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COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2007 VOLUME I 1

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COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2007

VOLUME I

1

CATANDUVASÍNDICE

COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS ............................... 1

II JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 4

III DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ............................................................................ 5

IV CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ............................... 7

4.1. Histórico ...................................................................................................................... 7 4.2 – Perfil da comunidade escolar ..................................................................................... 8 4.3 Problemas e necessidades .......................................................................................... 12 4.4 Recursos Humanos ..................................................................................................... 12 4.4.1 Setor Administrativo ............................................................................................... 13 4.4.2 Docentes ................................................................................................................. 13 4.4.3 Apoio Pedagógico .................................................................................................... 18 4.4.4 Biblioteca ................................................................................................................ 18 4.4.5 Setor Funcional ....................................................................................................... 19 4.4.6 Setor Discente ......................................................................................................... 19 4.4.7 Apoio de Gestão ...................................................................................................... 20 4.5 Relações de trabalho na escola .................................................................................. 22 4.6 Recursos Físicos ......................................................................................................... 23 4.7 Recursos Materiais ..................................................................................................... 23 4.8 Recursos Financeiros ................................................................................................. 24 4.9 Acervo da Biblioteca .................................................................................................. 24 VI PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA ................................................................................... 29 6.1 Plano de Ação da Direção: ......................................................................................... 29

O compromisso pelo aperfeiçoamento da educação, o exercício da cidadania e do respeito aos direitos humanos são princípios norteadores para as ações do sistema educacional. ............................................................................................................. 29 Visando garantir uma gestão compartilhada nos diversos setores da escola, consideramos os seguintes aspectos: ....................................................................... 29

6.2 Plano de Ação do Pedagogo ....................................................................................... 32 6.3 Plano de Ação dos Professores: .................................................................................. 35 6.4 Plano de Ação do Grêmio Estudantil – JUFE .............................................................. 36 6.5 Plano de ação dos alunos ........................................................................................... 37

SUGESTÕES ......................................................................................................... 38

6.6 Plano de Ação da APMF e Conselho Escolar .............................................................. 38 6.7 Plano de ação e participação dos funcionários ......................................................... 39 6.8 Proposta de formação continuada ............................................................................. 40 6.9 Organização da hora-atividade .................................................................................. 41 A hora-atividade foi uma conquista dos professores junto ao governo, que veio contribuir para a melhoria do trabalho dos professores. Tempo esse que tem sido utilizado para: planejamento de aulas, pesquisas (internet, livros, etc.), leituras formativas; organização do registro de classe; elaboração e correção de avaliações; auxilio individual ao aluno; desenvolvimento de projetos; atendimento individualizado aos professores pela equipe pedagógica. ...................................................................................................................... 41 6.10 Calendário de eventos 2007 ..................................................................................... 41 VII SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ............................. 43 7.1 Recuperação ............................................................................................................... 45 7.2 Conselho de Classe ................................................................................................... 46 VIII AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ................................................................. 49

2

I INTRODUÇÃO

Projeto Político Pedagógico é o planejamento, organização e

sistematização das atividades educacionais, construído coletivamente

pela comunidade interna e externa da escola e que retrata os anseios,

desejos, sonhos e valores presentes neste meio.

Através do Projeto Político Pedagógico pensa-se as atividades

que compõem o currículo da educação escolar. Documento este, que

contem a expressão da vontade coletiva servindo como instrumento de

exercício da autonomia da escola.

O Projeto Político Pedagógico é a identidade, o retrato, a força

da escola, o qual contempla o perfil da escola que deseja-se, pensando a

sociedade, o homem, a educação, a escola, o currículo, o ensino e

aprendizagem visando atender às exigências da sociedade moderna.

O presente projeto, propõe um conjunto de objetivos, metas,

procedimentos, programas e atividades que se constroem e se orientam

com intencionalidade explícita, uma vez que é a "Marca da Escola", sua

vida concretizada na dinâmica curricular, nos espaços de possibilidades,

motivações e ações concretas, otimizando o tempo, recursos, meios e

procedimentos, fruto da ação de todos os envolvidos na dinâmica do

processo ensino - aprendizagem conscientes de que os resultados não

serão imediatos, o que sugere constantes alterações.

3

i. exe

II JUSTIFICATIVA

O Projeto Político Pedagógico justifica-se primeiramente pela

necessidade de se organizar as ações da escola, através do ato coletivo.

Fazendo-se necessário como meio de análise do processo histórico em

que a exigência se faz pelo conhecimento do passado, compreendendo o

presente e intencionalmente construir o futuro.

Para tanto é necessário conhecer os valores, as questões

presentes, as situações satisfatórias, bem como corrigir as distorções

existentes na escola.

Elaborar o Projeto Político Pedagógico significa promover e

buscar a autonomia da escola, sendo ele claramente definido, proposto,

entendido e apoiado por toda a comunidade escolar, num trabalho

coletivo e de completa participação, estabelecendo relações democráticas

onde a escola possa rever sua finalidade a fim de redescobrir, atualizar,

aprimorar a sua própria identidade em sintonia com a época em que está

inserida, considerando os valores da comunidade que a constitui, na

busca de soluções pacíficas, criadoras e criativas, aos problemas

enfrentados no contexto social.

A construção do Projeto Pedagógico surge das reflexões

coletivas da escola, favorecendo as relações democráticas, revendo a

realidade numa auto-redescoberta. Entendendo a escola como local e

espaço de convivência entre todos, como afirma MACHADO (in Miranda):

“uma escola curiosa, ousada, com diversidade cultural, que possibilite o

sucesso do aluno, que deve ter acesso a ela para quando sair levar dela o

domínio de conhecimentos básicos necessários à vida moderna”.

4

III DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

3.1. DENOMINAÇÃO

Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos – Ensino

Fundamental e Médio

3.2. ENDEREÇO

BR 277 – KM 548 - Zona Rural

3.3. CEP

85 470-000

3.4. FONE/FAX

45 3238 1635

3.5. E-MAIL

[email protected]

3.6. MUNICÍPIO

Catanduvas – Paraná

3.7. ENTIDADE MANTENEDORA

Governo do Estado do Paraná

3.8. MODALIDADES DE EDUCAÇÃO BÁSICA

Ensino Fundamental e Médio

3.9. TURNO DE FUNCIONAMENTO

Vespertino:

- Ensino Fundamental 5ªA e B, 6ª A e B, 7ª A e B e 8ª A – das

13h às 17h 15min

Noturno:

5

- Ensino Fundamental – 7ª C e 8ª B – das 19h às 23h 10 min

- Ensino Médio - 1ª A e B, 2ª A, 2ª B e 3ª A - das 19h às 23h 10

min

3.10. ATOS OFICIAIS

- Autorização de Funcionamento

Resolução Nº 1314/2000 – DOE Nº 5744 de 18/05/2000

- Reconhecimento do Ensino Fundamental e do Estabelecimento

de Ensino

Resolução Nº 3582/02 – DOE Nº 6355 de 11/11/2002

- Reconhecimento do Ensino Médio

Resolução Nº 4846/2002 – DOE de 19/11/2002

- Aprovação do Regimento Escolar

Ato do NRE Nº 326/2004 de 22/12/04

6

IV CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

4.1. Histórico

Com a construção da Usina Hidrelétrica de Salto Caxias, no

município de Capitão Leônidas Marques, no ano de 1996, muitas famílias

que possuíam terras e residiam às margens do Rio Iguaçu, neste e em

municípios vizinhos, tiveram suas terras desapropriadas e foram

submetidas ao Reassentamento em outros municípios.

As famílias atingidas por barragens de hidrelétricas, na maioria

das vezes, não recebem atenção adequada no que diz respeito às

alterações provocadas pelo processo de desapropriação de suas terras.

Ao saírem de suas propriedades deixam para trás parte de sua história,

desfazem vínculos de amizade e perdem parte de sua identidade cultural.

Numa tentativa de amenizar este impacto foram criadas

associações nos Reassentamentos tais como: São Lucas, Vargem Bonita,

Aliança D’Oeste, Alto Alegre, Santa Luzia, Pinheirinho, Renascer e

Fazendinha no Reassentamento São Francisco de Assis; Foz do Chopim,

Santa Catarina e Santo Isidoro no Reassentamento Santa Barbara; Nossa

Senhora dos Navegantes, Saudades do Iguaçu, Nova Veneza, Ibema,

Salvati, Novo Horizonte, São Francisco e Boa Esperança. Estas

associações vinculadas a Associação de Desenvolvimento dos

Reassentados de Salto Caxias – ADERABI, passaram a atuar no sentido de

contribuir para a organização destas famílias, sendo o processo

educacional uma das maiores preocupações.

Como resultado das discussões desencadeadas junto à

comunidade atingida por barragens surge então, uma proposta de

educação diferenciada que seja capaz de fortalecer os laços de

solidariedade e união, de instrumentalizar o aluno e a aluna com o

domínio do conhecimento científico de forma que possa constituir-se um

(a) cidadão (ã) apto (a) para atuar com autonomia, de forma consciente e

coletiva; bem como, de garantir-lhes uma preparação universal e

7

específica que lhes dê condições para a continuidade dos estudos na rede

pública, em projetos educacionais alternativos, em cursos

profissionalizantes e no ensino superior.

Esta proposta de educação diferenciada é fruto da construção

coletiva dos agricultores e agricultoras, dos movimentos populares e de

instituições de mediação, o que lhe garante os traços próprios da

educação popular e a especificidade de uma escola aberta e democrática.

Para tanto, deve abranger a totalidade do processo educativo, ou seja,

deve contemplar o Ensino Fundamental e o Ensino Médio de forma

simultânea e, posteriormente a Educação Especial, a Educação de Jovens

e Adultos, bem como, prever a gradativa implantação da Educação

Profissional. Esta proposta caracteriza-se por uma educação diferenciada

à medida que contempla em toda a sua estrutura a realidade do homem e

mulher do campo, seus valores e suas necessidades, considerando suas

diferenças históricas e culturais não como limites, mas como

possibilidades de construção de um novo projeto de desenvolvimento

tornando-se necessário pensar políticas, princípios e métodos

pedagógicos comprometidos com a tarefa de proporcionar à população

rural condições de manterem-se no campo com qualidade de vida e sem

limitar-lhes a visão de mundo.

Compreendendo, ainda que o processo educacional não se

efetiva apenas no âmbito das salas de aula, o Colégio Estadual do

Reassentamento São Marcos, prevê a elaboração e execução de projetos

que envolvam a comunidade em sua totalidade, que contribuam para o

desenvolvimento do cooperativismo, conscientizando quanto a

necessidade da preservação do meio ambiente e do comprometimento

com as instituições públicas, promovendo o gerenciamento

descentralizado e democrático.

4.2 – Perfil da comunidade escolar

O Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos – Ensino

8

Fundamental e Médio atende a alunos da zona rural, reassentados de

Salto Caxias, residentes nos municípios de Catanduvas, Cascavel, Ibema

e Campo Bonito.

Em resposta a um questionário enviado aos pais dos alunos,

retornaram 189, dos quais foram colhidas as informações registradas.

Os alunos residem nas seguintes localidades: Varguinhas – 30

alunos; Agroibema – 22 alunos; Fazendas – 22 alunos; Reassentamento

São Marcos – 20 alunos; Catanduvas – 20 alunos; Santa Bárbara – 17

alunos; Refopaz – 13 alunos; Centenário (Campo Bonito) – 07 alunos;

Centenário (Cascavel) – 04 alunos; Santo Izidoro – 04 alunos; BR 277

(Cascavel) – 04 alunos; BR 277 (Catanduvas)– 02 alunos; Campo Bonito –

03 alunos; Santa Catarina – 03 alunos; Linha Sanepar – 02 alunos; Linha

Campo Sales – 01 aluno; 408 – 02 alunos; Trevo – 01 aluno; Não

responderam – 10 alunos.

Para chegarem até o colégio, 186 alunos utilizam ônibus escolar,

02 vem a pé e um não respondeu.

São proprietários das terras onde moram os pais de 77 alunos,

22 não são proprietários e 10 não responderam.

Dos alunos que estudam no colégio, 167 são solteiros, 17

casados, 04 separados e 01 não respondeu.

Moram com a família 185 alunos, 01 mora sozinho, 01 com tios e

02 não responderam. Sendo que moram com os pais 162 alunos, com os

irmãos 16 alunos, com a mãe 10 alunos, com o pai 05 alunos, com avós 05

alunos, com tios 05 alunos, outros 10 alunos.

Na mesma casa moram 05 pessoas, 60 alunos responderam; 04

pessoas 60 alunos; 06 pessoas, 39 alunos; 03 pessoas, 11 alunos; 07

pessoas 06 alunos; 08 pessoas 05 alunos; 02 pessoas 03 alunos; 10

pessoas 03 alunos.

Quanto à escolaridade do pai

- não estudou – 29 pais

- estudou até a 4ª série – 98 pais

- estudou até a 8ª série – 25 pais

- Ensino Médio incompleto – 07 pais

9

- Ensino Médio completo- 17 pais

- Superior incompleto – 01 pais

- Superior completo – 02 pais

- Pós-graduação – 00 pais

- não responderam – 02 pais

Quanto a escolaridade da mãe:

- não estudou – 11 mães

- estudou até a 4ª série – 118 mães

- estudou até a 8ª série – 23 mães

- Ensino Médio incompleto – 09 mães

- Ensino Médio completo - 10 mães

- Superior incompleto – 01 mãe

- Superior completo – 02 mães

- Pós-graduação – 01 mãe

- não responderam – 02 mães

Dos pais pesquisados 150 dizem terem trabalhado a maior arte

de sua vida como agricultores, 07 como operário de máquinas, 06 como

caminhoneiro, outras atividades 26. Quanto as mães, 135 dizem que

trabalharam a maior parte de sua vida na agricultura e como dona de

casa; 14 como doméstica; 08 em escolas; 04 no comércio; outras

atividades 28.

Em relação a renda familiar, 72 alunos responderam que

recebem 1 a 2 salários mínimos, 68 responderam que recebem de 2 a 5

salários mínimos, 16 menos de um salário mínimo, 13 de 5 a 10 salários

mínimos e 05 mais de 10 salários mínimos. Dos pais que responderam ao

questionário 105 dizem na ter renda fixa, sendo que desses, 48 retiram

sua renda da agricultura, 45 de leiteria, 10 de agropecuária, e 2 de

trabalhos temporários.

Moram em casa própria 151 alunos, cedida 26, alugada 9

alunos.

Com relação ao colégio os pais citam como positivo:

- bom quadro de professores, diretor e pedagoga – 48 pais

- escola bem organizada, estruturada, limpa – 32 pais

10

- bem administrado – 05 pais

- lanche bom – 07 pais

Como pontos negativos citam:

- lanche – 25 pais

- não ter aula de informática – 11 pais

- outros – necessidade de mais livros, bagunça, faltas dos ônibus,

forma como são repostas as aulas, não poder namorar no colégio, não

poder ir ao banheiro.

Como sugestões que devem ser trabalhados com os alunos os

pais citam:

- Informática – 34

- Drogas, sexualidade e prevenção – 16

- Teatros e dança – 14

- Meio ambiente – 11

- Jogos com outros municípios – 05

- Palestras – 06

- outros – cursos, leitura, artesanato, grêmio estudantil, feira de

ciências, festival da canção, trabalho coletivo, abuso contra menores,

oratória, aulas de outras línguas, viagens.

Como sugestões que devem ser trabalhados com os pais:

- participação dos pais na escola – 16

- reuniões e palestras – 08

- poluição e meio ambiente – 07

- agricultura – 05

- drogas e sexualidade – 06

- outros: supletivo, educação dos filhos, informática, valor do

estudo, violência dentro de casa, artesanato.

A comunidade encontra no esporte, passeios, bailes e na

televisão sua forma de lazer. Participam de cultos religiosos e são em sua

maioria católicos.

11

4.3 Problemas e necessidades

A educação escolar deve constituir-se de forma intencional,

sistemática, planejada e continuada para os educandos, durante o período

anual, contínuo e extensivo. A permanência dos alunos na escola hoje é

um dos grandes problemas a serem enfrentados por todos. A falta de

disponibilidade ou de condições para considerar a diversidade dos alunos

acarreta o chamado fracasso escolar.

Neste estabelecimento de ensino destacam-se os seguintes

problemas: dificuldades na aprendizagem; falta de material de pesquisa;

distancia da escola; faltas dos alunos às aulas, principalmente nos dias de

chuva (necessitam de ônibus para locomoção até a escola); evasão dos

jovens; falta de funcionários; rotatividade os mesmos.

Diante destes problemas há a necessidade de: agilizar a

contratação de funcionários; mais rapidez na entrega de materiais

escolares; capacitação para todos os profissionais da escola; sala de apoio

e contra-turno com professores especializados; intérprete para a sala que

possui dois alunos com deficiência auditiva; palestras (professores, pais e

alunos).

4.4 Recursos Humanos

O colégio oferta o Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries, no

período vespertino, das 13h às 17h e 15min, e o Ensino Fundamental – 7ª

e 8ª série e o Ensino Médio, no período noturno. Sendo 9 turmas do

Ensino Fundamental, num total de 198 alunos e 5 turmas do Ensino

Médio num total de 104 alunos do Ensino Médio.

Seu quadro funcional é composto por: direção, pedagoga,

professores e auxiliares de serviços gerais.

12

4.4.1 Setor Administrativo

O setor administrativo é composto pela Direção e secretaria. O

diretor é responsável pela organização e funcionamento geral da Escola,

ou seja, pela coordenação da elaboração e execução do Projeto

Pedagógico, gerenciando as atividades técnico-administrativas,

coordenando, acompanhando e avaliando a programação das atividades

da coordenação pedagógica, com o objetivo de desenvolver e aprimorar a

qualidade do processo pedagógico da escola.

A Secretaria é o serviço responsável pela documentação dos

alunos e da escola.

Gerson Antonio Pavan - Diretor

Formação:

- Ensino Médio: Magistério

- Graduação: Ciências – Habilitação em Matemática

- Pós-graduação: Educação Matemática

Ivonete Duarte de Limai

Auxiliar Administrativo

Formação: Educação Geral

4.4.2 Docentes

O Professor é o mediador entre o aluno e o conhecimento, deve

ser um profissional formador, reflexivo, consciente da importância do seu

papel, comprometido com o processo educativo, integrado ao mundo de

hoje, responsável socialmente pela formação do cidadão e,

principalmente, um eterno aprendiz, aquele que busca “inovar e inovar-

se”.

Aline Danieli dos Santos

Disciplina: Inglês e Ensino Religioso

13

Formação:

- Ensino Médio: Ensino Médio

- Graduação: Comunicação Social – Habilitação em

Jornalismo - Cursando Letras

Antonia Cequeira dos Santos Maciel

Disciplina: História

Formação:

- Ensino Médio: Magistério

- Graduação: História

- Pós-graduação: Administração, Supervisão e Orientação

Escolar

Cleber Zaror

Disciplina: Educação Física

Formação:

- Ensino Médio: Magistério

- Graduação: Educação Física

- Pós-graduação: Ciências Morfofisiológicas

Custódio Geraldo Maciel

Disciplina: Língua Portuguesa

Formação:

- Ensino Médio: Magistério

- Graduação: Letras – Português, Inglês e Literaturas

- Pós-graduação: Didática da Metodologia do Ensino de

Português

Dejanete Becker Zanini

Disciplina: Matemática

Formação:

14

- Ensino Médio: Básico em Crédito e Finança

- Graduação: Matemática

- Pós-graduação: Matemática Aplicada ao Ensino Médio

Diliane Becker

Disciplina: Matemática

Formação:

- Ensino Médio: Educação Geral

- Graduação: Matemática

- Pós-graduação: Ensino de Matemática

Dina Mara Becker

Disciplina: Matemática

Formação:

- Ensino Médio: Educação Geral

- Graduação: Matemática

- Pós-graduação: Ensino de Matemática

Elis Regina Damasceno Pavan

Disciplina: Língua Portuguesa e Espanhol

Formação:

- Ensino Médio: Magistério

- Graduação: Letras - Espanhol

- Pós-graduação:Administração, Orientação e Supervisão

Escolar

Emerson Rodrigues de Meira

Disciplina: Educação Física

Formação:

- Ensino Médio: Ensino Médio

15

- Graduação: Educação Física

Fátima

Disciplina: Geografia

Formação:

- Ensino Médio: Técnico em Contabilibade

- Graduação: História

- Pós-graduação: História do Brasil

Geovane Rodrigo Dinarte da Anuciação

Disciplina: Química e Física

Formação:

- Ensino Médio: Educação Geral

- Graduação: Ciências Químicas

- Pós-graduação: Ensino da Matemática

Gilmara Raquel Trombetta

Formação:

Disciplina: Biologia e Ciências

- Ensino Médio: Ensino Médio

- Graduação: Ciências Biológicas

- Pós-graduação: Administração, Supervisão e Orientação

Escolar

Levi José Bahls

Disciplina: Filosofia, Sociologia e Geografia

Formação:

- Ensino Médio: Educação Geral

- Graduação: Filosofia

16

Luciane Parizzotti

Disciplina: Geografia, História, Ensino Religioso

Formação:

- Ensino Médio: Educação Geral

- Graduação: História

- Pós-graduação: Ensino de Geografia e História

Raquel Cristina Capovilla

Disciplina: Inglês; Língua Portuguesa

Formação:

- Ensino Médio: Magistério

- Graduação: Letras – Português e Inglês

- Pós-graduação: Produção Textual

Rosemeri Lagos

Disciplina: Língua Portuguesa

Formação:

- Ensino Médio: Magistério

- Graduação: Letras – Inglês

- Pós-graduação: Cursando Administração, Supervisão e

Orientação Escolar

Ronize Aparecida Bernart

Disciplina: Arte e Artes

Formação:

- Ensino Médio: Magistério

- Graduação: Educação Artística – Artes Plásticas

- Pós-graduação: Docência do Ensino Superior

Vanuza Frigoto da Silva

17

Disciplina: Ciências, Matemática e Física

Formação:

- Ensino Médio: Magistério

- Graduação: Ciências – Habilitação em Matemática

- Pós-graduação: Ensino de Matemática

Administração, Supervisão e Orientação

Escolar

4.4.3 Apoio Pedagógico

Para o apoio pedagógico a escola possui um pedagogo que tem a

função de atender os alunos no aspecto social, afetivo e comportamental,

cooperando para o seu desenvolvimento integral. Faz, também, a ligação

entre a família e a escola, atendendo aos pais e, quando necessário, a

especialistas. Acompanha e avalia o trabalho desenvolvido pelos

professores, garantindo o alcance dos objetivos do processo pedagógico.

Márcia Regina Menon - Pedagoga

Formação:

- Ensino Médio: Assistente Administrativo

- Graduação: Pedagogia – Orientação Educacional

- Pós-graduação: Administração, Supervisão e Orientação

Escolar

Psicopedagogia Clínica e Institucional

4.4.4 Biblioteca

A escola conta também com o serviço da Biblioteca escolar, onde

os alunos participam de muitas atividades que auxiliam em seu processo

de desenvolvimento. A biblioteca está aberta a todos os alunos,

18

professores e funcionários. O seu objetivo é selecionar e disponibilizar

informações, incentivar o gosto pela leitura e auxiliar na realização das

pesquisas escolares.

Até o momento a escola não possui funcionário para a

biblioteca.

4.4.5 Setor Funcional

Eva Dambroski Horn de

Auxiliar de Serviços Gerais

Formação: Cursando Ensino Médio

Janete Tochinski

Auxiliar de Serviços Gerais

Formação: Cursando Ensino Médio

Neusa Ritter

Auxiliar de Serviços Gerais

Formação: Ensino Médio

Zulmira Kota de Freitas Silva

Auxiliar de Serviços Gerais

Formação: Ensino Fundamental

4.4.6 Setor Discente

Ensino Fundamental

Vespertino

- 5ª série – 41 alunos

- 6ª série – 50 alunos

- 7ª série – 43 alunos

- 8ª série –32 alunos

19

Noturno

- 7ª série – 8 alunos

- 8ª série – 18 alunos

Ensino Médio

Noturno

- 1ª série – 46 alunos

- 2ª série – 51 alunos

- 3ª série – 20 alunos

4.4.7 Apoio de Gestão

A Escola conta como órgãos de apoio à gestão, o Conselho

Escolar, a APMF e o Grêmio Estudantil e Conselho de Representantes de

Turma (CRT), que regem-se por Estatutos próprios e pelos dispositivos

legais e regulamentares que lhe forem aplicados.

Conselho Escolar:

Representantes

Diretor: Gerson Antonio Pavan

Equipe Pedagógica: Márcia Regina Menon

Corpo Docente Ensino Fundamental: Raquel Cristina Capovila

Corpo Docente Ensino Médio: Rosemeri Lagos

Funcionários Serviços Gerais: Janete Tochinski

Corpo Discente Ensino Fundamental: Evonir Pinto Tavares

Corpo Discente Ensino Médio: Bruna Simioni Fell

Grêmio Estudantil: Kerlen Aparecida Alves

Escola Municipal São Marcos: Denise Aparecida da Rocha

Pais do Ensino Fundamental: Edna Rossow Gaspar

Pais do Ensino Médio: Hedi Terezinha Tavares

APMF: Paulo Effting

APMF:

20

Presidente: Paulo Effting

Vice-presidente: Vera Lucia Baccin

1ª Secretária: Antonia Cequeira dos santos Maciel

2ª Secretária: Vanuza Frigotto

1º Tesoureiro: Manoel B. dos Santos Filho

2º Tesoureiro: Julio dos Santos Costa

1º Diretor-socio-cultural-esportivo: Emerson Rodrigues de Meira

2º Diretor-socio-cultural-esportivo: Cleber Zaror

Conselho deliberativo e fiscal:

- Custódio Geraldo Maciel

- Luciane Parizzotti

- Neusa Ritter

- Gilmara Raquel Trombetta

- Maria de Jesus M. da Silva

- Zulmira Kotas de F. Silva

- Devair Gaspar

- Dilce Aparecida Correia Fernandes

Grêmio Estudantil:

Presidente: Miriam Will Rossow

Vice-presidente: Emerson Dambrosio

Secretária Geral: Jéssica Regina Fortunato

1ª Secretária: Elediane Bento da Rosa

Tesoureira Geral: Gessi Schllemer Vargas

1ª Tesoureira:

Diretora Social: Marilsa de Oliveira

Diretora de Imprensa: Everton Willian Correia

Diretor de Esporte: Eliel Ozório da Silva

Diretora de Cultura: Kleide Massola

Diretora de Saúde e Meio Ambiente: Elcilaine Gaspar

Representantes de Turma:

5ª A – Jéssica da Silva Porochiniak – Marcos Ignácio de Souza

21

5ª B – Edianara Francilina Ferandes – Evandro Luiz Muller

6ª A – Eduardo Belinato – Jaqueline Jakubovski de Almeida

6ª B – Ângela Esmeraldo Z. Miola – Leonardo Diogo Freitas

7ª A – Aline Gati Zembrani – Jaqueline da Silva Freitas

7ª B – Ana Paula Gomes Teixeira – Josseline Gaspar

7ª C – Maykon Leandro de Jesus

8ª A – Vanessa Monteiro – Fernanda Nascimento Freitas

8ª B – Cristiano Salvador Siqueira – Roseli Rison

1ª A – Douglas B. Rodrigues – Marieli Jacomel Dalagnol

1ª B – Rone Barbosa Vieira – Mônica Rossi

2ª A – Valdir Rodiaki dos Santos – Joceara Soares

2ª B – Janete Aparecida Gutekoski – Jucelia Maciel

3ª A – Sonia da Silva – Ademir Maciel

4.5 Relações de trabalho na escola

O convívio entre as pessoas, gera entre elas vários tipos de relações, e na escola estas relações de trabalho devem ser inteiramente profissionais, pois a integração entre alunos, professores, equipe pedagógica, direção, funcionários e pais é de vital importância para o bom andamento da escola e consequentemente para o objetivo principal da comunidade escolar que é a aprendizagem.

Os profissionais da escola devem ter relacionamentos que levem em conta a preocupação com a motivação, a cooperação e a integração de todos.

Para que as relações de trabalho na escola ocorram de forma satisfatória, todos os membros da comunidade escolar devem trabalhar com:

autonomia, capacidade de organizar seu trabalho, eficácia.

coleguismo, disposição para servir e ajudar seus colegas.

atitude ativa e participativa no trabalho, iniciativa, pesquisa

ativa das informações ou do material, contribuição pessoal de

idéias.

22

capacidade de assumir responsabilidades e cumprir

compromissos.

capacidade de pedir desculpas, de restabelecer a

comunicação.

boa integração ao grupo-classe, participação da dinâmica de

conjunto.

humor equilibrado, senso de humor, sociabilidade.

aplicação, assiduidade, concentração, calma.

4.6 Recursos Físicos

O colégio dispõe de espaço físico amplo e em bom estado de conservação.Dispõe para atendimento dos alunos de:

- 14 salas de aula;- 2 banheiros coletivo masculino e 2 feminino;- refeitório;- cozinha;- depósito de alimentos;- biblioteca;- laboratório de Física e Química;- laboratório de Biologia;- laboratório de informática;- secretaria;- sala de direção;- sala de pedagogo;- sala de recursos;- 2 salas de professores;- ginásio de esporte;- 2 almoxerifados.

4.7 Recursos Materiais

DESCRIÇÃO DO BEM QUANTIDADE

AMBIENTE

Fogão Industrial 01 CozinhaGeladeira 01 CozinhaForno Elétrico 01 CozinhaFreezer 01 CozinhaLiquidificador 01 CozinhaVideocassete 13 Salas de aula, biblioteca e refeitório

23

Aparelho de televisão 12 Salas de aula, biblioteca e refeitórioAntena parabólica para TV 01 RefeitórioRetroprojetor 02 BibliotecaImpressora 06 Secretaria, biblioteca, sala da

direçãoMáquina copiadora 01 SecretariaAr condicionado 02 InformáticaMimeografo / Duplicador a álcool

02 Biblioteca e sala de professores

Aparelho de fax 01 Sala da DireçãoAparelho de Som Portátil 02 Sala da Equipe PedagógicaMáquina Fotográfica 01 DiversosBebedouro 02 Saguão e Ginásio de EsportesFilmadora 01 DiversosProjetor de imagens 01 DiversosVentilador de teto 40 DiversosMicrocomputador 25 Informática, Secretaria, Biblioteca,

Sala de Professores, Direção e Equipe Pedagógica

Note Book 01 DiversosAparelho de DVD 01 DiversosSistema de Som Amplificado com caixas acústicas

01 Diversos

Caixa de som Amplificada 01 DiversosCâmera para Microscópio 01 LaboratóriosNo Break 05 Secretaria e Informática

4.8 Recursos Financeiros

Para manter-se, o Colégio, além das verbas recebidas do

Governo do Estado do Paraná (Fundo Rotativo) e o Governo Federal

(PDDE), realiza juntamente com a APMF promoções durante o ano letivo.

Os fundos arrecadados destinam-se a compra de equipamentos e

materiais necessários a prática pedagógica, bem como para reparos e

manutenção do prédio escolar.

4.9 Acervo da Biblioteca

A biblioteca deste estabelecimento de ensino conta com sede

própria em um espaço de 100 m2, bem organizada, bem iluminada,

arejada, com amplo espaço físico. Conta com equipamentos próprios

como: dois retroprojetores, dois videocassetes, uma TV 20 polegadas, um

24

computador com impressora, dois armários, três mesas grandes com

capacidade para dez alunos cada, duas mesas pequenas com capacidade

para quatro alunos (cada), escrivaninha com uma cadeira giratória.

A biblioteca possui em seu acervo: vídeos, CD’s, DVD`s, livros

de literatura infantil, infanto-juvenil e juvenil, livros de pesquisa nas

diversas áreas, enciclopédias, dicionários, revistas, cd room, livros

didáticos e paradidáticos.

25

V PRESSUPOSTOS POLÍTICO FILOSÓFICOS

Vivemos numa sociedade que enfrenta profundas desigualdades

sociais. Uma sociedade competitiva; discriminatória; individualista;

globalizada; corrupta; injusta (sócio, econômica, étnica e culturalmente);

desigual, violenta. Capitalista e desta forma, consumista, que valoriza o

ter e não o ser e que privilegia a cultura da elite.

No entanto não é esta sociedade que queremos. Para vivermos

melhor é necessário uma sociedade justa, com distribuição de renda

igualitária, salários compatíveis com as necessidades básicas e dignas do

ser humano: moradia, educação (formação e informação), saúde,

alimentação, lazer. Onde o homem tenha liberdade de ação e expressão,

ou seja, um cidadão responsável e participativo, conhecedor de seus

direitos e deveres e capaz de opções políticas.

Pretendemos formar homens éticos, participativos,

comprometidos, críticos e criativos. Preparados e flexíveis para enfrentar

os desafios da sociedade. Cidadãos capazes de trabalhar, participar e

transformar a sociedade em que vivem.

A escola, desta forma, deve ser crítica; coletiva; construtiva;

democrática, consciente; que tenha uma função pedagógica. Bem

estruturada. Que seja um espaço de pesquisa, produção, sistematização e

socialização do conhecimento. Deverá oferecer uma educação que

prepare o homem para a vivência em sociedade. Assegurar aos

estudantes o acesso aos saberes/conhecimentos científicos e culturais,

historicamente construídos pela humanidade e também os que estão

sendo produzidos atualmente, bem como os que virão a ser construídos

(produção de novos conhecimentos). A escola que queremos é um

ambiente propício às aprendizagens significativas e às práticas de

convivência democrática. Seu objetivo deve ser o de buscar a

transformação da ordem social injusta e desigual existente.

A escola deve ser um espaço que possibilite ao aluno

desenvolver-se crítica, responsável e eticamente. Onde o aluno vivencie

26

no cotidiano escolar oportunidades de liberdade, reflexão, ação,

criticidade, participação.

O governo deve ser comprometido com a educação,

disponibilizando recursos, para equipar as escolas de fato; capacitar os

profissionais que atuam na rede. Favorecer a escola para que ofereça

educação de qualidade a todos que dela necessitem.

A escola deve desenvolver desde a educação infantil, valores

como ética, responsabilidade, respeito. Deve ser um ambiente propício

para a formação do cidadão.

No entanto a escola não pode perder seu foco de ação, seu

objetivo que é o de ensinar conhecimentos científicos, produzidos pelo

homem ao longo de sua existência. A escola não pode ficar a margem

desses conhecimentos, ou se reduzirá a um órgão falido, desatualizado,

enfadonho e sem utilidade.

Como o Brasil é um país que possui uma cultura bem

diversificada, esta diversidade será valorizada, sem ressaltar uma em

detrimento das demais. Valorizar a cultura de nossos alunos, de nossa

região, de nossas origens, sabendo que existem diferenças e não

superioridade ou inferioridade, nenhuma é melhor ou pior que as outras.

Sendo a escola um espaço de contradições e diferenças as

relações de poder serão democráticas, onde prevaleça a opinião da

maioria dos envolvidos (pais, alunos, professores, funcionários). Seja

participativa, com diálogo aberto. Onde todos possam interagir para a

mudança da sociedade. Esta relação de cooperação, de trabalho coletivo,

de partilhamento de poder, do exercício do diálogo, do respeito, da

liberdade de expressão, onde os órgão colegiados da escola têm voz e

ação, trarão como resultado, o bom funcionamento da escola, propiciando

um ambiente propício à aprendizagem significativa.

A especificidade dos educandos, passa pelo campo das

diferenças sociais, culturais e econômicas. Assim o trabalho de formação

educacional deverá ser o ponto de partida para um projeto maior, onde se

promova a educação no seu sentido mais amplo, ou seja, uma educação

que lhe permita a percepção de ser sujeito de um processo cujo resultado

27

deve ser o exercício consciente da sua cidadania e de seu engajamento

nas lutas de sua comunidade e da sociedade em geral, onde se percebam

como sujeitos da história e não mais como objetos de manipulação.

Considerando que as diferenças individuais são um atributo e

não um obstáculo e que a valorização da diversidade humana pode

contribuir para o enriquecimento de todas as pessoas, e que estas têm

direito a pertencer e não ficar de fora, acredita-se que na educação

inclusiva e que esta depende não só da capacidade do sistema escolar em

buscar soluções para o desafio da presença de tão diferentes alunos nas

salas, como também do desejo de fazer tudo para que nenhum aluno seja

excluído com base em alguma necessidade educacional tão especial.

Desta forma os profissionais deste colégio comprometidos com o

direito à educação de todos, pretendem buscar formas de o aluno

manifestar o que pode aprender; identificar em cada prática educativa as

possibilidades de cada aluno, acolhendo as diferenças; aceitar todos os

alunos igualmente; organizar práticas educativas que permitam aos

alunos oferecerem uns aos outros ajuda para soluções das dificuldades;

acreditar que todos os educandos conseguem desenvolver habilidades

básicas, articulando pessoas, seus conhecimentos e recursos para este

fim; estimular outras pessoas importantes na vida do aluno a se

envolverem com o processo educativo; utilizar as experiências de vida do

próprio aluno como fator motivador da aprendizagem dele; trabalhar a

aceitação das diferenças existentes na sala de aula e serem flexíveis nos

métodos de avaliação. As estratégias de inclusão não podem mais ficar no

discurso, mas na realização de experiências em que as possibilidades de

cada um possam ser manifestadas.

Na escola, temos como proposta oferecer uma educação que

ultrapasse o domínio da leitura, da escrita e do saber formal. Propomos,

portanto, uma educação que valorize os aspectos culturais, a educação

para o trabalho e a interação com o meio ambiente para, a partir dessas

relações, reconstruir a sua história e a de sua comunidade.

28

VI PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

6.1 Plano de Ação da Direção:

A concepção de escola que possuímos pressupõe que a educação

é uma atividade mediadora capaz de viabilizar a construção de uma

sociedade democrática e autônoma. Todos sabemos que a educação

contribui para que ocorram mudanças sociais e culturais. Neste sentido,

compreendemos que a escola é um espaço de luta para consolidar formas

democráticas e participativas de gestão escolar. E como as políticas

propõem excelência da educação, na perspectiva da valorização do

magistério, na produção conjunta do saber e do domínio científico e na

compreensão crítica da realidade, elaboramos nossa proposta de trabalho

marcada pelo compromisso coletivo com a melhoria da qualidade de

ensino elevando a competência da comunidade escolar e

conseqüentemente, o exercício da cidadania. Para tanto, propomos um

Plano de Ação que se respalde em princípios éticos e profissionais, na

perspectiva da construção coletiva onde Escola e família buscam a

efetivação da formação dos educandos.

O compromisso pelo aperfeiçoamento da educação, o exercício

da cidadania e do respeito aos direitos humanos são princípios

norteadores para as ações do sistema educacional.

Visando garantir uma gestão compartilhada nos diversos setores

da escola, consideramos os seguintes aspectos:

Para os alunos

Fortalecer mecanismos para atender as reivindicações e

aspirações, no sentido de melhorar a qualidade de ensino.

Valorizar sua produção e criatividade com exposição de

trabalhos, favorecendo a construção e desenvolvimento da

criatividade;

29

Propor atividades culturais, mostras científicas e grupos

teatrais, visando articular o conteúdo curricular;

Viabilizar confraternizações que estabeleçam a unidade de

relacionamento entre educando, família e comunidade;

Garantir a prática de inovações pedagógica;

Estudar formas de implantação do sistema de monitorias

permitindo aos alunos a apreensão dos conteúdos de formas

mais satisfatórias;

Incentivar a aquisição de livros didáticos;

Proporcionar momentos de intercambio cultural com alunos

de outros estabelecimentos de ensino;

Promover reuniões para melhorias do transporte escolar;

Para os professores e equipe pedagógica

Realimentar e rediscutir o P.P.P (Projeto Político Pedagógico)

na perspectiva de melhorar a qualidade de ensino e ampliar a

participação coletiva;

Organizar encontros, grupos de estudos, para fortalecer uma

proposta pedagógica de qualidade e interdisciplinar,

incentivando a participação de docentes e equipe pedagógica

em cursos de capacitação, reuniões, seminários;

Incentivar os "projetos especiais" para melhorar os níveis de

aprendizagem;

Garantir recursos e materiais didático-pedagógico para as

atividades curriculares e extras curriculares;

Possibilitar à equipe técnico-pedagógica um trabalho de

qualidade pautada pelos princípios de autonomia,

responsabilidade e ética profissional;

30

Discutir o processo de avaliação escolar, para consolidar

práticas pedagógicas mais democráticas e científicas;

Buscar estratégicas para alterar o processo de avaliação

escolar, discutindo e experimentando, de forma gradativa as

novas modalidades na perspectiva da avaliação diagnostica;

Favorecer e garantir práticas de inovação pedagógicas;

Possibilitar meios de estudos e planejamento das práticas e

participações nos conselhos de classe;

Fortalecer os compromissos éticos, profissionais e de

relacionamento humano;

Viabilizar a participação nos eventos científicos e culturais;

Realizar confraternizações entre professores e funcionários

fortalecendo assim, o espírito comunitário;

Para auxiliares administrativos e serviços gerais

Promover um clima favorável de trabalho independente do

vínculo empregatício;

Fortalecer os compromissos éticos, profissionais e de

relacionamento humano;

Oferecer condições para melhor desempenho das funções,

viabilizando os materiais necessários;

Realizar confraternizações entre professores e funcionários

fortalecendo assim, o espírito comunitário.

Para a comunidade

Garantir a organização e participação efetiva na APMF e

Conselho comunitário; com participação em reuniões na

própria escola;

31

Incentivar reuniões de pais e mestres em prazos mais curtos

para possibilitar o debate permanente sobre os assuntos

escolares;

Promover ciclo de debates, palestras, cursos, mostras de

filme, visando informar a comunidade quantos aos assuntos

de interesses gerais tais como: saúde, planejamento familiar,

doenças sexualmente transmissíveis, trabalho, cidadania,

meio ambiente, estatuto da criança e do adolescente;

Estimular a participação em todas as atividades escolares;

Infra-estrutura escolar

Melhorar o espaço físico, quanto a instalações e reformas;

Ampliar o acervo bibliográfico;

Estimular a APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil

para que trabalhem arrecadando fundos que serão

destinados à melhoria e conservação do espaço físico;

Zelar pelos equipamentos existentes na escola.

6.2 Plano de Ação do Pedagogo

No contexto da escola, enquanto espaço de democratização do

saber construído historicamente pelo homem, entende-se a ação do

Pedagogo como mediador da organização escolar e do trabalho docente,

de modo a garantir as condições favoráveis no cumprimento dos objetivos

pedagógicos, políticos da educação, articulados com os conteúdos,

metodologias e objetivos, identificando os limites e as possibilidades de

formação e transformação social.

Faz-se necessário a organização educacional que permita a

democratização do saber, o que requer competência coletiva, em que

expresse decisões para divisão técnica do trabalho, uso equilibrado e

racional nos recursos materiais do ensino, capacidade de programar,

32

realizar, dinamizar a ação educacional, oferecendo apoios específicos

para valorização das diversidades, acompanhar o desenvolvimento do

programa curricular, através da reflexão e conscientização para o

cumprimento do papel da educação seja econômico, científico e cultural.

Para concretização destes propósitos define-se como atividades

do Pedagogo:

organizar meios para levar ao conhecimento da comunidade

escolar (pais, alunos, funcionários) os pressupostos filosóficos

da escola, bem como a legislação e o plano de ação da escola;

proporcionar meios de integração Família - Escola -

Comunidade, tendo em vista o aproveitamento mútuo dos

recursos;

organizar e favorecer o trabalho docente contribuindo para

análise, discussão e decisões conjuntas;

desenvolver uma ação integrada com o corpo docente,

visando a melhoria do rendimento escolar, por meio da

aquisição de requisitos básicos de hábitos de estudo;

orientar os professores no planejamento e desenvolvimento

de estudos de recuperação e de adaptação;

atuar com os educandos, ajudando-os a tomar consciência da

necessidade da aquisição do saber elaborado;

analisar os indicadores de aproveitamento escolar;

indicar ao aluno, as mais diversas e variadas formas de

aquisição do conhecimento informal, contribuindo para uma

aprendizagem mais eficaz;

assistir o aluno na análise de seu desempenho escolar e no

desenvolvimento de atitudes responsáveis em relação ao

estudo;

33

identificar e assistir alunos que apresentem dificuldades de

relacionamento bem como dificuldades na aprendizagem

escolar;

controlar o rendimento escolar dos alunos, pesquisando

sobre as causas de aproveitamento insuficiente;

desenvolver relações humanas cooperativas, visando a

formação de espírito coletivo na escola;

participar de atividades que visem atualização constante.

atuar no desenvolvimento do currículo, assegurando os

conteúdos curriculares;

dinamizar o processo educacional e promover melhoria

qualitativa do ensino.

participar da elaboração do plano anual de atividades do

Estabelecimento;

elaborar o plano anual de atividades do Pedagogo.

organizar o serviço sob sua responsabilidade a fim de que

possa garantir a coordenação, assistência e participação do

Corpo Docente no desempenho de suas funções;

promover estudos para aperfeiçoamento constante de todo o

pessoal envolvido no processo ensino-aprendizagem;

supervisionar a execução do Plano de Ensino a fim de que se

processe a integração do Corpo Docente em relação a

objetivos, conteúdos programáticos, métodos e técnicas de

aprendizagem, sistema de controle de aproveitamento e

normas de conduta;

participar da definição de critérios para organização das

classes e do horário de aulas; coordenar e convocar com

anuência da Direção, as reuniões do Corpo Docente e do

Conselho de Classe;

34

dinamizar o desenvolvimento do Conselho de Classe;

dar assistência às atividades extraclasse, realizadas no

estabelecimento;

opinar quanto a adoção de livros didáticos e à aquisição de

material técnico-pedagógico;

orientar os professores quanto ao preenchimento dos

registros pertinentes às atividades pedagógicas, bem como:

acompanhar e vistar, periodicamente, anotações do conteúdo

programático desenvolvido, freqüência e avaliação obtidos

pelos alunos;

6.3 Plano de Ação dos Professores:

O compromisso do professor com o aluno, é ajudá-lo a

compreender as ciências, o desenvolvimento do pensamento e a

construção do conhecimento. Desta forma o professor comprometido

precisa:

participar da proposta pedagógica do colégio (decidir sobre o

perfil de aluno que se quer formar, os objetivos a seguir e as

metas a alcançar) seguindo a filosofia construída

coletivamente;

elaborar e cumprir o plano de ensino, segundo a proposta

pedagógica do colégio;

conhecer a realidade dos educandos com o intuito de adaptar

sua metodologia ao cotidiano do mesmo;

preparar as aulas - a preparação das aulas implica na

definição do conteúdo programático e determinação dos

recursos técnicos de ensino a serem utilizados.

Promover a integração dos educandos, através da

metodologia empregada;

35

acompanhar, avaliar, preocupar-se, comprometer-se e

identificar as causas que dificultam o processo de

aprendizagem dos alunos;

organizar a recuperação paralela para os alunos com menor

rendimento;

ministrar as aulas, garantindo os dias letivos e realizar as

horas-aula estabelecidas;

participar dos períodos dedicados ao planejamento, à

avaliação e ao desenvolvimento pessoal;

colaborar com as atividades de articulação entre escola, a

família e a comunidade;

tornar mais próxima e freqüente a participação dos pais no

ambiente escolar;

ser um professor pesquisador – continuar aprendendo;

estimular o aluno à pesquisa na busca do conhecimento.

6.4 Plano de Ação do Grêmio Estudantil – JUFE

O Grêmio JUFE será um órgão máximo de representação dos alunos na escola. São sócios do grêmio todos os alunos matriculados e com freqüência.

Os estudantes são muito importantes para a construção de um Brasil melhor.

O grêmio tem por finalidade melhorar a qualidade de vida e da educação dos alunos da referida unidade escolar sem qualquer distinção de raça, credo político ou religioso, orientação sexual ou quaisquer outras formas de discriminação, estimulado os interesses dos alunos na construção de soluções para os problemas da escola supracitada,contribuindo para formar, assim ,cidadãos conscientes, participativos e multiplicadores destes valores.

São objetivos do Grêmio Estudantil:

Representar os estudantes da escola e suas idéias para melhoria na aprendizagem, cultura e educação;

36

Defender seus diretos e interesses;

Cooperar na melhoria da escola e da qualidade de ensino;

Contribuir decisivamente para a formação e enriquecimento educacional;

Ser um órgão de apoio e colaboração á direção escolar;

Favorecer o relacionamento e a convivência entre os alunos;

Desenvolver projetos de atividades artísticas e culturais para formar,melhorar e transformar a qualidade de ensino e ainda enriquecer o espaço e o tempo escolar;

Coletar sugestões e reivindicações dos alunos para a realização de ações;

O grêmio JUFE visa realizar:

Campanha do agasalho,alimento;

Desfile musa e galã São Marcos;

Concurso soletração;

Exposições de desenhos, pinturas e obras feitas em sala de aula;

Palestras;

Mural do aniversariante;

Rifa dia dos namorados

Maratona Meio Ambiente;

Gincanas escolares;

Concurso de teatro e dança;

Caixa de sugestões;

Campeonato inter-classe.

6.5 Plano de ação dos alunos

Procurar conhecer o acervo bibliográfico do Colégio, para utilizá-lo para ampliação dos conhecimentos;

Organizar e participar de projetos e oficinas culturais (dança, teatro), junto com os professores envolvendo a comunidade.

Demonstrar mais interesse e participação nas aulas. Mais envolvimento, valorização da aula na construção do saber. Tirar as dúvidas nas aulas de revisão;

37

Dar sugestões e auxiliar o professor para que as aulas se tornem mais atraentes.

Mais compromisso com a educação e com os professores.

Desafiar os professores;

Contribuir com os professores durante as aulas não tendo conversas paralelas;

Utilizar mais criatividade e responsabilidade na entrega e nas apresentações de trabalhos sugeridos pelos professores;

Não faltar as aulas;

Realizar momentos de estudo em casa, preparar-se para as avaliações;

Maior pontualidade para entrada nas aulas;

Sugestões

Aulas práticas de Química;

Maior diversidade no acervo bibliográfico – leitura e pesquisa;

Diversificar a metodologia das aulas;

Realizar intercâmbios entre colégios – jogos, apresentação de projetos, trocas de experiências, gincanas;

Ter aulas de informática e utilizar mais freqüentemente o laboratório de informática;

6.6 Plano de Ação da APMF e Conselho Escolar

Queremos viver em uma sociedade organizada, participativa, igualitária, onde os direitos políticos, étnicos e raciais sejam respeitados e não negados. Para isso precisamos de uma escola de qualidade, organizada, equipada, com condições propícias às aprendizagens, um ambiente agradável. Uma escola que produza conhecimento e não só reprodução. Onde haja unidade entre professores, educandos, funcionários e comunidade escolar. Que seja democrática, tenha a participação dos órgãos colegiados.

Queremos uma educação voltada para nossa realidade, que valorize o homem do campo, sua cultura e que possibilite sua permanência no campo. Que forme cidadãos conscientes de sua responsabilidade com o futuro da humanidade e que busque a melhoria das condições de vida de todos. Capaz de participar da vida em sociedade.

38

Como representantes dos pais e funcionários deste colégio, nossa proposta de ação é:

Promover reuniões, mobilizando pais e alunos para conhecer e atuar na escola;

Prestar contas aos pais das atividades desenvolvidas pelo Conselho Escolar e APMF;

Propiciar condições favoráveis aos professores e funcionários para que possam desenvolver seu trabalho satisfatoriamente;

Promover atividades que possibilitem a integração entre os pais e a escola;

Organizar palestras;

Elaboração de calendário de eventos;

Acompanhar a vida escolar dos filhos;

Participar da elaboração do PPP e contribuir para que o mesmo se efetive;

Participar das discussões e tomadas de decisões no colégio.

6.7 Plano de ação e participação dos funcionários

O funcionário é um educador e tem participação ativa na elaboração do P.P.P. Participamos das Reuniões Pedagógicas, dando nossa opinião sobre o que achamos que deve mudar ou alterar. Ajudamos nos eventos que a escola promove, buscando fazer o melhor possível, mas nós PSS, auxiliar de serviços gerais e administrativo, trabalhamos na insegurança, sem saber até quando ficaremos, pois nosso contrato não é nada definitivo.

Precisamos de mais agilidade na contratação de funcionários, pois o nosso colégio possui poucos e não suprem as vagas, queremos ter respostas mais claras e únicas, que permaneçam e que não fiquem sendo mudados em curto prazo.

No que diz respeito ao nosso P.P.P. ele envolve toda a comunidade escolar, e tivemos participação na elaboração dos fundamentos políticos, filosóficos e éticos.

A gestão democrática da escola tem como objetivo a construção de todos os seus membros, para ajudar nas decisões, na definição de princípios e valores humanitários, visando o diálogo, o compromisso ético e moral.

Buscamos ter mais conhecimento no que diz respeito aos nossos direitos e deveres, pois o mundo está em constante transformação, para isso precisamos nos agilizar e lutar pela sociedade que queremos ter para nós e nossos filhos.

Para a implementação e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico, nós funcionários:

39

- Participaremos das reuniões, eventos realizados na escola, dando sugestões e vivenciando as decisões tomadas;

- Manteremos bom relacionamento com pais, professores e alunos;

- Estaremos atentos aos acontecimentos cotidianos para propor mudanças significativas;

- Exerceremos nossa função com responsabilidade, tendo sempre em mente atingir os objetivos propostos no P.P.P.

6.8 Proposta de formação continuada

A formação continuada visa profissionais críticos, que reflitam sobre suas ações, professores que produzam os saberes necessários em suas práticas pedagógicas. Uma formação onde o professor seja um profissional reflexivo, produtor de um saber próprio, e não um professor mero transmissor de saberes produzidos por outros. Desta forma há a necessidade de que o professor seja um pesquisador. Professor reflexivo equivale a professor-pesquisador. Segundo Paulo Freire. “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade”.

A formação do professor é essencial na qualidade da educação. O professor que se pretenda um profissional competente, reflexivo e aberto à colaboração com seus colegas, deve estar disponível para a aprendizagem, questionar a própria prática e adquirir novos conhecimentos, tanto disciplinares como pedagógicos.

Participação de capacitações, grupos de estudos, cursos,

encontros promovidos pela Secretaria Estadual de Educação,

Núcleo Regional de Educação e Universidades;

Leitura de um livro por bimestre;

Leitura de textos disponibilizados pela equipe pedagógica

durante as hora-atividades;

Grupos de estudo sobre temas diversificados.

A formação continuada do profissional da educação deve ter o

envolvimento da escola, do NRE, da SEED, mas também das

universidades.

40

Precisa-se um formação mais sólida, de maior qualidade, com

cursos direcionados por disciplinas e ministrados por profissionais

qualificados, para que se tenha uma melhoria da qualidade do ensino.

Para tanto faz-se necessário que os cursos sejam disponibilizados para

todos os profissionais independente de seu vínculo empregatício (efetivo,

PSS), capacitação igualitária ao alcance de todos os profissionais.

Espera-se das universidades públicas:

Cursos por área e disciplina;

Cursos que tratem da inclusão para atender os alunos com

necessidades especiais;

Cursos sobre as novas tecnologias (prático).

6.9 Organização da hora-atividade

A hora-atividade foi uma conquista dos professores junto ao

governo, que veio contribuir para a melhoria do trabalho dos professores.

Tempo esse que tem sido utilizado para: planejamento de aulas, pesquisas

(internet, livros, etc.), leituras formativas; organização do registro de

classe; elaboração e correção de avaliações; auxilio individual ao aluno;

desenvolvimento de projetos; atendimento individualizado aos

professores pela equipe pedagógica.

6.10 Calendário de eventos 2007

Projeto de Higiene e SaúdeAbril de 2007

Dia das Mães12 de maio de 2007 no período noturno – Jantar dançante com

apresentações dos alunos.

Semana do meio ambiente

41

De 30 de maio a 06 de junho:- Palestra, apresentação de trabalhos pelos alunos, exposições

de trabalhos e experiências.

Festa Junina30 de junho nos períodos vespertino e noturno.

Dia dos Pais11 de agosto de 2007 no período noturno

Desfile Cívico07 de setembro no período matutino

Projeto Lendo e EscrevendoDesenvolvido durante o ano letivoOratória – tema meio ambienteContação de HistóriasProdução de poesias

Projeto Adolescência e SexualidadeDesenvolvido durante o ano

Projeto História e Cultura AfrodescendenteDesenvolvido durante o ano letivo

Projeto Doenças da JuventudeSetembro de 2007

Passeio para Professores e Funcionários12 de outubro

Torneio de Futsal Interclasses11 de novembro

Semana Esportiva10 a 14 de dezembro

42

VII SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE

ENSINO

A avaliação escolar é parte integrante do processo ensino-

aprendizagem, assumindo a função diagnóstico-formativa, à medida que

temos como objetivo contribuir para a formação de pessoas mais

criativas, inventivas e ávidas por novos conhecimentos. Exige-se,

portanto, a superação da prática avaliativa enquanto instrumento de

validação do autoritarismo.

“O ato de avaliar, por sua constituição mesma, não se destina a

um julgamento definitivo sobre alguma coisa, pessoa ou situação, pois

que não é um ato seletivo. A avaliação se destina ao diagnóstico e, por

isso mesmo, à inclusão; destina-se à melhoria do ciclo de vida. Deste

modo, por si, é um ato amoroso”. (Cipriano Carlos Luckesi)

A avaliação, sendo um processo que se inicia desde a formulação

dos objetivos de aprendizagem, realiza-se de forma diagnóstica e

contínua, acompanhando o desenvolvimento do aluno e envolvendo

aspectos qualitativos e quantitativos, tendo em vista a sua formação

integral.

Os alunos são avaliados através de projetos de pesquisa, testes

orais e escritos, relatórios, trabalhos em grupos e individuais, exposições

de trabalhos e outras atividades diversificadas que promovam a

construção da aprendizagem de forma significativa, crítica e criativa. A

estas atividades serão atribuídas notas de 0 a 10, e ao final do semestre

será feita a média aritmética.

O sistema de notas, expressão da avaliação, é de 0 (zero) a 10

(dez).

Os procedimentos da avaliação de conhecimento serão

desenvolvidos pelos professores, sob a coordenação da Equipe

Pedagógica, observadas as seguintes condições:

I - haverá, pelo menos, 3 (três) instrumentos específicos de

43

avaliação em cada semestre.

II – na avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno

serão utilizados instrumentos diversos para verificação do

desenvolvimento escolar, incluindo os registros indispensáveis ao

acompanhamento do processo de aprendizagem.

III – a avaliação será ampla, contínua e cooperativa no

sentido de que seja observado no aluno: atitudes, comportamentos,

interesse, participação, iniciativa, criatividade, autonomia,

comprometimento com os estudos e trabalhos de equipe, freqüência às

aulas, visando o desenvolvimento integral de sua personalidade, bem

como a verificação do rendimento do conteúdo;

Os resultados das avaliações serão registrados:

I – pelo Professor – no registro de classe.

II – pela Secretaria – no sistema de registro escola (SERE) e todos

os documentos que se fizerem necessários.

Semestralmente e ao término do ano letivo, os pais ou

responsáveis serão informados quanto ao desempenho do educando,

através do boletim escolar e bimestralmente por meio de reuniões com os

professores.

Será considerado aprovado o aluno que, no fim do ano letivo, tiver

obtido:

I – média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em todas

as disciplinas;

II – e a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do

total de aulas dadas.

Será considerado reprovado:

a) o aluno que apresentar média anual inferior a 6,0 (seis vírgula

zero)

b) o aluno de freqüência inferior a 75% no cômputo final da

freqüência do total de aulas;

44

7.1 Recuperação

O compromisso da Escola não é somente com o ensino, mas

principalmente com a aprendizagem. O trabalho só termina quando todos

os recursos forem usados para que todos os alunos aprendam. A

recuperação é parte do processo ensino-aprendizagem onde se respeita a

diversidade de características e de necessidades de todos os alunos.

A recuperação é organizada para atender aos problemas

específicos de aprendizagem que alguns alunos apresentam. A

recuperação da aprendizagem precisa: - ser imediata, assim que for

constatada a perda, e contínua; ser dirigida às dificuldades específicas do

aluno; abranger não só os conceitos, mas também as habilidades,

procedimentos e atitudes.

A recuperação será contínua, realizada na própria sala de aula

durante o andamento do programa, pelo próprio professor. A primeira

tarefa é fazer o diagnóstico dos alunos. Avaliação e recuperação andam

sempre juntas. Serão utilizados instrumentos diversificados e observado o

desempenho dos alunos dia após dia. Se bem planejada e baseada no

conhecimento da dificuldade do aluno, é um recurso útil. Na recuperação

paralela alunos e professores têm a oportunidade de retomar os

conteúdos não apreendidos ou não compreendidos.

Sendo a recuperação uma nova oportunidade de construir

aprendizagens, acompanhará a trajetória do aluno durante todo o ano e

destina-se a todos os alunos, independentemente do desempenho

alcançado, sendo obrigatória ao aluno que obteve nota abaixo da média e

facultativa ao aluno que obteve nota acima da média.

As notas das avaliações paralelas só serão computadas se forem

superiores às notas adquiridas na avaliação anterior. As notas que forem

inferiores, serão desprezadas, prevalecendo a maior.

45

7.2 Conselho de Classe

No final de cada bimestre será realizado um Conselho de Classe

O Conselho de Classe busca oportunizar ao professor uma visão

de cada turma apresentada, dentro de uma análise de seu rendimento e

do aproveitamento de cada aluno e do perfil da turma.

O Conselho de Classe é um espaço que visa também orientar os

professores e os agentes educativos acerca da assistência adequada aos

alunos e aos próprios professores que apresentaram possíveis falhas no

percurso escolar.

Participam do Conselho de Classe os professores das turmas, o

secretário escolar, o pedagogo, os representantes de turmas e a direção

do Colégio.

Sendo Conselho de Classe um processo avaliativo, acontece em

momentos distintos, sendo eles:

1º momento – Consulta às turmas: realizado na semana que

antecede a data do Conselho de Classe, prevista no calendário escolar.

Reconhecimento da realidade do processo ensino aprendizagem através

de:

a) debates sobre a função da escola;

b) dificuldades encontradas no processo;

c) pontos relevantes do processo;

d) sugestões para superação das dificuldades e novos

encaminhamentos.

2º momento – consulta aos docentes: realizado após a consulta

às turmas.

a) auto avaliação do trabalho do professor sobre seu trabalho

pedagógico durante o semestre (como colocou em prática as

linhas de ação comuns propostas no semestre anterior; em

que avançou, que dificuldades teve; que inovações na

metodologia ou avaliação conseguiu por em prática; a que

causas atribui o sucesso ou a falha nas tentativas que fez);

b) análise diagnóstica da turma (hipóteses de causas dos

46

problemas, influência negativa ou positiva da metodologia,

pertinência e significância dos conteúdos, formas de

avaliação, relações interpessoais);

c) paralelo das análises levantadas por alunos e professores;

d) linhas de ação ou ações concretas (atitudes);

e) análise dos casos mais relevantes de cada turma.

4º momento – conversa com os pais: realizado em reuniões, após

o conselho de classe com os professores. Debatendo a visão dos mesmos,

sobre a escola e o processo ensino-aprendizagem. Orientando-os quanto:

a) a importância da família na educação dos filhos;

b) participação dos pais na vida escolar (estudos, organização

do tempo, tarefas escolares...)

c) atribuições de responsabilidades, valores e limites aos filhos;

d) influência e contribuição dos pais no desempenho escolar dos

filhos;

e) entrega dos boletins, com resultados das aprendizagem dos

alunos, momento de conversa entre pais e professores.

5º momento – ação concreta: realizada ao longo do bimestre

a) retorno com as turmas sobre as propostas de trabalho a

serem efetivadas;

b) acompanhamento, individualizado aos alunos com

dificuldades de aprendizagem, através de práticas que

possam contribuir para a superação (conversas,

acompanhamentos de freqüência, desempenho nos

conteúdos...)

c) atendimento individualizado ao professor para análise do

processo metodológico e de avaliação adotado pelo mesmo,

visando a qualidade do ensino para que esteja de acordo com

a proposta pedagógica da escola;

d) momentos individualizados com a família do aluno com baixo

47

rendimento, para ações coletivas objetivando a aprendizagem

do mesmo.

6º momento – grupos de estudos com professores para

discussões dos temas relevantes: avaliação, recuperação paralela,

disciplina, planos de ensino, proposta curricular.

A cada novo conselho, retoma-se as análises do conselho

anterior, para observação dos avanços e continuidade dos trabalhos

propostos.

No Conselho de Classe final os professores, direção e equipe

pedagógica, em consenso, poderão aprovar por conselho alunos que não

tenham atingido a média final.

48

VIII AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

O objetivo maior da educação é a transmissão de conhecimento

que possibilite ao aluno compreender o mundo onde vive, apropriar-se de

informações, estudar, pensar, refletir e dirigir suas ações, segundo as

necessidades que são postas historicamente ao homem. Tais necessidades

são constantemente analisadas pela sociedade em que vivemos pois o ato

avaliativo é algo presente em todo empreendimento humano.

A avaliação deve ser compreendida como parte integrante e

intrínseca no processo educacional, sendo um conjunto de sustentar e

orientar a intervenção pedagógica por meio da interpretação qualitativa

do conhecimento construído.

A avaliação subsidia com elementos para uma reflexão contínua

sobre a prática pedagógica, a criação de novos instrumentos de trabalho

e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou

reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem

individual e ou coletiva.

É um instrumento de tomada de consciência das conquistas,

dificuldades e possibilidades para a reorganização do investimento na

tarefa de aprender.

Em suma, a avaliação deve ser um elemento integrador entre a

aprendizagem e o ensino, um conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e

a orientação da intervenção pedagógica, um conjunto que busca obter

informações sobre o que foi aprendido, um elemento de reflexão contínua

sobre a prática educativa, um instrumento que possibilita tomar

consciência dos avanços, dificuldades e possibilidades, uma ação que

ocorre durante todo o processo ensino-aprendizagem em diferentes

formas para considerar a construção do conhecimento.

Nesse sentido faz-se necessário uma avaliação constante do

Projeto Pedagógico da Escola, ao final do ano letivo, bem como sua

realimentação no início de cada ano letivo.

49

Os profissionais deste estabelecimento de ensino (direção,

equipe pedagógica, professores e funcionários administrativos e de

serviços gerais), bem como os membros dos colegiados (APMF, Conselho

Escolar, Grêmio Estudantil, representantes de turmas) e representantes

dos pais, reuniram-se anualmente no mês de setembro para realizarem a

avaliação institucional e juntos elaborarem plano de ação com base no

resultado desta avaliação.

A avaliação se dará sobre as seguintes dimensões:

• Gestão colegiada;

• Profissionais da educação;

• Condições Físicas e Materiais;

• Prática Pedagógica;

• Ambiente Educativo;

• Acompanhamento e Avaliação do Desenvolvimento

Educacional.

50

8.1 Resultado da Avaliação 2006

Avaliação realizada no mês de dezembro de 2006, envolvendo APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, professores, pais, alunos.

Direção

Pontos positivos: estabelece regras – rígido – pulso firme; gosta das coisas certas; caprichoso – cuidadoso com a manutenção da escola; organizado; bom administrador financeiramente; faz investimento em equipamentos e no prédio; realiza promoção de passeios com alunos; dedicado e determinado.

Pontos negativos: autoritário, não ouve o lado do aluno; sempre tem razão; xingamento aos alunos com palavras ofensivas, e com acontecimentos de fora da escola; advertências; muito perfeccionista.

Sugestões: ver a possibilidade de fazer calçamento na estrada de acesso ao colégio; colocar um orelhão no colégio; providenciar bancos nos corredores; som no intervalo; arborizar mais a escola; agilizar o uso do laboratório de informática; autorizar o namoro; promover gincanas, festivais de teatro, passeios a outras escolas; pintar o colégio de cor diferente e tornar a entrada do colégio mais atrativa; compreender mais os alunos; ofertar outros cursos (nem que sejam pagos); ter outras aulas: como de dança, ginástica, texto, redação – ter mais de quatro horas de aula; não fazer rifas; ser menos convencido; colocar um inspetor para cuidar do recreio; possibilitar que os alunos deixem o material na sala durante o recreio para aproveitar o recreio para brincar, lanchar, o material atrapalha; construir parquinho para educação infantil; ousar mais.

Pedagoga

Pontos positivos: controle das faltas – cobrança da presença; atenciosa, tem amizade com os alunos ( bom relacionamento), compreende os alunos, conversa e se preciso dá advertência; compreende o lado dos alunos; fala de forma clara para que os alunos entendam; organiza atividades com temas que os alunos precisam estar informados; passa confiança aos alunos; resolve problemas; boa profissional – responsável –prestativa – decidida - ética, dedicada.

Pontos negativos: defensora do diretor; fica mais do lado das meninas; às vezes é irônica e não entende o que o aluno quer.

Sugestões: quando não estiver em sua sala avisar onde vai, pois os alunos procuram e não a encontram; na seleção de alunos para eventos, atividades, diversificar mais, não ser sempre os mesmos; continuar as conversa com alunos sobre: assédio, sexualidade; ajudar a fazer projetos; acompanhar as atividades desenvolvidas pelos professores para melhorar suas metodologias e corrigir erros.

51

Professores

Pontos positivos: a escola possui professores ótimos em todos os aspectos; são competentes e capacitados; são responsáveis e procuram fazer o melhor trabalho; comprometidos – cumprem acordos e horários.

Pontos negativos: alguns têm deixado a desejar; falta planejamento por parte de alguns; alguns não tem autoridade em sala; mandam para a diretoria por qualquer motivo.

Sugestões: fazerem trabalhos diferentes – diversificar as aulas; não dar muitas tarefas de casa para o mesmo dia; serem mais compreensivos e carinhosos para falar com os alunos; tratar todos os alunos de forma igual; valorizar mais os alunos como pessoas; deixar as diferenças e buscar o bem comum – clima tenso e triste; trabalhar com entusiasmo; planejar bem as aulas; não facilitar – baratear o ensino.

Secretária

Pontos positivos: é atenciosa; esperta; atende bem os alunos; bem comunicativa.

Pontos negativos: ás vezes demora atender os alunosSugestões: mostrar mais disponibilidade; ser mais rápida com os

xerox; colocar mais profissionais na secretaria; atender bem as pessoas; abrir a secretaria antes do horário de aula para atender as pessoas.

Bibliotecária

Pontos positivos: bom relacionamento com alunos; atenciosa; organizada; supervisiona e cuida bem da biblioteca.

Pontos negativos: muito nervosa; sai da biblioteca e fica sem ninguém; falta de controle nos livros devolvidos; dificuldade na comunicação com os alunos; xinga alunos; não deixa alunos ler as revistas.

Sugestões: informatizar a biblioteca; conhecer melhor a biblioteca e seu acervo; orientar os alunos para empréstimos e pesquisas; atender os alunos por ordem de chegada; melhorar o visual da biblioteca; bancos baixos; disponibilizar mais livros que não sejam de literatura; melhorar a organização e acessibilidade; ter material para alunos especiais.

Zelador

Pontos positivos: é cuidadoso, caprichoso com a escola; responsável; amigo de todos; bom profissional; cuidado com a horta; auxilia os alunos; chama atenção dos alunos quando necessário.

Sugestões: cobrar de forma igual os alunos; fingir que não vê os namorados; plantar árvores no pátio e flores; deixar o portão cadeado.

52

Zeladoras

Pontos positivos: mantêm a escola limpa; banheiros são limpos; caprichosas.

Pontos negativos: deixam sapóleo nas mesas e cheiro de álcool nas salas; falta de papel nos banheiros; xingam os alunos; não cumprimento de horário; não passar cera na quadra; vender/comprar produtos na escola; muita conversa durante o trabalho.

Sugestões: colocar toalha e sabonete nos banheiros; tampa nos vasos; cumprir com os horários; fazer atividades como se fosse na própria casa.

Grêmio Estudantil

Pontos positivos: iniciativa em iniciar uma organização; estão aprendendo coisas novas; ajudam os alunos em atividades culturais.

Pontos negativos: não fazem o que falam – plano de ação; não fazem integração entre alunos; integrantes são orgulhosos; falta de determinação e participação; envolvimento em assuntos não pertinentes; pouca experiência e concordância dos membros.

Sugestões: fazer funcionar a rádio escolar; ter um presidente que critique, reclame, sugira; ter uma sala para o Grêmio; ter mais apoio da direção; mais entrosamento entre os membros; por em prática o plano de ação.

Prédio escolar

Pontos positivos: bonito, bem conservado, limpo; boa estrutura, espaçoso.

Pontos negativos: quadra muito lisa, buraco na quadra; falta espaço para as crianças brincarem.

Sugestões: arborizar mais; colocar uma mesa com cadeiras no saguão; colocar espelho no banheiro da quadra; cuidar melhor do banheiro da quadra; não ouve o sinal na sala de matemática; quando chove molha a quadra; ampliar e melhorar a sala dos professores – lanche em outro lugar, interfere na hora-atividade; uso da quadra nos finais de semana – cuidar mais – não por moto, andar de Skait.

Equipamentos

Pontos positivos: o colégio é bem equipado;Sugestões: arrumar bebedouro da quadra; verificar luz no

banheiro da quadra; professores oportunizar que os alunos utilizem os equipamentos; serem mais usados por alunos e professores; os alunos não conhecem equipamentos de Química e Física; verificar carteiras e cadeiras quebradas; verificar tomada estragada na quadra; falta carteiras e cadeiras em algumas turmas; internet para sala de professores e

53

biblioteca; salas de aula melhoradas.

Biblioteca

Pontos positivos: bom acervo.Sugestões: colocar mais mesas e bancos; precisa de um espaço

maior; ter gibi para leitura; organizar um espaço para leitura; os alunos deveriam poder levar livros para casa para pesquisa; ter livros mais diversificados para pesquisa; a biblioteca está desorganizada, livros misturados; possibilitar aos alunos leitura de revistas e jornal; quando utilizada pelos professores e alunos, não deixar a biblioteca desorganizada.

Laboratório de Informática

Pontos negativos: não é usado pelos alunos e professores; poucos computadores – alguns estragados.

Sugestões: ter aulas, curso de informática para alunos.

Laboratório de Ciências

Pontos negativos: pouco utilizado, deveria ser melhor aproveitado; os professores precisam cuidar para que os alunos não estraguem trabalhos de outras turmas deixados lá.

54

8.2 Índices de aprovação, reprovação e abandono 2006

36

72

0

10

20

30

40

Resultado Final 2006 - 5ª Série

Aprovação

Reprovação

Abandono

52

3 4

0

20

40

60

Resultado Final 2006 - 6ª Série

Aprovação

Reprovação

Abandono

42

2 3

0

20

40

60

ResultadO Final 2006 - 7ª Série

Aprovação

Reprovação

Abandono

55

35

4 4

0

10

20

30

40

1

Resultado Final 2006 - 8ª série

Aprovação

Reprovação

Abandono

38

210

0

20

40

Resultado Final 2006 - 1ª série Ensino Médio

Aprovação

Reprovação

Abandono

20

2 3

0

10

20

Resultado Final 2006 - 2ª Série Ensino Médio

Aprovação

Reprovação

Abandono

24

1

8

0

10

20

30

Resultado Final 2006 - 3ª Série Ensino Médio

Aprovação

Reprovação

Abandono

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IX BIBLIOGRAFIA

BRASIL, Estatuto da criança e do adolescente. Secretaria especial dos Direitos Humanos; Ministério da Educação, Assessoria de Comunicação Social. Brasília: MEC, ACS, 2005.

CHALITA, Gabriel. A solução está no afeto. Editora Gente.

ENRICONE, Délcia (org). Ser professor. 4 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS,

2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

KALINKE, Marco Aurélio. Para não ser um professor do século passado.

Curitiba: Editora Gráfica Expoente, 1999.

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