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COLÉGIO ESTADUAL “DR. GENEROSO MARQUES” ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Autorização de Funcionamento Decreto n° 2014/76 D.ºE. de 06/07/76 Reconhecimento Resolução n° 2681/81 D.ºE. de 07/12/81 Rua Otávio Rodrigues Ferreira Filho, 1137 Fone/Fax (043) 532-1709 Cambará – Pr CEP: 86.390-000 PROJETO POLITÍCO PEDAGÓGICO CAMBARÁ – PR 2010

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Page 1: COLÉGIO ESTADUAL “DR. GENEROSO ... - E F M - Notícias · Atos de Renovação de Reconhecimento de Curso: ... 8ª A e 8ª B - Ensino ... regime de 8 anos; 7ª D- Ensino Fundamental-

COLÉGIO ESTADUAL “DR. GENEROSO MARQUES”ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento Decreto n° 2014/76 D.ºE. de 06/07/76Reconhecimento Resolução n° 2681/81 D.ºE. de 07/12/81

Rua Otávio Rodrigues Ferreira Filho, 1137 Fone/Fax (043) 532-1709 Cambará – Pr CEP: 86.390-000

PROJETO POLITÍCO PEDAGÓGICO

CAMBARÁ – PR2010

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1.SUMÁRIOPROPOSTA CURRICULAR DE ARTE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ............... 133 1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................. 133

Conteúdos Estruturantes ..................................................................................................... 136 Elementos ............................................................................................................................ 136 Composição ......................................................................................................................... 136 Movimentos e ...................................................................................................................... 136 Conteúdos Específicos ........................................................................................................ 136 Música ................................................................................................................................. 136 Teatro .................................................................................................................................. 136 Dança .................................................................................................................................. 136 Conteúdos Estruturantes ..................................................................................................... 138 Elementos ............................................................................................................................ 138 Composição ......................................................................................................................... 138 Movimentos e ...................................................................................................................... 138 Conteúdos Específicos ........................................................................................................ 138 Música ................................................................................................................................. 138 Teatro .................................................................................................................................. 138 Dança .................................................................................................................................. 138

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ........................................................................................ 141 5. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................ 142 PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO . . 183 1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................ 183 Analisar objetivos do ensino de geografia e que o aluno conheça as especificidades dos lugares e das paisagens goegráficas, fazendo comparações e interpretando cada parte dentro do todo que é o espaço geográfico irá propriciar ao aluno conhecer as realidades vivida por outros grupos sociais, do seu país da sua cidade e em outras partes do mundo, com ênfase no estudo da organização socio-espacial, do modo de vida,das atividades e das paisagens diferentes daquelas existentes. Analisar os principais objetivos do trabalho didático pedagógico de acordo com as propostas curriculares que os alunos tenha a capacidade de processar informações e conhecimentos para a realidade próxima e desenvolvendo habilidades de comunicação em todas as suas formas (oral, escrita, gráfica, etc.). Ser aptos a analisar, sintetizar e correlacionar informações que envolve momento de reflexão, resgate do conhecimento de valorização do saber cotidiano e da realidade do lugar onde vivem e do mundo. ..................................................................................................................................... 186 2.2 – Ensino Fundamental 6ª série: ......................................................................................... 187 Conteúdos Estruturantes: ........................................................................................................ 187 Conteúdos Básicos: ................................................................................................................. 187 2.3 – Ensino Fundamental 7ª Série: ........................................................................................ 188 Conteúdos estruturantes: ......................................................................................................... 188 Contéudos Básicos: ................................................................................................................. 188 2.4 – Ensino Fundamental 8ª Série: ........................................................................................ 188 Conteúdos Estruturantes: ........................................................................................................ 189 Contéudos Básicos: ................................................................................................................. 189 2.5 – Ensino Médio: ................................................................................................................ 189 Conteúdos Estruturantes: ........................................................................................................ 189 Contéudos Básicos: ................................................................................................................. 190 3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA .................................................................................. 190 5. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................ 191 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ............................................................................... 192

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 221 AVALIAÇÃO ......................................................................................................................... 251

CONTEÚDOS BÁSICOS ................................................................................................... 254 AVALIAÇÃO ..................................................................................................................... 254 CONTEÚDOS BÁSICOS ................................................................................................... 256 AVALIAÇÃO ..................................................................................................................... 256

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2. APRESENTAÇÃO

Este projeto tem na sua elaboração, os componentes essenciais que

determinam a especificidade deste estabelecimento de ensino, fundamentados na

LDB (art.12, 13, 14,) e na Eca. Portanto o referido projeto contempla a oferta gratuita

do ensino de 1º e 2º graus, respeitando as normas comuns e as do sistema de

ensino,assegurando aos alunos aqui matriculados o cumprimento dos dias letivos e

horas aulas estabelecidas,zelando pela aprendizagem dos mesmos,estabelecendo

estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento,visando seu pleno

desenvolvimento,preparo para o exercício da cidadania,qualificação para o trabalho

e ainda respeitar os valores culturais,artísticos e históricos próprio do contexto social

dos alunos,garantindo-lhes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura

O referido projeto apresenta as seguintes características:

É abrangente, amplo, integral, global, contem outros projetos específicos que

contribuem para sua organização;

É longo, prevê atividades para mais de um ano;

Exige a participação coletiva e democrática da comunidade escolar;

Não tem terminalidade, nem na elaboração, nem na realização das

atividades. Há um exercício crítico permanente, articulado na ação-reflexão-

ação. Portanto está sempre sendo (re) construído.

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3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3.1. Colégio Estadual “Dr. Generoso Marques” - Ensino Fundamental e

Médio, Código n° 00031

3.2. Rua Otávio Rodrigues Ferreira Filho, 1137.

3.3. Telefone: (043)-3532-1709

3.4. Fax: 043)-3532-1709

3.5. Cambará código 0360

3.6. Dependência Administrativa: Estadual, código: 02

3.7. Núcleo Regional de Educação (NRE): Jacarezinho (Pr), código: 017.

3.8. Entidade Mantenedora: Governo do Estado de Paraná;

3.9. Ato de Autorização do Colégio - Resolução n° 2014/76 de 06/07/76

(DOE);

3.10. Atos de Renovação de Reconhecimento de Curso: Ensino

Fundamental-268/81 DO 07/12/81

Ensino Médio -626/01 DO 18/04/01

3.11. Ato Administrativo de Aprovação do Regimento: Parecer do NRE de

aprovação do Regimento Escolar favorável, conferido pela Deliberação n°

016/99 CEE;

3.12. Distancia do Colégio ao NRE: 20 km;

3.13. Localização: Urbana

3.14. Site: www.cbrgeneroso.seed.pr.gov.br

3.15.e-mail: [email protected]

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4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO

•Organizar o trabalho pedagógico, de modo que possa assegurar ao

educando a sua transformação social e política;

•Fundamentar a proposta pedagógica, caracterizada no ideal coletivo, com

interesses voltados para as camadas populares;

•Possibilitar o registro metodológico para transformar o conhecimento

assistemático, desarticulado que o educando traz na sua experiência

cotidiana, em sistemático, articulado, fundamentado na ciência;

•Buscar a democratização do saber, ofertando, através das propostas

curriculares das disciplinas, educação de qualidade necessária para a vida

do educando;

•Apresentar proposições de respeito às diferenças através da preocupação

com a inclusão social dos indivíduos de um modo geral;

•Proporcionar aos alunos, em seus diversos subprojetos, a escolha entre o

trabalho ou a continuidade dos estudos, ou ainda ambos os casos,

salientando o exercício pleno da cidadania.

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5. MARCO SITUACIONAL

5.1. Organização da Entidade Escolar

5.1.1. Modalidade de Ensino

■ Ensino Fundamental: séries finais- 5ª a 8ª séries no regime de 8

anos

■ Ensino Médio: 1º, 2º e 3º anos;

5.1.2. Número de turmas: 27

Número de alunos: 943

Número de professores: 37

Diretor: 01

Diretor Auxiliar: 01

Professor Pedagogo: 02

Funcionários - auxiliar de serviços gerais: 09

Funcionários - Técnico-administrativa: 07

Secretária: 01

Salas de Aula: 10

5.1.3. Turno de Funcionamento:

O Colégio Estadual “Dr. Generoso Marques” - Ensino Fundamental e Médio

funciona nos três turnos, sendo:

Matutino:

Horário: 07h30min as 12h00min.

Turmas:

6ª A- Ensino Fundamental- séries Finais - regime de 8 anos;

7ª A- Ensino Fundamental- séries Finais - regime de 8 anos;

8ª A e 8ª B - Ensino Fundamental- séries Finais- regime de 8

anos;

1º A - Ensino Médio

1º B - Ensino Médio

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2º A - Ensino Médio

2º B - Ensino Médio

3º A - Ensino Médio

3º B - Ensino Médio

Vespertino

Horário: 13h00min as 17h00min;

Horário: 13h00min às 17h30min

Turmas:

5ª A- Ensino Fundamental- séries Finais - regime de 8 anos;

5ª B- Ensino Fundamental- séries Finais - regime de 8 anos;

5ª C- Ensino Fundamental- séries Finais - regime de 8 anos;

5ª D- Ensino Fundamental- séries Finais - regime de 8 anos;

6ª B- Ensino Fundamental- séries Finais - regime de 8 anos;

6ª C- Ensino Fundamental- séries Finais - regime de 8 anos;

6ª D- Ensino Fundamental- séries Finais - regime de 8 anos;

8ª C- Ensino Fundamental- séries Finais - regime de 8 anos;

Noturno:

Horário: 19h00min as 23h00min

Turmas:

6ª E- Ensino Fundamental- séries Finais - regime de 8 anos;

7ª D- Ensino Fundamental- séries Finais - regime de 8 anos;

8ª D- Ensino Fundamental- séries Finais - regime de 8 anos;

1º C - Ensino Médio

1º D - Ensino Médio

2º C - Ensino Médio

3º C - Ensino Médio

5.1.4. Ambientes Pedagógicos

Salas de aula: 10

Salas de aula utilizadas por turno:

■ Manhã: 10

■ Tarde: 10

■ Noite: 07

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Biblioteca e Laboratório de Ciências, Biologia, Química e Física, acoplados

em uma única sala improvisada. A escola não possui um espaço próprio para

estruturar uma biblioteca e laboratório de ciências escolar, mas há uma

adaptação, nos porões da escola, para este fim. Apesar desse problema que

a escola enfrenta, pode se dizer que a biblioteca, mesmo improvisada,

encontra-se organizada, limpa e é bastante frequentada por alunos e

membros da comunidade escolar. Porem, devido a sua localização (porões)

há salas de aula no andar superior, causando poluição sonora. É difícil a

concentração do aluno para desenvolver a leitura dentro da biblioteca. O

laboratório é apenas uma repartição da biblioteca que possui uma estante

com materiais, objetos e instrumentos; Também o mesmo espaço é utilizado

para guardar os instrumentos de fanfarra, e outros materiais. Há ainda uma

saleta, dentro da biblioteca que serve de almoxarifado, é pequeno, não

disponibiliza espaço para organizar os materiais.

Uma sala para Laboratório de Informática: utilizada pelos professores, com

acesso à Internet e outros recursos de multimídia;

Uma quadra poli - esportiva coberta;

Uma quadra poli - esportiva descoberta;

5.2 Histórico da Realidade

A globalização é uma nova ordem mundial que universalizou alguns valores e

políticas culturais que têm gerado reflexos na educação. É uma afirmação do novo

capitalismo. Assim, pode-se dizer que a globalização implica na reestruturação da

economia em escala planetária, envolvendo a ciência, a tecnologia, a cultura,

alterando outros fatores de dimensão social: concentração de renda, a

transformação na divisão do trabalho em vários níveis, localização dispersa dos

fatores de produção, redução da classe operária e do poder sindical, abundância da

mão de obra, com redes de poder múltiplo, novas exigências para o perfil do

trabalhador, ou seja, quem está integrado (ou integrando-se) fica mais inserido às

novas práticas que exige essa sociedade globalizada; quem não esta integrado,

torna-se cada vez mais excluído (a exclusão é social, econômica, cultural e

tecnológica de capacidade educacional).

Diante das transformações sociais na história da humanidade, o ser humano

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parece cada vez mais excluído, menos importante, porque há outros interesses

relevantes. Avançamos muito em ciências e tecnologia, mas a identidade e os

valores do homem estão sendo apagados. Nessa sociedade com uma diversidade

tão rica, é apenas privilegiada uma cultura: a hegemonia dos valores representados

pelo consumo, como se a cultura passasse ao lado de alguns indivíduos ou de uma

classe social. Daí as equivocadas expressões preconceituosas: cultura popular e

cultura erudita. Cultura é cultura.

Nos últimos dez anos tem-se falado muito no termo multiculturalismo como

forma de preservação e respeito às diversas culturas, que foi necessário introduzir

no currículo escolar de alguns países, especialmente no Brasil, utilizando a

nomenclatura: Pluralidade Cultural.

Talvez como forma de garantir uma convivência mais humana, solidária e

justa com os diferentes grupos sociais, estimula-se o respeito e a manutenção das

tradições, dos costumes, da história, da cultura, enfim, da diversificada clientela que

frequenta a escola pública e, evita-se que a globalização da cultura, estratégia

importante para a sociedade pós moderna, crie condições para a produção de

mercadorias apenas compatíveis com os interesses e gostos de consumidores de

todo o planeta.

Nossa sociedade apresenta desigualdades sociais, educacionais, pseudo

democráticas, composta por elementos que desconhece seus direitos e deveres de

cidadão.

A situação econômica do Município de Cambará é essencialmente agrícola.

Na década de 40 as atividades agrícolas entraram em ascensão, a população era

maior em relação aos dias atuais e houve o êxodo rural na prosperidade industrial.

A falta de qualificação profissional, necessária para a implantação de

indústrias, gerou marginalidade e aumentou o índice de criminalidade.

A partir da década de 90, o poder público investiu na construção de

habitações, a fim de zerar essa deficiência. Assim, para aperfeiçoar o crescimento

do município, houve uma abertura para as instalações de indústrias. Com

possibilidades reais de moradia e emprego, as pessoas recomeçaram a busca na

melhoria da qualidade de vida.

Mesmo assim, sabemos que a realidade brasileira enfrenta problemas de

desemprego que contribui para aumentar os índices de criminalidade, principalmente

com os jovens. Além dessa preocupação, atualmente sabemos que o tráfico não é

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somente função estabelecida e consolidada apenas nos grandes centros. Esta cada

vez mais difícil proteger nossos jovens dessa fatalidade.

Esse contexto estabelece novos desafios para a educação. Os problemas que

o colégio enfrenta são múltiplos, a situação que temos é de uma sociedade dividida,

formada, de um lado, por alunos com poucas perspectivas de concluir uma formação

escolar e profissional com a finalidade de almejar algo melhor para o futuro e do

outro, por uma minoria, que participa de uma projeção para o futuro, encontrando,

na esfera escolar, os interesses vocacionais, também cobrados pelo lado familiar.

A escola está em processo evolutivo: busca modificação pedagógica, mas

está presa numa sociedade capitalista. Em seu diagnostico, apresenta um excelente

clima de organização que faz tudo funcionar a todo vapor, apesar da falha de

recursos: estrutura física insuficiente para atender a demanda (atendimento precário:

falta de espaço físico para laboratório, biblioteca, etc; recursos materiais: material

didático suficiente; falta de tempo para reflexão de temas atuais: ética, meio

ambiente, cidadania...). Mantém-se atualizada, faz usos das tecnologias que podem

auxiliar num trabalho mais completo, eficiente compatível com a sociedade atual na

medida em que é possível.

Não se pode negar que os atuais alunos, sem que se dê conta, aprendem a

todo instante, com ou sem educação formal. Principalmente quando as informações

chegam a eles de uma forma mais lúdica, atrativa, informal e muitas vezes fazendo

uso de tecnologias, como os videogames, acesso à internet, revistas e jornais on

line, CD Rom, e outro, tornando-os mais abertos a novos conhecimentos e,

distanciando a escola desse saber tecnológico. Há, por outro lado, muitos alunos

(principalmente os alunos do período noturno) que têm pouco ou nenhum acesso ao

conhecimento por meio da tecnologia e a escola não conseguiu assumir o seu papel

de integradora com essa sociedade globalizada, nem tampouco incluí-los na era

digital. Essa distância que a escola permite por não estar informatizando, favorece a

exclusão de um novo e moderno meio de aproximação do conhecimento.

Sabemos que o preparo que o professor adquiriu na sua formação, já não é

mais suficiente. O professor necessitou capacitar-se para o mundo tecnológico e

utilizar seus novos conhecimentos como recursos, instrumentos diversificados e

atrativos. Se essa procura, por parte do professor não é feita, uma parte dos alunos

perde o interesse pelas aulas ultrapassadas, e outra parte fica sem a possibilidade

de conhecer e aprender por meio de inovações tecnológicas. Nesse sentido, há a

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necessidade do professor estar sempre acompanhando a evolução do mundo para

que não se depare com um relevante atraso no processo ensino aprendizagem.

A representatividade do aluno, através do grêmio estudantil, é uma

oportunidade de implantar, na escola, uma forma atingir seu principal objetivo que é

o de tornar os alunos cada vez mais conhecedores de seus direitos e deveres, a fim

de reivindicarem sua participação na construção de uma sociedade mais justa e

solidária. Também aprender, com o grêmio, a participar da sociedade em que está

inserido.

A preocupação da instituição escolar está com as mudanças em que a

humanidade passa. No país, há uma educação que seleciona que exclui. Divide a

sociedade do conhecimento e da tecnologia e aquelas que são mantidas à berlinda

de tudo.

A escola tem dificuldades para a efetiva inclusão. Assume o papel de

protetora, assistencialista. Mesmo que este estabelecimento não tenha um número

elevado de evasão e repetência, há a preocupação com a realidade de modo geral.

Normalmente, os alunos que estudam no período da noite param de estudar antes

mesmo de concluir por causa do horário de trabalho, do cansaço ao enfrentar três

jornadas de atividade e maternidade precoce. Para concluir o curso, requer muito

esforço, e às vezes não há tanta resistência. Nesse caso, a educação formal, é

secundária. O trabalho é questão de sobrevivência.

É possível construir uma escola diferente. E um dos sinais desse caminho, é

justamente o debate constituído nesse Projeto Político Pedagógico. O que se exclui

na sociedade, acaba também por excluir na escola. Os conteúdos escolares devem

estar direcionados à realidade do aluno, e o sistema de avaliação não pode

classificá-lo, selecioná-lo. O aluno pode sim, ter condições de superar suas

dificuldades. Muitos programas ofertados pelo Governo do Estado do Paraná podem

contribuir para estimular nossos jovens a encontrar na escola um espaço para

desenvolver potencialidades e auto estima. É assim que se encontra a situação

escolar: uma necessidade de aproveitar o espaço (contra turno) e oferta, ao aluno,

as condições para pensar na sua própria promoção. Os alunos que pertencem a

comunidade escolar deste estabelecimento sempre procuram a direção da escola

para pedir autorização para "jogar bola" aos fins de semana, ou entre 17h30min e

19h00min horas (período que não há aula). Porque não desenvolver essas

atividades com orientação e acompanhamento de um professor? Outros alunos

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encontram aqui colegas que gostam de dançar, de criar coreografias e, estão

sempre participando de eventos promovidos por outras instituições. Encontra-se a

necessidade de implantar Atividades Pedagógicas para a Complementação

Curricular e, essa atitude mostra e impulsiona o trabalho da escola contando com a

participação dos pais. Nesse caso ele se torna um aliado quando acompanha a

conduta, o modo de comportamento, o conhecimento escolar adquirido, bem como

as dificuldades de seu filho. A falta de regras, de limites que a criança tem leva à

consequências, desastrosas, como a própria inaptidão para aprender, a falta de

valor com o conhecimento científico e a seriedade com os compromissos escolares,

o desrespeito com colegas, professores, funcionários e outros valores morais e

culturais.

A escola busca fundamentar-se na teoria da humanização para reverter essa

prática, a fim de atingir uma transformação, nesse sentido, tem o papel de provocar

a ordem vigente da sociedade capitalista.

Concluindo: o interesse dos alunos e demais membros da comunidade

escolar demonstra uma necessidade de utilizar esse espaço escolar para promover

atividades pedagógicas dos alunos como: práticas esportivas, musicais artísticas e

de danças. São essas atividades que os alunos já procuram desenvolver

isoladamente e ainda há alunos que se encontra em situações de vulnerabilidade

social: apáticos, introvertidos, desestimulados, desmotivados, que se sentem

excluídos por alguma natureza, e, que por sua vez poderiam ter mais perspectiva de

vida, de desenvolver potencial, de se divertir, de se socializar, de mostrar o que

aprendeu o que construiu.

5.3. Dados Históricos da Instituição

Em 25 de dezembro de 1927, sendo ainda comarca, a cidade de Cambará foi

beneficiada com o primeiro estabelecimento oficial de ensino, o Grupo Escolar Dr.

Generoso Marques, que foi construído e inaugurado no governo de Dr. Caetano

Munhoz da Rocha, com a finalidade de atender os alunos do primário (1º ao 4º ano)

Através da Resolução Nº. 5176/74 o estabelecimento de ensino obteve

autorização gradativa para a implementação de 5ª à 8ª série no período noturno.

De acordo com o Decreto nº. 2014/76 o Grupo Escolar Dr. Generoso Marques

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passou a denominar-se Escola Dr. Generoso Marques Ensino de 1º Grau.

Foi reconhecido como estabelecimento de ensino regular de 1º grau em

20/11/81 pela Resolução nº. 2681/81.

No ano de 1983, pela Resolução nº. 2235/83 passou-se a chamar Escola

Estadual “Dr. Generoso Marques” ensino de 1º Grau.

Pela Resolução nº. 3286/90, foi autorizado o funcionamento das quatro

últimas séries do ensino fundamental de forma gradativa, no período diurno, a partir

do ano de letivo 1991, e somente no ano de 1999, de modo gradativo, a funcionar no

período vespertino.

Ofertou o ensino pré-escolar até o ano de 1998, quando foi extinto por falta de

espaço físico.

O Estabelecimento de Ensino sentiu necessidade de criar o Ensino Médio

para dar continuidade aos estudos dos que concluíram o Ensino Fundamental, então

através da resolução nº. 2207/99, foi autorizado o funcionamento do curso, que teve

o seu reconhecimento através da Resolução nº. 626/01 de 13/03/01, passando,

assim, a denominar-se Colégio estadual “Dr. Generoso Marques” Ensino

Fundamental e Médio.

O Colégio atende três turnos, contando atualmente com, aproximadamente,

944 alunos matriculados.

Durante todos estes anos, exerceram a função de administrar este

estabelecimento os seguintes diretores:

Profª. Rosa Leining Saporski 1928 a 1930

Sr. Cordovan de Mello 1933 a 1936

Sr. João Lacarkin 1937 a 1938

Srª. Alzira Della Bianca Paquete 1938 a 1940

Prof. Péricles de Andrada Busnardo 1941 a 1942

Profª. Deucacina Mota Santos 1942 a 1945

Profª. Zelina Jacobert Pacheco Fevereiro a agosto de 1945

Profª. Vera de Andrade Marinho Setembro de 1945 a fevereiro de 1946

Profª. Madalena Kruger D’Andrea 02/02/1964 a 1948

Profª. Ida R. Salomão 1949 a 1950

Profª. Vera Marinho Diniz 1951 a 1961

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Profª. Doralice Ribeiro Sedor 04/04/1961 a 16/03/1964

Profª. Rosalba Lopes de Resende 17/03/1964 a 04/07/1973

Profª. Hermínia R. Bergamaschi 05/07/1973 a 16/07/1983

Profª. Alzira Lima 17/071983 a dezembro de 1986

Profª Marli Faeda Fulan

Profª Daysi Abigail Larini

01/01/1987 a dezembro de 2008

01/01/2009 até a presente data

5.4. Caracterização da Comunidade Escolar

A maioria de nossos alunos é proveniente da classe média onde a atividade

predominante é a agricultura e também atividades realizadas nas Usinas Casquel e

Dacalda e os trabalhos realizados nas indústrias Yoki e Panco com uma renda

variável de um a três salários mínimos.

A comunidade escolar pertence a uma sociedade capitalista onde valoriza a

prática do consumo causada por uma política neoliberal classista, importando

interesses apontados pela mídia consumista das propagandas, dos rótulos das

embalagens, nas marcas, nos slogans, no marketing dos produtos. Esse fator

interfere no modo de produção da educação que, muitas vezes, se torna

desinteressante. Também influencia outros setores como: família, condições

econômicas da família (má distribuição de renda), predominando ainda mais a

exploração da classe dominante.

A escola, nesse sentido, encontra muitos desafios para prover o aluno do

conhecimento científico. O discurso está distante da prática docente que tem

dificuldades cada vez mais avassaladoras para conseguir atingir plenamente seus

objetivos, aqui, instaurados nesse projeto, ou seja, sua verdadeira intenção. Muitos

alunos encontram-se em situações de desestímulos e outros com potencial a

desenvolver e não tem como satisfazê-los. Portanto muitos evadem e não se

interessam pelos conteúdos escolares. É o caso da necessidade socioeducacional,

de implementar programas Pedagógicos de Complementação Curricular com a

finalidade da satisfação do aluno no ambiente, bem como a interação da

comunidade escolar.

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5.5. PDE – Escola

O Colégio está inserido no PDE, plano do Ministério da Educação que nos

permite priorizar uma educação de qualidade, prevendo um conjunto de ações,

numa ampla mobilização social.O Plano de Desenvolvimento Educacional,

estabelece metas de qualidade para a educação, incluindo acompanhamento e

assessoria aos municípios com baixos indicadores de ensino.O colégio aos ser

incluído no PDE disseminou a metodologia do programa entre os demais membros

envolvidos na elaboração do plano, como também dispõe das condições

necessárias para executar todos os passos previstos na metodologia do

mesmo.Através do SIMEC tem acompanhado o andamento do plano,sendo que as

metas do mesmo estão sendo constantemente avaliadas, para que se possa fazer

ajustes,definir objetivos que possam efetivamente auxiliar a escola a melhorar o seu

desempenho e os resultados no IDEB.

5.6. Porte da Escola: 06

5.7. Regime Escolar: 8 anos

5.8. Classificação

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e

para resguardar os direitos dos alunos, e dos profissionais, a escola organiza

comissão formada por docentes, pedagogos e direção para efetivar o processo,

procede avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica,comunica o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento.

5.9. Promoção

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua freqüência. Na promoção ou certificação de conclusão,

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para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima

exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida por lei.

5.10. Dependência

O Colégio garante aos alunos provenientes de outros estabelecimentos de

ensino com dependência em 03 (três) disciplinas o direito de cumpri-las sendo

que uma disciplina será cursada em forma de adaptação.

5.11. Regime de Progressão Parcial

O estabelecimento de ensino não oferta matrícula com Progressão Parcial

aos alunos que não obtiverem êxito nas disciplinas curriculares.

5.12. Quantidade de profissionais em cada setor

Total de Servidores em Funções de Apoio/Técnico Pedagógicas: 24

Total de Servidores em Regência: 53

5.13. Formação dos profissionais em educação

A formação dos profissionais da educação vem sendo motivo de discussão

intensa, nos últimos anos, em nosso país. Esta discussão surge e se amplia por

duas razões básicas: a primeira se refere à constatação já pública, mas sentida no

próprio grupo que atua no ensino, de que a escola não vai bem e precisa ser

mudada. A segunda razão está relacionada com a crítica crescente das concepções

tecnicista e psicologista da educação que estiveram na base da formação dos

profissionais da educação na década de 70.

Com referência às licenciaturas, pode-se dizer que a formação do professor

nunca ocupou lugar privilegiado nas atenções da Universidade; isto para não dizer

que vem se tornando um objeto de menor importância na vida universitária. As

Licenciaturas, em geral, apresentam-se como cursos híbridos em que parte de

conteúdos específicos não se articulam com as disciplinas de cunho pedagógico, e

estas aparecem em número insignificante no cômputo geral do curso. Desse modo,

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a formação desse professor é dicotômica e seu papel social não é considerado

enquanto proposta de definição de uma perspectiva unificada, que balize e articule

todo o currículo montado para sua habilitação. Vale ressaltar que na escola, sem

dúvida, é o professor, que como sujeito da ação docente, é o elemento responsável

pela direção e efetivação do ensino, daí por que sua formação deve ser uma

questão fundamental a ser considerada, quando de fato se tem a intenção de

oferecer um ensino de qualidade, que acrescente o saber elaborado à sua condição

de exercício da cidadania, o que abrange a dimensão pessoal e profissional.

Ensinar é uma prática complexa, ainda mais nas condições de desigualdade social

que o profissional enfrenta em face de seus alunos e das diferentes condições de

escolarização com que tem de lidar no sistema.

Quadro de Pessoal

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃODaisy Abgail Larini Diretor História/Pedagogia com especializaçãoJoão Carlos Massataru

Diretor Aux . Ciencias/Matematica/Biologia/Pedagogia com especialização

Sandra Mara Fernandes M. Simoes

Secretária Ciências com especialização Biologia/Pedagogia com Supervisão

Ligia Mafra Pedagoga Pedagogia/Supervisão com Especialização em Metodologia de Ensino e Didádica

Rosiani Carvalho Pinto

Pedagoga Pedagogia/Supervisão/Orientação com Especialização em Metodologia de Ensino e Didádica

Belarmina de Lourdes R. Lourenço

Tec.Adm. Pedagogia com habilitação em Orientação Educacional

Luiza T. Watanabe Kian

Assistente Adm. Ciências/Pedagogia

Maria Helena Bernardeli

Técnico Administrativo Letras com pós- graduação em Gestão Escolar

Otilia Tironi Stopa Técnico Administrativo Administração de Empresas pós-graduação em Gestão Escolar

Raquel Telles da Silva Scandolo

Técnico Administrativo Ciências com habilitação em Biologia

Rogelio Garcia de Moraes

Técnico Administrativo Normal Superior pós- graduação em Gestão Escolar

Vera Lucia Fritegoto Francica

Técnico Administrativo Letras com pós –graduação em Gestão Escolar/ Processo Ensino Aprendizagem

Célia Regina Batista Aux.Serviços Gerais Ensino Médio

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Fátima dos Reis Aux.Serviços Gerais Ensino MédioLeila Maria de J.Tubias Silva

Aux. Serviços Gerais Ensino Médio

Maria Ap.Fantinelli Conceição

Aux. Serviços Gerais Esino Fundamental incompleto

Maria de Fátima Silva Aux. Serviços Gerais Ensino MédioNailda da Silva Aux. Serviços Gerais Ensino MédioRoseli Moreira Barra Peres

Aux. Serviços Gerais Ensino Médio

Rosilda Bocato Aux. Serviços Gerais Ensino MédioSilmara Cristina Martins Jardim

Aux. Serviços Gerais Ensino Médio

Corpo Docente

Nome Função FormaçãoAndréa Fiori Fritegotto Professor Arte / especializaçãoAdriane Toneto Professor Química/ especializaçãoAdriani Portes Professor Letras Ana Marcia da Costa Mello Professor Matemática/ especializaçãoAngélica C. Romano Professor Química/ especializaçãoAngelina Targa Professor História/ especialização

Angelita de S. Santos Professor Educação Física/ especialização

Cristina Gomes Pimenta Professor Letras Inglês/ especializaçãoCristina Justo Professor Letras Inglês/ especializaçãoDaisy Abigail Larini Professor História/ especializaçãoDebora Ferreira da Silva Professor Arte/ especializaçãoDenise Fabiano Lópes Professor Letras Inglês/ especializaçãoElaine dos Reis Professor Geografia/ especializaçãoElaine Mª G. Vianna Professor Química/ especializaçãoEliciane C.O.C Arantes Professor Letras Francês/ especializaçãoFabio Renato Malerba Simões Professor História/ especializaçãoFernanda Romano Professor História/ especializaçãoGabriela R. Ferreira Fantinelli Professor Letras Inglês/ especializaçãoGeovana Maria Pereira Professor História/ especializaçãoHérica de Medeiros Rodrigues Professor Matemática/ especializaçãoHosana Dias Arantes Professor Arte/Letras/ especializaçãoJaqueline de F.M. Idem Professor Letras Inglês/ especialização

Jeuse Cler Rodrigues Professor Educação Física/ especialização

João Carlos de Morais Professor Educação Física/ especialização

João Carlos Massataru Professor Matemática/ especialização

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Karina Michelato Professor Física/Biologia/especializaçãoKeila Amaro Professor História/ especializaçãoLeiva Maria Mattar Olivato Professor Ciências/especializaçãoLiliane V. Pinheiro Fernandes Professor Letras/especializaçãoLucia do Carmo Pires Cardoso Professor Geografia/ especializaçãoMaria Alice B. De Souza Professor Ciências/especializaçãoMaria Angela Barela Professor Biologia/especializaçãoMaria Elisa Furlan Gutierrez Professor Ciências/ especializaçãoMaria Lucia Sanches Professor Arte/ especializaçãoMaria Tereza Cara Penedo Professor Geografia/ especializaçãoMarlene Scoparo Professor Letras/especializaçãoNadiva Ferreira Cavassani Professor Letras/especializaçãoNara Silvia Erthal Professor Letras/especializaçãoOdalvina Maria Z. Oliveira Professor Letras/especializaçãoOrlando Varaschim Professor Geografia/ especializaçãoPaulo Fonseca Professor Letras Inglês/ especializaçãoRegina Maria Silveira Professor Letras/especializaçãoRenata Alves Costa Professor Ciências/ especializaçãoRony Clea R.Betini Professor Ciências/ especializaçãoRosa Maria Rezende Fernandes Professor Letras/especializaçãoRosiani da Silva Garné Professor Ciências/ especialização

Silvanice Ap. Lino Nunes Professor Educação Física/ especialização

Sílvia Damaris Calzado Gomes Professor Arte/ especializaçãoSimone Aparecida Correia Professor Letras/especializaçãoSimone Faeda Lucas Professor Letras/especializaçãoSimone Pirolo Fantineli Professor Letras Inglês/ especializaçãoSônia Garcia Justo Professor Ciências/ especializaçãoStela Maria Frediani Professor História/ especializaçãoSueli Teixeira da Costa Professor História/ especializaçãoThomé Pimenta Júnior Professor Matemática/ especializaçãoVania Cristina Lourenço Professor Matemática/ especializaçãoVânia Maria Cavalari Professor Ciências/ especializaçãoVanilda da Silva Professor História/ especializaçãoViviane Justo Garcia Professor Geografia/ especializaçãoWaldívia T.Diniz Ribeiro Professor Arte/ especializaçãoZeila Regina Messias Professor Letras/especialização

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5.14. Problemas Existentes no Colégio

Os problemas que o colégio enfrenta são múltiplos, a situação que temos é de

uma sociedade dividida, formada, de um lado, por alunos com poucas perspectivas

de concluir uma formação escolar e profissional com a finalidade de almejar algo

melhor para o futuro e do outro, por uma minoria, que participa de uma projeção

para o futuro, encontrando, na esfera escolar, os interesses vocacionais, também

cobrados pelo lado familiar.

A escola está em processo evolutivo: busca modificação pedagógica, mas

está presa numa sociedade capitalista. Em seu diagnostico, apresenta um excelente

clima de organização que faz tudo funcionar a todo vapor, apesar da falha de

recursos: estrutura física insuficiente para atender a demanda (atendimento precário:

falta de espaço físico para laboratório, biblioteca, etc.; recursos materiais: material

didático insuficientes; Alienação e falta de tempo para reflexão de temas atuais:

ética, meio ambiente, cidadania...). Mantém-se à berlinda da modernidade. Porém

faz uso das tecnologias que podem auxiliar num trabalho mais completo, eficiente

compatível com a sociedade atual. Procurando vincular teoria a prática.

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5.15. Índice de Aproveitamento Escolar

Rendimento/movimento Escolar Ano 2008

Taxa de

Aprovação

Taxa de

Reprovação

Taxa de Abandono

E. Fundamental 73,70% 12,50% 13,60%

E. Médio 78,90% 7,50% 13,40%

Gráfico de rendimento 2008

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

E. Fundamental E. Médio

Taxa de Aprovação

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

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• Rendimento/movimento Escolar Ano 2009

Taxa de

Aprovação

Taxa de

Reprovação

Taxa de Abandono

E. Fundamental 71,85% 9,59% 9,74%

E. Médio 71,10% 10,65% 12,9%

Gráfico de rendimento 2009

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

E. Fundamental E. Médio

Taxa de Aprovação

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

Os dados estatísticos revelam que:

Concluindo: no período noturno, o índice de evasão é maior em relação ao

período diurno. Porém, os alunos que permanecem até o fim do ano letivo, valorizam

seu empenho e se esforçam para não reprovar.

Dos alunos que evadem ou reprovam, observamos uma falta de maturidade

em valorizar a educação escolar, não apenas como espaço próprio do conhecimento

científico, mas como necessidade fundamental para ter perspectiva de um futuro

melhor.

Durante a participação dos alunos no Projeto Político Pedagógico, foi

revelada uma falta de interesse na aprendizagem, por estarem cansados (caso

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específico dos alunos do período noturno), por não ter expectativa de futuro, por

observar desinteresse em alguns professores que não se importam com a

aprendizagem do aluno, (desmotivação), por considerar desnecessária, a escola,

nesse momento. Os alunos constataram que podem até sentir falta do conhecimento

escolar quando dela não fizer mais parte. Talvez, a apropriação do conhecimento

escolar seja necessária quando sair da escola. E, nesse caso, cada um procura ir

atrás do prejuízo, como já vem acontecendo a algum tempo.

Na opinião dos alunos ao entravar seu depoimento na construção do Projeto

Político Pedagógico, os professores são os maiores responsáveis em atrair o

conteúdo ao aluno. O aluno não vai ao conteúdo sozinho, por vontade própria. Para

ele, é o conteúdo que vai ao seu encontro. E, sabemos que o conteúdo por si só não

tem vida, é morto, ele passa a ter vida quando o professor propicia suas intenções.

É dever do professor a tentativa de estimular o interesse ao conhecimento. O

professor é o interlocutor do conteúdo. Muitos professores conseguem desenvolver

essa habilidade e apresentam resultados interessantes porque têm

comprometimento com a educação. Mas, isso não é uma regra geral. Um outro fator

que os alunos revelam é que são mais estimulados quando participam de

programações promovidas pela escola e, isso nem sempre acontece. Por isso há a

necessidade de Complementação Escolar desenvolvida por professores através de

atividades específicas no Programa Viva a Escola, pois contempla a Proposta

Pedagógica Curricular e a necessidade de estender um recorte do conteúdo

disciplinar.

5.15.1. Contradição e Conflitos Presentes na Prática Docente

A escola, nesse sentido, encontra muitos desafios para prover o aluno do

conhecimento científico. O discurso está distante da prática docente que tem

dificuldades cada vez mais avassaladoras para conseguir atingir plenamente seus

objetivos, aqui, instaurados nesse projeto, ou seja, sua verdadeira intenção. Muitos

alunos encontram-se em situações de desestímulos e outros com potencial a

desenvolver e não tem como satisfazê-los. Portanto muitos evadem e não se

interessam pelos conteúdos escolares. É o caso da necessidade socioeducacional,

de programar atividades de Complementação Curricular com a finalidade da

satisfação do aluno no ambiente, bem como a interação da comunidade escolar.

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As estratégias de aprendizagens estão sendo informatizadas e melhoradas. A

utilização dos recursos tecnológicos está atraindo a atenção dos alunos, pois nos

consideramos na era digital. Nesse sentido, os professores estão se apropriando

desse recurso para oferecer ao aluno aulas mais interessantes e enriquecedoras:

eles elaboram suas tarefas no computador (utilizando a Internet, muitas vezes)

gravam no “pendrive” e exibem na TV que está instalada em cada sala de aula.

5.15.2. Formação Inicial e Continuada

Todos os professores e funcionários deste estabelecimento participam da

formação continuada. A formação inicial do professor não é suficiente para que se

desenvolva uma prática ousada e criativa e se construam novos e mais promissores

modelos educacionais necessários a fundamental tarefa de melhoria da qualidade

do ensino no país. No Ensino Superior, não há uma política voltada para a realidade

atual e a prática desejada está distante de ser alcançada. È necessário que o

professor continue estudando, se informando, se atualizando para competir nos

concursos públicos. Ele se empenha para adquirir os materiais que, na sua

formação não são exigidos, para ser aprovado. No entanto seu maior saber é

construído na prática. Sobrecarregado de aulas, para sobreviver com um pouco de

dignidade, quase não lhe resta tempo para aperfeiçoar-se em cursos, ou descansar

com a família. O professor participa dos cursos obrigatórios e que trazem benefícios

para a ascensão no plano de carreiras e cargos. A equipe pedagógica realiza, no

Programa de Capacitação, com professores e funcionários, os trabalhos

estabelecidos pela SEED e também envolve assuntos do cotidiano escolar que é de

interesse de todos (Ex: Regimento Escolar, Livro Registro...) e que possam

contribuir para a melhoria do desempenho dos profissionais da educação e no

processo ensino/aprendizagem. A metodologia aplicada pelos pedagogos é

diversificada: seminários, formação de grupos para discussão, apresentação dos

resultados discutidos nos grupos, registros das conclusões. É um trabalho bem

organizado e que vem dando bons resultados.

Há também a oferta da SEED dos Grupos de Estudos aos Sábados, nas

disciplinas, nas modalidades e nos diversificados temas, porem o interesse e a

participação de professores e funcionários tem diminuído ano a ano, devido ao

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excessivo trabalho semanal, ao tempo indisponível para o lazer e o descanso com a

família, em troca de alguns pontos para a elevação em sua carreira. Não é

compensatório ficar fora de casa também aos sábados, pensando numa carreira tão

desestimulada como está o profissional da educação.

Uma das formas do profissional docente expor seus conhecimentos e sua

formação acadêmica é desenvolver o Programa PDE e o Programa de

Complementação Curricular situando num núcleo de conhecimento, e selecionar

atividades para o Programa Viva a Escola, pois há a situação de profissionais que

possuem formação específica nas atividades propostas pelo programa e a

disponibilidade da carga horária para desenvolvê-lo como complementação

curricular.

Tratando-se da Formação Continuada para os professores, é sabido que

atualmente a temática para "História e Cultura Afro - Brasileira e Africana e Indígena"

está inserida obrigatoriamente nos conteúdos disciplinares garantidos e expostos na

Lei 11645 de 10 de março de 2008. Portanto, desenvolver esses novos desafios no

conhecimento do professor, o faz necessário uma busca contínua na sua formação,

capacitando-o.

5.15.3. Organização do Tempo e do Espaço, Equipamentos Físicos e

Pedagógicos

Primeiramente cumpre destacar o excesso de alunos em sala de aula, a

burocracia para a liberação de verbas destinadas à reforma e ampliação do prédio.

Com isso, os espaços vão sendo improvisados: biblioteca, laboratório, almoxarifado.

O acesso dos alunos à biblioteca, ao laboratório em dias de chuva é dificultado por

falta de cobertura do pátio ao porão onde se encontra instalada, no entanto os livros

são organizados em prateleiras, distribuídos por área do conhecimento, (disciplinas)

e catalogados, registrados no computador que fica instalado na própria biblioteca.

Também são registradas as retiradas e devoluções dos mesmos. No laboratório de

Ciências contém poucos instrumentos e materiais de química. O laboratório de

informática está instalado em onde funcionava uma sala de aula. “Contém recursos

e equipamentos tecnológicos: vinte computadores interligados a uma impressora

que fica instalada no próprio laboratório da escola, com acesso à Internet, uma TV

de 29” com entrada para "pendrive". Todos os professores receberam um "pendrive"

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com 2GB de memória, para salvar programas, aulas em slides no "power point",

músicas, vídeos e exibir nas salas de aula. Estes equipamentos são utilizados pelos

professores e para alunos. Porém vale destacar que não há aulas de informática. Os

computadores são recursos tecnológicos que enriquecem e garantem uma visão

multimídia da aula, através da utilização de programas selecionados pelo professor

de uma determinada disciplina, de um determinado conteúdo.

Tratando da organização do tempo para a utilização desses espaços, fica

garantida a pesquisa no laboratório de informática, na biblioteca, pelo professor, em

qualquer horário (inclusive, preferencialmente na Hora Atividade) exceto em horário

de aula, propriamente dita. Os alunos freqüentam a biblioteca em contra turno, ou

mesmo no horário de aula, quando necessário, e assim organizado no Plano de

Trabalho Docente. Uma forma da distribuição do tempo escolar é a garantida é

oferta de Programa suplementar que compreende o desenvolvimento de atividades

de complementação curricular em contra turno, no pátio, na sala ociosa do período

da tarde, nas quadras, etc.

5.15.4. Relações de trabalho na escola: professores, funcionários,

pedagogos, alunos, diretores e pais

Os profissionais da educação estão atarefados em excesso, pois trabalham

para o preparo das aulas, ficam responsáveis em ensinar de modo que seus alunos

aprendam e, não há o comprometimento da família em exigir que (estes alunos)

reforcem seus estudos em casa e respeitem seus professores, funcionários,

pedagogos, mantendo uma relação de harmonia. Então, há uma transferência de

responsabilidades da família para os ombros da escola. Com isso, esses

profissionais da educação sofrem uma relevante cobrança da sociedade. Tem o

"dever" de educá-los para a cidadania, para prosseguir nos estudos, para o trabalho,

para que seja respeitado na sociedade, apresentar resultados positivos, não

somente envolvidos com a preocupação do ensinar/ aprender, mas porque existe

também o compromisso com a qualidade do ensino e a preocupação com os dados

estatísticos do IDEB, pois o Governo do Estado, através da SEED compromete e

favorece a todos os envolvidos na educação desenvolver práticas pedagógicas que

contribuam para os dados positivos no IDEB.

A relação que há entre professores, funcionários, pedagogos, alunos,

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diretores e pais são dinâmicos:

O trabalho dos professores está sempre sendo orientado pelos pedagogos;

Os diretores participam direta e indiretamente do processo de educar, pois

acompanham as avaliações aplicadas aos alunos, verifica os resultados e conversa

com cada aluno que não está atingindo a média necessária para aprovação,

buscando sempre contribuir para reverter esse quadro;

Sempre que necessário, a direção, o pedagogo e/ou professores convidam os

pais para tratar de assuntos relacionados à aprendizagem de seus filhos.

Os funcionários participam de alguns cursos programados pelo Governo do

Estado do Paraná, e com isso, compreendem os mecanismos da educação,

formando um conjunto em harmonia, destinados ao mesmo fim.

5.15.5. Organização da Hora Atividade

A Hora Atividade veio regulamentar uma prática que sempre aconteceu. O

professor reservava um tempo extra classe para organizar e preparar suas aulas.

Atualmente, esse trabalho é feito na própria escola, é remunerado e integrado esse

tempo ao seu padrão.

Para que essa atividade seja realizada com sucesso, a escola oferta uma sala

(adaptada e pequena), o laboratório de informática, recursos materiais, tecnológicos.

A organização do tempo na distribuição da Hora Atividade em dias iguais para

as mesmas disciplinas é ideal para a troca de experiências e a excelente efetivação

dos trabalhos a serem realizados com os alunos, porem, impossível de viabilizar a

realização com seus pares nos estabelecidos dias. Isso se deve ao fato de que

muitos professores completem seus números de aula (padrão) em vários

estabelecimentos, e ainda, inversamente, ou seja, há também professores que

completam suas aula neste estabelecimento. Há ainda os casos de substituições de

professores que se encontram afastados por licença, e estes substitutos,

geralmente, atuam em outros estabelecimentos, e assumem as aulas restantes

porque estão com seus contratos em aberto.

Ocasionalmente, esses fatores fazem com que as aulas sejam distribuídas

em dias relativos às possibilidades dos professores, não sendo compatível com os

dias estabelecidos na Hora Atividade.

O trabalho realizado na Hora Atividade se resume no estabelecimento de

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propostas, conteúdos e estratégias de planejamento, análise do planejamento (re-

planejamento), pesquisas, preparo de tarefas, organização dos instrumentos de

avaliação, estudos, leituras de textos relativos à sua disciplina, reuniões

pedagógicas, correção de tarefas dos alunos, trocas de experiências (quando

possível com seus pares, ou por intermédio do pedagogo), atendimento de alunos,

pais e muitas outras tarefas que surgem no decorrer do ano letivo.

5.15.6. Inclusão para alunos com necessidades especiais educacionais

A escola não está suficientemente preparada para atender os alunos com

necessidades especiais educacionais. É preciso que as escolas tenham

profissionais qualificados e específicos para dar suporte, acompanhamento e

orientação ao professor e ao próprio educando. No espaço físico do colégio há uma

rampa no pátio que dá acesso aos corredores e banheiros. As portas dos banheiros

são maiores que o tamanho padrão, e dentro do banheiro há uma das divisórias

também, de modo que seja possível a passagem de uma cadeira de rodas. No

acesso às salas de aula de não há escadas. Essas foram as medidas que a escola

pôde tomar para alunos com deficiência física. Sabemos que não é somente a

deficiência física, visual e auditiva que merece um projeto especial para lidar com a

inclusão, mas estes seriam os casos que necessitam do acompanhamento

profissional já que no Paraná, a Deliberação n 02/03-CEE fixa normas para a

Educação Especial, na modalidade básica, no contexto inclusivo, preferencialmente.

São destacados, no conhecimento dos professores e equipe pedagógica

deste estabelecimento, que especiais são as alternativas estratégicas e a prática

pedagógica para remover barreira para a aprendizagem e participação de todos.

Apresentam como alunos com necessidades especiais, também aqueles

decorrentes de condições socioculturais diversas e econômicas desfavoráveis.

Nesse estabelecimento há alunos com deficiência física que utilizam a cadeira de

rodas, alunos com a capacidade auditiva bastante comprometida e alunos com

muitas dificuldades de aprendizagem. A inclusão desses alunos é destacada, neste

estabelecimento de ensino, no trabalho garantido numa proposta pedagógica para

todos, porém, com flexibilidade e adaptação curricular, evitando a exclusão.

Muitos projetos que o colégio realiza ou participa, promove a interação de

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muitos alunos, diminuindo a distância entre as diferenças, pois, há a possibilidade de

destaque de certas habilidades que valorizam o educando independentemente de

sua classe social.

5.16. Gestão Democrática

A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática da

escola, possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de

tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. Além disso,

proporcionar um melhor conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura

organizacional e de sua dinâmica das relações da escola com a comunidade, e

favorece uma aproximação maior entre professores, alunos e pais. A escola precisa

ter liderança de um gestor comprometido com a qualidade da educação e com as

transformações sociais que possibilite avançar o aluno nos mais variados aspectos:

social, político, intelectual e humano. Organizar o trabalho pedagógico requer

enfrentar contradições oriundas das diversas realidades que se encontram numa

escola pública,daí a necessidade da escola educar para a democracia,e essa

tendência pedagógica deverá ser observada ao longo desse trabalho . A

organização do trabalho pedagógico é uma estratégia educacional para

democratizar o processo ensino-aprendizagem,então é de suma relevância para um

gestor implementar novas forma de administrar em que a comunicação e o diálogo

estejam inseridos na prática pedagógica do docente.Cabe ao gestor assumir a

liderança deste processo com competência técnica e política

5.16.1. Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um momento colegiado que tem finalidades próprias.

Mas, nota-se que ainda há a necessidade de conscientizar alguns professores da

real finalidade atribuída a esse órgão que é a de estudar e interpretar a

aprendizagem do aluno em relação ao seu trabalho realizado em sala de aula, bem

como relevar as necessárias e possíveis modificações metodológicas a fim de

projetar suas estratégias para o próximo bimestre. Não é um momento para revelar

fatos desnecessários da vida pessoal do aluno. Somente são importantes aqueles

que afetam diretamente a aprendizagem e que devem, no Conselho de Classe,

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buscar soluções para o enfrentamento de tais problemas.

5.16.2. Conselho Escolar

Conforme o conhecimento que os professores têm sobre a composição desse

órgão (pais, alunos, professores, diretor, secretária, professor pedagogo, membros

da comunidade), cabe a postura de tomar parte das deliberações e fiscalizações

constituídas pelos princípios da representatividade democrática, da legitimidade e da

coletividade, sendo esse o órgão máximo de gestão do estabelecimento de ensino.

O funcionamento deste órgão obedece aos critérios estabelecidos e aprovados no

Regimento Escolar.

Os membros que compõem o Conselho Escolar são:

Presidente do ConselhoDaisy Abigail Larini

Conselheiro Equipe Pedagógica

Rosiani Carvalho Pinto (Titular)

Ligia Gnaspini Mafra (Suplente)

Conselheiro DocenteHerica de Medeiros Rodrigues (Titular)Geovana Maria Pereira (Suplente)

Conselheiro Equipe Técnico AdministrativaRogelio Garcia de Moraes (Titular)Vera Lúcia Fritegoto (Suplente)

Conselheiro Equipe Auxiliar Operacional Celia Regina Batista (Titular)Silmara Cristina Martins (Suplente)

Conselheiro Pais ou ResponsáveisSônia Mara A. Komiya (Titular)Paulo Sergio Fonseca (Suplente)

Conselheiro Movimentos SociaisCarlos Roberto Stoppa (Titular)Edilaine Maria Dariva da Cunha (Suplente)

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Conselheiro APMFMarcelo Fritegotto (Titular)Marco Antonio Domingos (Suplente)

Conselheiro Grêmio EstudantilGabriel Vicente da Cruz (Titular)Lorena Maria de Oliveira Pedroso (Suplente)

5.16.3. Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é um órgão colegiado de representatividade dos alunos.

É um apoio à direção de uma gestão democrática e está assegurado pela Lei 7.398

da Constituição Federal, como entidade autônoma.

O Grêmio Estudantil Generoso Marques é órgão máximo de representação

dos estudantes deste Estabelecimento. Localiza-se nas dependências da própria

escola. Ainda não há um espaço próprio para a atuação do Grêmio.

Foi fundado em 30 de novembro de 2007.

Presidente: Maicon L. Bonazi

Vice Presidente: Gabriel Vicente da Cruz

Secretária Geral: Mariana Constante Reis e Souza

1ª Secretária: Cibele Guaita

Tesoureiro: Alan Victor Pires

Vice Tesoureiro: Kaique Tancredo

Diretor Social: Lorena Maria de Oliveira Pedroso

Diretor de Imprensa: Tainá da Cunha

Diretor de Esportes: Jadson Fonseca Tavano

Diretor de Cultura: Amanda Letícia Rafael

Diretor de Saúde: Bruna Carvalho Soares

Diretor de Meio Ambiente: Raul Fernando Tironi Stoppa

Diretor de Educação: Lucas Alves Jardim

Diretor de Ciência e Tecnologia: Kevin Christian Alves Tironi

Como o Grêmio foi recentemente formado nesse colégio, ainda não houve

nenhuma realização proposta na plataforma de campanha da chapa vencedora. Os

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membros estão analisando as proposições expressas no estatuto, antes de tomar

medidas.

5.16.4. APMF

A APMF deste estabelecimento de ensino funciona de acordo com o que está

descrito no Regimento Escolar Interno e no seu Estatuto próprio, registrado em

Cartório.

Os membros da APMF são:

Presidente: Marcelo Fritegotto

Vice-Presidente: Maria Jaqueline de O. Pedroso.

1º Tesoureiro: Marco Antonio Domingos

2º Tesoureiro: Claudinei Deruza

1º Secretário: Otília Tironi Stoppa

2º Secretário: Rogélio Garcia de Moraes

1º Diretor Sócio- Cultural- Esportiva: Maria Helena Bernardeli

2º Diretora Sócio-Cultural-Esportiva: Angelita de Souza Santos

Conselho Deliberativo:

Rosiani Carvalho

Sônia Mara de Camargo

Maria Aparecida Fantinelli Conceição

Aparecida Helena Anselmo Duarte de Oliveira

Conselho Fiscal:

Marialba Mazitelli Mafra Tancredo

Thomé Pimenta Júnior

Stela Maria Frediane

Francisco Marcelino Neto

Assessoria Técnica:

Daisy Abigail Larini

Lígia Gnaspini Mafra

Sandra Mara F. M. Simões

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5.16.5. Participação dos pais

O Colégio está à disposição dos pais que tiverem interesse ou sentirem a

necessidade de conhecer o Projeto Político Pedagógico, mas, dificilmente há

interesse. Estimula o desejo e demonstra a necessidade de conhecer o Projeto

Político Pedagógico. A participação dos pais acontece por meio de representação de

órgãos colegiados como APMF e Conselho Escolar. Não é a maioria que

acompanha, nem participa do processo de aprendizagem de seu filho. A escola, no

término de cada bimestre convida os pais a virem na escola para tomar

conhecimento da vida escolar de seu filho, do sistema escolar, dos problemas com

disciplinas, com professores e, ainda recebem orientações da equipe pedagógica

para lidar com tais problemas, quando houver.

Os pais, nesse sentido, devem estar acompanhando os avanços e as

dificuldades apresentadas pelo seu filho regularmente como está previsto no

Estatuto da Criança e do Adolescente e no Regimento Escolar Interno.

Um outro trabalho que tem sido feito e gerando resultados positivos é quando,

no final de um bimestre, após a reunião do Conselho de Classe, o pedagogo e o

diretor convidam os pais de alunos com rendimento abaixo da média a virem na

escola para obter informações sobre esse problema e formar parceria com a família

para buscar melhorias para a aprendizagem. É uma forma que a escola encontrou

de participar e responsabilizar a família de suas obrigações no acompanhamento da

vida escolar de seu filho. Pretendemos continuar atuando da mesma forma.

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5.16.6. Critérios de organização e distribuição de turmas

As turmas são divididas de acordo com a demanda, como se apresenta:

Manhã

Série turma Nº. de aluno

Ano turma Nº. de aluno

6ª A 35 1º A 38

7ª A 39 1º B 39

8ª A 37 2º A 32

8ª B 35 2º B 26

3º A 31

3º B 19

Tarde

Série turma Nº. de aluno

Série turma Nº. de aluno

5ª A 31 6ª C 31

5ª B 32 6ª D 30

5ª C 30 7ª B 35

5ª D 28 7ª C 30

6ª B 20 8ª C 28

Noite

Série turma Nº. de aluno

Ano turma Nº. de aluno

6ª E 45 1º D 30

7ª D 44 2º C 51

8ª D 41 3º C 49

1º C 46

Como há 5ª série somente no período vespertino. Quando o aluno conclui

esta série, as famílias já fazem a renovação da matrícula e tentam escolher o

período em que seu filho irá estudar no ano seguinte, sabendo que haverá três

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turmas para o período da tarde e apenas uma para o da manhã. Neste caso

seguem-se os critérios abaixo, considerando o Número de alunos por sala de aula.

A média de alunos por turma é de 40 (quarenta). Há um número relativamente

grande de alunos para cada sala de aula, de acordo com a medida espacial

permitida. Nesse sentido, na maioria das turmas não há mais vaga. A procura de

vagas para esta escola, no inicio do ano letivo é muito grande, pois é bem

conceituada quanto a sua organização administrativa e o trabalho pedagógico de

qualidade. As maiorias das famílias que matriculam seus filhos neste

estabelecimento procuram o turno da manhã. Porém não há como atender todos os

pais, visto que, como já foi salientado anteriormente, há muita procura de vagas.

Neste sentido há alguns critérios a serem obedecidos e inscritos neste Projeto para

que não haja preferências particulares: o primeiro é o atendimento aos alunos

provenientes da zona rural, devido ao transporte rural; o segundo, são destinadas as

vagas para alunos que recebem indicações médicas (questões de saúde) e a família

apresenta as necessidades à escola; o terceiro critério está relacionado ao

rendimento escolar do aluno, ou seja: alunos que obtém maiores notas ou

vulnerabilidade social, a eles são dados preferências. Muitos alunos querem

escolher o período, mas a escola oferta de acordo com suas possibilidades de

vagas. Neste sentido não se esquece das necessidades individuais e valoriza o

aluno que se esforça mais.

5.16.7. Desafios Educacionais Contemporâneos e Diversidade

Tratando-se dos conteúdos expressos na Proposta Curricular, os Desafios

Educacionais Contemporâneos estão vinculados a essa prática: não em

forma de "projetinhos" que começam e acabam, mas no trabalho que

contempla o conteúdo disciplinar. Afinal, alunos de diferentes idades

enfrentam realidades específicas e necessitam da intervenção educacional.

São eles:

História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena; (Lei 11.645

de 10 de março de 2008)

Educação Ambiental;

Educação Fiscal;

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Prevenção ao uso indevido de drogas;

Enfrentamento à violência na escola;

Sexualidade;

Paraná Alfabetizado;

Educação do Campo;

Relações Étnicos – Racial e Afro descendência;

Gênero e diversidade sexual.

Em todas as disciplinas esses desafios educacionais contemporâneos estão

inseridos nas propostas em forma de conteúdos e são trabalhados durante o ano.

O Colégio participa de Olimpíadas: da Matemática, Brasileira da Matemática

para as Escolas Públicas do Paraná, da Astronomia e Aeronáutica, da Língua

Portuguesa.

Participa do Programa Fera com ciência e Jogos Colegiais

Soletrando em Inglês;

Proposta de trabalho do Programa Eureka

Programa Viva Escola

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6. MARCO CONCEITUAL

6.1. Filosofia da Escola

A filosofia do Colégio reflete a idéia de formar cidadãos transformadores,

criativos e participativos na sociedade, onde se possam realizar suas possibilidades

de continuar sempre aprendendo, com os desafios que a vida atribui. Essa reflexão

estabelecida em nossa filosofia depara com projetos para o trabalho, para a

responsabilidade, para o discurso do justo, do companheiro, do solidário, do

honesto.

A proposta está norteada nos princípios da política educacional voltado para a

estética da sensibilidade, política da igualdade e ética da identidade.

O Colégio é mantido pelo Governo do Estado do Paraná. Atende crianças e

adolescentes das classes sócio-econômica média e baixa, vindas da zona urbana e

rural.

O Estabelecimento quer oferecer aos alunos oportunidade para que esses

possam integrar nossa sociedade como cidadãos, para tanto o ensino ofertado não

será apenas repasse de conteúdos, a prioridade é estimular o raciocínio e a busca

de soluções criativas para as situações-problema apresentadas, dessa forma o

professor será o orientador da aprendizagem construída pelo próprio aluno.

O Colégio é o ponto de encontro dos vários profissionais envolvidos na ação

educativa. O trabalho coletivo articula os diversos segmentos da comunidade

escolar e é fundamental para sustentara ação da escola em torno de uma proposta.

A proposta é a grande rota, traçada coletivamente, que dá direção ao trabalho de

todos os educadores que atuam no espaço escolar – direção, equipe Técnica –

Pedagógica, docentes, administrativos, serviços gerais, pais e alunos. Ao mesmo

tempo, ele resulta de, e é construído a partir das contribuições de cada um,

integradas pela reflexão conjunta. Assim o trabalho coletivo é condição

indispensável para que as atividades de sala de aula sejam devidamente planejadas

e avaliadas, tendo em vista a direção comum que se pretende imprimir ao processo

ensino – aprendizagem.

Sabe-se que cada escola tem identidade própria. Essa identidade é

constituída por várias circunstâncias em que se cruzam diferentes fatores. Cada

escola tem uma cultura própria permeada por valores, expectativas, costumes,

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tradições, condições, historicamente construídos, a partir de contribuições

individuais e coletivas. No interior de cada escola, realidades econômicas, sociais e

características culturais estão presentes e lhe conferem uma identidade

absolutamente peculiar.

Ao elaborar a Proposta, a escola dispõe de forma clara, valores coletivos,

delimita prioridades, define os resultados desejados e incorpora a auto-avaliação ao

seu trabalho, em função do conhecimento da comunidade em que atua e de sua

responsabilidade para com ela.

Dentro do processo e de desenvolvimento da proposta a escola deve

pressupor alguns aspectos, dentre os quais se destacam:

• Repensar sobre o papel e sobre a função da educação escolar, seu foco, sua

finalidade, seus valores é uma necessidade essencial; isso significa considerar

características, anseios, necessidades e motivações dos alunos, da comunidade

local e da sociedade em que ela se insere. A escola tem de encontrar formas

variadas de mobilização e de organização dos alunos, dos pais e da comunidade,

integrando os diversos espaços educacionais que existem na sociedade e,

sobretudo, ajudando a criar um ambiente que leve à participação das diversas

opções e ao reforço das atitudes criativas do cidadão;

• Repensar sobre a sistemática de planejamento, definindo metas a serem

atingidas, em cronogramas exeqüíveis, fazendo com que as propostas tenham

continuidade, prevendo recursos necessários, utilizando de forma plena, funcional

e sem desperdícios, os recursos disponíveis, definindo um acompanhamento e

uma avaliação sistemática e não realizar o planejamento como tarefa burocrática;

• A elaboração e o desenvolvimento da Proposta requerem tempo para sua análise,

discussão e reelaboração contínua, um clima institucional favorável, além de

condições objetivas de realização. Deve-se ressaltar que uma prática de reflexão

coletiva não é algo que se atinge de uma hora para outra e que a escola é uma

realidade complexa, não sendo possível tratar as questões como se fossem

simples de serem resolvidas. Cada escola encontra uma realidade, uma trama,

um conjunto de circunstâncias e de pessoas.

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• A contínua realização da Proposta Pedagógica possibilita o conhecimento das

ações desenvolvidas pelos diferentes professores, sendo base de diálogo e

reflexão para toda a equipe escolar. Para os professores, a concepção e a

execução do projeto da coerência às atividades desenvolvidas, e, principalmente,

contribui de forma efetiva com sua formação profissional, pois favorece a reflexão

e atuação sobre a realidade com a qual trabalha. A experiência acumulada dos

profissionais da escola é a base para a reflexão e elaboração da Proposta.

• É fundamental organizar a escola como um espaço vivo, onde a cidadania possa

ser exercida a cada momento e, desse modo, seja aprendida, fazendo com que

os jovens se apropriem do espaço escolar e reforcem os laços de identificação

com o espaço.

6.1.2. Concepção Educacional e Princípios norteadores da Educação

A concepção pedagógica que sustenta a intervenção educativa em nossa

escola considera que a educação não se restringe a um processo de transmissão de

conteúdos.

Durante muitos anos, essa idéia fazia parte das práticas escolares e os

alunos eram levados a reproduzir as informações apresentadas, sem que nenhuma

mudança se operasse nos sujeitos, nem nos conhecimentos por eles adquiridos. Tal

prática demonstrou que os procedimentos para a aprendizagem, via de regra, não

levaram ao desenvolvimento de competências cognitivas, mas a resultados onde os

alunos eram capazes de repetir as lições sem compreender o aprendido. As

situações de sucesso na aprendizagem ocorriam mais freqüentemente quando as

atividades propostas para a avaliação correspondiam aos modelos que tinham sido

exercitadas inicialmente. Aprender significava "reproduzir sem mudanças".

Nesta perspectiva, os professores não costumam considerar sua função como

a de um educador, mas como a de um especialista que conhece a fundo a matéria

que exerce, pela autoridade a ele conferida, com um bom controle sobre a conduta

dos alunos.

Para nós, aprender é "atribuir um sentido e construir significados relacionados

a um determinado conteúdo, por um processo de construção pessoal". A

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aprendizagem é um processo ativo, onde o aluno elabora o seu conhecimento com a

ajuda do professor. Este tem um papel importante na construção desse

conhecimento, tendo como núcleo central do seu trabalho não a matéria que ensina,

mas o aluno, que atua sobre a matéria que irá aprender.

Nesse processo, o professor deve ser um mediador entre o aluno e o

conhecimento. É reconhecido como alguém que sabe mais e, portanto, é uma fonte

de informação valorizada, que intervém no sentido de garantir ao aluno condições

favoráveis para aprender. Para realizar suas atividades de ensino, deve planejar e

encaminhar atividades, tendo claros os objetivos propostos e a programação

estabelecida.

Os conhecimentos, objetos da aprendizagem dos alunos na escola, resultam

da seleção dos saberes que são relativamente relevantes dentro de uma

determinada cultura. A cultura confere significado à atividade humana.

As práticas escolares, no entanto, não devem estar voltadas apenas para o

conhecimento da cultura. É preciso que os alunos atuem como produtores dessa

mesma cultura, modificando-a, revisando-a criticamente, contribuindo assim para

sua renovação.

Princípio de igualdade de condições para o acesso e permanência no

processo educativo assegurando qualidade, vagas e visão pedagógica;

Princípio de gestão democrática focalizando os interesses voltados às

camadas populares abrangendo as dimensões administrativas, pedagógicas

e financeiras. Este princípio está fundamentado no rompimento entre

concepção e execução, pensar e fazer, teoria e prática, ciência e cultura;

Princípio de liberdade constituindo autonomia, valorizando as experiências do

trabalho pedagógico;

Valorização dos trabalhadores em educação é um princípio que busca a

qualidade do sucesso na tarefa dos profissionais da educação, na valorização

do cidadão através da preocupação com a formação inicial e continuada, das

condições de recursos materiais, físicos.

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É de acordo com princípios que os conteúdos escolares são selecionados,

levando-se em consideração não apenas o caráter científico, próprio de cada

disciplina, mas também a dimensão sociocultural. Isto faz com que a escola seja um

espaço de formação, onde a aprendizagem de conteúdos, fatos, conceitos,

princípios e atitudes devem possibilitar a inserção do aluno na sociedade.

6.1.3 Objetivos da escola e Fins Educativos

As capacidades que pretendemos que os alunos construam na escola

concretizam-se em objetivos gerais - da educação como um todo, ou específicos -

relativos a cada conteúdo tratado dentro do currículo.

Os objetivos gerais definem as metas que se pretende alcançar; orientam a

seleção dos conteúdos, a escolha dos encaminhamentos didáticos adequados e

constituem o referencial para a avaliação.

São, portanto, objetivos gerais do nosso trabalho:

Possibilitar a participação na vida social, compreendendo a cidadania como

um conjunto de direitos e deveres políticos, civis e sociais.

Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo, o sentimento de

confiança em suas capacidades afetiva, cognitiva, física, étnica e estética, de

inter-relação pessoal e de inserção social.

Utilizar as diferentes linguagens - verbal, matemática, gráfica, plástica e

corporal - como meio para expressar-se e comunicar suas idéias, interpretar e

usufruir das produções da cultura.

Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos

compreendê-los e posicionando-se frente a eles, adquirindo e construindo

conhecimentos significativos.

Apropriar-se dos conteúdos abordados pelas áreas curriculares, utilizando-os

de maneira adequada em situações sociais.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos são temas da vida cotidiana que

estão inseridos nas propostas disciplinares como conteúdos e trabalhada na forma

metodológica desenvolvida pelo professor de sala de aula. Por que inserir estes

Desafios Educacionais Contemporâneos? A concepção desses temas contempla

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uma valorização da cultura diversificada, nos saberes trazido pelos alunos e

professores. Porém, tratar dos desafios educacionais contemporâneos como

conteúdos curriculares em sua totalidade, significa compreendê-los em diversas

determinações, como um todo disciplinar. Envolvê-los na prática pedagógica é

compreender que a educação é a formação humana e requer consciência de uma

finalidade para a vida, através de conteúdos programados e elaborados reafirmando

uma intencionalidade.

6.1.4. Concepções norteadas pela Lei Diretrizes e Bases da Educação

A edição da Lei nº. 9394/96, LDB, elaborada em consonância com os

princípios da Constituição Federal, trouxe profundas mudanças para o Sistema

Educacional Brasileiro, tanto em relação à gestão e à organização, quanto à ação

educativa, ao consagrar como princípio: a liberdade, a autonomia, a flexibilidade e a

democracia.

Em seu art. 3º da LDBEN a abordagem do projeto político - pedagógico,

como organização do trabalho, está fundada nos princípios que deverão nortear a

escola pública e gratuita que são:

I-igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II-liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber;

III-pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV-respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V-coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI-gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII-valorização do profissional da educação escolar;

VIII-gestão democrática do ensino público;

IX-garantia de padrão de qualidade;

X-valorização da experiência extra - escolar;

XI-vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

6.1.5. Diretrizes Curriculares que norteiam a Ação da Escola

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As Diretrizes Curriculares da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná,

instrumento supositivo, construído coletivamente por professores, equipes

pedagógicas dos Núcleos Regionais e da Secretaria de Estado da Educação, tem

assessorado o trabalho e a organização pedagógica dos professores das instituições

de ensino.

Esses textos definem as bases comuns e parte diversificada para o ensino

das disciplinas obrigatórias no Ensino Fundamental e Médio.

6.1.6. Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente

O Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA- é um conjunto de normas do

ordenamento jurídico Brasileiro que tem como objetivo a proteção integral da criança

e do adolescente, aplicando medidas, em expedindo encaminhamentos.

Origem

O ECA foi instituído pela Lei 8069/1990. Regulamenta os direitos das crianças

e dos adolescentes inspirado inspirada pelas diretrizes fornecidas pela Constituição

Federal de 1998.

Descrição

O Estatuto divide-se em dois livros: o primeiro trata da proteção dos direitos

fundamentais a pessoas em desenvolvimento e o segundo trata dos órgãos e

procedimentos protetivos.

Conceito

Criança nos termos do art. 2º da Lei 8069/1990, considera-se criança a

pessoa de até doze anos de idade incompletos. È proibido qualquer tipo de trabalho

adulto a menores de 14 anos, salvo na condição de aprendiz.

Adolescente

É considerado adolescente, o sujeito de doze anos completos a dezoito anos

incompletos.

O ECA dispõe que constitui dever da família, da comunidade, da sociedade

em geral e do Poder Público (Poder Executivo, Judiciário, Ministério Público e

Conselho de Direitos) assegurar com absoluta prioridade a efetivação dos direitos

referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, a

profissionalização, a cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência

familiar e comunitária.

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As crianças e os adolescentes aos protegidos tanto pela legislação especial

como pela legislação decorrente dos direitos inerentes à pessoa.

É importante considerar que o ECA é ainda desconhecida da maioria da

população e, também, entre inúmeros operadores do direito, o que seguramente é

um entrave a mais para que as alterações introduzidas por esse instrumento legal

sejam garantidas. Alterações como, por exemplo, com as crianças e adolescentes

sendo titulares de direitos, a superação de uma prática assistencialista por uma ação

sócio-educativa e uma gestão descentralizada como efetiva participação popular.

O ECA, através do órgão competente – Conselho Tutelar – tem o dever de

buscar soluções encaminhando as crianças e adolescentes ao Ministério

Público/Judiciário para que desenvolva trabalho junto a família e a comunidade ou

mesmo requisitando serviços públicos para que tenham acesso efetivo aos seus

direitos.

Art. 53 A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno

desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e

qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:

I-igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II-direito de ser respeitado por seus educadores;

III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias

escolares superiores;

IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência;

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do

processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

Paulo Afonso Garrido de Paula (1995:94) menciona o conceito de

educação e sua abrangência:

“Educação, em sentido amplo, abrange o atendimento em creches e pré-

escolas às crianças de zero a seis anos de idade, o ensino fundamental, inclusive

àqueles que a ele não tiverem acesso na idade própria, o ensino médio e o ensino

em seus níveis mais elevados, inclusive aqueles relacionados à pesquisa e à

educação artística.”

O direito à educação é direito subjetivo da criança e do adolescente,

devendo ser garantida pelo Estado. Elenca o dispositivo os direitos do menor quanto

ao acesso e permanência, devendo haver critérios claros e isonômicos por parte do

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responsável legal: Diretor, Delegado de Ensino e Secretario da Educação. Ainda

elenca referida norma o direito de respeito pelos educadores, o direito de contestar

critérios avaliativos, de organização em entidades estudantis, bem como o acesso a

escola pública e gratuita. Aos pais cabe-lhes o direito de participação.

6.1.7. Concepções das Capacitações continuadas

A capacitação continuada constitui um dos princípios básicos estabelecidos

pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná que é a valorização dos

profissionais desta área . Dentre as inúmeras ações desencadeadas para que esta

valorização se efetive, são ofertados eventos de formação continuada aos

profissionais da educação, considerando o contido na LDB 9394/96, em seus artigos

67, 80 e 87, bem como na Lei Nacional nº. 10172/2001 – Plano Nacional de

Educação e Plano Estadual de Educação. Entre os eventos ofertados, temos:

Reuniões técnicas que são realizadas geralmente no início e reinício do ano

letivo, com objetivo de aperfeiçoar e preparar os professores e funcionários

para desenvolverem suas atividades durante o semestre, oportunizando-os

também de aprofundarem seus conhecimentos do Projeto Político

Pedagógico e Regimento da Escola. Ainda oportuniza aos participantes de

ler, analisar e refletir textos e artigos de autores contemporâneos e também

proporciona momentos de troca de experiências e ainda certificação para

avançarem dentro do Plano de Carreira dos efetivos. Nestes encontros são

decididos e combinados sobre:

• Critérios de avaliação;

• Formas de cobrar o Regimento Interno;

• Preenchimento dos Registros de Classe;

• Recuperação de estudos.

• Conselho de Classe

O Grupo de Estudo que é uma modalidade dentro da capacitação continuada

que abrange os professores por disciplina, cada grupo deve conter no mínimo

02 componentes, é realizada durante 06 sábados pela manhã com duração

de 4 horas diárias, totalizando 24 horas. A Secretaria Estadual de Educação

(SEED) oportuniza aos educadores mais uma maneira de se aperfeiçoar

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através da leitura e reflexão de textos de autores que fazem parte da

pedagogia educacional do momento e trocar experiências para progredir na

carreira, através de certificação aos que possuírem 100% de freqüência.

Jornada Pedagógica que são encontros descentralizados que visam

principalmente a formação dos Pedagogos e fornecem sustentação

metodológica e teórica aos profissionais envolvidos nas Escolas Públicas do

Paraná.

Hora Atividade, momento em que o professor poderá ampliar seu

conhecimentos através de leitura de textos de fundamentação teórico

enviados pelo NRE, etc.

6.1.8. Concepção de Homem, sociedade, cultura, mundo, educação, escola,

conhecimento, tecnologia, ensino-aprendizagem, cidadania/cidadão

Concepção de Mundo, de Homem e de Sociedade

O mundo enquanto uma dimensão histórica - cultural e, portanto inacabado,

encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado

que transformando o mundo sofre os efeitos de sua própria transformação.

A sociedade é resultado histórico de construção humana, na luta por

interesses e na busca de melhoria da qualidade de vida. Essa visão de sociedade dá

condições e reforça a construção de uma sociedade de inclusão universal, regida

por relações de colaboração econômica, com responsabilidade política e

solidariedade ideológica.

Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a

sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que

regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis

naturais, mas, de leis que se constituem historicamente.

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se

encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na

organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas

esferas da sociedade. “O homem, como sujeito da sua história, segundo Santoro, é

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aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais,

transcende-as e reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na

direção de sua emancipação, participante da história coletiva”. Para que o cidadão

se situe como sujeito de sua história, ele precisa se apropriar da riqueza cultural

produzida pela humanidade. Essa apropriação é necessária para que ele se

inscreva na sociedade, no seu tempo e espaço históricos. Além disso, é fundamental

que ele construa as condições subjetivas necessárias para uma intervenção original.

O homem é um ser natural e social, que age na natureza e a transforma

segundo suas necessidades e além delas. Nesse processo de transformação

provocado pelo homem, são envolvidas múltiplas relações num determinado espaço

e num determinado tempo onde produz conhecimentos. O homem age mediado pelo

trabalho, intencionalmente, produz bens materiais e sociais. Sua ação é intencional

e provocada pela necessidade de se sustentar-se e acomodar-se no bem-estar, faz

uso da natureza em benefício próprio.

Por ser social, o homem atua e interfere na sociedade na relação com outras

pessoas, a princípio sua família, comunidade e grupos, organização política e de

participação das mais variadas esferas da sociedade. Partindo do pressuposto de

que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se necessário compreendê-lo em

suas relações inerentes à natureza humana. O homem é antes de tudo um ser de

vontades que se pronuncia sobre a realidade.

Que sujeitos queremos formar? Queremos cidadãos críticos, participativos da

vida socioeconômica, cultural e continuada, com condições de trabalho, carreira e

salário, responsável, solidário, ético e transformador.

A sociedade é um agrupamento de relações configuradas pelas experiências

individuais do homem. Há nesse agrupamento de sociedade uma interdependência

em todas as formas da atividade humana, de relações, de estruturas, de instituições

que produz bens e garante a base econômica onde o homem realiza suas

possibilidades de pensar, agir e criar, gerando cultura, conhecimento, contribuindo

para a transformação do meio e perpetuando as leis históricas que se constituem

pela história. A sociedade brasileira se constitui pela hegemonia da classe

dominante e capitalista, isto é, fragmentada e marcada por profundas desigualdades

de todo o tipo de classe, etnia, gênero, religião, etc. Essa política implantada na

nossa sociedade amplia a exclusão de muitos e os condena a marginalidade. A

crescente fragmentação social que potencializa as políticas conservadoras se dá por

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conta do excepcional avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o

paradigma produtivo contemporâneo.

Nessa sociedade em que vivemos nos deparamos com indicadores sobre a

má distribuição de renda, e identificamos o mais grave problema: a desigualdade

entre ricos e pobres. Como distribuir renda, quando a resistência em se ter uma

sociedade menos desigual é tão grande em nosso país. Temos dois compromissos

para a população brasileira: o político, em torno do crescimento econômico, para

combater a pobreza e o desemprego, e o social, a partir de reformas que

possibilitam o desenvolvimento do bem-estar social através dos espaços públicos

que atendam as necessidades de um povo que constrói uma sociedade. A exclusão

e a miséria em que tentam sobreviver milhões de brasileiros apresentam enraizadas

na história e agravados pela ordem econômica neoliberal que sobrepõe o lucro e o

capital à pessoa humana, ao trabalho e ao bem comum.

Que sociedade queremos para viver? Queremos uma sociedade organizada,

justa, democrática, com mais acesso à cultura, educação, meios de comunicação,

onde não haja diferenças de classes sociais, e os direitos e deveres sejam de

consciência de todos e respeitados por uma sociedade que formamos.

Concepção de Conhecimento e Ciência

O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações

entre homens e a natureza. Desta forma o conhecimento é produzido nas relações

sociais mediadas pelo trabalho.

Que saberes queremos discutir? Saberes científicos, éticos e filosóficos,

essenciais para a vida humana. Existem outros temas que queremos discutir e

deverão estar inseridos nesses saberes: solidariedade, bom exemplo, respeito ao

próximo, sexualidade, violência, coletividade, senso crítico e consciência política.

Que conhecimento queremos trabalhar? De imediato, o bom senso nos leva a

crer que vivemos em uma sociedade complexa, heterogênea e hedonista. Também

devemos considerar que cada indivíduo faz uma leitura singular de acordo com

suas perspectivas da realidade. Conseqüentemente atender às demandas da

sociedade que compomos nos requer não apenas formação intelectual, mas ainda

também comportamental, pois a estrutura de uma sociedade dita democrática

necessita, ainda que pelo menos a maioria participe de um ponto norteador.

Subseqüentemente nos cabe reconhecer que o aluno, enquanto indivíduo

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receptor busca se identificar com aquele que lhe ajuda povoar seu meio, para que

num determinado possa se auto afirmar pondo, assim, em prática seus interesses.

Dessa forma, resta-nos destacar que o conhecimento necessário perante uma

sociedade alimentada pela mídia, é a forma de lidar com a interação, ou seja,

desenvolver a habilidade de receber, de comunicar a mensagem dentro da

comunidade escolar, principalmente.

Provavelmente a mudança de currículo escolar ou a mudança de foco no que

diz respeito ao comportamento daqueles que compõem uma comunidade escolar.

Isto é, mudanças de atitudes entre aqueles que interagem. Como podemos expor o

conhecimento que ensinamos e que aprendemos? O programa FERA Com ciência é

uma fonte de oportunidades de o aluno expressar seus conhecimentos. Vejamos o

que propõe esse programa:

São dois projetos que articulam entre si: O Projeto Festival de Arte da Rede

Estudantil (FERA) e o Projeto Educação Com Ciência se configuram como

atividades integradoras de expressão educacional que reúne estudantes,

professores, artistas e representantes da comunidade escolar de vários municípios

que pertencem a um ou mais Núcleos Regionais e são mobilizados pelo projeto

numa cidade-sede. É a inclusão da exposição, apresentação de uma série de

projetos realizados nas escolas da rede estadual de educação. A Arte e as Ciências

são eixos dos conteúdos, tratados por uma metodologia diversificada e

interdisciplinar que, são extensões da sala de aula, de enriquecimento educacional e

social dos alunos e professores. Tem o objetivo de incentivar experiências das

diversas linguagens artísticas e da produção científica, desenvolver a

interdisciplinaridade, trabalhar o conhecimento da arte, ciência, na educação,

promover o intercâmbio regional para o enriquecimento curricular, incentivar os

alunos das escolas estaduais a pesquisar e elaborar projetos para participar,

socializar os conhecimentos com a comunidade local.

Concepção de Tecnologia

Pode-se dizer que a tecnologia é um conjunto de conhecimentos com

princípios científicos que se aplica a um ramo de atividade. Porém a sociedade

tecnológica, ou sociedade contemporânea está marcada pela mídia e demais

tecnologias, ganhando novas configurações. É vista na sociedade como um

processo autônomo, independente que provoca alterações na vida da escola.

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A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e

serviços, mas no conjunto de relações sociais e culturais vigentes. Na escola, é uma

ferramenta sofisticada e alternativa, porém pode contribuir para enriquecer as

formas de conhecimento na mediação com o aluno em todas as áreas ou aumentar

as desigualdades sociais classificando o sujeito, proveniente de poucos recursos

tecnológicos, como alienado essa sociedade.

Na LDB 9394/96, ao propor a formação tecnológica como eixo do currículo,

assume a concepção que releva novas formas de selecionar, organizar e tratar

metodologicamente os conteúdos. A eficiência desse eixo tecnológico no currículo

só existe se for suficiente para o acesso a todos da Escola Pública havendo,

portanto, vontade e ação política que possibilite esse investimento e contribua para o

desenvolvimento de todos, principalmente os mais desfavorecidos.

Concepção de Cidadania

Historicamente o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para

dentro – poderes coloniais, elites proprietárias, Estado realimentando as

desigualdades e agravando as inclusões. Nesse momento, sequer construir uma

outra base social, constituída por aqueles excluídos da história brasileira que,

organizando-se na sociedade civil e nos diferentes movimentos sociais, acumularam

forças e conseguiram expressar-se, tomando as rédeas do seu destino, criando uma

nação soberana e aberta ao diálogo e a participação.

A cidadania é um processo histórico-social que capacita a massa humana a

forjar condições de consciência pessoal e social e de reconhecimento desse

processo em termos de direitos e deveres. A realização se faz através de lutas

contra as discriminações, da abolição de barreiras segregativas entre indivíduos e

contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou sela, pela extensão das mesmas

condições de acesso às políticas públicas e participação de todos nas tomadas de

decisões. É condição essencial de cidadania, reconhecer que a emancipação

depende fundamentalmente do interessado, uma vez que quando a desigualdade é

somente confrontada na arena pública, reina a tutela sobre a sociedade, fazendo-a

dependente dos serviços públicos. No entanto ser ou estar interessado não dispensa

apoio, pois os serviços públicos são sempre necessários e instrumentais.

A construção da cidadania e de uma cultura baseada em direitos sociais e

políticos constituem, hoje, um dos problemas mais cruciais para o processo de

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democratização do Brasil. Aí estão envolvidas questões não apenas de formação de

atores sociais, capazes de criação de esferas públicas e democráticas. Os cidadãos,

numa democracia não são apenas titulares de direitos já estabelecidos, existindo

possibilidade de expansão, de criação de novos direitos. “O processo não se dá num

vazio; a cidadania exige instituições, mediações e comportamentos próprios,

constituindo-se na criação de espaços sociais de luta e na definição de instituições

permanentes para a expressão política”

A escola é a instituição de projetos educacionais. É uma instância articuladora

e mediadora de dois projetos: o político da sociedade vigente e o pessoal dos

sujeitos envolvidos na educação. São nesses projetos que se consideram a

formação da cidadania como fundamental para a consolidação democrática. A

gestão democrática supõe práticas escolares democráticas que preparam para a

cidadania, e se assim não for, o discurso é vazio.

O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar

cidadão consciente, organizado e participativo do processo de construção político

social e cultural.

Concepção de Cultura

A cultura constitui-se de tudo aquilo que faz a construção humana: o saber, o

fazer, o ser de cada grupo, impregnados dos valores proferidos de suas ações. Ela é

produto da sociedade, com saberes próprios, acumulados e conservados,

historicamente, e transmitidos de geração em geração. Somos dependentes da

cultura. Não é possível pensar em ser humano sem a ligação com sua cultura. O

homem é o ser que mais depende de mecanismos culturais para organizar-se em

seu comportamento.

É na imensa diversidade e plasticidade das construções culturais que

acontece a ligação do homem à cultura. Há uma aproximação muito grande entre

aquilo que é inato e o que é cultural no comportamento humano. A sociedade opera

no indivíduo na sua estruturação e organização e a cultura opera na construção do

indivíduo impregnando a maneira de viver e de pensar.

Assim, podemos dizer que, do ponto de vista antropológico, tudo o que o

homem elabora e elaborou, desde a mais sublime música, ou um texto, até mesmo a

forma de destruir-se, de arte, de ciência, de linguagem, enfim, costumes e hábitos

de vida, sistemas morais, crenças, religião, trabalho e formas de viver e valorizar

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coisas do mundo e do transcendente.

A sociedade atual valoriza a cultura do consumismo, do imediatismo, do

individualismo, do hedonismo. Queremos valorizar uma cultura regional, que revive

tradições, costumes, hábitos, produção artística local. Mostrar que o diferente pode

ser respeitado. A tolerância e a convivência pacífica devem ser princípios

norteadores de nossas condutas. A diversidade cultural é um campo riquíssimo para

o nosso processo civilizatório. Desenvolver princípios éticos de conduta é essencial

para a construção de uma sociedade saudável. Valores como: respeito,

generosidade, honestidade, cooperação, solidariedade, cordialidade,

companheirismo, responsabilidade, justiça... Devem ser estimulados e exercitados

diariamente. O exemplo é a melhor forma de ensinamento e de aprendizado.

Concepção de Educação e Escola

A Educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens

situando-se dentro da história, ela não muda, o mundo muda, mas o mundo não

pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações com o trabalho.

A educação é o processo que passa pela dimensão histórica por representar

a própria história individual do ser humano e da sociedade em sua evolução. É

também um fato existencial porque faz do homem um processo constitutivo; um fato

social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade

contrariamente à reprodução do presente e expectativa do futuro.

A educação é intencional porque pretende formar o homem com conceito

prévio sobre as coisas e sobre o homem, e libertadora porque abre espaços para

uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento

socialmente justo e ecologicamente sustentado.

A educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem

que dela necessita constituir-se e transformar a realidade. “A educação é, sim

determinada pela sociedade, mas essa determinação é relativa e na forma de ação

recíproca – o que significa que o determinado também age sobre o determinante.

Conseqüentemente, a Educação também interfere sobre a sociedade, podendo

contribuir para a transformação”. “A Educação existe para propiciar a aquisição dos

instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado, bem como o próprio

acesso aos rendimentos desse saber”.

Sabemos que não é a escola a única instância que garante a educação e a

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aprendizagem. Aprendemos em muitos espaços não formais e nos educamos por

ele. A família é o primeiro espaço social da aprendizagem e da educação. Mas, é o

espaço escolar apropriado, historicamente, para esta tarefa. Ao apreender, a partir

de sua razão histórica, a questão do conhecimento, de sua produção material e

cultural, passa a ser central e direcionador numa sociedade. Assim, na escola, a

educação tem seu papel específico, intencional. O resgate em torno da

essencialidade da escola tem, na contribuição de uma pedagogia histórico-crítica

fundamentada por Dermeval Saviane dentre outros educadores, a determinação da

especificidade da tarefa escolar na educação.

Que educação queremos priorizar? Uma educação que priorize diversos

aspectos que são importantes: para o aluno é necessário igualdade de condições

que possibilite a aprendizagem a divulgar a cultura, o pensamento, com padrão de

qualidade que valorize as experiências como veículo para o trabalho a prática social,

tornando-o crítico, ciente de seu papel na sociedade. E, qual escola queremos? Uma

escola de qualidade, com estrutura física apropriada o suficiente para proporcionar,

aos agentes da educação, um trabalho mais eficiente e menos precário.

Partindo da concepção de educação e escola e da educação escolar,

entende-se, então que a alfabetização de jovens, adultos e idosos é um resgate da

dívida social brasileira à essas pessoas que não tiveram acesso à educação em

idade escolar. A implantação de uma política pública de alfabetização coordenada

pela SEED Paraná, em sintonia com os governos municipais e federais, oferta o

Programa Paraná Alfabetizado. Este Programa é uma ação do Governo do Estado

do Paraná (SEED), desenvolvido em parceria como MEC/SECAD/Programa Brasil

Alfabetizado, Associação dos Municípios do Paraná (AMP), UNDIME-Pr, prefeituras

municipais e demais órgãos governamentais da sociedade civil, cujo objetivo é

universalizar a alfabetização aos jovens, adultos e idosos paranaenses com 15 anos

ou mais, a superarem o analfabetismo, garantindo acesso à leitura e à escrita como

direito à educação básica e como instrumento de cidadania, respeitando a

diversidade sociocultural e suas expressões de educação e cultura popular.

6.1.9. PDE – Escola

O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é um programa federal

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implantado, em 1995, pelo Ministério da Educação (MEC) e executado pelo Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O PDDE é parte do conjunto de

ações governamentais implementadas com o intuito de propiciar a elevação da

qualidade do ensino e sua universalização, de modo que toda criança tenha acesso

e possa permanecer em uma escola dotada de recursos didático-pedagógicos e

humanos bem preparados, com vistas à promoção da eqüidade de oportunidades

educacionais, como meio de redução das desigualdades sociais e de consolidação

da cidadania.

Têm direito aos recursos do PDDE todas as escolas públicas das redes

estaduais, distrital e municipal que possuam alunos matriculados na educação

básica, de acordo com dados extraídos do censo escolar, realizado pelo Ministério

da Educação (MEC), no ano anterior ao atendimento e, também, as escolas

privadas de educação básica, na modalidade especial mantidas por entidades sem

fins lucrativos e inscritas no Conselho

Nacional de Assistência Social (CNAS), ou outras similares de atendimento

direto e gratuito ao público. Todas devem ser cadastradas no censo escolar.

( BRASIL, 2007)

São objetivos do Programa:

•prover a escola com recursos financeiros, de forma suplementar, creditados

diretamente em conta específica da Unidade Executora (APMF), visando contribuir

com a melhoria das condições estruturais e pedagógicas;

• O fortalecimento da participação social e da autogestão do estabelecimento de

ensino públicos, como meio de consolidação da escola democrática.

• Minorar as desigualdades socioeducacionais entre as regiões pela observância do

princípio redistributivo dos recursos.

• A importância da escola como espaço no qual a vivência democrática pode ser

exercida por meio de atividades educativas e recreativas.

• A importância da ação Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola) como

parte do conjunto de estratégias previsto no Plano de Desenvolvimento da Educação

(PDE) e o propósito de concorrer para a melhoria do Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica (IDEB) em escolas de ensino fundamental nas regiões brasileiras;

• A necessidade de realizar adequações arquitetônicas nas escolas públicas das

redes estaduais com o objetivo de favorecer a igualdade de acesso e as condições

de permanência aos alunos, com ou sem deficiência, assegurando o direito de todos

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os estudantes compartilharem os espaços comuns de aprendizagem;

• A necessidade de estimular a promoção de modelo de co-responsabilidade pela

gestão do tempo educativo nos municípios mediante ação interesetorial das áreas

sociais.

DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS

O valor devido a cada escola beneficiária é transferido, anualmente, em

parcela única, de acordo com tabela progressiva definida em ato normativo do

Conselho Deliberativo do FNDE, classificando as escolas em função do número de

alunos atestado pelo censo escolar do ano anterior.

Os recursos transferidos destinam-se à cobertura de despesas de custeio,

manutenção e pequenos investimentos, de forma a contribuir, supletivamente, para

a melhoria física e pedagógica dos estabelecimentos de ensino beneficiários,

devendo ser empregados:

I – na aquisição de material permanente, quando receberem recursos de capital;

II – na manutenção, conservação e pequenos reparos da unidade escolar;

III – na aquisição de material de consumo necessário ao funcionamento da

escola;

IV – na avaliação de aprendizagem;

V – na implementação do projeto pedagógico;

VI – no desenvolvimento de atividades educacionais;

VII – na implementação do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE

Escola);

VIII – no funcionamento das escolas nos finais de semana;

IX – na promoção da Educação Integral.

6.1.10. Concepção de Tempo e Espaço na Escola

Tempo - espaço são preocupações que dedicam a administração humana

com a vida. O ser humano reconhece no tempo a sua existência finita. Com o

avanço científico - tecnológico o tempo e o espaço passaram a ser dimensionados

em função de novas possibilidades criadas pelo homem. A escola está situada num

determinado espaço e tem que lidar com a simultaneidade e a complexidade do

tempo de hoje.

O tempo e espaço escolar traduzem um conhecimento de situações

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democráticas. A vida escolar ocorre dentro deste tempo e espaço. O tempo escolar

compreende o período de vivências pedagógicas dos estudantes no ambiente

escolar. O tempo escolar é o tempo pedagógico de aprendizagens significativas para

toda a vida.

O tempo escolar oferece estruturas variadas como: a dos níveis e

modalidades de ensino. No Colégio Estadual “Dr. Generoso Marques” oferece os

níveis Ensino Fundamental e Médio, e funciona em 3 turnos sendo:

- Matutino- 5ª/8ª séries do Ensino Fundamental e Ensino. Médio - das

07h30min às 12h00min horas;

- Vespertino-1° Ciclo (1º e 2º ano), 2° Ciclo (1º e 2º ano) - das 13h00min

às 17h00min horas e 5ª/8ª séries das 13h00min às 17h30min horas;

- Noturno - 5ª/8ª séries das 19h00min às 23h00min horas e Ensino

Médio das 19h00min ÀS 23h00min horas.

O calendário escolar, distribuição semanal e diária das disciplinas e

atividades, os horários, à hora-atividade fazem parte da organização do tempo

escolar. Além das hora/aulas contempladas no Programa Viva a Escola, previsto nas

Atividades de Complementação Curricular: 4hora aula para o professor com

atividades com os alunos e 1 hora atividade.

6.1.11. Concepção de princípios da Gestão Democrática

A atualidade tem apresentado um ritmo acelerado de transformações da

sociedade num processo muito acentuado. A tecnologia, as idéias e valores culturais

distorcidos, ética e sentimentos de valores restritos, vêm, hoje, instalando uma

situação que pode atenuar para a eliminação de práticas individuais, de reflexão,

análise, avaliação e decisão. Mais do que nunca são exigidas dos sujeitos uma

participação intensa e efetiva, transparente em seus posicionamentos e a

explicitação dos objetivos das suas decisões.

Nesse contexto, os educadores de uma escola precisam ter clareza e

discernimento na condução do trabalho pedagógico para garantir a elaboração de

objetivos comuns a serem alcançados. O diretor, o coordenados, o pedagogo (com

trabalho desenvolvido para a orientação ou supervisão educacional) e também o

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professor, no papel de coordenador “devem se organizar para explicitarem as

diferenças entre as posturas, clarearem em conflitos e articularem em ações, de

modo que não se perca de vista a riqueza da divergência e da diferença, para a

proposição de projetos originais concretos. Torna-se assim, a organização de

espaços coletivos de reflexão e análise contínuas das práticas pedagógicas, sociais

e escolares, para que todos os educadores- gestores e professores- participem de

maneira democrática e construtiva” (Angela I. S. de Freitas DALBEN, SP, 2004).

Princípios de Gestão Democrática: O DISCURSO, OS PRINCIPIOS E AS

MEDIDAS.

É neste contexto que se impõe a leitura da nossa nova LDB. Feita de nove

títulos e de 92 artigos, a lei inicia-se pela conceituação da educação (art. 1º), coloca

os princípios e fins da educação nacional (art. 2º-7º), descreve sua organização (art.

8º-20º), define seus níveis e modalidades, quais seja a educação básica, incluindo a

educação de jovens e adultos e a educação profissional, a educação superior e a

educação especial (art. 21-60), aborda a condição dos profissionais da educação

(art. 61-67), estabelece a procedência e os critérios de uso dos recursos financeiros

alocados para a educação (at. 68-77) e estipula as disposições gerais e as

transitórias para a aplicação da lei.

A LDB trata especificamente da educação escolar que é entendida, no

entanto, como diretamente vinculada ao mundo do trabalho e à pratica social.

Entendida também como dever da família e do Estado, inspira-se nos princípios de

liberdade e nos ideais de solidariedade humana e visa o pleno desenvolvimento do

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho. No que diz respeito ao âmbito específico do educacional, são elencados

onze princípios em que o ensino deverá se basear: igualdade de condições pra o

acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, de ensinar, de pesquisar;

respeito à pluralidade de idéias e concepções pedagógicas; respeito à liberdade e à

tolerância; coexistência de intuições publica e privadas de ensino; gratuidade do

ensino público em estabelecimentos oficiais; eficácia valorização do profissional da

educação; gestão democrática do ensino público; garantia de padrão de qualidade;

valorização da experiência extra-escolar; vinculação entre educação escolar, o

trabalho e as praticas sociais.

Em se tratando de direito de todos à educação, a lei define o dever do Estado

para sua garantia: o Estado deve assegurar o ensino fundamental, obrigatório e

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gratuito a todos, inclusive aos que a ele não tiveram acesso na idade própria; deve

estender progressivamente a obrigatoriedade e a gratuidade ao ensino médio, dar

atendimento educacional especializado aos educandos com necessidades

especiais; atender gratuitamente as crianças de zero a seis anos em creches e pré-

escolas; garantir o acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da

criação artística, segundo a capacidade de cada um; oferecer ensino noturno

regular; oferecer educação regular para jovens e adultos, levando-se em conta sua

eventual condição de trabalhadores; desenvolver programas suplementares de

material didático, de transporte, de alimentação e de assistência à saúde; garantir

padrões mínimos de qualidade de ensino. O acesso ao ensino fundamental é direito

público subjetivo, e os poderes públicos poderão ser responsabilizados por sua

eventual negação. Aos pais e responsáveis cabe efetuar a matrícula dos menores, a

partir dos sete anos, no ensino fundamental. O ensino é livre à iniciativa privada sob

três condições: cumprimento das normas gerais da educação nacional, autorização

de funcionamento e avaliação de qualidade pelo poder público; e capacidade de

autofinanciamento.

Os princípios e fins a que se refere a lei, de modo formal e explícito,

constantes dos primeiros artigos, foram literalmente retomados do texto

constitucional (art. 205-207). Com efeito, esses princípios constantes dos artigos 2º

e 3º na verdade retomam os artigos 205 e 206 da Constituição de 1988. Por sinal, o

mesmo acontece com o artigo 4º, que versa sobre o dever do Estado com a

educação, retomando o artigo 208 da Constituição. Os referidos princípios podem

ser reagrupados nas seguintes categorias.

1. Condições de garantir da universalidade do ensino escolar: incisos I

(igualdade de condições de acesso e permanência na escola); VI (gratuidade do

ensino público).

2. Princípio da expressão da liberdade: incisos II (liberdade de pensamento e

de sua expressão); III (popularidade de idéias e de concepções pedagógicas); IV

(respeito à liberdade e à tolerância); V (espaço para a livre iniciativa na oferta do

ensino).

3. Princípios relacionados ao conteúdo do ensino: incisos IX (garantia de

padrão de qualidade); X (valorização da experiência humana).

4. Princípios relacionados com o mundo sociocultural: inciso XI (vinculação

entre a educação, o trabalho e as práticas sociais).

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5. Princípios de democratização do poder: inciso VIII (gestão democrática do

ensino público).

O Conselho de Classe é uma das instâncias colegiadas mais importantes na

gestão democrática, pois dinamiza o processo coletivo e direciona a organização

trabalho escolar direcionado referente ao processo ensino aprendizagem.

Redimensionar um novo Conselho de Classe é passível de ser efetivado quando os

sujeitos que o integram apoderam-se conscientemente, dele, colocando-o a serviço

de seus propósitos. Numa gestão democrática, o gestor do Conselho de Classe é o

colegiado. O objetivo pode ser o de avaliar a escola, a turma, o rendimento ou a

atitude da turma, para traçar uma forma de avanço como melhoria de qualidade no

aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem. O que não pode pensar do

Conselho de Classe é a visão de apenas uma reunião, ou apenas o levantamento de

problemas relacionado à indisciplina.

O Conselho Escolar:

Queremos cada vez mais que o Conselho Escolar deste colégio atue como

supremo e democrático na participação de seu colegiado, como vêm acontecendo.

Entende-se por gestão pedagógica a ação de coordenar o desenvolvimento

das atividades educativas de uma instituição ou projetos que tem finalidades

educacionais. Compreende-se a elaboração de propostas de organização dos

currículos, dos tempos e dos espaços pedagógicos e a viabilização das práticas

reflexivas.

Na gestão democrática, todos pensam, agem e avaliam coletivamente,

perante as necessidades educativas que se constrói com base no diagnóstico das

dificuldades e possibilidades do contexto. Todos, dessa equipe, vão traçando

objetivos que nortearão a construção de ações cotidianas, encontrando sua forma

original de trabalho, criando sua identidade. É claro, que nestas circunstâncias, é

necessário um líder que possa articular e encaminhar os trabalhos estabelecidos no

projeto, aqui, em construção.

6.1.12. Administração Colegiada

A gestão participativa abrange diferentes níveis e áreas da administração

escolar. O nível mais alto tem estatura equivalente à da Diretoria da escola e é o do

Colegiado Escolar (também chamado de Conselho de Escola, Associação de Pais e

61

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Mestres, Círculo de Pais e Professores, ou outras denominações). Outros dois

colegiados são os Conselhos de Classe, que acompanham as atividades

pedagógicas da escola, e os Conselhos Fiscal e Deliberativo da Unidade Executora,

responsável pela administração dos recursos financeiros da escola. Além deles, há

as Assembléias Gerais onde se definem as candidaturas aos postos eletivos e se

aprovam regimentos e estatutos ou as revisões desses documentos.O Colegiado

Escolar corresponde a um Conselho de Administração presidido pelo Diretor da

Escola e composto por representantes dos professores e funcionários, dos pais de

alunos e dos alunos com 16 anos ou mais, além de representantes da comunidade,

se houver interesse. Normalmente, metade de seus membros é composta por

representantes dos professores e funcionários e a outra metade, por representantes

dos pais de alunos, alunos maiores de 16 anos e líderes da comunidade. O

Colegiado tem funções consultivas (de assessoria à Diretoria da Escola) e

deliberativas (de decisão) sobre matérias financeiras, administrativas e pedagógicas.

A direção da escola é compartilhada entre a Diretoria e o Colegiado Escolar.

Ambos são responsáveis pelos resultados da escola. As funções do Colegiado são

consultivas e deliberativas e englobam as áreas financeira, administrativa e

pedagógica da unidade de ensino. Seu objetivo maior é ajudar a escola.

6.1.13. Concepção de Formação Continuada

A LDB da Educação Nacional. Lei nº. 9394/96, ao tratar dos "Profissionais da

Educação" estabelece no art. 67 que: Os sistemas de ensino promoverão a

valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos

dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

( ...) II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento

periódico remunerado para esse fim;

(...) Iv - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação e na avaliação do

desempenho;

V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de

trabalho...

O Plano Nacional de Educação, por sua vez, reforça como diretrizes para a

formação dos profissionais da educação e sua valorização.

A formação continuada do Magistério é parte essencial da estratégia de

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melhoria permanente da qualidade da educação, e visará a abertura de novos

horizontes na atuação profissional.

A Formação Continuada dos profissionais da Educação Pública deverá ser

garantida pelas Secretarias Estaduais e Municipais da Educação, cuja atuação

incluirá a coordenação, o financiamento e a manutenção dos programas como ação

permanente e a busca de parceria com universidades e instituições de ensino

superior. Aquela relativa aos professores que atuam na esfera privada será de

responsabilidade das respectivas instituições.

A Secretaria de estado da Educação do Paraná, ao se debruçar na proposta

político - pedagógica que vem norteando a condução do processo educacional do

Estado, estabelece como uma de suas metas a "Valorização dos Profissionais da

Educação" e, neste propósito, um "Programa de Formação Continuada dos

professores e profissionais da Educação".

A atividade de ensino é, sem dúvida, a atividade principal do profissional do

magistério. A formação inicial e o aprimoramento teórico do profissional, por mais

importantes que sejam nunca se apresentarão como suficientes para que o

professor exerça sua profissão. É a prática docente, a experiência e as reflexões

constantes para o exercício do magistério que apontam o caminho mais adequado

ao êxito docente.

O investimento na formação do professor é um dos componentes da

transformação social, mas é importante esclarecer que a função da escola só será

mudada se as relações sociais forem também transformadas.

Dentro deste contexto e como citado no marco situacional o colégio trabalha a

formação continuada de acordo com a sua realidade e necessidades. E, através das

capacitações ofertadas pelos órgãos oficiais e os grupos de estudos realizados na

escola podemos perceber uma melhora bastante significativa na realização do

trabalho docente e também nos demais funcionários da comunidade escolar.

É sempre necessária a formação continuada específica nas disciplinas que

compreendem um caráter prático para atuação em salas de aulas. O desejo dos

educadores está vinculado a importante manifestação de atitudes que correspondem

ao mundo atual. Práticas escolares, defasadas no curso de formação do professor,

que demonstre ao aluno a relação que há entre o que ele aprende na escola com

suas experiências no seu cotidiano.

63

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6.1.14. Concepção da Hora-Atividade

A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência,

para estudos, avaliação e planejamento.

A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos

professores, priorizando-se:

- o coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou

módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes

curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;

- o coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), etapa(s)

do ciclo o ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de ensino;

- a formação de grupos de professores para o planejamento e para o

desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas

específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;

- a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades

que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem a

melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe

pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros

assuntos de interesse da) comunidade escolar.

A organização da hora-atividade deverá garantir, também, carga horária que

permita ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao

exercício da docência.

Cabe ao conjunto de professores, sob a orientação e coordenação da equipe

pedagógica ou direção do estabelecimento, planejar, executar e avaliar as ações a

serem desenvolvidas durante o cumprimento da hora-atividade.

Cabe à equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar

as atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a hora-atividade.

Cabe à direção do estabelecimento sistematizar o quadro da distribuição da

hora-atividade, que deverá constar em edital, permitindo o seu acompanhamento e

informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do

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professor aos alunos e pais.

São de responsabilidade do Diretor do estabelecimento de ensino a

distribuição e a verificação do cumprimento da hora-atividade.

Seremos atribuídos 20 % de hora-atividade sobre o total de horas-aula

assumidas pelo professor em efetiva regência de classe.

Comprovada a impossibilidade de cumprimento da hora-atividade no turno em

que o professor ministra aulas, o diretor deverá apresentar ao NRE a justificativa e

encaminhamento que será adotado pelo estabelecimento de ensino, Assegurando o

efetivo acompanhamento da equipe pedagógica no horário estabelecido para o

cumprimento da hora-atividade. O NRE, por sua vez, encaminhará justificativa com

parecer para a SUED.

6.1.15. Concepção do Plano do Trabalho Docente

O Plano do Trabalho Docente é um planejamento das aulas que o professor

irá ministrar, devendo ser construído por ele , é um registro importante que facilita o

desenvolvimento das suas aula.

Dependendo da especificidade do estabelecimento o PTD pode ser: por aula,

por bloco, bimestral ou semestral.

6.1.16. Concepção de Reunião Pedagógica

As reuniões pedagógicas acontecem segundo as necessidades que os

professores, pedagogos e direção sentem de refletir sobre questões referentes ao

andamento do planejamento subsidiado nos conteúdos, metodologia e avaliação,

interferindo para garantir a melhoria da qualidade do ensino neste colégio. Esses

encontros são referidos ao espaço de discussões que estão incluídos no calendário

escolar.

6.1.17. Concepção de Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe

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do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada

caso.

Será constituído pelos Pedagogos, pelo Secretário e por todos os professores

que atuam numa mesma classe e deverá ser presidido pelo Diretor do

Estabelecimento.

São muitas as finalidades do Conselho de Classe:

- tem a finalidade de estudar e interpretar a aprendizagem na sua relação

com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposta

pelo plano curricular; para ter embasamento para emitir parecer sobre assuntos

referentes ao processo ensino-aprendizagem, respondendo as consultas feitas pelo

Diretor e pela Equipe Pedagógica;

- acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,

bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valores;

- analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho

da turma com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

- utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros

indicados pelos conteúdos necessários de ensino evitando a comparação dos

alunos entre si.

O Conselho de Classe tem inúmeras atribuições tais como:

- analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento

escolar;

- propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar,

visando a integração e relacionamento com alunos na classe;

- estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, como forma de

colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de

adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

- decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno, levando-se em

consideração o desenvolvimento do aluno.

- haverá tantos Conselhos de Classe quantas turmas existirem no

estabelecimento;

- as reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata pelo

secretário do estabelecimento e em livro próprio para registro, divulgação ou

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comunicação aos interessados.

6.2. Concepção do tempo Escolar

Tempo - espaço são preocupações que dedicam a administração humana

com a vida. O ser humano reconhece no tempo a sua existência finita. Com o

avanço científico - tecnológico o tempo e o espaço passaram a ser dimensionados

em função de novas possibilidades criadas pelo homem. A escola está situada num

determinado espaço e tem que lidar com a simultaneidade e a complexidade do

tempo de hoje.

O tempo e espaço escolar traduzem um conhecimento de situações

democráticas. A vida escolar ocorre dentro deste tempo e espaço. O tempo escolar

compreende o período de vivências pedagógicas dos estudantes no ambiente

escolar. O tempo escolar é o tempo pedagógico de aprendizagens significativas para

toda a vida.

O tempo escolar oferece estruturas variadas como: a dos níveis e

modalidades de ensino. No Colégio Estadual “Dr. Generoso Marques” oferece os

níveis Ensino Fundamental e Médio, e funciona em 3 turnos sendo:

- Matutino- 6ª/8ª séries do Ensino Fundamental e Ensino. Médio - das

07h30min às 12h00min;

- Vespertino-5ª/8ª séries das 13h00min às 17h30min;

- Noturno - 6ª/8ª séries das 19h00min às 23h00min e Ensino Médio das

19h00min às 23h00min.

O calendário escolar, distribuição semanal e diária das disciplinas e

atividades, os horários, a hora - atividade faz parte da organização do tempo

escolar. Além das hora/aulas contempladas no Programa Viva a Escola, previsto nas

Atividades de Complementação Curricular: 4hora aula para o professor com

atividades com os alunos e 1 hora atividade.

6.3. Organização Curricular

Ensino Fundamental:

Séries Finais

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- 5ª série

- 6ª série

- 7ª série

- 8ª série

Ensino Médio:

- 1º ano

- 2º ano

- 3º ano

Disciplinas:

Ensino Fundamental (Séries Finais):

5º e 6º séries: Língua Portuguesa; Matemática; História; Geografia; Ciências;

Educação Física; Educação Artística; Ensino Religioso (obrigatório na matriz

curricular e facultativo para o aluno) - disciplinas relativas ao Núcleo Comum e

L.E.M. - Inglês relativo à Parte Diversificada;

7º e 8º séries: Língua Portuguesa; Matemática; História; Geografia; Ciências;

Educação Física; Educação Artística - Relativas ao Núcleo Comum e L.E.M. -Inglês-

relativa à Parte Diversificada.

Ensino Médio: Língua Portuguesa; Matemática; História; Geografia; Química;

Física; Biologia; Educação Física; Artes; Filosofia; Sociologia - relativas ao Núcleo

Comum e L.E.M. - Inglês/Espanhol relativa à Parte Diversificada.

6.4. Matriz Curricular

O Ensino em nosso estabelecimento é organizado por séries anuais, as

aulas são de 50 minutos distribuídos de acordo com a carga horária e Matriz

Curricular proposta pelo Estabelecimento de Ensino. No Ensino Fundamental é

ofertada somente a disciplina de (L.E.M.) Inglês. No ensino Médio, oferta-se Inglês

no 1º e 2º ano e Espanhol no 3ºano.

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(*) Indicativo de Obrigatoriedade Matriz Curricular de acordo com LDB 9394/96

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COLÉGIO ESTADUAL “DR. GENEROSO MARQUES”

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento Decreto nº 2014/76 D.O.E. De 06/07/76

Reconhecimento Resolução nº2681/81 D.O.E. De 07/12/81

ESTABELECIMENTO: 00031- COLÉGIO ESTADUAL “DR. GENEROSO MARQUES”-EFM

TURNO: MANHÃ

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

B

AS

E N

AC

ION

AL

CO

MU

M

5 6 7 8

1 ARTES (725) 0 2 2 2 S

2 CIÊNCIAS (301) 0 3 3 4 S

3 EDUCAÇÃO FÍSICA (601) 0 3 3 3 S

4 ENSINO RELIGIOSO (7502) 0 1 0 0 S

5 GEOGRAFIA (401) 0 3 3 3 S

6 HISTÓRIA (501) 0 3 3 3 S

7 LÍNGUA PORTUGUESA (106) 0 4 4 4 S

8 MATEMÁTICA (201) 0 4 4 4 S

9 P.D. L.E.M. INGLÊS (1107) 0 2 3 2 S

TOTAL Carga horária Semanal 0 25 25 25

Rua Otávio Rodrigues Ferreira Filho, 1137 Fone (043) 3532-1709 Cambará-PR CEP: 86390-000

NRE: 17-JACAREZINHO MUNICIPIO: 0360-CAMBARÁ

CURSO: ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SÉRIE

CÓDIGO MATRIZ: 71205

Nome da Disciplina (Código SAE)

Carga Horária Semanal das

Seriações

Grupo Disciplina

(*)

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COLÉGIO ESTADUAL “DR. GENEROSO MARQUES”

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento Decreto nº 2014/76 D.O.E. De 06/07/76

Reconhecimento Resolução nº2681/81 D.O.E. De 07/12/81

ESTABELECIMENTO: 00031- COLÉGIO ESTADUAL “DR. GENEROSO MARQUES”-EFM

TURNO: TARDE

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

B

AS

E N

AC

ION

AL

CO

MU

M

5 6 7 8

1 ARTES (725) 2 2 2 2 S

2 CIÊNCIAS (301) 3 3 3 4 S

3 EDUCAÇÃO FÍSICA (601) 3 3 3 3 S

4 ENSINO RELIGIOSO (7502) 1 1 0 0 S

5 GEOGRAFIA (401) 3 3 3 3 S

6 HISTÓRIA (501) 3 3 3 3 S

7 LÍNGUA PORTUGUESA (106) 4 4 4 4 S

8 MATEMÁTICA (201) 4 4 4 4 S

9 P.D. L.E.M. INGLÊS (1107) 2 2 3 2 S

TOTAL Carga horária Semanal 25 25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

Rua Otávio Rodrigues Ferreira Filho, 1137 Fone (043) 3532-1709 Cambará-PR CEP: 86390-000

NRE: 17-JACAREZINHO MUNICIPIO: 0360-CAMBARÁ

CURSO: ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SÉRIE

CÓDIGO MATRIZ: 71206

Nome da Disciplina (Código SAE)

Carga Horária Semanal das

Seriações

Grupo Disciplina

(*)

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COLÉGIO ESTADUAL “DR. GENEROSO MARQUES”

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento Decreto nº 2014/76 D.O.E. De 06/07/76

Reconhecimento Resolução nº2681/81 D.O.E. De 07/12/81

ESTABELECIMENTO: 00031- COLÉGIO ESTADUAL “DR. GENEROSO MARQUES”-EFM

TURNO: NOITE

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

B

AS

E N

AC

ION

AL

CO

MU

M

5 6 7 8

1 ARTES (725) 0 2 2 2 S

2 CIÊNCIAS (301) 0 3 4 4 S

3 EDUCAÇÃO FÍSICA (601) 0 2 2 2 S

4 ENSINO RELIGIOSO (7502) 0 1 0 0 S

5 GEOGRAFIA (401) 0 4 4 3 S

6 HISTÓRIA (501) 0 3 3 4 S

7 LÍNGUA PORTUGUESA (106) 0 4 4 4 S

8 MATEMÁTICA (201) 0 4 4 4 S

9 P.D. L.E.M. INGLÊS (1107) 0 3 2 2 S

TOTAL Carga horária Semanal 0 26 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

Rua Otávio Rodrigues Ferreira Filho, 1137 Fone (043) 3532-1709 Cambará-PR CEP: 86390-000

NRE: 17-JACAREZINHO MUNICIPIO: 0360-CAMBARÁ

CURSO: ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SÉRIE

CÓDIGO MATRIZ: 71207

Nome da Disciplina (Código SAE)

Carga Horária Semanal das

Seriações

Grupo Disciplina

(*)

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6.5. Resolução CP nº. 1 de 17/06/2004

A sociedade brasileira, embora ainda enfrente impasses e contradições

acerca do reconhecimento de direitos aos quais todos os grupos humanos devem ter

acesso, apresenta, gradativamente, mudanças significativas.

No campo educacional, entre as medidas afirmativas que visam combater as

73

COLÉGIO ESTADUAL “DR. GENEROSO MARQUES”

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOAutorização de Funcionamento Decreto nº 2014/76 D.O.E. De 06/07/76

Reconhecimento Resolução nº2681/81 D.O.E. De 07/12/81

Rua Otávio Rodrigues Ferreira Filho, 1137 Fone (043) 3532-1709 Cambará-PR CEP: 86390-000

NRE: 17-JACAREZINHO MUNICIPIO: 0360-CAMBARÁ

ESTABELECIMENTO: 00031- COLÉGIO ESTADUAL “DR. GENEROSO MARQUES”-EFM

CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

1ª 2ª 3ª H/A H/R

Arte (704) 2 0 0 80 66

Biologia (1001) 2 2 2 240 200

Educação Física (601) 2 2 2 240 200

Filosofia (2201) 0 2 2 160 133

Física (901) 2 2 2 240 200

Geografia (401) 2 2 2 240 200

História (501) 2 2 2 240 200

Língua Portuguesa (106) 4 3 4 440 366

Matemática (201) 4 4 3 440 366

Química (801) 3 2 2 280 233

Sociologia (2301) 0 2 2 160 133

SUB TOTAL 23 23 23 2.760 2.300

P.D. L.E.M. Inglês (1107) 2 2 - 160 133

L.E.M. Espanhol (1108) - - 2 80 66

TOTAL 25 25 25 3.000 2.500

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 3.000 2.500

TOTAL GERAL EM H/R 833 833 833 2.500

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

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desigualdades sociais brasileiras, bem como propiciar desconstruções e construções

necessárias para práticas da promoção de igualdade racial, encontra-se a legislação

pertinente à Educação das Relações Étnico-Raciais. Um conjunto de documentos,

que mantendo cada qual sua especificidade, vislumbram desenvolver mudanças de

olhares e sentidos sobre a população negra brasileira e imprimir novas abordagens

históricas, sociais e culturais relacionadas ao continente africano. São essas:

1) A Lei nº. 10.639/20039, que alterou os artigos 26-A e 79-B da LDB10 Lei nº.

9394/96, determinando a obrigatoriedade de estudos relacionados à História e

Cultura Afro-Brasileira nos diferentes níveis de ensino da educação básica,

estabelecendo como conteúdo programático nas disciplinas do currículo “o estudo

da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra

brasileira e o negro na sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro

nas áreas social, econômica e política pertinentes a história do Brasil” (BRASIL,

2003).

2) O Parecer 003/2004 do Conselho Nacional de Educação-CNE/CP, que institui

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e

para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

3) E finalmente, no Paraná, a Deliberação 04/2006 do Conselho Estadual de

Educação-CEE, que prevê normas complementares para as citada Diretrizes. É

importante destacar que todos esses documentos nasceram das reivindicações dos

movimentos negros organizados, comprometidos com uma educação anti-racista, e

visam romper com modelos e padrões pré-estabelecidos de uma educação

excludente, eurocêntrica e hegemônica.

No Paraná, com o objetivo de ampliar a implementação de tal legislação

nas escolas da Rede Pública Estadual, a Secretaria de Estado de Educação, por

meio da Superintendência da Educação-SUED, expediu a Instrução nº. 017/2006

SUED/SEED. Entre seus objetivos, encontra-se o de apoiar a efetivação da

Deliberação 04/2006-CEE. A Instrução também prevê a criação de Equipes

Multidisciplinares, “que poderá envolver a direção, equipe pedagógica,

professores/as e funcionários, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações

relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana, ao longo do ano letivo” (PARANÁ/SEED, 2006).

Dessa forma, é importante também salientar que tanto a Lei nº 10.639/2003 quanto

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os demais documentos, além de promover o devido reconhecimento dessa parcela

da população para o desenvolvimento nacional, também têm entre suas metas

garantir:

[...] o direito dos negros, assim como de todos os cidadãos brasileiros, cursarem cada um dos níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e equipadas, orientados por professores qualificados para o ensino de diferentes áreas de conhecimentos; com formação para lidar com as tensas relações produzidas pelo racismo e discriminações, sensíveis e capazes de conduzir a reeducação das relações entre diferentes grupos étnico-raciais entre eles descendentes de africanos, de europeus, de asiáticos, e povos indígenas. Estas condições materiais das escolas e de formação de professores são indispensáveis para uma educação de qualidade para todos, assim como é o reconhecimento e valorização da história, cultura e identidade dos descendentes de africanos (BRASIL/ CNE, 2004, p.11).

As ações formativas e políticas afirmativas da Secretaria de Estado da

Educação do Paraná-SEED no que diz respeito à implementação da legislação

específica nos últimos cinco anos caminharam no sentido de proporcionar espaços

de diálogo, vivências e conhecimento entre diversos sujeitos que compõem a

sociedade paranaense.

Nesta trajetória, entende-se que os esforços para se efetivar o ensino da História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana perpassam pela formação continuada dos/as

professores/as e pelo comprometimento do Estado em efetivar ações que imprimam

novos olhares acerca das relações étnico-raciais. O caminho estende-se desde a

percepção da sua importância no contexto histórico brasileiro ao estudo aprofundado

da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, até as possibilidades de se trabalhar

esses conteúdos no currículo escolar.

6.6. Lei 13.381/2001

A proposta metodológica da Disciplina de História de partir das histórias

locais e do Brasil para a Geral possibilita a abordagem da história regional, o que

atende a Lei n. 13.381/01, a qual torna obrigatória, no Ensino Fundamental e Médio

da Rede Pública Estadual, o trabalho com os conteúdos de História do Paraná.

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6.7.lei nº. 11.788/2008

De acordo com a Lei nº. 11.788/2008, o estágio é o ato educativo escolar

supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa ao aprendizado de

competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,

objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

O objetivo do estágio não obrigatório é servir para que o aluno possa

desenvolver atividades que ajudem a sua formação escolar. Em outras palavras, o

estágio é uma atividade de complementação pedagógica. Qualquer aluno do ensino

médio ou profissional de escola pública estadual pode realizar o estágio, desde que

tenha 16 anos ou mais.

O estudante pode fazer seu estágio em qualquer empresa que estiver

cadastrada na Gerência Regional. Às vezes, o contato entre o estudante e a

empresa é feito pelo Orientador de Estágio - um funcionário da escola encarregado

de cuidar do estágio - e às vezes existe um Agente Integrador - uma empresa

especializada em encontrar estágios para os estudantes.

Quando estiver fazendo seu estágio, o estudante deverá ser responsável e

profissional como qualquer trabalhador: deverá ser pontual ao trabalho, não faltar e

cumprir suas atividades da melhor forma possível. Ele será avaliado pela empresa e

pela escola por isso!

O estagiário também vai avaliar a empresa e todos os que acompanham o

estágio. Isso serve para evitar irregularidades e para garantir o melhor tratamento

possível aos estagiários; por isso, faça as avaliações de estágio sempre com muita

responsabilidade!

A inserção do Estágio não obrigatório no Projeto Político pedagógico da

escola não pode contrapor-se à própria concepção de escola pública, ainda que o

estágio seja uma atividade que vise a preparação para o trabalho produtivo,

conforme Lei nº. 11788/2008 a função social da escola vai para além do aprendizado

de competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para

além da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.

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6.8. Ensino de Filosofia e Sociologia

É ofertado como disciplina específica, e tem como referência as Diretrizes

Curriculares na sua aplicação, sendo assim, optou - se por um currículo disciplinar, o

qual significa dar ênfase à escola como lugar de socialização do conhecimento, pois

essa função da instituição escolar é especialmente importante para os estudantes

das classes menos favorecidas, que têm nela uma oportunidade, algumas vezes a

única, de acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da reflexão filosófica

e do contato com a arte.

6.9. Concepção das ações Didático-Pedagógicas

A proposta das atividades e ações didáticas escolares desenvolvidas consta

com a colaboração total dos diretores, equipe pedagógica, professores e

funcionários em geral.

Faz-se necessário proporcionar aos educandos a liberdade de criar e

desenvolver suas aptidões nas Artes, Esporte e Ciências.

A necessidade de inserir o aluno em atividades culturais e esportivas fazendo

com que o aluno não caia na ociosidade, mantendo-os ocupados com a preparação

das atividades visto que o maior tempo dentro da escola é o nosso objetivo.

A execução das atividades desenvolvidas durante o tempo escolar tem como

objetivo principal unir os segmentos da comunidade escolar aproximando pais,

alunos e escola visando diminuir a evasão e a repetência escolar; além do

desenvolvimento da cultura, e da formação do cidadão crítico possibilitando

desenvolver a criatividade e a livre expressão.

6.10. Concepção de Complementação Curricular

A formação dos alunos da Educação Básica tem sido objeto de muitas

discussões que envolvem concepções de conhecimento, currículo e metodologias e

ainda, a questão de qual sujeito se quer formar ao longo dos anos da Educação

Básica.

O Programa Viva a Escola se insere no contexto destas questões, pois são

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atividades de Complementação Curricular, que tem o Currículo da escola como

referencial para a construção da proposta pedagógica das atividades de

complementação a serem desenvolvidas no ambiente escolar, com amparo teórico

das Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná (DCE), de cada disciplina, e do

Projeto Político Pedagógico (PPP).

O Programa tem como objetivo possibilitar às escolas o desenvolvimento de

atividades como Complementação Curricular com recortes do conteúdo disciplinar

contemplados na Proposta Pedagógica Curricular (PPC), com encaminhamento

teórico-metodológico de caráter investigativo.

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes

objetivos:

Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da Rede

Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades

pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do turno

escolar;

Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades

pedagógicas de seu interesse;

Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo

a interação com colegas, professores e comunidade.

6.11. Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos

Desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem uma

historicidade, por vezes fruto das contradições da sociedade capitalista, outras

vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na

sociedade contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois

estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de

educandos e educadores.

“O desafio maior é sem dúvida, o conhecimento em si, razão do nosso trabalho e

função essencial da escola”. No entanto, constantemente vai além, demonstrando-

nos demandas novas, exigindo um posicionamento em relação aos novos desafios

que se opõem para a educação e que devem ser trabalhados neste contexto, tanto

para os profissionais da escola, como para os educandos, seus pais e a

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comunidade, em toda a complexidade de cada um desses segmentos.

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais,

econômicas, políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que

devemos fazer. Implica, imediatamente, a organização de nossas tarefas e o projeto

político-pedagógico que aponta a opção pela direção educacional dada pelo coletivo

escolar, nossos planos, métodos e saberes a serem enfrentados, para hoje, sobre o

ontem e com a intensidade do nosso próximo passo.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos são cinco:

* Educação Ambiental

* Prevenção ao uso indevido de drogas

* Relações Étnico-Raciais

* Sexualidade

* Violência na escola

Assim, inserida nos conteúdos das diferentes disciplinas do currículo,

contempladas no Projeto Político-Pedagógico, a abordagem pedagógica desses

assuntos, a partir dos conteúdos escolares e da apropriação dos conhecimentos

sistematizados, visa propiciar o resgate da função social da escola.

6.12. Concepção de Diversidade

As questões da diversidade sociocultural e da inclusão na escola têm sido

debatidas nas últimas décadas como um elemento fundante para repensar os

processos pedagógicos a organização escolar e o reconhecimento dos sujeitos

educandos, educadores, gestores e comunidades que lá se encontram.

Este recente e inovador desafio da SEED, compartilhado com o MEC/SECAD,

em pautar o conceito e a perspectiva da diversidade assume a frente da cena

política no Paraná e no país, como organizador de um Departamento que, pela

primeira vez na história da Secretaria, passa a lidar com a diversidade étnico-racial,

de gênero, geracional, de orientação sexual, territorial e cultural como prioridade

política e pedagógica. Desde 1930, no país, nunca houve o discernimento de se

reconhecer a relevância da diversidade como organizadora da pauta educacional.

Esse tema nunca participou da organização institucional, sequer de uma diretoria ou

mesmo de uma coordenação, quanto mais de uma secretaria do MEC, bem como de

um Departamento da SEED. Por que isto é tão fundamental? Porque, em última

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instância, a Secretaria de Estado da Educação, em conjunto com os NRES,

assumem para si a agenda da inclusão educacional como meta prioritária e entende

a complexidade do nosso Paraná e do Brasil no que se refere à sua diversidade

(HENRIQUES, 2007)

Nesta perspectiva, a política pública de educação e diversidade conduzida

pelo DEDI/SEED se organiza por meio de três Coordenações:

- Coordenação de Alfabetização de Jovens, Adultos e Idosos, responsável pela

condução do Programa Paraná Alfabetizado e demais ações necessárias para a

alfabetização e a formação de neo-leitores, tendo em vista a superação do

analfabetismo no Paraná. Nesta tarefa, a participação das escolas estaduais

(diretores, pedagogos, professores, funcionários e dos agentes mobilizadores de

alfabetização) é fundamental como um espaço de acolhida, orientação e

organização das turmas de alfabetização;

- Coordenação da Educação do Campo, responsável pela condução da política de

educação do campo no Paraná voltada às diretrizes, ao diagnóstico e à orientação

das escolas do campo, ao atendimento escolar às populações quilombolas, ilhéus e

ribeirinhos, faxinalenses, agricultores familiares, assentados e acampados da

reforma agrária por meio das Escolas Itinerantes, como preconiza a legislação

brasileira;

- Coordenação da Educação Escolar Indígena, responsável pela condução da

política de educação escolar indígena no Paraná, voltada às diretrizes e à

organização das escolas indígenas (estadualizadas a partir do ano de 2008), à

formação inicial e continuada dos professores kaingang, guarani e xetá do estado,

dentre outras ações fundamentais, para uma educação escolar intercultural,

bilíngüe, específica e diferenciada, como preconiza a legislação brasileira.

Contudo, por maior que seja a organização institucional da SEED e dos NREs

em pautar a política pública de educação e diversidade, é no espaço da escola que

ela se revela ou mesmo se oculta ou se invisibiliza. Entende-se que urge a tarefa de

refletirmos nas reuniões pedagógicas, nos cursos de formação continuada, nos

conselhos de classe, nas reuniões do Conselho Escolar e das APMFs, a questão da

diversidade e da inclusão (e por vezes da inclusão perversa) dos diferentes sujeitos.

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6.13. Concepção Curricular de Currículo

O currículo deve ser entendido como instrumento de compreensão do mundo,

de transformação social e de cunho político pedagógico, ou seja, a cultura e o saber

da comunidade fazem parte da vida do estudante a ponto de constituírem a

educação com a qual ele chega à escola. O currículo deverá ser descrito como um

projeto educacional planejado e desenvolvido a partir de uma seleção da cultura e

das experiências das quais se deseja que as novas gerações participem, a fim de

socializá-las e capacitá-las para ser cidadãos solidários, responsáveis e

democráticos. Toda instituição escolar quer estimular e ajudar os alunos a

compreender e comprometer-se com a experiência acumulada pela humanidade e,

mais concretamente, com a sociedade na qual vivem.

Segundo Santomé, "O currículo deve visar o preparo do alunado para a

cidadania crítica e ativa, para serem membros solidários e democráticos de uma

sociedade similar. Para isso, a seleção de conteúdos curriculares deve promover a

construção de conhecimentos, destrezas, atitudes, valores e normas necessárias a

uma cidadania consciente. Trata-se de favorecer uma reconstrução reflexiva e crítica

da realidade, tomando como ponto de partida as teorias, os conceitos, os

procedimentos, os costumes, etc., que existem nessa comunidade... Para isso há

que se prestar atenção não só nos conteúdos curriculares, mas, também, nas

estratégias de ensino e de aprendizagem, bem como nos procedimentos de

avaliação empregados".

Alguns princípios que poderão embasar nossas reflexões na construção

curricular são os seguintes:

- Propiciar ferramentas teóricas e práticas, através dos conteúdos das

diversas áreas do conhecimento, que capacitem não apenas os educandos como

também os demais sujeitos escolares.

- Respeitar e incentivar a liberdade de pensamento, a discussão, a

capacidade argumentativa, o gosto e o reconhecimento da importância do debate no

interior da escola.

- Organizar os programas através de conteúdos socialmente

significativos, permitindo compreender a dinâmica e as relações existentes entre os

diversos aspectos da realidade, numa interpretação dialética.

- Criar o entendimento sobre a necessidade de estudo permanente e de

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formação contínua e atualizada - o gosto e o hábito de pesquisar e de aprender -

para desenvolver a autonomia intelectual e superar a dependência das informações

e das elaborações da dominação cultural burguesa.

- Permitir aos sujeitos escolares conhecerem e vivenciarem as

manifestações populares, compreendendo as relações de interdependência entre as

culturas e sem qualificar uma delas como superior;

- Possibilitar a prática da solidariedade, respeitando e incentivando a

diversidade cultural.

- Incentivar a auto - organização dos sujeitos escolares, trabalhando a

participação coletiva nos processos de estudo.

- Assegurar as alegrias do presente (e não apenas pensar nas promessas

do futuro) pois, quando a escola consegue proporcionar o prazer de se aprender no

momento atual, as crianças e os jovens irão pressentir o prazer de aprender sempre.

A escola é o espaço para que a criança tenha acesso aos conhecimentos

produzidos pelo conjunto da humanidade de forma sistematizada. É, portanto,

democrático que ela seja espaço de socialização de um conhecimento que

possibilitem a todos os envolvidos compreender as contradições do real para

modificá-lo. É nesta compreensão que se situa a intencionalidade do papel da

escola, que não é trabalhar no acaso, na espontaneidade, no experimentalismo e no

vazio do pragmatismo do cotidiano. É neste pressuposto que se situa a defesa pela

“unidade na diversidade”. Pessoas, sujeitos e comunidade, diversos e diferentes têm

igualmente a necessidade de aprender – nem mais e nem menos.

Desta forma, a democracia na escola se fundamenta, sobretudo, na

socialização do conhecimento. É democrático que o conhecimento possa ser para

todos. Este “todo”, ou seja, este coletivo envolve toda a comunidade escolar, tomada

em sua especificidade: alunos, professores, direção, equipe pedagógica, pais,

funcionários, caciques, enfim todos os que tenham na escola a expressão de sua

necessidade e identidade. A comunidade escolar, constituída por seus sujeitos -

determinantes e determinados pelas questões sociais, econômicas, políticas,

culturais, geográficas, locais e históricas, têm necessidades e expectativas no

âmbito do papel da escola. Contudo, as demandas que incidem sobre a escola

devem ser refletidas e até ponderadas no limite e na forma como ela (a escola) pode

ou não se responsabilizar pelas questões, que muitas vezes estão nela, mas não

são inerentes a ela, como por exemplo: as desigualdades sociais, a falta de

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emprego, a fome, a violência, a miséria, o preconceito, a discriminação e a exclusão.

É na escola que estas questões convivem ou colidem. Elas expressam, portanto,

desafios a se enfrentar, os quais, muitas vezes revelam um enfrentamento que é

histórico, cultural e social. Embora estas questões não possam ser resolvidas no

espaço escolar, devem ser discutidas para que possamos pensar na possibilidade

de se construir uma outra história que, obrigatoriamente, é coletiva. Estas questões

não podem ser tomadas e/ou discutidas no vazio do senso comum e na

espontaneidade. A escola não é espaço de terapias, mas de conhecimento e

encaminhamentos que só podem ser feitos a partir dos fundamentos necessários

para pensar na sua ação. Estes fundamentos estão postos na concepção de

educação que vai ao encontro das necessidades daqueles que estão na escola

pública e, portanto, vivem do seu trabalho. Esta concepção não é da SEED, nem de

um ou outro governo, o que a define é a necessidade histórica da escola pública e,

de seus sujeitos, como espaço de ensinar e aprender.

A opção político-pedagógica por um currículo organizado em disciplinas que

devem dialogar numa perspectiva interdisciplinar requer que se explicite qual

concepção de interdisciplinaridade e de contextualização o fundamenta, pois esses

conceitos transitam pelas diferentes matrizes curriculares, das conservadoras às

críticas, há muitas décadas.

Nas DCES as disciplinas escolares, são entendidas como campos do

conhecimento e se identificam pelos respectivos conteúdos estruturantes e por seus

quadros teóricos conceituais. Considerando esse construtor teórico, as disciplinas

são os pressupostos para a interdisciplinaridade.

A partir das disciplinas, as relações interdisciplinares se estabelecem quando:

- conceitos, teorias ou práticas de uma disciplina são chamados à discussão e

auxiliam a compreensão de um recorte de conteúdo qualquer de outra disciplina;

- ao tratar do objeto de estudo de uma disciplina, buscam-se nos quadros

conceituais de outras disciplinas referenciais teóricos que possibilitem uma

abordagem mais abrangente desse objeto.

Assim, estabelecer relações interdisciplinares não é uma tarefa que se reduz

a uma readequação metodológica curricular, como foi entendido, no passado, pela

pedagogia dos projetos. A interdisciplinaridade é uma questão epistemológica e está

na abordagem teórica e conceitual dada ao conteúdo em estudo, concretizando-se

na articulação das disciplinas cujos conceitos, teorias e práticas enriquecem a

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compreensão desse conteúdo.

A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de contextualização sócio

histórica como princípio integrador do currículo. Isto porque ambas propõem uma

articulação que vá além dos limites cognitivos próprios das disciplinas escolares,

sem, no entanto, recair no relativismo epistemológico. Ao contrário, elas reforçam

essas disciplinas ao se fundamentarem em aproximações conceituais coerentes e

nos contextos sócio-históricos, possibilitando as condições de existência e

constituição dos objetos dos conhecimentos disciplinares.

De acordo com Ramos (p. 1, s/d),

Sob algumas abordagens, a contextualização, na pedagogia, é compreendida como a inserção do conhecimento disciplinar em uma realidade plena de vivências, buscando o enraizamento do conhecimento explícito na dimensão do conhecimento tácito. Tal enraizamento seria possível por meio do aproveitamento e da incorporação de relações vivenciadas e valorizadas nas quais os significados se originam, ou seja, na trama de relações em que a realidade é tecida.

Esta argumentação chama a atenção para a importância da práxis no

processo pedagógico, o que contribui para que o conhecimento ganhe significado

para o aluno, de forma que aquilo que lhe parece sem sentido seja problematizado e

apreendido.

6.13.1. Relação entre conteúdo, método, contexto sócio-cultural e fins da

educação

Um entendimento global sobre esta relação é que os métodos não têm vida

sem os objetivos e conteúdos, dessa forma a assimilação dos conteúdos dependem

dos métodos de ensino e aprendizagem. Com isto, a maior característica deste

processo é a interdependência, onde o conteúdo determina o método por ser a base

informativa dos objetivos, porém, o método também pode ser conteúdo quando for

objeto da assimilação. A tarefa de selecionar os conteúdos a serem ministrados em

sala de aula e de elaborar os conteúdos de ensino deve levar em conta:

1. Correspondência entre os objetivos gerais e os conteúdos.

2. Caráter científico.

3. Caráter sistemático.

4. Relevância social.

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5. Acessibilidade e solidez.

O que realmente importa é que esta relação de unidade entre objetivo-

conteúdo–método constitua a base do processo didático.

6.13.2. Relação entre as concepções de homem, sociedade, mundo, educação,

aprendizagem, e a finalidade dos conteúdos

O homem, na perspectiva da escolarização, possui os elementos definidos

pela sua essência e pelos seus atos e ações.

Essa é a perspectiva da escolarização: a da integração e transformação entre

os conhecimentos acumulados pela humanidade (conteúdos) frente às

essencialidades do ser humano, visando a uma postura presente, criativa,

responsável, reflexiva, madura e, portanto, agente no campo social. O trabalho de

construção escolar que tenha como meta um procedimento garantidor e ampliador

de uma postura humana, comprometida com a ética deve estar baseado no

interpretar e reler informações.

Nessa perspectiva, as interações, querem entre homens, quer desses com

o meio ambiente, assumem as vertentes objetiva e subjetiva, produzindo

conhecimento. A leitura de mundo se dá no confronto da realidade objetiva e da

virtual, com a colaboração criativa dos valores e da inventividade pessoais,

inteirando homem/mundo em diversidades que se completam e se modificam

permanentemente. Compreensão da organicidade social é obtida pela análise do

equilíbrio existente entre suas partes constituintes e o interesse em preservar

valores culturalmente considerados importantes.

A sociedade é o espaço intelectual e afetivo da vida existente num

determinado meio físico e precisa recriar-se, continuamente, através da ação

transformadora dos homens que a integram.

Nessa transformação, os valores de democracia, justiça, igualdade social e

solidariedade, que são seus aspectos fundantes, precisam ser reinventados a cada

dia, de formas responsáveis, por todos os homens, tornando-os vivos, significativos

e reais. A formação do homem, mais que tudo, refere-se a procedimentos que têm

um momento vívido na escolarização, mas, que como visão de educação

permanente, deve se traduzir no desenvolvimento das potencialidades e

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capacidades que permitam o constante do aprender a aprender e, igualmente, da

construção reiterada do conhecimento.

Considerando que a postura humana de transformação e compromisso

social é fundamental para um mundo justo, solidário e democrático, passa a ser

essencial que, como humanidade, estabeleça ações intencionais que transmitam

esses valores e ensinem às novas gerações as suas formas de consecução.

O conjunto de valores éticos e das práticas sociais, garantidores das interações

entre os homens e destes com o meio, é à base das relações de sociabilidade com

responsabilidade, ou seja, do compromisso de cidadania e da autonomia intelectual.

Esse procedimentos contínuos e planejados, com métodos e técnicas próprios, que

garantam as transformações permanentes dos homens a partir das informações

existentes e das experiências vividas, constituem o que entendemos por

Educação.O processo de escolarização acontece utilizando um meio essencial: os

conteúdos, ou seja, os conhecimentos acumulados e sistematizados pela

humanidade ao longo dos séculos, auxiliando a construção de uma leitura de

mundo.

O meio essencial deve conter as informações integradas, dominadas ou não

dominadas, com a finalidade de aprimorar o ser pensante nas suas reflexões, seus

questionamentos, suas atuações, criações e transformações naturais do processo

evolutivo universal.

A organização dos conteúdos deve ter como finalidade permitir a articulação

do conhecimento adquirido com o pré-existente, portanto deve-se considerar as

experiências vividas de cada um, procurando coerência e integração entre teoria e

prática, busca e significado, para que o homem se coloque como sujeito do

conhecimento e o compreenda como meio para uma transformação consciente da

sociedade.

O critério de seleção dos conteúdos deve contemplar os vínculos

necessários de cada ciência e respeitar os níveis de maturidade de cada etapa do

aprendizado.

A estruturação e reestruturação dos conteúdos devem implicar a possibilidade de

visão em diversas ordens, nas diferentes áreas do conhecimento, permitindo a sua

recontextualização.

Isso requer uma profunda reflexão, informada pelos conceitos mediatos

interferentes no processo educativo, de tal forma que desafios, hesitações, critérios

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e parâmetros envolvidos na produção do conhecimento mostrem-se presentes no

processo de ensino-aprendizagem.

Clareza nas intenções, sistematização de etapas, organização de

procedimentos, avaliação do processo e perspectiva que englobe o conjunto do

saber humano, são indispensáveis para que se defina um trabalho com conteúdos

que sejam, efetivamente, meios para o crescimento do homem e a formação do

cidadão.

Assim, as expectativas da ação escolar como recurso de informação e

formação de agentes de transformação social se consolidarão na medida em que o

conjunto dos envolvidos no processo escolarizado sejam capazes de ler, reler e

inovar interpretações dos fatos, sonhando criatividade com possibilidades e,

instrumentalizando-se para garantir que elas se tornem realidades.

6.13.3. Respeito à identidade cultural do aluno na perspectiva da diversidade

cultural

O multiculturalismo é uma realidade que impõe novas responsabilidades à

escola e aos professores. Longe de construir um obstáculo ou um problema, a

diversidade é uma riqueza. A existência de alunos com diversas heranças culturais

obriga a escola a adaptar seu currículo às culturas que acolhe. Em geral, a pertença

a um determinado grupo configura-se em identidade cultural (HALL, 1999). Em tal

quadro, se quisermos uma escola democrática, seu currículo deverá integrar e dar

espaço e voz às culturas historicamente sufocadas ou silenciadas, bem como

concretizar estratégias que combatam eficazmente os preconceitos (MOREIRA;

CANDAU, 2003).

A igualdade perante a lei e os direitos de participação na vida pública,

pressupostos das sociedades democráticas, só se tornam reais se todos,

independentemente das suas origens, tiverem acesso a uma educação que lhes

assegure possibilidades e oportunidades de atingir o máximo de suas

potencialidades. Esta pesquisa considera que o currículo multicultural oferece um

dos caminhos possíveis para o alcance desse direito, conferindo à escola o espaço

da promoção da igualdade em prol da justiça social.

Para as crianças que, ao chegar à escola, se deparam com hábitos, valores e

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costumes “estrangeiros”, fato que as empurra ao silêncio, ao distanciamento e à

resistência, o currículo multicultural ao valorizar os conhecimentos pertencentes às

minorias, pode transformar em mais valia essas diferenças, dando voz às culturas

minoritárias (GIROUX, 1983).

Quando se enfatiza a criação de currículos multiculturais, afirma-se que todos

os alunos possuem conhecimentos construídos socialmente que precisam ser

reconhecidos e ampliados pela escola, o que, na prática, significa trabalhar a partir

das culturas dos alunos num entrecruzamento com a cultura escolar.

6.13.4. Relação professor – aluno

Um fator fundamental do trabalho docente trata da relação entre o aluno e o

professor, da forma de se comunicar, se relacionar afetivamente, as dinâmicas e

observações são fundamentais para a organização e motivação do trabalho docente.

Libâneo chama isto de "situação didática" para alcançarmos com sucesso os

objetivos do processo de ensino.

6.13.5. Desenvolvimento de uma prática pedagógica que articule conteúdos e a

dinâmica de um processo educativo que empregue recursos didático-

pedagógicos facilitadores de aprendizagem

O desenvolvimento desta prática terá a intencionalidade de intervir no

processo de ensino aprendizagem, desenvolvendo atividades que estimulem e

motivem a busca do conhecimento, beneficiando docentes e discentes das

possibilidades oferecidas pelas tecnologias disponíveis, fornecendo os meios

necessários para a construção do saber.

6.13.6. Intervenção constante do professor no processo ensino-aprendizagem

A intervenção constante do professor é compreendida como uma

problemática. Isto a coloca não como uma simples etapa na elaboração e execução

do planejamento de ensino e sim como um conjunto de questões cuja complexidade

precisa ser levada em conta e não reduzida.

A intervenção está inserida em um quadro complexo de situações de ensino-

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aprendizagem, não podendo, assim, ser tratada isoladamente das outras

problemáticas.

Em termos de prática de sala de aula há a necessidade de relacionarmos as

questões mais instrumentais do como ensinar a questões correlatas como: o que,

para que e para quem ensinar. O tratamento integrado a essas questões pode

realizar-se de modo coerente no âmbito de uma abordagem de ensino-

aprendizagem que não esteja distante das questões sociais vigentes e que favoreça

uma aprendizagem capaz de fazer com que o aluno exerça seus direitos e deveres

de cidadão, interferindo de forma crítica na realidade para transformá-la.

6.13.7. Relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de sua

prática em sala de aula

A tarefa fundamental do educador é a formação do cidadão, procurando

resolver com competência seus próprios problemas e buscando saídas para os

problemas educacionais. A tarefa mais importante do trabalho pedagógico consiste

em proporcionar à criança e ao adolescente, oportunidade para encontrar sua

identidade. Os professores constituem figura importante no processo de

identificação da criança e do adolescente com o adulto, oferecendo-lhe

oportunidades para essa identificação, vivendo em sua presença sua identidade

pessoal de educador. Evidencia-se, nesse contexto, a necessidade de se dedicar

atenção especial à orientação dos professores, por meio de cursos de formação que

priorizem a relação teoria-prática, num espaço de construção coletiva de

conhecimento, possibilitando o desenvolvimento de competências, necessárias a

sua atuação profissional, com vistas a favorecer o desenvolvimento integral do

educando e o sucesso do processo ensino-aprendizagem.

6.13.8. Interdisciplinaridade e contextualização

A interdisciplinaridade ao saber útil utiliza conhecimentos de várias disciplinas

para a compreensão de uma situação problema. É uma integração de saberes. Num

texto de ciências, por exemplo, além do conhecimento específico da matéria, o aluno

pode aprender gramática, elaborar problemas relativos ao texto e muito mais.

A contextualização do conteúdo traz importância ao cotidiano do aluno,

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mostra que aquilo que se aprende, em sala de aula, tem aplicação prática em

nossas vidas. A contextualização permite ao aluno sentir que o saber não é apenas

um acúmulo de conhecimentos técnico-científicos, mas sim uma ferramenta que os

prepara para enfrentar o mundo, permitindo-lhe resolver situações até então

desconhecidas.

O contexto dá significado ao conteúdo e deve basear-se na vida social, nos

fatos do cotidiano e na convivência do aluno. Isto porque o aluno vive num mundo

regido pela natureza, pelas relações sociais estando exposto à informação e a vários

tipos de comunicação Portando, o cotidiano, os ambientes físicos e sociais devem

fazer a ponte entre o que se vive e o que se aprende na escola.

6.14. Concepção de avaliação

"A avaliação é um ato pedagógico". (Libâneo, 1994, p.203).

A avaliação escolar:

Reflete a unidade objetivos-conteúdos-métodos.

Possibilita a revisão do plano de ensino.

Ajuda a desenvolver capacidades e habilidades.

Volta-se para a atividade dos alunos.

Deve ser objetiva.

Ajuda na autopercepção do professor.

Reflete valores e expectativas do professor em relação aos alunos.

6.14.1 Conceito, Indicadores de aprendizagem, Critérios de promoção, Periodicidade de registro e resultado da avaliação

A avaliação determina em que nível de qualidade está sendo atendido os

objetivos; para este fim, são necessários instrumentos e procedimentos. Alguns

destes procedimentos ou instrumentos já são conhecidos, os mais usados para

verificar o rendimento escolar são:

Prova escrita dissertativa.

• Prova escrita de questões objetivas.

• Questões certo-errado (C ou E).

• Questões de lacunas (para completar).

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• Questões de correspondência.

• Questões de múltipla escolha.

• Questões do tipo "teste de respostas curtas" ou de evocação simples.

• Questões de interpretação de texto.

• Questões de ordenação.

• Questões de identificação.

A avaliação deverá ser continua e cumulativa no decorrer do bimestre e

realizada por meio de instrumentos diversificados.

A avaliação também será através da participação do aluno nas atividades da

escola, de pesquisas escritas em forma de trabalho com menções de notas de 0 a

10,0 pontos, sendo 6.0 pontos para a avaliações e 4.0 para atividades diversificadas,

relatórios feitos pelos alunos, leitura de textos diversos e discussão, avaliação

objetiva e subjetiva e seminários e oficinas, experimentação com a participação dos

alunos, produção de imagens com vídeos, transparência, manipulação de material

ou demonstração, jogos educativos, filmes, relatórios, etc.

As notas demonstram de forma abreviada os resultados do processo de

avaliação. Esta avaliação expressa o resultado em notas. É importante valorizar

todas as formas de avaliação, ou instrumentos, e não apenas a prova no fim do

bimestre como grande nota absoluta, que não valoriza o processo, uma vez que o

diagnostico permite direcionar ou redirecionar o processo ensino-aprendizagem para

a obtenção de melhores resultados.

A avaliação escolar tem por objetivo auxiliar o educando no seu crescimento,

no seu desenvolvimento pessoal, fazendo sua integração consigo mesmo, ajudando-

o na apropriação dos conteúdos significativos (conhecimentos, habilidades, hábitos

e convicções). Pelo diagnóstico, a avaliação fornece suporte ao educando no

processo de assimilação dos conteúdos e no seu processo de constituição de si

mesmo como sujeito existencial, autônomo e como cidadão.

A prática da avaliação responde também a uma necessidade social de obter

dos educandos a manifestação de suas condutas aprendidas e desenvolvidas, uma

vez que ela é delegada a missão de educar as novas gerações. Sendo assim é o

histórico escolar de cada educando, o testemunho social da escola sobre a

qualidade do seu desenvolvimento, havendo, portanto, a necessidade de que o

educador e educando se aliem na jornada rumo à construção da aprendizagem,

eliminando o espontaneísmo e o autoritarismo.

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Neste contexto, avaliação é um ato amoroso por incluir e educando no curso

do processo ensino-aprendizagem com qualidade satisfatória, integrando-o num

grupo de iguais. Ela tem função ontológica (constitutiva), que é o diagnostico,

criando base para a tomada de decisão para o encaminhamento de atos

subseqüentes, buscando maior satisfatoriedade nos resultados. Articuladas a esta

função estão:

a) a função de propiciar a autocompreensão, tanto do educando quanto do

educador por meio da avaliação, o que trará benefícios para ambos;

b) a função de motivar o crescimento, pois o diagnostico possibilita reconhecer o

limite e a amplitude de onde se está, fazendo com que haja uma visualização

de possibilidades e uma motivação para o prosseguimento do estudo que se

esteja realizando;

c) a função de aprofundamento da aprendizagem, visto que o exercício de

avaliação apresenta-se como uma das múltiplas oportunidades de aprender

ou de assimilar conteúdos escolares por meio de exercícios que organizam a

experiência de formar as habilidades e os hábitos;

d) a função de auxiliar a aprendizagem, uma vez que os professores estarão

atentos às necessidades dos educandos, na perspectiva do seu crescimento,

fazendo sempre o melhor para que eles aprendam e se desenvolvam. Mas

isto importa atenção a alguns cuidados com os instrumentos usados para

operacionar a avaliação:

1 – ter ciência de que, por meio dos instrumentos de avaliação da aprendizagem, o

aluno é levado a manifestar sua intimidade (seu modo de aprender, sua

aprendizagem, sua capacidade de raciocinar, poetizar, de criar histórias, seu modo

de entender e de viver etc.). O professor deve respeitar a intimidade do aluno e

cuidar dela com carinho, utilizando-a como suporte de diagnostico, da troca dialógica

e da possível reorientação da aprendizagem, visando o desenvolvimento do

educando;

2 – construir os instrumentos de coleta de dados para a avaliação, visando:

- Articular o instrumento com os conteúdos planejados, ensinados e

aprendidos pelos educandos, no decorrer do período que se toma para

avaliar;

- Cobrir uma amostra significativa de todos os conteúdos essenciais

ensinados e aprendidos de fato, os não essenciais não devem ir para o

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planejamento e nem para a avaliação;

- Compatibilizar as habilidades (motoras, mentais, imaginativas...) do

instrumento da avaliação apenas com as habilidades trabalhadas e

desenvolvidas na prática do ensino-aprendizagem;

- Compatibilizar os níveis de dificuldade do que está sendo avaliado com

os níveis de dificuldade do que foi ensinado e aprendido (nem mais fácil,

nem mais difícil);

- Usar uma linguagem clara e compreensível, para salientar o que se

deseja pedir (não confundir a compreensão do educando);

- Construir instrumentos que auxiliem a aprendizagem dos educandos,

pela essencialidade dos conteúdos, pelos exercícios inteligentes, ou

pelos aprofundamentos cognitivos propostos. Caso o educador queira

verificar se os educandos são capazes de saltos maiores do que aquilo

que foi ensinado, poderão construir algumas questões, itens ou

situações-problema sobre o assunto desejado, mas não deverá

considerar o desempenho do educando como fator de

aprovação/reprovação.

É preciso também que o professor esteja atento ao processo de correção e de

devolução dos instrumentos de avaliação aos educandos:

a) Quanto à correção: não é necessário borrar o trabalho do aluno,

desqualificando-º Tendo um afeto positivo, cada professor saberá a melhor

forma de cuidar da correção dos trabalhos;

b) Quanto à devolução dos resultados: o professor deve pessoalmente devolver

os instrumentos de avaliação aos educandos, comentando-os, auxiliando

para que se autocompreendam em seu processo pessoal de estudo,

aprendizagem e desenvolvimento.

Desse modo, diante do que foi exposto, fica claro que o ato de avaliar não se destina

a um julgamento “definitivo” sobre alguma coisa, pessoa ou situação, pois não é um

ato seletivo. A avaliação se destina ao diagnóstico, à inclusão, à melhoria do ciclo de

vida, sendo, portanto, um ato amoroso.

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6.15. Planos de Avaliação

6.15.1. Adaptação curricular

Adaptação são atividades didático-pedagógicas referentes aos conteúdos de

uma determinada disciplina sem prejuízo da série em que o aluno freqüenta para

seguir com proveito no currículo. A adaptação de uma disciplina que não consta na

grade curricular de uma determinada série de um outro município ou estado é

realizada através da elaboração de atividades como leituras, pesquisas, consultas

de conteúdos, resolução de exercícios, aplicado pelo professor pedagogo a um

aluno. O objetivo é que o aluno que não tenha o conhecimento dos conteúdos de

alguma disciplina que não constava em seu currículo, devido ao local onde

freqüentava, passe a conhecer e desenvolver atividades a fim de apropriar-se desse

conteúdo, sem defasagem ou prejuízo para aprovação;

6.15.2. Dependência

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não

obtendo aprovação final em até 03(três) disciplinas em regime seriado, poderá

cursá-las subseqüente e concomitantemente às séries seguintes.

O estabelecimento de ensino não ofertará matrícula com Progressão Parcial

ao aluno que não obtiver êxito em uma disciplina no Curso Ensino Fundamental e

Médio Regular.

As transferências recebidas de alunos com dependência em até três

disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos.

6.15.3 Recuperação

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

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processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

Parágrafo Único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a

área de estudos e os conteúdos da disciplina.

6.15.4 Classificação

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimentos adquiridos por meios

formais ou informais, podendo ser realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série

ou fase anterior, na própria escola;

II. por transferência, para alunos procedentes de outras escolas, do país

ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação

para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

escola para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica ;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino

Fundamental.

No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será

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efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação.

Parágrafo Único – É vedada a classificação, independentemente da

escolarização anterior, para série, etapas, períodos posteriores, considerando a

necessidade do domínio de conteúdos para a formação em Educação Profissional.

6.15.5 Reclassificação

A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o

grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,

levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de

estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento, independentemente

do que registre o seu Histórico Escolar.

Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na

série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa

iniciar o processo de reclassificação.

Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão

solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à

escola aprová-lo ou não.

A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou

seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de

obter o devido consentimento.

A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe

do Núcleo regional de educação, instituirá Comissão, conforme orientações

emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem

a necessidade da reclassificação.

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,

para que sejam arquivados na Pasta individual do aluno.

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará

a Pasta Individual do aluno.

O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo

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estabelecimento de ensino será registrado no relatório Final, a ser encaminhado à

SEED.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.

6.15.6 Procedimento de Informações aos Pais

Os pais ou responsáveis têm direito ao conhecimento do processo

pedagógico, bem como de participar da definição das propostas educacionais; por si

mesmos ou por seus representantes do Conselho Escolar e de requerer

cancelamento de matrícula ou transferência nos termos do Regimento Escolar.

As informações referentes a aprendizagem escolar é feita bimestralmente e

sempre que houver necessidade através dos boletins escolares,comunicados

escritos ou por telefone e reuniões pedagógicas.

Tendo em vista a educação dos filhos, visando ao pleno desenvolvimento de

suas pessoas, preparo para a cidadania e qualificação para o trabalho, constitui

deveres dos pais ou responsáveis impostos na lei:

I - matricular seus filhos e acompanhar o aprendizado;

II - comparecer à escola sempre que for convocado em horário previamente

designado;

III - apresentar à Secretaria o atestado médico do aluno, no prazo de 48

(quarenta e oito) horas, em caso de afastamento por motivo de saúde;

IV - solicitar por escrito, autorização para que o aluno possa ausentar-se do

estabelecimento de ensino durante o período escolar;

V - evitar marcar tratamento médico, dentário e outros no período de aula;

VI - solicitar através de requerimento, atendimento domiciliar nos casos

previstos por lei;

V - assinar as advertências.

O não cumprimento do pai ou responsável. Quando chamado, importará na

comunicação ao Conselho Tutelar ou ao Ministério Público para as providências

legais.

Aos pais ou responsáveis que descuidarem de seus deveres para com seus

filhos, será aplicado as penalidades previstas no Art. 129 e seguintes do Estatuto da

Criança e do Adolescente.

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7. MARCO OPERACIONAL

7.1. Plano de Ação 2010

Após análise do contexto da escola, através de vários indicadores e de

acompanhamento, prioridades e metas da Secretaria de Estado da Educação,

constatou-se: A necessidade de orientar e acompanhar a consolidação da Proposta

Pedagógica Curricular; A importância de construir uma cultura de valorização e

motivação das pessoas nas relações interpessoais; Intensificação da participação

efetiva na tomada de decisões, acompanhamento, avaliação das ações escolares e

da vivência pro ativa da legislação para uma Gestão Democrática, através do

fortalecimento da atuação dos Órgãos Colegiados; A necessidade de aprender e

continuar aprendendo, construindo autonomia e crítica, de modo a ser capaz a

efetivar a cidadania; O desempenho dos alunos, aquém do esperado, nas

respectivas séries, detectado nos indicadores de avaliação, internos e externos, bem

como o aumento dos índices de evasão e de infrequência escolar, principalmente no

período noturno; · As necessidades apontadas pela escola nos diversos setores,

tendo em vista tais necessidades e refletindo sobre a ação supervisora, que aponta

a importância de programar ações para aperfeiçoar meios de enfrentamento dos

problemas detectados na avaliação, propõe-se este plano de ação para os anos

2010/2011:

• Adoção de uma prática reflexiva no que se refere aos planejamentos e

avaliação entre os diferentes períodos (matutino, vespertino e noturno)

• Utilização da hora-atividade para discussões, diagnóstica e possíveis soluções

para problemas de sala e/ou individuais, assim como de estudos e discussões de

textos.

• Prática constante de ações que melhorem a auto-estima e motivação de

professores e alunos.

• Implantação efetiva do projeto FICA.

• Divulgar o programa Viva Escola executados pela instituição.

• Redimensionar a gestão democrática: Conselho Escolar, Conselho de Classe,

Grêmio estudantil, Eleição do Aluno representante de Turma, APMF e outros;

• Definir as ações relativas à formação continuada de professores, funcionários,

alunos representantes de turma, conselheiros e pais, em termos de atendimento às

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especificidades dos níveis e modalidades de ensino;

• Qualificar os equipamentos e espaços pedagógicos como: salas, bibliotecas,

laboratórios, pátios, etc.

Queremos ainda uma escola que:

• Esteja atenta às mudanças com base nos princípios, valores, prioridades e

compromissos democráticos, onde, em função da Gestão Democrática a Equipe de

Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Alunos, Funcionários e Pais

adotem como fundamentos norteadores, os princípios éticos, de autonomia,

responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum;

• Priorize pelos princípios estéticos, da sensibilidade, da ludicidade e da diversidade,

e que garantam aos profissionais da educação, a formação continuada,

fundamentando-os para a diversidade metodológica.

• Os princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da

criatividade e respeito à ordem democrática que serão explícitos e executados

através de projetos interdisciplinares pontuais e comemorativos.

A partir disso, a escola define o que quer ser e aponta quais são seus

princípios de ação e de organização. Quer ser:

• Instância crítica na realidade educacional vigente

• Presença interativa

Para isso escolhe:

• O processo participativo;

• A defesa da causa dos excluídos;

• A dinâmica da ação-reflexão-ação;

• A defesa e valorização do professor e do magistério;

• A luta pela democratização e pela universalização do ensino público gratuito e

de qualidade;

• A gestão democrática e a efetiva participação da APMF, dos Conselhos de

Classe, do Conselho Escolar;

• O trabalho em equipe, pois entendemos que o processo de aprendizagem é

constituído de interação e das relações entre as distintas identidades dos vários

participantes do contexto escolarizado, essa interação deverá contribuir para a

constituição de identidades capazes de protagonizar ações solidárias e autônomas,

de conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã;

Outras grandes ações como: o Plano de Ação da escola, a Agenda 21

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Escolar onde estas idéias estão explicitadas e faz parte do referencial teórico de

cada plano, planos estes que são complementados por diagnóstico que indica a

distância existente entre a prática e estas idéias e por uma programação que para o

período, indica as ações a serem desencadeadas e as orientações de como fazê-

las.

O projeto pedagógico contempla o compromisso institucional, a previsão dos

recursos necessários e as relações de trabalho de forma que:

• o dimensionamento e a qualificação do quadro de professores devem levar em

conta as diversas responsabilidades docentes: aula, orientação, pesquisa, extensão,

gestão acadêmica, formação continuada;

• o corpo técnico-administrativo deve ser definido e capacitado na perspectiva

das dimensões propostas;

• programas de apoio ao estudante devem ser implementados visando ao melhor

aproveitamento;

• a infra-estrutura institucional deve incluir salas de aula, bibliotecas, laboratórios,

equipamentos, secretaria, sistemas e redes de informação etc.

Como eixo articulador da escola, o projeto político-pedagógico, se materializa

num produto, que é um texto. Contudo, não deixa de se constituir como um processo

que orientará todas as ações internas e externas da escola. Este produto permite

dar publicidade à identidade assumida pela escola. Além disso, cumpre mais que

uma finalidade burocrática, ao ser um documento que se constitui na

processualidade das práticas, indicando direções e indicadores para averiguar o

resultado das ações desenvolvidas pela escola. É, portanto um documento que

facilita e organiza as atividades, sendo mediador entre as decisões, a condução das

ações e a análise dos seus resultados e impactos. E ainda, se constitui num retrato

da memória histórica construída, num registro que permite a escola rever a sua

intencionalidade e sua historia.

AVALIAÇÃO DO PPP

A avaliação no contexto do processo de construção do projeto pedagógico é

concebida como acompanhamento da qualidade das decisões. Essas decisões são

basicamente de dois tipos:

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1) em nível dos atos situacional e conceitual (momento da concepção do projeto

pedagógico) - são decisões pedagógicas, epistemológicas e metodológicas,

implicando levantar questões para um profundo conhecimento da situação a fim de

possibilitar a identificação de quais finalidades precisam ser reforçadas e

priorizadas;

2) em nível do ato operacional (momento de execução do projeto pedagógico) –

são decisões que visam acompanhar a operacionalização do projeto

pedagógico.

Como produto, a avaliação pressupõe a coleta, a análise e a apresentação de

informações, sendo da maior importância utilizar instrumentos que possam entender

as causas dos problemas e descobrir oportunidades para aperfeiçoar os processos,

conduzindo - os a patamares cada vez mais elaborados. Portanto, o

acompanhamento sistemático das ações propostas pelo Colégio Estadual Dr.

Generoso Marques – EFM são de fundamental importância para garantir um ensino

de qualidade. Assim, a avaliação do PPP será feita no decorrer do processo,

utilizando planilhas especificas para anotações e observações no decorrer do ano

letivo, e que serão apresentadas para a análise do coletivo da escola, ao final de

cada semestre.

7.1.1. Objetivos, metas, ações administrativas, financeiras e político-

pedagógica

Implementar e consolidar a Proposta Pedagógica Curricular, enfaticamente,

no atendimento das expectativas de aprendizagem;

Favorecer, estimular e apoiar a ação de formação continuada, para o

desenvolvimento de conhecimentos, e favorecimento de práticas Pedagógicas

motivadoras;

Elevar a motivação e a autoestima de todos os profissionais, para melhorar o

atendimento às necessidades escolares cotidianas;

Favorecer, estimular e apoiar, no ambiente escolar, a ação de formação

continuada; e em serviço, o desenvolvimento de conhecimentos, e atitudes;

Elevar a motivação e a auto estima de todos os profissionais, para melhorar o

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atendimento às necessidades escolares cotidianas;

Acompanhar a atuação dos Órgãos Colegiados e Instituições Escolares, à luz

da legislação vigente e da realidade do contexto escolar;

Aperfeiçoar, orientar e redimensionar (se necessário), os serviços prestados

pela escola e Diretoria de Ensino em relação ao atendimento ao público;

Incentivar e acompanhar a manutenção do prédio e dos equipamentos

escolares;

Orientar e acompanhar a utilização e aplicação dos recursos financeiros,

atendendo às prioridades das escolas, com base nos princípios da administração

pública;

Favorecer e Incentivar a Integração das atividades da Escola da Família com

as do cotidiano escolar;

Programar ações de orientação, apoio, acompanhamento e intervenção,

visando subsidiar e mediar à equipe gestora, docentes, primando por uma educação

integral, acolhedora e humanista;

Acompanhar, avaliar e intervir quanto às providências das equipes escolares

para garantir a frequência, permanência dos alunos e melhoria do aprendizado

escolar com foco nas expectativas de aprendizagem;

Incentivar momentos e espaços para a divulgação das ações e resultados da

aprendizagem, com vistas à equação “ação-reflexão-ação”;

Assessorar, acompanhar e avaliar a implementação da Proposta Político -

Pedagógica da escola e intervir, quando necessário, no desenvolvimento das ações

propostas;

Priorizar o acompanhamento das escolas de acordo com os índices do IDEB;

Priorizar o acompanhamento das 5ª séries do Ensino Fundamental.

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7.1.2. PDE - Escola

O cumprimento do plano de ação e do PAF no decorrer de 2010 prossegue

em continuidade das ações iniciadas em 2009, como apresenta o resumo do plano

abaixo:

Plano de Ação

Escola GENEROSO MARQUES C E DR E FUND MEDIO

Município Cambará

Estado Paraná

Valor PAF (R$): 18.000,00 - (Custeio: R$12.600,00 - Capital: R$5.400,00) (Escola Paga)

PAFCategoria R$ Custeio R$ Capital

1.1. Material de Apoio Pedagógico 5.180,00 0,00

1.13. Contratação de serviço de informática, instalação de equipamento, pequenas construções, reparos na rede elétrica e hidráulica e instalações físicas.

500,00 0,00

1.3. Material esportivo 1.710,00 0,00

2.2. Máquina e equipamento 0,00 4.925,00

2.1. Material e equipamento de apoio pedagógico 0,00 475,00

1.14. Contratação de serviços gráficos para impressão de 40 copia do estatuto do grêmio estudantil e jornal (400 exemplares bimestrais)

1.000,00 0,00

1.17. Contratação de serviços para confecção de uniforme para fanfarra

2.710,00 0,00

1.11. Contratação de serviço para formação dos profissionais da escola para palestras.

500,00 0,00

1.16. Contratação de serviços de transporte 500,00 0,00

1.2. Material de laboratório 500,00 0,00

Total 12.600,00 5.400,00

A implantação de um sistema de avaliação para acompanhamento do mesmo

dar-se-á através de:

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Acompanhamento da implementação das ações de melhoria; .

Reuniões com os Órgãos Colegiados da escola analisando os resultados dos

objetivos propostos;

Reuniões mensais da equipe de supervisão e Professores Coordenadores,

para socialização dos problemas detectados na implementação do plano,

propondo focos de intervenções;

Análise das evidências das ações realizadas pela escola e pela Diretoria, em

todas as dimensões, com foco nas metas estabelecidas;

7.1.3. Facilitadores da aprendizagem

Os professores, durante a hora atividade, nos grupos de estudos e sempre

que houver necessidade e possibilidade deverão manter uma discussão continuada

e coletiva da própria prática pedagógica, para que possam intervir constantemente

no processo de aprendizagem dos alunos, adotando os princípios pedagógicos

facilitadores da aprendizagem: Aprendizagem concreta, ativa, progressiva, variada,

personalizada, motivadora, cooperativa e orientada, motivando para a aprendizagem

da seguinte forma:

Referindo a utilidade do conteúdo a tratar, relacionando a aprendizagem com

as vivências dos alunos;

Enquadrando os interesses dos alunos, utilizando-os em proveito da

aprendizagem;

Contextualizando de forma breve o conteúdo a apresentar;

Utilizando a técnica da investigação;

Criando expectativas quanto ao conteúdo do dia seguinte;

Sintetizando a aula com a ajuda dos alunos;

7.1.4. Relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de sua

prática em sala de aula

A relação entre a formação continuada do professor esta intimamente

relacionada a sua dinâmica em sala de aula, portanto o professores deverão estar

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em constante aperfeiçoamento para que tenham conhecimento amplo dos objetivos

de ensino e dos resultados, domínio dos pré-requisitos e adotem métodos e técnicas

pedagógicas adequadas.

7.1.5. Mudanças significativas a serem alcançadas

Melhorar o processo ensino-aprendizagem, visando alcançar desempenho

necessário na promoção do aluno e também para atingir o índice do IDEB;

Diminuir o índice de alunos com freqüência irregular no período noturno;

Aprimoramento do trabalho pedagógico com vistas a um melhor atendimento à

comunidade escolar;

Viabilizar a democratização da gestão da escola mediante a atuação dos

órgãos colegiados.

7.1.6. Organização

Hora atividade:

O coletivo dos professores que atuarão na(s) mesma(s) disciplina(s) dos

diferentes níveis e modalidades de ensino, preferencialmente, utilizarão o mesmo

dia para a realização da hora atividade a fim de planejarem ações necessárias ao

enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do

estabelecimento;

Terão este tempo destinado à correção de atividades discentes, troca de

experiências, recuperação paralela, estudos e reflexões a respeito de atividades que

envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem à melhoria

da qualidade de ensino, bem como o atendimento de alunos, pais e outros assuntos

de interesse da comunidade escolar.

2ªfeira 3ªfeira 4ªfeira 5ªfeira 6ªfeiraHISTÓRIA MATEMÁTICA ARTE

CIÊNCIASLINGUA

PORTUGUESA

GEOGRAFIA ENSINO

RELIGIOSO

LINGUA

ESTRANGEIRAQUÍMICA FÍSICA EDUC.FÍSICA

105

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FILOSOFIABIOLOGIA SOCIOLOGIA

Reunião Pedagógica

Será realizada no início do ano letivo e no inicio do segundo semestre como

prevê o calendário escolar e durante o ano, conforme a necessidade da comunidade

escolar. As reuniões pedagógicas acontecerão paralelas ao Conselho de Classe e

serão discutidas ações para melhoria dos problemas levantados.

Conselho de Classe

No final de cada bimestre deverá ser realizado o Conselho de Classe para

avaliar o trabalho da escola, o rendimento da turma e para traçar uma forma de

avanço como melhoria de qualidade no aperfeiçoamento do processo ensino-

aprendizagem. Após um período de aulas, onde o professor começa a conhecer

seus alunos e detectar suas dificuldades, deverá registrar, juntamente com o

pedagogo como um pré-conselho de classe.

7.1.7. Recuperação de Estudo

O aluno com aproveitamento insuficiente, ficará submetido à realização das

atividades indicadas e acompanhadas pelo professor da disciplina. Na Recuperação

de Estudos, o professor deverá considerar a aprendizagem do aluno no decorrer do

processo e para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e da Recuperação,

prevalecerá sempre a maior.

A carga Horária da Recuperação de Estudos não poderá ser registrada no

Diário de Classe, porém o processo de recuperação paralela poderá ser registrado

no Diário de Classe.

O aluno para submeter-se a recuperação paralela, deverá ter realizado todas

as avaliações pertinentes aos conteúdos estudados.

A Recuperação Paralela assumirá as seguintes formas como:

• Revisão de conteúdos trabalhados, fixando mais aqueles de menor

aproveitamento;

• Trabalho ao final de cada bimestre, relacionados aos conteúdos em que os

alunos tiveram mais dificuldades.

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• Debates;

• Pesquisas programadas e orientadas pelo professor e pedagogo;

• Estudos com monitoria do pedagogo;

• Relatórios;

• Pesquisas em laboratório;

• Atividades em sala de aula, exercícios diversos;

• Elaboração de painéis ou cartazes.

Não haverá Recuperação Final devido o aluno ser recuperado paralelamente

aos bimestres durante o ano letivo (ou semestre) conforme Calendário Escolar

Homologado.

7.1.8 Ações que envolvem outras instituições

7. Envolver a comunidade para a construção de uma sociedade justa e

igualitária;

8. Desenvolvimento do Projeto CIEE, que envolve voluntários no auxílio ao

preparo de alunos para o primeiro emprego;

9. Palestras sobre assuntos de interesses da comunidade escolar, tais como:

saúde/doenças, biodiversidade e qualidade de vida, prevenção sobre

drogas, segurança, etc. Para isto, serão convidadas pessoas habilitadas e

com conhecimento de causa; como: médicos, juiz, promotor, professores e

alunos do o Colégio Agrícola Estadual de Cambará.

10.Participação do Projeto Fera Com ciência.

7.1.9. Recursos Financeiros

Os recursos financeiros são utilizados obedecendo às prioridades definidas

pelo Conselho Escolar e APMF. Após reservar a parcela destinada à manutenção

(material limpeza, didático, de expediente, complementação da merenda, etc.),

definem-se os investimentos e melhorias que podem ser feitas com o valor

remanescente, e quase sempre para viabilizar algum empreendimento e até para

manutenção o Colégio tem de buscar recursos financeiros de outras fontes, além

das verbas que o governo envia como o Fundo Rotativo, PDDE e PDE escola.

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7.1.10 Organização Interna do colégio

Compete ao Professor Regente

- Planejar suas ações pedagógicas visando atender às necessidades de

aprendizagem dos alunos, na sua diversidade. Nesse sentido, o professor deve dar

ênfase ao trabalho com pequenos grupos na sala para atender essas necessidades;

- Ministrar suas aulas com responsabilidade, visando a aprendizagem dos alunos,

articulando o saber popular com o saber científico de acordo com a proposta

curricular elaborada coletivamente;

- Manter contato permanente com o coordenador discutindo e acompanhando os

avanços de aprendizagem de cada aluno;

- Inovar constantemente suas aulas, utilizando recursos tecnológicos, didáticos e

outros, a fim de atrair a atenção dos alunos, bem como motiva-los;

- Objetivar suas aulas focalizando a aprendizagem dos alunos;

- (Re) planejar, sempre que possível e alterar o planejamento sempre que

necessário a fim de adequá-lo às características do alunado;

- Estabelecer vínculo com família do aluno para conhecimento e acompanhamento

efetivo da criança;

- Realizar avaliação diagnóstica, contínua, cumulativa, formativa e processual,

evitando a classificação e compreendendo a importância de se realizar avaliação

descritiva registrada em pareceres para as turmas de Ciclo Básico;

- Cumprir o calendário escolar, obedecendo e respeitando os horários estabelecidos

e organizados pela instituição escolar;

- Participar do processo de elaboração e implementação da proposta pedagógica da

escola, conhecendo seus fundamentos, princípios e proposta curricular, propondo

sugestões e/ou alterações, quando necessárias;

- Registrar a freqüência, o conteúdo e o rendimento em livro próprio, bem como

assina-lo.

Compete á equipe Pedagógica

- Articular todo processo pedagógico, planejando com o professor regente, o co-

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regente, apontando possibilidades para uma metodologia adequada às

necessidades dos alunos;

- Discutir com os professores (regente, co-regente) sobre as dificuldades individuais

apresentadas pelo aluno, propondo formas de trabalho para que durante o processo,

essas dificuldades possam ser superadas;

- Organizar os grupos de alunos para o atendimento tanto com o professor como

com o co-regente;

- Manter contato permanente com o professor regente, acompanhando o

encaminhamento pedagógico dos alunos, bem como os avanços de aprendizagem

de cada um;

- Inteirar-se do motivo das faltas dos alunos, tanto no turno, comunicando e

buscando soluções junto aos pais ou órgão competentes assim como estabelece o

Projeto Fica Comigo;

- Organizar sistematicamente reuniões de estudo (nas horas-atividades, reuniões

pedagógicas, etc.) para discutir: concepção de ensino-aprendizagem, ensino na

perspectiva dos ciclos de alfabetização, disciplinas escolar, reorganização de

tempos, espaços e prática pedagógica;

- Acompanhar o desempenho dos conteúdos através do Livro registro, bem como

assiná-lo.

Compete ao Diretor

O profissional que ocupa a função de diretor, para garantir momentos para

estudo e reflexão acerca do processo de ensino-aprendizagem, bem como a

articulação de todo o trabalho pedagógico da escola, deverá:

- Planejar e propor projetos inovadores;

- Cumprir e fazer cumprir as leis de ensino e as disposições do presente Projeto

Político Pedagógico;

- Representar oficialmente o Colégio perante a sociedade, as autoridades e a

Entidade Mantenedora;

- Superintender os atos escolares que dizem respeito à administração, ao ensino e à

disciplina do Estabelecimento;

- Convocar e presidir reuniões;

- Delegar tarefas;

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- Receber, informar e despachar petições e documentos, encaminhando-os às

autoridades competentes, quando for o caso;

- Rubricar e assinar os documentos oficiais do Colégio;

- Aplicar sanções disciplinares a alunos, professores e funcionários do

Estabelecimento, conforme a legislação em vigor e as disposições deste Projeto

Político Pedagógico;

- Elaborar o orçamento escolar, submetendo-o à aprovação do Conselho Escolar e

movimentar e aplicar os recursos financeiros de acordo com o orçamento aprovado;

- Submeter à aprovação do Conselho Escolar despesas extraordinárias;

- Submeter à apreciação do Conselho Escolar os planos e sugestões, visando à

melhoria dos processos de ensino-aprendizagem e/ou das dependências do prédio;

- Autorizar o pagamento das despesas ordinárias;

- Realizar a assembléia para a formação do Conselho Escolar bem como convocar e

presidir suas reuniões;

- Supervisionar a assiduidade, pontualidade, freqüência e férias de profissionais,

acompanhando o Calendário Escolar;

- Supervisionar a organização do horário e calendário de forma a concretizar o

Projeto Pedagógico;

- Superintender as demais atribuições decorrentes deste Projeto Político Pedagógico

e de normas legais vigentes.;

- Pedagógico em momentos próprios (Capacitações) estabelecidas em calendário

escolar. Participar, junto ao coletivo, da elaboração e implementação do Projeto

Político participar, junto ao coletivo, da elaboração e implementação do Projeto

Político Pedagógico em momentos próprios (Capacitações) estabelecidas em

calendário escolar.

Compete ao Secretário

- Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores hierárquicos;

- Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos seus auxiliares;

- Redigir as correspondências que lhe for confiada;

- Organizar e manter em dia as Coletâneas de Leis, regulamentos, diretrizes, ordens

de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

- Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor.

- Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados às autoridades

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competentes;

- Apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser

assinados;

- Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamento dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação:

- Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes a matrícula,

transferência, adaptação e conclusão de curso;

- Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à

secretaria;

- Comunicar à direção toda irregularidade que vem a ocorrer na Secretaria;

•Substituir o diretor auxiliar em sua falta ou impedimentos;

- Aos auxiliares da secretaria compete executar os trabalhos que lhes forem

atribuídos pelo secretário e atender as solicitações, recomendações e observações

feitas com vistas ao aprimoramento do serviço.

- A escala de trabalho dos funcionários deverá ser estabelecida de forma que o

expediente da secretaria conte sempre com a presença de um responsável,

independente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do

estabelecimento;

- Participar, junto ao coletivo, da elaboração e implementação do Projeto Político

Pedagógico em momentos próprios (Capacitações) estabelecidas em calendário

escolar.

Compete aos serviços Gerais

Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, prevenção,

segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e

supervisionado pela Direção e, ficando a ela subordinado. Além de integrarem ao

colegiado de Profissionais da Educação, desenvolvendo conhecimentos

relacionados à escola, coordenado pelo Pedagogo.

Os funcionários dos Serviços Gerais devem:

- Estar integrado à Proposta Educacional tendo um papel de prestação de serviços

adequados;

- Manter um bom relacionamento com os outros funcionários,

- Estar atento às necessidades de ordem e limpeza durante o período;

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- Estar à disposição da escola no turno em que trabalha;

- Rodízio de serviços por mês procurando acatar as normas da Escola;

- Manter em ordem as instalações escolares, providenciando o material e produtos

necessários; manter em ordem as instalações escolares, providenciando o material

e produtos necessários;

- Cumprir o horário estabelecido pela escola;

-Respeitar o material do colega, não usando sem autorização do mesmo;

- Obedecer a escala de serviços;

- Faltar apenas em caso de real necessidade a fim de evitar o acúmulo de serviço do

colega;

- Acatar as ordens recebidas com respeito;

- Dedicar-se com responsabilidade, executando as tarefas com amor ao serviço;

- Entregar todo material que for esquecido por alunos e professores no lugar

determinado pela Escola;

- Ter cuidado com o imóvel escolar;

- Obedecer a Lei Estadual nº. 8852/88 que proíbe fumar em lugares públicos.

- Efetuar a limpeza necessária do estabelecimento, dentro de seu trabalho, bem

como todas as atividades correlatas a sua função;

- Participar, junto ao coletivo, da elaboração e implementação do Projeto Político

Pedagógico em momentos próprios (Capacitações) estabelecidas em calendário

escolar.

Compete à merendeira

- Preparar e servir a merenda controlando-a quantitativa e qualitativamente;

- Informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de reposição de

estoques;

- Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho

procedendo a limpeza e arrumação;

- Respeitar os alunos tratando-os com delicadeza e carinho;

- Procurar enriquecer a merenda escolar, levando os alunos a terem gosto pela

merenda;

- Respeitar o trabalho do colega deixando que ele participe também do serviço da

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cozinha;

- Zelar pelo material de uso e consumo na preparação da merenda escolar;

- Participar, junto ao coletivo, da elaboração e implementação do Projeto Político

Pedagógico em momentos próprios (Capacitações) estabelecidas em calendário

escolar.

Compete ao Bibliotecário

- Organizar estantes e livros;

- Cuidar da manutenção e restauração das publicações;

- Catalogar livros em ordem numérica;

- Organizar os livros didáticos por turma e disciplina

- Registrar e controlar a entrega dos livros didáticos aos alunos e professores,

garantido esse direito;

- Recolher os livros didáticos no final de cada ano letivo;

- Controlar todo empréstimo e devolução dos livros da biblioteca realizada pelos

alunos, professores e comunidade;

- Participar, junto ao coletivo, da elaboração e implementação do Projeto Político

Pedagógico em momentos próprios (Capacitações) estabelecidas em calendário

escolar. Participar, junto ao coletivo, da elaboração e implementação do Projeto

Político Pedagógico em momentos próprios (Capacitações) estabelecidas em

calendário escolar.

Compete ao vigia e/ou caseiro

- Efetuar rondas periódicas de inspeção com vistas a zelar pela segurança do

estabelecimento de ensino;

- Impedir a entrada no prédio ou área adjacente, de pessoas estranhas e sem

autorização, fora do horário de trabalho, como medida de segurança;

- Comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante o seu

plantão, para que sejam tomadas as devidas providências;

- Zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se fizerem

necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que dependa

de serviços especializados para reparo e manutenção;

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- Efetuar tarefas correlatas as suas funções.

7.1.11. Relações entre aspectos administrativos e pedagógicos

Diretor, Diretor - Auxiliar e Pedagogos devem caminhar com as mesmas

perspectivas para a melhoria da qualidade de ensino desse colégio e sempre

estabelecer um consenso nas tarefas que deverão desempenhar.

7.1.12. Família e comunidade

Atravessamos um momento de muitas mudanças, onde as funções da família

e da escola perdem seus contornos e seus parâmetros. A escola se vê diante de

muitos problemas que considera como responsabilidade da família, e esta nutre uma

expectativa de parceria na educação de seus filhos, muitas vezes equivocada.

Discutir e reconstruir esses contornos se mostra necessário à reflexão sobre

situações, por vezes, problemáticas. As atividades que os alunos desenvolverão em

projetos criados pela escola ou por outras entidades que a escola viabiliza, une

laços de uma relação mais amiga. Durante o ano letivo, os pais serão convidados

não somente a tomar conhecimento da aprendizagem dos seus filhos, mas também

a assistir as apresentações das quais seus filhos estão envolvidos.

7.2. Redimensionamento da Gestão Democrática

7.2.1. Conselho Escolar

Deverá atuar com o mesmo empenho, organização e seriedade como vem

acontecendo. Assegurando que toda a comunidade seja envolvida em todas as de-

cisões importantes tomadas pela escola, averiguando o que a escola precisa e quais

são os assuntos mais importantes que a escola deve focalizar e deliberar sobre

questões político-pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da instituição.

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7.2.2. Conselho de Classe

O Conselho de Classe acontecerá por meio de um trabalho colaborativo entre

os sujeitos que compõem o espaço escolar, para que este se transforme em um es-

paço importante de avaliação constante que deve abranger todos os segmentos da

organização escolar (atuação dos professores, equipe diretiva, desempenho docente

e discente, envolvimento dos pais, conteúdos, recursos...). Este trabalho investigati-

vo/transformador prevê a participação dos pais, dos alunos e dos docentes na defini-

ção da avaliação, análise dos resultados, problemas levantados e metas de solução

a serem seguidas. Todos devem estar comprometidos com a qualidade educacional,

como responsáveis por resultados, fracassos e recursos de aprendizagem. O Con-

selho de Classe, então, torna-se um espaço de reflexão pedagógica em que os pais,

alunos e professores, situam-se conscientemente no processo, servindo para reori-

entar a ação pedagógica, a partir de fatos apresentados e metas traçadas no Projeto

Político Pedagógico.

7.2.3. Grêmio Estudantil

Como o primeiro passo na Formação do Grêmio Estudantil, nossa linha de

ação é dar continuidade nesse processo para que sua atuação venha apoiar a

Direção Escolar;

Depois da Assembléia dos Estudantes onde esclareceu melhor sobre o

Grêmio, suas finalidades e a aprovação do Estatuto, formou-se a comissão eleitoral

e a escolha de uma secretária para relatar os fatos dessa assembléia.

A comissão eleitoral recebeu as inscrições das chapas, marcou a eleição,

apurou os votos e declarou a chapa vencedora produziu uma Ata Eleitoral para os

registros das ocorrências.

Todas as Atas deverão ser registradas em Cartório Civil de Pessoas Jurídicas

ou Cartório de Títulos e Documentos.

A partir da sua fundação, o grêmio, que não terá caráter político-partidário,

religioso, racial e com fins lucrativos, poderá organizar suas atividades, realizar

reuniões e outros eventos, desde que aprovados pelo Conselho Escolar, que

contribuam para a defesa dos estudantes e melhoria da qualidade do ensino,

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formando parcerias com a direção escolar, porem responsabilizando-se pelas suas

atividades.

7.2.4. Representantes de turmas

Os representantes de turma terão a incumbência de agilizar a participação de

sua turma de sala de aula no Grêmio Estudantil e de outras tarefas que o colégio

necessitar. Ficarão expostos em edital os nomes de representantes de turma.

7.2.5. APMF

Alem do acompanhamento das atividades que a escola programa na

utilização dos recursos financeiros, a APMF manterá um elo constante entre pais,

professores, funcionários e com a Comunidade, primando também pela busca de

soluções equilibradas para os problemas coletivos do cotidiano escolar, dando

suporte a Direção e Equipe, visando o bem estar e formação integral dos alunos.

7.3. Formação continuada

A necessidade de atualização do profissional da educação é constante para

que haja uma prática docente contextualizada e interdisciplinar.

Para tanto é preciso renovar os saberes, através de cursos e troca de

experiências, articulando-os para uma reflexão coletiva.

Percebe-se que os professores estão empenhados em melhorar sua

formação acadêmica. A maioria dos professores deste Estabelecimento possui

especialização. A Equipe Pedagógica e a Direção têm dado prioridade à melhoria

do nível profissional dos docentes, seja através da conscientização sobre a

importância de atualizar-se, seja como mediadora no preenchimento de vagas nos

cursos ofertada pela Rede Estadual e outros órgãos. No Calendário Escolar está

definido dias para estudos, agrupamento de professores a fim de desenvolver

leituras sobre Educação enviadas pela SEED e NRE. Estes estudos geram a troca

de experiências e aprimoramento nas atividades em planejamento e tem como

objetivo:

Dar embasamento teórico para a prática docente;

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Propiciar a troca de experiências enriquecedoras entre os profissionais da

educação;

Preencher lacunas deixadas por uma formação acadêmica insuficiente;

Despertar o educador para uma política docente contextualizada e interdisciplinar.

Será desenvolvido o GTR e o Grupo de Estudos cronograma I, por disciplinas,

cronograma II, por temáticas e de Conselheiros para professores e membros do

Conselho Escolar a fim de fornecer-lhes subsídios que auxiliam no trabalho, como

formação continuada, sabendo que há a necessidade de estarmos sempre

estudando e compartilhando o que aprendemos.

O professor será estimulado a compartilhar com a equipe pedagógica e com

todo corpo docente o conteúdo dos cursos que freqüenta.

Outra prática corriqueira entre a equipe pedagógica, direção e professores

que deverá acontecer é a troca de divulgação de artigos, livros, revistas e programas

gravados da TV Escola, TV Paulo Freire, Canal FUTURA e outros filmes com

finalidade educativa. A hora-atividade, na efetivação de suas ações pretendidas,

também tem em uma das suas tarefas, os estudos individuais, que contribuem para

a formação continuada, a troca de experiência e grupos de estudo.

O Colégio já vem realizando o processo de formação continuada também

para funcionários desde 2004 com estudos e reflexões sobre o Regimento Escolar, o

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), onde puderam estudar e entender as

normas que regem o estabelecimento e suas respectivas funções. Temos como

meta para o ano de 2010 a ampliação dos participantes no GTR e pró - funcionário.

7.4. Ações Didáticas – Pedagógicas

O Projeto é uma estratégia de trabalho em equipe que favorece a articulação

entre os diferentes conteúdos. Conceitos, procedimentos e valores apreendidos

durante o desenvolvimento dos estudos das diferentes áreas podem ser aplicados e

conectados, ao mesmo tempo em que novos conceitos, procedimentos e valores se

desenvolvem. Um projeto envolve varias atividades com o propósito de produzir,

com a participação das equipes dos alunos, algo com função social real e

significativa.

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As ações dos projetos serão objetivadas, colocados em seqüência de etapas

que conduzirão ao desejado. Para realizar, deverá ser definido o tema, observar os

conteúdos propostos para as séries. Deverá ser planejado, no projeto, o local de

realização, os procedimentos para o desenvolvimento, as atividades de fechamento,

apresentações, murais, dramatizações, maquetes exposições, experimentos, etc. e

a avaliação apreciada pelas aprendizagens dos conteúdos, pelo alcance das

intenções pretendidas, registrando, sempre que possível. Além dos projetos, existem

programas desenvolvidos pelo Governo do Estado do Paraná que deverão ser

contemplados em forma de atividades escolares, implantados neste estabelecimento

de ensino.

São eles:

a- Feira Cultural:

Esta ação pressupõe a exposição no espaço escolar de todas as atividades

experimentações científica, artísticas e culturais que as disciplinas estão envolvidas,

com data ainda não definida pela comunidade escolar;

• Soletrando em Inglês:

Identificará a brincadeira dos jogos de soletrar palavras em inglês, com a

participação da comunidade escolar.

Participação das Olimpíadas de Astronomia, de Matemática e de Língua

Portuguesa;

Desafios Educacionais Contemporâneos: Serão temas desenvolvidos em sala

de aula que não caracterizarão projetos com começo, meio e fim. Estes

estarão inseridos em forma de conteúdos e distribuídos nas disciplinas.

Produção de Slide-Inglês;

Ação para conscientizar a população sobre o desperdício da água, e suas

consequências. Este trabalho é demonstrado através da confecção de cartazes

pelos alunos das séries envolvidas (Ensino Fundamental) e exposição para a

comunidade escolar.

Projeto História Cultura Afro-brasileira e Indígena: Exposição, no mural da

escola, de textos, cartazes e figuras que demonstram as contribuições

recebidas dessas culturas. Essa tarefa é apresentada no dia 20 de novembro

em função do Dia da Consciência Negra.

Projeto Nestlé;

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Fera com ciência:

Este projeto deverá ser organizado a partir dos trabalhos selecionados nas

feiras culturais. Seu desenvolvimento será a contextualização e experimentação da

Arte e da Ciência, extracurricular na cidade-sede que deverá ser agendada pela

chefia do Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho, a qual pertence o Município

de Cambará.

- Jogos Colegiais;

- Educação Fiscal;

- Datas comemorativas;

- Festas Populares;

- Pré-Vida;

- Biodiversidade;

- Conferência Infanto Juvenil;

- Visitas a outras instituições;

- Conhecendo o Planetário;

- Visitas a outros estabelecimentos;

- Agrinho;

- Programa Viva a Escola:

- O Programa Viva a Escola será desenvolvido através das Atividades Pedagógicas

de Complementação Curricular, seguindo as ações designadas nas seguintes

propostas:

Propostas das Atividades de Complementação Curricular:

Núcleo do conhecimento Atividade Tema Período de realização

Científico Cultural Músicas Músicas Manhã

Expressivo Corporal Danças Danças Tarde

e) Programa Eureka:

Os programas estão sendo gravados e copiados em DVD, pela escola como

material de acervo a fim de serem utilizados pelos professores em sala de aula

como recurso complementar e estratégico. Os materiais impressos e os Dvds

deverão ser retirados pelos alunos dos terceiros anos do Ensino Médio, na forma de

empréstimos. E ainda oportunizá-los a formarem grupos para estudar na própria

escola, em contra turno, havendo salas ociosas: no período da tarde ficará uma sala

disponível; no período da noite ficarão três salas disponíveis.

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Os professores poderão utilizar: TV pendrive TV (canal de transmissão TV

Paulo Freire) recursos multimídia (computadores, internet, pendrive), material

impresso do Programa Eureka.

Este trabalho será avaliado pela participação dos alunos do terceiro ano do

Ensino Médio na sua forma de utilização dos materiais impressos e exibidos na TV:

sempre que assistem aos programas, emprestarem, devolverem e emprestarem

novamente os materiais impressos, enquanto assistirem aulas do professor da

disciplina cujo conteúdo trabalhado está disponível no Programa Eureka, ou quando

freqüentarem a escola em contra turno.

- Projeto Fica Comigo

Ações:

c) Busca das causas dos problemas, mediante mecanismos que levam os

alunos à evasão. Há, nesse sentido, um processo de reflexão sobre as

circunstâncias de cada caso, a fim de solucionar o problema.

d) A família do aluno de até 12 anos é chamada a comparecer na escola

para apresentar os motivos da falta e zelar pelo seu comparecimento

obrigatório por lei. Caso não haja resposta ou persistir a falta do aluno,

preenchemos a ficha e encaminhamos ao Conselho Tutelar, que por sua

vez utiliza seus mecanismos e retorna os resultados à escola. Quando não

são satisfatórios, as medidas são tomadas pelo Ministério Público. A

síntese retorna à escola quando há o retorno do aluno e comunica ao

Conselho Tutelar. Quando não há o retorno, a escola também é

comunicada e o promotor de justiça adota providências. O registro de

conhecimento da escola é encaminhado à Secretaria da Educação.

e) Caso o aluno tenha mais de 12 anos, a escola, que acompanha a

freqüência do aluno, busca o dialogo com a família para que atenda as

atribuições estabelecidas na nova LDB, quanto ao zelo pela freqüência do

aluno onde também expresso no Regimento Escolar Interno.

f) A escola também prioriza algumas ações para os alunos que estudam no

período noturno e trabalham durante o dia para que não tenham prejuízo

escolar levando à evasão: permite a entrada do aluno na escola, mesmo

quando chega atrasado; oportuniza-o a fazer atividades avaliativas em

outros horários e datas, quando necessitam por impedimento do trabalho;

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a equipe pedagógica busca o diálogo com a família, relevando a

importância da apropriação do conhecimento escolar para os alunos

maiores de 18 anos, a fim de manter a parceria e a confiança que esta

família deposita na escola.

g) Trabalho realizado em parcerias: professores, equipe pedagógica, pais,

diretor, Conselho Tutelar e Ministério Público.

Espaço Pedagógico

- Momentos destinados a oportunizar um espaço educacional democrático,

considerando essa como condição indispensável para o diálogo e,

conseqüentemente, como viabilizador de decisões coletivas, autonomia dos

educadores, alunos e crescimento da escola.

- O espaço pedagógico vai além de paredes e medidas em metros quadrados,

esse espaço estará sempre destinado à aprendizagem sejam em sala de

aula, que é o espaço mais ocupado com destino pedagógico, a quadra, os

corredores, biblioteca, laboratório, etc.

A escola terá condições de desenvolver mais atividades que planejamos e

pretendemos re-planejar, uma vez que estamos inseridos no PDE.

A Biblioteca, será, alem da sua própria função, o espaço pedagógico que

resta à escola para contribuir na atuação dos professores com alunos que

necessitam realizar pesquisas. Será este o local em que o aluno estudará os

conteúdos da(s) disciplina(s) em que apresenta dificuldade.

Uma das tarefas que a escola sempre procurou desempenhar e este ano

continuará fazendo é a oferta de recursos didáticos, sempre necessários para o

enriquecimento do trabalho nesse espaço pedagógico;

No espaço pedagógico destinado à Hora Atividade do professor, será

proporcionado o estudo de textos enviados dela SEED, específico em cada área do

conhecimento.

7.5. Metas para o Programa de Complementação Curricular

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes

objetivos:

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a) dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede

Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades

pedagógicas no contra turno, no estabelecimento de ensino ao qual estão

vinculados;

b) viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos alunos da Rede

Pública Estadual em atividades pedagógicas de seu interesse, oferecidas pelo

estabelecimento de ensino onde estão vinculados.

Possibilitar maior integração na comunidade escolar ao realizar Atividades

Pedagógicas de Complementação Curricular, de modo a promover a

interação entre alunos, professores e comunidade.

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular desenvolvidas no

colégio são duas:

1- Danças: a proposta pedagógica deverá observar o desenvolvimento de

atividades que envolvam as diversas formas e estilos de dança, levando-se em

consideração a vivência, experimentação e criação:

a) podem-se oferecer atividades de danças: folclóricas, regionais, de salão, dentre

outras;

b) essa atividade deverá se utilizar de uma metodologia investigativa que priorize

aspectos criativos, técnicos e de improvisação.

2- Músicas: a proposta pedagógica terá como atividade a produção de trabalhos

musicais, como banda rítmica, fanfarra, coral, produção sonora (eletrônico-digital)

entre outros, além da pesquisa e do acesso às produções musicais:

a) a metodologia investigativa utilizada no desenvolvimento dessa atividade deve

possibilitar a efetiva apropriação dos elementos que estruturam e organizam a

música,visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

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8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O plano de avaliação do Projeto Político Pedagógico será feito através de

pesquisas, lembrando que não tem terminalidade e será modificado e reavaliado

conforme as necessidades. Será realizado também, pelo Conselho Escolar, APMF,

Diretores, Equipe Técnica Pedagógica, Coordenador, Professores e Alunos, e

reelaborado com base na avaliação bimestral, analisando os pontos positivos e

negativos, observando se os objetivos e metas foram atingidas, podendo assim,

sugerir propostas de melhor direcionamento do mesmo.

Nesse processo, será avaliado o desempenho dos docentes, Pedagogos e

Funcionários, bem como as condições Físicas e materiais, o currículo, as

metodologias utilizadas. Será a comunidade escolar responsável para acompanhar e

avaliar os resultados assim como foi processado na Avaliação Institucional anterior.

Plano de Avaliação dos Professores

O trabalho em equipe é considerado, atualmente, como um dos fatores

fundamentais para impulsionar não só a melhoria da qualidade de ensino como o

desenvolvimento profissional dos professores. Quando os professores trabalham de

modo cooperativo, compartilhando e analisando conjuntamente os problemas a

serem enfrentados, o enriquecimento pessoal e profissional aumenta.

A tarefa de educar os alunos, comum aos profissionais da educação escolar,

tem, portanto, dois aspectos inseparáveis: a elaboração e o desenvolvimento

constante do projeto pedagógico e a formação permanente dos profissionais

envolvidos no processo.

O modelo de formação permanente baseado nas escolas, caracteriza-se por:

1. Orientar-se para a formação das equipes escolares;

2. Ter como eixo estruturador da formação a análise e a busca de soluções para

os problemas concretos, contextualizados e compartilhados de um grupo

escolar;

3. Realizar-se no marco do desenvolvimento do projeto escolar orientado para a

melhoria da qualidade de ensino.

Então, pretende-se, para este ano, acompanhar e avaliar o desempenho do

trabalho do professor dentro do processo pedagógico, firmado em sua Proposta

pedagógica, construída na Semana Pedagógica, no início do ano letivo,

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fundamentada nos estudos e nas capacitações, realimentadas sempre que possível.

Plano de Avaliação dos Pedagogos

Articular o processo pedagógico na elaboração e implementação do Projeto

Político Pedagógico do estabelecimento;

Contribuir, juntamente com professores, para que o processo ensino-

aprendizagem seja efetivado com sucesso:

1. Auxiliar o professor na busca de soluções frente aos desafios que lhes são

lançados como questões sobre o baixo rendimento ou aproveitamento

insuficiente dos alunos, desinteresse, indisciplina, falta de recursos materiais,

alunos que apresentam problemas emocionais ou psicológicos, participação

da família em relação ao rendimento de seu filho, etc.

2. Estimular a utilização de recursos didáticos disponíveis na escola (vídeo, retro

projetor, biblioteca,) a fim de melhorar as estratégias para dinamizar o

processo ensino-aprendizagem;

3. Acompanhar o planejamento para criar melhores possibilidades no

procedimento metodológico

4. Oportunizar a elaboração e aplicação de projetos educacionais que possam

levar o aluno a ouvir, refletir, raciocinar, interpretar, expor diversas

modalidades do conhecimento,

5. Estimular e participar da construção de projetos propondo atividades

metodológicas;

6. Articular e acompanhar a participação de olimpíadas, projetos, programas que

são ofertados pelo governo ou outro órgão de representação.

7. Elaborar um projeto que possa atender os alunos da 5ª série de forma mais

eficiente e que promova resultados positivos;

8. Elaborar e combinar com os alunos regras de comportamento.

9. Orientar os alunos durante os intervalos para que se comportem bem, tenham

um bom relacionamento com os colegas e participem das aulas

integralmente;

10.Acompanhar o livro registro para que sejam registrados as presenças e

conteúdos diariamente e de acordo com o planejamento construído pelos

professores de cada área e equipe pedagógica;

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11.Acompanhar a freqüência dos alunos e cuidando para que não prejudique os

que trabalham e são impossibilitados de chegarem no horário estabelecido;

12.Colaborar na seleção de materiais e ajudamos na confecção de atividades

para avaliações;

13.Comunicar aos pais a ausência de seu filho nas aulas;

14.Viabilizar a utilização de recursos audiovisuais;

15.Na falta do professor, procurar atender os alunos em sala de aula.

Com relação ao Projeto Político Pedagógico:

1) Sensibilização da comunidade escolar em relação ao projeto: reunião sobre o

que é o PPP, objetivos, finalidades, pressupostos, princípios, etc.

2) Proposta de elaboração coletiva: estudos de textos básicos para a

fundamentação teórica;

3) Início do ano: semana de estudos descentralizado - articulação na

participação dos professores na construção da proposta curricular pretendida;

estudo dos documentos recebidos do NRE;

4) Desenvolvimento do planejamento bimestral realizado pelos professores e

pedagogo buscando qualidade de ensino; desenvolvimento metodológico em

busca de novas estratégias na construção do planejamento; objetivos e

avaliação;

5) Acompanhamento: Planejamento, currículo, metodologia, conteúdo,

estratégia, avaliação;

6) Participação coletiva da comunidade escolar: dos professores e funcionários

durante o intervalo, a hora atividade de cada disciplina, tomada de decisões

necessárias a algumas modificações lançadas no planejamento, no currículo

(opiniões que contribuem na formação do Marco Situacional, Operacional e

Conceitual);

7) Inserção de projetos, parcerias, participação de olimpíadas:

8) Olimpíada Brasileira de Astronomia;

9) FERA;

10)Grupo de Estudo;

11)Semana Cultural;

12)X Pré vida;

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13)Olimpíada Brasileira de Matemática;

1. Auxílio e acompanhamento das atividades desenvolvidas durante a hora

atividade;

2. Conversa com os professores sobre o planejamento, conteúdos, metodologia

e avaliação com a finalidade de promover estratégias que facilitem o processo

de transmissão e assimilação do conhecimento sistematizado;

3. Contribuição no preparo de atividades e avaliações do professor de sala de

aula;

4. Acompanhamento da presença dos professores na hora atividade.

5. Se na gestão democrática, todos são chamados a pensar, avaliar e agir

coletivamente, diante das necessidades apontadas pelas relações educativas,

percorrendo um caminho que permita a cada escola a construção de sua

identidade, deve trabalhar para que os objetivos que nortearão as ações

cotidianas encontrem sua forma original de trabalho e sejam efetivados.

O que se pretende fazer

1. Apresentar metodologias que possam contribuir com mais eficiência no

desenvolvimento do trabalho do professor em sala de aula;

2. Contribuir com a pesquisa de textos e/ou atividades para que o professor

possa trabalhar com seus alunos as concepções sobre valores, éticas e

outros temas transversais;

Pesquisar atividades com o professor sobre sua disciplina ou um conteúdo que

queira tratar com mais abrangência.

• Oferecer, ao professor, formas de trabalho diferenciado, positivo que

possa contribuir para melhorar suas aulas, e atingir os objetivos propostos

de cada de conteúdo.

• Apontar possíveis soluções frente aos desafios e dificuldades que surgem

quando tentamos trabalhar alguns conteúdos;

• Debater estratégias relatadas, pelo professor, em planejamento, com a

finalidade de pô-las em prática;

• Dar mais suporte pedagógico durante a hora atividade do professor

contribuindo para a efetivação do planejamento de ensino.

o Contribuir para o bom desempenho do Grêmio Estudantil.

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Plano de Avaliação dos Funcionários

Plano de Acompanhamento da Proposta Pedagógica:

Esta Proposta deverá ser avaliada durante todo o processo de elaboração,

construção, implementação e efetivação de suas atividades e modificado conforme

as necessidades decorrentes do dia a dia escolar, pois é um plano inacabado,

flexível e sujeito às mudanças. A cada reunião ou espaço pedagógico colegiado

(pelo Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF, Grêmio Estudantil), seja em

hora atividade, intervalos, grupos de estudos, que reúnam profissionais da educação

com interesses voltados para melhorar a qualidade de ensino, estará oportunizando

idéias, sugestões que norteiam, da melhor forma possível, o desenrolar da

organização do trabalho pedagógico.

Plano de ação do Diretor e Diretor Auxiliar

Fundamenta-se em suas ações e objetivos:

• Tomar como determinante de gestão democrática o papel de articulador das

ações pedagógicas, políticas e administrativas.

• Desenvolver o processo político pedagógico com base na legislação em vigor,

comunicando ao Conselho Escolar e órgãos de administração, através de

reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos;

• Gerenciar a situação financeira da escola, com autonomia e condições

exercidas pela entidade mantenedora;

Articular o tempo, espaço e recursos da escola a fim de contribuir para o

fortalecimento e crescimento de novas posturas direcionadas para o compromisso

ético-profissional de educar;

Organização dos setores administrativo e pedagógico;

Participação de estudos e reuniões com Conselho Escolar, Conselho de

Classe, APMF, Grêmio Estudantil, mantendo uma relação de comunicação

constante com esses órgãos colegiados, atendendo às solicitações que visem o

crescimento de novas posturas pedagógicas,

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1. Participação na reflexão coletiva da construção do Projeto Político

Pedagógico, principalmente no desenvolvimento do plano de trabalho

docente;

2. Apoio e participação no desenvolvimento de projetos, olimpíadas pretendidos

pela escola como OBA, Fera, Feira de Ciências e outros realizados pelos

professores e alunos, que visem a melhoria da qualidade de ensino;

3. Atendimento aos pais na informação da situação escolar de seus filhos;

4. Conservação e gestão do patrimônio, equipamentos e espaços escolares;

5. Gestão do tempo escolar atendendo o calendário submetido à sua aprovação;

6. Instituição de grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e

propor alternativas na solução de problemas de natureza pedagógica,

administrativa e situações emergenciais a fim de descentralizar o poder e

estruturar a organização constituída na participação da comunidade escolar.

Avaliar a escola é avaliar o Projeto Político Pedagógico. Então, será sempre

necessário estarmos realizando a Avaliação Institucional com a participação efetiva

da Comunidade Escolar com a finalidade de modificar estratégias de ações,

redimensionar e melhorar a tudo aquilo que pretendemos neste estabelecimento

com a educação.

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9. BIBLIOGRAFIA

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Adolescente. Brasília: 1991.

BRZEZINSKI, Iria. et al. LDB INTERPRETADA: diversos olhares se entrecruzam.

São Paulo: Cortez, 1997.

DALBEN, A. I. L. de F. Dimensões subjetivas na prática pedagógica dos conselhos

de classe. In: DALBEN, A. I. L. de F. Trabalho Escolar e conselho de classe.

Campinas, SP: Papirus, 1995, p. 143-200.

DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Petrópolis: Vozes, 1993.

LIBANEO, José Carlos. Democratização da escola pública – a pedagogia critico-

social dos conteúdos. São Paulo, Loyala, 1984.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Paraná.

Curitiba: 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Especial.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO PARANÁ.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Grêmio Estudantil na Rede Estadual

de ensino do Paraná.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos

de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba:

SEED – PR, 2005.

PARO, V. H. Ciclos, progressão continuada, promoção automática. In: PARO, V. H.

Reprovação Escolar: renúncia à educação. São Paulo: Xamã, 2001, p. 33-56.

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PIMENTA, S. G. A organização do trabalho na escola. In: Revista da ANDE, SÃO

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MUNDO Jovem um jornal de idéias. Avaliar para aprender, sem provocar medo. Ano

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SANTOMÉ, Jurjo Torres. Las culturas negadas y silenciadas en el curriculum.

Cuadernos de Pedagogía, n. 217, p. 60-66, 1993.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do

currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

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10. ANEXOS

ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PELO CONSELHO ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL ''DR. GENEROSO MARQUES''- ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Aos dezenove dias do mês de abril de dois mil e dez, realizou-se uma reunião no

Colégio estadual Dr. Generoso Marques – Ensino Fundamental e Médio para a

implementação do Projeto Político Pedagógico deste estabelecimento de ensino,

reelaborado coletivamente , proposto para dois mil e dez e dois mil e onze, pela

comunidade escolar. Professores, Funcionários e Equipe Pedagógica, analisaram as

Implementações e em seguida houve a aprovação do mesmo, pela Comunidade

Escolar.Nada mais havendo a constar, lavrou - se a presente ata que vai assinada

pelo presidente do Conselho e Comunidade Escolar.

______________________________________________Daisy Abigail Larini

Presidente do Conselho

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ATA DA REUNIÃO DA COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PPP

Aos quatro dias do mês de fevereiro de dois mil e dez realizou-se uma reunião no

Colégio Estadual Dr Generoso Marques – Ensino Fundamental e Médio, para

compor a comissão de elaboração do PPP. Foram selecionados os professores e

representantes de cada segmento de forma espontânea, de acordo com o interesse

e a indicação dos colegas. A comissão ficou organizada com funcionários,

professores do Colégio e representante do Grêmio, APMF e conselho escolar, sendo

os seguintes participantes:Daisy Abigail Larini, João Carlos Massataru, Herica de

Medeiros Rodrigues, Geovana Maria Pereira ,Vera Lúcia Fritegoto, Celia Regina

Batista, Maicon L. Bonazi ,Marcelo Fritegotto, Maria Helena Bernardeli, Sandra Mara

F. M. Simões, Renata Alves Costa e Maria Elisa Furlan, ficando os mesmos

responsáveis pela difusão entre os demais das concepções, decisões e

planejamento referentes a elaboração do PPP, fazendo com que o mesmo seja

construído num processo coletivo com a participação efetiva de todos .Nada mais

havendo a constar, lavrou -se a presente ata que vai assinada pelos componentes

da comissão e os demais participantes.

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11. PROPOSTAS CURRICULARES

PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de Arte teve enfoque na expressividade, espontaneidade e

criatividade; pensada inicialmente para as crianças, essa concepção foi

gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas etárias. Essa valorização

da arte encontrou espaço na pedagogia da Escola Nova, fundamentada na livre

expressão de formas, na genialidade individual, inspiração e sensibilidade,

desfocando o conhecimento em arte e procurando romper com a transposição

mecanicista de padrões estéticos da escola tradicional.

Na busca de efetivar uma transformação no ensino de Arte, essa disciplina

ainda exige reflexões que contemplem a arte com área de conhecimento e não

meramente como meio para o destaque de dons inatos, sendo até mesmo utilizada

de forma equivocada, em alguns momentos como prática de entretenimento e

terapia.

O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa

também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade

construída historicamente em constante transformação.

Pela arte, o ser humano se torna consciente da sua existência social, ele se

percebe e se interroga sendo levado a interpretar o mundo e a si mesmo.

Analisando a Arte por uma perspectiva Antropológica, é possível considerar

que toda produção artística e cultural é um modo pelo qual o ser humano entende e

marca sua existência no mundo.

Dessa forma, pode-se conceber as várias instâncias de produção de

conhecimento, ou seja, os conteúdos pessoais de cada sujeito, interligados a

produção cultural (local/regional/global), como fonte geradora de significados em

arte, tanto para os artistas, quanto para o professor e para o aluno.

Nesse sentido, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio

da disciplina de Arte, elaboradas a partir do coletivo dos professores da rede,

orientam para a aproximação e reelaboração de saberes deste componente

curricular com as manifestações e produções culturais.

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OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Compreender a arte como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como

sendo o estudo da geração, da organização e da interpretação de signos verbais e

não verbais.

Propiciar ao aluno no Ensino Fundamental o acesso aos conhecimentos

presentes nos bens culturais, por meio de um conjunto de saberes em arte que lhe

permitam utilizar-se desses conhecimentos na compreensão das realidades e amplie

o seu modo de vê-las.

Enfatizar no Ensino Médio a associação da arte e conhecimento, arte e

trabalho criador e arte e ide4ologia.

Desenvolver a percepção levando o educando, ao longo do seu processo de

crescimento. Ser sensível e envolver-se com os objetos e os materiais, mobilizando

para isso todos os sentidos.

Possibilitar a compreensão do saber estético, leitura da realidade, dos objetos

humanizados pelo ser humano, da natureza e das obras de arte, compreensão dos

elementos formais (cores, linhas, intensidade, dinâmica) e dos elementos

contextualizados.

Produzir nova maneira de ver e sentir, que são diferentes em cada momento

histórico e em cada cultura. Pela arte, o ser humano se torna consciente da sua

existência e social, ele se percebe e se interroga, sendo levado a interpretar o

mundo e a si mesmo.

Educar os alunos em arte é possibilitar a eles um novo olhar, um ouvir mais

crítico, um interpretar da realidade além das aparências com a criação de uma nova

realidade, no imaginário, bem como a ampliação da possibilidade de fruição e

expressão artística.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes podem constituir-se em uma identidade para a

disciplina de Arte e de uma prática pedagógica que contemple as quatro áreas de

Arte.

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Conteúdos estruturantes são conhecimentos de maior amplitude, conceitos

que se constituem em partes importantes, basilares e fundamentais para a

compreensão de cada uma das áreas de arte e ao mesmo tempo são comuns entre

si, constituindo-se em elemento fundamental de uma área, mas tendo

correspondência de importância nas outras áreas de Arte.

A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as linguagens das

artes visuais, da dança e do teatro e os conteúdos estruturantes selecionados por

essa disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica.

Articulados entre si, esses conteúdos estruturantes são tomados como pilares

na organização da disciplina de artes e não podem ser vistos como elementos

limitadores ou segmentados, pois todos eles: elementos básicos das linguagens

artísticas, produções/manifestações artística e elementos contextualizadores

apresentam uma unidade interdependente, além de permitir uma correspondência

entre as linguagens.

Foram definidos como conteúdos estruturantes para o Ensino Mèdio, os

elementos formais, a composição, o tempo e espaço e ainda os movimentos e

períodos.

Os conteúdos estruturantes apesar de terem a sua especificidade, são

interdependentes, nas aulas estaremos trabalhando com esses conteúdos de forma

simultânea. Os elementos formais sendo organizados através do conhecimento

estético e da técnica constituirão a composição, que materializa-se como obra de

arte nos movimentos e períodos artísticos.

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CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Áre

as

Conteúdos EstruturantesElementos

FormaisComposição

Movimentos ePeríodos

Conteúdos Específicos

Artes Visuai

s

• Imagem• Ponto• Linha • Forma• Suporte• Espacialidade• Textura• Movimento• Luz• Sombra• Decomposição da

Luz branca• Cor • Percepção da Cor

• Figurativa• Abstrata• Figura/Fundo• Contrastes• Bidimencional• Gêneros• Técnicas• Semelhanças

• Arte Pré-histórica• Arte no Egito Anti-

go• Arte Grego-Roma-

na• Arte Africana• Arte medieval• Renascimento• Barroco• Romantismo• Realismo• Impressionismo• Expressionismo• Fauvismo• Cubismo• Surrealismo• Op-art• Pop-art• Teatro Pobre• Rap, Funk • Hip Hop• Arte Brasileira• Arte Paranaense

Música

• Altura• Duração• Timbre• Intensidade• Densidade

• Ritmo• Melodia• Intervalo melódico• Intervalo harmônico• Gêneros• Técnicas• Improvisação

Teatro

• Personagem: Ex-pressões corpora-is, vocais, ges-tuais e faciais

• Ação• Espaço Cênico

• Representação• Iluminação/Sonoplastia• Jogos teatrais• Roteiro• Enredo• Gêneros• Técnicas

Dança

• Movimento corpo-ral

• Tempo• Espaço

• Rotação• Formação• Deslocamento• Sonoplastia• Coreografia• Gêneros• Técnicas

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CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO

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3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Áre

as

Conteúdos EstruturantesElementos

FormaisComposição

Movimentos ePeríodos

Conteúdos Específicos

Artes Visuai

s

• Cor• Luz• Textura• Volume• Superfície• Ponto• Linha

• Contrastes• Semelhanças• Bidimensional• Tridimensional• Abstrata• Figurativa• Gêneros• Técnicas• Figura/fundo

• Arte Pré-histórica• Arte no Egito Anti-

go• Arte Grego-Roma-

na• Arte Pré-Colombia-

na nas Américas• Arte Oriental• Arte Africana• Arte medieval• Renascimento• Barroco• Neoclassicismo• Romantismo• Realismo• Impressionismo• Expressionismo• Fauvismo• Cubismo• Abstracionismo• Dadaísmo• Surrealismo• Op-art• Popo-art• Teatro Pobre• Teatro do Oprimi-

do• Música Serial• Música Eletrônica• Rap, Funk, Trecho• Música Minimalista• Arte Engajada• Hip Hop• Dança Moderna• Vanguardas Artísti-

cas• Arte Brasileira• Arte Paranaense• Indústria Cultural

Música

• Altura• Intensidade• Duração• Timbre• Densidade

• Melodia• Harmonia• Ritmo• Intervalo melódico• Intervalo harmônico• Tonal• Modal• Técnicas• Improvisão

Teatro

• Espaço Cênico• Ação• Personagem:

Expressões cor-porais, vocais, gestuais e fa-ciais

• Jogos teatrais• Técnicas• Gêneros• Roteiro• Enredo• Representação• Sonoplastia/iluminação/

cenografia/figurino/caracterização/maquiagem

Dança

• Espaço• Tempo• Movimento cor-

poral

• Gêneros• Técnicas• Ponto de apoio• Salto e queda• Rotação• Formação• Deslocamento• Sonoplastia• Coreografia

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No Ensino Fundamental a prática social será o ponto de partida para as

problematizações, devendo propiciar aos alunos leituras sobre os signos existentes

nas cultura de massa para se discutir de que formas a indústria cultural interfere e

censura as produções/manifestações culturais com os quais os sujeitos identificam-

se.

A cultura será abordada como resultante do trabalho que abrange as práticas

sociais historicamente constituídas pelos sujeitos.

O ensino da arte será abordado tendo como princípio à compreensão da arte

como linguagem, no sentido mais amplo do termo, sendo o estudo da geração, da

organização e da interpretação de signos verbais e não-verbais.

Partindo da concepção consensuada neste documento, bem como dos

pressupostos definidos para a disciplina de Educação Artística - Arte e Cultura/Arte

e Linguagem - o tratamento dos temas deverá considerar:

• as várias manifestações artísticas presentes na comunidade e na região, as

várias dimensões de cultura, entendendo toda manifestação artística como

produção cultural;

• as peculiaridades culturais de cada aluno /escola como ponto de partida para

a ampliação dos saberes em Arte;

• o conceito de produção artística, o qual não poderá estar restrito a um produ-

to

final (o objeto artístico);• as situações de aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos

processos de criação e execução nas Linguagens Artísticas;• o elemento lúdico, principalmente no primeiro segmento do Ensino Funda-

mental, como fator enriquecedor do encaminhamento metodológico;

• a experimentação como meio fundamental para a ressignifcação deste Com-

ponente Curricular, levando em conta que essa prática favorece o desenvolvimento

e o reconhecimento da percepção por meio dos sentidos;

Partindo dos conteúdos, instigar a memória, a percepção e as possíveis

associações com a realidade do aluno, havendo a articulação do lúdico as atividades

artísticas em sua prática pedagógica. Considerar o ato de brincar como um dos

princípios para a elaboração do processo de ensino e de aprendizagem é entender a

criança e seus valores, entre eles, a capacidade de materialização do mundo da

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fantasia, através das brincadeiras.

No Ensino Médio, quando se trata de metodologia, precisamos direcionar o

pensamento para o método a ser aplicado: para quem, como, por que e o quê? O

trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano tem com a

arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e

perceber as obras artísticas.

Devemos contemplar, na metodologia do ensino da arte: o sentir e perceber,

o trabalho artístico e o conhecimento.

O importante é que no final das atividades com o conteúdo desenvolvido,

todos esses momentos tenham sido realizados com os alunos.

O Trabalho do professor é o de possibilitar o acesso e mediar essa

apreciação e apropriação com o conhecimento sobre arte, para que o aluno possa

interpretar as obras e a realidade, transcendendo as aparências, apreendendo,

através da arte, parte da totalidade da realidade humana social.

Para o Ensino fundamental as formas de relação da arte com a sociedade

serão tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a

cultura e da arte com a linguagem e para o Ensino Médio, a partir de uma

verticalização e de um aprofundamento dos conteúdos, a ênfase será maior na

associação da arte com o conhecimento, da arte com o trabalho criador e da arte

com a ideologia.

Estas formas de interpretação da arte, tem o trabalho como categoria

fundante, que possibilita abordá-las de forma orgânica no conjunto dessa proposta

pedagógica.

Neste sentido é importante explicitar como ser humano transformou o mundo

e a si próprio pelo trabalho, constituindo desta forma a arte, a linguagem e a cultura.

Assim, uma proposta de ensino, nesta disciplina, tem como função levar o

aluno à apropriação do conhecimento em arte, dentro de um processo criador que

transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo, visando

pensar o aluno como um sujeito histórico e social, são apontadas três interpretações

fundamentais da arte: arte e ideologia, arte e o seu conhecimento e arte e

trabalho criador. Estas abordagens da arte, norteiam e organizam a metodologia, a

seleção e a avaliação na prática escolar.

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4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação em Arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo

aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciada tanto no

processo quanto na produção individual e coletiva, desenvolvidas a partir desses

saberes. É preciso que o professor tenha conhecimento da linguagem artística em

questão bem como da relação entre o criador e o que foi criado para que haja uma

avaliação significativa.

A avaliação em Arte supera dessa forma, o papel de mero instrumento de

medição da apreensão de conteúdos, busca propiciar aprendizagens socialmente

significativas para o aluno, considerando o desenvolvimento do pensamento

estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da

realidade.

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos

percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os

avanços e dificuldades percebidas em suas criações/produções. O professor

observará como o aluno soluciona as problematizações apresentadas e como se

relaciona com o colega nas discussões e consensos de grupo.

A avaliação na disciplina de Arte proposta nesta diretriz curricular é

diagnóstica e processual, diagnóstica por ser a referência do professor para o

planejamento das aulas e de avaliação dos alunos, processual por pertencer a todos

os momentos da prática pedagógica.

É importante neste processo termos em vista que os alunos do ensino médio

tem um capital cultural, que é o conhecimento que cada aluno diferentemente

apreende em outros espaços sociais e um percurso escolar também distinto entre os

mesmos, pois pela amplitude do conhecimento artístico e as condições humanas e

materiais na escola, inviabiliza uma certa unidade na aprendizagem de arte em

todas as escolas públicas.

Para possibilitar essa avaliação individual e coletiva, é necessário utilizar

vários instrumentos de avaliação, como o diagnóstico inicial, durante o percurso e

final do aluno e do grupo, trabalhos artísticos, pesquisas, provas teóricas e práticas,

entre outras.

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5. BIBLIOGRAFIA

SEED: Diretrizes Curriculares de Educação Artística Ensino Fundamental e Artes Ensino Médio. Curitiba:2008.

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PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA - ENSINO MEDIO

1. APRESENTAÇAO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno da Vida,

diante deste objeto de estudo houve a necessidade e preocupação de se estudar e

descrever os seres vivos e os fenômenos naturais que envolvem e inserem o

homem, com isso é necessária à disciplina de biologia em todas as séries do Ensino

Médio.

Os conhecimentos de biologia no Ensino Médio não devem ser representados

como um conhecimento contemplativo da natureza, mas mostrar os modelos

teóricos da aprendizagem de forma que possa ser capaz de entender, explicar,

utilizar e manipular os recursos naturais e para isso buscou na História das Ciências

os contextos históricos mesmo com pressões religiosas, econômicas, políticas e

sociais que deram um grande impulso nos conceitos fazendo com que o homem

passasse a compreender a natureza e tudo que o cerca, desenvolvendo o

entendimento da Biologia como o estudo da vida, passando do pensamento

biológico descritivo para o pensamento biológico mecanicista, daí para pensamento

evolutivo e enfim para o pensamento biológico da manipulação genética.

A disciplina de biologia tem a fundamental importância no Ensino Médio, pois,

oferece e disponibiliza aos alunos recursos para o conhecimento da Biologia

compreendendo o mundo complexo até o entendimento do concreto, da teoria a

prática, do mito à verdade, dando possibilidades de entender a Biologia como

Ciência dinâmica estando em constante transformação, desenvolve o entendimento

do que é Vida, seu pensamento, sua própria origem e sua importância como ser

humano que vive em constante busca do conhecimento, levando-o a entender a

Organização dos seres vivos e os mecanismos biológicos, entender a

biodiversidade, suas aplicações dos avanços na ciência até a manipulação genética

dos seres vivos, organização dos conhecimentos biológicos constituídos ao longo da

história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino, compreender a estrutura

física - químico dos seres vivos e as consequentes alterações biológicas, sua

importância e utilidade nos conhecimentos da medicina, agricultura e outras áreas,

entender o estudo da vida e a busca constante de explicações sobre o fenômeno da

vida, da ciência, do método científico e tecnológico e todas suas diversidades e

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manifestações, entender a partir dele mesmo, formando sujeitos críticos, reflexivos e

atuantes, pensar na valorização da Vida e da sua diversidade, a ética, o respeito

pela ciência e o interesse pela preservação do ambiente e assim preparar o

educando para a cidadania, aprimorando-o como ser humano, solidário e

consciente, colocar assim em prática tudo o que ele aprendeu através do Estudo da

Vida, promover uma relação entre professor – aluno – conhecimento diante dos

conteúdos estruturantes definidos como: Organização dos Seres Vivos, Mecanismos

Biológicos, Biodiversidade e Manipulação Genética.

Portanto a Biologia é capaz de relacionar diversos conhecimentos específicos

entre si e com outras áreas de conhecimentos e deve priorizar o desenvolvimento de

conceitos cientificamente produzidos e propiciar reflexão constante sobre mudanças

e conceitos que nela existe de forma crítica.

O estudo de biologia tem como característica o pensamento biológico

descritivo onde conceitua Vida como expressão da natureza idealizada pelo sujeito

racional, pelo pensamento biológico mecanicista onde sob influência positivista

mostra o funcionamento da Vida. A biologia fracionou os organismos vivos em

partes e o funcionamento de cada uma destas partes; o pensamento evolutivo

vinculado ao material genético, unificada ás ciências biológicas utilitária, pela

aplicação de seus conhecimentos na medicina, agricultura e outras áreas. O

pensamento biológico da manipulação genética caracteriza pela compreensão física

química dos seres vivos e as consequentes alterações biológicas.

2. CONTEUDOS ESTRUTURANTES

A biologia constitui-se como parte do processo de construção científica que

deve ser entendida e compreendida como processo de produção do próprio

desenvolvimento humano, preocupa-se com o entendimento dos fenômenos

naturais e a explicação racional da natureza, levando o homem a propor uma

concepção de mundo e interpretações que influenciam e são influenciados pelo

processo histórico da própria humanidade.

A biologia ciência que estuda a Vida em sua Diretriz Curricular apresenta os

conteúdos estruturantes que são os saberes (conhecimentos) que identificam e

organizam os campos de estudo em todas as disciplinas. São eles:

Organização dos Seres Vivos;

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Mecanismos Biológicos;

Biodiversidade: relações ecológicas;

Manipulação Genética;

A disciplina de Biologia é capaz de relacionar diversos conhecimentos

específicos entre si e com outras áreas do conhecimento e deve valorizar os

conhecimentos científicos e tecnológicos produzidos e propiciar uma reflexão

constante sobre as mudanças de tais conceitos em decorrência de questões

emergentes.

Pretende-se que os conteúdos sejam abordados de forma integrada, com

ênfase aos aspectos essenciais do objetivo de estudo da disciplina, relacionados a

conceitos oriundos das diversas ciências de referência da Biologia. Tais relações

deverão ser desenvolvidas ao longo do Ensino Médio, num aprofundamento

conceitual e reflexivo, com vistas a dotar o aluno das significações dos conteúdos

em sua formação neste nível do ensino.

CONTEUDOS BASICOS DA DISCIPLINA

SÉRIE: 1º ano do Ensino Médio:

- A vida na Terra - como tudo começou: teoria Celular, Ciclo de vida das células;

- Tipos de células quanto ao núcleo;

- Composição química celular: Compostos orgânicos e inorgânicos;

- Membrana celular e envoltórios celulares, (Animal e Vegetal);

- Citoplasma e organelas citoplasmáticas;

- O núcleo celular;

- O código genético e a síntese protéica;

- Divisão celular: mitose e meiose;

- Gametogênese animal;

- Embriologia;

- Histologia animal.

AVALIAÇÃO

A avaliação será continua e cumulativa no decorrer do bimestre e realizada

por meio de instrumentos diversificados.

A avaliação também será através da participação do aluno nas atividades da

escola, de pesquisas escritas em forma de trabalho com menções de notas de 0 a

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10,0 pontos, sendo 6.0 pontos para a avaliações e 4.0 para atividades diversificadas,

relatórios feitos pelos alunos, leitura de textos diversos e discussão, avaliação

objetiva e subjetiva e seminários e oficinas, experimentação com a participação dos

alunos, produção de imagens com vídeos, transparência, manipulação de material

ou demonstração, jogos educativos, filmes, relatórios, etc.

SÉRIE: 2º ano do Ensino Médio

− Classificação Biológica;

− Taxonomia:

− O sistema binomial

− Os reinos do mundo vivo;

− Vírus;

− Reino Monera: Bactérias e cianobactérias;

− Reino Protista: Protozoários e algas

− Reino Fungi: Fungos;

− Reino Animália I: Filos Invertebrados: poríferas; cnidários; platelmintos; nemató-

deos; moluscos; anelídeos; artrópodes.

− Reino Animália II: Filos Vertebrados: cordados; peixes; anfíbios; répteis; aves;

mamíferos.

− Fisiologia Animal: nutrição; respiração; circulação, excreção; sustentação e loco-

moção; controle nervoso; controle hormonal e reprodução.

− Reino Vegetal: Briófitas; Pteridófitos; Gimnospermas; Angiospermas.

− Histologia e fisiologia vegetal.

AVALIAÇÃO

A avaliação será continua e cumulativa no decorrer do bimestre e realizada

por meio de instrumentos diversificados.

A avaliação também será através da participação do aluno nas atividades da

escola, de pesquisas escritas em forma de trabalho com menções de notas de 0 a

10,0 pontos, sendo 6.0 pontos para a avaliações e 4.0 para atividades diversificadas,

relatórios feitos pelos alunos, leitura de textos diversos e discussão, avaliação

objetiva e subjetiva e seminários e oficinas, experimentação com a participação dos

alunos, produção de imagens com vídeos, transparência, manipulação de material

ou demonstração, jogos educativos, filmes, relatórios, etc.

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SÉRIE: 3º ano do Ensino Médio

- Introdução ao ensino da Genética

- Primeira Lei de Mendel: Os experimentos; Teoria cromossômica da herança e

fundamentos de probabilidade;

- Monoibridismo: Dominância completa e incompleta, co-dominância, genes letais e

subletais;

- Alelos múltiplos: Polialelia, grupos sanguíneos e o sistema ABO e fator RH;

- Segunda Lei de Mendel; diibridismo, Triibridismo e poliibridismo;

- Interação gênica: Epistasia, herança quantitativa e pleiotropia;

- Herança sexual: Determinação do sexo; Herança: ligada ao sexo e irrestrita;

-Herança influenciada pelo sexo;

- Mutações: Cromossômicas, numéricas, estruturais e gênicas;

- A evolução da vida: Idéias fixistas, teorias evolucionistas (Darwin, Lamarck), órgão

homólogos e análogos, estruturas vestigiais, semelhanças anatômicas e

embrionárias;

- O ambiente conquistado: Os seres produtores, consumidores e decompositores;

ecossistema; energia e matéria, habitat e nicho ecológico; Ciclos da matéria (água,

carbono, oxigênio e nitrogênio);

- Simbiose: relações entre os seres vivos: relações intra-específicas e

interespecíficas;

- Desequilíbrios ambientais: poluição do ar, água e solo.

AVALIAÇÃO

A avaliação será continua e cumulativa no decorrer do bimestre e realizada

por meio de instrumentos diversificados.

A avaliação também será através da participação do aluno nas atividades da

escola, de pesquisas escritas em forma de trabalho com menções de notas de 0 a

10,0 pontos, sendo 6.0 pontos para a avaliações e 4.0 para atividades diversificadas,

relatórios feitos pelos alunos, leitura de textos diversos e discussão, avaliação

objetiva e subjetiva e seminários e oficinas, experimentação com a participação dos

alunos, produção de imagens com vídeos, transparência, manipulação de material

ou demonstração, jogos educativos, filmes, relatórios, etc.

A Lei nº. 10.639/03, referente à “História e Cultura Afro-brasileira e Africana” e

a Lei Complementar 11.645/08, referente à “Educação Indígena”, serão observadas

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quando tratarmos da biodiversidade, da biogeografia, do isolamento das espécies,

da pigmentação da pele, nos alimentos, na resistência orgânica dos diferentes

organismos, conhecimento de plantas medicinais para cura de varias doenças.

JUSTIFICATIVA

Espera-se que os conteúdos sejam abordados de forma integrada, com

ênfase nos aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionados a

conceitos oriundos das diversas ciências de referência da Biologia. Tais relações

deverão ser desenvolvidas ao longo do ensino médio, num aprofundamento

conceitual e reflexivo, com vista a levar o aluno das significações dos conteúdos em

sua formação neste nível de ensino.

O Conteúdo estruturante Organização dos Seres Vivos deve ser trabalhado

em todas as séries do Ensino Médio para tornar possível ao aluno conhecer a

relação dos seres Vivos, suas características e classificação, sua origem, sua

diversidade biológica. Esse conteúdo está relacionado com a classificação dos seres

vivos a fim de compreender toda diversidade, agrupando e categorizando as

espécies extintas e existentes, de acordo com a classificação de Carl Van Linné que

situou os seres vivos em 5 reinos: Animal, Vegetal, Fungos, Bactérias, Protozoários

e suas relações em ambientes reais. A biologia celular e o funcionamento dos

órgãos e dos sistemas, as abordagens Genética, evolutiva e ecológica, os avanços

científicos e tecnológicos estão dentro desse conteúdo estruturante de forma clara e

crítica.

Os estudos dos mecanismos biológicos explicam como os sistemas

orgânicos, os componentes celulares e suas funções até o funcionamento dos

sistemas que constituem os diferentes grupos dos seres vivos, como: locomoção,

digestão, respiração, circulação, organismos uni e pluricelulares e a constituição

fisico – químico, considerando o papel fundamental, suas funções vitais, estudo da

Teoria celular como soendo a célula unidade morfofisiológica dos seres vivos,

unidade básica da vida.

Porém neste conteúdo estruturante deve-se entender a visão mecanicista do

pensamento biológico ampliando-se a discussão sobre a organização dos seres

vivos, numa visão macroscópica e descritiva da natureza para uma visão

evolutiva com propósito de compreender a construção de conceitos científicos

na Biologia.

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Entende-se por Biodiversidade como um sistema complexo de

conhecimentos biológicos interagindo num processo integrado, dinâmico,

envolvendo a variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, relações

ecológicas entre elas e a natureza, os processos evolutivos pêlos quais os seres

vivos tem sofrido transformações ocorridos nos seres vivos ao longo do tempo e de

toda diversidade de espécies, as características hereditárias de cada espécie e a

seleção natural. Os conhecimentos da genética e os caminhos abertos para a

compreensão dos processos de modificações dos seres vivos ao longo da história

da humanidade, o DNA considerado como molécula da vida, as implicações sociais,

éticas e legais que surgiram e ainda surgirão em consequências de pesquisas feitas.

Pretende - se com este conteúdo discutir a respeito dos processos pêlos quais os

seres vivos sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e

estabelecem relações ecológicas, garantindo a diversidade dos seres vivos, a

construção do pensamento biológico evolutivo e os pensamentos descritivo e

mecanicista.

Outro conteúdo estruturante é a Implicações dos Avanços Biológicos no

Fenômeno Vida que está voltado às implicações da engenharia genética sobre a

vida, os avanços da biologia molecular, a manipulação do material genético aos

seres vivos.

Deve-se ainda ser estudado: genética molecular, as biotecnologias, os

aspectos bioéticos dos avanços da biotecnologia, a fertilização in vitro, células

tronco, clonagem, eutanásia, transgênicos entre outros; microorganismos na

contribuição para produção de produtos farmacêuticos, hormônios, vacina,

alimentos, medicamentos, soluções para os problemas ambientais, reflexões éticos,

morais, políticos e econômicos dessas manipulações.

A ciência e a tecnologia são conhecimentos produzidos pêlos seres humanos

e interferem no contexto da vida da humanidade, não se pode impedir o

desenvolvimento da ciência, mas todo cidadão tem direito de receber

esclarecimentos sobre como as novas tecnologias vão afetar sua vida..

Os conteúdos específicos não estabelecem as posições entre

cultura/conhecimentos espontâneos e cultura erudita, mas uma relação de

continuidade em que o conhecimento sistematizado supera a apreensão da

realidade pela experiência imediata.

Diante dessa postura pedagógica onde se admite um conhecimento

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relativamente autônomo, assume-se que o saber tente a um conhecimento objetivo,

mas ao mesmo tempo, a possibilidade de realização crítica frente a esse conteúdo.

Para Libâneo o papel do professor trata-se de um lado de obter o acesso do

aluno aos conteúdos ligando-os com a experiência concreta dele – a continuidade;

mas de outro lado, de proporcionar elementos de análise crítica que ajudem o aluno

a ultrapassar a experiência, os estereotipo, as pressões difusas da ideologia

dominante – a ruptura.

3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia de ensino da Biologia, nessa concepção envolve o conjunto de

processos organizados e integrados, quer no nível de célula, de individuo, de

organismo no meio, na relação ser humano e natureza e nas relações sociais,

políticas, econômicas e culturais.

De acordo com as novas tendências metodológicas para que a Biologia tenha

o seu ensino voltado para uma aplicação social no entorno do aluno, serão

contempladas práticas pedagógicas envolvendo: Prática social – problematização –

instrumentalização – catarse e o retorno da prática social.

PRÁTICA SOCIAL = caracteriza-se por ser o ponto de partida, onde o objetivo é

perceber, dar significações às concepções alternativas do aluno, a partir de uma

visão sincrética, desorganizada, do senso comum aos conteúdos a ser trabalhados.

PROBLEMATIZAÇÃO = é o momento para detectar e apontar as questões que o

aluno deverá ser capaz de resolver no âmbito da prática social e, em consequência,

estabelecer que conhecimento seja necessário, para resolver tais questões, e as

exigências sociais de aplicação desse conhecimento.

INSTRUMENTALIZAÇÃO = o professor apresenta o conteúdo sistematizado para

que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção do

conhecimento pessoal e profissional, e ser capaz de se apropriar das ferramentas

culturais necessárias à luta para superar a condição de exploração em que vivem.

CATARSE= é a aproximação entre o aluno e o conhecimento adquirido, se apropria

dos instrumentos culturais, transformação social, o aluno passa ao entendimento e

elaboração da ação para conscientização.

RETORNO A PRÁTICA SOCIAL = é o retorno a pratica social, é o saber concreto e

a atuação nas relações de produção, da compreensão sincrética do aluno, de menor

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compreensão, do conhecimento científico a fase de maior clareza e compreensão,

uma visão sincrética concluída.

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento reflexivo, prevê um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo,

professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de

superar os obstáculos.

É preciso compreender a avaliação como prática emancipatória. Deste modo

a avaliação na disciplina de Biologia, passa a ser entendida como instrumento cuja

finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento pedagógico

para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.

Pressupõe-se uma tomada de decisão onde o aluno toma conhecimento dos

resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as mudanças necessárias;

enfim a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.

Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de

superar os obstáculos.

A avaliação deve ser diagnóstica, através de recursos como: leitura de textos

diversos e discussão, testes objetivos e subjetivos, diálogo nas aulas,

experimentação com a participação dos alunos produção de imagens com vídeos,

transparências, manipulação de material ou demonstração, jogos educativos,

apresentação com seminários e oficinas, filmes, relatórios, pesquisas etc.

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

- Diretriz Curricular da Educação Básica de Biologia E. M. – 2008 –

SEED.

- Livro Didático de Biologia do Ensino Médio – LDP – SEED.

- Livro Didático de Biologia de Ensino Médio – Vol. I, II, III Cezar e Cezar – MEC.

- Livro Didático de Biologia de Ensino Médio – Vol. I, II, III Amabis, J.M. & Martho

G.R. - Ed. Moderna.

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PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico

que resulta da investigação da Natureza. Entende-se por natureza o conjunto de

elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser

humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza,

resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço,

matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

As ciências naturais passaram a ser tomadas ainda como um saber distinto

das ciências sociais, das ciências matemáticas, das ciências aplicadas, bem como

dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber cotidiano. Relações entre seres

humanos como os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem busca de

condições favoráveis de sobrevivência. Contudo a interferência do homem sobre a

natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores

produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim a elaboração

e a circulação do conhecimento, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a

natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus recursos.

A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente cons-

truída, que influencia questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas. .Re-

fletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma construção coletiva produzi-

da por grupos de pesquisadores e instituições num determinado contexto histórico,

num cenário sócio-econômico, tecnológico, cultural, religioso, ético e político.

A historicidade de ciência está ligada ao conhecimento científico, as

técnicas, as tradições de pesquisas, analisar o passado da ciência e daqueles que a

construíram, significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza,

interpretá-la e compreendê-la, nos diversos momentos históricos, apontando

caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se com modelo científico

anteriormente aceitos com explicações para determinados fenômenos da natureza.

O pensamento pré-científico representa, segundo Bachelard (1996), um pe-

ríodo marcado pela construção racional e empírica do conhecimento científico. Com

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o pensamento mítico, o ser humano se preocupava com a divindade dos aconteci-

mentos e não com as causas desses fenômenos.

Outra possibilidade de explicação do mundo ocorreu a partir da proposição

de modelos científicos que valorizavam a observação das regularidades dos fenô-

menos da Natureza para compreendê-los por meio da razão, em contraposição à

simples crença.

O método científico, como estratégia de investigação, é constituído por pro-

cedimentos experimentais, levantamento e teste de hipóteses, axiomatização e sín-

tese em leis ou teorias.

A incursão pela história da ciência permite identificar que não existe um úni-

co método científico, mas a configuração de métodos científicos que se modificaram

com o passar do tempo.

As etapas que compõem o método científico são determinadas historicamen-

te sob influências e exigências sociais, econômicas, éticas e políticas. Com base

nessa concepção afirma-se que o nível de conhecimento real e o nível de conheci-

mento potencial de cada estudante são variáveis e determinados, principalmente,

pela mediação didática. Cada estudante, então, encontra-se num nível de desenvo-

lvimento cognitivo diferenciado.

O aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato com a

escola. O educando, nos dias atuais, tem mais acesso a informações sobre o

conhecimento científico, no entanto, constantemente reconstrói suas representações

a partir do conhecimento cotidiano, formando as bases para a construção de

conhecimentos alternativos, úteis na sua vida diária os conhecimentos científicos

escolares selecionados para serem ensinados na disciplina de Ciências têm origem

nos modelos explicativos construídos a partir da investigação da Natureza. Pelo

processo de mediação didática, o conhecimento científico sofre adequação para o

ensino, na forma de conteúdos escolares, tanto em termos de especificidade

conceitual como de linguagem.

Na organização do trabalho docente serão trabalhados as abordagens e

relações a ser estabelecidas entre os conteúdos estruturantes, básicos e

específicos, a partir da mediação didática estabelecida pelo professor, que pode

fazer uso de estratégias que procurem estabelecer relações interdisciplinares e

contextuais.

No ensino de ciências são considerados essenciais a história da ciência, a

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divulgação e atividade experimental. Tão importante quanto selecionar conteúdos

específicos para o ensino de Ciências, é a escolha de abordagens, estratégias e

recursos pedagógicos adequados à mediação pedagógica. A escolha adequada

desses elementos contribui para que o estudante se aproprie de conceitos científicos

de forma mais significativa e para que o professor estabeleça critérios e

instrumentos de avaliação, tais como: a abordagem problematizadora, a relação

contextual, a relação interdisciplinar, a pesquisa, a leitura científica, atividade em

grupo, a observação, atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico.

2. CONTEUDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA

5ª Série CONTEÚDOS

ESTRURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS OBJETIVOS

ASTRONOMIA

UNIVERSO SISTEM

A SOLAR

MOVIMENTOS TERRESTRES

MOVIMENTOS CELESTES

Galáxia Movimentos das Galáxias

Geocentrismo/Heliocêntrico Rotação/Translação

Estações de Ano

Entendimento das ocorrências astronômicas como fenômeno da

natureza; Conhecimento da história da ciência a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas;

Compreensão dos movimentos de rotação e translação dos

planetas constituintes do Sistema Solar.

MATÉRIACONSTITUIÇÃO

DA MATÉRIA

Conceito da matéria Água Solo

Rocha Minerais

Atmosfera Primitiva Camadas Atmosféricas

Entendimento da constituição e propriedade da matéria, suas

transformações como fenômeno da natureza; Compreensão da contituição do planeta Terra, no

que se refere a atmosfera e crosta, solo, rochas, minerais,

manto e núcleo

SISTEMAS BIOLÓGICOS

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO

Organismo SistemasÓrgãosTecidosCélulasUnicelular/ Pluricelular

O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo integrado.O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.O conhecimento dos níveis de organização celular.

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BIODIVERSIDADE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

ECOSSISTEMA

Diversidade das espéciesComunidadePopulaçãoConceito de biodiversidadeEcossistemas

O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação.A distinção entre ecossistema, comunidade e população.

ENERGIA

FORMAS DE ENERGIA

CONVERSÃO DE ENERGIA

TRANSMISSÃO DE ENERGIA

Energia eólicaEnergia elétricaFontes de energiaMudanças de estado físico

A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas formas de manifestação e mudanças de estado físico.O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.A interpretação do conceito de transmissão de energia.O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa, nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e condução.O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produção contemporânea de energia não renovável.

6ª SérieCONTEÚDOS

ESTRURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS OBJETIVOS

ASTRONOMIA

ASTROS

MOVIMENTOSTERRETRES

MOVIMENTOSCELESTE

Constituição físico-químico do Sol e a produção de energia

Dias e Noites

Eclipse do Sol

Eclipse da Lua

Entendimento dos movimentos celestes a partir do referencial do

planeta Terra; Conhecimento da constituição do

planeta.

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MATÉRIACONSTITUIÇÃO

DA MATÉRIA

Composição da Terra primitivaA Terra antes do surgimento da

vidaAtmosfera primitiva

Estrutura química da Terra

Entendimento da constituição do planeta, antes do surgimento da

vida.

ISTEMAS BIOLÓGICOS

CÉLULA

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS

Características gerais dos seres vivosTeoria celularTipos de célulasMecanismos celularesFotossínteseReserva energéticaÓrgãos e sistemas animais e vegetais

O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e tipos de células;Compreensão do fenômeno de fotossíntese.O entendimento das relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos mecanismos celulares.

BIODIVERSIDADE

ORIGEM DA VIDA

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

Conceito de biodiversidadeClassificação dos seres vivosCategorias taxonômicasFilogeniaPopulaçõesInterações ecológicasSucessões ecológicasSeres autótrofos e heterótrofosCadeia alimentarTeorias sobre o surgimento da vidaGeração espontâneaBiogênese

O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações com os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.O conhecimento sobre as teorias da origem da vida.

ENERGIA SISTEMÁTICAFORMAS DE ENERGIA

TRANSMISSÃO DE ENERGIA

Energia luminosaLuz e coresRadiação ultravioletaEnergia Térmica

O entendimento do conceito de energia luminosa e a importância da energia solar para os seres vivos.A identificação dos fundamentos das cores, luz e radiações.O entendimento do conceito de calor com energia térmica.

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Calor e temperatura

7ª SérieCONTEÚDOS

ESTRURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS

OBJETIVOS

ASTRONOMIA

ORIGEM E EVOLUÇÃO DO

UNIVERSO

Teorias sobre a origem do

Universo

Entendimento das ocorrências astronômicas como fenômeno da natureza;

Conhecimento das teorias sobre a origem e evolução do Universo;

MATÉRIACONSTITUIÇÃO

DA MATÉRIA

Conceito da matéria Átomo

Elementos Químicos (Tabela

Periódica) Substâncias

Ligações Químicas

Lei de Conservação

de massa Compostos Orgânicos

Entendimento da constituição e propriedade da matéria; Conceituação de átomo, íons, elementos químicos, tabela periódica, substâncias e reações químicas; Conhecimento da lei

de conservação de massa e compostos orgânicos.

SISTEMAS BIOLÓGICOS

CÉLULA

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS

Mecanismos celularesEstrutura e funcionamento dos tecidosAlimentaçãoNutriçãoSistema digestórioSistema cardiovascularSistema respiratórioSistema excretorSistema urinário

O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos vivos.Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares.O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos.O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário.

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BIODIVERSIDADEEVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS

Teorias evolutivas

O entendimento das teorias evolutivas.

ENERGIAFORMAS DE ENERGIA

Energia química Energia luminosaEnergia nuclearEnergia térmicaEnergia mecânica

O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.

8ª SérieCONTEÚDOS

ESTRURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS

OBJETIVOS

ASTRONOMIA

ASTROS

GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

Galáxia EstrelasPlanetas

Leis de KeplerLeis de Newton

As marés

Entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas e as Leis de Newton;

Compreensão dos fenômenos terrestres relacionados à gravidade, com as marés.

MATÉRIAPROPRIEDADES DA MATÉRIA

MassaVolume

DensidadePropriedades

gerais da matéria

Propriedades específicas da

matéria

Compreensão das propriedades gerais e específicas da matéria.

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SISTEMAS BIOLÓGICOS

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS

MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA

Sistema nervosoSistema sensorialSistema reprodutorSistema endócrinoCromossomosGeneMitoseMeiose

.O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino.Compreensão do s mecanismos de herança genética e os processos de divisão celular.

BIODIVERSIDADEINTERAÇÕES ECOLÓGICAS

Ciclos biogeoquímicosRelações ecológicas

O entendimento dos fundamentos teórico que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.

ENERGIA

FORMAS DE ENERGIA

CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

Fontes de energiaMovimentoTrabalhoPotênciaSistemas conservativos

A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com a lei da conservação da energia.O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e potência.

E nosso trabalho será contemplado a legislação vigente: Lei 10.639/03 –

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Lei 11.645/08 – História Cultura Afro-

Brasileira e Indígena.

No ensino fundamental de acordo com a Lei 10.639/03, referente a História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana serão trabalhados as seguintes atividades:

- Lendas indígenas e africanas que explicam os fenômenos da natureza

(Conteúdo estruturante - Astronomia);

- Origem do homem: “A mais antiga espécie de hominídeo foi o

Australopithecus, que surgiu no sul da África há cerca de 3 milhões de anos.”

(conteúdo estruturante - Biodiversidade);

- Influência das duas culturas em nossa alimentação (conteúdo estruturante -

Sistemas Biológicos);

- Hereditariedade (conteúdo estruturante - Sistemas Biológicos).

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3. METODOLOGIA

Com base nas Diretrizes Curriculares, o ensino de Ciências propõe uma

prática pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o

pluralismo metodológico. Para isso é necessário superar práticas pedagógicas

centradas num único método e baseadas em aulas de laboratório que visam tão

somente à comprovação de teorias e leis apresentadas previamente aos estudantes.

Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o

professor organiza o seu trabalho docente tendo como reflexão a respeito das

abordagens e relações a serem estabelecidas entre os conteúdos estruturantes,

básicos e específicos. Refletindo, também, a respeito das expectativas de

aprendizagem, das estratégias e recursos a serem utilizados e dos critérios e

instrumentos de avaliação.

Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam

entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em

áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem

integradora.

A metodologia de ensino deve promover inter-relações entre os conteúdos

selecionados, de modo a promover o entendimento do objeto de estudo da disciplina

de Ciências. Essas inter-relações devem se fundamentar nos Conteúdos

Estruturantes. As técnicas utilizadas para desenvolver os conteúdos são:

1. Pesquisas e leitura de textos atuais em revistas, livros, jornais e internet de

fatos cotidianos do aluno;

2. Trabalhos em grupo;

3. Exposição e apresentação de trabalhos;

4. Montagem de painéis, cartazes;

5. Exibição e análise de filmes, documentários;

6. Debates;

7. Relatórios;

8. Entrevistas;

9. Visitas técnicas com roteiro.

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Recursos didáticos

Livros didáticos e livro didático público

Revistas, jornais: textos atuais, livros, computador: internet,

Painéis, cartazes;

Filmes e documentário;

TV pendrive

Aparelho de som.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos

conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, deve

ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Como prática pedagógica, a avaliação compõe a mediação didática

realizada pelo professor e é um retorno para os educandos.

A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode

propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante

aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e

planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado

da avaliação tão somente classificatória e excludente.

A avaliação é um instrumento reflexivo, prevê um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo,

professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de

superar os obstáculos.

É preciso compreendê-la como prática emancipatória, a avaliação na

disciplina de Ciências passa a ser entendida como instrumento cuja finalidade é

obter informações necessárias sobre o desenvolvimento pedagógico para nela

intervir e reformular os processos de aprendizagem.

Será preciso respeitar o estudante como um ser humano inserido no

contexto das relações que permeiam a construção do conhecimento científico

escolar.

A avaliação deve ser diagnóstica, utilizando vários recursos com

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experimentação e participação dos alunos nas diversas produções.

A nota final deverá totalizar 10,0 sendo dividida:

- 6,0 pontos em avaliações escritas com ou sem consulta;

- 4,0 pontos em atividades como: debates, exposição de trabalhos, análise

de textos, montagem de painéis e cartazes, trabalhos em grupo, exibição e análise

de filmes, documentários e exercícios sobre o conteúdo.

Mediante as avaliações realizadas, quando necessário, será realizada a

recuperação de conteúdos, com os mesmos critérios e instrumentos utilizados nas

avaliações e registradas no Livro Registro de Classe.

5. REFERÊNCIAS

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ciências. Curitiba. 2008. SEED.

Departamento de Educação Básica, Grupo de Estudos 2008.

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PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. APRESENTAÇÃO

O enfoque atual no Estado do Paraná em busca da legitimação da Educação

Física tem como objeto de estudo no Ensino Básico a Cultura Corporal e tem como

objetivo o sujeito crítico, afirmado assim nas Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE)

de Educação Física.

[...] partindo do seu objeto de estudo e de ensino, Cultura

Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir

o acesso ao conhecimento e a reflexão crítica das inúmeras

manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas

pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais

amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo,

reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também

agente histórico, político, social e cultural (PARANÀ, 2008,

p.15).

A Educação Física, na Educação Básica deve ser trabalhada sob o viés de

interlocução com disciplinas variadas, que permitam entender o corpo em sua

complexidade, ou seja, sob uma abordagem biológica, antropológica, sociológica,

psicológica, filosófica e política, justamente por sua constituição interdisciplinar.

A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal, deve

estar articulada ao PPP da escola, pois tem seu objeto de estudo e ensino próprios,

e trata de conhecimentos relevantes na escola. Se a atuação do professor efetiva-se

na quadra, em outros lugares do ambiente escolar e em diferentes tempos

pedagógicos, seu compromisso, tal como o de todos os professores, é com o projeto

de escolarização ali instituído, sempre em favor da formação humana. Esses

pressupostos se expressam no trato com os conteúdos específicos, tendo como

objetivo formar a atitude crítica perante a Cultura Corporal, exigindo domínio do

conhecimento e a possibilidade de sua construção a partir da escola.

O papel da Educação Física é transcender o senso comum e desmistificar

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formas arraigadas e não refletidas, em relação às diversas práticas e manifestações

corporais. Prioriza-se o conhecimento sistematizado, como oportunidade para

reelaborar idéias, e práticas que ampliem a compreensão do aluno sobre os saberes

produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.

E para romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm sido

tratados na Educação Física, faz-se necessário integrar e interligar as práticas

corporais de formas mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos

Elementos Articuladores.

Tais elementos não podem ser entendidos como conteúdos paralelos, nem

tampouco trabalhados apenas teoricamente e/ou de maneira isolada. Como

articuladores dos conteúdos, podem transformar o ensino de Educação Física na

escola, respondendo aos desafios anteriores descritos.

Nas DCEs, propõem-se os seguintes Elementos Articuladores:

Cultura Corporal e Corpo;

Cultura Corporal e Ludicidade;

Cultura Corporal e Saúde;

Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;

Cultura Corporal e Desportivização;

Cultura Corporal – Técnica e Tática;

Cultura Corporal e Lazer;

Cultura Corporal e Diversidade;

Cultura Corporal e Mídia.

Os Elementos Articuladores alargam a compreensão das práticas corporais,

indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que

surgem no cotidiano escolar. São, ao mesmo tempo, fins e meios do processo de

ensino/aprendizagem, pois devem transitar pelos Conteúdos Estruturantes e

específicos de modo a articulá-los o tempo todo.

É partido dessa posição que as DCEs apontam a Cultura Corporal, como

objeto de estudo e ensino da Educação Física, evidenciando a relação estreita entre

a formação histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais

decorrentes. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre

o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem reproduzido,

exteriorizada pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas,

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ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de

representação simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE

AUTORES, 1992).

2. CONTEUDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS BÁSICOS DE EDUCAÇÃO

FÍSICA

Os conteúdos são conhecimentos fundamentais e necessários para cada

série da etapa final de Ensino Fundamental e Ensino Médio. O acesso a esses

conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e

imprescindível para a sua formação.

ENSINO FUNDAMENTAL

5ª série/6º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte Coletivos

Individuais

Jogos e Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Danças

Danças Folclóricas

Danças de Rua

Danças Criativas

GinásticaGinástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas Lutas de aproximação

Capoeira

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6ª série/7º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte Coletivos

Individuais

Jogos e Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiros

Jogos cooperativos

DançaDanças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

GinásticaGinástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas Lutas de aproximação

Capoeira

7ª série/8º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esportes Coletivos

Radicais

Jogos e Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiros

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança Danças criativas

Danças circulares

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GinásticaGinástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas Lutas com elemento mediador

Capoeira

8ª série/9º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esportes Coletivos

Radicais

Jogos e BrincadeirasJogos de tabuleiros

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Danças Danças criativas

Danças circulares

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica geral

Lutas Lutas com elemento mediador

Capoeira

ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

EsportesColetivos

Individuais

Radicais

Jogos e Brincadeiras

Jogos de tabuleiros

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Danças Folclóricas

Danças de Rua

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Danças Danças de Salão

Ginásticas

Ginástica artística / olímpica

Ginástica de academia

Ginástica geral

Lutas

Lutas de aproximação

Lutas que mantêm a distância

Lutas com elemento mediador

Capoeira

3. METODOLOGIA

Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física, isto é, a

Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança

ginástica, lutas, jogos e brincadeiras -, a Educação Física tem a função social de

contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio

corpo, adquirir uma expressividade corpora consciente e refletir criticamente sobre

as práticas corporais.

Nos encaminhamentos metodológicos, o conhecimento é transmitido e

discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico,

econômico e social em que os fatos estão inseridos. Cabe ressaltar que tratar o

conhecimento não significa abordar o conteúdo ‘teórico’, mas, sobretudo,

desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do

conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão

corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão

sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade

crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino

Fundamental quanto no Ensino Médio.

Sendo assim, o encaminhamento metodológico nas aulas de Educação Física

deve seguir os seguintes eixos:

10. Prática Social : preparação, uma mobilização do aluno para a construção do

conhecimento escolar. É a primeira leitura da realidade, um contato inicial

com o tema a ser estudado. Procurando fazer com que o aluno se mobilize,

sensibilizem que perceba a relação do conteúdo e sua vida cotidiana, suas

necessidades, problemas e interesses.

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11. Problematização : é o momento no qual a prática social é questionada,

interrogada e analisada, é um desafio, criação de uma necessidade para que

o aluno, através da ação do professor, busque o conhecimento. São

levantadas situações problema que estimulem o raciocínio.

12. Instrumentalização : é o momento em que os alunos e professor efetivam,

aos poucos, o processo dialético de construção do conhecimento escolar que

vai do empírico ao concreto, passando pela mediação do abstrato, realizando

as operações mentais de analisar, comparar, criticar, levantar hipóteses,

julgar, classificar, deduzir, explicar, generalizar, conceituar. Nesse momento o

conteúdo científico é analisado e comparado com o conhecimento cotidiano;

13. Cartase: a operação fundamental é a síntese, nesse momento o aluno irá

mostrar o quanto se aproximou da solução dos problemas anteriormente

levantados sobre o tema. Como registro o aluno traduz corporalmente,

oralmente ou por escrita a compreensão que teve de todo o processo de

trabalho. Expressa sua nova maneira de ver o conteúdo e a prática social.;

14. Retorno a prática social: essa fase representa a transposição do teórico

para o prático dos objetivos da unidade de estudo, das dimensões dos

conteúdos e dos conceitos adquiridos. A prática social final do conteúdo

ultrapassa o nível institucional para tornar-se um fazer prático-teórico no

cotidiano extra-escolar nas diversas áreas da vida social.

Prioriza-se na prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como

oportunidade para reelaborar idéias, e atividades que ampliem a compreensão do

estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a

vida.

Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de

experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em

que se efetiva, sejam eles na família, a escola, o trabalho e o lazer.

Recursos Didáticos e Tecnológicos: Sala de aula, quadro de giz, giz, quadra de esportes, TV multimídia, micro

system, CDs, DVDs, computador, pen drive, livro didático, revistas, jornais, textos

informativos, bolas, redes, arcos, cones, cordas, colchonetes, coletes, papel

manilha, cola, pincel atômico, materiais recicláveis (garrafas pet, latas, papelão),

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raquetes, mesa de tênis de mesa, elástico, barbantes, bexigas, papel crepom,

peteca entre outros.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação estará a serviço da aprendizagem dos alunos, de modo que

permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a esse

processo. Está vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, de acordo com

os objetivos e a metodologia.

Os critérios para avaliação serão estabelecidos de forma clara, a fim de

priorizar a qualidade de ensino e considerar o comprometimento e envolvimento dos

alunos com o processo pedagógico:

− Comprometimento e envolvimento: se os alunos entregarem as

atividades propostas pelo professor; se houver assimilação dos

conteúdos propostos, por meio de recriação de jogos e regras; se o

aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem

considerar a opinião do outro, respeitado o posicionamento do grupo e

propondo soluções para as divergências; se os alunos se mostram

envolvido nas atividades, seja através de participação nas aulas

práticas ou realizando relatórios.

Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um

processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96,

em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas

diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a

dança e a luta.

A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos

metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e

sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem.

No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve

buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes

realidades dos alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de

avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o

entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido.

Isso pode ser feito de diversas maneiras, com: dialogo em grupos, dinâmicas, jogos,

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dentre outras.

No segundo momento da aula, o professor propõe atividades

correspondentes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um

apanhado de indicadores que evidenciem, através de registro de atitudes e técnicas

de observação, o que os alunos expressam, em relação a sua capacidade de

criação, de socialização, os (pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a

capacidade de resoluções de situações problemas e a apreensão do objetivos

inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX E TERRA, 1998).

Na parte final da aula é o momento que o professor realiza, com seus alunos,

uma reflexão critica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de diferentes

formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Nesse

momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos

expressarem-se sobre aquilo que aprenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou

atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se

auto-avaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser

agentes do seu próprio processo de aprendizagem.

Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode

utilizar-se de instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo, seminários,

debates, júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do

processo pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam expressar suas

opiniões aos demais colegas.

As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para a avaliação das

aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para

hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados;

mas que sirva, também, como referencia para redimensionar sua ação pedagógica.

Por fim, a avaliação não deve ser pensada à parte do processo de

ensino/aprendizagem da escola. Deve, sim, avançar dialogando com as discussões

sobre as estratégias didático-metodológicas, compreendendo esse processo como

algo contínuo, permanente e cumulativo.

Recuperação:A recuperação faz parte do processo de ensino/aprendizagem, estando

vinculada ao projeto político pedagógico da escola e tendo compromisso de fazer

com que o processo de recuperação seja reorganizado para que se torne ferramenta

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eficaz no combate as dificuldades e problemas verificados na aprendizagem dos

conteúdos previstos.

O conhecimento é o resultado de um complexo processo de modificação, de

reorganização e de construção realizado pelo aluno, a partir de propostas e

intervenções pedagógicas adequadas. Nesse sentido, a recuperação, para ser

eficiente, deve estar inserida no trabalho pedagógico, realizado no dia-a-dia escolar.

Deve fazer parte da seqüência didática do planejamento. O compromisso da Escola

não é somente com o ensino, mas principalmente com a aprendizagem. O trabalho

só termina quando todos os recursos forem usados para que todos os alunos

aprendam. A recuperação deve ser entendida como uma das partes de todo o

processo de ensino–aprendizagem de uma escola que respeite a diversidade de

características e de necessidades de todos os alunos.

Sendo assim, os procedimentos de recuperação ocorrerão da seguinte

maneira:

Retomada do conteúdo anterior;

Atendimento a dúvidas;

Orientações sobre avaliações na disciplina;

Exercícios adicionais de compreensão;

Tarefa de com correção e revisão em sala de aula;

Informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do

aluno, com registro do encontro devidamente assinado pela Escola e

pela família;

Orientações especiais de “como estudar”;

Convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando,

apesar de todos os esforços, as dificuldades do aluno persistir;

Conscientização dos alunos da mudança de paradigmas no que se re-

fere à recuperação e da necessidade de estudar desde o inicio do ano

letivo.

5. REFERÊNCIAS

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo:

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Cortez,1992. Série Formação do Professor. Coleção Magistério 2º Grau.

PARANÁ, SEED. Diretrizes curriculares da rede pública do estado do Paraná.

Educação física. Curitiba, PR: 2008.

www.diadiaeducacao.pr.gov.br/diadia/arquivo/file/livroediretrizes/diretrizes/diretrizese

ducacaofisica72008.pdf

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PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois,

constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais,

econômicos e políticos. No Brasil, a atuação de alguns segmentos social-culturais

vem consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da

escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade, frutos

das raízes culturais brasileiras.

A disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os

estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como

se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações

entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de

religiosidade.

O Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas,

para garantir o direito Constitucional de liberdade, de crença e expressão e, por

consequência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um

dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB 9394/96, é o

desenvolvimento da cidadania.

Em termos metodológicos propõe-se, nestas diretrizes, um processo de

ensino e de aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pelo debate,

pela apresentação da hipótese divergente, da dúvida – real e metódica –, do

confronto de idéias, de informações discordantes e, ainda, da exposição competente

de conteúdos formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo educacional que centra

o ensino tão-somente na transmissão dos conteúdos pelo professor, o que reduz as

possibilidades de participação do aluno e não atende a diversidade cultural e

religiosa.

Assim, nestas diretrizes, qualquer religião deve ser tratada como conteúdo escolar,

uma vez que o Sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do modelo

de organização de diferentes sociedades. A disciplina de Ensino Religioso deve

propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do

Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados. Ainda,

subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso

e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto

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na afirmação quanto na negação do Sagrado.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA

Nestas Diretrizes Curriculares, o conhecimento religioso é entendido como um

patrimônio por estar presente no desenvolvimento histórico da humanidade.

O Ensino Religioso é uma disciplina que contribui para o desenvolvimento

humano, além de possibilitar o respeito e a compreensão de que a nossa sociedade

é formada por diversas manifestações culturais e religiosas. O trabalho pedagógico

da disciplina de Ensino Religioso será organizado a partir de seus conteúdos

estruturantes. Três são os conteúdos estruturantes, a saber: Paisagem Religiosa,

Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado.Os conteúdos básicos para a

disciplina de Ensino Religioso têm como referência os conteúdos estruturantes já

apresentados. Ao analisar os conteúdos básicos para a 5.ª e 6.ª séries (6O E 7O

anos), pode-se identificar sua proximidade e mesmo sua recorrência em outras

disciplinas. o Sagrado é o objeto de estudo e o tratamento a ser dado aos conteúdos

estará sempre a ele relacionado. Temporalidade Sagrada ,Festas Religiosas, Ritos,

Vida e morte.

Os conteúdos contemplam a lei 11.645 de março de 2008 no que se refere à

História e Cultura Afro-brasileira e indígena.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Nas aulas baseadas na pedagogia tradicional os conteúdos eram trabalhados

com ênfase no estudo confessional. A transmissão desse conhecimento era feita a

partir da exposição de conteúdos sem oportunidade para análises ou

questionamentos. A aprendizagem se dava de forma receptiva, passiva, sem um

contexto reflexivo, de modo que ao aluno restava a memorização e a aceitação.

O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de Ensino

Religioso ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que

têm marcado o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico

baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus

conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será

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trabalhado. A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua

contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto

histórico, político e social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que ocorre na

sociedade, o objeto de estudo da disciplina, nesse caso, o Sagrado, e os conteúdos

estruturantes. A interdisciplinaridade é fundamental para efetivar a contextualização

do conteúdo,pois articulam-se os conhecimentos de diferentes disciplinas

curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos campos de

estudo do Ensino

Religioso.

Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se

necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não

religioso.

Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao universo

das manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-social e

patrimônio cultural da humanidade. Nestas Diretrizes, repudiam-se, então, quaisquer

juízos de valor sobre esta ou aquela prática religiosa.

Os recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados são: livro, quadro, giz,

sulfites, cartolinas, revistas variadas, jornais, cds, vídeos, TV multimídia,

computador, etc.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica,

fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui

para a transformação social. A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser

observada pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

• O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm

opções religiosas diferentes da sua?

• O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?

• O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

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identidade de cada grupo social?

• O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes

manifestações do Sagrado?

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

Serão utilizados como instrumentos de avaliação: elaboração de textos,

resumos, pesquisas, análises individuais e em grupo, confecção de cartazes, leituras

e interpretações, etc.

5. REFERÊNCIAS

DCE- 2008

Caderno Pedagógico de Ensino Religioso – “O Sagrado no Ensino Religioso”,

SEED/2008

Informativo da ASSINTEC, nº. 5, out.nov/2001.

Informativo da ASSINTEC, nº. 18, jun.jul/2005.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Conforme alguns filósofos contemporâneos, filosofia é a arte de inventar,

produzir, formar conceitos a partir do plano de imanência.

Não obstante, a passagem do pensamento mítico para o filosófico

caracteriza um rompimento da própria reflexão humana com seus valores e crenças,

e ao mesmo tempo expressa uma mudança estrutural da sociedade, orientada para

sua evolução sócio-comportamental e sócio-reflexiva.

A questão da filosofia é o ponto singular onde o conceito e a criação se

remetem um ao outro. Isto é, o conceito é questão de articulação, corte e

superposição. Para Kant a filosofia não tem como objeto contemplar o eterno, nem

refletir a história, mas diagnosticar nossos devires atuais.

Esta disciplina tem com objetivo gerar espaço para a reflexão, a construção

e investigação de conceitos que permeiam a compreensão e o desenvolvimento

discentes.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / conteúdos básicos da disciplina

Conteúdos estruturantes

Conteúdos básicos Abordagem teórico-metodológica

1º ano

Mito e filosofiaSaber mítico; Saber filosófico;Relação mito e filosofia;Atualidade do mito;O que é filosofia?

Abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.

Teoria do conhecimento

Possibilidade do conhecimento;As formas de conhecimento;O problema da verdade;A questão do método;Conhecimento e lógica.

2º anoÉtica Ética e moral;

Pluralidade ética;

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Ética, desejo e vontade;Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

Filosofia Política Relações entre comunidade e poder;Liberdade e igualdade política;Política e ideologia;Esfera pública e privada;Cidadania formal e/ou participativa.

3º anoFilosofia da Ciência

Concepções de ciência;A questão do método científico;Contribuições e limites da ciência;Ciência e ideologia;Ciência e ética.

Estética Natureza e arte;Filosofia e arte;Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.Estética e sociedade.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de Filosofia no Ensino Médio, com base em Vigotski, deve se dar

através das vantagens e do valor heurístico da abordagem materialista histórica.

Uma concepção que admite ser a consciência semântica e estruturada não em “loci”

anatômicos localizados, mas em sistemas neurais funcionalmente estabelecidos ao

longo da vida de um indivíduo.

Para Vigotski, Luria e Leontiev, entre outros pesquisadores, as propriedade

das funções intelectuais não estão de modo algum pré-formadas na criança,

esperando simplesmente a oportunidade de se manifestarem. Ao contrário, tem seu

elo central do processo de aprendizagem na formação de conceitos pelo aluno, cujo

interesse se concentra naquilo que o aluno tem e lhe permite um desdobramento,

uma construção do saber.

Portanto, a metodologia para o ensino de Filosofia deverá partir do

conhecimento prévio do aluno, seu mundo, seus costumes, valores e credos, para,

então, apresentar-lhe conceitos científico-filosóficos que elucidam a evolução da

humanidade.

4. AVALIAÇÃO

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Na complexidade do mundo contemporâneo, deste com suas múltiplas

particularidades e especializações, pensar e problematizar os conteúdos básicos do

conteúdo estruturante – Mito e Filosofia, elaborando respostas aos problemas

suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante

desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular

suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral cria conceitos.

Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo,

cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

5. REFERÊNCIAS

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Trad. Bento Prado Jr. E Alberto

Alonso Muñoz. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006 – 336 p.

MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. 3.ed. São Paulo:

Saraiva, 2008.

VIGOTSKY, Lev Semenovich. A construção do pensamento e da linguagem.

Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

______. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos

psicológicos superiores. Trad. José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barreto,

Solange Castro Afeche. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

______. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. In:

VIGOTSKII, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e

aprendizagem. 10 ed. Trad. Maria da Penha Villalobos. São Paulo: Ícone, 2006.

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PROPOSTA CURRICULAR DE FISICA

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Física em toda sua complexidade tem como objeto de estudo o universo. A

disciplina de Física propõe aos estudantes o estudo da natureza, porém os

conhecimentos por ela desenvolvida e por sua vez apresentada aos alunos do Ensino

Médio, não são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos de

elaborações humanas.

A Física incorporada a cultura integrada como instrumento tecnológico,

tornou-se indispensável à formação da cidadania. É um conhecimento que permite

elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo

microscópico, das partículas que compõem a matéria, ao mesmo tempo que permite

desenvolver novas fontes de energia para uso da vida humana, transformar e criar

novos materiais ou inventar produtos e tecnologias. A importância da disciplina de

Física se estende a partir da necessidade de todo jovem ter uma formação básica

geral, se posicionando perante questões polêmicas como: Construção de Usinas

Nucleares, fenômenos da natureza, poluição ambiental, tecnologia avançada, o

Universo e seus mitos, questões que precisam ser interpretadas pois evidenciam a

complexidade do mundo atual.

Espera-se que o ensino de Física, na escola média, contribua para a

formação de uma cultura científica efetiva que permita ao indivíduo a interpretação

dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do

ser humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. Para

tanto é essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um processo

histórico, produzido em sociedade, objeto de contínua transformação em sua relação

com a vida social, e associado com outras formas de expressão e produção

humanas. É necessário também que a cultura em Física inclua a compreensão do

conjunto de equipamentos e procedimentos tecnológicos, que cercam o cotidiano

doméstico, social e profissional. O ensino de Física deve propiciar esses

conhecimentos articulados a uma visão de mundo, uma compreensão dinâmica do

Universo bem mais ampla do que em nosso entorno material imediato, capaz de

transcender nossos limites temporais e espaciais.

Construir o ensino de Física centrado em conteúdos e metodologias capazes

de levar, aos alunos, uma reflexão sobre o mundo das Ciências sob a perspectiva de

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PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A sociedade do século XXI, produto da revolução tecnológica, é cada vez

mais caracterizada pelo uso intensivo do conhecimento, seja para trabalhar, conviver

ou exercer a cidadania, seja para cuidar do ambiente em que vive. Entretranto os

processos políticos que redesenham as relações mundiais, aprofundaram a

exclusão pela falta de acesso a bens materiais, como também tem gerado um novo

tipo de desigualdade, ligada ao uso das tecnologias de comunicação, que hoje

mediam ao conhecimento e aos bens culturais. Nesse quadro ganha importância

redobrada a qualidade da educação, numa perspectiva de oportunidade real de

aprendizagem para inserção no mundo de modo produtivo e solidário.

Para tanto há que se pensar e por em prática um currículo escolar

comprometido com seu tempo, onde a capacidade de aprender terá de ser

trabalhada não apenas nos alunos, mas na própria escola, instituição que passa a

aprender a ensinar, tendo como ponto de partida o trabalho colaborativo, a reflexão,

e práticas compartilhadas de convivência como situações de aprendizagem para

viabilização desse ideal.

Outra idéia é o novo uso que se faz do conceito de currículo, que como

expressão de tudo o que existe na cultura científica, artística e humanista só terá

sentido se transposto a uma situação de aprendizagem e ensino. Assim todas as

atividades escolares são curriculares, e na conexão entre cultura e conhecimento, é

que encontramos a ferramenta articuladora da teoria com a prática, do mundial com

o local, do abstrato e o seu contexto físico, promovendo de muitas formas o desejo

de aprender, pois o currículo é a referência para ampliar, localizar e contextualizar

os conhecimentos que a humanidade acumulou ao longo do tempo.

Esse currículo, que desloca o foco do ensino para o da aprendizagem, requer

que a escola e o plano do professor, indiquem o que o aluno vai aprender, buscando

tratar diferentemente os desiguais, ponderando, além dos aspectos curriculares e

docentes, recursos cognitivos, afetivos e sociais de que os alunos dispõem,

garantindo uma base comum a todos. Articulando as disciplinas e as atividades

escolares com aquilo que se espera que os alunos aprendem, numa perspectiva

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interdisciplinar, acreditamos estar preparando os jovens para exercer suas

responsabilidades (trabalho, família, autonomia, etc.). Todo esse processo terá

como prioridade o desenvolvimento da competência leitora e escritora, pois

associada ao repertório cultural e social de cada indivíduo ela amplia as

capacidades de representação, comunicação e expressão, facilitando a

comunicação com nossos iguais e nossa articulação com o mundo.

Assim, esperamos que seja a partir de uma leitura crítica do mundo, que o

educando, na busca por compreendê-lo, explicá-lo, passe a defender suas idéias,

compartilhe novas e melhores formas de ser, e enfrente os problemas de modo

coerente em favor das múltiplas possibilidades de solução, para atuar numa

sociedade que precisa muito deles.

O importante é que os diferentes estudos do meio realizados possam

realmente desenvolver uma prática de ensino na qual os alunos tenham a

oportunidade de tomar consciência da complexidade da realidade social, política e

econômica de um espaço, que possibilite aos participantes uma crítica ao

conhecimento e possibilidade ao estudante a compreensão da totalidade.

O entendimento da escola como lugar de culturas implica que o conteúdo das

diferentes matérias escolares e o procedimentos por elas adotadas leva em conta a

cultura dos agentes, a cultura escolar, o saber sistematizado, a cultura das escolas.

Mas especialmente, quero destacar aqui a necessidade de se pensar o ensino e a

mediação pedagógica tendo como parâmetros a cultura dos alunos e de cada aluno

em particular, contemplando, nesse sentido, sua diversidade. Pode-se entender que

essa diversidade vai além do conjunto de conhecimento, valores, significados que os

alunos carregam consigo, a diferença de estilos, ritmos e capacidades individuais

internas de aprendizagem. Na prática cotidiana, os alunos constroem conhecimentos

geográficos. É preciso considerar esses conhecimentos e a experiência cotidiana, os

alunos suas representações, para serem confrontados, discutidos e ampliados com

o saber geográfico mais sistematizado, dentro de um processo globalizado.

A paisagem é um conjunto de objetos reais concretos do passado para o

presente em uma construção transversal que pode caracterizar a distribuição de

formas objetos com um conteúdo técnico específico. Dentro dos conceitos

procuramos adotar uma abordagem que contribua com a formação do aluno

participativo e crítico que reconheça a importância da geografia para a compreensão

do lugar onde vive.

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Há algumas habilidades que devem ser trabalhadas no ensino da geografia

como observação, descrição, comparação, registro e documentação, leitura de texto,

representação, análise, síntese, reflexão etc.

O ensino da geografia requer diversas linguagens no seu saber que apontam

para a necessidade de alfabetização dos alunos dentro da proposta curricular.

Dentro da geografia temos como conceitos naturais que segue sob uma visão

integradora entre as dinâmicas sociais e as dinâmicas da natureza. Alinhada com a

perspectiva, de procurar demonstrar que o espaço geográfico e as paisagens

terrestres são produtos tanto das relações de interação e interdependência dos

elementos naturais na biosfera, quanto das interferências humanas sobre os

elementos físicos (relevo, rios, florestas, mares, chuva, etc.) e, consequentemente

sobre o ecossistemas.

O único objetivo da geografia como ciência a desenvolver conceitos como

lugar, paisagen, região território, como cultura, técnicas ou tecnologias, redes e

fluxos globalizados, economia, política, questão ambiental, energéticos, hidrícos que

vem possibilitar o educando apreender a realidade socio-espacial que o cerca,

identificando-se como agente construtor do espaço geográfico. Atuando como

mediador, desafiador e questionador criativo e articulador de idéias.

Como estudo a geografia tem como objetivo levantar questões relacionadas a

etnia e a diversidade e ao choque de culturas, buscando esplicar a incidência cada

vez maior dos conflitos étnicos no mundo, bem como a questão da discriminação

étnica no Brasil.

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Analisar objetivos do ensino de geografia e que o aluno conheça as especificidades

dos lugares e das paisagens goegráficas, fazendo comparações e interpretando

cada parte dentro do todo que é o espaço geográfico irá propriciar ao aluno

conhecer as realidades vivida por outros grupos sociais, do seu país da sua cidade e

em outras partes do mundo, com ênfase no estudo da organização socio-espacial,

do modo de vida,das atividades e das paisagens diferentes daquelas existentes.

Analisar os principais objetivos do trabalho didático pedagógico de acordo com as

propostas curriculares que os alunos tenha a capacidade de processar informações

e conhecimentos para a realidade próxima e desenvolvendo habilidades de

comunicação em todas as suas formas (oral, escrita, gráfica, etc.). Ser aptos a

analisar, sintetizar e correlacionar informações que envolve momento de reflexão,

resgate do conhecimento de valorização do saber cotidiano e da realidade do lugar

onde vivem e do mundo.

Observar, descrever, comparar, interpretar os conteúdos de trabalho, por sua

vez, tem como objetivo desenvolver habilidades intrinsecas à ciência geográfica.

Identificar e classificar dados e informações relevantes para os estudos

geográficos, discutir a situação dos índios e dos negros na sociedade brasileira, bem

como a relação destes com os brancos ao longo da história, posicionando-se em

relação a aculturação dos indígenas e ao racismo.

2 – CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDO BÁSICO

1. – Ensino Fundamental 5ª Série:

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Contéudos Básicos:

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

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Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção;

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço

geográfico;

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores

estatísticos;

A mobilidade populacional e as manisfestações socioespaciais da diversidade

cultural;

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

2.2 – Ensino Fundamental 6ª série:

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Conteúdos Básicos:

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção;

As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores

estatísticos;

Movimentos migratórios e sua motivações;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

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urbanização;

Distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço

geográfico;

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações;

2.3 – Ensino Fundamental 7ª Série:

Conteúdos estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Contéudos Básicos:

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguraçaõ dos territórios do

continente americano;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e papel do Estado;

O comércio em suas implicações socioespaciais;

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mecadorias e das informações;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço

geográfico;

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores

estatísticos;

Os movimentos migratórios e suas motivações;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

2.4 – Ensino Fundamental 8ª Série:

188

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Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Contéudos Básicos:

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

O comércio mundial e as implicações socioespaciais;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguraçaõ dos territórios;

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e o indicadores

estatísticos;

As manisfestações socioespaciais da diversidade cultural;

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

reorganização do espaço goegráfico;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção;

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial;

2.5 – Ensino Médio:

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

189

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Contéudos Básicos:

A formação e transformação das paisagens;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção;

A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço

geográfico;

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial;

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguraçaõ dos territórios;

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente;

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores

estatísticos;

Os movimentos migratórios e suas motivações;

As manisfestações socioespaciais de diversidade cultural;

O comércio e as implicações socioespaciais;

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

As implicações socioespaciais do processo da mundialização;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A geografia como ciência tem como objetivo oferecer as condições para um

dimensionamento e preparo de uma cidadania consciente, não ingênua, porque

aborda conceitos possível à construção de uma “geografia escolar cidadã”. A

190

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geografia é uma ciência do presente com uma proposta norteadora, tanto da

linguagem como da exposição temática dos conteúdos, que visa a formação do

educando enquanto sujeito participante, capaz de assumir osturas reflexivas e de

análise que constituem a razão de ser de sua cidadania atuante no ensino da

geografia.

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação faz parte do processo pedagógico de aprendizagem dos alunos,

priorizando o processo do desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

O processo de avaliação está inserido no processo de ensino aprendizagem

como forma utilizadas pelos professores para avaliar a sua metodologia dos

contéudos específicos durante o ano letivo na sua aprendizagem.

Em cada uma das situações de aprendizagem, serão propostas diferentes

estratégias de avaliação de aprendizagem. O resultado da própria atividade – como

a utilização das técnicas cartográficas, a leitura e a interpretação de mapas – será o

principal objeto de avaliação – roteiro de questões – exercícios de localização

relativa.

O conceito de avaliação é para seguir e identificarmos se a fenomenologia da

aferição do aproveitamento escolar dos alunos.

O ato de avaliar importa coleta, análise e síntese dos dados que configuram o

obejto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou qualidade, que se

processa a partir da comparação da configuração do objeto avaliado com um

determinado padrão de qualidade previamente estabelecido.

A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos, ou seja, que

saibam como eles estão avaliados em cada atividade proposta. Além disso a

avaliação não linear de construções e reconstruções assentado na interação e na

relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor/aluno.

5. BIBLIOGRAFIA

SEED. Diretrizes Curriculares de Geografia. Ensino Fundamental e Médio. Curitiba:2008

191

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PROPOSTA CURRICULAR HISTORIA – ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de História ao tratar o conhecimento histórico como resultado do

processo de investigação e sistematização de análise sobre o passado, de modo a

valorizar diferentes sujeitos históricos e suas relações abre-se inúmeras

possibilidades de reflexão e superação de uma visão unilateral dos fatos históricos,

que se tornam mais abrangentes. Essa concepção de história, apropriada no

tratamento dos conteúdos escolares, permite a constituição da consciência histórica

genética na medida em que articula a compreensão do processo histórico relativo à

permanência e às transformações temporais dos modelos culturais bem como

favorecem a compreensão da vida social em toda sua complexidade.

A história tem como objeto de estudos os processos relativos as ações e as

relações que constituem o processo histórico, o qual é dinâmico. As relações de

trabalho permitem diversas formas de organização social. Articulados aos demais

conteúdos estruturantes, permitem entender como as relações de trabalho foram

construídas no processo histórico e como determinam a condição de vida do

conjunto da população.

Podem-se definir relações de poder como “a capacidade ou possibilidade de

agir ou produzir efeitos “e” pode ser referida a indivíduos e a grupos humanos.

O estudo das relações de poder geralmente remete à idéia de poder político.

Entretanto, elas não se limitam somente a âmbito político, mas também as relações

192

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de trabalho e cultura, isso permite ao aluno perceber que tais relações estão em seu

cotidiano.

Ao se propor as relações culturais como um dos conteúdos estruturantes para

o estudo da história, entende-se a cultura como aquela que permite conhecer os

conjuntos de significados que os homens conferiram à sua realidade para explicar o

mundo. O estudo dessas relações deve considerar a especificidade de cada

sociedade e as relações entre elas.

Deve-se considerar também como objeto de estudos, as relações dos seres

humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e

biológicas de uma determinada época e local, os quais também se conformam a

partir das ações humanas.

As correntes historiográficas utilizadas como fundamento para a disciplina de

História são a Nova História Cultural, incluindo alguns historiadores da Nova História

e a Nova Esquerda Inglesa, a partir de sua matriz materialista histórica dialética. Ao

estabelecer articulações entre abordagens teóricas – metodológicas distintas,

resguardada as diferenças e até oposição entre elas por entender que esse é um

caminho possível para o ensino de História, uma vez que possibilita aos alunos

compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão ao mesmo.

Para a disciplina de História no Ensino Médio os conteúdos estruturantes são

as relações de trabalho, relações de poder e as relações culturais.

Para a disciplina de História no Ensino Fundamental os conteúdos

estruturantes são: Relações de trabalho, relações e poder e relações de cultura..

Ao optar pelas contribuições das correntes historiográficas identificadas como

Nova História Cultural e Nova Esquerda Inglesa como referências teóricas das

diretrizes curriculares de História, objetiva-se propiciar aos alunos ao longo da

Educação Básica, a formação da consciência histórica genética.

Para que esse objetivo seja alcançado, a abordagem dos conteúdos, nessa

perspectiva, possibilita que o professor explore os novos métodos de produção de

conhecimento histórico e amplie as possibilidades de recortes temporais, do

conceito de documento de sujeitos e de suas experiências, de problematização em

relação ao passado. Além disso, permite que o aluno elabore conceitos que o

permitam pensar historicamente, superando também a idéia de história como algo

dado, como verdade absoluta.

193

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2- Conteúdos Estruturantes no Ensino Fundamental

1- Relações de trabalho;

2- Relações de poder;

3- Relações de culturais.

5 Série - OS DIFERENTES SUJEITOS, SUAS CULTURAS E SUAS HISTORIAS

Conteúdos básicos

1- A experiência humana no tempo: a memória local e a memória da

humanidade: o tempo (as temporalidades e as periodizações): o processo

histórico ( as relações humanas no tempo)

• o jovem e suas percepções de tempo histórico

(temporalidades e periodizações): memórias e documentos

familiares locais

• o jovem e suas relações com a sociedade no tempo

( família, amizade, lazer, esporte, escola, cidade, Estado,

país, mundo)

• agricultura familiar

• os movimentos migratórios campo-cidade

• a formação do pensamento histórico

• os vestígios humanos: os documentos históricos

• o surgimento dos lugares de memórias : lembranças, mitos,

museus, arquivos. Monumentos espaços públicos,

privados, sagrados.

• As diversas temporalidades nas sociedades indígenas,

agrárias e industriais

• as formas de periodização: por dinastias, por eras, por

eventos significativos, etc.

2- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo

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• A sociedade indígena na época da chegada dos

portugueses

• os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná:

xetás, kaigangs, xoklengs e tupi-guaranis.

• Colonizadores portugueses e suas culturas na América e

no território paranaense

• Os povos africanos e suas culturas no Brasil e no Paraná

• Capitania de Sant'ana e início das questões judiciais

• Criação da Capitania de Paranaguá

• As condições das crianças dos jovens e dos idosos na

história do Brasil e do Paraná.

• O surgimento da humanidade na África e a diversidade

cultural na sua expansão: as teorias sobre seu

aparecimento

• As sociedades comunitárias

• As sociedades matriarcais

• As sociedades patriarcais

• O significado das crianças, jovens e idosos nas sociedades

históricas.

3- As culturas locais e a cultura comum.

• Os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses

• As manifestações populares no Paraná: a congada, o

fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades

religiosas

• Pinturas rupestres e sambaquis no Paraná

• A produção artística e científica paranaense

• Origem do povoamento e instalação de Curitiba

• O tropeirismo no Paraná – e o Caminho de Viamão

• Pensamento científico: a antiguidade grega e Europa

Moderna

• A formação da arte moderna

195

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• As relações entre a cultura oral e a cultura escrita: a

narrativa histórica.

6ª Série – A Constituição Histórica do mundo rural e a Formação da

propriedade em diferentes tempos e espaços. Espaços

Conteúdos Básicos

1- As relações de propriedade

• A propriedade coletiva entre os povos indígenas<

quilombolas, ribeirinhas, de ilhéus e faxinais no Paraná

• A família e os espaços privados: a sociedade patriarcal

brasileira

• A constituição do latifúndio na América portuguesa e no

Brasil imperial e republicano

• As reservas naturais e indígenas no Brasil

• A reforma agrária no Brasil; a propriedade da terra nos

assentamentos

• A constituição do espaço público da antiguidade na polis

grega e na sociedade romana

• A reforma agrária na antiguidade greco-romana

• A propriedade coletiva nas sociedades pré-colombianas.

2- A Constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade

• As primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das

Câmaras Municipais

• O engenho colonial

• A conquista do sertão

• As missões jesuíticas

• A Belle Epoque Tropical modernização das cidades

• Cidades africanas e pré-colombianas

• As cidades na antiguidade oriental

• As cidades nas sociedades antigas clássicas

196

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• A ruralização do Império Romano e a transição para o

feudalismo europeu: a constituição dos feudos (Europa

Ocidental, Japão e sociedades da África meridional) e

glebas servis ( Europa Ocidental)

• As transformações no feudalismo europeu

• O crescimento comercial e urbano na Europa.

3- As relações entre campo e a cidade

• As cidades mineradoras

• As cidades e o tropeirismo no Paraná

• Os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro Planalto

• O norte pioneiro no Paraná

• Criação da Província do Paraná

• Instalação da Província do Paraná

• Relações campo-cidade no Oriente

• As feiras medievais

• O comercio com o Oriente

• Os cercamentos na Inglaterra Moderna

• O início da industrialização na Europa

• A reforma agrária na América Latina no séc. XX

4- Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade

• A relação entre senhores e escravos

• O sincretismo religioso (formas de resistências afro-

brasileira)

• A influência do negro no Paraná

• D. Pedro II na Província do Paraná

• Paraná transição Monarquia para a República

• As cidades e as doenças

• A aquisição da terra e da casa própria

• O MST e outros movimentos pela terra

197

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• Os movimentos culturais camponeses e urbanos no Brasil

republicano nos séculos XIX, XX e XXI.

• A peste negra e as revoltas camponesas

• As culturas teocêntrica e antropocêntrica

• As manifestações culturais na América Latina, África e Ásia

• As resistências no campo e na cidade: América Latina e

continente africano

• A história das mulheres orientais, africanas e outras.

7ª Série: O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTENCIA

Conteúdos básicos

1- Historia das relações da humanidade com o trabalho

O trabalho nas sociedades indígenas

Sociedade patriarcal e escravocrata

Mocambos/ Quilombos as resistências na colônia

Remanescentes de quilombos

A história do trabalho nas primeiras sociedades humanas

O trabalho e a vida cotidiana nas colônias espanholas: a mita

2- O trabalho e a vida em sociedades

A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império

A busca pela cidadania no Brasil Império

Os saberes nas sociedades indígenas: mitos, lendas que perpetuam as tradições.

Corpos dóceis: o papel da escola no convencimento para um bom trabalhador.

Os significados do trabalho na Antiguidade: Oriental e Antiguidade Clássica

As três ordens do imaginário feudal

As corporações de ofício

O entretenimento na corte e nas feiras

O nascimento das fábricas e vida cultural ao redor

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3- O trabalho e as contradições da modernidade

A desvalorização do trabalho

O latifúndio no Paraná e no Brasil

Paraná - uma economia em desenvolvimento

A Reforma Federalista e a ação do governo paranaense

A questão de Palmas

A sociedade oligárquico-latifundiária

A vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo

As contradições da modernização

A produção e a organização social capitalista

A ética e moral capitalista

4- Os trabalhadores e as conquistas de direito

O movimento sufragista feminino

A discriminação racial e linguística ( o caipira no contexto do capital)

As congadas como resistência cultural

Lei 11.645/03/08

A África das grandes civilizações: O Império Egípcio

A consciência negra e o combate ao racismo

Movimentos sociais e emancipacionistas

Os homens, as mulheres e os homossexuais no Brasil e no Paraná

O movimento sufragista feminino

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

O Ludismo

As Constituições dos primeiros sindicatos de trabalhadores

Os homens, as mulheres e os homossexuais no mundo contemporâneo

8ª Série – Relações de dominação e resistência: A formação do Estado e das

Instituições Sociais

1- A Constituição das Instituições Sociais

199

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A formação do cacicado nas sociedades indígenas do Brasil

Principais etnias brasileiras na atualidade

Influencia indígena na língua portuguesa

As reservas indígenas Yanomani e o Parque Indígena do Xingu

A Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América Portuguesa

As irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América portuguesa.

O surgimento dos cartórios, hospitais, prisões, bancos, bibliotecas, museus,

arquivos, escolas e universidades no Brasil

A formação dos sindicatos no Brasil

As associações e clubes esportivos no Brasil

A instituição da Igreja no Império Romano

As ordens religiosas católicas

As guildas e as corporações de ofício na Europa medieval

O surgimento dos bancos, escolas e universidades medievais

A organização do poder entre os povos africanos

A formação das associações de trabalhadores e dos sindicatos no Ocidente

O surgimento das empresas transnacionais e instituições internacionais ( ONU,

FMI, OMC, OPEP, FIFA e OLIMP?ADAS

2- A Formação do Estado

As relações entre o poder local e o Governo Geral na América portuguesa

Os quilombos na América portuguesa e no Brasil Imperial

A formação do Estado-nação brasileira

As constituições do Brasil imperial e republicano

A instituição da república no Brasil; as ditaduras e a democracia.

Os poderes do Estado brasileiro: executivo, legislativo e judiciário.

As empresas públicas brasileiras

A constituição do Mercosul

O surgimento da monarquia nas sociedades da antiguidade no Crescente Fértil

A monarquia e a nobreza na Europa medieval

A formação dos reinos africanos

O Estado absolutista europeu

200

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A constituição da república no Ocidente

O imperialismo no século XIX

A formação dos Estados Nacionais nos séculos XIX a XXI: as ditaduras e a s

democracias

A constituição dos Estados nacionais nos séculos XIX a XXI: as ditaduras e as

democracias

A constituição dos Estados socialistas e dos Estados de Bem-Estar Social

A formação dos blocos econômicos

3- Sujeitos e Revoluções

As guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no Brasil

imperial

As revoltas republicanas na América portuguesa

As revoltas sociais no Brasil imperial e republicano

As guerras cisplatinas e guerra do Paraguai

Os movimentos republicanos e abolicionistas no Brasil Imperial

A implantação da nova republica no Paraná

A República: O Paraná durante o regime militar

O movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil

O Brasil nas Guerras Mundiais

A República: a redemocratização no Paraná

Os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia, feministas, etno-

raciais e estudantis)

Estrutura fundiária no Brasil e as relações de trabalho na zona rural

As revoltas democráticas nas polis gregas

As revoltas plebeias, escravas e camponesas na republica romana

As heresias medievais

As guerras feudais na Europa Ocidental e as Cruzadas

As revoltas religiosas na Europa Moderna

• A conquista e colonização da América pelos povos

europeus

• As revoluções modernas

201

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• Os movimentos nacionalistas

• As guerras mundiais

• As revoluções socialistas no século XX

• As guerras de independência das nações africanas e

asiáticas

• Os movimentos latino-americanos e asiáticos.

Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio

• Relações de Trabalho;

• Relações de Poder;

• Relações Culturais;

Conteúdos Básicos para o Ensino Médio

1- Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

2- Urbanização e Industrialização.

3- O Estado e as relações de poder.

4- Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

5- Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e

revoluções.

6- Cultura e religiosidade.

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados a História e Cultura Afro

Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e

racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e

do país, ressaltando valores que precisam ganhar amplitude e status de

conhecimento na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica , leis n?

10.639/2003 e 11.645/03/08 que integram a História e Cultura afro-brasileira,

africana e indígena ao Currículo Básico de Ensino Fundamental e Ensino Médio.

202

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3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Ensino Fundamental

Ao planejar as aulas, caberá ao professor problematizar a partir do conteúdo

que se propôs a tratar, a produção do conhecimento histórico, considerando que a

apropriação deste conceito pelos alunos é processual, e deste modo exigirá que seja

constantemente retomado. Neste sentido, algumas questões poderão ser feitas pelo

professor e seus alunos: como o historiador chegou a essa interpretação? Que

documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas conclusões? Existem outras

pesquisas a esse respeito? Que dimensões completou em sua análise? O político, o

econômico-social, o cultural? Onde podem ser identificados? Existem aspectos que

ainda podem ser pesquisados? Quais?

Ao adotar este encaminhamento metodológico, o professor terá que ir muito

além do livro didático, uma vez que as explicações até apresentados são limitadas,

seja pelo número de páginas do livro, pela vinculação do autor a uma determinada

concepção historiográfica. Isto não significa que o livro didático deve ser

abandonado pelo professor esteja atentado á rica produção historiográfica que tem

sido publicadas em livros, revistas especializadas e também voltadas ao publico em

geral, muitas das quais disponíveis também nos meios eletrônicos, ou seja, o uso de

diferentes livros didáticos, em diferentes contextos, quando bem realizado amplia as

possibilidades de reflexão por parte dos alunos e profissões.

Ensino Médio

A metodologia proposta no Ensino Médio tem como base a utilização dos

conteúdos estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação

teórica e os temas selecionados pelos professores e devem estar assegurando no

P.P.P. da escola.

O professor ao elaborar o problema e selecionar o conteúdo estruturante que

melhor responde a problemática constitui o tema. E este se desdobra nos conteúdos

específicos que fundamentam a resposta para a problemática. Assim, propõe-se

como encaminhamento metodológico que os conteúdos estruturantes da disciplina

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de História sejam abordados através de temas, na compreensão de que não é

possível representar o passado em toda sua complexidade.

A proposta de seleção de temas é também pautada em relações

interdisciplinares considerando que é na disciplina, no caso a história, que ocorre a

articulação dos conceitos metodológicos das diversas áreas do conhecimento.

Assim, narrativas, imagens, livros, jornais, história em quadrinhos, fotografias,

pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, etc, são documentos que podem ser

transformados em materiais didáticos de grande valia na constituição do

conhecimento histórico.

Os documentos citados podem ser utilizados de diferentes maneiras em sala

de aula, como exemplo: ficam Schmidt e Cainelli (2004). Na elaboração de

biográficas, confecções de dossiê, representações de danças folclóricas, exposições

de objetos sobre o passado que estejam no alcance do aluno, com a descrição de

cada objeto exposto e o contexto em que os mesmos foram produzidos e

estabelecer relações entre as fontes.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação no Ensino Ensino Fundamental de História objetiva-se favorecer a

busca da coerência entre a concepção de História defendida e as práticas

avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem. Nesta

perspectivas, a avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos

alunos, de modo que permeie o conjunto de ações pedagógicas, e não como um

elemento externo a este processo.

Ao propor uma maior participação dos alunos no processo avaliativo, não se

pretende esvaziar o papel do professor, mas ampliar o significado das práticas

avaliativas para todos os envolvidos. No entanto, é necessário destacar que cabe ao

professor planejar situações diferenciadas de avaliação.

A avaliação proposta para o Ensino Médio tem como objetivo superar a

avaliação classificatória. Diante disso, propõe-se para o ensino de História uma

avaliação formal, processual, continuada e diagnóstica. A avaliação deve estar

contemplada no planejamento do professor e ser registrada de maneira formal e

criteriosa.

O acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, tem como finalidade

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principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o desenvolvimento desse

processo e, assim, permite refletir sobre o método de trabalho utilizado pelo

professor, possibilitando o redimensionamento deste caso seja necessário. A

avaliação não deve ser realizada em momentos separados do processo ensino,

aprendizagem. O professor deve acompanhar o processo, percebendo o quanto

cada educando desenvolvem na apropriação do conhecimento histórico.

Três aspectos considerados importantes no ensino de História: a apropriação

de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos

conteúdos específicos. Esses três aspectos são entendidos como complementares e

indissociáveis. Para tanto, o professor deve se utilizar de diferentes atividades como:

leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos

históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas,

sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras.

Para efetivação de uma avaliação serão utilizados os seguintes instrumentos:provas

escritos, pesquisas, estudo dirigido, apresentação de trabalhos, produção de textos,

entrevistas, confecção de mapas, ajuda aos colegas. E tais critérios tais como :

A avaliação será diagnóstica e contínua, feita através dos registros

no diário de classe

Participação dos alunos e trabalhos individual e em grupo

Analisar a forma de como os alunos se portam em atividades que

envolvem discussão, considerando o respeito à opinião alheia,

aptidão em expor idéias com clareza e a capacidade de relacionar

conteúdos à sua realidade.

5. REFERENCIAS

− Diretrizes Curriculares de História do Ensino Fundamental e Médio.2008

− Lei 11.645, de março de 2008

− Caderno Temático Educação Escolar Indígena

− História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Resolução CNE/CP n? 1 de

junho de 2004.

− História do Paraná, conforme a Lei n? 13.381/2001.

− Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB

205

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− Livro didático público- História, Conceitos e Procedimentos

− ECA

− Regimento Escolar

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA –

ESPANHOL ENSINO MÉDIO

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Língua Espanhola no Ensino Médio, terá ênfase nas quatro habilidades (ler,

falar, ouvir, escrever) através de textos que apresentam conteúdos estruturais da

língua, sendo utilizada a abordagem comunicativa como processo de ensino

aprendizagem, mudando o foco que até então era gramática passando para o texto

comunicativo. Sendo assim firmado o compromisso de prover aos alunos meios

necessários para que assimilem o saber, que apreendam o processo de sua

produção, contribuindo então para que esse aluno reconheça e compreenda a

diversidade linguística e cultural, levando-se em conta os vários aspectos intrincados

no processo discursivo, língua, cultura, ideologia e sujeito, discurso e identidade.

No Ensino da LEM, devem ser apresentados fundamentos teórico-

metodológicos referentes às Diretrizes. Alguns princípios das reflexões que orientam

os princípios educacionais são:

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- o atender as necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a

garantia da equidade no tratamento da disciplina da LE em relação às demais

obrigatórias do currículo,

- o resgate da função social e educacional do ensino de línguas estrangeiras

no currículo da educação básica,

- o respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística) pautada no ensino de

língua que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.

De acordo com os princípios acima, identificou-se na pedagogia crítica o

referencial teórico que valoriza a escola como espaço social, responsável pela

apropriação crítica e histórica do conhecimento, enquanto instrumento de

compreensão da realidade social e de atuação crítica e democrática para a

transformação da realidade. Diante da pedagogia crítica a escolarização tem o

compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não apenas

assimilem o saber enquanto resultado, mas aprendam o processo de sua produção

e as tendências de sua transformação, pois a escola tem o papel de informar,

mostrar, desnudar, ensinar regras não para ser seguidos mas para serem

modificadas.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Ensinar e aprender as percepções de mundo e maneiras de construir sentidos,

é formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido deste

modo as identidades são construídas pela forma como as interações entre

professores e alunos são organizadas pelas representações e visões de mundo que

vão sendo reveladas no dia-a-dia.

Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as

possibilidades de ver o mundo, de avaliar e construir os sentidos do e no mundo.

Possibilitando aos alunos que utilizem uma língua estrangeira em situações de

comunicação (produção e compreensão de textos verbais e não verbais e a inserção

destes alunos na sociedade como participantes ativos, capazes de se relacionar

com outras comunidades e outros conhecimentos, proporcionando aos educandos

este tipo de inclusão social, ou seja, fazer o uso da língua que estão aprendendo em

situações significativas, reconhecidamente relevante e não como mera prática de

formas linguísticas descontextualizadas.

Fazer com que os alunos possam conhecer a língua como discurso e ser

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capaz de usar uma língua estrangeira, permitindo dos sujeitos perceberem - se

como parte integrante da sociedade e como participantes ativos da sociedade e do

mundo em que vivem.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO

- leitura, oralidade e escrita.

No Ensino Médio constituirá o conteúdo estruturante para o ensino de língua

estrangeira moderna o discurso, entendido como prática social sob os seus vários

gêneros.

Desta forma, estabelecem-se como elementos indispensáveis, integradores e

que estarão presentes em qualquer situação de interação do aluno com a língua

estrangeira, seja em que prática for, no âmbito linguístico, no que dizem respeito ao

vocabulário, a fonética e às regras gramaticais; no âmbito dos conhecimentos

discursivos, no que dizem respeito aos diferentes gêneros discursivos que

constituem a variada gama de práticas sociais; no âmbito dos conhecimentos sócio-

pragmáticos, no que dizem respeito aos valores ideológicos, sociais e verbais que

envolvem o discurso em um contexto sócio-histórico particular. E quanto aos

conhecimentos culturais no que dizem respeito a tudo aquilo que sente, acredita,

pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou seja, a forma como um grupo social vive e

concebe a vida.

A abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e garantida através

de atividades significativas nas quais a s práticas de leitura, escrita e oralidade,

interajam entra si e constituam uma prática sócio-cultural.

Serão desdobrados a partir de textos verbais e não verbais de diferentes tipos,

considerando seus elementos linguísticos do discurso, manifestado pelas práticas

discursivas, leitura, escrita e oralidade. Portanto, os textos escolhidos para o

trabalho pedagógico definirão os conteúdos linguagem e discurso, bem como as

práticas discursivas a serem trabalhados.

CONTEÚDOS BÁSICOS A SEREM TRABALHOS NA 3ª SÉRIE DO ENSINO

MÉDIO

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CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS

PRÁTICAS DISCURSIVAS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Diálogos, Música, cartão postal, agenda escolar, diário, bilhetes, álbum de família, Cartazes, tiras, fotos, mapas, reportagens, convite, notícia retiradas da internet, biografias,E-mail, vídeo clip, vídeos diversos do Youtube, programa Habla América.

LEITURA

Discussões orais sobre aspectos do texto, tais como: tema do texto, interlocutor, finalidade, intertextualidade, o gênero do texto, campo semântico e léxico.

ESCRITA

Interpretação escrita do tema do texto, interlocutor, finalidade, intertextualidade, o gênero do texto, campo semântico e léxico. Marcas línguisticas do texto (aspectos gramaticais)Análise linguística

ORALIDADE

Expressão do texto e contexto temático.Elementos extralínguistico., entonação,pausa e gestos. Adequação do discurso ao gênero.

Apresentação e nacionalidade.. Aspectos culturais da língua. . Saudações e despedidas. Alfabeto..Pronombres personales . Verbo ser (presente de indicativo) nacionalidades.. Profesiones. Objetos de aula.. Los colores.. Días de la semana, meses del año y estaciones de año.. Artículos y contracciones.. La família.. Los demonstrativos.. Verbos estar, tener y gustar (presente de indicativo). Los números de 1 a 31.. Partes del cuerpo Humano.. Describir personas y cualidades. Verbos regulares(presente de indicativo). Vestuarios.. Las horas.. Mi casa y objetos. Localizar objetos.. Los verbos reflexivos.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Em língua estrangeira, os conhecimentos linguísticos são fundamentais, pois

eles darão suporte para que o aluno interaja com os textos. A escolha dos

conhecimentos linguísticos a serem trabalhados será voltada para a interação verbal

que tenha por finalidade o uso efetivo da linguagem, ao aluno tem que ter em mente

que disse o quê, para quem, onde, quando e porquê. O objetivo será o de

proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva

presente nas diversas práticas sociais.

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Ou seja, como a relação linguística entre os seres humanos se dá por meio do

enunciado envolve um contexto e interlocutores com seus valores e interesses

específicos. É necessário um trabalho simultâneo das práticas de leitura, escrita e

oralidade, subsídios por conhecimentos linguísticos, culturais, pragmáticos e

discursivos para que o aluno tenha condições de ultrapassar a leitura linear dos

textos que lhe apresentarem e exercer uma atitude crítica, transformadora enquanto

sujeito ao ambiente sócio-histórico-ideológico ao qual pertence.

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem de LE está intrinsecamente atrelada á

concepção de língua e aos objetivos para o ensino de LE defendidos nestas

Diretrizes. Ao propor reflexões sobre as práticas avaliativas, objetiva-se favorecer a

coerência entre tais aspectos (avaliação, concepção de língua e objetiva-se

favorecer a coerência entre tais aspectos (avaliação, concepção de língua e

objetivos de ensino) e o processo de ensino e de aprendizagem).

Assim, o caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu caráter

eventualmente punitivo e de controle. Por conseguinte, a avaliação se constitui num

instrumento na busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo

apenas ao conteúdo desenvolvido, mas àqueles vivenciados ao longo do processo,

de forma que os objetivos específicos nessas Diretrizes sejam alcançados.

Nesta perspectiva, o envolvimento dos alunos na construção do significado nas

práticas discursivas será a base para as avaliações ao longo do processo de

aprendizagem. Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos,

considerando que o engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio de

interação verbal a partir dos textos, e de diferentes formas. Esta é uma avaliação

processual, diagnóstica e formativa, articuladas com os objetivos específicos e

conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos

apresentados neste documento, respeitando as diferenças individuais e escolares.

6. BIBLIOGRAFIA

SEED. Diretrizes Curriculares de L.E.M – Língua Espanhola. Ensino Médio. Curitiba:2006.

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ReferênciasBACKHTIN, M. Os gêneros de discurso. In: _____. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1952.

LUJÁN, N. Curso de lectura, conversación y redacción. Madrid: SGEL, 1997.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Livro didático Público. Língua Estrangeira Moderna: Espanhol e Inglês. 2.ed. Curitiba: SEED-PR, 2006.

SEÑAS, Diccionario para la enseñanza de la lengua española. Martins Fontes, 2000.

Links < http: //espanhol.seed.pr.gov.br

< http: //WWW.diaadia.pr.gov.br/eureka

PROPOSTA CURRICULAR LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA / INGLES

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Tendo em vista as exigências do mundo contemporâneo, o desenvolvimento

tecnológicos quase diário, a língua Inglesa tornou-se necessária e requisito básico

pelos atuais meios de comunicação, como a Internet, a TV a cabo, entre outros.

Considerando-se ainda a influência que essa Língua Estrangeira exerce em nosso

próprio idioma e cotidiano fez-se necessário considerá-la objeto de estudo e

aprendizado em nosso currículo.

Desde o início da colonização do litoral brasileiro houve uma preocupação do

estado português em facilitar o processo de expandir o catolicismo ,então, coube

aos jesuítas a responsabilidade de evangelizar e ensinar o latim aos povos que ali

habitavam . Durante a União Ibérica, os jesuítas foram expulsos do litoral em função

de serem os principais incentivadores da resistência dos nativos.

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Com a retirada dos jesuítas o Marquês de Pombal instituiu o sistema de

ensino régio no Brasil, ficando com o Estado a responsabilidade de contratar

professores não religiosos. As línguas que integravam o currículo eram o Grego e o

Latim. Em 22 de junho de 1809, D. João VI assinou o decreto criando as cadeiras

de Inglês e Francês. E então o ensino das línguas modernas passou a ser

valorizado.

Em 1837 com a fundação do Colégio Pedro II,constavam em seu programa

curricular sete anos de Francês,cinco de Inglês e três de Alemão. Este modelo se

manteve até 1929, incluindo também a língua Italiana.

A língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a escrita.

Tinha como objetivo permitir o acesso a textos literários possibilitando o domínio da

gramática normativa. As atividades tratavam de regras gramaticais, tradução, ditado

e versões preocupando-se com o conhecimento gramatical.

Com a publicação de Cours de linguistique générale de Ferdinand de

Saussure em 1916 os estudos assumem assumiram um caráter científico.

Devido a um conjunto de fatores que marcaram a história da Europa, passou-

se a creditar esperanças de melhoria da qualidade de vida no Brasil. Em alguns

territórios brasileiros foram criadas colônias de imigrantes e, numa tentativa de

preservar suas culturas, muitos colonos construíram escolas para seus filhos, uma

vez que a educação já fazia parte da vida destes povos. Nestas escolas eram

ensinadas a língua e a cultura dos ascendentes das crianças e a Língua Portuguesa

era tida como uma língua estrangeria a ser ensinada.

Em 1917, o governo federal fechou as escolas estrangeiras e criou as escolas

primárias buscando assim, impedir a desnacionalização da escola e da infância.

No estado de São Paulo,em 1920,admitia a oferta do ensino primário

respeitando o caráter nacionalista ,dando ênfase ao ensino da Língua Portuguesa

e proibindo o ensino de Língua Estrangeira para menores de dez anos. Esta onda

nacionalista estendeu-se durante o primeiro governo de Getúlio Vargas e foi

intensificada a partir do golpe de Estado, em 1937.

Em 1930, Getúlio Vargas criou o Ministério da educação e Saúde e as

secretarias de Educação nos Estados.

A Reforma de 1931, feita por Francisco Campos atribuía à escola secundária

a responsabilidade pela formação geral e pela preparação para o ensino superior

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dos alunos. Nesta Reforma, estabeleceu-se um método oficial de ensino de Língua

Estrangeira: o Método Direto em contraposição ao Método Tradicional, onde só se

priorizava a escrita em detrimento das habilidades orais.

Em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, o Ministério de Educação

e Saúde, privilegiou nos currículos oficiais os conteúdos de História do Brasil e seus

heróis. Isto dificultou a atuação das minorias étnicas, linguísticas e culturais, pois

para o governo estas minorias representavam riscos à segurança nacional. O

resultado dessa aversão ao estrangeiro foi que muitas escolas alemãs e de outras

línguas foram fechadas.

Em 1 942, com a Reforma Capanema atribuiu-se ao ensino secundário um

caráter patriótico, e o currículo atrelava todos os conteúdos ao nacionalismo. O

Francês se apresentava ainda com uma vantagem sobre o Inglês e o Espanhol. O

Latim permaneceu como língua clássica. O Ministério da Educação e Saúde

indicava aos estabelecimentos de ensino o idioma a ser ministrado nas escolas e o

MEC preconizava que a disciplina de LE deveria contribuir para a formação do aluno

e para o acesso ao conhecimento das tradições e civilizações de outros povos. O

ensino do Espanhol passou a ser incentivado no lugar dos idiomas Alemão, Japonês

e Italiano. O ensino de Inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o

idioma mais usado nas transações comerciais. Com isso intensificou-se a

necessidade de aprender Inglês e houve anseio das populações urbanas em falar o

idioma.

Em 1950, o sistema educacional brasileiro se viu responsável pela formação

dos seus alunos para o mercado de trabalho e diante das exigências deste, o ensino

foi substituído por um currículo cada vez mais técnico.

A LDB nº 4.024/61 criou os Conselhos Estaduais de Educação e cabia-lhes

decidir da inclusão ou não da LE nos currículos. Essa mesma lei determinou a

retirada da obrigatoriedade do ensino da língua estrangeira no colegial e instituiu o

ensino profissionalizante. Identificou-se a valorização do Inglês devido às exigências

de mercado de trabalho. Os linguistas Bloomfield, Fries e Lado, apoiavam-se na

Escola Behaviorista, que defende que só é possível teorizar e agir sobre o que é

cientificamente observado. Com isso criaram os Métodos Audiovisual e Áudio-Oral.

Na década de 1960, a validade da teoria Behaviorista passou a ser

questionada. Surgiu o Modelo de Descrição Linguística postulado por Chomsky,

onde a língua não poderia ser reduzida a um conjunto de enunciados a serem

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memorizados.

Nas décadas de 1970 e 1980 com Widdowson, Halliday e Hymes, que se

contrapunham às ideias de Chomsky é que houve uma contribuição real para

mudanças. Predominantemente na década de 1970, com a lei 5692/71, o

pensamento nacionalista do regime militar tornava o ensino de LE um instrumento a

mais das classes favorecidas para manter privilégios.

Em 1976, o ensino de LE voltou a ser valorizado porque a disciplina se tornou

novamente obrigatória somente no segundo grau. De acordo com o Parecer nº

581/76 do Conselho Federal, a LE seria ensinada por acréscimo conforme as

condições de cada estabelecimento. O grande interesse despertado pelos métodos

audiolinguais, imperava de modo que o ensino de Inglês tornou-se hegemônico sob

a finalidade instrumental. Então, deixava-se de ensinar língua e civilização

estrangeiras para ensinar apenas aq língua como recurso instrumental. No Estado

do Paraná originou-se uma insatisfação por parte de professores com a reforma de

ensino.esses movimentos ecoaram no Colégio estadual do Paraná que tinha

professores de latim, grego, francês, inglês e espanhol. Com a criação do Centro de

Línguas Estrangeiras neste mesmo Colégio ,em 1982, passou-se a oferecer aulas

de inglês, espanhol, francês e alemão aos alunos do contra-turno. A UFPR também

reconheceu a importância da diversidade de idiomas incluindo em seus vestibulares

as Línguas espanholas, italiana e alemã.

Em meados de 1980, os professores lideraram um amplo movimento pelo

retorno da pluralidade de oferta de LE nas escolas públicas e em virtude disto, a

Secretaria de Educação criou, oficialmente, o CELEM para valorizar o plurilinguismo.

Neste contexto histórico a Abordagem Comunicativa, método desenvolvido na

Europa desde os anos 70, começou a ser discutido no Brasil. Em tal abordagem, a

língua é concebida como instrumento de comunicação ou de interação

social,concentrada em aspectos semânticos e não mais no código lingüístico.A

concepção de aprendizagem pautava-se no cognitivismo para desenvolver a

competência comunicativa. O antropólogo Hymes criou a Sociolingüística por

considerar a linguagem parte de um sistema cultural maior. Halliday desenvolveu a

teoria de funções da linguagem e a língua passou a ser vista como um sistema de

escolhas de acordo com o contexto de uso.

Em 1980, Canale e Swain, ampliaram o conceito de competência

incorporando a competência gramatical, sociolingüística, estratégica e discursiva e

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propuseram quatro habilidades: leitura, escrita, fala e audição.

Com o aparecimento das teorias da análise do discurso da Escola Francesa,

surgiu uma nova orientação de ensino/aprendizagem baseada em textos e não em

gramática.

Em 1990, a abordagem comunicativa recebeu críticas por intelectuais adeptos

da pedagogia crítica inspirados nos ideais de Paulo Freire. Identificou-se,então, a

oferta da Língua Inglesa que continua a ser prestigiada pelos estabelecimentos de

ensino. Por corresponder diretamente às demandas da sociedade.

Em 1996, a LDB n.9.394 determinou a obrigatoriedade de pelo menos uma

LEM no Ensino Fundamental, a partir da 5ª série. Para o Ensino Médio, a lei

determinou que fosse incluída uma LEM como disciplina obrigatória e uma segunda

língua, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição.

Em 1998, com o desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os PCNs para o

Ensino Fundamental de LE,pautados numa concepção de língua como prática

social fundamentada na abordagem comunicativa. Este documento dava ênfase na

prática da leitura em detrimento das demais práticas.

Em 1999, o MEC publicou os PCNs de LE para o Ensino Médio enfatizando

a comunicação orla e escrita. Esta diferença entre as concepções de língua nos dois

níveis de ensino influencia resultados da aprendizagem desta disciplina na

Educação Básica.

Em 2004, para valorizar o ensino da LEM, a SEED abriu concurso público

para compor o quadro próprio do magistério com vagas para professores de

espanhol e ampliou o número de escolas que ofertam o CELEM .

Em 2005, para destacar o Brasil no Mercosul, foi criada a lei 11.161, que

tornou a língua espanhola obrigatória no Ensino Médio.A oferta desta disciplina é

obrigatória para a escola ,mas de matrícula facultativa para o aluno.

No âmbito Federal, o MEC tem feito parcerias e promovido discussões sobre

o ensino de espanhol nas escolas brasileiras ,e também,distribuiu material de

suporte para professores da disciplina.

Indispensável nesta apresentação citar também que nós vivemos em um país

aberto para diferentes culturas, não estamos isolados no mundo, e há um contínuo

processo de interação e globalização entre os povos. Todo esse processo tem como

meio de comunicação a Língua Inglesa, portanto ao inserirmos em nosso currículo

este idioma, estamos proporcionando aos nossos educandos a oportunidade de

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geral meios para que progridam em seus estudos posteriores perante a necessidade

e importância de um conhecimento sistemático dessa Língua Estrangeira.

Esse processo de aprendizado principia-se no ensino fundamental e

complementa-se no Ensino Médio procurando envolver o aluno na construção de

significados sobre si e o mundo através de textos escritos e orais, considerando-se a

adequação à idade dos alunos e ao meio social. Assim ao propor ações de trabalho

efetivo para os alunos, prioriza-se as que desenvolvem as capacidades de ouvir,

falar, escrever, interpretar situações, discutir, pensar criativamente, fazer

suposições, aprimorar possibilidades de comunicação, relacionar propriedades da

língua materna, através de temas que possam possibilitar trocas de experiências e

dar continuidade na construção de novos conhecimentos.

2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O conteúdo estruturante está relacionado com o momento histórico-social,

sendo asiim, define-se como conteúdo estruturante da língua estrangeira moderna o

discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de

leitura, de oralidade e escrita que são as práticas que efetivam discurso.

A palavra discurso significa curso, percurso, correr por movimento. Isso indica

que a postura frente aos conceitos fixos, imutáveis, deve ser diferenciada.a

linguagem não é um sistema aabado ,mas um contínuo processo de “vir a ser”. A

língua não é algo pronto, mas algo em que se ingressa numa corrente móvel de

comunicção verbal. O discurso é produzido por um “eu”, um sujeito responsável por

aquilo que fala e escreve e preza o trabalho com os enunciadaos orais e escritos.

O professor criará oportunidades para que os discentes percebam a

interdiscursividade, as condições de produção dos diferentes discursos, das vozes

que permeiam as relações sociais e de poder. E também levará em conta que o

objeto de estudo da lem, a língua, permite o trablaho emsala de aula com os amis

variados textos de diferentes gêneros. Nesta perspectiva, a proposta de construção

de significados por meio do engajamento discursivo estará completada. O foco na

abordagem crítica de leitura enfatiza a interação dos sujeitos com o discurso dando

condições de construir sentidos para o texto. O professor considerar a diversidade

de gêneros existentes a fim de estabelecer critérios para definir os conteúdos

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específicos para o ensino.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para o

Ensino Fundamental e Médio. São os gêneros discursivos a serem trabalhados nas

práticas discursivas,assim como os conteúdos básicos que pertencem às práticas da

leitura (identificação do,intertextualidade,intencionalidade,léxico,coesão e

coerência,funções das classes gramaticais no texto,elementos semânticos,recursos

estilísticos,marcas linguísticas,variedade linguística, acentuação gráfica e

ortografia);

Escrita (tema do texto,interlocutor,finalidade do texto,intencionalidade do

texto,intertextualidade,condições de produção,informatividade,léxico,coesão e

coerência,funções das classes gramaticais no texto,estilos semânticos,recursos

estilísticos, marcas linguísticas(particularidades da língua),variedade

linguística,ortografia,acentuação gráfica, oralidade(elementos extralinguísticos,

adequação do discurso ao gênero,turnos de fala,variações linguísticas,marcas

linguísticas, pronúncia).

A Lei nº. 10.639, sancionada em 09 de janeiro de 2003, pelo Presidente do

Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, torna obrigatório nos estabelecimentos de Ensino

Fundamental e Médio, oficiais e particulares, o ensino sobre História e Cultura Afro-

brasileiras, contemplando o estudo da História da África e dos Africanos.

Com diversos gêneros textuais em Língua Inglesa, podemos abordar:

• A situação contemporânea de africanos que vivem na América do Norte ou In-

glaterra, sua cultura;

• A participação dos africanos nos cenários político, econômico e social dos

EUA;

• Os atuais conflitos étnicos e políticos, as epidemias;

• Informar os alunos sobre fatos interessantes como existência de um museu

de arte africana na Filadélfia e, também, que toda universidade americana de

porte tem departamentos para estudar literatura africana e latino-americana;

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• Assistir aos filmes propostos pelo Caderno Temático HISTÓRIA E CULTURA

AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA: EDUCANDO PARA AS RELAÇÕES ÉTNI-

CO-RACIAIS - Série Cadernos temáticos.: “meu mestre,minha vida”

“Mississipi em chamas”, “Homens de Honra”, “A encruzilhada (Crossroads)”,

“A cor Púrpura”

• Informações sobre as palavras e a história de certas regiões africanas que in-

fluenciaram a língua inglesa.

• Mostrar as comemorações do calendário africano e fazer uma analogia com

o calendário brasileiro;

A Lei nº 11.645/08 diz que: Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de

ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cul-

tura afro-brasileira e indígena.

Dentre as várias abordagens e metodologias sobre a importância desta lei ,po-

deríamos, através da prática do discurso :

• visitar o site do instituto sócio-ambiental "www.socioambiental.org.br",

para conhecer as mais de duzentas culturas indígenas brasileiras e entrar

em contato com sua cultura ,modo de vida ,aspectos físicos,fazendo uma

analogia com os indígenas americanos;

• explicitar e difundir entre os alunos as contribuições dos povos negros e

indígenas em questão, para a formação do nosso povo e demais aspec-

tos mencionados na própria lei , bem como as diversas tribos indígenas da

América do Norte e suas contribuições,trazendo assim,um enriquecimen-

to da cultura desses povos tanto em nosso país como também nos países

onde a língua inglesa é usada;

• organizar um vocabulário com as contribuições africana e indígenas para

a língua inglesa procurando estas palavras em sites de busca,livros,etc.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A partir do Conteúdo Estruturante Discurso Como Prática Social, serão traba-

lhadas questões lingüísticas, sócio-pragmáticas, culturais e discursivas e também as

práticas do uso da língua como: leitura,oralidade e escrita. O ponto de partida da

aula de Língua Inglesa será o texto verbal e não-verbal abordando vários gêneros

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textuais, com atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado,a

intertextualidade,os recursos coesivos ,a coerência e após ,a gramática em si .

Deve-se provocar no aluno uma reflexão maior sobre o uso de cada de texto

trabalhado considerando o contexto de uso e os seus interlocutores e por isso, os

gêneros discursivos têm um papel tão importante para o trabalho na escola.

Os gêneros do discurso organizam as falas e se constituem historicamente a

partir de novas situações de interação verbal. O aluno terá acesso a textos de várias

esferas sociais: publicitária, literária, informativa, etc.

O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a

busca por uma solução despertará o interesse dos alunos para desenvolverem uma

prática analítica e crítica,ampliando seus conhecimentos lingüísticos-culturais ,perce-

bendo as implicações sociais,históricas e ideológicas presentes num discurso no

qual se revele às diferenças culturais,crenças e valores.

O professor criará estratégias para que os alunos percebam a hetero-

geneidade da língua, dizendo que um texto apresenta várias possibilidades de leitu-

ra e quem faz essa variedade é o sujeito.

Na abordagem da leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo rele-

vante porque possibilita construir novos conhecimentos a partir daqueles existentes

na memória do leitor. Com isso, as experiências dos alunos e o conhecimento de

mundo serão valorizados.Espera-se que o aluno trabalhe com a leitura que vá além

daquela superficial,linear.Para compreender um enunciado em particular, devem ter

em mente quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que.

O papel do estudo gramatical relaciona-se ao entendimento, quando necessá-

rio, de procedimentos para construção de significados usados na Língua Inglesa.

Então, o trabalho com a análise lingüística torna-se importante na medida em que

permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas.ela

deve estar subordinada ao conhecimento discursivo.

Destaca-se também que nenhuma língua é neutra, e as línguas podem repre-

sentar diversas culturas e maneiras de viver. Passa a ser função da disciplina possi-

bilitar aos alunos o conhecimento de valores culturais estabelecidos nas e pelas co-

munidades de quem queiram participar..O professor criará condições para que o

aluno não seja um leitor ingênuo ,mas propiciará situações de aprendizagem que

favoreçam um olhar crítico reagindo aos textos com os quais se depare e entenda

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que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares

próprios da comunidade a qual estão inseridos.

As estratégias específicas de oralidade têm como objetivo expor os alunos a

textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, explicitando que há uma diversi-

dade de gêneros na oralidade assim também como na escrita.

A escrita deve ser vista como uma atividade significativa e é importante que o

docente direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminha-

mento qual o objetivo da produção e para quem escreve, em situações reais de uso.

A finalidade e o gênero discursivo serão explicitados ao aluno no momento

de orienta-lo para uma produção,assim como a necessidade de adequação ao gê-

nero, planejamento, articulação das partes, seleção da variedade lingüística(formal

ou inforamal).

Propondo uma tarefa de escrita, é essencial disponibilizar recursos pedagógi-

cos oferecendo ao aluno elementos discursivos, lingüísticos, sócio-pragmáticos e

culturais para que ele melhore sua produção.

Articular sempre a Língua Inglesa coma as demais disciplinas do currículo

para relacionar os vários conhecimentos é importante, pois o aluno verificará que ou-

tras disciplinas podem estar relacionadas com a língua inglesa.

As atividades serão abordadas a partir do contexto e envolverão práticas e

conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao aluno condições para as-

sumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados.

O professor poderá trabalhar ,conforme o texto escolhido, o :

• gênero;

• aspecto cultural/interdiscursivo;

• variedade lingüística;

• análise linguística

Por fim, ao tratar os conteúdos de língua inglesa nessa perspectiva o profes-

sor proporcionará ao aluno pertencente a uma determinada cultura ir ao encontro de

outras línguas e culturas.

4. AVALIAÇÃO

Quanto aos processos avaliativos, é válido salientar que a sua função é a

aprendizagem. Isso implica considerar não apenas os instrumentos formais, como

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as provas, mas sistematicamente, trabalhos em que os alunos precisam escrever

elaborar, argumentar e que, efetivamente, revelem a sua participação como

protagonistas na aquisição do conhecimento escolar.

No caso das provas e dos testes, sugere-se que os critérios sejam

explicitados aos alunos. É essencial que na construção desses instrumentos, haja

questões de natureza diversa, como, por exemplo, aquelas que investiguem as

habilidades de análise e síntese que dão significado às aquisições que exigem o uso

da memória. O importante é que as questões construídas permitam identificar os

saberes, e as competências que foram desenvolvidas e apropriadas.

Assim, quando se faz referência aos processos avaliativos, não é feita alusão

apenas aos acertos e aos erros cometidos, mas ao redimensionamento das

metodologias de ensino utilizadas. Os pressupostos avaliativos em sala de aula

precisam estar vinculados à postura de trabalho de professor durante e após o

ensino de cada unidade de trabalho. Por isso, eles podem auxiliar na definição de

ações, seja no espaço da sala de aula seja no contexto escolar.

Nesse sentido, o caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu

caráter eventualmente punitivo e de controle. Por conseguinte, a avaliação se

constitui num instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções

pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo desenvolvido, mas àqueles

vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos explicitados nesta

Proposta Curricular sejam alcançados, respeitando as diferenças individuais e

escolares.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA - Língua estrangeira ModernaSEED - 2008

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA: EDUCANDO PARA AS RE-LAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS - Série Cadernos Temáticos

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PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Constituição Brasileira, em seu artigo 5º, prescreve: “Todos são iguais

perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e

aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à

igualdade, à segurança e à propriedade(...)”.

A proposta de língua Portuguesa é dar oportunidade de aprimoramento de

sua competência linguística, de forma a garantir uma inserção ativa e critica na

sociedade, trabalhando a linguagem como forma ou processo de interação

proporcionando ao aluno ampliar sua visão de mundo e desenvolver sua

competência textual através de leitura crítica, sempre tendo no texto o seu eixo de

ação. Portanto, os conteúdos devem ser apresentados de forma integrada à

produção do mesmo, não havendo compartimentalização entre os conhecimentos

desenvolvidos. Cabe ao educador, selecionar os aspectos a serem trabalhados de

acordo com as necessidades do educando, tendo em vista a apropriação do código

linguístico nas dimensões da oralidade, da leitura e da escrita.

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Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-

se com a educação jesuíta. Essa educação era instrumento fundamental na

formação da elite colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e

“catequizar” os indígenas (MOLL, 2006, p.13). A concepção de educação e o

trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento de

que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja, pensava-se, segundo uma

concepção filosófica intelectualista, que a linguagem se constituía no interior da

mente e sua materialização fônica revelava o pensamento.

Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se de

práticas pedagógicas restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos

hegemônicos da metrópole e da igreja. Em 1758 um decreto do Marquês de Pombal

tornou a Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil, proibindo o uso da Língua Geral,

essa foi uma das primeiras medidas para tornar hegemônica a Língua Portuguesa

em todo o território. Em 1772, foi criado o subsídio literário que era direcionado para

a manutenção dos ensinos primário e secundário. A intenção, com essas medidas,

era modernizar a educação, tornando o ensino laico e colocando-o a serviço dos

interesses da Coroa Portuguesa.

Somente nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua

Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Ainda no final do

século XIX, e com o advento da República, a preocupação com a nascente

industrialização influenciou a estrutura curricular: tendo em vista a formação

profissional. Nesse momento em que a escola se abria a camadas cada vez maiores

da população. O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português em

1871, data em que foi criado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de

Português.

A Literatura veiculada na variedade brasileira da Língua Portuguesa foi

retomada, depois, pelos modernistas, os quais, em 1922, defendiam a necessidade

de romper com os modelos tradicionais portugueses e privilegiar o falar brasileiro. O

Modernismo, embora não tenha protagonizado uma revolução na linguagem,

contribuiu para aproximar nossa língua escrita do falar cotidiano do Brasil.

No contexto, da expansão da escolarização, o ensino de língua Portuguesa

não poderia dispensar propostas pedagógicas que levassem em conta as novas

necessidades trazidas por esses alunos para o espaço escolar, dentre elas a

presença de registros linguísticos e padrões culturais diferentes dos até então

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admitidos na escola. Neste contexto, que foi também de consolidação da ditadura

militar, uma concepção tecnicista de educação gerou um ensino baseado em

exercícios de memorização impondo uma formação acrítica e passiva.

A disciplina de Português passou a denominar-se, a partir da Lei 5692/71, no

primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e

Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries), com base em

estudos posteriores a Saussure, em especial nos estudos de Jakobson, referentes à

teoria da comunicação. Na década de 70, além disso, outras teorias a respeito da

linguagem passaram a ser debatidas.

As inovações eram o trabalho sistemático com a produção de texto

(compreendida como veículo de transmissão de mensagens) e a leitura entendida

como um ato mecânico.

Com relação à literatura, até meados do século XX, o principal instrumento do

trabalho pedagógico eram as antologias literárias, com base nos cânones. A leitura

do texto literário, no ensino primário e ginasial, visava transmitir a norma culta da

língua, com base em exercícios gramaticais e estratégias para incutir valores

religiosos, morais e cívicos. O objetivo era despertar o sentimento nacionalista e

formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida.

Nos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se então segundo grau, ao

então segundo grau, com abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto

literário.

Essa abordagem da literatura pode ser compreendida quando se resgata o

contexto da época: no vigor da ditadura militar, não seria tolerada uma pratica

pedagógica que visasse despertar o espírito crítico e criador dos alunos.

Com o movimento que levaria ao fim do regime militar, houve um aumento de

cursos de pós-graduação para a formação de uma elite de professores e

pesquisadores, possibilitando um pensamento crítico em relação à educação.

Ganham força às discussões sobre o currículo escolar e sobre o papel da educação

na transformação social, política e econômica da sociedade brasileira.

Na disciplina de Língua Portuguesa, essa pedagogia se revelou nos estudos

linguísticos centrados no texto/contexto e na interação social das práticas

discursivas. O currículo de língua Portuguesa orientava o direito dos professores a

um trabalho de sala de aula focado na leitura e na produção, buscava romper com o

ensino tradicional. A proposta para a disciplina de Língua Portuguesa na concepção

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interacionalista, levando a uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita.

Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na

Educação Básica brasileira, e confrontando esse percurso com a situação de

analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos

apresentados pelos alunos, segundo os resultados de avaliações em larga escala e,

mesmo, de pesquisas acadêmicas, as Diretrizes Estaduais de Língua Portuguesa

requerem, neste momento histórico, novos posicionamentos em relação às práticas

de ensino; seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto

dos professores na construção de alternativas.

Para alcançar tal objetivo, é importante pensar sobre a metodologia. Se o

trabalho com a Língua deve considerar as práticas linguísticas que o aluno traz ao

ingressar na escola, é preciso que, a partir disso, seja trabalhada a inclusão dos

saberes necessários ao uso da norma padrão e acesso aos conhecimentos para os

multi-letramentos, a fim de constituírem ferramentas básicas no aprimoramento das

aptidões linguísticas dos estudantes. É tarefa da escola possibilitar que seus alunos

participem de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a

oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação.

Partindo dos pressupostos teóricos apresentados na estética de Recepção e

na Teoria do Efeito, as professoras Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar

elaboraram o Método Recepcional, o qual é sugerido, mas Diretrizes, como

encaminhamento metodológico para o trabalho com a Literatura.

A proposta de trabalho com a literatura, de acordo com Bordini e Aguiar

(1993), tem como objetivos: efetuar leituras compreensivas e críticas; ser receptivo a

novos textos e a leitura de outrem; transformar as leituras efetuadas em relação ao

seu próprio horizonte cultural; transformar os próprios horizontes de expectativas,

bem como os dos professores, da escola, da comunidade familiar e social. Alcançar

esses objetivos é essencial para o sucesso das atividades. Esse trabalho divide-se

em cinco etapas e cabe ao professor delimitar o tempo de aplicação de cada uma

delas, de acordo com o seu plano de trabalho docente e com a sua turma.

Para a aplicação desse método, o professor precisa ponderar as diferenças

entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. No Ensino Médio, além do gosto pela

leitura, há a preocupação, por parte do professor, em garantir o estudo das Escolas

Literárias.

O primeiro olhar para o texto literário, tanto para alunos de Ensino

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Fundamental como do Ensino Médio, deve ser de sensibilidade, de identificação.

Dessa forma, o professor não ficará preso à linha do tempo da historiografia,

mas fará a análise contextualizada da obra, no momento de sua produção e no

momento de sua recepção (historicidade). Utilizará, no caso do Ensino Médio,

correntes da critica literária mais apropriadas para o trato com a literatura, tais como:

os estudos filosóficos e sociológicos, a análise do discurso, os estudos culturais,

entre tantos outros que podem enriquecer o entendimento da obra literária.

Portanto, desta maneira o trabalho com a Literatura potencializa uma prática

diferenciada com o Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa (o Discurso como

prática social) e constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento

trazendo sabor ao saber.

Nessa perspectiva, não há limites definidos para o trabalho com a Língua

Portuguesa. Outros conteúdos podem ser incorporados, tendo em vista a

compreensão do trabalho e /ou a sua produção.

2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O discurso enquanto prática social concretizando-se na oralidade, leitura e

escrita.

Unidade de ensino- texto- prática de recepção e produção de textos.

Na abordagem dos conteúdos de todas as séries, professor deve considerar:

.Os conhecimentos anteriores dos alunos em relação ao que se pretende

ensinar.

. Nível de aprofundamento possível de cada conteúdo, em função das

possibilidades de compreensão dos alunos nos diferentes momentos do seu

processo de aprendizagem.

.Ampliação do nível de complexidade dos diferentes conteúdos, conforme

autonomia linguística adquirida pelos alunos na realização das propostas

discursivas.

Conteúdos

5ª série do Ensino Fundamental

Conteúdo Estruturante: discurso como prática social.

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Conteúdos Básicos

Gêneros discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adorados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção dos gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

Sugestão de gêneros discursivos para a 5ª série: História em quadrinhos,

piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, narrativas de enigma,

narrativa de aventura, dramatização, exposição oral, comercial para TV, causos,

carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita, convite, autobiografia, cartaz,

carta do leitor, classificados, verbetes, quadrinhas, cantigas de rodas, bilhetes, fotos,

mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outras.

• Leitura

• .Tema do texto;

• .Interlocutor;

• . Finalidade;

• .Aceitação do texto;

• .Informatividade;

• .Discurso direto e indireto;

• .Elementos composicionais do Gênero;

• .Léxico;

• .Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação;

• .Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de l

linguagem.

• Escrita

• .Tema do texto;

• .Interlocutor;

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• .Finalidade do texto;

• .Argumentatividade;

• .Informatividade;

• .Discurso direto e indireto;

• .Elementos composicionais do gênero;

• .Divisão do texto em parágrafos;

• .Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação.

• .Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de l

linguagem.

6ª série do Ensino Fundamental

Conteúdo estruturantes: discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes

esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano de trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequada a cada uma das

séries.

Sugestões de gêneros discursivos para a 6ª série: entrevista (oral e escrita),

cronica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda,

exposição oral, mapas, paródia, chat, provérbios, torpedos, álbum de família,

literatura de cordel, carta de reclamação, diário, carta do leitor, instruções de uso,

cartum, historia em quadrinhos, placas, pinturas, provérbios, entre outros.

• Leitura

• .Tema do texto;

• .Interlocutor;

• .Finalidade do texto;

• .Informatividade;

228

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• .Intertextualidade;

• .Informações explícitas e implícitas;

• .Discurso direto e indireto;

• .Elementos composicionais.

• .Repetição proposital de palavras;

• .Léxico;

• .Ambiguidade;

• .Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação.

• .Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de l

linguagem.

• Escrita

• .Tema do texto;

• .Interlocutor;

• .Finalidade do texto;

• .Informatividade;

• .Discurso direto e indireto;

• .Elementos composicionais do gênero;

• .Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem;

7ª série do Ensino Fundamental

Conteúdo estruturantes: discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

• .Processo de formação de palavras;

• .Acentuação gráfica;

• .Ortografia;

• .Concordância verbal/nominal.

• Oralidade

• .Tema do texto.

• .Finalidade;

229

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• .Papel do locutor e interlocutor;

• .Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,etc;

• .Adequação do discurso ao gênero;

• .Turnos de fala;

• .Variações linguísticas;

• .Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição, semânticas.

• 7ª série do Ensino Fundamental

• Conteúdo estruturante:discurso como prática social

• Conteúdos Básicos

• Gêneros discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística,

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano de trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola e com o nível de complexidade adequada a cada

uma das séries.

Sugestões de gêneros discursivos para a 7ª série: regimento, slogan,

telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico,

narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia, resumo,

anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção,

científica, relato pessoal, outdoor, blog, haicai, júri simulado, discurso de defesa e

acusação, mesa redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricaturas,

esculturas, entre outros.

• Leitura

• .Conteúdo temático;

• .Interlocutor;

• .finalidade do texto;

• . Aceitabilidade do texto;

• .Informatividade;

• .Situacionalidade;

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• .Intertextualidade;

• .Vozes sociais presentes no texto;

• .Elementos composicionais do gênero;

• . Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

• .Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação;

• .Recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito);

• .Semântica:

• .Operadores argumentativos;

• .Ambiguidade;

• .Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

• .Ambiguidade;

• .Sentido conotativo das palavras no texto;

• .Expressões que denotam ironia e humor no texto.

• Escrita

• .Conteúdo temático;

• .Interlocutor;

• .Finalidade do texto;

• .Informatividade situacionalidade;

• .Intertextualidade;

• .Vozes sociais presente no texto;

• .Elementos composicionais do gênero;

• .Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

• .Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação;

• .Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• .Concordância verbal e nominal;

• .Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do do texto;

• .Semântica;

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• .Operadores argumentativos;

• .Ambiguidade;

• .Significado das palavras;

• .Sentido conotativo e denotativo;

• .Expressões que denotam ironia e humor no texto.

• Oralidade

• .Conteúdo temático;

• .Finalidade;

• .Aceitabilidade do texto;

• .Informatividade;

• .Papel do locutor e interlocutor;

• .Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e

gestual, pausas...;

• .Adequação do discurso ao gênero;

• .Turnos de fala; situacionalidade;

• .Intertextualidade;

• .Vozes sociais presentes no texto;

• .Elementos composicionais do gênero;

• .Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

• .Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como: aspas,

travessão, negrito);

• .Concordância verbal e nominal;

• .Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

• .Semântica;

• .Operadores argumentativos;

• .ambiguidade;

• .significado das palavras;

• .sentido conotativo e denotativo;

• .expressões que denotam ironia e humor no texto.

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• Oralidade

• .Conteúdo temático;

• .Finalidade;

• .Aceitabilidade do texto;

• .Informatividade;

• .Papel do locutor e interlocutor;

• .Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e

• gestual, pausas...;

• . Adequação do discurso ao gênero;

• . Turnos de fala;

• . Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• .Marcas linguísticas: coesão, coerência,gírias, repetição;

• .Elementos semânticos;

• .Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc);

• .Diferença e semelhança entre o discurso oral e o escrito.

8ª série do Ensino fundamental

Conteúdo estruturante:discurso como prática social

Conteúdos Básicos

Gêneros discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada

uma das séries.

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Sugestões de gêneros Discursivos para a 8ª série: artigo de opinião, debate,

reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica,

narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos, músicas, charges,

editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembleia, agenda cultural,

reality shou, novela fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens,

instruções, entre outros.

• Leitura

• .Conteúdo temático;

• .Interlocutor;

• .Finalidade do texto;

• .Aceitabilidade do texto;

• .Informatividade;

• .Situacionalidade;

• .Intertextualidade;

• .Temporalidade;

• .Discurso ideológico presente no texto;

• .Vozes sociais presente no texto;

• .Elementos composicionais do gênero;

• .Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

• .Partículas conectivas do texto;

• .Progressão referencial no texto;

• .Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos( como: aspas, travessão,

negrito);

• .Semântica:

• .Operadores argumentativos;

• .polissemia;

• .sentido conotativo e denotativo;

• .Expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Escrita

• .Conteúdo temático;

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• .Interlocutor;

• .Finalidade do texto;

• .Informatividade;

• .Intertextualidade;

• .Temporalidade;

• .Vozes sociais presentes no texto;

• .Elementos composicionais do gênero;

• .Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

• .Partículas conectivas do texto;

• .Progressão referencial no texto;

• . Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como: aspas,

travessão, negrito, etc.);

• .Sintaxe de concordância;

• .Sintaxe de regência;

• .Processo de formação de palavras;

• .Vícios de linguagem;

• .Semântica:

• .Operadores argumentativos;

• .Modalizadores;

• .Polissemia.

• Oralidade

• .Conteúdo temático;

• .Finalidade;

• .Aceitabilidade do texto;

• .Informatividade;

• .Papel do locutor e interlocutor;

• .Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal

, pausas;

• .Adequação do discurso ao gênero;

• .Turnos de fala;

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• .Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• .Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• .Semânticas;

• .Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc.);

.Diferença e semelhança entre o discurso oral e o escrito.

Ensino Médio

Conteúdo Estruturante: discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

Gêneros discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, oralidade, escrita e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada

uma das séries.

Sugestões de gêneros discursivos para o Ensino Médio: textos dramáticos,

romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, contos de fada contemporâneo,

fábulas, diários, testemunhos, biografia, debate regrado, artigo de opinião, editorial,

classificados, notícia, reportagem, entrevista, anúncio, carta de leitor, carta ao leitor,

carta de reclamação, tomada de notas, resumo, resenha, relatório científico,

dissertação escolar, seminário, conferência, palestra, pesquisa e defesa de trabalho

acadêmico, mesa redonda, instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas,

mitos, piadas, história de humor, tiras, cartum, charge, caricaturas, paródia,

propagandas, placas, outdoor, chats, e-mail, folder, blogs, fotoblog, orkut, fotos,

pinturas, esculturas, debate, depoimento, folhetos, mapas, croqui, explicação,

horóscopo, provérbios, e outros...

Leitura

• .Conteúdo temático;

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• .Interlocutor;

• .Finalidade do texto;

• .aceitabilidade do texto;

• .Informatividade;

• .Situacionalidade;

• .Intertextualidade;

• .Temporalidade;

• .Vozes sociais presentes no texto;

• .Discurso ideológico presente no texto;

• .Elementos composicionais do gênero;

• .Contexto de produção da obra literária;

• .Marcas linguísticas; coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como: aspas,

travessão negrito);

• .Progressão referencial;

• . Partículas conectivas do texto;

• .Relação de causas e consequência entre partes e elementos do texto;

• .Semântica:

• .Operadores argumentativos;

• .Modalizadores;

• .Figuras de linguagem;

• .Sentido conotativo e denotativo.

• Escrita

• .Conteúdo temático;

• .Interlocutor;

• .Finalidade do texto;

• .Informatividade;

• .Intertextualidade;

• .Situacionalidade;

• .Temporalidade;

• . Referência textual;

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• .Vozes sociais presentes no texto;

• .Ideologia presente no texto;

• .Elementos composicionais do gênero;

• .Progressão referencial;

• .Partículas conectivas;

• .Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

• .Semântica:

• .Operadores argumentativos;

• .Modalizadores;

• .Sentido conotativo e denotativo;

• .Figuras de linguagem;

• .Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação;

• .Recursos gráficos: (como aspas, travessão, negrito, etc.);

• .Vícios de linguagem;

• .Aceitabilidade do texto;

• .Informatividade;

• .Papel do locutor e interlocutor;

• .Elementos extralinguísticos: entonação, expressões foaciais, corporal

e gestual, pausas...;

• .Adequação do discurso ao gênero;

• .Turnos de fala;

• .Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outros);

• .Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• .Elementos semânticos;

• .Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc.);

• .Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• .Sintaxe de concordância;

• .Sintaxe de regência.

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Oralidade

• .Conteúdo temático;

• .Finalidade;

• .Aceitabilidade do texto;

• .Informatividade;

• .Papel do locutor e interlocutor;

• .Elementos extralinguísticos: entonação, expressões, faciais, corporal e

gestual, pausas...;

• .Adequação do discurso ao gênero;

• .Turnos de fala;

• .Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• .Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições;

• .Elementos semânticos;

• .Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,

repetições,etc);

• .Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados a História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade

cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam

ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma

sociedade multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a

História e Cultura Afro-Brasileira, Indígena ao Currículo de ensino

fundamental e de ensino médio.

3. METODOLOGIA

A proposição de encaminhamentos metodológicos no ensino de Língua, nas

Diretrizes, segue os princípios de interação, base da concepção adotada para a

disciplina.

Dessa forma, o que se buscou foi uma reorientação da prática pedagógica, no

sentido de possibilitar ao educador maior clareza de objetivos do ensino da Língua,

seus conteúdos e os encaminhamentos necessários para uma prática

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contextualizada e significativa para o aluno.

É importante destacar que nenhuma prática é desenvolvida em sala de aula

sem que esteja subjacente a ela uma concepção sócio interacionista assumida nas

Diretrizes pretende uma prática diferenciada, uma vez que considera que a língua só

existe em situações de interação e através das práticas discursivas, que assumem a

língua em sua história e funcionamento.

Não seria coerente, fragmentar a língua em conteúdos estanques e

arbitrariamente, determinar o que se ensinar em cada série. No processo de

aquisição da língua materna não se aprende obedecendo a uma escala de valores

que parte do mais simples ao amis elaborado. A aprendizagem não se dá de

maneira linear, ela procura abacar todos os mecanismos envolvidos no processo de

interação. Assim a seleção de conteúdos deve considerar o aluno como sujeito de

um processo histórico, social, detentor de um repertório linguístico que precisa ser

considerado uma busca da ampliação de sua competência comunicativa.

Nessa perspectiva, a prática da oralidade, é vista como uma prática interativa

utilizada em momentos de comunicação através de vários gêneros e formas com

fundamentação na realidade sonora. Ela parte da informalidade em situações de uso

diversos e em sala de aula precisam ser desenvolvidas atividades que favoreçam o

desenvolvimentos das habilidades de falar e ouvir, com: apresentação de temas

variados: histórias de família, da comunicação, de um filme, um livro, etc.;

depoimento sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou

pessoas de seu convívio; uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou

defender opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas,

apresentar resumo, expor programações, dar avisos, fazer convites, etc.; confronto

entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades de

diferenças entre as modalidades oral e escrita; relato de acontecimentos; debates,

seminários e entrevistas.

Quanto à prática de leitura precisa ser vista como uma prática consistente do

leitor perante a realidade. O que não pode ocorrer é que a leitura seja feita somente

a partir dos livros didáticos. Pode-se propor uma infinidade de textos, porém a fim de

desenvolver a subjetividade do aluno, deve-se considerar, também, a preferência e a

opinião dele ao selecioná-los.

Algumas estratégias podem favorecer o envolvimento com a leitura como:

cercar os alunos de livros que possam se folheados, selecionados e levados para

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casa; proporcionar um ambiente iluminado e atrativo; organizar exposições de livros;

ler trechos de obras e expô-los em cartazes; produzir, com os alunos, um quadro de

avisos sobre o prazer de ler, ilustrado com seus temas preferidos; leitura oral; o

professor pode comentar com os alunos o que está lendo e vice-versa; trazer

convidados para ler e comentar sua história de leitura com a classe; produzir

coletivamente peças de teatro e dramatizações sobre textos lidos; discutir, antes da

leitura, o título e as ilustrações da história; encontrar músicas apropriadas para o

momento da leitura; criar momentos em que em que os alunos exponham suas

ideias, opiniões e experiências de leitura; não vincular a leitura a questionários,

trabalhos puramente escritos e cansativos; organizar um clube do livro para que os

alunos se reúnam para a realização de leituras extra classe; escolher o autor do mês

ou do bimestre e trabalhar a leitura de sua obra.

Em relação à prática da escrita deve ser pensada e trabalhada em uma

perspectiva discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de

sentidos, através da prática textual.

Pensar a prática da escrita é ter em mente que tanto o professor quanto o

aluno necessitam, primeiramente, planejar o que será produzido; em seguida

escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada e, finalmente revista, re-

estruturar e re-escrever esse texto. Tais atividades devem ser retomadas,

analisadas e avaliadas durante todo processo de ensino e de aprendizagem.

Quanto aos gêneros previstos para a prática da produção de texto, podem ser

trabalhados, dentre outros, relatos, bilhetes, cartas, cartazes, avisos, poemas,

contos e crônicas, notícias, editoriais, carta de leitor e entrevistas, relatórios,

resumos de artigo e verbetes de enciclopédia. Assim, essa prática orientará não

apenas a produção de textos significativos, como incentivará a prática da leitura.

E quanto à análise linguística o objetivo é formar usuários competentes da

língua que, através da fala, escrita e leitura, exercitam a linguagem de forma

consistente e flexível, adaptando-se a diferentes situações de uso, quanto mais

variado for o contato do aluno com diferentes tipos e gêneros textuais, mais fácil

será assimilar as regularidades que determinam o uso da norma padrão.

Dessa forma, cabe planejar e desenvolver atividades que possibilitem aos

alunos a reflexão sobre seu próprio texto, tais como atividades de revisão, de re-

estruturação ou refacção do texto, de análise de um texto selecionado e sobre

outros textos, de diversos gêneros, que circulam no contexto escolar e extra escolar.

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Na literatura, o professor deve ser um contínuo leitor, capaz ele mesmo de

selecionar os textos que irá trabalhar com seus alunos. Estabelecer como critérios

para a seleção desses textos, não a linearidade da histografia literária, nem a

adaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos, subestimando suas

capacidades cognitivas, nem levar em conta a facilidade do texto, mas

fundamentado no seu percurso de leitura, levar aos estudantes textos com maior

possibilidade de relações.

Portanto, o discente não deve ficar preso apenas num método de entrada no

texto literário, talvez o mais antigo, mas conviver com outros estudos filosóficos e

sociológicos que enriqueçam a análise do discurso, a psicanálise entre tantos

outros.

Pensadas desta maneira, as aulas de Literatura, embora tenham um curso

planejado pelo professor, estarão abertas as mudanças, atendendo às reações do

alunado, incorporando suas ideias e as relações textuais por eles estabelecidos.

Sempre procurar partir dos textos literários integrais e aceitar no seu

desenvolvimento os textos sugeridos pelos alunos (a lembrança de um filme, de uma

música), de outras leituras relacionadas.

Assim, o trabalho com a Literatura potencializará uma prática diferenciada

com os conteúdos básicos (oralidade, leitura, escrita) e se constituirá num forte

influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.

4. AVALIAÇÃO

Avaliar constitui uma das etapas do processo ensino-aprendizagem e para

realizar diagnósticos relativos ao desenvolvimento dos alunos, é imprescindível que

a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem ao

longo do ano letivo.

Não há dúvida de que a avaliação formativa é o melhor caminho para garantir

a aprendizagem de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender. Considera que os

alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua

e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção

pedagógica aconteça a todo o tempo. Informa os sujeitos do processo (professor e

alunos), ajuda-os a refletir. Faz com que o professor procure caminhos para que

todos os alunos aprendam e participem mais das aulas, envolvendo-se realmente no

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processo ensino e aprendizagem.

A oralidade será avaliada considerando-se a participação nos diálogos,

relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a fluência de

sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao defender seus

pontos de vista e, de modo especial, a sua capacidade de adequar o discurso/texto

aos diferentes interlocutores e situações.

Quanto à leitura propor aos alunos questões abertas, discussões debates e

outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que eles empregaram no

decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e os seus posicionamentos diante

do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.

Em relação à escrita ver os textos de alunos como uma faze do processo de

produção, nunca como um produto final.

Portanto, é preciso haver clareza na proposta de produção textual; os

parâmetros em relação ao que se vai avaliar devem estar bem definidos para o

professor e para o aluno.

Os instrumentos de avaliação que serão utilizados pelos professores serão:

provas escritas, trabalhos, discussões, pesquisas, exposições, seminários, debates,

pesquisas de campo e outros.

Os critérios de avaliações bimestrais serão compostos pela somatória da nota

(4,0) quatro, referente a atribuições diversificadas mais a nota (6,0) seis, resultante

de no mínimo duas (02) avaliações (instrumentos diversificados) totalizando a nota

final dez (10,0).

A recuperação será paralela, visando sempre o conteúdo e o conhecimento

do aluno. Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações,

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se mais um componente do

aproveitamento escolar.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA

BAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V. N.) Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e adultos no Estado do Paraná. (versão preliminar) Curitiba,

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2004.

FARACO, Carlos Alberto; Castro, Gilberto de. Por uma teoria linguística que fundamenta o ensino da Língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom). In: Educar, n.15. Curitiba: UFPR, 1999.

FREIRE, Paulo, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica educativa. 30. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

GERALDI, João Wanderlei (org.) O Texto na Sala de Aula. São Paulo: Ática,2001.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In: KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECKZKA, Beatriz; Brito, Karim S. (orgs.). Gêneros textuais: reflexões e ensino. União da Vitória: Gráfica Kaygangue, 2005.

VAL, Maria das Graças Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fonte, 1993.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa e Literatura ( versão preliminar ) Curitiba, 2008.

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PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A história da Matemática nos proporciona oportunidade de compreender essa

ciência desde sua origem até a disciplina de Matemática configurada no currículo

escolar brasileiro.

As primeiras propostas do ensino de Matemática baseadas em práticas

pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os sofistas, considerados profissionais

do ensino. O objetivo desse grupo era a formação do homem político que, pela

história, deveria dominar a arte da persuasão. A Matemática ensinada baseava-se

nos conhecimentos de Aritmética, geometria, música e astronomia.

A Matemática só se configurou como disciplina básica na formação de

pessoas a partir do século I a.C.

No século V d.C, o ensino da Matemática teve um caráter estritamente

religioso, com objetivo de entender os cálculos dos calendários litúrgicos e

determinar as datas religiosas.

Entre os séculos VIII e IX o ensino passa por mudanças significativas com o

surgimento das escolas e a organização do sistema de ensino.

As produções matemáticas do século XVI, a geometria analítica e a projetiva,

o cálculo diferencial e integral, a teoria das séries e das equações diferenciais,

fizeram com que o conhecimento matemático alcançasse um novo período de

sistematização.

Nesse período as descobertas matemáticas contribuíram para um grande

progresso científico e econômico que se aplicou na construção, aperfeiçoamento e

uso produtivo de máquinas e equipamentos como: armas de fogo, imprensa,

moinhos de ventos, relógios e embarcações.

No Brasil, na metade do século XVII, os jesuítas instalaram colégios católicos

com uma educação de caráter clássico-humanista, no qual a matemática viria a ser

introduzida como disciplina nos currículos escolares brasileiros.

No século XVII a matemática desempenhou um papel fundamental para a

comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção de lei quantitativa

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que levou ao conceito de função e cálculo.

O século XVIII é demarcado pelas revoluções francesas e industriais. Este

momento marca o início da intervenção estatal na educação.

No Brasil, ministrava-se um ensino matemático de caráter técnico com o

objetivo de preparar os estudantes para as academias militares, influenciado pelos

acontecimentos políticos que ocorriam na Europa.

Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, implementou-se um

ensino de matemática através de cursos técnico-militares, nos quais ocorreu o

processo de separação dos conteúdos matemática elementar e matemática

superior.

Após várias tendências como: Formalista Clássica, Formalista Moderna,

tecnicista, Construtivista, Socioetnocultural, Histórico-Crítico, no final da década de

1980 e início da década de 1990, o Estado do Paraná fez um movimento no sentido

de produzir um documento de referência curricular para rede pública de Ensino

Fundamental. este documento foi distribuído para os professores da rede em 1991,

quando iniciou-se um processo de formação continuada, baseada no texto currículo.

Nesta proposta, “aprender matemática é mais do que manejar fórmulas, saber

fazer contas ou marcar X nas respostas: é interpretar, criar significados, construir

seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparado para perceber

estes mesmos problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de

conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível”.

A partir de 1998, o Ministério da Educação distribui os Parâmetros

Curriculares Nacionais (PCN), que para o Ensino Fundamental apresentavam

conteúdos da Matemática. Porém, para o Ensino Médio, orientavam as práticas

docentes tão somente para o desenvolvimento de competências e habilidades,

destacando o trabalho com os temas transversais, em prejuízo da discussão da

importância do conteúdo disciplinar e da apresentação de uma relação desses

conteúdos para aquele nível de ensino, assim questiona-se os PCNEM.

A partir de 2003, a SEED deflagou um processo de discussão coletiva com

professores que atuam em sala de aula, nos diferentes níveis e modalidades de

ensino, com educadores dos Núcleos Regionais e das equipes pedagógicas da

Secretaria de Estado de Educação. Assim, constitui-se Diretrizes Curriculares, as

quais resgatam importantes considerações teórico- metodológicas para o ensino de

Matemática.

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O objeto de estudo da educação matemática, ainda está em construção,

porém, está centrada na prática pedagógica e engloba as relações entre ensino, à

aprendizagem e o conhecimento matemático, e envolve o estudo de processos que

investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática

“concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos

etc”. Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático,

desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral

como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de

modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,

influenciado na formação do pensamento do aluno, (DCEs, 2008). A história da

Matemática nos proporciona oportunidade de compreender essa ciência desde sua

origem até a disciplina de Matemática configurada no currículo escolar brasileiro.

As primeiras propostas do ensino de Matemática baseadas em práticas

pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os sofistas, considerados profissionais

do ensino. O objetivo desse grupo era a formação do homem político que, pela

história, deveria dominar a arte da persuasão. A Matemática ensinada baseava-se

nos conhecimentos de Aritmética, geometria, música e astronomia.

A Matemática só se configurou como disciplina básica na formação de

pessoas a partir do século I a.C.

No século V d.C, o ensino da Matemática teve um caráter estritamente

religioso, com objetivo de entender os cálculos dos calendários litúrgicos e

determinar as datas religiosas.

Entre os séculos VIII e IX o ensino passa por mudanças significativas com o

surgimento das escolas e a organização do sistema de ensino.

As produções matemáticas do século XVI, a geometria analítica e a projetiva,

o cálculo diferencial e integral, a teoria das séries e das equações diferenciais,

fizeram com que o conhecimento matemático alcançasse um novo período de

sistematização.

Nesse período as descobertas matemáticas contribuíram para um grande

progresso científico e econômico que se aplicou na construção, aperfeiçoamento e

uso produtivo de máquinas e equipamentos como: armas de fogo, imprensa,

moinhos de ventos, relógios e embarcações.

No Brasil, na metade do século XVII, os jesuítas instalaram colégios católicos

com uma educação de caráter clássico-humanista, no qual a matemática viria a ser

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introduzida como disciplina nos currículos escolares brasileiros.

No século XVII a matemática desempenhou um papel fundamental para a

comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção de lei quantitativa

que levou ao conceito de função e cálculo.

O século XVIII é demarcado pelas revoluções francesas e industriais. Este

momento marca o início da intervenção estatal na educação.

No Brasil, ministrava-se um ensino matemático de caráter técnico com o

objetivo de preparar os estudantes para as academias militares, influenciado pelos

acontecimentos políticos que ocorriam na Europa.

Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, implementou-se um

ensino de matemática através de cursos técnico-militares, nos quais ocorreu o

processo de separação dos conteúdos: matemática elementar e matemática

superior.

A disciplina de matemática tem como objetivos gerais:

6. Desenvolver o campo da investigação matemática e a produção do

conhecimento, com relevância a história da matemática.

7. Associar o conhecimento matemático com outras áreas do conhecimento.

8. Desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a elaboração de

conjecturas, a descobertas, a descoberta de soluções e a capacidade de concluir

(resolução de problemas).

9. Relacionar o conteúdo matemático com o ambiente do individuo e suas

manifestações culturais e relações de produção e trabalho (etnomatemática).

10.Formular, resolver e elaborar expressões que valham não apenas para uma

solução particular, mas que também sirvam, posteriormente, como suporte para

outras aplicações e teorias (modelagem matemática).

11.Ampliar suas possibilidades de observação e investigação através das mídias

tecnológicas.

12.Proporcionar a formação integral do aluno para que este possa ser capaz de

interagir com autonomia nas suas relações sociais.

13.Permitir a todos os acessos dos conhecimentos matemáticos, presentes em

qualquer situação da realidade, como condição necessária para participarem e

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interferirem na sociedade em que vive.

14.Propiciar o conhecimento de forma que compreenda os conceitos e princípios

matemáticos, raciocine claramente e comunique as ideias matemáticas,

reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande

amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de

estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua

compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais.

Os Conteúdos Estruturantes propostos para o Ensino Fundamental e Médio

são:

• Números e Álgebra

• Grandezas e Medidas

• Geometrias

• Funções

• Tratamento da informação

Ensino Fundamental

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se

desdobra nos seguintes conteúdos:

• conjuntos numéricos e operações

• equações e inequações

• polinômios

• proporcionalidade

GRANDEZAS E MEDIDAS

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas

englobam os seguintes conteúdos:

• sistema monetário

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• medidas de comprimento

• medidas de massa

• medidas de tempo

• medidas derivadas: áreas e volumes

• medidas de ângulos

• medidas de temperatura

• medidas de velocidade

• trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações

trigonométricas nos triângulos

GEOMETRIAS

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Geometrias se

desdobra nos seguintes conteúdos:

• geometria plana

• geometria espacial

• geometria analítica

• noções básicas de geometrias não-euclidianas

FUNÇÕES

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os

seguintes conteúdos:

• função afim

• função quadrática

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Tratamento da

Informação

engloba os seguintes conteúdos:

• noções de probabilidade

• estatística

• matemática financeira

• noções de análise combinatória

250

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5º SÉRIE / 6º ANO

C.E CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

MER

OS

E

ÁLG

EBR

A

− Sistemas de

numeração;

− Números Naturais;

− Múltiplos e

divisores;

− Potenciação e

radiciação;

− Números

fracionários;

− Números

decimais.

Conheça os diferentes sistemas de numeração;

Identifique o conjunto dos números naturais, comparando e

reconhecendo seus elementos;

Realize operações com números naturais;

Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-

problema que envolvam (as) operações com números

naturais;

Estabeleça relação de igualdade e transformação entre:

fração e número decimal; fração e número misto;

Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números

naturais;

Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator

e a radiciação como sua operação inversa;

Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com

padrões numéricos e geométricos.

GRA

NDE

ZAS

E

MED

IDA

S

Medidas de

comprimento;

Medidas de

massa;

Medidas de área;

Medidas de

volume;

Medidas de

tempo;

Medidas de

ângulos;

Sistema

monetário.

2. Identifique o metro como unidade-padrão de medida de

comprimento;

3. Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;

4. Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;

5. Calcule o perímetro usando unidades de medida

padronizadas;

6. Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida

de volume;

7. Realize transformações de unidades de medida de tempo

envolvendo seus múltiplos e submúltiplos;

8. Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);

9. Relacione a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os

demais sistemas mundiais;

10. Calcule a área de uma superfície usando unidades de

medidas de superfície padronizada.

251

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GEO

MET

RIA

Geometria Plana;

Geometria

Espacial.

11. Reconheça e represente ponto, reta, plano, semireta e

segmento de reta;

12. Conceitue e classifique polígonos;

13. Identifique corpos redondos;

14. Identifique e relacione os elementos geométricos que

envolvem o cálculo de área e perímetro de diferentes figuras

planas;

15. Diferencie círculo e circunferência, identificando seus

elementos;

16. Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e

seus elementos.TRA

TAM

ENT

O

DA

INF

OR

MAÇ

ÃO

Dados, tabelas e

gráficos;

Porcentagem.

1. Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos;gráficos

e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses

recursos nas diversas formas em que se apresentam;

2. Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e

relacione-as com os números na forma decimal e fracionária.

6º SÉRIE/ 7º ANO

252

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C.E.CONTEÚDOS BÁSICOS AVALIAÇÃO

NÚMERO

S E

ÁLGEBRA

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação

do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

Reconheça números inteiros em diferentes

contextos;

Realize operações com números inteiros;

Reconheça números racionais em diferentes

contextos;

Realize operações com números racionais;

Compreenda o princípio de equivalência da

igualdade e desigualdade;

Compreenda o conceito de incógnita;

Utilize e interprete a linguagem algébrica para

expressar valores numéricos através de incógnitas;

Compreenda a razão como uma comparação entre

duas grandezas numa ordem determinada e a

proporção como uma igualdade entre duas razões;

Reconheça sucessões de grandezas direta e

inversamente proporcionais;

Resolva situações-problema aplicando regra de três

simples.

GRANDEZ

AS E

MEDIDAS

Medidas de

temperatura;

Medidas de ângulos.

Compreenda as medidas de temperatura em

diferentes contextos;

Compreenda o conceito de ângulo;

Classifique ângulos e faça uso do transferidor e

esquadros para medi-los;

GEOMET

RIA

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não-

euclidianas.

Classifique e construa, a partir de figuras planas,

sólidos geométricos;

Compreenda noções topológicas através do

conceito de interior, exterior, fronteira, vizinhança,

conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.

253

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TRATAME

NTO DA

INFORMA

ÇÃO

Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

Analise e interprete informações de pesquisas

estatísticas;

Leia, interprete, construa e analise gráficos;

Calcule a média aritmética e a moda de dados

estatísticos;

Resolva problemas envolvendo cálculo de juros

simples.

7º SÉRIE / 8º ANO

C.E. CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

254

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NÚMERO

S E

ÁLGEBRA

Números Racionais e

Irracionais;

Sistemas de Equações

do 1º grau;

Potências;

Monômios e

Polinômios;

Produtos Notáveis.

Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de

números racionais;

Reconheça números irracionais em diferentes

contextos;

Realize operações com números irracionais;

Compreenda, identifique e reconheça o número π

(pi) como um número irracional especial;

Compreenda o objetivo da notação científica e sua

aplicação;

Opere com sistema de equações do 1º grau;

Identifique monômios e polinômios e efetue suas

operações;

Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver

problemas que envolvam expressões algébricas.

GRANDEZ

AS E

MEDIDAS

b- Medidas de

comprimento;

c- Medidas de área;

d- Medidas de volume;

e- Medidas de ângulos.

f- Calcule o comprimento da circunferência;

g- Calcule o comprimento e área de polígonos e

círculo;

h- Identifique ângulos formados entre retas paralelas

interceptadas por transversal.

i- Realize cálculo de área e volume de poliedros.

GEOMET

RIA

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não

euclidianas.

Reconheça triângulos semelhantes;

Identifique e some os ângulos internos de um

triângulo e de polígonos regulares;

Desenvolva a noção de paralelismo, trace e

reconheça retas paralelas num plano;

Compreenda o Sistema de Coordenadas

Cartesianas, marque pontos, identifique os pares

ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus

elementos sob diversos contextos;

Conheça os fractais através da visualização e

manipulação de materiais e discuta suas

propriedades.

255

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TRATAME

NTO DA

INFORMA

ÇÃO

Gráfico e Informação;

População e amostra.

- Interprete e represente dados em diferentes

gráficos;

- Utilize o conceito de amostra para levantamento de

dados.

8º SÉRIE/ 9º ANO

C.E. CONTEÚDO

S BÁSICOS

AVALIAÇÃO

256

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NÚME

ROS E

ÁLGE

BRA

- Números Reais;

- Propriedades dos

radicais;

- Equação do 2º grau;

- Teorema de

Pitágoras;

- Equações

Irracionais;

- Equações

Biquadradas;

- Regra de Três

Composta.

f) Opere com expoentes fracionários;

g) Identifique a potência de expoente fracionário como um

radical e aplique as propriedades para a sua simplificação;

h) Extraia uma raiz usando fatoração;

i) Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e

incompleta, reconhecendo seus elementos;

j) Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando

diferentes processos;

k) Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;

l) Identifique e resolva equações irracionais;

m) Resolva equações biquadradas através das equações do

2º grau;

n) Utilize a regra de três composta em situações problemas .

GRAN

DEZA

S E

MEDID

AS

- Relações Métricas

no

- Triângulo

Retângulo;

- Trigonometria no

- Triângulo

Retângulo.

h) Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas

no triângulo retângulo;

i) Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das

medidas dos lados de um triângulo retângulo;

j) Realize cálculo da superfície e volume de poliedros.

k)

FUNÇ

ÕES

- Noção intuitiva de

Função Afim.

- Noção intuitiva de

Função Quadrática.

4. Expresse a dependência de uma variável em relação à

outra;

5. Reconheça uma função afim e sua representação gráfica,

inclusive sua declividade em relação ao sinal da função;

6. Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma

função;

7. Reconheça a função quadrática e sua representação

gráfica e associe a concavidade da parábola em relação

ao sinal da função;

8. Analise graficamente as funções afins;

9. Analise graficamente as funções quadráticas.

257

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GEOM

ETRIA

16. Geometria Plana;

17. Geometria Espacial;

18. Geometria Analítica;

19. Geometrias não

euclidianas.

• Verifique se dois polígonos são semelhantes,

estabelecendo relações entre eles;

• Compreenda e utilize o conceito de semelhança de

triângulos para resolver situações-problemas;

• Conheça e aplique os critérios de semelhança dos

triângulos;

• Aplique o Teorema de Tales em situações problemas;

• Noções básicas de geometria projetiva.

TRAT

AMEN

TO DA

INFOR

MAÇÃ

O

1) Noções de Análise

Combinatória;

2) Noções de

Probabilidade;

3) Estatística;

4) Juros Compostos.

14) Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de

situações-problema que envolvam contagens, aplicando o

princípio multiplicativo;

15) Descreva o espaço amostral em um experimento aleatório;

16) Calcule as chances de ocorrência de um determinado

evento;

17) Resolva situações-problema que envolvam cálculos de

juros compostos.

Ensino Médio

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se

desdobra nos seguintes conteúdos:

• números reais

• números complexos

• sistemas lineares

• matrizes e determinantes

• equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

• polinômios

GRANDEZAS E MEDIDAS

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas

aprofunda e amplia os conteúdos do Ensino Fundamental:

258

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• medidas de massa

• medidas derivadas: área e volume

• medidas de informática

• medidas de energia

• medidas de grandezas vetoriais

• trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo

e a trigonometria na circunferência

GEOMETRIAS

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Geometrias se desdobra nos

seguintes conteúdos:

• geometria plana

• geometria espacial

• geometria analítica

• noções básicas de geometrias não-euclidianas

FUNÇÕES

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os

conteúdos:

• função afim

• função quadrática

• função polinomial

• função exponencial

• função logarítmica

• função trigonométrica

• função modular

• progressão aritmética

• progressão geométrica

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação

259

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engloba os conteúdos:

• Análise combinatória

• binômio de Newton

• estatística

• probabilidade

• matemática financeira

Ensino Médio

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Avaliação

Números e

Álgebra

• Números Reais;

• Números Complexos;

• Sistemas lineares;

• Matrizes e

Determinantes;

• Polinômios;

• Equações e Inequações

Exponenciais,

Logarítmicas

e Modulares

• Amplie os conhecimentos sobre conjuntos

numéricos e aplique em diferentes contextos;

• Compreenda os números complexos e suas

operações;

• Conceitue e interprete matrizes e suas

operações;

• Conheça e domine o conceito e as soluções

de problemas que se realizam por meio de

determinante;

• Identifique e realize operações com

polinômios;

• Identifique e resolva equações, sistemas de

equações e inequações, inclusive as

exponenciais,

logarítmicas e modulares

Grandezas e

Medidas

• Medidas de Área;

• Medidas de Volume;

• Medidas de Grandezas

Vetoriais;

• Medidas de Informática;

• Medidas de Energia;

• Trigonometria.

• Perceba que as unidades de medidas são

utilizadas para a determinação de diferentes

grandezas e compreenda a relações

matemáticas

existentes nas suas unidades;

• Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos

de um triângulo para determinar elementos

desconhecidos.

Funções • Função Afim; • Identifique diferentes funções e realize

260

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• Função Quadrática;

• Função Polinomial;

• Função Exponencial;

• Função Logarítmica;

• Função Trigonométrica;

• Função Modular;

• Progressão Aritmética;

• Progressão Geométrica

cálculos

envolvendo-as;

• Aplique os conhecimentos sobre funções

para

resolver situações-problema;

• Realize análise gráfica de diferentes

funções;

• Reconheça, nas sequências numéricas,

particularidades que remetam ao conceito

das

progressões aritméticas e geométricas;

• Generalize cálculos para a determinação de

termos de uma sequência numérica.

Geometrias • Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não-

euclidianas.

• Amplie e aprofunde os conhecimentos de

geometria Plana e Espacial;

• Determine posições e medidas de

elementos

geométricos através da Geometria Analítica;

• Perceba a necessidade das geometrias não

euclidianas

para a compreensão de conceitos

geométricos, quando analisados em planos

diferentes do plano de Euclides;

• Compreenda a necessidade das geometrias

não euclidianas

para o avanço das teorias científicas;

• Articule ideias geométricas em planos de

curvatura nula, positiva e negativa;

• Conheça os conceitos básicos da

Geometria

Elíptica, Hiperbólica e Fractal

Tratamento da

informação

• Análise Combinatória;

• Binômio de Newton;

• Estudo das

• Recolha, interprete e analise dados através

de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica

dos mesmos;

261

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Probabilidades;

• Estatística;

• Matemática Financeira.

• Realize cálculos utilizando Binômio de

Newton;

• Compreenda a ideia de probabilidade;

• Realize estimativas, conjecturas a respeito

de dados e informações estatísticas;

• Compreenda a Matemática Financeira

aplicada ao diversos ramos da atividade

humana;

• Perceba, através da leitura, a construção e

interpretação de gráficos, a transição da

álgebra para a representação gráfica e vice-

versa.

Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Lei 11645/08 – História Cultura Afro-

Brasileira e Indígena.

No Ensino Fundamental e Médio, de acordo com a Lei 10.639/03, referente à

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana serão trabalhadas as seguintes

atividades:

3. Análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por cor,

renda e escolaridade no país e no município.

4. Análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país.

5. Realização com os alunos de pesquisas de dados no município com relação à

população negra.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e

racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e

do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de

conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica , lei

11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo

de Ensino Fundamental e Médio.

3. METODOLOGIA

262

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Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das

quais destacamos:

• resolução de problemas;

• modelagem matemática;

• mídias tecnológicas;

• etnomatemática;

• história da Matemática;

• investigações matemáticas

Resolução de problemas

Possibilita aos estudantes compreender os argumentos matemáticos e ajuda

a vê-los com um conhecimento passível de ser aprendido por todos os sujeitos

presentes de ensino e da aprendizagem.

As etapas da resolução de problemas são: compreender o problema; destacar

informações, dados importantes do problema, para a sua resolução; elaborar um

plano de resolução; executar o plano; conferir resultados; estabelecer nova

estratégia, se necessário, até chegar a uma solução aceitável (POLYA, 2006).

Etnomatemática

O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância

social que produzem o conhecimento matemático.

Leva em conta que não existe um único, mas vários e distintos

conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas são

percebidas por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que

emergem dos ambientes culturais.

Modelagem Matemática

A modelagem matemática tem como pressuposto a problematização de

situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no

contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre

situações de vida. Consiste na arte de transformar problemas reais com os

problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do

mundo real.

263

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Mídias Tecnológicas

Os recursos tecnológicos, como o software, a televisão, as calculadoras, os

aplicativos da Internet, entre outros, têm favorecido as experimentações

matemáticas e potencializado formas de resolução de problemas. De posse dos

recursos tecnológicos, os estudantes conseguem desenvolver argumentos e

conjecturas resultado dessa experimentação. Enfim, esse trabalho insere formas

diferenciadas de ensinar e aprender e valorizar o processo de produção de

conhecimento.

História da Matemática

A história da Matemática é um elemento orientador na elaboração de

atividades,na criação das situações-problema, na busca de referências para

compreendermelhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e

discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

Investigações Matemáticas

Uma investigação é um problema em aberto e, por isso, as coisas acontecem

de forma diferente do que na resolução de problemas e exercícios. O objeto a ser

investigado não é explicitado pelo professor, porém o método de investigação

deverá ser indicado através, por exemplo, de uma introdução oral, de maneira que o

aluno compreenda o significado de investigar. Assim, uma mesma situação

apresentada poderá ter objetos de investigação distintos por diferentes grupos de

alunos. E mais, se os grupos partirem de pontos de investigação diferentes, com

certeza obterão resultados também diferentes.

Na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um matemático,

não apenas porque é solicitado a propor questões, mas, principalmente, porque

formula conjecturas a respeito do que está investigando. Assim, “as investigações

matemáticas envolvem, naturalmente, conceitos, procedimentos e representações

matemáticas, mas o que mais fortemente as caracteriza é este estilo de conjectura

teste- demonstração” (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2006, p.10).

4. AVALIAÇÃO

264

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No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação

sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades

diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades

devem incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de

ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e

calculadora.

INSTRUMENTOS

A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada

à concepção de avaliação contínua e formativa.

Se a avaliação contínua e formativa visa a aprendizagem, a formação do

aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de fato, nas diferentes

atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.

INSTRUMENTO 1

ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS

A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que

verifiquemos a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o

conhecimento prévio do aluno e também a questão de interpretação matemática na

resolução de problemas.

Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão

atual apresentada em aula, podendo aqui o professor fazer o uso do Livro Didático

Público (Folhas), artigos científicos, etc. Entre outros, são importantes a adequação

ao nível de ensino, bem como à faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos

é relevante para não se perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir,

com a reflexão e a discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento.

Critérios de Avaliação

Neste contexto serão utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os

conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada

disciplina.

265

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Ao avaliar a compreensão dos alunos devemos considerar:

15. - houve compreensão das ideias presentes no texto, transformou numa

linguagem matemática e chegou à resolução do problema;

16. - o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas ideias com clareza e

sistematizou o conhecimento matemático de forma adequada;

17.- foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de

aula.

INSTRUMENTO 2

PRODUÇÃO DE TEXTO

As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica

e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que

a linguagem – e, por conseguinte, os textos – se constroem justamente nas práticas

de linguagem que se concretizam nas atividades humanas. Qualquer texto

produzido (folhas, por exemplo), é sempre uma resposta a outros textos, está

sempre inserido num contexto dialógico.

As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na

verdade, se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm

uma função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade”.

Por meio da modelagem matemática, fenômenos diários, sejam eles físicos,

biológicos e sociais, constituem elementos para análises críticas e compreensões

diversas de mundo. Assim sendo, a modelagem Matemática consiste na arte de

transformar problemas reais com os problemas matemáticos e resolvê-los

interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.

O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a

intervenção do estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que vive,

por isso, contribui para sua formação crítica.

Na prática da escrita, há três etapas articuladas:

planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;

escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;

266

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revisar, reestruturar e reescrever o texto, na perspectiva da intencionalidade

definida.

Critérios de avaliação:

18.- Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção, criar um texto para

que haja a interpretação matemática.

19.- Expressar as ideias com clareza (coerência e coesão);

20. - Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe

diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da

disciplina;

21.- Elaborar argumentos consistentes;

22.- Produzir textos respeitando o conteúdo a ser trabalhado;

23.- Estabelecer relações entre as partes do texto.

INSTRUMENTO 3

PALESTRA/ APRESENTAÇÃO ORAL

A apresentação oral é uma atividade que nos possibilita avaliar a

compreensão do aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da

argumentação; a investigação matemática; a organização e exposição das ideias.

Tanto pode ser a apresentação oral de um trabalho que foi escrito como pode ter a

forma de uma palestra, logicamente adequada em questões como tempo de duração

(Não se vai pedir a um aluno da Educação Básica que pronuncie uma palestra de

grande duração, esgotando as possibilidades de um conteúdo).

Os critérios de avaliação:

24.- Conhecimento do conteúdo;

25.- Argumentos selecionados;

26.- Adequação da linguagem para apresentação do conteúdo;

27.- Sequência lógica e clareza na apresentação;

28. - Produção e uso de recursos;

267

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INSTRUMENTO 4

Atividades Experimentais

São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação,

investigação. São práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o

fenômeno que está ocorrendo (investigação matemática).

Com as atividades experimentais levaremos em consideração as dúvidas, o

erro, o acaso, a intuição. Não devemos, portanto, antecipar para o nosso aluno os

resultados ou os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do

conhecimento, o processo que ocorre é tão importante quanto o produto.

É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele

conhecimento com o qual nossos alunos estão envolvidos, entendemos que esta

significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente,

muito mais do que com a sofisticação dos equipamentos.

A atividade experimental nos possibilita que avaliemos o aluno quanto à sua

compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já

construído, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre

outras possibilidades. Ressaltaremos que o uso adequado e conveniente dos

materiais, só poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem

sistemáticas. Não conseguiremos uma utilização apropriada do ambiente e do

instrumental se estas atividades forem apenas eventuais.

A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado,

para que o aluno compreenda o que vai fazer que recursos vai utilizar. O registro

das hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importantes para

avaliarmos juntos a atividade.

Critérios de avaliação:

17.quanto à sua compreensão do fenômeno investigado,

18.do conceito a ser construído ou já construído,

19.a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras

possibilidades.

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INSTRUMENTO 5

Relatório

O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida.

Os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área específica da

comunicação escrita. É, também, um instrumento de ensino, pois possibilita ao aluno

a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu conhecimento, o qual foi

desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório, atividade experimental, entre

outras.

O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou

desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados

podem-se extrair deles.

Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades

desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.

O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou

procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados

obtivemos.

São elementos do relatório:

1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu

origem ao relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem

como a relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.

2. Metodologia e materiais: descreve, objetiva e claramente, como realmente

se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição

suscinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor

compreenda a respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que

permita que se aprimore a atividade.

3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e

dos resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e

situações interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o

estudante pode utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma

visualização melhor dos resultados. É importante, na análise, que se

estabeleçam as relações entre a atividade, os procedimentos realizados e o

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objeto de estudo e as discussões teóricas que deram origem à atividade em

questão.

3. Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a

atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já

que, aqui, o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica,

confrontando-os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item

importante, pois vai possibilitar ao estudante a apreciação sobre o trabalho

realizado, seus objetivos, a aprendizagem alcançada.

Critérios de avaliação:

o Avaliaremos analisando os elementos do relatório e o conteúdo matemático em

pauta.

INSTRUMENTO 6

Seminário

O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a

pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Assim, os alunos podem analisar

questões do ENEM, questões OBMEP, raciocínio lógico, resolução de problemas,

jogos, etc. Trata-se de uma discussão rica de ideias, onde cada um participa

questionando, de modo fundamentado, os argumentos apresentados.

A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as

explicações feitas em aula cria, ainda, a possibilidade de colocar o aluno em contato

direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.

Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se

fossem aulas expositivas dadas pelos alunos, onde relatam sobre assuntos

estudados em livros. Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades

realizadas pela equipe, tais como experimentos, observações, coleta de dados,

entrevista com especialistas, entre outros. Além disso, esta atividade permite que o

aluno fale em público, ordene as ideias para expô-las, ouça críticas debatendo-as,

perca a inibição e fale aos colegas com seriedade.

Essa forma de avaliação em seminário merece atenção especial por nossa

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parte, pois podemos cometer erros em relação aos alunos que têm dificuldade em

se expressar. É importante que a avaliação do seminário seja dividida em itens, com

valores específicos para cada um deles. Entre algumas possibilidades, é importante

que avaliemos: a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas

réplicas; a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos

utilizados); a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa; os

relatos trazidos para enriquecer a apresentação; a adequação e relevância das

intervenções dos integrantes do grupo que assiste a apresentação.

O aluno precisa saber como foi realizada essa avaliação, para que veja onde

falhou e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem ser discutidos

com os alunos na ocasião em que o seminário for proposto.

Critérios de avaliação:

a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas;

a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos

utilizados);

a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa;

os relatos trazidos para enriquecer a apresentação;

a adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste

a apresentação.

INSTRUMENTO 7

Atividades a partir de recursos Audiovisuais

Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que

podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas.

O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda

a nossa pesquisa sobre o recurso a ser levado para os alunos.

Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo

abordado naquela mídia não está adequado(didaticamente), vem apresentado em

linguagem específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola.

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A adequação do conteúdo cabe a nós, professores.

Critérios de avaliação:

11.a compreensão e interpretação da linguagem utilizada;

12.a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo

apresentado pelo audiovisual;

13.o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;

INSTRUMENTO 8

TRABALHO EM GRUPO

O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos

grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o

processo de aprendizagem.

A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações

pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na

definição de atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as

ações de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de forma

significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas ações são

as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da

necessidade, redireciona as atividades.

Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de

formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresenta-

se como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho

coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam

para nós são socializadas no grupo.

O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades,

sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis,

mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e

científicos.

Critérios de Avaliação:

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Demonstrar os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula,

na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços diferenciados;

Compreender a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua

relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

INSTRUMENTO 9

QUESTÕES DISCURSIVAS

Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam

verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de

aula. Uma questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e

reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos

conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que

identifiquemos com maior clareza o erro do aluno, para que possamos dar a ele a

importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas

características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo

abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que

escrever muito não garante uma resposta completa.

Critérios de Avaliação:

29. - Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve esta

compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou se o

próprio enunciado carece de clareza e objetividade.

30. - Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa tentativa

foi adequada.

31. - Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se da

norma padrão da língua portuguesa.

32. - Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de forma

clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o

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grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos importantes

que constituem o processo de avaliação.

INSTRUMENTO 10

QUESTÕES OBJETIVAS

Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação,

nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu

principal objetivo é a fixação do conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,

usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão

do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão devemos definir o

grau de dificuldade de cada questão direcionada para cada série com vistas a não

cometer injustiças.

A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do

enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade

de se utilizar de conhecimentos adquiridos.

Critérios de Avaliação:

• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

• elabora um plano que possibilite a solução do problema;

• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

• realiza o retrospecto da solução de um problema.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno será estimulado a:

• partir de situações-problema internas ou externas à matemática;

• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas;

• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

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generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;

• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;

• argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA,2006, p.

29).

Deve-se considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua

vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas

aulas de Matemática.

5. REFERÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA, Grupos de Estudos 2008, 2º

Encontro, Avaliação – um processo Intencional e Planejado.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Superintendência da

Educação - Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental e

Médio – 2008.

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PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA ENSINO MÉDIO

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Química está presente em todo o processo de desenvolvimento das

civilizações, por esse motivo, considera-se essencial resgatar momentos marcantes

sobre a história do conhecimento químico.

Não se pode falar da história da Química sem se reportar a fatos políticos,

religiosos e sociais. O poder, representado pela riqueza, e a cura de todas as

doenças, sinônimo de vida eterna, foram e são buscas incessantes da humanidade.

Nessas diretrizes a preocupação central é resgatar a especificidade da

disciplina de Química, deixando de lado o modo simplista como era tratada nos PCN

onde era vista como área do conhecimento, recuperando a importância de seu papel

no currículo escolar. Por isso a ênfase dada na importância do estudo da história da

disciplina, em seus aspectos epistemológicos, buscando uma seleção de conteúdos

(estruturantes) que identifiquem a disciplina como campo do conhecimento que se

constituem historicamente, nas relações políticas, econômicas, sociais e culturais

das diferentes sociedades. Esses são pressupostos considerada fundamentais para

uma abordagem pedagógica crítica da disciplina de química, que ultrapasse a

postura subserviente da educação ao mercado de trabalho.

A nova proposta apresenta os seguintes conteúdos estruturantes: Matéria e

sua Natureza; Biogeoquímica e Química Sintética.

OBJETIVO GERAL

Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos científicos e conceitos

químicos e também seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- MATÉRIA E SUA NATUREZA

Conteúdos Específicos: Estrutura da matéria, Substâncias, Misturas, Métodos

de Separação, Fenômenos Físicos e Químicos, Estrutura Atômica, Distribuição

Eletrônica, Tabela Periódica, Ligações Químicas, Funções Químicas, Radioatividade.

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Esses conteúdos identificam a disciplina de Química, por se tratar de essência

da matéria, é ele que abre caminho para um melhor entendimento dos Conteúdos

Estruturantes na disciplina de Química.

- BIOGEOQUÍMICA

Conteúdos Específicos: Soluções, Termoquímica, Cinética Química,

Equilíbrio Químico.

É importante a abordagem desses temas, nas aulas de Química, de modo

especial, nas regiões agrícolas, para que o aluno possa intervir positivamente, seja

na agricultura familiar ou no seu local de trabalho.

- QUÍMICA SINTÉTICA

Conteúdos Específicos: Química do Carbono, Funções Oxigenadas,

Polímeros, Funções Nitrogenadas, Isomeria.

A Química Sintética tem o papel importante a cumprir, pois com a síntese de

novos materiais e o aperfeiçoamento dos que já foram sintetizados, alarga horizontes

em todas as atividades humanas. Além disso, o sucesso econômico de um país não

se restringe apenas a fabricação de produtos novos, mas sim a capacidade de

aperfeiçoar, desenvolver materiais e transformá-los.

Todos os conteúdos estruturantes com seus devidos desdobramentos serão

trabalhados nas três séries do Ensino Médio.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Considerando os conhecimentos que o aluno traz, o que propomos nessas

Diretrizes Curriculares de Química é que o aluno do Ensino Médio tenha condições

de formar conhecimentos científicos a respeito dos conceitos químicos.

Nessas diretrizes propõe-se que esse tipo de encaminhamento metodológico

seja superado e que o professor, ao utilizar o laboratório tenha em mente a

necessidade de que os mesmos encaminhamentos realizados numa aula teórica

estejam presentes.

A Química estuda o mundo material e sua constituição. Considera-se bastante

importante propor aos alunos leituras que contribuam para a sua formação e

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identificação cultural, que possam se constituir num elemento motivador para a

aprendizagem da Química, contribuindo, eventualmente, para a criação de hábito da

leitura.

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob as

condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por meio de

interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de

modo pontual, portanto sujeita a alterações no seu desenvolvimento e com o

conhecimento deste processo pelos alunos.

Utilizar critérios como: leitura e interpretação de textos, produção de textos,

leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de

aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outros.

5. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Química Curitiba, 2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Sociologia é fruto do seu tempo, um tempo de grandes transformações

sociais que trouxeram a necessidade de a sociedade e a ciência serem pensadas. O

contexto de nascimento da Sociologia como disciplina científica é marcado pelas

consequências de três grandes revoluções: uma política, a Revolução Francesa de

1789; uma social, a Revolução Industrial e uma revolução na ciência, que se firma

com o Iluminismo, com sua fé na razão e no progresso da civilização.

Esses acontecimentos conjugados garantem as condições para o

desenvolvimento de um pensamento sobre a sociedade. Inicialmente, um

pensamento de cunho conservador desenha-se mais como uma forma cultural de

concepção do mundo, uma filosofia social preocupada em questionar a gênese da

sociedade e a sua evolução.

A Sociologia, termo empregado pela primeira vez por Auguste Comte (1798-

1857), torna-se uma ciência conclusiva e síntese de todo o caminho científico da

humanidade, considerada capaz de estruturar a sociedade com o auxílio das demais

ciências. Com a missão de prever, prover e intervir na realidade social, a Sociologia

faz emergir diferentes faces de um mesmo problema colocado para reflexão e busca

de solução pelos primeiros pensadores sociais, – Comte, Durkheim, Weber e Marx.

A Sociologia surgiu, portanto, com os movimentos de afirmação da sociedade

industrial e toda a contradição deste processo. Esse conjunto de mudanças

seculares “parecia aos contemporâneos um produto do desenvolvimento intelectual

do homem, cujo pensamento iluminava os passos da civilização, quando, na

verdade, o progresso crescente dos modos de pensar sobre fenômenos cada vez

mais complexos – e disso a Sociologia é uma prova – era produto direto das novas

maneiras de viver e produzir”, afirma Costa Pinto (1965, p. 37).

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

As grandes polarizações temáticas da Sociologia têm liames com a cultura

hegemônica de diferentes momentos históricos. Desse modo, as temáticas

sociológicas se transformam conforme as relações que se estabelecem na

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sociedade, além de se pautarem pelo avanço da epistemologia. Conteúdos

estruturantes são, portanto, instâncias conceituais que remetem à reconstrução da

realidade e às suas implicações lógicas. São estruturantes os conteúdos que

identificam grandes campos de estudos, onde as categorias conceituais básicas da

Sociologia, – ação social, relação social, estrutura social e outras eleitas como

unidades de análise pelos teóricos – fundamentam a explicação científica.

Os Conteúdos Estruturantes não se confundem com listas de temas e

conceitos encadeados de forma rígida, mas constituem apoios conceituais,

históricos e contextualizados, que norteiam professores e alunos – sujeitos da

educação escolar e da prática social – na seleção, organização e problematização

dos conteúdos específicos relacionados a necessidades locais e coletivas. São

estruturantes os conteúdos que estabelecem essa ponte entre o local e o global, o

individual e o coletivo, a teoria e a realidade empírica, mantendo a ideia de

totalidade e das inter-relações que constituem a sociedade.

A sequência proposta para a organização dos conteúdos estruturantes não

deve ser considerada como uma organização de conteúdos estanques em si, já que

uma das características da disciplina é a constante articulação entre os diferentes

conteúdos específicos, básicos e estruturantes. Os Conteúdos Estruturantes não se

confundem com listas de temas e conceitos encadeados de forma rígida, mas

constituem apoios conceituais, históricos e contextualizados, que norteiam

professores e alunos – sujeitos da educação escolar e da prática social – na

seleção, organização e problematização dos conteúdos específicos relacionados a

necessidades locais e coletivas. São estruturantes os conteúdos que estabelecem

essa ponte entre o local e o global, o individual e o coletivo, a teoria e a realidade

empírica, mantendo a ideia de totalidade e das inter-relações que constituem a

sociedade.

Nesse sentido, o desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes não descarta

a necessidade da constante retomada do histórico do surgimento da Sociologia, bem

como dos pressupostos básicos das teorias clássicas. Os conteúdos estruturantes

da disciplina de Sociologia propostos são:

• O processo de socialização e as instituições sociais;

• Cultura e indústria cultural;

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• Trabalho, produção e classes sociais;

• Poder, política e ideologia;

• Direitos, cidadania e movimentos sociais.

O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

Socialização é o processo que persiste ao longo da vida do indivíduo, está

presente na sociedade em tudo o que ela produz de comum e é a base da

Sociologia formal. A vida em sociedade exige que seus membros conheçam e

internalizem as expectativas de comportamentos sociais estabelecidos por valores,

regras e normas, pela linguagem e pelas ideias. Isso ocorre, fundamentalmente, por

meio das instituições sociais vinculadas a contextos históricos, econômicos, políticos

e culturais. A socialização molda o indivíduo de tal maneira que esse não é mais

indivíduo, mas sujeito socializado que age segundo a sociedade. A socialização é

um processo que implica valoração passiva deste sujeito à sociedade, mas também

o leva a conhecê-la e a reagir, expressando sua personalidade e os valores da

cultura em que vive.

A sociedade cria as instituições que reafirmam os seus valores e, nesse

circuito, a sociedade se estabiliza; como no exemplo do exército que se põe a

exigência de defesa e, uma vez nele socializado, o indivíduo defenderá o Estado. As

instituições, ao atenderem necessidades sociais, representam as unidades da

ordem, para Durkheim (1990), e formam a consciência social dos sujeitos segundo

os seus valores, os quais expressam desejos e aspirações da sociedade, nascem do

agir histórico como condições normativas em contínuo conflito entre elas, segundo

Weber (1977).

Essas considerações indicam que o estudo das instituições sociais permite

recuperar a sua historicidade nos agrupamentos humanos e que não podem ser

absolutizadas ou só apreendidas pelos aspectos mais estáveis. As instituições

devem ser estudadas em sua dinâmica, sempre conflituosa, conhecendo suas faces

conservadoras ou quando apontam para práticas revolucionárias. Desse modo, fatos

sociais são elevados à categoria de “naturais”, por integrarem uma ordem

previamente estabelecida, como que não sujeita a transformação. Por isso,

numerosos pensadores sucumbiram a esta tentação na história do pensamento

social.

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CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL

A cultura é um fenômeno amplo no campo da experiência existencial do

homem em sociedade e sua origem conceitual data dos primórdios da Antropologia

como ciência, no final do século XIX. O inglês Tylor, em Primitive culture (1871),

definiu cultura como “um todo complexo que inclui os conhecimentos, as crenças, a

arte, a moral, as leis, os costumes e todas as demais disposições e hábitos

adquiridos pelo homem enquanto membro de uma sociedade”, conforme Duvignaud

(1974).

Depreende-se dessa formulação que a cultura é característica do homem

como ser social e é uma aquisição. O desenvolvimento antropológico do conceito de

cultura precisa ser contextualizado para que as especificidades de cada abordagem

– evolucionista, funcionalista, culturalista, estruturalista e interpretativista – possam

ser identificas em suas possibilidades e limites explicativos.

É importante problematizar o conceito de cultura e suas derivações para os

alunos de Ensino Médio, para perceberem que não existem culturas superiores ou

inferiores e possam reconhecer que há grupos diferentes quanto aos aspectos de

constituição de vida como a família, o trabalho, o lazer, a religião etc. Desse modo,

os alunos poderão questionar o porquê da dominação cultural sobre algumas

sociedades parecer natural, impondo seus costumes, religião e forma de

organização familiar, e também, uma dominação econômica.

Nesse sentido, a indústria cultural modela os gostos e as preferências dos

indivíduos, formando visões de mundo pautadas, prioritariamente, no desejo de

consumo baseado em necessidades supérfluas. O interesse existente é o de

universalizar as culturas, vender para muitos o que foi produzido para determinada

classe social, retirando do produto, as suas especificidades.

Deve-se discutir como foi possível para a indústria cultural transformar as

pessoas em consumidores que não questionam os conteúdos das informações

oferecidas. O papel social dos meios de comunicação de massa (televisão, rádio,

cinema), – também considerados produtos de mercado de uma sociedade

capitalista, – deve ser analisado, pois esses meios produzem bens simbólicos e

conceitos sociais para um mercado cada vez mais massificado.

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TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS

O trabalho é a condição de sobrevivência humana. Ao agir sobre a natureza

para suprir necessidades de sua existência, os homens transformam as condições

materiais e a si mesmos, segundo Marx (1975). Nessa relação entre trabalho

humano e natureza, além de modificar o meio natural, o homem desenvolve

habilidades e obtém domínio sobre a natureza, adequando métodos para alcançar o

resultado buscado. Portanto, além do esforço físico despendido é necessária

atenção à execução das tarefas planejadas.

Para produzir a subsistência, os homens se associam o que faz o trabalho ser

uma atividade social por excelência. Na sociedade capitalista, a expressão dessa

atividade-relação é o trabalho assalariado, onde o salário é a remuneração da força

de trabalho que o trabalhador vende ao empregador (patrão, empresa, Estado). O

trabalho é, então, uma relação social que pode ser organizada de várias formas, a

partir da divisão do trabalho.

Numa perspectiva crítica que contemple diferentes linhas interpretativas, a

análise sociológica da categoria trabalho, na contemporaneidade, deve

problematizar o lugar da mulher, do negro e do índio, das denominadas minorias. É

importante que o aluno do Ensino Médio conheça as formas pelas quais essas

minorias e parte considerável dos trabalhadores, vivenciam a discriminação, a

exploração, a opressão, o assédio moral. Pela apropriação e reconstrução do

conhecimento sistematizado, cabe à educação escolar garantir ao aluno a

compreensão crítica das mudanças nas relações de trabalho, problematizando a

precarização do emprego que amplia o quadro de exclusão e de instabilidade

sociais.

PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

O poder é concebido como a capacidade, a habilidade, o potencial de realizar,

obter algo; implica a tendência a condicionar, guiar, oprimir a vontade de outro. Ele é

um exercício e o poder exercitado é a política. Poder é ação social. Existem

múltiplas formas de poder na realidade social e diversas são as leituras teórico-

metodológicas da Sociologia, dada a amplitude do conceito. Embora o poder se

apresente sob variadas denominações – influência, dominação, coerção – mostra-se

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relevante distinguir um poder legítimo de um poder não-legítimo. Poder legítimo é

aquele que exercita o seu domínio sobre outros com o reconhecimento daqueles

que o obedecem e a ele se submetem. Autoridade e poder são, pois, fenômenos

sociais suscetíveis de integrar-se.

Nesse sentido, o uso do poder não se limita ao uso da força física; ele se

apresenta também pela linguagem, pelos símbolos e nas práticas sociais. Por isso, o

conceito de poder vincula-se ao conceito de ideologia.

Ideologia é um fenômeno social que tem gerado, ao longo do percurso da

Sociologia, uma variação de interpretações de acordo com a linha teórico-

metodológica de análise. Isso prova serem históricos, os conceitos tal qual os

fenômenos que traduzem, ou seja, epistemologicamente têm uma origem e uma

trajetória que não é linear na ciência, mas feita de concomitância de significações,

usos e desusos. O poder e a ideologia, como faces de um fenômeno social, são

exercidos por organizações formais, como o Estado, e também por diversas

instituições da sociedade civil.

As análises dessas relações mostram que, de acordo com a organização

econômica social e política de cada momento histórico, os grupos sociais se

articulam para defender ou refutar determinadas propostas ideológicas configurando

o poder estatal. Diante da diversidade de tratamento sociológico dispensado à

questão do poder, recomenda-se a discussão exaustiva de cada conceito

apresentado aos alunos.

DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

Nas sociedades modernas, os direitos sociais devem ser pensados como

construções históricas dos sujeitos desses próprios direitos. Assim, podemos falar

da cidadania como uma conquista social e não apenas como a condição de quem

faz parte da população de uma nação, submete-se a leis e desfruta de direitos

sociais. A cidadania é pensada como um conjunto de direitos, que englobam

deveres na medida da convivência coletiva, conquistados ao longo da história por

diferentes atores sociais.

A cidadania diz respeito à relação entre Estado e cidadão quanto aos direitos

e obrigações definindo o espaço público. A cidadania é a possibilidade dos

indivíduos tornarem-se sujeitos atuantes, com seus direitos e deveres, o que implica

a questão da inclusão/exclusão sociais. Entretanto, os direitos se tornam plenos se

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forem exercidos no cotidiano das ações das pessoas. Direito na lei, que não é

exercido, é apenas direito formal, por isso, nestas Diretrizes, esta temática é

vinculada à dos movimentos sociais, cuja existência está relacionada à criação de

novos direitos ou ao respeito aos já inscritos na lei, implicando mobilização social e

ação coletiva.

Os movimentos sociais são práticas civis de confronto que desempenham o

papel de criar, reformar, manter ou resgatar políticas públicas, provocando impacto

no desenvolvimento das coletividades onde ocorrem. Resultados dessas práticas

são os rearranjos que os detentores do poder político e econômico têm de fazer para

atender as reivindicações desses movimentos.

Os movimentos sociais inserem-se na teoria de pensar a realidade latina

americana a partir dos direitos sociais, conforme Gohn (2002), mas o pensamento

tem evoluído para as novas dimensões da sociedade globalizada: meio ambiente e

sustentabilidade, refugiados e espaço político reconhecido, etc. O estudo deste

conteúdo estruturante possibilita aos alunos compreenderem a dinâmica das

reivindicações da sociedade organizada. Com frequência, a mídia traz notícias de

grupos sociais que se manifestam pela conquista e garantia de direitos e é

fundamental que os alunos estejam aptos a fazer uma leitura crítica e

contextualizada dos fatos noticiados.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que

se estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem

as relações entre os indivíduos e a coletividade. Ao se constituir como ciência, com

o desenvolvimento e a consolidação do capitalismo, a Sociologia tem por base a

sociedade capitalista, contudo, não existe uma única forma de interpretar a realidade

e esse diferencial deve fazer parte do trabalho do professor.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para o desenvolvimento da disciplina de Sociologia no Ensino Médio, os

Conteúdos Estruturantes e os Conteúdos Básicos devem ser tratados de forma

articulada. Estas Diretrizes sugerem que se organizem os conteúdos da maneira

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como eles estão apresentados na tabela de conteúdos básicos, ressaltando que

esses se desdobram em conteúdos específicos, próprios da contextualização dos

fenômenos estudados.

Considera-se relevante no exercício pedagógico da Sociologia manter no

horizonte de análise tanto o contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição

dos clássicos tradicionais, quanto teorias sociológicas mais recentes. Os elementos

básicos das teorias de Durkheim, Weber e Marx precisam ser desenvolvidos

levando-se em consideração o recorte temporal no qual se erige a Sociologia. Isso

requer a retomada do histórico da disciplina em cada teoria trabalhada.

A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de

ensino-aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por

posições teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas sociais

concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma

ação transformadora do real. Sob essa ótica, as questões sociológicas situam-se

num dado contexto histórico e, ao mesmo tempo, situam o contexto dos

acontecimentos propiciados pelas relações sociais. A análise crítica deve contemplar

as interpretações sistematizadas acerca de determinada realidade sob a diversidade

de suas perspectivas.

As aulas de Sociologia podem ser atraentes e despertar nos alunos

processos de identificação de problemas sociais que estão de forma jornalística

presentes nos meios de comunicação. Como encaminhamentos metodológicos

básicos para o ensino são propostos:

• Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e

museus, quando possível;

• Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;

• Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos,

didáticos, literários, jornalísticos;

• Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e

pesquisa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;

• Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV;

análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

Destacam-se aqui alguns encaminhamentos metodológicos para o ensino de

Sociologia, os quais devem ser trabalhados com rigor metodológico para a

construção do pensamento científico e o desenvolvimento do espírito crítico:

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pesquisa de campo; análise crítica de filmes e vídeos; leitura crítica de textos

sociológicos.

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de Sociologia, proposta nestas Diretrizes, pauta-se

numa concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam

afinados com os critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula.

Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-a

aos objetivos da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa que

vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o

melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação na

sociedade.

Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da

autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de ensino e

aprendizagem da disciplina e podem ser registros de reflexões críticas em debates,

que acompanham os textos ou filmes; participação nas pesquisas de campo;

produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e

prática, dentre outras possibilidades. Várias podem ser as formas, desde que se

tenha como perspectiva ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende

atingir, no sentido da apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno

e, sobretudo, expressão oral ou escrita da sua percepção de mundo. Assim, a

avaliação em Sociologia busca servir como instrumento diagnóstico da situação,

tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para uma efetiva

aprendizagem.

5. BIBLIOGRAFIA

SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Sociologia. Ensino Médio.

Curitiba:2008.

Livro Público Didático – Sociologia.

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12. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

PROGRAMA VIVA A ESCOLA

O Programa Viva a Escola será desenvolvido através das Atividades

Pedagógicas de Complementação Curricular, seguindo as ações

designadas nas seguintes propostas:

Propostas das Atividades de Complementação Curricular:

Núcleo do conhecimento Atividade Tema Período de realização

Científico Cultural Músicas Músicas manhã

Expressivo Corporal Danças Danças tarde

1- Atividade: Músicas

2- Núcleo de conhecimento/Disciplinas contempladas: Científico

Cultural/Arte/L.Portuguesa

3- Justificativa Pedagógica ás necessidades socioeducacionais dos

participantes e o envolvimento com o PPP da Escola:

A música está na vida do ser humano, desperta emoções e sentimentos de

acordo com a capacidade de percepção de cada um. A música não é apenas

associação de sons e palavras, através dela podemos sentir prazer e satisfação

para a mente e para o corpo e isso possibilita melhores condições na aprendizagem,

na socialização. As atividades que utilizam a música desenvolvem mentalmente e

fisicamente a expressão corporal, dramatização, além de exercitar o raciocínio, a

memória, a coordenação, o ritmo e a integração do educando ao grupo,

socializando-se. A atividade pedagógica de complementação curricular tem relação

com a realidade da escola e com a necessidade sócioeducacional, assim como está

descrito no Projeto Político Pedagógico, e atende as considerações pontuadas nas

Diretrizes Curriculares de Arte.

4- Objetivos das Atividades

-Melhorar o nível de concentração, disciplina e atenção dos alunos, favorecendo as

condições de aprendizagens nas disciplinas escolares;

-Desenvolver o conhecimento musical;

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-fazer a leitura de partituras (melodias na clave Sol);

-Tocar melodias na flauta;

-Cantar melodias intercalando com a flauta;

-Apresentar parte teórica da escrita musical.

-Promover e despertar o interesse para o aprendizado de música;

-Tornar a audição alerta e sensível aos diversos tipos de sons, desenvolvendo essa

acuidade, ou seja, a capacidade de discernir, reconhecer, identificar e discriminar

sons;

-Resgatar e/ou elevar a auto-estima;

-Melhorar o nível de concentração, disciplina e atenção dos alunos, favorecendo as

condições de aprendizagens nas disciplinas escolares;

-Desenvolver o conhecimento musical;

5- Critérios de participação

Os alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social;

1-Atividade: Dança

2- Núcleo de conhecimento/Disciplinas contempladas: Científico Cultural/Arte

e Educação Física

3- Justificativa Pedagógica ás necessidades socioeducacionais dos

participantes e o envolvimento com o PPP da Escola:

A seguinte proposta de trabalho visa uma complementação das necessidades sócio

educacionais dos educandos, por se tratar de indivíduos que apreciam a dança no

contexto social, e buscam o aprimoramento, conhecimento sistematizado e trabalho

em conjunto para desenvolver essas potencialidades já existentes, que precisam

apenas serem lapidadas e trabalhadas na forma cooperativa, a partir de um trabalho

conjunto entre educador e educandos, considerando os preceitos norteadores das

diretrizes curriculares da educação básica do Paraná, aliados e inseridos no Projeto

Político Pedagógico da escola que descreve a busca em proporcionar aos

educandos situações de integração com o meio social em que vivem.A atividade

pedagógica de complementação curricular tem relação com a realidade da escola e

com a necessidade sócio educacional, assim como está descrito no Projeto Político

Pedagógico, e atende as considerações pontuadas nas Diretrizes Curriculares de

Educação Física e Arte.

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4- Objetivos das Atividades

-Redescobrir a dança, no contexto social;

-Favorecer o conhecimento dos diversos tipos de danças (origens e influências);

-Possibilitar o desenvolvimento da criatividade e expressão corporal;

-Sociabilizar o grupo, proporcionando o senso crítico e cooperativo;

-Superar suas limitações e condições para enfrentar novos desafios quanto aos

aspectos motores, sociais, afetivos, cognitivos;

-Expressar-se, mover-se, ser criativo, espontâneo e conviver com os colegas e

consigo mesmo;

- Conhecer noções básicas de diferentes ritmos e estilos de dança (de roda,

clássica, moderna, folclórica, de salão);

-Desenvolver habilidades motoras e capacidades fisico-motoras e a formação de um

autoconceito positivo e consequentemente de uma sociabilização.

5- Critérios de participação

-Priorizar alunos que se encontra em situação de vulnerabilidade social;

-Priorizar alunos com interesse, em particular, pela dança;

-Priorizar alunos do Ensino Fundamental séries finais partindo da 6ª, para

a 7ª, 8ª e depois o Ensino Médio; conforme o preenchimento de vagas.

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