cinemática rotacional - movimento circular
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Instituto de Física- Física Experimental I
Prof. Luís Alberto Corticioni
Nota:________
Cinemática da Rotação: estudo do movimento circular
ENGENHARIA CIVIL - 2º PERÍODO
Nome:
Hadassa Ribeiro da Rocha
Turma B
11121ECV041
Lucas Antônio Morais Oliveira
Lucas Daniel Souza de Oliveira
Nilson Cesar da Silva Junior
Pedro Paulo Ferreira Silva
11211ECV055
11121ECV015
11121ECV037
11121ECV023
Uberlândia-MG, 24 de maio de 2012
“Cinemática Rotacional: Movimento Circular”
Instituto de Física – Universidade Federal de Uberlândia – UFUAv. João Naves de Ávila, 2.121 - Campus Santa Mônica – Bloco 1X – 38.408-100 –
Uberlândia – MG- Brasil
Resumo. No experimento reproduzido o objetivo foi discutidas as equações que regem o movimento de um corpo que se encontra em movimento circular analisando a cinemática rotacional. Um peso foi preso a uma plataforma rotatória. Após a determinação do raio de sua trajetória e a força resultante do sistema, foi então colocado em movimento. Através de uma série de medidas feitas a partir de tempos das revoluções, resultam a partir da regressão linear à equação do movimento do corpo foi encontrada. O resultado obtido satisfaz a teoria do movimento circular uniformemente variado, correlacionando-as às grandezas escalares e resolvendo-se as questões apresentadas.
Palavras chave: movimento circular, aceleração angular, velocidade angular.
1 Introdução
Há rotações em quase todas as máquinas, usamos rotações toda vez em que
abrimos uma tampa de rosca e pagamos para experimentá-la quando vamos a um parque
de diversões. O movimento circular é muito usado em atividades do dia-a-dia e muito
importante em questões mais sérias, como a fadiga das peças metálicas e outras
estruturas em obras humanas.
Dizemos que um sistema rígido está animado de um movimento de rotação,
relativamente a certo referencial, se todos os seus pontos descreverem circunferências
concêntricas com seu eixo de rotação.
Dada a natureza do movimento circular, é conveniente introduzir uma
coordenada angular para descrever a posição de um corpo na trajetória (uma reta que
passa pelo centro do círculo pode ser usada como referência para a medida do ângulo).
Assim seu deslocamento pode ser dado por uma variação angular e pode-se
correlacioná-las a todas as funções da cinemática. Correlacionando as funções angulares
com as escalares lineares e analisando os movimentos diversos.
Assim a cinemática rotacional de um corpo rígido que gira em torno de um eixo
fixo no referencial de um observador, permite os estudos das situações diversas,
analisando-se a partir de um aparelho simples, os conceitos pertinentes aos estudos das
relações de movimento angulares e lineares.
1
2 Experimental
2.1 Materiais
Usou-se um cronômetro e um aparelho constituído basicamente de um aro
suspenso por seu eixo central vertical, ligado a um sistema semelhante a um rolamento,
e acionado por um peso preso a um fio que fornece o torque necessário, conforme figura
2.
2.2 Procedimentos
O experimento iniciou-se dividindo o procedimento experimental em duas partes:
Procedimento I: Liberou-se o aro, pela retirada da haste lateral, e mediu-se o
tempo, contando imediatamente a partir do momento em que a haste é retirada, para que
o aro execute cinco voltas. Repetiu-se o procedimento cinco vezes, para se obter o valor
mais provável do tempo.
Em seguida, calculou-se a média do tempo de queda da esfera, e transferiram-se
os valores correspondentes de cada volta para uma tabela, e fez-se a regressão linear dos
valores obtidos.
Procedimento II: Liberou-se o aro, mas só iniciou-se a contagem do tempo a
partir do exato instante em que ele completou a primeiro giro. Mediu-se, então, a partir
deste momento, o tempo para que ele dê uma a uma, as cinco voltas. Repetindo o
processo cinco vezes, fazendo como no procedimento I.
3 Resultados e Discussões
Analisando-se os tempos de revolução para cada procedimento, conforme
registrado na tabela 1, para o procedimento I e, na tabela 2 para o procedimento II,
obteve-se cinco medições respectivamente para as 5 revoluções, sendo o apresentado a
média aritmética (Tm) dos mesmos:
Tabela 01 - Tempos de queda x posição (procedimento I).
Tabela 02 - Tempos de queda x posição (procedimento II).
θ(rad) t1 t2 t3 t4 t5 Tm(s)
2
θ(rad) t1 t2 t3 t4 t5 Tm (s)0 0 0 0 0 0 0
2 π 13,0 14,0 13,0 14,0 14,0 13,6
4 π 20,0 20,0 19,0 20,0 20,0 19,8
6 π 24,0 25,0 24,0 24,0 25,0 24,4
8π 28,0 28,5 28 29 29 28,5
10π 32,0 32,0 32,0 32,0 32,0 32,0
0 0 0 0 0 0 0
2 π 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00
4 π 10,0 10,0 11,0 11,0 10,0 10,4
6 π 14,0 15,0 14,0 14,0 14,0 14,2
8π 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0
10π 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0 21,0
Dizemos que uma partícula está em movimento circular quando sua trajetória é
uma circunferência como, por exemplo, a trajetória descrita por uma válvula do pneu de
uma bicicleta em movimento igual a da figura 1, assim como no desenvolvimento deste
experimento que se faz como base a rotação de um aro circular. Então, neste
movimento, o vetor velocidade tem módulo variado, pois o peso suspenso quando solta
solicita aceleração ao sistema e as direções dos vetores circulares variam
continuamente.
Figura 1 – Movimento circular.
O esquema do experimento está apresentado na figura 2, onde a peso (4), é
liberado depois de solto o apoio (5) que deixa o aro (1) se mover em torno do eixo. Com
a descida do peso (4) que envia o torque ao fio, que passa na polia (2) e chega ao tambor
de enrolamento (3), que faz o aro girar. Assim com o cronometro foram marcados os
tempos, visualizando através das marcas em preto (6) na figura.
Figura 2 – Esquema do experimento.
No procedimento I, tem-se que os tempos são contados desde o inicio, tendo
velocidade angular inicial igual a zero e é um movimento circular uniformemente
3
variado (M.C.U.V), assim como no procedimento II, mas neste esperou-se uma volta a
ser completada a iniciar a contagem, assim este apresenta velocidade angular inicial
diferente de zero. Tendo como fonte de movimento a aceleração proveniente do peso.
Sendo assim possível através das equações do movimento circular relacioná-las
com as equações lineares de movimento, analisando velocidade, aceleração e
deslocamentos, conforme realizado nas questões pertinentes ao assunto. Apresentando
os dados necessários às questões: raio do aro: 0,31m; diâmetro da polia: 75 mm; raio do
tambor de enrolamento: 1,0 cm.
4 Questões
1. Suponha que a posição angular do raio varie com o tempo, para o caso do
procedimento I, de acordo com a equaçãoθ=k . tn, onde θ é o ângulo descrito
pelo aro, medido em radianos. Linearizando-se esta equação e aplicando-se a
regressão linear aos dados da tabela correspondente, encontre os valores de k e
n. Pelo valor do expoente n (lembre-se do principio heurístico) é possível
concluir que tipo de movimento o aro executa? Neste caso, qual o valor da sua
aceleração angular? Use cinco casas decimais para os logaritmos.
Aplicando Logaritmo na linearização da equação da trajetória y=k xn
na expressão fica:
log y= log (k xn)
log y=log k +log (x¿¿n)¿
log y=log k+nlogx
Atribuir valor as componentes da equação da reta y¿ax+b:
Y¿ logy
b=n
x=logx
a=logk
Tabela 1 – Dados para regressão linear ( Procedimento I)
θ(rad) t(s) Yi = log θ Xi = log t YiXi=log θ. log t Xi2 = log t2
2 π 13,6 0,79818 1,13354 0,90477 1,28491
4
4 π 19,8 1,09921 1,29667 1,42531 1,68134
6 π 24,4 1,27530 1,38739 1,76934 1,92485
8π 28,5 1,40024 1,45484 2,03713 2,11657
10π 32,0 1,49715 1,50515 2,25344 2,26548
∑ 6,07008 6,77759 8,38998 9,27315
Aplicando-se nas equações da linearização, tem-se:
∑ y i=n .a+b . ∑ xi (I)
∑ x i . y i=a .∑ x i+b . ∑ x i . y i (II)
Substituindo-se então os valores correspondentes:
6,07008 = 5.a + 6,77759 .b (III)
8,38998 = 6,77759.a + 9,27315.b (IV)
E multiplicando III por 6,77759 e IV por 5,0; para cancelar o termo (a):
41,1405 = 33,8880.a + 45,9357.b
41,9499 = 38,8880.a + 46,3658.b
Subtraindo-as, tem-se:
0,8094 = 0,4301. b
b = 1,88189
Substituindo o valor de b em (III):
6,07008 = 5.a + 6,77759 .b
- 5.a = 6,68458
a = -1,33692
Assim, a função é dada por: y = k . t n, logo:
a = log k e n = b
10ª = K
k = 10 -1,33692
k = 0,046034
Portanto a função experimental é dada por:
θ = 0,046034. t 1, 88189
5
Pelo princípio heurístico o valor do expoente aproxima-se do grau 2, assim
assemelha-se a um movimento circular uniformemente acelerado. E a aceleração é dada
por: 12
α=0 , 046034 , portanto a aceleração angular é de 0,092069 rad/s2.
2. Sabendo que o aro executa um movimento circular uniformemente variado,
determine, com os dados da tabela do procedimento II, sua velocidade angular
inicial e sua aceleração angular, linearizando a equação apropriada a este
movimento e aplicando a regressão linear.
Sabendo que a posição de um movimento circular é dada por:
θ=θo+ωo .t + 12
α . t 2
Onde: θ (angulação final); θo (angulação inicial); ωo (velocidade angular inicial); t
(tempo de rotação);α ( aceleração angular), ou:
θ−θo=ωo . t+ 12
α . t2
Dividindo-se a equação por t para que suprima o grau dois:
θ−θo
t=ωo+
12
α . t
Ressaltando que θ−θo = ∆θ, e que é o próprio intervalo angular.
Assim tendo uma equação desta forma pode-se correlacioná-la à função linear:
Y = a + b.x
Y¿θ−θo
t b=1
2α x=t a=ωo
Assim, obtém a análise dos dados para a regressão linear através da tabela 4.
Tabela 4 - Dados para Regressão Linear (procedimento II).
θ(rad) t(s)
Yi=∆θ/t=
ω Xi = t YiXi = yi. t Xi2 = ti
2
2 π 6,00 1,04720 6,00 6,28320 36,00
4 π 10,4 1,20830 10,4 12,56632 108,16
6 π 14,2 1,32743 14,2 18,84951 201,64
8π 18,0 1,39626 18,0 25,13268 324,00
10π 21,0 1,49600 21,0 31,4160 441,00
∑ 6,47519 69,6 93,89771 1110,8
Aplicando-se nas equações da linearização, tem-se:
∑ y i=n .a+b . ∑ xi (I)
6
∑ x i . y i=a .∑ x i+b . ∑ x i . y i (II)
Substituindo-se então os valores correspondentes:
6,47519 = 5.a + 69,6 .b (III)
93,89771 = 69,6.a + 1110,8.b (IV)
E multiplicando III por 69,6 e IV por 5,0; para cancelar o termo (a):
450,67322 = 348.a + 4844,16.b
469,48855 = 348.a + 5554.b
Subtraindo-as, tem-se:
18,81533 = 709,84. b
b = 0,02651
Substituindo o valor de b em (III):
6,47519= 5.a + 69,6 .b
5.a = 4,63009
a = 0,92602
α=2.b, portanto a aceleração angular é igual a α = 0,0532 rad/s2.
a=ωo, e a velocidade angular é ωo=0 , 92602 rad/s.
ω=0,92602+0,0532. t
3. No caso do procedimento II, calcule em rpm, a velocidade angular do tambor de
enrolamento após ter executado 2,5 voltas. Determine, também, aceleração
tangencial de um ponto da periferia do tambor e o tempo para o aro executar 2,5
voltas.
Sabendo-se o deslocamento angular é de 2,5 voltas, pode-se concluir que é de 5π
rad. Logo, a velocidade angular inicial é ωo=0,92602 rad/s e a aceleração angular é α =
0,0532 rad/s2. Pela equação de movimento de Torricelli, tem-se:
ω2=ωo2+2.α . Δθ
Assim,
ω2=0,926022+2 .0,05302 .5 π
ω=1,58845 rad / s
Porém tem-se que dar o resultado em rpm:
1 volta−2π rad
x (voltas)−1,58845 rad
.: 0,25281 voltas/s
7
Sabendo que 1 minuto tem 60s, a velocidade em rpm é:
ω (rpm )=0,25281rotações
s.60
smin
ω = 15,17 rpm.
Tendo, as variáveis angulares do aro:
- ω=1,58845 rad / s
- ωo=0,92602 rad/s
- α = 0,0532 rad/s2
E sabendo-se que a velocidade linear é: v = ω. r, e que o raio do aro é de 0,31
metros:
vf = 1,58845 rad / s . 0,31 m → 0,49242 m/s
vo = 0,92602 rad/s . 0,31 m → 0,28707 m/s
Deslocamento = 2πR / volta, mas são 2,5 voltas = 5π.0,31 →1,55 π m.
Por Torricelli:
v2=vo2+2.a . Δd
a =v2−vo
2
2.d→a = 0,492422−0,287072
2.1,55 π
a = 0,01713 m/s2
Para o cálculo do tempo:
θ−θo=ωo . t+ 12
α . t2
Substituindo os dados:
5 π=0,92602. t+ 12
0,05302.t 2
0,02651 t2+0,92602. t−5 π=0
Encontrando as raízes reais por Bháskara, tem-se:
t’ = 12,5 s e t” = - 47,4s.
Portanto o tempo gasto para completar é de t = 12,5 s.
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4. Qual a distância percorrida pelo peso suspenso no intervalo de tempo entre a 2ª
e 4ª voltas do aro, no caso do procedimento I?
A distância percorrida pelo peso suspenso entre os intervalos de tempo entre a 2ª
e a 4ª voltas do aro será determinada pelo número de voltas feitas no tambor de
enrolamento, visto que o fio deve-se desenrolar para permitir a rotação. Sendo assim, e
sabendo que o número de voltas dadas pelo aro maior e igual ao menor visto que estão
acoplados. Por isso a distância requerida é vista conforme figura 3.
Figura 3 – Distância percorrida pelo peso.
E de acordo com o procedimento I, têm-se os seguintes dados:
- Raio do tambor de enrolamento: 1,0 cm, ou seja, 0,01m.
- α = 0,092069 rad/s2
- 2ª posição (em relação ao aro): θ2 = 4π rad e t2 = 19,8 s.
- 4ª posição (em relação ao aro): θ4 = 8π rad e t4 = 28,5 s.
Mas ambos as velocidades angulares seja do aro ou do tambor são as mesmas e
então descrevem um deslocamento de ∆θ = 8π rad - 4π rad = 4π rad.
Portanto o deslocamento é dado pelo número de voltas pelo comprimento de
cada volta:
d = 4π.R → d = 4π.0,01 m → d = 0,126 m.
Ou seja, a distância percorrida foi de 12,6 cm.
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5. Qual a aceleração de um ponto da periferia do aro após ter ele executado a 3ª
volta, no caso do procedimento II? É o módulo desta aceleração constante
durante todo o movimento?
A aceleração de um ponto da periferia é a componente da aceleração centrípeta e
a tangencial, conforme figura 4, e assim de acordo com os dados:
α = 0,0532 rad/s2;ωo=0,92602 rad/s; θ3= 6π rad e t3= 14,2 s; raio = 0,31m.
A aceleração tangencial é dada por: at = α .r e a aceleração centrípeta ac=ω32 . r
Assim, a aceleração tangencial é:
at = 0,0532 rad / s2 .0,31m → at = 0,0165 m/s2.
Portanto, para o cálculo da aceleração centrípeta, tem-se que:
ω32=ωo
2+2.α . Δθ
Substituindo o valor de ω3na equação, tem-se :
ac=(ω¿¿o¿¿2+2.α . Δθ) .r ¿¿
ac=0,926022+2.0,0532.6 π ¿ rad / s2 .0,31m
ac= 0,8876 m/s2.
Figura 4 – Componentes da aceleração num ponto na periferia.
E, a aceleração resultante é dada por:
a = √( 0,0165)2+(0,8876 )2
a = 0, 8877 m/s2.
E tendo em vista que a velocidade angular não é constante devido à aceleração
angular, por isso, a aceleração centrípeta varia, evidenciando que a aceleração resultante
durante todo o movimento não é constante.
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6. Determine a velocidade e a aceleração do peso suspenso após o aro ter
executado 4,5 voltas, no caso do procedimento II.
Sabe-se que 1,0 volta corresponde a 2π rad, portanto, θ = 9π rad. Usando
Torricelli:
ω62=ωo
2+2. α . Δθ
ω62=0,926022+2.0,0532 . 9π
ω6 = 1,9662 rad/s2
Sabendo que a velocidade angular do aro é a mesma no tambor de enrolamento, e
é a mesma do peso, pois estão conectados ao mesmo eixo. Sendo r tambor = 0,01 m,
portanto:
v6 = ω6. r → v6 = 1,9662 rad /s . 0,01 m
v6 = 0,019662 m/s
e vo = ωo .r→ 0,92602 rad/s . 0,01 m
vo = 0,0092602 m/s
a6 =v6
2−vo2
2.d
a6 =0,0196622−0,00926022
2 .9 π .0,01
a6 = 0,038433 m/s2
A velocidade do peso é de vp = 0,019662 m/s e aceleração é ap = 0,038433 m/s2.
7. Qual a velocidade linear e a aceleração centrípeta de um ponto da periferia da
polia fixa após ter executado a 5ª volta, para o caso do procedimento I?
A polia é usada para permitir a mudança de direção, fazendo a sua rotação, com o
passar do fio, assim tem-se a análise de sua velocidade e aceleração, como na figura 5.
Figura 5 – Análise da polia fixa.
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Sabendo-se que o diâmetro da polia fixa é de 75 mm, seu raio é r = 3,75. 10-2m.
Ao executar a 5ª volta o deslocamento angular é θ5 = 10π rad.
A velocidade de enrolamento do tambor de enrolamento é numericamente igual
à velocidade da polia, ou seja, ω5=ωaro . Portanto:
varo = ωaro . raro
ω52=ωo
2+2.α . Δθ
ω52=02+2.0,092069 .10 π
ω5 = 2,40 rad/s
A velocidade linear é:
v5 = ω5. rtambor
v5 = 2,40rads
.0,01 m
v5 = 0,024 m/s
Portanto:
Vpolia = 0,024 m/s
A velocidade angular da polia fixa é, portanto,
ωaro=varo
raro
ωaro= 0,64 rad/s.
A aceleração centrípeta é então:
ac = ω polia2 . rpolia
ac = 0,642. 3,75.10-2
ac = 0,015 m/s2.
Assim a velocidade linear da polia é vpolia = 0,024 m/s e aceleração centrípeta é ac
= 0,015 m/s2.
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4 Conclusão
Com base nos dados e cálculos realizados, obtiveram-se resultados coerentes ao
evidenciado pela teoria da cinemática rotacional. No qual na mecânica clássica, o
movimento circular consiste em um movimento de uma partícula sobre uma
circunferência com uma velocidade angular. Na realidade os corpos, como os satélites
artificiais, são bons exemplos de partículas que descrevem um movimento circular
uniformemente variado, como o deste presente experimento. Sendo muito freqüentes no
cotidiano, se encontrando nas bicicletas, nos veículos automotores, em fábricas, em
equipamentos em geral. Introduzindo conhecimentos necessários ao estudo dos
movimentos e reações, de propriedades angulares como a aceleração angular,
deslocamento angular e velocidade angular, relacionando-os às variáveis lineares de
movimento.
5 Referências
[1] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física
1 “Mecânica”. v.1.8 ed. Rio de Janeiro, LTC, 2008.
[2] HEINE; HOLZER. Physics; university laboratory experiments. Gottingen, Phywe
Series of Publications, 1980.
[3] MARTINS, R. A.. Revista Brasileira de Ensino de Física 27, 11 (2005).
[4] MICHELSON, A. A.; MORLEY, E. W. American Journal of Science 34, 332,
1887.
[5] TIPLER, P.A.. Física. 2. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1984. v.1, 596p.
[6] YOUNG; FREEDMAN. Física I. 12.ed. São Paulo, Addison Wesley, 2008.
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