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COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP ARARUNA – PARANÁ DEZEMBRO-2010

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COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP

ARARUNA – PARANÁ

DEZEMBRO-2010

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ÍNDICE

Pág.1. Apresentação ........................................................................................ 42. Introdução.............................................................................................. 053-Identificação da escola …....................................................................... 63. Princípios norteadores da educação...................................................... 74. Princípios filosóficos do trabalho escolar............................................... 126. Histórico do Estabelecimento................................................................. 157. Organização do trabalho escolar........................................................... 198. Formação dos Profissionais da Educação............................................. 229. Caracterização da População.............................................................. 249.1 Caracterização do curso da EJA......................................................... 249.2 Alunos do Ensino Regular...................................................................... 259.3 Alunos da Educação de Jovens e Adultos............................................. 269.4 Pais............................................................................................ 269.5 Professores...................................................................................... 279.6 Funcionários .................................................................................... 289.7 Equipe Pedagógica ......................................................................... 289.8 Diretores........................................................................................... 2910. Objetivo Geral...................................................................................... 3011. Objetivos Específicos........................................................................... 3012. Análise da Conjuntura Brasileira.......................................................... 3213. Conjuntura Paranaense....................................................................... 3314. Conjuntura Municipal........................................................................... 3315. A Escola hoje....................................................................................... 3416. Contradições e conflitos presentes na prática docente....................... 3517. Concepções ideológicas...................................................................... 3617.1 Homem ............................................................................................. 3617.2 Sociedade.......................................................................................... 3717.3 Escola................................................................................................ 3717.4 Conhecimento................................................................................... 3817.5 Educação........................................................................................... 3917.6 Ensino-Aprendizagem ...................................................................... 3917.7 Avaliação .......................................................................................... 4017.7.1 Concepção de Avaliação na EJA...................................................... 4217.7.2 Procedimentos e critérios para atribuição de notas na EJA.............. 4317.7.3 Proposta de Recuperação de estudos............................................... 4517.7.4 Recuperação de Estudos da EJA......................................................... 4517.7.5 Aproveitamento de estudos da EJA...................................................... 4617.7.6 Classificação e Reclassificação da EJA............................................... 4617.7.7 Conselho escolar da EJA..................................................................... 4617.7.8 Regime de Progressão parcial............................................................. 4717.8 Critérios de organização interna............................................................. 4717.9 Princípios de gestão democrática........................................................... 4717.10 Acesso, permanência e sucesso da escola …..................................... 4817.11 Formação continuada............................................................................ 4817.12 Qualidade do ensino-aprendizagem..................................................... 48

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17.13 Concepções das Diretrizes Curriculares............................................. 5217.14 Trabalho coletivo- Gestão participativa e Estratégica......................... 5318 Plano de Ação da Escola.................................................................... 5418.1 Gestão Democrática.......................................................................... 5418.2 Gestão Pedagógica........................................................................... 5518.2.1 Gestão de resultados...................................................................... 5618.3 Gestão de Pessoas – Formação continuada..................................... 5718.4 Qualificação dos espaços e equipamentos........................................ 5819. Recursos didáticos e tecnológicos.......................................................... 5820-Critérios para elaboração do Calendário Escolar, Horários letivos e não letivos..................................................................................................

60

21-Organização da Hora/Atividade........................................................... 6122-Critérios para organização de turmas e distribuição por professor....................................................................................................

60

23-Plano de Ação Pedagógica.................................................................. 6123.1- Ação Pedagógica construída no coletivo e para todos...........................................................................................................

61

23.2- Eixos Norteadores.......................................................................... 6323.3- Objetivos.......................................................................................... 6423.4Reuniões Pedagógicas...................................................................... 6523.5Conselho de Classe........................................................................... 6523.6Acompanhamento do trabalho pedagógico....................................... 6623.7Reuniões e atendimento às famílias.................................................. 6723.8Atendimento aos alunos..................................................................... 6924- Agenda 21 na escola................................................................................ 7124.1- Inclusão Social para uma sociedade solidária........................................ 7124.2 Tecnologias ..................................................................................... 7124.3- Programa Nacional de Educação Fical-PNEF........................................ 7224.4- Cultura Afro-Brasileira, Africana e Índigena........................................... 7325 Inclusão............................................................................................... 7325.1 Estágio não obrigatório de alunos que cursam o Ensino Médio............ 7426 Avaliação e acompanhamento do PPP............................................... 7526.1 Periodicidade.................................................................................... 7626.2 Instâncias envolvidas....................................................................... 76Referências Bibliográficas...................................................................... 78Anexos........................................................................................................ 79Apresentação da Proposta Curricular........................................................ 80Matriz Curricular......................................................................................... 83Proposta Curricular de Arte..................................................................... 86Proposta Curricular de Ciências................................................................ 126Proposta Curricular de Educação Física................................................... 163Proposta Curricular de Ensino Religioso................................................... 172Proposta Curricular de Geografia.............................................................. 180Proposta Curricular de História.................................................................. 198Proposta Curricular de Língua Portuguesa................................................ 208Proposta Curricular de Matemática............................................................ 256Proposta Curricular de Língua Estrangeira Moderna – Inglês.................. 282

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1. APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual 29 de Novembro – Ensino Fundamental e Médio apresenta a

nova reestruturação do Projeto Político Pedagógico realizando uma nova análise da

estrutura e de sua eficiência, visando responder às novas demandas da sociedade;

expressando os movimentos da prática pedagógica, de forma dinâmica e não

fragmentada, propondo reflexões e discussões críticas sobre os problemas da

sociedade e da educação para encontrar as possibilidades de intervenção na

realidade. Esta reestruturação foi norteadas através de discussões coletivas e com

a participação da comunidade escolar: Direção, Equipe Pedagógica, Professores,

Funcionários, Alunos e Pais ou Responsáveis.

O colégio tem como filosofia a Pedagogia Histórico-Crítica a qual define uma

concepção de homem, sociedade, conhecimento, educação, cultura, cidadania,

ciência, trabalho, tecnologia, currículo, ensino, aprendizagem e avaliação articulada

à dimensão político-pedagógica na busca de uma educação e sociedade

democráticas, bem como apresenta as decisões para o redimensionamento geral

desta escola. A partir dessa análise geral no coletivo, a comunidade escolar

pressupõe a superação das dificuldades de relações de trabalho, o

redimensionamento da teoria e da prática escolar, a fim de melhor compreender as

contradições, limites e possibilidades que as constituem. Desta forma, pretendemos

empreender ações, ampliar os espaços de participação colegiada na definição de

uma educação de qualidade e da gestão democrática e inclusiva deste colégio.

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2- INTRODUÇÃO

“A escola é um espaço de ensino, aprendizagem e

vivência de valores. Nela, os indivíduos se socializam,

brincam e experimentam a convivência com a

diversidade humana”.

Indicadores da Qualidade na Educação, MEC.

É nesta convivência, no ambiente educativo, que se pode estabelecer situações que

propiciem a busca para uma sociedade mais justa, onde os educandos ainda não

estão envolvidos pela imposição maior do capitalismo e podem romper com os

mecanismos de extrema dominação e exploração que impedem os indivíduos de

exercerem sua verdadeira cidadania.

A Proposta Pedagógica, à qual este Projeto se destina, procurará, sobretudo, a

busca de práticas que garantam a socialização do conhecimento relacionada ao

compromisso comunitário de cooperação e co-responsabilidade. Propõe-se uma

concepção de razão que não se queira nada que não seja admissível e aceitável por

todos, que se queira somente aquilo que não gere contradições e violências, que

respeite sempre o interesse coletivo. Buscando dessa forma uma participação mais

efetiva, calcada no conhecimento, julgamento e tomada de decisão consciente.

“Somos livres com os outros, não, apesar dos outros”. (Rios, l982, p. 77)

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3- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual 29 de Novembro – Ensino Fundamental e Médio, localiza-se na

Rua Rio Grande do Sul, nº185- CEP 87260-000, com código do estabelecimento de

ensino:00012, telefone/ fax (44) 3562-1680, situa-se no Município de Araruna com

código:0170, como dependência administrativa da rede estadual de ensino;

pertencente ao Núcleo Regional de Educação de Campo Mourão, com código:05,

tendo como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná , com o seu Ato

de autorização da escola/colégio Resolução nº 4263/77 D.O.E. De 09/12/1977, Ato

de reconhecimento da escola/colégio Resolução nº 5354/84 D.O.E., de 25/07/198

Ato da renovação do reconhecimento da escola/colégio Resolução nº 2727/02

D.O.E. 6290 de 09/08/2002, Ato Administrativo da aprovação do Regimento Escolar:

nº 104/2000 de 12/06/2000 Resolução nº1523/10- que adequa a nomeclatura do

Estabelecimento de Ensino que em decorrência do artigo 1º, passa a denominar-se

Colégio Estadual 29 de Novembro- Ensino Fundamental de Médio, com distância

entre o Colégio e o NRE DE 20 km. E-mail:[email protected]

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4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Para garantir uma educação com qualidade e construir uma escola para todos sob

respaldo na legislação brasileira a Constituição Federal nos diz que “A educação é

direito de todos e dever do Estado e da família e será promovida e incentivada com

a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação profissional” (Art. 205).

Na construção para a formação de um cidadão capaz de pensar, de decidir seus

próprios caminhos, de ter autonomia, espírito crítico, que seja civicamente

responsável e que possa intervir na vida comunitária nosso Projeto Político

Pedagógico está pautado nos princípios norteadores da Constituição Federal e da

Lei de diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/96 que diz:

“I- Igualdade de condições para acesso e permanência na escola” (LDB).

Não basta dar vagas a todos, faz-se necessário assegurar ao aluno a sua

permanência em todos os anos do Ensino Fundamental e Médio. Para tanto, a

família deve ser consciente de seu papel e ser co-responsável com a escola no

cumprimento deste princípio.

A prática pedagógica da escola tem que considerar alternativas e estratégias para

remover barreiras para que a aprendizagem e a participação sejam asseguradas a

todos, inclusive, aos alunos portadores de necessidades especiais; inclusão

educacional responsável.

II- “Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber”.

Em uma escola a liberdade não pode ser cerceada a título algum. O princípio básico

da democracia é a liberdade de expressão e a pluralidade de idéias e formas

diferentes de participar e aprender. Este Estabelecimento prima por uma educação

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que incentive a pesquisa, a experimentação, a construção coletiva, a vivência de

novas abordagens e práticas pedagógicas, desenvolvendo valores sociais e éticos,

combatendo a discriminação e a exclusão. Princípios que respeitem a diversidade

de ânimos, culturas, sentimentos, classes, onde o aluno possa sair da disciplina e

contextualizar seu aprendizado, percebendo assim, ligação com a vida.

Parafraseando Edgar Morim: “É difícil romper uma linha de raciocínio cultivada por

várias gerações”, mas acreditamos que é perfeitamente possível.

III – Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas:

Ninguém é dono da verdade, ela deve ser livremente buscada e pesquisada pelo

confronto de diferentes ideias, concepções, sistemas e doutrinas. O unilateralismo

excludente deve ser rejeitado, pois este serve apenas ao totalitarismo e conduz a

escravidão humana.

Nossos alunos são oriundos de famílias de classes sociais diversificadas tantos em

seus costumes, valores, saberes e classe social, suas trajetórias, experiências,

conquistas e perdas expressam diferentes concepções de mundo, vividas nos

grupos em que pertencem, por isso há necessidade de desenvolver projetos visando

maior interação intercultural envolvendo comunidade escolar e comunidade familiar.

Para que a diversidade seja parte do cotidiano da escola, são desenvolvidos

projetos e trabalhos que respeitem e abordem todo tipo de cultura, crenças, etnias,

diferenças sociais, etc., resgatando e construindo valores, para uma convivência

feliz com a pluralidade do mundo, no qual também auxilia nesse processo.

IV – Respeito à liberdade e apreço à tolerância:

O mundo é plural. O fazer pedagógico deve ser aberto, dialógico, reflexivo, crítico e

indagador respeitando as diferentes opiniões. Neste sentido a educação deve ser

dialógica, para que os alunos busquem uma construção coletiva do conhecimento e

que possam resolver seus conflitos através do diálogo, compreendendo que suas

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atitudes são importantes nesta caminhada e que estas envolvem a cognição. Para

tanto, a escola deve incentivar a participação, o respeito mútuo, a solidariedade, o

livre exercício do pensar e a liberdade responsável, pautados na justiça e na ética.

V – Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino:

Isso é princípio da democracia e essencial para que a universalização da educação

seja facilitada.

VI – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais:

O compromisso da escola pública é promover a socialização e a democratização do

saber para todos e universalizar o ensino no sentido de incluir todos que não tem

acesso ao conhecimento, para que esses objetivos sejam alcançados ela precisa ser

gratuita e de qualidade.

Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes

deve ser permitido construir uma identidade positiva e de conhecimento, para que

exerça em seu meio o seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à

solidariedade e à participação.

VII – Valorização do profissional da educação escolar:

O Mestre e Doutor em Educação, português, Antonio Novoa, coloca em seus livros o

desafio maior dos educadores da atualidade – manter-se atualizado sobre as novas

metodologias para desenvolver práticas pedagógicas eficientes. “O aprender

contínuo é essencial e se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente,

e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente”, diz Novoa. Para

tanto o Estado precisa investir e valorizar o educador.

Essa valorização e essa formação tem como base a realidade, desta escola, onde

se desenvolve o trabalho de fato. Cada um de seus profissionais constrói o

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conhecimento à medida que trabalha e, por isso, qualquer plano de estudo deve ser

feito no interior da escola, onde se desenvolve a prática.

VIII – Gestão democrática do ensino público:

Na busca de contribuir para uma transformação na realidade social, econômica e

política do país, a escola deve levar as reflexões e as discussões para serem

analisadas por todos os sujeitos que compõem a comunidade escolar. Todos

precisam e tem o direito de participar do processo educativo: professores,

funcionários, pais, alunos e outros.

A gestão democrática se faz quando os componentes da comunidade escolar

opinam, colaboram, avaliam, aplaudem ou criticam, para que seja construída uma

visão global da realidade e dos compromissos coletivos assumidos. Baseando-se

neste diagnóstico a escola tem muito mais chance de acertar em seus processos de

intervenção pedagógica.

IX – Garantia do padrão de qualidade:

Qual o padrão de qualidade aceitável na educação? Segundo o colombiano

Bernardo Toro “a escola tem a obrigação de formar jovens, adulto e idosos, capazes

de criar, em cooperação com os demais, uma ordem social na qual todos possam

viver com dignidade”. É certo que, quando o jovem for adulto, seu campo de atuação

será o mundo. Nesta relação com o outro e com a sociedade plural, deverá

colaborar para construir uma sociedade mais justa, solidária e de conhecimento.

Para a questão das competências mínimas para a participação produtiva e para a

inserção social do ser humano neste mundo globalizado, Bernardo Toro, colabora

com algumas habilidades que devem servir de parâmetros para o trabalho

pedagógico nas escolas. Tais como: domínio da leitura e da escrita, capacidade de

fazer cálculos, resolver problemas, analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e

situações, compreender e atuar em seu entorno social, receber criticamente os

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meios de comunicação, capacidade de acessar e usar melhor a informação

acumulada, planejar, trabalhar e decidir em grupo.

Acredita-se que se todos os sujeitos do processo educativo se responsabilizam por

uma prática pedagógica dialógica, todos têm muito a ensinar e aprender. Neste

processo é essencial a valorização do conhecimento e das experiências,

extracurriculares do educando, formulando propostas de planos de ensino,

atividades significativas dinâmicas e novas formas de organização do trabalho

pedagógico.

X – Valorização da experiência extracurricular:

As desigualdades sociais e as diferenças culturais têm sido consideradas grandes

obstáculos à democratização da educação, segundo alguns teóricos e professores.

Mas em suas relações sociais, eles experimentam e vivenciam muitas coisas que

contribuem para a construção de sua identidade. Todos são possuidores de muitos

saberes diferentes, que se a escola souber socializá-los e incorporá-los em seu

fazer pedagógico, enriquece e deixa mais significativa a educação progressista

defendida por educadores e comunidade. Para tanto, é primordial a escola assumir

sua função principal: a competência de ensinar/aprender e educar para a cidadania.

Por isso, todo trabalho pedagógico deve ser coletivo e de reflexão contínua.

XI – Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais:

Ao desenvolver a autonomia e a cidadania participativas em seus educandos, as

práticas pedagógicas da escola devem contribuir para que o conhecimento teórico

seja aliado a práticas reais. Partindo de problemas reais de sua comunidade, os

projetos escolares podem contribuir para instigar nos sujeitos aprendizes,

habilidades intelectuais para tomada de atitudes de cooperação, co-

responsabilidade, iniciativa e organização. São nessas intervenções na realidade

social onde estão inseridos os educandos que podem provocar mudanças e

transformações no meio e em si mesmos.

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Neste sentido a escola precisa continuar construindo um conhecimento

interdisciplinar e globalizado que trabalhe o específico, mas que avance para uma

compreensão real das relações sociais, possibilitando assim, contribuir para a

amenização das injustiças sociais de uma sociedade que é competitiva, seletiva e

excludente.

As metodologias e abordagens devem facilitar e permitir esses desejos e

aspirações. Entre eles: oficinas pedagógicas, trabalhos em grupos, pesquisas de

campo, pesquisas na biblioteca, debates e análise críticos, estudos de texto,

projetos de leitura, demonstrações em laboratórios, oficinas escolares, entrevistas,

observação de práticas sociais, visitas, palestras, projetos extracurriculares, etc.

Assim, a escola possibilita ao aluno compreensão, interpretação e análise, interação

crítica e produtiva do sujeito no mundo em que vive e participa ativamente.

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5. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR

A Escola é o espaço da socialização do conhecimento. Sua clientela é a que

caracteriza toda a organização do trabalho Escolar. Esta Escola busca diminuir as

desigualdades sociais por meio, principalmente, da informação, pois só teremos

indivíduos críticos, capazes de fazerem escolhas mais acertadas se obtiverem

conhecimento. Para haver transformação é necessário um conhecimento, uma

análise, uma busca por aprimoramento em prol de uma coletividade.

Não se consegue formar sujeitos com direitos iguais, se a atitude de seus

educadores for discriminatória, se continuarem rejeitando a ideia de trabalhar com

alunos problemas, se não conseguirem sentir afeto pelos pobres, pelos

homossexuais, pelos negros, etc. Esse é o desafio de quem trabalha em Escola

Pública. A Escola tem o desafio de ajudar a formar indivíduos, de promover a

Educação, e esta, compreende não só o trato da informação, mas também da

construção de valores, opiniões, participação, socialização, respeito e atitude.

Este Estabelecimento de Ensino deve se posicionar “em prol de sua clientela”,

fornecendo meios para a conquista da cidadania, como indivíduos de auto-estima,

conscientes de sua condição como agentes que terão que escalar montanhas, as

quais terão caminhos difíceis que exigirão muita garra, preparo e sabedoria. Deverá,

ainda, promover a participação democrática da Comunidade Escolar, com formação

de Conselhos, APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), Grêmios

Escolares, Reuniões, Assembleias, etc.

A Escola deve valorizar toda a diversidade cultural, se valendo da riqueza de

conhecimentos e do respeito à liberdade de credo, valores, opções sexuais,

provocar reflexões e ações que intercedam no equilíbrio ambiental, conscientizando

sobre os cuidados e as consequências do homem com o meio ambiente, procurando

desenvolver atitudes que reflitam a conscientização desejada.

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O Colégio Estadual 29 de Novembro – Ensino Fundamental e Médio tem o

compromisso de promover uma Educação Consciente, voltada para a emancipação

humana, mas realizada dentro das condições ofertadas pela Entidade Mantenedora,

que tem grande responsabilidade sobre a viabilização da Proposta do Projeto

Político Pedagógico da Escola.

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6. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

Em 07 de março de 1958 foi criada, pelo Decreto nº 15.216, a Escola Normal

Regional, pelo Exmo. Sr. Secretário da Educação e Cultura, Sr. Vidal Vaghoni e

Exma. Sra. Chefe do Ensino Normal, Professora Diva Vidal.

No dia 11 de março de 1958 foi instalado solenemente com o nome de Escola

Regional de Araruna, pelo professor Juvaldir de Oliveira Guimarães, Assistente de

Ensino Normal da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Paraná, estando

presente o Exmo. Sr. Deputado Felipe Bitencourt e grande número de pessoas,

tendo como primeira diretora a Professora Eunice de Miranda Wolff.

A denominação “29 de Novembro” é designativo da data magna do Município, pois

consta que Araruna era conhecida antigamente pelo nome de Caminho de Peabiru,

e formou-se em pleno território comunal de Peabiru, de onde foi desmembrado mais

tarde, para se transformar em Município autônomo.

Araruna foi elevada a Distrito e sua sede à categoria de Vila em 1952, como unidade

administrativa de Peabiru. Em 1954, pela Lei 253 de 26 de Novembro passou a

categoria de Município, sendo instalado em 29 de Novembro de 1955.

Em 1957, pelo Decreto nº 4 263, de 06 de Dezembro de 1957, foi autorizado a

funcionar nos termos da legislação vigente, o Complexo Escolar Castro Alves –

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Ensino de 1º Grau, passando o então Ginásio Estadual “29 de Novembro”, a

denominar-se Escola Estadual 29 de Novembro – Ensino de 1º Grau.

Em 1961 ou 1962, passou a denominar-se Escola Normal de Grau Ginasial “29 de

Novembro”, mudanças essas feitas, em todas as Escolas Normais Regionais do

Estado.

Em 1967, de acordo com as Leis de Educação, passou a ser Ginásio Estadual “29

de Novembro”, dando direito às prerrogativas concedidas pelo sistema Estadual de

Ensino.

Em 1968 a Escola funcionava em prédio de madeira à Rua Rui Barbosa, 466 em

dois turnos, diurno e noturno, com 12 (doze) turmas e um total de 324 alunos

matriculados. Possuía 04 salas de aula, gabinete de professores, uma cantina e

biblioteca. Duas salas de aula funcionavam no Grupo Escolar “Princesa Isabel”,

devido à falta de salas no prédio da Escola. Até 1968 havia formado seis turmas de

professores Regentes de Ensino. O corpo docente era composto por dezoito

professores.

Durante o período de 1958 a 2005, a Escola Estadual 29 de Novembro teve 14

gestores:

Gestão Diretores (as)1958 a 1959 EUNICE DE MIRANDA WOLFF1960 a 1966 IDA GAGLIARDI PELÁ1967 a 1968 EUNICE DE MIRANDA WOLFF1969 a 1971 ENRIQUETA MARTINELI PESCADOR1972 a 1975 CAMILA STADNISKI1976 a 1978 DIRCEU ROMUALDO1979 a 1980 ONÍLIO PADOVANI1981 a 1987 MARIA HANEL BARETTA1988 a 1991 CÍCERO FERNANDES1992 a 1993 EDNAR MELO CAVALCANTE1994 a 1995 MARIA GORETTI BARBOSA1996 a 1997 LAUDENIR MARIA GOBI MOLINA1998 a 2001 ROSINEIDE DE JESUS CAETANO2001 a 2002 MARIA CÂNDIDA SOARES KLEIN

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2002 CELSO TOMÉ DA SILVA2003ou 2005 ROSINEIDE DE JESUS CAETANO2006 a 2008 CLEMAIR BARETTA BIASOTTO2009 a 2011 JOED APARECIDO RYAL

Em junho de 1976 foi inaugurado o novo prédio do Ginásio Estadual 29 de

Novembro com recursos da FUNDEPAR em convênio com a Prefeitura Municipal de

Araruna, no Governo do Paraná de Jaime Canet Junior e a Administração do

Prefeito Municipal Luiz Zavatin.

Em setembro de 1996 foi inaugurada a ampliação de 232 m2 com recursos da

FUNDEPAR em convênio com a Prefeitura Municipal de Araruna, no Governo do

Paraná de Roberto Requião e Administração do Prefeito Municipal Hermes Campos

Teixeira.

Em dezembro de 1999 foi alterada a fachada da Escola, com ampliação da sala de

recepção em 23,80 m2 de edificação educacional em alvenaria, com recursos da

APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) em 84% e parceria com a

Prefeitura Municipal de Araruna em 16%.

Em setembro de 2005 foi concluída a construção e pintura de 02 salas de aula,

anexas a um dos pavilhões das salas de aula, com paredes em alvenaria e madeira,

com recursos da APMF.

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Em Agosto de 2006 foi concluída e inaugurada, com a presença de autoridades

locais, e do Secretário da Casa Civil e do Governo do Estado Do Paraná no Governo

Roberto Requião: Rafael Latauro, a quadra coberta da escola.

Em 2010 foi realizada uma ampla reforma nos banheiros, masculino e feminino,

cozinha, salas de aula, no pavilhão administrativo, na casa do zelador, reforma

completa na parte hidráulica e elétrica e ainda construção de duas salas e

paisagismo no pátio, com recursos da SEED.

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7. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR

Modalidade de Ensino: Ensino Fundamental (5ª a 8ª série)

Número de turmas: 31

Número de alunos: 886

Número de Professores: 54

Número de Pedagogos: 4

Número de Funcionários: - Administrativo: 7

- Agente de apoio: 8

Número de Diretor Auxiliar: 01

Número de Salas de Aula: 14

Modalidade de Ensino: Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Equipe Pedagógica: 1

Fundamental Fase II

Números de aluno: 60.

Número de Turmas:

Ensino Médio:

Números de alunos:64.

Turno de Funcionamento:

Matutino

Vespertino

Noturno

Espaço Físico:

Ambientes Pedagógicos:

- Sala de recursos adaptada

- Laboratório de Ciências

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- Biblioteca adaptada

- Laboratório de Informática

- Quadra de Esportes Aberta

- Quadra de Esportes Coberta

- Pátio Coberto

- Pátio Arborizado

- Sala de Apoio Pedagógico

Outros:

- Sala Direção

- Almoxarifado adaptado

- Cozinha adaptada

- Sala de Secretaria

- Sala de Recepção

- Sala dos Profissionais da Educação (Professores e Funcionários) adaptada.

- Sala de Arquivos

- Cantina

- Depósito de Merenda adaptado

- Sala de materiais pedagógicos de Educação Física

- Banheiros – masculino e feminino dos Profissionais da Educação

- Banheiros – masculino e feminino para alunos

- Banheiros- adaptado para alunos com necessidades especiais

- Casa para Zelador Escolar

- Sala de Supervisão/ Orientação

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8. FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Corpo Docente:

Curso Superior ( X )

Pós – Graduação ( X )

Mestrado ( X )

Doutorado ( )

Funcionário Administrativo:

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Curso Superior ( X )

Ensino Médio ( X )

Magistério ( X )

Profissionalizante ( X )

Pós-Graduação ( X )

Funcionário Aux. Serviços Gerais:

Curso Superior ( X )

Ensino Médio ( X )

Magistério ( )

Profissionalizante ( X )

Pós-Graduação ( )

1º grau (Ens.Fund) ( X )

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9. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

A comunidade escolar do Colégio Estadual 29 de Novembro- Ensino Fundamental e

Médio é caracterizado pela sua diversidade cultural e heterogênea, com níveis

sócio-econômico variados, nos quais os pais e responsáveis são em sua maioria,

assalariados, trabalhadores rurais e diaristas, algumas dessas famílias são

assistidas pelas instituições assistenciais, tais como: Bolsa Escola, Bolsa Auxilio

Alimentação, entre outros planos assistencialistas dos Governos Estadual e Federal.

Podemos perceber que ainda existem muitos analfabetos e analfabetos funcionais,

que por falta de oportunidade, ou porque tiveram que se inserir na vida do trabalho

de forma precoce, deixaram os estudos em segundo plano, ou por outras

circunstâncias.

Nesse contexto muitos pais não conseguem subsidiar seus filhos no processo de

ensino-aprendizagem.

9.1- Caracterização do curso da EJA

O colégio tem como uma das finalidades a oferta de escolarização de Jovens,

Adultos e Idosos que buscam dar continuidade a seus estudos no Ensino

Fundamental e Médio, assegurando-lhe oportunidades apropriadas, consideradas

suas características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante ações

didático-pedagógicas coletivas e individuais.

O curso é caracterizado por estudo presencial desenvolvido de modo a viabilizar

processos pedagógicos tais como:

1- Pesquisa e problematização na produção do conhecimento;

2- Desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;

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3- Registros utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias,

ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e

socialização dos conhecimentos.;

4- vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos, bem

como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.

A escola deve prestar total informação quanto a organização das modalidades que

podem ser: organização coletiva, e organização individual.

9.2 Alunos da Ensino Regular

Os educandos do Colégio Estadual 29 de Novembro – Ensino Fundamental e Médio

formam uma clientela diversificada, com sua maioria residente na zona urbana;

porém nos períodos vespertinos e noturno temos alunos oriundos da zona rural,

alunos estes que apesar das suas dificuldades, sejam elas de ordem socieconômica,

intelectual, afetiva ou até mesmo no que refere às condições de acesso à escola,

alimentação e moradia, esforçam-se para conseguir sanar as suas dificuldades

diversas e se dedicam no processo de ensino-aprendizagem dentro dos seus limites

e anseios.

Portanto a miscigenação de culturas diversificadas requer muito incentivo, motivação

e compreensão por parte de todos os sujeitos da educação.

O colégio possui alunos com necessidades especiais e em quase todas as turmas,

nota-se a presença de alunos com defasagem de conteúdos, egressos de salas

multisseriadas de escolas do campo, com condições socioculturais e econômicas

diversas, alunos egressos de classes especiais e aqueles que por diversas razões

psicológicas e outras, não conseguem acompanhar o processo de ensino-

aprendizagem na escola.

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9.3- Alunos da Educação de Jovens e Adultos

O Educando da EJA (Educação de Jovens e Adulto) é um sujeito sócio-histórico-

cultural com diferentes experiências de vida, que se afastou da escola devido a

fatores sociais, econômicos, políticos e ou culturais, muitas vezes com ingresso

prematuro no mundo do trabalho, evasão ou repetência escolar.

Os jovens e adultos que procuraram a EJA precisam da escolarização formal tanto

por questões pessoais quanto pelas exigências do mundo do trabalho. Objetivando

mais positivos, os horários de atendimento devem ser dinâmicos para que os

educandos trabalhadores possam concluir seus estudos. Muitos buscam a escola

para desenvolver ou ampliar seus conhecimentos, bem como têm interesse em

outras oportunidades de convivência sócia e realização pessoal.

A EJA também contempla o atendimento a educandos com necessidades

educacionais especiais; considerando sua singular, dá-se prioridade a metodologias

educacionais específicas que possibilitem o acesso, a permanência e o seu êxito no

espaço escolar.

9.4 Pais:

Os pais da comunidade do Colégio Estadual 29 de Novembro, são pais em sua

maioria participativos, interessados no processo de ensino-aprendizagem do

educando, com ações de co-resposabilidade que assegurem a formação educativa.

Os pais são oriundos da zona urbana e da zona rural, muitos desses são

assalariados ou trabalhadores rurais, que sempre que possível participam da vida

escolar do filho. Um parte dos pais e responsáveis não possuem muito estudo

porém tentam ao máximo que os filhos estudem para terem uma condição de vida

melhor, incentivando a frequência e a participação do aluno de forma regular no

processo de ensino.

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9.5 Professores:

A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados,

com todos os professores com formação acadêmica, muitos com cursos de

especialização na área que atuam, alguns com mestrados, além de estar sempre em

cursos de formação continuada, através do PDE.

Pela natureza do trabalho docente concentrar-se em ensinar como contribuição ao

processo de humanização dos alunos historicamente situados, torna-se necessário

desenvolver nos alunos conhecimentos e habilidades que possibilitem construir seus

saberes-fazeres docentes a partir dos desafios que o ensino como prática social lhe

exige, o que lhe possibilita criar sua própria identidade.

O conhecimento não deve ser entendido simplesmente como informação, mas sim,

como o trabalho das informações através de sua classificação, análise e

contextualização. Portanto, a finalidade da educação escolar é possibilitar o trabalho

dos alunos quanto aos conhecimentos científicos e tecnológicos, a fim de

desenvolver habilidades para operá-los, revê-los e reconstruí-los com sabedoria.

Os professores participam na elaboração do projeto politico pedagógico, das

propostas pedagógicas curricular, da escolha dos livros didáticos, elaboram o seu

plano de trabalho docente, além de desenvolver as atividades de sala de aula, tendo

em vista a apreensão crítica do conhecimento pelo aluno, Participando do processo

de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com dificuldades

acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo,

com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais.

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9.6 Funcionários:

Atualmente o quadro de funcionários de nossa escola conta com profissionais

interessados em aperfeiçoar cada vez mais seus conhecimentos, alguns com

formação Superior e Pós-graduação consciente de seu papel no contexto

educacional, não só como um agente funcional, mas ativamente educador. Grande

parte dos funcionários Agentes Educacionais I e Agentes Educacionais II estão

sempre dispostos a colaborar para o bom funcionamento da escola em todos os

seus segmentos.

Atende as necessidades da escola dos alunos e da comunidade escolar, na área de

sua competência. O agente educacional I tem em seu encargo o serviços de

conservação, preservação, segurança e da alimentação escolar detre outras

atividades correlata as sua função participando das diversas atividades escolares. O

agente educacional II presta informações e orientações sobre a legislação vigente e

a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino. Promove

relacionamento cooperativo de trabalho com seu colegas, com alunos, com pais e

com os demais segmentos da comunidade escolar.

9.7 Equipe Pedagógica:

O papel do Professor Pedagogo foi fortemente valorizado, após sua conquista no

refere-se ao âmbito político e pedagógico que transcenderam as funções

burocratizantes, disciplinadores e fragmentadoras do processo. Para tal, exige a

reflexão e tomada de consciência de seu legítimo papel por parte de toda a escola.

O pedagogo é um profissional que pensa o papel da escola historicamente e que

media as relações pedagógicas, entre professores, alunos, currículo, metodologia,

processo de avaliação, processo de ensino aprendizagem e organização curricular.

A função do pedagogo, portanto, se delineia na ação intencional que media e orienta

a prática docente à luz de uma concepção de educação progressista. Concepção

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está voltada para a emancipação das classes populares, comprometida com a

formação cultural, com a difusão do conhecimento vivo e com um projeto de

sociedade de fato democrático.

Portanto o Professor Pedagogo é o mediador na interação com professores e alunos

que deve observar e “captar” os problemas e dificuldades para que, no coletivo,

possam ser pensadas as ações que conduzam aos caminhos para equacionar os

problemas entorno da escola.

9.8 Diretores:

A direção é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos democratica-

mente entre os componentes da comunidade escolar. Sendo os mesmo

responsáveis pela efetivação da gestão democrática, é a de assegurar o alcance

dos objetivos educacionais definidos.

O Diretor é cidadão, educador e político. Ele é responsável por todas as atividades

na escola e por tudo que ocorre ao seu redor e que afeta diretamente o trabalho

escolar. É sua liderança que dá o tom das atividades escolares que cria um clima

para aprendizagem, o nível de profissionalismo e a atitude dos professores e dos

alunos. O diretor é o principal elo entre a escola e a comunidade.

O papel do gestor escolar a partir das novas concepções, reafirmadas pelas políticas

públicas, sobre a gestão democrática da educação, procuram promover uma certa

flexibilização e descentralização no âmbito escolar, ou seja, busca incentivar maior

participação do coletivo. Planejando as ações comprometidas com democratização

da Gestão da Escola, e amplamente, com o processo de democratização da

sociedade brasileira. Diante disso pressupõem a participação e o envolvimento de

todos os sujeitos que se encontram envolvidos com o processo educativo.

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10. OBJETIVO GERAL

Buscar a organização do trabalho pedagógico na escola com adoção de práticas

coletivas e de gestão democrática investindo na cultura do sucesso escolar e no

desenvolvimento do compromisso coletivo para a participação e mudanças na

realidade social.

11. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Promover a reflexão sobre a conjuntura da realidade nacional, estadual,

municipal e escolar;

• Estabelecer o verdadeiro papel da Escola e qual é a sua função social;

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• Entender a sociedade que vivemos para que nela possamos interferir no

sentido de busca de aprimoramentos;

• Promover a participação coletiva no trabalho educativo (alunos,

professores, pais, mães, funcionários, comunidade em geral);

• Entender a Escola como território de luta, quer seja para uma educação

de qualidade, quer seja pela melhoria das condições de trabalho dos

trabalhadores em Educação;

• Desenvolver projetos integrados a todas as disciplinas para a promoção

da inclusão, valorização da cultura do campo, valorização da contribuição

Afro e outras em nossa cultura e participação na Agenda 21;

• Refletir sobre o processo ensino-aprendizagem, entendendo as fases do

desenvolvimento humano e os processos diferenciados de como o aluno

aprende;

• Buscar na Avaliação uma forma de aprimoramento pessoal e coletivo;

• Entender a avaliação como um processo, levando em conta não só os

resultados das tarefas realizadas, mas também o que ocorreu no caminho;

• Fortalecer a atuação dos Conselhos Escolares, APMF e órgãos

colegiados da comunidade escolar;

• Instigar a curiosidade e a participação em eventos diversos relacionados a

ampliação das experiências (Debates, Seminários, Fóruns, Congressos,

Conferências, etc.);

• Deixar transparente a lisura da aplicação dos recursos públicos e a melhor

utilização de equipamentos, espaços e serviços;

• Desenvolver laços de afeto pelo ambiente escolar, no sentido de ajudar a

preservá-lo e buscar formas harmoniosas de convivência.

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12. ANÁLISE DA CONJUNTURA BRASILEIRA

A mudança tão necessária na mentalidade do povo e na política do nosso Brasil tem

que acontecer urgente. Mas o nosso povo não está mais tão ingênuo! Pelo menos

em passos lentos já se percebe alguma mudança. O cenário de corrupção em nosso

país ainda é muito grande. O Brasil, no entanto em muitos relatórios internacionais é

tido como um país que tem um grande potencial econômico, mas falta mão de obra

qualificada para dar garantia aos produtos que saem daqui. Além do atraso na

educação, fator de subdesenvolvimento, precisamos diminuir a burocracia, outro

grande fator de atraso em nosso país, e também aumentar a qualidade na educação

e diminuir o excesso de burocracia que condicionam o nosso país a uma grande

desvantagem em relações a muitos países.I

Esse contexto atual se dá pela própria história que em sua essência sofreu um

atraso terrível a começar pela forma em que fomos colonizados: escravidão dos

negros, índios, mulheres, etc. Foi negligenciada por muito tempo a nossa educação

e nossa história foi e continua muitas vezes sendo contada sobre a perspectiva

européia alienante.I

Sobre a conjuntura política as últimas décadas , podemos dizer que foi uma grande

conquista democrática a de um operário chegar a presidência da Republica – Luiz

Inácio Lula da Silva, gestões 2001-2004 e 2005-2010, e elegendo com o seu apoio a

primeira mulher como presidenta da Republica. Ele é um homem do diálogo e

manteve uma boa relação exterior. Imagine um operário, metalúrgico chegar a essa

função tão importante para um país? Antes éramos acostumados com os burgueses

elitizados de alto escalão como presidente da república brasileira e chegar um

operário metalúrgico na presidência! É uma conquista histórica para os

proletariados! As pesquisas e a nossa experiência prática mostram que melhorou a

qualidade de vida dos brasileiros. Fica a esperança de que a atual presidenta possa

dar continuidade aos avanços e levar adiante a nossa história e superar as

defasagens que ainda existem em nosso país.

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13. CONJUNTURA PARANAENSE

O Estado do Paraná, localizado na região Sul do Brasil, assim como os demais

estados dessa região possuem um desenvolvimento econômico, cultura,

privilegiado. A realidade paranaense não difere muito da nação no que tange às

questões políticas e econômicas.

Somos um estado produtivo na agricultura, na indústria. Temos também várias

Instituições de Ensino Públicas e Privadas, mas ainda não temos a aplicação de

recursos financeiros suficientes para a Educação, o que tem gerado um ensino que

não contempla de forma significativas todas as exigências necessárias para o

atendimento de toda a clientela, principalmente àqueles que exigem tratamento

específico.

Cada governante, verdadeiramente comprometido com o bem da Nação sabe que

deve investir na Educação de seu povo, só assim poderemos resolver problemas

conscientemente, principalmente os problemas sociais.

14. CONJUNTURA MUNICIPAL

Cidade do interior, Araruna possui a característica acolhedora e caseira. Com uma

população de 13.367 habitantes. A economia é estruturada pela agricultura, por

indústrias alimentícias e moveleiras. Também o comércio pequeno, mas que

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emprega e sobrevive das necessidades de subsistência de sua população rural e

urbana, bem como de alguns fregueses de cidades vizinhas no setor alimentício.

A educação oferta ensino Fundamental e Médio a nível Estadual, e Fundamental –

Educação Básica e Fundamental de 1ª a 4ª série a nível Municipal. Embora seja um

município pequeno, convive com situações de desvalorização de mão-de-obra, com

baixos salários, marginalidade (em pequena escala) drogas, e todos os problemas

de centros maiores, apenas proporcional ao seu porte.

15. A ESCOLA HOJE

O colégio Estadual 29 de Novembro- Ensino Fundamental e Médio, juntamente com

a comunidade escolar, tem o compromisso de acompanhar o rendimento e o

desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem do educando.

Dessa forma, a escola é um espaço democrático dentro da sociedade

contemporânea, servindo para discutir questões sociais, possibilitar o

desenvolvimento do pensamento crítico, trazer as informações, contextualizá-las e

dar caminhos para que o aluno busque mais conhecimentos. Além disso, é o lugar

de sociabilidade de jovens, adolescentes e também de difusão sócio-cultural. Mas é

preciso considerar alguns aspectos no que se refere a sua função social e a

realidade vivida pelos educandos.

Assim, a educação não é alienante, por ter como finalidade a formação do homem

para que este possa realizar as transformações sociais necessárias à sua

humanização, buscando romper com os sistemas que impedem seu livre

desenvolvimento.

O essencial do trabalho educativo é garantir e possibilitar ao homem tornar-se livre,

consciente, responsável a fim de concretizar sua humanização. E para isso tanto a

escola como as demais esferas sociais devem proporcionar a procura, a

investigação, a reflexão, buscando razões para a explicação da realidade, uma vez

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que é através da reflexão e do diálogo que surgem respostas aos problemas.

A educação, vista de um outro paradigma, enquanto mecanismo de socialização e

de inserção social e de desenvolvimento da criticidade para um trabalho não

alienado, indica um caminho para construção da ética, da cidadania, a consciência

política e a capacidade de reflexão.

16.CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE

O professor tem claro que tipo de sujeito ele quer formar, sabe que deve ser

inovador, que deve proporcionar formas diferenciadas de situações de

aprendizagem. O ato de ensinar se faz através de uma sequencia de ações,

compromissos e acordos, tácitos ou explícitos, existentes entre alunos e professores

que determinam a gestão da classe. Cada aluno é um ser individual que tem

diferentes níveis de compreensão. O professor sabe da importância da interação do

grupo no processo de conhecimento, mas ainda nem sempre sabe o quê fazer com

situações de indisciplina, ou com resultados não satisfatórios de aprendizagens, não

sabe como agir quando as tarefas não são realizadas pelos alunos e ainda, quando

não se pode contar com a família no processo de construção da aprendizagem e

formação da personalidade dos alunos. Essas e outras situações contribuem para as

contradições e conflitos instaurados num processo que seria mais satisfatório, caso

não houvesse tais dificuldades. E, sanar tais dificuldades, faz com que demoremos

mais a chegar ao objetivo principal do ensino, que é o processo de apropriação de

conhecimento pelo aluno.

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17. CONCEPÇÕES IDEOLÓGICAS

17.1 Homem:

Nossa presença no mundo não é a de quem a ele se

adapta, mas de quem nele se insere. É a posição de

quem luta para não ser apenas objeto , mas sujeito

também da história.

Paulo Freire.

Precisamos formar homens e mulheres de sensibilidade, respeito, segurança,

honestidade, equilíbrio, iniciativa, pesquisadores, criativos, questionadores, humildes

e dotados de espírito de indignação com as injustiças sociais, capazes de buscar as

transformações necessárias para um mundo melhor.

Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o

que fazemos para mudar o que somos....

Eduardo Galeano

Estimular o desenvolvimento do ser humano

Educar é conscientizar os seres humanos sobre a necessidade de aprender e que

esse aprender pode se tornar uma atividade prazerosa. Portanto, deve-se buscar

desenvolver nos educandos:

O conhecimento: Só o conhecimento nos leva a sabedoria. Se informar é

primordial.

O intelecto: Desenvolver o pensamento para uma compreensão do todo. Extrapolar

o que está no papel ou na visão. Discernir o que vê, lê e ouve. Capacidade para

deduzir, criar, concentrar-se e levar à lógica.

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A técnica: Manter a memória ativa para aprender outras coisas. Quando você

menos imagina vai precisar consertar algo, arrumar outras, etc.

O físico: Se movimentar é preciso. A energia que produzimos pode desenvolver-se

em mais energia para nossas habilidades. Um corpo que se movimenta pode

externar uma atitude de bom humor para o ser. Estimular o espírito de

competitividade.

Preparar para a vida: É necessário estimular no ser humano o aprender a conviver,

assim como, num espírito de cidadania, o ser conquista o seu espaço em

solidariedade e cooperação. Entender que a felicidade não se compra. Integrar –

criar – se responsabilizar – são habilidades de valor.

Crescimento social: Trabalhar a conscientização social de que o conhecimento é

construído socialmente e que as relações de poder estão interligadas permeando

todas as atividades humanas.

17.2 Sociedade:

Queremos uma sociedade que não seja hipócrita, que lembre-se de todos os

valores humanos na busca de sua sobrevivência, que consiga um equilíbrio entre o

desenvolvimento e com aqueles que promovem esse crescimento. Queremos uma

sociedade que seja a mesma nas Igrejas e templos, como nas relações de trabalho,

de diversão, de busca de direitos, de cumprimento de deveres, uma sociedade que

respeite as pessoas e seja justa com os que têm menos.

É utópico pensar que teremos uma sociedade voltada para

questões humanas, mas não podemos deixar de sonhar. É o

sonho que obriga o homem a pensar.

Milton Santos

A Sociedade é feita de atitudes de homens e mulheres em suas relações com as

pessoas e com as questões voltadas à manutenção da mesma. Precisamos de uma

sociedade que busque o desenvolvimento de seu povo, que valorize a educação, o

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aperfeiçoamento intelectual e a sabedoria da convivência. Uma sociedade que se

arme de atitude, e não de violência, que busque exigir para si os direitos garantidos

pela Constituição e aqueles que ainda não foram discutidos e assegurados pela lei.

17.3 Escola:

A Escola Pública deve ser o meio democrático de socialização do conhecimento.

Para tanto educadores devem acompanhar as inovações da contemporaneidade,

fazendo uma leitura crítica dessas inovações e discutindo-as com seus alunos. Deve

ser democrática, proporcionando a participação da Comunidade Escolar para uma

gestão transparente e para que haja comprometimento de todos, deve ser criativa,

criando oportunidades de aprendizagem, interação e vivência de valores. Também

deve refletir as condições de trabalho dos seus trabalhadores em educação e da

própria gestão para que ela seja de boa qualidade.

Com certeza a escola deve desempenhar o seu papel social, mas não somente

esse, não se deve deturpar a natureza da Escola confundindo seu papel. Não deve

ser local e ponto de assistencialismo, para isso existe as instituições especializadas,

que deverão se incumbir disto.

Portanto, deve ser voltada para questões de ensino-aprendizagem. Não

discriminadora não excludente. Deve ter ambiente adequado, com salas de aula

com número de alunos que possam ser humanamente atendidos pelo professor.

É dever do Estado fornecer infra-estrutura física, humana e material adequada para

o “excelente” desenvolvimento trabalho educacional (Ex: Psicólogo, técnico em

informática, técnico pedagógico em informática, etc...) que sejam fixos no

estabelecimento.

17.4 Conhecimento:

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O tipo de conhecimento adquirido deve ser, o de quem consegue entender o

desenvolvimento histórico ocorrido ao longo dos tempos para analisar como a

sociedade funciona e por que estamos vivendo o contexto atual, bem como ter

clareza do papel que cada um desempenha nessa sociedade para que se possa

redirecionar essa sociedade na busca da igualdade de oportunidades.

17.5 Educação:

Se procurarmos a definição no Dicionário da Língua Portuguesa sobre Educação,

encontramos: Instrução; civilização; formação das faculdades intelectuais; polidez,

cortesia. Entende-se então que a educação deve produzir informação e esta deverá

provocar uma reação na qual o indivíduo se utilizará dos instrumentos construídos

para aperfeiçoar as suas relações sociais, bem como intervir nos mecanismos que

organizam essa sociedade.

Deve-se valorizar as diversidades culturais, entendendo que o desenvolvimento está

associado à contribuição de todas as culturas e que o mundo melhor que

procuramos deve-se principalmente ao respeito a cada forma de manifestação sadia

dessa cultura.

Deve ser desocultadora de verdades. Nem sempre o que se apresenta revela a sua

verdadeira natureza, induzindo a conceitos errôneos e mascarados, neste contexto,

a tarefa dos educadores é promover uma educação que consiga desvelar as

diversas intenções implícitas.

17.6 Ensino-aprendizagem:

Na interação que o aluno estabelece com o professor, com os outros alunos e com o

conhecimento, é que ele vai compondo e ampliando seu repertório de significados.

O aluno não é, pois, simples receptor de estímulos e informações: tem um papel

ativo ao selecionar, assimilar, processar, interpretar, conferir significados,

construindo ele próprio seu conhecimento.

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Essa noção de construção de conhecimentos, portanto, de aprendizagem nos

remete a imaginar que as situações de ensino deverão proporcionar meios de

desafiá-los, ajudá-los com pistas que os motive a buscar as soluções ou conhecer

mais sobre o assunto. Deve partir do nível de desenvolvimento efetivo do aluno; de

situações do foco de interesse dos mesmos.

17.7 AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo ensino-aprendizagem servindo

como um instrumento diagnóstico, oferecendo elementos para uma revisão de

postura de todos os componentes envolvidos no processo ( aluno, professor,

metodologia e instrumentos de avaliação).

A função da avaliação segundo Perrenoud, 1999, é antes de tudo, ajudar o aluno a

aprender e ao professor ensinar.

É considerando esta perspectiva que se dará os critérios de avaliação. Ela terá

como finalidade conhecer melhor o aluno em seus vários aspectos, permitindo a

constatação do que está ou não sendo aprendido, a adequação do processo ensino

bem como uma visão global do processo ensino-aprendizagem. Conforme as ações

que desempenham a avaliação apresenta-se em três modalidades: diagnostica,

formativa-dialógica e somativa:

a) Diagnóstica: tem por fim determinar a presença ou a ausência de

conhecimentos e habilidades, buscando detectar pré-requisitos para

novas experiências de aprendizagem.

b) Formativa-dialógica: é realizada com propósito de informar o

professor e o aluno sobre o resultado da aprendizagem, sendo essas

informações utilizadas para melhorar o desempenho do aluno e sua

formação.

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c) Somativa: sua função é classificar os alunos no final da unidade,

semestre ou ano letivo, segundo níveis de aproveitamento

apresentado.

Segundo a Resolução Nº 3794/04 a nota 6,0 (seis virgula zero) como média de

aprovação para os alunos da Rede Pública Estadual Básica, a partir do ano letivo de

2005.

Em nossa escola a nota é bimestral e esta é obtida através de 2 (duas) ou mais

avaliações formais, além da recuperação paralela ou seja, recuperação de estudo

atingindo até 70% da média e 30% correspondente a atividades diversas, salvo nas

disciplinas: Arte, Educação Física, Ensino Religioso, Língua Estrangeira Moderna –

Inglês, ou situações específicas como (projetos, dificuldades da turma analisadas

em Conselho, e outras que ocorram durante o período letivo, bem como avaliações

diferenciadas para alunos inclusos).

Bem planejadas e utilizadas as três funções da avaliação podem estar presentes na

prática pedagógica, direcionando o planejamento e a ação educacional. Todavia,

ressalta-se a importância e a necessidade de priorizar as duas primeiras, que

servem de parâmetro para o aperfeiçoamento do trabalho do professor e para uma

melhor participação dos alunos no processo de ensino e aprendizagem. Quanto à

terceira, há que se cuidar para que ela não seja utilizada para discriminar, rotular ou

excluir aqueles que, apesar de não obterem sucesso imediato poderão superar as

suas dificuldades ao longo do processo, desde que a ação pedagógica privilegie o

aprender e não o punir.

É imprescindível que a avaliação configure-se como um processo amplo que precisa

acontecer continuamente, por meio de um conjunto previamente planejado de ações

organizadas, (desenvolvendo idéias e experiências que possibilitem a participação

de todos os envolvidos ensino-aprendizagem ) que objetivam obter informações, o

que o aluno aprendeu, como ele aprendeu e em que condições, com que vistas

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(dentro de suas limitações) sobretudo, ao ajuste e à orientação da intervenção

pedagógica (primando por uma educação ética-solidária-inclusiva) afim de que tanto

o ensino quanto a aprendizagem primem pela qualidade.

Embora estejamos presos ainda, a um sistema quantitativo de avaliação,

acreditamos que deveria haver durante o processo avaliativo uma flexibilidade

quanto aos resultados quantitativos apresentados pelo aluno.

17.7.1 Concepção de Avaliação na EJA

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção

pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e

interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados

atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos

expressos na proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de reflexão

dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida

como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude

crítico-reflexiva frente à realidade concreta.

A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientações

contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios:

• investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações

necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

• contínua: permite a observação permanente do processo ensino-

aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática

pedagógica;

• sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,

utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

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• abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-

escola do educando;

• permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos

pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho

pedagógico da escola.

Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao longo

da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz curricular,

com oferta diária de 04 (quatro) horas-aula por turno, com avaliação presencial ao

longo do processo ensino-aprendizagem.

Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados como

ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará,

necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o

seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal, como durante

o atual processo de escolarização.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como:

provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas,

participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares

propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos

e avaliar os conteúdos desenvolvidos.

É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única

oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo

educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e

necessidades, e as consequentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.

17.7.2 Procedimentos e Critérios para atribuição de notas na EJA

• as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com

finalidade educativa;

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• para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06

(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais

escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante

o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se

submeterá na presença do professor, conforme descrito no Regimento

Escolar. Na disciplina de Ensino Religioso, as avaliações realizadas no

decorrer do processo ensino-aprendizagem não terão registro de nota

para fins de promoção e certificação.

• a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem,

sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero); para fins de promoção ou certificação, a nota mínima

exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a

Resolução n.º 3794/04 – SEED e frequência mínima de 75% (setenta e

cinco por cento) do total da carga horária de cada disciplina na

organização coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual;

• o educando deverá atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada

registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de

estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao

processo de apropriação dos conhecimentos;

• para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina,

a média final corresponderá à média aritmética das avaliações

processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis

vírgula zero);

• os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados

em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a

regularidade e autenticidade da vida escolar do educando;

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• o educando portador de necessidades educativas especiais, será

avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de

desenvolver.

17.7.3 Proposta de recuperação de estudos

Para o aluno de baixo rendimento escolar será proporcionado Recuperação de

Estudos, de forma paralela, ao longo da série ou período letivo.

A recuperação paralela visa reforçar a construção do conhecimento que ficou falha,

podendo acontecer através de atividades extra-classe ou mesmo na retomada de

conteúdos.

Entendendo que será oportunizado ao aluno uma revisão de conteúdos essenciais,

também deverá ser oportunizado a ele a alteração do resultado da avaliação, desde

que haja recuperado de fato. Caso não haja progresso em sua recuperação de

estudos, prevalecerá o resultado atingido anteriormente.

17.7.4Recuperação de Estudos da EJA

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de

construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao

processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos

básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de

apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor

diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

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Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos

básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição

dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos

de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

17.7.5 Aproveitamento de Estudos na EJA

O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito, amparado

pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar, por meio de

cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial, transferência e

prosseguimento de estudos.

17.7.6 Classificação e Reclassificação da EJA

Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino utilizará o

previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.

17.7.7 Conselho Escolar da EJA

O Conselho Escolar é concebido como um instrumento de gestão colegiada e de

participação da comunidade escolar numa perspectiva de democratização da escola

pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Establecimento de

Ensino.

É composto por representantes da comunidade escolar, compreendida como

conjunto dos profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidademente

matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos e

representantes dos movimentos sociais organizados presentes na comunidae,

comprometidos com a educação.

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17.7.8 Regime de Progressão Parcial

Nosso estabelecimento de ensino ofertava no ano de 2007, o regime de progressão

parcial conforme o estabelecido na LDB Nº 9394/96 e na Deliberação Nº 009/01-

CEE.

Entendendo que os alunos que vêm cursando o regime de progressão parcial não

têm apresentado maturidade para cursarem paralelamente a série atual, nossa

escola optou por não ofertar o regime de progressão parcial e foi alterado no

Regimento Escolar em 2007, uma vez que os Regimentos passaram por

reformulações.

A partir de 2008, foi alterado o Regimento Escolar, onde consta a modificação que o

estabelecimento não atenderá mais o regime de progressão parcial.

17.8 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA

A Escola deve promover critérios coletivos de Organização para que possa ser

assumida por todos. Portanto, é importante que se estabeleça momentos para

discussões dos aspectos relevantes de sua organização, criando assim a estrutura

ideal para seu funcionamento.

17.9 Princípios de gestão democrática:

Compartilhar decisões e informações devem ser as principais características da

gestão democrática. Envolver pais, alunos, professores, funcionários e outras

pessoas da comunidade na administração escolar é uma das formas de realizar uma

gestão transparente e democraticamente correta.

A atuação do Conselho Escolar e APMF devem ser incentivadas, bem como a

realização de reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentação dos alunos

são momentos importantes para haver uma aproximação da comunidade à Escola,

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no intuito de integrá-la e familiarizá-la. Assim, poderá dar a sua contribuição,

valorizando e participando no que é produzido no interior das escolas.

17.10 Acesso, permanência e sucesso na Escola

Fazer com que os alunos tenham acesso à escola e nela permaneçam até

concluírem os níveis de ensino em idade adequada é uma tarefa que nem sempre

depende exclusivamente da Escola, pois a superação dos problemas sociais de

nosso país não é tarefa de uma única instituição e bem sabemos que muitos de

nossos adolescentes, jovens e adultos se evadem por motivos principalmente

financeiros e de valores culturais.

Portanto, mesmo tendo consciência de que a Escola não pode fazer tudo sozinha,

ela deverá fazer tudo o que pode para resgatar seus alunos e proporcionar-lhes

dentro dos seus limites a criatividade, um ambiente agradável, que lhes dê motivos

para no mínimo ter vontade de estar na escola, mesmo que isso ainda não signifique

de início, vontade de estudar. Uma vez gostando de estar na Escola, ficará mais

acessível buscar meios para que estes possam ter algum progresso e sucesso na

aprendizagem.

17.11 Formação continuada:

O aperfeiçoamento profissional deve ser um anseio dos trabalhadores em educação,

pois sabemos que o sucesso no processo educativo depende de atitudes corretas,

respeitosas e eficientes no cotidiano da escola e das políticas publicas.

O professor tem direito à formação contínua, devendo mesmo receber incentivos de

promoções funcionais, dispensas para freqüência de X horas anuais, com as

devidas ajudas de custo.

17.12 Qualidade do Ensino-Aprendizagem:

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Para haver qualidade no Ensino-Aprendizagem é necessário que a Escola se

comprometa não só com os conceitos das disciplinas específicas no Currículo. Mas

tenha compromisso com uma aprendizagem de conhecimentos relevantes para a

sua vida, conhecimentos esses que estejam comprometidos com assuntos

importantes da contemporaneidade e que ainda não são amplamente discutidos e

valorizados no interior das Escolas. Destacamos então:

a) Educação Inclusiva: Deve-se preparar nossos educandos para a aceitação de

alunos “diferentes”, ou seja, com necessidades educacionais especiais, bem como

também, todos os que de alguma forma sofrem a ação de preconceitos,

discriminações e estereótipos.

Os princípios filosóficos norteadores do Projeto Político Pedagógico de nossa escola

tem como objetivo uma educação emancipatória, pluricultural e desprovida de

preconceitos. Para tanto, a Entidade Mantenedora deverá viabilizar serviços de

apoio especializados como Sala de Recursos, Professor de Apoio Permanente,

Profissional Intérprete e Recursos Materiais adequados para que se tenha condições

de acolher sem discriminação os alunos com necessidades educacionais especiais

que compreendem aqueles com:

• Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de

desenvolvimento, desde que alfabetizados, dificultem o acompanhamento

das atividades curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica

específica ou relacionada a distúrbios, limitações ou deficiências;

• Dificuldades de comunicação ou sinalização, demandando a utilização de

outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis;

• Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos;

• Superdotação/ altas habilidades.

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• Adequação do espaço físico.

b) Educação do Campo: Compreender a importância da produção do campo para a

sobrevivência do ser humano e a valorização dos saberes do mesmo, entendendo

que muitos dos nossos alunos são filhos de agricultores que vivem na cidade, mas

se mantém do campo ou que pertencem e vivem no campo, e nos turnos vespertino

e noturno recebemos alunos oriundos da zona rural, residentes e trabalhadores do

campo. Por isso é preciso contextualizar os conteúdos ao que estão aprendendo e

estimular a criação de novos saberes que interferirão para o processo de

aperfeiçoamento e desenvolvimento dos meios de utilização dos recursos do campo.

O campo hoje, não significa somente ambiente de produção agrícola, mas também

espaço privilegiado de lazer, entretenimento e opção de vida; local rico do

ecossistema se for preservado e explorado de maneira racional.

Cada disciplina deverá contextualizar as atividades e conteúdos, de maneira que o

aluno do campo possa estar trabalhando com dados pertinentes à sua realidade,

assim quando o professor de matemática for trabalhar problemas envolvendo o uso

de equações com incógnitas, o enunciado pode ser elaborado e adequado a

situações vivenciadas pelos agricultores ou por uma situação que possa ser

abordada e sugerida no campo. Assim, contextualizando a maioria dos conteúdos, e

depois trazendo para situações global, o educando poderá ter melhor

aproveitamento dos conteúdos aprendidos.

c) Qualidade de Vida – Agenda 21 Escolar: O compromisso com a qualidade de vida

é uma preocupação mundial e a utilização dos recursos naturais pelas pessoas para

a manutenção e sobrevivência deve acontecer de forma consciente e responsável.

O Projeto da Agenda 21, que estabelece acordos, regulamentos, Leis e

compromissos assumidos para essa utilização responsável, busca essa Qualidade

de Vida. A exemplo da Plataforma das ações prioritárias da Agenda 21 Nacional e

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Brasileira, se faz necessário que cada parcela da Comunidade assuma esse

compromisso.

Portanto, nossa Escola deve contemplar todas as questões que influenciam essa

tomada de consciência através das diversas disciplinas do currículo, com enfoque

específico ao tema “Inclusão social para uma sociedade solidária”, onde o objetivo

principal é a promoção da saúde e a prevenção de doenças, democratizando o SUS.

Acreditamos que cada disciplina poderá contemplar esse assunto a fim de subsidiar

o educando e seus familiares.

d) Cultura Afro-Brasileira e Africana: A escola deve promover a compreensão do

conceito de raça, que é tão pejorativa e estereotipada em nossa sociedade. Para

isso deverá promover estudos e valorização das culturas, principalmente a cultura

Afro-Brasileira e Africana, cumprindo a Lei 10.639/2003 e o estabelecido na

Constituição Federal nos seus Art. 5º I, Art. 210, Art. 206, § 1º do Art. 242, Art. 215 e

Art. 216, bem como nos Art. 26, 26ª e 79B na Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, que asseguram o direito à igualdade de condições de vida e de

cidadania, assim como garantem igual direito às histórias e culturas que compõem a

nação brasileira, além do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a

todos brasileiros.

e) Tecnologias: A escola enfrenta todos os dias um grande desafio, “manter os

alunos na escola, apesar de todas as atrações que existe fora da mesma”, para se

ter êxito neste processo é necessário que os profissionais da educação,

principalmente os professores, se munem das ferramentas tecnológicas diversas, as

quais serão facilitadoras e motivadoras da aprendizagem.

f) Educação Fiscal: (PNEF) Através do Programa Nacional de Educação Fiscal,

nossa escola já vem desenvolvendo um trabalho, nas disciplinas, de conscientização

dos direitos e deveres de cada um, visando um cidadão crítico, participativo,

cumpridor de seus deveres, visando assim uma sociedade mais justa e igualitária.

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g) Saúde Preventiva:

O objetivo da educação preventiva é Incentivar a promoção da saúde, através de

realização de ações e atividades relacionadas com a prevenção de doenças

incluidos no currículo de forma multidisciplinar; Oportunizar e incentivar situações de

auto-ajuda; estabelecer um programa de atuação em conjunto com os demais

profissionais envolvidos nos projetos propostos contemplando prevenção dos

seguintes temas: Acidentes Domestico, uso de Álcool, Drogas e Tabagismo,

Gravidez na Adolescência, Alimentação Saudável, Hipertensão, Obesidade, Auto-

estima, Combate a Dengue, Saúde Bucal, Qualidade de Vida, dentre outros.

17.13 CONCEPÇÕES DAS DIRETRIZES CURRICULARES

Reduzir as desigualdades sociais, articular propostas educacionais com o

desenvolvimento econômico, social, político e cultural da sociedade, defender uma

escola pública gratuita de qualidade articulada com todos os níveis e modalidades

de ensino, conceber um professor epistêmico, competente, compromissado, ético,

politizado, capaz de agir criticamente em seu cotidiano, devidamente orientado para

o trabalho de sua disciplina bem como com o conjunto delas requer romper com a

arcaica dicotomia entre fazer e pensar: nesta concepção, as Diretrizes Curriculares

devem se dar, a partir de uma produção social, por pessoas que vivenciam

determinados contextos históricos e sociais e a partir daí consigam intervir no que

está posto.

Essa intervenção deve ser coletiva, num fazer e pensar devidamente articulado onde

o conhecimento possibilite crescimentos individuais e também coletivos, resultantes

da troca e da reflexão sobre as experiências e conhecimentos acumulados por todos

e por cada um. Conhecimento esse que sirva como instrumento de superação de

desigualdades possibilitando uma sociedade cada vez mais justa.

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17.14 TRABALHO COLETIVO - GESTÃO PARTICIPATIVA E ESTRATÉGICA

Evidentemente que a gestão democrática é conseguida com a participação de todos

os envolvidos e interessados no Processo Ensino/Aprendizagem, mas ela só será

possível se o gestor for uma pessoa dinâmica, consciente, aberta e principalmente

eleita pela comunidade Escolar. Portanto, será importante acontecer eleições diretas

para diretores de Escola, onde a comunidade é que avalia a condução dos trabalhos

coletivos coordenada pelo gestor.

Do ponto de vista pedagógico, a escola deve estar comprometida com os interesses

e anseios das camadas populares, na intenção de proporcionar a essas camadas as

condições intelectuais para a busca dos espaços na sociedade e da garantia dos

Direitos Humanos que normalmente são lesados, se não houver a condição de luta e

consciência.

A prática transformadora no interior da escola deve aceitar o desafio da revisão

permanente das práticas no cotidiano da escola, de reflexão sobre elas e do

compromisso com a democracia em sentido amplo.

“A superação da cultura de gestão autoritária só vai acontecer com o debate e a

construção coletiva. Com a participação de toda a comunidade escolar via conselhos

de escola, conselhos de classe, grêmios estudantis, reunião de pais e mães e

reuniões pedagógicas que aprofundem a construção acerca da escola que

queremos e de como construí-la. Refletindo e buscando as soluções em conjunto,

com consensos possíveis e trabalhando com os dissensos como algo saudável na

formação de sujeitos democráticos”. (A ESCOLA COMO TERRITÓRIO DE LUTA,

Caderno de debates – VI Conf. Est. de Ed. da APP-Sindicato, pág. 39).

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18. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

18.1 Gestão Democrática:

• Realizar Planejamento e avaliação das ações no início de cada ano, bem

como, sempre que se fizer necessário com a participação de órgãos

colegiados, professores, funcionários, pais e alunos, sobre os

acontecimentos na escola;

• Boletim informativo aos pais;

• Edital de Avisos e Painel Informativo;

• Reuniões mensais e sempre que se fizer necessário com Conselhos

Escolares e APMF;

• Prestação de Contas Financeiras a Comunidade Escolar;

• Reunião de Pais para discutir e conhecer as normas da Escola;

• Utilização do espaço escolar por outras entidades da Comunidade;

• Avaliação e acompanhamento do PPP pelos pais e representantes da

Comunidade;

• Realização de atividades de Confraternização entre alunos através de

Festas Juninas, Festa dos Estudantes e outras oportunizando a

participação de todos;

• Formatura EJA;

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• Encaminhamento de alunos a serviços de saúde, Conselho Tutelar e

outros serviços públicos quando necessários;

• Parceria no desenvolvimento de atividades com os demais serviços

públicos (Prefeitura, fundações, Campanhas do Sistema de Saúde,

Emater, IAP, etc).

• Parceria com outras instituições para a realização de aperfeiçoamento

profissional, bem como para oportunizar diferentes aprendizagens para os

alunos;

• Tratamento a conflitos que ocorrem no dia-a-dia da escola, procurando

mediar as situações para que todos, professores, alunos, pais e demais

envolvidos possam aprender com a situação gerada;

• Verificação com professores, funcionários e representantes das

instituições colegiadas sobre as prioridades a serem atendidas no repasse

de verbas, como o PDDE e outras;

• Incentivo à participação de professores, funcionários, alunos e pais em

Programas das diversas esferas do governo que visam incentivar a

qualidade da escola;

• Incentivo à utilização dos recursos disponíveis na Escola (livros, televisão,

vídeos, fitas de vídeo, computadores, Internet) a alunos, professores, pais,

etc.

18.2 Gestão Pedagógica

• Projeto Político Pedagógico como documento a ser conhecido por toda a

Comunidade Escolar;

• Planejamento anual por disciplina, contemplando as disciplinas afins que

deverão ser trabalhadas na abordagem dos conteúdos;

• Professores avaliarem os conteúdos abordados no ano anterior para dar

seqüência ao Planejamento;

• Elaborar pesquisa sobre opiniões e sugestões dos alunos para o professor

planejar suas aulas;

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• Acompanhamento do Planejamento dos Professores pela Direção e

Equipe Pedagógica;

• Promoção de visitas para que os alunos possam vivenciar e aprendam

sobre equipamentos públicos da região (postos de saúde, hospitais,

parques, praças, museus, bibliotecas públicas, centros culturais, asilos,

Conselho Tutelar, Fóruns, etc.);

• Utilização de diferentes recursos Pedagógicos;

• Incentivar formas variadas dos alunos mostrar suas aprendizagens e seus

trabalhos (oralmente, por escrito, utilizando teatro, pintura, brincadeiras,

etc);

• Incentivo a realização de feiras ou exposições das criações dos alunos;

• Incentivo e orientação para trabalhos em grupos, pesquisas e

experimentos;

• Apoio individualizado a alunos com alguma deficiência ou necessidades

educacionais especiais;

• Cuidado para que todo aluno receba a mesma atenção em sala de aula,

evitando situações de discriminação e preconceitos.

• Elaboração da agenda escolar com datas importantes para a escola.

18.2.1 Gestão de Resultados

• Valorização e reconhecimento do trabalho e esforço dos trabalhadores em

Educação;

• Avaliação dos Profissionais da Educação, alunos e pais para diagnosticar

e melhorar a atuação de todos no processo ensino-aprendizagem.

• Realização de pesquisas de satisfação dos alunos e dos pais, com relação

ao ensino por ela promovido.

• Acompanhar a freqüência dos alunos, procurando as causas de possíveis

faltas;

• Estabelecer uma maneira de atender e recuperar os alunos evadidos;

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• Acompanhamento de salas de recursos e de apoio para alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais;

• Viabilização de condições para adequar alunos que estão em situação

avançada de aprendizagem bem como àqueles que estão com distorção

idade-série;

• Realização de Pesquisa de satisfação dos professores em relação ao

apoio pedagógico e Direção da Escola no processo ensino-aprendizagem.

18.3 Gestão de Pessoas (Formação Continuada):

• Incentivo a formação dos Profissionais da Educação através de grupos de

Estudos, capacitações, participação em Seminários, eventos promovidos

pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação, etc.

• Permuta de parte das Horas-Atividades para a realização de

aperfeiçoamento profissional no caso de professores e cronograma de

Horário-Especial para funcionários;

• Distribuição dos profissionais da Escola de maneira racional para o

atendimento das necessidades educacionais;

• Organização de horário especial quando os professores são solicitados

para cursos ou outras atividades e situações que lhes são garantidas pela

Legislação;

• Acompanhamento, orientação e reflexão sobre as responsabilidades

quanto à pontualidade, assiduidade e da organização e capricho, quanto

aos documentos pertinentes à sua função (professores, funcionários,

alunos, etc);

• Realização de momentos de descontração para promover a integração

entre os professores, funcionários, pais e alunos;

• Nos Eventos realizados dentro e fora da Escola, convidar e envolver todos

os trabalhadores em Educação, Colegiados e pais dos alunos;

• Disponibilizar profissional para atendimento dos professores no laboratório

de informática;

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• Atividades recreativas de entrosamento entre alunos, professores e

funcionários.

18.4 Qualificação dos Espaços e dos Equipamentos

• Disponibilização de documentação dos alunos devidamente organizada e

atualizada;

• Manutenção dos Equipamentos existentes e instalações em benefício do

projeto pedagógico da escola;

• Manutenção do Patrimônio Escolar;

• Busca de parcerias na comunidade para suprir as limitações físicas –

instalações e equipamentos – atendendo o PPP;

• Campanhas de conservação das carteiras;

• Realização de Projetos de Jardinagem e cuidados com o pátio Escolar;

• Aquisição de materiais para uso do professor, como quadro, jogos, mapas,

etc;

• Manutenção e aquisição de equipamentos didáticos, videocassete,

aparelhos de som, fitas de vídeos, DVDs, computadores, etc;

• Viabilizar projetos para a criação de salas-ambiente;

• Acompanhamento do Programa da Merenda Escolar;

• Readequação de espaços físicos para atendimento pedagógico (salas de

apoio, recursos e instalações de equipamentos de informática);

19. RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS

Entende-se por recursos didáticos, todo o material utilizado para enriquecer e

facilitar a compreensão do ensino. Então podemos nos valer de equipamentos,

revistas, jornais, vídeos, livros, quadros negros, etc.

• Livros didáticos das disciplinas de português, matemática, história, geografia

e ciências;

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• Quadros-negros em todas as salas de aula;

• Quadro branco para escrita com pincel (caneta);

• retro-projetores de transparências;

• televisores;

• vídeos;

• DVDs;

• Mesa de som com, caixa de som;

• micro-sistem;

• laboratório de informática ,Paraná Digital;

• computador na sala dos profissionais da educação;

• computadores na biblioteca;

• sala de laboratório de ciências, adaptado para sala de aula;

• Biblioteca, adaptada em uma sala de aula;

• Materiais de matemática (régua grande de madeira, compasso grande de

madeira, blocos lógicos, ábacos de pino, esquadro e transferidor de madeira

grandes);

• microscópios binocolor;

• Cartazes sobre anatomia, botânica, química e física;

• globos terrestres;

• Geoatlas;

• CD rooms GLOBO;

• Diversos jogos pedagógicos: banco imobiliário, resta um, dominós, xadrez

etc.

Mapas geográficos: Paraná Político Rodoviário, Paraná Rodoviário Turístico,

Brasil Físico, Brasil Climas, Brasil Físico Político, Brasil Político, Brasil

Rodoviário, Brasil Econômico, Brasil Vegetação, Brasil Regiões, América do

Sul – Físico, América do Sul – Político, Continente Americano – Físico, Europa

Político, Ásia Político, 2 Mundi Políticos.

As Escolas Estaduais do Paraná recebem transferência de repasse de recursos

financeiros do orçamento do Estado, chamado de Fundo Rotativo, instrumento

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criado, para viabilizar, com maior agilidade a manutenção e outras despesas

relacionadas com a atividade educacional.

O Fundo Rotativo, normalmente é enviado mensalmente, num total de 10 parcelas

ou mais, o que garante o suprimento de algumas necessidades básicas para

manutenção da estrutura física e o mínimo do pedagógico. Esse recurso é

gerenciado pelo diretor da Escola e acompanhado pela APMF e Conselho Escolar.

Além do Fundo Rotativo a Escola tem recebido, uma vez por ano, normalmente em

setembro ou outubro o PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola. O PDDE é um

programa federal implantado desde 1995 pelo MEC e executado pelo FNDE. A

Escola recebe esse recurso, creditado em conta específica na Unidade Executora

APMF, visando contribuir com a melhoria de sua infra-estrutura física e pedagógica

– melhoria da qualidade do ensino fundamental. O valor a ser creditado em conta-

corrente, normalmente é decorrente do número de alunos matriculados no ano

anterior e registrados pelo censo.

20. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR, HORÁRIOS

LETIVOS E NÃO LETIVOS

O Calendário Escolar é elaborado pela Escola seguindo a Legislação vigente para

esse fim, respeitando sempre o cumprimento das 800 horas anuais e 200 dias

letivos, sendo flexível na questão de feriados e recessos locais, bem como de dias

para Planejamento, reuniões pedagógicas e Conselhos de Classe. Portanto cada

Escola, cidade ou região, pode ter dias letivos diferenciados desde que se cumpra o

mínimo necessário estabelecido na Legislação.

Em relação à organização de horários letivos, o Colégio 29 prioriza o atendimento

satisfatório do aluno, com cargas horárias coerentes para cada disciplina, no intuito

de manter o equilíbrio para o ensino das diretrizes. Quanto às atividades extra-

classe, devem sempre estar sob a orientação do professor e acordada com a

Direção, equipe pedagógica e os pais dos alunos.

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21. ORGANIZAÇÃO DA HORA / ATIVIDADE

As horas/atividades de cada professor são organizadas para que coincidam com as

demais horas atividades dos professores da mesma disciplina, e quando possível

por área para possibilitar a interação dos profissionais de maneira multidisciplinar e

mesmo a troca de experiência entre o corpo docente de uma mesma disciplina. Ela

se constitui em um direito e um benefício ao professor, ao qual tem um momento

para preparar as suas atividades pedagógicas.

22. CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR

PROFESSOR

As turmas deverão ser organizadas sem levar em consideração preconceitos em

relação à classe social, cor, raça ou desempenho educacional. Não deverão existir

seleções elitizadas, evidenciando diferenças. O que deve haver sim é um cuidado

para não repetir situações que foram desagradáveis em anos anteriores, portanto,

vale ressaltar que, separar alunos que antes juntos provocavam tumultos,

prejudicando o rendimento da sala e de si mesmos, não caracteriza atitudes

discriminatórias, mas sim critérios que ajudarão a criar ambientes melhores para a

aprendizagem.

Deverá haver um estudo das turmas formadas e um consenso do perfil do professor

para aquela turma, sempre respeitando o direito de cada professor em relação à sua

ordem de classificação na distribuição de aulas.

23-PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA

231 A Ação Pedagógica construída no coletivo e para todos

“As pessoas precisam acreditar que podem mudar a realidade. Se deixarem de ter fé nisso, não restará nada além da alienação” [Bono Vox – U2].

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O nosso caminho por uma educação de qualidade, para a cidadania, para a

liberdade, para a autonomia do ser, para o conhecimento significativo e que instigue

o pensar, passa pelo trabalho em grupo, pelo estímulo a curiosidade e a leitura, pelo

respeito às diferenças e singularidade dos alunos, pelo direito e oportunidade da

palavra, pelas parcerias, pelo compromisso e seriedade do fazer pedagógico. Então,

podemos construir em sala uma consciência de valores e conceitos de justiça e paz,

elaborados no coletivo e por todos.

Queremos uma escola sem discriminação, pública de fato (que saiba acolher e seja

um espaço de lutas e crescimento humano), que assuma suas responsabilidades e

sua função social real e que seja de todos e para todos, principalmente para os

menos favorecidos. Nossa pratica educativa precisa levar em consideração o

conhecimento e a cultura dos nossos aprendizes e seus múltiplos aspectos:

conceitos, linguagem, ideologia, costumes, tradições, valores, crenças, tipos de

organização familiar, econômica, social, etc.

O conteúdo deve ser significativo, fazendo o aluno progredir em direção a novas

“zonas de desenvolvimento proximal”, propiciando que o mesmo organize esquemas

de conhecimento e estruturas de informações e dados, que posteriormente, será

utilizável por ele, quando necessário. O aluno deve ser ensinado de tal forma, que

no futuro possa aplicar esse conhecimento em prol de si e de uma sociedade mais

solidária.

A nossa ação pedagógica não pode mais ser repetitiva, memorística e mecânica.

Deve potencializar linhas naturais do desenvolvimento cognitivo e afetivo do sujeito,

enriquecendo o que ele já sabe com novos conhecimentos e permitir que ele possa

ir alcançando níveis superiores de conhecimento.

Portanto, a equipe pedagógica irá subsidiar as ações dos professores sugerindo e

pesquisando alternativas para o desenvolvimento dos conteúdos e das práticas de

socialização com o intuito de criar ambientes propícios para uma aprendizagem

significativa e prazerosa.

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23.2Eixos Norteadores

“Que homem é um homem, se não tenta melhorar o mundo?”. [Ridley Scott - Cruzada]

Qualidade do ensino oferecido, garantindo a aprendizagem dos alunos.

Os princípios do conhecimento, da cidadania e da cultura, na busca de uma excelência na formação do sujeito.

A permanência e a promoção de todos os alunos deve ser uma meta coletiva da escola.

O sucesso do ensino depende da sintonia e da parceria entre a escola e a família dos educandos.

O aluno é o foco de todas as nossas ações e vamos considerá-lo enquanto sujeito do seu próprio desenvolvimento.

A promoção de atitudes e valores necessários à cidadania e à vida comunitária faz parte do currículo escolar.

Construir uma escola criativa e alegre onde haja integração, solidariedade e compromisso de todos.

23.3Objetivos:

“Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros foram.” [Alexandre Grahan Bell].

- Desenvolver coletivamente, uma ação pedagógica para mobilização dos profissionais da escola na busca da qualidade de ensino;

- Oportunizar aos professores: interação analise e conhecimento do Projeto Político Pedagógico da Escola e acompanhar o trabalho, garantindo que este seja executado e avaliado de acordo com critérios, princípios e filosofia explicitado no mesmo.

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- Promover a articulação entre os vários segmentos da Comunidade Escolar.

- Refletir sobre a importância do desenvolvimento pessoal profissional do professor, para construção da competência pedagógica e humana.

- Garantir a eficiência e a qualidade do funcionamento da escola, para

manter a harmonia, a disciplina e o respeito mútuo.

- Buscar junto aos professores construir uma avaliação alinhada com a aprendizagem verdadeiramente contínua, diagnóstica e sistemática.

- Tornar a escola mais dinâmica, mais atrativa, mais democrática, aberta a diversidade, mais coerente e com mais compromisso profissional.

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23.4Reuniões Pedagógicas

AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO LOCAL JUSTIFICATIVA PROCEDIMENTO

Instigar a reflexão sobre as praticas pedagógicas.

Equipe Pedagógica Todo bimestre

Na escola

Discutir as práticas educativas na escola em consonância com os novos paradigmas.

- Permitir rodas participativas e de discussões sobre abordagens e metodologias. - Estudar textos que leve a reflexão sobre as práticas educativas.- Trabalhar oficinas que exemplifique o fazer pedagógico mais significativo.

Permitir a interação e a troca de experiências entre os professores

Direção, Equipe pedagógica e professores

O ano todo

Na escola

Através da interação e socialização podemos aprender e ensinar.

- Promover encontros com dinâmicas e questões que colaborem para a troca de idéias.- Organizar encontros nas horas/atividades para reflexões e sugestões de práticas pedagógicas.- Sugerir encontros, passeios, jantares, para confraternização e recreação.

Trabalhar a valorização do professor.

Direção e Equipe pedagógica

O ano todo

Na escola

Os professores precisam de valorização, pois têm um trabalho muito importante na sociedade.

- Oferecer formação continuada com profissionais afins para trabalhar a inteligência interpessoal e intrapessoal.- Realizar oficinas e dinâmicas que valorize o profissional.- Compartilhar os anseios, as angústias e as necessidades dos professores e funcionários.

Discutir e interpretar novos paradigmas, novos conhecimentos e saberes para melhorar a ação educativa.

Equipe pedagógica Bimestral Na escola

A globalização do conhecimento e a popularização das tecnologias obrigam a escola se atualizar e rever seus projetos e metodologias.

- Interpretar, compreender e discutir os novos paradigmas educacionais.-Oportunizar estudos das teorias educacionais no decorrer da história.

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23.5 Conselho de Classe

AÇÃO RESPONSAVEL

PRAZO LOCAL JUSTIFICATIVA PROCEDIMENTO

Melhorar a aprendizagem e buscar a promoção dos alunos.

Professores, Equipe Pedagógica e Direção.

O ano todo

Na escola

Analisar aprendizagem real dos alunos em relação aos conhecimentos científicos.

- Permitir discussões e questionamentos sobre as reais causas das dificuldades dos alunos na escola.- Levar sugestões de metodologias e abordagens que contemplem as diversidades encontradas em sala.

Reflexão-ação para reduzir a evasão escolar e hipóteses para intervenção

Equipe Pedagógica, Direção e professores.

Todo mês

Na escola

Para garantir uma educação para todos temos que fazer com que o aluno permaneça na escola durante todo o ensino fundamental. Esse, é o grande desafio da nossa escola e de toda a comunidade escolar.

- Propor o trabalho de aproximação afetiva com o aluno.- Organizar a sala e as aulas de forma que contemple a participação de todos os alunos.- Organizar gincanas esportivas e pedagógicas.- Oportunizar espaços para apresentações artísticas e mostra de talentos.- Orientar para que os professores desenvolvam aulas mais atrativas e criativas.

Discutir e rever as metodologias e abordagens das aulas e suas eficácias.

Equipe Pedagógica e Professores.

Bimestral Na escola

Os alunos estão dispersos e não conseguem aprender os conteúdos satisfatoriamente. A aprendizagem deve ser pensada em seu contexto.

- Questionar as metodologias e abordagens usadas em aulas e possíveis mudanças.- Sensibilizar através de dinâmicas e exemplos sobre a importância das mudanças na evolução do conhecimento.

Elaborar projetos de recuperação de estudos

Equipe Pedagógica e Professores.

O ano todo

Na escola

Nas salas os alunos apresentam necessidades específicas de acompanhamento. Devemos intervir com ações que colaborem na recuperação dos conteúdos em defasagem.

- Investigar e observar em sala e pesquisar junto aos professores as reais dificuldades dos alunos e quais conteúdos que estão em defasagem.- Formular e definir metas e abordagens de ações interventivas.- Elaborar atividades conjuta por disciplina.

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23.6Acompanhamento do trabalho pedagógico e atendimento aos professores:

AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO LOCAL JUSTIFICATIVA PROCEDIMENTO

Incentivar a interdisciplinaridade.

Equipe Pedagógica O ano todo

Na escola

O ensino ainda é muito fragmentado e compartimentado. Com parcerias, trabalho em equipe e colaborativos podemos amenizar esta situação.

- Propor estratégias que possam contemplar várias disciplinas.- Propiciar cursos que abordem a interdisciplinaridade.

Acompanhar, colaborar e orientar as ações desenvolvidas na escola.

Equipe Pedagógica Bimestral Na escola

Para garantir que os objetivos das ações sejam alcançados coletivamente

- Interar-se dos conteúdos as ações a serem desenvolvidos pelos alunos nas séries.- Verificar se os conteúdos e as abordagens estão em consonância com o PPP,PPC, PTD.- Ouvir os professores para suprir suas necessidades para a execução do seu fazer pedagógico.

Buscar a parcerias dos professores para desenvolver o gosto e o prazer pela leitura.

Equipe Pedagógica, Bibliotecária e professores.

O ano todo

Na escola

Um aluno que lê tem maior facilidade de compreensão, melhora seu raciocínio lógico e se desenvolve melhor em todas as disciplinas.

- Incentivar os professores e bibliotecários, o desenvolvimento de pesquisas.- Elaborar ações de incentivo à leitura e colocar em prática em parceria com os funcionários da escola.

Tornar a hora/atividade produtiva e de formação docente

Equipe Pedagógica Bimestral Na escola

Nem sempre as horas/atividades são produtivas e de formação. É necessário a organização do tempo que os professores têm de permanência na escola

- Sistematizar e organizar as horas/atividades dos professores.

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23.7 Reuniões e atendimentos ás famílias

AÇÃO RESPONSAVEL PRAZO LOCAL JUSTIFICATIVA PROCEDIMENTO

Tornar as reuniões significativas e objetivas

Direção e Equipe Pedagógica

O ano todo

Na escola

As famílias querem sugestões, informações e orientações para ajudarem seus filhos.

- Reuniões para compreensão do processo de ensino-aprendizagem.-Sugerir ações que visem colaborar com os pais na aprendizagem dos filhos.

Incentivar a participação contínua das famílias na escola

Professores, Direção e Equipe Pedagógica.

O ano todo

Na escola

A família precisa responsabilizar-se pela sua função educativa, visto que o sucesso da aprendizagem depende desta parceria.

-Conscientizar os pais e responsáveis sobre a importância e papel da família na viada escolar do educando.

Garantir um atendimento com qualidade aos pais.

Direção e Equipe Pedagógica e professores.

O ano todo

Na escola

Pais bem orientados colaboram e participam ativamente do processo educativo.

- Atender os pais com cordialidade, ouvindo-os e orientando-os.

Instigar nas famílias o resgate de valores humanos essenciais para uma convivência harmônica e saudável.

Comunidade Escolar, profissionais e palestrantes convidados.

O ano todo

Na escola

O incentivo para o resgate e a criação de valores é fundamental para mudanças de atitudes e posturas.

- Discutir nas reuniões limites e responsabilidades. -Promover a interação entre a escola e a sociedade.

Elaborar, sugerir e valorizar o trabalho pedagógico.

Equipe Pedagógica, professores e Direção.

O ano todo

Na escola

O trabalho Pedagógico inclui a interdisciplinaridade, promove a interação e parceria entre os professores, pais e alunos e torna os conteúdos mais significativos.

- Reunir professores para sugerir ações pedagógicas planejadas e coletivas.- Buscar parcerias com as famílias para realizar ações significativas e que seja do interesse da sociedade. -valorizar as ações pedagógicas desenvolvidas pela escola.

Informar os Professores e No Na Os pais precisam estar - Informar os pais sobre o funcionamento da escola, o regimento

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pais sobre os conteúdos das disciplinas, abordagens e os critérios de avaliação.

Equipe Pedagógica

primeiro bimestre.

escola cientes sobre o Processo de aprendizagem para poderem incentivar e ajudar os filhos.

escolar e o PPP.- Orientá-los e sugerir maneiras de ajudar os filhos nas tarefas escolares.- Apresentar às famílias os critérios de avaliação da escola, abordagens pedagógicas, etc.

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23.8 Atendimentos aos alunos

AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO LOCAL JUSTIFICATIVA PROCEDIMENTOAvaliação Diagnóstica de Aprendizagem.

Professores e equipe pedagógica.

No primeiro mês de aula.

Na escola. Os professores precisam conhecer os alunos e o quê possuem de conhecimento, para que o trabalho contínuo inclua todos.

- Fazer uma avaliação diagnóstica em todas as disciplinas no início do ano letivo, em especial com as quintas séries.

Despertar o interesse dos alunos.

Comunidade Escolar. O ano todo. Na escola. Muitos alunos estão desinteressados, dispersos e desmotivados. Vêm à escola por obrigação ou exigência dos pais. Alguns até abandonam a mesma.

- Propor aos professores novas abordagens e metodologias.- Orientar os alunos e verificar seus interesses, aspirações e curiosidades na aprendizagem.

Desenvolver a auto-estima dos educandos.

Direção, equipe pedagógica, professores e funcionários.

O ano todo. Na escola. Há alunos que são passivos, desanimados, sem projetos de vida e com baixa auto-estima, dificultando a interação e a aprendizagem dos mesmos.

- Incentivar nas salas de aulas o trabalho com músicas, de poemas, práticas esportivas, trabalhos em grupos, danças, etc.- Pedir aos professores que em suas aulas ouçam mais os alunos e que faça-os exporem suas idéias.- Realizar em parceria com os professores gincanas e atividades extra-classes.

Construir na escola um espaço de aprendizagem significativa, tornando a escola atrativa para o aluno.

Direção, Equipe Pedagógica, Professores e funcionários.

O ano todo. Na escola. A escola deve ser um espaço alegre e gostoso onde o aluno possa satisfazer suas curiosidades sobre o conhecimento. Assim nosso aluno terá prazer em vir à escola e participar das atividades educativas.

- Receber os alunos, solucionar suas dúvidas, conflitos e ouvir sugestões para o nosso trabalho.- Conversar com os alunos no início do ano sobre a importância e a responsabilidade pela assiduidade, o bom relacionamento com os professores e colegas.- Proporcionar aos alunos trabalhos extra-classes (aulas passeios, etc.) e momentos de recreação para maior entrosamento.

Orientar os alunos e atender suas

Equipe Pedagógica. O ano todo. Na escola. Nossos alunos precisam de orientação, serem ouvidos.

- Ajudar os alunos a resolver seus conflitos e suas dificuldades de

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necessidades pedagógicas.

Eles têm muito a dizer, a ensinar e aprender . Assim podem colaborar para melhorarmos o trabalho pedagógico.

socialização.- Orientá-los e ajudá-los a superar todas as formas de discriminação e exclusão.- incentivá-los quanto ao valor do estudo e da importância do mesmo no cotidiano.

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24-Agenda 21 na Escola

Algumas Ações deverão nortear o trabalho em todas as disciplinas, cada qual

enfocando as peculiaridades que são pertinentes ao conteúdo de sua área.

24.1 Inclusão Social para uma Sociedade Solidária

Não basta saber sobre as doenças, é preciso buscar condições de sobrevivência

digna. É preciso conhecer sobre os serviços disponíveis de atendimento à

população; é preciso conhecer os direitos assegurados pela Constituição e pelas leis

vigentes, é preciso entender sobre a função de cada especialista. É preciso

conhecer sobre alternativas mais saudáveis de sobrevivência, enfim, este projeto

deverá fornecer uma consciência global, envolvendo aspectos sociais, políticos,

econômicos, éticos, históricos, culturais, científicos e tecnológicos, cada qual

trabalhado dentro da disciplina mais coerente para a abordagem, nada impedindo

que um professor, por exemplo, de ciências, possa abordar sobre os aspectos

econômicos desta inclusão social.

Paralelo a isso, a escola, na busca de uma inclusão social, pretende desenvolver o

Projeto Despertar que visa trabalhar em contra-turno alguns temas: xadrez,

informática, dança, teatro, música, horta, jardim, esporte e outros, no entanto, para

que esse projeto seja colocado em prática precisamos de profissionais que aceitem

fazer este trabalho voluntário como “amigo da escola” . Este projeto tem o objetivo

de preencher o tempo ocioso do aluno bem como ajudá-lo a melhorar suas aptidões

escolares e relacionamento social. Outro Projeto é o Domingo Surpresa realizado

bimestralmente com o objetivo de ofertar atividades culturais e esportivas aos

nossos adolescentes, pois em nosso município, poucas opções de lazer são

ofertadas.

24.2– Tecnologias

O uso de tecnologias vem evoluindo e crescendo nos últimos anos, podendo apoiar

o ensino e aprendizagem ao mesmo tempo, contribuindo com uma educação mais

dinâmica e inovadora.

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Para isso, é necessário que o educador conheça de fato as novas formas de

aprender e ensinar que os recursos tecnológicos nos proporcionam; sendo

necessário que passe por uma capacitação pedagógica adequada para o uso destas

tecnologias, pois estas já estão presentes no ambiente escolar, mas nem sempre

são utilizadas de forma adequada, pois, não nos referimos só a computadores, mas

a DVDs, Internet, vídeo, som, revistas, etc., recursos que os profissionais podem e

devem utilizar, mas não esquecendo que os mesmos é que são as maiores

ferramentas tecnológicas. O que não se pode perder neste cenário, são os objetivos;

o que alcançar como alcançar e quais as mudanças será necessário no ambiente

para atingir os mesmos.

Há uma preocupação por parte da nossa escola em desenvolver uma prática

pedagógica voltada para a integração das mídias, através do trabalho por projetos.

Um deles é o projeto Despertar que visa, além de integrar o aluno ao mundo

tecnológico, capacitar os educadores para que estes possam também desenvolver

suas aulas utilizando computadores e Internet. Esse projeto será viável a partir da

instalação dos novos equipamentos e Internet.

24.3 Programa Nacional de Educação Fiscal - PNEF

Desenvolver o pleno exercício da cidadania é uma proposta da Educação Fiscal.

Para o exercício pleno da cidadania se faz necessário que os indivíduos sejam

conhecedores dos seus direitos, tenham atitudes políticas e aprendam a agir como

fiscalizadores, mas também, cumpridores de seus deveres, uma vez que é a partir

daí que se torna possível uma sociedade mais justa. Esta prática já é parte

integrante das atividades cotidianas do conjunto de professores, bem como dos

demais profissionais da educação.

Integrada às atividades desenvolvidas em sala de aula e à Educação Fiscal, temos o

Projeto Lixo no Lixo, conscientização feita na educação ambiental por toda

comunidade escolar, onde se ressalta a importância da reciclagem e da coleta

seletiva realizada pelo município, sendo que além da contribuição com o meio

ambiente, este se reverte em benefícios aos cidadãos ararunenses.

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24.4Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

Atendendo a Deliberação nº. 04/06 do CEE e a Lei nº10.639/03 e nº11.645/08 que

trata da obrigatoriedade da Educação das Relações Étnicas Raciais e para o ensino

de história e cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, a organização curricular

contemplará no decorrer do ano letivo, a Educação das Relações Étnico-Raciais e o

ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, numa abordagem que permita

proporcionar aos alunos uma educação para uma sociedade democrática,

multicultural e pluriétnica, pois “Novos estudos demonstram que não existem raças,

na espécie humana” (Super-Interessante/Abril 2003).

A Cultura Brasileira é resultado da influência de diversas nações, mas é evidente

que a Cultura Africana é a que tem mais se evidenciado, portanto, deve-se promover

o estudo desta influência na música, na dança, na arte, nos costumes e em todos os

setores. Cada professor deve abordar o aspecto de influência no contexto de sua

disciplina, permitindo o resgate da identidade do individuo dessa cultura.

25- INCLUSÃO

Incluir sempre, excluir nunca. Não deverá ocorrer exclusão no sentido de privar o

educando ao seu direito como cidadão em freqüentar as aulas na Escola e de

participar das atividades desenvolvidas por ela, exceto se essa atividade trouxer-lhe

constrangimento devido limitações físicas ou outras. Sempre levando em

consideração o cumprimento dos deveres e o respeito aos direitos do outro.

O aluno com necessidades educacionais especiais deverá ser ouvido no sentido de

observar quais são seus anseios para melhor integrá-lo. Para que isso ocorra deve

haver atendimento especializado pela equipe pedagógica, professores, funcionários,

direção, Núcleo Regional de Educação e suporte da Secretaria de Estado da

Educação.

A Escola deve fazer levantamento das necessidades educacionais especiais de

seus alunos no início de cada ano letivo e providenciar as adequações necessárias

em relação ao espaço físico e atendimento pedagógico, solicitando junto à entidade

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mantenedora os recursos necessários à sua execução. Também deve preparar e

capacitar os profissionais da educação para o acompanhamento destes alunos,

assim a inclusão de um, não deverá se dar à custa do prejuízo dos demais.

25.1 Estágio não Obrigatório de Alunos que Cursam o Ensino Médio

É uma atividade de proporção educativa incorporada ao processo ensino -

aprendizagem, baseada na teoria e prática do sujeito que se encontra na própria

realidade da articulação de seus resultados com os conhecimentos universais

sistematizados. Desta forma, o trabalho como princípio educativo oferece ao

estagiário subsídios a partir das diferentes disciplinas para analisar as relações e

contradições sociais, fornecendo instrumento conceituais do mundo de trabalho.

O estagiário terá oportunidade de tornar-se ser ativo capaz de pensar, criticar e

apreender, o conhecimento e experiências como algo que passa pela sua própria

estrutura de formação intelectual, social e humana. Portanto, o estágio é uma via

que norteia os conhecimentos escolares e a dimensão mercadológica para o sujeito

atuar no mercado de trabalho com autonomia consciente.

O estágio como atividade desenvolvida por estudantes, será mediada pelo professor

pedagogo, direção e professor da respectiva disciplina. As ações do colégio para

com o estagiário:

- Conhecer a natureza do estágio e contribuições do aluno estagiário para com a

escola e o compromisso firmado pelas instituições;

- Obter informações pelo aluno estagiário sobre as ações e objetivos do estágio do

qual ele está inserido;

- Informações aos professores das respectivas disciplina ou turma pelo pedagogo;

- O pedagogo deverá orientar os professores e estagiários as prioridades do

cumprimento da Lei 11788/2008 – ressalvando o papel do estagio a partir das

relações de trabalho;

- As ações desenvolvidas pelos estagiários devem ser observadas pelo professor

pedagogo, como também fornecer informações do desempenho do aluno estagiário

às instituições envolvidas;

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− Regimentar que a partir do acordo Direção, pedagogos e instituições, o aluno

que se enquadra em projetos de cursos, terá oportunidade de realizar seus

estágios no Colégio conforme carga horária solicitada, de acordo com as

possibilidades do mesmo.

26 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PPP

Para permanecer vivo, educando a paixão,

Desejos de vida e de morte é preciso educar o medo.

E a coragem.

Medo e coragem em ousar.

Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente.

Medo e coragem em romper com o velho.

Medo e coragem em construir o novo.

Madalena Freire

O trabalho coletivo deve ser avaliado em relação aos objetivos propostos pelo PPP,

para que todos percebam quanto estão próximos ou distantes de tais objetivos. Ao

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mesmo tempo, a avaliação do próprio processo de trabalho em grupo dá a medida

do crescimento de cada um e do grupo como um todo.

• Através da reflexão em conjunto para obter um retrato da situação;

• Pesquisa de satisfação sobre a escola, alunos, professores, funcionários,

equipe pedagógica, direção e pais de alunos realizados através de

questionários.

• Reunião com pais para acompanhamento e sugestões na execução do PPP;

• Disponibilizar Urna de sugestões e Urna de críticas para que alunos, pais,

professores e funcionários possam depositar o seu parecer sobre os

trabalhos coletivos na escola.

26.1- Periodicidade

• Sempre no início de cada ano para conhecer as Propostas do PPP e

possíveis adequações para a realidade atual;

• No final de cada semestre;

• Sempre que se fizer necessário, ou seja, quando surgir uma nova situação da

qual exija uma readequação dos procedimentos.

26.2-Instâncias Envolvidas

• Todos os Trabalhadores em Educação da Escola;

• Trabalhadores em Educação do NRE e SEED;

• Alunos;

• Pais ou responsáveis pelos alunos;

• Comunidade em geral no município;

• Outros setores organizados da sociedade.

Pode-se perguntar, por exemplo:

1. Nossos objetivos estão claramente definidos?

2. Conhecemos os passos para alcançá-los?

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3. Estamos caminhando na direção deles?

4. Diagnosticamos causas para os problemas e propomos alternativas?

5. No grupo, todos os integrantes têm tido oportunidade de expressar suas idéias

e opiniões?

6. Estão sendo possível conciliar divergências? Como?

7. Os participantes estão assumindo as decisões coletivas.

Todos juntos somos fortesSomos flecha, somos arco.Todos nós no mesmo barcoNão há nada pra temer...

Chico Buarque, Enriquez e Bardotti

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Referências Bibliograficas

CADERNO DE DEBATES. “A escola como território de luta” – IV Conferência

Estadual de Educação da APP-Sindicato.

CADERNO DE ORIENTAÇÕES GERAIS E SUBSÍDIOS – CURSO DE Diretrizes

Pedagógicas e Administrativas para a Educação Básica - SEED, SUED, DEM,

DEP, DEJA, DEE, DEF e CADEP.

COLEÇÃO “RAÍZES E ASAS” – CENPEC- (Centro de Pesquisas para Educação e

Cultura).

CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ, 3ª

Edição, Curitiba, 1997.

INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO – Ação Educativa – Unicef,

PNUD, INEP-MEC (Coordenadores). São Paulo: Ação educativa, 2004.

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO FUNDO ROTATIVO.

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO PDDE.

MANUAL DO PRÊMIO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM GESTÃO ESCOLAR.

PARECER Nº 003/2004 – CNE/CP.

REVISTA “Super-Interessante” , Abril 2003.

SAIR DO PAPEL – Cidadania em construção – Raio-Recurso Audiovisual

Interativo, (produção) UNICEF, Vila Velha, ES.

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Anexos

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COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ARARUNA – PARANÁ

APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS

PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO

FUNDAMENTAL

“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão,também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é assumir esse país democraticamente.”

Paulo Freire

O Colégio Estadual 29 de Novembro – Ensino Fundamental e médio vem

construindo a Proposta Pedfagógica Curricular por disciplina de maneira

democrática, porém seguindo uma linha norteadora que vem sendo trabalhada em

cursos de capacitação oferecidos pela SEED, nos quais cada profissional teve a

oportunidade de refletir e adquirir novas concepções pedagógicas, bem como, sobre

sua atuação como docentes ampliando seus conhecimentos nos estudos e

discussões realizadas, contribuindo, desta forma, para uma nova prática de ação

pedagógica.

Dentro da escola, e mais precisamente em sala de aula, encontramos uma

diversidade imensa de sujeitos, os quais, por serem tão diferentes, evidentemente

exigem dos educadores práticas pedagógicas, que necessitam ser diferenciadas

para que alcancem os objetivos propostos, levando em conta que a escola é direito

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de TODOS. Quanto maior for a diversidade entre os educandos atendidos, maiores

as possibilidades de identificação de escola pública.

Assim, precisamos estar atentos para que a instituição educacional seja um lugar

onde todos, indistintamente, possam se apropriar do saber, e ainda mais, que a

todos seja oportunizado o acesso ao conhecimento e a cultura, além da formação da

cidadania consciente, independentemente da classe social, cor, sexo, idade e outros

“modelos” que sejam diferentes daquele considerado como hegemônico.

Visando formar homens que conquistem seu espaço, valorizando a convivência, de

modo que, com equilíbrio, busquem o conhecimento e a sabedoria; para que

também, a sociedade seja um reflexo destes, que compartilhe da formação e

transformação da humanidade.

Neste enfoque, também se faz necessário priorizar o combate a violência,

desenvolvendo projetos voltados à emancipação do educando, o espírito de

solidariedade, o respeito às diferenças e o fortalecimento das relações interpessoais,

contando para tanto com os profissionais da educação desta Escola, os quais já vêm

desenvolvendo este trabalho e já apresentam excelentes resultados .

Para que se cumpra as metas de uma educação de qualidade, voltada para

diversidade de maneira a incluir todos os educandos, respeitando a igualdade de

direitos e oportunidades, opta-se por uma proposta histórico-social em que o

educando, de posse de seus conhecimentos anteriores, e com dados novos, obtidos

através da interação com o professor, com os colegas, com o seu contexto-histórico,

físico e social, e da intervenção desses, vai construindo e reconstruindo o seu

conhecimento.

Desta maneira, pretende-se proporcionar uma aprendizagem que estimule o

desenvolvimento intelectual do educando, facilitando-lhe o acesso a novas

aprendizagens, pois, além do conhecimento em si, ele aprende estratégias de

pensamento para ter acesso ao conhecimento cientifico, para compreensão de

situações novas, para soluções de problemas com os quais se depara no dia-a-dia.

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Assim, a partir do pressuposto que orientem a ação da autonomia, da cidadania, da

participação, da democratização do poder, da liberdade, da solidariedade, da

felicidade, da sustentabilidade, da identidade cultural para a formação do sujeito

sócio-crítico, político, capaz de intervir na realidade, promovendo uma sociedade

mais justa e fraterna.

Serão enfatizados alguns temas fundamentais como:

• A necessidade da preservação e melhoria do meio ambiente;

• A qualidade de vida (vida saudável)

• O desenvolvimento afetivo, melhorando assim as relações interpessoais;

• Formação de pessoas autônomas e críticas capazes de respeitar a opinião

dos demais e ao mesmo tempo defender os seus direitos.

• A paz e igualdade de direitos e oportunidades.

Neste contexto a gestão escolar em conjunto com toda comunidade escolar exerce

função primordial para nortear todas as atividades psico-pedagógiacas e

administrativas.

A aprendizagem torna-se a meta principal nesse caminhar, cujo objetivo é formar

esse “novo homem”. Garantir a aprendizagem é dar oportunidades, é criar

possibilidades, é construir caminhos para todos.

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ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONRE: 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0170 –

ARARUNAESTABELECIMENTO: 00012 – VINTE E NOVE DE NOVEMBRO, C. E – E FUND/MEDENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4000 – ENS.FUND.5/8 SER TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2004 – SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

ÁREAS DE CONHECIMENTO / SÉRIE5ª 6ª 7ª 8ª

ARTE 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 4 4 4EDUCAÇÃO FISICA 3 3 3 3ENSINO RELIGIOSO 1 1

GEOGRAFIA 4 3 3 3HISTÓRIA 3 3 3 3LINGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL

23 23 23 23

P

D

LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLES 2 2 2 2

SUBTOTAL2 2 2 2

TOTAL GERAL25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96DATA DE EMISSÃO: 16 DE OUTUBRO DE 2006.

________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO NRE

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ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONRE: 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0170 –

ARARUNA

ESTABELECIMENTO: 00012 – VINTE E NOVE DE NOVEMBRO, C E – E FUND/MEDENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4000 – ENS.FUND.5/8 SER TURNO: TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2004 – SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

ÁREAS DE CONHECIMENTO / SÉRIE5ª 6ª 7ª 8ª

ARTES 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 3 4 4EDUCAÇÃO FISICA 3 3 3 3ENSINO RELIGIOSO 1 1

GEOGRAFIA 4 3 3 3HISTÓRIA 2 3 3 3LINGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLES 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96DATA DE EMISSÃO: 16 DE OUTUBRO DE 2006.

________________________ ASSINATURA DO CHEFE DO NRE

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ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONRE: 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0170 –

ARARUNAESTABELECIMENTO: 00012 – VINTE E NOVE DE NOVEMBRO, E E – E FUND/MEDENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4000 – ENS.FUND.5/8 SER TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2004 – SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

ÁREAS DE CONHECIMENTO / SÉRIE5ª 6ª 7ª 8ª

ARTES 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 3 4 4EDUCAÇÃO FISICA 3 3 3 3ENSINO RELIGIOSO* 1 1

GEOGRAFIA 4 3 3 3HISTÓRIA 2 3 3 3LINGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96DATA DE EMISSÃO: 16 DE OUTUBRO DE 2006.

________________________

ASSINATURA DO CHEFE DO NRE

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COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ARTE

ARARUNA - NOVEMBRO DE 2010

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino sistematizado de artes passa necessariamente por uma reflexão sobre a

dimensão histórica de seu ensino.

Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná ocorreu, nas

vilas e reduções jesuíticas, a primeira forma registrada de arte na educação. O

governo do Marquês de Pombal expulsa os Jesuítas do território do Brasil Colônia e

estabelece uma reforma na educação colonial, conhecida como Reforma Pombalina,

que, fundamentada nos padrões da Universidade de Coimbra, dava ênfase ao

ensino das ciências naturais e dos estudos literários.

Apesar da formalização dessa Reforma, na prática não se registrou efetivas

mudanças. Constituídos no inicio do século XIX, incluíram em seus currículos,

diferentemente dos demais, estudos do desenho associado à matemática e da

harmonia na música, características da arte na sociedade burguesa européia no

século XVIII e fundamentadas nos princípios do iluminismo.

Nesses estabelecimentos públicos houve um processo de dicotomização do ensino

de Artes: o de Belas Artes e música para a formação estética e o de artes manuais.

Benjamin Constant, responsável pelo texto da reforma, direcionava o ensino

novamente para a valorização da ciência e da geometria, propagando o ideário

positivista no Brasil.

Em alguns momentos de nossa história essa concepção de ensino esteve presente,

como no período do Governo de Getúlio Vargas (1930 a 1945) com a generalização

do ensino profissionalizante nas escolas públicas; na ditadura militar Oficializada em

08/08/1917 através do decreto 548 (Diário OficiaI IPR). Em contra posição a todas

as formas anteriores de ensino que impunham modelos que não correspondiam à

cultura dos alunos, como a arte medieval e renascentista dos Jesuítas sobre a arte

indígena ou da cultura neoclássica da Missão Francesa sobre uma arte colonial e

Barroca com características brasileiras, procurou-se a valorização da cultura

nacional, expressa na educação pela escola nova que postulava métodos de ensino

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em que a liberdade de expressão do aluno era priorizada. Considerava também, que

a partir do processo de colonização, a arte indígena, a arte medieval e renascentista

européia e a arte africana (cada uma com suas especificidades) constituíram-se na

matriz da cultura popular brasileira.

Essa valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da Escola Nova,

fundamentada na livre expressão de formas, na genialidade individual, inspiração e

sensibilidade, desfocando o conhecimento em arte e procurando romper com a

transposição mecanicista de padrões estéticos da escola tradicional.

O ensino do Canto orfeônico foi a referência para a criação de inúmeros

conservatórios de música como o Conservatório Estadual de Canto orfeônico,

fundado em 1956, que se transformou em 1967 na Faculdade de Educação Musical

do Paraná (FEMP), e em 1991 na Faculdade de Artes do Paraná (FAP) , formando

até hoje, professores em música, artes visuais, artes cênicas e dança.

Esses processos acentuam-se a partir do final do século XIX com o movimento

imigratório. Destacamos entre esses artistas/professores, Emma e Ricardo Koch,

Mariano de Lima, Bento Mossurunga, Alfredo Andersen e Guido Viaro, considerados

como precursores do ensino da arte no Paraná e desenvolveram, a partir de

influências de correntes pedagógicas e através da prática, suas próprias

metodologias.

O artista Guido Viaro funda em 1937, a Escolinha de Arte do Ginásio Belmiro César,

apreciava as idéias de teóricos como Herbert Read, e Lowenfeld, que acreditavam

no desenvolvimento do potencial criador e na humanização pela arte. Guido Viaro

teve como parceira na educação pela arte, a educadora Eny Caldeira, que no curso

com Maria Montessori foi sensibilizada pelas questões relacionadas à arte, no ensi-

no de Arte.

Emma contribuiu significativamente para o ensino de Arte ao participar da criação do

Departamento de Educação Artística da Secretaria de Educação e Cultura do

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Estado do Paraná, propondo a instituição de clubes infantis de cultura e a

assistência técnica às escolas primárias. Participou também da concepção da

Escola de Arte na educação básica do Paraná em 1957, no Colégio Estadual do

Paraná (CEP), com o ensino de Artes Plásticas, Teatro e Música, que já era

ministrada como Canto orfeônico pelo Maestro Bento Mossurunga, desde 1947.

Com o passar do tempo essas atividades foram incorporadas às classes integrais e

implantadas no calendário escolar do CEP, onde permanecem até os dias atuais.

Nesse contexto, em 1971 foi promulgada a Lei federal n. 5692/71, que no seu artigo

7°, determina a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino

Fundamental (a partir da 5ª série) e do Ensino Médio.

De um processo iniciado em 1988 na prefeitura de Curitiba, é elaborado em 1990, o

Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná no ensino de 1º e 2º graus. Nesse

currículo, o ensino de Arte retoma o seu caráter artístico e estético visando a

formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo

trabalho artístico.

No final dos anos 80 e na década de 90, professores de Arte das escolas de

educação básica, das universidades e profissionais da área que atuavam em

museus, organizaram-se em seminários, simpósios nacionais e internacionais,

constituindo a FAEB - Federação de Arte Educadores do Brasil; a ABEM -

Associação Brasileira de Educação Musical e outras Associações regionais. Além de

propor novas formas de ensino de Arte nas escolas, principalmente públicas, estes

profissionais mobilizaram-se pela manutenção da obrigatoriedade do ensino de Arte

no texto da LDB, promulgada em 1996.

A nova LDB 9394/96 mantém a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas de

Educação Básica. Uma característica marcante e explícita tanto das DCNs quanto

dos PCNs do Ensino Médio, é a utilização do conceito de estética, tendo como

princípios norteadores os pilares: "A Estética da Sensibilidade", a "política da

Igualdade" e "A Ética da Identidade”, implícita também na organização dos

documentos do Ensino Fundamental. Durante o período de 2003 a 2006 são

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realizadas diversas ações por parte do Governo do Estado do Paraná que valorizam

o ensino de Arte, dentre as quais, destacam-se o estabelecimento de uma carga

horária mínima de duas aulas semanais de Educação artística durante todas as

séries do Ensino Fundamental.

Em 2005 a SEED lançou o I Caderno Temático de História e Cultura afro-brasileira e

africana, distribuído para todas as escolas da rede pública estadual promovendo

uma ampla reflexão a respeito do papel da Disciplina de Arte em relação à

implementação da Lei Federal 10.639/03. Essa lei torna obrigatório no âmbito das

escolas brasileiras, oficiais ou privadas, nos níveis de ensino fundamental e médio, o

estudo da "história e cultura afro-brasileira e africana".

O ensino de Artes deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa

também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade

construída historicamente e em constante transformação.

Assim sendo, as diferentes formas de pensar o ensino de Arte são consequência do

momento histórico no qual se desenvolveram, com suas relações sócio-culturais,

econômicas e políticas. Da mesma forma o conceito de arte implícito ao ensino é

também influenciado por essas relações, sendo fundamental que seja

problematizado para a organização de uma proposta de diretrizes curriculares.

Nessa introdução dos fundamentos teórico-metodológicos serão abordadas as

formas de como a arte é compreendida no cotidiano dos estabelecimentos de ensino

e como as pessoas se defrontam com o problema de conceituar a arte. Os conceitos

que serão tratados neste documento, relacionam-se com os estudos dos

conhecimentos da arte e da estética, ou seja, será buscada na filosofia a

compreensão dos assuntos do cotidiano.

As concepções presentes no senso comum, identificam-se no campo de estudos da

estética no mundo ocidental, com as teorias essencialistas de arte: a mímesis e a

representação; a arte como expressão e o formalismo.

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A teoria da mímesis, desenvolvida na Grécia Antiga, tem por definição que a arte é

imitação. Essa teoria parte das ideias do filósofo grego Platão, nascido em Atenas

(427 a 347 a.C.). Platão afirmava que o mundo das ideias era o único mundo

verdadeiro, o mundo sensível só existia enquanto participava do mundo das ideias,

do qual era apenas sombra ou cópia.

Para o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.), nessa concepção cooperam a

experiência do sensível e a abstração do entendimento. Aristóteles considera a arte

como imitação direta da própria ideia, do inteligível imanente no sensível, imitação

da forma imanente na matéria. Na arte, esse inteligível é concretizado na obra,

elaborada pelo artista.

Na concepção de Aristóteles, a representação é uma outra forma da mímesis, é a

apresentação intencional de um objeto de natureza sensorial elou intelectual,

resultando numa apreensão da forma mediante a fixação de modelos.

Na arte essas concepções vem desde a Antiguidade Clássica, passando pelo

Renascimento, vindo até o século XIX, no início da segunda fase da revolução

industrial. São a mímesis e a representação, as mais antigas teorias da arte e foram

aceitas pelos próprios artistas, por muito tempo, como inquestionáveis, nas quais o

valor da arte está nas suas referências, na mensagem nela contida.

Ainda hoje, a teoria da representação é referência no cotidiano das escolas e implica

no senso de repetição da forma a partir de um modelo pré-estabelecido, aceito como

referência formativa no ensino da Arte. Essa idéia da arte como representação,

muito presente na escola, enfatiza o fazer técnico e científico de conteúdos

reprodutivistas, com uso de modelos e cópias do natural.

Na escola, esses conceitos e processos acabam por atribuir à Arte, funções

meramente reprodutivistas, seguindo formas padronizadas e mantendo o aluno no

aperfeiçoamento da técnica, porém, limitando sua identidade criadora.

Contrapondo-se a um modelo de arte, fundamentada na representação fiel ou

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idealizada da natureza, a arte sob a perspectiva da teoria expressionista, iniciose

com filósofos e artistas românticos do final do século XVIII. Essa concepção

defendia que a arte deveria libertar-se das limitações das teorias anteriores

(mímesis e representação), ao mesmo tempo que deslocava para o artista, ou

criador, a chave da compreensão da arte. No ideal romântico da arte, prevalece o

subjetivismo e a liberdade de temas e composições inspirados em sentimentos e

estados da alma. A concepção expressionista em sua base, evidenciou as

contradições da sociedade, a partir das impressões pessoais dos artistas desse

tempo histórico. Essa concepção, dividiu-se em dois momentos distintos: A arte

como expressão e a arte como forma significante ou formalismo.

No movimento formalista, valoriza-se a forma significante, ou seja, a forma é

reconhecida e é apreciada pela própria forma. Essas ideias de arte como expressão

e formalismo, também encontram-se presentes na educação, a partir das tendências

da escola nova e da escola tecnicista. Na ação pedagógica da escola nova, que vê a

arte como expressão, o aluno é o centro do processo educacional e o

encaminhamento metodológico prioriza o espontaneísmo e o fazer. O principal

objetivo é o de assegurar o desenvolvimento da imaginação e autonomia do mesmo.

A partir da ação pedagógica da escola tecnicista, que também está presente na

prática escolar atual, evidencia-se uma super-valorização da técnica e do

mecanicismo no fazer do aluno. Essa tendência traz elementos da arte como forma

significante ou formalismo.

Essas teorias da arte como mímesis, representação, expressão e formalismo,

apesar de tratarem de questões que são próprias da arte, são limitadas por

enfocarem e condicionarem a compreensão da mesma em apenas uma dimensão.

Na educação, o ensino de Artes amplia o repertório cultural do aluno a partir dos

conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo

cultural da humanidade nas suas diversas representações.

A partir das concepções da arte e de seu ensino já abordadas, estas diretrizes

consideram alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito

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do objeto de estudo desta disciplina:

O CONHECIMENTO ESTÉTICO

Está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus aspectos sensíveis e

cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se numa

organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a forma de

representações artísticas como, por exemplo: palavras na poesia; sons melódicos na

música; expressões corporais na dança ou no teatro; cores, linhas e formas nas

artes visuais.

O CONHECIMENTO ARTÍSTICO

Está relacionado com o fazer e com o processo criativo. Considera desde o

imaginário, a elaboração e a formalização do objeto artístico até o contato com o

público. Durante esse processo, as formas resultantes das sinteses emocionais e

cognitivas expressam saberes específicos a partir da experienciação com materiais,

com técnicas e com os elementos formais básicos constitutivos das Artes Visuais, da

Dança, da Música e do Teatro.

O CONHECIMENTO CONTEXTUALIZADO

Envolve o contexto histórico (político, econômico e sócio-cultural) dos objetos

artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos,

possibilitando um aprofundamento na investigação desse objeto.

A construção do conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se

concretiza na experienciação estética por meio da percepção, da análise, da

criação/produção e da contextualização histórica.

O ensino de Arte em sua prática pedagógica contemplará as Artes Visuais, a Dança,

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a Música e o Teatro. A arte é criação e manifestação do poder criador do homem.

A arte, quando cria uma nova realidade, reflete a essência do real. No ensino de

Arte, contrapondo-se a essa alienação capitalista, há possibilidades de resgatar o

processo de criação, permitindo que os alunos reconheçam a importância de criar.

A arte, compreendida como área de conhecimento, apresenta relações com a

cultura por meio das manifestações expressas em bens materiais (bens físicos) e

imateriais (práticas culturais coletivas).

A linguagem, na construção do conhecimento em arte, passa a ser compreendida

como o elo de ligação entre o conteúdo do sujeito e a cultura em suas diversas

produções e manifestações artísticas.

Inclusão é não só reconhecer o diferente mas, aceitá-lo como parte integrante e

fundamental para o desenvolvimento humano. Em artes as diferenças é que nos

possibilitam encontrar outros universos, outras concepções de mundo e de vida. As

riquezas das diferentes culturas é que compõem o mosaico maravilhoso do saber

universal, bem como as dificuldades, quer sejam elas físicas ou mentais do

indivíduo, possibilitam educar o nosso olhar e nosso sentir diferenciado enquanto ser

capaz de superação e de colocação para outrem de formas novas e inéditas do

poder da comunicação.

Portanto, o ensino de arte deve contemplar atividades que visem atingir a educação

inclusiva, visando alcançar a educação plena. A valorização cultura do homem do

campo vem de encontro à forma de ver e aceitar o cotidiano da vida no campo.

O fazer artístico deve visar a formação do individuo capaz de incluir na sua

produção artística a sua preocupação com a qualidade de vida, o meio ambiente

(agenda 21),a saúde e o equilíbrio emocional, social e pessoal do meio em que

vive.

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Os conteúdos em artes devem ser trabalhados com vistas também com valorização

da cultura Afro-brasileira, visando conhecer sua influência na formação étnico, social

e cultural de nosso povo.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Nesta fase (5ª a 8ª) o ensino de Artes toma a dimensão de se aprofundar um pouco

mais na exploração das linguagens artísticas da dança, música teatro e artes

visuais. A cada estudo trabalhado não deixar de observar que, ele pode e deve ser

explorado de forma universal, ou seja, para que um evento, objeto ou ação

aconteça, ela automaticamente interage com diversas outras áreas do conhecimento

humano, bem como, ela é fruto do modo de ser e produzir o social que nos cerca.

Para cada tema trabalhado, há que se lembrar também a concepção do processo de

construção do conteúdo em si ao longo da história, não se deixando de focar o

social vivido numa determinada época e que o resultado se tornou hoje o foco de

nossos estudos e pesquisas. O ensino de arte objetiva favorecer a apropriação do

conhecimento estético pelos alunos a partir dos quais, tenham a autonomia para

ampliá-los.

Com ênfase no ensino de arte como forma de conhecimento pela produção cultural

e como forma de linguagem, podemos desenvolvê-la na escola de diversas formas:

Sistematizada: Através da vivência da arte, experiências dos conteúdos sem perder

de vista que os conteúdos devem ser também historicizado, ou seja, conhecer a

origem, o que acontece hoje e como podemos pensar o futuro.

Contexto: Os conteúdos devem ser contextualizados no tempo e no espaço.

Ligação: Focados no desenvolvimento do ensino de artes como forma de

interlocução e inter-relação, ou seja, o indivíduo, o outro e o mundo na busca

incessante de uma identidade pessoal e coletiva;

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Não perder de vista que o ensino de arte deve buscar a apreensão dos modos de

pertencer, estar com, de questionar, dialogar, representar e transformar a realidade.

Os conteúdos estruturantes selecionados por essa disciplina vêm constituir a base

para a prática pedagógica. Articulados entre si, esses conteúdos estruturantes

compreendem todos os aspectos do objeto de estudos e oferecem possibilidades de

organização dos conteúdos específicos. De cada um dos conteúdos estruturantes

pode-se destacar os seguintes aspectos a serem observados nas artes visuais, na

dança, na música e no teatro.

ELEMENTOS BÁSICOS DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS

Esse conteúdo estruturante estará presente em todas as linguagens artísticas,

desdobrando-se em conteúdos específicos em cada uma delas.

O conhecimento dos elementos básicos das linguagens, tomados pelo professor

como conteúdos de Arte, permitirá ao aluno a leitura e a interpretação das

produções/manifestações, a elaboração de trabalhos artísticos e o estabelecimento

de relações entre esses conhecimentos e o seu dia-a-dia.

ARTES VISUAIS

Reconhecer, diferenciar e saber utilizar com propriedade diversas técnicas de arte,

com procedimentos de pesquisa, experimentação e comunicação própria;

Identificar a diversidade e inter-relações de elementos da linguagem visual que se

encontram em múltiplas realidades (roupas, cenários, meios de comunicação,

vitrines, cenários, movimentos corporais), perceber e analisá-los criticamente.

Compreender, analisar e observar as relações entre as artes visuais com outras

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modalidades artísticas, bem como outras áreas do conhecimento humano.

DANÇA E MÚSICA

Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica e de preparo

corporal adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas.

TEATRO

Compreender o teatro em suas dimensões artística, estética, histórica, social e

antropológica e identificação e aprofundamento dos elementos essenciais para a

construção de uma cena teatral: atuantes/papéis, atores/personagens,

roteiro/enredo, cenário/locação.

PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS

Esse conteúdo estruturante também vai estar presente em todas as linguagens

artísticas, configurando-se na organização e articulação dos elementos básicos dos

mesmos na forma de composição, improvisação ou interpretação, 0u seja, nas

produções/manifestações percebidas pelos sentidos humanos.

Nas produções/manifestações artísticas é que os elementos específicos de cada

linguagem assumem significado de acordo com a intenção do(s) artista/autor(es) ou

da interpretação do(s) espectador/fruidor(es).

ARTES VISUAIS

Expressar, representar idéias, emoções, sensações por meio da articulação de

poéticas pessoais, desenvolvendo trabalhos grupais e individuais;

Construir, expressar e comunicar-se em artes plásticas e visuais articulando a

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percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o

próprio percurso de criação e suas conexões com os outros.

Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios (computador,

vídeo, fotografia), percebendo, analisando e produzindo trabalhos de arte;

DANÇA E MÚSICA

Saber expressar com desenvoltura, clareza e critério suas idéias e juízos de valor a

respeito das danças que cria e assiste.

Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, interpretando e

apreciando música em um ou mais sistemas musicais, como: modal, tonal, e outros.

TEATRO

Improvisar com os elementos da linguagem teatral e estabelecer relação de respeito,

compromisso e reciprocidade com o próprio trabalho e com o trabalho dos colegas

na atividade teatral na escola.

Experimentação, pesquisa e criação de meios de divulgação do espetáculo teatral

como: cartazes, faixas e outros.

ELEMENTOS CONTEXTUALlZADORES

Ampliam e aprofundam a apreensão do objeto de estudos. Abrangem a

contextualização histórica (social, política, econômica e cultural), autores/artistas, os

gêneros, os estilos, as técnicas, as várias correntes artísticas e as relações

identitárias (local/regional/global) tanto do autor, como do aluno com a obra. Esse

processo de desconstrução desenvolve um senso crítico que permite ao aluno

leituras mais amplas a respeito do objeto de estudo e da realidade. Estará

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permeando a prática pedagógica do professor em todas as linguagens artísticas, ao

mesmo tempo em que constrói uma possível relação entre elas e permite uma

melhor apreensão dos conteúdos em Arte através da Contextualização Histórica;

Autores e artistas; Gêneros; Estilos; Técnicas; Relações identitárias

locais/regionais/globais.

ARTES VISUAIS

Desenvolver uma relação de autoconfiança da própria produção com a de outros,

valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero.

Conhecer e situar profissões e profissionais de artes visuais, observando o momento

presente, relacionando-o com o passado, e pensar no cenário social do futuro.

MÚSICA E DANÇA

Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas

escolhas e possibilidades de interpretação e criação em dança que ocorrem em sala

de aula e na sociedade.

Situar e compreender as relações entre corpo,dança e sociedade, principalmente no

que diz respeito ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea.

Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural e nacionais e

internacionais, que fazem parte do conhecimento construído pela humanidade no

decorrer de sua história.

TEATRO

Conhecer os diferentes momentos da história do teatro, a tradição dos estilos e a

presença dessa tradição no teatro contemporâneo e a prática do teatro como tarefa

coletiva de desenvolvimento da solidariedade social.

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5ª Série - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...

Gêneros: cenas da mitologia

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição

e movimentos e períodos das artes visuais

-Teoria das Artes Visuais

-Produção de trabalhos de artes visuais

-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua

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relação com o movimento artístico no qual se originaram.

-Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

Obs: Inserir no trato dos elementos Básicos das Linguagens Artísticas, das

produções/manifestações artísticas e dentro do contexto dos elementos

contextualizadores, conteúdos que contemplem a inclusão, educação no campo,

agenda 21 e cultura Afro-brasileira.

5ª Série - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES -

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica, pentatônica, cromática...

Improvisação

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Africana

Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música

Audição de diferentes ritmos e escalas musicais

Teoria da música

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ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Produção e execução de instrumentos rítmicos.

-Prática coral e cânone Rítmico e melódico.

-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação

com o movimento artístico no qual se originaram.

-Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e

harmônicos.

5ª Série - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro.

Espaço Cênico,

Adereços

Técnicas: jogos, teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação,

máscara...

Gênero: Tragédia, Comédia, Circo...

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua

articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se

originaram.

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Teorias do teatro.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Produção de trabalhos com teatro.

-Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação

com os

-movimentos artísticos nos quais se originaram.

5ª Série - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

da dança

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos articulares

Fluxo (livre, interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto, médio e baixo)

Deslocamento (direto e indireto)

Dimensões (pequeno e grande)

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Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos

de composição e movimentos e períodos da dança.

-Teorias da dança.

-Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação

com o movimento artístico no qual se originaram.

-Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

6ª Série - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

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Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: Pintura, escultura, Modelagem, gravura...

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Arte indígena

Arte Popular

Brasileira e

Paranaense

Renascimento

Barroco

Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes

povos.

Teoria das Artes Visuais.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura

popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.

-Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas

contemporâneas.

-Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

6ª Série - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

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CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação

Leitura dramática

Cenografia

Técnicas: jogos teatrais, Mímica, improvisação, formas animadas...

Gêneros: Rua, Arena, Caracterização

Comédia dell' arte

Teatro Popular Brasileiro e Paranaense

Teatro Africano

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis.

-Teorias do teatro.

-Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

-Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano, suas

origens e práticas Contemporâneas.

-Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais

presentes no cotidiano.

6ª Série - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

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Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico,indígena, popular e étnico

Técnicas: vocal, instrumental, mista

Improvisação

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais.

-Teorias da música.

-Produção de trabalhos musicais com características populares e composição de

sons da paisagem sonora.

-Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas

contemporâneas.

-Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.

6ª Série - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

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Tempo

Espaço

Ponto de Apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve, pesado)

Fluxo (livre, interrompido e conduzido)

Lento, rápido e moderado

Níveis (alto, médio e baixo)

Formação e Direção

Gênero: Folclórica, popular, étnica.

Dança Popular, Brasileira, Paranaense, Africana e Indígena.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é

elaborada e executada.

-Teorias da dança.

-Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

-Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas

-Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

7ª Série - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Forma

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Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual, mista...

Indústria Cultural

Arte no Séc. XX

Arte Contemporânea

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias.

-Teoria das artes visuais e mídias.

-Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

-Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função

social e ideológica de veiculação e consumo.

-Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes

visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

7ª Série - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

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CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Ação

Espaço

Representação no Cinema e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo .

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias.

-Teorias da representação no teatro e mídias.

-Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

-Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

-Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da

representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

7ª Série - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

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CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a

fusão de ambos.

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno ...

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias. (Cinema,

Vídeo, TV e Computador);

-Teorias sobre música e indústria cultural.

-Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

-Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função

social e ideológica de veiculação e consumo.

-Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas

mídias relacionadas à produção, divulgação e consumo.

7ª Série - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e desaceleração

Direções (frente,lado, atrás, direita e esquerda)

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria Cultural e espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias.

-Teorias da dança de palco e em diferentes mídias.

-Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

-Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

-Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança

nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

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8ª Série - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: Pintura, grafitte, performance...

Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte

Latino-americana

Hip Hop

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social.

Teorias das Artes Visuais.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de

transformação social.

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-Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação

social.

-Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e

social.

8ª Série - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Ação

Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.

Teorias do teatro.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como

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fator de transformação social.

-Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator

de transformação social.

8ª Série - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental, mista...

Gêneros: popular, folclórico, étnico.

Música Engajada

Música Popular Brasileira

Música contemporânea

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Percepção dos modos de fazer música e sua função social.

Teorias da Música.

-Produção de trabalhos com os modos de organização e Composição musical, com

enfoque na Música Engajada.

-Compreensão da música como fator de transformação social.

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Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

8ª Série - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de Apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e

longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: Performance, moderna.

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

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ABORDAGEM PEDAGÓGICA

-Percepção dos modos de fazer dança e sua função social.

-Teorias da dança.

-Produção de trabalhos com os modos de organização e Composição da dança

como fator de transformação social.

-Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.

-Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O enfoque cultural baliza as discussões em Arte, pois é na associação entre a Arte e

a Cultura que podem se dar as reflexões sobre a diversidade cultural e as

produções/manifestações culturais que dela decorrem. A cultura será abordada

como resultante do trabalho que abrange as práticas sociais historicamente

constituídas pelos sujeitos.

O ensino de arte será abordado tendo como principio a compreensão da arte como

linguagem, no sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo da geração, da

organização e da interpretação de signos verbais e não-verbais. Busca-se para

tanto, a apropriação da concepção de linguagem de Bakhtin que afirma que a

mesma é condição fundante no processo de conhecimento do mundo e, ainda, que

a constituição dos sujeitos se dá nas interações sociais, nas quais, sujeito e

linguagem constituem-se mutuamente.

Os signos possuem um caráter sócio-ideológico e encontram-se em constante

mudança, operando nas transformações da sociedade e das ideologias

(BAKHTIN,2002). Cada signo não é apenas um reflexo, uma sombra da realidade,

mas também um fragmento material dessa realidade, portanto é um fenômeno do

mundo exterior.

Assim, a materialização dos signos se realizará por meio de múltiplas linguagens

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(verbais ou não-verbais), gerando múltiplos efeitos de sentidos e ampliando as

possibilidades de leitura de mundo dos sujeitos envolvidos nessa dinâmica.

Nessa perspectiva, quando a arte abre-se ao vigor da linguagem 'como fonte de

potencialização de signos, considera a construção das subjetividades do. sujeito

enquanto autor/fruidor, pois quando se associa o ensino de arte à linguagem é

possível perceber e interpretar os valores estéticos das sociedades, representados

nos bens culturais materiais e imateriais. A partir do seu processo de significação e

de sua condição polissêmica essa disciplina se desenvolve possibilitando a

aproximação do aluno com o universo artístico.

As associações da arte com a cultura e com a linguagem no Ensino Fundamental se

justificam na medida em que se considera que nesse nível de ensino se darão os

primeiros contatos formais dos sujeitos com a arte. Dessa forma, a apropriação dos

conhecimentos específicos da disciplina se dará, a princípio, a partir da sua

realidade cultural, na interação do aluno com as produções/manifestações artísticas

abordadas pelo professor, ele irá ampliar sua visão de mundo e compreender as

construções simbólicas de outros sujeitos, pertences às mais diversas realidades

culturais.

O tratamento dos conteúdos deverá considerar:

• As várias manifestações artísticas presentes na comunidade e na região, as

várias dimensões de cultura, entendendo toda manifestação artística como

produção cultural;

• As peculiaridades culturais de cada aluno/escola como ponto de partida para

a ampliação dos saberes em arte;

• As situações de aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos

processos de criação e execução nas linguagens artísticas;

• A experimentação como meio fundamental para a ressignificação desse

Componente Curricular, levando em conta que essa prática favorece o

desenvolvimento e o reconhecimento da percepção por meio dos sentidos;

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O encaminhamento metodológico deste documento de Proposta curricular orienta o

tratamento a ser dado a cada uma das linguagens artísticas, constituindose no

referencial para o planejamento dos conteúdos, a ser construído pelo professor.

Contemplará as manifestações e produções artísticas através de elementos básicos,

contidos em cada linguagem artística, priorizando e valorizando o conhecimento nas

aulas de Arte.

Nas Artes Visuais o professor explorará as visualidades em formato bidimensional,

tridimensional e virtual, podendo trabalhar as características específicas contidas na

estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no

espaço.

Em Dança, o principal elemento básico a ser estudado é o movimento. A partir do

seu desenvolvimento no tempo, espaço o professor poderá explorar as

possibilidades de improvisação e composição com os alunos. As aulas de Dança

poderão também abordar questões acerca das relações entre o movimento e os

conceitos a respeito do corpo e da dança, uma vez que refletem esteticamente a

realidade vivida.

Na Linguagem Musical, a simples percepção e memorização dos sons presentes no

cotidiano não se caracteriza como conhecimento musical. Há que se priorizar no

tratamento escolar dessa linguagem, a escuta consciente dos sons percebidos, bem

como a identificação das suas propriedades, variações e as maneiras intencionais

de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical. Essa escuta atenta,

propiciará o reconhecimento da organização desses elementos nos repertórios

pessoais e culturais propostos durante as aulas.

O desenvolvimento da linguagem do teatro na escola também estará se ocupando

de tratar da montagem do espetáculo, a reflexão sobre cada um dos seus elementos

formadores pelo conjunto de signos presentes nessa linguagem, como construídos

de forma a proporcionar ao aluno em seu processo de aprendizagem, o

conhecimento por meio do ato de dramatizar. Desse modo, propõe-se ao professor a

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reflexão, revisão e reavaliação do processo de ensino e de aprendizagem para que,

além da produção pictórica de conhecimento.

A escola como espaço de formalização de saberes, possibilitará o acesso e o estudo

das informações visuais, a fim de proporcionar ao aluno o conhecimento, aliado à

integração e à criticidade.

A riqueza de elementos dessa diversidade presente na cultura brasileira (e regional),

é importante referencial para que o aluno possa dialogar com o conhecimento

estético visual e para que, através da percepção desses elementos, se reconheça

nesse panorama cultural.

A releitura de obras de arte, vai além da sua simples reprodução ou ainda do

"arremedo" de seu processo, caracterizado por sutis modificações ou pelo acréscimo

de cores e formas, sem que se tenha estabelecido contextualização e reflexões

significativas.

Com isso, o espaço de discussão pela linguagem das artes visuais passa a ter um

papel decisivo no processo de intelectualização da percepção visual dos alunos para

a desconstrução/ampliação do olhar.

A máscara no teatro, o registro gráfico da música ou o figurino e maquiagem da

dança, que ocorrerão a partir dos conteúdos estruturantes da Disciplina. O

professor estará com isso, propiciando a experiência estética pela combinação dos

sentidos.

Para o ensino da dança na escola, é fundamental buscar no encaminhamento das

aulas, a inter-relação dos elementos próprios da linguagem da dança com os

elementos culturais que a compõem.

O objeto central da linguagem da dança é o movimento. O estudo do "corpo que

dança e do corpo na dança" e a prática das possibilidades do movimento são

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objetos e, fontes de conhecimento sistematizado e transformador (MARQUES,

2005).

A investigação do "contexto" no qual a manifestação da dança foi e é produzida,

compreende aspectos, muitas vezes, não aparentes, tais como: sociais, culturais e

históricos, ou seja, o "meio" de criação destes repertórios. Esses contextos revelarão

elementos que permitirão a compreensão dessas manifestações e aproximarão os

contextos estudados das realidades dos alunos.

Perceber a dança como forma de expressão e entendimento das realidades

próximas e distantes e da maneira como as pessoas percebem seus corpos em

movimento nas diversas culturas é fundamental para se alcançar os objetivos do

ensino dessa linguagem na escola.

A dança na escola será desenvolvida abordando as relações dos elementos básicos

dessa linguagem com os saberes referentes a ela e presentes na cultura.

O som é a matéria-prima da música. Porém a simples percepção e memorização

dos sons que nos rodeiam não se caracteriza como conhecimento musical. Dessa

forma, afirma-se que o ensino da música na escola visa a proporcionar ao aluno "...0

desenvolvimento de suas sensibilidades estética e artística, o desenvolvimento da

imaginação e do potencial criativo, um sentido histórico da nossa herança cultural,

meios de transcender o universo musical de seu meio social e cultural, o

desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor, o desenvolvimento da comunicação

não-verbal" (HENTSCHKE,1994, p.28-35).

É importante entender que a canção é uma forma musical híbrida que se utiliza da

palavra cantada, ou seja, uma forma que agrega texto e música e que está presente

no repertório musical. A percepção musical requer um trabalho constante do

professor para o desenvolvimento da atenção e da memória do aluno. A organização

dos sons no espaço e no tempo é inerente à estruturação musical.

O ensino de arte está associado à experiência de elaboração e manipulação dos

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elementos a ela pertinentes. Em música, a produção de sons é inerente ao fazer

musical. A música como linguagem implica repensar a realidade por meio das

relações sonoras que foram estabelecidas e sistematizadas pelo homem.

A dramatização é inerente ao homem, e as encenações estão presentes desde os

primórdios da humanidade, nos ritos como expressão de diferentes culturas, nos

gêneros (da tragédia, da comédia e do drama), nas correntes estéticas teatrais, nos

festejos populares, nos rituais do nosso cotidiano, na fantasia e nas brincadeiras

infantis, sendo as mesmas manifestações que pertencem ao universo do

conhecimento simbólico do ser humano.

Na escola, as propostas do enredo e das ações das personagens podem ser

enfatizadas pela utilização de espaços alternativos para a cena, ou seja, o professor

precisa pensar em outros espaços da escola, além do anfiteatro e do salão nobre,

como espaço para desenvolver a aprendizagem em teatro. Ao serem 'vivenciadas na

escola, as teorias cumprem, ao mesmo tempo, o objetivo de educar pelo teatro e

para o teatro, no tocante à formação de platéia.

É na linguagem teatral e em seus gêneros, propostos como jogo do riso, do

sofrimento e do conflito que se vêem refletidas as maneiras de sentir o mundo

através de um ser criado (a personagem num mundo- cena).

AVALIAÇÃO

O objetivo da Arte no Ensino Fundamental é propiciar ao aluno o acesso aos

conhecimentos presentes nos bens culturais. Numa avaliação significativa, é preciso

também que o professor tenha conhecimento da linguagem artística em questão.

A avaliação em Arte supera dessa forma, o papel de mero instrumento de medição

da apreensão de conteúdos, busca propiciar aprendizagens socialmente

significativas para o aluno. Sendo processual e sem estabelecer parâmetros

comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e progressos de cada

um a partir da sua própria produção. Assim sendo, considerará o desenvolvimento

do pensamento estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos

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para a leitura da realidade.

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos

percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os

avanços e dificuldades percebidas em suas criações e/ou produções.

As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando oportunidades para o

aluno apresentar. refletir e discutir a sua produção e a dos colegas. sem perder de

vista a dimensão sensível contida no processo de aprendizagem dos conteúdos das

linguagens artísticas.

No processo avaliativo o professor precisa considerar o processo pessoal de

desenvolvimento de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na

escola. Em artes visuais vale como processo avaliativo a observação do aluno nos

seguintes aspectos:

• Consegue estabelecer relações com o trabalho de arte produzido por si, por

seu grupo e por outros sem discriminação estética, artística, ética e de

gênero;

• Identifica os elementos da linguagem visual e suas relações em trabalhos

artístico e na natureza.

Em música e dança usamos os seguintes critérios:

1. Sabe mover-se com consciência, desenvoltura, qualidade e clareza dentro de

suas possibilidades de movimento e das escolhas que faz;

2. Toma decisões próprias na organização dos processos criativos individuais e

de grupo em relação a movimentos, música, cenário e espaço cêncio.

3. Conhece as principais correntes históricas da dança e as manifestações

típicas de sua comunidade, Estado e País;

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4. Cria e interpreta com autonomia, utilizando diferentes meios sonoros para

representar suas idéias.

5. Utiliza corretamente os elementos básicos da linguagem musical;

Em teatro:

1. Sabe improvisar e atuar nas situações de jogos, explorando as

capacidades de seu corpo e de sua voz;

2. Está capacitado para dramatizar e encenar cenas, reconhecendo e

organizando recursos para a sua estruturação.

3. Emite opiniões sobre as atividades teatrais do grupo, com clareza e com

critério, sem discriminação estética, artística, étnica ou de gênero.

4. Se identifica momentos importantes da história do teatro.

A Avaliação é feita no acompanhamento contínuo do aluno pelo seu professor

procurando desenvolver no educando uma forma pessoal de se expressar

artisticamente, bem como do mesmo conhecer diversas formas de expressão,

desenvolvendo-se intelectual, social e profissionalmente.

Será feita também através da realização de exposições e apresentação de grupo

durante o decorrer do ano, pelos seus trabalhos e participação em sala de aula,

sendo valorizados todos os trabalhos que ele efetivamente realizar fora e dentro da

sala de aula.

A avaliação tem o objetivo de formar no aluno o seu senso artístico próprio,

oportunizando a ele ser um agente transformador de senso artístico próprio,

oportunizando a ele ser um agente transformador de seu mundo. Ao professor, o

processo avaliativo é, sem dúvida nenhuma, a oportunidade que o mesmo possui

para não só observar o outro mas, observar a si mesmo em sua prática de ensino,

eis que aí se apresenta excelente oportunidade para a reflexão de sua prática

pedagógica.

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REFERÊNCIAS

CANTELE, Bruna Renata, LEONARDI, Angela Cantele. Arte, Linguagem Visual, Ens. Fundamental de 5ª a 8ª séries. Vols. 1 e 2. Ed. IBEP - SP – 2001.

JUNIOR, Isaías Marchesi. Atividades de Educação Artística. Vols. 1,2,3 e 4. Ed. Ática. SP – 1992.

SEED-PR, Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Diretrizes Curriculares de Artes/Arte - Curitiba – 2009

VASCONCELLOS, Thelma, NOGUEIRA, Leonardo. Educação Artística - Reviver

Nossa Arte - Vols. 1,2,3 e 4. Ed. Scipione. SP – 1993.

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COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

CIÊNCIAS

ARARUNA - NOVEMBRO DE 2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

“Para o espírito científico, todo o conhecimento é resposta a uma pergunta.

Se não há pergunta, não pode haver conhecimento científico.

Nada é evidente. Nada é gratuito.

Tudo é construído”.

Gaston Bachelard

A história da ciência se constrói com a evolução do pensamento do ser humano, que

passou a questionar e se interessar pelos fenômenos à sua volta. Toda a evolução

do pensamento humano esteve naturalmente atrelada às adaptações realizadas por

ele no sentido de sua sobrevivência, portanto, intencional aos seus propósitos.

Compreender os mecanismos que levaram o homem a descobrir a ciência e a fazer

ciência, contribuirá para o ensinar e aprender ciências, norteando ainda mais a

continuidade do progresso da ciência de forma consciente.

Alguns processos importantes da história marcaram acentuadamente o pensamento

da humanidade e, em consequência disso, a ciência. Portanto é interessante

visualizar a influência que o ensino dessa disciplina sofreu ao longo da história

marcada por interesses políticos e econômicos que nortearam as pesquisas

científicas e consequentemente os currículos das escolas e universidades.

É evidente que o espírito científico da humanidade guiou grande parte da evolução

da ciência, pois graças a contribuição de filósofos da ciência como: Cláudio

Ptolomeu, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Isaac Newton e tantos outros,

pudemos nos questionar e compreender melhor os fenômenos e acontecimentos à

nossa volta. Tivemos avanços significativos ao diferenciar o que é senso comum, e o

que pode ser considerado ciência, embora exista muito a desvendar nas relações

que estabelecemos entre mito e verdade.

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Outro fator a ser considerado no ensino de ciências é a concepção que cada

professor e cada aluno tem em relação à ciência. Diante da história da ciência e das

contradições apresentadas em sua evolução, fica evidente o caráter falível e o

ceticismo de sua aceitação como verdade absoluta.

A trajetória do Currículo de ciências sofre, portanto, como já dissemos, influência de

correntes filosóficas ou de interesses políticos e econômicos no decorrer dos

tempos. Destacam-se o “ensino das verdades clássicas (década de 20); a

experiência pela experiência (década de 50); a solução de problemas pelo método

científico (década de 60); as unidades de trabalho com base na tecnologia

educacional (anos 70)”. (DOMINGUES et al. 2000, p. 194).

Timidamente e não em todas as séries o ensino de ciências foi introduzido no Brasil

pela Reforma Frâncico Campos, através do Decreto 19.890/31 e na década de 50 o

ensino de ciências cresceu em todos os níveis movidos pelo reconhecimento de que

a tecnologia e a ciência eram essenciais para o desenvolvimento econômico, cultural

e social. Daí em diante, toda e qualquer reforma na educação e principalmente no

ensino de ciências sofreram as influências dos interesses em atender as

necessidades do mercado interno e (veladamente) do mercando externo, assim

como do desenvolvimento econômico do País.

Quando revemos os fatos históricos de nosso País e os fatos internacionais que

emergiram em cada época e causaram e causam impacto no Brasil, como por

exemplo, a globalização das economias a partir dos interesses hegemônicos das

potências capitalistas pode compreender melhor o porquê os currículos de ciências

sofreram diferentes abordagens, ora privilegiando uma coisa, ora privilegiando outra.

O “Currículo Básico para a Escola Publica do Estado do Paraná” implantado no

início dos anos 90, no ensino de ciências, propôs a integração dos conteúdos a

partir de três eixos norteadores: Noções de Astronomia, Transformação e Interação

da Matéria e Energia e, Saúde: Melhoria e Qualidade de Vida. Mesmo com o avanço

pedagógico em articular os conteúdos em eixos norteadores e apresentá-los em

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todas as séries do ensino fundamental, a proposta ficou limitada, pois não

apareceram de forma clara, as discussões sobre o meio ambiente.

Com a nova LDB nº. 9394/96 que estabeleceu as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, o ensino de ciências volta a sofrer modificações com a instituição dos

Parâmetros Curriculares Nacionais e os Temas Transversais, no qual se dá uma

ênfase aos temas transversais (saúde, sexualidade, meio ambiente, etc.) e pouca

importância aos conteúdos sistematizados. A idéia era manter um eixo nacional

comum e que as diferenças regionais fossem contempladas numa adequação de

propostas educacionais locais. No entanto, verificou-se uma mudança de paradigma

da educação, na qual a escola perdeu o caráter de espaço social e transformador e

passou a ser entendida como empresa dentro do modelo neoliberal de educação.

(OLIVEIRA, 2004).

A forma instrumental com que a tecnologia foi tratada nos PCNs – Ciências Naturais

deixou de analisar seus aspectos sociais, políticos e econômicos. A questão

ambiental foi tratada numa concepção cientificista, desconsiderando seus

fundamentos sociais, econômicos, políticos e ideológicos, bem como houve o

esvaziamento da concepção de ciências com a história e suas relações com a

sociedade. (AMARAL, 2000).

Com a implantação das Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino

Fundamental, alicerçada no processo de reformulação da política educacional do

Estado do Paraná, o ensino de ciências tem o desafio de oportunizar a todos os

alunos, por meio dos conteúdos, noções e conceitos, uma leitura crítica dos fatos e

fenômenos relacionados à vida, a diversidade cultural, social e da produção

científica. Como disciplina integrante do quadro curricular, pode e deve cooperar na

transformação da sociedade ao tratar seus conhecimentos específicos. Isso significa

que o estudo dos conteúdos programáticos e o modo mais eficaz de apresentá-los

aos alunos não podem ser dissociados, seja das características sócio-culturais e dos

processos psicológicos dos alunos, seja do contexto histórico-social em que se

efetivará a proposta.

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O ensino de ciências ao possibilitar a tomada de consciência para a cidadania

contribui para a integridade pessoal e da autoestima, da postura de respeito ao

próprio corpo e, aos dos outros.

É necessário instrumentalizar o aluno, para que, possa como cidadão, tomar

decisões sobre o uso de tecnologias, incentivando-o a uma postura questionadora

face às mesmas. Para isso, o aluno deve dispor de informações e orientações para

analisar essas inovações sobre um ponto de vista sócio ambiental e ético.

Com as Diretrizes, o ensino de ciências preza o saber sistematizado e elaborado,

cujo objetivo é a transformação da sociedade e não uma abordagem de conteúdos

desvinculados de questionamentos sociais, econômicos, políticos e éticos.

Desenvolver uma aprendizagem significativa é o desafio de todo educador, entre

erros e acertos formamos hipóteses e testamos nossos conhecimentos, falhamos,

repensamos e acima de tudo renovamos nossas concepções, chave mestra para

uma educação que vive em constante evolução.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Realizando uma investigação do ensino de Ciências hoje, notamos a tendência a

uma Ciência significativa e não apenas memorística, sendo de nossa opinião que

este é um fator fundamental para uma aprendizagem efetiva.

Quando o conteúdo escolar a ser aprendido não consegue ligar-se a algo já

conhecido, ocorre o que Pelizarri et al. (2002) chama de aprendizagem mecânica, ou

seja, quando as novas informações são aprendidas sem interagir com conceitos

relevantes existentes na estrutura cognitiva. Assim, a pessoa decora fórmulas, leis,

mas as esquece após a avaliação.

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Para tanto pretendemos como visto na DCEs de Ciencias (2008), desenvolver uma

“aprendizagem significativa tendo o entendimento de que o estudante aprende

conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados.”

Delval (2002), afirma que uma das principais tarefas da escola é ensinar a criança a

pensar racionalmente. Fazendo considerações a cerca de ações e consequências

destas, sendo o pensamento cientifico uma forma de analisar os problemas,

refletindo com rigor os problemas físicos ou históricos, capaz de refletir sobre o

universo físico e social, pondo em dúvida suas explicações ao longo dos anos. Para

este o método cientifico deve ser simplesmente posto em prática, tendo a

formulação de hipóteses, comprovação destas e escolhas entre as explicações

alternativas, devendo este ser feito e não ensinado.

Desenvolver uma aprendizagem significativa hoje é o desafio de todo educador bem

como o nosso, entre erros e acertos formamos hipóteses e testamos nossos

conhecimentos, falhamos, concertamos e acima de tudo renovamos nossas

concepções, chave mestra para uma educação que vive em constante evolução.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA

Os conteúdos básicos selecionados da disciplina de ciências foram enquadrados em

cinco (05) conteúdos estruturantes que são:

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

Estes conteúdos em comum acordo com as DCEs de Ciências estão atrelados a

uma concepção política de educação, sendo que devem ser trabalhados os cinco

conteúdos estruturantes em todas as séries, observando-se o nível de

desenvolvimento adequado do estudante para cada conteúdo específico trabalhado.

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OBJETIVOS GERAIS

A escola deve oportunizar a todos os alunos, por meio dos conteúdos, noções e

conceitos, uma leitura crítica de fatos e fenômenos relacionados à vida, às

diversidades culturais, social, ética e à produção científica, facilitando a

compreensão das inter-relações e transformações manifestadas no meio (local,

regional, global) para se situarem nesta sociedade complexa, entenderem o que

acontece ao seu redor e assumirem uma postura, com o intuito de intervir no seu

contexto social.

Neste sentido, deve-se fazer uma análise realista do significado e utilidade da

ciência e tecnologia e das suas relações com a sociedade, percebendo que não há

verdades absolutas e inquestionáveis e que a produção científica é coletiva e não

privilégio de poucos, desenvolver uma consciência preservacionista, que considere a

complexibilidade das relações entre os seres vivos e seu ecossistema,

compreendendo perfeitamente os processos de transformações ocorridas ao longo

da história natural.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Que o educando tenha condições de:

• Compreender a origem e evolução do Universo (Astronomia);

• Compreender a constituição dos corpos (Matéria;)

• Compreender a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos (Sistemas

Biológicos);

• Compreender a conservação e transformação de energia (Energia);

• Compreender o conceito de biodiversidade (Biodiversidade).

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências

que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante,

de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a

articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da

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disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações,

envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de

conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações

conceituais, interdisciplinares e contextuais.

Outro fator relevante na elaboração dos conteúdos da proposta curricular é a

autonomia do professor no tocante ao seu desenvolvimento pedagógico, sendo que

ninguém é igual a ninguém, cada turma e professor tem sua particularidade, focos

de interesse e/ou necessidades, tendo esta preleção de conteúdos como base

norteadora de um trabalho, não uma regra final.

CONTEÚDOS BÁSICOS DE CIÊNCIAS

5ª série – Ensino Fundamental

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,

Energia, Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Universo – Galáxias, Movimentos do Universo.

Sistema solar – Geocentrismo, heliocentrismo.

Movimentos Terrestres e Celestes – Rotação, translação, estações do ano.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva,

camadas atmosféricas, solos, rochas, minerais, água.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Níveis de Organização – Organismo, células, unicelular, pluricelular, procarionte,

eucarionte, autótrofo, heterótrofo.

4. Conteúdos Básicos de Energia

Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica.

Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis.

Transmissão de Energia – Mudanças de estado físico.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

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Organização dos Seres Vivos – Diversidade das espécies, extinção de espécies,

comunidade, população.

Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas,

filogenia, populações.

Ecossistemas – Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e

características)

Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas

6ª série – Ensino Fundamental

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,

Energia, Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Movimentos Terrestres e Celestes – Os movimentos no comportamento da fauna

e flora.

Astros – Constituição físico-química dos astros. Sol, calor, luz e energia química.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do

surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto

terrestre,núcleo terrestre, estrutura química da célula.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Célula - Teoria celular, tipos celulares, mecanismos celulares, estrutura celular,

fotossíntese, reserva energética.

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Características gerais dos seres vivos,

órgãos e sistemas animais e vegetais.

4. Conteúdos Básicos de Energia

Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica.

Conversão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos,

sistemas ectotérmicos, sistemas endotérmicos, eletromagnetismo, conversão de

energia potencial em cinética.

Transmissão de Energia – Irradiação, sistemas de transmissão de energia.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

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Organização dos Seres Vivos – Deriva continental, diversidade das espécies,

extinção de espécies.

Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,

populações.

Ecossistemas – Eras geológicas.

Interações Ecológicas – Interações ecológicas, sucessões ecológicas, cadeia

alimentar, seres autótrofos e heterótrofos.

Origem da Vida – Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o

surgimento da vida, geração espontânea.

7ª série – Ensino Fundamental

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,

Energia, Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Movimentos Terrestres e Celestes – A esfera terrestre e seu sistema de

coordenadas, a esfera celeste e suas coordenadas.

Origem e evolução do Universo – Teorias sobre a origem do universo.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Constituição da matéria – O átomo é trabalhado em toda formação dos elementos

alimentares e reações químicas do organismo humano.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese,

reserva energética.

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Órgãos e sistemas animais e vegetais,

estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de

diferentes seres vivos, sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas

exclusivos de algumas espécies, diversidade de estruturas e sistemas de acordo

com os diferentes grupos de seres vivos e suas particularidades, como por exemplo,

sistema digestório, sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema urinário,

sistema sensorial , sistema reprodutor , sistema endócrino, sistema nervoso.

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Mecanismos de Herança Genética – Noções de hereditariedade, cromossomos,

gene, DNA, RNA, mitose, meiose.

4. Conteúdos Básicos de Energia

Formas de Energia - As energias: mecânica, térmica, luminosa, nuclear, elétrica

e química, serão trabalhadas como parte integrante do funcionamento do organismo

humano ou utilizado por ele. Por exemplo: energia química dos alimentos, os

produtos radioativos no desenvolvimento cânceres, a ação mecânica dos músculos

e etc.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas

8ª série – Ensino Fundamental

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,

Energia, Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Astros – Estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, anéis, meteoros,

meteoritos, cometas.

Gravitação Universal – Leis de Kepler, leis de Newton.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Propriedades da matéria – Massa , volume , densidade ,

compressibilidade , elasticidade , divisibilidade , indestrutibilidade ,

impenetrabilidade , maleabilidade , ductibilidade, flexibilidade, elasticidade,

permeabilidade, condutibilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor, textura, odor.

Constituição da matéria - Conceito de matéria, átomos, modelos atômicos,

elementos químicos, íons, ligações químicas substâncias, reações químicas,

funções químicas inorgânicas ácidos, sais, bases, óxidos,lei da conservação da

massa,compostos orgânicos.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Relação de toda fisiologia humana,

com os processos físicos e químicos da matéria. por exemplo: trabalho, força e

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gravidade com músculos e osso ou ciclo da matéria com sistema respiratório e

circulatório.

Mecanismos de Herança Genética – Constituição do cromossomo, gene, DNA,

RNA com sua relevância na hereditariedade, mitose, meiose.

• Conteúdos Básicos de Energia

Formas de Energia - Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa,

energia nuclear, energia elétrica, energia química, energia eólica.

Conversão de Energia - Sistemas semi-conservativos, ciclos de matéria,

eletromagnetismo, movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho, potência.

Transmissão de Energia – Irradiação, convecção, condução, sistemas de

transmissão de energia, leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos,

equilíbrio de forças.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Interações Ecológicas – Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações

intraespecíficas.

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências

que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante,

de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a

articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da

disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações,

envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de

conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações

conceituais, interdisciplinares e contextuais.

METODOLOGIA

Os conteúdos de Ciências deverão ser apresentados de forma a priorizar a lógica da

criança, ou seja, de forma integrada para a compreensão de mundo e não dividido

em várias ciências, fragmentando o conteúdo. Temas como Programa de Saúde,

Educação Ambiental, História e Cultura Afro Brasileira (Lei nº 10.639) e Indígena,

Sexualidade, Drogas, aspectos químicos, físicos e biológicos devem ser tratados ao

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longo do desenvolvimento dos conteúdos de Ciências, sendo discutidos como

resultados das condições sociais, políticas, culturais e históricas.

A metodologia escolhida para o ensino de ciências deverá considerar as dificuldades

que podem estar na natureza do próprio conhecimento, na estrutura mental da

criança e nos condicionantes sociais que envolvem essas crianças.

Portanto, ao ensinar qualquer conteúdo, o professor deverá analisar a Historicidade

para a compreensão da evolução do conhecimento científico nos diferentes tempos

da história da humanidade, com o objetivo de estabelecer relações entre as

exigências que culminaram na produção dos conhecimentos científicos. Deverá

estabelecer a Inter-relação não só entre os conteúdos, mas também entre as

diversas áreas do conhecimento, proporcionando um ambiente favorável a uma

abordagem mais ampla com vistas a totalidade. Poderá desvelar a Intencionalidade

existente na conjuntura em que um fenômeno se insere, ou seja, questionar o que

há por detrás de um fenômeno e as verdadeiras intenções do avanço científico e

tecnológico. Deverá considerar a Aplicabilidade, considerando a relevância de um

conteúdo, a fim de que o mesmo possa ser aplicável às necessidades e interesses

dos alunos, não ficando, os alunos, vulneráveis ao poder da mídia e da política, para

compreender a relação ciência, tecnologia e sociedade. Também reconhecer a

provisoriedade do conhecimento científico, para que os alunos compreendam as

contradições dos pesquisadores e a aplicabilidade das teorias científicas.

No ensino de Ciências, o aluno deve encontrar espaço para incorporar tanto os

conhecimentos disponíveis quanto os mecanismos de produção desses

conhecimentos. Para isso, é necessária, a vivência da metodologia da investigação

que implica a capacidade de problematizar a realidade, formular hipóteses sobre os

problemas, planejar e executar investigações (experimentos ou não), analisar dados,

estabelecer críticas e conclusões.

Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o

professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo

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disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político

Pedagógico da escola, os interesses da realidade local e regional onde a escola está

inserida, a análise crítica dos livros didáticos de Ciências disponíveis e informações

atualizadas sobre os avanços da produção científica.

Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de Ciências

reflita a respeito das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos

recursos pedagógicos disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser

utilizadas e das expectativas de aprendizagem para um bom resultado final.

No ensino de Ciências, alguns aspectos são considerados essenciais tanto para a

formação do professor quanto para a atividade pedagógica. Abordam-se, assim três

aspectos importantes, a saber: a história da ciência, a divulgação científica e a

atividade experimental. O professor de Ciências, no momento da seleção dos

conteúdos, das estratégias e dos recursos instrucionais, dentre outros critérios,

precisa levar em consideração o desenvolvimento cognitivo dos estudantes.

Entretanto, outras variáveis interferem no processo ensino-aprendizagem de

conceitos científicos, dentre elas o enraizamento das concepções alternativas, as

apropriações culturais locais ou regionais, a concepção de ciência do professor e a

qualidade de sua prática de ensino.

O processo ensino-aprendizagem pode ser mais bem articulado com o uso de:

• Recursos pedagógico-tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais

como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos,

música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo,

modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre

outros), microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retroprojetor,

entre outros;

• Recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de

relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;

• Alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus,

laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates.

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As estratégias de ensino e os recursos pedagógico-tecnológicos e instrucionais são

fundamentais para a prática docente do professor de Ciências. Além disso,

contribuem de forma significativa para melhorar as condições de aprendizagem aos

estudantes.

Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos

metodológicos a serem valorizados no ensino de Ciências, tais como: a

problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura

científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos

instrucionais e o lúdico.

Problematização - A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para

se iniciar um novo conteúdo. Essa ação possibilita a aproximação entre o

conhecimento alternativo dos estudantes e o conhecimento científico escolar que se

pretende ensinar. A problematização como estratégia de ensino pode ser efetuada,

evidenciando-se duas dimensões: na primeira, o professor leva em conta o

conhecimento de situações significativas apresentadas pelos estudantes,

problematizando-as; na segunda, o professor realiza a problematização de forma

que o estudante sinta a necessidade do conhecimento científico escolar para

resolver os problemas apresentados.

Contextualização - Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento

científico com o contexto histórico e geográfico do estudante, com outros momentos

históricos, com os interesses políticos e econômicos que levaram à sua produção

para que o conhecimento disciplinar seja potencialmente significativo. A

contextualização pode ser um ponto de partida, de modo a abordar o conteúdo de

modo mais concreto e próximo à realidade do aluno para uma posterior abordagem

abstrata e específica. A contextualização pode, também, ser o ponto de chegada

caso o professor opte por iniciar a sua prática com conteúdos mais abstratos e

reflexivos.

Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos escolares

das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre outras. Esta

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aproximação, no âmbito pedagógico, se estabelece por meio de metodologias que

fazem uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e claros, voltados para

a abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do

conhecimento.

Interdisciplinaridade - A abordagem interdisciplinar como pressuposto

metodológico considera que muitos conteúdos, ainda que específicos, se articulam

permanentemente com outros conteúdos e isso torna necessária uma aproximação

entre eles, mesmo entre os tratados por diferentes disciplinas escolares. As relações

interdisciplinares se estabelecem quando conceitos, modelos ou práticas de uma

dada disciplina são incluídos no desenvolvimento do conteúdo de outra. Em

Ciências, as relações interdisciplinares podem ocorrer quando o professor busca,

nos conteúdos específicos de outras disciplinas, contribuições para o entendimento

do objeto de Ciências, o conhecimento científico resultante da investigação da

Natureza.

Pesquisa - A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa à construção do

conhecimento. Essa estratégia inicia-se na procura de material de pesquisa, passa

pela interpretação desse material e chega à construção das atividades. A pesquisa

pode ser apresentada na forma escrita e/ou oral, entretanto, para que os objetivos

pedagógicos sejam atingidos, se faz necessário que seja construída com redação do

próprio aluno, pois ao organizar o texto escrito ele precisará sistematizar ideias e

explicitar seu entendimento sobre o conteúdo com recursos do vocabulário que

domina. Na apresentação oral o estudante deve superar a simples leitura e

repetição, evidenciando a compreensão crítica do conteúdo pesquisado e

explicitando a sua interpretação.

Leitura científica - A leitura científica como estratégia de ensino, permite

aproximação entre os estudantes e o professor, pois propicia o trabalho

interdisciplinar e proporciona um maior aprofundamento de conceitos. Cabe ao

professor analisar o material a ser trabalhado, levando-se em conta o grau de

dificuldade da abordagem do conteúdo, o rigor conceitual e a linguagem utilizada.

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Dentre os diversos materiais de divulgação que podem ser utilizados como recursos

pedagógicos, sugerem-se:

1. Revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje para as Crianças – Publicação da Sociedade

Brasileira para o Progresso da Ciência – www.sbpcnet.org.br

2. Revista Eletrônica Café Orbital – Publicação do Observatório Nacional –

Disponível em www.on.br (Ministério da Ciência e Tecnologia).

3. Revistas Scientific American e Scientific American Brasil – Publicação da Editora

Duetto – Disponível em www.sciam.com.br

4. Portal dia-a-dia educação - Projeto Folhas – Disponível em

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

5. Coleção Explorando o Ensino – Educação Básica, Ministério da Educação –

Disponível em www.mec.gov.br

Atividade em grupo - No trabalho em grupo, o estudante tem a oportunidade de

trocar experiências, apresentar suas proposições aos outros estudantes, confrontar

ideias, desenvolver espírito de equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite

aproximar o estudo de Ciências dos problemas reais, de modo a contribuir para a

construção significativa de conhecimento pelo estudante.

Observação - A estratégia da observação estimula, no aluno, a capacidade de

observar fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas sobre

eles. Por outro lado, permite que o professor perceba as dificuldades individuais de

interpretar tais fenômenos devido à falta de atenção e à lacunas teórico-conceituais.

Esta estratégia é uma alternativa viável e coerente com a própria natureza da

disciplina, pois o estudante pode desenvolver observações e superar a simples

constatação de resultados, passando para construção de hipóteses que a própria

observação possibilita.

Atividade Experimental - A inserção de atividades experimentais na prática

docente apresenta-se como uma importante estratégia de ensino e aprendizagem,

quando mediada pelo professor de forma a desenvolver o interesse nos estudantes

e criar situações de investigação para a formação de conceitos. Tais atividades não

têm como único espaço possível o laboratório escolar, visto que podem ser

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realizadas em outros espaços pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar materiais

alternativos aos convencionais. Entretanto, é importante que essas práticas

proporcionem discussões, interpretações e se coadunem com os conteúdos

trabalhados em sala. Não devem, portanto, ser apenas momento de comprovação

de leis e teorias, ou meras ilustrações das aulas teóricas.

Recursos instrucionais - Os recursos instrucionais (mapas conceituais,

organogramas, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos,

entre outros) podem e devem ser usados na análise do conteúdo científico escolar,

no trabalho pedagógico/tecnológico e na avaliação da aprendizagem. Esses

recursos são instrumentos potencialmente significativos em sala de aula porque se

fundamentam na aprendizagem significativa e subsidiam o professor em seu

trabalho com o conteúdo científico escolar, porque são compostos por elementos

extraídos da observação, da experimentação, da contextualização, da

interdisciplinaridade, entre outros. Assim, ampliam a possibilidade do estudante criar

sentido para o que está aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no

momento da aula, seja no momento da avaliação.

Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras fixas a

serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos podem ter

estruturas diversas, pois ultrapassam a idéia de serem apenas sínteses conceituais.

Lúdico - O lúdico é uma forma de interação do estudante com o mundo, podendo

utilizar-se de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade

e o interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas

habitualmente pelo professor, entre outros. O lúdico permite uma maior interação

entre os assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o

nível de percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico

deve ser considerado nas estratégias de ensino independentemente da série e da

faixa etária do estudante, porém, adequando-se a elas quanto ao encaminhamento,

à linguagem e aos recursos utilizados como apoio.

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AVALIAÇÃO

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem

possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos,

contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriaram

dos conteúdos específicos tratados nesse processo. É necessário que o processo

avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, estabelecidos

pelo professor, que considerem aspectos como os conhecimentos que os alunos

possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto

entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações

estabelecidas por eles no seu processo cognitivo, ao longo do processo de ensino e

de aprendizagem e, no seu cotidiano.

Neste sentido, é imprescindível a coerência, entre, o planejamento das ações

pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo,

a fim de que os critérios de avaliação estabelecidos estejam diretamente ligados ao

propósito principal do processo de ensino e de aprendizagem, a aquisição dos

conteúdos específicos e a ampliação de seu referencial de análise crítica da

realidade, por meio da abordagem articulada.

Para que esta proposta de avaliação possa atender ao que propõe, é preciso que

conte com os meios, recursos e instrumentos avaliativos diversificados. A coerência

entre os critérios propostos e a natureza dos instrumentos avaliativos, é fundamental

para propiciar uma avaliação real do progresso cognitivo dos alunos.

Por meio dos instrumentos avaliativos diversificados, os alunos podem expressar os

avanços na aprendizagem, a medida em que interpretam, produzem, discutem,

relacionam, refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam,

defendendo o próprio ponto de vista.

A avaliação, se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem; não

estando centralizada em uma única atividade ou método avaliativo. Necessitando

considerar os alunos como sujeitos históricos do seu processo de ensino e de

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aprendizagem. Com isso, o professor pode interpretar e analisar as informações

obtidas na avaliação, considerando as concepções de ciência, tecnologia,

sociedade, educação, aluno, processo de ensino e de aprendizagem, escola e do

currículo de Ciências.

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos

científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 deve ser

contínua, cumulativa, diagnóstica e formativa em relação ao desempenho do

estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Instrumentos

A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à

concepção de avaliação contínua e formativa. Se a avaliação contínua e formativa

visa a aprendizagem, a formação do aluno então visando essa continuidade precisa

se concretizar, de fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem que

acontecem na sala de aula. Os instrumentos avaliativos devem seguir

estratégias que:

Ofereçam desafios, situações problema a serem resolvidas;

Sejam contextualizadas, coerentes com as expectativas de ensino e aprendizagem;

• Possibilitem a identificação de conhecimentos do aluno e as estratégias por

ele empregadas;

• Possibilitem que o aluno reflita, elabore hipóteses, expresse seu pensamento;

• Permitam que o aluno aprenda com o erro;

• Exponham, com clareza, o que se pretende;

• Revelem, claramente, o que e como se pretende avaliar.

Atividade de leitura compreensiva de textos

A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que o professor

verifique a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o

conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim, o

professor deve considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha

do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação.

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Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão atual

apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem como à

faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para não se perder

o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a discussão, a

ampliação dos horizontes de conhecimento.

Critérios de Avaliação

Neste contexto são necessários critérios que possibilitem avaliar os conhecimentos

dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada disciplina.

Ao avaliar a leitura dos alunos o professor deve considerar se:

• Houve compreensão das idéias presentes no texto, com o aluno interagindo

com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;

• O aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas idéias com clareza e

sistematizou o conhecimento de forma adequada;

• Foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala

de aula.

PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica, constitui-se

numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao aluno o contato

com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está pesquisando. Esse

contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno precisa construir

esse conhecimento e, para isso, não é suficiente que se dê para ele o título da

pesquisa.

O projeto de pesquisa bibliográfica demanda do professor o papel de orientador.

Isso requer que o professor conheça o acervo da Biblioteca Escolar, tanto os livros

quanto periódicos ou outros materiais, para poder fazer indicações de leituras para

os alunos. Além da Biblioteca Escolar, o professor pode e deve indicar artigos ou

textos, e mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura para que o aluno

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tenha subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu texto. A

solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do que se

propõe ao aluno.

Passos para uma consulta bibliográfica:

1.Contextualização - Significa abordar o tema de forma a identificar a situação,

o contexto (espaço / temporal) no qual o problema a seguir será identificado. É uma

introdução ao tema.

2. Problema - Uma questão levantada sobre o tema, uma situação problema,

apresentados de forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de

solução para o problema.

3. Justificativa - Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em

que alunos e professores encontram-se inseridos.

4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica - É o texto escrito pelo aluno, a

partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno deve remeter-se aos textos lidos,

através de citações ou paráfrases, referenciando-os adequadamente.

Critérios de avaliação:

Para avaliar será analisado os passos da consulta bibliográfica se estão atendendo

as orientações.

PRODUÇÃO DE TEXTO

As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica e

interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que a

linguagem – e, por conseguinte, os textos – se constroem justamente nas práticas

de linguagem que se concretizam nas atividades humanas. O texto de Física, de

História, de Matemática, ou de quaisquer das disciplinas são construídos, assim, na

esfera de um agir/interagir humano e, por isso mesmo, coletivo, social. Além disso,

qualquer texto produzido é sempre uma resposta a outros textos, está sempre

inserido num contexto dialógico.

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É preciso considerar, então, as circunstâncias de produção dos textos que são

solicitados ao aluno para que ele possa assumir-se como locutor e, desta forma,

conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer,

interlocutores para quem dizer.

As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na verdade,

se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm uma função

social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade” (ANTUNES, 2003,

pp.62-63). Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que

podem e devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorar a prática de escrita

numa abrangência maior de esferas de atividade.

Na prática da escrita, há três etapas articuladas:

6. Planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;

7. Escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;

8. Revisar, reestruturar e reescrever o texto, na perspectiva da intencionalidade

definida.

Critérios de avaliação:

• Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero,

interlocutor, finalidade, etc.);

• Expressar as idéias com clareza (coerência e coesão);

• Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe

diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades

da disciplina em termos de léxico, de estrutura;

• Elaborar argumentos consistentes;

• Produzir textos respeitando o tema;

• Estabelecer relações entre as partes do texto;

• Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-

la.

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PALESTRA/APRESENTAÇÃO ORAL

A apresentação oral é uma atividade que possibilita avaliar a compreensão do aluno

a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da argumentação; a organização e

exposição das idéias. Tanto pode ser a apresentação oral de um trabalho que foi

escrito como pode ter a forma de uma palestra, logicamente adequada em questões

como tempo de duração (Não se vai pedir a um aluno da Educação Básica que

pronuncie uma palestra de grande duração, esgotando as possibilidades de um

conteúdo).

Os critérios de avaliação inerentes a essa atividade são:

• Conhecimento do conteúdo;

• Argumentos selecionados;

• Adequação da linguagem;

• Sequencia lógica e clareza na apresentação;

• Produção e uso de recursos.

ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação. São

práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que está

ocorrendo. As atividades experimentais levam em consideração as dúvidas, o erro,

o acaso, a intuição. Não se deve, portanto, antecipar para o aluno os resultados ou

os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do conhecimento,

o processo que ocorre é tão importante quanto o produto.

É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele

conhecimento com o qual os alunos estão envolvidos, entendendo que esta

significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente,

muito mais do que com a sofisticação dos equipamentos.

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A atividade experimental possibilita que se avalie o estudante quanto à sua

compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construída, a

qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras

possibilidades. Ressalte-se que o uso adequado e conveniente dos materiais, só

poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem sistemáticas.

Não se vai conseguir uma utilização apropriada do ambiente e do instrumental se

estas atividades forem apenas eventuais.

A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado, para que

o aluno compreenda o que vai fazer que recursos vão utilizar. O registro das

hipóteses e dos passos seguidos no procedimento é importante para que professor

e aluno avaliem a atividade.

Critérios de avaliação:

• Quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado,

• Do conceito a ser construído ou já construído,

• A qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras

possibilidades.

PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO

O trabalho de campo é um método capaz de auxiliar o professor na busca de novas

alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a

construção de conhecimentos e para a formação dos alunos como agentes sociais.

Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a busca de

informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma experiência

educacional insubstituível.

Encaminhamento de uma pesquisa de campo:

• Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante

como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. É importante

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investigar os interesses dos alunos e suas expectativas;

• Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;

• Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias,

questionamentos ou problematização;

• Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local;

• Definir o material necessário para a pesquisa de campo;

• Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem proceder, o que

levar;

• Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material

coletado, concluindo assim o trabalho prático.

O projeto de pesquisa de campo possibilita que o professor avalie o desempenho

dos alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus

procedimentos em relação ao tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar.

A conclusão do projeto poderá ocorrer na forma de relatórios, elaboração de croquis,

produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os alunos

terão avaliada sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua

capacidade de análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese.

Critérios de avaliação:

- Avaliar analisando o encaminhamento de uma pesquisa de campo.

RELATÓRIO

O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida. Na

Educação Básica, os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área

específica da comunicação escrita. É, também, um instrumento de ensino, pois

possibilita ao estudante a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu

conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório,

atividade experimental, entre outras.

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O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou

desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados

podem-se extrair deles.

O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou procedimentos

desenvolvidos, que análises foram feitas e qual resultado se chegou.

São elementos do relatório:

1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem ao

relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a relevância

do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.

2. Metodologia e materiais: descreve, objetiva e claramente, como realmente se deu

o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição sucinta, não pode

omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a respeito do

que se está falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore a atividade.

3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos

resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações

interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o estudante pode

utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização melhor dos

resultados. São importantes, na análise, que se estabeleçam as relações entre a

atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as discussões

teóricas que deram origem à atividade em questão.

4. Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a

atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que, aqui,

o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com

os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar

ao estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a

aprendizagem alcançada.

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Critérios de avaliação:

- Avaliar analisando os elementos do relatório.

SEMINÁRIO

O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a pesquisa, a

leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de ideias, onde

cada um participa questionando, de modo fundamentado, os argumentos

apresentados.

A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as explicações

feitas em aula cria, ainda, a possibilidade de colocar o estudante em contato direto

com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.

O estudante precisa saber como foi esta avaliação, para que veja onde falhou e

possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem ser discutidos com os

estudantes na ocasião em que o seminário for proposto.

Critérios de avaliação:

21 A consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas;

22 A compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos

utilizados);

23 A adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa;

24 Os relatos trazidos para enriquecer a apresentação;

25 A adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que

assiste a apresentação.

DEBATE

É no debate que podemos expor nossas idéias e, ouvindo os outros, nos tornarmos

capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é preciso garantir

a participação de todos. Na tentativa de assegurar à ética e a qualidade do debate,

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os participantes devem atender as seguintes normas, que se constituem em

possíveis critérios de avaliação:

1. Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem pensamentos

divergentes;

2. Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições pessoais;

3. Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição;

4. Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;

5. Buscar, na medida do possível, por meio do debate, da persuasão e da superação

de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação

possível entre as posições dos participantes;

6. Registrar, por escrito, as idéias surgidas no debate.

Além disso, o debate possibilita que o professor avalie:

1. - o uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

2. - o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

3. - a compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com o

conteúdo da disciplina.

ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS

Ao utilizar textos literários como recurso de aprendizagem, o professor poderá, entre

várias possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo que está sendo

discutido; apresentar o conteúdo no contexto de outra linguagem; utilizá-lo como

metáfora do que está sendo exposto.

O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para sua

efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de

questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.

Na escolha do texto, o professor deve atentar para adequação do mesmo, tanto no

que tange ao nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo, ou ainda a

linguagem utilizada.

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Na elaboração da atividade, o professor deverá considerar a especificidade de sua

disciplina, porém, vale lembrar que dela poderão resultar trabalhos escritos, orais ou

expressos por meio de recursos artísticos tais como colagens, charges, gravuras,

etc.

A atividade com o texto literário possibilita que o professor avalie:

• A compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto;

• A articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto

literário lido.

• O reconhecimento dos recursos expressivos específicos do texto literário.

ATIVIDADES A PARTIR DE RECURSOS AUDIOVISUAIS

Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que podem

enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas. O trabalho com filmes,

documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda a pesquisa do professor

sobre o recurso a ser levado para os alunos.

Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo

abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem

específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A

didatização do conteúdo cabe ao professor.

As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais possibilitam que o professor

avalie, entre outros critérios:

• a compreensão e interpretação da linguagem utilizada;

• a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo

apresentado pelo audiovisual;

• o reconhecimento dos recursos expressivos específicos.

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TRABALHO EM GRUPO

O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos grupos, na

tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de

aprendizagem.

A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações pedagógicas

envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na definição de

atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as ações de um

aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de forma significativa

para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, as ações do professor são as

de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da

necessidade, redireciona as atividades.

Quando se considera que os estudantes se aproximam do objeto de estudo de

formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresenta-

se como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho

coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam

para o professor, são socializadas no grupo.

O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam elas,

escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e

outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos.

Nessas atividades, o professor pode avaliar se cada aluno:

• Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula,

na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços diferenciados;

• Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua

relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

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QUESTÕES DISCURSIVAS

Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam verificar

a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma

questão discursiva possibilita que o professor avalie o processo de investigação e

reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos

conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que o professor

identifique com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a ele a

importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas características

decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo abordado pela

questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que escrever muito não

garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser considerados:

• Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve

esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do

aluno ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.

• Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa

tentativa foi adequada.

• Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se da

norma padrão da língua portuguesa.

• Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

Na elaboração destas questões o professor deve apresentar um enunciado de forma

clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o

grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos importantes

que constituem o processo de avaliação.

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QUESTÕES OBJETIVAS

Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação, nunca

deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu principal

objetivo é a fixação do conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,

usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão

do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão o professor não deve

desconsiderar um bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada

questão direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.

A questão objetiva possibilita que se avalie a leitura compreensiva do enunciado; a

apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade de se utilizar

de conhecimentos adquiridos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMARAL, I. A. A Educação Ambiental e o Currículo Escolar.

CUNHA, A. M. O.; CICILLINI, G. A. Considerações sobre o ensino de ciências

para a Escola Fundamental. In:.

DELVAL, J. Crescer e Pensar: A construção do Conhecimento na Escola. Ed.

ARTMED. Porto Alegre- RS. 2002.

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA, Grupos de Estudos 2008, 2º

Encontro, Avaliação – um processo Intencional e Planejado. 2008.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares para o Ensino

Fundamental do Estado do Paraná – Ciências. Curitiba

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares para o Ensino

Fundamental do Estado do Paraná – Ciências. Curitiba,

PELIZZARI, A. et al. Teoria da aprendizagem significativa segundo Ausubel. .

Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002.

KOCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e

iniciação à pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

MELO, Maria do Rosário de. Ensino de Ciências: uma participação ativa e

cotidiana, 2000, http:/www.rosamelo.hpg.com.br.

SÁ, J.G. de. Renovar prática no ciclo pela via das ciências da natureza. Porto –

Portugal: Porto Editora, 1994.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Superintendência da

Educação - Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental -

2008

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Superintendência da

Educação - Diretrizes Curriculares de Educação do Campo – 2008

SEED, Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental do Estado do Paraná

– Ciências – 2005.

SEED, Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental – Versão

Preliminar – julho – 2006.

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RIOS, M. A.T. Manual pedagógico In: BERTOLDI, O. G. & VASCONCELLOS, J. R.

Ciência & Sociedade aventura do corpo, aventura da vida, aventura da

tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000.

VEIGA, I. P. A; CARDOSO, M. H. F. (Orgs.) Escola Fundamental Currículo e

Ensino . 2 . ed. Campinas, SP: Papirus, 1995.

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COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

EDUCAÇÃO FÍSICA

ARARUNA - NOVEMBRO DE 2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

No final do século XIX, com a proclamação da república, houve mudanças nas

instituições escolares e nas políticas educacionais praticadas pelo antigo regime,

neste período a influência da ginástica se firmou com grande importância para a

formação do cidadão, depositado nela a responsabilidade de promover através dos

exercícios físicos a saúde, o pudor e os hábitos condizentes com a vida urbana.

Constituindo a Educação Física os currículos escolares no início foram fortemente

influenciados pela instituição militar e pela medicina, para estabelecer sua prática

pedagógica com objetivos de adquirir, conservar, promover e restabelecer a saúde

por meio dos exercícios físicos com modelos de saúde e os sistemas de ginásticas

oriundas da Europa.

A partir da constituição de 1937 é que a Educação Física se consolidou no contexto

escolar, sendo utilizada com o objetivo de doutrinação, dominação e contenção de

ímpetos da classe popular, enaltecendo o patriotismo, a hierarquia e a ordem,

surgindo nesta época os princípios higienistas.

Neste período, o esporte passou a se popularizar influenciando a Educação Física

Escolar, havendo um incentivo às práticas desportivas com o intuito de promover

políticas nacionalistas, na década seguinte foi estabelecido a obrigatoriedade da

Educação Física até os 21 anos de idade, objetivando formar mão de obra

fisicamente condicionada e capacitada para o mercado de trabalho.

Com o início do regime militar na década de 60 o esporte passou a ser tratado com

mais ênfase, o método tecnicista centrado na competição e no desempenho e o

conteúdo ligado à aptidão física, considerada importante para o desenvolvimento da

capacidade produtiva da classe trabalhadora e ao desporto.

Somente em meados dos anos 80 apareceram através das comunidades científicas

as primeiras delimitações de tendências ou correntes denominadas de “Tendências

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Progressistas” com diversas abordagens criticando os paradigmas da aptidão física

e a esportivização como: desenvolvimentista, construtivista, critico supera dora e

critico emancipatória.

Atualmente a educação física como campo de conhecimento tem seus fundamentos

apoiados não apenas nas concepções de corpo e movimento delineando desta

forma seu campo de investigação a cultura corporal, que envolve as relações corpo-

sociedade.

Reconhecendo as dimensões psicológicas, afetivas e cognitivas como fundamentais

para a formação do sujeito enquanto ser humano inserido, ativamente, em um

determinado contexto sociocultural. A Educação física deve oportunizar vivências

práticas levando em consideração a realidade social e pessoal de cada aluno para

contribuir com as experiências corporais destes e conscientizar os mesmos sobre a

importância de descobrir e entender as diversas formas de movimentos e

manifestações culturais em vários períodos diferentes.

Utilizando como estratégia no processo pedagógico essas diversas práticas

corporais como o jogo, a ginástica, o esporte, a dança, as brincadeiras e as lutas,

dentre outros, enquanto elementos estimuladores da ludicidade e da capacidade

criativa, buscando desenvolver autonomia e capacidade crítico-reflexivo na formação

do sujeito para que haja uma interação entre professor e aluno, tornando as aulas

um meio de aprendizagem para o aluno e professor.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA

5ª série

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Esporte

• Atletismo

• Handebol

• Xadrez

Jogos e brincadeiras

• Brincadeiras de rua/Populares

• Brinquedos

• Brincadeiras de roda

• Jogos de tabuleiro

Dança

• Danças folclóricas

Atividades de expressão corporal

• Cantigas de roda

Ginástica

• Ginástica artística

• Atividades circenses

•Ginástica natural

Lutas• Judo

• Capoeira

6ª série

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Esporte

• Atletismo

• Futsal

• Xadrez

• Tênis de mesa

Jogos e brincadeiras

• Brincadeiras de rua

• Jogos de raquete e peteca

• Jogos cooperativos

• Jogos de tabuleiro

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Dança

• Danças folclóricas

• Dança criativa

Ginástica

• Ginástica artística

• Atividades circenses

• Ginástica natural

• Ginástica rítmica

Lutas

• Judo

• Capoeira

7ª série

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Esporte

• Basquetebol

• Futsal

• Xadrez

•Tênis de mesa

Jogos e brincadeiras

• Jogos cooperativos

• Jogos intelectivos

• Jogos de raquete e peteca

• Jogos de tabuleiro

Dança

• Danças folclóricas

• Dança de rua

• Dança de salão

Ginástica

• Ginástica artística

• Atividades circenses

•Ginástica rítmica

• Ginástica geral

Lutas

• Judo

• Capoeira

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8ª série

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Esporte

• Voleibol

•Futsal

• Xadrez

•Tênis de mesa

Jogos e brincadeiras

• Jogos cooperativos

• Jogos competitivos

• Jogos de tabuleiro

Dança • Danças folclóricas

• Dança de salão

Ginástica

• Ginástica artística

•Ginástica rítmica

• Ginástica de academia

Lutas • Judo

• Capoeira

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A Educação Física deve oportunizar vivências em suas atividades corporais, tanto

no “fazer” corporal, quanto no refletir o significado desse “fazer”, em busca de

atender as necessidades sociais do aluno, repeitando sua realidade social e cultural,

buscando oportunizar através dessas atividades corporais a formação de seus

próprios pensamentos e opiniões, contribuindo desta forma para o desenvolvimento

de um indivíduo crítico e autônomo.

Para que possa ocorrer o desenvolvimento do aluno, o professor deve diversificar as

estratégias buscando a interação na relação entre professor/aluno, e proporcionar

novas ações de descobertas, utilizando uso do saber sistematizado, mas, sempre

oportunizando aos alunos sua contribuição pessoal, ou seja, seu estilo próprio, seus

conhecimentos prévios, suas opiniões, etc; para que então forme seus próprios

conceitos a respeito dos assuntos tratados na disciplina.

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Cabe ressaltar que os conteúdos devem ser organizados e sistematizados, porem,

deve ser moldado e adaptados de acordo com a situação real da turma e período.

Quanto aos alunos oriundos de regiões diferentes a nossa e os com necessidades

especiais em se tratando da Educação Física Escolar, a inclusão destes no grupo

onde foram inseridos deverá ser de forma a não entrar em conflito com sua cultura

escolar já adquirida, e, sim, utilizar essa diversidade para engrandecer o grupo além

do aluno em questão, isto também vale para os alunos fisicamente ou

intelectualmente especiais proporcionando assim ao professor e aos alunos novos

horizontes.

AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá como parte integrante do processo ensino-aprendizagem da

disciplina servindo como um instrumento diagnóstico, oferecendo elementos para

uma revisão e mudança de postura de todos os envolvidos no processo

(professor/aluno) e será ofertada de forma continua no decorrer do processo de

ensino-aprendizagem, inclusive com recuperação de estudos, tendo como finalidade

conhecer melhor o aluno, determinar a presença ou ausência de conhecimentos e

habilidades, informar o professor e o aluno sobre o resultado da aprendizagem.

5ª série

• Participação das atividades práticas e teóricas em quadra e em sala;

• Avaliação diagnostica;

• Realização de trabalhos de pesquisas individuais;

• Apresentação de seminários;

• Avaliações objetivas.

6ª série

• Participação das atividades práticas e teóricas em quadra e em sala;

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• Avaliação diagnostica;

• Realização de trabalhos de pesquisas individuais;

• Apresentação de seminários;

• Avaliações objetivas.

7ª série

• Participação das atividades práticas e teóricas em quadra e em sala;

• Avaliação diagnostica;

• Realização de trabalhos de pesquisas individuais ou em grupos;

• Apresentação de seminários;

• Organização de debates;

• Avaliação objetiva.

• Avaliação dissertativa.

8ª série

• Participação das atividades práticas e teóricas em quadra e em sala;

• Avaliação diagnostica;

• Realização de trabalhos de pesquisas individuais ou em grupos;

• Apresentação de seminários;

• Organização de debates;

• Avaliação objetiva;

• Avaliação dissertativa.

Tais atividades serão trabalhadas durante todo o ano, conforme surgirem

oportunidades e momentos propícios, portanto estão sujeitas as adaptações.

Critérios de avaliação

A observação acontecerá com todos os alunos e será contínua, formativa e

diagnóstica, considerando alguns indicativos:

• Diferenças e possibilidades individuais;

• Segurança, organização e respeito às regras;

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• Postura receptiva frente a diferentes manifestações culturais, sociais, como

fonte de aprendizagem;

• Prática de hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades propostas;

• Realização de trabalhos sobre conteúdos propostos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRACHT, Valter Educação física: Conhecimento e Especificidade. Belo Horizonte,

Ed. dos Autores 1997.

CURRICULO, Básico para a Escola Publica do estado do Paraná – Curitiba

1990.

CURRICULARES, Diretrizes – Ensino Fundamental, Educação Física – Governo

do estado do Paraná – 2004.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Superintendência da

Educação - Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino

Fundamental - 2008

LISTELLO, Augusto. Educação pelas Atividades Físicas Esportivas e de

Lazer. Editora da Universidade de São Paulo, 1986.

LÓGICA, Apostila – Ensino Fundamental – Educação Física, Apostila Lógica –

2003.

IX-ENAREL – A diversidade da cultura no lazer. Universidade Federal de Minas

Gerais, Belo Horizonte, 1997.

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COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO RELIGIOSO

ARARUNA - NOVEMBRO DE 2010

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Desde os primórdios da humanidade, a pessoa humana defronta-se com situações

da realidade vivida que lhes são verdadeiros desafios, situações limite: a morte, a

doença, o heroísmo, o amor, o nascimento grandes opções (casamento, separação,

profissão, etc.). Diante destas situações existem muitos questionamentos do seu eu

dentro dessa realidade. O mito surge para explicar e expressar uma realidade

impossível de se explicitar por categorias racionais.

Os símbolos sagrados dispensam explicações, falam por si só, remetem ao ser

humano além dos limites do tempo (histórico religioso) e do espaço. O ser humano

se concentra num meio onde a linguagem do imaginário é mítica, simbólica, de fé, e

pode se expressar por uma abertura pessoal ao transcendente, a qual chamamos de

religiosidade.

Muitas vezes o ser humano não está engajado numa religião (comunidade de fé),

mas ninguém consegue apagar dele, nem ele próprio, a chama da busca da

transcendência.

O fenômeno religioso como reconhecimento humano é tarefa muito recente. Na

Idade Média não havia razões para estudos sobre o objeto religioso, uma vez que

revelação e religião eram concebidas com um único fenômeno. A Igreja Medieval

muitas vezes se utilizava do termo religião para significar o ato de fé. Com a busca

da autonomia da razão (Iluminismo e positivismo), e a separação entre fé e ciência,

as instituições religiosas (igrejas) e o fenômeno religioso impuseram à investigação

humana como objetos de conhecimento. Em razão disso, os primeiros estudiosos do

fenômeno religioso e das instituições religiosas tem suas origens no Iluminismo e no

Positivismo. Prova disso são as obras de Witbler, Durkheim, Feuerbach, Conte e de

outros investigadores. Surge assim o fenômeno religioso como objeto de estudo

e ciência em todo mundo, e implantada no ambiente escolar.

No Brasil, o Ensino da Religião era tradicionalmente pautado na Igreja Católica

Apostólica Romana até 1824, após a proclamação da República, passou a ser laico

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público, gratuito e obrigatório, rejeitando portanto a hegemonia católica sobre o

monopólio do ensino.

O Ensino Religioso perde sua função catequética, passa por várias transformações,

perde o caráter obrigatório, torna-se facultativo, ministrado por professores leigos,

sem licenciatura, chegou a ser instinto da grade curricular, representando o

esvaziamento do papel do Estado com relação ao Ensino Religioso.

Somente no final de 2005, a SEED, movida por questionamentos oriundos de

inúmeras discussões realizadas entre SEED – NRES – Escolas, Professores, faz

valer a aprovação da deliberação no. 01/06, que vai instituir novas normas para o

Ensino Religioso.

Os avanços delineados a partir desta deliberação são notáveis, como repensar do

objeto da área, o compromisso de formação do docente, a consideração da

diversidade religiosa, necessidade do diálogo, estudo na escola sobre as diferentes

leituras do sagrado na sociedade.

Não se pode negar a trajetória histórica do Ensino Religioso no Brasil, esta disciplina

requer uma nova forma de ser vista. A sociedade Civil, hoje reconhece como direito

os pressupostos desse conhecimento no espaço escolar, bem como a valorização

da diversidade em todas as suas formas, pois a sociedade brasileira é composta por

grupos muitos diferentes.

Para Costella, o Ensino Religioso “não pode prescindir da sua vocação de realidade

institucional aberta ao universo da cultura, ao integrar acontecimento de pensamento

e da ação do homem, a experiência religiosa faz parte desse acontecimento, como

os fatos e sinais que a expressam. O fato religioso, como todos os fatos humanos,

pertencem ao universo da cultura e portanto, tem uma relevância cultural, tem uma

relevância em sede cognitiva” (2004 p. 104).

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OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO RELIGIOSO

O Ensino Religioso, valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presente na

sociedade brasileira, facilita a compreensão das formas que exprimem o

Transcendente na superação da finitude humana e que determinam,

subjacentemente, o processo histórico da humanidade, valorizando o pluralismo e a

diversidade cultural presente na sociedade brasileira, facilitando a compreensão, de

forma inclusiva, superando as diferenças, construindo e analisando o processo

histórico da humanidade.

• Contribuir para a formação da cidadania e convívio social baseado na relação

entre Professor e aluno na alteridade e respeito às diferenças.

• Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o

fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas recebidas no contesto

do educando.

• Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manifestação das

diferentes culturas e manifestações socioculturais.

• Possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença: etnias, posição social,

deficiências ou com dificuldades de assimilação, valorizando a liberdade do

ser humano.

• Construir por meio da reflexão, informação e vivência de valores éticos, o

diálogo inter-religioso e consequentemente, a superação de preconceitos,

tendo uma visão abrangente do sagrado.

• Conhecer os diferentes grupos religiosos, presentes na realidade próxima,

construindo o seu referencial de entendimento das diferenças e de respeito ao

outro.

• Proporcionar a aprendizagem ao educando o conhecimento da formação da

idéia do sagrado na evolução da estruturação religiosa, percebendo-a como

idéia referente para a vida.

• Facilitar ao educando o conhecimento da evolução da estrutura religiosa no

decorrer dos tempos. Assim como das ideologias religiosas que perpassam as

redações dos textos sagrados e dos textos orais e aquilo que determina

verdade sobre o sagrado para o grupo.

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CONTEÚDOS

5ª Série

Conteúdos Estruturantes: paisagem religiosa – símbolo – texto sagrado

I - Respeito à Diversidade Religiosa

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa:

-Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira; -Respeito à

liberdade religiosa;

-Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão;

-Direito a liberdade de reunião e associações pacíficas;

-Direito Humanos e sua vinculação com o sagrado.

II - Lugares Sagrados

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de

referência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado

nestes locais:

-Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

-Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.

III – Textos Orais e Escritos – Sagrados

-Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes

culturas religiosas.

-Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc.).

IV - Organizações Religiosas

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados

institucionalmente. Serão tratados como conteúdos, destacando-se suas principais

características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos

que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado:

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-Fundadores e/ ou Lideres Religiosos.

-Estruturas Hierárquicas.

-Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais Ecumênicas: Budismo

(Sidarta Gautama),Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allam Kardec), Taoísmo

(Lao Tsé), etc.

6ª Série

Conteúdos Estruturantes: paisagem religiosa – símbolo – texto sagrado

I – Universo Simbólico Religioso

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores, textos.

- nos ritos

- no mito

- no cotidiano.

Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos, etc.

II – Ritos

São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um

conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um aconte-

cimento sagrado anterior e imitação, serve à memória e à preservação da identidade

de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter à possibi-

lidades futuras a partir de transformações presentes.

- Ritos de passagem

- Mortuários

- Propiciatórios

- Outros

Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki (kaingang – ritual fúnebre), Via sacra,

Festejo indígena de colheita, etc.

III – Festas Religiosas

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diver-

sos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.

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- Peregrinação, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (islâmica), (indígena), Festa

de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.

IV – Vida e Morte

As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições/manifes-

tações religiosas e sua relação com o sagrado.

- O sentido da vida nas tradições/Além Morte – manifestações religiosas

- Ancestralidade – vida dos antepassados

- Reencarnação – espíritos dos antepassados se tornam presentes

− Ressurreição – ação de voltar à – Outras interpretações Vida.

METODOLOGIA DO ENSINO RELIGIOSO

A Metodologia da disciplina do Ensino Religioso não se reduz a determinar formas,

métodos, conteúdos ou materiais a serem utilizados em sala de aula, mas

pressupõe um constante repensar de ações que subsidiarão este trabalho. Esta

metodologia deve ser dinâmica, permitindo a interação e o diálogo entre professor e

aluno, tendo uma postura reflexiva perante a vida e o fenômeno religioso.

O Ensino Religioso representa o espaço onde o cognitivo, o trabalho e a

preocupação com a coerência entre os pressupostos pedagógicos e o

desenvolvimento integral da pessoa, tem na prática um compromisso com a

transformação social, ajudando a pessoa a humanizar-se consigo mesma, com os

outros, com o mundo e com o sagrado. Por isso a opção pelo método reflexivo o

qual explica a realidade, permitindo analisá-la segundo certos parâmetros e

possibilitar a vivência da afetividade e humanização.

Quanto a forma de apresentação dos conteúdos, explicita a intenção de partir de

abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas

ou pouco conhecidas dos alunos, para posteriormente inserir os conteúdos que

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tratam de manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte do universo

cultural da comunidade.

Assim, o Ensino Religioso não tem o compromisso de legitimar uma manifestação

do sagrado em detrimento de outra, uma vez que a escola não é um espaço de

doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, campanhas e celebrações.

Esta também é uma forma de respeitar o direito a liberdade de consciência e à

opção religiosa do educando, tratando possíveis diferenças psicológicas

(introspecção, pessimismo, falta de sociabilidade) proporcionando caminhos

para que os mesmos se integrem ao pleno espaço social exercendo sua Cidadania.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação é necessária em todos os empreendimentos humanos, passando por

todas as dimensões: sociais, políticas, econômicas, religiosas, ideológicas etc.

Dentre as orientações metodológicas para a disciplina de Ensino Religioso faz-se

necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem adotados, a avaliação

poderá ser contínua, dinâmica e diagnóstica, mas de forma diferenciada de outras

disciplinas, já que a mesma é de ordem facultativa e apresenta como diferenças em

seu referencial “inexistência” de notas ou conceitos.

Para atender a esse propósito, o professor terá que elaborar instrumentos que

auxiliem a registrar o quanto o aluno e a turma se apropriou ou tem se apropriado

dos conteúdos tratados nas aulas de Ensino Religioso.

Significa dizer o que se busca com o processo avaliativo é identificar em que medida

os conteúdos passam a ser referências para a compreensão das manifestações do

sagrado pelos alunos. Nesse sentido, a apropriação do conteúdo que fora antes

trabalhado pode ser observado pelo professor em diferentes situações de ensino-

aprendizagem.

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O professor deverá avaliar, por exemplo, em que medida o aluno expressa uma

relação respeitosa para com o colega de classe que além de ter opção religiosas

diferentes da sua; poderá apresentar também características físicas e psicológicas

peculiares, detalhando a questão que

cada grupo, cada individuo, emprega conceitos adequados, para referir-se às

diferentes manifestações do sagrado. Destacando sempre os valores humanos e

sócio-políticos de cada indivíduo.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso

para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2009.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação das Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Brasília, 2005.

BRASIL. Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso. Ensino Religioso

Capacitação para Novo Milênio.

SECRETARIA ESPECIAL DOS DIREITOS HUMANOS. Diversidade e Direitos

Humanos – Nov/2004 Texto: José Rezende Jr. Coordenação: Fernando de La

Rocguel Couto e Daniel – Seidel Consultores: Antonio Olimpio de Sant`Ana , Carlos

Alberto Silva, Carlos Moura e César Bastos. Colaboração: Célia Gonçalves Souza,

Eli Anildo Nascimento, Cezar Fernandes e Roberto Costa Araújo.

ENSINO RELIGIOSO, Fórum Nacional Permanente do. Ensino Religioso na

Diversidade Cultural Religiosa do Brasil.

ENSINO RELIGIOSO, Fórum Nacional Permanente do. - Ensino Religioso e

Disciplina Integrante da Formação Básica do Cidadão.

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ENSINO RELIGIOSO, Fórum Nacional Permanente do. Ensino Religioso e o

Conhecimento Religioso.

ENSINO RELIGIOSO, Fórum Nacional Permanente do.O Fenômeno Religioso nas

Tradições Religiosas de Matriz Oriental.

ENSINO RELIGIOSO, Fórum Nacional Permanente do. O Fenômeno Religioso nas

Tradições Religiosas de Matriz Ocidental.

ENSINO RELIGIOSO, Fórum Nacional Permanente do. Ensino Religioso e o

Fenômeno Religioso Tradições Religiosas de Matriz Indígena.

ENSINO RELIGIOSO, Fórum Nacional Permanente do. O Fenômeno Religioso nas

Tradições Religiosas de Matriz Africana.

GANDHI, Mahatma. Tudo o que vive é meu próximo. SP - 2007

ENSINO RELIGIOSO, Fórum Nacional Permanente do. Ensino Religioso

Sugestões Pedagógicas (Assintec)

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COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

GEOGRAFIA

ARARUNA - NOVEMBRO DE 2010

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Durante séculos o ser humano teve uma visão limitada do que existia, e de maneira

progressiva seu horizonte foi se ampliando até chegar a um conhecimento de si

mesmo e do mundo que o rodeia não imaginado até nossos dias. Globalização,

redes, nova ordem mundial, multipolaridade, acirrada competição econômica e

tecnológica, revolução tecnocientífica (microeletrônica, transmissão de informações,

automatização e robotização dos processos produtivos), são temáticas presentes na

mídia e no dia a dia das populações.

São inegáveis os impactos e as mudanças econômico-sociais dessa terceira

revolução industrial na força de trabalho e consequentemente na escola e no ensino

de Geografia. A Geografia Tradicional da década de 30, assim como as demais

Ciências Humanas, era sustentada metodologicamente pelo Positivismo e tendia-se

ao estudo regional, procurando explicações objetivas e quantitativas da realidade.

A análise geográfica do espaço deveria ser “asséptica” e não politizada. As relações

do homem com a natureza eram estudadas de forma objetiva, desprezando-se as

relações sociais, abstraindo assim do homem o seu caráter social; eliminava-se

qualquer forma de compreensão que comprometesse a análise “neutra” da

paisagem estudada. O aluno podia descrever, relacionar fatos naturais, fazer

analogias, elaborar sínteses ou generalizações, mas objetivamente.

No pós-guerra o mundo tornou-se mais complexo. O capitalismo tornou-se

monopolista, a urbanização intensificou-se, começando a surgir as megalópoles, o

espaço agrário subordinou-se à industrialização, as realidades locais passam a se

articular a uma rede de escala mundial. A Geografia Tradicional, neutra, com seus

métodos e teorias descritivos, não era mais suficiente para explicar a complexidade

do espaço. Para entender como os espaços se organizavam era necessário recorrer

a análises ideológicas, políticas, econômicas e sociais. A Geografia foi procurar

esses instrumentos nas teorias marxistas. Surge então, a partir da década de 60, se

contrapondo à Geografia Tradicional, a Geografia Crítica.

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O estudo do espaço, dentro dessa perspectiva, procura a explicação nas relações

entre sociedade, o trabalho e a natureza na produção e apropriação dos lugares e

territórios.

Assim, a Geografia ganhou conteúdos políticos que passaram a ser significativos na

formação do cidadão. É por meio de tais conteúdos que se chega a compreender as

desigualdades na distribuição da renda e da riqueza que se manifestam no espaço

pelas contradições entre o espaço produzido pelo trabalhador e aquele de que ele

se apropria, tanto no campo quanto na cidade.

No sistema educacional brasileiro, o controle e regulamentação estatal, deslocado

dos anseios e interesses da população, se fizeram sentir de forma muito drástica,

principalmente nas décadas de 60 e 70, com o golpe militar de 64.

Nesse período, com o referencial tecnicista da educação, surge a Nova Geografia,

sustentada pela ideologia do desenvolvimento tecnocrático, acentuadamente

controladora, que considerava que a Geografia, além de nada acrescentar à política

vigente, poderia concorrer apenas para a formação de espíritos críticos e

contestadores, o que seria extremamente negativo e prejudicial aos planos políticos

que procuravam a construção de uma sociedade obediente e massificadora.

Uma análise da educação brasileira, com reflexos no ensino de Geografia, nos

permite afirmar que a política educacional tem se caracterizado por uma sucessão

de ações que na sua maioria tem visado à consolidação da ideologia dominante, do

“status quo”, excluindo do universo do conhecimento e, portanto, da cidadania digna,

a maioria da população.

No final do século XX, a história do pensamento geográfico esteve marcada por um

intenso debate entre o positivismo clássico, o empirismo lógico, o historicismo, a

dialética e a fenomenologia. A influência marxista deixou marcas profundas neste

debate. Nas últimas décadas a educação brasileira, assim como o ensino de

Geografia, pautado nos PCNs, tem sido orientada por diretrizes neoliberais, que

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agravam cada vez mais a crise que atinge em especial, a camada da população

mais desfavorecida e promovem um distanciamento do Estado, enxugamento dos

serviços públicos essenciais e propicia à população maior envolvimento com os

mecanismos deliberados da exclusão social.

Os PCNs, ao se configurar como uma proposta organizada de forma conservadora,

tanto em relação ao seu conteúdo, dissociada das reivindicações e das vivências

daqueles que estão mais próximos da escola real, não significaram uma verdadeira

mudança de qualidade; mas provavelmente a continuidade da política educacional

historicamente dominante em nosso país.

Redimensionar o ensino de Geografia com vistas à formação do aluno-cidadão exige

de docentes e pesquisadores um repensar constante e permanente de suas práticas

e de suas concepções. A Geografia, transformada numa disciplina viva, plena de

desafios para educadores e educandos, passa a se constituir numa área vital de

conhecimento e de formação do cidadão político, objetivo maior da educação

escolar. Ela deve propiciar a observação, percepção, análise e compreensão do

espaço geográfico enquanto espaço da ação humana em interação com a natureza,

portanto, espaço social, histórico, em permanente movimento, e transformação, com

inúmeras contradições, resultado das múltiplas determinações da ação humana.

Ao tomar a dialética como método, é necessário partir de uma concepção de

Geografia como ciência humana, e do espaço geográfico como espaço social,

resultado da progressiva humanização da natureza, uma Geografia que se faz

presente dentro de uma dinâmica social pensando e repensando o espaço, as

transformações que nele ocorre, preocupando-se em direcionar seu pensamento

para o ser humano e seus relacionamentos, seja homem/natureza,

homem/sociedade.

Assim, ainda ao ensino da Geografia cabe o comprometimento com a

contextualização e interdisciplinaridade, com a visão de que uma área de

conhecimento deve ser compreendida como uma “totalidade orgânica”, síntese de

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diversas determinações, com aspectos de generalidade, mas também de

particularidade. Considerar o que há de específico em cada campo do saber não

implica o isolamento dos saberes. As áreas podem expressar uma interessante

unidade composta por uma diversidade que se articula e que se comunica entre si.

Dessa forma, a contextualização de conhecimentos não pode ser um simples

estabelecimento de relações entre conteúdos, requer um compromisso com a

realidade social dos educandos, um combate efetivo contra qualquer forma de

exclusão; onde ao contrário; um tudo fazer para inclusão daqueles que enfrentam

preconceitos com relação a gênero, raça, opção sexual e religiosa, condição social,

necessidades especiais etc.

O ensino de Geografia requer um comprometimento com a realidade social dos

educandos, portanto, um processo de investigação coletiva, um interrogar

permanente sobre a cotidianidade contraditória, muitas vezes perversa frente ao

papel que deve cumprir a escola.

Deste modo a profundidade de tais mudanças seria capaz de caracterizar a

transição entre dois mundos, um que está deixando de existir e o outro em processo

de construção, onde é relevante o papel da tecnologia cujas repercussões

transformam o relacionamento entre pessoas e sua forma de compreender e

interagir com o mundo.

A escola deve assumir o seu papel fundamental, subsidiando professor e alunos

com informações e relacionamentos que possam contribuir para uma visão de

mundo mais ampla e mais profunda.

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SÉRIE: 5ªCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

-Dimensão econômica do espaço

geográfico

-Dimensão política do espaço

geográfico

-Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

-Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

-Formação e transformação das paisagens

naturais e culturais.

-Dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção.

-A formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

-A distribuição espacial das atividades

produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

-As relações entre campo e a cidade na

sociedade capitalista.

-A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

-A mobilidade populacional e as

manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

-As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

SÉRIE: 6ªCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

-Dimensão econômica do espaço

geográfico

-Dimensão política do espaço

geográfico

-A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração do território brasileiro.

-A dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção.

-As diversas regionalizações do espaço

brasileiro.

-As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

Page 187: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

-Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

-Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

-A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

-Movimentos migratórios e suas motivações.

-O espaço rural e a modernização da

agricultura.

-A formação, o crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização.

-A distribuição espacial das atividades

produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico.

-A circulação de mão-de-obra, das

mercadorias e das informações.

SÉRIE: 7ªCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

-Dimensão econômica do espaço

geográfico

-Dimensão política do espaço

geográfico

-Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

-Dimensão socioambiental do

-As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

-A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

-A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios do continente

americano.

-O comércio em suas implicações

socioespaciais.

-A circulação da mão de obra, do capital,

das mercadorias e das informações.

-A distribuição espacial das atividades

produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico.

-As relações entre o campo e a cidade na

sociedade capitalista.

Page 188: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

espaço geográfico -O espaço rural e a modernização da

agricultura.

-A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

-Os movimentos migratórios e suas

motivações.

-As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

-Formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

SÉRIE: 8ªCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS-Dimensão econômica do espaço

geográfico

-Dimensão política do espaço

geográfico

-Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

-Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

-As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

-A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

-A revolução técnico-científico-informacional

e os novos arranjos no espaço da produção.

-O comércio mundial e as implicações

socioespaciais.

-A formação, mobilidade das fronteiras

e a reconfiguração dos territórios.

-A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

-As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

-Os movimentos migratórios mundiais e

suas motivações.

-A distribuição das atividades produtivas, a

transformação da paisagem e a

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(re)organização do espaço geográfico

mundial.

-A dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção.

-O espaço em rede: produção, transporte e

comunicação na atual configuração

territorial.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia de ensino deve permitir que os alunos se apropriem dos conceitos

fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção e

transformação do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos devem ser

trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e

distante dos alunos, em coerência com os fundamentos propostos nas DCEs.

O ensino de Geografia, no processo de apropriação e construção dos conceitos

fundamentais do conhecimento geográfico, deve considerar o conhecimento

espacial prévio dos alunos, para que eles consigam relacioná-lo ao conhecimento

científico e superar o senso comum.

Para mobilizar o aluno para o conhecimento, ao invés de simplesmente apresentar o

conteúdo que será trabalhado, o professor deve criar uma problematização inicial,

fazendo com que o conteúdo se torne significativo para ele.

O conteúdo, além de ser relacionado à realidade vivenciada pelo aluno, deverá ser

contextualizado historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas,

culturais, em manifestações concretas, nas diversas escalas geográficas. Sempre

que possível, o professor deverá estabelecer relações interdisciplinares dos

conteúdos geográficos em estudo, sem perder a especificidade da Geografia.

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O processo de aprendizagem deve se dar de forma dialogada, propiciando o

questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos

e a aprendizagem crítica se efetivem de fato, de modo a contribuir para a formação

de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e crítica.

O ensino da Cultura e história afro-brasileira e indígena não se dará de forma

isolada, mas sim, permeará os conteúdos de maneira a fornecer subsídios os quais

poderão contribuir para a formação de atitudes, posturas e valores que possibilitem

cidadãos orgulhosos de sua etnia racial, de forma a interagirem na construção de

uma nação mais humana em que todos igualmente tenham seus direitos garantidos

e sua identidade valorizada.

O ensino de Geografia do Paraná, será enfatizado em seus aspectos naturais,

históricos, econômicos, políticos e culturais, não de forma isolada, mas também

permeando os demais conteúdos ministrados, possibilitando ao aluno melhor

compreensão do espaço geográfico paranaense.

Ainda, diante destas perspectivas de valorização do diferente, a educação do campo

deverá considerar uma nova realidade, marcada cada vez mais pela pluriatividade e

pela diversidade de opções de vida, de produção, de consumo, de diversão e de

cultura, não desconsiderando a memória e as tradições que devem ser valorizadas.

Serão utilizados como recursos didáticos e tecnológicos para o bom

desenvolvimento das aulas de Geografia: TV Multimídia, vídeos, livros didáticos,

mapas, revistas, jornais, internet, cartazes, quebra-cabeça, atlas, rádio, CDs, letras

de música, livros literários, fotos, slides e charges.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação na disciplina de Geografia, assim como nas demais, deve ser formativa,

entendida como parte do processo pedagógico e ter como fim acompanhar a

aprendizagem dos alunos e nortear o trabalho do professor. A avaliação em

Geografia deve se constituir bem mais do que uma nota ou conceito.

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Nessa perspectiva as atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem

possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento crítico frente

aos diferentes contextos sociais. Deve também, considerar, na mudança de

pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do

processo de ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o

questionamento e a participação dos alunos. Ao destacar tais elementos como

parâmetros de qualidade de ensino e da aprendizagem, rompe-se a concepção

pedagógica da escola tradicional que destacava tão somente a memorização, a

obediência e a passividade (HOFFMANN, 1995).

Dessa forma, o resultado que se espera conseguir por meio do processo de

avaliação em Geografia, é a formação de um aluno crítico que além de ser capaz de

avaliar a realidade socioespacial em que vive, e nela atuar, seja capaz de aceitar,

rejeitar ou mesmo transformar essa realidade. Para isso, é necessário que o

professor seja capaz de observar se os alunos conseguiram formar os conceitos

geográficos básicos (Lugar, Região, Território, Sociedade, Natureza e Paisagem), se

assimilaram as relações espaçotemporais e Sociedade <=> Natureza para

compreender o espaço nas diversas escalas geográficas, se houve o entendimento

das relações socioespaciais necessários para a compreensão e intervenção na

realidade bem como se compreenderam a importância da atitude política de cada

indivíduo ante as contradições postas no espaço geográfico.

Assim entendida, se faz necessário que o professor tenha registrado, de maneira

organizada e precisa, todos os momentos do processo de ensino-aprendizagem,

bem como as dificuldades e os avanços obtidos pelos alunos, de modo que esses

registros tanto explicitem o caráter processual e continuado da avaliação quanto

atenda às exigências burocráticas do sistema de notas. Para tanto, as técnicas e

instrumentos de avaliação serão diversificados como:

1. Leitura - a avaliação de leitura possibilita ao professor verificar a compreensão

dos conteúdos abordados em aula e, nesse sentido, faz-se necessário a escolha

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criteriosa do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação, de forma a permitir

a reflexão e a discussão, bem como a ampliação de conhecimento.

Critérios: permite analisar se o aluno compreende as ideias presentes no texto e

interage com o texto por meio de questionamentos, concordâncias e discordâncias;

se ao falar sobre o texto, expressa suas ideias com clareza e sistematiza o

conhecimento de forma adequada e ainda, se estabelece relações entre o texto e o

conteúdo abordado em sala de aula.

2. Projeto de Pesquisa Bibliográfica – a solicitação de uma pesquisa exige

enunciado claro e recortes precisos do que se pretende.

Critérios: permite analisar o aluno quanto:

-a contextualização, se identifica a situação e o contexto com clareza;

-ao problema, se apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado delimitando o

foco da pesquisa na busca de solução;

-a justificativa, aponta argumentos sobre a importância da pesquisa;

-a escrita, remete-se aos textos lidos, por meio de citações ou paráfrases,

referenciando-os adequadamente.

3. Produção de Texto - a atividade de produção escrita deve considerar a

característica dialógica e interativa da linguagem e o processo interlocutivo.

Portanto, precisa ser relacionada ao que se escreve fora da escola, atendendo aos

diferentes gêneros textuais.

Critérios: permite analisar se o aluno:

-produz textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor,

finalidade, etc.);

-adéqua a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe diferentes

graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da disciplina em

termos de léxico, de estrutura;

-expressa as ideias com clareza (coerência e coesão);

-elabora argumentos consistentes e estabelece relações entre as partes do texto;

-estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

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4. Palestra/Apresentação Oral – a atividade de palestra/apresentação oral

possibilita ao aluno demonstrar sua compreensão a respeito do conteúdo abordado,

bem como argumentar, organizar e expor suas ideias.

Critérios: permite analisar se o aluno:

-demonstra conhecimento do conteúdo e apresenta argumentos selecionados;

-demonstra sequencia lógica e clareza na apresentação;

-faz uso de recursos para ajudar na sua produção.

5. Atividades Experimentais – estas atividades requerem clareza no enunciado e

propiciam ao aluno criar hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo, levando

em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a intuição, de forma significativa.

Nesta atividade, o aluno pode expressar sua compreensão do fenômeno

experimentado, do conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da

interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades.

Critérios: permite analisar se o aluno ao realizar seu experimento:

-registra as hipóteses e os passos seguidos;

-demonstra compreender o fenômeno experimentado;

-sabe usar adequadamente e de forma conveniente os materiais;

-consegue utilizar apropriadamente o ambiente e os instrumentos necessários.

6. Projeto de Pesquisa de Campo – essa atividade exige um planejamento prévio

que demande a busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar. Nesse

sentido, colabora para construção de conhecimentos e formação dos alunos como

agentes sociais.

Critérios: permite analisar se o aluno ao proceder sua pesquisa de campo:

-registra as informações, no local de pesquisa;

-organiza e examina os dados coletados, conforme orientações;

-apresenta sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua

capacidade de análise dos dados coletados, capacidade de síntese;

-atende ao que foi solicitado como conclusão do projeto (relatório, elaboração de

croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros).

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7. Relatório – é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida,

auxiliando no aprimoramento da habilidade escrita, possibilitando ainda, a reflexão

sobre o que foi realizado e a reconstrução de seu conhecimento. No relatório deve

apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou desenvolvidas e como

esses dados foram analisados, bem como quais resultados pode-se extrair deles.

Critérios: permite analisar se o aluno:

-descreve objetiva e claramente como se deu o trabalho ou atividade desenvolvida,

possibilitando ao leitor a compreensão do que se está falando, ou para uma reflexão

que permita que se aprimore a atividade;

-faz a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos resultados

obtidos, estabelecendo uma relação entre eles e as discussões teóricas que deram

origem à atividade em questão.

8. Seminário – oportuniza a pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se

de uma discussão rica de ideias, na qual cada um participa questionando, de modo

fundamentado, os argumentos apresentados, colocando o estudante em contato

direto com a atividade científica e engajando-o na pesquisa.

Critérios: permite analisar se o aluno:

-demonstra consistência nos argumentos, tanto na apresentação quanto nas

réplicas;

-apresenta compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos

utilizados);

-faz adequação da linguagem;

-demonstra pertinência quanto as fontes de pesquisa;

-traz relatos para enriquecer a apresentação;

-faz adequação e toma como relevante as intervenções dos integrantes do grupo

que assiste a apresentação.

9. Debate – possibilita a exposição de ideias, avaliação dos argumentos, permitindo

que haja turno de fala entre os ouvintes. Mas, para que isso ocorra, é preciso

garantir a participação de todos.

Critérios: permite analisar se o aluno:

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-aceita a lógica da confrontação de posições, ou seja, respeita os pensamentos

divergentes;

-ultrapassa os limites das suas posições pessoais;

-explicita racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição;

-faz uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

-busca, por meio do debate, da persuasão e da superação de posições particulares,

uma posição de unidade, ou uma maior aproximação possível entre as posições dos

participantes;

-registra, por escrito, as ideias surgidas no debate;

-demonstra conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

-apresenta compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com o

conteúdo da disciplina.

10. Atividades com textos literários – possibilita discussões acerca do conteúdo

que está sendo discutido, no contexto de outra linguagem. Esse trabalho passa por

três momentos necessários para sua efetivação: a escolha do texto, a elaboração da

atividade em si (seja através de questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios

de avaliação.

Critérios: permite analisar se o aluno

-compreende e interpreta a linguagem utilizada no texto;

-faz a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário

lido;

-reconhece os recursos expressivos específicos do texto literário.

11. Atividades a partir de recursos Audiovisuais – o trabalho com filmes,

documentários, música, teatro, entre outros. Qualquer que seja o recurso escolhido,

é preciso considerar que o conteúdo abordado naquela mídia não está didatizado,

vem apresentando em linguagem específica e com intencionalidade diferente

daquela que existe na escola. A didatização do conteúdo cabe ao professor.

Critérios: permite analisar se o aluno:

-compreende e interpreta a linguagem utilizada;

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-articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado

pelo audiovisual;

-reconhece os recursos expressivos específicos daquele recurso.

12. Trabalho em Grupo – desenvolve dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa

de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de

aprendizagem. Nesse sentido, possibilita a interação social, conduzindo o aluno a

compartilhar seu conhecimento. O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de

diferentes atividades, sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de

maquetes, painéis, mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos,

filosóficos e científicos.

Critérios: permite analisar se o aluno:

-interage com o grupo e compartilha o conhecimento;

-demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula, na

produção coletiva de trabalhos;

-compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua

relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

13. Questões Discursivas – essas questões possibilitam verificar a qualidade da

interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão

discursiva possibilita que o professor avalie o processo de investigação e reflexão

realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos.

Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que o professor identifique

com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a ele a importância

pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

Critérios: permite analisar se o aluno

-compreende o enunciado da questão e planeja a solução, de forma adequada;

-comunica-se por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da língua

portuguesa.

-sistematiza o conhecimento de forma adequada.

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14. Questões Objetivas – Este tipo de questão tem como principal objetivo a

fixação do conteúdo. Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo

e esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno

a compreensão do que foi solicitado.

Para a construção desse tipo de questão o professor não deve desconsiderar um

bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada questão

direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.

Critérios: permite analisar se o aluno:

-realiza leitura compreensiva do enunciado;

-demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo;

-utiliza de conhecimentos adquiridos.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Rosamaria Calaes de. Interdisciplinaridade – Um Novo Paradigma

Curricular.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana. Brasília, 2005.

CAPELO, Maria Regina C. Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais:

Primeiras Aproximações. UNOESTE.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos.

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DELORS, Jacques. Educação: Um Tesouro a Descobrir. Brasília: MEC/UNESCO,

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COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

HISTÓRIA

ARARUNA - NOVEMBRO DE 2010

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de história deve levar os alunos a perceberem que as interpretações

historiográficas são sempre realizadas a posteriori, que dependem, sempre, dos

valores de cada época, das preocupações, dos problemas, das condições materiais,

dos embates políticos, da valorização cultural, das representações construídas sobre

as formas de viver e das maneiras de pensar.

É fundamental que os alunos não se sintam apenas leitores afastados de fatos

pretensamente mortos, ocorridos no passado, sem qualquer importância no

presente. É preciso demonstrar que ao revisitar o passado, ao se informar sobre ele,

os alunos transitam pelas temporalidades da História e participem da elaboração de

novas interpretações, transformados conhecimentos até então inquestionáveis,

comparando elementos aparentemente apartados, buscando compreender a História

dos homens, tanto em seus momentos de rupturas, de mudanças e em suas

permanências e continuidades.

O aluno deverá perceber os diversos movimentos da História e da vida de maneira

menos preconceituosa e discriminatória, para a convivência e leitura da diversidade

e não da singularidade, buscando reconhecer no outro as diferenças que constituem

a complexidade da História – culturais, sociais, religiosas, ideológicas – o próprio

mundo e a própria realidade de estar no mundo. O aluno, ainda que de maneira

inicial, deverá perceber que esta é uma postura que urge na vida moderna e, por

isso, marca o pensamento historiográfico. Tudo isso torna possível valorizar a

diversidade cultural no entorno do aluno, muitas vezes não percebida.

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CONTEÚDOS

ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE - Os diferentes sujeitos suas culturas e suas

histórias.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

- Relações de trabalho

- Relações de poder

- Relações culturais

- A experiência humana no tempo.

- Os sujeitos e suas relações com outro no

tempo.

- Culturas locais e cultura comum.

ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE - Constituição Histórica do Mundo Rural e

Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS- Relações de trabalho

- Relações de poder

- Relações culturais

-As relações de propriedade.

-A constituição histórica do mundo do campo

e do mundo da cidade.

-As relações entre o campo e cidade.

-Conflitos e resistência e produção cultural

campo/ cidade.

ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE - O Mundo do Trabalho e os Movimentos de

Resistência.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

- Relações de trabalho

- Relações de poder

- Relações culturais

- História das relações da humanidade com

o trabalho.

- O trabalho e a vida em sociedade.

- O trabalho e as contradições da

modernidade.

- Os trabalhadores e as conquistas de

direito.

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ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE - Relações de Dominação e Resistência: a

Formação do Estado e das Instituições Sociais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

- Relações de trabalho

- Relações de poder

- Relações culturais

- A constituição das instituições

sociais.

- A formação do estado.

- Sujeitos, guerras e revoluções .

METODOLOGIA

As aulas de história devem oportunizar ao educando o conhecimento das ações e

relações humanas no tempo e no espaço levando em consideração a sua realidade

social e cultural, ajudando-os a construir sua aprendizagem e suas próprias opiniões

e pensamentos.

Nas aulas, o educador não será quem transmite o conhecimento, mas aquele que

constrói conhecimentos juntamente com o educando, aproveitando todas as

informações trazidas pelos educandos que foram resgatadas pelos seus

antepassados.

Considerando a concepção técnica da disciplina, os conceitos básicos e os

conteúdos estruturantes é preciso ensinar história a partir da perspectiva histórica.

Os conteúdos específicos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica de

maneira que teoria e prática estejam interligadas.

Na 5ª série, deverá permitir que o aluno perceba a história como ciência que

estuda as ações humanas no tempo. Localizando acontecimentos no tempo,

dominando unidades de medida de tempo e desenvolvendo noções de

simultaneidade, posterioridade e anterioridade.

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Na 6ª série, compreender as diferenças entre duas abordagens historiográficas

sobre as relações entre senhores e escravos. O aluno deverá assimilar o conceito

de sociedade estamental e diferenciar as três ordens que compunham a sociedade

feudal. Desenvolver uma atitude de respeito diante das diferenças e repudiar

qualquer forma de intolerância e discriminação.

Na 7ª série, identificar os principais momentos da história inglesa da Era Moderna.

Perceber as diferenças e semelhanças entre o Nordeste açucareiro dos séculos

XVII e XVII e a sociedade mineira do século XVIII. Identificar os elementos

essenciais introduzidos pela Revolução Industrial.

Na 8ª série, reconhecer as características imperialistas, o crescimento das cidades

e a formação de um mercado e a cultura de massas, posicionar-se contra guerras

e a favor de resoluções pacíficas e negociadas dos conflitos, no sentido de

promover uma cultura de paz.

Em todas as séries serão desenvolvidas atividades com o intuito de estimular a

iniciativa e a participação dos educandos, trabalhando o diferente, como a cultura

afro-brasileira e indígena conforme o que nos orienta a lei número 11645, e a

História do Paraná, oferecendo a possibilidade do aprendizado.

Os conteúdos específicos serão abordados nos três conteúdos estruturantes, nas

categorias de análise da história quatri-partide. Outro fator a se considerar e

enfatizar são as perguntas por que? como? Quando? e O que? Ao propor questões

como orientar o pensamento histórico, as relações de trabalho e relações de poder,

relações de trabalho e relações culturais. Diante disto é fundamental ir além destas

questões.

Será estimulada a participação do aluno em uma definição de cidadania, uma

discussão de temas ligados a preservação ambiental, a conservação do patrimônio

cultural, tradições étnicas, a necessidade de uma coexistência mais tolerante e

respeitosa entre diferentes e diferenças.

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Caberá ainda ao professor:

• Perceber as características interdisciplinares da disciplina;

• Historicizar e contextualizar os conteúdos;

• Desenvolver atitudes de busca, de pesquisa, de transformação, construção,

investigação e descoberta;

• Resgatar o sentido humano;

• Estimular a iniciativa, a criatividade, a cooperação e a co-responsabilidade.

A educação das Relações Étnicos-Raciais e História da Cultura Afro- brasileira e

Africana contemplará a divulgação e produção de conhecimentos, bem como de

atitudes, postura e valores que eduquem o cidadão quanto ao seu pertencimento

étnico-racial, possibilitando maior interação e negociação de objetivos comuns que

garantam a todos ter igualdade respeitando seus direitos, valorizando sua

identidade e a efetiva participação da consolidação da democracia.

Na 5º série, esse tema será tratado com mais ênfase no conteúdo: O Egito e o Rio

Nilo. Será trabalhado de forma que o preconceito seja eliminado com em relação a

essa cultura.

Na 6º série, o tema será tratado no conteúdo África dos Grandes Reinos. Levando o

aluno a refletir e valorizar as várias culturas e a enxergar as diferenças, como as

características da nossa humanidade é elemento importante da vida democrática.

Na 7º série o tema será tratado com análise de imagens. O mito “Chica da Silva”, a

“facilidade” que tinham as escravas em conseguir a alforria.

Na 8º série o tema será tratado com mais ênfase no conteúdo: A República chega

ao Brasil, onde serão estudadas as leis possíveis para o processo de abolição. A

abolição teria sido assim uma iniciativa dos brancos para antecipar um

acontecimento que os escravos estavam perto de conquistar.

Na perspectiva de valorização e respeito aos diferentes, a educação do campo

estará inserida no decorrer da disciplina de História nos anos finais do Ensino

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Fundamental, considerando uma nova realidade, marcada, cada vez mais, pela

pluriatividade e pela diversidade de opções de vida, de produção, de consumo,

diversão, cultura, não desconsiderando a memória e os costumes e tradições, que

devem ser valorizadas.

Recursos Didáticos

• Livro didático; Mapas históricos; Filmes; Textos de apoio; Jornais, revistas e

fotografias; Visitas a trilhas ecológicas; Recursos tecnológicos; Visitas a sítios

na Rede Mundial de computadores dentre outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o

conjunto das ações pedagógicas e não como elemento externo a esse processo.

A avaliação terá como finalidade conhecer melhor o aluno em seus vários aspectos,

para constatar o que está sendo apreendido, a adequação do processo ensino, para

se ter uma visão do processo ensino-aprendizagem.

Deverá ser contínua e integrada, devendo ser realizada sempre que possível em

situações normais. Será praticada enquanto processo que caracteriza o cotidiano do

aluno, nos seus acertos e erros denominados desconstrutivos, pois serão datas

alternativas para o aluno refazer o que apreendeu, deverá ser diagnóstica para

conhecer qual é a situação de partida dos alunos, ou seja, a gama de

conhecimentos prévios da turma.

Serão considerados como principais critérios de avaliação:

• A formação de conceitos históricos básicos como o desenvolvimento da

consciência histórica;

• Se os conteúdos e conceitos básicos de história estão sendo apropriados

pelos alunos;

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• O conceito de tempo foi construído de forma a permitir o estudo das diferentes

dimensões e contextos históricos propostos para o nível de ensino;

• Os alunos empregam os conceitos históricos para analisar diferentes

contextos históricos;

• Compreendem a história como prática social, da qual participam como sujeitos

históricos do seu tempo;

• Analisam as diferentes conjunturas históricas a partir das dimensões

econômico-social, política e cultural;

• Compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base em um

método, da problematização de diferentes fontes documentais, a partir das quais o

pesquisador produz a narrativa histórica;

• Explícita o respeito a diversidade étnico-racial, religiosa,social e econômica, a

partir dos conhecimentos históricos que os constituíram;

• Compreende que a produção do conhecimento histórico pode validar, refutar

ou complementar a produção historiográfica já existente.

Ao considerar os conteúdos de história efetivamente tratados em aula essências

para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que

avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender

que os pressupostos da avaliação, tem como finalidade, objetivos, critérios e

instrumentos, e podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi

apreendido.

Para tanto, os critérios de avaliação serão diversificados:

- leitura e interpretação de texto - este instrumento avaliativo, oral

ou escrito, pode ser praticado em todas as séries, pois possibilita a superação do

senso comum, maior domínio dos conhecimentos e dos conteúdos trabalhados.

- produção de textos - a elaboração de textos pode ser trabalhada em todas as

séries aumentado sua evolução cognitiva, sendo possível detectar o grau de

assimilação considerado, coesão, coerência e abrangência do texto elaborado.

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- leitura e interpretação de fotos - imagens, gráficos, tabelas,mapas charges e

história em quadrinhos, a avaliação utilizando recursos visuais aplicados em todas

as séries, propicia aprendizagem e maior raciocínio lógico.

- relatório de aulas de campos, vídeos etc - por meio desta avaliação espera-se

que o aluno relate o conteúdo assimilado e através dele o professor consiga

perceber e sanar as dificuldades apresentadas.

- apresentação de seminário - permite o desenvolvimento da oralidade,

argumentação; criticidade dos alunos.

- elaboração de murais - é um recurso visual lúdico e atrativo por meio do qual o

aluno pode expressar sua criatividade.

- desenhos - possibilita ao aluno demonstrar as experiências vividas dentro de um

tema trabalhado.

- pesquisa bibliográfica - acredita-se que o aluno será capaz de, por meio de

várias referências bibliográficas, confrontar diversas opiniões, podendo construir

seu posicionamento sobre o tema pesquisado.

- Elaboração e apresentação de temas em mídia e recursos tecnológicos -

permite a utilização da internet, permitindo a inclusão digital, o qual muitos não tem

acesso fora da escola.

- Seleção de fotos, recortes, elaboração e exposição de cartazes - permite ao

aluno experienciar de forma lúdica e diversificada o conteúdo.

- Questões abertas de múltipla escolha - essas atividades, por serem

diferenciadas, permitem ao aluno várias oportunidades para a demonstração de

aprendizagem.

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COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

ARARUNA - NOVEMBRO DE 2010

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LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL

A língua portuguesa formou-se como língua específica na Europa pela diferenciação

que o latim sofreu na Península Ibérica durante o processo de contatos entre povos

e línguas que se deram a partir da chegada dos romanos no século II a.C., por

ocasião da Segunda Guerra Púnica, no ano de 218 a.C. Na Península Ibérica o latim

entrou em contato com línguas já ali existentes. Depois houve o contato do latim já

transformado com as línguas germânicas, no período de presença desses povos na

península (de 409 a 711 d.C.).

Com a invasão muçulmana (árabes e berberes), esse latim modificado e já em

processo de divisão entra em contato com o árabe. Na primeira fase do processo de

reconquista da Península Ibérica pelos cristãos, que tinham resistido no norte, os

romances (latim modificado por anos de contato com outros povos e línguas)

tomaram uma feição específica no oeste da península, formando o galego-português

e em seguida o português. Formou-se paralelamente o Condado e, a partir dele, um

novo país, Portugal. Toma-se como data de independência do condado do reino de

Castela e Leão, a batalha de São Mamede em 1128.

Essa nova língua, depois de um longo período de mudanças correspondente a todo

final da chamada Idade Média, é transportada para o Brasil, assim como para outros

continentes, no momento das grandes navegações do final do século XV e do século

XVI.

Português: língua oficial e nacional do Brasil

Com o início efetivo da colonização portuguesa em 1532, a língua portuguesa

começa a ser transportada para o Brasil. Aqui ela entra em relação, num novo

espaço-tempo, com povos que falavam outras línguas, as línguas indígenas, e

acaba por tornar-se, nessa nova geografia, a língua oficial e nacional do Brasil.

Podemos estabelecer para esta história quatro períodos distintos, se considerarmos

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como elemento definidor o modo de relação da língua portuguesa com as demais

línguas praticadas no Brasil deste 1532.

O primeiro momento começa com o início da colonização e vai até a saída dos

holandeses do Brasil, em 1654. Nesse período o português convive, no território que

é hoje o Brasil, com as línguas indígenas, com as línguas gerais e com o holandês,

esta última a língua de um país europeu e também colonizador. As línguas gerais

eram línguas tupi, faladas pela maioria da população. Eram as línguas do contato

entre índios de diferentes tribos, entre índios e portugueses e seus descendentes,

assim como entre portugueses e seus descendentes. A língua geral era assim uma

língua franca. O português como língua oficial do Estado português, era a língua

empregada em documentos oficiais e praticada por aqueles que estavam ligados à

administração da colônia.

O segundo período começa com a saída dos holandeses do Brasil e vai até a

chegada da família real portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808. A saída dos

holandeses muda o quadro de relações entre línguas no Brasil na medida em que o

português não tem mais a concorrência de uma outra língua de Estado (o holandês).

A relação passa a ser, fundamentalmente, entre o português, as línguas indígenas,

especialmente as línguas gerais e as línguas africanas dos escravos. Esse período

caracteriza-se por ser aquele em que Portugal, dando andamento mais específico ao

processo de colonização, toma também medidas diretas e indiretas que levam ao

declínio das línguas gerais.

A população do Brasil, que era predominantemente de índios, passa a receber um

número crescente de portugueses assim como de negros que vinham para o Brasil

como escravos. Para ter uma ideia, no século XVI foram trazidos para o Brasil 100

mil negros. Este número salta para 600 mil no século XVII e 1,3 milhão no século

XVIII. O espaço de línguas do Brasil passa a incluir também a relação das línguas

africanas dos escravos e o português. Com o maior número de portugueses cresce

também o número de falantes específicos do português. E isto tem uma outra

característica: os portugueses que vêm para o Brasil não vêm da mesma região de

Portugal. Desse modo, passam a conviver no Brasil, num mesmo espaço de tempo,

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divisões do português que, em Portugal, conviviam como dialetos de regiões

diferentes.

Nesse período, ainda, há dois fatos de extrema importância. O primeiro deles é a

ação direta do império português que age para impedir o uso da língua geral nas

escolas. Esta ação é uma atitude direta de política de línguas de Portugal para

tornar o português a língua mais falada do Brasil. Uma dessas ações mais

conhecidas é o estabelecimento do Diretório dos Índios (1757), por iniciativa do

Marquês de Pombal, ministro de Dom José I, que proibia o uso da língua geral na

colônia. Assim, os índios não poderiam mais usar nenhuma outra língua que não a

portuguesa. Essa ação, junto com o aumento da população portuguesa no Brasil,

terá um efeito específico que ajuda a levar ao declínio definitivo da língua geral no

país. O português que já era a língua oficial do Estado passa a ser a língua mais

falada no Brasil.

O terceiro momento do português no Brasil começa com a vinda da família real em

1808, como consequência da guerra com a França e termina com a independência.

Poderíamos utilizar, como data final desse período, 1826, pois é nesse ano que se

formula a questão da língua nacional do Brasil no parlamento brasileiro.

A vinda da família real terá dois efeitos importantes. O primeiro deles é um aumento,

em curto espaço de tempo, da população portuguesa no Brasil. Chegaram ao Rio de

Janeiro para as relações sociais em território brasileiro, e isto inclui também a

questão da língua. Logo de início, Dom João VI criou a imprensa no Brasil e fundou

a Biblioteca Nacional, mudando o quadro da vida cultural brasileira e dando à língua

portuguesa aqui, um instrumento direto de circulação, a imprensa. Esses fatos

produzem um certo efeito de unidade do português para o Brasil, enquanto língua do

rei e da corte.

O quarto período começa em 1826. Nesse ano o deputado José Clemente propôs

que os diplomas dos médicos no Brasil fossem redigidos em “linguagem brasileira”.

Em 1827 houve um grande número de discussões sobre o fato de que os

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professores deveriam ensinar a ler e a escrever utilizando a gramática da língua

nacional. Ou seja, a questão da língua portuguesa no Brasil, que já era língua oficial

do Estado, se põe agora como uma forma de transformá-la de língua do colonizador

em língua da nação brasileira. Temos aí constituída a sobreposição da língua oficial

e da língua nacional.

Essas questões tomam espaços importantes tanto na literatura quanto na

constituição de um conhecimento brasileiro sobre o português no Brasil. É dessa

época a literatura de José de Alencar que tem debates importantes com escritores

portugueses que não aceitavam o modo como ele escrevia. É também dessa época

o processo pelo qual os brasileiros tiveram legitimadas suas gramáticas para o

ensino de português e seus dicionários. Dessa maneira cria-se historicamente no

Brasil o sentido de apropriação do português enquanto uma língua que tem as

marcas de sua relação com as condições brasileiras. Pela história de suas relações

com outro espaço de línguas, o português, ao funcionar em novas condições e nelas

se relacionar com línguas indígenas, língua geral, línguas africanas, se modificou de

modo específico e os gramáticos e lexicógrafos brasileiros do final do século XIX,

junto com nossos escritores, trabalham o “sentimento” do português como língua

nacional do Brasil.

Esse quarto período, no qual o português já se definira como língua oficial e nacional

do Brasil, trará uma outra novidade, o início das relações entre o português e as

línguas de imigrantes. Começa em 1818/1820 o processo de imigração para o

Brasil, com a vinda de alemães para Ilhéus (1818) e Nova Friburgo (1820). Esse

processo de imigração terá um momento muito particular, chegando ao Rio de

Janeiro em torno de 15 mil portugueses. O segundo é a transformação do Rio de

Janeiro em capital do Império que traz novos aspectos na passagem do século XIX

para o XX (1880-1930). A partir desse momento entraram no Brasil, por exemplo,

falantes de alemão, italiano, japonês, coreano, holandês, inglês. Deste modo o

espaço de enunciação do Brasil parra a ter, em torno da língua oficial e nacional,

duas relações significativamente distintas: de um lado as línguas indígenas (e num

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certo sentido, as línguas africanas dos descendentes de escravos) e de outro as

línguas de imigração.

Essa diferença não é só empírica do tipo: as línguas já existiam com seus falantes

no Brasil quando os portugueses aqui chegaram e as línguas de imigração vieram

depois. A diferença está na relação. As línguas indígenas e africanas entram na

relação como línguas de povos considerados primitivos a serem civilizados (no caso,

os indígenas) e escravizados (no caso, os negros). Não há falantes para tais

línguas.

No caso da imigração, as línguas e seus falantes veem para o Brasil por ação

governamental que buscava cooperação para o desenvolvimento do país. E as

línguas dos imigrantes eram os idiomas oficiais de seus países de origem. Os

idiomas dos imigrantes eram língua de povos considerados civilizados, ao passo que

os idiomas indígenas e africanos não.

Enquanto idioma oficial e língua nacional do Brasil, a língua portuguesa é usada em

todo o território nacional e é usada nos atos oficiais, legais e convive no território

brasileiro com uma gama de outros idiomas dos imigrantes, ao lado da língua

indígena é considerada a língua materna de todos os brasileiros, embora um

número expressivo de brasileiros tenham como língua materna, outras línguas, a

dos imigrantes ou indígenas.

Características do português do Brasil

A vinda da língua portuguesa para o Brasil não se deu, como vimos, em um só

momento. Ela se deu durante todo o período de colonização entrando em relação

constante com outras línguas. Por outro lado, o povoamento do Brasil se fez com a

vinda de portugueses de todas as regiões de Portugal. Desse modo, sua vinda para

o Brasil traz para esse novo espaço, as diversas variedades do português de

Portugal. Estas variedades se instalarão em lugares diferentes do Brasil, mas, em

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muitos casos, elas convivem num mesmo espaço, como no Rio de Janeiro, por

exemplo.

O português do Brasil vai, com o tempo, apresentar um conjunto de características

não encontráveis, em geral, no português de Portugal, da mesma maneira que o

português, em diversas outras regiões do mundo, terá características também

específicas, em virtude das condições novas em que a língua passou a funcionar.

Há que se considerar que, se levamos em conta a língua escrita, vamos encontrar

uma maior proximidade entre o português do Brasil, assim como o de outras regiões

do mundo, com o português de Portugal, já que a língua escrita está mais sujeita à

normatização da língua efetivada através das gramáticas normativas, dicionários e

outros instrumentos reguladores da língua. Na língua oral, o processo de

incorporação de características específicas se faz de modo mais rápido.

CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA, PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E

CONSIDERAÇÕES SOBRE LINGUAGEM

A proposta pedagógica tem como base a concepção sócio-interacionista de

linguagem. Em outras palavras, mais do que uma representação do pensamento ou

um instrumento de comunicação, entendemos linguagem como o produto da

interação do sujeito com o mundo e com os outros.

Nesse sentido, linguagem e sociedade são realidades indissociáveis: de um lado é a

linguagem que possibilita ao homem apreender o mundo e posicionar-se

criticamente perante os outros. Por outro lado, são as atividades sociais e históricas

dos homens que geram a linguagem, suas renovações e alterações. É no espaço

social que a linguagem garante sua própria existência e significação.

Dentro dessa mesma perspectiva, concebemos língua como um sistema de signos

histórico-social que permite ao homem a (re)construção da realidade. Assim,

apropriar-se de uma língua significa também apreender seus significados culturais.

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É válido assinalar que uma língua não se encontra isolada de outros aspectos da

cultura, como valores, normas e atitudes. Pelo contrário, a língua é um todo coerente

e o sujeito, imerso nela desde seu nascimento, aprende a captar sutis diferenças no

tom de voz, na atitude corporal, nos gestos e em outros elementos não-verbais. Por

isso, apesar da predominância do trabalho linguístico, sustentamos a importância de

valorizar estereótipos e diferentes visões de mundo.

As Diretrizes Curriculares para Ensino da Língua Portuguesa – Ensino Fundamental

tem por finalidade:

• Formar cidadãos cônscios de seus direitos e deveres, aptos a exercer sua

cidadania como agente transformador de seu meio, utilizando as variantes

linguísticas, apropriando-se dos conhecimentos sistematizados transmitidos por esta

instituição de ensino, bem como por todos os meios de comunicação ao seu alcance

e também, desenvolver o gosto pela leitura, escrita, produção textual, bem como a

comunicação verbal com os demais interlocutores, formar leitores e intérpretes

críticos e produtores de diferentes textos e registros linguísticos apresentando aos

educandos todos os gêneros textuais, despertando o prazer pelo conhecimento

literário, proporcionando momento de prazerosa leitura em sala de aula, individual e

em grupos. E ainda desenvolver a aptidão investigativa e compreender os fatos da

língua em benefício da aprendizagem e socialização do saber, adquirindo

conhecimentos teóricos dos diversos níveis de comunicação.

• Conscientizar educadores e educandos quanto à Educação Inclusiva,

abrangendo os portadores de deficiências, assim como todo tipo de discriminação e

ainda, valorizar e incluir nos diversos campos de trabalho, a Educação para o

campo, também desenvolver senso crítico e participativo quanto à qualidade de vida

e responsabilidade quanto a Agenda 21, propiciando maior envolvimento,

valorização e conhecimento entre alunos da zona urbana e rural; propiciar reflexões,

leituras, estudos, pesquisas, projeções e análise de filmes, envolvendo a cultura

afro-brasileira, africana e indígena; proporcionar a implementação de novos

tecnologias nas diversas atividades pedagógicas.

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E é tarefa do educador, aprofundar compromissos, assumindo os princípios éticos

da solidariedade, liberdade, participação, autonomia, igualdade e justiça social.

Na presente proposta, adotar-se-ão os princípios da aprendizagem, das abordagens

sócio-interacionistas de linguagem e perspectiva do letramento, embasadas na

teoria dos gêneros textuais de Bakhtin.

Nessa abordagem, considera-se que “(...) nosso próprio pensamento... Nasce e

forma-se em interação e em luta com o pensamento alheio, o que não pode deixar

de refletir nas formas de expressão verbal do nosso pensamento”. (Bakhtin, 2000; p.

317). A plurivalência é, assim constitutiva da linguagem, pois os sentidos não estão

presos a uma visão ideológica determinada. Os textos tem uma diversidade de

ideologias que refletem os papéis sociais assumidos pelos interlocutores. O papel do

outro é essencial para a reconstrução do sentido do discurso. Compreende-se que,

a língua não pode ser concebida como um simples código, porque além de

comunicar, ela é usada para persuadir, interagir, explorar, emocionar... A interação

social é então, a fonte da ação pela linguagem. Assim, percebe-se que há

necessidade de um ensino de língua que envolva os alunos em situações concretas

de produção de significados, tanto na leitura ou produção de textos.

Para construção desse processo pedagógico baseado nesse tipo de papel escolar,

precisa-se lançar mão do conceito de gênero textual e organizar o ensino

considerando essas condições concretas de produção do discurso fora e dentro da

escola, segundo afirma Bakhtin (2000, p. 279): “cada esfera de utilização da língua

elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados”. O conceito de gênero

textual fica, portanto muito ligado a uma dimensão histórica da produção da cultura.

É por tal razão que Marcuschi (2002; p.22-23) conceitua gênero textual como “uma

noção propositadamente vaga para referir os textos materializados que encontramos

em nossa vida diária e que apresentam características sócio-comunicativas

definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição

característica”. E a esse respeito, Bronckart (1999) atento para o fato de que na

escala sócio-histórica, os textos são produtos da atividade de linguagem em

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funcionamento permanente nas formações sociais; em função dos objetivos,

interesses e questões específicas, essas formações elaboram diferentes espécies

de textos, que apresentam características relativamente estáveis (justificando-se que

sejam chamadas de gêneros de textos) e que ficam disponíveis no intertexto como

modelos indexados, para os contemporâneos e para as gerações posteriores (p.137-

138).

Para Marcuschi (2002, p. 30), os gêneros textuais podem ser conceituados como

“artefatos culturais construídos historicamente pelo ser humano”.

E, por essa razão percebe-se que é necessário organizar a proposta pedagógica

para os educandos conduzindo-os à apropriação de alguns gêneros textuais

(crônica, poema, conto, notícia, artigo de opinião, carta, bilhete, relato pessoal,

receita culinária, textos didáticos...) favorecendo a leitura e produção de textos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES POR SÉRIE

Com base nas Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa, no Quadro de

Conteúdos da SEED e no Projeto Político Pedagógico da escola, a disciplina tem

como conteúdo estruturante o Discurso como Prática Social.

5ª SÉRIE - CONTEÚDOS BÁSICOS

*Gêneros discursivos I

• Narrativa intimista

• Carta pessoal

• Bilhete

*Gêneros discursivos II

• Poemas ( Olimpíadas de língua Portuguesa)

• Acróstico

*Gêneros discursivos III

9. Conto de mistérios

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10. Narrativa de enigma

*Gêneros discursivos IV

*Narrativa da Aventura V

• Contos de fadas

• Fábulas

• H.Q.

• lendas

26 Regras de jogo (jogos silábicos)

27 Receitas

ORALIDADE

4. Tema do texto

5. Finalidade

6. Argumentatividade

7. Papel do locutor e interlocutor

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

8. Adequação do discurso ao gênero

9. Turnos de fala

10. Variações linguísticas

11. Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos

LEITURA

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero

• Léxico

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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Informatividade

• Argumentatividade

• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero

• Divisão do texto em parágrafos

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem

• Processo de formação de palavras

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Concordância verbal / nominal

6ª SÉRIE - CONTEÚDOS BÁSICOS

• Narrativa de ficção

• Crônica de ficção

• Diálogo

II

Narrativa mitológica

• Exposição oral

• Histórias em quadrinhos

• Lendas

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III

• Relato de experiência

• Álbum de família

• Diária

• Entrevista (oral / escrita)

• Declaração de direitos (estatutos – leis)

• Exposição oral

IV

• convite

• Filme

• Bilhete

• Notícia

• Torpedos

• e-mail

• Música

• anagrama

• Depoimentos

• Exposição oral

V

• Conto

• Propaganda

• Carta ao leitor

• Exposição oral

VI

• Reportagens

• Exposição oral

• Memórias

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• Pesquisa

VII

• Carta

• Cartazes

ORALIDADE

1. Tema do texto

2. Finalidade

3. Argumentatividade

4. Papel do locutor e interlocutor

5. Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

6. Adequação do discurso ao gênero

7. Turnos de fala

8. Variações linguísticas

9. Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos

ESCRITA

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Informatividade

• Argumentatividade

• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero

• Divisão do texto em parágrafos

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem

• Processo de formação de palavras

• Acentuação gráfica

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• Ortografia

• Concordância verbal / nominal

LEITURA

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero

• Léxico

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

7ª SÉRIE - CONTEÚDOS BÁSICOS

I e V

5. Exposição oral

6. Biografia

7. Resumo

8. Pesquisa

9. Relato pessoal

II

Memórias literárias ( Olimpíadas de língua Portuguesa)

• Crônica

• Crônica jornalística

• Narrativa de humor

• Mesa redonda

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• Júri simulado

• Discurso de defesa e acusação

III

• Entrevista

• Exposição oral

• Pesquisa

• Telejornal

• Reportagem oral e escrita

• Resumo

IV e VII

• Entrevista

• Artigos de opinião

• Debate

• Dissertação escolar

• Charge

V

• Romance

• Exposição oral

• Carta

• Bilhete

ORALIDADE

Tema do texto

Finalidade

Argumentatividade

Papel do locutor e interlocutor

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

Adequação do discurso ao gênero

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Turnos de fala

Variações linguísticas

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos

ESCRITA

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Informatividade

• Argumentatividade

• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero

• Divisão do texto em parágrafos

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem

• Processo de formação de palavras

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Concordância verbal / nominal

LEITURA

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

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• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero

• Léxico

8ª SÉRIE - CONTEÚDOS BÁSICOS

• Relato de cunho memorialístico

• Debate

• Exposição oral

• Narrativa fantástica

II

• Crônicas

• Conto

• Exposição oral

• Depoimentos

• Júri simulado

• Entrevista oral e escrita

• Música e Filme

III – VI – VII

• Reportagem

• Matéria jornalística

• Exposição oral

• Depoimento

• Mesa-redonda

• Resenha

IV

• Ensaio

• Pesquisa

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• Biografias

• Declaração de direitos

• Filmes

• Resenha crítica

V

• Romance

• Seminário

• Exposição oral

• Histórias de humor

ORALIDADE

• Tema do texto

• Finalidade

• Argumentatividade

• Papel do locutor e interlocutor

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos

ESCRITA

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Informatividade

• Argumentatividade

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• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero

• Divisão do texto em parágrafos

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem

• Processo de formação de palavras

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Concordância verbal / nominal

LEITURA

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero

• Léxico

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

1. Os conteúdos básicos e específicos poderão ser adaptados/adequados

dependendo do nível dos alunos.

Obs. Os gêneros discursivos elencados em cada série, serão trabalhados conforme

as necessidades de cada série e ou turmas.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Todo o processo ensino-aprendizagem será fundamentado no sócio-interacionismo,

portanto tem-se como princípio a língua como interação e o homem como um ser

político, social e historicamente construído, baseando-se em Bakhtin (1999).

Dessa maneira, nas aulas, o professor não é o produtor de conhecimentos, mas sim

aquele que constrói conhecimento com o aluno, tem em vista o conhecimento prévio

de todos os envolvidos.

Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores de

Língua Portuguesa e Literatura tem a tarefa de aprimorar as possibilidades do

domínio discursivo na oralidade, na leitura e na escrita, para que compreendam e

interfiram nas relações de poder, em relação ao pensamento e às práticas de

linguagem imprescindíveis ao convívio social.

A análise do discurso que se veicula através dos diferentes gêneros

textuais/discursivos será enfatizada nas práticas linguísticas, visto que as pessoas

se transformam e são transformadas através da língua, pois, é pela língua que se dá

a interação entre os sujeitos. Nas aulas serão utilizados textos visando sempre o

desenvolvimento da consciência linguística no trabalho com a estrutura fonética,

sintática e morfológica, que deverão estar baseados no PPP da escola, além das

Diretrizes Curriculares. O uso da língua portuguesa será enfatizada ao máximo

possível para que o educando possa desenvolver a fluência, a compreensão oral, a

escrita e a leitura gradualmente. Trabalhos diversos, tanto individuais quanto em

duplas, grupos, serão proporcionados tanto em sala de aula quanto nos trabalhos de

pesquisas.

As discussões se basearão em reflexões discursivas e ideológicas de origem textual,

não representando, no entanto, que a prática de leitura seja privilegiada em

detrimento das outras, buscando sempre a inclusão, a integração e a igualdade

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humana, considerando a língua como um meio proprietário da inserção social do

sujeito.

O texto como unidade básica de ensino de Língua Portuguesa é também a nossa

proposta pedagógica. Consideramos texto toda situação na qual um sujeito exerce

uma ação interpretativa sobre um objeto, envolvendo necessariamente quem o

produz. Sendo assim, o interlocutor, está presente não só quando produz sentidos

para a leitura, mas também no momento da produção, pois a consciência do outro é

condição indispensável para que se produza e interprete um texto.

Trabalhar a Língua Materna com os estudantes significa estabelecer parcerias em

sala de aula, dar-lhe voz, escutar o que têm a dizer, em experiências de uso

concreto da língua. Não é a simples ocupação da sala de aula que a torna espaço

privilegiado de interação e aprendizagem.

Os recursos didáticos a serem utilizados além do livro são: reportagens, telenovelas,

notícias, instruções, cartas, anúncios publicitários, poemas, exposições orais,

entrevistas, roteiros, relatórios, capas e contracapas de revistas, livros, CDs, filmes,

fotos, quadros, jornais, classificados, pensamentos, data show, charges, histórias

em quadrinhos, gibis, cartazes, avisos, bilhetes, computadores, exposições orais etc.

Através de filmes, textos, documentários, músicas etc. Serão trabalhados os

conteúdos de acordo com o que for oportunizado pelo texto que contempla a

história e cultura afro- brasileira e indígena dada a importância que essa temática

traz para a construção de um Estado Democrático de Direito, com o que dispõe a

Constituição da República Federativa do Brasil e a obrigatoriedade de seu ensino,

segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como a Deliberação Estadual

04/2006 .

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AVALIAÇÃO

Avaliar é recolher informações que devem servir de parâmetros básicos: apresentar

aos alunos seus avanços, progressos, dificuldades e possibilidades no processo

ensino-aprendizagem e fornecer subsídios que proporcionem ao professor, analisar

sua prática em sala de aula. Dessa forma, o professor, além de observar em que

medida e com que diversidade os objetivos foram alcançados, pode planejar e

decidir se é preciso intervir ou modificar as atividades que são propostas, não

esquecendo de contemplar os alunos que apresentam todo e qualquer tipo de

necessidades.

A avaliação, entendida como constitutiva da prática educativa, não pode estar

ancorada em momentos específicos ou entendida como documento burocrático do

rendimento dos alunos. Pode e deve ser contínua, diagnóstica aprendizagem;

diagnóstica porque tem como finalidade, detectar dificuldades que possam gerar

ajustes ou mudanças da prática educativa; dialógica, porque não se aplica apenas

aos alunos, mas ao ensino que se oferece. A avaliação faz o professor procurar

caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas. Serão

avaliados os seguintes critérios:

Oralidade: será avaliada de acordo com o discurso/texto aos diferentes

interlocutores e situações. Verificar-se-á a participação do aluno nos diálogos,

relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da

sua fala, o seu desembaraço, a argumentação na defesa de seu ponto de vista. O

aluno também deve avaliar os textos orais com os quais convive como: noticiários,

discursos, programas televisivos, também de suas falas.

Leitura: na leitura deve-se considerar as estratégias usadas, a compreensão do

texto lido, o sentido construído, sua reflexão e resposta ao texto, também não se

pode esquecer as diferentes leituras de mundo e o conhecimento que o aluno já

possui. Pode-se propor questões abertas, discussões, debates e atividades que

possibilitem avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.

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Escrita: na produção de textos, os critérios e parâmetros de avaliação devem ser

claros para o professor e bem definidos para o aluno, que precisa estar em

contextos reais de interação de comunicabilidade.

É no texto – fala/escrita que a língua se manifesta em todos os seus elementos

discursivos, textuais, gramaticais, ortográficos e aspectos linguísticos usados na

produção de textos pelos alunos que vão proporcionar uma avaliação reflexiva e

contextualizada e no uso da língua em diferentes momentos de forma gradativa, faz

com que os alunos alcancem a proficiência na leitura e escrita dentro da norma

padrão.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS E CRITÉRIOS

Atividade de leitura compreensiva de textos - A avaliação da leitura de textos

possibilita ao professor verificar a compreensão dos conteúdos abordados em aula

e, nesse sentido, faz-se necessário a escolha criteriosa do texto, o roteiro de análise

e os critérios de avaliação, de forma a permitir a reflexão e a discussão, a ampliação

dos horizontes de conhecimento.

O aluno:

1. Compreende as ideias presentes no texto e interage com o texto

por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;

2. Ao falar sobre o texto, expressa suas ideias com clareza e

sistematiza o conhecimento de forma adequada;

3. Estabelece relações entre o texto e o conteúdo abordado em

sala de aula.

Projeto de pesquisa bibliográfica - A solicitação de uma pesquisa exige enunciado

claro e recortes precisos do que se propõe ao aluno.

O aluno quanto:

• A contextualização identifica a situação, o contexto com clareza;

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• Ao problema, apresenta de forma clara, objetiva o tema

levantado, delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para o

problema.

• A justificativa aponta argumentos sobre a importância da

pesquisa.

O aluno, na escrita, remete-se aos textos lidos através de citações ou paráfrases,

referenciando-os adequadamente.

Produção de texto - As atividades de produção escrita devem considerar a

característica dialógica e interativa da linguagem e o processo interlocutivo.

Portanto, precisa ser relacionada ao que se escreve fora da escola, atendendo aos

diferentes gêneros textuais.

Ao aluno:

• Produz textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero,

interlocutor, finalidade etc.);

• Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção,

dando-lhe diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo

especificidades da disciplina em termos de léxico, de estrutura;

• Expressar as ideias com clareza (coerência e coesão);

• Elaborar argumentos consistentes;

• Estabelecer relações entre as partes do texto;

• Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados

para sustentá-la.

Palestra – apresentação oral - A apresentação oral é uma atividade que possibilita

avaliar a compreensão do aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da

argumentação; a organização e exposição das ideias.

O aluno:

• Demonstra conhecimento do conteúdo;

• Apresenta argumentos selecionados;

• Demonstra sequência lógica e clareza na apresentação

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Atividades experimentais - Estas atividades requerem clareza no enunciado e

propiciam ao aluno criar hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo, levando

em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a intuição, de forma significativa.

Nessa atividade, o aluno pode expressar sua compreensão do fenômeno

experimentado, do conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da

interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades.

O aluno, ao realizar seu experimento:

– Registra as hipóteses e os passos seguidos;

– Demonstra compreender o fenômeno experimentado;

– Sabe usar adequadamente e de forma conveniente os materiais;

– Consegue utilizar apropriadamente o ambiente e os instrumentos

necessários.

Projeto de pesquisa de campo - Essa atividade exige um planejamento prévio que

demande a busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar. Nesse

sentido, colabora para a construção de conhecimentos e formação dos alunos como

agentes sociais.

O aluno ao proceder sua pesquisa de campo:

• Registra as informações no local de pesquisa;

• Organiza e examina os dados coletados, conforme orientações;

• Apresenta sua compreensão a respeito do conhecimento

construído, sua capacidade de análise dos dados coletados, capacidade de

síntese;

• Atende ao que foi solicitado como conclusão do projeto

(relatório, elaboração de croquis, produção de texto, cartazes, avaliação

escrita, entre outros).

Relatório - O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade

desenvolvida, auxiliando no aprimoramento da habilidade escrita, possibilitando

ainda, a reflexão sobre o que foi realizado e a reconstrução de seu conhecimento.

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No relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou

desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados

podem-se extrair deles.

São elementos do relatório:

1. Introdução: informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem

ao relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a

relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.

2. Metodologia e materiais: descreve, objetiva e claramente, como realmente

se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição sucinta,

não pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a

respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore

a atividade.

3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos

resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações

interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o estudante pode

utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização melhor dos

resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a

atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as discussões

teóricas que deram origem à atividade em questão.

4. Considerações finais: neste item do relatório será possível observar se a

atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que, aqui,

o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com

os objetivos da atividade realizada.

O aluno:

• Faz a introdução com informações que esclareçam a origem de

seu relatório, apontando quais os objetivos da atividade, bem como a

relevância do conteúdo abordado e dos conceitos construídos;

• Descreve objetiva e claramente como se deu o trabalho ou a

atividade desenvolvida, possibilitando ao leitor a compreensão do que se está

falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore a atividade;

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• Faz a descrição dos dados coletados durante os procedimentos

e dos resultados obtidos, estabelecendo uma relação entre eles e as

discussões teóricas que deram origem à atividade em questão.

Seminário - Oportuniza a pesquisa, a leitura e a interpretação de texto. Trata-se de

uma discussão rica de ideias, na qual cada um participa questionando, de modo

fundamentado, os argumentos apresentados, colocar o estudante em contato direto

com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.

O aluno:

• Demonstra consistência nos argumentos, tanto na apresentação

quanto nas réplicas;

• Apresenta compreensão do conteúdo abordado (leitura

compreensiva dos textos utilizados);

• Faz adequação da linguagem;

• Demonstra pertinência quanto às fontes de pesquisa;

• Traz relatos para enriquecer a apresentação;

• Faz adequação e toma como relevante as intervenções dos

integrantes do grupo que assiste a apresentação.

Debate - Possibilita a exposição de ideias, avaliação dos argumentos, permitindo

que haja turno de fala entre os ouvintes. Mas, para que isso ocorra é preciso garantir

a participação de todos.

O aluno:

• Aceita a lógica da confrontação de posições, ou seja, respeita os

pensamentos divergentes;

• Ultrapassa os limites das suas posições pessoais;

• Explicita racionalmente os conceitos e valores que fundamentam

a sua posição;

• Admiti o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;

• Busca, na medida do possível, por meio do debate, da

persuasão e da superação de posições particulares, uma posição de unidade,

ou uma maior aproximação possível entre as posições dos participantes;

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• Registra, por escrito, as ideias surgidas no debate;

• Faz uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

• Demonstra conhecimento sobre o conteúdo da disciplina

envolvido no debate;

• Apresenta compreensão sobre o assunto específico debatido e

sua relação com o conteúdo da disciplina.

Atividades com textos literários - Possibilita discussões acerca do conteúdo que

está sendo discutido no contexto de outra linguagem.

O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para sua

efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de

questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.

O aluno:

• Compreende e interpreta a linguagem utilizada no texto;

• Faz a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas

com o texto literário lido;

• Reconhece os recursos expressivos específicos do texto

literário, compreendendo os níveis de leitura: leitura de linhas, inferências e

práticas sociais.

Atividades a partir de recursos audiovisuais - O trabalho com filmes,

documentários, músicas, teatro, entre outros. Qualquer que seja o recurso escolhido,

é preciso considerar que o conteúdo abordado naquela mídia não está didatizado,

vem apresentado em linguagem específica e com intencionalidade diferente daquela

que existe na escola. A didatização do conteúdo cabe ao professor.

O aluno:

• Compreende e interpreta a linguagem utilizada;

• Articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o

conteúdo apresentado pelo audiovisual;

• Reconhece os recursos expressivos específicos daquele

recurso.

Page 238: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

Trabalho em grupo - Desenvolve dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa de

proporcionar aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem.

Nesse sentido, possibilita a interação social, conduzindo o aluno a compartilhar seu

conhecimento. O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes

atividades, sejam elas escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes,

painéis, mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e

científicos.

O aluno:

• Interage com o grupo;

• Compartilha o conhecimento;

• Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados

em sala de aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em

espaços diferenciados;

• Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos

trabalhados e sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

Questões discursivas - Essas questões possibilitam verificar a qualidade da

interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão

discursiva possibilita que o professor avalie o processo de investigação e reflexão

realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos.

Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que o professor identifique

com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a ele a importância

pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

O aluno:

• Compreende o enunciado da questão. Se não houve esta

compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno

ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade;

• Planeja a solução e se essa tentativa foi adequada;

• Comunica-se por escrito, com clareza, utilizando-se da norma

padrão da língua portuguesa;

Page 239: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

• Sistematiza o conhecimento de forma adequada.

Questões objetivas - Este tipo de questão tem como principal objetivo, a fixação do

conteúdo. Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e

esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno,

a compreensão do que foi solicitado.

Para a construção desse tipo de questão, o professor não deve desconsiderar um

bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada questão

direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.

Page 240: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

5ª série: CONTEÚDO TRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Page 241: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

GÊNEROS

DISCURSIVOS

Para o trabalho da

práticas de leitura,

escrita, oralidade e

análise linguística serão

adotados como

conteúdos básicos os

gêneros discursivos

conforme suas esferas

sociais de circulação.

Caberá ao professor

fazer a seleção de

gêneros nas diferentes

esferas, de acordo com

o Projeto Político

Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou

seja, em conformidade

com as características

da escola e com nível de

complexidade adequado

a cada uma das séries .

* Vide relação dos

gêneros ao final deste

documento.

LEITURA

• Tema do texto

•Interlocutor

• Finalidade

• Argumento do texto

LEITURA

É importante que o

professor propicie práticas

de leitura de textos de

diferentes gêneros;

considere os

conhecimentos prévios dos

alunos e formule

questionamentos que

possibilitem interferências

sobre o texto;

• Encaminhe discussões

sobre: tema, intenções,

intertextualidade;

•Contextualize a produção;

suporte/ fonte,

interlocutores, finalidade,

época;

•Utilize textos verbais

diversos que dialoguem

com não-verbais, gráficos,

fotos, imagens mapas e

outros;

• Relacione o tema com o

contexto atual;

• Oportunize a socialização

das ideias dos alunos sobre

o texto.

ESCRITA

É importante que o

professor:

• Planeje a produção textual

a partir: da delimitação do

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Identifique o tema;

• Realize leitura

compreensiva do texto;

• Localize informações

explícitas no texto;

• Posicione-se

argumentativamente;

• Amplie seu horizonte de

expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Identifique a ideia

principal do texto;

Espera-se que o aluno:

• Expresse as ideias com

clareza;

• Elabore/ reelabore textos

de acordo com o

encaminhamento do

professor, atendendo:

− às situações de produção

propostas (gênero,

interlocutor,

finalidade...); − à

continuidade temática;

• Diferencie o contexto de

uso da linguagem formal e

informal;

• Use recursos textuais

como coesão e coerência,

informatividade, etc;

• Utilize adequadamente

Page 242: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

ENSINO FUNDAMENTAL 6ª SÉRIE

CONTÉUDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

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CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas

de leitura, escrita, oralidade e

análise linguística serão

adotados como conteúdos

básicos os gêneros

discursivos

conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá

ao professor fazer a seleção

de gêneros, nas diferentes

esferas, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico,

com a Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja,

em conformidade com as

características da escola e

com o nível de complexidade

adequado a cada uma das

séries.

* Vide relação dos gêneros

ao final deste documento.

LEITURA

•Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e

implícitas;

ABORDAGEM TEÓRICO

METODOLÓGICA

LEITURA

É importante que o professor;

• Propicie prática de leitura

de textos de diferentes

gêneros, ampliando também

o léxico;

• Considere os

conhecimentos prévios dos

alunos;

• Formule questionamentos

que possibilitem

interferências sobre o texto;

• Encaminhe as discussões

sobre: temas e intenções;

• Contextualize a produção:

suporte/ fonte, interlocutores,

finalidade, época;

• Utilize textos verbais

diversos que dialoguem com

os não-verbais, como gráfico,

fotos, imagens, mapas, e

outros;• Relacione o tema

com o contexto atual, com as

diferentes possibilidades de

sentindo (ambiguidade) e

com outros textos;•

Oportunize a socialização

das ideias dos alunos sobre o

texto.ESCRITAÉ importante

que o professor:• Planeje a

produção textual a

AVALIAÇÃO

Espera-se que o

aluno:

• Realize leitura

compreensiva do

texto;

• Localize as

informaçãoes

explícitas e implícitas

no texto;

• Posicione-se

argumentativamente;

• Amplie seu horizonte

de expectativas;

• Amplie seu léxico

• Perceba o ambiente

no qual circula o

gênero;

• Identifique a ideia

principal do texto;

• Analise as intenções

do autor;

• Identifique o tema;

• Deduza os sentidos

das palavras e/ ou

expressões a partir do

contexto.

ESCRITA

Espera-se que o

aluno:

• Expresse suas

ideias com clareza;

• Elabore textos

Page 244: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

ENSINO FUNDAMENTAL 7ª SÉRIE

CONTÉUDO ESTRUTURANTE DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Page 245: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

GÊNEROS

DISCURSIVOS

• Para o trabalho das

práticas de leitura,

escrita, oralidade, e

análise linguística serão

adotados como

conteúdos básicos os

gêneros discursivos

conforme suas esferas

sociais de circulação

• Caberá ao professor

fazer a seleção de

gêneros, nas diferentes

esferas, de acordo com

Projeto Político

Pedagógico com a

Proposta Pedagógica

Curricular, com p Plano

de Trabalho Docente,

ou seja, em

conformidade com as

características da

escola e com nível de

complexidade adequado

a cada uma das séries.

* Vide relação dos

gêneros ao final deste

documento

LEITURA

• Conteúdo temático

• Interlocutor

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de

textos de diferentes gêneros;

Considere os conhecimentos

prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que

possibilitem interferências sobre

o texto;

• Encaminhe as discussões e

reflexões sobre: tema, finalidade,

intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade,

situacionalidade;

• Contextualize a produção:

suporte/ fonte, interlocutores,

finalidade, época;

• Utilize textos verbais diversos

que a dialoguem com não

verbais, como gráficos, fotos,

imagens, mapas e outros;

• Relacione o tema com o

contexto atual,

• Oportunize a socialização das

ideias dos alunos sobre o texto;

Instigue a identificação e

reflexão dos sentidos de

palavras e/ou expressões

figuradas, bem como de

expressões que denotam ironia e

humor;

• Promova a percepção de

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Realize a leitura

compreensiva do texto;

• Localize de

informações explícitas e

implícitas no texto;

Posicione-se

argumentativamente;

• Amplie seu horizonte

de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente

no qual circula o

gênero;

• Identifique a ideia

principal do texto;

• Analise as intenções

do autor;

Identifique o tema ;

• Reconheça palavras

e/ou expressões que

denotem ironia e humor

no texto;

• Compreenda as

diferenças decorridas

do uso de palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo;

Identifique e reflita

sobre as vozes sociais

presente no texto;

Page 246: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

• Intencionalidade do

texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

•Vozes sociais presente

no texto;

• Elementos

composicionais do

gênero;

• Relação de causa e

consequência entre as

partes dos elementos

do texto;

• Marcas linguísticas:

coesão coerência

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos ( como aspas,

travessão, negrito );

• Semântica;

• Operadores

argumentativos:

ambiguidade;

sentido figurado;

expressões que

denotam ironia e humor

no texto;

Escrita

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

recursos utilizados para

determinar causa e

consequência entre as partes e

elementos do texto.

ESCRITA

• É importante que o professor:

Planeje a produção textual a

partir: da delimitação do tema,

do interlocutor, do gênero, da

finalidade;

• Estimule a ampliação de

leituras sobre o tema e os

gêneros propostos;

• Acompanhe a produção do

texto;

• Análise se a produção textual

está coerente e coesa, se há

continuidade temática, se atende

à finalidade, se a linguagem está

adequada ao contexto;

ABORDAGEM TEÓRICO

METODOLÓGICA

• Estimule o uso de figuras de

linguagem do texto;

Incentive a utilização de recursos

de causa e consequência entre

as partes e elementos dos

textos.

• Proporcione o entendimento do

papel sintático e estilístico dos

pronomes na organização,

retomadas e sequenciação do

• Conheça e utilize os

recursos para

determinar causa e

consequência entre as

partes e elemento do

texto;

ESCRITA

Espera se que o aluno;

Expresse suas ideias

com clareza;

Elabore textos

atendendo:

- às situações de

produção propostas

(gênero,

interlocutor,finalidade...)

;

- à continuidade

temática;

Diferencie o contexto de

uso da linguagem

formal e informal;

Utilize recursos textuais

como coesão e

coerência,

informatividade, etc.;

• Utilize adequadamente

recursos linguísticos

como pontuação, uso e

função do artigo,

pronome, substantivo,

adjetivo, advérbio, etc;

Page 247: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

• Intencionalidade do

texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Vozes sociais presente

no texto;

• Elementos

composicionais do

gênero;

• Relação de causa e

consequência entre as

partes e elemento do

texto;

• Marcas linguísticas:

coesão coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos como aspas,

travessão, negrito;

• Concordância verbal e

nominal

• Papel sintático e

estilístico dos pronomes

na organização

retomadas e

sequenciação no texto;

• Semântica;

• Operadores

texto;

• Encaminhe a reescrita textual;

revisão dos argumentos ideias,

dos elementos que compõem o

gênero ( por exemplo: se for uma

notícia, observar se o fato

relatado é relevante, se

apresenta dados coerentes se a

linguagem é própria do suporte

(ex jornal) se traz vozes de

autoridade, etc.)

• Conduza, na reescrita, a uma

reflexão dos elementos

discursivos, textuais estruturais e

normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de

textos produzidos pelos alunos

levando em consideração a:

aceitabilidade, informatividade,

situacionalidade, e finalidade do

texto;

• Proponha reflexões sobre os

argumentos utilizados nas

exposições orais dos alunos, e

sobre a utilização dos recursos

de causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

• Oriente sobre o contexto social

de uso do gênero oral

selecionado.

• Empregue palavras

e/ou

expressões no sentido

conotativo;

• Entenda o papel

sintático e estilístico

dos pronomes

AVALIAÇÃO

na organização,

retomadas e

sequenciação do texto;

• Perceba a pertinência

e use os elementos

discursivos, textuais,

estruturais e

normativos, bem como

os recursos de causa e

consequência entre as

partes e elemento do

texto;

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de

acordo com a situação

de produção (formal/

informal);

• Apresente ideias com

clareza;

• Obtenha fluência na

exposição oral, em

adequação ao gênero

proposto;

Page 248: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

argumentativos

ambiguidadesignificado das palavras

sentido figurado

expressões que

denotam ironia de e

humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e

interlocutor

• Elementos

extralinguísticos

entonação, expressões

faciais, corporal, e

gestual, pausas...

• Adequação do

discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas

(lexicais, semânticas,

prosódicas, entre

outras);

• Marcas linguísticas:

coesão coerência,

gírias, repetição

• Elementos

semânticos;

Adequação da fala ao

contexto (uso de

conectivos, gírias,

• Prepare apresentações que

explorem as marcas linguísticas

típicas da oralidade em seu uso

formal e informal;

• Estimule contação de histórias

de diferentes gêneros,

utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como

entonação, expressões faciais,

corporal e gestual, pausas e

outros;

• Propicie análise e comparação

dos recursos veiculados em

diferentes fontes como jornais,

emissoras de TV, emissoras de

rádio, etc., a fim de perceber a

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

ideologia dos discursos dessas

esferas;

• Selecione discursos de outros

para análise dos recursos da

oralidade, como cenas de

desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem,

entre outros.

• Compreenda os

argumentos no discurso

do outro;

• Exponha

objetivamente seus

argumentos;

• Organize a sequência

da fala;

• Respeite os turnos de

fala;

• Analise os argumentos

dos colegas em suas

apresentações e/ou nos

gêneros orais

trabalhados;

• Participe ativamente

de diálogos,

relatos, discussões,

etc.;

•Utilize

conscientemente

expressões faciais

corporais e

gestuais, pausas e

entonação nas

exposições orais, entre

outros elementos

extralinguísticos.

• Analise recursos da

oralidade em cenas de

desenhos, programas

infanto-juvenis,

Page 249: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

repetições, etc);

• Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral e o escrito

entrevistas, reportagem,

entre outros.

ENSINO FUNDAMENTAL 8ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Page 250: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Gêneros Discursivos

• Para o trabalho das

práticas de leitura,

escrita, oralidade, e

análise linguística serão

adotados como

conteúdos básicos os

gêneros discursivos

conforme suas esferas

sociais de circulação.

Caberá ao professor

fazer a seleção de

gêneros, nas diferentes

esferas, de acordo com

o Projeto Político

Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou

seja, em conformidade

com as características

da escola e com o nível

de complexidade

adequado a cada uma

das séries.

* Vide relação dos

gêneros ao final deste

documento

LEITURA

• Conteúdo temático;

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

Leitura

É importante que o professor:

• Propicies práticas de leitura de

textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos

prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que

possibilitem interferências sobre

o texto;

• Encaminhe discussões e

reflexões sobre: tema,

finalidade, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade, temporalidade,

vozes sociais e ideologia;

• Proporcione análise para

estabelecer a referência textual;

contextualize a produção;

• Suporte/ fonte, interlocutores,

finalidade e época.

• Utilize textos verbais diversos

que dialoguem com não-

verbais, como gráficos, fotos,

imagens mapas e outros;

• Relacione o tema com o

contexto atual;

• Oportunize a socialização das

ideias dos alunos sobre o texto;

Instigue o entendimento/

AVALIAÇÃO

Leitura

Espera-se que o aluno:

• Realize leitura

compreensiva do texto e

das partículas conectivas;

• Localize informações

explícitas e implícitas no

texto;

• Posicione-se

argumentativamente;

•Amplie seu horizonte de

expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente no

qual circula o gênero;

• Identifique a ideia

principal do texto;

Analise as intenções do

autor;

• Identifique o tema;

• Deduza os sentidos de

palavras e/ou expressões

a partir do contexto;

• Compreenda as

diferenças decorridas do

uso de palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo;

• Conheça e utilize os

recursos para determinar

causa e consequência

Page 251: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

• Interlocutor;

• Intencionalidade do

texto;

• Argumento do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Discurso ideológico

presente no texto;

• Vozes sociais

presentes no texto;

• Elementos

composicionais do

gênero;

• Relação de causa e

consequência entre as

partes e elemento do

texto;

CONTEÚDOS

BÁSICOS

• Partículas conectivas

do texto;

• Progressão referencial

no texto;

• Marcas linguísticas:

coesão coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos,

gráficos como aspas,

travessão, negrito;

• Semântica;

• Operadores

reflexão das palavras em

sentido figurado;

• Estimule que suscitem nos

reconhecimentos do estilo, que

é próprio de cada gênero;

Incentive a percepção dos

recursos utilizados para

ABORDAGEM TÉCNICO-

METODOLÓGICA

determinar causa e

consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Conduza leituras para a

compreensão das partículas

conectivas.

ESCRITA

• É importante que o professor:

Planeje a produção textual a

partir da delimitação tema, do

interlocutor, finalidade,

intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade,

situacionalidade, temporalidade,

e ideologia;

• Proporcione o uso adequado

de palavras e expressões para

estabelecer a referência textual;

• Estimule a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero proposto.

• Acompanhe a produção de

texto;

entre as partes e

elementos do texto;

• Reconheça palavras

e/ou expressões que

estabelecem a

progressão referencial;

• Reconheça o estilo,

próprio de diferentes

gêneros.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse ideias com

clareza;

• Elabore textos

atendendo:

AVALIAÇÃO

- às situações de

produção

propostas (gênero,

interlocutor,

finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de

uso da

linguagem formal e

informal;

• Use recursos textuais

como coesão e coerência,

informatividade,

intertextualidade,

etc;

• Utilize adequadamente

Page 252: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

argumentativos;

polissemia

expressões que

defendem ironia e

humor no texto;

ESCRITA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do

texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

Intertextualidade;

• Vozes sociais

presentes no texto;

Elementos

composicionais do

gênero;

• Relação de causa e

consequência entre as

partes e elemento do

texto;

• Partículas conectivas

do texto;

• Progressão referencial

do texto;

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos como aspas,

• Análise se a produção textual

esta coerente e coesa, se há

continuidade, temática, se

atende, à finalidade, se a

linguagem esta adequada ao

contexto;

• Estimule o uso das palavras

e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo, bem

como de expressões que

denotam ironia, humor e

figuras de linguagem no texto;

Incentive a utilização de

recursos de causa e

consequência entre as partes e

elementos do texto,

• Conduza a utilização

adequada das partículas

conectivas;

• Encaminhe a reescrita textual;

revisão dos argumentos/das

ideias, dos elementos que

compõem o gênero ( por

exemplo, se for uma crônica,

verificar se a temática, está

relacionada ao cotidiano, se há

relações estabelecidas entre os

personagens, o local, o tempo

em que a história acontece,

etc.);

• Conduza na reescrita, a uma

reflexão dos elementos

recursos

linguísticos como

pontuação, uso

e função do artigo,

pronome,

substantivo, adjetivo,

advérbio,

verbo, preposição,

conjunção, etc.;

• Empregue palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo;

• Perceba a pertinência e

use os elementos

discursivos, textuais,

estruturais e normativos,

bem

como os recursos de

causa e

consequência entre as

partes e

elementos do texto;

• Reconheça palavras

e/ou

expressões que

estabelecem a

progressão referencial.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de

acordo com

a situação de produção

Page 253: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

travessão, negrito etc.

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação

de palavras;

• Vícios de linguagem

• Semântica;

•Operadores

argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia;

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e

interlocutor;

• Elementos

extralinguísticos:

entonação, expressões

faciais, corporal, e

gestual, pausas...;

• Adequação do

discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas

(lexicais, semânticas,

prosódicas entre outras);

• Marcas linguísticas:

coesão,

CONTEÚDOS

BÁSICOS

coerência, gírias,

discursivos, textuais, estruturais

e normativos;

ORALIDADE

É importante que o professor:

ABORDAGEM TÉCNICO-

METODOLÓGICA

• Organize apresentações de

textos produzidos pelos alunos

levando em consideração a

aceitabilidade, informatividade,

situacionalidade, finalidade do

texto;

• Oriente sobre o contexto

social de uso do gênero oral

selecionado;

• Prepare apresentações que

explorem as marcas linguísticas

típicas da oralidade em seu uso

formal e informal;

• Estimule contação de histórias

de diferentes gêneros,

utilizando –se dos recursos

extralinguísticos

como entonação, expressões

faciais, corporal e gestual,

pausa e outros;

• Selecione discursos de outros

para análise dos recursos da

oralidade, como cenas de

desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem

entre outros.

(formal/

informal);

• Apresente ideias com

clareza;

• Obtenha fluência na

exposição oral, em

adequação ao gênero

proposto;

• Compreenda

argumentos no

discurso do outro;

• Exponha objetivamente

argumentos;

• Organize a sequência

da fala;

• Respeite os turnos de

fala;

•Analise os argumentos

apresentados pelos

colegas em

suas apresentações e/ou

nos

gêneros orais

trabalhados;

•Participe ativamente de

diálogos, relatos,

discussões, etc.;

• Utilize conscientemente

expressões faciais

corporais e

gestuais, pausas e

entonação nas

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repetição, conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao

contexto (uso de

conectivos, gírias,

repetições, etc.);

• Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

exposições orais, entre

outros

elementos

extralinguísticos;

• Analise recursos da

oralidade

em cenas de desenhos,

programas infanto-

juvenis, entrevistas,

reportagem entre outros.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. 3. ed. In Estética da criação verbal.

São Paulo: Martins Fontes, 2000.

BRONCKART, J. P. Atividades de linguagem, textos e discursos por um

interacionismo sócio-discursivo. São Paulo: Educ, 1999.

FELTRIM, Antonio Efra. Inclusão social na escola: quando a pedagogia se

encontra com a diferença. São Paulo: Paulinas, 2004.

FREITAS, Luiz Carlos. A dialética da inclusão e da exclusão: porque as

mudanças não acontecem. II Seminário Internacional de Educação. Campinas,

2003.

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GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de português. O texto na

sala de aula. 5. ed. Cascavel: Assoeste, 1990.

MACHADO, I. Gêneros discursivos. In BRAIT, Beth (org). BAKHTIN: conceitos –

chave. São Paulo: Contexto, 2005.

MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização.

6. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

__________ Gêneros textuais: definição e funcionalidade. Rio de Janeiro:

Lucerna, 2002. Oralidade e ensino, uma questão pouco falada. Rio de Janeiro:

Lucerna, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para a

Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e cultura

Afro-Brasileira e Africana. Brasília, 2005.

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COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

MATEMÁTICA

ARARUNA - NOVEMBRO DE 2010

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

As primeiras manifestações matemáticas surgiram da necessidade do homem

primitivo, de quantificar, contar e realizar trocas. De fato, ao longo do processo de

desenvolvimento histórico, esse conhecimento foi sendo desenvolvido a partir das

necessidades de sobrevivência, fazendo com que os homens, gradativamente,

elaborassem códigos de representações, sejam de quantidades ou dos objetos por

eles manipulados, como nos dias atuais com uso de calculadora e computadores.

Sendo que a humanidade, em seu processo de transformação, foi produzindo os

conceitos, lei e aplicações matemáticas que compõem a matemática como ciência

universal, um bem cultural da humanidade. Sendo organizada por meio de signos, a

matemática torna-se uma linguagem e instrumento importante para resolução e

compreensão dos problemas e necessidades sociais dentro de cada contexto. Esses

conhecimentos são considerados como instrumentos de compreensão e intervenção

para a transformação da sociedade: nas relações de trabalho, na política, na

economia, nas relações sociais e culturais.

Neste enfoque é necessário compreender a Matemática desde suas origens até sua

constituição como campo científico e como disciplina do currículo escolar brasileiro.

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que

vieram compor a Matemática conhecida hoje. Há menções na história da

Matemática de que os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros do

que hoje podem ser classificados como álgebra elementar. Foram os primeiros

registros da humanidade a respeito de idéias que se originaram das configurações

físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades. Para

Ribnikov [1987], esse período demarcou o nascimento da Matemática.

Contudo, como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde,

em solo grego, nos séculos VI e V a.C. Com a civilização grega, regras, princípios

lógicos e exatidão de resultados foram registrados. Com os pitagóricos ocorreram as

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primeiras discussões sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na

formação das pessoas.

Com os platônicos, buscava-se, pela Matemática, um instrumento que, para eles,

instigaria o pensamento do homem. A Matemática se inseriu no contexto

educacional grego no século VII a.C., pelo raciocínio abstrato, em busca de

respostas para questões relacionadas, por exemplo, à origem do mundo. Pelo

estudo da Matemática e a necessária abstração, tentava-se justificar a existência de

uma ordem universal e imutável, tanto na natureza como na sociedade. As primeiras

propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas ocorreram no século V a.C.

com os sofistas, considerados profissionais do ensino.

A obra do grego Euclides apresenta a base do conhecimento matemático por meio

dos axiomas e postulado, contempla a geometria plana, teoria das proporções

aplicadas às grandezas em geral, geometria de figuras semelhantes, a teoria dos

números incomensuráveis e esteriometria – que estuda as relações métricas da

pirâmide, do prisma, do cone e do cilindro, polígonos regulares, especialmente do

triângulo e do pentágono.

Entre os séculos VIII e IX, o ensino passou por mudanças significativas com o

surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino. Embora a ênfase

fosse dada ao estudo do latim, surgiram às primeiras idéias que privilegiavam o

aspecto empírico da Matemática.

Nas discussões filosóficas das universidades medievais entre os séculos X e XV, os

estudos de Matemática mantiveram-se atrelados às constatações empíricas. O

século XVI demarcou um novo período de sistematização deste conhecimento,

denominado de matemáticas de grandezas variáveis.

As descobertas matemáticas desse período contribuíram para uma fase de grande

progresso científico e econômico aplicado na construção, aperfeiçoamento e uso

produtivo de máquinas e equipamentos, tais como: armas de fogo, imprensa,

moinhos de vento, relógios e embarcações. O ensino da Matemática objetivava

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preparar os jovens ao exercício de atividades ligadas ao comércio, arquitetura,

música, geografia, astronomia, artes da navegação, da medicina e da guerra.

No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com

uma educação de caráter clássico-humanista. O século XVIII foi marcado pelas

Revoluções Francesa e Industrial e pelo início da intervenção estatal na educação.

Com a emergente economia e política capitalista, a pesquisa Matemática voltou-se,

definitivamente, para as necessidades do processo da industrialização.

Desde o final do século XVI ao início do século XIX, o ensino da Matemática,

desdobrado em aritmética, geometria, álgebra e trigonometria, contribuiu para formar

engenheiros, geógrafos e topógrafos que trabalhariam em minas, abertura de

estradas, construções de portos, canais, pontes, fontes, calçadas e preparar jovens

para a prática da guerra.

O desenvolvimento matemático no século XIX foi denominado por Ribnikov [1987]

como o período das matemáticas contemporâneas. O autor assinala que as relações

que expressam formas e quantidades aumentaram consideravelmente. Essas

mudanças ocorreram nos fundamentos da Matemática, ou seja, no sistema de

teorias e problemas históricos, lógicos e filosóficos. Nesse período, houve uma

reconsideração crítica do sistema de axiomas, dos métodos lógicos e

demonstrações matemáticas e, também, a sistematização e hierarquização das

diversas geometrias, entre elas as geometrias não-euclidianas.

No final do século XIX e início do século XX, o ensino da Matemática foi discutido

em encontros internacionais, nos quais se elaboraram propostas pedagógicas que

contribuíram para legitimar a Matemática como disciplina escolar e para vincular seu

ensino com os ideais e as exigências advindas das transformações sociais e

econômicas dos últimos séculos.

Matemáticos, antes pesquisadores, tornaram-se também professores e passaram a

se preocupar mais diretamente com as questões de ensino. Para sua prática

docente, alguns professores começaram a buscar fundamentação não somente nas

teorias matemáticas, mas em estudos psicológicos, filosóficos e sociológicos.

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As ideias reformadoras do ensino da Matemática compactuavam discussões do

movimento da Escola Nova, que propunha um ensino orientado por uma concepção

empírico-ativista ao valorizar os processos de aprendizagem e o envolvimento do

estudante em atividades de pesquisa, lúdicas, resolução de problemas, jogos e

experimentos.

A proposta básica do escolanovismo era o desenvolvimento da criatividade e das

potencialidades e interesses individuais. O estudante era considerado o centro do

processo e o professor, o orientador da aprendizagem.

Outras tendências, concomitantemente a empírico-ativista (escolanovista),

influenciaram o ensino da Matemática em nosso país. Muitas fundamentam o ensino

até hoje, dentre as quais se destacam as tendências: formalista clássica, formalista

moderna, tecnicista, construtivista, socioetnocultural e histórico-crítica (FIORENTINI,

1995).

Até o final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no Brasil foi a formalista

clássica. Essa tendência baseava-se no “modelo euclidiano e na concepção

platônica de Matemática”, a qual se caracterizava pela sistematização lógica e pela

visão estática, a-histórica e dogmática do conhecimento matemático. A principal

finalidade do conhecimento matemático era o desenvolvimento do pensamento

lógico-dedutivo.

Após a década de 1950, observou-se a tendência formalista moderna que valorizava

a lógica estrutural das idéias matemáticas, com a reformulação do currículo escolar,

por meio do Movimento da Matemática Moderna. Com esta tendência, tinha-se uma

abordagem “internalista” da disciplina. O ensino era centrado no professor, que

demonstrava os conteúdos em sala de aula.

Com o Movimento da Matemática Moderna, acreditava-se que o rigor e a precisão

da linguagem matemática facilitariam os seus ensino. O Movimento da Matemática

Moderna também motivou o início de estudos e debates sobre a renovação

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pedagógica por meio de uma discussão aberta e organizada por alguns grupos de

estudos.

O caráter mecanicista e pragmático do ensino da Matemática foi marcante no

decorrer da década de 1970. O método de aprendizagem enfatizado era a

memorização de princípios e fórmulas, o desenvolvimento e as habilidades de

manipulação de algoritmos e expressões algébricas e de resolução de problemas.

Já a tendência construtivista surgiu no Brasil a partir das décadas de 1960 e 1970, e

se estabeleceu como meio favorável para discutir o ensino da Matemática na

década de 1980. Nesta tendência, o conhecimento matemático resultava de ações

interativas e reflexivas dos estudantes no ambiente ou nas atividades pedagógicas.

A Matemática era vista como uma construção formada por estruturas e relações

abstratas entre formas e grandezas. O construtivismo, então, dava mais ênfase ao

processo e menos ao produto do conhecimento. A interação entre os estudantes e o

professor era valorizada e o espaço de produção individual se traduzia como um

momento de interiorização das ações e reflexões realizadas coletivamente.

A tendência pedagógica socioetnocultural surgiu a partir da discussão sobre a

ineficiência do Movimento Modernista. Aspectos socioculturais da Educação

Matemática foram valorizados e suas bases teórica e prática estavam na

Etnomatemática. Sob essa perspectiva, a matemática deixou de ser vista como um

conjunto de conhecimentos universais e teoricamente bem definidos e passou a ser

considerada como um saber dinâmico, prático e relativo. A relação professor-

estudante, nesta concepção, era a dialógica, isto é, privilegiava a troca de

conhecimentos entre ambos e atendia sempre à iniciativa dos estudantes e

problemas significativos no seu contexto cultural.

A tendência histórico-crítica surgiu, no Brasil, em meados de 1984 e, através de sua

metodologia fundamentada no materialismo histórico, buscava a construção do

conhecimento a partir da prática social, superando a crença na autonomia e na

“dependência absolutas da educação em face das condições sociais vigentes”

(SAVIANI, 1997, p. 76). Na matemática, essa tendência é vista como um saber vivo,

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dinâmico, construído para atender às necessidades sociais, econômicas e teóricas

em um determinado período histórico.

Prioriza-se na aprendizagem da Matemática a criação de estratégias que

possibilitem ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas de

modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.

Desse modo, supera o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades, como

calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de

exercícios.

No final da década de 1980, o Estado do Paraná produziu coletivamente um

documento de referência curricular para sua rede pública de Ensino Fundamental

denominado Currículo Básico. O texto de Matemática teve uma forte influência da

pedagogia histórico-crítica em sua fundamentação teórica.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, aprovada em 20 de

dezembro de 1996, procura adequar o ensino brasileiro às transformações do

mundo do trabalho, fruto da globalização econômica e apresenta novas

interpretações para o ensino da Matemática. A partir de sua vigência, definiram-se

aspectos curriculares tanto na oferta de disciplinas compondo a parte diversificada

quanto no elenco de conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum (Art. 26,

Lei nº 9394/96), devido à autonomia dada às instituições para a elaboração do seu

projeto pedagógico. No Paraná, nesse período, foram criadas várias disciplinas que

abordavam os campos do conhecimento da Matemática, tais como: Geometria,

Desenho Geométrico e Álgebra, mas que fragmentavam o conhecimento da

Matemática e enfraqueciam-na como disciplina.

A partir de 1998, o Ministério da Educação distribuiu os Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCN), que para o Ensino Fundamental apresentavam conteúdos da

Matemática. Nos PCNEM de Matemática, o processo de ensino enfatizou o uso

dessa disciplina para resolver problemas locais e estimulou a abordagem dos temas

matemáticos.

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Em 2006, após longo trabalho de discussões curriculares entre o Departamento de

Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação e professores da Educação

Básica, foi implantados as Diretrizes Curriculares da Educação com um texto que

resgata, para o processo de ensino e aprendizagem, a importância do conteúdo

matemático e da disciplina de Matemática. Nesta destaca-se o imprescindível que o

estudante se aproprie do conhecimento de forma que “compreenda os conceitos e

princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas,

reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança”

(LORENZATO e VILA, 1993, p. 41). Para tanto, o trabalho docente necessita

emergir da disciplina Matemática e ser organizado em torno do conteúdo

matemático e, por conseguinte, se faz necessário uma fundamentação teórica e

metodológica.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes

análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias.

Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas

teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por con-

seguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade da seguinte maneira:

- Objetivando desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a elaboração de

conjecturas, a descoberta de soluções e a capacidade de concluir, construindo uma

imagem da Matemática como algo agradável, útil e prazeroso. Organizando o

raciocínio matemático associado a questões práticas, contextualizadas e

contemporâneas, buscando uma visão global da utilização da matemática; vinculada

a outras áreas do conhecimento para a compreensão de fatos e fenômenos

históricos, científicos, sociais, políticos, econômicos, éticos, religiosos e as diferentes

culturas.

- Adquirindo conhecimentos básicos a fim de possibilitar a integração do indivíduo

na sociedade em que vive, tornando-os homens e mulheres de sensibilidade,

respeito, segurança, honestidade, equilíbrio, iniciativa, pesquisadores, criativos,

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questionadores, humildes e dotados de espírito de indignação com as injustiças

sociais, capazes de buscar as transformações necessárias para um mundo melhor.

- Associando a matemática às diversas formas tecnológicas, buscando o

desenvolvimento das atividades educativas individuais ou coletivas proporcionando

um aprendizado voltado para a integração professor/tecnologia/aluno.

- Transformando a matemática em um instrumento de comunicação e expressão

complementar à língua, por meio da pesquisa e produção escrita em linguagem

matemática, capacitando o aluno a analisar e interpretar às informações de que

dispõe para intervir no mundo à sua volta.

- Mostrando a matemática como um conhecimento historicamente produzido e,

portanto, em constante evolução, porque construído pelas diversas culturas

humanas para superar as dificuldades que encontraram ao longo de sua história.

- Construindo meios a fim de possibilitar a integração de todos os alunos,

promovendo a inclusão, respeitando as diferenças e assim associar a Matemática

proporcionando a construção de seu aprendizado.

CONTEÚDOS MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS

Sistema de Numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e Divisores;

Potenciação e Radiciação;

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Números Fracionários;

Números Decimais.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Na 5ª série do ensino fundamental é importante

que e o aluno:

• Conheça os métodos primitivos de contagem e as situações que motivam a

sua criação e evolução;

• Conheça os diferentes sistemas de numeração;

• Reconheça e explore os números naturais nos diferentes contextos;

• Realize as operações fundamentais com os números naturais;

• Identifique o conceito de múltiplos e divisores de um número natural e sua

importância na matemática e em problemas do cotidiano;

• Reconheça e escrever a sequencia de múltiplos e divisores de um número

natural;

• Reconheça as potências como multiplicação do mesmo fator e a radiciação

como sua operação inversa;

• Relacione as potências e as raízes quadradas como padrões numéricos e

geométricos Reconheça e interpretar números fracionários em diferentes

contextos, aplicando os conhecimentos sobre frações para representar e

resolver situações-problema;

• Estabeleça relação de igualdade e transformação entre fração e número

decimal;

• Reconheça a forma decimal dos números racionais em diferentes contextos,

aplicando-as na representação e na resolução de situações-problema.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Grandezas e Medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Medidas de comprimento;

• Medidas de massa;

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• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de tempo;

• Medidas de ângulos;

• Sistema monetário

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

• Identifique o metro como unidade-padrão de medida de comprimento;

• Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;

• Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;

• Calcule o perímetro, usando unidades de medida padronizadas;

• Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;

• Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus

múltiplos e submúltiplos;

• Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos, obtusos);

• Relacione a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas

mundiais.

• Calcule a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície

padronizada.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – Geometrias

CONTEÚDOS BÁSICOS

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

• Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;

• Conceitue e classifique polígonos;

• Identifique corpos redondos;

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• Identificar e relacionar os elementos geométricos que envolvem o cálculo de área

e perímetro de diferentes figuras planas;

• Diferencie cálculo e circunferência, identificando seus elementos;

• Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Dados, tabelas e gráficos;

• Porcentagem

• Dados, tabelas e gráficos

• Porcentagem

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

• Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados,

sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se

apresentam;

• Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os

números na forma decimal e fracionária.

6ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Inteiros;

Números racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples;

Regra de três composta.

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EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

-Reconheça os conjuntos numéricos, suas operações e registros;

-Utilize equações para representar, resolver e analisar problemas;

-Compreenda e utilize desigualdade para representar e analisar situações reais;

-Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem

determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;

-Identifique grandezas que variem de forma diretamente proporcional e

inversamente proporcional.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - Grandezas e Medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ângulos

Classifique ângulos e faça uso do transferidor para medi-los.

Geometrias

Geometria plana

Geometria espacial

Geometria não-euclidianas

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Calcule área de figuras planas por meio de fórmulas;

Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos;

Compreenda noções topológicas através do conceito de interior, exterior, fronteira,

vizinhança e curvas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

Pesquisa estatística;

Média aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

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EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

-Construa procedimentos para coletar, organizar, representar e interpretar dados,

compreendendo os gráficos como forma eficiente de comunicação e análise de

informações;

-Calcule a média aritmética, moda e mediana de dados estatísticos;

-Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples.

7ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Números Irracionais;

• Sistemas de Equações do 1º grau;

• Potências e Radiciação;

• Monômios e Polinômios;

• Produtos Notáveis;

• Frações Algébricas.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

-Identifique os elementos dos conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais e

irracionais;

-Represente e resolva uma situação-problema, utilizando um sistema de equações

do 1º grau;

-Reconheça e registre números na notação científica;

-Compreenda, identifique e reconheça o número π (pi) como um número irracional

especial;

-Reconheça a notação de potência e suas propriedades, como um registro prático e

facilitador de cálculos;

-Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;

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-Identifique produtos notáveis como produtos especiais e utilize-os como facilitador

de cálculos numéricos e algébricos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - Grandezas e Medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS

10.Medida de comprimento;

11.Medida de área.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

• Calcule o comprimento da circunferência;

• Compreenda e utilize corretamente as unidades de medida de comprimento e

área;

• Calcule o comprimento

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Geometrias

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Geometria plana;

• Geometria espacial;

• Geometria analítica;

• geometria não-euclidianas

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

• Reconheça ângulos correspondentes determinados por duas retas paralelas e

uma transversal;

• Identifique triângulos semelhantes e calcule a soma das medidas dos ângulos

internos de um polígono regular;

• Realize cálculo de superfície e volume de poliedros por meio de fórmulas;

• Identifique e represente pontos no plano cartesiano, localizando a posição de um

objeto no plano, conhecidas suas distancias a dois eixos dados;

• Trace e reconheça retas paralelas num plano e desenvolva a noção de

paralelismo;

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• Conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Gráfico e Informação;

• População e amostra.

• Gráfico e Informação;

• População e amostra.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

-Interprete e represente dados em diferentes gráficos;

-Identifique população e amostra;

-Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados.

8ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - Números e Álgebra

10.Números Reais;

11.Propriedades dos radicais;

12.Equação do 2º grau;

13.Teorema de Pitágoras;

14.Equações Irracionais;

15.Equações Biquadradas

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

• Calcule potências com expoentes inteiros e fracionários;

• Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as

propriedades para a sua simplificação;

• Reconheça uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta;

• Resolva equações do 2º grau, utilizando vários processos;

• Utilize o Teorema de Pitágoras na resolução de situações problemas;

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• Identifique e resolva equações Irracionais;

• Resolva equações biquadradas através das equações do 2ºgrau.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – Grandezas e Medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

• Trigonometria no Triângulo Retângulo;

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

• Compreenda a partir da semelhança de triângulos as relações entre as

medidas dos catetos, hipotenusa, altura relativa a hipotenusa e projeções dos

catetos;

• Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo

retângulo.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – Funções

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Noção intuitiva de Função afim;

• Noção intuitiva de Função quadrática.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

-Compreender o que é função, identificando suas variáveis e sua lei de formação;

-Reconheça uma função afim e sua representação gráfica;

-Reconheça uma função quadrática e sua representação gráfica e associe a

concavidade da parábola em relação ao sinal da função.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – Geometrias

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Geometria espacial;

• Geometria plana;

• Geometria analítica;

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geometria não-euclidianas

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

• Verifique polígonos congruentes, identificando lado e ângulos correspondentes;

• Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver

situações-problema;

• Aplique o Teorema de Tales a partir da semelhança de triângulos e aplicá-lo

para resolver problemas;

• Realize cálculo da superfície e volume de poliedros;

• Analise e discuta fractais por meio dos Flocos de Neve.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Noção de Análise Combinatória;

• Noções de Probabilidade;

• Estatística;

• Juros Compostos.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

• Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações-problema que

envolva contagens, aplicando o princípio multiplicativo;

• Descreva o espaço amostral a um experimento aleatório;

• Analise dados Estatísticos;

• Resolva situações-problema que envolva cálculos de juros compostos.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos serão abordados por meio de uma linguagem simples. O estímulo à

comunicação matemática compõe certamente um dos aspectos do diálogo

professor-aluno que propomos, esse estímulo caracteriza-se como uma estratégia

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específica para o ensino e a aprendizagem, bem como a abordagem histórica se

constitui um fator de humanização no ensino da matemática sendo ela um fator de

motivação e contribui para melhoria da qualidade das aulas, uma vez que a História

pode esclarecer sobre as origens e aplicações da Matemática e revelar o

conhecimento como processo evolutivo.

O apontamento da resolução de problemas como ponto de partida da atividade

matemática traz implícita a convicção de que o conhecimento matemático ganha

significado quando os alunos têm situações desafiadoras para resolver e trabalhar

para desenvolver estratégias de resolução.

O estabelecimento de conexões entre os próprios temas de conteúdo matemático

também contribui significativamente para o aprendizado, favorecendo uma visão

mais abrangente e flexível dos conceitos. Por exemplo, há diversos casos em que a

álgebra pode complementar o entendimento de uma ideia geométrica e vice-versa.

Os jogos também serão trabalhados, pois constituem uma forma interessante de

propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e

favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de

soluções. Os jogos contribuem para um trabalho de formação de atitudes, enfrentar

desafios, lançar a busca de soluções, desenvolvimento da crítica, da intuição, da

criação de estratégias e da possibilidade de alterá-las quando o resultado não é

satisfatório para a aprendizagem da matemática.

Os recursos tecnológicos sejam eles a TV, as calculadoras, os aplicativos da internet

entre outros devem favorecer as produções matemáticas num contexto que envolva

professor e aluno, inserindo formas diferenciadas de ensinar e aprender. As ferra-

mentas tecnológicas são interfaces importantes no desenvolvimento de ações em

Educação Matemática. Abordar atividades matemáticas com os recursos tecnológi-

cos enfatizam um aspecto fundamental da disciplina, que é a experimentação. De

posse dos recursos tecnológicos, os estudantes argumentam e conjecturam sobre

as atividades com as quais se envolvem na experimentação (BORBA & PENTEA-

DO, 2001). A Internet é um recurso que favorece a formação de comunidades vir-

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tuais que, relacionadas entre si, promovem trocas e ganhos de aprendizagem (TA-

JRA, 2002).

Daí a necessidade de ênfase às matemáticas produzidas pelas diferentes culturas,

valorizando o ambiente do educando e suas manifestações culturais, respeitando as

necessidades especiais à limitação de cada educando, levando em consideração

que não existe um único saber, mas vários saberes distintos e resgatando a história

dos estudantes através do reconhecimento e respeito as suas raízes culturais. Neste

enfoque dar-se-a uma atenção especial ao trabalhar a Lei 11.645/08 que prioriza a

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

Enfocando nos conteúdos programáticos a inclusão de diversos aspectos da

história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir

desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos,

a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena

brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as

suas contribuições nas áreas: social, econômica e política, pertinentes à história do

Brasil.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológi-

cas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais desta-

camos:

• resolução de problemas;

• modelagem matemática;

• mídias tecnológicas;

• etnomatemática;

• história da Matemática;

• investigações matemáticas.

Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos

metodológicos a serem valorizados no ensino de Matemática, tais como: a

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problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a atividade em grupo e

o lúdico.

Problematização

A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para se iniciar um novo

conteúdo. Essa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento alternativo dos

estudantes e o conhecimento científico escolar que se pretende ensinar. A

problematização como estratégia de ensino pode ser efetuada, evidenciando-se

duas dimensões: na primeira, o professor leva em conta o conhecimento de

situações significativas apresentadas pelos estudantes, problematizando-as; na

segunda, o professor realiza a problematização de forma que o estudante sinta a

necessidade do conhecimento científico escolar para resolver os problemas

apresentados.

Contextualização

Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento científico com o contexto

histórico e geográfico do estudante, com outros momentos históricos, com os

interesses políticos e econômicos que levaram a sua produção para que o

conhecimento disciplinar seja potencialmente significativo. A contextualização pode

ser um ponto de partida, de modo a abordar o conteúdo de modo mais concreto e

próximo à realidade do aluno para uma posterior abordagem abstrata e específica. A

contextualização pode, também, ser o ponto de chegada caso o professor opte por

iniciar a sua prática com conteúdos mais abstratos e reflexivos.

Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos escolares

das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre outras. Esta

aproximação, no âmbito pedagógico, se estabelece por meio de metodologias que

fazem uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e claros, voltados para

a abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do

conhecimento.

Interdisciplinaridade

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A abordagem interdisciplinar como pressuposto metodológico considera que muitos

conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com outros

conteúdos e isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo entre os

tratados por diferentes disciplinas escolares. As relações interdisciplinares se

estabelecem quando conceitos, modelos ou práticas de uma dada disciplina são

incluídos no desenvolvimento do conteúdo de outra.

Atividade em grupo

No trabalho em grupo, o estudante tem a oportunidade de trocar experiências,

apresentar suas proposições aos outros estudantes, confrontar idéias, desenvolver

espírito de equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite aproximar o estudo

de Matemática dos problemas reais, de modo a contribuir para a construção

significativa de conhecimento pelo estudante.

Lúdico

O lúdico é uma forma de interação do estudante com o mundo, podendo utilizar-se

de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o

interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas

habitualmente pelo professor, entre outros. O lúdico permite uma maior interação

entre os assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o

nível de percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico

deve ser considerado nas estratégias de ensino independentemente da série e da

faixa etária do estudante, porém, adequando-se a elas quanto ao encaminhamento,

à linguagem e aos recursos utilizados como apoio.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo ensino/aprendizagem servindo

como instrumento diagnóstico, oferecendo elementos para uma revisão de postura

de todos os componentes envolvidos no processo (aluno, professor, metodologia e

instrumentos de avaliação).

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Atribui-se a avaliação a função de fornecer aos alunos informações sobre o

desenvolvimento das capacidades e competências que são exigidas socialmente,

bem como auxiliar os professores a identificar quais objetivos foram atingidos, com

vista a reconhecer a capacidade matemática dos alunos, para que possam inserir-se

no mercado de trabalho e participar da vida sócio-cultural.

Cabe a avaliação fornecer aos professores as informações sobre como está

ocorrendo a aprendizagem os conhecimentos adquiridos, os raciocínios

desenvolvidos, as crenças, hábitos e valores incorporados, o domínio de certas

estratégias, para que possa propor revisões e re-elaborações de conceitos e

procedimentos ainda parcialmente consolidados.

Assim, é fundamental que a elaboração de instrumentos de avaliação definidos pelo

professor, levem em consideração a ampla variedade de linguagens usadas –

numérica, algébrica, gráfica, em desenhos, língua materna, entre outros.

Neste contexto, faz-se necessário desenvolver ideias e experiências que

possibilitem a participação de todos os envolvidos no processo, considerando o

desempenho de cada um, dentro de suas limitações. Compreender e praticar o

processo de inclusão do educando na sociedade, trabalhando as diferenças de

gênero, raça, faixa etária, cultura, religião, condição sócio-econômica e

necessidades educativas especiais, bem como proporcionar a recuperação de

estudos aos educandos que não se apropriaram dos mesmos.

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos

científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 deve ser

contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos:

1. Atividade de Leitura Compreensiva de Textos;

2. Projeto de Pesquisa Bibliográfica;

3. Atividades Experimentais;

4. Projeto de Pesquisa de Campo;

5. Relatório;

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6. Debate;

7. Atividades a partir de recursos Audiovisuais;

8. Trabalho em Grupo;

9. Questões Discursivas;

10.Questões Objetivas.

Neste contexto são necessários critérios que possibilitem avaliar os conhecimentos

dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada disciplina.

Ao avaliar a leitura dos alunos, o professor deve considerar se:

-Houve compreensão das ideias presentes no texto, com o aluno interagindo com o

texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;

-O aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas ideias com clareza e sistematizou o

conhecimento de forma adequada;

-Foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula.

-Para avaliar será analisado o passo da consulta bibliográfica se estão atendendo as

orientações.

-Quanto a sua compreensão do fenômeno experimentado,

-Do conceito a ser construído ou já construído,

-A qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras

possibilidades.

-Avaliar analisando o encaminhamento de uma pesquisa de campo.

-Avaliar analisando os elementos do relatório.

-Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem pensamentos

divergentes;

-Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições pessoais;

-Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição;

-Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;

-Buscar, na medida do possível, por meio do debate, da persuasão e da superação

de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação

possível entre as posições dos participantes;

-Registrar, por escrito, as idéias surgidas no debate. Uma questão objetiva deve

apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor, usando uns vocabulários

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conceituais adequado, possibilitando ao aluno a compreensão do que foi solicitado.

Para a construção desse tipo de questão o professor não deve desconsiderar um

bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada questão

direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças. A questão objetiva

possibilita que se avalie a leitura compreensiva do enunciado; a apropriação de

alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade de se utilizar conhecimentos.

REFERÊNCIAS

ANDRINI, Alvaro, Vasconcelos, Maria José: ”Praticando matemática”: São Paulo:

editora do Brasil, 2004.

BONGIOVANNI - Vissoto, Laureano “Matemática e vida”, Ed.Ática, 2002.

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Hori-

zonte: Autêntica, 2001.

FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da matemática no Brasil.

Revista Zetetiké. Campinas, ano 3, n.4, p. 1-37. 1995.

GIOVANNI, José Ruy – Parente, Educando: Aprendendo a Matemática Novo - 7ª

Série , 1ª Edição , editora FTD, São Paulo , 2002.

LORENZATO. S.; VILA, M. C. Século XXI: qual matemática é recomendável? Revis-

ta Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, p. 41-49. 1993.

PARANÁ. SEED. Superintendência da Educação. Departamento de Educação

Básica. Diretrizes curriculares da Educação Fundamental da Educação Básica

do Paraná – Matemática. Curitiba, 2008.

Projeto Político Pedagógico - Escola Estadual 29 de Novembro- Araruna – Pr.-

2010.

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SAVIANI, D. Escola e Democracia. 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997.

TAJRA, SANMYA FEITOSA. Comunidades virtuais: um fenômeno na sociedade

do conhecimento. São Paulo: Érica, 2002.

Page 282: COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO · gratuita e de qualidade. Portanto, a esse sujeito que tem uma rica experiência e possui diferentes saberes deve ser permitido construir uma identidade

COLÉGIO ESTADUAL 29 DE NOVEMBRO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

L.E.M - LÍNGUA INGLESA

ARARUNA - NOVEMBRO DE 2010

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino-aprendizagem de língua inglesa tem merecido lugar de destaque na

sociedade e as áreas de aquisição de línguas estrangeiras se tornaram

abrangentes. Ultimamente, as perspectivas de ensino-aprendizagem de uma língua

estrangeira, especialmente no caso da língua inglesa, não foca somente crianças

alfabetizadas, mas também, crianças que ainda não frequentam o banco escolar,

haja vista o grande número de escolas que fazem um trabalho voltado para o ensino

de língua inglesa para os pequeninos. Neste sentido, o ensino-aprendizagem da

língua inglesa na escola pública, se torna essencial desde as séries inicias do

Ensino Fundamental até o Ensino Médio.

Chomsky (1965) afirma que as crianças têm uma predisposição inata para aprender

línguas, o chamado Dispositivo de Aquisição de Línguas (Language Aquisition

Device/ LAD). Esse dispositivo contém universais que são encontradas em todas as

línguas conhecidas (ordem das palavras em uma sentença, relações gramaticais

básicas como as existentes entre sujeito e objeto). O aluno adquire, a partir desse

dispositivo, facilmente o domínio de uma língua estrangeira fazendo relações e

utilizando estratégias de aprendizagem, entre o que já conhece e o novo em outro

contexto linguístico.

Na adolescência o ensino-aprendizagem de língua estrangeira, às vezes tem a ver

com os fatores sociais, econômicos e afetivos. Isso significa que, os adolescentes

usam o saber adquirido por meio da nova língua para expressarem sentimentos de

amizade e afetividade entre eles, demonstrarem que estão envolvidos com algo

novo e isso, algumas vezes lhes dá lugar de destaque na escola. Segundo Guiora

( Apud Basso, 2008) os adolescentes parecem usar estratégias cognitivas-sociais

significativas com mais eficiência do que as crianças e os adultos. Eles são capazes

de sustentar uma conversa usando estratégias sociais, são capazes de negociar

tópicos e de negociar significados. No entanto, no contexto brasileiro, devido ao fato

de muitas vezes, nem aluno e nem professor terem o domínio total da LE, toda a

riqueza desse momento único na vida, passa sem ser aproveitado.

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Sendo assim, o ensino de língua inglesa na escola, assim como outras línguas

ofertadas, é de muita importância e, neste contexto, professores da rede pública, se

dedicam cada vez mais para que a aquisição da LE chegue aos alunos, em uma

atmosfera em que seja possível relacionar o contexto histórico-social em que vivem,

com a linguagem que estão aprendendo.

Nesse ambiente, a aprendizagem da LE pode ser considerada eficaz no processo de

escolarização, segundo a visão sócio-interacionista, em que a aquisição de uma

língua estrangeira pode se desenvolver em diferentes contextos sociais, a partir da

interação, verbal ou não, dos sujeitos envolvidos, pois, os conceitos cotidianos se

formam no processo de aprendizagem, em colaboração com os pares no momento

de comunicação.

Observando a grande necessidade de compreensão das línguas estrangeiras

modernas, no momento social atual, concluímos que, o ensino-aprendizagem de

LEM na escola é de suma importância para o desenvolvimento das crianças e dos

adolescentes inseridas no ensino público e que a aquisição da LE favorece

conhecimento específico que lhes ajudarão no mundo do trabalho e na vida, por

meio dos conteúdos apreendidos na escola.

Ao contextualizar o ensino da Língua Inglesa, se pretende problematizar as

questões que envolvem o ensino da disciplina, de modo a desnaturalizar os

aspectos que o tem marcado, sejam eles políticos, econômicos, sociais, culturais e

educacionais, deste modo, os objetivos fundamentais da Língua Inglesa devem

enfatizar a construção de sentidos, a inclusão social, a consciência do papel das

línguas na sociedade e da diversidade cultural. O aluno deverá perceber a língua

como algo que constrói e é construída por uma determinada comunidade, constando

que a língua e cultura são indissociáveis.

Possibilitar aos alunos a utilização da Língua Estrangeira em situações de

comunicação sendo estas verbais ou não verbais e inseri-los na sociedade

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ativamente, não limitando-os as suas comunidades locais, mas capacitando-os para

uma interação com outras comunidades.

Além disso, objetiva-se proporcionar ao aluno momentos que ele possa ver o mundo

com leituras diferentes daquelas que já estão estigmatizadas dentro do padrão

social atual, ou seja, deve-se ter um novo olhar para a questão da nova ordem

global, fazendo com que, através disso, a disciplina contribua para a formação da

cidadania e o aluno afirme a sua identidade cultural e enriqueça-a a partir do

contato com os outros.

A Construção das Diretrizes Curriculares, coordenada pela Superintendência da

Educação da Secretaria de Estado da Educação, assim como os estudos e as

discussões realizados nas semanas pedagógicas apontaram os referenciais teóricos

e metodológicos para construção desta Proposta Pedagógica Curricular.

Com relação ao ensino de línguas estrangeiras, uma nova perspectiva chegou ao

Paraná em 1990 com a publicação do Currículo Básico que trazia uma concepção

de língua entendida como prática social e historicamente construída. No entanto,

este documento direcionava o trabalho com língua estrangeira para a prática de

leitura, limitando assim as possibilidades de interação do aluno com a língua. A

SEED estabeleceu parcerias para a formação e aprimoramento pedagógico e

adquiriu livros de fundamentação teórica em língua estrangeira para escolas de

Ensino Médio (EM) de toda a rede estadual e elaborou o livro didático do EM.

O conjunto de ações desenvolvido pela SEED, a partir de 2004, teve como foco

principal promover a construção de novas Diretrizes Curriculares que favorecessem

a formação continuada de professores na perspectiva de efetivarem-se como

sujeitos epistêmicos, capazes de refletir, analisar e propor as indicações mais

apropriadas para o processo de ensino aprendizagem.

Como resultado dessas ações e visando a superação do contexto anterior, a SEED

fez opção pelo currículo disciplinar, que toma o conteúdo como via de acesso ao

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conhecimento, considerando as dimensões científicas, filosófica e artística dos

mesmos, visto que a opção pelos conteúdos curriculares, em sua totalidade:

[...] significa compreendê-los como síntese de múltiplos fatos e determinações, como um todo estruturado, marcado pela disciplinaridade didática. Tratar os conteúdos em sua dimensão práxica é compreender que a atividade educativa é uma ação verdadeiramente humana e que requer consciência de uma finalidade em face à realidade, por meio dos conteúdos, impossibilitando o tratamento evasivo e fenomênico destes. (PARANÁ, SEED, SUED, 2008, p.9).

Evidenciou-se igualmente, uma organização do processo de aprendizagem que

possibilitaria a flexibilização/adaptação de conteúdos, metodologias e avaliações de

modo a contemplar a participação e aprendizagem de todos os alunos, considerando

seus conhecimentos prévios, suas necessidades linguísticas diferenciadas e o

contexto social, vislumbrando a construção de uma sociedade justa, fraterna e

igualitária.

Nesse contexto, o ensino de língua estrangeira configura-se como um espaço para

que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural,

oportunizando-lhe engajar-se discursivamente e compreender que a língua e a

cultura são práticas sociais historicamente construídas e, portanto, passíveis de

transformação. A língua é realizada num contexto concreto e preciso, levando o

aluno à prática significativa com acesso a gêneros textuais orais, escritos e

imagéticos. O aluno passa a sentir-se inserido em determinada realidade, sendo

capaz de interagir com ela, ampliando seu conhecimento de mundo e

desenvolvendo seu espírito crítico com relação ao outro e a si mesmo.

O objetivo da inclusão da Língua Inglesa no currículo do Colégio Estadual “29 de

Novembro”, parte da afirmação de que os estudantes tem o direito de acessar outras

possibilidades culturais, ampliando e alargando sua visão de mundo, em um

processo de afirmação de sua própria identidade e de possibilidades de

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aprendizagem. Para isso tem na língua materna a mais importante referência como

ser coletivo.

O aprendizado de uma língua estrangeira não pode ser identificado apenas com a

submissão econômica. Ao apropriar-se de outra língua, o ser particular apropria-se

da herança cultural de toda a sociedade. Sendo assim, os professores precisam

buscar alternativas que coloquem o ensino-aprendizagem da Língua Inglesa, seus

métodos e suas metodologias nas relações entre as línguas e a formação de identi-

dades no mundo globalizado, como preconizam as DCE:

“ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentido, formar subjetividades, permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos independentemente do grau de proficiência atingido [...] analisar as questões sociais-político-econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e desenvolver uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade” (PARANÁ, 2008, p.55).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Com base nas Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira e no Projeto Político

Pedagógico, a disciplina tem como conteúdo estruturante o discurso como prática

social.

O discurso deve ser veiculado por textos, entendendo-os como a materialidade

linguística e semiótica das práticas sociais, (Magalhães, 2006) e como membro de

um gênero (Fairclough, 1999).

Assim, todos os textos devem estar dentro de um determinado gênero textual

(Bakhtin, 1992), seja ele primário ou secundário que sofre transformações ao longo

da história.

Na análise do discurso veiculado por diferentes textos, o professor deve estar atento

ao inter-discurso, que inclui as condições de produção do texto (o momento, lugar e

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o contexto histórico e ideológico em que ele se insere), além de considerar o intra-

discurso focando elementos linguístico-discursivos do próprio texto.

CONTEÚDOS BÁSICOS

O texto deve ser trabalhado levando-se em conta “o que está sendo comunicado”,

este enfoque pode ser dado através de atividades orais e escritas. Num segundo

momento, o enfoque passa a ser “como está sendo comunicado”, onde o aluno deve

aprender a gramática da língua de uma forma contextualizada. A escrita, leitura e

oralidade são práticas discursivas que devem ser trabalhadas através de gêneros

textuais diversos.

5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS TEXTUAIS• Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático

- Estilo

- Elementos Composicionais

• Esfera social de circulação:

- Cotidiana

- Literária/ Artística

- Científica

- Escolar

- Imprensa

- Publicitária

- Política

- Jurídica

- Produção e Consumo

LEITURA • Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Repetição proposital de palavras;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

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• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

11.Ortografia;

12.Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição, recursos semânticos.

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6ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS TEXTUAIS• Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático

- Estilo

- Elementos Composicionais

• Esfera social de circulação:

- Cotidiana

- Literária/ Artística

- Científica

- Escolar

- Imprensa

- Publicitária

- Política

- Jurídica

- Produção e Consumo

LEITURA• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Informações explícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

13.Ortografia;

14.Concordância verbal/nominal.

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ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição, semântica.

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7ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS TEXTUAIS• Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático

- Estilo

- Elementos Composicionais

• Esfera social de circulação:

- Cotidiana

- Literária/ Artística

- Científica

- Escolar

- Imprensa

- Publicitária

- Política

- Jurídica

- Produção e Consumo

LEITURA• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como:

(aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

-sentido conotativo e denotativo das

palavras no texto;

- expressões que denotam ironia e humor no

texto.

- léxico.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

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• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Concordância verbal e nominal;

15.Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no

texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação,

expressões faciais, corporal e gestual,

pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc);

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8ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS TEXTUAIS• Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático

- Estilo

- Elementos Composicionais

• Esfera social de circulação:

- Cotidiana

- Literária/ Artística

- Científica

- Escolar

- Imprensa

- Publicitária

- Política

- Jurídica

- Produção e Consumo

LEITURA• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Situacionalidade

• Intertextualidade

• Temporalidade

• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam

ironia e humor no texto;

• Polissemia

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como:

aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Léxico.

ESCRITA• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Situacionalidade

• Intertextualidade

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• Temporalidade

• Discurso direto e indireto

• Elementos composicionais do gênero

• Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

• Relação de causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam

ironia e humor no texto;

• Polissemia

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem

16.Processo de formação de palavras

17.Ortografia

18.Concordância verbal/nominal

ORALIDADE

• Conteúdo temático

• Finalidade

• Aceitabilidade do texto

• Informatividade

• Papel do locutor e interlocutor

• Elementos extralinguísticos: entonação,

expressões faciais, corporal e gestual,

pausas...

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Para a realização do trabalho norteado pelo discurso e em atendimento ao que pro-

põem as DCE (2008, p.63) ao apontar que o trabalho com a Língua Estrangeira em

sala parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais que

meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilida-

des de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de cons-

truir significados,far-se-á um estudo que considere a funcionalidade da língua alvo,

propiciando que o educando vivencie situações concretas de uso dessa língua.

Para tanto, elaborar-se-á atividades que envolvam diferentes gêneros discursivos

que permeiam as práticas sociais; a função social de cada texto, o conteúdo temáti-

co, o estilo, os elementos composicionais, bem como a problemática dos elementos

da situação de comunicação que condicionam o funcionamento de todo ato de lin-

guagem (quem fala, sobre o que fala, com quem fala, com qual finalidade, qual o su-

porte), perpassando pelas questões linguísticas, sócio-pragmáticas (análise da lín-

gua em seu contexto de uso, considerando os aspectos sociais), culturais e discursi-

vas.

Na realização das atividades de leitura com o texto haverá exploração do conheci-

mento prévio do aluno referente ao tema que será abordado por meio de exposição

de ideias e questionamentos feitos pelo professor; pré- leitura e, em seguida, uma

leitura mais aprofundada com o objetivo de extrair informações mais específicas e

assim proporcionar uma maior compreensão dos mesmos; pós-leitura através de de-

bates, projetos, filmes, etc., e tarefas realizadas em duplas ou grupos para favorecer

a interação social na construção do conhecimento através da língua.

No tocante a oralidade os estudantes terão acesso a textos orais, pertencentes aos

diferentes discursos, os quais possibilitarão que se familiarizem com sons específi-

cos da língua que está aprendendo. Serão incentivados a expressarem suas ideias

na língua alvo, respeitando seu nível linguístico.

Com relação à escrita serão propostas atividades sócio-interativas, significativas,

com delimitação do gênero, da finalidade, da temática, do objetivo da produção, do

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suporte, da esfera social de circulação e do locutor e do interlocutor, para que o alu-

no perceba o uso real da língua.

Possíveis atividades a serem realizadas com vistas ao desenvolvimento das práticas

discursivas de leitura, oralidade e escrita:

* Atividades de leitura nos níveis de compreensão, inferência e interpretação;

* Atividades para a construção de significados: estratégias de seleção, de antecipa-

ção, de verificação;

* Atividades de leitura compartilhadas e individuais;

* Atividades de observação da gestão monológica do texto: locutor e leitor ausentes

nos textos produzidos pelos alunos;

* Planejamento, leitura e revisão do texto produzido pelos alunos;

* Atividades que propiciem o estudo do tipo discursivo predominante (da ordem do

expor ou do narrar) e das sequências narrativas, argumentativa, injuntiva, descritiva,

dialogal;

* Atividades que abordem os mecanismos de coesão por conexão, por coesão nomi-

nal e verbal, bem como tratem de unidades gramaticais, lexicais e sintáticas;

* Atividades envolvendo a pontuação e paragrafação;

* Atividades relacionadas às dificuldades de escrita diagnosticadas.

A presente proposta também contempla a inclusão da temática “História e Cultura

Afro-brasileira e Indígena” nos conteúdos a serem trabalhados, de acordo com o que

for oportunizado pelo texto, dada a importância que essa temática traz para a cons-

trução de um Estado Democrático de Direito, de acordo com o que dispõe a Consti-

tuição da República Federativa do Brasil e a obrigatoriedade de seu ensino, segundo

as Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como a Deliberação Estadual 04/06.

Os recursos didáticos e tecnológicos para a realização das atividades da prática da

leitura, da oralidade, da escrita serão: livros e revistas, fitas de vídeo, DVDs, CDs,

TV Multimídia, cartazes, desenhos, recortes, letras de músicas, e cópias de

atividades diversas.

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AVALIAÇÃO

No que diz respeito ao ensino de línguas estrangeiras, a avaliação deve ser compre-

endida como um conjunto de ações organizadas com a finalidade de obter informa-

ções sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e quais as condições. Nesse sen-

tido as avaliações ocorrerão nas modalidades:

• formal – acontece a cada instante da relação com os estudantes por meio de

diferentes instrumentos avaliativos;

• contínua – permite avaliar o grau de aprendizagem do estudante ao longo do

período, neste caso, bimestralmente, de modo contínuo e cumulativo do

desempenho, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

• diagnóstica – verifica como está o processo de construção do conhecimento, se

a metodologia está dando resultado efetivos e a partir destas constatações toma-

se decisões e promove mudanças em relação à continuidade do trabalho;

• formativa – após avaliar o processo como um todo, realimenta-se o processo

para sanar falhas e atingir objetivos proposto sempre priorizando o repensar

sobre as ações e não o resultado;

• somativa – dá uma visão geral, de maneira concentrada, dos resultados obtidos

no processo de ensino e aprendizagem. Sua aplicação informa quanto ao nível

de aprendizagem alcançada; visa a atribuição de notas; fornece feedback ao

aluno, de forma que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.

Ao se adotar a perspectiva do trabalho com o texto significativo, seja ele verbal ou

não verbal, o processo avaliativo será norteado, principalmente, pela avaliação

formativa, a qual se fundamenta nos processos de aprendizagem, em seus aspectos

cognitivos, afetivos e relacionais; partindo de aprendizagens significativas e

funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso

para que o estudante possa se apropriar do conhecimento.

Sob esse enfoque, adota-se como princípio fundamental que deve-se avaliar o que

se ensina, encadeando a avaliação no processo de ensino-aprendizagem, ou seja,

parte-se da avaliação inicial, retomando sempre que necessário o processo de

aprendizagem, até que se chegue à avaliação final.

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Ao longo do processo, as avaliações serão constantes e deverão abranger:

28 a aprendizagem escrita (produção de texto de gêneros variados, respostas

discursivas, relatórios)

29 a aprendizagem oral (apresentação oral, seminário, debate)

30 a aprendizagem de leitura (atividade de leitura compreensiva de textos,

questões discursivas e questões objetivas)

31 atividades extra classe serão solicitadas como complementação dos

estudos de sala de aula e de acordo com o Plano de Trabalho Docente.

Para o fechamento da nota bimestral serão somados os valores atribuídos em cada

instrumento avaliativo, de forma a atender o que consta no Projeto Político

Pedagógico do estabelecimento e também as orientações da LDB, conforme segue:

12.A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

13.Para a promoção e a certificação a média final mínima exigida é de 6,0 (seis

vírgula zero), conforme o disposto na Resolução 3794/2004.

Quando não houver entendimento do conteúdo por parte de algum aluno, se fará a

recuperação de estudos que se dará concomitante a explicação e a recuperação de

nota será feita mediante avaliação formal quando o aluno não alcançar a média.

INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS AVALIATIVOS

Atividades de leitura compreensiva de textos: Ao fazer uso deste instrumento, os

professores deverão considerar se o aluno: compreende as ideias presentes no texto;

interage com o texto por meio de questionamentos, concordância ou discordâncias;

fala sobre o texto, expressa suas ideais com clareza e sistematiza o conhecimento de

forma adequada; estabelece relações entre o texto e o conteúdo abordado.

Projeto de pesquisa Bibliográfica: Ao fazer uso deste instrumento, os professores

deverão considerar se o aluno: apresenta em seu texto os seguintes passos: 1.

Contextualização – introdução ao tema; 2. Problema - questões levantadas sobre o

tema; 3. Justificativa argumentando sobre a importância da pesquisa 4. Consulta

bibliográfica - texto produzido pelo aluno a partir das leituras que fez, através de

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paráfrases, citações referenciando adequadamente. 5. Referência – cita as fontes

pesquisadas.

Produção de textos: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: atende as três etapas articuladas da prática escrita como:

planeja o que será produzido, faz a escrita da primeira versão sobre a proposta

apresentada a partir daí, revisa, reestrutura e reescreve o texto na perspectiva da

intencionalidade definida. A partir disso, o professor observará se o aluno: produz o

texto atendendo as circunstâncias de produção (gênero, interlocutor, finalidades,

etc.); expressa as ideias com clareza (coerência e coesão); adequa a linguagem às

exigências do contexto de produção, dando diferentes graus de formalidade ou

informalidade, atende os termos de léxico, de estrutura; elabora argumentos

consistentes; respeita o tema; estabelece relações entre as partes do texto e

estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

Palestra/apresentação Oral: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: demonstra conhecimento do conteúdo; apresenta argumentos

selecionados; adequa a linguagem; apresenta sequência lógica e clareza na

exposição oral e se usa os recursos adequadamente.

Relatório: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o

aluno atende aos seguintes tópicos:

1. Introdução: fornece informações iniciais apresentando o trabalho (atividade)

que deu origem ao relatório, apontando quais são (foram) os objetivos desta

atividade, bem como a relevância do conteúdo abordado, dos conceitos

construídos.

2. Metodologia e materiais: descreve, objetiva e claramente, como realmente

se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição

sucinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor

compreenda a respeito do que se está falando, ou para que o leitor faça uma

reflexão que permita o aprimoramento da atividade.

3. Análise: consta os elementos e situações interessantes que tenham

acontecido. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a

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atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo que deram origem

à atividade em questão.

4. Considerações Finais: apresenta os resultados obtidos de forma crítica,

confrontando-os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item

importante, pois vai possibilitar que o aluno faça a apreciação sobre o trabalho

(atividade) realizado, seus objetivos, a aprendizagem alcançada.

Seminário: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o

aluno: apresenta os argumentos com consistência; compreende o conteúdo

abordado, faz adequação da linguagem, faz uso e referencia as fontes de pesquisa

com pertinência, traz relatos para o enriquecimento da apresentação, adequação e

relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste à apresentação.

Debate: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o

aluno: aceita a lógica da confrontação de posições; está disposto e aberto a

ultrapassar os limites das suas posições pessoais; explicita racionalmente os

conceitos e valores que fundamentam a posição e admite o caráter, por vezes

contraditório, da sua argumentação; faz uso adequado da língua portuguesa em

situações formais; apresenta o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina

envolvido no debate, demonstra compreensão do assunto específico debatido e sua

relação com o conteúdo da disciplina.

Atividades com textos literários: Ao fazer uso deste instrumento, os professores

deverão considerar se o aluno: compreende e interpreta a linguagem utilizada no

texto; articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido;

reconhece os recursos expressivos específicos do texto literário.

Atividades a partir de recursos Audiovisuais: Ao fazer uso deste instrumento, os

professores deverão considerar se o aluno: compreende e interpreta a linguagem

utilizada; articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo

apresentado pelo audiovisual; reconhece os recursos expressivos específicos

daquele recurso.

Trabalho de grupo: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: demonstra conhecimentos formais da disciplina, estudados em

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sala de aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços

diferenciados; compreende a origem da construção histórica dos conteúdos

trabalhados e sua contemporaneidade.

Questões discursivas: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: demonstra compreensão do enunciado da questão; comunica

por escrito, com clareza utilizando-se da norma padrão da Língua Portuguesa,

sistematiza o conhecimento de forma adequada.

Questões objetivas: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: realiza leitura compreensiva do enunciado; demonstra

apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; é capaz de utilizar os

conhecimentos adquiridos e principalmente a fixação do conteúdo.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Será oportunizada ao estudante a recuperação de estudos de forma permanente e

concomitante ao processo de ensino e aprendizagem. A recuperação será organiza-

da com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos

diversificados e os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efe-

tuadas durante o processo, constituindo-se em mais um componente do aproveita-

mento.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. (Volochinov). “Os gêneros do discurso”. in: Estética da criação

verbal. São Paulo: Martins Fontes, p.279-326, 2000.

CHOMSKY, N. Aspectos da teoria da sintaxe. Coimbra: Armênio Amado Editor,

1965.

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In: BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro

de 2003. Lei Nº 11.645, de 10 Março de 2008 .

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Língua estrangeira nas diferentes idades: reflexões para professores e

formadores. São Carlos, SP: Claraluz. . 255p.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. SP: Cortez, 1995.

OLIVEIRA E PAIVA, Vera Lúcia Menezes de (org.). Ensino de Língua Inglesa –

reflexões e experiências . Campinas: Pontes Editores, 2005.

PARANÁ. Colégio Estadual “29 de Novembro”. Projeto Político Pedagógico.

Língua Estrangeira Moderna. Araruna, 2007.

PARANÁ. Colégio Estadual “29 de Novembro”. Regimento Escolar. Araruna, 2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – Seed. Diretrizes curriculares de

Língua Estrangeira Moderna para a educação básica. Curitiba: SEED, 2008.

ROCHA, Cláudia H. e Edcleia A. BASSO (orgs.). 2007. Ensinar e aprender

SEED, Grupo de Estudo de 2008.

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ANEXOS DA EJA

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PROPOSTA PEDAGÓGICO-CURRICULAR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

1 - OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Proporcionar o pleno desenvolvimento do educando, sua formação humana, seu

acesso a cultura geral que lhe permita aprimorar sua consciência crítica, adotar

posturas éticas e compromisso político em prol de sua autonomia intelectual bem

como permitir a construção e a apropriação de conhecimento para o mundo do

trabalho e desenvolver o exercício da cidadania, o respeito às diferenças, a

diversidade étnico-cultural e a preservação do meio ambiente.

1.1 PERFIL DO EDUCANDO

A educação de Jovens e Adultos, conforme o explicitado nas Diretrizes Curriculares

da EJA do Paraná, possui um perfil diferenciado, uma vez que, se destina ao

atendimento de educandos inseridos no mercado de trabalho, os quais, necessitam

continuar os estudos para manutenção do emprego.

Esses educandos se constituem sujeitos com diferentes experiências de vida, que

num dado momento por motivos sociais, econômicos e culturais tiveram que se

afastar da vida escolar. Entre esses, encontram-se pessoas idosas que almejam

ampliar o conhecimento, mulheres que no passado foram tolhidas no seu direito a

educação, bem como alunos provenientes do trabalho rural e os portadores de

necessidades educacionais especiais.

1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de

escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus

estudos no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades

apropriadas, consideradas suas características, interesses, condições de vida e de

trabalho, mediante ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.

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Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e Adultos –

Presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida na legislação

vigente nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo.

Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de modo a

viabilizar processos pedagógicos, tais como:

• pesquisa e problematização na produção do conhecimento;

• desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;

• registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias,

ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e

socialização dos conhecimentos;

• vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos,

bem como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.

Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos plano de

estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar a Guia de

Estudos aos educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as informações

sobre a organização da modalidade.

Organização Coletiva

Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um

cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início

e término de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do

currículo. A mediação pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos

conteúdos de forma coletiva, na relação professor-educandos e considerando os

saberes adquiridos na história de vida de cada educando.

A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que têm possibilidade

de frequentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma pré-

estabelecido.

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Organização Individual

A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores que não têm

possibilidade de frequentar com regularidade as aulas, devido às condições de

horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados mediante

classificação, aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou

desistentes quando não há, no momento em que sua matrícula é reativada, turma

organizada coletivamente para a sua inserção. Será programada pela escola e

oferecida aos educandos por meio de um cronograma que estipula os dias e

horários das aulas, contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições

de vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.

1.3 NÍVEL DE ENSINO

1.3.1 Ensino Fundamental – Fase II

Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este

estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais, que consideram os conteúdos ora como meios, ora como fim do processo

de formação humana dos educandos, para que os mesmos possam produzir e

ressignificar bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.

1.3.2 Ensino Médio

O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua oferta, os

princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de 07 de abril de

1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e Adultos

e nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.

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1.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL

A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades

educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização

coletiva ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e

o êxito dos mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se

encontram individualmente estes educandos.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de

educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles

que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a

legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos

educandos que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:

• deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;

• condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos;

• superdotação/altas habilidades.

É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as

estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a

aprendizagem e participação de todos os alunos.1

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o enfoque

do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem

características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também,

de condições sócio-culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito

a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação

escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando o

direito à igualdade com equidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual

de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados

para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.

1 CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17.

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1.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS

Este Estabelecimento Escolar desenvolverá ações pedagógicas descentralizadas,

efetivadas em situações de evidente necessidade, dirigidas a grupos sociais com

perfis e necessidades próprias e onde não haja oferta de escolarização para jovens,

adultos e idosos, respeitada a proposta pedagógica e o regimento escolar, desde

que autorizado pela SEED/PR, segundo critérios estabelecidos pela mesma

Secretaria em instrução própria.

1.6 FREQUÊNCIA

A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é de 100% (cem

por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio, sendo

que a frequência mínima na organização coletiva é de 75% (setenta e cinco por

cento) e na organização individual é de 100% (cem por cento), em sala de aula.

1.7 EXAMES SUPLETIVOS

Este Estabelecimento Escolar ofertará Exames Supletivos, atendendo ao disposto

na Lei n.º 9394/96, desde que autorizado e credenciado pela Secretaria de Estado

da Educação, por meio de Edital próprio emitido pelo Departamento de Educação e

Trabalho, através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos.

1.8 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é concebido como um instrumento de gestão colegiada e de

participação da comunidade escolar numa perspectiva de democratização da escola

pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de

Ensino.

É composto por representantes da comunidade escolar, compreendida como

conjunto dos profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente

matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos e

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representantes dos movimentos sociais organizados presentes na comunidade,

comprometidos com a educação.

1.9 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO

Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de Educação e

Trabalho/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Estado

da Educação do Paraná, como material de apoio. Além desse material, os docentes,

na sua prática pedagógica, deverão utilizar outros recursos didáticos.

1.10 BIBLIOTECA ESCOLAR

A biblioteca se constitui no cérebro da escola. Lugar de produzir conhecimento,

reflexão e discussão. Representa algo extremamente importante no contexto

escolar, uma vez que, por meio dos recursos que ela oferece, o professor pode

diversificar suas aulas e proporcionar aos educandos experiências significativas,

como a importância da leitura e da pesquisa científica, possibilitando assim a

superação do senso comum e ampliação do conhecimento científico.

Como dinamizadora de toda ação educativa, a biblioteca escolar, se constitui em

importante elo de conexão com o plano pedagógico. Além de contribuir com o

alargamento da cultura do aluno, possibilita o rompimento com a estrutura

reprodutora subsidiando-o para um atuar mais consciente e efetivo.

1.11 LABORATÓRIO

Segundo o entendimento do Conselho Estadual de Educação expresso no Parecer

nº 095/99... “indubitavelmente, um conceito novo para o espaço denominado

laboratório acompanha uma educação científica nova, espaço que passará a incluir

também o pátio da escola, à beira do mar, o bosque ou a praça pública...”

Como a ciência e a tecnologia tem se constituído elementos essenciais para a

transformação e o desenvolvimento da sociedade atual, isso tem exigido um volume

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de informação maior do que em qualquer época do passado. Isso quer seja para o

acesso ao mundo do trabalho ou para o exercício consciente da cidadania ou para

as atividades cotidianas. O laboratório na prática pedagógica da educação de

Jovens e Adultos tem por finalidade romper com o caráter meramente informativo do

ensino das ciências.

As atividades nele realizadas são planejadas e implementadas pelo professor, no

encaminhamento metodológico de temas estudados, que além de propiciar a

participação ativa dos educandos ainda permite melhor compreensão de conceitos

ou fenômenos, potencializando a aprendizagem das atividades experienciadas. Quer

seja as do mundo vivencial dos alunos, os objetivos e/ou fenômenos com que lidam.

Assim, a apropriação significativa do conhecimento científico como um todo

dinâmico, como elementos em permanente interação do corpo humano e sua

integridade, da saúde como dimensão pessoal e social do desenvolvimento

tecnológico e das transformações ambientais causadas pelo ser humano, são os

resultados desejados em todas as área de conhecimento do ensino fundamental e

médio.

RECURSOS TECNOLÓGICOS

Os recursos tecnológicos tem evoluído numa velocidade nunca antes vista. Isso

requer do cidadão um conhecimento e na medida do possível, um domínio das

tecnologias existentes, que se dará por meio da prática, haja visto que vivemos em

tempos de competições cada vez mais acirradas.

O uso da informática pode garantir a possibilidade de se construir estratégias e

conhecimentos necessários para a compreensão e inserção no mundo atual com

novas formas de expressão e comunicação, resultando na ampliação da qualidade

do processo ensino-aprendizagem.

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Para tanto, o aluno precisa ser estimulado e ter oportunidade de tomar

conhecimento daquilo que existe de mais avançado, para que possa utilizar não só

em sua vida escolar, mas, sobretudo em sua vida cotidiana.

O uso da tecnologia possibilita ensinar e aprender de diferentes formas, tornando as

aulas ricas em investigação e trocas de experiências. A sala de informática é o lugar

onde os alunos podem lidar com as informações e tecnologias cada dia mais

avançadas, podendo aplicá-las quando necessário.

Assim, por se tratar de um estabelecimento de ensino que trabalha com jovens e

adultos, é importante planejar e desenvolver ações que permitam a inserção do

educando no mundo da tecnologia e da informação.

2 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004).

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que

atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso

com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os

educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com

comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da

autonomia intelectual e moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na qual

os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir

criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e

da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das

mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com

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agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de

conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos2.

Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica

verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo ensino-

aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com

a) o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e

valores que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;

b) o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo

cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como respeito

mútuo, solidariedade e justiça;

c) os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e

idosos – cultura, trabalho e tempo;

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre cultura,

conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e

estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais

próxima da realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso

ao conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função

antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.

A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do trabalho e

que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso aos bens

produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as

reflexões sobre a função do trabalho na vida humana.

É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos diferentes

tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA, considerando os

saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho,

face à diversidade de suas características.

2 KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem

do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.

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E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens e

Adultos no Estado do Paraná:

• A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo

diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os

educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades

e condições de reinserção nos processos educativos formais;

• O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no

processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à

escola cabe superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado

mais na quantidade de informações do que na relação qualitativa com

o conhecimento;

• Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar

articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica,

vinculada ao mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias,

dentre outros;

• A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a

capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por

meio da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre

o educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes

conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade

social;

• O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia

tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o

hierarquiza nas matérias escolares, mas sim, como uma forma de

organização abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes,

estão articulados à realidade na qual o educando se encontra,

viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir

da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento.

Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o desenvolvimento

de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem chegar às

finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:

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• Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em

seu processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais,

com conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de

formação e aprendizagem;

• Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios

educandos;

• O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a

objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as

diferentes linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de

utilizar conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos;

• Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência,

nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício

da cidadania e do trabalho;

• Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos,

críticos e democráticos;

Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não refere-

se exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta modalidade

com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre outros, por

populações do campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas

especiais, indígenas, que demandam uma proposta pedagógica-curricular que

considere o tempo/espaço e a cultura desses grupos.

3 - INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS

Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos no nível do Ensino

Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens, adultos e idosos que não

tiveram o acesso ou continuidade em seus estudos.

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4 - MATRIZ CURRICULAR

4.1 Ensino Fundamental – Fase II

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE IIESTABELECIMENTO: Escola Estadual 29 de Novembro – Ensino FundamentalENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: Araruna NRE: Campo MourãoANO DE IMPLANTAÇÃO: 2º Sem/2009 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1452 H/A ou 1200/1210 HORAS

DISCIPLINASTotal deHoras

Total dehoras/aula

LÍNGUA PORTUGUESA 226 272ARTES 54 64

LEM - INGLÊS 160 192EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64

MATEMÁTICA 226 272CIÊNCIAS NATURAIS 160 192

HISTÓRIA 160 192GEOGRAFIA 160 192

ENSINO RELIGIOSO* 10 12

Total de Carga Horária do Curso 1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a

*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

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4.2 Ensino Médio

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - ENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual 29 de Novembro - EFM ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: .Araruna NRE: Campo Mourão ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORASDISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

174 208

LEM – INGLÊS 106 128ARTE 54 64

FILOSOFIA 54 64SOCIOLOGIA 54 64

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 174 208

QUÍMICA 106 128FÍSICA 106 128

BIOLOGIA 106 128HISTÓRIA 106 128

GEOGRAFIA 106 128LÍNGUA ESPANHOLA * 106 128

TOTAL 1200/1306 1440/1568* LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

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5 - CONCEPÇÃO,CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS.

A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade de ensino

da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola como

espaço sócio-cultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a

compõem, ou seja, considera os educandos como sujeitos de conhecimento e

aprendizagem.

Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva do

conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico, constitui-se

no elemento principal de mediação entre educadores e educandos e deve ser

organizado de tal forma que possibilite aos educandos transitarem pela estrutura

curricular e, de forma dialógica entre educando e educador tornar os conhecimentos

significativos às suas práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se constitui em

núcleo estruturador do conteúdo do ensino.

Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação de Jovens e

Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada em razão

dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso aos

conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas especificidades.

Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, a

Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da Educação

Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por essas

diretrizes.

No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas

pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores

propostos nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e

Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento

que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, ideias,

princípios, informações etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar

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intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a

Educação Básica.

6 - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO

6.1 Concepção de Avaliação

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção

pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e

interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados

atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos

expressos na proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de reflexão

dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida

como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude

crítico-reflexiva frente à realidade concreta.

A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientações

contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios:

• investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações

necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

• contínua: permite a observação permanente do processo ensino-

aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática

pedagógica;

• sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,

utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

• abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-

escola do educando;

• permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos

pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho

pedagógico da escola.

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Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao longo

da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz curricular,

com oferta diária de 04 (quatro) horas-aula por turno, com avaliação presencial ao

longo do processo ensino-aprendizagem.

Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados como

ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará,

necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o

seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal, como durante

o atual processo de escolarização.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como:

provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas,

participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares

propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos

e avaliar os conteúdos desenvolvidos.

É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única

oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo

educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e

necessidades, e as consequentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.

6.2 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas

• as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com

finalidade educativa;

• para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06

(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais

escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante

o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se

submeterá na presença do professor, conforme descrito no Regimento

Escolar. Na disciplina de Ensino Religioso, as avaliações realizadas no

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decorrer do processo ensino-aprendizagem não terão registro de nota

para fins de promoção e certificação.

• a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem,

sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero);

para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0

(seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º

3794/04 – SEED e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por

cento) do total da carga horária de cada disciplina na organização

coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual;

• o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada

registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de

estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao

processo de apropriação dos conhecimentos;

• para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina,

a média final corresponderá à média aritmética das avaliações

processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis

vírgula zero);

• os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados

em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a

regularidade e autenticidade da vida escolar do educando;

• o educando portador de necessidades educativas especiais, será

avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de

desenvolver.

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6.3 Recuperação de Estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de

construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao

processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos

básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de

apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor

diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos

básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição

dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos

de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

6.4 Aproveitamento de Estudos

O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito, amparado

pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar, por meio de

cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial, transferência e

prosseguimento de estudos.

6.5 Classificação e Reclassificação

Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino utilizará o

previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.

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7 - REGIME ESCOLAR

O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no período noturno,

podendo atender no período vespertino e/ou matutino, de acordo com a demanda de

alunos, número de salas de aula e capacidade, com a expressa autorização do

Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação.

As informações relativas aos estudos realizados pelo educando serão registradas no

Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido pelo

estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas constantes na matriz

curricular.

Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas descentralizadas

para atendimento de demandas específicas - desde que autorizado pelo

Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação – em

locais onde não haja a oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação

especial, como por exemplo, em unidades sócio-educativas, no sistema prisional,

em comunidades indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de moradores em

comunidades de difícil acesso, dentre outros.

7.1 ORGANIZAÇÃO

Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas no Ensino Fundamental –

Fase II e Médio, conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em concordância

com as Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º 02 e 04/98-

CEB/CNE para o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer n.º 15/98 -

CEB/CNE para o Ensino Médio e com as Deliberações nº 01/06, nº 04/06, nº 07/06 e

nº 03/08, todas do Conselho Estadual de Educação.

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7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO

A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial, com as seguintes

ofertas :

32 organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental – Fase II e

Ensino Médio, em todas as disciplinas, sendo priorizadas as vagas para

matrícula na organização coletiva.

7.2.1 Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio

No Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio considerar-se-á, a oferta de 100%

da carga horária total estabelecida.

7.3 MATRÍCULA

Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e Adultos:

a)- a idade para ingresso respeitará a legislação vigente;

b)- será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela

mantenedora;

c)-o educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio,

poderá matricular-se de uma a quatro disciplinas simultaneamente;

d)- poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com

êxito por meio de cursos organizados por disciplina, por exames

supletivos, série(s) e de período(s) / etapa(s) / semestre(s) equivalente(s)

à conclusão de série(s) do ensino regular, mediante apresentação de

comprovante de conclusão, conforme regulamentado no Regimento

Escolar;

e)-para os educandos que não participaram do processo de

escolarização formal/escolar; bem como o educando desistente do

processo de escolarização formal/escolar, em anos letivos anteriores,

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poderão ter seus conhecimentos aferidos por processo de classificação,

definidos no Regimento Escolar;

f)- será considerado desistente, na disciplina, o educando que se

ausentar por mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola,

no seu retorno, reativar sua matrícula para dar continuidade aos seus

estudos, aproveitando a carga horária cursada e os registros de notas

obtidos, desde que o prazo de desistência não ultrapasse 02 (dois) anos,

a partir da data da matrícula inicial;

g)- o educando desistente, por mais de dois anos, a partir da data de

matrícula inicial na disciplina, no seu retorno, deverá fazer rematrícula na

disciplina, podendo participar do processo de reclassificação.

No ato da matrícula, conforme instrução própria da mantenedora, o educando

será orientado por equipe de professor-pedagogo sobre: a organização dos cursos,

o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar, a

duração e a carga horária das disciplinas.

O educando será orientado pelos professores das diferentes disciplinas, que os

receberá individualmente ou em grupos agendados, efetuando as orientações

metodológicas, bem como as devidas explicações sobre os seguintes itens que

compõem o Guia de Estudos:

• a organização dos cursos;

• o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento

escolar;

• a dinâmica de atendimento ao educando;

• a duração e a carga horária das disciplinas;

• os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos;

• o material de apoio didático;

• as sugestões bibliográficas para consulta;

• a avaliação;

• outras informações necessárias.

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7.4 MATERIAL DIDÁTICO

O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se como um dos recursos

de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública do Estado do

Paraná de Educação de Jovens e Adultos.

7.5 AVALIAÇÃO

• avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente,

permanente;

• as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre

com finalidade educativa;

• para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02

(duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às

provas individuais escritas e também a outros instrumentos

avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que,

obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do

professor, conforme descrito no regimento escolar;

• a avaliação será realizada no processo de ensino e

aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de

0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

• para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é

6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a

Resolução n.º 3794/04 – SEED e frequência mínima de 75%

(setenta e cinco por cento)do total da carga horária de cada

disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na

organização individual;

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• o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em

cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à

recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada

como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;

• a média final, de cada disciplina, corresponderá à média

aritmética das avaliações processuais, devendo os mesmos

atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);

• os resultados das avaliações dos educandos deverão ser

registrados em documentos próprios, a fim de que sejam

asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do

educando;

• o educando portador de necessidades educativas especiais, será

avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será

capaz de desenvolver.

7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de

construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao

processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos

básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de

apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor

diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos

básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição

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dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos

de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e reclassificação

estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto na legislação

vigente.

7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO

As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual que oferta a

Educação de Jovens e Adultos limitam-se à jurisdição do Estado do Paraná, do

Núcleo Regional de Educação, podendo estabelecer ações pedagógicas

descentralizadas, desde que autorizadas pela mantenedora.

7.9 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da SEED,

oportunizará o estágio não-obrigatório, como atividade opcional, desenvolvido no

ambiente de trabalho, conforme a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de

2008.

8 - RECURSOS HUMANOS

8.1 Atribuições dos Recursos Humanos

De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico neste

Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos, exigir-se-á

o profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e da função

social da EJA, do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos; das Diretrizes

Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e suas

regulamentações inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens e

Adultos.

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8.1.1 Direção

A função de diretor (a), como responsável pela efetivação da gestão democrática, é

a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Compete ao Diretor (a):

- cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

- responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da

posse;

- coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto

Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo

Conselho Escolar;

- coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação;

- implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

- coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino

e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

- convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

- elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

- prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

- coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância

com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho

Escolar e, após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

- garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com

os órgãos da administração estadual;

- encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

- deferir os requerimentos de matrícula;

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- elaborar o calendário escolar, com a equipe pedagógica, de acordo com

as orientações da SEED, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e

encaminhá-lo ao NRE para homologação;

- acompanhar, com a equipe pedagógica, o trabalho docente, referente às

reposições de horas-aula, e conteúdos, aos discentes;

- assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos;

- promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de

estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza

pedagógico-administrativa no âmbito escolar;

- propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de

ensino e abertura ou fechamento de cursos;

- participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e

encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;

- supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar,

quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente

relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

- presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões

tomadas coletivamente;

- definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e

equipe auxiliar operacional;

- articular processos de integração da escola com a comunidade;

- solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de

funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções

emanadas da SEED;

- organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização

dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,

correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática

Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no Plano

de Curso;

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- participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino, juntamente com a comunidade escolar;

- cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária

e epidemiológica;

- disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e

Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação

Especial;

- assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

- Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC - FNDE;

12.cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Ao diretor compete também:

- Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da

mantenedora.

- Compete ao(à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as

suas atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.

8.1.2 Professor Pedagogo

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas

no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a

política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.

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Compete à Equipe Pedagógica:

- coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

- orientar a comunidade escolar na construção de um processo

pedagógico, em uma perspectiva democrática;

- participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

- coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica

curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas

educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais;

- orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto

ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

- acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas aula aos

discentes;

- promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico

visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de

ensino para todos;

- participar da elaboração de projetos de formação continuada dos

profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a

realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

- organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo

de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de

ensino;

- coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

- subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores

do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiência, debates e oficinas pedagógicas;

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- organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino,

de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

- proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à

comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

- coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade

escolar;

- participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões

acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

- orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e

demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

- coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção

de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de

ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações

e projetos de incentivo à leitura;

- acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,

Física e Biologia e de Informática;

- propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

- coordenar o processo democrático de representação docente de cada

turma;

- colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação

da SEED;

- coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas,

a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às

atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

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- acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização do curso,

quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos

funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;

- promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de

todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

- coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de

ensino;

- participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços

pedagógicos;

- orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,

reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial,

conforme legislação em vigor;

- organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as

reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;

- orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro de

Classe e a Ficha Individual de controle de nota e frequência específica para

EJA;

- organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

- organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do estabelecimento de ensino;

- solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades

educacionais especiais;

- coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no

Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de

aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios

especializados da Educação Especial, se necessário;

- acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o

seu desenvolvimento integral;

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- acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

- acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que

houver necessidade de encaminhamentos;

- orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e

curriculares e no processo de inclusão na escola;

- manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados

de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de

informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho

pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

- orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos dos alunos para

cada disciplina, na modalidade EJA;

- coordenar e acompanhar ações descentralizadas e Exames Supletivos,

na modalidade EJA (quando no estabelecimento de ensino não houver

coordenação específica dessa ação, com a devida autorização);

- assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

- elaborar seu Plano de Ação;

- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

O professor pedagogo tem funções no contexto pedagógico e também no

administrativo, tais como:

• Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de cada disciplina;

• Coordenar e acompanhar ações pedagógicas descentralizadas e exames

supletivos quando, no estabelecimento, não houver coordenação(ões)

específica(s) dessa(s) ação(ões).

• Acompanhar o estágio não obrigatório.

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8.1.3 Coordenações

As Coordenações de Ações Pedagógicas Descentralizadas – Coordenação Geral e

Coordenação Itinerante, bem como a Coordenação de Exames Supletivos, têm

como finalidade a execução dessas ações pelo Estabelecimento Escolar, quando

autorizadas e regulamentadas pela mantenedora.

Cabe ao(s) Coordenador(es) de Ações Pedagógicas Descentralizadas:

Coordenador Geral

14.Receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas

Descentralizadas.

15.Organizar os processos dessas Ações para análise pelo respectivo NRE.

16.Elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma da Ação.

17.Digitar os processos no Sistema e encaminhar para justificativa da direção

do Estabelecimento.

18.Acompanhar o funcionamento de todas turmas de Ações Pedagógicas

Descentralizadas vinculados ao Estabelecimento.

19.Acompanhar a matrícula dos educandos e a inserção das mesmas no

Sistema.

20.Organizar a documentação dos educandos para a matrícula.

21.Organizar as listas de frequência e de notas dos educandos.

22.Enviar material de apoio didático para as turmas das Ações Pedagógicas

Descentralizadas.

23.Responder ao NRE sobre todas as situações dessas turmas.

24.Organizar o rodízio dos professores nas diversas disciplinas, garantindo o

atendimento aos educandos de todas as turmas.

25.Orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem executadas

durante as horas-atividade dos professores.

26.Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam o intercâmbio de

experiências pedagógicas e a avaliação do processo ensino-aprendizagem.

27.Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em

comunidades que necessitam de escolarização.

28.Acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes.

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29.Tomar ciência e fazer cumprir a legislação vigente.

30.Prestar à Direção, à Equipe Pedagógica do Estabelecimento e ao NRE,

quando solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a execução da

escolarização pelas Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua

coordenação;

Coordenador Itinerante

19.Acompanhar o funcionamento in loco das Ações Pedagógicas

Descentralizadas.

20.Atender e/ou encaminhar as demandas dos professores e dos educandos.

21.Verificar o cumprimento do horário de funcionamento das turmas.

22.Observar e registrar a presença dos professores.

23.Atender à comunidade nas solicitações de matrícula.

24.Solicitar e distribuir o material de apoio pedagógico.

25.Solicitar e distribuir as listas de frequência e de nota dos educandos.

26.Encaminhar as notas e frequências dos educandos para digitação.

27.Acompanhar o rodízio de professores, comunicando à Coordenação Geral

qualquer problema neste procedimento.

28.Solicitar e organizar a documentação dos educandos para a matrícula.

29.Acompanhar o funcionamento pedagógico e administrativo de todas as

turmas das Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua responsabilidade.

30.Participar das reuniões pedagógicas e da hora atividade, juntamente com

os professores;

Coordenador de Exames Supletivos

• Acompanhar e viabilizar todas as ações referentes aos Exames Supletivos

• Tomar conhecimento do edital de exames.

• Fazer as inscrições dos candidatos, conforme datas determinadas no edital.

• Verificar o número mínimo de candidatos inscritos para que os exames

possam ser executados.

• Digitar, no sistema, a inscrição dos candidatos.

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• Conferir a inserção das inscrições dos candidatos no Sistema por meio da

emissão de Relatório de Inscritos.

• Solicitar credenciamento de outros espaços escolares, quando necessário,

para execução dos exames.

• Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, as provas em

Braille e as ampliadas, das etapas à serem realizadas, quando for o caso.

• Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, para o

DET/CEJA/SEED, autorização para a realização de quaisquer bancas

especiais.

• Comunicar ao NRE todos os procedimentos tomados para realização dos

Exames.

• Receber os materiais dos Exames Supletivos nos NREs.

• Capacitar a(s) equipe(s) de trabalho do Estabelecimento para a realização

dos Exames Supletivos, quanto ao cumprimento dos procedimentos, em

especial a organização e o preenchimento dos cartões-resposta.

• Acompanhar a aplicação das provas, para que transcorram com segurança e

tranquilidade, em conformidade com os procedimentos inerentes aos

Exames.

• Divulgar as atas de resultado.

• Acompanhar e executar todas as ações referentes aos Exames On Line.

8.1.4 Docentes

Cabe a equipe docente ter o compromisso e a eficiência para transmitir os

conhecimentos das disciplinas afins de maneira clara, agradável e com objetivo

definido, de maneira a proporcionar ao educando a apropriação dos conteúdos

proporcionando a superação do saber do senso comum.

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Compete aos docentes:

- participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e

aprovado pelo Conselho Escolar;

- elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do

estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político- Pedagógico

e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

- participar do processo de escolha, juntamente com a equipe

pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

- desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão

crítica do conhecimento pelo aluno;

- proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos

alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,

resguardando prioritariamente o direito do aluno;

- proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,

utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação,

previstas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os

alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e

aprendizagem, no decorrer do período letivo;

- participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos

alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação

e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis

necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos

serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

- participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e

aprendizagem;

- participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

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- assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de

credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

- viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na

escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as

peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

- participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,

junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à

Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contra turno, a fim de realizar ajustes ou

modificações no processo de intervenção educativa;

- estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e

criação artística;

- participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na

busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do

processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas

e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

- propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da

cidadania;

- zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer

irregularidade à equipe pedagógica;

- cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e

horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos

períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento

profissional;

- cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe

pedagógica, conforme determinações da SEED;

- manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da

equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no

estabelecimento de ensino;

- participar do planejamento e da realização das atividades de articulação

da escola com as famílias e a comunidade;

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- desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

- dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional

em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da

prática profissional e educativa;

- participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos

a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino;

- comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho

ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

- participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

- utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos

disponíveis, como meios para implementar uma metodologia de ensino

adequada à aprendizagem de cada jovem, adulto e idoso;

− atuar no estabelecimento de ensino sede, nas organizações coletiva e

individual, como também nas Ações Pedagógicas Descentralizadas,

autorizadas pela SEED;

16.Participar da aplicação dos Exames Supletivos autorizados pela SEED, quando

docente da EJA.

- Aos docentes cabe também:

- Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA e da proposta pedagógica

deste Estabelecimento Escolar.

• - Conhecer o perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos.

-Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos

disponíveis, tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino

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que respeite o processo de aquisição do conhecimento de cada educando

jovem, adulto e idoso deste Estabelecimento;

O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá atuar na sede e nas

ações pedagógicas descentralizadas, bem como nos exames supletivos. Deverá

atuar em todas as formas de organização do curso: aulas presenciais coletivas e

individuais.

8.1.5 Secretaria e Apoio Administrativo

O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é

indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,

conforme normas da SEED.

Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela

direção.

Compete ao Secretário Escolar:

- conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da

SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do

estabelecimento de ensino;

- distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais

técnicos administrativos;

- receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

- organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,

instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

- efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

- elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem

encaminhados às autoridades competentes;

- encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que

devem ser assinados;

- organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o

inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade

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e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos

escolares;

- responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do

aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

- manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema

informatizado;

- organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal

da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

- atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do

Regimento Escolar;

- zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

secretaria;

- orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de

Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos

alunos;

- cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas

da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

- organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

competente a sua frequência, em formulário próprio;

- secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

- conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

- comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha

ocorrer na secretaria da escola;

- participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

- auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizado dados no

Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

- fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,

quando solicitado;

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- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

- participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

• Manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando,

considerando a organização da EJA prevista nesta proposta.

9- PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO CURSO

A concepção de avaliação institucional explicitada pela SEED/PR, afirma que esta “

deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e as

fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as políticas educacionais

comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da gestão escolar e

da educação pública ofertada na Rede Estadual.” ( SEED, 2004, p.11)

Neste sentido, a avaliação não se restringe às escolas, mas inclui também os

gestores da SEED e dos Núcleos Regionais de Educação, ou seja, possibilita a

todos a identificação dos fatores que facilitam e aqueles que dificultam a oferta, o

acesso e a permanência dos educandos numa educação pública de qualidade.

Aliado a identificação destes fatores deve estar, obrigatoriamente, o compromisso e

a efetiva implementação das mudanças necessárias.

Assim, a avaliação da políticas e das práticas educacionais, enquanto

responsabilidade coletiva, pressupõe a clareza das finalidades essenciais da

educação, dos seus impactos sociais, econômicos, culturais e políticos, bem como a

reelaboração e a implantação de novos rumos que garantam suas finalidades e

impactos positivos à população que demanda escolarização.

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A avaliação institucional, vinculada a esta proposta pedagógico-curricular, abrange

todas as escolas que ofertam a modalidade Educação Jovens e Adultos, ou seja,

tanto a construção dos instrumentos de avaliação quanto os indicadores dele

resultantes envolverão, obrigatoriamente, porém de formas distintas, todos os

sujeitos que fazem a educação na Rede Pública Estadual. Na escola – professores,

educandos, direção. Equipe pedagógica e administrativa, de serviços gerais e

demais membros da comunidade escolar. Na SEED, de forma mais direta, a equipe

do Departamento de Educação de Jovens e Adultos e dos respectivos NRE's.

A mantenedora se apropriará dos resultados da implementação destes instrumentos

para avaliar e reavaliar as políticas desenvolvidas, principalmente aquelas

relacionadas à capacitação continuada dos profissionais da educação, bem como

estabelecer o diálogo com as escolas no sentido de contribuir para a reflexão e as

mudanças necessárias na prática pedagógica.

Considerando o que se afirma no Documento da Diretrizes Curriculares Estaduais

de EJA que “... o processo avaliativo é parte integrante da práxis pedagógica e deve

estar voltado para atender as necessidades dos educandos, considerando seu perfil

e a função social da EJA, isto é, o seu papel na formação da cidadania e na

construção da autonomia.” ( SEED, 2005, p.44 ), esta avaliação institucional da

proposta pedagógico-curricular implementada, deverá servir para a reflexão

permanente sobre a prática pedagógica e administrativa das escolas.

Os instrumentos avaliativos da avaliação institucional, serão produzidos em regime

de colaboração com as escolas de Educação de Jovens e Adultos, considerando as

diferenças entre as diversas áreas de conteúdo que integram o currículo, bem como

as especificidades regionais vinculadas basicamente ao perfil dos educandos da

modalidade. Os instrumentos avaliativos a serem produzidos guardam alguma

semelhança com a experiência acumulada pela Eja na produção e aplicação do

Banco de Itens, porém sem caráter de composição da nota do aluno para fins de

conclusão. A normatização desta Avaliação Institucional da proposta pedagógico-

curricular será efetuada por meio de instrução própria da SEED.

Como se afirma no Caderno Temático “ Avaliação Institucional”,

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“ cada escola deve ser vista e tratada como uma totalidade, ainda

que relativa, mas dinâmica, única, interdependente e inserida

num sistema maior de educação. Todo o esforço de melhoria

de qualidade da educação empreendido por cada escola deve

estar conectado com o esforço empreendido pelo sistema ao

qual pertence “. ( SEED, 2005, p. 17 )

Em síntese, repensar a práxis educativa da escola e da rede como um todo,

especificamente na modalidade EJA, pressupõe responder à função social da

Educação de Jovens e Adultos na oferta qualitativa da escolarização de jovens,

adultos e idosos.

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10 – BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1ª Edição.

BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo : Cortez, 1997.

CARNEIRO, Moaci Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ : Vozes, 1998.

CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17(5ª) Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA).

Conselho Estadual de Educação – PR

Deliberação 011/99 – CEE.

Deliberação 014/99 – CEE.- Deliberação 09/01 –CEE.

Deliberação 06/05 – CEE.

Indicação 004/96 – CEE.

Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).

Conselho Nacional de Educação

Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA.

Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

Parecer 015/98 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Resolução 03/98 – CEB

Constituição Brasileira – Artigo 205.

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DELORS, J. Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : MEC : UNESCO, 1998.

DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP : Papirus, 1997.

DRAIBE, Sônia Miriam; COSTA, Vera Lúcia Cabral; SILVA Pedro Luiz Barros. Nível de Escolarização da População. Mimeog.

DI PIERRO; Maria Clara. A educação de Jovens e Adultos na LDBEN. Mimeog.

DI PIERRO; Maria Clara. Os projetos de Lei do Plano Nacional de Educação e a Educação de Jovens e Adultos. Mimeog.

Decreto 2494/98 da Presidência da República.

Decreto 2494/98 da Presidência da República.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

LDBEN nº 9394/96.

KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivemdo trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.

OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004.

Parâmetros Curriculares Nacionais 1º segmento do Ensino Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio.

Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos.

SILVA, Eurides Brito da. A Educação Básica Pós-LDBEN.

SOUZA, Paulo N. Silva & SILVA, Eurides Brito da. Como entender e aplicar a nova LDBEN.

SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como entender e Aplicar a Nova LDBEN. SP, Pioneira Educ., 1997. 1ª Edição.

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MATRIZ CURRICULAR

4.1 Ensino Fundamental – Fase II

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE IIESTABELECIMENTO: Escola Estadual 29 de Novembro – Ensino FundamentalENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: Araruna NRE: Campo MourãoANO DE IMPLANTAÇÃO: 2º Sem/2009 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1452 H/A ou 1200/1210 HORAS

DISCIPLINASTotal deHoras

Total dehoras/aula

LÍNGUA PORTUGUESA 226 272ARTES 54 64

LEM - INGLÊS 160 192EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64

MATEMÁTICA 226 272CIÊNCIAS NATURAIS 160 192

HISTÓRIA 160 192GEOGRAFIA 160 192

ENSINO RELIGIOSO* 10 12

Total de Carga Horária do Curso 1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a

*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

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CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL FASE II

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

LÍNGUA PORTUGUESA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.

5ª SÉRIE

LEITURA

Tema do texto;Interlocutor;Finalidade;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero; Léxico;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

Tema do texto ;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Argumentatividade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Divisão do texto em parágrafos;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem;Processo de formação depalavras;Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;Finalidade;Argumentatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos...;Adequação do discurso aogênero;Turnos de fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição,recursos semânticos.

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6ª SÉRIE

LEITURA

Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Aceitabilidade;Situacionalidade;Intertextualidade;Informações explícitas eimplícitas;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais dogênero;Repetição proposital de palavras;Léxico;Ambiguidade;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito), figuras delinguagem.

ESCRITA

Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais dogênero;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito), figuras delinguagem;Processo de formação depalavras;Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos, etc;Adequação do discurso aogênero;Turnos de fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição,semântica.

7ª SÉRIE

LEITURA

Conteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes

ESCRITA

Conteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;

ORALIDADE

Conteúdo temático;Finalidade;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos:

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no texto;Elementos composicionais dogênero;Relação de causa econsequência entre as partes eelementos do texto;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos como: (aspas,travessão, negrito).Semântica:- operadores argumentativos;- ambiguidade;- sentido conotativo e denotativodas palavras no texto;-expressões que denotam ironiae humor no texto.

Elementos composicionais dogênero;Relação de causa econsequência entre as partes eelementos do texto;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);Concordância verbal e nominal;Papel sintático e estilístico dospronomes na organização,retomadas e sequenciação do texto;Semântica:- operadores argumentativos;- ambiguidade;- significado das palavras;- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironiae humor no texto.

entonação, expressões facial,corporal e gestual, pausas ...;Adequação do discurso aogênero;Turnos de fala;Variações linguísticas (lexicais,semânticas, prosódicas, entreoutras);Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto(uso de conectivos, gírias,repetições, etc);Diferenças e semelhanças entreo discurso oral e o escrito.

8ª SÉRIE

LEITURA

Conteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;

ESCRITA

Conteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Vozes sociais presentes

ORALIDADE

Conteúdo temático ;Finalidade;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos:

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Discurso ideológico presente notexto;;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais dogênero;Relação de causa econsequência entre as partes eelementos do texto;Partículas conectivas do texto;Progressão referencial no texto;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);Semântica:- operadores argumentativos;- polissemia;- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironiae humor no texto;

no texto;Elementos composicionais dogênero;Relação de causa econsequência entre as partes eelementos do texto;Partículas conectivas do texto;Progressão referencial no texto;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito, etc.);Sintaxe de concordância;Sintaxe de regência;Processo de formação depalavras;Vícios de linguagem;Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- polissemia.

entonação, expressões facial,corporal e gestual, pausas ...;Adequação do discurso aogênero;Turnos de fala;Variações linguísticas (lexicais,semânticas, prosódicas entreoutras);Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição,conectivos;Semântica;Adequação da fala ao contexto(uso de conectivos, gírias,repetições, etc);Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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ARTE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS EM CADA ESTRUTURANTEÁREA MÚSICA

5ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

COMPOSIÇÃO

RitmoMelodiaEscalas: diatônica,pentatônicacromáticaImprovisação

MOVIMENTOS PERÍODOS

Greco-RomanaOrientalOcidental Africana

6ª SÉRIEELEMENTOS FORMAIS

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃO

RitmoMelodiaEscalasGêneros: folclórico,indígena, popular eétnicoTécnicas: vocal,instrumental, mista e Improvisação

MOVIMENTOS PERÍODOS

Música popular eétnica (ocidental eoriental)

7ª SÉRIEELEMENTOS FORMAIS

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃO

RitmoMelodiaHarmoniaTonal, modal e afusão de ambos.Técnicas: vocal,instrumental e mista

MOVIMENTOS PERÍODOS

Indústria CulturalEletrônicaMinimalistaRap, Rock, Tecno ...

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8ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃO

RitmoMelodiaHarmoniaTécnicas: vocal,instrumental, mistaGêneros: popular,folclórico, étnico.

MOVIMENTOS PERÍODOS

Música EngajadaMúsica PopularBrasileira.Música contemporânea

ÁREA ARTES VISUAIS5ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO

BidimensionalFigurativaGeométrica, simetriaTécnicas: Pintura,escultura,arquitetura...Gêneros: cenas da mitologia

MOVIMENTOS PERÍODOS

Arte Greco-RomanaArte AfricanaArte OrientalArte Pré-Histórica

6ª SÉRIEELEMENTOS FORMAIS

PontoLinhaFormaTextura

COMPOSIÇÃO

ProporçãoTridimensionalFigura e fundoAbstrata

MOVIMENTOS PERÍODOSArte indígenaArte PopularBrasileira eParanaense

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SuperfícieVolumeCorLuz

PerspectivaTécnicas: Pintura,escultura, modelagem,gravura...Gêneros: Paisagem,retrato, naturezamorta...

RenascimentoBarroco

7ª SÉRIEELEMENTOS FORMAIS LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO

SemelhançasContrastesRitmo VisualEstilizaçãoDeformaçãoTécnicas: desenho,fotografia, audiovisual, mista...

MOVIMENTOS PERÍODOSIndústria CulturalArte no Séc. XXArte Contemporânea

8ª SÉRIEELEMENTOS FORMAIS

LinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO

BidimensionalTridimensionalFigura-fundoRitmo VisualTécnica: Pintura,grafitte,performance...Gêneros: Paisagemurbana, cenas do cotidiano...

MOVIMENTOS PERÍODOS

RealismoVanguardasMuralismo e ArteLatino-americanaHip Hop

TEATRO5ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

Personagem:expressõescorporais, vocais,gestuais e faciais

COMPOSIÇÃO

Enredo, roteiro.espaço Cênico,adereçosTécnicas: jogos teatrais,

MOVIMENTOS PERÍODOSGreco-RomanaTeatro OrientalTeatro Medieval Renascimento

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AçãoEspaço

teatroindireto e diretoimprovisação,manipulação,máscara...Gênero: Tragédia,Comédia, Circo.

6ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

Personagem:expressõescorporais, vocais,gestuais e faciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃO

Representação,Leitura dramática,Cenografia.Técnicas: jogosteatrais, Mímica,improvisação, formasanimadas...Gêneros: Rua, arena, Caracterização.

MOVIMENTOS PERÍODOSComédia dell' arteTeatro PopularBrasileiro eParanaenseTeatro Africano

7ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

Personagem:expressõescorporais, vocais,gestuais e faciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃO

Representação noCinema e MídiasTexto dramáticoMaquiagemSonoplastiaRoteiroTécnicas: jogosteatrais, sombra,adaptação cênica...

MOVIMENTOS PERÍODOSIndústria CulturalRealismoExpressionismoCinema Novo

8ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

Personagem:

COMPOSIÇÃO

Técnicas: Monólogo,

MOVIMENTOS PERÍODOSTeatro Engajado

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expressõescorporais, vocais,gestuais e faciaisAçãoEspaço

jogos teatrais, direção,ensaio, Teatro-Fórum...DramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminação Figurino

Teatro do OprimidoTeatro PobreTeatro do AbsurdoVanguardas

DANÇA

5ª SÉRIEELEMENTOS FORMAIS

MovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃO

KinesferaEixoPonto de ApoioMovimentosarticularesFluxo (livre,interrompido)Rápido e lentoFormaçãoNíveis (alto, médio ebaixo)Deslocamento (diretoe indireto)Dimensões (pequenoe grande)Técnica:ImprovisaçãoGênero: Circular

MOVIMETNOS PERÍODOS

Pré-históriaGreco-RomanaRenascimentoDança Clássica

6ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

MovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃO

Ponto de ApoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso (leve, pesado)Fluxo (livre,interrompido econduzido)Lento, rápido emoderadoNiveis (alto, médio e

MOVIMETNOS PERÍODOS

Dança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígena

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baixo)FormaçãoDireçãoGênero: Folclórica,popular, étnica

7ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

MovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃO

GiroRolamentoSaltosAceleração edesaceleraçãoDireções (frente,lado, atrás, direita eesquerda)ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: IndústriaCultural e espetáculo

MOVIMETNOS PERÍODOS

Hip HopMusicaisExpressionismoIndústria CulturalDança Moderna

8ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

MovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃO

KinesferaPonto de ApoioPesoFluxoQuedasSaltosGirosRolamentosExtensão (perto elonge)CoreografiaDeslocamentoGênero:Performance, moderna

MOVIMENTOS PERÍODOS

VanguardasDança ModernaDança Contemporânea

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.

5ª SÉRIE

LEITURA

Tema do texto;Interlocutor;Finalidade;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Elementos composicionais dogênero;Léxico;Repetição proposital de palavras;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

Tema do texto ;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal

ORALIDADE

Tema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos de fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

6ª SÉRIE

LEITURA

Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;

ESCRITA

Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;

ORALIDADE

Tema do texto;Finalidade;Papel do locutor e

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Informatividade;Situacionalidade;Informações explícitas

Discurso direto e indireto;Elementos composicionais dogênero;Repetição proposital de palavras;Léxico;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito), figuras delinguagem.

Discurso direto e indireto;Elementos composicionais dogênero;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,Ortografia;Concordância verbal/nominal.

interlocutor;Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos, etc;Adequação do discurso aogênero;Turnos de fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição,semântica.travessão, negrito), figuras delinguagem;Acentuação gráfica;

7ª SÉRIE

LEITURA

onteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais dogênero;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos

ESCRITA

Conteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;

Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais dogênero;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como

ORALIDADE

Conteúdo temático;Finalidade;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos:entonação, expressões facial,corporal e gestual, pausas ...;Adequação do discurso aogênero;Turnos de fala;Variações linguísticasMarcas linguísticas: coesão,

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como: (aspas,travessão, negrito), figuras delinguagem.Semântica:- operadores argumentativos;- ambiguidade;- sentido conotativo e denotativodas palavras no texto;-expressões que denotam ironiae humor no texto.Léxico.

aspas,travessão, negrito);Concordância verbal e nominal;Semântica:- operadores argumentativos;- ambiguidade;- significado das palavras;- figuras de linguagem;- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironia e humor no texto.

coerência, gírias, repetição;Elementos semânticos; repetições, etc);Diferenças e semelhanças entreo discurso oral e o escrito.Adequação da fala ao contexto(uso de conectivos, gírias,,repetições, etc);Diferenças e semelhanças entreo discurso oral e o escrito.

8ª SÉRIE

LEITURA

Tema do textoInterlocutorFinalidade do textoAceitabilidade do textoInformatividadeSituacionalidadeIntertextualidadeTemporalidadeDiscurso direto e indiretoElementos composicionais dogênero;Emprego do sentido conotativo edenotativo no texto;Palavras e/ou expressões quedenotam ironia e humor no texto;PolissemiaMarcas linguísticas: coesão,coerência, função das

ESCRITA

Tema do textoInterlocutorFinalidade do textoAceitabilidade do textoInformatividadeSituacionalidadeIntertextualidadeTemporalidadeDiscurso direto e indiretoElementos composicionais dogêneroEmprego do sentido conotativo edenotativo no texto;Relação de causa econsequência entre as partes eelementos do texto;Palavras e/ou expressões quedenotam ironia e humor no texto;Polissemia

ORALIDADE

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividadePapel do locutor e interlocutorElementos extralinguísticos:entonação, expressões facial,corporal e gestual, pausas ..Adequação do discurso aogêneroTurnos de falaVariações linguísticasMarcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição.SemânticaAdequação da fala ao contexto

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classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito), figuras delinguagem )Léxico.

Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito), figuras delinguagemProcesso de formação depalavrasAcentuação gráficaOrtografiaConcordância verbal/nominal

(uso de conectivos, gírias,repetições, etc).Diferenças e semelhanças entreo discurso oral e escrito.

EDUCAÇÃO FÍSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ESPORTE JOGOS E BRINCADEIRAS DANÇA GINÁSTICA LUTAS

CONTEÚDOS BÁSICOS EM CADA ESTRUTURANTE

5ª SÉRIE

ESPORTE

ColetivosIndividuais

JOGOS E BRINCADEIRASJogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

DANÇA

Danças folclóricasDanças de rua Danças criativas

GINÁSTICA

Ginástica rítmicaGinásticas circensesGinástica geral

LUTAS

Lutas de aproximaçãoCapoeira

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6ª SÉRIE

ESPORTE

Coletivos Individuais

JOGOS E BRINCADEIRASJogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

DANÇA

Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativasDanças circulares

GINÁSTICA

Ginástica rítmicaGinásticas circensesGinástica geral

LUTAS

Lutas de aproximaçãoCapoeira

7ª SÉRIE

ESPORTE

ColetivosRadicais

JOGOS E BRINCADEIRASJogos e brincadeiras popularesJogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos

DANÇA

Danças criativasDanças circulares

GINÁSTICA

Ginástica rítmicaGinásticas circensesGinástica geral

LUTAS

Lutas com instrumento mediadorCapoeira

8ª SÉRIEESPORTE

ColetivosRadicais

JOGOS E BRINCADEIRASJogos de tabuleiroJogos dramáticoJogos cooperativos

DANÇA

Danças criativasDanças circulares

GINÁSTICA

Ginástica rítmicaGinástica geral

LUTAS

Lutas com instrumento mediadorCapoeira

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MATEMÁTICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: NÚMEROS E ÁLGEBRA GRANDEZAS E MEDIDAS FUNÇÕES GEOMETRIAS TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS EM CADA ESTRUTURANTE

5ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRASistemas de Numeração;Números Naturais;Múltiplos e divisores;Potenciação e radiciação;Números Fracionários; Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDASMedidas de comprimento;Medidas de massa;Medidas de área;Medidas de volume; Medidas de tempo;Medidas de ângulos;Sistema Monetário.

GEOMETRIASGeometria Plana; Geometria Espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃODados, tabelas e gráficos;Porcentagem.

6ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Inteiros;Números racionais;Equação e Inequação do 1ºgrau;Razão e proporção;

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de temperatura;Ângulos.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometrias Não-Euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Pesquisa Estatística;Média Aritmética; Moda e medianaJuros simples.

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Regra de três simples

7ª SÉRIE

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medida de comprimento;Medida de área;Medida de volume;Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS

Geometria PlanaGeometria Espacial;Geometria Analítica;Geometrias não-Euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Gráfico e Informação;População e amostra.

8ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Reais;Propriedadesdos radicais;Equação do 2º grau;Teorema de Pitágoras;Equações Irracionais;- Equações Biquadradas;- Regra de Três

Composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Relações Métricas noTriângulo Retângulo;rigonometria no Triângulo

Retângulo;

FUNÇÕES

Noção intuitiva deFunção Afim .Noção intuitiva deFunção Quadrática.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria Analítica;Geometria Não-Euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃONoções de Análise Combinatória;Noções deProbabilidade;Estatística;Juros Composto.

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CIÊNCIAS NATURAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ASTRONOMIA MATÉRIA ENERGIA BIODIVERSIDADE SISTEMAS BIOLÓGICOS

CONTEÚDOS BÁSICOS EM CADA ESTRUTURANTE

5ª SÉRIE

ASTRONOMIA

UniversoSistema solarMovimentos terrestresMovimentos celestesAstros

MATÉRIA

Constituição da matériaSistemas BiológicosNíveis de organizaçãoCelular

ENERGIA

Formas de energiaConversão de energiaTransmissão de energia

BIODIVERSIDADE

Organização dos seres vivosEcossistemaEvolução dos seres vivos

6ª SÉRIE

ASTRONOMIA

AstrosMovimentosterrestresMovimentosCelestes

MATÉRIA

Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOSCélulaMorfologia efisiologia dosseres vivos

ENERGIA

Formas de energiaTransmissão deEnergia

BIODIVERSIDADE

Origem da vidaOrganização dosseres vivosSistemática

7ª SÉRIE

ASTRONOMIA

Origem e

MATÉRIA

Constituição da

SISTEMAS BIOLÓGICOSCélula

ENERGIA

Formas de

BIODIVERSIDADEEvolução dos

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evolução doUniverso

Matéria Morfologia efisiologia dosseres vivos

energia seres vivos

8ª SÉRIE

ASTRONOMIA

AstrosGravitaçãoUniversal

MATÉRIA

Propriedades daMatéria

SISTEMASBIOLÓGICOSMorfologia efisiologia dosseres vivosMecanismos deherança genética

ENERGIA

Formas de energiaConservação deEnergia

BIODIVERSIDADE

InteraçõesEcológicas

HISTÓRIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª SÉRIE

OS DIFRENTES SUJEITOS SUAS CULTURAS SUAS HISTÓRIAS

A experiência humana no tempo.Os sujeitos e suas relações com o outro no tempoA cultura local e a cultura comum.

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6ª SÉRIE

A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS

As relações de propriedade.A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.A relações entre o campo e a cidade.Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade

7ª SÉRIE

O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA

História das relações da humanidade com o trabalho.O trabalho e a vida em sociedade.O trabalho e as contradições da modernidade.O trabalhadores e as conquistas de direito.

8ª SÉRIE

RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

A constituição das instituições sociais.A formação do Estado.Sujeitos, Guerras e revoluções.

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GEOGRAFIA

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

-Dimensão econômica do espaço

geográfico

-Formação e transformação das paisagens

naturais e culturais

-A Geografia e a compreensão do mundo

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-Dimensão política do espaço

geográfico

-Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

-Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

-Dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção

-A formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais

-A distribuição espacial das atividades

produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico

-As relações entre campo e a cidade na

sociedade capitalista

-A evolução demográfica, a distribuição

espacial da população e os indicadores

estatísticos

-A mobilidade populacional e as

manifestações socioespaciais da

diversidade cultura

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

-Dimensão econômica do espaço

geográfico

-A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração do território brasileiro

-A dinâmica da natureza e sua alteração

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-Dimensão política do espaço

geográfico

-Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

-Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção

-As diversas regionalizações do espaço

brasileiro

-As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural

-A evolução demográfica da população, sua

distribuição espacial e indicadores

estatísticos

-Movimentos migratórios e suas motivações

-O espaço rural e a modernização da

agricultura

-Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e

a apropriação do espaço

-A formação, o crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização

-A distribuição espacial das atividades

produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico

-A circulação de mão-de-obra, das

mercadorias e das informações

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

-Dimensão econômica do espaço

geográfico

-Dimensão política do espaço

geográfico

-As diversas regionalizações do espaço

geográfico

-A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado

-A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios do continente

americano

-A população e a economia da América

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-Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

-Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

-A evolução demográfica da população, sua

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos

-Formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais na América

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

-Dimensão econômica do espaço

geográfico

-Dimensão política do espaço

geográfico

-Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

-Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

-A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado

-A revolução técnico-científico-informacional

e os novos arranjos no espaço da produção

-O comércio mundial e as implicações

socioespaciais

-A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios

-A evolução demográfica da população, sua

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos

-As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural

-Os movimentos migratórios mundiais e

suas motivações

-A distribuição das atividades produtivas, a

transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico

mundial

-A dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de exploração

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e produção

-O espaço em rede: produção, transporte e

comunicação na atual configuração

territorial

ENSINO RELIGIOSO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: PAISAGEM RELIGIOSA UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO TEXTOS SAGRADOS

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Organizações religiosasLugares SagradosTextos Sagrados orais ou escritosSímbolos Religiosos

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Temporalidade SagradaFestas ReligiosasRitosVida e Morte

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MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - ENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual 29 de Novembro - EFM ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: .Araruna NRE: Campo Mourão ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORASDISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

174 208

LEM – INGLÊS 106 128ARTE 54 64

FILOSOFIA 54 64SOCIOLOGIA 54 64

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 174 208

QUÍMICA 106 128FÍSICA 106 128

BIOLOGIA 106 128HISTÓRIA 106 128

GEOGRAFIA 106 128LÍNGUA ESPANHOLA * 106 128

TOTAL 1200/1306 1440/1568* LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

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CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.

LEITURAConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto ;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Vozes sociais presentes no texto;Discurso ideológico presente notexto;Elementos composicionais dogênero;Contexto de produção da obraliterária;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);Progressão referencial;Partículas conectivas do texto;Relação de causa e

ESCRITAConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Referência textual;Vozes sociais presentes no texto;Ideologia presente no texto;Elementos composicionais dogênero;Progressão referencial;Partículas conectivas;Relação de causa econsequência entre as partes eelementos do texto;Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;-sentido conotativo e denotativo;- figuras de linguagem;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classes

ORALIDADEConteúdo temático;Finalidade;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos:entonação, expressões facial,corporal e gestual, pausas ...;Adequação do discurso aogênero;Turnos de fala;Variações linguísticas (lexicais,semânticas, prosódicas, entreoutras);Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto(uso de conectivos, gírias,repetições, etc);Diferenças e semelhanças entreo discurso oral e o escrito.

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consequência entre partes eelementos do texto;Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;-sentido conotativo e denotativo;

gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito, etc.);Vícios de linguagem;Sintaxe de concordância;Sintaxe de regência.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURATema do textoInterlocutorFinalidade do textoAceitabilidade do textoInformatividadeSituacionalidadeIntertextualidadeTemporalidadeElementos composicionais do gênero;Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;Palavras e/ou expressões quedetonam ironia e humor no texto;PolissemiaMarcas linguísticas: coesão,

ESCRITATema do textoInterlocutorFinalidade do textoAceitabilidade do textoInformatividadeSituacionalidadeIntertextualidadeTemporalidadeReferência textualPartículas conectivas do textoDiscurso direto e indiretoElementos composicionais dogêneroEmprego do sentido conotativo edenotativo no texto;Palavras e/ou expressões que

ORALIDADEConteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividadePapel do locutor e interlocutorElementos extralinguísticos:entonação, expressões facial,corporal e gestual, pausas ...Adequação do discurso aogêneroTurnos de falaVariações linguísticasMarcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição,

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coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito), figuras delinguagem.Léxico.

detonam ironia e humor no texto;Polissemia;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,Referência textualPartículas conectivas do textoDiscurso direto e indiretotravessão, negrito), figuras delinguagemAcentuação gráficaOrtografiaConcordância verbal/nominal

semânticaAdequação da fala ao contexto(uso de conectivos, gírias,repetições, etc).Diferenças e semelhanças entreo discurso oral ou escrito.

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ARTE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS EM CADA ESTRUTURANTE

ÁREA MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃO

RitmoMelodiaHarmoniaEscalasModal, Tonal e fusão deambos.Gêneros: erudito,clássico, popular,étnico, folclórico, Pop ...Técnicas: vocal,instrumental, eletrônica,informática e mistaImprovisação

MOVIMENTOS PERIODOS

Música PopularBrasileiraParanaensePopularIndústria CulturalEngajadaVanguardaOcidentalOrientalAfricanaLatino-Americano

ÁREA ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS

PontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO

Bidimensional TridimensionalFigura e fundoFigurativoAbstratoPerspectivaSemelhançasContrastesRitmo VisualSimetriaDeformação

MOVIMENTOS PERÍODOS

Arte OcidentalArte OrientalArte AfricanaArte BrasileiraArte ParanaenseArte PopularArte de VanguardaIndústria CulturalArte ContemporâneaArte Latino-Americana

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EstilizaçãoTécnica: Pintura,desenho, modelagem,instalaçãoperformance,fotografia, gravura eesculturas, arquitetura,história emQuadrinhos...Gêneros: paisagem,natureza-morta, Cenasdo Cotidiano,Histórica, Religiosa, da Mitologia

ÁREA TEATRO

EMENTOS FORMAIS

Personagem:expressões corporais, vocais,gestuais e faciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃO

Técnicas: jogosteatrais, teatro direto eindireto, mímica,ensaio, Teatro-FórumRoteiroEncenação, leituradramáticaGêneros: Tragédia,Comédia, Drama eÉpicoDramaturgiaRepresentação nas mídiasCaracterizaçãoCenografia,sonoplastia, figurino,iluminaçãoDireçãoProdução

MOVIMENTOS PERÍODOS

Teatro Greco-RomanoTeatro MedievalTeatro BrasileiroTeatro ParanaenseTeatro PopularIndústria CulturalTeatro EngajadoTeatro DialéticoTeatro EssencialTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro de VanguardaTeatro RenascentistaTeatro Latino-AmericanoTeatro RealistaTeatro Simbolista

ÁREA DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS PERÍODOS

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MovimentoCorporalTempoEspaço

KinesferaFluxoPesoEixoSalto e QuedaGiroRolamentoMovimentos articularesLento, rápido emoderadoAceleração edesaceleraçãoNíveisDeslocamentoDireçõesPlanosImprovisaçãoCoreografiaGêneros: Espetáculo,industrial cultural,étnica, folclórica,populares, salão

Pré-históriaGreco-RomanaMedievalRenascimentoDança ClássicaDança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígenaHip HopIndústria CulturalDança ModernaVanguardasDançaContemporânea

FILOSOFIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: MITO E FILOSOFIA TEORIA DOCONHECIMENTO ÉTICA FILOSOFIA POLÍTICA FILOSOFIA DA CIÊNCIA ESTÉTICA

CONTEÚDOS BÁSICOS EM CADA ESTRUTURANTE

MITO E FILOSOFIA

Saber mítico;Saber

TEORIA DOCONHECIMENTOPossibilidade do conheciment

ÉTICA

Ética e moral;Pluralidade

FILOSOFIA POLÍTICA

Relações entre comunidade

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Concepções de ciência;A questão

ESTÉTICA

Natureza da arte;Filosofia e

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filosófico;Relação Mito e Filosofia;Atualidade do mito;O que é Filosofia?

oAs formas de conhecimentoO problema da verdade;A questão do método;Conhecimento e lógica

ética;Ética e violência;Razão, desejo e vontade;Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;

e poder;Liberdade e igualdade política;Política e Ideologia;Esfera pública e privada;Cidadania formal e/ou participativa;

do método científico;Contribuições e limites da ciência;Ciência e ideologia;Ciência e ética;

arte;Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.Estética e sociedade;

SOCIOLOGIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

O Surgimento da Sociologia e Teorias SociológicasProcesso de Socialização e as Instituições SociaisCultura e Indústria CulturalTrabalho, Produção e Classes SociaisPoder, Política e IdeologiaDireito, Cidadania e Movimentos Sociais

CONTEÚDOS BÁSICOS EM CADA ESTRUTURANTE

O Surgimento da Sociologia e Teorias SociológicasFormação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento dopensamento social;Teorias sociológicasclássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.O desenvolvimento da sociologia no Brasil

Processo de Socialização e as Instituições SociaisProcesso de Socialização; Instituições sociais:Familiares; Escolares;Religiosas; Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

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Cultura e Indústria CulturalDesenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;Diversidade cultural;Identidade; Indústria cultural;Meios de comunicação de massa;Sociedade de consumo; Indústria cultural no Brasil;Questões de gênero;Cultura afro-brasileira e africana;Culturas indígenas.

Trabalho, Produção e Classes SociaisO conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociaisOrganização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;Globalização e Neoliberalismo;Relações de trabalho;Trabalho no Brasil.

Poder, Política e IdeologiaFormação e desenvolvimento do Estado Moderno;Democracia, autoritarismo, totalitarismoEstado no Brasil;Conceitos de Poder;Conceitos de Ideologia;Conceitos de dominação elegitimidade;As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Direito, Cidadania e Movimentos SociaisDireitos: civis, políticos e sociais;Direitos Humanos;Conceito de cidadania;Movimentos Sociais;Movimentos Sociais no Brasil;A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;A questão das ONG's.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ESPORTE JOGOS E BRINCADEIRAS DANÇA GINÁSTICA LUTAS

CONTEÚDOS BÁSICOS EM CADA ESTRUTURANTE

ESPORTE

Coletivos Individuais Radicais

JOGOS E BRINCADEIRASJogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos

DANÇA

Danças folclóricasDanças de salãoDanças de rua

GINÁSTICA

Ginástica artística/olímpicaGinástica de academiaGinástica geral

LUTAS

Lutas com aproximaçãoLutas que mantêm a distanciaLutas com instrumento mediadorCapoeira

MATEMÁTICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: NÚMEROS E ÁLGEBRA GRANDEZAS E MEDIDAS FUNÇÕES GEOMETRIA TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS EM CADA ESTRUTURANTE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números reais;- Números complexos;- Sistemas lineares;- Matrizes e

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medidas de área;- Medidas de Volume;- Medidas de GrandezasVetoriais;

FUNÇÕES

- Função Afim;- Função Quadrática;- Função Polinomial;- Função Exponencial;

GEOMETRIA

- Geometria Plana;- Geometria Espacial;- Geometria Analítica;- Geometrias

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO- Analise Combinatória;- Binômio de Newton;- Estudo das Probabilidades;- Estatística;

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Determinantes;- Polinômios.- Equações e InequaçõesExponenciais, Logarítmicas eModulares.

- Medidas de Informática;- Medidas de Energia;- Trigonometria.

- Função Logarítmica;- Função Trigonométrica;- Função Modular;- Progressão Aritmética;- Progressão Geométrica.

Não- Euclidianas.

- Matemática Financeira.

QUÍMICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: MATÉRIA E SUA NATUREZA BIOGEOQUÍMICA QUÍMICA SINTÉTICA

CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA

Constituição da matéria;Estados de agregação;Natureza elétrica da matéria;Modelos atômicos (Rutherford,Thomson, Dalton, Bohr...).Estudo dos metais.Tabela

SOLUÇÃO

Substância: simples e composta;Misturas;Métodos de separação;Solubilidade;Concentração;Forças intermoleculares;Temperatura e pressão;Densidade;Dispersão e

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

Reações químicas;Lei das reações químicas;Representação das reaçõesquímicas;Condições fundamentais paraocorrência das reações químicas.(natureza dos

EQUILÍBRIO QUÍMICO

Reações químicas reversíveis;Concentração;Relações matemáticas e oequilíbrio químico (constante deequilíbrio);Deslocamento de equilíbrio(príncipio de Le Chatelier):

LIGAÇÃO QUÍMICA

Tabela periódica;Propriedade dos materiais;Tipos de ligações químicas emrelação as propriedades dosmateriais;Solubilidade e as ligaçõesquímicas;Interações

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Periódica. suspensão;Tabela Periódica.

reagentes, contatoentre os reagentes, teoria decolisão)Fatores que interferem navelocidade das reações (superfíciede contato, temperatura,catalisador, concentração dosreagentes, inibidores) ;Lei da velocidade das reaçõesquímicas;Tabela Periódica.

concentração, pressão,temperatura e efeito doscatalizadores;Equilíbrio químico em meio aquoso(pH, constante de ionização, Ks ).Tabela Periódica

intermoleculares e aspropriedades das substânciasmoleculares;Ligações de Hidrogênio;Ligação metálica (elétrons semilivres)Ligações sigma e pi;Ligações polares e apolares;Alotropia.

REAÇÕES QUÍMICAS

Reações de Oxi-reduçãoReações exotérmicas eendotérmicas;Diagramas das reaçõesexotérmicas e endotérmicas;Variação de entalpia;Calorias;Equações termoquímicas;Princípios da termodinâmica;Lei de Hess;Entropia e

RADIOATIVIDADE

Modelos Atômicos (Rutherford);Elementos químicos (radioativos);Tabela Periódica;Reações químicas;Velocidades das reações;Emissões radioativas;Leis da radioatividade;Cinética das

GASES

Estados físicos da matéria;Tabela periódica;Propriedades dos gases(densidade/difusão e efusão,pressão x temperatura, pressão xvolume e temperatura x volume);Modelo de partículas para osmateriais

RADIOATIVIDADE

Modelos Atômicos (Rutherford);Elementos químicos (radioativos);Tabela Periódica;Reações químicas;Velocidades das reações;Emissões radioativas;Leis da radioatividade;Cinética das

GASES

Estados físicos da matéria;Tabela periódica;Propriedades dos gases(densidade/difusão e efusão,pressão x temperatura, pressão xvolume e temperatura x volume);Modelo de partículas para osmateriais

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energia livre;Calorimetria;Tabela Periódica.

reações químicas;Fenômenos radiativos (fusão efissão nuclear);

gasosos;Entropia e energia livre;Calorimetria;Tabela Periódica.

reações químicas;Fenômenos radiativos (fusão efissão nuclear);

gasosos;

FÍSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: MOVIMENTO TERMODINÃMICA ELETROMAGNETISMO

CONTEÚDOS BÁSICOS EM CADA ESTRUTURANTE

MOVIMENTO

Momentum e inérciaConservação de quantidade deMovimento (momentum)Variação da quantidade de movimento = Impulso2ª Lei de Newton3ª Lei de Newton e condições de equilíbrioEnergia e o Princípio da Conservação da energia

Gravitação

TERMODINÂMICA

Leis da Termodinâmica:Lei zero da Termodinâmica1ª Lei da Termodinâmica2ª Lei da Termodinâmica

ELETROMAGNETISMO

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletrmagnéticasForça eletromagnéticaEquações de Maxwell: lei de Gauss para eletrostática/lei deCoulomb, lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday)A natureza da luz e suas propriedades

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BIOLOGIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS BIODIVERSIDADE MANIPULAÇÃO GENÉTICA

CONTEÚDOS BÁSICOS

1-Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.2-Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.3- Mecanismos de desenvolvimento embriológico.4- Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.5-Teorias evolutivas.6-Transmissão das características hereditárias.7-Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente.8-Organismos Geneticamente Modificados.

HISTÓRIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Tema 1:

Trabalho Escravo,Servil, Assalariado e o TrabalhoLivre.

Tema 2:

Urbanização eIndustrialização.

Tema 3:

O Estado e as relações dePoder.

Tema 4:

Os sujeitos, as revoltas e asGuerras.

Tema 5:

Movimentos sociais,políticos e culturais e as guerras erevoluções.

Tema 6:

Cultura e religiosidade.

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GEOGRAFIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICODIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICODIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICODIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

CONTEÚDOS BÁSICOS

A formação e transformação das paisagens. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográficoA formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.A revolução técnicocientífica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção;O espaço rural e a modernização da agricultura.O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.A circulação de mão- de-obra, do capital, das mercadorias e das informaçõesFormação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territóriosAs relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.Os movimentos migratórios e suas motivações.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.O comércio e as implicações socioespaciais.As diversas regionalizações do espaço geográfico.As implicações socioespaciais do processo de mundialização.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - LÍNGUA ESPANHOLA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

Tema do textoInterlocutorFinalidade do textoAceitabilidade do textoInformatividadeSituacionalidadeIntertextualidadeTemporalidadeElementos composicionais do gênero;Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;Palavras e/ou expressões quedetonam ironia e humor no texto;PolissemiaMarcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito), figuras delinguagem.Léxico.

ESCRITA

Tema do textoInterlocutorFinalidade do textoAceitabilidade do textoInformatividadeSituacionalidadeIntertextualidadeTemporalidadeReferência textualPartículas conectivas do textoDiscurso direto e indiretoElementos composicionais dogêneroEmprego do sentido conotativo edenotativo no texto;Palavras e/ou expressões quedetonam ironia e humor no texto;Polissemia;Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas,Referência textual

ORALIDADE

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividadePapel do locutor e interlocutorElementos extralinguísticos:entonação, expressões facial,corporal e gestual, pausas ...Adequação do discurso aogêneroTurnos de falaVariações linguísticasMarcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição,semânticaAdequação da fala ao contexto(uso de conectivos, gírias,repetições, etc).Diferenças e semelhanças entreo discurso oral ou escrito.

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Partículas conectivas do textoDiscurso direto e indiretotravessão, negrito), figuras delinguagemAcentuação gráficaOrtografiaConcordância verbal/nominal