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Encartado no Jornal Opinião

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Encantado, 28 de fevereiro de 2014

VEÍCULOS

Encantado, 28 de fevereiro de 2014

DIVERSOS

Página 4 - Encantado, 28 de fevereiro de 2014

DIVERSOSImpostos são 30% do preço do carro no Brasil, diz sindicatoImpostos são responsáveis por um terço

do preço de um automóvel no Brasil, de acordo com participantes da audiência pública realizada na terça-feira (25) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Segundo o secretário-geral da Confede-ração Nacional dos Metalúrgicos (CNM), João Vicente da Sylva Cayres, a partici-pação de tributos no preço dos carros no Brasil é de 30%. O peso da carga tributá-ria é quase duas vezes maior do que em veículos vendidos na Alemanha, França Reino Unido e Espanha (17%). No Japão, impostos respondem por 9% do preço de um veículo, enquanto nos Estados Uni-dos essa participação é de 6%, segundo Cayres.

O sindicalista também disse que, no Brasil, o preço de um automóvel se divide da seguinte maneira: compra de materiais e componentes (50%), peças de reposição (12%), mão de obra (8%), despesas com vendas (4%), propaganda (3%), fretes (1,6%), água e energia elétrica (0,3%), além dos tributos (30%).

LucroDe acordo com o presidente da Associa-

ção dos Fabricantes de Veículos Auto-motores (Anfavea), Luiz Moan, somando os impostos indiretos, metade do valor do veículo seria referente aos custos de produção no Brasil. A outra metade diz respeito aos salários da cadeia produtiva e à margem de lucro das montadores.

O presidente da Federação Nacional da Distribuição de veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Antônio Meneghetti, disse que a tributação sobre o setor é o maior problema para a formação do preço final de um automóvel. Apesar da isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industria-lizados) promovida pelo governo federal entre maio de 2012 e dezembro de 2013, Meneghetti ressaltou a incidência de tributos como PIS/Confins e ICMS sobre os carros.

“O governo federal deixou de arreca-dar R$ 5 bilhões de IPI, mas ganhou R$ 5,6 bilhões em PIS/Cofins, R$ 6 bilhões em ICMS e R$ 1,5 bilhão de IPVA. Saldo líquido: o Brasil arrecadou mais de R$ 8 bilhões nesses 19 meses”, afirmou.