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Coimbra e o Rio Mondego Andreia Moreno Coimbra 2011

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Coimbra e o Rio Mondego

Andreia Moreno

Coimbra 2011

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Título do trabalho: Coimbra e o Rio Mondego Disciplina: Fontes de Informação Sociológica 1º Ano da Licenciatura em Sociologia Professor orientador: Professor Doutor Paulo Peixoto Trabalho realizado por: Andreia Sofia Amaral Moreno Aluno nº. 2011151713 Imagem da capa composta a partir de: http://www.google.pt/imgres?q=rio+mondego&hl=pt-PT&sa=G&biw=1024&bih=484&gbv=2&tbm=isch&tbnid=NnN0Sh5pnJ3BzM:&imgrefurl=http://www.panoramio.com/photo/4832493&docid=0UeF5fyOcy3aAM&imgurl=http://static.panoramio.com/photos/original/4832493.jpg&w=3008&h=2000&ei=ST64TovcOsGu8QOL9aD-BA&zoom=1&iact=rc&dur=315&sig=104966017872316767051&page=2&tbnh=119&tbnw=158&start=10&ndsp=10&ved=1t:429,r:0,s:10&tx=67&ty=65 Coimbra, 2011

Faculdade de Economia Universidade de Coimbra

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Índice

1. Introdução ............................................................................................................ 1

1.1.Ponto prévio ...................................................................................... 1

1.2 -­‐ Objectivos e Metodologia de Trabalho............................................ 2

2. Estado das Artes .................................................................................................. 4

2.1- Caracterização diacrónica das modalidades de expansão urbana e de localização de Coimbra em relação ao rio Mondego ......................... 4

2.2- História do crescimento e do desenvolvimento da cidade e território em relação ao rio Mondego..................................................................... 5

2.3- Evidenciação das transformações ocorridas no domínio da relação cidade/rio................................................................................................. 7

2.3.1- Projectos e planos de pormenor ............................................... 7

3.Descrição Detalhada da Pesquisa ...................................................................... 21

4.Ficha de Leitura................................................................................................... 22

5.Avaliação do Site da Internet .............................................................................. 29

6.Conclusão ........................................................................................................... 31

7.Referências Bibliográficas................................................................................... 33

7.1 -­‐ Material Impresso.......................................................................... 33

7.2 -­‐ Sítios da Web Consultados........................................................... 34

ANEXO A Página da Internet avaliada Anexo B Texto de suporte da ficha de leitura

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1. Introdução

1.1.Ponto prévio No âmbito da avaliação contínua da unidade curricular de Fontes de Informação

Sociológica, foram propostos, por parte do Professor Doutor Paulo Peixoto, vários

temas para elaborar um trabalho. Contudo, todos os temas estavam relacionados

com a relação existente entre a água e as cidades, pois este ano a ONU escolheu

esse tema para desenvolver.

Neste ano, a ONU escolheu o tema “Água para as cidades: Respondendo ao desafio urbano, com o objectivo de chamar a atenção internacional para o impacto do rápido crescimento demográfico urbano, da industrialização e de incertezas causadas pela mudança do clima, conflitos e desastres naturais nos sistemas urbanos. A intenção é estimular acção de governos, organizações, comunidades e indivíduos para um crescimento sustentável”. (Unic rio.org, 2011)

Eu escolhi o tema A, que fala sobre a expansão urbana e de localização de

Coimbra em relação ao rio Mondego, a história do crescimento e desenvolvimento

de Coimbra em relação ao rio, e ainda as transformações ocorridas na relação da

cidade e do rio. Este está, directamente, relacionado com o tema que a ONU

escolheu para desenvolver este ano. Assim sendo, considero que é mais fácil

encontrar um sem número de informações sobre o tema. Além disso, um local

onde há muita informação, encontra-se bem ao meu alcance (Câmara Municipal

de Coimbra). Estes factos deixam-me mais calma e mais segura, pois tenho muita

informação para fazer um bom trabalho.

Os pontos, a que se refere o tema A são os que eu procuro desenvolver nas

páginas que se seguem, pois considero que são importante desenvolver, para

perceber a maneira como Coimbra está ligada à água, e mais concretamente ao

rio Mondego.

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 2  

1.2 - Objectivos e Metodologia de Trabalho Trabalhar sobre o tema Coimbra e o Rio Mondego é algo que me deu uma certa

satisfação. Pois, apesar de eu ser de Coimbra nunca tinha pensado em certos

aspectos que relacionam, tanto a cidade e o rio como por exemplo a localização

da cidade em relação ao rio e as diferenças que existem entre a relação que as

pessoas e a cidade tinham em relação ao rio e a que têm agora. Acrescento,

ainda, o facto de ter ficado mais esclarecida em relação a algumas intervenções,

como o plano Estratégico de Coimbra, o plano Director Municipal, e o Plano

pormenor do Parque Verde…

Este trabalho tem como objectivo ser original, pois como em qualquer tema já há

imensos trabalhos. Assim sendo, não fiz uma pesquisa a nível muito geral.

Restringi-me à relação existente entre a cidade de Coimbra e o seu rio - o rio

Mondego.

Faço, agora, alguns comentários relativos à metodologia de trabalho adoptada.

Foi fácil escolher o tema do trabalho, pois o tema A foi o que mais me chamou a

atenção, pelo facto de estudar as transformações físicas entre a cidade e o rio e a

evolução da sua relação.

Procurei, em primeiro lugar, fontes que tivessem informação específica do caso de

Coimbra e o rio Mondego. Também dei grande importância à escolha de

informação recente (mas que contivesse informações de como era inicialmente

Coimbra e o rio, e de como são agora, para que se percebesse como evoluiu).

Procurei também obter fontes diversificadas, como livros e artigos impressos,

informação de sítios de Internet e documentos considerados “literatura cinzenta”.

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Os recursos locais que me estavam mais disponíveis para a realização da

pesquisa eram Câmara Municipal de Coimbra, o arquivo histórico, e, claro, a

Internet. Assim sendo, foi nesses locais que mais recolhi informação.

Finalmente, faltava seleccionar toda a informação inicialmente conseguida,

através da leitura das fontes e da escolha dos aspectos e abordagem que gostaria

de referir no trabalho

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2. Estado das Artes

2.1- Caracterização diacrónica das modalidades de expansão urbana e de localização de Coimbra em relação ao rio Mondego A Cidade de Coimbra possui uma magia muito própria, fruto de um passado cheio de factos relevantes. Os vestígios pré-históricos são escassos mas permitem testemunhar a permanência humana no actual perímetro urbano da Cidade. Do período de domínio romano ficou-nos um criptopórtico, situado no edifício onde está instalado o Museu Nacional de Machado de Castro. Com a queda do império romano chegam a Coimbra os novos invasores, que levaram à modificação do fácies da cidade. Em 711, a cidade é ocupada por muçulmanos, tendo sido islâmica durante mais de três séculos, apesar de breves momentos de domínio das tropas cristãs. Conquistada definitivamente em 1064, pelas tropas de Fernando Magno, Coimbra, pela sua posição geográfica, foi então o entreposto entre o sul islâmico e o norte cristão, tendo-se aqui fixado uma importante comunidade moçárabe. Primeira capital do reino, no tempo dos nossos primeiros monarcas, durante quase dois séculos, ganhou nova projecção com a fundação da Universidade, que proporcionou a formação do núcleo urbano pleno de edifícios notáveis. As novas construções mudaram o aspecto e a estrutura da cidade universitária, valorizando as Ciências da Natureza e a Experimentação. Durante o séc. XIX, verifica-se um importante aumento populacional, surgindo novos arruamentos e zonas residenciais, destacando-se o plano de urbanização da Quinta do Mosteiro de Santa Cruz. No séc. XX, Coimbra conhece novas e profundas alterações com a construção da nova cidade universitária, deslocando-se a população residente da Alta Coimbrã para novos bairros da cidade. Nos anos 90, a cidade expandiu-se para a zona do Vale das Flores e da Boavista, junto à margem direita do Mondego, com edifícios construídos pelos mais notáveis arquitectos contemporâneos. (Turismo de Coimbra, 2008)

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2.2- História do crescimento e do desenvolvimento da cidade e território em relação ao rio Mondego

Coimbra foi berço de nascimento de seis reis de Portugal, da Primeira Dinastia,

assim como da primeira Universidade do País e uma das mais antigas da Europa.

Os Romanos chamaram à cidade, que se erguia pela colina sobre o Rio Mondego,

Aeminium. Mais tarde, com o aumento da sua importância passou a ser sede de

Diocese, substituindo a cidade romana de Conímbriga, donde derivou o seu novo

nome. Em 711 os mouros chegaram à Península Ibérica e a cidade passa a

chamar-se Kulūmriyya, tornando-se num importante entreposto comercial entre o

norte cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade moçárabe. Em 871 torna-

se Condado de Coimbra mas apenas em 1064 a cidade é definitivamente

reconquistada por Fernando Magno de Leão.

Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro, capital

de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. Com o Condado

Portucalense, o conde D. Henrique e a rainha D. Tereza fazem dela a sua

residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que iria nascer o

primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques que faz dela a capital do condado,

substituindo Guimarães em 1129 .Qualidade que Coimbra conservará até 1255,

quando a capital passa a ser Lisboa.

No século XII, Coimbra apresentava já uma estrutura urbana, dividida entre a

cidade alta, designada por Alta ou Almedina, onde viviam os aristocratas, os

clérigos e, mais tarde, os estudantes, e a Baixa, do comércio, do artesanato e dos

bairros ribeirinhos populares.

Desde meados do século XVI que a história da cidade passa a girar em torno da

história da Universidade de Coimbra, sendo apenas já no século XIX que a cidade

se começa a expandir para além do seu casco muralhado, que chega mesmo a

desaparecer com as reformas levadas a cabo pelo Marquês de Pombal.

A primeira metade do século XIX traz tempos difíceis para Coimbra, com as

invasões francesas e, posteriormente, a extinção das ordens religiosas. No

entanto, na segunda metade de oitocentos, a cidade viria a recuperar o esplendor

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perdido – em 1856 surge o primeiro telégrafo eléctrico na cidade e a iluminação a

gás, em 1864 é inaugurado o caminho-de-ferro e 11 anos depois nasce a ponte

férrea sobre as águas do rio Mondego.

(Wikipedia, 2011)

Imagem 1 – Coimbra antigamente

(Fausto, s. D.)

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2.3- Evidenciação das transformações ocorridas no domínio da relação cidade/rio

2.3.1- Projectos e planos de pormenor Projecto “A Água como Património” Em 2011 começou a ser realizado um projecto intitulado “ A Água como Património: Experiências e conhecimentos na reabilitação das cidades ribeirinhas e das paisagens fluviais” que contou com a participação de cinco países: Itália, França, Roménia, Espanha e Portugal. Tratava-se de um projecto que pretendia realizar uma troca de experiências, no que diz respeito à requalificação urbana e paisagística. Esse mesmo projecto, centrava-se em duas questões:

• A redescoberta da importância dos rios e da água de uma forma geral. • A integração dos rios na planificação urbana.

O projecto além de vasto, respeita sectores como:

A arquitectura paisagística; A planificação territorial; A ecologia da paisagem; O projecto urbano e de requalificação; As técnicas de análise paisagística e ambiental; As ciências económicas e geográficas; A antropologia e a sociologia.

O objectivo é promover o debate entre entidades diferentes que trabalham o mesmo tema. Assim sendo, organiza jornadas de reflexão e troca de ideias sobre a concepção de projectos de planeamento urbana e paisagístico que vão ter lugar em diversos países. A concepção do projecto desenvolveu-se a partir de um programa partilhado que tem como objectivo a requalificação urbana e paisagística no que diz respeito à relação cidade - água. Em jeito de resumo, o trabalho baseia-se em:

Recolha e sistematização do trabalho de pesquisa e documentação feitos pelos parceiros;

Organização de jornadas; Organização de semanários; Exposições em todos os países do projecto; Redacção do catálogo.

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No que se refere a Coimbra o projecto passa, sobretudo, por reabilitar o laboratório “FluvLab”. A equipa multidisciplinar, que está por detrás deste projecto em Coimbra, teve em vista três objectivos:

Desenvolver propostas para zonas junto ao Mondego que ainda não estejam reabilitadas;

Analisar as propostas de arquitectos de renome para encontrar uma solução adequada;

Estudar as soluções de maneira a interligar todas as intervenções e potenciar cada uma delas da melhor forma.

Esta equipa trabalha com o centro histórico na CMC de vários elementos do departamento de arquitectura da universidade de Coimbra. No fundo o objectivo é o desenvolvimento de um grande plano de orientação para a zona do rio e zonas adjacentes, e também prever estratégias de ligação com a cidade de Coimbra. (CMC, 2011)

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Relatório plano de pormenor do parque verde do Mondego entre a ponte der Santa Clara e a ponte Europa Programa e projecto O “Plano de pormenor do parque verde do Mondego entre a ponte der Santa Clara e a ponte Europa” é um conjunto de projectos e de obras que estruturam os terrenos entre duas pontes, de maneira a aproximar o rio e a cidade que se desenvolve nas suas duas margens. O ordenamento dos terrenos das margens do Mondego pretende a criação de acessos ao rio, no que diz respeito aos percursos ao longo das margens e à construção de novos equipamentos. O parque tem uma ciclo via, que se prolonga para norte. Atravessa a ponte de Santa Clara, a ponte Europa e a ponte pedonal. Os percursos de peão e os locais de estadia estão cada vez menos densos e mais dominados pelas condições naturais. Todas as intervenções feitas por este plano têm como pressuposto a possibilidade de ocorrência de cheias no Rio Mondego. Considera o facto de que toda a área do plano se integra na reserva ecológica nacional. O plano de pormenor define ainda as utilizações e a ocupação dos solos nas áreas de REN localizadas “nas margens do rio Mondego entre a ponte da portela a montante e a ponte do caminho-de-ferro a jusante” (Camilo Cortesão & Associados, Arquitectos Lda, 2006) Unidades de execução A área do plano de pormenor é subdividida em sete “unidades de execução”. Unidades de execução um- Margem Direita Parque Manuel Braga A unidade de execução um corresponde ao parque Manuel Braga. O plano contempla obras de restauro e de beneficiação do jardim público e dos seus equipamentos, a demolição de algumas construções avulsas e a construção de novos equipamentos. Assim sendo, as obras singulares que o plano previu que fossem executadas nesta unidade foram:

Reabilitação da escadaria e do cais de acostagem do “Basófias” Construção de um pequeno posto de informação turística e de apoio ao

cais de acostagem

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Restauro do coreto existente Construção de um restaurante, de acordo com o projecto a apresentar

pelos concessionários do restaurante existente Demolição de um restaurante

Unidade de execução dois - margem direita Quinta do Junqueiro e Ínsua dos Bentos A unidade de execução dois localiza-se a sul do parque Manuel Braga. Nesta área do Parque situa-se a entrada central da Margem Direita, foi nessa entrada que foi feita a ponte pedonal sobre o rio Mondego. A transição do jardim antigo para o novo parque urbano é marcada pela presença de uma fonte de pedra. O jardim projectado, entre a alameda e o rio, tem percursos e lugares de estadia que se adaptam à modelação do terreno. A linha de água e um talude ajardinado separam o jardim do parque do estacionamento. Na zona norte do Parque, um conjunto de bares e restaurantes ou outros equipamentos de animação abre-se para uma esplanada contígua ao plano de água do rio Mondego. O Pavilhão Centro de Portugal volta-se para o rio e para um outro percurso, pontuado por pequenos ateliers, que tem início na nova Ponte Pedonal. As obras incluem a execução da modelação do terreno, das redes de infra-estruturas, de pavimentos pedonais e cicláveis, do sistema de iluminação pública e de rega automatizada, de plantações e sementeiras, instalação de mobiliário urbano e a construção dos sectores correspondentes de ciclo via e de via de eléctrico.

Assim sendo, as obras singulares que o plano previu que fossem executadas nesta unidade foram:

Construção de escadaria, que estabelece a transição de cota entre o Parque Manuel Braga e os terrenos a Sul.

Construção de fonte, que dá início à linha de água, e constitui o início do novo Parque Urbano

Construção de muro em “gabiões” e de talude ajardinado e linha de água, ao longo da alameda pedonal em saibro, na transição entre o estacionamento e o jardim

Execução de pesqueiros, constituídos por plataformas de madeira, avançadas sobre o rio para a prática de pesca desportiva

Construção de um parque infantil Construção de um conjunto de estufas, que integram os acessos pedonais

e mecânicos à travessia pedonal da Avenida da Lousã e linha do Metro Mondego.

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Implantação do Pavilhão Centro de Portugal Execução de frente ribeirinha edificada, para restauração ou outros

equipamentos de animação, e instalações sanitárias Construção de cais - esplanada, em frente aos edifício de restauração e

animação Construção de módulo de equipamento de jardim – atelier 1 Construção de módulo de equipamento de jardim – atelier 2 Construção de módulo de equipamento de jardim – atelier 3 Construção de módulo de equipamento de jardim – atelier 4 Implantação de Monumento da Associação dos Municípios Portugueses Construção de um atracadouro para embarcações de turismo Execução de parque para autocarros de turismo. Execução de parque de estacionamento público, arborizado, para

automóveis ligeiros Desactivação e Demolição de uma bomba de gasolina

Unidade de Execução três – Margem Direita Da Quinta do Junqueiro à Ponte Europa A Unidade de Execução três localiza-se a Sul da anterior, entre a Quinta do Junqueiro e a Ponte Europa. A alameda pedonal em saibro prolonga-se até um pequeno cais e o percurso diagonal, pontuado por novos equipamentos, conduz ao lago e à biblioteca. O percurso pedonal ribeirinho dá ligação à rampa de acesso pedonal à Ponte Europa e estabelece a continuidade para o Parque Linear do Vale das Flores, e para a zona das captações da Boavista, a Sul. As obras incluem a execução das redes de infra-estruturas, dos pavimentos pedonais e cicláveis, do sistema de iluminação pública e de rede de rega automatizada, execução de plantações e sementeiras, instalação de mobiliário urbano e a construção dos sectores correspondentes de ciclovia e de via de eléctrico, incluindo “by-pass” e paragem. Assim sendo, as obras singulares que o plano previu que fossem executadas nesta unidade foram:

Construção de uma estrutura de encerramento e preservação dos usos do terreno do Refúgio da Rainha Santa

Construção do Lago da Fonte do Castanheiro em local de depressão topográfica

Reabilitação da Linha de água da Arregaça, que pressupõe a sua despoluição a montante

Execução de pontão para travessia pedonal e ciclável da linha de água da Arregaça

Execução de pontão para travessia pedonal da linha de água da Arregaça

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Execução de pesqueiros, constituídos por plataformas de madeira, avançadas sobre o rio

Construção de cais acostável no limite da alameda pedonal Execução de Passagem inferior à Av. da Lousã Construção de Módulo de Equipamento de apoio ao Parque Construção de instalações do centro de manutenção do parque urbano Construção de biblioteca, com espaço exterior de leitura voltado para o lago Transferência de uma bomba de gasolina Execução de parque de estacionamento público, arborizado, para

automóveis ligeiros

Unidade de Execução quatro – Margem Esquerda Choupalinho A Unidade de Execução quatro corresponde ao recinto para a realização de grandes espectáculos. O novo programa promove alterações significativas nas pavimentações já executadas, e no plano de plantação de árvores anteriormente previsto. São realizados novos percursos e locais de estadia e é aumentada a dimensão dos relvados não arborizados, para permitir a implantação de estruturas temporárias. As infra-estruturas são adaptadas às novas exigências, e são projectados novos sistemas de iluminação e de rega. Assim sendo, as obras singulares que o plano previu que fossem executadas nesta unidade foram:

Cais em pedra e passeio marginal Passagem inferior à Av. João das Regras Palco Transferência de Elemento escultórico Demolição de Instalações precárias destinadas aos desportos náuticos

Unidade de Execução cinco – Margem Esquerda Entre o Choupalinho e a Avenida Inês de Castro A Unidade de Execução cinco situa-se a Poente da anterior e corresponde à localização de equipamentos de apoio aos desportos náuticos e a outras práticas desportivas e de espaços, e equipamentos de apoio que servem os visitantes ocasionais. A área integra o terreno ainda ocupado pelos postos de abastecimento de combustíveis. Localiza-se nesta área a amarração da travessia pedonal e ciclável do Rio, que constitui o elemento central que estrutura o Parque Verde do Mondego.

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As obras incluem modelação do terreno, construção de parque de estacionamento arborizado, construção do jardim e pavimentações, com execução de drenagem de águas pluviais, infra-estruturas enterradas, rede de rega automática, plantações e sementeiras, pavimentos, iluminação pública e mobiliário urbano. Inclui-se, ainda a construção dos sectores de via de eléctrico e de ciclovia, que se liga à Cidade por passagens inferiores à rede viária envolvente. Assim sendo, as obras singulares que o plano previu que fossem executadas nesta unidade foram:

• Construção de fonte, que recebe as águas bombadas do sistema de drenagem do Mosteiro de Santa Clara

• Construção do sector Sul do canal navegável • Construção de ponte pedonal e ciclável, sobre o canal navegável • Consolidação e reabilitação do sector Norte do cais em pedra que constitui

passeio marginal e construção do sector Sul do mesmo cais • Construção de percurso pedonal, a dois níveis e de estrutura ligeira

nele integrada que permite o encerramento do recinto aquando da realização de espectáculos ou outros eventos.

• Edifício de balneários, sanitários e de apoio aos espectáculos • Construção de passagem inferior pedonal, sob a Avenida Inês de Castro de

ligação à área envolvente ao Mosteiro de Santa Clara • Construção de passagem inferior, pedonal e ciclável, sob a Avenida Inês

de Castro de ligação à escola Secundária e urbanizações a Sul do Mosteiro de Santa Clara.

• Construção de passagem inferior para automóveis ligeiros, sob a Avenida Inês de Castro, de acesso ao parque de estacionamento

• Execução de Parque radical • Execução de Parque infantil • Execução de Parque de merendas • Construção de instalações destinadas a comércio, restauração e apoio ao

parque de merendas, com copa de instalações sanitárias • Construção de instalações para desportos náuticos — remo — incluindo

armazém de embarcações • Construção de instalações para desportos náuticos — canoagem —

incluindo armazém de embarcações • Construção de instalações para desportos náuticos — vela e windsurf

— incluindo armazém de embarcações • Construção de sede do Clube Náutico, com restaurante, bar-

esplanada, ginásio e balneários • Construção de módulo destinado a apoio ao parque e recinto de

espectáculos

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 14  

• Obras de reabilitação e de adaptação de módulo destinado a apoio ao parque e recinto de espectáculos

• Execução de parque para autocarros de turismo • Execução de parque de estacionamento público, arborizado, para

automóveis ligeiros • Demolição do Parque de estacionamento provisório • Desactivação e demolição de uma bomba de gasolina • Demolição de Construções para apoio agrícola

Unidade de Execução seis – Margem Esquerda Quinta da Várzea Quinta e das Lages A Unidade de Execução seis corresponde à Quinta da Várzea e à Quinta das Lages e estende-se até à Lapa do Mondego. Nesta área inundável, os equipamentos localizam-se nos pontos de cota mais elevada, com excepção de uma piscina descoberta em que o plano de água se aproxima, tanto quanto possível da margem do rio. As obras incluem execução de infra-estruturas enterradas, rede de rega automática, plantações e sementeiras, pavimentos, iluminação pública, mobiliário urbano e construção dos sectores de ciclo via e de via de eléctrico, incluindo “by-pass” e paragem. Assim sendo, as obras singulares que o plano previu que fossem executadas nesta unidade foram:

Reabilitação de muro, linha de água e caminho pedonal Reabilitação de caminho pedonal ribeirinho, limitado por muro existente, de

protecção das cheias Reabilitação de percurso sobre elevado que conduz ao Rio, com origem na

porta de entrada do edifício da Quinta da Várzea Construção de cais Reabilitação de cais Construção de uma piscina descoberta, com um plano de água da

ordem dos 1000m2, da área relvada envolvente e dos respectivos balneários

Construção de edifício de recepção, direcção e centro de manutenção do parque urbano

Construção de edifício destinado a “remise” e manutenção dos “eléctricos” Construção de módulo de equipamento lúdico e cultural Construção de módulo de equipamento lúdico e cultural Execução, de

acordo com programa a estabelecer, de equipamento a implantar acima da cota 21m, com uma área de construção que não deverá exceder os 10000m2.

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 15  

Transferência de uma Bomba de gasolina Execução de parque de estacionamento de ligeiros Construção de módulo de equipamento lúdico e cultural

Unidade de Execução sete Travessias do Mondego A Unidade de Execução SETE corresponde à execução das travessias pedonais e por ciclovia do rio Mondego e das suas relações com o Parque Verde. Assim sendo, as obras singulares que o plano previu que fossem executadas nesta unidade foram: • Construção de uma ponte que permitirá a ligação pedonal e por

ciclovia entre as margens do rio. Especial cuidado terá de verificar-se na concepção estrutural desta intervenção por forma a não ser posta em causa a utilização desportiva do rio, designadamente a pista de treino de remo. A ponte ultrapassa, na margem esquerda, o canal navegável, permitindo, no entanto a sua utilização pelas embarcações destinadas à prática do remo. Na margem direita, a ponte relaciona-se com a passagem pedonal superior à Avenida da Lousã e ao traçado do metro ligeiro de superfície. Deve ser ponderada a possibilidade de estabelecimento de um percurso pedonal de encosta, que interligue a ponte pedonal e o Jardim Botânico

• Compatibilização dos acessos pedonais e cicláveis à Ponte Europa, na margem esquerda, com as exigências de uso do Parque Verde do Mondego

• Compatibilização dos acessos pedonais e cicláveis à Ponte Europa, na margem direita, com as exigências de uso do Parque Verde do Mondego e viabilização dos acessos pedonais e cicláveis ao Parque Linear do Vale das Flores

• Criação de acesso de emergência ao Rio Mondego, junto à Ponte Europa, de acordo com as exigências dos Serviços de Protecção Civil

• Pista para competições de remo (Camilo Cortesão & Associados, Arquitectos Lda, 2006) Planta de apresentação do parque verde do Mondego

Imagem 2 – Planta do parque verde do Mondego

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 16  

(Camilo Cortesão & Associados, Arquitectos Lda, 2006)

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Relatório do plano de pormenor do eixo portagem / Av. João das Regras O Plano tem como principal objectivo a requalificação de uma área marginal ao Mondego, votada actualmente a uma condição de espaço canal cujas características e condição de fixação urbana se têm vindo a esvanecer em função da gradual intensificação de tráfego e aspectos negativos, do ponto de vista qualitativo e urbano, que daí decorrem. Desse modo, a intervenção visa, sobretudo, a retoma de uma condição pedonal na área em questão, procurando disciplinar a ocupação, uso urbanístico e definição de espaço público, considerando a preservação e requalificação do espaço público existente bem como o estabelecimento das regras urbanísticas necessárias para o efeito. A proposta deste plano centra-se na procura de uma solução de compromisso, que visa prioritariamente aspectos de qualificação em termos de qualidade urbana. Sem descurar a solução do problema de tráfego, a proposta urbana trata de enfrentar um pedaço de cidade de importância fulcral, caracterizando ambientes e qualificando espaços predominantemente públicos e abertos. Simultaneamente o projecto urbano deve responder aos problemas colocados, fazendo funcionar os sistemas em todas as suas vertentes e valências. As estratégias e opções tomadas pelo Plano definem-se através dos seguintes aspectos e acções:

Requalificação urbana do Rossio de Santa Clara Requalificação urbana da Avenida João das Regras Requalificação Urbana da Avenida Inês de Castro Requalificação Urbana da Ponte de Santa Clara Requalificação Urbana do Largo da Portagem

CARACTERIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO – ACÇÕES DO PROGRAMA POLIS Na área de intervenção do Plano, três categorias de espaço mereceram especial atenção, elas são:

Espaço Público Espaço Verde Espaço Edificado

Note-se que a última das categorias enunciadas interessará, na medida em que o Equipamento de Utilização Colectiva, que nela se integra se enquadrará no âmbito das competência do Programa Polis.

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 18  

Espaço público A categoria de Espaço Público engloba praças, passeios, arruamentos, áreas pedonais e cicláveis, bem como outras áreas pavimentadas de reduzida escala e âmbito. Espaço Verde de uso público Esta categoria de espaço engloba no Plano áreas verdes, traduzíveis em grandes extensões arborizadas autónomas e diferenciáveis ou de mero acompanhamento urbano e, por isso, intimamente dependente do desenho do Espaço Público. A arborização constitui um factor preponderante, tanto na amenização das condições climáticas como na constituição de uma imagem urbana equilibrada. Desse modo o seu desenho e implantação visará no Plano ou um compromisso com o Espaço Público projectado de forma participada, ou a constituição de áreas de excepção que poderão autonomizar-se sob a forma de parque diferenciado. A categoria de Espaço Verde considerará assim duas sub-categorias distintas entre si, que são espaço verde de acompanhamento, e espaço verde de enquadramento. Espaço edificado Esta categoria engloba, na área compreendida pelo Plano, todo o edificado existente e o que se propõe. Atendendo à sensibilidade da área em questão entende-se que a consolidação do uso que detêm será determinante no carácter do espaço urbano que se propõe. Esse edificado que se tem vindo a consolidar em termos de função e de uso ao longo dos anos, dotado agora de novas condições de acessibilidade pedonal e áreas de ocupação exterior, poderá vir a contribuir para a consolidação de uma área de eleição no que toca a condições de oferta e a uma atmosfera urbana qualificada. Desse modo, poderá garantir a manutenção de usos terciários, permitindo-lhes tomar mais partido e eventual ocupação de espaços abertos exteriores. A reabilitação deste tecido urbano passará assim por uma regulamentação de usos adequada. Com o edificado proposto pretende-se a consolidação de situações em aberto sob o ponto de vista urbanístico, ou o natural encerramento de quarteirões como no caso do tardoz do edificado da Avenida João das Regras. O edificado organiza-se nas seguintes subcategorias:

Edificado existente a manter Edificado existente a demolir Edificado Proposto

Infra-estruturas de águas e esgotos

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 19  

Infra-estruturas existentes:

Rede de abastecimento de água Rede de esgotos de águas residuais domésticas Rede de esgotos de águas pluviais

Levantamento dos principais problemas em presença e propostas de solução decorrentes da análise das propostas urbanas em geral, e de requalificação urbana em particular, os principais problemas que se levantam e a que é necessário dar solução são os seguintes:

Abastecimento de água Redes de colectores de águas residuais domésticas Redes de colectores de águas pluviais e drenagens em geral Condicionantes na procura de soluções

(G.B., Arquitectos Lda, 2005) Planta de apresentação do eixo portagem – Av. João das Regras

Imagem3- Planta do eixo da portagem

(G.B., Arquitectos Lda, 2005)

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 20  

Imagens de Coimbra (relativas às alterações feitas, pelos diversos planos implementados)

(TREK E ARTH, Sd) (wikipedia, 2011)

( Mundi, Sd) (Rita, Sd)

(residencial moderna, Sd)

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 21  

3.Descrição Detalhada da Pesquisa

Para a realização deste trabalho, recorri essencialmente a três fontes: a câmara

municipal de Coimbra, o arquivo histórico e a Internet.

Da parte da Câmara Municipal de Coimbra procurei, essencialmente, documentos

referentes às alterações ocorridas na cidade, que interferiram na relação Cidade-

Rio. Assim sendo o que procurei e encontrei lá foram: o relatório do plano de

pormenor do eixo portagem / Av. João das regras, o relatório plano de pormenor

do parque verde do Mondego entre a ponte de Santa Clara e a ponte Europa e as

respectivas plantas.

No que diz respeito ao arquivo histórico o que procurei, foi essencialmente mais

documentos referentes à água e também às alterações que o rio veio trazer à

cidade de Coimbra. Assim sendo o que encontrei lá foi o projecto “A Água como

Património”

No que toca à Internet, procurei essencialmente imagens e documentos de

carácter académico e institucional, para que a minha informação fosse de alto

rigor e fiabilidade. Sendo assim, baseei-me em informação, sobretudo em formato

PDF, e que estivesse ligada a instituições com competência, e que fossem

reconhecidas.

Para chegar a essa informação, de maneira mais rápida e eficaz, utilizei o motor

de busca do google e google académico, onde introduzi palavras-chaves.

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 22  

Após esta pesquisa toda, comecei a ter uma noção mais clara da estruturação do

trabalho, sendo que essa estrutura foi se alterando à medida que o trabalho se ia

desenvolvendo.

4.Ficha de Leitura Título da Publicação: Plano Estratégico de Coimbra

Autor: Diogo dos Santos

Local onde se encontra: plano estratégico de Coimbra, Programa Polis:

Programa de Requalificação Urbana e Valorização Ambiental das Cidades

Data de publicação: 8 de Fevereiro de 2001

Local de Edição: Lisboa

Editor: Programa Polis – Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território

Data de Leitura: 29 de Outubro

Paginas: 5-47

Assunto: Programa Polis e suas alterações na cidade, no rio e na relação das

pessoas com o rio.

Palavras-chave: Coimbra, rio Mondego, intervenção, planos, acções,

transformações, requalificação, reestruturação, crescimento urbano, expansão,

centralização, multifuncional.

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 23  

Resumo:

O autor afirma que o crescimento urbano periférico de Coimbra proporcionou a

deslocação da população e actividades das zonas centrais para as periferias, e

que, apesar de Coimbra ter áreas urbanas consolidadas, ainda há muitos espaços

abertos entre as zonas de expansão. É exactamente para acabar com estes

espaços vazios que se pretende consolidar a expansão urbana e qualificar as

novas centralidades, construir uma estratégia para a cidade, que também envolve

as áreas envolventes do rio. Coimbra tem com o rio Mondego uma relação física e

memorial muito forte. Pretende-se com a intervenção nas margens do rio

Mondego uma integração do rio e da sua área envolvente, centrando a cidade no

rio. Esta centralização passa por vários aspectos. Segundo o autor, as acções do

Plano Estratégico pretendem ser um modelo de “parque verde urbano

“multifuncional.

Desenvolvimento: As diversas acções a desenvolver em Coimbra, no âmbito do Programa Polis, são

a integração da requalificação urbana com uma forte valorização ambiental, que

pretende melhorar e valorizar a qualidade do ambiente urbano e a presença do rio

Mondego.

Quer-se contribuir para que Coimbra seja o centro urbano, reforçando-se assim a

sua posição, promovendo a sua multifuncionalidade e competitividade.

O plano estratégico de Coimbra pretende ser um guião para a intervenção em

Coimbra. Apontando caminhos que se complementarão com outras intervenções,

fazendo parte do conjunto como um exemplo de compatibilização dos esforços de

todos os que contribuíram para esta dinamização.

O rio Mondego foi, desde cedo, um factor importante na fixação e passagem do

Homem. Foi essa decisão de se fixarem que deu inicio a Coimbra. A cidade foi

reconquistada, definitivamente, em 1064 e mais tarde veio a ser a primeira capital

do reino.

No início, quando reinavam os primeiros monarcas a maioria da população vivia

dentro da cerca onde se situavam as principais igrejas. Para lá dos muros

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 24  

começaram a desenvolver-se pequenos grupos de habitações, nomeadamente

junto das igrejas que iam sendo construídas.

No final da primeira dinastia a cidade estava dividida em Almedina e Arrebalde.

Além muralha (na baixa) viviam os mais pobres e na Alta os mais ricos.

No ano de 1537 houve uma mudança na construção da cidade, pois é neste ano

que se reinstala, definitivamente, a universidade em Coimbra. A rua da Sofia abre-

se e aí se instalam muitos colégios.

Urbanizam-se outras áreas, erguem-se grandes edifícios (como a companhia de

Jesus e a Santa Cruz).

A cidade continua a crescer e a partir de 1880 esse crescimento acentua-se, mas

só em meados do século XX é que houve novas alterações. Na Alta construíram-

se novos edifícios universitários, foram destruídas grandes áreas, e também se

construiu o primeiro bairro periférico (o bairro Norton de Matos).

A construção do novo Hospital da Universidade (em Celas) e a criação do pólo II

da Universidade (na Boavista/ Vale das Flores) contribuíram para as “as novas

centralidades”. Verificando-se assim um grande prejuízo na renovação e

reestruturação das zonas da baixa e baixinha, que apresentam sinais de

degradação, a todos os níveis.

Em 1970, surge o “Plano de Urbanização de Coimbra, Ordenamento do Conselho”

que faz a gestão urbanística da cidade, sem existir a aprovação de um plano

global. Em 1983 começa-se a elaborar o Plano Director Municipal, que acaba em

1993.

Coimbra tem muitos condicionamentos orográficos que condicionam a estrutura

urbana e contribui para custos mais elevados nas infra-estruturas e sua

manutenção, mas em contrapartida há uma riqueza de diversidade urbana, o

desfrutar que se tem dos locais mais altos das cidades, do rio e das zonas

envolventes.

A intervenção Polis em Coimbra desenvolve-se tendo em conta a requalificação

da cidade, a todos os níveis, o que se pretende é contribuir para uma boa

estruturação urbana e um desenvolvimento sustentável. Fazer com que a nossa

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 25  

cidade seja: cidade verde, cidade digital, cidade do conhecimento e

entretenimento e cidade intergeracional.

O sistema urbano regional centro, estrutura-se em dois eixos. Este sistema foi

uma distribuição equilibrada, podendo Coimbra assumir uma posição de pólo

regional.

O projecto de Plano Estratégico de Coimbra surge como necessário ao

desenvolvimento da intervenção de Coimbra, como objectivo central de Coimbra

ser difusora de conhecimento, de cultura e alternativa às áreas metropolitanas de

Lisboa e Porto.

O Plano Director Municipal de Coimbra é o mais recente instrumento de gestão

territorial, no qual ficou expresso que Coimbra é a “cidade-âncora” no contexto

regional e nacional.

O Plano de Pormenor do Parque Verde do Mondego pretende enquadrar as

iniciativas para a cidade, pretende traduzir o modelo de “Parque Verde”

multifuncional, destinado à animação, desporto e ambiente de grande qualidade

paisagística.

Coimbra tem mantido um crescimento demográfico contínuo ao longo dos anos.

Para além dos residentes, a área envolvente a Coimbra gera fluxos de

deslocações (ou para estudo, trabalho…). Apesar disso, a pirâmide etária de

Coimbra, reflecte a tendência do resto do país, o envelhecimento demográfico.

Contudo, Coimbra é na região centro o local que tem um maior número de jovens

relativamente ao total de idosos. Em termos de instrução é o local onde há menos

analfabetos e há mais pessoas com níveis de instrução elevados, e onde há maior

número de pessoas em actividade.

A situação ambiental e a qualidade de vida da população são essencialmente

asseguradas pelas infra-estruturas. Por isso o rio Mondego desempenha um papel

importantíssimo, pois fornece água de elevada qualidade à população.

O principal objectivo do programa Polis consiste em melhorar a qualidade de vida

nas cidades, aumentando a sua competitividade, assim a sua intervenção visa os

seguintes objectivos: revitalizar o centro (centrando a cidade no rio), valorizar e

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 26  

reforçar o eixo pedonal, construir o parque verde do Mondego, valorizar o

património histórico e arquitectónico e melhorar a acessibilidade da área central.

A aproximação efectiva das duas margens, na área central da cidade,

caracterizam a intervenção Polis.

O rio é o grande protagonista no cenário da intervenção. A área de intervenção do

Polis integra dois planos pormenor: Plano Pormenor do Parque Verde do

Mondego e Plano Pormenor do Eixo Portagem/Avenida João das Regras. O

primeiro com características vincadamente de parque urbano e suas relações com

o edifício envolvente, o segundo mais edificado, com conflitos evidentes entre o

peão e o automóvel.

As acções do programa Polis decorrem das propostas do Plano Director

Municipal. As grandes linhas de intervenção são: o ambiente, o lazer, as

actividades culturais, o desporto, as acessibilidades, e o turismo.

A situação de baixa aluvionar de toda a área polis indica a necessidade de se

proceder a estudos geológicos que caracterizarão o subsolo.

O conjunto de equipamentos existentes e a construir implicam necessidades de

elaboração de um estudo de tráfego que forneça o dimensionamento da

capacidade de estacionamento necessário, por forma a validar as propostas já

existente neste âmbito, e também dá indicações para questões ligadas aos

transportes públicos.

É recomendável um estudo de impacte hidráulico do edifício previsto no parque

Mondego. Este edifício previsto para a fundação de clube de náutico e esplanada,

funcionará como se fosse uma “quilha de marés”.

Nas áreas Polis são definidos dois planos de pormenor cuja delimitação teve como

base: a coerência do conjunto, a identificação de limites e referências físicas e as

características especificas das áreas.

O Plano Pormenor do Parque Verde do Mondego integra áreas com programas

definidos, áreas com estudos em desenvolvimento e outras áreas com projectos

de execução elaborados ou em curso. O Plano Pormenor do Eixo

Portagem/Avenida João das Regras apresenta pontos e áreas de contacto que

recomendam cuidados especiais na sua elaboração e coordenação.

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 27  

As acções que têm como objectivo minimizar o impacto dos trabalhos em curso ao

longo do período em que decorreram as obras têm objectivos específicos de

sensibilizar e informar as várias fases das intervenções e decorrer das obras e

propor eventuais trajectos alternativos de circulação, com objectivo de minimizar

inevitáveis alterações aos hábitos da população de Coimbra.

A mobilização da população no que diz respeito à sensibilização ambiental passa

por acções. É inevitável o envolvimento dos cidadãos de Coimbra. Estas

iniciativas passarão pela organização de diversas actividades desde jogos a

passeios pedonais, palestras, e de percursos de carácter ambiental, através dos

quais, serão dados a conhecer ao público os aspectos mais marcantes da

requalificação do projecto

Serão desenvolvidas diversas acções visando a transferência para a autarquia da

área intervencionada em condições que permitam assegurar no futuro a qualidade

da gestão urbana.

Em resumo, pode-se concluir que todas estas acções e planos que foram e

continuam a ser feitos, deram e darão origem a mudanças, quer na cidade, quer

no rio, quer na relação das pessoas com o rio.

Recurso de Estilo e Linguagem:

Apesar de ser um plano, o texto está escrito em português acessível e o seu

conteúdo além de rico é de fácil compreensão.

Pontos Fortes e Fracos:

O documento é muito informativo, consegue em apenas 42 páginas dizer o que vai

acontecer e o que já aconteceu com a presença do Programa Polis em Coimbra.

Diz, de forma clara, as transformações físicas que Coimbra, e mais precisamente

os locais perto do rio sofreram e sofrerão, assim como a mudança que haverá na

relação das pessoas com o rio.

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 28  

É, muitas vezes, demasiado informativo (vai muito ao pormenor) e descritivo, mas

é um facto justificável, pois há a necessidade de mostrar e referir como se estão a

processar as obras e como se continuarão a processar.

Autores citados: Câmara Municipal de Coimbra (S d), “Plano Director Municipal”. Câmara Municipal

de Coimbra: Coimbra.

DGOTDU (1997), “Sistema urbano nacional. Cidades medias e dinâmicas

territoriais”. Volume 1 do DGOTDU: Coimbra.

Soares, Bruno (1999), plano estratégico da cidade de Coimbra. Se: Coimbra

Câmara Municipal de Coimbra (1994), “Plano Director Municipal”. Câmara

Municipal de Coimbra: Coimbra.

Câmara Municipal de Coimbra (1999), “Relatório”. Câmara Municipal de Coimbra:

Coimbra.

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 29  

5.Avaliação do Site da Internet Para a realização de um dos tópicos de avaliação do meu trabalho, escolhi o sítio

Web intitulado wikipedia a enciclopédia livre. A escolha desta página justifica-­‐se

pelo facto de existir no desenvolvimento do meu trabalho um ponto sobre a

História do crescimento e do desenvolvimento da cidade e território em relação ao

rio Mondego e a wikipedia ser uma boa fonte de informação para o que eu

pretendia saber.

O sítio pode ser encontrado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Coimbra

A intenção fundamental desta página é dar a conhecer, de uma maneira mais

resumida, a maneira como Coimbra evoluiu e cresceu devido ao facto de estar

localizada perto do rio.

No entanto, saliento que o propósito desta página também é mostrar à população

de Coimbra e de outros locais do país e do mundo as alterações que se foram

operando em Coimbra por causa do rio e também por outros motivos, para que as

pessoas se apercebam que todas as cidades têm uma evolução ao longo do

tempo, e não são só as cidades mais desenvolvidas.

Destaco o carácter actual das informações da referida página, pois ao ver-se a

data da última modificação da página percebemos que foi muito recente,

apresenta a data do mês em que estamos, concluindo assim que vão, sempre que

necessário, actualizar esta página.

A riqueza e credibilidade dos conteúdos foi um dos principais factores da escolha

da página, pois apresenta algumas particularidades que gostaria de salientar.

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 30  

Não se trata de uma página que aborda o tema com muita profundidade, pois não

é esse o seu maior objectivo. No entanto, revelou-­‐se, para mim, de extrema

importância pelo facto de fornecer um número elevado de informações, que me

permitiu desenvolver mais um tópico, importante, no meu trabalho.

No que diz respeito à própria navegação na página, esta revela-­‐se bastante fácil e

simples, pois o facto de a página se encontrar dividida em vários subtítulos (como

por exemplo a história, a educação, a cultura e lazer…) ajuda e assegura uma

rápida percepção da informação que se deseja consultar. O texto é claro, de fácil

leitura e compreensão e apresenta-se com uma só cor (preto) o que facilita a

observação continuada.

A data da última actualização é de dia 10 de Dezembro de 2011 ás 04h03min.

A informação é credível e actual, não só pela data da última actualização

actividades, mas também por outros indicadores da autenticidade da informação

apresentada.

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 31  

6.Conclusão Ao longo do presente trabalho, foi possível compreender a evolução ocorrida em

Coimbra como resultado dos vários planos de pormenor que foram

implementados. É igualmente importante perceber a evolução da cidade ao longo

dos anos, assim como a importância que foi adquirindo, devido a sua evolução.

Porque não são só as cidades mais desenvolvidas que evoluem, mas também as

outras e, de facto Coimbra teve uma evolução espantosa em vários níveis.

Apesar de ter salientado apenas os pontos que referi no meu trabalho, poderia ter

referido mais, mas isso já ia desviar mais o trabalho do tema inicial, que é,

essencialmente, a relação da cidade de Coimbra com o rio.

Um último ponto desta conclusão diz respeito às vantagens e dificuldades que tive

durante a realização desta pesquisa.

Como expliquei na introdução, existe muita informação sobre o tema. Portanto,

não foi difícil encontrar material sobre o qual pudesse trabalhar. Pelo contrário, por

vezes foi até difícil seleccionar as fontes, devido a esse “excesso” informativo. No

que diz respeito à estruturação do trabalho, penso que o estruturei de uma

maneira clara e correcta.

Apesar das dificuldades, a realização deste trabalho trouxe-me muitas vantagens

pessoais e académicas. Alcancei os objectivos no que diz respeito à ampliação do

meu conhecimento sobre este assunto, e tive também oportunidade de pôr em

prática conhecimentos adquiridos nas aulas que me foram úteis na escolha de

fontes de informação fiáveis e diversificadas. Assim, penso que a realização de

trabalhos deste tipo são muito vantajosos para alunos do primeiro ano, em que

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tudo ainda é novidade e que não estão muito habituados a trabalhos desta

envergadura.

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 33  

7.Referências Bibliográficas

7.1 - Material Impresso Câmara Municipal de Coimbra (2011), “A Água como Património”. Se: Sl. Camilo Cortesão & Associados, Arquitectos Lda (2006), “Relatório do plano de pormenor do parque verde do Mondego entre a ponte de Santa clara e a ponte Europa”. Câmara Municipal de Coimbra: Coimbra. G.B., Arquitectos Lda (2005), “Relatório do plano de pormenor do eixo portagem / Av. João das Regras ”. Câmara Municipal de Coimbra: Coimbra. Ministério do ambiente e ordenamento do território (2001), “Programa POLIS: Plano Estratégico de Coimbra”. Programa POLIS – Ministério do ambiente e ordenamento do território: Lisboa:

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 34  

7.2 - Sítios da Web Consultados Fausto, Rui, Sd. Página consultada no dia 06 de Dezembro de 2011 http://www.qui.uc.pt/~rfausto/homepage/ Mundi, Sd. Página consultada no dia 06 de Dezembro de 2011 http://www.google.com/imgres?q=coimbra&hl=pt-PT&sa=G&gbv=2&tbm=isch&tbnid=_ox582ZLvYVdsM:&imgrefurl=http://www.mundi.com.br/Turismo-Coimbra-1755500.html&docid=lgm8c4toFW-1fM&imgurl=http://img.mundi.com.br/images/Coimbra-photo3775-5.jpg&w=494&h=366&ei=5E7fTsXELYaS8gOq7r36BA&zoom=1&iact=rc&dur=380&sig=103850752721952569721&page=4&tbnh=121&tbnw=161&start=71&ndsp=29&ved=1t:429,r:5,s:71&tx=124&ty=78&biw=1440&bih=763

Residencial moderna, Sd. Página consultada no dia 06 de Dezembro de 2011 http://www.google.com/imgres?q=coimbra&hl=pt-PT&sa=G&gbv=2&tbm=isch&tbnid=itorR1Zs7GMakM:&imgrefurl=http://residencialmoderna.com.pt/&docid=nuHtZFhaJCQO-M&imgurl=http://residencialmoderna.com.pt/images/footer_3.jpg&w=500&h=375&ei=5E7fTsXELYaS8gOq7r36BA&zoom=1&iact=hc&vpx=986&vpy=274&dur=548&hovh=194&hovw=259&tx=133&ty=132&sig=103850752721952569721&page=4&tbnh=126&tbnw=197&start=71&ndsp=29&ved=1t:429,r:27,s:71&biw=1440&bih=763 Rita, Sd. Página consultada no dia 06 de Dezembro de 2011 http://www.google.com/imgres?q=coimbra&hl=pt-PT&sa=G&gbv=2&tbm=isch&tbnid=5dBG6tkn6UmSVM:&imgrefurl=http://avidaderita.wordpress.com/tag/coimbra/&docid=mawZRQ0N-jN21M&imgurl=http://avidaderita.files.wordpress.com/2011/09/coimbra27g.jpg&w=500&h=330&ei=5E7fTsXELYaS8gOq7r36BA&zoom=1&iact=hc&vpx=1123&vpy=338&dur=1373&hovh=182&hovw=276&tx=166&ty=87&sig=103850752721952569721&page=1&tbnh=167&tbnw=227&start=0&ndsp=15&ved=1t:429,r:14,s:0&biw=1440&bih=763 TREK E ARTH, Sd. Página consultada no dia 06 de Dezembro de 2011

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Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra   Página 35  

http://www.trekearth.com/gallery/Europe/Portugal/North/Coimbra/Coimbra/photo819380.htm Turismo de Coimbra, 2008. Página consultada no dia 03 de Dezembro de 2011 http://www.turismodecoimbra.pt/pt/sobre-coimbra/index.html Unic rio.org, 2011.Página consultada no dia 06 de Dezembro de 2011 http://unicrio.org.br/agua-para-as-cidades-respondendo-ao-desafio-urbano/ wikipedia, 2011. Página consultada no dia 04 de Dezembro de 2011 http://pt.wikipedia.org/wiki/Coimbra wikipedia, 2011. Página consultada no dia 06 de Dezembro de 2011 http://www.google.com/imgres?q=coimbra&hl=pt-PT&sa=G&gbv=2&tbm=isch&tbnid=YvQlFPa4X7vv4M:&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Coimbra&docid=s9IMYPr6ByNDaM&imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/38/Almedina-CCBY.jpg/250px-Almedina-CCBY.jpg&w=250&h=167&ei=5E7fTsXELYaS8gOq7r36BA&zoom=1&iact=hc&vpx=705&vpy=239&dur=811&hovh=133&hovw=200&tx=117&ty=98&sig=103850752721952569721&page=1&tbnh=133&tbnw=200&start=0&ndsp=15&ved=1t:429,r:2,s:0&biw=1440&bih=763