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ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
IBEMA - PARANÁ
PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO
CADERNO I
2011
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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................04
2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO (Marco situacional).......................................................05
2.1. Modalidades da Educação Básica ...................................................................................05 2.1.1 Educação Especial ..........................................................................................................05 2.1.2- Ensino Fundamental ......................................................................................................05 2.1.3- Ensino Médio .................................................................................................................06 2.2 Programas desenvolvidos pela escola ...............................................................................06 2.3 Turnos de Funcionamento da Escola ................................................................................06 2.4 Regime de Funcionamento.................................................................................................07 2.5 Atos oficiais …....................................................................................................................07
3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO .......................................................08
3.1 Histórico do Estabelecimento ............................................................................................08 3.2 Perfil Sócio Econômico Cultural da Comunidade Escolar................................................10 3.3 Recursos Humanos ….........................................................................................................12 3.4 Instâncias Colegiadas ........................................................................................................14 3.4.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF....................................................14 3.4.2 Conselho Escolar ............................................................................................................14 3.4.3 Grêmio Estudantil ...........................................................................................................15 3.5 Recursos Financeiros ….....................................................................................................15 3.6 Recursos Físicos ….............................................................................................................16 3.7 Inventário Patrimonial …...................................................................................................16 3.7.1 Material de Laboratório .................................................................................................19 3.7 2 Acervo Bibliográfico .......................................................................................................19
4 FORMA COMO A COMUNIDADE ESCOLAR COMPREENDE O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ................................................................................................................21 5 PRESSUPOSTOS TEÓRICO-FILOSÓFICOS (Marco conceitual)...............................22
5.1 Concepções Teóricas..........................................................................................................22 5.2 Articulação da Educação Básica com a Prática Social …...............................................................25 5.3 Filosofia da Escola ............................................................................................................26 5.4 Função da Escola …...........................................................................................................26 6 OBJETIVOS GERAIS EDUCACIONAIS .......................................................................30
6.1 Educação Especial .............................................................................................................30 6.2 Ensino Fundamental ..........................................................................................................31 6.3 Ensino Médio .....................................................................................................................32
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7 PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO (Marco operacional)..33
7.1 Para os aspectos da Organização do trabalho pedagógico – gestão democrática ..............34 7.2 Para os aspectos da Avaliação ...........................................................................................35 7.3 Para os aspectos da Disciplina escolar ...............................................................................37 7.4 Plano de Ação do Conselho Escolar ................................................................................. 40 7.5 Plano de Ação da Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF ..........................44 7.6 Plano de Ação do Grêmio Estudantil .................................................................................45 7.7 Plano de Ação da Direção – Gestão 2009-2011.................................................................47 7.8 Plano de Ação do Professor Pedagogo – Equipe Pedagógica ............................................52 7.9 Plano de Ação – Agente Educacional I e II ......................................................................56 7.10 Plano de ação dos Professores .........................................................................................59 7.10.1 Plano de Trabalho Docente ..........................................................................................59 7.10.2 Plano de Hora Atividade...............................................................................................63 7.10.3 Proposta de trabalho para recuperação de estudos..................................................... 65 7.10.4 Programa de acompanhamento curricular dos alunos com Matrícula com Progressão Parcial - Ensino Médio Por Blocos de Disciplinas Semestrais ......................................................................................68 7.10.5.1 Plano de ação de Disseminação para Reflexões dos Desafios Contemporâneos ..........................70 7.10.5.2 Plano de ação de Estudos da Agenda 21 …......................................................... ..........................71 7.10.6 Estudos sobre o Estado do Paraná................................................................................74 7.10.7 Língua Estrangeira Moderna........................................................................................74 7.10.8 Inclusão Educacional ....................................................................................................74 7.11 Atividades integradoras do currículo ...............................................................................75 7.12 Plano de ação de Estágio Não-Obrigatório ......................................................................76 7.14 Plano de Ação para Formação Continuada.......................................................................83 8 AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ….........................................85
8.1 Concepção de Avaliação....................................................................................................85 8.2 Sistema de Avaliação do Estabelecimento ........................................................................87 8.3 Conselho de Classe ............................................................................................................89
9 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO .........................................92
10 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................94
11 ANEXOS …........................................................................................................................98
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1 INTRODUÇÃO
O Presente Projeto Político Pedagógico tem por objetivo apresentar as linhas
orientadoras da Instituição Escolar para o Ensino Fundamental e Médio, tendo em vista os
avanços tecnológicos e as mudanças ocorridas na conjuntura brasileira, fazendo-se necessário
mudar os paradigmas educacionais, atendendo a comunidade escolar com vista à construção
da vida cidadã. Isso não se resolve apenas garantindo a oferta de vagas para os educandos,
mas oferecendo um ensino de qualidade, ministrado por professores capazes de incorporar ao
seu trabalho a tecnologia e os avanços das pesquisas nas mais diferentes áreas do
conhecimento, atentos às mudanças sociais e suas implicações no contexto escolar.
Esta Proposta está sendo construída, discutida, analisada e traduzida no
âmbito escolar, tendo como primeiro momento a definição dos objetivos desejados,
a função da escola na sociedade, as reflexões sobre o quê, quando, como e para
quê ensinar e aprender, e a valorização dos trabalhadores em educação, através de
cursos adequados que possibilitem formação constante visando a construção de
uma educação de qualidade articulada com as áreas do conhecimento para o uso do
saber escolar e os demais saberes do dia a dia.
Este documento completa-se com os Cadernos II (Proposta Pedagógica
Curricular) e o Caderno III (Estatuto APMF, Estatuto Conselho Escolar, Estatuto
Grêmio Estudantil, e Regimento Escolar).
O ensino e a aprendizagem resultarão da ação dos envolvidos tornando-se
efetiva no processo, mediante o compromisso assumido coletivamente.
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2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO – MARCO SITUACIONAL
Colégio Estadual José de Anchieta. Ensino Fundamental e Médio.
Rua: Estado do Rio, 134l.
Fone/ Fax: (0xx-45) 238 14 05
EMAIL: [email protected]
Município: Ibema - Paraná
CEP: 85478-000
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
2 1 Modalidades Da Educação Básica
2.1.1 Educação Especial
- Sala de Recursos 5ª a 8ª séries: 28 alunos
Período Matutino – atendimento por cronograma de 2ª a 5ª Feira
- Centro de Atendimento Especializado DV – Deficiente Visual: 04 alunos
Atendimento por cronograma – 2ª, 3ª, 4ª e 5ª feiras.
2.1.2- Ensino Fundamental. 5ª a 8ª séries – 445 alunos
Matutino: 4 turmas – 114 alunos
7ª A - 30
7ª B - 29
8ª A - 27
8ª B – 28
Vespertino 12 turmas – 331 alunos
5ª A - 17
5ª B - 24
5ª C - 22
5ª D - 25
6
6ª A - 29
6ª B - 32
6ª C - 33
6ª D - 32
7ª C - 31
7ª D - 30
8ª C - 30
8ª D - 26
2.1.3- Ensino Médio: 289 alunos
Matutino: 8 turmas – 198 alunos
1ª A - 28
1ª B - 28
1ª C - 30
2ª A - 19
2ª B – 32
2ª C - 25
3ª A – 19
3ª B - 17
Noturno: 4 turnos – 91 alunos
1ª D - 19
2ª D - 32
3ª C - 20
3ª D – 20
2.2 – Programas desenvolvidos pela escola:
- LEM – Centro Especializado em Língua Estrangeira Moderna – Espanhol 59
- Sala de apoio à Aprendizagem – Língua Portuguesa – 15 alunos
- Sala de apoio à Aprendizagem – Matemática – 15 alunos
- ETEC – Segurança no trabalho – 40 alunos
- Proposta Pedagógica complementar curricular em contraturno – Cultura e Artes - 25
2.3 Turnos de Funcionamento da Escola
- Matutino: 07h15min às 11h30min.
- Vespertino: 13h15min às 17h30min
7
- Noturno: 19h00min às 23h15min
2.4 Regime de Funcionamento:
- Ensino Fundamental - Sistema Anual – duração 09 anos - Ofertado pela escola: Ensino
Fundamental Séries Finais – 6º ao 9º ano
- Ensino Médio 03 anos – Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais
2.5 Atos Oficiais:
- Autorização do Estabelecimento:
Decreto 4415/92 – DOE: 14/12/92
- Reconhecimento do Estabelecimento:
Resolução 1577/03 – DOE: 17/03/03
- Aprovação do Regimento Escolar pelo NRE
Ato Administrativo Nº 098/09 Par. Conj. Nº 09/09 Data:02/02/2009
- Distância do Estabelecimento até o NRE: 55 km
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3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
3.1 Histórico do Estabelecimento
O Colégio Estadual José de Anchieta, Ensino Fundamental e Médio, situado à rua
Estado do Rio, 1341, no município de Ibema, tem como mantenedor o Governo do Estado do
Paraná e está subordinado ao Núcleo Regional de Educação – Cascavel. Foi uma iniciativa
educacional do Senhor Ney Euirson Napoli, diretor do grupo Ibema, o qual em 1962 esteve na
região para a implantação de uma empresa madeireira, e para garantir a escolarização aos
filhos dos moradores da localidade empenhou-se para a efetivação de uma escola. Em 1963
começou a funcionar em caráter provisório a primeira classe com 38 (trinta e oito) alunos
distribuídas em dois turnos, sob as responsabilidades da Indústria Madeireira. Em 1965
começou a funcionar em prédio de madeira, com duas salas de aula e outras dependências
construída pela mesma indústria. Em 22 de abril de 1965, foi estadualizada através do termo
de cooperação N.º 01 – protocolo N.º 6.295-4, assinado pelo então secretario de educação e
cultura Dr. Rêgo Barros e Sr. Ney Napoli sendo o prédio inaugurado em 13 de junho em
cerimônia religiosa pelo Reverendo Bispo Diocesano D. Armando Círio. Pelo decreto 20063,
de 18 de novembro de 1965 foi elevado a casa escolar, tendo como patrono Sr. Carlos
Sbaraini, pioneiro da região. Em 29 de janeiro de 1966, através da portaria 274/66, foi
designada a primeira diretora. Em 1º de julho de 1969, pelo decreto N.º 15792 de 26 de junho
de 1969, denominou-se Grupo Escolar José de Anchieta. Em 1971, foi inaugurado o prédio de
alvenaria pela professora Marilis Faria Pirotelli.
Em 27 de fevereiro de 1975, pela Resolução N.º 251/75 foi designada para direção a
Sra. Odete de Lurdes Gomes Rocha, sendo em 1980 nomeada novamente diretora.
Em 29 de julho de 1981 a 1984, foi designada para exercer o cargo de Diretora pela
Resolução N.º 1391/81 a Sra. Mariza Notari.
Com a Resolução N.º 2.852/82 passou a chamar-se Escola Estadual José de Anchieta
– Ensino de 1º grau. O curso do 1º grau foi reconhecido pela Resolução N.º 3.247/89 de 21 de
dezembro de 1989. Pela Resolução N.º 4.415 de 14 de dezembro de 1992, fica autorizado o
funcionamento do Ensino do 2º Grau Regular com o curso de Educação Geral – Preparação
Universal, passando a denominar-se Colégio Estadual José de Anchieta, Ensino de 1º e 2º
Graus, pela mesma resolução.
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O Estabelecimento iniciou a oferta do Ensino Especial, com dois Centros de
Atendimento para Portadores de Necessidades Especiais. Deficiência Auditiva autorizada pela
Resolução N.º 774/89 e Deficiência Visual autorizada pela Resolução N.º 3.247/93, e uma
Classe Especial na área de Deficiência Mental autorizada pelo N.º 034/80. Além de duas
Salas de Recursos autorizadas para funcionar em 1998 e uma em 2002. Em 2011, novo
processo para abertura de mais uma sala de Recursos foi encaminhado, sendo concedido pela
Secretaria de Estado da Educação.
Desta forma o Estabelecimento de ensino oferta atendimento educacional
especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais, nas áreas da deficiência
intelectual, deficiência visual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do
desenvolvimento, transtornos funcionais específicos, superdotação ou altas habilidades.
As necessidades educacionais especiais são definidas pelos distúrbios de
aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, e pelos
recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem e
participação e o enriquecimento curricular para alunos com superdotação ou altas habilidades.
Através da Resolução N.º 774/89, teve início o atendimento a alunos com
Deficiência Auditiva, o qual funcionou durante o ano de 1989. Trabalhamos desde 1989 com
a proposta de Ciclo Básico, bem como o Projeto tempo de Criança, pela Resolução N.º 062/89
e pelo Parecer N.º 114/89 do Departamento de Ensino do 1º grau fica reconhecido o curso de
1º Grau Regular da Escola Estadual José de Anchieta Ensino de 1º Grau.
Em 1989 nomeada Diretora a Sra. Inacir Vigo Simioni pela Resolução N.º 3816/83.
Em 1990 assume o cargo de Diretora a Sra. Odete de Lourdes Gomes Rocha pela
Portaria N.º 362/90, de 1991 a 1992 pela Portaria N.º 00860/91, de 1993 a 1994 pela
Resolução N.º 03926/93, de 1995 a 1996 pela Resolução N.º 4622/95.
Em 1997 o Colégio passou a ofertar o Curso de 1º grau Supletivo – Função
Suplência de Educação geral – Fase II, autorizado pela Resolução N.º 2519/97, atualmente
denomina-se EJA – Educação de Jovens e Adultos. Com a Resolução N.º 3120/98 passou a
denominar-se Colégio Estadual José de Anchieta - Ensino Fundamental e Médio. Ainda em
1997, 1998 e 1999 assume como Diretor pela Resolução N.º 0348/97 o Sr. Paulo Luiz
Pauwelz.
Pelo Decreto 4415/92 o Colégio teve a autorização do estabelecimento publicada no
DOE em 14/12/92, com atendimento e oferta do 2º grau em 1997.
10
Em 2000 é nomeada como diretora pela Resolução 011/03 a Sra. Silvia Adeli Dross.
No ano de 2002 fica reconhecida pela Resolução N.º3247/89 de 01/02/1989 o
funcionamento do Ensino Médio – Educação de Jovens e Adultos que já tinha o
funcionamento desde o 1º semestre de 2001.
No ano de 2003 pela resolução N.º 4254/03 assume o cargo de diretora a Sra. Rosilda
Nethson Nuernberg.
No ano de 2006, pela Resolução N.º 0058/06, assumiu a direção da Instituição a Sra.
Neusa Elisete Kemmrich Ballottin, para a gestão 2006 e 2008.
No ano de 2009, pela Resolução N.º 5909/08, assumiu a direção da Instituição o Sr.
Paulo Luiz Pauwelz, para a gestão 2009 a 2011, tendo como diretora auxiliar a Professora
formada em Pedagogia Jocimari Aparecida Bonifácio Furlan.
No segundo semestre de 2010, assumiu a direção do Colégio a Professora Jocimari
Aparecida Bonifácio Furlan, e diretora auxiliar a Professora Geovana Silvestri, em função do
Professor Paulo Luiz Pauwelz estar afastado para estudos do PDE – Programa de
Desenvolvimento Educacional.
O Estabelecimento é reconhecido pela Resolução 1577/03, publicada no DOE em
17/03/03.
No ano de 2011 a escola foi autorizada a ofertar através do CELEM – Centro
Especializado de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol através do Protocolo de Parecer
Técnico Nº 02/2011. Bem como o ETEC – Ensino Técnico em Segurança do Trabalho.
A escola iniciou no segundo semestre de 2011 a Proposta Pedagógica complementar
curricular em contraturno – Cultura e Artes com atendimento a 25 alunos no período
vespertino, bem como atividade do Ensino Médio Inovador para alunos matriculados no
Ensino Médio com a oferta da disciplina de fotografia científica, estudo das aves.
Os alunos do Ensino Fundamental recebem apoio pedagógico através do Programa
Sala de Apoio à Aprendizagem, destinado a alunos do 6º e 9º ano.
No 2º Semestre de 2011, o Professor Paulo Luiz Pauwelz retorna à função de diretor
do Estabelecimento de Ensino através da Resolução Nº 03768/11.
3.2 Perfil Sócio Econômico Cultural da Comunidade Escolar
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Com o intuito de conhecer o perfil sócio - econômico da Comunidade Escolar do
Colégio Estadual José de Anchieta realizou-se pesquisa de campo (ANEXO 10) com 607
alunos totalizando 81,5% dos 745 alunos matriculados na Instituição no ano letivo de 2010,
havendo entre os pesquisados representantes da Educação Especial, Ensino Fundamental e
Médio, para o que constatou-se:
Quanto a denominação de raça/etnia os pesquisados se autodenominam: 0,5%
amarelo, 3% negros, 43% pardos/mulatos, 52% brancos e 1,5% não apresentam certeza sobre
sua etnia.
Com relação ao pertencimento de comunidades de fé identificou-se: 81%
católicos, 1% igreja Deus é amor, 4% Assembleia de Deus, 0,5% Luz do Mundo, 2% Casa de
Oração para Todos os Povos, 0,3% Adventistas do 7º dia, 2% Congregação Cristã, 2% Igreja
Quadrangular, 1% Evangélico Congregacional, 1% Luteranos, 1% Igreja Mundial do Poder
de Deus, 0,2% Igreja da Graça e 4% afirmaram não participar de nenhuma comunidade de fé.
Quanto a moradia 83% casa própria, 7% vivem em residência cedida e 10% em
condição de aluguel.
O estado civil dos pais foi informado como 72% casados/companheiros, 21%
separados, 4% viúvos e 3% solteiros.
Quanto aos membros com quem os alunos residem: 70% com os pais, 0,4% com
irmãos, 10% com parentes, 2% com esposos/esposas, 15% com a mãe, 2% com o pai, 0,3%
sozinhos, 0,3% com amigos e colegas.
Quanto a renda: 0,2% sem renda, 21% até um salário mínimo, 39% até dois
salários mínimos, 16% até três salários mínimos, 7% até quatro salários mínimos, 3% até
cinco salários mínimos, 3% mais de cinco salários mínimos e 11% não informaram a renda
familiar.
Quanto a escolarização dos pais, podemos identificar: 0,3% com pós-graduação,
1% com ensino superior completo, 1% ensino superior incompleto, 13% Ensino Médio
Completo, 6% Ensino Médio Incompleto, 12% Ensino Fundamental completo, 16% não
concluíram o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª Séries, 20% concluíram até a 4ª Série do Ensino
Fundamental, 16% não concluíram as séries iniciais do Ensino Fundamental; 7% lêem e
escrevem, 2% não estudaram em nenhum ano de suas vidas e 5,7% não informou a
escolarização do pai.
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Quanto a escolarização das mães, identificou-se: 1% com pós-graduação, 1% com
ensino superior completo, 0,5% ensino superior incompleto, 13% Ensino Médio Completo,
13% Ensino Médio Incompleto, 13% Ensino Fundamental completo, 20% não concluíram o
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª Séries, 18% concluíram até a 4ª Série do Ensino Fundamental,
14% não concluíram as séries iniciais do Ensino Fundamental; 2% lêem e escrevem, 3% não
estudaram em nenhum ano de suas vidas e 2% não informaram a escolarização da mãe.
Quanto a situação do trabalho dos Pais: 7% são aposentados, 2% desempregados,
23% autônomos, 18% informal/sem carteira assinada, 4% funcionários públicos, 38% estão
no setor privado, 1% militares, 3% ocupam cargos de gerência administrativa de empresas e
4% não informou.
Quanto a situação do trabalho das Mães: 3% são aposentadas, 17,5%
desempregadas (não são consideradas domésticas), 11% autônomas, 22% informal/sem
carteira assinada, 5% funcionárias públicas, 25% estão no setor privado, 1% ocupam cargos
de gerência administrativa de empresas, 10% do lar, 0,2% pensionista, 0,3% registraram óbito
das mães, 5% não informaram a atividade profissional das mães.
Dos alunos participantes da pesquisa 76% residem na área urbana do município, e
24% estão fixados na área rural.
Quanto a situação do lar em que reside o aluno: 99,7% tem eletricidade, 97% tem
água corrente da torneira, 34% residem em casas que possuem ruas calçadas ou asfaltadas.
Quanto aos bens: 1% possuem TV por assinatura, 25% têm acesso a internet, 91%
dispõem de telefone celular, 15% linha de telefone fixo, 99% possuem geladeira, 96%
possuem máquina de lavar roupa, 46% possuem automóvel (carro ou motocicleta), 30%
possuem microcomputador em suas residências, 96% possuem rádio, 78% possuem aparelho
de videocassete e ou DVD, e 98% possuem televisão.
A pesquisa aponta que práticas de leituras, existem nas famílias, podendo a escola
intervir de forma a contribuir com projetos diversos de incentivo a leitura, através de
programas junto ao município para formação de círculo de leituras, espaço municipal aberto a
comunidade através da biblioteca pública, incentivo a produção de jornal na escola como
fonte de saber e informação à comunidade escolar, já que 4% mantêm contato diário com
jornal, 8% leem revistas semanais, 49% procuram livros de leitura, 24% procuram por leituras
de gibis, 8% procuram por revistas científicas, e 8% se utilizam da Bíblia como fonte de
leitura diária.
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Recebem benefício do bolsa família 32% dos entrevistados.
Em anexo encontra-se o quadro com os dados coletados.
3.3 Recursos Humanos
André Luiz de Paulo Professor Graduado
Andréia Aparecida de Morais Professora Pós-Graduada
Anadir Antonia Schandeski Professora Pós-Graduada/PDE
Angela Cristina Ribeiro Professora Graduada
Araceli Piana Professora Pós-Graduada
Ariane Peruzzo Agente Educacional II Graduada
Catia Giovana Santin Picinini Professora Graduada
Celina Jagas Professora Pós-Graduada
Cleusa Zeni Professora Graduada
CibelleGobo Farias Professora Pedagoga Pós-Graduada
Cristiane Beatriz Kindler Professora Graduada
Danieli de Fátima Moraes Professora Graduada
Dirceu Alves de Souza Agente Educacional II Ensino Médio
Dulcy Mioranza Professora Pós-Graduada
Edina Glorinda Vigo Agente Educacional II Graduada
Edna Rita Berta da Silva Dias. Professora Pós-Graduada
Elci Machado dos Santos Professora Pós-Graduada
Elizabete Vieira de Lara Professora Pós-Graduada
Elizete de Souza Klein Professora Pós-Graduada
Emerson Rodrigues Meira Professor Pós-Graduado
Evandro José Antunes Professor Graduado
Fernanda Albertoni Funez Professora Graduada
Genira Piloti Van Helden Professora Pós-Graduada/PDE
Geovana Silvestri Pauwelz Diretora Auxiliar Pós-Graduada / PDE
Iracema Correa Chimiloski Agente Educacional I Acadêmica
Iraci Linhares Professora Pós-Graduada / PDE
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Irene Getski Bertolini Agente Educacional I Ens. Fundamental
Itagira Vigo Schuh Professora Pedagoga Pós-Graduada/PDE
Jocimari Apª. Bonifácio Furlan Diretora Pós-Graduada
Jorge Alberto Paloschi Professor Graduado
Juliana Marinhuck Professora Pós-Graduada
Julio Cezar Heker Professor Graduado
Juscelino Paiola Professor Pós-Graduado
Kellys Regina Rodio Professora Pós-Graduada
Luiza Ribeiro de P. Rech Agente Educacional I Ens. Fundamental
Maiquel José Seleprin Professor Graduado
Maria Cleuza Plucinski Agente Educacional II Graduada
Maria Lucia Menon Professora Pós-Graduada
Maria Vanilsa Daga Professora Graduada
Marli Cardoso Schmoller Agente Educacional I Ens. Fundamental
Marli Orotides Daniel Agente Educacional II Graduada
Maycon Luiz de Almeida Agente Educacional II Graduado
Nair de Fátima da Silva Daga Professora Pós-Graduada
Nair Mertz Antunes Agente Educacional I Ensino Médio
Neide Teresinha Rech Professora Pós-Graduada
Neusa Elisete K. Ballottin Professora Pós-Graduada/PDE
Neusa Prechlak Agente Educacional II Graduada
Neuza Maria Bertusso Professora Pós-Graduada
Paulo Luiz Pauwelz Professor Pós-Graduado
Paulo Marcos Prechlak Agente Educacional II Graduado
Renilda de França Rangel Agente Educacional I Ens. Médio
Robisson Campos de Ramos Professor Acadêmico
Rogério Artur Baldo Professor Pós-Graduado
Roginaldo De França Agente Educacional II Acadêmico
Rosali Tobaldini Agente Educacional I Ensino Fundamental
Rosilda Nethson Nuernberg Professora Pós-Graduada / PDE
Sandra Cristina Schram Professora Pedagoga Pós-Graduada / PDE
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Silvia Adeli Dross Professora Pós-Graduada/PDE
Simoni Americano Agente Educacional I Ensino Médio
Simoni Matule Savio Professora Pós-Graduada
Sirlene Pereira Santos Agente Educacional I Ensino Fundamental
Vânia Müller Fernandes Professora Pós-Graduada
Vanusa Caldas de Siqueira Agente Educacional I Ensino Fundamental
3.4 Instâncias Colegiadas
3.4.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF
Presidente: Hemerson Alves Gonçalves
Vice Presidente: Robertinho Neves Pimentel
1º Secretário: Edina Glorinda Vigo
2º Secretário: Dirceu Alves de Souza
Tesoureiro: Volmar Longo
Vice Tesoureiro: Nilson de Almeida Sotel
3.4.2 Conselho Escolar
Presidente: Diretora Jocimari Aparecida Bonifácio Furlan
Vice Presidente: Geovana Silvestri Pauwelz
Conselheiros:
Representante da Equipe Pedagógico: Sandra Cristina Schram e Itagira Vigo Schuh
Representante do Corpo Docente: Rosilda Nethson Nuernberg e Iraci Linhares
Representante do Corpo Discente: João Henrique Pamocene e Elivelton F L dos Santos
Repr. dos Funcionários Administrativos: Dirceu Alves de Lima e Paulo Marcos Prechlak
Repr. dos Funcionários de Serviços Gerais: Rosali Tobaldini e Renilda de França Rangel
Representante dos pais de alunos: Néri Ângelo Bertolini e Salete Boeira de Almeida
Representante da APMF: Volmar Longo e Nilson de Almeida Sotel
Repr. da Associação Comercial e Industrial: Vilmar José Muller e Edino Pezzarini
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Repr. De Entidades Religiosas: Terezinha Tortato e Elizabete Vieira de Lara
Representantes de Unidades de Saúde: Karla Miotto e Eunice Vieira de Lara
3.4.3 Grêmio Estudantil
I – Presidente: Kevin Pezzarini
II - Vice-Presidente: Kelvin de Souza Klein
III - Secretário-Geral: Josina Regina Jancoski
IV - 1° Secretário: Adimara Gomes da Silva
V - Tesoureiro-Geral: Luan Saraiva Cunha
VI - l ° Tesoureiro: Thais Jagas de Oliveira
VII - Diretor Social: Juliana da Rocha Oliveira
VIII- Diretor de Imprensa: Karina Viana de Jesus
IX - Diretor de Esportes: Vinicius Borsoi
X - Diretor de Cultura: Carolina Lorayne Correia Queiroz
XI - Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Suzileide Ortiz Dal Santo
3.5 Recursos Financeiros
A instituição atualmente conta com o apoio da mantenedora por meio do FUNDO
ROTATIVO, através de 10 parcelas mensais, no período letivo, como cota normal de
consumo no valor de R$ 2.047,90 (dois mil, quarenta e sete reais e noventa centavos), do
Programa Escola Cidadã – Merenda, a escola recebe 2 (duas) parcelas anuais no valor de R$
1.531,50 (um mil, quinhentos e trinta e um reais e ciquenta centavos), como cota normal de
serviço a escola recebe da mantenedora 4 (quatro) parcelas de R$ 2.047,90 (dois mil, quarenta
e sete reais e noventa centavos). Como apoio da APMF através de arrecadação por meio das
promoções realizadas, sendo estes recursos destinados à manutenção física e didático
pedagógica da escola. Em 2010 a escola recebeu do PDDE (Programa Dinheiro Direto na
Escola) o valor R$ 7.368,00 (sete mil, trezentos e sessenta e oito reais).
3.6 Recursos Físicos
17
O colégio dispõe de espaço físico amplo e em estado de conservação regular.
Dispõe para atendimento dos alunos de:
- 11 salas de aula e uma sala adaptada para aula;
- 2 banheiros coletivos masculino e 2 feminino;
- 1 banheiro para deficiente físico;
- cozinha com um depósito de alimentos;
- biblioteca em sala adaptada;
- laboratório de informática;
- secretaria;
- sala de direção;
- 1 sala para equipe pedagógica;
- 1 sala de recursos;
- 1 sala para centro de atendimento especializado ao deficiente visual;
- 1 sala de professores com 1 banheiro;
- quadra de esportes;
- 1 almoxarifado.
3.7 Inventário Patrimonial
10 – Televisores multimídia (laranja – TV Pen drive)
05 - Televisores
01 – Vídeos
02 – DVD
05 – Rádios com toca CD
04 – Aparelhos de som entrada USB
02 - Mesa de som
02 – Microfones
03 – Retroprojetores
01 – Data Show (Projetor de Multimídia)
02 - Notebook
04 – Mimeógrafos
02 - Impressoras
18
03 – Impressoras (Paraná Digital)
24 – Monitores (Paraná Digital)
06 – Computadores
06 – CPU (Paraná Digital)
04 – Estabilizadores de Voltagem
01 – Escaners
01 – Parabólica
15 – Ventiladores de parede
14 – Ventiladores de teto (inservíveis)
04 – Circuladores de ar
01 – Exaustor
01 – Nobreak
02 – Caixa Amplificadora de Som
01 – Filmadora
03 – Máquina fotográfica digital
02 – Tripé câmera digital
02 – Filmadora com zoom óptico de 35X
01 – Central Telefônica
18 – Rack para TV
02 – Relógios de Parede
01 – Máquina de Xerox
02 – Máquinas de Escrever Eletrônica
01 – Máquina de Escrever Manual
01 – Aparelhos de Fax
01 – Máquina de Calcular Elétrica
02 – Escadas
01 – Roçadeira a Gasolina
01 – Roçadeira Elétrica
01 – Lavadora Vap
01 – Fogões 4 Bocas
01 – Fogão 2 Bocas
03 – Freezer
19
08 – Botijões de Gás
02 – Cilindros para Gás
02 – Liquidificadores (industrial)
02 – Geladeiras
01 – Forno Elétrico
02 – Quadros Negros
08 – Arquivos de Aço 4 Gavetas
12 – Armários de Aço 2 Portas
01 – Armários de Aço 12 Portas
02 – Armários de Aço 16 Portas
06 – Estantes de Aço com 6 Prateleiras
06 – Estantes de Aço 7 Prateleiras
02 – Tanques
01 – Centrífuga
01 – Esqueleto Humano
04 – Mesas para Micro Terminal
12 – Mesas para Micro (Paraná Digital)
11 – Mesa para Micro (PROEM)
10 – Mesas de Leitura
01 – Mesa para Reunião
04 – Mesas para Impressora
14 – Mesas Professor
01 – Mesa Tênis de Mesa
06 – Escrivaninhas 2 gavetas
04 – Escrivaninhas 3 Gavetas
08 – Globos
02 – HUB
02 – Carteiras Deficiente Físico
360 – Carteiras de Aluno
55 – Cadeiras Polipropileno
468 – Cadeiras de Aluno
27 – Cadeiras Estofadas Giratória
20
23 – Cadeiras Fixa Estofada
02 – Microscópios
02 – Torsos
01 – Conjunto Movimento Cinemática e Dinâmica
01 – Conjunto Termologia
01 – Conjunto de Óticas e Ondas
02 – Spinligth
01 – Conjunto Antena Parabólica para Internet
3.7.1 Material de Laboratório
Torso humano anatômico;
Conjunto de ótica e ondas;
Conjunto de termologia;
Conjunto de dinâmica e cinemática;
Leis de Ham;
Microscópio com lâminas prontas
Binóculo
3.7 2 Acervo Bibliográfico
Atualmente a escola dispõe de:
2.971 – livros de leitura (literatura infantil, juvenil e brasileira) com registro próprio
de acervo na biblioteca;
12.944 – livros destinados a pesquisas em todas as áreas do conhecimento incluindo
enciclopédias, almanaques, didáticos e periódicos, destacando nestes a biblioteca do
professor;
83 – mapas diversos (continentes, países, estados, município) – físico, climático e
político;
30 – mapas sistemas biológicos.
21
4 FORMA COMO A COMUNIDADE ESCOLAR COMPREENDE O PROCESSO DE
ENSINO E APRENDIZAGEM
22
5 PRESSUPOSTOS TEÓRICO-FILOSÓFICOS – MARCO CONCEITUAL
5.1 Concepções teóricas
A educação é considerada como mediação para a superação do instrumental
imediato vindo a contribuir para o desenvolvimento da pessoa, e vivência no mundo do
trabalho, aquisição da autonomia, compreensão política e social, como meio de integração,
com atendimento educacional que permita a inclusão de todos os sujeitos sociais.
Nessa concepção, a finalidade da educação é formar sujeitos capazes de refletir,
interpretar e intervir para melhorar a realidade, visando o bem estar do homem em âmbito
pessoal e coletivo. Para isso, concebemos o trabalho como princípio educativo, em que pela
pesquisa produz-se ciência, tecnologia e cultura. Sendo possível a formação de um homem
que contribua para as transformações sociais, superando as desigualdades.
Para isso concebemos o homem como um ser de natureza social, tudo que há de
humano nele provém da sua vida em sociedade, no seio da cultura criada pela humanidade,
assim, compreendido a partir do que produz e do modo como se reproduz e sua relação com
as condições materiais de vida, com a realidade, sendo o mais importante no seu
desenvolvimento o processo de apropriação da experiência acumulada pelo gênero humano no
discurso da história social. Para o indivíduo tornar-se humano, ser genérico, precisa se inserir
na história, precisa se apropriar dos resultados das produções humanas. Assim é um ser
biológico, psicológico, sociocultural e histórico. Ele faz parte de uma realidade social na qual
existem leis e regras pré-estabelecidas. Também está inserido na realidade cultural, recebendo
influência da ciência, da tecnologia, da arte e da educação, assim, necessita do trabalho e da
liberdade para desenvolver sua capacidade e realizar suas aspirações. Neste sentido, o homem,
deve ser entendido em toda a sua dimensão, dispondo dos recursos, os quais satisfaçam as
suas necessidades.
Desejamos assim, para este homem, inserido nos processos pedagógicos da
escola, formá-lo ético, participativo, comprometido, crítico e criativo, capaz de apropriar-se
dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade, em condições de enfrentar os
desafios da sociedade. Sujeito capaz de trabalhar, participar e transformar a sociedade em que
vive.
23
Acreditamos que é fundamental que se garanta uma formação integral, através de
um “saber essencial”, isto é, aquele que considera como o eixo central do processo educativo
a pessoa humana e a sua realidade, promovendo o seu desenvolvimento, em busca da
aquisição e assimilação de saberes através do trabalho educativo de lógica formal clássica,
ou seja, pelo estudo das ciências de referência (conhecimento científico das disciplinas)
encaminhando para a lógica dialética, em que o conteúdo de ensino seja trabalhado na
perspectiva das múltiplas relações de articulação teoria e prática para a compreensão e
vivência em sociedade através dos elementos básicos não fragmentados, mas articulados com
as perspectivas futuras, pela formação do educando pesquisador onde o saber seja um espaço
de diálogo, debates, reflexão e ações coletivas com bibliografias atualizadas e diversificadas
para real apropriação dos saberes científicos.
Visando a luta pela transformação da sociedade e democratização do ensino
de qualidade, será necessário ver a educação numa dimensão dialética social, dentro de uma
perspectiva real e concreta, atingindo os aspectos políticos, sociais e econômicos. Para tanto,
precisa-se de profissionais que superem esta fragmentação, numa formação multidimensional,
humana, técnica, político e social, com uma ideologia transformadora, construindo uma visão
articulada da educação como prática social inserida e concretizando-se no cotidiano escolar.
Por trabalhar com a diversidade humana, tanto para o educador, quanto para o
educando, deve comportar uma reflexão crítica e consciente de que a realidade em que vivem
é apenas parte de um mundo complexo e desafiador, um mundo marcado pela pluralidade
cultural e racial e a escola é um dos lugares onde esse cenário se desenvolve. Discutir essa
diversidade é uma maneira de conduzir o tema de forma mais próxima da nossa realidade.
Considerando que as diferenças não são obstáculos para o cumprimento da ação educativa,
mas, sim um fator de enriquecimento.
Ao considerar a cultura como conhecimento do mundo circundante pelo homem,
enriquecendo e desenvolvendo a ciência e a arte, abordamos esta, como elemento constitutivo
da aprendizagem, devendo-se valorizar as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que
os educandos já dispõem seus interesses e motivações. Esse conjunto constitui a condição
para a aprendizagem em um determinado momento histórico, que pautará a ação educativa na
perspectiva ontológica e epistemológica do conhecimento, através do domínio dos
fundamentos filosóficos superando a perspectiva estritamente prática.
24
Debater sobre a pluralidade cultural, reconhecendo-a e valorizando-a, buscando
a superação das discriminações é atuar sobre um dos mecanismos de exclusão social, uma
tarefa necessária, ainda que insuficiente. Caminhando rumo a uma sociedade mais
democrática através do trabalho educativo, uma vez que tanto a desvalorização cultural
quanto a discriminação são obstáculos para a vida plena.
Desta forma compreendemos o conhecimento escolar, como o resultado de um
amplo processo de construção, modificação e reorganização que será utilizada pelos
educandos para assimilar e interpretar os conteúdos previamente estabelecidos e organizados.
Para se construir os saberes ajustando a ação pedagógica ao momento histórico, de acordo
com a circunstância em que ocorre a aprendizagem respeitando o tempo escolar de cada
sujeito, contribuindo com princípios de socialização.
A construção do conhecimento sobre os conteúdos socialmente elaborados sofre
influência do meio, já que é produzido nas relações do homem com a ciência a tecnologia e a
cultura. Para tal, a escola precisa estar atenta às diversas influências propondo ações que
favoreçam as aprendizagens significativas, as quais só se constituem na medida em que os
educandos estabeleçam relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente
construídos no cotidiano.
Para que as transformações aconteçam, há necessidade de trabalhar com a defesa
de um currículo baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento.
Pautado na dinâmica de compreensão dos desafios educacionais contemporâneos, como
compromisso de valores coerentes vivenciados pelo educando, no contexto escolar e familiar,
contribuindo para a dignidade da pessoa, a igualdade de direitos, participação e a
corresponsabilidade. Para os educadores exige uma postura mais sólida com relação à
interdisciplinaridade, pois, a mesma visão de um determinado conteúdo ou fenômeno é
abordado sob a ótica das diferentes áreas do conhecimento.
Assim, o ensino escolar deve ser orientado para novas conquistas intelectuais
pelos alunos, não se restringindo ao que ele já sabe bem, como não indo além daquilo que é
incapaz de fazer sem auxilio, ou seja, possibilitar que o aluno chegue ao controle das funções
psicológicas superiores.
A relação ensino aprendizagem se estabelece na relação entre dois sujeitos:
professor (educador) e aluno (educando). Ao professor enquanto detentor dos fundamentos do
conhecimento científico cabe o papel de mediar, ou seja, de desenvolver procedimentos
25
adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos. Ao aluno cabe o
esforço teórico-prático dessa apropriação (KLEIN, 2007).
A apropriação do conhecimento Científico, filosófico e artístico não se dá de
forma espontânea e direta, tampouco o papel do professor se restringe ao de um “animador”,
ao contrário, o professor é um mediador entre o aluno e o conhecimento científico, e esta
relação é privilegiada para engendrar mudanças substanciais no psiquismo dos alunos. É
justamente a apropriação dos conhecimentos supracitados, por intermédio do professor, que
contribui para a constituição daquilo que é o fim mais almejado do ensino: tornar o aluno
alguém capaz de criar novas práticas e novas teorizações sobre o real (KLEIN, 2007).
A escolarização tem papel importante para que as potencialidades da criança
superem o lugar em que se encontram, mobilizando, assim, a reestruturação psíquica, o
aprimoramento dos atos conscientes e planejados. É um espaço privilegiado quando é
efetivada pelo docente, de forma direta e intencional, o desenvolvimento do aluno através da
superação de necessidades elementares e biológicas e a constituição de novos interesses e
necessidades produzidas pela cultura. As mediações ali produzidas e sistematizadas devem
buscar, além de estratégias eficazes para a transmissão do conhecimento científico, conteúdos
significativos que garantam a qualidade do ensino.
5.2 Articulação da Educação Básica com a Prática Social
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei Federal nº. 9394/96, em seu artigo 27,
inciso I, destaca quanto aos conteúdos curriculares da educação básica para que observe-se “a
difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de
respeito ao bem comum e à ordem democrática”.
A orientação educacional deve garantir o respeito à diversidade cultural, regionais,
étnicas, religiosas e políticas que atravessam uma sociedade múltipla estratificada e complexa,
para que possa atuar, no processo de construção da cidadania, tendo como meta o ideal de
uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos baseados nos princípios democráticos.
Essa igualdade implica necessariamente o acesso à totalidade dos bens públicos, entre os
quais o conjunto dos conhecimentos socialmente relevantes.
26
O grande desafio da educação é trabalhar com os educandos a consciência política e
ética, possibilitando a compreensão da realidade social onde vive com instrumentos
necessários para atuar de forma coerente e responsável.
5.3 Filosofia da Escola
Formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam
criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao
conhecimento, sejam capazes de uma inserção transformadora na sociedade.
5.4 Função da Escola
A função da escola é possibilitar que, através do conhecimento, os nossos
educandos possam ter compreensão da sua condição como sujeito histórico.
Assim trabalhamos para a formação comprometida com o bem comum, na
perspectiva de atender igualmente aos sujeitos, seja qual for sua condição social e econômica,
seu pertencimento étnico e cultural e as possíveis necessidades especiais para aprendizagem
onde busca-se promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à escola ensinar, para
todos.
Deseja-se pelo trabalho pedagógico ir ao encontro das necessidades dos
trabalhadores e dos filhos dos trabalhadores, na perspectiva da emancipação humana e social
dos que almejam uma sociedade inclusiva, para isso o interesse dos profissionais da escola
com um currículo que resulte em seleção de conteúdos essenciais, numa formação política de
consciência de classe para a construção de uma sociedade justa.
A escola visa o processo de apropriação do conhecimento historicamente
produzido pela humanidade, o qual é condição para emancipação da pessoa humana.
Trabalhamos com uma concepção progressista, sustentada na teoria crítica de currículo.
A atividade educativa é uma ação verdadeiramente humana e que requer
consciência de uma finalidade em face à realidade, por meio dos conteúdos, uma educação
27
democrática por isso a preocupação com a socialização do conhecimento como via de
compreensão do mundo.
Pretendemos com o trabalho pedagógico desenvolvido garantir a especificidade
do conhecimento, a partir de cada disciplina, com o cuidado em trabalhá-lo em suas múltiplas
determinações e relações que são históricas, sociais, culturais e políticas.
Compreendemos o professor como aquele que estuda e que, em meio a tantas
demandas, busca aprimorar-se, formar-se e capacitar-se, portanto é o sujeito que tem o
domínio do saber e deve mediar este saber, oferecê-lo ao educando de forma organizada e
sistematizada. O professor é aquele que ensina a partir da seleção e recorte do conteúdo, o
qual não é aleatório ou neutro e sim, planejado, movido por uma intenção social, política,
histórica e cultural.
Portanto o processo ensino aprendizagem está pautado no método de análise do
materialismo histórico dialético, por entendermos que este melhor responde a totalidade
histórica e também esclarece o processo evolutivo das relações sociais, uma vez que
compreendemos que a história é feita pelos homens, mas que a fazem em condições
determinadas, que em última instância não é a vontade, o talento, os dons, a capacidade
individual que determina a história. A principal causa determinante do movimento histórico é
o desenvolvimento das forças produtivas. Estas condicionam as sucessivas mudanças nas
relações sociais do homem criando assim o antagonismo entre as classes. Desta forma
compreendemos que o Método Materialismo Histórico Dialético aborda a totalidade da
história dos homens, demonstrando que, mesmo em uma instituição de ensino formalizada,
cada educando detém suas particularidades, sua especificidades que devem ser consideradas e
abordadas de maneira tal que este discente se perceba enquanto ser pensante e agente
histórico presente no meio social. Destacamos que a educação deve não somente servir a
capacitação de futuros profissionais, antes de tudo deve ser um instrumento que ajude na
compreensão das relações entre homens e que possibilite a formação de seres humanos éticos
e morais capazes de viver e dedicar suas potencialidades para a vida em sociedade.
Como teoria psicológica da aprendizagem, fazemos a opção pela concepção
Histórico-cultural, fundada por Lev Vigotski e seus colaboradores Lúria e Leontiev, a qual
apresenta a escola como espaço privilegiado que possibilita aos alunos a apropriação do
conhecimento sistematizado tendo como fundamento o método do Materialismo Histórico e
Dialético, concepção esta que apresenta como aspecto mais importante para o
28
desenvolvimento do sujeito, o processo de apropriação dos conhecimentos produzidos pela
humanidade no decurso da história social e é a aprendizagem que impulsiona seu
desenvolvimento.
Na psicologia Histórico-cultural, para que o homem torne-se participante das
riquezas culturais humanas é necessária a formação da consciência, sendo a mediação do
homem com outros homens e com suas produções a promotora da humanização. A existência
do homem é criada e produzida pelo próprio homem através do trabalho, o qual é condição
fundamental para a vida humana. O trabalho é responsável pelo desenvolvimento das funções
psicológicas superiores. Através do processo de aprendizagem o homem se apropria da
experiência acumulada no processo da história social de toda a humanidade. A aprendizagem
tem, portanto um caráter histórico-cultural.
Para Vigotski cabe a educação formal promover o desenvolvimento das
potencialidades humanas, o enriquecimento da atividade criativa e a elaboração de funções
psicológicas superiores, o que por si só os alunos não o fazem. Desta forma o professor é o
mediador entre o conhecimento e o aluno e a ele cabe agir de forma direta e intencional
desenvolvendo procedimentos adequados para viabilizar a aquisição do conhecimento
científico pelo aluno.
A escola é um espaço privilegiado de desenvolvimento do aluno através da
superação das necessidades elementares e biológicas e a constituição de novos interesses e
necessidades produzidas pela cultura. Não é qualquer ensino que possibilita a apropriação do
conhecimento científico, como afirma Vigotski somente o bom ensino promove o
desenvolvimento mental dos sujeitos.
Apresentamos para o trabalho pedagógico uma concepção progressista, sustentada
na teoria crítica de currículo, expressa pela pedagogia histórico-crítica, a qual propõe uma
interação entre conteúdo (produção histórico-social da humanidade) e a realidade concreta,
visando a transformação da sociedade (ação-reflexão-ação), pautada nos estudos de Saviani e
Gasparin, através de uma organização didática esta concepção apresenta cinco passos para o
trabalho docente: Prática Social (ponto de partida): perceber e denotar , identificar o objeto da
aprendizagem; Problematização: momento para detectar as questões que precisam ser
resolvidas no âmbito da prática social, e que conhecimentos são necessários a serem
dominados; Instrumentalização: apropriação das ferramentas culturais necessárias à luta
social; Catarse: tomada de consciência; Prática Social (ponto de chegada): retorno à prática
29
social, com o saber concreto pensado para atuar e transformar as relações de produção - visão
sintética.
Concebemos, portanto, a escola como espaço social responsável pela apropriação
crítica e histórica do saber universal, pelo aluno, saber este que possibilita a compreensão da
realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação desta realidade.
Como concepção de avaliação da aprendizagem defendemos que a avaliação
esteja pautado na essência da aprendizagem, onde o professor ensina e o aluno aprende, e a
avaliação serve para a verificação dessa aprendizagem, podendo assim o educador intervir no
processo de ensino e aprendizagem, revendo e realimentando o processo como um todo, para
que a escola cumpra seu papel de ensinar e ensinar bem, ensinar com qualidade, para a
formação integral. Por isso a importância de um Projeto Político – Pedagógico que permita
observar a partir da avaliação institucional como responsabilidade dos sujeitos e assumida em
relação ao processo de ensino e aprendizagem considerando a prática pedagógica escolar
através dos seus elementos organizadores (Professores, pedagogos, pais/responsáveis, alunos,
direção, agentes educacionais).
A escola se propôs a uma prática pedagógica que permitisse ações que
contribuíssem minimizar os índices de evasão e repetência, visto que os resultados de 2009
trouxeram para a escola frente aos 752 alunos com matrícula final, um percentual de 95,62%
de aprovação, 2,39 % de alunos evadidos, e 1,99 % de alunos reprovados, o que mereceu um
olhar pedagógico de compreensão da realidade vivida pelos nossos educandos e sobre o
processo de ensino e aprendizagem, levando-se em conta os desafios contemporâneos
expressos nos indicativos sociais, políticos e econômicos da comunidade escolar. Com tal
proposição as reflexões e ações contribuíram para em 2010 frente aos 730 alunos com
matricula final, um percentual de 98,90% de aprovação, 0,27 % de alunos evadidos, e 0,83 %
de alunos reprovados. Salientamos também os indicadores do IDEB, em que esta instituição
apresentou como resultado de 2009, a média 5,0. Média que demonstra avanços qualitativos e
quantitativos, mas que deve servir como indicativo de que há muito ainda por fazer, muito
ainda a conquistar nos aspectos de qualidade para o ensino ofertado.
30
6 OBJETIVOS GERAIS EDUCACIONAIS
Temos por objetivo socializar o saber elaborado aos alunos para que estes se
apropriem crítica e historicamente do conhecimento enquanto instrumento de compreensão e
transformação da realidade social.
Nossos princípios orientadores da educação pautam-se na Lei de Diretrizes e
bases da Educação, LDB 9394/96, que assegura que o ensino será ministrado com base:
“I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.”
Neste aspecto é preciso perceber a totalidade da história dos homens,
demonstrando que, mesmo em uma instituição de ensino formalizada, cada aluno detém suas
particularidades, sua especificidades que devem ser consideradas e abordadas de maneira tal
que este discente se perceba enquanto ser pensante e agente histórico presente no meio social.
Consideramos que, em nossas atuais instituições de ensino formal, o real interesse pela
educação tanto por parte de pais e alunos é devido às exigências impostas pelo mercado de
trabalho. Afirmamos que a educação deve não somente servir a capacitação de futuros
profissionais, antes de tudo deve ser um instrumento que ajude na compreensão das relações
entre homens e que possibilite a formação de seres humanos éticos e morais capazes de viver
e dedicar suas potencialidades para a vida em sociedade.
6.1 Educação Especial
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96 – Art. 59) assegura
aos educandos com necessidades especiais:
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para
atender as suas necessidades;
31
II – terminalidade específica para aqueles que não possam atingir o nível exigido
para a conclusão do ensino fundamental em virtude de suas deficiências, e aceleração para
concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacidades para a
integração destes educando em classes comuns;
IV – educação especial para o trabalho visando sua efetiva integração na vida em
sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelem capacidade de inserção no
trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para
aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou
psicomotora;
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares
disponíveis para o respectivo nível de ensino regular.
6.2 Ensino Fundamental
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96 – Art. 32) explicita
que o Ensino Fundamental com duração de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública,
terão por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição
de conhecimentos e habilidades e formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Em seu Art. 33 a LDB diz que “O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte
integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das
escolas públicas de Ensino Fundamental, sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as
preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis”.
32
Art. 34 “A jornada escolar no Ensino Fundamental incluirá pelo menos quatro horas
de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de
permanência na escola”.
6.3 Ensino Médio
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96 – Art.35)
explicita que o Ensino Médio é a etapa final da educação básica com duração mínima de três
anos terá como finalidades:
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando, incluindo a formação ética e o desenvolvimento
da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos relacionando a teoria com prática, no ensino de cada disciplina.
33
7 PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO – MARCO
OPERACIONAL
A partir dos estudos nas semanas pedagógicas de 2010 e 2011, pautados na
avaliação institucional e nos trabalhos desenvolvidos pela comunidade escolar, os professores,
funcionários, direção e equipe pedagógica juntamente com representantes do conselho
escolar, através dos segmentos de representação propuseram-se para o ano de 2011 o plano de
ação que caracteriza as necessidades da escola para o desenvolvimento da filosofia e o
estabelecimento da função social da escola, através de um trabalho educativo que contemple o
desejo da comunidade escolar na perspectiva ontológica e epistemológica do conhecimento,
trazendo na ação pedagógica escolar as relações com a perspectiva teoria – prática enquanto
unidade dialética, ou seja, pautados no domínio das ciências de referência, lógica formal
clássica, atingirmos o domínio dos fundamentos filosóficos pela lógica dialética.
De acordo com os estudos e debates da semana de formação continuada, fevereiro
de 2011, priorizar-se-á ações que ampliem os caminhos já percorridos, observando a realidade
da comunidade escolar e, com o foco sempre na aprendizagem. Lembrando da importância da
integração e troca de experiências, a definição de atividades apontando para um trabalho
coletivo da comunidade escolar visando a qualidade de ensino. Com acompanhamento da
Equipe Pedagógica irá se rever, discutir, planejar e garantir a execução das atividades
escolares, planejar e organizar o dia a dia da escola a partir do valor da escola pública e o
direito do aluno em aprender, já que a escola caracteriza-se como o espaço em que se
estabelecem as relações formais de ensino e aprendizagem, por isso a preocupação com o
acesso, a permanência e a qualidade do ensino e da aprendizagem.
Para tanto se propõe:
−−−− planejamento das aulas através do Plano de Trabalho Docente, buscando orientações
para os encaminhamentos metodológicos que propiciem melhores condições de
aprendizagem (suporte DCEs, PPC);
−−−− formação continuada, através de grupos de estudos, momentos de debates, reunião
pedagógicas, socialização dos estudos do Profuncionário, PDE, assessoramento
pedagógico com troca de experiências entre as áreas do conhecimento (disciplinas);
−−−− buscar pelo coletivo escolar nas instâncias colegiadas a avaliação do desempenho
escolar (reuniões frequentes, com pauta antecipada, cronograma);
34
−−−− incentivo frequente à leituras, debates e realimentação: PPP, PPC, PTD, Regimento
Escolar, Estatutos APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil);
7.1 Para os aspectos da Organização do trabalho pedagógico – gestão democrática:
•••• Instrumentalizar a comunidade escolar para a gestão democrática através de debates,
discussões e reflexões, fortalecendo o trabalho coletivo;
•••• Reuniões com o conselho Escolar a partir das reflexões de pauta com os segmentos
fortalecendo pares com a comunidade externa e socialização das decisões;
•••• Ampliar o número de assembleias com a comunidade escolar, a partir de cronograma
estabelecido pelo coletivo escolar (motivando a participação dos professores e
funcionários);
•••• Fortalecer reuniões de pais e mestres na busca pela superação das fragilidades
escolares;
•••• Grupo de trabalho com alunos em parceria com o Grêmio Estudantil, desenvolvendo
autonomia e incentivando a participação em vivências de gestão democrática;
•••• Reuniões frequentes com funcionários para organização de equipes de trabalho frente
as propostas de ação da escola (promoções);
•••• Planejamento coletivo entre as disciplinas com acompanhamento do PTD pela equipe
pedagógica através de momentos para trocas de experiências entre os docentes;
•••• Utilização do mural para unidade nos repasses de recados/informações;
•••• Hino Nacional e do Paraná todas as semanas;
•••• Biblioteca: organização junto com a Equipe Pedagógico de Projetos de usos da
biblioteca e leitura fortalecendo o acesso ao acervo bibliográfico;
•••• Integrar Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil para as ações do processo
ensino e aprendizagem;
•••• Compromisso coletivo com o projeto pedagógico da escola;
•••• Grupos de estudos: cumprir cronograma e carga horária definidos;
•••• Compromisso com a assinatura do ponto;
•••• Participação do processo de gerenciamento dos recursos da escola;
•••• Investir esforços para a construção e efetivação do conselho de classe participativo;
•••• Assessoramento a alunos com dificuldades de aprendizagem e relacionamento a partir
35
de grupo de trabalho fortalecendo a aprendizagem do educando;
•••• Práticas que contribuam para a superação da discriminação no coletivo escolar;
•••• Organização de contratos pedagógicos (professores, equipe pedagógica e alunos);
•••• Trabalho com as turmas sobre o que é e qual é: o método que fundamenta a prática
pedagógica, a teoria de aprendizagem, o sentido da visão de totalidade; filosofia e
função da escola;
•••• Plano de ação para estagiários das IES (incentivando o contato com o docente antes da
observação para conhecer o PTD);
•••• Grupo de estudos e palestras para melhor compreender as fases do desenvolvimento
humano, e em consequência, melhor entender como os nossos educandos aprendem;
aprofundamento das bases teóricas, método e teoria de aprendizagem que sustentam a
ação pedagógica da escola.
7.2 Para os aspectos da Avaliação:
•••• Fortalecimento da Ficha de comunicação do aluno ausente (FICA) como ato
pedagógico em parceria com o Conselho Tutelar, para assessoramento ao aluno que
retorna a escola após encaminhamento da FICA, como ação efetiva para minimizar a
evasão escolar e a repetência;
•••• Acompanhamento do aluno que se encontra impedido de frequentar as aulas por
motivo de afastamento médico hospitalar;
•••• Motivação para a participação dos pais através de visitas voluntárias para
acompanhamento dos filhos na escola;
•••• Metodologias que provoque maior participação e acesso ao conhecimento;
•••• Debates com os pais para superação das dificuldades de aprendizagem;
•••• Práticas frequentes de avaliação docente e institucional;
•••• Participação, melhorando a ação do Conselho Escolar;
•••• Avaliar para promover a aprendizagem;
•••• Orientações aos pais fortalecendo e instrumentalizando-os para a participação no
processo ensino e aprendizagem;
•••• Divulgação e trabalho com os resultados das avaliações (SAEB, Prova Brasil, ENEM,
36
a partir do IDEB);
•••• Melhorar, através de grupos de estudos, a relação de compreensão sobre critérios e
instrumentos de avaliação;
•••• Recuperação paralela enquanto ato educativo – processo de ensino e aprendizagem
dos conteúdos escolares;
•••• Ampliar ações tendo como referência as Bases legais da LDB 9394/96 – atribuições
do professor art. 13 (Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da
proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; II - elaborar e cumprir plano de
trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; III - zelar pela
aprendizagem dos alunos; IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos
de menor rendimento; V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional; VI - colaborar com as atividades de articulação da
escola com as famílias e a comunidade); Art. 14 (Os sistemas de ensino definirão as
normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com
as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos
profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II -
participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes);
Art 24: (A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de
acordo com as seguintes regras comuns: I - a carga horária mínima anual será de
oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho
escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; II - a
classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental,
pode ser feita: a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a
série ou fase anterior, na própria escola; b) por transferência, para candidatos
procedentes de outras escolas; c) independentemente de escolarização anterior,
mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e
experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme
regulamentação do respectivo sistema de ensino; III - nos estabelecimentos que
adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de
progressão parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as
normas do respectivo sistema de ensino; IV - poderão organizar-se classes, ou turmas,
37
com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria,
para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares; V - a
verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação
contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com
atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação
do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e)
obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo,
para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de
ensino em seus regimentos; VI - o controle de frequência fica a cargo da escola,
conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino,
exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para
aprovação; VII - cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares,
declarações de conclusão de série e diplomas ou certificados de conclusão de cursos,
com as especificações cabíveis);
•••• Fortalecer a vivência do Conselho de classe previsto no PPP e no Regimento escolar:
pré-conselho de classe; conselho de classe com os professores; pós- conselho de classe
– tomada de decisão para ação que resulte na melhoria da qualidade de ensino
ofertado;
•••• Gestão do tempo para o conselho de classe com suporte no calendário escolar
dedicando o momento necessário de reflexão e tomada de decisão;
•••• Avaliação semestral dos professores – iniciar no primeiro dia de aula através de
observação (participação, pontualidade, assiduidade) com a participação do colegiado
escolar, visando a superação das dificuldades e melhorando a relação docente com a
prática pedagógica escolar.
7.3 Para os aspectos da Disciplina Escolar:
•••• Regras claras e definidas (uniforme, materiais, organização do espaço escolar, horários
de entrada e saída, usos dos espaços da biblioteca, laboratório, banheiros, quadra de
38
esportes, salas de aula, ...);
•••• Organização da disposição dos alunos na sala levando em consideração os lugares
mais oportunos para a aprendizagem escolar;
•••• Uniforme: completo para o diurno (camiseta e calça/bermuda), para o noturno:
camiseta conforme decisão em assembleia com a comunidade escolar tendo por
objetivo contribuir para a disciplina, organização e identificação do aluno na
comunidade;
•••• Uniforme para prática de Educação física: tênis, camiseta do uniforme, e
calça/bermuda do uniforme);
•••• Professores: utilização de roupas apropriadas ao ambiente escolar;
•••• Observar sinais: professores agilizarem a chegada à sala de aula após o sinal;
•••• Abandono da turma: não é permitido, portanto deve-se preparar todo o material
necessário para a aula (emergências acontecem, mas emergências normalmente não
acontecem com frequência);
•••• Registros conforme regimento escolar, em caso de seu descumprimento (funcionários,
professores e alunos);
•••• Trabalho nas turmas sobre normas, regras de funcionamento da escola;
•••• Frequente assinatura do ponto (boletim de frequência do funcionário);
•••• Biblioteca e laboratório de informática: ambiente com atividade específica e definida,
conforme regimento próprio;
•••• Trabalho individualizado com pais e alunos que apresentam problemas de disciplina;
•••• Definição de calendário para reunião com comunidade escolar motivando a
participação de todos;
•••• Uso do celular – seguir o regimento – proibido uso em sala de aula, entendendo-se
espaço da aula de educação física como sala de aula;
•••• Usos dos equipamentos tecnológicos conforme normas estabelecidas: DVD/Vídeo
com plano de ação pedagógica; laboratório de informática com plano de ação
pedagógica; biblioteca com agendamento e definição de ação pedagógica (ANEXOS 8
e 9);
•••• Disciplinar através de plano de estágio a prática de acadêmicos na escola (contato com
professor da disciplina que fará o estágio, conhecimento do PTD antes do acesso a sala
de aula, cronograma de observação das aulas em comum acordo com o docente);
39
•••• Viagens – só poderão utilizar o nome da escola se organizadas pelo coletivo da escola
(direção, conselho escolar, colegiado);
•••• Planejamento com registro através do PTD evitando improvisações, alunos ociosos
durante as aulas;
•••• A troca nos sinais entre as aulas é para a organização do professor, aluno deve
permanecer na sala enquanto ocorre a troca de professores;
•••• Manter e disciplinar com responsabilidade ecológica o uso de garrafas de água nas
aulas;
•••• Uso do banheiro pelos alunos durante as aulas de forma disciplinada e orientada pelo
docente;
•••• Quando identificada a falta de materiais necessários às aulas (livro didático)
estabelecer sistema de comunicação com a família visando uma ação coletiva de
acompanhamento;
•••• Disciplina deve estar focada na escola, no professor e no aluno;
•••• Estabelecer contrato pedagógico com a turma;
•••• Construção de contrato pedagógico com pais e alunos através de reuniões por série;
•••• Trabalhar o regimento escolar: deveres e proibições aos alunos (Art.171 ...)
•••• Valorização dos alunos pelo resultado da aprendizagem;
•••• Metodologias, dinâmicas nas aulas – sem perder a seriedade com o conteúdo e a
aprendizagem;
•••• Assessoramento pedagógico aos professores que apresentam dificuldades no trabalho
com as turmas (disciplina);
•••• Grupo de trabalho com alunos, através da autorização/compromisso dos pais – para
contribuir minimizando os casos de (in)disciplina (grupo de dança, futebol de areia,
grupo de canto);
•••• Estudos frequentes para fundamentação teórica visando melhorar a relação professor –
aluno na prática pedagógica, com intervenção pedagógica para mediação de conflitos
(palestras, fórum de filmes, estudos de textos).
Propõe-se ainda para 2011: construção do jornal anchieta com divulgação do trabalho
pedagógico realizado pela escola, mostra pedagógica com exposição dos trabalhos
desenvolvidos nas disciplinas, momento cultural: dança, teatro e música.
40
Entendemos que, a partir das constantes discussões, temos nos aproximado cada
vez mais de ações que priorizam os aspectos pedagógicos frente a concepção da educação
pública e de qualidade. Porém o que mais nos envolve em termos de buscas é a necessidade
constante de compromisso e responsabilidade de todos pelo processo pedagógico.
Entendemos que o que precisamos de fato é maior dedicação e compromisso com a escola,
sua proposta curricular, seu processo de ensino e aprendizagem, estabelecendo critérios claros
e pedagógicos em caráter de formação. Discute-se e sabe-se que rotinas são necessárias a todo
tempo e para toda a ordem, no sentido de não perder-se o foco pedagógico. É necessário
repensar o tempo de atuação, dedicação do docente na escola, os usos da hora atividade, a
organização do tempo escolar. Questões ligadas a atitudes e comportamentos necessários para
o sucesso do educando na aprendizagem dos conteúdos curriculares.
Ao retomar o papel de cada segmento dos profissionais temos evidente que muitas
coisas precisam ser redimensionadas, em especial o compromisso com a prática pedagógica.
Entendemos que é um compromisso individual (cada um fazer a sua parte) mas que afeta as
ações no coletivo, por isso a importância de partilhar saberes, experiências, contribuir com os
momentos escolares no sentido de trazer maior qualidade ao que se faz e ao como se faz no
interior da escola.
7.4 Plano de Ação do Conselho Escolar
O Conselho Escolar é o órgão colegiado composto por representantes da
comunidade escolar e local, que têm como atribuição deliberar sobre questões político –
pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola. Cabe ao conselho, também,
analisar as ações a empreender e os meios a utilizar para o cumprimento das finalidades da
escola. Ele representa a comunidade escolar e local, atuando em conjunto e definindo
caminhos para tomar as deliberações que são de sua responsabilidade. Representa, assim, um
lugar de participação e decisão, um espaço de discussão, negociação e encaminhamento das
demandas educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a gestão
democrática. Instância de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, na qual
se busca incentivar uma cultura patrimonialista pela cultura participativa cidadã.
41
O Conselho Escolar é o sustentáculo do projeto político pedagógico,
representando os anseios da comunidade escolar e local, as prioridades e os objetivos da
escola e os problemas que precisam ser superados, por meio da criação de práticas
pedagógicas coletivas, onde terá a função de coordenar e acompanhar.
O Conselho Escolar é composto pelo diretor, um representante dos estudantes, um
pai, um professor, um membro da equipe pedagógica, um funcionário e um representante da
comunidade local, com um suplente para cada segmento, sendo seus objetivos e finalidades
expressos no estatuto do Conselho Escolar.
O Conselho Escolar tem função:
1- Deliberativa: decidem sobre o Projeto Político Pedagógico e outros assuntos da escola;
aprovam encaminhamentos de problemas; garantem a elaboração de normas internas e o
cumprimento das normas dos sistemas de ensino e decidem sobre a organização e o
funcionamento geral da escola, propondo à direção as ações a serem desenvolvidas; elaboram
normas internas da escola sobre questões referentes ao seu funcionamento nos aspectos
pedagógicos, administrativos ou financeiros;
2- Consultiva: quando têm caráter de assessoramento, analisando as questões encaminhadas
pelos diversos segmentos da escola e apresenta sugestões de soluções, que poderão ou não ser
acatadas pela direção da unidade escolar;
3- Fiscais: (acompanhamento e avaliação): quando acompanham a execução das ações
pedagógicas, administrativas e financeiras, avaliando e garantindo o cumprimento das normas
da escola e a qualidade social do cotidiano escolar;
4- Avaliadora: Acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela escola,
objetivando a identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho,
garantindo o cumprimento das normas da escola, bem como da qualidade social da instituição
escolar.
São ações do Conselho Escolar:
- elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar;
- coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento Escolar;
- promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber do estudante e valorize a
cultura da comunidade local;
42
- acompanhar os indicadores educacionais (abandono escolar, aprovação, aprendizagem, entre
outros) propondo, quando necessário, intervenções pedagógicas e/ou medidas sócio-
educativas visando à melhoria da qualidade social da educação escolar;
- debater e tornar claros os objetivos e os valores a serem coletivamente assumidos, definir
prioridades, contribuir para a organização do currículo escolar e para a criação de um
cotidiano de reuniões de estudo e reflexões contínuas, que incluam, principalmente, a
avaliação do trabalho escolar;
- combater a improvisação e as práticas cotidianas que se mostram incompatíveis com os
objetivos e as prioridades definidas e com qualidade social da educação que se pretende
alcançar;
- estimular e desencadear uma contínua realização e avaliação do Projeto Político Pedagógico
da escola, acompanhando e interferindo nas estratégias de ação, contribuindo para a criação
de um novo cotidiano escolar, no qual, a escola e a comunidade se identifiquem no
enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais
vividos na realidade brasileira;
- incentivar a criação de um ambiente que assegure as condições objetivamente necessárias,
quais sejam: professores e funcionários qualificados, infra-estrutura necessária para um bom
desempenho da unidade escolar, clima mobilizador;
- conhecer os estudantes, questionando e refletindo como a escola está trabalhando para
atendê-los; quais os dados relativos ao desempenho escolar; quais as principais dificuldades
na aprendizagem; como está sendo o trabalho dos professores e especialistas que atuam na
escola; a ação dos trabalhadores não – docentes, a atuação dos pais ou responsáveis e seus
respectivos papéis nesse conjunto, refletindo cotidianamente, sobre a qualidade do trabalho
que a escola está realizando;
- exercer uma ação essencialmente político – educativa;
- deliberar sobre a gestão da unidade escolar, visando construir uma educação de qualidade
social;
- construção, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico;
- auto-avaliação e avaliação institucional.
Desta forma propõe-se desenvolver um programa de estudos para o fortalecimento
do Conselho Escolar tendo como objetivos:
43
- ampliar a participação da comunidade escolar e local na gestão administrativa, financeira e
pedagógica da escola pública;
- apoiar a implantação e o fortalecimento de conselho escolar;
- promover em parceria com a gestão escolar a capacitação dos conselheiros escolares
estimulando a integração entre o conselho escolar e os demais órgãos de apoio a gestão;
- apoiar a construção coletiva de um projeto educacional no âmbito da escola, em consonância
com o processo de democratização da sociedade;
- promover a partir do reconhecimento da função que exerce o conselho escolar uma cultura
de monitoramento e avaliação no âmbito da escola, para a garantia da qualidade da educação.
Ações que permitem o fortalecimento do CONSELHO ESCOLAR
Inicialmente pensando na escola real, é possível dentro da situação corriqueira e cotidiana da
escola pública, no momento de nova escolha dos representantes do Conselho Escolar tomar
como prática na escola:
1- Reunir o conselho escolar atual, na perspectiva de que estes conselheiros trabalhem com
todos os segmentos (por eles representados) o estatuto do Conselho Escolar, em que fique
claro o que é o conselho escolar, suas finalidades e objetivos; destacando também como ele
(conselho escolar) é constituído, quem pode ser escolhido membro conselheiro em cada
segmento, e assim quais as atribuições a cada membro;
2- Num segundo momento, faria assembleia com toda a comunidade escolar destacando ações
realizadas pelo conselho escolar, dialogando sobre os limites e as possibilidades; nesta
assembleia faríamos com todos os presentes uma demonstração das dificuldades presentes na
escola no que diz respeito aos aspectos pedagógicos, chamando a atenção da comunidade
sobre a importância do trabalho coletivo para a resolução dos problemas e portanto, a
necessidade de um Conselho Escolar fortalecido, conhecedor de suas funções e com
capacidade de execução;
3- Com apoio de todos os profissionais da escola (direção, equipe pedagógica, professores,
agentes de apoio), com base no PPP (Projeto Político Pedagógico) da escola faríamos um
documento com registros, a partir do estatuto do conselho escolar, dirigido a comunidade
escolar e externa (representantes da associação comercial e industrial, entidades religiosas,
representantes da saúde e serviço social, conselho tutelar) destacando a importância da ação
44
dos conselheiros na instância colegiada do conselho escolar, motivando a todos para a leitura,
os debates como forma de preparação para a escolha dos membros dos segmentos nele
representados;
4- Conforme estatuto próprio divulgaríamos, respeitando os prazos estabelecidos no estatuto
do conselho escolar, a data para a escolha dos membros do conselho;
5- Organização dos momentos com cada segmento, para a escolha de seus representantes;
6- Assembleia para posse dos membros do Novo Conselho Escolar;
7- Com pauta estabelecida antecipadamente, convocação dos conselheiros para reunião;
8- Incentivo aos conselheiros eleitos que encontrem-se com o segmento que representa para
discutir a pauta da reunião e assim poder apresentar na reunião o que o segmento pensa,
espera e sugere para a pauta apresentada;
9- Reunião com o Conselho Escolar, ouvir o que cada segmento discutiu com seus pares, as
ideias, sugestões e assim votar a decisão final pensando sempre nas finalidades e objetivos da
educação pública, salientando a importância do fazer pedagógico na escola.
10 – Que todas as reuniões aconteçam desta forma conforme sugestão dos itens 7,8 e 9.
Acreditamos que se assim conseguirmos fazer, vamos ter um conselho escolar fortalecido, e
não meramente burocrático, antes com a sua real natureza e especificidade que é a de ser
consultivo, deliberativo, fiscalizador e avaliativo, trazendo para o interior da escola os anseios
de sua comunidade por uma educação pública de qualidade.
Em debate com os membros do Conselho Escolar, através dos segmentos de
representação adotou-se a proposta de ação através da tabela abaixo, com o registro das
atividades dos conselheiros pleito 2009-2010.
7.5 Plano de Ação da Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de representação dos
Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político
partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e
Conselheiros, sendo constituído por prazo determinado, de 2 anos podendo ser reconduzido
por mais duas vezes.
São objetivos da APMF, no âmbito de sua ação:
45
- assistência ao educando de aprimoramento do ensino e integração família - escola –
comunidade, enviando sugestões em consonância com a proposta pedagógica para apreciação
do Conselho Escolar e equipe – pedagógica – administrativa;
- prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores
condições de eficiência escolar;
- buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo
a política educacional;
- proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar, estimulando
sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e o Conselho Escolar;
- representar os interesses da comunidade escolar, contribuindo para a melhoria do ensino,
visando uma escola pública, gratuita e universal;
- promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades sócio – educativa – cultural - desportivas, ouvindo o
Conselho Escolar;
- gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhe forem repassados;
- colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações;
Dessa forma, em acordo com o estatuto próprio, serão ações:
- acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica;
- estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores,
funcionários, assim como para a comunidade;
- promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo pais, professores, alunos,
funcionários e comunidade;
- colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras, com as necessidades dos alunos
carentes;
- apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar;
- registrar em livro ata da APMF, as reuniões;
- construção, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico;
- auto-avaliação e avaliação institucional.
7.6 Plano de Ação do Grêmio Estudantil
46
A representação estudantil se aponta como um caminho para a democratização da
Escola.
O Grêmio Estudantil atua como um apoio à Direção numa gestão democrática.
Possui um papel importante na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e
esportivo da juventude, organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música,
eventos esportivos e outras festividades. Representa para muitos jovens os primeiros passos
na vida social, cultural e política, contribuindo decisivamente para a formação e o
enriquecimento de grande parcela da nossa juventude.
O Grêmio Estudantil é a organização dos estudantes na Escola. Ele é formado
apenas por alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas,
produzindo ações articuladas com a escola sobre assuntos de interesses dos estudantes, e
também organizando reivindicações em benefício do grupo colegiado.
O Grêmio Estudantil não terá caráter político partidário, religioso, social e
também, não deverá ter fins lucrativos.
A organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio Estudantil, será
estabelecida em seu Estatuto, aprovado em Assembleia do corpo discente do Estabelecimento
de Ensino, obedecendo a legislação pertinente.
Tem por objetivos:
- representar condignamente o corpo discente;
- defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do colégio;
- incentivar a cultura literária, artística e esportiva de seus membros;
- promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho
escolar buscando seus aprimoramentos;
- realizar intercâmbio e colaboração de caráter social, cultural e educacional assim como a
filiação às entidades gerais UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES
(União Paranaense dos Estudantes Secundaristas), UBES (União Brasileira dos Estudantes
Secundaristas);
- lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de participação nos Fóruns
internos de deliberação da escola;
- construção, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico, com auto-avaliação
e avaliação institucional.
47
Ações para 2011:
- Participação no processo de escolha democrática dos alunos representantes de turma 2011;
- Organização do conselho de representação estudantil – através do processo de eleição, por
meio do voto;
- Organização do mural informativo;
- Encontros para integração dos alunos através de jogos, gincanas, atividades culturais;
- Grupos de estudos, com livre adesão, com destaque aos temas: Estatuto da Criança e do
Adolescente; Consciência Ambiental; Orientação profissional; Educação sexual; Relações
etnicorraciais;
- Projeto leitura cidadã: atividades próprias do projeto sistematizando na produção de livro
com coletânea de textos (2008 – Poesias; 2009 – Poesias com recortes da história de Ibema,
2010 Textos temas educacionais contemporâneos, 2011 – História de vida);
- Concurso de fotografia com o tema “Vida”;
- Atividades culturais e esportivas como forma de revelar talentos;
- Participação das atividades culturais de festa junina;
7.7 Plano de Ação da Direção - Gestão 2009 - 2011
A sociedade como um todo espera por valores sociais, por desempenho e por
capacidades que são alimentadas no indivíduo, inicialmente no seio familiar e depois no
período escolar, através do convívio social, pela compreensão do meio em que vive e por sua
inserção na sociedade.
No decorrer de toda a nossa experiência em educação é possível constatar que
para dar essa resposta à sociedade, é necessário estabelecer com o alunado práticas
pedagógicas que possibilitem uma educação baseada em criar, refletir, construir, aprender,
participar, expressar, conversar e, acima de tudo, entender o mundo e seus problemas; a
liberdade e seus limites; ser solidário, amar e respeitar o próximo; fazer a relação destes
conceitos com os conteúdos que “ganham vida” quando o aluno coloca significado no que
aprende, ou seja, faz relação da teoria com o mundo real; além de entender, respeitar e educar
o próprio corpo.
48
Um ensino de qualidade como este que pretendemos estabelecer no Colégio
Estadual José de Anchieta, estará sempre fundamentado no trabalho coletivo, o qual se
constituirá numa das principais metas de nossa gestão que será coletiva e democrática.
Estabeleceremos um diálogo permanente com todos os segmentos da escola, especialmente
com a equipe pedagógica e com os professores sobre os quais repousa a possibilidade de
viabilizar um ensino de qualidade. Juntamente com os profissionais internos ao contexto
escolar, o Conselho Escolar, a APMF, e o Grêmio Estudantil serão solicitados para
contribuírem com o trabalho de modo a estabelecer um vínculo que lhes permita sugerir e
atuar na busca pela qualidade na aprendizagem.
O trabalho interdisciplinar é um dos primeiros passos para o desenvolvimento do
trabalho coletivo na medida em que, naturalmente, vai agregando um maior número de
professores nessa ação pedagógica que é da maior relevância, uma vez que dá, aos professores
e aos alunos, a idéia de que o conhecimento é um todo composto por partes que se relacionam
intimamente o que conferirá maior qualidade ao processo pedagógico. Um trabalho
fundamentado na interdisciplinaridade é um verdadeiro treino de trabalho coletivo que, em
pouco tempo, demonstrará sua eficiência na aprendizagem de conteúdos significativos.
Uma das alterações necessárias no estabelecimento deste trabalho será o Conselho
de Classe que para se efetivar como coletivo deverá estar pautado na oportunidade de que
todo o colegiado possa estar participando e buscando melhorias. Esta participação permitirá
aos pais um maior conhecimento do trabalho desenvolvido pela escola, mas, sobretudo das
ações estabelecidas pelos educadores. Por outro lado terá o respaldo e aprovação destes para o
seu trabalho uma vez que decidirão pelo que será melhor para os seus filhos. Da mesma em
que a participação dos alunos permitirá que a autonomia, assim como o trabalho coletivo se
efetive como direcionamento essencial desta gestão. Teremos, pois, alunos conscientes e
atuantes para os quais daremos a oportunidade de amadurecer e conquistar espaços não só no
meio educacional mas também nos demais segmentos sociais.
Objetivos:
1- Apoiar assiduamente o processo educacional e administrativo da escola;
2- Oferecer oportunidades para que os educandos possam observar, comparar, analisar
informações colhidas por eles e também repassadas pelos professores, experimentar e
49
manifestar sentimentos, ideias e opiniões de forma crítica e organizada, fortalecendo a auto-
estima.
3. Comprometer-se com a divisão de responsabilidades, facilitando a participação de todos os
envolvidos no processo educacional, reconhecendo os esforços, avanços e iniciativas dos
envolvidos, para estimular, motivar e torná-los mais eficazes.
4- Realizar parcerias que possam atender as necessidades da escola, de modo a estabelecer
como foco principal do trabalho, a aprendizagem, sendo que a grande parceria será
inicialmente com os professores e funcionários.
5- Conservar a tranquilidade e discernimento para lidar com conflitos e adversidades
garantindo o cumprimento da legislação vigente e os documentos que norteiam as ações da
escola, bem como as decisões tomadas em reuniões de professores, funcionários e pais;
Ações:
Recursos humanos
1- Equipe pedagógica:
- formação continuada, encontros com a equipe para direcionamento de práticas educacionais;
Responsável: Direção Escolar
2- Trabalho com os docentes:
- atendimento ao professor, trabalho que permita a valorização e o respeito aos profissionais;
- exposições pedagógicas dos trabalhos desenvolvidos pelos professores motivando sua
iniciativa e criatividade;
- incentivo a viagens culturais com professores;
-capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de grupo, troca de
experiências, além de estimulá-los a estar sempre em busca de novos conhecimentos;
-aquisição de recursos materiais para o desenvolvimento de trabalhos pedagógicos;
-sala para hora-atividade com os recursos áudio visuais (livros didáticos que são utilizados
pelas disciplinas, rádio, televisão com acesso a TV Paulo Freire, computador conectado à
internet...) necessários para que o educador prepare suas aulas e faça seus estudos;
-reuniões de professores de áreas afins, para trabalhar a multidisciplinaridade, solucionar
problemas que possam existir, com a participação e apoio da equipe pedagógica.
Responsáveis: Direção, equipe pedagógica e professores.
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3- Funcionários do Administrativo e Agentes de Apoio
- organização, melhoria na distribuição de tarefas;
- reuniões frequentes para organização dos espaços de trabalho;
- incentivo para formação continuada;
-realizar momentos de confraternização entre todos os funcionários e professores que atuam
na escola;
Responsáveis: Direção
4- Alunos:
-encontros bimestrais com os ex-alunos – jogos, gincanas e aspectos culturais, dando aos
egressos uma oportunidade de lazer e confraternização;
-projetos interdisciplinares com temas de interesse do corpo discente incentivando a formação
de grupos de pesquisa, leitura, produção de textos, organização de coletâneas de poesias,
textos, levando os educandos a participarem da e na sociedade, aprendendo também fora do
espaço da sala de aula sob a supervisão do professor dando-lhe condições de desenvolver a
autonomia para a aquisição do conhecimento;
-oportunizar vernissage – exposição de trabalhos pedagógicos produzidos por alunos;
- dar incentivo à formação do grupo ecológico Anchieta;
-Festival de dança e música;
-viagens para estudo: aproveitar as oportunidades que existem para conhecer produções
artísticas e culturais;
-Palestras que permitam ao aluno aprimorar seus conhecimentos por níveis de escolarização:
- orientação sexual;
- orientação para alimentação e nutrição;
- orientação profissional;
- organizar atividades lúdicas, com jogos e recreação a cultura, para incentivar a integração
dos alunos;
-incentivo à participação em projetos ofertados pelo Núcleo Regional de Educação, SEED,
Jogos Escolares e Campeonatos Municipais para divulgação e valorização da escola, dos
alunos e de seus pais.
Responsáveis: Direção, Equipe Pedagógica com o apoio da APMF, e Conselho Escolar.
51
5- APMF
-Assembleias regulares com os pais para correções e melhorias na adoção do uniforme com
participação a partir de consulta aos alunos sobre seus interesses e relações com o uniforme;
- escola de pais para orientação e trabalho frequente com a família ressaltando seu papel
fundamental de acompanhamento dos alunos na escola oportunizando um vínculo ;
- reuniões periódicas para análise e avaliação da caminhada escolar;
-oportunizar participação efetiva nas decisões administrativas da instituição;
-prestação de contas regulares não apenas das promoções realizadas como também do Fundo
Rotativo.
Responsáveis: APMF, Direção e Conselho Escolar
6- Grêmio Estudantil
-continuidade ao trabalho iniciado com o grêmio estudantil, com espaço definido e local para
reuniões, encontros, num elo constante com a equipe pedagógica e direção para efetivação do
plano de ação coletivo da comunidade estudantil;
Responsáveis: alunos, direção e equipe pedagógica.
Estrutura física e equipamentos:
1 -Biblioteca:
-organizar um espaço para estudos, para o aluno que precisa e quer de fato estudar;
-parcerias com o município para usos regulares da biblioteca pública;
-espaço para usos do laboratório de informática tendo em vista o acesso da comunidade
escolar a terminais de computação – Escola Viva em que todos são membros constituintes;
Responsáveis: APMF e direção
2- Laboratório de Informática
-manutenção e acessibilidade;
-aquisição de CD Rom educativo nas diversas áreas do conhecimento;
Responsáveis: APMF e direção
3- Quadra de esportes
-viabilizar recursos financeiros para construção e melhoria;
52
-aquisição de materiais esportivos que possibilitem a prática qualitativa do esporte durante as
aulas;
Responsáveis: APMF e direção
4- Salas de aula e demais espaços:
-Manutenção regular do patrimônio com reformas que se fizerem necessárias;
Responsáveis: APMF e direção
Prazo para realização: Algumas metas são estabelecidas para se efetivarem a curto prazo e as
demais serão executas a médio e a longo prazo, dentro dos três anos de gestão com prazo mais
definidos depois de uma detalhada análise das condições em que a escola se encontra e do
diálogo que existirá entre todos os elementos constituintes da comunidade escolar.
Avaliação do Plano de Ação
Por se tratar de propostas de ação coletiva que serão mediadas pelo gestor, a avaliação
também ocorrerá de modo participativo e constante, pois, a comunidade escolar deve e irá
participar das decisões e, portanto será também responsável pelas melhorias, adaptações e
reestruturações que a efetivação deste plano de ação venha a exigir.
7.8 Plano de Ação do Professor Pedagogo – Equipe Pedagógica
A escola é um espaço de democratização do saber construído historicamente pelo
homem, desta forma, pensa-se a ação do Pedagogo como mediador da organização educativa
e do trabalho docente, como forma de contribuir para as condições favoráveis ao
cumprimento das funções pedagógicas, políticas e culturais da educação, articulando
conteúdos, objetivos, metodologias e avaliação, identificando limites e possibilidades de
transformação Social.
Assim, no intuito de que o ensino seja significativo, o serviço pedagógico deve estar
organizado com a finalidade de coordenar, orientar e assessorar a comunidade escolar fazendo
com que os membros educativos tenham uma melhor compreensão e reflexão crítica do
mundo, apropriando-se do saber elaborado cientificamente.
53
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares Estaduais definidas
no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.
Compete à Equipe Pedagógica:
-coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico e
do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
-orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma
perspectiva democrática;
-participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no
sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
-coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular do
estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da
Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
-orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de
professores do estabelecimento de ensino;
-promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas
de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
-participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do
estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do
trabalho pedagógico escolar;
-organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de
Classe, de forma a garantir um processo coletivo de ação-reflexão-ação sobre o trabalho
pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
-coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes
das decisões do Conselho de Classe;
-subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e
oficinas pedagógicas;
54
-organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a
garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
-proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo
de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a
aprendizagem de todos os alunos;
-coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar,
garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
-participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e
metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho
pedagógico escolar;
-orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais materiais
pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
-coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais,
equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político-Pedagógico
do estabelecimento de ensino;
-participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim
como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à
leitura;
-acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e de
Informática;
-propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos
diversos momentos e instâncias colegiadas da escola;
-coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
-colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da Secretaria de
Estado da Educação;
-coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de
critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino;
-acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a serem
desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
55
-acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em
Educação - Profuncionário, tanto na organização do curso, quanto no acompanhamento da
Prática Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras
unidades escolares;
-promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de
discriminação, preconceito e exclusão social;
-coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
-acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
-participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
-orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos
referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação,
aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;
-organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos, horas e
conteúdos aos discentes;
-orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe e a Ficha
Individual de Controle de Nota e Frequência, sendo esta específica para Educação de Jovens e
Adultos;
-organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
-organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do
estabelecimento de ensino;
-solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional do
Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;
-coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os
alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços
e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
-acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando contato
com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral;
-acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos
órgãos competentes, quando necessário;
-acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de
encaminhamentos;
56
-orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades educativas
especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de
inclusão na escola;
- manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com
necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de
experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino
regular;
-assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
-manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e
demais segmentos da comunidade escolar;
-zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
-elaborar seu Plano de Ação;
- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Neste sentido para a construção, implementação e avaliação do Projeto Político
Pedagógico, com auto-avaliação e avaliação institucional, a equipe pedagógica do Colégio
Estadual José de Anchieta, com base nos pressupostos teórico - metodológicos que pautam a
ação pedagógica construiu um plano próprio de ação o qual caracteriza a ação pedagógica da
equipe na escola através do anexo 06.
7.9 Plano de Ação – Agente Educacional I e II
A Equipe Agente Educacional I e II é o setor que dá suporte ao funcionamento de
todos os setores do estabelecimento de ensino, tendo também um papel indispensável na
viabilização das condições necessárias para concretização de uma educação de qualidade. Por
isso a importância de compreendemos suas funções, considerando o Projeto Político
Pedagógico.
Pautados no processo de gestão democrática para o desenvolvimento da educação,
com garantia de ampla participação de todas as instâncias colegiadas dentro da escola,
propomos como ações:
- Atendimento à comunidade escolar em todos os turnos de funcionamento do
estabelecimento, independente da duração do ano letivo;
57
- Reunir-se periodicamente Equipe Agente Educacional I e II para estudos de novos
planejamentos e avaliações dos trabalhos realizados, buscando a unidade do grupo e
participação em equipe melhorando a distribuição de funcionários nos setores, organizando as
atividades de cada um, para cobrar as responsabilidades;
- Buscar através de parcerias e empenho pessoal, cursos relacionados com a área de
atuação para a formação e capacitação, tendo em vista a formação continuada de todos;
- Organizar no coletivo dos agentes educacionais, palestras com profissionais
especializados relacionados com recursos e relações humanos no trabalho;
Sabendo que a secretaria é o setor responsável por todo o serviço de escrituração
escolar e correspondência do estabelecimento, portanto necessário ter consciência de que toda
a vida escolar do aluno e o funcionamento legal da instituição dependem do desempenho
comprometido e responsável de seus funcionários, por isso:
- Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de
serviço, circulares, resoluções e demais documentos a ela pertinentes;
- Desenvolver de forma satisfatória as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;
- Continuar mantendo os princípios da ética e ter relação fraterna com a comunidade
escolar e com todos que de seus serviços necessitarem;
- Reuniões reflexivas, estudos de textos sobre os assuntos, planejamento participativo
com metas definidas e avaliação constante para a efetivação de um trabalho com qualidade e
compromisso no decorrer do ano;
- Na biblioteca, organizar o espaço e acervo bibliográfico, procurando atender a todos,
organizando horário de pesquisa para alunos de período contrário, antes do intervalo e para os
do mesmo período e depois do intervalo; construindo um plano junto à equipe pedagógica
onde os professores e alunos possam solicitar com antecedência materiais didáticos para uso
de trabalhos e pesquisas com incentivo ao uso do bilhete para organização das pesquisas,
auxiliando com o registro dos conteúdos desejados, conforme regimento escolar, com um
trabalho de fortalecimento e consciência para o zelo e devolução dos livros e materiais
didáticos desse setor;
- Para o uso do laboratório, manter a proposta, conforme plano de trabalho docente,
com organização no planejamento quanto às aulas e temas a serem desenvolvidos, observando
o registro para acompanhamento e assessoramento ao uso dos materiais de apoio (vídeo,
58
projeção de multimídia, D.V.D. e uso de computadores), propor a organização de horários de
pesquisa e trabalhos com antecedência, evitando perdas de tempo para utilização dos
equipamentos;
- Aos Agentes Educacionais I, propõe-se trabalhar os valores e relacionamento,
buscando auxílio de todos para o zelo pelo bem público. Contar com apoio dos professores
após trabalhos diferenciados com alunos, como: assistir vídeo, formar equipes, círculos e
outros, deixando as carteiras e salas organizadas para facilitar e antecipar o momento de
limpeza;
- Trabalhar com os professores de Educação Física e Artes a organização e reposição
dos materiais nos devidos lugares;
- Incentivar os alunos para o uso do uniforme, dessa forma contribuindo para a
formação de responsabilidades coletivas, o que facilita a identificação dos alunos de turnos
diferentes e pessoas estranhas ao ambiente escolar;
- Organização e uso racional dos materiais de limpeza, bem como a utilização de
uniforme (jaleco) e equipamentos de segurança de trabalho corretamente, evitando riscos,
acidentes e prezando pelo bom senso e higiene, sem risco;
- Sabendo-se que a cozinha é lugar onde se deve manter a higiene e aparência pessoal,
observar com cuidados redobrados evitando hábitos costumeiros, os quais podem causar
desarmonia entre as equipes, ao que preza-se pela valorização do outro, ajuda mútua, espírito
de unidade e cooperação;
- Encontros freqüentes com a direção da escola, e os Agentes Educacionais I e II, para
trocar ideias, experiências e sugestões, expondo os assuntos de trabalhos buscando melhor
solução, procurando resolvê-los de maneira adequada e efetiva;
- Para a ação do Inspetor de Alunos recomenda-se atenção dobrada a este, visto que o
colégio tem seu pátio aberto, havendo muro somente na frente, sendo as laterais e fundo
cercado com telas, as quais, em vários locais apresentam danificações que além de
possibilitarem circulação de alunos e animais, também se constitui em áreas de acidentes,
assim sugere-se a observação a estes fatores agravantes e inibir os alunos de ausentarem do
Colégio pelas vias laterais e impróprias sem o consentimento dos responsáveis, bem como
entradas em horários diversos ou acesso de pessoas estranhas ao ambiente escolar;
- Zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio realizando rondas nas
dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades.
59
- Cooperar com organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar;
- Trabalhar para que todas as ações sejam concretizadas, com maior perfeição e
melhor qualidade de trabalho, lutando para efetivação do Plano de Cargos e Carreiras dos
funcionários, como forma de valorização da categoria profissional;
- Construção, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico, com auto-
avaliação e avaliação institucional.
7.10 Plano de ação dos Professores
7.10.1 Plano de trabalho docente - PTD
Ao pensar o PTD temos como proposta a reflexão frente as orientações que a
SEED oferece para proporcionar elementos teóricos (conceituais e legais) e práticos, a fim de
auxiliar pedagogos e professores na orientação para o momento de elaboração do Plano de
Trabalho Docente.
Plano de Trabalho Docente: sua importância e o papel do Pedagogo:
"É preciso considerar que a prática não fala por si mesma; os fatos práticos, ou
fenômenos, têm que ser identificados, contados, analisados, interpretados, já que a realidade
não se deixa revelar através da observação imediata; é preciso ver além da imediaticidade
para compreender as relações, as conexões, as estruturas internas, as formas de organização,
as relações entre parte e totalidade, as finalidades, que não se deixam conhecer no primeiro
momento, quando se percebem apenas os fatos superficiais, aparentes, que ainda não se
constituem em conhecimento”. (KUENZER, 2002)
O conhecimento se efetiva a partir de uma análise da totalidade, de um
planejamento. Podemos identificar neste ponto a importância do Plano de Trabalho Docente -
PTD, uma vez que ele se refere às práticas de ensino-aprendizagem em cada área do
conhecimento e a especificidade da escola em que se atua.
Assim, é tarefa do pedagogo orientar sua elaboração (preferencialmente de forma
coletiva entre os docentes da disciplina), mostrando ao professor, inicialmente, o Projeto
Político Pedagógico da escola – a realidade dos alunos, a filosofia e metodologia da escola,
60
suas normas, regras, sistema de avaliação e calendário escolar, orientando dessa forma o
desenvolvimento do PTD. Por meio da verificação periódica (bimestral/semestral) do livro
registro (realizado preferencialmente junto ao professor em sua hora atividade) o pedagogo
deve promover a avaliação do Plano, sempre na perspectiva da construção da aprendizagem
de qualidade para todos os educandos.
Os elementos essenciais para a elaboração do PTD e suas relações com o Livro Registro de
Classe:
- Parte da proposta Pedagógica curricular pautado nas DCEs.
- Organiza o ensino-aprendizagem em sala de aula.
- Implica no registro escrito e sistematizado do planejamento do professor.
- Antecipa a ação do professor, organizando o tempo e o material de forma adequada.
- É um instrumento político e pedagógico que permite a dimensão transformadora do
conteúdo.
- Permite uma avaliação do processo de ensino e aprendizagem.
- Orienta/direciona o trabalho do professor.
- Pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa.
- Contribui para o desenvolvimento da proposta pedagógica curricular do estabelecimento de
ensino em que atua.
- Assim, verifica-se a importância de se elaborar o Plano de Trabalho Docente e trabalhar pelo
seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino
contida no PPP com os princípios orientadores das políticas educacionais da SEED e com a
legislação vigente para a Educação Nacional.
PTD – Dimensão Legal: Subsídios legais do Plano de Trabalho Docente:
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nº 9394/96
- Art 13: Os docentes incumbir-se-ão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento
de ensino;
III – zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
61
V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
- Estatuto do Magistério – Lei Complementar Nº. 7/76
Art 82 – O Professor ou Especialista da Educação tem o dever constante de considerar a
relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter conduta moral, funcional e
profissional adequada à dignidade do Magistério, observando as normas: frequentar quando
designado, cursos legalmente instituídos para aperfeiçoamento profissional.
- Edital de concurso para o magistério – Descrição das atividades genéricas dos professores de
5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná
Edital de concurso para o magistério –
– Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com a educação para o
estabelecimento de ensino em que atuar;
- Contribuir para o desenvolvimento da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino
em que atuar;
- Elaborar planejamento anual de sua disciplina e trabalhar pelo seu cumprimento em
consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios
norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação
Nacional.
Elementos do Plano de Trabalho Docente
1- Conteúdos
- "Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja, saberes – conhecimentos de grande
amplitude, conceitos ou práticas – que identificam e organizam os diferentes campos de
estudo das disciplinas escolares, sendo fundamentais para a compreensão do objeto de estudo
das áreas do conhecimento" ARCO-VERDE, 2005
- O desdobramento dos conteúdos estruturantes em conteúdos específicos será feito pelo
professor em discussão com os demais professores da área que atuam na escola, garantindo
neste desdobramento em conteúdos específicos, a presença dos conteúdos básicos.
62
- O professor deve dominar o conteúdo escolhido em sua essência, de forma a tomar o
conhecimento em sua totalidade e em seu contexto, o que exige uma relação com as demais
áreas do conhecimento. Esse processo de contextualização visa a atualização e
aprofundamento do conteúdo pelo professor, possibilitando ao aluno estabelecer relações e
análises críticas sobre o conteúdo.
2- Justificativa
- Explicita a escolha dos conteúdos estruturantes e específicos. Expressa concepção (opção
política, educativa e formativa), ou seja, a intencionalidade do trabalho com o conteúdo.
3- Encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos
- Trata-se do processo de investigação teórica que pauta a ação prática, identificando o
conjunto de determinados princípios e recursos que serão utilizados pelo professor para
chegar aos objetivos propostos
4- Critérios de avaliação
- Critérios definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo precisa-
se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e, portanto, avaliar. Os critérios
de avaliação refletem as formas previamente estabelecidas para se avaliar um conteúdo. Deve-
se também constar neste item a proposta de recuperação, ou seja, de que forma se prevê a
retomada do conteúdo não aprendido, lembrando sempre que a recuperação não deve ser do
instrumento (prova, trabalho, atividade), mas sim do conteúdo.
5- Referências
- As referências permitem perceber em que material e em qual concepção o professor vem
fundamentando seu conteúdo. Fundamentar conteúdos de forma historicamente situada
implica buscar outras referências, não sendo portanto o livro didático o único recurso.
Plano de Trabalho Docente e Livro Registro de Classe:
- O Livro Registro de Classe é um documento que legitima a vida legal do educando e
explicita entre o pretendido e o feito, devendo estar estreitamente articulado ao Plano de
Trabalho Docente. Sabemos que muitas vezes a dinâmica do dia a dia impossibilita o
63
cumprimento do Plano na íntegra. Por este motivo, estão previstos os dias de Replanejamento
em calendário escolar, os quais devem ser aproveitados para retomar o PTD e replanejar as
ações de acordo com a quantidade de aulas disponíveis no período, a fim de que seja garantida
ao aluno a apreensão dos conteúdos básicos.
- Por este motivo, o preenchimento do Livro Registro deve levar em consideração questões
concernentes à Matriz Curricular, Calendário Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Plano
de Ação da Escola , Regimento Escolar e, por fim, ao Projeto Político Pedagógico - as quais
devem ser previstas na confecção do PTD.
- É importante também o acesso e o conhecimento com orientação da Equipe Pedagógica aos
professores da Instrução 14/08 DAE/CDE, que estabelece as normas para o preenchimento do
Livro Registro de Classe do Estado do Paraná.
- O Plano de Trabalho Docente é elaborado pelo professor para cada série/turma em que
trabalha considerando as orientações acima.
Referências Bibliográficas:
ARCO-VERDE. Yvelise Freitas de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares Estaduais. 2005
KUENZER, Acácia Zeneida. Conhecimento e competências no trabalho e na escola. Boletim Técnico
do SENAC, Rio de Janeiro, v. 28, n. 2, maio/ago. 2002. Adaptado das fontes:
"ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA" , texto
produzido pela Coordenação de Gestão Escolar - CGE (2005) O Pedagogo e o Plano de Trabalho
Docente ,slides produzidos pela Coordenação de Gestão Escolar - CGE (2008)
7.10.2 Plano de Hora atividade
Está na hora-atividade um possível começo para o início de um trabalho coletivo
fundamentado em uma “pedagogia emancipatória” (KUENZER).
Pela Resolução N.º 139/2009, temos a regulamentação da distribuição de aulas
nos Estabelecimentos Estaduais de Ensino, documento este que esclarece e orienta a
organização da hora atividade através dos artigos:
Art. 2.º § 3.º Considera-se jornada de trabalho dos professores a soma das horas-aula e das
horas-atividade.
64
Art. 32 No processo de distribuição de aulas a todos os professores, em efetivo exercício de
docência, nos estabelecimentos de ensino da Rede Estadual de Educação Básica, deverá ser
observado o percentual de 20 % (vinte por cento) da jornada de trabalho, destinado à hora-
atividade.
§ 1.º A hora-atividade, destinada ao professor em exercício de docência, para estudos,
planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico, será cumprida,
integralmente, no mesmo local e turno de exercício das aulas.
§ 3.º A soma das horas de regência de classe e das horas-atividade não poderá ultrapassar a 40
(quarenta) horas semanais, exceto no caso previsto no Parágrafo único do Artigo 9.º, desta
Resolução.
§ 4.º Quando o professor designado para aulas extraordinárias, ou contratado pelo Regime
Especial, ministrar aulas em mais de um estabelecimento de ensino, as horas-atividade
deverão ser distribuídas proporcionalmente ao número de aulas do professor em cada um dos
estabelecimentos, a fim de dar cumprimento ao disposto no § 1.º deste Artigo.
§ 5.º Não será permitida a atribuição da hora-atividade em estabelecimento de ensino no qual
o professor não detenha aulas.
§ 6.º O controle do efetivo cumprimento da hora-atividade é de responsabilidade da Direção
do Estabelecimento de Ensino, Documentador Escolar e dos Núcleos Regionais da Educação.
§ 7.º Não será atribuída a hora-atividade aos professores de Apoio Permanente em Sala de
Aula e aos Intérpretes de Libras da Educação Especial, por não se constituírem, essas funções,
como de docência.
Desta forma a equipe pedagógica tem como propósito acompanhar o professor
orientando-o sobre o processo de realização da hora atividade no estabelecimento observando
os estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico.
Assim propõe-se, sempre que possível, o acompanhamento, orientação e
assessoramento pedagógico aos docentes em hora atividade com apoio e supervisão da Equipe
Pedagógica, auxiliando os docentes nos estudos, organização do plano de trabalho docente.
A hora atividade será cumprida no estabelecimento de ensino, com registro da
atividade realizada pelo docente em folha ponto (frequência).
7.10.3 Proposta Para Recuperação de Estudos
65
Justificativa:
De acordo com HOFFMANN (2005, p. 55) “A construção do conhecimento é de
natureza única e singular, mas ocorre interativamente, e pela mediação do outro, pela
socialização. É o professor quem organiza o ambiente de aprendizagem onde possa ocorrer a
cooperação e a socialização”.
Considerando que a avaliação escolar é um processo contínuo e cumulativo,
mediado pela ação docente e que o processo de ensino se incorpora nos resultados obtidos
pela aprendizagem, propõe-se aos alunos com dificuldades na aquisição de conhecimentos e
com baixo rendimento escolar, a oferta de estudos de recuperação paralela, oportunizando a
todos a aprendizagem, em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional Nº. 9394/96, em seu Artigo 24, inciso V quanto a verificação do rendimento escolar,
na alínea “e”: “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período
letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pela instituição de
ensino em seus regimentos”.
Visando assegurar o direito de todos a uma educação de qualidade, com condições
para ampliar o conhecimento, respeitando a diversidade, necessidades e ritmos de
aprendizagem de cada educando, precisa-se contemplar ações pedagógicas coletivas com
metodologias diversificadas para superação e ou minimização das dificuldades de
aprendizagem.
Para isso deve-se analisar as dificuldades específicas, os requisitos essenciais para
novas aprendizagens, refletir as causas, os fatores, os objetivos propostos, a forma de
classificação dos resultados, o nível de aproveitamento de cada um, o histórico escolar, os
momentos disponíveis para estudo, as referências bibliográficas, e considerar que recuperar
significa voltar, tentar de novo, adquirir o que perdeu, não havendo qualquer utilidade em
atribuir-lhe culpa ou responsabilidades.
A recuperação deve estar inserida no trabalho pedagógico, realizado no dia a dia
escolar, fazendo parte da sequência didática do planejamento de todos os professores
refletindo a preocupação com o processo ensino-aprendizagem, analisando recursos usados
para que todos os alunos aprendam.
Visa atender os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem não
superadas no cotidiano escolar com necessidade de ações direcionadas, sendo elaborada
66
através da ação dos docentes a partir de informações e registros diários da prática pedagógica
na turma.
Objetivos:
- Possibilitar a superação das dificuldades diagnosticadas e desempenhos básicos
indispensáveis para o prosseguimento de estudos dos alunos que necessitam de um trabalho
mais direcionado;
- Assegurar a melhoria dos resultados e do desempenho aos alunos com baixo rendimento
escolar através do diagnostico da situação de aprendizagem para estabelecer objetivos que
orientarão o planejamento da ação pedagógica;
- Fornecer ao aluno e professor elementos para uma reflexão sobre o trabalho realizado, tendo
em vista o replanejamento das atividades;
- Possibilitar ao aluno a tomada de consciência de seus avanços e dificuldades, visando o seu
envolvimento no processo de aprendizagem;
- Fundamentar as decisões do Conselho de Classe e/ou Série quanto à necessidade de
procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e recuperação de estudos ;
- Fornecer subsídios para a melhoria das práticas de sala de aula;
- Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares.
Conteúdos:
Os conteúdos da recuperação de estudos devem levar em consideração a proposta
curricular desenvolvida, em que o educando perceba sua significância, despertando o interesse
nele, através da contextualização com a prática social, para a autonomia na aprendizagem,
postura crítica para uma ação transformadora através da defesa de um currículo baseado nas
dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento.
Metodologias:
Para fins de desenvolvimento e efetivação da recuperação de estudos, inicialmente
faremos o mapeamento das dificuldades do aluno através de sondagens reais, com re-escritas
textuais ou produções de autoria, pois nestas o aluno mostra o que realmente aprendeu e o que
precisa melhorar desde a estrutura do gênero textual, pontuação, ortografia, sequência lógica,
clareza etc., reafirmando suas leituras e conhecimentos na interpretação do assunto
67
trabalhado. Diante deste o professor terá uma visão do conhecimento e aprendizado de sua
turma para direcionar seus planejamentos, não esquecendo que cada aluno tem seu tempo e
aprende de maneira diferente e própria. O professor atuando no que o aluno não sabe estará
contribuindo para a qualidade de ensino e aprendizado.
Após o mapeamento trabalhar-se-á com atividades de (re)agrupamentos em sala
(por dificuldade) e com ajuda dos próprios colegas poderão trocar aprendizado sob a
supervisão do professor. Este é um momento de crescimento, pois os alunos irão entender que
fazem parte de uma turma, que socializar é preciso e que se aprende com o outro também.
Com as atividades de sondagem montar-se-á pasta portfólio para ir confrontando
com o aluno o desenvolvimento de seu aprendizado. Quando o aluno compara seu
aprendizado, seja semanalmente ou bimestralmente, no concreto, ele passa a se conscientizar
e busca melhorar. Não se deve deixar para mostrar ao aluno o que não aprendeu somente no
final do período com uma reprovação. Seguindo os acompanhamentos pode-se trabalhar com
grupo de recuperação paralela em horários inverso da aula, em forma de reforço escolar,
quando para isso o professor tiver disponibilidade de carga horária, podendo ser a hora
atividade, e também quando o aluno dispuser de tempo para estar em turno contrário.
O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem deve levar em conta os
resultados dos procedimentos internos e externos, para tomada de decisões no âmbito da
escola.
Para avaliação do aproveitamento deve-se utilizar no decorrer de cada bimestre,
no mínimo dois instrumentos diversificados, elaborados pelo professor, com apoio e
orientações da Equipe Pedagógica, os quais permitam verificar o aproveitamento do aluno
frente ao conteúdo trabalhado, ou seja, frente aos objetivos de ensino.
Os instrumentos de avaliação serão aplicados dentro do respectivo bimestre,
sempre que o momento for pedagogicamente oportuno.
As sínteses bimestrais dos resultados de avaliação do aproveitamento serão
expressas em notas, na escala de zero a dez.
O resultado da avaliação do aproveitamento será sistematicamente registrado,
bimestralmente enviado à Secretaria da Escola e comunicado aos pais ou responsáveis, em
reuniões.
68
A recuperação terá por objetivo proporcionar aos alunos oportunidade de melhor
se firmarem na aprendizagem dos conteúdos em defasagem, visando à elevação de seu padrão
de desempenho.
O processo de recuperação paralela se efetivará observando atividades
diversificadas que estimulem a compreensão e desperte o interesse do educando, através de
seminários, jogos, estudo do meio, ilustrações, experimentação e problematização, mapas
conceituais, revisão de conteúdos por meio de leituras e pesquisas, produção e criação,
diálogo, questionamentos, fragmentos de filmes, sínteses, resumos, resenhas, trabalhos em
grupos, visitas culturais e científicas.
Avaliação:
Por se tratar de uma atividade que diz respeito ao acompanhamento e
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, propõe uma avaliação contínua e cumulativa
passando pelo processo da observação, verificação, análise e interpretação da construção dos
conhecimentos obtidos através das atividades desenvolvidas situando o aluno concretamente
quanto aos dados relevantes, objetivando uma tomada de decisão em busca do conhecimento.
Portanto, faz-se necessário avaliar continuamente os processos/estratégias
desenvolvidas com a proposta de recuperação de estudos, com vistas ao desempenho
satisfatório do aluno, que continuamente após releituras e retomadas de ações possibilitará
melhorar a prática pedagógica docente.
7.10.4 Programa de acompanhamento curricular dos alunos de Matrícula com Progressão
Parcial - Ensino Médio Por Blocos de Disciplinas Semestrais
Diretor(a) da Escola: __________________________________________________________
Professor(a)_________________________________________________________________
Responsável: ________________________________________________________________
Aluno(a): ___________________________________________________________________
Disciplina em Dependência: ____________________________________________________
69
1- Justificativa:
Considerando que avaliar é dinamizar oportunidade de ação-reflexão, num
acompanhamento permanente e constante do aluno pelo professor, e este deve propiciar ao
aluno, em seu processo de aprendizagem, reflexão acerca do mundo formando seres críticos
com liberdade e participativos na construção de verdades formadas e reformuladas, realizadas
e articuladas com as atividades trabalhadas durante o ano letivo em que o aluno está cursando
o qual deverá atingir os objetivos propostos do currículo anual.
Caso o educando não consiga alcançar tais objetivos, que fazem parte dos
conhecimentos elaborados e acumulados, que deverão ser assimilados, durante sua caminhada
escolar, terá matrícula com progressão parcial de até uma disciplina. Portanto, faz-se
necessário estabelecer um plano especial de estudos para atender esta defasagem na
aprendizagem, desde que o aluno consiga conciliar subsequente e concomitantemente com as
disciplinas da série em que está cursando.
Desta forma os conteúdos serão fornecidos pelo professor da série anterior em que o
aluno não obteve aprovação final, para serem trabalhados e avaliados pelo professor da série
em que está estudando, com o objetivo de analisar, refletir e interpretar seus resultados obtidos
para a promoção final.
2- Objetivo:
Oportunizar aos educandos avançar de série, sem necessidade de retê-los, nas
disciplinas, que apesar de todos os resultados obtidos durante o ano letivo, incluindo a
recuperação paralela de estudos, não conseguiram atingir a aprovação final.
3- Conteúdos:
Listar os conteúdos em que o aluno não conseguiu obter aprendizagem durante o ano
letivo.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
70
4- Avaliação:
A avaliação será efetivada conforme a proposta pedagógica do estabelecimento, através
de provas escritas, trabalhos de pesquisas, redação, coletânea de conteúdos, interpretação e
produção realizadas pelo aluno.
7.10.5 Desafios Educacionais Contemporâneos
Para discutir os desafios educacionais contemporâneos trazemos como
pressupostos a compreensão que a comunidade escolar tem de currículo, bem como as
políticas educacionais vigentes. Sabemos que a escola não pode assumir uma posição
redentora dos problemas sociais e econômicos, já que se insere para o olhar de reestruturação
produtivo da sociedade, bem como reflexo desta reestruturação no desenvolvimento social,
cultural, político, econômico, ambiental.
Não pretendemos uma visão utilitária e pontual, de opção fragmentada do próprio
ato de ensinar, privilegiando a construção individual e a-histórica do conhecimento
(DUARTE, 2001) com a negação de sua totalidade. Tencionamos ir encaminhar nossas ações
para a apropriação dos conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade. Neste
sentido, a discussão dos desafios educacionais contemporâneos deve nos conduzir a
compreender as contradições vividas na sociedade. Nosso propósito é compreender o papel do
conteúdo em sua totalidade e a partir do necessário movimento dialético, que as questões
apontadas como “demandas” podem e devem ser discutidas. Para tal, a primeira reflexão ou
suporte necessário a que nos propomos é a de pensar em que medida estas demandas podem
ou não passar pelo currículo e, neste sentido, convergirem com a intencionalidade da escola,
permitindo ou não a formação crítica dos sujeitos (SEED, 2008, s/p).
Desse modo, “se o conhecimento não supera o senso comum não é conhecimento;
são suposições desagregadas que seduzem os trabalhadores [...] por se aproximarem de sua
realidade, mas o mantém subordinados aos desígnios do espontaneísmo”, revelando-se
unicamente como educação conservadora (RAMOS, 2003 p. 11).
Portanto, não cabe aqui uma defesa da teoria em si mesma, mas a defesa de que a
consciência dos sujeitos se dá pela práxis, a qual não pode ser entendida como soma de partes
fragmentadas, dadas pela teoria e pela prática, mas como condição, numa perspectiva de
71
totalidade. É necessário pontuar ainda que alguns dos Desafios Educacionais Contemporâneos
inseridos na escola e nas políticas educacionais, hoje são marcos legais, que têm seus
princípios e história determinados pela cobrança da sociedade civil organizada e, mais
pontualmente, dos movimento sociais – entre outros. Sendo assim, tais leis e lutas históricas e
coletivas da humanidade não serão negadas pela escola, mas serão chamadas ao currículo já
que fazem parte da totalidade de um conteúdo nele presente, portanto, fazendo parte do
recorte do conteúdo e como necessidade para explicação de fatos sociais, seja por questões da
violência, das relações étnico-raciais, gênero e diversidade sexual, da educação ambiental e
fiscal, do uso indevido de drogas ou dos Direitos Humanos.
7.10.5.1 Plano de ação de Disseminação para Reflexões dos Desafios Contemporâneos
Através de estudos em reuniões pedagógicas, grupo de trabalho com alunos,
leituras de textos serão oportunizados reflexões dos Temas Educacionais Contemporâneos
contribuindo para que a comunidade escolar do Colégio Estadual José de Anchieta participe
de orientações com apoio da Equipe Pedagógica e Professores da Escola.
Propõe-se esenvolver um trabalho de cunho político e pedagógico concernente à
temática do Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas,
Educação Ambiental, Relações Etnicorraciais e indígena e estudos sobre o Estatuto da
Criança e do Adolescente.
Esse trabalho é proposto através das ações:
- estudos, debates para apoio didático-pedagógico;
- formação continuada do grupo de trabalho com apoio dos profissionais da educação;
- acompanhamento e promoção de ações com atendimento através de grupos de trabalho para
a comunidade escolar.
A proposta é trabalhar na perspectiva do fortalecimento da rede de proteção social
dos direitos da criança e do adolescente, da qual a educação faz parte. Ainda com o intuito de
fomentar uma discussão responsável na escola, fundamentada em conhecimentos científicos,
através do uso dos materiais didático-pedagógicos produzidos pela SEED através dos
Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos disponibilizados no Portal
Dia a Dia da educação (http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=311).
72
Tais Cadernos serão foco de análise das oficinas com alunos, professores, os Agentes
Educacionais I e II e os pais.
Conteúdo:
- Enfrentamento à Violência na Escola: Sugere-se preferencialmente o uso do texto
“Violência nas escolas: explicitações, conexões”, de autoria de Flávia Schilling, onde a autora
expõe as formas de violência (da escola, na escola, contra a escola), a necessidade de
diagnosticá-la e consequentemente promover as conexões internas (instâncias colegiadas) e
externas (Conselho Tutelar, Ministério Público, Segurança Pública, Saúde, etc). Estas últimas,
participantes da rede de proteção social dos direitos da criança e dos adolescentes. Destaca-se
ainda a importância de abordar temas como o bullying na escola e o Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA. Como proposta de ação far-se-á o desenvolvimento de um grupo de
esportes para alunos que apresentam problemas de relacionamento, conflitos e disciplina
escolar.
- Prevenção ao Uso Indevido de Drogas: propôs-se como opção trabalhar conceitos e temas
referentes ao uso indevido de drogas. As ações serão desenvolvidas através de grupos de
estudos e formação de fóruns de debates.
- Educação para as relações etnicorraciais e indígena: Rever idEias que circulam à nossa volta
a respeito do racismo, buscando a construção do conceito de racismo frente a problemática de
manutenção por repetição, ignorância e preconceito. Na perspectiva do reconhecimento da
diversidade étnico-racial, analisar identidades que foram ou permanecem invisíveis na
sociedade, atendendo a diversidade na sala de aula, pela busca da compreensão de raça,
gênero e desigualdades analisando-os, como mecanismo de segregação e estratificação social,
refletindo nos processos de desigualdades sociais. As ações serão desenvolvidas através dos
conteúdos curriculares de cada disciplina da matriz curricular, bem como através de
momentos de estudos extracurriculares e fóruns de debates. Para esta atividade haverá a
participação da Equipe Multidisciplinar da Escola, através de um plano de ação específico
em parceria com o grupo de Disseminação para Reflexões dos Temas Educacionais
Contemporâneos – GDRTEC (em anexo).
- Educação Ambiental: através da formação do grupo ecológico cuja pauta de discussão é o
meio ambiente e os cuidados para sua preservação e proteção.
73
- Gênero e Diversidade na Escola: compreendendo homem e mulher como produtos da
realidade social e não decorrência da anatomia de seus corpos. Reflexões sobre a defesa dos
direitos humanos o que supõe uma postura política e ética na qual todos têm igualmente o
direito de ser respeitados, indígenas, homossexuais, heterossexuais, bissexuais, travestis,
transexuais. Tais diferenças não podem ser atribuídas à natureza, à biologia, mas sim ao
processo de socialização que nos ensina a nos comportarmos segundo determinado padrão
que, no caso de nossa discussão, é de gênero.
Materiais e Recursos Pedagógicos:
TV multimídia, Portal Educacional Dia-a-dia Educação (página da Coordenação de Desafios
Educacionais Contemporâneos), Cadernos Temáticos.
Referências:
Caderno Temático de Enfrentamento à Violência na Escola.
Caderno Temático de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.
Caderno Temático Educando para as relações etnicorraciais e indígena.
Caderno Temático de Educação Ambiental.
Livro de conteúdo: Gênero e Diversidade na Escola, versão 2009.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.
Estatuto da Criança e do Adolescente.
7.10.5.2 Plano de ação de Estudos da Agenda 21
Em consonância com a Lei Nº 9.795 de 27 de abril de 1999, a qual dispõe da
educação ambiental, o coletivo deste estabelecimento, compreende que a concepção do meio
ambiente em sua totalidade, deve considerar a interdependência entre o meio natural, o sócio-
econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade. Assim buscamos trabalhar o
desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e
74
complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais,
econômicos, científicos, culturais e éticos.
Desta forma buscamos pela Proposta Curricular, pautado nos recortes dos
conteúdos das disciplinas, desenvolver ações pertinentes e presentes na Agenda 21, a qual tem
como principais ações a inclusão social, educação, saúde, ética, desenvolvimento sustentável,
na perspectiva de refletir global e localmente, visando o compromisso e responsabilidade de
todos pela melhoria da qualidade de vida dos sujeitos sociais.
7.10.6 Estudos sobre o Estado do Paraná
Conforme Lei Nº 13.381, publicada no Diário Oficial Nº 6134 de 18/12/2001,
torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino,
conteúdos da disciplina História do Paraná.
Desta forma está contemplado neste Estabelecimento de Ensino, os estudos de
História do Paraná, sendo estes abordados nas disciplinas de História e Geografia, em todas as
séries do Ensino Fundamental e Médio, bem como o canto do Hino do Paraná em atividades
semanais regulares.
7.10.7 Língua Estrangeira Moderna
De acordo com a instrução Nº 011/2009, em atendimento a LDB 9394/96, Lei
Nº11.161/05, que dispõe sobre a Língua Espanhola, a escola oferta na Matriz Curricular do
Ensino Médio, como disciplinas curriculares as Línguas Estrangeiras Inglês e Espanhol,
sendo que para o ano letivo de 2011, o estabelecimento seguirá a Instrução Nº 015/2010, a
qual consta da oferta obrigatória de Língua Estrangeira Moderna -Espanhol e Inglês, sendo
que de acordo com a comunidade escolar e deliberação do Conselho Escolar será ofertado
como matricula obrigatória a LEM -Inglês, e de matrícula facultativa, através do CELEM –
Centro especializado de Língua Estrangeira Moderna a disciplina de Espanhol, as quais
seguem orientações da Proposta Pedagógica Curricular do Estabelecimento.
75
7.10.8 Inclusão Educacional
Pretendemos que a proposta pedagógica da escola seja um instrumento de ação e
transformação da comunidade escolar. Por isso queremos promover uma ação coletiva voltada
para a inclusão e diversidade, possibilitando assim a formação de sujeitos críticos capazes de
mobilizarem-se na sociedade de forma a garantir o reconhecimento de seu fazer social.
Desejamos proporcionar respostas educacionais a todos os educandos, inclusive
àqueles que apresentam deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas
habilidades/superdotação, atendidos pela Educação Especial.
Queremos que os educandos com necessidades educacionais especiais sejam
atendidos/inseridos através de um currículo adaptado para atender às suas necessidades
individuais e as necessidades gerais da classe. Com observância dos espaços físicos que
permitam o apoio à inclusão para que o educando possa receber atendimento educacional
especializado sempre que necessário, já que a educação especial encontra-se hoje presente na
escola, permeando os diversos níveis e modalidades de ensino, o que propicia aos alunos com
necessidades especiais, oportunidades favoráveis à sua aprendizagem e desenvolvimento.
Queremos que as classes comuns do ensino regular constituam um espaço em que
todos tenham acesso ao ensino, e que os educandos possam beneficiar-se das orientações
pedagógicas específicas a que têm direito através de um sistema de apoio de modo a assegurar
sua aprendizagem escolar.
7.11 Atividades Integradoras do Currículo
Ao se explicar a função social da escola e, neste sentido, da educação básica, é
possível compreender o contexto pelo qual se produziu e produz o conhecimento. Ele é fruto
da interação intencional dos homens que, pelo trabalho produzem linguagem, crenças, cultura,
conhecimento e, portanto a história humana.
O conhecimento, da forma como está organizados no currículo, expressa a nossa
intencionalidade, e assim, a concepção de educação e de escola que construímos.
76
Assim nossa preocupação com a forma como relacionamos as disciplinas,
articulando conhecimentos sem secundarizá-los, pulverizá-los ou mesmo fragmentá-los.
Desta forma a importância de compreender a abordagem interdisciplinar que constitui o
currículo por disciplinas, o que implica em conteúdos como via de acesso ao conhecimento e
se organiza a partir de suas áreas de referência que sistematizam os conteúdos históricos,
científicos, culturais, filosóficos, artísticos, ou seja, conteúdos universais que devem ser
socializados para todos.
É esta reflexão que deve fundamentar e orientar as atividades curriculares que
contemplam o currículo, pela via do Programa Sala de Recursos, Sala de Apoio à
Aprendizagem, e Atividade pedagógica curricular em contraturno através dos macrocampos:
cultura e Arte, Trabalho e Geração de Renda na área de Biologia. Programas que constituem
complementação curricular. Isto é, tempo de aprendizagem que permitem condições para que
os profissionais da educação, os alunos e a comunidade escolar desenvolvam diferentes
atividades pedagógicas no contraturno, possibilitando maior integração na comunidade
escolar ao realizar atividades pedagógicas de complementação curricular, de forma a
promover interação entre alunos, professores e comunidade. Atividades estas em que se toma
como referência o currículo, os conteúdos propostos para a disciplina, o plano de trabalho
docente e uma avaliação sobre as necessidades dos alunos.
Conteúdos trabalhados frente a um encaminhamento metodológico diferenciado
em que se propõe atividades complementares na defesa pelo conteúdo escolar como via de
acesso ao conhecimento e a emancipação do sujeito da escola pública.
7.12 Plano de ação de Estágio Não-Obrigatório
Apresentação
Instituição de Ensino: Colégio Estadual José de Anchieta
Rua Estado do Rio – 1341
Ibema - Paraná
Identificação
Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais
77
Professor orientador
Pedagoga Ensino Médio: Sandra Cristina Schram
Justificativa
O presente plano de estágio justifica-se pela necessidade de organizar o ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades
devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo,
pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.
Considerando a legislação vigente através dos documentos oficiais, sendo a Lei no
11.788/08, que dispõe sobre o estágio obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a
Deliberação Nº. 02/09 do CEE, que estabelece normas para a organização e a realização dos
Estágios, definem, também, obrigações da Instituição de Ensino para com os estágios não-
obrigatórios. Ainda no Parágrafo único do Art. 7o da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades
do estagiário, elaborado em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do
art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida
que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.” A Deliberação 02/09 do
CEE, Art. 1o, Parágrafo 1o, incisos I e II:
“I – o estágio, obrigatório, e, não-obrigatório assumido pela instituição de ensino, deverá estar
previsto no Projeto Político-Pedagógico;
II – o desenvolvimento do estágio deverá estar descrito no Plano de Estágio;” . A Deliberação
02/09, Art. 4°, Incisos III - “ Plano de Estágio, a ser apresentado para análise juntamente com
o Projeto Político-Pedagógico, ou em separado no caso de estágio não- obrigatório
implantado posteriormente, visará assegurar a importância da relação teoria-prática no
desenvolvimento curricular, deverá ser incorporado ao Termo de Compromisso e será
adequado à medida da avaliação de desempenho do aluno, por meio de aditivos;”
Para participar do programa de estágio não-obrigatório, os estagiários deverão ser os
estudantes que frequentam o Ensino Médio desta Instituição de Ensino, exigindo-se a idade
mínima de 16 anos.
Objetivos do estágio
78
Proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional e
cultural;
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.
Atividades de estágio
Sempre que um estudante do Ensino Médio participar como estagiário no
programa, o professor orientador, respeitando a instrução Nº 002/2009/SUED/SEED, fará a
observação do local, atividade prevista para a realização do estágio, sendo que para cada
estudante será organizado um plano de estágio não-obrigatório, uma vez que estes dependem
de instituições interessadas em ofertar estágio não-obrigatório.
Salientamos a importância de que para a realização do Estágio não-obrigatório
deverá ser considerado atividades que possibilitem:
• a integração social;
• o uso das novas tecnologias;
• produção de textos;
• aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
• aperfeiçoamento da oralidade;
• compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento, organização e
realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e
rotinas afins.
Atribuições da instituição de ensino
• Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;
• regimentar o estágio não-obrigatório;
• indicar professor orientador e coordenador, responsável pelo acompanhamento e avaliação
das atividades de estágio;
• zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;
79
• celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo de
Convênio, autorizado pelo Sr. Governador.
Atribuições do Coordenador de Estágio,
É responsabilidade do Coordenador de Estágio analisar em que medida o Plano de
Estágio está sendo cumprido.
a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não-obrigatório,
faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar
do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:
• rendimento e aproveitamento escolar;
• relatório elaborado pelo aluno;
• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente.
b) No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às instituições
e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do
estágio, recomendando ou não sua continuidade.
São aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63,
67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
Professor orientador de Estágio
É de responsabilidade do Professor orientador:
• elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;
• organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno;
• manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte
concedente;
• explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio não-
obrigatório à parte concedente;
• planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades
a serem realizadas pelo estagiário;
80
• realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de
acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório;
• zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
• orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
• orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de realização do
estágio;
• solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
• realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de funcionamento do
estágio;
• orientar previamente o estagiário quanto:
- às exigências da empresa;
- às normas de estágio;
- aos relatórios que fará durante o estágio;
- aos direitos e deveres do estagiário.
Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para elaborar o
relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.
Atribuições da parte concedente
A Parte concedente para o Estágio não-obrigatório são pessoas jurídicas de direito
privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais
liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional.
Cabe a instituição cedente a celebração do Termo de Compromisso, indicando as
condições de adequação do estágio à proposta pedagógica da Instituição de Ensino,
culminando com os objetivos do plano de estágio não-obrigatório, sendo este, conforme
legislação, integrado da parte cedente com a instituição de ensino e o estudante maior de 18
anos, ou com o assistente legal do estudante, se este tiver idade superior a 16 e inferior a 18
anos, sendo considerada a idade que o aluno tiver na data da assinatura do Termo de
Compromisso.
81
Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente
É responsabilidade do responsável pela supervisão do Estágio acompanhar o
plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a instituição de ensino:
• tomar conhecimento do Termo de Compromisso;
• orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio;
• preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
• manter contato com o Professor orientador da escola;
• propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e cultural
dos alunos;
• encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição
de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
Atribuições do estagiário
Considerando a Concepção do Estágio:
• ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como
na instituição de ensino;
• celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino;
• respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;
• associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
• realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no
plano de estágio;
• entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
Forma de acompanhamento do estágio
O professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:
• rendimento e aproveitamento escolar;
• relatório elaborado pelo aluno.
• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente.
82
Cabe ao professor observar a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas
no estágio e as previstas no Termo de Compromisso.
Em conjunto com o aluno, refletir sobre as formas e procedimentos adotados no
estágio, ressaltando os objetivos de proporcionar atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural, bem como os aspectos de contribuição para a formação do aluno no
desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-
lo como ato educativo.
Avaliação do estágio
Para o processo de avaliação do estágio é necessário analisar em que medida o
Plano de Estágio está sendo cumprido.
a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não-obrigatório,
faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar
do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:
• rendimento e aproveitamento escolar;
• relatório elaborado pelo aluno.
• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente.
b) No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às instituições
e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do
estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento
do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e
do Adolescente.
O estágio não-obrigatório não interfere na aprovação/reprovação do aluno e não é
computado como componente curricular.
O estágio não-obrigatório deve ser concebido como procedimento didático-
pedagógico e como ato educativo intencional, compreendido como atividade pedagógica de
competência da instituição de ensino e, portanto sendo regularmente avaliado e planejado em
conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, com
os previstos no Projeto Político-Pedagógico.
83
7.13 Plano de Ação para Formação Continuada
Na sociedade atual, percebe-se uma evolução tecnológica rápida, necessitando de
contínua procura de informações para os avanços profissionais, uma vez que essas estão
disponíveis aos alunos, em bibliotecas públicas, laboratórios de informática, mídia (revistas,
jornais, televisão, rádio, Internet), ficando a cargo dos profissionais da educação aproveitá-
los. Para tanto deve-se buscar a sua atualização através da capacitação continuada.
Percebe-se hoje na realidade educacional, grande interesse desses profissionais,
porém ainda encontra-se barreiras como: conciliar trabalho nas escolas com os cursos
oferecidos, já que esses ocorrem simultaneamente, escassez de tempo para aperfeiçoamento,
vagas limitadas, tempo na escola para repasse de informações obtidas nos cursos de
capacitação continuada.
A descentralização dos cursos tem oportunizado maior participação dos
profissionais, precisa-se, porém pensar em um meio de conciliar a contratação com quadro de
profissionais para os primeiros momentos na escola, onde trará maior harmonia e coerência
nas políticas para as práticas educacionais adotadas.
A formação continuada deverá proporcionar a professores e funcionários a
comunicação, a interação, a produção e a validação de conhecimentos inerentes a prática
pedagógica na Educação Básica. Levar-se-á em conta as políticas educacionais, as práticas
docentes em consonância com o desenvolvimento sócio-econômico, político e cultural da
comunidade escolar, no contexto tecnológico da sociedade contemporânea no decorrer de
cada ano letivo.
Objetiva-se criar espaços para atualização, trocas de experiências, aprofundar
discussões frente aos programas curriculares e as necessidades decorrentes do processo
pedagógico, leituras, reflexões e tomadas de decisões na instância escolar.
A capacitação continuada dar-se-á na forma de:
- grupo de estudos: por área do conhecimento e temas afins da educação;
- momentos coletivos para reflexão da prática pedagógica e troca de experiências: em
reuniões pedagógicas, hora atividade;
- incentivo a participação em cursos oferecidos através do programa de extensão universitária;
- cursos de atualização nas áreas de: alimentação escolar, primeiros socorros, higiene, uso de
equipamentos de proteção individual (EPI), PROFUNCIONÁRIO;
- cursos para relações humanas no trabalho com profissionais na área da psicologia;
84
- práticas de leitura com obras literárias pedagógicas, com temas relacionados às concepções
de avaliação, desenvolvimento humano (infância, adolescência e juventude), teorias da
aprendizagem, adaptações curriculares, diversidade cultural;
- participação em cursos, simpósios seminários oferecidos pela SEED;
- estudos para práticas de inclusão, adaptação curricular de pequeno porte;
- fazer, refazer, refletir, realimentar no coletivo o projeto político pedagógico com o objetivo
de avaliar e readequar levando-se em conta a realidade da escola;
- organização da hora atividade, com registro em planilha própria da atividade realizada pelo
docente e estudos, planejamentos com acompanhamento da equipe pedagógica.
Espera-se que concretizando essas propostas poderemos perceber um avanço
crescente na qualidade profissional de cada sujeito constituinte do sistema educacional e
consequente reflexo no aproveitamento escolar dos educandos.
85
8 AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
8.1 Concepção de Avaliação
Ao falarmos em avaliação, na maioria das vezes, não estamos nos referindo
sempre ao mesmo assunto, porque não existe só uma forma de avaliação.
Em todos os momentos de nossas vidas, estamos sendo avaliados de várias
maneiras: nas atividades diárias, em casa, na rua, na escola, nos momentos de lazer, no
percurso profissional, no modo de vestir, falar, andar, enfim, avaliação faz parte do nosso
cotidiano, e, inclui o que estamos fazendo e o resultado do nosso trabalho. Portanto podemos
perceber que a avaliação é um processo importante, que acontece em inúmeras situações com
as quais convivemos.
Na ação educativa, a avaliação deve ser compreendida como parte integrante e
intrínseca no processo educacional, a qual deve sustentar e orientar a intervenção pedagógica,
por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno, subsidiando o
professor com elementos necessários para uma análise e reflexão contínua sobre a sua prática,
o qual deverá criar e reformular os instrumentos avaliativos, tendo em vista uma retomada de
decisão, sobre aspectos relevantes, sendo ajustados adequadamente, para melhoria da
qualidade e do desempenho do aluno.
Para o educando é um instrumento de tomada de consciência de suas conquistas,
dificuldades e possibilidades para a reorganização do seu investimento no processo de
aprendizagem.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser formativa,
processual, contínua, permanente e cumulativa, com o objetivo de diagnosticar as várias
situações de aprendizagem dos educandos e deve servir de base para avaliar o ensino do
professor.
Segundo, HOFFMANN (2005), “todo processo avaliativo tem por intenção
observar o aprendiz, analisar e compreender suas estratégias de aprendizagem e tomar
decisões pedagógicas favoráveis á continuidade do processo”, o que se dará quando o
processo de avaliação for constituído conforme HOFFMANN (p. 14, 2005) “se ocorrerem os
três tempos: observar, analisar e promover melhores oportunidades de aprendizagem.”
86
Portanto a avaliação deve servir para intervenção no desenvolvimento do
educando, onde o erro deve servir para rever novas intervenções, onde a avaliação seja
formativa, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem, possibilitando a
tomada de decisão para a melhoria da qualidade do desempenho do educando, vista como
processo de construção onde o educando tem um tempo na sua formação, o que acontece de
forma dinâmica, na participação e envolvimento dele com o processo de aprendizagem. Que a
avaliação seja democrática e esteja a serviço de todos, sendo capaz de incluir a todos
oportunizando espaços sucessivos para os avanços, contribuindo para que as intervenções
sejam significativas no exercício do diálogo na relação professor – aluno, buscando meios
para ultrapassar o fracasso escolar e transformar o trabalho pedagógico na melhoria da
qualidade do ensino e dos resultados das aprendizagens. A avaliação deve ser um recurso de
diagnóstico e reorientação da aprendizagem, o que sugere práticas pedagógicas construtivas e
formativas, as quais compreendam o ser humano enquanto um ser em movimento, em
construção, onde “o caminho não é desqualificar, mas, sim, acolher e qualificar”(LUKESI,
2003), ou seja intervir no processo de aprender, para o acesso e a permanência com sucesso
do aluno na escola, onde conforme LUKESI, “a avaliação pode ser caracterizada como uma
forma de ajuizamento da qualidade do objeto avaliado, fator que implica uma tomada de
posição a respeito do mesmo, para aceitá-lo ou transformá-lo” onde a avaliação “é um
julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma
tomada de decisão” (LUKESI, 2003, p. 33).
A avaliação servirá para diagnosticar, tendo em vista encontrar caminhos de
soluções mais adequadas e mais satisfatórias para o processo ensino – aprendizagem, onde é
necessário acolhimento e confrontação amorosa, o que exigirá dos educadores
comprometimento, vínculo com o exercício profissional, formação adequada e consistente,
atenção e cuidados nas intervenções, flexibilidade no relacionamento com os educandos, pois
enquanto se ensina se avalia, da mesma forma que enquanto se avalia se ensina através de
intervenções significativas.
Desta forma a avaliação deve proporcionar meios para o professor tomar
iniciativa, quanto ao aprofundamento das situações de aprendizagem destacando dados que
permitam ao estabelecimento de ensino, a reformulação do currículo e do Projeto Político
Pedagógico, possibilitando novas alternativas para o planejamento de ensino.
87
8.2 Sistema de Avaliação do Estabelecimento
O sistema de avaliação proposto é o formativo e contínuo, bimestral para o Ensino
Fundamental e Semestral para o Ensino Médio organizado por Blocos de disciplinas
semestrais, com conselhos de classe bimestrais e acompanhamento constante dos educandos
sugerindo medidas para recuperação paralela e melhoria do desempenho escolar do educando,
justificando-se pela busca de alternativas que oportunizem o avanço e a eficiência da
avaliação; a qual tem caráter diagnóstico, superando a questão quantitativa (notas), resgatando
o comprometimento do aluno com a aprendizagem onde o compromisso do professor está em
avaliar para a promoção do mesmo, contribuindo para que mantenha-se comprometido
durante o período letivo, evitando as evasões prematuras, ocasionadas por notas baixas e sem
perspectivas de recuperação de conteúdos essenciais, o que é fundamental no trabalho
pedagógico. Para que o significado expresso na nota seja a apropriação dos saberes essenciais
pelos alunos, a nota bimestral deverá representar o máximo e o necessário para o crescimento
do aluno, que será construída com base nos objetivos propostos a cada conteúdo de ensino.
Em consonância com a Deliberação Nº 033/97, vigente no atual sistema estadual
de ensino, cabe ressaltar, que “é preciso acrescentar que a avaliação hoje aplica-se não
somente ao nível da aprendizagem do aluno, mas também do aperfeiçoamento do ensino e da
reformulação do planejamento, exercendo nesses níveis a função diagnóstica e formativa.
Fundamentados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96,
em seu artigo 24 inciso V, o qual determina a observância dos seguintes critérios:
“a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período
letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas
instituições de ensino em seus regimentos.”
88
Portanto são objetivos da avaliação: garantir a permanência do educando com
qualidade do ensino, onde prima-se desenvolver e interpretar capacidades de raciocínio,
buscando o conhecimento científico através da valorização do estudo, comprovando os
saberes realmente apropriados pelos educandos de acordo com os objetivos e os conteúdos
trabalhados, cabendo ao pedagogo, auxiliar o professor com subsídios para que este conheça
melhor a sua ação pedagógica dando mais significado a cada novo conteúdo.
Este processo utilizar-se-á da avaliação formativa, MÉDIA ARITMÉTICA, pela
qual o professor deverá ter como parâmetro para atribuir a todas as avaliações o mesmo valor,
10,0 (dez). No final do bimestre somará todas as avaliações e dividirá pelo número de
instrumentos realizados e necessários durante o bimestre, onde o percentual do número e de
pontos atingidos pelo educando deverão ser a expressão dos resultados do processo ensino -
aprendizagem.
Para os alunos com baixo desempenho escolar será proporcionada recuperação de
estudos de forma paralela, ao longo da série ou período letivo. Esta será planejada,
constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, a qual acontecerá a cada etapa
de conteúdos, ou conteúdo avaliado. Neste conjunto incluirá metodologias diferenciadas,
significativas e adequadas às dificuldades dos alunos. Nela o professor considerará a
aprendizagem do aluno e, para aferição, entre a nota da avaliação e a da recuperação,
prevalecerá sempre a maior.
As recuperações deverão sempre acontecer de maneira simples e objetiva,
culminando na efetivação do objetivo proposto, para a qual o aluno deve ser sensibilizado de
sua importância e assim poder ser responsável pela sua realização.
Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão
definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos. Será considerado aprovado o
aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total
da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero),
resultante da média aritmética dos bimestres para o Ensino Fundamental e do semestre para o
Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais, nas respectivas disciplinas.
Ressalta-se que aos alunos do Ensino Médio é ofertado o regime de progressão
parcial, conforme Deliberação N.º 09/2001 e regimento escolar de até uma disciplina.
É importante que a clareza sobre o processo de avaliação esteja pautado na
essência da aprendizagem, onde o professor ensina e o aluno aprende, e a avaliação serve para
89
a verificação dessa aprendizagem, podendo assim o educador intervir no processo de ensino e
aprendizagem, revendo e realimentando o processo como um todo, para que a escola cumpra
seu papel de ensinar e ensinar bem, ensinar com qualidade, para a formação integral.
8.3 Conselho de Classe
O Conselho de Classe que estamos construindo ao longo dos últimos anos em nossa
prática pedagógica escolar vem sendo compreendido como um processo, e sendo assim, deve
ser efetivado ao longo da caminhada pedagógica escolar, tendo em vista a soma dos diversos
olhares, o maior conhecimento do objeto que se avalia, para obter tomadas de decisões mais
acertadas para melhor atendimento pedagógico através do maior conhecimento do aluno,
numa análise dialética, considerando a totalidade.
Assim, realizamos o conselho de classe bimestralmente em seis momentos
distintos, sendo eles:
1º MOMENTO: realizado na semana que antecede a data do conselho de classe, prevista no
calendário escolar.
Consulta às turmas para reconhecimento da realidade do processo ensino aprendizagem
através de:
a) Debates sobre a função da escola;
b) Dificuldades encontradas no processo (administrativas e pedagógicas);
c) Pontos relevantes do processo;
d) Sugestões para superação das dificuldades e novos encaminhamentos.
2º MOMENTO: realizado após a consulta às turmas.
Elaboração de relatório, pelos pedagogos, a partir dos dados levantados.
3º MOMENTO: realizado na data do conselho de classe conforme calendário escolar.
Consulta aos docentes para observação e análise:
a) Auto-avaliação do professor sobre seu trabalho pedagógico durante o bimestre (como
colocou em prática as linhas de ação comuns propostas no bimestre anterior; em que
90
avançou, que dificuldades teve; que inovações na metodologia ou avaliação conseguiu
por em prática; a que causas atribui o sucesso ou a falha nas tentativas que fez;);
b) Análise diagnóstica da turma (hipóteses de causas dos problemas, influência negativa
ou positiva da metodologia, pertinência e significância dos conteúdos, formas de
avaliação, relações interpessoais);
c) Paralelo das análises levantadas por alunos e professores;
d) Linhas de ação ou ações concretas (atitudes);
e) Análise dos casos mais relevantes de cada turma.
4º MOMENTO: realizado em reuniões, após o conselho de classe com os professores.
Conversa com pais, debatendo a visão dos mesmos, sobre a escola e o processo ensino-
aprendizagem. Orientando-os quanto:
a) A importância da família na educação dos filhos;
b) Participação dos pais na vida escolar (estudos, organização do tempo, tarefas
escolares, ...);
c) Atribuições de responsabilidades, valores e limites aos filhos;
d) Influência e contribuição dos pais no desempenho escolar dos filhos;
e) Entrega dos boletins, com resultados da aprendizagem dos alunos, momento de
conversa entre pais e professores.
5º MOMENTO: realizado ao longo do bimestre.
Ação concreta:
a) Retorno com as turmas sobre as propostas de trabalho a serem efetivadas;
b) Acompanhamento individualizado aos alunos com dificuldades de aprendizagem,
através de práticas que possam contribuir para a superação (conversas,
acompanhamento de frequência, desempenho nos conteúdos, trabalhos intra e
interpessoais ...);
c) Atendimento individualizado ao professor para análise do processo metodológico e de
avaliação adotado pelo mesmo, visando a qualidade do ensino para que esteja de
acordo com a proposta pedagógica da escola;
d) Momentos individualizados com a família do aluno com baixo rendimento, para ações
coletivas objetivando a aprendizagem do mesmo.
91
6º MOMENTO
Grupos de estudos com professores para discussões dos temas relevantes: avaliação,
recuperação paralela, disciplina, planos de ensino, proposta curricular.
A cada novo conselho, retoma-se as análises do conselho anterior, para observação
dos avanços e continuidade dos trabalhos propostos.
“A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo”.(Paulo Freire)
92
9 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Os estudos e as análises das experiências realizadas na escola permitiram formular e
confrontar algumas proposições sobre o Projeto Político Pedagógico, que podem resultar em
melhorias da escola e na aprendizagem. Para tanto este é um processo vinculado à ações de
elaboração, acompanhamento e avaliação.
Iniciamos o processo de construção com uma análise reflexiva sobre a escola e a
necessidade de seu redimensionamento. Através da valorização profissional, com a
permanência de profissionais na escola, evitando a rotatividade.
Articulada a esse aspecto, outra condição que vimos repetindo insistentemente pelos
resultados positivos apresentados pela pesquisa, diz respeito à formação em serviço realizado
na escola, com base na reflexão sobre as práticas pedagógicas, onde percebe-se a necessidade
de tempos coletivos de estudos desenvolvidos permanentemente, de forma contínua e
sistemática.
A análise do contexto escolar, das principais características e dificuldades que
entram na organização da escola, acrescida paralelamente de estudos teóricos e resultados de
pesquisas, nos permitem formular uma filosofia com metas e objetivos a serem atingidos no
curricular e regimental. Desta maneira as ações da equipe técnica e pedagógica, dos
professores, e comunidade escolar serão orientados por objetivos comuns, imprimindo
unidade e continuidade ao sistema de ensino, impedindo a fragmentação e o isolamento,
através do compromisso em executá-lo.
Para tanto, deseja-se atenção especial à necessidade de uma organização comum de
trabalhos exercidos pela equipe de profissionais da educação, a fim de que as decisões e ações
referidas à gestão da escola e ao ato de ensinar e aprender se façam de modo fundamentado e
articulado, pois uma coordenação e liderança competente, criativa incentiva a participação e
unifica as ações dos funcionários, favorecendo o crescimento do grupo e da escola.
Nessas ações, a assessoria e a assistência técnico-pedagógica do Núcleo Regional de
Educação – se faz necessária, pois a atuação do Estado consiste em apoiar as iniciativas da
escola.
Desta forma entendendo que o Projeto Político Pedagógico é uma construção
coletiva e que o mesmo é processo, cabe à comunidade escolar avaliar permanentemente seu
93
desenvolvimento, realimentando-o diante dos desafios presentes no processo ensino –
aprendizagem.
Assim propõe-se reuniões frequentes para análise, reflexão e reorganização das
práticas educacionais observando prioritariamente os meses de fevereiro, abril, agosto e
novembro de 2010.
Após lido e aprovado, segue assinado pelos representantes da Comunidade Escolar.
Ibema, 30 de novembro de 2010.
Diretora – Jocimari Aparecida Bonifácio Furlan
Representante do Corpo Docente – Rosilda Nethson Nuenrberg
Representante da Equipe Pedagógico – Sandra Cristina Schram
Representante Agente de Apoio I - Nair Mertz Antunes
Representante do Corpo Discente Ensino Fundamental – Elivelton F L dos Santos
Representante do Corpo Discente Ensino Médio – João Henrique Pamocene
Representante do Agente de Apoio II – Dirceu Alves de Souza
Representante dos Pais – Maria Lucia Menon
Representante dos Pais – Genira Piloti van Helden
94
10 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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98
11 ANEXOS
Proposta para uso de filmes como recurso pedagógico
Proposta para reposição de aulas
Proposta para uso do Laboratório de informática como recurso pedagógico
Matriz Curricular Ensino Fundamental e Médio
Plano de ação da equipe multidisciplinar
99
COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO IBEMA – PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA USO DE FILMES
Professor: ___________________________________ Disciplina ______________________ Série _________ Turno ______________ Aula(s): ( ) 1ª ( ) 2ª ( ) 3ª ( ) 4ª ( ) 5ª Data prevista para exibição com a turma: ________/______/2011 Nome do Filme: _____________________________________________________________ Conteúdo estruturante: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Conteúdo específico: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Objetivo: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Encaminhamento Metodológico: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Critérios de avaliação ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Confirmação da Equipe Pedagógica: _________________________________________ Data de agendamento para exibição:______/_______/2011
10
COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO IBEMA – PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA REPOSIÇÃO DE AULAS
Professor: ___________________________________ Disciplina ______________________ Série ______ Turno ________ Data da falta:____/____/____ Data reposição ___/____/____ Conteúdo estruturante: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Conteúdo específico: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Objetivo: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Encaminhamento Metodológico: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Critérios de avaliação ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Confirmação da Equipe Pedagógica: _____________________________________________ Visto Direção _______________________________________________________________ Data de entrega: ____/____/2011
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COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
IBEMA – PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA USO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Professor: ___________________________________ Disciplina ______________________ Série _________ Turno ______________ Aula(s): ( ) 1ª ( ) 2ª ( ) 3ª ( ) 4ª ( ) 5ª Data prevista para uso do laboratório: ________/______/2011 Página a ser consultada/ página indicada para pesquisa: ___________________________________________________________________________ Conteúdo estruturante: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Conteúdo específico: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Objetivo: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Encaminhamento Metodológico: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Critérios de avaliação _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Confirmação do responsável pelo laboratório de informática: __________________________ Confirmação da Equipe Pedagógica: _____________________________________________ Data de agendamento para pesquisa/usos do laboratório:______/_______/2011
10
MATRIZ CURRICULAR
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO
NRE: Cascavel Pr
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Jose de Anchieta
CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO TURNO: Noite
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2009
SÉRIES
DISCIPLINASBloco 1 Bloco 2 Bloco 1 Bloco 2 Bloco 1 Bloco 2
1ª 1ª 2ª 2ª 3ª 3ª
ARTE 4 4 4
BIOLOGIA 4 4 4
EDUCAÇÃO FÍSICA 4 4 4
FILOSOFIA 3 3 3
FÍSICA 4 4 4
GEOGRAFIA 4 4 4
HISTÓRIA 4 4 4
LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6
MATEMÁTICA 6 6 6
QUÍMICA 4 4 4
SOCIOLOGIA 3 3 3
SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25
LEM - Inglês 4 4 4
LEM - Espanhol (*) 4 4 4
SUB-TOTAL 8 8 8
TOTAL GERAL 29 25 29 25 29 25
Observações:
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96*Disciplina de matricula facultativa ofertada no turno contrario CELEM
Ibema 18 de novembro de 2010
_______________________________Jocimari Aparecida Bonifacio Furlan
Res: 03887/10 Diretora
Municipio: Ibema Pr
ENDEREÇO: Rua Estado do Rio 1341FONE: 45 - 3238-1405ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
FORMA: Simultânea MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL COMUM
PARTE DIVERSIFICADA
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ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO
NRE: Cascavel Pr
CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO TURNO: Manhã
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2009
SÉRIES
DISCIPLINASBloco 1 Bloco 2 Bloco 1 Bloco 2 Bloco 1 Bloco 2
1ª 1ª 2ª 2ª 3ª 3ª
ARTE 4 4 4
BIOLOGIA 4 4 4
EDUCAÇÃO FÍSICA 4 4 4
FILOSOFIA 3 3 3
FÍSICA 4 4 4
GEOGRAFIA 4 4 4
HISTÓRIA 4 4 4
LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6
MATEMÁTICA 6 6 6
QUÍMICA 4 4 4
SOCIOLOGIA 3 3 3
SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25
LEM - Ingles 4 4 4
LEM - Espanhol (*) 4 4 4
SUB-TOTAL 8 8 8
TOTAL GERAL 29 25 29 25 29 25
Observações:
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
*Disciplina de matricula facultativa ofertada no turno contrario CELEM
Ibema 18 de novembro de 2010
_______________________________Jocimari Aparecida Bonifacio Furlan
Res: 03887/10 Diretora
Municipio: Ibema Pr
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Jose de Anchieta
ENDEREÇO: Rua Estado do Rio 1341FONE: 45 - 3238-1405ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
FORMA: Simultânea MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL COMUM
PARTE DIVERSIFICADA
10
COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
IBEMA – PARANÁ NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – CASCAVEL - PR
Fone/fax (45) 32381405 e-mail [email protected]
Integrantes da Equipe Multidisciplinar
Edna Rita B. da Silva Dias – Ciências Humanas Geovana Silvestri – Ciências da Natureza Khetelin Moro – Representante estudantil Nair Mertz Antunes – Representante dos Agentes Educacionais Rosilda Nethson Nuernberg – Ciências Sandra Cristina Schram – Representante da Equipe Pedagógica
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR - ATIVIDADES NOVEMBRO/2010
Atividade Data Carga horária Reunião: vídeo conferência – debates Escolha do coordenador do grupo
19/11/2010 4 horas
Elaboração do Plano de ação 26/11/2010 4 horas Seminário: debates, diagnóstico da comunidade escolar; construção do mural consciência negra; Divulgação da coletânea de textos produzida por alunos do Ensino Médio abordando os desafios educacionais contemporâneos; exposição das telas população negra – produzida pelos alunos do Ensino Fundamental.
20/11/10 29/11/10 30/11/10 09 e 10/12/10
6 horas
CARGA HORÁRIA DE TRABALHO 14 horas
Plano de ação 2011-2012
ATIVIDADE DATA/MÊS CARGA
HORÁRIA - Encontros de formação para a equipe multidisciplinar: leituras, estudos, debates sobre os aspectos legais (legislação); diagnóstico da comunidade escolar
Fevereiro 8 horas
- Encontros de formação para a equipe multidisciplinar: conceitos fundamentais; - Análise do Plano de trabalho docente sobre a presença dos conteúdos Da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (1º Semestre); - Seleção de obras literárias indianistas para divulgação e incentivo a leitura por alunos e professores;
Março 8 horas
- Encontros equipe multidisciplinar para trabalho junto aos docentes na análise do Plano de Trabalho Docente sobre a presença dos conteúdos da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena e para o registro destes conteúdos; - Debates com alunos e professores sobre as leituras realizadas de obras literárias indianistas;
Abril 8 horas
10
- Encontros equipe multidisciplinar para análise da presença dos conteúdos da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena nos documentos da escola (PPP, PPC, Regimento Escolar, PTD); - Seminários com alunos e professores para debates sobre as leituras das obras literárias indianistas;
Maio 8 horas
Avaliação dos trabalhos da Equipe Multidisciplinar, com revisão do plano de ação; Estudos, debates produção de informativo escolar
Junho 8 horas
- Produção de maquetes a partir das obras literárias indianistas trabalhadas com alunos e professores; - Mostra de trabalhos pedagógicos produzidos pelos docentes nas práticas de sala de aula pautados no PTD e nos conteúdos da população indígena; - Mostra de artesanato indígena; - Produção de murais, teatros, danças, culinária indígena; - Oratória: educação indígena no Brasil.
Junho 6 horas
- Grupo de estudos com docentes abordando aspectos da legislação 10639/03; - Análise dos PTD para a presença dos conteúdos da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (2º Semestre); - Seleção e incentivo a alunos e professores para leitura de obras literárias brasileiras que fazem referência à cultura afro-brasileira e africana;
Julho 8 horas
- Encontro equipe multidisciplinar para estudos; - Debates com alunos e professores sobre as leituras realizadas de obras literárias da História e Cultura Afro-brasileira e Africana;
Agosto 8 horas
- Encontros equipe multidisciplinar para trabalho junto aos docentes na análise do Plano de Trabalho Docente sobre a presença dos conteúdos da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena e para o registro destes conteúdos;
Setembro 8 horas
- Debates: Povo brasileiro (Darcy Ribeiro); - Análise de filmes: Tomates verdes fritos; Quase Deuses. - Estudos da história de Zumbi dos Palmares;
Outubro 8 horas
- Produção de maquetes a partir das obras literárias que retratam a população negra trabalhadas com alunos e professores; - Mostra de trabalhos pedagógicos produzidos pelos docentes nas práticas de sala de aula pautados no PTD e nos conteúdos da população negra; - Análise de filmes e documentários: população Quilombolas; Amistad; Atlântico Negro; Zumbi; - Produção de murais, teatros, danças, culinária indígena; - Oratória: educação indígena no Brasil.
Novembro 6 horas
Avaliação dos trabalhos da Equipe Multidisciplinar, com revisão do plano de ação; Estudos, debates produção de informativo escolar
Novembro 8 horas
TOTAL 20 meses 184 horas OBS.: Constante divulgação de materiais que contemplem a lei 10639/03. 1º Semestre: ênfase para os estudos da História e cultura Indígena; 2º Semestre: ênfase para os estudos da História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Referências básicas: - Lei 10.639/03 - Resolução 04/2006 - Deliberação 04/2006
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- Lei 11.645/08 - Resolução 3399/2010 - Instrução 010/2010 - Caderno Temático Educando para as relações etnicorraciais e indígena.
- Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.