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A CIDADE CONSTITUCIONAL: CAPITAL DA REPÚBLICA - VIII Discente: Ana Carolina Martins Nº USP: 8519503 Curso: Gestão Ambiental (Matutino) Curso da disciplina: Gestão de Políticas Públicas Docentes: Prof. Dr. Marcelo Arno Nerling Prof. Dr. Douglas de Andrade São Paulo Setembro/2014

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Page 1: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

A CIDADE CONSTITUCIONAL: CAPITAL DA REPÚBLICA - VIII

Discente: Ana Carolina Martins Nº USP: 8519503

Curso: Gestão Ambiental (Matutino)

Curso da disciplina: Gestão de Políticas Públicas

Docentes: Prof. Dr. Marcelo Arno Nerling

Prof. Dr. Douglas de Andrade

São Paulo

Setembro/2014

Page 2: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

Como sugere os moldes do projeto

'A cidade constitucional' é um projeto de duração continuada.

Inova na extensão, no ensino e na pesquisa interdisciplinar.

Ganha a gestão do conhecimento com a implementação de

uma metodologia ativa no processo de ensinagem no ensino

superior de adultos - andragogia. Estudos sobre a flexibilização

curricular e ajustes no Projeto Político Pedagógico permitiram,

uma primeira geração como projeto de extensão e logo depois,

como ensino pela oferta de uma disciplina de graduação. A

cidade constitucional rompe as paredes da sala de aula, supera

os muros da universidade e vai em busca do direito na rua e

nas instituições republicanas. Ensino e aprendizagem

envolvendo adultos, ensino com pesquisa e extensão, que

valoriza os conteúdos cognitivos e atitudinais (NERLING,

Marcelo Arno; ANDRADE, Douglas de. 2014).

1º DIA (06.09.2014)

Neste primeiro dia, depois de nos instalarmos nas acomodações da ESALF,

realizamos visitas no Palácio do Itamaraty e em seguida, no Supremo Tribunal Federal

(STF).

Palácio do Itamaraty

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Este faz parte do Ministério de Relações Exteriores que foi arquitetado dor Oscar

Niemeyer (1967) e que contou até mesmo com a presença da Rainha Elisabeth. Como

local recebe diversas obras e exposições, ele é caracterizado como um espaço arte-

arquitetura. Possui uma obra denominada Prade (1966), que é uma parede deita de

mármore e um jardim aquático. Abaixo desta localidade, observamos a presença de

um auditório, no qual acontecem eventos e negociações. Ali, à direita tem-se o

protocolado e cerimonial e à esquerda a assessoria de imprensa.

Assim que entramos no hall, podemos observar a presença de uma escada que possui

a função de um tapete arquitetônico que denota um tom de cerimônia.

No segundo andar, realizam-se apenas reuniões, sendo à direita fica o resultado

Geral, responsável por coordenação da FUNAI jurídica. À esquerda, tem-se a sala do

ministro de Estado.

Ainda neste andar, com vista de frente para o Ministério da Justiça (que equivale ao

Ministério do Interior, em outros países) e conseguimos observar uma escultura

denominada Meteoro, que representa os 5 continentes, além dos bustos de Átila,

Alexand e Rio Branco.

No 3º andar, conhecemos o local em que ocorrem coquetéis e jantares, que conta com

duas salas: a primeira (sala D. Pedro I) contava com um quadro relatando a coroação

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de D. Pedro I, que mescla, também através da mobília, o moderno com o antigo; já a

segunda (Sala Portinari) possui dois quadros de Portinari, anjos de madeira

recuperados de uma igreja demolida no Rio de Janeiro, bem como o cofre de talhes,

copos e pratas utilizadas nos eventos que ali ocorrem.

Supremo Tribunal Federal (STF)

Possui entradas simbólicas somadas aos bustos de grandes figuras, dentre eles D.

Pedro I e Ruy Barbosa, no hall, além da ‘presença’ dos grandes juristas como o já

mencionado D. Pedro I, Nambuco e Rio Branco e de uma estátua com uma venda nos

olhos ‘pregada’ na parede com uma venda nos olhos, representando que a justiça não

deve ver a quem atende.

No primeiro andar, contamos uma sala contemporânea, com uma homenagem a

Epitácio Pessoa (único que passou pelos três poderes e 1º brasileiro a usar uma

cadeira em ‘A’). Observamos, também, a face da república da moeda nacional, objetos

utilizados por nossos antigos ministros e uma cabine telefônica antiga proveniente do

Page 5: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

Rio de Janeiro.

Ainda passamos pela Plenária (que é aberta a todos e só possui restrições de

vestimentas) na qual são julgadas todas as questões constitucionais e em seguida,

nos dirigimos para a sala. Um assunto que foi debatido e que me chamou atenção,

neste momento, foi referente ao crucifixo ali presente – bem como na plenária que

possui placas de metais que possui formato de arena – visto que o Brasil se considera

um país laico. A justificativa apresentada, basicamente, foi que se realizou uma

votação para que o mesmo fosse colocado no local e que ele está lá pelo consenso de

todos – ou pelo menos, grande maioria – mas que caso alguém queira inserir algum

outro símbolo religioso, o mesmo processo será realizado.

Ao lado da plenária, que possui a foto de todos os ministros que já passaram pela

presidência do Supremo Tribunal, desde Albano Fragoso até o Joaquim Barbosa.

2º DIA (07.09.2014)

Este dia foi mais tranquilo, no que se refere às atividades promovidas. Acordamos

bem cedinho para pudemos contemplar o nascer do Sol em frente do Palácio do

Alvorada.

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Depois seguimos para o Desfile Cívico Militar, no qual tivemos atrações como

interativas como a Força Aérea Brasileira. Foi sensacional.

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3º DIA (08.09.2014)

Manhã

Após o café da manhã, se iniciam as atividades da semana com a Mesa de abertura

– ESAF; USP; Representante de la Oficina EUROsociAL II – FIIAPP; El Salvador;

Honduras. O Dr Raid deseja as boas vindas a todos os presentes e convidados e

ressalta a importância da educação para formar uma cidade constitucional, composta

por atores críticos, capazes de transformar sua realidade e de transforma-la em uma

sociedade mais justa e igualitária, em uma esfera global.

Page 10: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

Em seguida, o professor Douglas demonstra seu orgulho e sente-se privilegiado por

ter alunos da Escola de Artes, Ciências e Humanidades compartilhando, juntos, deste

momento e agradece a todos.

David Revesant, representante de Honduras, expressa sua felicidade de estar no local

e revela grande expectativa para a experiência que seguirá durante a semana. Além

disso, acredita que o intercambio entre Brasil e Hunduras poderá proporcionar um

grande aprendizado para ambos os lados.

Wendy Margaradi, representante de El Salvador, ressalta a importância deste

intercambio (tanto de país quanto de conhecimento) para apreender todo o conteúdo

possível, principalmente no que se diz respeito a este tipo de atividade envolvendo

universidades, para expor ao seu país.

O representante da União Européia levanta a importância de troca de experiências

entre os países, principalmente entre os da América Latina com os da UE e agradece

a todos os envolvidos

O professor Nerling, por fim, agradece a todos os presentes, se diz muito honrado com

os oito anos que o a disciplina Cidade Constitucional é realizada e cita um provérbio

árabe ao encerrar a sua fala “Cuidado com o que tu deseja que tu podes conseguir!”.

No momento referente a Cooperação técnica internacional – EUROsociAL –

‘Educación Fiscal y cohesión social’, o representante da comunidade europeia

inicia o discurso fazendo um panorama da situação europeia ‘hoje’ e ‘ontem’,

Page 11: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

menciona a questão da crise no local e trabalha sua fala em cima da Carta

Fundamental dos Direitos Humanos.

Em seguida, tivemos o IV Seminário USP – ESALF – Sustentabilidade ambiental’,

ministrada pelo professor Paulo e que tem como foco os aspectos da finança. Inicia o

assunto mencionando a ESALF, que está há 40 anos treinando e capacitando àqueles

que ingressam na Receita Federal, Banco do Brasil e no Ministério da Fazenda, sendo

caracterizado como um órgão específico e singular deste último. Além disso, refere-se

como surgiu a questão de sustentabilidade e como relaciona-la com as finanças

públicas. Levanta a questão da ESALF buscar reestabelecer os laços com a gestão

alemã, que fez emergir a questão do desenvolvimento sustentável, no que se refere à

transparência e aos objetivos do milênio. Ele ainda nos coloca a questão da eficiência

energética nos prédios públicos e as dificuldades e avanços sobre isto.

Após o momento de coffee break, tivemos um momento de sínteses e formulações

das perguntas para a formação de diagnósticos. Neste momento, Lucida Arruda

fala sobre os cursos preparatórios da ESALF e seu foco em finanças públicas +

demanda por cursos gerenciais. Fala sobre capacitações técnicas, que também

podem ser online e de graça. Em seguida, Alisson Palmeiras fala sobre a contribuição

da tecnologia e promove a questão da internet. Em seguida, tem-se um

esclarecimento de dúvidas e analise visual da plataforma online e dos banners

presentes na sala.

Page 12: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

Em suma, a questão da cooperação internacional considera a importância na geração

de conhecimento a nível local e global, a pretensão da ESALF em ser referencia nos

prédios públicos e o Programa Nacional de Educação Fiscal/Financeira como

estratégias importantes – e que são boas em conjunto – foram os assuntos destaque

desta manhã.

Tarde

Enquanto alguns alunos seguiram para a programação original, eu e outro grupo de

alunos participamos do evento correspondente à Participação da Sociedade Civil no

processo de preparação da contribuição nacionalmente determinada do Brasil

ao novo acordo sob a Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças

do Clima devido ao nosso interesse particular referente ao tema. Ao chegarmos ao

local, a banca principal esta composta por Felipe Ferreira, Rafael Azevedo, Everton

Luzedo e José Antones de Carvalho. A sala estava composta por poucos membros da

sociedade civil, era predominante a presença de representantes de organizações.

.

Tem-se o inicio das falas com Rafael, que faz referencia a COP-15, em Paris, e no que

se refere a legitimidade brasileira e depois faz referencia ao relatório preliminar e

mostra que houve um número expressivo de participantes civis na primeira parte da

pesquisa, mas mesmo assim, achou pouco comparando com a quantidade de

habitantes brasileiro.

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Everton passa a agenda da agenda da semana e faz alinhamentos da reunião. Além

disso, passa os objetivos da primeira ase da pesquisa – que era de identificar os

principais pontos de divergências pra que estas pudessem ser trabalhadas – e coloca

como objetivo do dia, formulação de percepções gerai e trabalhar com as divergências

apontadas.

Durante a conferencia, surgiram questões como a avaliação geral das propostas

recebidas, transparência da divulgação das respostas, a questão da internalização de

custo e cobrança de apresentação da contribuição na conferencia de Paris, no

próximo ano, com a finalização do relatório, e interesses nacionais.

Eu, particularmente, senti que o debate perdeu um pouco o sentido do objetivo central,

que era de discutir as questões levantadas na primeira fase da pesquisa. As

discussões não se aprofundaram muito nos conteúdos pautados e a reunião seguiu

mais para os moldes estruturais de como foi/será aplicada a pesquisa do que para os

temas em questão. Além disso, eu mesma só fiquei sabendo da possibilidade de

participação desta convenção através do professor Nerling e porque estávamos em

Brasília, assim como tantos outros alunos que estavam ali presentes. Assim, sinto que

existe uma falha de comunicação dentro desta esfera política e isto gera, ainda mais, o

distanciamento das pessoas para com a Cidade Constitucional. Mas em geral, foi uma

boa experiência que contribuiu para o desenvolvimento de pensamento mais crítico

sobre o mundo que nos cerca e suas complexidades.

Noite

Após o jantar, seguimos para o IV Seminário USP-ESAF – O Programa Nacional de

Educação Fiscal - PNEF: Educação fiscal e preparo da cidadania, ministrada por

Ronaldo Iunes (Gerente PNEF). Este foi criado pela portaria conjunta (413/2002) dos

Ministérios da Fazenda e da Educação, e como é um programa nacional, deve cumprir

o que está em nossa Constituição. Ronaldo inicia suas falas mencionando que o

programa trada de atitudes latitudinais das pessoas e aponta que o dever básico das

pessoas é de pagar tributos – e emerge a importância deles. Além disso, levanta a

missão do PNEF bem como seus objetivos específicos.

Ronaldo justifica que o programa contempla o valores do programa porque segue os

princípios fundamentais da Constituição: cidadania, sabedoria e dignidade. Apresenta

um vídeo descontraído do grupo “Porta dos Fundo” chamado ‘Receita’ para mostrar

nossas atitudes, de uma maneira crítica, mas ao mesmo tempo engraçada, do dia a

dia.

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Ainda, aponta que a força do PNEF vem da estruturação que parte da participação

independente de seus entes. Aponta a ESALF como articuladora de órgãos federais,

estaduais e municipais, expõe dificuldades – como a grande quantidade de

secretariais.

Aponta, também, um grande avanço: a participação direta da sociedade através de

cursos a distancia, afim de que, com baixos custos, tenha-se uma disseminação da

Educação Fiscal de forma uniforme e atingindo à todos – DEF – Disseminadores de

Educação Fiscal).

Logo em seguida, o professor Antonio Lindenberg trata da Administração tributária e

educacional: Exemplos de aproximação pela Receita Federal do Brasil – RFB e

busca tratar como os Estado contemporâneos buscam uma cooperação através do

tributo. Para tratar sobre o assunto. Assim, ele trata do histórico da 1ª Guerra Mundial

para explicar como surgiu o positivismo jurídico (relação entre o medo da sociedade

com o cumprimento das normas) e assim, a ética fica subjetiva. Aponta que no século

19 a questão do positivismo era forte ainda e depois os filósofos começam a refletir

que o direito não deve ser afastado da ética e da moral.

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A partir deste momento, o professor começa a tentar entender, junto de nós, alunos, o

motivo pelo qual tributamos e devemos continuar fazendo o mesmo, expondo ainda, a

questão da crise do petróleo (1970)– que gerou um alto endividamento de diversos

países, bem como a questão da alta inflação. Ao mencionar o último país africano a se

descolonizado (Gana) lembrado financiamento no processo de sustentação do Estado.

Juntos, analisamos que embora seja injusta (regressiva), sem transparência, porém,

ainda sim é necessário pagar tributo.

4º DIA (09.09.2014)

Manhã

Page 16: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

Após o café, seguimos para o V Seminário USP – Controladoria Geral da União –

CGU, que é um órgão de poder executivo, ministrada por Carlos Higino Ribeiro de

Alencar (Secretário executivo – CGU), que inicia suas falas mencionando a questão de

conduta ética - e relaciona o assunto com a corrupção e sugere um tratamento mais

maduro, no que se refere ao tema – e exemplifica conversas que escutara com

discursos moralistas. Além disso, cita a Lei de Acesso a informação como o marco

regulatório da sociedade civil bem como a disponibilização de dados online. Também

se refere como o Estado se relaciona com o 3º Setor.

Em seguida, tivemos as falas do diretor do Observatório da Despesa Pública (ODP)

apontando os objetivos da CGU, que incluem a defesa do patrimônio público e

incremento da transparência na gestão. Apontou, também, que a ODP esta vinculada

a uma diretoria que se vincula com a secretaria executiva, sendo assim, uma unidade

de produção de informações estratégias e monitoramento dos gastos públicos, que

objetiva gerar informações de risco para a auditoria, bem como apoiar os processos de

tomada de decisão e para complementar o assunto, apresenta técnicas e métodos

capazes de viabilizar o cumprimento do objetivo principal. Em seguida, menciona a

relação com os programas sociais, licitações e contrato e gastos administrativos.

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Seguindo com o seminário, contamos com a presença de Ronald S. Balbe, que é o

diretor de planejamento da Secretaria Federal de Controle Interno da CGU. Ele inicia

a sua fala nos indagando sobre qual é o desafio do controle interno no Brasil. Para

isso, traça um panorama da economia e da politica, de maneiras gerais, do Brasil.

Logo após, ele segue abordando como funciona o controle interno, aborda a questão

dos controles internos administrativos e então relaciona isso com o papel da CGU e

por fim, fala da auditoria da CGU como uma forma de instrumento.

Ainda contamos com a presença do Amilton, diretor da DIACI (Direção de Promoção

de Integridade Acordos e Cooperação Internacional) da Secretaria de Transparência e

Prevenção da Corrupção, que apresenta as principais convenções institucionais

contra a corrupção, ratificados pelo Brasil, além de exercer pressão e serem esferas

de trocas de experiências. Também apresenta projetos no porte do setor público,

como por exemplo, a lei do conjunto de interesses (12.813/2013). Aponta também que

os aspectos políticos vão para a controladoria e que estes são parte da prevenção e

ajudam o servidor público a se informar e consultar sobre sua atuação. Menciona

ainda a lei de responsabilidade de pessoa jurídica (12.846/2013) e seus avanços e

ainda cita os meios de avaliação e mecanismos estabelecidos pelo decreto do poder

executivo federal.

Para finalizar o a manhã, contamos com a presença de Marcos Lindermayer falando a

respeito do acesso à informação e arquivos de documentos públicos, quem

também menciona a lei de acesso à informação, fala da importância de uma boa

gestão para o exercício dos nossos direitos e dos problemas ressaltando a importância

da inovação, além de traçar um panorama histórico dos arquivos. Também coloca a

influência da Revolução Francesa na criação de um repositório histórico da cultura.

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Tarde

Após o almoço, paramos para conhecer a Catedral de Brasília. Um lugar lindo e

aconchegante, independentemente de religiões. Uma curiosidade do lugar se da pelo

fato de podermos falar de um lado da parede, e quem se encontra do final da mesma

consegue escutar perfeitamente o que alguém disse. É surreal – embora eu ache que

deva existir algum tipo de microfone combinado com a acústica local, mas não eixa de

ser divertido.

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Logo em seguida, seguimos para o IV Seminário USP-UNB - Universidade de

Brasília – O direito achado na rua e nas instituições da cidade constitucional que

contou com a presença do ex-Reitor da universidade, José Geraldo. Ele inicia sua fala

referenciando a história da UNB, fala sobre a origem da criminalização dos

movimentos sociais, referenciando figuras como o ex-presidente Washigton Luís,

Castro Alves e Aristóteles. Fala sobre a importância da rua e seu significado. Também

fala do modo como mulheres, negos e índios eram – ou são – vistos pela sociedade.

Relata a experiência de hierarquização e de descaracterização dos movimentos

sociais. Ressalta o nosso direito frente à mobilização.

Logo em seguida, tivemos o VII Seminário USP-MS – Políticas públicas, saúde e

esporte, que contou com a presença de Thaís Porto, que tratou da prevenção e

promoção da saúde destacando os avanços intersetoriais e desafios da área, bem

como as políticas públicas envolvidas no cuidado integral de doenças crônicas –

Page 22: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

prioridade na agenda brasileira atual – e propostas até 2022 no plano DCNT para

tentar desenvolver com governos e adicionou a sua fala programas de conclusão e

mencionou a articulação com o plano global da OMS e com o plano regional; Valdete

Santos, que falou sobre o Programa Acadêmico de Saúde (espaço para a promoção

da saúde) que surgiu para estimular a pratica da atividade física da comunidade,

sendo criado em 2002 e reformulado em 2003. O programa está inserido na rede

básica e também está na área de emergência de uma Unidade Básica de Saúde

(UBS). Objetivando quatro mil pólos até 2015, o programa possui 4 eixos que devem

ser trabalhados pelo pólo da academia de saúde, dentre eles, a alimentação saudável.

Por fim, aborda o incentivo de construção de pólos apresentando dados quantitativos

sobre os mesmo e apresenta exemplos de alguns eixos, a estrutura de apoio com a

sociedade e explica o processo de repasse de recursos; Denise Bueno, que tratou do

tema referente à Secretaria de atenção à Saúde; Eneida, que abordou o Papel do

setor Saúde no enfrentamento das violências e acidentes e tratou da Vigilância da

violência e acidentes – que são classificados em relação a sua magnitude,

transcendência e vulnerabilidade. Destaca, ainda, as políticas brasileiras de acidentes,

como por exemplo, a política nacional de urgência bem como a promoção da cultura

de paz e direitos humanos – conceito proveniente da UNESCO. Por fim, Sabrina Frias

referenciou o Programa Nacional de Juventude Viva que busca incluir, principalmente,

jovem negro através de atividades de prevenção somadas à de inclusão.

Page 23: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

Noite

Saindo da UNB, seguimos para uma Galleteria e tivemos a oportunidade de passar

uma noite agradável e descontraída que contribuiu para uma maior integração do

grupo. Também, tive a oportunidade de conhecer mais sobre a cultura e curiosidades

de Honduras. Foi um jantar bem agradável.

5º DIA (10.09.2014)

Manhã

Após o café da manhã, seguimos para o Bosque dos Constituintes e contamos com

a presença de Paulo, que explicou que o bosque foi feito para homenagear os

constituintes e a constituição. Além disso, o parque foi plantado pelos atores alinhados

as datas Constituição. Adotou-se o espaço para que os cidadãos o utilizassem e para

isso existem projetos que estão sendo desenvolvidos pela câmara para desenvolver

caminhos em busca de enobrecer o espaço. Ali, tem-se o cuidado semanal,

plantios/replantios de algumas árvores e até mesmo comemorações de eventos.

Também estão sendo estudados projetos para liga-lo com a praça dos três poderes.

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No que se refere ao plantio, a parte interna é reservada para deputados e

constituintes, a parte externa (formando uma anel) é reservada para

servidores/trabalhadores.

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Um marco interessante neste bosque são as quatro arvores que representam os

quatro poderes: Pau de ferro, plantada por Ulysses Guimarães, presidente da

Assembleia Nacional Constituinte – representando o poder constituinte; Pau Brasil,

que fora plantada por Íris Rezende, representando o Poder Executivo; Ipê Amarelo,

Plantada por Humberto Lucena, representando o poder legislativo e o Ipê Branco,

plantada por Luiz Rafael Mayer, representando o poder judiciário.

Saímos do bosque e seguimos para o VI Seminário USP - Comissão de Legislação

Participativa- Política, sistema e mecanismos de participação, ministrado por Aldo

Page 26: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

Moreno. Aqui, nos encontramos em um momento de contato com o poder legislativo.

Aldo inicia falando que cada senador representa cada federação e sendo assim,

representa o povo e, portanto cada senador deve ter uma resposta em relação a

vontade geral. Em seguida, explicou o sistema de eleição dos candidatos: é utilizado o

sistema majoritário, onde ganha quem tiver a maioria de votos, sendo que no caso de

senadores e prefeitos se forem obtidos menos que 200 mil votos, prevalece o voto da

maioria simples, e no caso de governadores e presidente, se houver uma quantidade

maior que 200 mil votos, prevalece a ideia de maioria absoluta (tem-se a soma dos

mais votados e tem-se a realização de 2º turno). Também existe o sistema

proporcional (que é o mais democrático porque a minoria tem mais voz), porém, seu

cálculo é muito confuso.

Em seguida, explicou a diferença entre Comissões Permanentes (fazem parte da

estrutura da casa e tratam de temas específicos) e Comissões Temporárias (como por

exemplo, CPI – comissão de investigação). Apresenta um breve histórico sobre a

democracia no Brasil e sem seguida, apresenta a estrutura da CLP – Comissão

Page 27: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

Legislativa Participativa – que é composta por 18 membro titulares, 18 membro

suplentes e 1 presidente da comissão. Em geral, a CLP apresenta a sugestão de um

projeto de lei, recebe e o examina.

Além disso, ele explica como funciona a aprovação de um projeto de, que se inicia, na

câmara, com a análise de um deputado membro da comissão que irá apresentar um

parecer contra ou a favor e em seguida, passa pela comissão para o debate para uma

votação que ocorrerá posteriormente. Esse processo pode chegar até o presidente

federal, se preciso.

Depois das explicações que se seguiram, foi hora de colocarmos em prática o que

havíamos terminado de aprender na prática. Fomos separados em dois grupos e cada

um, dentro de sua ‘própria comissão’ participou de uma simulação do trabalho das

comissões analisando os seguintes projetos de lei: Redução da Maioridade Penal (no

meu grupo, não foi aprovada) e Audiência Pública sobre a Descriminalização da

Maconha (no meu grupo, foi aprovada).

Esse momento foi o mais divertido, e ao mesmo tempo, foi onde percebi o tamanho da

responsabilidade de decisão de algo em nome um povo imenso, ainda mais quando o

assunto gera grandes discussões com vários pontos de vista divergentes.

Tarde

Page 28: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

Ainda explorando o poder legislativo, após o almoço, seguimos para a Cefor – Centro

de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento – Programas Desenvolvidos pelo

Departamento e visita às instalações e contamos com a presença do diretor Paulo.

Em geral, inicialmente ele apresenta um panorama histórico, tendo como marco, a

Constituição de 1988, alegando que este veio para estabelecer um estado de direito e

democracia, mas que hoje temos avanços e retrocessos do modelo. Ainda, discorre

sobre o plano de carreira, terceirização do concurso público e o centro de treinamento

COTRE.

Page 29: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

Sobre o Centro de Formação, este levanta processos de capacitação, coordena

projeto de capacitação interna com o objetivo de desenvolver as competências

profissionais do servidor, bem como trata do recrutamento, seleção e capacitação dos

docentes internos, oferece cursos abertos (de informática e legislativos) com grupos

fechados e dirigidos. Avalia, também, que ainda é preciso melhorar a avaliação do

desempenho das pessoas que passam pelos cursos.

Por fim, apresenta a Coordenação de Educação para Democracia – COEDE – que

possui projetos para o público externo (desde 2008 que eles trabalham com esta

prática); aa Coordenação de Pós Graduação – COPOS – que oferece um curso

especializado no setor legislativo e instituições políticas; a Coordenação de Apoio

Técnico Administrativo – COATA – que cuida da logística; e por fim a Coordenação de

Recrutamento e Seleção – CORES – que trabalha com o concurso público.

Em seguida, saímos da Cefor e seguimos para o Congresso Nacional. Assim que

chegamos, conseguimos, mais uma vez, registrar nossa viagem através da fotografia

em grupo em frente ao Congresso Nacional.

Page 30: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

Depois, realizamos uma visita guiada pelo Congresso Nacional – Casas e

Plenários. Assim que entramos, tivemos a oportunidade de enviarmos postais para

nossos amigos e parentes e logo em seguida, prosseguimos com a visita, que teve

inicio no espaço do Salão Verde, que foi criado com pequenas ‘ilhas’ que dão acesso

ao plenário. Oscar Niemeyer projetou este espaço interpretando a política: espaços

abertos para a interação e comunicação para mostra que o legislativo é uma unidade

só e tudo representa um só poder; a parede era dominada por grandes janelas para

demonstrar a transparência do local (hoje elas foram fechadas, mas esta

transparência está nos gabinetes e nos jardins internos). O local ainda conta a estátua

de um Arcanjo – também observado na catedral – e com uma obra de Di Cavalcantti.

Também vimos uma maquete que fornece explicações arquitetônicas de Brasília. XXX

tem formato de arena para privilegiar a vista. O local é marcado pela ordem A-Z dos

estados. À frente, tem-se taquígrafos, desenhos feitos no carpete refeitos

periodicamente com um aspirador de pó por talentosíssimo um funcionário do local,

além de contar com cercar de 135.000 plaquetas de alumínio para ajustar a acústica.

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Noite

Para encerrar o dia, seguimos para o V Seminário USP - Eventos Legislativos do

Senado – Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa que foi

conduzido pela Mariana (secretária da CDG) e pelo Vinicius (assessor de imprensa).

Inicialmente, tem-se a apresentação da senadora Ana Rita, presidente da comissão,

que tem como responsabilidade e presidir audiências públicas, entre outros.

Também apresentam a CDH – Comissão de Direitos Humanos – que recebe da

sociedade qualquer projeto de lei e depois de avaliarem podem estar encaminhando

para as comissões responsáveis (esses projetos podem ser aprovados apenas por

uma comissão ou não).

Apresentam, também, um panorama do Biênio 2014-2014, onde foram realizadas 135

reuniões, 96 audiências públicas; e um panorama do CDH, que desde 2005 já obteve

99 sugestões de projeto de lei, dos quais 33 eram proveniente pelo Projeto Jovem

Senador, 60 por entidades da sociedade civil e 6 pelo portal e-cidadania (mais

recente). Dos projetos citados, 55 já funcionam como projeto de lei ou emenda

constitucional.

Page 33: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

No jantar, tivemos mais um momento de integração, desta vez, em uma pizzaria e

galleteria da região. Foi muito proveitoso e essencial depois deste longo, porém, muito

rico (no quesito de conhecimento) dia recuperarmos as energias.

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6º DIA (11.09.2014)

Manhã

Após nosso café matina, seguimos para VI visita aos Vitrais da Sede, espelho da

Federação.

Foi muito interessante ver a história de cada capital representada em cada vitral. Os

que mais me chamara a atenção, porque conheço um pouco mais a história deste

locais, foram os vitrais de Minha Gerais e do Rio Grande do Norte. A beleza do vitral

correspondente ao Amazonas é algo de outro mundo. É um trabalho genial e fiel as

histórias dos estados brasileiros, em geral.

Page 35: Cidade constitucional - Ana Carolina Martins

Após a visita, seguimos para o e I Seminário USP-Caixa Federal - Programa CAIXA

Melhores Práticas em Gestão Local que foi discorrido pelo consultor da Caixa

Econômica Federal, Gustavo Ribeiro. Este, a princípio, apresenta a Caixa como o 3º

maior banco do país e principal agente de políticas públicas do país e que é uma

instituição brasileira sob a forma de empresa pública.

Em seguida, ele apresenta o Programa Caixa Melhores Práticas, que tem como

objetivo estimular e reaplicar práticas sustentáveis. Este programa busca projetos que

resultem em melhorias concretas e para isso, seleciona, avalia, premia, divulga e

dissemina projetos urbanos ou rurais que proporcionem experiências de

transformação da sociedade – e que estão sujeitos a premiação. Para isto, ele começa

a discorrer sobre as categorias dos projetos, a etapas de avaliação, critérios de

seleção, além de divulgação e disseminação dos projetos através de concursos

nacionais.

Em seguida, seguimos com Silvio Carlos Arduini no II Seminário USP-Banco Central

– Educação fiscal e financeira para a cidadania discorrendo sobre a Estratégia

Nacional de Educação Financeira – ENEF – que tem como missão assegurar a

estabilidade e poder de compra, controlar a inflação e assim, assegurar um bem estar

financeiro sólido. Este objetiva conscientizar e desenvolver a capacidade financeira

das pessoas. O comitê Nacional de Educação Financeira – CONEF – também é

exposto e é mantido pelo ENEF.

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De lá, seguimos para uma visita ao Museu de Valores, onde conseguimos conhecer

moedas do mundo inteiro, a história do ouro, no Brasil, bem como a evolução da

moeda nacional, é claro. É bem interessante, vale a pena conhecer!

Tarde

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Após o almoço, seguimos para a palestra referente ao Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação (FNDE) Programa Nacional de Formação

Continuada a Distância nas Ações do FNDE – Formação pela Escola que contou

com a presença de Wellington Mozarth Moura Maciel, Adalberto Domingos da Paz e

Isabella Araújo Figueiredo. A missão do FNDE é de prestar assistência técnica e

financeira, bem como executar ações que contribuam para uma educação de

qualidade a todos. Sua visão é de ser referencia na implementação de políticas

públicas. Além disso, tem como meta gerar assistência técnica para aproximadamente

1 milhão de cidadãos, sendo que em média 70% desse público é renovado a cada seis

anos.

Eles, ainda, apresentam ações em curso, como instrumentos e práticas de educação

para capitar recursos financeiros e ganham destaque nas parcerias estratégicas e

tecnologia.

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Noite

Para encerrar o dia, seguimos para o V Seminário USP-Ministério da Justiça -

Tráfico de pessoas; proteção e defesa do consumidor sustentável', que contou

coma presença do SENACON, por meio de Ana Cipriano; USP, com seu

representante Marcelo Nerling; e ETP/SNJ representado por Heloisa Greco.

Ana faz uma breve contextualização sobre marcos histórico desde Lyncon e relaciona

isso com a criação do código de defesa do consumidor até hoje, que é o Plano

Constitucional de Cidadania (2013). A Secretaria Nacional do Consumidor, que criada

em 26/06/2002 com decreto nº 7.738 que defende a questão do consumidor em

âmbito internacional. Menciona também sobre a construção da política nacional das

relações de consumo. Além disso, fala sobre os eixos principais da politica nacional:

regulo e consumação, consumo seguro, consumo e cidadanias, consumo e pós venda,

consumo e turismo, sociedade da informação para o consumo e finalmente, o

consumo sustentável.

Já Heloisa expõe a Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. O

plano conta com plenárias livre nacionais e internacionais (2013-2016) e conta com a

prevenção, repressão e atendimento às vítimas e luta para a alteração do código,

capacitação, geração de dados para conduzir e produzir políticas para disseminar

informações – linhas operativas. Também, conta com o sistema de monitoramento e

avaliação do PNETP.

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7º DIA (12.09.2014)

Após tomarmos café e realizarmos o chek-out, este último dia foi reservado para

conhecermos atrações mais turísticas de Brasília. Fui conhecer o Memorial JK,

embora não tenha entrado, também avistei o estádio Mané Garrincha, segui para a

Torre de TV e por fim, segui para a Feira de Artesanato para comprar lembranças

locais para amigos e parentes. O ruim foi que a feirinha estava abrindo ainda quando

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estávamos indo embora então não conseguimos ir a muitas ‘banquinhas’, mas em

todo caso, conseguimos aproveitar.

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De modo geral, a viagem foi muito importante para conhecermos melhor como as

instancias constitucionais funcionam e termos consciência dos nossos deveres e

direitos regidos pela Constituição, e mais que isso, nos motiva a exercê-los!

Gostaria de agradecer a todos os envolvidos, e em especial, aos professores Douglas

e Marcelo Nerling, que se mostraram muito mais do que professores e sim, referências

de inspiração de pessoas que buscam de fatos romper com as barreiras da sala de

aula e possibilitaram que quebrássemos as barreiras que desde pequenos nos são

estabelecidas no que se refere à visão crítica do mundo que nos cerca e colher

informações dentro da casa do povo e torna-las, de fato, cada vez mais próximas a

ele: Brasília, mais especificamente, a cidade constitucional.

“Aquele que lê muito e

anda muito, vê muito e sabe muito” (Cervantes)

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Citação: NERLING, Marcelo Arno. ANDRADE, Douglas de. A cidade constitucional:

Capital da República – VIIIEdição. Brasília: Disciplina de graduação da Universidade

de São Paulo, ACH 3666, 2014, Mimeo. http://each.uspnet.usp.br/site/docentes-

nome.php. (11) 98521-9383 e (11) 99967-2182.