cidade viva n.º 47

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di ita digital O JORNAL COM NOTÍCIAS • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL • 6 DE MAIO DE 2009 • N.º 47 sintra ASSEMBLEIA APROVA CONTAS “CHUMBADAS” PELO PS Os documentos de prestação de contas munici- pais de 2008 foram aprovados na última Assembleia Municipal, apesar do chumbo do Partido Socialista, que fez um balanço negativo dos quase oito anos de mandato de Fernando Seara. “Foram dois mandatos secos de obra”, acusou a deputada Piedade Mendes. Em resposta, o presidente acusou os socialistas de hipocrisia. Notícia pág. 4 ALUNO ESFAQUEADO NUMA RIXA EM ESCOLA DO CACÉM Um jovem de 15 anos foi esfaqueado no dia 23 de Abril na Escola Secundária de Matias Aires, no Cacém, durante uma rixa entre alunos de bairros diferentes. O incidente, que provocou dois feridos ligeiros, foi desvalorizado pelos professores e pelo Ministério da Educação. “Foi um pequeno ferimen- to e a imprensa tenta empolar estas questões”, la- mentou uma docente. Notícia pág. 6 DUAS ESCOLAS VÃO TER VISTORIAS DE SEGURANÇA A última Assembleia Municipal de dia 23 chum- bou uma proposta da CDU para a abertura de um inquérito ao acidente na Escola EB1/JI nº2 de Monte Abraão, mas aprovou uma proposta do PS para a realização de uma vistoria externa a esta e outra es- cola em Belas. Sobre esta matéria, a presidente da Junta de Monte Abraão lamentou que os avisos que fez não tivessem sido levados a sério. Notícia pág. 4 Junta de Freguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel) Pág. 8 e 9 RUA MARCELO CAETANO LANÇA POLÉMICA EM AGUALVA A Assembleia de Freguesia de Agualva pronun- ciou-se contra a atribuição do nome Marcelo Caeta- no a uma rua do Alto de Colaride. Na última reunião, a 28 de Abril, a maioria dos vogais aprovou duas mo- ções, da CDU e do Bloco de Esquerda, que repudiam a proposta do Executivo. O nome é usado há mais de 30 anos, mas nunca houve uma decisão camarária que o oficializasse, o que levou a junta de freguesia de Agualva a colocar novamente a questão à Câmara. Notícia pág. 3 Pág. 5 Oposição em Agualva aprova auditoria a “gastos vergonhosos” Pág. 3 Novo Regulamento nega apoio a touradas

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Page 1: Cidade Viva n.º 47

di i tadigitalO JORNAL COM NOT ÍC IA S • D IRECTOR : LU Í S GALRÃO • ANO 3 • QU INZENAL • 6 DE MA IO DE 2009 • N . º 47

s intra

ASSEMBLEIA APROVA CONTAS“CHUMBADAS” PELO PS

Os documentos de prestação de contas munici-pais de 2008 foram aprovados na última AssembleiaMunicipal, apesar do chumbo do Partido Socialista,que fez um balanço negativo dos quase oito anos demandato de Fernando Seara. “Foram dois mandatossecos de obra”, acusou a deputada Piedade Mendes.Em resposta, o presidente acusou os socialistas dehipocrisia.

Notícia pág. 4

ALUNO ESFAQUEADO NUMARIXA EM ESCOLA DO CACÉM

Um jovem de 15 anos foi esfaqueado no dia 23de Abril na Escola Secundária de Matias Aires, noCacém, durante uma rixa entre alunos de bairrosdiferentes. O incidente, que provocou dois feridosligeiros, foi desvalorizado pelos professores e peloMinistério da Educação. “Foi um pequeno ferimen-to e a imprensa tenta empolar estas questões”, la-mentou uma docente.

Notícia pág. 6

DUAS ESCOLAS VÃO TERVISTORIAS DE SEGURANÇA

A última Assembleia Municipal de dia 23 chum-bou uma proposta da CDU para a abertura de uminquérito ao acidente na Escola EB1/JI nº2 de MonteAbraão, mas aprovou uma proposta do PS para arealização de uma vistoria externa a esta e outra es-cola em Belas. Sobre esta matéria, a presidente daJunta de Monte Abraão lamentou que os avisos quefez não tivessem sido levados a sério.

Notícia pág. 4

Junta de Freguesia

de Sintra(Sta. Maria e S. Miguel)

Pág. 8 e 9

RUA MARCELO CAETANO LANÇAPOLÉMICA EM AGUALVA

A Assembleia de Freguesia de Agualva pronun-ciou-se contra a atribuição do nome Marcelo Caeta-no a uma rua do Alto de Colaride. Na última reunião,a 28 de Abril, a maioria dos vogais aprovou duas mo-ções, da CDU e do Bloco de Esquerda, que repudiama proposta do Executivo. O nome é usado há mais de30 anos, mas nunca houve uma decisão camarária queo oficializasse, o que levou a junta de freguesia deAgualva a colocar novamente a questão à Câmara.

Notícia pág. 3

Pág. 5

Oposição em Agualva aprovaauditoria a “gastos vergonhosos”

Pág. 3

Novo Regulamentonega apoio a touradas

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PÁG 2 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 6 DE MAIO DE 2009digital

Os moradores do bairroda Anta, em Agualva, nãoqueriam acreditar quandoviram as máquinas destruira única estrada que ligava asduas fases da urbanização.“Muitos sabiam que a auto-estrada ia passar pelo meiodo bairro, mas outros foramsurpreendidos”, conta umcomerciante.

O projecto inicial doIC16 (também A16) previade facto o corte da rua Fran-cisco Lucas Pires, mas se-gundo a Junta de Freguesiade Agualva, “o problema foi

solucionado porque a Estra-das de Portugal aceitou alte-rar o projecto de modo amanter o acesso, neste casoem túnel”. Segundo o presi-dente Rui Castelhano, o cor-te já em curso será apenastemporário, até à conclusãodas obras “dento de doismeses”.

Até lá, quem precisar deir às compras ao principalsupermercado do bairro, si-tuado na parte sul, tem deatravessar as obras. “É umcaos, sobretudo quanto cho-ve, porque temos de pegar

no carro para ir ali abaixo”,lamenta um morador. Mastambém há queixas do pó edo ruído das obras. “Nemqueira saber, as picaretas fa-zem um barulho infernallogo às sete da manhã. Até àPolícia fomos, mas disse-ram-nos que têm uma auto-rização qualquer”, reclamauma moradora que prefere oanonimato.

Quem vive na Anta temeainda o ruído da futura auto-estrada e o aumento da in-segurança. “Este bairro temmuitos assaltos e muita gen-

te tem medo da falta de se-gurança na futura passageminferior”, conta ainda o co-merciante, vítima recente dedois assaltos.

O bairro não é o únicoonde o IC16 cortou estra-das. Em Outubro e em Ja-neiro realizaram-se acçõesde protesto contra o cortedo principal acesso ao bair-ro do Grajal, também emAgualva. Os moradoresqueixavam-se de isolamen-to, mas a Câmara só requa-lificou uma via alternativaem Março. Entretanto, oacesso principal continuacortado a aguardar a conclu-são das obras.

Antes, em Setembro,moradores das freguesias deAlgueirão-Mem Martins ePêro Pinheiro protestaramcontra a ameaça de corte“por longos meses” da Es-trada Municipal 608. Masnesse caso a concessionáriaAenor recuou procedeu ape-nas a “cortes temporários”até abrir recentemente umavia alternativa que passa emviaduto sobre o IC16.

Luís Galrão

Director: Luís Galrão – [email protected] | Redacção: Andreia Fernandes, Filipa Galrão, Luís Galrão, Sara Lajas, Ricardo Nascimento – [email protected] | Fotografia: Luís Galrão | Concepção Gráfica: Carla Serra | Página Web: Jorge Pinto – [email protected] |Direcção Comercial: Avelino Barbosa – [email protected] | Propriedade: Ideia Prima, Lda. – Contribuinte n.º 506 047 903 | Redacção: Rua João Maria Magalhães Ferraz, Lote 3, Loja 3 – 2725-338 Mem Martins | Telefone: 21 922 59 43 | Fax: 21 922 59 44 | email: [email protected]| Periodicidade: Quinzenal | Registo INPI: 405089 K | Registo ERC: 125138 | Depósito Legal: 236 659 105

Os artigos de opinião são da responsabilidade dos seus autores.

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notícias do concelho

NA BLOGOSFERA DE SINTRA

Rio das Maçãs, 3 de Maio

“A Praia do Magoito não vai ter na próxima época balnear hasteada abandeira azul, por alegada falta de segurança das arribas. O júri nacionalda bandeira azul aceitou as candidaturas das praias Grande, da Adraga,das Maçãs e de São Julião, explicando que apenas teriam sido aceites ascandidaturas de zonas balneares que, apresentando situações de riscodecorrente de arribas instáveis, pudessem ser objecto de medidas parasalvaguarda dos utentes até 1 de Julho, data limite para hastear o galar-dão europeu.”

http://riodasmacas.blogspot.com/

Vivo-em-Sintra, 1 de Maio

“Na última Assembleia Municipal, realizada no passado dia 23 deAbril, a “Sintra-Empata”, a Sintra do Dr. Fernando Seara e da gestão (?)desta maioria de Direita, foi uma vez mais confrontada com a crua rea-lidade dos números e dos factos, a propósito da prestação de contas de2008. Não é a primeira, nem será, certamente, a última vez que talsucede e só é pena que pouco ou nada disto seja divulgado na nossa(pobre) Comunicação Social local, demasiado “reverente” (ou talvezdemasiado dependente de receitas da publicidade institucional…) e ondeo debate destas questões é praticamente inexistente - eu diria que atéparece causar algum “incómodo”, sobretudo quando o PS tem razão efactos claros para o demonstrar!... Nesta sessão da AM a deputadaPiedade Mendes, do Partido Socialista, traçou um quadro negro daquiloem que se transformou o município de Sintra nestes últimos 8 anos econfrontou o actual Presidente com valores que comprovam que Sintradispôs de muito mais recursos financeiros neste período de tempo,embora não se veja obra concreta por parte deste executivo camará-rio.(…)”

http://www.vivo-em-sintra.blogspot.com/

Blog Algueirão-Mem Martins, 1 de Maio

Vou lançar a votação do “Pior Edifício da Vila de Algueirão-Mem Mar-tins”. Recebi algumas sugestões, que foram quase unânimes com asideias que eu tinha para lançar a votação, sabendo, que existem muitosmais onde impera a má arquitectura, mau urbanismo e o mau gostoestético. Peço para os votantes terem em consideração factores como:desenquadramento urbanístico, estética do edifício e factor “pato bravo”,e algo que serve de reflexão, como o facto, de qual destes edifícios seriao último local onde gostaria de viver. Os 6 finalistas, cada um com a suadesignação, são:

Opção A - Edifício Presidente, Mem Martins, Praceta Laura Alves, em S.Carlos.

Opção B - Edifício Foguete, Tapada das Mercês, Av. Embaixador Aristi-des Sousa Mendes

Opção C - Edifício Coopalme, Algueirão, Rua Dr. Coutinho Pais

Opção D - Edifícios Mem Martins Poente, Mem Martins, Rua Domingosda Cunha

Opção E - Edifício Hospital, Mem Martins, Praceta do Outeiro

Opção F - Edifício Vigia, Mem Martins, Estrada de Mem Martins

Fico também a aguardar comentários relativamente a estas constru-ções, ou a outras que penses que fazem falta nesta lista.

http://algueirao-memmartins.blogspot.com/

Viver Sintra, 27 de Abril

“O Bloco de Esquerda apresentou ontem os cabeças de lista à Câ-mara e Assembleia Municipal de Sintra. Tal como tinha referido nopost de 20 de Abril, é com naturalidade que vejo, por esta altura, oanúncio dos bloquistas. Tendo o PS e a CDU apresentado já os seuscandidatos não restava alternativa ao BE. Adiar era perder a possibi-lidade de marcar terreno à esquerda, principalmente no confrontocom os comunistas, uma vez que até Junho a candidata socialista,fruto da opção de se candidatar também ao Parlamento Europeu,encontra-se centrada na discussão europeia. Em 2005, com a can-didatura de João Silva, também figura local, os bloquistas obtiveramperto de 9000 votos e ficaram a poucos da eleição de um vereador.A candidatura de André Beja, adjunto do grupo parlamentar do Blocona Assembleia da República e líder do partido na Assembleia Munici-pal, enquadra-se na perspectiva e crença que o voto no BE é denatureza nacional e que nesse contexto os resultados em Sintra,fruto da dimensão e das características do concelho, serão o reflexodos resultados alcançados nas legislativas que se realizam poucoantes das autárquicas.”

http://viver-sintra.blogspot.com

Bairro da Anta cortado ameio durante dois meses

F O T O LEGENDA

PS lança petição contra a feira no Polis CacémO PS de Agualva-Cacém

lançou uma petição na Internet“para obrigar a Câmara de Sintra arepensar a intenção” de instalar aFeira de Agualva na Baixa doCacém, no parque de estaciona-mento da Rua António José deAlmeida. Para os socialistas, “aCâmara pretende desvirtuar oobjectivo do Projecto Polis, derequalificar a baixa da cidade, aopretender instalar a feira delevante no espaço destinado àconstrução de um equipamentopúblico de qualidade”. A petiçãopede que a autarquia encontre“outra solução”. Já os feirantescontinuam a defender a mudançae saíram esperançados da últimareunião de Câmara. “Vamosaguentar um mês no local ondeestamos sem condições, porquejulgamos que vai ser aceite asolução provisória na baixa deAgualva-Cacém, para ondepretendemos ir enquanto não seencontrar um local definitivo”,explica Francisco Saramago,presidente da Associação deFeirantes do Distrito de Lisboa.

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O JORNAL COM NOTÍCIAS • 6 DE MAIO DE 2009 digitalPÁG 3notícias do concelho

A última Assembleia de Fregue-sia de Agualva ficou marcada pelascríticas da oposição às contas apre-sentadas pelo Executivo, tendosido aprovado um requerimentosocialista que exige uma auditoriaaos documentos de prestação decontas de 2008. “Quem analisaresta documentação vergonhosa ficacom a ideia que os políticos sãouma espécie de malfeitores queandam a viver à custa do Estado”,afirmou Manuel Rocha, do PS.

Numa intervenção muito críti-ca, dirigida sobretudo ao presiden-te da Junta (que só chegou maistarde), o socialista apontou dúvi-das sobre a conformidade legal deum conjunto de despesas. “Alémdo ordenado, o presidente recebemais 30 por cento para despesas derepresentação, que deveriam sersuficientes. No entanto, nas con-tas aparece uma verba de 12372euros com gastos que a nós noscusta entender, como ajudas decustos em quilómetros”, denuncia.

Nesta matéria, o PS consideraque há despesas feitas “sem o mí-nimo rigor”. “O presidente conse-gue fazer 50 km de Agualva a Sin-tra e volta… Num mês emparticular, são 705 euros, entre idasa Sintra, Massamá e arredores.Consegue a proeza de fazer 1800km”, revela Manuel Rocha. Acres-cem, segundo o líder da bancadasocialista, os gastos do Executivoem almoços e jantares.

“Não sei como é que se tratamem casa, mas não será todos osdias que bebem uma garrafa de vi-nho a 19 ou outra a 32,5 euros,isto pago como despesa da Junta.Ou comem percebes, ostras, san-tola, arroz de marisco, linguado,açorda de lagosta, espetada detamboril… é impressionante”,descreve. O autarca afirma não serever nesta forma de apresentarcontas, que “chega a ser vergo-nhosa”. “´È um autêntico sobre-ordenado sem controle, com onosso dinheiro. É uma situaçãomuito grave e tenho sérias dúvi-das, se não a certeza, de que é ile-gal”, disse.

Na longa lista de despesas quepartilhou com a Assembleia, Ma-nuel Rocha descreveu ainda “gas-tos de formação do presidente novalor de 6810 euros, horas extra-ordinárias galopantes pagas aosfuncionários da Junta e muitos gas-tos sem justificação em várias ru-bricas”. “Além de vergonhoso éuma falta de respeito para com osdinheiros públicos. Com gastosdestes parece-me de mau gosto quedepois se ande nos supermercadosa recolher alimentos para os po-bres”, criticou ainda o socialista.

O presidente da Junta, que entre-tanto chegou à reunião, ouviu aindacríticas da CDU e do Bloco de Es-

querda e viu aprovado um requeri-mento do PS para “a realização deuma auditoria contabilística e finan-ceira ao mandato do Executivo, coma máxima urgência, por parte das en-tidades competentes que tutelam fi-nanceiramente as autarquias locais: oTribunal de Contas e a Inspecção-Ge-ral da Administração Local (IGAL)”.

O requerimento teve os votosfavoráveis do PS, CDU e BE, vo-tos contra da Coligação Mais Sin-tra e a abstenção do vogal indepen-dente. Na votação do relatório degestão e dos documentos de pres-tação de contas de 2008 os resulta-dos foram inversos, tendo toda aoposição votado contra.

Em declarações exclusivas aoCidade VIVA, o presidente RuiCastelhano classificou as criticascomo “naturais, tendo em conta omomento pré-eleitoral em que oque interessa é dizer mal”. Quan-to à auditoria, o autarca diz-se tran-quilo. “Ainda bem que pedem parafazer a auditoria, a Junta disponi-bilizará toda a informação e estátranquila nesse aspecto e todo oarquivo está disponível para quemquiser consultar”, disse.

Questionado sobre algumas acu-sações concretas, Rui Castelhano ex-plicou que é normal haver despesasnão classificadas. “As rubricas ‘outras’estão previstas na lei e são prática degestão financeira numa Câmara ou aténo Orçamento de Estado. De qual-quer forma, é claro que existem osdocumentos de suporte para essasdespesas”, assegurou.

Quanto aos gastos em alimenta-ção, o autarca admitiu excessos, so-bretudo no caso das garrafas de vi-nho a 32,5 euros. “É obviamenteexcessivo e alguma coisa se passou,vou ter de ver”, disse. Já sobre asdeslocações, o presidente explicouque a Junta não tem uma viaturadisponível, pelo que tem de apre-sentar quilómetros. “O trabalho depresidente de Junta existe ir muitasvezes a Sintra, até várias vezes nomesmo dia e como o executivo nãotem carro, meto quilómetros, é aprática mais corrente”, avança.

Luís Galrão

PS acusa Executivo de Agualva de “gastos vergonhosos”

A Assembleia de Freguesia deAgualva pronunciou-se contra aatribuição do nome Marcelo Cae-tano a uma rua do Alto de Colari-de. Apesar do nome ser usado hámais de 30 anos, nunca houve umadecisão camarária que o oficiali-zasse, o que levou a junta de fre-guesia de Agualva a colocar nova-mente a questão à Câmara. Naúltima reunião, a 28 de Abril, amaioria dos vogais aprovou duasmoções, da CDU e do Bloco deEsquerda, que repudiam a propos-ta do Executivo.

Para a CDU, “perante este inu-sitado saudosismo serôdio impor-ta recordar aos que não viveram ofascismo quem foi e o que fezMarcelo Caetano, o último dita-dor fascista de Portugal”. Na mo-ção, os comunistas reprovam“com veemência” a iniciativa edemarcam-se “de forma clara einequívoca”. Segundo o textoaprovado, a Assembleia irá “ma-nifestar à Câmara a sua total dis-cordância com a iniciativa toma-da pelo presidente da Junta deFreguesia”.

A moção da CDU teve os vo-tos favoráveis do PS e do BE, ten-do a Coligação Mais Sintra votadocontra. Segundo a vogal FelisbelaBernardo, “o assunto já tem bar-

bas e precisa de uma resolução”.Diz ainda a Coligação que “o Exe-cutivo apenas tentou legalizar umasituação que já existe e que é reco-nhecida pelos correios e pela pró-

pria polícia”. Alem disso, defendea vogal, “atribuir este nome é umaprova de liberdade”.

A moção do BE foi igualmenteaprovada e considera que “o bran-

queamento das figuras responsá-veis pelo regime fascista é atenta-tório da dignidade dos que luta-ram pela liberdade”. A Assembleiarecebeu também uma carta daUnião dos Resistentes Antifascis-tas Portugueses, que manifesta“indignação e revolta” por esta al-teração toponímica. “É uma claraexaltação dos símbolos do fascis-mo em Portugal e com este tipode decisões a Junta coloca-se aolado dos criminosos que oprimi-ram e violentaram o povo portu-guês”, denuncia.

No entanto, segundo o vogalLuís Roberto, ex-líder socialistaactualmente independente, “umanterior executivo da Junta tomoudecisão idêntica há cerca de cincoanos, tendo na altura enviado amesma proposta à Câmara, que nãoatribuiu o nome, sabe-se lá por-quê”, comentou com ironia. Nes-ta matéria, a bancada socialista vo-tou favoravelmente as duasmoções, alertando o actual líderque “em história se não se apren-de, repete-se”.

Luís Galrão

Rua Marcelo Caetano lança polémica em Agualva

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PÁG 4 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 6 DE MAIO DE 2009digital

A última Assembleia Municipalde Sintra de dia 23 chumbou umaproposta da CDU para a aberturade um inquérito ao acidente naEscola EB1/JI nº2 de MonteAbraão, mas aprovou uma propos-ta do PS para a realização de umavistoria externa a esta e outra es-cola em Belas.

A proposta da CDU pretendiaver esclarecidos os contornos doacidente de dia 17 de Abril, dataem que parte do revestimento dotecto da escola desabou em cimade professores. “Pretendemos oesclarecimento e o apuramento deresponsabilidades, porque é pre-ocupante que numa escola commenos de um ano aconteçam es-tes acidentes”, explicou a deputa-da Graça Rodrigues. A CDU re-

comendava “um levantamentoexaustivo do estado de conserva-ção do parque escolar de Sintra”,mas a proposta foi rejeitada com24 votos contra (Coligação MaisSintra) e 21 votos a favor (CDU,BE e PS).

Sobre esta matéria, a presidenteda Junta de Monte Abraão lamen-tou que os avisos que fez não tives-sem sido levados a sério. “Em váriasocasiões e diferentes fóruns alerteipara a degradação do parque escolarde Monte Abraão e, especificamen-te, para as deficiências que a recémconstruída EB1 nº 2 demonstrava”,recordou Fátima Campos.

A autarca questionou “porqueé que o LNEC não foi a entidadeescolhida para avaliar as condiçõesda escola”, antes da sua reabertura

e aproveitou para reforçar as preo-cupações sobre outra escola, aEB1/JI nº 1 de Monte Abraão.“Mais importante que os show-offpara os telejornais tentando tirarproveito da oferta de refeições pe-las escolas (um facto comum há vá-

rios anos aos diversos responsáveisautárquicos), é solucionar o graveproblema do parque escolar doconcelho”, disse.

Sobre esta matéria, a Assembleiaacabou por aprovar uma propostado deputado Bruno Tavares. O so-cialista acrescentou o caso da Es-cola EB1/JI do Pego Longo, emBelas, onde em 2005 e 2008 foramdetectados problemas de seguran-ça pelo Serviço Nacional de Bom-beiros (SNB) e considerou que“podem ainda existir riscos para ascrianças e para os professores”.

O deputado propôs, por isso,“uma vistoria com carácter de urgên-cia” às duas escolas. “Convinha quealém dos técnicos das empresas cons-trutoras, das entidades fiscalizadorase dos técnicos da Câmara e da Educa,fosse solicitado o parecer a duas enti-dades externas ao município, nome-adamente ao LNEC e ao SNB”, de-fendeu. A proposta foi aprovada com23 votos a favor (PS/CDU/BE e al-guns deputados da Coligação MaisSintra) e 21 votos contra (da Coliga-ção Mais Sintra).

L. G.

notícias do concelho

www.cidadeviva.pt

Os documentos de prestação decontas municipais de 2008 foramaprovados na última AssembleiaMunicipal, apesar do chumbo doPartido Socialista. Numa longa in-tervenção de quase meia hora, adeputada Piedade Mendes explicouo voto contrário do PS e fez umbalanço negativo dos quase oitoanos de mandato de Fernando Se-ara, que em resposta acusou o PSde hipocrisia.

A deputada municipal estabele-ceu um paralelismo entre os oitoanos de gestão do PS e os doismandatos da Coligação Mais Sin-tra. “O balanço é bastante negati-vo, revelando-se que durante perí-odo as receitas entradas nos cofresda Câmara foram em volume mui-to maior do que nos oito anos demandato do PS. No entanto, nãoexistiu uma correlação no aumen-to da intervenção municipal emáreas tão carentes e prioritárias deintervenção municipal”, acusou.

Para Piedade Mendes, “só sepode concluir que estes dois man-datos serão para esquecer, de ‘se-cos de obra’ que foram”. Segundoa socialista, a gestão de Seara “nãoconseguiu captar empresas para oconcelho e contribuiu para que aclasse média abandonasse Sintra,procurando os concelhos vizi-

nhos”, o que resultou na baixa doIRS. A deputada municipal levouas críticas mais longe e afirmou queos últimos dois mandatos “muti-laram as gerações futuras de umaregião que lhes proporcionava es-tabilidade, boas condições de vidae de emprego”.

Para o PS, o Executivo de Seara“não soube aproveitar a herançadeixada pelos socialistas e contri-buiu para que o rendimento percapita dos sintrenses em 2006 fi-

casse abaixo do valor registado em2001; para baixar a posição de Sin-tra no ranking nacional para volu-me de negócios inferiores a 150 000euros, aparecendo na centésima tri-gésima terceira posição e para bai-xar a posição de Sintra no rankingnacional para um volume de negó-cios superiores a 150 mil, aparecen-do em trigésimo sétimo lugar.”

Na resposta, Fernando Searanão poupou críticas ao PS, consi-derando que “a política pode ser o

palco da hipocrisia”. O presidentelembrou que até Outubro era o PSque detinha o pelouro das finan-ças. “Não pedi a ninguém para virdefender orçamentos que por elesforam elaborados, pelo que nãopedirei a Domingos Quintas quevenha falar dos orçamentos”, dis-se. Ainda irritado com a análisesocialista, Seara reforçou que“quem fez aquele orçamento foi opresidente e o vereador Quintas”.“Discuta como quiser, mas nestas

contas não, porque sou responsá-vel, mas não gosto que ponham orabinho de fora”, exclamou.

O vereador em causa, actual-mente sem pelouros, defendeu-se,explicando que “não se trata de pôro rabinho de fora, o que está emcausa é questão da falta de investi-mento em Sintra e nunca as con-tas, porque o concelho tem hámuito tempo um bom sistema decontrole interno”. DomingosQuintas disse ainda que teve “mui-ta honra de trabalhar como verea-dor das finanças” responsabilidadeque não rejeita. Mas lembra quesempre foi “contra os orçamentosempolados, porque foram essesorçamentos que colocaram a Câ-mara na situação que estava em2005”.

Antes da votação, o presidenteda mesa, Ângelo Correia apelouaos deputados para fazerem a des-trinça entre questões políticas edocumentos de execução orçamen-tal. No final da noite, os documen-tos referentes a 2008 (balanço, de-monstração de resultados, etc.)foram aprovados com os votos fa-voráveis da Coligação Mais Sintrae da CDU, os votos contra do PSe a abstenção do Bloco de Esquer-da e de um deputado socialista.

Luís Galrão

Assembleia aprova contas “chumbadas” pelo PS

Assembleia Municipalchumba inquérito

mas aprova vistorias

Page 5: Cidade Viva n.º 47

O JORNAL COM NOTÍCIAS • 6 DE MAIO DE 2009 digitalPÁG 5

Uma proposta de aditamento feita peloBloco de Esquerda ao novo Regulamento deAnimais do Município de Sintra, gerou po-lémica na última Assembleia Municipal. ACDU chamou-lhe “um acto de censura aoespectáculo taurino”, mas o documento aca-bou por ser aprovado por maioria com o ar-tigo que impede a Câmara de apoiar espec-táculos que envolvam o sofrimento físico epsíquico de animais.

O artigo 69 estabelece que “o apoio insti-tucional ou a cedência de recursos, por par-te da autarquia, para a realização de espectá-culos com animais fica condicionado pela nãoexistência de actos que inflijam sofrimentofísico ou psíquico, lesionem ou provoquema morte do animal”. Para Miguel Carretas,

da CDU, “esta norma não faz sentido por-que a Câmara deve ter a possibilidade de afe-rir se há ou não tradição e nesse sentido apoi-ar ou não” determinados eventos.

Também Rogério Cassona, dos Verdes,criticou a proposta. “Não posso aceitar a dis-criminação pela negativa do espectáculo tau-rino, quando comparado com o espectáculocircense”, disse. Já António Rodrigues, líderda bancada da Coligação Mais Sintra (PSD/CDS) considerou “não se tratar de uma ques-tão política, mas de uma questão de consci-ência pessoal”.

Para Bruno Tavares, do PS, “não está emcausa impedir touradas mas sim a impossi-bilidade da Câmara apoiar financeira e logis-ticamente este tipo de espectáculos”, disseo deputado municipal, lembrando que “Sin-tra não é um município com tradição tauri-na”. No entanto, o líder da bancada socialis-ta deixou alguns alertas. “O que vamos fazerà escola equestre de Queluz, porque presu-mo que educar aqueles cavalos a fazer aque-las habilidades há-de provocar-lhes algumtipo de desgaste?”, questionou Paulo Mar-ques.

Da parte do Bloco de Esquerda, AndréBeja reforçou a ideia de que não de trata deuma proibição. “É a expressão da formacomo Sintra lida com os animais e o afirmarque o concelho não compactua com activi-dades que provoquem o sofrimento. Alémdisso, o artigo é válido para as touradas e paraos circos, sobretudo aquele onde haja ani-mais sem condições”, explicou.

Para Luís Patrício, o vereador responsá-vel pelo Gabinete Veterinário Municipal, “in-dependentemente do artigo 69, a aprovação

do regulamento deixa Sintra com o maisavançado documento nesta matéria da Eu-ropa, onde só Barcelona tem acompanhadoesta questão com esta profundidade”. Noentanto, o autarca expressou concordar coma proposta do BE. “Gerou-se um debate queé útil para perceber que afinal os toiros so-frem, porque o documento apenas fala emactividades que envolvam o sofrimento deanimais, e automaticamente os aficionadosidentificam as touradas”, ironizou.

O novo regulamento acabou por ser apro-vado por 22 votos, contando com a oposi-ção da CDU e de alguns eleitos do PS eColigação Mais Sintra, que deram apenas 14votos à proposta que retirava o artigo 69. “Éo abandono definitivo da ideia de que Sintraé um concelho com muito pouco respeitopelo bem-estar animal”, considerou Luís

L. G.

notícias do concelho

B R E V E S

Assembleia de Freguesia deSintra pede defesa da Estefânia

A Assembleia de Freguesia de Stª. Maria e S. Mi-guel quer que a Câmara de Sintra tome medidas parasalvaguardar do interesse dos peões na área pedo-nal da Av. Heliodoro Salgado, em Sintra. A recomen-dação aprovada, proposta pelo BE, recorda o aumen-to de trânsito que se tem verificado na referidaartéria, apontando a necessidade de medidas paraevitar a pressão rodoviária no local e para travar adeterioração do piso e do mobiliário urbano.

PS critica degradaçãode Agualva-Cacém

A deputada municipal Emília Infante, do PS, de-nunciou na última sessão de Assembleia Municipal“o estado em que se encontram diversas situaçõesdeveras preocupantes na Cidade de Agualva-Cacém.”A denúncia sucede a outras realizadas pelo PS deAgualva-Cacém e “revela o mau estado geral do es-paço público da cidade”. A intervenção da deputadaestá disponível na página Internet do PS Sintra.

CDU aponta problemasno Alto de Colaride

A coordenadora CDU de Agualva realizou em Abriluma visita à zona do Monte da Tapada, em Agualva,onde ”verificou diversas situações anómalas a care-cerem de resolução imediata.” Segundo os comu-nistas, “continua por resolver o problema das linhasde muito alta tensão que se encontram em plenofuncionamento a poucos metros das residências, de-monstrando o claro desrespeito da REN pelas popu-lações atingidas, e que o compromisso da CâmaraMunicipal de Sintra em assumir o encargo com oenterramento das linhas não passou de uma formade desmobilização da contestação”.

Já no que respeita ao Parque natural de Colaride,“nada foi feito no sentido da sua preservação, qualifi-cação e colocação ao serviço dos habitantes do con-celho e dos agualvenses em particular, servindo dedepósito de entulhos.” A CDU apontou ainda críticasaos transportes públicos rodoviários, que “não exis-tem com frequência necessária e não se encontramcoordenados com os horários da CP”. Como priorida-des, a CDU identificou algumas situações a necessi-tar de intervenção urgente, como a consolidação dabarreira e da encosta da Avenida do Monte da Tapa-da, a reparação da Rua Guerra Junqueiro e a vedaçãodo campo multiusos do mercado.

Câmara cede terreno àAssociação de Idosos de Agualva

A Câmara Municipal de Sintra cedeu gratuitamen-te um terreno à Associação de Idosos de Agualva(PROBEM) para a construção de um equipamentocom as valências de Centro de Dia e Apoio Domicili-ário e eventualmente Lar. A assinatura pública daescritura de cedência do direito de superfície do ter-reno decorreu a 29 de Abril nas instalações da PRO-BEM, no Largo da República, em Agualva. A parcelade terreno, cujo valor corresponde a 65 mil euros,agora cedida pela Autarquia, fica situada na Rua doMercado, em Agualva, e tem 1085 m2. A cedênciavem dar resposta ao diagnóstico elaborado no âm-bito da Rede Social, que identificou como necessá-ria a construção de um equipamento social de apoioaos idosos na freguesia de Agualva.

Autarquia instala barreirasde protecção junto às escolas

A partir de postes de sinalização de trânsito da-nificados, a Câmara de Sintra reutilizou os materiaise construiu barreiras de protecção, que estão a serinstaladas junto a 24 estabelecimentos de ensino.Os objectivos são dois: a segurança preventiva indi-vidual e a sensibilização ambiental. Sob o mote “si-nal que vira outro material, ganha vida sem igual”, aautarquia está a investir na preservação ambiental -ao reutilizar materiais - e na segurança dos maisnovos, inibindo as habituais corridas ao sair do perí-metro da escola. Para tornar este equipamento atrac-tivo, quer para os que circulam na estrada, quer paraos alunos, foi pedido à artista plástica Cristina Mala-quias que criasse ilustrações de acordo com as men-sagens inscritas nas barreiras de protecção. Em cadabarreira foram afixados dois painéis com ilustraçãoe dois painéis com texto que fazem dupla com asimagens, sendo que para o lado de dentro da escolaficaram os painéis alusivos à segurança preventivaindividual e para o lado da estrada os relativos à sen-sibilização ambiental.

Polémica na aprovação donovo Regulamento de Animais

O novo regulamento destina-se a salvaguar-dar os direitos de protecção de todos os ani-mais (domésticos, selvagens e os de quinta),nomeadamente ao nível do alojamento. Pas-sa a ser condição essencial para a sua manu-tenção a protecção contra as intempéries,contra predadores, água a todo o tempo e,sobretudo, a possibilidade de poderem reali-zar os seus comportamentos naturais (ex: im-pedir situações existentes nas suiniculturas emregime intensivo, onde os animais mal se con-seguem mexer).

A realização de espectáculos com fins co-merciais, desportivos, beneméritos ou outrosem que estejam envolvidos animais, respeitao disposto na Lei e nos regulamentos munici-pais, ou seja, fica sujeita ao parecer prévio evinculativo do Médico Veterinário Municipal. Étambém criada a figura do animal comunitá-rio, isto é, animais sem um detentor individu-al mas que se encontram protegidos num es-paço público (por ex: escolas ou empresas). Apermanência do “animal comunitário” passaa estar autorizada pela autarquia medianteprévia permissão.

O documento incentiva ainda a esterilizaçãode todos os animais de companhia. Relativa-mente aos cães considerados perigosos, onovo regulamento sistematiza os procedimen-tos definidos na legislação nacional (mas queestão dispersos em vários diplomas legais) emcaso de agressão a pessoas ou outros ani-mais e define de forma clara as competênci-as dos diferentes intervenientes e os procedi-mentos a seguir.

Foi ainda criado um número verde para oqual os munícipes podem e devem telefonarsempre que se depararem com um cadáverde um animal na via pública. “Com este regu-lamento, que entra em vigor após publicação,a Sintra pretende contribuir para uma mudan-ça de paradigma na relação dos seres huma-nos com os animais, preocupação já demons-trada com a recente a adjudicação do novoCanil/Gatil Municipal, que ascenderá a maisde um milhão e quinhentos mil euros”, consi-dera a autarquia.

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Aluno esfaqueado numa rixaem escola secundária do Cacém

Um jovem de 15 anos foi esfa-queado no dia 23 de Abril na Es-cola Secundária de Matias Aires, noCacém, durante uma rixa entre alu-nos de bairros diferentes. O inci-dente provocou dois feridos, queforam transportados para o hospi-tal Amadora-Sintra pelos Bombei-ros Voluntários de Agualva-Ca-cém. O agressor chegou a serdetido mas foi libertado durante atarde.

“Um dos jovens apresentava umferimento ligeiro de arma branca eo outro apenas escoriações”, expli-cou fonte dos bombeiros. A segun-da vítima, de 16 anos, é tio do jo-vem esfaqueado e terá sidoagredido quando tentava protegero sobrinho. O agressor, conheci-do como Cristel, tem 17 anos eanda no 11º ano. Foi detido pelaPSP do Cacém, onde passou o res-to da manhã, mas foi libertado aoinício da tarde com termo de iden-tidade e residência enquanto decor-re o inquérito.

A maioria dos alunos e profes-sores negou ter testemunhado oincidente, ocorrido junto ao pavi-lhão B, mas o Cidade VIVA apu-rou que a agressão terá resultadoda rivalidade entre jovens das duasfreguesias. “Um aluno do Cacém

atacou outro de Mira Sintra, queacabou por ser ferido nas costascom uma faca”, conta uma estu-dante. A rixa ocorreu de manhã,mas resultou apenas em “ferimen-tos ligeiros”, assegura fonte da PSP.“Há um problema qualquer entreeles já há duas semanas”, explicaPatrícia, de 17 anos.

Esta versão é confirmada porMarco, de 15, segundo o qual “osde Mira Sintra têm ido todos osdias para junto da Escola”. Os doisnegam desconhecer as razões doconflito, mas outro aluno avançauma explicação: “É uma cena deguetos”, lamenta. “Os do Cacémdevem ter pensado que aquele alu-

no de Mira Sintra ia dizer aos dobairro que eles queriam confusão,e quando o apanharam sozinho,aproveitaram”, arrisca Filipa. MasMarco defende que a “agressão nãofaz sentido”, porque a vítima, Abel,de 15 anos, “não costuma meter-se em confusão, é um rapaz direi-tinho”, assegura.

Para alguns alunos e até profes-sores, tratou-se de uma “situaçãonormal”. “Em todas as escolas háconfusão, isto acaba por ser nor-mal na nossa idade”, defende Pa-trícia. Ao lado, outra jovem nãoconcorda. “Isto é um abuso”, ex-clama, embora admita que “é nor-mal haver confusão entre gruposde bairros diferentes”. Há um ano,recordam ambas, “houve outro es-faqueamento, as entre alunos doCacém”.

Os professores que aceitaramfalar consideram que é preciso “re-lativizar” o problema. “Deviam cávir noutras ocasiões ver o trabalhopositivo que fazemos, porque es-tas situações combatem-se inte-grando os alunos”, defende umadocente, que evita identificar-se.Outra professora, também sobanonimato, salienta que apesar degrave, a agressão não merecia tan-ta mediatização. “Foi um pequenoferimento e a imprensa tenta em-polar estas questões”, lamenta.Fonte do Ministério da Educaçãodisse ao Cidade VIVA tratar-se de“um conflito importado do exteri-or” para o qual “o conselho execu-tivo fez o que havia a fazer nestassituações”.

Luís Galrão

Assembleia recusa pedido demais transparência à Câmara

O Bloco de Esquerda viu rejei-tada em Assembleia Municipaluma moção que recomendava quea Câmara disponibilizasse na in-ternet “informação sobre todos oscontratos de adjudicação directa”realizados, nomeadamente os quesurgem no portal dos contratospúblicos. A moção propunha queesta informação fosse “acompa-nhada dos dados sobre a titulari-dade dos órgãos sociais e sóciosou accionistas das entidades comas quais contrata e da descriçãopormenorizada dos serviços con-tratados”.

Na apresentação da proposta,o deputado André Beja explicouo episódio que deu origem à mo-ção. “Em Março um portal localdivulgou informação disponível napágina dos contratos públicos so-bre uma adjudicação directa feita

pela Câmara a uma empresa pro-priedade de um deputado munici-pal [do PS]. Face a esta informa-ção, que o BE desconhecia, forampedidos esclarecimentos aos quaisainda não houve resposta”, lamen-tou o BE, que diz continuar aaguardar pela informação de su-porte à decisão.

Em resposta, o presidente Fer-nando Seara considerou que “temde haver um mínimo de ética derelacionamento”. O autarca salien-tou que o assunto foi “explicadonuma reunião pública de Câmara,em resposta a uma interpelação dovereador da CDU”. “Todos os elei-tos para os executivos municipaisdevem ter apoio digno e capaz. Eos mecanismos jurídicos possíveissão os que desencadeei e não ad-mito que se insinue falta de trans-parência”, reforçou Seara.

António Rodrigues, da Coliga-ção Mais Sintra, interveio a títulopessoal para criticar o estilo do BE.

“O que está em causa é a ética e amaneira de fazer política daquelesque vasculham as páginas de jor-

nais tentando encontrar formas depoder acusar os outros de estarema fazer mal. Incomoda-me este tipode política”, disse. Para o líder dabancada social-democrata, os blo-quistas “aparecem sempre como osverdadeiros defensores da legalida-de absoluta, como se fossem osúnicos, lançando anátemas sobreos outros”, mas “é preciso que al-guém diga que isso não é verdade”.

Em defesa da honra, André Bejaafirma que António Rodrigues éque lançou “anátemas sobre o BE”.“Muito me agrada que o irrite anossa forma de fazer política, é umindicador de que a estamos a fazerbem”, considerou o bloquista.A proposta acabou por obter osvotos favoráveis apenas do BE e daCDU, tendo PS e Coligação MaisSintra votado contra.

L.G.

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O JORNAL COM NOTÍCIAS • 6 DE MAIO DE 2009 digitalPÁG 7

Alterações climáticas terão impactospouco significativos em Sintra

Um estudo apresentado nofinal de Abril sobre as conse-quências das alterações climá-ticas no concelho de Sintra mos-tra que o efeito do aumento dastemperaturas projectadas paraos próximos setenta anos temum impacto pouco significativodo município. “Avaliámos o efei-to das alterações climáticas so-bre os recursos hídricos, as zo-nas costeiras, a adaptação nasflorestas e a questão da adapta-ção também sobre a biodiversi-dade. Notámos que as altera-ções não são tão significativasquanto aquelas que esperaría-mos”, disse à agência Lusa o ve-reador da câmara de Sintra como pelouro do Ambiente.

Segundo Marco Almeida,este estudo indica que, dentrode 70 anos, poderá haver “umligeiro aumento do nível domar que não tem implicações”directas na costa do concelho.“O estudo pressupõe o desa-parecimento de algum areal aolongo da costa mas não temnenhum impacto nas localida-des que estão próximas do li-toral”, acrescentou.

Um dos objectivos do es-tudo passava igualmente poranalisar o impacto das altera-ções climáticas no que diz“respeito à questão da orga-nização do território ao níveldas comunidades do conce-lho”. “É no entanto um estu-do a setenta anos que tem al-gum grau de erro, como éóbvio, mas que traduz preo-cupações mais do ponto devista sobre o património flo-restal, sobre o aumento ligei-ro da temperatura, e com asimplicações que daí decor-rem”, disse.

Para o autarca, este estudo,que servirá como uma ferra-menta de apoio à revisão de di-versos planos como o PlanoDirector Municipal (PDM),“não só aponta a caracterizaçãoe as consequências mas propõetambém um conjunto de ac-ções de responsabilidade quesão de âmbito nacional, muni-cipal e individual, quer seja dasempresas quer dos cidadãos”.

O documento custou 150mil euros à autarquia e foi co-ordenado pelo professor Fili-pe Duarte Santos, que contoucom a participação de um

conjunto de especialistas na-cionais nestas áreas.A apre-sentação decorreu no PalácioValenças com a participaçãode alguns dos membros dasequipas que participaram noestudo, nomeadamente dasáreas do clima, recursos hí-dricos, energia, zonas costei-ras, biodiversidade, florestas,agricultura, turismo e saúde.

Rodrigo Oliveira, responsá-vel pelo estudo de impactos emedidas de adaptação aos re-cursos hídricos, adiantou du-rante a apresentação algumasmedidas para combater, porexemplo os impactos dos perí-odos secos mais extensos comoconsequência do aumento dastemperaturas. Segundo esteresponsável, usar preço da águapara desmotivar os consumosexcessivos, ou aplicar a reutili-zação da água através de siste-mas de distribuição de água dequalidade inferior para usosmenos exigentes, são algumasdas formas de superar os im-pactos gerados pelas alteraçõesclimáticas.

Fonte: Lusa

diáriodo

Conselhos práticos para viver o seu dia a dia em equilíbrio com a natureza.

O Diário do Ambiente é um manual de conselhos práticos sobre as inúmeras contribuições que cada pessoa pode dar para melhorar o ambiente. A publicação resulta de uma parceria entre o Continente e a Quercus e é um convite à participação da população, porque um Ambiente sustentável exige o empenho pessoal de cada um de nós. O manual insere-se no programa Hipernatura Continente, uma iniciativa de responsabilidade social que propõe a requalificação de 20 espaços verdes em 20 cidades portuguesas. O Diário do Ambiente é um convite à mudança de atitudes e comportamentos, ajudando a construir Cidades saudáveis, ecológicas e criativas.

Fonte:

Á G U A Q U E N T E S O L A R

Sabia que…- Portugal é um dos países europeus com maior

potencial de energia solar, contando com uma média anual de horas de Sol situada entre as 2200 e as 3000?

Os colectores solares térmicos captam a energia doSol e transformam-na em calor, permitindo poupar até70% da energia necessária para o aquecimento deáguas num edifício?

A energia térmica solar pode ser aproveitada para vários fins, desde aquecimento das águas sanitárias, da água de piscinas e até climatização de habitações?

Cerca de 85% da energia consumida em Portugal é importada, sob a forma de combustíveis fósseis? Ao apostar na energia solar, reduzimos a nossa dependência energética do petróleo, do gás natural e do carvão.

Portugal deveria instalar um milhão de metros quadrados [m2] de colectores solares até 2010? É obrigatório, desde 2006, o recurso a sistemas solares para aquecer água em edifícios novos ou remodelados que beneficiem de uma exposição solar adequada?

O que posso fazer? Aproveite os benefícios fiscais, já que a compra de

equipamentos de energia renovável (colectores solares ou outros) é dedutível em sede de IRS.

Pondere a hipótese de instalar um colector solar na sua moradia ou edifício. Apesar de ser um investimento considerável, acabará por recuperá-lo em 3 a 4 anos, usufruindo do benefício fiscal e poupando nos consumos de gás e electricidade.

Se vive num prédio, organize-se com os restantes inquilinos/condóminos para avaliar a viabilidade da instalação de colectores solares.

Consulte o site do Programa Água Quente Solar [em http://www.aguaquentesolar.com] de modo a informar-se sobre instaladores e colectores certificados.

Caso a instalação de colectores solares não seja compatível com a sua moradia, pondere outras fontes de energia renovável para aquecimento, como as caldeiras a biomassa.

Quercus lança petiçãoem defesa da Reserva

Agrícola NacionalA Quercus e um grupo de

cidadãos lançaram na internetuma petição em defesa da Re-ser va Agrícola Nacional(RAN), contra o novo diplo-ma legal que consideram “al-tamente lesivo para o Orde-namento do Território”. Ossignatários defendem a ur-gência de levar este assunto adebate parlamentar.

O novo regime da RANdata de 31 de Março e segun-do a Quercus “não constituium (mais do que) necessárioaperfeiçoamento do regimeanterior, constituindo antesuma redefinição total do con-ceito de Reserva Agrícola Na-cional.” As principais altera-ções introduzidas “foramescamoteadas ao escrutíniopúblico e nenhuma das orga-nizações não governamentaisde ambiente foi ouvida”, acu-sam os ambientalistas.

Segundo a Quercus, o re-gime agora aprovado vai per-mitir a incondicional floresta-ção dos solos agrícolas e aexclusão da RAN de áreasdestinadas a habitação, acti-vidades económicas, equipa-mentos e infra-estruturas,subalternizando a defesa dospoucos solos férteis do país anecessidades que podem sercolmatadas de outras formas.

A petição pede “a todos osdeputados que, em sede deapreciação do diploma pelaAssembleia da República, se-jam introduzidas alteraçõesque permitam garantir que otexto do diploma correspon-de aos objectivos de preser-vação dos solos mais aptospara a actividade agrícola quenele estão identificados.”

Mais informação emwww.peticao.com.pt/reserva-agricola-nacional.

Escolas vão receber exposição“Natureza em Risco”

A Câmara Munici-pal de Sintra promovenas escolas do Conce-lho, a exposição daQUERCUS intitulada“Natureza em Risco”,que ilustra diversas es-pécies ameaçadas ou jáextintas (Fauna e Flo-ra) em Portugal.

Esta exposição, quevai circular pelas esco-las do concelho até dia26 de Junho, é consti-tuída por 24 cartazescom texto e ilustrações,com o objectivo de sen-sibilizar a populaçãoestudantil para o impacto hu-mano na Bio-Diversidade.

A exposição obedece à se-guinte calendarização:• Escola Secundária Gama

Barros (Cacém) – 9 de Maio;• Escola Básica 2.º e 3.º Ci-

clos de Albarraque (Albar-raque) – 11 a 15 de Maio;

• Escola Básica 2.º e 3.º Ci-clos D. Fernando II (Sin-tra) – 18 a 22 de Maio;

• Escola Básica 2.º e 3.º Ci-clos Alberta Meneres(Mercês) – 25 a 29 de Maio;

• Escola Básica 2.º e 3.º Ci-clos D. Domingos Jardo(Mira Sintra) – 01 a 05 deJunho;

• Escola Básica 2.º e 3.º Ci-clos Galopim de Carvalho( Pendão) – 08 a 12 de Ju-nho;

• Escola Básica IntegradaRainha D. Leonor de Len-castre ( S. Marcos)– 15 a19 de Junho;

• Escola Básica 2.º e 3.º Ci-clos António Sérgio (Ca-cém) – 22 a 26 de Junho.

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No Dia 21 de Março celebrou-seo Dia da Árvore e a Junta de Fregue-sia de Sintra (Sta.Maria e S.Miguel)fez com que os mais novos não dei-xassem passar esta data em bran-co. Para marcar este dia a Junta deFreguesia deu continuação a umainiciativa que tem vindo a ocorrerdesde 2007 e que consiste na ofer-ta de jardins pedagógicos a todasas EB1 e JI da Freguesia. Este ano asescolas abrangidas receberam umjardim medicinal para completar o

jardim de aromas e o jardim de tem-peros que tinham sido oferecidosem anos anteriores. Nos jardins dasEB1 e JI da Junta de Freguesia deSintra (Sta.Maria e S.Miguel) pode-mos então encontrar jardins cadavez mais completos com plantasque vão desde o aromático Jasmimà deliciosa hortelã.

Esta iniciativa conta com a cola-boração da Associação Voando emCynthia, conhecida pela sua missãoque visa a “partilha de artes, sabe-

dorias, conhecimentos, técnicas epráticas para o envolvimento e de-senvolvimento da comunidade.” Eque tem vindo a colaborar com a Jun-ta de Freguesia de Sintra (Sta.Mariae S.Miguel) em vários projectos.

Mas não só o Dia da Árvore me-rece ser celebrado e por isso osmais pequenos também assinala-ram o Dia do Ambiente. As crian-ças do Jardim de Infância da Por-tela tiveram a árdua tarefa de

manter as nossas praias limpas.Para dar o exemplo aos adultos,os mais pequenos recolheram olixo das praias para que todos pos-sam usufruir do espaço da melhormaneira.

Junta de FJunta de FJunta de FJunta de FJunta de Freguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)reguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)reguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)reguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)reguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)envolve os mais pequenos no ambienteenvolve os mais pequenos no ambienteenvolve os mais pequenos no ambienteenvolve os mais pequenos no ambienteenvolve os mais pequenos no ambiente

No contexto do projecto “Eco-freguesias Tratolixo”, que envol-veu 53 freguesias dos concelhosde Sintra, Oeiras e Mafra a Juntade Freguesia de Sintra foi distin-guida pelo trabalho que tem vin-do a desenvolver na implementa-ção de boas práticas de separaçãode resíduos e preservação do am-biente. Com este projecto o quese pretende é sobretudo “envolveras Juntas de Freguesia na sensibi-lização, formação e mobilizaçãopara a participação dos seus cida-dãos na implementação de boas

práticas de separação de resíduose preservação do ambiente”.

As escolas da Junta de Fregue-sia de Sintra (Sta.Maria e S.Miguel)não ficaram atrás e agarraram oprojecto internacional “Eco-Esco-las“ para chamar a atenção dos jo-vens para os problemas ambientaisque os rodeiam, sobretudo nassuas próprias escolas. Assim, oagrupamento D.Carlos I, Participae colabora no Conselho Eco-Esco-las e concorre ainda ao projecto“RIOS” com a Ribeira de Lourel.

Alguns dos pontos abordadospelo projecto Eco-Escolas do agru-pamento D.Carlos I foram a degra-dação do ecoponto junto à escola,a inexistência da separação dasembalagens no refeitório e dos con-tentores para a separação de em-balagens nos espaços exteriores daescola, as papeleiras do exteriordanificadas, o desperdício de águana escola e o congestionamento detráfego às horas de entrada e saí-da dos alunos.

Ambos os projectos pretendemsensibilizar os jovens para questõesambientais e para a necessidade deum desenvolvimento sustentável. Nocaso do projecto “RIOS” esta sensi-bilização é direccionada para áreasfluviais e os estudantes têm vindo autilizar a Ribeira de Lourel como re-curso pedagógico procedendo à re-colha de amostras de água, fauna eflora. Não há nada melhor do que verpor si mesmo o trabalho que temvindo a ser desenvolvido no sentidoda preservação do ambiente, não sópor parte dos jovens mas tambémpor parte da Câmara e da Junta deFreguesia de Sintra (Sta.Maria eS.Miguel), nomeadamente no querespeita à limpeza e manutenção daRibeira de Lourel.

Junta de FJunta de FJunta de FJunta de FJunta de Freguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintra(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)

amiga do ambienteamiga do ambienteamiga do ambienteamiga do ambienteamiga do ambienteNos dias 17 e 18 de Abril teve

lugar a 5ª edição do Rally das Ca-mélias em Sintra. Este evento, reu-niu vários carros clássicos, comdata de fabrico limitada até 1960,num percurso que foi desde a Pe-nha Longa até ao Palácio da Vilade Sintra. Ao longo dos dois diasforam muitas as pessoas que virampassar o magnifico cortejo de cer-ca de 40 carros antigos pelos lo-cais mais emblemáticos da Serra deSintra. Esta iniciativa contou como apoio de vária entidades como aCâmara Municipal de Sintra, a Jun-ta de Freguesia de Sintra (Sta. Ma-ria e S.Miguel), os Autoclássicos deLisboa, a Junta de Freguesia de SãoPedro de Penaferrim, a MercedesBenz Comercial, a Continental, aRangel,a Resiquimica,a Karcher eo Penha Longa Hotel Golf Resort.

Entre as várias relíquias presen-tes destacam-se um jaguar E Roads-

ter, um Ridley Brooklands de 1932e um Daimler DB 18 de 1948. Fer-nando Seara, Presidente da Camarade Sintra marcou presença ao vo-lante de um MGA de 1952 encarna-do. A acompanhar Fernando Searaestiveram alguns pilotos conceitu-ados no mundo do rally dos clássi-cos como Robert Janone, AdalbertoMelin, campeão nacional de clássi-cos no ano anterior e Fernando So-ares, campeão nacional de velocida-de em 2006. O rally teve inicio nodia 17 às 15h30 e os pilotos parti-ram do Hotel da Penha Longa avan-çando depois para o Cabo da Roca,Colares, Sabugo e Pêro Pinheirocom meta na Mercedes Benz. No dia18 o percurso foi diferente e os clás-sicos passaram pela Peninha, Pena,Vila de Sintra e Belas. A última faseda competição foi na tarde de Sá-bado e teve lugar junto ao Museude Ciência Viva de Sintra.

5.ª Edição do Rally das Camélias5.ª Edição do Rally das Camélias5.ª Edição do Rally das Camélias5.ª Edição do Rally das Camélias5.ª Edição do Rally das Camélias

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Cerca de 15 toneladas de produ-tos alimentares foram distribuídospelas pessoas e famílias mais caren-ciadas da freguesia de Sintra. Cercade 200 pessoas e 100 famílias fo-ram abrangidas por este ProgramaComunitário de Ajuda Alimentar a

Carenciados (PCAAC). Este progra-ma dirige-se a pessoas ou famíliasem situações de baixo rendimento,desemprego prolongado, situaçõesde prisão, morte, doença, separaçãoe abandono, entre outras.

A distribuição dos alimentos foifeita pela Junta de Fre-guesia porta-a-porta eentre os produtosdestacavam-se asmassas, o arroz e osprodutos lácteos. Ain-da no que respeita àacção social a Junta deFreguesia permitiuque a população tives-se acesso à mediçãoda tensão arterial, aorastreio do colesterole da audição semqualquer custo.

A Junta de Freguesia de Sintra(Sta. Maria e S. Miguel) tem vindo ademonstrar preocupação com ascausas artísticas e culturais, nome-

adamente no que toca à sua divul-gação junto do público e do seuimpacto na sociedade. Assim, a Jun-ta tem trabalhado com associações

culturais como “Voando em Cyn-thia”, a Companhia de Dança Con-temporânea de Sintra e o Centro deDifusão Cultural “Chão de Oliva”.Este último tem como objectivo“desenvolver actividades centradasem três eixos: criação, acolhimentoe formação, nomeadamente nocampo do teatro, da dança das ar-tes performativas e da música”, in-forma a própria associação.

“Chão de Oliva” foi fundado em1987 e conta hoje com o apoio daautarquia sintrense que atribui aMedalha de Prata de Mérito Muni-cipal. Neste contexto, a freguesiade Sintra celebrou um protocolopara levar as artes às escolas e dá-la a conhecer aos mais jovens. Masnão só o teatro anda pelas escolas

do concelho e também a Casa deTeatro de Sintra oferece 20 bilhe-tes para as representações de 5ª edomingo para os espectáculos emcena de grupos residentes do Chãode Oliva para habitantes da fregue-sia de Sintra. Outro dos eventosque contou com o apoio do Cen-tro de Difusão Cultural e da Juntade Freguesia foi a festa de Natalonde foi oferecido um espectácu-lo, lanche e prenda aos alunos das

EB1 e JI da Freguesia. Neste senti-do, também a Companhia de Dan-ça Contemporânea de Sintra ofere-ceu o espectáculo “CuadroFlamenco” à Associação Cultural,Social e Recreativa de Cabriz rever-tendo as verbas a favor da mesma.

publireportagem

Ajuda aos mais carenciadosAjuda aos mais carenciadosAjuda aos mais carenciadosAjuda aos mais carenciadosAjuda aos mais carenciadosJunta de FJunta de FJunta de FJunta de FJunta de Freguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel) (Sta. Maria e S. Miguel) (Sta. Maria e S. Miguel) (Sta. Maria e S. Miguel) (Sta. Maria e S. Miguel)

Junta de FJunta de FJunta de FJunta de FJunta de Freguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintra(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)

apoia a culturaapoia a culturaapoia a culturaapoia a culturaapoia a cultura

A associação de pais da EB 2/3D.Carlos I teve a iniciativa de cri-ar um projecto que incentivassee apoiasse os jovens em activida-des artísticas como a Leitura eescrita criativa, a expressão dra-mática, a música e a dança. Se-gundo os criadores do projecto oobjectivo principal é:” Possibilitaro acesso a “todos” à EducaçãoArtística através da dinamizaçãoda escola e da criação de sinergi-as entre as várias entidades artís-ticas e culturais como museus,teatros, academias de música edança e outras. “ “PROJECTAR-TE”,o nome do projecto, tão ino-vador como a iniciativa, tem o“duplo sentido de Projecto deArte e Projecção de cada partici-pante/aluno para o Mundo.”

Este projecto conta com a cola-boração da Companhia de DançaContemporânea de Sintra, do Con-servatório de Música de Sintra , daOK MANIA – Escola de Patinagem,da Associação de Professores de Sin-tra, da companhia de teatro Chão deOliva e dos Estúdios de Ópera. Con-ta ainda com o apoio da divisão dajuventude da Câmara Municipal deSintra bem como da Junta de Fregue-sia de Sintra (Sta.Maria e S.Miguel).“Este projecto representa exacta-mente aquilo que a junta acredita sero caminho a seguir: criar sinergiasentre as diferentes valências da fre-guesia de modo a que todos traba-lhem para objectivos comuns e nãoisoladamente” afirma o responsávelpelos pelouros da educação e da cul-tura, Professor Alexandre Sebastião.

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Escolas da Junta de Freguesia deSintra (Sta. Maria e S.Miguel) com

equipamentos à medida

Relativamente aos mais novos aJunta de Freguesia de Sintra (Sta. Ma-ria e S.Miguel) também está atenta ecolabora para que nada falte às esco-las da freguesia. Assim, foram dispo-nibilizados gratuitamente equipamen-tos wireless a todas as EB1 e JI daFreguesia o que permite que todas assalas das EB1 e JI tenham acesso à In-ternet e foram também oferecidos di-versos equipamentos (DVD, VHS, TV,PC, impressora) para usufruto de to-dos os alunos e Associações de Pais.

Ainda no campo da juventude aJunta de Freguesia apoia diversas ini-ciativas como por exemplo o Núcleode Xadrez da Escola Secundária deSta. Maria, viagens de estudo e cedên-cia de autocarros para as mesmas bemcomo para a “Semana da Praia” a rea-lizar este verão e para a prática danatação dos JI.

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A G E N D A M A I O 2 0 0 9

Alagamares debate 15 anos de

Sintra Património Mundial7 de Maio, 20h30, Magoito

A Voando em Cynthia, Associação Cultural, estará pelo quarto ano consecutivo a produzir, organizar e realizar, em parceria com a Câmara Municipal de Sintra o IV ENCONTRO DE ALTERNATIVAS EM SINTRA nos dia 29, 30 e 31 de Maio, nos Jardins da Biblioteca Municipal de Sintra, junto à estação da CP. O evento junta diversas actividades, desde oficinas, terapias alternativas, palestras, exposições, animação infantil, teatro e música. O evento tem lugar nos jardins da Casa Mantero (a Biblioteca de Sintra). Mais informações: www.encontroalternativas.blogspot.com

IV Encontro

de Alternativas de Sintra29 a 31 de Maio, Biblioteca de Sintra

O Centro Cultural Olga Cadaval recebe dia 15 a peça de José Maria Vieira Mendes, escrita para os Artistas Unidos. Sete personagens deambulam pelas suas histórias e cruzam-se umas com as outras, numa teia irregular e esburacada que a todos une. Gente que entra e sai numa cidade onde muita coisa se esconde ou não se vê, onde as ruas ficam desertas à noite e por onde passa um comboio que não se sabe para onde vai. Desencontros, partidas e abandonos. Uma peça sobre a morte, sim, o escuro, claro, mas também sobre a distância, o regresso, o esquecimento e a procura de uma morada. Com a participação de Sérgio Godinho. Preços: 1ª Plateia: 15 euros; 2ª Plateia: 10 euros. Desconto de 2,50 euros para menores de 18 anos e maiores de 65 anos.

Onde Vamos Morar15 de Maio, 22h, Auditório Jorge Sampaio

A Alagamares - Associação Cultural promove a 7 de Maio pelas 20h30 um jantar debate no restaurante Vaca Argentina, em Arneiro dos Marinheiros - Magoito, com o objectivo de fazer o ponto da situação do Património Mundial de Sintra, 15 anos depois da sua classificação. Serão oradores técnicos ligados a agências governamentais e vozes da sociedade civil, estando já confirmados entre outros o Prof. António Lamas, presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra - Monte da Lua, Arq. José Aguiar, presidente do ICOM Portugal e coordenador da PPCULT, Plataforma pelo Património Cultural, e Eng. Louro Alves, presidente da SETA - Sociedade Portuguesa para a Educação e Turismo Ambientais. Este debate insere-se igualmente nas comemorações dos 75 anos do Jornal de Sintra. As inscrições ainda estão abertas e podem ser feitas para o mail: [email protected] ou 918343698. Preço do jantar: 15 Euros. Sócios da Alagamares: 12 Euros.

Feio & Friends7 de Maio, 22h, Auditório Acácio Barreiros

António Feio, rodeado por um grupo de amigos, decide formar uma banda para dar um concerto num registo descontraído, bem humorado e de grande cumplicidade com o público. Ao todo apresentam um alinhamento de canções que nos marcaram a todos de forma indelével. Desde as bandas sonoras de filmes até às canções de genéricos de séries infantis, passando ainda pelas publicidades clássicas, tudo cabe no repertório desta banda. Tudo, tudo não é bem assim. Um dos músicos, que Feio com o seu bom feitio permitiu que fizesse parte da banda, contrariando a vontade dos outros elementos, insiste em fazer versões de músicas e solos em... flauta de Pan. Mas, nem esta nota dissonante vai conseguir desafinar o harmonioso, fabuloso e mais outra coisa acabada em "oso"(que não nos lembramos agora), concerto dos... Feio & Friends, no Centro Cultural Olga Cadaval. Preço: 12,50 euros. Desconto de 2,50 euros para menores de 18 anos e maiores de 65 anos. Mais informações: www.ccolgacadaval.pt.

Pintura de Maluda em Sintra 9 a 21 de Maio, Galeria Municipal de Sintra

Exposição Medula:

A Fábrica da Vida7 de Maio a 7 de Junho, Centro Ciência Viva

O Centro Ciência Viva de Sintra em parceria com o Centro de Histocompatibilidade do Norte (CHN) inaugura a 7 de Maio, às 19h, uma exposição de Painéis de Azulejos sobre o tema “Medula: A Fábrica da Vida”. Esta exposição, que estará patente até 7 de Junho, resulta de um concurso lançado às escolas de todo o País, pelo Centro de Histocompatibilidade do Norte (CHN). No âmbito desta iniciativa foram abordados e discutidos, nas aulas de Ciências Naturais, temas como a Leucemia e a Dádiva de Medula Óssea, envolvendo crianças, jovens e professores de Educação Visual na criação dos painéis de azulejos. Com as imagens destes painéis e textos de 23 personalidades de diversos países, com prefácio do Prof. Daniel Serrão, foi elaborado um livro bilingue, (Português e Inglês) e um CD com o mesmo nome. Mais informações em www.cienciavivasintra.pt

A Galeria Municipal de Sintra recebe a exposição de pintura “Geometria, Depuração e Silêncio” de Maluda, indiscutivelmente uma das pintoras portuguesas mais célebres da segunda metade do século XX. De estilo inconfundível e inigualável, as suas obras expressam formas figurativas e abstractas, que nos estimulam e animam o espírito. Baseando-se na arquitectura, Maluda encontrou na paisagem urbana um desafio fascinante, elegendo a geometria como principal ferramenta de construção de muitas das suas obras. Pintou janelas, telhados, retratos...pintou Sintra maravilhosamente, o Palácio Nacional da Pena, que ficará imortalizado na história dos CTT Correios ao ser transformado em selo para uma edição comemorativa da elevação de Sintra a Património da Humanidade pela UNESCO.