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COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO – EFM PROJETO POLITICO PEDAGOGICO 2011/2012 VOLUME I CASCAVEL 2011 1

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COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL HUMBERTO

DE ALENCAR CASTELO BRANCO – EFM

PROJETO POLITICO PEDAGOGICO

2011/2012

VOLUME I

CASCAVEL

2011

1

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO......................................................................................... 03

2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ...... 05

3. TOTAL DE TURMAS E MATRÍCULAS EM 2011 ........................................ 06

4. RELAÇÃO DE AMBIENTES ........................................................................ 07

5. DADOS DO CORPO FUNCIONAL ............................................................... 09

6. HISTÓRICO .................................................................................................. 13

7. QUADRO RESUMO DE DIREÇÃO .............................................................. 16

8. DADOS SOCIO ESTRUTURAIS DOS ALUNOS ......................................... 17

9. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE .................................................... 19

10. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS ............................................................. 20

11. FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO .... 23

12. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ................................................................ 27

13. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR ............................................. 28

14. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS................................. 50

15. AGENDA 21 ................................................................................................ 51

16. INCLUSÃO EDUCACIONAL ..................................................................... 53

17. ORGANOGRAMA ....................................................................................... 54

18. INSTÂNCIAS COLEGIADAS...................................................................... 59

19. SISTEMA DE AVALIAÇÃO ........................................................................ 83

20. ARTICULAÇÃO ESCOLA/ FAMÍLIA ......................................................... 87

21. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2010.......................................................... 88

22. RECURSOS MATERIAIS/TECNOLÓGICOS E DIDÁTICOS...................... 92

23. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP ....................................... 94

24. REFERÊNCIAS........................................................................................... 95

2

1. APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco - Ensino

Fundamental e Médio, apresenta às comunidades interna e externa o seu PPP -

Projeto Político Pedagógico, que contém os fundamentos teórico-filosóficos

orientadores das suas atividades administrativas e pedagógicas, os instrumentos

teórico-metodológicos que definem as políticas norteadoras das ações voltadas para

consecução de sua visão e missão, de seus objetivos e pressupostos norteadores, os

princípios de gestão acadêmica e administrativa, a concepção das funções essenciais

do ensino, os métodos do seu fazer pedagógico como instituição de educação básica,

entre outros aspectos estratégicos.

O realinhamento deste PPP se dá em virtude da complexidade cada vez maior

atribuída à tarefa de educar. Assim, a necessidade de rever/reorganizar finalidades,

objetivos e metas, articula-se à compreensão que temos quanto à função social da

escola na atualidade. Desse modo, um dos marcos referenciais orientadores do

realinhamento do PPP é com certeza o contexto sócio-cultural em que a educação se

realiza.

Outro marco referencial é o de atender os preceitos e ordenamentos jurídicos

centrados nas leis superiores vigentes, nas normas próprias e nas diretrizes

emanadas dos órgãos integrantes da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

O PPP do Colégio Humberto de Alencar Castelo Branco vai além do seu texto,

acentua a importância da busca de objetivos comuns assumidos por todos, a qual irá

se assentar num processo de ação, reflexão e ação. Concebido e elaborado

coletivamente, o Projeto Político Pedagógico é o elemento norteador das ações

educativas escolares, o qual se vincula a um projeto histórico social e que nele são

consubstanciadas as intencionalidades advindas da compreensão de mundo, de

educação, de humanidade e do próprio conhecimento, o qual dá suporte ao processo

ensino-aprendizagem, às relações professor aluno, às intenções e metas da escola,

ao trabalho da sala de aula. Pode-se dizer que o Projeto Político Pedagógico não é

um documento programático pronto e acabado, mas um documento que organiza o

processo de trabalho pedagógico e de gestão, portanto, deve ser vivenciado por todos

os envolvidos com o processo educativo da escola. É uma ação intencional e um 3

compromisso definido coletivamente. A relação de pertença se dá quando se preza

por uma organização do trabalho pedagógico baseada em atitudes de participação

coletiva, de reciprocidade de opiniões e olhares. Assim, momentos de avaliação e

revisão deve ser uma prática coletiva constante, como oportunidade de reflexão para

mudanças de direção e caminhos.

4

2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

2.1 NOME DO ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Marechal Humberto de

Alencar Castelo Branco - Ensino Fundamental e Médio

2.2 ENDEREÇO: Rua Euclides da Cunha, nº 405, Parque São Paulo – Cascavel –

Paraná. CEP - 85.803-590. FONE: (45) 3222-5347 FAX: (45) 3222-5347.

2.3 ENTIDADE MANTENEDORA: Secretaria de Estado da Educação do Paraná –

SEED.

2.4MODALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA: Ensino Fundamental Regular e Ensino

Médio Regular.

2.5 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Matutino: 7h25 às 11h45 – Vespertino: 13h30

às 17h30 – Noturno: 19h às 23h.

5

3. TOTAL DE TURMAS E MATRÍCULAS EM 2011

Curso Série Turno

Total

de

Turmas Total de MatrículasENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SERIE 5ª Tarde 5 135

6ª Manhã 2 596ª Tarde 3 707ª Manhã 2 727ª Tarde 3 868ª Manhã 2 678ª Tarde 2 68

ENSINO MÉDIO 1ª Manhã 4 1011ª Noite 1 352ª Manhã 3 902ª Noite 1 413ª Manhã 2 723ª Noite 2 61

SALA DE RECURSOS Manhã 1 25Tarde 1 25

ESPANHOL - BASICO 1ª Manhã 1 291ª Tarde 1 222ª Tarde 1 15

ITALIANO – BASICO 1ª Manhã 1 281ª Tarde 1 28

CAEDV Manhã 3 35Tarde 1 18

6

4. RELAÇÃO DE AMBIENTES

Para desenvolver suas atividades, o estabelecimento conta com os seguintes

espaços físicos: 15 salas de aula e 3 salas de aula - Educação Especial:.

Ambientes Bloco Comprimento Largura Área (m²)Área de Circulação Coberta 1 32,14 1,67 53,67Área de Circulação Coberta 1 4,27 2,58 11,01Área de Circulação Coberta 2 1,63 54,8 89,32Área de Circulação Coberta 3 18,43 1,66 30,59Área de Serviços 1 2,04 1,93 3,93Biblioteca 3 11,86 8,2 97,25Cantina comercial 1 4,19 3,56 14,91Cantina comercial 1 3,56 3,46 12,31Cozinha 1 6,03 5,78 34,85Depósito de Material 2 7,11 4,6 32,7Depósito de Material 2 3,5 2,42 8,47Depósito de Material 2 3,5 2,42 8,47Depósito de Material 3 3,48 3,44 11,97Depósito de Merenda 1 4,05 2,04 8,26Hall 2 6,1 2,29 13,96Hall 3 2,98 2,27 6,76Laboratório de Ciências 2 7,68 7,09 54,45Laboratório de Informática 2 11,87 7,1 84,27Mecanografia 3 3,5 3,44 12,04Pátio Coberto 1 16,1 7,1 114,31Refeitório 1 15,8 9,06 143,14Sala de Professores 2 7,09 4,63 32,82Sala de Professores 3 7,05 3,44 24,25Sala do Diretor 3 3,5 3,44 12,04Sanitário de Aluno - Feminino 1 6,96 2,82 19,62Sanitário de Aluno - Feminino 2 5,9 1,64 9,67Sanitário de Aluno - Masculino 1 7,06 2,82 19,9Sanitário de Aluno - Masculino 2 5,9 1,61 9,49Sanitário de Funcionário - Masculino 1 2,25 1,4 3,15Sanitário Professores - Masculino 3 2,82 0,98 2,76Sanitários Professores - Feminino 3 2,82 1,08 3,04Secretaria Escolar 3 9,46 2,85 26,96Secretaria Escolar 3 3,5 2,85 9,97Secretaria Escolar 3 8,2 5,82 47,72Vestiário de Uso Geral 1 3,59 2,9 10,41

7

5. DADOS DO CORPO FUNCIONAL

Total de Servidores em Funções de Apoio/Técnico-Pedagógicas: 32

NomeCH Semanal Escola

Função

ALAIRDE SANTOS VENDRAME 40 FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

AMELIA ROSA ESTRELA 40 FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

CLEONICE AMELIA TERRIBILE 40 FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

DEONIR GIACOMINI 40 DIRETOR

ELEIA CRISTINA FERREIRA TAKASHIBA 20 EQUIPE PEDAGOGICA

ELIANE PEIXER 40 FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

EULAIDES REGINA SARTOR DE OLIVEIRA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

GENOVEFA SOBIERAI CAPPELLARI 40 FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

INES WILLERS CERIOTTI 40 EQUIPE PEDAGOGICA

IOMARA SALETE DE CARVALHO 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

IRACI PAULI DEMSKI 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

IRIO LUIZ COLIBABA 40 PREST/SERV/DIR.AUX.

IZABEL CRISTINA RIQUETTI 20 EQUIPE PEDAGOGICA

JACKSON SPOHR SCHREINER 30 ASSISTENTE DE EXECUÇÃO

JHONY TELES DE ANDRADE 20 APRENDIZ

JOCELI FATIMA MELLO PAZ 40 FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

LEANI ZANDER HOSSEL RIBEIRO 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

LENISE FATIMA ROTAVA 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

MARIA BLANDINA GOMES 20 EQUIPE PEDAGOGICA

MARIA HELENA SZADURA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

MARIA LUIZA FERNANDES DE LIMA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

MARIA PERES VILAR 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

MARILENE MEZZOMO DE SOUZA 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

NELCI OLIMPIA MEASSI 20 EQUIPE PEDAGOGICA

NEUSA SANTOS ANDRADE 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

NOELI FATIMA LIMA DOS SANTOS 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

OSNEI CANDEU 40 AUX.OPERACIONAL

REGIANE MARIA DE ARAUJO 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

SONIA AP. LIMA DOS SANTOS PUTTKAMER 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

TEREZINHA RENGEL 40 EQUIPE PEDAGOGICA

VANESSA DE REZENDE SOUZA 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

YONE ELIANA FERREIRA DO VALLE 40 SECRETÁRIO/ESCOLA

Total de Servidores em Regência: 78

8

Nome CH Semanal Escola Capacitação Máx. (Licenciatura)

ADANGELA FERRARI BERTI 27 LICENCIATURA PLENA

ADELAR JOSE VALDAMERI 8 LICENCIATURA PLENA

ADRIANA SCHAWABE REIS 16 LICENCIATURA PLENA

AISLAN ARAUJO 18 LICENCIATURA PLENA

ALESSANDRA ALVES FERREIRA 16 LICENCIATURA PLENA

ALMIRA VIEIRA BERTI 4 LICENCIATURA PLENA

ANA ELIZABETH BISATTO FERNANDES 16 LICENCIATURA PLENA

ANA PAULA LORENZINI 16 LICENCIATURA PLENA

ANELI DIVINA FUNGUETO 16 LICENCIATURA PLENA

ANTONIO LUIZ FONSECA 6 LICENCIATURA PLENA

CARLA MILENE KNECHTEL 32 LICENCIATURA PLENA

CARLOS DONIZETTI RODRIGUES DA SILVA 32 LICENCIATURA PLENA

CARMEM APARECIDA MANICA 9 LICENCIATURA PLENA

CATIA CECILIA SIMON 20 LICENCIATURA PLENA

CINARA DIESEL 3 LICENCIATURA PLENA

CLAUDIA APARECIDA SIMOES MIRANDA 8 LICENCIATURA PLENA

CRISTIANO LUIS COLIBABA 16 LICENCIATURA PLENA

DAIANE AVELINO 4 LICENCIATURA PLENA

DANIELE CARBONERA 6 LICENCIATURA PLENA

DANIELE RODRIGUES DA SILVA 2 LICENCIATURA PLENA

DAYANE REGINA GARCIA 9 LICENCIATURA PLENA

DEBORA SANTOS FABIAN 3 LICENCIATURA PLENA

DELIANE PAULA EFFGEN 4 LICENCIATURA PLENA

DIRLENE DE PAULA 16 LICENCIATURA PLENA

ELEIA CRISTINA FERREIRA TAKASHIBA 16 LICENCIATURA PLENA

ELIANE MANZANO NORBERTO 8 LICENCIATURA PLENA

ELISIANE LORENZATO 8 LICENCIATURA PLENA

FRANCIELLE ZAMBONI 10 LICENCIATURA PLENA

GENARO LUIZ HAMERMULLER 9 LICENCIATURA PLENA

GEOVANA CRISTINA GUEDES PINTO 20 LICENCIATURA PLENA

GERALDINA RODRIGUES DOS SANTOS 21 LICENCIATURA PLENA

GIZELA EGER CANDEU 16 LICENCIATURA PLENA

GLADIZ TODESCHINI 9 LICENCIATURA PLENA

GRACILENE GISELE ORTH SCHREINER 10 LICENCIATURA PLENA

IRIA GELAIN 23 LICENCIATURA PLENA

IVA JOSE DE PADUA 6 LICENCIATURA PLENA

IVANI PIETROBON DE OLIVEIRA 32 LICENCIATURA PLENA

IVETE APARECIDA DE BONFIM 4 LICENCIATURA PLENA

JACKSON SPOHR SCHREINER 12 LICENCIATURA PLENA

JOSENI APARECIDA ALVES DE LIMA PASTI 16 LICENCIATURA PLENA

JOSETE MARIA FINATTO ANDRADE 16 LICENCIATURA PLENA

JUNIOR CESAR LUNA 2 LICENCIATURA PLENA

LUCIANA APARECIDA DE ARAUJO INACIO 6 LICENCIATURA PLENA

LUCIANA DO NASCIMENTO DOS SANTOS 12 LICENCIATURA PLENA

9

LUCY TEREZINHA DE CASTRO CAMPANA 2 LICENCIATURA PLENA

MAGLI GRISELDES FREHNER 32 LICENCIATURA PLENA

MARCIA DA SILVA BOEIRA 16 LICENCIATURA PLENA

MARCIA DE LOURDES ALVES TEIXEIRA 32 LICENCIATURA PLENA

MARCIO PRIGOLI SANTETTI 26 LICENCIATURA PLENA

MARCOS ROGERIO MIRANDA 16 LICENCIATURA PLENA

MARIA DE LOURDES GOUVEA 22 LICENCIATURA PLENA

MARIA INES SIQUEIRA 16 LICENCIATURA PLENA

MARIA ZELI MENDES FERREIRA 8 LICENCIATURA PLENA

MARILDE TESSER 16 LICENCIATURA PLENA

MARINEZ TEREZINHA DA CRUZ PEREIRA 12 LICENCIATURA PLENA

MARLI PEREIRA 35 LICENCIATURA PLENA

MARTA IVELINA CORADINI CORREA 32 LICENCIATURA PLENA

NAIR CARDOSO 32 LICENCIATURA PLENA

NILZA MENDES DE SOUZA 30 LICENCIATURA PLENA

ODILIA ANA SABADIN TECHIO 20 LICENCIATURA PLENA

PATRICK WILLIAN PARDINHO TOLEDO 11 LICENCIATURA PLENA

RAFAEL RODRIGUES DA SILVA 4 LICENCIATURA PLENA

RAPHAEL FERNANDES 9 LICENCIATURA PLENA

REJANE MARA PRATI 16 LICENCIATURA PLENA

RICARDO SONSIM DE OLIVEIRA 17 LICENCIATURA PLENA

ROSELI SOARES DOS SANTOS 12 LICENCIATURA PLENA

ROZELY TERESINHA SANTOS 32 LICENCIATURA PLENA

SANDRA GIUSTI SORBARA 16 LICENCIATURA PLENA

SERGIO ANTONIO DE CRISTO 26 LICENCIATURA PLENA

SILVANA LUIZA CADORE 16 LICENCIATURA PLENA

SIMONE SAIONARA SCHULTZ ROTTAVA 32 LICENCIATURA PLENA

SOLANGE FERREIRA BUENO 4 LICENCIATURA PLENA

TEREZINHA DRESCH 15 LICENCIATURA PLENA

VANESSA JASINSKI 6 LICENCIATURA PLENA

VANILDA TEREZINHA SCOPEL 16 LICENCIATURA PLENA

VERACI GALDINO 16 LICENCIATURA PLENA

VINICIUS RAMON FONTANELA 10 LICENCIATURA PLENA

10

6. HISTÓRICO

O Colégio Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco – Ensino

Fundamental e Médio – está situado na Rua Euclides da Cunha, nº 405, Parque São

Paulo, no Município de Cascavel – Paraná, CEP 85.803-590, fone/fax: (45) 3222-

5347, distante aproximadamente 10Km do NRE.

Atualmente o Colégio oferece o Ensino Fundamental Regular e Ensino Médio

Regular. O Ensino Fundamental Regular, correspondente a 5ª a 8ª séries, nos

períodos matutinos e vespertinos, foi autorizado pelo Decreto nº 1693 de 11/03/76 e

reconhecido pela Resolução n° 3347/82 de 07/12/82. A Renovação do

Reconhecimento do Ensino Fundamental se deu através da Resolução 221/07 de

29/01/07. O Ensino Médio Regular, nos períodos matutino e noturno, foi autorizado

pela Resolução nº 3333/06 de 29/08/06 e reconhecido pela resolução 2869/99 de

13/07/99 e pelo Parecer nº 157/99 CEE. A Renovação do Reconhecimento se deu

através da Resolução 4763/07 de 20/11/07.

A escola opta pelo sistema de ensino integrado e funciona em período integral,

em três turnos.

O Colégio originou-se no atual Bairro Neva, à rua Manoel Ribas, em 1966, com

o nome de Casa Escolar Eni Caldeira, com apenas duas salas de aula atendendo

alunos de 1ª a 4ª série.

Em 1967 o estabelecimento passou a chamar-se Casa Escolar Marechal

Humberto de Alencar Castelo Branco, tendo como primeira diretora a professora Jane

Mari Turcatel. Ainda nesse ano foi nomeada diretora a professora Ângela Baggio

Orso.

Devido ao aumento do número de alunos em 1971, o prédio foi ampliado em

mais uma sala, sendo elevada à categoria de Grupo Escolar.

Em 04 de julho de 1971, foi realizada uma reunião, pela então diretora Jane Mari

Turcatel e instituiu-se a primeira APM (Associação de pais e mestres), com o nome de

“Unidos de Cascavel”.

No ano de 1976, o Grupo Escolar foi transferido para o prédio da Escola Artur

da Costa e Silva, Rua José Caldart, no Jardim Social, com funcionamento no período

manhã e tarde. Neste mesmo ano, o Decreto nº. 1.693/76 autorizou o funcionamento 11

do Complexo Escolar Monteiro Lobato, que compreendia a Escola Marechal Humberto

de Alencar Castelo Branco e a Escola Presidente Costa e Silva, sendo que a primeira

abriu vagas para 5ª e 6ª séries, no mandato da então diretora professora Maria de

Lurdes J. Caldart.

Em 1979, assume a direção o professor Antenor Molina. Durante seu mandato

propôs uso de camiseta de uniforme, com emblema da escola em caráter optativo.

Ainda em 1981, as turmas de 1ª a 4ª série (séries iniciais), foram transferidas para

outras escolas, a saber: Ieda Baggio Mayer, Rubens Lopes e Emília Galafassi. Neste

mesmo ano, passou a funcionar a cantina na escola.

Em 1980, a Escola foi transferida para a Rua Euclides da Cunha, N.º 405, no Parque

São Paulo (endereço atual), atendendo de 5ª a 8ª série, sendo reconhecida em 07 de

dezembro de 1982.

O Estabelecimento obteve Autorização de funcionamento: reconhecido pela

Resolução 3347/83 de 13/01/83.

Em 1985, a partir de concurso entre os alunos, foi criada a bandeira do colégio

nas cores azul e branco, com o lema “Lutar e Vencer”.

No ano de 1985, a Escola iniciou sua participação efetiva na área esportiva,

principalmente nas modalidades de Handebol e Atletismo, obtendo excelentes

resultados.

O Curso Técnico em Processamento de Dados foi autorizado pelo parecer 773,

de 18 de novembro de 1988 pela resolução de nº. 3.618/88 na gestão do professor

Nilton Nicolau Ferreira.

No ano de 1989, através da resolução nº. 2154/89, de 1º de agosto de 1989,

para atender a uma grande demanda de pessoas com deficiência visual, foi instalado,

nas dependências do Colégio, o Centro de Atendimento Especializado para

Deficientes Visuais, o CAEDV. A clientela atendida no CAEDV Castelo Branco é

originária do próprio Bairro Parque São Paulo e também de bairros que compõem a

região Sul da cidade de Cascavel, na faixa etária de zero ano até idade adulta.

Em 1992, assumiu o cargo, a professora Odília Ana Sabadin Techio,

permanecendo no cargo durante quatro anos. Nesse período o Colégio obteve uma

premiação, recebendo o título de “Escola Nota 10” por benfeitorias realizadas. No ano

de 1992, instituiu-se o Conselho Escolar, conforme a resolução 2.693/82.

12

Em 1995 assume a direção, por indicação, o professor Carlos Donizetti

Rodrigues da Silva. Após um ano de gestão, foi eleito pelo voto direto e reeleito em

1.997, mantendo-se no cargo até o ano de 2003.

Para adequar-se às novas exigências da sociedade, devido à grande demanda

de alunos, a comunidade escolar optou pela adesão ao PROEM – Programa de

Expansão e Melhoria do Ensino Médio, em 1998, necessitando extinguir o Curso

Técnico em Processamento de Dados.

Em janeiro de 2004 foi eleita diretora, a professora Odília Ana Sabadin Techio.

Nesse período o Colégio Castelo Branco instituiu a sala de apoio à

aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática, ambas em conformidade com a

Resolução nº 208/04.

O colégio disponibiliza uma Sala de Recursos na Área da Deficiência Mental e

Distúrbios de Aprendizagem para o Ensino Fundamental.

Em 2006, assume a direção a professora Terezinha Rengel, como diretora e o

professor Deonir Giacomini, como diretor auxiliar.

Em 2007, houve uma reformulação na lei que regulamenta a gestão do diretor

de escola e com isto o período de mandato do diretor passou de dois anos para três

anos consecutivos. Desta forma, não houve eleição, permanecendo no cargo a

Diretora Terezinha Rengel até 2008. No final do ano foram realizadas as eleições e os

professores Deonir Giacomini e Irio Colibaba foram eleitos como diretor e diretor

auxiliar respectivamente.

O Regimento Escolar, documento que normatiza o processo de trabalho

pedagógico no estabelecimento de ensino, foi aprovado pelo Ato Administrativo nº

627/2007.

13

7. QUADRO RESUMO DE DIREÇÃO

Ano Nome do(a) Professor(a) 1967 Jane Turcatel1967 Angela Baggio Orso1976 Maria de Lurdes J. Caldart.1978 Frederico F.1979 Antenor Molina1981 Maria Aparecida Guisardi1986 Nilton Nicolau Ferreira1992 Maria Aparecida Evangelista1992 Odília Ana Sabadin Techio1995 Carlos Donizetti Rodrigues da Silva1996 Carlos Donizetti Rodrigues da Silva2004 Odília Ana Sabadin Techio2006 Terezinha Rengel Pazinatto

2009onir Giacomini

14

8. DADOS SOCIO ESTRUTURAIS DOS ALUNOS

15

Estuda há quanto tempo no Colégio?

49%

36%

15%

Até 3 anos

De 3 a 5 anos

Mais de 5 anos

Bairro onde mora

58%

42%Parque São Paulo

Outro

Qual a escolaridade de seu pai?

1% 19%

26%41%

13%Nnhuma

Fundamental 1ª a 4ª

Fundamental 5ª a 8ª

Ensino Médio

Ensino Superior

Qual a escolaridade de sua mãe?

2% 17%

26%42%

13%Nnhuma

Fundamental 1ª a 4ª

Fundamental 5ª a 8ª

Ensino Médio

Ensino Superior

Qual a faixa de renda mensal da família?

45%

46%

7% 2%Até 3 salários mínimos

De 3 a 10 saláriosmínimos

De 10 a 20 saláriosmínimos

De 20 a 30 saláriosmínimos

Que meio você utiliza para se manter informado?

2% 3%

64%

4%

27%Jornais

Revistas

TV

Rádio

Internet

Quantas horas você estuda por semana?

30%

57%

7% 6%

Nenhuma

Uma a duas

Três a cinco

Mais de seis

Com que frequência você utiliza o computador?

8%13%

26%21%

32% Nunca

Raramente

Às vezes

Frequentemente

Sempre

Você tem acesso à internet?

80%

20%

Sim

Não

Onde você utiliza o computador?

80%

2%

18%

Em casa

No trabalho

Na escola

Para que finalidade você utiliza o computador?

38%

38%

24%

Entretenimento

Trabalhos escolares

Comunicação via e-mail

Qual a sua religião?

68%

26%

3% 3%

Católico

Evangélico

Outra

Não tem

16

9. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

Conforme pesquisa realizada com os alunos, constata-se que somente 15%

estudam no estabelecimento há mais de 5 anos, portanto iniciaram o ensino

fundamental neste colégio enquanto 49% ou seja, a maior parte estuda no

estabelecimento há até 3 anos. Os discentes deste estabelecimento é em sua grande

maioria residente no Parque São Paulo perfazendo um total de 58%, sendo que os

demais são oriundos dos bairros próximos: Nova Itália, 14 de Novembro, Neva e

Faculdade.

Quanto ao nível de escolaridade dos pais obtivemos o seguinte resultado:

apesar das constantes campanhas de alfabetização ainda contamos com 1% dos pais

e 2% das mães de alunos sem nenhuma escolarização, 19% dos pais e 17% das

mães cursaram o Ensino Fundamental, 41% dos pais e 42% das mães cursaram o

Ensino Médio e 13% dos pais e mães possuem curso superior.

Em relação à renda mensal, 2% das famílias recebe de 20 a 30 salários

mínimos, 7% recebe de 10 a 20 salários, 46% recebe de 3 a 10 salários e 45%

recebem até três salários.

O meio de comunicação mais utilizado pelos alunos como instrumento de

informação é a televisão com um índice de 64% dos pesquisados, seguido pela

internet com 27%, rádio 4%, revistas 3% e jornais 2%.

Em relação aos hábitos de estudos, 57% dos entrevistados estuda de 1 a 2

horas por semana, 30% não estuda, 7% estuda de 3 a 5 horas e 6% estuda mais de 6

horas por semana, sendo que 80% tem acesso à internet e 20% não tem acesso. 80%

dos alunos utilizam o computador em casa, 18% utiliza na escola e 2% no trabalho.

38% utilizam o computador com a finalidade de entretenimento, 38% para trabalhos

escolares e 24 % para mandar e receber email.

17

10. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS

10.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM E SOCIEDADE

O homem é parte integrante da natureza, é um ser que tem características

particulares, porém, com necessidades de sobrevivência semelhantes aos demais

animais (alimentar-se, proteger-se dos perigos, reproduzir-se). Para além das

exigências postas pela natureza, o homem amplia sua condição animal e no processo

de humanização cria novas necessidades e produz meios para satisfação destas,

como a linguagem e os meios de produção. Tal humanização dá-se pelo trabalho,

atividade humana por excelência, por meio da qual o homem se produz como homem.

Ao intervir no mundo para garantir sua sobrevivência, o homem cria a própria vida

humana. Por isso o trabalho é a humanização do homem, sem o qual estaria no plano

da vida animal.

O homem não se constitui individualmente, mas se modifica na relação com

outros seres da sua espécie e na interação com o meio. Ao satisfazer suas

necessidades de produção da vida material, o homem interfere na natureza e a

transforma. Esta intervenção tem um caráter dinâmico, pois as novas necessidades

criadas possibilitam ao homem a produção de novos conhecimentos. Dessa forma,

ao adquirir novas necessidades e ao desenvolver novos modos de produção, o

homem explicita essa atividade num terreno inteiramente novo e no interior de novas

conexões (por exemplo, através dos experimentos científicos).Tudo isso tem como

resultado que o homem chega a um conhecimento cada vez mais completo do mundo

dos objetos (MARKUS, 1974, p. 63).

Buscando explicar e transformar o mundo, o homem produz e transmite

conhecimento e inicia este processo por meio do que é possível ser apreendido pelos

órgãos dos sentidos, que captam as informações da realidade de forma menos

elaborada (prática do cotidiano) em comparação com a apreensão teórico-científica

dessa realidade. Isto significa que as informações captadas da realidade pelos órgãos

dos sentidos são mediadas culturalmente pela prática social, e esta mediação produz

certo grau de organização selecionando aquilo que é relevante.18

Neste contexto, a escola tem um papel político essencial, que é o de socializar

o conhecimento científico e possibilitar o enriquecimento intelectual dos indivíduos,

filhos da classe trabalhadora. A finalidade da escola é, portanto, garantir que os

conhecimentos ultrapassem o pragmatismo da vida cotidiana e aproximar os

indivíduos da produção cultural mais elevada já produzida pela humanidade.

O aluno atual apresenta características específicas, próprias do momento

histórico em que está inserido, sendo que um dos grandes desafios educacionais da

atualidade é justamente resgatar este aluno e apresentar-lhe a importância do

conhecimento, em sua mais ampla dimensão, para a manutenção da vida em

sociedade e principalmente, como forma de inserção da pessoa nesta mesma

sociedade.

Esse desafio é encarado pela grande maioria dos profissionais deste

estabelecimento como algo a ser superado. Além disso, os profissionais buscam

atualizar-se constantemente, através de cursos ofertados pela SEED e

Universidade/Faculdades locais. Logo, preparar para o trabalho não é o fim único da

escola, embora esta não possa abrir mão dessa função. A realidade aponta para a

necessidade de homens que exerçam conscientemente a cidadania, no sentido de

terem claros seus direitos e deveres e que também possam ter condições de participar

do mercado produtivo.

O conhecimento com o qual a escola trabalha não é qualquer conhecimento,

mas aquele que é construído a partir de um processo dinâmico, produto das relações

humanas de produção da vida material, através do trabalho coletivo. À escola não

cabe trabalhar com conhecimentos espontâneos ou do senso comum, a não ser como

ponto de partida para a aquisição do conhecimento sistematizado, científico.

A educação escolar deve estar pautada em relações de socialização e

democratização do saber, sendo um grande desafio fazer com que todos possam

aprender efetivamente, independentemente de diferenças individuais. Estas, por sua

vez, devem ser levadas em conta no processo ensino-aprendizagem, pois o ser

humano é um ser único, com possibilidades e sentimentos diferenciados. Não se trata,

no entanto, de permitir que cada um faça o que bem entender, uma vez que a vida em

sociedade necessita de regras comuns a todos. Assim, a escola deve oportunizar o

desenvolvimento intelectual, social e político com vistas à vida em sociedade e ao

exercício da cidadania consciente, com clareza dos direitos e deveres de cada sujeito 19

histórico, para que o educando possa participar ativamente de todos os espaços da

sociedade.

O Colégio Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco procura

exercer sua função educativa oportunizando uma educação centrada no valor das

relações interpessoais, no estímulo à apropriação do conhecimento, buscando

transmitir, neste processo, valores éticos e morais, necessários tanto à vida em

sociedade quanto à própria convivência no interior da escola.

O conteúdo veiculado na escola deve ter como objetivo a compreensão do

mundo, a vida em sociedade, direcionado para um saber que contribua para libertar o

ser humano da exploração, no sentido de construção de novas relações sociais.

A escola é um dos espaços em que a criança, o adolescente e o jovem passam

a maior parte de seu tempo sendo um dos poucos em que o nosso aluno tem um

direcionamento/acompanhamento, pois grande parte dos pais trabalha o dia todo.

Também é um espaço em que se estabelece relação de amizade, cumplicidade. Por

esse motivo, não há como negar que a escola tem assumido papéis que não seriam

seus. Assim, é de fundamental importância que consigamos organizar nossos alunos,

para que estes tenham compreensão de sua responsabilidade para com seus

estudos, para a conservação do espaço físico, para o aprimoramento das relações

pessoais na escola, bem como oferecer uma educação de qualidade, propiciando as

aprendizagens necessárias para a formação de cidadãos autônomos, críticos e

participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade

buscando atender suas necessidades individuais, sociais e políticas e dessa forma

contribuir para a transformação da sociedade em que vive. Portanto, a escola atual é

um espaço de muitos desafios a serem vencidos e de caminhos a serem construídos.

20

11. FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

A formação continuada dos profissionais da educação do Colégio Est. Marechal

H. A. Castelo Branco é realizada considerando o contido na LDB 9394/96, em seus

artigos 67, 80 e 87, bem como na Lei Nacional nº 10172/2001 – Plano Nacional de

Educação e Plano Estadual de Educação, conforme as orientações da Secretaria de

Educação do Estado do Paraná.

A prática educacional hoje exige a constante necessidade de aprimoramento

profissional, participação em discussões teórico-metodológicas, troca de experiências

e a compreensão das diversas linhas de pensamento que fundamentam nosso

trabalho. Portanto é dada a cada profissional a oportunidade de buscar seu

aperfeiçoamento participando das modalidades oferecidas pela SEED e ou buscar

individualmente em outras instituições.

Em nosso estabelecimento, seguindo as orientações da SEED, são ofertadas

as seguintes modalidades: Grupos de Estudo em várias disciplinas, Semana

Pedagógica nas Escolas, Escolha do livro didático (PNLD), Práticas Pedagógicas com

a TV Multimídia, Grupos de apoio à implementação do PDE, outros.

Além das atividades organizadas pelo estabelecimento é oportunizada a

participação em Simpósios, GTR, Educação Fiscal, PDE, Formação para Salas de

apoio e salas de recursos, Formação para os agentes de execução, Formação para os

profissionais que atuam na biblioteca, DEB Itinerante, NRE itinerante, outros.

11.1 A HORA ATIVIDADE

A hora-atividade se configura como um espaço destinado ao professor em

exercício de docência, para estudos, avaliação e planejamento. Tempo este

correspondente a 20% (vinte por cento) da carga horária do seu regime de trabalho.

A Instrução nº 02/2004 – SUED explicita minuciosamente a finalidade e

organização da hora-atividade, devendo favorecer o trabalho coletivo dos professores,

priorizando-se: o coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento; 21

o coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), etapa(s) do

ciclo o ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de ensino; a formação de grupos de

professores para o planejamento e para o desenvolvimento de ações necessárias ao

enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do

estabelecimento; a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de

atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que

visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe

pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e outros

assuntos de interesse da comunidade escolar.

A Secretaria de Estado de Educação do Paraná, no edital de concurso para

Professor – Pedagogo realizado em 2004 publicou as atribuições deste profissional

nos estabelecimentos de ensino da rede estadual de educação, sendo uma delas

“organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a garantir

que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo pedagógico

desenvolvido em sala de aula”, portanto, necessitamos que a demanda de pedagogos

seja suficiente para que possamos colocar em prática a nossa real função.

11.2 CRONOGRAMA DE HORA ATIVIDADE

Manhã

2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira1ª

Aula

Aislan Sandra Daniela

Adângela

Marcio

Rozane

Daiane

Joseni

Luciana

Santos

Carla

Arte

Aula

Cátia

Nilza

Maria J. C.

Angelo

Terezinha

Mª de Lourdes

Luciana Santos

Carla

Lucy

Franciely

Luciana

Santos

Sergio

Francieli

Ricardo

Aula

Donizetti

Almira

Sandra

Rozane

Almira

Gracilene

Márcio

Lucy

Joseti

Aislan

Mª de Lourdes

Sandra

Joseni

Silvana22

Carmem Ap.4ª

Aula

Rozane Daniela

Odilia

Sergio

Maria Inês

Gracilene

Carla

Catia

Joseni

Daniela

Catia

Lucy

Marli

Rafael5ª

Aula

Arte Almira Donizetti

Mª de Lourdes

Cátia

Luciana

Solange

Tarde

2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira1ª

Aula

Geraldina

Silvana

Daniela Silvana Dirlene

Aula

Mª de Lourdes

Carla

Angelo

Nilza

Donizetti

Jackson

Dirlene Graciela

Mª Ines

Adriana

Nadia

Marli

Aula

Adriana

Gladiz

Marli

Marcos

Angelo

Cristiano

Daiane

Mª Ines Daniele

Geraldina

Daiane

Carmem

Aula

Daniele

Vanilde

Rafael

Dirlene

Vanessa

Marli

Jackson

Terezinha Ricardo

Mª de

Lourdes

Vanilde

Dirlene

Aula

Donizetti

Vanilde

Nilza

Cristiano Carla Graciela

Adriana

23

Noite

2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira1ª

Aula

Ivã Marcio Marli

Aula

Angelo Marcio Vinicius Elisangela

Aula

Marcos Abenilde

Aula

Mª Zeli

Adelar

Cesar

Adelar

Marcos

Aula

Adângela

24

12. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Conforme a lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, em seu artigo 1º, estágio

se define como ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação

profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino

fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

Dessa forma, toda atividade de estágio deve priorizar o seu caráter educativo,

propiciando ao estagiário, experiências e vivências que contribuam para sua formação

acadêmica. É um procedimento didático-pedagógico que oportuniza ao aluno o

exercício prático, o aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento

humano integrando o estudante no mundo do trabalho.

Poderão obter estágio os alunos matriculados no Ensino Médio Regular deste

estabelecimento de ensino desde que tenham l6 anos completos e frequentem

regularmente as aulas.

No contrato serão respeitadas as normas da legislação vigente.

O aluno interessado em obter estágio deverá procurar o agente de integração

responsável pela viabilização dos estágios.

O estágio extracurricular não será obrigatório para fins de conclusão de curso.

Cabe ao pedagogo designado como orientador do estagio não obrigatório:

• Ser o mediador do processo de estagio não obrigatório.

• Fazer o acompanhamento e a avaliação do estágio através de relatórios

emitidos pelo estagiário para verificar a inter-relação da teoria com a prática.

• Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de compromisso

sobre a avaliação dos riscos inerentes as atividades a serem desenvolvidas

pelo estagiário;

Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso firmado entre o estudante,

Instituição Concedente e Instituição de Ensino.

25

13. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

13.1 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

O Colégio Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, oferta o

Ensino Fundamental- 6° ao 9° anos nos turnos matutino e vespertino e o Ensino

Médio nos turnos matutino e noturno, com autorização da Secretaria de Estado da

Educação, oficialmente sua Mantenedora. Também oferta Educação Especial nas

modalidades da área visual (CAEDV – Centro de Atendimento Educacional

Especializado na área da Deficiência Visual), área mental (Sala de Recursos), área

Neuromotora (Professor de Apoio à Comunicação Alternativa).

O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a seguinte

organização:

• por série, nos anos finais do Ensino Fundamental;

• por série, no Ensino Médio ;

• por serviços e apoios especializados, na modalidade da Educação Especial,

nas áreas de DV e DM.

A organização de todos os níveis e modalidades de ensino segue as

orientações expressas na Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, particularmente o Art. 23,

que diz: “a educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos

semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados,

com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de

organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o

recomendar”, e as Instruções Normativas advindas de seu órgão mantenedor. Assim,

o regime da oferta do Ensino é de forma presencial, com a seguinte organização:

13.2 OBJETIVOS

Dentro de uma concepção de uma Escola pública, gratuita e de qualidade, o

Colégio Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, atendendo à

legislação vigente, propõe sua ação educativa para: 26

• Promover a formação de educandos que se percebam sujeitos históricos e

cidadãos comprometidos com a sociedade em que vivem a fim de continuar a

produzir, sistematizar e socializar o conhecimento historicamente construído

pela humanidade.

• Garantir à população escolar a apropriação do conhecimento científico

produzido coletivamente, bem como o compromisso coletivo com a construção

de um processo educacional para conquistar a identidade e a própria

autonomia.

• Promover maior interação entre a teoria e a prática, buscando um

conhecimento interdisciplinar, para que o aluno possa compreender a inter-

relação entre as diversas disciplinas, bem como as relações sociais vigentes.

• Promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que

apresentem necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e

modalidades da educação especial e do ensino regular através do CAEDV,

professor de apoio a comunicação alternativa e Salas de Recursos.

13.3 ENSINO FUNDAMENTAL

A oferta do Ensino Fundamental, anos finais, obrigatório e gratuito, organizado

em regime de série/ano, com 4 (quatro) anos de duração e, um total de 3.200 horas,

tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

• O desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

• A compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das

relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das

artes e dos princípios em que se fundamentam as sociedades;

• O fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações

em que se assenta a vida social;

• A valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os

contextos nacional/global;

• O respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de

credo, de ideologia e de condição socioeconômica.27

13.4 ENSINO MÉDIO

Etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos e, um

mínimo de 2.400 horas, tem como finalidade:

• A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

• A formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o

mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar

com vistas à sua transformação;

• O aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação

ética, autonomia intelectual e pensamento crítico;

• A compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas

dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas

diferentes disciplinas.

Assim, ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:

• Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico

da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico-social

da mesma;

• Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

• Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e

dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos

intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e

aprofundamento das formas de exclusão;

• Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,

reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação

homem-mundo.

13.5 ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS

Conforme orientações da SEED, a partir do ano de 2012 será implantado o

Ensino Fundamental de (nove) 9 anos, 6º ao 9° ano, de forma simultânea nas escolas

da rede estadual. Assim sendo, a adição de um ano, inserido no início do 1º segmento

28

do Ensino Fundamental, nos remete a rever a prática pedagógica bem como a

organização curricular.

A implantação do Ensino Fundamental de nove anos nos direciona a repensar o

seu conjunto, redimensionar a práxis, através de encontros para reflexão, estudos e

debates sobre o homem, a sociedade, a escola e seus determinantes para o trabalho

pedagógico, momentos estes já iniciados na capacitação deste ano, porém devem ter

continuidade para que possamos desenvolver um trabalho articulado e com unidade

de propósitos educativos.

13.6 EDUCAÇÃO ESPECIAL

Indiferente da teoria escolhida para explicar sobre o desenvolvimento humano é

importante ressaltar que todas partem do pressuposto de que os aspectos de ordem

genética, física, ambientais e culturais são indissociáveis. As crianças, desde seu

nascimento, possuem as mais diversas experiências que as levam a novas

aquisições. O relacionamento com a figura materna e com outros familiares faz com

que as mesmas adquiram a segurança para a satisfação de suas necessidades

básicas.

Por meio dessas relações histórico-culturais elas entram em contato com o

mundo, formando conceitos, estabelecendo relações, desenvolvendo a linguagem e a

compreensão de símbolos, dando assim início a sua aprendizagem. Portanto, o ponto

de partida na busca do entendimento a respeito da educação das pessoas com

deficiência deve estar assentado no pressuposto de que “a criança com defeito não é

indispensavelmente uma criança deficiente” (Vygotski, 1997, p.84). Segundo este

mesmo autor, isto ocorre porque “o defeito por si só não decide o destino da

personalidade, senão as conseqüências sociais e sua realização sociopsicológica”

(1997, p.29)

A Educação Especial permeia todos os níveis de ensino e modalidades e para

compreendê-la melhor, faz-se necessário partirmos de uma breve retrospectiva

histórica sobre a pessoa com deficiência, a qual apresenta como decorrência da

evolução das civilizações, atos que se iniciaram com o decreto de morte dos

29

“anormais” na pré-história e culminaram com o esforço para inclusão educacional e

social no momento presente.

Marx, (1846) em sua obra “A Ideologia Alemã”, descreve que no início, a

relação dos homens com a natureza era animal. Historicamente o Homem, assim

como o animal, é responsável por sua própria sobrevivência, ou seja, necessita prover

seu próprio sustento e sua defesa.

Para a pessoa que possuía alguma deficiência e que, consequentemente, era

limitada em suas habilidades, isso era realmente algo dificultoso ou impossível de ser

realizado. Partindo desse pressuposto, nessa época, essas pessoas eram deixadas

pelo caminho e os predadores se encarregavam de sua eliminação.

Para comprovar que tais crianças eram eliminadas fisicamente, Sêneca relata:

(...) cortam-se as cabeças das ovelhas enfermas para que as demais não sejam contaminadas; matamos os fetos e os recém-nascidos monstruosos; se nascerem defeituosos e monstruosos afogamo-los; não devido ao ódio, mas à razão, para distinguirmos as coisas inúteis das saudáveis. (apud SILVA 1987, p. 128, 129)

No antigo povo judaico, os quais tinham como princípio o mandamento “não

matarás”, a eliminação de pessoas com deficiência não ocorria. Porém, as

consideravam como seres humanos possuídos pelos demônios, merecedores da

piedade e dos milagres de seus profetas. Isso pode ser constatado pela existência de

vários personagens bíblicos coxos, cegos, leprosos e outros.

Portanto, segundo Bueno (1993) a partir da Idade Média, a deficiência passou a

ter conotação de classe social, ou seja, as pessoas com deficiência que pertenciam

aos segmentos sociais mais pobres eram expostas ao público para despertar a

piedade e “arrecadar” esmolas. Enquanto que as pessoas com deficiência,

pertencentes às famílias das classes sociais abastadas eram escondidas nas

masmorras, porões e outros ambientes sombrios, segregados até a morte “natural”.

Com o advento do Cristianismo, houve o exercício da tolerância, deixando-se

de eliminar as pessoas com deficiência, porém ainda segregando-as. Tudo isso era

aceito com louvor pela sociedade e pela igreja, sendo esta a forma de exercer a

caridade à disposição dos deficientes.

No início da Idade Moderna, pode-se dizer que ocorreram avanços na maneira

como a sociedade lidou com a questão da pessoa com deficiência. Nessa época,

30

lentamente, iniciou-se um processo de busca de explicação científica para os

fenômenos naturais. Dessa forma, a deficiência, gradativamente, vai deixando de ser

um tema de abrangência sobrenatural e se tornando um tema da ciência. A partir do

Renascimento, a pessoa com deficiência, aos poucos foi conquistando a dignidade de

pessoa. Porém, o sentimento de “piedade” em relação às pessoas com deficiência

não deixou de existir e, consequentemente, as pessoas com deficiência pertencentes

às camadas mais pobres da sociedade, continuaram sobrevivendo de caridade.

Com o surgimento da visão científica, a deficiência passou a ser entendida de

forma mais racional. A sociedade, embasada em dados científicos, começou dar conta

dos fatores genéticos, ou seja, a sociedade passou a entender que a explicação da

deficiência estava no corpo e não mais nos demônios. Contudo, a pessoa com

deficiência passou a representar um perigo social. O confinamento e a segregação

não bastavam. Para que não passassem adiante sua herança genética, pessoas com

deficiência mais severa deveriam ser esterilizadas.

Com o início do reconhecimento da condição de pessoa ao reconhecimento de

sua capacidade produtiva houve um longo caminho. Por volta de 1960, na Europa,

elaborou-se o princípio de integração/normalização, onde consideravam que estas

pessoas tinham o direito de viver e conviver em sociedade pelos princípios de

integração e normatização.

Em termos gerais, o ano de 1961 constituiu-se num marco importante na

história da Educação Especial brasileira, visto que, pela primeira vez, esta foi

contemplada na legislação educacional, com alguns artigos da Lei 4.024/61, que

estabelecia as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Finalmente, a garantia de

educação às pessoas com necessidades especiais mereceu um capítulo específico no

projeto de Lei nº. 1.258/88, que fixou as Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

aprovado pela Câmara dos Deputados. O referido projeto é a Nova LDB, Lei 9.394/96,

a qual pode ser considerada como a lei que melhor aborda e direciona a questão da

educação das pessoas com deficiência.

Em suma, o Brasil tornou-se mais um elemento na busca de uma sociedade

inclusiva, devido a algumas pessoas que encabeçaram essa discussão e luta, que

atualmente, não está ainda acabada.

No Estado do Paraná, o Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional,

responsável pelas orientações sobre as políticas inclusivas de atendimento aos alunos 31

com necessidades educacionais especiais, passa a apresentar as bases filosóficas,

teóricas e metodológicas que norteiam as Diretrizes Curriculares para a Educação

Básica, no que se refere ao acolhimento e reconhecimento das diferenças desses

alunos no contexto escolar, para a efetivação de seu processo de aprendizagem e

participação social.

Em nosso Colégio os serviços e apoios especializados se destinam ao

atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais decorrentes das

diversas deficiências entre elas a intelectual, a visual e a física neuromotora.

Os serviços de apoio pedagógico especializado se realizam no contexto da sala

de aula, ou em contra turno, por meio da oferta de recursos humanos, técnicos,

tecnológicos, físicos e materiais e têm por objetivo possibilitar o acesso e a

complementação do currículo comum ao aluno.

Destacam-se alguns serviços de apoio pedagógico especializados ofertados

pela SEED/DEEIN, no contexto regular de ensino utilizados pelo Colégio:

• Professor de Apoio a Comunicação Alternativa para alunos com deficiência

física neuromotora, com graves comprometimentos na comunicação e

locomoção e/ou Síndromes associadas;

• Sala de Recursos para alunos com deficiência intelectual, distúrbios de

aprendizagem, matriculados no Ensino Fundamental.

• Centro de Atendimento Educacional Especializado na área da Deficiência

Visual – CAEDV.

13.6.1 CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACINAL ESPECIALIZADO NA ÁREA

DA DEFICIÊNCIA VISUAL – CAEDV – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Partindo do princípio de que o ser humano ao nascer é como um animal, e que

este começa a apropriar-se dos conhecimentos historicamente produzidos através das

relações que estabelece com o meio onde está inserido, bem como com os demais

indivíduos com os quais convive, é possível afirmar que o ser humano é um ser

biopsicossocial, isto é, sua aprendizagem e seu desenvolvimento ocorrerão de acordo

com as formas de relação que ele fará com o meio e com os demais homens.

32

Assim, compreender as concepções que o educador tem sobre o homem, sobre

a sociedade e principalmente sobre a educação possibilita a tomada de consciência

sobre os aspectos que fundamentam nosso trabalho educacional.

Para Vygotski (1995) o período científico traz a reflexão sobre a educação da

pessoa cega, na qual o homem não é mais concebido como indivíduo biológico, e sim

como individuo social e histórico, sendo a partir das relações entre os homens e da

ação sobre a natureza, pelo trabalho, que o indivíduo internaliza conhecimentos. A

aprendizagem e o desenvolvimento constituem-se como processo de relações

complexas, que acontecem desde o nascimento. Portanto, o desenvolvimento ocorre

em partes pela maturação de seu organismo individual, mas é o aprendizado que

provoca a interiorização da função psíquica.

Numa perspectiva educacional, o atendimento a pessoa cega ou com baixa

visão, objetiva abordar o potencial geral, sendo o aluno visto de maneira total, onde os

aspectos físicos, psíquicos, sociais e todas as abordagens necessárias ao

desenvolvimento são levados em conta, pois estão inseridos numa abordagem

educacional mais ampla.

Muitos trabalhos teóricos na área da educação especial têm apontado a

complexidade de determinados aspectos na questão do atendimento ao indivíduo com

cegueira ou baixa visão. O caráter multidisciplinar do trabalho nessa área tem sido

destacado. Porém, uma dificuldade muito grande se estabelece no atendimento

observando-se muitas vezes uma “compartimentação” da abordagem de cada área

em relação ao indivíduo, a qual passa a ser assistido, pelos profissionais, como

“parte”. Esse aspecto da questão acaba por acarretar um caráter muito rígido e

técnico nos serviços de apoio oferecidos. Portanto, a preocupação deve estar em

priorizar, na dinâmica dos processos, a possibilidade da pessoa com deficiência visual

realmente reorganizar-se frente a seu novo potencial, tendo este a oportunidade de

contar com um apoio efetivo nessa fase de readaptação, para que seu processo se

desenvolva de maneira real, levando em conta a integridade desse indivíduo e não

somente o desenvolvimento de sua capacidade de usar bem recursos ópticos diversos

e/ou o Sistema Braille, Sorobã, Orientação e Mobilidade e outros.

Importante lembrar que a própria LDB 9394/96, as Diretrizes Nacionais da

Educação Especial (Res. nº. 02/01) e a Deliberação CEE 02/03, norteiam a

necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize na aprendizagem 33

da criança, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados

(ensino regular e educação especial).

A autora Natalie Barraga (1976) refere-se à possibilidade de um processo de

desenvolvimento visual articulado como as experiências disponíveis para promover a

função de olhar, sua apropriação de experiências significativas e a necessidade de

interação e intervenção com o grupo social em que vive.

Assim as Funções Visuais existentes, sejam elas residuais ou não, começam a

interagir em relação às experiências diversas em muitos e variados meios. Considera-

se também, a diferença entre o “ver” e o “olhar” os quais estão relacionados a fatores

diversos, alguns fisiológicos e outros de ordem socioculturais. A questão da diferença

de informação confere algumas imagens um significado variável, decodificado, a partir

de um repertório.

Portanto, de fato há uma diversidade de atitudes e práticas, favoráveis e

desfavoráveis no enfrentamento do processo escolar, especialmente, na Educação

Especial.

O CAEDV Castelo Branco funciona mediante Instrução nº 020/2010 como

Atendimento Educacional Especializado para alunos cegos, de baixa visão e/ou com

outros acometimentos visuais (ambliopia funcional, distúrbios de alta refração e

doenças progressivas) das redes estadual, municipal e particular de ensino, no turno

inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns.

Poderá frequentar o Atendimento Educacional Especializado alunos com

deficiência visual em faixa etária de zero a cinco anos, preferencialmente matriculados

na Educação Infantil; com seis anos na Educação Básica e/ou outras modalidades;

pessoas com cegueira adquirida ou baixa visão que necessitam de atendimento

complementar e suplementar como Orientação e Mobilidade, Sistema Braille,

Atividades de Vida Autônoma dentre outros, por tempo determinado.

O Centro de Atendimento tem como principal finalidade em turno contrário ao

da escolarização, a garantia de oferta do AEE, a organização, disponibilização de

recursos, serviços pedagógicos e de acesso para o atendimento às necessidades

educacionais específicas, do aluno com deficiência visual, desde a educação infantil,

conforme prevê a legislação.

São oferecidas sempre que necessário orientações do professor itinerante, às

escolas do ensino regular em turno contrário à matrícula dos alunos atendidos, 34

orientando professores, equipe pedagógica, alunos e demais funcionários sobre a

deficiência visual e o desenvolvimento de atividades para a participação e acesso ao

conhecimento formal e à aprendizagem.

O CAEDV diante a abordagem Histórico–Cultural possibilita estruturar o

processo educativo distinguindo o defeito e a deficiência, desmascarando a falta de

conhecimento e o preconceito.

Esse reconhecimento da importância da ação educativa para a aprendizagem e para o

desenvolvimento humano, superando a concepção de determinismo biológico,

elencou novas possibilidades de conhecimento e de intervenção. Assim, a

preocupação não esta em “reabilitar” a pessoa com deficiência visual, mas sim na

busca do desenvolvimento da capacidade de pensar e de agir conscientemente ou

planejadamente. Como afirma Vygotski, o desenvolvimento cultural é o campo

principal no qual é possível a compensação da deficiência, pois onde é impossível o

desenvolvimento orgânico sucessivo, está aberto um espaço de modo ilimitado para o

desenvolvimento cultural.

Nesta perspectiva o Plano de Trabalho Docente é individual, reformulado

bimestralmente, conforme a necessidade do aluno e se constitui como um documento

fundamental para a organização do trabalho pedagógico, o qual deve estar em

consonância com o Projeto Político Pedagógico, o Regimento Escolar e o Plano de

Ação produzido pela Escola. Outro aspecto importante do trabalho realizado está em

possibilitar à pessoa com deficiência visual apropriar-se da realidade onde vive, de

transformá-la e de interferir em seu processo de desenvolvimento.

São ofertados os seguintes programas: Educação Infantil Especializada, Apoio

à Educação Básica com Serviço Itinerante, Atendimentos Complementares: Braille,

Sorobã, Estimulação Visual, Orientação e Mobilidade e AVAS - Atividades de Vida

Autônoma e Social, enfocando as funções psicológicas superiores e mediando suas

interações sociais possibilitando sua amplitude de ações.

Os conteúdos oferecidos baseiam-se na avaliação global da pessoa cega e com Baixa

Visão, mediante patologia diagnosticada e nível de desenvolvimento. A partir disso

são oferecidos os atendimentos e intervenções necessárias, analisando o contexto em

que vive e suas experiências.

No Programa do CAEDV são oferecidos os seguintes Serviços:

35

13.6.2 EDUCAÇÃO INFANTIL ESPECIALIZADA:

Atendimento oferecido o mais precoce possível, buscando atingir aspectos

importantes do desenvolvimento das Funções Psicológicas Superiores, através da

mediação entre professor e aluno. Essa mediação possibilita o conhecimento do novo

(objeto) estabelecendo complexas inter-relações motivando e movimentando uma

série de funções, que se encontram na zona de desenvolvimento próximo. Essas

intervenções realizadas pelo educador instrumentalizam o aluno para agir sobre o

objeto e nele/dele construir o conhecimento.

13. 6.3 APOIO A EDUCAÇÃO BÁSICA:

Conforme a necessidade individual de cada aluno é ofertado o trabalho de

apoio em sua escolaridade, buscando atingir novas estruturas mentais, mediando os

conteúdos já elaborados pelos homens propiciando assim o desenvolvimento das

FPSs. Para Vygotski (2000) a aprendizagem eficaz é aquela que passa a frente do

desenvolvimento e o conduz. Para tanto utilizamos técnicas diferenciadas de ensino,

bem como recursos específicos para cada caso (Baixa Visão ou Cegueira);

É oferecido também o serviço do Professor Itinerante nos CMEIs – Centros

Municipais de Educação Infantil, ou Escolas Regulares onde o aluno está inserido,

buscando:

• Orientar e apoiar a inclusão do aluno com deficiência visual na comunidade

escolar;

• Apoiar, quando solicitado, o professor regente na operacionalização dos

conteúdos curriculares, por meio de apoio técnico pedagógico especializado;

• Orientar a realização das adaptações curriculares, necessárias ao processo

ensino-aprendizagem do aluno com deficiência visual; Incentivar e

Instrumentalizar os professores regentes quanto a utilização de recursos

específicos entre eles o Sistema Braille e a informática adaptada;

36

• Orientar as alterações significativas para atender as condições específicas dos

alunos, de modo a favorecer a maior participação e atingir os objetivos

definidos;

• Evitar o afastamento do aluno das situações normais da ação educativa e de

seu grupo de colegas, assegurando educação inclusiva e participativa;

13.6.4 ATENDIMENTOS COMPLEMENTARES

Estes atendimentos são concomitantes e complementam os Programas

anteriores e entre eles estão: Sistema Braille, Sorobã, Orientação e Mobilidade, AVAS

– Atividade de Vida Diária e Social e Estimulação Visual, a qual consiste em utilizar a

visão residual que o aluno possui, proporcionando exercícios específicos que se

baseiam no funcionamento visual com o objetivo de alcançar o mais alto desempenho

possível. Quando se fala em funcionamento visual parte-se então, da primeira função

óptica que está relacionada ao processo de fixação, focalização, mobilização e

acomodação visual. A segunda função óptica é a perceptiva que diz respeito à

concentração nas tarefas visuais para discriminação, reconhecimento, identificação e

memória visual. A terceira função óptica é a perceptivo viso-motora que compreende o

trabalho óculo manual com as funções perceptivas. Esse trabalho é vinculado ao

contexto do aluno, usando mediadores específicos, técnicas pedagógicas, recursos e

métodos especiais que busquem a superação da deficiência e desenvolva suas

capacidades.

13.6.5 METODOLOGIA

Analisando o contexto global do aluno e sua patologia diagnosticada através de

laudo médico, é realizado o estudo das intervenções necessárias a cada caso. Para

os alunos de Baixa Visão e Cegueira utilizamos aulas dinâmicas, motivadoras e

atrativas buscando a superação das dificuldades. As sessões ocorrem semanalmente

(uma ou duas vezes conforme o caso) com duração de uma hora. Importante ressaltar

a necessidade de materiais diversificados, com diversos e diferentes estímulos e

contrastes para proporcionar condições reais e diferenciadas de aprendizagem,

especialmente nas disciplinas curriculares. A família participa dos atendimentos, bem 37

como são orientadas atividades para serem executadas em casa, retornando na

semana seguinte com os resultados.

13.6.6 AVALIAÇÃO

A avaliação diagnóstica é realizada quando o aluno inicia os atendimentos no

Centro, encaminhado pelo médico oftalmologista. São avaliados os aspectos

fundamentais do desenvolvimento infantil, aprendizagem acadêmica, elencando suas

dificuldades e as intervenções necessárias nos diferentes meios em que a pessoa

com deficiência visual vive.

Em cada atendimento a avaliação permanece como forma de orientar os

futuros trabalhos, elencando os avanços e programando as novas mediações.

Nesse sentido, Vygotski afirma que o desenvolvimento da criança ocorre através das

interações sociais que ela realiza, onde o grau de desenvolvimento cultural do mesmo

se expressa não só pelo conhecimento por ele adquirido, mas pode ser analisado

considerando-se sua capacidade de usar objetos em seu mundo externo e,

principalmente, pela capacidade de usar racionalmente seu próprio processo

psicológico.

Importante analisar também que a aprendizagem constitui um processo

peculiar, considerando os diferentes conteúdos, e as diferentes aprendizagens. O

CAEDV recebe alunos das mais variadas idades, desta forma a análise conjunta, bem

como o bom senso do que realmente é importante para a pessoa naquele momento,

ou o que ela quer é o ponto principal de todo o nosso trabalho. É compreender o

indivíduo como social e histórico e é a partir das relações que se estabelecem que

estes internalizam conhecimentos.

13. 6.7 SALA DE RECURSOS

O reconhecimento da importância da ação educativa para a aprendizagem e

para o desenvolvimento humano, superando a concepção de determinismo biológico,

elencou novas possibilidades de conhecimento e de intervenção. Assim o trabalho

38

oferecido na Sala de Recursos contribui para o desenvolvimento dos alunos, criando

novas zonas de desenvolvimento proximal.

Dessa forma a Sala de Recursos concentra esforços para desenvolver a

capacidade de pensar e de agir conscientemente e planejadamente.

Os alunos são encaminhados para a Sala de Recursos após avaliação contínua

do professor do ensino regular, assim que são percebidas as dificuldades na

aprendizagem, sendo que a partir do segundo semestre do ano de 2011 passa a

atender em outra sala específica alunos de Ensino Médio.

A frequência ocorre em contra turno escolar, após avaliação da equipe

multidisciplinar do NRE – CRAPE, formado por professor avaliador e psicóloga que

darão o diagnóstico e os encaminhamentos necessários.

O contato entre a professora da Sala de Recursos e os professores do ensino

regular, é constante, através de diálogo e troca de informações e idéias. São

realizadas as adaptações curriculares necessárias e elaboradas avaliações

diferenciadas. Através da Sala de Recursos, são realizados encaminhamentos na

área de saúde.

Assim sendo o Projeto Político Pedagógico e a Proposta Pedagógica Curricular

e o Plano de Ação Docente deve prover e prever condições significativas a curto,

médio e longo prazo a fim de buscar adaptações necessárias a cada tipo de

deficiência.

Importante lembrar que a própria LDB. 9394/96, as DIRETRIZES

CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCACAÇÃO ESPECIAL (Res. Nº. 02/01),

INSTRUÇÃO Nº. 013/08 SUED/SEED e DELIBERAÇÃO CEE 02/03, norteiam a

necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize na aprendizagem

da criança de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados

(Ensino Comum e Educação Especial).

13.6.8 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para VYGOSTSKI (1995) o período científico traz a reflexão sobre a educação

da pessoa com deficiência, na qual o homem não é mais concebido como indivíduo

biológico, e sim, como indivíduo social e histórico e é a partir das relações entre os

39

homens e da ação sobre a natureza, pelo trabalho, que o indivíduo internaliza

conhecimentos.

A Sala de Recursos não deve ser concebida apenas como uma sala de aula,

com um educador especializado, mas como um apoio pedagógico que dentro da

abordagem Histórico – Cultural possibilita estruturar o processo educativo buscando o

conhecimento e superando o preconceito.

Portanto, o atendimento oferecido busca atingir aspectos importantes do

desenvolvimento das Funções Psicológicas Superiores, através da mediação entre

professor e aluno.

Conforme a necessidade de cada aluno é ofertado o trabalho de apoio em sua

escolaridade buscando atingir novas estruturas mentais, mediando os conteúdos já

elaborados historicamente construído, propiciando assim o desenvolvimento das

Funções Psicológicas Superiores (FPS).

13.6.9 OBJETIVOS

• Trabalhar as defasagens acadêmicas, proporcionando o desenvolvimento das

Funções Psicológicas Superiores;

• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de

confiança em suas capacidades física, cognitiva, ética, estética e

socioemocional.

• Perseverar na busca do conhecimento.

• Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida, e agindo com

responsabilidade em relação à sua saúde e a saúde coletiva.

• Conhecer e valorizar aspectos sócio-culturais de outros povos e outras nações.

• Conhecer as características de nossa nação despertando o respeito e amor a

Pátria.

• Utilizar as diferentes linguagens verbal, gráfica, musical, matemática como meio

para produzir expressar e comunicar suas idéias.

• Questionar formulando problemas utilizando para isso o pensamento lógico.

• Proporcionar meios para realizar operações que são utilizadas no dia a dia.

40

• Trabalhar funções que não se desenvolveram na defasagem pedagógica.

13.6.10 CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Funções Psicológicas Superiores: atenção, memória, raciocínio lógico, concentração e

socioafetivo-emocional.

13.6.11 CONTEÚDOS BÁSICOS

Áreas do Conhecimento: Conteúdos defasados de língua portuguesa e matemática.

13.6.12 METODOLOGIA

Orientações descritas aos professores da sala comum para que em parceria

observem a flexibilidade curricular para atender a diversidade de necessidades dos

alunos, suas limitações no processo de desenvolvimento, bem como aproveitamento

de suas potencialidades de modo que possa progredir tanto em termos de

aprendizagem como de socialização. Essa flexibilização curricular engloba aspectos

de adaptação de conteúdos, métodos e técnicas utilizados pelo professor em sala de

aula, buscando a compreensão de forma diferenciada do mesmo conteúdo, porém

com outra estrutura.

Realização de encontros com os professores do ensino comum e a pedagoga

responsável pela Sala de Recursos.

Participação efetiva nos Conselhos de Classe.

Interagir os alunos com os conteúdos em diversas atividades que envolvam

atenção, percepção, memória, escrita e socialização.

Utilização de técnicas de leitura dinâmica com fluência, entonação e ritmos

diferentes, textos narrativos, informativos e raciocínio lógico.

Participar do planejamento das atividades de classe para encontrar formas de

realizá-las possibilitando a compreensão das mesmas.

13.6.13 AVALIAÇÃO

41

A avaliação é continua, realizada de forma a obter informações do

desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem do aluno.

Situar o aluno com deficiência em grupos nos quais possa trabalhar melhor com seus

colegas, introduzir técnica, procedimentos e instrumentos de avaliação e de ensino-

aprendizagem, alterar a temporalidade de seus objetivos, realizar atividades

individuais alternativas ou complementares que favoreçam a aprendizagem.

13.6.14 PROFESSOR DE APOIO A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

O Professor de Apoio à Comunicação Alternativa é um profissional

especializado, que atua no contexto da sala de aula, nos estabelecimentos do Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos, onde o apoio

fundamenta-se na mediação da comunicação entre o aluno, grupo social e o processo

de ensino e aprendizagem, cujas formas de linguagem oral e escrita se diferenciam do

convencionado.

13.6.15 ALUNADO

Será assegurado o Professor de Apoio à Comunicação Alternativa aos alunos

com deficiência física neuromotora que apresentam formas alternativas e

diferenciadas de linguagem expressiva oral e escrita, decorrentes de sequelas

neurológicas e neuromusculares.

Das Atribuições do Professor de Apoio à Comunicação Alternativa

Ter conhecimento prévio dos conteúdos e temas a serem trabalhados pelo

professor regente.

Participar do planejamento, junto ao professor regente, orientando quanto aos

procedimentos didático-pedagógicos que envolvem o conteúdo, objetivo, metodologia,

temporalidade e avaliação que permitem ao aluno participar do processo de ensino e

aprendizagem.

Orientar quanto à acessibilidade física (rampas, banheiros adaptados,

corrimãos, pisos antiderrapantes, portas alargadas), acessibilidade do mobiliário em

geral presente na escola e utilizado pelo aluno (carteira e cadeira adaptadas, mesas, 42

entre outros) e as modificações mais significativas na organização do espaço físico e

do mobiliário em sala de aula.

Buscar diferentes formas de comunicação alternativa, aumentativa e/ou

suplementar que permitam ao aluno interagir no processo ensino e aprendizagem.

Produzir materiais e recursos pedagógicos para comunicação alternativa oral e escrita

que possibilitem ao aluno expressar-se.

Instrumentalizar o aluno e professor regente na utilização da tecnologia assistiva, por

meio dos softwares de acessibilidade para comunicação oral e escrita.

Favorecer a interação entre os alunos com e sem deficiência física

neuromotora, viabilizando a participação efetiva nas diferentes situações de

aprendizagem e interação no contexto escolar e em atividades extra classe,

promovendo a cultura e prática inclusiva.

Participar de todas as atividades pedagógicas que envolvem o coletivo da

Escola.

13.7 CELEM

O CELEM foi criado e implantado no Estado do Paraná e, consequentemente

no município de Cascavel na década de 80 para que os alunos da rede pública de

ensino tivessem acesso a outras formas de cultura comunicacional. Em Cascavel, o

CELEM oferece cursos de línguas em alemão, espanhol, francês, italiano e ucraniano.

Comungamos com as intencionalidades do CELEM, que, ao conhecer outra(s)

cultura(s), outras formas de ver a realidade, os alunos passam a refletir sobre sua

própria cultura e ampliam a sua capacidade de analisar o seu entorno social com

maior profundidade, tendo melhores condições de estabelecer vínculos, semelhanças

e contrastes entre a sua forma de agir, pensar e sentir e a de outros povos,

enriquecendo assim a sua formação.

Em nosso estabelecimento ofertamos o curso de Espanhol em duas turmas,

nos período matutino e vespertino e a partir deste ano ofertamos o curso de Italiano.

13.7.1 LINGUA ESPANHOLA

43

A metodologia do curso de língua espanhola tem como ponto prioritário

potencializar a capacidade comunicativa dos alunos, procurando desenvolver as

habilidades básicas para a aprendizagem de uma língua estrangeira: ler, falar e ouvir,

por meio dos conteúdos funcionais, léxicos, gramaticais, ortográficos e fonéticos.

Procura, além disso, ajudar a resolver dificuldades especificas que o aluno tem em

relação a este idioma.

Objetivos gerais:

• Despertar no aluno o interesse pelo mundo hispânico e suas variadas

manifestações culturais.

• Oferecer uma melhor compreensão do processo que engloba o ato da

comunicação.

• Propor a aprendizagem da língua espanhola relacionada a outras

aprendizagens, pressupondo que o contato entre o aluno e o idioma

estrangeiro deve ser mediado também por produções artístico culturais.

• Mostrar as variações textuais e seus objetivos a partir da escrita.

• Apresentar a língua espanhola como uma das línguas mais faladas no

mundo salientando a importância de se aprender várias línguas como

forma de integração com outros povos.

13.7.2 LÍNGUA ITALIANA -

A implantação do ensino de Língua Italiana no Centro de ensino de Língua

Estrangeira Moderna – CELEM articula-se aos pressupostos organizados no Projeto

Político Pedagógico desta instituição de ensino. A construção desta proposta compõe

o objetivo em ofertar uma educação de acordo com as necessidades educacionais de

sua comunidade, sendo ofertada gradativamente neste estabelecimento de ensino

tornando-se mais uma possibilidade de ampliação do universo cultural dos alunos,

possibilitando-lhes o acesso e a apropriação de conhecimentos de outras culturas

bem como a sua inserção no mundo do trabalho, conforme:

“processo de ensino deve transmitir aos alunos a lógica do conhecimento de referência. [...] é do saber especializado e acumulado pela humanidade que devem ser extraídos os

44

conceitos e os princípios a serem ensinados aos alunos” (LOPES, 2002, p.151-152).

Visa com isto a valorização da diversidade étnica que permeia a história

paranaense, por meio daqueles que desbravaram nossa terra. Atualmente o CELEM

disponibiliza cada vez mais o acesso das línguas estrangeiras modernas no sentido

que o estudante não somente tenha possibilidade de freqüentar um curso de LE de

qualidade incrementando o seu currículo, mas também firmar cada vez mais a sua

própria história através da valorização de suas próprias origens.

13. 7.3 JUSTIFICATIVA

Atualmente o aprendizado de uma Língua Estrangeira não se faz necessário

somente para ampliação de conhecimento ou para fins comerciais. Encontramos

muitas pessoas que buscam em uma LE o resgate de suas origens, o contato com a

língua e a cultura de seus antepassados. Desse modo, além de atingir seus objetivos

pessoais, podem também encontrar um diferencial no mercado de trabalho. A

implantação do curso de Língua Italiana ofertada através do CELEM vem de encontro

a essas expectativas.

13.7.4 OBJETIVOS

Desenvolver e ampliar a visão de mundo do aluno de modo que o mesmo

possa perceber avaliar e construir novos sentidos através das práticas discursivas de

leitura, escrita, compreensão e oralidade da Língua Italiana utilizando-a em situações

significativas.

Capacitar o aluno a usar a língua italiana em situações de comunicação por

meio da escrita ou oralidade.

Facilitar o acesso dos diversos gêneros textuais em Língua Italiana

possibilitando a leitura, compreensão e reconstrução dos mesmos de modo

significativo ao seu uso social.

Proporcionar ao aluno formas de participar através da Língua Italiana em

relações individuais ou coletivas.45

Possibilitar a compreensão que os significados são historicamente construídos

e passíveis de transformação.

Desenvolver a consciência reflexiva em relação ao papel das línguas

estrangeiras na interação social.

Perceber a importância do contato com a Língua Italiana para o

desenvolvimento cultural de seu próprio país.

13.8 SALAS DE APOIO A APRENDIZAGEM

A sala de apoio a aprendizagem tem como objetivo, atender as defasagens de

aprendizagem apresentadas pelos alunos que freqüentam a 5ª série / 6º ano do

ensino fundamental e a partir do segundo semestre de 2011, a sala de apoio foi

estendida a alunos da 8ª série/9º ano.

O atendimento aos alunos é realizado no contra turno, nas disciplinas de Língua

Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as defasagens referentes a

aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como as formas espaciais

e quantitativas nas suas operações básicas e elementares, através de atividades

diferenciadas.

Os alunos são encaminhados à Sala de Apoio conforme o professor vai

percebendo as defasagens de aprendizagem. O atendimento é individualizado, há

contato freqüente entre escola e família com o objetivo de garantir a assiduidade do

aluno às aulas, bem como toda ajuda necessária para que os alunos superem essas

dificuldades e possam acompanhar seus colegas do turno regular.

Assim que as dificuldades são superadas, o aluno é dispensado das aulas da

sala de apoio.

A frequência à sala de apoio contribui para a melhoria da qualidade de

aprendizagem bem como, diminui os índices de repetência.

46

14. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Os desafios educacionais contemporâneos: Educação Ambiental, Cidadania e

Direitos Humanos, Enfrentamento a Violência, Educação para as Relações Étnico

Raciais, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação Escolar Indígena, Gênero e

Diversidade Sexual são temas inseridos no Plano de Trabalho Docente sendo

trabalhados concomitantemente aos demais conteúdos. Também estão inseridos em

projetos desenvolvidos pela UNIOESTE, (PIBID e outros), SESI, palestras com

profissionais da área.

A cultura afro está contemplada em todas as disciplinas do Ensino Fundamental

e Médio, de acordo com o planejamento.

A História do Paraná está sendo trabalhado nos 9º anos do Ensino Fundamental

e 2º anos do Ensino Médio, conforme a Proposta Pedagógica Curricular

47

15 AGENDA 21

É um documento que contém programa de ação com 40 capítulos que constitui

a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária,

um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental,

justiça social e eficiência econômica.

É o principal documento da Rio-92 ( Conferência das Nações Unidas sobre

Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano), que foi a mais importante conferência

organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em todos os tempos. Esse

documento foi assinado por mais de 100 países, inclusive o Brasil, anfitrião da

conferência.

A Agenda 21 prevê iniciativas e ações voltadas para a melhoria da qualidade de

vida de toda a população. A participação de todos os setores sociais é condição

indispensável para a sua construção e as soluções sempre devem ser buscadas de

forma criativa.

A partir da criação do Fórum da Agenda 21 Paraná em 2004, estão sendo

planejados encontros nas principais bacias hidrográficas do Estado para a finalização

da Agenda.

Agenda 21 Escolar é a proposta que resulta do estudo das Agendas 21 Global,

Brasileira, Estadual e Local e dos diagnósticos, para ser implementada no meio de

influência da escola, tanto nos recintos escolares quanto no meio familiar e social

onde tal influência é exercida.

A escola tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros, nos

momentos formais de formação a seus alunos, mas também em toda a comunidade

formada pelos respectivos familiares dos alunos e moradores de seu entorno. A

escola influencia, mas também é influenciada pelos movimentos sociais.

O principal objetivo do projeto Agenda-21 Escolar deste Colégio é a melhoria

das condições da situação de ensino-aprendizagem, pautada na disciplina e na

motivação para aprender, ensinar, partilhar, ajudar e preservar o ambiente escolar,

deste modo, a relação homem x homem e homem x natureza tende a ser melhorada.

Busca-se a mudança de comportamento, se não da comunidade escolar como um

todo, pelo menos de boa parte dos alunos, pais, funcionários e professores. 48

O Projeto Político-Pedagógico já traz em si o desenvolvimento de subprojetos

que buscam o desenvolvimento de cidadão crítico e consciente de sua ação como

sujeitos históricos, vindo o presente projeto ao encontro destes objetivos intrínsecos

ao PPP. Logo, as temáticas propostas farão parte dos subprojetos.

Os conteúdos a serem desenvolvidos nos subprojetos buscam a valorização da

pessoa humana como ser capaz de interferir no seu meio e diminuir as diferenças

sócio-culturais.

49

16. INCLUSÃO EDUCACIONAL

O colégio Castelo Branco encontra-se bem fundamentado no processo de

inclusão trazendo inegável contribuição para a comunidade escolar nela inclusa.

Defende uma educação para todos voltada para as necessidades históricas

daqueles que necessitam da escola como espaço para apreender o conhecimento.

Nessa instituição de ensino todos tem o direito ao conhecimento científico bem

como a utilização do espaço independente da cor, raça, sexo ou questões sociais.

A escola inclui com seriedade e responsabilidade toda a diversidade humana

num espaço democrático e humanizado.

50

17. ORGANOGRAMA

No que se refere às dimensões administrativo-pedagógicas, o Colégio Estadual

Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco Ensino Fundamental e Médio,

organiza-se conforme organograma abaixo.

51

CONSELHO ESCOLAR

EQUIPE

PEDAGÓGICA

CORPO DOCENTE

SECRETARIA

GREMIO ESTUDANTILAMPF

SERVIÇOS GERAIS

CORPO DISCENTE

MULTIMEIOS

Biblioteca

Laboratórios

Equipamentos audiovisuais

Mecanografia

CONSELHO DE

CLASSE

DIREÇAO

52

17.1 DIREÇÃO

A direção do Colégio Humberto de Alencar Castelo Branco, é composta pelo

diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos democraticamente entre os componentes

da comunidade escolar, conforme legislação em vigor.(Art. 17- Regimento Escolar).

Na constante busca para manter a escola pública de qualidade, consideram-se que

existam fatores, como: conflito de todas as ordens quer interpessoais ou

intrapessoais; cooperativismos entre professores e alunos; vícios que o próprio

sistema define e cultua; ausência de verbas; a política salarial que não contemplam

os anseios e as necessidades do funcionalismo. Enfim, são muitos os determinantes

que podem ser elencados e dificultam o desenvolvimento de ações que promovem a

qualidade desta escola que pretendemos.

O papel do diretor é de ser o mediador entre todos os segmentos da

unidade/comunidade escolar. O diretor é um líder que através de sua prática

cotidiana busca trazer as pessoas a participarem da escola, e proporcionar aos

professores momentos de discussão e análises educativas. Organizando a escola

de forma horizontal, ou seja, não hierárquica, onde todos possam estar discutindo os

problemas existentes, e, assim, dando suas opiniões, direcionando-se para ações

coletivas. Desse modo, quanto mais participativo, solidário e democrático for o

processo administrativo, maiores as possibilidades de que seja relevante para

pessoas e grupos. O papel da administração da educação será, então, o de

coordenar a ação dos diversos setores da escola, sem perder de vista a

especificidade de suas características e de seus valores, de modo que a plena

realização da comunidade escolar seja efetivado.

A função de diretor (a), como responsável pela efetivação da gestão

democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino. Para tanto, consideram-

se como atribuições da equipe de direção:

• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

• Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido

no ato da posse;

• Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do

Projeto Político-Pedagógico da escola, construído

coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;

53

• Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos

profissionais da educação;

• Implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais;

• Coordenar a elaboração do Plano de Ação do

estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação do

Conselho Escolar;

• Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

• Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua

responsabilidade, consultando a comunidade escolar e

colocando-os em edital público;

• Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à

aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital

público;

• Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em

consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à

apreciação do Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao

NRE para a devida aprovação;

• Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino

e deste com os órgãos da administração estadual;

• Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de

modificações no ambiente escolar, quando necessárias,

aprovadas pelo Conselho Escolar;

• Deferir os requerimentos de matrícula;

• Elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações

da SEED, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e

encaminhá-lo ao NRE para homologação;

• Acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de

horas-aula aos discentes;

• Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e

horas-atividade estabelecidos;

54

• Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões

encarregadas de estudar e propor alternativas para atender

aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no

âmbito escolar;

• Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo

Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar,

alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de

cursos;

• Participar e analisar da elaboração dos Regulamentos

Internos e encaminhá-los ao Conselho Escolar para

aprovação;

• Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda

escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na

legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e

padrões de qualidade nutricional;

• Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente;

• Definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-

administrativa e equipe auxiliar operacional;

• Articular processos de integração da escola com a

comunidade;

• Solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de

funcionários e professores do estabelecimento, observando

as instruções emanadas da SEED;

• Organizar horário adequado para a realização da Prática

Profissional Supervisionada do funcionário cursista do

Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em

Educação – Pro funcionário, no horário de trabalho,

correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária

da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação

da SEED, contida no Plano de Curso;

• Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição

de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico

55

do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade

escolar;

• Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de

vigilância sanitária e epidemiológica;

• Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino

extracurricular plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna,

pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM;

• Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de

Serviços e Apoios Pedagógicos Especializados, nas

diferentes áreas da Educação Especial;

• Assegurar a realização do processo de avaliação institucional

do estabelecimento de ensino;

• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com seus colegas, com alunos, pais e com os demais

segmentos da comunidade escolar;

• Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

56

18. INSTÂNCIAS COLEGIADAS

A nossa escola busca constituir-se num espaço agradável, tanto para alunos

quanto para os profissionais que nela atuam, sendo que a participação das

instâncias colegiadas é fundamental para a construção desse espaço através de

uma gestão democrática e participativa.

18.1 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho

pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a

legislação educacional vigente e orientações da SEED. O Conselho Escolar é

composto por representantes da comunidade escolar e representantes de

movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública,

presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o (a) diretor (a)

escolar.

A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da

educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados

e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados, presentes

na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

Neste estabelecimento de ensino, o primeiro Conselho Escolar foi instituído

no ano de 1992, conforme a resolução 2.693/82.

18.2 APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF, pessoa jurídica de

direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins

lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo

constituída por prazo indeterminado. (Art. 20-Regimento Escolar)

57

A APMF existe desde 11/08/79, com a eleição do primeiro presidente Sr.

Valdir Doneda, que com poucos recursos e muita garra juntamente com os demais

membros eleitos, iniciaram o trabalho, demonstrando preocupação com melhorias

do espaço físico da escola, bem como aquisição de materiais didáticos.

Em sua gestão foram adquiridos equipamentos para o laboratório de

informática, aparelhos para instalação de sistema de som, máquinas eletrônicas,

ventiladores, foto copiadora, impressora, grade de segurança em portas, cilindro

elétrico, bebedouro e ampliação do acervo bibliográfico.

Todos estes itens e outros mais são atendidos através do recebimento de

verbas estaduais e federais. As necessidades ainda são sanadas através do

funcionamento de uma cantina, promoções de festas e eventos e contribuição para a

APMF no ato da matrícula, sempre com o objetivo de arrecadar fundos para

melhorias em âmbito geral na escola.

A APMF está voltada à administração dos recursos e das obras. Participam

dos planos de aplicação bem como da prestação de contas das aplicações. Procura

alcançar resultados qualitativos para melhor atender toda a comunidade escolar.

18.3 GREMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e

coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus

membros. (Art. 22-Regimento Escolar). A formação do Grêmio Estudantil no Colégio

Humberto de Alencar Castelo Branco se deu a partir de 14/11/1998, onde uma

comissão formada por alunos dos três períodos, em uma assembléia geral, aprovou

o estatuto e discutiram sobre a eleição da primeira diretoria, a qual foi realizada em

07/12/1998.

O Grêmio Estudantil é eleito pelo período de um ano, no entanto, atualmente

está desativado devido à renúncia do presidente e o desinteresse dos demais

membros em assumir a presidência e dar continuidade às atividades propostas.

18.4 CONSELHO DE CLASSE

58

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da

escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações

educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo

ensino e aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações

e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e

aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos

conteúdos curriculares estabelecidos.

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,

onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem

alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar,

pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que

atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:

Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a

coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) professores (as)

pedagogos (as) responsáveis;

Pré-Conselho de Classe com cada professor da turma, coordenado pelo

professor pedagogo responsável;

Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da

equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e

pais de alunos por turma.

A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do

Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48

(quarenta e oito) horas.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em

calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

59

As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata e/ou

formulário próprio, pelo (a) secretário (a) da escola, como forma de registro das

decisões tomadas. (Artigos 23-29 do Regimento Escolar).

Regimentalmente são atribuições do Conselho de Classe:

• Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos

metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e

aprendizagem;

• propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a

melhoria do processo ensino e aprendizagem;

• estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao

processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos,

em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

• acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e

analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e

aprendizagem;

• atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do

aluno para série subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados

finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;

• analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do

estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua

divulgação em edital.

18.5 SETORES DE APOIO ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICO

18.5.1 SECRETARIA

A secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de

escrituração escolar e correspondência do estabelecimento. Os serviços da

secretária são coordenados e supervisionados pela Direção, ficando somente a ela

subordinados. O cargo de secretária é exercido por um profissional devidamente

qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo diretor do Estabelecimento,

de acordo com as normas da Secretaria do Estado da Educação, em ato específico.

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente

60

da secretária conte sempre com a presença de um responsável, independentemente

da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do Estabelecimento.

A secretaria, também é a recepção do estabelecimento. Presta atendimento à

comunidade, informando-a sobre os procedimentos que norteiam este

estabelecimento de Ensino.

18.5.1.1 COMPETÊNCIAS DA SECRETÁRIA

• Cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;

• Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretária aos seus

auxiliares;

• Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,

ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

• Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor;

• Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados as autoridades

competentes, quando se referem a processos de alunos;

• Apresentar ao diretor em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

• Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos na

secretaria;

• Comunicar à Direção toda a irregularidade que venham ocorrer na secretaria;

• Manter o almoxarifado de material necessário à escrituração, pedindo ao

diretor que sejam providenciadas, em tempo hábil, os impressos em falta;

A secretária será substituída, nos impedimentos eventuais pelo funcionário

que o diretor designar, o escriturário efetivo mais antigo e, na falta deste, o

escriturário e extranumerário mais antigo.

18.5.1.2COMPETE AOS AUXILIARES DA SECRETARIA

• Organizar as atividades administrativas referentes a matricula, transferência,

adaptação e conclusão de curso;

61

• Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamento dos alunos, de forma a permitir em qualquer época, a

verificação:

• Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

• Da autenticidade dos documentos escolares;

• Subscrever certificados, diplomas, fichas escolares, quadro de notas e outros

papéis pertinentes aos alunos do estabelecimento;

• Atender pessoas que tenham assuntos a tratar no estabelecimento;

• Atendimento ao telefone e encaminhamento das ligações para os setores

solicitados;

• Operar o sistema SERE Web, seguindo os critérios exigidos.

18.5.2 BIBLIOTECA

A biblioteca do colégio Estadual Castelo Branco, por intermédio de suas

instalações, do acervo, dos seus recursos humanos e dos serviços oferecidos os

seus usuários, têm como objetivo geral:

Ser centro de informações capaz de dar suporte bibliográfico ao processo de ensino

aprendizagem, contribuindo para a extensão do conhecimento.

O bibliotecário desenvolve prática pedagógica auxiliando o professor em

projetos, auxiliando em confecção de material de apoio para alunos com

necessidades especiais.

Desenvolve projetos literatura viva com o ensino médio e dramatização de livros

com o ensino fundamental.

O funcionamento da biblioteca será regido por este regulamento para que se

cumpram suas funções e objetivos

18.5.2.1 Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar:

• cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização, controle e funcionamento conformes decisões coletivas e

aprovadas pelo Conselho Escolar;

• atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo

de livros, de acordo com Regulamento próprio;

62

• auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta

pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;

• auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs,

entre outra tecnologias; bem como sugerir o seu uso em benefício a aquisição

do conhecimento

• encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das

necessidades indicadas pelos usuários;

• responsabilizar-se e zelar pela preservação, conservação e restauro do

acervo;

• manter atualizado o acervo bibliográfico, registrando e dando baixa, sempre

que necessário

• receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da

biblioteca;

• manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando

pela sua manutenção;

• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função visando melhor atendimento a

comunidade escolar.

• auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

• Buscar alternativas de uso de novas tecnologias para o aprimoramento

profissional e atendimento da comunidade escolar;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função

18.5.2.2 Da organização técnica

O sistema de classificação adotado na biblioteca é o (CDD) Sistema de

classificação Decimal Dewey.

63

18.5.2.3 Da estrutura administrativa

Subordinada a Direção do Colégio Estadual Marechal Humberto de Alencar

Castelo Branco, juntamente com a Bibliotecária. O quadro de pessoal é planejado e

constituído de acordo com as necessidades da Biblioteca.

O Quadro de funcionários da Biblioteca é composto seguintes membros:

• Direção do Colégio Castelo Branco

• Bibliotecária

18.5.2.4 Do horário de Funcionamento

A Biblioteca do Colégio Castelo Branco está à disposição dos usuários nos

horários das 7:25h ás 11:45h; das 13:15h ás 17:30h; das 19:00h ás 22:45h; de

segunda a sexta – feira.

18.5.2.5 Do acervo

O acervo da Biblioteca é composto por materiais bibliográficos e materiais

didáticos.

Classifica-se como acervo Bibliográfico - livros, periódicos, obras de

referencia e obras raras.

Classifica-se como material didático - mapas.

Dos critérios para seleção e aquisição do acervo

O acervo será submetido a triagem para que seja feito o descarte por doação,

permuta e/ ou eliminação.

O material bibliográfico recebido por doação será submetido a bibliotecária

para selecionar e incorporar á coleção ou repasse a outras instituições.

18.5.2.6 Da comunidade escolar

São usuários da biblioteca: a comunidade escolar formada por Discentes,

Docentes e funcionários do Colégio Estadual Castelo Branco.

A comunidade escolar tem o direito de utilizar todos os recursos e serviços

oferecidos pela Biblioteca, bem como fazer sugestões e reclamações.

O usuário tem o dever de:

64

• observar o silêncio, a ordem e a disciplina no recinto da Biblioteca;

• identificar-se, a pedido de qualquer funcionário da Biblioteca, sempre que

solicitado;

• atender aos pedidos de comparecimento à Biblioteca;

• obedecer aos prazos de empréstimo e devoluções;

• cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações

escolares;

• compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio

da escola, quando comprovada a sua autoria;

• responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e os

pertencentes à biblioteca escolar;

• comunicar ao bibliotecário qualquer ocorrência em relação aos materiais

utilizados;

• agendar com antecedência pelo professor o uso da Biblioteca;

• trazer seu material para fazer suas pesquisas;

É vedado ao usuário:

• danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences de

seus colegas, funcionários e professores;

• utilizar a dependência da Biblioteca para a guarda de objetos pessoais;

• fazer uso da biblioteca para reuniões que possam gerar discussões ou

debates;

• sair da biblioteca com qualquer exemplar de consulta: dicionários,

enciclopédias, periódicos, apostilas, livros-textos, etc. sem a devida

autorização;

• fazer qualquer atividade que seja necessária o uso de tesouras, colas ou

qualquer outro material cortante dentro do ambiente da Biblioteca;

• trazer acompanhantes quando estiver em horário de pesquisa;

• permanecer na Biblioteca sem o comprovante de agenda mento de pesquisa;

• trazer qualquer tipo de alimento e bebidas (de qualquer espécie) dentro da

Biblioteca;

É proibido aos usuários:

• o uso de aparelhos eletrônicos (celulares, mp3, etc.) que possa vir a

atrapalhar o ambiente da Biblioteca;

65

• entrar na biblioteca com mochila, a mesma deve permanecer no balcão;

• permanência na biblioteca em horário de aula;

18.5.2.6 Das consultas

As consultas de obra de referência deverão ser feitas dentro do ambiente da

biblioteca.

Dos empréstimos domiciliares

Os empréstimos serão permitidos para Discentes, Docente e funcionários do

Colégio Estadual Castelo Branco; podem ser retirados para empréstimo domiciliares

somente obras literárias.

Só será permitido o empréstimo para discentes mediante a apresentação da

carteira da biblioteca emitida pelo Colégio Estadual Castelo Branco.

A carteira da Biblioteca é intransferível.

Os Discentes tem direito ao empréstimo de 01 (um) volume, devendo

devolvê-lo no prazo de 08 dias..

Os volumes didáticos têm o prazo de um dia, ou seja, o docente deverá

devolvê-lo no próximo dia letivo a contar da data do empréstimo.

Os volumes de literatura têm o prazo que a Bibliotecária determinar.

Os docentes e funcionários, tem direito a retirada, por empréstimo, de 03

(três) volumes, por 30 (trinta) dias consecutivos a contar da data do empréstimo.

Os visitantes não têm direito a empréstimos domiciliares.

Os usuários têm o direito a renovar empréstimo.

Não será permitido retirar dois exemplares do mesmo titulo, pelo mesmo

solicitante, exceto nos casos previstos no regulamento.

As obras extraviadas ou danificadas, sob responsabilidade do usuário, devem

ser substituídas por outras do mesmo titulo, do mesmo autor e em bom estado de

conservação. Quando tais obras não estiverem mais disponíveis para aquisição, os

bibliotecários providenciam obra substituta.

Do empréstimo para as salas de aula

O docente poderá requisitar exemplares bibliográficos e matérias didáticas

para serem utilizados em sala de aula.

O docente deverá buscar as obras na Biblioteca ou enviar um discente

portando um bilhete de requisição de material assinado por ele.

66

No bilhete de requisição de material deve constar data, qual material

requisitado, quantidade, turma e numero dos alunos, nome do decente.

O material requisitado deve ser devolvido a biblioteca 5 ( cinco minutos) antes

do final da aula.

É permitida a renovação por igual período, caso não tenha sido solicitado por

outro docente.

18.5.2.7 Das ações disciplinares

O usuário que não cumprir as normas estabelecidas por este regulamento

está sujeito ao disposto no Regimento Escolar, Ações Educativas, Pedagógicas e

Disciplinares.

São passíveis de ações educativas previstas no Regimento Escolar os alunos

que se enquadrem nas situações caracterizadas a seguir:

• Desrespeito aos funcionários da Biblioteca e a outras pessoas que estejam no

recinto;

• Provocação de desordem perturbando o bom andamento do estudo e dos

trabalhos na Biblioteca;

• Cometimento de danas os ou estragos ao acervo, móveis, equipamentos e ao

ambiente da Biblioteca;

• Em caso de roubo comprovado do acervo, o fato será notificado à Direção do

Colégio Castelo Branco para providências cabíveis.

18.5.2.8 Das sugestões e reclamações

O usuário tem o direito de encaminhar sugestões e reclamações a Biblioteca

ou à Direção do Colégio.

18.5.3 MECANOGRAFIA

Compete ao Agente Educacional II que atua na mecanografia:

participar da elaboração, execução e avaliação do plano anual do Estabelecimento

de Ensino;

67

• detalhar o Plano de Ação do serviço, em consonância com o Plano Anual da

Escola;

• proceder a levantamento das necessidades de material do setor

encaminhando-o a quem de direito;

• receber, conferir e estocar adequadamente o material;

• controlar os prazos de vigências dos termos de garantia dos materiais e

equipamentos recebidos,

• consolidar e fornecer dados para orçamentos;

• controlar, através de instrumentos próprios o movimento do material de uso

permanente;

• supervisionar a conservação, estocagem e consumo do material;

• manter sigilo sobre a reprodução de provas, mantendo-as em local seguro,

entregando-as somente ao (a) professor (a) solicitante ou mediante

autorização por escrito;

• providenciar materiais didáticos – pedagógicos como: provas exercícios, entre

outros solicitados pelos professores e/ou equipe pedagógica;

• manter atualizado o registro do material de consumo;

• proceder à avaliação do serviço;

• comunicar à Direção os reparos que se fizerem necessários.

• coordenar a utilização da midiateca, bem como zelar pela manutenção dos

aparelhos audiovisuais.

• Cumprir e fazer cumprir o Regulamento interno

18.5.4 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

O laboratório de Informática está equipado com computadores ligados em

rede e conectados a um servidor, com a finalidade de ser mais um recurso

pedagógico para enriquecimento do processo ensino-aprendizagem, cujo objetivo é

utilizar a informática como eixo de ligação na construção de um trabalho

interdisciplinar, e ainda desta forma, proporcionar também ao corpo docente e aos

alunos o acesso e a utilização dessa nova ferramenta de trabalho, mesclando

conhecimentos teóricos e práticos com o uso das novas tecnologias da informação.

68

18.5.4.1Horário de funcionamento

O laboratório de Informática funciona de Segunda à Sexta-feira das 07h

30min às 11h 40min, das 13h 15min às 17h 30min e, das 19h 00min às 23h 00min.

18.5.4.2 Do uso dos recursos disponíveis

O uso do laboratório é restrito exclusivamente aos alunos, professores e

funcionários da Escola.

O laboratório de Informática é destinado especificamente a realização de

aulas, trabalhos, pesquisas e estudos, não sendo admitido em hipótese alguma o

uso de jogos de qualquer natureza, eletrônicos ou não nas dependências do

laboratório.

A utilização do laboratório de informática por parte da comunidade escolar e

visitantes, somente será permitida nos horários de funcionamento do laboratório,

com prévia marcação de horário agendada na mecanografia e com o preenchimento

do Plano de Aula do Laboratório de Informática, com no mínimo 24 horas de

antecedência. Visitantes são docentes que não pertencem à comunidade escolar,

mas participam de cursos oferecidos pelo CRTE, quando o laboratório é

disponibilizado para este fim.

A utilização da internet deverá ser voltada especificamente para as aulas,

pesquisas orientadas pelos professores e trabalhos extra-classes.

As impressoras somente serão utilizadas mediante autorização da Direção.

Os recursos de impressão colocados a disposição dos alunos devem ser utilizados

exclusivamente para atividades ligadas diretamente com o seu aprendizado:

trabalhos, pesquisas, programas e outros.

18.5.4.3 Dos serviços oferecidos, das manutenções e instalações de software

A função de Coordenador do Laboratório é exercida pelo Administrador Local

(ADM Local), cujas atribuições são:

• Orientação para a utilização adequada dos computadores;

• Orientação básica sobre o funcionamento do Programa Linux;

69

• Fornecimento de senhas de acesso à comunidade escolar.

• A manipulação, manutenção, instalação de equipamentos, dispositivos e

softwares somente poderá ser realizada pelo técnico designado pela Direção

da Escola para este fim.

• Qualquer problema encontrado nos equipamentos utilizados pela comunidade

escolar do laboratório deverá ser comunicado pessoalmente ao CRTE do

Núcleo Regional de Educação, para que os procedimentos adequados sejam

realizados.

18.5.4.4 Da estruturação lógica

O laboratório de Informática é composto por computadores do Projeto Paraná

Digital, com 20 monitores, sendo 01 CPU para cada 4 monitores, 20 teclados, 20

mouses, 05 caixas de som, 20 cadeiras giratórias e 01 impressora a laser;

computadores do Projeto PROINFO, com 16 monitores, sendo 01 CPU para cada 2

monitores, 16 teclados, 16 mouses, 08 estabilizadores de energia, 01 webcam, 01

impressora a laser com estabilizador de energia e 01 quadro branco. O laboratório

conta também com 02 câmeras de monitoramento 24 horas.

Cada usuário terá uma pasta específica para salvar os seus trabalhos nos

computadores do Paraná Digital: dados, arquivos, programas, figuras e outros.

Arquivos encontrados fora destas pastas de trabalho serão imediatamente

deletados. Os conteúdos a serem armazenados nestas pastas devem se referir a

conteúdos trabalhados em aula, pesquisas ou demais assuntos de cunho

educacional. Arquivos em desacordo com estes critérios, como fotos inadequadas,

jogos e outros serão automaticamente excluídos e a devida punição aplicada,

conforme cada caso.

Cada docente e/ou discente receberá um espaço limitado para ser utilizado

no servidor de dados, definido semestralmente, tendo-se como critério o espaço

disponível e o número de alunos. Caso este espaço seja ultrapassado os dados

serão automaticamente excluídos.

18.5.4.5 Das responsabilidades

70

Considera-se responsável pelo laboratório, toda a comunidade escolar.

18.5.4.6 Da conservação dos equipamentos

A organização e conservação dos equipamentos e mobiliários são de

responsabilidade dos usuários, ficando esse, no caso comprovado de depredação

de patrimônio, resultará em ações educativas, previstas em Regimento Escolar.

18.5.4.7 Uso do laboratório

São atribuições da comunidade escolar:

• Respeitar o regulamento do laboratório de informática;

• Prezar pelo bom uso e conservação dos equipamentos disponíveis no

laboratório de informática;

• Conferir o horário de aula de laboratório e efetuar com antecedência de 24

horas a reserva dos computadores na data e horário desejado;

• Respeitar os horários de laboratórios disponíveis e às reservas realizadas

previamente por professores em horários esporádicos;

• Efetuar logout e deixar o computador ligado, mesas e cadeiras devidamente

arrumadas, quando do término de aula ou laboratório em meio aos turnos de

atividades;

• Desligar os computadores (monitores, CPU´s e caixinhas de som), arrumar

mesas e cadeiras, quando seus horários de aula de laboratório coincidirem

com os horários de término dos turnos.

• Não será permitido:

• Agressão seja ela física ou verbal;

• Uso de vocabulário de baixo calão;

• Tornar público assuntos pessoais alheios;

• Uso de borracha, próximo ao teclado, pois o pó da borracha pode causar

danos no equipamento.

18.5.4.8 Das ações educativas

Não serão permitidos:

71

• Comportamentos inadequados, tal como conversar em voz alta, balbúrdias,

sentar em mesas, colocar os pés sobre as mesas ou cadeiras, acarretará ao

docente ou discente a suspensão de uma semana de uso nos horários de

laboratórios. Havendo reincidência, suspensão de 15 dias e, numa terceira

ocasião, encaminhamento direto a coordenação/direção da instituição.

• O uso de jogos de qualquer natureza, eletrônicos ou não, a instalação de

qualquer software sem a devida permissão e a utilização de imagens

inadequadas, a exclusão de arquivos que não são de sua propriedade,

acarretará ao docente ou discente a suspensão de sua conta (login) e

encaminhamento direto a coordenação/direção da instituição. No caso de

suspensão da conta de login, a mesma somente será liberada para o

acompanhamento de aulas.

• Administração do Laboratório também pode suspender o direito a utilização

do Laboratório, por um determinado período, de acordo com a transgressão

ocorrida.

Das proibições

• É expressamente proibido o consumo de qualquer tipo de alimento ou bebida

nas dependências dos laboratórios, inclusive balas, chicletes e pirulitos.

• A disposição do mobiliário, bem como configuração e disposição dos

equipamentos não poderá ser alterada sem o consentimento expresso dos

devidos responsáveis.

• Fica expressamente proibido o emprego de cópias ilegais de programas, bem

como o acesso a material pornográfico, mecanismos de CHAT, bem como

ICQ, MSN Messenger e Jogos Locais e/ou OnLine.

• Fica proibida a alteração, exclusão e instalação de qualquer espécie de

software sem o prévio consentimento dos responsáveis.

Do Adm. Local

• A função do ADM Local será de:

• Atender aos professores nos horários de aula.

• Responsabilizar-se pelo agendamento dos equipamentos de informática.

72

• Auxiliar os professores na instalação de material audiovisual quando

solicitado.

• Acompanhar em contra turno, os alunos e visitantes entre outros na execução

das atividades no laboratório.

• Efetuar a reserva para o uso dos laboratórios de informática para os

professores.

• Fazer cumprir o regulamento do laboratório de informática.

• Solicitar o cadastro de docente e discente e definir prioridades de acesso.

• Limpar arquivos temporários.

• Checar e verificar o conteúdo das pastas de alunos, professores, funcionários

e visitantes.

• Realizar o controle de impressões.

• Utilizar a estrutura de armazenamento de dados de forma adequada.

• Comunicar problemas enfrentados no laboratório à Direção para

providências.

• Não realizar manutenções sem o conhecimento necessário para tal.

• Dos professores no uso do laboratório

Cada professor poderá utilizar para uma mesma turma 1h/aula por semana, não

excedendo 50% da carga horária da disciplina com aulas no laboratório de

informática.

18.5.4.9 São atribuições dos professores nas aulas de laboratório:

• Ministrar aulas de acordo com os conteúdos curriculares de sua disciplina.

• Auxiliar os alunos na realização de trabalhos.

• Esclarecer dúvidas de alunos, quando solicitados.

• Efetuar o apontamento das impressões.

• Verificar se todas as máquinas tiveram suas sessões encerradas, quando sua

aula terminar no meio de um turno específico.

• Zelar pela conservação e bom ambiente de trabalho nos laboratórios.

• Efetuar com antecedência de 24 horas a reserva de laboratórios na data e

horário desejado.

73

• Responsabilizar-se pela guarda e uso de seu login, seu endereço eletrônico,

bem como respectivas senhas, não permitindo em hipótese alguma acesso

pelos demais.

• Comunicar problemas encontrados, solicitação de melhorias e ajustes,

diretamente a coordenação.

• Cumprir o regulamento do laboratório.

• Preencher com 24 horas de antecedência o Plano de Aula do Laboratório de

Informática.

• Conferir após cada aula se todos os equipamentos encontram-se em

condições de uso para a próxima aula.

• Elaborar aulas para utilização em TV Multimídia.

Do uso da Internet

• A Internet poderá ser acessada por toda a comunidade escolar que possua

senha de acesso, sendo utilizada para finalidades profissionais ou

necessárias para ampliar conhecimentos.

• Fica vedado o acesso a sites que:

• Contenham material atentatório à dignidade e à integridade da pessoa

humana.

• Contenham material pornográfico, de pedofilia e assemelhados;

• Contenham propaganda de ideologias contrárias ao regime democrático, bem

como façam a apologia do uso da violência;

• Contenham jogos de azar;

• Contenham exibição de material inconveniente ao ambiente escolar

• Uso de Messenger, sites de entretenimento e relacionamento tipo: ORKUT,

GAZZAG, FOTOLOG entre outros;

• Fica expressamente vedada a prática de downloads de arquivos da Internet,

seja de que natureza for;

Dos equipamentos de multimídia

• A utilização dos equipamentos multimídia destina-se ao uso exclusivo do

processo de aprendizagem e não ao entretenimento. Desta forma, a

74

utilização dos drivers de CD, fones de ouvido , caixas de som, filmes, fica

vinculada a utilização educativa, mediante solicitação feita ao Responsável

pelo laboratório de Informática.

Das disposições gerais

É proibido:

• Consumir bebidas, alimentos e fumar nas dependências do laboratório;

• Instalar programas nos sistemas;

• Retirar os equipamentos do laboratório do local onde estão instalados.

• A reconfiguração de qualquer máquina (estação, terminal, microcomputador,

impressora, etc.).

• A utilização indevida do correio eletrônico;

• A criação e/ou utilização de programas que tenham o objetivo de obter

senhas de outros usuários.

• A utilização indevida de softwares que estejam contrários a legislação vigente.

• Utilizar jogos, com exceção daqueles destinados a área de educação e com a

devida autorização.

• Efetuar downloads nos discos rígidos dos microcomputadores.

• Utilizar as instalações para o uso ou ganho pessoal.

• Desconectar e movimentar os equipamentos de seus lugares.

• A retirada de qualquer recurso de dentro do laboratório sem prévia

autorização por escrito.

• Publicar ou enviar produto de trabalho de outras pessoas violando os direitos

autorais.

• Tornar público o conteúdo de correspondência eletrônica particular sem

autorização.

• Quaisquer problemas não relacionados nesse regulamento serão decididos

pela direção do Estabelecimento.

18. 5.5 LABORATÓRIO DE QUÍMICA

Compete ao assistente de execução que atua no laboratório de Química,

Física e Biologia do estabelecimento de ensino:

75

• Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química,

Física e Biologia;

• Aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo

docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e

equipamentos;

• Preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a

realização de atividades práticas de ensino;

• Receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do

laboratório;

• Utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do

laboratório;

• Assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

• Zelar pela manutenção, conservação e segurança dos materiais de consumo,

instrumentos e equipamentos de uso do laboratório;

• Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

• Comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou

acidente ocorridos no laboratório;

• Manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,

solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

• Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função

18. 5.6 AGENTE EDUCACIONAL I

O Agente Educacional I tem a seu encargo os serviços de limpeza,

conservação, manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no

76

âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção do

estabelecimento de ensino.

Compete ao agente educacional que atua na limpeza,

• organização e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e

instalações:

• zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

• utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

• zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção;

• auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de

início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos

estudantes, quando solicitado pela direção;

• atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais

especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção,

de higiene e de alimentação;

• auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,

andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a

participação no ambiente escolar;

• auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de

higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;

• auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas

atividades escolares;

• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

• coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando lhe o

devido destino, conforme exigências sanitárias;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

77

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

• São atribuições do agente educacional, que atua na cozinha do

estabelecimento de ensino:

• zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo

as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

• selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de

qualidade nutricional;

• servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e

segurança;

• informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de

reposição do estoque da merenda escolar;

• conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda

escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

• zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da

merenda escolar;

• receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a

cozinha e da merenda escolar;

• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

• auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer

necessário;

• respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de

preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

78

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

São atribuições do agente educacional que atua na área de vigilância da

movimentação dos alunos nos espaços escolares:

• coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término

dos períodos de atividades escolares;

• zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as

normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no

estabelecimento de ensino;

• comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à

segurança dos alunos;

• percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os

alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações

irregulares;

• encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que

necessitarem de orientação ou atendimento;

• observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e

irregularidades;

• acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando

se fizer necessário;

• auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de

comunicados no âmbito escolar;

• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

• zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

79

• auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

• atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

o participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer

as específicas da sua função.

80

19. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno. É contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração

pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas .

Os instrumentos devem ter rigor científico quanto ao conteúdo, instruções claras

com dificuldades graduadas, valores pré-definidos e formas variadas como: Provas

Escritas, Provas Orais, Pesquisas, Trabalho em sala de aula, Tarefas ,

Apresentação de trabalhos, Participação em atividades extra curriculares, etc.

É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único

instrumento de avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular .

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento

do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a

ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento

escolar, tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados no decorrer do período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas, servindo também

de base para replanejamento e/ou retomada de conteúdo.

81

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), sendo que o valor mínimo a ser

atribuído no semestre em cada disciplina não poderá ser inferior a 3,0.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos e dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem, devendo ser organizada com

atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos

diversificados.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida

escolar, serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo,

constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo

obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua freqüência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula

zero), observando a freqüência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que

apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual

igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados

aprovados ao final do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

• frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

• frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina.

A sistemática de avaliação do aluno e seu rendimento escolar serão

registrados de acordo com o currículo e objetivos propostos pelo Estabelecimento de

Ensino:

O registro das avaliações no livro de chamada deve conter claramente:

• O instrumento de avaliação;

• Valor expresso da avaliação;

82

• Data da mesma;

• Conteúdo contido no instrumento.

O registro no livro de chamada deverá permitir a visualização clara do

instrumento utilizado para a avaliação o valor da aferição, a data em que foi

realizada, bem como o conteúdo do instrumento de avaliação e logo em seguida a

recuperação da mesma.

A nota do semestre será resultante dos valores atribuídos em cada

instrumento de avaliação, realizados durante o semestre, resultado esse, obtido ao

longo das aulas, avaliações, testes, estudos recuperatórios, participação e outros

instrumentos metodológicos desenvolvidos.

Os resultados expressos em notas deverão ser registrados manualmente no

Livro Registro de Classe do Professor, utilizando caneta azul ou preta, sem borrões

ou rasuras.

Deverá haver registro em livro de chamada de no mínimo 04 (quatro)

avaliações na modalidade de prova escrita por semestre .

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do

aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de

documentação escolar.

A média semestral, oficial do educando será calculada através da Fórmula

abaixo:

SOMA DAS NOTAS OBTIDAS PELO ALUNO X 100

SOMA TOTAL DAS NOTAS

Exemplo: Um aluno somou 300 pontos em todas as avaliações, sendo que a soma

máxima que ele poderia ter alcançado é 500.

300x100 = 60 (nota do aluno)

500

Oficialmente, ao final de cada semestre letivo, o professor deverá entregar um

registro de avaliação em documento próprio (canhotos) à secretaria para

83

comunicação aos pais ou responsáveis pelo aluno, indicando a situação escolar e as

providências cabíveis.

Ao final de cada bimestre será comunicado aos pais ou responsáveis o

resultado da aprendizagem do aluno pelos professores das turmas, em reuniões

previstas em calendário escolar.

Este sistema de avaliação é válido para o ensino regular. A Educação

Especial terá registros próprios.

19.1 RECUPERAÇÃO PARALELA

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos, de forma permanente e concomitante ao

processo de ensino e aprendizagem, sendo esta organizada com atividades

significativas, por meio de procedimentos didáticos - metodológicos diversificados,

através de uma análise qualitativa que fornece ao educador os subsídios essenciais

ao processo mediador. O conteúdo que o aluno não compreendeu precisa da

intervenção do professor no sentido de encontrar alternativas pedagógicas que

favoreçam o entendimento sobre o que dele foi exigido.

19.2 PROGRESSÃO PARCIAL

O Colégio Castelo Branco aceita transferência de alunos com dependência

em até três disciplinas que deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos, realização de trabalhos e provas.

84

20. ARTICULAÇÃO ESCOLA/ FAMÍLIA

No início do ano letivo é realizada uma assembléia geral com a comunidade

escolar onde são apresentados o corpo docente, os funcionários e as normas de

funcionamento da escola.

Ao longo do ano são realizadas reuniões bimestrais com os pais para que

tenham oportunidade de verificar o rendimento escolar dos educandos e conversar

com os professores e equipe pedagógica sobre o desenvolvimento acadêmico dos

mesmos. A escola está sempre aberta para os pais ou responsáveis que sentirem

necessidade de conversar a respeito da educação escolar de seus filhos.

Tendo como objetivo a articulação da escola com a família e comunidade, ao

longo do ano são realizadas Palestras, Eventos Comemorativos, Mostra Cultural e

Visual, Gincanas e outros.

85

21. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2010

21.1 RECURSOS HUMANOS

Em meados do mês de Outubro de 2010 foi realizada avaliação institucional

deste estabelecimento de ensino por meio de entrevista com todos os funcionários e

corpo discente, sendo que o resultado das ações da Escola por setores foi

computado e divulgado em mural.

Direção

A Direção teve seu desempenho avaliado como muito bom em relação à

acessibilidade dos funcionários à mesma que procura compreender sempre os

problemas de cada um e sendo muito coerente na tomada de decisões, como

também no relacionamento com os subalternos, independente de quem seja.

As questões da dedicação e comprometimento com a Escola foram elogiadas pelos

entrevistados já que é presença constante no local de trabalho, procurando resolver

todos os problemas assim que surgem.

Foram citados ainda alguns itens considerados importantes e que deveriam

ser trabalhados para que esse setor seja melhorado, como falar em particular com o

interessado quando necessário, pois na maioria das vezes os problemas de alguns

são generalizados em reuniões com o grande grupo e foi solicitado pelo corpo

discente que haja mais momentos de interação entre a direção e os alunos.

Equipe Pedagógica

De forma geral, foi avaliada de forma muito positiva quanto ao atendimento

aos professores, ao relacionamento com os mesmos, à pontualidade, à organização

de reuniões com os pais e ao comprometimento com o andamento da Escola.

Outras questões levantadas foram elencadas para que houvesse algumas

mudanças quanto à volta de alunos indisciplinados à sala de aula somente após

estarem conscientes de que sua conduta não foi adequada, como também foi

solicitado um acompanhamento mais efetivo aos alunos.

Quanto à falta de professores, sugeriu-se que fossem trabalhados temas

como cidadania, ética e valores em geral com o corpo discente e que a equipe

fizesse um acompanhamento maior na troca de professores durante as aulas.

Corpo Docente

86

Verificou-se o comprometimento de uma grande parte dos professores em

relação ao andamento dos trabalhos.

O relacionamento entre os professores, alunos e funcionários em geral foi

considerado bom.

Outras questões pertinentes foram levantadas para aprimorar o processo de

ensino-aprendizagem. Requereu-se uma melhor comunicação entre o grupo,

havendo dessa forma uma maior união, possibilitando a interação dos professores

de todos os períodos para discutirem sobre os problemas e trocarem experiências.

Solicitou-se ainda um maior rigor no cumprimento de prazos na entrega de trabalhos

pelos alunos e que procurassem cumprir os horários nas trocas de salas de aula,

como também que mantivessem uma postura firme diante das indisciplinas de seus

alunos e seguissem com rigor o regulamento escolar.

Corpo Discente

Avaliou de forma positiva a competência e organização da direção, equipe

pedagógica e corpo docente da Escola.

A maioria dos alunos considerou que o relacionamento aluno-professor

melhorou consideravelmente e que a política interna do colégio é eficiente e que o

corpo discente na sua maioria, se adequou às normas da Escola. Quanto aos alunos

com distúrbios comportamentais, são sempre estudadas alternativas diferenciadas

para melhorarem num processo contínuo e com resultados a médio e longo prazos.

O corpo discente considerou ainda que as atividades, tanto curriculares

quanto extracurriculares desenvolvidas pela Escola foram bem direcionadas e que

muitos deles gostam de vir à Escola, o que demonstra a evolução da mesma.

Segundo eles ainda, alguns alunos necessitam de um maior comprometimento com

o seu aprendizado, realizando as tarefas e sendo mais pontuais na entrega de

trabalhos e que outros ainda precisam crescer e ter mais respeito pelos colegas,

professores, equipe pedagógica, direção, demais funcionários e pela própria Escola,

conservando e não destruindo o patrimônio público.

Corpo Administrativo

Foram avaliados nesse tópico os setores de Secretaria, Biblioteca,

Mecanografia, Sala de Informática, Laboratório de Ciências, Cozinha, Horta,

Serviços Gerais, Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil.

Secretaria

87

O atendimento imediato e solícito foi um dos itens elogiados juntamente à

organização, à dedicação e à agilidade no desenvolvimento das tarefas, no entanto

exige que se estabeleça uma maior interação com o grande grupo.

Biblioteca

Foram avaliados como bons o atendimento, a dedicação e o

comprometimento dos funcionários. Entretanto, foi sugerida a melhoria do acervo,

principalmente em relação à bibliografia para pesquisa, como também a melhoria da

estrutura física, a organização e o incentivo à leitura através de cartazes e apelos ou

projetos afins.

Mecanografia

Foram elogiados o bom atendimento, a organização na impressão de provas

e o bom funcionamento em geral, entretanto solicitou-se um maior empenho quanto

ao controle de chaves, controles de TV´s multimídia e outros materiais de

empréstimo. Requereu-se ainda uma maior liberação do número de cópias

destinadas para professores de disciplinas com maior carga horária.

Sala de Informática

Foram realizadas melhorias na estrutura física da referida sala com o

aumento do espaço, troca de piso e nova pintura. Foram adquiridos novos

computadores, perfazendo um total de trinta e seis para o atendimento dos corpos

docente e discente.

Por um lado elogiou-se a atenção no atendimento e assessoramento prestado

aos professores e alunos, por outro foi sugerido melhorar a parte acústica,

investindo em melhores equipamentos de som.

Foi solicitado também, um controle maior na reserva da sala para proporcionar o

acesso a todos os professores e alunos.

Laboratório de Ciências

Os entrevistados consideraram muito boa a disponibilização de materiais para

as disciplinas de Ciências e Biologia, todavia foi repreendida a qualidade dos

materiais destinados às disciplinas de Química e Física.

Cozinha

A cozinha foi avaliada como higiênica e muito elogiada em alguns períodos no

preparo da merenda, porém foi requerida uma maior diversificação e que fossem

utilizadas hortaliças produzidas na horta da Escola.

Horta

88

A horta foi reativada e revitalizada com a construção de novos canteiros e

irrigação e nela são produzidas verduras, temperos e alguns legumes, no entanto

requereu-se uma maior interação com os alunos para a manutenção da mesma,

havendo desta forma, um melhor aprendizado até nas áreas científicas relacionadas.

Atualmente está sendo desenvolvido um projeto com um professor participante do

PDE, que deverá aprimorá-lo, programando a sua prática com o corpo discente ao

retornar às atividades na Escola.

Serviços Gerais

Nos Serviços Gerais, além dos funcionários da Cozinha, também se tem

elogiado o trabalho do funcionário responsável pela reparação de estragos de

imobiliário e estrutura física da Escola.

Quanto às funcionárias responsáveis pela limpeza tem-se observado um

avanço quanto ao resultado do trabalho, entretanto ainda se verifica que poderia

sofrer melhorias, já que o quadro se encontra completo.

Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil

A participação da comunidade na Escola com a democracia na escolha de

seus membros participantes do Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil e a

conscientização dos mesmos nos âmbitos político, ético e social foram avaliadas de

forma muito positiva pelos entrevistados.

89

22. RECURSOS MATERIAIS/TECNOLÓGICOS E DIDÁTICOS

Os recursos materiais disponíveis na Escola são de excelente qualidade e

estão suprindo as necessidades básicas em termos quantitativos, tanto em termos

de informatização, quanto os de apoio didático, inclusive havendo alguns à

disposição dos corpos docente e discente que não são utilizados por todos por ainda

não estarem habituados a fazê-lo.

No laboratório de informática existem disponíveis atualmente, trinta e seis

computadores de última geração e duas impressoras a laser, utilizados por

professores e alunos com a disponibilização da Internet em toda a Escola para

acesso e pesquisa aos usuários em pleno funcionamento.

Existem na secretaria, quatro computadores em bom estado de uso e duas

impressoras, à tinta e a laser, disponíveis aos funcionários do setor.

Na biblioteca, além de um aparelho de TV, há uma máquina de datilografia e

um computador fixo com impressora à tinta para a confecção de carteirinhas,

etiquetas e registro de cadastros e empréstimos de livros, como existem ainda mais

dois notebooks novos que são usados pelos alunos para pesquisa e digitação de

trabalhos.

No setor de mecanografia existem dois aparelhos de computação seminovos,

um para digitação, envio e recebimento de e-mails, uso da internet em geral e outro

para o controle das dezesseis câmeras estrategicamente distribuídas pela Escola,

além de quatro impressoras, duas matriciais, uma à tinta, uma a laser, uma máquina

xérox em ótimo estado de conservação e uma guilhotina, todos em pleno

funcionamento.

A Educação Especial (CAEDV) recebeu dois aparelhos de computação novos

que já estão em pleno uso e uma impressora a laser.

Aos professores foi disponibilizado um computador para o acesso à Internet e

digitação de provas e atividades docentes, além de dois multimídias, treze DVD´s,

dos quais seis se encontram em manutenção e um retroprojetor usado por alguns

deles.

A escola recebeu há pouco tempo duas lupas eletrônicas de ampliação de

imagens para alunos com deficiência visual, uma foi instalada na futura sala

90

multifuncional (que ainda não está em funcionamento) e outra na biblioteca da

Escola.

No CAEDV há também um aparelho de amplificação de imagens, lupas,

telelupas, bengalas para orientação e mobilidade e outros aparelhos para baixa

visão e cegueira. Na estimulação visual é utilizada ainda, uma caixa de luzes

coloridas e outros materiais como sorobã, brinquedos que refletem luz, jogos

educativos e didáticos-pedagógicos, livros ampliados, livros em Braille e ainda uma

máquina de escrever Perkins Braille que é usada também em sala de aula do ensino

regular por um aluno com deficiência visual.

O Laboratório de Ciências recebeu algumas vidrarias para as experiências,

entretanto ainda não possui os reagentes para realizá-las, portanto torna-se urgente

o envio dos mesmos, já que sem eles é impossível realizar as experiências

químicas.

Entre o material de apoio didático-pedagógico disponível encontra-se o

material dourado, diversos jogos educativos, alguns mapas geográficos e históricos,

quinze atlas, dois globos terrestres, dicionários das disciplinas de português e inglês,

coleções de enciclopédias e diversas bibliografias para pesquisa e leitura.

Quanto ao acervo bibliográfico para leitura, todo ano a Escola recebe novos

títulos, pois sua constante atualização se faz necessária pelas próprias

circunstâncias que os tempos contemporâneos exigem, pois os adolescentes

leitores estão cada vez mais exigentes na escolha de suas leituras e o acesso à

Internet também lhes traz um cabedal de informações maior para a pesquisa, daí a

necessidade de um bom material de apoio didático para um melhor e mais completo

aprendizado.

Há na Escola também uma pequena videoteca com alguns títulos de filmes,

vídeos, TV escola, TV Paulo Freire e alguns títulos para apoio didático-pedagógico.

De forma geral, apesar de ainda necessitarmos de melhorias, o bom estado

de conservação com que o gestor mantém todos os equipamentos, faz com que a

qualidade e a quantidade dos recursos tecnológicos e didáticos supram as

necessidades básicas de nossa Escola, fazendo dela uma Escola de bom nível de

ensino e garantindo assim, um aprendizado diferenciado.

91

23. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP

O Projeto Político Pedagógico de uma instituição nunca está totalmente

pronto e acabado. Por esse motivo, faz-se necessário sua constante avaliação, no

sentido de refletir sobre o que está ocorrendo de forma correta, o que necessita ser

aprimorado ou excluído da prática escolar.

Assim, durante o ano são realizados momentos de discussão e reflexão sobre

o Projeto Político Pedagógico de nossa instituição. Essas reuniões acontecem com o

conjunto da escola, com pais, alunos, professores, funcionários, com a participação

das instâncias colegiadas da escola: APMF, Conselho Escolar e Representantes de

Turma.

A equipe ficará incumbida de levantar os pontos relevantes para avaliação,

porém estes podem estar sendo questionados e redimensionados a partir das

reuniões coletivas, e /ou com cada segmento, uma vez que nem sempre o que é

necessidade para os professores é também para os pais e alunos. No entanto, o

esforço será no sentido de garantir a unidade de objetivos e ações.

92

24. REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1998.

BARRAGA, Natalie. Guia do professor para o desenvolvimento da capacidade de

aprendizagem visual e utilização subnormal. São Paulo: Fundação para o livro do

Cego no Brasil, 1985.

CADEP/SEED/2005. A construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico.

Cascavel (PR). Secretaria Municipal de Educação. Currículo para a rede pública

municipal de ensino de Cascavel: volume II: ENSINO FUNDAMENTAL- anos iniciais.

Cascavel, PR: Ed. Progressiva 2008, 391p.

FARACO, C.A. (org) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 2001.

FEIJES, Maria Madselva F. A construção do Projeto Político-Pedagógico da escola

pública: um roteiro de elaboração. Curitiba, 2004.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9.394/96. Apresentação de Esther

Grossi, 2a ed. Rio de Janeiro, DP&A, 1999.

LEI FEDERAL Nº 11.788, de 25 de setembro e 2008.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. 5a ed. Goiânia, Editora

Alternativa, 2004.

MARKUS, Gyorgy. Teoria do Conhecimento do jovem Marx (Coleção Pensamento

Crítico, vol.1,Tradução de Carlos Nelson Coutinho). Rio de Janeiro, Paz e

Terra,1974.

NOGUEIRA, Francis M. G. e BORGES, Liliam F. P. A efetivação da universalização

do ensino fundamental e o processo de democratização no Brasil, mimeo,2004.

93

Pessoa com deficiência: aspectos teóricos e práticos / organização do Programa

Institucional de Ações relativas às Pessoas com Necessidades Especiais – PEE –

Cascavel: EDUNIOESTE, 2006.

SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna.

Curitiba: 2007.

VEIGA, I. M. A. e RESENDE, L. M. G. Escola: espaço do Projeto Político

Pedagógico.

Campinas, SP: Papirus, 1998.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,

2000.