cidade viva n.º 46

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AUTARQUIA DISTINGUE EX-AUTARCA SOCIALISTA A Câmara de Sintra atribuiu a medalha de mérito municipal, grau de ouro, a José Pinto Simões, ex- autarca do Partido Socialista. A distinção deve-se à “dedicação e trabalho em prol da freguesia de Al- margem do Bispo, do concelho de Sintra e das suas gentes.” Pinto Simões agradece e assegura que “man- terá sempre” uma intervenção cívica, sem esperar homenagens. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA O JORNAL COM NOTÍCIAS • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL • 24 DE ABRIL DE 2009 • N.º 46 ® VÂNDALOS DEIXAM RASTO DE DESTRUIÇÃO NO CACÉM Os moradores de várias ruas do Cacém foram acordados na madrugada de quarta-feira pelo baru- lho de vidros partidos. Um grupo de pelo menos dois jovens usou pedras de calçada para partir os vi- dros de uma dúzia de carros, algumas portas de pré- dios e três montras de uma mediadora imobiliária. “Deixaram um rasto de destruição por onde passa- ram”, conta um morador. Notícia pág. 16 Notícia pág. 5 Pág. 3 Junta de Agualva e feirantes fazem “ultimato” à Câmara Pág. 6 Sintra vai ter novo canil municipal ISALTINO MORAIS CONTINUA A SER JULGADO EM SINTRA O presidente da Câmara de Oeiras está a ser julga- do no Tribunal de Sintra juntamente com mais qua- tro arguidos, num processo de 2005 em que é acusa- do de sete crimes. Até agora já decorreram 11 sessões e foram ouvidas mais de 40 testemunhas, num pro- cesso que tem audiências marcadas até Junho. Notícia pág. 2 ESCOLA DE MONTE ABRAÃO REABRE APÓS OBRAS NOS TECTOS QUE CAÍRAM As aulas na escola de Monte Abraão onde na se- mana passada ruiu parte do reboco do tecto da sala de professores, recomeçaram esta quinta-feira. A escola EB 1 /Jardim de Infância de Monte Abraão foi alvo de obras nos últimos três dias, de forma a garantir as condições de segurança, depois de na sexta-feira par- te do reboco da sala de professores ter caído, ferindo três docentes que se encontravam a almoçar. Notícia pág. 4 Sintra vai ter novo canil municipal

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Page 1: Cidade Viva n.º 46

AUTARQUIA DISTINGUEEX-AUTARCA SOCIALISTA

A Câmara de Sintra atribuiu a medalha de méritomunicipal, grau de ouro, a José Pinto Simões, ex-autarca do Partido Socialista. A distinção deve-se à“dedicação e trabalho em prol da freguesia de Al-margem do Bispo, do concelho de Sintra e das suasgentes.” Pinto Simões agradece e assegura que “man-terá sempre” uma intervenção cívica, sem esperarhomenagens.

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

O JORNAL COM NOTÍCIAS • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL • 24 DE ABRIL DE 2009 • N.º 46

®

VÂNDALOS DEIXAM RASTODE DESTRUIÇÃO NO CACÉM

Os moradores de várias ruas do Cacém foramacordados na madrugada de quarta-feira pelo baru-lho de vidros partidos. Um grupo de pelo menosdois jovens usou pedras de calçada para partir os vi-dros de uma dúzia de carros, algumas portas de pré-dios e três montras de uma mediadora imobiliária.“Deixaram um rasto de destruição por onde passa-ram”, conta um morador.

Notícia pág. 16

Notícia pág. 5

Pág. 3

Junta de Agualva e feirantesfazem “ultimato” à Câmara

Pág. 6

Sintra vai ternovo canilmunicipal

ISALTINO MORAIS CONTINUAA SER JULGADO EM SINTRA

O presidente da Câmara de Oeiras está a ser julga-do no Tribunal de Sintra juntamente com mais qua-tro arguidos, num processo de 2005 em que é acusa-do de sete crimes. Até agora já decorreram 11 sessõese foram ouvidas mais de 40 testemunhas, num pro-cesso que tem audiências marcadas até Junho.

Notícia pág. 2

ESCOLA DE MONTE ABRAÃOREABRE APÓS OBRASNOS TECTOS QUE CAÍRAM

As aulas na escola de Monte Abraão onde na se-mana passada ruiu parte do reboco do tecto da sala deprofessores, recomeçaram esta quinta-feira. A escolaEB 1 /Jardim de Infância de Monte Abraão foi alvode obras nos últimos três dias, de forma a garantir ascondições de segurança, depois de na sexta-feira par-te do reboco da sala de professores ter caído, ferindotrês docentes que se encontravam a almoçar.

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Sintra vai ternovo canilmunicipal

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| PÁG 2 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 24 DE ABRIL DE 2009

O presidente da Câmarade Oeiras está a ser julgadono Tribunal de Sintra junta-mente com mais quatro ar-guidos, num processo de2005 em que é acusado desete crimes. Nas primeirassessões do julgamento, Isal-tino Morais disse que a acu-sação baseia-se em “menti-ras” e “suposiçõesdelirantes”. “Ao ouvir a acu-sação concluo que o mons-tro que ali é apresentado nãosou eu. É uma personagemtotalmente inventada”, afir-mou ao colectivo de juízas.

O caso está a ser julgadoem Sintra e não em Oeiras, acomarca a que pertence ocolectivo, alegadamente porrazões logísticas. IsaltinoMorais, o único arguido aprestar declarações até ago-ra, diz-se “totalmente confi-ante”, apesar de lamentar játer sido “difamado, julgado econdenado na praça pública”.

O Ministério Público ale-ga que entre 1993 e 2002, oautarca auferiu 351 mil eu-ros de vencimento (enquan-to presidente da Câmara eministro do ambiente), masdepositou mais de um mi-lhão e trezentos mil eurosem várias contas, sobretudona Bélgica e na Suíça.

Isaltino Morais admiteque “em matéria fiscal não foi

um bom cidadão” e assumenão ter declarado negócios àadministração fiscal, uns“por esquecimento”, outros“por não saber como”. Só desobras de campanhas autár-quicas anteriores a 2005, ovalor chega aos 400 mil eu-ros. “Nunca tive a intençãode prejudicar o Estado e sem-pre paguei os impostos, massó por ironia é que poderiadirigir-me às finanças a dizerque me tinha sobrado dinhei-ro e pagar o que eles enten-dessem”, diz.

As sobras “em numerárioserviam para pagar despesaspolíticas”, uma prática “quenão era considerada crimeaté 2001” e que em 2005 jánão aconteceu. “Devolvi àAssembleia da República os38 mil euros que sobraram”.Quanto à acusação de que o

dinheiro “provinha de con-trapartidas dadas a promo-tores imobiliários”, diz sertudo falso. “É mais umaatoarda que a acusação de-via provar. A origem do di-nheiro foi sempre a mesma:“donativos de quem achavaque eu fazia falta, desde can-toneiros a empresários e nãosei se estava lá algum cons-trutor civil”.

O autarca explicou tam-bém as contas na Suíça, es-clarecendo que contêm umvalor inferior ao noticiado,dinheiro dele, da mãe e dosogro. “Não é crime ter umaconta no estrangeiro e recu-so a ideia de que pretendiaocultar esse dinheiro”. O di-nheiro que juntou ao longodos anos “foram verbas pro-venientes de heranças e in-vestimentos”, diz

A acusação implica tam-bém a irmã do autarca Flo-ripes Almeida, o jornalistaFernando Trigo e dois em-presários, Mateus Marques eJoão Algarvio. A irmã é acu-sada de “proceder à oculta-ção dos benefícios financei-ros”, enquanto o amigojornalista é suspeito de ter“agido como procurador” nacompra de moeda estrangei-ra e de ter uma “avença naCâmara de Oeiras por ser-viços nunca prestados”, en-tre outros.

Os empresários, ambossuspeitos de corrupção, sãoacusados do envolvimentoem episódios como a aqui-sição de um automóvel oude dois quadros como con-trapartidas por decisões doautarca, que terá levantadoum embargo camarário numdos casos e aprovado uma al-teração de alvará respeitan-te a 80 metros quadradosnoutro. Pelo meio há aindareferências a uma geminaçãode Oeiras com Mindelo, emCabo Verde, “com intençãode obter vantagens patrimo-niais”. Até agora já decorre-ram 11 sessões e foram ou-vidas mais de 40testemunhas, num processoque tem audiências marca-das até Junho.

Luís Galrão

notícias do concelho

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F I C H A T É C N I C A Cidade Viva é uma marca registada, propriedade da empresa Ideia Prima, Lda.

Isaltino Morais continua a ser julgado em Sintra

F O T O D E N Ú N C I A

Bairro da Anta com ligação sob o IC16

Destaques da

edição digital de AbrilO Cidade VIVA tem duas edições: a

que está a ler, impressa, e uma edição di-gital exclusivamente em formato pdf, lan-çada na primeira quinzena do mês emwww.cidadeviva.pt. A edição digital foipensada para que a possa ler no compu-tador ou imprimir apenas as páginas quelhe interessam. Estes são alguns dos des-taques da última edição:

Milícias contra macumbas na Lagoa AzulUm “grupo de pessoas preocupadas” está a planear acções noc-

turnas de vigilância junto à Lagoa Azul, em Sintra, devido às “ma-cumbas e rituais satânicos” com sacrifício de animais. “Soube quevão ser organizados grupos de milícias a partir de Abril, porque aspessoas estão indignados com as chacinas”, revela o mergulhadorJorge Nascimento.

Fórum Sintra “é preocupante” para o pequeno comércioO futuro centro comercial Fórum Sintra que vai nascer no lo-

cal do Feira Nova de Rio de Mouro “é preocupante, na medida emque vai alargar substancialmente a área comercial”, considera opresidente da Associação Empresaria de Sintra. Segundo Manueldo Cabo, “o aparecimento de grandes superfícies nunca é bompara o pequeno comércio, porque são estruturas que facilitam oacesso e têm promoções que o comércio tradicional não conseguepraticar, e isso atrai os consumidores”.

Pegadas de Carenque “transformadas numa lixeira”O Monumento Natural do Pego Longo, em Carenque, o local

onde existe uma das mais extensas jazidas de pegadas de dinossauroda Europa, “continua a ser usado como vazadouro de lixos e entu-lhos”, alerta Galopim de Carvalho. Numa conferência recente naQuinta da Regaleira, o professor não escondeu a sua tristeza. “Chorosempre que lá passo”, contou o geólogo ao Cidade VIVA. Apesarde terem sido cobertas com geotêxtil e terra em 1993, o geólogoteme que a erosão provocada pelas águas da chuva esteja a destruireste património classificado. “A prioridade é salvar o trilho, porqueas intempéries estão a estragar as pegadas”, avisa.

Bloco de Esquerda contesta “estacionamentos às moscas”O Bloco de Esquerda de Sintra realizou uma acção simbólica

de inauguração num dos três parques de estacionamento da esta-ção de Rio de Mouro, que continua encerrado sete anos após a suaconclusão. O parque “inaugurado” pelo BE tem mais de 100 luga-res que continuam sem poder ser utilizados. O BE lançou tam-bém uma petição para exigir o reforço do serviço de comboios nalinha de Sintra, através da disponibilização, pela CP, de mais umacomposição por hora com partida e chegada a Sintra e a Meleças.

Sintra inaugura central de reciclagem de entulhosO concelho de Sintra tem desde meados de Março uma nova

central de reciclagem de resíduos de construção e demolição, vul-garmente conhecidos como entulhos, instalada em Pêro Pinheiro.“É o virar de uma página para todos os que não conseguem ficarindiferentes aos problemas ambientais, como os despejos ilegais àbeira da estrada”, considerou Vítor Santos.

Mais em www.cidadeviva.pt

Afinal, o bairro da Anta, emAgualva, não vai ficar totalmentecortado a meio pelo IC16. “Oproblema surgiu, mas a Estradasde Portugal alterou o projecto demodo a manter o acesso”,explicou ao Cidade VIVA opresidente da Junta RuiCastelhano. No local onde antesexistiu a rua Francisco Lucas Piresa unir as duas fases do bairro, irásurgir um túnel dentro de poucosmeses. “A informação que temosé que a obra ficará pronta dentrode dois meses”, refere o autarca.No entanto, os moradores tememfuturos problemas de segurança equeixam-se da lama. “Já hámuitos assaltos e os moradorestêm medo que o túnel sejainseguro e enquanto decorrem asobras só se pode passar a pé porcima da terra e da lama”, revelaum comerciante.

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PÁG 3 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • 24 DE ABRIL DE 2009notícias do concelho

A Câmara de Sintra adjudicouhá dias a empreitada de construçãodo novo Gabinete Médico Veteri-nário Municipal, um canil e gatilque vai colocar Sintra na linha dafrente. “O Município assumiu pelaprimeira vez ao fim 30 anos quenum concelho desta dimensão temde haver uma estrutura para darresposta a este flagelo”, considerouontem o vereador Luís Patrício, naapresentação do novo projecto.

As novas instalações vão nascerao lado do velho canil, no localonde durante anos esteve instala-do o matadouro de Sintra, e ondeactualmente se improvisa espaçopara acomodar dezenas de animais.“O projecto foi desenhado pararesponder às necessidades, como aentrada da animais vítimas demaus-tratos ou suspeitos de doen-ças infecto-contagiosas”, explica aveterinária.

A autarquia vai investir um mi-lhão, quinhentos e trinta mil eurosno projecto, devendo as obras arran-car até ao Verão. “Desconheço ou-tro igual, embora haja bons exem-

plos de menor dimensão. Aliás, seique já há municípios interessados nonosso projecto”, relevou AlexandraPereira. “Ficaremos se não com omelhor do país, certamente com umdos melhores, em termos de valên-cias e de cumprimento das normaslegais e de bem-estar animal”, acres-centa o vereador com o pelouro doGabinete Médico-Veterinário.

As novas instalações vão dar res-posta ao volume de quase 250 ani-mais recebidos mensalmente e per-mitir uma melhor gestão doacolhimento e da adopção de animaisque já é promovida. “Vamos ter umaunidade de triagem de onde o ani-mal poderá passar imediatamentepara adopção, ou no caso de animaisacidentados, para a zona hospitalarou para quarentena”, explicou a ve-

terinária municipal. O espaço vai tersala de cirurgia, área de adopção paraaté 200 animais, área para animais degrande porte e 54 espaços individu-ais de quarentena.

O projecto tem uma área deimplantação de 3700 metros qua-drados e a obra foi adjudicada àempresa Tecniger, Sociedade Téc-nica de Construções e Comércio,SA.m que deverá começar a cons-trução antes do Verão. “Falta con-cluir o procedimento contratual eaguardar pela apreciação do Tribu-nal de Contas, mas espero que seconsiga começar dentro de 60 a 90dias”, avança Luís Patrício. A obratem um prazo de execução de oitomeses e implica a demolição inte-gral do antigo matadouro.

Luís Galrão

Sintra vai ter um dosmelhores canis do país Ainda há pessoas que aproveitam

o escuro da noite para atirar ani-mais para dentro das instalaçõesdo Canil Municipal de Sintra. “Che-gam a arremessar os cães por cimado muro, que tem mais de doismetros, com as consequências queisso tem”, conta o vereador LuísPatrício. Noutras situações, os ani-mais são simplesmente abandona-dos junto ao canil. “Ainda ontemdeixaram um animal ali à porta ehá uma semana foram nove, algunsdos quais acabaram por morreratropelados”, conta a veterináriamunicipal.

Nestas situações, os funcionári-os tentam identificar os veículos elevantar os respectivos autos denotícia. “Nos casos de maus-tra-tos e abandono somos implacá-veis, embora a nossa lei seja de-masiado branda para com osresponsáveis. Antes não havia re-gisto de nenhum auto de notícialevantado por maus-tratos a ani-mais. Agora já incomodamos atéalguns serviços da área da DGVcom centenas de processos, em-bora ainda não tenhamos vistonenhum resultado”, lamenta o ve-reador.

Estas situações também serãocombatidas nas novas instala-ções. “Vamos ter videovigilâncianos espaços envolventes aonovo canil. Se abandonarem osanimais nós não vamos deixar deagir judicialmente sobre essaspessoas”, reforça Luís Patrício,que também é voluntário aos fins-de-semana.

Aliás, como aspecto positivo aveterinária municipal salienta ataxa de adopção registada actual-mente. “Temos taxas de adopçãoelevadas, graças ao esforço dosvoluntários”, revela Alexandra Pe-reira. O canil de Sintra conta comum “núcleo duro” de perto de 120voluntários, entre os quais algu-mas dezenas de jovens provenien-tes de programas de ocupaçãopara casos de risco de abandonoescolar.

Munícipes “arremessam”Munícipes “arremessam”Munícipes “arremessam”Munícipes “arremessam”Munícipes “arremessam”cães por cima do murcães por cima do murcães por cima do murcães por cima do murcães por cima do murooooo

São quase três centenas de cães e gatos, uns apreendidos, mas muitos abandonados, enfiados eminstalações desadequadas. No canil de Sintra, só o improviso consegue dar resposta ao abandono deanimais domésticos, porque as velhas instalações de décadas não dão conta do recado. “Temos deimprovisar dada a falta de condições, mas em breve iremos ter outras valências na nova casa”, contaa veterinária Alexandra Pereira.

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| PÁG 4 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 24 DE ABRIL DE 2009

No fim-de-semana de 4 e 5de Abril a pista de radiomo-delismo automóvel CRO si-tuada no final da Recta daGranja, recebeu a 1ª Prova doCampeonato Nacional escala1/10 de eléctricos. Com cercade 50 pilotos inscritos, a pro-va contou com uma grandeadesão por parte do público.

Divididos por duas classes,stock e modificados, os pilo-tos aproveitaram o sol parafazer rolar os seus carros econseguiram evitar algunschoques e capotamentos aolongo das inúmeras mangas.Na classe de stock, o lugarmais alto do pódio foi paraLuis Fidalgo, enquanto a clas-se dos nodificados teve comovencedor Nuno Gancho.

Com menos participantesesteve o “3.º Troféu Roto-max”, realizado no fim-de-

semana de 18 e 19 de Abril.O mau tempo sentido até sá-bado fez com a prova de do-mingo ficasse marcada pelaausência de alguns pilotoshabituais. Apesar de tudo, aprova contou com bons mo-mentos de sol e correu bempara aqueles participaram.

“Esta modalidade ainda nãoteve por parte de comunicaçãosocial a devida divulgação, sen-do uma modalidade que con-segue reunir pais e filhos e gru-pos de amigos num dia deconvívio bem passado, onde aadrenalina e o espírito compe-titivo mas saudável se verificaem pista”, afirma Pedro Silva,jovem piloto de 22 anos.

Com bom ou mau tempoa pista CRO não pára e estásempre disponível para acolherqualquer radiomodelista auto-móvel. A loja Rotação Máxi-ma II e o clube CRO têm sidoum dos motores principais dadinâmica da modalidade noconcelho de Sintra.

Andreia Fernandes

As aulas na escola de MonteAbraão onde na semana passadaruiu parte do reboco do tecto da salade professores, recomeçaram estaquinta-feira, tendo os pais começa-do a deixar os alunos naquele esta-belecimento de manhã. A escola EB1 /Jardim de Infância de MonteAbraão foi alvo de obras nos últi-mos três dias, de forma a garantiras condições de segurança.

Os técnicos da Câmara de Sin-tra e da empresa, que há ano e meioconstruiu a escola, retiraram o re-boco dos tetos das salas que apre-

sentavam deficiências. Despois dasobras de emergência, os pais acre-ditam estarem reunidas as condi-ções de segurança necessárias.“Confio naquilo que as autorida-des disseram. Depois de ter vistoas obras que fizeram aqui na esco-la penso que o meu filho pode virpara cá em segurança”, disse à agên-cia Lusa, Carlos Borges.

Este encarregado de educaçãoadiantou ter passado ao longo dasemana junto à escola, de forma apoder verificar se, de facto, “asobras estavam a ser feitas”. Paulo

Vasconcelos também foi dei-xar o filho às aulas e adian-tou à Lusa acreditar que o es-tabelecimento de ensinoreúne condições de seguran-ça depois de, durante mais detrês dias, os técnicos da au-tarquia de Sintra e da empre-sa que construiu a escola te-rem retirado o reboco do

tecto das salas de aula que apresen-tavam deficiências.

“Os responsáveis picaram todosos tectos e fizeram obras, portan-to eu acredito que deixo aqui o meufilho em segurança”, disse o encar-regado de educação, que desde se-gunda-feira teve que recorrer a uminfantário privado. Segundo o pre-sidente da Empresa Pública Muni-cipal de Gestão e Manutenção deEquipamentos Educativos de Sin-tra (EDUCA), António Canelas,que hoje esteve na reabertura daescola, “a manhã foi pacífica”.

“Os alunos entraram normal-mente acompanhados dos encarre-gados de educação que puderamver as condições das salas de aulaonde os seus filhos vão ficar. A es-cola tem todas as condições de se-gurança garantidas”, disse à agên-cia Lusa, António Canelas.

Quando questionado sobre asacusações da presidente da junta de

freguesia de Monte Abraão, que re-feriu existirem diversos problemasde saneamento e de infiltrações naescola, o responsável adiantou queforam retirados todos os “rebocosdos tectos”, não tendo sido detec-tado qualquer tipo de infiltrações”.

“Por baixo do reboco não foidetectado qualquer tipo de infiltra-ção. Ontem esteve cá a protecçãocivil, viu as salas e deu o seu acordopara a abertura da escola ”, disse.

Na sexta-feira parte do rebo-co da sala de professores caiu, fe-rindo três docentes que se encon-travam a almoçar. Embora nãotenha ferido nenhum dos 200 alu-nos da escola, os pais ficaramapreensivos quanto às condiçõesde segurança da escola e exigiramo encerramento do estabeleci-mento de ensino até serem reali-zadas obras.

Fonte: Lusa

notícias do concelho

Escola de Monte Abraão reabreapós obras nos tectos das salas

Refeitórios escolares acendempolémica entre o PS e a CDU

Os vereadores do PSconsideraram recentemen-te que “as últimas declara-ções públicas do Presiden-te da Câmara de Sintrasobre as crianças que apre-sentam sinais de subnutri-ção nas escolas, foram deuma demagogia atroz.” Se-gundo o PS, “não é que oproblema não exista, mas‘sacudir a água do capote’e apontar as culpas para asfamílias, dizendo que ascrianças chegam à escolamal alimentadas, merececorrecção e obriga a colo-car interrogações à actua-ção do Executivo lideradopor Fernando Seara.”

Os socialistas questionaramo autarca sobre as “muitasescolas que continuam à es-pera de refeitório” e pergun-tam “se aquelas crianças nãomerecem, igualmente, cui-dados e atenção” e “não pre-cisam de uma alimentaçãoequilibrada e regular”. Se-gundo o PS, “quase doismandatos passados aindaexistem vinte as escolas do1º Ciclo em Sintra que nãopossuem refeitório”.

“Multiplique-se pelo nú-mero de alunos e a expressãotorna-se muito preocupante.Este é o espelho da desgraçaem que caiu o concelho.Quase oito anos de maras-

mo, de desinteresse, de aban-dono. E esse abandono che-gou até às nossas crianças. Eesse desinteresse espalhou-sepela autarquia como umapraga. E essa desgraça batetodos os dias à porta dos mu-nícipes”, alerta o PS.

Em resposta, a CDU cri-ticou o PS, afirmando que“em vez de assumir as res-ponsabilidades enquantoagentes políticos do partidoque se encontra no poder,responsável pelo aumento dodesemprego, pela ausência depoliticas sociais de apoio àsfamílias e pela degradação ge-neralizada do nível de vida, oPS virou todas as críticas para

a Câmara, como se fosse estaa responsável pela situação desubnutrição das crianças.”

Segundo a CDU, não éverdade que haja 20 escolassem refeitório. “O PS desco-nhece ou prefere ignorar, queexistem refeitórios que ser-vem mais do que uma esco-la”, alerta. Nesta matéria, aCDU afirma que “não fogeàs responsabilidades e prestacontas” aos eleitores, porque“o vogal responsável naEDUCA [a empresa muni-cipal responsável pelas Esco-las] pela gestão dos refeitó-rios é um membro da CDU.”

A coligação admite que“existe muito trabalho a serrealizado”, mas destaca que“desde que assumiu respon-sabilidades ao nível dos refei-tórios, foram construídos 30novos refeitórios, enquantoque nos dois mandatos deEdite Estrela construíram-seapenas 18”, números queconsidera “esmagadores”.

Em comunicado a CDUlembra ainda que propôs aconstrução de perto de umadezena de refeitórios escolaresaté ao final de 2009 e diz que“era bom que os vereadores doPS passassem mais tempo emSintra, de forma a conheceremcom mais rigor os problemasdo concelho”.

Campeonato Nacionalde Radiomodelismoarranca em Sintra

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PÁG 5 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • 24 DE ABRIL DE 2009

A Câmara Municipal de Sintraatribuiu a medalha de mérito mu-nicipal, grau de ouro, a José PintoSimões, que a recebeu das mãosdos netos, por sugestão de Fer-nando Seara. A autarquia distin-

guiu o ex-autarcado Partido Socia-lista pela sua “de-dicação e trabalhoem prol da fregue-sia de Almargemdo Bispo, do con-celho de Sintra edas suas gentes.”

Na cerimónia,que decorreu noPalácio Valenças nodia 18 de Abril, ohomenageado con-tou com o apoio dedezenas de famili-ares e amigos, en-tre os quais JoséMedeiros, Secretá-rio de Estado daProtecção Civil.“O meu amigoPinto Simões foi

daqueles que não teve tempo paraser menino e teve de ser homemmuito cedo”, contou o governan-te. “Felizmente que ainda há me-mória e é possível fazer justiça àspessoas”, salientou.

Já o presidente Fernando Searadestacou que num momento emque há “deficit” de cidadania e decultura cívica “é essencial que seapontem os exemplos de militân-cia cidadã, de apego à casa comum,de entrega à causa pública”. ParaSeara, José Pinto Simões é um des-ses exemplos, “sintrense do cora-ção”, sem nunca esquecer as ori-gens beirãs.

Para o autarca, o homenageado“serviu e serve com espírito de ser-viço, dedicou-se aos seus concida-dãos com a generosidade própriade quem vê nos outros a razão deser da sua vida”. A medalha demérito é atribuída também “aoopositor político”, porque “a diver-gência, o debate e o confronto sãoa seiva desta democracia”, disse.“Sintra agradece-lhe muito o quejá lhe deu, mas espera o que aindatem para lhe dar”, desafiou o pre-sidente da Câmara.

A medalha de mérito destina-se a galardoar pessoas singularesou colectivas, nacionais ou estran-geiras que, por serviços prestados

ao concelho, sejam dignas de re-conhecimento e apreço. José Pin-to Simões ficou “muito comovi-do” e “à beira de um ataque delágrimas”. O socialista asseguraque “manterá sempre” uma inter-venção cívica, sem ansiar a home-nagens. “Quem trabalha como eufiz, humildemente, nunca esperaestas homenagens, mas quandoelas surgem sentimo-nos agrade-cidos”, revelou.

Luís Galrão

notícias do concelho

Câmara atribui medalha demérito a José Pinto Simões

José Pinto Simões nasceu a 12 deDezembro de 1946 no concelho deAlmeida, distrito da Guarda e mudou-se para Sintra na década de cinquen-ta do século passado, tendo-se fixa-do na localidade de Sabugo, nafreguesia de Almargem do Bispo.Enquanto autarca socialista, partici-pou na instalação administrativa dafreguesia de Almargem do Bispo en-tre 1974 e 1975, tendo desempe-nhado relevantes cargos e funçõesao longo da sua vida, nomeadamen-te, Presidente da Junta de Freguesiade Almargem do Bispo de 1982 a1985 e vereador da Câmara Munici-pal de Sintra de 1989 a 1995. Pos-teriormente foi também deputado naAssembleia da República até 1999.

Um sintrense beirãoUm sintrense beirãoUm sintrense beirãoUm sintrense beirãoUm sintrense beirão

Page 6: Cidade Viva n.º 46

| PÁG 6 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 24 DE ABRIL DE 2009

A Junta de Freguesia de Agualva está aolado dos feirantes que pedem a mudança dafeira da freguesia para a baixa de Agualva-Cacém, junto à linha de Sintra. “Queremosque o assunto seja despachado em dias”, as-segurou esta terça-feira o presidente da Jun-ta, Rui Castelhano, depois de ter acusado aautarquia de “má vontade”.

Numa reunião pública realizada na sededa Junta, autarcas e feirantes discutiram oassunto durante mais de uma hora, entreaplausos e apelos à calma. “Dependemos ape-nas de um espaço para governar a nossa vida,um espaço que pagamos, e não queremos queo Governo nos dê nada”, salientou o feiran-te Luís Fausto.

Em 2005, a feira saiu “provisoriamente”do Largo da República, em Agualva, supos-tamente por seis meses, mas nunca voltouao local. O mercado de levante decorre des-de então num descampado empoeirado jun-to ao nó de Paiões do IC19, já no Cacém.“Estamos a ser enganados há quatro anos e afeira está a morrer”, lamentaram vários co-merciantes.

A reunião contou com a presença do ve-reador Lacerda Tavares, que acabou a noite aser aplaudido. “É evidente que a Câmara estáem falta há quatro anos. É tempo demais, nãohá volta a dar”, admitiu. O vereador respon-sável pelas feiras e mercados há seis mesesacredita que “o problema resolve-se por su-gestão da associação de feirantes e olhandopara o terreno”.

Nesse sentido, o autarca disse concordarcom a mudança aprovada há um mês e meioem Assembleia de Freguesia. “Estou conven-cido que vou convencer o meu presidenteda Câmara a resolver as coisas da melhormaneira. Vou-lhe levar nota de que há umproblema social que precisa de resposta e queeste espaço, na minha óptica, é o melhor.Cabe-me a mim convencer os outros”.

No entanto, a reunião ficou marcada pe-las críticas do autarca de Agualva à ausênciade Fernando Seara. “Há um mês e meio ha-via acordo entre a associação de feirantes, aCâmara e a Junta para a mudança para o par-que de estacionamento na rua Dr. AntónioJosé de Almeida, junto ao túnel da Avenidados Bons Amigos, decisão que deveria estar

concluída até ao final de Abril”, lembrou. Noentanto, “a nove dias do fim do mês, receioque o prazo não se cumpra mais uma vez”,disse Rui Castelhano.

Segundo o autarca, “a feira não muda por-que o presidente não quer e tem mentido àJunta e aos feirantes”, acusou. Apesar dequerer acreditar “na boa fé da Câmara”, RuiCastelhano ameaça que “a partir de Maio,caso não se tenha cumprido a autorizaçãoformal de mudança, terá de ser tomada umaposição de força”. Até lá, promete usar “to-das as energias para a Câmara no mais curtoespaço de tempo possível autorize definiti-vamente a transferência da feira”.

O autarca está mesmo disponível parademonstrar essa posição na próxima reuniãopública de Câmara, no dia 29. “Irei a essareunião e espero que os feirantes também,para mostrar a nossa posição a quem poderesolver o assunto de um dia para o outro”.Já o vereador Lacerda Tavares garantiu “todoo empenho” para que o assunto seja resolvi-do entretanto. “Espero ter respostas antes,pelo que peço que se isso acontecer tente-mos marcar nova reunião aqui na junta, an-

tes da reunião de Câmara, independentemen-te de lá irem”, disse.

No entanto, Rui Castelhano avisou que“não chega receber um telefonema a dizerque está tudo resolvido, tem de haver umagendamento para dia 29”. “Quero ver issopor escrito na ordem de trabalhos. Se até dia28 a Junta não receber esse comprovativo,informaremos os comerciantes para estarempresentes”, reforçou. Também presente nainiciativa, a Associação de Feirantes do Dis-trito de Lisboa saudou “a boa vontade dovereador”, mas salientou a necessidade de“uma resposta imediata”.

“Se até dia 28 não nos chegar uma res-posta plausível, convocaremos os feirantestodos para dia 29. Não é um ultimato mas éa necessidade que as coisas se resolvam omais rapidamente possível”, explicou Fran-cisco Saramago. Para a Associação, o atrasona solução do problema “é lamentável”, so-bretudo porque “não está em causa uma fei-ra mensal, mas uma feira que se realiza to-dos os fins-de-semana e representa o pão demuitas famílias”.

Luís Galrão

notícias do concelho

B R E V E S

Ana Gomes critica mandatos deFernando Seara

A candidata socialista à Câmara de Sintracritica os dois mandatos de Fernando Seara.“É uma pessoa que merece toda a considera-ção pessoal mas isso não impede que façauma avaliação diferente e negativa do que foio seu trabalho nos últimos anos. Houve umcrescimento demográfico explosivo sem quehouvesse o devido acompanhamento das es-truturas de integração social, de educação ede saúde”, disse à agência Lusa, Ana Gomes,actualmente deputada no Parlamento Europeu.A candidata referiu que existem problemas gra-ves de inserção social, de educação, de saúdee de acessibilidade no concelho de Sintra cujaresolução “passa pela governação da câmarae da sua articulação com as juntas de fregue-sia”. Segundo Ana Gomes, há “bairros que sãoautênticos guetos onde os índices de desem-prego, em particular dos jovens, são elevadose onde o desespero e a tendência para a mar-ginalidade pode ser alta se de facto não foremtomadas medidas de inserção social”. A can-didata sublinha que, em caso de vitória, vai in-troduzir na revisão do Plano Director Munici-pal (PDM) questões de eficiência energéticadas habitações e dos edifícios públicos, envol-vendo os cidadãos neste processo de rever li-nhas directivas de elaboração de uma estraté-gia de desenvolvimento. “Este PDM precisa deser revisto também à luz deste tipo de preocu-pações e de outras como a requalificação ur-bana de que Sintra absolutamente precisa”,avança.

Jerónimo de Sousa reúne comUtentes da Saúde

O Secretário-geral do PCP participou há diasnum encontro com a Comissão de utentes daSaúde do Concelho de Sintra para tomar maiorconhecimento sobre “a grave situação dos ser-viços de saúde”. A reunião solicitada foi abertaà população, que aderiu em elevado número.No encontro, Jerónimo de Sousa reiterou a po-sição do PCP de defesa do Serviço Nacional deSaúde e deu voz ao sentimento das populaçõeslocais sobre a necessidade de construção demais e melhores equipamentos de saúde comdestaque para o Hospital Público de Sintra, tan-tas vezes prometido e ainda por concretizar.Jerónimo de Sousa referiu ainda a necessidadeda construção de uma urgência básica, prome-tida há mais de um ano pelo ex-Ministro Cor-reia de Campos para o Cacém, reprometida pelaactual Ministra Ana Jorge e que deveria estarconcluída em Março e já de novo adiada paraJunho.

Vereadores do PS queixam-se dosSMAS ao Ministério Público

Os Vereadores do Partido Socialista de Sin-tra apresentaram uma participação ao Minis-tério Público contra a nomeação e manuten-ção em funções do Conselho de Administraçãodo Serviço Municipal de Água e Saneamento(SMAS), pelo Presidente da Câmara. O PS “con-sidera ilegal a nomeação e manutenção emfunções deste Conselho de Administração, jáque o Presidente daquele serviço municipalnão possui a devida e necessária autorizaçãopara o exercício dessas funções. Este respon-sável encontrar-se na condição de reforma an-tecipada, constituindo obrigação legal, paraalém da referida autorização, optar por 1/3 deuma das remunerações, facto que não aconte-ce, estando a auferir e a acumular as referi-das remunerações, o que é ilegal”, diz o PS.Os socialistas dizem que “a situação era, e é,do conhecimento do Presidente da Câmaraque, não obstante a ilegalidade, nomeou emanteve em funções”. Neste cenário, e na au-sência de resposta às questões colocadas emreuniões de Câmara, o PS avançou com umaqueixa formal junto do Ministério Público, Cai-xa Geral de Aposentações e Direcção Geral daAdministração Local.

Junta de Agualva ao lado defeirantes no “ultimato” à Câmara

Loja 1: Praceta dos Astronautas, Loja 1-C – 2710-351 LOUREL-SINTRA

Loja 2: Rua Barbosa do Bocage, n.º 28 – SERRA DAS MINAS – SINTRA

Tel./Fax: 21 924 16 06 | E-mail: [email protected]

Agente autorizado HELLO KITTY

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Tudo para festas

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Câmara promove ciclo de formação sobre ÁrvoresA Câmara de Sintra promo-

ve até dia 2 de Junho um ciclode acções formativas gratuitassobre árvores. As iniciativas,que decorrem Palácio Valenças,pretendem “contribuir paraque, se as árvores se pudessemver ao espelho, gostassem daimagem reflectida e louvassemo cuidado posto na sua fisiono-mia, saúde e preservação”.

A necessidade de se corri-girem procedimentos e pre-conceitos errados, promoveruma relação mais saudável norespeito pela identidade e es-pecificidade das árvores euniformizar procedimentos etipologias de intervenção estána base deste projecto quealia a matéria formativa coma educação ambiental.

“Que tipo de poda”, “aler-gias e árvores” e “que árvorespara Sintra” são alguns dos te-mas debatidas no ciclo de ac-ções que permitam reflectirsobre elas, analisar prós e con-tras, confrontar opiniões e sus-citar um debate construtivo.

Para além de um conjuntode acções dirigidas ao públi-co em geral, realiza-se tam-bém um ciclo formativo parafuncionários da autarquia,permitindo uma reflexão e

adopção de técnicas ancora-das no saber de especialistas.

Para o público em geral re-alizam-se cinco conferênciase dois workshops para funci-

onários da autarquia. A inscri-ção prévia deve ser feita atra-vés da Divisão de Parques eJardins. Telefone 219 238 810ou email [email protected].

Sintra apresenta plano faceàs alterações climáticas

A Câmara Sintra apresentaesta quinta-feira os resultadosdo estudo SIAM Sintra (Sce-narios, Impacts and Adaptati-on Measures), uma iniciativaque decorre do protocolo ce-lebrado entre a autarquia e aFaculdade de Ciências da Uni-versidade de Lisboa, em Se-tembro de 2007, para a elabo-ração de um Plano Estratégicopara o concelho de Sintra faceàs Alterações Climáticas.

O projecto teve a coorde-nação científica do ProfessorFilipe Duarte Santos e contoucom a participação de umconjunto de especialistas na-cionais nesta temática que játinham colaborado no Projec-to SIAM “Climate Change inPortugal. Scenarios, Impactsand Adaptation Measures”.

As equipas sectoriais, dasáreas do clima, dos recursoshídricos, da energia, das zo-

nas costeiras, da biodiversida-de, das florestas, da agricul-tura, do turismo e da saúde,vão apresentar os impactosque as alterações climáticasirão gerar no território doconcelho e as medidas deadaptação que terão de serdesenvolvidas para minimizaros seus efeitos, tendo em vis-ta a melhoria da qualidade devida dos cidadãos.

Na sessão irá ser distribu-ída a brochura “Os Efeitos dasAlterações Climáticas emSintra: proteger o futuro”,que apresenta os resumos doestudo. A Câmara de Sintrafoi pioneira nesta área, queconsidera “de extrema impor-tância para o concelho, umavez que pretende conhecer astendências das alterações cli-máticas a nível local de umfenómeno que se sabe serglobal.”

diáriodo

Conselhos práticos para viver o seu dia a dia em equilíbrio com a natureza.

O Diário do Ambiente é um manual de conselhos práticos sobre as inúmeras contribuições que cada pessoa pode dar para melhorar o ambiente. A publicação resulta de uma parceria entre o Continente e a Quercus e é um convite à participação da população, porque um Ambiente sustentável exige o empenho pessoal de cada um de nós. O manual insere-se no programa Hipernatura Continente, uma iniciativa de responsabilidade social que propõe a requalificação de 20 espaços verdes em 20 cidades portuguesas. O Diário do Ambiente é um convite à mudança de atitudes e comportamentos, ajudando a construir Cidades saudáveis, ecológicas e criativas.

Fonte:

A P A R E L H O S E L E C T R Ó N I C O S

Sabia que…- Pode anular os consumos stand-by, e off-power

de alguns aparelhos, como a televisão, o vídeo ou a aparelhagem, instalando uma ficha com corte de corrente7 Poderá poupar entre 10 a 40% no consumo total destes equipamentos.

Os computadores, os monitores, as impressoras e até os carregadores de telemóvel apresentam consumos fantasma ou off-power, consumindo apenas por estarem ligados à corrente?

Também nestes equipamentos pode anular estes consumos, utilizando uma ficha com corte de corrente? A energia poupada pode chegar até 50% do consumo total destes aparelhos.

Um computador portátil pode reduzir o consumo de energia até 90%, comparando com um computador de secretária?

O que posso fazer?- Opte por equipamentos com a etiqueta Energy

Star, que identifica os aparelhos electrónicos mais eficientes do ponto de vista energético.

Desligue os televisores, as aparelhagens e os leitores de vídeo ou DVD sempre no botão e não apenas no comando remoto.

Na sala ou no escritório, instale fichas com corte de corrente, às quais pode ligar todos os aparelhos, desligando o interruptor no final para anular os consumos off-power.

Nos computadores, preferira monitores TFT/LCD aos antigos monitores CRT, pois consomem 3 a 4 vezes menos electricidade. No caso dos televisores prefira o LCD ao Plasma.

Poupe energia no seu portátil. Utilize a bateria, diminua a luminosidade do ecrã e active as opções de suspensão e hibernação.

Evite deixar o carregador do telemõvel na tomada quando o aparelho não está a carregar.

PROGRAMA

28 de Abril14h às 17h30“Árvores e alergias.Mito ou realidade?”Dr. Pedro Lopes daMata (Instituto Clínicode Alergologia)

12 de Maio14h às 17h30“A poda das árvoresornamentais”Dr. Francisco Coimbra(Árvores e Pessoas)

19 de Maio14h às 17h30“A importância dasárvores em meiourbano” Prof. António Fabião(Instituto Superior deAgronomia)

2 de Junho14h às 17h30“Que árvores paraSintra?”Dr. Luís Pedrosa(Instituto Superior deAgronomia)

Agência Municipal promove«energia inteligente»A União Europeia aprovou

a candidatura da AgênciaMunicipal de Energia de Sin-tra (AMES) ao Programa“Energia Inteligente para aEuropa”, do projecto EchoAction, juntamente com aAgência de Energia de Vene-za, a de Berlim, a do ReinoUnido, entre outras 14 insti-tuições europeias. O projectoEcho Action encontra-se nafase final, tendo uma duraçãototal de 30 meses.

A iniciativa pretendeu es-tudar o comportamento ener-gético de duas mil famíliasdos vários países participan-tes, sendo o objectivo paraPortugal de 200 famílias. Ostrabalhos permitiram criarum modelo activo e voluntá-rio de famílias, actores econó-micos e instituições financei-ras, coordenadas pela AMESpara contribuírem para pla-nos energéticos locais. Foramanalisados, ainda, os consu-mos energéticos nas habita-ções e no transporte.

O projecto desenvolveu-seem duas fases distintas: porum lado, ao nível da procura deenergia, sensibilizando e for-mando as famílias na busca daeficiência energética, por ou-tro ao nível dos fornecedoresde tecnologia e instituições fi-

nanceiras, promovendo pro-gramas de apoio aos cidadãos,que se mostraram interessa-dos em reduzir os seus con-sumos de energia e aumentara sua eficiência energética.

A AMES está a organizarum workshop final para a suaapresentação, tal como os re-sultados obtidos, não só emPortugal mas também nos res-tantes países europeus. A ini-ciativa terá lugar no Palácio Va-lenças, no dia 30 de Abril, pelas14h30. A participação é gratui-ta, havendo número limitado delugares. Tendo em conta o ob-jectivo principal do projecto,irão ser oferecidas duas lâmpa-das economizadoras e um valede 30 euros de desconto na cer-tificação energética da casa decada participante.

Fonte: CMS

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No Dia 21 de Março celebrou-seo Dia da Árvore e a Junta de Fregue-sia de Sintra (Sta.Maria e S.Miguel)fez com que os mais novos não dei-xassem passar esta data em bran-co. Para marcar este dia a Junta deFreguesia deu continuação a umainiciativa que tem vindo a ocorrerdesde 2007 e que consiste na ofer-ta de jardins pedagógicos a todasas EB1 e JI da Freguesia. Este ano asescolas abrangidas receberam umjardim medicinal para completar o

jardim de aromas e o jardim de tem-peros que tinham sido oferecidosem anos anteriores. Nos jardins dasEB1 e JI da Junta de Freguesia deSintra (Sta.Maria e S.Miguel) pode-mos então encontrar jardins cadavez mais completos com plantasque vão desde o aromático Jasmimà deliciosa hortelã.

Esta iniciativa conta com a cola-boração da Associação Voando emCynthia, conhecida pela sua missãoque visa a “partilha de artes, sabe-

dorias, conhecimentos, técnicas epráticas para o envolvimento e de-senvolvimento da comunidade.” Eque tem vindo a colaborar com a Jun-ta de Freguesia de Sintra (Sta.Mariae S.Miguel) em vários projectos.

Mas não só o Dia da Árvore me-rece ser celebrado e por isso osmais pequenos também assinala-ram o Dia do Ambiente. As crian-ças do Jardim de Infância da Por-tela tiveram a árdua tarefa de

manter as nossas praias limpas.Para dar o exemplo aos adultos,os mais pequenos recolheram olixo das praias para que todos pos-sam usufruir do espaço da melhormaneira.

Junta de FJunta de FJunta de FJunta de FJunta de Freguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)reguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)reguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)reguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)reguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)envolve os mais pequenos no ambienteenvolve os mais pequenos no ambienteenvolve os mais pequenos no ambienteenvolve os mais pequenos no ambienteenvolve os mais pequenos no ambiente

No contexto do projecto “Eco-freguesias Tratolixo”, que envol-veu 53 freguesias dos concelhosde Sintra, Oeiras e Mafra a Juntade Freguesia de Sintra foi distin-guida pelo trabalho que tem vin-do a desenvolver na implementa-ção de boas práticas de separaçãode resíduos e preservação do am-biente. Com este projecto o quese pretende é sobretudo “envolveras Juntas de Freguesia na sensibi-lização, formação e mobilizaçãopara a participação dos seus cida-dãos na implementação de boas

práticas de separação de resíduose preservação do ambiente”.

As escolas da Junta de Fregue-sia de Sintra (Sta.Maria e S.Miguel)não ficaram atrás e agarraram oprojecto internacional “Eco-Esco-las“ para chamar a atenção dos jo-vens para os problemas ambientaisque os rodeiam, sobretudo nassuas próprias escolas. Assim, oagrupamento D.Carlos I, Participae colabora no Conselho Eco-Esco-las e concorre ainda ao projecto“RIOS” com a Ribeira de Lourel.

Alguns dos pontos abordadospelo projecto Eco-Escolas do agru-pamento D.Carlos I foram a degra-dação do ecoponto junto à escola,a inexistência da separação dasembalagens no refeitório e dos con-tentores para a separação de em-balagens nos espaços exteriores daescola, as papeleiras do exteriordanificadas, o desperdício de águana escola e o congestionamento detráfego às horas de entrada e saí-da dos alunos.

Ambos os projectos pretendemsensibilizar os jovens para questõesambientais e para a necessidade deum desenvolvimento sustentável. Nocaso do projecto “RIOS” esta sensi-bilização é direccionada para áreasfluviais e os estudantes têm vindo autilizar a Ribeira de Lourel como re-curso pedagógico procedendo à re-colha de amostras de água, fauna eflora. Não há nada melhor do que verpor si mesmo o trabalho que temvindo a ser desenvolvido no sentidoda preservação do ambiente, não sópor parte dos jovens mas tambémpor parte da Câmara e da Junta deFreguesia de Sintra (Sta.Maria eS.Miguel), nomeadamente no querespeita à limpeza e manutenção daRibeira de Lourel.

Junta de FJunta de FJunta de FJunta de FJunta de Freguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintra(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)

amiga do ambienteamiga do ambienteamiga do ambienteamiga do ambienteamiga do ambienteNos dias 17 e 18 de Abril teve

lugar a 5ª edição do Rally das Ca-mélias em Sintra. Este evento, reu-niu vários carros clássicos, comdata de fabrico limitada até 1960,num percurso que foi desde a Pe-nha Longa até ao Palácio da Vilade Sintra. Ao longo dos dois diasforam muitas as pessoas que virampassar o magnifico cortejo de cer-ca de 40 carros antigos pelos lo-cais mais emblemáticos da Serra deSintra. Esta iniciativa contou como apoio de vária entidades como aCâmara Municipal de Sintra, a Jun-ta de Freguesia de Sintra (Sta. Ma-ria e S.Miguel), os Autoclássicos deLisboa, a Junta de Freguesia de SãoPedro de Penaferrim, a MercedesBenz Comercial, a Continental, aRangel,a Resiquimica,a Karcher eo Penha Longa Hotel Golf Resort.

Entre as várias relíquias presen-tes destacam-se um jaguar E Roads-

ter, um Ridley Brooklands de 1932e um Daimler DB 18 de 1948. Fer-nando Seara, Presidente da Camarade Sintra marcou presença ao vo-lante de um MGA de 1952 encarna-do. A acompanhar Fernando Searaestiveram alguns pilotos conceitu-ados no mundo do rally dos clássi-cos como Robert Janone, AdalbertoMelin, campeão nacional de clássi-cos no ano anterior e Fernando So-ares, campeão nacional de velocida-de em 2006. O rally teve inicio nodia 17 às 15h30 e os pilotos parti-ram do Hotel da Penha Longa avan-çando depois para o Cabo da Roca,Colares, Sabugo e Pêro Pinheirocom meta na Mercedes Benz. No dia18 o percurso foi diferente e os clás-sicos passaram pela Peninha, Pena,Vila de Sintra e Belas. A última faseda competição foi na tarde de Sá-bado e teve lugar junto ao Museude Ciência Viva de Sintra.

5.ª Edição do Rally das Camélias5.ª Edição do Rally das Camélias5.ª Edição do Rally das Camélias5.ª Edição do Rally das Camélias5.ª Edição do Rally das Camélias

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Cerca de 15 toneladas de produ-tos alimentares foram distribuídospelas pessoas e famílias mais caren-ciadas da freguesia de Sintra. Cercade 200 pessoas e 100 famílias fo-ram abrangidas por este ProgramaComunitário de Ajuda Alimentar a

Carenciados (PCAAC). Este progra-ma dirige-se a pessoas ou famíliasem situações de baixo rendimento,desemprego prolongado, situaçõesde prisão, morte, doença, separaçãoe abandono, entre outras.

A distribuição dos alimentos foifeita pela Junta de Fre-guesia porta-a-porta eentre os produtosdestacavam-se asmassas, o arroz e osprodutos lácteos. Ain-da no que respeita àacção social a Junta deFreguesia permitiuque a população tives-se acesso à mediçãoda tensão arterial, aorastreio do colesterole da audição semqualquer custo.

A Junta de Freguesia de Sintra(Sta. Maria e S. Miguel) tem vindo ademonstrar preocupação com ascausas artísticas e culturais, nome-

adamente no que toca à sua divul-gação junto do público e do seuimpacto na sociedade. Assim, a Jun-ta tem trabalhado com associações

culturais como “Voando em Cyn-thia”, a Companhia de Dança Con-temporânea de Sintra e o Centro deDifusão Cultural “Chão de Oliva”.Este último tem como objectivo“desenvolver actividades centradasem três eixos: criação, acolhimentoe formação, nomeadamente nocampo do teatro, da dança das ar-tes performativas e da música”, in-forma a própria associação.

“Chão de Oliva” foi fundado em1987 e conta hoje com o apoio daautarquia sintrense que atribui aMedalha de Prata de Mérito Muni-cipal. Neste contexto, a freguesiade Sintra celebrou um protocolopara levar as artes às escolas e dá-la a conhecer aos mais jovens. Masnão só o teatro anda pelas escolas

do concelho e também a Casa deTeatro de Sintra oferece 20 bilhe-tes para as representações de 5ª edomingo para os espectáculos emcena de grupos residentes do Chãode Oliva para habitantes da fregue-sia de Sintra. Outro dos eventosque contou com o apoio do Cen-tro de Difusão Cultural e da Juntade Freguesia foi a festa de Natalonde foi oferecido um espectácu-lo, lanche e prenda aos alunos das

EB1 e JI da Freguesia. Neste senti-do, também a Companhia de Dan-ça Contemporânea de Sintra ofere-ceu o espectáculo “CuadroFlamenco” à Associação Cultural,Social e Recreativa de Cabriz rever-tendo as verbas a favor da mesma.

publireportagem

Ajuda aos mais carenciadosAjuda aos mais carenciadosAjuda aos mais carenciadosAjuda aos mais carenciadosAjuda aos mais carenciadosJunta de FJunta de FJunta de FJunta de FJunta de Freguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel) (Sta. Maria e S. Miguel) (Sta. Maria e S. Miguel) (Sta. Maria e S. Miguel) (Sta. Maria e S. Miguel)

Junta de FJunta de FJunta de FJunta de FJunta de Freguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintrareguesia de Sintra(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)(Sta. Maria e S. Miguel)

apoia a culturaapoia a culturaapoia a culturaapoia a culturaapoia a cultura

A associação de pais da EB 2/3D.Carlos I teve a iniciativa de cri-ar um projecto que incentivassee apoiasse os jovens em activida-des artísticas como a Leitura eescrita criativa, a expressão dra-mática, a música e a dança. Se-gundo os criadores do projecto oobjectivo principal é:” Possibilitaro acesso a “todos” à EducaçãoArtística através da dinamizaçãoda escola e da criação de sinergi-as entre as várias entidades artís-ticas e culturais como museus,teatros, academias de música edança e outras. “ “PROJECTAR-TE”,o nome do projecto, tão ino-vador como a iniciativa, tem o“duplo sentido de Projecto deArte e Projecção de cada partici-pante/aluno para o Mundo.”

Este projecto conta com a cola-boração da Companhia de DançaContemporânea de Sintra, do Con-servatório de Música de Sintra , daOK MANIA – Escola de Patinagem,da Associação de Professores de Sin-tra, da companhia de teatro Chão deOliva e dos Estúdios de Ópera. Con-ta ainda com o apoio da divisão dajuventude da Câmara Municipal deSintra bem como da Junta de Fregue-sia de Sintra (Sta.Maria e S.Miguel).“Este projecto representa exacta-mente aquilo que a junta acredita sero caminho a seguir: criar sinergiasentre as diferentes valências da fre-guesia de modo a que todos traba-lhem para objectivos comuns e nãoisoladamente” afirma o responsávelpelos pelouros da educação e da cul-tura, Professor Alexandre Sebastião.

“P“P“P“P“ProjectARrojectARrojectARrojectARrojectAR-----TE”TE”TE”TE”TE”PPPPPais activos na educação artísticaais activos na educação artísticaais activos na educação artísticaais activos na educação artísticaais activos na educação artística

Escolas da Junta de Freguesia deSintra (Sta. Maria e S.Miguel) com

equipamentos à medida

Relativamente aos mais novos aJunta de Freguesia de Sintra (Sta. Ma-ria e S.Miguel) também está atenta ecolabora para que nada falte às esco-las da freguesia. Assim, foram dispo-nibilizados gratuitamente equipamen-tos wireless a todas as EB1 e JI daFreguesia o que permite que todas assalas das EB1 e JI tenham acesso à In-ternet e foram também oferecidos di-versos equipamentos (DVD, VHS, TV,PC, impressora) para usufruto de to-dos os alunos e Associações de Pais.

Ainda no campo da juventude aJunta de Freguesia apoia diversas ini-ciativas como por exemplo o Núcleode Xadrez da Escola Secundária deSta. Maria, viagens de estudo e cedên-cia de autocarros para as mesmas bemcomo para a “Semana da Praia” a rea-lizar este verão e para a prática danatação dos JI.

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A Durex promoveu nopassado um estudo sobrehábitos sexuais, tendo sidorecolhidos dados de 41 paí-ses. De acordo com esse es-tudo, os portugueses apre-sentavam uma média de duasrelações sexuais por semana,

o que lhes permitiu o 18ºlugar no ranking.

Mas porque quantidadenão é qualidade, apenas 33%referia estar satisfeito com asua vida sexual. Ainda que sequestione a fidedignidadedestes dados, não deixa de

ser um dado curioso se pen-sarmos que metade da popu-lação portuguesa tem exces-so de peso ou é obesa.

A bem da nação, a sexua-lidade não é exclusiva daspessoas magras, mas a ver-dade é que o excesso de pesoparece mesmo não ajudar àqualidade de vida sexual. Es-tudos científicos recentesreferem uma maior incidên-cia de dificuldades sexuaisrelacionadas com o peso: fal-ta de prazer sexual, falta dedesejo sexual, dificuldadescom a performance sexual eprivação de encontros amo-rosos.

Um maior IMC está as-sociado a uma menor quali-

dade de vida sexual,mais ainda nas mulheresobesas do que nos ho-mens obesos; contudo,são estes que apresen-tam maior tendênciapara problemas relacio-nados com a perfor-mance sexual. A disfun-ção sexual, sejamasculina ou feminina,afecta o casal e cada casodeve ser devidamente avali-ado, de preferência comacompanhamento médico.Porém, se ainda não tinha ar-gumentos suficientes paramanter um peso saudável,este pode ser o decisivo.

A perda de peso de for-ma adequada é um meio efi-

caz de melhorar a qualidadeda sua vida sexual. Para alémdos benefícios de saúde,pode melhorar a sua auto-estima, bem-estar geral equalidade de vida. Os estu-dos têm demonstrado que aperda de peso (não- cirúrgi-ca) parecem melhorar a dis-

função eréctil (em cerca deum terço dos homens) e me-lhorar a excitação, orgasmo,lubrificação e a satisfação se-xual em mulheres. Valerá apena manter os quilos amais?

Associação Portuguesa de Dietistaswww.apdietistas.pt

saúde

Na sociedade moderna,cada vez mais impessoal eformatada por convenciona-lismos, perguntamo-nos:quem somos realmente?Compreende-se que, sem osefeitos educativos, fossemosuma pedra por lapidar, e en-tregues estaríamos às nossaspulsões primárias e actos ir-reflectidos e impulsivos. Épor isso que, no decorrer dodesenvolvimento humano,são gradualmente integradasas regras da educação e doajustamento social, moldan-do a nossa personalidade edefinindo o que poderá serexpresso, para com quem e

onde. Tal resulta num abafardo nosso self verdadeiro, semporém se pretender anulá-lo.Adoptamos um personagemajustado ao contexto social,mas teríamos a capacidade deentrar e sair deste quandonos apetecesse.

Mas nem sempre é assim.As pressões nas relações in-terpessoais, quer sejam fa-miliares, profissionais ousociais, invocam medos daespontaneidade, da expres-são de uma vontade ou opi-nião próprias, de desagradaraos outros, e tornam-se co-letes de força para muitaspessoas.

Clinicamente, definem-sepor graus os níveis de falsoself, sendo o primeiro aqueleque anulou por completo arepresentação do que é ver-dadeiro na personalidade dapessoa. Esta não conhece assuas referências ou identifi-cações, os seus desejos, assuas características, porquenão ousa pensar sobre isso,pelo que faz um ajustamen-to total ao que os outros de-terminam como certo ouaceitável. Em seguida, sur-gem os indivíduos que, ape-sar de saberem como são eque sentimentos produzemface ao mundo, fizeram uma

promessa secreta de nunca odarem a conhecer, pelo pâni-co do que os outros possamfazer com isso, desde distor-cer o seu verdadeiro signifi-cado, à incompreensão ouchacota. Depois situam-seaqueles que mantêm a auten-ticidade interiorizada e a des-locam para um futuro qual-quer, noutro tempo ou lugar,onde seria possível ser livre eautêntico. Por fim, os falsosselfs derivados de identifica-ções com grupos, algo fre-quente na adolescência, ou daeducação e socialização.

Consegue situar-se nestaescala?

Na próxima edição:

Ser autê[email protected]@dialogicos.pt

saúde

Ser autêntico Por: Paula Barbosa – Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta

O Peso na Vida Sexual Por: Raquel Ferreira – Dietista

Tem dúvidas? Quer sabermais acerca destes temas?

Remeta-nos um mail ([email protected]), ouescreva-nos (Rua João Maria Magalhães Ferraz,

Lote 3, Loja 3 – 2725-338 Mem Martins).

LEITOR INFORMADO

Page 11: Cidade Viva n.º 46

PÁG 11 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • 24 DE ABRIL DE 2009

A frequente colagem doconcelho à imagem de Sin-tra-Vila e do seu CentroHistórico pode ser avaliada,pelo menos, em dois pata-mares: primeiro, pela formahábil de insinuar que todo oconcelho é uma montra debem-estar colectivo, segun-do pelo teste a iniciativasque possam levar à divisãodo concelho.

Se o primeiro patamarestá longe da realidade vivi-da, o segundo – fracciona-mento do território – é maisplausível graças ao sistémi-co adiamento da tomada demedidas de fundo, entre elasas acessibilidades e transpor-tes, garantia de assistênciamédica, segurança e políticasoficiais para a juventude.

Como consequência dumaestratégia de segundo pata-mar (gosto da citação de pa-tamares...), tem-se criado umalinha divisória do concelhoentre o Cacém e Rio de Mou-ro, agravada pelos transportespúblicos que apresentam rea-lidades quase antagónicas.Até ao Cacém temos a Co-roa Urbana enquanto que deRio de Mouro a Sintra o sis-tema piora com a redução daoferta e aumento dos custos.

Fala-se em proximidademas aumenta-se o distanci-amento quando uma grande

fatia do dinheiro é aplicadaem “Apoios Financeiros” e“Contratos Programa” e“Protocolos de Intenções” e“Protocolos de Coopera-ção” com clubes, federaçõese organizações particulares,sem repercussão em equipa-mentos para usufruto colec-tivo. Das ciclovias “verdes”,prometidas em 2003, aindanão vimos a cor.

No território sintrense,de Casal de Cambra aoCabo da Roca ou de Que-luz ao Magoito, sentem-serelevantes carências sociaisenvolvendo idosos, crechese ATL quase sem apoios ca-marários, falta de equipa-mentos desportivos e cultu-rais. As bibliotecas sãoescassas.

Será que os munícipes re-sidentes fora da Sintra “dosfidalgos” (como já foi dito),que todos os dias se deslo-cam em sentido oposto àsede do concelho, muitosdeles sem a conhecerem, sesentem felizes pela formacomo são aplicados os seusimpostos e contribuições?

Ao lançar-se para a opi-nião pública o foguete daMarca Sintra não se conse-guirá, como é óbvio, ofus-car as desigualdades existen-tes no concelho de Sintra.Poderá servir como estraté-

gia eleitoral, mas não vinga-rá como conceito de evolu-ção de uma sociedade noto-riamente assimétrica.

Os problemas são maisestruturais do que conjuntu-rais (infelizmente até noCentro Histórico), pelo quea gestão de imagem – super-ficialmente ou com belaspalavras – nada resolve. Fal-tam medidas concretas eprofundas que respondamaos anseios das pessoas jáque a sua satisfação avaliarátodo o território.

O distanciamento sentidoem grande parte do concelhomerecerá ser avaliado quan-do se fala na Marca Sintra eno turismo, tanto mais que –apesar de entradas gratuitasaos Domingos de manhã –não existem incentivos para

que os munícipes distantesvisitem Sintra e a Serra, Mo-numentos e Parques.

Neste contexto, falar deuma “Marca” é quase utópicoporque as marcas fortes fazemparte da vida das pessoas, sãoenvolventes e apelam à comu-nicação. Por isso se percebeque os munícipes e os seus in-teresses não possam ser arre-dados dos processos.

Segundo estudos e livroscredenciados, as marcas pre-cisam de suportes credíveise reconhecidos, devendo sertratadas e mantidas com osmaiores cuidados. A MarcaSintra, à semelhança de qual-quer outra de perfumes ousabonetes, poderá ficar com-prometida se não tiver umagestão equilibrada e respos-tas adequadas.

opinião

Marca SINTRApara todo o concelho Por Fernando Castelo

NA BLOGOSFERA DE SINTRA

Sintra do Avesso, 14 de Abril

“Embora se trate de uma cena déja vue, dificilmente se entendeque o Partido Socialista de Sintra tenha relegado Domingos Quintaspara número dois na lista dos candidatos à Câmara Municipal, atrásde Ana Gomes. Recentemente, não fosse o caso de ainda subsistirqualquer dúvida, a candidata a presidente - cuja convicção e determi-nação assim ficam bem patentes - já afirmou que, se não ganhar, vaide armas e bagagens até ao Parlamento Europeu, para onde, à caute-la, também concorreu. O PS não hesitou. Para além de avançar com oprincípio da polivalência da candidata que, nos termos da lógica parti-dária proponente, tão eficiente seria na presidência da Câmara deSintra como no PE, insiste na estafada solução de apresentar umafigura que aparece na televisão, sem qualquer relação conhecida nadefesa dos interesses do concelho, na mira da conquista de votos damassa acrítica. Apesar da analogia, o caso de Sintra não é coinciden-te com o do Porto já que Elisa Ferreira tem uma forte ligação com osinteresses da região. Aqui, os conhecidos e manifestos atributos deDomingos Quintas - homem honesto, credível, inatacável pelas provasdadas em Sintra - não terão pesado o suficiente para que o PS oapresentasse na cabeça da lista. Ou muito me engano ou talvez lhesaia o tiro pela culatra.”

http://sintradoavesso.blogspot.com/“

Alagablogue, 13 de Abril

“Anda ufana a imprensa (cor de rosa e de outras cores) com a novacoqueluche da Casa Branca, o Bo, o famigerado cão de água portu-guês que os Obama agora possuem (sim, porque presidente ameri-cano sem cão ou gato é como restaurante italiano sem pizza, osamericanos adoram tal presidencial membro da família, que os iden-tifica como tipicamente classe média, com filhos de mochila para aescola, missa ao domingo e cão a passear na western wing. O quejá não é tão razoável, é ver a pinderiquice da imprensa nativa orgu-lhosa por algo português estar no centro nevrálgico do poder mundi-al, nem que seja para ladrar e abanar o rabo, ainda que o cão deportuguês só tenha a raça originária e nunca tenha postos os pés,nem se calhar o tetravô no solo ou em canil pátrio. Triste sina a dumpaís que dominou os Adamastores contente por estar ao nível docanil. Busca! Busca!”

http://blogue.alagamares.net/

Blog Algueirão-Mem Martins, 7 de Abril

“Já declarei, varias vezes, que este blog não tem qualquer intençãopolitica, e eu pessoalmente não me sinto ideologicamente ligado aninguém, no entanto, como cidadão livre que sou, posso demonstrara minha concordância ou desagrado com qualquer intervenção ou pa-lavras por parte de Partidos ou Personalidades Politicas, ficando des-de já claro, que se trata simplesmente de uma opinião pessoal. Ehoje, para ser sincero, ouvi palavras da candidata à Presidência daCâmara, que realmente não concordo minimamente. Considero mui-to feio, da parte de uma deputada europeia, preferir ver um estrangei-ro como Presidente da Comissão Europeia, em detrimento deum português. Penso que é uma honra para Portugal, que o presi-dente seja um cidadão do nosso país, e isso deveria ser algo defendi-do por todos, colocando de parte qualquer interesse político, pois podeser, sem dúvidas, uma mais valia para Portugal. Desta maneira, pensoque não gostaria de ver pessoas com este tipo de fanatismo político,em detrimento de patriotismo e orgulho por termos um Português emtão importante cargo europeu, pois um verdadeiro defensor do Esta-do não pode ter um pensamento tão limitado e tão restrito a uma corpartidária.”

http://algueirao-memmartins.blogspot.com/

Page 12: Cidade Viva n.º 46

| PÁG 12 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 24 DE ABRIL DE 2009 comunidade

É autodidacta des-de 1996, ano eAos 16anos, Márcia já con-cretizou o sonho delançar um livro. “Eclo-dir” foi apresentadona Fnac do CascaisShopping em Dezem-bro. A jovem, residen-te no concelho de Sin-tra e agora com 17anos de idade, decidiuenviar os seus textospara várias editoras naesperança que algumalhe desse uma respos-ta afirmativa, o queacabou por acontecer.

“Quis fazer tudosozinha. Era um sonhomeu e decidi que tinhaque ser eu a concretizá-lo.Apenas depois de ter a res-posta de uma editora é quecontei a todos”, conta Már-cia. Foi a editora “Corpos”que acreditou no sonho dajovem e a ajudou a realizá-lo.“Tive muitos dissabores poismuitas editoras nem sequerme responderam”, lamenta.

“Eclodir” é uma colectâ-nea de poemas sobre vários

temas, que segundo a escri-tora são “fruto da inspira-ção”. Retratando-se comouma jovem tímida e reserva-da, Márcia exprime-se quan-do escreve e acredita que“dar a conhecer o livro a ou-tros jovens pode ajudá-los aconcretizar os seus sonhos”.

A autora, que lê e escrevedesde pequena, salienta queo apoio dos pais, amigos e

professores foi muitoimportante. Márciatem como poetas pre-feridos Fernando Pes-soa e Florbela Espanca.No entanto, ao escre-ver procura uma lin-guagem mais simplespara “todos poderemler e perceber” o seutrabalho.

Na opinião da jo-vem, há muitos adoles-centes que têm capaci-dades mas não têmapoio para concretizaros sonhos. Quandoconfrontada com apossibilidade de poderincentivar os jovensdas escolas de Sintra,

onde reside e estuda, dandocomo exemplo a sua histó-ria, Márcia diz que “gostariamuito de falar sobre a expe-riência e ajudar as pessoas.”

“Eclodir” está à venda naslivrarias e também por enco-menda através da internet.Quanto a novos projectos,Márcia não esconde que podesurgir um novo livro em 2010.

Andreia Fernandes

Jovem e talentosa escritorano Concelho de Sintra

“Onde Vamos Morar” deJosé Maria Vieira Mendes, éuma produção dos ArtistasUnidos estreada no Conven-to das Mónicas, que voltaagora a ser apresentada emdigressão pelo país e passapor Sintra, mais propriamen-te pelo Centro Cultural OlgaCadaval, no dia 15 de Maio.

“A peça, que marca o re-gresso de Sérgio Godinhoaos palcos, ”fala deste gran-de desencontro que é a vidanas cidades, gente que se cru-za, se afasta, se encontra,provisoriamente, intermiten-temente, numa cidade que jáninguém domina, maior doque a vida possível nela. Háquem enriqueça, quem en-louqueça, quem sinta que amorte está aí, há quem seengane, como todos nós, to-dos os dias. Nesta nossa ‘pre-cariedade’, pois todos esta-mos inseguros nesta nossarede de relações”, explica oencenador Jorge Silva Melo.

“Onde Vamos Morar”,escrita pelo jovem de 30 anosJosé Maria Vieira Mendes,“exige a atenção e sensibili-

dade” do público, avisa. Fa-lando da essência da peça,Jorge Silva Melo diz que amesma “fala de uma recon-ciliação. Pai e filho que nãose entendem no início dapeça (que nunca, talvez, setenham entendido, é o quepensamos) e que acabam porse reencontrar, o pai aguar-dando a morte, o filho abei-rando-se da total misantro-pia. E ficam juntos, os dois,frágeis, delicados, intensos,sozinhos, mas juntos.”

Quanto ao elenco, SérgioGodinho aparece no papel depai. Para o encenador “foi en-tusiasmante trabalhar com es-tes actores e com o Sérgio foisem dúvida um dos trabalhos

mais felizes que fiz na minhavida”, conta o encenador.

Quando questionado so-bre o ponto forte da peça,Jorge Melo, remata:” Tudo oque fizemos: cenário, guarda-roupa e interpretação, nasceudas sugestões que o texto nospropunha e no fim do cami-nho, tudo o que fizemos foifeito para revelar os segredos,as idas e vindas dessas perso-nagens desencontradas que oJosé Maria criou tão bem.Creio que é para que o textoviva que se faz teatro e, as-sim, diria que é o texto quembrilha, com o brilho dos gran-des, muito grandes, actoresque tive a sorte de ter.”

A.F.

Sérgio Godinho assumenovo papel no Olga Cadaval

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PÁG 13 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • 24 DE ABRIL DE 2009

É autodidacta desde1996, ano em que passou autilizar as aguarelas para re-tratar os diversos lugares emomentos que tanto desejapartilhar. Rogério Pires, de52 anos, residente do con-

celho de Sintra,aposta no estilo fi-gurativo. O pintoradmira os impressi-onistas, mas diz queé difícil escolher umartista preferido.

Rogério sai de ma-nhã sem destino eprocura captar luga-

res e momentos que o encan-tam para “partilhar com aspessoas aquilo que vê”. Parao pintor, é este espírito de par-tilha que o faz pintar. “Há mi-lhares de pessoas a pintar emilhares de pessoas a comprar

quadros”, conta. No entanto,lamenta, a sociedade de con-sumo em que vivemos tendea aceitar qualquer tipo de arte“sem critérios de qualidade.”

A última exposição deRogério Pires teve lugar noposto de turismo de Sintra esegundo o artista “foi um su-cesso.” Quanto à arte da pin-tura, Rogério Pires diz que“o concelho é muito bomnessa área”, porque existemalguns prémios a artistas. Noentanto, revelam não tem ex-posições agendadas.

A.F.

Sintra pintada a aguarela

Helena da Paixão lança CD-DVDMoura-Lena, Folk Regio-

nal é o nome do primeiroCD-DVD da intérprete po-pular Helena da Paixão, comdirecção musical de Jorge Pi-tacas e edição de imagem deManuel Ribeiro. A ideia econcepção é de José Sabugoe a produção é da Casa dasCenas – Educação pela Arte.

O CD-DVD foi apresen-tado ao público, a 21 de Mar-ço, na emblemática Socieda-de União Sintrense, em plenocentro histórico de Sintra,com a actuação da intérpretedurante o intervalo do tradi-cional Baile das Camélias.Com poemas da autoria deHelena da Paixão e arranjos,adaptação ao texto poético ecomposição musical de Jorge

Pitacas, este projecto é umasimples abordagem criativa àmúsica folk regional portu-guesa, onde coabitam em har-monia sonoridades acústicase outras mais electrónicas.

Destaque para três letrasdas sete faixas musicais, queevocam a singularidade da re-gião saloia de Sintra e Mafra:O fascínio e a beleza da suapaisagem, a ruralidade e a sim-

plicidade da sua gente, no ter-no olhar da poetiza popularHelena da Paixão, mas tam-bém na recolha de imagens deManuel Ribeiro, num registode vídeo documental etnográ-fico (quase) histórico.

A capa e contracapa doCD são o resultado de umdesafio lançado pela Casadas Cenas – Educação pelaArte à comunidade de fotó-grafos fotogenicos.net paraque retratassem Sintra eMafra com inspiração no tí-tulo do CD-DVD Moura-Lena. Resultaram 21 ima-gens, das quais foramescolhidas duas, da autoriade Helena Paixão e DiogoRuas.

A.F.

Maria João e Mário Laginhasolidários com Sintra

A Santa Casa da Misericór-dia de Sintra (SCMS) realizouno dia 11 de Abril, em co-pro-dução com o Centro CulturalOlga Cadaval, o concerto deSolidariedade “Juntos porBem”, com Maria João & Má-rio Laginha. O duo de invul-gar cumplicidade juntou-se àcausa da Santa Casa da Mise-ricórdia e interpretou um re-portório assumidamente “ja-zzy” deliciando o público comum espectáculo de grande qua-lidade, criatividade e emoção.

O concerto teve a adesãode quase 600 pessoas que ce-lebraram a Páscoa com umespírito solidário, pois as re-ceitas de bilheteira reverteramem benefício das actividadesdesenvolvidas por esta Insti-tuição Sem Fins Lucrativosque se dedica às causas soci-ais do Concelho de Sintra,

A apresentação do Concer-to foi realizada pela MargaridaPinto Correia que se alioutambém à causa da Instituiçãoe com o seu elevado talentojornalístico, sensibilidade eexperiência profissional naárea da solidariedade social,motivou o público a interagircom a misericórdia de Sintra.

No final do Concerto oprovedor da SCMS, João La-cerda Tavares, agradeceu a

colaboração de todos aque-les que contribuíram para aorganização do espectáculo,destacando a generosidade evoluntariado da Maria João,Mário Laginha e MargaridaPinto Correia e encaminhouo público para um Colares deHonra em que foi possívelangariar 375 € em donativos.

As verbas resultantes doConcerto serão usadas parasuportar os custos adjacen-tes à organização e divulga-ção do evento, bem como,consoante o montante dasreceitas realizadas, aplicadasnas seguintes prioridades: fi-nanciamento do Centro deEmergência Social; obras deremodelação nos equipa-mentos da Infância e aquisi-ção de equipamentos para oBanco de Ajudas Técnicas.

Carla Barradas (SCMS)

Page 14: Cidade Viva n.º 46

| PÁG 14 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 24 DE ABRIL DE 2009

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Page 15: Cidade Viva n.º 46

PÁG 15 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • 24 DE ABRIL DE 2009lazer

A G E N D A P A R A 2 5 D E A B R I L

É já no dia 25 de Abril que a Voando em Cynthia dará a o pontapé de saída

para o 2º CICLO VOOS EM CYNTHIA sob o tema

CELEBRAÇÃO DA LIBERDADE. Em moldes semelhantes à 1ª fase do

Ciclo, os Voos em Cynthia continuarão a proporcionar a todos os que pelo antigo ginásio do Sport

União Sintrense passam, um dia recheado de lazer, cultura, partilha e

convívio a oportunidade de contribuir e apoiar a AJA - Associação José

Afonso. O programa é vasto e inclui uma Mostra de Artesanato, um

Mercado de Produtos Biológicos e Animação de Rua. Há também Teatro

Infantil de Marionetas pelo Teatro Tin-Da-Rim e às 21h uma iniciativa de TRIBUTO A ZECA AFONSO,

com vários actores e músicos. Às 22h30 actuam BAMBULÉ BAND,

Reggae/Funk/Hip Hop. Mais informação:�

www.voandocynthia.blogspot.com

Dia da Liberdade celebrado em Sintra

A Junta de Freguesia de Monte Abraão vai realizar uma cerimónia do

“Hastear da Bandeira” no próximo dia 25 de Abril, pelas 9h30, na sede da

Junta, com a presença da Banda Filarmónica de Nossa Senhora da Fé.

As comemorações do 25 de Abril incluem ainda o espectáculo musical

TRIBUTO A ZECA AFONSO pelo Grupo REAL COMPANHIA, que se realiza no dia 24 de Abril, pelas

21h30, no Salão Paroquial de Nossa Senhora da Fé.

Fonte: JF Monte Abraão

Monte Abraão comemora 35.º aniversário do 25 de Abril

A Freguesia de Rio de Mouro assinala o 25 da Abril com diversas iniciativas nos dias 24 e 25, junto à estação da CP de Rio de Mouro.

O programa inclui no dia 24 o concerto de SHOW BIZZY, pelas 21h30 e no dia 25, a exibição do Grupo Folclórico e Cultural da

Rinchoa, pelas 16 horas, seguido do Rancho Folclórico as Vendedeiras

Saloias, pelas 16h45. Mais tarde, pelas 21h30, será a vez de um concerto de

“Tributo ao Rock Português”.

Comemorações do 25 da Abril em Rio de Mouro

No próximo dia 25 de Abril, pelas 22h, vai decorrer no Complexo da

União Desportiva do Mucifal, a iniciativa - Dizer e Cantar Zeca

Afonso. Antes e no mesmo espaço será inaugurada a exposição

colectiva de fotografia "Emoções, Sensações e Liberdade", que estará patente ao público até ao dia 3 de

Maio. A exposição vai contar com a presença dos fotógrafos António

Vieira da Silva, Helena Paixão, José Figueira, Nuno de Sousa, Ricardo

Calha. Além da exposição fotográfica, haverá ainda uma

exposição de instrumentos musicais e Poesia e Musica em homenagem a

Zeca Afonso com Paulo Lawson (Voz) e Luís Santos (Guitarra) e

poemas de e ditos por alguns poetas do concelho de Sintra. Localização:

Rua do Complexo Desportivo, Mucifal – 2705 Colares.

Cantar e Dizer Zeca Afonso no Mucifal

A Câmara Municipal de Sintra, através do Gabinete da Juventude e

da Divisão de Desporto, em parceria com a Associação Portuguesa de

Corridas de Aventura, está a organizar a primeira edição da prova de Aventura Challenger Escolar de

Sintra. Esta prova destina-se a todos os estudantes e professores do ensino

básico e secundário das escolas do Concelho de Sintra, com idade

superior a 10 anos e terá lugar no dia 25 de Abril. Deste modo,

convidamos todos os interessados em participar nesta prova e a proceder à

sua inscrição via email para�[email protected].

Para mais informações, consultar�www.corridasdeaventura.pt

�ou�www2.cm-sintra.pt

I Challenger Escolar de Sintra

l i v r o d o m ê s

O SAL DA TERRAMiguel Real

QuidNovi

Ainda não tinha sido prestada a devida apresenta-ção desta publicação, não só porque se trata de obrade autor de Sintra, Miguel Real, mas porque trata des-sa notável figura que foi o Padre António Vieira, sonha-dor de um Portugal grandioso, perseguidor do QuintoImpério, de ordem temporal e espiritual, com Portugalcomo guia para o restabelecimento da Paz no Mundo.

O Sal da Terra narra a vida aventurosa do PadreAntónio Vieira, sobretudo na Bahia e na Amazónia, en-tre as tribos tupis, privilegiando os sentimentos do ho-mem em detrimento das teorias do pensador. Nele serealçam a sua esperança no advento do Quinto Impé-rio no ano de 1666, a sua prisão pelo Tribunal do SantoOfício, a amizade com o rei D. João IV, a intimidadecom Mundé - o tupinambá que o seguia para todo olado - e ainda a tolerância para com vó Sefina, umamãe-de-santo mandingueira. Neste maravilhoso roman-ce sobre uma das mais emblemáticas figuras da litera-tura nacional, assistiremos a uma vida farta de sonhosnacionalistas até ao ano de 1667 e carregada de desi-lusões até à morte do protagonista, trinta anos maistarde. Em vida apenas admirado como pregador, Pa-dre António Vieira a si próprio se vê como o portuguêsmais fracassado de todos os tempos - nada do quesonhara se cumpriu, todas as suas profecias se frus-traram, todos os seus planos políticos se goraram etoda a sua glória foi póstuma.

Este trabalho resulta do percurso efectuado duran-te quatro meses ao itinerário brasileiro do padre, pelaBaía, Olinda, S. Luís do Maranhão, Belém do Pará eas cidades mineiras do barroco. Esta obra, com cercade 300 páginas, levou cerca de um ano a escrever e

outro a investigar. Para o escritor, o que mais o apaixo-nou nesta investigação foi a vida do sacerdote. “É umavida totalmente para-missionária, viveu junto de jaca-rés, assistiu a coisas maravilhosas no século XVII, asua entrada na selva da Amazónia, a sua força de von-tade perante a doença, pois uma vez por ano ficava decama, bem como a sua grande força que tinha em de-fender os escravos, sempre com uma grande vontadede viver e de ajudar os outros.

Aguarda Leitores.

Page 16: Cidade Viva n.º 46

| PÁG 16 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 24 DE ABRIL DE 2009

Os moradores de váriasruas do Cacém foram acor-dados na madrugada de quar-ta-feira pelo barulho de vi-dros partidos. “Deviam sertrês e meia da manhã quan-do comecei a ouvir os estron-dos. Vim à janela e vi-os a ati-rar pedras aos carros e àsmontras. Eram dois e aparen-tavam estar muito alterados”,conta uma moradora queprefere o anonimato.

O grupo de pelo menosdois jovens usou pedras decalçada e para partir os vidrosde pelo menos uma dúzia decarros, algumas portas deprédios e a montra de umamediadora imobiliária. “Dei-xaram um rasto de destrui-ção por onde passaram, nemo vidro do outdoor de publi-cidade escapou”, conta outromorador.

Na Avenida Elias Garcia,uma das principais do Ca-cém, a manhã foi de limpe-

zas. “Partiram as três mon-tras, os expositores e danifi-caram as paredes”, explicaAmadeu Mota, um dos sóci-os da Predijare. Enquantovarre os vidros partidos eaguarda o orçamento do pre-juízo, conta que a polícia es-teve na loja a procurar pro-vas. “Recolheram impressõesdigitais e amostras de sangue,porque havia pingos nos vi-dros partidos”.

No estacionamento emfrente ainda estavam doiscarros vandalizados. “Ape-drejaram os dois vidros dolado do condutor e danifica-ram a porta, porque uma daspedras falhou a janela”, ex-plica o proprietário. LuísBarata conta também que aPSP terá chegado ao localminutos depois dos primei-ros estragos. “Andou aí umcarro patrulha, mas não osvi deter ninguém, porque osindivíduos fugiram”, conta.

Fonte da Divisão de Sin-tra da PSP confirma que fo-ram recebidas queixas de 12proprietários de veículos,mas admite que o número decarros danificados pode sermaior. Apesar de não terefectuado detenções em fla-grante, a polícia identificoutrês suspeitos nas imedia-ções, cujas identidades serãocruzadas com os elementosrecolhidos pela equipa de re-colha de vestígios.

Os moradores da zona la-mentam o clima de insegu-rança que se vive no Cacém.“Já não podemos andar narua porque corremos o riscode ser assaltados, até em ple-no dia”, reclama um idoso.Para o presidente da Junta,os problemas de inseguran-ça são conhecidos, mas “umasituação de vandalismo des-te tipo nunca aconteceu”,afirma José Faustino.

Luís Galrão

Actos de vandalismo deixamrasto de destruição no Cacém

A Coligação Democráti-ca Unitária (CDU) apresen-tou no passado fim-de-se-mana os dois primeiroscandidatos à Câmara Muni-cipal e à Assembleia Muni-cipal de Sintra. Para a Câma-ra Municipal, a CDU reiteraa confiança em Baptista Al-ves, actual vereador e Presi-dente dos SMAS de Sintra,aparecendo como segundoda Lista Pedro Ventura, um

jovem arqueólogo.Para a AssembleiaMunicipal a “apostaforte” vai para a lide-rança de Lino Paulo,antigo vereador, queterá como numerodois António Filipe,vice-presidente da Assem-bleia da Republica e actualdeputado municipal. No al-moço de apresentação, emQueluz, que contou com a

presença de mais de 300apoiantes, foi também anun-ciado como Mandatário daCDU Sintra o advogado sin-trense Silvino Teixeira.

Baptista Alvesé o candidato

da CDU a Sintra