ciesp oeste - janeiro/fevereiro de 2012

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Diretor TitularSilvio Aparecido da Silva

Vice-DiretoresFábio Paulo Ferreira

Rodolfo Inácio Vieira Filho

Conselheiros TitularesJorge Farsky

Odila Sene GuandaliniBlanca MargaritaToro

Marco Antonio Afonso da MotaAccácio de JesusOswaldo AmatiHélio Mauser

Eliana de FreitasMauro Aparecido Bueno Godoy

Rogerio Celso LakiViktor DadakiRoberto Buono

Claudio Leon Levy

Conselheiros SuplentesCésar Rabay Chehab

Henry Parra Rosemara Ribeiro da Costa Romero

José Rubens RadomyslerDelfim da Silva FerreiroRonaldo Amâncio Góz

Mauro Paccagnella

Gerente CIESP OesteEdilene Laura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora

Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Eduardo Fiora e Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Calu Corazzi, Thiago Liberatore e Tiago De Carli. Editoração Eletrônica: Eduardo Ramos, Kátia For-tes, Leandra Sant’Anna e Priscila Saviello. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

Janeiro/Fevereiro •2012

Silvio Aparecido da Silva

Diretor Titular

editorial

Trânsito livrema logística eficiente é um ponto crucial para a cadeia da

indústria, sem a qual o setor produtivo simplesmente pára de

funcionar. Longe de falso alarmismo, aqui no município de

São Paulo temo que chegaremos fatalmente a um colapso no setor caso

não seja revista a restrição de circulação de caminhões nas marginais,

ainda hoje o principal corredor por onde circula a produção que entra

e sai da cidade, já que as obras do Rodoanel não estão concluídas.

Sem alternativas para circular dentro da cidade e acessar as rodovias

que saem de São Paulo, os caminhões buscarão rotas alternativas,

desviando o tráfego para municípios vizinhos. O problema é que

essas cidades não têm estrutura para suportar um aumento no tráfego

de veículos pesados. Sob esse ponto de vista, é óbvio concluir que

a restrição de caminhões, ao invés de contribuir para a melhoria do

trânsito na Grande São Paulo, terá o efeito contrário.

O CIESP Distrital Oeste entende que antes do término da construção do

Rodoanel não é possível impor qualquer restrição ao tráfego de veículos

pesados nas marginais. Em conjunto com o CIESP Sede e a FIESP temos

buscado promover o diálogo entre os diversos segmentos da indústria e

com o poder público para chegar a um consenso sobre o tema, de forma

que, sem prejuízo ao tráfego da cidade, o setor produtivo não seja impe-

dido de continuar a gerir uma logística eficiente de transporte de carga.

É importante, portanto, que cada associado venha à entidade expor

seus problemas e seu ponto de vista em relação às medidas que o

Governo quer nos impor. Assim, de forma conjunta, teremos mais

força para lutar por nossos interesses, que são também os do País

como um todo, já que têm como premissas o desenvolvimento

sustentável e o crescimento da nossa economia.

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Soluções vapt-vuptNova diretoria do CIESP Distrital Oeste reúne poder público e entidades

que atuam na região para firmar parcerias que agilizarão

a solução de problemas de Infraestrutura – como iluminação,

poda de árvores e trânsito – das empresas associadas.

roblemas como uma simples poda de árvore que atrapalha a entrada e saída de veícu-

los na frente de uma indústria até a questão da proibição de circulação de caminhões nas marginais – que afeta o setor industrial como um todo – po-dem ter uma solução mais rápida para os associados da Distrital Oeste.

Trabalhar pela melhoria da in-fraestrutura de toda a região é uma das prioridades da nova diretoria do CIESP Distrital Oeste, que tomou

P posse em setembro, para o ano de 2012. “Temos oito mil indústrias na Zona Oeste de São Paulo e mais de 800 distribuídas nas regiões de Caieiras, Francisco Morato e Franco da Rocha, mas desde 2007 a região vem perdendo empresas”, contabili-za o diretor-titular da Distrital, Silvio Aparecido da Silva. “Precisamos coibir esse processo e uma forma de conseguir isso é melhorar cada vez mais a infraestrutura local”, afirma.

Para buscar formas de contribuir com esse processo, o CIESP Distrital Oeste organizou, dia 9 de dezembro, um café da manhã na sede da Distrital no qual estiveram presentes represen-tantes das prefeituras de Francisco Morato, Caieiras e Franco da Rocha, o então subprefeito da Lapa, Carlos Eduardo Batista Fernandes, o subpre-feito de Perus, Coronel Marcos da Silva Luz, além de representantes da Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana, Conseg Lapa, Corpo de Bombeiros, 21º Depósito de Suprimento do Exérci-to, Sebrae, Senai Barra Funda, AES Ele-tropaulo, Sabesp, Ilume- Iluminação Pública e Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, entre outros.

O objetivo do encontro foi iniciar contatos para firmar parcerias com os

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Distrital Oeste reuniu representantes de prefeituras, Guarda Civil, Exército, PM e outros para fechar parceria que agilizará solução de reivindicações dos associados.

Sérgio Ojima, gerente da Diretoria de Infraestrutura do CIESP, orienta os associados a encaminhar à entidade seus problemas com a restrição de circulação de caminhões.

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diversos órgãos e entidades de forma que o CIESP Oeste atue como um fa-cilitador no atendimento às demandas das empresas associadas, filtrando as solicitações relacionadas a problemas como poda de árvores, água e esgo-to, energia elétrica, trânsito e muitos outros. “A idéia é que o associado, ao invés de procurar diretamente o órgão público, traga a nós os seus problemas para que a Distrital os encaminhe”, explica o Diretor Titular. “Dessa forma, o empresário perde menos tempo e o CIESP pode ter uma idéia mais precisa dos problemas de infraestrutura que afetam a região, exercendo um poder de pressão maior para que sejam so-lucionados de forma mais rápida e, na medida do possível, contemplando os interesses da indústria da região”.

A Distrital também está trabalhan-do em conjunto com a sede do CIESP para buscar soluções nas questões mais amplas envolvendo a área de infraes-

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Os pedidos de recapeamento de vias poderão ser encaminhados pelos associados à Distrital Oeste, para que o serviço seja agilizado junto às prefeituras.

trutura, como transporte, telecomuni-cações e energia. No café da manhã esteve presente o gerente da Diretoria de Infraestrutura do CIESP Sede, Sérgio Ojima. “A restrição de circulação de caminhões, por exemplo, é algo que nos preocupa muito e, juntamente com a Diretoria de Infraestrutura do CIESP estamos trabalhando para que

Problemas de segurança são alguns dos que mais afligem as empresas localizadas nos bairros da Zona Oeste de São Paulo, área de atuação do CIESP Oeste.

as indústrias associadas à entidade não venham a ser prejudicadas com essa medida”, explica o Diretor Titular Silvio Aparecido da Silva.

Sem restriçòesOficialmente proibido desde o

dia 12 de dezembro do ano passado entre 4 e 10 horas e 16 e 22 horas de segunda a sexta e aos sábados das 10 às 14 horas, o tráfego de caminhões nas marginais e outras vias estruturais, como as avenidas do Estado, Professor Luiz Inácio de Anhaia Mello e Salim Farah Maluf, estará livre de multas até março. A restrição de circulação desses veículos em São Paulo antes da conclusão do rodoanel é vista como prejudicial ao setor produtivo pelo ge-rente da Diretoria de Infraestrutura do CIESP Sede, Sérgio Ojima. “A proibi-ção afetará toda a operação logística da indústria, que, sem o término do rodoanel, ficará sem alternativa viável de circulação”, argumenta.

Ojima explica que a FIESP e o CIESP estão trabalhando junto ao poder público para que a restrição

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seja revista. No entanto, para que o trabalho da entidade seja mais efeti-vo ele ressalta que é importante que as indústrias associadas levem seus problemas específicos em relação ao assunto ao conhecimento do CIESP. “Dessa forma, teremos uma ideia mais clara da forma com que nossos associados estão sendo afetados pela medida e o que seria importante fazer para que a circulação de caminhões não prejudique o setor produtivo nem o trânsito da cidade”, explica.

Ojima acredita que, com o tra-balho conjunto da entidade e seus associados, o setor terá mais força para fazer valer seus interesses. Um exemplo disso foi o que aconteceu na região do ABC Paulista. No final do ano passado, depois de algumas reuniões com representantes do Consórcio Intermunicipal do ABCD, a FIESP e o CIESP conseguiram adiar o início da restrição a caminhões nos principais corredores das cidades da região. O início da restrição estava previsto para dia 28 de dezembro, mas foi prorrogado por 40 dias, tempo considerado para definição de ajustes reivindicados pelas empresas.

Várias empresas da região se manifestaram contrárias à medida e encaminharam as preocupações e sugestões ao CIESP. Elas destacaram como principais problemas para o setor a impossibilidade de adaptação à restrição, especialmente pelas mon-tadoras e grandes empresas, que não teriam como cumprir contratos e metas e teriam comprometido todo o seu planejamento operacional, comercial entre outros. Caso a restrição ocorra, algumas sinalizaram com a possibili-dade de migrar para outras cidades do interior do estado de São Paulo, o que

O CIESP Sede, em conjunto com as Distritais e Regionais, e a FIESP buscando junto ao Governo um consenso sobre a questão da restrição de circulação de caminhões.

resultaria em desemprego e perda de receita aos municípios.

O Presidente do Consórcio, Mário Reali, se mostrou sensível à colocação feita pelos diretores do CIESP e optou pelo adiamento da medida de restrição a caminhões. O objetivo, agora, é discutir com os representantes da Indústria e do Setrans - Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do ABC, ajustes necessários para a implan-tação do projeto, sendo uma das possibilidades a redução do horário de restrição de circulação.

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Craques na soldaReferência na área de metalurgia, a Escola SENAI “Nadir Dias de

Figueiredo” oferece cursos de aprendizagem industrial, técnicos,

superior e de formação inicial e continuada, além de serviços como

desenvolvimento de pessoal, produtos, processos e ensaios laboratoriais.

trias, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte, não só aqui como em todo o País. “Hoje o SENAI Osasco é referência nacional no setor de meta-lurgia e sua estrutura pode ser usada pelas empresas para treinamento de pessoal, análises laboratoriais e desen-volvimento de produtos e processos”, diz o diretor José Saturnino Poepcke.

Uma das áreas de grande de-manda atualmente no SENAI Osasco é a de soldagem. Isso porque, para seguir as normas internacionais, as empresas precisam que seus procedimentos de soldagem e seus soldadores sejam qualificados com o acompanhamento de um inspetor nível 2, profissional que o SENAI Osasco disponibiliza por meio de seu Núcleo Tecnológico de Soldagem.

Nesta entrevista à Revista CIESP Oeste, Saturnino detalha de que forma as indústrias podem tirar vantagem da estrutura disponibilizada pelo SENAI “Nadir Dias de Figueiredo” e fala sobre os cursos inseridos na grade escola.

Qual o trabalho desenvolvi-do pelo Núcleo Tecnológico de Soldagem?

O núcleo está apto a orientar as indústrias na melhoria da qualidade

ercorrer as oficinas e labora-tórios do SENAI Osasco e se deparar com máquinas tão

avançadas quanto o simpático robô de soldagem capaz de executar inúmeras operações ao mesmo tempo é uma experiência que remete aos filmes futuristas. Toda essa estrutura, com tecnologia de ponta especialmente na área de metalurgia, no entanto, faz parte da realidade de uma das maiores unidades do SENAI no Estado de São Paulo e está à disposição das indús-

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entrevista

José Saturnino Poepcke, Diretor do SENAI Osasco, trabalha para manter a escola como referência na área de metalurgia, especialmente no segmento de soldagem.

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Robô de soldagem adquirido recentemente pela Escola SENAI “Nadir Dias de Figueiredo” é capaz de executar várias operações simultaneamente.

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e produtividade. Há mais de 10 anos somos especializados no treinamento de soldadores e qualificação de pro-cedimentos de soldagem, atendendo os requisitos das normas ASME, AWS e API. Nas empresas, o SENAI faz o diagnóstico completo do pessoal e dos processos no setor de soldagem, identificando o que precisa ser me-lhorado e que tipo de treinamento os funcionários têm que receber para que tudo esteja de acordo com as normas internacionais. Para a realização dessa qualificação, é feita uma peça teste, que é trazida aqui para o núcleo para que sejam feitos ensaios em corpos de prova normalizados. Só depois de todo esse processo o SENAI, em conjunto com a empresa, emite a certificação.

Que outros serviços a unidade disponibiliza para a indústria?

O SENAI Osasco oferece uma sé-rie de serviços técnicos e tecnológicos, com uma ampla estrutura de laborató-rios, para dar apoio no desenvolvimen-to de produtos e processos, além de ensaios em areia de fundição, ensaios mecânicos de metais, metalográficos e químicos. Nessa última especialidade,

destacamos as análises químicas por Espectrômetro de emissão ótica e os ensaios para determinação da porcen-tagem de Carbono e Enxofre em Ligas Ferrosas, acreditado pelo INMETRO.

E em relação aos cursos, o que o SENAI Osasco oferece?

Temos formação profissional em diversos níveis. Os Cursos de Apren-dizagem Industrial, gratuitos, formam Eletricistas de Manutenção, Ferramen-teiros de Moldes, Mecânicos de Usina-gem e Modelador Industrial; O Curso Técnico, também gratuito, na área de

A unidade SENAI de Osasco possui uma completa estrutura de serviçoes para atender a indústria, incluindo testes de laboratório e desenvolvimento de produtos.

metalurgia; e os Cursos de Formação Inicial e Continuada, nas áreas de Tec-nologia da Informação, Gestão, Eletroe-letrônica, Metalmecânica, Metalurgia e Segurança e Logística, que pode ser fei-to na escola ou montado sob demanda para as empresas. Além disso, o SENAI Osasco oferece um curso superior em Tecnologia de Processos Metalúrgicos e pós-graduação em Inspeção e Auto-mação em Soldagem. Ou seja, aqui na escola o aluno tem a possibilidade de se aperfeiçoar, recebendo a formação necessária para enfrentar as demandas atuais do mercado de trabalho.

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associado

Sem sujeiraNa Metalsinter, tradicional fabricante de filtros industriais

e de combustíveis, tudo é pensado visando a preservação

do meio ambiente, o que torna a empresa um exemplo de que

a aposta na sustentabilidade é um investimento que gera lucro.

er uma empresa intimamente ligada ao ramo de combustí-veis, que na visão de muitos

ainda é sinônimo de poluente, tornou-se um desafio para a Metalsinter, líder de mercado na fabricação de filtros para diesel. Nos últimos cinco anos, além de fazer a lição de casa – ou seja, investir em pesquisa e desenvol-vimento para oferecer aos postos de combustível soluções eficientes para manter a qualidade e a pureza do die-sel que comercializam – a Metalsinter preocupou-se em tornar a própria casa ambientalmente sustentável. A metalúr-gica está de mudança para uma nova planta, localizada no Polo Industrial de Tamboré, próximo à capital pau-lista, onde tudo foi planejado visando a preservação do meio ambiente. “A empresa do futuro não precisa apenas oferecer produtos limpos, tem de ser, ela própria, sustentável”, afirma o dire-tor da Metalsinter, Sérgio Cintra.

Há 34 anos no mercado, a me-talúrgica se firmou, a princípio, como fabricante de filtros sinterizados, para uso industrial. Aos poucos, ganhou espaço no segmento de postos de serviço. A má qualidade do diesel nacional obriga os postos a investir nos filtros. Hoje, embora não sejam obriga-

S dos, quase 90% dos 38 mil postos de combustível no País que comercializam diesel já adotam o sistema de filtragem. “Os filtros são capazes de reduzir a po-luição em até 60%, além de aumentar o rendimento do motor”, diz o diretor.

Além dos filtros de diesel, a metalúrgica comercializa o Limpa Tanque, equipamento de limpeza para tanques de combustível de caminhões e bombas de diesel. No segmento industrial, a Metalsinter comercializa, entre outros, filtros para o setor alimentício, mantendo, nessa área, uma parceria com a Parker Han-nifin, maior do mundo no setor.

A paixão pelo meio ambiente fez Cintra criar outra empresa, a Am-biental MS, voltada para o desenvol-vimento de projetos, equipamentos e sistemas para as soluções ambientais em diversas áreas. “A preservação ambiental não é uma questão de marketing, mas de sobrevivência”, acredita Sérgio Cintra.

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Apaixonado pela questão ambiental, o Diretor da Metalsinter, Sérgio Cintra, hoje dá palestras sobre o assunto para empresas em todo o País.

Os filtros para diesel fabricados pela empresa são usados na maioria dos 38 mil postos de combustíveis que comercializam o produto no País.

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MetalsinterTel.: (11) 3621-4333Site: www.metalsinter.com.br

Serviço

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conveniado

Múltiplas chancesA partir deste ano, as empresas conveniadas à Distrital Oeste

poderão participar de todas as Rodadas de Negócios organizadas

pelo CIESP no Estado de São Paulo, aumentando as chances de

fazer negócios com grandes indústrias dos mais diversos segmentos.

CIESP Sede divulgará em breve o calendário das tra-dicionais Rodadas de Ne-

gócios que a entidade organizará durante o ano em todo o Estado de São Paulo. A boa notícia, para os conveniados do CIESP Distrital Oeste, é que, a partir deste ano, eles poderão participar de todas elas, e não apenas dos eventos realizados pela Regional. “Assim que recebermos o calendário, vamos divulgar na revista e para todos as empresas conveniadas para que

O elas possam se programar”, informa o Diretor Titular do CIESP Distrital Oeste, Silvio Aparecido da Silva. “Trata-se de uma ótima oportunidade para essas empresas multiplicarem suas chances de fazer negócio, expondo seus produtos e serviços para um grande e variado número de indústrias de porte”, ressalta.

O objetivo das rodadas é reunir empresas de diversos segmentos e portes para criar novas oportu-nidades de negócios exclusivos, aproximando-as e fortalecendo o associativismo. Os eventos propor-cionam a aproximação de grandes e médias empresas com as pequenas e micro empresas associadas do CIESP, com benefícios para ambas as partes. As grandes e médias indústrias, que atuam nas rodadas como empresas âncoras convidadas (durante os eventos, elas recebem as micro e pequenas empresas interessadas em vender produtos ou serviços), têm a chance de renovar ou aumentar sua gama de fornecedores e de reduzir o custo das compras. Já as micro e pequenas, que atuam como fornecedores, podem aumentar subs-tancialmente sua gama de clientes agendando diversas reuniões.

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As Rodadas de Negócios organizadas pelo CIESP em todo o Estado são uma chancepara empresas aumentarem a gama de clientes e facilitarem o processo de compras.

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Desde 1959 ajudando a preservar o seu patrimônio

Escritório Central: Av. Queiroz Filho, 435 - City BoaçavaFones: 3026-3999 / 3022-7070 - Fax: [email protected] • www.py.com.br

Sede Centro de distribuição

Pinturas Industriais

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Fim de anoUm churrasco marcou a con-

fraternização de final de ano do CIESP Distrital Oeste. O evento contou com a presença de setenta participantes entre associados, par-ceiros, lideranças comunitárias e representantes do CIESP sede. nFoto

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reagenda

Lixo sólidoNo início de março a sede do

CIESP Distrital Oeste será palco de um grande evento para discutir a questão dos resíduos sólidos.

Pela nova legislação que rege o assunto, a partir de 2014 todo lixo que for designado “de valor” não poderá mais ser depositado no solo, devendo voltar para o setor por meio de um processo de logística reversa. E, de acordo com a lei, todos os envolvidos, direta ou indiretamente, no pro-cesso produtivo – ou seja, quem fabrica, distribui, vende, compra, usa ou importa um determinado produto – serão responsáveis pela coleta dos resíduos gerados, incluindo suas embalagens.

“É um assunto prioritário na pauta das empresas e a entidade tem a obrigação de ajudar a orientar os associados para que eles atuem de acordo com as novas normas e evitem multas”, diz o diretor-titular do CIESP Distrital Oeste, Silvio Aparecido da Silva. n

Formação de jogadores Formação de jogadoresNo dia 13/01 o Diretor Titular Silvio Aparecido da Silva e a gerente Edi-

lene Laura Gonçalves receberam, na sede do CIESP Distrital Oeste, o Diretor Técnico do Clube Sporting de Portugal, professor Jean Paul, especialista na formação de jovens jogadores de futebol. De passagem pelo Brasil, o professor deu uma palestra para ONGs e empresários sobre a importância do esporte na formação dos jovens. “No Sporting, que é referência na formação de jogadores de base não só em Portugal mas na Europa, priorizamos o treinamento de forma integrada, trabalhando o lado pessoal, social e psicológico dos meninos sem deixar de lado a preocupação com os estudos”, explicou Jean Paul. n

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Boa posição“A crise internacional oferece uma janela de oportunidade à economia brasileira, que está em boa posição frente ao ambiente externo adverso.”

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Paulo Francini

Diretor do

Departamento

de Pesquisas e

Estudos Econômicos

(DEPECON) da FIESP

ano de 2012, a exemplo do ano passado, será um ano de grandes

desafios para a economia brasileira. No ano que se inicia, deverá

prevalecer um ambiente de elevada incerteza e desaceleração da econo-

mia mundial e a economia brasileira não ficará imune a esse ambiente

externo adverso. Um dos canais de transmissão da crise, entre outros,

se dará pela via do comércio exterior. Aproximadamente um terço das

exportações brasileiras tem como destino os Estados Unidos e a União

Europeia, regiões com perspectivas de baixas taxas de crescimento.

A indústria de transformação apresentou um resultado pífio em

2011. A nossa previsão é de um aumento de apenas 0,3% da pro-

dução física industrial no ano passado (PIM-IBGE). Por sinal, o setor

está gravitando em torno da estabilidade desde meados do segundo

trimestre de 2010. Dentre os fatores que motivaram esse cenário de

baixo dinamismo da indústria destacamos o expressivo avanço da

competição externa, refletido no forte aumento das importações,

essas alavancadas por uma taxa de câmbio sobrevalorizada. Nos

últimos dois anos houve significativa ampliação do déficit comercial

de produtos manufaturados, com o saldo comercial do segmento

saltando de um déficit de US$ 36,5 bilhões em 2009 para um déficit

de US$ 92,1 bilhões em 2011.

A crise internacional está oferecendo uma janela de oportunidade à

economia brasileira ao permitir a redução consistente das taxas básicas

de juros. Essa redução afeta positivamente a competividade do setor pro-

dutivo, tanto por reduzir os custos financeiros para as empresas, quanto

por conter o processo de sobrevalorização do Real.

Os bons fundamentos da economia doméstica, como o amplo mer-

cado consumidor e manutenção da renda e do emprego, combinados

com a melhora do ambiente competitivo para a produção nacional que

a queda da taxa de juros pode promover, colocam o Brasil em uma boa

posição frente ao ambiente externo adverso vigente.

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