código de defesa do consumidor

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Código de Defesa do Consumidor. Antecedentes históricos: Já havia toda uma pressão internacional voltada para a defesa do consumidor em relação as relações de consumo. FACULDADE PITÁGORAS. Prof. Humberto Magno Legislação Aplicada a Informática. Código de Defesa do Consumidor. - PowerPoint PPT Presentation

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Cdigo de Defesa do Consumidor

Antecedentes histricos:

J havia toda uma presso internacional voltada para a defesa do consumidor em relao as relaes de consumo. Cdigo de Defesa do ConsumidorFACULDADE PITGORASProf. Humberto MagnoLegislao Aplicada a InformticaNo incio do Sculo XX ainda no havia sido desenvolvida uma economia de consumo de massa. Os consumidores se inseriam ainda nas mais diversas relaes comerciais, em que produtos eram fabricados sob encomenda. Cdigo de Defesa do ConsumidorCom o desenvolvimento econmico do sculo XX, as pequenas manufaturas (alfaiates, sapateiros e etc) comearam paulatinamente a dar espao para a indstria de consumo em massa. O consumidor tinha conhecimento de todas as etapas de desenvolvimento do produto, havia um conhecimento especfico das atividades . Cdigo de Defesa do ConsumidorA questo chegou ao ponto, de provocar uma discusso em nvel global desenvolvida pela organizao das naes unidas, acerca da importncia da proteo do consumo em tais situaes.

Cdigo de Defesa do ConsumidorA Constituio da Repblica Federativa do Brasil, trouxe a necessidade da proteo do consumidor em seu artigo:Art.5: (...)XXXII o Estado promover, na forma da lei, a defesa do consumidor;

Cdigo de Defesa do ConsumidorArt. 2o Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza produto ou servio como destinatrio final.

Esse artigo traz duas definies importantes. Primeiro ela no faz a restrio da proteo apenas a pessoas jurdicas ou fsicas. Cdigo de Defesa do ConsumidorA segunda importante definio acerca do consumidor final . Consumidor final para efeitos de proteo da lei, aquele que adquire o produto sem possibilidades de alterao deste. Cdigo de Defesa do ConsumidorPargrafo nico. Equiparase a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indeterminveis, que haja intervindo nas relaes de consumo.

Consumidor podem ser todas as pessoas determinadas, determinveis ou indeterminadas. Cdigo de Defesa do ConsumidorArt. 3o Fornecedor toda pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produo,montagem, criao,construo, transformao, importao, exportao, distribuio ou comercializao de produtos ou prestaes de servios.CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDORArt. 6o So direitos bsicos do consumidor:I a proteo da vida, sade e segurana contra os riscos provocados por prticas no fornecimento de produtos e servios considerados perigosos ou nocivos;II a educao e divulgao sobre o consumo adequado dos produtos e servios, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contrataes;Cdigo de Defesa do ConsumidorIII a informao adequada e clara sobre os diferentes produtos e servios, com especificao correta de quantidade,caractersticas, composio, qualidade e preo, bem como sobre os riscos que apresentem;Cdigo de Defesa do ConsumidorIV a proteo contra a publicidade enganosa e abusiva, mtodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra prticas e clusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e servios;

Cdigo de Defesa do Consumidor V a modificao das clusulas contratuais que estabeleam prestaes desproporcionais ou sua reviso em razo de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

VI a efetiva preveno e reparao de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;Cdigo de Defesa do ConsumidorVII o acesso aos rgos judicirios e administrativos, com vistas preveno ou reparao de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteo jurdica, administrativa e tcnica aos necessitados;Cdigo de Defesa do ConsumidorVIII a facilitao da defesa de seus direitos, inclusive com a inverso do nus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critrio do juiz, for verossmil a alegao ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinrias de experincias;Cdigo de Defesa do ConsumidorArt. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existncia de culpa, pela reparao dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricao, construo, montagem, frmulas, manipulao, apresentao ou acondicionamento de seusprodutos, bem como por informaes insuficientes ou inadequadas sobre sua utilizao e riscos.Cdigo de Defesa Do consumidor 1o O produto defeituoso quando no oferece a segurana que dele legitimamente se espera, levandose em considerao as circunstncias relevantes, entre as quais:I sua apresentao;II o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;III a poca em que foi colocado em circulao.Cdigo de Defesa Do Consumidor 2o O produto no considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.Cdigo de Defesa do ConsumidorArt. 13. O comerciante igualmente responsvel, nos termos do artigo anterior, quando:I o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador no puderem ser identificados;II o produto for fornecido sem identificao clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;III no conservar adequadamente os produtos perecveis.Cdigo de Defesa do ConsumidorArt. 14. O fornecedor de servios responde, independentemente da existncia de culpa, pela reparao dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos prestao dos servios, bem como por informaes insuficientes ou inadequadas sobre sua fruio e riscos.CDCArt. 18. Os fornecedores de produtos de consumo durveis ou no durveis respondem solidariamente pelos vcios de qualidade ou quantidade que os tornem imprprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicaes constantes do recipiente, da embalagem, rotulagemou mensagem publicitria, respeitadas as variaes decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituio das partes viciadas.CDCArt. 23. A ignorncia do fornecedor sobre os vcios de qualidade por inadequao dos produtos e servios no o exime de responsabilidade.

Art. 24. A garantia legal de adequao do produto ou servio independe de termo expresso, vedada a exonerao contratual do fornecedor.CDCArt. 26. O direito de reclamar pelos vcios aparentes ou de fcil constatao caduca em:I trinta dias, tratandose de fornecimento de servio e de produto no durveis;II noventa dias, tratandose de fornecimento de servio e de produto durveis. 1o Iniciase a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do trmino da execuo dos serviosCDC 2o Obstam a decadncia:I a reclamao comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e servios at aresposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequvoca;III a instaurao de inqurito civil, at seu encerramento.

CDCArt. 28. O juiz poder desconsiderar a personalidade jurdica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infrao da lei, fato ou ato ilcito ou violao dos estatutos ou contratosocial. A desconsiderao tambm ser efetivada quando houver falncia, estado de insolvncia, encerramento ou inatividade da pessoa jurdica provocados por m administrao.CDCTURMA 1002Art. 32. Os fabricantes e importadores devero assegurar a oferta de componentes e peas de reposio enquanto no cessar a fabricao ou importao do produto.

Pargrafo nico. Cessadas a produo ou importao, a oferta dever ser mantidapor perodo razovel de tempo, na forma da lei.CDCArt. 39. vedado ao fornecedor de produtos ou servios, dentre outras prticas abusivas:I condicionar o fornecimento de produto ou de servio ao fornecimento de outro produto ou servio, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;CDCII recusar atendimento s demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;III enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitao prvia, qualquer produto ou fornecer qualquer servio;IV prevalecerse da fraqueza ou ignorncia do consumidor, tendo em vista sua idade, sade, conhecimento ou condio social, para impingirlhe seus produtos ou servios;CDCV exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;VI executar servios sem a prvia elaborao de oramento e autorizao expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de prticas anteriores entre as partes;

CDCVII repassar informao depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exerccio de seus direitos;CDCVIII colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou servio em desacordo com as normas expedidas pelos rgos oficiais competentes ou, se normas especficas no existirem, pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial CONMETRO;CDCIX recusar a venda de bens ou a prestao de servios, diretamente a quem se disponha a adquirilos medianteX elevar sem justa causa o preo de produtos ou servios;XI aplicar frmula ou ndice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido;CDCArt. 61. Constituem crimes contra as relaes de consumo previstas neste Cdigo, sem prejuzo do disposto no Cdigo Penal e leis especiais, as condutas tipificadas nos artigos seguintes.

CDCArt. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invlucros, recipientes ou publicidade:Pena Deteno de seis meses a dois anos e multa.CDC 1o Incorrer nas mesmas penas quem deixar de alertar, mediante recomendaes escritas ostensivas, sobre a periculosidade do servio a ser prestado. 2o Se o crime culposo:Pena Deteno de um a seis meses ou multa.

CDCArt. 64. Deixar de comunicar autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidadede produtos cujo conhecimento seja posterior sua colocao no mercado:Pena Deteno de seis meses a dois anos e multa.

CDCPargrafo nico. Incorrer nas mesmas penas quem deixar de retirar do mercado, imediatamente quando determinado pela autoridade competente, os produtos nocivos ou perigosos, na forma deste artigo.

CDCArt. 65. Executar servio de alto grau de periculosidade, contrariando determinao de autoridade competente:Pena Deteno de seis meses a dois anos e multa.Pargrafo nico. As penas deste artigo so aplicveis sem prejuzo das correspondentes leso corporal e morte.

CDCArt. 66. Fazer afirmao falsa ou enganosa, ou omitir informao relevante sobre a natureza, caracterstica, qualidade,quantidade, segurana, desempenho, durabilidade,preo ou garantia de produtos ou servios:Pena Deteno de trs meses a um ano e multa. 1o Incorrer nas mesmas penas quem patrocinar a oferta. 2o Se o crime culposo:Pena Deteno de um a seis meses ou multa.

CDCArt. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva:Pena Deteno de trs meses a um ano e multa.

CDCArt. 68. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua sade ou segurana:Pena Deteno de seis meses a dois anos e multa.

CDCArt. 69. Deixar de organizar dados fticos, tcnicos e cientficos que do base publicidade:Pena Deteno de um a seis meses ou multa.

CDCArt. 70. Empregar, na reparao de produtos, peas ou componentes de reposio usados, sem autorizao do consumidor:Pena Deteno de trs meses a um ano e multa.

CDCArt. 71. Utilizar, na cobrana de dvidas, de ameaa,coao, constrangimento fsico ou moral, afirmaes falsas,incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor,injustificadamente,a ridculo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer:Pena Deteno de trs meses a um ano e multa.

CDCArt. 72. Impedir ou dificultar o acesso do consumidor s informaes que sobre ele constem em cadastros, banco de dados, fichas e registros:Pena Deteno de seis meses a um ano ou multa.

CDCArt. 73. Deixar de corrigir imediatamente informao sobre consumidor constante de cadastro, banco de dados, fichas ou registros que sabe ou deveria saber ser inexata:Pena Deteno de um a seis meses ou multa.

CDCArt. 73. Deixar de corrigir imediatamente informao sobre consumidor constante de cadastro, banco de dados, fichas ou registros que sabe ou deveria saber ser inexata:Pena Deteno de um a seis meses ou multa.

CDCArt. 74. Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificao clara de seu contedo:Pena Deteno de um a seis meses ou multa.

CDCArt. 75. Quem, de qualquer forma, concorrer para os crimes referidos neste Cdigo incide nas penas a esses cominadas na medida de sua culpabilidade, bem como o diretor, administrador ou gerente da pessoa jurdica que promover, permitir ou por qualquer modo aprovar o fornecimento, oferta, exposio venda ou manuteno em depsito de produtos ou a oferta e prestao de servios nas condies por ele proibidas.

CDCArt. 76. So circunstncias agravantes dos crimes tipificados neste Cdigo: I serem cometidos em poca de grave crise econmica ou por ocasio de calamidade;II ocasionarem grave dano individual ou coletivo;III dissimularse a natureza ilcita do procedimento;IV quando cometidos:

CDCa) por servidor pblico, ou por pessoa cuja condio economicosocial seja manifestamente superior da vtima;b) em detrimento de operrio ou rurcola; de menor de dezoito ou maior de sessenta anos ou de pessoas portadoras de deficincia mental, interditadas ou no;V serem praticados em operaes que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros produtos ou servios essenciais.CDCArt. 77. A pena pecuniria prevista nesta Seo ser fixada em diasmulta, correspondente ao mnimo e ao mximo de dias de durao da pena privativa da liberdade cominada ao crime. Na individualizao desta multa, o juiz observar o disposto no artigo 60, 1o, do Cdigo Penal.

CDCArt. 78. Alm das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas, cumulativa ou alternadamente, observado o disposto nos artigos 44 a 47, do Cdigo Penal:I a interdio temporria de direitos;II a publicao em rgos de comunicao de grande circulao ou audincia, s expensas do condenado, denotcia sobre os fatos e a condenao;III a prestao de servios comunidade.

CDCArt. 79. O valor da fiana, nas infraes de que trata este Cdigo, ser fixado pelo juiz, ou pela autoridade que presidir o inqurito, entre cem e duzentas mil vezes o valor do Bnus do Tesouro Nacional BTN, ou ndice equivalente que venha substituilo.Pargrafo nico. Se assim recomendar a situao econmica do indiciado ou ru, a fiana poder ser:

CDCArt. 80. No processo penal atinente aos crimes previstos neste Cdigo, bem como a outros crimes e contravenes que envolvam relaes de consumo, podero intervir, como assistentes do Ministrio Pblico, os legitimados indicados no artigo 82, incisos III e IV, aos quais tambm facultado propor ao penal subsidiria, se a denncia no for oferecida no prazo legal.

CDCArt. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vtimas poder ser exercida em juzo individualmente, ou a ttulo coletivo.Pargrafo nico. A defesa coletiva ser exercida quando se tratar de:

CDCA partir daqui

I interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste Cdigo, os transindividuais, de natureza indivisvel, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstncias de fato;II interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste Cdigo, os transindividuais de natureza indivisvel de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrria poruma relao jurdica base;III interesses ou direitos individuais homogneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.CDCArt. 82. Para os fins do artigo 81, pargrafo nico, so legitimados concorrentemente:I o Ministrio Pblico;II a Unio, os Estados, os Municpios e o Distrito Federal;III as entidades e rgos da administrao pblica, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurdica, especificamente destinados defesa dos interesses e direitos protegidos por este Cdigo;

CDCIV as associaes legalmente constitudas h pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este Cdigo, dispensada a autorizao assemblear. 1o O requisito da preconstituicao pode ser dispensado pelo juiz, nas aes previstas no artigo 91 e seguintes, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimenso ou caracterstica do dano, ou pela relevnciado bem jurdico a ser protegido.

CDCArt. 83. Para a defesa dos direitos e interesses protegidos por este Cdigo so admissveis todas as espcies de aes capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela.

CDCArt. 84. Na ao que tenha por objeto o cumprimento da obrigao de fazer ou no fazer, o juiz conceder a tutela especfica da obrigao ou determinar providncias que assegurem o resultado prtico equivalente ao do adimplemento.CDC 1o A converso da obrigao em perdas e danos somente ser admissvel se por elas optar o autor ou se impossvel a tutela especfica ou a obteno do resultado prtico correspondente. 2o A indenizao por perdas e danos se far sem prejuzo da multa (artigo 287 do Cdigo de Processo Civil).CDC 3o Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficcia do provimento final, lcito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou aps justificao prvia, citado o ru. 4o O juiz poder, na hiptese do 3o ou na sentena, impor multa diria ao ru, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatvel com a obrigao, fixando prazo razovel para o cumprimento do preceito..

CDC 5o Para a tutela especfica ou para a obteno do resultado prtico equivalente, poder o juiz determinar as medidas necessrias, tais como busca e apreenso, remoo de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, alm de requisio de fora policialCDCArt. 87. Nas aes coletivas de que trata este Cdigo no haver adiantamento de custas, emolumentos, honorrios periciais e quaisquer outras despesas, nem condenao da associao autora, salvo comprovada mafe, em honorarios de advogados, custas e despesas processuais.

CDCPargrafo nico. Em caso de litigncia de mafe, a associao autora e os diretores responsveis pela propositura da ao sero solidariamente condenados em honorrios advocatcios e ao dcuplo das custas, sem prejuzo da responsabilidade por perdas e danos.

CDCArt. 88. Na hiptese do artigo 13, pargrafo nico deste Cdigo, a ao de regresso poder ser ajuizada em processo autnomo, facultada a possibilidade de prosseguirse nos mesmos autos, vedada a denunciao da lide.

CDCArt. 90. Aplicamse s aes previstas neste Ttulo as normas do Cdigo de Processo Civil e da Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, inclusive no que respeita ao inqurito civil, naquilo que no contrariar suas disposies.CDCArt. 91. Os legitimados de que trata o artigo 82 podero propor, em nome prprio e no interesse das vtimas ou seus sucessores, ao civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com oDisposto nos artigos seguintes.

CDCArt. 92. O Ministrio Pblico, se no ajuizar a ao, atuar sempre como fiscal da lei.

CDCArt. 93. Ressalvada a competncia da justia federal, competente para a causa a justia local:I no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de mbito local;II no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de mbito nacional ou regional, aplicandose as regras do Cdigo de Processo Civil aos casos de competncia concorrente.

CDCArt. 94. Proposta a ao, ser publicado edital no rgo oficial, a fim de que os interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuzo de ampla divulgao pelos meios de comunicao social por parte dos rgos de defesa do consumidorCDCArt. 95. Em caso de procedncia do pedido, a condenao ser genrica, fixando a responsabilidade do ru pelos danos causados.

CDCArt. 97. A liquidao e a execuo de sentena podero ser promovidas pela vtima e seus sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o artigo 82.CDCArt. 98. A execuo poder ser coletiva, sendo promovida pelos legitimados de que trata o artigo 82, abrangendo as vtimas cujas indenizaes j tiverem sido fixadas em sentena de liquidao, sem prejuzo do ajuizamento de outras execues. 1o A execuo coletiva farsea com base em certido das sentenas de liquidao, da qual dever constar a ocorrncia ou no do trnsito em julgado.CDC 2o competente para a execuo o juzo:I da liquidao da sentena ou da ao condenatria, no caso de execuo individual;II da ao condenatria, quando coletiva a execuo.

CDCArt. 99. Em caso de concurso de crditos decorrentes de condenao prevista na Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, e de indenizaes pelos prejuzos individuais resultantes do mesmo evento danoso, estas tero prefernciano pagamento.

CDCPargrafo nico. Para efeito do disposto neste artigo, a destinao da importncia recolhida ao Fundo criado pela lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, ficar sustada enquanto pendentes de deciso de segundo grau as aes de indenizao pelos danos individuais, salvo na hiptese de o patrimnio do devedor ser manifestamente suficiente para responder pela integralidade das dvidas.CDCArt. 101. Na ao de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e servios, sem prejuzo do disposto nos Captulos I e II deste Ttulo, sero observadas as seguintes normas:I a ao pode ser proposta no domiclio do autor;

CDCII o ru que houver contratado seguro de responsabilidade poder chamar ao processo o segurador, vedada a integrao do contraditrio pelo Instituto de Resseguros do Brasil. Nesta hiptese, a sentena que julgar procedente o pedido condenar o ru nos termos do artigo 80 do Cdigo de Processo Civil. Se o ru houver sido declarado falido, o sndico ser intimado a informar a existncia de seguro de responsabilidade, facultandose, em caso afirmativo, o ajuizamento de ao de indenizao diretamente contra o segurador, vedada a denunciao da lide ao Instituto de Resseguros do Brasil e dispensado o litisconsrcio obrigatrio com este.

CDCArt. 102. Os legitimados a agir na forma deste Cdigo podero propor ao visando compelir o Poder Pblico competente a proibir, em todo o territrio nacional, a produo, divulgao, distribuio ou venda, ou a determinar alterao na composio, estrutura, frmula ou condicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se revele nocivo ou perigoso sade pblica e incolumidade pessoal.

CDC