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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba ê

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA - FUNJOPEPRÊMIO WALFREDO RODRIGUES DE PRODUÇÃO AUDIOVIUSALFORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO CULTURALFICHA DE INSCRIÇÃO/ PESSOA JURÍDICA

USO EXCLUSIVO DA FUNJOPE

PROJETO Nº

01 TÍTULO OU NOME DO PROJETO: Pedro, segundo Pedro

02 PROPONENTE DO PROJETO03 Razão Social

NORDESTE COMUNICAÇÃO, E SERVIÇOS LTDA - ME04 Data de Constituição

04/02/2014

05 CNPJ 19.658.268/0001-03

06 Inscrição Estadual----

07 Inscrição Municipal122306-2

08 Endereço Praça Dom Ulrico, nº 16.

09 Bairro Centro

10 Cidade João Pessoa

11 UF PB

12 CEP58010-740

13 E-mail [email protected]

14 Nome do Responsável Pablo Forlan Candito dos Santos

15 Cargo ou Função Diretor administrativo

16 CPF011.751.164-16

17 C.I./RG (nº/Data de Emissão/Org.Exped.)2.570.916 / 20/01/2009 / SSP/PB

18 NaturalidadeJOÃO PESSOA/PB

19 Telefones Fixos83 3031 6335

20 Celulares83 98828 9755

21 Fax---

22 EndereçoRUA PAULO FRANÇA MARINHO, 101 – AP 802/B

23 BairroMIRAMAR

24 CidadeJOÃO PESSOA

25 UFPB

26 CEP58032-150

27 [email protected]

28 CATEGORIA:

LONGA METRAGEM: DOCUMENTÁRIO [ ] FICÇÃO [ ]

CURTA-METRAGEM: DOCUMENTÁRIO [ ] FICÇÃO [ ] ANIMAÇÃO [ ]

TELEFILME DOCUMENTÁRIO [ X ] FICÇÃO [ ] ANIMAÇÃO [ ]

29 ENDEREÇO NA INTERNET (SITE CASO TENHA):

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba ê

30 DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Declaro, sob as penas da lei, que as informações e os dados constantes do projeto apresentado e de seus eventuais anexos expressam a verdade, podendo a qualquer momento serem comprovadas. Estou ciente de que qualquer inexatidão nesta declaração implicará a desclassificação do meu projeto. Declaro, ainda, que o projeto apresentado é inédito, que estou de pleno acordo com as normas do processo seletivo do “PRÊMIO WALFREDO RODRIGUES DE PRODUÇÃO AUDIOVISUAL 2016/2017”, dispostas em seu regulamento e com as decisões da Comissão Julgadora, quanto aos resultados da seleção.

31LOCAL E DATA:

João Pessoa, 18 de fevereiro de 2017.

32 ASSINATURA:

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba ê

ASPECTOS ARTÍSTICOS E ADEQUAÇÃO AO PÚBLICO

1. Proposta de Obra Cinematográfica

(Apresentação da obra cinematográfica de Telefilme, documentário, incluindo tema, visão original, resumo do enredo, tom, relevância e conceito unificador do projeto, se houver).

[    Pedro, segundo Pedro; um telefilme em formato de documentário com repertório musical das obras do Maestro e professor Pedro Pereira dos Santos. As ondas do mar, o ballet das palmeiras, a cultura de um povo, os edifícios, a paisagem urbanística, realidades sociais, utopias, a reflexão intelectual de Pedro, daquilo que o envolvia, com aquilo que ele envolveu, consubstanciam o enredo cinematográfico. Por meio do personagem real, aproxima-se de um rico e efervescente período histórico, entre as décadas de 60 e 80, onde é possível perceber o Brasil nação em busca de um ponto unificador identitário, que constitui e fortalece suas instituições, em franca luta de suas classes operárias, intelectuais, artísticas e de estudantes, para conquistar direitos civis e por um estado federativo democrático. O manaura, peixe de água doce, atravessa águas a chegar no Nordeste. Ainda no final da década de 50, assumi o posto de professor de regência e história da música, do Instituto Superior de Educação Musical da Paraíba. Rege a Orquestra Sinfonia da Paraíba, leciona em instituições em Fortaleza e Brasília, assumi a coordenação do curso de comunicação da Universidade Regional do Nordeste, funda o Núcleo de documentação cinematográfica da Universidade Federal da Paraíba. Pedro Santos faz pontes entre a música, o cinema e o teatro. Cria obras primorosas, a citar as trilhas sonoras, como: Menino de Engenho com direção de Walter Lima Júnior; Romeiros da guia de Vladimir Carvalho; A Última Chance de Paulo Melo; Salário da Morte de Linduarte Noronha; Corpo Fechado de Shubert Magalhães e a Volta pela Estrada da Violência de Aécio Andrade. O título Pedro, segundo Pedro, faz menção a um caderno de textos organizado e produzido pelo cineasta e professor João de Lima Gomes junto a UFPB, no ano de 1995, com um resumo biográfico do maestro e professor, pela voz do próprio Pedro, através de entrevista.

O telefilme que em seu roteiro apazígua o lirismo, a arte e um ideal humanístico, vem estabelecer uma referência histórica e sensível, neste tempo presente que se vive no Brasil, na América e muitos outros países do mundo, fortes conflitos políticos, de decadência das instituições e de fragilidade de ideais. ]

2. Público-Alvo do Projeto

(Identifique o público-alvo do projeto, incluindo referências etárias, culturais e sócio-econômicas dos possíveis espectadores da obra).

[ Estudantes do ensino médio (de 15 à 18 anos) de todas classes sociais: Este público que encontra-se em formação intelectual, iniciação a uma percepção política dos fatos e busca de conhecimento para enfrentar o universo competitivo ao egresso em uma boa universidade, e boa colocação no mercado de trabalho. Interessa-se por filmes que traz um contexto histórico de forma lírica, aprazível.

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba ê

Estudantes universitários (de 19 à 25 anos) de todas classes sociais: público que está em busca de conhecer personagens não encontrados em livros e pouco conhecido pela noção geral do povo.

Músicos do erudito ao popular (de 22 anos à 60): Músicos dentro e forma do universo acadêmico, que busca se aprofundar na historicidade com seus personagens, do universo musical.

Apreciadores de música e cinema (de 25 anos à 70), classe social C, B e A.   ]

3. Estrutura e Gênero Dramático

(Detalhamento da estrutura da obra, e sua relação com os gêneros e subgêneros dramáticos sedimentados – tragédia, comédia, suspense etc. -, incluindo possíveis referências a outras obras audiovisuais ou artísticas).

[  “Pedro, segundo Pedro” é um telefilme do gênero documentário, que traz a história do personagem e incorpora no desenvolvimento da narrativa, o repertório musical do artista. Pode-se citar filmes deste gênero, com boa aceitação no cinema, no âmbito televisivo e em provedoras globais de filmes, como Netflix. Exemplos: “A música segundo Jobim” com direção de Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim; “Nelson Freire”, com direção de João Moreira Salles; “Loki – Arnaldo Baptista” de Paulo Henrique Fontenelle; “Fabricando Tom Zé” de Décio Mattos Júnior.

A obra estrutura-se pela ambiência vivida por Pedro, a iniciar pela sua casa que abriga elementos que traduz o perfil do personagem e suas relações com a natureza, a arte, família, amigos e sociedade. Um local grande no qual ocupa meio quarteirão, com muitas árvores frutíferas, instrumentos musicais, sala grande para receber os amigos, muito espaço para a brincadeira das crianças e circulação de gente. Anualmente é espaço físico onde desenrola-se uma festa popular no período junino. Posterior pelo banco de imagens e sons, das paisagens urbanas e poéticas que Pedro apreciava, dos momentos históricos, produções que participou e obras concebidas para diversos segmentos artísticos, a mostrar o diálogo e transversalidade do artista pelos variados segmentos artísticos. E pontos de encontro a subverter o tempo, a proporcionar o encontro de Pedro com o maestro Carlos Anísio e outros artistas por meio da sonoridade e memórias afetivas. Sendo o repertório escolhido das obras de Pedro Santos, chave ao percurso dramático. Ademais, suas criações no cinema e composições para peças teatrais na Paraíba. ]

4. Linguagem e Procedimentos Narrativos

(Detalhamento da linguagem cinematográfica e dos procedimentos narrativos - voz sobre imagem, flashback, efeitos etc. - adequados ao público-alvo definido na proposta, incluindo possíveis referências a outras obras audiovisuais ou artísticas).

[ Para enriquecer o documentário no seu sentido verídico da história e aproximação do público ao personagem, será utilizado imagens de filmes, junto com áudio de entrevistas que Pedro participou, com diálogo no tempo presente entre os artistas e acadêmicos que estudam e seguem as obras e referências do maestro e professor.

A imagem e o áudio se complementam, não sendo indivisível. O documentário é contado pela voz do próprio Pedro, unido as entrevistas dos amigos, pesquisadores e seguidores de suas obras musicais.

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba ê

A câmera toma o lugar da introspecção do personagem que passa pelas cidades e espaços urbanos, como locais de inspiração do artista. Às vezes nos utilizamos do recurso de ficcionar passagens entre o cotidiano dos brincantes paraibanos e suas relações com a obra de Pedro Santos, usando anotações e textos por ele escritos. A tela escura de transição de uma sequência a outra, ou a passagem de um bloco para espaço comercial remete a um tempo que propiciará níveis de inter-relação da memória artística paraibana e seu resgate.    ]

5. Perfil dos Personagens

(Detalhamento do perfil físico, psicológico e biográfico dos personagens da obra cinematográfica de telefilme, incluindo possíveis referências a outras obras audiovisuais ou artísticas).

[     ]

6. Concepção Visual

(Detalhamento do estilo de direção de arte da obra e sua relação com prazos, custos e a técnica de animação definida – 3D, stop motion, rotoscopia etc. – incluindo possíveis referências a outras obras audiovisuais ou artísticas).

[O documentário será desenvolvido num formato onde serão misturadas técnicas de captação da escola documental do cinema direto ( com recursos voltados para uma noção dialógica das entrevistas) com técnicas de relacionamento dessas estratégias de captação no direto com recursos já consagrados como foto-entrevistas, colocando personagens reais em diálógos com memórias de seus tempos passados. Como teremos entrevistas também com grupos de pessoas, a naturalidade dos entrevistados será imprescindível para traduzir um valor de verdade à rede de rememoração que será ativada nesses momentos.

A ideia é estabelecer relações entre personagens reais e fictícios, por meio de elementos de ligação que estarão no momento de captação , porém também nos momentos de edição, utilizando-se recursos de animação computadorizada.

Exemplos de filmes que trabalham a noção da transmissão do conhecimento em ambiente artísticos e acadêmicos podemos citar “Heinz Fortmman”, do documentarista Marcos Mendes. O filme “Santoro, o homem e sua música”, de John Szerman também é um exemplo, especialmente no que concerne à audiovisualidade de complicados conceitos teóricos no campo musical. Momentos de filmagens de pequenos grupos, explorando a espontaneidade dos integrantes de  pequenos núcleos familiares pode ser visto no filme “O Andarilho”, de Marcus Villar e João de Lima, especialmente quando os netos do cinebiografado estão à vontade no cenário de um campo de futebol, ao ar livre. Intervenção em nível conceitual de prováveis expressões musicais difíceis de entender podem fazer um híbrido entre manipulação de efeitos computacionais com imagens manipuladas de fotografias que originalmente eram de um contexto e são assim referenciadas e atualizadas pros tempos contemporâneos.

Um documentário sobre um músico terá na sua trilha sonora necessariamente que trazer riqueza plástica, um colorido que se relacionará com uma proposta fotográfica tradutora dos momentos de interface entre o rico colorido dos autos populares a serem filmados com luz natural , mas ainda um equilibrado estudo de composição plástica quando os ambientes forem os internos. Um documentário deve primar por equilibrar e respeitar os espaços cênicos próprios da situação que cria, mas poderá ir além, com necessárias intervenções na luz e nos objetos de cenários que se fizerem necessários na parte ficionada.]

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba ê7. Argumento

(Sinopse preliminar ou resumo da trama da obra cinematográfica de animação).

[  PEDRO SEGUNDO PEDRO (Roteiro)

O documentário começa com imagens externas da casa de primeiro andar que Pedro Pereira dos Santos, nosso cine biografado, construiu em espaço de aproximadamente meio quarteirão no bairro dos Bancários, na cidade de João Pessoa. Árvores frondosas, farfalhar de coqueiros, mangueiras, jaqueiras, e o ambiente de integração casa - natureza constituem um bloco de imagens que uma câmera subjetiva mostra integrando a edificação com a paisagem que vai do exterior ao interior da casa. O espectador é convidado, a partir de sons naturais do ambiente a ouvir um piano que vai crescendo na medida em que entramos na residência. A câmera deixa de se movimentar e fixa num cômodo do interior, ambiente em que vemos e ouvimos um ator executando a canção “Piauí”, do folclore popular e motivo musical dessa abertura. Fotos de Pedro Santos, na parede, vão sendo apresentadas num passeio pelos móveis da época, meados dos anos oitenta do século XX. Livros na estante, um birô com cadernos de anotações, objetos de escritório e principalmente partituras em grande quantidade. Algumas partituras enchem toda a tela. Sai da imagem dos objetos e partituras e fixa no ator que executa a música.

I

Passagem de tempo para imagem de Pedro Santos com um fundo neutro, escuro, e ele fala em som sincronizado para a câmera que consta do filme “Cinema paraibano – 20 Anos”, dirigido por Manfredo Caldas e Walter Carvalho. "Eu vim pra Paraíba em 1958...", Como o áudio dessa sequência também existe editada na forma de um CD, entramos numa sequência de relacionamento, saindo das imagens do filme que mostra Pedro Santos regendo um coral para um ambiente, já do tempo presente, a Sala Radegundes Feitosa.

II

Na sala de concertos “Radegundes Feitosa” há uma orquestra no palco e essa orquestra faz um ensaio. Acordes, sons característicos dessa situação. Em seguida entra o maestro Carlos Anísio, que prepara-se para executar uma música, da trilha sonora do filme "Menino de engenho", de Walter Lima Jr. Nesse ponto, imagens do filme são projetadas ao fundo da sala e passamos da tela às imagens do filme, rodado na Paraíba em meados dos anos sessenta. No filme os personagens de ficção dançam uma valsa, paralisando na pessoa de Manfredo Caldas, naquela época um jovem que faz par com Astrid Bakke. Concluída a valsa, o maestro faz um gesto de agradecimento e há um fade escuro.

III

Entra o áudio do canto Piaba ê, curta homenagem que fez um embolador de coco em Cabedelo, dirigida a Pedro Santos. Nesse ponto a câmera mostra imagens atuais da cidade, chegando até a igreja matriz. Lá tem uma aglomeração de pessoas e no patamar da igreja outro ator conduz um grupo de jovens que adentram à igreja para ouvir trechos da trilha sonora do auto popular "Nau Catarineta”. O ator se movimenta e apresenta-se para as pessoas. O ambiente da igreja é explorado constantemente com imagem dos santos e

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba êaspectos da decoração da mesma. Após isso, o ator sai sozinho e a tônica das imagens, com o canto, não mais evidencia. São as imagens do porto de Cabedelo que fica na frente da igreja e o movimento dos navios e embarcações. O ator volta-se para a igreja, e olha pro céu para fazer a passagem de outra sequência que, também, contém a imagem de uma igreja.

IV

A câmera estava mostrando a torre da igreja matriz de Pombal e desce até o patamar da igreja. Temos um aglomerado de brincantes, fazem uma encenação de congada. Dessa vez temos um ator para conduzir o fluxo de imagens. Elas se apresentam a partir da rítmica do bailado dos brincantes e pessoas do povo que assistem. São imagens da festa do Rosário de Pombal, em tempos atuais, e os motivos da parte profana da festa vão se desenrolando diante de nossos olhos. Imagens de arquivo começam a preencher as cenas com animação de fotos e imagens do passado, meados dos anos quarenta, na medida em que ouvimos um som de depoimento de Pedro Santos, especialmente com frases que foram retiradas de seu longo depoimento a Newton Jr, publicadas na plaquete “Pedro Segundo Pedro”. Ato contínuo a plaquete vai sendo aberta, a partir da capa, pelo ator que originalmente estava ao piano tocando a música “Piauí”, porém dessa vez no ambiente do patamar da igreja de Pombal.

V

Neste bloco o ator, com o livro na mão, já em estúdio, passa a ler trechos do depoimento de Pedro Santos que existe sobre a forma de texto escrito. O tema é o fato de que ele produz, vazado em conceitos da música erudita, adapta e recria diversos autos populares. O tema então seria o que traz de importante a contribuição do folclore para a disseminação de suas peças nos autos que adaptou.

VI

Em diálogo com essas teses, somos apresentados a Luceni Caetano, que será filmada em sua cabine de estudos, no Departamento de Música da UFPB. Ela explica sobre seus estudos que relaciona a popularização do “Piauí”, musicado por diversos autores paraibanos, com uma tendência de colocar em cena o povo brasileiro a partir de estudos do folclore. Uma vez que é biógrafa de Gazzi de Sá explicita a importância do conservatório nacional como ponto de contato desses músicos que na Paraíba continuam a atuar e criar as bases de uma identidade nacional através da música.

VII

Luceni Caetano conclui o depoimento e é seguida pela equipe de filmagem até a sala Radegundes Feitosa. Na sala, ela será a única espectadora de uma sequência de músicas de Pedro Santos que serão regidas para instrumentos e coros pelo maestro Carlos Anísio. A ordem de apresentação é uma sequência que segue a cronologia das criações feitas por Pedro Santos para as peças de Altimar Pimentel. Cada peça será um destaque até completar a terceira audição. A última execução, uma peça avulsa chamada Lapinha, dá início ao momento em um fade escuro faz a passagem de tempo para um bairro de periferia da cidade onde está sendo encenada uma lapinha.

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba êVIII

Com imagens do povo paraibano no bairro de Mandacaru, somos convidados a entrar no ambiente de uma encenação de uma lapinha. A câmera sai desses brincantes e alça voo para outro ambiente. Adentra, por meio de imagens aéreas no baixo Roger e em seguida passa ao Centro Histórico de João Pessoa. Chegamos à Praça Pedro Américo onde o majestoso Teatro Santa Rosa pontua o cenário, daí se apagam os vestígios da lapinha e voltamos ao Pedro Santos do primeiro depoimento, quando foi entrevistado para o filme “Cinema paraibano 20 anos”.

IX

Enquanto adentramos ao ambiente do teatro, a voz de Pedro Santos é ouvida falando das peças teatrais e músicas que compôs para o cinema, após o filme “Romeiros da guia”. Em imagens do presente, numa fusão com o cenário da peça “Coiteiros”, de Flávio Tavares, somos levados ao ambiente da época com imagens brutas do registro realizado para a peça, feitas com câmera Super – 8, por Breno Matos.

X

O espectador mergulha no ambiente da peça em si. O super-8 resgatado das imagens de Breno Matos permite essa materialidade. Somos transportados para uma sequência com os diálogos, figurino, cenário. Enfim, quando chega ao final desse material de arquivo o espectador depara-se com a imagem do escritor José Américo de Almeida.

XI

Aqui temos a plasticidade sonora da peça em execução no mesmo ambiente da sala Radegundes, onde Carlos Anísio rege partes das composições feitas para a peça.

XII

Agora, Luceni Caetano levanta-se da plateia ao final da execução. Recebe a visita de outros dois colegas que adentram ao ambiente: Tom K, e Eduardo Nóbrega. Carlos Anísio desce do palco e se junta ao grupo. Eles estarão de pé, conversando, para uma sequência cujo teor será o fato de que, como escreveu o maestro Carlos Anísio no portfólio do CD, houve uma intencionalidade do maestro Pedro Santos em formar quadros no Departamento de Música e ao mesmo tempo “passa o bastão” aos então jovens aspirantes a músico e regente de orquestra e corais. Essa sequência deve ser realizada com mais de uma câmera de modo a permitir uma captação plena na naturalidade do momento. Ao final, o grupo despede-se dos músicos e coristas que estavam no palco e saem da sala.

BRAKE COMERCIAL

XIII

Pedro Santos em Paris. Uso de imagens em super-8, trechos de material bruto em que ele entrevista o escritor Jurandy Moura, seu companheiro de apartamento. Estamos em 1980. A partir das falas do escritor temos uma interação de como foi o período de dois meses que

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba êambos lá permaneceram, em relação ao cotidiano e ao curso de cinema direto do qual participaram.

XIV

Trechos de “A crise é geral”, uma carta-postal em forma de filme super-8, de autoria de Pedro Santos, no qual ele mostra o clima de descontração e pouco academicismo no interior do Atelier Varan, complementando as informações recolhidas do depoimento de Jurandy Moura.

XV

Recurso de animação computadorizada, recorte do texto do filme “A crise é geral” com ênfase para frases sobre o xenofobismo vigente em Paris. Na época, a situação dos imigrantes e o hábito de os franceses cuidarem dos cachorros muito bem.

XVI

Recurso de animação computadorizada para, a partir das frases saídas da plaquete “Pedro Segundo Pedro”, realçar o ponto de vista do maestro sobre o tema da música para cinema. Nesse ponto, saímos de um grafismo animado para o ator em sua casa no bairro dos bancários. De modo complementar são lidos trechos de seu depoimento sobre a criação do Centro de Arte e Comunicação, e a importância de unir as artes com a comunicação. Ao tempo em que o ator lê os trechos, somos transportados ao presente por uma sequência de imagens que sai da fachada da sala Radegundes Feitosa para as dependências do prédio de dois andares do Centro de Comunicação Turismo e Artes.

XVII

Take de imagem complementar, agora com plano sequência que adentra ao Cine Aruanda / CCTA / UFPB. Depois que a câmera para, nos fundos do cine Aruanda, mostra a tela apagada e inicia uma sequência de material de arquivo recolhido em novembro de 2015 e em março de 2016. A animação computadorizada dos cartazes, banners, folhetos, nos permite situar que iniciará uma série de curtos depoimentos em que estão presentes, em grupos ou individualmente, com a mesma espacialidade em que a câmera adentrou, as mesas redondas de formação de um evento ocorrido nessas duas datas. Blocos de imagem que identificam os seis professores estrangeiros presentes aos eventos e os convidados brasileiros.

XVIII

Continua a sequência de mesmo teor. Porém, agora, centrada nos cineastas João de Lima, Vânia Perazzo, Torquato Joel, Bertrand Lira, Elisa Cabral e Marcus Vilar. O material de arquivo deixa bem claro que o tema é a presença de Pedro Santos, que coordenou o NUDOC e fez a cooperação cinematográfica com a Associação Varan. Ato contínuo, os cineastas vão enfatizando a importância disso para a “passagem do bastão” a que aludiu Carlos Anísio no texto que escreveu no encarte do CD sobre Pedro Santos. Os depoimentos são momentos da espontaneidade com que todos têm uma imagem afetuosa e realçam a sua capacidade em aglutinar pessoas em torno de um projeto de renovação e retomada nas artes cinematográficas paraibanas.

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba êXIX

Campina Grande, prédio da Avenida Getúlio Vargas onde funcionou o curso de jornalismo da, então, Universidade Regional do Nordeste. Com voz em off, o cineasta João de Lima (Coordenador do NUDOC), na frente do prédio da universidade, comenta que conheceu ali o maestro e fala do aspecto da internacionalização do cinema paraibano pela iniciativa gerenciada por Pedro Santos. O depoimento aborda ainda a participação de Pedro Santos nos movimentos de cultura da Paraíba, com quase três décadas de atuação, centrada na questão do cinema e seus pontos de destaque. Aqui haverá inserção de fotografias dos cineastas paraibanos citados, além do fotógrafo Manoel Clemente, e da passagem desse grupo de realizadores na capital francesa como elemento de cobertura ao depoimento. Nesse momento, vasto material servirá de insertes como, por exemplo: páginas do jornal “Le monde”, onde Pedro Santos é citado e do livro “Um mundo visível”, como também, fotos de Philippe Costantini, Sevran Blanchet, Mirreil Aabramovici, Jacques Dárthuys, Jean Rouch, além de outros estagiários do convênio Varan e imagens do lançamento da segunda edição da publicação “Pedro segundo Pedro”, recolhida dos arquivos do pesquisador Willys Leal.

XX

Nesta última sequência, deste bloco, somos convidados a conhecer Manaus, por meio de carta postal de fotos. Vamos também ao Rio de Janeiro, Fortaleza e naturalmente a Paraíba com cenários naturais que o maestro muito admirava. Será feita ainda uma música original pelo maestro Carlos Anísio, a partir de uma sugestão sonora vazada nas interconexões dessas imagens, com as partituras do maestro Pedro Santos.

BRAKE COMERCIAL

XXI

Ao lado do piano, o ator habita a casa do maestro Pedro Santos. Ele levanta e circula pela casa, porém faz isso como um apresentador do ambiente e de situações lá vividas pelo maestro e fala do aspecto da família. Explica ainda que é uma casa eminentemente musical e apresenta um grupo de pessoas que está entre as mangueiras e jaqueiras. Essas pessoas são as filhas, os filhos, netas e netos do maestro. Aqui a plasticidade sonora das folhagens é subsumida e ganha destaque uma audição musical do Coral Voz Ativa.

XXII

Recursos de animação computadorizada apresentam e identificam as pessoas. Na verdade, somos convidados para uma festa que a produção do documentário realizará para, a partir das primeiras sequências de músicas dos corais e músicos, se aproximarem para tornar um grande quintal numa cena de intensa participação de diversos músicos.

XXIII

Os personagens reais do documentário são convidados também dessa festa, provocada pelo filme, como se fosse um campo aleatório numa partitura. Os portões da casa deixam passar levas de músicos, intérpretes, compositores, colegas professores e

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba êprincipalmente, personagens do povo que vão encerrar o documentário com uma enorme roda de ciranda. (FIM)   ]

QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO DIRETOR E DO ROTEIRISTA

8. Diretor

(Apresentação e currículo resumido do diretor da obra).

Nome/Apresentação: [ João de Lima Gomes, possui graduação em Comunicação pela Universidade Federal da Paraíba (1982), mestrado em Artes pela Universidade de São Paulo (1992) e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2005). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal da Paraíba. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em cinema documentário, atuando principalmente nos seguintes temas: documentários, cinema, comunicação audiovisual, culturas visuais e audiovisuais, interfaces audiovisuais. Leciona no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFPB/UFPE.     ]

Resumo do Currículo do Diretor:

Produção(Título da obra)

Função(Cargo na produção)

Ano(Ano de

lançamento)

Formato(Tipo, gênero, duração e segmento de exibição

da obra)

Resultados(Informações sobre

bilheteria, renda, exibições, premiações, audiência etc.)

[  Péricles Leal, o criador

esquecido   ]

[roteirista, diretor e

pesquisador]

[   2005  ]

[documentário, 56 min.     ]

[  Prêmio Doc. TV. veiculação TV cultura e

ouras emissora públicas   ]

[    Retratos brasileiros –

Cineasta da terra (Lindurate

Noronha) ]

[   roteirista, pesquisador e produção  ]

[ 2009   

 ]

[ documentário, 26 miin.    ]

[ Veiculação no canal Brasil. Participação no festival Cineport    ]

[  Conterrâneos velhos de

guerra   ]

[  pesquisador, assistente de montagem e

pós produção   ]

[ 1991   

 ]

[  documentário longa-metragem em

película, 2 h.6 min.   ]

[    Melhor documentário no Festival

de Brasília. Crítico no Festival de Gramado.

veiculação na TV Cultura, canal Brasil. Distribuição em circuito nacional em

formato digital ]

[ José Américo em cinco

segmentos    ]

[   pesquisador, roteirista e diretor  ]

[ 1999   

 ]

[  documentário   ] [3º lugar no Festival de Vídeo de Teresina,

participação no Festival Nacional de Vídeo MIS São

Paulo.     ]

[   Alice Vinagre. [    roteirista [  [  documentário, 13 [   Seleção oficial Japan

11

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba ê

Episódio: “AA Bagaceira –

engenho e brejo”   ]

e diretor ] 1994    ]

min.   ] Tokio Video Festival   ]

[    Jornalista Marinheiro]

[    autor, pesquisador, roteirista e diretor ]

[ 2010   

 ]

[  documentário, 56 min.   ]

[   Prêmio Linduarte Noronha  ]

[   Terra distante   ]

[    autor ] [ 2014   

 ]

[  livro literário, 300 exemplares    ]

[   EDUUFPG editora   ]

[   Pedro Segundo Pedro   ]

[    autor ] [ 1986   

 ]

[  caderno de textos sobre o maestro,

artista e professor Pedro Pereira dos

Santos, 500 exemplares    ]

[   CCHLA – UFPB  ]

[   Aruanda, jornada brasileira

  ]

[    autor e organizador ]

[ 2013   

 ]

[  livro literário , 800 exemplares    ]

[   CEDUUFPG editora  ]

9. Roteirista

(Apresentação e currículo resumido do roteirista da obra).

Nome/Apresentação: [    João de Lima Gomes ]

Resumo do Currículo do Roteirista:

Produção(Título da obra)

Função(Cargo na produção)

Ano(Ano de

lançamento)

Formato(Tipo, gênero, duração e segmento de exibição

da obra)

Resultados(Informações sobre

bilheteria, renda, exibições, premiações, audiência etc.)

[  Péricles Leal, o criador

esquecido   ]

[roteirista, diretor e

pesquisador]

[   2005  ]

[documentário, 56 min.     ]

[  Prêmio Doc. TV. veiculação TV cultura e

ouras emissora públicas   ]

[    Retratos brasileiros –

Cineasta da terra (Lindurate

Noronha) ]

[   roteirista, pesquisador e produção  ]

[ 2009   

 ]

[ documentário, 26 miin.    ]

[ Veiculação no canal Brasil. Participação no festival Cineport    ]

[  Conterrâneos velhos de

guerra   ]

[  pesquisador, assistente de

[ 1991   

[  documentário longa-metragem em

película, 2 h.6

[    Melhor documentário no Festival

de Brasília. Crítico no

12

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba ê

montagem e pós

produção   ]

 ] min.   ] Festival de Gramado. veiculação na TV Cultura, canal Brasil. Distribuição em circuito nacional em

formato digital ]

[ José Américo em cinco

segmentos    ]

[   pesquisador, roteirista e diretor  ]

[ 1999   

 ]

[  documentário   ] [3º lugar no Festival de Vídeo de Teresina,

participação no Festival Nacional de Vídeo MIS São

Paulo.     ]

[   Alice Vinagre. Episódio: “AA

Bagaceira – engenho e brejo”

  ]

[    roteirista e diretor ]

[ 1994   

 ]

[  documentário, 13 min.   ]

[   Seleção oficial Japan Tokio Video Festival   ]

[    Jornalista Marinheiro]

[    autor, pesquisador, roteirista e diretor ]

[ 2010   

 ]

[  documentário, 56 min.   ]

[   Prêmio Linduarte Noronha  ]

[   Terra distante   ]

[    autor ] [ 2014   

 ]

[  livro literário, 300 exemplares    ]

[   EDUUFPG editora   ]

[   Pedro Segundo Pedro   ]

[    autor ] [ 1986   

 ]

[  caderno de textos sobre o maestro,

artista e professor Pedro Pereira dos

Santos, 500 exemplares    ]

[   CCHLA – UFPB  ]

[   Aruanda, jornada brasileira

  ]

[    autor e organizador ]

[ 2013   

 ]

[  livro literário , 800 exemplares    ]

[   CEDUUFPG editora  ]

CAPACIDADE E DESEMPENHO DA PROPONENTE

10. Estrutura da Proponente

(Descreva a estrutura gerencial e as principais características da empresa proponente, nos itens em que é necessário a utilização de Pessoas Jurídicas ).

a) Apresentação e currículo resumido da produtora [  A Nordeste comunicação, editora e serviços é especializada no conteúdo Nordeste nos segmentos cultural, artístico e comunicacional. A empresa iniciou suas atividades em agosto de 2006 e perdura há uma década documentando as peculiaridades regionais do Nordeste brasileiro, através de mídias e produções. O primeiro veículo de comunicação foi impresso; Revista Nordeste, com 123 edições, distribuição em todos estados do Nordeste e principais capitais

13

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba ê

econômicas do Brasil, sendo (São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília – DF), atingindo mais de 380 mil leitores. Posterior, sendo protagonista na Paraíba, na era digital, a empresa lançou um portal de notícias online ainda no início também dos anos 2000 com uma web TV. No segmento de audiovisual, a Nordeste vem reunindo produtores e artistas com grande cabedal na área, para retratar na linguagem cinematográfica, história de personalidades, regiões e marcas do seu povo.A empresa como grande apreciadora da cultura popular e por ter uma relação estreita na comunidade na qual pertence, criou e fomenta até hoje a banda Confete e Serpentina, que participa da festa popular Folia de Rua.No ano de 2015, a Nordeste conquistou a cessão de direitos da família do Maestro José Siqueira, para rodar um filme de longa-metragem de co-produção internacional (Brasil, Alemanha e Rússia), sobre a vida e obra do mesmo. Ainda em fase de desenvolvimento técnicoA Nordeste em 2016 lançou o selo Nordeste Cultura, aprovou o projeto Acervo vivo Nordeste, no Ministério da Cultura, com produção de cinco livros e cinco documentários etnográficos, com fotografias de Gustavo Moura.A estrutura física, de recursos humanos, institucionais e comerciais da empresa Nordeste, possibilita a união e execução de bons profissionais e projetos de grande interesse para o setor artístico, acadêmico e educacional. ]

b) Infra- estrutura e equipamentos disponíveis[sede própria, em uma casa restaurada no centro histórico de João Pessoa, com um estúdio audiovisual, sala de edição, núcleo de: criação; redação e comercial. Um prédio em anexo para o setor administrativo. Recepção, monitoramento de segurança. Doze computadores, dois notebooks, quatro tripés, duas câmeras digitais HD.]

c) Quantidade de funcionários fixos e colaboradores[  12 funcionários fixos e 9 colaboradores   ]

d) Serviços terceirizados e principais fornecedores[   Web design, programação e domínio de portal eletrônico;Provedor de internet (Vivo); GNC - agência de publicidade, gráfica, contador, assessoria jurídica, distribuidora de revista impressa]

PLANEJAMENTO E ADEQUAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS

11. Riscos e Oportunidades

(Relacione os pontos críticos para a realização do projeto, indicando as soluções previstas para a superação de desafios técnicos e/ou dos riscos artísticos/comerciais assumidos).

[ Penso     ]

12. Ações Multi-Plataforma e Outras Formas de Difusão

(Descreva as possibilidades de ação multi-plataforma e outras formas de difusão do projeto, que possibilitem maior acesso do público à obra cinematográfica, quando houver).

[  Com o advento da tecnologia eletrônica somado a internet, tornar – se acessível, por meios das instituições de ensino, pela distribuição gratuita de sinal Wi fi em espaços públicos e pela expansão da telecomunicação. O número de adeptos a utilizar as redes sociais,

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba êcanais de WEB TV e plataformas digitais de filmes; cresce exponencialmente. Assim, faz-se importante, abranger a publicização do telefilme e distribuição dirigida, por meios digitais. Para o Telefilme “Pedro segundo Pedro”, após veiculação nos canais de TV, será criado uma página web com a biografia de Pedro Pereira dos Santos, disponibilização de obras musicais e fragmentos de seus pensamentos. Além de disponibilização de agendamento, por via eletrônica para projeção do filme, através de uma senha à ser disponibilizada pelo agente agendado. Sendo fomentado que a projeção ocorra em salas onde se reúnam grupos de pesquisas e apreciadores do assunto afim.

E para divulgação, serão editados pequenos trecho do Telefilme para disponibilização no Youtube, em forma de trailer e Teaser.   ]

13. Cronograma de Execução Física(Detalhamento das etapas de execução do projeto).

Itens Etapa Data Início Data Fim

1 Preparação [     ] [     ]

1.1 [     ] [     ] [     ]

1.2 [     ] [     ] [     ]

2 Pré-produção [     ] [     ]

2.1 [     ] [     ] [     ]

2.2 [     ] [     ] [     ]

3 Produção [     ] [     ]

3.1 [     ] [     ] [     ]

3.2 [     ] [     ] [     ]

4 Pós-Produção / Finalização [     ] [     ]

4.1 [     ] [     ] [     ]

4.2 [     ] [     ] [     ]

5 Comercialização / Exibição [     ] [     ]

5.1 [     ] [     ] [     ]

5.2 [     ] [     ] [     ]

Prazo total da execução (em meses): [     ]

Em qual das etapas se encontra o projeto? [     ]

Locações (Descreva as principais locações e o período de filmagem em cada uma).

Cidade, Estado e País da Locação Período (indicar se dias ou semanas)

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba ê

[  João Pessoa, Paraíba, Brasil   ] [ 7 semanas    ]

[  Cabedelo, Paraíba, Brasil   ] [ 3 dias    ]

[  Campina Grande, Paraíba, Brasil   ] [2 dias ]

[  Pombal, Paraíba, Brasil   ] [ 4 dias  ]

14. Resumo Geral do Orçamento(Preencher de acordo com o que foi descrito nas planilhas de orçamento total)

ATIVIDADE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES CUSTO POR ETAPA

1 PRÉ-PRODUÇÃO/PREPARAÇÃO R$ 114.476,00

2 PRODUÇÃO/EXECUÇÃO R$161.494,00

3 PÓS-PRODUÇÃO-FINALIZAÇÃO R$44.800,00

4 DIVULGAÇÃO/COMERCIALIZAÇÃO

5CUSTOS DE CERTIFICAÇÃO (CPB e Classificação

Indicativa)CUSTOS ADMINISTRATIVOS/ELABORAÇÃO

6 IMPOSTOS, TAXAS E RECOLHIMENTOS (INSS ETC)

7 SEGURO

VALOR DO PROJETO:(R$)

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

15. Elenco

(Relação do elenco confirmado – dubladores, atores etc. - para a obra de animação, se houver).

[     ]

16. Equipe Técnica

(Relação de equipe técnica confirmada para a realização da obra cinematográfica. Indicar nome, função, principais realizações e resultados profissionais dos membros da equipe confirmados, se houver).

[   Natalia Freire Moura: Produção Executiva  ]55 ORÇAMENTO ANALÍTICO DE EXECUÇÃO DO PROJETO - VALOR TOTAL DO PROJETO

Detalhe aqui os itens de despesa necessários à execução do projeto, dando as especificações técnicas (pode inserir quantas linhas forem necessárias)

56Meta

57Etapa ou Fase

58 Especificação(Meta/ Etapa ou Fase/ Atividades)

59 Duração(Etapa ou Fase)

60 Indicador Físico

(Atividade)

61

63–Unid. 64–Qtd. 65 – Unitário

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Anexo IProjeto “Pedro, segundo Pedro”Proponente (pseudônimo): Piaba ê

1 EQUIPE PRE- PRODUÇÃO PREPARAÇÃO

1.1 DIREÇÃO GERAL TRÊS SEMANAS SEMANAS 3 2.584,201.2 DIRETOR DE FOTOGRAFIA TRÊS SEMANAS SEMANAS 2 2.400,001.3 CONSULTOR MUSICAL TRÊS SEMANAS SERVIÇO 1 3.600,001.4 PESQUISADOR TRÊS SEMANAS SEMANAS 2 1.570,001.5 ROTEIRISTA TRÊS SEMANAS OBRA 1 18.000,001.6 PRODUÇÃO EXECUTIVA TRÊS SEMANAS SEMANAS 3 2.211,001.7 PREPARADOR DE ELENCO TRÊS SEMANAS Mês 1 1.970,001.8 DIREÇÃO DE ARTE TRÊS SEMANAS SEMANAS 2 1.720,00

ELENCO1.9 ATOR UMA SEMANA SEMANA 1 1.560,00

TRANSPORTE1.10 AlLUGUEL DE CARRO TRÊS SEMANAS SEMANAS 3 600,001.11 COMBUSTÍVEL TRÊS SEMANAS lITROS 210 3,591.14 TÁXI TRÊS SEMANAS UNIDADES 16 28,001.15 TRANSPORTE RODOVIÁRIO TRÊS SEMANAS UNIDADES 15 40,001.16 ESTACIONAMENTO TRÊS SEMANAS VERBA 1 80,00

EQUIPAMENTO

1.17Câmera CANON EOS C300 MKII

TRÊS SEMANAS SEMANAS 3 48.000,00

1.18 Assessórios TRÊS SEMANAS SEMANAS 3 12.000,00TOTAL PRÉ-PRODUÇÃO - PREPARAÇÃO

2 PRODUÇÃO EQUIPE

2.1 Direção Geral Quatro semanas SEMANAS 4 2.584,202.2 Assistente direção Quatro semanas SEMANAS 4 1.180,002.3 Diretor de fotografia Quatro semanas SEMANAS 4 2.400,002.4 1º assistente de câmera Quatro semanas SEMANAS 4 1.565,00

Operador de Câmera HD Quatro semanas SEMANAS 4 1.565,002.5 Produtor Executivo Quatro semanas SEMANAS 4 2.211,002.6 Produtor de Set (Plato) Quatro semanas SEMANAS 3 1.150,002.7 Eletricista Quatro semanas SEMANAS 3 1.265,002.8 Assistente de eletricista Quatro semanas SEMANAS 3 952,002.9 Maquinista Quatro semanas SEMANAS 3 1.265,002.10 Assistente de Maquinista Quatro semanas SEMANAS 3 952,002.11 Figurinista Quatro semanas SEMANAS 2 1.565,002.12 Camareira Quatro semanas SEMANAS 3 650,002.13 Direção de arte Quatro semanas SEMANAS 2 1.720,002.14 Técnico de som direto Quatro semanas SEMANAS 4 1.712,00

Microfonista Quatro semanas SEMANAS 3 1.000,002.15 Consultor musical Quatro semanas SERVIÇO 1 4.000,002.16 Assistente de produção Quatro semanas SEMANAS 4 1.250,002.17 Preparador de elenco Quatro semanas SERVIÇO 1 1.930,002.18 Fotógrafo Still Quatro semanas SEMANAS 4 1.456,00

ELENCO2.19 Ator Duas semanas SEMANAS 2 1.560,002.20 Maestro Duas semanas SEMANAS 2 3.200,002.21 Entrevistados Uma semana CACHÊ 3 2.100,002.22 Grupos folclóricos de Côco Uma semana CACHÊS 2 2.100,00

EQUIPAMENTOS

2.24 Equipamento de iluminação (Refletor de Led, Kit Arri, Kinoflo, dedolight...) Quatro Semanas SEMANAS 2 5.500,002.25 Câmera digital Sony HD (contra-ponto a câmera Canon) Três Semanas SEMANAS 2 8.000,002.26 Drone Três Semanas DIAS 3 3.800,002.27 Steadycam Três Semanas DIAS 3 750,002.28 Slider - Mini Travelling para Canon Três Semanas DIAS 5 160,00

2.29 Grua com girocam, 7 metros Três Semanas DIAS 3 800,002.30 Maquinária Três Semanas SEMANAS 2 900,00

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3 PÓS-PRODUÇÃO/FINALIZAÇÃO 3.1 Estúdio de áudio Uma Semana HORAS 38 210,003.2 Mesa de edição Uma Semana DIAS 8 1.000,003.3 Editor Uma Semana DIAS 8 1.200,003.4 Mesa -Finalização Uma Semana DIAS 4 1.100,003.5 finalizador Uma Semana DIAS 4 1.600,003.6 Tradução Uma Semana SERVIÇO 1 4.900,00

Material de uso Uma Semana VERBA 1 3.600,00

TOTAL PÓS-PRODUÇÃO / FINALIZAÇÃO5 CUSTOS DE CERTIFICAÇÃO (CPB e Classificação Indicativa)

TOTAL CUSTOS DE CERTIFICAÇÃO6 CUSTOS ADMINISTRATIVOS ≤ 5%/ ELABORAÇÃO ≤ 1%

Administração OITO SEMANASDireitos de uso de imagens (banco de imagens OITO SEMANAS VERBA 1 6.000,00

TOTAL CUSTOS ADMINISTRATIVOS / ELABORAÇÃO7 IMPOSTOS E RECOLHIMENTOS

TOTAL IMPOSTOS E RECOLHIMENTOS8 SEGURO

67 TOTALGERAL(R$):

TERMO DE RESPONSABILIZAÇÃO

Eu, ________________________________, produtor do Projeto Cultural, comprometo-me em especial a:

(nome do produtor cultural)

I - realizar o projeto cultural incentivado, intitulado como _______________________________, obrigando-me a veicular e fazer inserções dos nomes e símbolos do “PRÊMIO WALFREDO RODRIGUES DE PRODUÇÃO AUDIOVIUSAL”, da FUNJOPE, da Prefeitura Municipal de João Pessoa e da Secretaria de Educação e Cultura do Município de João Pessoa, em todo o material de apresentação e divulgação do mencionado projeto, conforme disciplinado no edital do “PRÊMIO WALFREDO RODRIGUES DE PRODUÇÃO AUDIOVIUSAL 2012/2013”;

II - destinar os valores repassados pela FUNJOPE, os quais estejam relacionados ao “PRÊMIO WALFREDO RODRIGUES DE PRODUÇÃO AUDIOVIUSAL 2012/2013”, exclusivamente para atender às despesas com o projeto aprovado;

Por fim, declaro, sob as penas da lei, que o presente projeto é inédito (entendido aqui como PROJETO INÉDITO, aquele que ainda não tenha sido premiado em qualquer outro concurso\edital de produção, e/ou iniciado a captação de imagens) e que as informações e os dados constantes do projeto apresentado e de seus eventuais anexos expressam a verdade,podendo a qualquer momento serem comprovadas. Estou ciente de que qualquer inexatidão nesta declaração implicará a desclassificação do meu projeto. Declaro, ainda, que estou de pleno acordo com as normas do processo seletivo do “PRÊMIO WALFREDO RODRIGUES DE PRODUÇÃO AUDIOVIUSAL 2012/2013”, dispostas em seu regulamento, e que também estou de pleno acordo com os termos do Contrato de Coprodução do concurso.

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Local e Data Assinatura do Produtor Cultural

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