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Circuitos Elétricos - Circuitos elétricos: elementos lineares e não-lineares 1/15 Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Circuitos Elétricos Circuitos elétricos: elementos lineares e não-lineares Projeto FEUP 1º ano -- MIEEC : Manuel Firmino José Carlos Alves José Nuno Fidalgo Equipa MIEEC03_03: Supervisor: Artur Moura Monitor: Diogo Dinis Estudantes & Autores: André Cruz [email protected] Paulo Silva [email protected] Diogo Alves [email protected] Sérgio Gonçalves [email protected] João Loureiro [email protected]

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Circuitos Elétricos - Circuitos elétricos: elementos lineares e não-lineares 1/15

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Circuitos Elétricos

Circuitos elétricos: elementos lineares e não-lineares

Projeto FEUP 1º ano -- MIEEC :

Manuel Firmino José Carlos Alves

José Nuno Fidalgo

Equipa MIEEC03_03:

Supervisor: Artur Moura Monitor: Diogo Dinis

Estudantes & Autores:

André Cruz [email protected] Paulo Silva [email protected]

Diogo Alves [email protected] Sérgio Gonçalves [email protected]

João Loureiro [email protected]

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Resumo

Neste trabalho montámos múltiplos esquemas elétricos, para registar e comparar dados

que nos revelaram algumas das propriedades de diferentes componentes elétricos.

Começamos pela montagem em série e em paralelo de 3 resistências diferentes, de

modo a descobrir como é que a corrente evolui em função da tensão. Verificámos que a Lei

de Ohm se enquadrava, pois os valores obtidos correspoderam aos valores teóricos.

Depois disso fizemos de novo um esquema em série, desta vez com um LED, e

comparámos a tensão em função da corrente. Aqui descobrimos que para o caso da

montagem com o LED a tensão e a corrente variam de forma exponencial. Tudo isto para

testar a variação da corrente em função da tensão (e vice-versa), em ambos os casos.

Foi conduzida também uma experiência que serviu para avaliar o padrão de radiação de

um LED vermelho. Para isto testámos a intensidade da luz do LED no sensor respetivo, do

nosso smartphone.

Palavras-Chave

Placa de Montagem (Breadboard); Resistência; LED; Multímetro; Lei de Ohm; Fios

condutores; Potência, Ohmímetro, Voltímetro, Amperímetro;

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Agradecimentos

Antes de mais, agradecemos ao nosso supervisor, Professor Artur Duarte, e ao nosso

monitor, Diogo Dinis, que sempre se mostraram prestáveis no esclarecimento de qualquer

dúvida e que nos auxiliaram no desenvolvimento deste projeto. Por fim, não seria se não

fizéssemos referência aos formadores do Projeto FEUP, que durante a primeira semana

desta unidade curricular, com empenho e dedicação, nos forneceram “ferramentas” para

lidar com variadíssimos temas, maioritariamente ligados às soft skills.

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Índice

Lista de acrónimos

Glossário

1. Introdução

2. Teoria (Lei de Ohm e conceitos básicos)

2.1 LED’s”

3. Metodologia e Resultados

3.1 Elementos Lineares

3.2 Elementos não-lineares

3.3 Figuras e tabelas

4. Conclusões

6. Recomendações

Referências bibliográficas

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Lista de acrónimos

FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

LED – Light Emitting Diode

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Glossário

LED - Light Emitting Diode ou diodo emissor de luz, é usado para a emitir luz, e é mais

eficicinte que uma lâmpada. Especialmente utilizado em produtos de microeletrônica como

sinalizador de avisos, por causa da sua dimensão e pouca complexidade.

1. Introdução

No âmbito da cadeira de Projeto FEUP do curso de Engenharia Electrotécnica e de

Computadores foi-nos proposto o tema “Circuitos lineares e não-lineares”.

O objetivo deste trabalho é, através de medidas de tensão e corrente em circuitos

elétricos de corrente contínua, compreender e analisar o comportamento de elementos

lineares e não-lineares. Para tal será usada uma fonte de tensão variável, resistências e

díodos LEDs, utilizando-se o multímetro como aparelho de medida. O objetivo é montar em

placas de montagem os componentes elétricos e efetuar tratamento de dados usando o

programa Excel, que nos permite rever os dados recolhidos e construir gráficos.

Pretende-se assim cobrir conceitos como a associação de elementos em série e

paralelo, lei de Ohm, divisores de tensão e corrente, balanço de potência elétrica em

circuitos simples, e elementos lineares e não-lineares.

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2. Teoria (Lei de Ohm e conceitos básicos)

A resistência de um condutor corresponde ao quociente entre a tensão (V) e a corrente

elétrica (I) que o percorre. A unidade S.I. de resistência é o ohm.

A Lei de Ohm afirma que a uma temperatura constante, existe uma razão constante

entre a diferença de potencial elétrico aplicada e a corrente elétrica.

Uma associação de resistências em série, é quando estas estão ligadas umas a seguir

às outras e são percorridas pela mesma corrente elétrica, isto traduz-se na não variação da

corrente.

A tensão nos terminais de uma associação de resistências é sempre igual à soma de

todas as tensões de cada uma das resistências. Quando fazemos o gráfico da tensão em

função da corrente para cada uma das resistências, e somamos o declive, vemos que esse

é o valor da resistência equivalente.

Se as resistências forem colocadas em “paralelo”, a tensão medida das resistências é

sempre igual. (A corrente deste tipo de esquema elétrico divide-se pelos diversos caminhos,

sendo a soma delas igual à corrente total). Então, num circuito com resistências em

paralelo, o inverso da resistência equivalente é igual à soma dos inversos das resistências.

O gráfico da corrente em função da tensão mostra que o valor do declive de cada reta é

igual ao inverso do valor da resistência.

2.1 LED’s

LED - Light Emitting Diode ou diodo emissor de luz, é usado para a emitir luz, e é mais

eficicinte que uma lâmpada. Especialmente utilizado em produtos de microeletrônica como

sinalizador de avisos, por causa da sua dimensão e pouca complexidade. Também é muito

utilizado em painéis de LED, pistas de LED e postes de iluminação, que se traduz numa

redução significativa no consumo de eletricidade.

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3. Metodologia e Resultados

3.1 Elementos Lineares

Série

Começámos por verificar os valores das três resistências através do código de cores.

Depois de ter o circuito devidamente ligado (em série), usámos o multímetro como

ohmímetro para medir o valor real das resistências, e comparar aos valores tabelados:

Resistência Valor Teórico Valor Experimental

R1 180 Ω +/- 5% 176.6 Ω

R2 470 Ω +/- 5% 462 Ω

R3 390 Ω +/- 5% 386 Ω

De seguida fizemos variar a fonte de tensão entre 0 e 10V, em intervalos sucessivos de

0,5V. Para cada valor de tensão da fonte de alimentação medimos a corrente fornecida e as

quedas de tensão em cada uma das resistências do circuito.

No gráfico 1 estão dispostos os valores medidos da tensão (V) em função da corrente

(A) para cada uma das três resistências individualmente bem como para a resistência total

do circuito (Rtotal).

Paralelo

Após montarmos o segundo circuito (em paralelo), fizemos variar a fonte de tensão

entre 0 e 10V, em intervalos sucessivos de 0,5V. Para cada valor de tensão da fonte de

alimentação medimos a corrente fornecida pela

mesma.

No gráfico 2 estão dispostos os valores medidos da corrente (I) em função da tensão (A)

para cada uma das três resistências individualmente bem como para a resistência total do

circuito (Rtotal).

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3.2 Elementos não-lineares

Após a montagem do circuito com os LED’s, variou-se a tensão da fonte entre 1,5 e 5V,

com intervalos sucessivos de 0,2V. Para cada valor de tensão da fonte foi medida a queda

de tensão nos terminais do LED e a corrente que o percorria, repetindo-se este

procedimento para ambos os LEDs.

No gráfico 3 estão representados os valores medidos da corrente (A) em função da

tensão (V) para o LED verde e para o branco.

A última experiência realizada e mostra a evolução dos valores obtidos para o LED

vermelho, mais especificamente, a intensidade relativa luminosa em função da inclinação do

LED. Os valores para o LED vermelho foram lidos com intervalos sucessivos de 2 (e -2)

graus

Encontram-se também representadas nos gráficos as linhas de tendência

referentes aos valores dos LED’s bem como as respetivas equações lineares ou

polinomiais.

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2.1.3 Gráficos

Gráfico 1. Elementos Lineares (Série)

Gráfico 2. Elementos lineares (Paralelo)

y = 1006.7x + 0.0009R² = 1

y = 174.72x - 0.0039R² = 0.9999

y = 455.19x - 0.0066R² = 1

y = 380.58x - 0.0076R² = 1

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

0.000 0.002 0.004 0.006 0.008 0.010 0.012

U(V)

I (A)

Rtotal

R1

R2

R3

Linear (Rtotal)

Linear (R1)

Linear (R2)

Linear (R3)

y = 0.0103x - 0.0004R² = 0.9998

y = 0.0056x - 7E-18R² = 1

y = 0.0022x + 3E-18R² = 1

y = 0.0026x + 3E-18R² = 1

0.000

0.010

0.020

0.030

0.040

0.050

0.060

0.00 1.00 2.00 3.00 4.00 5.00 6.00

I(A)

U(V)

1/Rtotal

1/R1

1/R2

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Circuitos Elétricos - Circuitos elétricos: elementos lineares e não-lineares 11/15

y = 75.85ln(x) - 62.21 y = 126.16ln(x) - 117.5

y = 13.108x - 32.127

y = 14.146x - 31.76

0.000

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

1.900 2.100 2.300 2.500 2.700 2.900 3.100

I(mA)

U(V)

LED Verde

LEDBranco

Linear(Branco)

Linear(Verde)

Logarítmica (LEDVerde)

Gráfico 3. Elementos não-lineares

Gráfico 4. Elementos não-lineares (Aprox. Logarítmica)

y = 1E-07e6.6919x

y = 4E-11e9.3131x

y = 13.108x - 32.127

y = 14.146x - 31.76

0.000

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

1.900 2.100 2.300 2.500 2.700 2.900 3.100

I(mA)

U(V)

LED Verde

LEDBranco

Linear(Branco)

Linear(Verde)

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Circuitos Elétricos - Circuitos elétricos: elementos lineares e não-lineares 12/15

Gráfico 5. Intensidade relativa do LED vermelho.

y = -5E-08x6 + 2E-08x5 + 4E-05x4 - 1E-05x3 - 0.0103x2 + 0.003x + 0.8836R² = 0.9734

0.00

0.20

0.40

0.60

0.80

1.00

1.20

-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20

Intensidade relativa

Inclinação

LED Vermelho

LEDVermelho

Polinomial(LEDVermelho)

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Circuitos Elétricos - Circuitos elétricos: elementos lineares e não-lineares 13/15

4. Conclusões

Série (Lineares)

Analisando toda a informação podemos então concluir que há de facto uma diferença na

relação da corrente com a tensão, para os dois tipos de elementos testados (Lineares e

não-lineares).

Quanto ao circuito em série, onde a corrente é igual em todas as resistências, verifica-

se, a menos de pequenos erros de medida, que VF = VR1 + VR2 + VR3 ou seja, o valor da

tensão final é igual à soma de todos os valores individuais da cada resistência. Podemos

afirmar isto pois o declive das retas Rtotal, R1, R2, R3, representam segundo a Lei de Ohm,

a Resistência (Ω) segundo o gráfico 1. A soma de todos os valores Rx dá 1010.49 enquanto

que o valor teórico deveria ser 1006.7, apesar da desigualdade de resultados é preciso

considerar a eficiência dos aparelhos medidores e o próprio erro humano associado ao

método experimental.

Daqui podemos concluir também que PF = PR1 + PR2 + PR3 uma vez que a Lei de Joule

se pode traduzir da seguinte forma “P = U * I”. Sendo o gráfico da potência em função da

corrente de 2º grau, pois 𝑃𝑅 = 𝑅𝐼2.

Resistência 1: Erro absoluto = 180 – 176.6 = 3.4

% Erro relativo = (180 – 176.6) / 180 * 100 = 1.9%

Resistência 2: Erro absoluto = 470 – 462 = 8

% Erro relativo = (470 – 462) / 470 * 100 = 1.7%

Resistência 3: Erro absoluto = 390 – 386 = 4

% Erro relativo = (390 – 386) / 390 * 100 = 1.03%

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Circuitos Elétricos - Circuitos elétricos: elementos lineares e não-lineares 14/15

Paralelo (Lineares)

Quanto ao circuito em paralelo, foram usadas as mesmas resistências mas o esquema

de montagem foi mudado para uma montagem em paralelo. Neste caso todas as

resistências têm a mesma tensão aplicada que a da fonte VF. Verificou-se então que IF = IR1

+ IR2 + IR3 , a menos de pequenos desvios de medida. Podemos afirmar isto pois o declive

das retas 1/Rtotal, 1/R1, 1/R2, 1/R3, representam segundo a Lei de Ohm, o inverso da

Resistência (1/R) (Ω), segundo o gráfico 2. Mais uma vez a soma de todos os valores 1/Rx

dá 0.0104 enquanto que o valor teórico deveria ser 0.0103, apesar da desigualdade de

resultados é preciso mais uma vez considerar a eficiência dos aparelhos medidores e o

próprio erro humano associado ao método experimental.

Verifica-se na mesma que PF = PR1 + PR2 + PR3 , ou seja a potência fornecida pela fonte

iguala, a menos de pequenos erros de medida, a soma das potências dissipadas em cada

resistência (isto é há conservação da energia novamente).

Montagem com LED’s (Não-Lineares)

No esquema de montagem dos LED’s os resultados já foram diferentes. Neste caso

verificou-se que a corrente e a tensão deixaram de ser proporcionalmente diretas, como

podemos observar no gráfico 3, tanto para o LED verde como para o LED branco.

Depois de experimentar várias linhas de tendência, a que nós achamos que mais se

adequa é a de uma função exponencial.

É de anotar que depois de desenhadas as regressões lineares das partes que se

“parecem” mais com uma reta, a abcissa na origem dessas retas corresponde aos valores

da tensão para os quais a luz do LED se acendeu. (Verde: x=2.25; Branco: x=2.451).

Experimentamos também fazer uma aproximação logarítmica do caso anterior. O

resultado foram retas. Ora isto tem uma explicação, uma vez que 𝑙𝑛(𝑒𝑘𝑥) = 𝑘𝑥, é lógico que

a aproximação logaritmica dos dados resgistados por nós se exprimam numa reta como

podemos observar mo gráfico 4.

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Circuitos Elétricos - Circuitos elétricos: elementos lineares e não-lineares 15/15

Foi também conduzida uma experiência que tinha como objetivo avaliar a intensidade

relativa luminosa de um LED de inclinações diferentes, e, portanto, estudar o padrão de

radiação do LED. Chegámos à conclusão que a variação do gráfico 5 se trata de uma

função polinomial de grau 6.

Foi quando o LED se posicionou perpendicularmente ao sensor luminoso que obtemos

valores mais altos de intensidade luminosa. À medida que aumentamos a inclinação do LED

a intensidade da luz pareceu diminuir rapidamente, de modo parabólico (decrescente). Isto

leva-nos a concluir que se trata de um LED muito diretivo, ou seja, desenvolvido de forma a

que a maior parte da luminosidade do mesmo seja projetada para a frente e não

lateralmente.

Testamos a inclinação para os dois lados e não se verificaram alterações na função

consideráveis a nível da simetria do cone de projeção de luz.