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COLÉGIO ESTADUAL PE. JOSÉ DE ANCHIETA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) SÃO JORGE D’OESTE, NOVEMBRO DE 2010

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COLÉGIO ESTADUAL PE. JOSÉ DE ANCHIETA – ENSINO

FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

SÃO JORGE D’OESTE, NOVEMBRO DE 2010

2

ÍNDICE

I – APRESENTAÇÃO ........................................................................................................04

II – MARCO SITUACIONAL

2.1 – IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................05

2.2 – INSTITUIÇÃO ...........................................................................................................05

2.3 – ENDEREÇO ..............................................................................................................05

2.4 – ENTIDADE MANTENEDORA ...................................................................................06

2.5 – ASPECTOS LEGAIS ................................................................................................06

2.6 – HOSTÓRICO DA COMUNIDADE E DA ESCOLA ....................................................06

2.7 – FILOSOFIA DA ESCOLA ..........................................................................................07

2.8 – ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ....................................................................09

2.9 – PLANTA BAIXA DO COLÉGIO .................................................................................10

2.10 – QUADRO DE PESSOAL ........................................................................................11

2.11 – EQUIPAMENTOS ...................................................................................................15

2.12 - MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS E OBJETIVOS GERAIS ..........................16

2.13 – INSTRUMENTOS DE GESTÃO ESCOLAR ...........................................................18

2.14 – DADOS ESTATÍSTICOS ........................................................................................19

2.15 – ANÁLISE DOS DADOS ESTATÍSTICOS DA ESCOLA ..........................................21

III – MARCO CONCEITUAL

3.1 – SOCIEDADE .............................................................................................................23

3.2 – HOMEM ....................................................................................................................23

3.3 – EDUCAÇÃO ..............................................................................................................24

3.4 – CONHECIMENTO ....................................................................................................25

3.5 – PROFESSOR/EDUCADOR ......................................................................................26

3.6 – ALUNO ......................................................................................................................26

3.7 – APRENDIZAGEM .....................................................................................................27

3.8 – CURRÍCULO .............................................................................................................27

3.9 – AVALIAÇÃO ..............................................................................................................28

3.11 – FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA .............................................................................30

3.12 – PARTICIPAÇÃO DOS PAIS ...................................................................................31

3.13 – GESTÃO ESCOLAR ...............................................................................................31

3.14 – ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE ................................................................32

IV – MARCO OPERACIONAL

4.1 – OBJETIVOS GERAIS ...............................................................................................33

4.2 – PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA ...............................................................................33

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4.3 – PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO .............................................................................37

4.4 – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA .......................................................38

4.5 – PLANO DE AÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS I ...........................................41

4.6 – PLANO DE AÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS II ..........................................42

4.7 – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO .........................................................................43

V – ANEXOS

5.1 – PROJETO SOBRE DIVERSIDADE ..........................................................................44

5.2 – OLIMPÍADA DA MATEMÁTICA ................................................................................51

5.3 – CELEM ......................................................................................................................53

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I – APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico, como instrumento de planejamento

coletivo, resgata a unidade do trabalho escolar e garante para que não haja divisão entre

os que planejam e os que executam. O projeto é elaborado, executado e avaliado de

forma conjunta e tem, portanto, uma nova lógica. Com isso, de posse do conhecimento do

trabalho escolar, os diversos profissionais dos segmentos envolvidos (gestores, técnicos

administrativos e de apoio, docentes, discentes, pais e comunidade local) cumprem seus

papéis específicos, sem torná-los estanques e fragmentados. Todos se tornam partícipes

da prática educativa e, portanto, de alguma forma, educadores.

A garantia da unidade do trabalho escolar é condição para uma

educação transformadora que é, por origem, democrática e de qualidade. Tendo em vista

que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 prevê que cada escola construa

seu Projeto Político Pedagógico (PPP), a comunidade escolar do Colégio Estadual Pe.

José de Anchieta, durante reuniões pedagógicas definiu os objetivos que este pretende

atingir.

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II – MARCO SITUACIONAL

2.1 – IDENTIFICAÇÃO:

A escola foi reconhecida pela Resolução 3.266/82, como de

pequeno porte. Funcionava nos períodos manhã e noite, com seis salas de aula, uma sala

de direção, banheiros e uma cozinha pequena, com área total construída de 578,65 m2.

A partir de 1988 através de Resolução 500/88 foi autorizado o

funcionamento do Ensino de 2º Grau regular, mantido pelo Estado com as habilitações:

Técnico em Contabilidade e Magistério. A partir dessa data passa a denominar-se Colégio

Estadual Padre José de Anchieta – Ensino de 1º e 2º Graus.

Em 1991 foi feita a ampliação de mais 6 salas de aula, banheiros,

cantina, com uma área construída de 4 456,92m2.

Em 1994, através da Resolução 4.823/94, o Secretário de Estado de

Educação autorizou o funcionamento do Curso de 2º grau – Educação Geral –

Preparação Universal, do Colégio Estadual Padre José de Anchieta, que foi

regulamentado somente em 1998, considerando o disposto nas Deliberações nº 09/96 e

03/98, ambos do CEE. Para poder ser regulamentado o Curso de Educação Geral, foram

ampliadas as instalações com uma sala de Laboratório de Física e Ciências Biológicas e

Laboratório de Informática, biblioteca, secretaria, sala dos professores, área coberta e

banheiros.

Em 24 de novembro de 1998 através da Resolução 3481/98 foi

reconhecido o Ensino Médio e a partir dessa data, o colégio passou a chamar-se: Colégio

Estadual Padre José de Anchieta – Ensino Fundamental e Médio.

Em 1999, através da Resolução nº. 900/99 ficou autorizado o

funcionamento do Curso Supletivo do Ensino Médio no Colégio Estadual Padre José de

Anchieta – Ensino Fundamental e Médio, de forma gradativa, com início em 2000.

A Resolução 3.713/06 de 28 de julho 2006 autorizou a oferta do

curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do ensino

Fundamental, este curso reconhecido pela resolução 134/10 de 11 de janeiro de 2010.

2.2 – INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Pe. José de Anchieta – Ensino Fundamental,

Médio e Normal.

2.3 – ENDEREÇO: Avenida Coronel Henrique Rupp, 761, centro. CEP: 85.575-000 – São

Jorge D’Oeste – Paraná.

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2.4 – ENTIDADE MANTENEDORA: Secretaria de Estado da Educação – Paraná.

2.5 – ASPECTOS LEGAIS:

Atualmente o Colégio Anchieta funciona nos turnos manhã, tarde e

noite e atende 817 alunos oferecendo cursos nas modalidades: Ensino Fundamental,

Médio, Normal e também como Base da Casa Familiar Rural oferece o curso

Profissionalizante de Agroecologia, com Pedagogia de Alternância. Em 2007 foi

implantado o curso CELEM – Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna,

funcionando hoje com duas turmas em horário intermediário com duração de dois anos,

ainda em horário contrário às aulas os alunos podem participar do Projeto Viva Escola,

com uma turma do projeto “Eureka” (preparatório para vestibular e Enem) e outra

“Brinquedos e Brincadeiras” sala de apoio de matemática e português para alunos das 5ªs

séries e sala de recursos para alunos de 5ª a 8ª séries.

2.6 – HISTÓRICO DA COMUNIDADE E DA ESCOLA:

A educação no plano nacional: O Brasil tem participado de eventos

importantes, com a Conferência Mundial de Educação para todos, convocada pela

Unesco, Unicef, PNVD e Banco Mundial, em que, se comprometeu a desenvolver

propostas na direção de “tornar universal a educação fundamental e ampliar as

oportunidades de aprendizagem para crianças, jovens e adultos”.

No Plano Decenal de Educação para todos (2003-2013), elaborado

pelas Secretarias Estaduais e Municipais, estabelece diretrizes políticas, voltados para a

recuperação da escola fundamental do país.

Em termos legais da Lei Federal nº. 9394/96, de 20/12/96, Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabelece que a “educação, dever da família e

do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana,

tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

O Colégio Estadual Padre José de Anchieta – Ensino Fundamental e

Médio possui uma Associação de Pais, Mestres e Funcionários registrada, a qual se

empenha em promover eventos culturais, visando algum lucro, no intuito de aquisição de

materiais escolares.

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As escolas estaduais encontram amparo financeiro na Secretaria

Estadual de Educação – (Fundo Rotativo) e do Governo Federal – (Dinheiro Direto na

Escola), estas verbas garantem seu funcionamento.

2.7 – FILOSOFIA DA ESCOLA:

A escola está em permanente desafio, considerando, de um lado, a

natureza reprodutora das relações sociais, de outro, o impulso para gerar novas formas

de socialização. Cabe ao professor o papel de mediador do conhecimento com objetivo

de tornar o aluno crítico, dinâmico e participativo.

Nas condições socioeconômicas em que vivem os segmentos

majoritários da sociedade brasileira, a escola ocupa um lugar de destaque ao cumprir a

sua tarefa de proporcionar um ensino centrado no conteúdo científico, acumulado

historicamente.

A escola é um espaço de tempo e vivência democrática. A vida

escolar ocorre em um determinado tempo e espaço. À escola é atribuída a tarefa de

oferecer aos estudantes ensino de qualidade, literalmente, para todos.

A educação está pautada nas discussões do País: nas

Universidades, Secretarias de Educação, Instituições de Estudos e Pesquisas,

Organizações não Governamentais, Associações, Sindicatos e outros.

O quadro educacional brasileiro é diverso, os dados estatísticos

revelam desigualdades regionais, baixo aproveitamento escolar, defasagem idade / série,

elevados índices de evasão e repetência.

O Paraná tem um território de cerca de 200.000 km², equivalente a

2,3 % do território nacional e possui uma população aproximada de 9,7 milhões de

habitantes, ou seja, 5,7 % da população brasileira. Por seu turno, responde com 14 % da

produção agropecuária e com 25 % da produção de grãos, o que o tipifica como Estado

de base produtiva rural.

É entendimento corrente que o fator vertebrador de toda a estrutura

paranaense e o agronegócio, o qual se mostra como principal potencialidade de

desenvolvimento sobre a realidade regional. Cerca de 360 mil famílias vivem diretamente

da produção do campo. Destas, menos de 50 mil são consideradas empresariais rurais,

dispondo de tecnologias e apresentando produtividade razoável. Por outro lado, estima-se

que 160 mil agricultores aufiram uma renda mensal media inferior a um salário mínimo.

No rastro da tendência nacional, o Paraná se estrutura

principalmente segundo uma diretriz de concentração urbano-industrial. Polarizado em

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primeira ordem por uma metrópole regional, onde predominam os setores secundário e

terciário, o espaço paranaense se distribui em microrregiões urbanas discretas. Dentro da

lógica da centralidade, observa-se que a base local, as médias e pequenas cidades, tem

sua vida construída sobre a atividade rural.

A desestabilização econômica da população do meio rural gera uma

corrente migratória, originaria no campo, que por um processo escalar ganha as

pequenas cidades, as médias e finalmente a metrópole. Esse processo vem se

acentuando, produzindo um inchaço das cidades pelo afluxo migratório de um contingente

populacional sem recursos e sem qualificação para o trabalho urbano. Este fenômeno

produz as contradições que levam a um quadro de desagregação social.

Os indicadores censitários apontam para as deficiências de

saneamento básico, habitação, emprego, segurança, educação e outras do espaço social

em praticamente todo o concerto urbano estadual.

Nessa perspectiva, a escola, enquanto instituição formadora deve

construir uma base curricular que possa formar pessoas críticas, conscientes e capazes

de empreender ações que possam viabilizar as transformações que se fazem necessárias

para uma nova realidade social.

No município a questão social política, cultural e econômica reflete a

situação atual do país. Nossos educandos, na sua maioria, provenientes da área rural

possuem nível sócio-econômico baixo. A escola procura conhecer melhor os alunos,

elaborar novos projetos redefinir objetivos, buscar conteúdos e novas formas de avaliar

para viabilizar a aprendizagem destes.

A permanência dos alunos na escola é hoje um dos grandes

problemas a serem enfrentados pelos órgãos governamentais, comunidades e equipes

escolares. Embora as causas da não permanência sejam múltiplas, cabe enfatizar entre

elas a falta de acolhimento dos alunos pela escola. Contribuir para isso não é tarefa

simples, pois envolve lidar com emoções, motivações, valores e atitudes e a escola

precisa estar amparada com pessoas capacitadas para fazer esse elo. O que ocorreu na

nossa escola é justamente o contrário. A interação entre equipe escolar, alunos, pais e

outros agentes educativos possibilitam a construção de projetos que visam uma melhor

qualidade na formação do aluno.

É necessário repensar a função social dos conteúdos e a função

social da escola. Se a escola tradicional valorizava em demasia os conteúdos (porém os

conteúdos estanques, parados, neutro), esta teoria volta a valorizá-los, agora com uma

nova dimensão, com uma nova abordagem. Nesta concepção os conteúdos devem ser

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teórico-práticos, ou seja, estar ligados ao cotidiano do aluno. Não se pode mais conceber

os conteúdos de forma linear; é preciso concebê-los nas contradições existentes na

sociedade e na sua vinculação com as áreas do conhecimento é preciso entender, que

um conteúdo só tem razão de existir, se ele for um auxiliar na transformação social.

Em síntese, a Pedagogia Histórico-Crítica, procura discutir, analisar

e propor alternativas pedagógicas para esta nova realidade que vivemos. Ela não

desconsidera a história da educação vivida até o momento, pelo contrário, procura

entendê-la para que a partir das contradições existentes possa nascer uma “Proposta

Educacional” capaz de dar respostas positivas a esta sociedade moderna.

2.8 – ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO:

O espaço físico do Colégio é organizado em 12 salas de aula,

biblioteca improvisada, com livros de literatura e pesquisas num total de 9.875

exemplares, revistas, jornais. Possui uma videoteca com 522 DVDs de todas as

disciplinas e filmes diversos, sala de informática instalada em um ambiente de sala de

aula com 24 micro-computadores (Paraná Digital), em outra sala com 10 micro

computadores (Proinfo) e aguardando mais 10 computadores para o Laboratório de

Matemática (Brasil Profissionalizante) internet DSL. Laboratório de Ciências, Física,

Química e Biologia, aguardando a chegada de equipamentos para instalação dos

Laboratórios de Física e Biologia (Brasil Profissionalizante), espaço este que esta sendo

utilizado como sala de aula e de reuniões. Uma sala para os professores, ambiente para

hora atividade, hora do recreio. Secretaria, sala de Equipe Pedagógica, Sala de Direção,

Cozinha, Sala de Recursos, Sala de som e depósito de bolas e demais materiais de

Educação Física, Quadra de Esportes coberta, 01 banheiro para professoras e 01 para

professores, dois banheiros coletivos para alunos, dois banheiros coletivos para alunas

(não adaptados), Área Coberta (Saguão/refeitório) e espaço para a cantina comercial

(APMF).

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2.9 – PLANTA BAIXA DO COLÉGIO:

cantina hall wc sala sala sala sala

sala sala sala sala sala

direção rec.

biblioteca

laboratório wc sala sala laboratório

física e biol. Mat.

sala equipe

prof sec. Ped. Lab. Inf. sala sala

11

2.10 – QUADRO DE PESSOAL:

PROFESSOR(A) FUNÇÃO GRADUAÇÃO/HABILITAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO

ADAIR CECCATTO Professor Ciências

Ciências, Matemática Especialização no Ensino de Ciências de 1º Grau

ADÉLIA CECCATTO Professora Ciências

Ciências, Matemática Especialização no Ensino de Ciências de 1º Grau.

ADRIANA RACHELLE ALVES

Professora Pedagoga

Pedagogia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino

Superior Psicologia (Cursando)

ADRIANO ANDRÉ BONETTI Professor

Educação Física Educação Física

Especialização (cursando)

ALDA NATALIANI GARCIAS SGANZERLA

Professora CELEM

Letras com Habilitação em Português, Inglês e Espanhol. Especialização em Metodologias Inovadoras da Educação.

ALINE CRISTINA BOCCA Professora Química

Especialização (Cursando)

ANA CECCATTO OPPERMANN

Professora Ciências

Ciências, Matemática Especialização em Ensino de Ciências de 1º Grau

PDE (Cursando)

ANOAR SILVESTRI Professor Português

Letras Especialização em Língua Portuguesa

PDE (Cursando)

CLAUDEMIR ANTONIO PALADINI

Professor Ensino Religioso,

Sociologia, Filosofia, História

Filosofia Especialização em Gestão de Pessoas

CLAUDETE ROSSET

Professora Pedagoga,

Formação de Docente

Pedagogia Especialização em Orientação Educacional

PDE

DEISE RAQUEL PERIN CARON

Professora Português

Letras Especialização

DENISE APARECIDA DE PICININ

Professora Sala de Recursos

Especialização em Educação Especial

Psicologia (Cursando)

DIOVANI GRANDO Professor Sociologia

Filosofia Especialização

DIRLEI APARECIDA ZOLET Professora

Inglês, Português Letras

Especialização

EDEMUNDO GLIENKE Professor

Inglês, Português Letras

Especialização em Língua Portuguesa e Comunicação

EDENILSON FUNEZ Professor

Matemática Ciências, Matemática

Especialização

EDILSE GAIO GLIENKE Professora

Biologia Ciências

Especialização em Ciências e Biologia

EDINA BARANOWSKI MATUCHAKI

Professora Inglês, Português

Letras (Cursando)

EDSON DOMINGOS CADORE

Professor História, Ensino

Religioso

História Especialização em Metodologia do Ensino - Aprendizagem

da História no Processo Educativo

ELAINE MACAGNAN Professora Letras

12

Português Especialização em Letras e Comunicação

ELIANE APARECIDA POMPEO DA SILVA

Professora Matemática

Ciências Contábeis

FABIANO MIRANDA Professor História

História Especialização em Ciências Sociais com Ênfase em

História, Geografia e Meio Ambiente

FÁBIO ANTONIO WELTER Professor Química

Ciências Especialização em Química Experimental

TIMA CATARINA BASSO Professora Geografia

História e Geografia Especialização em Desenvolvimento e Integração da

América Latina

FERNANDA BRAZ BORGHEZAN

Professora Educação Física

Educação Física

FRANCISCO PASCOALINO STOCKMANN

Professor Geografia

Geografia Especialização em Planejamento Municipal e Qualidade

Ambiental

GENUIR VERONESE Professor Filosofia,

Sociologia

Filosofia Especialização em Metodologia do Ensino de História

PDE

GERALDO BORGHEZAN Professor

Educação Física Educação Física

Especialização em Treinamento Desportivo

GUILHERME KAMINSKI Professor Português

Letras Especialização em Planejamento Educacional

PDE (Cursando)

INES FUNEZ

Professora

História

História

Especialização em Metodologia de História

IONARA REGINA MARION ROMANI

Professora Matemática

Ciências, Matemática Especialização em Metodologias Inovadoras Aplicadas à

Educação

IONE APARECIDA PERUZZO

Professora Inglês

Letras Especialização em Ensino/Aprendizagem da Língua

Portuguesa

JAGSON ISANDRO GROSS Professor

Português, Inglês

Letras Especialização em Orientação, Supervisão e Gestão

Escolar

JANETE KROHN Professora Pedagoga

Pedagogia Especialização em Psicopedagogia

PDE

JAQUELINE PARCIANELLO Professora

Formação de Docente

Pedagogia (Cursando)

JORGE HENRIQUE RUPP Professor

Agronomia Especialização em Análise Ambiental para Gerenciamento

de Recursos Naturais; Produção de Ruminantes

JORGE LUIS BONETTI Professor

Português, Inglês Letras

Especialização em Língua Portuguesa e Comunicação

JUAREZ JORDANI Professor Português, Literatura

Letras e Filosofia Especialização em Didática

JULIANO BRANDIELLE Professor

Educação Física

Educação Física Especialização em Treinamento saúde e Escola,

Treinamento Desportivo

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KAROLINA PARCIANELLO Professora

Arte Educação Artística, Artes Visuais

LEANDRA CRISTINA BIGARELLA SCARIOT

Professora Matemática

Ciências Especialização em Ensino de Ciências de 1º Grau.

LEANDRO SEHN Professor

Matemática Matemática

LEIDIANE CARLA SILVESTRO

Professor Geografia

Geografia

LIDIANE MENSOR Professora

História História

LOIVA FRANCESCHINI COLLA

Professora História

História Especialização em Orientação Educacional

LUCIANO DALMOLIN Professor

Matemática Sistemas de Informação (Cursando)

MAGDA CENCI GIACOMINI Professora

História História

Especialização em Arte e Educação

MARIA ORACILDA CASTANHA DOS SANTOS

Professora Português

Letras

MARICLÉIA PADILHA Professora

Formação de Docente

Pedagogia Especialização

MARILENE CARME MARAFON MANGONI

Diretora Pedagogia

Especialização em Desenvolvimento e Integração da América Latina

MARILUCI DANELUZ Professora Pedagoga

Pedagogia Especialização em Desenvolvimento e Integração da

América Latina, PDE

MARIZETE BORTOLOTTO Professora Química

Ciências Especialização em Administração Área de Concentração

em Gestão Ambiental

MARIZETE DEBORTOLI RUPP

Professora Inglês

Letras, Comunicação Social, Jornalismo Especialização em Sociedade, Ecologia e Meio Ambiente

MARLENE MATTANA MARQUES

Professora Sala de Apoio

Normal Superior Especialização em Educação Especial

MARLI GAIO REGERT Professora

Arte Educação Artística

MARLI TEREZINHA MOSER Professora

Arte

Educação Artística Especialização em Metodologias Inovadoras Aplicadas a

Educação

MARTA CRISTINA DE SOUZA

Professora Biologia

Ciências Especialização em Ciências e Biologia

MIRIAN HEYDT Professora

Educação Física Educação Física

Especialização em Arte, Educação e Terapia

NÉDIO FRANCISCO TOSETO

Professor Sociologia

Filosofia

NEIVA MARIA FUNEZ Professora Português

Letras Especialização em Didática

NELVA TEREZINHA CAZELLA BROETO

Professora Educação Física

Educação Física Especialização em Orientação Educacional

NEUSA FAY Professora Matemática

Matemática Especialização

14

NICHELE GUARESKI Professora

Formação De Docente

Pedagogia Especialização

PATRÍCIA ALVES MARIA Professora

Formação de Docente

Pedagogia Especialização em Supervisão, Orientação e Gestão

Escolar

ROSANE TEREZINHA DOS SANTOS

Professora Geografia

Geografia Especialização em Metodologia do Ensino de História e

Geografia

ROSANGELA ROEGELIN Professora

Física Ciências e Biologia

Especialização em Educação Ambiental

ROSE-CLER KORB TUSSI Professora Pedagoga

Pedagogia Especialização em Orientação Educacional

PDE (Cursando)

ROSIMERI APARECIDA BACK

Professora Português, Inglês

Letras Especialização em Metodologia da Língua Inglesa

SANDRA REGINA ROQUE Professora Ciências,

Matemática Engenharia Florestal

SANDRO CESAR CHIARELLO

Diretor-Auxiliar Ciências com Habilitação em Matemática

Especialização em Gestão Escolar

SILVANA INES SANTIN Professora

Formação de Docente

Pedagogia Especialização em Educação Especial: Inclusão

SOLANGE FERNANDES BARROZO DEBORTOLI

Professora CELEM

Letras Especialização em Letras – Área de Concentração em

Língua Portuguesa e Comunicação

SOLÊNIA TEREZINHA SIEGA

Professora Inglês, Português

Letras, Pedagogia Especialização em Educação Básica Educação de Jovens

e Adultos

SUELI RESTELATTO STEINHEUZER

Professora Geografia

Geografia Especialização em Pedagogia Escolar

FUNCIONÁRIO FUNÇÃO GRADUAÇÃO/HABILITAÇÃO/ESPECIALIZA

ÇÃO

ADRIANI LOBAS XAVIER Agenda Educacional I –

Agente Operacional Ensino Médio

ARMELINDA STASIAK Agenda Educacional I -

Agente Operacional Ensino Fundamental Incompleto

AZANIR ANA AGOSTINI Agenda Educacional I -

Agente Operacional Ensino Médio

CAROLINA TAVARES CARDOZO

Agenda Educacional I - Agente Operacional

Ensino Médio Profuncionário: Técnico em Infraestrutura

Escolar (Cursando)

CRISTINA MARIA SIEGA Agenda Educacional II -

Laboratório de Informática Profuncionário: Técnico em Gestão Escolar

Pedagogia (Cursando)

DEISE ELIZABETH KOCH Agenda Educacional II -

Secretaria Profuncionário: Técnico em Gestão Escolar

Pedagogia (Cursando)

ELOINA ROSA FERREIRA Agenda Educacional I -

Agente Operacional Ensino Médio

ERONDINA DOS SANTOS Agenda Educacional I - Ensino Médio

15

Agente Operacional

FRANCIELI ELISABETE TUMELERO

Agenda Educacional II – Laboratório de Informática

Tecnologia em Sistemas de Informação

GRACIELI FROZZA Agenda Educacional II -

Secretária

Profuncionário: Técnico em Gestão Escolar Técnico em Secretáriado

Ciências Especialização em Gestão Ambiental

JANETE DE FÁTIMA DA CRUZ Agenda Educacional I -

Agente Operacional Ensino Fundamental

JORACI DE FATIMA SCHISSLER

Agenda Educacional I - Agente Operacional

Ensino Fundamental

LEONI MALACARNE SOSTER Agenda Educacional I -

Agente Operacional Ensino Médio

LEONILDA PONTES SANTIAN Agenda Educacional I –

Apoio Especial Ensino Fundamental Incompleto

LINDAMIR TERESINHA HOFMÃ DALMASSO

Agenda Educacional II - Secretaria

Profuncionário: Técnico em Gestão Escolar

MARIA APARECIDA GAIO PAIXÃO

Agenda Educacional II - Bibliotecária

Profuncionário: Técnico em Gestão Escolar Ciências

Especialização em Educação Especial

MARIA THOMAZ SIEGA Agenda Educacional II -

Bibliotecária Profuncionário: Técnico em Gestão Escolar

Pedagogia (Cursando)

SILVIA MARIA DA SILVA Agenda Educacional II -

Secretaria Técnico em Secretáriado

Profuncionário: Técnico em Gestão Escolar

SOLANGE LOBAS Agenda Educacional I -

Agente Operacional Ensino Médio

2.11 – EQUIPAMENTOS:

QUANTIDADE

EQUIPAMENTO

01 Retro projetor

39 Micro computador

05 Impressoras

01 Impressora multifuncional

01 Filmadora digital

01 Antena Parabólica Analógica

01 Antena Parabólica Digital (TV Paulo Freire)

07 Aparelhos de DVD

01 Note book 15,6”

01 Note book 13”

01 Projetor Multimídia

13 Televisores 29”

05 Mesas de ping pong fixas no pátio

01 Sistema de Som ambiente

01 Sistema de Som com 2 caixas Amplificadas

01 Kit Microscópio

01 Esqueleto Humano

02 Torso Bissexual

16

01 Planetário

01 Microscópio com projetor

01 Fantoches Folclórico e Cenário

05 Material Dourado

04 Jogos de Disco de Fração

04 Conjuntos de Sólidos Geométricos (em madeira)

10 Jogos de Xadrez

01 Jogo Vidraria de Laboratório

05 Aparelho de Som com CD

01 Balança de Precisão

01 Conjunto de Óticas e Ondas

01 Conjunto de Termologia

01 Conjunto de Lei de OHM

01 Notebook positivo (sala de recursos)

01 Conjunto de Sólidos Geométricos (em acrílico)

2.12 – MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS E OBJETIVOS GERAIS DE CADA

CURSO:

Conforme LDB, artigos 32 e 35 o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª

série com duração mínima de quatro anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá

por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,

das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

- O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

O Ensino Médio na modalidade blocos de disciplinas, etapa final da

educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidade:

- A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

- A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade às novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

- O aprimoramento do educando, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da

autonomia intelectual e do pensamento crítico;

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- A compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina.

As disciplinas da Matriz Curricular estão organizadas anualmente em

dois blocos de Disciplinas Semestrais ofertados concomitantes.

Curso de Formação de Docentes: Tem duração mínima de quatro

anos e visa atender as reivindicações dos alunos e da comunidade, haja vista a

necessidade crescente de novos professores para a Educação Infantil e anos iniciais do

Ensino Fundamental.

Historicamente podemos situar os princípios educativos da Lei

5692/71, que estabeleceu um modelo de educação voltado para o atendimento das

demandas do mercado de trabalho. Contudo, a Lei 9394/96, retomando a aprendizagem

como foco de suas preocupações, confere então, se comparada às demais legislações,

um especial destaque às novas incumbências dos professores, ampliando legalmente o

atendimento à criança.

A proposta curricular esta calcada numa visão educacional em que o

trabalho é o eixo do processo educativo porque é através dele que o homem, ao modificar

a natureza, também se modifica numa perspectiva que incorpora a própria história da

formação humana.

O estabelecimento oferta o Curso Ensino Médio Integrado

Profissionalizante Técnico em Agroecologia – 1ª a 3ª série, de forma gradativa na

Casa Familiar Rural de São Jorge D’ Oeste, que tem como Mantenedora a Secretaria de

Estado da Educação, através do convênio ARCAFAR/SEED/SEAB.

- O curso é ofertado, com base na Pedagogia da Alternância e em tempo integral

com organização curricular integrada ao Ensino Médio.

- Os alunos ficam uma semana na escola e a semana seguinte na casa do aluno ou

em propriedades rurais credenciadas, obrigatoriamente supervisionadas pelos

professores e técnicos.

- O estágio obrigatório é realizado em empresas e propriedades rurais ligadas à

agroecologia.

Curso CELEM: Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna,

com duração de dois anos terá como finalidade:

- Desenvolver as quatro destrezas lingüísticas, através da: expressão e

compreensão oral e escrita, possibilitando: ouvir, ler, falar e escrever no idioma

espanhol.

18

- Enfocar aspectos sócio-econômicos relativos aos países que formam o

MERCOSUL, ilustrando a identidade cultural dessas nações a fim de que os alunos

sintam-se capacitados a fomentar a integração latino-americana, sentindo-se

partícipes deste momento histórico.

- Alcançar a competência comunicativa: linguística, textual, discursiva, sócio-cultural.

Sala de Recursos com atividades de complementação curricular

como: apoio a aprendizagem, integração comunidade e escola, auto-estima, apoio familiar

e relacionamento. Devendo constituir um conjunto de procedimentos específicos, de

forma a desenvolver os processos cognitivos, motor, sócio afetivo e emocional

necessários para a apropriação e produção de conhecimentos.as atividades tem como

finalidades:

- Acompanhar e promover a melhoria do processo ensino e aprendizagem do

educando nas séries finais do Ensino Fundamental, estimulando-o na conquista de

sua autonomia;

- Propiciar situações de aprendizagem que busquem sanar ou minimizar as

dificuldades do educando;

- Atender as necessidades específicas, atuando em nível de pequenos grupos ou

por meio de planos educacionais individualizados;

- Integrar professores, pais e demais alunos da escola no processo educacional,

participando ativamente da evolução do aluno.

Sala de Apoio com atividades de complementação curricular nas

disciplinas de português e matemática.

- Oferecer reforço aos alunos que frequentam as 5as séries e apresentam defasagem

de aprendizagem nos conteúdos.

- Proporcionar aos alunos com dificuldade de aprendizagem a possibilidade de

aprimorar o conhecimento que já possui e superar as dificuldades encontradas no

dia a dia escolar.

2.13 – INSTRUMENTOS DE GESTÃO ESCOLAR:

A gestão democrática é uma prática cotidiana que contém o princípio

da reflexão, da compreensão e da transformação, que envolve necessariamente a

formulação de um Projeto Político Pedagógico libertador, mas é importante a necessidade

de um maior aprofundamento e conhecimento por parte da comunidade escolar, no que

diz respeito à organização da gestão do trabalho pedagógico na escola pública:

19

1. Conselho Escolar – Sua função é orientar, opinar e decidir sobre tudo o que tem a

ver com a qualidade da escola. É um órgão consultivo, deliberativo e de

mobilização no processo de gestão democrática da escola, sua função é político-

pedagógica. Política – na medida em que estabelece as transformações desejadas

na prática educativa. Pedagógica – indica os mecanismos necessários para que

essas transformações realmente aconteçam.

2. APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários de estabelecimento de ensino

que tem como o objetivo prestar assistência aos educadores, funcionários e

professores, assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em

consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. O Colégio

possui APMF registrada e com Estatuto próprio.

3. ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente lei 8.069 de julho de 1990 que define

os direitos das Crianças e dos Adolescentes brasileiros. No nosso Município

representado pelo Conselho Tutelar e Conselho Municipal da Criança e do

Adolescente. Tem por objetivo a proteção e o socorro, preferência no atendimento

e nas políticas públicas.

4. GRÊMIO ESTUDANTIL – O Grêmio Estudantil Padre José de Anchieta é o órgão

de máxima representação dos estudantes do Colégio Estadual Padre José de

Anchieta, fundado em outubro 2006 com sede neste Estabelecimento de Ensino e

tem por objetivo representar o corpo discente, incentivando a cultura artística,

literária e desportiva, promovendo a cooperação entre administrativo, funcionários,

professores e alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos.

2.14 – DADOS ESTATÍSTICOS: Com base nos dados estatísticos apresentados constatou-se a

realidade escolar vigente. Este aspecto constitui um permanente desafio para os

educadores, para o ensino e suas práticas pedagógicas.

20

0

100

200

300

400

500

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

ENSINO FUNDAMENTAL

Aprovados

Transferidos

Reprovados

Desistentes

0

50

100

150

200

250

300

350

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

ENSINO MÉDIO

Aprovados

Transferidos

Reprovados

Desistentes

0

20

40

60

80

100

2000 2001 2002 2003

ENSINO MÉDIO - EJA

Aprovados

Transferidos

Reprovados

Desistentes

21

0

10

20

30

40

50

60

70

2006 2007 2008 2009

FORMAÇÃO DE DOCENTES

Aprovados

Transferidos

Reprovados

Desistentes

0

5

10

15

20

2009

TÉCNICO EM AGROECOLOGIA

Aprovados

Transferidos

Reprovados

Desistentes

2.15 – ANÁLISE DOS DADOS ESTATÍSTICOS DA ESCOLA:

De acordo com os dados estatísticos apresentados as problemáticas

são a reprovação e evasão. No Ensino Fundamental, observa-se um alto índice de

reprovação, principalmente no ando de 2007, sendo que em 2008 iniciou-se implantação

do PDE-Escola (Programa de Desenvolvimento Educacional do MEC) com o objetivo de

melhorar a aprendizagem dos alunos e por consequência elevar os Índices de

Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) bem como favorecer as condições de

permanência dos alunos, com ou sem deficiências, assegurando o direito de todos

compartilharem os espaços comuns de aprendizagem. Foi o que aconteceu, pois já em

2009 observou-se um melhor aproveitamento dos estudantes, diminuindo a reprovação.

22

O Ensino Médio mostrou-se estável em aproveitamento,

observaram-se variações em reprovados e desistentes. De acordo com os livros de

chamadas, as desistências ocorreram no final do 3º bimestre. Pelas notas registradas na

Secretaria do Colégio, percebeu-se que quando os alunos tinham notas baixas, desistiam

antes do término do ano. O estudante tem direito durante todo o ano letivo de recuperar

seus estudos. A direção, equipe pedagógica e professores informam aos estudantes e

aos pais ou responsáveis sobre o avanço ou não da aprendizagem dos mesmos.

Esses subsídios serão utilizados para refletir sobre os efeitos que

derivaram da ação pedagógica de acordo com as necessidades constatadas. As

dificuldades se acentuam na medida em que o contexto social não oferece condições

sócio-econômicas para a maioria dos educandos do interior do estado, causando evasão

escolar.

23

III - MARCO CONCEITUAL

3.1 – SOCIEDADE:

O Projeto Político Pedagógico apresenta as ações pedagógicas e

serve para articular não apenas as relações que estabelecemos com o mundo, como

também a visão que construímos sobre o mundo.

O homem, a partir de sua organização social, começa a acumular

um saber sobre o mundo e precisa da linguagem justamente para articular este conjunto

de experiências que ele vai adquirindo.

A linguagem surge, então, como uma necessidade para se organizar

a experiência e o conhecimento humano, no domínio da natureza. Ela surge de uma

necessidade social e, portanto, ela é um fato eminentemente social.

Evidentemente, tal processo de criação e transformação se deu ao

longo de milhares de anos. Porém, o mais importante nessa reflexão é ter claro que toda

a produção seja a do instrumento de trabalho, seja a da linguagem, nasceu de uma

necessidade social e histórica.

Perceber a natureza social da linguagem, enquanto produto de uma

necessidade histórica do homem leva-nos a compreensão do seu caráter dialógico,

internacional. Em outras palavras, tudo o que dizemos, dizemos a alguém e é esse

interlocutor, presente ou não no ato da nossa fala, que acaba por determinar aquilo que

vamos dizer.

Em síntese, pela linguagem se expressam idéias, pensamentos e

intenções, se estabelecem relações interpessoais anteriormente inexistentes e se

influencia o outro, alternando suas representações da realidade e da sociedade e o rumo

de suas ações. Aprendê-la é aprender não somente palavras e saber combiná-las em

expressões complexas, mas aprender pragmaticamente seus significados culturais e com

eles, os modos pelos quais as pessoas entendem e interpretam a realidade e a si

mesmos.

3.2 – HOMEM:

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza

transformando-a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de

transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim

acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é

24

intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-materiais

que são apropriados de diferentes formas.

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na

sociedade, se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e

também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas

diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, é aquele que na

sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais transcende-as e

organiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua

emancipação participante da historia coletiva.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico,

se faz necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O

homem e, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que pronuncia sobre a realidade.

A sobrevivência humana está diretamente ligada à educação e,

principalmente, à aprendizagem.

3.3 – EDUCAÇÃO:

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos

homens situando-os dentro da sua história, ela não muda o mundo, mas o mundo pode

ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho. A educação é

um processo histórico de criação do homem para a sociedade e simultaneamente de

modificação da sociedade para benefício do homem.

É o processo pela dimensão histórica por representar a própria

história individual do ser humano e da sociedade em sua evolução. É um fato existencial

porque o homem se faz ser homem – processo constitutivo do ser humano. É um fato

social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade, num movimento

contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação futura. É

intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem. É

libertadora porque se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para uma

democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e

ecologicamente sustentado.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser

humano para gestar uma democracia aberta.

- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados para

pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão globalizante da

realidade que o possa orientar em sua vida.

25

- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico, político,

cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a

satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;

- A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de

avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos

conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas.

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a

educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem e sua

formação para a cidadania participativa, construtiva e emancipadora.

A educação só tem sentido de existir, se ela estiver a favor da vida,

objetivando melhorar a qualidade de vida dos seres humanos. Quando a educação não

tem fins e objetivos definidos, ela não auxilia a humanidade, tornando-se em alguns

casos, uma aliada à perpetuação das diferenças sociais.

3.4 – CONHECIMENTO: Conhecimento é sem dúvida o objeto da educação. É uma atividade

humana que busca explicitar as relações entre os homens e a natureza. Desta forma, o

conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.

Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção

material de seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações, porque o

trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento. O

conhecimento só tem sentido, se ele estiver aliado à prática cotidiana dos seres humanos.

Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas:

senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas

vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.

O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e

das condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam

as necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de

ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando,

portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a

escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do

trabalho nas suas relações.

O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação

do conhecimento científico, que se adequaria a faixa etária e aos interesses dos alunos.

26

Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e generalizações,

sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.

3.5 – PROFESSOR/EDUCADOR:

Professor é aquele que necessita de fundamentação teórica, que

revele competência no domínio dos conteúdos científicos, contextualizados e visão

política, criando condições para a transformação social num país de economia

dependente.

Educador é precisamente aquele que educa, portanto, aquele que

desenvolve a ação educativa.

Percebe-se a necessidade de cada educador fundamentar-se

teoricamente para agir de maneira consciente e eficaz no seu campo de atuação.

Interessar-se pelos problemas educacionais como um todo, pois a educação só dá

respostas positivas à sociedade quando é exercida de maneira comprometida e coletiva.

O individualismo na educação historicamente não produziu bons frutos.

Na perspectiva histórico-crítica, o papel do professor/educador é

fundamental; ele é sim um transmissor de conhecimento, porém não em uma visão

tradicional, onde se concebia o professor como “detentor e repassador” de conteúdo, e

sim, como alguém situado historicamente, capaz de entender e fazer acontecer o ensino e

aprendizagem.

Quanto mais o professor for capaz de compreender os vínculos de

sua prática com a prática social global, mais terá a contribuir no processo de formação

dos alunos, tornando-se uma espécie de organizador dos trabalhos, gerenciando tempo,

recursos, e o ambiente geral da classe e assume papel de mediador no processo de

ensino e aprendizagem. Desse modo, ocorre a descentralização do poder na sala de aula,

porém, tal processo não implica a diminuição da autoridade do professor. E nesse

sentido, não podemos confundir a expressão dessa autoridade com qualquer espécie de

manifestação de autoritarismo.

3.6 – ALUNO:

O aluno é um ser humano histórico capaz de construir a sociedade

que almeja, sujeito das relações sociais em que está inserido, deve ser desafiado,

mobilizado, sensibilizado e estar disposto a aprender, ou seja, adquirir conhecimento.

Perceber a relação entre o conteúdo e sua vida cotidiana, suas necessidades, problemas

27

e interesses. O desafio, incentivo e criatividade devem compor o quadro educativo do

aluno.

Cabe ao professor selecionar os processos pedagógicos mais

adequados para que a relação entre alunos e conteúdo, mediada pelo docente, constitua

o momento de efetiva aprendizagem. Neste caminhar, professor e alunos refazem-se a

cada instante, desafiando-se reciprocamente na busca de respostas para os problemas

que a prática social e os conteúdos lhes vão apresentando.

3.7 – APRENDIZAGEM:

Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido

através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e

ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio

ambiente. De acordo com a nova ênfase educacional, centrada na aprendizagem, o

professor é co-autor do processo de aprendizagem dos alunos. Nesse enfoque centrado

na aprendizagem, o conhecimento é construído e reconstruído continuamente.

O conhecimento novo se apóia numa estrutura cognitiva já existente,

o professor prevê o que o aluno ainda não dispõe, devendo possibilitar a apropriação do

conhecimento através da mediação do professor e das determinações sociais e

individuais que caracterizam o aluno, o professor e o conteúdo. Em virtude disso os

educandos, com o auxílio e orientação do professor, apropriam-se do conhecimento

socialmente produzido e sistematizado para enfrentar e responder aos problemas

levantados.

Dentro desta perspectiva, não mais se adquire o conteúdo por si

mesmo, a apropriação dos conhecimentos ocorre no intuito de equacionar e/ou resolver,

ainda que teoricamente, as questões sociais que desafiam o professor, os alunos e a

sociedade.

3.8 – CURRÍCULO: O currículo escolar é o resultado de escolhas intencionais que

fazemos dentro do imenso conjunto de conhecimentos produzidos pela humanidade.

O sentido mais usual para a palavra relaciona-se ao conteúdo, à

matriz curricular, à organização dos conteúdos distribuídos pelas disciplinas e sua carga

horária. Ligar o currículo ao conjunto de experiências vividas pelos alunos, numa

concepção mais próxima da ação deste, que deve viver uma série de experiências

educativas sob a orientação da escola.

28

A centralidade do currículo está no conhecimento e a escola deve

proporcioná-lo. Construir um currículo não é um trabalho técnico, que uma pessoa faz

para as outras seguirem, mas uma ação política. O planejamento, a implementação e a

avaliação devem ser tarefas de cada um, e a preocupação constante deve ser a

insatisfação com o existente e a busca do novo.

A aprendizagem só se dá por um processo deliberado e sistemático,

o currículo deve traduzir uma organização, dispondo o tempo, os agentes e os

instrumentos necessários para que os esforços do professor tenham sucesso. É pela

mediação da escola, que acontece a passagem do saber espontâneo ao saber

sistematizado.

Nesta perspectiva, a escola só poderá funcionar com clareza e

eficiência se tiver um currículo organizado, capaz de encaminhar a ação pedagógica dos

professores e consequentemente da escola.

3.9 – AVALIAÇÃO:

Atualmente, muito se tem discutido sobre a avaliação no contexto

escolar. Busca-se uma verdadeira definição para o seu significado, justamente porque

esse tem sido um dos aspectos mais problemáticos na prática pedagógica.

Apesar de ser a avaliação uma prática social ampla, pela própria

capacidade que o ser humano tem de observar, refletir e julgar, na escola sua dimensão

não tem sido muito clara. Ela vem sendo utilizada ao longo das décadas como atribuição

de notas, visando a aprovação ou reprovação do aluno.

Sabe-se que a educação é um direito de todos os cidadãos,

assegurando-se a igualdade de oportunidades (Constituição Brasileira). Inseridas neste

contexto, ao estudarem, as pessoas passam muitas e muitas vezes pela avaliação, cujos

aspectos legais norteiam o processo educacional através dos regimentos escolares. A

avaliação no contexto educativo quer se dirija ao sistema em seu conjunto quer a

qualquer de seus componentes, corresponde a uma finalidade que, na maioria das vezes,

implica tomar uma série de decisões relativas ao objeto avaliado.

A finalidade da avaliação é um aspecto crucial, já que determina, em

grande parte, o tipo de informações consideradas pertinentes para analisar os critérios

tomados como pontos de referência, os instrumentos utilizados no cotidiano da atividade

avaliativa.

A avaliação é diagnóstica, contínua, cumulativa, processual, visando

sempre tomadas de decisões, operando com resultados provisórios buscando a melhoria

29

da aprendizagem, visando avançar, crescer, ampliar, permitindo maior intenção entre

educador e educando.

A aprendizagem está condicionada a diversos fatores que passam

pelas possibilidades sociais, econômicas e culturais do aluno, incluindo a prática

pedagógica da escola. Isto implica que, ao avaliar a aprendizagem discente está se

avaliando a prática docente, a gestão, o currículo escolar, as políticas públicas, as

políticas de formação continuada bem como o próprio sistema de ensino em sua

totalidade.

Ela pode, e deve se valer de vários instrumentos: provas, pesquisas,

apresentações, relatórios, etc., pois estes são indicativos de onde se encontra o

conhecimento, para a partir dele, delinear o papel da avaliação e da escola. Os

instrumentos de avaliação são os meios e recursos utilizados para se alcançar

determinados fins, de acordo com os encaminhamentos metodológicos e em função dos

conteúdos e critérios estabelecidos para tal, levando a uma prática social.

Os critérios de avaliação são compreendidos como um referencial

que gera parâmetros que devem ser previamente estabelecidos e descritos na Proposta

Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho Docente. Estes devem ser conhecidos

pelos alunos, favorecendo a transparência, a orientação do trabalho discente e a co-

responsabilidade do aluno no processo de aprendizagem. Cabe ao professor elaborar o

seu Plano de Trabalho Docente e considerar a avaliação como parte inerente ao processo

de ensino e aprendizagem. A mesma deve ser realizada em função dos conteúdos e ser

coerente com os pressupostos e metodologias da disciplina.

Recuperar, na educação é encontrar uma forma de ensinar o que

não foi assimilado pelos alunos. Descobrir o que faltou para ocorrer o processo ensino e

aprendizagem. A recuperação se insere na forma de organização do trabalho docente e,

portanto, dialoga com o par dialético “objetivos/avaliação”. A partir dessa idéia, a

recuperação está igualmente a serviço dos objetivos que se pretende alcançar com o

processo educativo. O domínio dos conteúdos por si só não deve ser considerado

sinônimo de competência e assim, talvez seja o caso de examinarmos radicalmente em

que dimensões nossos alunos fracassam para produzirmos processos de recuperação

verdadeiramente legítimos. A recuperação de estudos consiste na retomada de conteúdos

durante o processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham

oportunidade de apropriar-se do conhecimento historicamente acumulado, por meio de

metodologias diversificadas e participativas. A recuperação diz respeito a um processo de

ensino que precisa ser revisto, a luz das condições daquele que não aprendeu

30

(educando). Ocorre de duas formas: 1 – Retomada do conteúdo a partir do diagnóstico

oferecido pelos instrumentos de avaliação. 2 – Reavaliação do conteúdo já retomado em

sala.

3.10 – FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA:

A função social da escola é a de promover o acesso aos

conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade a fim de possibilitar ao

educando condições de emancipação humana.

A escola, através de seu currículo, representa socialmente a

dimensão científica do conhecimento, ou seja, os conceitos científicos. Eles expressam o

conjunto de conhecimentos socialmente produzidos e historicamente acumulados,

dotados de universalidade e objetividade que permite sua transmissão e reapropriação; e

foram também estruturados com métodos, teorias e linguagens próprias, que visam

compreender e possivelmente orientar a natureza e as atividades humanas.

Eis o grande desafio da escola, fazer do ambiente escolar um meio

que favoreça o aprendizado, onde a escola deixe de ser apenas um ponto de encontro e

passe a ser, além disso, encontro com o saber, com descobertas de forma prazerosa e

funcional.

Cabe à escola aproximar a comunidade do convívio escolar numa

tentativa de reestruturar a família e o interesse dos pais pelo futuro de seu filho, de

oferecer oportunidades de acesso à cultura, à tecnologia, à informação, de oportunizar a

reflexão de questões relativas ao respeito ao próximo, suas culturas, etnias e orientação

sexual, à preservação do meio ambiente, ao desenvolvimento sustentável, entre vários

outros temas.

Portanto, é função social da escola muito mais do que deveria, pois

a ela são transferidas em caráter de urgência muitas questões não resolvidas pela

sociedade, que tenta isentar-se sem fazer por onde minimizar as desigualdades sociais.

3.11 – PARTICIPAÇÃO DOS PAIS:

A participação dos pais no acompanhamento da aprendizagem,

considerando suas condições concretas e objetivas, situadas nas contradições sociais,

que condicionam esta possibilidade de acompanhamento.

Os pais foram unânimes em afirmar que desejam uma escola que

ofereça uma boa formação, um ensino de qualidade, onde os seus filhos realmente

aprendam; que os professores sejam exigentes e competentes; que hajam projetos

31

inovadores; segurança na escola; que a mesma valorize o aluno em todos os aspectos;

que haja mais diálogo com a família; sem discriminação; que a avaliação seja diagnóstica

e que os alunos não tenham aulas vagas.

A família pode ajudar para que a escola obtenha mais sucesso

através de: acompanhar as tarefas; comparecer as reuniões; educar o filho; apoiar o

trabalho dos professores; incentivar a freqüência dos alunos; colocar mais limite nos

filhos; comprar materiais aos filhos; manter diálogo com os professores etc.

As dificuldades enfrentadas pela família com relação a

aprendizagem na escola foram: ajudar nas tarefas, devido a pouca escolaridade;

comportamento e disciplina dos filhos; transporte escolar (saem muito cedo de casa);

aquisição de material escolar; tempo para acompanhar os filhos nas tarefas (devido ao

trabalho dos pais); não ter acesso a internet.

3.12 – GESTÃO ESCOLAR:

A gestão escolar é um processo de trabalho coletivo que

fundamenta a construção do conhecimento desenvolvido a partir da investigação sócio

política da realidade da comunidade, com a participação de pais, professores,

funcionários e alunos. Objetiva-se assim, compreender os problemas sociais vivenciados

nas relações com a sociedade, devendo desta forma ser democrática e participativa.

Para o aprendizado e a vivência do exercício de participação e

tomada de decisões, se faz necessário que o processo a ser construído coletivamente,

considere a especificidade e a possibilidade histórica de cada sistema de ensino

municipal, estadual e federal. O importante é compreender que esse processo não se

efetive por decreto, portaria ou resolução, mas deve ser resultado da concepção de

gestão e de participação que temos e dos processos de mobilização articulados a este.

3.13 – ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE:

A hora-atividade serve para o professor preparar suas aulas de

forma individual, e dentro do possível, organizá-la de forma em que os professores da

mesma disciplina fiquem juntos e possam planejar, trocar idéias, uma vez que estes

trabalham em várias escolas, com carga horária lotada.

Sabe-se que a hora atividade é um tempo reservado para o

professor: para estudos, planejamentos, preparação e correção de avaliações e outras

atividades de caráter pedagógico. Ela será cumprida integralmente no local de trabalho e

exercício das aulas, numa proporção de 20% da carga horária.

32

3.14 – PARTICIPAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS:

Os funcionários da escola participaram de vários momentos de

capacitação que tinham como objetivo refletir sobre as questões legais e históricas que

sustentam a sua atividade. Hoje, há mais valorização dos funcionários dentro do contexto

escolar.

Até a pouco tempo atrás, eram conhecidos apenas como auxiliares,

sem ser reconhecidos como educadores. Mesmo fora da sala de aula, são coadjuvantes

do processo ensino-aprendizagem.

Sendo assim, a participação do funcionário no Conselho Escolar,

APMF e na implementação do PPP é fundamental, à medida que é construído

coletivamente, ouvindo a opinião de todos os que atuam, contribuindo com idéias,

sugestões, dentro da atividade desempenhada.

Todos os funcionários são educadores, a medida que exercem sua

função na escola de maneira a contribuir para a formação do educando. O limite de

atuação vai até onde sua esfera de trabalho permite, respeitando as hierarquias.

A atuação é direta com os alunos e professores no auxílio do uso

dos recursos tecnológicos (TV, vídeo DVD, computador, Projetor multimídia).

33

IV – MARCO OPERACIONAL 4.1 – OBJETIVOS GERAIS

- Desenvolver ações compartilhadas na escola, que fortaleçam a organização

coletiva envolvendo os diferentes segmentos da comunidade local e escolar,

fortalecendo assim a gestão democrática;

- Coordenar as atividades gerais da escola e, nesse sentido assumir um conjunto de

responsabilidades a serem compartilhadas com os diferentes segmentos da

escola: equipe pedagógica, professores, pais, alunos, APMF, Conselho Escolar,

entre outros;

- Articular os diversos segmentos que compõem a escola, criando espaços de

participação na perspectiva de construção coletiva do projeto educativo.

4.2 – PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

Tópicos discutidos Problemas levantados

Ações da escola Período Responsável

Projeto Político Pedagógico

- Reprovação - Evasão

- Comunicação com a família, conversa com os professores e alunos; - Tutoria: Os alunos com dificuldade de aprendizagem terão auxílio dos colegas durante as aulas. - Conselho Tutelar, FICA, Conselho Municipal dos Direitos da Criança, encaminhamento para atendimento especializado.

- Palestras com pessoas relacionadas com o sistema jurídico, saúde e ação social.

- Acompanhamento com a Sala de Apoio e Sala de Recurso.

em 2010 Direção, Equipe Pedagógica e professores.

Regimento Escolar Desconhecimento; - Falta de autonomia nas especificidades da escola.

- Discussão na elaboração; - Conhecimento;

- Respeitar as especificidades da escola.

- Divulgação e publicação de síntese na agenda escolar.

No ato da matrícula. Na semana Pedagógica.

Direção, Equipe Pedagógica, Professores, NRE

Instâncias Colegiadas: Grêmio Estudantil/ APMF/ Conselho Escolar/Auto defensor/ APAF

Falta de envolvimento, conhecimento (Grêmio Estudantil);

Grêmio Estudantil: - Eleição. - Envolver nas ações da

escola; - Conscientizar a respeito da função do Grêmio Estudantil;

- Desenvolver atividades

Em 2010 Grêmio Estudantil: Professores Funcionárias NRE, Direção. APMF e

34

culturais e recreativas - Publicação de jornal

informativo; - APMF: - Eleição, - Festa Junina, - Semana Cultural . - Conselho Escolar: - Escolha dos membros; - Execução do PDE -

Escola

Conselho Escolar:

Entidades externas - Falta de agilidade no retorno das solicitações.

- Ampliar as relações com Conselho Tutelar, Secretaria Municipal de Saúde, Ação Social, Promotoria Pública, AA, Rotary, Unisep e Vizivale.

Em 2010 Direção, Equipe Pedagógica, Professores, NRE e Entidades envolvidas.

Planejamento Participativo

- Dificuldade em iniciar as atividades pelo fato do quadro de professores estar incompleto dificultando o comprometimento e participação de todos

- Participação efetiva da comunidade escolar em ações e metas da escola.

Fevereiro de 2010

NRE, SEED e Comunidade Escolar

Cumprimento do Calendário Escolar em dias letivos e horas-aula

- Demora na contratação e substituição de professores; - Falta de substituição para as licenças especiais e médica da equipe pedagógica, equipe administrativa, serviços gerais e direção; - Saída de professores para cursos e programas da SEED sem suprir a escola.

- Organizar cronograma de reposição de aulas de acordo com hora-atividade; - Encaminhar ofício via SEED solicitando substituição das licenças especiais e médicas; - Agilizar contratação e substituição.

Em 2010 Direção, Documentador Escolar , NRE, SEED

Relação Escola-Comunidade

- Omissão da família com as decisões tomadas pela escola;

- Maior envolvimento das famílias nas ações da escola através de palestras, orientações sobre a responsabilidade de educar e ensinar

Em 2010 Comunidade Escolar

35

Programa Paraná Alfabetizado

- Evasão e Desistência por motivo de doença e mudanças; - Desistência por preconceito, idade avançada.

- Formar uma turma do PR Alfabetizado no Colégio Anchieta.

Em 2010 Direção, Professores, Equipe Pedagógica

Proposta Pedagógica Curricular/Plano de trabalho docente

- Necessidade de melhor aprofundamento no estudo das DCEs de Educação Física e Arte.

- Efetivar a participação ativa de todos os envolvidos.

Em 2010 Equipe Pedagógica, Direção e Professores

Avaliação escolar - Determinar os critérios e instrumentos de avaliação.

- Exigir pontualidade e qualidade na entrega de trabalhos;

- Coerência entre os professores na questão acima citada.

- O aluno somente fará avaliações em atraso mediante apresentação de atestado médico, no primeiro dia de seu retorno.

- As avaliações fora da data marcada serão aplicadas pelo professor durante sua hora-atividade

Em 2010 Corpo Docente, Equipe Pedagógica

Conselho de Classe - Pouco tempo para a realização do conselho de classe. - Realização do pré-conselho.

- Conscientizar os alunos da importância de levar a sério o pré-conselho, fornecendo as informações ocorridas na sala de aula sem distorção; - Presença do professor regente e pedagogo durante o pré-conselho.

Em 2010 Professores, Equipe Pedagógica e alunos

Hora-atividade - Pouco Tempo. - Organização por disciplinas na hora atividade; - Lutar pela ampliação de mais horas; - Acompanhamento da equipe pedagógica; - Espaço físico adequado.

Em 2010 Professores, Equipe Pedagógica e Direção

Recuperação de estudos

- Recuperação de conteúdo e não de notas.

- Recuperação do conteúdo de forma diferenciada; - Incentivar grupos de estudos entre os alunos.

Em 2010 Professores, Equipe Pedagógica e Direção e alunos

Sala de Apoio/ Sala de Recursos

- Falta de psicólogo; - Espaço Físico.

- Atividades diversificadas; - Ambiente adequado.

Em 2010 Professores, Equipe Pedagógica e Direção

36

Reuniões Pedagógicas/Semanas Pedagógicas

- A ausência de todo o corpo docente da escola, inclusive PSS.

- Reavaliar os resultados obtidos através das ações tomadas em conjunto; - Compartilhar experiências pedagógicas.

Em 2010 Comunidade Escolar e SEED

Enfrentamento à evasão

- Currículo inadequado, desmotivação; - Idade não adequada com a série; - Ingresso no mercado de trabalho.

- Comunicar a equipe pedagógica para comunicação aos pais; - Palestras sobre motivação; - Maior incentivo dos pais e professores; - Recuperação de conteúdos; - Adequação metodológica.

Em 2010 Professores, Equipe Pedagógica e Direção e alunos

Simpósios/Seminários/ Encontros/Cursos

-Impossibilidade de participar com maior freqüência dos cursos ofertados

- Solicitar a ampliação do número de vagas para docentes neste tipo de capacitação.

Em 2010 Direção, NRE e SEED

Programas Institucionais da SEED:FERA/ComCiência/JOCOPs/CELEM

- Falta estrutura física e segurança adequada para a realização dos eventos; Responsabilidade muito grande quanto a retirada dos alunos da escola, para participação dos eventos; - Alguns projetos não aconteceram (Fera e ComCiência).

- Proporcionar estrutura física e segurança adequada.

Em 2010 SEED e escola

Desafios Educacionais contemporâneos:educação ambiental, sexualidade, enfrentando à violência nas escolas, prevenção ao uso indevido de drogas, educação fiscal, história e Cultura Afro Brasileira e africana.

- Dificuldade em conscientizar.

- Maior conscientização; - Reciclagem de lixo.

Em 2010 Comunidade Escolar

Materiais e ambientes didático-pedagógicos: Laboratório de Ciências e de Informática/ Tv Paulo Freire, TV Pendrive, acervo da biblioteca, Livro Didático Público

- Falta de conhecimento e domínio técnico; - Falta de tempo; - Resistência às novas tecnologias.

- Organizar grupos para treinamento com equipe da CRTE;

Em 2010 NRE, professores e funcionários

37

Recursos Financeiros: Fundo Rotativo/PDDE

- Demora nos repasses do fundo rotativo; - Quantia em dinheiro insuficiente; - Falta de autonomia para a aplicação dos recursos.

- Fazer comissão para levantamento de preços a fim da melhor aplicação dos recursos; - Envolver a comunidade nas promoções para arrecadar fundos; - Conscientizar a comunidade escolar para o bom uso e conservação do patrimônio

Toda a comunidade escolar

4.3 – PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO AÇÕES PERÍODO RESPONSÁVEL

Organizar grupos de estudos, palestras e cursos com objetivo de atualização e enriquecimento pedagógico.

Anual Direção, Equipe Pedagógica e Conselho Escolar

Organizar jogos, gincanas e recreações para os alunos

Bimestral Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Grêmio Estudantil

Incentivar projetos criativos como, dia dos namorados, dia das mães, dia dos pais e datas cívicas.

Anual Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Grêmio Estudantil

Promover peças teatrais, paródias diversas, shows musicais, festivais para descobrir novos talentos.

Anual Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Grêmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar

Organizar as matrículas, de modo a não superlotar as salas e solicitar abertura de novas turmas sempre que for necessário.

Anual Direção, Equipe Pedagógica e Professores

Renovar as carteiras das salas de aula Anual Direção e APMF

Manter funcionando o sistema de ar condicionado e instalar aparelhos nos ambientes onde ainda não dispõe.

Durante a gestão

Direção e APMF

Continuar incentivando o Grêmio Estudantil ajudando no que for necessário para que possam desenvolver seu plano de trabalho.

Durante a gestão

Direção, Equipe Pedagógica e Conselho Escolar

Instalação de um bebedouro de água gelada na quadra de esportes.

Durante a gestão

Direção e APMF

Ampliar a área coberta para que os alunos possam estar bem acomodados durante o recreio.

Durante a gestão

Direção e APMF

Incentivar projetos como: Celem, Sala de Apoio, Sala de Recursos, Viva Escola e outros

Durante a gestão

Direção, Equipe Pedagógica e Conselho Escolar

Promover reparos na estrutura física da escola sempre que for necessário, buscando recursos nas Secretarias de Estado, MEC e APMF.

Durante a gestão

Direção e APMF

Construir sanitários para professores e funcionários.

Durante a gestão

Direção e APMF

Conselho de Classe participativo Bimestral Direção, Equipe Pedagógica, Professores, alunos e Conselho Escolar

Restauração e substituição de móveis. Anual Direção e APMF

Ampliação do acervo bibliográfico. Anual Direção e APMF

Ampliação das assinaturas de revistas. Anual Direção e APMF

Ampliação do patrimônio da cozinha: utensílios domésticos e materiais de limpeza.

Anual e mensal

Direção e APMF

Buscar maior envolvimento das famílias nas ações do colégio.

Anual Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Grêmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar

Fomentar a abertura de novos cursos quando houver demanda e interesse da comunidade.

Durante a gestão

Direção

Fornecer ambiente higiênico para os alunos. Durante a gestão

Direção

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Separação do lixo. Durante a gestão

Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e APMF

Implementação no projeto de jardinagem. Anual Direção e APMF

4.4 – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA Ações/Meta

s Justificativa/Objetivo Encaminhamentos Perío

do Responsá

vel - Capacitação - Promover a formação

continuada e acompanhar o processo de aprimoramento de forma coletiva do PPP; considerando as DCEs, PPC, OTP e Regimento Escolar.

- Reuniões Pedagógicas previstas no calendário para estudo e reflexões com os temas: PPP, DCE, PPC, OTP, Avaliação e Conselho de Classe. - Planejar reuniões pedagógicas, eventos e repasse de informações.

Fev./ 2010

Agosto/ 2010

Responsáveis: Direção, Equipe Pedagógica.

- Reunião de Pais

- Informar os pais sobre as normas escolares, rendimento e acompanhamento de seus filhos.

- serão efetuadas de duas formas: coletiva e individual. Proporcionar um maior conhecimento das normas e regras que regem nossa escola; a correta utilização da agenda e a importância do visto e assinatura dos pais; explicação de como será efetuada a entrega de boletins.

Responsáveis: Direção, Equipe Pedagógica.

- Reunião de Turmas – 5ª

série e Representantes de Turma

- Apresentar-se aos alunos, bem como apresentar e discutir regras e procedimentos, dicas de utilização da agenda, dicas para alunos de 5a série. Convivência: escolher representantes de turma; dicas para alunos de 5a série; trabalhar atitudes para uma melhor convivência entre o grupo, bem como reflexão de alguma problemática vivenciada pela turma (falta de respeito com os colegas, não saber ouvir, namoro/ficar na escola, etc.).

Responsáveis: Direção, Equipe Pedagógica

- Eleição de Representantes de Turmas

- Promover a reprensentatividade do alunado, além de proporcionar a colaboração entre representante-docente, equipe pedagógica e direção.

- Para tanto, os alunos farão a escolha de seu representante mediante uma lista de alunos indicados pelos professores. Perfil do representante: responsável, estudioso, justo, amigo, não se envolve em confusão, respeita os colegas e professores. Funções: manter a agenda da sala em dia, registrar ocorrências da turma e colegas (à pedido do professor), registrar freqüência diariamente, atender solicitações dos professores, equipe pedagógica e direção. Registrar aulas marcantes em ficha/caderno própria.

- Planos de Trabalho

Docente – Bimestral

- Adequação e suporte teórico-metodógico para elaboração dos Planos de Trabalho Docente. - Colher dados e pesquisas para melhoria e aprofundamento de questões relativas ao processo ensino aprendizagem.

- Na Hora Atividade auxiliar os docentes para adequarem e complementarem seus Planos de Trabalho Docente. - Acompanhar o caderno dos alunos. - Controle dos usos dos instrumentos tecnológicos. - Também tem como objetivo acompanhar a escrituração do livro

39

- Proporcionar meios de interação com as tecnologias existentes na escola.

registro do professor, plano de trabalho docente, bem como proporcionar subsídios para o seu planejamento.

- Livros de Chamada

- Visto e correção de - Acompanhar a escrituração do Livro de Registro de Classe

- Entrega de boletins

- Informar os pais sobre a freqüência e o rendimento escolar, bem como analisar os dados com vistas à sua melhoria. - Orientar a família sobre os procedimentos dos pais na melhoria do rendimento escolar do aluno.

- Atendimento de pais por bimestre com enfoque na melhoria do rendimento escolar. - serão efetuadas de duas formas: coletiva e individual. Têm como objetivos proporcionar um maior conhecimento das normas e regras que regem nossa escola; a correta utilização da agenda e a importância do visto e assinatura dos pais; explicação de como será efetuada a entrega de boletins; entrega de uma ficha de atualização de dados, explanação da importância das reuniões individuais e abertura da escola para esclarecimento de dúvidas. As reuniões individuais têm como objetivo informar os pais sobre o rendimento e o comportamento dos seus filhos.

- Reunião da Equipe

Pedagógica

- Reunião quinzenal entre a equipe pedagógica.

08/09/2010

Mariluci Claudete Janete Adriana Sandro

Marilene

- Sala de Recursos

Adriana Claudete

- Sala de Apoio

Mariluci

- Viva Escola *Brinquedos e brincadeiras -

Mirian *Eureka - Rosane

- Alimentar uma vez por semana no sistema

Mariluci

- CELEM Espanhol –

Alda e Solange

Mariluci

- Conselho de Classe * Pré Conselho * Pós Conselho

- Acompanhar o rendimento escolar com vistas à sua melhoria e registrar em fichas próprias o desempenho da turma e individual, bem como comportamentos inadequados, tendo como premissa reverter os casos de baixo rendimento e analisar e promover a integração do aluno.

- Prevenir e buscar alternativas contra problemas com turmas e/ou alunos de ordem pedagógica ou comportamental.

40

- PPP - Adequar e postar no site do Colégio o PPP.

Mariluci Sandro

- Atendimento e Aconselhamento de Discentes e Docentes

- Estimular o diálogo aberto na solução de problemas, com vistas a sugestões no intercambio das relações. - Proporcionar momentos de reflexões que melhorem o relacionamento aluno-aluno e aluno-professor e propiciar condições de acesso e permanência na escola.

- Observação sistemática e assistemática de atitudes e comportamento dos alunos para as intervenções necessárias.

- Implementação do Cantinho da Leitura

Mariluci Janete

- Olimpíada de Matemática

Claudete Sandro

- Olimpíada de Português

Adriana

- Bolsa Escola Claudete Mariluci Janete

- SAHRE - Alunos com atestado médico Claudete Mariluci Adriana Janete

- SICORT - - Fazer movimentação semanalmente dos livros didáticos

Janete

- Projetos Permanentes e Específicos

- Proporcionar aos alunos contato com temas relevantes à escola.

- Incentivando a participação de projetos específicos da SEED (FERA e COM CIÊNCIA). Os projetos propostos serão elaborados com a colaboração dos professores. Projeto da escola: Projeto – Cantinho da Leitura. Responsáveis: Direção, Equipe Pedagógica e professores

- Documentação administrativo-pedagógica - FICA

- Obter maior controle das ações dos alunos, faz-se necessário registrá-las.

- Assim, serão utilizados os seguintes documentos com suas respectivas funções: Registro de Classe: tem a função de registrar os trabalhos e avaliações dos alunos, a fim de que os faltosos ou distraídos sejam informados das avaliações que por ventura não tenham anotado. FICA: controle diário, semanal e mensal dos alunos faltosos. Responsáveis: Professores e representante de turma. Agenda do aluno: onde serão registradas a frequência diária, atrasos, tarefas a serem efetuadas e ocorrências do aluno (espaços de registro diferenciados para professores e equipe pedagógica). Após 3 bilhetes dos professores ou pela gravidade da ocorrência, o aluno será encaminhado

41

à equipe pedagógica para advertência oral e registro em ata, bem como solicitação da presença dos pais. Responsáveis: Professores e Equipe Pedagógica. Registro de freqüência e faltas: ficha diária , onde o representante completa com a freqüência dos alunos, a fim de que a equipe pedagógica realize as intervenções e encaminhamentos para com alunos faltosos e atrasados. Responsáveis: Representante de turma e Equipe Pedagógica Registro de reunião com pais: livro ata onde serão registrados a pauta da reunião e os encaminhamentos decididos pela escola e pais. Responsável: Equipe Pedagógica

4.5 – PLANO DE AÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS I

Objetivos:

Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando

o ambiente físico com o desenvolvimento do ensino e aprendizagem.

Funcionárias:

Azanir, Adriani, Armelinda, Carolina, Erondina, Janete, Joraci, Leoni,

Rosa e Solange.

Ações / metas:

- Manutenção e limpeza dos ambientes: salas de aula, laboratórios, bibliotecas,

quadra, etc.;

- Manutenção dos equipamentos da escola;

- Coleta seletiva do lixo;

- Abrir e fechar a escola;

- Zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio;

- Cooperar com as atividades desenvolvidas na escola;

- Controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de

ensino;

- Acompanhar os alunos em atividades extracurriculares quando solicitado;

- Preparar a alimentação escolar;

- Verificar a conservação dos alimentos;

- Utilizar os alimentos em data própria e evitar o desperdício;

- Organizar os espaços para a distribuição da alimentação escolar;

- Atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as

questões de higiene, lixo e poluição;

42

- Contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais;

- Efetuar outras tarefas correlatas a função.

4.6 – PLANO DE TRABALHO ANUAL DOS AGENTES EDUCACIONAIS II

Objetivos:

Realizar atividades administrativas de secretaria, biblioteca e

laboratórios da instituição escolar; auxiliar na administração do estabelecimento de ensino

atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia

e atendimento à comunidade escolar.

Funcionárias:

Cristina, Deise, Francieli, Gracieli, Leonilda, Lindamir, Maria G, Maria T, Silvia

Ações/metas:

- Zelar pela documentação e escrituração dos alunos, professores, funcionários e

dos documentos da escola em geral;

- Alimentar os sistemas: SereWeb, Fundo Rotativo, PDDE, Sicape, Viva-Escola,

SISCORT,entre outros;

- Atender professores, alunos e ao público em geral;

- Controlar o recebimento, estoque e remanejamento da merenda escolar;

- Receber e conferir as correspondências em geral, bem como os e-mails;

- Registrar o Livro Ponto,

- Digitar suprimentos, cancelamentos e RMF;

- Organizar o almoxarifado;

- Digitação em geral (provas, textos, jornais etc)

- Catalogar livros, revistas, jornais, periódicos, CDs, DVDs;

- Controlar empréstimos de livros, revistas, jornais, periódicos, CDs, DVDs;

- Restaurar livros e demais materiais quando necessário;

- Zelar e auxiliar os professores no uso dos laboratórios;

- Atender a mecanografia;

- Reproduzir, editar, converter e copiar arquivos multimídia;

- Confeccionar murais, cartões, cartazes;

- Instalar e auxiliar os professores no uso dos multimeios didáticos;

- Contribuir para o bom desenvolvimento das atividades didático-pedagógicas;

- Efetuar outras tarefas correlatas a função.

43

4.7 – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO:

A partir do compromisso ético, político e social assumido, é de

obrigação dos setores envolvidos no Plano de Ação, especialmente da Direção do

Colégio, realizar a avaliação contínua durante a concretização do mesmo.

Tem-se a consciência que os prazos e metas devem ser cumpridos

e constantemente avaliados.

Por isso, a proposta de avaliação que apresentamos é de que todos

os setores da comunidade escolar devem realizar a auto-avaliação, de acordo com sua

tarefa, além de sugerir ou adequar o projeto de acordo com as necessidades

apresentadas.

Além desta forma de avaliação, consideramos imprescindível que

cada membro da comunidade escolar faça a avaliação da gestão administrativa. Esta

deve ser realizada a fim de superar as desigualdades e respeitar os profissionais de

acordo com sua área de atuação. Podendo ser realizada em momentos de reuniões,

caixinha de recados (podendo ser nominal ou não), listas de prioridades ou outra forma,

oportunizando o debate livre e aberto, de modo que o exercício da democracia seja

garantido e respeitado por todos.

A partir dos resultados da avaliação, é importante tomar uma nova

postura, a fim de corrigir possíveis falhas, readequar o plano de ação às novas realidades

e superar as deficiências, em prol do desenvolvimento educacional de qualidade para

todos.

44

V – ANEXOS

5.1 – PROJETO DIVERSIDADE:

FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM GÊNERO, SEXUALIDADE, ORIENTAÇÃO

SEXUAL E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

A influência da descendência européia no ensino-aprendizagem dos

alunos do Colégio Est. Pe. José de Anchieta - Ens. Fundamental, Médio e

Normal.

Projeto apresentado pelo Prof.

Edemundo Glienke, parte integrante

para conclusão da formação de

professores em Gênero e Diversidade na

Escola.

SÃO JORGE D’OESTE, 2010

45

FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM GÊNERO, SEXUALIDADE, ORIENTAÇÃO

SEXUAL E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

CURSO GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA

Diagnóstico da Realidade:

O município de São Jorge D’Oeste está localizado no

sudoeste do Paraná, com uma população de aproximadamente 9.000

habitantes, descendentes principalmente de italianos e alemães, oriundos dos

estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Neste contexto está inserido o

Colégio Estadual Pe. Jose de Anchieta – Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Com aproximadamente 800 estudantes filhos de agricultores e empregados de

pequenas indústrias e comércios instalados no município.

A maioria dos estudantes são descendentes de alemães

e/ou italianos com uma minoria negra ou de outras etnias, devido a este fator,

ainda há forte preconceito para com negros, gays, lésbicas, bissexuais,

homossexuais entre outros, estes, são pouco aceitos nesse meio, tendo muita

dificuldade de permanecer estudando, pois se tornam motivo de piadas,

desprezo e muitos não são respeitados.

Em nosso Projeto Político Pedagógico, está previsto o

tratamento igualitário a todos os alunos, respeitando suas individualidades,

sem distinção de cor, raça, religião, classe social, opção sexual e etc. Apesar

disso, ainda ocorrem fatos que são difíceis de resolver, pois a própria

sociedade local tem dificuldade em aceitar aquelas pessoas que possuem

opções diferentes daquelas criadas ao longo da nossa história.

Quanto a outras ações concretas não se tem feito um

trabalho específico, porém, a equipe pedagógica e direção estão sempre

atentas para resolver os fatos que ocorrem por questões de preconceito.

Título:

A influência da descendência européia no ensino-

aprendizagem dos alunos do Colégio Est. Pe. José de Anchieta - Ens.

Fundamental, Médio e Normal.

Identificação do cursista:

Nome: Edemundo Glienke

46

Escola: Colégio Est. Pe. José de Anchieta - Ens. Fundamental, Médio e Normal.

Município: São Jorge D’Oeste

Nome da professora tutora: Eniale Vieira Fortes da Silva

Objetivos pretendidos com a atividade proposta:

I. Diagnosticar os principais problemas de Gênero e diversidade enfrentados

pela comunidade escolar;

II. Desenvolver uma cultura voltada ao respeito e a aceitação das diferentes

opções tomadas por cada membro da comunidade escolar;

III. Divulgar os direitos de cada cidadão no que se refere a questões da

diversidade;

Justificativa e referencial teórico:

A cada instante somos convidados a fazer parte das mais

diferentes atividades, temos nosso trabalho e dele tiramos o nosso sustento e

da nossa família, temos nossos amigos, selecionados de acordo com nossos

interesses e empatias, e assim o tempo passa e geralmente não paramos para

refletir o que realmente estamos fazendo, como agimos em determinadas

situações, quais são nossas atitudes e como elas podem influenciar a vida das

demais pessoas que nos cercam.

Enquanto educadores temos um papel muito importante na

sociedade, estamos capacitados a influenciar inúmera pessoas, somos

responsáveis pela forma que muitos dos nossos alunos irão agir na sociedade

em seu dia-a-dia, portanto cabe a nós, a responsabilidade de desenvolver uma

cultura que respeite as desigualdades e as diferenças, que possamos mostrar o

caminho a ser seguido para que cada cidadão possa viver em paz consigo

mesmo e com seu semelhante.

Neste sentido, discutir Gênero e Diversidade na escola vem

ao encontro das necessidades atuais da comunidade escolar, é no seio desta,

que é moldado o costume, aprendemos a respeitar regras/leis, mudamos

hábitos entre outros, respeitar as diversidades culturais é passo primordial no

desenvolvimento de qualquer ser humano.

47

Vários avanços já foram obtidos na luta contra as

desigualdades, a própria Constituição Federal de 1988, que dispõe em seu

artigo 5º “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se

aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à

liberdade, à igualdade, a segurança e à propriedade...”. Além disso, foram criadas leis

como a Maria da Penha, Lei nº11.340/2004, o Estatuto da Criança e do

Adolescente – ECA, entre outras, que visam auxiliar na melhoria da condição

de cada cidadão e na observância dos seus direitos.

No entanto, não basta ter leis se elas não são

verdadeiramente aplicadas e cumpridas, seríamos hipócritas em dizer que tudo

está legalmente sendo feito e respeitado, sabemos que em nossos

estabelecimentos de ensino, nem sempre conseguimos fazer o que é

moralmente correto, muitos são os interesses que cercam nossas ações e,

muitas vezes, agimos de acordo com nossos interesses. Isso também está

claro quando na abertura do Livro de conteúdo Gênero e Diversidade na Escola

versão 2009, os Ministros Edson Santos, Fernando Haddad e a Ministra Nilcéia

Freire preconizam: “Todavia, o predomínio de atitudes e convenções sociais

discriminatórias, em todas as sociedades, ainda é uma realidade tão

persistente quanto naturalizada...”. Diante disso, é fundamental identificar as

principais formas de preconceito em cada espaço social, em nosso caso

específico na escola, e lutar contra as formas de domínio, de estereótipos, de

paradigmas, que afligem as pessoas que não se enquadram ao que a

sociedade chama de padrão.

Portanto, devemos mostrar a cada cidadão tanto aluno

como professor, quais são seu e deveres a serem cumpridos no dia-a-dia,

assim, poderemos ter melhores relacionamentos, convívio saudável com as

diferenças, um verdadeiro ensino-aprendizagem para a vida, para tornarmos

seres humanos, com sentimentos verdadeiros e verdadeira preocupação para

com nosso próximo.

Metodologia:

O presente projeto será aplicado em três etapas

distintas, a saber:

48

1ª Etapa: Será abordado o tema Gênero e Diversidade na Escola,

esclarecendo aos alunos seus objetivos, quais as implicações, como surgiu o

tema e quais são as necessidades de trabalhar sobre este assunto. Para isso,

estaremos fazendo uso de inúmeras leituras que fazem referência ao tema,

observando matérias jornalísticas que tratam do assunto, cadernos temáticos,

revistas, assistindo a filmes e documentários, além do mais, faremos uma

divulgação do projeto pelas emissoras de rádio local.

2ª etapa: Faremos com que os alunos percebem quais são as principais

formas de preconceito existente na escola, como vem tratando as pessoas que

são de cor branca, negra, parda e etc.

Em seguida, como nos relacionamos com alunos com

opção sexual diversa, entre estes as lésbicas, homossexuais, gays, travestis...

3ª Etapa: Levar o aluno através das relações interpessoais, produção de

cartazes e textos, a perceber seu preconceito, por mais que diga não ter

problema algum de relacionamento, demonstrar na prática, que todos

possuímos alguma forma de preconceito, e que devemos estar abertos a

discutir e aceitar as diferenças.

Espaço físico onde deve ou pode ser realizada a atividade:

O projeto será aplicado junto aos alunos da 8ª séries do

Ensino Fundamental, do Colégio Estadual Pe. Jose de Anchieta, município de

São Jorge d’Oeste, Estado do Paraná.

Material necessário:

Serão utilizadas na aplicação do projeto além do espaço

físico da sala de aula, livros, revistas, matérias jornalísticas veiculadas, TV,

Pendrive, filmes, cartazes, etc.

Meio de comunicação a ser utilizado, caso necessário:

49

Como meio de comunicação estaremos utilizando as

emissoras de rádio local, bem como, o jornal do colégio para a divulgação do

projeto.

Tempo necessário à realização da atividade:

a) Para planejamento: Para o planejamento e elaboração do projeto, estarão

sendo disponibilizadas 10 horas/aula

b) Para execução (cronograma): Quanto à execução do projeto será assim

distribuído:

1ª Etapa da metodologia: 05 horas/aula

2ª Etapa da metodologia: 05 horas/aula

3ª Etapa da metodologia: 04 horas/aula

Perfazendo um total entre planejamento e execução de 24 horas/aula.

Número ideal de participantes:

Quanto ao número ideal de participantes, este não

deverá ultrapassar 40 pessoas, para que o projeto possa ser realizado de

forma adequada e cumpra seus objetivos.

Descrição das/dos participantes/parcerias:

Os participantes serão os alunos da 3ª e 4ª séries do

Ensino Médio Normal do Colégio Estadual Pe. Jose de Anchieta – Ensino

Fundamental, Médio e Normal do município de São Jorge d’Oeste, estado do

Paraná, além de uma representante da Equipe Pedagógica, a Orientadora do

Curso Normal e a direção do respectivo colégio, professores da área de

Filosofia e Sociologia, bem como, pais de alunos.

Avaliação:

A avaliação será constante, no início, observando o

interesse despertado pelo projeto, durante a elaboração do mesmo, através da

participação e dedicação de todos os participantes e, ao final, observando na

prática os resultados obtidos tais como, melhoria no convívio, respeito às

diferenças, cordialidade, etc.

50

Outras informações pertinentes:

O presente projeto tem sua base fundamentada no

curso Gênero e Diversidade na Escola, realizado pela Universidade Estadual de

Ponta Grossa – UEPG, e pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná –

SEED/PR. Fazendo parte do processo de formação continuada dos professores

da rede pública do estado do Paraná.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Constituição Federal de 1988;

- Lei nº 11.340/2004, Lei Maria da Penha;

- Lei 8069 de 13 de julho de 1990 que institui o Estatuto da Criança e do

Adolescente;

- Lei nº 9.294 - LDB – Lei de diretrizes e bases da Educação;

- Lei Nº 10.639/2003 - Implementação de Educação Étnico-racial nos currículos

e espaços escolares;

- Projeto político pedagógico da escola.

51

5.2 – OLIMPÍADA DA MATEMÁTICA:

1 – Titulo

Olimpíada da matemática

Ensino Fundamental e Médio

Disciplina: Matemática

2 – Caracterização

A Olimpíada Brasileira de Matemática – OBMEP das escolas

publicas é dirigida aos alunos de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e do ensino médio.

Ocorrendo nas escolas públicas de âmbito municipal Estadual e Federal, aonde seus

participantes concorrem a prêmios.

3 – Justificativa

Diante da revolução tecnológica presente em nosso dia a dia,

aprender matemática tornou-se crucial, porem muitos alunos a vêm como sendo a

disciplina mais complexa da grade curricular.

O intuito de desmistificar essa idéia, a escola se propôs a realizar

essa olimpíada, pois a mesma não é somente uma premiação. Ela propicia um ambiente

diferente e motivador na escola, através do contato com questões super interessantes e

desafiadoras.

Estimular: è o verdadeiro papel das competições, embora as

Olimpíadas de Matemática atraem mais os estudantes com interesse e talento para a

disciplina, mas também estimula todos a estudar matemática.

4 – Objetivo geral

Estimular o estudo da matemática por meio da resolução de

problemas motivantes que despertem o interesse e a curiosidade de professores e

estudantes.

4.1 – Objetivos Específicos:

- Estimular o estudo da matemática entre os alunos das escolas Públicas.

- Contribuir para a melhoria da qualidade das aulas de matemática.

- Difundir o conhecimento matemático.

- Identificar pontos fortes e fracos no ensino da matemática.

52

5 – Metodologia

Iniciar pela resolução da prova da 1ª etapa da Olimpíada.

Posteriormente, discutir e resolver em sala de aula as questões da prova. Encaminhar os

alunos classificados para a 2ª etapa e premiações.

6- Fundamentação Teórica

A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e

atuar nos contextos naturais, sociais e culturais. Dessa forma a matemática não pode ser

considerada um conhecimento acabado, seu valor de natureza lógica auxilia os homens

na solução de problemas científicos e tecnológicos ao longo da história. Portanto seu

desenvolvimento não se deu de forma linear, mas sim através da ação e reflexão

humana.

7 – Instrumento de Pesquisa

Foram utilizados as provas elaboradas pelo Instituto de Matemática

Pura e Aplicada e pela Sociedade Brasileira de Matemática.

8 – Referência Bibliográfica

Material disponibilizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada

e pela Sociedade Brasileira de Matemática.

53

5.3 – CELEM:

Professora Solange Fernandes Barrozo

PLAN DE TRABAJO PARA LA ENSEÑANZA DE LA

LENGUA ESPAÑOLA - CELEM

1. IDENTIFICAÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL PE. JOSÉ DE ANCHIETA CURSO: CELEM DISCIPLINA: LÍNGUA ESPANHOLA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 4 h / aulas - semanais

2. PLANO DE ENSINO

1. OBJETIVOS

Desenvolver as quatro destrezas lingüísticas, através da: expressão e

compreensão oral e escrita, possibilitando: ouvir, ler, falar e escrever no idioma

espanhol.

Desenvolver temas relacionados aos problemas sociais, objetivando o

desenvolvimento de uma visão /ação reflexiva e crítica.

Enfocar aspectos sócio-econômicos relativos aos países que formam o

MERCOSUL, ilustrando a identidade cultural dessas nações a fim de que os alunos

se sintam capacitados a fomentar a integração latino-americana, sentindo-se

partícipes deste momento histórico.

Alcançar a competência comunicativa: lingüística, textual, discursiva, sócio-

cultural.

3. CONTEÚDOS 3.1 – CELEM – PLANO PARA CURSO INICIAL- 4 SEMESTRES

3.1.1 – APRESENTAÇÕES

1ª semestre 2ªsemestre

3ªsemestre 4ªsemestre

Apresentar-se e apresentar outras pessoas.

Agradecer

Perguntar e responder como vai/como vão outras pessoas

Reforço Reforço Reforço

54

3. 1. 2. FRASES / DIÁLOGOS / REDAÇÕES

1ª semestre 2ªsemestre 3ªsemestre 4ªsemestre

FRASES:

interrogativas

exclamativas

afirmativas

negativas ¿Dónde vives? ¿Dónde estudias? ¿Que es esto?

Pedir e dar informações

afirmar

reafirmar

Expressar:

ignorância

surpresa

ironia

admiração

opiniões

crítica

aprovação

reprovação

Perguntar sobre habilidades e/ou profissões

Diálogos telefônicos

Criar e adaptar textos à figuras.

Elaborar convites, bilhetes e cartas

Comentar, informar e perguntar sobre livros, filmes, política, meio ambiente, qualidades humanas e viagens

3. 1.3. FORMAS E EXPRESSÕES / ALFABETO GRÁFICO

1ª semestre 2ªsemestre 3ªsemestre 4ªsemestre

Cumprimentar e despedir-se formal e informalmente.

Identificar o alfabeto gráfico.

Formas de tratamento

Demonstrar gostos ou aversões

Identificar alfabeto gráfico e reconhecer pronúncias diversificadas

Reforço

3. 1. 4. SITUAÇÃO ESPACIAL

1ªsemestre 2ªsemestre 3ªsemestre 4ªsemestre

Situar a escola e a casa

Centro urbano

Localizações/direções

Dar informações

História da Língua Espanhola

Demografia,aspectos culturais/econômicos/sociais/históricos dos países hispano-americanos.

3. 1. 5. FAMÍLIA

1ªsemestre 2ªsemestre 3ªsemestre 4ªsemestre

Principais elementos de uma família

Confecção da árvore genealógica.

Estado Civil

Características e descrições físicas das pessoas.

Reforço

3. 1. 6. CALENDÁRIO / O TEMPO

1ªsemestre 2ªsemestre 3ªsemestre 4ªsemestre

Dias da Reforço Condições e fenômenos Reforço

55

semana.

Meses do ano.

Estações do ano

Partes do dia

climáticos

Serviço de meteorologia.

3. 1. 7. PARTES E COMPOSIÇÕES DE OBJETOS

1ªsemestre 2ªsemestre 3ªsemestre 4ªsemestre

A escola (noções básicas)

A casa( noções básicas)

A casa (sótão, porão, garagens e demais pavimentos

Plantas de casas

Mobiliário

utensílios domésticos

Mobiliário de escritório

3. 1. 8 MEIOS DE TRANSPORTE

1ªsemestre 2ªsemestre 3ªsemestre 4ªsemestre

Meios de transportes que existem na cidade

Principais meios de transportes

Transportes: tipos, comodidade, rapidez.

Automóvel/oficina

Regras de trânsito

3. 1. 9 VESTUÁRIO / CORES

1ªsemestre 2ªsemestre

3ªsemestre 4ªsemestre

Cores: denominações/preferências/desenhos Vestuário: peças básicas

Reforço Cores e matizes Vestuário: quadro completo

Compras de vestuário: tamanho/cor/compri-mento

3. 1. 10.ALIMENTAÇÃO:

1ªsemestre 2ªsemestre 3ªsemestre 4ªsemestre

As refeições

Alimentos principais

Frutas e verduras

Compras/preços: Açougue/ Panificadora/ Peixaria/ Verdureiro/Supermercado

Receita/ preparo

3. 1. 11. CORPO HUMANO:

1ªsemestre 2ªsemest

re

3ªsemestre 4ªsemestre

A cabeça (orelhas, olhos, boca, nariz)

Membros superiores e inferiores

Reforço

A cabeça (formato do rosto, tipos de cabelos, cor dos olhos)

Corpo masculino e feminino

Enfermidades comuns

Primeiros socorros

3. 1. 12. PROFISSÕES / ESPORTES / DIVERSÕES

1ªsemestre 2ªsemestre 3ªsemestre 4ªsemestre

Profissões dos Diversões Esportes Tipos e

56

membros da família preferidas Preferidos modalidades esportivas

3. 1. 13. ANIMAIS

1ªsemestre 2ªsemestre 3ªsemestre 4ªsemestre

Animais domésticos

Animais conhecidos

Animais (denominação)

Zoológico - meio ambiente

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3. 1. 14 CORRESPONDÊNCIAS / COMUNICAÇÕES

1ªsemestre

2ªsemestre

3ªsemestre 4ªsemestre

Bilhetes Cartas bilhetes/cartas

Vocabulário relacionado ao envio de correspondência

Cartas

Televisão

3. 1. 15. PARTE LÚDICA

1ªsemestre 2ªsemestre 3ªsemestre 4ªsemestre

Canções

Rimas

Poesias

Piadas

Passatempos

Canções

Rimas

Poesias

Piadas

Passatempos

Canções

Rimas

Poesias

Piadas

Passatempos

Canções

Rimas

Poesias

Piadas

Passatempos

3.1. 16. GRAMÁTICA

1ªsemestre 2ªsemestre 3ªsemestre 4ªsemestre ARTIGOS

Determinantes

Indeterminantes

Objetos próximos do aluno

Masculino e feminino

SUBSTANTIVOS singular e plural NUMERAIS

Nºs de 1 a 100

Idades PRONOMES

pessoais VERBOS Pres.Ind

Ser/Estar -.

Verbos regulares de uso freqüente

ADJETIVOS

bom/mau

alto/baixo

grande/pequeno

bonito/feio PREPOSIÇÕES

contrações al/del empregos básicos

SUBSTANTIVOS

identificação

gênero / número

NUMERAIS

Nºs até 1000

Nºs residenciais e telefônicos

PRONOMES

interrogativos

demonstrativos (uso freqüente)

VERBOS

Verbos regulares de uso freqüente nas 3 conjugações.

(em frases) ADJETIVOS

Adjetivos gentilícios

ARTIGOS

Artigo neutro

Divergências léxicas

NUMERAIS

ordinais

multiplicativos PRONOMES

possessivos

indefinidos (empregos básicos)

VERBOS

Modo Indicativo ADJETIVOS

sinônimos e antônimos

CONJUNÇÕES

E por Y

U por O ADVÉRBIOS

muy./mucho

SUBSTANTIVOS

heterotônicos

heterosemânticos (principais)

NUMERAIS

Operações aritméticas

Sentenças matemáticas

PRONOMES

Quadro completo VERBOS

Verbos reflexivos

Modo Subjuntivo e Imperativo

ADJETIVOS

adjetivos possessivos

Graus do adjetivo PREPOSIÇÕES

Empregar preposições e locuções

CONJUNÇÕES

Quadro completo ADVÉRBIOS

Quadro completo

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4. ATIVIDADES

Atividades e exercícios variados, procurando desenvolver todos os

aspectos necessários à aquisição e à aprendizagem do idioma: pronúncia, vocabulário,

funções da língua, compreensão auditiva, compreensão de leitura, estruturas gramaticais,

incentivando-se a busca de informações sócio-econômicas e geopolíticas dos países do

Cone Sul, com a utilização de textos atuais e adequados, que façam pensar e que tenham

uma utilidade concreta para o aluno.

Dentre outras:

Atividades comunicativas: diálogos, conversações, dramatização de textos...

Leituras: silenciosas, individuais, em grupos de textos diversos: informativos,

culturais, humorísticos...

Análise e interpretação de canções e poemas.

Pesquisas em jornais, revistas, livros, dicionários, enciclopédias...

Entrevistas.

Exercícios orais e escritos para fixação, revisão e reforço dos conteúdos.

Exercícios de pronúncia.

Ditados.

Audição de textos gravados.

Redação de textos curtos:

- Narrações simples

- Comentários de propagandas e textos de fácil compreensão

- Descrição de pessoas, ambientes, objetos.

Reprodução de conferencias e filmes

Bilhetes/ cartas/ telegramas

Jogos educativos.

5. METODOLOGIA

2- Desenvolvimento das atividades:

Através do enfoque comunicativo, o desenvolvimento das atividades

proporcionará o despertar do interesse do aluno para o processo de investigação

comparativa que o levará a efetuar conclusões para sua aprendizagem.

Partindo de textos motivadores, retirados de apostilas internet e etc,

o aluno encontrará elementos conhecidos que lhe permitirão associações, facilitando a

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compreensão e fomentando o interesse em buscar, nas estruturas gramaticais e

fonéticas, as soluções para os elementos desconhecidos.

Desde o início das aulas, se incentivará a reflexão e a participação

ativa dos alunos, trabalhando individualmente ou em equipes, anotando as conclusões e

procurando praticar constantemente o idioma.

6. AVALIAÇÃO

O aluno será avaliado constantemente, através de sua participação

nas atividades propostas, bem como de testes orais e escritos, registrando-se os

resultados de acordo com as determinações da secretaria.

7. BIBLIOGRAFIA:

AGÜERO, Héctor D.; DARRIGÁN Jorge R. . Castellano Dinámico . Buenos Aires:

Kapeluz, 1979.

ANTOLOGÍA- Cuentos Regionales Argentinos - Ediciones Colilue

BLECK, Alejo, Gramática Castellana, Chile: Salesiana, 1993

COLUCCIO Félix; COLUCCIO, Marta, Cuentos Folklóricos Iberoamericanos, Buenos

Aires: Plus Ultra, 1985.

D’ ALBUQUERQUE, T. . Diccionario Español Portugués, Rio de Janeiro: Vila Rica,

1991.

EMBAJADA DE ESPAÑA EN BRASIL, Consejería de Educación. Actas del Seminario

de Dificultades Específicas para la enseñanza del Español a Lusohablantes, São

Paulo: 1993.

LAROUSSE, Diccionario Enciclopédico, Coedición Internacional Argentina: Larousse,

1996.

LLORACH, EMILIO ALARCOS. Gramática de la Lengua Española - Colección Nebrija y

Bello - Real Academia Española. Madrid: Espasa Calpe, 1995.

MARINERO, Jaime Vanega. Curso de Español para Brasileiros. Curitiba: Centro

Cultural Hispano-rasileiro, 1994.

VALMASEDA, M.ª Orientaciones para la enseñanza de la pronunciación en la clase de

español como lengua extrangera. São Paulo: Embajada de España en Brasil,

Consejería de Educación: 1993.

ZANDONÁ, Clarmi Bueno. Cuadernillos de Español. BarracãoPR/Dionísio

Cerqueira/SC: 1995.

60

ZANDONÁ, Clarmi Bueno; DALMASSO, Elsa Inés. Viajando por el Mercosur 1. Itajaí:

Univali, 1996

ZANDONÁ, Clarmi Bueno; DALMASSO, Elsa Inés. Viajando por el Mercosur 2. Itajaí:

Univali, 1997

ZANDONÁ, Clarmi Bueno; DALMASSO, Elsa Inés. Los niños del Mercosur.

Canoas/RS, 1998.