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COLÉGIO ESTADUAL DOMINGOS FRANCISCO ZARDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PALOTINA - PARANÁ
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES
2011
Secretaria de Estado da EducaçãoNúcleo Regional de Educação
COLÉGIO ESTADUAL DOMINGOS FRANCISCO ZARDOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
SUMÁRIO4.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA................................................8
4.2 - CONTEÚDOS..............................................................................................10
4.3 - METODOLOGIA..........................................................................................20
4.4 - AVALIAÇÃO................................................................................................22
4.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................................................24
5.1- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA ..............................................26
5.2 - CONTEÚDOS..............................................................................................27
5.3 - METODOLOGIA..........................................................................................27
5. 4 - AVALIAÇÃO ..............................................................................................30
5. 5 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................32
6.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA .............................................34
6.2 - CONTEÚDOS .............................................................................................35
6.3 - METODOLOGIA..........................................................................................38
6.4 - AVALIAÇÃO................................................................................................38
6.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................40
7.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA .............................................42
7.2 - CONTEÚDOS..............................................................................................43
7.3 - METODOLOGIA..........................................................................................45
7.4 - AVALIAÇÃO................................................................................................46
7.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................47
8.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA..............................................49
8.2 – CONTEÚDOS.............................................................................................50
8.3 - METODOLOGIA..........................................................................................51
8.4 - AVALIAÇÃO................................................................................................52
8.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................................................53
9.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA .............................................55
9.2 - CONTEÚDOS..............................................................................................56
9.3 - METODOLOGIA..........................................................................................57
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10.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA............................................61
10.2 – CONTEÚDOS...........................................................................................62
10.3 – METODOLOGIA........................................................................................63
10.4 – AVALIAÇÃO..............................................................................................63
10.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...............................................................65
11.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEORICA DA DISCIPLINA............................................67
11.2 - CONTEÚDOS............................................................................................67
11.3 - METODOLOGIA........................................................................................72
11.4 - AVALIAÇÃO..............................................................................................73
11.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...............................................................74
12.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA............................................76
12.2 - CONTEÚDOS............................................................................................77
12.3 - METODOLOGIA........................................................................................79
12.4 - AVALIAÇÃO..............................................................................................79
12.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...............................................................81
13.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA............................................83
13.2 - CONTEÚDOS............................................................................................84
13.3 - METODOLOGIA........................................................................................93
13.4 - AVALIAÇÃO .............................................................................................94
13.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...............................................................96
14.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA............................................98
14.2 - CONTEÚDOS..........................................................................................100
14.3 - METODOLOGIA......................................................................................105
14.4 - AVALIAÇÃO............................................................................................106
14.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.............................................................108
15.1 - FUNDAMENTAÇÂO TEÒRICA DA DISCIPLINA..........................................111
15.2 - CONTEÚDOS..........................................................................................115
15.3 - METODOLOGIA......................................................................................119
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15.4 - AVALIAÇÃO............................................................................................120
15.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................121
16.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA..........................................123
16.2 - CONTEÚDOS..........................................................................................124
16.3 - METODOLOGIA......................................................................................125
16.4 - AVALIAÇÃO............................................................................................125
16.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................127
17.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA..........................................129
17.2 - CONTEÚDOS..........................................................................................130
17.3 - METODOLOGIA......................................................................................134
17.4 - AVALIAÇÃO............................................................................................137
17.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................139
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1. FILOSOFIA DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Domingos Francisco Zardo, com Colégio Público, atende
uma comunidade escolar que apresenta uma diversidade cultural, econômica,
política, étnica e religiosa. Assumimos a missão de uma ação pedagógica
respeitando a individualidade do aluno, promovendo o acesso, o ingresso, a
permanência e o sucesso escolar bem como a conclusão dos estudos, levando em
consideração as diferenças individuais, portanto sem discriminação de condições
físicas, sociais, econômicas, étnicas ou linguísticas.
Incluir as minorias sejam elas nômades, étnicas, religiosas, migrantes,
portadores de necessidades educacionais especiais, ou de problemas de saúde, que
apresentam distúrbios de aprendizagem como também os marginalizados da
sociedade, na construção de uma sociedade justa, solidária e democrática,
compromissada com todos, que respeite a dignidade de cada um e oportunize a
igualdade de direitos e exercício efetivo da cidadania, adaptando assim a pessoa na
sociedade e a sociedade ao indivíduo.
A fundamentação metodológica será orientada pela concepção da
pedagogia na construção do conhecimento.
O Colégio Estadual Domingos Francisco Zardo propiciará situações para
que ocorra a sistematização do saber, valorizando a interdisciplinaridade e
ampliando o conhecimento.
Assim, compreendemos que a filosofia do Colégio tem como finalidade
manter a prática pedagógica, formando o aluno para que se torne um ser crítico-
consciente, ativo e agente construtor da sua própria cidadania, percebendo-se como
sujeito de transformação social.
É também o papel social da escola de desenvolver a percepção dos valores
das ciências sociais como construção humana e o sentido da coletividade e de
cooperação, trabalhando o aluno como sujeito histórico, com formação ética e de
responsabilidade social, diante das transformações e produções humanas, numa
sociedade em constante transformação e desenvolvimento.
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2. OBJETIVO DO COLÉGIO
Consolidar a qualidade do ensino e assegurar o acesso aos bens culturais e ao desenvolvimento tecnológico e, principalmente a democratização do saber, favorecendo a socialização do conhecimento científico e tecnológico,
Despertar no educando a compreensão do mundo, desenvolvendo o censo crítico, a capacidade de criar e a curiosidade intelectual, assegurando-lhe a formação indispensável ao exercício da cidadania.
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4. ARTE
Rua das Orquídeas, 230 – Jardim Primavera – CEP 85950-000 Palotina/Pr Fone/Fax: (44) 3649-5563 [email protected] 7
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4.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
O conhecimento de Arte, enquanto saber cultural e cientifico se faz através
dos elementos básicos das linguagens artísticas desenvolvendo no aluno a
capacidade de identificar relações estabelecidas entre as diferentes manifestações
artísticas e culturais, tornando-o mais sensível e crítico. Compreender e identificar a
arte como fato histórico nas diferentes culturas, articulando emoção, percepção,
sensibilidade, imaginação e reflexão no desenvolvimento de atividades artísticas,
podendo assim se expressar e se comunicar numa atitude de busca pessoal e
coletiva, utilizando materiais e instrumentos necessários para o desenvolvimento das
Artes Visuais, Dança, Música, Teatro, fazendo uso de pesquisas para ampliarem a
capacidade de organizar informações sobre a Arte, conhecimento também a ser
levado para outras áreas, lendo documentos, artistas, obras, compreendendo assim,
a variedade dos produtos artísticos, suas concepções estéticas e sua importância
para a construção histórica do homem, possibilitando ao mesmo tempo desenvolver
técnicas e instrumentos para transformar a natureza, conhecer-se e conhecer a
natureza numa relação com o outro e com o objeto estético.
Levar o aluno a se apropriar do conhecimento, em arte, implica em trabalhar
seus elementos formais e de composição, que organizam e estruturam a obra de
arte, carregando em si o conteúdo social formado pelos movimentos e períodos
artísticos resultando em sínteses emocionais e cognitivas impregnadas na obra de
arte de um sentido social e singular.
Ainda, podemos dizer que o trabalho criador é essencial no ensino de arte e
para a vida do homem. Toda ação criadora é uma ação transformadora porque dá
nova forma, significado e valor próprio à obra. No trabalho artístico, a relação de
conteúdo e forma não são dissociados.
Portanto, Arte é refletir a própria vida, buscando um outro olhar sobre si
mesmo e sobre o mundo.
Na disciplina de Arte, em alguns momentos busca-se informações voltadas
ao meio ambiente, a Educação Fiscal, enfrentamento à violência na escola e
prevenção ao uso indevido de drogas, como também a Educação das Relações
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Étnico-Raciais, o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena,
Gênero e Diversidade Sexual.
Sendo assim as informações relacionadas a temática do meio ambiente,
precisam estar voltadas para a preservação do equilíbrio ambiental, qualidade de
vida e a compreensão das relações entre o homem e o meio bio físico, para que,
nossos alunos compreendam e tenham senso crítico das questões relacionadas ao
meio.
A proposta da Educação Fiscal é estimular os alunos a refletir a função
socioeconômica dos tributos, possibilitando aos alunos o conhecimento sobre a
administração pública, incentivado o acompanhamento da política e a valorização do
patrimônio escolar.
Com relação à violência na escola, torna-se preocupante pelo fato de que o
ambiente escolar é o espaço institucionalizado de desenvolvimento do indivíduo pela
educação, e essa violência acaba por prejudicar a construção da cidadania desses
educandos. Como na disciplina de Arte se desenvolve movimentos artísticos, torna-
se mais fácil vencer a violência, através da dança, teatro, música. Já que os alunos
poderão ter na escola um espaço para apresentar seus talentos à comunidade.
Na preservação ao uso indevido de drogas o trabalho é desafiador, e requer
tratamento adequado e cuidadoso, cabendo ao professor trazer pessoas
capacitadas para palestras. Desenvolvendo no aluno o gosto pela dramatização,
teatro, música, despertando assim a consciência critilação a drogadição,
preconceito, narcotráfico, violência, entre outros.
A cultura Afrobrasileira, Africana e indígena bem como as questões de
gênero e diversidade sexual permeiam todos os espaços de nossa sociedade e se
manifestam também através da arte.
Vê-se aqui a preocupação como resgate social, respeito à individualidade de
cada aluno. Não significando apenas inovação, mas possibilidade de ampliar a sua
ideia de mundo.
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4.2 - CONTEÚDOS
4.2.1 - 6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas:
diatônica, pentatônica
cromática
maior, menor,
Improvisação
Gêneros: erudito, popular
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Idade Média
Música Popular (folclore)
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS DE ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figurativa/Abstrato
Geométrica
Técnicas: Pintura, desenho,
Baixo e alto relevo, escultura,
Arquitetura...
Gêneros: paisagem, retrato,
Cenas da mitologia.
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE TEATRO
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Personagem: expressões
corporais, vocais, gestuais.
E faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais,
Teatro indireto e direto
improvisação, manipulação,
máscara.
Gênero: Tragédia, Comédia,
enredo, roteiro.
Espaço Cênico, circo.
Adereços
Greco-Romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Deslocamento
Ponto de Apoio
Formação
Técnica: Improvisação
Gênero: Circular
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Idade Média
Arte Popular (folclore)
4.2.2 - 7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DA MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Estrutura
Gêneros: folclórico, popular, étnico
Técnicas: vocal, instrumental, mista
Improvisação
Música popular e étnica (ocidental
e oriental)
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figurativa
Abstrata
Geométrica
Técnicas: Pintura, desenho,
escultura, modelagem, gravura,
mista, pontilhismo...
Gêneros: Paisagem, retrato,
natureza morta.
Arte indígenaArte PopularBrasileira eParanaenseRenascimentoBarroco
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE TEATRO
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Representação,
Leitura dramática,
Cenografia.
Gêneros: Rua, Comédia, arena,
Caracterização
Técnicas: jogos dramáticos e
teatrais, Mímica, improvisação,
formas animadas...
Comédia dell' arte
Teatro Popular
Brasileiro e
Paranaense
Teatro Africano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DA DANÇA
Movimento
Corporal
Gênero: Folclórica, popular, étnica.
Ponto de Apoio
Dança Popular
Brasileira
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Tempo
Espaço
Formação
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Níveis (alto, médio e baixo).
Paranaense
Africana
Indígena
4.2.3 - 8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIEMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE MÚSICA
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaHarmoniaRonal, modal e a fusão de ambos.Técnicas: vocal, instrumental e mista
Indústria culturalEletrônicaMinimalistaRap, Rock, Tecno
CONTEÚDOS ESTRURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS EM ARTES VISUAIS
LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz
SemelhançasContrastesRitmo visualEstilizaçãoDeformaçãoTécnicas: desenho, fotografia, audio-visual e mista...
Indústria CulturalArte no séc. XXArte Contemporânea
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTÉUDOS BÁSICOS DE TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAçãoEspaço
Representação no Cinema e MídiasTexto dramáticoMaquiagemSonoplastiaRoteiroTécnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Indústria CulturalRealismoExpressionismoCinema Novo
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E
PÉRIODOSCONTEÚDOS BÁSICOS DE DANÇA
Movimento CorporalTempoEspaço
GiroRolamentoSaltosAceleração e desaceleraçãoDireções (frente, atrás, direita e esquerda) ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural e espetáculo
Hip HopMusicaisExpressionismoIndústria CulturalDança Moderna
4.2.4 - 9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS DE MÚSICA AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Ritmo MelodiaHarmoniaTécnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico.
Música engajadaMúsica Popular BrasileiraMúsica Contemporânea
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE ARTES VISUAIS
LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz
BidimensionalTridimensionalFigura-fundoRitmo VisualTécnica: Pintura,grafite, performance...Gêneros: Paisagemurbana, cenas do cotidiano...
RealismoVanguardasMuralismo e ArteLatino-americanaHip Hop
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTÉUDOS BÁSICOS DE TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAçãoEspaço
Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, direção, ensaio, teatro-fórum...DramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminaçãoFigurino
Teatro EngajadoTeatro OprimidoTeatro PobreTeatro AbsurdoVanguardas
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE DANÇA
MovimentoCorporalTempoEspaço
KinesferaPonto de ApoioPesoFluxoQuedasSaltosGirosRolamentosExtensão (perto e longe)Coreografia
VanguardasDança ModernaDança Contemporânea
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Deslocamento
4.3 - ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE MÚSICA
MovimentoCorporalTempoEspaço
Gênero: Performance,Moderna
CONTEÚDOS ESTRURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE MÚSICA PARA O ENSINO MÉDIO
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Modal, Tonal e fusão de ambos.
Gêneros: erudito, clássico, popular,
étnico, folclórico, Pop
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica,
informática e mista
Improvisação
Música Popular Brasileira
Paranaense
Popular
Indústria Cultural
Engajada
Vanguarda
Ocidental
Oriental
Africana
Latino-Americano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Bidimensional, Tridimensional
Figurativo
Arte Ocidental
Arte Oriental
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Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Técnica: Pintura, desenho, modelagem,
instalação performance, fotografia,
gravura e esculturas...
Gêneros: paisagem, natureza-morta,
designer, história em quadrinhos...
Arte Africana
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Popular
Arte de Vanguarda
Indústria Cultural
Arte Engajada
Arte Contemporânea
Arte Digital
Arte Latino-Americana
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Fluxo
Peso
Eixo
Dinâmica
Aceleração
Ponto de Apoio
Salto e Queda
Giro
Rolamento
Movimentos articulares
Lento, rápido e moderado
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Renascimento
Dança Clássica
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Hip Hop
Expressionismo
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
ELEMENTOS FORMAIS ELEMENTOS FORMAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE DANÇA
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Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Aceleração e
desaceleração
Níveis
Deslocamento
Direções
Planos
Improvisação
Coreografia
Gêneros: Espetáculo,
industrial cultural, étnica,
folclórica, circular,
populares, salão, moderna,
contemporânea...
Indústria Cultural Dança Moderna
Arte Engajada
Vanguardas
Dança Contemporânea
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE TEATRO
Personagem:
Expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais.
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais,
teatro direto e indireto,
mímica, ensaio, teatro-fórum
Roteiro
Encenação e leitura
dramática
Gêneros: tragédia, comédia,
drama e épico
Dramaturgia
Teatro Greco-Romano
Teatro Medieval
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro Popular
Insdústria Cultural
Teatro Enganjado
Teatro Dialético
Teatro Essencial
Teatro do Oprimido
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS DE TEATRO
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Personagem:
Expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais.
Ação
Espaço
Representação nas mídias
Caracterização
Cenografia, sonoplastia,
figurino e iluminação
Direção
Produção
Teatro Pobre
Vanguarda
Teatro Renascentista
Teatro Latino-Americano
Teatro Realista
Teatro Simbolista
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4.3 - METODOLOGIA
O desenvolvimento dos conteúdos em cada série do ensino fundamental
pauta-se nas produções e manifestações artísticas na comunidade, na região e nas
várias dimensões de cultura, entendendo-as como bens culturais, materiais e
imateriais; as peculiaridades culturais de cada aluno e comunidade como ponto de
partida para a ampliação dos saberes em arte; nas situações de aprendizagem que
permitam ao aluno enriquecer a compreensão da arte e da vida. Os conteúdos
estruturantes, como eixo central, direcionam o olhar para determinados “elementos
formais”, “composições”, “movimentos e períodos” que, ao serem abordados e
estudados, aprofundam a compreensão e a apropriação do conhecimento em Arte.
Ressalta-se, ainda, que o trabalho com os “movimentos e períodos”, não será
tomado a partir de uma leitura linear ou cronológica da História, e que o importante é
destacar a permanência e mudanças dos elementos formais e de composições
presentes em seus diversos períodos. Os conteúdos estão organizados de forma
que compõem uma unidade. Para isso foram selecionados enfoques a serem
aprofundados em cada ano para todas as linguagens artísticas. O trabalho no 6º ano
será direcionado para a estrutura e organização da Arte em suas origens e outros
períodos históricos; nos anos seguintes, prossegue o aprofundamento dos
conteúdos, sendo que no 7º ano é importante relacionar o conhecimento com formas
artísticas populares e o cotidiano do aluno; no 8º ano o trabalho enfocará o
significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a
mídia e os recursos tecnológicos na arte; no 9º ano, tendo em vista o caráter criativo
da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. O
professor irá orientar os alunos em suas atividades para que estes tomem
consciência da importância que a arte exerce sobre nossas vidas e sociedade.
Tendo em mente que a arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos
aleatórios ou apartados do contexto social; e sim, uma área de conhecimento que
interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais, políticas e econômicas, pois
os sujeitos são construções históricas que influenciam e são influenciados pelo
pensar, fazer e fruir arte.
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Deve-se considerar, em todos os momentos, as várias manifestações
artísticas presentes na comunidade e região em suas dimensões culturais,
ampliando seus saberes e compreendendo por meio das aprendizagens os
processos de criação e execução nas linguagens artísticas.
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4.4 - AVALIAÇÃO
A avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas
pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do
aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos gostos
pessoais, de modo que se desvincula de uma prática pedagógica pragmática,
caracterizada pela produção de resultados ou a valorização somente do
espontaneísmo.
Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem
os limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira
sistematizada o trabalho pedagógico. (DCE, 2008 p. 81). Dessa forma a avaliação
em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão de
conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.
Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os
alunos discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção,
de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a
compreensão mais efetiva da realidade.
A avaliação como prática será diagnóstica e processual. Diagnostica por ser
referência para o professor planejar as aulas e avaliar os alunos; e processual por
pertencer a todos os momentos da prática pedagógica, incluindo a avaliação do
professor sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno. Dar-se-á
também sobre as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte
e sua realidade, como soluciona os problemas apresentados e como se relaciona
com os colegas nas discussões de grupo. Verificar se as produções individuais e
coletivas estão em conformidade com os objetivos propostos.
Buscar-se-á uma avaliação que aponte caminhos para um
redimensionamento da prática, onde haja uma real produção e criação do educando,
buscando propiciar aprendizagens socialmente significativas considerando ainda, os
aspectos conceituais e teóricos, pois são estes que permitem ao aluno posicionar-se
em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.
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Serão desenvolvidas atividades que possam levar a discussão das
dificuldades dos educandos, de forma a buscar soluções nos processos de
aprendizagens.
As diretrizes Curriculares apontam alguns instrumentos para se obter uma
avaliação efetiva individual e do grupo, tais como: trabalhos artísticos, pesquisa
bibliográfica e de campo, debates em forma de seminários e simpósios, provas
teóricas e práticas, registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e
outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário
para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,
visando às seguintes expectativas de aprendizagem:
• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua
relação com a sociedade contemporânea;
• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade
singular e social;
• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. (DCE, 2008,
p. 82).
A avaliação se dará, portanto, na observação e registro dos caminhos
percorridos pelo aluno por meio de atividades escritas, orais, apresentações,
exposições, entre outras. Em seu processo de aprendizagem, acompanhando os
avanços e dificuldades percebidas em suas criações/produções. Avaliando a
participação do educando, seu interesse, bem como, respeito mútuo e persistência,
levando em conta as diferenças e habilidades individuais.
No caso do aluno não atingir os objetivos propostos será feito recuperação
de estudos paralelamente dando a oportunidade de suprir as dificuldades
apresentadas sendo que na sequencia o aluno fará uma nova avaliação com o
objetivo de atingir a média estabelecida como satisfatória.
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4.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CALABRIA, Carla Paula Brondi. Arte, História & Produção. São Paulo: FTD, 1997.
GARNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a Teoria na Prática. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1995.
LEONARDI, Ângela Cantele. CANTELE, Bruna Renata. Arte Linguagem Visual –
Ensino Fundamental 5ª a 8ª série. São Paulo: IBEP, 199?.
______. Arte e Habilidade: Ensino Fundamental. São Paulo: IBEP, 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares estaduais de Arte. Curitiba: SEED, 2008.
VALADARES, Solange. DINIZ, Célia. Arte no Cotidiano Escolar. Editora Fapi. MG
– Belo Horizonte, 2001.
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5. BIOLOGIA
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5.1- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao
longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este
fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.
Os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia resultam na
apreensão dos modelos teóricos elaborados pelo homem, seus paradigmas teóricos,
que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos
naturais.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das
diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino,
buscaram-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências
religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.
No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia
valoriza a construção histórica dos conhecimentos biológicos, articulados à cultura
científica, socialmente valorizada e contribui para formar sujeitos críticos, reflexivo e
atuante, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de
estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade de relações, ou seja, na
organização dos seres vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos, no
estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética,
hereditariedade e relações ecológicas e na análise da manipulação genética.
Como conseqüência da retomada do objeto de estudo dessa disciplina,
sobre tudo ao considerar que ensinar Biologia incorpora a idéia de ensinar sobre a
ciência e a partir dela, o desenvolvimento da metodologia de ensino sofre influência
de reflexões produzidas pela filosofia da ciência e pelo contexto histórico, político,
social e cultural do desenvolvimento.
Conteúdo no ensino de Biologia, o ato de observar inclui a identificação de
variáveis relevantes e de medidas adequadas para o uso de instrumentais,
considerando a intencionalidade do observador, uma vez que ele é o sujeito do
processo de observação, o que implica reconhecer a sua subjetividade.
Sendo assim os conteúdos estruturantes da disciplina de Biologia
evidenciam de que modo a ciência biológica tem influenciado a construção e a
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apropriação de uma concepção de mundo em suas implicações. Eles estão
relacionados à sua historicidade para que se perceba a não-neutralidade da
construção do pensamento científico e o caráter transitório do conhecimento
elaborado.
A disciplina de Biologia deve ser capaz de relacionar diversos
conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento; deve
priorizar o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos, e propiciar
reflexão constante sobre as mudanças de tais conceitos.
5.2 - CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Organização dos
Seres Vivos
Mecanismos
Biológicos
Biodiversidade
Manipulação
Genética
1-Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e
filogenéticos.
2-Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.
3- Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
4- Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
5-Teorias evolutivas.
6-Transmissão das características hereditárias.
7-Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a
interdependência com o ambiente.
8-Organismos Geneticamente Modificados.
5.3 - METODOLOGIA
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a
abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos
estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como
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tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e
categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o
processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de
novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres
vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem
pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico “organismos
geneticamente modificados”, partindo se da compreensão das técnicas de
manipulação do DNA, comparando as com os processos naturais que determinam a
diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos.
Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os
quatro conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento
dos Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do
conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante
Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os
sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e as respectivas
funções. Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser
compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento
que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos.
Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade
envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos
biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as
relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos
evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as
produzidas pelo homem.
No ensino dos conteúdos especificamente em Biologia, é necessário apoiar-
se no processo pedagógico em que: a prática social seja o ponto de partida, cujo
objetivo é perceber e denotar; a problematização onde indique o momento para
detectar e apontar as questões a serem resolvidas na prática social; a
instrumentalização que consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para
assimilação; a catarse fase de aproximação entre o conhecimento adquirido e o
problema em questão e o retorno á pratica social que é a apropriação do saber
concreto e pensado.
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Valorizar o conhecimento que os alunos já detêm, promovendo o avanço
para níveis mais elaborados através do questionamento, da busca de informações e
integração aos: conceitos, procedimentos, atitudes e valores.
Serão ministradas aulas expositivas. Textos, seminários, debates, aulas
práticas com entrega de relatórios. Estudo dirigido, em alguns momentos aulas
práticas no laboratório.
Serão utilizados os seguintes recursos didáticos: livro didático, revistas,
jornais, pesquisas bibliográficas, microscópio, vídeos e imagens através da Tv
multimídia.
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5. 4 - AVALIAÇÃO
Em Biologia ao assumir fundamentos teórico-metodológicos que garantam
uma abordagem crítica para o ensino da mesma, propõe-se um trabalho pedagógico
em que se perceba o processo contínuo, inacabado, portanto, em construção.
É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste
modo, a avaliação na disciplina de Biologia, passa a ser entendida como instrumento
cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática
pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem,
lembrando sempre que a avaliação não é um processo estático.
O processo avaliativo se dá através de vários momentos do
desenvolvimento dos conteúdos, onde o aluno demonstrará sua postura crítica,
participando ativamente das diversas situações problematizadoras que surgem no
grupo.
As formas de avaliação contemplarão também as explicações, justificativas e
argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos do raciocínio que muitas
vezes não ficam evidentes nas avaliações escritas.
Neste processo avaliativo não se busca apenas constatar o que o aluno
aprendeu ou não aprendeu, mas sim se estes sujeitos que se apropriaram do
conhecimento compreendem as relações humanas, suas contradições e conflitos e
contribuem para sua transformação.
A avaliação é parte integrante do trabalho realizado em sala de aula e tem
como principal objetivo ajudar a aprender, sendo parte integrante do dia-a-dia em
sala de aula. Fundamentado na analise, produções, registros, leitura, escrita e
interpretações do trabalho efetivamente desenvolvido com os alunos, leva em conta
as condições em que foram desenvolvidas e não apenas o produto final.
Para avaliar o aluno serão usados os seguintes instrumentos: provas,
trabalhos em grupos e individuais, pesquisas, produções de textos e analise de
dados nas aulas práticas. A avaliação também será realizada a partir da participação
das aulas e da execução das atividades propostas em sala. Quanto à recuperação
de conteúdos se dará paralelamente ao observar que o aluno não atingiu os
objetivos propostos sendo possibilitado uma nova oportunidade de avaliação para
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substituir sua nota, cabe atentar para a importância de se ofertar diferentes
instrumentos de avaliação dando a oportunidade ao aluno de recuperar o conteúdo.
O Conselho de professores da classe deverá analisar, decidir, caso a caso e
o encaminhamento dos alunos.
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5. 5 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMABIS, J.M. e G.R. Martho. Biologia. 2ª ed. São Paulo: Editora Moderna. 2004. vol. 1,2 e 3.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio. Parecer CEB 15/98. 01/06/98. Brasília, 1998.
CURTIS, H. Biologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
DARWIN, C. A origem das espécies. São Paulo Hemus, 1990.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
LOPES, S. Biologia - Volume único. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia. Curitiba: SEED, 2009.
______. Secretária de Estado da Educação. Física/vários autores. Curitiba: SEED 2006.
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6. CIÊNCIAS
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6.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
A história da sociedade humana e a história da ciência estão diretamente
interligadas. O estudo da ciência e seu conseqüente conhecimento científico
ampliam a capacidade de compreensão e de atuação no mundo em que vivemos.
As diferentes visões do mundo e suas teorias correspondem a diferentes
abordagens do fenômeno científico sendo vários os significados que identificam a
ciência.
A ciência é um acervo de conhecimentos continuamente confirmados,
retificados e por vezes completamente superados. Além disso, constitui um modo de
pensar, de chegar a conclusões coerentes a partir de premissas, de questionar
preconceitos, de estimular o equilíbrio entre novas idéias e as já estabelecidas.
A ciência é uma construção humana coletiva e como tal esta em permanente
transformação: as afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas
como coletas e definidas.
O ensino de ciências constitui, um importante meio de preparar o estudante
para enfrentas os desafios que surgem de uma sociedade preocupada em interagir,
mais e mais, as descobertas científicas ao bem estar dos indivíduos.
Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimentos
definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando
sempre corrigi-los, e aprimorá-los com as idéias científicas básicas, de modo que ele
possa entender melhor e prever fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao
cotidiano e acompanhar as descobertas científicas, divulgadas pelos meios de
comunicação.
Avaliando os aspectos éticos dessas descobertas, desenvolvendo o
pensamento lógico e o espírito crítico, utilizado para identificar e resolver problemas,
formulando perguntas e hipóteses. Testando, discutindo e redigindo explicações
para os fenômenos naturais, comunicando suas conclusões aos colegas para que
elas sejam debatidas com todos.
Compreendendo e entendendo que o conhecimento científico é construído
pela cooperação dos membros de toda uma comunidade de pesquisadores, onde
idéias são discutidas e criticadas, devendo-se respeitar os indivíduos que as
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formularam, sem preconceitos ou discriminação de qualquer ordem relacionando o
conhecimento ao desenvolvimento da tecnologia e as mudanças na sociedade,
entendendo que esse conhecimento é uma parte da cultura e esta ligada aos fatores
políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas aplicações podem servir a
interesses diversos.
Identificando as relações e a interdependência entre todos os seres vivos,
inclusive nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o
equilíbrio dessas relações é importante para a continuidade da vida em nosso
planeta, aplicando os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a
contribuir para a melhoria das condições ambientas, da saúde e das condições
gerais de vida de toda a sociedade, conhecendo melhor o próprio corpo, valorizando
hábitos e atitudes que contribuam para a saúde individual e coletiva, envolvendo nos
conteúdos básicos, debates que elevem a construção de novos saberes
questionadores do preconceito e da discriminação racial visando alcançar níveis
mais elevados de consciência social, livre de desigualdades.
6.2 - CONTEÚDOS
6.2.1 - 6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Astronomia
UniversoSistema solarMovimentos terrestresMovimentos celestesAstros
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Níveis de organização
EnergiaFormas de energiaConversão de energiaTransmissão de energia
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BiodiversidadeOrganização dos seres vivosEcossistemaEvolução dos seres vivos
6.2.2 - 7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
AstronomiaAstrosMovimentos terrestresMovimentos celestes
Matéria Constituição da matéria
Sistemas BiológicosCélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos
EnergiaFormas de energiaTransmissão de energia
BiodiversidadeOrigem da vidaOrganização dos seres vivosSistemática
6.2.3 - 8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Astronomia Origem e evolução do Universo
Matéria Constituição da matéria
Sistemas BiológicosCélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos
CONTEÚDOS ETRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
EnergiaFormas de energiaConservação de Energia
Biodiversidade Evolução dos seres vivos
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6.2.4 - 9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
AstronomiaAstrosGravitação universal
Matéria Propriedades da matéria
Sistemas BiológicosMorfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismos de herança genética
EnergiaFormas de energiaConservação de energia
Biodiversidade Interações ecológicas
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6.3 - METODOLOGIA
Hoje vivenciamos mudanças em relação ao ato de aprender e ensinar. Com
isso é necessário propor metodologias que levem o aluno a construir seu
conhecimento, onde o mesmo trabalhe de forma ativa, para que está sendo
estudado de forma global e local (contextualização).
O professor deverá instigar a curiosidade (durante a retomada da aula
anterior, dialogar para investigar se houve assimilação mesmo durante a aula do dia
sobre o tema que está sendo abordado). Poderá levar o aluno a fazer observações
trabalhar em grupos ou duplas para que o mesmo (o aluno) compartilhe, assimile e
reorganize seus pensamentos ao mesmo tempo em que troca informações e
conceitos. Produção de textos com o objetivo de pensar, estruturar e organizar seus
pensamentos lógicos, levando-o a analisar o ambiente que o rodeia de forma crítica
e dinâmica.
Adequar os recursos didáticos à metodologia proposta e vice-versa. Pois com
as novas tecnologias é importante que ocorra a mediação pedagógica. E nos
adequemos ao uso do computador como ferramenta de auxílio à prática pedagógica.
Segundo Moran: O uso do computador e da busca na internet serve de
instrumentos impulsionadores, para o aluno ultrapassar seus limites, desenvolver de
forma lúdica e interativa, a criatividade a reflexão e a criticidade.
Para o desenvolvimento das aulas o professor utilizara: pesquisas, leitura de
textos, aulas expositivas e demonstrativas (experimentos), uso do computador, e do
laboratório de ciências, feiras de ciências, provas individuais ou em duplas, escritas
e objetivas, trabalhos individuais ou em grupo, atividades extraclasse e realizadas
em sala de aula, participação nas aulas, entrega de atividades no prazo estipulado
pelo professor(a), uso de vídeos e filmes, visitas à feiras, participação em palestras e
outros.
6.4 - AVALIAÇÃO
A avaliação é um elemento do processo ensino/aprendizagem que deve ser
tratado de forma associada aos demais elementos que o compõem, pois informa ao
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professor o que foi ou não apreendido pelo educando. Ao mesmo tempo, informam
ao educando quais foram seus avanços, suas dificuldades e possibilidades,
encaminhando o professor para a reflexão sobre sua prática e, desse modo, orienta
o ajuste de sua intervenção pedagógica no processo. Permite também à equipe
pedagógica, definir prioridades em suas ações.
Longe de ser apenas um momento final no processo, a avaliação tem seu
início no primeiro dia de aula e se perpetua por toda a vida escolar do educando.
Assim, o que constitui a avaliação ao final de cada período de trabalho é o resultado
tanto de um acompanhamento contínuo e sistemático, como de momentos
específicos de formalização, ou seja, a demonstração de que as metas de formação
de cada etapa foram alcançadas.
Ao centrar-se na informação, a avaliação gera critérios que transcendem os
limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o
trabalho pedagógico. Dessa forma, além de diagnosticar, deve permitir ao aluno
conhecer seus erros e corrigi-los deixando assim de ser um mero instrumento de
medição da assimilação de conteúdos e busca fornecer uma aprendizagem mais
significativa para o aluno.
A avaliação também é um momento para o professor se auto-avaliar, revendo
para si conteúdo e métodos utilizados.
Avaliação dar-se-á no decorrer de todo o processo. Será contínua,
diagnóstica, formativa e efetiva em todas as atividades desenvolvidas. Valorizando
as diferenças individuais de cada aluno por meio da observação direta e controle
feito pelo professor. Participação nas aulas, lembrando que as atividades propostas
devem respeitar prazos para a entrega, coerência com o que está sendo abordado e
utilizando-se dos seguintes instrumentos: provas, apresentação de trabelhos,
seminários, trabalho de pesquisas, elaboração de sínteses e textos bem como
confecções de cartazes e matérias. As aulas práticas em laboratório ou na sala
também terão seu momento de avaliação através da participação do aluno e da
analise da observação.
Os alunos que não atingirem a aprendizagem satisfatória dos conteúdos terão
direito a recuperação dos mesmos de maneira paralela e concomitante, sendo na
sequencia proposto uma nova avaliação para recuperar a média não atingida.
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6.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livro Didático de Ciências: Coleção Ciência e suas relações com o cotidiano, a saúde e o ambiente – 2011, ao 9ª ano, Fernando Gewandsznajder.
Livro Didático de Ciências: Coleção RADIX - Raiz do Conhecimento, 2011, 6ª ao 9ª ano, Leonel, Karina & Elisangela.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de Ciências. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Edcação. Diretrizes Curriculares de Ciências. Curitiba: SEED, 2008.
VALLE, Cecília. Coleção de ciências – 1ª ed. Curitiba: Nova Didática, 2004.
SITES: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
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7. EDUCAÇÃO FÍSICA
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7.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
A Educação Física tem seu objeto de estudo e ensino próprios a Cultura
Corporal e trata de conhecimentos relevantes da escola.
Partindo do seu objeto de estudo e ensino, a Cultura corporal, a Educação
Física deve garantir o acesso ao conhecimento a reflexões crítica das inúmeras
manifestações corporais historicamente produzidas pela humanidade
Visa permitir que o aluno entenda o seu corpo bem como a sua
complexidade biológica, antropológica, sociológica, política e filosófica. Ela
potencializa as formas de expressão do corpo, almejando que o aluno seja
consciente de suas de suas limitações e capacidades promovendo uma maior
socialização, desenvolvendo o respeito mútuo assumindo uma postura crítica dentro
do seu contexto social.
A disciplina de educação física objetiva desenvolver no aluno o cuidado com
o próprio corpo, valorizar e adotar hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos
da qualidade de vida, agir com responsabilidade em relação à sua saúde e a saúde
coletiva, proporcionando um desenvolvimento integral e harmônico do corpo.
Ainda, trabalhar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade e
repudiar a violência. Inserir o aluno através de atividades lúdicas e recreativas para
que o mesmo não se torne um futuro sedentário.
A disciplina de Educação Física almeja que o aluno tenha condições de
entender e respeitar o diferente como também se posicionar frente às diversidades
do mundo, para isso propõe-se a trabalhar com desenvolvimento integral do aluno
objetivando a sua realização como indivíduo e como cidadão. Assim, a disciplina de
Educação física procura contemplar os desafios contemporâneos como Educação Fiscal,
Educação Ambiental, Enfrentamento a Violência e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
como também a cultua Afro-descendente, Indígena, Gênero e Diversidade Sexual.
Atribuindo relevância aos temas que permeiam a formação do sujeito como um todo,
percebendo que através das praticas do esporte é possível combater preconceitos e
discriminações.
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7.2 - CONTEÚDOS
7.2.1 - 6º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
EsporteColetivosIndividuais
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos
DançaDanças FolclóricasDanças de ruaDanças criativas
GinásticaGinástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral
LutasLutas de aproximação Capoeira
7.2.2 - 7º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
EsporteColetivosIndividuais
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos
Dança
Danças FolclóricasDanças de ruaDanças criativasDanças circulares
GinásticaGinástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral
LutasLutas de aproximação Capoeira
7.2.3 - 8º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
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EsporteColetivosradicais
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras popularesJogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos
DançaDanças criativasDanças circulares
GinásticaGinástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral
LutasLutas com instrumento mediadorCapoeira
7.2.4 - 9º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
EsporteColetivosRadicais
Jogos e brincadeirasJogos dramáticosJogos de tabuleiroJogos cooperativos
DançaDanças criativasDanças circulares
GinásticaGinástica rítmicaGinástica geral
LutasLutas com instrumento mediadorCapoeira
7.2.5 - Ensino Médio
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
EsporteColetivos IndividuaisRadicais
Jogos e brincadeirasJogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos
Dança Danças folclóricasDanças de salãoDanças de rua
Ginástica Ginástica artística/olímpicaGinástica de condicionamento físico
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Ginástica geral
Lutas
Lutas de aproximaçãoLutas que mantêm à distânciaLutas com instrumento mediadorcapoeira
7.3 - METODOLOGIA
A partir dos conteúdos estruturantes e básicos pretende-se aplicá-los da
seguinte forma: em teoria na sala de aula; através da prática dos fundamentos;
através da vivência de diferentes movimentos; através da demonstração dos
movimentos; utilização do método de descoberta dirigida; utilização do método de
resolução de problemas; através de pesquisas bibliográficas e apresentações orais.
Para as aulas teóricas serão usados: textos, revistas, livros, CDS, vídeos,
artigos, filmes e pesquisa.
Por meio dos conteúdos propostos, considerando o objeto de estudo e ensino
a Cultura Corporal, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os
alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma
expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.
Através da organização e sistematização do conhecimento sobre as práticas
corporais possibilitar a comunicação e o diálogo entre as diferentes culturas,
permitindo ao aluno ampliar a sua visão sobre a Cultura corporal, superando a
perspectiva tecnicista e desportiva das práticas corporais.
Lembrando sempre que todos os métodos devem proporcionar a inclusão e
que a pratica esportiva deve interagir com as diferentes manifestações culturais.
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7.4 - AVALIAÇÃO
A avaliação em Educação Física visa ser um processo contínuo, permanente
e cumulativo, onde o professor organizará e reorganizará o seu trabalho visando as
diversas manifestações corporais. Desta forma, a avaliação será diagnóstica e
contínua; visando identificar o domínio dos conteúdos e o grau de superação das
dificuldades, respeitando as diferenças individuais dos alunos e a sua cultura; o
aluno também será avaliado pela participação efetiva durante as aulas.
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos,
garantindo a não exclusão, permeando o conjunto de ações pedagógicas, permitindo
que o professor reorganize seu trabalho e avalie sua metodologia, replanejando Oe
encaminhamentos visando superar as dificuldades encontradas.
A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico da escola,
priorizando a qualidade do ensino.
A Recuperação dos conteúdos e notas será feita observando a dificuldade do
aluno. Será feita logo após o problema detectado, mas de forma diferenciada,
buscando proporcionar ao aluno outras formas de demonstrar seus conhecimentos,
como apresentação de trabalhos referentes aos conteúdos apresentados.
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7.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física. Curitiba: SEED, 2008
Texto NRE Itinerante 2009.
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8. ENSINO RELIGIOSO
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8.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
O conhecimento religioso e a religião são patrimônios da humanidade, pois, cons-
tituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e
políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso deve orientar-se para a
apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas
culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.
No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem consolidando o
reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da escola o trabalho
pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade, frutos das raízes culturais
brasileiras.
Contudo a disciplina de Ensino Religioso juntamente com a escola tem o de-
safio de efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito reli-
gioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para
a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa. Um Ensi-
no Religioso de caráter doutrinário, como ocorreu no Brasil Colônia e no Brasil Impé-
rio, estimula concepções de mundo excludentes e atitudes de desrespeito às dife-
renças culturais e religiosas.
O Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas,
para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e de expressão e, por
conseqüência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um
dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB 9394/96, é o
desenvolvimento da cidadania.
O desafio mais eminente do Ensino Religioso é, portanto, superar toda e
qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e
sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um
modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o
exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos
valores.
A disciplina escolar do Ensino Religioso contemplará o sagrado como foco.
Fenômeno religioso, sendo estudado em suas diferentes manifestações no coletivo.
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O sagrado perpassará todo o currículo de Ensino Religioso sendo analisado
e reconhecido podendo superar as tradicionais aulas de religião com cunho
catequético e doutrinado, desenvolvendo conteúdos que tratem da diversidade de
manifestações religiosas, seus ritos, paisagens e símbolos, ampliando a composição
da diversidade religiosa como expressão da cultura, construída historicamente e
marcada por aspectos sociais, políticos e culturais; analisando e compreendendo o
sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano que a contextualiza no
universo cultural e religioso, oportunizando o entendimento dos movimentos
específicos das diversas culturas, sendo o substantivo religioso um forte elemento
de colaboração na constituição do sujeito.
Assim sendo, mostraremos para o nosso aluno a importância de acreditar
que existem valores, crenças que precisamos respeitar, e através delas nos
tornarmos mais humanos, mais sensíveis, respeitando a crença e as práticas
religiosas do seu próximo.
8.2 – CONTEÚDOS
8.2.1 - 6º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSPaisagem ReligiosaUniverso Simbólico ReligiosoTexto Sagrado
Organizações ReligiosasLugares SagradosTextos Sagrados orais ou escritosSímbolos Religiosos
8.2.2 - 7º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSPaisagem ReligiosaUniverso Simbólico ReligiosoTexto Sagrado
Temporalidade SagradaFestas ReligiosasRitosVida e Morte
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8.3 - METODOLOGIA
A metodologia a ser utilizada na disciplina de Ensino Religioso propõe-se, um
processo de ensino e de aprendizagem que estimule a construção do conhecimento
pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da dúvida – real e metódica
–, do confronto de idéias, de informações discordantes e, ainda, da exposição
competente de conteúdos formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo
educacional que centra o ensino tão-somente na transmissão dos conteúdos pelo
professor, o que reduz as possibilidades de participação do aluno e não atende a
diversidade cultural e religiosa.
Abordar assim, os conteúdos escolares que tratem das diversas
manifestações culturais e religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e dos seus
símbolos, das relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são
impregnadas as formas diversas de religiosidade.
Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, a
partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios, inserindo
os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns e que já fazem
parte do universo cultural da comunidade para posteriormente, apresentar os
conteúdos de manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou
pouco conhecidas pelos alunos.
Todo o conteúdo a ser tratado nas aulas contribuirá para superação de
preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa, de toda forma
de proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado,
propiciando assim, conhecimentos que favoreçam a formação integral dos
educandos, o respeito e o convívio com o diferente.
O uso de diferentes materiais de apoio, textos, meios tecnológicos, são
também de fundamental importância auxiliando no enriquecimento das aulas,
tornando-as mais dinâmicas e agradáveis.
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8.4 - AVALIAÇÃO
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do
Ensino Religioso. Ela permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do
conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de
concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em
torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade,
pluralidade, amplitude e profundidade.
A disciplina de Ensino Religioso não tem a mesma orientação das demais
disciplinas no que se refere à atribuição de notas e conceitos, por ser de caráter
facultativo.
No processo avaliativo o professor utilizará de diversos instrumentos como:
trabalhos em grupo e individuais, pesquisas, peças teatrais, questionários, auto-
avaliação, que auxiliem a registrar o quanto o aluno e a turma se apropriaram dos
conteúdos tratados nas aulas de Ensino Religioso, identificando em que medida os
conteúdos passam a ser referencia para compreensão das manifestações do
sagrado pelos alunos.
Nesse sentido pode-se, por exemplo, avaliar uma relação respeitosa com os
colegas de diferentes opções religiosas, além de avaliar as produções dos alunos
através de desenhos, atividades de pesquisa, confecção de cartazes e outros.
Em base aos resultados desta avaliação o professor terá elementos para
planejar as possíveis intervenções no processo ensino-aprendizagem
dimensionando os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos
conteúdos que ira desenvolver posteriormente.
Ao constatar que não houve aprendizagem será feito encaminhamento da
recuperação de estudos, retomando o conteúdo trabalhado através de uma nova
metodologia, visando alcançar o objetivo proposto e na seqüência, será aplicada
uma nova avaliação.
O registro será feito através de "ficha avaliativa" permitindo a escola, ao
aluno e aos pais, o acompanhamento do processo e progressos obtidos na
disciplina.
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8.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ELEADE, Mircea. O sagrado e o Profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
OLENIKI, Marilac Loraine R. Encantar: uma prática pedagógica no ensino religioso. Petrópoles, RJ: Vozes, 2003.
OLIVEIRA, Maria Antonieta Albuquerque de. "Componente Curricular". In: Ensino Religioso no Brasil. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; WAGNER, Raul. Curitiba: Champagnat, 2004.p. 119.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2008.
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9. FILOSOFIA
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9.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
A Filosofia, constituída como pensamento. Há mais de 2600 anos, sempre
trouxe consigo problemas de “como ensiná-la”? O fato é que existem muitas ideias e
muitos conteúdos onde praticamente não existem verdades absolutas, gerando
discussões, divergências, e será óbvio que haverá ausência de conclusões
definitivas. Por isso, esta característica acima exposta deve sempre ser muito bem
compreendida para não causar um estranhamento aos estudantes.
No Brasil, embora a Filosofia figurasse em todos os períodos da história,
nem sempre teve as mesmas conotações; houve época em que foi utilizada como
instrumento de formação moral (período jesuítico); depois faz parte como disciplina
obrigatória, porém sem configurar um movimento crítico da situação social e política
( período republicano), até deixar de existir definitivamente como disciplina, em vista
dela não servir aos interesses Econômicos e Políticos da classe dominante do
momento (ditadura militar).
A partir da LDB 9.394/1996, a Filosofia como disciplina começa novamente a
ser discutida, mas perde força em 2.001 com o veto do então presidente Fernando
Henrique Cardoso, justificando que a mesma poderia ser tratada como tema
transversal, e não como disciplina. Esta, no entanto é uma falácia, porque é no
espaço escolar que a Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio: o
pensamente crítico; a resistência e a criação/recriação de conceitos. A Filosofia
busca tornar vivo o espaço escolar, onde os alunos tem a oportunidade de
exercitarem a inteligência procurando no diálogo e no embate entre as diferenças a
sua convivência e a construção da sua vida Social, Política, Econômica e Religiosa.
Hoje, felizmente, com a obrigatoriedade da Filosofia na grade curricular do
Ensino Médio de todo o Brasil, será possível fazer o educando compreender e
aplicar os conhecimentos filosóficos na conjuntura atual sob a batuta das
interferências do Homem na Sociedade, bem como fazer compreender a correlação
da Filosofia com outras ciências, e ainda despertar no educando uma postura
consciente e crítica como sujeito, e não objeto da realidade.
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9.2 - CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Mito e Filosofia
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação Mito e Filosofia;
Atualidade do mito;
O que é Filosofia?
Teoria do Conhecimento
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica.
Ética
Ética e moral;
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das
normas;
Filosofia Política
Relações entre comunidades e poder;
Liberdade de igualdade política;
Política Ideológica;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou participativa
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Filosofia da Ciência Concepções de ciência;
A questão do método científico;
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Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética.
Estética
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico,
cômico, grotesco, gosto, etc.
Estética e sociedade;
9.3 - METODOLOGIA
A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de
Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do
estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o
conteúdo estruturante da Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos
clássicos e seus comentadores.
9.4 - RECURSOS TECNOLÓGICOS:
- Filmes seguidos de reflexão e de debate;
- Ouvir e analisar letras de músicas a partir do senso-crítico;
- Pesquisa on-line a fim de que o aluno perceba, entenda e aceite a cultura e a
maneira de pensar do outro em tempo real;
9.5 – AVALIAÇÃO
Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas
particularidades e especialização, espera-se que o estudante possa compreender,
pensar e problematizar os conteúdos básicos da Filosofia, elaborando resposta aos
problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o
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estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos e poderá formular
suas respostas de forma escrita ou oral, argumentar, tomando posições e criando
conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de idéias com caráter inusitado
e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.
Assim, a avaliação ocorrerá com base na participação ativa do aluno em aula, no
diálogo, na discussão, no debate, no espírito crítico diante de certas questões e,
principalmente, na prova escrita que será fundamentada em todo conteúdo visto e
debatido em sala, no coletivo.
A recuperação de estudos ocorrerá paralelamente aos conteúdos trabalhando
dando a oportunidade ao aluno de rever os conceitos e fazer uma nova reflexão
sobre o conteúdo, na sequencia será possibilitado ao aluno uma nova forma de
avaliação oportunizando o mesmo atingir resultados satisfatórios de aprendizagem.
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9.6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução a História da Filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 1993.
CHAUÍ, Marilene. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2000.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Editora Saraiva, 2000
MORGAN, Nestor Luiz. Filosofia para o Século XXI: um novo milênio. 2ª ed. Francisco Beltrão-PR: 2000.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Filosofia. Curitiba: SEED, 2008.
SARTIRO, Angelica; WUENSCH, Ana Míriam. Pensando Melhor – Inciciação ao Filosofar – Reformulado. 4ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2003.
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10. FÍSICA
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10.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
A Física é um produto da inteligência humana, que se mantém em constante
construção e reelaboração. Seus princípios e ideias, formulados ao longo de séculos de
reflexão e pesquisa, nem sempre são óbvios e por vezes contrariam o senso comum. São
necessários tempo, estudo e persistência para compreendê-los. Devido ao avanço
tecnológico e suas novas técnicas, o conhecimento científico contemporâneo e sua
presença no Ensino Médio são indiscutíveis.
Assim o homem vem buscar na Física respostas para o entendimento da natureza
e poder assim trabalhá-la em benefício próprio.
Estando ela a serviço do homem, deve contemplar os assuntos necessários a
própria integração entre as disciplinas, para que possamos inserir o aluno no processo de
construção do conhecimento a partir da realidade, na qual somos estimulados no que
vemos, ouvimos e sentimos no nosso dia-a-dia.
Na busca de uma melhor aprendizagem devemos levar em conta os conhecimentos
já adquiridos pelo aluno na sua prática cotidiana, na sua concepção de mundo em que
esteja inserido, proporcionando assim uma aprendizagem privilegiada como agente
construtor do próprio conhecimento em parceria com o professor em seu papel de mediador
do conhecimento.
Assim a partir de vivências do mundo conhecido pelo aluno, e através de
levantamentos temáticos que permitam tornar claras as relações do mundo da física e os
meios de comunicação que sirvam de incentivo para a aquisição dos conhecimentos
básicos, pois estes conceitos de que a física trata, tais como: movimento, força, energia,
calor, som, luz, eletricidade, etc..., devem ser contextualizados, e passam a ser
indispensáveis para a melhor compreensão das demais ciências, como das próprias
técnicas que dela se originaram, para a melhoria das condições de vida do homem, as quais
estão relacionadas com o desenvolvimento da tecnologia.
Por meio deste ensino espera-se que o aluno consiga: desenvolver a capacidade
de analisar, conceituar, problematizar, generalizar; desenvolver a capacidade de julgamento
e o hábito de concisão e rigor; habituar-se ao estudo, responsabilidade e cooperação;
conhecer, interpretar e utilizar corretamente a linguagem Física associando-a com a
linguagem usual; desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento organizado
que proporcione a construção de seu aprendizado; desenvolver um pensamento reflexivo
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que lhe permita a elaboração de conjunturas, a descoberta de soluções e a capacidade de
concluir; associando a Física a outras áreas do conhecimento.
Além disso, as orientações curriculares preconizam um ensino da Física que vise o
desenvolvimento completo do aluno como pessoa e promova a sua realização como
indivíduo e como cidadão. Assim, as finalidades e os objetivos de ensino contemplam os
desafios contemporâneos como Educação Fiscal, Educação Ambiental, Enfrentamento a
Violência e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, como também a cultua Afro-
descendente, Educação Escola Indígenas, Gêneros e Diversidade Sexual. Atribuindo-se,
portanto especial relevância ao desenvolvimento das capacidades de resolução de
problemas e de raciocínio e comunicação Físico, bem como de atitudes positivas face à
Física e a capacidade de utilização para uma melhor compreensão do mundo. Atividades de
aprendizagem, diversidade de recursos, com destaque para as tecnologias e os materiais
experimentais; diversidade de modalidades de trabalho na sala de aula e uma atenção
especial à História da Física remonta a cultura indígena e afro-descendente. O professor de
Física, através das práticas de sala de aula e das interações sociais que fomenta, pode
ajudar a criar concepções dinâmicas, inovadoras e positivas a serem trabalhadas em forma
de textos diversos, músicas, pesquisas, uso de multimídias, confecção de cartazes, entre
outros adequando-os com o conteúdo trabalhado conforme as Diretrizes Curriculares,
oportunizando a interdisciplinaridade.
10.2 – CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento
Momentum e inércia
Conservação de quantidade de movimento (momentum)Variação da quantidade de movimento = Impulso2ª Lei de Newton3ª Lei de Newton e condições de equilíbrioEnergia e o Princípio da Conservação da energiaGravitação
Termodinâmica
Leis da TermodinâmicaLei zero da Termodinâmica1ª Lei da Termodinâmica2ª Lei da Termodinâmica
Eletromagnetismo Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas.
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Força eletromagnéticaEquações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday)A natureza da luz e suas propriedades
10.3 – METODOLOGIA
O trabalho na área da Física devera acontecer de forma dinâmica, visando o
contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura
humana, sujeita ao contexto de cada época, priorizando estratégias de ação que facilitem a
troca de informações, conhecimentos e habilidades entre os alunos , professor/aluno, e
professor/professor, por meio de uma socialização de esforços em direção a uma tarefa
comum.
A realização de experimentos possibilita o professor compreender quais as
“noções” que o sujeito tem sobre o assunto e pela fala detectar a qualidade das noções
indicando a direção a tomar.
Na área da física é essencial o tratamento das noções existentes através da
realização de atividades experimentais para validar a teoria ou contestá-la em decorrência
da análise prática.
Será realizada na forma de debates, aulas expositivas com o auxilio do livro
didático, pesquisas e pesquisas de campo, projetos e exposição de trabalhos, além da
utilização de diversos materiais didáticos e diferentes estratégias como: quadro-negro,
vídeos didáticos com posterior debate, prática em laboratório, aulas expositivas, trabalho em
grupo, uso do livro didático (MEC e Estado), exercício de fixação, uso das multimídias,
proporcionando aos alunos uma diversidade de instrumentos para a aquisição do
conhecimento.
10.4 – AVALIAÇÃO
A avaliação deve ter por objetivo, ser a alavanca da construção do conhecimento,
não podendo ser vista como uma penalidade para o aluno, mas sim como um recurso, para
que na retomada, sejam minimizados os pontos falhos, na busca do conhecimento. Deve
também ser para o professor um referencial de sua prática pedagógica, sempre servindo
como uma contínua construção do conhecimento de seu educando.
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Portanto a avaliação deve ser diagnostica, contínua e sempre voltada ao dia-a-dia
do aluno, o que certamente lhe será, mas significativa, não devendo ser somente provas e
testes, mas sim atividades diversas, e em grupo, para que o conhecimento possa ser
socializado entre os alunos e todos possam crescer e habituarem-se a ver no outro, um
apoio para suas deficiências e melhoria de seu conhecimento.
Na procura em atender aos requisitos de uma avaliação que seja fundamentada no
texto acima, será realizada uma avaliação escrita, uma oral (seminários), uma atividade
experimental (trabalho) e atividades de participação em sala de aula (Exercícios resolvidos
em sala e entregue pelo aluno). Ocorrerá sob a forma de provas escritas, trabalhos em
grupos, relatórios das praticas realizadas, pesquisas, sínteses e leituras normativas de
textos e resolução de problemas do cotidiano.
A recuperação será feita paralelamente aos estudos tendo como objetivo sanar as
duvidas encontradas pelo educando, para tanto será retomado o conteúdo referente as
avaliações, dando oportunidade aos alunos de fazer uma nova avaliação substituindo a
anterior, caso a nota supere a mesma, do contrário, permanecera a media obtida pelo
aluno.
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10.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BONJORNO, José Roberto ; CLINTON, Márcio Ramos. Física Fundamental. FTD, 1999.
CARRON, Wilson; GUIMARÃES, Osvaldo. Física. Editora Moderna, 1997.
CALÇADA, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz. Física. São Paulo, Ática, 2005.
TOSCANO, Carlos. Física, volume único. São Paulo: Scipione, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Físcia/vários autores. Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Física. Curitiba: SEED, 2008.
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11. GEOGRAFIA
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11.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEORICA DA DISCIPLINA
A Geografia tem um papel fundamental na formação do aluno, pois fornece
ferramentas para que ele compreenda o mundo, conheça o espaço produzido pelo
ser humano e faça relações da sociedade com a natureza. Além disso, fornece
condições para sua formação para a cidadania, o que atende a filosofia do Colégio.
Quando nos propomos a sistematizar o saber, valorizar as diferenças étnicas,
política, econômica e cultural e agir em favor de uma sociedade mais justa, solidária
e democrática.
A Geografia junto com outras áreas do conhecimento busca a aproximação
do lugar de vivência com o conhecimento geográfico de nossa proposta curricular
para que o aluno consiga compreender as interações entre sociedade e natureza
ocorridas no mundo.
Para que isso aconteça, o aluno precisa adquirir conhecimentos e conceitos
sistematizados pela ciência geografia.
Estes conhecimentos básicos da geografia são fundamentais para a vida em
sociedade, pois permite que cada aluno conheça as características naturais e sócio-
culturais do lugar onde vive e de outros lugares. Desta forma, os alunos serão
aproximados à educação ambiental, enfretamento a violência e prevenção ao uso
indevido de drogas, a cultura Afro-descendente, Gêneros e Diversidade Sexual, bem
como a Educação Escola Indígena. Com esse arcabouço, seja dos conteúdos de
geografia, seja dos desafios contemporanêos, o aluno será capaz de comparar,
explicar e especializar as relações tão diversificadas que produzem as sociedades e
as épocas em que estão inseridas na produção do espaço geográfico.
11.2 - CONTEÚDOS
11.2.1 - 6º Ano
CONTEÚDOSESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Formação e transformação das paisagens naturais e
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Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfica
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
culturaisDinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produçãoA formação, localização e exploração dos recursos naturaisA distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade culturalA evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticosAs diversas regionalizações do espaço geográfico
11.2.2 - 7º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICO
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfica
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
Formação território brasileiro;A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego
de tecnologias de exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro;A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural;A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticosMovimentos migratórios e suas motivações;
- Dimensão socioambiental do espaço geográfico
O espaço rural e a modernização da agricultura; Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico A circulação de mão- de- obra, das mercadorias e das
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informações.
11.2.3 - 8º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão econômica do
espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfica
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
A formação, mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração dos territórios do continente
americano;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e
o papel do Estado;
O comércio em suas implicações sócio espaciais
A circulação de mão-de-obra, do capital, das
mercadorias e informações;
A distribuição espacial das atividades produtivas, a
(re)organização do espaço geográfico;
As relações entre o campo e a cidade na sociedade
capitalista;
O espaço rural e a modernização da agricultura;
Dimensão econômica do
espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográficoDimensão cultural demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do
espaço geográfico
A evolução demográfica da população, sua
distribuição espacial e os indicadores estatísticos;
Os movimentos migratórios e suas motivações;
A mobilidade populacional e as manifestações sócias
espaciais da diversidade cultural;
A formação, o localização, exploração dos recursos
naturais
11.2.4 - 9ºAno
CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS
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ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do espaço
geográfico
Dimensão política do espaço
geográfico
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção;O comércio mundial e as implicações sócias espaciais;
A formação, mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração territórios;
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos;A mobilidade populacional e as manifestações sócias espaciais da diversidade cultural;Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão econômica do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do espaço
geográfico
Dimensão política do espaço
geográfico
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico; A formação, localização, exploração dos recursos
naturais;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego
de tecnologias de exploração e produção;
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial;
11.2.5 - ENSINO MÉDIO.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
A formação e transformação das paisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
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Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfica
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
tecnologias de exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a
transformação da paisagem, a (re)organização do espaço
geográfico
A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
A revolução técnico-científica-informacional e os novos
arranjos no espaço da produção;
O espaço rural e a modernização da agricultura.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na
atual configuração territorial.
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e
das informações
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a urbanização recente.
Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do
espaço.
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfica
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população
e os indicadores estatísticos.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
A mobilidade populacional e as manifestações sócio
espaciais da diversidade cultural.
O comércio e as implicações sócio espaciais.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações sócio espaciais do processo de
mundialização.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado.
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11.3 - METODOLOGIA
Os conteúdos específicos serão trabalhados de uma forma crítica e
dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos
fundamentos teóricos propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial,
possibilitando assim (transmitir) transitar em diferentes escalas espaciais.
Abordagem através de mapas, maquetes, textos, imagens, fatos e entre
outros.
Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o
professor quando necessário, pode promover aulas de campo.
Aula de campo, destacando o uso da linguagem cartográfica, pois esta
ressalta de uma construção teórica e prática que vem desde as séries iniciais e que
deve seguir até o final da Educação Básica.
O trabalho com mapas deve ser iniciado com as representações dos alunos,
trabalhos que envolvam as representações da sala de aula, da escola, da casa, do
caminho de casa até a escola, por meio da utilização de símbolos (cores, figuras,
formas, dentre outras), familiarizando o aluno com o mundo da representação e da
linguagem cartográfica. Aos poucos os horizontes representados vão sendo
ampliados para o bairro, município, até atingir a escala global.
Trabalhos de pesquisas através da construção e desenvolvimento, em
conjunto com os alunos de projeto que busquem estimular os conteúdos específicos.
Com essa abordagem. Propõe-se que ao final do ensino fundamental, o
aluno possa entender o espaço geográfico, onde os elementos não estejam
segregados ou como se estivessem separados em gavetas sem ter uma ligação
entre si.
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11.4 - AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma que esteja articulada com os conteúdos
estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-
tempo, a relação sociedade X natureza e as relações de poder, contemplando a
escala local e global e vice-versa. Que essa avaliação seja diagnóstica e contínua, e
que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e
produção de textos geográficos; leituras e interpretação de fotos, imagens e
principalmente diferentes tipos de mapas; pesquisas bibliográficas, aulas de campo
entre outras, cuja uma das finalidades seja a apresentação de seminários; leitura e
interpretação de diferentes tabelas e gráfico; relatórios de experiências, práticas de
aulas de campo ou laboratório; construção de maquetes; produção de mapas
mentais, entre outros.
A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos, que saibam como
eles serão avaliados em cada atividade proposta. A avaliação deve ser um
processo não-linear, mas de construções e reconstruções, assentado na integração
e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor e aluno.
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11.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALMEIDA, Lúcia M.A. de. Geografia – volume único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
CORRÊA e ROSENDAHL. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro,
Bertrand Brasil, 2003.
COSGROVE, D.; JACKSON, P. (2000). Novos Rumos da Geografia Cultural. In:
CORRÊA, R.L. et al. (Org.). Introdução a Geografia Cultural. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2003.
LUCCI, Elian Alabi. Geografia Geral e do Brasil. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
PARANÀ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Geografia. Curitiba: SEED, 2008.
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12. HISTÓRIA
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12.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
A disciplina de História terá como conteúdos estruturantes as relações de
trabalho, as relações de poder e as relações culturais, seguidos por conteúdos
básicos e específicos da disciplina.
Os conteúdos em história têm como objetivo mostrar aos alunos as
diferentes culturas, pensamentos e como estes se relacionam uns com os outros,
mostrando que o desenvolvimento tanto da sociedade como de uma nação, não está
na raça ou na questão apenas econômica ou de poder e sim no fator ideológico, ou
seja, nos objetivos de cada cidadão.
Deve-se também considerar como objeto de estudos as relações dos seres
humanos com os fenômenos naturais.
A disciplina terá como objetivo informar e conscientizar o educando sobre a
importância dos povos africanos, conforme Lei 11645/08 que institui a
obrigatoriedade do ensino de História e cultura Afrobrasileira, Africana e Indigena, no
desenvolvimento econômico, social e cultural da América, bem como despertar no
educando postura crítica para atuar de forma consciente nas questões ambientais,
além de estabelecer a relação entre o trabalho e a natureza na sociedade capitalista.
Também visa propiciar ao educando a compreensão das mudanças ocorridas na
vida do homem através do tempo e espaço histórico, a fim de formar homens
conscientes das transformações sociais ocorridas na realidade, da qual faz parte,
compreendendo a correlação da História com as demais áreas do conhecimento.
Desta forma, será possível também entender as relações de poder, não só na
dimensão política, mas também econômica, social e cultural vivenciadas pelo
homem.
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12.2 - CONTEÚDOS
12.2.1 - 6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
12.2.2 - 7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
12.2.3 - 8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
História das relações da humanidade com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da modernidade.
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
12.2.4 - 9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de Trabalho
Relações de Poder
A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
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Relações Culturais Sujeitos, Guerras e revoluções.
12.2.5 - ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
Tema 1Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
Tema 2Urbanização e industrialização
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
Tema 3O Estado e as relações de poder
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
Tema 4Os sujeitos, as revoltas e as guerras
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
Tema 5Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
Tema 6Cultura e religiosidade
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12.3 - METODOLOGIA
A proposta metodológica do Ensino Fundamental da disciplina de História
será embasada em aulas expositivas, dinâmica, trabalho de grupo, confecção de
cartazes, painéis, utilização de filmes e documentos, levando o aluno a produção do
conhecimento histórico, através de diferente interpretações de um mesmo
acontecimento. Isso será feito a partir da problematização buscando por meio de
documentos, textos, imagens, respostas às suas indagações, aguçando a
curiosidade do aluno em produzir suas próprias conclusões.
O professor desempenhará o papel de provocador, levantando questões na
tentativa complementar e enriquecer os conteúdos trabalhados em sala de aula,
através de novas produções historiográficas editados em livros e revistas
especializadas e também em meios eletrônicos, indo além do livro didático, com o
objetivo de levar o aluno a adquirir autonomia na busca de conhecimento.
12.4 - AVALIAÇÃO
A avaliação será colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos
priorizando superar o modelo excludente e classificatório.
A avaliação será diagnostica a fim de identificar lacunas no processo de
ensino aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos,
fazendo com que o aprendizado e avaliação aconteçam de forma simultânea e
compartilhada, permitindo uma analise critica das praticas que podem ser
constantemente retomadas e reorganizadas. Ao ser detectado defasagem na
aprendizagem, a recuperação será de maneira simultânea através de uma revisão
dos conteúdos trabalhados e uma nova avaliação buscando sanar as dificuldades
apresentadas pelo aluno.
Os momentos e os instrumentos de avaliação devem ser diferenciados e
podem ser feitas através de: leitura, interpretação e análise de textos
historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativas históricas,
pesquisas bibliográficas, provas objetivas e subjetivas, simulados, sistematização de
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conceitos históricos, apresentação de seminários e observação constante das
atividades de sala de aula.
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12.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BURKE, Peter.(org.) A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
DARNTON, Robert. O grande massacre dos gatos. Rio de Janeiro: Graal, 1986.FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. São Paulo: Ática, 2005.
LE GOFF, Jacques. História: novas abordagens. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.
PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Diretriz Curricular de História. Curitiba: SEED, 2008.
PÁTIO – Revista Pedagógica. Currículo: Que pessoas queremos formar? Número: 37, Ano: X, Fevereiro à Abril de 2006.
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13. LÍNGUA PORTUGUESA
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13.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa/Literatura baseia-se no
processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na constituição
social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio dela interagem. Sendo assim,
se organiza utilizando o texto (oral ou escrito) como unidade básica de trabalho para
constituir-se em fonte de autonomia para o sujeito, uma vez que as práticas de
linguagem são uma totalidade e que o sujeito expande sua capacidade de uso e
reflexão sobre ela em situações significativas.
O desenvolvimento dos processos básicos da comunicação no educando,
dar-se-a através da criação de formas que despertarão o hábito da leitura, análise
de textos e o senso crítico, priorizando a leitura, produção, compreensão textual,
confrontação de opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas
manifestações específicas. Tais prioridades levarão o aluno a compreender o texto
enquanto produto de um determinado contexto histórico através do qual será
possibilitada e reflexão gramatical, norma padrão, diferenças entre oralidade e
escrita e respectivas variações.
Atendendo as Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica
do Estado do Paraná contemplar-se-á sempre que surgir oportunidade, através de
trabalhos e ações pedagógicas, as diversidades culturais e de gênero e os desafios
contemporâneos. A sociedade moderna está mesclada de diversidades, entre elas:
Relações Étnico Raciais e Afrodescendência; Educação Escolar Indígena, Gênero e
Diversidade Sexual, além dos desafios contemporâneos que precisam ser
compreendidos, respeitados, analisados e considerados, especificamente no âmbito
escolar uma vez que é nesse espaço que os indivíduos se socializam e a partir de
então tornam-se precursores das questões em pauta na comunidade onde estão
inseridos.
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13.2 - CONTEÚDOS
A seleção de conteúdos deve considerar o aluno como sujeito de um
processo histórico, social, detentor de um repertório linguístico que precisa ser
considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa. Sendo
assim, as indicações que seguem precisam ser problematizadas a partir da
pesquisa, reflexão, discernimento e comprometimento de cada profissional da
educação.
13.2.1 - 6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como Prática Social
LEITURA
Identificação do tema
Interpretação textual, observando:
• conteúdo temático
• interlocutores
• fonte
• intertextualidade
• informatividade
• intencionalidade
• marcas linguísticas
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
Inferências
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como Prática Social
ORALIDADE
Adequação ao gênero:
• conteúdo temático
• elementos composicionais
• marcas linguísticas
Variedades linguísticas
• Intencionalidade do texto
Papel do locutor e do interlocutor:
• participação e cooperação
Particularidades de pronúncia de algumas palavras
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
ESCRITA
• Adequação ao gênero:
• conteúdo temático
• elementos composicionais
• marcas linguísticas
Argumentação
Paragrafação
Clareza de ideias
Re facção textual
ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:
Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno
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COLÉGIO ESTADUAL DOMINGOS FRANCISCO ZARDOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como Prática Social
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação gráfica
Processo de formação de palavras
Gírias
Algumas figuras de pensamento (prosopopéia, ironia...)
Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal
Particularidades de grafia de algumas palavras
13.2.2 - 7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como Prática Social
LEITURA
• Interpretação textual, observando:
• conteúdo temático
• interlocutores
• fonte
• ideologia
• papéis sociais representados
• intertextualidade
• intencionalide
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como Prática Social • informatividade
• marcas linguísticas
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e informal.
Texto verbal e não-verbalORALIDADE
Adequação ao gênero: • conteúdo temático
• elementos composicionais
• marcas linguísticas
• Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...)
• Variedades linguísticas
• Intencionalidade do texto
Papel do locutor e do interlocutor:• participação e cooperação
Particularidades de pronúncia de algumas palavras
ESCRITA
Adequação ao gênero: • conteúdo temático
• elementos composicionais
• marcas linguísticas
Linguagem formal/informal
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• ArgumentaçãoCONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como Prática Social
• Coerência e coesão textual
• Organização das ideias/parágrafos
• Finalidade do texto
• Re facção textual
ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:
• Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto
• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto
• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífen
• Acentuação gráfica
• Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais
• A representação do sujeito no texto (expressivo/elíptico; determinado/indeterminado; ativo/passivo)
• Neologismo
• Figuras de pensamento (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese).
• Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal
• Linguagem digital
• Semântica
• Particularidades de grafia de algumas palavras
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13.2.3 - 8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como Prática Social
LEITURA
Interpretação textual, observando:
• conteúdo temático• interlocutores• fonte• ideologia• intencionalidade• informatividade• marcas linguísticas
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundáriosAs diferentes vozes sociais representadas no textoLinguagem verbal, não-verbal, midiático, infográficos, etc.Relações dialógicas entre textosORALIDADEAdequação ao gênero:
• conteúdo temático• elementos composicionais• marcas linguísticas
Coerência global do discurso oral Variedades linguísticasPapel do locutor e do interlocutor:
• participação e cooperação• turnos de fala
Particularidades dos textos oraisElementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como Prática Social
Finalidade do texto oralESCRITAAdequação ao gênero:
• conteúdo temático• elementos composicionais• marcas linguísticas
ArgumentaçãoCoerência e coesão textualParáfrase de textosParagrafaçãoRe facção textualANÁLISE LINGÜÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e oralConotação e denotaçãoA função das conjunções na conexão de sentido do textoProgressão referencial (locuções adjetivas, pronomes,
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substantivos...)Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do textoA pontuação e seus efeitos de sentido no textoRecursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálicoAcentuação gráficaFiguras de linguagem Procedimentos de concordância verbal e nominalA elipse na sequencia do textoEstrangeirismosAs irregularidades e regularidades da conjugação verbalA função do advérbio: modificador e circunstanciador. Complementação do verbo e de outras palavras
13.2.4 - 9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como Prática Social
LEITURAInterpretação textual, observando:conteúdo temáticointerlocutoresfonteintencionalidadeintertextualidadeideologiainformatividademarcas lingüísticas
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.Informações implícitas em textosAs vozes sociais presentes no textoEstética do texto literárioORALIDADEAdequação ao gênero: conteúdo temáticoelementos composicionaismarcas linguísticasVariedades linguísticasIntencionalidade do texto oralArgumentaçãoPapel do locutor e do interlocutor:- turnos de falaElementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como Prática Social
ESCRITA Adequação ao gênero:
• conteúdo temático• elementos composicionais
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• marcas linguísticasArgumentaçãoResumo de textosParagrafaçãoParáfraseIntertextualidadeRe facção textualANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:Conotação e denotaçãoCoesão e coerência textualVícios de linguagemOperadores argumentativos e os efeitos de sentidoExpressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...)Semântica Expressividade dos substantivos e sua função referencial no textoFunção do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do textoA pontuação e seus efeitos de sentido no textoRecursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálicoAcentuação gráficaEstrangeirismos, neologismos, gíriasProcedimentos de concordância verbal e nominal
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbaisA função das conjunções e preposições na conexão das partes do textoCoordenação e subordinação nas orações do texto
13.2.5 - ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDiscurso com prática social LEITURA
Interpretação textual, observando:• conteúdo temático• interlocutores• fonte• intencionalidade• ideologia• informatividade• situacionalidade• marcas linguísticas
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.
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InferênciasAs particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro formal e informalAs vozes sociais presentes no textoRelações dialógicas entre textos
Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
Estética do texto literárioContexto de produção da obra literáriaDiálogo da literatura com outras áreasORALIDADEAdequação ao gênero:
• conteúdo temático• elementos composicionais• marcas linguísticas
Variedades linguísticasIntencionalidade do textoPapel do locutor e do interlocutor:
• participação e cooperação• turnos de fala
Particularidades de pronúncia de algumas palavrasProcedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...)Finalidade do texto oralMaterialidade fônica dos textos poéticos.ESCRITAAdequação ao gênero:
• conteúdo temático• elementos composicionais• marcas linguísticas• Argumentação• Coesão e coerência textual• Finalidade do texto• Paragrafação• Paráfrase de textos• Resumos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDiscurso como prática social
• Diálogos textuais• Re facção textual
ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as
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práticas de leitura, escrita e oralidade:• Conotação e denotação• Figuras de pensamento e
linguagem• Vícios de linguagem• Operadores argumentativos e os
efeitos de sentido• Expressões modalizadoras (que
revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...)
• Semântica • Discurso direto, indireto e indireto
livre na manifestação das vozes que falam no texto
• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto
• Progressão referencial no texto• Função do adjetivo, advérbio,
pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto
• Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto
• Coordenação e subordinação nas orações do texto
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico
• Acentuação gráfica• Gírias, neologismos,
estrangeirismos• Procedimentos de concordância
verbal e nominalParticularidades de grafia de algumas palavras
13.3 - METODOLOGIA
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O elemento fundamental no ensino constituir-se-á no trabalho com o texto,
confrontando-o entre si e com outra realidade a fim de que o aluno supere os
discursos repetidos e crie sua própria visão de mundo.
Os conteúdos serão ministrados a partir de textos informativos, aulas
expositivas, pesquisas, leitura de obras literárias, dinâmicas de grupos, leituras de
diferentes gêneros, como quadrinhos, poesias, letra de musicas, imagens,
reportagens de jornais e revistas, rótulos de embalagens, também proporcionar ao
aluno momentos de produção e criatividade referente aos conteúdos desenvolvidos
em sala através de confecção de murais, jornais, cartazes, trabalhos para o Projeto “
Fazendo Escola”, visando assim incentivar o aluno a pratica da leitura e da escrita
sendo ele o sujeito de suas produções.
Dessa forma, a seleção de conteúdos deve considerar o aluno como sujeito
de um processo histórico, social, detentor de um repertório lingüístico que precisa
ser considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa.
Sendo assim, as indicações que seguem precisam ser problematizadas a
partir da pesquisa, reflexão, discernimento e comprometimento de cada profissional
da educação.
13.4 - AVALIAÇÃO
A avaliação na Língua Portuguesa deve ser contínua e priorizar a qualidade
e o processo de aprendizagem, bem como o desempenho do aluno. A LDB dá
destaque à chamada Avaliação Formativa.
A Avaliação Formativa é o melhor caminho para garantir a evolução de todos
os alunos, pois dá ênfase ao aprender. Considerar que os alunos possuem ritmos e
processos de aprendizagem diferentes, e por ser contínua e diagnóstica aponta as
dificuldades possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a todo o
momento, sendo avaliados continuamente através de provas orais e escritas,
trabalhos individuais em grupo, caderno, dramatizações, produção de diferentes
textos observando a aplicação dos aspectos gramaticais, analise e interpretações de
textos.
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Efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as diferentes
possibilidades de uso da língua que os alunos, gradativamente, chegam à almejada
proficiência em leitura e escrita.
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13.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Tradução de: Michel e Yara Vieira. 6ª Edição. São Paulo: Hucitec, 1992.
Livro Língua Portuguesa – Leitura – Produção. Gramática
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Português. Curitiba: SEED, 2008.
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14. MATEMÁTICA
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14.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
A matemática é uma linguagem e um instrumento importante para resolução
e compreensão dos problemas e necessidades sociais.
Os Conhecimentos matemáticos são utilizados como instrumentos de
compreensão e investigação para transformação da sociedade. Através destes
conhecimentos o homem contribui para o desenvolvimento do senso crítico,
proporcionando condições necessárias para uma análise mais apurada das
informações da realidade que o cerca.
Sendo assim desenvolve-se no educando a capacidade de analisar,
comparar, representar, abstrair e generalizar, utilizando corretamente a linguagem
matemática associando-a com a linguagem usual juntamente com as demais áreas
do conhecimento.
Pensar em Educação Matemática implica pensar na sociedade em que
vivemos para contribuirmos com as transformações sociais através da socialização
do conteúdo matemático e da dimensão política contida na própria relação entre o
conteúdo e a forma de sua transmissão- assimilação.
Houve um tempo em que o conhecimento era concebido com um bem
passível de simples acumulação, um conteúdo que iria preenchendo um reservatório
vazio que o indivíduo possuía inicialmente.
Atualmente tal concepção é cada vez mais discutida, caminha-se pra uma
convergência acerca do termo “construção, entendendo-se o conhecimento como
“algo que se constrói”, tornando-se importante nas ciências cognitivas a ideia de
rede de significados, que leva em consideração as diferentes concepções de
inteligência e o processo pelo qual cada ser humano aprende.
É importante observar que a ideia de conhecimento tem ligação estreita com
a de significado, pois conhecer é, cada vez mais, distinguir o significado, e o
processo de atribuição de significado depende das experiências de vida de cada um.
Desse modo o ensino de matemática vem criando situações que levam ao
aluno à construção de significados. Situações estas próximas ao cotidiano do
educando, voltada a valorizar aspectos essenciais como: temas atuais, associação
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de conteúdos e atividades que estimulam o raciocínio e levam o aluno a fazer
deduções.
Sendo assim a educação matemática atribui significado às coisas e a
aprendizagem se constitui por um processo articulado de construção de significados
e reelaboração de esquemas anteriores. A atribuição desses significados ainda
segue um esquema mental que difere de ser humano para ser humano.
Através do ensino da matemática espera-se que o aluno consiga:
desenvolver a capacidade de analisar, comprar, conceituar, representar, abstrair,
generalizar; desenvolver a capacidade de julgamento e o hábito de concisão e rigor;
habituar-se ao estudo, atenção, responsabilidade e cooperação; conhecer,
interpretar e utilizar corretamente a linguagem matemática associando-a coma
linguagem usual; adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar sua
integração na sociedade em que vive; desenvolver, a partir de suas experiências,
um conhecimento organizado que proporcione a construção de seu aprendizado;
desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a elaboração de conjeturas, a
descoberta de soluções e a capacidade de concluir; associar a matemática a outras
áreas do conhecimento; construir uma imagem da matemática como algo agradável
e prazeroso, desmistificando o mito da “genialidade”.
Além disso, as orientações curriculares preconizam um ensino da
Matemática que vise o desenvolvimento completo do aluno como pessoa e promova
a sua realização como indivíduo e como cidadão. Assim, as finalidades e os
objetivos de ensino contemplam os desafios contemporâneos como Educação
Fiscal, Educação Ambiental, Enfrentamento a Violência e Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, como também a cultura Afrobrasileira, Africana e indígena,
Gêneros e Diversidade Sexual. Atribuindo-se, portanto especial relevância ao
desenvolvimento das capacidades de resolução de problemas e de raciocínio e
comunicação matemáticos, bem como de atitudes positivas face à Matemática e a
capacidade de utilização para uma melhor compreensão do mundo. Atividades de
aprendizagem, diversidade de recursos, com destaque para as tecnologias e os
materiais manipuláveis; diversidade de modalidades de trabalho na sala de aula e
uma atenção especial à História da Matemática remonta a cultura indígena e afro-
descendente. O professor de matemática, através das práticas de sala de aula e das
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interações sociais que fomenta, pode ajudar a criar concepções dinâmicas,
inovadoras e positivas a serem trabalhadas em forma de textos diversos, músicas,
pesquisas, uso de multimídias, confecção de cartazes, dados estatísticos, entre
outros os adequando com o conteúdo trabalhado conforme as Diretrizes
Curriculares.
14.2 - CONTEÚDOS
14.2.1 - 6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Números e Álgebra
- Sistemas de Numeração;
- Números Naturais;- Múltiplos e divisores;- Potenciação e radiciação;- Números Fracionários;- Números decimais.
Grandezas e Medidas
- Medidas de comprimento;- Medidas de massa;- Medidas de área;- Medidas de volume; - Medidas de tempo;- Medidas de ângulos;- Sistema Monetário.
Geometrias- Geometria Plana;- Geometria Espacial.
Tratamento da Informação - Dados, tabelas e gráficos;
- Porcentagem.
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14.2.2 - 7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Números e Álgebra
- Números Inteiros;- Números racionais;
- Equação e Inequação do 1º grau;- Razão e proporção;- Regra de três.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Grandezas e Medidas- Medidas de temperatura;- Ângulos.
Geometrias
- Geometria Plana;- Geometria Espacial; - Geometrias Não-Euclidianas.
Tratamento da Informação
- Pesquisa Estatística;- Média Aritmética;- Moda e mediana;- Juros simples.
14.2.3 - 8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Números e Álgebra
- Números Irracionais;
- Sistemas de Equações do 1º grau;- Potências;- Monômios e Polinômios;- Produtos Notáveis.
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Grandezas e Medidas
- Medida de comprimento;- Medida de área;- Medidas de ângulos.
Geometrias
- Geometria Plana- Geometria Espacial; - Geometria Analítica; - Geometrias não-Euclidiana.
Tratamento da Informação- Gráfico e Informação;- População e amostra.
14.2.4 - 9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Números e Álgebra
- Números Reais; - Propriedades dos radicais;- Equação do 2º grau;- Teorema de Pitágoras;- Equações Irracionais;- Equações Biquadradas;- Regra de Três Composta.
Grandezas e Medidas
- Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
- Trigonometria no Triângulo Retângulo;
Geometrias- Noção intuitiva de Função Afim.- Noção intuitiva de Função Quadrática.
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Tratamento da Informação
- Geometria Plana;- Geometria Espacial; - Geometria Analítica;- Geometria Não-Euclidiana.
Números e Álgebra
- Noções de Análise Combinatória; - Noções de Probabilidade;- Estatística;- Juros Composto.
14.2.5 - ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números e álgebra
- Números reais;
- Números complexos;
- Sistemas lineares;
- Matrizes e Determinantes;
- Polinômios.
- Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.
Grandezas e medidas
- Medidas de área;- Medidas de Volume;- Medidas de Grandezas Vetoriais;- Medidas de Informática;- Medidas de Energia;- Trigonometria.
Funções
- Função Afim;- Função Quadrática;- Função Polinomial;- Função Exponencial;- Função Logarítmica;- Função Trigonométrica;- Função Modular;- Progressão Aritmética;- Progressão Geométrica.
Geometrias - Geometria Plana;
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- Geometria Espacial;- Geometria Analítica;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Geometrias - Geometrias Não- Euclidianas.
Tratamento da informação
- Analise Combinatória;- Binômio de Newton;- Estudo das Probabilidades; - Estatística;- Matemática Financeira.
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14.3 - METODOLOGIA
Entendem-se, por Conteúdos Estruturantes, os saberes (conhecimentos
de grande amplitude, conceitos ou práticas) que identificam e organizam os campos
de estudos de uma disciplina escolar, considerados basilares e fundamentais para a
compreensão de seu objeto de ensino. Constituem-se historicamente e são
legitimados socialmente. Estes conteúdos são selecionados a partir de uma análise
histórica da ciência de referência e da disciplina escolar. Estes campos de estudo
são considerados fundamentais para a compreensão do processo do ensino e da
aprendizagem em matemática.
Ao serem abordados numa prática docente, os conteúdos estruturantes
evocam outros conteúdos estruturantes e conteúdos específicos, também
trabalhados no ensino fundamental, priorizando relações e interdependências que,
conseqüentemente, enriquecem os processos pelos quais acontecem
aprendizagens em Matemática. O olhar que se volta para os conteúdos
estruturantes não é hermético. A articulação entre os conhecimentos presentes em
cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem ser
tratados em diferentes momentos e, quando situações de aprendizagem
possibilitam, podem ser retomados e aprofundados.
As tendências metodológicas (Resolução de Problemas, Mídias
Tecnológicas, Modelagem Matemática e História da Matemática) apontadas nas
Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e
servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível
de ensino, visando desenvolver os conhecimentos matemáticos a partir do processo
dialético que possa intervir como instrumento eficaz na aprendizagem das
propriedades e relações matemáticas, bem como as diferentes representações e
conversões através da linguagem e operações simbólicas, formais e técnicas. É
importante a utilização de recursos didático-pedagógicos e tecnológicos como
instrumentos de aprendizagem de forma a garantir ao aluno o avanço em estudos
posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades
tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática.
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Portanto, este documento assume a postura metodológica que permite a
apropriação de um conhecimento em Matemática mediante a configuração
curricular, que promove a organização de um trabalho escolar, que se inspire e se
expresse em articulações entre os conteúdos específicos pertencentes ao mesmo
conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos pertencentes a conteúdos
estruturantes diferentes, de forma que as significações sejam reforçadas e
intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das construções de novas relações.
A construção de um conceito matemático será iniciado através de
situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem algum
conhecimento sobre o assunto, a partir desse saber é que a escola promoverá a
difusão do conhecimento matemático já, organizado. Por isso, sempre que
necessário serão retomados os assuntos que fazem parte do conhecimento prévio
do aluno, objetivando a integração entre o saber e o fazer.
Para que o aluno alcance as habilidades e competência propostas são
necessários que se utilize materiais de manipulações para que este desenvolva a
construção do pensamento, raciocínio lógico, generalização dos conceitos e o
aprendizado significativo.
Os conteúdos básicos serão correlacionados com a prática cotidiana do
aluno com intuito de atrair-lhe a atenção e o consequente interesse.
14.4 - AVALIAÇÃO
A avaliação tem como objetivo servir como instrumento diagnóstico do
processo ensino aprendizagem. Oferecendo elementos para uma revisão de postura
de todos os componentes desse processo (alunos, professor, conteúdo,
metodologia, instrumentos de avaliação).
A avaliação é um processo de observação de como os alunos aprendem os
conhecimentos matemáticos e o que pensam sobre a matemática.
Deve ser contínua, dinâmica e com frequência informal.
Avaliar não é só construir um instrumento de verificação adequado, mas
transformá-la em registro adequado para poder acompanhar e comprovar o grau de
aquisição da conscientização dos alunos e dos professores.
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Os instrumentos de avaliação utilizados devem criar oportunidades
diversificadas incluindo manifestações escritas, orais e manipuláveis, com utilização
de materiais concretos uso de multimídia e calculadoras, estimulando o aluno
durante todo o processo pedagógico, assimilar novos conhecimentos e ralacioná-los
a sua vivencia.
Durante o processo de avaliação o aluno que apresentar dificuldade em
compreender os conteúdos matemáticos estará paralelamente trabalhando com a
recuperação dos conteúdos e será permitido ao mesmo, novas formas de expressar
seus conhecimentos, visando preencher as lacunas e solucionar os problemas,
garantindo a todos uma aprendizagem satisfatória.
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14.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRINI, Álvaro; VASCONCELOS, Maria José. Praticando a Matemática. São Paulo: Editora do Brasil, 2004. vol 1, 2, 3 e 4.
D´AMBRÓSIO, U. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, nº 2 ano ll, p. 15– 9, mar/1989.D´AMBRÓSIO, U. BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988.DANTE, L. R. Matemática, volume único. 1. ed. São Paulo: Ática, 2005.
GIOVANNI, José Ruy; CASTUCCI, Benedito, et al. A Conquista da Matemática. São Paulo: FTD, 2002.
IMENES & LELI. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2005.LINS, R. C. Álgebra. Revista Nova Escola. Ed 166, outubro de 2003. Disponível em: http:// novaescola.abril.com.br/index.htm?ed/166_ out03/html/álgebra, acesso em 29 de maio de 2006.
LOPES, C. A. E.; FERREIRA, A. C. A estatística e a probabilidade no currículo de matemática da escola básica. In: Anais do VIII Encontro Nacional de Educação Matemática. Recife: UFPE, 2004, p. 1- 30.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MACHADO, N. J. Interdisciplinaridade e Matemática. Revista Quadrimestral da Faculdade de Educação – UNICAMP – Pro - posições. Campinas, n. 1(10), p. 25-34, mar/1993.
MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. Historia na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental. Parecer CEB 94/98. Brasília. 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Matemática. Curituba: SEED, 2008.
PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e conseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, 1993.
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PONTE, J. P. et al Didática da matemática. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997.
RIBNIKOV, K. Historia de las matemáticas. Moscou: Mir,1997.
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15. QUÍMICA
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15.1 - FUNDAMENTAÇÂO TEÒRICA DA DISCIPLINA
A química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com
importantes contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance econômico,
social e político. Assim o conhecimento químico não deve ser entendido como um
conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção
da mente humana, em contínua mudança.
Historicamente se faz necessário retomar alguns aspectos quando de
fala da importância da Química, considerando a busca do homem para
aprimorar suas condições de vida para o desenvolvimento dessa ciência.
Podemos citar como exemplo a descoberta do fogo e consequentemente o
processo de cozimento, e ainda o tratamento de metais como o cobre, o
bronze, o ferro, etc.
A curiosidade frente às questões consideradas proibidas na época,
motivou o homem à conhecimentos que antecedem a Química, entre eles,
a Alquimia, cujo objetivo era descobrir o elixir da longa vida e a pedra
filosofal.
Entre os séculos XV e XVI, os fenômenos cosmológicos e a religião
passam a ser relacionados com química, criando a latroquímica
(antecessora à Química).
No século XIX muitos químicos discutiram a teoria atômica, e por
meio dela ocorreu o desenvolvimento da Química como ciência devido a
necessidade de investigar a composição dos materiais e a descoberta de
novos elementos químicos.
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A Revolução Industrial favoreceu o desenvolvimento da indústria
Química e um dos químicos influente desse período foi Antonie Laurent
Lavoixer, que além de unificar a linguagem Química, também demonstrou
que a queima é uma reação química com o oxigênio, superando a antiga
teoria do Flogisto, possibilitando a abertura para novas investigações
sobre a natureza das substâncias. No século XX, a química e outras
ciências tiveram um grande desenvolvimento, pois favorecia diferentes
formas de poder e de controle bélico; tão almejado por alguns países.
Durante vários anos o ensino de química foi pautado na pedagogia
tradicional, na qual privilegiava a memorização de fórmulas, as
classificações dos compostos e as operações matemáticas, levando o
aluno a não compreensão dos conceitos. Atualmente, o ensino de química
deve estar voltado à construção e reconstrução de significados dos
conceitos científicos.
O aluno deve ter contato com o objetivo de estudo da Química: as
substâncias e as matérias, através da experimentação que contribuirão
para a apropriação efetiva dos conhecimentos.
A química assim como toda ciência, não é algo pronto e elaborado
é relevante propor um ensino de química que proporcione ao educando
discussões de aspectos ambientais, políticos e econômicos, superando a
ideia, de um ensino tradicional, fragmentado e desvinculado do seu dia a
dia.
Por isso, a Química deve ser trabalhada de maneira que os alunos
compreendam as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma
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abrangente e integrada e assim possam julgar com fundamentos as informações
advindas da Tradição Cultural, da Mídia e da própria Escola e tomar decisões
autonomamente, enquanto indivíduos e cidadãos. Nunca se deve perder de vista
que o ensino da Química visa a contribuir para a formação da cidadania e, dessa
forma, deve permitir o desenvolvimento de conhecimentos e valores que possam
servir de instrumentos mediadores da interação do indivíduo com o mundo.
As habilidades cognitivas e afetivas a serem desenvolvidas no ensino da
Química deverão acontecer de forma que o educando possa conhecer as
informações advindas da tradição cultural da disciplina, fundamentando-se
teoricamente, somando as informações apresentadas pela mídia e as trazidas pelo
próprio aluno oriundas de sua vivencia para, a partir destes conhecimentos,
construir, julgar e tomar decisões autônomas, enquanto indivíduo e cidadão.
O objetivo principal desta proposta, é que seja um instrumento para o
desenvolvimento da capacidade de investigação e crítica frente aos problemas
oriundos desta ciência inter-relacionado com o ambiente.
A Química terá o papel de agente modificador no indivíduo através da
compreensão da abordagem experimental, caracterização do seu papel investigativo
e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação, problematização,
discussão, significação dos conceitos químicos, tornando-o capaz de contribuir para
as transformações do mundo.
Propõe-se um trabalho pedagógico com o conhecimento químico que
propicie ao aluno compreender os conceitos científicos para entender
algumas dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele.
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15.2 - CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Matéria e sua NaturezaBiogeoquímicaQuímica Sintética
MATÉRIA
Constituição da matéria;
Estados de agregação;
Natureza elétrica da matéria;
Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton,
Bohr...).
Tabela Periódica.
Estudo dos metais
SOLUÇÃO
Substância: simples e composta;
Misturas;
Métodos de separação;
Solubilidade;
Concentração;
Forças intermoleculares;
Temperatura e pressão;
Densidade;
Dispersão e suspensão;
Tabela Periódica.
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
Reações químicas;
Lei das reações químicas;
Representação das reações químicas;
Condições fundamentais para ocorrência das reações
químicas (natureza dos reagentes, contato entre os
reagentes, teoria de colisão)
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Matéria e sua NaturezaBiogeoquímicaQuímica Sintética
Fatores que interferem na velocidade das reações
(superfície de contato, temperatura, catalisador,
concentração dos reagentes)
Lei da velocidade das reações químicas;
Inibidores das reações químicas;
Tabela Periódica.
EQUILÍBRIO QUÍMICO
Reações químicas reversíveis;
Concentração;
Relações matemáticas e o equilíbrio químico
(constante de equilíbrio);
Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier):
concentração, pressão, temperatura e efeito dos
catalizadores;
Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de
ionização, Ks ).
Tabela Periódica
LIGAÇÃO QUÍMICA
Tabela periódica;
Propriedade dos materiais;
Tipos de ligações químicas em relação as propriedades
dos materiais;
Solubilidade e as ligações químicas;
Interações intermoleculares e as propriedades das
substâncias moleculares;
Ligações de Hidrogênio;
Ligação metálica (eltrons semi-livres);
Ligações sigma e pi;
Ligações polares e apolares;
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Alotropia.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Matéria e sua NaturezaBiogeoquímicaQuímica Sintética
REAÇÕES QUÍMICAS
Reações de Oxi-redução
Reações exotérmicas
Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas
Variação de entalpia
Calorias
Equações termoquímicas
Princípios da termodinâmica
Lei de Hess
Entropia e energia livre
Calorimetria
Tabela Periódica
RADIOATIVIDADE
Modelos Atômicos (Rutherford);
Elementos químicos (radioativos);
Tabela Periódica;
Reações químicas;
Velocidades das reações;
Emissões radioativas;
Leis da radioatividade;
Cinética das reações químicas;
Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);
GASES
Estados físicos da matéria;
Tabela periódica;
Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão,
pressão x temperatura, pressão x volume e
temperatura x volume);
Modelo de partículas para os materiais gasosos;
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Misturas gasosas;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Matéria e sua NaturezaBiogeoquímicaQuímica Sintética
Diferença entre gás e vapor;
Leis dos gases
FUNÇÕES QUÍMICAS
Funções Orgânicas
Funções Inorgânicas
Tabela Periódica
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15.3 - METODOLOGIA
O aprendizado de Química no ensino médio deve possibilitar ao aluno a
compreensão tanto dos processos químicos em si, quanto da construção de um
conhecimento científico em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas
implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.
Quanto aos conteúdos, o ponto de partida são os conteúdos
estruturantes e seus respectivos conceitos.
Os conteúdos serão desenvolvidos contextualizados, dando significado aos
mesmos e facilitando o estabelecimento de ligações com outros campos de
conhecimento; respeitando o desenvolvimento cognitivo e afetivo, garantindo ao
educando tratamento atento a sua formação e seus interesses.
O uso dos textos disponíveis no livro didático do aluno bem como outros
textos de Literatura e Arte podem se tornar um instrumento de ensino de química.
Fragmentos de musicas, filmes, documentários, podem também contribuir como
elementos motivadores para a aprendizagem dos conteúdos da química levando o
aluno a desenvolver o interesse pela busca do conhecimento em consonância com
os temas e conteúdos do ensino através de pesquisas em sala de aula;
abordagens de temas que permitam contextualização dos conhecimentos;
interação do aluno com o mundo; atividades provocativas de especulação,
construção e reconstrução de idéias; interpretação de textos científicos;
exposição de trabalhos, painéis; realização de experimentos com análise e
discussões dos resultados.
As atividades experimentais, podem ser o ponto de partida para a
apreensão de conceitos e sua relação com os conteúdos a serem discutidos
em aula. Os educandos estabelecem relações entre a teoria e a prática e, ao
mesmo tempo, expressam ao professor suas dúvidas, o que também
possibilita uma oportunidade de dialogar e refletir sobre a utilização da
química no cotidiano.
Faz-se necessário também trabalhar no sentido de descostruir a idéia
de relacionar a química apenas com o desenvolvimento europeu e capitalista,
partindo-se para um estudo mais amplo, que estabeleça relações com o
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oriente, com o continente africano e asiático, visando desmistificar a idéia
eurocêntrica, possibilitando ao aluno outras visões e auxiliando no
desenvolvimento de atitudes menos preconceituosas e mais humanizadas.
15.4 - AVALIAÇÃO
O processo avaliativo passa a requerer mais do que nunca um caráter
inclusivo, no sentido de estimular a autoconfiança e a participação do aluno.
O educando precisa realmente se sentir sujeito do processo e não apenas
executor de tarefas escolares com o objetivo exclusivo de acumular pontos para a
avaliação final.
Isso implica o estabelecimento de mecanismos para estimular a inclusão do
aluno, ao mesmo tempo desafiando-o a ser participativo, crítico e criativo.
O que se busca é desenvolver no educando a capacidade de questionar o
outro, o mundo e a si mesmo, contribuindo para a formação de um cidadão crítico.
A avaliação deve ultrapassar os limites quantitativos e incorporar quatro
dimensões: diagnóstica, contínua, cumulativa e participativa, proporcionando ao
aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar o conceito trabalhado.
Os critérios que serão avaliados: além das provas, tarefas,
trabalhos de pesquisa e apresentação, relatório de aulas práticas,
avaliação individual e em grupo.
A recuperação será trabalhada de forma paralela aos conteúdos
possibilitando o aluno rever e assimilar conceitos e garantindo outras
formas de verificação da aprendizagem.
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15.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAIRD, C. Química ambiental. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.
FELTRE, RICARDO, Fundamentos da Química: 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1990.
GOLDFARB, A.M. Da Alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.
NANNI, R.; Revista eletrônica de Ciências: v.26, maio 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Quimica. Curitiba: SEED, 2008.
PERUZZO, Tito Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química – na abordagem do cotidiano. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1996.
SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA, 1979.
__________, Antonio. Química - Série Novo Ensino Médio; 5ª ed. São Paulo: Ática, 2003.
USBERCO & SALVADOR, Química. 1ª ed. Saraiva, 1997.
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16. SOCIOLOGIA
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16.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
No século XVII a burguesia europeia procurou expandir o sistema Capitalista
em uma empreitada a nível mundial liderados pela Inglaterra que em pouco tempo
efetuaram mudanças na Europa e em outros continentes alterando definitivamente
as relações entre as sociedades humanas, as condições de trabalho e de
pensamento em todo o mundo.
Junto a esta revolução quase global o conhecimento também avança
irreversivelmente, vão se construindo através novas ciências e maneira de conceber
a humanidade, neste fervilhamento de conhecimento é que nasce a sociologia,
como não poderia deixar de ser, descendente da “ciência mãe” a filosofia.
Surgida e consolidada entre os séculos XVII e XX a nova ciência dá um
avanço importante para a análise mais realista da sociedade inicialmente
conservadora e até, mais depois com um olhar mais crítico e questionadodor sobre a
sociedade de senvolvida pelo pensador Karl Marx (l8l8 – l883) que decifrou as
relações de exploração estabelecida no momento em que a burguesia capitalista se
apoderam dos meios de produção e passa a conduzir ao mecanismos da sociedade.
Consolidado o capitalismo, não cessa o aperfeiçoamento constante de todos
os instrumentos e meios de produção e opressões arrastando todas as nações para
a globalização, sob pena de extinção a si próprio se não adotarem tal modo de
produção.
Daí nos depararmos com a necessidade extrema de incluir a sociologia
( com o seu olhar que desnuda o sistema capitalista), no currículo de formação de
nossos jovens alunos do Ensino Médio para que compreendam cada vez mais a
realidade social que os cerca em toda a nação brasileira como no mundo todo.
Saibam também analisar esta realidade, hoje de certa forma submissa ao processo
de globalização neoliberal, que subordinam a educação aos interesses empresariais
da pós modernidade. É preciso também, através do conhecimento da sociologia,
despertar no educando um sentimento de transformação que é necessária para o
país, como não poderia deixar de fazer com que os alunos desenvolvam uma
consciência política e social, com o intuito de interferir na sociedade para que a
mesma possa ser cada vez mais digna e com direitos iguais.
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16.2 - CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
O processo de Socialização e as Instituições Sociais
• Processo de Socialização;• Instituições sociais: familiares;
escolares, religiosas;• Instituições de Reinserção
(prisões, manicômios, educandários, asílos, etc).
Cultura e Indústria Cultural
• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;
• Diversidade cultural;• Identidade;• Indústria cultural;• Meios de comunicação de massa;• Sociedade de consumo;• Indústria cultural no Brasil;• Questões de gênero;• Culturas afro brasileiras e
africanas;• Culturas indígenas.
Trabalho, Produção e Classes Sociais
• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
• Organização do trab alho nas sociedades capitalistas e suas
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Trabalho, Produção e Classes Sociais
contradições;• Globalização e Neoliberalismo;• Relações de trabalho;• Trabalho no Brasil.
Poder, Política e Ideologia • Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
• Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
• Estado no Brasil;• Conceitos de Poder;• Conceitos de Ideologia;
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• Conceitos de dominação e legitimidade;
• As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
• Direitos: civis, políticos e sociais;• Direitos Humanos;• Conceito de cidadania;• Movimentos Sociais;• Movimentos Sociais no Brasil;• A questão ambiental e os
movimentos ambientalistas;• A questão das ONG’s.
16.3 - METODOLOGIA
No estudo da Sociologia é preciso considerar como fundamental e
necessário a utilização de múltiplos instrumentos, os quais deverão adequar-se aos
objetivos pretendidos, seja através da leitura, análise, discussão, pesquisa de campo
e bibliográfica, ou outros.
O ensino da sociologia pressupõe ainda metodologia que coloque o aluno
como sujeito de seu aprendizado, ou seja, que ele esteja constantemente provocado
a relacionar a teoria pratica, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente
novos saberes.
Ainda, através do trabalho com a sociologia, deve-se fazer acontecer o
construir, o pensar sociológico para que assim, o aluno possa se localizar no interior
da sociedade contemporânea, compreendendo tópicos como: globalização da
cultura e da economia e suas conseqüências, compreensão das manifestações
sociais de ordem ética social, sexual, ecológica, que exige uma discussão sobre
multiculturalismo e relativismo cultural.
Pretende-se ainda, com o estudo da sociologia orientar o aluno para a
construção de sua identidade pessoal e social.
16.4 - AVALIAÇÃO
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A avaliação deverá ser diagnóstica, continuada e contextualizada onde
alunos serão avaliados em todas as aulas, analisando-se assim a sua produção
individual e coletiva, bem como o seu modo de pensar.
A avaliação em sociologia levará ainda em consideração especialmente a
capacidade de interpretar textos de cultura sociológica, quando se saberá o nível do
conhecimento do aluno e também a capacidade de interpretar a realidade que o
cerca.
Os instrumentos a serem utilizados para avaliação em sociologia serão:
testes, provas, pesquisas, produção e interpretação de textos, análise de letras de
musicas e trechos de filmes, confecção de murais e cartazes, participação em
seminários e em debates, dando ênfase também a avaliação oral.
A avaliação será somatória, utilizando-se diversas formas de verificar a
aprendizagem do aluno, possibilitando o mesmo rever os conteúdos trabalhados
através da recuperação de estudos e propiciando outra forma de verificação para
atender as múltiplas possibilidades de o aluno demonstrar crescimento no seu
processo de aprendizagem.
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16.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministeriao da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, 2000.
DIEMENSTEIM, Gilberto. Aprendiz do Futuro – Cidadania Hoje e Amanhã. 2ª ed. São Paulo, 1998.
GUARESCHI, Pedrinho A. Sociologia Crítica Alternativa de Mudanças.Porto Alegre, 1986.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de.Introdução a Sociologia. 24ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Sociologia. Curitiba: SEED, 2008.
_______. Secretaria de Estado da Educação. Filosofia/vários autores. Curitiba: SEED, 2006.
PRADO, Júnior Caio; FLORESTAM, Fernandes. Clássicos sobre a Revolução Brasileira. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2003
PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação. 18ª ed. São Paulo: Editora Ática, 1999.
VIEIRA, Evaldo – Sociologia da Educação Reproduzir e Transformar – 1ª edição - São Paulo, SP - FTD.
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17. L.E.M. – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
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17.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
A Língua Estrangeira Moderna – L. E. M., essencial ao conjunto de
conhecimentos do educando, é fundamentada para atender algumas especificidades
como: desenvolvimento da expressão oral, leitura e compreensão de textos;
expressão escrita de forma a enriquecer o caráter formativo do nosso aprendiz, que
por sua vez melhorará o seu convívio em sociedade, pois participará de maneira
significativa da mesma.
A L. E. M. recupera a importância que durante muito tempo lhe foi negada.
Considerada como ponto de vista da formação do indivíduo. Nas aulas de L. E. M., o
livro e o professor são apenas o ponto de partida, seus parceiros na construção do
conhecimento e inclusão social num mundo cada vez mais globalizado, por isso
descartar esse direito passa a ser insensatez. Partimos então para um pressuposto
que formar e informar, seja quanto a um posicionamento crítico, social ou cultural,
seja quanto ao conteúdo linguístico propriamente dito, se faz necessário na atual
conjuntura sócio-econômica-social, exigindo desenvolver nos alunos habilidades
essenciais da L. E. M. como: ouvir, falar, ler e escrever.
Atendendo as Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica
do Estado do Paraná contemplar-se-á sempre que surgir oportunidade, através de
trabalhos e ações pedagógicas, as diversidades culturais e de gênero e os desafios
contemporâneos. A sociedade moderna está mesclada de diversidades, entre elas:
Relações Étnico Raciais Afrobrasileira, Africana e indígena, Gênero e Diversidade
Sexual, além dos desafios contemporâneos que precisam ser compreendidos,
respeitados, analisados e considerados, especificamente no âmbito escolar uma vez
que é nesse espaço que os indivíduos se socializam e a partir de então tornam-se
precursores das questões em pauta na comunidade onde estão inseridos.
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17.2 - CONTEÚDOS
17.2.1 - 6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
LEITURA• Identificação do tema• Intertextualidade• Intencionalidade• Léxico• Coesão e coerência• Funções das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos• Recursos estilisticos (figuras de linguagem)• Marcas linguísticas: particularidades da língua,
pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
• Variedades linguisticas• Acentuação gráfica• Ortografia
ESCRITA• Tema do texto• Interlocutor• Finalidade do texto• Intencionalidade do texto• Interxtualidade• Condições de produção• Informatividade (informações necessárias para a
coerência do texto)• Léxico• Coesão e coerência• Funçoes das classes gramaticais no texto
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
• Elementos semânticos• Recursos estilisticos• Marcas linguísticas: particularidades da língua,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
• Variedades linguísticas• Ortografia• Acentuação gráfica
ORALIDADE• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,
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etc...• Adequação do discurso ao gênero• Turnos de fala• Variações linguísticas• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição• Pronúncia
17.2.2 - 7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
LEITURA• Identificação do tema• Intertextualidade• Intencionalidade• Léxico• Coesão e coerência• Funções das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos• Recursos estilisticos (figuras de linguagem)• Marcas linguísticas: particularidades da língua,
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)• Variedades linguisticas• Acentuação gráfica• Ortografia
ESCRITA• Tema do texto• Interlocutor• Finalidade do texto• Intencionalidade do texto• Interxtualidade• Condições de produção• Informatividade (informações necessárias para a
coerência do texto)• Léxico• Coesão e coerência• Funçoes das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos• Recursos estilisticos• Marcas linguísticas: particularidades da língua,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
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• Variedades linguísticas• Ortografia• Acentuação gráfica
ORALIDADE• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,
etc...• Adequação do discurso ao gênero
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
• Turnos de fala• Variações linguísticas• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição• Pronúncia
17.2.3 - 8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
LEITURA• Identificação do tema• Intertextualidade• Intencionalidade• Léxico• Coesão e coerência• Funções das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos• Recursos estilisticos (figuras de linguagem)• Marcas linguísticas: particularidades da língua,
pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
• Variedades linguisticas• Acentuação gráfica• Ortografia
ESCRITA• Tema do texto• Interlocutor• Finalidade do texto• Intencionalidade do texto• Interxtualidade
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
• Condições de produção• Informatividade (informações necessárias para a
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coerência do texto)• Léxico• Coesão e coerência• Funçoes das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos• Recursos estilisticos• Marcas linguísticas: particularidades da língua,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
• Variedades linguísticas• Ortografia• Acentuação gráfica
ORALIDADE• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,
etc...• Adequação do discurso ao gênero• Turnos de fala• Vozes sociais presentes no texto• Variações linguísticas• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o
escrito• Adequação da fala ao contexto• Pronúncia
17.2.4 - 9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
LEITURA• Identificação do tema• Intertextualidade• Intencionalidade• Léxico• Coesão e coerência• Funções das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos• Recursos estilisticos (figuras de linguagem)• Marcas linguísticas: particularidades da língua,
pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
• Variedades linguisticas• Acentuação gráfica• Ortografia
ESCRITA
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• Tema do texto• Interlocutor• Finalidade do texto• Intencionalidade do texto• Interxtualidade• Condições de produção• Informatividade (informações necessárias para a
coerência do texto)• Léxico• Coesão e coerência• Funçoes das classes gramaticais no texto• Elementos semânticos
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Discurso como prática social
• Recursos estilisticos• Marcas linguísticas: particularidades da língua,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
• Variedades linguísticas• Ortografia• Acentuação gráfica
ORALIDADE• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,
etc...• Adequação do discurso ao gênero• Turnos de fala• Vozes sociais presentes no texto• Variações linguísticas• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o
escrito• Adequação da fala ao contexto• Pronúncia
17.3 - METODOLOGIA
O trabalho com a L. E. M. em sala de aula parte do entendimento do papel
das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à
informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e
transformar a maneira de se entender o mundo e de construir significados.
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A partir do Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social, serão
trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem
como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da
aula de L. E. M. será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em
uso.
O (a) professor (a) deverá abordar os vários gêneros textuais, em atividades
diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a
distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade,
os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em
si. Sendo assim, deixa de priorizar a gramática para trabalhar o texto sem, no
entanto, abandoná-la.
Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É
necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar
o contexto de uso e os seus interlocutores. Por isso, os gêneros discursivos têm um
papel tão importante par ao trabalho na escola.
É importante que o aluno tenha acesso a textos de várias esferas sociais:
publicitária, jornalística literária, informativa, etc. A estrutura de uma bula de
remédio, por exemplo, difere da estrutura de um poema. Além disso, é necessário
que se identifiquem as diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público a que
se destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido de experiência com a
língua materna. O objetivo será interagir com a infinita variedade discursiva presente
nas diversas práticas sociais.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em L. E. M. somente é
possível mediante o contato com textos verbais e não-verbais. Do mesmo modo, a
produção de um texto se faz sempre a partir do contato com outros textos, que
servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos.
A aula de L. E. M. deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades
significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno
vincule o que é estudado com o que o cerca.
As discussões poderão acontecer em língua materna, pois nem todos os
alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em língua
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estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em língua
estrangeira.
O trabalho pedagógico com texto trará uma problematização e a busca por
sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma
prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguísticos-culturais e
percebem as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso –
no qual o respeito às diferenças culturais, crenças e valores.
Feito o trabalho inicial com o vocabulário, os alunos começarão a ter contato
com textos maiores, levando sempre em conta a exploração de seu conhecimento
prévio e dos recusos áudio-visuais; se fará uma breve explicação das estruturas
apresentadas no texto seguido de uma interpretação oral para facilitar o trabalho de
interpretação escrita.
Só então passar-se-á ao professor a possibilidade de criar estratégias para
que os alunos percebam a heterogeneidade da língua desempenhando um papel
importante na leitura, já que, pela forma como encaminha o trabalho em sala de
aula, os significados poderão ser mais ou menos problematizados, ou as
possibilidades de construção de sentidos percebidas como mais ou menos
significativas, como espaços para exercícios de ação no mundo social ou submissão
aos sentidos do outro. O trabalho com a leitura deverá ir além daquela superficial,
linear.
O papel do estudo gramatical relaciona-se ao entendimento, quando
necessário, de procedimentos para construção de significados usados na língua
estrangeira. Portanto, o trabalho com a análise linguística torna-se importante na
medida e que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas
apresentadas.
Conhecer novas culturas implica constatar que uma cultura não é
necessariamente melhor nem pior que outra, mas sim diferente.
Os conteúdos são apresentados através de textos informativos, diálogos,
ilustrações, músicas, dramatizações, exposição oral, exercícios estruturais, quadros
murais, recursos audiovisuais, confecção de cartazes, realização de trabalhos em
grupos, e exercícios variados.
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17.4 - AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem em L. E. M. está articulada aos fundamentos
teóricos explicitados nesta proposta e na Lei nº 9394/96.
O professor deve organizar o ambiente pedagógico, observar a participação
dos alunos e considerar que o engajamento discursivo na sala de aula se faça pela
interação verbal. A partir da escolha de textos consistentes, e de diferentes formas:
entre os alunos e o professor; entre os alunos da turma; na interação com o material
didático; nas conversas em língua materna e língua estrangeira; no próprio uso da
língua, que funciona com recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de
ideias.
A concepção de avaliação é a relação dialógica, concebendo o
conhecimento com apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um
processo de ação-reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação
professor/aluno, carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o
professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então,
identificando dificuldades, e possibilitando ao professor planejar e propor outros
encaminhamentos que busquem superar as dificuldades apresentadas pelos alunos.
O processo avaliativo não deve se limitar apenas à sala de aula. A intenção
é de que se observe a proposta curricular, a programação do ensino em sala de aula
e os seus resultados que estão envolvidos neste processo. A avaliação deve estar
articulada com os objetivos e conteúdo definidos a partir das concepções e
encaminhamentos metodológicos desta proposta.
A avaliação deve ser um instrumento medidor do desenvolvimento do
processo ensino-aprendizagem. Deve servir para o professor orientar-se quanto ao
seu modo de ensinar. Para o aluno, a avaliação deve ser um meio de verificar o seu
avanço, e se realmente assimilou o conteúdo considerado essencial para dar
continuidade ao processo ensino-aprendizagem.
A avaliação será contínua. Num processo cumulativo, fazendo com que o
aluno adquira uma segunda língua sendo capaz de analisar, comparando as
estruturas idiomáticas.
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Os alunos serão avaliados durante as aulas mediante sua participação e
realização e tarefas; interpretações, trabalhos feitos em casa, e também avaliações
individuais, em dupla, com/sem pesquisa. A parte auditiva e oral será avaliada com o
trabalho realizado com vocabulário (repetição e interpretação oral) e a parte escrita
com avaliações e trabalhos.
Quanto a recuperação será retomado os conteúdos dos quais os alunos não
se apropriaram, trabalhado com uma diferente estratégia metodológica, e aplicado
um novo instrumento de avaliação dando oportunidade aos alunos de ampliar o
conhecimento e suprir as dificuldades apresentadas no percurso escolar.
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17.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sum. São Paulo: Editora Moderna, 2001.
______. Simplified Grammar Book. SP. Editora Moderna, 2001.
MARQUES, Amadeu. “Inglês” – Série Novo Ensino Médio. Editora Moderna, 2001.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2008.
______. Secretaria de Estado da Educação. Inglês/vários autores. Curitiba: SEED,
2006.
______. Secretaria de Estado da Educação. Espanhol/vários autores. Curitiba: SEED, 2006.
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