cisg no brasil: aspectos gerais e entrada em vigor - gustavo toniol raguzzoni

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Universidade de Brasília Faculdade de Direito Direito das Obrigações Convenção de Viena sobre Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadoria Gustavo Toniol Raguzzoni [email protected] Apresentação FD/UnB: Setembro/2014

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Page 1: CISG no Brasil: Aspectos Gerais e Entrada em Vigor - Gustavo Toniol Raguzzoni

Universidade de BrasíliaFaculdade de DireitoDireito das Obrigações

Convenção de Viena sobre Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadoria

Gustavo Toniol [email protected]

Apresentação FD/UnB: Setembro/2014

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Lex MercatoriaApresentação FD/UnB: Setembro/2014

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Lex MercatoriaApresentação FD/UnB: Setembro/2014

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❖ Convenção de Genebra de 1930 (letras de câmbio e notas promissórias)

❖ Convenção de Varsóvia de 1929 (regras relativas ao transporte aéreo internacional)

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Comércio Marítimo no Mundo

National Oceanic and Atmospheric AdministrationBen Schmidt, Northeastern University

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❖ Convenção do UNIDROIT sobre Bens Culturais Roubados ou Ilicitamente Exportados (1955)

❖ Convenção da ONU sobre Reconhecimento e a Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras (1958)

❖ Convenção do UNIDROIT sobre garantias Internacionais Incidentes sobre Equipamentos Móveis Relativo a Questões Específicas ao Equipamento Aeronáutico

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CISG - Os 18 Estados signatários originais da CISG

Apesar de serem signatários originais do Tratado, Gana e Venezuela nunca o ratificaram

Áustria Chile China Dinamarca Finlândia França Alemanha Gana Hungria Itália

Lesoto Holanda Noruega Polônia Singapura Suécia Estados Unidos Venezuela

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Convenção de Viena sobre Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadoria

“o nosso código comercial uniforme” - Krietzer

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Convenção de Viena sobre Contratos de Compra e Venda Internacional de MercadoriaPromover o comércio mundial

Quando se aplica, substitui a aplicação doméstica

I. Rege apenas vendas internacionais

II. Somente se aplica à venda comercial de mercadorias

III. Não se aplica a todas questões em transações de venda

IV. As partes são livres para excluir a aplicação ou alterar seus dispositivos

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Estrutura da Convenção

❖ Parte I - Campo de Aplicação e Disposições Gerais

❖ Parte II - Formação dos Contratos

❖ Parte III - Compra e Venda de Mercadorias

❖ Parte IV - Disposições Finais

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Parte I - Campo de Aplicação e Disposições Gerais

Capítulo I - Campo de Aplicação Art. 1 a 6

❖ Art. 1 - Se aplica

❖ Art. 2 - Não se aplica

❖ Art. 3 - Contrato de compra e venda de mercadoria

❖ Art. 4 - Objeto da regulação

❖ Art. 5 - Exclusão de responsabilidade por morte ou lesão

❖ Art. 6 - Exclusão ou derrogação de parte da Convenção pelos contratantes

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Art. 2 [Vendas Excluídas] Esta Convenção não se aplicará às vendas: (a) de mercadorias adquiridas para o uso pessoal, familiar ou doméstico, salvo se o vendedor, antes ou no momento de conclusão do contrato, não souber, nem devesse saber, que as mercadorias são adquiridas para tal uso; 

Art. 2 [Sales excluded] This Convention does not apply to sales: (a) of goods bought for personal, family or household use, unless the seller, at any time before or at the conclusion of the contract, neither knew nor ought to have known that the goods were bought for any such use;

Art. 2 [Ventes exclues] La présente Convention ne régit pas les ventes: a) de marchandises achetées pour un u s a g e p e r s o n n e l , f a m i l i a l o u domestique, à moins que le vendeur, à un moment quelconque avant la conclusion ou lors de la conclusion du contrat, n'ait pas su et n'ait pas été censé savoir que ces marchandises étaient achetées pour un tel usage;

Art. 2 [Compraventas excluidas] La presente Convención no se aplicará a las compraventas: a) de mercaderías compradas para uso personal, familiar o doméstico, salvo que el vendedor, en cualquier momento antes de la celebración del contrato o en el momento de su celebración, no hubiera tenido ni debiera haber tenido conocimiento de que las mercaderías se compraban para ese uso;

Art. 2 [Esclusioni delle vendite] La presente Convenzione non si applica alle vendite: (a) di beni mobili acquistati per uso personale, familiare o domestico, a meno che il venditore, in un qualsiasi momento anteriore alla conclusione o al momento della conclusione del contratto, non sapesse né fosse tenuto a sapere che i beni erano acquistati per tale uso;

Art. 2 [ ]

Art. 2 [ ]

(a)

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CISG e CDC

Convenção das Nações Unidas sobre Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadorias

Art. 2o Esta Convenção não se aplicará às vendas:(a) de mercadorias adquiridas para o uso pessoal, familiar ou doméstico, salvo se o vendedor, antes ou no momento de conclusão do contrato, não souber, nem devesse saber, que as mercadorias são adquiridas para tal uso; 

Código de Defesa do ConsumidorLei Nº 8.078, de 11 de Setembro de

1990

Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

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Parte I - Campo de Aplicação e Disposições Gerais

❖ Art. 7 - Caráter internacional da Convenção

❖ Art. 8 - Interpretação da Convenção segundo intenção das partes

❖ Art. 9 - Vinculação das partes

❖ Art. 10 - Estabelecimento comercial das partes

❖ Art. 11 - Contratos escritos e não escritos

❖ Art. 12 - Contratos escritos e não escritos

❖ Art. 13 - Contratos escritos e não escritos

Capítulo II - Disposições Gerais Art. 7 a 13

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Parte II - Formação dos ContratosArts. 14 a 24

❖ Art. 14 - Proposta - Definição

❖ Art. 15 - Proposta - Eficácia

❖ Art. 16 - Proposta - Revogação

❖ Art. 17 - Proposta - Extinção

❖ Art. 18 - Proposta - Aceitação

❖ Art. 19 - Proposta - Alterações Substanciais

❖ Art. 20 - Proposta - Prazo

❖ Art. 21 - Aceitação - Aceitação tardia

❖ Art. 22 - Aceitação - Retirada

❖ Art. 23 - Contrato - Conclusão

❖ Art. 24 - Definição de “data de chegada” Apresentação FD/UnB: Setembro/2014

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Art. 14 [Definição de Oferta] (2) A oferta dirigida a pessoas indeterminadas será considerada apenas um convite para apresentação de propostas, salvo se o autor da oferta houver indicado claramente o contrário.

Art. 14 [Definition of offer] (2) A proposal other than one addressed to one or more specific persons is to be considered merely as an invitation to make offers, unless the contrary is clearly indicated by the person making the proposal.

Art. 14 [Definition de l’offre] 2) Une proposition adressée à des p e r s o n n e s i n d é t e r m i n é e s e s t considérée seulement comme une invitation à l'offre, à moins que la personne qui a fait la proposition n'ait clairement indiqué le contraire.

Art. 14 [Definición de la oferta] 2) Toda propuesta no dirigida a una o varias personas determinadas será cons iderada como una s imp le invitación a hacer ofertas, a menos que la persona que haga la propuesta indique claramente lo contrario.

Art. 14 [Definizione dell’offerta] 2. Una proposta rivolta a persone indeterminate deve considerarsi semplicemente come un invito ad offrire, a meno che la persona che ha f a t t o l a p r o p o s t a n o n a b b i a chiaramente indicato il contrario.

Art. 14 [„ “ ] Art. 14 [ ] (2)

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CISG e CC

Convenção das Nações Unidas sobre Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadorias

Art. 14 (2) A oferta dirigida a pessoas indeterminadas será considerada apenas um convite para apresentação de propostas, salvo se o autor da oferta houver indicado claramente o contrário.

Código CivilLei Nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002

Art. 429. A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato, salvo se o contrário resultar das circunstâncias ou dos usos.

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Parte III - Compra e Venda de MercadoriaCapítulo I - Disposições Gerais

Art. 25 a 29

Capítulo II - Obrigações do Vendedor Art. 30 a 52

Capítulo III - Obrigações do Comprador Art. 53 a 65

Capítulo IV - Transferência de Risco Art. 66 a 70

Capítulo V - Disposições Comuns às Obrigações doVendedor e do Comprador

Art. 71 a 88Apresentação FD/UnB: Setembro/2014

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Art. 77 [Dever de Mitigar o Prejuízo] A parte que invocar o inadimplemento do contrato deverá tomar as medidas que forem razoáveis, de acordo com as circunstâncias, para diminuir os prejuízos resultantes do descumprimento, incluídos os lucros cessantes. Caso não adote estas medidas, a outra parte poderá pedir redução na indenização das perdas e danos, no montante da perda que deveria ter sido mitigada

Art. 77 [Duty to mitigate damages] A party who relies on a breach of contract must take such measures as are reasonable in the circumstances to mitigate the loss, including loss of profit, resulting from the breach. If he fails to take such measures, the party in breach may claim a reduction in the damages in the amount by which the loss should have been mitigated.

Art. 77 [Obligation de limiter les pertes] La partie qui invoque la contravention au contrat doit prendre les mesures r a i s o n n a b l e s , e u é g a r d a u x circonstances, pour limiter la perte, y compris le gain manqué, résultant de la contravention. Si elle néglige de le fa ire, la part ie en défaut peut d e m a n d e r u n e r é d u c t i o n d e s dommages-intérêts égale au montant de la perte qui aurait dû être évitée.

Art. 77 [Deber de mitigar los daños] La parte que invoque el incumplimiento del contrato deberá adoptar las medidas que sean razonables, atendidas las circunstancias, para reducir la pérdida, incluido el lucro cesante, resultante del incumplimiento. Si no adopta tales medidas, la otra parte podrá pedir que se reduzca la indemnizac ión de los daños y perjuicios en la cuantía en que debía haberse reducido la pérdida

Art. 77 [Obbligazione di limitare il danno] La parte che invoca l'inadempimento del contratto deve prendere le misure ragionevoli in relazione alle circostanze per l imitare i l danno r isul tante dall'inadempimento, incluso il mancato guadagno. Se egli manca di prendere tali misure, la parte inadempiente può chiedere una riduzione del risarcimento pari all'ammontare della perdita che avrebbe dovuto essere evitata.

Art. 77 [ ]

Art. 77 [ ]

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CISG e CC

Convenção das Nações Unidas sobre Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadorias

Art. 77 A parte que invocar o inadimplemento do contrato deverá tomar as medidas que forem razoáveis, de acordo com as circunstâncias, para diminuir os prejuízos resultantes do descumprimento, incluídos os lucros cessantes. Caso não adote estas medidas, a outra parte poderá pedir redução na indenização das perdas e danos, no montante da perda que deveria ter sido mitigada

Código CivilLei Nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002

Art. 422 Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.

III Jornada de Direito Civil

CJF, Enunciado 169 – Art. 422: O princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a evitar o agravamento do próprio prejuízo.

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Parte IV - Disposições FinaisArts. 89 a 101

❖ Art. 99 - Entrada em Vigor

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Cronograma de Aprovação da CISG no Brasil

❖ 15 de dezembro de 2009 - LXIX Reunião do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior: Ministros concordam que padronizar as regras contribui para segurança jurídica e estabilidade nas relações comerciais;

❖ 4 de novembro de 2010 - Ministro das Relações Exteriores submete ao Presidente da República um anexo como Projeto de Mensagem, com cópia da Convenção;

❖ 8 de maio de 2012 - Câmara dos Deputados: Aprovação CISG

❖ 16 de outubro de 2012 - Senado: Aprovação CISG, com promulgação do Decreto Legislativo 538/2012

❖ 1º de março de 2013 - Depósito do instrumento de adesão junto ao Secretário Geral da ONU

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Art. 99 [Entrada emVigor] (2) Quando um Estado ratificar, aceitar, aceder ou aprovar a presente Convenção, ou a ela aderir, após haver sido depositado o décimo instrumento de ratificação, aceitação, aprovação ou acessão, a Convenção, salvo a Parte excluída, entrará em vigor com relação a esse Estado no primeiro dia do mês seguinte ao término do prazo de doze meses, contado da data em que haja depositado seu instrumento de ratificação, aceitação, aprovação ou acessão, observado o disposto no parágrafo (6) deste artigo.

Art. 99 [Entry into force] (2) When a State ratifies, accepts, a p p r o v e s o r a c c e d e s t o t h i s Convention after the deposit of the tenth instrument of rat i f icat ion, acceptance, approval or accession, this Convention, with the exception of the Part excluded, enters into force in respect of that State, subject to the provisions of paragraph (6) of this article, on the first day of the month following the expiration of twelve months after the date of the deposit of i t s i n s t r u m e n t o f r a t i f i c a t i o n , acceptance, approval or accession.

Art. 99 [Entrée en vigeur] 2) Lorsqu'un Etat ratifiera, acceptera ou approuvera la présente Convention ou y adhérera après le dépôt du dixième instrument de ratification, d 'acceptat ion, d 'approbat ion ou d ' a d h é s i o n , l a C o n v e n t i o n , à l'exception de la partie exclue, entrera en vigueur à l'égard de cet Etat, sous r é s e r v e d e s d i s p o s i t i o n s d u paragraphe 6 du présent article, le p rem ie r j ou r du mo i s su i van t l'expiration d'une période de 12 mois après la date du dépôt de l'instrument d e r a t i f i c a t i o n , d ' a c c e p t a t i o n , d'approbation ou d'adhésion.

Art. 99 [Entrada en vigor] 2) Cuando un Estado ratifique, acepte o apruebe la presente Convención, o se adhiera a ella, después de haber sido depositado el décimo instrumento de ratificación, aceptación, aprobación o adhesión, la Convención, salvo la parte excluida, entrará en vigor respecto de ese Estado, sin perjuicio de lo dispuesto en el párrafo 6) de este artículo, el primer día del mes siguiente a la expiración de un plazo de doce meses contados desde la fecha en que haya depositado su instrumento de ratificación, aceptación, aprobación o adhesión.

Art. 99 [Entrate in vigore] 2. Allorché uno Stato ratifica, accetta, approva o aderisce alla presente Convenzione dopo il deposito del d e c i m o s t r u m e n t o d i r a t i f i c a , a c c e t t a z i o n e , a p p r o v a z i o n e o adesione, questa Convenzione, ad eccezione della Parte esclusa, entra in vigore nei confronti di tale Stato, subordinatamente alle disposizioni del paragrafo 6 di questo articolo, il primo giorno del mese successivo al dodicesimo mese dalla data del deposito del suo strumento di ratifica, accettazione approvazione o adesione.

Art. 99 [ ]

Art. 99 []

(2)

(6)

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CF, Art 49: É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I. Resolver definitivamente sobre tratados, acordos, ou atos

internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional

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O Congresso Nacional no Processo de Celebração de Tratados

Histórico da participação dos Parlamentos nasrelações exteriores

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1787 art. II, Seção 2,

Cláusula 2a

O Presidente “terá o poder, após consulta e consentimento do Senado, de concluir tratados, na condição de haver maioria de dois terços dos

senadores presentes”.

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1791 art. 3o, Seção 1a,

Capítulo III

É “da competência do Corpo Legislativo ratificar os tratados de paz, de aliança e de comércio; e nenhum tratado terá efeito senão por meio

desta ratificação”.

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1791 art. 3o, Seção 3a,

Capítulo IV

Compete “ao Rei decretar e assinar com quaisquer potências estrangeiras todos os tratados de paz, de aliança e de comércio, e

outras convenções que julgar necessárias ao bem do Estado, por meio de ratificação (impropriedade técnica) do Corpo Legislativo”.

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Page 32: CISG no Brasil: Aspectos Gerais e Entrada em Vigor - Gustavo Toniol Raguzzoni

O Congresso Nacional no Processo de Celebração de Tratados

Lugar da apreciação do Congresso no processo decelebração de tratados

CF, Art. 49, inc. I, compete exclusivamente ao Congresso Nacional “resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional”.

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O Congresso Nacional no Processo de Celebração de Tratados

Lugar da apreciação do Congresso no processo decelebração de tratados

CF, Art. 21, inc. I, é competência privativa do Presidente da República “celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos referendo do Congresso Nacional”.

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Page 34: CISG no Brasil: Aspectos Gerais e Entrada em Vigor - Gustavo Toniol Raguzzoni

O Congresso Nacional no Processo de Celebração de Tratados

O papel do decreto legislativo do Congresso Nacional

Autorizar a ratificação do tratado

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Regulamentação Constitucional da Matéria

O Congresso Nacional não coloca o tratado em vigor

no país

O Presidente da República depende da prévia

manifestação congressual para ratificar o tratado

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Cronograma de Aprovação da CISG no Brasil

❖ 15 de dezembro de 2009 - LXIX Reunião do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior: Ministros concordam que padronizar as regras contribui para segurança jurídica e estabilidade nas relações comerciais;

❖ 4 de novembro de 2010 - Ministro das Relações Exteriores submete ao Presidente da República um anexo como Projeto de Mensagem, com cópia da Convenção;

❖ 8 de maio de 2012 - Câmara dos Deputados: Aprovação CISG

❖ 16 de outubro de 2012 - Senado: Aprovação CISG, com promulgação do Decreto Legislativo 538/2012

❖ 1º de março de 2013 - Depósito do instrumento de adesão junto ao Secretário Geral da ONU

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Referências Bibliográficas❖ ALMEIDA, Fernanda Dias de, Comentários ao art. 21, I da Constituição Federal do Brasil. CANOTILHO, J. J. Gomes

[et al.] (org.). Comentários à Constituição do Brasil. Almedina: Coimbra, 2013, p. 724 a 726.

❖ GARCEZ, José Maria Rossani. Introdução à convenção das nações unidas sobre contratos de compra e venda internacional de mercadorias - Viena 1980. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2014.

❖ Mazzuoli, Valerio de Oliveira, Comentários ao art. 49, I e 84, VIII da Constituição Federal do Brasil. CANOTILHO, J. J. Gomes [et al.] (org.). Comentários à Constituição do Brasil. Almedina: Coimbra, 2013, p. 1018 a 1022 e 1241 a 1245.

❖ KRITZER, Albert H.; BAUM, Alex H. “Check list on the CISG”, excerto de Guide to Practical Applications of the United Nations Convention on Contracts for the International Sale of Gods. Kluwer Law International (1994). Disponível em: <http://www.cisg.law.pace.edu/cisg/biblio/kritzer2.html>, acessado em 27 de agosto de 2014.

❖ PIGNATTA, Francisco A., “Comentários à Convenção de Viena de 1980 – Artigo 2”, 2011. Disponível em <http://www.cisg-brasil.net/doc/fpignatta-art2.pdf>, cessado em 7 de setembro de 2014.

❖ PIGNATTA, Francisco A., “Comentários à Convenção de Viena de 1980 – Introdução”, 2011. Disponível em <http://www.cisg-brasil.net/doc/fpignatta-intro.pdf>, acessado em 7 de setembro de 2014.

❖ REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público: Curso Elementar. 15a ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

❖ SCHLECHTRIEM, Peter; SCHWENZER, Ingeborg, Comentários à Convenção de Viena sobre Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadorias. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014.

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