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09/05/2017 1 Profª Esp. Mônica Suely G. de Araujo Código de Hamurabi (2150 a.c) Se um construtor negociasse um imóvel que não fosse sólido o suficiente para atender a sua finalidade e desabasse, o construtor seria imolado, ou seja, sacrificado. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 2

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09/05/2017

1

Profª Esp. Mônica Suely G. de Araujo

Código de Hamurabi (2150 a.c) Se um construtor

negociasse um imóvelque não fosse sólido osuficiente para atender asua finalidade edesabasse, o construtorseria imolado, ou seja,sacrificado.

Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 2

09/05/2017

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Eras da Qualidade

Evoluções

Processos Pólitico-histórico

Desenvolvimento Tecnológico

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Eras da qualidade

Era da Inspeção

Era do Controle Estatístico

Era da Garantia da qualidade

Era da Gestão da qualidade total

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Era da Inspeção - características Artesãos responsáveis pelo projeto, produção e

consequentemente pela qualidade do produto;

Intenso contato entre o produtor e o consumidor;

Avaliação de produtos bons e defeituosos no final doprocesso produtivo. Ênfase da inspeção ao final doprocesso;

Ausência de estrutura organizacional formal para asquestões da qualidade;

Introdução ao uso dos conceitos estatísticos surgindoos departamentos de inspeção.

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Era da inspeção

Ênfase na detecção deproblemas e não naprevenção.

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Era do controle estatístico Evolução da aplicabilidade da estatística nas empresas;

Término da inspeção 100%, ou seja, as inspeções passarama ser feitas por amostragem;

Inspetor da qualidade com dedicação exclusiva e integral;

A qualidade passa a ser vista como uma responsabilidadegerencial e não apenas técnica. Delegando aos gerentesautonomia para solucionar os problemas ;

O foco ainda continua na separação de produtos bons dosdefeituosos. Atividades centradas na inspeção e nacorreção;

Identificação de fontes de variabilidade.

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Era do controle estatístico

Controle da qualidadepor meio de métodosestatísticos, com ênfasena redução davariabilidade.

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Era da garantia da qualidade Intensificação da concorrência;

Efetivo envolvimento da gerência, porém aindamoderado por parte dos níveis gerenciais maiselevados;

Preocupação da qualidade ao longo da cadeia desuprimentos;

Ênfase para a prevenção de erros e defeitos e nãoapenas as medidas corretivas;

Relevância e direcionamento para as teorias de custosda qualidade, controle da qualidade, técnicas deconfiabilidade e programa zero defeito.

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Era da garantia da qualidade

Ênfase para prevenção eenvolvimento daspessoas para solucionaros problemas.

Visão holística esistêmica.

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Era da Gestão da Qualidade Total Participação de todos, transcendendo a atividade e o

setor de produção;

Sua aplicação dá-se em todos os aspectos do negócio.Envolve processos e funções;

A satisfação do cliente é essencial e prioritária;

Identificação minuciosa das necessidades dos clientes esua transformação em especificações claras e bemdefinidas de projeto e produção;

Intenso envolvimento da alta administração nasquestões da qualidade;

Integração da gestão da qualidade à gestão estratégicada empresa. Extrapola a organização e passa aconsiderar seus concorrentes

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Era da gestão da qualidade total

Avaliação do cenário externo e práticas internas para melhoria da qualidade.

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Evolução das eras da qualidade

Abordagem corretiva e localizada

Fim do século XVIII a 1950

Abordagem preventiva e

sistêmica

1950 aos dias atuais

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O que é qualidade? E por que é fundamental às

organizações ?

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“A totalidade das características de um produto ou serviço relacionados com sua habilidade em satisfazer uma determinada necessidade. No que diz respeito à

qualidade dos produtos manufaturados, ela é determinada principalmente pela qualidade do projeto

e pela qualidade da fabricação.”( O Glossário da Organização Européia para o Controle de

Qualidade,1981)

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Conceitos

Gurus da qualidade

William Edwards Deming

Joseph M. Juran

Philip B. Crosby

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Gurus da qualidade

Armand V. Feigenbaum

Kaoru Ishikawa

Genichi Tabuchi

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Gurus da qualidade

Shigeo Shingo

Walter A. Shewhart

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William Edwards Deming

(1900-1993)

❖ Melhoria de processos (Estados Unidos)

❖ Conceito de melhoria de

projetos, produtos e

vendas (Japão)

❖ 14 Pontos para melhoria

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14 Pontos de Deming

Criar constância de propósitos

Adotar a filosofia da qualidade

Acabar com a inspeção em massa

Acabar com a escolha de material para produção adotando apenasuma política com base no preço

Melhorar constante produtos e serviços

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14 Pontos de Deming

Instituir a capacitação através de treinamento

Instituir a liderança

Afastar o medo

Romper as barreiras internas

Eliminar as exortações

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14 Pontos de Deming

Eliminar as cotas númericas

Remover barreiras ao orgulho da mão-de-obra

Instituir um programa de educação

Agir para transformar

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Joseph M. Juran

1904-2008“Adequação ao uso”

Produto (bem ouserviço) refere-se aooutput de umprocesso e énecessário encontraro equilíbrio entre ascaracterísticaspositivas do produtoe a não existência dedeficiências noproduto.

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Trilogia da qualidade

Planejamento da qualidade

Controle da qualidade

Melhoria da Qualidade

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Philip B. Crosby

1926-2001

“Zero Defeito”

Vai muito além da perfeição do produto, significa que todos os

funcionários da organização estão

comprometidos em produzir com

perfeição desde o primeiro processo, ou seja, é uma meta a ser

incessantemente perseguida, pois

produtos perfeitos podem ser

conseguidos. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 25

Os quatro absolutos (Crosby, 1980) A prevenção deve ser uma conduta generalizada;

Usar a metodologia dos custos da qualidade comoferramenta de gestão;

O padrão “zero defeito” deve ser a filosofia de trabalho;

A conformidade com as especificações deve ser alinguagem padronizada em relação ao nível dequalidade que se pretende obter.

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Os seis C (Crosby, 1980) Compreensão do que significa qualidade;

Compromisso da alta administração, que deverá definira política de qualidade;

Competência, que é o resultado de um plano deformação e implantação sistemática da qualidade;

Comunicação para que todos na organização adquirama cultura da qualidade;

Correção com base na prevenção e desempenho;

Continuidade, através do processo de melhoria daqualidade;

Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 27

Armand Feigenbaum

1922-2014

Qualidade é a composição total das

características de marketing, projeto,

produção e manutenção dos bens e serviços,

através dos quais os produtos atenderão às expectativas do

cliente..”

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Sistema- estrutura e procedimentos, gerenciais e técnicos

Engenharia do Produto

Compras

Engenharia de

Manuten

ção

Supervisão da

manufatura

Inspeção e Testes

Expedição

Instalação serviços

pós-venda

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Kaoru Ishikawa1915 - 1989

“Qualidade é satisfazer

radicalmente ao cliente, para ser agressivamente competitivo.”

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ContribuiçõesFormulação do Controle da Qualidade por toda a empresa

Ferramentas e técnicas de análise e solução de problemas

Gerenciamento da rotina

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Ferramentas da Qualidade

Ferr

amen

tas Análise de Pareto

Diagrama de Ishikawa

Histograma

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Ferramentas da QualidadeFer

ram

enta

s Folhas de Controle

Diagramas de escada

Gráficos de Controle e Fluxos de Controle

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Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 34

Empresas com resultados de perdas extremamente baixos

X

Alto nível de perdas , que correm o risco de não estarem no mercado num futuro próximo

Realidade do Setor de Construção

Civil

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Perdas Físicas(diferença entre a quantidade de material previsto em orçamento e de fato

usado na obra)

15%

Tubos de PVC e eletrodutos

27 %

Condutores

30%

Gesso

44 %

Areia

56%

Cimento

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Conseqüências

Acréscimo da mão-de-obra;

Demanda adicional de recursos físicos do meio ambiente;

Necessidade de manter estoques maiores que os desejáveis;

Geração de lixo e baixa qualidade da obra.

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Perdas Financeiras(custo de construção)

33%

3% a 8%

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Pressões no segmento construtivo e ao longo da cadeia produtiva

Melhoria da qualidade por parte dos consumidores finais e do público

▪ Código de Defesa do Consumidor

▪ Governo com sua capacidade de compra

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Principais dificuldades do Setor de Construção CivilVariabilidade Tecnológica onde existem

processos produtivos dos mais tradicionaisaos mais modernos;

Aspectos econômicos (desaquecimento da economia);

Uso intensivo de mão-de-obra.

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Medidas implementadas

Contribuir para ampliação e acesso à moradia para a população de menor renda

Implantação

Modernização Tecnológica Gerencial

Objetivo Primordial (elevar os padrões)

Qualidade Produtividade

Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade

Habitat (PBQP-H) 1998

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Ações Estruturais para a Qualidade

As ações estruturais têm como objetivo introduzir na organização a moldura e a postura necessária para o adequado fluxo e eficácia dos processos.

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Programas Setoriais de Qualidade de Materiais (PSQs)(Índice de conformidade)

Cimento portland - 99,02%

Cal hidratada - 84,10%

Barras e fios de aço para armaduras de concreto - 98,50

Tubos e conexões de PVC - 97,30%

Aparelhos economizadores de água- 90%

Louças sanitárias - 74%

Blocos de concreto estrutural – 70%

Telhas de aço - 66.1%

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Ações Comportamentais para a Qualidade Buscam o comprometimento dos colaboradores diante

das causas e objetivos definidos pela organização e prepara-los para o processo de mudanças, capacitando-os com uma visão empreendedora.

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Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 44

Objetivos

Organizacionais

Norteadores Culturais

Expectativas e Metas Individuais

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Qualidade de Vida (QVT)

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Motivação

Desempenho

Satisfação

Esforço

Recompensas

O empreendedorismo e os Processos de Melhoria da Qualidade

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Grau de Empreendedorismo

Zona de

Conforto

Zona de Mudança

Zona de

EmpreendedorismoComo?

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Ações Operacionais para a Qualidade

Ferramentas

Análise Estatísticas

Programas e Métodos da Qualidade

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