choque de gestão gastar menos com o governo e mais com o cidadão residente: cláudia guerra

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Programas de Minas Choque de Gestão “gastar menos com o governo e mais com o cidadão” Residente: Cláudia Guerra

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  • Choque de Gesto gastar menos com o governo e mais com o cidado Residente: Cludia Guerra
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  • Ateno Primria Sade (APS)
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  • Evoluo de 2002-2009 O Programa Sade da Famlia uma estratgia de reorganizao desse nvel de ateno sade, que vem sendo implantada pela SES/MG desde 1994 (Leles; Matos; Mayer, 2009). Em 2002, o Estado contava com 2.278 equipes de Sade da Famlia. Ao final de 2009, eram 3.988 equipes em 838 municpios do Estado, o que representa uma cobertura de 69,22% da populao mineira.
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  • Auxlio ao Hiperdia Apesar de existirem obstculos para o alcance dos objetivos da APS, como alto custo de manuteno das equipes, a limitao quantitativa dos recursos humanos, a escassez e a rotatividade de profissionais (Leles; Matos; Mayer, 2009), a expanso da estratgia de Sade da Famlia favorece a operacionalizao da Rede Hiperdia, uma vez que as equipes de Sade da Famlia tm como algumas de suas atribuies: atuar na preveno das condies de sade, entre elas a hipertenso arterial e o diabetes, por meio da abordagem dos fatores de risco como a obesidade e o sedentarismo; identificar os portadores dessas patologias; incentivar o acompanhamento, a adeso e o tratamento dos usurios com condies crnicas; e responsabilizar-se e co- responsabilizar-se pela sade dos usurios em quaisquer pontos de ateno sade em que estejam.
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  • Tanto no Brasil quanto em Minas O PSF uma das formas de organizao da Ateno Primria nos municpios. Implantado em todo o pas pelo Ministrio da Sade em 1994, vem se fortalecendo, desde ento, com uma grande expanso do nmero de equipes em funcionamento e, conseqentemente, da cobertura da populao, tanto no Brasil quanto em Minas Gerais.
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  • Minas Gerais e o PSF Minas Gerais o Estado brasileiro com o maior nmero absoluto de equipes de Sade da Famlia do Brasil. Em maio de 2010, o Estado contava com 4.050 equipes do PSF, representando uma cobertura nominal de 70 % da populao mineira. Embora no Estado de Minas Gerais seja observado um aumento significativo do nmero de equipes de Sade da Famlia, ainda existem problemas em relao cobertura e, sobretudo, uma grande necessidade de melhoria da qualidade em sade da populao. A resposta de Minas Gerais a essa situao tem a forma de um programa estratgico de governo: o Sade em Casa.
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  • Ateno Primria Sade
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  • Antes da criao do Sade em casa Precedendo a criao do Sade em Casa, foi elaborado, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Fundao Joo Pinheiro (FJP), um Fator de Alocao (FA) dos recursos em sade, que foi construdo a partir da associao de dois ndices: ndice de Necessidade em Sade (INS) indicador composto de um conjunto de seis variveis epidemiolgicas e socioeconmicas; ndice de Porte Econmico (IPE) corresponde ao valor per capita do ICMS de cada municpio, trabalhado por uma expresso logartmica. Esse ndice expressa a capacidade do municpio em financiar, com recursos prprios, os cuidados com a sade de seus cidados. O FA possibilitou a classificao dos municpios em ordem crescente.
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  • Fator Alocativo - UFMG A distribuio foi dividida em quatro partes iguais (quartis), o que resultou em quatro grupos descritos na Tab. 1:
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  • Explicao do FA Os municpios classificados no Grupo 1 so aqueles que tm menor necessidade relativa de recursos; os do Grupo 4 so os que tm maior necessidade e, por isso, recebero mais aporte financeiro por equipe.
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  • Sade em casa Lanado pelo governo estadual em 2005, o Projeto Estruturador Sade em Casa vem desenvolvendo aes sistemticas para promover a ampliao do acesso APS e o incremento qualitativo de sua infra-estrutura, equipamentos e processos de trabalho, com nfase em aes de promoo, preveno e assistncia Sade da Famlia.
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  • Incentivos Estaduais Com esse incentivo os municpios podem custear as equipes de PSF com a aquisio de: a) material permanente; b) material de consumo; c) medicamentos bsicos; d) construo, reforma e/ou ampliao de Unidades Bsicas de Sade em imvel pblico, desde que respeitando as normas da resoluo vigente que dispe sobre o Programa Fsico das Unidades Bsicas de Sade; e) manuteno de equipamentos; f) aes educacionais.
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  • PSF EM MINAS
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  • Impacto nas internaes
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  • Recurso Estadual
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  • Linhas- Guia de Ateno Sade Elaboradas a partir de 2002, as Linhas-Guia de Ateno Sade da SES/ MG passam por um perodo de reviso sistemtica, visando sua adequao s mais recentes evidncias clnicas e ao Modelo de Ateno s Condies Crnicas para o SUS (Fig. 4). Uma caracterstica marcante nesse processo a sua clara orientao para a equipe multiprofissional da APS. As linhas- guia contemplam os profissionais da equipe em suas aes de preveno e de cuidado para as principais condies e patologias. Alm disso, h uma seo para orientao da organizao de processos que contm ferramentas que possibilitam a estruturao do trabalho na APS, como organizao da agenda, programao de aes e de insumos e a organizao da rede de ateno.
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  • Coordenao das Linhas-guia A reviso das linhas-guia est sendo coordenada pela Associao Mineira de Medicina de Famlia e Comunidade, que atua em parceria com profissionais das especialidades abordadas e das diferentes profisses que compem a equipe de sade.
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  • Objetivo: Mudana de comportamento A elaborao e a publicao das Linhas-Guia de Ateno Sade a base de um processo de educao e mudana de comportamento do profissional de sade e da populao e tem permitido a atualizao de conhecimentos e o aperfeioamento da prtica dos profissionais da APS em Minas Gerais, contribuindo na reduo da mortalidade e da morbidade e na melhoria da APS.
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  • Dimensionamento As diretrizes clnicas da SES/MG tm possibilitado a organizao da APS com base em critrios para padronizao e dimensionamento da necessidade de sade, programao das aes, contratualizao e monitoramento. A SES/MG efetuou a distribuio de trs linhas-guia por equipe de PSF, tendo distribudo entre 2005 e 2010 mais de 130 mil exemplares aos profissionais da APS, considerando todas as 11 edies.
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  • Ateno secundria
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  • Hipertenso e diabetes A hipertenso arterial sistmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM) so patologias consideradas hoje prioritrias em sade pblica. No cenrio epidemiolgico contemporneo, em que as condies crnicas assumem papel cada vez mais relevante, a hipertenso e o diabetes se destacam por apresentarem tendncia de aumento acentuado e pelo forte impacto que exercem no perfil de morbimortalidade da populao, sendo fatores de risco para o surgimento das doenas cardiovasculares (DCV) e da doena renal crnica (DRC).
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  • Situaes problemas As redes prioritrias de ateno a sade foram definidas com base nas situaes identificadas na analise das condies do sistema de sade no Estado. Assim, a forte presena de causas evitveis de mortalidade infantil gerou a Rede Viva Vida; a elevada morbimortalidade por doenas cardiovasculares e diabetes gerou a Rede Hiperdia; a elevada morbimortalidade por causas externas e por agudizaes de doenas crnicas gerou a Rede de Ateno as Urgncias e Emergncias; e a transio demogrfica acelerada e a elevada incapacidade funcional das pessoas idosas geraram a Rede Mais Vida.
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  • Prevalncia e Censo A prevalncia mdia estimada da HAS em adultos (acima de 20 anos) cerca de 20% (em 2006). O Censo Brasileiro de Diabetes (1986-1988) indica que, na populao entre 30 e 69 anos de idade, esse distrbio metablico apresenta uma ocorrncia mdia de 7,6%, e que a ocorrncia mdia de tolerncia diminuda glicose nessa faixa etria de 7,8% (Brasil, Ministrio da Sade, 2001).
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  • Custos com doenas cardacas Os custos mundiais diretos para o atendimento ao diabetes variam de 2,5% a 15% dos gastos nacionais com sade, dependendo da prevalncia local do diabetes e da complexidade do tratamento disponvel (Brasil, Ministrio da Sade, 2006). J as doenas cardiovasculares so responsveis por 40% das aposentadorias (Brasil, Ministrio da Sade, 2001).
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  • Perfil epidemiolgico Minas Em Minas Gerais, atualmente 10% da populao tem mais de 60 anos e no ano 2025 o percentual de pessoas idosas alcanar 15% do total, chegando a mais de quatro milhes de mineiros idosos. Tais nmeros fortaleceram a necessidade de se adequar o sistema de sade vigente para responder de forma proativa s necessidades em sade dessa populao.
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  • Medidas do Estado Para enfrentamento desse desafio, o governo do Estado de Minas Gerais iniciou a estruturao da Rede Hiperdia, buscando romper com uma situao caracterizada, entre outras, pela acentuada fragmentao da assistncia, pelo fluxo desordenado de usurios entre os diversos pontos de ateno, pela restrio de acesso s aes de sade fundamentais para o diagnstico e tratamento oportunos dos casos e por estratgias de ateno ineficientes, sem protocolos clnicos bem estabelecidos e sem priorizao de pacientes segundo grau de risco apresentado (Alves Jnior et al., 2010).
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  • Rede Hiperdia Assim, a Rede Hiperdia objetiva planejar e integrar aes no Estado de Minas Gerais, nos diferentes nveis de complexidade do sistema de sade, para reduzir fatores de risco e a morbimortalidade pela hipertenso arterial, diabetes. Atravs da Rede Hiperdia, esperam-se uma reestruturao, ampliao e maior resolutividade da ateno sistematizada a esses pacientes na sistema pblico de servios de sade do Estado, melhorando a expectativa e a qualidade de vida da populao em geral (Alves Jnior et al., 2010).
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  • Rede Hiperdia - estrutura Na estrutura proposta, a Rede Hiperdia promove a continuidade e a integralidade da ateno sade referente s condies citadas, cujo centro de comunicao a Ateno Primria Sade ponto de ateno que coordena os fluxos e contra fluxos do sistema (Mendes, 2009). Na Ateno Secundria Sade, a estruturao de pontos de ateno, por meio da implantao dos Centros de hipertenso arterial e diabetes mellitus Centros Hiperdia nas microrregies sanitrias do Estado, visa dar suporte s aes ambulatoriais consideradas prioritrias.
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  • Ateno Secundria Assim, esses pontos devem estar organizados de maneira integrada Ateno Primria e Ateno Terciria, atravs do sistema de referncia e contra-referncias. Os Centros Hiperdia (CHDs) tm como objetivos principais em sua populao-alvo: reduzir a mortalidade por hipertenso arterial, diabetes mellitus, doenas cardiovasculares e doena renal crnica; diminuir as complicaes prevenveis por essas enfermidades; e melhorar a qualidade de vida dos portadores dessas condies crnicas. Alm de prestar assistncia especializada ao seu pblico-alvo (definidos como os portadores dessas condies crnicas com maior complexidade), os objetivos especficos dos CHDs so: supervisionar a ateno prestada a esses pacientes pelo nvel primrio de assistncia sade; promover educao permanente aos profissionais de sade envolvidos na Ateno Primria e Secundria Sade; por ltimo, fomentar pesquisas cientficas e operacionais nas condies crnicas citadas (Alves Jnior et al., 2010)
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  • Atendimentos nos centros Hiperdia