circuito de comando com tca785 - utfpr

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Circuito de Comando com TCA785 Circuito de Comando com TCA785 Nikolas Libert Aula 8 Manutenção de Sistemas Eletrônicos Industriais ET54A Tecnologia em Automação Industrial

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Page 1: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

Circuito de Comando com TCA785Circuito de Comando com TCA785

Nikolas Libert

Aula 8

Manutenção de Sistemas Eletrônicos Industriais ET54ATecnologia em Automação Industrial

Page 2: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 2

Circuito de Comando – Dente de Serra

Circuito de Comando com Tensão de Referência Dente de Serra

Para ajuste da tesão média na saída do retificador controlado o ângulo de disparo deve ser controlado com precisão.

– Necessidade de sincronismo com a rede elétrica.

R

+

-

vS

+

-

vE iG

vSvE

α

A tensão de entrada deve sermonitorada para controle de α.

Page 3: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 3

Circuito de Comando – Dente de Serra

Circuito de Comando com Dente de Serra

– Utilizados para controle de disparo de tiristores.

– Ajuste preciso do ângulo de disparo.

– Necessidade de sincronismo com a rede elétrica.

– Uso de onda de referência dente de serra.

iG

vS

π 3π2πα

vM

vC

vTR

+

-

vS

+

-

vE iG

Page 4: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 4

Circuito de comando – Dente de Serra

ωt

ωt

iG

vS

π 3π2πα

vp

ωt

vM

vC

vT

R

+

-

vS

+

-

v(ωt)iG

● É gerada uma onda triangular VT que é sincronizada com o ponto de cruzamento por zero da rede elétrica.

● A onda VT é comparada com uma tensão de referência VC.

● Se VT for maior que VC, o SCR é disparado.

● O ângulo de disparo será dado por:

α=πvC

vM

Page 5: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 5

Circuito de Comando – Dente de Serra

Tensão de referência Dente de Serra x Cossenoidal

– Embora o uso da tensão de referência cossenoidal seja vantajoso, dificilmente ele ocorre na prática devido à complexidade.

vS

π 3π2πα

vM

vC

vT

vS

π 3π2πα

vM

vC

vT

Dente de Serra Cossenoidal

Relação linear entre VC e o ângulo de disparo.

Relação linear entre VC e a tensão média na saída.

Page 6: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 6

Organização de Um Circuito de Comando

Organização de Um Circuito de Comando

1 2

3

4 5

R

vT

vTP

vG

vC

v(ω

t)

iG

1)Sincronismo e geração do dente de serra vT.2)Comparador.3)Oscilador. Gera o trem de pulsos vTP.4)Porta Lógica “E”.5)Amplificação, isolamento e disparo (circuito de ataque).

Page 7: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 7

Organização de Um Circuito de Comando

ωt

ωt

vR

π 3π2πα

vp

ωt

vM

vC

vT

ωt

vTP

ωt

vG

ωt

iG

ωt

1 2

3

4 5vT

vTP

vG

vC

v(ω

t)

iG

1)Sincronismo e geração do dente de serra vT.

2)Comparador.3)Oscilador.

Gera o trem de pulsos vTP.4)Porta Lógica “E”.5)Amplificação, isolamento e

disparo (circuito de ataque).

Page 8: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 8

Circuito de Ataque

Características Desejadas do Circuito de Ataque

– Amplificar o sinal do circuito de comando.

– Isolar as etapas de comando e de potência.

– Fornecer a corrente necessária para disparo do tiristor.(disparo dos tiristores é determinado por corrente e não tensão)

– Impedir tensões negativas na junção gatilho-catodo do tiristor.

Page 9: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 9

Circuito de Disparo

R2

R1

R3

A

KD3

D2

D1

DZ

G

TP

vCC

vG

Amplificação

Isolação Proteção

● TP: Transformador de pulsos. Isolação deve ser de 2 kV para aplicações com tensões inferiores a 600 V.

● D1 e DZ: Desmagnetização do transformador quando a chave abre.

● R3: Define a corrente que entrará na porta do SCR.

● D3: Impede que correntes fluam do anodo para a porta.

● D2: Impede tensões negativas entre porta e catodo na desmagnetização do transformador.

Page 10: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 10

Duração dos Pulsos de Gatilho

Duração dos Pulso de Gatilho

– Para cargas muito indutivas, o atraso no aumento da corrente exige pulsos de gatilho com grande duração.

– A corrente de gatilho IL não pode ser removida enquanto a corrente de retenção não for atingida.

– O transformador de pulsos limita a largura máxima da corrente de gatilho.

– É necessário o disparo com trem de pulsos.

R

+

-

vR

+

-

v(ωt)iG

Δ t=L⋅IL

E

Page 11: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 11

Módulo de Comando Integrado TCA785

Módulo de Comando Integrado TCA785

Circuito Integrado da Siemens com:

– Detector de zero.

– Fonte interna de corrente para disparo do Tiristor.

– Gerador de dente de serra.

– Comparador.

– Pulsos de gatilho com largura controlada.

– Correntes de gatilho de até 250 mA.

Page 12: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 12

Módulo de Comando Integrado TCA785

Sincronismo com a rede.

– O TCA785 possui um detector de zero interno para sincronismo com a rede.

– Exemplo de ligação do detector de zero.

TCA785

5

1

220k

127 V60 Hz

Pino 5

0,7 V

-0,7 V

Page 13: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 13

Módulo de Comando Integrado TCA785

Gerador de Rampa.

vC

t

I

vC

+

-

I=ΔQΔ t

=Q f−Qi

t f−t i

Q=C⋅vC ⇒ vC(t)=IC⋅t

Qi=0e t i=0 ⇒ I=Q f

t f

=Qt

⇒ Q=I⋅t

Definição de corrente:

Considerando que o capacitor inicia descarregado:

A tensão no capacitor é proporcional à carga:

Quanto maior a corrente ou menor a capacitância mais alta a taxa de subida

da tensão

Page 14: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 14

Módulo de Comando Integrado TCA785

Gerador de Onda Triangular

– O TCA785 possui uma fonte de corrente para geração do sinal de rampa.

– O circuito de sincronismo interno descarrega o capacitor quando a tensão da rede cruza por 0 V.

TCA785

9 810

vRef

I

RR CR

O resistor RR controla a corrente I da fonte.

I=1,1vRef

RR

, onde vRef é uma tensão de referência interna, de 3,1 V, gerada pelo CI.

O capacitor CR controla a taxa de subida da rampa.

RR deve estar entre 3 kΩ e 300 kΩ.CR deve estar entre 500 pF e 1 μF.A máxima tensão possível no pino 10 será 2 V abaixo da tensão de alimentação.

Page 15: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 15

Módulo de Comando Integrado TCA785

Circuito comparador

– O TCA785 possui um comparador interno de tensão.

– O pulso de gatilho é gerado quando a tensão de controle injetada for maior que a tensão do sinal dente de serra gerado.

TCA78511

vC

vT

vS

O usuário deve aplicar uma tensão de controle vC no pino 11. Normalmente a tensão é gerada por um potenciômetro.

vS

π 3π2πα

vC

vT

Lógica invertida !

Page 16: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 16

Módulo de Comando Integrado TCA785

Saídas defasadas.

– O TCA785 possui duas saídas. Uma (Q2) é disparada no semiciclo positivo e outra (Q1) no negativo.

– A duração do pulso de gatilho pode ser controlada por um capacitor ligado ao pino 12. Para ligação em curto, o pulso tem duração máxima.

Q2

vp

vC

vT

Q1

vp

vC

vT

Q2

Q1

Pino 12 aterrado. Pino 12 com capacitor.

Page 17: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 17

Módulo de Comando Integrado TCA785

Saídas defasadas.

– As duas saídas podem ser juntadas por meio de dois diodos.

– O TCA785 não é capaz de gerar saídas com trem de pulsos.

– Para disparo de tiristores isolados por transformador de pulsos a saída deve passar por uma porta E externa. A outra entrada da porta E deve ser ligada a um gerador de onda quadrada na frequência desejada.

Page 18: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 18

Módulo de Comando Integrado TCA785

● VSYNC(5): Sinal da rede para sincronismo com zero.

● VS(16) E GND(1): Alimentação

● R9 (9): Resistor que determina corrente de carga do capacitor, que sairá pelo pino 10.

● C10 (10): Capacitor ligado a uma fonte de corrente. Gera o sinal dente de serra.

● V11(11): Tensão de controle, que será comparada com o sinal dente de serra. Quando o dente de serrá é maior, ocorre o disparo dos tiristores.

Page 19: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 19

Módulo de Comando Integrado TCA785● Inhibit(6): Desabilita saídas.

● Q1(14), Q1(4): Saída de disparo para semiciclo negativo da rede e seu complemento.

● Q2(15), Q2(2): Saída de disparo para semiciclo positivo da rede e seu complemento.

● QU(3):Onda quadrada sincronizada com ângulo de disparo α. Para sincronismo com circuitos externos.

● QZ(7): Sinal correspondente à operação NÃO OU entre Q1 e Q2.

● C12(12): Capacitor para controle de largura dos pulsos de disparo.

● Pino 13: Estende as saídas negadas até próximo zero da rede.

Page 20: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 20

Módulo de Comando Integrado TCA785

Page 21: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 21

Módulo de Comando Integrado TCA785

Exemplo de Circuito com TCA785 (Ivo Barbi)

220V

CargaBAY61

1M5

13 515

16 6

+15V

TCA7855K

11

8

8nF

14109

180RA2

A1

47K

Page 22: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 22

Módulo de Comando Integrado TCA785

Exemplo(datasheet)

Tensão de alimentação gerada

por diodo zener.

Page 23: Circuito de Comando com TCA785 - UTFPR

DAELT ● Nikolas Libert ● 23

Referências

BARBI, Ivo. Eletrônica de Potência, 6ª Edição, Ed. do Autor, Florianópolis, 2006.

de ALMEIDA, J. L. A. Dispositivos Semicondutores: Tiristores Controle de Potência em CC e CA, 12ª Edição, Érica, São Paulo, 2010