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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS PROFS. MÁRCIA KALID, ZÉ CARLOS SOUZA, WILSON RIBEIRO,ROSIVAL CARVALHO, JOÃO LUIS ,LEONARDO MOREIRA.

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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

PROFS. MÁRCIA KALID, ZÉ CARLOS SOUZA, WILSON RIBEIRO,ROSIVAL CARVALHO, JOÃO LUIS ,LEONARDO MOREIRA.

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01. Admitindo uma multiplicidade de valores e códigos morais, alguns pensadores defendem a teoria do

relativismo ético. Afirmam que não há uma base objetiva e universal sobre a qual se possa erguer um sistema moral único, válido para todos os homens.

Sendo assim, a premissa que convalida a citação anterior é:

A) para o relativista ético, a consciência moral dos homens é formada pelo conjunto de princípios e

valores herdados de cada cultura; B) para o relativista moral, a formação de consciência humana se apóia nas certezas lógicas construídas

ao longo da existência; C) para o relativista ético, o exercício da repetição das regras, solidifica a compreensão dos modelos a

serem seguidos no meio social; D) para o relativista moral, os bons e maus exemplos são como espelhos para a vida das pessoas e, em

função deles, modelamos nossas leis; E) o conhecimento das causas e do espírito das leis, alimentam o sonho humano e solidificam os dogmas

da vida social.

02. Sócrates nunca escreveu uma única linha. O que sabemos do seu pensamento encontra-se nas obras de seus vários discípulos, e Platão foi o mais importante deles. Se reunirmos o que este filósofo escreveu sobre os sofistas e sobre Sócrates, além da exposição de suas próprias ideias, poderemos apresentar como característica do período socrático:

A) a opinião, as percepções e imagens sensoriais são consideradas verdadeiras, imutáveis, consistentes,

não devendo ser abandonadas para que o pensamento siga seu caminho próprio no conhecimento verdadeiro;

B) a reflexão e o trabalho do pensamento são tomados como uma purificação intelectual, que permite ao espírito humano conhecer a verdade invisível, imutável, universal e necessária;

C) a filosofia despreza as questões humanas no plano da ação, dos comportamentos, das ideias, das crenças, dos valores e, portanto, se preocupa com as questões relevantes do pensamento ortodoxo;

D) o ponto de partida da filosofia é a desconfiança no pensamento ou no homem como ser racional, capaz de alterar toda a ordem social e moral em detrimento às possibilidades de reconhecimento dos limites éticos;

E) as perguntas filosóficas negam a permanência dos valores e questionam a justiça, a coragem, a amizade, o amor, a beleza, modificando toda a ordem imposta pelos sofistas que comercializavam seus conhecimentos.

03. “Nossa constituição política não segue as leis de outras cidades, antes lhes serve de exemplo. Nosso

governo se chama Democracia, porque a administração serve aos interesses da maioria e não a de uma minoria. De acordo com nossas leis somos todos iguais no que se refere aos negócios privados. Quanto à participação na vida pública, porém, cada qual obtém a consideração de acordo com seus méritos e mais importante é o valor pessoal que a classe à que pertence; isto quer dizer que ninguém sente o obstáculo de sua pobreza ou da condição social inferior quando seu valor o capacite a prestar serviços à cidade (…)

(In Aquino, Rubim & outros – História das Sociedades: das Comunidades Primitivas às Sociedades Medievais.

Rio de Janeiro, ao Livro Técnico, 1980, p. 201)

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O trecho do discurso de Péricles, reproduzido pelo historiador Tucídides,

A) deixa claro que o governo representativo na Grécia tinha uma grande preocupação em garantir a

participação política para a grande maioria da população independentemente de sua condição social; B) foi integralmente reproduzido no texto da Declaração de Independência Americana diante do ambiente

libertário em que esse movimento se insere; C) durante a Idade Média tais recomendações foram desconsideradas pelo simples fato de que governos

autoritários e fortemente centralizados não oferecem oportunidade de participação política para seus cidadãos;

D) ficou restrito a algumas cidades-estado gregas que tinham como base o escravismo, portanto nem todos os habitantes eram iguais nem tinham os mesmos direitos;

E) influenciou profundamente no pensamento de Rousseau, na formulação da ideia do Contrato Social, importante para a construção dos governos representativos atuais.

04. Para os líderes cristãos, no período da passagem da Antiguidade para os tempos medievais, era importante

adaptar o conhecimento clássico e suas realizações intelectuais aos novos objetivos do homem, sobretudo o europeu. Santo Agostinho, e sua Patrística, teve um papel destacado quando utilizou o pensamento de Platão para teorizar sobre a salvação do homem na sua obra a Cidade de Deus. A esse tempo, a Igreja vai se construindo tendo como base um clero que obedecia a uma certa organização burocrática

A) que reorganizou a religiosidade tradicional romana com base na filosofia grega; B) capaz de ordenar um processo uniforme de pensamento religioso, dialogando com as tradições do

mundo bárbaro germânico, sem perder suas bases hebraicas e romanas; C) formada por uma elite de filósofos fiéis às tradições culturais do helenismo; D) cujo objetivo primordial era salvar a Europa da influência mulçumana; E) preocupada com a expansão das práticas capitalistas, que de um lado valorizava a vida urbana, e por

outro patrocinava a laicização da sociedade.

05. “Ao iniciar-se o século XV, as pessoas, na Europa, sentiam falta de dinheiro, de capital. No entanto, as pessoas não sabiam bem de que precisavam para ser ricas. Terras ou dinheiro? Quem possuía terras sentia falta de dinheiro, mas quem possuía dinheiro não tinha o prestígio dos donos da terra.”

(In Aquino, Rubim & outros – História das Sociedades: das Sociedades Modernas às Sociedades Atuais – Rio de Janeiro,

ao Livro Técnico, 1980, p. 13) Essa situação ocorreu

A) quando os comerciantes muçulmanos pressionaram os senhores feudais para que permitissem o livre

comércio nas suas terras; B) no instante em que a burguesia industrial, preocupada com a superprodução, buscava outras

alternativas para aplicação do seu capital acumulado, C) no ocaso da Idade Média, a partir do crescimento mercantil que patrocinou a burguesia como classe

poderosa economicamente, que, no entanto, não possuía força política; D) na expansão imperialista, quando o capitalismo monopolista industrial buscou novos mercados para a

aplicação de seus capitais, diante das dificuldades impostas pelos donos de terras;

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E) no momento em que a Igreja criticava a ação dos “cercamentos dos campos” realizados pelos capitalistas agrários, levando os camponeses a uma situação de miséria.

06. A imagem representa a sociedade do Antigo Regime quando

A) o Terceiro Estado arcava com o ônus de sustentar a

nobreza e o clero na condição de camadas parasitárias; B) na configuração da sociedade o setor ligado à

burguesia industrial possuía uma maior carga de privilégios;

C) a nobreza guerreira buscava o apoio do clero que, por sua vez, detinha o poder político com o apoio do Papa;

D) o proletariado com o apoio da ideologia comunista reclamava de estar sustentando o estado burguês sem a contrapartida sob a forma de melhor remuneração salarial.

E) a presença de diversos grupos éticos diferentes, sobrecarregava os franceses, que arcavam com uma carga muito grande de impostos.

07. Dostoiévsky escreveu: “se Deus não existisse, tudo seria permitido”. Aí se situa o ponto de partida do

existencialismo. Com efeito, tudo é permitido se Deus não existe, fica o homem, por conseguinte, abandonado, já que não encontra em si, nem fora de si, uma possibilidade a que se apegue. Ao relacionar o princípio sartreano, com os fundamentos das regras morais, podemos concluir que

A) a moral cristã é temporária e sua fundamentação está baseada nos princípios bíblicos; B) os princípios morais são absolutos e regulam a vida e o comportamento das pessoas em geral; C) a construção dos elementos da moral são atreladas aos costumes dos religiosos que temem a Deus; D) as regras morais são construídas a partir da compreensão dos fatos históricos do presente; E) ambos são pautados pela compreensão humana e podem ser relativizados enquanto juízos de valores.

08. “sempre sei, realmente. Só o que eu quis, todo o tempo, o que eu pelejei para achar, era uma só coisa – a

inteira – cujo significado e vislumbrado dela eu vejo que sempre tive. A que era: que existe uma receita, a norma de um caminho certo, estreito, de cada uma pessoa viver – e essa pauta cada um tem – mas a gente mesmo, no comum, não sabe encontrar; como é que sozinho, por si, alguém ia poder encontrar e saber? Mas, esse norteado, tem. Tem que ter. Senão a vida de todos ficava sendo sempre o confuso dessa doideira que é. E que: para cada dia, e cada hora, só uma ação possível da gente é que consegue ser a certa. Aquilo está no encoberto: mas, fora dessa consequência, tudo o que eu fizer, o que o senhor fizer, o que o Beltrano fizer, o que todo-o-mundo fizer, ou deixar de fazer, fica sendo falso, e é o errado.”

GUIMARÃES ROSA, João. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.

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Ao associar as ideias do autor, com os elementos dos doutrinários da moral, percebe-se que

A) os fenômenos morais são absolutos e são estabelecidos no tempo e no espaço; B) os fenômenos morais são relativos e estão associados ao tempo e ao espaço; C) as regras morais são plurais e estão descritas nos códigos de comportamentos; D) as regras morais são temporais e descrevem fenômenos estruturais; E) as regras morais são dogmáticas e apontam regras e leis do comportamento.

09. "Quem pode negar que a gramática e a literatura foram inventadas pelos pagãos e que, se estes estudos

forem interditos aos cristãos, a própria arte da gramática lhes será vedada? Se isto nos parece absurdo, por que deveremos nos rejeitar completamente o estudo dos pagãos? Os estudos gramaticais não afetam de modo nenhum as crenças de cada qual... O erro dum autor é uma coisa; a falsidade ou nocividade da ciência que ele inventou é outra. De maneira que, mesmo se um pagão, um publicano, um herético ou um criminoso disse a verdade ou expôs uma ciência, em si própria inofensiva, as verdades que ele tenha dito não podem ser condenadas por causa da falta do autor...

(Salutati. In: Mello, Leonel & Costa, Luís. História Moderna e Contemporânea, São Paulo, Editora Scipione, 1993, p. 31)

Em pleno Renascimento Cultural, o cristão, autor do texto, defendia

A) um completo afastamento do cientista das questões da fé, como único meio de promover o

desenvolvimento do conhecimento; B) a tolerância da Igreja para atrair os pensadores pagãos, únicos capazes de promover o avanço do

conhecimento científico; C) o homem independentemente de sua condição de fé era capaz de produzir conhecimento; D) a verdade científica era inerente a fé cristã católica e, fora dela, não havia possibilidade de buscar

conhecimentos; E) a fé era o caminho pelo qual corre o conhecimento e fora dela, no mundo pagão, não passa

charlatanismo e, portanto, deve ser rejeitado.

10. “Há no fundo das almas um princípio inato de justiça e de virtude pelo qual julgamos as nossas ações

e as do próximo como boas ou más, e é a esse princípio que denomino consciência. Consciência! Instinto divino, voz celeste e imortal... juiz infalível do bem e do mal!”

ROUSSEAU, Jean Jacques. Emílio ou da educação: Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992.

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A citação de Rousseau traz à tona uma discussão relacionada aos princípios éticos e morais, pois aponta na esfera valorativa a certeza das nossas ações, tanto no caminho do bem, quanto no caminho do mal. Sendo assim,

A) as ações cotidianas humanas são sempre involuntárias e não podemos ser responsabilizados pelos

nossos atos; B) as ações cotidianas humanas são sempre voluntárias, por conseguinte, podemos ser sempre

responsabilizados pelos nossos atos; C) as ações cotidianas humanas estão atreladas a uma esfera valorativa criada pelo corpo social, e não

temos mecanismos para modificá-las; D) as ações cotidianas humanas são criadas a partir das nossas vontades e desejos e não temos a

capacidade de controlar os impulsos; E) as ações cotidianas humanas são oriundas da nossa convivência entre os pares, por conseguinte, temos

a capacidade de controlar nossos impulsos.

11. A imagem ao lado representa um importante momento do capitalismo quando A) as nações imperialistas do século XIX, diante de

suas práticas mercantilistas, buscaram o entendimento para disciplinar a busca por novas colônias;

B) as potências imperialistas, em uma conferência, promoveram a divisão do mapa colonial da Ásia e da África entre si;

C) na passagem da Antiguidade para os tempos medievais, os reis guerreiros resolviam suas disputas territoriais pela guerra;

D) em plena Guerra Fria, as potências buscaram o entendimento com o objetivo de evitar um conflito de consequências catastróficas;

E) após o término da I Guerra, as nações acima vencedoras se reuniram em Versalhes para repartir as colônias da perdedora Alemanha.

12. Com o surgimento da filosofia, vários mitos passam a ser questionados. A partir daí descobre-se que o mito é

A) uma verdade absoluta, imposta por um grupo intelectual dominante, capaz de revolucionar o conhecimento;

B) um princípio particular, elaborado a partir de estudos científicos pragmáticos, capaz de modificar a realidade;

C) uma forma que o homem usa para explicar a realidade, justificando as normas que garantem a vida na comunidade;

D) um mecanismo institucional criado a partir da soma de atividades cotidianas e dos reflexos da criação humana;

E) uma modificação contínua dos conceitos instituídos a partir da análise criteriosa dos fatos reais do mundo poético.

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13. Charge

Quadro

A ideia de que um evento pode ser visto sobre diversos pontos de vista tem sido referendada pela historiografia brasileira nas últimas décadas. Muitos temas vêm sendo rediscutidos, rompendo velhas visões e narrativas oficiais, que se reproduziram durante gerações. O uso de imagens ajudou a concretizar determinados pontos de vista, que não encontravam, necessariamente, nos fatos, suporte para a manutenção de uma ideia de “verdade”. A) No quadro, é possível confirmar o fato de que o povo esteve envolvido no momento do Grito da

Independência, contradizendo a ideia de uma Independência “sem agitações radicais”. B) O quadro traz uma visão romântica da Independência, confirmando a popularidade do Regente D. Pedro,

que fez questão de implementar um regime com grande participação das camadas mais pobres. C) A charge confirma, na prática, o que foi a independência do Brasil: um momento calmo, sem grandes

agitações populares e reações da coroa portuguesa. D) No quadro, é possível confirmar a alegria de um povo, que ciente de tudo o que ocorria na vida política

da colônia, apoiou todo processo de independência e dele participou intensamente.

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E) A charge confirma as intenções das elites coloniais de realizar uma Independência pacífica, sem envolvimento popular, o que na prática não aconteceu, pois a reação portuguesa exigiu a mobilização de tropas populares.

14. “A entrada do açúcar no sul da Península Ibérica estimulou o ressurgimento da escravidão, sendo que, na década de 1440, começou a produzir seu impacto na economia de Portugal. Isso ocorreu devido à expansão portuguesa pela costa ocidental da África à procura de ouro e especiarias, originando o tráfico de escravos africanos”.

BRAIBANTE, Mara Elisa Fortes, Maurícius Selvero Pazinato, Thaís Rios da Rocha, Leandro da Silva Friedrich e Flávio Correia Nardy. A Cana de Açúcar no Brasil sob um Olhar Químico e Histórico. In. Química Nova na Escola,

Vol. 35, N° 1, p. 3-10, fev. 2013.

“No momento em que o Brasil se firma como o maior produtor de etanol do mundo, liderando não apenas as pesquisas, mas também a produção de combustível alternativo, no nosso caso, do álcool combustível, começa a aparecer na mídia inglesa que o Brasil, emprega cerca de 200 mil trabalhadores no corte da cana-de-açúcar, em condições equivalentes às da escravidão”.

ARAÚJO, Washington. Trabalho Escravo em nossos canaviais? Disponível em: http://www.cidadaodomundo.org/2007/03/trabalho-escravo-em-nossos-canaviais. Acesso em: 20 ago. 2013.

Os fragmentos remetem a momentos distintos de utilização de mão de obra compulsória no Brasil e no mundo. Oficialmente, a escravidão foi abolida no Brasil pela Lei Áurea, assinada pela princesa regente Isabel, no ano de 1888. As análises dos textos e da história da escravidão, no Brasil, revelam que

A) a utilização de mão de obra escrava manteve-se baseada nos mesmos moldes, do período colonial aos dias de hoje;

B) a escravidão ganhou contornos mais “sofisticados” no período colonial, sendo praticada de forma velada por aqueles que produziam açúcar nos engenhos nordestinos;

C) a escravidão continua difundida, na sociedade atual, em proporções equivalentes aos períodos colonial e imperial;

D) a mão de obra escrava, amplamente difundida na sociedade colonial, foi a base da produção no sistema de plantation e exploração do ouro;

E) os altos custos de transporte e manutenção da mão de obra escrava, de origem africana, foram os principais incentivadores para a introdução do trabalho assalariado.

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15. LEI Nº 2.040 de 28.09.1871 - LEI DO VENTRE LIVRE

Art. 1.º - Os filhos de mulher escrava que nascerem no Império desde a data desta lei serão considerados de condição livre.

§ 1.º - Os ditos filhos menores ficarão em poder ou sob a autoridade dos senhores de suas mães, os quais terão a obrigação de criá-los e tratá-los até a idade de oito anos completos. Chegando o filho da escrava a esta idade, o senhor da mãe terá opção, ou de receber do Estado a indenização de 600$000, ou de utilizar-se dos serviços do menor até a idade de 21 anos completos. No primeiro caso, o Governo receberá o menor e lhe dará destino, em conformidade da presente lei. (Dada no Palácio do Rio de Janeiro, aos 28 de setembro de 1871, 50.º da Independência e do Império, Princesa Imperial Regente - Teodoro Machado Freire Pereira da Silva).

Disponível em: http://www.soleis.adv.br/leishistoricas.htm.

A partir da leitura do trecho do documento, pode-se identificar A) a possibilidade de manutenção, da exploração da mão de obra do filho da escrava, dos oito aos 21 anos

de idade; B) a intenção da lei em acabar, de forma imediata e definitiva, com a exploração do trabalho compulsório

dos filhos das escravas; C) uma etapa importante do processo de abolição gradual da escravidão, proposto e aceito, pela grande

maioria dos proprietários de escravos do Império; D) uma forma de muitos senhores enriquecerem rapidamente entregando os filhos de suas escravas ao

Estado e recebendo em troca um alto valor de indenização; E) que o documento apresentado foi responsável pela abolição da escravidão no Brasil

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16. A POBREZA NA ÁFRICA SUBSAARIANA E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO ATUAL MUNDO

GLOBALIZADO

A África Subsaariana apresenta condições deploráveis de vida. Para piorar ainda mais a situação, seus governantes são corruptos e na maioria dos casos, roubam tudo o que pertence ao povo e tiram a maioria na miséria e pobreza. O objetivo do artigo é demonstrar a origem desta situação de pobreza e suas consequências, partindo da hipótese de que a colonização, a desigual distribuição do comércio internacional assim como a atuação dos seus dirigentes, serem fatores chaves para entender as penúrias que atualmente vivem grande parte de sua população.

Fonte: http://www.revistas.unifacs.br/index.php/rde/article/view/1215

Fonte:http://nimg.sulekha.com/

O estágio de subdesenvolvimento da África e seus desdobramentos para o atual processo de globalização servem para avalizar as teses defendidas pelas Escolas Geográficas do Século XIX – Possibilismo e Determinismo.

Assim, é possível conceber que

A) o subdesenvolvimento africano apóia-se na Escola Determinista; B) a riqueza africana não é suficiente para a promoção da justiça social; C) o clima tropical é defendido pelo Possibilismo como um fator para o subdesenvolvimento; D) é impossível mudar essa condição diante do conformismo e do determinismo geográfico desse

continente; E) apesar do infortúnio e das agruras, o Possibilismo defende que reformas sociais e avanços técnicos

podem tornar possíveis mudanças nas sociedades africanas.

17. (...) falando incessantemente de necessidade, avidez, opressão, desejo e orgulho transportaram para o estado de natureza ideias que tinham adquirido em sociedade: falavam de homem selvagem e descreviam o homem civil. ROSSEAU, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (Coleção Os Pensadores).

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Ao analisar a citação anterior, percebe-se que o autor faz alusão à seguinte ideia:

A) o homem, em seu estado natural, procura estabelecer relações e vínculos de dominação do meio ambiente e esquece daquilo que realmente importa para a natureza humana;

B) o homem nasce determinado e no seu âmago traz o instinto da dominação e da escravização dos seus semelhantes. É da natureza humana reproduzir a maldade e não tem como escapar deste determinismo;

C) o homem, em estado de natureza, teria vivido livre, solitário e feliz pelas florestas, orientado apenas pelo seu instinto de autopreservação, sem precisar de ninguém para nada;

D) o homem seria o lobo do próprio homem, pois a sua essência é ruim e tem como fim último a maldade deliberada. O Estado de natureza regularia estes princípios desde o seu surgimento até a sua morte;

E) o homem, por ser um ser social, tem sua identidade voltada para a convivência harmônica e fraterna com seus pares, buscando a todo instante a harmonia de ser e de estar com os outros.

18.

A mídia tem um importante papel de informar. A influência dos meios de comunicação sobre a opinião pública tem enorme relevância.

Observando os conteúdos do cartaz e da charge, encontramos uma clara demonstração

A) da imparcialidade dos meios de comunicação na imagem dos Anjinhos e Diabinhos midiáticos; B) do controle do Estado sobre a produção da informação, no cartaz produzido pelo D.I.P., em um

contexto de ditadura no Brasil; C) da preocupação do regime varguista com as condições de trabalho do operariado brasileiro; D) da capacidade de mobilização, sem manipulação, presentes na charge Anjinhos e Diabinhos

midiáticos; E) das possibilidades de uso isento dos meios de comunicação, nos períodos democráticos, apresentadas

tanto no cartaz do D.I.P., como na charge.

Cartaz produzido pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (D.I.P.) durante o Estado Novo. disponível em: http://www.sindpd.org.br/sindpd/getuliovargas/historia.html. acesso em: 22 ago. 2013.

Charge Anjinhos e Diabinhos midiáticos na cobertura de manifestações.Disponível em: http://jornalismob.com/2013/04/03/charge-anjinhos-e-diabinhos-midiaticos na-cobertura-de-manifestacoes/. Acesso em: 22 ago. 2013.

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19.

É Proibido Proibir (…) Me dê um beijo meu amor, Eles estão nos esperando, Os automóveis ardem em chama, Derrubar as prateleiras, as estátuas, as estantes, as vidraças, louças, livros, sim E eu digo sim E eu digo não, ao não E eu digo é Proibido Proibir É Proibido Proibir (Caetano Veloso)

Esse fragmento musical inspirou-se

A) na grande agitação cultural que se instalou nas cidades italianas tomando como parâmetro o movimento

humanista de inspiração greco-romana; B) nos movimentos libertários conhecidos como a “primavera dos povos” que subverteu a Europa

legitimista do século XIX; C) nas agitações libertárias da Revolução Francesa sobretudo no ambiente da fase dominada pelos

jacobinos; D) na “primavera árabe” quando o poder de vários ditadores foram questionados e alguns depostos; E) nas agitações estudantis de maio de 1968, quando não apenas contestava-se o sistema capitalista como

também o socialismo burocrático proposto pela URSS.

20. Texto I Governo do Presidente General Costa e Silva Art 4º - No interesse de preservar a Revolução, o Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional, e sem as limitações previstas na Constituição, poderá suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos pelo prazo de 10 anos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais. Ato Institucional nº 5. Brasília, 13 de dezembro de 1968; 147º da Independência e 80º da República.

Texto II O Secretário Geral da ONG Anistia Internacional, Salil Shetty, em visita ao Brasil em agosto de 2013, declarou: “[...] tanto favelas do Rio quanto comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul parecem ser “zonas francas de direitos humanos” [...]. O conceito básico que permeia os direitos humanos é que aqueles no poder precisam prestar contas diante das pessoas comuns. Em muitas democracias, como no Brasil, Turquia e Índia, os líderes tendem a presumir que, eleitos, eles têm legitimidade, e só precisam prestar contas nas eleições seguintes”.

Entrevista de Salil Shetty. Não há direitos humanos em favelas e tribos indígenas do Brasil, diz Anistia. Disponível em:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/08/130810. Acesso em: 21 ago. 2013.

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No Brasil, em momentos ditatoriais, e mesmo em momentos democráticos, identifica-se uma clara dificuldade do Estado em preservar direitos explicitamente estabelecidos pela lei.

Podemos comprovar tal afirmação A) no Texto I, que produzido em um contexto democrático, atentava claramente contra o princípio do

equilíbrio entre os três poderes estabelecido pela Constituição de 1946; B) nas declarações do Secretário Salil Shetty, que aprova a conduta dos governantes brasileiros, que

prestam contas de seus atos nos momentos de eleições; C) nos dois textos, já que o primeiro dá, ao Executivo, poderes supremos, em oposição à Constituição

democrática promulgada em 1946; enquanto no segundo texto, encontramos uma crítica à conduta omissa de alguns políticos;

D) nos dois textos, que produzidos em momentos políticos democráticos, apontam para responsabilidade dos governantes no sentido de garantir direitos constitucionais;

E) no texto II, que festeja a democracia brasileira, ao elogiar a conduta de políticos, que garantem o acesso aos direitos humanos, em grandes cidades e em áreas indígenas.

21. Texto I

Em 1948, George Orwel publica 1984. Há exatos 64 anos, era lançado 1984, a mais famosa das obras do escritor britânico George Orwell. No livro, Orwell faz o retrato de um governo repressivo e totalitário, cujo poder está baseado no controle e na vigilância sobre os cidadãos. Muitos dos termos usados pelo autor entraram para a cultura popular – o mais famoso deles é justamente o “Grande Irmão”, responsável pela vigilância dos cidadãos no mundo criado por Orwell.

(http://www.anonymousbrasil.com/mundo/do-11-de-setembro-ao-prism-a-escalada-de-espionagem-do-governo-norte-americano/) acessado em 13/08/2013 às 18 horas

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Texto II

Obama e os direitos humanos

http://outraspalavras.net/blog/2013/08/13/obama-e-os-direitoshumanos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=

obama-e-os-direitos-humano/acessado em 13/08/2013, às 17:00

Os textos I e II tratam

A) das propostas de espionagem eletrônica sendo o texto II, uma referência aos EUA, justificada como filtro de comunicações e dados sensíveis e perigosos transmitidos por países aliados da URSS e integrantes da “Cortina de Ferro”;

B) da coleta de dados obtidos pela espionagem recente, sendo parte integrante do programa norte-americano de contraterrorismo e, como no livro de Orwell, faz parte da luta contra o terrorismo internacional;

C) do uso da tecnologia da computação e o controle dos cabos de fibra ótica da infraestrutura global da Internet, desde 1984, permite um controle dos países contra a espionagem industrial;

D) do vazamento de documentos sobre a espionagem feita pelo governo norte-americano a seus cidadãos por meio do programa PRISM suscitando muitas críticas a Barack Obama, sendo difícil não fazer o paralelo com o “Grande Irmão”;

E) de denunciar a nova alavanca da geopolítica mundial que consiste no uso de dados privados de milhões de cidadãos mundo afora, usados pelos países centrais como mais uma arma de controle das reservas de petróleo no mundo.

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22.

O crescimento da população mundial tem gerado inúmeras polêmicas. Alguns são mais céticos e prevêem uma explosão demográfica, outros são mais conservadores e argumentam que ocorrerá um equilíbrio populacional até a metade do século XXI.

Analisando os dados, segundo as teorias demográficas, e, apesar das polêmicas, a tendência atual mais provável

A) é a dos os malthusianos: a realidade não é diferente da proposta do final do século XVIII, devendo

ocorrer uma explosão demográfica, principalmente nos países periféricos;

B) é a dos neomalthusianos, o equilíbrio populacional ocorrerá de forma gradual na medida em que os países centrais apliquem ações sanitaristas para reduzir a mortalidade e os índices se aproximem da baixa natalidade já alcançada no final do século XX;

C) é a dos marxistas: ocorrerá uma redução da taxa de crescimento populacional mundial à medida que as reformas de base sejam aplicadas em educação e saúde, como foram durante o século XX, na maioria dos países socialistas do mundo;

D) é a dos ecomalthusianos: a redução brusca nos ritmos de crescimento da população mundial só poderá ser alcançada através de uma ação preservacionista em escala global, principalmente por parte dos países periféricos;

E) é que, independente da corrente demográfica, o atual milênio deverá promover uma queda gradual do ritmo de crescimento populacional, devido ao processo de desmetropolização, que reduzirá substancialmente a taxa de natalidade mundial.

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23. A abertura política dos anos 1990, trazida pela queda do socialismo real, desembocou em eleições nas quais

os comunistas foram derrotados em várias repúblicas, mas vencedores em Montenegro e na mais poderosa delas, a Sérvia, sob a liderança de Slobodan Milosevic. As repúblicas da Croácia e Eslovênia decidiram abandonar a União (1991), dando início à guerra civil.

(Vicentino, Cláudio. História Geral: Ensino Médio – São Paulo, Ed. Scipione, 2006, p. 448)

Tomando-se como referência esse texto, encontramos como resultado

A) a solidariedade da comunidade internacional apoiando as ações dos sérvios; B) a dissolução da unidade política construída logo após a I Guerra que tinha a Sérvia como nação líder; C) o estabelecimento de fortes organizações nacionalistas na península balcânica, colocando a região no

centro do conflito tanto da I Guerra quanto da II Guerra Mundial; D) o renascimento do estado socialista através de uma grande aliança com a presença de forças burguesas e

do anarquismo reciclado; E) uma guerra civil cuja dimensão comprometeu o equilíbrio europeu estabelecido em 1919 no Tratado de

Versalhes.

24. Internet, Aldeia Global e a Língua Inglesa A globalização extrapola as relações comerciais e financeiras. As pessoas estão cada vez mais descobrindo na Internet uma maneira rápida e eficiente de entrar em contato com pessoas de outros países ou, até mesmo, de conhecer aspectos culturais e sociais de várias partes do planeta. Junto com a televisão, a rede mundial de computadores quebra barreiras e vai, cada vez mais, ligando as pessoas e espalhando as ideias, formando assim uma grande Aldeia Global. Saber ler, falar e entender a língua inglesa torna-se fundamental dentro deste contexto, pois é o idioma universal e o instrumento pelo qual as pessoas podem se comunicar.

(Sua pesquisa.com) Nesse contexto,

A) o mundo globalizado provoca, de uma maneira geral, uma massificação dos meios de comunicação no

mundo de maneira hierárquica, sendo o mundo periférico o mais beneficiado pelas inovações tecnológicas da era das comunicações;

B) a perspectiva atual da globalização provoca reações diversas em localidades do mundo, sendo as comunidades consideradas mais desenvolvidas aquelas mais reativas ao processo da globalização;

C) o idioma inglês reflete a hegemonia de economias desenvolvidas em formatá-lo como a língua comercial do mundo, e a utilizada pelas diversas empresas que produzem material para a era digital;

D) a globalização e a consequente formação de uma Aldeia Global revelam um mundo onde as diferenças são atenuadas no seu sentido mais amplo, oferecendo serviços facilmente utilizados por todos os cidadãos do planeta;

E) a padronização do consumo mundial é um reflexo do mundo globalizado, sem restrições nas diversas localidades do mundo atual.

17

25. A questão da reforma agrária no Brasil é histórica e geradora de inúmeros conflitos no campo.

Utilizando a charge a respeito da temática, a alternativa que melhor define características da grande concentração fundiária brasileira é

A) a maior concentração fundiária do país ocorre no norte e nordeste brasileiro; B) a introdução dos latifúndios por dimensão e exploração nas áreas agrícolas do país; C) o modelo de exploração da terra definido pelo colonizador utilizando o sistema de SESMARIAS para a

produção do plantation; D) a ineficácia do INCRA em solucionar as questões fundiárias na maioria das propriedades agrícolas

improdutivas do país; E) o fato do Brasil apresentar dimensões continentais e impossibilitar uma reforma agrária eficiente.

26.

18

O texto da página anterior trata de uma questão urgente no mundo atual. A alternativa que melhor define a temática ambiental tratada na tirinha é

A) desenvolvimento sustentável;

B) conservação de áreas naturais;

C) preservação dos principais biomas mundiais;

D) cumprimento do Protocolo de Kyoto;

E) utilização de recursos naturais renováveis;

27. Observe a projeção abaixo:

Com base na representação cartográfica e levando em consideração o tamanho dos países, a representação evidencia: A) que é uma projeção cilíndrica e indica Índices de Mortalidade Infantil;

B) que é uma projeção equidistante e indica Desenvolvimento Tecnológico;

C) que é uma projeção em anamorfose e indica a Expectativa de Vida;

D) que é uma projeção equidistante e indica Produção de Alimentos;

E) que é uma projeção em anamorfose e indica Distribuição Populacional.

19

28.

O mapa acima apresenta alguns Biomas brasileiros com sua área total e sua porção preservada. A imagem e os dados acima nos permitem

A) avaliar que, por razões históricas, a Mata Atlântica é a formação vegetal nativa mais impactada do país,

desde o Brasil colônia até os dias atuais; B) concluir que de uma forma geral, a vegetação nativa brasileira, localizada na porção mais oriental do

país, por ser de difícil acesso, é a mais preservada e com pouca atuação econômica na atualidade; C) afirmar que no bioma amazônico a verdadeira ação de preservação ambiental do Brasil é motivada pela

presença de um grande contingente de comunidades indígenas, atuando como a principal barreira entre o progresso econômico e a preservação irrestrita da Amazônia;

D) afirmar que o bioma da caatinga apresenta grande impacto ambiental provocada por ações de primeira natureza, principalmente as longas estiagens, como as dos últimos dois anos;

E) a entender o progresso sustentável como um artigo de luxo, apenas utilizado em escala no Pantanal, por ser uma área de transição de biomas e, consequentemente, mais susceptíveis a impactos ambientais.

20

29.

Quando olhei a terra ardendo Qual fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Que braseiro, que fornalha Nem um pé de plantação Por falta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão

Fonte: http://www.vagalume.com.br/luiz-gonzaga/asa-branca

O trecho da letra da música Asa Branca, de Luiz Gonzaga, permite refletir sobre elementos identitários que nos remete A) à concentração fundiária no Nordeste brasileiro; B) à estiagem marcante no Sertão semiárido; C) ao movimento dos retirantes em busca do litoral; D) à migração de nordestinos para o Sudeste; E) às desigualdades regionais presentes no Brasil.

30.

21

Utilizando o esquema da página anterior e as características dos diversos fenômenos climáticos e seus reflexos no equilíbrio planetário podemos afirmar que

A) os desmatamentos aumentam a liberação de CO2, provocando o aumento da temperatura do planeta, que

em grande escala promovem desequilíbrios ambientais no mundo; B) as massas de ar que atuam no Brasil são sempre as polares, grandes responsáveis pelas chuvas

torrenciais no mundo tropical, particularmente no verão; C) o nível das águas dos oceanos sobe principalmente provocado pelo aquecimento global, fenômeno este

considerado natural, ocorrendo em intervalos regulares no planeta, e já comprovado pelos cientistas do mundo inteiro;

D) a formação e expansão das áreas desérticas estão associadas às zonas ciclonais do globo e são causadas por fenômenos naturais;

E) as partículas sólidas e os gases tóxicos são responsáveis pela quebra da capa de ozônio na troposfera.

31.

A atual pirâmide etária brasileira apresenta novas características em relação à dinâmica populacional do país. A análise e interpretação da mesma nos permite concluir, com garantia, que

A) o estreitamento da base da pirâmide corresponde a nova fase de transição demográfica do país, estamos

deixando de ser jovens e passamos a ser maduros, com presença maior de adultos, seguidos de idosos e por último, os jovens;

B) a maior longevidade feminina verificada na pirâmide se deve principalmente a uma medicina preventiva e a maior participação na PEA em atividades de menos apelo físico e com maiores vencimentos que os homens na maioria do território nacional;

C) as condições sanitaristas que o Brasil promoveu ao longo da segunda metade do século XX, trazem forte reflexo no aumento da longevidade do brasileiro e na maior necessidade de adequações no sistema previdenciário do país;

D) a maior presença de adultos na pirâmide etária do país provoca um aumento da PEA brasileira e, consequentemente, uma maior qualificação da mão de obra em todo o território nacional

22

E) o ápice da pirâmide etária brasileira aumenta em razão do envelhecimento da população, dessa forma as políticas públicas devem se voltar para o atendimento desse público no retorno ao mercado de trabalho, como forma de sustentar a pirâmide do ponto de vista sócioeconômico.

32. Com entrada da Venezuela, Paraguai rejeita voltar ao MERCOSUL

ASSUNÇÃO - O presidente eleito do Paraguai, Horácio Cartes, rechaçou na sexta-feira (11) reintegrar seu país ao MERCOSUL, argumentando que a entrada da Venezuela e a entrega da presidência rotativa ao presidente Nicolás Maduro não cumpria os tratados internacionais firmados pelos membros fundadores do grupo. A rejeição vem logo após os presidentes do bloco assinarem, na XLV Cúpula de Chefes de Estado, em Montevidéu, uma resolução que determinou a “cessão da suspensão” do Paraguai, a partir de 15 de agosto deste ano, dia em que Cartes tomará posse.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/com-entrada-da-venezuela-paraguai-rejeita-volta-ao-mercosul-

9023238#ixzz2bNJdwd5y

A respeito do assunto tratado no texto e seus conhecimentos, pode-se inferir que

A) a reintegração do Paraguai ao MERCOSUL não é apenas uma questão de anuência do Brasil, Argentina e Uruguai, e sim, uma questão de natureza legal em que o Paraguai aceite , de forma plena, a entrada da Venezuela como membro efetivo do bloco;

B) o impeachment de Fernando Lugo, em 2012, foi o motivador da saída temporária do Paraguai do MERCOSUL;

C) a rejeição do Paraguai à entrada da Venezuela no bloco se deve exclusivamente ao fato do país apresentar uma constituição que permite a elegibilidade eterna de seu chefe do executivo;

D) o Brasil é o fiel da balança na reintegração do Paraguai ao bloco pelo fato da estreita relação comercial entre os países, sendo, na atualidade, o maior parceiro comercial do Brasil na América Latina;

E) a negativa paraguaia pode enfraquecer o MERCOSUL em termos econômicos, visto que, nos últimos meses, a economia paraguaia cresceu mais que a média de todos emergentes do mundo.

23

33.

“Em 1992, na Argélia; no Cairo em 2013 – e quem sabe o que acontecerá na Tunísia nas próximas semanas? – os muçulmanos que conquistaram o poder, de forma justa e democrática através do voto, foram em seguida derrubados do poder. E quem pode esquecer o bloqueio brutal sobre Gaza quando os palestinos votaram – mais uma vez democraticamente – para o Hamas? Não importa quantos erros a Irmandade Muçulmana tenha cometido no Egito – nem quão promíscuas ou estúpidas fossem suas leis – o presidente democraticamente eleito Mohamed Morsi foi derrubado pelo Exército. Foi um golpe de Estado, e John McCain estava certo ao usar essa palavra.”

(http://outraspalavras.net/capa/o-massacre-no-cairo-e-sua-heranca/acesso: 16/08/2013, às 9:30)

A partir do texto apresentado, pode-se inferir que, na última década, registraram-se processos que anunciavam transformações sociais e políticas nessas áreas e no seu entorno. No entanto, A) a plena democracia síria está sendo ameaçada por grupos radicais que pretendem instalar um governo

teocrático em substituição ao governo moderado do presidente sírio Bashar al Assad; B) a tentativa de democracia egípcia com a eleição do presidente Mohamed Morsi, após trinta anos da

ditadura Mubarak, foi frustrada com a tomada do governo pelo grupo radical Hammas; C) a violência que explodiu no Egito nos meses de julho e agosto de 2013, no berço da democracia antiga,

reforça a tese da impossibilidade de instalação de regimes democráticos em países islâmicos; D) é grande a importância que os Estados Unidos dão para a estabilidade no Egito, um ator chave para

seus interesses no norte da África e Oriente Médio; E) a influência egípcia no Oriente Médio é insignificante por não ser um grande exportador de petróleo.

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34. Texto I

Egito: reavivar a economia

Relançar a estagnada economia egípcia era a prioridade nas declarações de 3 de julho dos militares regressados ao poder. Mas o braço-de-ferro com a Irmandade Muçulmana, leal ao presidente deposto, Mohamed Morsi, complicou a equação. A violenta repressão, por parte do exército, assusta turistas e investidores e faz pairar, sobre o país, a ameaça de sanções financeiras internacionais(...) Para o dono de uma loja, Sayed Ahmed, há questões que é preciso resolver...

Fonte: http://pt.euronews.com/

Texto II

Entenda a crise política no Egito

O presidente Morsi foi eleito em 2012, pouco mais de um ano depois da renúncia de Mubarak, nas primeiras eleições democráticas da história do país. (...) Entre a saída de Mubarak e a eleição de Morsi, o país foi governado por uma junta militar, que comandou uma transição democrática marcada pelas incertezas políticas. (...) O golpe militar no país árabe mais populoso do mundo provocou inquietação no exterior.

Fonte: www.g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2013/07/entenda-crise-politica-no-egito

A crise no Egito e a dita “Primavera Árabe” podem ser analisadas como

A) uma polarização do processo de globalização que vem padronizando as sociedades globais e promovendo um acerto de contas entre o passado e o presente no que concerne aos Direitos Humanos e às questões políticas;

B) um profundo processo político acerca das discrepâncias sociais e religiosas vigentes nesse país e ao caos socioeconômico que atinge a oligarquia reinante;

C) um conjunto de reivindicações religiosas promovido por grupos fundamentalistas islâmicos que lutam contra a influência dos EUA no “Mundo Árabe”;

D) uma metáfora na desigual e emergente sociedade egípcia, com profunda reação político-religiosa sobre a desobediência aos direitos políticos e sociais que foram conquistados no governo Mubarak;

E) uma reação da sociedade egípcia contra a globalização e ao neoliberalismo que vem arruinando a economia desse país.

25

35.

ASSISTE AO ENTERRO DE UM TRABALHADOR DE EITO E OUVE O QUE DIZEM DO MORTO OS AMIGOS QUE O LEVARAM AO CEMITÉRIO Essa cova em que estás, com palmos medida, é a cota menor que tiraste em vida. É de bom tamanho, nem largo nem fundo, é a parte que te cabe neste latifúndio. Não é cova grande. É cova medida, é a terra que querias ver dividida.

ELO NETO, João Cabral de. Morte e Vida Severina. Rio de Janeiro: José Olympio, 1987.

A questão da terra no Brasil é complexa e envolve uma série de aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais. Ao longo da História do Brasil, a questão agrária foi a “protagonista” de uma série de disputas,

A) como podemos comprovar com os atuais movimentos de trabalhadores sem terra, que continuam

mobilizados, apesar dos esforços dos últimos governos, que priorizaram a questão da Reforma Agrária; B) já superadas, não ocorrendo mais mortes de trabalhadores rurais em disputas com grandes latifundiários,

como apresenta o trecho da obra de João Cabral de Melo Neto; C) que encontram origem no processo de ocupação da terra, do período colonial, com a introdução das

sesmarias, aos dias de hoje, com limitados mecanismos de redistribuição da terra; D) como no exemplo das Ligas Camponesas, movimento liderado por Antônio Conselheiro, que mobilizou

um grande número de camponeses no sertão do Ceará; E) que encontrou no líder seringueiro Chico Mendes, um de seus maiores expoentes, morrendo de morte

natural, após anos de luta no interior da Bahia.

36. Em 8 de novembro de 1799, quatro homens foram enforcados e esquartejados em praça pública na cidade de Salvador. Condenados por conspirarem contra a Coroa de Portugal, os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino, e os soldados Lucas Dantas de Amorim Torres e Luiz Gonzaga das Virgens e Veiga foram considerados pelos Desembargadores do Tribunal da Relação da Bahia como sendo os únicos protagonistas de um movimento conhecido atualmente como Conjuração Baiana de 1798. O trágico fim desses homens foi reputado pela historiografia oitocentista como sendo uma anomalia social e manifestação da barbárie habilmente abortada pelas autoridades régias. Sob a pena dos intelectuais do século XX, entretanto, o evento foi considerado como a mais popular das revoltas que antecederam a emancipação política do Brasil, em 1822.

VALIM, Patrícia. Da sedição dos mulatos à conjuração baiana de 1798: a construção de uma memória histórica.

São Paulo: USP, 2007.

Durante a Copa das Confederações realizada no Brasil, em 2013, uma série de manifestações levaram milhões de pessoas às ruas em diversas cidades do país. Inicialmente consideradas pela mídia, representantes de governos e parte da opinião pública, como “manifestações de vandalismo”, ficou claro, posteriormente, que se tratava de manifestações que representavam um sentimento coletivo de insatisfação, principalmente, em relação às posturas e práticas dos políticos.

26

Comparando os textos da página anterior, percebemos

A) um sentimento semelhante, aos dos atuais movimentos brasileiros, que levaram os baianos, do final do

século XVIII, a se manifestarem contra a proibição de circulação de ouro em pó e altas taxas alfandegárias, cobrados pela coroa portuguesa;

B) ao contrário dos atuais movimentos, que levaram às ruas representantes de diversas classes sociais, o movimento baiano mobilizou majoritariamente soldados do exército indignados com os baixos soldos;

C) assim como no movimento baiano, houve, com os movimentos atuais, uma mudança na visão que se tinha inicialmente dos envolvidos no processo: de heróis, tornaram-se agitadores, vândalos, arruaceiros e criminosos;

D) que podemos considerar o movimento oitocentista baiano como similar a outros movimentos da época, em relação às lideranças, às propostas apresentadas e à mobilização popular, como, por exemplo, a Inconfidência Mineira;

E) sob a pena dos intelectuais do século XX, o movimento baiano foi considerado como a mais popular das revoltas do período, por propor uma sociedade mais igual, com o fim da discriminação, abolição da escravidão e instauração de um governo mais democrático.

37. “A metrópole é uma forma histórica de organização do espaço geográfico. Um tipo específico de habitat

humano. A forma pela qual expressa o maior nível de adensamento populacional existente na superfície terrestre. Trata-se de uma massa contínua de ocupação humana e de edificações contíguas, sem paralelo no globo. Uma grande aglomeração de pessoas e de espaços socialmente construídos, de magnitude ímpar na história. O fato metropolitano é, portanto, temporal e espacialmente singular, expressando uma particularidade do mundo contemporâneo”.

(CARLOS, 2006, p. 23)

27

Analisando o texto e o gráfico da página anterior, está implícito que

A) após a década de 1950, o processo de urbanização no Brasil tornou-se cada vez mais acelerado,

sobretudo pela intensificação do processo de industrialização brasileiro a partir da “política desenvolvimentista” de Juscelino Kubistschek;

B) as metrópoles brasileiras se caracterizam basicamente por terem sido formadas da junção de dois ciclos econômicos que marcaram o país: o ciclo do açúcar e o do café, no início do século XVI;

C) a urbanização brasileira tem como marco inicial o pós primeira guerra mundial, quando começa de fato o êxodo rural em direção ao centro-sul;

D) os processos de industrialização e de urbanização brasileiros não estão intimamente ligados, pois as unidades fabris eram instaladas em locais próximos das matérias primas produzidas no campo;

E) no caso do processo de urbanização brasileiro as metrópoles estão circunscritas apenas à região sudeste, pois se trata da porção territorial onde há forte concentração de diversas atividades econômicas.

38. Analise a letra da música abaixo para responder a questão seguinte

Minha Alma (A paz que eu não quero)

A minha alma está armada e apontada para a cara do sossego pois paz sem voz não é paz é medo [...] As grades do condomínio são para trazer proteção mas também trazem a dúvida se não é você que está nessa prisão me abrace e me dê um beijo faça um filho comigo mas não me deixe sentar na poltrona no dia de domingo procurando novas drogas de aluguel nesse vídeo coagido pela paz que eu não quero seguir admitindo http://o-rappa.musicas.mus.br/letras/28945

A partir da leitura da letra da música Minha Alma (A paz que eu não quero), é possível compreender que a violência nas grandes cidades brasileiras relaciona-se com

A) a ausência de políticas públicas que afeta toda a população brasileira, notadamente nos estados do Sul e

do Sudeste; B) as discrepâncias sociais, a banalização do crime e a morosidade e impunidade da justiça brasileira; C) o aprofundamento da miséria associado aos percalços do êxodo rural ainda acentuado no Brasil;

28

D) a impunidade diante das mazelas sociais seculares da sociedade brasileira desde a independência da “terra brasilis”;

E) a falta de infraestrutura produtiva nas áreas periféricas das metrópoles e de ações assistencialistas por parte do governo.

39.

A China investirá US$ 277 bilhões para combater os altos níveis de poluição de suas cidades durante os próximos cinco anos, o que faz parte das medidas de um plano aprovado em junho, informou a imprensa local. No país, aproximadamente 20% dos casos de câncer de pulmão são causados pela poluição. O diretor do Departamento de Prevenção e Controle da Poluição do Ministério de Proteção Ambiental da China, ZhaoHualin, confirmou que o Conselho de Estado aprovou a liberação da verba no mês passado, quando emitiu o Plano de Ação e Controle para Prevenir a Poluição do Ar (2013- 2017). (http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2013/07/26/96561-china-investira-us-277-bilhoes-para-combater-poluicao.html) acessado em 19/08/2013 às 18:30

Essas consequências que não são características apenas da China, derivam principalmente

A) do efeito estufa e das ilhas de calor; B) das ilhas de calor e da quebra da capa de ozônio na troposfera; C) da inversão térmica e das chuvas ácidas; D) da chuva ácida e a evapotranspiração; E) das tempestades extratropicais e do efeito estufa.

40.

fonte: http://amarildocharge.files.wordpress.com

29

Sobre o tema, A) os países centrais ou do Sul apresentam elevado IDH, reflexo de boa distribuição de renda, economia

estável e desenvolvida, além de elevados investimentos na área social; B) a charge demonstra a baixa escolaridade associada à falta de ações governamentais e a miséria,

determinando que apesar dos avanços do IDH brasileiro, as desigualdades sociais ainda são acentuadas; C) as desigualdades sociais no Brasil desapareceram nas últimas décadas, apesar da charge representar um

exemplo típico de miséria; D) a qualidade da educação e da saúde pública está avançando no Brasil e nos demais países

subdesenvolvidos, repercutindo na rápida redução do analfabetismo e da miséria; E) os países do Novo Mundo, a exemplo do Brasil, vêm apresentando acentuada redução das desigualdades

sociais e dos índices de miséria, demonstrando maior justiça social.

41. Quando as mudanças climáticas batem à porta

(acessado em 26/08/2013, às 16horas)

Byadmin– 26 de julho de 2012Posted in: Geral

“Chove copiosamente no cerrado, em época de estiagem. Mil municípios nordestinos vivem pior seca em décadas. Mas em Berlim, governantes empurram responsabilidades uns aos outros; e ONU continua contra imposto sobre emissões de CO².”

O que é? O I.D.H. é uma espécie de medida comparativa que visa classificar as nações a partir do desenvolvimento humano e serve, também, para classificar os países em escala de desenvolvimento ou subdesenvolvimento.

30

O Comitê de Segurança Alimentar da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) pediu a todos os países estratégias de enfrentamento das mudanças e dos riscos de perda de colheitas, observando que

A) afetarão principalmente os países mais pobres, menos qualificados tecnicamente para enfrentar o

problema; B) afetarão particularmente os países da Europa Ocidental, com sérios problemas de esgotamento de solos; C) necessitarão de altos investimentos para desmatar áreas florestais e transformá-las em áreas produtivas; D) só poderão tomar qualquer atitude após referendar o Protocolo de Kyoto; E) exigirão políticas agressivas antipoluição para os países africanos e asiáticos.

42.

No que se refere às condições mesoambientais do Nordeste brasileiro e suas interfases humanas e econômicas,

A) a mesorregião no 4 é a zona da mata ou litoral, sendo considerada a de menor densidade demográfica da

região e com forte atuação da massa equatorial atlântica no seu litoral; B) a mesorregião no 3 é o agreste, faixa de transição entre o litoral e o Meio Norte, predomínio de extensos

latifúndios voltados para a exportação; C) a mesorregião no 2 representa o semiárido mais povoado do planeta, com formações de chapadões

sedimentares, inselbergs, depressões e solos bastante rasos e salinos; D) a mesorregião no 1 é o Meio-Norte, sendo considerada uma faixa de transição entre o cerrado e a floresta

amazônica, apresenta os mais elevados Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) da região; E) a mata dos pinhais aparece na mesorregião no 4 e sua formação latifoliada e bastante fechada é produto

do clima quente e úmido.

31

43. A água encontra-se neste início de século em condições que exige sérios cuidados. Além do volume existente

desse recurso, é importante considerar sua distribuição geográfica e suas formas de uso para preservá-lo. Tendo como referência o planeta,

A) o consumo mundial de água doce é maior na agricultura (mais de 70%), mas esse índice tende a cair,

pois a agricultura está se concentrando cada vez mais em áreas já úmidas; B) o maior estoque de água doce é subterrâneo, superando o volume de águas em estado sólido (calotas

polares, geleiras e neves permanentes); C) apenas ¼ das águas do planeta não é de água salgada, e esse volume é insuficiente para as necessidades

humanas, o que obriga ações de dessalinização das águas oceânicas; D) existe notória desigualdade na distribuição das águas continentais e, nesse aspecto, a América do Sul é

um dos continentes mais abastecidos com esse recurso natural, em especial nas áreas tropicais; E) embora na área intertropical do planeta haja uma dominância de climas chuvosos, os estoques de água

doce não são expressivos, pois essa também é uma área de grande evaporação.

44. Observe os mapas 1, 2 e 3 sobre o movimento de massas de ar no Brasil

Mapa 1 Mapa 2

Mapa 3

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Sobre as massas de ar que atuam no Brasil, é lícito afirmar que

A) a massa de ar equatorial atlântica (mapa 1), quente e úmida, atinge todo o litoral oriental brasileiro e chega trazendo os alísios de nordeste, responsáveis por chuvas no clima tropical semiúmido;

B) a massa tropical atlântica (mapa 1), quente e seca, pode ser apontada como uma das causas da seca do semiárido nordestino;

C) a massa equatorial continental (mapa 2), quente e úmida, atua o ano todo na Amazônia, mas no verão, expande-se pelo Brasil Central, ocasionando chuvas, nesse período;

D) a umidade elevada da massa tropical continental (mapa 3), é responsável por altas temperaturas e forte índice pluviométrico do Pantanal;

E) são apenas intertropicais, sendo duas Tropicais e duas Equatoriais.

45. O solo é camada superficial da crosta terrestre produto da ação do intemperismo físico, químico e biológico. Um elemento fundamental para diversas atividades econômicas, com destaque para as atividades primárias, em particular a agricultura. Entretanto a sua forma de utilização pode gerar diversos problemas de ordem ecológica, podendo em um estágio mais agudo proporcionar a perda parcial ou total do solo.

Formação de voçorocas.

A respeito da formação e degradação dessa importante camada superficial, constata-se que

A) a degradação dos solos é mais rápida e mais intensa em regiões de climas temperados; B) a lixiviação e laterização aparecem com grande intensidade nos solos de climas semiáridos; C) as voçorocas são comuns nas áreas de atuação do intemperismo químico, presente no domínio tropical,

sobretudo em condições da retirada da cobertura vegetal nativa e a utilização da queimada como técnica agrícola;

D) o território brasileiro apresenta uma grande presença de voçorocas na sua porção mais setentrional, devido entre outros fatores à grande amplitude térmica do clima equatorial;

E) no sul do Brasil, por apresentar um clima não tropical, a degradação dos solos não constitui um problema de grande preocupação.

33

GABARITO

01. A 02. B 03. D 04. B 05. C 06. A 07. E 08. B 09. C

10. E 11. B 12. C 13. E 14. D 15. A 16. E 17. C 18. B

19. E 20. C 21. D 22. C 23. B 24. C 25. C 26. A 27. E

28. A 29. B 30. A 31. C 32. A 33. D 34. A 35. C 36. E

37. A 38. B 39. C 40. B 41. A 42. C 43. D 44. C 45. C

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