cod anbima privatebanking 11-11-2010

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Private banking pela anbima

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  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

    para a Atividade de Private Banking no Mercado Domstico

    CAPTULO I PROPSITO E ABRANGNCIA

    Art. 1 - O objetivo do presente Cdigo de Regulao e Melhores Prticas (Cdigo) estabelecer, para as Instituies Participantes abaixo definidas, os parmetros relativos atividade de Private Banking no mercado domstico, com as seguintes finalidades:

    1. Para fins de aplicao deste Cdigo, entende-se por atividade de Private Banking no mercado domstico o conjunto das atividades relacionadas no art. 6 deste Cdigo, quando desempenhadas para clientes que atendam ao disposto no 2 deste artigo, por instituies financeiras e assemelhadas autorizadas a operar no pas pelo Banco Central do Brasil, sendo a atividade de que ora se trata passvel de oferecimento independentemente de outros servios prestados pela respectiva Instituio Participante (Atividade de Private Banking).

    2. Para um cliente, individual ou coletivamente, ser elegvel ao atendimento por meio da Atividade de Private Banking, dever atender exigncia de capacidade de investimento mnima definida por cada Instituio Participante, a qual no poder ser inferior ao equivalente a R$ 1.000.000,00 (um milho de reais), sem prejuzo de outros critrios eventualmente adotados pelas Instituies Participantes.

    Art. 2 - A observncia dos princpios e regras deste Cdigo ser obrigatria para as Instituies Participantes, assim entendidas as instituies filiadas ANBIMA Associao Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, bem como as instituies que, embora no associadas, expressamente aderirem a este Cdigo mediante a assinatura do competente termo de adeso, sempre observados os termos do pargrafo 1 do art. 1 e os procedimentos previstos nos 2 a 5 abaixo.

    1. As instituies no filiadas que desejarem aderir a este Cdigo devero passar previamente por um processo de anlise de exigncias obrigatrias, a cargo da Diretoria da ANBIMA, conforme previsto no estatuto da Associao e no seu stio na rede mundial de computadores.

    2. Para aderir a este Cdigo, todas as instituies aprovadas no processo preliminar previsto no estatuto da ANBIMA e no 1 deste artigo devero atender s exigncias mnimas previstas no Captulo IV deste Cdigo, cuja anlise compete ao Conselho de Regulao e Melhores Prticas para a Atividade de Private Banking (Conselho de Regulao e Melhores Prticas).

    3. A adeso de que trata o 2 deste artigo ser considerada efetivada aps manifestao favorvel da maioria simples dos membros do Conselho de Regulao e Melhores Prticas, sendo facultada instituio a celebrao de um termo de adequao (Termo de Adequao) para o atendimento integral das exigncias mnimas previstas no Captulo IV deste Cdigo.

    4. O Termo de Adequao poder ser celebrado pela respectiva instituio, a critrio exclusivo do

    manter os mais elevados padres ticos e consagrar a institucionalizao das prticas equitativas no mercado;

    estimular o adequado funcionamento da atividade de Private Banking no mercado domstico; manter transparncia no relacionamento com os clientes;

    promover a qualificao das instituies e de seus profissionais envolvidos na atividade de Private Banking; e

    comprometer-se com a qualidade da recomendao na distribuio de produtos e servios.

    I.

    II.

    III.

    IV.

    V.

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

    para a Atividade de Private Banking no Mercado Domstico

    Conselho de Regulao e Melhores Prticas, no caso da impossibilidade sanvel de atendimento a todas as exigncias mnimas previstas no Captulo IV deste Cdigo.

    5. Para os fins deste Cdigo, a instituio signatria de Termo de Adequao ser considerada como Instituio Participante, e a inobservncia dos termos e prazos acordados no respectivo Termo de Adequao a sujeitar s penalidades previstas neste Cdigo, aps processo conduzido nos termos do Cdigo ANBIMA dos Processos de Regulao e Melhores Prticas.

    Art. 3 - As Instituies Participantes devem assegurar que o presente Cdigo seja tambm observado por todos os integrantes de seu conglomerado ou grupo financeiro que desempenhem no Brasil a atividade aqui disciplinada. Tal obrigao no implica o reconhecimento, por parte das Instituies Participantes, da existncia de qualquer modalidade de assuno, solidariedade ou transferncia de responsabilidade entre estes integrantes. Entretanto, todas as referidas entidades estaro sujeitas s regras e princpios estabelecidos pelo presente Cdigo.

    1. Para os fins previstos neste artigo, considera-se pertencente ao mesmo conglomerado ou grupo financeiro qualquer sociedade controlada, controladora ou sob controle comum das Instituies Participantes.

    2. Caso a Instituio Participante no associada ANBIMA queira cancelar sua adeso ao presente Cdigo, dever solicit-lo por meio de carta dirigida ao Presidente do Conselho de Regulao e Melhores Prticas. Tal pedido somente ser deferido no caso de a Instituio Participante no possuir qualquer obrigao pendente com a ANBIMA, inclusive oriunda de processos conduzidos no mbito de suas atividades de regulao e melhores prticas.

    Art. 4 - As Instituies Participantes, ao aderirem a este Cdigo, devero adot-lo como declarao dos princpios que nortearo o desempenho da Atividade de Private Banking.

    CAPTULO II PRINCPIOS GERAIS

    Art. 5 - As Instituies Participantes devem observar os seguintes princpios e regras no desempenho da Atividade de Private Banking:

    I.

    II.

    III.

    IV.

    nortear o desempenho da Atividade de Private Banking pelos princpios da liberdade de iniciativa e da livre concorrncia;

    coibir quaisquer prticas que infrinjam as regras e princpios contidos neste Cdigo, na legislao pertinente e/ou nas demais normas estabelecidas pela ANBIMA;

    evitar a adoo de prticas caracterizadoras de concorrncia desleal;

    adotar, no desempenho de suas atribuies e no cumprimento de seus deveres, o mesmo padro de cuidado que exercem na administrao de seus prprios ativos e valores, respondendo por eventuais perdas e/ou danos resultantes de dolo, fraude e/ou culpa relativos ao escopo da Atividade de Private Banking, inclusive quando prestado por terceiros contratados pelas Instituies Participantes;

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

    para a Atividade de Private Banking no Mercado Domstico

    CAPTULO III ATIVIDADE DE PRIVATE BANKING

    Art. 6 - A Atividade de Private Banking compreender:

    1. A Atividade de Private Banking pode compreender tambm:

    2. Esto abrangidas por este Cdigo as atividades similares Atividade de Private Banking acima definida, ainda que classificadas sob denominaes diversas pelas Instituies Participantes, tais como, mas a estas no se limitando, Wealth Management ou Banco Privado.

    V.

    VI.

    VII.

    VIII.

    efetuar as contrataes dos prestadores de servios mediante prvia e criteriosa anlise e seleo dos contratados, permanecendo estes ltimos como os nicos responsveis perante terceiros pelos servios prestados;

    observar os procedimentos e as regras de mercado e de boa tcnica bancria;

    manter compromisso com a confidencialidade relativamente s informaes de seus clientes, acessadas em razo do desempenho da Atividade de Private Banking, observada a legislao pertinente; e

    adotar prticas que busquem construir e manter relacionamento de longo prazo com seus clientes.

    prestao de servios bancrios, financeiros e/ou de crdito;

    entendimento do perfil e objetivos patrimoniais dos clientes, por meio do estabelecimento conjunto de expectativas de retorno dentro dos padres de risco de crdito e mercado, necessidade de liquidez, prazo de retorno e volatilidade aceitveis pelos clientes e de acordo com suas necessidades econmico-financeiras presentes e futuras;

    anlise do patrimnio de seus clientes;

    assessoria na alocao e realocao de ativos financeiros e no financeiros;

    execuo das transaes em consonncia com os objetivos definidos; e

    fornecimento de informaes que auxiliem o cliente na tomada de decises.

    I.

    II.

    III.

    IV.

    V.

    VI.

    consolidao da informao de ativos detidos em outras instituies;

    anlise de riscos de carteiras de investimento; e

    identificao das necessidades dos clientes relacionadas a mercados diversos, tais como, exemplificativamente, arte e antiguidades, sendo certo, ainda, que as questes relacionadas sucesso familiar e empresarial, bem como a aspectos tributrios ou imobilirios, ainda que abordadas de forma genrica pela Instituio Participante, devero ser avaliadas pelo cliente com base em opinies de profissionais especializados, no cabendo qualquer responsabilidade s Instituies Participantes por ato ou fato de tais profissionais.

    I.

    II.

    III.

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

    para a Atividade de Private Banking no Mercado Domstico

    CAPTULO IV EXIGNCIAS MNIMAS

    Art. 7 - As Instituies Participantes devem cumprir as seguintes exigncias mnimas para desempenhar a Atividade de Private Banking:

    qualificao e estrutura da Instituio Participante, devendo manter: a) autorizao para operar pelo Banco Central do Brasil;

    b) diretor responsvel por assegurar a estrita observao e aplicao das leis relativas Atividade de Private Banking e das polticas internas de cada instituio pertinentes Atividade de Private Banking, bem como pelo cumprimento deste Cdigo, o qual no poder ser o mesmo responsvel pelas reas de tesouraria e/ou gesto de recursos (asset);

    c) um ou mais profissionais da Instituio Participante dedicados s funes de estrategista de investimentos;

    d) economista da Instituio Participante ou de empresa terceirizada, bem como um ou mais profissionais da Instituio Participante ou de empresa terceirizada dedicados ao controle do risco de mercado e enquadramento das carteiras, caso a Atividade de Private Banking compreenda tambm a consolidao do risco de carteiras de investimento;

    e) gerentes de conta e/ou relacionamento da rea que desempenha a Atividade de Private Banking, com a certificao pertinente definida pela ANBIMA;

    f) segregao funcional das reas comercial e de atendimento pertinente Atividade de Private Banking de quaisquer outras reas da mesma instituio que gerem conflito de interesse;

    g) poltica de qualificao e de treinamento contnuo da equipe envolvida na Atividade de Private Banking;

    h) Cdigo de tica da Instituio Participante compreendendo a adeso formal e obrigatria por seus funcionrios e colaboradores;

    i) plano de continuidade de negcios, devidamente documentado, que contenha previses acerca de, no mnimo, (i) ambiente alternativo para processamento em situaes de contingncia, com equipamentos adequados e verses de sistemas idnticas s do local de processamento principal, e que no estejam nas mesmas instalaes do local de processamento principal, (ii) acesso a dados e informaes armazenadas em locais e instalaes diferentes do local de processamento principal, e que permitam a ativao e continuidade do processamento de suas atividades, (iii) plano de contato com pessoas-chave para a ativao do plano e (iv) evidncias de realizao de testes de ativao do plano a cada 12 (doze) meses; e

    j) disponibilidade aos clientes de meios eletrnicos seguros de envio e recepo de informaes, conforme os critrios adotados por cada instituio, tais como, exemplificativamente, home banking ou e-mail criptografado.

    polticas internas que objetivem a integridade das atividades e o sigilo das informaes decorrentes do desempenho da atividade prevista no caput deste artigo, devendo possuir:

    a) polticas de controle de informaes privilegiadas, de padres de comportamento relativos a

    I.

    II.

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

    para a Atividade de Private Banking no Mercado Domstico

    CAPTULO V DEVER DE VERIFICAR A ADEQUAO DOS INVESTIMENTOS RECOMENDADOS (SUITABILITY)

    Art. 8 - As Instituies Participantes devero adotar procedimentos formais, estabelecidos de acordo com critrios prprios, que possibilitem verificar a adequao da recomendao de investimento feita ao perfil do investidor.

    1. As Instituies Participantes devero adotar processo de coleta de informaes dos investidores, que permita a aferio apropriada da situao financeira do investidor, sua experincia em matria de investimentos e os objetivos visados com a contratao da Atividade de Private Banking.

    2. A coleta de informaes previstas no 1 deste artigo dever fornecer informaes suficientes para permitir a definio de um perfil de investimento para cada cliente (Perfil).

    3. O Perfil dever possibilitar a verificao da adequao dos objetivos de investimento dos clientes composio das carteiras por eles pretendidas/detidas em cada Instituio Participante.

    Art. 9 - Caso seja verificada divergncia entre o Perfil identificado e a efetiva composio da carteira pretendida/detida pelo cliente, as Instituies Participantes devero estabelecer procedimentos, junto ao cliente, para tratamento de tal divergncia.

    investimentos pessoais e/ou de familiares, bem como padro de conduta dos funcionrios e diretores relacionados com a rea que desempenha a Atividade de Private Banking;

    b) polticas de senhas de acesso aos sistemas e de restrio de acesso rea responsvel pela prestao dos servios, de forma a garantir a integridade das informaes e impedir o acesso de pessoas no autorizadas formalmente;

    c) poltica de monitoramento contnuo de transaes, que permita a identificao de transaes suspeitas e/ou incompatveis com o patrimnio, renda e/ou perfil do cliente; e

    d) divulgao, aos clientes, dos riscos de crdito envolvidos nos produtos a eles ofertados.

    poltica de relacionamento com clientes que estabelea:

    a) processo de informao da existncia ou no de remunerao por distribuio, preservado o segredo comercial;

    b) procedimentos de conhea o seu cliente (know your client) relativos atuao na preveno lavagem de dinheiro;

    c) processos de identificao do perfil e objetivos de investimento dos clientes que devero ser observados nas atividades de aconselhamento e execuo de operaes; e

    d) disponibilizao do teor deste Cdigo no respectivo site da Instituio Participante.

    III.

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

    para a Atividade de Private Banking no Mercado Domstico

    Art. 10 - As Instituies Participantes devero adotar controles internos que permitam a verificao da efetividade dos procedimentos acima determinados.

    Pargrafo nico - Tais controles devem ser suficientes para elaborao de laudo descritivo de avaliao que ser enviado anualmente ANBIMA, at o ltimo dia til do ano civil.

    CAPTULO VI RELACIONAMENTO COM REPRESENTANTES E PRESTADORES DE SERVIOS

    Art. 11 - No caso de clientes representados e/ou atendidos por terceiros, independente da forma de tal representao e/ou prestao de servios, as Instituies Participantes s podero iniciar o relacionamento aps procederem s medidas de identificao e cadastro previstas na legislao e regulamentao aplicveis.

    Art. 12 - Qualquer relacionamento entre as Instituies Participantes e os representantes/prestadores de servio mencionados no art. 11 que gerem remunerao dever ser formalizado mediante contrato escrito do qual devero constar, no mnimo, clusulas contendo o seguinte teor:

    Art. 13 - As Instituies Participantes no sero responsveis perante a ANBIMA por fazer com que os representantes/prestadores de servio observem o contrato previsto no art. 12, cabendo s Instituies Participantes somente a obrigao de rescindir o contrato celebrado quando e se tiverem conhecimento da infrao contratual prevista nos incisos I e II do daquele artigo.

    vedado o repasse aos clientes, pelos representantes/prestadores de servios, seja no todo ou em parte, de quaisquer quantias recebidas das Instituies Participantes;

    vedada, aos representantes/prestadores de servio, a concesso, por quaisquer meios e/ou estruturas, de qualquer benefcio ou vantagem aos clientes, que lhes possibilite a aquisio, junto aos representantes/prestadores de servios, de produtos oferecidos pelas Instituies Participantes, com desconto, abatimento ou qualquer outra vantagem em relao s condies praticadas pelas Instituies Participantes diretamente junto aos seus clientes;

    o contrato dever ser rescindido pela Instituio Participante caso seja identificado descumprimento, por parte dos representantes/prestadores de servio, das condies previstas nos incisos I ou II;

    o contrato dever conter disposio autorizando previamente a apresentao ANBIMA, pelas Instituies Participantes, de relao de contratos rescindidos com base no inciso III acima, sem que o contedo de tais contratos seja revelado, autorizando ainda a divulgao de tal relao pela ANBIMA, a seu exclusivo critrio;

    as Instituies Participantes devero colocar disposio da ANBIMA a relao mencionada no inciso IV acima, sem que o contedo de tais contratos seja revelado; e

    a divulgao dos nomes dos representantes/prestadores de servios includos na relao prevista no inciso IV acima poder ser realizada pela ANBIMA, a seu exclusivo critrio, no cabendo s Instituies Participantes ou ANBIMA qualquer responsabilidade por tal divulgao.

    I.

    II.

    III.

    IV.

    V.

    VI.

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

    para a Atividade de Private Banking no Mercado Domstico

    Art. 14 - A ANBIMA poder, a seu exclusivo critrio, comunicar formalmente s demais Instituies Participantes a resciso do contrato na forma do art. 12.

    1. Caso tenham contratado o representante/prestador de servio em face do qual foi efetivada a resciso na forma do art. 12, as demais Instituies Participantes devero se certificar, junto ao representante/prestador de servio em questo, de que seus contratos estejam sendo integralmente observados.

    2. Uma vez efetuada a verificao prevista no 1, as Instituies Participantes devero:

    CAPTULO VII SELO ANBIMA

    Art. 15 - O selo ANBIMA (Selo ANBIMA) ser composto pela logomarca da ANBIMA acompanhada do seguinte texto: A presente Instituio aderiu ao Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas para a Atividade de Private Banking no Mercado Domstico.

    Art. 16 - obrigatria a veiculao do Selo ANBIMA em destaque:

    Art. 17 - A veiculao do Selo ANBIMA tem por finalidade exclusiva demonstrar o compromisso das Instituies Participantes em atender s disposies do presente Cdigo, no cabendo qualquer responsabilidade ANBIMA pelas informaes constantes nos contratos, quando existentes, nem tampouco pela qualidade da prestao dos servios por parte das Instituies Participantes.

    colher declarao do representante/prestador de servio contratado atestando a observncia integral do contrato celebrado; e

    enviar ANBIMA tal declarao, no prazo de 30 (trinta) dias contados de seu recebimento do representante/prestador de servio.

    I.

    II

    nos anncios publicitrios especificamente relacionados Atividade de Private Banking;

    nos sites especificamente relacionados Atividade de Private Banking;

    material de divulgao pblica especificamente relacionado Atividade de Private Banking; e

    nos contratos celebrados pelas Instituies Participantes especificamente relacionados Atividade de Private Banking, quando existentes.

    I.

    II.

    III.

    IV.

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

    para a Atividade de Private Banking no Mercado Domstico

    CAPTULO VIII ADESO AO CDIGO E CONFORMIDADE

    Art. 18 - As Instituies Participantes devero registrar na ANBIMA correspondncia assinada pelo diretor responsvel pela Atividade de Private Banking explicando e/ou evidenciando como a sua instituio atende s exigncias previstas nas alneas f e g do inciso I do art. 7, bem como relao dos profissionais especificados nas alneas c, d e e do mesmo inciso, a qual dever assegurar a disponibilidade dos documentos que atestam o atendimento das exigncias previstas nas alneas a, b, h, i e j do inciso I e dos requisitos dos incisos II e III, todos do art. 7.

    Art. 19 - A Instituio Participante dever encaminhar para a ANBIMA:

    Art. 20 - As Instituies Participantes devero pagar ANBIMA uma taxa de manuteno peridica (Taxa de Manuteno), destinada a cobrir os custos das atividades da ANBIMA relacionados a este Cdigo, competindo Diretoria da ANBIMA a fixao da periodicidade e do valor da Taxa de Manuteno, podendo este valor ser revisto anualmente.

    CAPTULO IX SUPERVISO DE MERCADOS DA ATIVIDADE DE PRIVATE BANKING NO MERCADO DOMSTICO

    Art. 21 - Compete Superviso de Mercados da Atividade de Private Banking, composta por funcionrios da ANBIMA (Superviso de Mercados):

    relao atualizada dos profissionais especificados nas alneas c, d e e do inciso I do art. 7, anualmente, at o ltimo dia til do ms de junho;

    evidncias de realizao de teste de ativao do plano de continuidade previsto na alnea ido inciso I do art. 7, anualmente, at o ltimo dia til do ms de junho;

    anncios publicitrios conforme inciso I do art. 16, veiculados e/ou disponibilizados a cada ms, at o quinto dia til do ms subsequente publicao do anncio; e

    materiais de divulgao pblica, conforme inciso III do art. 16, na data de adeso e sempre que neles houver mudana.

    I.

    II

    III.

    IV.

    supervisionar o atendimento, pelas Instituies Participantes, das regras estabelecidas no presente Cdigo, inclusive quanto adequao dos documentos e condutas relativos ao desempenho da Atividade de Private Banking, elaborando relatrio especfico, quando for o caso, especialmente quando for constatado qualquer indcio de violao s disposies do presente Cdigo;

    receber, observado o disposto no Cdigo ANBIMA dos Processos de Regulao e Melhores Prticas, denncias de descumprimento das regras estabelecidas no presente Cdigo formuladas contra as Instituies Participantes e elaborar relatrio especfico sobre o fato;

    I.

    II

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

    10

    para a Atividade de Private Banking no Mercado Domstico

    1. Os relatrios referidos nos incisos I e II deste artigo devero conter a anlise da Superviso de Mercados sobre o ocorrido e, se for o caso, as recomendaes cabveis.

    2. No exerccio de suas atribuies, a Superviso de Mercados poder requerer informaes e esclarecimentos, por escrito, s Instituies Participantes.

    Art. 22 - A Superviso de Mercados est subordinada Comisso de Acompanhamento, que dever orient-la e estabelecer as diretrizes necessrias sua atuao.

    CAPTULO X COMISSO DE ACOMPANHAMENTO DA ATIVIDADE DE PRIVATE BANKING NO MERCADO DOMSTICO

    Art. 23 - Compete Comisso de Acompanhamento:

    Art. 24 - A Comisso de Acompanhamento ser composta por 9 (nove) membros, sendo um Presidente e um Vice-Presidente, indicados pela Comisso de Private Banking da ANBIMA, e nomeados pela Diretoria da ANBIMA dentre indivduos de ilibada reputao e idoneidade moral, com notrios conhecimentos sobre as operaes regidas pelo presente Cdigo.

    1. O mandato dos membros da Comisso de Acompanhamento ser de 2 (dois) anos, sendo admitida a reconduo.

    2. Os membros da Comisso de Acompanhamento sero investidos nos respectivos cargos pelo Presidente da ANBIMA mediante a assinatura dos competentes termos de posse.

    3. Os membros da Comisso de Acompanhamento permanecero nos respectivos cargos at a posse dos novos membros.

    4. No caso de vacncia, a Diretoria da ANBIMA nomear, de acordo com a indicao da Comisso de Private Banking, novo membro para cumprir o restante do mandato.

    enviar carta de recomendao s Instituies Participantes, quando julgar necessrio, na forma do disposto no Cdigo ANBIMA dos Processos de Regulao e Melhores Prticas; e

    encaminhar Comisso de Acompanhamento da Atividade de Private Banking no Mercado Domstico (Comisso de Acompanhamento) os relatrios referidos nos incisos I e II deste artigo, para as providncias cabveis.

    III.

    IV.

    conhecer, analisar e aprovar os relatrios elaborados pela Superviso de Mercados;

    encaminhar, aps a respectiva anlise, ao Conselho de Regulao e Melhores Prticas, os relatrios elaborados pela Superviso de Mercados;

    orientar a Superviso de Mercados, inclusive fixando-lhe atribuies, em todos os aspectos necessrios consecuo dos objetivos estabelecidos neste Cdigo; e

    requerer explicaes, informaes e esclarecimentos adicionais acerca da observncia das normas e princpios determinados neste Cdigo.

    I.

    II.

    III.

    IV.

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

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    para a Atividade de Private Banking no Mercado Domstico

    Art. 25 - A Comisso de Acompanhamento reunir-se- ordinariamente a cada 3 (trs) meses, e, extraor-dinariamente, sempre que necessrio, por convocao de seu Presidente.

    Pargrafo nico - As reunies da Comisso de Acompanhamento sero presididas por seu Presidente ou, na ausncia deste, por seu Vice-Presidente, ou por qualquer outro membro indicado pela Comisso, sendo secretariadas pelo respectivo Gerente de Superviso de Distribuio e Servios.

    Art. 26 - As reunies da Comisso de Acompanhamento sero instaladas em primeira convocao com a presena de, no mnimo, 5 (cinco) de seus membros.

    1. No atingido o quorum em primeira convocao, a reunio da Comisso de Acompanhamento ser instalada, em segunda convocao, 30 (trinta) minutos aps o horrio designado para a reunio, com a presena de, no mnimo, 3 (trs) de seus membros.

    2. No atingido o quorum em segunda convocao, ser convocada nova reunio da Comisso de Acompanhamento pelo seu Presidente.

    Art. 27 - As deliberaes da Comisso de Acompanhamento sero tomadas pelo voto da maioria dos presentes.

    1. Ocorrendo empate nas deliberaes da Comisso de Acompanhamento, a matria ser submetida deliberao do Conselho de Regulao e Melhores Prticas.

    2. Os membros da Comisso de Acompanhamento podero se declarar impedidos de votar nas deliberaes da Comisso.

    3. Fica facultado aos membros da Comisso de Acompanhamento, interessados nos assuntos em pauta, requerer o impedimento de qualquer dos respectivos membros de votar nas deliberaes da Comisso.

    4. A declarao e o requerimento de impedimento de que tratam os 2 e 3 deste artigo devero ser devidamente justificados, cabendo sua apreciao ao Presidente da Comisso de Acompanhamento. Na ausncia do Presidente, essa atribuio caber ao Vice-Presidente.

    Art. 28 - Os membros da Comisso de Acompanhamento no recebero qualquer espcie de remunerao pelo exerccio de suas atribuies.

    CAPTULO XI CONSELHO DE REGULAO E MELHORES PRTICAS DA ATIVIDADE DE PRIVATE BANKING NO MERCADO DOMSTICO

    Art. 29 - Compete ao Conselho de Regulao e Melhores Prticas:

    conhecer e analisar os relatrios que lhe forem encaminhados pela Comisso de Acompanhamento;

    instaurar, sempre motivadamente, na forma prevista no Cdigo ANBIMA dos Processos de Regulao e Melhores Prticas, os processos por descumprimento das disposies do presente Cdigo;

    I.

    II.

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

    1

    para a Atividade de Private Banking no Mercado Domstico

    1. As Deliberaes tero carter vinculante, sendo de observncia obrigatria pelas Instituies Participantes, e tero como objeto a interpretao e o esclarecimento das normas deste Cdigo.

    2. Os Pareceres de Orientao, assim como as cartas de recomendao, no tero efeito vinculante, possuindo carter de mera recomendao.

    3. As Deliberaes e os Pareceres de Orientao sero divulgados atravs dos meios de comunicao da ANBIMA.

    Art. 30 - O Conselho de Regulao e Melhores Prticas ser composto por 12 (doze) membros, sendo um Presidente e um Vice-Presidente, indicados na forma prevista nos 1 e 2 deste artigo, e nomeados pela Diretoria da ANBIMA dentre indivduos de ilibada reputao e idoneidade moral, com notrios conhecimentos sobre as operaes regidas pelo presente Cdigo.

    1. Os membros do Conselho de Regulao e Melhores Prticas sero indicados de acordo com os seguintes critrios:

    2. O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Regulao e Melhores Prticas sero indicados pela Diretoria da ANBIMA.

    3. O mandato dos membros do Conselho de Regulao e Melhores Prticas ser de 2 (dois) anos, sendo admitida a reconduo.

    conhecer e julgar, em instncia nica, os processos referidos no inciso II deste artigo, impondo as penalidades cabveis;

    regular o uso das marcas e outros smbolos relativos regulao e melhores prticas da ANBIMA referentes Atividade de Private Banking no mercado domstico;

    emitir deliberaes (Deliberaes);

    emitir pareceres de orientao (Pareceres de Orientao);

    decidir sobre pedidos de dispensa de qualquer procedimento e/ou exigncia previsto neste Cdigo;

    requerer s Instituies Participantes explicaes, informaes e esclarecimentos adicionais acerca da observncia das normas e princpios determinados neste Cdigo;

    instituir novos mecanismos de superviso a serem desempenhados pela Superviso de Mercados;

    analisar o cumprimento das exigncias mnimas previstas no Captulo IV deste Cdigo; e

    aprovar a celebrao de Termo de Adequao entre a ANBIMA e as Instituies Participantes, para implementao dos requisitos necessrios adeso ao presente Cdigo.

    III.

    IV.

    V.

    VI.

    VII.

    VIII.

    IX.

    X.

    XI.

    4 (quatro) de seus membros sero indicados pela Diretoria da ANBIMA, escolhidos dentre profissionais que atuem na rea de Private Banking;

    6 (seis) de seus membros sero indicados por outras instituies escolhidas pela Diretoria da ANBIMA; e

    O Presidente e o Vice Presidente da Comisso de Acompanhamento sero membros natos do Conselho de Regulao e Melhores Prticas, sem direito a voto.

    I.

    II.

    III.

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

    1

    para a Atividade de Private Banking no Mercado Domstico

    4. Os membros do Conselho de Regulao e Melhores Prticas sero investidos nos respectivos cargos pelo Presidente da ANBIMA mediante a assinatura dos competentes termos de posse.

    5. Os membros do Conselho de Regulao e Melhores Prticas permanecero nos respectivos cargos at a posse dos novos membros.

    6. No caso de vacncia, ser indicado, de acordo com o disposto no 1 deste artigo, novo membro para cumprir o restante do mandato.

    Art. 31 - O Conselho de Regulao e Melhores Prticas reunir-se- ordinariamente a cada 6 (seis) meses e, extraordinariamente, sempre que necessrio, por convocao de seu Presidente ou, no prazo mximo de 15 (quinze) dias, sempre que lhe for encaminhado relatrio pela Comisso de Acompanhamento com a recomendao de instaurao de processo.

    1. As reunies ordinrias do Conselho de Regulao e Melhores Prticas sero convocadas por seu Presidente, ou pelo seu substituto, nos termos do presente Cdigo.

    2. As reunies do Conselho de Regulao e Melhores Prticas sero presididas por seu Presidente, sendo secretariadas pelo Superintendente de Superviso de Mercados.

    3. Na ausncia do Presidente do Conselho de Regulao e Melhores Prticas, as reunies sero presididas pelo seu Vice-Presidente, e, na ausncia deste ltimo, por qualquer outro membro presente reunio, a ser indicado por ordem de idade.

    Art. 32 - As reunies do Conselho de Regulao e Melhores Prticas somente sero instaladas com a presena de, no mnimo, 8 (oito) de seus membros.

    Pargrafo nico - No atingido o quorum de que trata o caput deste artigo, a reunio do Conselho de Regulao e Melhores Prticas ser instalada, em segunda convocao, 30 (trinta) minutos aps o horrio designado para a reunio, com a presena de, no mnimo, 6 (seis) de seus membros.

    Art. 33 - As deliberaes do Conselho de Regulao e Melhores Prticas sero tomadas pelo voto da maioria dos presentes, cabendo o voto de desempate, se for o caso, ao Presidente.

    1. O Presidente do Conselho de Regulao e Melhores Prticas no ter direito de voto, salvo nos casos de desempate, conforme previsto no caput deste artigo. Na ausncia do Presidente, o voto de desempate caber ao Vice-Presidente, e, na ausncia deste ltimo, ao membro que o estiver substituindo nos termos deste Cdigo.

    2. Os membros do Conselho de Regulao e Melhores Prticas podero se declarar impedidos de votar nas deliberaes do Conselho.

    3. Fica facultado aos membros do Conselho de Regulao e Melhores Prticas, bem como s Instituies Participantes interessadas nos assuntos em pauta, requerer o impedimento de qualquer dos respectivos membros de votar nas deliberaes do Conselho de Regulao e Melhores Prticas.

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

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    4. A declarao e o requerimento de impedimento de que tratam os 2 e 3 deste artigo devero ser devidamente justificados, cabendo sua apreciao ao Presidente, suprindo-se a sua eventual ausncia de acordo com o disposto neste Cdigo.

    5. Caso, em razo das regras de suprimento de ausncia determinadas neste Cdigo, a presidncia da reunio ocasio esteja a cargo de membro autodeclarado impedido, a deciso caber a um dos demais membros presentes, a ser escolhido por ordem de idade.

    6. Se, em decorrncia da declarao ou do requerimento de impedimento de que tratam os 2 e 3 deste artigo, no for atingido o quorum de 4 (quatro) membros, ser convocada nova reunio para deliberar sobre a matria.

    Art. 34 - Os membros do Conselho de Regulao e Melhores Prticas no recebero qualquer espcie de remunerao pelo exerccio de suas atribuies.

    CAPTULO XII INSTAURAO, CONDUO E JULGAMENTO DOS PROCESSOS DE REGULAO E MELHORES PRTICAS E

    CELEBRAO DE TERMOS DE COMPROMISSO

    Art. 35 - A instaurao, conduo e julgamento do processo, bem como a proposta e celebrao de Termo de Compromisso, sero disciplinadas pelo Cdigo ANBIMA dos Processos de Regulao e Melhores Prticas.

    Pargrafo nico - Na hiptese de conflito entre as normas contidas neste Cdigo e as regras previstas no Cdigo ANBIMA dos Processos de Regulao e Melhores Prticas, prevalece o disposto no presente Cdigo.

    CAPTULO XIII PENALIDADES

    Art. 36 - As Instituies Participantes que descumprirem os princpios e normas estabelecidos no presente Cdigo esto sujeitas imposio das seguintes penalidades:

    advertncia pblica do Conselho de Regulao e Melhores Prticas, divulgada atravs dos meios de comunicao da ANBIMA;

    multa no valor de at 100 (cem) vezes o valor da maior mensalidade recebida pela ANBIMA;

    proibio temporria, divulgada nos meios de comunicao da ANBIMA, do uso dos dizeres e do Selo ANBIMA previsto no art. 15 deste Cdigo em quaisquer anncios publicitrios, sites, materiais de divulgao pblica e contratos relacionados Atividade de Private Banking; e

    desligamento da ANBIMA, divulgado atravs dos meios de comunicao da ANBIMA.

    I.

    II.

    III.

    IV.

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

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    1. A imposio da penalidade de desligamento da ANBIMA dever ser referendada pela Assembleia Geral da ANBIMA.

    2. Tratando-se de Instituio Participante no associada, a penalidade de desligamento da ANBIMA ser substituda pela revogao do respectivo termo de adeso ao presente Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas, sendo que a citada deciso poder ser tomada pelo Conselho de Regulao e Melhores Prticas, no precisando ser referendada pela Assembleia Geral da ANBIMA.

    3. Nos casos de aplicao da penalidade prevista no inciso III acima, a Instituio Participante dever se abster da utilizao do Selo ANBIMA nos materiais e documentos ali elencados imediatamente a partir da data da deciso suspensiva emitida pelo Conselho de Regulao e Melhores Prticas, devendo observar a penalidade por todo o prazo estipulado na deciso.

    Art. 37 - Na imposio das penalidades previstas no art. 36, o Conselho de Regulao e Melhores Prticas considerar como circunstncia agravante o descumprimento de obrigaes assumidas no Termo de Compromisso celebrado na forma prevista no Cdigo ANBIMA dos Processos de Regulao e Melhores Prticas.

    Art. 38 - Sem prejuzo das demais disposies deste Captulo, a Superviso de Mercados poder aplicar multas s Instituies Participantes que descumprirem disposies objetivas deste Cdigo, nos seguintes casos e valores:

    1. No caso de reincidncia das infraes a que se refere o inciso I deste artigo, a multa dever ser aplicada em dobro.

    2. A multa a que se refere o inciso II deste artigo limitada ao valor equivalente a 30 (trinta) dias de atraso.

    CAPTULO XIV DISPOSIES FINAIS

    Art. 39 - Qualquer modificao das disposies contidas neste Cdigo, compete, exclusivamente, Diretoria da ANBIMA, ad referendum da sua Assembleia Geral.

    Art. 40 - Os prazos de que tratam os dispositivos deste Cdigo comeam a correr a partir do primeiro dia til aps a cincia do interessado e encerram-se no dia do vencimento.

    Pargrafo nico - Considera-se prorrogado o prazo at o primeiro dia til se o vencimento terminar

    I.

    II.

    I. no caso de inobservncia de qualquer dos prazos estabelecidos neste Cdigo, multa no valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) por dia de atraso; e

    II. no caso do atraso no pagamento da Taxa de Manuteno:

    a) at 30 (trinta) dias de atraso: multa diria, no valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais); e

    b) a partir de 31 (trinta e um) dias de atraso: multa diria de R$ 300,00 (trezentos reais).

  • Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas

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    em feriados bancrios, sbados, domingos ou em dia em que no houver expediente na ANBIMA ou este for inferior ao normal.

    Art. 41 - Todos os componentes organizacionais da ANBIMA mencionados no presente Cdigo, sejam funcionrios da ANBIMA ou representantes indicados pelas Instituies Participantes ou demais entidades, devero guardar absoluto sigilo sobre informaes e documentos a que tenham conhecimento em razo de suas funes.

    Art. 42 - A Diretoria poder alterar o valor mnimo disposto no art. 1, 2.

    Art. 43 - A adeso ao presente Cdigo implicar a adeso automtica ao Cdigo ANBIMA dos Processos de Regulao e Melhores Prticas, que dispe sobre a conduo de processos sancionadores para apurao de descumprimento s regras estabelecidas nos Cdigos de Regulao e Melhores Prticas da ANBIMA.

    Art. 44 - O prazo para as Instituies Participantes se adaptarem s novas exigncias impostas para adeso ao presente Cdigo ser divulgado atravs dos meios de comunicao da ANBIMA.

    Art. 45 - O presente Cdigo entra em vigor em 09 de junho de 2010.