circea 63-2

21
MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA PROTEÇÃO AO VOO CIRCEA 63-2 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS REFERENTES À DIFUSÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE CINZAS VULCÂNICAS 2012

Upload: cavuka

Post on 06-Nov-2015

224 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    PROTEO AO VOO

    CIRCEA 63-2

    PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS REFERENTES DIFUSO DE INFORMAES SOBRE CINZAS VULCNICAS

    2012

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    PROTEO AO VOO

    CIRCEA 63-2

    PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS REFERENTES DIFUSO DE INFORMAES SOBRE CINZAS VULCNICAS

    2012

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    PORTARIA DECEA N 163/SDOP, DE 22 DE OUTUBRO DE 2012.

    Aprova a edio da Circular sobre procedimentos operacionais referentes difuso de informaes sobre cinzas vulcnicas.

    O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAES DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO, no uso das atribuies que lhe confere o artigo 1, inciso III, alnea g, da Portaria DECEA n 47-T/DGCEA, de 5 de abril de 2012, resolve:

    Art. 1 Aprovar a edio da CIRCEA 63-2 Procedimentos operacionais referentes difuso de informaes sobre cinzas vulcnicas, que com esta baixa.

    Art. 2 Esta Circular entra em vigor em 1 de novembro de 2012.

    Art. 3 Revoga-se a Portaria DECEA n 35/SDOP, de 10 de julho de 2009, publicada no Boletim Interno do DECEA n 130, de 13 de julho de 2009, e a Portaria DECEA n 50/SDOP, de 5 de agosto de 2009, publicada no Boletim Interno do DECEA n 148, de 7 de agosto de 2009.

    Brig Ar JOS ALVES CANDEZ NETO Chefe do SDOP

    (Publicado no Boletim Interno do DECEA n207, de 26 de outubro de 2012)

  • CIRCEA 63-2 / 2012

    SUMRIO

    1 DISPOSIES PRELIMINARES............................................................................................ 7 1.1 FINALIDADE............................................................................................................................... 7 1.2 MBITO........................................................................................................................................ 7 1.3 RESPONSABILIDADE................................................................................................................ 7 1.4 CONCEITUAES E SIGLAS.................................................................................................... 7

    2 AS CINZAS VULCNICAS E A AVIAO........................................................................... 9 2.1 BREVE HISTRICO SOBRE OCORRNCIAS DE CINZAS VULCNICAS........................ 9 2.2 EFEITO DAS CINZAS VULCNICAS EM AERONAVES...................................................... 9 2.3 CINZAS VULCNICAS NO ESPAO AREO BRASILEIRO................................................ 10

    3 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCNICAS (VAAC).................... 11

    4 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS................................................................................... 13 4.1 CENTRO DE CONTROLE DE REA (ACC)............................................................................. 13 4.2 CENTRO INTERNACIONAL DE NOTAM (NOF).................................................................... 13 4.3 CENTRO METEOROLGICO DE VIGILNCIA (CMV)........................................................ 13 4.4 CENTRO NACIONAL DE METEOROLOGIA AERONUTICA (CNMA)............................. 14 4.5 CENTRO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAO AREA (CGNA)............................... 14 4.6 CENTRO METEOROLGICO DE AERDROMO CLASSE I (CMA-1)................................ 14

    5 LISTAS DE CONTATOS E MENSAGEM AFTN................................................................... 15 5.1 LISTA DE CONTATOS DOS ACC, CMV E NOF...................................................................... 15 5.2 LISTA DE CONTATOS DOS VAAC DE BUENOS AIRES E WASHINGTON....................... 16 5.3 MENSAGEM AFTN DO NOF AO VAAC.................................................................................. 16

    6 DISPOSIES FINAIS.............................................................................................................. 17

    REFERNCIAS........................................................................................................................... 18

    NDICE......................................................................................................................................... 19

  • CIRCEA 63-2 / 2012

    1 DISPOSIES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE

    A presente publicao tem por finalidade estabelecer os procedimentos operacionais a serem adotados quando da ocorrncia e/ou recebimento de informaes de cinzas vulcnicas no espao areo brasileiro, bem como em espao areo que tenha sido objeto de Acordo Regional de Navegao Area.

    1.2 MBITO Esta Circular aplica-se no mbito do Sistema de Controle do Espao Areo

    Brasileiro (SISCEAB).

    1.3 RESPONSABILIDADE

    Os Centros de Controle de rea (ACC), o Centro Internacional de NOTAM (NOF), os Centros Meteorolgicos de Vigilncia (CMV), o Centro Nacional de Meteorologia Aeronutica (CNMA), o Centro de Gerenciamento da Navegao Area (CGNA) e os Centros Meteorolgicos de Aerdromo Classe I (CMA-1) so responsveis pelo cumprimento do estabelecido nesta publicao.

    1.4 CONCEITUAES E SIGLAS 1.4.1 AFTN

    Rede de Telecomunicaes Fixas Aeronuticas.

    1.4.2 Banco OPMET

    Banco Internacional de Dados Operacionais de Meteorologia.

    1.4.3 CGN

    Centro Geral de NOTAM.

    1.4.4 DCC

    Clula de Deciso e Coordenao. Conselho do CGNA que tem como principal objetivo a busca de solues para possveis impactos no fluxo de trfego areo, em funo das atualizaes das informaes sobre saturao ou congestionamento, condies do tempo, sequenciamento para pouso e decolagem, degradao da infraestrutura, reprogramao de voos, e outras que possam contribuir para a degradao dos servios prestados.

    1.4.5 FIR

    Regio de Informao de Voo.

    1.4.6 NOTAM

    Aviso que tem por finalidade divulgar antecipadamente informao aeronutica de interesse direto e imediato para a segurana e regularidade da navegao area.

  • CIRCEA 632 / 2012 8/19

    1.4.7 OACI

    Organizao de Aviao Civil Internacional.

    1.4.8 OMM

    Organizao Meteorolgica Mundial.

    1.4.9 PRENOTAM

    Notificao de informao aeronutica validada por autoridade do SISCEAB que contm informaes de interesse da navegao area, ou seja, aquelas que possam influir direta ou indiretamente na segurana, eficincia e regularidade da navegao area.

    1.4.10 SIGMET

    Mensagem que consiste em uma descrio concisa, em linguagem clara abreviada, relativa ocorrncia e/ou previso de fenmenos meteorolgicos, em rota, que possam afetar a segurana das operaes areas para as FIR (ou setores de FIR) correspondentes.

    1.4.11 WAFC

    Centro Mundial de Previso de rea.

  • CIRCEA 632 / 2012 9/19

    2 AS CINZAS VULCNICAS E A AVIAO 2.1 BREVE HISTRICO SOBRE OCORRNCIA DE CINZAS VULCNICAS

    Em 24 de junho de 1982, a comunidade aeronutica e grande parte do mundo acompanhou o drama da aeronave B747 da British Airways que perdeu a potncia dos quatro motores voando no FL370, de Kuala Lumpur, na Malsia, para Perth, na Austrlia. Durante os 16 minutos seguintes, a aeronave desceu do FL370 ao FL120, momento em que o piloto conseguiu pr trs dos motores em funcionamento e fazer um pouso de emergncia bem sucedido em Jacarta, na Indonsia.

    Poucos dias depois, as autoridades de aviao civil, os fabricantes de motores e a companhia area envolvida iniciaram uma investigao urgente sobre a causa da perda de potncia dos quatro motores naquele incidente. A inspeo na fuselagem revelou um aspecto de limpeza com jato de areia nas bordas dianteiras das asas e nas superfcies de entrada de ar dos motores, na cpula de radar e nas janelas da cabine de comando. A inspeo no motor revelou que no houve causa mecnica evidente e problema de combustvel, mas foram encontrados depsitos pesados de um material desconhecido nas superfcies cncavas da turbina de alta presso e nos bicos injetores.

    Em seu relatrio sobre o incidente, o piloto indicou que havia observado um p muito fino ou fumaa entrando na cabine e que houve um pequeno incndio na borda dianteira das naceles do motor e em torno das janelas da cabine. Alm disso, quando a aeronave fez o pouso de emergncia, verificou imediatamente que as janelas da cabine estavam quase completamente opacas, de forma que, para o pouso ser concludo, o piloto teve que olhar por meio de uma pequena parte da janela que se manteve clara.

    Juntando-se as peas de investigao disponveis e sabendo-se que no momento do incidente havia um grande vulco em erupo no Monte Galunggung, na Indonsia, as suspeitas foram concentradas nas nuvens de cinzas vulcnicas. Essas suspeitas ganharam mais fora quando, trs semanas depois, outra aeronave B747 que voava para Melbourne, na Austrlia, relatou um incidente similar, em que perdeu a potncia de dois motores e foi desviada para Jacarta, na Indonsia, tambm com xito.

    2.2 EFEITO DAS CINZAS VULCNICAS EM AERONAVES As cinzas vulcnicas consistem, principalmente, de cascas vtreas e de rocha

    pulverizada, muito abrasiva e, em grande parte, constitudas de materiais derivados do silcio, cuja temperatura de fuso inferior temperatura de funcionamento dos motores das aeronaves. As cinzas so acompanhadas de solues de cido sulfrico e cido clordrico.

    Diante do exposto, fcil imaginar o perigo representado pelas cinzas vulcnicas para aeronaves em voo, pois provocam danos aos motores, s superfcies aerodinmicas, penetram no sistema de ar condicionado e nos equipamentos de refrigerao e contaminam os equipamentos dos sistemas eltricos e avinicos, de combustvel e hidrulicos.

    Alm disso, os primeiros dois ou trs dias aps uma erupo vulcnica so particularmente crticos pelas elevadas concentraes de cinzas na atmosfera, com dimetro de at 10 microns, encontradas em nveis de cruzeiro, a uma distncia considervel do vulco. Depois de trs dias, considera-se que, se visveis a olho nu ou a partir de dados de satlite, as cinzas ainda apresentam perigo s aeronaves.

  • CIRCEA 632 / 2012 10/19

    2.3 CINZAS VULCNICAS NO ESPAO AREO BRASILEIRO Em 4 de junho de 2011, no Chile, o vulco Cordon Caulle entrou em erupo e

    causou fortes transtornos com o lanamento de nuvens de cinzas vulcnicas na atmosfera, que se desenvolveram em extensa rea da regio sul da Amrica do Sul.

    Conforme o deslocamento e a evoluo, as nuvens de cinzas vulcnicas chegaram a ocupar cerca de 70% do espao areo do Rio Grande do Sul e, tambm, chegaram a Santa Catarina e ao Paran, concentrando-se entre 6.000 e 7.600 m de altitude (informao atualizada s 10 h do dia 10 de junho de 2011, pelo Centro de Gerenciamento da Navegao Area CGNA).

    Como medidas para garantir a segurana das operaes areas, de tripulantes e usurios, foram desviadas algumas rotas de aeronaves e, tambm, cancelados vrios voos nas regies sudeste e sul do Pas e suspensos aqueles com destino aos aeroportos de Buenos Aires e Montevidu, em virtude do avano das nuvens de cinzas vulcnicas.

  • CIRCEA 632 / 2012 11/19

    3 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCNICAS (VAAC) 3.1 A OACI estabeleceu acordos internacionais em cooperao com a OMM para que fossem designados Centros de Assessoramento de Cinzas Vulcnicas (VAAC) com a capacidade de detectar, rastrear e confeccionar previses do movimento das nuvens de cinzas vulcnicas e assessorar os rgos competentes dos Estados em suas reas de responsabilidade.

    3.2 Atualmente existem nove VAAC: Anchorage, Montreal, Londres, Washington, Toulouse, Tkio, Wellington, Buenos Aires e Darwin, cujas reas de responsabilidade so apresentadas no mapa abaixo:

    3.3 A vigilncia sobre cinzas vulcnicas no espao areo brasileiro de responsabilidade dos VAAC de Buenos Aires e de Washington, abrangendo as seguintes reas:

    a) VAAC Buenos Aires: ao sul de 10S; e b) VAAC Washington: ao norte de 10S.

    3.4 Os VAAC de Buenos Aires e Washington so responsveis por prestar informaes de assessoramento sobre atividades vulcnicas aos ACC e CMV do SISCEAB, conforme a localizao da FIR (ou setores de FIR) na sua rea de responsabilidade, da seguinte forma:

    a) VAAC Buenos Aires: - FIR Braslia: ACC BS e CMV BS; - FIR Curitiba: ACC CW e CMV CW; - FIR Amaznica (regio ao sul de 10S): ACC AZ e CMV AZ; e - FIR Recife e FIR Atlntico (regio ao sul de 10S): ACC RE e

    CMV RE; e

    REA NO COBERTA POR VAAC

    VAAC

    ANCHORAGE

    VAAC

    ANCHORAGE

    VAAC

    MONTREAL

    VAAC

    LONDRES

    VAAC

    ANCHORAGE

    VAAC

    TKIO

    VAAC

    TOULOUSE

    VAAC

    WASHINGTON

    VAAC

    WASHINGTON

    VAAC

    WELLINGTON

    VAAC

    WELLINGTON VAAC

    BUENOS AIRES

    VAAC

    DARWIN

  • CIRCEA 632 / 2012 12/19

    b) VAAC Washington: - FIR Amaznica (regio ao norte de 10S): ACC AZ e CMV AZ; e - FIR Recife e FIR Atlntico (regio ao norte de 10S): ACC RE e

    CMV RE.

  • CIRCEA 632 / 2012 13/19

    4 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

    4.1 CENTRO DE CONTROLE DE REA (ACC) O ACC, ao receber informaes sobre nuvens de cinzas vulcnicas dentro

    da(s) FIR (ou setores de FIR) sob sua responsabilidade, deve imediatamente:

    a) transmitir essas informaes: - s aeronaves em voo no espao areo sob sua responsabilidade; e - aos ACC responsveis pelas FIR adjacentes;

    b) informar detalhes sobre as referidas nuvens e nveis de voo, rotas e/ou trechos que possam ser afetados ao: - NOF, por meio de PRENOTAM; e - CMV associado, por mensagem telegrfica ou outro meio apropriado;

    c) adotar medidas de emergncia, incluindo orientaes para desvio em rota, para que sejam evitadas as zonas afetadas, em coordenao com os ACC responsveis pelas FIR adjacentes;

    d) manter coordenao constante com o NOF e o CMV associado, para que exista coerncia no contedo dos NOTAM e SIGMET expedidos; e

    e) solicitar o cancelamento dos NOTAM correspondentes junto ao NOF, em coordenao com o CMV associado, quando o espao areo sob sua responsabilidade no estiver mais comprometido pelas cinzas vulcnicas.

    4.2 CENTRO INTERNACIONAL DE NOTAM (NOF)

    O NOF, ao receber informaes sobre nuvens de cinzas vulcnicas do ACC, deve imediatamente:

    a) expedir NOTAM internacional, conforme as normas em vigor; b) expedir PRENOTAM ao CGN para emisso de NOTAM zulu; c) enviar mensagem ao VAAC responsvel pela vigilncia da FIR (ou setores

    de FIR) correspondente, via AFTN, conforme o item 5.3; e d) cancelar os NOTAM, conforme o(s) PRENOTAM recebido(s) do ACC

    responsvel pela(s) respectiva(s) FIR (ou setores de FIR).

    4.3 CENTRO METEOROLGICO DE VIGILNCIA (CMV) O CMV, ao receber informaes sobre nuvens de cinzas vulcnicas, deve

    imediatamente:

    a) notificar o VAAC responsvel pela FIR (ou setores de FIR) correspondente sobre as referidas nuvens, informando detalhes disponveis e solicitando assessoramento sobre a sua extenso horizontal e vertical, bem como suas trajetrias;

    b) encaminhar as aeronotificaes especiais recebidas, relativas s nuvens de cinzas vulcnicas, ao:

  • CIRCEA 632 / 2012 14/19

    - VAAC correspondente; - WAFC correspondente; - Banco OPMET; e - CNMA;

    c) elaborar e enviar SIGMET de cinzas vulcnicas ao Banco OPMET para retransmisso aos destinatrios previstos; e

    d) comunicar ao ACC associado informaes sobre a extenso horizontal e vertical das referidas nuvens, bem como suas trajetrias, com base no assessoramento recebido do VAAC correspondente.

    NOTA 1: O CMV deve notificar o VAAC correspondente por meio dos contatos relacionados no item 5.2

    NOTA 2: O SIGMET de cinzas vulcnicas deve ser elaborado conforme o MCA 105-12 Manual de Centros Meteorolgicos e divulgado conforme a ICA 105-1 Divulgao de Informaes Meteorolgicas.

    NOTA 3: Para garantir que as informaes iniciais sejam transmitidas rapidamente s aeronaves, o primeiro SIGMET expedido pode conter somente informaes referentes existncia de nuvens de cinzas vulcnicas, com data, hora e lugar. Nesse caso, no necessrio esperar informaes detalhadas e incluir a parte sobre tendncia.

    4.4 CENTRO NACIONAL DE METEOROLOGIA AERONUTICA (CNMA) O CNMA, ao receber informaes sobre vulces ativos e/ou nuvens de cinzas

    vulcnicas em sua rea de responsabilidade, deve imediatamente providenciar que as referidas informaes sejam includas nos prognsticos de fenmenos SIGWX. 4.5 CENTRO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAO AREA (CGNA)

    O CGNA, ao receber informaes sobre nuvens de cinzas vulcnicas, deve imediatamente:

    a) enviar as informaes de assessoramento de cinzas vulcnicas e/ou SIGMET de cinzas vulcnicas recebidos, das reas de interesse, DCC;

    b) consultar, quando necessrio, o VAAC e o CMV responsvel pela FIR (ou setores de FIR) correspondente sobre as referidas nuvens, para que exista coerncia nas informaes prestadas, visando tomada de decises;

    c) incluir as referidas informaes nos briefings operacionais; e d) disponibilizar e manter atualizados, em painel de visualizao na rea

    operacional, as informaes emitidas pelos VAAC correspondentes relativas ocorrncia e ao deslocamento das nuvens de cinzas vulcnicas.

    4.6 CENTRO METEOROLGICO DE AERDROMO CLASSE I (CMA-1) O CMA-1, ao receber informaes sobre nuvens de cinzas vulcnicas em sua

    rea de responsabilidade, deve transmiti-las aos rgos locais de Trfego Areo.

  • CIRCEA 632 / 2012 15/19

    5 LISTAS DE CONTATOS E MENSAGEM AFTN

    5.1 LISTA DE CONTATOS DOS ACC, CMV E NOF

    Centros Ind. Loc. OACI AFTN Telefone (24 horas) Fax (24 horas) FIR AMAZNICA

    ACC Amaznico SBAZ SBAZZRZX SBAZZQZX (55 92) 3652-5318 (55 92) 3652-5371

    CMV Amaznico SBAZ SBMUYFTH (55 92) 3652-5375 (55 92) 3652-5384

    Endereos eletrnicos: [email protected] [email protected]

    FIR BRASLIA ACC Braslia SBBS SBBRZRZX (55 61) 3364-8404 (55 61) 3364-7032 (55 61) 3364-8418

    CMV Braslia SBBS SBBSYMYX (55 61) 3364-8358 Endereo eletrnico: [email protected]

    FIR RECIFE

    ACC Recife SBRE SBRFZRZX (55 81) 3462-2742 (55 81) 3462-4927

    CMV Recife SBRE SBREYMYX (55 81) 2129-8093 (55 81) 2129-8094

    Endereo eletrnico: [email protected]

    FIR ATLNTICO ACC Atlntico SBAO SBAOZRZX (55 81) 3343-6215 (55 81) 3462-4927

    CMV Recife SBRE SBREYMYX (55 81) 2129-8093 (55 81) 2129-8094

    Endereo eletrnico: [email protected]

    FIR CURITIBA

    ACC Curitiba SBCW SBCWZRZX (55 41) 3356-3475 (55 41) 3356-5342 (55 41) 3356-3475

    CMV Curitiba SBCW SBCWYMYX (55 41) 3356-6216 (55 41) 3251-5357

    Endereo eletrnico: [email protected]

    NOF NOF Brasil SBRJYNYX (55 61) 3364-8353 (55 61) 3364-8353

    Endereo eletrnico: [email protected]

    NOTA: O DECEA, por intermdio do Subdepartamento de Operaes, deve sempre informar aos Escritrios Regionais da OACI (Peru e Mxico) qualquer alterao nas informaes acima.

  • CIRCEA 632 / 2012 16/19

    5.2 LISTA DE CONTATOS DOS VAAC DE BUENOS AIRES E WASHINGTON

    VAAC BUENOS AIRES Telefone operacional (54 11) 5167-6767 / 5167-6705 Fax (54 11) 5167-6709 AFTN SAZZMAMX

    Site www.ssd.noaa.gov/VAAC/OTH/AG/messages.html

    Endereo eletrnico operacional [email protected]

    VAAC WASHINGTON Telefone operacional (1 301) 763-8444 / 8298 Fax (1 301) 763-8333 AFTN KWBCYMYX

    Site www.ssd.noaa.gov/VAAC/washington.html

    Endereo eletrnico operacional [email protected]

    5.3 MENSAGEM AFTN DO NOF AO VAAC

    O NOTAM a ser expedido pelo NOF ao VAAC deve seguir o exemplo abaixo:

    ZCZC GG KWBCYMYX (Washington) ou SAZZMAMX (Buenos Aires) 201500 SBRJYNYX (indicador de remetente NOF) NWBZ31 SBBR 201500 NOTAM PROPRIAMENTE DITO NNNN

  • CIRCEA 632 / 2012 17/19

    6 DISPOSIES FINAIS 6.1 Esta Circular entrar em vigor a partir de 0000 UTC do dia 1 de novembro de 2012.

    6.2 Esta Circular substitui a CIRPV 63-4, de 1 de agosto de 2009, aprovada pela Portaria DECEA n 35/SDOP, de 10 de julho de 2009, e sua modificao de 1 de setembro de 2009, aprovada pela Portaria DECEA n 50/SDOP, de 5 de agosto de 2009.

    6.3 Os casos no previstos nesta Circular sero submetidos ao Exmo. Sr. Chefe do Subdepartamento de Operaes do Departamento de Controle do Espao Areo.

    6.4 As sugestes para o contnuo aperfeioamento desta publicao devem ser enviadas ao DECEA, por meio dos endereos eletrnicos http://publicacoes.decea.intraer/ ou http://publicacoes.decea.gov.br/, acessando o link especfico da publicao.

    6.5 Esta publicao poder ser adquirida mediante solicitao ao Parque de Material de Eletrnica da Aeronutica do Rio de Janeiro (PAMERJ), por meio:

    a) do endereo eletrnico www.pame.aer.mil.br, acessando o link Publicaes Aeronuticas; ou

    b) dos telefones: (21) 21177294, 21177295 e 21177219 (fax).

  • CIRCEA 632 / 2012 18/19

    REFERNCIAS BRASIL. Comando da Aeronutica, Departamento de Controle do Espao Areo. Manual de Centros Meteorolgicos (MCA 105-12). Rio de Janeiro, 2012. Includa a modificao de 1 de novembro de 2012.

    ______. Divulgao de Informaes Meteorolgicas (ICA 105-1). Rio de Janeiro, 2012. Includa a modificao de 1 de maio de 2012.

    CANAD. OACI. Normas e Mtodos Recomendados Internacionais, Servio Meteorolgico para a Navegao Area Internacional. Anexo 3, 17 edio. Montreal, 2010. Includa a Emenda 75, de 18 de novembro de 2010.

    ______. Manual sobre a Vigilncia de Vulces nas Aerovias Internacionais (IAVW) Procedimentos Operacionais e Listas de Contatos. Doc 9766-AN/968, 2 edio. Montreal, 2004. Includa a Emenda de 31 de agosto de 2011.

    ______. Manual sobre Nuvens de Cinzas Vulcnicas, Materiais Radioativos e Substncias Qumicas Txicas. Doc 9691-AN/954, 2 edio. Montreal, 2007. Includa a Emenda de 29 de outubro de 2010.

  • CIRCEA 632 / 2012 19/19

    NDICE MBITO, 7 AS CINZAS VULCNICAS E A AVIAO, 9 BREVE HISTRICO SOBRE OCORRNCIAS DE CINZAS VULCNICAS, 9 CENTRO

    DE CONTROLE DE REA (ACC), 13 DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAO AREA (CGNA), 14 INTERNACIONAL DE NOTAM (NOF), 13 METEOROLGICO DE AERDROMO CLASSE I (CMA-1), 14 METEOROLGICO DE VIGILNCIA (CMV), 13 NACIONAL DE METEOROLOGIA AERONUTICA (CNMA), 14

    CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCNICAS (VAAC), 11 CINZAS VULCNICAS NO ESPAO AREO BRASILEIRO, 10 CONCEITUAES E SIGLAS, 7 DISPOSIES

    FINAIS, 17 PRELIMINARES, 7

    EFEITO DAS CINZAS VULCNICAS EM AERONAVES, 9 FINALIDADE, 7 LISTA DE CONTATOS DOS

    ACC, CMV E NOF, 15 VAAC DE BUENOS AIRES E WASHINGTON, 16

    LISTAS DE CONTATOS E MENSAGEM AFTN, 15 MENSAGEM AFTN DO NOF AO VAAC, 16 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS, 13 REFERNCIAS, 18 RESPONSABILIDADE, 7