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COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAH E NSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua B enedito Rodrigues Marques, s/n. – fone (43) 3546-1079 Ibaiti - CEP 84.900-000 - Paraná PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR IBAITI – PARANÁ 2015

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COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAHE NSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua B enedito Rodrigues Marques, s/n. – fone (43) 3546-1079

Ibaiti - CEP 84.900-000 - Paraná

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

IBAITI – PARANÁ2015

COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAH

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE ARTE

IBAITI – PARANÁ

2015

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Desde o início da história da humanidade a arte se faz presente como um

instrumento de linguagem, expressão e comunicação.

Pela arte, o ser humano se torna consciente de sua existência individual e

social, ele se percebe e se interroga sendo levado a interpretar o mundo e a si mesmo.

Neste sentido a escola constitui-se num espaço privilegiado para uma

educação que estabeleça o diálogo entre o particular e o universal, contribuindo para o

desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em

constante transformação.

Portanto, educar os alunos através da arte, (música, artes plásticas,

visuais, dança e teatro) é de ampliar suas possibilidades de fruição de expressar artística,

vendo a arte como conhecimento e como trabalho criador.

- Nas artes o professor explorará as visualidades em formato

bidimensional, tridimensional e virtual, podendo trabalhar as características especificas

ma estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no

espaço. Aprofundar conhecimentos em História da Arte em Geral.

- Na dança, o principal elemento básico a ser estudado é o movimento. A

partir do seu desenvolvimento no tempo, espaço, explorará as possibilidades de

improvisação e composição com os alunos.

- Na música, a escritas conscientes dos sons percebidos, bem como a

identificação das suas propriedades, variações e as maneiras intencionais de como esses

sons são distribuídos numa estrutura musical, propiciando o reconhecimento da

organização desses elementos nos repertórios pessoais e culturais.

− No teatro as possibilidades da improvisação e composição no

trabalho com as personagens, com o espaço da cena e com desenvolvimento de temática

que partem de textos literários ou dramáticos, clássicos quanto de narrativas orais e

cotidianas.

CONTEÚDOS

ÁREAS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

1ª SérieConteúdos Específicos

ARTES VISUAIS

- Ponto- Linha- Superfície- Textura- Volume- Luz- Cor

- Figurativa- Abstrata- Figura /fundo- Bidimensional / tridimensional- Semelhança- Contrates- Ritmo visual- Gênero- Técnicas - Arte Pré-histórica

- Arte no Egito Antigo- Arte Grego-Romana- Arte Pré-colombiana nas Américas- Arte Ocidental- Arte Africana- Arte Medieval- Renascimento- Barroco- Neoclassicismo

MÚSICA - Altura- Duração- Timbre - Intensidade - Densidade

- Densidade

- Ritmo- Melodia- Harmonia - Intervalo melódico- Intervalo harmônico

TEATRO - Personagem:- Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais- Ação- Espaço Cênico

- Representação- Sonoplastia iluminação/Cenografia / figurino/caracterização/ maquiagem / adereços- Jogos Teatrais- Roteiro- Enredo - Gêneros- Técnicas

DANÇA - Movimento corporal

- Ponto de apoio- Salto e queda

ÁREAS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

2ª SérieConteúdos Específicos

ARTES VISUAIS

- Ponto- Linha - Forma - Textura- Superfície- Volume- Cor - Luz

- Perspectiva- Simetria - Técnicas - Gêneros - Deformação - Estilização- Técnicas - Gêneros

- Romantismo- Realismo- Impressionismo- Expressionismo- Fauvismo- Cubismo- Abstracionismo- Dadaísmo- Surrealismo- Op-art- Pop-art- Teatro Pobre- Teatro do Oprimido- Musica Serial- Musica Eletrônica- Rap, Funk, Techo- Música Minimalista- Arte Engajada- Hip Hop- Dança Moderna - VanguardasArtísticas- Arte Brasileira- Arte Paranaense- Indústria Cultural

MÚSICA - Altura- Duração- Timbre - Intensidade - Densidade

-Tonal- Modal- Gêneros- Técnicas- Improvisação

TEATRO - Personagem:- Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais- Ação- Espaço Cênico

- Representação- Sonoplastia iluminação/Cenografia / figurino/caracterização/ maquiagem / adereços- Jogos Teatrais- Roteiro- Enredo - Gêneros- Técnicas

DANÇA - Movimento corporal- Tempo- Espaço

- Rotação- Formação- Deslocamento- Sonoplastia- Ponto de apoio- Salto e queda

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

Nas aulas de artes o objetivo é o conhecimento. Para tanto, deve-se

respeitar três momentos: o sentir e perceber, que são as formas de apreciação; através

de aulas teóricas, CDs, filmes, documentários introdução de conceitos básicos de história

e elementos plásticos, cênicos e danças; o trabalho artístico que é a prática criativa,

através de aulas práticas usando materiais adequados, e o conhecimento através de

apresentações e exposições de trabalhos que servirão de estímulo a produção e exercício

de sendo crítico. Desta forma possibilitando ao aluno um sentir/perceber e um trabalho

artístico mais sistematizado, desta forma direcionar o aluno à formação de conceitos

artísticos.

Praticam pedagógicas a serem desenvolvidas no ensino da disciplina:

• Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (po-

pular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social

• Teoria da Música.

• Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com

enfoque na música de diversas culturas.

• Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas

e mídias.

• Teoria das artes visuais.

• Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composi-

ção, com enfoque nas diversas culturas.

• Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com

os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro.

• Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.

• Teorias do teatro.

• Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços.

• Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.

• Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como

fator de transformação social. Compreensão dos elementos que estruturam e orga-

nizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.

• Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos

de composição e movimentos e períodos da dança.

• Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elabo-

rada e executada.

• Teorias da dança.

• Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

• Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação

com o movimento artístico no qual se originaram.

AVALIAÇÃO

Ao avaliar, o professor considerar a história do processo pessoal de cada

aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola. A avaliação deverá ser

significativa entre o criador e o que foi criado, sendo fundamentada para

redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e

compartilha a produção do aluno. Através de uma definição feita pelo professor

estabelecendo critérios, para, em seguida, escolherem-se os procedimentos inclusive os

que serão utilizados no processo de ensino e de aprendizagem.

A avaliação deverá ser: diagnostica processual, qualitativa e quantitativa.

Com esse critério pretende-se avaliar se o aluno produz com liberdade e marca individual,

utilizando-se de técnicas, procedimentos, e de elementos da linguagem visual, cênica,

musical e danças em trabalhos feitos em grupo e individuais, debates, pesquisas, provas

teóricas e práticas e confecção de materiais.

Deverá ser qualitativa: assiduidade, pontualidade, participação.

Deverá ser quantitativa: objetiva, trabalhos em grupos, relatórios

individuais, debates, confecção de material, criatividade.

Critérios a serem utilizados:

• Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas

culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

• Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

• Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua

relação com a sociedade contemporânea.

• Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua

realidade singular e social.

• Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas

diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

• Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social.

• Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

• Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da

representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

• Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

• A quantidade de avaliações será no mínimo três, tendo pelo menos uma individual

a critério do professor.

• A atribuição de notas e valores ficará a critério dos professores conforme exige a

disciplina.

• Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas

contemporâneas.

• Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.

• Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Instrumentos a serem utilizados:

• Avaliações (Objetivas, dissertativas, orais e praticas)

• Trabalhos individuais e em grupos

• Relatórios individuais

• Debates

REFERÊNCIA

BERTELLO, M. A. Palavra em Ação: Arte. 1 ed. Uberlândia: Claranto, 2003.

CALDEIRA, E. Ensino da Arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte da educação em Curitiba. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Paraná. 1998. Entrevista concedida a Teresa Cristina para a Tese de Mestrado de Dulce Osinski.

CAVALCANTI, T. K. Ensino da Arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte-educação em Curitiba. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Paraná. 1998. Entrevista concedida a Dulce Osinski.

JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.

PROENÇA, G. Histórico da Arte. 1 ed. São Paulo: Ática, 1997.

VALADARES, S. DINIZ, Célia. Arte no Cotidiano Escolar. 1ª Ed. São Paulo: Ática, 1999.

PENNA, M. É este o ensino de arte que queremos? Uma análise das propostas dos parâmetros curriculares. João Pessoa: Universidades C CHILA/PPGE, 2001.

Diretrizes curriculares da educação básica. Secretaria de Estado de Educação do Paraná.

COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAH

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE BIOLOGIA

IBAITI – PARANÁ

2015

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

É objeto da Biologia o fenômeno vida em toda a sua diversidade e

manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados

e integrados, quer no nível de uma célula , de um indivíduo, ou ainda de organismos no

seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus elementos

constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais componentes de seu

meio.

As diferentes forma de vida que estão sujeitas à transformação que ocorrem

no tempo e no espaço, sendo ao mesmo tempo, transformadoras do ambiente, pois ao

longo da história da humanidade várias foram as explicações para o surgimento e a

diversidade da vida, de modo que os modelos científicos convidam e convivem com

outros sistemas explicativos, como por exemplo, os de explicação filosófica ou religiosa.

Elementos da História e da Filosofia tornam possível aos alunos, a

compreensão de que há uma ampla rede de relações entre produção científica e os

contextos sociais, econômicos e políticos. É possível verificar que a formulação, a

validade ou não das diferentes teorias científicas está associadas ao seu processo

histórico.

No século XX, presenciou-se um intenso processo de criação científica

inigualável em tempos anteriores. A associação entre a ciência e tecnologia se ampliou,

tornando-se mais presente no cotidiano e modificando cada vez mais o mundo e o próprio

ser humano. Questões relativas a valorização da vida em sua diversidade: a ética nas

relações dos seres humanos entre si, entre eles e seu meio; o planeta: ao

desenvolvimento tecnológico e sua relação com a qualidade de vida, marcaram

fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores envolvidos na produção e

aplicação do conhecimento científico e tecnológico.

O conhecimento no campo da Biologia no Ensino Médio deve subsidiar a

análise e reflexão de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, não

representam o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas os modelos

teóricos elaborados pelo homem (paradigmas teóricos), que representam o esforço para

entender, explicar, utilizar e manipular os recursos naturais.

O estudo da Biologia deve subsidiar a analise e reflexão de questões

polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao apropriamento de recursos naturais

e a utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção humana no ambiente,

levando em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim o modo como a

natureza se comporta e a vida se processa.

A Biologia deve também instrumentalizar os jovens para resolver problemas

que atingem diretamente sua perspectiva de futura, formar sujeitos críticos, capazes de

entender e analisar o modo de contribuir para melhoria da qualidade de vida e de sua

comunidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS

Organização dos Seres Vivos;

Mecanismos Biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação Genética

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos.

• Sistemas biológicos: anatomia morfologia e fisiologia

• Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.es Vivos.

• Teorias evolutivas.

• Transmissão das características hereditárias.

• Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a

interdependência com o ambiente.

• Organismos Geneticamente Modificados.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

O ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as seguintes

estratégias metodológicas de ensino: Prática social, Problematização, Instrumentalização,

Catarse e o Retorno à prática social.

• Prática Social – caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é perceber e

denotar, dar significação às concepções alternativas, do aluno a partir de uma visão

sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado.

• Problematização - é o momento de detectar e apontar as questões que precisam ser

resolvidas no âmbito da prática social e, em conseqüência, estabelecer que

conhecimentos são necessários para a evolução destas questões, e as exigências sociais

de aplicação desse conhecimento.

• Instrumentalização - consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que os

alunos assimilem e transformem em instrumentos de construção pessoal e profissional.

Nesse contexto, que os alunos apropriem-se das ferramentas culturais necessárias à luta

social para superar a condição de exploração em que vivem.

• Catarse - é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e o

problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados

em elementos ativos de transformação social, e assim sendo, o aluno passa da ação a

conscientização.

• Retorno a Prática Social - caracteriza-se pelo retorno à prática social, com o saber

concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a

construção de uma sociedade mais igualitária.

• Algumas estratégias de ensino que destacam-se:

• Aula dialogada, leitura, escrita, debate, experimentação, demonstração.

• Utilização de Jogos didáticos.

• Realização de Pesquisas.

• Uso de diferentes imagens, tais como: vídeo, transparências, fotos, cd rom e tv

pendrive.

• Estudo do meio através de visitas aos parques, praças, terrenos baldios, bosques,

rios, hortas, lixões.

Assim, ao utilizar-se destas estratégias metodológicas e retornando as

metodologias que favorecem a determinação dos marcos conceituais apresentados

nestas diretrizes curriculares para o ensino da Biologia, propõem-se a utilização de

estratégias acima apresentadas e considerar os princípios metodológicos utilizados

naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino neste momento histórico.

Os alunos têm que ter a mínima capacidade de pensar criticamente, sendo

capazes de analisar fatos e fenômenos ocorridos no Ambiente, relacionar Fatos Sociais,

Políticos, Econômicos e Ambientais.

Faz-se necessário atenção especial aos aspectos éticos da experimentação

animal e as legislações sendo Lei Estadual 14.037 de 20/ 03/2003., que institui o Código

Estadual de Proteção aos Animais, a Lei de Biossegurança e Resoluções do CONAMA –

Conselho Nacional do Meio Ambiente do Paraná, Política Nacional de Biodiversidade .

AVALIAÇÃO

A avaliação é um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem que mais

se faça necessário uma mudança didática, favorecendo a uma reflexão crítica de idéias e

comportamentos docentes se * senso comum * muito persistentes;

A avaliação na disciplina de Biologia, é entendida como instrumento cuja

finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática

pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.

A avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Professores e

alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superar obstáculos.

A avaliação será somatória ou divisória conforme exige a disciplina, sendo

sempre contínua, utilizando-se dos seguintes critérios:

• Avaliação Quantitativa: Avaliação escrita e individual, trabalhos em grupo, pesquisas

extra-classe, observações, relatórios, vistos, atividades avaliativas em sala, trabalho em

sala de aula.

REFERÊNCIAS

FAVARETTO, José Arnaldo e MERCADANTE, Clarinda – Biologia – Editora Moderna.

SOARES, José Luis – Dicionário Etmológico e Circunstanciado de Biologia – Editora Scipione.

PAULINO, Wilson Roberto - Série Novo Ensino Médio – Editora Compacta.

JUNIOR, César da Silva- SASSON, Sezar – Biologia – Editora Saraiva.

BORBA, Augusto Adolfo, GROZETTA, Marcos Antonio de Souza, LAGO, Samuel Ramos – Biologia – Editora Vitória-Régia.

AMABIS, José Mariano, MARTHO, Gilberto Rodrigues – Bióloga – Editora Moderna.

LOPES, Sônia, ROSSO, Sérgio – Biologia Vol. Único – Editora Saraiva.

LAURENCE, J.- Biologia – Editora Nova Geração .

ALBERTS, B.et al. Fundamentos da Biologia Celular – Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO , J. Biologia Celular e Molecular. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

STORER, T. I. et al. Zoologia Geral. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1989.

BORGES – OSORIO, M.R.; ROBINSON , W.M. Genética humana. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

DARWIN, C.R. A origem das espécies. São Paulo: Hemus, 1981.

FERREIRA, I.S ( orgs). Iniciação à bioética. Brasília: CFM, 1998.

WATSON, J.;BERRY, A . DNA: O segredo da vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

DAJOZ, R. Princípios de ecologia. São Paulo: Artmed, 2000.

RAVEN, P.H. Biologia Vegetal. 5.ed.Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan,1992 .

KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

MEC/SEB – Orientações CurricularesNacionais do Ensino Médio. Brasília, 2004.

Diretrizes curriculares da educação básica. Secretaria de Estado de Educação do Paraná.

COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAH

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

IBAITI – PARANÁ2015

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Disciplina de Educação Física passou por algumas fases até se situar

como componente curricular, fases essas que deram toda uma roupagem diferente de

acordo com os períodos históricos, justificando assim tais mudanças, pois, quando

instituída nas escolas as práticas corporais adotadas eram as utilizadas na Europa e

aplicada através dos conhecimentos médicos e a instrução militar com a preocupação do

desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros.

As práticas de Atividades Físicas – Ginástica – como era conhecida,

visava o aprimoramento de capacidades e habilidades físicas baseados nos moldes

médicos higiênicos, à formação do caráter, da auto disciplina e hábitos higiênicos, não se

esquecendo do respeito a hierarquia e o amor a pátria.

Com a Proclamação da República as discussões sobre as instituições

escolares e as políticas educacionais, vieram a tona e Rui Barbosa teve fundamental

importância nessas discussões , pois afirmou a importância da Ginástica para a formação

do cidadão equiparando-a em reconhecimento em importância quanto as demais

disciplinas, tornando-se assim obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir

dos seis anos de idade para ambos os sexos a partir do século XIX.

No final da década de 30, o esporte começou a se popularizar, e não por

acaso, passando a ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação

Física, agora, no intuito de promover políticas nacionalistas, neste período, houve um

grande incentivo às tais práticas esportivas, com a criação de grandes centros esportivos

e a importação de especialistas que dominavam as técnicas de algumas modalidades

esportivas.

Nesse contexto, as aulas de Educação Físicas passam a ter um cunho

técnico, assumindo os códigos esportivos de rendimento, competição, comparação de

recordes, tratando-se apenas do esporte na escola, esquecendo-se da relevância do

esporte da escola, a instituição enquanto esporte escolar, passa a ser celeiro de atleta, a

base da pirâmide esportiva (BRACHT, 1992, p.22).

Com o passar dos tempos muitas reformas educacionais ocorreram no

Brasil, mais o esporte consolidou sua hegemonia com o objetivo principal das aulas de

Educação física em currículos cujo enfoque pedagógico estava sendo centrado na

competição e performance dos alunos, pois a escola sustentava “A Teoria da Pirâmide

Olímpica”, isto é, torna-se a base da pirâmide para a seleção e descoberta de novos

talentos nos esportes de elite nacional, aqueles chamados de esportes olímpicos –

Voleibol, Basquetebol, Futebol, Atletismo, etc – foram priorizados para formar atletas que

representasse o país em competições internacionais.

Na década de 70, a LDB 5692/71, por meio do seu artigo 7o e pelo decreto

nº 694750/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas

Escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade

regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis do sistema de ensino.

Nesse mesmo período ocorreu o surgimento da psicomotricidade e muitas

vezes a Educação Física ficou relegada a serviços de outras disciplinas, sendo vista

somente como elemento colaborador para a aprendizagem de conteúdos diversos

àqueles próprios da disciplina.

Em meados dos anos 80, houve um movimento de abertura política e o

início de um processo de redemocratização social, ocorrendo desta forma a renovação do

pensamento pedagógico da Educação Física, tais propostas ou tendências rompiam com

os paradigmas da aptidão física e esportivização, as chamadas correntes ou tendências

progressistas entram em cena, destacando as seguintes abordagens:

• DESENVOLVIMENTISTA;

• CONSTRUTIVISTA;

• CRITICO – SUPERADORA;

• CRITICO EMANCIPATÓRIA.

A partir da década de 90 o Paraná adota o Currículo Básico que dentro da

disciplina de Educação Física, fundamentava-se na Pedagogia Histórico Critica,

identificando-se numa perspectiva progressista e Crítica sobre os pressupostos teóricos

do materialismo histórico dialético que continha uma rígida listagem dos conteúdos onde o

enfoque permaneceu privilegiando as abordagens como a Desenvolvimentista,

Construtivista e Psicomotora e também nesse período ocorre a reestruturação da

proposta curricular do 2º grau que vislumbrava a transformação de uma sociedade

fundada em valores individualistas e com menor desigualdade social.

Ainda neste período, ocorre a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB nº9394/96), onde o MEC apresenta os Parâmetros Curriculares

Nacionais para a disciplina de Educação Física, documento que deveria ser um

referencial curricular, tornou-se um Currículo mínimo, propondo objetivos, conteúdos,

métodos, avaliação e temas transversais.

O Estado do Paraná, de acordo com suas políticas educacionais, entende-

se a escola como um espaço que dentre outras funções devem garantir o acesso aos

alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade, desta forma, tal

currículo se mostra inadequado por não contemplar o estudo e o ensino da cultura

corporal, não garantindo o acesso ao conhecimento e a reflexão crítica das inúmeras

manifestações ou práticas corporais.

A Educação Física passa a ser trabalhada relacionando os práticos

corporal ao contexto histórico político econômico e social, onde as manifestações culturais

produzidas socialmente pelos diversos grupos humanos são valorizadas práticas, passa a

reconhecer a gênese da cultura corporal que reside na atividade humana para garantir a

existência da espécie, relacionando a vida em sociedade, nas relações Homem-Natureza

e Homem-Homem, isto é, pelas relações para a produção de bens e pelas relações de

troca, trabalhando também com a diversidade das Manifestações Corporais.

Enfim, propõe-se um trabalho fundamentado na relação ser humano-

natureza e ser humano - ser humano, pois da sentido à existência humana e a

materialidade corporal que se constituem num caminho longo de milhares de anos no qual

o ser humano construiu suas formas de relação com a natureza, dentre elas as práticas

corporais, portanto compreender a Educação Física sobre um contexto mais amplo,

significa entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações

sociais, políticas , econômicas e culturais dos povos.

A ação pedagógica desta disciplina deve estimular a reflexão sobre o

acervo de formas e representação do mundo que o ser humano tem produzido

exteriorizada na expressão corporal em jogos, brinquedos e brincadeiras, danças, lutas,

ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de

representação simbólicas de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES,

1992).

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física tratado

nas Diretrizes Curriculares Estaduais para Educação Básicas , isto é, a Cultura Corporal,

por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos

e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos

se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade

corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.

Desta forma, o professor de Educação Física tem a responsabilidade de

organizar e sistematizar o conhecimento sobre estas práticas, possibilitando a

comunicação e o dialogo entre as culturas presentes no contexto escolar. Neste processo,

a investigação e pesquisa poderão colaborar para ampliação de conhecimentos de modo

que os mesmos não se esgotem nas práticas escolares.

No encaminhamento proposto pelas Diretrizes Curriculares Estaduais, o

conhecimento é transmitido, discutido e contextualizado, levando em conta o momento

histórico, econômico e social em que foi criado e o momento atual.

Nesta metodologia, o ponto central é a construção do conhecimento

através da prática, possibilitando ao aluno, exercitar a expressão corporal e o aprendizado

das técnicas próprias de cada conteúdo proposto e ao mesmo tempo, a reflexão dos

movimentos que realiza.

Os conteúdos deverão ser abordados em complexidade crescente, uma

vez que os conteúdos estruturantes a serem trabalhados serão os mesmos em toda a

educação básica. Abordar os Conteúdos Estruturantes em complexidade crescente

significa romper com a visão etapista de conhecimento, cuja exposição de conteúdos

pauta-se em pré-requisitos. Exemplo dessa visão pode ser observado nos esportes, por

exemplo, quando se acredita que o aluno necessita primeiramente conhecer as regras,

para posteriormente vivenciá-las na prática. Essa forma de abordagem evidencia-se

destinar para a quinta e sexta séries a vivência de diversos jogos pré-desportivos e, para

a sétima e oitava séries, o reconhecimento das regras de diferentes modalidades

esportivas. Na compreensão de abordagem crescente de complexidade, esses assuntos

não são vistos separadamente. Desde a quinta série o aluno terá contato com regras e

jogos pré-esportivos e esportivos, sendo o enfoque diferenciado para cada série, de

acordo com sua capacidade de abstração. Logo, na quinta e sexta séries, o aluno terá

condições de vivenciar regras gerais de determinado esporte, aprofundando isso na

sétima e oitava, por meio de competições e festivais esportivos.

Ao pensar o encaminhamento metodológico, inicialmente, o professor

deverá estabelecer o conteúdo e objetivos para o conteúdo proposto. É preciso levar em

conta o que o aluno traz como referência, fazendo a primeira leitura da realidade.

A partir daí, inicia-se a preparação do aluno para a construção do

conhecimento sistematizado.

O professor poderá propor desafios aos alunos levantando dúvidas sobre

seus conhecimentos prévios, instigando-os a questionar as práticas conhecidas e

padrões estabelecidos pela sociedade moderna.

Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo

sistematizado, historicamente construído. Deverá proporcionar aos mesmos, o acesso ao

conhecimento de gestos e movimentos técnicos próprios de cada conteúdo. Espera-se

que os alunos tenham condições de assimilação e recriação destes, desenvolvendo,

assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal,

tomando cuidado para que as atividades não se desvinculem dos objetivos estabelecidos

fazendo intervenções sempre que necessário.

Toda atividade deverá ser avaliada, pelo professor, primeiramente com a

finalidade de diagnosticar conhecimentos prévios e posteriormente, para verificar a

apreensão do conhecimento.

Espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus

alunos na disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir para que ampliem

sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e

coletivos.

O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não

refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente

produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o

conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades que

ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e

suas implicações para a vida.

Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de

experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se

efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.

AVALIAÇÃO

Após as discussões desenvolvidas nas Diretrizes Curriculares Estaduais

para Educação Básica, entendeu-se que a avaliação em Educação Física necessita

superar os paradigmas, como o da esportivização, desenvolvimento motor,

psicomotricidade e da aptidão física, para compreender o fenômeno educativo em uma

perspectiva mais abrangente.

A Educação Física, a partir da referência positivista e da esportivização,

durante muitos anos, na perspectiva apenas do movimento certo ou errado, avaliava-se

para saber quem eram os melhores, mais habilidosos, ou os piores, que não

apresentavam a habilidade esperada. Essa concepção chegou ao ápice quando alguns

professores de Educação Física se apropriaram de testes padronizados para selecionar

estudantes das escolas públicas para comporem um grupo de “atletas”. Nessa

perspectiva, a avaliação era, e por muitas vezes continua a ser, aplicada como verificação

físico-motora do rendimento dos alunos-atletas.

A partir dos anos 80 e 90, com novas teorias e estudos que surgiram, os

métodos tradicionais que priorizavam testes e sistemas meramente seletivos começaram

a ser alvo de críticas, conduzindo professores à reflexão e ao aprofundamento, buscando

novas formas que tenham maior significado no contexto escolar.

É a partir desse novo referencial teórico e das discussões até então

desenvolvidas nas Diretrizes Curriculares Estaduais que são indicados critérios,

ferramentas e estratégias que reflitam a avaliação no contexto escolar. O objetivo é

favorecer maior coerência entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que

integram o processo de ensino e aprendizagem.

Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não exclusão,

isto é, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo

que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a esse

processo.

Destaca-se que a avaliação deve estar vinculada ao projeto político-

pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo

docente. Com efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando

o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico.

Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um

processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em

que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas

práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.

A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos

metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações

realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os

alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no

processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que

reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.

No primeiro momento, o professor deve buscar conhecer as experiências

individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-as.

É quando surge uma primeira fonte de avaliação, que possibilita ao professor reconhecer

as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo

que será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos,

dinâmicas, jogos, dentre outras.

No segundo momento, o professor propõe atividades correspondentes à

apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores

que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os

alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os

(pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações

problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX

E TERRA, 1998).

Na parte final do processo avaliativo da aula ou conteúdo, é o momento

em que o professor realiza, com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi

trabalhado. Isso pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o

debate e a expressão corporal. Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias

que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o

que mais lhes chamou a atenção.

Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se

autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes

do seu próprio processo de aprendizagem.

Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve

ser pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar

dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas,

compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.

Referências

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná- Educação Física. Curitiba, SEED;2006.

COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAH

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE FILOSOFIA

IBAITI – PARANÁ

2015

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Constituída como pensamento há mais de 2600 anos, a Filosofia, que tem

a sua origem na Grécia Antiga, traz consigo o problema de seu ensino a partir do embate

entre o pensamento de Platão e as teorias dos sofistas. Naquele momento, tratava-se de

compreender a relação entre o conhecimento e o papel da retórica no ensino. Por um

lado, Platão admitia que, sem uma noção básica das técnicas de persuasão, a prática do

ensino da Filosofia teria efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado, também pensava que

se o ensino de Filosofia se limitasse á transmissão de técnicas de sedução do ouvinte,

por meio de discursos, o perigo seria outro: a Filosofia favoreceria posturas polêmicas,

como o relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.

A preocupação maior com a delimitação de metodologias para o ensino

de Filosofia é garantir que os métodos de ensino não lhe deturpem o conteúdo. A

importância social da filosofia é quebrar barreiras para que o indivíduo através do seu

esforço alcance, um estado pleno de satisfação, que ocasionará um momento de

felicidade. Pois, a filosofia tem a finalidade de fazer com que ele entenda o breve

momento atingido, o pensamento.

A atitude filosófica se decorre do cotidiano, é procurar explicações e

sentidos, interrogar-se, indagar-se, duvidar de tudo o que o rodeia e querer tornar o

mundo numa realidade com sentido. E a crítica filosófica é o questionamento radical que

anima o verdadeiro filósofo, pois não admite compromissos com as ambigüidades, as

idéias contraditórias, os termos imprecisos, ela tem rigor. A critica filosófica no seu espírito

não admite nenhuma afirmação sem reconhecer primeiro a sua legitimidade.

Partindo do significado da palavra filosofia, fica fácil dizer o que os

grandes sábios fizeram pela humanidade. Filo "philos" significa amigo, o que deseja ou

procura e Sofia "Sophia” significa sabedoria, saber, conhecimento. Então, através

de seus desejos e buscas, de suas sabedorias e conhecimentos, os grandes sábios nos

fazem refletir, sobre o que realmente devemos nos ater e buscar para viver em harmonia,

sem sofrermos, encontrando a paz a tranqüilidade da alma, para encontrar a felicidade.

CONTEÚDOS

Os conteúdos estruturantes são constituintes e organizam a abordagem

dos conteúdos dentro das respectivas disciplinas. Além dos Conteúdos Estruturantes, as

diretrizes Curriculares de Filosofia do Estado do Paraná, orientam a utilização dos

Conteúdos Básicos, como conhecimento necessário ao fundamento dos Conteúdos das

disciplinas, cabendo então, a cada educador desdobrar, em Plano de Trabalho Docente,

os Conteúdos Específicos que garantem a abordagem dos Conteúdos Básicos e por

consequência dos estruturantes.

− Mito e Filosofia

Saber Mítico;

Saber Filosófico;

Relação Mito Filosofia;

Atualidade do Mito;

O que é Filosofia?

− Teoria do Conhecimento

Possibilidade do Conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica;

− Ética

Ética e Moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e necessidade das normas;

− Filosofia Política

Relação entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa;

− Filosofia da Ciência

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e Ideologia;

Ciência e ética;

− Estética

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.

Estética e sociedade;

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

A abordagem pedagógica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o

estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.

Através da mobilização que contribuam para as análises das vivencias

dos educandos para que superem o senso comum na questão do conhecimento e possa

repercutir nas opções referentes ao mundo do trabalho nas relações sócios políticas e da

cidadania.

A problematização deve ser gerada a partir de uma mobilização, onde os

conteúdos trabalhados auxiliam os estudantes a buscarem nos textos filosóficos as

diferentes maneiras de ver o problema, com as possíveis soluções que já foram

elaboradas e a partir disso, criar novos conceitos.

A aula de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a

vida, por isso é importante que a busca de soluções dos problemas se preocupe, também,

com uma análise atual, fazendo uma abordagem contemporânea, que remeta o estudante

à sua própria realidade.

A aula de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a

vida, por isso é importante que a busca de soluções dos problemas se preocupe, também,

com uma análise atual, fazendo uma abordagem contemporânea, que remeta o estudante

à sua própria realidade.

Partindo de problemas atuais, do estudo dos textos, da abordagem

realizada pelas ciências, e de dua abordagem contemporânea, o estudante do Ensino

Médio poderá formular seus conceitos, construir seu discurso filosófico.

O texto filosófico, então, que ajudou os filósofos do passado a

entenderem e analisarem filosoficamente o problema em questão deverá ser trazido para

o presente, o contemporâneo, no sentido de fazer entender o que ocorre hoje e como se

pode, a partir da história da filosofia, entender os problemas atuais da nossa sociedade. O

ensino de Filosofia, uma vez articula vários elementos, pressupõe um bom planejamento

que inclua leitura, debate, produção de textos, tendo em vista a investigação capaz de

proporcionar aos estudantes a criação de conceitos.

AVALIAÇÃO

A avaliação ocorrerá no processo educacional, tendo caráter processual,

formal e eminentemente educacional com função diagnóstica, para subsidiar e até mesmo

redirecionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem tendo em vista garantir a

qualidade do resultado, que educador e educando e a própria instituição de ensino estão

construindo coletivamente.

Avaliar com um profundo respeito pela pessoa e pelas posições dos

estudantes, mesmo não concordando com elas. O que está em jogo, no exercício com os

processos filosóficos, é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da própria

posição. O que deve ser levado em consideração é avaliar posições, de detectar os

princípios subjacentes aos temas e discursos.

Nesse sentido, a avaliação, em Filosofia, deverá considerar a capacidade

do estudante do Ensino Médio em criar conceitos, analisar que conceitos foram

elaborados, preconceitos foram quebrados, estabelecer comparações entre o discurso

que se tinha antes e qual i discurso se tem, após a aula de Filosofia. Assim, a avaliação

de Filosofia tem início já com a sensibilização, coletando o que o estudante pensa antes

(preconceito) e o que pensa após o processo de criação dos conceitos.

REFERÊNCIA

ARANHA, M. L. Temas Filosofia Moderna. São Paulo, 1990.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo, Ática, 2003

GALLO, Silvio, KOHAN, Walter O. (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis, 2000.

PARA FILOSOFAR. Vários autores. Scipione. 2000.

REALE, Giovane e DÁRIO, Antiseri. História da Filosofia. 3 volumes. Paulus, São Paulo, 2000.

PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz curricular de filosofia: Curitiba:SEED, 2008.

COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAH

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE FÍSICA

IBAITI – PARANÁ2015

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Física, como disciplina escolar, dá possibilidades ao indivíduo de refletir

sobre o conhecimento científico. Ela educa para a cidadania e contribui para o

desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de compreender a produção científica ao

longo da história e perceber a necessidade de entender os fenômenos que o cercam.

O estudo de física, tendo em vista as transformações tecnológicas e a

compreensão dos fenômenos físicos da natureza deve priorizar a contextualização dos

conteúdos programáticos com o conhecimento espontâneo do aluno não deixando de

lado o rigor simbólico e metodológico através do qual esta ciência evolui historicamente.

As leis fundamentais estabelecidas pela Física vão além dos fatos que

dão origem ao estudo dos respectivos fenômenos. A Física permite conhecer as leis

gerais da natureza que regulam o desenvolvimento dos processos que se verificam, tanto

no Universo circundante como no Universo geral.

Universo este que não pode ser considerado um conjunto simples de

acontecimentos independentes, mas todos eles constituem manifestações evidentes do

Universo como um todo.

Para selecionar e abordar os conteúdos de ensino é preciso considerar a

sociedade e o contexto histórico em que o conhecimento é produzido. Isso requer

considerar as ideias de um cientista à luz do seu tempo e não limitar-se a contar histórias

ou lendas.

Tomar o pressuposto da ciência como uma produção histórica e os

conteúdos escolares vinculados a interesses sociais, econômicos, culturais e políticos,

significa indagar as relações de produção na sociedade onde o conhecimento foi

produzido;quais ideias predominavam no tempo histórico; como o cientista/pesquisador

desenvolveu sua teoria científica e os interesses que orientam as instituições que apoiam

e sustentam a pesquisa.

É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta

do conhecimento prévio dos estudantes para introduzir de forma sistematizada os

conteúdos básicos que venham a desenvolver os conteúdos: Movimento, Termodinâmica

e Eletromagnetismo.

Conteúdos

1ª série: MovimentosConteúdos básicos Abordagem Teórico-Metodológico

Momentum e inércia

Conservação de quantidade de movimento (momentum)

Variação da quantidade de movimento = Impulso

2ª Lei de Newton

3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio

Os conteúdos básicos devem ser abordados considerando-se:

- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

- a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científca, da compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, dos obstáculos epistemológicos encontrados, etc;

- o reconhecimento da física como um campo teórico, ou seja, considera-se prioritário os conceitos fundamentais que dão sustentação à teoria dos movimentos, pois entende-se que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das idéias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;

- as relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;

- o contexto social dos estudantes, seu cotidiano e os jogos e brincadeiras que fazem parte deste cotidiano;

- as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e ideias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;

- que a ciência dos movimentos não se esgota em Newton e seus sucessores, propõe-se uma discussão em conjunto sobre o quadro teórico da Física no final do século XIX, em especial as dúvidas que inquietavam os cientistas a respeito de algumas questões que envolviam o eletromagnetismo, as tentativas de adaptar o eletromagnetismo à mecância, o surgimento do Princípio da Incerteza e as consequências para a física clássica;

- textos de divulgação científica, literários, etc.

Gravidade

Os conteúdos básicos devem ter uma abordagem que considere:

- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

- a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma da trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científca, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, os obstáculos epistemológicos encontrados;

- as relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;

- o cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e ideias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;

- textos de divulgação científica, literários, etc;- o modelo científico presente na gravitação newtoniana

a contemporâneidade da gravitação através da Teoria da Relatividade Geral.

Energia e o Princípio da Conservação da energia

Variação/transformação da energia de parte de um sistema – trabalho e potência

O tratamento pedagógico destes conteúdos básicos adotará uma abordagem pedagógica que considere:

- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

- a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma da trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científca, a

compreesnão dos conceitos formulados pelos cientistas, os obstáculos epistemológicos encontrados, etc.

- O campo teórico da física no qual a energia tem um lugar fundamental, pois entende-se que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das idéias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;

- as relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;

- textos de divulgação científica, literários, etc;- o cotidiano, o contexto social, as concepções dos

estudantes e a História da evolução dos conceitos e ideias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;

Fluidos

A abordagem teórico-metodológica deste conteúdo básico deve considerar:

- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

- a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma possível é o uso de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científca, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, os obstáculos epistemológicos encontrados, etc;

- as relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;

- textos de divulgação científica, literários, etc;- o cotidiano, as concepções dos estudantes e a História

da evolução dos conceitos e ideias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações.

Oscilações

A abordagem teórico-metodológica deste conteúdo básico deve considerar:

- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

- a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma possível é o uso de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científca, a compreesnão dos conceitos formulados pelos cientistas, os obstáculos epistemológicos encontrados, etc;

- as relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;

- textos de divulgação científica, literários, etc;- o cotidiano, as concepções dos estudantes e a História

da evolução dos conceitos e ideias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;

- que o estudo da ondulatória debe começar pelas ondas mecâncias, pois são mais “visíveis” ou perceptíveis no cotidiano. No entanto, as ondas eletromagnéticas, entre elas a luz visível, também estão presentes no dia-a-dia, porém o modelo matemático para ondas não encontra uma correspondência direta com este fenômeno, sendo ótimo para mostrar a diferença entre modelo e fenômeno, diferenciando real do abstrato.

2ª série: Termodinâmica

Conteúdos Básicos Abordagem teórico-metodológica

Leis da Termodinâmica:

Lei Zero da termodinâmica

1ª lei da termodinâmica

2ª lei da termodinâmica

A Abordagem teórico-metodológica para estes conteúdos básicos deve considerar:

• O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

• A epistemologia, a História e a Filosofia da ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o Português ou não, pois se ente que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos epistemológicos encontrados;

• O reconhecimento da Física como um campo teórico, ou seja, considera-se prioritário os conceitos e ideais fundamentais que dão sustentação ao corpo teórico da termodinâmica, pois se entende que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e definições da teoria e sua linguagem científica;

• As relações da física com a Física e com outros campos do conhecimento;

• O cotidiano, as concepções dos estudantes e a história da evolução dos conceitos e ideias em Física como possíveis ponto de partida para problematizações;

• Textos de divulgação científica, literários,...

Conteúdo de 3ª série: Eletromagnetismo

Conteúdos básicos

Abordagem teórico-metodológica

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de Maxwel: Lei de Gauss para eletrostáticaLei de CoulombLei de AmpèreLei de Gaus MagnéticaLei de Faraday

A abordagem pedagógica desses conteúdos básicos deverá considerar:

• O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

• A epistemologia, a História e a Filosofia da ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o Português ou não, pois se ente que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos epistemológicos encontrados;

• O reconhecimento da Física como um campo teórico, ou seja, considera-se prioritário os conceitos e ideais fundamentais que dão sustentação ao corpo teórico da termodinâmica, pois se entende que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e definições da teoria e sua linguagem científica;

• As relações da física com a Física e com outros campos do conhecimento;

• O contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano, possíveis pontos de partida para problematizações

• Textos de divulgação científica, literários,...• Experimentação para discussão das ideias e

conceitos do eletromagnetismo.

A natureza da luz e suas propriedades

A abordagem pedagógica desses conteúdos básicos deverá considerar:

• O estudo da ondulatória deve iniciar pelas ondas mecânicas, pois são mais visíveis ou perceptíveis no cotidiano. No entanto, as ondas eletromagnéticas, entre elas a luz visível, também estão presente no dia a dia, porém o modelo matemático para ondas não encontra correspondência direta com este fenômeno, sendo ótimo para mostrar a diferença entre modelo e fenômeno, diferenciando real do abstrato;

• O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

• A epistemologia, a História e a Filosofia da ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o Português ou não, pois se ente que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos epistemológicos encontrados;

• O reconhecimento da Física como um campo teórico, ou seja, considera-se prioritário os conceitos e

ideais fundamentais que dão sustentação ao corpo teórico da termodinâmica, pois se entende que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e definições da teoria e sua linguagem científica;

• As relações da física com a Física e com outros campos do conhecimento;

• O contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano, possíveis pontos de partida para problematizações;

• Textos de divulgação científica; literários,...• O contexto social dos estudantes, suas

concepções, seu cotidiano, possíveis pontos de partida para problematizações;

• Experimentação para discussão das ideias e conceitos do eletromagnetismo.

AVALIAÇÃO

• Movimento

Do ponto de vista clássico, o conceito de momentum implica na concepção de intervalo

de tempo, deslocamento, referenciais e o conceito de velocidade.

Espera-se que o aluno:

• Formule uma visão geral da ciência presente no final do século XIX e compreenda a

visão de mundo dela decorrente;

• Compreenda a limitação do modelo básico clássico no estudo de movimentos de

partículas subatômicas, a qual exige outros modelos e outros princípios (entre eles a

incerteza);

• Perceba (do ponto de vista relativístico e quântico) a necessidade de redefinir o

conceito de massa inercial, espaço e tempo, e, como consequência, um conceito básico

da mecânica clássica: a trajetória;

• Compreenda o conceito de massa (nas translações) como uma construção científica

ligada à concepção de força, entendendo-a (do ponto de vista clássico) como uma

resistência à variação do movimento, ou seja,, uma constante de movimento e o

momentun como uma medida dessa resistência (translação).

• Compreenda o conceito de momento de inércia (nas rotações) como dificuldade

apresentada pelo objeto ao giro, relacionando esse conceito à massa do objeto e à

distribuição dessa massa em relação ao eixo de rotação. Ou seja, que a diminuição do

momento de inércia implica num aumento de velocidade de giro e vice-versa;

• Associe força à variação de quantidade de movimento de um objeto ou de um

sistema(impulso) à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou desaceleração) e

à concepção de massa e inércia;

• Entenda as medidas das grandezas (velocidade,quantidade de movimento) como

dependentes do referencial e de natureza vetorial;

• Perceba, em seu cotidiano, movimentos simples que acontecem devido à conservação

de uma grandeza ou quantidade, neste caso a conservação da quantidade de movimento

translacional ou linear;

• Compreenda a conservação da quantidade de movimento para os movimentos

rotacionais;

• Perceba que os movimentos acontecem sempre uns acoplados aos outros, tanto os

translacionais como os rotacionais;

• Perceba a influência da dimensão de um corpo no seu comportamento perante a

aplicação de uma força em pontos diferentes deste corpo;

• Aproprie da noção de condições de equilíbrio estático,identificado na 1ª lei de Newton

e as noções de equilíbrio estável e instável;

• Reconheça e represente as forças de ação e reação nas mais diferentes situações

• Associe a gravitação com as leis de Kepler;

• identifique a massa gravitacional diferenciando-a da massa inercial, do ponto de vista

clássico.

• compreenda o contexto e os limites do modelo newtoniano tendo em vista a Teoria da

Relatividade Geral.

• Conceba a energia como uma entidade física que pode se manifestar de diversas

formas e, no caso da energia mecânica, em energias cinética, potencial elástica e

potencial gravitacional;

• perceba o trabalho como uma grandeza física relacionada à transformação/variação

de energia;

• compreenda a potência como uma medida de eficiência de um sistema físico. Ou seja,

é importante entender com que rapidez no tempo ocorrem as transformações de energia,

indicada pela grandeza física potência.

• Formule o conceito de pressão de um fluido, seja ele um líquido ou um gás, e

extrapole o conceito a outras aplicações físicas;

• Entenda a densidade como uma medida relativa em relação a massa específica da

água;

• Compreenda as relações entre volume, peso e empuxo e, entre densidade e empuxo.

• Conheça o modelo clássico de onda, seus limites e possibilidades, percebendo as

grandezas físicas identificaforas dos processos ondulatórios, ou seja, a velocidade, a

freqüência e o comprimento da onda;

• Associe a produção de pulsos de onda a alguma forma de transferência ou

transformação de energia, da fonte produtora para o meio de propagação da onda;

• Associe os fenômenos da refração, reflexão, difração e interferência ao movimento

ondulatório;

• Compreenda fenômenos típicos ondulatórios como: efeito Doppler, ressonância e

superposição de ondas;

• Identifique uma onda mecânica presente no cotidiano, explicando o seu

comportamento;

• Entenda a natureza das oscilações, ou seja, diferencie as ondas mecânicas das

eletromagnéticas;

• perceba em alguns fenômenos luminosos características ondulatórias,

compreendendo-os a partir da interação da luz com a matéria, o que envolve relação com

o eletromagnetismo;

• identifique, nos diversos materiais, propriedade mecância ligada a elasticidade, por

exemplo a constante elástica de uma mola em um sistema massa-mola.

Termodinâmica

Espera-se que o aluno compreenda o quadro teórico da termodinâmica composto por

ideias expressas na sua lei e em seus conceitos fundamentais: temperatura, calor e

entropia. Ao se avaliar o aluno pretende-se que:

− compreeda a teoria cinética dos gases como um modelo construído e válido para o

contexto de sistemas gasosos com comportamento definido como ideal e fundamental

para o desenvolvimento das ideia da termodinâmica;

− formule o conceito de pressão de um fluido, seja ele, um líquido ou um gás, e

ultrapasse o conceitoe outras aplicações físicas;

− entenda o conceito de temperatura como um modelo baseado nas propriedades de

uma matéria, não uma medida de fato, do grau de molecular em um sistema;

− diferencie e conceitue calor e temperatura entendendo o calor como uma das formas

de energia , o que é fundamental par ao quadro teórico na termodinâmica;

− compreenda a primeira lei como a manifestação do princípio da conservação de

energia, bem como a sua construção no contexto da termodinâmica e sua importância

para a Revolução Industrial a partir do entendimento do calor como forma de energia;

− associe a primeira lei à ideia de produzir trabalho a partir de um fluxo de calor;

− compreenda os conceitos de capacidade calorífera e calor específico como

properiedade de um material identoficável bo processo de transferência de calor;

− com o calor latente, identifique os processos físicos reversíveis e irreversíveis que

vem acompanhado s de degradação de energia enunciado pela segunda lei;

− compreenda a entropia, uma grandeza que pode varias em processo espontâneo e

artificiais como um medida de dcesordem e probabilidade.

Eletromagnetismo

Espera-se que o estudante:

− compreenda a teoria eletromagnética, suas idéias, definições, leis e conceitos que a

fundamentam.

− compreenda a carga elétrica como um conceito central no eletromagnetismo, pois

todos os efeitos eletromagnéticos estão ligados a alguma propriedade da carga.

− compreenda que a carga tanto cria quanto sente o campo de outra carga, mas o

campo de uma carga não se altera na presença de outra carga. Assim, a ideia de campo

deve ser entendida como um ente que é inseparável da carga. Deseja-se que o estudante

entenda esse conceito, uma entidade teórica criado para o eletromagnetismo, é bádico

para a teoria e mediador da interação ente cargas;

− compreenda as leis de Maxwell como um conjunto de leis que fornecem a base para

a explicação dos fenomênos eletromagnéticos;

− entenda o campo como uma entidade física dotado de energia;

− apreenda o modelo teórico utilizado para explicar a carga e o seu movimento (a

corrente elétrica), a partir das propriedades elétricas dos materiais;

− associe a carga elétrica elementar à quantização da carga elétrica;

− conheça as propriedades elétricas dos materiais, como por exemplo, a resistividade e

a condutividade;

− conheça as propriedades magnéticas dos materiais;

− entenda corrente elétrica e força como entes físicos que aparecem associados ao

campo;

− reconheça as interações elétricas como as responsáveis pela coesão dos sólidos,

pelas propriedades apresentadas pelos líquidos (viscosidade, tensão superficial) e

propriedades dos gases;

− compreenda a força magnética como o resultado da ação do campo magnético sobre

a corrente elétrica;

− entenda o funcionamento de um circuito elétrico, identificando os seus elementos

constituintes;

− conceba a energia potencial elétrica como uma das muitas formas de manifestação de

energia, como a nuclear, a eólica, etc;

− compreenda a potência elétrica como uma medida de eficiência de um sistema

elétrico;

− perceba o trabalho elétrico como uma grandeza física relacionada à transformação/

variação de energia elétrica.

− entenda o propósito do estudo da luz no contexto do eletromagnetismo;

− conceba a luz como parte da radiação elétromagnética, localizada entre as radiações

de alta e baixa energia, que manifesta dois comportamentos, o ondulatório e o de

partícula, dependendo do tipo de interação com a matéria;

− entenda os processos de desvio da luz, a refração que pode ocorrer tanto com a

mudança do meio quanto com a alteração da densidade do meio, além do processo de

reflexão, no qual a luz é desviada sem mudança de meio;

− entenda os fenômenos luminosos como os de reflexão total, reflexão difusa, dispersão

e absorsão da luz, dentre outros, importantes para a compreensão de fenômenos

cotidianos que ocorrem simultâneamente na natureza, porém, às vezes um ou outro se

sobressae;

− associe fenômenos cotidianos relacionados à luz como por exemplo: a formação do

arco-íris, a percepção das cores, a cor do céu dentre outros, aos fenômenos luminosos

estudados;

− compreenda a luz como energia quantizada, que ao interagir com a matéria apresenta

alguns comportamentos que são típicos de partículas (por exemplo, o efeito fotoelétrico) e

outros de ondas (por exemplo, a interferência luminosa), ou seja, entenda a luz a partir do

comportamento dual;

− extrapole o conhecimento da dualidade onda-partícula à matéria, como por exemplo

ao elétron.

Instrumentos avaliativos e recuperação

Para efeito de mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor

de 6,0 e as atividades diversificadas valor 4,0.

Na realização de trabalho individual será avaliado não só a sua elaboração, mas

a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade detectar o

grau de apropriação dos conteúdos para que o professor possa dar o encaminhamento

devido e elaborar uma nova abordagem, diagnosticando o que o aluno aprendeu ou

deixou de aprender e assim detectar o que precisa ser revisto. Em todas as avaliações os

alunos saberão o valor das mesmas e como será avaliado.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

- Atividades diversificadas

- Fornecimento de roteiros de estudos

- Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

- Reavaliação dos conteúdos.

REFERÊNCIA

BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Valter;

RAMOS, Márcio Ramos – Física Completa. São Paulo: F.T.D. – 2001.

GREF. Física 1 Mecânica; Física 2 térmica, óptica; Física 3 eletromagnetismo. EDUSP, São Paulo: 2003.

FEYNMAN, R. P. Física em seis lições. Rio de Janeiro. Ediouro: 2004

MÁXIMO, Antonio. ALVARENGA Beatriz. Manual Pedagógico – Guia do Professor. São Paulo: Scipione, 1999

SEED. Livro Didático Público de Física. Curitiba, PR, 2006

SEED. Diretrizes Curriculares da educação Básica. Física. Curitiba, 2008.

TIPLER, P. Física-Vol I e II – Mecânica, oscilações, onda e termodinâmica. Livros técnicos e científicos. LTC, Rio de Janeiro, 2006

_____. Física Moderna. LTC, Rio de janeiro, 2001

COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAH

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

IBAITI – PARANÁ

2015

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Desde a Antiguidade muito se avançou nas elaborações dos saberes

geográficos. Ampliaram-se os conhecimentos sobre as relações sociedade natureza,

extensão e características físicas e humanas dos territórios imperiais.

O mundo contemporâneo impõe imenso desafio aos seus habitantes: a

velocidade em que circula a informação o complexo jogo político entre nações, a dinâmica

das fronteiras entre os países, o crescimento das cidades e a qualidade da vida urbana,

as transformações da vida no campo e as questões ambientais, entre tantos outros.

Desde muito cedo, os jovens estão expostos a essas transformações e

passam por um rico processo de percepção do espaço ao seu redor, expressão do meio

social em que vivem.

Esta geografia da vida cotidiana afeta ate mesmo as crianças que

infelizmente não frequentam a escola. Por meio de suas brincadeiras, em seu movimento

corporal, em seus desenhos, em sua capacidade de observação nas pequenas

dramatizações, eles entendem e se apropriam do espaço geográfico.

As experiências são fundamentais para a formação da consciência de si e

do mundo em que vivem. A partir delas, desenvolvem condições cognitivas e afetivas

para se organizar espacialmente, ou seja, para se localizar a partir de indicadores

espaciais reais ou representados, ou para estabelecer relações com objetos externos.

Desta forma, a geografia, como disciplina escolar, além das informações

relevantes que disponibiliza ou fornece aos alunos, contribui para formação em dois

sentidos: a formação do cidadão critico, ativo e a formação como desenvolvimento de

formas e estratégias de pensamento desse sujeito critico. Os alunos aprendem a ler,

pensar e escrever também estudando geografia.

Isso exige do professor, por um lado familiaridade com os problemas e

questões de nossa disciplina, por outro, ousadia no planejamento das atividades

didáticas. Embasados na PPP esses são elementos fundamentais para despertar nos

alunos a inquietação e, ao mesmo tempo, a segurança diante de novos conhecimentos,

ampliando a leitura e a escrita do educando.

Desse modo, discutir as mudanças teóricas – metodológicas, no âmbito

da geografia, como qualquer outra disciplina, não é tarefa simples, os riscos são muitos,

contudo podem ser amenizados na medida em que os objetivos, autores e posições,

estejam claros e explícitos.

CONTEÚDO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

− Dimensão econômica do espaço geográfico

− Dimensão política do espaço geográfico

− Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

− Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1° Ano

• A formação e transformação das paisagens.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a

(re)organização do espaço geográfico

• A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

• A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

• O espaço rural e a modernização da agricultura

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial.

• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

• A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

• Os movimentos migratórios e suas motivações

• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• O comércio e as implicações socioespaciais

• As diversas regionalizações do espaço geográfico

2° Ano

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações

• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios

• A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

• Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço.

• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

• Os movimentos migratórios e suas motivações.

• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• O comércio e as implicações socioespaciais.

3° Ano

• A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial.

• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações

• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios

• A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

• Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço.

• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores

estatísticos.

• Os movimentos migratórios e suas motivações.

• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• O comércio e as implicações socioespaciais.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

O ensino geográfico deverá estar voltado para a transformação plena do

aluno, pois cada pessoa representa um mundo de experiências vividas diferentes e assim

muitos serão os recursos didáticos utilizados no processo da aprendizagem que

contemple a diversidade que caracteriza o universo da sala de aula.

O professor é mediador nas interações educativas com os alunos,

inclusive criando desafios perante os conteúdos apresentados, que poderão estar

revelando a realidade do mundo do aluno. Deverá assumir a direção da interação no

processo educativo procurando ter a clareza dos limites da sua intervenção para não

anular a criatividade e a iniciativa dos alunos.

Serão utilizados materiais curriculares que permitam diferentes graus de

leitura ou utilização e ofereçam múltiplas possibilidades de uso em função das

necessidades de cada situação e momento.

As estratégias a serem utilizadas serão estruturadas pelo professor no

processo das interações educativas em sala de aula. Serão utilizadas aulas expositivas e

leituras dos textos do livro didático, também situações que problematizem os diferentes

espaços geográficos materializados em paisagens, lugares, regiões e territórios; que

disparem relações entre presente e o passado, o especifico e o geral, as ações individuais

e coletivas, e que promovam o domínio de procedimentos que permita ao aluno ‘ler’ e

explicar as paisagens e os lugares.

O professor poderá planejar essas situações considerando a própria

leitura da paisagem, a observação e a descrição, a explicação e a interação, a

territorialidade e a extensão, a analise e o trabalho com a pesquisa e a representação

cartográfica.

Outras estratégias que serão utilizadas: Observação da paisagem de

forma direta e indireta, formulação de questões, levantamento de hipóteses, pesquisas,

consultas, debates, confecções de mapas, reflexões, croquis, desenhos.

O professor ao trabalhar com a leitura de mapas, deverá considerar que

os alunos são capazes de deduzir muitas informações, principalmente se a leitura estiver

contextualizada e eles estiverem em busca de alguma informação.

Além dos meios gráficos poderão ser utilizados meios áudio visuais e

multimídias com informações que permitam a socialização do conhecimento e novas

formas de comunicação.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos

conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região,

território, natureza e sociedade – serão apresentados de uma perspectiva crítica.

Para o entendimento do espaço geográfico se faz necessário o uso dos

instrumentos de leitura cartográfica e gráfica compreendendo signos, legenda, escala e

orientação.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a

finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza

e as relações espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

A realidade local e paranaense deverá ser considerada sempre que

possível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas

geográficas com uso da linguagem cartográfica - signos, escala, orientação.

A cultura afro-brasileira e indígena deverá ser considerada no

desenvolvimento dos conteúdos.

AVALIAÇÃO

A avaliação levará em conta alguns critérios que possibilitem ao professor

constatar se os alunos conhecem os conceitos e categorias como:espaço geográfico,

território, paisagem e lugar, os utilizam e tem clareza das mesmas em relação ao conceito

de diferentes temporalidades que definem os ritmos e processos históricos e naturais na

construção do espaço geográfico. Como também verificar se o aluno é capaz de distinguir

as diferentes escalas e a representação cartográfica como forma de aprofundamento dos

seus conhecimentos e dos seus estudos sobre a paisagem. Espera-se que o aluno:

Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas. Entenda

que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica) e pelas ações

sociais, econômicas, culturais e políticas. Localize-se e oriente-se no espaço através da

leitura cartográfica. Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho

e suas conseqüências econômicas, socioambientais e políticas. Entenda o processo de

transformação de recursos naturais em fontes de energia. Forme e signifique os conceitos

de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade. Identifique as relações

existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas, ambientais, políticas,

culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas. Entenda a evolução e a

distribuição espacial da população, como resultado de fatores históricos, naturais e

econômicas. Entenda o significado dos indicadores demográficos refletidos na

organização espacial. Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos

culturais Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.

Quanto ao critério de conceituar os elementos caracterizadores das

paisagens geográficas urbanas e rurais, avaliar se o aluno sabe caracterizar os elementos

que dão identidade as paisagens urbanas e rurais e suas diferenças.

Na construção, por meio da linguagem escrita e oral, de um discurso

sobre as diferenças entre o seu lugar e a pluralidade de lugares que constituem o mundo,

avaliar o quanto o aluno se apropriou da categoria lugar na sua capacidade de se exprimir

sobre os diferentes lugares próximos e distantes.

Ao serem avaliados os conteúdos , será verificado se o aluno é capaz de

identificar relações entre sociedade , a cultura e a natureza de hoje e de outros momentos

do passado. Se é capaz de distinguir diferenças e semelhanças entre tais relações e se

conseguem discernir caracteristicas , contextos , mudanças , permanências,

continuidades e descontinuidades no tempo.

A recuperação será feita de acordo com o que consta no Regimento

Interno do estabelecimento, atendendo a carência de conteúdos que cada aluno

apresenta, onde será aplicada de forma paralela com o conteúdo novo, a retomada dos

conteúdos já trabalhados, utilizando para isso novas metodologias, sendo recuperado

cada aluno em sua necessidade, com novas avaliações considerando o valor maior.

REFERÊNCIA

ADAS ,Melhem ,Geografia 4ªedição São Paulo:Moderna 2004.

________________.Geografia do mundo subdesenvolvido.São Paulo:Moderna,2002.

_______________.Os impasses da globalização e o mundo desenvolvido.São Paulo:Moderna,2002.

CALLAI,H.C.A. A Geografia e a escola: muda a geografia?Muda o ensino? Terra Livre, São Paulo, n 16, p. 133-152, 2001.

CASSETI, V. A natureza e o espaço geográfico. In. MENDONÇA, F. A. e KOZEL, S(orgs.) elementos de epistemologia da geografia contemporânea. Curitiba: ED Da UFPR, 2002.

MARINA, Lúcia e Tércio, Geografia Série Novo Ensino Médio. Vol. 1. Editora Ática, 2005.

MOREIRA, João Carlos, SENE, Eustaquio de. Geografia para o Ensino Médio.

VICENTINI ,José 14.Geografia,Natureza e Sociedade .São Paulo:Contexto,1997.

WACHOWICZ ,Ruy .C.Norte Velho,Norte Pioneiro ,Curitiba :Kozel .Se Felizola,R Didática de geografia :Memórias da Terra ,o espaço vivido .São Paulo:FTD,1996.

COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAH

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE HISTÓRIA

IBAITI – PARANÁ2015

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de História na Educação Básica, busca suscitar reflexões a

respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o

ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico.

A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas

fundamentada por meio de um conhecimento constituídos por interpretações históricas.

Essas interações são compostas pro teorias que diagnosticam as necessidades dos

sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de futuro. Já a finalidade do

ensino de História é a formação de um pensamento histórico a partir da produção do

conhecimento, que possibilitará sua inserção afetiva no rumo social no exercício da

cidadania.

È necessário pensarmos na História enquanto conhecimento, como

elemento fundamental para a compreensão social, por isso, desempenha papel relevante

na formação da cidadania, possibilitando uma visão reflexiva sobre a pessoa, enquanto,

indivíduo e também, elemento de um grupo maior, ou seja, a humanidade.

Embora a História da humanidade não significa que temos a capacidade

de recuperar a verdade do passado, o conhecimento histórico é uma reconstrução dos

fatos a partir das fontes históricas, procurando valorizar o intercâmbio de idéias,

sugerindo a análise e interpretação de diferentes fontes e linguagens – imagens, textos,

objetos, música e etc -, a comparação entre informações e o debate a cerca de

explicações diferentes para um mesmo acontecimento.

Portanto, devemos incentivar o educando a uma análise crítica do nosso

modo de pensar de viver e também de outros povos, buscando contextualizar o estudo da

história, englobando várias culturas e desenvolvendo a visão crítica o espírito social e

politicamente participativo, capaz de avaliar a sua possibilidade de atuação no contexto

histórico em que se insere. Isso significa que o ensino de História deve fazer com que o

educando:

“produza uma reflexão de natureza histórica;[...]pois a História produz um conhecimento que nenhuma outra disciplina produz – e ele nos parece fundamental para a vida do homem” (CABRINI,1997. P23)

Para tanto, é necessário que as escolas os professores e ou educadores

em geral assumam esse princípio como meta primordial, tendo em vista o significado e a

importância de seu papel na formação da cidadania, que deve ser entendida também

como um processo de participação social, política e civil na escola, na família, no trabalho,

na comunidade etc.

Compete a todos nós, professores contribuir para que os nossos alunos

ampliem a sua compreensão da sua realidade e sejam capazes de estabelecer relações

com outras realidades históricas e de respeitar os valores culturais das diferentes

sociedades.

Conteúdos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Relações de Trabalho

• Relações de Poder

• Relações Culturais

Conteúdos Básicos 1ª Série

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

• Conceito de Trabalho – livre e explorado

• O mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho explorado

escravo e servil (teocráticas, greco-romanas, medievais e africanas).

Urbanização e industrialização

As cidades na História; cidades neolíticas, da antiguidade greco-romanas, da Europa

medieval, pré-colombianas, africanas e asiáticas.

Estados e as relações de poder

• Os estados teocráticos

• Os Estados na Antiguidade Clássica.

• O Estado e a Igreja Medieval.

• A formação dos Estados Nacionais.

Os sujeitos, as revoltas e as guerras

• Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana: mulheres,

crianças, estrangeiros e escravos.

• Guerras e revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma

• Relações de dominação e resistência na sociedade Medieval: camponeses,

artesão, mulheres, hereges e doentes.

Cultura e religiosidade

• A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos e

europeus neolíticos: xamanismo, totens, animismo.

• Os mitos e a arte greco-romano e a formação das grandes religiões: hinduísmo,

budismo, confuncionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo.

2ª Série do Ensino Médio

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

• Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado.

• O trabalho livre: as sociedades do consumo produtivo: as primeira sociedades

humanas, as sociedades nômades e semi-nômades, as etnias indígenas e africanas.

Estados e as relações de poder

• As metrópoles européias, as relações de poder sobre as colônias e a expansão do

capitalismo.

• O Estados e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo)

• Os sistemas capitalista e socialista

Os sujeitos, as revoltas e as guerras

• Relações de resistências na sociedade ocidental moderna.

• As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa.

• Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro.

• As revoltas sociais na América portuguesa.

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

• As revolução democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA.

• Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX: o surgimento

do sindicalismo.

• A América portuguesa e as revoltas pela independência

• Cultura e religiosidade

• Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista

• Reforma e Contra-Reforma e seus desdobramentos culturais.

• As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e

religiosas.

3ª Série do Ensino Médio

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

• As experiências do trabalho livre em sociedades revolucionária: a Comuna de Paris,

os sovietes russos, associações húngaras, círculos bolivarianos.

Urbanização e industrialização

• Urbanização e industrialização no Brasil, nas sociedades ocidentais, africanas e

orientais.

• Urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do capitalismo.

• A arquitetura das cidades brasileiras em diferentes épocas e espaços.

Estados e as relações de poder

• O nacionalismo nos estados ocidentais

• O populismo e as ditaduras na América Latina.

• Estados da América Latina e o neoliberalismo.

• O Paraná no contexto da sua emancipação.

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

• As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano.• As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria.• As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina.• Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina.• Os Estados Africanos e as guerras étnicas.• A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista da terra na América Latina.• A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas.

Cultura e religiosidade

• O modernismo brasileiro.• Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira• As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi mamão, romaria de São Gonçalo.• Cultura e ideologia no governo Vargas.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

Em sintonia com o marco conceitual do Projeto Político Pedagógico de

nossa escola vemos que temos que nos preocupar e procurar formar uma sociedade

mais justa, fraterna e democrática, com homens críticos politizados, de ampla visão de

mundo, capazes de superar os preconceitos sociais, uma sociedade em que todos

usufruam os direitos e deveres presentes na Constituição Brasileira.

Partindo desses pressupostos, defendemos que o ser humano é o sujeito

principal da construção conseguinte, da história, portanto, queremos que este aluno

busque a verdade, que tenha ideais e objetivos definidos, e que seja agente

transformador do meio em que vive.

Baseados FREIRE, 1996,p.47, o autor enfatiza que:

” Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção, quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade às perguntas dos alunos, as suas inibições; um ser critico e inquisidor, inquieto em face a tarefa que tenham a de ensinar e não a de transferir conhecimento.”

Procuramos contemplar a visão de sociedade, de homem, de educação,

currículo, escola, ensino e aprendizagem. Tudo dentro da realidade onde a escola está

inserida. Ao planejar e organizar nosso trabalho pedagógico, como profissionais da

educação nós nos fazemos as seguintes indagações: Que concepções se fazem

necessárias para a transformação da realidade? Que tipo de aluno queremos formar?

Para qual sociedade?

Enquanto escola, temos que pensar o que pretendemos do ponto de vista

político e pedagógico. Há um alvo a ser atingido pela escola que é levar o aluno a

participar do processo de construção da sociedade, pois acreditamos que somente

através da socialização do conhecimento o educando será capaz de compreender a

realidade sócio econômica, política e cultural.

Neste sentido, ressaltamos que educar não é treinar, não se reduz a

classificar e registrar notas ou conceitos, mas, sobretudo, implica em inserir a escola na

sociedade. Para tanto faz-se necessário que o ensino de História esteja voltado para a

transformação plena do aluno, pois cada pessoa representa um mundo de experiências

vividas diferentes e assim muitos serão os recursos didáticos utilizados no processo da

aprendizagem que contempla a diversidade que caracteriza o universo da sala de aula.

Ao professor faz-se necessário uma atitude de mediador nas interações

educativas, inclusive criando desafios perante os conteúdos apresentados, que poderão

estar revelando a realidade do mundo do aluno. Deverá também assumir a direção da

interação no processo educativo procurando ter a clareza dos limites da sua intervenção

para não anular a criatividade e a iniciativa dos alunos.

Serão utilizados materiais curriculares que permitam diferentes graus de

leituras e utilização, que ofereçam múltiplas possibilidades de uso em função das

necessidades de cada situação e momento.

As estratégias a serem utilizadas serão estruturadas pelo professor no

processo das interações educativas em sala de aula. Para tanto utilizaremos aulas

expositivas e leituras de textos contemplando várias situações que problematizem os

diferentes momentos e espaços históricos, analisando a pluralidade de culturas neles

inseridos

Como já afirmamos, anteriormente o ensino de História está em processo

de mudanças substanciais no que se refere ao conteúdo e a metodologia. Entendemos

que é necessário analisar e incorporar novas metodologias. Por tanto, o professor deverá

estimulá-los ainda aos recursos áudio-visuais e multimídias, com informações que

permitam a socialização do conhecimento e nova formas de comunicação,para que assim

possamos ter:

• momentos de troca em pequenos ou grandes grupos;

• montagem de murais informativos com chamadas sobre os filmes;

• criação de um jornal de História da turma ou da turma ou da escola;

• atividades que integrem as idéias do processo pedagógico, enriquecendo os

conteúdos das séries;

• respeito pelo patrimônio que testemunham o passado local;

• a função e o valor das instituições incumbidas da conservação do patrimônio e

do estudo do passado;

• a utilização pública de narrativas históricas das histórias locais;

AVALIAÇÃO

Em sintonia com o Projeto Político Pedagógico da Colégio Júlio Farah

entendemos que avaliação não deve ser um instrumento para verificar o que não se sabe

e provar isto a ele, mas deve servir para retomar o que não foi aprendido.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), aprovada em

1.996, determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos

qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Apoiados na LDB entendemos que a

avaliação está profundamente relacionada com o processo de ensino, e portanto, deve

ser entendida como mais uma oportunidade de aprendizado.

A concepção de ensino aprendizagem explicitada a proposta, vem de

encontro com a proposta do nosso Projeto Político Pedagógico, que compartilha a idéia

de Luckesi a respeito da avaliação diagnóstica, isto é:

(...) para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é [preciso] modificar a sua utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem (2002, p.81).

Portanto, condenamos o método de avaliação única por entendermos

avaliação como um valioso instrumento pedagógico que nos permite detectar os entraves

para a aprendizagem de alguns alunos.

O aluno deverá compreender a formação de sua cultura local e das

diversas culturas que com ela se relacionam e que instituem um processo histórico

distinto. Fundamentando as narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-

temporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse

processo histórico constituído pelas relações de poder, de trabalho e culturais; analisar as

relações entre o mundo do campo e o mundo da cidade e a constituição da propriedade

foram instituídas por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em

narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-temporalmente, verifiquem e

confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico constituído

pelas relações de poder, de trabalho e culturais; promover em relação ao mundo do

trabalho e às lutas pela participação política e compreender a produção das várias

formações sociais, tais como o a escravidão, o feudalismo, o capitalismo e as propostas

socialistas que foram instituídas por um processo histórico. entender a formação do

Estado, das outras instituições sociais e dos movimentos sociais que foram instituídas por

um processo histórico, e demarcar o espaço-temporalmente, verificando e confrontando

os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico constituído pelas

relações de poder, de trabalho e culturais.

O professor, ao avaliar, deverá ter em vista o desenvolvimento integral do

aluno. Assim, comparando os resultados obtidos, ao final, com a sondagem inicial,

observando o esforço do aluno, de acordo com suas condições permanentes e

temporárias, constatará o que ele alcançou e quais as suas possibilidades para um

trabalho futuro, através da:

- participação ativa em sala, tanto nos debates como nas atividades teóricas e práticas;

- observações relatadas individualmente por aluno;

- resolução das atividades propostas em sala;

- expressão de opiniões;

- compreensão de de textos, imagens, tabelas e mapas;

- participação de trabalho em grupo;

- resolução de avaliações escritas.

Visando colocar em prática a recuperação de estudos, uma vez que a mesma

faz parte obrigatória do sistema de avaliação e do Regimento Escolar, bem como

assegurar o direito do aluno com aproveitamento insuficiente, será ofertada de forma

paralela, contínua e progressiva durante o período letivo, visando melhoria do

aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do currículo.

A recuperação tem, como principal meta, rever conteúdos que os alunos

não aprenderam suficientemente. Avaliação não apenas em seu sentido seletivo e

técnico, mas como um regulador dos atos de aprendizagem, que analisa o sentido e a

possibilidade de realização dos objetivos fixados, que julga os recursos, as metas.

REFERÊNCIA

PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental. – versão preliminar;Curitiba: SEED, 2008.

PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação.Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclo do ensino fundamental: história. Brasília: MEC/SEF, 1998

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002

CARVALHO, José Murilo. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. 3 ed. São Paulo: Companhia das Letras. 1998

COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAH -

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE LÍNGUA . PORTUGUESA

IBAITI – PARANÁ2015

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também

as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”, a

qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável de informações,

convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das

avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à compreensão

dos textos que lê.

O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa deve objetivar o

letramento desse aluno, aprimorar os conhecimentos linguísticos, preocupando-se não

somente com o mercado de trabalho, já que muitos estão nele inseridos, mas fazendo

com que este educando tenha uma compreensão crítica dos textos que lê, sejam eles

verbais ou não-verbais e que perceba, também de forma crítica, a sociedade em que vive.

Para alcançar tais objetivos, o trabalho com a língua deve considerar as

práticas linguísticas que o aluno traz ao ingressar na escola, é preciso que, a partir disso,

seja trabalhada a inclusão dos saberes necessários ao uso da norma padrão e acesso

aos conhecimentos para multiletramentos (multiplicidade de linguagem e de estratégia e

aprimoramento envolvidos neste novo processo de produção de sentidos), a fim de

constituírem ferramentas básicas no aprimoramento das aptidões linguísticas dos

estudantes.

CONTEÚDOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Discurso como Prática Social

1.º ANO – ENSINO MÉDIO – 120 AULASESFERAS

SOCIAIS DE CIRCULAÇÃ

O

GÊNEROS DISCURSIVOS ORAIS

E ESCRITOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

CotidianaMúsicas

- Elementos extra-linguísticos, conteúdo temático, marcas linguísticas, finalidade.

Piadas - Elementos composicionais, polissemia, efeitos de humor/ironia, variação linguística.

Literária/ Biografias - Marcas linguísticas, adequação ao gênero.

Artística

Memórias

- Marcas linguísticas;- Contexto de produção e recepção;- Elementos descritivos e verossimilhança.

Contos, contos de fadas tradicionais e contemporâneos

- Contexto de produção, conteúdo temático, intertextualidade, elementos semânticos.

Lendas

- Estrutura composicional;- Contexto de produção;- Marcas linguísticas.

CientíficaPesquisas

- Informatividade, conteúdo temático, finalidade, marcas linguísticas.

Textos científicos e de divulgação científica

- Informatividade, conteúdo temático, finalidade, marcas linguísticas.

Escolar

Resumo- Elementos composicionais, marcas linguísticas, finalidade e interlocutor.

Debate regrado

- Turnos de fala;- Argumentatividade;- Interlocutor;- Adequação da fala.

Imprensa

Anúncio de emprego

- Marcas linguísticas, interlocutor e elementos composicionais do gênero.

Charge - Linguagem não-verbal, recursos gráficos e semântica.

Artigo de opinião- Operadores argumentativos, modalizadores, progressão referencial, partículas conectivas e vozes sociais.

PublicitáriaCartaz

- Conteúdo temático, informatividade, recursos gráficos e linguagem não-verbal.

Caricatura - Intencionalidade, ideologia, linguagem não-verbal e contexto de produção.

Política Carta de emprego

- Interlocutor, finalidade do texto, elementos composicionais e marcas linguísticas.

Abaixo-assinado - Vozes sociais, elementos composicionais e argumentatividade.

Jurídica Boletim de ocorrência - Situacionalidade, elementos composicionais do gênero e escolhas lexicais.

Depoimento - Elementos extra-linguísticos, turnos de fala e marcas linguísticas.

Midiática Entrevista - Linguagem não-verbal, variação linguística, elementos extra-linguísticos.

2.º ANO – ENSINO MÉDIO – 120 AULAS

Cotidiana Relatos de experiências vividas

- Elementos extra-linguísticos, turnos de fala, variação linguística, adequação da fala ao contexto.

Literária/Artística Crônicas de ficção

- Contexto de produção da obra literária, marcas linguísticas, elementos composicionais, intertextualidade.

Paródias - Figuras de linguagem, sentido conotativo e denotativo, intertextualidade, efeitos de humor e de ironia,

Textos teatrais

- Contexto de produção, elementos extra-linguísticos, marcas linguísticas, elementos composicionais do gênero.

Científica Artigos - Marcas linguísticas, informatividade, finalidade, conteúdo temático, sintaxe de concordância e de regência.

Escolar

Relatório - Adequação ao gênero, conteúdo temático, marcas linguísticas, elementos composicionais do gênero.

Texto argumentativo - Operadores argumentativos, modalizadores, progressão referencial, partículas conectivas, vozes sociais.

Imprensa

Carta do leitor- Interlocutor, intencionalidade, operadores argumentativos, marcas linguísticas.

Entrevista oral/escrita

- Papel do locutor e do interlocutor, elementos extra-linguísticos, diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito, adequação ao contexto, marcas linguísticas.

Notícia

- Elementos semânticos (operadores argumentativos, modalizadores, etc.), vozes sociais presentes no texto, ideologia.

Sinopses e resenhas

- Elementos composicionais, marcas linguísticas, finalidade, interlocutor.

PublicitáriaParódia

- Intertextualidade, semântica (expressões que denotam ironia e humor), ideologia, intencionalidade.

Publicidade comercial

- Linguagem não-verbal, marcas linguísticas, interlocutor, elementos composicionais, semântica (sentido conotativo e denotativo).

Política

Carta de reclamação

- Interlocutor, referência textual, operadores argumentativos, adequação ao gênero.

Mesa redonda- Conteúdo temático, adequação da fala ao contexto, informatividade, elementos extra-linguísticos.

JurídicaContrato

- Interlocutor, marcas linguísticas, finalidade do texto.

Estatutos - Interlocutor, marcas linguísticas, finalidade do texto.

Midiáticas Filmes: adaptações de obras literárias, curta metragens, animações, etc.

- Linguagem não-verbal, intertextualidade, contexto de produção, ideologia, vozes sociais.

3.º ANO – ENSINO MÉDIO – 120 AULAS

Cotidiana Curriculum vitae - Interlocutor, adequação ao gênero, finalidade do texto.

Literária/Artística

Esculturas- Linguagem não-verbal, intertextualidade, contexto de produção.

Poemas- Contexto de produção da obra literária, elementos composicionais, marcas linguísticas, semântica.

Romances- Contexto de produção da obra literária, elementos composicionais, marcas linguísticas, semântica.

Científica Palestras- Conteúdo temático, interlocutor, adequação da fala.

Escolar Júri simulado- Turnos de fala, conteúdo temático, argumentatividade, interlocutor, adequação da fala.

Imprensa

Crônica jornalística

- Contexto de produção, elementos composicionais, marcas linguísticas, ideologia, conteúdo temático.

Mesa redonda

- Turnos de fala, conteúdo temático, argumentatividade, interlocutor, adequação da fala ao contexto.

Tiras- Linguagem não-verbal, recursos gráficos, semântica (expressões que denotam ironia e humor, figuras de linguagem), marcas linguísticas.

Publicitária

Publicidade institucional

- Linguagem não-verbal, marcas linguísticas, interlocutor, elementos composicionais, semântica.

Publicidade oficial- Linguagem não-verbal, marcas linguísticas, interlocutor, elementos composicionais, semântica.

Política Debate

- Turnos de fala, conteúdo temático, argumentatividade, interlocutor e adequação da fala ao contexto.

Fórum- Turnos de fala, conteúdo temático, argumentatividade, interlocutor e adequação da fala ao contexto.

JurídicaLeis

- Elementos composicionais, adequação ao gênero, marcas linguísticas.

Regimentos - Elementos composicionais, adequação ao gênero, marcas linguísticas.

Midiática Telejornal- Conteúdo temático, interlocutor, elementos extra-linguísticos, diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito, marcas linguísticas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

No quadro abaixo seguem, de forma detalhada, os encaminhamentos conforme a especificidade de cada um dos gêneros sugeridos.

ESFERAS

SOCIAIS DE

CIRCULAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVO

S ORAIS E ESCRITOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Cotidiana(12

aulas)

Música

- Conteúdo temático; - Marcas linguísticas, -Intertextuali-dade- Semântica.

- Conteúdo temático das canções;- Marcas linguísticas presentes nas canções;- A intertextualidade nas canções e nos textos literários;- As figuras e vícios de linguagem nas canções.

- Promova a audição da(s) música(s) e levantamento/discussão das temáticas da(s) mesma(s);- Socialize as ideias dos alunos sobre as músicas;- Instigue o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado e dos múltiplos significados.

Piadas

- Elementos composicio-nais;- Polissemia; - Efeitos de humor/ironia;- Variação linguística.

- Finalidade da exposição oral;- Postura corporal, tonalidade da fala, gesticulação, etc;- Conteúdo da fala.

- Selecione a temática e/ou conteúdos a serem desenvolvidos na exposição oral;- Identifique as condições de produção da exposição oral;- Estimule a contação, utilizando-se dos recursos extra-linguísticos como: entonação, expressões corporal, facial e gestual, pausas e outros;- Discuta e reflita os efeitos de humor, de ironia e de polissemia.

Literária/Artística

(22 aulas) Biografias

- Marcas linguísticas;- Finalidade;- Contexto de produção.

- Marcas linguísticas do gênero, como: tempos e modos verbais;- Finalidade de produção da biografia;- Contexto de produção da obra literária.

- Proporcione a leitura de biografias de escritores da literatura brasileira e estrangeira;- Discuta e analise diferentes biografias para identificar as marcas linguísticas e a finalidade;- Organize pesquisas sobre a obra literária, o autor e momento histórico para analisar o contexto de produção.

Memórias

-Marcas linguísticas;- Contexto de produção e recepção;- Elementos descritivos e verossimi-lhança.

- As marcas linguísticas das memórias: tempos verbais, pessoas do discurso, etc;- O momento histórico do fato e momento da recepção da memória literária;- A descrição como recurso para verossimilhança do texto.

- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Propicie a prática de leitura de diferentes obras literárias e sobre diferentes autores;- Contextualize a produção literária, explorando os estilos dos autores, das épocas, situe o momento de produção da obra e dialogue com o momento de recepção, bem como com outras áreas do conhecimento.

Contos, contos de fadas tradicionais e contemporâneos

- Contexto de produção;-Intertextuali-dade; - Discurso ideológico;-Movimentos literários.

- Contexto de produção da obra literária;- A intertextualidade nos contos tradicionais e contemporâneos;- A ideologia implícita nos textos literários.

- Encaminhe pesquisas sobre a obra literária, o autor e momento histórico para analisar o contexto de produção e conhecer movimentos literários;- Incentive leituras e análises de diversos contos tradicionais e contemporâneos para trabalhar a intertextualidade e ideologia- Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais.

Lendas

-Estrutura composicional;- Contexto de produção; - Marcas linguísticas.

-Estrutura composicional;- Contexto de produção; - Marcas linguísticas.

- Oportunize leituras e análise de diferentes lendas para identificação dos seus elementos composicionais e de suas marcas linguísticas; - Organize pesquisas sobre a obra literária, o autor e momento histórico para analisar o contexto de produção.

Científica(14

aulas)

Pesquisas

-Informativida-de; -Finalidade;-Intencionalidade.

- A informatividade da temática da pesquisa;- A informatividade e a intencionalidade da pesquisa;

- Encaminhe discussões e reflexões sobre a informatividade, a finalidade e a intencionalidade da pesquisa;- Organize a elaboração de pesquisa abordando temáticas pertencentes ao universo de interesse do aluno; - Oriente apresentações das pequisas produzidas pelos alunos.

Texto de divulgação científica e texto científico

-Informativida-de;- Léxico;- Marcas linguísticas;-Argumentati-vidade.

- A informatividade do texto;- O léxico próprio do texto científico;- As marcas linguísticas do gênero, como: verbos e substantivos;- Os operadores argumentativos do gênero.

- Incentive a percepção da utilização de palavras que são próprias do texto científico;- Proporcione análises para perceber as marcas linguísticas como verbos substantivos;- Conduza leituras e discussões para a compreensão e identificação de operadores argumentativos.

Escolar(12

aulas)

Resumo

- Conteúdo temático;- Informativida-de;- Marcas linguísticas.

- O conteúdo temático do texto fonte e do resumido;- As marcas linguísticas do gênero, como: concisão, uso dos substantivos, etc.- As relações de causa e consequência entre as partes.

- Indique leituras diversificadas dos textos fonte;- Encaminhe discussões e reflexões sobre o conteúdo temático e a informatividade dos textos lidos;- Conduza análises e discussões para a compreensão e identificação das marcas linguísticas;- Planeje a produção do resumo a partir do texto fonte;- Encaminhe a reescrita: revisão das ideias, dos elementos que compõem o gênero, a linguagem está apropriada, etc.

Debate regrado

- Turnos de fala;- Argumentati-vidade;- Interlocutor;- Adequação da fala.

- O respeito aos turnos de fala;- Os argumentos utilizados na defesa do ponto de vista;- A interação entre os interlocutores;- A adequação da linguagem ao público e à temática.

- Propicie a análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de televisão, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos diferentes discursos e esferas de circulação;- Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados no debate, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência;- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal, também, observando o respeito aos turnos de fala.

Imprensa(22

aulas)

Anúncio de emprego

- Marcas linguísticas, interlocutor, informativida-de.

- As marcas linguísticas do gênero, como: modos verbais, adjetivos, objetividade, etc.- Adequação do texto e da linguagem ao interlocutor e à intencionalidade;- A informatividade do anúncio.

- Planeje a produção textual a partir das marcas linguísticas exigidas pelo gênero, da linguagem, do interlocutor, observando a intencionalidade e a informatividade;- Encaminhe reescrita textual e conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

Charge

- Linguagem não-verbal, intertextuali-dade, semântica.

- Os recursos gráficos e a linguagem não verbal empregadas nas charges;- A relação entre os textos verbais, não-verbais e as charges;- A figuras de linguagem presentes (ironias, metáforas, etc.).

- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais;- Utilize textos verbais que dialoguem com a charge;- Relacione o tema com o contexto atual;- instigue o entendimento/reflexão das figuras de linguagem;- Incentive a percepção dos recursos de humor e ironia utilizados na construção da charge.

Artigo de opinião

- Operadores argumentati-vos;- Modalizado-res;- Progressão referencial;- Partículas conectivas; - Vozes sociais.

- O uso de conjunções, artigos, advérbios, etc;- As vozes sociais presentes no texto de opinião para reforçar ou legitimar a argumentatividade.

- Estimule leituras que suscitem o reconhecimento do estilo do gênero artigo de opinião, identificando os tipos de argumentos empregados e as vozes sociais presentes;- Planeje a produção textual- Incentive na produção e na reescrita textual: a revisão dos argumentos/ideias, dos elementos que compõem o gênero artigo de opinião;- Proporcione o uso adequado de recursos linguísticos como: as partículas conectivas, uso de conjunções, advérbios, etc.;

Publicitá-ria(10

aulas)

Cartaz

- Elementos extra-linguísticos;- Interlocutor;- Marcas linguísticas.

- A disposição e o tamanho das palavras e imagens no cartaz;- A variedade e o uso das cores;- As marcas linguísticas, como: verbos, linguagem objetiva, partículas apassivadoras, etc.

- Estimule a identificação das informações que compõem o sentido global do cartaz, estabelecendo relações entre a linguagem verbal e a não-verbal;- Oriente a produção observando: a disposição e o tamanho das palavras e imagens; a variedade e o uso das cores; as marcas linguísticas adequadas ao gênero.

Caricatura

- Linguagem não-verbal;- Contexto de produção;- Intertextualidade.

- O exagero na caracterização do personagem;- O contexto de produção da caricatura;- As relações entre a caricatura e o momento histórico.

- Formule questionamentos que possibilitem inferências e a verificação de conhecimentos prévios;- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;- Propicie analise e caracterização a partir da adjetivação não-verbal.

Política(12

aulas)

Carta de emprego

- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Elementos composicionais;- Marcas linguísticas.

- As marcas linguísticas do gênero, como: modos verbais, adjetivos, objetividade, etc.;- Adequação do texto e da linguagem ao interlocutor e à intencionalidade.

- Planeje a produção textual a partir: do possível interlocutor, da finalidade do texto, dos elementos composicionais e das marcas linguísticas próprias da carta de apresentação;- Encaminhe a reescrita textual observando a objetividade, a apropriação da linguagem, o uso dos modos verbais, dos pronomes de tratamento, dos adjetivos.

Abaixo-assinado

- Intencionali-dade;- Argumentati-vidade;- Interlocutor;- Adequação da linguagem;- Finalidade.

- A adequação da linguagem conforme o interlocutor;- A intencionalidade e a finalidade do abaixo-assinado.

- Estimule leituras que suscitem o reconhecimento do gênero abaixo-assinado;- Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência e elementos do texto;- Oriente para o uso de palavras e expressões adequadas para estabelecer a referência textual;- Observe o uso de argumentos e de elementos composicionais como: verbos na 1ª pessoa do Plural, linguagem direta, objetividade discursiva, etc.

Jurídica(8 aulas)

Boletim de ocorrência

- Interlocutor;- Adequação da linguagem;- Escolhas lexicais.

- O interlocutor do boletim de ocorrência;- A linguagem clara e objetiva desse gênero;- Os recursos descritivos;- A escolha das palavras adequadas.

- Incentive a leitura para a observação e reconhecimento das informações e dos objetivos do gênero;- Encaminhe a produção observando os elementos composicionais do gênero boletim de ocorrência – objetividade da linguagem, uso de recursos descritivos, sequencia lógica dos acontecimentos.

Depoimentos

- Elementos linguísticos;- Marcas linguísticas;- Finalidade.

- Os elementos linguísticos presentes no depoimento;- As marcas linguísticas desse gênero como: substantivos, adjetivos, verbos, etc.- A finalidade do depoimento.

- Instigue, na leitura do gênero, a identificação dos sentidos possíveis (incoerências, contradições, múltiplos sentidos);- Planeje a apresentação oral de um depoimento; - Oriente os alunos, no momento da apresentação, a observarem se o depoimento apresenta sequência lógica, retomadas, interrupções, redundâncias, repetições, uso de elementos anafóricos e catafóricos, marcas próprias da oralidade.

Midiática(8 aulas)

Entrevista - Discurso oral e escrito;- Interlocutor;- Elementos extra-linguísticos.

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;- Os elementos extra-linguísticos: entonação, pausas, expressões facial, corporal e gestual;- Adequação da fala ao

- Organize grupos de trabalho;- Encaminhe a escolha das temáticas da entrevista e a elaboração das perguntas;- Planeje junto aos grupos a elaboração da entrevista levando em conta: a área de interesse da turma, os conhecimentos do entrevistado, bem como o contexto social;- Discuta com os alunos a importância

contexto e ao interlocutor.

da adequação da fala ao interlocutor, o uso da linguagem e o respeito às opiniões do entrevistado;- Analise de forma comparativa as informações obtidas a partir das entrevistas.

Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os

professores de Língua Portuguesa e Literatura, têm o papel de promover o

amadurecimento do domínio discursivo da oralidade e da escrita, para que os estudantes

compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de

vista, fazendo deslizar o signo-verdade-poder em direção a outras significações que

permitam, aos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao pensamento

e às práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social.

Dentro dessa perspectiva, há que se desenvolver os conteúdos

promovendo relações interdisciplinares, utilizando os conteúdos de outras disciplinas para

aprofundar, ampliar e discutir os conhecimentos de Língua Portuguesa. É possível

estabelecer relação com todas as disciplinas da matriz curricular.

AVALIAÇÃO

Os critérios e o modo de avaliar variam conforme o gênero e a prática

discursiva que estão sendo trabalhados.

Na prática da leitura, deve-se ficar atento para o uso de estratégias para a

compreensão do texto lido; a construção do sentido construído; a identificação de

relações dialógicas entre textos; a identificação de relações de causa e consequência

entre as partes do texto; o reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto; a

identificação dos efeitos de ironia e humor em textos variados; a localização das

informações tanto explícitas quanto implícitas; a identificação dos argumentos principais e

secundários; a ativação os conhecimentos prévios; a compreensão do significado das

palavras desconhecidas a partir do contexto; a realização de inferências corretas; o

reconhecimento do gênero e o suporte textual; a capacidade de se colocar diante do

texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc.; a ampliação dos

horizontes de expectativas (visto que deve-se considerar as diferenças de leituras de

mundo e o repertório de experiências dos alunos).

Quanto a escrita, é preciso vê-la como uma fase do processo de

produção, nunca como produto final. Os critérios para isso são: o atendimento as

condições de produção e o resultado da sua ação; a adequação à proposta e ao gênero

solicitado; a linguagem está de acordo com o contexto exigido; a elaboração de

argumentos consistentes; a coesão textual; a coerência textual; a organização dos

parágrafos; a posicionamento coerente como avaliador tanto dos textos que o rodeiam

quanto de seu próprio; a adequação do texto nas refacções textuais (se há necessidade

de cortes, devido às repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou

conectivos, etc.); a relação entre partes do texto;entre outros aspectos.

Já na prática da oralidade, ao avaliar, observe: a adequação do

discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações (seminário, debate, apresentação

oral, etc); participação nos diálogos, relatos e discussões; clareza na exposição de ideias;

fluência da sua fala; argumentação ao apresentar e defender pontos de vista;

posicionamento coerente como avaliador de textos orais (noticiários, discursos políticos,

programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou informais); entre outros

aspectos.

Os elementos linguísticos precisam ser avaliados sob uma prática

reflexiva e contextualizada, examine: o uso da linguagem formal e informal; a ampliação

lexical; a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos linguísticos e

estilísticos; a percepção/uso de relações estabelecidas pelos operadores argumentativos;

a percepção de relações estabelecidas pelos modalizadores; a percepção/uso de

relações semânticas entre as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc.); entre

outros aspectos.

Para isso, pode-se propor questões, discussões, debates, enfim, práticas

discursivas e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir

do texto.

REFERÊNCIA

PARANÁ. Secretaria de Estado d Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público de Língua Portuguesa. Curitiba, 2006

Orientações Pedagógicas – Ensino Médio por Blocos – Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2010.

COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAH

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

IBAITI – PARANÁ

2015

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Através da disciplina de Matemática procura-se oportunizar a

compreensão da ciência Matemática, bem como a sua importância no currículo escolar

brasileiro.

Ao elaborarmos nossa proposta curricular procuramos contemplar um

trabalho partindo da realidade onde a escola esta inserida e assim desenvolver um

trabalho diversificado e voltado para o resgate da qualidade de ensino.

Por meio da matemática buscamos trabalhar a capacidade humana de

reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar formas, tamanhos e

quantidades, pois entendemos que a educação necessita com maior urgência explorar ao

máximo o potencial criativo, raciocínio lógico que existe em cada aluno, embasados no

P.P.P, pág 26, quando cito os princípios norteadores da ação pedagógicas, os quais vem

de encontro com a finalidade e a importância desta disciplina.

No contexto educacional a matemática deve ser trabalhada com um saber

vivo, dinâmico construído historicamente para entender as necessidades essenciais e

teóricas onde a aprendizagem possibilitem o desenvolvimento do aluno para atribuir

sentido e significado às idéias matemáticas e, sobre essas idéias tornar-se capaz de

estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar partindo da sua realidade e

construindo seu conhecimento, articulando o processo de ensino e da aprendizagem, a

visão de mundo do aluno, suas opções diante da vida, da história e do cotidiano.

Partindo deste pressuposto o ensino da Matemática é visto como:

instrumento para compreensão, a investigação, a inter- relação com o ambiente, e seu papel de agente de modificação do individuo, provocando mais que simples acumulado de conhecimento técnico, o progresso do discernimento político”. PARANÄ, 1993 p.05.

Nesse sentido, baseado no autor acima citado, aprender matemática é

mais que manejar fórmulas, saber fazer contas ou marcar x nas respostas: é interpretar,

criar significados, contextualizar o conteúdo, ou seja, trazer para a realidade do aluno

aquilo que está ensinando, ensina-lo a construir seus próprios instrumentos para resolver

problemas, estar preparado para perceber estes mesmos problemas, desenvolver o

raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente

sensível.

Esta disciplina tem como objetivo primeiro adequar o ensino as

transformações do mundo do trabalho, fruto da globalização econômica e das concepções

de mercado que visa o gerenciamento da produção, assim sendo na escola a educação

Matemática é uma área que engloba inúmero saberes, na qual apenas conhecimento da

matemática e a experiência de magistério não garantem competência a qualquer

profissional que nela trabalha, pois, de acordo com Pitombeira e “o estudo de todos os

fatores que influem diretamente ou indiretamente sobre todos os processos de ensino-

aprendizagem em matemática e a atuação sobre esses fatores”.(1991 pág.18)

Um objeto de estudo da educação Matemática encontra-se em processo

de construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática,

de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, à aprendizagem e o

conhecimento matemático, desta forma, os objetivos básicos da matemática, visa

desenvolve-la enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento-

natureza cientifica- e a melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem da

matemática.

Tendo como finalidade à educação Matemática, procurar fazer com que o

estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática concebida como um conjunto

de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc. Em outras palavras e

concordando com Miguel Miorim, 2004:

É fazer com que o estudante construa. Por intermédio o conhecimento Matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral doser humano, e, particularmente do cidadão, isto é, do homem público (...)

Enfim pautados no Projeto Político Pedagógico, implica em consolidar um

ambiente educativo que gere aprendizagem, isto implica cruzar fronteiras configurar

poderes e saberes.

A educação Matemática em concordância com o Projeto Político

Pedagógico, busca trabalhar através do campo de investigação, que prevê a formação de

um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sócias que, para

isso, é necessário que se aproprie de Conhecimentos dentre eles o matemático,

possibilitando assim a criação das relações sociais.

Nesta perspectiva a educação matemática procura dar condições aos

professores de desenvolverem-se intelectual e profissionalmente, refletir sobre sua

prática, além de tornar-se um educador Matemático e pesquisador que vivência sua

própria formação continuada, pois o currículo e a Proposta curricular, vem no sentido de

potencializar meios para a superação de desafios ou seja, de acordo com Medeiros:

Implica em olhar a própria Matemática do ponto de vista do seu fazer e do seu pensar, sua construção histórica e implica, também, olhar o ensinar e o aprender Matemática, buscando compreende-los. Neste contexto envolve falar na busca de transformações que possam minimizar problemas de ordem social, uma vez que, a educação se da em uma escola que está inserida numa sociedade onde pensar nos aspectospedagógicos, cognitivos e sociais (...) 1987, p.26

São preocupações já descritas no Projeto Político Pedagógico, em suma ,

implica pensar numa sociedade que vive constituindo-se assim o ato de ensinar numa

ação reflexiva e política, finalmente pensamos que a matemática deve ser compreendida

com um elemento capaz de ajudar à solucionar os problemas apresentados pela

sociedade, além de estar a serviço do desenvolvimento do pensamento lógico e crítico,

pois primamos pela construção de uma escola democrática que tinha como meta a

melhoria da qualidade de ensino as condições de vida do ser humano, transformando-o

em cidadão participativo responsável e compromissado.

CONTEÚDOS

Números e Álgebra

-Números reais;

-Equações e Inequações

Exponenciais.

Grandezas e Medidas -Noções de Medidas de área

Funções

-Função Afim;

-Função Quadrática;

-Função Polinomial;

-Função Exponencial;

-Função Modular

Geometrias - Geometria Plana.

Tratamento da Informação -Estatística.

2ª Números e Álgebra-Sistemas Lineares;

-Matrizes e Determinantes.

Grandezas e Medidas-Medidas de área;

-Medidas de volume.

Funções-Função Logarítmica;

-Progressão Aritmética;

-Progressão Geométrica.Geometrias -Geometria Analítica.

Tratamento da Informação

-Análise Combinatória;

-Binômio de Newton;

-Estudo das Probabilidades.

3ª Números e Álgebra -Números Complexos;

-Polinômios.

Grandezas e Medidas

-Medidas de Área;

-Medidas de Volume;

-Medidas de Grandezas Vetoriais;

-Medidas de Informática;

-Medidas de Energia;

-Trigonometria.

Funções-Função Trigonométrica;

Geometrias-Geometria Espacial;

-Geometrias Não-Euclidianas.

Tratamento da Informação -Matemática Financeira.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos serão apresentados, primeiramente, de forma expositiva-

dialogada, levando em consideração os conhecimentos prévios trazidos pelos alunos de

suas experiências vividas dentro e fora do contexto escolar.

Sempre que necessário serão propostas aos alunos, atividades para o

desenvolvimento do raciocínio lógico, bem como atividades de fixação, atividades estas

que serão corrigidas coletivamente, a fim de detectar dúvidas e dificuldades apresentadas

pelos alunos.

Considerar mais o processo do que o produto da aprendizagem – “

aprender a aprender” – mais do que levar em conta resultados prontos e acabados. É

mais importante valorizar a maneira como o aluno resolveu um problema, especialmente

se ele fez de maneira autônoma, original, dentro dos conceitos matemáticos de maneira

clara de objetiva em vez de verificar simplesmente, se ele acertou a resposta. Para se

compreender a aprendizagem da Matemática como um processo ativo é necessário que

haja interação entre o pré – concebido e as novas maneiras de se conduzir o

conhecimento, inserindo as novas tecnologias, utilizando a história da Matemática e os

temas sociais.

AVALIAÇÃO

1ª série-Ensino Médio

• Ampliar a idéia de conjuntos numéricos e transpor em diferentes contextos;

• Identificar e resolver equações, sistemas de equações e inequações inclusive as

exponenciais ;

• Perceber que as unidades de medidas são utilizadas para a determinaçãode

diferentes grandezas;

• Identificar diferentes tipos de funções;

• Realizar cálculos envolvendo diferentes funções;

• Aplicar os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problemas;

• Realizar análise gráfica de diferentes funções;

• Ampliar e aprofundar nos conceitos geométricos em um nível abstrato mais

complexo;

• Realizar estimativas, conjecturas à respeito de dados e informações estatísticas;

2ª série -Ensino Médio

• Compreender os números complexos e suas operações;

• Conceituar e interpretar matrizes e suas operações;

• Conhecer e dominar o conceito e as soluções de problemas que se realizem por

meio de determinante;

• Compreender as relações matemáticas existentes nas unidades de medida de

diversas grandezas;

• Reconhecer na seqüencias numéricas, particularidades que remetem ao conceito

das progressões aritméticas e geométricas;

• Articular idéias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa;

• Realizar análises dos elementos que estruturam as geometrias;

• Manusear dados desde sua coleta até os cálculos que permitirão tirar conclusões e

a formulação de opiniões;

• Dominar os conceitos do conteúdo do binômio de Newton;

• Saber tratar informações e compreender a idéia de probabilidade;

• Realizar estimativas, conjecturas à respeito de dados em informações estatísticas.

3ª série- Ensino Médio

• Compreender os números complexos e suas operações;

• Identificar e realizar operações com polinômios;

• Identificar e resolver operações, logarítmicas e modulares;

• Generalizar cálculos para a determinação de termos de uma seqüência numérica;

• Perceber a necessidade das geometrias não-Euclidianas para a compreensão de

conceitos geométricos, quando analisados diferentes do plano de Euclides;

• Compreender a necessidade das geometrias não- Euclidianas para o avanço das

teorias científicas;

• Conhecer os conceitos básicos da geometria Eliptica, da Geometria Hiperbólica

• e da Geometria Fractal;

• Compreender a Matemática Financeira aplicada aos diversos ramos da atividade

humana;

• Perceber, através da leitura, construção e interpretação de gráficos, a transição da

álgebra para a representação gráfica e vice-versa.

A avaliação seguirá os moldes do Regimento Interno do Colégio devendo

ser cumulativa, somatória;

No que se refere às atividades, o valor será 4,0 (quatro), podendo a

avaliação ser coletiva ou individual, inserida nos trabalhos e participação em sala de aula

ou em tarefas de casa; participação em eventos, pesquisas e exposições.

Valor 6,0 (seis) para pesquisas, exposições, provas relativas aos temas

estudados. Ao término de cada conteúdo, os alunos realizarão uma avaliação escrita e

individual, após a correção, caso seja necessário, o conteúdo será explicado novamente

para todos os alunos, atividades extras serão propostas para casa apenas para os alunos

que apresentaram desempenho insuficiente, estas atividades serão corrigidas

individualmente sanando possíveis dúvidas, após a observação de que os alunos

aprenderam realmente o conteúdo, os alunos que obtiveram baixo rendimento na primeira

avaliação realizarão outra, a fim de substituir a primeira nota.

REFERÊNCIA

GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO,José Roberto; JR. GIOVANNI,José Ruy; Matemática completa. São Paulo: FTD,2002.

SILVA, Jorge Daniel;FERNANDES, Valter dos Santos;Matemática,Coleção Horizontes;Editora IBEP;São Paulo-Sp,2002;

FILHO, Benigno Barreto; SILVA,Cláudio Xavier da; Matemática;Editora FTD; São Paulo-SP;2000.

PAIVA, Manuel; Matemática;Editora Moderna. São Paulo: Moderna, 2003.

DANTE, Luiz Roberto;Matemática;Editora Ática;São Paulo;2008.

COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAH

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE QUÍMICA

IBAITI – PARANÁ2015

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A ciência Química sofreu diversas modificações através dos tempos.

Porém, sua utilização é muito antiga.

Na época pré-histórica, o homem já notava as transformações químicas,

mesmo sem ter noção disso; como por exemplo, podemos citar a carne dos animais que

morriam em incêndios florestais. Ele percebeu que essa carne apresentava sabor

diferente daquela que estava acostumado, e passou a utilizar o cozimento da carne. Outro

exemplo: o barro modelado e submetido a aquecimento poderia produzir diversos

recipientes cerâmicos para armazenar alimentos.

Os egípcios, por volta de 400 a.C.,com Leucipo e Demócrito, que eram

filósofos, e posteriormente Aristóteles, colaboraram com o desenvolvimento desta ciência,

elaborando as primeiras teorias atômicas.

Entre os séculos l e XV surgiram os alquimistas, que se dedicavam ao

estudo das diversas substâncias existentes e o resultado da combinação ou separação

das mesmas. Eles tinham como meta encontrar a pedra filosofal e o elixir da vida longa.

Apesar de não terem atingido os objetivos, suas constantes pesquisas deram origem a

diversas técnicas, contribuindo e muito para todo o conhecimento que temos hoje.

A partir do século XVl a química se estabeleceu como ciência. Nos

séculos Xvlll e XlX, grandes cientistas como Lavoisier, Berzelius, Dalton entre outros,

deram a base para que a química tivesse um constante aperfeiçoamento. Mas como

podemos notar em nosso dia-a-dia a importância da química?

A química é parte integrante de nosso cotidiano e em tudo ao nosso redor

podemos identificar sua presença. Na industrialização de produtos variados, na

conservação de alimentos, na nossa vestimenta, nas vacinas; enfim, existe uma infinidade

de setores onde ela interfere.

Um fato é comprovado: toda matéria que nos rodeia é composta de

substâncias químicas, por isso ela é o ramo da ciência que estuda as substâncias, suas

estruturas, propriedades e as transformações que podem sofrer. Por esse motivo, temos

que estudá-la.

CONTEÚDOS

1º ano

Conteúdos Estruturantes

Matéria e sua natureza - Biogeoquímica - Química sintética

Conteúdo Básico

Especificidade da abordagem na série

Matéria Constituição da matéria, estados de agregação, natureza elétrica da matéria, Modelos atomicosRutherford, Thomson, atômicos, estudo dos metais, tabela periódica.

Solução Substância: simples e composta, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração, forças intermoleculares, temperatura e pressão, densidade, dispersão e suspensão; Tabela periódica.

Velocidade das reações

Reações química; Lei da reações químicas; representação das reações químicas; condições fundamentais para ocorrência das reações químicas,natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão; fatores que interferem na velocidade das reações; Lei da velocidade das reações químicas; Tabela periódica.

2º anoConteúdos Estruturantes

Matéria e sua natureza - Biogeoquímica - Química sintética

Conteúdo Básico

Especificidade da abordagem na série

Equilíbrio químico

Reações químicas reversíveis; Concentração; Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); Deslocamento de equilíbrio (Princípio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores ; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks); Tabela Periódica.

Ligação química

Tabela periódica; Propriedade dos materiais; Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; Solubilidade e as ligações químicas; Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; Ligações de hidrogênio; Ligação metálica (elétrons semi-livres); Ligações sigma e pi; Ligações polares e apolares; Alotropia.

Reações químicas

Reações de oxi-redução; reações exotérmicas e endotérmicas; Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; Variação de entalpia; Calorias; Equações termoquímicas; Princípios da termodinâmica; Lei de Hess; Entropia e energia livre; Calorimetria; Tabela Periódica.

3º Ano

Conteúdos Estruturantes

Matéria e sua natureza - Biogeoquímica - Química sintética

Conteúdo Básico

Especificidade da abordagem na série

Radioatividade Modelos atômicos (Rutherford); Elementos químicos (radioativos); Tabela periódica; Reações químicas; Velocidade das reações; Emissões radioativas; Leis da radioatividade; Cinética das reações químicas; Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear).

Gases Estados físicos da matéria; Tabela Periódica; Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão X temperatura, pressão X volume e temperatura X volume); Modelo de partículas para os materiais gasosos; Misturas gasosas; Diferença entre gás e vapor; Lei dos gases.

Funções Químicas

Funções orgânicas; Funções inorgânicas; Tabela Periódica.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

A função do ensino de Química deve ser a de desenvolver a capacidade

de resolução de problemas, o que implica na necessidade de vinculação do conteúdo

trabalhado com o contexto social em que o aluno está inserido; o conhecimento deve ser

construído por ele, não somente transmitido, pois aquilo que ele traz como experiência

influencia na sua aprendizagem. Deve-se incentivar atividades extra classe, o

desenvolvimento de projetos interdisciplinares e a iniciação a pesquisa, porque é o que

incentiva o aluno ao conhecimento. As pesquisas são feitas em sala com livros

diferenciados, incluindo o livro didático Folhas. É necessário que os saberes químicos

sejam ensinados oportunizando aos alunos o acesso ao conhecimento científico, como

condição para o desenvolvimento da atitude cidadã. É urgente que se perceba que a

educação não é só o desenvolvimento intelectual. Devemos fazer ganhar espaço a

criatividade, com experimentos relacionados aos assuntos trabalhados e também no

laboratório de informática com os textos multimídia,o desenvolvimento da personalidade,

do espírito crítico e dos valores éticos e morais.

AVALIAÇÃO

Em sintonia com o Projeto Político Pedagógico da Colégio Júlio Farah

entendemos que avaliação não deve ser um instrumento para verificar o que não se sabe

e provar isto a ele, mas deve servir para retomar o que não foi aprendido.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), aprovada em

1.996, determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos

qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Apoiados na LDB entendemos que a

avaliação está profundamente relacionada com o processo de ensino, e portanto, deve

ser entendida como mais uma oportunidade de aprendizado.

A concepção de ensino aprendizagem explicitada a proposta, vem de

encontro com a proposta do nosso Projeto Político Pedagógico, que compartilha a idéia

de Luckesi a respeito da avaliação diagnóstica, isto é:

(...) para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é [preciso] modificar a sua utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem (2002, p.81).

Portanto, condenamos o método de avaliação única por entendermos

avaliação como um valioso instrumento pedagógico que nos permite detectar os entraves

para a aprendizagem de alguns alunos. O professor, ao avaliar, deverá ter em vista o

desenvolvimento integral do aluno. Assim, comparando os resultados obtidos, ao final,

com a sondagem inicial, observando o esforço do aluno, de acordo com suas condições

permanentes e temporárias, constatará o que ele alcançou e quais as suas possibilidades

para um trabalho futuro.

Visando colocar em prática a recuperação de estudos, uma vez que a

mesma faz parte obrigatória do sistema de avaliação e do Regimento Escolar, bem como

assegurar o direito do aluno com aproveitamento insuficiente, será ofertada de forma

paralela, contínua e progressiva durante o período letivo, visando melhoria do

aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do currículo.

Recuperação

Ao término de cada conteúdo, quando necessário, o mesmo será

retomado. O erro ou o engano precisa ser tratado não como uma incapacidade de

aprender, mas como um elemento que sinalizará a compreensão efetiva do aluno,

servindo então para reorientar a prática pedagógica e fazer com que ele avance na

construção mais adequada de seu conhecimento.

CULTURA AFRO-BRASILEIRA

De acordo com a Lei Complementar a Lei 10.639/03, referente a “história

e cultura Afro-brasileira e Africana”, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. Assim o conteúdo

programático das diversas disciplinas deve abordar o estudo de História da África e dos

africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da

sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social,

econômica e política pertinentes à História do Brasil.

Sendo o Brasil o segundo país de maior população negra do mundo e de

acordo com o Censo do IBGE de 2002 constatamos que 45% da população do País é

negra. Desta forma a abordagem deste assunto pode ser acondicionada ao estudo de

especiarias como por exemplo essências, medicamentos entre outros, sempre que

possível.

REFERÊNCIA

FELTRE, Ricardo. Fundamentos da química. Volume único. 2ª Edição. Editora Moderna. São Paulo, 1996.

QUÍMICA. Ensino Médio. Secretaria do Estado da Educação (SEED). Curitiba, 2006.

QUÍMICA. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Secretaria do Estado da Educação (SEED). Curitiba, 2006.

COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAH

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

IBAITI – PARANÁ2015

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O surgimento do pensamento sociológico clássico ocorre entre os séculos

XVIII e XIX no apogeu do pensamento iluminista, que forjou todo o ideal da Revolução

Francesa e da Revolução industrial, que servirão de base para a instalação definitiva da

sociedade capitalista. Auguste Comte, um dos precursores da sociologia esperava unificar

todos os estudos relativos ao homem — inclusive a História, a Psicologia e a Economia.

Seu esquema sociológico era tipicamente positivista, (corrente que teve grande força no

século XIX), e ele acreditava que toda a vida humana tinha atravessado as mesmas fases

históricas distintas e que, se a pessoa pudesse compreender este progresso, poderia

prescrever os remédios para os problemas de ordem social. Portanto, no auge da

modernidade do século XIX surge, na Europa, uma ciência disposta a dar conta das

questões sociais, tendo por base sociedade capitalista, não existindo como uma única

forma de interpretar a realidade. O contexto do nascimento da sociologia como disciplina

científica é marcado pelas conseqüências de três grandes revoluções: uma política, a

Revolução Francesa de 1789; e uma social, a Revolução industrial e também uma

Revolução na ciência, que se firma como o iluminismo.

A função da SOCIOLOGIA é estudar, compreender, analisar, questionar

os fatos sociais que são o seu objeto de estudo e também tudo o que ocorre na

sociedade, buscando envolver os educandos com a reflexão sociológica de forma

didática, acessível e motivadora sem abandonar o rigor conceitual no tratamento do

temas utilizando teorias, enunciados, conceitos e classificações específicas da sociologia.

Nesse sentido a Sociologia não é uma ciência inocente, neutra, pois ao estudar os

homens e o mundo que eles criam ao longo da história, ela se posiciona, influencia

posições e ações.

No Brasil, tanto as correntes conformistas quanto as correntes

revolucionárias vão exercer influência na formação do pensamento sociológico brasileiro.

Apesar de sua origem conservadora e de sua proposta inicial conformista,

a Sociologia desenvolveu também um olhar crítico e questionador sobre a sociedade.

As idas e vindas da disciplina bem como a reestruturação das grades

curriculares, demonstram, em alguns momentos, a dificuldade em firmar-se como área do

conhecimento fundamental para a formação humana.

Alguns aspectos contribuem para que a Sociologia apresente dificuldades

em impor-se nas escolas: Falta de tradição da disciplina, conquista de um campo nas

grades curriculares, a carência de materiais didáticos.

Estamos dando os primeiros passos para construir, gradativamente, uma

cultura pedagógica que se mostre apropriada para a aprendizagem da disciplina sociológi-

ca no ensino médio. Faz-se necessário levar em consideração o caráter interdisciplinar da

organização curricular e o papel importante que a Sociologia pode ocupar na interlocução

com as outras disciplinas, procurando contribuir de forma integrada tanto para o projeto

pedagógico das escolas, quanto para a formação mais ampla dos estudantes.

No estado do Paraná a partir de 2004, uma série de políticas públicas e

ações foram implementadas pela Secretaria Estadual de Educação para promover a

conscientização da comunidade escolar a respeito da importância do conhecimento

sociológico para o aluno do Ensino Médio. A proposta curricular para o ensino de

Sociologia continua sendo aperfeiçoada e reformulada seja pela introdução de novos

aspectos ou temas, seja pela discussão contínua de novas abordagens a serem

discutidas em sala de aula. Pois a sociologia é uma metodologia que propõe a interpretar

o mundo, em suas mais diversas faces.

CONTEÚDOS

Conteúdos Estruturantes

• A Sociologia,• Teorias Sociológicas, • Poder, • Política • Ideologias

Conteúdos básicos

• O surgimento da sociologia e Teorias Sociológicas

• Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;

• Pensamento científico e senso comum;• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx,Weber;• O desenvolvimento da sociologia no Brasil.• Processo de Socialização e as Instituições Sociais

• Processo de Socialização;• Grupos sociais;• Instituições sociais;• Familiares; Escolares; Religiosas; 3. Cultura e indústria Cultural

− O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;− Trabalho, Produção e Classes Sociais − O processo de desigualdade social− Globalização.

4. Poder, Política e Ideologia

• Ideologia;• Formação de Estado Moderno.

5. Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

− Movimentos Sociais;− Movimentos Agrários no Brasil;− Movimento Estudantil;

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

Em sociedade, o homem possui vínculos relacionados a instituições so-

ciais as quais estabelecem normas e princípios que marcam a realidade social, ou seja, a

totalidade, na qual estamos imersos e por ela marcados. Esta realidade leva-nos a tomar

como orientação nesta proposta os seguintes princípios metodológicos:

• Levar em consideração no trabalho escolar o conhecimento do aluno e o conheci-

mento científico.

• Estabelecer a relação entre as experiências e conhecimentos iniciais do aluno rela-

tivos aos temas focalizados, com o conhecimento científico, a ser trabalhado de

forma a possibilitar a reelaborarão pelo aluno do seu conhecimento inicial, o que

possibilitará a reelaborarão das práticas sociais orientadas por este novo conheci-

mento.

No senso comum os fatos sociais são naturalizados, ou seja, perde-se de

vista a compreensão de que são produtos da construção coletiva do homem. Compreen-

der isso nos habilita a interferir na vida social com mais propriedade, para alcançar as me-

tas pretendidas e tentar organizar uma vida mais justa. Por isso, a Sociologia é importante

como uma ferramenta de análise da realidade social.

− Criar situações de ensino que possibilitem a exposição (de sujeitos da educação, pro-

fessores e alunos) a diferentes pontos de vista; tal princípio ajuda a ver com mais cla-

reza concepções de sociedade (conservadora e inovadora) que estão embutidas nas

diferentes visões presentes na sala de aula sobre o tema trabalhado e nas teorias so-

ciológicas.

− Considerar as potencialidades dos alunos e a importância da concretização dos con-

ceitos teóricos (identificação dos conceitos em situações reais concretas) para que se

possa fazer avançar o conhecimento inicial do aluno, a ser permeado pelo conheci-

mento científico, este a ser desenvolvido por professor e aluno no decorrer das ativida-

des letivas.

AVALIAÇÃO

A avaliação do ensino de Sociologia, proposta nestas Diretrizes

Curriculares, pauta-se numa concepção formativa continuada onde os objetivos da

disciplina estejam afinados com os critérios de avaliação aqui mencionados. Concebendo

a avaliação como mecanismo de transformação, pretende - se a efetivação de uma

prática avaliativa que vise desfragmentar conceitos tomados historicamente como

verdadeiros e inertes propondo o melhoramento do senso crítico.

Critérios de avaliação

• Conhecer o processo metodológico do trabalho docente que visa a assimilação dos

conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognitivas dos alunos.

• Desenvolver a Sociologia em todos os segmentos da sociedade, levando em

consideração sua época em diferente s sociedades, relacionando-as com a

atualidade.

• Fornecer subsídios teóricos, conceituais e informativos para enriquecer a reflexão

sobre as influências recíprocas entre as estruturas sociais e o sistema educativo.

• Capacitar os educandos a perceberem as potencialidades e limitações sociais do

processo educativo, permitindo o desenvolvimento da capacidade crítica aos

enunciados típicos da sociologia.

• Conscientizar sobre a importância da educação enquanto requisito fundamental

para a conquista da cidadania e do desenvolvimento nacional.

• Relacionar os conceitos sociológicos com as outras ciências humanas aplicando-as

à situações concretas do dia-a-dia partindo de teorias sociológicas clássicas.

Instrumento de avaliação

A avaliação seguirá os moldes do Regimento Interno do Colégio devendo

ser cumulativa, somatória e consta dos seguintes instrumentos:

• Debates e seminários em sala de aula

• Participação efetiva durante as aulas;

• Realização de tarefas de casa;

• Participação em eventos;

• Provas regimentais;

No que se refere às atividades, o valor será 4,0 (quatro), podendo a

avaliação ser coletiva ou individual, inserida nos trabalhos e participação em sala de aula

ou em tarefas de casa; participação em eventos, pesquisas e exposições.

Valor 6,0 (seis) para pesquisas, exposições, provas relativas aos temas

estudados.

Recuperação Paralela

Ao termino de cada conteúdo, os alunos realizarão uma avaliação escrita

e individual, após a correção, caso seja necessário, o conteúdo será explicado novamente

para todos os alunos, atividades extras serão propostas para casa apenas para os alunos

que apresentaram desempenho insuficiente, estas atividades serão corrigidas

individualmente sanando possíveis dúvidas, após a observação de que os alunos

aprenderam realmente o conteúdo, os alunos que obtiveram baixo rendimento na primeira

avaliação realizarão outra, a fim de substituir a primeira nota.

REFERÊNCIA

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia – 20 ª edição.- São Paulo:Ática

_________________ Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: Abril, 1993.

GIDDENS, Anthony. Sociologia – Tradução: Sandra Regina Netz – 6ª edição –Porto Alegre: Artmed, 2005

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 1991.

LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. 4ª ed. , 1982.

LORENSETTI, Everaldo e outros. Sociologia – Ensino Médio – Secretaria de Estado da Educação. Curitiba, 2006.

CUNHA, Euclides, Os Sertões. São PAULO: Editora Ática

Sociologia e Sociedade . J. S. (org.)– Rio de Janeiro

COLÉGIO ESTADUAL JULIO FARAH ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

IBAITI – PARANÁ2015

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

No mundo globalizado justifica-se o ensino da língua estrangeira

atendendo às necessidades atuais da população e cumprindo a legislação, que a torna

obrigatória a partir da 5ª série.

A língua estrangeira inglesa no Brasil e a estrutura do currículo escolar

sofrem constantes mudanças que visam atender as expectativas sociais e

contemporâneas. Porém pode-se identificar o predomínio da oferta de língua inglesa que

é muito valorizada pelos estabelecimentos de ensino, por corresponder às demandas da

sociedade, pautadas em alguns princípios educacionais fundamentais:

• O atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a

garantia da equidade no tratamento da disciplina de LE em relação às demais

obrigatórias do currículo;

• O resgate da função social e educacional no ensino de línguas estrangeiras no

currículo da educação básica;

• O respeito à diversidade (cultural e linguística), pautado no ensino de línguas que

não priorizem a manutenção da hegemonia cultura.

Assim sendo, a língua estrangeira pode ser propiciadora da construção

das identidades dos sujeitos alunos ao oportunizar o desenvolvimento da consciência

sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade. A partir do confronto

com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um contorno para a própria identidade.

Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente

social.

CONTEÚDOS

1ª Série

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos:

Leitura:

• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;

• Linguagem não verbal.

Oralidade:

• Variantes linguística;

• Intencionalidade do texto.

Escrita:

• Paragrafação;

• Clareza de ideias.

Análise Linguística:

• Função dos pronomes;

• Artigos;

• Adjetivos;

• Numerais;

• Preposições;

• Conjunções;

• Verbos.

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos:

Leitura:

• Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto;

• As particularidades do texto em registro formal e informal.

Oralidade:

• Particularidade de pronúncias da língua estudada em diferentes países.

Escrita:

• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas

linguísticas.

Análise Linguística:

• Coesão e coerência;

• Advérbios e locuções adverbiais;

• Palavras interrogativas;

• Substantivos;

• Substantivos contáveis e incontáveis;

• Falsos cognatos;

• Discurso direto e indireto.

3ª Série

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos:

Leitura:

• Finalidades do texto;

• Estética do texto literário;

• Realização de leitura não linear dos diversos textos.

Oralidade:

• Finalidade do texto oral;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.

Escrita:

• Adequação do conhecimento adquirido à norma padrão.

Análise Linguística:

• Vozes verbais;

• Verbos modais;

• Concordância verbal e nominal;

• Orações condicionais;

• Phrasal verbs e outras categorias como elementos do texto.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

O trabalho com a língua estrangeira será desenvolvido através de textos

de diferentes gêneros discursivos que envolvam a leitura, a oralidade e a escrita. Os

procedimentos metodológicos serão definidos com base nos itens estudados e serão

voltados para uma aprendizagem significativa, enfatizando o uso da Língua Inglesa como

instrumento de comunicação universal, e explorando através dos textos a estrutura da

língua, proporcionando o treino oral e levando o aluno a sentir-se cada vez mais integrado

e motivado à aprendizagem. Tendo em vista a competência comunicativa na

aprendizagem de uma língua estrangeira, pretende-se que o educando não apenas

manipule estruturas e tenha domínio formal da língua, mas que faça uso apropriado e

significativo da linguagem em seus vários contextos, buscando relacionar os conteúdos

curriculares com a realidade.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, cumulativa, quantitativa e qualitativa.

Espera-se que o aluno: Realize leitura compreensiva do texto,

considerando a construção de significados possíveis e a sua condição de produção;

Perceba informações explícitas e implícitas no texto e argumente a respeito do que leu;

Amplie o seu horizonte de expectativas, além de seu vocabulário; Estabeleça relações

dialógicas entre os diferentes textos; Conheça e utilize a língua estudada como

instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais;

Reconheça as variantes lexicais; Utilize seu discurso de acordo com a situação de

produção, diferenciando a linguagem formal da informal; Desenvolva a oralidade através

da sua prática; Produza e demonstre na produção textual, a construção de significados;

Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta, apresentando clareza

nas ideias; Estabeleça relações entre partes do texto, identificando repetições ou

substituições; Utilize adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, dos

artigos, dos pronomes, etc. Utilize as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e

modo. Avaliações escritas; observação do professor em sala de aula, por meio da

interação verbal e a partir dos textos, na interação com o material didático; trabalhos em

grupo (escritos e/ou apresentação); pesquisas; diálogos; atividades lúdicas; produção de

textos e dramatização.

A todos os alunos que não atingirem a nota integral será realizada a

recuperação das atividades de forma que o aluno possa assimilar o conteúdo e recuperar

suas notas. O assunto será retomado, possibilitando aos alunos as correções

necessárias, garantindo o acréscimo à nota inicial de acordo com a aprendizagem dos

educandos. A recuperação terá valor substitutivo, prevalecendo sempre a maior nota.

REFERÊNCIA

BERTOLIN & SIQUEIRA. Compact Dynamic English. São Paulo: IBEP.

CORACINI, M. J. O Jogo discursivo na sala de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 2003.

DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná (Língua Estrangeira Moderna)

MARQUES, Amadeu. Inglês. Volume Único. Editora Ática: São Paulo, 2002.

PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira

WITZEL, Adriana Ribeiro Siqueira; RAMOS, Ana Karina Sartori; VALLE, Denise Pereira. Língua Estrangeira Moderna – Inglês. SEED: Curitiba, 2006.