ciesp oeste - novembro/dezembro de 2011

20

Upload: pagina-editora-e-jornalismo

Post on 27-Jul-2016

221 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011
Page 2: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

2 • CIESP OESTE

Page 3: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

CIESP OESTE • 3

Diretor TitularSilvio Aparecido da Silva

Vice-DiretoresFábio Paulo Ferreira

Rodolfo Inácio Vieira Filho

Conselheiros TitularesJorge Farsky

Odila Sene GuandaliniBlanca MargaritaToro

Marco Antonio Afonso da MotaAccácio de JesusOswaldo AmatiHélio Mauser

Eliana de FreitasMauro Aparecido Bueno Godoy

Rogerio Celso LakiViktor DadakiRoberto Buono

Claudio Leon Levy

Conselheiros SuplentesCésar Rabay Chehab

Henry Parra Rosemara Ribeiro da Costa Romero

José Rubens RadomyslerDelfim da Silva FerreiroRonaldo Amâncio Góz

Mauro Paccagnella

Gerente CIESP OesteEdilene Laura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora

Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Eduardo Fiora e Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Calu Corazzi, Thiago Liberatore e Tiago De Carli. Editoração Eletrônica: Eduardo Ramos, Kátia For-tes, Leandra Sant’Anna e Priscila Saviello. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

Novembro/Dezembro •2011

Silvio Aparecido da Silva

Diretor-Titular

editorial

Novo começoer a missão de coordenar o trabalho de uma Diretoria Regional

do CIESP inserida em uma das mais importantes regiões de São

Paulo é um desafio que me motiva. A Zona Oeste da capital

paulista e os bairros vizinhos de Caieiras, Franco da Rocha e Francisco

Morato formam uma área rica e desenvolvida, que soma mais de dois

milhões de habitantes e três mil indústrias dos mais variados segmentos.

Com uma carreira profissional alicerçada no município de Francisco Mo-

rato, onde nasci e tive a oportunidade de realizar diversos trabalhos, seja

na esfera pública, como coordenador de governo da prefeitura, seja como

diretor de uma empresa de porte ou como pequeno empresário, conheço

bem toda a área de atuação do CIESP Oeste. No constante diálogo que

desenvolvi com inúmeros empresários da região ao longo dos últimos

anos sei o que o setor produtivo localizado na área espera.

O planejamento que desenvolvi visando o primeiro ano de gestão contempla

ações em diversas frentes e tem como pontos chaves temas como inovação

tecnológica e sustentabilidade. A razão da escolha é que a inovação é peça

fundamental para o crescimento da indústria e a sustentabilidade um dos

maiores desafios que o setor produtivo vai enfrentar no curto prazo, tendo em

vista as exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos. E como acredito

no trabalho participativo, meu objetivo é por em prática o que chamo de

gestão descentralizada, com a criação de grupos de trabalho para desen-

volver cada ação. Outro ponto importante é que vamos trabalhar em total

sintonia com a sede, complementando, na região, as ações desenvolvidas

pelo presidente Paulo Skaf em todo o Estado, e de forma integrada com as

unidades do SESI e SENAI localizadas na Zona Oeste. Dessa forma – e com

a colaboração e a participação de todos os associados – entendo que a

entidade se fortalece e o setor produtivo da região só tem a ganhar.

T

Page 4: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

4 • CIESP OESTE

capa

“S” de famíliaO novo diretor-titular da Distrital, Silvio Aparecido da Silva

começa a por em prática seu plano de gestão, que tem como metas

trabalhar de forma integrada com a FIESP, SESI e SENAI,

ampliar o número de associados e atrair mais indústrias para a região.

esde o final de setembro, quando tomou posse como diretor-titular do CIESP Oeste

para a gestão 2011-2015, o adminis-trador de empresas Silvio Aparecido da Silva vem trabalhando em ritmo acelerado para alicerçar os pilares da sua estratégia de ação deste primeiro ano de mandato. O novo diretor-titu-lar já apresentou aos associados e ao conselho da entidade aquela que será a linha mestra de seu plano de gestão: a administração descentralizada, com a criação de diversos grupos de trabalho que vão ajudar a viabilizar o plano.

Em sua já apertadíssima agenda – que concilia a administração de dois negócios próprios em conjunto com a filha (uma distribuidora de autopeças e uma pequena indústria na área de TI em Francisco Morato) aos compro-missos como diretor administrativo da metalúrgica Gomes & Filhos – Silvio passou a incluir a participação em eventos realizados pela sede do CIESP, pela FIESP, SESI e SENAI da região. “Já estamos trabalhando em total sintonia com todo o Sistema S e temos pleno apoio do presidente Paulo Skaf para as ações que iniciamos”, afirma. “Dessa forma, podemos garantir aos associa-dos da Distrital Oeste todos os bene-

D fícios que uma estrutura do tamanho da FIESP oferece, destacando as áreas de fomento de negócios, orientação voltada aos mais diversos nichos de mercado, treinamento e formação profissional de pessoal para a indústria e apoio em relação a questões como saúde do trabalhador e educação dos filhos de industriários”.

A reestruturação que o novo di-retor-titular está iniciando na Distrital tem como principais metas de um lado aumentar o número de sócios e, de ou-tro, atrair cada vez mais empresas para a região Oeste, que abrange, além dos bairros dessa zona da Capital, os mu-nicípios vizinhos de Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato. ”Nesse sentido, estamos fomentando o Fórum Parlamentar de Desenvolvimento da Região Oeste, que vai trabalhar para evitar a evasão de empresas da região, tendo como meta a criação de um polo industrial na área”, diz Silvio. “O CIESP Oeste já pleiteou junto ao Governo do Estado uma área para implantar o polo industrial”, explica.

Além disso, o novo diretor destaca que projetos como o do es-critório da Junta Comercial que fun-ciona na Distrital e o de Certificação Digital, que dará maior segurança

Page 5: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

CIESP OESTE • 5

às transações dos associados pela Internet, serão prioridade.

Para a realização de todos os pontos previstos em seu plano de ação – que tem no Desenvolvimento Sus-tentável, na Educação e na Inovação Tecnológica os pilares para o cresci-mento da entidade – Silvio faz questão de frisar que conta, além do apoio da sede e dos associados, com o trabalho eficiente da equipe da Distrital, coor-denada pela gerente Edilene Laura Gonçalves. “O apoio e a dedicação de todos eles é fundamental para o sucesso da nova gestão”, ressalta.

Destacamos a seguir os princi-pais Grupos de Trabalho previstos no Plano de Administração Descentrali-zada que começa a ser implantado pela nova administração:

Assessoria de ImprensaTerá como objetivo organizar as

ações de comunicação da Distrital e auxiliar na exposição da entidade na mídia local.

Banco de EmpregosO site do CIESP Oeste disponibi-

lizará um banco de vagas de emprego

Desde 1959 ajudando a preservar o seu patrimônio

Escritório Central: Av. Queiroz Filho, 435 - City BoaçavaFones: 3026-3999 / 3022-7070 - Fax: [email protected] • www.py.com.br

Sede Centro de distribuição

Pinturas Industriais

nas empresas associadas e terá um me-canismo automático de recebimento e direcionamento de currilulos.

CapacitaçãoA meta desse grupo será desen-

volver ações que auxiliem a gestão das indústrias associadas por meio da realização de cursos, palestras

e treinamentos em parceria com a Sede, FIESP, SESI e SENAI.

Capital HumanoA meta principal será a inte-

gração com o Projeto Sou Capaz, promovido pela Sede, que capacita portadores de deficiência para in-serção no mercado de trabalho, de

Silvio Aparecido da Silva Diretor-Titular Gomes & FilhosFábio Paulo Ferreira 1º Vice-Diretor UnisourceRodolfo Inácio Vieira Filho 2º Vice-Diretor K – GeloJorge Farsky Conselheiro Titular WalterOdila Sene Guandalini Conselheiro Titular ColorkitBlanca MargaritaToro Conselheiro Titular OnportMarco Antonio Afonso da Mota Conselheiro Titular Pinturas YpirangaAccácio de Jesus Conselheiro Titular MelhoramentosOswaldo Amati Conselheiro Titular PerfilHélio Mauser Conselheiro Titular MauserEliana de Freitas Conselheiro Titular FreitasMauro Aparecido Bueno Godoy Conselheiro Titular IBEPRogerio Celso Laki Conselheiro Titular RomaViktor Dadaki Conselheiro Titular GumaplasticRoberto Buono Conselheiro Titular CimapiClaudio Leon Levy Conselheiro Titular IsracoCésar Rabay Chehab Conselheiro Suplente LignotechHenry Parra Conselheiro Suplente Aro Rosemara Ribeiro da Costa Romero Conselheiro Suplente GerplasJosé Rubens Radomysler Conselheiro Suplente DrastosaDelfim da Silva Ferreiro Conselheiro Suplente Dimas de Melo PimentaRonaldo Amâncio Góz Conselheiro Suplente RycoMauro Paccagnella Conselheiro Suplente Paccagnella

NOME CARGO EMPRESA

Page 6: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

6 • CIESP OESTE

capa

forma a facilitar o cumprimento da Lei de Cotas pelas indústrias.

Conselho de Segurança das Indústrias da Zona Oeste (Consizo)

Fomentar e apoiar iniciativas que visem a segurança das empresas associadas, promovendo programas de prevenção, organizando eventos para troca de experiências e auxi-liando na interação com as entidades ligadas à segurança nas diversas esferas públicas e sociais.

DESIN OesteEm parceria com a Sede, o

grupo tem como meta realizar ações que visem a harmonia nas relações capital-trabalho, assessorando sin-dicatos filiados nas áreas jurídica, sindical e trabalhista.

Jovem EmpreendedorO objetivo do grupo é realizar

ações visando o fortalecimento do empreendedorismo.

NetworkO grupo trabalhará auxiliando

na expansão do número de associa-

dos. Além dos três representantes que a entidade já possui, serão buscados outros nove líderes para atuar em bairros estratégicos.

Tecnologia e InovaçãoA meta é que o grupo atue

como elo de ligação entre fontes de informação tecnológica e o setor produtivo, incentivando e promovendo o desenvolvimento da indústria por meio de ações estratégicas de inovação.

Sustentabilidade e Meio AmbienteApoiar e orientar os associados em

ações ambientais e de desenvolvimento sustentável, priorizando as implicações da Lei de Resíduos Sólidos.

Rodada de NegóciosTrabalhar em parceria com a

SEDE criando novas oportunidades de negócios para os associados, fortale-cendo o associativismo e fomentando o portal de vendas pela Internet.

Recursos HumanosO objetivo do grupo é fomentar

a discussão entre gestores de RH,

O novo diretor-titular da Distrital, Silvio Aparecido da Silva, conta com o apoio de toda a equipe do CIESP Oeste para executar seu plano de ação.

abordando assuntos de interesse dos associados na área, com a realização de eventos e cursos.

JurídicoAtuar na orientação das ques-

tões legais, nos mais diversos assun-tos relacionados à area jurídica.

SocialDará suporte e fomentará ações

que incentivem a responsabilidade social entre as empresas associadas.

Foto

: Tia

go D

e C

arli

Page 7: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

CIESP OESTE • 7

estudante Natalie Dias Pas-tore tem 31 anos e um so-nho: tornar-se jornalista.

Mesmo com as dificuldades inerentes à sua deficiência física – um proble-ma neurológico dificulta sua fala e movimentos – ela trabalha com de-terminação para atingir seu objetivo, destacando-se como uma das mais aplicadas alunas do Programa de Educação para Jovens e Adultos – EJA – do SESI Leopoldina. “Estudei até a quarta-série e parei. Quando decidi voltar, procurei diversas escolas, mas foi no SESI que me senti acolhida. Consegui concluir o fundamental e estou no ensino médio”, conta.

O EJA é um programa gratuito e aberto a toda comunidade. A idade mínima para cursar o fundamental é 16 anos e o médio, 18. Para entrar no programa de alfabetização, não há idade limite.“Nosso objetivo é estimular quem quer concluir os estudos”, afirma a coordenadora pe-dagógica do SESI Leopoldina Luciana Kogan. O conteúdo do programa de alfabetização intensiva é desenvolvi-do pelo próprio SESI e centrado no aprendizado da língua portuguesa e da matemática. Já o do fundamental e do médio são baseados no Telecurso,

Educação para todosProjeto de educação para jovens e adultos do SESI Leopoldina

integra pessoas com os mais variados níveis de escolaridade,

inclui portadores de deficiência e se destaca pela qualidade do

ensino, dividido em alfabetização, fundamental I e II e médio.

numa parceria do SESI com a Funda-ção Roberto Marinho, e pode ser feito à distância, se o aluno preferir.

A proposta do projeto é que o aluno aprenda no seu tempo. Por isso, não há um período determinado para a conclusão de cada fase do curso. “Há um período mínimo de 24 meses para o fundamental e de um ano e meio para o médio”, explica Luciana.

Outra característica do EJA é que as classes não são divididas por faixa etária, mas pelo nível de escolaridade dos alunos. “Isso é interessante porque permite uma interação entre jovens, adultos, portadores de deficiência. Percebemos que há um respeito mui-to grande entre todos, mais até do que numa classe apenas de adolescentes”, observa o professor Roberto de Oli-veira, do Ensino Médio.

C.A.T “Gastão Vidigal”Endereço: Rua Carlos Weber, 835Tel.: (11) 3833-1066Horário das aulas: de segunda a sexta, das 19h às 21h30 (Programa de Alfabe-tização Intensiva) e das 19h30 às 21h30 (Telecurso Fundamental e Médio)

Serviço

informe

A

Equipe de professores do EJA trabalha com a diversidade para estimular os alunos. O programa do SESI Leopoldina é gratuito e aberto à comunidade.

Foto

s: T

iago

De

Car

li

A estudante Natalie Pastore encontra no SESI um ambiente de camaradagem e solidariedade para desenvolver sua educação e conquistar seus objetivos como ser humano.

Page 8: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

8 • CIESP OESTE

Use e inoveO gerente de Inovação e Tecnologia do SENAI, Osvaldo Lahoz

Maia, fala da importância dos associados da Distrital conhecerem

a estrutura que as unidades do sistema oferecem a empresas

de todos os portes que querem investir na área para crescer.

Estado de São Paulo. Nesta entre-vista à Revista CIESP Oeste, ele des-creve as ações que serão colocadas em prática e destaca a importância de as indústrias filiadas ao sistema FIESP/CIESP conhecerem e utili-zarem a estrutura que as escolas SENAI oferecem na área.

O que prevê a política de inovação tecnológica do SENAI?

A idéia é trabalhar em quatro frentes. A primeira é auxiliar as empresas no desenvolvimento de projetos de inovação, dando a elas, ao mesmo tempo, noções de ges-tão na área; a segunda, trabalhar a inovação dentro do ambiente edu-cacional, formando os alunos das escolas SENAI para que eles saiam com uma visão de empreendedor e dos benefícios que a inovação tec-nológica proporciona em seu ramo de atuação, de forma que venham a atuar como agentes multiplica-dores dentro das empresas; em terceiro lugar, dar ao empresário brasileiro uma idéia do que está sendo feito em termos de inovação tecnológica em outros países; e, por fim, prestar serviços na área de pesquisa e desenvolvimento.

nvestir em inovação tecno-lógica, nos mais diversos segmentos, para auxiliar a

indústria em projetos que auxiliem seu crescimento e formar mão de obra com visão de gestão inova-dora tem sido uma das prioridades das escolas SENAI. À frente desse desafio, o gerente de Inovação e Tecnologia da entidade, Osvaldo Lahoz Maia, coordena no momento a implantação de uma política de inovação da entidade para todo o

I

entrevista

Osvaldo Lahoz Maia, gerente de Inovação e Tecnologia do SENAI, prioriza o desenvolvimento de projetos de forma integrada à formação gerencial em inovação.

Foto

: Div

ulga

ção

Foto

: Tia

go D

e C

arli

Nas escolas SENAI alunos contam com professores capacitados e maquinário de última geração para o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica.

Page 9: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

CIESP OESTE • 9CIESP OESTE • 9

Na sua opinião, o empresário brasileiro tem uma noção correta do que é inovação e da importân-cia de se investir nisso?

Muitos ainda têm a idéia errada de que investir nessa área é apenas para empresas de grande porte. Isso não é verdade: no SENAI podemos ajudar até uma microempresa a desenvolver um projeto tecno-logicamente inovador. Por isso é importante que os associados do CIESP Oeste conheçam a estrutura das escolas SENAI que estão a sua disposição. Na região temos as unidades da Vila Leopoldina, que se destaca em diversas áreas, especial-mente em mecânica; da Barra Fun-da, especializada em biotecnologia no segmento alimentício; além das escolas de Osasco, referência em metalurgia, e de Pirituba, na área de eficiência energética. Aproximar o empresário da escola é funda-mental, pois garante mão de obra qualificada para a indústria.

Como essa parceria vem se demonstrando na prática?

O empresário associado ao CIESP que procura conhecer a es-trutura que o SENAI oferece recebe assessoria completa no desenvolvi-mento de projetos. Se, por exemplo, uma indústria tem um problema de tecnologia encontra m nossas esco-las o suporte necessário para solu-cioná-lo. Se precisa realizar ensaios laboratoriais, conta com laboratórios de primeira linha, nas mais diversas áreas. Além disso, é importante frisar, recebe toda a assessoria relacionada às exigências para o cumprimento

das normas técnicas, pois a rede SENAI está diretamente ligada à rede da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Se a ABNT atualiza uma norma ou cria uma nova regra, nós, de imediato, temos acesso.

Falando especificamente da gestão de inovação, como o SENAI vem auxiliando as indústrias asso-ciadas ao sistema FIESP/CIESP?

Dentro do Programa Paulista de Inovação vamos trabalhar, em 2012, no desenvolvimento de 43 projetos já selecionados, enviados este ano por empresas de todo o Estado de São Paulo para o Edital SESI-SENAI de Inovação. A idéia é que o SENAI forneça as ferramentas necessárias para a criação de produtos inova-dores. Durante o desenvolvimento

A área de Robótica é apenas um dos segmentos em que o SENAI aposta para o desenvolvimento de projetos inovadores do ponto de vista tecnológico.

dos projetos, os empresários terão a oportunidade de aprender também noções de gestão da inovação, pois não basta apenas ter produtos inova-dores. É preciso que toda a empresa esteja empenhada no desenvolvi-mento de uma política voltada para a inovação, o que exige uma gestão diferenciada, focada nessa mentali-dade. Os projetos serão desenvolvi-dos ao longo de 20 meses e parte de cada um deles será subsidiada pelo SENAI. Para desenvolver os produ-tos, parte do trabalho será feito nas escolas - a escolha da escola depen-de do segmento em que cada projeto está inserido - e a outra parte dentro das empresas. Dessa forma, tudo o que for ensinado na escola, poderá ser praticado na empresa, tornando o programa mais eficiente.

Foto

: Cal

u C

oraz

zi

Page 10: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

inovação

Comida “in vitro”Referência na área de alimentos, Escola SENAI da Barra Funda

investe em inovação tecnológica e inaugura o novo Laboratório

de Ensaios em Alimentos, que realizará análises microbiológicas,

físico-químicas e microscópicas para indústrias alimentícias.

Escola SENAI “Horácio Au-gusto da Silveira”, localiza-da no bairro da Barra Funda,

em São Paulo, é um bom exemplo de como a entidade vem priorizando o investimento em inovação tecnológi-ca. A unidade acaba de inaugurar um novo ambiente de pesquisa e análise de alimentos que ajudará indústrias de vários segmentos do setor – entre eles cereais, leite, chocolate, café, pescados, carnes, conservas vegetais e rações – atendendo cada vez mais

A as rigorosas determinações da Anvisa e do Ministério da Agricultura.

O Laboratório de Ensaios em Alimentos tem capacidade de re-alizar 180 ensaios mensalmente, em regime de trabalho de 40 horas semanais, e está dividido em três grandes setores: o de análises físico-químicas, análises microbiológicas e ensaios microscópicos. Entre os estudos que podem ser realizados dentro da estrutura do novo labo-ratório estão identificação e quanti-ficação de contaminantes, resíduos de pesticidas e drogas veterinárias, ensaios específicos em farinhas e massas, potabilidade da água, identificação de bolores e leveduras, coliformes, além de contagem de fungos e de sujidades.

Para o presidente da FIESP e do CIESP, Paulo Skaf, que inaugu-rou o laboratório, a nova estrutura “ajudará as empresas a cumprir as normas técnicas estipuladas pelos órgãos reguladores e contribuirá para aumentar a qualidade dos produtos da indústria nacional”. O CIESP Oeste esteve representa-do no evento pelo diretor-titular, Silvio Aparecido da Silva, e pela gerente Edilene Laura Gonçalves.

Foto

: Mar

ketin

g C

IESP

Oes

te

O presidente Skaf (C), o diretor da Distrital Oeste, Silvio da Silva, e a gerente LauraGonçalves (D) prestigiaram a diretora Silvia Carambolante na inauguração do laboratório.

Instalações do Laboratório de Ensaios do SENAI Barra Funda chamam a atenção pelaestrutura moderna, na qual é possível realizar os mais diversos experimentos e testes.

Foto

: Div

ulga

ção

Page 11: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

CIESP OESTE • 11

educação

Vamos pular!SESI Leopoldina inaugura primeira piscina oficial de polo aquático

da América Latina, que vem modernizar ainda mais o complexo

aquático da unidade, e investe na educação pelo esporte de rendimento

visando à formação de atletas para os jogos olímpicos de 2016.

or trás do objetivo do presi-dente da FIESP e do CIESP, Paulo Skaf, de inaugurar

semanalmente uma nova unidade do SESI ou do SENAI e modernizar as já existentes está um objetivo maior: oferecer educação e formação profissional completa, integrando ensino de qualidade, tecnologia de ponta, esporte e boa alimentação. Exemplo disso foi o investimento fei-to na construção da primeira piscina oficial de polo aquático da América

P Latina, inaugurada no final de outu-bro no SESI Leopoldina, localizado na Zona Oeste de São Paulo.

“Ao criar um time de uma modali-dade esportiva ainda não tão difundida no País e dar a esses atletas condições de se desenvolver no esporte estamos educando pelo exemplo, mostrando às crianças que freqüentam as escolas do SESI que estudando aqui elas têm um futuro promissor pela frente, inclusive no esporte”, destacou Skaf.

O evento contou com as pre-senças do secretário municipal de Esportes, Roberto Haddad, e do diretor-titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva. Após descerrar a placa inaugural, o presidente Paulo Skaf aproveitou o calor e caiu na água junto com a equipe de polo do SESI. A piscina será um centro de referência para receber atletas de todo o País em treinos e competições estaduais, regionais, nacionais e internacionais. “Nós estamos traba-lhando para que o Brasil deixe de ser somente o país do futebol e assuma a condição de grande potência despor-tiva”, afirmou Skaf. A nova piscina foi batizada com o nome de João Alexandre Meyer Pflug, ex-árbitro da Fina falecido em março deste ano.

Foto

s: T

hiag

o Li

bera

tore

Antes de cair na piscina com os atletas, o presidente Paulo Skaf descerra a placa inaugural da nova piscina, batizada com o nome do ex-árbitro João Alexandre Pflug.

Equipe de polo aquático do SESI inaugurapiscina oficial da modalidade, que também receberá atletas de todo o País em treinos e competições de todos os níveis.

Page 12: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

12 • CIESP OESTE

Vai gelo, freguesa?A história da K-Gelo, tradicional produtora e distribuidora de gelo da

Grande São Paulo, começou com feirantes batendo na porta da fábrica para

comprar gelo triturado; 25 anos depois, a marca está presente em grandes

redes de supermercados, postos de gasolina e lojas de conveniência.

A K-Gelo produz de forma totalmente automatizada, sem que o produto tenha qualquer contato manual. “Nosso sistema é eletrôni-co, o que garante a pureza do gelo que fabricamos”, explica Rodolfo Filho. Os sistemas de filtragem de água utilizados, à base de ozônio, são os mais modernos existentes no mercado. A água vem de poço artesiano e passa por um controle rigoroso de qualidade. A empresa também mantém uma frota própria para distribuição e equipa os fun-cionários com rádio, garantindo a agilidade do serviço.

“A preocupação com a saúde do cliente é o nosso diferencial e foi assim que ganhamos credibilidade no mercado e aumentamos nossa área de atuação, fornecendo não só na Grande São Paulo como no Litoral e cidades vizinhas do Inte-rior”, diz Rodolfo Vieira Filho.

té alguns anos atrás, fei-rantes vindos de todos os bairros de São Paulo costu-

mavam “bater ponto” na Vila Leo-poldina duas vezes por dia: de ma-drugada, para pegar mercadorias no CEAGESP, e no fim da feira, quando carregavam seus caminhões de gelo triturado – usado para conservar a sobra dos produtos – no galpão da K-Gelo, localizado na Rua Heliópolis. “Aos sábados, chegavam a parar aqui mais de 150 caminhões”, lembra Rodolfo Vieira Filho, que juntamen-te com o pai, a mãe e dois irmãos fizeram o negócio da família crescer. “Meu pai foi feirante e resolveu abrir a empresa justamente para atender aos colegas de profissão”.

Hoje, com o número de feiras livres bastante reduzido na cidade, o foco da K-Gelo mudou. A empresa passou a “sair de casa” para vender. Ao invés de gelo triturado, investiu pesado em maquinário de ponta para a produção de gelo em cubos e em caminhões refrigerados para entregar o produto em grandes redes atacadis-tas – como Makro e Assai -, postos de gasolina, lojas de conveniência, hospitais, buffets, usinas de concreto, além de bares e restaurantes.

A

associado

K-GeloRua Heliópolis, 86 – Vila Leopoldina – SPTel.: (11) 3831-0646Site: www.kgelo.com.br

Serviço

Foto

: Lúc

ia H

elen

a O

livei

ra

Com uma gestão tipicamente familiar, os Vieira transformaram a K-Gelo de fornecedorde gelo triturado para feirantes a distribuidor de gelo em cubos para grandes redes.

Page 13: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

CIESP OESTE • 13

Page 14: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

14 • CIESP OESTE

conveniado

14 • CIESP OESTE

Novos horizontesFaculdades Integradas Rio Branco oferecem, com desconto aos

associados da Distrital Oeste, cursos de graduação e pós-graduação

lato-sensu em várias áreas do conhecimento, sobretudo no

segmento de gestão de marcas e administração de negócios.

atual dinâmica do mundo dos negócios e do mercado de trabalho faz com que empre-

sários e profissionais qualificados bus-quem, incessantemente, aprimorar e até mesmo ampliar suas competências. Quem abre mão disso acaba ficando para trás, seja na gestão de seu próprio negócio ou no plano de carreira.

Foi nesse contexto que nasceu o diálogo entre o CIESP Oeste e as Faculdades Integradas Rio Branco, instituição reconhecida pelo Minis-

A tério da Educação (MEC) pela alta qualidade de seus cursos de gradu-ação e pós-gradação. “Firmamos um acordo com o CIESP Oeste pelo qual as empresas filiadas à entidade têm 15% de desconto nos cursos que oferecemos”, explica o diretor-geral da Rio Branco, Edman Altheman.

Essa parceria é valida para cursos de graduação e especialização lato-sensu. O leque de opções é bastante amplo, indo de cursos como Relações Internacionais (graduação) até pós-graduação em áreas como gestão financeira, branding e RH, por exem-plo. “Temos ainda outras opções como direito empresarial e negociação de conflitos”, acrescenta o diretor.

As Faculdades Rio Branco têm como mantenedora a Fundação Ro-tarianos de São Paulo.

Foto

: Thi

ago

Libe

rato

re

O diretor-geral da entidade, Edman Altheman, destaca que na Rio Branco alunos têm opções de cursos de graduação e pós-graduação lato-sensu.

Campus das Faculdades Rio Branco oferece aos alunos estrutura moderna e tecnologia de última geração para o aperfeiçoamento profissional nas mais diversas áreas.

Foto

: Div

ulga

ção

Faculdades Integradas Rio BrancoUnidade LapaAv. José Maria de Faria, 111Unidade Granja ViannaRodovia. Raposo Tavares, 7.200 (km 24)Central de Atendimento: 0800 165521Site: www.riobrancofac.edu.br

Serviço

Page 15: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

CIESP OESTE • 15

Page 16: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

16 • CIESP OESTE

Page 17: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

CIESP OESTE • 17

CidadaniaIdealizado pelo CIESP – Distri-

tal Oeste e realizado pela prefeitu-ra de Francisco Morato aconteceu, dia 17 de setembro, o Dia da Ci-dadania no município. O evento reuniu 12 mil pessoas, que partici-param de uma série de atividades ao longo do dia.

O Dia da Cidadania contou com a participação de políticos da região, empresários e diretores de entidades de classe, além do 21º Depósito de Suprimento, especial-mente convidado pelo CIESP Oeste. “O Dia da Cidadania foi o primeiro evento oficial no qual participei como diretor-titular da Distrital Oes-te e fiquei bastante satisfeito com o resultado", afirma Silvio Aparecido da Silva, que assumiu a diretoria do CIESP Oeste em setembro.

O novo diretor-titular, que nasceu no município, ressalta que vai trabalhar pelo crescimento industrial de toda essa região, que engloba também as cidades de Caieiras e Franco da Rocha. n

socialFo

tos:

Tia

go D

e C

arli

Foto

: Mar

ketin

g C

IESP

Oes

te

FESTA ACSP LAPA FESTA ACSP LAPANo último dia 8 de novembro

a Distrital Lapa da Associação Co-mercial de São Paulo realizou sua festa anual, no Espaço Armazem. na Vila Leopoldina, em São Paulo. O CIESP Oeste esteve presente no evento na figura de seu diretor-ti-tular, Silvio Aparecido da Silva, da gerente Edilene Laura Gonçalves e de vários empresários - associados

e parceiros - que fazem parte do novo conselho da entidade. “É muito importan-te a parceria com as demais entidades que atuam na região, para que, juntos, possamos fazer um trabalho que auxilie não só a indústria e o comércio da Zona Oeste, mas também a população do bairro”, diz o diretor-titular. n

SaúdeA Feira de Saúde e Cidada-

nia Ação Lapa, realizada em 30 de outubro, também inserido nos festejos do aniversário do bairro, contou com o apoio do CIESP Oeste, que levou o 21º Depósito de Suprimento do Exército, co-mandado pelo tenente-coronel Maurício Sá Fernandes. nFo

to: T

hiag

o Li

bera

tore

Page 18: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

18 • CIESP OESTE

artigo

Foto

: Thi

ago

Ala

n

O valor do resíduoté agora, a obrigação da indústria em relação aos resíduos sólidos

gerados pela cadeia produtiva tem se limitado a dar uma destina-

ção final ao lixo, sem ter a necessidade de reciclar materiais. Daqui para

frente, com a aprovação das leis que estabeleceram as Políticas Nacional

e Estadual de Resíduos Sólidos, isto não será mais suficiente. A nova legis-

lação cria uma nomenclatura que define dois tipos de resíduos sólidos: os

chamados de valor econômico e os rejeitos propriamente ditos. A partir de

2014, tudo o que for designado “de valor” não poderá mais ser descartado

no meio ambiente, devendo voltar para o setor industrial por meio de um

processo de logística reversa. E, de acordo com a lei, todos os envolvidos,

direta ou indiretamente – ou seja, quem fabrica, distribui, vende, compra,

usa ou importa – serão responsáveis pelas ações necessárias para assegurar

a implantação e observâncias das novas exigências legais.

Trata-se, portanto, de um processo extremamente complexo, que

demandará acordos entre o setor produtivo e o poder público. No âmbito

nacional, as propostas dos chamados “acordos setoriais”, deverão ser

publicadas em edital e passar por consulta pública.

A legislação prevê também multas pesadas para quem não cumprir suas

obrigações, que seguirão o que prevê a Lei de Crimes Ambientais. Além disso,

as empresas deverão apresentar seus respectivos planos de gerenciamento

de resíduos como requisito dos processos de licenciamento ambiental.

A FIESP e o CIESP, como entidades representantes da indústria paulista,

estão acompanhando de perto esta questão. No âmbito das respectivas atri-

buições, iniciamos uma ação junto aos sindicatos para orientá-los sobre como

conduzir este processo, bem como estamos realizando uma série de encontros

nas Diretorias Regionais do CIESP, com as empresas associadas bem como

todos os segmentos envolvidos para esclarecer o funcionamento e as respon-

sabilidades de cada setor. Nossa obrigação, acima de tudo, é mostrar ao setor

produtivo a importância de trabalhar dentro da lei, contribuindo, assim, para

o desenvolvimento sustentável da nossa economia.

A “Nosso papel é orientar as indústrias e os sindicatos sobre as implicações da nova lei.”

18 • CIESP OESTE18 • CIESP OESTE

Eduardo San Martin

Diretor de Meio

Ambiente da FIESP

e do CIESP

Page 19: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

CIESP OESTE • 19

Page 20: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2011

20 • CIESP OESTE