China

O Território Chinês

Formação da China

• A civilização chinesa surgiu em torno do Rio Amarelo

(Huang He), por volta de 5000 a.C.

• Esses povos foram dominados por outra etnia, a Shang,

dando início, em 1500 a.C. à dinastia de mesmo nome.

• Durou 700 anos o poder desse grupo, substituído depois

pela dinastia Zhou.

• O território passou a ser disputado por várias etnias e

clãs, com diversos conflitos que só terminaram em 200

a.C. com a unificação na chamada dinastia Qin, quando

tem início o primeiro império chinês.

Formação da China

• O imperador Zheng (Qin Shi Huang Di) unificou a China,

estabelecendo um governo violento e mesmas moeda,

calendário, língua e um sistema de leis.

• Foi em seu governo que teve início a Muralha da China.

• Por volta de 500 a.C. surge o Confucionismo. Foi com a

dinastia Han, após a Qin, é que passou a ser

oficialmente adotada.

• Havia também o Taoísmo e o Budismo, livremente

praticados.

Confucionismo – As oito virtudes

• Respeito aos outros

• Tolerância

• Perdão

• Fidelidade

• Devoção

• Confiança

• Dever

• Culto aos antepassados.

Formação da China

• No século XIX, a China sofreu diversas

invasões de nações européias, como a

Inglaterra – Guerra do Ópio

• Foi invadida pelo Japão em dois

momentos: em 1894-95 e também na

ocupação durante a 2ª Guerra Mundial.

• O século XIX foi marcado por extrema

pobreza, principalmente no campo, que

resultou em diversas rebeliões. Para

reprimir essas rebeliões, o governo de

Pequim (Beijing) associou-se às potências

estrangeiras.

O Imperialismo ocidental e

japonês e a China

• Todos os conflitos internos chineses,

somados à relação de algumas regiões

aos estrangeiros e o repúdio de outras à

essa influência, tornaram a China

enfraquecida como Estado, sucumbindo

às potências européias e ao Japão.

Proclamação da República

• As revoltas contra o aumento dos preços de

alimentos e a influência estrangeira aumentam.

• Com a morte do imperador Xian Feng, assumiu sua

esposa Tzu Hsi, que, ao falecer, teve como

sucessor Pu-Yi, então com 3 anos de idade. O

corpo de ministros e regentes era formado pela

etnia Manchú, o que aumentou ainda mais as

revoltas

• Em janeiro de 1912 a República foi proclamada

(curiosidade: o imperador continuou vivendo na

Cidade Proibida, mantendo suas regalias e seu

título).

Proclamação da República

• Após um governo tumultuado e um golpe de Estado, o

Kuomintang, partido nacionalista controlado por Sun

Yat-sem, assume o poder, em 1928.

• Em meio a invasões japonesas e a entrada na 1ª e 2ª

Guerras Mundiais, o movimento Comunista, liderado

por Mao Tse-Tung cresceu, opondo-se ao governo do

Kuomintang, agora liderado por Chiang Kai-Shek.

• Esse conflito resultou em uma Guerra Civil que foi

vencida pelos comunistas, que fundam a República

Popular da China. Chiang Kai-Shek e seu exército

exila-se na Ilha Formosa, onde funda a República da

China, Taiwan.

• República

Popular da

China:

Comunista

• República da

China (Taiwan):

Capitalista

A República Popular da China: o processo

de Modernização Chinês

• Assim como o Japão, será através de um

modelo ocidental que a China irá se

modernizar. Esse modelo, diferentemente

do caso japonês, será o comunismo.

• O primeiro desafio para o governo

comunista foi “unificar” a China, já que

haviam rebeldes em várias regiões, dada

sua dimensão continental.

• Reformas foram implantadas, em especial

a Agrária, mas não obtiveram o resultado

esperado.

A República Popular da China: o processo

de Modernização Chinês

• Em 1966 Mao implanta a Revolução Cultural: uma

tentativa radical de substituir os valores tradicionais

chineses que entravam em conflito com os do Partido

Comunista. Esses valores era, para Mao, um

obstáculo para o sucesso do Comunismo e para a

unificação da China.

• Com a morte de Mao em 1976, termina a Revolução

Cultural. Assume Deng Xiao-Ping que implanta a

política das Quatro Modernizações

Programa das Quatro

Modernizações

Indústria Agricultura

Forças Armadas Educação, Ciência e Tecnologia

O Socialismo Chinês

• Criação das ZEE´s, Zonas Econômicas Especiais

• Descentralização do poder (não é apenas o governo

federal que decide tudo)

• Abertura para o mercado internacional – exportações

• Política de atração de investimentos estrangeiros

• Modernização da produção agrícola (aumento da

produtividade)

• Realocação de trabalhadores para as regiões de maior

demanda

• Investimento pesado em infraestrutura

• Reforma educacional (ênfase para as ciências

aplicadas)

Zonas Econômicas Especiais (ZEE´s)

• Concentradas no litoral, são regiões abertas ao

investimento privado.

• Recebem muitos investimentos públicos em

infraestrutura, de modo a garantir a produção.

• Em suma: são regiões capitalistas controladas pelo

Estado.

• Investimento privado combinado com as empresas de

propriedade estatal, empresas coletivas, capital misto

(joint ventures).

O que ficou do “comunismo” na China

• Partido único: partido comunista.

• Estado repressor em relação às manifestações de

opinião e acesso à informação.

• Investimento em infraestrutura primordialmente estatal.

• Investimentos em áreas sociais é estatal.

• Aspectos importantes da economia, como a política de

juros bancários e a cotação da moeda chinesa (o yuan)

são determinados pelo governo (lembre-se: os juros

baixos aumentam o investimento e a moeda

desvalorizada barateiam os produtos para exportação).

Mapa econômico

Quais conclusões podemos obter

a partir dos mapas?

• Que o desenvolvimento chinês

acompanhou as áreas de implantação das

ZEE´s.

• Que há uma discrepância muito grande

entre o desenvolvimento do leste chinês

em relação ao oeste.

Desafios para o desenvolvimento Chinês

• Questão energética: diversificar as fontes – hoje, a

principal é o carvão: caro, finito e poluente.

• Questão ambiental: qualidade do ar nas metrópoles,

principalmente.

• Reverter o aumento da desigualdade de renda entre

cidade e campo e entre leste e oeste do país.

• Ampliar o consumo interno.

• Administrar os conflitos por território com o Japão e

outros países e também os conflitos étnicos regionais,

como o do Tibete e da região de Xinjiang.

• Ampliar a economia baseada em alta tecnologia.

• Combater a corrupção.