circulação diária instalação de eletrodo na região de são ... · de são lourenço e minas...

10
Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Quinta-feira, 26 de Abril de 2018 Circulação Diária ANO XXVI - Nº 1133 - R$ 2,00 Telefax: 35 3332-1008 Instalação de eletrodo na região de São Vicente de Minas preocupa agricultores Coassavi de São Vicente de Minas participa de audiência pública na Assembléia Legislativa para discutir a instalação Eletrodos são elementos condutores metálicos - ou conjunto de elementos con- dutores interligados - que ficam em contato direto com a terra, visando garantir a liga- ção com o solo, e tem como um dos objetivos obter o me- nor valor para a Resistência de Terra, evitando-se assim as altas perdas ôhmicas e va- lores elevados de gradientes de potencial - o que oferece riscos de afecção de pessoas, animais e peixes - que podem garantir o aumento da corren- te de dispersão responsável pela corrosão em sistemas ou objetos metálicos enterrados próximos ao eletrodo. No dia 17 de abril, em Belo Horizonte, na Assembleia Le- gislativa de Minas Gerais, foi realizada uma audiência públi- ca para debater a instalação do Eletrodo de Terra Terminal Rio, da empresa Xingu/Rio - State Grid, na cidade Minduri, nos limites deste município com São Vicente de Minas. Comandaram a Mesa dos trabalhos os deputados Cabo Júlio, Fabiano Tolentino e An- tônio C. Arantes. chamadas Arena Jovem, um “Ministério de Louvor” da Sara Nossa Terra página 3 Crônicas de Terezinha Vilella “Gaspar de Paiva Macedo” página 2 Consenso e conflito na Serra do Papagaio página 3 Primeiro Nhandu Fest recebe show de Maiara e Maraísa em Itanhandu página 4 Dom Viçoso se destaca na Segurança e Educação página 8 Quer tocar no V São Lourenço Jazz & Blues? Inscrições abertas para bandas e músicos que queiram se apre- sentar no festival que acontecerá de 12 a 14 de julho. Envie sua proposta para comu- nicacao@saolouren- cocvb.com.br entre os dias 02 e 10 de maio, incluindo um release e um vídeo. Se pensou em alguém que possa se interessar não exis- te em avisa-lo Página 02

Upload: dangdat

Post on 16-Dec-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]

Quinta-feira, 26 de Abril de 2018

Circulação Diária

ANO XXVI - Nº 1133 - R$ 2,00 Telefax: 35 3332-1008

Instalação de eletrodo na região de São Vicente de Minas preocupa agricultores

Coassavi de São Vicente de Minas participa de audiência pública na Assembléia Legislativa para discutir a instalaçãoEletrodos são elementos

condutores metálicos - ou conjunto de elementos con-dutores interligados - que ficam em contato direto com a terra, visando garantir a liga-ção com o solo, e tem como um dos objetivos obter o me-nor valor para a Resistência de Terra, evitando-se assim as altas perdas ôhmicas e va-lores elevados de gradientes de potencial - o que oferece riscos de afecção de pessoas, animais e peixes - que podem garantir o aumento da corren-te de dispersão responsável pela corrosão em sistemas ou objetos metálicos enterrados próximos ao eletrodo.

No dia 17 de abril, em Belo Horizonte, na Assembleia Le-gislativa de Minas Gerais, foi realizada uma audiência públi-ca para debater a instalação do Eletrodo de Terra Terminal Rio, da empresa Xingu/Rio - State Grid, na cidade Minduri, nos limites deste município com São Vicente de Minas. Comandaram a Mesa dos trabalhos os deputados Cabo Júlio, Fabiano Tolentino e An-tônio C. Arantes.

chamadas

Arena Jovem, um “Ministério de Louvor” da Sara Nossa Terra

página 3

Crônicas de Terezinha Vilella“Gaspar de Paiva Macedo”

página 2

Consenso e conflito na Serra do Papagaio

página 3

Primeiro Nhandu Fest recebe show de Maiara e Maraísa em

Itanhandu página 4

Dom Viçoso se destaca na Segurança e Educação

página 8

Quer tocar no V São Lourenço Jazz & Blues?Inscrições abertas

para bandas e músicos que queiram se apre-sentar no festival que acontecerá de 12 a 14

de julho. Envie sua proposta para [email protected] entre os dias 02 e 10 de maio,

incluindo um release e um vídeo. Se pensou em alguém que possa se interessar não exis-te em avisa-lo

Página 02

Pág 2 :: Correio do Papagaio Quinta-feira, 26 de abril de 2018 Opinião

......................................................................O Jornal Correio do Papagaio é filiado ao SINDIJORI - Sindicato dos Proprietários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais.

.......................................................É expressamente proibida a reprodução integral ou parcial de quaisquer textos aqui publica-dos sem prévia autorização do Jornal Correio do Papagaio,

........................................................A Diretoria não se responsabiliza por conceitos, opiniões e coerência das matérias assinadas que são de inteira responsabilidade de seus autores.........................................................

Circulação no Sul de Minas em mais de 30 cidades Aiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jardim de Mi-nas, Campanha, Carmo de Minas, Cambuquira, Carvalhos, Carrancas, Caxambu, Concei-ção do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itajuba, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liberdade, Lima Duarte, Lambari, Madre de Deus de Minas, Maria da Fé, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Quatro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Thomé das Letras, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas, Três Corações, Varginha e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69 Rua Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000

Diretor PresidenteJornalista ResponsávelMárcio Muniz Fernandes

MTB 0020750/MGRedação

Mayara SoaresJorge MarquesDiagramação

Mayara Soares e Márcio Muniz

Circulação DiáriaTerça a Sexta

TiragemEdição Cor: 5.000 a 8.000Edição P&B: 1.000 a 3000

Impressão:O Tempo Serviços Gráficos

31-2101.3807 Gráfica Novo Mundo

35-3339.3333

Telefones: (35) 3332-1008 / 98875-4635 E-mail: [email protected]

Portal: www.correiodopapagaio.com.brFacebook: Correio do Papagaio

Dr. Joaquim Sebastião Macedo era Juiz de Direi-to, casado com Orlinda de Faria Macedo. Tiveram quatro filhos: Antonio, Iná-cia, Gaspar e Edith.

Gaspar de Paiva Mace-do, o terceiro filho do casal, nasceu em Pedra Branca, hoje Pedralva, a 12 de no-vembro de 1900. Muito cedo começou a trabalhar, ora na fazenda dos pais, ora na far-mácia dos tios ou no arma-zém de seus parentes. Não descuidou, entretanto, dos estudos. Sua dedicação e responsabilidade fizeram-no merecer elogios de diretores e mestres, mas, infelizmente não pode continuar os estu-dos, pois na cidade não ha-via escolas de nível superior e, além disso, perdera o pai e problemas vários assola-ram sua vida.

A dezoito abril de 1921 casou-se com Maria de Sou-za Macedo, carinhosamente conhecida como Mariquita. Conheceram-se na pequena Santa Catarina – MG, numa festa da cidade.

Mariquita herdara da mãe a habilidade em fazer doces, biscoitos, pães, roscas e sequilhos. Gaspar encantou-se com a destre-za de suas mãos, a sim-plicidade de seus modos e a simpatia que irradiava de seu rosto. Surgiu entre eles uma grande amizade e desta, um amor grandioso e duradouro. Casados, foram residir em Pedra Branca e tiveram seis filhos: José (falecido ao nascer), Maria Haydeê, José, Orlinda, Jo-aquim Sebastião e Antonio Geraldo.

Gaspar foi um ótimo pai. Queria dar aos filhos educa-ção e cultura esmeradas.

A 30 de novembro de 1921 foi nomeado Escrivão da Coletoria Estadual de Pedra Branca, onde per-maneceu até 1929 quando foi nomeado Coletor. A 15 de fevereiro de 1931 o Go-verno do Estado precisou de seus serviços em Pouso Alto e, após cumprir o que lhe fora confiado retornou a Pedra Branca a 15 de janeiro de 1932.

Adido ao Departamento de Fiscalização da Secreta-ria das Finanças, desde 18 de junho de 1933, conquis-tou todas as vantagens ine-rentes do cargo. Por ato do governador, a dois de junho de 1936, foi designado para inspecionar os municípios de Conceição do Rio Verde, São João Evangelista, Pou-so Alto e Silvestre Ferraz (Carmo de Minas).

A 11 de novembro de 1936 o Superintendente do Departamento de Fiscaliza-ção do Estado confia-lhe a 41ª Zona para fins de Lan-çamento de Impostos.

Seu ingresso no Serviço Público de Minas Gerais deu-se por méritos pessoais e não por indicações polí-ticas ou apadrinhamento, muito comum na época. Quando foi nomeado Fiscal de Rendas, transferiu-se com a família para a capital. Em Belo Horizonte era obri-gado a se ausentar, sempre em inesperadas viagens. D. Mariquita não se acostumou a essa nova vida e muito me-nos com sua ausência. Gas-par, visitando São Lourenço, torna-se amigo de Horácio Passos, homem íntegro, honesto e inteligente, que dignificou o Serviço Público de São Lourenço e Minas Gerais. Aconselhado pelo Sr. Horácio Passos, Gaspar pede transferência para esta cidade, chegou em 1937.

Logo fez inúmeros ami-

gos, angariando a simpatia de todos. A partir de então, adotou São Lourenço como sua terra natal, amor que transferiu a seus filhos que também a amaram.

A dois de junho de 1937 torna-se comissionado pelo ato N.º277, ao cargo de Fis-cal de Rendas. Mais tarde pelo ato N.º 24 de 27 de ja-neiro de 1938, do Secretário da Fazenda, foi encarregado dos Serviços de Lançamen-to para o Exercício de 1938 no município de Alfenas. Vários atos se sucederam: N.º 269 de 28 de abril de 1938 para gerir a Coletoria de Silvestre Ferraz; Portaria 613 de oito de novembro de 1939 que conferia - lhe direi-tos de orientar Serviços de Lançamentos dos Impostos sobre Indústria e Profissões em Aiuruoca, Liberdade, Rio Preto, Andrelândia, Bom Jardim e Francisco Sales.

A 10 de maio de 1940 passou a trabalhar nos Ser-viços de Impostos sobre Vendas e Consignações so-bre Indústrias e Profissões.

Em São Lourenço iniciou um trabalho firme, correto, dentro das leis vigentes, porém, profundamente hu-mano. Era seu dever vi-sitar o comércio. Sempre que encontrava algo fora dos padrões exigidos, era com bondade, delicadeza e atenção que orientava o co-merciante para que não hou-vesse reincidência. Levava seus livros de lançamento para casa e contava com a ajuda de Orlinda que fazia todas as escritas mantendo em dia os registros.

Para aqueles que se queixavam de dificuldades financeiras, abrindo-lhes o coração, chegava a em-prestar-lhes dinheiro para que pudessem melhorar de vida e jamais cobrou-lhes juros. Nunca deixou de prestar auxílio a quem dele precisasse. Nas horas va-gas, gostava de plantar suas hortinha e colher verduras com as quais presenteava aos vizinhos e amigos.

Adorava as quitandas que D. Mariquita fazia no barracão que ele mesmo construiu no quintal de sua casa. Neste barracão havia um forno à lenha, uma mesa comprida com cilindro para as massas, que ele fazia questão de manejar. Todos os sábados permaneciam juntos, horas e horas, fa-zendo biscoitos, broas e bolos. Em casa, seu lugar predileto era o alpendre. Sua casa era bonita e com um belo jardim, cujas flores cresciam cuidadas com ca-rinho por D. Mariquita.

Sr. Gaspar adorava sua casa, conquistada com tra-balho e sacrifício. Colecio-nava selos, moedas, lápis, calendários e chaveiros e, era com prazer que os mostrava aos amigos. Sen-tado na espreguiçadeira agradecia a Deus a con-cretização de seus sonhos: filhos formados, família uni-da, um bom emprego que transformara sua vida e lhe permitira uma boa aposen-tadoria. Agradecia a Deus pelos amigos que fizeram parte de sua vida.

Vencera! Era feliz! Deus abençoara sua vida e ele abençoava a cada dia a ter-ra do mártir São Lourenço que o acolheu e o tornou um homem realizado. De-pois de 34 anos em nosso convívio Deus o chamou a três de junho de 1971. Ele partiu, mas nos deixou a certeza que a honestidade existe e que morou aqui, bem perto de nós.

GASPAR DE PAIVA MACEDO

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

Lendas do Bom Rabi Malba Tahan

Do prazo de DeusDeus é minha luz e minha

salvação; A quem temerei? Deus é o baluarte de minha vida; De quem terei medo? - Davi

Sucedeu que, indo a Roma, Rabi Samuel achou casual-mente rica pulseira pertencente à rainha. Dirigiu-se o rabi, sem demora, para o palácio onde pretendia restituir a joia. Em meio do caminho, porém, encontrou um arauto que per-corria a cidade, de rua em rua, proclamando:

— Quem restituir a pulseira, dentro de trinta dias, receberá como recompensa quinhentas moedas de ouro. Aquele que conservar a joia, em seu poder além desse prazo, se for des-coberto, será decapitado.

Ao ouvir aquela ameaça Rabi Samuel desistiu de levar a termo seu louvável intento; conservou a joia e só a devol-veu no fim de 31 dias, isto é, depois de terminar o prazo da proclamação.

Informada do caso, a rainha mandou chamá-lo e interpe-lou-o numa afável ameaça:

— Não estavas, ó judeu, informado da minha decisão?

— Estava ciente de tudo — respondeu o rabi.

— Por que, então, não cum-priste a ordem? Que motivo te levou a aguardar o término do prazo por mim fixado?

O douto israelita explicou sem afetação seu cálculo:

— Cumpria-me devolver a joia por temor de Deus. Mas se eu fizesse a devolução dentro dos trinta primeiros dias ouviria de todos: “Ele assim procedeu

por temor da rainha e não por temor de Deus.” Sobre meus amigos e discípulos causaria, certamente, a minha atitude deplorável impressão. É meu dever educar aqueles que vivem sob minha orientação. Várias vezes eles têm ouvido de mim: “O temor de Deus é o princípio de toda a sabedo-ria.” Ora, o temor de Deus é incompatível com as ameaças humanas.

Aguardei portanto que o vosso prazo terminasse, e reiniciado o prazo de Deus de-liberei restituir imediatamente a joia.

E o rabi concluiu elevan-do intencionalmente a voz, com fulgurante convicção nos olhos:

— A devolução só devia ser feita dentro do prazo de Deus!

Sorriu a rainha ao ouvir aquela resposta, e resolvida a confundir o filósofo, interpe-lou-o novamente num desva-necimento ingênuo:

— E se o meu prazo, em vez de se limitar a trinta dias, fosse de dez, vinte ou trinta anos?

— De qualquer modo — persistiu o Rabi Samuel, com gravidade e segurança —, o vosso prazo seria finito, ao passo que o prazo de Deus só prescreve com a Eternidade!

A rainha, surpreendida por tão sábias palavras, vencida pela sublimidade do conceito, exclamou comovida, no seu deslumbramento:

— Louvado seja o Deus dos judeus!

EXTRATO - CHAMADA PÚBLICA EDITAL 01/2018A Caixa Escolar Frei José Wulff, com sede em Liberdade, torna pública

para conhecimento dos interessados, em conformidade com o seu re-gulamento Próprio de Licitação Lei 11.947/2009 e Resolução CD/FNDE Nº026/2013, alterada pela Resolução CD/FNDE nº. 04 de 02/04/2015, Decreto Estadual nº45.085/2009 e Resolução SEE/MG n°3670/2017, a presente CHAMADA PÚBLICA, do tipo preço médio por item, objetivando a aquisição de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar do Empre-endedor Rural ou de suas organizações. O Edital encontra-se afixado no mural da escola e na Emater de Liberdade. Os grupos Formais e Informais deverão apresentar a documentação prevista artigo 22 da Resolução FNDE nº 26/13, para habilitação e Projeto de Venda. Os quantitativos e gêneros alimentícios estão disponíveis na página da Internet: http://agriculturafa-

miliar.educacao.mg.gov.br.Recebimento dos Envelopes: Os envelopes deverão ser entregues

na Escola Estadual Frei José Wulff, das 07:00h às 10:00h até o dia 18/05/2018.

Abertura dos Envelopes: Dia 18 de maio de 2018, às 11:00. Local de Julgamento: Escola Estadual Frei José Wulff.

Rua: Chiquito Barbosa, N° 216 - Bairro: Santa Rita de Cássia – Liberdade - Minas Gerais - Tel (32) 3293-1206

No dia 17 de abril, em Belo Horizonte, na Assembleia Le-gislativa de Minas Gerais, foi realizada uma audiência pública para debater a instalação do Eletrodo de Terra Terminal Rio, da empresa Xingu/Rio - State Grid, na cidade Minduri, nos limites deste município com São Vicente de Minas. Coman-daram a Mesa dos trabalhos os deputados Cabo Júlio, Fabiano Tolentino e Antônio C. Arantes.

O eletrodo compõe o siste-ma de aterramento da linha de transmissão Xingu/Rio, com 800Kv de corrente contínua, e se dá em dois pontos: um na saída, em Xingu, precisamente na cidade de Anapu, a 15 km da usina, e o outro deveria ser instalado próximo a Seropé-dica, no Rio de Janeiro, onde chegará a linha de transmis-são. Este aterramento garante qualquer intervenção na linha, quando necessária, durante o período em que a demanda exigir que toda a corrente ener-gética seja descarregada no eletrodo, razão do surgimento de muitos questionamentos, uma vez que o empreendimen-to não deixou evidenciado os impactos ambientais no local de instalação e seu entorno.

Entretanto, a empresa Xingu-Rio vem alegando em diversas audiências públicas que em Minas, na região entre Andrelândia e Minduri, é onde se encontra um solo adequado para a instalação.

A Cooperativa Agropecuária Mista de São Vicente de Minas (COOASAVI), fundada em 1990, contando hoje com mais de 800 cooperados, abrangen-do 27 cidades na região dos Campos das Vertentes, tem como seu ideal maior, nestes mais de 25 anos, servir aos produtores rurais, e o motivo da realização da audiência se apoiou na preocupação das comunidades com a instalação deste eletrodo dentro da área de abrangência da Cooperativa nos dois municípios.

Na audiência, a Cooperati-va esteve representada por seu presidente, Ronaldo Reis Lare-do, além do advogado, Dr. Ota-viano Rodrigues Moreira Neto, que relembrou a realização já ocorrida de uma Reunião Pú-blica, em 30 de junho de 2017, em São Vicente de Minas,

oportunidade em que foi comu-nicado que após a realização de estudos havia dois locais para instalação do eletrodo, dentre eles em Andrelândia, o que não foi possível devido ao Parque Arqueológico da Serra do Santo Antônio, e o outro em São Vicente de Minas.

Entretanto, após o levante da população presente a esta reu-nião, que se mostrou contrária à instalação - e insatisfeita com a explanação dos peritos do Ministério Público, Sra. Tamires e Sr. Valter Caramelo - os em-presários da XINGU-RIO State Grid perceberam que não pode-riam instalar o eletrodo em São Vicente de Minas, o que exigiria, inclusive, um alvará do municí-pio, e o prefeito Jacinto Alair de Paula também se posicionou em favor da população e contrário à instalação do eletrodo.

Nesta mesma reunião foi solicitado ao Coordenador do IBAMA, Roberto Huet, uma nova audiência, com a finali-dade de se aprofundar mais sobre os efeitos ambientais que envolveriam o projeto.

Foram realizadas então mais duas audiências públicas, uma em 29 de janeiro de 2018, em Minduri, e outra em 30 de janeiro, em São Vicente, e em ambas ficou definido que siste-ma seria instalado em Minduri, a dois quilômetros de onde seria instalado em São Vicente de Minas – caso houvesse sido este o município escolhido.

Será desapropriada uma área de 170 hectares de ter-ras produtivas, com cultivo de milho, onde atualmente são

colhidas cerca de 200 sacas do cereal por hectare - sendo a média nacional de 100 sacas. Considerando ainda a safrinha, o montante atinge, aproximada-mente, 320 sacas por hectare/ano (num total de 54.400, hoje no valor de R$ 35,00 a uni-dade, onde o total perfaz R$ 1.900,000,00 - hum milhão e novecentos mil reais/ano.

Ao lado de onde foi pro-posta a instalação do eletrodo há o Haras Serra Bela, que emprega mais de 50 funcioná-rios, onde o empreendimento não é visto com bons olhos e a preocupação toma conta da localidade, o que é contestado pelos diretores da Xingu-Rio, que alegam que o município será beneficiado com a gera-ção de 20 empregos e o ISS-QN, durante a construção do eletrodo - que levará cerca de 6 meses - e após a conclusão funcionará sob o comando da Estação Conversora, sediada no Rio de Janeiro.

As comunidades, porém, contestam, afirmando que a empresa ficará com os bônus, e para os municípios, em es-pecial Minduri, sobrarão uma herança e resultados totalmen-te incertos.

Para os organizadores das audiências, outro fator que chama a atenção é o fato de que no Brasil existem apenas 5 eletrodos deste tipo em funcio-namento, o que evidencia um sistema ultrapassado e longe da realidade dos riscos am-bientais provocados ao meio.

Diretores da COOASAVI apelam aos deputados da ban-

Coassavi de São Vicente de Minas participa de audiência pública naAssembléia Legislativa para discutir a instalação

cada ruralista para que com-preendam suas preocupações de sua comunidade.

Os riscos dos eletrodos

Eletrodos são elementos condutores metálicos - ou con-junto de elementos condutores interligados - que ficam em con-tato direto com a terra, visando garantir a ligação com o solo, e tem como um dos objetivos obter o menor valor para a Re-sistência de Terra, evitando-se assim as altas perdas ôhmicas e valores elevados de gradien-tes de potencial - o que oferece riscos de afecção de pessoas, animais e peixes - que podem garantir o aumento da corren-te de dispersão responsável pela corrosão em sistemas ou objetos metálicos enterrados próximos ao eletrodo.

Há diversas especificações para estes sistemas, como os eletrodos que são enterrados no oceano; outros para im-plantação na costa, situados em lagoas naturais ou criadas artificialmente; e os de terra, situados em terrenos firmes, usualmente instalados próxi-mos à superfície de terra, para os quais as orientações técni-cas pedem especial atenção para se evitar problemas de aquecimento do solo.

Porém, de acordo com aná-lises técnicas demonstradas por estudos sobre Transmissão em Corrente Contínua – Eletrodos de Terra, Marítimos e Costeiros, da UERJ (Universidade do Es-tado do Rio de Janeiro), no site uerjvillas.net.br, e orientações sobre comprometimento do solo por alterações do pH - potencial hidrogênico – no endereço mun-doeducacao.bol.uol.com.br, este tipo de eletrodo pode provocar ainda o eletroendurecimento do terreno, através da eletroosmo-se, o que, dependendo de suas características, em especial aqueles de composições finas, podem sofrer sensíveis alte-rações no seu pH, oferecendo comprometimento às lavouras, prejudicando a produtividade do solo pela alteração de sua acidez ou alcalinidade e com-prometendo as condições de vida vegetal.

Instalação de eletrodo na região de São Vicente de Minas

preocupa agricultores

Correio do Papagaio :: Pág 3Quinta-feira, 26 de abril de 2018Geral

acesse diáriamente notíciais em nosso portal: www.correiodopapagaio.com.br

Arena Jovem, um “Ministério de Louvor”

da Sara Nossa Terra

O Arena Jovem é a mola propul-sora da Igreja Sara Nossa Terra. Um ministério que teve como precursora a Bispa Lúcia Rodovalho, uma mu-lher que acreditou em uma geração disposta a trabalhar para Deus.

O nome “Arena“ surgiu como inspiração das arenas romanas, lugares conhecidos pelas lutas que eram travadas. Nome que inspirou jovens dispostos a lutar para tomar o inferno e ganhar almas para Jesus. Os cultos acontecem todos os sába-dos, em várias partes do Brasil.

Ser Arena Jovem não é uma moda, não é um momento e nem tampouco uma fase de nossas vidas que passamos por sermos jovens, mesmo que, por muitas vezes, para alguns isso seja uma verdade. Ser Arena Jovem é totalmente diferente – é um estilo de Vida.

Estilo de vida é definido como “uma expressão moderna que se refere à estratificação da socieda-de por meio de aspectos compor-tamentais, expressos geralmente sob a forma de padrões, rotinas, hábitos ou uma forma de vida adaptada ao dia a dia”.

Ser Arena Jovem é exatamente isso: criamos os nossos hábitos e rotinas diferenciados deste mundo e vivemos todos os dias essas rotinas. Há algumas marcas que definem um ver-dadeiro jovem do “ARENA JOVEM”:

Extremamente comprometido consigo mesmo, com Deus e com sua Igreja;

Não falta aos cultos (principal-mente ao Arena);

Não falta às Células;É extremamente dedicado aos

estudos;É extremamente dedicado ao

seu trabalho;Honra a todo tempo aquele que

o tem arregimentado para a mudan-ça de sua vida (seu líder);

É um exemplo de jovem, todos têm orgulho de ser amigo, pai ou mãe, professor dele (a) etc. ; 1 Ti-móteo 4:12: “Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza”;

É constante, vive o estilo Are-na Jovem todos os dias, e nunca esmorece;

1 Coríntios 15:58: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vos-so trabalho não é vão no Senhor”.

É guerreiro, luta todo dia contra o pecado e contra o que o mundo pode lhe oferecer. Entende que o mundo, todos os dias, tenta lhe seduzir com manjares, mas trava uma luta diária contra si e contra o mundo;

1 Coríntios 9:27: “Mas esmur-ro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado”.

Pastores da Sara Nossa Terra de São Lourenço Danilo e Alessandra

Integrantes da Banda do Louvor

Jovens e adolescentes no Culto do Arena Jovem na Sara Nossa Terra de São Lourenço

É corajoso, acredita fielmente nessa palavra, ama metas e de-safios que a vida e seus líderes passam e propõem. Quando vê um desafio mesmo que grande, enfrenta com toda sua força;

1 Crônicas 28:20: “Seja forte e corajoso! Mãos ao trabalho! Não tenha medo nem desanime”.

É maluco por Jesus, ora todos os dias entendendo que quanto mais perto da cruz de Jesus, mais longe estará das coisas que o mundo tem a oferecer! Jejua cons-tantemente para matar a sua carne e alcançar os objetivos que almeja, sejam espirituais ou materiais.

É obstinado por vidas. Prega a palavra de Deus para todos a sua volta. Por onde anda entende que ser JOVEM ARENA é a melhor coi-sa do mundo e que não pode viver tudo que sabe para si, mas vive em função do seu propósito.

Romanos 8:36: “Por amor de ti somos entregues à morte”

Todos podem fazer parte do Arena Jovem, basta adotar e decidir por esse novo estilo de vida. Ser Arena Jovem é estar tão decidido que tal posicionamento levará outras pessoas a lhe seguir!

Com isso todos os sábados em São Lourenço, centenas de jovens se reúnem para juntos marcarem a história dessa geração.

O palco desse grandeevento é a:

SARA NOSSA TERRA DE SÃO LOURENÇO – Av. Dom Pedro II, 745 - CentroTODOS OS SÁBADOS ÀS 20H.

Um culto regado de muitos estilos musicais, gente divertida e um momento único de intimidade com Deus.

VENHA VOCÊ É O NOSSO CONVIDADO ESPECIAL!

Por Mariana Junqueira

Segunda parte

“Minas Gerais... Minas principia de dentro para

fora e do céu para o chão”Guimarães Rosa

O povoamento da região, assim como de todas as cha-madas Minas Gerais, esteve diretamente relacionado aos recursos minerais, como ouro, prata, diamantes e esmeral-das. Os paulistas sertanistas, já no início do século XVII, interessaram-se por expedi-ções nessas áreas da Serra da Mantiqueira, para procurar riquezas minerais e aprisionar cativos. Portanto, as nações indígenas com as quais os sertanistas se depararam tive-ram que lutar por seu território, sua vida e liberdade e poucos registros se tem delas.

O território de fato era ocu-pado por algumas nações indí-genas, entre elas, os Coroados, Carapós e Puris, que foram genericamente denominados Botocudos, por usarem um tipo de botoque na boca e na orelha. Essas designações genéricas foram estabelecidas pelos colonizadores, uma vez que os Botocudos usavam boto-ques e os Coroados raspavam a cabeça em círculos. Foram descritos como povos temidos pelos viajantes e posseiros, pois não falavam o tupi e viviam da caça, pesca e coleta e ficaram conhecidos como Tapuias. Ha-veria, então, uma miscelânea de tribos, com ampla diversida-de linguística e etnológica, que foram unidas na condição de escravos, menos valorizados, em decorrência das barreiras linguísticas e culturais

Dessa forma, o povoamen-to das Minas de Ouro esteve associado além da mineração, ao ouro vermelho (escravos in-dígenas) e à concessão de ter-ras por meio das sesmarias. As expedições bandeirantes até o século XVII tinham como obje-tivo a captura de cativos, mas raramente se estabeleciam no território. Com a descoberta de ouro, isso começou a mudar e as terras onde se plantavam roças durante as caravanas se tornaram pousos habituais e, posteriormente, arraiais, povo-ações e vilas. Eram formadas inicialmente por homens impor-tantes da capitania, por seus filhos mais velhos, parentes e dezenas de índios aliados ou escravizados, que serviam de guias, abrindo caminhos, coletando alimentos, caçando e cozinhando. Suas vestimen-tas eram chapelões de abas largas, barbas, camisas e ceroulas. Andavam quase sem-pre descalços, levavam grande variedade de armas e gibões de algodão espessamente acolchoados. A sobrevivência no sertão esteve vinculada às técnicas adaptativas e aos ins-trumentos indígenas uma vez que se deparavam com uma realidade duríssima.

A região do sul de Minas compreendia na Comarca do Rio das Mortes, onde a mine-ração apesar de não ter sido a atividade econômica principal, foi responsável por configurar a ocupação do território. As lavras eram pequenas e conti-nham ouro de aluvião que, ape-sar de fácil de explorar, tinham extensão limitada. Por isso, a região se configurou como centro agropastoril de abaste-cimento, tanto para as regiões mineradoras vizinhas como para outras áreas urbanas da faixa litorânea. Dentre todos os municípios que compunham a Comarca do Rio das Mortes, os municípios do entorno do Parque Estadual da Serra do Papagaio são: Aiuruoca, Alagoa, Baependi, Pouso Alto e Itamonte.

Consenso e conflito na Serra do Papagaio

Um breve histórico das Minas Gerais

Fonte: Elaborado pela autora com dados extraídos do acervo da Universidade Federal de São João del Rei. Disponível em: http://www.acervos.ufsj.edu.br/site/fontes_civeis/apresentacao.html

Mapa 2 - Parque Estadual da Serra do Papagaioe os municípios do entorno.

Mapa1: Comarca do Rio das Mortes

Os primeiros arraiais foram fundados com a bandeira de Antônio Delgado e seu filho João da Veiga, que, em 1662, estavam em busca de escravos. Saíram de Taubaté, alcançaram a Mantiquei-ra e a transpuseram pela Garganta do Embaú, chegando ao encontro do rio Capivari com o Verde, local que chamaram de Pouso Alto. Depois foram em direção nordeste, chegando a outro rio, a que os bandeirantes chamaram de Baependi e que depois deu o nome ao arraial. Logo depois, entre 1705 e 1706, há registros da presença de ouro em Aiuruoca, o que tornou possível a instalação de lavras com a maior produtivi-dade da região. Ocasionando a fundação do município de Aiuruo-ca e também, em 1730, de Alagoa. O caminho utilizado para escoar esse ouro para o Rio de Janeiro, apesar de não autorizado pela Coroa, era o atalho do Picu, que passava pela região de Itamonte e foi responsável pela fundação desse povoado.

Após a decadência do ouro, no século XIX, a atividade agro-pecuária tornou-se a principal fonte de renda da população, com destaque para a produção de feijão e milho e a criação de gado e porcos; produzia-se e vendia-se queijo, toucinho e leite. Os mineiros dessa região pos-

suíam poucos escravos e eram acostumados ao trabalho da fazenda: cuidavam do rebanho e da plantação, conduziam a tropa, ordenhavam as vacas e faziam o queijo. A criação de porcos e a fabricação de toucinhos para a comercialização também era atividade de grande relevância econômica. Eram acomodados em cestos de taquara e envia-dos em burros. Já os rebanhos de carneiros, eram usados para a produção de lã, destinada à confecção de roupas e chapéus para o uso regional.

Nas diversas localidades, relativamente isoladas de cen-tros urbanos e culturais, a re-produção sociocultural se fez deslocada em relação aos pa-drões europeus de etiqueta ou de arquitetura, possibilitando a emergência de uma realidade sociocultural peculiar. Apesar das expedições serem comuns, os próprios sertanistas acaba-vam por se adaptar à vida do sertão, para poder sobreviver. Portanto, temos, na região, um processo particular, que revela as grandes influências culturais distintas e as lutas e pressões pela conquista do território. Esse homem que se forjou à realidade sertanista, indígena e negra é o homem do sul de Minas Gerais, ou o caipira do sul de Minas.

ORAÇÃO MATINALDiariamente nos reunimos

de 6 às 8h da manhã.Todos são convidados a

começar o dia na presença de Deus.

Acreditamos que 1 mi-nuto na presença de Deus, tem o poder de mudar 24h

do nosso dia.Venha e experimente ter

Deus como companhia no seu dia.

Sara Nossa Terra - Av. Dom Pedro II, 745 - Centro

De segunda a Segunda das 6 às 8h da manhã.

Pág 4 :: Correio do Papagaio Quinta-feira, 26 de abril de 2018Regionais

acesse notícias da região em www.correiodopapagaio.com.br

Virgínia realiza Concurso FotográficoO estilo do concurso será livre com o tema “ Virgínia 107 anos”

O objetivo do concurso, segundo os organizadores é proporcionar aos amantes de fotografia a oportunida-de de registrar as belezas do município.

O concurso começou dia 23/04 e vai até 11/05.

O concurso funcionará da seguinte forma:

O participante deverá enviar sua foto para o e-mail: [email protected], a foto-

grafia deverá ser enviada com os dados pessoais (Nome completo, endereço e contato).

A Foto não poderá apre-sentar efeitos digitais, tais como, filtro, borda e dis-torções. Cada participante poderá participar com 01 (uma) fotografia.

O Processo de Seleção será realizado em 2 etapas, da seguinte maneira:

Primeira Etapa: Seleção

pela Comissão Técnica.P e r í o d o d o d i a

23/04/2018 à 11/05/2018, até ás 16:00 horas, onde a Comissão Técnica ava-liará as 10 melhores fo-tos.

Segunda Etapa: Ava-liação Popular através da Página do Facebook Oficial da Prefeitura Municipal de Virgínia/MG.

Período do dia 12/05/2018 à 18/05/2018, até às 16:00

horas.O vencedor será aquele

que obtiver maior número de “CURTIDAS” na respectiva foto.

Desejamos uma boa sorte a todos os participan-tes e contamos com a co-laboração da comunidade virginense.

Em caso de dúvidas e sugestões, entrar em contato pelo WathsApp: (35) 9 9939-1462.

Aconteceu na cidade de Itanhandu, entre os dias 18 e 22 de abril, o primeiro Nhandu Fest, evento reali-zado pela empresa Rúbio Eventos, que reuniu milha-res de pessoas no Parque de Exposições da cidade.

O evento contou com a participação de vários artis-tas de renome nacional, en-tre eles o DJ Gabriel Silva, no dia 18; e a Dupla Neto & Alessandro, no dia 19. O show mais esperado da Região Sul-mineira acon-teceu no dia 20, quando Maiara & Maraísa subiram ao palco, reunindo mais de 5 mil pessoas no Parque de Exposições. A dupla levou o público ao delírio ao cantar seus grandes sucessos.

No dia 21 aconteceu o show da dupla Eric Bruto & Gustavo, e no dia 22 a dupla Renan & Rodrigo encerra-

Primeiro Nhandu Fest recebe show de Maiara e

Maraísa em Itanhandu

ram a programação artística do evento. No dia 22 acon-teceu ainda, durante o dia, um desfile de cavaleiros, que promoveu o encontro de várias comitivas e ainda realizou provas hípicas.

Dando início a uma nova

programação e atendendo a pedidos de toda região, através de uma enquete realizada no início do mês de abril, a Rúbio Eventos tem o prazer de trazer para a região, no dia 8 de setem-bro de 2018, show da dupla

Zé Neto & Cristiano, que irá acontecer na 51° Expo Itanhandu. A programação completa sai nos próximos dias. Será mais uma gran-de festa realizada pela empresa Rúbio. Contamos com todos vocês!!!

Show de Maiara e Maraísa

O evento contou com a presença de artistas de renome nacional

Rubio Eventos e familiares no camarim de Maiara & Maraísa

Correio do Papagaio :: Pág 5Quinta-feira, 26 de abril de 2018 CADERNO CIDADESCADERNO CIDADES

acesse o portal da sua cidade em www.correiodopapagaio.com.br/nomedacidade

ANDRELÂNDIA - ARANTINA - BOM JARDIM - LIBERDADE - SÃO VICENTE

Estudantes de Andrelândia participam do Projeto

Meu Primeiro LivroPrograma auxilia as crianças no aprendizado da leitura e escrita

Os livros são os princi-pais instrumentos para ad-quirirmos conhecimento.

Através deles aprende-mos, trabalhamos nossa criatividade e estimulamos nossa imaginação.

Para as crianças espe-cialmente, este instrumen-to é essencial, pois além de todos os benefícios, melhora a comunicação e auxilia o aprendizado da leitura e da escrita.

Pensando nisso, a Equipe Pedagógica da Secretaria de Educação do município desenvolveu o projeto Meu Primeiro Livro, no qual as crianças recebem de presente um livro, cultivando assim o gosto pela leitura.

Na E. M. José Ber-nardino Alves, os alunos do 1º ano do Ensino Fun-damental da professora Mosara Rodrigues da Silva receberam o seu primeiro livro com uma linda festa surpresa promovida pela escola.

Segundo a direção da escola, as crianças adora-ram a surpresa e promete-ram cuidar dos livros com muito carinho Alunos em fase de alfabetização participam do projeto Meu Primeiro Livro

Policiais prestam serviçohá 10 anos em Bom JardimCabos Miranda e Bittencourt se destacam no município pela forma que trabalham

Há 10 anos o município de Bom Jardim de Minas, localizado na Zona da Mata Mineira, contam com im-portante serviço desem-penhado pelos policiais militares Cabos Miranda e Bittencourt. Os cerca de 6,5 mil habitantes têm sentindo seguros com a atuação efi-ciente dos PMs na cidade. O cabo Miranda é natural de Juiz de Fora e o Bittencourt é carioca. Neste ano, Miran-da formou-se em psicologia e Bittencourt em direito.

Segundo informações sobre Segurança Pública do Governo de Minas, em 2017 foi registrado apenas 17 cri-mes violentos no município e nenhum homicídio. Em 2015 e 2016 foram registrados um homicídio em cada ano.

A Polícia Militar está pre-sente nos 853 municípios e foi fundada em 1775. Os dois policiais de Bom Jardim de Minas pertencem ao 38º batalhão. Eles se formaram PMs em 12 de fevereiro de 2007 e formaram policiais no Segundo Batalhão, loca-lizado em Juiz de Fora. Eles também pertenceram ao sexto batalhão de Lavras.

Em 10 anos de história, os PMs já passaram por diversas situações. Algumas engraçadas e outras tristes. Mesmo com essas diversas situações, nunca desistiram de servir o município, sem-pre honrando a instituição para qual trabalham.

Aconteceu neste mês de abril a reabertura da loja Frios Mantiqueira – loja que vende diretamente da fábri-ca os produtos do Laticínio Rio do Peixe, no município.

Totalmente reformada e formatada para atender aos bonjardinenses e aos inúmeros visitantes que descobrem na cidade um destino especial para apre-ciar seu clima, natureza e é claro, seus deliciosos queijos. Segundo Flávia Queiroz, uma das pro-prietárias da loja “O novo modelo visa atender a todos com maior conforto e grande variedade de produtos, trazendo para Bom Jardim as novidades do mercado.”

O Laticínio Rio do Pei-xe produz desde 1985 queijos que quando sabo-reados enobrecem e con-firmam o valor das Minas Gerais na elaboração de produtos lácteos.

Ele vem se destacan-do na região por ter sido premiado com inúmeros prêmios desde sua primei-ra participação, em 2012 no Concurso Nacional

Reabertura da loja Frios Mantiqueira em Bom Jardim de Minas

de Produtos Lácteos re-alizado anualmente pelo Instituto Cândido Tostes em Juiz de Fora - MG.

Assim como Cruzília, Luminárias e São Vicente

de Minas, Bom Jardim de Minas se firmou no roteiro dos melhores queijos do Brasil, e os melhores pro-dutos você encontra na Frios Mantiqueira.”

O projeto contempla alunos do 1° do Ensino fundamental Proprietários e funcionários do Frios Mantiqueira

Cabo Bittencourt

Policia Militar do município de Bom Jardim

Funcionários posam com os donos na reinauguração

Cabo Miranda

Procura se Terapeuta Ocupacional para atuar no Serviço Especializado de Reabilitação em Deficiência Intelectual (SERDI) e Programa de Intervenção Pre-coce (PIPA).

Os intereçados favor entrar em con-tato com Renata pelos telefones: (35) 33231509 / 988090251

Pelo Professor/MestreBruno Carielo Leoncio

No dia 25 de março, Cambuquira foi palco de um grande evento esportivo, o segundo torneio de vôlei fe-minino, com a presença de várias cidades da região.

São Vicente de Minas foi representada por duas equipes, na categoria sub-17 e outra na categoria sub-13. Mais uma vez a Escola de Esportes da Prefeitura Municipal, com muito talento, disposição e técnica conquistou o título inédito em uma final contra os donos da casa. E tam-bém o terceiro lugar com a categoria sub-13, nossas meninas vestidas de muita bravura e determinação encheram os olhos do grande público presente no Ginásio Municipal.

Fica aqui os meus pa-rabéns a estas pequenas heroínas que elevam o nome de nossa cidade em toda a região.

Aproveito para agrade-cer o Senhor Prefeito Lili do Gás, pelo empenho em promover estes intercâmbios tão necessários ao cresci-mento não só esportivo, mas principalmente na forma-ção integral destes jovens. Aos secretários Gustavo e Valéria sempre envolvidos nesta causa tão nobre, aos pais e aos nossos parceiros presentes nessa jornada que com certeza ficará marcada na vida destes jovens.

Escola de esportes deSão Vicente de Minas é a

grande campeãSegundo circuito de vôlei Feminino de Cambuquira

Vôlei Feminino sub-13 com sua premiação

Procura-se Terapeuta Ocupacional para atuar no Serviço Especializado de Reabili-tação em Deficiência Intelectual (SERDI) e Programa de Intervenção Precoce (PIPA) na Associação de Pais e Amigos dos Excepcio-nais de Liberdade.

Os Intereçados favor entrar em contato nos telefo-nes: (32) 3293-1049 / 9 8433-6916 / 98426-1779 ou pelo e-mail: [email protected]

APAE de SãoVicente de Minas

Vaga de Emprego

APAE de LiberdadeVaga de Emprego

Vôlei Feminino sub-17

Atletas com suas medalhas

Pág 6 :: Correio do Papagaio Quinta-feira, 26 de abril de 2018CADERNO CIDADESCADERNO CIDADES

acesse o portal da sua cidade em www.correiodopapagaio.com.br/nomedacidade

ANDRELÂNDIA - ARANTINA - BOM JARDIM - LIBERDADE - SÃO VICENTE

Escolinha de futebol em Bom Jardim de Minas

A escola de futebol Es-cola Vida Esporte Clube , de Bom Jardim de Minas, desenvolve o projeto Bom de Bola , Bom de Escola . Sem fins lucrativos e sem vínculos com o poder pu-blico, é mantido por cerca de 20 amigos que visam um futuro melhor para as crianças.

“Aos pais Bonjardinenses, separar as crianças em times, entregar uma bola e esperar que os benefícios físicos e sociais do esporte aconteçam não é a melhor maneira de colher o que o esporte pode oferecer” enfatiza Márcio, diretor da escola.

Mais do que diversão ou inclusão social, o esporte ajuda a construir valores, como ética, empenho, dis-ciplina, lidar com perdas e metas, trabalho em equipe

Chico Almeida lança seu primeiro CD

Natural de Andrelândia, no Sul de Minas, o músico conheceu os encantos da viola ainda criança.

“Venho de uma família de músicos. Meus pais e tios eram da Folia de Reis e ban-das de baile, eu e meu irmão crescemos nesse ambiente. Comecei a tocar cavaco, aos sete anos, depois pas-sei para o violão, guitarra, até chegar na viola, apesar de flertar com ela desde criança”, conta o artista, que na adolescência foi in-fluenciado pelo rock’n’roll e teve suas primeiras bandas. “Depois dessa fase, entrei para a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), onde estudei violão para valer. Em 2008, estava de férias em Andrelândia e acabei comprando uma viola. Levei o instrumento para Ouro Preto e rapidamente virei ‘o violeiro’ entre os colegas e trabalhos”, brinca.

A partir daí, começou a estudar a linguagem da vio-la, aplicando o instrumento no choro e outros gêneros.

“A partir do projeto Chi-co Almeida trio, que virou a banda Tangram , criei

algumas composições que nortearam meu trabalho solo. Aí vieram os primeiros prêmios como o BDMG jo-vem instrumentista (2012) , o prêmio música indepen-dente (2013) e o Festival de Viola em Piacatuba (2010 e 2011)”, destaca.

De 2014 para cá, come-çou a reunir composições que dariam forma ao disco. Com o projeto aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, contatou o produtor Marcelinho Guerra, do estú-dio Locomotiva, e começou os preparativos.

“Foi um processo muito legal. O Marcelinho sugeriu que juntássemos um time grande e talentoso de 23 músicos, o que foi incrível. Então, os arranjos foram acontecendo em cima de bases que eu já havia criado antes, todas de minha auto-ria e uma feliz parceria com Fernando Sodré, que foi meu professor pelo BDMG e é um grande mestre e amigo”, conta.

Nas letras, Chico Almei-da canta a mineiridade, tem-perando as canções com diversas referências, das

folclóricas às mais sofisti-cadas. As músicas tratam de temas atuais, de forma aberta e consciente, e se en-tremeiam a figuras da nossa cultura, sublinhadas pela voz marcante e o timbre da viola lírica e virtuosa do artista.

O artista sublinha, ainda, a potência do show, cuja banda será formada, em grande parte, por músicos que o acompanharam na gravação.

“Meu pai, meu irmão e meus filhos também estarão presentes neste momento especial. Será uma grande celebração da potência da viola, da música mineira e da arte”, finaliza.

Serviço : Chico Almeida lança disco de estreia

Quando: Dia 3/5 (quin-ta-feira), às 21h

Onde: Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2.244, Lour-des – Belo Horizonte)

Quanto:Entrada franca, com retirada de ingressos na bilheteria do teatro, duas horas antes da apresenta-ção, e limite de até quatro ingressos por CPF.

Mais informações: ht-tps://bit.ly/2HLnWCX

Leva diversão e inclusão social através do esportee auxiliar na formação do caráter de uma criança ou adolescente.

Por meio dele, valores éticos e morais, fundamen-tais para a formação integral de uma pessoa, podem ser trabalhados e desen-volvidos. Além de melho-rar a coordenação motora, auxiliar a crescer física e emocionalmente, a corrigir possíveis defeitos físicos, a potencializar bons hábitos, a dominar os seus movimen-tos, a estimular a sua saúde e higiene, a ter responsabili-dades e compromissos.

“Então levem seus filhos para fazer parte desta obra que beneficia nossos jo-vens. Junte-se a nós!” Fina-liza o diretor.

Para maiores informa-ções, visite a página no Facebook : https://m.face-book.com/evecbj/

Alunos da escola de dança Darlene Batista do município de Liber-dade, participaram do Festival Dança Brasil em Belo Horizonte e se clas-sificaram para o Festival de Dança de Joinvile.

Classificamos 4 core-ografias para os palcos abertos de Joinville,uma premiação especial para Matheus Almeida,com uma bolsa de estudo no curso internacional de dança na companhia “Fa-ces Ocultas”, indicação de melhor bailarino para Pedro HO Pacheco e Sa-muel Carvalho e a co-reografia “Somos todos macacos” irá direto para curadoria do festival, para ser analisada e se for aprovada,será apresen-tada no palco principal da competição!

“Participar do Festi-val de Dança de Joinvil-le, que é o maior festival de dança do mundo, é um sonho para qualquer bailarino!” finaliza a dire-tora da escola.

Dançarinos de Liberdade se classificam para Concurso Nacional

Bailarinos participaram do Festival de Dança em Belo Horizonte, classificando para o Festival em Joinvile

Escola classificou 4 coreografias para o festival

Elenco posa com a premiação em Belo Horizonte

Mineiro de Andrelândia lança álbum homônimo no dia 3/5, no Teatro Bradesco; apresentação terá participações de

nomes como Chico Lobo e Fernando SodréFotos:Matheus Aredes

Equipe de instrutores

Chico Almeida - Artista é natural de Andrelândia

Alunos fazem alongamento no campo

O 55° aniversário de Arantinafoi um sucesso

Durante o mês de mar-ço, de 16 à 18, o município de Arantina comemora o 55° aniversário de emancipa-ção. Com uma programação repleta de atrações fazendo o público dançar e cantar com shows. Esse ano a 25° Cavalgada também atraiu centenas de cavaleiros.

O evento começou na sexta, dia sexta dia 16/03 , com o show da banda Moda Universitária, fazendo o pú-blico dançar e cantar com os sucessos do momento.

No sábado 17/03, as 12 horas marcou a saída das comitivas com os cavaleiros para o espraiado, passando por caminho antigo, em meio a paisagens da região chegando as 16 horas para a benção dos animais.

As 23 horas começou o super show com Alan e Alisson, que levou o pú-blico ao delírio, fechando a noite a dupla Adriano e Matheus trouxe as modas de sucesso, mostrando que o público conhece e parti-cipa da festividade.

No domingo dia 18/03, último dia de evento, co-meçou as 10horas com o Futebol de Botina, já tradi-cional entres as comitivas da cavalgada, que tem como exigência estar trajando botinas, um momento des-contraído onde o espírito esportivo passa longe, dan-do espaço para a alegria e descontração.

As 14 horas, o público pode apreciar o encontro de violeiros, buscando o resga-te dessa arte tradicional da nossa região.

Para fechar as festivi-dades, as 20 horas, o show com Balanço do Forró.

Durante a comemoração a tradicional Cavalgada chega em sua 25° ediçãoFotos: Prefeitura de Arantina

Alunos fazem alongamento no campo

Alunos fazem alongamento no campo

Correio do Papagaio :: Pág 7Quinta-feira, 26 de abril de 2018 GUIA COMERCIALANDRELÂNDIA - ANDRELÂNDIA - ANDRELÂNDIA - ANDRELÂNDIA - ANDRELÂNDIA

acesse as páginas destas empresas em correiodopapagaio.com.br/nomedacidade/nomedaempresa

BOM JARDIM DE MINAS - BOM JARDIM DE MINAS - BOM JARDIM DE MINAS - BOM JARDIM DE MINAS

LIBERDADE - LIBERDADE - LIBERDADE

SÃO VICENTE DE MINAS - SÃO VICENTE DE MINAS - SÃO VICENTE DE MINAS - SÃO VICENTE DE MINAS

ARANTINA - ARANTINA - ARANTINA

Pág 8 :: Correio do Papagaio Quinta-feira, 26 de abril de 2018Regional

Fotos: Prefeitura de Dom ViçosoFotos: Prefeitura de Dom Viçoso

Dom Viçoso se destaca na Segurança e Educação

Dados levantados pelo site Minas em Números, que são os números oficiais do Governo de Minas, apontam números posi-tivos para a Saúde e Seguran-ça Pública de Dom Viçoso. Os dados também mostram que o município do Sul de Minas é um dos menos violentos do país.

Dados do IBGE de 2014 mostram que a cidade tem uma população de 2.994 ha-bitantes, sendo que apenas 998 pessoas moram na sede do município e o restante em bairros afastados e na zona rural. A descentralização da população no território do município ainda reforça a po-sitividade dos indicadores de Saúde e Segurança Pública.

Na Segurança Pública, os números apontam para uma de-crescente taxa de criminalidade. Em 2013 e 2014 foram registra-dos apenas um crime violento

Igreja Matriz localizada na praça municipal

Vista aérea da cidade

Os números mostram como os dois setores tem comportado positivamente para o desenvolvimento municipal

Dados do IBGE confirmam as estastíscas

No dia 13 de abril, a Prefei-tura Municipal de Dom Viçoso promoveu um encontro com os produtores de cafés da cidade.

Esta reunião teve como objetivo discutir o atual cenário da cafeicultura e apresentar o cadastro de produtores, onde, desde o mês de março, a Prefei-tura coletou os dados cadastrais e realizou um levantamento sobre o atual momento na pro-dução de cafés. Tendo em vista que a cidade vem recebendo propostas de exportação de cafés de alta qualidade.

Pensando em fortalecer essa união a Administração tem buscado junto aos órgãos como o SENAR e EMATER que pos-sam contribuir com o desenvol-vimento técnico dos produtores dando suporte para melhorar-mos o resultado na tecnologia e qualidade dos frutos.

O prefeito Nei, deu a palavra franca paras as dúvidas dos produtores, criando um saudável debate entre todos os presen-tes. O produtor Marcio Heleno Junqueira, o Leno, sócio admi-nistrador da Fazenda Rancho São Benedito, a produtora Leticia Ribeiro, proprietária da fazen-da Rosário e Joaquim Adolfo, administrador da fazenda Bela Vista. “Não podemos continuar agindo como se o nosso café fosse apenas um simples café... Temos muita qualidade!”

Na mesa, ao lado prefeito, estavam Alan Fraga, Q-Grader e morador da cidade que disse “Podemos acreditar e viver a

cultura dos Cafés Especiais em Dom Viçoso! A cidade é linda e os cafés já são ótimos, mas po-demos melhorar ainda mais.” e a diretora do Grupo Ergone, Eliane de Morais, que é especialista em negócios internacionais e que tem buscado soluções em tec-nologia e relacionamentos para a Prefeitura. “Estive em Quindio na Colômbia e lá produzem cafés de excelente qualidade. Quando vim pela primeira vez à Dom

em cada ano. Em 2015 e 2016 a taxa cresceu um pouco, sendo registradas duas e três ocorrên-cias, respectivamente. Em 2017 o número zerou.

A Saúde em Dom Viçoso tem apenas uma rede de aten-ção à saúde, que é a Atenção

Básica. Mesmo com apenas uma equipe do Programa Saú-de da Família (PSF), o municí-pio tem cobertura de 100% da população. O último óbito de crianças de até um ano foi em 2012. A cobertura pré-natal chega a 70% das gestantes.

Praça Municipal

Dom Viçoso realiza encontro com produtores de Café

Viçoso, achei a cidade muito pa-recida com o que vi na Colômbia. Por isso, acredito que possamos desenvolver um ótimo projeto para o aumento da qualidade dos cafés daqui também!” completa Eliane de Moraes

Também part ic iparam o ex-prefeito Donizetti, respon-sável por coletar os dados dos produtores e organizar o encontro juntamente com o Setor de Cultura.

Escola do bairro Mato Dentro de Soledade recebe pintura especialReinauguração contou com a presença de autoridades, pais e alunos

Funcionárias, professoras da escola, prefeito Emerson e secretária de Cultura e Educação Cíntia e coordenadora da escola Nilcéia

Desenhos foram criados pelos alunos da escola e a pintura foi feita pela professora Sandra e com ajuda das demais funcionárias

Alunos e professoras posam para a foto após a conclusão da pintura

Fotos: Sandra Soares

Por Mayara Soares Segundo relato de moradores

mais antigos do bairro Mato Dentro, zona rural do Munícipio de Soleda-de de Minas e documentos antigos da Secretária de Educação, foi no ano de 1946 que ocorreu o início das atividades escolares na então Escola Estadual de Mato Dentro, que continha 14 anos matricula-dos. São 72 anos de atividade e enriquecimento a população local, fazendo parte da história do município, sendo a única escola de zona rural que permanece em atividade, graças a comunidade do bairro que não permitiu que a antiga administração a fechasse, tornando símbolo de resistência e perseverança.

Em 1997, a escola passou por um processo de municipaliza-ção e virou Escola Municipal de Mato Dentro, em 2012 a escola foi renomeada em homenagem a professora Lucinéia Aparecida de Carvalho, que veio a falecer nesse ano e por ter sido a primeira escola em que ela lecionou, veio a receber seu nome. Em 2018, começaram algumas reformas de melhoria na estrutura da escola e a culminância do projeto “Família na Escola”, onde uma série de atividades em parceria com a família começaram a sair do papel.

No último dia 7 de abril, acon-teceu a reinauguração da Escola, com uma solenidade na presença de autoridades locais, comunidade escolar e a família dos alunos, tendo apresentações de dinâmi-cas, música e a entrega oficial das reformas no pátio e as salas para a coordenação e educação infantil.

O ápice da reforma ficou por conta da nova pintura, que foi a idealização de um sonho antigo da Professora Sandra I. Soares Zeferino, que leciona a 12 anos na escola e alunos, que encontraram um apoio na nova coordenação para realizar esse projeto, sendo os desenhos de autoria dos alunos e executado pelas professoras que trabalham lá.

“Sempre pensei que a escola tinha que ter a cara das crianças, com o apoio da comunidade do bairro e graças a coordenação que também sentiu que a escola precisava ter uma alegria a mais, aproveitando a reinauguração da escola, nós fizemos esse trabalho” afirma a Professora Sandra.

Além de estar no trecho de Soledade que faz parte da Estrada Real, onde passam inúmeros ca-minhantes em passeios ecológicos e religiosos, jipeiros, motoqueiros e turistas que buscam a tranquili-dade que a zona rural oferece, a

escola acaba sendo diferenciada e com alunos de culturas e lugares diferentes, tem nessa pintura ale-gre e harmônica, tornando ainda mais bonita a paisagem.

Participaram da solenidade a vice-prefeita Rosângela Carvalho, a chefe do departamento de Edu-cação e Cultura, Cíntia Mendes, o Coordenador Pedagógico da Cre-che Santa Beatriz, Rinaldo Matias Rocha, a Presidente da APAE, Ju-ranir, a Coordenadora Pedagógica da E. M. Quintino Vieira, Cristiane Gama, a Vereadora Lygia Rada Reis e a Coordenadora Pedagó-gica da escola, Nilcéia Izabel de Carvalho.

“ Parabenizo os alunos pelos desenhos e a todos os funcionários

que não mediram esforços para a realização desse projeto. Ficando além da reinauguração, o objetivo de promover um vínculo maior entre a parceria escola x família.” Destaca Nilcéia.

Segundo a administração mu-nicipal, novas melhorias estão em pauta para execução, sem data certa ainda, mais não sendo esquecidas.

O Correio do Papagaio des-taca o talento e profissionalismo das professoras e funcionárias da Escola : as professoras Sandra, Sônia, Rosilaine, funcionárias Jane e Leca, que fazem o dia a dia des-sas crianças mais alegres e ricos de conhecimento, preservando pela harmonia no local.

Ex-prefeito Donizete, prefeito Ney, degustador Alan Fraga e Eliane Moraes

Palestrante Eliane Moraes

Ex-prefeito Donizete

Correio do Papagaio :: Pág 9Quinta-feira, 26 de abril de 2018 Passatempo

Toque você também

Instruções: O objetivo do Sudoku é preencher os quadrados vazios com números entre 1 e 9 de acordo com as seguintes regras:

Cada número deve aparecer so-mente uma vez em cada linha.

Cada número deve aparecer so-mente uma vez em cada coluna.

Cada número deve aparecer somen-te uma vez em cada quadrante.

Cozinhe você tambémARROZ RÁPIDO NA PANELA DE

PRESSÃO

INGREDIENTES

•1 peito de frango•200 g de lingüiça

calabresa•1 xícara de palmi-

to picado•1/2 xícara purê de

tomate•2 tabletes de cal-

do de galinha dissolvi-dos em

• 3 x í c a r a s d e água

•1 xícara e 1/2 de arroz lavado e escor-rido

•4 colheres de sopa de óleo ou azeite

MODO DEPREPARO

1.Na panela de pressão frite no óleo, o peito de frango em cubos, a lingüiça em rodelas

2.Coloque o arroz, junte o palmito, o purê de tomate e o caldo de galinha

3.Feche a panela e conte 3 minutos no relógio

4.Após o iníc io da fervura retire a pressão passe para uma travessa, pol-vilhe queijo ralado e salsinha e sirva a seguir

Prato único pode servir com uma sala-da verde

Ria você tambémUm cavalo fala pro

outro: – Eu ganhei 30 corridas

– Pois eu ganhei 50 corridas – fala o outro cavalo

– Pois eu ganhei 80 corridas – fala um outro.

Aí vem um cachorro e fala: – Pois eu ga-nhei 150 corridas!

Os cavalos ficam assustados e dizem:

– Pô! Um cachorro que fala!!!

Sabe a piada do via-jante?

– Quando ele voltar ele conta.

Por que a galinha entrou na igreja ?

– Para assistir à Mis-sa do Galo.

Você conhece a nova versão da piada do “não nem eu”?

-Não-Nem eu!

Por que a mulher do Hulk se divorciou

dele ?Porque ela queria

um homem mais ma-duro…

Qual a semelhança entre um pastor e um martelo?

– Ambos pregam.

Dois litros de leite atravessaram a rua e foram atropelados.. Um morreu, o outro não, por quê?

– Por que um deles era Longa Vida.

Qual o melhor chá para calvíce ?

Chá-peu.

Qual o nome do pei-xe que caiu do décimo andar?

– AaaaaaaaahTum.

Qual a dança que o bebê faz na barriga da mãe?

– Dança do Ventre

Vocês sabem qual é o contrário de volátil?

Vem-cá-tio

Toque você também

Cantinho da Coquetel

Sudoku

Boinha se valeu de suas armas!Norberto, um leitor que

através do e-mail; natural de Lorena – SP, que após felicitar-me pelas crônicas as quais vem acompanhado já alguns anos, e por eu ser um inveterado agenciador de episódios pertinentes aos trens, se dispôs a narrar um fato acorrido à década de 50, quando tinha nos trens o meio de locomoção prio-ritário à execução de seu trabalho, pois fora um jovem e dinâmico caixeiro viajante representante de conceitu-ada empresa multinacional pelo interior paulista na área farmacêutica.

Tendo na ocasião sua base à cidade de Campinas, t inha seu percurso ferro-viário no acesso logístico, invariavelmente, a cidade de Jaguariúna. Esta localidade, segundo revelou, tornou-se a ele um referencial importante por lhe trazer boas e interes-santes recordações, em que nossas crônicas as fazem re-viver momentos sem dúvida deliciosos, inclusive trazendo uma narrativa inusitada a qual procura engrandecer o nosso amplo e “interminável” acervo, de episódios que marcaram uma fase lírica do passado.

Dizia ele, que em Jagua-riúna sempre que chegava a estação férrea, não deixava de adquirir, de uma humilde e simplória mulher; conhecida como dona Boinha, que à plataforma oferecia aos pas-sageiros desembarcados, ou às janelas dos vagões, suas guloseimas expostas em sua cesta, cuja prioridade era as broinhas de milho; o que de fato eram maravilho-sas, a ponto de Norberto se desesperar quando não a encontrava a lamentar sua ausência, que muita das ve-zes ocasionada por outros afazeres, vez ser uma mulher que encarava qualquer tarefa doméstica como: lavadeira, passadeira, faxineira, roça-deira, cozinheira, enfim qual-quer atividade mesmo em detrimento dos seus petiscos tão desejados e apreciados.

Numa oportunidade, D. Boinha teve sua ausência bem extensa, o que causou certa preocupação em Nor-berto. Afinal aquele sumiço incomum e prolongado o inquietava a levá-lo a crer em mal pressagio. Não se contendo, um dia resolveu

descer à estação, mesmo a atrasar seu trabalho, pois outro trem só 4 horas depois. Foi então à direção do chefe da estação após liberação do comboio procedente de Campinas, por sinal que o conduzia e indagou do chefe sobre a ausência de Boinha. Virando-se a Norberto, pas-sou a relatar sobre segredo o que havia ocorrido pelo desaparecimento da simpló-ria mulher.

Um cidadão que deixara o trem foi ao seu encontro onde adquiriu algumas guloseimas e ficando a papear enquanto degustava seus quitutes, indagou sobre se conhecia alguém a servi-lo na limpeza de uma casa que alugara às cercanias da cidade. Boinha interessada se ofereceu ao serviço. Dando as indica-ções ao local, o homem já de meia idade, combinou o horário à manhã seguinte e na hora marcada, lá chegou munida dos seus apetrechos de faxina.

Com o tempo passando, Boinha se surpreende com o cidadão no quarto após chamá-la, em total nudez a tenta um assédio a segurá-la pelos braços a obrigar que o servisse nas suas vontades e vicissitudes. Tentando des-vencilhar-se do desajustado, lutou com todas as forças no intuito de fugir, mas não ob-teve êxito e cedeu pelo medo aos capr ichos e ataques bestiais do tarado. Só que o cretino não poderia imagi-nar no que ocorreu. Boinha no seu pavor, acoada a um canto, desesperada, presa a insanidade de um pústula, assim que ele se aproximou, abaixando-se a sua frente, segurou-lhe a genitál ia e com uma mordida, dilacerou a glande do órgão enrijecido. Fugindo desesperada do lo-cal, foi a D.P onde detalhou o ocorrido, que foi comprovado por policiais em diligência, achando o tarado caído na estrada todo ensanguentado e o levaram a Santa Casa onde foi internado em estado crítico.

Quanto ao resumo da história, Norberto não re-ve lou. Apenas sabe que Boinha retornou a estação a oferecer suas deliciosas broas dois meses depois, a dizer que sua ausência foi motivada por ir visitar parentes em Bauru.

Tirinhas

Pág 10 :: Correio do Papagaio Quinta-feira, 26 de abril de 2018São Lourenço

acesse notícias de são lourenço em nosso portal www.correiodopapagaio.com.br/saolourenço

Por Jorge Marques

A APAE de São Lourenço iniciou a terraplanagem para começar as obras do mais ousado projeto da instituição nos 61 anos de sua existência. Trata-se da Clínica Esperan-ça, que fará o atendimento das Pessoas com Deficiência (PCD). Atualmente, em São Lourenço é a APAE a respon-sável pelos serviços de habi-litação e reabilitação da PCD intelectual e múltipla.

O terreno onde será cons-truído o novo equipamento de saúde fica em frente a sede da instituição, no bairro São Lou-renço Velho. A clínica vai atuar em oito grandes áreas, que já são as áreas de assistência prestada pela APAE no setor da saúde: pediatria, odontologia, fisioterapia, terapia ocupacio-nal, fonoaudiologia, psicologia, nutrição e enfermagem.

Além da saúde, a assistên-cia prestada aos 250 usuários se estende para educação e assistência social. Com a nova estrutura, a instituição vai poder ampliar a oferta de ser-viços, inclusive para os outros 22 municípios pertencentes a microrregião de saúde de São Lourenço.

“Temos uma grande pro-cura pelos serviços oferta-dos nesta instituição. Nossa estrutura atual é pequena e já não se apresenta com a perspectiva de agregar qua-lidade plena aos atendimen-tos considerando inclusive a expertise de nossa equipe e os protocolos a serem desenvolvidos. Temos uma grande procura dos muni-cípios da microrregião de São Lourenço. Com a nova clínica poderemos articular parcer ias ou até mesmo com a ampliação de recur-sos através do Ministério da Saúde para atendimento de nossos usuários e de toda a região de saúde” disse Edu-ardo Gonçalves, presidente voluntário da APAE.

Projeto e assistênciaà saúde

O projeto em execução da Clínica Esperança tem planejado três andares dis-t r ibuídos em 800 metros quadrados. Está orçado em R$ 1,5 milhão e com previ-são de conclusão em 2019. Atualmente a área clínica conta 23 profissionais que realizaram mais de 30.900 procedimentos em 2017. Na nova unidade de saúde serão utilizados os equipamentos já adquiridos recentemente pela instituição.

“Em 2016 apresentamos à nossa diretoria um grande pro-jeto de construção da Clínica Esperança da APAE de São Lourenço. Por não sermos uma instituição pública, temos que ter fé, coragem, determinação, perseverança, seriedade, oti-mismo para angariar recursos para construção da unidade”,

disse Eduardo Gonçalves.“Estamos dando mais um

passo para um novo ciclo. Mesmos com os desafios e dificuldades enfrentados pe la assoc iação, vamos ofertar serviços de exce-lência para a habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência intelectual e múl-tipla em nossa cidade”, com-plementou o presidente.

Recursos para construção

Para conseguir construir a Clínica Esperança, a APAE de São Lourenço depende da doação de dinheiro da sociedade civil. Os recursos públicos que recebe só podem ser utilizados para custeio dos serviços de Assistência Social, Educação e Saúde.

Uma maneira de sensibi-lizar a população para cons-trução do novo equipamento de saúde foi a campanha João de Barro, lançada em 2017. Essa campanha tem por objetivo fazer com que as pessoas comprem um tijolinho simbólico. A doação pode ser feita por pessoas físicas e jurídicas. Não há dedução no imposto de renda.

“Com uma contribuição de R$ 50,00 ao mês, por apenas 10 meses, a pessoa pode adquirir um tijolinho da nossa Clínica Esperança. Essa aqui-sição simbólica vai nos ajudar a construir esse espaço, cheio de estrutura, tecnologia, novos tratamentos e condições espe-ciais que tanto necessitam nos-sos assistidos. Você escreve seu nome nessa história e ain-da ganha uma linda camiseta”, explicou o presidente.

“Até o momento, tivemos cerca de 50 adesões, sen-do estas nas mais variadas fases de pagamento, como pagamento integral e as par-celas já realizadas, o que resulta neste momento em R$ 7.300,00 arrecadados. Faze-mos a prestação de contas ordinariamente em nosso site e página do Facebook”, disse Eduardo Gonçalves.

Outra forma de arrecadar fundos para a construção, no ano passado, a APAE fez uma parceria com a prefeitura para

assumir a organização e ges-tão da Festa de Agosto. Este ano, a parceria já foi firmada novamente e está dependen-do da aprovação da Câmara Municipal.

De acordo com presidente voluntário da APAE, ainda não há negociações e calendários de artistas. Também não há ex-pectativa de arrecadação com a festa, que, caso aprovada, será nos mesmos moldes da festa do ano passado.

“O valor líquido arrecado em 2017 foi de R$ 58.888,55. Conduzimos este processo com muita cautela, transpa-rência e na certeza de que

tínhamos ao nosso lado uma grande equipe e parceiros prontos à caminhar conos-co. O valor arrecadado foi fundamental, ainda que insu-ficiente para início imediato do projeto, para que nos impulsionasse a acreditar que a nossa necessidade depende ainda da união de esforços e de uma diretoria capaz de apoiar eventos des-ta magnitude, contando com a seriedade de nossa institui-ção, capacidade operacional e governança, somando aos nossos diversos esforços desde o início da campanha”, disse o presidente.

Para participar da campanha de contrução basta se inscrever no projeto João de Barro

Tem início a terraplanagem para construção da Clínica Esperança da APAE de São Lourenço

A clínica vai proporcionar uma estrutura adequada para assistência à saúde da Pessoa com Deficiência

Projeto da Clínica Esperança da APAE

Terreno da Clínica Esperança já com o começo da terraplanagem

Início da Terraplanagem