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COLÉGIO ESTADUAL DOMINGOS FRANCISCO ZARDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PALOTINA - PARANÁ PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES 2011

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COLÉGIO ESTADUAL DOMINGOS FRANCISCO ZARDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PALOTINA - PARANÁ

PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES

2011

Secretaria de Estado da EducaçãoNúcleo Regional de Educação

COLÉGIO ESTADUAL DOMINGOS FRANCISCO ZARDOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

SUMÁRIO4.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA................................................8

4.2 - CONTEÚDOS..............................................................................................10

4.3 - METODOLOGIA..........................................................................................20

4.4 - AVALIAÇÃO................................................................................................22

4.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................................................24

5.1- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA ..............................................26

5.2 - CONTEÚDOS..............................................................................................27

5.3 - METODOLOGIA..........................................................................................27

5. 4 - AVALIAÇÃO ..............................................................................................30

5. 5 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................32

6.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA .............................................34

6.2 - CONTEÚDOS .............................................................................................35

6.3 - METODOLOGIA..........................................................................................38

6.4 - AVALIAÇÃO................................................................................................38

6.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................40

7.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA .............................................42

7.2 - CONTEÚDOS..............................................................................................43

7.3 - METODOLOGIA..........................................................................................45

7.4 - AVALIAÇÃO................................................................................................46

7.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................47

8.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA..............................................49

8.2 – CONTEÚDOS.............................................................................................50

8.3 - METODOLOGIA..........................................................................................51

8.4 - AVALIAÇÃO................................................................................................52

8.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................................................53

9.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA .............................................55

9.2 - CONTEÚDOS..............................................................................................56

9.3 - METODOLOGIA..........................................................................................57

Secretaria de Estado da EducaçãoNúcleo Regional de Educação

COLÉGIO ESTADUAL DOMINGOS FRANCISCO ZARDOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

10.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA............................................61

10.2 – CONTEÚDOS...........................................................................................62

10.3 – METODOLOGIA........................................................................................63

10.4 – AVALIAÇÃO..............................................................................................63

10.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...............................................................65

11.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEORICA DA DISCIPLINA............................................67

11.2 - CONTEÚDOS............................................................................................67

11.3 - METODOLOGIA........................................................................................72

11.4 - AVALIAÇÃO..............................................................................................73

11.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...............................................................74

12.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA............................................76

12.2 - CONTEÚDOS............................................................................................77

12.3 - METODOLOGIA........................................................................................79

12.4 - AVALIAÇÃO..............................................................................................79

12.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...............................................................81

13.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA............................................83

13.2 - CONTEÚDOS............................................................................................84

13.3 - METODOLOGIA........................................................................................93

13.4 - AVALIAÇÃO .............................................................................................94

13.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...............................................................96

14.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA............................................98

14.2 - CONTEÚDOS..........................................................................................100

14.3 - METODOLOGIA......................................................................................105

14.4 - AVALIAÇÃO............................................................................................106

14.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.............................................................108

15.1 - FUNDAMENTAÇÂO TEÒRICA DA DISCIPLINA..........................................111

15.2 - CONTEÚDOS..........................................................................................115

15.3 - METODOLOGIA......................................................................................119

Secretaria de Estado da EducaçãoNúcleo Regional de Educação

COLÉGIO ESTADUAL DOMINGOS FRANCISCO ZARDOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

15.4 - AVALIAÇÃO............................................................................................120

15.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................121

16.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA..........................................123

16.2 - CONTEÚDOS..........................................................................................124

16.3 - METODOLOGIA......................................................................................125

16.4 - AVALIAÇÃO............................................................................................125

16.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................127

17.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA..........................................129

17.2 - CONTEÚDOS..........................................................................................130

17.3 - METODOLOGIA......................................................................................134

17.4 - AVALIAÇÃO............................................................................................137

17.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................139

Secretaria de Estado da EducaçãoNúcleo Regional de Educação

COLÉGIO ESTADUAL DOMINGOS FRANCISCO ZARDOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. FILOSOFIA DO COLÉGIO

O Colégio Estadual Domingos Francisco Zardo, com Colégio Público, atende

uma comunidade escolar que apresenta uma diversidade cultural, econômica,

política, étnica e religiosa. Assumimos a missão de uma ação pedagógica

respeitando a individualidade do aluno, promovendo o acesso, o ingresso, a

permanência e o sucesso escolar bem como a conclusão dos estudos, levando em

consideração as diferenças individuais, portanto sem discriminação de condições

físicas, sociais, econômicas, étnicas ou linguísticas.

Incluir as minorias sejam elas nômades, étnicas, religiosas, migrantes,

portadores de necessidades educacionais especiais, ou de problemas de saúde, que

apresentam distúrbios de aprendizagem como também os marginalizados da

sociedade, na construção de uma sociedade justa, solidária e democrática,

compromissada com todos, que respeite a dignidade de cada um e oportunize a

igualdade de direitos e exercício efetivo da cidadania, adaptando assim a pessoa na

sociedade e a sociedade ao indivíduo.

A fundamentação metodológica será orientada pela concepção da

pedagogia na construção do conhecimento.

O Colégio Estadual Domingos Francisco Zardo propiciará situações para

que ocorra a sistematização do saber, valorizando a interdisciplinaridade e

ampliando o conhecimento.

Assim, compreendemos que a filosofia do Colégio tem como finalidade

manter a prática pedagógica, formando o aluno para que se torne um ser crítico-

consciente, ativo e agente construtor da sua própria cidadania, percebendo-se como

sujeito de transformação social.

É também o papel social da escola de desenvolver a percepção dos valores

das ciências sociais como construção humana e o sentido da coletividade e de

cooperação, trabalhando o aluno como sujeito histórico, com formação ética e de

responsabilidade social, diante das transformações e produções humanas, numa

sociedade em constante transformação e desenvolvimento.

Secretaria de Estado da EducaçãoNúcleo Regional de Educação

COLÉGIO ESTADUAL DOMINGOS FRANCISCO ZARDOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2. OBJETIVO DO COLÉGIO

Consolidar a qualidade do ensino e assegurar o acesso aos bens culturais e ao desenvolvimento tecnológico e, principalmente a democratização do saber, favorecendo a socialização do conhecimento científico e tecnológico,

Despertar no educando a compreensão do mundo, desenvolvendo o censo crítico, a capacidade de criar e a curiosidade intelectual, assegurando-lhe a formação indispensável ao exercício da cidadania.

3. PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

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4. ARTE

Rua das Orquídeas, 230 – Jardim Primavera – CEP 85950-000 Palotina/Pr Fone/Fax: (44) 3649-5563 [email protected] 7

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4.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

O conhecimento de Arte, enquanto saber cultural e cientifico se faz através

dos elementos básicos das linguagens artísticas desenvolvendo no aluno a

capacidade de identificar relações estabelecidas entre as diferentes manifestações

artísticas e culturais, tornando-o mais sensível e crítico. Compreender e identificar a

arte como fato histórico nas diferentes culturas, articulando emoção, percepção,

sensibilidade, imaginação e reflexão no desenvolvimento de atividades artísticas,

podendo assim se expressar e se comunicar numa atitude de busca pessoal e

coletiva, utilizando materiais e instrumentos necessários para o desenvolvimento das

Artes Visuais, Dança, Música, Teatro, fazendo uso de pesquisas para ampliarem a

capacidade de organizar informações sobre a Arte, conhecimento também a ser

levado para outras áreas, lendo documentos, artistas, obras, compreendendo assim,

a variedade dos produtos artísticos, suas concepções estéticas e sua importância

para a construção histórica do homem, possibilitando ao mesmo tempo desenvolver

técnicas e instrumentos para transformar a natureza, conhecer-se e conhecer a

natureza numa relação com o outro e com o objeto estético.

Levar o aluno a se apropriar do conhecimento, em arte, implica em trabalhar

seus elementos formais e de composição, que organizam e estruturam a obra de

arte, carregando em si o conteúdo social formado pelos movimentos e períodos

artísticos resultando em sínteses emocionais e cognitivas impregnadas na obra de

arte de um sentido social e singular.

Ainda, podemos dizer que o trabalho criador é essencial no ensino de arte e

para a vida do homem. Toda ação criadora é uma ação transformadora porque dá

nova forma, significado e valor próprio à obra. No trabalho artístico, a relação de

conteúdo e forma não são dissociados.

Portanto, Arte é refletir a própria vida, buscando um outro olhar sobre si

mesmo e sobre o mundo.

Na disciplina de Arte, em alguns momentos busca-se informações voltadas

ao meio ambiente, a Educação Fiscal, enfrentamento à violência na escola e

prevenção ao uso indevido de drogas, como também a Educação das Relações

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Étnico-Raciais, o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena,

Gênero e Diversidade Sexual.

Sendo assim as informações relacionadas a temática do meio ambiente,

precisam estar voltadas para a preservação do equilíbrio ambiental, qualidade de

vida e a compreensão das relações entre o homem e o meio bio físico, para que,

nossos alunos compreendam e tenham senso crítico das questões relacionadas ao

meio.

A proposta da Educação Fiscal é estimular os alunos a refletir a função

socioeconômica dos tributos, possibilitando aos alunos o conhecimento sobre a

administração pública, incentivado o acompanhamento da política e a valorização do

patrimônio escolar.

Com relação à violência na escola, torna-se preocupante pelo fato de que o

ambiente escolar é o espaço institucionalizado de desenvolvimento do indivíduo pela

educação, e essa violência acaba por prejudicar a construção da cidadania desses

educandos. Como na disciplina de Arte se desenvolve movimentos artísticos, torna-

se mais fácil vencer a violência, através da dança, teatro, música. Já que os alunos

poderão ter na escola um espaço para apresentar seus talentos à comunidade.

Na preservação ao uso indevido de drogas o trabalho é desafiador, e requer

tratamento adequado e cuidadoso, cabendo ao professor trazer pessoas

capacitadas para palestras. Desenvolvendo no aluno o gosto pela dramatização,

teatro, música, despertando assim a consciência critilação a drogadição,

preconceito, narcotráfico, violência, entre outros.

A cultura Afrobrasileira, Africana e indígena bem como as questões de

gênero e diversidade sexual permeiam todos os espaços de nossa sociedade e se

manifestam também através da arte.

Vê-se aqui a preocupação como resgate social, respeito à individualidade de

cada aluno. Não significando apenas inovação, mas possibilidade de ampliar a sua

ideia de mundo.

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4.2 - CONTEÚDOS

4.2.1 - 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas:

diatônica, pentatônica

cromática

maior, menor,

Improvisação

Gêneros: erudito, popular

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Idade Média

Música Popular (folclore)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS DE ARTES VISUAIS

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativa/Abstrato

Geométrica

Técnicas: Pintura, desenho,

Baixo e alto relevo, escultura,

Arquitetura...

Gêneros: paisagem, retrato,

Cenas da mitologia.

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE TEATRO

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Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais.

E faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais,

Teatro indireto e direto

improvisação, manipulação,

máscara.

Gênero: Tragédia, Comédia,

enredo, roteiro.

Espaço Cênico, circo.

Adereços

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Deslocamento

Ponto de Apoio

Formação

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Idade Média

Arte Popular (folclore)

4.2.2 - 7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DA MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Estrutura

Gêneros: folclórico, popular, étnico

Técnicas: vocal, instrumental, mista

Improvisação

Música popular e étnica (ocidental

e oriental)

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS ARTES VISUAIS

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativa

Abstrata

Geométrica

Técnicas: Pintura, desenho,

escultura, modelagem, gravura,

mista, pontilhismo...

Gêneros: Paisagem, retrato,

natureza morta.

Arte indígenaArte PopularBrasileira eParanaenseRenascimentoBarroco

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE TEATRO

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Representação,

Leitura dramática,

Cenografia.

Gêneros: Rua, Comédia, arena,

Caracterização

Técnicas: jogos dramáticos e

teatrais, Mímica, improvisação,

formas animadas...

Comédia dell' arte

Teatro Popular

Brasileiro e

Paranaense

Teatro Africano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DA DANÇA

Movimento

Corporal

Gênero: Folclórica, popular, étnica.

Ponto de Apoio

Dança Popular

Brasileira

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Tempo

Espaço

Formação

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Níveis (alto, médio e baixo).

Paranaense

Africana

Indígena

4.2.3 - 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIEMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE MÚSICA

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaHarmoniaRonal, modal e a fusão de ambos.Técnicas: vocal, instrumental e mista

Indústria culturalEletrônicaMinimalistaRap, Rock, Tecno

CONTEÚDOS ESTRURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS EM ARTES VISUAIS

LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

SemelhançasContrastesRitmo visualEstilizaçãoDeformaçãoTécnicas: desenho, fotografia, audio-visual e mista...

Indústria CulturalArte no séc. XXArte Contemporânea

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTÉUDOS BÁSICOS DE TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAçãoEspaço

Representação no Cinema e MídiasTexto dramáticoMaquiagemSonoplastiaRoteiroTécnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria CulturalRealismoExpressionismoCinema Novo

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E

PÉRIODOSCONTEÚDOS BÁSICOS DE DANÇA

Movimento CorporalTempoEspaço

GiroRolamentoSaltosAceleração e desaceleraçãoDireções (frente, atrás, direita e esquerda) ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural e espetáculo

Hip HopMusicaisExpressionismoIndústria CulturalDança Moderna

4.2.4 - 9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS DE MÚSICA AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Ritmo MelodiaHarmoniaTécnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música engajadaMúsica Popular BrasileiraMúsica Contemporânea

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE ARTES VISUAIS

LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

BidimensionalTridimensionalFigura-fundoRitmo VisualTécnica: Pintura,grafite, performance...Gêneros: Paisagemurbana, cenas do cotidiano...

RealismoVanguardasMuralismo e ArteLatino-americanaHip Hop

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTÉUDOS BÁSICOS DE TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAçãoEspaço

Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, direção, ensaio, teatro-fórum...DramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminaçãoFigurino

Teatro EngajadoTeatro OprimidoTeatro PobreTeatro AbsurdoVanguardas

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE DANÇA

MovimentoCorporalTempoEspaço

KinesferaPonto de ApoioPesoFluxoQuedasSaltosGirosRolamentosExtensão (perto e longe)Coreografia

VanguardasDança ModernaDança Contemporânea

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Secretaria de Estado da EducaçãoNúcleo Regional de Educação

COLÉGIO ESTADUAL DOMINGOS FRANCISCO ZARDOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Deslocamento

4.3 - ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE MÚSICA

MovimentoCorporalTempoEspaço

Gênero: Performance,Moderna

CONTEÚDOS ESTRURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE MÚSICA PARA O ENSINO MÉDIO

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Modal, Tonal e fusão de ambos.

Gêneros: erudito, clássico, popular,

étnico, folclórico, Pop

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica,

informática e mista

Improvisação

Música Popular Brasileira

Paranaense

Popular

Indústria Cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-Americano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE ARTES VISUAIS

Ponto

Linha

Bidimensional, Tridimensional

Figurativo

Arte Ocidental

Arte Oriental

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Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Técnica: Pintura, desenho, modelagem,

instalação performance, fotografia,

gravura e esculturas...

Gêneros: paisagem, natureza-morta,

designer, história em quadrinhos...

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

Arte de Vanguarda

Indústria Cultural

Arte Engajada

Arte Contemporânea

Arte Digital

Arte Latino-Americana

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Fluxo

Peso

Eixo

Dinâmica

Aceleração

Ponto de Apoio

Salto e Queda

Giro

Rolamento

Movimentos articulares

Lento, rápido e moderado

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Expressionismo

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

ELEMENTOS FORMAIS ELEMENTOS FORMAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE DANÇA

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Secretaria de Estado da EducaçãoNúcleo Regional de Educação

COLÉGIO ESTADUAL DOMINGOS FRANCISCO ZARDOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Aceleração e

desaceleração

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos

Improvisação

Coreografia

Gêneros: Espetáculo,

industrial cultural, étnica,

folclórica, circular,

populares, salão, moderna,

contemporânea...

Indústria Cultural Dança Moderna

Arte Engajada

Vanguardas

Dança Contemporânea

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE TEATRO

Personagem:

Expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais.

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais,

teatro direto e indireto,

mímica, ensaio, teatro-fórum

Roteiro

Encenação e leitura

dramática

Gêneros: tragédia, comédia,

drama e épico

Dramaturgia

Teatro Greco-Romano

Teatro Medieval

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Insdústria Cultural

Teatro Enganjado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro do Oprimido

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS DE TEATRO

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Secretaria de Estado da EducaçãoNúcleo Regional de Educação

COLÉGIO ESTADUAL DOMINGOS FRANCISCO ZARDOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Personagem:

Expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais.

Ação

Espaço

Representação nas mídias

Caracterização

Cenografia, sonoplastia,

figurino e iluminação

Direção

Produção

Teatro Pobre

Vanguarda

Teatro Renascentista

Teatro Latino-Americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

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4.3 - METODOLOGIA

O desenvolvimento dos conteúdos em cada série do ensino fundamental

pauta-se nas produções e manifestações artísticas na comunidade, na região e nas

várias dimensões de cultura, entendendo-as como bens culturais, materiais e

imateriais; as peculiaridades culturais de cada aluno e comunidade como ponto de

partida para a ampliação dos saberes em arte; nas situações de aprendizagem que

permitam ao aluno enriquecer a compreensão da arte e da vida. Os conteúdos

estruturantes, como eixo central, direcionam o olhar para determinados “elementos

formais”, “composições”, “movimentos e períodos” que, ao serem abordados e

estudados, aprofundam a compreensão e a apropriação do conhecimento em Arte.

Ressalta-se, ainda, que o trabalho com os “movimentos e períodos”, não será

tomado a partir de uma leitura linear ou cronológica da História, e que o importante é

destacar a permanência e mudanças dos elementos formais e de composições

presentes em seus diversos períodos. Os conteúdos estão organizados de forma

que compõem uma unidade. Para isso foram selecionados enfoques a serem

aprofundados em cada ano para todas as linguagens artísticas. O trabalho no 6º ano

será direcionado para a estrutura e organização da Arte em suas origens e outros

períodos históricos; nos anos seguintes, prossegue o aprofundamento dos

conteúdos, sendo que no 7º ano é importante relacionar o conhecimento com formas

artísticas populares e o cotidiano do aluno; no 8º ano o trabalho enfocará o

significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a

mídia e os recursos tecnológicos na arte; no 9º ano, tendo em vista o caráter criativo

da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. O

professor irá orientar os alunos em suas atividades para que estes tomem

consciência da importância que a arte exerce sobre nossas vidas e sociedade.

Tendo em mente que a arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos

aleatórios ou apartados do contexto social; e sim, uma área de conhecimento que

interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais, políticas e econômicas, pois

os sujeitos são construções históricas que influenciam e são influenciados pelo

pensar, fazer e fruir arte.

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Deve-se considerar, em todos os momentos, as várias manifestações

artísticas presentes na comunidade e região em suas dimensões culturais,

ampliando seus saberes e compreendendo por meio das aprendizagens os

processos de criação e execução nas linguagens artísticas.

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4.4 - AVALIAÇÃO

A avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas

pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do

aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos gostos

pessoais, de modo que se desvincula de uma prática pedagógica pragmática,

caracterizada pela produção de resultados ou a valorização somente do

espontaneísmo.

Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem

os limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira

sistematizada o trabalho pedagógico. (DCE, 2008 p. 81). Dessa forma a avaliação

em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão de

conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.

Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os

alunos discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção,

de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a

compreensão mais efetiva da realidade.

A avaliação como prática será diagnóstica e processual. Diagnostica por ser

referência para o professor planejar as aulas e avaliar os alunos; e processual por

pertencer a todos os momentos da prática pedagógica, incluindo a avaliação do

professor sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno. Dar-se-á

também sobre as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte

e sua realidade, como soluciona os problemas apresentados e como se relaciona

com os colegas nas discussões de grupo. Verificar se as produções individuais e

coletivas estão em conformidade com os objetivos propostos.

Buscar-se-á uma avaliação que aponte caminhos para um

redimensionamento da prática, onde haja uma real produção e criação do educando,

buscando propiciar aprendizagens socialmente significativas considerando ainda, os

aspectos conceituais e teóricos, pois são estes que permitem ao aluno posicionar-se

em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.

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Serão desenvolvidas atividades que possam levar a discussão das

dificuldades dos educandos, de forma a buscar soluções nos processos de

aprendizagens.

As diretrizes Curriculares apontam alguns instrumentos para se obter uma

avaliação efetiva individual e do grupo, tais como: trabalhos artísticos, pesquisa

bibliográfica e de campo, debates em forma de seminários e simpósios, provas

teóricas e práticas, registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e

outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário

para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,

visando às seguintes expectativas de aprendizagem:

• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua

relação com a sociedade contemporânea;

• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade

singular e social;

• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas

culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. (DCE, 2008,

p. 82).

A avaliação se dará, portanto, na observação e registro dos caminhos

percorridos pelo aluno por meio de atividades escritas, orais, apresentações,

exposições, entre outras. Em seu processo de aprendizagem, acompanhando os

avanços e dificuldades percebidas em suas criações/produções. Avaliando a

participação do educando, seu interesse, bem como, respeito mútuo e persistência,

levando em conta as diferenças e habilidades individuais.

No caso do aluno não atingir os objetivos propostos será feito recuperação

de estudos paralelamente dando a oportunidade de suprir as dificuldades

apresentadas sendo que na sequencia o aluno fará uma nova avaliação com o

objetivo de atingir a média estabelecida como satisfatória.

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4.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

CALABRIA, Carla Paula Brondi. Arte, História & Produção. São Paulo: FTD, 1997.

GARNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a Teoria na Prática. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1995.

LEONARDI, Ângela Cantele. CANTELE, Bruna Renata. Arte Linguagem Visual –

Ensino Fundamental 5ª a 8ª série. São Paulo: IBEP, 199?.

______. Arte e Habilidade: Ensino Fundamental. São Paulo: IBEP, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares estaduais de Arte. Curitiba: SEED, 2008.

VALADARES, Solange. DINIZ, Célia. Arte no Cotidiano Escolar. Editora Fapi. MG

– Belo Horizonte, 2001.

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5. BIOLOGIA

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5.1- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao

longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este

fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.

Os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia resultam na

apreensão dos modelos teóricos elaborados pelo homem, seus paradigmas teóricos,

que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos

naturais.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das

diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino,

buscaram-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências

religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.

No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia

valoriza a construção histórica dos conhecimentos biológicos, articulados à cultura

científica, socialmente valorizada e contribui para formar sujeitos críticos, reflexivo e

atuante, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de

estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade de relações, ou seja, na

organização dos seres vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos, no

estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética,

hereditariedade e relações ecológicas e na análise da manipulação genética.

Como conseqüência da retomada do objeto de estudo dessa disciplina,

sobre tudo ao considerar que ensinar Biologia incorpora a idéia de ensinar sobre a

ciência e a partir dela, o desenvolvimento da metodologia de ensino sofre influência

de reflexões produzidas pela filosofia da ciência e pelo contexto histórico, político,

social e cultural do desenvolvimento.

Conteúdo no ensino de Biologia, o ato de observar inclui a identificação de

variáveis relevantes e de medidas adequadas para o uso de instrumentais,

considerando a intencionalidade do observador, uma vez que ele é o sujeito do

processo de observação, o que implica reconhecer a sua subjetividade.

Sendo assim os conteúdos estruturantes da disciplina de Biologia

evidenciam de que modo a ciência biológica tem influenciado a construção e a

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apropriação de uma concepção de mundo em suas implicações. Eles estão

relacionados à sua historicidade para que se perceba a não-neutralidade da

construção do pensamento científico e o caráter transitório do conhecimento

elaborado.

A disciplina de Biologia deve ser capaz de relacionar diversos

conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento; deve

priorizar o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos, e propiciar

reflexão constante sobre as mudanças de tais conceitos.

5.2 - CONTEÚDOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Organização dos

Seres Vivos

Mecanismos

Biológicos

Biodiversidade

Manipulação

Genética

1-Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e

filogenéticos.

2-Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.

3- Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

4- Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

5-Teorias evolutivas.

6-Transmissão das características hereditárias.

7-Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a

interdependência com o ambiente.

8-Organismos Geneticamente Modificados.

5.3 - METODOLOGIA

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a

abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos

estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como

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tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e

categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o

processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de

novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres

vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem

pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico “organismos

geneticamente modificados”, partindo se da compreensão das técnicas de

manipulação do DNA, comparando as com os processos naturais que determinam a

diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos.

Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os

quatro conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento

dos Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do

conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante

Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os

sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e as respectivas

funções. Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser

compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento

que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos.

Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade

envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos

biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as

relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos

evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as

produzidas pelo homem.

No ensino dos conteúdos especificamente em Biologia, é necessário apoiar-

se no processo pedagógico em que: a prática social seja o ponto de partida, cujo

objetivo é perceber e denotar; a problematização onde indique o momento para

detectar e apontar as questões a serem resolvidas na prática social; a

instrumentalização que consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para

assimilação; a catarse fase de aproximação entre o conhecimento adquirido e o

problema em questão e o retorno á pratica social que é a apropriação do saber

concreto e pensado.

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Valorizar o conhecimento que os alunos já detêm, promovendo o avanço

para níveis mais elaborados através do questionamento, da busca de informações e

integração aos: conceitos, procedimentos, atitudes e valores.

Serão ministradas aulas expositivas. Textos, seminários, debates, aulas

práticas com entrega de relatórios. Estudo dirigido, em alguns momentos aulas

práticas no laboratório.

Serão utilizados os seguintes recursos didáticos: livro didático, revistas,

jornais, pesquisas bibliográficas, microscópio, vídeos e imagens através da Tv

multimídia.

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5. 4 - AVALIAÇÃO

Em Biologia ao assumir fundamentos teórico-metodológicos que garantam

uma abordagem crítica para o ensino da mesma, propõe-se um trabalho pedagógico

em que se perceba o processo contínuo, inacabado, portanto, em construção.

É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste

modo, a avaliação na disciplina de Biologia, passa a ser entendida como instrumento

cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática

pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem,

lembrando sempre que a avaliação não é um processo estático.

O processo avaliativo se dá através de vários momentos do

desenvolvimento dos conteúdos, onde o aluno demonstrará sua postura crítica,

participando ativamente das diversas situações problematizadoras que surgem no

grupo.

As formas de avaliação contemplarão também as explicações, justificativas e

argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos do raciocínio que muitas

vezes não ficam evidentes nas avaliações escritas.

Neste processo avaliativo não se busca apenas constatar o que o aluno

aprendeu ou não aprendeu, mas sim se estes sujeitos que se apropriaram do

conhecimento compreendem as relações humanas, suas contradições e conflitos e

contribuem para sua transformação.

A avaliação é parte integrante do trabalho realizado em sala de aula e tem

como principal objetivo ajudar a aprender, sendo parte integrante do dia-a-dia em

sala de aula. Fundamentado na analise, produções, registros, leitura, escrita e

interpretações do trabalho efetivamente desenvolvido com os alunos, leva em conta

as condições em que foram desenvolvidas e não apenas o produto final.

Para avaliar o aluno serão usados os seguintes instrumentos: provas,

trabalhos em grupos e individuais, pesquisas, produções de textos e analise de

dados nas aulas práticas. A avaliação também será realizada a partir da participação

das aulas e da execução das atividades propostas em sala. Quanto à recuperação

de conteúdos se dará paralelamente ao observar que o aluno não atingiu os

objetivos propostos sendo possibilitado uma nova oportunidade de avaliação para

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substituir sua nota, cabe atentar para a importância de se ofertar diferentes

instrumentos de avaliação dando a oportunidade ao aluno de recuperar o conteúdo.

O Conselho de professores da classe deverá analisar, decidir, caso a caso e

o encaminhamento dos alunos.

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5. 5 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMABIS, J.M. e G.R. Martho. Biologia. 2ª ed. São Paulo: Editora Moderna. 2004. vol. 1,2 e 3.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio. Parecer CEB 15/98. 01/06/98. Brasília, 1998.

CURTIS, H. Biologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

DARWIN, C. A origem das espécies. São Paulo Hemus, 1990.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

LOPES, S. Biologia - Volume único. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia. Curitiba: SEED, 2009.

______. Secretária de Estado da Educação. Física/vários autores. Curitiba: SEED 2006.

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6. CIÊNCIAS

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6.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

A história da sociedade humana e a história da ciência estão diretamente

interligadas. O estudo da ciência e seu conseqüente conhecimento científico

ampliam a capacidade de compreensão e de atuação no mundo em que vivemos.

As diferentes visões do mundo e suas teorias correspondem a diferentes

abordagens do fenômeno científico sendo vários os significados que identificam a

ciência.

A ciência é um acervo de conhecimentos continuamente confirmados,

retificados e por vezes completamente superados. Além disso, constitui um modo de

pensar, de chegar a conclusões coerentes a partir de premissas, de questionar

preconceitos, de estimular o equilíbrio entre novas idéias e as já estabelecidas.

A ciência é uma construção humana coletiva e como tal esta em permanente

transformação: as afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas

como coletas e definidas.

O ensino de ciências constitui, um importante meio de preparar o estudante

para enfrentas os desafios que surgem de uma sociedade preocupada em interagir,

mais e mais, as descobertas científicas ao bem estar dos indivíduos.

Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimentos

definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando

sempre corrigi-los, e aprimorá-los com as idéias científicas básicas, de modo que ele

possa entender melhor e prever fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao

cotidiano e acompanhar as descobertas científicas, divulgadas pelos meios de

comunicação.

Avaliando os aspectos éticos dessas descobertas, desenvolvendo o

pensamento lógico e o espírito crítico, utilizado para identificar e resolver problemas,

formulando perguntas e hipóteses. Testando, discutindo e redigindo explicações

para os fenômenos naturais, comunicando suas conclusões aos colegas para que

elas sejam debatidas com todos.

Compreendendo e entendendo que o conhecimento científico é construído

pela cooperação dos membros de toda uma comunidade de pesquisadores, onde

idéias são discutidas e criticadas, devendo-se respeitar os indivíduos que as

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formularam, sem preconceitos ou discriminação de qualquer ordem relacionando o

conhecimento ao desenvolvimento da tecnologia e as mudanças na sociedade,

entendendo que esse conhecimento é uma parte da cultura e esta ligada aos fatores

políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas aplicações podem servir a

interesses diversos.

Identificando as relações e a interdependência entre todos os seres vivos,

inclusive nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o

equilíbrio dessas relações é importante para a continuidade da vida em nosso

planeta, aplicando os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a

contribuir para a melhoria das condições ambientas, da saúde e das condições

gerais de vida de toda a sociedade, conhecendo melhor o próprio corpo, valorizando

hábitos e atitudes que contribuam para a saúde individual e coletiva, envolvendo nos

conteúdos básicos, debates que elevem a construção de novos saberes

questionadores do preconceito e da discriminação racial visando alcançar níveis

mais elevados de consciência social, livre de desigualdades.

6.2 - CONTEÚDOS

6.2.1 - 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia

UniversoSistema solarMovimentos terrestresMovimentos celestesAstros

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos Níveis de organização

EnergiaFormas de energiaConversão de energiaTransmissão de energia

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BiodiversidadeOrganização dos seres vivosEcossistemaEvolução dos seres vivos

6.2.2 - 7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

AstronomiaAstrosMovimentos terrestresMovimentos celestes

Matéria Constituição da matéria

Sistemas BiológicosCélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos

EnergiaFormas de energiaTransmissão de energia

BiodiversidadeOrigem da vidaOrganização dos seres vivosSistemática

6.2.3 - 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia Origem e evolução do Universo

Matéria Constituição da matéria

Sistemas BiológicosCélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos

CONTEÚDOS ETRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

EnergiaFormas de energiaConservação de Energia

Biodiversidade Evolução dos seres vivos

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6.2.4 - 9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

AstronomiaAstrosGravitação universal

Matéria Propriedades da matéria

Sistemas BiológicosMorfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismos de herança genética

EnergiaFormas de energiaConservação de energia

Biodiversidade Interações ecológicas

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6.3 - METODOLOGIA

Hoje vivenciamos mudanças em relação ao ato de aprender e ensinar. Com

isso é necessário propor metodologias que levem o aluno a construir seu

conhecimento, onde o mesmo trabalhe de forma ativa, para que está sendo

estudado de forma global e local (contextualização).

O professor deverá instigar a curiosidade (durante a retomada da aula

anterior, dialogar para investigar se houve assimilação mesmo durante a aula do dia

sobre o tema que está sendo abordado). Poderá levar o aluno a fazer observações

trabalhar em grupos ou duplas para que o mesmo (o aluno) compartilhe, assimile e

reorganize seus pensamentos ao mesmo tempo em que troca informações e

conceitos. Produção de textos com o objetivo de pensar, estruturar e organizar seus

pensamentos lógicos, levando-o a analisar o ambiente que o rodeia de forma crítica

e dinâmica.

Adequar os recursos didáticos à metodologia proposta e vice-versa. Pois com

as novas tecnologias é importante que ocorra a mediação pedagógica. E nos

adequemos ao uso do computador como ferramenta de auxílio à prática pedagógica.

Segundo Moran: O uso do computador e da busca na internet serve de

instrumentos impulsionadores, para o aluno ultrapassar seus limites, desenvolver de

forma lúdica e interativa, a criatividade a reflexão e a criticidade.

Para o desenvolvimento das aulas o professor utilizara: pesquisas, leitura de

textos, aulas expositivas e demonstrativas (experimentos), uso do computador, e do

laboratório de ciências, feiras de ciências, provas individuais ou em duplas, escritas

e objetivas, trabalhos individuais ou em grupo, atividades extraclasse e realizadas

em sala de aula, participação nas aulas, entrega de atividades no prazo estipulado

pelo professor(a), uso de vídeos e filmes, visitas à feiras, participação em palestras e

outros.

6.4 - AVALIAÇÃO

A avaliação é um elemento do processo ensino/aprendizagem que deve ser

tratado de forma associada aos demais elementos que o compõem, pois informa ao

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professor o que foi ou não apreendido pelo educando. Ao mesmo tempo, informam

ao educando quais foram seus avanços, suas dificuldades e possibilidades,

encaminhando o professor para a reflexão sobre sua prática e, desse modo, orienta

o ajuste de sua intervenção pedagógica no processo. Permite também à equipe

pedagógica, definir prioridades em suas ações.

Longe de ser apenas um momento final no processo, a avaliação tem seu

início no primeiro dia de aula e se perpetua por toda a vida escolar do educando.

Assim, o que constitui a avaliação ao final de cada período de trabalho é o resultado

tanto de um acompanhamento contínuo e sistemático, como de momentos

específicos de formalização, ou seja, a demonstração de que as metas de formação

de cada etapa foram alcançadas.

Ao centrar-se na informação, a avaliação gera critérios que transcendem os

limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o

trabalho pedagógico. Dessa forma, além de diagnosticar, deve permitir ao aluno

conhecer seus erros e corrigi-los deixando assim de ser um mero instrumento de

medição da assimilação de conteúdos e busca fornecer uma aprendizagem mais

significativa para o aluno.

A avaliação também é um momento para o professor se auto-avaliar, revendo

para si conteúdo e métodos utilizados.

Avaliação dar-se-á no decorrer de todo o processo. Será contínua,

diagnóstica, formativa e efetiva em todas as atividades desenvolvidas. Valorizando

as diferenças individuais de cada aluno por meio da observação direta e controle

feito pelo professor. Participação nas aulas, lembrando que as atividades propostas

devem respeitar prazos para a entrega, coerência com o que está sendo abordado e

utilizando-se dos seguintes instrumentos: provas, apresentação de trabelhos,

seminários, trabalho de pesquisas, elaboração de sínteses e textos bem como

confecções de cartazes e matérias. As aulas práticas em laboratório ou na sala

também terão seu momento de avaliação através da participação do aluno e da

analise da observação.

Os alunos que não atingirem a aprendizagem satisfatória dos conteúdos terão

direito a recuperação dos mesmos de maneira paralela e concomitante, sendo na

sequencia proposto uma nova avaliação para recuperar a média não atingida.

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6.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livro Didático de Ciências: Coleção Ciência e suas relações com o cotidiano, a saúde e o ambiente – 2011, ao 9ª ano, Fernando Gewandsznajder.

Livro Didático de Ciências: Coleção RADIX - Raiz do Conhecimento, 2011, 6ª ao 9ª ano, Leonel, Karina & Elisangela.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de Ciências. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Edcação. Diretrizes Curriculares de Ciências. Curitiba: SEED, 2008.

VALLE, Cecília. Coleção de ciências – 1ª ed. Curitiba: Nova Didática, 2004.

SITES: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

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7. EDUCAÇÃO FÍSICA

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7.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

A Educação Física tem seu objeto de estudo e ensino próprios a Cultura

Corporal e trata de conhecimentos relevantes da escola.

Partindo do seu objeto de estudo e ensino, a Cultura corporal, a Educação

Física deve garantir o acesso ao conhecimento a reflexões crítica das inúmeras

manifestações corporais historicamente produzidas pela humanidade

Visa permitir que o aluno entenda o seu corpo bem como a sua

complexidade biológica, antropológica, sociológica, política e filosófica. Ela

potencializa as formas de expressão do corpo, almejando que o aluno seja

consciente de suas de suas limitações e capacidades promovendo uma maior

socialização, desenvolvendo o respeito mútuo assumindo uma postura crítica dentro

do seu contexto social.

A disciplina de educação física objetiva desenvolver no aluno o cuidado com

o próprio corpo, valorizar e adotar hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos

da qualidade de vida, agir com responsabilidade em relação à sua saúde e a saúde

coletiva, proporcionando um desenvolvimento integral e harmônico do corpo.

Ainda, trabalhar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade e

repudiar a violência. Inserir o aluno através de atividades lúdicas e recreativas para

que o mesmo não se torne um futuro sedentário.

A disciplina de Educação Física almeja que o aluno tenha condições de

entender e respeitar o diferente como também se posicionar frente às diversidades

do mundo, para isso propõe-se a trabalhar com desenvolvimento integral do aluno

objetivando a sua realização como indivíduo e como cidadão. Assim, a disciplina de

Educação física procura contemplar os desafios contemporâneos como Educação Fiscal,

Educação Ambiental, Enfrentamento a Violência e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,

como também a cultua Afro-descendente, Indígena, Gênero e Diversidade Sexual.

Atribuindo relevância aos temas que permeiam a formação do sujeito como um todo,

percebendo que através das praticas do esporte é possível combater preconceitos e

discriminações.

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7.2 - CONTEÚDOS

7.2.1 - 6º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

EsporteColetivosIndividuais

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

DançaDanças FolclóricasDanças de ruaDanças criativas

GinásticaGinástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

LutasLutas de aproximação Capoeira

7.2.2 - 7º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

EsporteColetivosIndividuais

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Dança

Danças FolclóricasDanças de ruaDanças criativasDanças circulares

GinásticaGinástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

LutasLutas de aproximação Capoeira

7.2.3 - 8º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

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EsporteColetivosradicais

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras popularesJogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

DançaDanças criativasDanças circulares

GinásticaGinástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

LutasLutas com instrumento mediadorCapoeira

7.2.4 - 9º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

EsporteColetivosRadicais

Jogos e brincadeirasJogos dramáticosJogos de tabuleiroJogos cooperativos

DançaDanças criativasDanças circulares

GinásticaGinástica rítmicaGinástica geral

LutasLutas com instrumento mediadorCapoeira

7.2.5 - Ensino Médio

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

EsporteColetivos IndividuaisRadicais

Jogos e brincadeirasJogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

Dança Danças folclóricasDanças de salãoDanças de rua

Ginástica Ginástica artística/olímpicaGinástica de condicionamento físico

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Ginástica geral

Lutas

Lutas de aproximaçãoLutas que mantêm à distânciaLutas com instrumento mediadorcapoeira

7.3 - METODOLOGIA

A partir dos conteúdos estruturantes e básicos pretende-se aplicá-los da

seguinte forma: em teoria na sala de aula; através da prática dos fundamentos;

através da vivência de diferentes movimentos; através da demonstração dos

movimentos; utilização do método de descoberta dirigida; utilização do método de

resolução de problemas; através de pesquisas bibliográficas e apresentações orais.

Para as aulas teóricas serão usados: textos, revistas, livros, CDS, vídeos,

artigos, filmes e pesquisa.

Por meio dos conteúdos propostos, considerando o objeto de estudo e ensino

a Cultura Corporal, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os

alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma

expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.

Através da organização e sistematização do conhecimento sobre as práticas

corporais possibilitar a comunicação e o diálogo entre as diferentes culturas,

permitindo ao aluno ampliar a sua visão sobre a Cultura corporal, superando a

perspectiva tecnicista e desportiva das práticas corporais.

Lembrando sempre que todos os métodos devem proporcionar a inclusão e

que a pratica esportiva deve interagir com as diferentes manifestações culturais.

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7.4 - AVALIAÇÃO

A avaliação em Educação Física visa ser um processo contínuo, permanente

e cumulativo, onde o professor organizará e reorganizará o seu trabalho visando as

diversas manifestações corporais. Desta forma, a avaliação será diagnóstica e

contínua; visando identificar o domínio dos conteúdos e o grau de superação das

dificuldades, respeitando as diferenças individuais dos alunos e a sua cultura; o

aluno também será avaliado pela participação efetiva durante as aulas.

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos,

garantindo a não exclusão, permeando o conjunto de ações pedagógicas, permitindo

que o professor reorganize seu trabalho e avalie sua metodologia, replanejando Oe

encaminhamentos visando superar as dificuldades encontradas.

A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico da escola,

priorizando a qualidade do ensino.

A Recuperação dos conteúdos e notas será feita observando a dificuldade do

aluno. Será feita logo após o problema detectado, mas de forma diferenciada,

buscando proporcionar ao aluno outras formas de demonstrar seus conhecimentos,

como apresentação de trabalhos referentes aos conteúdos apresentados.

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7.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física. Curitiba: SEED, 2008

Texto NRE Itinerante 2009.

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8. ENSINO RELIGIOSO

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8.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

O conhecimento religioso e a religião são patrimônios da humanidade, pois, cons-

tituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e

políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso deve orientar-se para a

apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas

culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.

No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem consolidando o

reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da escola o trabalho

pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade, frutos das raízes culturais

brasileiras.

Contudo a disciplina de Ensino Religioso juntamente com a escola tem o de-

safio de efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito reli-

gioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para

a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa. Um Ensi-

no Religioso de caráter doutrinário, como ocorreu no Brasil Colônia e no Brasil Impé-

rio, estimula concepções de mundo excludentes e atitudes de desrespeito às dife-

renças culturais e religiosas.

O Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas,

para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e de expressão e, por

conseqüência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um

dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB 9394/96, é o

desenvolvimento da cidadania.

O desafio mais eminente do Ensino Religioso é, portanto, superar toda e

qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e

sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um

modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o

exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos

valores.

A disciplina escolar do Ensino Religioso contemplará o sagrado como foco.

Fenômeno religioso, sendo estudado em suas diferentes manifestações no coletivo.

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O sagrado perpassará todo o currículo de Ensino Religioso sendo analisado

e reconhecido podendo superar as tradicionais aulas de religião com cunho

catequético e doutrinado, desenvolvendo conteúdos que tratem da diversidade de

manifestações religiosas, seus ritos, paisagens e símbolos, ampliando a composição

da diversidade religiosa como expressão da cultura, construída historicamente e

marcada por aspectos sociais, políticos e culturais; analisando e compreendendo o

sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano que a contextualiza no

universo cultural e religioso, oportunizando o entendimento dos movimentos

específicos das diversas culturas, sendo o substantivo religioso um forte elemento

de colaboração na constituição do sujeito.

Assim sendo, mostraremos para o nosso aluno a importância de acreditar

que existem valores, crenças que precisamos respeitar, e através delas nos

tornarmos mais humanos, mais sensíveis, respeitando a crença e as práticas

religiosas do seu próximo.

8.2 – CONTEÚDOS

8.2.1 - 6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSPaisagem ReligiosaUniverso Simbólico ReligiosoTexto Sagrado

Organizações ReligiosasLugares SagradosTextos Sagrados orais ou escritosSímbolos Religiosos

8.2.2 - 7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSPaisagem ReligiosaUniverso Simbólico ReligiosoTexto Sagrado

Temporalidade SagradaFestas ReligiosasRitosVida e Morte

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8.3 - METODOLOGIA

A metodologia a ser utilizada na disciplina de Ensino Religioso propõe-se, um

processo de ensino e de aprendizagem que estimule a construção do conhecimento

pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da dúvida – real e metódica

–, do confronto de idéias, de informações discordantes e, ainda, da exposição

competente de conteúdos formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo

educacional que centra o ensino tão-somente na transmissão dos conteúdos pelo

professor, o que reduz as possibilidades de participação do aluno e não atende a

diversidade cultural e religiosa.

Abordar assim, os conteúdos escolares que tratem das diversas

manifestações culturais e religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e dos seus

símbolos, das relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são

impregnadas as formas diversas de religiosidade.

Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, a

partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios, inserindo

os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns e que já fazem

parte do universo cultural da comunidade para posteriormente, apresentar os

conteúdos de manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou

pouco conhecidas pelos alunos.

Todo o conteúdo a ser tratado nas aulas contribuirá para superação de

preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa, de toda forma

de proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado,

propiciando assim, conhecimentos que favoreçam a formação integral dos

educandos, o respeito e o convívio com o diferente.

O uso de diferentes materiais de apoio, textos, meios tecnológicos, são

também de fundamental importância auxiliando no enriquecimento das aulas,

tornando-as mais dinâmicas e agradáveis.

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8.4 - AVALIAÇÃO

A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do

Ensino Religioso. Ela permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do

conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de

concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em

torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade,

pluralidade, amplitude e profundidade.

A disciplina de Ensino Religioso não tem a mesma orientação das demais

disciplinas no que se refere à atribuição de notas e conceitos, por ser de caráter

facultativo.

No processo avaliativo o professor utilizará de diversos instrumentos como:

trabalhos em grupo e individuais, pesquisas, peças teatrais, questionários, auto-

avaliação, que auxiliem a registrar o quanto o aluno e a turma se apropriaram dos

conteúdos tratados nas aulas de Ensino Religioso, identificando em que medida os

conteúdos passam a ser referencia para compreensão das manifestações do

sagrado pelos alunos.

Nesse sentido pode-se, por exemplo, avaliar uma relação respeitosa com os

colegas de diferentes opções religiosas, além de avaliar as produções dos alunos

através de desenhos, atividades de pesquisa, confecção de cartazes e outros.

Em base aos resultados desta avaliação o professor terá elementos para

planejar as possíveis intervenções no processo ensino-aprendizagem

dimensionando os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos

conteúdos que ira desenvolver posteriormente.

Ao constatar que não houve aprendizagem será feito encaminhamento da

recuperação de estudos, retomando o conteúdo trabalhado através de uma nova

metodologia, visando alcançar o objetivo proposto e na seqüência, será aplicada

uma nova avaliação.

O registro será feito através de "ficha avaliativa" permitindo a escola, ao

aluno e aos pais, o acompanhamento do processo e progressos obtidos na

disciplina.

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8.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ELEADE, Mircea. O sagrado e o Profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

OLENIKI, Marilac Loraine R. Encantar: uma prática pedagógica no ensino religioso. Petrópoles, RJ: Vozes, 2003.

OLIVEIRA, Maria Antonieta Albuquerque de. "Componente Curricular". In: Ensino Religioso no Brasil. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; WAGNER, Raul. Curitiba: Champagnat, 2004.p. 119.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2008.

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9. FILOSOFIA

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9.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

A Filosofia, constituída como pensamento. Há mais de 2600 anos, sempre

trouxe consigo problemas de “como ensiná-la”? O fato é que existem muitas ideias e

muitos conteúdos onde praticamente não existem verdades absolutas, gerando

discussões, divergências, e será óbvio que haverá ausência de conclusões

definitivas. Por isso, esta característica acima exposta deve sempre ser muito bem

compreendida para não causar um estranhamento aos estudantes.

No Brasil, embora a Filosofia figurasse em todos os períodos da história,

nem sempre teve as mesmas conotações; houve época em que foi utilizada como

instrumento de formação moral (período jesuítico); depois faz parte como disciplina

obrigatória, porém sem configurar um movimento crítico da situação social e política

( período republicano), até deixar de existir definitivamente como disciplina, em vista

dela não servir aos interesses Econômicos e Políticos da classe dominante do

momento (ditadura militar).

A partir da LDB 9.394/1996, a Filosofia como disciplina começa novamente a

ser discutida, mas perde força em 2.001 com o veto do então presidente Fernando

Henrique Cardoso, justificando que a mesma poderia ser tratada como tema

transversal, e não como disciplina. Esta, no entanto é uma falácia, porque é no

espaço escolar que a Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio: o

pensamente crítico; a resistência e a criação/recriação de conceitos. A Filosofia

busca tornar vivo o espaço escolar, onde os alunos tem a oportunidade de

exercitarem a inteligência procurando no diálogo e no embate entre as diferenças a

sua convivência e a construção da sua vida Social, Política, Econômica e Religiosa.

Hoje, felizmente, com a obrigatoriedade da Filosofia na grade curricular do

Ensino Médio de todo o Brasil, será possível fazer o educando compreender e

aplicar os conhecimentos filosóficos na conjuntura atual sob a batuta das

interferências do Homem na Sociedade, bem como fazer compreender a correlação

da Filosofia com outras ciências, e ainda despertar no educando uma postura

consciente e crítica como sujeito, e não objeto da realidade.

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9.2 - CONTEÚDOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Mito e Filosofia

Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

Teoria do Conhecimento

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica.

Ética

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das

normas;

Filosofia Política

Relações entre comunidades e poder;

Liberdade de igualdade política;

Política Ideológica;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Filosofia da Ciência Concepções de ciência;

A questão do método científico;

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Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

Estética

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico,

cômico, grotesco, gosto, etc.

Estética e sociedade;

9.3 - METODOLOGIA

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes

para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de

Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do

estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o

conteúdo estruturante da Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a

perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos

clássicos e seus comentadores.

9.4 - RECURSOS TECNOLÓGICOS:

- Filmes seguidos de reflexão e de debate;

- Ouvir e analisar letras de músicas a partir do senso-crítico;

- Pesquisa on-line a fim de que o aluno perceba, entenda e aceite a cultura e a

maneira de pensar do outro em tempo real;

9.5 – AVALIAÇÃO

Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas

particularidades e especialização, espera-se que o estudante possa compreender,

pensar e problematizar os conteúdos básicos da Filosofia, elaborando resposta aos

problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o

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estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos e poderá formular

suas respostas de forma escrita ou oral, argumentar, tomando posições e criando

conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de idéias com caráter inusitado

e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

Assim, a avaliação ocorrerá com base na participação ativa do aluno em aula, no

diálogo, na discussão, no debate, no espírito crítico diante de certas questões e,

principalmente, na prova escrita que será fundamentada em todo conteúdo visto e

debatido em sala, no coletivo.

A recuperação de estudos ocorrerá paralelamente aos conteúdos trabalhando

dando a oportunidade ao aluno de rever os conceitos e fazer uma nova reflexão

sobre o conteúdo, na sequencia será possibilitado ao aluno uma nova forma de

avaliação oportunizando o mesmo atingir resultados satisfatórios de aprendizagem.

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9.6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução a História da Filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 1993.

CHAUÍ, Marilene. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2000.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Editora Saraiva, 2000

MORGAN, Nestor Luiz. Filosofia para o Século XXI: um novo milênio. 2ª ed. Francisco Beltrão-PR: 2000.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Filosofia. Curitiba: SEED, 2008.

SARTIRO, Angelica; WUENSCH, Ana Míriam. Pensando Melhor – Inciciação ao Filosofar – Reformulado. 4ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2003.

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10. FÍSICA

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10.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

A Física é um produto da inteligência humana, que se mantém em constante

construção e reelaboração. Seus princípios e ideias, formulados ao longo de séculos de

reflexão e pesquisa, nem sempre são óbvios e por vezes contrariam o senso comum. São

necessários tempo, estudo e persistência para compreendê-los. Devido ao avanço

tecnológico e suas novas técnicas, o conhecimento científico contemporâneo e sua

presença no Ensino Médio são indiscutíveis.

Assim o homem vem buscar na Física respostas para o entendimento da natureza

e poder assim trabalhá-la em benefício próprio.

Estando ela a serviço do homem, deve contemplar os assuntos necessários a

própria integração entre as disciplinas, para que possamos inserir o aluno no processo de

construção do conhecimento a partir da realidade, na qual somos estimulados no que

vemos, ouvimos e sentimos no nosso dia-a-dia.

Na busca de uma melhor aprendizagem devemos levar em conta os conhecimentos

já adquiridos pelo aluno na sua prática cotidiana, na sua concepção de mundo em que

esteja inserido, proporcionando assim uma aprendizagem privilegiada como agente

construtor do próprio conhecimento em parceria com o professor em seu papel de mediador

do conhecimento.

Assim a partir de vivências do mundo conhecido pelo aluno, e através de

levantamentos temáticos que permitam tornar claras as relações do mundo da física e os

meios de comunicação que sirvam de incentivo para a aquisição dos conhecimentos

básicos, pois estes conceitos de que a física trata, tais como: movimento, força, energia,

calor, som, luz, eletricidade, etc..., devem ser contextualizados, e passam a ser

indispensáveis para a melhor compreensão das demais ciências, como das próprias

técnicas que dela se originaram, para a melhoria das condições de vida do homem, as quais

estão relacionadas com o desenvolvimento da tecnologia.

Por meio deste ensino espera-se que o aluno consiga: desenvolver a capacidade

de analisar, conceituar, problematizar, generalizar; desenvolver a capacidade de julgamento

e o hábito de concisão e rigor; habituar-se ao estudo, responsabilidade e cooperação;

conhecer, interpretar e utilizar corretamente a linguagem Física associando-a com a

linguagem usual; desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento organizado

que proporcione a construção de seu aprendizado; desenvolver um pensamento reflexivo

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que lhe permita a elaboração de conjunturas, a descoberta de soluções e a capacidade de

concluir; associando a Física a outras áreas do conhecimento.

Além disso, as orientações curriculares preconizam um ensino da Física que vise o

desenvolvimento completo do aluno como pessoa e promova a sua realização como

indivíduo e como cidadão. Assim, as finalidades e os objetivos de ensino contemplam os

desafios contemporâneos como Educação Fiscal, Educação Ambiental, Enfrentamento a

Violência e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, como também a cultua Afro-

descendente, Educação Escola Indígenas, Gêneros e Diversidade Sexual. Atribuindo-se,

portanto especial relevância ao desenvolvimento das capacidades de resolução de

problemas e de raciocínio e comunicação Físico, bem como de atitudes positivas face à

Física e a capacidade de utilização para uma melhor compreensão do mundo. Atividades de

aprendizagem, diversidade de recursos, com destaque para as tecnologias e os materiais

experimentais; diversidade de modalidades de trabalho na sala de aula e uma atenção

especial à História da Física remonta a cultura indígena e afro-descendente. O professor de

Física, através das práticas de sala de aula e das interações sociais que fomenta, pode

ajudar a criar concepções dinâmicas, inovadoras e positivas a serem trabalhadas em forma

de textos diversos, músicas, pesquisas, uso de multimídias, confecção de cartazes, entre

outros adequando-os com o conteúdo trabalhado conforme as Diretrizes Curriculares,

oportunizando a interdisciplinaridade.

10.2 – CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento

Momentum e inércia

Conservação de quantidade de movimento (momentum)Variação da quantidade de movimento = Impulso2ª Lei de Newton3ª Lei de Newton e condições de equilíbrioEnergia e o Princípio da Conservação da energiaGravitação

Termodinâmica

Leis da TermodinâmicaLei zero da Termodinâmica1ª Lei da Termodinâmica2ª Lei da Termodinâmica

Eletromagnetismo Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas.

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Força eletromagnéticaEquações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday)A natureza da luz e suas propriedades

10.3 – METODOLOGIA

O trabalho na área da Física devera acontecer de forma dinâmica, visando o

contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura

humana, sujeita ao contexto de cada época, priorizando estratégias de ação que facilitem a

troca de informações, conhecimentos e habilidades entre os alunos , professor/aluno, e

professor/professor, por meio de uma socialização de esforços em direção a uma tarefa

comum.

A realização de experimentos possibilita o professor compreender quais as

“noções” que o sujeito tem sobre o assunto e pela fala detectar a qualidade das noções

indicando a direção a tomar.

Na área da física é essencial o tratamento das noções existentes através da

realização de atividades experimentais para validar a teoria ou contestá-la em decorrência

da análise prática.

Será realizada na forma de debates, aulas expositivas com o auxilio do livro

didático, pesquisas e pesquisas de campo, projetos e exposição de trabalhos, além da

utilização de diversos materiais didáticos e diferentes estratégias como: quadro-negro,

vídeos didáticos com posterior debate, prática em laboratório, aulas expositivas, trabalho em

grupo, uso do livro didático (MEC e Estado), exercício de fixação, uso das multimídias,

proporcionando aos alunos uma diversidade de instrumentos para a aquisição do

conhecimento.

10.4 – AVALIAÇÃO

A avaliação deve ter por objetivo, ser a alavanca da construção do conhecimento,

não podendo ser vista como uma penalidade para o aluno, mas sim como um recurso, para

que na retomada, sejam minimizados os pontos falhos, na busca do conhecimento. Deve

também ser para o professor um referencial de sua prática pedagógica, sempre servindo

como uma contínua construção do conhecimento de seu educando.

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Portanto a avaliação deve ser diagnostica, contínua e sempre voltada ao dia-a-dia

do aluno, o que certamente lhe será, mas significativa, não devendo ser somente provas e

testes, mas sim atividades diversas, e em grupo, para que o conhecimento possa ser

socializado entre os alunos e todos possam crescer e habituarem-se a ver no outro, um

apoio para suas deficiências e melhoria de seu conhecimento.

Na procura em atender aos requisitos de uma avaliação que seja fundamentada no

texto acima, será realizada uma avaliação escrita, uma oral (seminários), uma atividade

experimental (trabalho) e atividades de participação em sala de aula (Exercícios resolvidos

em sala e entregue pelo aluno). Ocorrerá sob a forma de provas escritas, trabalhos em

grupos, relatórios das praticas realizadas, pesquisas, sínteses e leituras normativas de

textos e resolução de problemas do cotidiano.

A recuperação será feita paralelamente aos estudos tendo como objetivo sanar as

duvidas encontradas pelo educando, para tanto será retomado o conteúdo referente as

avaliações, dando oportunidade aos alunos de fazer uma nova avaliação substituindo a

anterior, caso a nota supere a mesma, do contrário, permanecera a media obtida pelo

aluno.

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10.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BONJORNO, José Roberto ; CLINTON, Márcio Ramos. Física Fundamental. FTD, 1999.

CARRON, Wilson; GUIMARÃES, Osvaldo. Física. Editora Moderna, 1997.

CALÇADA, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz. Física. São Paulo, Ática, 2005.

TOSCANO, Carlos. Física, volume único. São Paulo: Scipione, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Físcia/vários autores. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Física. Curitiba: SEED, 2008.

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11. GEOGRAFIA

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11.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEORICA DA DISCIPLINA

A Geografia tem um papel fundamental na formação do aluno, pois fornece

ferramentas para que ele compreenda o mundo, conheça o espaço produzido pelo

ser humano e faça relações da sociedade com a natureza. Além disso, fornece

condições para sua formação para a cidadania, o que atende a filosofia do Colégio.

Quando nos propomos a sistematizar o saber, valorizar as diferenças étnicas,

política, econômica e cultural e agir em favor de uma sociedade mais justa, solidária

e democrática.

A Geografia junto com outras áreas do conhecimento busca a aproximação

do lugar de vivência com o conhecimento geográfico de nossa proposta curricular

para que o aluno consiga compreender as interações entre sociedade e natureza

ocorridas no mundo.

Para que isso aconteça, o aluno precisa adquirir conhecimentos e conceitos

sistematizados pela ciência geografia.

Estes conhecimentos básicos da geografia são fundamentais para a vida em

sociedade, pois permite que cada aluno conheça as características naturais e sócio-

culturais do lugar onde vive e de outros lugares. Desta forma, os alunos serão

aproximados à educação ambiental, enfretamento a violência e prevenção ao uso

indevido de drogas, a cultura Afro-descendente, Gêneros e Diversidade Sexual, bem

como a Educação Escola Indígena. Com esse arcabouço, seja dos conteúdos de

geografia, seja dos desafios contemporanêos, o aluno será capaz de comparar,

explicar e especializar as relações tão diversificadas que produzem as sociedades e

as épocas em que estão inseridas na produção do espaço geográfico.

11.2 - CONTEÚDOS

11.2.1 - 6º Ano

CONTEÚDOSESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Formação e transformação das paisagens naturais e

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Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

culturaisDinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produçãoA formação, localização e exploração dos recursos naturaisA distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade culturalA evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticosAs diversas regionalizações do espaço geográfico

11.2.2 - 7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Formação território brasileiro;A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego

de tecnologias de exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro;A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural;A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticosMovimentos migratórios e suas motivações;

- Dimensão socioambiental do espaço geográfico

O espaço rural e a modernização da agricultura; Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico A circulação de mão- de- obra, das mercadorias e das

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informações.

11.2.3 - 8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios do continente

americano;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e

o papel do Estado;

O comércio em suas implicações sócio espaciais

A circulação de mão-de-obra, do capital, das

mercadorias e informações;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a

(re)organização do espaço geográfico;

As relações entre o campo e a cidade na sociedade

capitalista;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográficoDimensão cultural demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do

espaço geográfico

A evolução demográfica da população, sua

distribuição espacial e os indicadores estatísticos;

Os movimentos migratórios e suas motivações;

A mobilidade populacional e as manifestações sócias

espaciais da diversidade cultural;

A formação, o localização, exploração dos recursos

naturais

11.2.4 - 9ºAno

CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS

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ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

Dimensão política do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção;O comércio mundial e as implicações sócias espaciais;

A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração territórios;

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos;A mobilidade populacional e as manifestações sócias espaciais da diversidade cultural;Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

Dimensão política do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico; A formação, localização, exploração dos recursos

naturais;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego

de tecnologias de exploração e produção;

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial;

11.2.5 - ENSINO MÉDIO.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

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Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

tecnologias de exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a

transformação da paisagem, a (re)organização do espaço

geográfico

A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos

arranjos no espaço da produção;

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na

atual configuração territorial.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e

das informações

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos

espaços urbanos e a urbanização recente.

Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do

espaço.

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população

e os indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

A mobilidade populacional e as manifestações sócio

espaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações sócio espaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações sócio espaciais do processo de

mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado.

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11.3 - METODOLOGIA

Os conteúdos específicos serão trabalhados de uma forma crítica e

dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos

fundamentos teóricos propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial,

possibilitando assim (transmitir) transitar em diferentes escalas espaciais.

Abordagem através de mapas, maquetes, textos, imagens, fatos e entre

outros.

Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o

professor quando necessário, pode promover aulas de campo.

Aula de campo, destacando o uso da linguagem cartográfica, pois esta

ressalta de uma construção teórica e prática que vem desde as séries iniciais e que

deve seguir até o final da Educação Básica.

O trabalho com mapas deve ser iniciado com as representações dos alunos,

trabalhos que envolvam as representações da sala de aula, da escola, da casa, do

caminho de casa até a escola, por meio da utilização de símbolos (cores, figuras,

formas, dentre outras), familiarizando o aluno com o mundo da representação e da

linguagem cartográfica. Aos poucos os horizontes representados vão sendo

ampliados para o bairro, município, até atingir a escala global.

Trabalhos de pesquisas através da construção e desenvolvimento, em

conjunto com os alunos de projeto que busquem estimular os conteúdos específicos.

Com essa abordagem. Propõe-se que ao final do ensino fundamental, o

aluno possa entender o espaço geográfico, onde os elementos não estejam

segregados ou como se estivessem separados em gavetas sem ter uma ligação

entre si.

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11.4 - AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma que esteja articulada com os conteúdos

estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-

tempo, a relação sociedade X natureza e as relações de poder, contemplando a

escala local e global e vice-versa. Que essa avaliação seja diagnóstica e contínua, e

que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e

produção de textos geográficos; leituras e interpretação de fotos, imagens e

principalmente diferentes tipos de mapas; pesquisas bibliográficas, aulas de campo

entre outras, cuja uma das finalidades seja a apresentação de seminários; leitura e

interpretação de diferentes tabelas e gráfico; relatórios de experiências, práticas de

aulas de campo ou laboratório; construção de maquetes; produção de mapas

mentais, entre outros.

A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos, que saibam como

eles serão avaliados em cada atividade proposta. A avaliação deve ser um

processo não-linear, mas de construções e reconstruções, assentado na integração

e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor e aluno.

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11.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALMEIDA, Lúcia M.A. de. Geografia – volume único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2002.

CORRÊA e ROSENDAHL. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro,

Bertrand Brasil, 2003.

COSGROVE, D.; JACKSON, P. (2000). Novos Rumos da Geografia Cultural. In:

CORRÊA, R.L. et al. (Org.). Introdução a Geografia Cultural. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 2003.

LUCCI, Elian Alabi. Geografia Geral e do Brasil. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Geografia. Curitiba: SEED, 2008.

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12. HISTÓRIA

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12.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

A disciplina de História terá como conteúdos estruturantes as relações de

trabalho, as relações de poder e as relações culturais, seguidos por conteúdos

básicos e específicos da disciplina.

Os conteúdos em história têm como objetivo mostrar aos alunos as

diferentes culturas, pensamentos e como estes se relacionam uns com os outros,

mostrando que o desenvolvimento tanto da sociedade como de uma nação, não está

na raça ou na questão apenas econômica ou de poder e sim no fator ideológico, ou

seja, nos objetivos de cada cidadão.

Deve-se também considerar como objeto de estudos as relações dos seres

humanos com os fenômenos naturais.

A disciplina terá como objetivo informar e conscientizar o educando sobre a

importância dos povos africanos, conforme Lei 11645/08 que institui a

obrigatoriedade do ensino de História e cultura Afrobrasileira, Africana e Indigena, no

desenvolvimento econômico, social e cultural da América, bem como despertar no

educando postura crítica para atuar de forma consciente nas questões ambientais,

além de estabelecer a relação entre o trabalho e a natureza na sociedade capitalista.

Também visa propiciar ao educando a compreensão das mudanças ocorridas na

vida do homem através do tempo e espaço histórico, a fim de formar homens

conscientes das transformações sociais ocorridas na realidade, da qual faz parte,

compreendendo a correlação da História com as demais áreas do conhecimento.

Desta forma, será possível também entender as relações de poder, não só na

dimensão política, mas também econômica, social e cultural vivenciadas pelo

homem.

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12.2 - CONTEÚDOS

12.2.1 - 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As culturas locais e a cultura comum.

12.2.2 - 7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

As relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

12.2.3 - 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

12.2.4 - 9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de Trabalho

Relações de Poder

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

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Relações Culturais Sujeitos, Guerras e revoluções.

12.2.5 - ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Tema 1Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Tema 2Urbanização e industrialização

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Tema 3O Estado e as relações de poder

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Tema 4Os sujeitos, as revoltas e as guerras

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Tema 5Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Tema 6Cultura e religiosidade

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12.3 - METODOLOGIA

A proposta metodológica do Ensino Fundamental da disciplina de História

será embasada em aulas expositivas, dinâmica, trabalho de grupo, confecção de

cartazes, painéis, utilização de filmes e documentos, levando o aluno a produção do

conhecimento histórico, através de diferente interpretações de um mesmo

acontecimento. Isso será feito a partir da problematização buscando por meio de

documentos, textos, imagens, respostas às suas indagações, aguçando a

curiosidade do aluno em produzir suas próprias conclusões.

O professor desempenhará o papel de provocador, levantando questões na

tentativa complementar e enriquecer os conteúdos trabalhados em sala de aula,

através de novas produções historiográficas editados em livros e revistas

especializadas e também em meios eletrônicos, indo além do livro didático, com o

objetivo de levar o aluno a adquirir autonomia na busca de conhecimento.

12.4 - AVALIAÇÃO

A avaliação será colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos

priorizando superar o modelo excludente e classificatório.

A avaliação será diagnostica a fim de identificar lacunas no processo de

ensino aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos,

fazendo com que o aprendizado e avaliação aconteçam de forma simultânea e

compartilhada, permitindo uma analise critica das praticas que podem ser

constantemente retomadas e reorganizadas. Ao ser detectado defasagem na

aprendizagem, a recuperação será de maneira simultânea através de uma revisão

dos conteúdos trabalhados e uma nova avaliação buscando sanar as dificuldades

apresentadas pelo aluno.

Os momentos e os instrumentos de avaliação devem ser diferenciados e

podem ser feitas através de: leitura, interpretação e análise de textos

historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativas históricas,

pesquisas bibliográficas, provas objetivas e subjetivas, simulados, sistematização de

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conceitos históricos, apresentação de seminários e observação constante das

atividades de sala de aula.

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12.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BURKE, Peter.(org.) A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.

CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

DARNTON, Robert. O grande massacre dos gatos. Rio de Janeiro: Graal, 1986.FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. São Paulo: Ática, 2005.

LE GOFF, Jacques. História: novas abordagens. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.

PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Diretriz Curricular de História. Curitiba: SEED, 2008.

PÁTIO – Revista Pedagógica. Currículo: Que pessoas queremos formar? Número: 37, Ano: X, Fevereiro à Abril de 2006.

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13. LÍNGUA PORTUGUESA

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13.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa/Literatura baseia-se no

processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na constituição

social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio dela interagem. Sendo assim,

se organiza utilizando o texto (oral ou escrito) como unidade básica de trabalho para

constituir-se em fonte de autonomia para o sujeito, uma vez que as práticas de

linguagem são uma totalidade e que o sujeito expande sua capacidade de uso e

reflexão sobre ela em situações significativas.

O desenvolvimento dos processos básicos da comunicação no educando,

dar-se-a através da criação de formas que despertarão o hábito da leitura, análise

de textos e o senso crítico, priorizando a leitura, produção, compreensão textual,

confrontação de opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas

manifestações específicas. Tais prioridades levarão o aluno a compreender o texto

enquanto produto de um determinado contexto histórico através do qual será

possibilitada e reflexão gramatical, norma padrão, diferenças entre oralidade e

escrita e respectivas variações.

Atendendo as Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica

do Estado do Paraná contemplar-se-á sempre que surgir oportunidade, através de

trabalhos e ações pedagógicas, as diversidades culturais e de gênero e os desafios

contemporâneos. A sociedade moderna está mesclada de diversidades, entre elas:

Relações Étnico Raciais e Afrodescendência; Educação Escolar Indígena, Gênero e

Diversidade Sexual, além dos desafios contemporâneos que precisam ser

compreendidos, respeitados, analisados e considerados, especificamente no âmbito

escolar uma vez que é nesse espaço que os indivíduos se socializam e a partir de

então tornam-se precursores das questões em pauta na comunidade onde estão

inseridos.

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13.2 - CONTEÚDOS

A seleção de conteúdos deve considerar o aluno como sujeito de um

processo histórico, social, detentor de um repertório linguístico que precisa ser

considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa. Sendo

assim, as indicações que seguem precisam ser problematizadas a partir da

pesquisa, reflexão, discernimento e comprometimento de cada profissional da

educação.

13.2.1 - 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como Prática Social

LEITURA

Identificação do tema

Interpretação textual, observando:

• conteúdo temático

• interlocutores

• fonte

• intertextualidade

• informatividade

• intencionalidade

• marcas linguísticas

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários

Inferências

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como Prática Social

ORALIDADE

Adequação ao gênero:

• conteúdo temático

• elementos composicionais

• marcas linguísticas

Variedades linguísticas

• Intencionalidade do texto

Papel do locutor e do interlocutor:

• participação e cooperação

Particularidades de pronúncia de algumas palavras

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

ESCRITA

• Adequação ao gênero:

• conteúdo temático

• elementos composicionais

• marcas linguísticas

Argumentação

Paragrafação

Clareza de ideias

Re facção textual

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:

Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como Prática Social

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto

Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto

A pontuação e seus efeitos de sentido no texto

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação gráfica

Processo de formação de palavras

Gírias

Algumas figuras de pensamento (prosopopéia, ironia...)

Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal

Particularidades de grafia de algumas palavras

13.2.2 - 7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como Prática Social

LEITURA

• Interpretação textual, observando:

• conteúdo temático

• interlocutores

• fonte

• ideologia

• papéis sociais representados

• intertextualidade

• intencionalide

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como Prática Social • informatividade

• marcas linguísticas

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários

As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e informal.

Texto verbal e não-verbalORALIDADE

Adequação ao gênero: • conteúdo temático

• elementos composicionais

• marcas linguísticas

• Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...)

• Variedades linguísticas

• Intencionalidade do texto

Papel do locutor e do interlocutor:• participação e cooperação

Particularidades de pronúncia de algumas palavras

ESCRITA

Adequação ao gênero: • conteúdo temático

• elementos composicionais

• marcas linguísticas

Linguagem formal/informal

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• ArgumentaçãoCONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como Prática Social

• Coerência e coesão textual

• Organização das ideias/parágrafos

• Finalidade do texto

• Re facção textual

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:

• Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto

• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto

• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto

• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífen

• Acentuação gráfica

• Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais

• A representação do sujeito no texto (expressivo/elíptico; determinado/indeterminado; ativo/passivo)

• Neologismo

• Figuras de pensamento (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese).

• Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal

• Linguagem digital

• Semântica

• Particularidades de grafia de algumas palavras

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13.2.3 - 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como Prática Social

LEITURA

Interpretação textual, observando:

• conteúdo temático• interlocutores• fonte• ideologia• intencionalidade• informatividade• marcas linguísticas

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundáriosAs diferentes vozes sociais representadas no textoLinguagem verbal, não-verbal, midiático, infográficos, etc.Relações dialógicas entre textosORALIDADEAdequação ao gênero:

• conteúdo temático• elementos composicionais• marcas linguísticas

Coerência global do discurso oral Variedades linguísticasPapel do locutor e do interlocutor:

• participação e cooperação• turnos de fala

Particularidades dos textos oraisElementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como Prática Social

Finalidade do texto oralESCRITAAdequação ao gênero:

• conteúdo temático• elementos composicionais• marcas linguísticas

ArgumentaçãoCoerência e coesão textualParáfrase de textosParagrafaçãoRe facção textualANÁLISE LINGÜÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e oralConotação e denotaçãoA função das conjunções na conexão de sentido do textoProgressão referencial (locuções adjetivas, pronomes,

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substantivos...)Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do textoA pontuação e seus efeitos de sentido no textoRecursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálicoAcentuação gráficaFiguras de linguagem Procedimentos de concordância verbal e nominalA elipse na sequencia do textoEstrangeirismosAs irregularidades e regularidades da conjugação verbalA função do advérbio: modificador e circunstanciador. Complementação do verbo e de outras palavras

13.2.4 - 9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como Prática Social

LEITURAInterpretação textual, observando:conteúdo temáticointerlocutoresfonteintencionalidadeintertextualidadeideologiainformatividademarcas lingüísticas

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.Informações implícitas em textosAs vozes sociais presentes no textoEstética do texto literárioORALIDADEAdequação ao gênero: conteúdo temáticoelementos composicionaismarcas linguísticasVariedades linguísticasIntencionalidade do texto oralArgumentaçãoPapel do locutor e do interlocutor:- turnos de falaElementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como Prática Social

ESCRITA Adequação ao gênero:

• conteúdo temático• elementos composicionais

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• marcas linguísticasArgumentaçãoResumo de textosParagrafaçãoParáfraseIntertextualidadeRe facção textualANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:Conotação e denotaçãoCoesão e coerência textualVícios de linguagemOperadores argumentativos e os efeitos de sentidoExpressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...)Semântica Expressividade dos substantivos e sua função referencial no textoFunção do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do textoA pontuação e seus efeitos de sentido no textoRecursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálicoAcentuação gráficaEstrangeirismos, neologismos, gíriasProcedimentos de concordância verbal e nominal

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbaisA função das conjunções e preposições na conexão das partes do textoCoordenação e subordinação nas orações do texto

13.2.5 - ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDiscurso com prática social LEITURA

Interpretação textual, observando:• conteúdo temático• interlocutores• fonte• intencionalidade• ideologia• informatividade• situacionalidade• marcas linguísticas

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.

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InferênciasAs particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro formal e informalAs vozes sociais presentes no textoRelações dialógicas entre textos

Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social

Estética do texto literárioContexto de produção da obra literáriaDiálogo da literatura com outras áreasORALIDADEAdequação ao gênero:

• conteúdo temático• elementos composicionais• marcas linguísticas

Variedades linguísticasIntencionalidade do textoPapel do locutor e do interlocutor:

• participação e cooperação• turnos de fala

Particularidades de pronúncia de algumas palavrasProcedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...)Finalidade do texto oralMaterialidade fônica dos textos poéticos.ESCRITAAdequação ao gênero:

• conteúdo temático• elementos composicionais• marcas linguísticas• Argumentação• Coesão e coerência textual• Finalidade do texto• Paragrafação• Paráfrase de textos• Resumos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDiscurso como prática social

• Diálogos textuais• Re facção textual

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as

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práticas de leitura, escrita e oralidade:• Conotação e denotação• Figuras de pensamento e

linguagem• Vícios de linguagem• Operadores argumentativos e os

efeitos de sentido• Expressões modalizadoras (que

revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...)

• Semântica • Discurso direto, indireto e indireto

livre na manifestação das vozes que falam no texto

• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto

• Progressão referencial no texto• Função do adjetivo, advérbio,

pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto

• Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto

• Coordenação e subordinação nas orações do texto

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social

• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto

• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico

• Acentuação gráfica• Gírias, neologismos,

estrangeirismos• Procedimentos de concordância

verbal e nominalParticularidades de grafia de algumas palavras

13.3 - METODOLOGIA

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O elemento fundamental no ensino constituir-se-á no trabalho com o texto,

confrontando-o entre si e com outra realidade a fim de que o aluno supere os

discursos repetidos e crie sua própria visão de mundo.

Os conteúdos serão ministrados a partir de textos informativos, aulas

expositivas, pesquisas, leitura de obras literárias, dinâmicas de grupos, leituras de

diferentes gêneros, como quadrinhos, poesias, letra de musicas, imagens,

reportagens de jornais e revistas, rótulos de embalagens, também proporcionar ao

aluno momentos de produção e criatividade referente aos conteúdos desenvolvidos

em sala através de confecção de murais, jornais, cartazes, trabalhos para o Projeto “

Fazendo Escola”, visando assim incentivar o aluno a pratica da leitura e da escrita

sendo ele o sujeito de suas produções.

Dessa forma, a seleção de conteúdos deve considerar o aluno como sujeito

de um processo histórico, social, detentor de um repertório lingüístico que precisa

ser considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa.

Sendo assim, as indicações que seguem precisam ser problematizadas a

partir da pesquisa, reflexão, discernimento e comprometimento de cada profissional

da educação.

13.4 - AVALIAÇÃO

A avaliação na Língua Portuguesa deve ser contínua e priorizar a qualidade

e o processo de aprendizagem, bem como o desempenho do aluno. A LDB dá

destaque à chamada Avaliação Formativa.

A Avaliação Formativa é o melhor caminho para garantir a evolução de todos

os alunos, pois dá ênfase ao aprender. Considerar que os alunos possuem ritmos e

processos de aprendizagem diferentes, e por ser contínua e diagnóstica aponta as

dificuldades possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a todo o

momento, sendo avaliados continuamente através de provas orais e escritas,

trabalhos individuais em grupo, caderno, dramatizações, produção de diferentes

textos observando a aplicação dos aspectos gramaticais, analise e interpretações de

textos.

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Efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as diferentes

possibilidades de uso da língua que os alunos, gradativamente, chegam à almejada

proficiência em leitura e escrita.

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13.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Tradução de: Michel e Yara Vieira. 6ª Edição. São Paulo: Hucitec, 1992.

Livro Língua Portuguesa – Leitura – Produção. Gramática

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Português. Curitiba: SEED, 2008.

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14. MATEMÁTICA

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14.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

A matemática é uma linguagem e um instrumento importante para resolução

e compreensão dos problemas e necessidades sociais.

Os Conhecimentos matemáticos são utilizados como instrumentos de

compreensão e investigação para transformação da sociedade. Através destes

conhecimentos o homem contribui para o desenvolvimento do senso crítico,

proporcionando condições necessárias para uma análise mais apurada das

informações da realidade que o cerca.

Sendo assim desenvolve-se no educando a capacidade de analisar,

comparar, representar, abstrair e generalizar, utilizando corretamente a linguagem

matemática associando-a com a linguagem usual juntamente com as demais áreas

do conhecimento.

Pensar em Educação Matemática implica pensar na sociedade em que

vivemos para contribuirmos com as transformações sociais através da socialização

do conteúdo matemático e da dimensão política contida na própria relação entre o

conteúdo e a forma de sua transmissão- assimilação.

Houve um tempo em que o conhecimento era concebido com um bem

passível de simples acumulação, um conteúdo que iria preenchendo um reservatório

vazio que o indivíduo possuía inicialmente.

Atualmente tal concepção é cada vez mais discutida, caminha-se pra uma

convergência acerca do termo “construção, entendendo-se o conhecimento como

“algo que se constrói”, tornando-se importante nas ciências cognitivas a ideia de

rede de significados, que leva em consideração as diferentes concepções de

inteligência e o processo pelo qual cada ser humano aprende.

É importante observar que a ideia de conhecimento tem ligação estreita com

a de significado, pois conhecer é, cada vez mais, distinguir o significado, e o

processo de atribuição de significado depende das experiências de vida de cada um.

Desse modo o ensino de matemática vem criando situações que levam ao

aluno à construção de significados. Situações estas próximas ao cotidiano do

educando, voltada a valorizar aspectos essenciais como: temas atuais, associação

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de conteúdos e atividades que estimulam o raciocínio e levam o aluno a fazer

deduções.

Sendo assim a educação matemática atribui significado às coisas e a

aprendizagem se constitui por um processo articulado de construção de significados

e reelaboração de esquemas anteriores. A atribuição desses significados ainda

segue um esquema mental que difere de ser humano para ser humano.

Através do ensino da matemática espera-se que o aluno consiga:

desenvolver a capacidade de analisar, comprar, conceituar, representar, abstrair,

generalizar; desenvolver a capacidade de julgamento e o hábito de concisão e rigor;

habituar-se ao estudo, atenção, responsabilidade e cooperação; conhecer,

interpretar e utilizar corretamente a linguagem matemática associando-a coma

linguagem usual; adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar sua

integração na sociedade em que vive; desenvolver, a partir de suas experiências,

um conhecimento organizado que proporcione a construção de seu aprendizado;

desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a elaboração de conjeturas, a

descoberta de soluções e a capacidade de concluir; associar a matemática a outras

áreas do conhecimento; construir uma imagem da matemática como algo agradável

e prazeroso, desmistificando o mito da “genialidade”.

Além disso, as orientações curriculares preconizam um ensino da

Matemática que vise o desenvolvimento completo do aluno como pessoa e promova

a sua realização como indivíduo e como cidadão. Assim, as finalidades e os

objetivos de ensino contemplam os desafios contemporâneos como Educação

Fiscal, Educação Ambiental, Enfrentamento a Violência e Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, como também a cultura Afrobrasileira, Africana e indígena,

Gêneros e Diversidade Sexual. Atribuindo-se, portanto especial relevância ao

desenvolvimento das capacidades de resolução de problemas e de raciocínio e

comunicação matemáticos, bem como de atitudes positivas face à Matemática e a

capacidade de utilização para uma melhor compreensão do mundo. Atividades de

aprendizagem, diversidade de recursos, com destaque para as tecnologias e os

materiais manipuláveis; diversidade de modalidades de trabalho na sala de aula e

uma atenção especial à História da Matemática remonta a cultura indígena e afro-

descendente. O professor de matemática, através das práticas de sala de aula e das

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interações sociais que fomenta, pode ajudar a criar concepções dinâmicas,

inovadoras e positivas a serem trabalhadas em forma de textos diversos, músicas,

pesquisas, uso de multimídias, confecção de cartazes, dados estatísticos, entre

outros os adequando com o conteúdo trabalhado conforme as Diretrizes

Curriculares.

14.2 - CONTEÚDOS

14.2.1 - 6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

Números e Álgebra

- Sistemas de Numeração;

- Números Naturais;- Múltiplos e divisores;- Potenciação e radiciação;- Números Fracionários;- Números decimais.

Grandezas e Medidas

- Medidas de comprimento;- Medidas de massa;- Medidas de área;- Medidas de volume; - Medidas de tempo;- Medidas de ângulos;- Sistema Monetário.

Geometrias- Geometria Plana;- Geometria Espacial.

Tratamento da Informação - Dados, tabelas e gráficos;

- Porcentagem.

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14.2.2 - 7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

Números e Álgebra

- Números Inteiros;- Números racionais;

- Equação e Inequação do 1º grau;- Razão e proporção;- Regra de três.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

Grandezas e Medidas- Medidas de temperatura;- Ângulos.

Geometrias

- Geometria Plana;- Geometria Espacial; - Geometrias Não-Euclidianas.

Tratamento da Informação

- Pesquisa Estatística;- Média Aritmética;- Moda e mediana;- Juros simples.

14.2.3 - 8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

Números e Álgebra

- Números Irracionais;

- Sistemas de Equações do 1º grau;- Potências;- Monômios e Polinômios;- Produtos Notáveis.

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Grandezas e Medidas

- Medida de comprimento;- Medida de área;- Medidas de ângulos.

Geometrias

- Geometria Plana- Geometria Espacial; - Geometria Analítica; - Geometrias não-Euclidiana.

Tratamento da Informação- Gráfico e Informação;- População e amostra.

14.2.4 - 9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

Números e Álgebra

- Números Reais; - Propriedades dos radicais;- Equação do 2º grau;- Teorema de Pitágoras;- Equações Irracionais;- Equações Biquadradas;- Regra de Três Composta.

Grandezas e Medidas

- Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

- Trigonometria no Triângulo Retângulo;

Geometrias- Noção intuitiva de Função Afim.- Noção intuitiva de Função Quadrática.

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Tratamento da Informação

- Geometria Plana;- Geometria Espacial; - Geometria Analítica;- Geometria Não-Euclidiana.

Números e Álgebra

- Noções de Análise Combinatória; - Noções de Probabilidade;- Estatística;- Juros Composto.

14.2.5 - ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números e álgebra

- Números reais;

- Números complexos;

- Sistemas lineares;

- Matrizes e Determinantes;

- Polinômios.

- Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

Grandezas e medidas

- Medidas de área;- Medidas de Volume;- Medidas de Grandezas Vetoriais;- Medidas de Informática;- Medidas de Energia;- Trigonometria.

Funções

- Função Afim;- Função Quadrática;- Função Polinomial;- Função Exponencial;- Função Logarítmica;- Função Trigonométrica;- Função Modular;- Progressão Aritmética;- Progressão Geométrica.

Geometrias - Geometria Plana;

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- Geometria Espacial;- Geometria Analítica;

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Geometrias - Geometrias Não- Euclidianas.

Tratamento da informação

- Analise Combinatória;- Binômio de Newton;- Estudo das Probabilidades; - Estatística;- Matemática Financeira.

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14.3 - METODOLOGIA

Entendem-se, por Conteúdos Estruturantes, os saberes (conhecimentos

de grande amplitude, conceitos ou práticas) que identificam e organizam os campos

de estudos de uma disciplina escolar, considerados basilares e fundamentais para a

compreensão de seu objeto de ensino. Constituem-se historicamente e são

legitimados socialmente. Estes conteúdos são selecionados a partir de uma análise

histórica da ciência de referência e da disciplina escolar. Estes campos de estudo

são considerados fundamentais para a compreensão do processo do ensino e da

aprendizagem em matemática.

Ao serem abordados numa prática docente, os conteúdos estruturantes

evocam outros conteúdos estruturantes e conteúdos específicos, também

trabalhados no ensino fundamental, priorizando relações e interdependências que,

conseqüentemente, enriquecem os processos pelos quais acontecem

aprendizagens em Matemática. O olhar que se volta para os conteúdos

estruturantes não é hermético. A articulação entre os conhecimentos presentes em

cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem ser

tratados em diferentes momentos e, quando situações de aprendizagem

possibilitam, podem ser retomados e aprofundados.

As tendências metodológicas (Resolução de Problemas, Mídias

Tecnológicas, Modelagem Matemática e História da Matemática) apontadas nas

Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e

servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível

de ensino, visando desenvolver os conhecimentos matemáticos a partir do processo

dialético que possa intervir como instrumento eficaz na aprendizagem das

propriedades e relações matemáticas, bem como as diferentes representações e

conversões através da linguagem e operações simbólicas, formais e técnicas. É

importante a utilização de recursos didático-pedagógicos e tecnológicos como

instrumentos de aprendizagem de forma a garantir ao aluno o avanço em estudos

posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades

tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática.

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Portanto, este documento assume a postura metodológica que permite a

apropriação de um conhecimento em Matemática mediante a configuração

curricular, que promove a organização de um trabalho escolar, que se inspire e se

expresse em articulações entre os conteúdos específicos pertencentes ao mesmo

conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos pertencentes a conteúdos

estruturantes diferentes, de forma que as significações sejam reforçadas e

intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das construções de novas relações.

A construção de um conceito matemático será iniciado através de

situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem algum

conhecimento sobre o assunto, a partir desse saber é que a escola promoverá a

difusão do conhecimento matemático já, organizado. Por isso, sempre que

necessário serão retomados os assuntos que fazem parte do conhecimento prévio

do aluno, objetivando a integração entre o saber e o fazer.

Para que o aluno alcance as habilidades e competência propostas são

necessários que se utilize materiais de manipulações para que este desenvolva a

construção do pensamento, raciocínio lógico, generalização dos conceitos e o

aprendizado significativo.

Os conteúdos básicos serão correlacionados com a prática cotidiana do

aluno com intuito de atrair-lhe a atenção e o consequente interesse.

14.4 - AVALIAÇÃO

A avaliação tem como objetivo servir como instrumento diagnóstico do

processo ensino aprendizagem. Oferecendo elementos para uma revisão de postura

de todos os componentes desse processo (alunos, professor, conteúdo,

metodologia, instrumentos de avaliação).

A avaliação é um processo de observação de como os alunos aprendem os

conhecimentos matemáticos e o que pensam sobre a matemática.

Deve ser contínua, dinâmica e com frequência informal.

Avaliar não é só construir um instrumento de verificação adequado, mas

transformá-la em registro adequado para poder acompanhar e comprovar o grau de

aquisição da conscientização dos alunos e dos professores.

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Os instrumentos de avaliação utilizados devem criar oportunidades

diversificadas incluindo manifestações escritas, orais e manipuláveis, com utilização

de materiais concretos uso de multimídia e calculadoras, estimulando o aluno

durante todo o processo pedagógico, assimilar novos conhecimentos e ralacioná-los

a sua vivencia.

Durante o processo de avaliação o aluno que apresentar dificuldade em

compreender os conteúdos matemáticos estará paralelamente trabalhando com a

recuperação dos conteúdos e será permitido ao mesmo, novas formas de expressar

seus conhecimentos, visando preencher as lacunas e solucionar os problemas,

garantindo a todos uma aprendizagem satisfatória.

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14.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRINI, Álvaro; VASCONCELOS, Maria José. Praticando a Matemática. São Paulo: Editora do Brasil, 2004. vol 1, 2, 3 e 4.

D´AMBRÓSIO, U. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, nº 2 ano ll, p. 15– 9, mar/1989.D´AMBRÓSIO, U. BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988.DANTE, L. R. Matemática, volume único. 1. ed. São Paulo: Ática, 2005.

GIOVANNI, José Ruy; CASTUCCI, Benedito, et al. A Conquista da Matemática. São Paulo: FTD, 2002.

IMENES & LELI. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2005.LINS, R. C. Álgebra. Revista Nova Escola. Ed 166, outubro de 2003. Disponível em: http:// novaescola.abril.com.br/index.htm?ed/166_ out03/html/álgebra, acesso em 29 de maio de 2006.

LOPES, C. A. E.; FERREIRA, A. C. A estatística e a probabilidade no currículo de matemática da escola básica. In: Anais do VIII Encontro Nacional de Educação Matemática. Recife: UFPE, 2004, p. 1- 30.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

MACHADO, N. J. Interdisciplinaridade e Matemática. Revista Quadrimestral da Faculdade de Educação – UNICAMP – Pro - posições. Campinas, n. 1(10), p. 25-34, mar/1993.

MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. Historia na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental. Parecer CEB 94/98. Brasília. 1998.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Matemática. Curituba: SEED, 2008.

PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e conseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, 1993.

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PONTE, J. P. et al Didática da matemática. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997.

RIBNIKOV, K. Historia de las matemáticas. Moscou: Mir,1997.

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15. QUÍMICA

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15.1 - FUNDAMENTAÇÂO TEÒRICA DA DISCIPLINA

A química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com

importantes contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance econômico,

social e político. Assim o conhecimento químico não deve ser entendido como um

conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção

da mente humana, em contínua mudança.

Historicamente se faz necessário retomar alguns aspectos quando de

fala da importância da Química, considerando a busca do homem para

aprimorar suas condições de vida para o desenvolvimento dessa ciência.

Podemos citar como exemplo a descoberta do fogo e consequentemente o

processo de cozimento, e ainda o tratamento de metais como o cobre, o

bronze, o ferro, etc.

A curiosidade frente às questões consideradas proibidas na época,

motivou o homem à conhecimentos que antecedem a Química, entre eles,

a Alquimia, cujo objetivo era descobrir o elixir da longa vida e a pedra

filosofal.

Entre os séculos XV e XVI, os fenômenos cosmológicos e a religião

passam a ser relacionados com química, criando a latroquímica

(antecessora à Química).

No século XIX muitos químicos discutiram a teoria atômica, e por

meio dela ocorreu o desenvolvimento da Química como ciência devido a

necessidade de investigar a composição dos materiais e a descoberta de

novos elementos químicos.

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A Revolução Industrial favoreceu o desenvolvimento da indústria

Química e um dos químicos influente desse período foi Antonie Laurent

Lavoixer, que além de unificar a linguagem Química, também demonstrou

que a queima é uma reação química com o oxigênio, superando a antiga

teoria do Flogisto, possibilitando a abertura para novas investigações

sobre a natureza das substâncias. No século XX, a química e outras

ciências tiveram um grande desenvolvimento, pois favorecia diferentes

formas de poder e de controle bélico; tão almejado por alguns países.

Durante vários anos o ensino de química foi pautado na pedagogia

tradicional, na qual privilegiava a memorização de fórmulas, as

classificações dos compostos e as operações matemáticas, levando o

aluno a não compreensão dos conceitos. Atualmente, o ensino de química

deve estar voltado à construção e reconstrução de significados dos

conceitos científicos.

O aluno deve ter contato com o objetivo de estudo da Química: as

substâncias e as matérias, através da experimentação que contribuirão

para a apropriação efetiva dos conhecimentos.

A química assim como toda ciência, não é algo pronto e elaborado

é relevante propor um ensino de química que proporcione ao educando

discussões de aspectos ambientais, políticos e econômicos, superando a

ideia, de um ensino tradicional, fragmentado e desvinculado do seu dia a

dia.

Por isso, a Química deve ser trabalhada de maneira que os alunos

compreendam as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma

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abrangente e integrada e assim possam julgar com fundamentos as informações

advindas da Tradição Cultural, da Mídia e da própria Escola e tomar decisões

autonomamente, enquanto indivíduos e cidadãos. Nunca se deve perder de vista

que o ensino da Química visa a contribuir para a formação da cidadania e, dessa

forma, deve permitir o desenvolvimento de conhecimentos e valores que possam

servir de instrumentos mediadores da interação do indivíduo com o mundo.

As habilidades cognitivas e afetivas a serem desenvolvidas no ensino da

Química deverão acontecer de forma que o educando possa conhecer as

informações advindas da tradição cultural da disciplina, fundamentando-se

teoricamente, somando as informações apresentadas pela mídia e as trazidas pelo

próprio aluno oriundas de sua vivencia para, a partir destes conhecimentos,

construir, julgar e tomar decisões autônomas, enquanto indivíduo e cidadão.

O objetivo principal desta proposta, é que seja um instrumento para o

desenvolvimento da capacidade de investigação e crítica frente aos problemas

oriundos desta ciência inter-relacionado com o ambiente.

A Química terá o papel de agente modificador no indivíduo através da

compreensão da abordagem experimental, caracterização do seu papel investigativo

e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação, problematização,

discussão, significação dos conceitos químicos, tornando-o capaz de contribuir para

as transformações do mundo.

Propõe-se um trabalho pedagógico com o conhecimento químico que

propicie ao aluno compreender os conceitos científicos para entender

algumas dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele.

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15.2 - CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria e sua NaturezaBiogeoquímicaQuímica Sintética

MATÉRIA

Constituição da matéria;

Estados de agregação;

Natureza elétrica da matéria;

Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton,

Bohr...).

Tabela Periódica.

Estudo dos metais

SOLUÇÃO

Substância: simples e composta;

Misturas;

Métodos de separação;

Solubilidade;

Concentração;

Forças intermoleculares;

Temperatura e pressão;

Densidade;

Dispersão e suspensão;

Tabela Periódica.

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

Reações químicas;

Lei das reações químicas;

Representação das reações químicas;

Condições fundamentais para ocorrência das reações

químicas (natureza dos reagentes, contato entre os

reagentes, teoria de colisão)

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria e sua NaturezaBiogeoquímicaQuímica Sintética

Fatores que interferem na velocidade das reações

(superfície de contato, temperatura, catalisador,

concentração dos reagentes)

Lei da velocidade das reações químicas;

Inibidores das reações químicas;

Tabela Periódica.

EQUILÍBRIO QUÍMICO

Reações químicas reversíveis;

Concentração;

Relações matemáticas e o equilíbrio químico

(constante de equilíbrio);

Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier):

concentração, pressão, temperatura e efeito dos

catalizadores;

Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de

ionização, Ks ).

Tabela Periódica

LIGAÇÃO QUÍMICA

Tabela periódica;

Propriedade dos materiais;

Tipos de ligações químicas em relação as propriedades

dos materiais;

Solubilidade e as ligações químicas;

Interações intermoleculares e as propriedades das

substâncias moleculares;

Ligações de Hidrogênio;

Ligação metálica (eltrons semi-livres);

Ligações sigma e pi;

Ligações polares e apolares;

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Alotropia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria e sua NaturezaBiogeoquímicaQuímica Sintética

REAÇÕES QUÍMICAS

Reações de Oxi-redução

Reações exotérmicas

Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas

Variação de entalpia

Calorias

Equações termoquímicas

Princípios da termodinâmica

Lei de Hess

Entropia e energia livre

Calorimetria

Tabela Periódica

RADIOATIVIDADE

Modelos Atômicos (Rutherford);

Elementos químicos (radioativos);

Tabela Periódica;

Reações químicas;

Velocidades das reações;

Emissões radioativas;

Leis da radioatividade;

Cinética das reações químicas;

Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);

GASES

Estados físicos da matéria;

Tabela periódica;

Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão,

pressão x temperatura, pressão x volume e

temperatura x volume);

Modelo de partículas para os materiais gasosos;

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Misturas gasosas;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria e sua NaturezaBiogeoquímicaQuímica Sintética

Diferença entre gás e vapor;

Leis dos gases

FUNÇÕES QUÍMICAS

Funções Orgânicas

Funções Inorgânicas

Tabela Periódica

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15.3 - METODOLOGIA

O aprendizado de Química no ensino médio deve possibilitar ao aluno a

compreensão tanto dos processos químicos em si, quanto da construção de um

conhecimento científico em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas

implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.

Quanto aos conteúdos, o ponto de partida são os conteúdos

estruturantes e seus respectivos conceitos.

Os conteúdos serão desenvolvidos contextualizados, dando significado aos

mesmos e facilitando o estabelecimento de ligações com outros campos de

conhecimento; respeitando o desenvolvimento cognitivo e afetivo, garantindo ao

educando tratamento atento a sua formação e seus interesses.

O uso dos textos disponíveis no livro didático do aluno bem como outros

textos de Literatura e Arte podem se tornar um instrumento de ensino de química.

Fragmentos de musicas, filmes, documentários, podem também contribuir como

elementos motivadores para a aprendizagem dos conteúdos da química levando o

aluno a desenvolver o interesse pela busca do conhecimento em consonância com

os temas e conteúdos do ensino através de pesquisas em sala de aula;

abordagens de temas que permitam contextualização dos conhecimentos;

interação do aluno com o mundo; atividades provocativas de especulação,

construção e reconstrução de idéias; interpretação de textos científicos;

exposição de trabalhos, painéis; realização de experimentos com análise e

discussões dos resultados.

As atividades experimentais, podem ser o ponto de partida para a

apreensão de conceitos e sua relação com os conteúdos a serem discutidos

em aula. Os educandos estabelecem relações entre a teoria e a prática e, ao

mesmo tempo, expressam ao professor suas dúvidas, o que também

possibilita uma oportunidade de dialogar e refletir sobre a utilização da

química no cotidiano.

Faz-se necessário também trabalhar no sentido de descostruir a idéia

de relacionar a química apenas com o desenvolvimento europeu e capitalista,

partindo-se para um estudo mais amplo, que estabeleça relações com o

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oriente, com o continente africano e asiático, visando desmistificar a idéia

eurocêntrica, possibilitando ao aluno outras visões e auxiliando no

desenvolvimento de atitudes menos preconceituosas e mais humanizadas.

15.4 - AVALIAÇÃO

O processo avaliativo passa a requerer mais do que nunca um caráter

inclusivo, no sentido de estimular a autoconfiança e a participação do aluno.

O educando precisa realmente se sentir sujeito do processo e não apenas

executor de tarefas escolares com o objetivo exclusivo de acumular pontos para a

avaliação final.

Isso implica o estabelecimento de mecanismos para estimular a inclusão do

aluno, ao mesmo tempo desafiando-o a ser participativo, crítico e criativo.

O que se busca é desenvolver no educando a capacidade de questionar o

outro, o mundo e a si mesmo, contribuindo para a formação de um cidadão crítico.

A avaliação deve ultrapassar os limites quantitativos e incorporar quatro

dimensões: diagnóstica, contínua, cumulativa e participativa, proporcionando ao

aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar o conceito trabalhado.

Os critérios que serão avaliados: além das provas, tarefas,

trabalhos de pesquisa e apresentação, relatório de aulas práticas,

avaliação individual e em grupo.

A recuperação será trabalhada de forma paralela aos conteúdos

possibilitando o aluno rever e assimilar conceitos e garantindo outras

formas de verificação da aprendizagem.

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15.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAIRD, C. Química ambiental. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.

FELTRE, RICARDO, Fundamentos da Química: 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1990.

GOLDFARB, A.M. Da Alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.

NANNI, R.; Revista eletrônica de Ciências: v.26, maio 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Quimica. Curitiba: SEED, 2008.

PERUZZO, Tito Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química – na abordagem do cotidiano. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1996.

SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA, 1979.

__________, Antonio. Química - Série Novo Ensino Médio; 5ª ed. São Paulo: Ática, 2003.

USBERCO & SALVADOR, Química. 1ª ed. Saraiva, 1997.

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16. SOCIOLOGIA

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16.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

No século XVII a burguesia europeia procurou expandir o sistema Capitalista

em uma empreitada a nível mundial liderados pela Inglaterra que em pouco tempo

efetuaram mudanças na Europa e em outros continentes alterando definitivamente

as relações entre as sociedades humanas, as condições de trabalho e de

pensamento em todo o mundo.

Junto a esta revolução quase global o conhecimento também avança

irreversivelmente, vão se construindo através novas ciências e maneira de conceber

a humanidade, neste fervilhamento de conhecimento é que nasce a sociologia,

como não poderia deixar de ser, descendente da “ciência mãe” a filosofia.

Surgida e consolidada entre os séculos XVII e XX a nova ciência dá um

avanço importante para a análise mais realista da sociedade inicialmente

conservadora e até, mais depois com um olhar mais crítico e questionadodor sobre a

sociedade de senvolvida pelo pensador Karl Marx (l8l8 – l883) que decifrou as

relações de exploração estabelecida no momento em que a burguesia capitalista se

apoderam dos meios de produção e passa a conduzir ao mecanismos da sociedade.

Consolidado o capitalismo, não cessa o aperfeiçoamento constante de todos

os instrumentos e meios de produção e opressões arrastando todas as nações para

a globalização, sob pena de extinção a si próprio se não adotarem tal modo de

produção.

Daí nos depararmos com a necessidade extrema de incluir a sociologia

( com o seu olhar que desnuda o sistema capitalista), no currículo de formação de

nossos jovens alunos do Ensino Médio para que compreendam cada vez mais a

realidade social que os cerca em toda a nação brasileira como no mundo todo.

Saibam também analisar esta realidade, hoje de certa forma submissa ao processo

de globalização neoliberal, que subordinam a educação aos interesses empresariais

da pós modernidade. É preciso também, através do conhecimento da sociologia,

despertar no educando um sentimento de transformação que é necessária para o

país, como não poderia deixar de fazer com que os alunos desenvolvam uma

consciência política e social, com o intuito de interferir na sociedade para que a

mesma possa ser cada vez mais digna e com direitos iguais.

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16.2 - CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

O processo de Socialização e as Instituições Sociais

• Processo de Socialização;• Instituições sociais: familiares;

escolares, religiosas;• Instituições de Reinserção

(prisões, manicômios, educandários, asílos, etc).

Cultura e Indústria Cultural

• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;

• Diversidade cultural;• Identidade;• Indústria cultural;• Meios de comunicação de massa;• Sociedade de consumo;• Indústria cultural no Brasil;• Questões de gênero;• Culturas afro brasileiras e

africanas;• Culturas indígenas.

Trabalho, Produção e Classes Sociais

• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

• Organização do trab alho nas sociedades capitalistas e suas

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Trabalho, Produção e Classes Sociais

contradições;• Globalização e Neoliberalismo;• Relações de trabalho;• Trabalho no Brasil.

Poder, Política e Ideologia • Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

• Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

• Estado no Brasil;• Conceitos de Poder;• Conceitos de Ideologia;

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• Conceitos de dominação e legitimidade;

• As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

• Direitos: civis, políticos e sociais;• Direitos Humanos;• Conceito de cidadania;• Movimentos Sociais;• Movimentos Sociais no Brasil;• A questão ambiental e os

movimentos ambientalistas;• A questão das ONG’s.

16.3 - METODOLOGIA

No estudo da Sociologia é preciso considerar como fundamental e

necessário a utilização de múltiplos instrumentos, os quais deverão adequar-se aos

objetivos pretendidos, seja através da leitura, análise, discussão, pesquisa de campo

e bibliográfica, ou outros.

O ensino da sociologia pressupõe ainda metodologia que coloque o aluno

como sujeito de seu aprendizado, ou seja, que ele esteja constantemente provocado

a relacionar a teoria pratica, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente

novos saberes.

Ainda, através do trabalho com a sociologia, deve-se fazer acontecer o

construir, o pensar sociológico para que assim, o aluno possa se localizar no interior

da sociedade contemporânea, compreendendo tópicos como: globalização da

cultura e da economia e suas conseqüências, compreensão das manifestações

sociais de ordem ética social, sexual, ecológica, que exige uma discussão sobre

multiculturalismo e relativismo cultural.

Pretende-se ainda, com o estudo da sociologia orientar o aluno para a

construção de sua identidade pessoal e social.

16.4 - AVALIAÇÃO

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A avaliação deverá ser diagnóstica, continuada e contextualizada onde

alunos serão avaliados em todas as aulas, analisando-se assim a sua produção

individual e coletiva, bem como o seu modo de pensar.

A avaliação em sociologia levará ainda em consideração especialmente a

capacidade de interpretar textos de cultura sociológica, quando se saberá o nível do

conhecimento do aluno e também a capacidade de interpretar a realidade que o

cerca.

Os instrumentos a serem utilizados para avaliação em sociologia serão:

testes, provas, pesquisas, produção e interpretação de textos, análise de letras de

musicas e trechos de filmes, confecção de murais e cartazes, participação em

seminários e em debates, dando ênfase também a avaliação oral.

A avaliação será somatória, utilizando-se diversas formas de verificar a

aprendizagem do aluno, possibilitando o mesmo rever os conteúdos trabalhados

através da recuperação de estudos e propiciando outra forma de verificação para

atender as múltiplas possibilidades de o aluno demonstrar crescimento no seu

processo de aprendizagem.

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16.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministeriao da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, 2000.

DIEMENSTEIM, Gilberto. Aprendiz do Futuro – Cidadania Hoje e Amanhã. 2ª ed. São Paulo, 1998.

GUARESCHI, Pedrinho A. Sociologia Crítica Alternativa de Mudanças.Porto Alegre, 1986.

OLIVEIRA, Pérsio Santos de.Introdução a Sociologia. 24ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2003.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Sociologia. Curitiba: SEED, 2008.

_______. Secretaria de Estado da Educação. Filosofia/vários autores. Curitiba: SEED, 2006.

PRADO, Júnior Caio; FLORESTAM, Fernandes. Clássicos sobre a Revolução Brasileira. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2003

PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação. 18ª ed. São Paulo: Editora Ática, 1999.

VIEIRA, Evaldo – Sociologia da Educação Reproduzir e Transformar – 1ª edição - São Paulo, SP - FTD.

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17. L.E.M. – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

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17.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

A Língua Estrangeira Moderna – L. E. M., essencial ao conjunto de

conhecimentos do educando, é fundamentada para atender algumas especificidades

como: desenvolvimento da expressão oral, leitura e compreensão de textos;

expressão escrita de forma a enriquecer o caráter formativo do nosso aprendiz, que

por sua vez melhorará o seu convívio em sociedade, pois participará de maneira

significativa da mesma.

A L. E. M. recupera a importância que durante muito tempo lhe foi negada.

Considerada como ponto de vista da formação do indivíduo. Nas aulas de L. E. M., o

livro e o professor são apenas o ponto de partida, seus parceiros na construção do

conhecimento e inclusão social num mundo cada vez mais globalizado, por isso

descartar esse direito passa a ser insensatez. Partimos então para um pressuposto

que formar e informar, seja quanto a um posicionamento crítico, social ou cultural,

seja quanto ao conteúdo linguístico propriamente dito, se faz necessário na atual

conjuntura sócio-econômica-social, exigindo desenvolver nos alunos habilidades

essenciais da L. E. M. como: ouvir, falar, ler e escrever.

Atendendo as Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica

do Estado do Paraná contemplar-se-á sempre que surgir oportunidade, através de

trabalhos e ações pedagógicas, as diversidades culturais e de gênero e os desafios

contemporâneos. A sociedade moderna está mesclada de diversidades, entre elas:

Relações Étnico Raciais Afrobrasileira, Africana e indígena, Gênero e Diversidade

Sexual, além dos desafios contemporâneos que precisam ser compreendidos,

respeitados, analisados e considerados, especificamente no âmbito escolar uma vez

que é nesse espaço que os indivíduos se socializam e a partir de então tornam-se

precursores das questões em pauta na comunidade onde estão inseridos.

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17.2 - CONTEÚDOS

17.2.1 - 6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social

LEITURA• Identificação do tema• Intertextualidade• Intencionalidade• Léxico• Coesão e coerência• Funções das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos• Recursos estilisticos (figuras de linguagem)• Marcas linguísticas: particularidades da língua,

pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

• Variedades linguisticas• Acentuação gráfica• Ortografia

ESCRITA• Tema do texto• Interlocutor• Finalidade do texto• Intencionalidade do texto• Interxtualidade• Condições de produção• Informatividade (informações necessárias para a

coerência do texto)• Léxico• Coesão e coerência• Funçoes das classes gramaticais no texto

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social

• Elementos semânticos• Recursos estilisticos• Marcas linguísticas: particularidades da língua,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

• Variedades linguísticas• Ortografia• Acentuação gráfica

ORALIDADE• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,

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etc...• Adequação do discurso ao gênero• Turnos de fala• Variações linguísticas• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição• Pronúncia

17.2.2 - 7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social

LEITURA• Identificação do tema• Intertextualidade• Intencionalidade• Léxico• Coesão e coerência• Funções das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos• Recursos estilisticos (figuras de linguagem)• Marcas linguísticas: particularidades da língua,

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social

pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)• Variedades linguisticas• Acentuação gráfica• Ortografia

ESCRITA• Tema do texto• Interlocutor• Finalidade do texto• Intencionalidade do texto• Interxtualidade• Condições de produção• Informatividade (informações necessárias para a

coerência do texto)• Léxico• Coesão e coerência• Funçoes das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos• Recursos estilisticos• Marcas linguísticas: particularidades da língua,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

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• Variedades linguísticas• Ortografia• Acentuação gráfica

ORALIDADE• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,

etc...• Adequação do discurso ao gênero

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social

• Turnos de fala• Variações linguísticas• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição• Pronúncia

17.2.3 - 8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social

LEITURA• Identificação do tema• Intertextualidade• Intencionalidade• Léxico• Coesão e coerência• Funções das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos• Recursos estilisticos (figuras de linguagem)• Marcas linguísticas: particularidades da língua,

pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

• Variedades linguisticas• Acentuação gráfica• Ortografia

ESCRITA• Tema do texto• Interlocutor• Finalidade do texto• Intencionalidade do texto• Interxtualidade

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social

• Condições de produção• Informatividade (informações necessárias para a

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coerência do texto)• Léxico• Coesão e coerência• Funçoes das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos• Recursos estilisticos• Marcas linguísticas: particularidades da língua,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

• Variedades linguísticas• Ortografia• Acentuação gráfica

ORALIDADE• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,

etc...• Adequação do discurso ao gênero• Turnos de fala• Vozes sociais presentes no texto• Variações linguísticas• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o

escrito• Adequação da fala ao contexto• Pronúncia

17.2.4 - 9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social

LEITURA• Identificação do tema• Intertextualidade• Intencionalidade• Léxico• Coesão e coerência• Funções das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos• Recursos estilisticos (figuras de linguagem)• Marcas linguísticas: particularidades da língua,

pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

• Variedades linguisticas• Acentuação gráfica• Ortografia

ESCRITA

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• Tema do texto• Interlocutor• Finalidade do texto• Intencionalidade do texto• Interxtualidade• Condições de produção• Informatividade (informações necessárias para a

coerência do texto)• Léxico• Coesão e coerência• Funçoes das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social

• Recursos estilisticos• Marcas linguísticas: particularidades da língua,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

• Variedades linguísticas• Ortografia• Acentuação gráfica

ORALIDADE• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,

etc...• Adequação do discurso ao gênero• Turnos de fala• Vozes sociais presentes no texto• Variações linguísticas• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o

escrito• Adequação da fala ao contexto• Pronúncia

17.3 - METODOLOGIA

O trabalho com a L. E. M. em sala de aula parte do entendimento do papel

das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à

informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e

transformar a maneira de se entender o mundo e de construir significados.

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A partir do Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social, serão

trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem

como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da

aula de L. E. M. será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em

uso.

O (a) professor (a) deverá abordar os vários gêneros textuais, em atividades

diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a

distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade,

os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em

si. Sendo assim, deixa de priorizar a gramática para trabalhar o texto sem, no

entanto, abandoná-la.

Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É

necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar

o contexto de uso e os seus interlocutores. Por isso, os gêneros discursivos têm um

papel tão importante par ao trabalho na escola.

É importante que o aluno tenha acesso a textos de várias esferas sociais:

publicitária, jornalística literária, informativa, etc. A estrutura de uma bula de

remédio, por exemplo, difere da estrutura de um poema. Além disso, é necessário

que se identifiquem as diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público a que

se destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido de experiência com a

língua materna. O objetivo será interagir com a infinita variedade discursiva presente

nas diversas práticas sociais.

A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em L. E. M. somente é

possível mediante o contato com textos verbais e não-verbais. Do mesmo modo, a

produção de um texto se faz sempre a partir do contato com outros textos, que

servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos.

A aula de L. E. M. deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades

significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno

vincule o que é estudado com o que o cerca.

As discussões poderão acontecer em língua materna, pois nem todos os

alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em língua

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estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em língua

estrangeira.

O trabalho pedagógico com texto trará uma problematização e a busca por

sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma

prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguísticos-culturais e

percebem as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso –

no qual o respeito às diferenças culturais, crenças e valores.

Feito o trabalho inicial com o vocabulário, os alunos começarão a ter contato

com textos maiores, levando sempre em conta a exploração de seu conhecimento

prévio e dos recusos áudio-visuais; se fará uma breve explicação das estruturas

apresentadas no texto seguido de uma interpretação oral para facilitar o trabalho de

interpretação escrita.

Só então passar-se-á ao professor a possibilidade de criar estratégias para

que os alunos percebam a heterogeneidade da língua desempenhando um papel

importante na leitura, já que, pela forma como encaminha o trabalho em sala de

aula, os significados poderão ser mais ou menos problematizados, ou as

possibilidades de construção de sentidos percebidas como mais ou menos

significativas, como espaços para exercícios de ação no mundo social ou submissão

aos sentidos do outro. O trabalho com a leitura deverá ir além daquela superficial,

linear.

O papel do estudo gramatical relaciona-se ao entendimento, quando

necessário, de procedimentos para construção de significados usados na língua

estrangeira. Portanto, o trabalho com a análise linguística torna-se importante na

medida e que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas

apresentadas.

Conhecer novas culturas implica constatar que uma cultura não é

necessariamente melhor nem pior que outra, mas sim diferente.

Os conteúdos são apresentados através de textos informativos, diálogos,

ilustrações, músicas, dramatizações, exposição oral, exercícios estruturais, quadros

murais, recursos audiovisuais, confecção de cartazes, realização de trabalhos em

grupos, e exercícios variados.

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17.4 - AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem em L. E. M. está articulada aos fundamentos

teóricos explicitados nesta proposta e na Lei nº 9394/96.

O professor deve organizar o ambiente pedagógico, observar a participação

dos alunos e considerar que o engajamento discursivo na sala de aula se faça pela

interação verbal. A partir da escolha de textos consistentes, e de diferentes formas:

entre os alunos e o professor; entre os alunos da turma; na interação com o material

didático; nas conversas em língua materna e língua estrangeira; no próprio uso da

língua, que funciona com recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de

ideias.

A concepção de avaliação é a relação dialógica, concebendo o

conhecimento com apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um

processo de ação-reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação

professor/aluno, carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o

professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então,

identificando dificuldades, e possibilitando ao professor planejar e propor outros

encaminhamentos que busquem superar as dificuldades apresentadas pelos alunos.

O processo avaliativo não deve se limitar apenas à sala de aula. A intenção

é de que se observe a proposta curricular, a programação do ensino em sala de aula

e os seus resultados que estão envolvidos neste processo. A avaliação deve estar

articulada com os objetivos e conteúdo definidos a partir das concepções e

encaminhamentos metodológicos desta proposta.

A avaliação deve ser um instrumento medidor do desenvolvimento do

processo ensino-aprendizagem. Deve servir para o professor orientar-se quanto ao

seu modo de ensinar. Para o aluno, a avaliação deve ser um meio de verificar o seu

avanço, e se realmente assimilou o conteúdo considerado essencial para dar

continuidade ao processo ensino-aprendizagem.

A avaliação será contínua. Num processo cumulativo, fazendo com que o

aluno adquira uma segunda língua sendo capaz de analisar, comparando as

estruturas idiomáticas.

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Os alunos serão avaliados durante as aulas mediante sua participação e

realização e tarefas; interpretações, trabalhos feitos em casa, e também avaliações

individuais, em dupla, com/sem pesquisa. A parte auditiva e oral será avaliada com o

trabalho realizado com vocabulário (repetição e interpretação oral) e a parte escrita

com avaliações e trabalhos.

Quanto a recuperação será retomado os conteúdos dos quais os alunos não

se apropriaram, trabalhado com uma diferente estratégia metodológica, e aplicado

um novo instrumento de avaliação dando oportunidade aos alunos de ampliar o

conhecimento e suprir as dificuldades apresentadas no percurso escolar.

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17.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sum. São Paulo: Editora Moderna, 2001.

______. Simplified Grammar Book. SP. Editora Moderna, 2001.

MARQUES, Amadeu. “Inglês” – Série Novo Ensino Médio. Editora Moderna, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2008.

______. Secretaria de Estado da Educação. Inglês/vários autores. Curitiba: SEED,

2006.

______. Secretaria de Estado da Educação. Espanhol/vários autores. Curitiba: SEED, 2006.

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