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CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE UNILASALLE CURSO DE BACHARELADO EM GEOGRAFIA PROJETO PEDAGÓGICO Resolução CONSUN nº440/09, de 24 de abril de 2009, referente reformulação do Projeto Pedagógico Reestruturação Curricular Canoas/RS - novembro de 2009.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE UNILASALLE

CURSO DE BACHARELADO EM GEOGRAFIA

PROJETO PEDAGÓGICO Resolução CONSUN nº440/09, de 24 de abril de 2009,

referente reformulação do Projeto Pedagógico

Reestruturação Curricular

Canoas/RS - novembro de 2009.

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SUMÁRIO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO UNILASALLE E DO CURSO .......................................................04

1.1 Nome da Mantenedora............................................................................................. .............................04

1.2 Base Legal da Mantenedora .................................................................................................................04

1.2.1 Endereço ............................................................................................................................................04

1.2.2 Razão Social ......................................................................................................................................04

1.2.3 Registro no Cartório ..........................................................................................................................04

1.2.4 Atos Legais ........................................................................................................................................04

1.3 Nome da IES ........................................................................................................................................04

1.4 Base Legal da IES ................................................................................................................................04

1.4.1 Endereço ............................................................................................................................................04

1.4.2 Atos Legais e data de publicação no DOU........................................................................................04

1.5 Perfil e Missão da IES..........................................................................................................................04

1.6 Dados Sócio-econômicos da região .....................................................................................................05

1.7 Breve histórico da IES............................................................................................. ............................06

2 IDENTIFICAÇÃO E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO CURSO .........................................09

3 REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICUL AR........................10

4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.................... ..........................................................10

4.1 Contexto Educacional ...........................................................................................................................10

4.1.1 Relevância Social do Curso ...............................................................................................................10

4.1.2 Possibilidades de inserção profissional do egresso............................................................................11

4.1.3 Impacto do curso para o desenvolvimento sócio-econômico, redução das desigualdades regionais

e promoção da inclusão social........................... ..................................................................................11

4.2 Concepção do Curso............................................................................................... ..............................13

4.2.1 Objetivos do Curso ............................................................................................................................13

4.2.1.2 Geral................................................................................................................................................13

4.2.1.2 Específicos ......................................................................................................................................13

4.2.2 Perfil do Egresso ................................................................................................................................14

4.2.3 Matriz Curricular................................................................................................................................15

4.2.4 Ementas e Bibliografias .....................................................................................................................15

4.2.5 Metodologia de Ensino ......................................................................................................................31

4.2.6 Atividades Complementares ..............................................................................................................31

4.2.7 Estágio Curricular Supervisionado ....................................................................................................32

4.2.8 Estágio Não Obrigatório ....................................................................................................................32

4.2.9 Trabalho de Conclusão de Curso .......................................................................................................33

4.2.10 Inter-relação das unidades de estudo na execução do currículo.......................................................34

4.2.11 Proposta de Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem..............................................................34

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4.2.12 Auto-avaliação do curso...................................................................................................................36

4.3 Núcleos de Apoio..................................................................................................................................37

4.3.1 Núcleo de apoio didático-pedagógico aos docentes - NAP ...............................................................37

4.3.2 Núcleo de apoio aos discentes ...........................................................................................................37

4.3.3 Núcleo de apoio psicopedagógico ao discente...................................................................................38

4.3.4 Mecanismos de Nivelamento .............................................................................................................39

4.3.5 Atendimento Extraclasse....................................................................................................................39

5 CORPO DOCENTE ...........................................................................................................................40

5.1 Núcleo Docente Estruturante - NDE.....................................................................................................40

5.1.1 Composição .......................................................................................................................................40

5.1.2 Funções e características do NDE .....................................................................................................40

5.2 Coordenação de Curso ..........................................................................................................................40

6 INSTALAÇÕES FISICAS .................................................................................................................41

6.1 Equipamentos........................................................................................................................................41

6.1.1 Acesso dos docentes a equipamentos de informática e à rede ...........................................................41

6.1.2 Acesso dos alunos a equipamentos de informática. ...........................................................................41

6.1.3 Software - Labin.................................................................................................................................43

6.1.4 Recursos audiovisuais e multimídia. .................................................................................................43

6.2 Instalações e Laboratórios Específicos. ................................................................................................43

6.2.1 Laboratório de Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto e de Cartografia...................................43

6.2.2 Laboratório de Geografia Física.........................................................................................................44

6.2.3 Laboratório de Geografia Humana e Econômica e de Planejamento Territorial ...............................44

6.2.4 Abrigo Meteorológico........................................................................................................................44

6.3 Biblioteca ..............................................................................................................................................45

6.3.1 Espaço físico e acervo........................................................................................................................45

6.3.2 Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo................................................................45

6.3.3 Informatização....................................................................................................................................46

6.3.4 Políticas Institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo e formas de sua

operacionalização........................................................................................................................................46

6.3.5 Serviços..............................................................................................................................................47

6.3.6 Serviços (condições, abrangência e qualidade)..................................................................................47

6.3.7 Recursos Humanos.............................................................................................................................47

6.3.8 Políticas de conservação e expansão do espaço físico, normas de segurança e formas de sua

operacionalização........................................................................................................................................47

6.4 Infraestrutura de acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades especiais................................47

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................48

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOGRAFIA BACHARELAD O

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO UNILASALLE E DO CURSO

1.1 Nome da Mantenedora - SOCIEDADE PORVIR CIENTÍFICO

1.2 Base Legal da Mantenedora

1.2.1 Endereço- Rua Honório Silveira Dias, 636, Bairro São João, Porto Alegre/RS

1.2.2 Razão Social - SOCIEDADE PORVIR CIENTÍFICO

1.2.3 Registro no Cartório do Registro Especial fls. 23, nº de ordem 85

1.2.4 Atos Legais – CNPJ 92.741.990/001-37

1.3 Nome da IES - CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE

1.4 Base Legal da IES

1.4.1 Endereço - Av. Victor Barreto, 2288, Centro, Canoas/RS - CEP 92010-000

1.4.2 Atos Legais e data de publicação no DOU – Portaria de Recredenciamento Nº 1.473 de 25/5/04

- D.O.U. de 26/5/04

1.5 Perfil e Missão da IES

O Centro Universitário La Salle, inspirado nos Princípios Pedagógicos da Província Lassalista,

constituída por Religiosos do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs (Irmãos Lassalistas), oferece

uma educação cristã baseada nos fundamentos de São João Batista de La Salle.

Tem em sua gênese características voltadas para a formação de educadores. Para tanto, propõe-

se a oportunizar ao educando uma pedagogia que viabilize a produção, a apropriação e a socialização

do conhecimento, necessárias para a compreensão da realidade que o cerca e para que possa intervir

nessa realidade progressivamente, buscando alcançar níveis mais complexos do desenvolvimento de

suas capacidades humanas.

O Unilasalle tem como Missão promover o desenvolvimento da pessoa, através do ensino, da

pesquisa e da extensão, comprometida com a transformação da sociedade nas dimensões humana e

cristã. Para tanto, estabelece os seguintes Princípios:

1. Inspiração e vivência cristão-lassalistas

2. Prática da Excelência do Ensino

3. Exercício da Cidadania fraterna e solidária

4. Respeito à diversidade e à vida

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5. Valorização da inovação, da criatividade e do empreendedorismo

6. Qualificação dos agentes educativos

7. Agilidade e compartilhamento da informação

8. Integração entre ensino, pesquisa e extensão

9. Eficiência e eficácia na gestão

10. Valorização do ambiente para as relações interpessoais

Como Visão pretende tornar-se universidade e ser reconhecida pela excelência do ensino, da

pesquisa e da extensão, voltada para o desenvolvimento local e regional.

1.6 Dados Sócio-econômicos da região

O CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE tem seu limite territorial de atuação circunscrito ao

município de Canoas, Estado do Rio Grande do Sul. Canoas é sinônimo de economia forte e de povo

trabalhador, é uma cidade da região metropolitana com população aproximada de 330.000 habitantes e

com área de 131,10 Km², distante 12Km da capital. O município, fundado em 1939, possui o segundo

maior Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho, despontando no cenário gaúcho como um dos maiores e

mais promissores. Isso é conseqüência do grande número de indústrias e de atividades ligadas ao setor

de serviços. A cidade é sede de grandes empresas nacionais e multinacionais, como a Refinaria Alberto

Pasqualini (Refap), Springer Carrier e AGCO do Brasil, além de nomes fortes nos ramos de gás, metal-

mecânico e elétrico.

No setor de serviços Canoas oferece as mais diferentes opções, tendo um comércio

diversificado representado por grandes magazines, centros comerciais, redes de supermercados e um

movimentado shopping center.

Na área da saúde o município conta com dois tipos de atendimentos: atenção primária e atenção

secundária. O primeiro possui 25 postos de saúde, ou seja, Unidades Básicas de Atenção à Saúde. O

segundo, voltado para a Saúde Mental, conta com os seguintes centros: Cuca Legal, Centro de Atenção

Psicossocial - CAPS, Centro de Neurologia, Centro da Saúde Mental (Infância, Adolescência e

Família). Ainda consta com 4 hospitais e inúmeras clínicas particulares. A Secretaria Municipal da

Saúde, em parceria com a Secretaria Estadual desenvolve o Programa Multiprofissional voltado para a

qualidade de vida na infância – PIM e o Programa de Saúde da Família – PSF.

Para atendimento aos idosos, o município conta com o Conselho Municipal dos direitos do

idoso, vinculado a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, e mais 25 lares de

assistência.

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Na educação, o município possui 136 escolas de Educação Básica atendendo a 82.056 alunos e

3.611 professores. Em algumas escolas existem os Centros de Atenção Integrada ao Estudante – CAIE,

com o objetivo de atender a alunos que apresentem necessidades especiais, além das escolas especiais.

Em contrapartida, tem um grande contingente populacional carente de atendimento integral nessas

áreas.

1.7 Breve histórico da IES

O Centro Universitário La Salle tem a sua história ligada à trajetória das Obras Educativas

Lassalistas. Estas têm a sua origem na proposta educativa de São João Batista de La Salle, sacerdote

francês (1651 -1719) que, renunciando aos privilégios da sua condição de nobre, dedicou-se à criação

de escolas para crianças das classes menos favorecidas. São João Batista de La Salle fundou uma

congregação religiosa cujo objetivo central é a dedicação de seus membros à educação de crianças,

jovens e adultos e à formação de professores. Essa congregação foi reconhecida oficialmente pela

Igreja em 1725.

Da França, a atuação dos Irmãos Lassalistas espalhou-se pelo mundo. Atualmente as

Instituições Lassalistas estão presentes em 82 países e contam com mais de 5.000 Irmãos, 70.000

Educadores e 920 Comunidades Educativas que atendem, aproximadamente, a 850.000 crianças,

jovens e adultas.

No Brasil, os Lassalistas estão presentes desde 1907, quando fundaram a sua primeira escola

para filhos de operários, no Bairro Navegantes, em Porto Alegre. Hoje, mais de 200 Irmãos e 2500

Educadores, em 43 Comunidades Educativas, atendem a mais de 50 mil crianças, jovens e adultos em

11 Estados Brasileiros.

A Educação Lassalista em Canoas/RS teve início com o Instituto São José, hoje Colégio La

Salle, uma das primeiras escolas Lassalistas no Brasil. Em 04 de março de 1908, iniciou suas

atividades com regime de internato, dedicando-se ao ensino primário, comercial e agrícola. No período

de 1926 a 1992, sediou também os cursos de formação religiosa a Irmão Lassalista.

Junto ao Instituto São José foi criada a Escola Paroquial Externato São Luís, gratuita, para

atender às crianças cujos pais não tivessem condições de efetuar o pagamento. Essa escola

transformou-se em Ginásio, em 1939. Em 1942, foi criada a Escola Normal La Salle, a primeira escola

de iniciativa privada de formação de magistério primário no Rio Grande do Sul. Posteriormente, a

partir de 1958, para atender às demandas da Comunidade, foram criados os cursos do ensino

Secundário, Científico e Contábil.

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Com a Reforma do Ensino, Lei 5.692/71, as diversas obras educacionais da Instituição foram

fundidas sob a denominação de Centro Educacional La Salle. A partir de 1º de outubro de 2001,

atendendo às disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, o Centro Educacional La

Salle passou a se chamar Colégio La Salle, instituição que abrange Educação Infantil, Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional.

Criado por decisão do Conselho da Mantenedora em 02 de agosto de 1972, o Centro

Educacional La Salle de Ensino Superior/CELES iniciou suas atividades em 6 de agosto de 1976 com

a implantação do curso de Estudos Sociais, seguido pelos cursos de Letras e Pedagogia, com ênfase na

preparação de professores, consonante com a orientação filosófica da Congregação.

No início dos anos 1990, por iniciativa da Sociedade Porvir Científico, Mantenedora, e da

comunidade acadêmica, decidiu-se pela sua transformação em universidade, tendo sido encaminhada

para isso uma Carta Consulta em 29 de maio de 1992. Ao mesmo tempo, foram tomadas iniciativas de

incentivo à pesquisa e à extensão, bem como à expansão da oferta de cursos de graduação e pós-

graduação.

Durante a tramitação do processo, o Conselho Federal de Educação autorizou o funcionamento

de cinco novos cursos de graduação, a saber: Administração, Filosofia, Ciência da Computação,

Ciências Econômicas e Ciências. Com a alteração da legislação sobre o credenciamento para

Universidade, houve o encaminhamento de um processo para o credenciamento como Centro

Universitário. Atendendo à Portaria n.º 639 de 13/05/97, a Instituição foi credenciada através do

Decreto Presidencial de 29 de dezembro de 1998, publicado no D.O.U. em 30 de dezembro de 1998,

tendo em vista as recomendações constantes do Parecer CES/CNE n.º 865, de 02 de dezembro de

1998. O mesmo parecer aprovou também o Estatuto e o Plano de Desenvolvimento Institucional.

A passagem da Instituição à condição de Centro Universitário (Centro Universitário La Salle –

Unilasalle) facultou-lhe agregar, nos anos seguintes, novos cursos de graduação, bem como reordenar

cursos já existentes, sempre com a aprovação de seu Conselho Superior (CONSUN): Letras -

Habilitação em Língua Portuguesa e Língua Espanhola (1999); Ciências Sociais e Jurídicas (1999);

Ciências Contábeis (1999); Educação Física - Licenciatura (1999); Geografia (2000); História (2000);

Administração - Serviços (2000); Ciências Biológicas - Bacharelado e Licenciatura (2001); Física

(2001); Matemática (2001); Química (2001); Fisioterapia (2001); Enfermagem (2001); Nutrição

(2001); Teologia (2001); Engenharia de Telecomunicações (2002); Psicopedagogia Clínica e

Institucional (2002); Relações Internacionais (2002); Turismo (2003); Química Bacharelado (2003);

Computação - Licenciatura (2003); Administração Pública (2003).

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Em 2004, o Centro Universitário La Salle foi recredenciado segundo Portaria 1.473 de 25/05/2004,

D.O.U. de 26/05/2004, através do Parecer 89/2004 – CES/CNE.

A transformação em Centro Universitário implicou, também, junto com a abertura de novos

cursos, tais como: Educação Física – Bacharelado (2004); Engenharia Ambiental (2006); Curso

Superior de Tecnologia em Design de Produto (2008); Curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Recursos Humanos (2008); Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira (2007); Curso

Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (2006); Curso Superior de Tecnologia em Redes de

Computadores (2006); Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet (2008) o que

representou no aumento significativo do número de acadêmicos matriculados nos cursos de graduação

nos últimos 8 anos, o qual passou de 2.264, em 1999/1, para 3.873 acadêmicos em 2001/1 e 5.963 em

2006/1. Atualmente a instituição conta com mais de 6.233 alunos.

Os cursos de pós-graduação lato sensu foram iniciados em 1986, inicialmente, com os cursos de

Alfabetização, Literatura da Língua Portuguesa, Métodos e Técnicas de Ensino, Metodologia de

Ensino e Metodologia do Ensino de Estudos Sociais. Ao longo da década de 90, foram implantados 20

novos cursos (Abordagem Centrada na Pessoa, Administração Escolar, Administração e Planejamento

Escolar, Educação Ambiental, Educação Psicomotora: Psicomotricidade Relacional, Estratégias e

Gestão de Negócios Internacionais, História do Rio Grande do Sul, Leitura e Produção Textual, Língua

Inglesa, Língua Latina, Literatura Brasileira, Orientação Educacional, Psico-educação/Reeducação

Clínica, Psicopedagogia Clínica, Psicopedagogia Clínica e Institucional, Reconstruindo o Ensino da

Língua e da Literatura no 1º e 2º Graus, Séries Iniciais e Interdisciplinaridade, Supervisão Escolar, e

Supervisão Escolar e Orientação Educacional na Educação Básica) e reeditados quatro do período

anterior. Nessa década de 1990, foram formados, em nível de especialização, 1.373 acadêmicos.

A partir do ano 2000, atendendo à crescente e diversificada expansão da demanda, 10 novos

cursos foram implantados (Educação de Jovens e Adultos; Educação Estética e Arte; Ética; Formação

Integral Lassalista; Gestão e Planejamento Escolar; História Contemporânea – Perspectivas no Final do

Milênio: Pesquisa e Ensino; História Contemporânea: Pesquisa e Ensino; O Controller e a Visão

Estratégica; Psicomotricidade Relacional: Educação Psicomotora e Tecnologias Interativas de

Aprendizagem; Pedagogia Empresarial; Educação Infantil e Estudos Africanos) e diversos outros

foram reeditados.

Essa expansão mais recente, tanto em nível de graduação quanto de pós-graduação lato sensu,

deu-se em resposta à demandas reais e com o respaldo de convênios de parceria com prefeituras da

região e o governo estadual. Desses convênios destacamos: Convênio com a Prefeitura Municipal de

Canoas, em 2002/2, 2003, 2004, 2005 e 2006; Convênio com a Prefeitura Municipal de Gravataí, em

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2003; Convênio com a Prefeitura Municipal de Sapucaia em 2003; Convênio com a Prefeitura

Municipal de Esteio em 2003 e 2006; Convênio com a Prefeitura Municipal de Viamão, em 2004 e

Convênio com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul em 1998.

Como meta para atendimento aos objetivos estratégicos do Unilasalle foram criados os

programas de Pós-Graduação stricto sensu. Nesse sentido, a Instituição identificou áreas prioritárias de

pesquisa como suporte para o desenvolvimento de projetos de criação de programas de mestrado,

submetendo-os à avaliação da CAPES-MEC.

Os Cursos de Mestrado propostos à CAPES/MEC foram construídos a partir das áreas

prioritárias de pesquisa fomentadas e desenvolvidas pela Instituição. Em 2006 foi recomendado pela

CAPES o Curso de Mestrado Acadêmico em Educação, o qual iniciou seu funcionamento em março

de 2007. Outros dois projetos de Curso de Mestrado foram aprovados pela CAPES: Mestrado

Acadêmico em Avaliação de Impactos Ambientais em Mineração e Mestrado Profissional em Memória

Social e Bens Culturais.

Na sua trajetória de 30 anos de Ensino Superior, o Unilasalle agrega 20 anos de experiência

diversificada no ensino em nível de pós-graduação lato sensu, sempre em resposta às necessidades e

demandas da comunidade local e regional, com destaque para a formação dos professores. Nesses 20

anos, formaram-se no Unilasalle, em cursos de pós-graduação lato sensu, 3.069 profissionais, dos quais

dois terços em cursos vinculados à área da educação.

2 IDENTIFICAÇÃO E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

CURSO

MODALIDADE

LOCAL DE FUNCIONAMENTO

GEOGRAFIA

BACHARELADO

PRESENCIAL

UNILASALLE CANOAS

ÁREA DO CONHECIMENTO

Conforme CNPQ

ATO LEGAL DE FUNCIONAMENTO

TÍTULO CONFERIDO

CIÊNCIAS HUMANAS

PORTARIA 3.684/04 DE

12/11/2004 D.O.U DE 16/11/2004

BACHAREL EM GEOGRAFIA

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3 REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICUL AR

Regime Escolar Semestral

Regime de Matrícula Créditos

Período mínimo de Integralização 7 semestres

Período máximo de Integralização 11 semestres

Turno(s) de Funcionamento Noturno

Número de vagas anuais previstas no ato de criação 50 semestrais

Número de vagas atuais no primeiro semestre 15

Número de vagas atuais no segundo semestre 15

Dimensão das turmas teóricas 30

Dimensão das turmas práticas 20

Forma de ingresso Processo seletivo

Data de implantação do curso 2001/1

4 DIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

4.1 Contexto Educacional

4.1.1 Relevância Social do Curso

Inserido no rol das Ciências Humanas, a Geografia, como ciência, busca trabalhar os processos

sociais inseridos num contexto espacial e suas derivações. Para tanto, fazem-se necessários estudos,

análises e interpretações das relações compreendidas entre a dinâmica da sociedade e a natural.

Esta intenção procurou ser contemplada no caso do projeto para o curso de Geografia. Suas

especificidades vislumbram uma gama de conhecimentos das mais diversas áreas da ciência, tanto na

vertente humanística, como na física, procurando conhecer e explicar as diversas dimensões existentes

entre natureza e sociedade. Busca-se, desta forma, compreender a dinâmica espacial, natural e humana

de uma forma processual e integrada sempre visando à introdução e o aprofundamento de novas

técnicas e metodologias de ensino e pesquisa que trabalhe a pessoa humana em sua plenitude.

Especificamente no que se refere ao conhecimento geográfico, à gestão ambiental, o

planejamento territorial e o geoprocessamento são fundamentais na busca de um desenvolvimento

sustentável ambiental e socialmente justos. Portanto, no decorrer do curso, deve ser contemplada a

complexidade dos fatores geradores de melhoria da qualidade de vida tanto local, como globalmente.

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Assim sendo, o curso de Bacharelado em Geografia busca formar um profissional que domine o

referencial teórico, os métodos e as técnicas que permitam atuar nestas áreas.

4.1.2 Possibilidades de inserção profissional do egresso

A proposta ora apresentada busca fornecer ao profissional uma visão moderna da Geografia,

com conhecimentos suficientes para a sua imediata inserção no mercado de trabalho, bem como para o

ingresso em cursos de pós-graduação em todas as áreas interrelacionadas.

Como pode ser verificado pela grade curricular, o curso desenvolve-se através de disciplinas

obrigatórias e opcionais, na rede de disciplinas específicas de outros cursos oferecidas pelo Centro

Universitário La Salle. Procurou-se, também, uma adaptação da matriz curricular específica do curso

no sentido de possibilitar a oferta de disciplinas deste para outros cursos. A inserção da maior

quantidade possível de disciplinas de outros cursos na rede de disciplinas oferecidas objetiva, sob o

ponto de vista acadêmico, possibilitar uma formação interdisciplinar e, assim, o menos possível

reducionista.

Salienta-se o direcionamento dado à gestão ambiental, ao planejamento territorial e ao

geoprocessamento, considerados como fundamentais para a formação do profissional geógrafo

moderno. A importância das áreas em questão pode ser medida também tanto pela grande divulgação

dos temas relacionados junto aos meios científicos e de comunicação, quanto pela quantidade de (e

procura por) cursos de extensão, aperfeiçoamento e especialização oferecidos pelas mais diversas

instituições em todo o país.

O profissional formado pelo Curso de Bacharelado em Geografia, portanto, estará qualificado

para atuar junto a órgãos públicos (prefeituras, governo estadual e federal) e privados, ou como

profissional liberal nas questões relacionadas com o planejamento, controle e manejo racional do meio

ambiente, visando a um desenvolvimento de base sustentável.

4.1.3 Impacto do curso para o desenvolvimento sócio-econômico, redução das desigualdades

regionais e promoção da inclusão social

As características intrínsecas da ciência geográfica resguardam a atuação do profissional

geógrafo frente ao desenvolvimento sócio-econômico, redução das desigualdades regionais e promoção

da inclusão social. Todas estas questões são trabalhadas nas mais diversas disciplinas ao longo do

curso e traduzem-se, muitas vezes, em trabalhos de conclusão de curso a elas direcionados.

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A própria legislação inerente à profissão registra certas habilidades que condizem com estas

idéias. O Decreto n° 85.138, de 15/09/1980, publicado no D.O.U. de 17/09/1980 - Seção II - Pág.

18.545, regulamenta a Lei nº 6.664, de 26 JUN 1979, que disciplina a profissão de Geógrafo,

apresenta:

Art. 3º. É da competência do Geógrafo o exercício das seguintes atividades e funções a cargo da

União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios, das entidades autárquicas ou de economia mista

e particulares:

I - reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisas de caráter físico-geográfico,

biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico e as realidades nos campos gerais e especiais da

Geografia, que se fizerem necessárias:

a) na delimitação e caracterização de regiões e sub-regiões geográficas naturais e zonas

geoeconômicas, para fins de planejamento e organização físico-espacial;

b) no equacionamento e solução, em escala nacional, regional ou local, de problemas atinentes

aos recursos naturais do País;

c) na interpretação das condições hidrológicas das bacias fluviais;

d) no zoneamento geo-humano, com vistas aos planejamentos geral e regional;

e) na pesquisa de mercado e intercâmbio comercial em escala regional e inter-regional;

f) na caracterização ecológica e etológica da paisagem geográfica e problemas conexos;

g) na política de povoamento, migração interna, imigração e colonização de regiões novas ou de

revalorização de regiões de velho povoamento;

h) no estudo físico-cultural dos setores geoeconômicos destinado ao planejamento da produção;

i) na estruturação ou reestruturação dos sistemas de circulação;

j) no estudo e planejamento das bases físicas e geoeconômicas dos núcleos urbanos e rurais;

l) no aproveitamento, desenvolvimento e preservação dos recursos naturais;

m) no levantamento e mapeamento destinados à solução dos problemas regionais;

n) na divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

Tal legislação é regida pelo sistema CONFEA-CREA que fiscaliza a atuação do profissional

geógrafo.

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4.2 Concepção do Curso 4.2.1 Objetivos do curso 4.2.1.1 Geral

O curso de Geografia do Unilasalle tem como objetivo formar profissionais qualificados para

atuar junto a órgãos públicos (prefeituras, governo estadual e federal) e privados ou como profissional

liberal nas questões relacionadas com seu perfil profissiográfico.

4.2.1.2 Específicos

Especificamente, o curso de Geografia deverá construir conhecimentos suficientes para que o

egresso possa desempenhar atividades relacionadas a:

• Elaboração de Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (ElAs/RIMAs);

• Avaliações, pareceres, laudos técnicos, perícias e gerenciamento de recursos naturais;

• Planos e Relatórios de Controle Ambiental (PCAs e RCAs);

• Gestão e monitoramento ambiental;

• Caracterização e análise do meio físico;

• Elaboração de planos de recuperação de áreas degradadas;

• Elaboração de planos de manejo dos espaços rurais e urbanos;

• Estudos e pesquisas geomorfológicas;

• Estudos e pesquisas climáticas;

• Mapeamento Básico;

• MapeamentoTemático;

• Cartografia Urbana;

• Delimitação do espaço territorial municipal, distrital, regional;

• Cartas de declividades e perfil de relevo;

• Cálculo de áreas;

• Transformação e cálculo de escalas;

• Localização de pontos ou áreas por coordenadas geográficas;

• Cartografia digital;

• Estudos e análises com o uso de Sistemas de Informações Geográficas – SIGs – e das técnicas de Geoprocessamento;

• Desenvolvimento de ferramentas associadas aos SIGs e às técnicas de geoprocessamento;

• Aerofotogrametria e Sensoriamento Remoto: estudos, interpretações e análises;

• Delimitação e Plano de Manejo de Bacias Hidrográficas;

• Avaliação e estudo do potendal de recursos hídricos;

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• Análise e controle de escoamento, erosão e assoreamento dos cursos d'água;

• Planos diretores urbanos, rurais e regionais;

• Ordenamento territorial;

• Elaboração e gerenciamento de Cadastros Rurais e Urbanos;

• Implantação e gerenciamento de Sistemas de Informações Geográficas (SIG);

• Estruturação e reestruturação dos sistemas de circulação de pessoas, bens e serviços;

• Pesquisa de mercado e intercâmbio regional e interregional;

• Delimitação e caracterização de regiões para planejamento;

• Pesquisas e análises populacionais, sociais e geoeconômicas;

• Pesquisas e análises geopolíticas;

• Geomarketing;

• Levantamento do potencial turístico;

• Projetos e serviços de turismo ecológico (Identificação de trilhas);

• Gerenciamento de pólos turísticos.

O curso de Bacharelado em Geografia do Unilasalle oferece ao aluno formado a possibilidade

de reingressar na Instituição para concluir o curso de licenciatura a partir da realização de algumas

disciplinas específicas e do aproveitamento das comuns. De igual sorte, o curso deverá dar condições

ao egresso para que este possa prosseguir em sua jornada acadêmica em cursos de Pós-graduação lato

ou stricto sensu em áreas afins.

4.2.2 Perfil do Egresso

O perfil do profissional formado pelo curso de Bacharelado em Geografia, do Unilasalle,

contempla a realização de investigação puramente científica, bem como o exercício de atividades

diversas, conforme o descrito na Lei de Regulamentação da profissão de Geógrafo. (Lei nº 6.664, de 26

de junho de 1979)

Caberá ao profissional egresso a prestação de serviços de caráter permanente, através de

consultorias ou assessorias, tanto a órgãos públicos como entidades privadas. Também deverá estar

em condições de prestar serviços acertados para a realização de determinado estudo ou pesquisa,

inclusive perícias e arbitramentos.

O Geógrafo formado pelo Unilasalle será um profissional integrado às modernas técnicas de

informatização e comunicação, com sólidos conhecimentos de sua área e formação humanística, base

da educação lassalista. Suas competências observarão as constantes na legislação específica.

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4.2.3 Matriz Curricular

SEM. CÓDIGOS DISCIPLINAS CR. HORAS PRÉ-REQ. 02604 Leitura, produção e revisão de textos 04 60 00964 Epistemologia da Geografia 04 60 00965 Geografia Física 04 60 01615 Geografia Humana 04 60 01514 Geografia do Brasil 04 60

I

01618 Introdução à Cartografia 04 60 02706 Introdução à Climatologia 04 60 00965 01621 Cartografia Temática e Digital 04 60 01618 01616 Geografia da População 04 60 01615 01617 Geografia Urbana 04 60 01615

II

01592 Geologia Geral 04 60 00973 Aerofotogrametria 04 60 02831 História do Rio Grande do Sul 04 60 01619 Geomorfologia 04 60 01592 02707 Climatologia Aplicada 04 60

III

00970 Teoria da Regionalização 04 60 00729 Estatística 04 60 01102 Geografia Biológica 04 60 00974 Cenários Geográficos do Mundo 04 60 01622 Sensoriamento Remoto 04 60

IV

00977 Topografia 04 60 01618 00093 Geografia da América Latina 04 60 00096 Geografia Econômica 04 60 01615 00090 Geografia Agrária 04 60 01615 01625 Introdução ao Geoprocessamento 04 60 01618

V

01047 Optativa I 04 60 01086 Ética 04 60 00979 Geoprocessamento Aplicado 04 60 01625 00102 Geografia Política 04 60 00095 Geografia do Rio Grande do Sul 04 60 01048 Optativa II 04 60

VI

02619 Trabalho de Conclusão de Curso I 04 60 02605 Fenômenos Culturais Religiosos 04 60 00984 Estágio Supervisionado 08 120 00978 Planejamento e Organização do Território 04 60 00980 Gestão Ambiental 04 60

VII

02620 Trabalho de Conclusão de Curso II 04 60 02619 Conteúdos de natureza científico cultural 2280 Atividades Complementares 120 - TOTAL 2400 -

Optativa: Qualquer disciplina oferecida pelos Cursos de Licenciaturas e seus respectivos Bacharelados, escolhidas em comum acordo com a Coordenação do Curso.

Atividades complementares: A integralização do Currículo se dá através da realização de Atividades Complementares. 4.2.4 Ementas e Bibliografias

PRIMEIRO SEMESTRE

DISCIPLINA: LEITURA, PRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS EMENTA Desenvolvimento de habilidades comunicativo-expressivas, considerados os diferentes níveis de linguagem, com ênfase no uso culto, contemplando aspectos fono-ortográficos, morfossintáticos, semântico-pragmáticos, por meio da leitura, produção e revisão textual.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2006. MARTINS, Dileta Silveira & ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2008. VIANA, Antônio Carlos Mangueira (Coord.). Roteiro de redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 26. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. LUFT, Celso Pedro. Moderna gramática brasileira. 2. ed., rev. e atual. São Paulo: Globo, 2002. DISCIPLINA: EPISTEMOLOGIA DA GEOGRAFIA EMENTA Conceitos chaves sobre espaço, território e região. O desenvolvimento da ciência geográfica ao longo dos tempos. Perspectivas teóricas e visão contemporânea de velhos e novos paradigmas da Geografia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: pequena história crítica. 21 ed. São Paulo: Annablume, 2007. MOREIRA, Ruy. O que é geografia. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 1997. SANTOS, Milton. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LACOSTE, Yves. A geografia: isso serve em primeiro lugar, para fazer a guerra. 7. ed. Campinas,SP: Papirus, 2003. MENDONÇA, Francisco. Elementos de epistemologia da Geografia. Curitiba: UFPR, 2002. RODRIGUES, Auro de Jesus. Geografia: Introdução à Ciência Geográfica. São Paulo: Avercamp, 2007.

DISCIPLINA: GEOGRAFIA HUMANA EMENTA O espaço geográfico e a geografia humana. O território, a territorialização, a desterritorialização no espaço geográfico. A territorialidade dos grupos humanos em nosso cotidiano. O espaço geográfico na geografia cultural. A geografia da religião e o espaço geográfico. A paisagem cultural na geografia cultural e na geografia das religiões. Procedimentos de pesquisa qualitativa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Geografia: Conceitos e temas. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. ROSENDAHL, Zeny. Espaço e religião: uma abordagem geográfica. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1996. ROSENDAHL, Zeny; CORRÊA, Roberto L. Matrizes da geografia cultural. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2001.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny (Org.). Paisagem, tempo e cultura. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. da UERJ, 2004. GREGORI, Derek; MARTIN, Ron; SMITH, Graham. Geografia humana: sociedade, espaço e ciência social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1998. DISCIPLINA: GEOGRAFIA FÍSICA EMENTA Elementos físicos da Terra e processos relacionados. Princípios de astronomia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GREGORY, K. J. A Natureza da Geografia Física. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992. STRAHLER, Arthur Newell & STRAHLER, Alan H. Geografía Física. 3 ed. Barcelona: Omega, 1997. TEIXEIRA, Wilson (Org.). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Contexto, 1994. DREW, David. Processos interativos homem-meio ambiente. 6 ed . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. MENDONÇA, Francisco. Geografia física: ciência humana? 4. ed São Paulo: Contexto, 1996. DISCIPLINA: GEOGRAFIA DO BRASIL EMENTA A ocupação e formação do território brasileiro. Estrutura, formas e unidades do relevo brasileiro. Clima, recursos hídricos, grandes biomas e pressões antrópicas sobre os mesmos. Dinâmica e estrutura demográfica, migrações, urbanização e qualidade de vida. O espaço econômico brasileiro e sua inserção internacional. As disparidades regionais do território brasileiro e regionalização no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ROSS, Jurandyr Luciano Sanches.Ecogeografia do Brasil: subsídios para o planejamento ambien-tal. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. ROSS, Jurandyr Luciano Sanches (Org.). Geografia do Brasil. 5. ed. São Paulo: Ed. da USP, 2005. SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O BRASIL: Território e sociedade no início do século XXI. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTA, W. M. da. O Estado e as políticas territoriais no Brasil. 7. ed. São Paulo: Contexto, 1997. FAISSOL, Speridião. O espaço, território, sociedade e desenvolvimento brasileiro. Rio de Janeiro: IBGE, 1994. IBGE. Recursos Naturais e Meio Ambiente: uma visão do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1997.

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DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À CARTOGRAFIA EMENTA Conceitos e aplicações de escalas, fusos, meridianos, paralelos, latitude e longitude. Formas de representação cartográfica. Rumos e Azimutes. Os principais sistemas de projeções. Manuseio de cartas topográficas com aplicações práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DUARTE, Paulo Araújo. Fundamentos de Cartografia. 3. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008. FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de textos, 2008. IBGE. Noções Básicas de Cartografia. Rio de Janeiro: IBGE, 1999. Manuais Técnicos em Geociên-cias nº. 8 Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/indice. htm. Acesso em 28/11/2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JOLY, Fernand. A Cartografia. Campinas,SP: Papirus, 1997. NOGUEIRA, Ruth. Cartografia . 2. ed. Florianópolis: UFSC, 2008. STRAHLER, Arthur Newell; STRAHLER, Alan H. Geografía Física. 3 ed. Barcelona: Omega, 1997.

SEGUNDO SEMESTRE DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À CLIMATOLOGIA EMENTA Introdução ao estudo da dinâmica atmosférica e fundamentos de Meteorologia. Previsão do tempo e impactos antrópicos no sistema climático. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AYODE, J. O. Introdução à Climatologia para os trópicos. 12. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. CUADRAT, José Maria; PITA, Maria Fernanda. Climatología. 3. ed. Lisboa: Cátreda, 2004. STRAHLER, Arthur Newell. Geologia Física. Barcelona: Omega, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, A. G. Meteorologia Prática. São Paulo, SP: Oficina de Textos, 2006. LEME, M. A. M. & MOURA, A. D. Fundamentos de dinâmica aplicados à Meteorologia e Oceanografia. Holos, 2002. MENDONÇA, F.; DANI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: Noções Básicas e Climas do Brasil. São Paulo, SP: Oficina de Textos, 2007. DISCIPLINA: GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO EMENTA A identidade humana e a unidade antropológica. Tipos e fontes de dados demográficos. O desenvolvimento demográfico, seus componentes e seu significado sócio-espacial, econômico e ambiental. A estrutura da população. Diferenciações na qualidade de vida da população. Distribuição espacial e mobilidade da população. Diferenciações e conflitos étnico-culturais.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAMIANI, Amélia Luisa. População e Geografia. 9 ed. São Paulo: Contexto, 2006. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10 ed.. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. MARTINE, George (Org.). População, meio ambiente e desenvolvimento. Campinas: UNICAMP, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. 1992 Rio de Janeiro. Agenda 21. 3. ed. Brasília, DF: Senado Federal, 2000. LE BRAS, Hervé. Os limites do planeta: mitos da natureza da população. Lisboa: Instituto Piaget, 1995. ONU / PNUD (vários anos). Relatório do Desenvolvimento Humano. Disponível em: tp://hdr.undp.org/ (ver: Human Development Reports). Acesso em: 6 fev. 2008. DISCIPLINA: CARTOGRAFIA TEMÁTICA E DIGITAL EMENTA Cartografia Temática: modelos cartográficos e sua representação temática. Produtos derivados: cartas de declividade, perfis topográficos, gráficos e diagramas. A Cartografia Digital ou CAC (Cartografia Automatizada por Computador). CAC e Sistemas de Informações Geográficas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DUARTE, Paulo Araújo. Cartografia Temática. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1991. FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. MARTINELLI, Marcello. Mapas da Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DUARTE, Paulo Araújo. Fundamentos de Cartografia. 3. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008. FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. JOLY, Fernand A Cartografia. Campinas, SP: Papirus, 1997.

DISCIPLINA: GEOGRAFIA URBANA EMENTA O conceito e o sentido de cidade. A cidade como sistema e sua localização geográfica. As funções urbanas. Morfologia e organização do espaço urbano. Áreas de expansão e apropriação do espaço urbano. Redes urbanas. Ambiente e futuro urbano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. 4. ed. São Paulo, Perspectiva, 2005. CLARK, David. Introdução à Geografia Urbana. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991. CORREA, Roberto Lobato. A Rede Urbana. 2 ed. São Paulo: Ática, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHOAY, François. O Urbanismo: utopias e realidades, uma antologia. 6 ed. São Paulo: Perspectiva, 2005. HARVEY, David A. Justiça Social e a Cidade. São Paulo: Hucitec, 1982. SANTOS, Milton. Manual de Geografia Urbana. 3 ed. São Paulo, Hucitec: EDUSP, 2008.

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DISCIPLINA – GEOLOGIA GERAL EMENTA Fundamentos da Geologia; as origens do Universo, da Terra e a evolução da vida; a estrutura do planeta; mineralogia; petrologia; a água no Planeta; Geologia do Rio Grande do Sul. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LEINZ, Viktor; AMARAL, Sérgio Estanislau do. Geologia geral. 14. ed., rev. São Paulo: Ed. Nacional2005. MENEGAT, Rualdo. (Coord.). Atlas ambiental de Porto Alegre. 3. ed., rev. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2006. TEIXEIRA, Wilson et al. Decifrando a Terra. São Paulo: IBEP, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HAMBLIN, W. Kenneth; CHRISTIANSEN, Eric H. Earth's dynamic systems. 10th ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2003. HOLZ, Michael. Do mar ao deserto: a evolução do Rio Grande do Sul no tempo geológico. 2. ed. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2003. STRAHLER, Arthur Newell. Geología física. Barcelona: Omega, 2004.

TERCEIRO SEMESTRE

DISCIPLINA: AEROFOTOGRAMETRIA EMENTA Conceitos básicos. Fotos aéreas verticais e oblíquas. O planejamento do vôo aerofotogramétrico. Geometria das fotos aéreas. Estereoscopia e paralaxe estereoscópica. Fotointerpretação: critérios e técnicas. Confecção de mapas a partir das aerofotos. Digitalização e manipulação digital de fotos aéreas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, José Bittencourt de. Fotogrametria. 2 ed. Curitiba: SBEE, 2003. LOCH, Carlos; LAPOLLI, Édis Mafra.Elementos básicos da fotogrametria e sua utilização prática. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1994. LOCH, Carlos. A interpretação de imagens aéreas: noções básicas e algumas aplicações nos campos profissionais. 5. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVER, A. J. Fotografia Aérea para planejadores de uso da terra. 2 ed. Brasília, DF: MA/SNAP/SRN/CCSA, 1988. DISPERATI, Attilio Antonio; AMARAL Ricardo Farias do; SCHULER, Carlos Alberto Borba. Fotografias Aéreas de Pequeno Formato: Aplicações Ambientais. Guarapuava: Unicentro, 2007. FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. Nova ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

DISCIPLINA: HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL EMENTA Formação histórica do Rio Grande do Sul. A ocupação e diferenciação do espaço físico e histórico. A estrutura da sociedade indígena. O encontro europeus-indígenas: Conflito e dominação. Ação

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missioneira e ação militar. A pecuária e o seu papel na estruturação político-econômica. Diversificação econômica e imigração européia. Fronteiras externas: lutas e acomodações entre o RS e os países do Prata. O império e RS: convergências e divergências. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOEIRA Nelson, GOLIN, Tau (Coord.). História geral do Rio Grande do Sul. Passo Fundo, RS: Méritos, 2006-2007. 5 v. FLORES, Moacyr. História do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EDIPLAT, 2003. GRIJÓ, Luiz Alberto; KUHN, Fábio; GUAZZELLI, César Augusto Barcellos; NEUMANN, Eduardo Santos (Orgs.). Capítulos de História do RS. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECKER, Ítala Irene Basile. Os índios Charrua e Minuano na antiga Banda Oriental do Uruguai. São Leopoldo, RS: UNISINOS, 2002. BECKER, Ítala Irene Basile. O índio Kaingáng no RS. São Leopoldo, RS: Unisinos, 1995. OLIVEIRA, Marilda Oliveira de. Identidade e Interculturalidade: História e Arte Guarani. Santa Maria: Ed. UFSM, 2004.

DISCIPLINA: GEOMORFOLOGIA EMENTA A dinâmica interna do planeta e sua influência na geomorfologia. A influência da dinâmica externa na modelagem dos relevos. Solos, Bacias Hidrográficas. As grandes estruturas geomorfológicas do Rio Grande do sul e Brasil. Estudo de Caso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHRISTOFOLETTI, Antonio. Geomorfologia. 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1980. GUERRA, Antônio José Teixeira; CUNHA, Sandra Baptista da (Orgs.). Geomorfologia e meio ambiente. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. TEIXEIRA, Wilson (Org.). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FLORENZANO, Teresa G. Geomorfologia: Conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antônio José Teixeira. Novo Dicionário geológico-geomor-fológico. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2008. LEINZ, Viktor; AMARAL, Sérgio Estanislau do. Geologia Geral. 14 ed. São Paulo: Ed. Nacional, 2005. DISCIPLINA: CLIMATOLOGIA APLICADA EMENTA Introdução ao estudo do clima. Climatologia sistemática e regional. Climatologia dinâmica. Aplicações da Climatologia para a gestão ambiental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AYODE, J. O. Introdução à Climatologia para os trópicos. 12. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

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MENDONÇA, F.; DANI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: Noções Básicas e Climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. MENDONÇA, F.; MONTEIRO, C. A. de F. Clima Urbano. São Paulo: Contexto, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARRY, Roger G. Atmósfera, tiempo y clima. 7. ed. Barcelona: Omega, 1999. CUADRAT, José Maria; PITA, Maria Fernanda. Climatología. 3. ed. Lisboa: Cátreda, 2004. STRAHLER, Arthur Newell. Geografía Física. Barcelona: Omega, 2004. DISCIPLINA: TEORIA DA REGIONALIZAÇÃO EMENTA A região: história e evolução conceitual. O processo de regionalização: natureza e diversas faces sob os diferentes paradigmas da Geografia. Região e ecologia da paisagem. Regionalização e territorialidade. Regionalização e zoneamentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEZZI, Meri Lourdes. Região: uma (re)visão historiográfica: da gênese aos novos paradigmas. Santa Maria,RS: Ed. da UFSM, 2004. CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. 8. ed. São Paulo: Ätica: 2007. LENCIONI, Sandra. Região e Geografia. São Paulo: Ed. da USP, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Geografia: conceitos e temas. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e tempo, razão e emoção. 4 ed. São Paulo: Ed. da USP, 2004. SANTOS, Milton. Por uma Geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia crítica. São Paulo: Edusp, 2002.

QUARTO SEMESTRE DISCIPLINA: ESTATÍSTICA EMENTA População e amostra. Estatística descritiva. Correlação e regressão. Séries Estatísticas. Probabilidades. Distribuição binomial. Distribuição normal. Distribuição de Poisson. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREUND, John E. Estatística Aplicada: economia, administração e contabilidade. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. SPIEGEL, Murray Ralph. Estatística. São Paulo: McGraw-Hill, 1976. STEVENSON, Willian J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harbra, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. 18. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2002. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando o Exel. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2005. MOORE, David S. A estatística básica e sua prática. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

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DISCIPLINA: CENÁRIOS GEOGRÁFICOS DO MUNDO EMENTA Unidade, diversidade e significado dos cenários geográficos mundiais. América Latina: diversidade de paisagens geográficas e identidades e seu significado no desenvolvimento e integração. Estados Unidos e Canadá: as diferenciações em suas paisagens geográficas e semelhanças sócio-econômicas. A União Européia como expressão de unidade cultural, interdependência e superação de divergências históricas. As paisagens geográficas européias: novas e velhas percepções. Rússia: sua diferenciação frente à expansão da União Européia e o significado interno e externo do seu território. O Oriente Médio: um espaço de conflitos referenciados no simbolismo histórico-cultural e riqueza petrolífera. A África: sua diversidade de identidades e paisagens e significado desta no seu desenvolvimento. A Ásia: um espaço de continentalidade e insularidade. As hegemonias regionais e o significado de suas demografias e diferenciações culturais e econômicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura. 10. ed., São Paulo: Paz e Terra, 2007. 3 v. (v. 3: Fim do milênio). GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. Quinhentos anos de periferia: uma contribuição ao estudo da política internacional. 2. ed. Porto Alegre: Contraponto, 2007. VIZENTINI, Paulo Fagundes. As relações internacionais da Ásia e da África. Petrópolis: Vozes, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. (v. 2: O poder da identidade). LEWIS, Bernard. O que deu errado no Oriente Médio? Rio de Janeiro: Zahar, 2002. RIFKIN, Jeremy. O sonho europeu: como a visão européia do futuro vem eclipsando silenciosamente o sonho americano. São Paulo: Makron Books, 2005. DISCIPLINA: GEOGRAFIA BIOLÓGICA EMENTA Distribuição espacial e temporal das diferentes espécies de flora e fauna do planeta: causas e reflexos na dinâmica das unidades biogeográficas. Implicações da intervenção antrópica no meio biótico e abiótico. Aplicação teórico-prática dos estudos biogeográficos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AB’SABER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. 3. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2005. BROWN, James H.; LOMOLINO, Mark V. Biogeografia. 2 ed. Ribeirão Preto, SP: FUNPEC Editora, 2006. LACOSTE, Alain; SALANON, Robert. Biogeografia. Barcelona: Oikos-Tau, 1973. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DREW, David. Processos interativos homem-meio ambiente. 6. ed. Bertrand Brasil, 2005. FUTUYMA, Douglas J. Biologia evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto, SP: FUNPEC, 2002. ODUM, Eugene Pleasants. Ecologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1988.

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DISCIPLINA – SENSORIAMENTO REMOTO EMENTA Princípios básicos. Sistemas sensores. Princípios físicos. Radiação eletromagnética. Comportamento espectral dos alvos. Imagens de satélite. Processamento digital de imagens. Interpretação visual. Classificação digital. Aplicações de Sensoriamento Remoto. Seleção e aquisição de produtos de Sensoriamento Remoto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FLORENZANO, Tereza Galloti. Imagens de satélite para estudos ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2002. LIU, William Tse Horng. Aplicações de Sensoriamento Remoto. Campo Grande: UNIDERP, 2007. MOREIRA, Maurício Alves. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e metodologias de aplicação. 3. ed. Viçosa, MG: UFV, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CRÓSTA, Álvaro Penteado. Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto. Campinas: Instituto de Geociências/UNICAMP,1992. FITZ, Paulo. Roberto. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de textos, 2008. NOVO, Evlyn M. L. de Moraes. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.

DISCIPLINA: TOPOGRAFIA EMENTA Conceitos básicos de topografia; teoria e prática de levantamentos topográficos, planimétricos e altimétricos. Interpretação e uso de mapas topográficos, utilização de bússola, altímetro, nível, teodolito/taqueômetro, estação total e GPS. Aplicações e metodologias de sistemas posicionamento por satélite. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COMASTRI, José Aníbal; GRIPP JUNIOR, Joel. Topografia aplicada: medição, divisão e demarcação. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2002. LOCH, Carlos.; CORDINI, Jucilei. Topografia contemporânea. Florianópolis: Editora da UFSC, 2007. MCCORMAC, Jack. Topografia. São Paulo: LTC, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BORGES, Alberto de Campos. Exercícios de Topografia. 3. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. BORGES, Alberto de Campos. Topografia. São Paulo: Edgard Blucher: 2002. v. 2. COMASTRI, José Aníbal; TULER, José Claudio. Topografia: altimetria. 3. ed. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2003.

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QUINTO SEMESTRE DISCIPLINA: GEOGRAFIA DA AMÉRICA LATINA EMENTA A América Latina no contexto internacional. Os grandes biomas, seu significado na ocupação humana e no desenvolvimento e as pressões antrópicas sobre os mesmos. A ocupação do espaço e formação territorial. População, sua qualidade de vida e migrações. Sistemas produtivos, sua estrutura espacial e seu significado sócio-ambiental. A urbanização, sua espacialidade e seu significado sócio-econômico e ambiental. Regionalização, espaços geopolíticos e processos de integração. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DOMINGUES, José Maurício; MANEIRO, María (Orgs.). América Latina hoje: conceitos e interpretações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. GINESTA, Jacques. El mercosur y su contexto regional e internacional: una introducción. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2003. GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. Quinhentos anos de periferia: uma contribuição ao estudo da política internacional. 5. ed. Porto Alegre: Contraponto, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina: a América Latina após 1930: economia e sociedade. São Paulo: Fundação Alexandre de Gusmão, 2005. CATTANI, Antonio David (Org.). Desigualdades na América Latina: novas perspectivas analíticas. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2005. SCHOULTZ, Lars. Estados Unidos: poder e submissão - uma história da política norte-americana em relação à América Latina. Bauru: Ed. da USC, 2000. DISCIPLINA: GEOGRAFIA ECONÔMICA EMENTA O estudo do espaço como instância econômica: componentes em sua estruturação e interação. Os processos de desenvolvimento. O comércio internacional. A produção e distribuição de alimentos. A questão energética. Os impactos ambientais das atividades econômicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia econômica. 12 ed. São Paulo: Atlas, 1998. KURZ, Robert. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. MARTINS, Ives Gandra. Uma visão do mundo contemporâneo. São Paulo: Pioneira, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FAISSOL, Speridião. O espaço, território, sociedade e desenvolvimento brasileiro. Rio de Janeiro: FIBGE, 1994. PEREIRA, Luiz Bresser. Economia brasileira: uma visão crítica. São Paulo: Brasiliense, 1992. SANTOS, Theotonio dos. Economia mundial: integração mundial e desenvolvimento sustentável. 2. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1993.

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DISCIPLINA: GEOGRAFIA AGRÁRIA EMENTA Espaço geográfico visto como fenômeno agrário. Geografia agrária e a geografia agrícola. O conceito e a importância da agricultura e seu desenvolvimento. Relação dialética entre a sociedade atual da globalização neoliberal e os fenômenos agrários do território brasileiro. A reforma agrária, o conceito moderno de natureza, a degradação ambiental e a globalização nas questões agrárias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALTIERI, Miguel. Agroecologia: dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2000. OLIVEIRA, Arivaldo Umbelino de.. Modo Capitalista de Produção e Agricultura: São Paulo: Ática, 1999. PILLETI, Nelson; MOSOLINO, Ivone. A Questão da Terra no Brasil. Caxias do Sul, RS: Maneco. 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo: Hucitec, 1992. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A Agricultura Camponesa no Brasil. 4. ed. São Paulo:Contexto, 2001. PIMAVESI, Ana. Agroecologia: ecoesfera, tecnoesfera e Agricultura. São Paulo: Nobel, 1997. DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO EMENTA Conceitos básicos de geotecnologias. As Geotecnologias, os SIGs - Sistemas de Informações Geográficas e as técnicas de geoprocessamento. Estrutura e componentes de um SIG. Base de dados. O georreferenciamento de dados tabulares e espaciais. Prática em laboratório: demonstração do uso de um SIG através de estudo de caso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUZAI, Gustavo D. Geografia Glob@l: el paradigma geotecnológico y el espacio interdisciplina-rio en la interpretación del mundo del siglo XXI. Buenos Aires: Lugar Editorial, 1999. FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. ROCHA, Cézar Henrique Barra. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. 2. ed. Juiz de Fora, MG: Ed. do Autor, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUZAI, Gustavo D. La exploración Geodigital. Buenos Aires: Lugar, 2000. FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. Nova ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. SILVA, Jorge Xavier da. Geoprocessamento para análise ambiental. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 2001.

SEXTO SEMESTRE DISCIPLINA: ÉTICA EMENTA Conceituação de moral e ética. Sistemas éticos. Legitimação do conhecimento da moral e da ética. Ética aplicada.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA CORTINA ORTS, Adela; MARTÍNES NAVARRO, Emilio. Ética. São Paulo: Loyola, 2005. SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética. 30. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. SINGER, Peter. Ética prática. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREITAG, Bárbara. Itinerários de Antígona: a questão da moralidade. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005. HÖFFE, Otfried. Justiça política: fundamentação de uma filosofia crítica do direito e do Estado. Rio de Janeiro: Vozes, 1991. TUGENDHAT, Ernst. Lições sobre ética. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. DISCIPLINA: GEOPROCESSAMENTO APLICADO EMENTA Aplicações práticas dos conceitos e técnicas adquiridos; prática em laboratório: utilização de um SIG através de estudo de caso dirigido. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. ROCHA, Cézar Henrique Barra. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. 2. ed. Juiz de Fora, MG: Ed. do Autor, 2002. SILVA, Jorge Xavier da; ZAIDAN, Ricardo Tavares. Geoprocessamento 8: Análise Ambiental: Aplicações. São Paulo: Bertrand Brasil, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASANOVA, O. Marcos. et al (Orgs.). Banco de dados geográficos. Curitiba: Mundogeo, 2005. MOURA, Ana Clara Mourão. Geoprocessamento na gestão e planejamento urbano. 2. ed. Belo Horizonte, MG: Ed. do Autor, 2005. SILVA, A. de B. Sistemas de Informações Geo-referenciadas; conceitos e fundamentos. Campinas: Unicamp, 1999. DISCIPLINA: GEOGRAFIA POLÍTICA EMENTA Origem e evolução da Geografia Política. A questão do planejamento territorial. O espaço visto como um produto do intercruzamento de necessidades e interesses individuais e coletivos expresso no dinamismo político da paisagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COSTA, Rogério H. da. Territórios Alternativos. 2. ed. São Paulo, Contexto, 2006. RAMONET, Ignácio. Guerras do Século XXI: Novos Temores e Novas Ameaças. Rio de Janeiro: Vozes, 2003 VESENTINI, José William. Novas Geopolíticas: as representações do século XXI. São Paulo, Contexto, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BADIE, Bertrand. O Fim dos Territórios: Ensaio Sobre a Desordem Internacional e Sobre a Utilidade Social do Respeito. Lisboa: Instituto Piaget, 1997.

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COSTA, Rogério H. da. O Mito da Desterritorialização: do “Fim dos Territórios” à Multiter-ritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. COSTA, Wanderley Messias da. Geografia Política e Geopolítica: discursos sobre o território e o poder. São Paulo: Edusp, 2008.

DISCIPLINA: GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL EMENTA O Rio Grande do Sul no contexto nacional, seu entorno internacional e a formação do território sul-riograndense. Significado do MERCOSUL para o Estado. Condições físicas, os biomas, suas pressões antrópicas e significado para o desenvolvimento. População, indicadores de suas condições de vida, sistema urbano e migrações. Sistemas produtivos e desigualdades regionais. Significado espacial, ambiental e sócio-econômico das perspectivas de desenvolvimento do RS. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HEIDRICH, Álvaro Luiz. Além do latifúndio: geografia do interesse econômico gaúcho. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2001. PAIVA, Carlos (Org.). Evolução das desigualdades territoriais no Rio Grande do Sul. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2008. VERDUM, Roberto; BASSO, Luis Alberto; SUERTEGARAY, Dirce Maria Antunes. Rio Grande do Sul: paisagens e territórios em transformação. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HOLZ, Michael. Do mar ao deserto: a evolução do Rio Grande do Sul no tempo geológico. 2. ed. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2003. RAMBO, Balduíno. A fisionomia do Rio Grande do Sul: ensaio de monografia natural. 3. ed. São Leopoldo, RS: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2000. SCHNEIDER, Sergio (Org.). A diversidade da agricultura familiar. Porto Alegre: Ed. da UFRGS , 2006. DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I EMENTA Metodologia de pesquisa. Diferentes tipos de conhecimento e pesquisas. Orientações e normas de apresentação e elaboração de trabalhos acadêmicos: projetos de pesquisa, artigos científicos e monografias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES-MAZZOTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. BACK, João Miguel. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos: graduação e pós-graduação. 3. ed. Canoas: Salles, 2006. BASTOS, Dau; SOUZA, Mariana; NASCIMENTO, Solange. Monografia ao alcance de todos. Rio de Janeiro: Garamond, 2004 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 9. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.

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MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental. 27. ed. São Paulo; Atlas, 2008. PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005.

SÉTIMO SEMESTRE DISCIPLINA: FENÔMENOS CULTURAIS RELIGIOSOS EMENTA A identidade do ser humano em seus diversos contextos culturais; A relação entre o ser humano, cultura e religião; Fenômeno religioso e o ser humano; A dimensão religiosa, constitutiva do ser humano; Ser humano e transcendência; As concretizações históricas do fenômeno religioso: as religiões; Religião e poder; Ciência, religião e ética; BIBLIOGRAFIA BÁSICA COOGAN, Michael D. (Org.). Religiões: história, tradições e fundamentos das principais crenças religiosas. São Paulo: Publifolha, 2007. CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa: uma introdução à fenomenologia da religião. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 2004. GAARDER. Jostein; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCHINI, A. S. SEGANFREDO, Carmen. As 100 melhores histórias da mitologia: deuses, heróis, monstros e guerra na tradição greco-romana. 9. ed. Porto Alegre: L&PM, 2007. PARTRIDGE, Christopher. Enciclopédia das novas religiões: novos movimentos religiosos, seitas e espiritualidades alternativas. Lisboa: Verbo, 2004. SMITH, Wilfred Cantwell. O sentido e o fim da religião. São Leopoldo: Sinodal, 2006. DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EMENTA A ciência geográfica: evolução, características e aplicações. A Lei de regulamentação profissional. Atividades relacionadas ao campo de trabalho do Bacharel em Geografia – Geógrafo – em órgãos, empresas, instituições de pesquisa nos âmbitos público e/ou privado. Empreendedorismo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MOREIRA, Ruy. O que é geografia. São Paulo: Hucitec, 1994. Lei n° 6.664/79 Decreto n° 85.138/80 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BACK, João Miguel. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos: graduação e pós-graduação. 3. ed. Canoas, RS: Salles, 2006. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3. ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2008.

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DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRI O EMENTA O planejamento e a ordenação do território; a planificação territorial, a estrutura e a organização do território; os processos de regionalização e a questão do planejamento; políticas públicas de planejamento e organização do território; o planejamento ambiental; a questão dos transportes; o planejamento turístico; aplicação de SIG em planejamento e organização territorial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERREIRA, Francisco Whitaker. Planejamento sim e não: um modo de agir num mundo em perma- nente mudança. 15. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra., 2002. IANNI, Otavio Estado e planejamento econômico no Brasil. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira., 1996. LOPES, Ignez Vidigal et al. Gestão ambiental no Brasil: experiência e sucesso. 5 ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORREA, Roberto Lobato. Região e organização espacial. 8. ed. São Paulo: Ática, 2007. GÓMEZ OREA, Domingo. Ordenación territorial. Madrid: Mundi-Prensa: Editorial Agrícola Española, 2002 FERNÁNDEZ GÜELL, José Miguel. Planificación estratégica de ciudades. Barcelona: Gustavo Gili, 1997.

DISCIPLINA – GESTÃO AMBIENTAL EMENTA Principais conceitos sobre meio ambiente; instrumentos para planejamento ambiental; aplicação do conceito de desenvolvimento sustentável; princípios da gestão ambiental; gestão ambiental nas instituições; legislação ambiental; política nacional de meio ambiente; estudos de impacto ambiental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAÚJO, Gustavo Henrique de Sousa et al. Gestão ambiental de áreas degradadas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. LOPES, Ignez Vidigal et al. Gestão ambiental no Brasil: experiência e sucesso. 4. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTRO, Newton de. A questão ambiental e as empresas. 3. ed. Brasília: SEBRAE, 1998. MOURA, Luiz Antônio Abdalla de. Qualidade e gestão ambiental. 4. ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2004. NAIME, Roberto. Diagnóstico ambiental e sistemas de gestão ambiental. Novo Hamburgo, RS: FEEVALE, 2005.

DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II EMENTA Elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA BACK, João Miguel. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos: graduação e pós-gradua-ção. 3. ed. Canoas, RS: Salles, 2006. FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico. Explicitação das Normas da ABNT. 14. ed. Porto Alegre: 2008. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo, Martins Fontes, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GREGORY, Derek; MARTIN, Ron; SMITH, Graham (org.). Geografia Humana: sociedade, espaço e ciência social. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesin de. Metodologia da Pesquisa: abordagem teórico-prática. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005. SCHRADER, Achim. Métodos de pesquisa social empírica e indicadores sociais. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2002

4.2.5 Metodologia de Ensino

O curso de Bacharelado em Geografia propõe-se a oferecer aos discentes, um ensino de

qualidade quanto aos objetivos, conteúdos e metodologias. Através de sua matriz curricular podem ser

observadas disciplinas de formação básica de caráter específico e interdisciplinar além das disciplinas

específicas para o curso de Bacharelado.

Será privilegiada a problematização e a investigação do universo temático subjacente ao

conhecimento geográfico, selecionando-se temas gerenciadores que perpassam por todas as disciplinas.

Do universo temático constroem-se problemas a serem investigados através de um método dialógico e

crítico que permita a análise e reconstrução do conhecimento em geografia . São associadas pesquisa-

ensino-extensão integrando os conhecimentos de geografia às áreas afins e utilizando-se de diferentes

técnicas de ensino como aulas teóricas, aulas práticas, pesquisa bibliográfica, bem como integração

com as demais áreas do conhecimento.

São desenvolvidas atividades acadêmicas flexíveis, tais como: seminários, participação em

eventos, atividades acadêmicas à distância (via Internet), estágios em instituições públicas e privadas,

oficinas, iniciação à pesquisa, monitorias, atividades de extensão, publicação de artigos ou

comunicações realizadas.

4.2.6 Atividades Complementares

Constituem-se em atividades que, a partir do eixo fundamental do currículo, propiciem

experiências teórico-práticas que permitam a flexibilização do mesmo Assim, devem contemplar a

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articulação entre ensino, pesquisa e extensão, assegurando seu caráter interdisciplinar em relação às

diversas áreas do conhecimento.

Essas atividades estão cada vez mais presentes no dia-a-dia acadêmico e possibilitam a

aproximação dos alunos com os conteúdos práticos, além de enriquecer o currículo pessoal e

profissional dos estudantes. As atividades complementares contribuem para a formação cidadã e o

aperfeiçoamento profissional. Os estudantes exercitam a teoria e a prática e têm a oportunidade de

manter contato com o mercado de trabalho, com a comunidade, com pessoas de diferentes culturas e

níveis sociais. A criatividade, a autonomia e a liderança são freqüentemente exercitadas pelos

estudantes quando estão inseridos nas atividades complementares Essas também ajudam o aluno a

desenvolver sua autonomia, por meio de novas experiências acadêmicas e de relacionamentos. Por

outro lado, a instituição ajuda a expandir o horizonte intelectual dos alunos. Isso aumenta as

possibilidades de sucesso do jovem tanto na vida profissional quanto na vida pessoal.

Essas atividades podem se vistas como estratégia didática para garantir a já citada interação

teoria-prática e seguem as Diretrizes Curriculares do Curso e as normas estabelecidas pela Instituição.

Orientam-se, desta maneira, a estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de

interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo

nas relações do mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, notadamente integrando-se às

diversas peculiaridades regionais e culturais.

As atividades complementares devem ser desenvolvidas tendo em vista a formação do bacharel

propiciando uma complementação de sua postura de estudioso e pesquisador, integralizando o

currículo. No Curso de Geografia- bacharelado fazem parte da carga horária total do currículo,

perfazendo um total de 120 horas.

4.2.7 Estágio Curricular Supervisionado

A disciplina de Estágio Supervisionado é obrigatória, sendo pré-requisito para aprovação e

obtenção do diploma de Bacharel em Geografia. A disciplina, com duração de 120 horas, está inserida

no sétimo semestre da grade curricular do curso.

O estágio curricular deverá ser realizado em órgãos públicos ou privados onde o futuro

profissional terá oportunidade de entrar em contato com alguma das atividades de um geógrafo, tais

como, planejamento e organização territorial, confecção de mapas, gestão ambiental,

geoprocessamento, entre outras. O estagiário deverá ser supervisionado em seu local de estágio por

profissional de nível superior com experiência na respectiva atividade.

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4.2.8 Estágio não obrigatório

Trata-se da modalidade de estágio que é desenvolvida como atividade opcional pelos

acadêmicos. A Lei nº 11.788/08 que dispõe sobre o estágio não obrigatório de estudantes destaca:

§ 2º Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga

horária regular e obrigatória. Esta modalidade de prática profissional se caracteriza por: não criar

vínculo empregatício de qualquer natureza; possuir carga horária de 6 horas diárias e 30 horas

semanais (para estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino

médio regular); ter duração que não exceda 2 anos, exceto quando se tratar de estagiário com

deficiência; ser facultativo recebimento de bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser

acordada, bem como a do auxílio transporte; ser assegurado ao estagiário, sempre que o estágio

tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado

preferencialmente durante suas férias escolares; aplicar ao estagiário a legislação relacionada à saúde e

segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.

No caso do curso de Geografia - bacharelado, a supervisão dos estágios não obrigatórios é feita

pelo Coordenador do Curso, considerando que as atividades desenvolvidas sejam compatíveis com a

formação profissional de Bacharel em Geografia, de modo a garantir o caráter educativo e de formação

profissional para o acadêmico estagiário.

4.2.9 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de curso encontra-se organizado em duas disciplinas de 60h/aula

cada. No Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) o acadêmico inicia o projeto, organizando parte do

referencial teórico, e uma primeira versão das metodologias que serão empregadas. No Trabalho de

Conclusão de Curso II (TCC II) o projeto é aplicado e os resultados obtidos são discutidos e

socializados.

O Trabalho a ser desenvolvido nas duas disciplinas de TCC deve ter caráter investigativo .

No TCC I o acadêmico é acompanhado pelo professor responsável pela disciplina.

A disciplina de TCC II é coordenada pelo Coordenador do curso e cada aluno recebe orientação

de um professor lotado no curso de Geografia- Bacharelado ou outro professor do Unilasalle em

comum acordo com a Coordenação de Curso.

A avaliação da monografia de TCC II é realizada pelo professor orientador através de nota

única, definida até o final do semestre, de acordo com os critérios estabelecidos no formulário de

avaliação de TCC II, fornecido pela Coordenação de Curso no Início do Semestre, e seguindo as

observações debatidas com demais professores orientadores.

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Para aprovação nas disciplinas de TCC I e II os acadêmicos devem alcançar nota final igual ou

superior a 6,0 (seis). Não estão previstos Exercícios Domiciliares para as disciplinas de TCC I e II.

As disciplinas de TCCI e TCC II além de terem conteúdo fixado no projeto pedagógico,

possuem regulamentação própria, contendo critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação e

diretrizes técnicas relacionadas à sua elaboração. Essa regulamentação segue as Diretrizes Curriculares

do Curso e as normas estabelecidas pela Instituição.

4.2.10 Inter-relação das unidades de estudo na execução do currículo

Os componentes curriculares de áreas afins devem corresponder à necessidade de interação e

interdisciplinaridade. O avanço do conhecimento abriu os compartimentos temáticos, o que produziu,

em quase todas as áreas do conhecimento, o fenômeno acadêmico da interdisciplinaridade. O

profissional da atualidade, além do domínio de sua área específica de atuação, terá, também, de possuir

a amplitude cultural e técnica suficiente para lidar com os complexos problemas da sociedade

tecnológica, particularmente, os ligados às relações entre o meio ambiente e o desenvolvimento social.

O curso de Geografia - bacharelado do Unilasalle apresenta um caráter interdisciplinar. Além da

inerente relação entre as diferentes disciplinas do curso, os docentes são estimulados a utilizar a

interdisciplinaridade em suas aulas.

Exemplos de atividades que contemplam esta interdisciplinaridade são as realizadas em

laboratório e os projetos solicitados aos alunos, que freqüentemente demandam conhecimentos

adquiridos em diversas disciplinas já cursados pelo aluno. Outros exemplos são as viagens de estudos,

visitas técnicas, trabalhos de campo e os eventos do curso. A participação dos discentes em atividades

de extensão, fomentada pela política de atividades complementares do curso, proporciona momentos

em que o discente terá de exercitar a concatenação dos diferentes conhecimentos adquiridos, para

melhor compreender o assunto que está sendo explorado no curso ou palestra.

4.2.11 Proposta de Avaliação do processo Ensino-aprendizagem

A proposta de avaliação do processo ensino-aprendizagem atende ao prescrito no Regimento do

Unilasalle, isto é:

Art. 93 A avaliação do rendimento acadêmico é feita semestralmente, por disciplina, incidindo

sobre o aproveitamento e a assiduidade.

Art. 94 A avaliação do aproveitamento é concebida como parte essencial e integrante do

processo de ensino-aprendizagem e envolve procedimentos sistemáticos e cumulativos de apuração do

desempenho manifestado pelo acadêmico em relação a conhecimentos, habilidades e competências

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exigidos para o conhecimento e intervenção na realidade, para o exercício profissional e científico e

para a formação e a educação integral e continuada.

Art. 95 Os resultados do aproveitamento são expressos sob a forma de notas que variam de 0

(zero) a 10 (dez), com intervalos de 0,1 (um décimo), sendo exigida, no mínimo, a média 6,0 (seis)

para fins de aprovação.

§ 1º O resultado do aproveitamento é expresso através da média aritmética de dois graus (G1,

G2), correspondentes aos bimestres do período letivo, com substituição do grau menor, quando

necessário.

§ 2º As diretrizes didático-pedagógicas que disciplinam e orientam o processo de avaliação do

aproveitamento, em termos de procedimentos, prazos, critérios gerais de apuração, condições e

requisitos para a aprovação nas disciplinas e atividades curriculares são estabelecidas pelo Conselho

Acadêmico.

§ 3º A avaliação específica para acadêmicos com extraordinário aproveitamento nos estudos,

que tem como finalidade abreviar a duração do curso, obedece às disposições legais pertinentes e às

normas estabelecidas pelo CONSEPE.

Art. 96 A avaliação da assiduidade compreende a verificação do índice de freqüência do

acadêmico às atividades presenciais, nelas incluídas aulas, seminários, conferências e demais trabalhos

correlatos com a disciplina e indicados pelo docente.

Art. 97 A freqüência mínima exigida para a aprovação é de 75% (setenta e cinco por cento) do

total de horas letivas definidas no Calendário Acadêmico.

Art. 98 As modalidades excepcionais de cumprimento de disciplina ou atividade curricular, na

forma de Regime Especial de Aprendizagem, Regime de Exercícios Domiciliares ou Tutoria,

observam os requisitos legais pertinentes e obedecem a critérios e a condições estabelecidos pelo

Colegiado do Curso e a normas complementares.

Art. 99 As Práticas de Ensino, as Práticas Interdisciplinares, os Estágios Curriculares

Supervisionados, os Estágios Curriculares, os Projetos Finais e os Trabalhos de Conclusão de Curso,

necessários à integralização do currículo dos Cursos de Graduação e, consideradas as obrigatoriedades,

dos Cursos de Graduação Tecnológica, têm normas estabelecidas pelo Conselho Acadêmico.

Parágrafo único. As normas a que se refere o caput deste artigo definem critérios próprios para

a avaliação do rendimento acadêmico.

Art. 100 Os Cursos de Pós-graduação lato sensu e Pós-graduação stricto sensu têm avaliação

própria definida nos respectivos regulamentos.

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Art. 101 O acadêmico pode recorrer do resultado final da avaliação mediante requerimento ao

Coordenador do Curso, encaminhado através do Setor de Protocolo, até quarenta e oito horas após a

publicação do resultado.

§ 1º A revisão do resultado é competência dos docentes e é realizada sob supervisão do

Coordenador do Curso.

§ 2º Da decisão final do docente, após a revisão, não cabe recurso.

Em função da natureza do curso de Geografia, os instrumentos de avaliação podem ser:

- Testes ou provas de caráter objetivo e/ou dissertativo;

- Trabalhos práticos; Testes orais;

- Trabalhos monográficos.

Em alguns casos a auto-avaliação se faz importante. Cabe lembrar, finalmente, que a avaliação,

na concepção do curso, não se dá somente em relação ao aprendiz, mas também ao educador, o

conteúdo e o contexto são constantes e cuidadosamente avaliados tendo como objetivo a qualificação

do processo como um todo e não apenas de seus resultados.

4.2.12 Auto-avaliação do curso

O curso de Geografia do Unilasalle é submetido periodicamente à Avaliação Institucional,

quando são realizadas pesquisas junto aos corpos docente e discente onde são verificadas as condições,

as necessidades e os anseios da comunidade acadêmica. Os resultados dessa avaliação são repassados

aos professores e discutidos em reuniões com a participação dos alunos.

Ao menos uma vez por semestre, é realizada uma reunião geral onde todos os alunos e

professores são convidados a participar e opinar a respeito do curso. Por outro lado, mensalmente são

realizadas reuniões do colegiado do Curso, com a participação de todos os docentes e um representante

dos alunos. Em tais reuniões, além dos assuntos corriqueiros e burocráticos, são apresentadas e

discutidas sugestões para uma melhor condução das atividades do curso.

Resumindo, o curso será avaliado através dos seguintes instrumentos:

• Avaliação institucional (prevista no PDI e aplicada anualmente pela CPA; o relatório dos

resultados é encaminhado ao coordenador para correção dos desvios).

• Resultados das avaliações realizadas pelos alunos nas disciplinas.

• Resultados das avaliações externas executadas pelo MEC.

Auto-avaliação dos professores.

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4.3 Núcleos de Apoio

Com o objetivo de atribuir mais qualidade ao processo ensino-aprendizagem, o Unilasalle criou

diversos núcleos para atendimento aos interesses e necessidades de seu corpo docente e discente. Esses

núcleos são responsáveis por ações que visam assessorar os professores em suas atividades didático-

pedagógicas e aos alunos em suas dificuldades, sejam elas de ordem acadêmica, psicológica, adaptativa

ou de escolha profissional. São eles:

4.3.1 Núcleo de apoio didático pedagógico aos docentes

O Núcleo de Apoio Pedagógico aos docentes (NAP) tem como objetivo assessorar a Pró-

Reitoria Acadêmica na dinamização dos processos e práticas pedagógicas para que essas sejam

consoantes com os princípios institucionais e com a Proposta Educativa Lassalista.

Atua conjuntamente com outros segmentos da instituição fomentando um clima institucional

que reflita a inspiração e vivência cristã lassalistas contribuindo para que as relações interpessoais

sejam facilitadoras do surgimento do bem-estar docente e favorecendo a assunção e comprometimento

com a identidade lassalista.

Desenvolve também ações para auxiliar os docentes nas questões relativas às dimensões

didático-pedagógicas assessorando os coordenadores de cursos nos processos de (re)construção de

práticas gestoras consoantes com os princípios filosóficos lassalistas e institucionais; acompanhamento

e formação continuada de professores do Unilasalle buscando assegurar a proposição de espaços que

contemplem as dimensões de formação pessoal e profissional.

4.3.2 Núcleo de apoio aos discentes

Com o objetivo de oferecer um serviço de qualidade que atenda aos acadêmicos em suas

diferentes necessidades e interesses, garantindo condições adequadas, tanto pedagógicas como

administrativas, sociais e psicológicas, o Unilasalle disponibiliza uma série de programas de

atendimento aos discentes. Entre eles, o

a) Serviço de Atendimento ao Acadêmico- SAAC, um serviço estruturado a partir da Missão,

da Visão e dos Princípios da Instituição, qualificado para atender, de forma individual, personalizada e

acolhedora, aos acadêmicos.

O SAAC, com o intuito de satisfazer com rapidez e eficácia as necessidades dos acadêmicos,

conta com o apoio de diversos serviços, dentre eles:

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A Ouvidoria que foi integrada ao SAAC para que os acadêmicos tivessem a sua disposição um

local acolhedor para encaminhar suas manifestações de desconforto, elogios ou críticas referentes ao

Unilasalle, com a certeza do acompanhamento de seus processos.

b) O Setor de Convênios, Estágios e Intercâmbio responsável por:

• Conveniamento com instituições/empresas públicas e privadas em âmbito regional, nacional e

internacional;

• Estágios - Curriculares Obrigatórios e não Obrigatórios;

• Intercâmbio Acadêmico.

O Setor de Convênios, Estágios e Intercâmbios do Unilasalle tem por finalidade coordenar

convênios, programas de estágios externos e internos e intercâmbios em nível regional, nacional e

internacional. Para a escolha de estagiários internos existe um processo permanente de seleção,

acompanhamento e controle do desempenho, uma vez que os mesmos recebem incentivos financeiros.

A Instituição conta com uma Central de Estágios curriculares destinada a atender os alunos em

todas as questões referentes a estágios, tais como: convênios, locais de estágios, encaminhamento de

documentação, orientações específicas, acompanhamento e controle do desempenho do aluno.

c) Programa de Bolsa Assistencial, instituído pelo Centro Universitário La Salle, tem por

objetivo atender a alunos impossibilitados de concluir seus estudos nos cursos de graduação oferecidos

por esta Instituição de Ensino. As bolsas serão preferentemente concedidas, em caráter de

complementação, a alunos regularmente matriculados e que forem selecionados nos termos do

regulamento: Edital a ser aberto a cada processo seletivo. A finalidade é suprir as carências individuais

de modo a possibilitar o maior número possível de alunos assistidos, observados os requisitos de

aproveitamento, desempenho e situação socioeconômica do estudante. O Edital, inscrições e as demais

informações de cada processo seletivo ficam à disposição no site através do Programa de Bolsa

Assistencial.

A área de Projetos Sociais também desenvolve programas que garantem o acesso e

permanência do acadêmico na instituição através de ações temporárias e permanentes como: ProUni-

Programa Universidade para Todos e FIES - Financiamento Estudantil da Caixa Econômica Federal.

4.3.3 Núcleo de apoio Psicopedagógico ao Discente

A Orientação Vocacional e Profissional (OVP) foi incorporada ao SAAC a fim de oferecer aos

acadêmicos um espaço de acolhimento e diferença, criando possibilidade de reflexão sobre os

elementos que constituem o projeto profissional de cada pessoa. Através deste serviço, são

apresentadas propostas que oportunizam espaços de reflexão sobre a escolha da profissão a acadêmicos

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do Unilasalle que queiram repensar o curso em andamento, alunos do Ensino Médio da Rede La Salle

e de escolas públicas, e candidatos da comunidade.

4.3.4 Mecanismos de Nivelamento

O Centro Universitário La Salle oferece no início de cada semestre um Programa de

Nivelamento que tem como objetivo a qualificação e o aprimoramento do nível acadêmico. O

programa constitui-se de ações sistematizadas que se propõem a elevar o desempenho de todos os

alunos ingressantes no Unilasalle. Para a concretização do programa, a Instituição oferece dois

projetos:

Projeto 1: que tem como objetivo promover o desenvolvimento da habilidade textual em

Língua Portuguesa através de estratégias de leitura e de escrita aplicadas a textos diversificados;

Projeto 2: que tem como objetivo desenvolver habilidades conceituais na área da matemática.

4.3.5 Atendimento Extraclasse

a) Programa de monitoria

O programa de monitoria foi instituído em junho de 1998, tendo iniciado suas atividades em

agosto do mesmo ano. Atualmente está regido pela Resolução do CONSUN (Conselho Universitário)

n° 163/2004 de 30 de abril de 2004.

A monitoria possui duas modalidades: a monitoria de acompanhamento acadêmico e a de

laboratório:

1) a monitoria de acompanhamento acadêmico destina-se a assessorar os alunos que apresentam

dificuldades de aprendizagem em determinados conteúdos, num regime de extraclasse. Os monitores

são selecionados anualmente através de um edital, nele são definidas as áreas de conhecimento que

terão monitores de acompanhamento.

2) a monitoria de laboratório tem o objetivo de atender alunos no desenvolvimento das

atividades práticas de laboratório, bem como assessorar o técnico responsável na manutenção e

conservação dos equipamentos.

3) a monitoria voluntária – criada em 18 junho de 2004 pela Resolução n° 142/2004 do

CONSEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), tem objetivo de oferecer a figura do monitor

voluntário. Ele pode exercer a monitoria de Acompanhamento Acadêmico, de Laboratório ou em

Projetos Didático-Pedagógicos. Para exercer essa função, o aluno deve dirigir-se, no início do

semestre, à coordenação do seu curso e manifestar sua intenção de fazê-la indicando uma área de

conhecimento e sua disponibilidade horária.

A maioria dos cursos do Unilasalle reconhece a monitoria como atividade complementar.

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b) Programa de Iniciação Científica

O programa de Iniciação Científica – PROIC é um programa para atividades científicas em

projetos de pesquisa cadastrados no Programa Unilasalle de Pesquisa – PROUP, destinado aos

acadêmicos dos cursos de graduação e realizado sob a coordenação e orientação de um pesquisador.

Tem por objetivo principal a qualificação da formação acadêmica e estimular a iniciação dos

graduandos na pesquisa científica, constituindo-se, portanto, numa modalidade de investimento

acadêmico. Além disso, visa produzir conhecimentos para a melhoria da qualidade de vida, atuar como

agente multiplicador e estimulador de práticas e idéias entre os acadêmicos do curso e a sociedade em

geral, melhorar a qualidade da aprendizagem e divulgar os resultados obtidos em eventos científicos.

5 DIMENSÃO: CORPO DOCENTE

5.1 Núcleo Docente Estruturante - NDE

5.1.1 Composição

Nome do Docente Titulação Acadêmica

Formação Acadêmica Regime de Trabalho

Arno Carlos Lehnen Graduado Bel. e Lic. em Geografia 8h Elaine Regina Oliveira dos Santos Doutorado Bel. e Lic. em Geografia 8h Heinrich Hasenack Mestrado Bel. e Lic. em Geografia 8h Leandro da Silveira Lopes Especialização Lic. em Geografia 8h Otávio Buffi Lima Mestrado Lic. em Geografia 8h Paulo Roberto Fitz Doutorado Geógrafo 40h Sydney Sabedot Doutorado Bel. em Geologia 40h

5.1.2 Funções e características do NDE

O Núcleo Docente Estruturante é composto por docentes com a titulação de: especialista,

mestres e doutores e possui como função a criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico

do curso de Geografia – bacharelado.Tem como competência a operacionalização do curso buscando

atender aos padrões de qualidade necessários a uma excelente formação do profissional.

5.2 Coordenação do Curso

Nome Titulação Acadêmica

Regime de Trabalho

Tempo de Experiência Docente

Tempo de Experiência Profissional

Paulo Roberto Fitz

Doutorado

(pós-doutorado)

40 horas 19 anos (ensino

superior) 27 anos

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6 DIMENSÃO: INSTALAÇOES FÍSICAS

6.1 Equipamentos

6.1.1 Acesso dos docentes a equipamentos de informática e à rede

Os professores têm acesso aos equipamentos de informática através de 10 laboratórios que são

utilizados nos três turnos, de segunda a sexta-feira e sábados pela manhã e tarde. A Instituição dispõe

de 9 laboratórios de informática exclusivamente para aulas (314-1, 316-1, 316A-1, 316C-1, 318-1,

323-1, 324-1, 325-1, 418-1).

Para a utilização dos laboratórios de informática os professores deverão efetuar cadastro no

domínio LABIN dirigindo-se à sala de coordenação. Toda utilização será realizada através de

agendamento prévio.

O ingresso nos laboratórios de aula será permitido somente com a presença do professor da

respectiva turma sendo expressamente proibido sair e deixar alunos sozinhos no laboratório. Não é

permitido ao professor a instalação de jogos e software nos laboratórios. As solicitações para

instalação de software (licenciados, freeware / shareware) devem ser realizadas apenas por professores

com antecedência de no mínimo 48 horas. O professor que necessitar utilizar notebook ao término da

atividade deverá conectar o microcomputador que foi desinstalado da rede, observando o cumprimento

dessa norma também pelos alunos.

Os professores que utilizam o LABIN podem disponibilizar material didático para os alunos

através do uso do diretório público. Para isso é necessário solicitar à coordenação a criação de uma

pasta com o seu nome na qual cada professor poderá criar as pastas necessárias conforme as suas

disciplinas. Para postar seu material o professor deverá acessar a rede do LABIN (apenas local). Este

diretório poderá ser visualizado pelos alunos através do site do LABIN. Os professores que utilizam o

diretório público devem realizar uma limpeza periódica em sua pasta, deixando apenas os arquivos

necessários às aulas mais imediatas. Visamos com isso, possibilitar que mais professores utilizem esse

recurso de compartilhamento de arquivos com seus alunos, tendo em vista que o espaço é limitado.

6.1.2 Acesso dos alunos a equipamentos de informática

Os alunos têm acesso aos equipamentos de informática através de 10 laboratórios que são

utilizados nos três turnos, de segunda a sexta-feira e sábados pela manhã e tarde. A Instituição dispõe

de 9 laboratórios de informática exclusivamente para aulas (314-1, 316-1, 316A-1, 316C-1, 318-1,

323-1, 324-1, 325-1, 418-1).

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Os alunos também dispõem de 1 laboratório de uso individual nos três turnos, que situa-se na

sala 326-1. Essa sala possui 54 computadores, sendo que 17 possuem gravador de CD e DVD - DL,

entrada USB para uso de notebook, palmtop, pen driver, câmera digital e demais mídias necessárias

para o trabalho acadêmico. Também dispõem de 2 computadores conectados a dois scanners para

capturar imagens e textos pertinentes aos seus trabalhos, assim como o software Virtual Vision para

atender aos alunos com necessidades educativas especiais. Mais 3 computadores para uso exclusivo à

internet, para acesso ao portal dos alunos (consulta de notas, empréstimo e renovação de livros na

Biblioteca, etc) e uso de correio eletrônico.

Para as aulas, são sete laboratórios com 20 computadores cada e dois laboratórios com 18

computadores, sendo que desse total 40 possuem gravador de CD e DVD- DL e entrada USB e 76

computadores que possuem drive CD e entrada USB.

O ingresso nos laboratórios de aula é permitido somente com a presença do professor da

respectiva turma. O uso individual só é permitido perante a apresentação da carteira estudantil ou

documento de identificação contendo número de matrícula. Qualquer acesso aos equipamentos do

laboratório se dá, única e exclusivamente, através de senha pessoal.

Os alunos podem realizar seus trabalhos acadêmicos através dos inúmeros softwares,

aplicativos, linguagens e demais ferramentas computacionais instaladas nos laboratórios, podem

utilizar a Internet para elaborar pesquisas com fins educacionais e podem usar os serviços de correio

eletrônico.

Todos os alunos têm acesso à Internet e à rede do LABIN. O acesso à Internet é ilimitado,

respeitando-se as normas de utilização dos laboratórios de informática que estão em consonância com

a Resolução da Reitoria Nº 003/2002 de 29 de julho de 2002, que “define políticas, normas e

procedimentos que disciplinam a utilização dos equipamentos, recursos e serviços de informática do

Unilasalle”. Essas normas estão disponíveis no site do LABIN: htp://www.labin.unilasalle.edu.br.

Cada aluno possui uma senha que lhe dá acesso a um espaço no servidor, redimensionado a

cada início de semestre de acordo com a quantidade de alunos matriculados, onde o aluno pode

armazenar seus arquivos durante o semestre: pasta de uso pessoal/Home Director. Também são

disponibilizadas cópias de CDs para os alunos quando necessário. Além desse espaço pessoal no

servidor, a rede disponibiliza um espaço público para os professores armazenarem arquivos necessários

às suas aulas sendo que os alunos podem acessar esse material através da Internet. O LABIN também

dispõe de um diretório temporário (T:/), que serve para compartilhar arquivos entre os alunos.

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6.1.3 Software – Labin

É política da instituição a disseminação do uso de software livre. Embora todos os

computadores possuam sistema operacional Windows, em alguns laboratórios utiliza-se também o

Linux. A descrição dos softwares instalados em cada laboratório está disponível no site do LABIN:

http://www.labin.unilasalle.edu.br/laboratorios.htm.

Alguns cursos possuem softwares específicos (licenciados), conforme segue:

Nutrição: Sistema Brand Brasil de Alimentação, Sistema Brand Brasil - Dietoterapia e o Diet Win -

software de avaliação nutricional.

Contábeis: Account e RADAR.

Computação - Licenciatura: software de autoria Imagine.

Matemática: Maplle 11.

6.1.4 Recursos audiovisuais e multimídia

Com a finalidade de proporcionar aos docentes um melhor desenvolvimento de suas práticas

pedagógicas o Unilasalle dispõe de: projetores de multimídia ; retropojetores; videos cassete

acompanhado de TV29”; DVD’s acompanhado de TV29”; mini systems; computadores e projetor de

slide.

A Instituição conta com dois auditórios equipados e um salão de atos com capacidade para 530

pessoas para a realização de formaturas, palestras, seminários e encontros programados pelos cursos.

6.2 Instalações e Laboratórios Específicos

O curso de Geografia possui os seguintes laboratórios específicos:

6.2.1 Laboratório de Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto e de Cartografia

Estrutura física: sala com 41,40m2, localizado na sala 726-C do prédio 1.

Equipamentos:

• 2 computadores;

• 1 (uma) licença do software Idrisi Kilimanjaro;

• 1 (uma) licença do software Idrisi for Windows;

• 1 (uma) licença do software Carta Linx;

• 1 (uma) licença do software AutoCad;

• 1 (um) scanner de mesa (A4);

• 1 (uma) impressora jato de tinta;

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• 1 (um) armário;

• 4 (quatro) estereoscópios de espelhos;

• 4 (quatro) estereoscópios de lentes;

• 2 (dois) receptores GPS;

• 2 (dois) globos;

• 1 (uma) bússola;

• cartas topográficas diversas;

• fotos aéreas diversas;

• livros diversos;

• mapas diversos.

Destinação: pesquisa e aulas práticas

6.2.2 Laboratório de Geografia Física

Estrutura física: sala compartilhada com o Laboratório de Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto

e de Cartografia.

Equipamentos:

• os mesmos já mencionados;

• maquetes;

• coleção de rochas;

Destinação: pesquisa e aulas práticas

6.2.3 Laboratório de Geografia Humana e Econômica e de Planejamento Territorial

Estrutura física: sala com 29,40m2, localizado na sala 726-B do prédio 1.

Equipamentos:

• 2 computadores (desatualizados e estragados);

• 1 (uma) licença do software Corel Draw;

• 1 (uma) licença do software Sim City;

• 1 (um) retroprojetor;

• 1 (uma) tela;

• 1 (um) aparelho de TV;

• 1(um) globo;

• livros e mapas diversos.

Destinação: pesquisa e aulas práticas

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6.2.4 Abrigo Meteorológico

O curso de Geografia possui, também, um abrigo meteorológico para acompanhamento de

dados para as disciplinas de climatologia. Este abrigo, situado no pátio central do Unilasalle, possui

termômetros para leituras das temperaturas máximas (mercúrio) e mínimas (álcool), além de um

psicrômetro.

6.3 Biblioteca

6.3.1 Espaço físico e acervo

A Biblioteca do Centro Universitário La Salle está situada no térreo e primeiro andar do prédio

5, campus Canoas. Encontra-se distribuída em uma área de 1.289,62m², sendo que no andar térreo

estão abrigados os acervos de referência, de livros e de coleções especiais, além dos guarda-volumes,

balcão de atendimento, setor de restauro, 15 salas de estudo em grupo e sala de vídeo com capacidade

para 16 pessoas. No primeiro piso estão os acervos de periódicos, vídeos, teses, dissertações,

monografias e terminais de consulta à internet. Nesse andar localiza-se o salão de estudos equipado

com mesas de uso individual e para grupos, além de poltronas confortáveis para leitura de jornais e

revistas. Todos os ambientes são climatizados para um maior conforto térmico aos usuários, bem como

para a conservação do material bibliográfico.

6.3.2 Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo

A área construída da Biblioteca soma 1.289,62m², dividida conforme abaixo:

1. Área total destinada ao armazenamento dos acervos: 504,02m².

Acervo de livros e multimeios: 385,12m².

Acervo de periódicos: 91,35m².

Acervo das coleções especiais: 27,55m².

2. Área destinada aos usuários: 458,83m².

Área total destinada as salas de estudos: 141,28m².

Área total as sala de vídeo: 21,81m².

Área total destinada às mesas de estudos em grupo e individual e acesso à internet: 228,52m².

Área de circulação de materiais e guarda-volumes: 67,22m².

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3. Área total destinada aos setores administrativos: 66,52m².

Sala de coordenação: 16,06m².

Sala do bibliotecário de referência: 7,50m².

Setor de processamento técnico e aquisição: 30,56m².

Setor de restauro: 12,40m².

6.3.3 Informatização

A Biblioteca encontra-se informatizada através do software Pergamum, funcionando de forma

integrada da aquisição ao empréstimo, inclusive com serviços disponíveis via internet. Os módulos que

o sistema dispõe são: catalogação (utilizando o formato MARC21, o que permite o intercâmbio de

informações entre acervos das bibliotecas em nível internacional); classificação; pesquisa ao catálogo

online; empréstimo domiciliar com reservas e renovações via internet (o sistema envia e-mails

automaticamente aos usuários informando-os da data de vencimento do empréstimo ou liberação de

reservas); banco de dados para intercâmbio de publicações com outras instituições brasileiras e

internacionais reserva de cabines para estudo e de microcomputadores para pesquisa à internet. A

Biblioteca disponibiliza aos usuários acesso à internet por rede sem fio (wireless).

6.3.4 Políticas Institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo e formas de sua

operacionalização.

Visando cumprir o seu papel de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, a Biblioteca procura

atualizar e expandir o seu acervo de forma equilibrada. Para isso possui e divulga a política de

aquisição, expansão e atualização do acervo seguindo alguns critérios.

a) Atendimento aos critérios e responsabilidades definidos na Política de Desenvolvimento de

Coleções (disponível no site do Unilasalle – link da Biblioteca).

b) Fixação de um plano orçamentário com verba específica para cada curso.

c) Aquisição permanente de novos títulos, atendendo a indicações de docentes, discentes e

corpo técnico-administrativo, previstos ou não nas bibliografias dos Planos de Ensino.

d) Ampliação da aquisição de periódicos especializados.

e) Ampliação do sistema de permuta e doação com outras instituições de Ensino Superior.

f) Ampliação das redes de informação, parcerias e intercâmbios.

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6.3.5 Serviços

A Biblioteca oferece serviços que atendam às necessidades da comunidade acadêmica (alunos,

professores e técnicos administrativos), alguns desses também estendidos à comunidade externa.

6.3.6 Serviços (condições, abrangência e qualidade)

Os principais serviços oferecidos pela Biblioteca La Salle são: acesso ao catálogo online,

terminais de acesso à internet, internet sem fio (wireless), comutação bibliográfica, consulta local,

educação de usuários, sugestões de leitura, empréstimo local, empréstimo domiciliar, empréstimo entre

bibliotecas, orientação a normatização de trabalhos acadêmicos, biblioteca digital e visitas orientadas.

6.3.7 Recursos Humanos

A Biblioteca possui em seu quadro funcional três bibliotecários, onze auxiliares de biblioteca e

um estagiário, totalizando 15 pessoas.

6.3.8 Políticas de conservação e expansão do espaço físico, normas de segurança e formas de sua

operacionalização

Conforme Aditamento nº 01/2007 ao Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2004-2008,

aprovado em resolução nº 009/2007 da Sociedade Porvir Científico, Mantenedora do Unilasalle altera

o texto que se refere a conservação e expansão do espaço físico da biblioteca. Segue o texto atualizado

do PDI, item 13.3 Biblioteca:

A Instituição prevê a ampliação física da biblioteca ocupando o térreo e segundo andar do prédio 5. Serão realizadas reformas de forma a propiciar um espaço adequado para estudos e armazenamento de seu acervo, além da acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. Os dois andares contemplarão além do acervo, aumento das salas de estudos em grupo, aumento das mesas de estudos em grupo e individuais, sala de vídeo, setor de obras raras, setor administrativo, setor de restauro e hemeroteca.

6.4 Infraestrutura de acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades especiais

Em atendimento, ao prescrito na Portaria nº 3284/03 de 07 de novembro de 2003, referente às

condições de acesso aos portadores de necessidades especais a Instituição conta com:

a. várias rampas de acesso, com inclinações adequadas, que permitem o deslocamento dos

portadores de necessidades especiais aos locais de uso coletivo;

Page 48: CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE UNILASALLE · pesquisa e da extensão, comprometida com a transformação da sociedade nas dimensões humana e cristã . Para tanto, estabelece os seguintes

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b. elevadores com espaços suficientes para colocação de cadeiras de rodas que permitem

acesso aos diversos pavimentos dos prédios;

c. sanitários mais espaçosos e equipados com barras de apoio nos boxes;

d. vagas especiais nos parques de estacionamento.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares do Curso PDI da Instituição Regimento da Instituição outros