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CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE UNILASALLE CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS BIOMÉDICOS PROJETO PEDAGÓGICO Res. CONSUN n.º 467/2009 de 25/9/09 – Aprova a criação e implantação do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Biomédicos (Alteração na Bibliografia) Canoas/RS - dezembro de 2009.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE UNILASALLE

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS BIOMÉDICOS

PROJETO PEDAGÓGICO

Res. CONSUN n.º 467/2009 de 25/9/09 – Aprova a criação e implantação do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Biomédicos

(Alteração na Bibliografia)

Canoas/RS - dezembro de 2009.

2

SUMÁRIO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO UNILASALLE E DO CURSO .................................................. 04

1.1 Nome da Mantenedora............................................................................................. ........................ 04

1.2 Base Legal da Mantenedora ............................................................................................................ 04

1.2.1 Endereço ....................................................................................................................................... 04

1.2.2 Razão Social ................................................................................................................................. 04

1.2.3 Registro no Cartório ..................................................................................................................... 04

1.2.4 Atos Legais ................................................................................................................................... 04

1.3 Nome da IES ................................................................................................................................... 04

1.4 Base Legal da IES ........................................................................................................................... 04

1.4.1 Endereço ....................................................................................................................................... 04

1.4.2 Atos Legais e data de publicação no DOU................................................................................... 04

1.5 Perfil e Missão da IES..................................................................................................................... 04

1.6 Dados Sócioeconômicos da Região ................................................................................................ 05

1.7 Breve histórico da IES............................................................................................. ....................... 06

2 IDENTIFICAÇÃO E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO CURSO .................................... 09

3 REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICUL AR................... 10

4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.................... .....................................................10

4.1 Contexto Educacional ...................................................................................................................... 10

4.1.1 Relevância Social do Curso .......................................................................................................... 10

4.1.2 Possibilidades de inserção profissional do egresso....................................................................... 11

4.1.3 Impacto do curso para o desenvolvimento sócioeconômico, redução das desigualdades regionais e promoção da inclusão social........................... ..................................................................... 11

4.2 Concepção do Curso............................................................................................... ......................... 13

4.2.1 Objetivos do Curso ....................................................................................................................... 13

4.2.1.1 Geral........................................................................................................................................... 13

4.2.1.2 Específicos ................................................................................................................................. 13

4.2.2 Perfil Profissiográfico / competências .......................................................................................... 13

4.2.3 Público Alvo ................................................................................................................................. 18

4.2.4 Áreas de Atuação .......................................................................................................................... 18

4.2.5 Concepção de Currículo................................................................................................................ 18

4.2.6 Descrição dos módulos e certificação........................................................................................... 19

4.2.7 Aproveitamento de Competências ................................................................................................ 20

4.2.8 Matriz Curricular........................................................................................................................... 21

4.2.9 Ementas e Bibliografias ................................................................................................................ 22

3

4.2.10 Metodologia de Ensino ............................................................................................................... 41

4.2.11 Ensino a distância – EAD ........................................................................................................... 41

4.2.12 Estágio não obrigatório ............................................................................................................... 42

4.2.13 Inter-relação das unidades de estudo na concepção do currículo................................................ 43

4.2.14 Proposta de Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem......................................................... 43

4.2.15 Auto-avaliação do curso.............................................................................................................. 45

4.3 Núcleos de Apoio............................................................................................................................. 46

4.3.1 Núcleo de apoio didático-pedagógico aos docentes - NAP .......................................................... 46

4.3.2 Núcleo de apoio aos discentes ...................................................................................................... 46

4.3.3 Núcleo de apoio psicopedagógico ao discente.............................................................................. 48

4.3.4 Mecanismos de Nivelamento ........................................................................................................ 48

4.3.5 Atendimento Extraclasse............................................................................................................... 48

5 CORPO DOCENTE ......................................................................................................................49

5.1 Coordenação de Curso ..................................................................................................................... 49

5.2 Núcleo Docente Estruturante - NDE................................................................................................ 49

6 INSTALAÇÕES FISICAS ............................................................................................................50

6.1 Equipamentos................................................................................................................................... 50

6.1.1 Acesso dos docentes a equipamentos de informática e à rede ...................................................... 50

6.1.2 Acesso dos alunos a equipamentos de informática. ...................................................................... 51

6.1.3 Software - Labin............................................................................................................................ 52

6.1.4 Recursos audiovisuais e multimídia. ............................................................................................ 52

6.2 Instalações e Laboratórios Específicos. ........................................................................................... 52

6.3 Biblioteca ......................................................................................................................................... 54

6.3.1 Espaço físico e acervo................................................................................................................... 54

6.3.2 Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo........................................................... 54

6.3.3 Informatização............................................................................................................................... 55

6.3.4 Políticas Institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo e formas de sua operacionalização................................................................................................................................... 55

6.3.5 Serviços......................................................................................................................................... 55

6.3.6 Serviços (condições, abrangência e qualidade)............................................................................. 55

6.3.7 Recursos Humanos........................................................................................................................ 56

6.3.8 Políticas de conservação e expansão do espaço físico, normas de segurança e formas de sua operacionalização................................................................................................................................... 56

6.4 Infraestrutura de acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades especiais........................... 56

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................56

4

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO UNILASALLE E DO CURSO 1.1 Nome da Mantenedora - SOCIEDADE PORVIR CIENTÍFICO

1.2 Base Legal da Mantenedora

1.2.1 Endereço- Rua Honório Silveira Dias, 636, Bairro São João, Porto Alegre/RS

1.2.2 Razão Social - SOCIEDADE PORVIR CIENTÍFICO

1.2.3 Registro no Cartório do Registro Especial fls. 23, nº de ordem 85

1.2.4 Atos Legais - CNPJ 92.741.990/001-37

1.3 Nome da IES - CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE

1.4 Base Legal da IES

1.4.1 Endereço - Av. Victor Barreto, 2288, Centro, Canoas/RS - CEP 92010-000

1.4.2 Atos Legais e data de publicação no DOU – Portaria de Recredenciamento Nº 1.473 de 25/5/04

- D.O.U. de 26/5/04

1.5 Perfil e Missão da IES

O Centro Universitário La Salle, inspirado nos Princípios Pedagógicos da Província Lassalista,

constituída por Religiosos do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs (Irmãos Lassalistas), oferece

uma educação cristã baseada nos fundamentos de São João Batista de La Salle.

Tem em sua gênese características voltadas para a formação de educadores. Para tanto, propõe-se

a oportunizar ao educando uma pedagogia que viabilize a produção, a apropriação e a socialização do

conhecimento, necessárias para a compreensão da realidade que o cerca e para que possa intervir nessa

realidade progressivamente, buscando alcançar níveis mais complexos do desenvolvimento de suas

capacidades humanas.

O Unilasalle tem como Missão promover o desenvolvimento da pessoa, através do ensino, da

pesquisa e da extensão, comprometida com a transformação da sociedade nas dimensões humana e

cristã. Para tanto, estabelece os seguintes Princípios:

1 Inspiração e vivência cristão-lassalistas

2 Prática da Excelência do Ensino

3 Exercício da Cidadania fraterna e solidária

4 Respeito à diversidade e à vida

5 Valorização da inovação, da criatividade e do empreendedorismo

6 Qualificação dos agentes educativos

5

7 Agilidade e compartilhamento da informação

8 Integração entre ensino, pesquisa e extensão

9 Eficiência e eficácia na gestão

10 Valorização do ambiente para as relações interpessoais

Como Visão pretende tornar-se universidade e ser reconhecida pela excelência do ensino, da

pesquisa e da extensão, voltada para o desenvolvimento local e regional.

1.6 Dados Sócioeconômicos da Região

O CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE tem seu limite territorial de atuação circunscrito ao

município de Canoas, Estado do Rio Grande do Sul. Canoas é sinônimo de economia forte e de povo

trabalhador, é uma cidade da região metropolitana de Porto Alegre com população aproximada de

330.000 habitantes e com área de 131,10 km², distante 12 km da capital. O município, fundado em

1939, possui o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho, despontando no cenário do Estado

como um dos maiores e mais promissores. Isso é conseqüência do grande número de indústrias e de

atividades ligadas ao setor de serviços. A cidade é sede de grandes empresas nacionais e

multinacionais, como a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), Springer Carrier e AGCO do Brasil,

além de nomes fortes nos ramos de gás, metal-mecânico e elétrico.

No setor de serviços Canoas oferece as mais diferentes opções, tendo um comércio diversificado

representado por grandes centros comerciais, redes de supermercados e um movimentado shopping

center.

Na área da saúde o município conta com dois tipos de atendimentos: atenção primária e atenção

secundária. O primeiro possui 25 postos de saúde, ou seja, Unidades Básicas de Atenção à Saúde. O

segundo, voltado à Saúde Mental, conta com os seguintes centros: Cuca Legal, Centro de Atenção

Psicossocial - CAPS, Centro de Neurologia, Centro da Saúde Mental (Infância, Adolescência e

Família). Ainda conta com 6 hospitais e inúmeras clínicas particulares. A Secretaria Municipal da

Saúde, em parceria com a Secretaria Estadual desenvolve o Programa Multiprofissional voltado para a

qualidade de vida na infância – PIM e o Programa de Saúde da Família – PSF.

Para atendimento aos idosos, o município conta com o Conselho Municipal dos direitos do

idoso, vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, e mais 25 lares de

assistência.

Na educação, o município possui 136 escolas de Educação Básica atendendo a 82.056 alunos e

3.611 professores. Em algumas escolas existem os Centros de Atenção Integrada ao Estudante – CAIE,

6

com o objetivo de atender alunos que apresentem necessidades especiais, além das escolas especiais.

Em contrapartida, tem um grande contingente populacional carente de atendimento integral nessas

áreas. (Site/Canoas/Indicadores.asp)

1.7 Breve histórico da IES

O Centro Universitário La Salle tem sua história ligada à trajetória das Obras Educativas

Lassalistas. Estas têm a sua origem na proposta educativa de São João Batista de La Salle, sacerdote

francês (1651 -1719) que, renunciando aos privilégios da sua condição de nobre, dedicou-se à criação

de escolas para crianças das classes menos favorecidas. São João Batista de La Salle fundou uma

congregação religiosa cujo objetivo central é a dedicação de seus membros à educação de crianças,

jovens e adultos e à formação de professores. Essa congregação foi reconhecida oficialmente pela

Igreja em 1725.

Da França, a atuação dos Irmãos Lassalistas espalhou-se pelo mundo. Atualmente as Instituições

Lassalistas estão presentes em 82 países e contam com mais de 5.000 Irmãos, 70.000 Educadores e 920

Comunidades Educativas que atendem, aproximadamente, a 850.000 crianças, jovens e adultos.

No Brasil, os Lassalistas estão presentes desde 1907, quando fundaram a sua primeira escola para

filhos de operários, no Bairro Navegantes, em Porto Alegre, RS. Hoje, mais de 200 Irmãos e 2500

Educadores, em 43 Comunidades Educativas, atendem a mais de 50 mil crianças, jovens e adultos em

11 Estados Brasileiros.

A Educação Lassalista em Canoas/RS teve início com o Instituto São José, hoje Colégio La

Salle, uma das primeiras escolas Lassalistas no Brasil. Em 04 de março de 1908, iniciou suas

atividades com regime de internato, dedicando-se ao ensino primário, comercial e agrícola. No período

de 1926 a 1992, sediou também os cursos de formação religiosa a Irmão Lassalista.

Junto ao Instituto São José foi criada a Escola Paroquial Externato São Luís, gratuita, para

atender às crianças cujos pais não tivessem condições de efetuar o pagamento. Essa escola

transformou-se em Ginásio, em 1939. Em 1942, foi criada a Escola Normal La Salle, a primeira escola

de iniciativa privada de formação de magistério primário no Rio Grande do Sul. Posteriormente, a

partir de 1958, para atender às demandas da Comunidade, foram criados os cursos do ensino

Secundário, Científico e Contábil.

Com a Reforma do Ensino, Lei 5.692/71, as diversas obras educacionais da Instituição foram

fundidas sob a denominação de Centro Educacional La Salle. A partir de 1º de outubro de 2001,

atendendo às disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, o Centro Educacional La

Salle passou a se chamar Colégio La Salle, instituição que abrange Educação Infantil, Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional.

7

Criado por decisão do Conselho da Mantenedora em 02 de agosto de 1972, o Centro Educacional

La Salle de Ensino Superior/CELES iniciou suas atividades em 6 de agosto de 1976 com a implantação

do curso de Estudos Sociais, seguido pelos cursos de Letras e Pedagogia, com ênfase na preparação de

professores, consonante com a orientação filosófica da Congregação.

No início dos anos 1990, por iniciativa da Sociedade Porvir Científico, Mantenedora, e da

comunidade acadêmica, decidiu-se pela sua transformação em universidade, tendo sido encaminhada

para isso uma Carta Consulta em 29 de maio de 1992. Ao mesmo tempo, foram tomadas iniciativas de

incentivo à pesquisa e à extensão, bem como à expansão da oferta de cursos de graduação e pós-

graduação.

Durante a tramitação do processo, o Conselho Federal de Educação autorizou o funcionamento

de cinco novos cursos de graduação, a saber: Administração, Filosofia, Ciência da Computação,

Ciências Econômicas e Ciências. Com a alteração da legislação sobre o credenciamento para

Universidade, houve o encaminhamento de um processo para o credenciamento como Centro

Universitário. Atendendo à Portaria n.º 639 de 13/05/97, a Instituição foi credenciada através do

Decreto Presidencial de 29 de dezembro de 1998, publicado no D.O.U. em 30 de dezembro de 1998,

tendo em vista as recomendações constantes do Parecer CES/CNE n.º 865, de 02 de dezembro de

1998. O mesmo parecer aprovou também o Estatuto e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

A passagem da Instituição à condição de Centro Universitário (Centro Universitário La Salle –

Unilasalle) facultou-lhe agregar, nos anos seguintes, novos cursos de graduação, bem como reordenar

cursos já existentes, sempre com a aprovação de seu Conselho Superior (CONSUN): Letras -

Habilitação em Língua Portuguesa e Língua Espanhola (1999); Ciências Sociais e Jurídicas (1999);

Ciências Contábeis (1999); Educação Física - Licenciatura (1999); Geografia (2000); História (2000);

Administração - Serviços (2000); Ciências Biológicas - Bacharelado e Licenciatura (2001); Física

(2001); Matemática (2001); Química (2001); Fisioterapia (2001); Enfermagem (2001); Nutrição

(2001); Teologia (2001); Engenharia de Telecomunicações (2002); Psicopedagogia Clínica e

Institucional (2002); Relações Internacionais (2002); Turismo (2003); Química Bacharelado (2003);

Computação - Licenciatura (2003); Administração Pública (2003).

Em 2004, o Centro Universitário La Salle foi recredenciado segundo Portaria 1.473 de

25/05/2004, D.O.U. de 26/05/2004, através do Parecer 89/2004 – CES/CNE.

A transformação em Centro Universitário implicou, também, na criação de novos cursos, tais

como: Educação Física – Bacharelado (2004); Engenharia Ambiental (2006); Curso Superior de

Tecnologia em Design de Produto (2008); Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos (2008); Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira (2007); Curso Superior de

8

Tecnologia em Processos Gerenciais (2006); Curso Superior de Tecnologia em Redes de

Computadores (2006); Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet (2008); o que

representou o aumento significativo do número de acadêmicos matriculados nos cursos de graduação

nos últimos 8 anos, o qual passou de 2.264, em 1999/1, para 3.873 acadêmicos em 2001/1 e 5.963 em

2006/1. Atualmente a instituição conta com mais de 6.233 alunos.

Os cursos de pós-graduação lato sensu foram iniciados em 1986: inicialmente, com os cursos de

Alfabetização, Literatura da Língua Portuguesa, Métodos e Técnicas de Ensino, Metodologia de

Ensino e Metodologia do Ensino de Estudos Sociais. Ao longo da década de 90, foram implantados 20

novos cursos (Abordagem Centrada na Pessoa, Administração Escolar, Administração e Planejamento

Escolar, Educação Ambiental, Educação Psicomotora: Psicomotricidade Relacional, Estratégias e

Gestão de Negócios Internacionais, História do Rio Grande do Sul, Leitura e Produção Textual, Língua

Inglesa, Língua Latina, Literatura Brasileira, Orientação Educacional, Psico-educação/Reeducação

Clínica, Psicopedagogia Clínica, Psicopedagogia Clínica e Institucional, Reconstruindo o Ensino da

Língua e da Literatura no 1º e 2º Graus, Séries Iniciais e Interdisciplinaridade, Supervisão Escolar, e

Supervisão Escolar e Orientação Educacional na Educação Básica) e reeditados quatro do período

anterior. Nessa mesma década, foram formados, em nível de especialização, 1.373 acadêmicos.

A partir do ano 2000, atendendo à crescente e diversificadas expansões da demanda, 10 novos

cursos foram implantadas (Educação de Jovens e Adultos; Educação Estética e Arte; Ética; Formação

Integral Lassalista; Gestão e Planejamento Escolar; História Contemporânea – Perspectivas no Final do

Milênio: Pesquisa e Ensino; História Contemporânea: Pesquisa e Ensino; O Controller e a Visão

Estratégica; Psicomotricidade Relacional: Educação Psicomotora e Tecnologias Interativas de

Aprendizagem; Pedagogia Empresarial; Educação Infantil e Estudos Africanos) e diversos outros

foram reeditados.

Essa expansão mais recente, tanto em nível de graduação quanto de pós-graduação lato sensu,

ocorreu em resposta às demandas reais e com o respaldo de convênios de parceria com prefeituras da

região e o governo estadual. Desses convênios destacamos: Convênio com a Prefeitura Municipal de

Canoas, em 2002/2, 2003, 2004, 2005 e 2006; Convênio com a Prefeitura Municipal de Gravataí, em

2003; Convênio com a Prefeitura Municipal de Sapucaia em 2003; Convênio com a Prefeitura

Municipal de Esteio em 2003 e 2006; Convênio com a Prefeitura Municipal de Viamão, em 2004 e

Convênio com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, em 1998.

Como meta para atendimento aos objetivos estratégicos do Unilasalle foram criados os

programas de Pós-Graduação stricto sensu. Nesse sentido, a Instituição identificou áreas prioritárias de

9

pesquisa como suporte para o desenvolvimento de projetos de criação de programas de mestrado,

submetendo-os à avaliação da CAPES-MEC.

Os Programas de Mestrado propostos à CAPES/MEC foram construídos a partir das áreas

prioritárias de pesquisa fomentadas e desenvolvidas pela Instituição. Em 2006 foi recomendado pela

CAPES o Curso de Mestrado Acadêmico em Educação, o qual iniciou seu funcionamento em março de

2007. Outros dois projetos de Programas de Mestrado foram aprovados pela CAPES: Mestrado

Acadêmico em Avaliação de Impactos Ambientais em Mineração e Mestrado Profissional em Memória

Social e Bens Culturais.

Na sua trajetória de 30 anos de Ensino Superior, o Unilasalle agrega 20 anos de experiência

diversificada no ensino em nível de pós-graduação lato sensu, sempre em resposta às necessidades e

demandas da comunidade local e regional, com destaque para a formação dos professores. Nesses 20

anos, formaram-se no Unilasalle, em cursos de pós-graduação lato sensu, 3.069 profissionais, dos quais

dois terços em cursos vinculados à área da educação.

2 IDENTIFICAÇÃO E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

CURSO

TIPOLOGIA

LOCAL DE

FUNCIONAMENTO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

SISTEMAS BIOMÉDICOS

TECNOLÓGICO DE NIVEL SUPERIOR

CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE - CANOAS

MODALIDADE

EIXO TECNOLÓGICO

SEGUNDO O PARECER CNE/CES Nº 277/2006

ATO LEGAL DE FUNCIONAMENTO

TECNOLÓGICO PRESENCIAL

AMBIENTE, SAÚDE

E SEGURANÇA

RES. CONSUN/UNILASALLE Nº 467/09 de 25/9/09

10

3 REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICUL AR Regime Escolar Semestral Regime de Matrícula Créditos Período mínimo de Integralização Três anos (seis módulos) Período máximo de Integralização Quatro anos e meio Turno(s) de Funcionamento Noturno Número de vagas anuais previstas no ato de criação 100 Número de vagas atuais no primeiro semestre 50 Número de vagas atuais no segundo semestre 50 Dimensão das turmas teóricas 50 Dimensão das turmas práticas 30 Forma de ingresso Processo seletivo Data de implantação do curso 2010/1 4 DIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 4.1 Contexto Educacional 4.1.1 Relevância Social do Curso

Atualmente, é inegável a carência de recursos para a área as saúde, em todas as regiões do Brasil.

Essa carência está relacionada não só à falta de equipamentos, leitos hospitalares, profissionais

qualificados para o tratamento de pacientes, em todos os níveis de atenção à saúde, como se estende

para a área de prestação de serviços de planejamento, gerenciamento, treinamento, operação e

manutenção de equipamentos médicos e instalações hospitalares.

O uso intensivo de equipamentos para diagnóstico e terapêutica aliado ao incremento de sua

complexidade tecnológica, tem sido tema de controvérsias nos países produtores das tecnologias destes

equipamentos. Embora seja consensual a importância dos equipamentos médico-hospitalares, como

recursos tecnológicos imprescindíveis para suporte aos serviços de assistência à saúde, a acelerada

agregação destes recursos aos sistemas de saúde, têm desencadeado críticas quanto ao expressivo

crescimento dos gastos com assistência médica, correlacionados comprovadamente aos dispêndios com

a aquisição e manutenção destes sofisticados equipamentos. Nos países em desenvolvimento, como o

Brasil, esta situação é ainda mais complexa pelos escassos recursos disponíveis para aquisição destes

equipamentos de elevado custo. A rede do sistema de saúde, que utiliza esses equipamentos, está

constituída de 34.831 estabelecimentos públicos e privados, com 522.835 leitos, sendo que somente

1.250 estabelecimentos possuem mais de 120 leitos. O parque instalado no Brasil de equipamentos

médico-hospitalares em operação é estimado em US$ 6 bilhões, representando dispêndios anuais de

11

manutenção de US$ 450 milhões (3,5% do Orçamento da União para a Saúde). Os equipamentos

inoperantes ou operantes precários por falta de assistência técnica somam US$ 2 bilhões, ou seja, 30%

de todo o parque. (ERA- eletrônica, V.2, Número 1, jan-jun/2003 – Editora Fundação Getulio Vargas)

Fica evidenciada a necessidade de buscar e preparar o egresso para enfrentar os desafios das

rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições do exercício

profissional. Assim sendo, o Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Biomédicos do Centro

Universitário La Salle busca atender às necessidades sociais através da ação de seus futuros

profissionais.

4.1.2 Possibilidades de inserção profissional do egresso

O Perfil profissiográfico do egresso do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Biomédicos que

este projeto pretende apresentar foi elaborado a partir dos objetivos do Centro Universitário La Salle, das

concepções fundamentais das disciplinas inerentes ao Curso e adaptados à realidade regional do mercado.

Este perfil possibilita a plena inserção do egresso no mercado profissional.

O Curso deverá formar profissionais com competência para atuarem em empresas de

comercialização de equipamentos biomédicos, indústrias de equipamentos biomédicos, hospitais,

clínicas médicas, odontológicas, veterinárias, laboratórios de análises clínicas, empresas de assistência

técnica, empresas de projetos hospitalares, e como profissionais autônomos.

Um Tecnólogo em Sistemas Biomédicos é um profissional habilitado a assegurar que todo o

equipamento médico seja operado de maneira correta, segura e configurado adequadamente. Estes

profissionais gerenciam a instalação, inspeção, reparo, calibração e melhorias nos sistemas biomédicos.

Ainda treinam e orientam equipes de funcionários na teoria da operação de cada equipamento, nos

princípios fisiológicos básicos e na aplicação clínica segura do equipamento biomédico.

Também dimensionam e assessoram a aquisição ou venda de equipamentos e sistemas

biomédicos, além de participar de equipes de pesquisa aplicada. Finalmente, implanta e controla as

normas de segurança e a garantia da qualidade dos equipamentos nos serviços de saúde.

4.1.3 Impacto do curso para o desenvolvimento sócioeconômico, redução das desigualdades regionais

e promoção da inclusão social

Nos últimos anos tem-se assistido a uma transformação profunda nos sistemas de saúde no

mundo todo. Novos conhecimentos médicos, diferentes abordagens terapêuticas, a conscientização por

parte das populações acerca dos fatores de risco de agravo à saúde e a crescente agregação de

12

ferramentas de informação à prática assistencial tem possibilitado a extensão do atendimento a

situações até a um tempo atrás insolúveis. O investimento no desenvolvimento de novas tecnologias e

fármacos, cujas capacidades de resolução diagnóstica e terapêutica se revelam de maior impacto, por

setores industriais, envolvidos com a saúde, tem-se acentuado, especialmente nas sociedades

desenvolvidas onde a pressão dos usuários sobre o sistema traz a necessidade de novas formas de

atuação e o reexame da matriz de produção dos serviços médicos assistenciais.

Neste cenário, emergem tendências de reorganização da assistência que privilegiam novas

premissas e conceitos impactando diretamente as formas tradicionalmente aceitas como as mais

adequadas para uma boa prática. É relevante, por exemplo, citar os movimentos pela adequação dos

custos, pelo desenvolvimento de novas formas de atendimento extra-hospitalares, pela busca de

tecnologias de alta capacidade resolutiva ambulatorial e pela participação da sociedade na discussão de

formas mais econômicas e efetivas de atuação.

O Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Biomédicos está voltado para causas biomédicas,

sociais e ambientais na determinação da saúde, abordando o conhecimento de forma integrada com

metodologia interativa, enfatizando a promoção, a preservação e a recuperação da saúde, tendo a

doença como um desvio, uma intercorrência na saúde que deve ser evitada e, quando diagnosticada, ser

tratada em qualquer estágio evolutivo em que se encontre.

O curso procura aprofundar uma tecnologia complexa quando usada, com análise crítica da

repercussão na assistência (custo/benefício), bem como produzir conhecimentos nas áreas biomédicas,

de condições de saúde, dos aspectos sócio-econômicos, do campo de atenção básica e de gestão do

Sistema de Saúde visando informações para a melhoria da prática em saúde.

A área biomédica está relacionada com as necessidades de atendimento à saúde da população e

proporciona uma educação permanente relacionada a doenças prevalentes em interação com os

profissionais dos serviços.

O Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Biomédicos, primeiro curso a ser oferecido nesta

área na cidade de Canoas trará como resultado, além da formação dos profissionais, a redução das

desigualdades sociais uma vez que o uso adequado de novas tecnologias reduz os custos da utilização

de equipamentos médico-hospitalares podendo estendê-la a um maior número de usuários. Além disso,

o oferecimento de um curso tecnológico voltado para uma área que apresenta muitas demandas

configura-se em mais uma oportunidade de crescimento profissional e social de seus egressos.

13

4.2 Concepção do Curso

4.2.1 Objetivos do curso 4.2.1.1 Geral

Formar profissionais para atuarem no planejamento, gerenciamento, implantação e manutenção

de equipamentos clínicos e médico-hospitalares, em especial na organização e gerenciamento da

qualidade na utilização e, ainda, na implantação de novas técnicas de trabalho que visem melhorar os

níveis de produtividade.

4.2.1.2 Específicos

• Assegurar a capacitação técnica e profissional, dinâmica e atualizada, despertando o interesse

pela profissão;

• Fornecer embasamento necessário à versatilidade na auto-adaptação às mudanças que venham

a ocorrer durante o desempenho de suas atividades profissionais, devido às constantes

transformações do mercado e à evolução das Tecnologias em Saúde;

• Planejar, gerenciar, implantar e manter equipamentos médico-hospitalares;

• Supervisionar e coordenar equipes de manutenção e otimização do uso de equipamentos

eletro-médicos;

• Assessorar a aquisição e instalação de equipamentos e sistemas biomédicos, assim como a

capacitação dos seus usuários;

• Participar de equipes multidisciplinares de pesquisas aplicadas;

• Responder pela implantação e controle das normas de segurança dos equipamentos nos

serviços de saúde.

4.2.2 Perfil Profissiográfico / competências

O Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Biomédicos de um modo geral tem como perfil do

formando egresso/profissional o tecnólogo com formação ética e humanística, capacitado a observar e

desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica, reflexiva e criativa na identificação e

resolução de problemas envolvendo tecnologias biomédicas, considerando seus aspectos políticos,

econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às

demandas da sociedade.

O Tecnólogo em Sistemas Biomédicos é responsável por planejar, gerenciar, implantar e manter

equipamentos clínicos e médico-hospitalares.

14

Esse profissional utiliza os princípios relacionados à concepção e análise do funcionamento de

sistemas eletroeletrônicos usualmente presentes em equipamentos voltados à área biomédica; realiza a

manutenção desses equipamentos, nos níveis preventivo e corretivo, de modo a garantir a sua

disponibilidade nos diversos serviços de saúde utilizados pela população.

Ele supervisiona e coordena equipes de manutenção e otimização do uso de equipamentos

eletromédicos. Assessora a aquisição, executa a instalação, capacita usuários de equipamentos e

sistemas biomédicos, além de participar de equipes de pesquisa aplicada. Também é responsável pela

implantação e controle das normas de segurança dos equipamentos nos serviços de saúde, podendo

atuar em hospitais, policlínicas, laboratórios, fabricantes e distribuidoras de equipamentos hospitalares.

Ao concluir o curso, o profissional deverá estar apto ao seu exercício, fundamentado na

compreensão da organização dos seres humanos, suas relações de interdependência, interações com

condições físicas do meio e do modo de vida e da sua organização no interior dos diversos contextos

sócio-econômicos e culturais.

Nesse sentido, o Tecnólogo em Sistemas Biomédicos será um profissional habilitado a:

- assegurar que todo o equipamento médico seja operado de maneira correta, segura e

configurado adequadamente;

- aplicar conhecimentos matemáticos, tecnológicos e instrumentais a Sistemas Biomédicos;

- gerenciar a instalação, inspeção, reparo, calibração e melhorias nos sistemas biomédicos;

- treinar e orientar equipes de funcionários na teoria da operação de cada equipamento, nos

princípios fisiológicos básicos e na aplicação clínica segura do equipamento biomédico;

- dimensionar e assessorar a aquisição ou venda de equipamentos e sistemas biomédicos;

- participar de equipes de pesquisa aplicada;

- implantar e controlar as normas de segurança e a garantia da qualidade dos equipamentos nos

serviços de saúde;

- desenvolver e/ou utilizar novos instrumentos e técnicas, com a finalidade de resolver

problemas ligados a Sistemas Biomédicos;

- conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos computacionais aplicados a saúde

humana;

- avaliar a viabilidade econômica de projetos em Sistemas Biomédicos;

- atuar em equipes multidisciplinares;

- estabelecer rotinas para aumentar a vida útil dos equipamentos médico-hospitalares.

15

Certificados Conforme Conclusão dos Módulos

Não contempla certificado Módulos I e II

Supervisor de Instrumentação Competências: - supervisionar o laboratório de instrumentação eletro-

eletrônica;

- capacitar pessoal para manutenção (técnicos) e operação

dos equipamentos (operadores e usuários);

- calibrar, testar e ajustar os equipamentos eletro-eletrônicos

de acordo com padrões reconhecidos;

- compreender e analisar diagramas e projetos eletrônicos;

- supervisionar e especificar a execução de instalações

elétricas de pequeno porte;

- aplicar conhecimentos matemáticos, tecnológicos e instrumentais a Sistemas Biomédicos.

Módulos I, II e III

Gerente de Instrumentação Biomédica Competências: - capacitar pessoal para manutenção (técnicos) e operação dos

equipamentos (operadores e usuários);

- indicar, elaborar e controlar os contratos de manutenção

preventiva / corretiva dos equipamentos;

- supervisionar a operação e a manutenção de Sistemas

Biomédicos;

- calibrar e ajustar os equipamentos médico-hospitalares de

acordo com padrões reconhecidos;

- avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas

na área de Sistemas Biomédicos;

- avaliar a viabilidade econômica de projetos em Sistemas

Biomédicos.

Módulos I, II, III e IV

16

Certificados Conforme Conclusão dos Módulos

Projetista de Soluções Biomédicas

Competências: - auxiliar na aquisição e na aceitação das novas tecnologias;

- capacitar pessoal para manutenção (técnicos) e operação

dos equipamentos (operadores e usuários);

- indicar, elaborar e controlar os contratos de manutenção

preventiva / corretiva dos equipamentos;

- elaborar projetos de novos equipamentos, ou modificar os

existentes, de acordo com as normas vigentes;

- desenvolver tecnologias modernas para a realização de

exames não-invasivos;

- auxiliar nos projetos de informatização, relacionados aos

equipamentos médico-hospitalares;

- desenvolver e/ou utilizar novos instrumentos e técnicas,

com a finalidade de resolver problemas ligados a Sistemas

Biomédicos;

- dimensionar e assessorar a aquisição ou venda de

equipamentos e sistemas biomédicos;

- efetuar a avaliação da obsolescência dos equipamentos

médico-hospitalares.

Módulos I, II, III, IV, V

17

Diploma de Curso Superior:

Tecnólogo em Sistemas Biomédicos

Competências: - assegurar que todo o equipamento médico seja operado de

maneira correta, segura e configurado adequadamente;

- aplicar conhecimentos matemáticos, tecnológicos e

instrumentais a Sistemas Biomédicos;

- gerenciar a instalação, inspeção, reparo, calibração e

melhorias nos sistemas biomédicos;

- treinar e orientar equipes de funcionários na teoria da

operação de cada equipamento, nos princípios fisiológicos

básicos e na aplicação clínica segura do equipamento

biomédico;

- dimensionar e assessorar a aquisição ou venda de

equipamentos e sistemas biomédicos;

- participar de equipes de pesquisa aplicada;

- implantar e controlar as normas de segurança e a garantia da

qualidade dos equipamentos nos serviços de saúde;

- desenvolver e/ou utilizar novos instrumentos e técnicas,

com a finalidade de resolver problemas ligados a Sistemas

Biomédicos;

- conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos

computacionais aplicados a saúde humana;

- avaliar a viabilidade econômica de projetos em Sistemas

Biomédicos;

- atuar em equipes multidisciplinares;

- estabelecer rotinas para aumentar a vida útil dos

equipamentos médico-hospitalares.

Conclusão de todos os módulos

18

4.2.3 Público alvo

Estudantes que concluíram o ensino médio, universitários, profissionais ou empresários que

desejem trabalhar na área de sistemas biomédicos.

4.2.4 Áreas de atuação

Em empresas de comercialização de equipamentos biomédicos, indústrias de equipamentos

biomédicos, hospitais, clínicas de saúde, empresas de assistência técnica, empresas de projetos

hospitalares, gerência de instrumentação biomédica e projetista de soluções em sistemas biomédicos,

institutos de pesquisa na área de tecnologias biomédicas, escolas técnicas, faculdades e centros

universitários, e ainda como profissional autônomo.

4.2.5 Concepção de currículo

O Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Biomédicos é concebido para atender as

tendências que indicam a necessidade de profissionais com perfil capaz de satisfazer os novos

paradigmas de saúde, sócio-econômicos e culturais. A organização proposta torna efetivos os

princípios de flexibilidade, de interdisciplinaridade e de contextualização em todo o processo de

aprendizagem propiciado ao aluno.

O Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Biomédicos objetiva oportunizar aos egressos a

ampliação de conhecimentos em um escopo profissional e do saber, aqui definido como tecnólogo.

Atende a um grupo de profissionais interessados nesse campo de saber que tenham concluído o ensino

médio, estejam freqüentando o ensino superior ou sejam portadores de diploma de graduação.

O currículo pleno do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Biomédicos do Centro

Universitário La Salle está estruturado em seis módulos perfazendo um total de 2400 horas conforme o

exigido pelo Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, de dezembro de 2006.

Os Módulos I, II, III, IV, V e VI, em conjunto, têm caráter de conclusão ocupacional, ou seja,

permitem saídas certificadas para o mercado de trabalho. Se todos os seis módulos forem cursados com

aproveitamento, atribuem aos concluintes, diploma de Curso Superior de Tecnologia em Sistemas

Biomédicos.

Os Módulos III, IV, V e VI concentram ênfases, que serão desenvolvidas por meio de projetos e

simulações adequados ao contexto organizacional, atendendo aos interesses diversificados dos alunos,

à contemporaneidade da formação frente ao mercado e às oportunidades de trabalho e em

conformidade com os recursos físicos e humanos da instituição.

19

4.2.6 Descrição dos módulos e certificação

MÓDULO I e II – Fundamental

Não certifica o aluno

MÓDULO III – Supervisor de Instrumentação

Este módulo faz parte da formação técnica

MÓDULO IV – Gerente de Instrumentação Biomédica

Este módulo faz parte da formação técnica

MÓDULO V – Projetista de Soluções Biomédicas

Este módulo faz parte da formação técnica

MÓDULO VI – Gestão

Após ter concluído todos os módulos, o aluno receberá o título de Tecnólogo em Sistemas Biomédicos.

O profissional será intitulado Tecnólogo em Sistemas Biomédicos quando completar todos os

módulos previstos no curso. A conclusão de conjuntos de módulos habilitará o aluno a receber

certificados específicos. Estes certificados visam possibilitar a formação de alunos por eixo, conforme

o parecer do MEC CNE/CES no. 436/2001 de 03/04/2001. Na tabela a seguir apresentam-se os

certificados a serem emitidos após a conclusão dos respectivos módulos:

Certificados Módulos

Não contempla certificado I e II

Supervisor de Instrumentação I, II e III

Gerente de Instrumentação Biomédica I, II, III e IV

Projetista de Soluções Biomédicas I, II, III, IV e V

Tecnólogo em Sistemas Biomédicos I, II, III, IV, V, VI

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4.2.7 Aproveitamento de competências

Conforme o parecer do MEC CNE/CES no. 436/2001, de 02/04/2001, o projeto do Curso

considera também indispensável a verticalização das competências aqui apresentadas. Os alunos

vindos de algum curso de graduação tecnológica ou não (formação de nível anterior) nas áreas da

saúde, da informática e da tecnologia poderão solicitar o aproveitamento de disciplinas após a análise

do conteúdo programático das mesmas. Como este Curso é de tecnologia, esta análise deve ser

criteriosa visto que as competências a serem abordadas visam à aliança de teoria e prática para a

sustentação de áreas carentes no mercado.

Além disso, pode-se considerar que o conhecimento adquirido, inclusive no trabalho, poderá ser objeto

de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos (Art. 41 da LDB).

A legislação favorece e estimula ainda que o trabalhador, jovem ou adulto que, na idade própria

não pode efetuar estudos, tenha oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as suas

características, seus interesses, condições de vida e de trabalho. Os conhecimentos e habilidades

adquiridos pelos educandos, por meios informais serão aferidos e reconhecidos (Art. 37 e 38 da LDB).

Quanto à sua duração, os cursos de formação de tecnólogos ou cursos superiores de tecnologia poderão

comportar variadas temporariedades, condicionadas ao perfil da conclusão que se pretenda, à

metodologia utilizada, às competências constituídas no ensino médio, às competências adquiridas por

outras formas, como nos Cursos Técnicos, nos Cursos Superiores e mesmo no Trabalho, ainda que o

curso possa apontar para uma carga horária definida para cada modalidade, por área profissional

(Parecer nº 436/01).

Por outro lado, a indispensável verticalização e aproveitamento de competências adquiridas até

no trabalho e em formação de nível anterior, também nos conduz a considerá-los como cursos de

graduação. (Parecer nº 436/01).

Obedecidos aos critérios de acesso ao ensino superior estabelecidos em lei e nas normas

específicas, será facultado a estudantes regularmente matriculados em um determinado curso superior

de tecnologia, para o qual foram classificados em processo seletivo, requerer o aproveitamento de

competências já desenvolvidas e diretamente vinculadas ao perfil profissional do respectivo curso. Tais

competências podem ser oriundas de cursos profissionais de nível técnico, de outros cursos de nível

superior ou ainda, adquiridas no mundo do trabalho nos termos do Artigo 41 da LDB. Caberá à

instituição ofertante estabelecer formas de avaliação de tais competências. Essa avaliação deverá ser

concretizada, necessariamente, de forma personalizada e não apenas por análise de ementas

curriculares.

21

4.2.8 Matriz Curricular

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS BIOMÉDICOS Resolução CONSUN/UNILASALLE nº 467/09 de 25/9/09

Currículo implantado em 22/02/2010

MÓDULO I - Fundamental CÓDIGOS DISCIPLINAS CR HORAS PRE-REQ.

2626 3377 2657 3378 3379 1358

Matemática Elementar Física Aplicada Inglês – Recursos Lingüísticos Fundamentais para leitura Introdução à Eletricidade Introdução à Anatomia e Fisiologia Humana Desenho Técnico

4 4 4 4 4 4

60 60 60 60 60 60

Soma Parcial 24 360 MÓDULO II – Fundamental

0016 1362 3380 1356 1810 1211 2604

Cálculo Diferencial e Integral Circuitos Elétricos I Física Médica Algoritmos e Programação Ciência e Tecnologia de Materiais Bioética Leitura, produção e revisão de textos

4 4 4 4 4 4 4

60 60 60 60 60 60 60

Soma Parcial 28 420

MÓDULO III – Formação Técnica SUPERVISOR DE INSTRUMENTAÇÃO

0729 3381 3382 2783 0211 3383

Estatística Eletrotécnica / Instalações Elétricas Eletrônica Analógica Eletrônica Digital Matemática Financeira Metrologia e Instrumentação

4 4 4 4 4 4

60 60 60 60 60 60

Soma Parcial 24 360

MÓDULO IV – Formação Técnica GERENTE DE INSTRUMENTAÇÃO BIOMÉDICA

1373 2465 3384 3385 3386 3388 3389

Laboratório de Medidas Eletrônicas Microprocessadores Instrumentação Biomédica Óptica e Laser em Medicina Equipamentos Médico-hospitalares I Sistemas Mecânicos Biossegurança

4 4 4 4 4 4 4

60 60 60 60 60 60 60

Soma parcial 28 420

MÓDULO V – Formação Técnica PROJETISTA DE SOLUÇÕES BIOMÉDICAS

3390 3391 3387 3392 3393 3394 3395

Tópicos de computação e tecnologia da informação em saúde Projeto de Produtos Equipamentos Médico-hospitalares II Métodos de Análises Clínicas Planejamento Físico de Instalações Hospitalares Tópicos Jurídicos Seminários - Tópicos especiais em Sistemas Biomédicos

4 4 4 4 4 4 4

60 60 60 60 60 60 60

Soma parcial 28 420 MÓDULO VI – Gestão

TECNÓLOGO EM SISTEMAS BIOMÉDICOS 1989 3396 3397 1983 3398 3399 3400

Gestão da Inovação Tecnológica Tecnologias de Reabilitação Gestão de Pessoas, Serviços e Manutenção Empreendedorismo e Criatividade Organização e Administração Hospitalar Imagens Médicas Projeto Integrador

4 4 4 4 4 4 4

60 60 60 60 60 60 60

Soma parcial 28 420

Total Geral 160 2.400

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4.2.9 Ementas e Bibliografias

MÓDULO I DISCIPLINA: MATEMÁTICA ELEMENTAR EMENTA Conjuntos numéricos, polinômios, equações, inequações, funções, limites e continuidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. SAFIER, Fred. Teoria e problemas de pré-cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2003. SPIEGEL, Murray Ralph; MOYER, Robert. Teoria e problemas de álgebra. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FINNEY, Ross L. Cálculo: George B. Thomas. 10. ed. São Paulo: Addison-Wesley, 2002-2003. HOFFMAN, Laurence D. Cálculo 1: um curso moderno e suas aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1982. MURAKAMI, Carlos et al. Fundamentos de matemática elementar. 9. ed. São Paulo: Atual, 2004 -2006. 10 v. (v. 7) (Fundamentos de matemática elementar). DISCIPLINA: FÍSICA APLICADA EMENTA Sistemas de unidades. Cinemática. Leis de Newton. Lei de conservação da energia. Sistemas de partículas. Colisões. Movimento de rotação. Conservação do momento angular. Gravitação. Oscilações. Ondas mecânicas. Termologia: Calor e temperatura, Dilatação, Quantidade de calor sensível e latente. Hidrostática e Mecânica dos fluidos. Primeira e Segunda lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Óptica geométrica. Ondas eletromagnéticas. Introdução à teoria da relatividade, física quântica, condução eletrônica em sólidos, laser, física nuclear e de partículas elementares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; KRANE, Kenneth S. Física 1. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1992. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; KRANE, Kenneth S. Fundamentos de Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. TIPLER, Paul. Física: Mecânica, Oscilação e Ondas, Termodinâmica. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006, v.1. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SEARS, Francis Weston; ZEMANSKY, Mark W; YOUNG, Hugh D. Física. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2007, v. 1 e 2. SERWAY RAYMOND A. Princípios de Física: Movimento Ondulatório e Termodinâmica. São Paulo: Thomson, 2004. v. 2. TIPLER, Paul Allen. Física: Mecânica Quântica, Relatividade e a Estrutura. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006, v.3.

23

DISCIPLINA: INGLÊS – RECURSOS LINGUÍSTICOS FUNDAMEN TAIS PARA LEITURA EMENTA Identificação dos elementos de formação lexical e itens gramaticais básicos para leitura de textos em língua inglesa. Características principais da língua inglesa. Estratégias de leitura. Atividades práticas de leitura. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. São Paulo: Texto Novo, 2000 - 2005. 2 v. – Módulo I. MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. São Paulo: Texto Novo, 2000 - 2005. 2 v. – Módulo II. SWAN, Michael. How English Works: A Grammar Practice Book. New York: Oxford University Press, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMOS, Eduardo; MARTINS, Elisabeth Prescher. Gramática Fácil de Inglês. São Paulo: Richmond, 2005. DICIONÁRIO Oxford Escolar para Estudantes brasileiros: português-inglês, inglês-portu-guês. 2. ed. Oxford [Inglaterra]: Oxford University Press, 2007. LONGMAN. Dicionário Escolar: inglês-português, português-inglês: para Estudantes Brasileiros. Harlow [Inglaterra]: Longman, 2002. DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ELETRICIDADE EMENTA Carga elétrica. Campo elétrico. Energia e potencial. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Grandezas elétricas. Capacitância. Corrente e resistência. Lei de Ohm, Leis de Kirchoff e Circuitos elétricos em corrente contínua. Campo magnético, Indução magnética e Indutância. Magnetismo em meios materiais. Conversão de energia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; KRANE, Kenneth S. Física 3. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. 4 v. SEARS, Francis Weston; ZEMANSKY, Mark W; YOUNG, Hugh D. Física. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003. 4 v. v. 1 e 2. TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física: para cientistas e engenheiros. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006 (v. 2 - Eletricidade e magnetismo, ótica). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAVES Alaor; SAMPAIO, J. F. Física Básica: Eletromagnetismo. Editora Lab, 2007. NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física Básica. 4. ed., rev. São Paulo: Blucher, 2002. 4 v. (v.3). PAULI, FARID, HEILMANN. Física 4: Eletricidade - Magnetismo - Física Moderna - Análise Dimensional. São Paulo: Editora EPU, 1980.

24

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMA NA EMENTA Anatomia humana geral. Estudo de Citologia e Histologia. Fisiologia Celular. Sistema musculo-esquelético. Sistema cardiovascular, respiratório, nervoso, sensorial, digestivo, renal, endócrino e reprodutor. Fisiologia do exercício. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GRABOWSKI, Sandra Reynolds; TORTORA, Gerard J. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Saunders Elsevier, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N. Princípios de Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. GANONG, Willian Francis. Fisiologia Médica. 22. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006. DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO EMENTA Introdução ao desenho técnico. Técnicas básicas para o traçado de linhas, letras e símbolos. Projeções ortogonais. Vistas auxiliares. Perspectivas. Leitura e visualização de desenhos 2D e 3D. Desenho das vistas ortográficas fundamentais. Cortes e cotagem em 2D com o manuseio de ferramentas básicas de Desenho Computacional. Normas de Desenho Técnico referenciadas pela ABNT. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Porto Alegre: Globo, 2005. GIESECKE, Frederick E. et al. Comunicação gráfica moderna. Porto Alegre: Bookman, 2002. SPECK, Henderson José; PEIXOTO, Virgílio Vieira. Manual básico de desenho técnico. 4. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIESECKE, Frederick E. et al. Technical drawing. 12th. ed. New Jersey: Pearson, 2003. MANFÈ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia. São Paulo: Hemus, 2004. SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

MÓDULO II

DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EMENTA Função de uma variável real: derivadas, aplicações das derivadas; integral, técnicas de integração, formas indeterminadas e integrais impróprias.

25

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTON, Howard. Cálculo, um novo horizonte. Porto Alegre: Bookman, 2000. 2. v. STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Pioneira, 2009. THOMAS, G. B.; FINNEY, M. D. W.; GIORDANO, F. R. Cálculo. São Paulo: Addison Wesley, 2002. 1. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HOFFMANN, Laurence D. e BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 7. ed. Rio de Janeiro: LTD, 2008. LARSON, Roland E., HOSTETLER, Robert P. e EDWARDS, Bruce H. Cálculo com geometria analítica. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. 2. v. STEWART, James. Cálculo. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. DISCIPLINA: CIRCUITOS ELÉTRICOS I EMENTA Elementos básicos de circuitos. Lei de Ohm. Leis de Kirchhoff. Circuitos simples: ligação série de resistores, ligação paralela de resistores. Circuitos com capacitores e indutores. Técnicas de análise de circuitos. Circuitos RC e RL de primeira ordem. Circuitos RLC de segunda ordem. Análise em regime permanente senoidal. Simulação computacional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. Porto Alegre: Bookman, 2003. BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2004. IRWIN, J. David. Análise de circuitos em engenharia. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DORF, Richard C.; SVOBODA, James A. Introdução aos circuitos elétricos. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. MARIOTTO, Paulo Antonio. Análise de circuitos elétricos. São Paulo: Prentice Hall do Brasil, 2003. NILSSON, James W.; RIEDEL, Susan A. Circuitos elétricos. Rio de Janeiro: LTC, 2003. DISCIPLINA: FÍSICA MÉDICA EMENTA Física das radiações. Interação da radiação com a matéria e efeitos biológicos das radiações. Detectores de radiação. Princípios básicos: Aparelho de Raios X, Radiodiagnóstico, Medicina Nuclear, Radioterapia, Mamografia, Litotripsia, Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada, Hemodinâmica, Densitometria Óssea, Fluoroscopia, Terapia Fotodinâmica. Proteção radiológica, Qualidade, Legislação específica. Formação de imagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BITELLI, T. Dosimetria e higiene das radiações. São Paulo: Grêmio Politécnico, 1995. GOODMAN, L. S. Física da radioterapia. São Paulo: Sarvier, 1997. MOSBY, B. Manual da radiologia para técnicos física, biologia e proteção radiológica. Madrid: Espanha: Doyma Libros, 1997.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR (Brasil). NN 3.01: diretrizes básicas de prote-ção radiológica. Disponível em: <http://www.cnen.gov.br/seguranca/normas/mostra-norma.asp? op=301>. Acesso em: 15 set. 2009. BRASIL . Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria nº 453, de 1 de junho de 1998. Disponível em: <http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=1021>. Acesso em: 15 set. 2009. BRASIL . Ministério da Saúde. Portaria nº 1.884, de 11 de novembro de 1994. Disponível em: <http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php>. Acesso em: 15 set. 2009. DISCIPLINA: ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO EMENTA Introdução a algoritmos. Linguagem imperativa. Implementação de algoritmos. Estruturação e documentação de programas. Noções de qualidade de software. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASCÊNCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de. Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, Pascal, C/C++ e Java. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. CASTRO, J. Linguagem C na prática. São Paulo: Ciência Moderna. 2008. SOUZA, Marco Antônio Furlan et al. Algoritmos e lógica de programação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KERNIGHAN, Brian W.; RITCHIE, Denis. M. C: a linguagem de programação padrão ANSI. Rio de Janeiro: Campus, 1989. SCHILDT, Herbert. C: completo e total. 3. ed. São Paulo: Makron, 2004. WALL, Kurt. Definitive guide to GCC. 2. ed. New York: Apress, 2006. DISCIPLINA: CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATERIAIS

EMENTA Estudo de diferentes materiais envolvidos nos processos de engenharia. Seleção de materiais. Comportamento mecânico dos materiais. Processos de reciclagem de materiais. Novos materiais e biomateriais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASKELAND, Donald R.; PHULÉ, Pradeep Prabhakar. Ciência e engenharia dos materiais. São Paulo: Cengage Learning, 2008. CALLISTER, William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. PADILHA, Ângelo Fernando. Materiais de engenharia: microestrutura e propriedades. São Paulo: Hemus, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CALLISTER, William D. Fundamentos da ciência e engenharia de materiais: uma abordagem integrada. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

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GARCIA, Amauri; SPIM, Jaime Álvares; SANTOS, Carlos Alexandre dos. Ensaios dos materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2000. TELLES, Pedro Carlos da Silva. Materiais para equipamentos de processo. 6. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. DISCIPLINA – BIOÉTICA EMENTA Conceituação de moral, ética e bioética. Condições da responsabilidade. Caracterização da Bioética. Aspectos bioéticos envolvidos nas questões relativas a privacidade e confidencialidade, respeito à pessoa e tomada de decisão e pesquisa. IBLIOGRAFIA BÁSICA CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. CLOTET, Joaquim. Bioética: uma aproximação. 2. ed. Porto Alegre: Ed. da PUCRS, 2006. CORTINA ORTS, Adela; MARTÍNES NAVA, Emilio. Ética. São Paulo: Loyola, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BELLINO, Francesco. Fundamentos da bioética: aspectos antropológicos, ontológicos e morais. Bauru, SP: Ed. da USC, 1997. SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética. 30 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. SUNG, Jung Mo; SILVA, Josué Cândido da. Conversando sobre ética e sociedade. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. DISCIPLINA – LEITURA, PRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS EMENTA Desenvolvimento de habilidades comunicativo-expressivas, considerados os diferentes níveis de linguagem, com ênfase no uso culto, contemplando aspectos fono-ortográficos, morfossintáticos, semântico-pragmáticos, por meio da leitura, produção e revisão textual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2006. MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2008. VIANA, Antônio Carlos (Coord.). Roteiro de redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 26. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. LUFT, Celso Pedro. Moderna gramática brasileira. 2. ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Globo, 2002.

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MÓDULO III DISCIPLINA: ESTATÍSTICA EMENTA População e Amostra. Estatística Descritiva. Correlação e Regressão. Séries Estatísticas. Probabilidades. Distribuição Binomial. Distribuição Normal. Distribuição de Poisson. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREUND, John E. Estatística Aplicada: Economia, Administração e Contabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2006. SPIEGEL, Murray Ralph. Estatística. São Paulo: McGraw-Hill, 1976. STEVENSON, Willian J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harbra, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CRESPO, Antonio Arnot. Estatística Fácil. 18 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2002. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística Usando o Exel. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2005. MOORE, David. A estatística básica e sua prática. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. DISCIPLINA: ELETROTÉCNICA / INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EMENTA Circuitos com excitação em corrente contínua e alternada. Potência e Energia. Circuitos monofásicos e trifásicos. Instalações elétricas básicas. Luminotécnica geral e de ambientes. Técnicas usadas na execução de instalações elétricas de acordo com normas vigentes. Projeto e instalação de Pára-raios e Sistemas de Aterramento. Teoria geral e aplicada de Transformadores, geradores e motores CA e CC, dispositivos de comando e proteção, reatores e lâmpadas, sistemas de emergência. Projetos de Instalações de Luz e Força de ambientes hospitalares e laboratórios. Circuitos de sinalização de ambientes hospitalares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COTRIM, Ademaro Alberto Machado Bittencourt. Instalações elétricas. 4. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2003. ROBERT, Arnold. Fundamentos de Eletrotécnica. São Paulo: EPU, 2008. v. 1. SANTANA, Crismara Janina da Rosa. Instalações elétricas hospitalares. 2. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Instalações elétricas em estabeleci-mentos assistenciais de saúde: requisitos para segurança - NBR 13534. Rio de Janeiro: ABNT, 1995. CUNHA, Ivano José. Eletrotécnica. São Paulo: Hemus, 2008. MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 7. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2007.

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DISCIPLINA: ELETRÔNICA ANALÓGICA EMENTA Classificação dos materiais, estudo de semicondutores e da junção p-n. Diodo, circuitos eletrônicos básicos com diodos. Funcionamento e polarização de transistores. Circuitos básicos com transistor bipolar e de efeito de campo. Classes de operação de amplificadores. Circuitos básicos com amplificadores operacionais. Amplificadores de instrumentação, fontes reguladas, filtros ativos, osciladores, comparadores, multivibradores. SCRs e circuitos de disparo, circuitos com MOSFETs, circuitos com IGBTs, fontes chaveadas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2005. MALVINO, Albet Paul. Eletronica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 2005. 2 v. (v.1 ). MARQUES, Angelo Eduardo B.; CHOUERI JÚNIOR, Salomão; CRUZ, Eduardo Cesar Alves. Dispo-sitivos semicondutores: diodos e transistores. 9. ed. São Paulo: Érica, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRAGA, N. C. Curso prático de eletrônica. São Paulo: Saber, 1998. CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria Aparecida Mendes. Laboratório de Eletricidade e Eletrônica. 24. ed. São Paulo: Érica, 2007. EDMINISTER, Joseph A. Circuitos elétricos. São Paulo: McGraw-Hill, 2001. (Coleção Schaum). DISCIPLINA: ELETRÔNICA DIGITAL EMENTA Sistemas de numeração. Álgebra Booleana. Análise e síntese de circuitos combinacionais. Aritmética Binária. Circuitos bi-estáveis. Circuitos registradores e contadores. Análise e síntese de circuitos seqüenciais síncronos. Dispositivos lógicos programáveis. Simulação computacional. Técnicas de medidas aplicadas à circuitos digitais. Atividades de laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FLOYD, Thomas L. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. IDOETA, Ivan Valeije; CAPUANO, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica digital. 40. ed. São Paulo: Érica, 2008. TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KLEITZ, William. Digital electronics: a practical approach. 7th. ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2005. MENDONÇA, Alexandre; ZELENOVSKY, Ricardo. Eletrônica digital: curso prático e exercícios. Rio de Janeiro: MZ, 2004. TOKHEIM, Roger L. Digital electronics: principles & applications. 7th. ed. New York: MacGraw-Hill, 2008.

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DISCIPLINA: MATEMÁTICA FINANCEIRA EMENTA Juro Simples, desconto simples, juro composto, desconto composto, rendas, amortizações e capitalizações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. LAPPONI, Juan Carlos. Matemática Financeira Usando EXCEL. São Paulo: Lapponi, 2002. VERAS, Lilia Madeira. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCISCO, Walter de. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas, 1991 SHINODA, Carlos. Matemática financeira para usuários do Excel 5.0. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000. DISCIPLINA: METROLOGIA E INSTRUMENTAÇÃO EMENTA Teoria de medidas, características de medição e efeito dos erros na medição. Grandezas básicas, multímetro digital, geradores de sinais, osciloscópios, analisadores e equipamentos de teste e calibração. Rastreabilidade de medição, Amostragem, Manuseio de itens de ensaio e calibração. Garantia da qualidade dos resultados e ensaios. Simuladores de sinais fisiológicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria Aparecida Mendes. Laboratório de Eletricidade e Eletrônica. 24. ed. São Paulo: Érica, 2007. INMETRO. Vocabulário internacional de termos fundamentais e gerais de Metrologia: portaria INMETRO nº 029 de 1995 / INMETRO, SENAI - Departamento Nacional. 5. ed. Rio de Janeiro: Ed. SENAI, 2007. Dsiponível em: http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/vim.pdf Acesso em 15 de set. de 2009. PATRANABIS, D. Principles of Electronic Instrumentation. Philadelfia: Publisher, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 17025: requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração / Rio de Janeiro: ABNT, 2005 BRAGA, N. C. Curso prático de eletrônica. São Paulo: Editora Saber, 1998. MEDEIROS FILHO, Solon de. Fundamentos de medidas elétricas. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1994.

MÓDULO IV

DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE MEDIDAS ELETRÔNICAS EMENTA Instrumentação eletrônica. Análise e síntese de circuitos elétricos. Análise e síntese de circuitos transistorizados. Análise e síntese de circuitos com amplificadores operacionais. Aplicações do

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Amplificador operacional. Filtros Eletrônicos. Técnicas de medidas em circuitos eletrônicos. Simulação computacional e prática de laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERUBE, R. H. Computer simulated experiments for electronic devices using electronics workbench Multisim. 3rd. ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2004. CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria Aparecida Mendes. Laboratório de eletricidade e eletrônica. 22. ed. São Paulo: Érica, 2006. SMITH, Kenneth C. Laboratory explorations for microelectronic circuit s. 4th. ed. New York: Oxford: University Press, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOYLESTAD, Robert L.; KOUSOUROU, Gabriel. Experiments in circuit analysis to accompany introductory circuit analysis. 10th. ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2003. JUNG, Walter G. (Coord.). Op amp applications handbook. Amsterdam: Newnes, 2006. SEDRA, Adel S.; SMITH, Kenneth C. Microeletrônica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007. DISCIPLINA: MICROPROCESSADORES EMENTA Programação em linguagem de máquina e linguagem simbólica. Formato e classificação de instruções. Conjunto de instruções e modos e endereçamento. Manipulação de pilhas. Sub-rotinas. Interrupções de software. Microcontrolador específico: arquitetura e software. Aplicações dos microcontroladores. Controle de periféricos (Teclado, Leds, Displays, Relés e Drivers). Atividades de laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIMENEZ, Salvador P. Microcontroladores 8051. São Paulo: Pearson Education, 2005. NICOLOSI, Denys E. Microcontrolador 8051 detalhado. 7. ed. São Paulo: Érica, 2000. WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de arquitetura de computadores. 3. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MAZIDI, Muhammad Ali; MAZIDI, Janice Gillispie; MCKINLAY, Rolin D. The 8051 microcontroller and embedded systems: using Assembly and C. 2nd ed. Upper Saddle River [Estados Unidos]: Pearson Prentice Hall, 2006. NICOLOSI, Denys Emílio Campion. Laboratório de microcontroladores família 8051: treino de ins-truções hardware e software. São Paulo: Érica, 2006. TOCCI, Ronald J.; AMBROSIO, Frank J. Microprocessors and microcomputers: hardware and software. 6th ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2003. DISCIPLINA: INSTRUMENTAÇÃO BIOMÉDICA EMENTA Conceitos básicos de Instrumentação Biomédica. Segurança elétrica de pacientes, choque e micro-choque. Amplificadores isolados, corrente de fuga, amplificadores de instrumentação para sinais biológicos. Características dos sinais biológicos. Transdutores básicos e Princípios de Medição: Deslocamento, aceleração, movimento, força, temperatura, pressão, fluxo, etc. Transdutores para

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medições de gases e íons. Compensação. Calibração. Eletrodos, amplificadores de biopotencial e circuitos associados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO, Luis Carlos. Instrumentação Médico-Hospitalar. São Paulo: Manole, 2008. COBBOLD, R.S.C. Transducers for biomedical measurements: principles and applications. Great Britain: John Wiley & Sons, 1994. WEBSTER, Jonh G. (Ed.). Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation. Great Britain: John Wiley & Sons, 1988. 4. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARR, J.; BROWN, J. M. Introduction to biomedical equipment technology. New Jersey: Prentice Hall, 1993. GEDDES, L. A.; BAKER, L. E. Principles of Applied Biomedical Instrumentation. 3rd ed. Great Britain: John Wiley & Sons, 1989. WEBSTER, John G. (Ed.). Medical Instrumentation: Application and Design. 3rd ed. Great Britain: John Wiley & Sons, 1998.

DISCIPLINA: OPTICA E LASER EM MEDICINA EMENTA Fontes e detectores ópticos, filtros ópticos, fibras ópticas, princípios de sensores ópticos, lei de Beer-Lambert, espectrofotometria, princípios do laser, tipos de laser e aplicações do laser. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHAVANTES, Maria Cristina. Laser em Biomedicina: Princípios e prática. São Paulo: Atheneu, 2009. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 4 v. (v. 4). WEBSTER, J. G. (Ed.). Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation. Great Britain: John Wiley & Sons, 1988. 4. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARRUTH, J. A. S.; MCKENZIE, A. L. Medical Lasers - science & clinical applications. London: Adam Hilger Ltd, 1986. KATZIR, A. Lasers and Optical Fibers in Medicine. New York: Academic Press, 1993. TUCHIN V. Tissue Optics: Light scattering Methods and Instruments for medical diagnosis. United States: SPIE Press, 2000. v. TT38. DISCIPLINA: EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES I EMENTA Visão global de instrumentação médico-hospitalar. Sinais biológicos, origem dos sinais e instrumentação específica: eletrocardiografia, encefalografia, eletromiografia e eletrodiagnóstico, fonomecanocardiografia. Pressões, fluxos, volumes e sons do sistema circulatório. Estetoscópio, Esfigmomanômetro, Eletrocardiógrafos, Monitores de ECG, Oxímetro de Pulso, Medidor de débito cardíaco. Modelagem mecânica e elétrica do Sistema ventilatório. Pressões, Volumes, fluxos e tempos ventilatórios. Medição de parâmetros respiratórios, Capnografia, Espirômetros, Pletismógrafos e outros

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instrumentos correlatos. Equipamentos para fins terapêuticos: estimulação cardíaca (marcapassos e desfibriladores), eletroterapia (correntes de baixa e alta freqüência), diatermia, laser, bisturis elétricos (Eletrocautérios), ventiladores pulmonares, máquinas de hemodiálise, berço aquecido, dispositivos de infusão, coração-pulmão artificial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CALIL, Saide Jorge. Equipamentos médico-hospitalares e o gerenciamento da manutenção: capacitação à distância. Secretaria de Gestão de Investimentos em Saúde. Projeto REFORSUS. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002. WEBSTER, J. C. Medical instrumentation: application and design. Boston, USA: Houghton -Mifflin, 1992. WEBSTER, J. G. (Editor). Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation. Great Britain: John Wiley & Sons, 1988, 4 v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRONZINO J. D. The Biomedical Engineering Handbook. Florida, USA: CRC Press, 1995. CARVALHO, Luis Carlos. Instrumentação médico-hospitalar. São Paulo: Manole, 2008. COBBOLT, R.S.C. Transducers for biomedical measurements. Great Britain: John Wiley & Sons, 1994. DISCIPLINA: SISTEMAS MECÂNICOS EMENTA Usinabilidade dos materiais, materiais de construção mecânica, ferramentas de corte. Ajustagem mecânica (limas, serra fita, moto esmeril, furadeiras, dobradeiras, desenvolvimento de roscas, etc). Sistemas métricos e polegada, Leitura em paquímetros e micrômetros. Usinagem convencional (torno, fresa, plaina, furadeira, retífica, etc). Processos modernos de fabricação (CAE, CAD, CAM), Máquinas CNC. Conformação mecânica (materiais metálicos e não metálicos, materiais cerâmicos). Processos de soldagem (a gás, arco elétrico, outras fontes de energia, acetilênica, corte térmico, etc.). BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGOSTINHO, O. L.; LIRANI, J.; RODRIGUES, A.C.S. Princípios de engenharia de fabricação mecânica: tolerâncias, ajustes, desvios e análise de dimensões. São Paulo: Blücher, 1980. CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia Mecânica. 2. ed. São Paulo: Pearson Education, 1986. 3 v. (v. 3). WITTE, Horst. Máquinas Ferramentas: elementos básicos de máquinas e técnicas. São Paulo: Hemus, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERRARESI, D. Fundamentos da Usinagem dos Metais. São Paulo: Blucher, 1981. MITUTOYO. SBM – Sociedade Brasileira de Metrologia. Programa. Metrologia. Rio de Janeiro: 1997. STEMMER, Caspar Erich. Ferramentas de Corte II: brocas, alargadores, ferramentas de roscar, fre-sas, brochas, rebolos, abrasivos. Florianópolis, SC: Ed. UFSC, 1999. DISCIPLINA: BIOSSEGURANÇA EMENTA Princípios de microbiologia infecciosa e Resistência dos organismos. Degermação, desinfecção e esterilização. Assepsia de equipamentos e utensílios hospitalares. Higiene Hospitalar. Infecção

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Hospitalar. Tratamento de resíduos hospitalares. Controle e Vigilância epidemiológica. Normas de Segurança biológica. Efeitos fisiológicos da eletricidade, Parâmetros de susceptibilidade elétrica, Segurança Elétrica e prevenção de acidentes elétricos. Primeiros socorros para acidentes elétricos. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 485, de 11 de novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora nº 32 (Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde). Dispo- nível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/portarias/2005/p_20051111_485.pdf>.Acesso em: 15 set.2009. BRASIL . Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 32: segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamenta-doras/nr_32.pdf>. Acesso em: 15 set. 2009. BRASIL . Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 10: Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Disponível em: http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentaDORAS/nr_10.pdf Acesso em: 15 set. 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COELHO, Hamilton. Manual de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2001. COSTA, Marco Antonio Ferreira da; COSTA, Maria de Fátima Barrozo da; MELO, Norma Suely Fal-cão de Oliveira. Biossegurança: ambientes hospitalares e odontológicos. São Paulo: Santos, 2000. WEBSTER, J. C. Medical instrumentation: application and design. Boston, USA: Houghton -Mifflin, 1992.

MÓDULO V DISCIPLINA: TÓPICOS DE COMPUTAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EM

SAÚDE EMENTA A Tecnologia de informação no ambiente médico-hospitalar e na saúde. Categoria, estrutura e fontes de dados. Bancos de dados e Sistemas de informação em saúde. Informatização de serviços: centros de informação em saúde e sistemas de informação hospitalares. Sistemas especialistas e de apoio à decisão, noções de prontuário eletrônico e Telemedicina. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEMMEL, J. H. van; MUSEN, M. A. Handbook of medical informatics. Aveiro, Portugal: Springer, 1997. MASSAD, Eduardo; MARIN, Heimar de Fátima; AZEVEDO NETO, Raymundo Soares de (Ed.). O prontuário eletrônico do paciente na assistência, informação e conhecimento médico. São Paulo: H. de Marin, 2003. SHORTLIFFE, Edward H.; PERREAULT, Leslie E.; WIEDERHOLD, Gio; FAGAN, Lawrence M. Medical Informatics: computer applications in health care and biomedicine. 2nd edition. Aveiro, Portugal: Springer, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEGOULET, P.; FIESCHI, M. Introduction to Clinical Informatics . Aveiro, Portugal: Springer, 1997.

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MARIN, H. F.; RODRIGUES, R. J.; DELANEY, C.; NIELSEN, G.H.; YAN, J. (Eds.). Building Standard-based nursing information systems. Washington, D.C.: PAHO/WHO; 2001. p. 1 - 25. ROCHA, Ana Regina Cavalcanti da. Análise e Projeto Estruturado de Sistemas. Rio de Janeiro: Campus, 1990. DISCIPLINA: PROJETO DE PRODUTOS EMENTA Desenvolvimento de produtos e competitividade. Planejamento do Produto (Fuzzy front end). Importância e caracterização das metodologias de projeto. Projeto Conceitual (fases do projeto conceitual, técnicas para desenvolvimento de soluções criativas, formalização e refino de alternativas, avaliação e seleção de alternativas). Projeto Preliminar (propagadores de restrição, princípios da clareza, simplicidade e segurança), Projeto Detalhado. Documentação em projetos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAXTER, Mike. Projeto de Produto: Guia prático para o design de novos produtos. 2. ed., rev. São Paulo: Blucher, 2000. CARDOSO, O. R. Planejamento e projeto de produtos. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 1988. WHEELWRIGHT, Steven C.; CLARK, Kim B. Revolutionizing product development: quantum leaps in speed, efficiency, and quality. New York: Free Press, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BACK, N. Metodologia de projeto de produtos industriais. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1983. LEDUC, R. Como lançar um produto novo. 3. ed. São Paulo: Vértice, 1986. SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. DISCIPLINA: EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES II EMENTA Equipamentos de apoio: Autoclaves, lavadoras de roupas, calandras, compressores, refrigeradores, etc. Equipamentos de Anestesia, Incubadoras Neonatais, Lâmpadas Cirúrgicas, Mesa Cirúrgica. Unidade de Fototerapia, Otoscópio, Audiômetros, Oftalmoscópio e Retinoscópio. Litotripsia, oxigenoterapia, terapia hiperbárica. Equipamentos Odontológicos. Fundamentos de instrumentação virtual. Testes de desempenho elétrico e de segurança dos equipamentos eletro-médicos. Procedimentos para aquisição de equipamentos biomédicos. Legislação, normas técnicas nacionais e internacionais. Certificação de equipamentos, Gerenciamento e programas de manutenção corretiva e preventiva, padronização, desativação e calibração de equipamentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRONZINO J.D. The Biomedical Engineering Handbook. New York: CRC Press, 1995. CALIL, Saide Jorge; GOMIDE, E. T. Equipamentos Médico-Hospitalares e o Gerenciamento da Manutenção: capacitação à distância. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002.

WEBSTER, J. C. Medical instrumentation: application and design. Boston, USA: Houghton – Mifflin, 1992.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CALIL, Saide Jorge TEIXEIRA, Marilda Sólon. Gerenciamento de Manutenção de Equipamentos Hospitalares. São Paulo : Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998. v. 11. (Série Saúde & Cidadania). CARVALHO, Luis Carlos. Instrumentação medico-hospitalar. São Paulo: Editora Manole, 2008. WEBSTER, J. G. (Editor). Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation. Great Britain: John Wiley & Sons, 1988. 4 v.

DISCIPLINA: MÉTODOS DE ANÁLISES CLÍNICAS EMENTA Teoria e aplicações de: gasometria sanguínea, oxímetria, glicosimetria, fotometria de chama, fluorometria, analise química automática, cromatografia, eletroforese, hematologia, microscopia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRONZINO J. D. (Ed.). The Biomedical Engineering Handbook. New York: CRC Press, 1995. LIMA, A. Oliveira et al. Métodos de laboratório aplicados à clínica: técnica e interpretação. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. WEBSTER, J. G. (Editor). Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation. Great Britain: John Wiley & Sons, 1988. 4. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRAUN, Robert D. Introduction to Instrumental Analysis . McGraw-Hill Book Company, New York, 1987. (Chemistry Series). LIMA, A. Oliveira; SOARES, J. B.; GRECO, J.B.; GALLIZI, J.; CANÇADO J. R. Métodos de Labo-ratório Aplicados à Clinica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SKOOG, Douglas A.; HOLLER, F. James; NIEMAN, Timothy A. Principles of Instrumental Analysis. 5th ed. United States: Saunders, 1998. DISCIPLINA: PLANEJAMENTO FÍSICO DE INSTALAÇÕES HOSP ITALARES EMENTA Normas e padrões de construções e instalações hospitalares, Ergonomia, Iluminação de ambientes hospitalares. Necessidades técnicas para instalação de equipamentos médico-hospitalares. Equipamentos de infra-estrutura hospitalar. Sistemas elétricos, comunicações, telecomunicações, hidro-sanitárias, gases, ar comprimido, ar condicionado, lavanderia, cozinha, proteção contra incêndio. Projetos arquitetônicos de clínicas, centros de saúde e hospitais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil). Resolução RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração eavaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/resol/2002/50_02rdc.pdf>. Acesso em: 15 set. 2009. BRASIL. Ministério da saúde. Sistema de informações sobre recursos de saúde: estabelecimentos commais de 120 leitos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1988. MADRIGANO, Heitor. Hospitais - Modernização e Revitalização dos Recursos Físicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde & Tecnologia: textos de apoio à programação física dos estabelecimentos assistenciais de saúde: Manutenção incorporada à arquitetura hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde: Secretaria de Assistência à Saúde, 1995. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/infra_estrutura_hospitalar.pdf>. Acesso em: 15 set. 2009. BRITO, Lucio Flavio de Magalhães; BRITO, Tales Rogério de Magalhães; BUZANGA, Célio. Segurança aplicada às instalações hospitalares. 4. ed. São Paulo: SENAC, 2006. MIQUELIN, Lauro Carlos. Anatomia dos edifícios hospitalares. 2. ed. São Paulo: CEDAS, 1992. DISCIPLINA: TÓPICOS JURÍDICOS EMENTA Fundamentos Constitucionais do Direito à Saúde. Características básicas do Sistema Único de Saúde. Direito do consumidor e legislação correlata. Lei das licitações. Responsabilidade civil. Tópicos especiais em direito do trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL . Constituição: República Federativa do Brasil, 1988: com emendas constitucionais e de revi-são. 9. ed. Porto Alegre: CORAG, 2001. GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código brasileiro de defesa do consumidor: comentado pelos au-tores do anteprojeto. 9. ed., rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007. RIZZARDO, Arnaldo. Responsabilidade Civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL . Licitações e contratos administrativos: Lei nº 8.666 de 21.6.1993. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1993. PLÁ RODRIGUEZ, Américo. Princípios de direito do trabalho. 3. ed. São Paulo: LTR, 2002. RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Responsabilidade Civil. 34. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. v. 4. VIANA, Claudia Salles Vilela Viana. Manual Prático das Relações Trabalhistas. LTR, 2004. DISCIPLINA: SEMINÁRIOS – TÓPICOS ESPECIAIS EM SISTE MAS BIOMÉDICOS EMENTA Apresentação de palestras e seminários com assuntos de interesse da área de sistemas Biomédicos. Permitirá aos alunos uma visão atualizada de tecnologias e questões relevantes desta área. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Ministério da saúde. Sistema de informações sobre recursos de saúde: estabelecimentos commais de 120 leitos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1988. MASSAD, Eduardo; MARIN, Heimar de Fátima; AZEVEDO NETO, Raymundo Soares de (Ed.). O prontuário eletrônico do paciente na assistência, informação e conhecimento médico. São Paulo: H. de Marin, 2003. SCHERMERHORN, John R.; HUNT, James G.; OSBORN, Richard N. Fundamentos de comporta-mento organizacional. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 1999.

38

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 32: segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_32.pdf>. Acesso em: 15 set. 2009. GIACAGLIA, G.E.O. Inovação Tecnológica na Prática: Elaboração e Análise de Projetos Industriais. Taubaté, SP: Cabral, 2004. MEZOMO, João Catarin. Qualidade hospitalar: reinventando a administração do hospital. São Paulo: CEDAS, 1992.

MÓDULO VI DISCIPLINA: GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

EMENTA Conceitos de C & T & I, indicadores de P & D & E e de inovação. Planejamento estratégico de tecnologia. O processo de inovação tecnológica e ferramentas de GTI. Solicitações de financiamento a agentes de financiamento. Avaliação de um projeto de inovação tecnológica, Estudo de mercado, Aspectos técnicos, Aspectos econômicos e financeiros. Análise de risco. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABREU, Aline. Gestão da Inovação: Uma abordagem Orientada à Gestão corporativa. Santa Catarina: IGTI, 2001. DAGNINO, Renato et al. Gestão Estratégica da Inovação: metodologias para análise e im-plementação. Taubaté, SP: Cabral, 2002. GIACAGLIA, G.E.O. Inovação Tecnológica na Prática: Elaboração e Análise de Projetos Industriais. Taubaté, SP: Cabral, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBRECHT, K. Programando o Futuro: o trem da linha norte. São Paulo: Makron Books, 1994. BIRCH, Paul; CLEGG, Brian. Criatividade nos negócios: um guia para empresários, gerentes e administradores de empresas. São Paulo: Clio, 1997. OLIVEIRA, Carlos Augusto de. Inovação da tecnologia do produto e do processo. 2. ed. Rio de Ja- neiro: EDG, 2003. DISCIPLINA: GESTÃO DE PESSOAS, SERVIÇOS E MANUTENÇÃO EMENTA Gestão de Recursos Humanos, Recursos Materiais e Medicamentos, Recursos Financeiros, Informação e Documentação Hospitalar. Gestão da Mudança Organizacional. Auditoria e Controle de Serviços de Saúde. Implantação de um grupo de manutenção em uma unidade de saúde e Gerenciamento dos serviços de manutenção. Manutenção corretiva e preventiva. Gerenciamento de serviços externos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CALIL, Saide Jorge; TEIXEIRA, Marilda Sólon. Gerenciamento de Manutenção de Equipamentos Hospitalares. São Paulo: Faculdade de saúde pública da Universidade de São Paulo, 1998. (v. 11) (Sé-rie Saúde & Cidadania). SCHERMERHORN, John R.; HUNT, James G.; OSBORN, Richard N. Fundamentos de comporta-mento organizacional. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 1999.

39

MEZOMO, João Catarin. Qualidade hospitalar: reinventando a administração do hospital. São Paulo: CEDAS, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CALIL, Saide Jorge. Equipamentos Médico-Hospitalares e o Gerenciamento da Manutenção: capacitação à distância. Brasília: DF, Ministério da Saúde, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999. KARMAN, Jarbas. Manutenção Hospitalar Preditiva. São Paulo: PINI, 1997. DISCIPLINA: TECNOLOGIAS DE REABILITAÇÃO EMENTA Cibernética e interfaces homem-máquina. Introdução às deficiências neuromotoras e sensoriais. Comunicação aumentativa e substitutiva. Tecnologias assistivas para portadores de deficiências visual, auditiva ou táctil. Dispositivos de manipulação e mobilidade. Princípios de estimulação elétrica. Órteses e próteses. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COOK A. M. e HUSSEY S. M. Assistive Tecnologies: Principles and Pratice. 2nd edition. Mosby-Yearbook. Missouri, EUA, 2001. KAHN Joseph. Princípios e Prática de Eletroterapia. 4. ed. São Paulo: Santos, 2001. WEBSTER, J.G.; COOK, A.M.; TOMPKINS, W.J.; VANDERHEIDEN, G.C. Electronic Devices for Rehabilitation. Great Britain: John Wiley & Sons, 1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MITAL, A.; KARWOOSKI W. Ergonomics in Rehabilitation. London: Taylor & Francis, 1988. Proceedings of the RESNA'97 Annual Conference: Let's Tango - Partnering People and Technology. Pennsylvania, USA: Resna Press, 20-24/06/1997. SMITH, R.V. and LESLIE, J.H. Rehabilitation Engineering. Florida, USA: CRC Press, 1990. DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E CRIATIVIDADE EMENTA Diferenciação entre o papel gerencial, o consultor e o empreendedor, para determinar as características do empreendedor externo e interno e oportunizar aos alunos a elaboração de um plano de negócios. Aborda: emprego x empregabilidade, gerente, consultor ou empreendedor, empreendedor: história, conceitos, elaboração do plano de negócios, visão e sonho na construção do negócio, estratégia competitiva, análise de viabilidade. Conceito de criatividade. Aspectos ligados a criatividade versus empreendedorismo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3. ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2008. FILION, Louis Jacques; DOLABELA, Fernando. Boa idéia! E agora?: plano de negócio, o caminho seguro para criar e gerenciar sua empresa. São Paulo: Cultura, 2000. HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

40

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DINIZ, Abílio et al. Como fazer uma empresa dar certo em um país incerto: conselhos e lições de 51 dos empreendedores mais bem-sucedidos do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2007. HARVARD BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e estratégia: On entrepreneurship. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2002.

DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR EMENTA Organização dos Serviços de saúde no Brasil. Políticas da Saúde e o processo de saúde Pública. Estrutura e competências por nível de gestão, organização e atividades gestoras do sistema de saúde. Recursos da Saúde. Gestão da Informação em Saúde Pública. Saúde Pública e Saúde Privada. Custos da assistência médica, Agências reguladoras e Vigilância em saúde. Normas e diretivas governamentais relacionadas à Saúde. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHERUBIN, Niversindo Antônio. Administração hospitalar: Fundamentos. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2002. Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Brasil). Legislação do SUS. Brasília, DF: CONASS, 2003. FORGIA, Gerard M. de La; COUTTOLENC, Bernard F. Desempenho Hospitalar no Brasil: em busca da excelência. São Paulo: Singular, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERWICK, Donald M.; GODFREY, A. Blanton e ROESSNER, Jane. Melhorando a qualidade dos serviços médicos, hospitalares e da saúde. São Paulo: Makron Books, 1994. MALAGÓN-LONDOÑO, Gustavo; GALÁN MORERA, Ricardo; PONTÓN LAVERDE, Gabriel. Administração Hospitalar. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. QUINTO NETO, A. A busca da qualidade nas organizações de saúde. Porto Alegre: Editora Dacasa, 2000.

DISCIPLINA: IMAGENS MÉDICAS EMENTA Modelos de representação de imagens. Imagens produzidas por raios-X: Filmes radiográficos, intensificadores de imagens, sistemas de produção de raios-X, angiografia, tomografia, abreugrafia, radiografia digital, angiografia, tomografia computadorizada; mamografia digital; fatores de qualidade, aplicações clínicas. Imagens por ultra-som: Sensores, formação das imagens, fatores de qualidade. Ressonância magnética nuclear: introdução, princípios de RMN, aquisição e reconstrução de imagens, espectroscopia, instrumentação e segurança. Imagem por radioisótopos: introdução, detectores de radiação, cintilografia, aplicações clínicas. Sistemas por emissão positrônica. Imagens por infravermelho: Sensores, tipos de aplicações. Tecnologias de geração, transporte e armazenamento de imagens médicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRONZINO Joseph D. The biomedical engineering handbook. 3. ed. London: CRC Press, 2006. CURRY III, Thomas S.; DOWDEY, James E.; MURRAY JR., R.C. Christensen's introduction of the physics of diagnostic radiology. 4th ed. Philadelphia: Lea and Fabiger, 1990. GUY, Chris; FFYTCHE, Dominic. An Introduction to the principles of medical imaging. London: Imperial College Press, 2000.

41

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DAFFNER, Richard H. Clinical Radiology, The Essentials. 3rd ed. USA: Lippincott Williams Wilkins, 2007. SPRAWLS, P. Physical Principles of Medical Imaging. 2th ed. USA: Medical Physics, 1995.

WEBB, S. The Physics of Medical Imaging. USA: Institute of Physics, 2004. DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR EMENTA Desenvolvimento de um trabalho envolvendo algum aspecto ou conteúdo tratado nas disciplinas do curso. Poderá ser um trabalho prático (projeto), apresentação ou discussão de casos ou revisão aprofundada de tópicos tratados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR Diversos utilizados durante o curso. 4.2.10 Metodologia de Ensino

Diante das características próprias do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Biomédicos

com a formação mais prática, de menor duração e o seu direcionamento para as necessidades e

exigências do mercado de trabalho, torna-se importante além do conteúdo teórico as questões práticas,

sendo assim os módulos II, III, IV e V possuem disciplinas com característica específicas que estarão

trabalhando estas questões. Essas disciplinas trabalham estudos de caso, seminários, visitas a empresas

que venham a contribuir para consolidar as teorias desenvolvidas durante o curso.

O docente do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Biomédicos deve incluir em suas aulas,

abordagens de ensino que estimulem a realização de atividades em grupo, seminários e outras

atividades que incentivem a comunicação, o aprendizado grupal e, por conseqüência, o individual,

privilegiando o aprofundamento teórico na sua relação com a prática.

O corpo docente deve partir da premissa básica da construção do conhecimento. Neste sentido, o

professor deve buscar, por meio de técnicas de ensino adequadas, a organização do processo ensino-

aprendizagem a partir do conhecimento e possibilidades dos acadêmicos. Também como opção

metodológica do curso está a utilização da pesquisa como princípio educativo, nas diversas disciplinas

que compõem a matriz curricular.

4.2.11 Ensino a distância – EAD

De acordo com a legislação vigente, no Curso de Sistemas Biomédicos, as atividades de ensino

se articulam em torno de metodologias que envolvem o uso dos recursos de apoio às atividades à

distância, viabilizando a exposição de conteúdos, leituras críticas, fóruns de discussão, bate-papo e

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elaboração de trabalhos individuais e em grupo. As disciplinas, nesta modalidade, utilizam-se de

ambientes virtuais de aprendizagem (Teleduc ou Moodle). Iniciam com encontros virtuais síncronos,

onde o professor responsável pela disciplina apresenta o plano do trabalho, os objetivos da mesma, a

instrumentalização do aluno no ambiente virtual de aprendizagem e inicia a apresentação de conteúdo.

Cada disciplina será ministrada seguindo a seguinte metodologia:

Semanalmente o professor realizará uma aula virtual da sua disciplina, disponibilizando

materiais didáticos em diferentes mídias (textos, áudios e/ou vídeos);

Em datas previamente agendadas, o professor reunir-se-á “virtualmente” com os alunos,

interagindo com eles via bate-papo e/ou videoconferência. Nesse encontro, serão discutidas as

atividades e os conteúdos apresentados na semana. Esta atividade será coordenada pelo professor da

disciplina, que terá a assessoria de um tutor;

Como parte da avaliação da disciplina, o professor proporá atividades no ambiente virtual assim

como discussões via fóruns de debates sobre os assuntos tratados no período.

Além dessas atividades, entre um encontro e outro, o aluno poderá interagir com o professor ou

tutor, através do uso do correio do ambiente virtual;

Para questões técnicas como, por exemplo, dúvidas no acesso ao ambiente virtual, o aluno

também poderá ligar para o setor de EAD do Unilasalle.

No final de cada disciplina em EAD, será realizada uma avaliação presencial. Essa avaliação

poderá consistir em provas e/ou apresentação de trabalhos conforme definido no plano de ensino da

disciplina.

4.2.12 Estágio não obrigatório

É o estágio desenvolvido como atividade opcional pelos acadêmicos. A Lei nº 11.788/08 que

dispõe sobre o estágio não obrigatório de estudantes destaca que:

§ 2º Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga

horária regular e obrigatória. Esta modalidade de prática profissional se caracteriza por: não criar

vínculo empregatício de qualquer natureza; possuir carga horária de 6 horas diárias e 30 horas

semanais (para estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino

médio regular); ter duração que não exceda 2 anos, exceto quando se tratar de estagiário com

deficiência; ser facultativo recebimento de bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser

acordada, bem como a do auxílio transporte; ser assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha

duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado

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preferencialmente durante suas férias escolares; aplicar ao estagiário a legislação relacionada à saúde e

segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.

No caso do curso de Sistemas Biomédicos, a supervisão dos estágios não obrigatórios é feita pelo

Coordenador do Curso, considerando que as atividades desenvolvidas sejam compatíveis com a

formação profissional do Tecnólogo em Sistemas Biomédicos, de modo a garantir o caráter educativo e

de formação profissional para o acadêmico estagiário.

4.2.13 Inter-relação das unidades de estudo na execução do currículo

Verifica-se, nos planos de ensino das disciplinas, que as bibliografias são adequadas, atualizadas

e relevantes. Esse contínuo acompanhamento é resultado dos encontros dos Grupos de Trabalho

Intracurriculares (GTIs), que se reúnem, sistematicamente, uma vez por semestre, com o intuito de

debater questões relativas ao desenvolvimento das disciplinas, sendo os Planos de Ensino, um dos itens

a que se dispensa um maior tempo de discussão. Os professores, congregados por áreas de

conhecimento, discutem as ementas e os programas das disciplinas, bem como bibliografias,

metodologias de ensino e sistema de avaliação. As trocas ocorridas entre eles resultam em sugestões de

modificações e adequações, que se fazem necessárias pelo contexto mutável em que se está inserido e

também pela experiência profissional e acadêmica de cada um no decorrer dos semestres.

Ainda a organização estrutural do curso contribui para a inter-relação das unidades de estudo

sendo que o curso está organizado com base na Resolução nº 3 do CNE/CP de 18 de dezembro de

2002, a qual institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento

dos cursos superiores de tecnologia.

O curso está disposto em seis módulos que têm por objetivo abordar assuntos básicos mesclando

inicialmente disciplinas pertinentes à formação básica com a formação técnica.

4.2.14 Proposta de Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem

A avaliação do desempenho é concebida como parte essencial e integrante do processo de

ensino-aprendizagem e envolve procedimentos sistemáticos e cumulativos de apuração do desempenho

manifestado pelo acadêmico em relação a conhecimentos, habilidades e competências exigidas para o

conhecimento e intervenção na realidade, para o exercício profissional e científico e para a formação e

educação integral continuada.

As formas de avaliação do processo de ensino-aprendizagem aplicadas nas disciplinas do Curso

devem considerar a inter-relação entre conhecimentos e realidade. Isso é feito a partir dos seguintes

procedimentos: avaliações individuais e em grupo. A avaliação é aplicada através de iniciativas dos

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professores e da Coordenação do Curso em incentivar sistematicamente a realização de trabalhos que

utilizem as referências à realidade, incentivando a relação dos conhecimentos adquiridos a situações da

prática de tomada de decisão. No caso das avaliações individuais, os alunos são solicitados a responder

provas, gerar relatórios de palestras e visitas, bem como analisar estudos de casos e apresentar tópicos

das disciplinas em sala de aula. No caso das avaliações em grupo, os alunos são solicitados a analisar

em profundidade temas de administração, apresentar seminários, realizar estudos de casos, visitarem

hospitais e empresas e apresentar relatórios, bem como desenvolver projetos de simulação.

A proposta de avaliação do processo ensino-aprendizagem atende ao prescrito no Regimento do

Unilasalle, isto é:

Art. 93 A avaliação do rendimento acadêmico é feita semestralmente, por disciplina, incidindo

sobre o aproveitamento e a assiduidade.

Art. 94 A avaliação do aproveitamento é concebida como parte essencial e integrante do processo

de ensino-aprendizagem e envolve procedimentos sistemáticos e cumulativos de apuração do

desempenho manifestado pelo acadêmico em relação a conhecimentos, habilidades e competências

exigidos para o conhecimento e intervenção na realidade, para o exercício profissional e científico e

para a formação e a educação integral e continuada.

Art. 95 Os resultados do aproveitamento são expressos sob a forma de notas que variam de 0

(zero) a 10 (dez), com intervalos de 0,1 (um décimo), sendo exigida, no mínimo, a média 6,0 (seis)

para fins de aprovação.

§ 1º O resultado do aproveitamento é expresso através da média aritmética de dois graus (G1,

G2), correspondentes aos bimestres do período letivo, com substituição do grau menor, quando

necessário.

§ 2º As diretrizes didático-pedagógicas que disciplinam e orientam o processo de avaliação do

aproveitamento, em termos de procedimentos, prazos, critérios gerais de apuração, condições e

requisitos para a aprovação nas disciplinas e atividades curriculares são estabelecidas pelo Conselho

Acadêmico.

§ 3º A avaliação específica para acadêmicos com extraordinário aproveitamento nos estudos,

que tem como finalidade abreviar a duração do curso, obedece às disposições legais pertinentes e às

normas estabelecidas pelo CONSEPE.

Art. 96 A avaliação da assiduidade compreende a verificação do índice de freqüência do

acadêmico às atividades presenciais, nelas incluídas aulas, seminários, conferências e demais trabalhos

correlatos com a disciplina e indicados pelo docente.

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Art. 97 A freqüência mínima exigida para a aprovação é de 75% (setenta e cinco por cento) do

total de horas letivas definidas no Calendário Acadêmico.

Art. 98 As modalidades excepcionais de cumprimento de disciplina ou atividade curricular, na

forma de Regime Especial de Aprendizagem, Regime de Exercícios Domiciliares ou Tutoria,

observam os requisitos legais pertinentes e obedecem a critérios e a condições estabelecidos pelo

Colegiado do Curso e a normas complementares.

Art. 99 As Práticas de Ensino, as Práticas Interdisciplinares, os Estágios Curriculares

Supervisionados, os Estágios Curriculares, os Projetos Finais e os Trabalhos de Conclusão de Curso,

necessários à integralização do currículo dos Cursos de Graduação e, consideradas as obrigatoriedades,

dos Cursos de Graduação Tecnológica, têm normas estabelecidas pelo Conselho Acadêmico.

Parágrafo único. As normas a que se refere o caput deste artigo definem critérios próprios para a

avaliação do rendimento acadêmico.

Art. 100 Os Cursos de Pós-graduação lato sensu e Pós-graduação stricto sensu têm avaliação

própria definida nos respectivos regulamentos.

Art. 101 O acadêmico pode recorrer do resultado final da avaliação mediante requerimento ao

Coordenador do Curso, encaminhado através do Setor de Protocolo, até quarenta e oito horas após a

publicação do resultado.

§ 1º A revisão do resultado é competência dos docentes e é realizada sob supervisão do

Coordenador do Curso.

§ 2º Da decisão final do docente, após a revisão, não cabe recurso.

4.2.15 Auto-avaliação do curso

Todos os mecanismos, técnicas, instrumentos utilizados pelo curso para avaliar, junto à

comunidade acadêmica, o seu desempenho com vistas a uma melhoria contínua:

• Avaliação institucional: O resultado é disponibilizado pela CPA ao coordenador do curso para

que o mesmo possa corrigir possam corrigir os desvios que por ventura existirem;

• Resultados das avaliações realizadas nas disciplinas (feitas pelos alunos);

• Resultados das avaliações externas – ENADE;

• Auto-avaliação dos professores, etc.

46

4.3 Núcleos de Apoio Com o objetivo de atribuir mais qualidade ao processo ensino-aprendizagem, o Unilasalle criou

diversos núcleos para atendimento aos interesses e necessidades de seu corpo docente e discente. Esses

núcleos são responsáveis por ações que visam assessorar os professores em suas atividades didático-

pedagógicas e aos alunos em suas dificuldades, sejam elas de ordem acadêmica, psicológica, adaptativa

ou de escolha profissional. São eles:

4.3.1 Núcleo de apoio didático-pedagógico aos docentes - NAP

O Núcleo de Apoio Pedagógico aos docentes (NAP) tem como objetivo assessorar a Pró-Reitoria

Acadêmica na dinamização dos processos e práticas pedagógicas para que essas sejam consoantes com

os princípios institucionais e com a Proposta Educativa Lassalista.

Atua conjuntamente com outros segmentos da instituição fomentando um clima institucional que

reflita a inspiração e vivência cristã lassalistas contribuindo para que as relações interpessoais sejam

facilitadoras do surgimento do bem-estar docente e favorecendo a assunção e comprometimento com a

identidade lassalista.

Desenvolve também ações para auxiliar os docentes nas questões relativas às dimensões

didático-pedagógicas assessorando os coordenadores de cursos nos processos de (re)construção de

práticas gestoras consoantes com os princípios filosóficos lassalistas e institucionais; acompanhamento

e formação continuada de professores do Unilasalle buscando assegurar a proposição de espaços que

contemplem as dimensões de formação pessoal e profissional.

4.3.2 Núcleo de apoio aos discentes

Com o objetivo de oferecer um serviço de qualidade que atenda aos acadêmicos em suas

diferentes necessidades e interesses, garantindo condições adequadas, tanto pedagógicas como

administrativas, sociais e psicológicas, o Unilasalle disponibiliza uma série de programas de

atendimento aos discentes. Entre eles, o

a) Serviço de Atendimento ao Acadêmico- SAAC, um serviço estruturado a partir da Missão, da

Visão e dos Princípios da Instituição, qualificado para atender, de forma individual, personalizada e

acolhedora, aos acadêmicos.

O SAAC, com o intuito de satisfazer com rapidez e eficácia as necessidades dos acadêmicos,

conta com o apoio de diversos serviços, dentre eles:

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A Ouvidoria que foi integrada ao SAAC para que os acadêmicos tivessem a sua disposição um

local acolhedor para encaminhar suas manifestações de desconforto, elogios ou críticas referentes ao

Unilasalle, com a certeza do acompanhamento de seus processos.

b) O Setor de Convênios, Estágios e Intercâmbio responsável por:

• Conveniamento com instituições/empresas públicas e privadas em âmbito regional,

nacional e internacional;

• Estágios - Curriculares Obrigatórios e não Obrigatórios;

• Intercâmbio Acadêmico.

O Setor de Convênios, Estágios e Intercâmbios do Unilasalle tem por finalidade coordenar

convênios, programas de estágios externos e internos e intercâmbios em nível regional, nacional e

internacional. Para a escolha de estagiários internos existe um processo permanente de seleção,

acompanhamento e controle do desempenho, uma vez que os mesmos recebem incentivos financeiros.

A Instituição conta com uma Central de Estágios curriculares destinada a atender os alunos em

todas as questões referentes a estágios, tais como: convênios, locais de estágios, encaminhamento de

documentação, orientações específicas, acompanhamento e controle do desempenho do aluno.

c) Programa de Bolsa Assistencial, instituído pelo Centro Universitário La Salle, tem por

objetivo atender a alunos impossibilitados de concluir seus estudos nos cursos de graduação oferecidos

por esta Instituição de Ensino. As bolsas serão preferencialmente concedidas, em caráter de

complementação, a alunos regularmente matriculados e que forem selecionados nos termos do

regulamento: Edital a ser aberto a cada processo seletivo. A finalidade é suprir as carências individuais

de modo a possibilitar o maior número possível de alunos assistidos, observados os requisitos de

aproveitamento, desempenho e situação socioeconômica do estudante. O Edital, inscrições e as demais

informações de cada processo seletivo ficam à disposição no site através do Programa de Bolsa

Assistencial.

A área de Projetos Sociais também desenvolve programas que garantem o acesso e permanência

do acadêmico na instituição através de ações temporárias e permanentes como: ProUni - Programa

Universidade para Todos e FIES - Financiamento Estudantil da Caixa Econômica Federal.

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4.3.3 Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Discente

A Orientação Vocacional e Profissional (OVP) foi incorporada ao SAAC a fim de oferecer aos

acadêmicos um espaço de acolhimento e diferença, criando possibilidade de reflexão sobre os

elementos que constituem o projeto profissional de cada pessoa. Através deste serviço, são

apresentadas propostas que oportunizam espaços de reflexão sobre a escolha da profissão a acadêmicos

do Unilasalle que queiram repensar o curso em andamento, alunos do Ensino Médio da Rede La Salle

e de escolas públicas, e candidatos da comunidade.

4.3.4 Mecanismos de Nivelamento

O Centro Universitário La Salle oferece no início de cada semestre um Programa de Nivelamento

que tem como objetivo a qualificação e o aprimoramento do nível acadêmico. O programa constitui-se

de ações sistematizadas que se propõem a elevar o desempenho de todos os alunos ingressantes no

Unilasalle. Para a concretização do programa, a Instituição oferece dois projetos:

Projeto 1: que tem como objetivo promover o desenvolvimento da habilidade textual em Língua

Portuguesa através de estratégias de leitura e de escrita aplicadas a textos diversificados;

Projeto 2: que tem como objetivo desenvolver habilidades conceituais na área da Matemática.

4.3.5 Atendimento Extraclasse

a) Programa de monitoria

O programa de monitoria foi instituído em junho de 1998, tendo iniciado suas atividades em

agosto do mesmo ano. Atualmente, está regido pela Resolução do CONSUN (Conselho Universitário)

n° 163/2004 de 30 de abril de 2004.

A monitoria possui duas modalidades: a monitoria de acompanhamento acadêmico e a de

laboratório:

1) a monitoria de acompanhamento acadêmico destina-se a assessorar os alunos que apresentam

dificuldades de aprendizagem em determinados conteúdos, num regime de extraclasse. Os monitores

são selecionados anualmente através de um edital, nele são definidas as áreas de conhecimento que

terão monitores de acompanhamento.

2) a monitoria de laboratório tem o objetivo de atender alunos no desenvolvimento das atividades

práticas de laboratório, bem como assessorar o técnico responsável na manutenção e conservação dos

equipamentos.

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Há um programa de monitoria voluntária – criada em 18 junho de 2004 pela Resolução n°

142/2004 do CONSEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), com o objetivo de oferecer a

figura do monitor voluntário. Ele pode exercer a monitoria de Acompanhamento Acadêmico, de

Laboratório ou em Projetos Didático-Pedagógicos. Para exercer essa função, o aluno deve dirigir-se, no

início do semestre, à coordenação do seu curso e manifestar sua intenção de fazê-la indicando uma área

de conhecimento e sua disponibilidade horária.

A maioria dos cursos do Unilasalle reconhece a monitoria como atividade complementar.

b) Programa de Iniciação Científica

O programa de Iniciação Científica – PROIC é um programa para atividades científicas em

projetos de pesquisa cadastrados no Programa Unilasalle de Pesquisa – PROUP, destinado aos

acadêmicos dos cursos de graduação e realizado sob a coordenação e orientação de um pesquisador.

Tem por objetivo principal a qualificação da formação acadêmica e estimular a iniciação dos

graduandos na pesquisa científica, constituindo-se, portanto, numa modalidade de investimento

acadêmico. Além disso, visa produzir conhecimentos para a melhoria da qualidade de vida, atuar como

agente multiplicador e estimulador de práticas e idéias entre os acadêmicos do curso e a sociedade em

geral, melhorar a qualidade da aprendizagem e divulgar os resultados obtidos em eventos científicos.

5 DIMENSÃO: CORPO DOCENTE 5.1 Coordenação do Curso Nome Titulação

Acadêmica Regime de Trabalho

Tempo de Experiência Docente

Tempo de Experiência Profissional

Anderson Beatrice

Mestre em Física

40h 11 anos 11 anos

5.2 Núcleo Docente Estruturante - NDE

Disciplina Nome do Docente Titulação

Acadêmica Regime de Trabalho

Matemática Elementar Rute Henrique da Silva Ferreira

Mestre Parcial

Física Aplicada Anderson Beatrici

Mestre Integral

Insglês-recursos Linguísticos Fundamentais para a leitura

Maria Alejandra Pasca Mestre Horista

Introdução à eletricidade Alexandre Gaspary Haupt Mestre Horista

Introdução a anatomia e Fisiologia Humana

Edla Silva da Silva Doutora Parcial

50

Desenho Técnico Breno Arno Hoernig Junior

Mestre Horista

Cálculo Diferencial e Integral Carlos Venhofen Flores

Mestre Integral

Circuitos Elétricos I Tiago Roberto Balen

Mestre Integral

Física Médica a contratar

Algorítimos e Programação Mozart Lemos de Siqueira Mestre Horista

Ciência e Tecnologia de Materiais

Breno Arno Hoernig Junior

Mestre Horista

Bioética Rudnei Muller

Mestre Integral

Leitura, produção e revisão de textos

Hilaine Gregis Mestre Horista

6 DIMENSÃO: INSTALAÇOES FÍSICAS 6.1 Equipamentos

6.1.1 Acesso dos docentes a equipamentos de informática e à rede

Os docentes têm acesso aos equipamentos de informática através de 10 laboratórios que são

utilizados nos três turnos, de segunda a sexta-feira e sábados pela manhã e tarde. A Instituição dispõe

de 9 laboratórios de informática exclusivamente para aulas (314-1, 316-1, 316A-1, 316C-1, 318-1,

323-1, 324-1, 325-1, 418-1).

Para a utilização dos laboratórios de informática os professores deverão efetuar cadastro no

domínio LABIN dirigindo-se à sala de coordenação. Toda utilização será realizada através de

agendamento prévio.

O ingresso nos laboratórios de aula será permitido somente com a presença do professor da

respectiva turma sendo expressamente proibido sair e deixar alunos sozinhos no laboratório. Não é

permitido ao professor a instalação de jogos e software nos laboratórios. As solicitações para instalação

de software (licenciados, freeware / shareware) devem ser realizadas apenas por professores com

antecedência de no mínimo 48 horas. O professor que necessitar utilizar notebook ao término da

atividade deverá conectar o microcomputador que foi desinstalado da rede, observando o cumprimento

dessa norma também pelos alunos.

Os professores que utilizam o LABIN podem disponibilizar material didático para os alunos

através do uso do diretório público. Para isso é necessário solicitar à coordenação a criação de uma

pasta com o seu nome na qual cada professor poderá criar as pastas necessárias conforme as suas

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disciplinas. Para postar seu material o professor deverá acessar a rede do LABIN (apenas local). Este

diretório poderá ser visualizado pelos alunos através do site do LABIN. Os professores que utilizam o

diretório público devem realizar uma limpeza periódica em sua pasta, deixando apenas os arquivos

necessários às aulas mais imediatas. Visa-se com isso, possibilitar que mais professores utilizem esse

recurso de compartilhamento de arquivos com seus alunos, tendo em vista que o espaço é limitado.

6.1.2 Acesso dos alunos a equipamentos de informática

Os alunos têm acesso aos equipamentos de informática através de 10 laboratórios que são

utilizados nos três turnos, de segunda a sexta-feira e sábados pela manhã e tarde. Os alunos também

dispõem de 1 laboratório de uso individual nos três turnos, que situa-se na sala 326-1. Essa sala possui

54 computadores, sendo que 17 possuem gravador de CD e DVD- DL, entrada USB para uso de

notebook, palmtop, pen driver, câmera digital e demais mídias necessárias para o trabalho acadêmico.

Também dispõem de 2 computadores conectados a dois scanners para capturar imagens e textos

pertinentes aos seus trabalhos, assim como o software Virtual Vision para atender aos alunos com

necessidades educativas especiais. Mais 3 computadores para uso exclusivo à internet, para acesso ao

portal dos alunos (consulta de notas, empréstimo e renovação de livros na Biblioteca etc) e uso de

correio eletrônico.

Para as aulas, são sete laboratórios com 20 computadores cada e dois laboratórios com 18

computadores, sendo que desse total 40 possuem gravador de CD e DVD- DL e entrada USB e 76

computadores que possuem drive CD e entrada USB.

O ingresso nos laboratórios de aula é permitido somente com a presença do professor da

respectiva turma. O uso individual só é permitido perante a apresentação da carteira estudantil ou

documento de identificação contendo número de matrícula. Qualquer acesso aos equipamentos do

laboratório ocorre, única e exclusivamente, através de senha pessoal.

Os alunos podem realizar seus trabalhos acadêmicos através dos inúmeros softwares, aplicativos,

linguagens e demais ferramentas computacionais instaladas nos laboratórios, podem utilizar a Internet

para elaborar pesquisas com fins educacionais e podem usar os serviços de correio eletrônico.

Todos os alunos têm acesso à Internet e à rede do LABIN. O acesso à Internet é ilimitado,

respeitando-se as normas de utilização dos laboratórios de informática que estão em consonância com

a Resolução da Reitoria Nº 003/2002 de 29 de julho de 2002, que “define políticas, normas e

procedimentos que disciplinam a utilização dos equipamentos, recursos e serviços de informática do

Unilasalle”. Essas normas estão disponíveis no site do LABIN: http://www.labin.unilasalle.edu.br.

Cada aluno possui uma senha que lhe dá acesso a um espaço no servidor, redimensionado a cada

início de semestre de acordo com a quantidade de alunos matriculados, onde o aluno pode armazenar

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seus arquivos durante o semestre: pasta de uso pessoal/Home Director. Também são disponibilizadas

cópias de CDs para os alunos quando necessário. Além desse espaço pessoal no servidor, a rede

disponibiliza um espaço público para os professores armazenarem arquivos necessários às suas aulas

sendo que os alunos podem acessar esse material através da Internet. O LABIN também dispõe de um

diretório temporário (T:/), que serve para compartilhar arquivos entre os alunos.

6.1.3 Software – Labin

É política da Instituição a disseminação do uso de software livre. Embora todos os computadores

possuam sistema operacional Windows, em alguns laboratórios utiliza-se também o Linux. A descrição

dos softwares instalados em cada laboratório está disponível no site do LABIN:

http://www.labin.unilasalle.edu.br/laboratorios.htm.

Alguns cursos possuem softwares específicos (licenciados), conforme segue:

Nutrição: Sistema Brand Brasil de Alimentação, Sistema Brand Brasil - Dietoterapia e o Diet

Win - software de avaliação nutricional.

Contábeis: Account e RADAR.

Computação - Licenciatura: software de autoria Imagine.

Matemática: Maplle 11.

6.1.4 Recursos audiovisuais e multimídia

Com a finalidade de proporcionar aos docentes um melhor desenvolvimento de suas práticas

pedagógicas o Unilasalle dispõe de: projetores de multimídia; retropojetores; videos cassete

acompanhado de TV29”; DVD’s acompanhado de TV29”; mini systems; computadores e projetor de

slide.

A Instituição conta com dois auditórios equipados e um salão de atos com capacidade para 530

pessoas para a realização de formaturas, palestras, seminários e encontros programados pelos cursos.

6.2 Instalações e Laboratórios Específicos

1. Laboratório de Eletrônica e Medidas Elétricas - será compartilhado com o Curso de

Engenharia de Telecomunicações. 2. Laboratório de Informática com programas específicos - será compartilhado com os demais

cursos. 3. Laboratório de Instrumentação Biomédica - este laboratório será implantado durante o ano

de 2010. Necessitando dos seguintes equipamentos:

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Equipamentos - Laboratório de Eletrônica:

1) Osciloscópio 2 canais (mínimo 100 MHz) 2) Gerador de funções 3) Frequêncímetro (mínimo 5 a 100 MHz) 4) Fonte de alimentação simétrica 0 a 30 V, 5 A 5) Multímetro TRUE-RMS 6) Variador de voltagem monofásico 7) Tacômetro óptico-digital 8) Ponte RLC 9) Ponta de alta tensão 1 a 40 kV

Específicos (instrumentação biomédica e equipamentos hospitalares):

1) Simulador de ECG para teste de eletrocardiógrafos e monitores; 2) Analisador de bisturi (eletrocautério); 3) Analisador de desfibrilador/cardioversor; 4) Analisador de segurança elétrica; 5) Simulador de multiparâmetros com cabos; 6) Analisador de monitores de pressão invasivo e não-invasivo; 7) Analisador de ventilador pulmonar; 8) Medidores de mAs e kVp para raios-X; 9) Radiômetro de fototerapia; 10) Jogo de filtros para calibração de espectofotômetros; 11) Luxímetro; 12) Conjunto de pesos para calibração de balanças; 13) Sensor de umidade/temperatura.

Equipamentos médico-hospitalares para aulas demonstrativas e que permitam manuseio. Obs.: Os equipamentos médicos podem ser usados, e até mesmo alguns com defeito, para permitir mostrar as partes internas aos alunos.

1) Monitor de ECG/Eletrocardiógrafo; 2) Bisturi elétrico (eletrocautério); 3) Ventilador pulmonar; 4) Bomba de infusão; 5) Estimuladores elétricos; 6) Oxímetro; 7) Equipamento de ultrassom; 8) Espirômetro; 9) Eletromiógrafo; 10) Berço aquecido/incubadora; 11) Desfibrilador; 12) Balança eletrônica; 13) Monitor de temperatura; 14) Esfignomanômetro; 15) Monitor não-invasivo de pressão.

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6.3 Biblioteca

6.3.1 Espaço físico e acervo

A Biblioteca do Centro Universitário La Salle está situada no térreo e primeiro andar do prédio 5,

campus Canoas. Encontra-se distribuída em uma área de 1.289,62m², sendo que no andar térreo estão

abrigados os acervos de referência, de livros e de coleções especiais, além dos guarda-volumes, balcão

de atendimento, setor de restauro, 15 salas de estudo em grupo e sala de vídeo com capacidade para 16

pessoas. No primeiro piso estão os acervos de periódicos, vídeos, teses, dissertações, monografias e

terminais de consulta à internet. Nesse andar, localiza-se o salão de estudos equipado com mesas de

uso individual e para grupos, além de poltronas confortáveis para leitura de jornais e revistas. Todos os

ambientes são climatizados para um maior conforto térmico aos usuários, bem como para a

conservação do material bibliográfico.

6.3.2 Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo

A área construída da Biblioteca soma 1.289,62m², dividida conforme abaixo: 1. Área total destinada ao armazenamento dos acervos: 504,02m².

Acervo de livros e multimeios: 385,12m².

Acervo de periódicos: 91,35m².

Acervo das coleções especiais: 27,55m².

2. Área destinada aos usuários: 458,83m².

Área total destinada as salas de estudos: 141,28m².

Área total as sala de vídeo: 21,81m².

Área total destinada às mesas de estudos em grupo e individual e acesso à internet: 228,52m².

Área de circulação de materiais e guarda-volumes: 67,22m².

3. Área total destinada aos setores administrativos: 66,52m².

Sala de coordenação: 16,06m².

Sala do bibliotecário de referência: 7,50m².

Setor de processamento técnico e aquisição: 30,56m².

Setor de restauro: 12,40m².

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6.3.3 Informatização

A Biblioteca encontra-se informatizada através do software Pergamum, funcionando de forma

integrada da aquisição ao empréstimo, inclusive com serviços disponíveis via internet. Os módulos que

o sistema dispõe são: catalogação (utilizando o formato MARC21, o que permite o intercâmbio de

informações entre acervos das bibliotecas em nível internacional); classificação; pesquisa ao catálogo

online; empréstimo domiciliar com reservas e renovações via internet (o sistema envia e-mails

automaticamente aos usuários informando-os da data de vencimento do empréstimo ou liberação de

reservas); banco de dados para intercâmbio de publicações com outras instituições brasileiras e

internacionais reserva de cabines para estudo e de microcomputadores para pesquisa à internet. A

Biblioteca disponibiliza aos usuários acesso à internet por rede sem fio (wireless).

6.3.4 Políticas Institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo e formas de sua operacionalização.

Visando cumprir o seu papel de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, a Biblioteca procura

atualizar e expandir o seu acervo de forma equilibrada. Para isso, possui e divulga a política de

aquisição, expansão e atualização do acervo seguindo alguns critérios:

a) Atendimento aos critérios e responsabilidades definidos na Política de Desenvolvimento de Coleções (disponível no site do Unilasalle – link da Biblioteca);

b) Fixação de um plano orçamentário com verba específica para cada curso;

c) Aquisição permanente de novos títulos, atendendo a indicações de docentes, discentes e corpo técnico-administrativo, previstos ou não nas bibliografias dos Planos de Ensino;

d) Ampliação da aquisição de periódicos especializados;

e) Ampliação do sistema de permuta e doação com outras instituições de Ensino Superior;

f) Ampliação das redes de informação, parcerias e intercâmbios.

6.3.5 Serviços

A Biblioteca oferece serviços que atendam às necessidades da comunidade acadêmica (alunos,

professores e técnicos administrativos), alguns desses também estendidos à comunidade externa.

6.3.6 Serviços (condições, abrangência e qualidade)

Os principais serviços oferecidos pela Biblioteca La Salle são: acesso ao catálogo online,

terminais de acesso à internet, internet sem fio (wireless), comutação bibliográfica, consulta local,

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educação de usuários, sugestões de leitura, empréstimo local, empréstimo domiciliar, empréstimo entre

bibliotecas, orientação a normatização de trabalhos acadêmicos, biblioteca digital e visitas orientadas.

6.3.7 Recursos Humanos

A Biblioteca possui em seu quadro funcional três bibliotecários, onze auxiliares de biblioteca e

um estagiário, totalizando 15 pessoas.

6.3.8 Políticas de conservação e expansão do espaço físico, normas de segurança e formas de sua

operacionalização

Conforme Aditamento nº 01/2007 ao Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2004-2008,

aprovado em resolução nº 009/2007 da Sociedade Porvir Científico, Mantenedora do Unilasalle altera

o texto que se refere a conservação e expansão do espaço físico da biblioteca. Segue o texto atualizado

do PDI, item 13.3 Biblioteca:

A Instituição prevê a ampliação física da biblioteca ocupando o térreo e segundo andar do prédio 5. Serão realizadas reformas de forma a propiciar um espaço adequado para estudos e armazenamento de seu acervo, além da acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. Os dois andares contemplarão além do acervo, aumento das salas de estudos em grupo, aumento das mesas de estudos em grupo e individuais, sala de vídeo, setor de obras raras, setor administrativo, setor de restauro e hemeroteca.

6.4 Infraestrutura de acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades especiais

Em atendimento, ao prescrito na Portaria nº 3284/03 de 07 de novembro de 2003, referente às

condições de acesso aos portadores de necessidades especais a Instituição conta com:

a) várias rampas de acesso, com inclinações adequadas, que permitem o deslocamento dos

portadores de necessidades especiais aos locais de uso coletivo;

b) elevadores com espaços suficientes para colocação de cadeiras de rodas que permitem acesso

aos diversos pavimentos dos prédios;

c) sanitários mais espaçosos e equipados com barras de apoio nos boxes;

d) vagas especiais nos parques de estacionamento.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Cátalogo Nacional de Cursos Parecer CNE/CES 277/06 PDI da Instituição Regimento da Instituição Outros