câmara notícias - portal.camaranh.rs.gov.br · a voz da comunidade: vereadores participam de...

5
Câmara Notícias Órgão de Divulgação da Câmara Municipal de Novo Hamburgo Ano III/Edição 25 Jornal Mensal/Março - Abril de 2012 Distribuição gratuita Os nomes da cidade Reforma do Plenarinho fica pronta, e sessões voltam a ser realizadas na Câmara Municipal Luta dos vereadores: Nova Central de Polícia é inaugurada e traz mais segurança para hamburguenses Página: 7 A voz da comunidade: Vereadores participam de audiências e sessões co- munitárias para ouvir reivindicações Página: 8 Novo Hamburgo: cidade plural No dia 2 de maio, às 19h, será realiza- da sessão comunitária na Vila Kroeff, bairro Santo Afonso. A reunião acon- tece na E.M.E.F. Padre Réus, localiza- da na rua Flamengo, 186. Participe! O povoado que formou o núcleo ini- cial de Novo Hamburgo era conhecido desde a sua fundação como Hamburger- -Berg, o que significa Morro dos Ham- burguenses. Acreditava-se que era uma corruptela de Hampetersberg – Morro do Hampeter, ou João Pedro Schimitt, um dos primeiros comerciantes do lo- cal. Contudo, a origem remonta a outro comerciante, chamado Luiz Kersting, natural de Hamburgo. Ele costumava despedir-se de seus clientes com a seguin- te frase: “Não se esqueçam de voltar à casa do velho hamburguês”. Em 1919, Hamburger-Berg ganhou outras denominações. Gabriel de Azam- buja Fortuna, intendente municipal de São Leopoldo, pelo ato nª 75 de 23 de fevereiro daquele ano, resolveu “mudar o nome da sede e do 2ª distrito de São Leopoldo, Novo Hamburgo e Hambur- ger-Berg, que passarão a denominar-se Borges de Medeiros”. Mais tarde, com o ato nª 82, de 11 de junho, resolveu: “o povoado de nome Hamburger-Berg denominar-se-á Coronel Genuíno Sam- paio”. Borges de Medeiros não aceitou a ho- menagem, e os moradores também não gostaram da ideia. Ainda em 1919, o sucessor de Fortuna, Mansueto Bernar- di, revogou os atos nª 75 e nª 82, resta- belecendo o nome de Novo Hamburgo e transformando Hamburger-Berg em Hamburgo Velho. Houve ainda outra tentativa de mu- dança. Em 1942, durante a administra- ção de Odon Cavalcanti Carneiro Mon- teiro, que, durante os Festejos da Semana da Pátria, chamou Novo Hamburgo de Floriano. A tentativa, porém, não encon- trou respaldo nem no governo federal. Fonte: O Município de Novo Hamburgo – Monografia, de Leopoldo Petry. D ados estatísticos nem sempre refletem a diversidade de um povo. Em Novo Hamburgo, por exemplo, o censo 2010 apontou que 90,4% da população é formada por brancos, 6% por pardos, 3,3% por negros, 0,1% por índios e 0,2% por orientais. Apesar de os números do IBGE indicarem uma certa homo- geneidade étnica de seus habitantes, essas informações não fornecem deta- lhes importantes dessa jovem cidade. O Município é formado por Beckers, Schaefers, Rubenichs, descendentes dos primeiros alemães que coloniza- ram a região, mas também deve muito de sua prosperidade aos Silvas, Olivei- ras, Polessos, entre outros nomes que, com o seu trabalho, moldaram a cida- de, que comemora neste mês de abril a sua emancipação. Novo Hamburgo acolheu imigrantes no século XIX e, recentemente, recebeu uma leva expressiva de trabalhadores de outras cidades gaúchas seduzidos pelas oportunidades de emprego que a indústria coureiro-calçadista oferecia na década de 1980. Pessoas oriundas de todos os cantos do Estado vieram buscar em terras hamburgueses sus- tento e um lar para seus familiares e filhos. A expansão demográfica vivida no passado não é mais realidade. As pro- jeções populacionais do IBGE para Novo Hamburgo não foram confir- madas. As estimativas eram de que a população chegaria a 258 mil em 2009. Contudo, o censo 2010 indicou que a cidade tinha 238.940 habitantes, oitavo Município com maior densi- dade demográfica do Rio Grande do Sul. Mais de 98% dos hamburguenses se concentram na parte urbana da ci- dade. O restante vive em um recanto privilegiado: Lomba Grande. A área rural tem 156,31 quilômetros quadra- dos de um total de 223,6 quilômetros quadrados. Nesse refúgio verde, en- contra-se uma das mais antigas igrejas luteranas do Brasil, tombada pelo pa- trimônio histórico municipal. A diversidade religiosa é outra ca- racterística da cidade desde os seus primórdios. Em 1824, o primeiro bar- co com imigrantes trazia da Europa católicos e evangélicos. Esses grupos, quando aqui desembarcaram, encon- traram índios, charruas e minuanos, que também tinham seus cultos reli- giosos e uma cultura rica. Essa, po- rém, foi perdida por conta do exter- mínio dos indígenas no passado e da segregação na sociedade atual. Não foram apenas europeus que batalha- ram seu sustento nas colônias. Os escravos também eram força de traba- lho. Novo Hamburgo, assim como o restante de nosso País, é resultado da miscigenação e do empenho de mui- tos. E a todos eles devemos o nosso muito obrigado nesses 85 anos! Pág. 3

Upload: others

Post on 23-Jul-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Câmara Notícias - portal.camaranh.rs.gov.br · A voz da comunidade: Vereadores participam de audiências e sessões co-munitárias para ouvir reivindicações Página: 8 Novo Hamburgo:

Câmara NotíciasÓrgão de Divulgação da Câmara Municipal de Novo Hamburgo

Ano III/Edição 25 Jornal Mensal/Março - Abril de 2012 Distribuição gratuita

Os nomes da cidade

Reforma do Plenarinho fica pronta, e sessões voltam a ser realizadas na Câmara Municipal

Luta dos vereadores: Nova Central de Polícia é inaugurada e traz mais segurança para hamburguensesPágina: 7

A voz da comunidade: Vereadores participam de audiências e sessões co-munitárias para ouvir reivindicaçõesPágina: 8

Novo Hamburgo: cidade plural

No dia 2 de maio, às 19h, será realiza-da sessão comunitária na Vila Kroeff, bairro Santo Afonso. A reunião acon-tece na E.M.E.F. Padre Réus, localiza-da na rua Flamengo, 186. Participe!

O povoado que formou o núcleo ini-cial de Novo Hamburgo era conhecido desde a sua fundação como Hamburger--Berg, o que significa Morro dos Ham-burguenses. Acreditava-se que era uma corruptela de Hampetersberg – Morro do Hampeter, ou João Pedro Schimitt, um dos primeiros comerciantes do lo-cal. Contudo, a origem remonta a outro comerciante, chamado Luiz Kersting, natural de Hamburgo. Ele costumava despedir-se de seus clientes com a seguin-te frase: “Não se esqueçam de voltar à casa do velho hamburguês”.

Em 1919, Hamburger-Berg ganhou outras denominações. Gabriel de Azam-buja Fortuna, intendente municipal de São Leopoldo, pelo ato nª° 75 de 23 de fevereiro daquele ano, resolveu “mudar o nome da sede e do 2ª distrito de São Leopoldo, Novo Hamburgo e Hambur-ger-Berg, que passarão a denominar-se Borges de Medeiros”. Mais tarde, com o ato nª 82, de 11 de junho, resolveu: “o povoado de nome Hamburger-Berg denominar-se-á Coronel Genuíno Sam-paio”.

Borges de Medeiros não aceitou a ho-menagem, e os moradores também não gostaram da ideia. Ainda em 1919, o sucessor de Fortuna, Mansueto Bernar-di, revogou os atos nª 75 e nª 82, resta-belecendo o nome de Novo Hamburgo e transformando Hamburger-Berg em Hamburgo Velho.

Houve ainda outra tentativa de mu-dança. Em 1942, durante a administra-ção de Odon Cavalcanti Carneiro Mon-teiro, que, durante os Festejos da Semana da Pátria, chamou Novo Hamburgo de Floriano. A tentativa, porém, não encon-trou respaldo nem no governo federal.

Fonte: O Município de Novo Hamburgo – Monografia, de Leopoldo Petry.

Dados estatísticos nem sempre refletem a diversidade de um povo. Em Novo Hamburgo,

por exemplo, o censo 2010 apontou que 90,4% da população é formada por brancos, 6% por pardos, 3,3% por negros, 0,1% por índios e 0,2% por orientais. Apesar de os números do IBGE indicarem uma certa homo-geneidade étnica de seus habitantes, essas informações não fornecem deta-lhes importantes dessa jovem cidade. O Município é formado por Beckers, Schaefers, Rubenichs, descendentes dos primeiros alemães que coloniza-ram a região, mas também deve muito de sua prosperidade aos Silvas, Olivei-ras, Polessos, entre outros nomes que, com o seu trabalho, moldaram a cida-de, que comemora neste mês de abril a sua emancipação.

Novo Hamburgo acolheu imigrantes no século XIX e, recentemente, recebeu uma leva expressiva de trabalhadores

de outras cidades gaúchas seduzidos pelas oportunidades de emprego que a indústria coureiro-calçadista oferecia na década de 1980. Pessoas oriundas de todos os cantos do Estado vieram buscar em terras hamburgueses sus-tento e um lar para seus familiares e filhos.

A expansão demográfica vivida no passado não é mais realidade. As pro-jeções populacionais do IBGE para Novo Hamburgo não foram confir-madas. As estimativas eram de que a população chegaria a 258 mil em 2009. Contudo, o censo 2010 indicou que a cidade tinha 238.940 habitantes, oitavo Município com maior densi-dade demográfica do Rio Grande do Sul. Mais de 98% dos hamburguenses se concentram na parte urbana da ci-dade. O restante vive em um recanto privilegiado: Lomba Grande. A área rural tem 156,31 quilômetros quadra-dos de um total de 223,6 quilômetros

quadrados. Nesse refúgio verde, en-contra-se uma das mais antigas igrejas luteranas do Brasil, tombada pelo pa-trimônio histórico municipal.

A diversidade religiosa é outra ca-racterística da cidade desde os seus primórdios. Em 1824, o primeiro bar-co com imigrantes trazia da Europa católicos e evangélicos. Esses grupos, quando aqui desembarcaram, encon-traram índios, charruas e minuanos, que também tinham seus cultos reli-giosos e uma cultura rica. Essa, po-rém, foi perdida por conta do exter-mínio dos indígenas no passado e da segregação na sociedade atual. Não foram apenas europeus que batalha-ram seu sustento nas colônias. Os escravos também eram força de traba-lho. Novo Hamburgo, assim como o restante de nosso País, é resultado da miscigenação e do empenho de mui-tos. E a todos eles devemos o nosso muito obrigado nesses 85 anos!

Pág. 3

Page 2: Câmara Notícias - portal.camaranh.rs.gov.br · A voz da comunidade: Vereadores participam de audiências e sessões co-munitárias para ouvir reivindicações Página: 8 Novo Hamburgo:

| 2 || 3 |

Jornal da Câmara Municipal de NH/Março-Abril de 2012 Jornal Câmara Notícias

O povo quer saber

Câmara NotíciasJornal da Câmara Municipal de Novo Hamburgo25ª Edição - março e abril de 2012

Textos e fotografias: jornalistas Daniele Souza (Mtb: 12.797), Maíra Kiefer (Mtb: 11.235), Melissa Barbosa (Mtb: 10.652 ) e Tatiane Lopes de Souza (Mtb:12.272). Estagiários em jornalismo: Douglas Cypriano e Graziela Salles.Projeto Gráfico e Diagramação: Tatiane Lopes de SouzaJornalista Responsável: Tatiane Lopes de SouzaCoordenadora de Comunicação: Daniele SouzaImpressão: Grupo Sinos

Tiragem: 34 mil exemplaresPeriodicidade: mensalDistribuição gratuitaValor da impressão: R$ 5.436,00

Siga-nos no Twitter:www.twitter.com/camaranh

Acesse o Youtube:www.youtube.com/tvcamaranh

Ficha Técnica:

www.camaranh.rs.gov.brE x p e d i e n t e

Rua Almirante Barroso, 261/CEP: 93510-290 Fone: (51) 3594.0500/Fax: (51) 3594.1385E-mail: [email protected]

Ligue para a gente. Sua sugestão será bem-vinda

3594.0521/0510

Blog: jornalcamaranoticias.blogspot.com

Editorial Câmara Sessões voltam para Câmara: Plenarinho fica pronto

Comissão participa de audiência sobre rua Rincão

Como fazer o cartão do SUS?

Mesa Diretora 2012Gilberto Koch: presidenteRicardo Ritter: vice-presidenteVolnei Campagnoni: 1ª secretárioAntonio Lucas: 2ª secretário

A Resolução nª 250 da Agência Na-cional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que os usuários de plano de saúde também precisam ter o Car-tão SUS. O objetivo é integrar os ca-dastros, proporcionando, entre outras coisas, o ressarcimento ao SUS pelos atendimentos prestados na rede públi-ca a beneficiários de planos de saúde. Para o cidadão, possibilitará o registro eletrônico único nas bases de dados dos hospitais públicos e privados.

Para providenciar o Cartão SUS é necessário apresentar os seguintes do-cumentos: cópia da carteira de identi-dade, cópia do CPF, certidão de nasci-

mento (no caso de não possuir CPF e RG) e comprovante de residência em Novo Hamburgo atualizado (contas de água, luz ou telefone). Caso o com-provante de residência esteja em nome de outra pessoa, deve ser assinado pelo titular garantindo que o solicitante mora no local. É preciso ainda, nesse caso, anexar cópia da carteira de iden-tidade do titular.

Em Novo Hamburgo, o local de so-licitação fica ao lado do Sindicato dos Sapateiros – rua Joaquim Nabuco, 177. Horário de atendimento: das 8h30min às 17h30min, sem fechar ao meio-dia.

O vereador Gerson Pete-ffi, relator da Comissão de Saúde, participou no dia 2 de março de uma reunião, organizada pela Prefeitura, na sede da Associação dos Moradores dos Bairros Rin-cão e Petrópolis. Ele estava representando também os outros integrantes do grupo de trabalho: Jesus Maciel (presidente) e Raul Cassel (secretário). O tema do en-contro foi a duplicação e a pavimen-tação da rua Rincão, uma luta antiga dos vereadores.

Cerca de 30 cidadãos participaram. Na ocasião, foram esclarecidos deta-lhes do processo necessário para o iní-cio das obras. Primeiramente, os pro-prietários de cerca de 40 imóveis da via deverão assinar um documento se comprometendo a doar ao Município parte do terreno – com a condição de que a obra seja realizada.

Peteffi, que é médico da rede públi-ca, explicou que a precariedade da via tem consequências negativas na saúde da população. A poeira, por exemplo, pode causar graves problemas respira-tórios. “É dramática a situação vivida pelos moradores da rua Rincão, em es-pecial no trecho entre as ruas Rússia e Hungria, que convivem diariamente com a poeira ou barro. Essa via tem trânsito intenso, inclusive com linha de ônibus regular”, disse o vereador.

A Comissão de Obras, integrada por Ito Luciano, Antonio Lucas e Ricardo Ritter - Ica, ouviu a comunidade dos bairros São José (vilas Kephas e Diehl) e São Jorge (Redentora) no dia 27 de fevereiro. Os moradores reclamaram do depósito irregular de lixo às margens do arroio Pampa e de sua nascente. Segun-do eles, quando há chuva forte, o arroio transborda e traz prejuízos ambientais e econômicos. Os próprios moradores revelaram a necessidade de uma cam-panha de conscientização ambiental. Além disso, cobraram limpeza frequen-te e alargamento do Pampa. “Estamos cansados de promessas. Queremos solu-ção para esse problema, que já tem 40 anos”, apontaram em massa os mora-dores.

A Comissão de Obras, em busca de uma solução para o caso, reuniu-se com o secretário de Obras e Serviços Urba-nos, Luiz Fernando Farias, no dia 12

Arroio Pampa preocupa Comissão de Obras

de março. Ito afirmou que a cada chuva mais forte os moradores veem a água in-vadir suas casas. Ele explicou que, além do lixo, há o assoreamento do arroio Pampa. Outro obstáculo é uma ponte cujo o alicerce de cerca de 1,5 metro in-terrompe o fluxo da água. Ica sugeriu a construção de um canal, que teria um custo bem menor do que alterar a estru-tura. Já Lucas apontou a limpeza de um matagal na rua Jacob Gerhardt, próximo à nascente do arroio. Há também o en-contro dos arroios na rua Chapecó, um local que sempre ocorre alagamentos.

Farias ressaltou que a Prefeitura está trabalhando. “Estamos no trecho en-tre as ruas Jaburu e Javari, próximo a RS 239, porque a limpeza das margens tem que ser feita no sentido da foz à nascente”. A grande preocupação dos parlamentares é que a questão seja resol-vida logo, antes de se iniciar o período das chuvas.

A história da Câmara de Vereadores confunde-se com a do Município. Afinal, a instituição surgiu em 1927, pouco tempo depois da emancipação, quando foi eleito o Conselho Municipal – à época, função equivalente ao Poder Legislativo. Formado por nomes como Alberto Adams, Arduíno Brodbeck e Bertholdo Rech, o grupo teve como seu primeiro ato a fundação de uma sociedade beneficente que atendesse, gratuitamente, os doentes pobres. Os anos se passaram e ao longo de mais de oito décadas os representantes do povo buscaram atender as recomen-dações do primeiro intendente, Dr. Jacob Kroeff Netto, com objetivo de “erigir o grande monumento de progresso que se chama Novo Hamburgo....”

Hoje, com quase 240 mil habitantes, a cidade situa-se como uma das maiores do Estado. O boom calçadista que tanto trouxe notoriedade à Capital Nacional do Calçado nos anos 1980 passou, deixando sequelas ao Município que aos pou-cos busca retomar sua identidade de lugar próspero. A lembrança dos tempos áureos, no entanto, faz com que sigamos nosso destino de povo trabalhador e determinado a vencer. Todo esse processo é acompanhado de perto pela Câmara, que luta diariamente não só pelo progresso mas para que a população seja assis-tida nas áreas de saúde, segurança, educação, lazer e cidadania. Além disso, os vereadores, assim como todos os hamburguenses natos ou que escolheram Novo Hamburgo para viver, guardam lembranças que só quem é daqui pode saber. Por isso, esta edição traz um pouco dessas recordações e também algumas curiosida-des sobre nossa pequena/grande terra.

A Câmara encaminhou ao presi-dente da Agência Estadual de Regu-lação de Serviços Públicos – Agergs uma moção de repúdio ao aumento da tarifa dos pedágios na RS-239. A iniciativa atende a um pedido da Associação dos Legislativos dos Vales do Sinos e Paranhana – Alsi-pa, entidade na qual Leonardo Hoff representa Novo Hamburgo. O ve-reador destacou que textos similares também foram aprovados em diver-sas cidades da região.

A Moção nª 3/2012 foi assinada por Hoff, Sergio Hanich e Raul Cassel e contou com o voto favo-rável de todos os legisladores. De acordo com o texto, apesar da boa arrecadação, não há retorno visível dos recursos para os municípios cortados pela estrada. “A sinaliza-ção está em más condições, e a ca-pina e o roçamento dos canteiros e laterais ocorrem de modo muito espaçado. Ainda se formam longas filas na praça do pedágio nos finais de semana e feriados.”

Aumento de pedágio

Frente Pró-Copa

O Legislativo hamburguense es-teve presente no Seminário Geral de Centros de Treinamentos de Se-leções, representado pelo vereador Ricardo Ritter - Ica, presidente da Frente Parlamentar Pró-Copa. O evento foi realizado em Vitória, Es-pírito Santo, no dia 30 de março.

O objetivo foi informar sobre o planejamento e os critérios de ava-liação adotados em relação à estru-tura que será exigida dos possíveis locais candidatos a centro de trei-namento de seleções (CTS) durante a Copa do Mundo de 2014. “Entre-guei ao diretor executivo de com-petições e operações, Ricardo Trade, um fôlder contendo informações sobre Novo Hamburgo”, disse Ica.

A cidade do Vale dos Sinos con-corre com outras 278 em todo o País. Segundo Ica, o número cai-rá em breve para 80/90. Todos os estados da federação e o Distrito Federal estiveram representados no seminário, que contou com mais de 600 inscritos.

A reforma do Legislativo hamburguense começou no dia 12 de dezembro, com o objetivo de garantir a acessibilidade a todos os cidadãos e a integridade do patrimônio público. As obras estruturais e adaptações das dependências da Câmara

foram aprovadas por todos os vereadores

Desde o dia 2 de fevereiro, quando ocorreu o fim do recesso parlamentar, as sessões foram realizados no Centro Administrativo. Os primeiros encon-tros ocorreram no auditório do 10ª° andar. Em seguida, os vereadores passa-ram a utilizar uma sala da secretaria de Educação e Desporto, no 4ª° andar. To-das as sessões foram gravadas e veicula-dos pela TV Câmara, canal 16 da NET.

Após 13 sessões realizadas fora da sede do Legislativo hamburguense, os vereadores voltaram a apreciar os pro-jetos de lei na Câmara Municipal, no dia 20 de março. As reuniões foram feitas provisoriamente no estúdio da TV Câmara, no 5ª andar, e voltaram a ser transmitidas ao vivo pelo canal 16 da NET.

No dia 29 de março, com a conclusão das obras no Plenarinho Pedro Thöen, as plenárias passaram a ocorrer nesse espaço. O próximo passo da reforma é a conclusão do hall de entrada do prédio da Câmara e de sua recepção. O Plenário segue em obras. É importante salientar que as sessões sempre foram abertas ao público. Ocorrem terças e quintas, a partir das 14h30min.

A Comissão de Finanças da Câ-mara convocou reunião para que o Executivo pres-tasse contas do quadrimestre (se-tembro/dezembro 2011), apresentan-do avaliação do cumprimento das metas fiscais. O encontro ocorreu no dia 28 de fevereiro. A apresentação do balanço ocorre confor-me disposto no § 4° do artigo 9° da Lei Complementar nª° 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Mauro Batista Bittencourt, diretor de Contabilidade da Prefeitura, representou o secretário da Fazenda, Gilberto dos Reis. Segundo ele, na educação foram investidos 25,34%, e na saúde, 18,42%, sendo atingido, em ambas as áreas, o mí-nimo constitucional da Receita Corrente Líquida.

O presidente da Comissão, Leonardo Hoff, juntamente aos demais integrantes – Sergio Hanich e Alex Rönnau –, acompanhou a prestação de contas. Também estiveram pre-sentes Gilberto Koch, presidente da Câmara, Matias Mar-tins e Carmen Ries.

Comissão de Finanças convoca Executivo

Na sessão do dia 22 de março, o prefeito Tar-císio Zimmermann falou sobre a arrecadação e os investimentos realizados em 2011. De acordo com a Lei Orgânica Municipal, o Executivo pre-cisa prestar contas do exercício do ano anterior dentro de 60 dias após o início do ano legislativo. Os vereadores fizeram diversas perguntas.

Segundo Tarcísio, a receita de 2011 foi 17% maior do que em 2010. O principal motivo foi a municipalização da saúde, realizada no final de 2010. Desde então, o governo federal entrega ao Município as verbas para o pagamento dos pres-tadores de serviço do SUS. Além disso, houve au-mento na arrecadação de ISS. E o prefeito apon-tou um significativo aumento nos investimentos: foram R$ 27 milhões em 2011. Em 2009, em contraste, não passaram de R$ 8,3 milhões. Mas nem todas as notícias foram boas: a dívida com o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais (Ipasem) é de R$ 13 milhões, e o repasse de ICMS tem diminuído, resultado da perda de di-namismo econômico de NH.

Prefeito na Câmara

Prestação de Contas

A Comissão de Meio Ambiente, integrada pelos vereadores Luiz Car-los Schenlrte, Ito Luciano e Matias Martins, participou do VII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental – Rumo à Rio+20 e às Sociedades Sustentáveis. O congresso foi reali-zado em Salvador, na Bahia, de 28 a 31 de março.

A ampla programação construída nas dimensões ambiental, social, cultural e econômica, como forma-to de mesas redondas, fóruns, rodas

de conversa, painéis e oficinas, dentre outros, convergia para a produção de documentos que serão referência para atuação no campo socioambiental.

Matias ficou surpreso com a adesão do público. “Éramos mais de três mil pessoas, ambientalistas, índios, edu-cadores, políticos, discutindo susten-tabilidade, respeito à natureza, a in-fluência dos grandes conglomerados, a venda do maior bem que temos: a água”, contou. Ito relatou que todas as salas estavam lotadas, mas enfati-

zou que o Rio Grande do Sul man-dou poucos representantes. “No mundo, 900 milhões de pessoas já não possuem acesso a água potável. Além disso, discutimos o descaso com as áreas de preservação.” Car-linhos concordou que o País precisa de leis mais rígidas e de uma fisca-lização mais forte. O desmatamento da Amazônia foi um dos temas mais explorados, assim como o convívio humano com o meio ambiente, dis-se o vereador.

Comissão participa de Fórum de educação ambiental

Page 3: Câmara Notícias - portal.camaranh.rs.gov.br · A voz da comunidade: Vereadores participam de audiências e sessões co-munitárias para ouvir reivindicações Página: 8 Novo Hamburgo:

Novo Hamburgo: 85 anos de histórias

CN - Como surgiu o livro?

Henrique Schneider - Não surgiu como livro. A inspiração foi um anedotário da Rua da Praia. Saíram três volumes, contan-do historinhas bem- humoradas de Porto Alegre. Tinha um jornal aqui, a Folha de Novo Hamburgo, e me disseram para pu-blicar nele. A partir disso, tínhamos esse material. Isso foi na década de 90. Em algum momento, eu e os demais colabo-radores, falamos sobre a possibilidade de transformar essas historinhas num livro. E a gente se divertiu muito fazendo isso. Não vai sair o próximo, não tenho tem-po. Mas acho que outra pessoa poderia fazer. Acho um desperdício essas histórias não serem recolhidas.

CN - Como chegou a elas?

Henrique Schneider - Conversando com as pessoas. Novo Hamburgo é uma cidade muito séria, ri pouco de si mesma. No meio da macro-história, há várias historinhas pequenas. E muitos personagens de uma também são de outra. Um dos grandes personagens desse livro é meu pai (Nestor Fips Schneider), que teve um papel de destaque. Foi prefeito, deputado, presidente da Fenac.

CN - Teve algum problema para publicar essas histórias?

Henrique Schneider - Quando a gente foi para a publicação, só entraram as que foram autorizadas. Teve três ou quatro pessoas que não autorizaram. Não sei o porquê. Considero essas historinhas uma espécie de homenagem bem-humorada.

CN - Qual o teu causo preferido?

Henrique Schneider - Gosto muito de O Sucesso do Comício, no qual meu pai é a vítima. É que ele aplicava brincadeira em todo mundo. E conseguiu sair da política com mais amigos do que entrou. Quando me contaram essa história, parecia piada. Em 78, meu pai era prefeito em Campo Bom e se licenciou para ser coordenador de campanha de um industrial da região para deputado federal. Foi coordenador de um comício em Pelotas que foi um sucesso. No domingo, estava no Café Avenida contando a história. Brincou que os mais conhecidos devem dar força aos menos conhecidos. Então um homem, o Barito, falou: “Mas isso sempre é assim. O dono do circo ninguém conhece. Mas o palhaço todo mundo sabe quem é”. Quando contei para meu pai para ver se era verdade, ele aproveitou e me contou mais duas do Barito.

CN - Com Novo Hamburgo ficando maior, ainda há espaço para esse tipo de história?

Henrique Schneider - Acho que o espaço diminui, pelo crescimento da cidade e pela outra forma de vida. Hoje, a vida é muito rápida, o espaço para se armar uma brincadeira quase não existe. Mas elas continuam acontecendo – mas cada vez menos percebidas, vistas pela gente. A repercussão também é menor.

A sétima família a se ins-talar no vila Kipling, em Canudos, foi a do vereador Alex. Na época, a estrutura do local era muito precá-ria. A cada inverno, quando ocorriam chuvas mais fortes, os moradores deixavam suas casas e eram levados para abrigos da Prefeitura.

Natural de Santa Catari-na, ele chegou a NH no final dos anos 80. O que mais lhe impressionou eram os carros de som oferecendo empregos, muitas vezes nas portas de ou-tras fábricas, pois não havia mão de obra suficiente para atender a demanda do setor calçadista.

Moradora do Jardim Mauá, Carmen relembrou os tempos em que havia diver-sas vertentes no local. Outra recordação da vereadora era o alvoroço causado, princi-palmente pelas crianças, com a chegada dos ciganos que se instalavam no campo do Avenida.

Como médico do Municí-pio, Peteffi começou a traba-lhar há mais de 25 anos no bairro Primavera. Na época, a infraestrutura era bastante precária. Para melhorar a situ-ação, muitos moradores doa-ram recursos para canalização e pavimentação das ruas.

Um padre chamado Afonso Schmitt deu origem ao nome do bairro Santo Afonso, hoje o segundo maior do Municí-pio. Criado no local, Betinho lembra que a vila se desenvol-veu muito ao longo dos anos. A maior diversão da criançada, por volta dos anos 1960, era jogar bola no Esporte Clube Santo Afonso.

Apesar de ter sido registrado em Santo Antônio da Patru-lha, Ito nasceu no bairro Li-berdade, em NH. Ele lembra da época em que a avenida Sete de Setembro era uma es-trada de barro vermelho. Tem-pos depois, transferiu-se para Canudos, na época em que se podia trocar um terreno por uma vaca.

Nascido em Santo Antônio da Patrulha, Jesus mudou--se em busca da prosperidade hamburguense, aclamada em todo o Estado. Ao chegar, chamou-lhe a atenção o exem-plo de organização e trabalho demonstrado pelos imigrantes alemães que aqui residiam.

As casas da Cohaburgo, no Operário, e o antigo estádio do Esporte Clube Novo Ham-burgo, na Vila Rosa, remetem à infância de Leonardo, em um tempo em que a cidade era mais tranquila e segura. A avenida Pedro Adams Filho, ainda de paralelepípedos, dava a Novo Hamburgo ares de mu-nicípio do interior.

Na década de 1960, a sensa-ção de alguns domingos era as corridas de “baratinhas”. Crianças e adultos amontoa-vam-se nos barrancos da rodo-via para ver os carros passarem em alta velocidade. Carlinhos lembra ainda de quando ele e os amigos podiam nadar no arroio Luiz Rau.

Trabalhar e estudar. Esses foram os motivos que trou-xeram Matias a Novo Ham-burgo nos anos 1980. Ele lembra das centenas de tra-balhadores chegando e sain-do das fábricas, principal-mente da Calçados Quilate e da Calçados Klaser, situadas nas proximidades da avenida 25 de Julho.

São muitas as recordações da infância vivida no bairro Rio Branco, em uma época em que as crianças andavam por toda a cidade de bicicleta. Cassel lembra dos comercian-tes que chegavam a todo mo-mento nas proximidades da rodoviária, dos famosos desfi-les de Sete de Setembro e das compras no mercado Samas, um dos maiores da cidade.

Ica lembra das muitas ola-rias que existiam no Rondô-nia. Como a área verde era bastante grande, eles preci-savam utilizar trilhas para chegar até o Aeroclube, onde assistiam, especialmente aos domingos, aos saltos de para-quedas.

Canudos era uma locali-dade cercada de mato quan-do Serjão chegou em Novo Hamburgo ainda garoto. Trabalhou como garçom, em fábrica de calçados, mas que-ria mesmo era ser motorista. Aqui, realizou esse sonho, atu-ando em uma cidade onde o trânsito ainda era tranquilo.

A construção do Kephas, no início dos anos 1980, marcou a vida de Volnei. Re-cém- ingresso no serviço público, ele lem-bra que foram 418 famílias contempladas, e todas as casas foram feitas por meio de mutirões. Aos finais de semana, o local lembrava um formigueiro com centenas de trabalhadores atuando juntos.

Como moradores de Novo Hamburgo, os vereadores têm muitas recordações da cidade. Para comemorar os 85 anos, eles contam algumas histórias e lembranças do nosso Município. Também buscamos outros relatos para ilustrar a trajetória da nossa cidade nessas mais de oito décadas de emancipação

Alex Rönnau Antonio Lucas

Carmen Ries Gerson Peteffi

Gilberto Koch Ito Luciano

Jesus Maciel

Leonardo Hoff Luiz Carlos Schenlrte

Matias Martins Raul Cassel

Ricardo Ritter Sergio Hanich

Volnei Campagnoni

Uma outra história de Novo HamburgoA história de uma cidade não é apenas aquela contada nos livros esco-

lares. Também é aquela contada pelos nossos parentes e amigos. Por isso Henrique Schneider escreveu Avenida de Histórias. Lançado em 2009, com ilustrações de Diogo Fatturi, traz diversos contos que mostram um outro lado de Novo Hamburgo

O primeiro a saber da notícia foi José J. Martins, ao anoitecer de 5 de abril de 1927. Uma de suas filhas saiu para avisar as outras famílias do então distrito de São Leopoldo. Não era uma tarefa tão complicada como parece, pois, naquela época, ha-via poucos habitantes. Pouco depois, às 20 horas, Martins leu em voz alta o decreto que viera de Porto Alegre. É assim que Nair Schimidt narra, 85 anos depois, a emancipação de Novo Hamburgo.

Não que ela tenha testemunhado os fatos: só nasceu às 13 horas de 16 de abril de 1927, filha de Arno Artur e Maria Martha Schimidt. Seu registro é de 25 de abril, o que faz de Nair a primeira ham-burguense – ao menos quando o assunto são docu-mentos. O oficial do cartório era Carlos Diestenbach.

Mas ela também tem deixado sua mar-ca na história da cidade de outras formas. Como professora, por exemplo, ensinou matemática a mais de 2 mil alunos. Nair conta que sempre foi uma criança arteira, mas querida por todas as pessoas e muito boa em contas. Também fez diversos traba-lhos comunitários, muitos ao lado de Irmã Valéria, da Paróquia São Luiz. Está há 16 anos na Pastoral da Saúde.

Como ficou viúva cedo, Nair criou so-zinha suas duas filhas. Hoje, Maria Inês é uma médica reconhecida internacio-nalmente, e Sônia administra uma rede de laboratórios. Os netos estão forma-dos, e a nova geração é representada pela bisneta de cinco anos. Toda a família é fã do Esporte Clube Novo Hamburgo, o Nóia – seu pai foi tesoureiro do clube por mais de 20 anos.

Nair pode não ter visto a emancipação, mas acompanhou todo o desenvolvimento da cidade. Ela lembra de quando a prosperi-dade das fábricas locais atraía trabalhadores, que se instalaram nos novos bairros. Com a sua experiência de cidadã, professora e mãe, deixa mais uma lição: é preciso trabalhar com amor.

As lições da primeira hamburguense

Saiba mais sobre a história de Novo Hamburgo no blog do jornal: jornalcamaranoticias.blogspot.com

Page 4: Câmara Notícias - portal.camaranh.rs.gov.br · A voz da comunidade: Vereadores participam de audiências e sessões co-munitárias para ouvir reivindicações Página: 8 Novo Hamburgo:

| 6 || 7 |

Jornal da Câmara Municipal de NH/Março-Abril de 2012 Jornal Câmara Notícias

Anita de Oliveira retorna ao LegislativoAlex Rönnau despede-se da vereança

SEGURANÇA: Inaugurada nova Central de Polícia

Quem sofreu mastectomia tem direito a prótese

Câmara: referência entre Legislativos

Este ano, foi publicada a Lei Muni-cipal nª 2.409/2012, que institui em Novo Hamburgo o Banco de Prótese Mamária. Vinculado à secretaria mu-nicipal de Saúde, deve disponibilizar próteses de silicone para as pacientes que necessitam da cirurgia reparadora devido ao tratamento contra o câncer, em especial após mastectomia parcial (quadrantectomia) ou de mastectomia total. Apenas mulheres que tiveram seus casos encaminhados através do Sistema Único de Saúde (SUS) têm direito ao material. Além disso, serão priorizadas as situações de necessida-de constatadas a partir de análise so-cioeconômica.

DoaçõesO Poder Executivo poderá fornecer

número de conta em agência bancária pública para depósitos vinculados ao Banco Municipal de Prótese Mamária. Também poderá estimular campanhas voluntárias junto a entidades de clas-se, associações comunitárias e ONGs, em especial, para receber doações de pessoas físicas e jurídicas.

AutorA iniciativa é do parlamentar Alex

Rönnau, autor do Projeto de Lei nª 110/2011 – aprovado por todos os ve-readores. Ele lembrou que lei federais já garantem às mulheres a realização gratuita do procedimento para retira-da do tumor e a cirurgia plástica re-paradora. Mas a disponibilização de próteses ainda não é uma realidade.

A Câmara de Novo Hamburgo é referência nos serviços prestados. Em 2012, recebeu a visita de duas comiti-vas. Os grupos vieram verificar o fun-cionamento de aplicativos e conferir a estrutura da Casa, que está em refor-ma desde dezembro de 2011.

No dia 13 de março, a assistente ad-ministrativa Maristela Guareschi e o operador de mídia Daniel Mazon da Silva, servidores da Câmara de Ere-chim, vieram a Novo Hamburgo para conhecer o funcionamento do Siste-ma de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL). Maristela disse que conheceu o programa, desenvolvido e oferecido gratuitamente pelo Interlegis, quando participou de uma atividade do Ges-pública na cidade. “Achei muito in-teressante, e todo mundo fala bem”, salientou.

Em 24 de fevereiro, o presidente da Câmara Municipal de Novo Hambur-go, Gilberto Koch, recebeu a vereado-ra Jussara Carpes, vice-presidente do Legislativo de Bagé, e o coordenador da TV Câmara de Bagé, Gladimir Agu-zzi. Durante o encontro, foi debatido o funcionamento da TV hamburguen-se, uma das pioneiras do Estado. Foi abordada também a experiência da emissora nas transmissões de 2008, durante o período eleitoral.

O presidente da ONG Pró-vítima, su-plente de vereador Jorge Luz, lembrou a luta para viabilizar a obra, relatando que o projeto teve início em 2007. “É o resultado de esforços do Estado e da comunidade. Tivemos o respaldo da população. Nossa resposta será dada com mais eficiência no combate ao crime”, ressaltou o comissário de po-lícia. Ele também agradeceu o apoio da Câmara que por duas vezes indi-cou que parte do seu orçamento fosse destinado ao empreendimento.

Antes da solenidade, o chefe de Polícia, Ranolfo Vieira Júnior, entre-gou uma das chaves das seis viaturas que serão utilizadas por delegacias de

Desde 22 de março, quando foi inau-gurada, a nova Central de Polícia tem beneficiado os hamburguenses com a melhoria dos serviços de segurança ofere-cidos pelo Estado. O prédio, antiga sede da Prefeitura cedido pelo Município, abriga as 1º e 2º Delegacias, a Delegacia para a Mulher e a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). To-dos os vereadores participaram do ato, que contou também com as presenças do prefeito Tarcísio Zimmermann, do secretário de Segurança Pública, Airton Michels, do Chefe de Polícia, delegado Ranolfo Vieira Júnior, da ex-governadora Yeda Crusius, que liberou a verba du-rante o seu governo, entre outras auto-ridades. A nova Central de Polícia está localizada na rua Júlio de Castilhos, 806, em frente à Praça da Bandeira, próximo ao Palácio 5 de Abril.

Novo Hamburgo e São Leopoldo. Ranolfo informou que hoje existem 800 alunos em formação na Escola de Polícia, que estarão aptos a inte-grar a corporação no segundo semes-tre deste ano. Ele garantiu que o Vale dos Sinos irá receber um aporte con-siderável de agentes.

A nova Central de Polícia tem 140 metros de área construída, com gera-dor de energia e sistema de climatiza-ção. Há uma entrada específica para os presos, para que eles não tenham que passar pelas vítimas e testemu-nhas. O presidente Gilberto Koch afirmou que isso beneficia toda a po-pulação, que agora tem um série de

serviços em um espaço amplo e de fá-cil acesso. O presidente da Comissão de Segurança, Volnei Campagnoni, parabenizou o esforço do comissário Luz, um dos grandes responsáveis por levar o projeto adiante.

Alex Rönnau desempenhou a vereança ao longo dos três úl-timos anos. Eleito suplente nas eleições de 2008, ele assumiu a vaga da vereadora Anita Lu-cas de Oliveira, licenciada para ocupar o cargo de secretária da Cultura. Ao 35 anos, recém -completados, foi o parlamentar mais jovem da 15º Legislatura, tendo como foco do seu man-dato o voluntariado e a econo-mia solidária. Em 2010, foi 1ª secretário da Mesa Diretora e líder de bancada. Oriundo do bairro Canudos, atuou na Câ-mara com dedicação plena ao mandato, criando o gabinete móvel para atender a comuni-dade. Participou das comissões de Educação, de Direitos Hu-manos e Cidadania, além das frentes parlamentares em Defe-sa da Criança e do Adolescente e em Defesa dos Direitos da Pes-soa Idosa. Entre seus principais projetos destacam-se o que cria o banco de prótese mamária, o que determina a instalação de banheiros químicos adaptados

O presidente Gilberto Koch represen-tou a Câmara, no dia 10 de abril, na As-sembleia Legislativa, onde foi realizada uma homenagem a Novo Hamburgo, que completou 85 anos de emancipação político-administrativa no último dia 5. O proponente foi o deputado Luís Lauermann.

Betinho fez parte da Mesa Diretora ao lado do prefeito Tarcísio Zimmer-mann, do reitor da Feevale, Ramon Fernando da Cunha, e do presidente do Grupo Editorial Sinos, Carlos Eduardo Gusmão, entre outras autoridades. Um quinteto de metais da Orquestra de So-pros tocou o hino da cidade.

Lauermann destacou as conquistas de Novo Hamburgo ao longo dos anos e a sua importância econômica na re-gião. Betinho lembrou que o Legisla-tivo acompanha a trajetória da cidade desde sua emancipação. Ele destacou, ainda, que se orgulha de ser presidente da Câmara neste momento histórico.

Assembleia faz homenagem a NH

A Escola Municipal de Educação In-fantil do bairro São José/Kephas será chamada de Zuleika Mariza Kunz. A proposta de Antonio Lucas foi apro-vada por unanimidade. Segundo o vereador, Zuleika sempre levou a cabo seu compromisso em fazer da educa-ção um meio de inserção social. “Es-cutava a todos – pais, alunos, funcio-nários e professores”, explicou o autor da homenagem.

Outra matéria, de autoria de Leo-nardo Hoff, dá o nome de Paulo Sér-gio Gusmão à Escola Municipal de Educação Infantil do bairro Jardim Mauá. As obras do prédio que abri-gará a instituição foram lançadas em dezembro e devem ser concluídas até o final do ano. Gusmão foi jornalis-ta e, em 1960, criou o Jornal NH. Além disso, desenvolveu inúmeros projetos comunitários.

Projetos dão nome a escolas

para deficientes e a proposta de fechamento dos mercados aos domingos.

Segundo Alex, ser vereador foi uma experiência marcante em sua vida. No Legislativo, enfrentou as dificuldades ine-rentes ao mandato, em especial no que diz respeito à elabora-ção de projetos. “Foi minha primeira incursão na política, e, como a maioria das pessoas, não entendia as restrições da atividade parlamentar”, ressal-tou, citando o fato dos verea-dores não poderem apresentar propostas que gerem custos ao Executivo. “Nesse período, de-senvolvi um outro olhar sobre a cidade e aprendi a dar muito mais valor à relação do povo com seus representantes.”

No dia 10 de abril, Anita re-assumiu a vereança. Ao ocupar a tribuna, agradeceu a recepti-vidade dos colegas. Em seu dis-curso, ela colocou o gabinete à disposição da comunidade, no 4ª andar do Legislativo, sala 404.

No início de abril, os vereadores aprovaram uma série de projetos rela-cionados aos vencimentos dos servi-dores municipais. O que mais gerou polêmica foi o que concede reajuste de 6,5% aos trabalhadores do Poder Exe-cutivo – sendo que 5,2% representam recuperação de perdas e 1,3%, aumen-to real. Sindicalistas vieram à Câmara falar sobre a insatisfação da categoria com esse número. Porém, como este é um ano eleitoral, seria concedido ape-nas o percentual equivalente à inflação caso nenhum outro aumento fosse pu-blicado ainda na primeira semana do mês. Por causa desse prazo, inclusive, foi realizada uma sessão extraordiná-ria para aprovação dessa matéria após o pedido de vista de um dia, período

Servidores terão reajuste de 6,5%

no qual os servidores tentaram uma nova negociação.

Contudo, outras rei-vindicações do funcio-nalismo foram atendidas. Os vereadores aprovaram a criação do Adicional de Dedicação Plena para co-ordenador pedagógico ou orientador educacional e a gratificação de risco de vida equivalente a 40% do ven-cimento padrão para os guardas municipais (até então, era de 30%). Além disso, recebeu votos

Também foram aprovados projetos que tratam do prêmio concedido a al-guns agentes da Comusa e do aumen-to do vale-alimentação. E foi decidido que os servidores do Poder Legislativo também receberão 6,5% de reajuste e os vereadores, 5,2%.

ADP e risco de vida

Outras propostas

favoráveis de todos os parlamentares a proposta que inclui no cálculo de apo-sentadoria benefícios como ADP e ris-co de vida, desde que recebidos por, no mínimo, 10 anos consecutivos ou 15 intercalados.

Os empresários do setor de máquinas e coureiro-calçadista podem se progra-mar. Em 2013, a Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Compo-nentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes (Fimec) também será em março, de 12 a 15. Até 2011, o evento ocorria em abril, mas por demanda dos expositores, a atividade foi antecipada em 2012, tendo início em 20 e se encerrando em 23 março. A mudança da data da 36º edição da Fimec foi um sucesso, avalia o diretor--presidente da Fenac, Elivir Desiam. Segundo ele, permitiu que materiais e lançamentos apresentados já possam ser utilizados na próxima estação.

Apesar do clima de cautela, o balan-ço final foi positivo. A expectativa da Assintecal (Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Cou-ro, Calçados e Artefatos) é de alta de 5% a 10% em vendas no mercado in-terno. Conforme a ACI-NH/CB/EV, associados projetam crescimento de 15% a 20% nos negócios este ano.

Mudança de data da Fimec agrada expositoresRepresentantes

dos governos fe-deral, estadual e municipal se fize-ram presentes na abertura do even-to. Além do mi-nistro interino do Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio Exterior, Alessandro Teixei-ra, do governador Tarso Genro, e do prefeito Tarcísio Zimmermann, compareceram Gilber-to Koch, presidente do Legislativo, Ri-cardo Ritter-Ica, vice, Matias Martins, Raul Cassel, Ito Luciano, Jesus Maciel e os integrantes da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Calçadista: An-tonio Lucas, Sergio Hanich – Serjão, Volnei Campagnoni e Leonardo Hoff.

Para Betinho, em cada edição, perce-be-se o crescimento da automação no processo produtivo. Por isso, de acor-

do com ele, deve haver investimento em novas tecnologias.

Em 15 de março, os vereadores aprovaram até R$ 1,33 milhão para empresas calçadista participarem de grandes feiras fora do Município. A proposta do Executivo prevê que vão ser selecionadas as empresas locais que participarem do edital de seleção e preencherem os requisitos exigidos. As empresas escolhidas vão ter que fazer ações de contrapartida.

A ampliação do percentual da gratificação de risco de vida foi o motivo que trouxe um grupo da Guarda Mu-nicipal à reunião dos líderes de bancada no dia 15 de março. O valor recebido era de 30%, diferente das demais cidades da região, em que o percentual chega a 60%.

Em votação polêmica, com manifestação de sindicalis-

tas, vereadores aprovaram reajuste do

funcionalismo. Servidores do

Legislativo terão mesmo

índice

Presidente Betinho e outras autoridadesfazem o lançamento oficial do novo espaço

Page 5: Câmara Notícias - portal.camaranh.rs.gov.br · A voz da comunidade: Vereadores participam de audiências e sessões co-munitárias para ouvir reivindicações Página: 8 Novo Hamburgo:

Jornal da Câmara Municipal de NH/Março-Abril de 2012

A Comissão de Segurança, integrada por Jesus Maciel, Sergio Hanich e Volnei Campagnoni, promoveu audiência pú-blica na Vila Kunz, em Canudos, para debater a criminalidade. Os vereadores haviam sido procurados por represen-tantes da comunidade, preocupados com o alto índice de assaltos a comér-cios e residências. A reunião aconteceu na Escola Municipal Presidente Castelo Branco. Também estavam presentes o presidente da Câmara, Gilberto Koch, e os vereadores Luiz Carlos Schenlrte, Ito Luciano e Alex Rönnau.

O diretor da Promotoria, José Nilton Costa de Souza, destacou que a sensa-ção de insegurança tem raízes em todas as esferas de poder. “A cada ano, parece haver uma liberalização da lei penal.” O delegado Aírton Martins, titular da 3º DP, destacou que a crise da família e o uso de drogas são fatores que de-vem ser levados em consideração. Ele

Moradores pedem mais segurança na Vila Kunz

também apontou falhas no sistema jurídico brasileiro. “Não existe resso-cialização de quem é preso.”

O secretário executivo do Ga-binete de Gestão Integrada Muni-cipal, Mauro José da Silva, afirmou que o trabalho em conjunto dos diversos órgãos li-

gados à segurança tem possibilitado a realização de várias ações. Ele destacou ainda o papel da prevenção através do resgate social. O secretário municipal de Segurança, Danilo de Oliveira, fa-lou que ouvir as demandas ajuda a traçar alternativas. O capitão Wagner Wasenkeske, do comando da Brigada Militar, sugeriu que fossem realizados mais debates.

O secretário de Segurança garantiu que a Guarda Municipal estará mais presente nas proximidades da escola. Jesus disse que as reivindicações feitas serão repassadas a todas as autoridades competentes. Betinho frisou que, sem-pre que a comunidade chamar, o Poder Legislativo vai estar presente. Para con-cluir, divulgou o Disque-denúncia: 181.

Resoluções

No dia 5 de abril, a secretária de Saúde Clarita de Souza par-ticipou da sessão para fazer um balanço dos últimos três anos. Ela apresentou os números rela-tivos ao período e respondeu a perguntas dos vereadores. Neste mês, Clarita deixou a pasta, que foi assumida por Florizeu Cam-pos, ex-diretor da Saúde.

Segundo a secretária, a substi-tuição dos 1.225 trabalhadores terceirizados foi um dos maio-res desafios enfrentados no período em que comandou a pasta. Também foi as-sumida a gestão plena e implantada a estratégia de saúde da família.

Daniel Schokal perguntou sobre o estado de conservação das ambulâncias e se haverá médicos para atender aos pacientes quando as obras no hospital estiverem prontas. Clarita disse que as ambulâncias estavam em mau estado, mas que os problemas já foram solucio-nados. Os novos leitos irão substituir as macas que estão sendo utilizadas – ou seja, não será ampliada a capacidade.

Júlio Anápio, suplente que estava no lugar de Leonardo Hoff, disse ouvir re-clamações de demora no atendimento. Sergio Hanich destacou a impossibilida-de de se realizar cirurgias eletivas e certos exames em NH. Volnei Campagnoni

Vereadores questionam situação da saúde no Município

perguntou se haverá mutirão de trau-matologia, disse que o Samu está sendo mal-administrado e que a comunidade não entende ainda a distribuição de funções entre a unidade básica da Vila Iguaçu e as equipes de saúde da família. Matias Martins sugeriu que a secretaria de Saúde tenha sede própria.

Clarita explicou que a saúde da fa-mília é voltada, principalmente, ao atendimento de diabéticos, hipertensos e grávidas. Sobre o Samu, disse que a administração é determinada pelo Mi-nistério da Saúde e pela secretaria esta-dual. Ela explicou que as cirurgias eleti-vas não ocorrem por falta de vagas no hospital. Como a principal demanda são procedimentos de varizes e vesícula, deverá ser feito um mutirão com foco nesses casos. Ricardo Ritter – Ica disse que há também uma grande necessida-de de cirurgias para pedras nos rins, e pediu que fossem incluídas no mutirão.

Questionamentos

No dia 11 de abril, a TV Câmara de Novo Hamburgo completou 16 anos. Em 1996, após a regulamen-tação da Lei Federal nª 9877/95, as sessões plenárias da Câmara passa-ram a ser gravadas e retransmitidas pelo Canal 16 da NET, comparti-lhado com a Assembleia Legislativa. Para marcar a data, a emissora está reprisando 16 programas que resga-tam a história do Município e de seus principais personagens.

TV Câmara completa 16 anosO primeiro a ser veiculado foi so-

bre uma companhia de teatro que fez história em Novo Hamburgo. A TV Câmara também está exibin-do um especial sobre os 85 anos de Novo Hamburgo, com depoimento dos vereadores.

Se você perdeu a exibição de al-gum programa, é possível assisti-lo no YouTube: www.youtube.com/TVCamaraNH.

Uma das principais ferramentas do Legisla-tivo para conhecer as reivindicações da popu-lação são as sessões comunitárias. No dia 4 de abril, ocorreu um encontro na Escola Munici-pal Tancredo Neves, em Canudos. Os morado-res fizeram uma série de apelos aos parlamen-tares: implantação do Distrito Industrial, mais médicos nos postos de saúde e na Unidade de Pronto Atendimento do bairro, uma linha de ônibus que ligue a Marisol ao Hospital Regi-na, no bairro Hamburgo Velho, e uma quadra de esportes para atender os jovens da Vila Ge-túlio Vargas.

Compareceram o presidente do Legislativo, Gilberto Koch – Betinho, e os vereadores Vol-

Comunitária: parlamentares ouvem demandas da populaçãonei Campagnoni, Alex Rönnau, Sergio Ha-nich – Serjão e Jesus Maciel. A atividade foi organizada pelo líder comunitário e vereador suplente, Pedrinho de Oliveira. O documento com os apelos dos moradores será discutido e votado em sessão ordinária. Betinho destacou que a comunidade não vai ficar sem resposta e que todas as reivindicações serão repassadas ao Poder Executivo. Ele lembrou ainda que várias obras estão em andamento.

Na abertura da atividade, a diretora da insti-tuição de ensino, Geane Schuch Martins, des-tacou a importância da sessão itinerante. “É um marco para a nossa escola, que vai comple-tar em agosto 25 anos de história”, arrematou.