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CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE
UNILASALLE
CURSO DE FILOSOFIA LICENCIATURA
PROJETO PEDAGÓGICO Resolução CONSUN nº437/09, de 24 de abril de 2009,
referente reformulação do Projeto Pedagógico
Reestruturação Curricular
Canoas/RS - novembro de 2009.
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SUMÁRIO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO UNILASALLE E DO CURSO .........................................................04
1.1 Nome da Mantenedora............................................................................................. .............................04
1.2 Base Legal da Mantenedora .................................................................................................................04
1.2.1 Endereço ............................................................................................................................................04
1.2.2 Razão Social ......................................................................................................................................04
1.2.3 Registro no Cartório ..........................................................................................................................04
1.2.4 Atos Legais ........................................................................................................................................04
1.3 Nome da IES ........................................................................................................................................04
1.4 Base Legal da IES ................................................................................................................................04
1.4.1 Endereço ............................................................................................................................................04
1.4.2 Atos Legais e data de publicação no DOU........................................................................................04
1.5 Perfil e Missão da IES..........................................................................................................................04
1.6 Dados Sócio-econômicos da região .....................................................................................................05
1.7 Breve histórico da IES............................................................................................. ............................06 2 IDENTIFICAÇÃO E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO CURSO .........................................10 3 REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICUL AR........................10 4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.................... ..........................................................10 4.1 Contexto Educacional ...........................................................................................................................10
4.1.1 Relevância Social do Curso ...............................................................................................................12
4.1.2 Possibilidades de inserção profissional do egresso............................................................................12
4.1.3 Impacto para o desenvolvimento sócio-econômico, redução das desigualdades regionais e promoção da inclusão social........................... .....................................................................................13
4.2 Concepção do Curso............................................................................................... ..............................13
4.2.1 Objetivos do Curso ............................................................................................................................14
4.2.1.1 Geral...................................................................................................................................... ......... 14
4.2.1.2 Específicos ......................................................................................................................................14
4.2.2 Perfil do Egresso ................................................................................................................................15
4.2.3 Matriz Curricular................................................................................................................................15
4.2.3.1 Justificativa .....................................................................................................................................15
4.2.4 Ementas e Bibliografias .....................................................................................................................18
4.2.5 Metodologia de Ensino ......................................................................................................................36
4.2.6 Atividades Complementares ..............................................................................................................36
4.2.7 Estágio Curricular Supervisionado - Obrigatório ..............................................................................37
4.2.8 Estágio Não Obrigatório ....................................................................................................................38
4.2.9 Trabalho de Conclusão de Curso .......................................................................................................38
4.2.10 Inter-relação das unidades de estudo na concepção do currículo.....................................................39
4.2.11 Proposta de Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem..............................................................39
4.2.12 Auto-avaliação do curso...................................................................................................................41
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4.3 Núcleos de Apoio..................................................................................................................................41
4.3.1 Núcleo de apoio didático pedagógico aos docentes - NAP................................................................41
4.3.2 Núcleo de apoio aos discentes ...........................................................................................................42
4.3.3 Núcleo de apoio psicopedagógico ao discente...................................................................................43
4.3.4 Mecanismos de Nivelamento .............................................................................................................43
4.3.5 Atendimento Extraclasse....................................................................................................................43
5 CORPO DOCENTE ...........................................................................................................................44
5.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE ....................................................................................................44
5.1.1 Composição .......................................................................................................................................44
5.1.2 Funções e características do NDE .....................................................................................................45
5.2 Coordenação de Curso ..........................................................................................................................45
6 INSTALAÇÕES FISICAS .................................................................................................................45
6.1 Equipamentos........................................................................................................................................45
6.1.1 Acesso dos docentes a equipamentos de informática e à rede ...........................................................45
6.1.2 Acesso dos alunos a equipamentos de informática. ...........................................................................46
6.1.3 Software – Labin. ...............................................................................................................................47
6.1.4 Recursos audiovisuais e multimídia. .................................................................................................47
6.2 Instalações e Laboratórios Específicos. ................................................................................................48
6.3 Biblioteca ..............................................................................................................................................48
6.3.1 Espaço físico e acervo........................................................................................................................48
6.3.2 Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo................................................................48
6.3.3 Informatização....................................................................................................................................49
6.3.4 Políticas Institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo e formas de sua operacionalização........................................................................................................................................49
6.3.5 Serviços..............................................................................................................................................49
6.3.6 Serviços (condições, abrangência e qualidade)..................................................................................49
6.3.7 Recursos Humanos.............................................................................................................................50
6.3.8 Políticas de conservação e expansão do espaço físico, normas de segurança e formas de sua operacionalização........................................................................................................................................50
6.4 Infraestrutura de acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades especiais................................50
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................50
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1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO UNILASALLE E DO CURSO 1.1 Nome da Mantenedora - Sociedade Porvir Científico
1.2 Base Legal da Mantenedora
1.2.1 Endereço - Rua Honório Silveira Dias, 636, Bairro São João, Porto Alegre/RS
1.2.2 Razão Social – Sociedade Porvir Científico
1.2.3 Registro no Cartório do Registro Especial - fls. 23, nº de ordem 85
1.2.4 Atos Legais – CNPJ 92.741.990/001-37
1.3 Nome da IES - CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE
1.4 Base Legal da IES
1.4.1 Endereço - Av. Victor Barreto, 2288, Centro, Canoas/RS - CEP 92010-000
1.4.2 Atos Legais e data de publicação no DOU – Portaria de Recredenciamento Nº 1.473 de 25/5/04 -
D.O.U. de 26/5/04
1.5 Perfil e Missão da IES
O Centro Universitário La Salle, inspirado nos Princípios Pedagógicos da Província Lassalista,
constituída por Religiosos do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs (Irmãos Lassalistas), oferece
uma educação cristã baseada nos fundamentos de São João Batista de La Salle. Tem, em sua gênese,
características voltadas para a formação de educadores. Para tanto, propõe-se a oportunizar ao
educando uma pedagogia que viabilize a produção, a apropriação e a socialização do conhecimento,
necessárias para a compreensão da realidade que o cerca e para que possa intervir nessa realidade
progressivamente, buscando alcançar níveis mais complexos do desenvolvimento de suas capacidades
humanas.
O Unilasalle tem como Missão promover o desenvolvimento da pessoa, através do ensino, da
pesquisa e da extensão, comprometida com a transformação da sociedade nas dimensões humana e
cristã. Para tanto, estabelece os seguintes Princípios:
1. Inspiração e vivência cristão-lassalistas
2. Prática da Excelência do Ensino
3. Exercício da Cidadania fraterna e solidária
4. Respeito à diversidade e à vida
5. Valorização da inovação, da criatividade e do empreendedorismo
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6. Qualificação dos agentes educativos
7. Agilidade e compartilhamento da informação
8. Integração entre ensino, pesquisa e extensão
9. Eficiência e eficácia na gestão
10. Valorização do ambiente para as relações interpessoais
Como Visão pretende tornar-se universidade e ser reconhecida pela excelência do ensino, da
pesquisa e da extensão, voltada para o desenvolvimento local e regional.
1.6 Dados Sócio-econômicos da região
O CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE tem seu limite territorial de atuação circunscrito ao
município de Canoas, Estado do Rio Grande do Sul. Canoas localiza-se Região Metropolitana de Porto
Alegre, com população aproximada de 330.000 habitantes e com área de 131,10 Km², distante 12Km
da capital. O município, fundado em 1939, possui o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do
Estado, despontando no cenário gaúcho como um dos maiores e mais promissores. Isso é conseqüência
do grande número de indústrias e de atividades ligadas ao setor de serviços. A cidade é sede de grandes
empresas nacionais e multinacionais, como a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), Springer Carrier e
AGCO do Brasil, além de nomes fortes nos ramos de gás, metal-mecânico e elétrico.
No setor de serviços Canoas oferece as mais diferentes opções, tendo comércio diversificado,
representado por grandes magazines, centros comerciais, redes de supermercados e um movimentado
shopping center.
Na área da saúde o município conta com dois tipos de atendimentos: atenção primária e atenção
secundária. O primeiro possui 25 postos de saúde, ou seja, Unidades Básicas de Atenção à Saúde. O
segundo, voltado para a Saúde Mental, conta com os seguintes centros: Cuca Legal, Centro de Atenção
Psicossocial - CAPS, Centro de Neurologia, Centro da Saúde Mental (Infância, Adolescência e
Família). Ainda consta com 4 hospitais e inúmeras clínicas particulares. A Secretaria Municipal da
Saúde, em parceria com a Secretaria Estadual, desenvolve o Programa Multiprofissional voltado para a
qualidade de vida na infância – PIM e o Programa de Saúde da Família – PSF.
Para atendimento aos idosos, o município conta com o Conselho Municipal dos direitos do
idoso, vinculado a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, e mais 25 lares de
assistência.
Na educação, o município possui 136 escolas de Educação Básica atendendo a 82.056 alunos e
3.611 professores. Em algumas escolas existem os Centros de Atenção Integrada ao Estudante – CAIE,
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com o objetivo de atender a alunos que apresentem necessidades especiais, além das escolas especiais.
Em contrapartida, tem um grande contingente populacional carente de atendimento integral nessas
áreas.
As características ambientais são bastante diversificadas, com dominância da paisagem urbana e,
em alguns pontos isolados do município, encontram-se fragmentos de florestas. O solo é pobre devido
ao esgotamento e o alto nível de poluição. O Parque Estadual do Delta do Jacuí, segundo maior parque
estadual e quarta maior Unidade de Conservação Ambiental do Estado, tem parte relevante de sua área
inserida no município de Canoas. Outros dois rios importantes que banham o município são Sinos e
Gravataí, fortemente impactados pelos processos demográficos instalados na região. Um dado
importante a ser considerado é a elevada diferença entre a rede de distribuição de água (cerca de 795
km) e a rede coletora de esgoto (130km existentes e apenas 4km ligados à estação de tratamento de
esgoto), isto é, déficit de ligações de esgoto sanitário representa 89% (MIOLA, 2007). Este fator
aliado ao processo de industrialização e urbanização desordenada tem produzido reflexos negativos no
ambiente e na saúde pública. Por outro lados, diversas iniciativas da Prefeitura Municipal, ONGs,
Universidades e outras entidades tem promovido ações de fiscalização e projetos associados à
educação e recuperação das condições naturais.
1.7 Breve histórico da IES
O Centro Universitário La Salle tem a sua história ligada à trajetória das Obras Educativas
Lassalistas. Estas têm a sua origem na proposta educativa de São João Batista de La Salle, sacerdote
francês (1651 -1719) que, renunciando aos privilégios da sua condição de nobre, dedicou-se à criação
de escolas para crianças das classes menos favorecidas. São João Batista de La Salle fundou uma
congregação religiosa cujo objetivo central é a dedicação de seus membros à educação de crianças,
jovens e adultos e à formação de professores. Essa congregação foi reconhecida oficialmente pela
Igreja em 1725.
Da França, a atuação dos Irmãos Lassalistas espalhou-se pelo mundo. Atualmente as Instituições
Lassalistas estão presentes em 82 países e contam com mais de 5.000 Irmãos, 70.000 Educadores e 920
Comunidades Educativas que atendem, aproximadamente, a 850.000 crianças, jovens e adultos.
No Brasil, os Lassalistas estão presentes desde 1907, quando fundaram a sua primeira escola para
filhos de operários, no Bairro Navegantes, em Porto Alegre. Hoje, mais de 200 Irmãos e 2500
Educadores, em 43 Comunidades Educativas, atendem a mais de 50 mil crianças, jovens e adultos em
11 Estados Brasileiros.
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A Educação Lassalista em Canoas/RS teve início com o Instituto São José, hoje Colégio La
Salle, uma das primeiras escolas Lassalistas no Brasil. Em 04 de março de 1908, iniciou suas
atividades com regime de internato, dedicando-se ao ensino primário, comercial e agrícola. No período
de 1926 a 1992, sediou também os cursos de formação religiosa a Irmão Lassalista.
Junto ao Instituto São José foi criada a Escola Paroquial Externato São Luís, gratuita, para
atender às crianças cujos pais não tivessem condições de efetuar o pagamento. Essa escola
transformou-se em Ginásio, em 1939. Em 1942, foi criada a Escola Normal La Salle, a primeira escola
de iniciativa privada de formação de magistério primário no Rio Grande do Sul. Posteriormente, a
partir de 1958, para atender às demandas da Comunidade, foram criados os cursos do ensino
Secundário, Científico e Contábil.
Com a Reforma do Ensino, Lei 5.692/71, as diversas obras educacionais da Instituição foram
fundidas sob a denominação de Centro Educacional La Salle. A partir de 1º de outubro de 2001,
atendendo às disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, o Centro Educacional La
Salle passou a se chamar Colégio La Salle, instituição que abrange Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional.
Criado por decisão do Conselho da Mantenedora em 02 de agosto de 1972, o Centro Educacional
La Salle de Ensino Superior/CELES iniciou suas atividades em 6 de agosto de 1976 com a implantação
do curso de Estudos Sociais, seguido pelos cursos de Letras e Pedagogia, com ênfase na preparação de
professores, consonante com a orientação filosófica da Congregação.
No início dos anos 1990, por iniciativa da Sociedade Porvir Científico, Mantenedora, e da
comunidade acadêmica, decidiu-se pela sua transformação em universidade, tendo sido encaminhada
para isso uma Carta Consulta em 29 de maio de 1992. Ao mesmo tempo, foram tomadas iniciativas de
incentivo à pesquisa e à extensão, bem como à expansão da oferta de cursos de graduação e pós-
graduação.
Durante a tramitação do processo, o Conselho Federal de Educação autorizou o funcionamento
de cinco novos cursos de graduação, a saber: Administração, Filosofia, Ciência da Computação,
Ciências Econômicas e Ciências. Com a alteração da legislação sobre o credenciamento para
Universidade, houve o encaminhamento de um processo para o credenciamento como Centro
Universitário. Atendendo à Portaria n.º 639 de 13/05/97, a Instituição foi credenciada através do
Decreto Presidencial de 29 de dezembro de 1998, publicado no D.O.U. em 30 de dezembro de 1998,
tendo em vista as recomendações constantes do Parecer CES/CNE n.º 865, de 02 de dezembro de
1998. O mesmo parecer aprovou também o Estatuto e o Plano de Desenvolvimento Institucional.
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A passagem da Instituição à condição de Centro Universitário (Centro Universitário La Salle –
Unilasalle) facultou-lhe agregar, nos anos seguintes, novos cursos de graduação, bem como reordenar
cursos já existentes, sempre com a aprovação de seu Conselho Superior (CONSUN): Letras -
Habilitação em Língua Portuguesa e Língua Espanhola (1999); Ciências Sociais e Jurídicas (1999);
Ciências Contábeis (1999); Educação Física - Licenciatura (1999); Geografia (2000); História (2000);
Administração - Serviços (2000); Ciências Biológicas - Bacharelado e Licenciatura (2001); Física
(2001); Matemática (2001); Química (2001); Fisioterapia (2001); Enfermagem (2001); Nutrição
(2001); Teologia (2001); Engenharia de Telecomunicações (2002); Psicopedagogia Clínica e
Institucional (2002); Relações Internacionais (2002); Turismo (2003); Química Bacharelado (2003);
Computação - Licenciatura (2003); Administração Pública (2003).
Em 2004, o Centro Universitário La Salle foi recredenciado segundo Portaria 1.473 de
25/05/2004, D.O.U. de 26/05/2004, através do Parecer 89/2004 – CES/CNE.
A transformação em Centro Universitário implicou, também, junto com a abertura de novos
cursos, tais como: Educação Física – Bacharelado (2004); Engenharia Ambiental (2006); Curso
Superior de Tecnologia em Design de Produto (2008); Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Recursos Humanos (2008); Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira (2007); Curso
Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (2006); Curso Superior de Tecnologia em Redes de
Computadores (2006); Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet (2008) o que
representou no aumento significativo do número de acadêmicos matriculados nos cursos de graduação
nos últimos 8 anos, o qual passou de 2.264, em 1999/1, para 3.873 acadêmicos em 2001/1 e 5.963 em
2006/1. Atualmente a instituição conta com mais de 6.233 alunos.
Os cursos de pós-graduação lato sensu foram iniciados em 1986, inicialmente, com os cursos de
Alfabetização, Literatura da Língua Portuguesa, Métodos e Técnicas de Ensino, Metodologia de
Ensino e Metodologia do Ensino de Estudos Sociais. Ao longo da década de 90, foram implantados 20
novos cursos (Abordagem Centrada na Pessoa, Administração Escolar, Administração e Planejamento
Escolar, Educação Ambiental, Educação Psicomotora: Psicomotricidade Relacional, Estratégias e
Gestão de Negócios Internacionais, História do Rio Grande do Sul, Leitura e Produção Textual, Língua
Inglesa, Língua Latina, Literatura Brasileira, Orientação Educacional, Psico-educação/Reeducação
Clínica, Psicopedagogia Clínica, Psicopedagogia Clínica e Institucional, Reconstruindo o Ensino da
Língua e da Literatura no 1º e 2º Graus, Séries Iniciais e Interdisciplinaridade, Supervisão Escolar, e
Supervisão Escolar e Orientação Educacional na Educação Básica) e reeditados quatro do período
anterior. Nessa década de 1990, foram formados, em nível de especialização, 1.373 acadêmicos.
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A partir do ano 2000, atendendo à crescente e diversificada expansão da demanda, 10 novos
cursos foram implantados (Educação de Jovens e Adultos; Educação Estética e Arte; Ética; Formação
Integral Lassalista; Gestão e Planejamento Escolar; História Contemporânea – Perspectivas no Final do
Milênio: Pesquisa e Ensino; História Contemporânea: Pesquisa e Ensino; O Controller e a Visão
Estratégica; Psicomotricidade Relacional: Educação Psicomotora e Tecnologias Interativas de
Aprendizagem; Pedagogia Empresarial; Educação Infantil e Estudos Africanos) e diversos outros
foram reeditados.
Essa expansão mais recente, tanto em nível de graduação quanto de pós-graduação lato sensu,
deu-se em resposta às demandas reais e com o respaldo de convênios de parceria com prefeituras da
região e o governo estadual. Desses convênios destacamos: Convênio com a Prefeitura Municipal de
Canoas, em 2002/2, 2003, 2004, 2005 e 2006; Convênio com a Prefeitura Municipal de Gravataí, em
2003; Convênio com a Prefeitura Municipal de Sapucaia em 2003; Convênio com a Prefeitura
Municipal de Esteio em 2003 e 2006; Convênio com a Prefeitura Municipal de Viamão, em 2004 e
Convênio com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul em 1998.
Como meta para atendimento aos objetivos estratégicos do Unilasalle foram criados os
programas de Pós-Graduação stricto sensu. Nesse sentido, a Instituição identificou áreas prioritárias de
pesquisa como suporte para o desenvolvimento de projetos de criação de programas de mestrado,
submetendo-os à avaliação da CAPES-MEC.
Os Cursos de Mestrado propostos à CAPES/MEC foram construídos a partir das áreas
prioritárias de pesquisa fomentadas e desenvolvidas pela Instituição. Em 2006 foi recomendado pela
CAPES o Curso de Mestrado Acadêmico em Educação, o qual iniciou seu funcionamento em março de
2007. Outros dois projetos de Curso de Mestrado foram aprovados pela CAPES: Mestrado Acadêmico
em Avaliação de Impactos Ambientais em Mineração e Mestrado Profissional em Memória Social e
Bens Culturais.
Na sua trajetória de 30 anos de Ensino Superior, o Unilasalle agrega 20 anos de experiência
diversificada no ensino em nível de pós-graduação lato sensu, sempre em resposta às necessidades e
demandas da comunidade local e regional, com destaque para a formação dos professores. Nesses 20
anos, formaram-se no Unilasalle, em cursos de pós-graduação lato sensu, 3.069 profissionais, dos
quais dois terços em cursos vinculados à área da educação.
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2 IDENTIFICAÇÃO E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO CURSO
CURSO
MODALIDADE
LOCAL DE FUNCIONAMENTO
FILOSOFIA
PRESENCIAL
UNILASALLE - CANOAS
ÁREA DO CONHECIMENTO CONFORME CNPQ
ATO LEGAL DE FUNCIONAMENTO
TÍTULO CONFERIDO
CIÊNCIAS HUMANAS PORTARIA DE RENOV.
DE REC. Nº 3.480/04 D.O.U. 27/10/2004.
LICENCIADO
EM FILOSOFIA
3 REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICUL AR
Regime Escolar Semestral Regime de Matrícula Créditos Período mínimo de Integralização 3 anos ou 6 semestres Período máximo de Integralização 4 anos e meio ou 9 semestres Turno(s) de Funcionamento Noturno Número de vagas anuais previstas no ato de criação 50 Número de vagas atuais no primeiro semestre 15 Número de vagas atuais no segundo semestre 15 Dimensão das turmas teóricas 30 alunos Dimensão das turmas práticas 30 alunos Forma de ingresso Processo seletivo Data de implantação do curso 16/02/1995 4 DIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 4.1 Contexto Educacional
O Unilasalle está localizado no município de Canoas – Centro, região metropolitana de Porto
Alegre, Rio Grande do Sul. Devido a isso os estudantes do Curso de Filosofia são oriundos dos
municípios limítrofes, preponderando os de Porto alegre e Canoas. Eles são em grande maioria
trabalhadores que precisam equacionar as responsabilidades pessoais, profissionais e acadêmicas.
Quanto ao motivo que os levam a buscar o curso, destaca-se a pretensão de fazer da filosofia uma
profissão ou um aperfeiçoamento profissional, ou ainda, a busca de conhecimento para a realização
11
pessoal. A maioria dos estudantes opta pela habilitação em licenciatura, que propicia a formação para o
exercício do magistério.
Quanto ao mercado de trabalho dos egressos, sabe-se que o ensino de filosofia na Educação
Básica ensaia os seus primeiros passos, pelo menos enquanto disciplina obrigatória nos currículos. As
dificuldades tradicionalmente conhecidas quanto ao ensinar e aprender filosofia são inúmeras:
professores sem formação em filosofia, professores formados em filosofia sem a devida formação
pedagógica para efetivar o filosofar em sala de aula da Educação Básica, a falta de reconhecimento da
filosofia na organização institucional, a ocupação das aulas de filosofia para resolver problemas
disciplinares, comportamentais e para o ensino de valores.
Constatado o quadro acima a responsabilidade dos Cursos de Licenciatura em Filosofia aumenta
significativamente nesta fase inicial da volta da referida disciplina aos currículos. Por outro lado, há
que se considerar a oportunidade do retorno da filosofia e o seu potencial para contribuir na formação
continuada dos profissionais que se dedicam ao seu ensino. Considera-se inclusive que o retorno da
filosofia à Educação Básica oportunize o fortalecimento dos Cursos de Formação. Assim abrem-se
novos espaços para a filosofia, e, consequentemente, para os egressos das Licenciaturas, que optam por
esta modalidade como uma oportunidade profissional.
A maioria dos egressos do Curso de Filosofia do UNILASALLE já estão colocados no mercado
de trabalho. Permanecem em seus empregos e conquistam gradativamente o seu espaço enquanto
trabalhadores formados em filosofia. Outros assumem o magistério ou, um número considerável, segue
para o Mestrado em filosofia.
A importância do Curso de Filosofia no Unilasalle se materializa no desenvolvimento das
habilidades de reflexão crítica sobre temas como o conhecimento, a ética, o conhecimento científico, a
questão da responsabilidade moral, social e ambiental no exercício de qualquer profissão. Por outro
lado, a presença da filosofia no UNILASALLE oportuniza e reafirma a percepção de que cada ciência
particular participa do universo mais geral do conhecimento, dentro do qual encontra a sua
justificativa. A importância da filosofia aparece também na promoção de eventos internos como os
Diálogos Intermitentes, que oportunizam a discussão de questões relevantes da atualidade, de forma
interdisciplinar. A filosofia, através de seus professores, participa ainda de comitês e comissões, como
os de Ética e Pesquisa.
Ressalta-se ainda que o desenvolvimento da consciência de governantes e empresários acerca da
importância da Filosofia abre novas possibilidades de inserção dos estudantes e egressos de filosofia
no espaço profissional de organizações e empresas. Valorização que se adiciona ao fato de que tanto
Escolas públicas quanto Escolas Privadas voltam a incluir a filosofia como disciplina obrigatória nos
12
seus currículos de Ensino Fundamental e Médio. Por outro lado, os egressos dos Cursos de Filosofia
encontram cada vez mais espaços nas Empresas, ONGs e Comissões de Ética de organizações das mais
diversas, desde as áreas de saúde até a dos negócios, passando pela pesquisa e pela educação. A
presença de profissionais com uma formação reflexiva, humanística e com a possibilidade de tratar das
questões do cotidiano em uma perspectiva mais ampla é cada vez mais bem-vinda diante das demandas
éticas, antropológicas e culturais da atualidade.
4.1.1 Relevância social do curso
O Curso de Filosofia do Unilasalle compreende que a reflexão ético-humanística é a ênfase em
torno da qual todas as atividades se organizam. Além da reflexão ética, a crítica identifica o fazer
filosofia. Com a articulação dessas duas ênfases entendemos o fazer filosofia como uma busca pelas
raízes, pressupostos e razões da realidade, também da social. Dessa forma participamos da crítica
social enquanto demonstração e contestação do processo de alienação e dogmatismo em busca de uma
sociedade mais justa e digna. Onde o ser humano possa sentir-se em casa, com vida digna e justa. Isso
aparece predominantemente na disciplina de ética e Ética Contemporânea, Antropologia Filosófica e
Antropologia Filosófica – seminários, Filosofia Política, Filosofia da Arte e as disciplina
Epistemológicas. Em termos empíricos influenciamos através das atividades complementares –
comunitárias, como também através dos estágios, e também com as atividades dos egressos nas
atividades de docência, em empresas, ONGs, etc.
4.1.2 Possibilidades de inserção profissional do egresso
Relembramos o já exposto que a maioria dos egressos do Curso de Filosofia do UNILASALLE
já estão colocados no mercado de trabalho. Permanecem em seus empregos e conquistam
gradativamente o seu espaço enquanto trabalhadores formados em filosofia. Outros assumem o
magistério ou, um número considerável, segue para o Mestrado em filosofia.
Percebe-se um crescimento das oportunidades dos egressos do curso de Filosofia. Com a recente
legislação a Filosofia retornou como obrigatória aos currículos de Filosofia e obrigatoriamente com
professores habilitados por Curso de Filosofia. Dessa forma abrem-se várias vagas para os egressos da
Licenciatura em Filosofia. Mas também se percebe um crescimento da consciência de empresários e
políticos do diferencial desse profissional. Como também crescem cada vez mais as vagas e
possibilidades de cursar um Mestrado e/ou doutorado em filosofia. Há um otimismo sobre o mercado
de trabalho para os egressos de filosofia.
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4.1.3 Impacto para o desenvolvimento sócio-econômico, redução das desigualdades regionais e
promoção da inclusão social
Compreendemos que o curso de filosofia interage com a sociedade mediante a reflexão crítica,
buscando esclarecer, conscientizar e valorizar o saber do cotidiano. Participamos da construção da
cidadania ao desenvolvermos através de cursos de extensão, Diálogos Intermitentes e as próprias aulas.
Orientamos-nos pelo pressuposto de que uma sociedade mais consciente e responsável é moralmente
superior e buscamos participar na formação desse cidadão. A pessoa, na sociedade contemporânea, não
pode mais se orientar exclusivamente pelos costumes, crenças e tradições. Deve poder dar razões
objetivas do seu agir.
A responsabilidade pessoal pelo seu agir caracteriza as sociedades modernas e contemporâneas e
para isso supõe cidadãos conscientes e livres. Nós participamos da construção de uma sociedade com
mais cidadania através da inserção mediante artigos em jornais, participação em eventos e na
organização de espaços de diálogo com a sociedade buscando desenvolver a sensibilidade pela
cidadania, meio ambiente, arte, política, moral e todas as forma mais justas e racionais de viver e
conviver em sociedade.
4.2 Concepção do Curso
O Curso de Filosofia do Centro Universitário La Salle, considerando as possibilidades de
diversificação e de flexibilidade familiares a esta área de conhecimento, coerente com as diretrizes
curriculares dispostas no parecer CES 492/2001 e com o disposto na Resolução CNE/CP1, de 18 de
fevereiro de 2002 e a Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002, busca articular o caráter
formador da filosofia ao cuidado com o rigor na investigação. Dentro desta opção mais geral,
considerando o conceito de diversificação, que oportuniza opções preferências para cada Curso de
Filosofia e o conceito de flexibilidade, que visa possibilitar ao estudante um leque maior de opções
para integralizar sua carreira acadêmica, a concepção curricular do UNILASALLE destaca as seguintes
ênfases:
1. A reflexão ético-humanística é a referência em torno da qual se estruturam as atividades e
disciplinas do Curso, inclusive aquelas que não aparentam relação imediata com a referida ênfase.
Assume-se deste modo a concepção de filosofia que rememora a tradição filosófica para pensar a
filosofia prática (Ética, Política, Arte, Educação) a partir da Antropologia Filosófica e esta, no âmbito
mais geral da Filosofia do Ser.
2. Priorizar a discussão de questões de Filosofia Contemporânea, em diálogo com a Tradição
Filosófica, para oportunizar a compreensão e o exercício do filosofar e o desenvolvimento das
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habilidades necessárias à apresentação clara, objetiva e reflexiva dos conteúdos, por meio de
metodologias adequadas aos procedimentos filosóficos de rigor.
3. Consonante à opção inicial, que identifica a proposta curricular do Curso de filosofia do
Unilasalle e a diversifica em relação a outros Cursos, considerar a realidade Latino-Americana e
Brasileira como ponto de partida e de convergência do estudo da filosofia e do processo do filosofar,
assumindo assim o caráter histórico e social dos mesmos e mantendo o rigor da formação acadêmica.
4. A plena compreensão da Filosofia só é possível a partir de sua história e que essa deve ser
estudada mediante a leitura comentada dos Clássicos da Filosofia, as fontes do pensamento filosófico.
Adotar a História da Filosofia como fio condutor em torno do qual se estruturam as demais disciplinas
e atividades acadêmicas, visando o desenvolvimento progressivo e contínuo das condições necessárias
ao filosofar.
5. Oportunizar uma formação didático-pedagógica rigorosa e distribuída ao longo de todo Curso,
com disciplinas e atividades específicas, diretamente vinculadas às disciplinas filosóficas e às atividade
de Práticas de Ensino, Estágios, sempre em diálogo com conhecimentos atualizados das outras
Ciências, para que os egressos estejam habilitados a dialogar com os outros saberes na atuação como
professores (as) da Educação Básica.
6. Como forma de contemplar a flexibilidade, figuram as atividades de complementação
curricular e as disciplinas optativas em Filosofia e em Ciências. Principalmente nas optativas em
Filosofia os acadêmicos têm a possibilidade de organizar seminários para estudar e discutir temáticas
de seu interesse, em comum acordo com a Coordenação do Curso. Aí aparece com mais visibilidade a
relação entre ensino e extensão comunitária, bem como a consciência da responsabilidade social do
cidadão estudante e egresso do Curso de Filosofia, aparece a dimensão de práxis da filosofia.
4.2.1 Objetivos do Curso
4.2.1.1 Geral
Proporcionar as condições que habilitem os estudantes para fazer a leitura crítica e
especificamente filosófica da realidade, a fim de que possam afirmar-se no exercício da autonomia,
tanto no pensar quanto no agir, na condição geral de cidadãos e específica de professores de filosofia.
4.2.1.2 Específicos
- Habilitar o licenciado para o exercício do magistério em filosofia, com capacidade didática e
filosófica de enfrentar os desafios e as dificuldades inerentes à tarefa de despertar os jovens para a
reflexão filosófica;
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- Desenvolver os saberes acadêmicos necessários para a formação acadêmica, a fim de
desenvolver as condições indispensáveis à reflexão filosófica e à consciência da responsabilidade
social no exercício da profissão e, mais amplamente, da cidadania;
- Estudar e compreender a filosofia enquanto saber abrangente e ousada tentativa de explicar as
coisas a partir delas mesmas, por meio da razão, abrangendo a questão do conhecimento, dos métodos
de construção e de validação do mesmo, a razão prática e o agir ético-político, bem como a atitude
espiritual diante da existência;
- Proporcionar as condições para a investigação autônoma sobre as questões do ser, do conhecer
e do agir, descortinando os horizontes do humano enquanto ser que age, com os outros, no mundo.
- Buscar o conhecimento filosófico em sua plenitude, considerando os aspectos: especulativos,
analítico-críticos, hermenêutico-dialético e valorativos;
- Preparar os acadêmicos de filosofia para a pesquisa e a inserção em Programas de Pós-
graduação Lato Sensu, Stricto Sensu (Mestrado), em empresas e ONGs.
4.2.2 Perfil do Egresso
O egresso do Curso de Filosofia Licenciatura deve apresentar:
- habilitação para o ensino da filosofia na Educação Básica e despertar nos educandos a
sensibilidade e o gosto pela reflexão filosófica, como exercício do pensar crítico, inovador e autônomo;
- sólida formação filosófica, que o capacite a compreender e transmitir os principais temas,
problemas e sistemas filosóficos;
- capacidade de leitura, análise e reflexão crítica da realidade em que está inserido, que habilita
para o exercício da cidadania e para a docência situada e datada;
- habilidade de filosofar sobre as questões do cotidiano, em diálogo com as outras Ciências e
com a Tradição Filosófica;
- capacidade para a Pesquisa Acadêmica e participação em Empresas, Organizações e
Comissões.
4.2.3 Matriz Curricular
4.2.3.1 Justificativa
A estrutura curricular do Curso de Filosofia Licenciatura baseia-se, fundamentalmente, nas
Resoluções CES 492/2001, que estabelece as Diretrizes Curriculares; nas Resoluções CNE/CP1, de 18
de fevereiro de 2002 e CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002. Seguindo tais orientações e considerando
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as sugestões de todos os envolvidos no Curso de Filosofia do Unilasalle, assumem-se as seguintes
posições:
- Solidificar o elenco tradicional das cinco disciplinas básicas em filosofia: História da Filosofia
(Antiga, Medieval, Moderna I e II, Contemporânea I e II e Latino-Americana); Filosofia do Ser:
(Metafísica, Antropologia Filosófica e Filosofia da Natureza); Filosofia do Saber: (Lógica, Teoria do
Conhecimento, Filosofia da Linguagem, Filosofia da Ciência e Filosofia Analítica); Filosofia do Agir:
(Ética, Filosofia da Educação e Filosofia Política) e Filosofia da Arte.
- Valorizar as disciplinas didático-pedagógicas: Psicologia da Educação, Libras, Políticas
Educacionais, Didáticas, Estágios Supervisionados e de Práticas de Ensino. Três disciplinas optativas
em Filosofia (incluindo Filosofia da Mente) e duas optativas em Ciências (incluindo Informática). E
com o objetivo de valorizar as diversas iniciativas dos próprios acadêmicos em complementar à sua
formação, incluímos 160 h/a de Atividades Complementares, como obrigatórias no currículo do Curso
de Filosofia.
- Acentuar a dimensão do ensino da filosofia, inserindo atividades que desenvolvam essa
prática em diversas disciplinas em todos os semestres, compreendendo que a profundidade teórica e
clareza no ensino são habilidades fundamentais na formação do estudante de filosofia. Reorganizamos
a Prática de Ensino e os Estágios Supervisionados em Filosofia distribuindo-os nos últimos três
semestres, atendendo a formação para o Ensino Fundamental e Médio em Filosofia, somando 300 h/a
- Atendendo especificamente às sugestões dos Acadêmicos, manter a História da Filosofia
como eixo condutor em torno do qual se organiza o currículo, e como meio para que os estudantes
possam perceber sua progressão no processo do filosofar, em diálogo com a tradição e os grandes
temas já pensados nos clássicos, e possa desenvolver a sensibilidade filosófica e o filosofar ao mesmo
tempo em que se apropria dos temas, problemas e sistemas filosóficos do passado e do presente.
- Para atender ao diálogo intercultural em Filosofia incluímos a disciplina de Pensamento
Oriental. E visando a educação para inclusão introduzimos a disciplina de Libras na Licenciatura e para
buscar atender melhor a formação filosófica acrescentamos a disciplina de Filosofia Analítica e uma
Optativa em Filosofia. E mantivemos as de Leitura e produção de textos filosóficos, Trabalho de
conclusão I e II, visando desenvolver especificamente a habilidade de ler e escrever textos filosóficos.
- A duração do Curso de Filosofia Licenciatura e Bacharelado, será de, no mínimo, três anos
(seis semestres) e no máximo quatro anos e meio (nove semestres). O Curso é noturno. Somente é
possível dar conta destes prazos com o recurso de ter aulas aos sábados de manhã e tarde, bem como
algumas disciplinas em horários intermediários (que no Unilasalle se denominam de turno vespertino).
No entanto, para atender aos alunos que não podem ou não querem freqüentar aulas aos sábados e nos
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turnos intermediários, o Curso se responsabiliza, se isto for necessário, em intercalar tais disciplinas
com as disciplinas das noites, possibilitando assim que este aluno possa se formar em quatro anos,
freqüentando aulas só de noite, de segunda à sexta-feira.
Matriz Curricular
SEM CÓDIGO DISCIPLINAS PRÁTICAS ESTÁGIO SUPERV.
CR. HORAS PRÉ-REQ.
I
00169 02905 01600 01601 00880
Leitura, produção e revisão de textos - EAD Pensamento oriental Introdução à filosofia História da filosofia antiga Optativa em ciências I
10 10
04 04 04 04 04
60 60 60 60 60
- - - - -
II
01587 00473 01586 00877 01602 01284 00425
Políticas educacionais - EAD Sociologia da Educação – EAD Psicologia da educação - EAD História da filosofia medieval Lógica Antropologia filosófica Teoria do conhecimento
30
30
10
10
04 04 04 04 04 04 04
60 60 60 60 60 60 60
- - - - -
III
01588 00470 01763 01604 01605 00879 00954
Didática - EAD Filosofia da educação Filosofia política História da filosofia Latino-americana História da filosofia moderna I Metafísica Optativa em filosofia I
30
10 30 10
30
04 04 04 04 04 04 04
60 60 60 60 60 60 60
- - - -
00877 - -
IV
02724 01086 01507 02704 01607 02780 01608 02834
Estágio supervisionado I Ética - EAD Filosofia da ciência Libras História da filosofia moderna II Teoria do conhecimento contemporâneo Leitura e produção de textos filosóficos Antropologia filosófica – seminário
10
10
30 30
100 06 04 04 04 04 04 04 04
100 60 60 60 60 60 60 60
- - - - -
00425 -
01284
V
02619 02725 01610 00076 01611 02771 00955
Trabalho de conclusão de curso I - EAD Estágio supervisionado II Filosofia da natureza Filosofia da linguagem História da filosofia contemporânea I Filosofia analítica Optativa em filosofia II
10
10
30
100
04 06 04 04 04 04 04
60 100 60 60 60 60 60
- - - - - - -
VI
02620 02726 01612 01613 00886 02605 00956 00890
Trabalho de conclusão de curso II Estágio supervisionado III Ética contemporânea Filosofia da arte História da filosofia contemporânea II Fenômenos culturais religiosos - EAD Optativa em filosofia III Optativa em ciências II
20 10
30
100
04 06 04 04 04 04 04 04
60 100 60 60 60 60 60 60
02619 - - -
01611 - - -
Sub-total 400 300 176 2640 -
Atividades complementares - - - 160 -
TOTAL - - - 2800 -
Optativas em ciências: qualquer disciplina oferecida pelos Cursos de licenciatura e respectiva bacharelados, escolhidos em comum acordo com a Coordenação do Curso.
18
Disciplinas Optativas em Filosofia:
CÓDIGO DISCIPLINAS CR HORAS 01865 Seminário em Hermenêutica 04 60 01790 Seminário em Filosofia do Direito 04 60 01289 Seminário em História da Filosofia 04 60 01920 Seminário em Filosofia Intercultural 04 60 01286 Seminário em Pensamento Oriental 04 60 01286 Seminário em Filosofia da História 04 60 01293 Seminário em Filosofia para Criança 04 60 02228 Seminário em Filosofia da Mente 04 60
Ou Seminário em outra temática, definida em comum acordo com a Coordenação do Curso. Atividades Complementares: A integralização do currículo de filosofia se dá através da realização de Atividades Complementares. 4.2.4 Ementas e Bibliografias
PRIMEIRO SEMESTRE DISCIPLINA: LEITURA, PRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS EMENTA Desenvolvimento de habilidades comunicativo-expressivas, considerados os diferentes níveis de linguagem, com ênfase no uso culto, contemplando aspectos fono-ortográficos, morfossintáticos, semântico-pragmáticos, por meio da leitura, produção e revisão textual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2006. MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2008. VIANA, Antônio Carlos Mangueira (Coord.). Roteiro de redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 26. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. LUFT, Celso Pedro. Moderna gramática brasileira. 2. ed., rev. e atual. São Paulo: Globo, 2002. DISCPLINA: PENSAMENTO ORIENTAL EMENTA Estudo das Tradições do Extremo Oriente (notadamente Índia, China, Tibete e Japão). As cosmovisões do Bramanismo, Budismo, Confucionismo e Taoísmo. A compreensão dos elementos cosmológicos, antropológicos, gnosiológicos, psicológicos e práticos dessas formas de pensamento.
19
BIBLIOGRAFIA BÁSICA COOPER, David E. As filosofias do mundo: uma introdução histórica. São Paulo: Loyola, 2002. MERTON, Thomas. Místicos e Mestres Zen. São Paulo: Martins Fontes, 2006. ZIMMER, Heinrich. Filosofias da Índia. 3. ed. São Paulo: Palas Atenas, 2005. BIBLIOGRAFIA COPLEMENTAR GRANET, Marcel. O Pensamento Chinês. 2. ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2004. HENRIQUES, Antônio Renato. Iniciação ao Orientalismo. Rio de Janeiro: Nova Era. LAOZI. Dao De Jing. São Paulo: Hedra, 2007. DISCIPLINA: HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA EMENTA Pensamento filosófico grego e latino: das origens a Plotino. Significado do pensamento Grego para a história da filosofia ocidental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERGSON, Henri. Cursos sobre a filosofia Grega. São Paulo: Martins Fontes, 2005. BORNHEIM, Gerd A. (Org.) Os filósofos pré-socráticos. 13. ed. São Paulo: Cultrix, 2005. REALE, Giovanni. História da filosofia antiga. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2002-2005. 5 v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAUÍ, Marilena de Souza. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. HADOT, Pierre. O que é a filosofia antiga? 2. ed. São Paulo: Loyola, 2004. REALE, Giovanni. História da filosofia. São Paulo: Paulus, 2003. 3 v. Vol. 1. DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À FILOSOFIA EMENTA Conceito, origem, características e problemas da filosofia. O desenvolvimento do conceito de filosofia na história da filosofia. A filosofia e sua historicidade. A dimensão teorética e prática da filosofia. Problemas atuais da filosofia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BORNHEIM, Gerd A. Introdução ao filosofar: o pensamento filosófico em bases existenciais. 11. ed. Porto Alegre: Globo, 2003. K., Nora; HÖSLE, Vittorio. O café dos filósofos mortos. 2. ed. São Paulo: Angra, 2003. SOUZA FILHO, Danilo Marcondes de. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 4. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUZZI, Arcângelo Raimundo. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem. 30. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. REALE, Giovanni. História da filosofia antiga. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2002-2005. 5 v. WEISCHEDEL, Wilhelm. A escada dos fundos da filosofia: a vida cotidiana e o pensamento de 34 grandes filósofos. 4. ed. São Paulo: Angra, 2004.
20
SEGUNDO SEMESTRE DISCIPLINA: POLÍTICAS EDUCACIONAIS EMENTA Políticas públicas de educação brasileira. Educação brasileira nas cartas constitucionais. Sistema Educacional Brasileiro. Princípios da educação brasileira. Níveis, modalidades e organização da educação e do ensino. Diretrizes Curriculares. Parâmetros Curriculares Nacionais. Financiamento da educação brasileira. Estatuto da Criança e do Adolescente. Plano Nacional de Educação. Legislação do ensino. Gestão democrática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil : leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. 15. ed., rev. e atual. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. MENESES, João Gualberto de Carvalho et al. Estrutura e funcionamento da educação básica: leituras. 2. ed., atual. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. ORTH, Miguel Alfredo et al. Políticas educacionais: aspectos legais da educação básica. 3. ed., rev. e atual. Canoas, RS: Centro Universitário La Salle: Salles, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. v. 1. SAVIANI, Demerval. Da nova LDB ao FUNDEB. Campinas, SP:Autores Associados, 2007. v. 1. SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de; EVANGELISTA, Olinda. Política educacional. 4. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO EMENTA Conceitos fundamentais da Psicologia e da Psicologia da Educação. Processos de desenvolvimento e aprendizagem humana. Teorias psicológicas e epistemológicas de ensino-aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARDNER, Howard. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. REGO, Tereza Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget: fundamentos do construtivismo. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, Berta Weill; RIES, Bruno Edgar. (Org.). Psicologia e educação: desenvolvimento humano infância. 3. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 2006. ZANATTA, Silvia da Rosa. Pedagogia e mediação em Reuven Feuerstein: o processo de mudança em adultos com história de deficiência. São Paulo: Plexus, 2002.
21
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO EMENTA Sociologia como ciência da sociedade. Emergência da sociologia da educação. Abordagem da educação nos paradigmas clássicos da sociologia. Principais teorias sociológicas da educação do século XX. Itinerários recentes na sociologia da educação no Brasil. Desafios e perspectivas na sociologia da educação hoje. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOURDIEU, P. Escritos de educação. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. MAFRA, Leila de Alvarenga; TURA, Maria de Lourdes Rangel (Org.). Sociologia para educadores: o debate sociológico da educação no século XX e as perspectivas atuais. Rio de Janeiro: Quartet, 2005. TURA, Maria de Lourdes Rangel (Org.). Sociologia para educadores. 4. ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PERREIRA, Luiz.; FORACCHI, Marialice M. (Orgs.). Educação e sociedade: (leitu-ras de sociologia da educação). 7. ed. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1976. TORRES, Carlos Alberto.Teoria crítica e sociologia política da educação.São Paulo: Cortez, 2003. ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marília Pinto de; VILELA, Rita Amélia Teixeira. (Org.). Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP & A, 2003. DISCIPLINA: LÓGICA EMENTA Identificação da especificidade da lógica. Conceituação da estrutura formal da argumentação. Mecanismos de validade dos argumentos: regras de inferência do cálculo de proposições e cálculo de predicados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLANCHÉ, Robert. História da lógica de Aristóteles a Bertrand Russell. Lisboa: Edições 70, 1985. COPI, Irving Marmer. Introdução à lógica. 3. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981. KELLER, Vicente; BASTOS, Cleverson Leite. Aprendendo lógica. 17. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NOLT, John; ROHATYN, Dennis. Lógica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1991. PINTO, Paulo Roberto Margutti. Introdução à lógica simbólica. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2001. TUGENDHAT, Ernest; WOLF, Ursula. Propedêutica lógico-semântica. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. DISCIPLINA: HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL EMENTA Problemas da Filosofia da Idade Média: a relação fé e razão; os universais; as provas da existência de Deus; o poder temporal e espiritual; a legitimação do conhecimento na escolástica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Martin Claret, 2002.
22
BOEHNER, Philotheus; GILSON, Etienne. História da filosofia cristã: desde as origens até Nicolau de Cusa. 10. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2007. TOMÁS. Suma teológica. 2. ed. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GHISALBERTI, Alessandro. Guilherme de Ockham. Porto Alegre: Ed. da PUCRS, 1997. GILSON, Etienne. A filosofia na idade média. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. KOBUSCH, Theo (Org.). Filósofos da Idade Média: uma introdução. São Leopoldo, RS: Ed. da UNISINOS, 2000. DISCIPLINA: TEORIA DO CONHECIMENTO EMENTA Correntes filosóficas e o problema do conhecimento. Conhecimento humano através da análise dos textos dos filósofos clássicos. Critérios de verdade. Ciências humanas e a construção do conhecimento no contexto. Estatuto de cientificidade da Educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2006. HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. MOSER, Paul K.; MULDER, Dwayne H.; TROUT, J. D. A Teoria do conhecimento: uma Introdução Temática. São Paulo: Martins Fontes, 2004
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARISTÓTELES. Metafísica. Bauru, SP: Edipro, 2006. PIMENTA, Selma Garrido (Coord.). Pedagogia, ciência da educação?. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2004. SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008. DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA EMENTA Definição do objeto e método da Antropologia Filosófica. Origem da pergunta sobre o homem. As dimensões física, biológica e cultural do homem. As concepções de homem na visão clássica, cristã-medieval, renascentista e contemporânea. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MONDIN, Battista. O homem, quem é ele?: elementos de antropologia filosófica. São Paulo: Paulinas, 1982. RABUSKE, Edvino A. Antropologia filosófica: um estudo sistemático. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. VAZ, Henrique Claudio de Lima. Antropologia filosófica. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2001. 2 v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARLT, Gerhard. Antropologia filosófica. Petrópolis: Vozes, 2008. CASSIRER, Ernest. Antropologia filosófica. São Paulo: Martins Fontes, 2001. KANT, Immanuel. Antropologia de um ponto de vista pragmático. São Paulo: Iluminaras, 2006.
23
TERCEIRO SEMESTRE DISCIPLINA: DIDÁTICA EMENTA Organização didática, gestão pedagógica, currículo, planejamento e avaliação a partir das tendências pedagógicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTRO, Amelia Domingues de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Org.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 7. ed. Rio de Janeiro: DP & A, 2007. NEVES, Iara Conceição Bitencourt (Org.). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. 8. ed. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FILIPOUSKI, Ana Mariza Ribeiro et.al. Teorias e fazeres na escola em mudança. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2005. HENGEMÜHLE, Adelar et al. Manual de didática: fundamentos teóricos-metodológicos para a formação de professores. Canoas, RS: Centro Universitário La Salle, Sales, 2005. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 17. ed. Campinas, SP: Papirus, 2004. DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO EMENTA O conceito de educação e filosofia. Filosofia da Educação e pressupostos. Análise de métodos e pressupostos da Educação a partir de pensadores clássicos da Educação. Educação e conhecimento. Educação e ética. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEWEY, John. Vida e educação. 2. ed. São Paulo: Abril cultural, 1985. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 46. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007. GADAMER, Hans Georg. A Incapacidade para o diálogo. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000. (Hermenêutica Filosófica). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KANT, Immanuel. A Paz Perpétua e outros Opúsculos. Lisboa: Edições 70, 2002. PAVIANI, Jayme. Problemas de filosofia da educação: cultural, político, ético na escola, pedagógico, epistemológico no ensino. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1990. REBOUL, Olivier. Filosofia da Educação. 4. ed. São Paulo: Nacional, 1983.
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA I EMENTA A transição da filosofia medieval para a moderna. O Renascimento, Secularização e a Autonomia da filosofia. Racionalismo, Empirismo e Filosofia Transcendental.
24
BIBLIOGRAFIA BÁSICA DESCARTES, René. Discurso do método; Meditações; Objeções e respostas; As paixões da alma; Cartas. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979. HUME, David. Uma investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 1999. KANT, Immanuel. Crítica da razão pura: textos selecionados. São Paulo: Abril Cultural, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BONACCINI, J. A. Kant e o problema da coisa em si no idealismo alemão: sua atualidade e relevância para a compreensão do problema da filosofia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003. LOCKE, John. Carta acerca da tolerância; Segundo tratado sobre o governo; Ensaios acerca do enten-dimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1979. ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social e outros escritos. 16. ed. São Paulo: Cultrix, 2007. DISCIPLINA: METAFÍSICA EMENTA Conceitos e expoentes da metafísica. O apogeu, crise, transformações e persistência da metafísica. Os três horizontes históricos de auto-compreensão humana: onto-teológico, onto-antropológico e onto-semântico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Metafísica. Bauru, SP: Edipro, 2006. CIRNELIMA, Carlos. Dialética para principiantes. 3. ed. São Leopoldo, RS: Ed. da UNISINOS, 2005. KANT, Immanuel. Crítica da razão pura: textos selecionados. São Paulo: Nova Cultural, 1991. 2 v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HABERMAS, Jürgen. Pensamento pós-metafísico: estudos filosóficos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Rio de Janeiro: Vozes, 1996. 2 v. GILBERT, Paul. A paciência de ser: metafísica. São Paulo: Loyola, 2005. DISCIPLINA: FILOSOFIA POLÍTICA EMENTA Filosofia, ética e política. Concepções de política da tradição filosófica. Temas de filosofia política: Democracia, participação e transformação social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Brasília, DF: Ed. da UnB, 1997. HOBBES, Thomas. Leviatã, ou, Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. 3. ed. São Paulo: Ícone, 2008. PLATÃO. A República. São Paulo: Martin Claret, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. CHEVALLIER, Jean Jacques. As grandes obras políticas: de Maquiavel aos nossos dias. 8. ed. Rio de Janeiro: Agir, 2002.
25
WEFFORT, Francisco C. (Org..). Os clássicos da política. 13. ed. São Paulo: Ática, 2002. 2 v. DISCIPLINA: HISTÓRIA DA FILOSOFIA LATINO-AMERICANA EMENTA O problema da conquista da América. O problema da existência de uma filosofia Latino-americana. O problema da identidade latino-americana. Os principais filósofos latino-americanos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHAUÍ, Marilena de Souza. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, c2000. FORNET-BETANCOURT, Raúl. Interculturalidade: críticas, diálogo e perspectivas. São Leopoldo, RS: Nova Harmonia, 2004. ZEA, Leopoldo. A filosofia americana como filosofia. São Paulo: Pensieri, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil?. 12. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2001. DUSSEL, Enrique. Filosofia da libertação. São Paulo: Loyola, 2007. FLUSSER, Vilém. Fenomenologia do brasileiro: em busca de um novo homem. Rio de Janeiro: Ed. da UERJ, 1998.
QUARTO SEMESTRE DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I EMENTA Teorias pedagógicas e métodos educacionais e sua relação com a especificidade do ensino de filosofia. Diversos conceitos de filosofia e as diversas concepções acerca do processo de ensino-aprendizagem em filosofia. A função social da filosofia. A filosofia no contexto educacional. A questão do material didático para o ensino de filosofia nas séries iniciais e no ensino fundamental. Relações entre fases de desenvolvimento psicológico e formas de ensino-aprendizagem em filosofia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANTES, Paulo et al. A filosofia e seu ensino. 2. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 1995. ARANHA, Maria Lúcia. de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdu-ção à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003. FIORI, Ernani Maria; ARANTES, Otília Beatriz Fiori. Textos Escolhidos – Educação e Política. Porto Alegre: L&PM Editores, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CÂNDIDO, Celso; CARBONARA, Vanderlei (Org.). Filosofia e Ensino: um diálogo transdisciplinar. Ijuí/RS: Ed. da UNIJUÍ, 2004. KUIAVA, Evaldo Antônio; SANGALLI, Idalgo José; CARBONARA, Vanderlei (Org.). Filosofia, Formação Docente e Cidadania. Ijuí/RS: UNIJUÍ, 2008. LIPMAN, Matthew; SHARP, Ann Margaret; OSCANYAN, Frederick S. A filosofia na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Nova Alexandria, 2006.
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DISCIPLINA: LIBRAS EMENTA Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na comunicação e integração entre surdos e ouvintes. História dos surdos, identidade e cultura surda, estruturação de frases e textos, conversação e tradução de textos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACREDOLO, Linda P.; GOODWYN, Susan. Sinais: a linguagem do bebê. São Paulo: Makron Books,2003. QUADROS, Ronice Müller de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini (Org.). A invenção da surdez: Cultura, alteri-dade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul, RS: Ed da UNISC, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, L. Por uma gramática da Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. MEC-INES. Anais do Seminário Surdez: Desafios para o próximo milênio. Rio de Janeiro: set. 2000. SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. DISCIPLINA: HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA II EMENTA O idealismo em Fichte, Schelling e Hegel. O sistema filosófico de Hegel e de Karl Marx. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FICHTE, Johan Glotlleb. Fundamentos da doutrina da ciência completa. Lisboa: Colibri, 1996. HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do espírito. 2. ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1992. OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Dialética Hoje: lógica, metafísica e historicidade. São Paulo: Edições Loyola, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Enciclopédia das ciências filosóficas em compêndio: (1830). São Paulo: Loyola, 1995-1997. 3 v. MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. 15. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. MURE, G.R.G. La filosofia de Hegel. 3. ed. Madrid: Cátedra, 1998. DISCIPLINA: ÉTICA EMENTA Conceituação de moral e ética. Sistemas éticos. Legitimação do conhecimento da moral e da ética. Ética aplicada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CORTINA ORTS, Adela; MARTÍNES NAVARRO, Emilio. Ética. São Paulo: Loyola, 2005. SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética. 30. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. SINGER, Peter. Ética prática. 3. ed.. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREITAG, Bárbara. Itinerários de Antígona: a questão da moralidade. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005. HÖFFE, Otfied. Justiça política: Fundamentação de uma filosofia crítica do direito e do Estado. Rio de Janeiro: Vozes, 1991. TUGENDHAT, Ernest. Lições sobre ética. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. DISCIPLINA: TEORIA DO CONHECIMENTO CONTEMPORÂNEO EMENTA Conhecimento: Crença, Verdade e Justificação. Teorias da Justificação. Ceticismo na tradição e na modernidade. Racionalidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DANCY, Jonathan. Epistemologia contemporânea. Rio de Janeiro: Edições 70, 1985. NOZICK, Robert. La Naturaleza de la racionalidad. Barcelona: Paidós, 1995. PLATÃO. Teeteto ou da ciência. Lisboa: Inquérito, [19--]. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR APPIAH, Kwame Anthony. Conhecimento. In: Introdução à Filosofia Contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. GRAYLING, A. C. Epistemologia. In: BUNNIN, Nicholas; TSUI-JAMES, E. P. Compêndio de filosofia. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2007. SOUZA FILHO, Danilo Marcondes de. Filosofia analítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA – SEMINÁRIO EMENTA Abordagem filosófico-sistemática do homem nas dimensões do corpo, mente e espírito, em diálogo com as ciências. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARENDT, Hannah. A condição humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1958. STEIN, Ernildo. Nas proximidades da antropologia: ensaios e conferências filosóficas. Ijuí, RS: Ed. da UNIJUÍ, 2003. VAZ, Henrique Claudio de Lima. Antropologia filosófica. 8. ed. São Paulo: Loyola, 2006. v.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DERRIDA, Jacques. O animal que logo sou: (a seguir). São Paulo: Ed. UNESP, 2002. FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do sujeito: curso dado no Collège de France (1981-1982). 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS FILOSÓFICO S EMENTA Análise, interpretação e explicação de textos filosóficos. Leitura de textos clássicos da filosofia. Produção e apresentação de textos filosóficos.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOOTH, Wayne C. A; COLOMB, Gregory G; WILLIAMS, Joseph M. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2000. COSSUTTA, Frédéric. Elementos para a leitura dos textos filosóficos. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001 FOLSCHEID, Dominique; WUNENBURGER, Jean-Jacques. Metodologia filosófica. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARRAHER, David William. Senso crítico: do dia-a-dia às ciências humanas. São Paulo: Pioneira, 2002. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 34. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. DISCIPLINA: FILOSOFIA DA CIÊNCIA EMENTA Origem e características da Filosofia da Ciência desde os pré-socráticos até o séc. XX. Os argumentos a favor e contra aos principais problemas da filosofia da ciência. O problema da demarcação entre ciência e pseudociência. As relações entre ciência e metafísica. O progresso e a racionalidade do conhecimento científico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 9. ed. São Paulo: Perspectiva, 2006. LAUDAN, Larry. La ciencia y el relativismo: controversias basicas de la ciência. Madrid: Alianza, 1993. POPPER, Karl Raimund. Conhecimento Objetivo: uma abordagem evolucionária. São Paulo/Belo Horizonte: Edusp/Itatiaia, 1975. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR APPIAH, Kwame Anthony. Ciência. In: Introdução à Filosofia Contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. BARBEROUSSE, Anouk; KISTLER, Max; LUDWIG, Pascal. A Filosofia das Ciências do Século XX . Lisboa: Instituto Piaget, 2001. SMITH, Plínio Junqueira. Ceticismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
QUNTO SEMESTRE
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II EMENTA Análise crítica da realidade educacional em escolas de ensino médio. Observação do desempenho de professores de filosofia. Programação, implementação e execução de situações concretas de ensino-aprendizagem em filosofia para turmas de alunos do Ensino Médio. O ensino de filosofia e suas implicações com a formação de atitudes morais e de pensamento crítico, indispensáveis ao exercício da cidadania. Referências teóricas para o desenvolvimento da capacidade de percepção dos alunos e para o desenvolvimento de habilidades mentais. Elaboração do relatório de experiência prática realizada.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007. GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 7 ed. Petrópolis/RJ: Vozes; Bragança Paulista/SP: Ed. da USF, 2005. KRONBAUER, Luiz Gilberto. Problemas e perspectivas na formação de professores (as) de Filosofia. In: Filosofia, formação docente e cidadania. Ijuí, RS: Ed. da UNIJUÍ, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BURIOLLA, Marta Alice Feiten. O estágio supervisionado. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2006. CHAUI, Marilena de Souza. Convite à Filosofia. 13 ed. São Paulo: Àtica, 2005. COELHO RIBAS, Maria Alice et all. (Orgs.). Filosofia e Ensino: a Filosofia na sala de aula. (Coleção Filosofia e Ensino) Ijuí/RS: Ed. da UNIJUÍ, 2005. DISCIPLINA: HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA I EMENTA Os primórdios do pensamento contemporâneo. O positivismo de Augusto Comte. O pensamento da esquerda hegeliana e Marx. A filosofia anti-sistema de Kierkegaard e Nietzsche. Freud, psicanálise e filosofia. A filosofia da vontade em Schopenhauer. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KIERKEGAARD, Sören. Migalhas filosóficas, ou, um bocadinho de filosofia de João Clímacus. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representação. São Paulo: Ed. da UNESP, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRAILE, Guillermo; URDANOZ, Teofilo. Historia de la filosofía. 6. ed. Madrid: Católica, 1990. 8 v. (v. 7 e v. 8). KIERKEGAARD, Sören. As obras do amor: algumas considerações cristãs em forma de discursos. Petrópolis, RJ: Vozes; Bragança Paulista, SP: Ed. da USF, 2005. STEGMÜLLER, Wolfgang. A filosofia contemporânea: introdução crítica. São Paulo: EPU, 1977. DISCIPLINA: FILOSOFIA DA NATUREZA EMENTA A natureza e seu estudo filosófico em diálogo com as ciências. Dinamismo, essência, dimensão qualitativa e quantitativa, espaço e tempo, causalidade, ordem e sentido do ente natural e dos viventes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARTIGAS, Mariano. Filosofia da natureza. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência Raimundo Lúlio, 2005 JONAS, Hans. O princípio vida: Fundamentos para uma biologia filosófica. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. SMOLIN, Lee. A vida do cosmos. São Leopoldo, RS: Ed. da Unisinos, 2004.
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BILBIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHANGEUX, Jean-Pierre; RICOEUR, Paul. O que nos faz pensar? Trad. de Isabel Saint-Aubyn, Lisboa: Edições 70, s/data. GLEISER, Marcelo. A dança do universo: dos mitos de criação ao big-bang. 2. ed. São Paulo: Cia. das Letras, 2003. LENOBLE, Robert. História da idéia de natureza. Lisboa: Edições 70, 2002.
DISCIPLINA: FILOSOFIA DA LINGUAGEM EMENTA: Semântica tradicional. Frege, Russel e Wittgenstein. Hermenêutica e analítica. Pragmática da linguagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREGE, Gotlob. Sobre o sentido e a referência. In: Lógica e filosofia da linguagem. São Paulo: Cultrix, Ed. da USP, 1978. GADAMER, Hans Georg. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes; Bragança Paulista, SP: Ed. da USF, 2005. RUSSELL, Bertrand; LACEY, Hugh Matthew. Da Denotação. In: ____. Ensaios Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 3-14. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GRAÇA, Adriana Silva. Referência e denotação: um ensaio acerca do sentido e da referência de nomes e descrições. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Reviravolta lingüístico-pragmática na filosofia contemporânea. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2006. WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações filosóficas. 5. ed. Bragança Paulista, SP: Ed. da USF; Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I EMENTA Metodologia de pesquisa. Diferentes tipos de conhecimento e pesquisas. Orientações e normas de apresentação e elaboração de trabalhos acadêmicos: projetos de pesquisa, artigos científicos e monografias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES-MAZZOTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. BACK, João Miguel. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos: graduação e pós-graduação. 3. ed. Canoas, RS: Salles, 2006. BASTOS, Dau; SOUZA, Mariana; NASCIMENTO, Solange. Monografia ao alcance de todos. Rio de Janeiro: Garamond, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 9. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005. DISCIPLINA: FILOSOFIA ANALÍTICA EMENTA Origens da Filosofia Analítica; a metafísica e as diversas áreas do conhecimento. Escola de Cambridge; Escola e Oxford. O método terapêutico. A metafísica descritiva; os resultados mais significativos do movimento analítico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SOUZA FILHO, Danilo Marcondes de. Filosofia Analítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. MOORE, G. E. Principia Ethica. Paris: Presses Universitaires de France, 1998. MUGUERZA, Javier. La Concepción Analítica de la Filosofia. Madrid: Alianza, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR STRAWSON, P. F. Ceticismo e Naturalismo: algumas variedades. São Leopoldo,RS: Unisinos, 2008. WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. 5. ed. Bragança Paulista, SP: Ed. da USF; Pe- trópolis, RJ: Vozes, 2008. WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus Lógico-philosophicus. 3. ed. São Paulo: Ed. da USP, 2001.
SEXTO SEMESTRE
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III EMENTA Os métodos dialético, hermenêutico e analítico e sua utilização no contexto escolar. Os principais paradigmas da História da filosofia e seu ensino. Métodos e conteúdos para o ensino-aprendizagem no Ensino médio. Modelos de ensino vigentes na educação atual. Material didático no ensino de filosofia: elaboração e utilização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1997. GADAMER, Hans Georg. Educação é educar-se. Revista Educação Unisinos, São Leopoldo: v.5, n.8, p.13-28, jan./jun.2001. SARDI, Sérgio Augusto; SOUZA, Draiton Gonzaga de; CARBONARA, Vanderlei (Org.). Filosofia e Sociedade: perspectivas para o ensino da filosofia (Coleção Filosofia e Ensino) Ijuí, RS: Ed. da UNIJUÍ, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KRONBAUER, Luis Gilberto. A linguagem, o pensar e a práxis. In: PIOVESAN, Américo (Org.). Filosofia e ensino em debate. Ijuí, RS: Ed. da UNIJUÍ, 2002. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática? 7. ed. São Paulo: Cortez, 2006. SOUZA, José Crisóstomo de. (Org.). A Filosofia entre nós. Ijuí, RS: Ed. da UNIJUÍ, 2005.
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FENÔMENOS CULTURAIS RELIGIOSOS EMENTA A identidade do ser humano em seus diversos contextos culturais; A relação entre o ser humano, cultura e religião; Fenômeno religioso e o ser humano; A dimensão religiosa, constitutiva do ser humano; Ser humano e transcendência; As concretizações históricas do fenômeno religioso: as religiões; Religião e poder; Ciência, religião e ética. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COOGAN, Michael D. (Org.). Religiões. História, tradições e fundamentos das principais crenças religiosas. São Paulo: Publifolha, 2007. CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa. Uma introdução à fenomenologia da religião. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 2004. GAARDER. Jostein; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O Livro das religiões. São Paulo: Cia. das Letras, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCHINI, A. S.; SEGANFREDO, Carmen. As 100 melhores Histórias da Mitologia. Deuses, heróis, monstros e guerra na tradição greco-romana. 9. ed.. Porto Alegre: L&PM, 2007. PARTRIDGE, Christopher. Enciclopédia das Novas Religiões. Novos Movimentos Religiosos, seitas e Espiritualidades Alternativas. Lisboa: Verbo, 2005. SMITH, Wilfred Cantwell. O sentido e o fim da religião. São Leopoldo: Sinodal, 2007. DISCIPLINA: HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA II EMENTA Fenomenologia. Existencialismo. Hermenêutica. Escola de Frankfurt. Filosofia Analítica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO, Theodor Wiesengrund; HORKHEIMAR, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991. HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Rio de Janeiro: Vozes,1996. SARTRE, Jean-Paul. El existencialismo es um Humanismo. Editora Edhasa, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HUSSERL, Edmund. Meditações cartesianas: introdução à fenomenologia. São Paulo: Madras, 2001. STEGMÜLLER, Wolfgang. A filosofia contemporânea: introdução crítica. São Paulo: EPU, 1977. WIGGERSHAUS, Rolf. A Escola de Frankfurt: história, desenvolvimento teórico, significação política. Rio de Janeiro: DIFEL, 2002. DISCIPLINA: FILOSOFIA DA ARTE EMENTA A arte na história da Filosofia. O sujeito e a experiência. O objeto de avaliação estética. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Lisboa: Edições 70, 2004.
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KANT, Immanuel. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime: ensaio sobre as doenças mentais. São Paulo: Papirus, 1993. MERLEAU-PONTY, Maurice. O olho e o espírito; seguido de A linguagem indireta e as vozes do silêncio; e A dúvida de Cézanne. São Paulo: CosacNaify, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ADORNO, Theodor Wiesengrund. Teoria estética. Lisboa: Edições 70, 2008. DUFRENNE, Mikel. Estética e filosofia. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. O nascimento da tragédia, ou, Helenismo e pessimismo. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. DISCIPLINA: ÉTICA CONTEMPORÂNEA EMENTA Estudo crítico das principais teorias contemporâneas de ética. Axiologia da ética. A relação das teorias clássicas e modernas com as propostas contemporâneas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 1995. LÉVINAS, Emmanuel; NEMO, Philippe. Ética e infinito: diálogos com Philippe Nemo. Lisboa: Edições 70, 2000. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo.2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. KESSELRING, Thomas. Ética, Política e desenvolvimento Humano: A Justiça na era da globalização. Caxias do Sul, RS: Ed. da UCS, 2007.. MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II EMENTA Fundamentos teóricos do Trabalho de Conclusão. Elaboração da monografia de aprofundamento de uma temática do curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BACK, João Miguel. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos: graduação e pós-graduação. 3. ed. Canoas, RS: Salles, 2006. FOLSCHEID, Dominique; WUNENBURGER, Jean-Jacques. Metodologia filosófica. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. RICOEUR, Paul. Do texto à acção: ensaios de hermenêutica II. Portugal: Rés, s.d. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 17. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.
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MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 34. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
OPTATIVAS EM FILOSOFIA
DISCIPLINA: SEMINÁRIO EM HERMENÊUTICA EMENTA Leitura de textos originais de pensadores, visando melhorar a interpretação e a escrita sobre o tema do seminário. Redação de textos filosóficos. BIBLIOGRAFIA O Seminário, devido a sua especificidade, não terá as referências bibliográficas pré-definidas. Os textos básicos deverão ser necessariamente clássicos da filosofia. A determinação mais específica da bibliografia deverá ser definida entre o professor e os alunos da disciplina. DISCIPLINA: SEMINÁRIO EM FILOSOFIA DO DIREITO EMENTA Leitura de textos originais de pensadores, visando melhorar a interpretação e a escrita sobre o tema do seminário. Redação de textos filosóficos. BIBLIOGRAFIA O Seminário, devido a sua especificidade, não terá as referências bibliográficas pré-definidas. Os textos básicos deverão ser necessariamente clássicos da filosofia. A determinação mais específica da bibliografia deverá ser definida entre o professor e os alunos da disciplina. DISCIPLINA: SEMINÁRIO EM HISTÓRIA DA FILOSOFIA EMENTA Leitura de textos originais de pensadores, visando melhorar a interpretação e a escrita sobre o tema do seminário. Redação de textos filosóficos. BIBLIOGRAFIA O Seminário, devido a sua especificidade, não terá as referências bibliográficas pré-definidas. Os textos básicos deverão ser necessariamente clássicos da filosofia. A determinação mais específica da bibliografia deverá ser definida entre o professor e os alunos da disciplina. DISCIPLINA: SEMINÁRIO EM FILOSOFIA INTERCULTURAL EMENTA Leitura de textos originais de pensadores, visando melhorar a interpretação e a escrita sobre o tema do seminário. Redação de textos filosóficos.
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BIBLIOGRAFIA O Seminário, devido a sua especificidade, não terá as referências bibliográficas pré-definidas. Os textos básicos deverão ser necessariamente clássicos da filosofia. A determinação mais específica da bibliografia deverá ser definida entre o professor e os alunos da disciplina.
DISCIPLINA: SEMINÁRIO EM PENSAMENTO ORIENTAL EMENTA Leitura de textos originais de pensadores, visando melhorar a interpretação e a escrita sobre o tema do seminário. Redação de textos filosóficos. BIBLIOGRAFIA O Seminário, devido a sua especificidade, não terá as referências bibliográficas pré-definidas. Os textos básicos deverão ser necessariamente clássicos da filosofia. A determinação mais específica da bibliografia deverá ser definida entre o professor e os alunos da disciplina.
DISCIPLINA: SEMINÁRIO EM FILOSOFIA DA HISTÓRIA EMENTA Leitura de textos originais de pensadores, visando melhorar a interpretação e a escrita sobre o tema do seminário. Redação de textos filosóficos. BIBLIOGRAFIA O Seminário, devido a sua especificidade, não terá as referências bibliográficas pré-definidas. Os textos básicos deverão ser necessariamente clássicos da filosofia. A determinação mais específica da bibliografia deverá ser definida entre o professor e os alunos da disciplina.
DISCIPLINA: SEMINÁRIO EM FILOSOFIA PARA CRIANÇAS EMENTA Leitura de textos originais de pensadores, visando melhorar a interpretação e a escrita sobre o tema do seminário. Redação de textos filosóficos. BIBLIOGRAFIA O Seminário, devido a sua especificidade, não terá as referências bibliográficas pré-definidas. Os textos básicos deverão ser necessariamente clássicos da filosofia. A determinação mais específica da bibliografia deverá ser definida entre o professor e os alunos da disciplina.
DISCIPLINA: SEMINÁRIO EM FILOSOFIA DA MENTE EMENTA Leitura de textos originais de pensadores, visando melhorar a interpretação e a escrita sobre o tema do seminário. Redação de textos filosóficos. BIBLIOGRAFIA O Seminário, devido a sua especificidade, não terá as referências bibliográficas pré-definidas. Os textos básicos deverão ser necessariamente clássicos da filosofia. A determinação mais específica da bibliografia deverá ser definida entre o professor e os alunos da disciplina.
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4.2.5 Metodologia de ensino
O curso de Licenciatura em Filosofia propõe-se a oferecer aos discentes, um ensino de qualidade
quanto aos objetivos, conteúdos e metodologias. Através de sua matriz curricular podem ser
observadas disciplinas de formação básica de caráter específico e interdisciplinar além das disciplinas
específicas para o curso de licenciatura.
Será privilegiada a problematização e a investigação do universo temático subjacente ao
conhecimento filosófico, selecionando-se temas geradores que perpassam por todas as disciplinas. Do
universo temático constroem-se problemas a serem investigados através de um método dialógico e
crítico que permita a análise e reconstrução do conhecimento filosófico. São associados pesquisa-
ensino-extensão integrando conhecimentos filosóficos a áreas afins e utilizando-se de diferentes
técnicas de ensino como aulas teóricas, aulas práticas, pesquisa bibliográfica, experiências de docência,
bem como integração com as demais áreas do conhecimento.
São desenvolvidas atividades acadêmicas flexíveis, tais como seminários, participação em
eventos, atividades acadêmicas à distância (via Internet), estágios em escolas de ensino médio e
fundamental, além de oficinas, iniciação à pesquisa, monitorias, atividades de extensão, publicação de
artigos ou comunicações realizadas.
4.2.6 Atividades Complementares
Constituem-se em atividades que, a partir do eixo fundamental do currículo, propiciem
experiências teórico-práticas que permitam a flexibilização do mesmo Assim, devem contemplar a
articulação entre ensino, pesquisa e extensão, assegurando seu caráter interdisciplinar em relação às
diversas áreas do conhecimento.
Essas atividades estão cada vez mais presentes no dia-a-dia acadêmico e possibilitam a
aproximação dos alunos com os conteúdos práticos, além de enriquecer o currículo pessoal e
profissional dos estudantes. As atividades complementares contribuem para a formação cidadã e o
aperfeiçoamento profissional. Os estudantes exercitam a teoria e a prática e têm a oportunidade de
manter contato com o mercado de trabalho, com a comunidade, com pessoas de diferentes culturas e
níveis sociais. A criatividade, a autonomia e a liderança são freqüentemente exercitadas pelos
estudantes quando estão inseridos nas atividades complementares Essas também ajudam o aluno a
desenvolver sua autonomia, por meio de novas experiências acadêmicas e de relacionamentos. Por
outro lado, a instituição ajuda a expandir o horizonte intelectual dos alunos. Isso aumenta as
possibilidades de sucesso do jovem tanto na vida profissional quanto na vida pessoal.
37
Essas atividades podem se vistas como estratégia didática para garantir a já citada interação
teoria-prática e seguem as Diretrizes Curriculares do Curso e as normas estabelecidas pela Instituição.
Orientam-se, desta maneira, a estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo
nas relações do mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, notadamente integrando-se às
diversas peculiaridades regionais e culturais.
As atividades complementares devem ser desenvolvidas tendo em vista a formação do licenciado
propiciando uma complementação de sua postura de estudioso e pesquisador, integralizando o
currículo. No Curso de Filosofia – Licenciatura as atividades fazem parte da carga horária total do
currículo, perfazendo um total de 160 horas.
4.2.7 Estágio Curricular Supervisionado - Obrigatório
Considera-se como estágio as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural
proporcionadas aos estudantes pela participação em situações reais da vida e trabalho do seu meio, sob
a responsabilidade e coordenação da Instituição.
O estágio tem por finalidade complementar a formação profissional do aluno. É um período
regular de aprendizado prático, a fim de se familiarizar com as soluções imediatas e diretas de
problemas da profissão no próprio ambiente de trabalho, sob controle e orientação competentes.
O principal objetivo dos Estágios Supervisionados, nos cursos de licenciatura, é propiciar ao
acadêmico momentos diversos de vivência da docência.
São estágios curriculares aqueles que constam do curso de Graduação do aluno.
Os Estágios Supervisionados no Unilasalle estão organizados em três disciplinas com 100 h/aula
cada uma, totalizando às 300 horas de estágio curricular previstas para as licenciaturas.
Para aproveitamento das oportunidades de estágios curriculares serão firmados termos de
compromisso, celebrados entre o estudante e a parte concedente do estágio, sempre com a
interveniência da Escola.
Levando-se em consideração o objetivo proposto para os Estágios Supervisionados determina-se
que o acadêmico não pode desenvolver os Estágios II e III na mesma escola para que tenha
oportunidade de vivenciar diferentes realidades nas suas práticas docentes.
Cada Estágio Supervisionado demanda a elaboração de um relatório no qual a prática docente
desenvolvida é discutida a partir de referenciais teóricos sobre os temas propostos para a disciplina.
38
Cada Estágio Supervisionado apresenta um processo avaliativo que compreende uma série de
atividades acordadas entre o professor e os acadêmicos no início do semestre além do Relatório Final
de estágio. O conjunto de atividades desenvolvidas tem peso 10 da mesma forma que o Relatório final.
Assim sendo a nota final do Estágio é a média entre a nota do Relatório Final e a nota atribuída
ao conjunto de atividades desenvolvidas no semestre.
4.2.8 Estágio Não Obrigatório
É o estágio desenvolvido como atividade opcional pelos acadêmicos.
A Lei nº 11.788/08 que dispõe sobre o estágio não obrigatório de estudantes destaca que:
§ 2º Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga
horária regular e obrigatória. Esta modalidade de prática profissional se caracteriza por não criar
vínculo empregatício de qualquer natureza; possuir carga horária de 6 horas diárias e 30 horas
semanais (para estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino
médio regular); ter duração que não exceda 2 anos, exceto quando se tratar de estagiário com
deficiência; ser facultativo recebimento de bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser
acordada, bem como a do auxílio transporte; ser assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha
duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares; aplicar ao estagiário a legislação relacionada à saúde e
segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.
No caso do curso de Filosofia – Licenciatura, a supervisão dos estágios não obrigatórios é feita
pelo Coordenador do Curso, considerando que as atividades desenvolvidas sejam compatíveis com a
formação profissional de Licenciado em Filosofia, de modo a garantir o caráter educativo e de
formação profissional para o acadêmico estagiário.
4.2.9 Trabalho de conclusão de curso
O Trabalho de Conclusão de curso encontra-se organizado em duas disciplinas de 60h/aula cada.
No Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) o acadêmico inicia o projeto, organizando parte do
referencial teórico, e uma primeira versão das metodologias que serão empregadas. No Trabalho de
Conclusão de Curso II (TCC II) o projeto é aplicado e os resultados obtidos são discutidos e
socializados.
39
O Trabalho a ser desenvolvido nas duas disciplinas de TCC deve ter caráter investigativo e
seguir o enfoque educacional, vinculando algum tema da Filosofia ao Ensino de Ciências Humanas na
Educação Básica ou Ensino Superior.
No TCC I o acadêmico é acompanhado pelo professor responsável pela disciplina.
A disciplina de TCC II é coordenada pelo Coordenador do curso e cada aluno recebe orientação
de um professor lotado no curso de Filosofia ou outro professor do Unilasalle em comum acordo com a
Coordenação de Curso.
A avaliação da monografia de TCC II é realizada pelo professor orientador através de nota única,
definida até o final do semestre, de acordo com os critérios estabelecidos no formulário de avaliação
de TCC II, fornecido pela Coordenação de Curso no Início do Semestre, e seguindo as observações
debatidas com demais professores orientadores.
Para aprovação nas disciplinas de TCC I e II os acadêmicos devem alcançar nota final igual ou
superior a 6,0 (seis). Não estão previstos Exercícios Domiciliares para as disciplinas de TCC I e II.
As disciplinas de TCCI e TCC II além de terem conteúdo fixado no projeto pedagógico,
possuem regulamentação própria, contendo critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação e
diretrizes técnicas relacionadas à sua elaboração. Essa regulamentação segue as Diretrizes Curriculares
do Curso e as normas estabelecidas pela Instituição.
4.2.10 Interrelação das unidades de estudo na concepção do currículo.
O Currículo do Curso de Filosofia em Licenciatura deve ser executado, preferencialmente,
segundo sua apresentação. Onde as disciplina dos primeiros semestres precedem as demais, com
característica de acolhida dos novos acadêmicos. Nessas disciplinas deve-se atender, além dos
objetivos específicos de cada disciplina, aos acadêmicos no seu ingresso no espaço universitário, com
exigências e características próprias. Deve-se cuidar também para que as disciplinas didático-
pedagógicas e optativas em Ciências sejam estudadas de forma integrada no desenvolvimento da
formação do acadêmico, visando o equilíbrio na formação específica de filosofia, em diálogo com as
outras ciências e a preparação para a docência. Devem-se estimular os acadêmicos para que realizem as
Atividades Complementares durante todo desenvolvimento do Currículo.
4.2.11 Proposta de Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem
A proposta de avaliação do processo ensino-aprendizagem atende ao prescrito no Regimento do
Unilasalle, isto é:
Art. 93 A avaliação do rendimento acadêmico é feita semestralmente, por disciplina, incidindo
sobre o aproveitamento e a assiduidade.
40
Art. 94 A avaliação do aproveitamento é concebida como parte essencial e integrante do processo
de ensino-aprendizagem e envolve procedimentos sistemáticos e cumulativos de apuração do
desempenho manifestado pelo acadêmico em relação a conhecimentos, habilidades e competências
exigidos para o conhecimento e intervenção na realidade, para o exercício profissional e científico e
para a formação e a educação integral e continuada.
Art. 95 Os resultados do aproveitamento são expressos sob a forma de notas que variam de 0
(zero) a 10 (dez), com intervalos de 0,1 (um décimo), sendo exigida, no mínimo, a média 6,0 (seis)
para fins de aprovação.
O resultado do aproveitamento é expresso através da média aritmética de dois graus (G1, G2),
correspondentes aos bimestres do período letivo, com substituição do grau menor, quando necessário.
As diretrizes didático-pedagógicas que disciplinam e orientam o processo de avaliação do
aproveitamento, em termos de procedimentos, prazos, critérios gerais de apuração, condições e
requisitos para a aprovação nas disciplinas e atividades curriculares são estabelecidas pelo Conselho
Acadêmico.
A avaliação específica para acadêmicos com extraordinário aproveitamento nos estudos, que tem
como finalidade abreviar a duração do curso obedece às disposições legais pertinentes e às normas
estabelecidas pelo CONSEPE.
Art. 96 A avaliação da assiduidade compreende a verificação do índice de freqüência dos
acadêmicos às atividades presenciais, nelas incluídas aulas, seminários, conferências e demais
trabalhos correlatos com a disciplina e indicados pelo docente.
Art. 97 A freqüência mínima exigida para a aprovação é de 75% (setenta e cinco por cento) do
total de horas letivas definidas no Calendário Acadêmico.
Art. 98 As modalidades excepcionais de cumprimento de disciplina ou atividade curricular, na
forma de Regime Especial de Aprendizagem, Regime de Exercícios Domiciliares ou Tutoria observam
os requisitos legais pertinentes e obedecem a critérios e a condições estabelecidos pelo Colegiado do
Curso e a normas complementares.
Art. 99 As Práticas de Ensino, as Práticas Interdisciplinares, os Estágios Curriculares
Supervisionados, os Estágios Curriculares, os Projetos Finais e os Trabalhos de Conclusão de Curso,
necessários à integralização do currículo dos Cursos de Graduação e, consideradas as obrigatoriedades,
dos Cursos de Graduação Tecnológica, têm normas estabelecidas pelo Conselho Acadêmico.
Parágrafo único. As normas a que se refere o caput deste artigo definem critérios próprios para a
avaliação do rendimento acadêmico.
41
Art. 100 Os Cursos de Pós-graduação lato sensu e Pós-graduação stricto sensu têm avaliação
própria definida nos respectivos regulamentos.
Art. 101 O acadêmico pode recorrer do resultado final da avaliação mediante requerimento ao
Coordenador do Curso, encaminhado através do Setor de Protocolo, até quarenta e oito horas após a
publicação do resultado.
A revisão do resultado é competência dos docentes e é realizada sob supervisão do Coordenador
do Curso.
Da decisão final do docente, após a revisão, não cabe recurso.
4.2.12 Auto-avaliação do curso
O curso será avaliado através dos instrumentos abaixo
Avaliação institucional (prevista no PDI e aplicada anualmente pela CPA; o relatório dos
resultados é encaminhado ao coordenador para correção dos desvios).
Resultados das avaliações realizadas pelos alunos nas disciplinas.
Resultados das avaliações externas executadas pelo MEC.
Auto-avaliação dos professores.
4.3 Núcleos de Apoio Com o objetivo de atribuir mais qualidade ao processo ensino-aprendizagem, o Unilasalle criou
diversos núcleos para atendimento aos interesses e necessidades de seu corpo docente e discente. Esses
núcleos são responsáveis por ações que visam assessorar aos professores em suas atividades didático-
pedagógicas e aos alunos em suas dificuldades, sejam elas de ordem acadêmica, psicológica, adaptativa
ou de escolha profissional. São eles:
4.3.1 Núcleo de apoio didático-pedagógico aos docentes - NAP
O Núcleo de Apoio Pedagógico aos docentes (NAP) tem como objetivo assessorar a Pró-Reitoria
Acadêmica na dinamização dos processos e práticas pedagógicas para que essas sejam consoantes com
os princípios institucionais e com a Proposta Educativa Lassalista.
Atua conjuntamente com outros segmentos da instituição fomentando um clima institucional que
reflita a inspiração e vivência cristã lassalistas contribuindo para que as relações interpessoais sejam
facilitadoras do surgimento do bem-estar docente e favorecendo a assunção e comprometimento com a
identidade lassalista.
42
Desenvolve também ações para auxiliar os docentes nas questões relativas às dimensões
didático-pedagógicas assessorando os coordenadores de cursos nos processos de (re)construção de
práticas gestoras consoantes com os princípios filosóficos lassalistas e institucionais; acompanhamento
e formação continuada de professores do Unilasalle buscando assegurar a proposição de espaços que
contemplem as dimensões de formação pessoal e profissional.
4.3.2 Núcleo de apoio aos discentes
Com o objetivo de oferecer um serviço de qualidade que atenda aos acadêmicos em suas
diferentes necessidades e interesses, garantindo condições adequadas, tanto pedagógicas como
administrativas, sociais e psicológicas, o Unilasalle disponibiliza uma série de programas de
atendimento aos discentes. Entre eles:
a) Serviço de Atendimento ao Acadêmico - SAAC, um serviço estruturado a partir da Missão, da
Visão e dos Princípios da Instituição, qualificado para atender, de forma individual, personalizada e
acolhedora, aos acadêmicos.
O SAAC, com o intuito de satisfazer com rapidez e eficácia as necessidades dos acadêmicos,
conta com o apoio de diversos serviços, dentre eles:
A Ouvidoria que foi integrada ao SAAC para que os acadêmicos tivessem a sua disposição um
local acolhedor para encaminhar suas manifestações de desconforto, elogios ou críticas referentes ao
Unilasalle, com a certeza do acompanhamento de seus processos.
b) O Setor de Convênios, Estágios e Intercâmbio responsável por:
• Conveniamento com instituições/empresas públicas e privadas em âmbito regional, nacional e
internacional;
• Estágios - Curriculares Obrigatórios e não Obrigatórios;
• Intercâmbio Acadêmico.
O Setor de Convênios, Estágios e Intercâmbios do Unilasalle tem por finalidade coordenar
convênios, programas de estágios externos e internos e intercâmbios em nível regional, nacional e
internacional. Para a escolha de estagiários internos existe um processo permanente de seleção,
acompanhamento e controle do desempenho, uma vez que os mesmos recebem incentivos financeiros.
A Instituição conta com uma Central de Estágios curriculares destinada a atender os alunos em
todas as questões referentes a estágios, tais como: convênios, locais de estágios, encaminhamento de
documentação, orientações específicas, acompanhamento e controle do desempenho do aluno.
c) Programa de Bolsa Assistencial, instituído pelo Centro Universitário La Salle, tem por
objetivo atender a alunos impossibilitados de concluir seus estudos nos cursos de graduação oferecidos
43
por esta Instituição de Ensino. As bolsas serão preferentemente concedidas, em caráter de
complementação, a alunos regularmente matriculados e que forem selecionados nos termos do
regulamento: Edital a ser aberto a cada processo seletivo. A finalidade é suprir as carências individuais
de modo a possibilitar o maior número possível de alunos assistidos, observados os requisitos de
aproveitamento, desempenho e situação socioeconômica do estudante. O Edital, inscrições e as demais
informações de cada processo seletivo ficam à disposição no site através do Programa de Bolsa
Assistencial.
A área de Projetos Sociais também desenvolve programas que garantem o acesso e permanência
do acadêmico na instituição através de ações temporárias e permanentes como: ProUni - Programa
Universidade para Todos e FIES - Financiamento Estudantil da Caixa Econômica Federal.
4.3.3 Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Discente
A Orientação Vocacional e Profissional (OVP) foi incorporada ao SAAC a fim de oferecer aos
acadêmicos um espaço de acolhimento e diferença, criando possibilidade de reflexão sobre os
elementos que constituem o projeto profissional de cada pessoa. Através deste serviço, são
apresentadas propostas que oportunizam espaços de reflexão sobre a escolha da profissão aos
acadêmicos do Unilasalle que queiram repensar o curso em andamento, alunos do Ensino Médio da
Rede La Salle e de escolas públicas, e candidatos da comunidade.
4.3.4 Mecanismos de Nivelamento
O Centro Universitário La Salle oferece no início de cada semestre um Programa de Nivelamento
que tem como objetivo a qualificação e o aprimoramento do nível acadêmico. O programa constitui-se
de ações sistematizadas que se propõem a elevar o desempenho de todos os alunos ingressantes no
Unilasalle. Para a concretização do programa, a Instituição oferece dois projetos:
Projeto 1: que tem como objetivo promover o desenvolvimento da habilidade textual em Língua
Portuguesa através de estratégias de leitura e de escrita aplicadas a textos diversificados;
Projeto 2: que tem como objetivo desenvolver habilidades conceituais na área da matemática.
4.3.5 Atendimento Extraclasse
a) Programa de monitoria
O programa de monitoria foi instituído em junho de 1998, tendo iniciado suas atividades em
agosto do mesmo ano. Atualmente está regido pela Resolução do CONSUN (Conselho Universitário)
n° 163/2004 de 30 de abril de 2004.
44
A monitoria possui duas modalidades: a monitoria de acompanhamento acadêmico e a de
laboratório:
1) a monitoria de acompanhamento acadêmico destina-se a assessorar os alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem em determinados conteúdos, num regime de extraclasse. Os monitores
são selecionados anualmente através de um edital, nele são definidas as áreas de conhecimento que
terão monitores de acompanhamento.
2) a monitoria de laboratório tem o objetivo de atender alunos no desenvolvimento das atividades
práticas de laboratório, bem como assessorar o técnico responsável na manutenção e conservação dos
equipamentos.
3) a monitoria voluntária – criada em 18 junho de 2004 pela Resolução n° 142/2004 do
CONSEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), tem objetivo de oferecer a figura do monitor
voluntário. Ele pode exercer a monitoria de Acompanhamento Acadêmico, de Laboratório ou em
Projetos Didático-Pedagógicos. Para exercer essa função, o aluno deve dirigir-se, no início do
semestre, à coordenação do seu curso e manifestar sua intenção de fazê-la indicando uma área de
conhecimento e sua disponibilidade horária.
A maioria dos cursos do Unilasalle reconhece a monitoria como atividade complementar.
b) Programa de Iniciação Científica
O programa de Iniciação Científica – PROIC é um programa para atividades científicas em
projetos de pesquisa cadastrados no Programa Unilasalle de Pesquisa – PROUP, destinado aos
acadêmicos dos cursos de graduação e realizado sob a coordenação e orientação de um pesquisador.
Tem por objetivo principal a qualificação da formação acadêmica e estimular a iniciação dos
graduandos na pesquisa científica, constituindo-se, portanto, numa modalidade de investimento
acadêmico. Além disso, visa produzir conhecimentos para a melhoria da qualidade de vida, atuar como
agente multiplicador e estimulador de práticas e idéias entre os acadêmicos do curso e a sociedade em
geral, melhorar a qualidade da aprendizagem e divulgar os resultados obtidos em eventos científicos.
5 DIMENSÃO: CORPO DOCENTE
5.1 Núcleo Docente Estruturante - NDE 5.1.1 Composição
Nome do Docente Titulação Acadêmica Formação
Acadêmica Regime de Trabalho
Gilmar Zampieri Mestre Filosofia/Teoogia Horista Itacir Antônio Gasparin Mestre Filosofia/Teoogia Integral
45
Itamar Luis Hammes Mestre Filosofia Horista Luis Evandro Hinricshen Doutor Filosofia Horista Rudinei Müller Mestre Filosofia Horista Underléa Miotto Bruscato Doutor Arquitetura Parcial 5.1.2 Funções e características do NDE
O Núcleo Docente Estruturante é composto por docentes com a titulação de mestres e doutores e
possui como função a consolidação do Projeto Pedagógico do Curso de Filosofía. Tem como
competência a operacionalização do curso buscando atender aos padrões de qualidade necessários a
uma excelente formação do profissional de filosofía.
5.2 Coordenação de Curso Nome Titulação
Acadêmica Regime de Trabalho
Tempo de Experiência Docente
Tempo de Experiência Profissional
Itacir Antônio Gasparin Mestre 40 horas 28 anos - 6 DIMENSÃO: INSTALAÇOES FÍSICAS 6.1 Equipamentos
6.1.1 Acesso dos docentes a equipamentos de informática e à rede
Os professores têm acesso aos equipamentos de informática através de 10 laboratórios que são
utilizados nos três turnos, de segunda a sexta-feira e sábados pela manhã e tarde. A Instituição dispõe
de 9 laboratórios de informática exclusivamente para aulas (314-1, 316-1, 316A-1, 316C-1, 318-1,
323-1, 324-1, 325-1, 418-1).
Para a utilização dos laboratórios de informática os professores deverão efetuar cadastro no
domínio LABIN dirigindo-se à sala de coordenação. Toda utilização será realizada através de
agendamento prévio.
O ingresso nos laboratórios de aula será permitido somente com a presença do professor da
respectiva turma sendo expressamente proibido sair e deixar alunos sozinhos no laboratório. Não é
permitida ao professor a instalação de jogos e software nos laboratórios. As solicitações para instalação
de software (licenciados, freeware / shareware) devem ser realizadas apenas por professores com
antecedência de no mínimo 48 horas. O professor que necessitar utilizar notebook ao término da
atividade deverá conectar o microcomputador que foi desinstalado da rede, observando o cumprimento
dessa norma também pelos alunos.
Os professores que utilizam o LABIN podem disponibilizar material didático para os alunos
46
através do uso do diretório público. Para isso é necessário solicitar à coordenação a criação de uma
pasta com o seu nome na qual cada professor poderá criar as pastas necessárias conforme as suas
disciplinas. Para postar seu material o professor deverá acessar a rede do LABIN (apenas local). Este
diretório poderá ser visualizado pelos alunos através do site do LABIN. Os professores que utilizam o
diretório público devem realizar uma limpeza periódica em sua pasta, deixando apenas os arquivos
necessários às aulas mais imediatas. Visamos com isso, possibilitar que mais professores utilizem esse
recurso de compartilhamento de arquivos com seus alunos, tendo em vista que o espaço é limitado.
6.1.2 Acesso dos alunos a equipamentos de informática
Os alunos têm acesso aos equipamentos de informática através de 10 laboratórios que são
utilizados nos três turnos, de segunda a sexta-feira e sábados pela manhã e tarde. A Instituição dispõe
de 9 laboratórios de informática exclusivamente para aulas (314-1, 316-1, 316A-1, 316C-1, 318-1,
323-1, 324-1, 325-1, 418-1).
Os alunos também dispõem de 1 laboratório de uso individual nos três turnos, que situa-se na
sala 326-1. Essa sala possui 54 computadores, sendo que 17 possuem gravador de CD e DVD-DL,
entrada USB para uso de notebook, palmtop, pen driver, câmera digital e demais mídias necessárias
para o trabalho acadêmico. Também dispõem de 2 computadores conectados a dois scanners para
capturar imagens e textos pertinentes aos seus trabalhos, assim como o software Virtual Vision para
atender aos alunos com necessidades educativas especiais. Mais 3 computadores para uso exclusivo à
internet, para acesso ao portal dos alunos (consulta de notas, empréstimo e renovação de livros na
Biblioteca etc) e uso de correio eletrônico.
Para as aulas, são sete laboratórios com 20 computadores cada e dois laboratórios com 18
computadores, sendo que desse total 40 possuem gravador de CD e DVD- DL e entrada USB e 76
computadores que possuem drive CD e entrada USB.
O ingresso nos laboratórios de aula é permitido somente com a presença do professor da
respectiva turma. O uso individual só é permitido perante a apresentação da carteira estudantil ou
documento de identificação contendo número de matrícula. Qualquer acesso aos equipamentos do
laboratório se dá, única e exclusivamente, através de senha pessoal.
Os alunos podem realizar seus trabalhos acadêmicos através dos inúmeros softwares, aplicativos,
linguagens e demais ferramentas computacionais instaladas nos laboratórios, podem utilizar a Internet
para elaborar pesquisas com fins educacionais e podem usar os serviços de correio eletrônico.
Todos os alunos têm acesso à Internet e à rede do LABIN. O acesso à Internet é ilimitado,
respeitando-se as normas de utilização dos laboratórios de informática que estão em consonância com
47
a Resolução da Reitoria Nº 003/2002 de 29 de julho de 2002, que “define políticas, normas e
procedimentos que disciplinam a utilização dos equipamentos, recursos e serviços de informática do
Unilasalle”. Essas normas estão disponíveis no site do LABIN: http://www.labin.unilasalle.edu.br.
Cada aluno possui uma senha que lhe dá acesso a um espaço no servidor, redimensionado a cada
início de semestre de acordo com a quantidade de alunos matriculados, onde o aluno pode armazenar
seus arquivos durante o semestre: pasta de uso pessoal/Home Director. Também são disponibilizadas
cópias de CDs para os alunos quando necessário. Além desse espaço pessoal no servidor, a rede
disponibiliza um espaço público para os professores armazenarem arquivos necessários às suas aulas
sendo que os alunos podem acessar esse material através da Internet. O LABIN também dispõe de um
diretório temporário (T:/), que serve para compartilhar arquivos entre os alunos.
6.1.3 Software – Labin
É política da instituição a disseminação do uso de software livre. Embora todos os computadores
possuam sistema operacional Windows, em alguns laboratórios utiliza-se também o Linux. A descrição
dos softwares instalados em cada laboratório está disponível no site do LABIN:
http://www.labin.unilasalle.edu.br/laboratorios.htm.
Alguns cursos possuem softwares específicos (licenciados), conforme segue:
Nutrição: Sistema Brand Brasil de Alimentação, Sistema Brand Brasil - Dietoterapia e o Diet Win -
software de avaliação nutricional.
Contábeis: Account e RADAR.
Computação - Licenciatura: software de autoria Imagine.
Matemática: Maplle 11.
6.1.4 Recursos audiovisuais e multimídia
Com a finalidade de proporcionar aos docentes um melhor desenvolvimento de suas práticas
pedagógicas o Unilasalle dispõe de: projetores de multimídia ; retropojetores; videos cassete
acompanhado de TV29”; DVD’s acompanhado de TV29”; mini systems; computadores e projetor de
slide.
A Instituição conta com dois auditórios equipados e um salão de atos com capacidade para 530
pessoas para a realização de formaturas, palestras, seminários e encontros programados pelos cursos.
48
6.2 Instalações e Laboratórios Específicos
O Curso de filosofía não tem um laboratorio específico. Os acadêmicos usam os laboratórios de
uso comum dos cursos do Unilasalle.
6.3 Biblioteca
6.3.1 Espaço físico e acervo
A Biblioteca do Centro Universitário La Salle está situada no térreo e primeiro andar do prédio 5,
campus Canoas. Encontra-se distribuída em uma área de 1.289,62m², sendo que no andar térreo estão
abrigados os acervos de referência, de livros e de coleções especiais, além dos guarda-volumes, balcão
de atendimento, setor de restauro, 15 salas de estudo em grupo e sala de vídeo com capacidade para 16
pessoas. No primeiro piso estão os acervos de periódicos, vídeos, teses, dissertações, monografias e
terminais de consulta à internet. Nesse andar localiza-se o salão de estudos equipado com mesas de uso
individual e para grupos, além de poltronas confortáveis para leitura de jornais e revistas. Todos os
ambientes são climatizados para um maior conforto térmico aos usuários, bem como para a
conservação do material bibliográfico.
6.3.2 Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo
A área construída da Biblioteca soma 1.289,62m², dividida conforme abaixo: 1. Área total destinada ao armazenamento dos acervos: 504,02m².
Acervo de livros e multimeios: 385,12m².
Acervo de periódicos: 91,35m².
Acervo das coleções especiais: 27,55m².
2. Área destinada aos usuários: 458,83m².
Área total destinada as salas de estudos: 141,28m².
Área total as sala de vídeo: 21,81m².
Área total destinada às mesas de estudos em grupo e individual e acesso à internet: 228,52m².
Área de circulação de materiais e guarda-volumes: 67,22m².
3. Área total destinada aos setores administrativos: 66,52m².
Sala de coordenação: 16,06m².
Sala do bibliotecário de referência: 7,50m².
Setor de processamento técnico e aquisição: 30,56m².
Setor de restauro: 12,40m².
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6.3.3 Informatização
A Biblioteca encontra-se informatizada através do software Pergamum, funcionando de forma
integrada da aquisição ao empréstimo, inclusive com serviços disponíveis via internet. Os módulos que
o sistema dispõe são: catalogação (utilizando o formato MARC21, o que permite o intercâmbio de
informações entre acervos das bibliotecas em nível internacional); classificação; pesquisa ao catálogo
online; empréstimo domiciliar com reservas e renovações via internet (o sistema envia e-mails
automaticamente aos usuários informando-os da data de vencimento do empréstimo ou liberação de
reservas); banco de dados para intercâmbio de publicações com outras instituições brasileiras e
internacionais reserva de cabines para estudo e de microcomputadores para pesquisa à internet. A
Biblioteca disponibiliza aos usuários acesso à internet por rede sem fio (wireless).
6.3.4 Políticas Institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo e formas de sua operacionalização.
Visando cumprir o seu papel de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, a Biblioteca procura
atualizar e expandir o seu acervo de forma equilibrada. Para isso possui e divulga a política de
aquisição, expansão e atualização do acervo seguindo alguns critérios.
a) Atendimento aos critérios e responsabilidades definidos na Política de Desenvolvimento de
Coleções (disponível no site do Unilasalle – link da Biblioteca).
b) Fixação de um plano orçamentário com verba específica para cada curso.
c) Aquisição permanente de novos títulos, atendendo a indicações de docentes, discentes e corpo
técnico-administrativo, previstos ou não nas bibliografias dos Planos de Ensino.
d) Ampliação da aquisição de periódicos especializados.
e) Ampliação do sistema de permuta e doação com outras instituições de Ensino Superior.
f) Ampliação das redes de informação, parcerias e intercâmbios.
6.3.5 Serviços
A Biblioteca oferece serviços que atendam às necessidades da comunidade acadêmica (alunos,
professores e técnicos administrativos), alguns desses também estendidos à comunidade externa.
6.3.6 Serviços (condições, abrangência e qualidade)
Os principais serviços oferecidos pela Biblioteca La Salle são: acesso ao catálogo online,
terminais de acesso à internet, internet sem fio (wireless), comutação bibliográfica, consulta local,
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educação de usuários, sugestões de leitura, empréstimo local, empréstimo domiciliar, empréstimo entre
bibliotecas, orientação a normatização de trabalhos acadêmicos, biblioteca digital e visitas orientadas.
6.3.7 Recursos Humanos
A Biblioteca possui em seu quadro funcional três bibliotecários, onze auxiliares de biblioteca e
um estagiário, totalizando 15 pessoas.
6.3.8 Políticas de conservação e expansão do espaço físico, normas de segurança e formas de sua
operacionalização
Conforme Aditamento nº 01/2007 ao Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2004-2008,
aprovado em resolução nº 009/2007 da Sociedade Porvir Científico, Mantenedora do Unilasalle altera
o texto que se refere à conservação e expansão do espaço físico da biblioteca. Segue o texto atualizado
do PDI, item 13.3 Biblioteca:
A Instituição prevê a ampliação física da biblioteca ocupando o térreo e segundo andar do prédio 5. Serão realizadas reformas de forma a propiciar um espaço adequado para estudos e armazenamento de seu acervo, além da acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. Os dois andares contemplarão além do acervo, aumento das salas de estudos em grupo, aumento das mesas de estudos em grupo e individuais, sala de vídeo, setor de obras raras, setor administrativo, setor de restauro e hemeroteca.
6.4 Infraestrutura de acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades especiais
Em atendimento, ao prescrito na Portaria nº 3284/03 de 07 de novembro de 2003, referente às
condições de acesso aos portadores de necessidades especais a Instituição conta com:
a. várias rampas de acesso, com inclinações adequadas, que permitem o deslocamento dos
portadores de necessidades especiais aos locais de uso coletivo;
b. elevadores com espaços suficientes para colocação de cadeiras de rodas que permitem acesso
aos diversos pavimentos dos prédios;
c. sanitários mais espaçosos e equipados com barras de apoio nos boxes;
d. vagas especiais nos parques de estacionamento.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares do Curso PDI da Instituição Regimento da Instituição outros