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Relatório e Contas 2008

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

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RReellaattóórriioo && CCoonnttaass 22000088

Penafiel, 11 de Maio de 2009.

CCeennttrroo HHoossppiittaallaarr ddoo TTââmmeeggaa ee SSoouussaa,, EEPPEE

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ÍNDICE

ÍNDICE DE QUADROS.................................................................................................................. 6 ÍNDICE DE GRÁFICOS................................................................................................................. 9 ÍNDICE DE IMAGENS ................................................................................................................. 10 ÍNDICE DE ILUSTAÇÕES ........................................................................................................... 11 I. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO............................... 12 II. BREVE APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 14 2.1. Área de Influência do CHTS ................................................................................................. 14 2.2. Valências e Especialidades .................................................................................................. 16 III. ÓRGÃOS SOCIAIS................................................................................................................. 21 IV. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL......................................................................................... 22 4.1. Regulamento Interno ............................................................................................................ 22 4.2. Organigrama......................................................................................................................... 22 V. SUMÁRIO EXECUTIVO .......................................................................................................... 24 VI. MODELO DE GOVERNAÇÃO ............................................................................................... 31 6.1. Missão Objectivos e Políticas ............................................................................................... 31 6.1.1. Missão ........................................................................................................................... 31 6.1.2. Objectivos...................................................................................................................... 31 6.1.3. Políticas......................................................................................................................... 32

6.2. Regulamentos Internos e Externos a que a empresa está sujeita ........................................ 32 6.3. Informação sobre as transacções relevantes com entidades relacionadas .......................... 32 6.4. Informação sobre outras transacções................................................................................... 32 6.4.1. Procedimentos adoptados em matéria de aquisição de bens e serviços ...................... 32 6.4.2. Universo das transacções que não tenha ocorrido em condições de mercado............. 33 6.4.3. Lista de fornecedores que representam mais de 5% dos fornecimentos e serviços (com valor superior a 1 Milhão de Euros)......................................................................................... 33

6.5. Indicação do Modelo de Governo e Identificação dos Membros dos Órgãos Sociais........... 33 6.6. Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais ............................................................... 35 6.6.1. Remunerações e Outras Regalias................................................................................. 35 6.6.2. Funções e Responsabilidades do Conselho de Administração ..................................... 36

6.7. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios: Económico, Social e Ambiental ..... 37 6.8. Avaliação sobre o grau de cumprimento dos Princípios de Bom governo ............................ 38 6.9. Código de Ética..................................................................................................................... 38 VII. EVOLUÇÃO DA TAXA MÉDIA ANUAL DE FINANCIAMENTO............................................. 39 VIII. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA ........................................................................................... 40 8.1. Actividade Desenvolvida por Linha de Produção.................................................................. 40 8.1.1. Internamento ................................................................................................................. 40

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8.1.2. Urgência ........................................................................................................................ 41 8.1.3. Consulta Externa ........................................................................................................... 42 8.1.4. Hospital de Dia .............................................................................................................. 44 8.1.5. Actividade Cirúrgica....................................................................................................... 46 8.1.5.1. Bloco Operatório Central........................................................................................ 49 8.1.5.2. Unidade de Cirurgia de Ambulatório ...................................................................... 51

8.1.6. Meio Complementares de Diagnóstico e Terapêutica ................................................... 52 8.2. Actividade Desenvolvida por Departamentos ....................................................................... 57 8.2.1. Departamento Cirúrgico................................................................................................. 57 8.2.1.1. Internamento .......................................................................................................... 58 8.2.1.2. Consulta Externa.................................................................................................... 59 8.2.1.3. Bloco Operatório .................................................................................................... 60 8.2.1.4. Hospital de Dia....................................................................................................... 62

8.2.2. Departamento de Médico .............................................................................................. 62 8.2.2.1. Internamento .......................................................................................................... 63 8.2.2.2. Consulta Externa.................................................................................................... 64

8.2.3. Departamento de Psiquiatria e de Saúde Mental .......................................................... 65 8.2.3.1. Internamento .......................................................................................................... 65 8.2.3.2. Consulta Externa.................................................................................................... 66 8.2.3.3. Hospital de Dia....................................................................................................... 66 8.2.3.4. Serviço Domiciliário................................................................................................ 67

8.2.4. Departamento de Urgência e Emergência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia ....... 67 8.2.4.1. Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica ................................................................... 67 8.2.4.2. Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente ......................................................... 69 8.2.4.2.1. Internamento..................................................................................................... 70 8.2.4.3. Serviço de Anestesiologia ...................................................................................... 70

8.2.5. Departamento da Mulher e da Criança.......................................................................... 71 8.2.5.1 Serviço de Pediatria, Neonatologia e Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais. 71 8.2.5.1.1. Internamento..................................................................................................... 71 8.2.5.1.2. Consulta Externa............................................................................................... 72 8.2.5.1.3. Serviço Domiciliário........................................................................................... 72 8.2.5.2 Serviço de Ginecologia e Obstetrícia ...................................................................... 73 8.2.5.2.1. Internamento..................................................................................................... 73 8.2.5.2.2. Consulta Externa............................................................................................... 74 8.2.5.2.3. Bloco de Partos................................................................................................. 74 8.2.5.2.4. Bloco Central..................................................................................................... 75 8.2.5.2.5. Cirurgia de Ambulatório..................................................................................... 76 8.2.5.2.6. Hospital de Dia.................................................................................................. 76 8.2.5.2.7. Serviço Domiciliário........................................................................................... 76

8.2.6. Departamento de Ambulatório e Ligação Funcional ...................................................... 77 8.2.7. Outros Serviços - Unidade de Estomatologia e Medicina Dentária ............................... 77

IX. Produção Realizada versus Plano de Desempenho .............................................................. 78 X. Contrato Programa versus Produção SNS.............................................................................. 80 10.1. Contrato Programa para 2008 ............................................................................................ 80 10.2. Actividade do SNS em 2008 ............................................................................................... 81

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10.3. Incentivos Institucionais ...................................................................................................... 82 XI. Recursos Humanos ................................................................................................................ 85 11.1. Recursos Humanos por Grupos Profissionais .................................................................... 85 11.2. Recursos Humanos em ETC .............................................................................................. 86 11.3. Estrutura Etária dos Recursos Humanos............................................................................ 88 11.4. Estrutura Etária dos Recursos Humanos............................................................................ 89 11.5. Absentismo ......................................................................................................................... 90 11.6.Habilitações Literárias.......................................................................................................... 91 11.7.Custos com o Pessoal ......................................................................................................... 92 XII. Investimentos ........................................................................................................................ 96 XIII. Formação e Aperfeiçoamento Profissional ......................................................................... 100 XIV. Inovação ............................................................................................................................ 103 XV. Comunicação e Informação ................................................................................................ 104 XVI. Desempenho Económico-Financeiro ................................................................................. 106 16.1. Nota Introdutória ............................................................................................................... 106 16.1. Situação Económica ......................................................................................................... 107 16.2. Situação Financeira e Patrimonial .................................................................................... 115 XVII. Proposta de Aplicação de Resultados............................................................................... 118 XVIII. Demonstrações Financeiras............................................................................................. 119 18.1. Balanço.................................................................................. Erro! Marcador não definido. 18.2. Demonstração de Resultados por Natureza ..................................................................... 122 18.3. Demonstração de Fluxos de Caixa ........................................ Erro! Marcador não definido. 18.4. Mapa dos Fluxos Financeiros ........................................................................................... 124 18.5. Mapas de Controlo Orçamental ........................................................................................ 128 18.5.1 Mapa de Controlo do Orçamento – Compras .................. Erro! Marcador não definido. 18.5.2 Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Custos e Perdas............................... 129 18.5.3 Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Proveitos e GanhosErro! Marcador não definido. 18.5.4 Mapa de Controlo do Orçamento – Investimentos...................................................... 136

XIX. Anexo ao Balanço e à Demonstração De Resultados........................................................ 138 XX. Certificação Legal de Contas .............................................................................................. 146 XXI. Relatório e Parecer do Fiscal Único................................................................................... 149

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ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1- Área de Influência do CHTS, EPE .............................................................................. 16 Quadro 2- Especialidades no Serviço de Internamento e Serviço de Consulta Externa.............. 17 Quadro 3- Sub-Especialidades da Consulta Externa................................................................... 18 Quadro 4- Especialidades no Bloco Operatório Central e Serviço de Cirurgia de Ambulatório ... 19 Quadro 5- Especialidades no Serviço de Urgência e Hospital de Dia ......................................... 19 Quadro 6- Serviços de realização de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica..... 20 Quadro 7 – Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais ................................................... 35 Quadro 8 – Remunerações do Fiscal Único ................................................................................ 36 Quadro 9 – Taxa Média Anual de Financiamento........................................................................ 39 Quadro 10- Actividade do Serviço de Urgência (2007 e 2008).................................................... 41 Quadro 11 - Actividade da Consulta Externa (2007 e 2008)........................................................ 42 Quadro 12– Actividade do Hospital de Dia (2007 e 2008) ........................................................... 45 Quadro 13– Actividade do Bloco Operatório (2007 e 2008)......................................................... 47 Quadro 14 – Cirurgias por Especialidade (2007 e 2008) ............................................................. 48 Quadro 15– Actividade do Bloco Central (Total, Urgente e Programada Convencional; 2007 e 2008)............................................................................................................................................ 49 Quadro 16– Actividade da Cirurgia no Ambulatório (2007 e 2008).............................................. 51 Quadro 17– Consumos e Custos por Análise Realizada no CHTS, EPE (2007 e 2008) ............. 54 Quadro 18- Evolução do N.º de Doentes Saídos do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008)...... 58 Quadro 19- Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008)........................................................................................ 59 Quadro 20- Actividade da Consulta Externa do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008)............. 60 Quadro 21- Actividade da Cirurgia Programada Convencional do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008)............................................................................................................................................ 61 Quadro 22- Actividade da Cirurgia Urgente do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008) .............. 61 Quadro 23- Actividade da Cirurgia no Ambulatório do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008)... 61 Quadro 24- Actividade do Hospital de Dia do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008) ................ 62 Quadro 25- Evolução do N.º de Doentes Saídos do Departamento Médico (2007 e 2008)......... 63 Quadro 26- Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento Médico (2007 e 2008) .......................................................................................... 64 Quadro 27- Actividade da Consulta Externa do Departamento Médico (2007 e 2008)................ 65 Quadro 28- Evolução do N.º de Doentes Saídos do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007 e 2008) .............................................................................................................................. 65 Quadro 29- Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007 e 2008) ...................................................... 66 Quadro 30- Actividade da Consulta Externa do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007 e 2008) .............................................................................................................................. 66 Quadro 31- Actividade do Hospital de Dia do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007 e 2008)......................................................................................................................................... 66 Quadro 32- Actividade do Serviço Domiciliário do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007 e 2008) .............................................................................................................................. 67 Quadro 33- Evolução do N.º de Doentes Saídos da UCIP (2007 e 2008) ................................... 70 Quadro 34- Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama na UCIP(2007 e 2008) .................... 70

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Quadro 35- Evolução da Consulta Externa do Serviço de Anestesiologia (2007 e 2008) ........... 71 Quadro 36- Evolução do n.º de Anestesias realizadas pelo Serviço de Anestesiologia (2007 e 2008)............................................................................................................................................ 71 Quadro 37- Evolução do N.º de Doentes Saídos no Serviço de Pediatria, Neonatologia e UCIN (2007 e 2008) .............................................................................................................................. 72 Quadro 38- Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama no Serviço de Pediatria, Neonatologia e UCIN (2007 e 2008).................................................................................................................. 72 Quadro 39- Actividade da Consulta Externa no Serviço de Pediatria (2007 e 2008)................... 72 Quadro 40- Actividade do Serviço Domiciliário do Serviço de Pediatria (2007 e 2008)............... 73 Quadro 41- Evolução do N.º de Doentes Saídos no Serviço de Obstetrícia, Ginecologia e Berçário (2007 e 2008) ................................................................................................................ 73 Quadro 42- Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama no Serviço de Obstetrícia, Ginecologia e Berçário (2007 e 2008) ............................................................................................................. 74 Quadro 43- Actividade da Consulta Externa no Serviço de Obstetrícia e Ginecologia (2007 e 2008)............................................................................................................................................ 74 Quadro 44- Actividade do Bloco de Partos (2007 e 2008)........................................................... 75 Quadro 45- Actividade da Cirurgia Programada Convencional do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia (2007 e 2008) ............................................................................................................ 75 Quadro 46- Actividade da Cirurgia Urgente do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia (2007 e 2008)............................................................................................................................................ 75 Quadro 47- Actividade da Cirurgia no Ambulatório do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia (2007 e 2008)......................................................................................................................................... 76 Quadro 48- Actividade do Hospital de Dia do Serviço de Obstetrícia (2007 e 2008)................... 76 Quadro 49- Actividade do Hospital de Dia do Serviço de Obstetrícia (2007 e 2008)................... 77 Quadro 50- Produção PD 2008 Versus Produção Realizada em 2008 ....................................... 78 Quadro 51 – Contrato Programa 2008......................................................................................... 80 Quadro 52 – Produção SNS em 2008 Versus Produção SNS Contratada .................................. 81 Quadro 53– Facturação Total, incluindo a estimada, do Contrato Programa 2008 ..................... 83 Quadro 54- Evolução dos Recursos Humanos no Hospital (2007 e 2008).................................. 86 Quadro 55-Evolução dos Recursos Humanos em ETC’s (2007 e 2008) ..................................... 87 Quadro 56-Grupos Profissionais por Vínculo (2008) ................................................................... 88 Quadro 57-Estrutura Etária por Sexo (2007 e 2008) ................................................................... 90 Quadro 58-Taxa de Absentismo (2007 e 2008)........................................................................... 91 Quadro 59-Peso dos principais níveis de habilitações literárias existentes no CHTS (2007 e 2008)............................................................................................................................................ 92 Quadro 60-Evolução dos Custos com o Pessoal e outros indicadores........................................ 92 Quadro 61-Evolução das Remunerações Suplementares ........................................................... 94 Quadro 62– Investimentos Realizados (2007-Out a Dez e 2008)................................................ 96 Quadro 63– Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2007-Out a Dez e 2008) 98 Quadro 64– Projectos Co-Financiados pelo FEDER ................................................................... 99 Quadro 65- Número de trabalhadores que participaram em acções de formação profissional, por grupo profissional e género ....................................................................................................... 101 Quadro 66- Acções de formação profissional desenvolvidas..................................................... 101 Quadro 67- Estágios curriculares de Enfermagem .................................................................... 102 Quadro 68– Demonstração de Resultados (2008, 2007 CHTS, 2007T).................................... 107 Quadro 69– Proveitos Operacionais (2008, 2007 CHTS, 2007T) .............................................. 109 Quadro 70– Custos Operacionais (2008, 2007 CHTS, 2007T).................................................. 111

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Quadro 71– Fornecimentos e Serviços Externos (2008, 2007 CHTS, 2007T)........................... 113 Quadro 72– Situação Financeira e Patrimonial (2008, 2007 CHTS, 2007T).............................. 115

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ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1– Evolução do N.º de Doentes Saídos (excluindo Berçário e OBS; 2007 e 2008) ........ 40 Gráfico 2 –Evolução do N.º de Atendimentos na Urgência.......................................................... 41 Gráfico 3– Evolução do Nº de Consultas Externas (2007 e 2008)............................................... 42 Gráfico 4– Actividade da Consulta Externa – Especialidades Cirúrgicas..................................... 43 Gráfico 5– Actividade da Consulta Externa – Especialidades Médicas e de Apoio Clínico (2008)..................................................................................................................................................... 44 Gráfico 6– Evolução do n.º de Sessões de Hospital de Dia (2007 e 2008) ................................. 45 Gráfico 7 – Evolução do N.º de Intervenções (2007 e 2008) ....................................................... 47 Gráfico 8 – Estrutura das Cirurgias por Especialidade em 2008.................................................. 48 Gráfico 9 – Intervenções realizadas no Bloco Central por Especialidade (2008)......................... 50 Gráfico 10– Actividade da Cirurgia de Ambulatório (2008) .......................................................... 51 Gráfico 11 – Estrutura da Actividade da Cirurgia de Ambulatório (2008)..................................... 52 Gráfico 12 – Exames Realizados no CHTS, EPE e no Exterior – Patologia Clínica .................... 53 Gráfico 13 – Exames Realizados no Exterior – Patologia Clínica................................................ 53 Gráfico 14 - Exames Realizados no CHTS, EPE – Imagiologia................................................... 55 Gráfico 15- Exames Realizados no Exterior – Imagiologia .......................................................... 55 Gráfico 16 - Exames Realizados no CHTS, EPE – Imuno-Hemoterapia ..................................... 56 Gráfico 17 - Exames Realizados no Exterior – Imuno-Hemoterapia............................................ 56 Gráfico 18 - Exames Realizados no CHTS, EPE – Cateterismos................................................ 57 Gráfico 19- Evolução da Taxa de Ocupação do Departamento Cirúrgico.................................... 59 Gráfico 20- Evolução da Taxa de Ocupação do Departamento Médico (2007 e 2008) ............... 64 Gráfico 21- Evolução do número de atendimentos no Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (2007 e 2008) .............................................................................................................................. 68 Gráfico 22- Evolução do número de atendimentos na Urgência Geral (2007 e 2008)................. 68 Gráfico 23- Evolução do número de atendimentos na Urgência de Pediatria (2007 e 2008)....... 69 Gráfico 24- Evolução do número de atendimentos na Urgência de Ginecologia e Obstetrícia.... 69 Gráfico 25- Evolução dos Recursos Humanos no CHTS (2007 e 2008)...................................... 86 Gráfico 26- Evolução dos Recursos Humanos em ETC’s (2007 e 2008) .................................... 88 Gráfico 27- Grupos Profissionais por Vínculo (2008)................................................................... 89 Gráfico 28- Estrutura Etária por Sexo (2007 e 2008) (2007 e 2008)............................................ 90 Gráfico 29 - Taxa de Absentismo (2007 e 2008) ......................................................................... 91 Gráfico 30 – Evolução dos Custos com o Pessoal (2007 e 2008) ............................................... 93 Gráfico 31 – Evolução do Peso Relativo dos Custos com o Pessoal face aos Proveitos (Contas 71,72 e 74 do POCMS)................................................................................................................ 93 Gráfico 32 – Estrutura das Remunerações Base do Pessoal (2008)........................................... 94 Gráfico 33 – Estrutura dos Custos com Horas Extraordinárias (2008)......................................... 95 Gráfico 34– Estrutura dos Investimentos Realizados (2007-Out a Dez e 2008) .......................... 97 Gráfico 35– Estrutura das Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2007-Out a Dez e 2008) ................................................................................................................................. 98 Gráfico 36– Cash-Flow e suas Componentes (2008, 2007 CHTS, 2007T)................................ 108 Gráfico 37– Prestação de Serviços por Linha de Produção 2008, valor relativo ....................... 110 Gráfico 38– Evolução da Prestação de Serviços por Entidade (2008, 2007 CHTS, 2007T)...... 110 Gráfico 39– Resultado Financeiro (2008, 2007 CHTS, 2007T).................................................. 114

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ÍNDICE DE IMAGENS

Imagem 1- Área de Influência do CHTS, EPE ............................................................................. 14 Imagem 2- A localização da UHSG ............................................................................................. 15 Imagem 3- A localização da UHPA.............................................................................................. 15 Imagem 4- Revistas do CHTS, EPE publicadas em 2008 ........................................................... 27 Imagem 5- Manuais desenvolvidos pelo CHTS, EPE, no âmbito de Acções de Formação realizadas no Serviço de Formação e Aperfeiçoamento Profissional do hospital ........................ 28

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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

Ilustração 1 – Fluxograma do Movimento Assistencial do CHTS, EPE em 2008......................... 29

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I. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

s acções desenvolvidas no âmbito da missão do CHTS,EPE permitiram consolidar, no

exercício de 2008, resultados globais e específicos muito positivos, com evidentes ganhos de

saúde para a população, entre os quais podemos destacar: a diversificação das valências

oferecidas, a redução de tempos de espera, a melhoria das condições de acessibilidade e da

qualidade assistencial e a modernização de processos.

Este primeiro ano em Centro Hospitalar, beneficiou algumas áreas populacionais oferecendo

uma maior proximidade de cuidados em algumas valências, relativamente a serviços

anteriormente realizados nos Hospitais do Porto.

Importa sublinhar o bom ritmo a que decorreu a transição para a nova realidade de Centro

Hospitalar, iniciada no quarto trimestre de 2007, com resultados assistenciais positivos e

cumpridores do Contrato Programa celebrado com o Ministério da Saúde. Apesar das

dificuldades e da forte pressão assistencial, releva-se o ambiente de tranquilidade e colaboração

existente, tendo este CA procurado transmitir aos profissionais motivação e espírito de equipa.

Simultaneamente, informou-se a população de aspectos relevantes da actividade hospitalar e

insistiu-se numa preocupação e mensagem de qualidade e segurança necessárias para

enfrentar e minimizar o impacto das medidas de reestruturação e redimensionamento de

Serviços, que sempre são acompanhadas de grande expectativa e de alguma desconfiança.

Atendendo aos objectivos referidos, e inserido no desiderato final da modernização e renovação

do actual Serviço Nacional de Saúde, o novo modelo de organização em curso exige, contudo,

um suporte de instalações adequado e devidamente equipado face às exigências hoje impostas,

por uma assistência de qualidade e humanizada e consequente investimento económico. Assim,

em 2008, foi entregue ao CHTS o compromisso de construção do Novo Hospital de Amarante,

financiado pelo QREN em 52%. Em 2008 foi já realizado o Projecto de construção, a respectiva

revisão de projecto e foram lançados os concursos públicos de empreitada, de fiscalização e

certificação energética, prevendo-se para meados de 2009 o início da respectiva empreitada de

construção.

A

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Relatório e Contas 2008

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

13

Foram mantidos os valores institucionais já aplicados na gestão do HPA-VS, reforçando-se a

missão hospitalar, numa visão estratégica que, além de outros aspectos, valorizou a plena

rentabilização dos recursos técnicos e humanos existentes, visando uma integrada capacidade

clínica de resposta às necessidades das populações que visamos servir.

Aspecto relevante para os utentes e os profissionais da Instituição, com ganhos na credibilidade,

organização e qualidade dos cuidados de saúde, foi a obtenção em Julho de 2008 do diploma de

Acreditação Internacional JCI, da Unidade Hospital Padre Américo-Vale do Sousa, o primeiro

hospital português a conseguir tal distinção.

Por fim, uma palavra de reconhecimento a todos os profissionais que mais uma vez foram

capazes de cumprir o desempenho e as metas contratualmente previsto no Contrato Programa

2008, corrigindo situações desfavoráveis preexistentes e proporcionando um equilíbrio

económico-financeiro necessário à sustentabilidade da actividade assistencial e ao

desenvolvimento do CHTS,EPE.

Podemos constatar que se atingiram os principais imperativos gestionários, particularmente os

de eliminação de factores de ineficiência, de redução de factores limitativos da qualidade na

prestação de cuidados de saúde, bem como a apresentação de respostas às necessidades das

populações em matéria de cuidados hospitalares agudos.

Os resultados consolidados em 2008, permitem prever a sustentabilidade do CHTS, EPE, para o

ano de 2009, esperando-se que as condições internas e externas inspirem a necessária

confiança das populações da área de influência. Será, assim, nosso objectivo estratégico

continuar os ganhos de saúde e os resultados operacionais já obtidos no actual ciclo,

proporcionando aos profissionais dos dois Hospitais idênticos meios e as melhores condições de

desempenho, pela utilização das TIC, pelos Protocolos, pela formação, pela motivação, pelo

bom relacionamento no trabalho, pela boa gestão dos recursos disponíveis, pela humanização,

pela aproximação à população, pela credibilidade e confiança dos “stakeholders”.

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

14

II. BREVE APRESENTAÇÃO

2.1. Área de Influência do CHTS

área de influência do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, E.P.E. (CHTS, EPE) estende

se a toda a região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega e resultou da agregação das áreas de

influência de cada uma das unidades hospitalares que integram o Centro Hospitalar, abarcando

os concelhos de: Penafiel, Paredes, Lousada, Felgueiras, Paços de Ferreira, Castelo de Paiva,

Amarante, Baião, Marco de Canaveses, Celorico de Bastos, Cinfães e Resende.

A sua população residente atinge um total de cerca de 535.664 habitante (INE 2006).

Imagem 1- Área de Influência do CHTS, EPE

A

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

15

Imagem 2- A localização da UHSG

Imagem 3- A localização da UHPA

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16

Quadro 1- Área de Influência do CHTS, EPE

Jovens: 0-14 anos

Adultos: 15-64 anos

Idosos: +65 anos

Castelo de Paiva 16.968 3.036 11.645 2.287Felgueiras 58.922 11.685 40.902 6.335Lousada 47.130 9.647 32.773 4.710Paços de Ferreira 55.692 11.268 38.971 5.453Paredes 86.539 16.909 61.082 8.548Penafiel 72.129 13.889 50.184 8.056Amarante 61.471 10.735 42.407 8.329Baião 21.152 3.546 14.028 3.578Celorico de Basto * 19.986 3.209 13.302 3.475Marco de Canaveses 54.733 10.590 37.663 6.480Cinfães 20.774 3.276 13.773 3.725Resende 11.775 1.823 7.542 2.410

Total População Residente em 2006

527.271 99.613 364.272 63.386

Fonte: INE 2006

* Vai integrar o CHTS,EPE

Repartição da População Residente 2006População Residente 2006

Concelhos da área

2.2. Valências e Especialidades

Os quadros a seguir apresentados pretendem dar a conhecer as linhas de produção actualmente

existentes no CHTS, EPE, bem como as respectivas especialidades disponibilizadas por cada

serviço. As principais linhas de produção do CHTS, EPE são:

� Serviço de Internamento;

� Consulta Externa;

� Bloco Operatório;

� Bloco de Partos;

� Serviço de Urgência

� Hospital de Dia;

� Serviço Domiciliário;

� Cuidados Intensivos: Polivalentes; Neonatais e Coronários; e

� MCDT´s.

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

17

Quadro 2- Especialidades no Serviço de Internamento e Serviço de Consulta Externa

EspecialidadesServiço de Internamento

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica (a)

Cirurgia Vascular (a)

Ortopedia

Ortopedia Pediátrica

Otorrinolaringologia 4 Camas

Oftalmologia 4 Camas

Urologia 10 Camas

Ginecologia 8 Camas

Obstetricia 40 Camas

Pediatria 36 Camas

Neonatologia 8 Camas

UCIN 4 Camas

UCIP 6 Camas

Medicina Interna

Neurologia (b)

Pneumologia (b)

Cardiologia 20 camas

Gastrenterologia 6 Camas

Psiquiatria 43 Camas

Psicologia (c)

Serviço Social (c)

Total 435 Camas

68 Camas

50 Camas

128 Camas

(a) Integrado no Serviço de Cirurgia(b) Integrado no Serviço de Medicina Interna(c) Apoio a doentes e familiares

EspecialidadesServiço de

Consulta Externa

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica

Cirurgia Vascular

Ortopedia

Ortopedia Pediátrica

Urologia

Anestesiologia

Medicina Interna

Neurologia

Endocrinologia

Pneumologia

Cardiologia

Gastrenterologia

Ginecologia

Obstetricia

Pediatria

Neonatologia

Otorrinolaringologia 4 Gabinetes

Oftalmologia 4 Gabinetes

Psiquiatria

Pedo-Psiquiatria

Med. Física Reabilitação 4 Gabinetes

Imunohemoterapia 2 Gabinetes

Estomatologia

Nutrição 2 Gabinetes

Psicologia 6 Gabinetes

Serviço Social (a)

Total 68 Gabinetes(a) Apoio a doentes e familiares

5 Gabinetes

16 Gabinetes

8 Gabinetes

9 Gabinetes

6 Gabinetes

2 Gabinetes

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

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Relativamente à Consulta Externa, e para um melhor conhecimento dos serviços de saúde

prestados no CHTS, passamos a discriminar por cada uma das especialidades existentes as

respectivas sub-especialidades disponíveis:

Quadro 3- Sub-Especialidades da Consulta Externa

Especialidades Sub-Especilaidades

Cirurgia Geral Cirurgia; Cirurgia Ambulatório; Citologia; Pé Diabético; Cirurgia Plástica; Cirurgia Vascular

Ortopedia Ortopedia; Ortopedia Infantil; Traumatologia

Oftalmologia Oftalmologia; Oftalmologia Infantil

Otorrinolaringologia Otorrinolaringologia

Urologia Urologia; Andrologia

MedicinaMedicina Interna; Medicina-Oncológica; Medicina-Diabetes/Diabetes Mélitos; Medicina-HTA; Doenças Respiratórias; Doenças Auto-Imunes

Neurologia Neurologia; Neurologia Cefaleias

Endocrinologia Endocrinologia; Endocrinologia Pediátrica

Cardiologia Cardiologia

Gastroenterologia Gastroenterologia Geral; Hepatologia; Doenças Inflamação Intestinal; Proctologia; Vias Biliares

Pneumologia Pneumologia; Insuficientes Respiratórios e VNI

Medicina do Trabalho Medicina do Trabalho

GinecologiaGinecologia; Esterilidade; Menopausa; Colposcopia; Planeamento Familiar; Oncologia; Uroginecologia; Pavimento Pélvico; Pré Concepção

ObstetríciaObstetrícia; Gravidez Termo 38 Sem.; Diabetes E Gravidez (Consulta Multidisciplinar.); Hipertensão na Gravidez; Gestação Gemelar; Gravidez e Adolescencia; Pré e Pós Parto; Patologia Fetal; Rastreio Anomalias Congénitas; Aconselhamento; Obstetrícia DPN

PediatriaPediatria-Geral; Pediatria-Desenvolvimento;Patologia Respiratória; Patologia Renal; Neonatologia; Convulsões Febris; Filhos-Mães Adolescentes

Med. Física Reabilitação Medicina Física e Reabilitação; Terapia Ocupacional; Hidroterapia; Terapia da Fala

Imunohemoterapia Imunohemoterapia; Hemocromatose

Anestesiologia Anestesiologia; Dor Crónica

PsiquiatriaPsiquiatria; Pedopsiquiatria; Alcoolismo; Toxicodependencia; Psicodrama;Exames Psiquiátricos Periciais

Estomatologia Estomatologia

Nutrição Nutrição

Psicologia Psicologia

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

19

Quadro 4- Especialidades no Bloco Operatório Central e Serviço de Cirurgia de Ambulatório

EspecialidadesBloco Operatório

Central

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica

Cirurgia Vascular

Ortopedia

Ortopedia Pediátrica

Otorrinolaringologia

Oftalmologia

Urologia

Ginecologia

Obstetricia

Anestesiologia

9 Salas

EspecialidadesCirurgia de Ambulatório

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Oftalmologia

Urologia

Ginecologia

Anestesiologia

3 Salas

Quadro 5- Especialidades no Serviço de Urgência e Hospital de Dia

EspecialidadesServiço de Urgência

Cirurgia Geral 24 horas

Ortopedia 24 horas

Otorrinolaringologia (b) 08h-20h

Urologia (b) 08h-20h

Ginecologia 24 horas

Obstetricia 24 horas

Pediatria 24 horas

Neonatologia 24 horas

Medicina Interna 24 horas

Cardiologia 24 horas

Gastrenterologia (b) 08h-14h

Psiquiatria (b) 08h-20h

Anestesiologia (b) 08h-20h

Med. Física Reabilitação (b) 08h-20h

Psicologia (a) (b) 08h-20h

Serviço Social (a) 08h-20h(a) Apoio a doentes e familiares

(b) Apoio em Consulta Aberta

EspecialidadesServiço de Hospital Dia

Cirurgia Geral

Ortopedia

Urologia

Obstetricia

Pneumologia

Psiquiatria

Oncologia

Med. Física Reabilitação

Imunohemoterapia

Psicologia

Serviço Social (a)(a) Apoio a doentes e familiares

25 Cadeirões

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

20

O CHTS também dispõe do Serviço Domiciliário, actualmente dotado das seguintes valências:

Obstetrícia; Pediatria; Neonatologia, Psiquiatria e Serviço Social (apoio a doentes e familiares).

Ao nível dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT´s), o CHTS, EPE,

está dotado de recursos que permitem realizar os seguintes exames/tratamentos:

Quadro 6- Serviços de realização de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

Serviço Tipo de Exames Efectuados

Imagiologia Ecografia; TAC; Mamografia; Tomodensitometria Óssea; Radiografia

Hemodinâmica (Cardiologia)

Cateterismo Cardíaco; Angioplastias; Implantação de Stent; Colocação de Pacemaker provisório

CardiografiaElectrocardiograma: ECG Simples e ECG de Holter (Electrocardiograma Ambulatório Contínuo); Ecocardiogramas; e Ecocardiografias c/ Dopplers Cardíacos; MAPA (Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial); Provas de Esforço

UCI Coronários Trombolise e Exames Hemodinâmicos

GastrenterologiaEndoscopia de diagnóstico: Esofagoscopia; Colonoscopia; Rectossigmoidoscopia; Pansignoidoscopia; Cromoscopia; Angiopancreatografia (CPRE); Biópsia; Técnicas Terapêuticas Endoscópias

OtorrinolaringologiaTestes audiométricos: Audiometrias, Provas Suplementares de Audiometria; Optimização do ganho com prótese "in situ"; Timpanograma; Pesquisa de reflexos estapédicos ipsi e contra laterais; Provas Suplementares de Impedanciometria

PneumologiaBroncofibroscopias; Biopsias; Provas Funcionais Respiratórias: Espirometria, Pletismografia; Difusão de CO; Gasimetria Arterial; Oximetria Digital; Prova Esforço

Ginecologia/ObstetríciaHisteroscopias; Histerosalpingografia; Ecografias; Coslposcopias; Amniocenteses; Cardiotocografias

Urodinâmica Urofluxometria; Cistometria; Perfilometria Uretral (H/M)

OftalmologiaExames Electrofisiológicos; Campimétricos; Angiográficos; Biometrias; Ecografias; Ortóptica; Laser's; contactologia; Teste pré-consulta

Laboratório de Patologia Clínica

Análises de: Microbiologia; Serologia; Bioquimica;Marcadores Tumorais; Hematologia; Imunologia; Alergologia; Endocrinologia; Virologia

Laboratório de ImunoHemoterapia

Análises de: Imunohemoterapia; Trombose e Hemostase; Marcadores Víricos; Transfusões

Medicina Física e Reabilitação

Tratamentos: Cinestesia Respiratória; Eletromiografia

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

21

III. ÓRGÃOS SOCIAIS

ão Órgãos do CHTS, EPE:

� O Conselho de Administração, nomeado a 22 de Outubro de 2007, pelo Despacho

n.º 25000/2007, do Ministério das Finanças e da Administração Pública e da Saúde,

constituído pelos seguintes elementos:

Presidente

Dr. José Alberto Cardoso Marques

Vogais

Dr.ª Anabela da Conceição Pinelo do Rêgo

Dr. Vítor Manuel da Silva Macedo

Director Clínico-Dr. João Manuel Amorim Azeredo Lobo

Enfermeiro Director-Enf. António Jorge Ribeiro Carvalho

� Integra ainda os Órgão Sociais do CHTS o Fiscal Único, nomeado a 25 de Março de

2008, através do Despacho n.º 261/2008, do Secretário de Estado do Tesouro e

Finanças, com efeitos a partir de 2 de Janeiro de 2008, a SROC:

Filipe Areosa & Faria – SROC

s

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

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IV. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

4.1. Regulamento Interno

Regulamento Interno do CHTS, E.P.E., foi homologado por Sua Exª o Secretário de

Estado da Saúde, a 22 de Julho de 2008.

4.2. Organigrama

O Decreto-Lei n.º 326/2007, de 28 de Setembro, que institucionalizou o CHTS, EPE, prevê a

elaboração do Regulamento Interno da entidade e do qual é parte integrante o Organigrama da

instituição. Pela análise do mesmo, apresentado na página que se segue, verificamos que o

CHTS, EPE se encontra organizado em quadro áreas distintas:

a) Serviços de prestação de cuidados de saúde;

b) Serviços de suporte à prestação de cuidados de Saúde;

c) Serviços de gestão e logística; e

d) Outros Serviços.

O

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

Órgão Sociais

Conselho de Administração

Fiscal Único

Conselho Consultivo

DIRECTOR CLÍNICO PRESIDENTE OUTROS VOGAIS

SERVÍÇOS CLÍNICOS SERVIÇOS APOIO CLÍNICO

SERVIÇOS DE APOIO À GESTÃO LOGÍSTICA

OUTROS SERVIÇOS

DEPARTAMENTO CIRÚRGICO

Cirurgia Geral Cirurgia Vascular Ortopedia Otorrinolaringologia Urologia Oftalmologia Cirurgia Plástica

DEPARTAMENTO MÉDICO

Medicina U.Cuidados Intermédios U.Neurologia U.Endocrinologia U. Dermatologia Cardiologia U. C. Intermédios Coronários U. C. Intensivos Coronários Gastrenterologia Pneumologia

DEPARTAMENTO PSIQUIATRIA

Psiquiatria Agudos Psiquiatria Crónicos

DEPARTAMENTO DA MULHER E DA

CRIANÇA

Pediatria Neonatologia U. C. Intensivos Neonatais Ginecologia Obstetrícia Berçário Psiquiatria da Infância e Adolescência

DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Urgência Emergência Médica U. C. Intensivos Polivalentes

DEPARTAMENTO DE AMBULATÓRIO

Consulta Externa Hospital de Dia Cirurgia de Ambulatório Serviço Domiciliário

OUTROS SERVIÇOS U. Estomat. e Medicina Dentária

DEPARTAMENTO DE MCDT’S

Patologia Clínica Imagiologia Medicina Física e Reabilitação Imunohemoterapia Técnicas de Cardiologia Técnicas de Gastrenterologia Técnicas de Oftalmologia Técnicas de O.R.L. Técnicas de Pneumologia Técnicas de Urologia Técnicas de Ginecologia Técnicas de Obstetrícia Técnicas de Psiquiatria

BLOCO OPERATÓRIO Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica Cirurgia Vascular Otorrinolaringologia Oftalmologia Ortopedia Obstetrícia Ginecologia Urologia

SERVIÇO FARMACÊUTICO

SERVIÇO SOCIAL

ANESTESIOLOGIA

SERVIÇO NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

SERVIÇO DE PSICOLOGIA

SERVIÇO DE ESTERILIZAÇÃO

S. PLANEAMENTO E APOIO À GESTÃO

Estatística Codificação e Auditoria Apoio ao SPAG Gab. Acompanhamento SIGIC S. GESTÃO

FINANCEIRA

S. GESTÃO RECURSOS HUMANOS

S. ADMISSÃO DOENTES

S. INFORMÁTICA

S. JURÍDICO E DE CONTENCIOSO

S. RELAÇÕES PÚBLICAS

COMUNICAÇÃO E APOIO AO UTENTE

S. FORMAÇÃO APERFEIÇOAMENTO

PROFISSIONAL

S. TRANSPORTES E AGENDAMENTOS

DE MCDT’S

S. APROVISIONAMENTO

S. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

S. HOTELEIROS

S. Pessoal Expediente

Serviços de Admissão de Doentes Arquivo Clínico

Formação e Ensino Formação e Biblioteca

S. RELIGIOSOS

LIGA DE AMIGOS DO HOSPITAL E VOLUNTARIADO

C. FARMÁCIA E TERAPÊUTICA

C. ÉTICA

C. COORDENAÇÃO ONCOLÓGICA

C. HUMANIZAÇÃO, QUALIDADE E SEGURANÇA

C. CONTROLO E INFECÇÃO

HOSPITALAR

C. NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

C. TÉCNICA DE CERTIIFICAÇÃO

PARA A INTERRUPÇÃO VOUNTÁRIA DA

GRAVIDEZ

C. INFORMÁTICA

C. NORMALIZAÇÃO DOS CONSUMOS

C. CONSULTIVA PARA A FORMAÇÃO

C. ACOMPANHAMENTO CUIDADOS

NÚCLEO DE APOIO À CRIANÇA

ENFERMEIRO DIRECTOR APOIO TÉCNICO E OUTROS ÓRGÃOS

GESTÃO INTERMÉDIA

BLOCO DE PARTOS S. Alimentação e Dietética S. Tratamento Roupa S. Higiene e Limpeza S. Segurança e Apoio Barbearia

S. VIATURAS

SECRETARIADO APOIO CA

ACREDITAÇÃO U. GESTÃO ALTAS S. SEGURANÇA HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

OUTROS SERVIÇOS

AUDITOR INTERNO

APOIO TÉCNICO

OUTROS ÓRGÃOS

C. INTERNATO MÉDICO

C. MÉDICO

C. ENFERMAGEM

C. TRABALHADORES

ORGANIGRAMA DO CHTS, EPE

Serviço de Comunicação Gabinete do Utente

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

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V. SUMÁRIO EXECUTIVO

s Opções Estratégicas do Centro Hospitalar traduzem-se no desenvolvimento de uma

gestão baseada em quatro eixos fundamentais:

� Continuidade na acção hospitalar;

� Qualificação global e específica;

� Expansão de actividade hospitalar;

� Maximização das TIC`s na acção hospitalar.

O desenvolvimento da actividade hospitalar considerou pilares fundamentais: a sustentabilidade

económico-financeira e o cumprimento dos objectivos ao nível da qualidade e eficiência fixados

superiormente pelos órgãos de tutela.

Decorrente da criação do CHTS, EPE, a 1 de Outubro de 2007, foi desenvolvido em 2008 um

conjunto de medidas, donde se destaca:

� A uniformização das aplicações e plataformas informáticas utilizadas nas duas

unidades;

� A criação de uma base de dados única;

� A garantia da equidade dos serviços de saúde prestados a todos os doentes,

através da sua gestão integrada e da melhoria do sistema de informação clínica;

� A promoção da articulação com os cuidados primários;

� A promoção da utilização da capacidade instalada ao nível desejável, garantindo,

assim, a segurança e a qualidade dos serviços prestados;

� A reorganização dos serviços, no sentido de optimizar a utilização do conjunto de

meios técnicos e de recursos humanos disponíveis nas duas unidades hospitalares;

� A aproximação e integração dos Recursos Humanos dos vários sectores de

actividades.

A

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

25

Paralelamente, foi desenvolvido um conjunto de actividades, designadamente:

� Aprovação do Regulamento Interno do CHTS, EPE;

� Elaboração do projecto de candidatura do Novo Hospital de Amarante pelos

profissionais do CHTS, tendo o Programa Operacional do Norte (O.2) aprovado uma

comparticipação de 18 milhões de euros;

� Realização do Projecto de Arquitectura do Novo Hospital de Amarante e respectiva

revisão;

� Lançamento do Concurso Público de Empreitada e de Certificação Energética do

Novo Hospital de Amarante;

� Acreditação Internacional/ Join Commission International (JCI) do HPA-VS, a 20 de

Outubro, que veio confirmar a Acreditação Total da UHPA, atribuída a 11 de Julho

de 2008. Desta forma, a UHPA tornou-se no primeiro hospital português a ser

acreditado, de acordo com os padrões de qualidade da JCI;

� Disponibilização de um nova Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER)

para dar cobertura a toda a área afecta ao CHTS, que engloba as duas unidades:

UHSG e Unidade Hospital Padre Américo (UHPA);

� Aposta na formação dos profissionais, com o desenvolvimento de cursos e acções

para a gestão e inovação, para a reestruturação e modernização, para a promoção

de competências técnicas, científicas e comportamentais e para a elevação do nível

de qualificação formal dos seus colaboradores;

� Extensão à UHSG do Protocolo “Novas Oportunidades”, no contexto da valorização

profissional e académica dos colaboradores do hospital;

� Colocação de quiosques de acesso à Internet nos internamentos e nas salas de

refeitório, disponibilizando, assim, a todos os doentes do hospital, com mobilidade, o

acesso gratuito à Internet;

� Disponibilização de novas consultas externas na Unidade Hospital São Gonçalo,

nomeadamente das especialidades de Ginecologia/Obstetrícia, Medicina, Cirurgia,

Ortopedia, Pediatria, Anestesiologia, Urologia, Andrologia, Neurologia, Medicina

Dentária, Psiquiatria e Medicina Física e Reabilitação;

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Relatório e Contas 2008

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

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� Dinamização do circuito interno de televisão, nomeadamente na Unidade Hospital

São Gonçalo (UHSG);

� Disponibilização de novos canais de comunicação com o Utente, designadamente,

e-mail: [email protected] e linha telefónica: 808 203 126, tendo como

finalidade o fomento da proximidade e ligação dos Utentes ao CHTS;

� Publicação da revista do CHTS “CH Info- Tâmega – Sousa”, com periodicidade

trimestral, tendo como finalidade dar a conhecer: as “caras” que constituem o

hospital e que contribuem para o melhor bem-estar dos Utentes; as inovações

tecnológicas e a oferta de novos serviços, etc.

� Publicação do boletim informativo mensal “Informa”, distribuído a todos os

colaboradores do CHTS, com informação sobre as iniciativas do Centro Hospitalar e

Agenda de Eventos/Formação/Acções Lúdicas, tendo como propósito o

fortalecimento do vínculo entre a instituição e os seus colaboradores, contribuindo

para integrar todos os profissionais do hospital;

� Publicação de dois manuais no âmbito de acções de formação desenvolvidas no

CHTS: “Manual de Atendimento ao Público” e “Manual de Contabilidade Analítica” e

outros de idêntica índole;

� Criação de nova morada on-line para os dois hospitais que constituem o CHTS:

www.chtamegasousa.pt;

� Distribuição de um folheto às Visitas e Acompanhantes com informações úteis

acerca do funcionamento e especificidades dos serviços de internamento; e

� Reestruturação de Serviços. Apesar do impacto da

reestruturação/redimensionamento dos serviços, a actividade desenvolvida em

2008, apresenta face ao período homólogo de 2007, um incremento da produção

nas seguintes linhas de produção: Hospital de Dia e Bloco Operatório.

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Relatório e Contas 2008

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

27

Imagem 4- Revistas do CHTS, EPE publicadas em 2008

Edição n.º 0, Janeiro 2008

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

Edição n.º1, Abril de 2008

Ambulatório e Oftalmologia: dois casos de sucesso

Edição n.º 2, Julho de 2008

Bispo de Baucau visita CHTS

VMER – Vale do Sousa, 4 anos de vida

Edição n.º 3, Outubro de 2008

Hospital Padre Américo conquista

Acreditação Total

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Relatório e Contas 2008

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28

Imagem 5- Manuais desenvolvidos pelo CHTS, EPE, no âmbito de Acções de Formação realizadas no Serviço de Formação e Aperfeiçoamento Profissional do hospital

Manual de Atendimento ao Público

Manual de Contabilidade Analítica

Na ilustração n.º 1 resumimos a actividade desenvolvida pelo CHTS, EPE no ano de 2008.

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Relatório e Contas 2008

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

29

Ilustração 1 – Fluxograma do Movimento Assistencial do CHTS, EPE em 2008

Sem esquecer que em 2007 coexistiram duas realidades distintas, os hospitais HPA e HSG

isoladamente, até 30 de Setembro de 2007, e o CHTS, EPE, a partir de 1 de Junho de 2007,

verificou-se a seguinte evolução:

• No Internamento:

o Regista-se um ligeiro declínio (-1,4%) no n.º de doentes saídos, sendo

explicado, essencialmente, pelo ajustamento da lotação praticada, decorrente

da criação do CHTS em Outubro de 2007, e pelo incremento da actividade

realizada em ambulatório.

14.094 7,43%

7.183

189.973

CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

7.434 Intervenções

INTERNAMENTO

25.122 Altas Totais*

5.280 6.379

Outros 539 **

414 1,65%

879 3,5%

23.829 94,85%

Óbitos

Domicílio

Outros Hospitais

BLOCO OPERATÓRIO

CENTRAL

11.493 Intervenções

Outros Hospitais

Óbitos

HOSPITAL DE DIA

28.943 Sessões

CONSULTA EXTERNA

213.020 Consultas Médicas

URGÊNCIA

65.316

BLOCO DE PARTOS

3.207 Partos

6.972

MCDT`s 2.285.041 Exames Realizados no CHTS Exames Realizados para o exterior

85.085

Domicílio

Primeiras Consultas Médicas

169.918 89,54%

5.398 2,84% 363 0,19%

PACO

328 Intervenções

164

SERVIÇO DOMICILIÁRIO

3.374 Visitas Fonte: Sonho

*Excluindo Doentes de Psiquiatria Crónicos **Excluindo Doentes de Psiquiatria Crónicos e Berçário

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

30

• Na Urgência:

o Verifica-se um decréscimo de actividade de -5,4%. O decréscimo da actividade

do Serviço de Urgência é consequente do aumento da acessibilidade à Consulta

Externa, ao Hospital de Dia e à Cirurgia de Ambulatório.

• Na Consulta Externa:

o Amento da percentagem das primeiras consultas, mantendo-se o seu n.º muito

acima do volume de atendimento no Serviço de Urgência.

• No Hospital de Dia:

o Registou-se um aumento das sessões realizadas em 11,2%, demonstrando os

níveis de dinamismo atingidos e a adequação dos ciclos de tratamento às

necessidades dos doentes.

• No Bloco Operatório:

o Obteve-se um crescimento significativo, na ordem dos 9,4%, face a 2007, com o

Bloco de Ambulatório a registar um aumento de 17,6% no n.º de intervenções

realizadas. Este resultado traduz a aposta estratégica e a visão do Conselho de

Administração do CHTS, EPE, em consonância com o planeamento regional da

ARS-Norte e com as prioridades da Política Nacional de Saúde.

• Ao nível das Transferências para outros hospitais:

o As transferências para outros hospitais continua com valores baixos: 1,6% no

Internamento e 2,8% no Serviço de Urgência, confirmando, assim, a grande

eficiência do CHTS na respectiva capacidade de resolução das situações de

doença que afloram aos serviços. Convém, no entanto notar que este foi o

primeiro ano de integração dos dois hospitais, tendo-se verificado registos

indevidos de transferências intra-hospitalares entre estas duas unidades

hospitalares.

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VI. MODELO DE GOVERNAÇÃO

6.1. Missão Objectivos e Políticas 6.1.1. Missão

CHTS, EPE tem por missão a prestação de cuidados de saúde diferenciados à

população da sua área geodemográfica de influência, sem prejuízo do direito de livre escolha

dos doentes provenientes de outras áreas geográficas, desenvolvendo funções de assistência e

de ensino pré e pós graduado e promovendo a investigação e desenvolvimento científico em

articulação com os centros de saúde e os demais hospitais integrados no Serviço Nacional de

Saúde. Compete, ainda, ao CHTS, EPE desenvolver acções de investigação, formação e ensino

em benefício dos seus profissionais, em colaboração com as diversas instituições de ensino e

com os demais hospitais ou instituições de saúde.

6.1.2. Objectivos

O CHTS, EPE pauta-se pela prossecução dos seguintes objectivos:

� Prestação de cuidados de saúde de qualidade, acessíveis e em tempo oportuno;

� Eficácia técnica e eficiência, num quadro de desenvolvimento económico e

financeiro sustentável;

� Melhoria contínua;

� Formação e investigação;

� Cumprimento das metas contratualizadas com o Ministério da Saúde, através de

contrato específico e de planos de acção.

O

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32

O cumprimento dos objectivos quantificados e assumidos através dos contratos programa e dos

planos de acção são objecto de avaliação interna e externa, no sentido de assegurar a

concretização das metas estabelecidas e o sucesso do CHTS, EPE, enquanto empresa.

6.1.3. Políticas

O CHTS, EPE orienta-se pelas seguintes políticas de actuação:

� Atitude centrada no doente e na promoção da saúde na comunidade;

� Cultura do conhecimento como um bem em si mesmo;

� Cultura de excelência técnica e do cuidar, assegurando os melhores níveis de

resultados e de serviço prestado aos doentes;

� Cultura interna de multidisciplinaridade e de bom relacionamento no trabalho.

6.2. Regulamentos Internos e Externos a que a empresa está sujeita

O CHTS, EPE é uma pessoa colectiva de direito público de natureza empresarial, dotado

autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

O CHTS, EPE rege-se pelo regime jurídico aplicável às entidades públicas empresariais, com as

especificidades evidenciadas no Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro e nos seus

Estatutos constantes dos anexos I e II do mesmo D. L., pelas normas em vigor para o SNS, que

os não contrariem, e pelo Regulamento Interno homologado pelo Ministério da Saúde.

6.3. Informação sobre as transacções relevantes com entidades relacionadas

A instituição não efectua este tipo de transacções.

6.4. Informação sobre outras transacções

6.4.1. Procedimentos adoptados em matéria de aquisição de bens e serviços

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33

A aquisição de bens e serviços e empreitadas pelo CHTS, EPE rege-se pelas normas de direito

privado, sem prejuízo da aplicação das directivas comunitárias e do acordo sobre mercados

públicos, celebrados no âmbito da Organização Mundial do Comércio.

6.4.2. Universo das transacções que não tenha ocorrido em condições de mercado A instituição não efectuou este tipo de transacções.

6.4.3. Lista de fornecedores que representam mais de 5% dos fornecimentos e serviços (com valor superior a 1 Milhão de Euros)

Nos procedimentos dos Serviços Financeiros do CHTS,EPE não se verifica existir qualquer

fornecedor nestas condições.

6.5. Indicação do Modelo de Governo e Identificação dos Membros dos Órgãos Sociais

O Conselho de Administração do CHTS, EPE foi nomeado através Despacho nº 25000/2007 de

12 de Outubro, do Ministério das Finanças e da Administração Pública e da Saúde, com efeitos a

partir de 22 de Outubro de 2007.

Nos termos do artigo 7.º dos Estatutos constante em anexo ao Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29

de Dezembro, compete ao Conselho de Administração garantir o cumprimento dos objectivos

básicos, bem como o exercício de todos os poderes de gestão que não estejam reservados a

outros órgãos, e em especial:

a. Propor os planos de acção anuais e plurianuais e respectivos orçamentos, bem como os

demais instrumentos de gestão previsional legalmente previstos e assegurar a respectiva

execução;

b. Celebrar contratos-programa externos e internos;

c. Definir as linhas de orientação a que devem obedecer a organização e o funcionamento

do hospital EPE nas áreas clínicas e não clínicas, propondo a criação de novos serviços, sua

extinção ou modificação;

d. Definir as políticas referentes a recursos humanos, incluindo as remunerações dos

trabalhadores e dos titulares dos cargos de direcção e chefia;

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34

e. Autorizar a realização de trabalho extraordinário e de prevenção dos trabalhadores do

hospital EPE, independentemente do seu estatuto, bem como autorizar o respectivo

pagamento;

f. Designar o pessoal para cargos de direcção e chefia;

g. Aprovar o regulamento disciplinar do pessoal e as condições de prestação e disciplina

do trabalho;

h. Apresentar os documentos de prestação de contas, nos termos definidos na lei;

i. Aprovar e submeter a homologação do Ministro da Saúde o regulamento interno e fazer

cumprir as disposições legais e regulamentares aplicáveis;

j. Decidir sobre a realização de ensaios clínicos e terapêuticos, ouvida a comissão de

ética, sem prejuízo do cumprimento das disposições aplicáveis;

k. Acompanhar e avaliar sistematicamente a actividade desenvolvida pelo hospital EPE,

designadamente, responsabilizando os diferentes sectores pela utilização dos meios postos

à sua disposição e pelos resultados atingidos, nomeadamente em termos da qualidade dos

serviços prestados;

l. Tomar conhecimento e determinar as medidas adequadas, se for caso disso, sobre as

queixas e reclamações apresentadas pelos utentes;

m. Decidir sobre a admissão e gestão do pessoal;

n. Autorizar a aplicação de todas as modalidades de regimes de trabalho legalmente

admissíveis;

o. Exercer a competência em matéria disciplinar prevista na lei, independentemente da

relação jurídica de emprego;

p. Acompanhar a execução do orçamento, aplicando as medidas destinadas a corrigir os

desvios em relação às previsões realizadas;

q. Assegurar a regularidade da cobrança das dívidas e autorizar a realização e o

pagamento da despesa do hospital EPE;

r. Tomar as providências necessárias à conservação do património afecto ao

desenvolvimento da sua actividade e autorizar as despesas inerentes, previstas no plano de

investimentos.

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35

6.6. Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais 6.6.1. Remunerações e Outras Regalias

As remunerações e outras regalias atribuídas ao Conselho de Administração do CHTS, EPE, no

ano de 2008, apresentam-se evidenciadas no quadro que se segue:

Quadro 7 – Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais

Conselho de Administração

1. Remuneração 1.1. Remuneração base 270.716,901.2. Acumulação de funções de gestão1.3. Remuneração complementar 13.748,911.4. despesas de representação 75.784,741.5. Prémios de gestão (……meses) 0,001.6. Outras (Subsídio Férias e Natal) 47.936,91

2. Outras regalias e compensações2.1. Gastos de utilização de telefones 3.412,12

2.4. Subsídio de deslocação2.5. Subsídio de refeição 5.027,412.6. Outros (identificar detalhadamente)

3. Encargos com benefícios sociais3.1. Segurança social obrigatório 35.799,123.2. Planos complementares de reforma3.3. Seguros de saúde3.3. Seguros de vida3.4. Outros (identificar detalhadamente)

4. Informações Adicionais

4.2. Regime Segurança Social CGA

4.6. Usufruto de casa de função

4.8. Outras (identificar detalhadamente)Fonte: SGRH

* Viatura Usada

2004*

N

14.883,04

S

2.2. Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço

2.3. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço

4.1.Opção pelo vencimento de origem (s/n)

4.3. Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005

4.5. Exercício opção aquisição de viatura de serviço

4.4. Ano de aquisição de viatura pela empresa

4.7. Exercício de funções remuneradas fora grupo

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36

Em sede de DGTF foi remetido o quadro de remunerações detalhadas de cada membro do

Conselho de Administração.

As remunerações e outras regalias atribuídas ao Fiscal Único do CHTS, EPE, no ano de 2008,

estão relevadas no quadro seguinte:

Quadro 8 – Remunerações do Fiscal Único

Fiscal Único

Filipe Areosa & Faria - SROC

Nota: Os valores apresentados excluem o IVA

Remuneração – Conforme Despacho n.º 1017/2007, de 30/10/2007

6.6.2. Funções e Responsabilidades do Conselho de Administração

Remuneração 14.940,00Deslocações 1.282,00Fonte: SGF

Remuneração Fiscal Único

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

37

6.7. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios: Económico, Social e Ambiental

Não obstante da juventude institucional do CHTS, EPE, cujo início de actividade reporta a 1 de

Outubro de 2007, e de todas as vicissitudes inerentes ao consequente processo de integração

das duas unidades hospitalares, os resultados até agora obtidos proporcionaram a obtenção de

ganhos na assistência aos doentes, quer em termos quantitativos como em termos qualitativos.

Em 2008 foi possível atingir e superar os objectivos assistenciais inicialmente fixados e, em

termos financeiros, as metas contratuais negociadas com o Ministério da Saúde foram

garantidas, constituindo um facto adjuvante de boas perspectivas para o futuro. Esta situação

está alinhada com o Business Plan 2007-2009.

Ao nível dos Recursos Humanos, é praticada uma política de valorização profissional,

qualificação pelas boas práticas e manutenção da relação laboral procurando, assim, promover a

motivação e satisfação dos seus colaboradores.

Em termos de sustentabilidade económico-financeira, são levados a cabo os esforços

necessários para uma correcta afectação/substituição/distribuição e ajustamento dos recursos

disponíveis de forma a promover a sua melhor afectação e garantir a segurança e qualidade dos

serviços prestados.

No que respeita à política ambiental, o CHTS tem vindo a desenvolver uma estratégia norteada

pelo cumprimentos dos normativos sanitários, assente numa Política dos 3 R’s – Reduzir,

Reutilizar e Reciclar. Neste sentido foi instituído uma série de procedimentos que visam a

preservação do meio ambiente, nomeadamente: a reciclagem dos tinteiros, pilhas e papel, e a

informatização de vários procedimentos que permite, por um lado reduzir a quantidade de papel

utilizado e por outro, diminuir o recurso a materiais poluentes como o nitrato de prata presente

nos RX, e a dinamização de informação no canal TV sobre boas práticas de triagem de resíduos

e outros aspectos relacionados com o ambiente.

Paralelamente à sua actividade assistencial, o CHTS, EPE possui uma forte actividade social,

procurando estar presente nas diversas iniciativas desenvolvidas pelos diferentes organismos da

sociedade em que se encontra inserido.

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38

6.8. Avaliação sobre o grau de cumprimento dos Princípios de Bom governo

O CHTS, EPE cumpriu os Princípios de Bom Governo, nomeadamente:

a. Cumprimento da missão e dos objectivos determinados, de forma económica, financeira,

social e ambientalmente eficiente, atendendo a parâmetros exigentes de qualidade;

b. Divulgação da sua missão, dos seus objectivos e das suas políticas no site no hospital:

http://www.chtamegasousa.pt/;

c. Elaboração dos planos de actividades e orçamentos adequados aos recursos e fontes

de financiamento disponíveis;

d. Definição das estratégias de sustentabilidade, com a identificação dos objectivos a

atingir;

e. Igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres;

f. Informação anual ao Ministério da Saúde e restantes órgãos e serviços que exercem o

poder de tutela e o público em geral, de informação que permite avaliar os níveis de

desempenho quer na perspectiva assistencial, quer na dimensão económica e financeira;

g. Cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor;

h. Tratamento com respeito e integridade os seus trabalhadores, contribuindo activamente

para a sua valorização profissional;

i. Tratamento com equidade todos os seus clientes e fornecedores;

j. Condução com integridade da actividade do hospital, não sendo praticadas despesas

confidenciais ou não documentadas.

6.9. Código de Ética No CHTS, EPE não existe um Código de Ética, contudo importa realçar que os comportamentos

dos profissionais se regem pelos princípios de ética da instituição e da sociedade em geral e

que, no âmbito do Regulamento Interno, existe uma Comissão de Ética no hospital.

Os diferentes grupos têm Códigos de Ética que são acolhidos pela instituição na prática da

actividade dos mesmos.

Por outro lado, o processo de Acreditação Internacional desenvolveu um diversificado normativo

interno, que para além dos aspectos éticos e deontológicos acolhe os internacionais “Safety

Goals” e maximiza a humanização e qualidade no atendimento dos doentes.

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39

VII. EVOLUÇÃO DA TAXA MÉDIA ANUAL DE FINANCIAMENTO

ma vez que o CHTS, EPE foi criado a 1 de Outubro de 2007, não existe histórico

institucional, pelo que não é possível efectuar uma análise da evolução da taxa média anual de

financiamento.

Assim, optamos por apresentar uma tabela que reflecte os valores referentes ao 4º trimestre de

2007 e ao ano de 2008

Quadro 9 – Taxa Média Anual de Financiamento

Descrição 2007 (Out a Dez) 2008

Juros 1.708,52 3.712,73

Outros Encargos 473,28 573,12

Saldo Endividamento 100.742,92 58.882,46

Taxa Média Anual de Financiamento 2,17% 7,28% Nota: Taxa Média Anual de Financiamento = (Juros ano n + Encargos ano n)/(Saldo Endividamento ano n)

O Passivo Remunerado do CHTS, EPE respeita unicamente a Operações de Leasing que

transitaram das duas unidades hospitalares que o vieram a integrar.

A análise da evolução da Taxa Média Anual de Financiamento não pode ser efectuada uma vez

que a taxa de 2007 respeita a três meses de actividade do CHTS, EPE, associado ao facto da

entidade ter criada a 1 de Outubro de 2007, e a taxa de 2008 respeitar a um ano completo de

actividade. No entanto, se aplicada uma estimativa proporcional aos valores indicados para

2007, poderá dizer-se que o valor apurado é sensivelmente igual ao de 2008.

U

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40

VIII. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA

8.1. Actividade Desenvolvida por Linha de Produção 8.1.1. Internamento

número de doentes saídos, sem inclusão dos dados do Berçário e do Serviço de OBS,

no ano de 2008, sofreu um pequeno decréscimo (-1,2%) face ao ano anterior. Importa desde já

referir, que os dados indicados no ano de 2007 resultaram do somatório da produção realizada

pelo Hospital São Gonçalo e Hospital Padre Américo, no período Janeiro a Setembro de 2007,

com a produção executada pelo CHTS, EPE, no último trimestre de 2007. Simultaneamente,

verifica-se um forte aumento da cirurgia em ambulatório.

Gráfico 1– Evolução do N.º de Doentes Saídos (excluindo Berçário e OBS; 2007 e 2008)

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

22.180

21.905

-1,2%

O ligeiro declínio ocorrido no número de doentes saídos em 2008 é explicado, essencialmente,

por dois factores:

� o ajustamento da lotação praticada no CHTS, EPE face ao histórico da lotação

praticada pelas duas unidades hospitalares que o vieram a integrar; e

� o contínuo incremento da actividade realizada em regime de ambulatório.

Ainda no contexto da actividade desenvolvida no Serviço de Internamento, convém referir que o

CHTS, EPE cumpriu o Objectivo Institucional Comum, ao nível da taxa de reinternamentos nos

O

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Relatório e Contas 2008

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

41

primeiros cinco dias, já que o valor apurado foi de apenas 1,62% (dados aferidos no Sistema

SONHO), contra os 1,9% estipulados pela ACSS/ARS como valor limite.

8.1.2. Urgência O número de atendimentos no Serviço de Urgência registou um decréscimo de 5,4%, face ao

período homólogo do ano anterior. Os serviços que mais contribuíram para esta redução foram o

Serviço de Urgência Geral, que apresentou um decréscimo na sua actividade de 6,4%, e o

Serviço de Urgência Pediátrica, que registou uma diminuição de 4,3%.

Contrariamente à evolução verificada nos Serviços Urgência acima referidos, registou-se um

crescimento de 1% no Serviço de Urgência de Ginecologia/Obstetrícia.

Quadro 10- Actividade do Serviço de Urgência (2007 e 2008)

2008/2007 Serviço de Urgência unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Total de Atendimentos 200.576 189.773 -10.803 -5,4% Urg. Geral 140.595 131.530 -9.065 -6,4% Urg. Pediátrica 43.972 42.068 -1.904 -4,3% Urg. Ginec./Obstetricia 16.009 16.175 166 1,0%

Atendimentos/dia

nº atendimentos

550 519 -31 -5,6% Gráfico 2 –Evolução do N.º de Atendimentos na Urgência

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Relatório e Contas 2008

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42

8.1.3. Consulta Externa A forte aposta estratégica de atendimento em regime de ambulatório levada a cabo pelo CHTS,

EPE - ponto fulcral na Política Nacional de Saúde - reflecte-se em várias linhas de actividade,

nomeadamente, na Consulta Externa. Como se pode verificar pela análise do quadro que

apresentamos, o CHTS, EPE conseguiu, em 2008, manter o n.º total de consultas externas

registadas em 2007, registando, apenas, um declínio de 0,8%.

Em 2008, o peso das primeiras consultas registou um aumento real de de 3,32 p.p., relativamente

a 2007, permitindo que o CHTS, EPE continuasse a cumprir as orientações nacionais de

qualidade e eficiência para o Serviço de Consulta Externa.

Quadro 11 - Actividade da Consulta Externa (2007 e 2008)

2008/2007 Consulta Externa unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Total de Consultas Médicas 214.671 212.977 -1.694 -0,8%

Primeiras consultas 58.662 65.277 6.615 11,3%

Cons. Subsequentes

nº de consultas

156.009 147.700 -8.309 -5,3%

Peso das Primeiras Consultas % 27,33% 30,65% 3,32

Consultas/dia útil nº de consultas 862 859 -3 -0,4%

Gráfico 3– Evolução do Nº de Consultas Externas (2007 e 2008)

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As primeiras consultas apresentam um crescimento de 11,3%, atingindo um peso no total de

consultas médicas de 30,65%.

A evolução registada em 2008 vem revelar que o CHTS, EPE teve a capacidade de se adaptar

às necessidades da população que serve, dinamizando as especialidades e sub-especialidades

que registaram uma maior procura, designadamente: Psiquiatria, Imunohemoterapia, Ortopedia e

Cirurgia.

Os gráficos seguintes traduzem a distribuição por especialidade: Cirúrgica e Médica, das

Consultas Externas realizadas em 2008. Podemos verificar que as consultas das Especialidades

Cirúrgicas representam 45% do total de consultas realizadas, com a Ortopedia a apresentar uma

contribuição para esse valor de 28,6%, Ginecologia/Obstetrícia com 25,9% e a Cirurgia a

contribuir com 19,7%. Relativamente às Especialidades Médicas e de Apoio Clínico,

constatamos que representam 55% do total de consultas, sendo a Imunohemoterapia e a

Psiquiatria as valências com maior número de consultas, representando, respectivamente 23,1%

e 21,4% desse valor.

Gráfico 4– Actividade da Consulta Externa – Especialidades Cirúrgicas

26.053

27.208

15.468

14.233

21.714

18.705

7.110

6.415

9.685

10.436

5.545

6.087

9.740

11.970

2007

=∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

Oftalmologia

Urologia

Obstetrícia

Otorrino

Cirurgia

Ginecologia

Ortopedia

Oftalmologia

Urologia

Obstetrícia

Otorrino

Cirurgia

Ginecologia

Ortopedia

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Gráfico 5– Actividade da Consulta Externa – Especialidades Médicas e de Apoio Clínico (2008)

Psiquiatria; 28.620

Psiquiatria; 25.194

Imunohemoterapia; 25.366

Imunohemoterapia; 27.285

Pediatria; 15.651

Pediatria; 15.362

Medicina; 13.683

Medicina; 12.110

MFR; 7.474

MFR; 8.264

Cardiologia; 5.404

Cardiologia; 4.915

Gastrenterologia; 4.131

Gastrenterologia; 3.693

Pedopsiquiatria; 6.106

Pedopsiquiatria; 4.876

Neurologia; 3.136

Neurologia; 3.307

Anestesiologia; 4.356

Anestesiologia; 5.089

Endocrinologia; 1.973

Endocrinologia; 1.765

Pneumologia; 2.684

Pneumologia; 3.297

Estomatologia; 0

Estomatologia; 2.527

Medicina Trabalho; 772

Medicina Trabalho; 239

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

A especialidade de Oftalmologia continuou a registar um forte crescimento, pois

comparativamente a 2007, cresceu cerca de 22,9%. Este crescimento está associado,

essencialmente, a dois factores:

� continuação da dinamização do serviço através de uma nova equipa de

profissionais, em regime de prestação de serviços, com remuneração por doente

tratado no hospital; e

� adesão do CHTS, EPE ao Plano de Acesso à Cirurgia Oftalmológica (PACO).

8.1.4. Hospital de Dia Em termos globais, a produção verificada no ano de 2008 espelha um crescimento da actividade

do Hospital de Dia em 11,2%, face a 2007. Este crescimento evidencia a importância deste

serviço e a sua adequação à procura na região do Vale de Sousa e Baixo Tâmega.

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45

Em 2008 CHTS, EPE continuou a dinamização do funcionamento do Hospital de Dia, ao nível

das diversas valências, particularmente: Imunohemoterapia, Medicina Física e Reabilitação,

Oncologia, Urologia, Pediatria e Cirurgia/Pé Diabético.

A Medicina Física e Reabilitação e a Urologia foram as duas especialidade que registaram um

maior crescimento, de 50,9% e 18,4% respectivamente – traduzindo, deste modo, a adequação

dos serviços à procura existente.

O aumento do número de sessões realizadas por doente, demonstra os níveis de dinamismo

atingidos neste serviço e a adequação dos ciclos de tratamento às necessidades dos doentes.

Quadro 12– Actividade do Hospital de Dia (2007 e 2008)

2008/2007 Hospital de Dia unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Psiquiatria 8.639 8.889 250 2,9% Imuno-Hemoterapia 4.475 4.993 518 11,6% Ortopedia 3.181 2.742 -439 -13,8% Cirurgia 2.503 2.291 -212 -8,5% Pediatria 449 449 Cirurgia / Pé Diabético 1.804 2.096 292 16,2% Urologia 757 896 139 18,4% Medicina Física e Reabilitação 3.516 5.304 1.788 50,9% Oncologia 1.160 1.283 123 10,6%

Total 26.035 28.943 2.908 11,2% Nº Sessões por Doente

nº sessões

4,32 4,54 0,22 5,1% Gráfico 6– Evolução do n.º de Sessões de Hospital de Dia (2007 e 2008)

26.035

28.943

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

+11,2%

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46

8.1.5. Actividade Cirúrgica

À semelhança do verificado em 2007, o CHTS, EPE continuou a apostar na dinamização da

actividade cirúrgica programada, tendo as taxas de utilização dos Blocos Operatórios: Central e

de Ambulatório, aumentado e atingido, valores na ordem dos 60,4% e 80,2%, respectivamente.

As medidas adoptadas nos Blocos Operatórios foram articuladas com a dinamização da

actividade da Consulta Externa, verificando-se, em igual período, um crescimento significativo

das primeiras consultas realizadas (11,3%).

A actividade cirúrgica teve um crescimento total de 11,3%, face ao período homólogo do ano

anterior.

A grande aposta no ambulatório reflecte-se no contínuo crescimento da actividade do bloco de

ambulatório, que registou um aumento de 17,6% no número de intervenções realizadas, face ao

mesmo período de 2007. Simultaneamente, ocorre um crescimento ao nível da Cirurgia

Programada Convencional de 6,4% e ao nível da Cirurgia Urgente de apenas 0,1%.

O peso das Cirurgias de Ambulatório no total de cirurgias programadas aumentou, atingiu os

46,34% em 2008, colocando, assim, o CHTS, EPE a níveis significativamente superiores à

média nacional e idênticos aos verificados nos países europeus de referência, permitindo assim

o cumprimento das orientações nacionais em termos de qualidade e de eficiência para o serviço.

O CHTS, EPE, assumiu um papel activo na gestão efectiva da LIC, apostando no cumprimento

dos requisitos estabelecidos pelo SIGIC, e promovendo a redução significativa do número de

doentes inscritos e sobretudo dos tempos de espera. Este facto colocou-o numa posição

bastante favorável a nível nacional, o que lhe permitiu receber no âmbito do SIGIC 156 doentes

transferidos de outros hospitais, no ano de 2008.

Importa notar que o CHTS, EPE cumpriu o Objectivo Institucional, ao nível do peso da cirurgia do

ambulatório face ao total de cirurgias programadas, dado que obteve um valor superior à meta

fixada (41%), atingindo os 46,34%.

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47

Quadro 13– Actividade do Bloco Operatório (2007 e 2008)

Gráfico 7 – Evolução do N.º de Intervenções (2007 e 2008)

A cirurgia urgente manteve praticamente os valores apurados em 2007 e a cirurgia de

ambulatório registou um crescimento notável de 17,6%.

No âmbito do PACO, o CHTS, EPE realizou 328 cirurgias, permitindo, assim, cumprir o contrato

fixado para o ano de 2008, ano nível das cirurgias às cataratas contratualizadas.

2008/2007 Actividade do Bloco Operatório

unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Urgente 2.882 2.885 3 0,1% Ambulatório 6.322 7.434 1.112 17,6% Programada Convencional 8.090 8.608 518 6,4% PACO 328

Total

nº intervenções

17.294 19.255 1.961 11,3% Peso das Urgentes no Total % 16,66% 14,98% -1,68

Peso do Ambulatório nas Programadas Totais % 43,87% 46,34%

+2,47

8.608

8.090

2.8852.882

7.4346.322

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Programada Conv. Urgente Ambulatório

17.29418.927

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Quadro 14 – Cirurgias por Especialidade (2007 e 2008)

2008/2007 Cirurgias por Especialidade unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Cirurgia 5.505 5.920 415 7,5% Ginecologia 2.127 2.719 592 27,8% Obstetrícia 1.282 1.179 -103 -8,0% Oftalmologia 2.789 2.761 -28 -1,0% Ortopedia 3.975 4.603 628 15,8% Otorrino 689 503 -186 -27,0% Urologia 927 1.242 315 34,0%

Total

nº intervenções

17.294 18.927 1.633 9,4% Gráfico 8 – Estrutura das Cirurgias por Especialidade em 2008

5.920; 31%

2.719; 14%

1.179; 6%

2.761; 15%

4.603; 24%503; 3%

1.242; 7%

Cirurgia Ginecologia Obstetrícia Oftalmologia Ortopedia Otorrino Urologia

Em 2008, a especialidade que apresentou um crescimento mais elevado foi a Urologia (34%),

seguindo-se a Ginecologia (27,8%).

As especialidades com maior peso na actividade cirúrgica total do CHTS,EPE são as

especialidades: Cirurgia Geral, com 31% e a Ortopedia, com 24%.

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49

8.1.5.1. Bloco Operatório Central

A actividade do Bloco Operatório Central é composta pela Cirurgia Urgente e Cirurgia

Programada Convencional, como se expõe detalhadamente nos quadros e gráfico seguintes.

Quadro 15– Actividade do Bloco Central (Total, Urgente e Programada Convencional; 2007 e 2008)

2008/2007 Actividade Total do Bloco Central

unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 Valor %

Cirurgia* 3.491 3.473 -18 -0,5% Ginecologia 1.018 1.225 207 20,3% Obstetrícia 1.282 1.179 -103 -8,0% Oftalmologia 837 581 -256 -30,6% Ortopedia 3.149 3.734 585 18,6% Otorrino 522 503 -19 -3,6% Urologia 673 798 125 18,6%

Total

nº intervenções

10.972 11.493 521 4,7%

2008/2007 Cirurgia Urgente unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 Valor %

Cirurgia* 823 956 133 16,2% Ginecologia 50 51 1 2,0% Obstetrícia 955 767 -188 -19,7% Ortopedia 1.046 1.092 46 4,4% Otorrino 6 9 3 50,0% Urologia 2 10 8 400,0%

Total

nº intervenções

2.882 2.885 3 0,1%

2008/2007 Cirurgia Programada Convencional

unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 Valor %

Cirurgia* 2.668 2.517 -151 -5,7% Ginecologia 968 1.174 206 21,3% Obstetrícia 327 412 85 26,0% Oftalmologia 837 581 -256 -30,6% Ortopedia 2.103 2.642 539 25,6% Otorrino 516 494 -22 -4,3% Urologia 671 788 117 17,4%

Total

nº intervenções

8.090 8.608 518 6,4%

2008/2007 Cirurgias PACO unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 Valor %

Oftalmologia 328 328 Total

nº intervenções 0 328 328

*inclui: Cirurgia Geral; Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular

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50

Gráfico 9 – Intervenções realizadas no Bloco Central por Especialidade (2008)

Cirurgia

Ortopedia

Ginecologia

Urologia

Otorrino

Obstetrícia

Oftalmologia

Cirurgia

Ortopedia

Ginecologia

Urologia

Otorrino

Obstetrícia

2.517

2.642

1.174

788

494

412

581

956

1.092

51

10

9

767

As especialidades com maior peso em termos do número total de intervenções realizadas no

Bloco Operatório Central são por ordem decrescente: Ortopedia (32%); Cirurgia com inclusão de:

Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Cirurgia Vascular (31%); Ginecologia (11%);

Obstetrícia (10%); Urologia (7%); Oftalmologia (5%) e Otorrino (4%).

A evolução da Cirurgia Programada Convencional foi favoravelmente influenciada pela

dinamização da Cirurgia em Ambulatório, permitindo libertar os recursos afectos ao BOC para a

realização de cirurgias de maior complexidade e para o atendimento de doentes com quadros

clínicos de risco mais elevado. Este é claramente um ganho da integração hospitalar, se

considerarmos os valores desta valência, no histórico da UHSG.

Intervenções Urgentes

Intervenções Programadas

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51

8.1.5.2. Unidade de Cirurgia de Ambulatório

A actividade da Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA) registou um incremento significativo

(17,6%), o que se revelou fundamental para a estratégia seguida pelo CHTS, EPE, de melhoria

dos serviços prestados à população. O Centro Hospitalar aposta de uma forma inovadora no

“Programa de Cirurgia do Ambulatório”, pretendendo acompanhar as inovações técnicas e

científicas, por forma a garantir os melhores níveis de qualidade na prestação de cuidados de

saúde.

Quadro 16– Actividade da Cirurgia no Ambulatório (2007 e 2008)

2008/2007 Cirurgia no Ambulatório unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Cirurgia 2.014 2.447 433 21,5% Ginecologia 1.109 1.494 385 34,7% Oftalmologia 1.952 2.180 228 11,7% Ortopedia 826 869 43 5,2% Otorrino 167 0 -167 -100,0% Urologia 254 444 190 74,8%

Total

nº intervenções

6.322 7.434 1.112 17,6%

Gráfico 10– Actividade da Cirurgia de Ambulatório (2008)

2.447

869

2.180

1.494

444

Cirurgia

Ortopedia

Oftalmologia

Ginecologia

Urologia

Intervenções em Ambulatório

Intervenções em Ambulatório

Intervenções em Ambulatório

Intervenções em Ambulatório

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Gráfico 11 – Estrutura da Actividade da Cirurgia de Ambulatório (2008)

33%

12%

29%

20%

6%

Cirurgia Ortopedia Oftalmologia Ginecologia Urologia

Em 2008, a taxa de crescimento da actividade da UCA atingiu um valor de cerca de 17,6%, com

uma taxa de ocupação na ordem dos 80,2%.

As especialidades com maior peso em termos do número total de intervenções realizadas na

UCA são por ordem decrescente: Cirurgia (33%); Oftalmologia (29%); Ginecologia (20%);

Ortopedia (12%) e Urologia (6%).

É de salientar o crescimento atingido pelas especialidades de Urologia e Ginecologia, com

74,8% e 34,7%, respectivamente. Estas especialidades foram fortemente dinamizadas ao longo

do ano de 2008.

A evolução do peso das cirurgias de ambulatório no total de cirurgias programadas, tem vindo a

aumentar atingindo cerca de 46,34% em 2008, e permitindo o cumprimento da meta institucional

fixada pela ARS, já que o objectivo se situava nos 41%.

8.1.6. Meio Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

A estratégia já seguida nos anos anteriores, que visava uma maior autonomia do CHTS, EPE, no

diagnóstico e tratamento dos doentes da sua área de influência, em detrimento da transferência

de doentes para outras instituições com vista à realização de exames foi mantida em 2008. Esta

estratégia permitiu, por um lado, dar uma resposta capaz face à complexidade das patologias

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53

tratadas durante 2008 e, por outro lado, apostar no aumento da eficiência dos serviços no âmbito

da realização de Meios Complementares de Diagnóstico e Tratamento (MCDT’s).

Em termos globais, em 2008, o número de exames/tratamentos realizados no CHTS, EPE

apresentaram um aumento de 4,9%, enquanto que os exames/tratamentos realizados no exterior

apresentaram, no mesmo período, um decréscimo de –5,4%.

Seguidamente efectuamos uma breve análise da evolução da actividade dos principais serviços

que integram a realização de MCDT`s:

� Patologia Clínica

O Serviço de Patologia Clínica registou um ligeiro crescimento do número de análises realizadas

no CHTS, EPE, cerca de 0,9%, face ao período homólogo do ano anterior.

Em termos de análises requisitadas ao exterior verifica-se um pequeno aumento de 4,7%.

Gráfico 12 – Exames Realizados no CHTS, EPE e no Exterior – Patologia Clínica

Gráfico 13 – Exames Realizados no Exterior – Patologia Clínica

1.491.1051.504.154

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

+ 0,9%

8.777 9.192

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

+ 4,7%

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54

Pela leitura do quadro que se segue, verificamos que todos os custos com consumos no Serviço

de Patologia Clínica diminuíram em 2008, à excepção dos custos com materiais de consumo

hoteleiro. Esta diminuição vem evidenciar os benefícios inerentes à criação do Centro Hospitalar,

com a fusão das duas unidades hospitalares: HSG e HPA.

Quadro 17– Consumos e Custos por Análise Realizada no CHTS, EPE (2007 e 2008)

Consumos e Custos por Análise nos Anos 2007 e 2008

Consumos Totais e Unitários por Ano Produtos Ano Consumo Total Consumo Unitário

2007HSG 231.863,87 0.8764 2007HPA 535.571,02 0.6181

2007CHTS 208.296,39 0.5785 2007Total 975.731,28 0.6544

Produtos Farmacêuticos

2008 939.766,65 0.6247 2007HSG 16.327,43 0.0617 2007HPA 21.709,95 0.0251

2007CHTS 9.568,10 0.0266 2007Total 47.605,48 0.0319

Materiais de Consumo Clínico

2008 43.008,41 0.0286 2007HSG 210,97 0.0008 2007HPA 1.887,86 0.0022

2007CHTS 815,79 0.0023 2007Total 2.914,62 0.0020

Materiais de Consumo Hoteleiro

2008 4.325,41 0.0029

2007HSG

2.137,89 0.0081 2007HPA 6.029,95 0.0070

2007CHTS 2.274,73 0.0063 2007Total 10.442,57 0.0070

Materiais de Consumo Administrativo

2008 9.432,12 0.0063 2007HSG 25,74 0.0001 2007HPA 1.810,27 0.0021

2007CHTS 465.33 0.0013 2007Total 2.301,34 0.0015

Materiais de Manutenção e Conservação

2008 1.341,91 0,0009

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55

� Imagiologia

O Serviço de Imagiologia aumentou a sua produção em 7.958 exames (+5,2%). Este aumento

está intimamente associado ao aumento da produção registado no Bloco Operatório, Primeiras

Consultas e realização de MCDT’s no hospital, que anteriormente eram realizadas no exterior,

por requisição do Hospital São Gonçalo.

No tocante aos exames realizados no exterior, os Serviço de Imagiologia registou uma

diminuição elevada, na ordem dos 62%, fruto da diminuição dos exames que eram requisitados

ao exterior pelo Hospital São Gonçalo.

Na área da Imagiologia, existe necessidade de recurso ao exterior para a realização de

Ressonância Magnética, sendo uma prática necessária para o melhor diagnóstico de patologias

mais diferenciadas.

Gráfico 14 - Exames Realizados no CHTS, EPE – Imagiologia

Gráfico 15- Exames Realizados no Exterior – Imagiologia

5.944

2.269

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

- 61,8%

153.218161.176

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

+ 5,2%

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Relatório e Contas 2008

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56

7971.215

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

+52,4%

� Imuno-Hemoterapia

Relativamente aos exames de Imuno-Hemoterapia, em 2008, verificou-se um aumento do

número de exames realizados no hospital de 2,2%, relativamente ao período homólogo do ano

anterior. O número de exames realizados no exterior também cresceu (52,4%) devido quer ao

aumento do n.º de consultas externas, quer do aumento do n.º de sessões em hospital de dia.

Gráfico 16 - Exames Realizados no CHTS, EPE – Imuno-Hemoterapia

Gráfico 17 - Exames Realizados no Exterior – Imuno-Hemoterapia

� Cateterismos Cardíacos

Os Cateterismos representam uma fatia importante no total de MCDT’s realizados pelo serviço

de Cardiologia. Estes exames registaram um aumento na ordem dos 9,6%, não tendo sido

requisitado nenhum exame ao exterior.

118.420121.035

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

+ 2,2%

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57

A actividade do laboratório de Hemodinâmica em Cataterismos programados, mantém um

adequado nível de produção o que permite dar uma melhor garantia de qualidade à actividade

da especialidade de Cardiologia.

Gráfico 18 - Exames Realizados no CHTS, EPE – Cateterismos

No período em análise, na área de MCDT´s é ainda de destacar o crescimento da actividade dos

seguintes serviços:

� O.R.L: 77,4%;

� Urologia: 27,6%;

� Oftalmologia: 25,1%;

� Imunohemoterapia: 18%;

� Medicina Física e Reabilitação: 8%;

Estes serviços foram dinamizados através de medidas de reorganização que permitiram

aumentar a sua capacidade de resposta face à crescente procura.

8.2. Actividade Desenvolvida por Departamentos

8.2.1. Departamento Cirúrgico

478

524

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

+ 9,6%

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58

O Departamento de Cirurgia é composto pelos Serviços de Cirurgia (que inclui as valências de

Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Cirurgia Vascular), Ortopedia,

Otorrinolaringologia, Urologia e Oftalmologia.

A actividade desenvolvida pelo Departamento de Cirurgia em 2008 cresceu em todas as linhas

de produção: Internamento, Consulta Externa e Bloco Operatório, à excepção do Hospital de Dia

que registou uma ligeira diminuição em 1%, face à actividade desenvolvida em 2007.

8.2.1.1. Internamento

As especialidades: Cirurgia, Otorrino e Oftalmologia, sofreram uma redução no movimento de

doentes saídos, em parte pelo aumento da oferta no Ambulatório e Hospital de Dia. Pelo

contrário, as especialidades: Ortopedia e Urologia cresceram face a 2007, em 5,4% e 23,4%,

respectivamente.

Em 2008, a taxa de ocupação aumentou em todas as especialidades cirúrgicas excepto na

especialidade de Oftalmologia onde se verificou uma diminuição de 11,1 pp no referido

indicador..

O Serviço de Urologia apresenta valores elevados face aos níveis desejáveis, pelo que se impõe

efectuar novo reforço das camas disponíveis neste serviço.

Quadro 18- Evolução do N.º de Doentes Saídos do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008)

N.º Doentes Saídos Demora Média Especialidades 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) Cirurgia 4.312 4.146 -3,8% 5,38 5,39 0,2% Ortopedia 2.966 3.127 5,4% 5,00 5,11 2,2% Urologia 619 764 23,4% 4,88 5,80 18,9% Otorrino 426 420 -1,4% 2,52 3,15 25,0% Oftalmologia 430 411 -4,4% 2,33 2,01 -13,7%

Total 8.753 8.868 1,3%

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59

Quadro 19- Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008)

Doentes Saídos por Cama Taxa de Ocupação Especialidades 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%)

Cirurgia 61,60 60,09 -2,5% 93,3% 94,9% +1,6

Ortopedia 57,04 62,54 9,6% 79,0% 89,0% +10

Urologia 61,90 76,40 23,4% 87,0% 127,0% +40

Otorrino 106,50 105,00 -1,4% 74,0% 92,0% +18

Oftalmologia 107,50 102,75 -4,4% 69,0% 57,9% -11,1 Gráfico 19- Evolução da Taxa de Ocupação do Departamento Cirúrgico

8.2.1.2. Consulta Externa

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60

Em 2008, o número de consultas realizadas no Departamento Cirúrgico cresceu face a 2007 em

0,3%, não obstante se registar um decréscimo nas especialidades: Cirurgia e Otorrino, em que

sairam diminuição de profissionais médicos, por motivo de doença prolongada.

Importa salientar o crescimento registado de 2.230 consultas no Serviço de Oftalmologia, face a

2007, em parte devido à adesão do CHTS ao programa PACO.

Os serviços de Ortopedia e Urologia também registaram um crescimento, relativamente ao ano

anterior, tendo sido de 4,4% e de 9,8%, respectivamente.

Quadro 20- Actividade da Consulta Externa do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008)

2008/2007 Consulta Externa unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Ortopedia 26.053 27.208 1.155 4,4% Cirurgia 21.714 18.705 -3.009 -13,9% Otorrino 7.110 6.415 -695 -9,8% Urologia 5.545 6.087 542 9,8% Oftalmologia 9.740 11.970 2.230 22,9%

Total

nº consultas

70.162 70.385 223 0,3%

8.2.1.3. Bloco Operatório

No período em análise, o Departamento Cirúrgico obteve um acréscimo em todas as linhas de

produção do Bloco Operatório, ou seja: Cirurgia Programada Convencional, Cirurgia no

Ambulatório e Cirurgia Urgente.

O crescimento de 3,3% da Cirurgia Convencional Programada do Departamento Cirúrgico é

essencialmente explicado pelo aumento das intervenções cirúrgicas no Serviço de Ortopedia e

Urologia, dado que registaram crescimentos da produção, de 25,6% e 17,4%, respectivamente.

O Serviço de Oftalmologia registou um decréscimo das intervenções programadas convencionais

de 30,6%, devido à aposta efectuada na Cirurgia de Ambulatório.

Em termos de intervenções urgentes, o Departamento Cirúrgico evidencia uma crescimento na

ordem dos 10%, face a período homólogo do ano anterior.

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61

Finalmente, no tocante à Cirurgia de Ambulatório, e de acordo com a estratégia definida,

registou-se em 2008 um aumento generalizado do número de intervenções realizadas, com a

excepção das especialidades de Otorrino que não realizou cirurgias em ambulatório. A taxa de

crescimento foi 13,9%, face ao período homólogo do ano anterior. Este facto é revelador do nível

conseguido em termos de optimização e rentabilização dos recursos disponíveis nesta unidade

cirúrgica.

Quadro 21- Actividade da Cirurgia Programada Convencional do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008)

2008/2007 Cirurgia Programada Convencional

unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor %

Cirurgia 2.668 2.517 -151 -5,7%

Oftalmologia 837 581 -256 -30,6%

Ortopedia 2.103 2.642 539 25,6%

Otorrino 516 494 -22 -4,3%

Urologia 671 788 117 17,4%

Total

nº intervenções

6.795 7.022 227 3,3%

Quadro 22- Actividade da Cirurgia Urgente do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008)

2008/2007 Cirurgia Urgente unidade de

medida 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 Valor %

Cirurgia 823 956 133 16,2%

Ortopedia 1.046 1.092 46 4,4%

Otorrino 6 9 3 50,0%

Urologia 2 10 8 400,0%

Total

nº intervenções

1.877 2.067 190 10,1%

Quadro 23- Actividade da Cirurgia no Ambulatório do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008)

2008/2007 Cirurgia no Ambulatório unidade de

medida 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 Valor %

Cirurgia 2.014 2.447 433 21,5%

Oftalmologia 1.952 2.180 228 11,7%

Ortopedia 826 869 43 5,2%

Otorrino 167 0 -167 -100,0%

Urologia 254 444 190 74,8%

Total

nº intervenções

5.213 5.940 727 13,9%

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62

8.2.1.4. Hospital de Dia

O número de sessões realizadas em Hospital de Dia pelas especialidades cirúrgicas

enumeradas no quadro que se segue, apresenta uma pequena diminuição de 1%, em virtude de

uma diminuição significativa nas especialidades de Ortopedia e Cirurgia. Verificou-se um

aumento do n.º de sessões em: Cirurgia/Pé Diabético (16,2%), Urologia (18,4%) e Oncologia

(10,6%). O crescimento registado nestes serviços permitiu, nos casos clinicamente adequados,

aliviar a pressão que se fazia sentir sobre o internamento.

Em 2008, o Hospital de Dia de Oncologia continuou a crescer, dando resposta à procura

existente na área de influência do hospital e evitando algumas deslocações de doentes ao IPO

do Porto.

Quadro 24- Actividade do Hospital de Dia do Departamento Cirúrgico (2007 e 2008)

2008/2007 Hospital de Dia unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Cirurgia 2.503 2.291 -212 -8,5% Cirurgia / Pé Diabético 1.804 2.096 292 16,2% Ortopedia 3.181 2.742 -439 -13,8% Urologia 757 896 139 18,4% Oncologia (sessões de Urologia) 1.160 1.283 123 10,6%

Total

nº sessões

9.405 9.308 -97 -1,0%

8.2.2. Departamento de Médico

O Departamento de Medicina é constituído pelos Serviços de Cardiologia, Gastroenterologia,

Medicina Interna, Pneumologia e a Unidade de Neurologia e Endocrinologia.

O Departamento apresentou em 2008, relativamente ao período homólogo do ano anterior, uma

muito ligeira diminuição da actividade ao nível do internamento (-0,3% dos doentes saídos), bem

como ao nível da consulta externa (-6,2%).

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63

8.2.2.1. Internamento

Em termos globais, registou-se um decréscimo do número de doentes saídos de 0,3% em 2008,

relativamente ao período homólogo do ano anterior. Esta diminuição é devida à diminuição do n.º

de doentes tratados no Serviço de Gastrenterologia, dado que se registou uma diminuição de

19,6% da produção. O declínio da produção neste serviço é consequência do

redimensionamento do serviço e da revisão dos critérios clínicos de admissão ao internamento.

Este facto permitiu aumentar o nível de eficiência do Serviço em todas as linhas de produção,

nomeadamente, na consulta externa e nos exames especiais, através da utilização dos recursos

disponíveis de forma adequada às patologias tratadas.

O Serviço de Pneumologia presta apoio a doentes internados no Departamento Médico,

assumindo os cuidados médicos especializados prestados no âmbito do internamento. Os

doentes observados apresentam patologia respiratória em particular nas situações de

tuberculose pulmonar nos isolamentos, patologia com necessidade de drenagem (pneumotórax

e empiemas), neoplasia do pulmão e DPOC com necessidade de VNI.

Apesar do ligeiro decréscimo verificado no Internamento pelo Departamento Médico, é de

salientar o crescimento registado no Serviço de Cardiologia, uma vez que este aumentou cerca

de 5,5% da sua produção.

Em 2008, a taxa de ocupação diminuiu em todas as especialidades médicas, no entanto, nas

especialidades: Medicina Interna e Cardiologia, ainda se impõe novo reforço de camas

disponíveis neste serviço.

Quadro 25- Evolução do N.º de Doentes Saídos do Departamento Médico (2007 e 2008)

N.º Doentes Saídos Demora Média Especialidades

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

2008/2007 (%)

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

2008/2007 (%)

Medicina Interna 4.871 4.861 -0,2% 9,13 8,90 -2,5%

Cardiologia 751 792 5,5% 10,00 9,59 -4,1%

Gastrenterologia 240 193 -19,6% 4,16 3,43 -17,5%

Total 5.862 5.846 -0,3%

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64

Quadro 26- Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento Médico (2007 e 2008)

Doentes Saídos por Cama Taxa de Ocupação Especialidades 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007 (pp)

Medicina Interna 39,93 37,98 -4,9% 101,0% 95,0% -6

Cardiologia 37,55 39,60 5,5% 106,0% 105,4% -0,6

Gastrenterologia 40,00 32,17 -19,6% 46,0% 30,0% -16 Gráfico 20- Evolução da Taxa de Ocupação do Departamento Médico (2007 e 2008)

8.2.2.2. Consulta Externa

Em 2008, o número de consultas realizadas no Departamento Médico decresceu face a 2007,

em virtude da acentuada diminuição das consultas de Medicina Interna, Gastro e Endocrinologia,

apesar do aumento apurado nas especialidades: Neurologia e Pneumologia.

A especialidade de Pneumologia destaca-se pelo seu acentuado crescimento de 22,8%, face a

igual período de 2007, dando, assim, resposta à crescente procura que se verificou nas

patologias de foro pneumológico.

101,0% 95,0% 106,0% 105,4% 46,0% 30,0%

Medicina Interna Cardiologia Gastrenterologia

Taxa de Ocupação 2007 =?(HPA+HSG+CHTS) Taxa de Ocupação 2008

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65

Quadro 27- Actividade da Consulta Externa do Departamento Médico (2007 e 2008)

2008/2007 Consulta Externa unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Medicina 13.683 12.110 -1.573 -11,5% Pneumologia 2.684 3.297 613 22,8% Cardiologia 5.404 4.915 -489 -9,0% Gastrenterologia 4.131 3.693 -438 -10,6% Neurologia 3.136 3.307 171 5,5% Endocrinologia 1.973 1.765 -208 -10,5%

Total

nº consultas

31.011 29.087 -1.924 -6,2% 8.2.3. Departamento de Psiquiatria e de Saúde Mental

O Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental dá resposta a doentes psiquiátricos

agudos/crónicos e aos doentes internados compulsivamente.

Este Departamento encontra-se dotado de uma unidade de internamento de agudos e crónicos,

hospital de dia, consulta externa, psicologia clínica e de um serviço social específico.

O movimento assistencial do Departamento, quando analisado em termos de linha de produção

e face a 2007, apresenta um decréscimo ao nível do Internamento e da Consulta Externa, e um

aumento nas restantes linhas: Hospital de Dia e Serviço Domiciliário.

8.2.3.1. Internamento

Como se pode verificar pela análise do quadro que apresentamos, em 2008, registou-se uma

diminuição de cerca de 8,1% no número de doentes saídos.

Quadro 28- Evolução do N.º de Doentes Saídos do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007 e 2008)

N.º Doentes Saídos Demora Média Especialidades 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) Psiquiatria de Agudos 519 477 -8,1% 27,30 25,00 -8,4%

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Quadro 29- Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007 e 2008)

Doentes Saídos por Cama Taxa de Ocupação Especialidades 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007 (pp)

Psiquiatria de Agudos 12,07 11,09 -8,1% 87,6% 87,0% -0,6pp 8.2.3.2. Consulta Externa As consultas realizadas por este Departamento registam em termos globais uma inersperada

diminuição de 13,4%. É de referir a aposentação de um profissional pertencente ao

departamento.

Quadro 30- Actividade da Consulta Externa do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007 e 2008)

2008/2007 Consulta Externa unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Psiquiatria 28.620 25.194 -3.426 -12,0%

Pedopsiquiatria 6.106 4.876 -1.230 -20,1%

Total

nº consultas

34.726 30.070 -4.656 -13,4%

8.2.3.3. Hospital de Dia

O número de sessões realizadas no Hospital de Dia de Psiquiatria, em 2008, apresentam um

aumento de cerca de 2,9%. Este crescimento permitiu, nos casos clinicamente adequados,

atenuar a pressão que se fazia sentir sobre o serviço de internamento.

Quadro 31- Actividade do Hospital de Dia do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007 e 2008)

2008/2007 Hospital de Dia unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Psiquiatria nº sessões 8.639 8.889 250 2,9%

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67

8.2.3.4. Serviço Domiciliário Os cuidados prestados, no âmbito deste serviço, enquadram-se na óptica da nova geração de

prestação de cuidados psiquiátricos conhecida por “Domicílios Apoiados”.

Durante o ano de 2008 foram realizadas cerca de 3.216 visitas, representando um crescimento

de 384 visitas face a 2007.

Para a prestação deste serviço foram constituídas equipas pluridisciplinares, dotadas de

profissionais das áreas de: medicina, enfermagem, psicologia e assistência social.

Quadro 32- Actividade do Serviço Domiciliário do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007 e 2008)

2008/2007 Serviço Domiciliário unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor %

Psiquiatria nº visitas 2.832 3.216 384 13,6%

8.2.4. Departamento de Urgência e Emergência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia

O Departamento de Urgência e Emergência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia inclui:

� o Serviço de Urgência e Emergência Médica e Urgência Básica;

� a Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes;

� o Serviço de Anestesiologia, que inclui a Unidade da Dor.

Analisaremos de seguida a produção realizada em cada um dos serviços.

8.2.4.1. Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica

No ano de 2008, os atendimentos no Serviço de Urgência diminuíram em 5,3%, quando

comparado com o ano anterior. Esta diminuição está relacionada com a boa capacidade de

resposta do CHTS em termos de atendimentos em regime de ambulatório – Consulta Externa e

Hospital de Dia.

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68

Gráfico 21- Evolução do número de atendimentos no Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (2007 e 2008)

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

200.576

189.773

-5,4%

Os gráficos seguintes evidenciam a evolução dos diferentes Serviços de Urgência existentes no

CHTS.

A Urgência Geral é o serviço que mais contribuiu para o decréscimo global, já que apresenta a

maior diminuição de actividade, atingindo uma quebra de 6,4%, no período em análise.

A Urgência de Pediatria também diminuiu 4,3% face aos valores registados em 2007.

Por fim, no que respeita à Urgência de Obstetrícia/Ginecologia verificamos pela análise gráfica

que apresentou um aumento de 1% da sua actividade, relativamente à apurada em 2007.

Gráfico 22- Evolução do número de atendimentos na Urgência Geral (2007 e 2008)

2007=∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

140.595

131.530-6,4%

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69

Gráfico 23- Evolução do número de atendimentos na Urgência de Pediatria (2007 e 2008)

2007=∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

43.972

42.068

-4,3%

Gráfico 24- Evolução do número de atendimentos na Urgência de Ginecologia e Obstetrícia

2007=∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

16.009

16.175

+1%

8.2.4.2. Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente

A Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente – UCIP também se insere no Departamento da

Urgência e Emergência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia e está vocacionada para o

tratamento de todos os doentes críticos, estando excluídos os doentes com patologia aguda

neurocirúrgica, cardiotorácica e vascular, por estas valências não existirem no CHTS, EPE. A

UCIP presta apoio à Emergência – Sala de Emergência, tendo sido instalado um aviso sonoro e

luminoso, accionado na Sala de Emergência sempre que os clínicos entenderem que o apoio da

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70

UCIP é importante para a melhoria dos cuidados ao doente crítico na Urgência. Este serviço

presta, ainda, apoio à actividade cirúrgica de maior complexidade.

8.2.4.2.1. Internamento

Em 2008, a UCIP tratou no Serviço de Internamento o mesmo n.º de doentes tratados em 2007,

com uma demora média ligeiramente inferior à ocorrida em 2007, como se pode verificar pela

análise dos quadros que se seguem.

Quadro 33- Evolução do N.º de Doentes Saídos da UCIP (2007 e 2008)

N.º Doentes Tratados Demora Média Especialidades 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007 (pp)

UCIP 274 274 0,0% 4,72 4,71 -0,02

Quadro 34- Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama na UCIP(2007 e 2008)

Doentes Tratados por Cama Especialidades 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%)

UCIP 45,67 45,67 0,0%

8.2.4.3. Serviço de Anestesiologia

Em 2008, no Serviço Anestesiologia aumentou a sua produção no Serviço de Consulta Externa

em 16,8%, comparativamente ao ano anterior, conforme se pode aferir pela leitura do quadro

que se segue.

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71

Quadro 35- Evolução da Consulta Externa do Serviço de Anestesiologia (2007 e 2008)

2008/2007 Consulta Externa unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Anestesiologia nº consultas 4.356 5.089 733 16,8%

Quadro 36- Evolução do n.º de Anestesias realizadas pelo Serviço de Anestesiologia (2007 e 2008)

2008/2007 N.º Anestesias unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Bloco Central 8.934 Unidade Cirurgia de Ambulatório

nº anestesias 5.444

8.2.5. Departamento da Mulher e da Criança

O Departamento da Mulher e da Criança é constituído pelo Serviço de Pediatria e Neonatologia,

a Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e pelo Serviço de Ginecologia e Obstetrícia.

Passamos de seguida a analisar a evolução da produção destes serviços, em comparação com

a realizada em 2007.

8.2.5.1 Serviço de Pediatria, Neonatologia e Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais

No Serviço de Pediatria e Neonatologia assistimos uma diminuição da actividade assistencial,

uma vez que se verificou uma redução do movimento quer ao nível do internamento quer ao

nível do ambulatório.

8.2.5.1.1. Internamento

Em 2008, no Serviço de Internamento de Pediatria, Neonatologia e UCIN verificou-se um

decréscimo do número de doentes saídos, que atingiu os 6,4%, face ao período homólogo do

ano anterior.

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72

A Unidade de Cuidados Intensivos (UCIN) foi a única especialidade deste serviço que

apresentou um aumento do número de doentes saídos, atingindo uma taxa de crescimento, face

ao período homólogo do ano anterior, de 14,3%.

Quadro 37- Evolução do N.º de Doentes Saídos no Serviço de Pediatria, Neonatologia e UCIN (2007 e 2008)

N.º Doentes Saídos Demora Média Especialidades 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) Pediatria 1.677 1.577 -6,0% 4,81 4,48 -6,9% Neonatologia 428 381 -11,0% 5,06 4,92 -2,8% UCIN 56 64 14,3% 11,26 16,70 48,3%

Total 2.161 2.022 -6,4%

Quadro 38- Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama no Serviço de Pediatria, Neonatologia e UCIN (2007 e 2008)

Doentes Saídos por Cama Taxa de Ocupação Especialidades 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

Pediatria 47,91 43,81 -8,6% 64,6% 55,4% -9,2

Neonatologia 53,50 47,63 -11,0% 89,9% 75,2% -14,7

UCIN 14,00 16,00 14,3% 47,4% 77,5% +30,1

8.2.5.1.2. Consulta Externa

O número de consultas realizadas pelo Serviço de Pediatria apresenta uma ligeira diminuição de

1,8%, face a 2007.

Quadro 39- Actividade da Consulta Externa no Serviço de Pediatria (2007 e 2008)

2008/2007 Consulta Externa unidade de

medida 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 Valor %

Pediatria nº consultas 15.651 15.362 -289 -1,8%

8.2.5.1.3. Serviço Domiciliário

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73

O Serviço Domiciliário de Pediatria foi criado para situações de maior gravidade, motivo pelo

qual é muito reduzido o número de visitas após alta, como se pode verificar pela análise da

tabela seguinte.

Em 2008, o n.º de visitas aumentou, tendo crescido cerca de 62,5% face a 2007.

Quadro 40- Actividade do Serviço Domiciliário do Serviço de Pediatria (2007 e 2008)

2008/2007 Serviço Domiciliário unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Pediatria nº visitas 8 13 5 62,5%

8.2.5.2 Serviço de Ginecologia e Obstetrícia

O Serviço de Ginecologia e Obstetrícia apresentou diferentes tendências de evolução para cada

uma das especialidades que o compõem: Obstetrícia, Ginecologia e Berçário.

8.2.5.2.1. Internamento

Pela análise dos dois quadros seguinte, verificamos que no período em análise, se registou uma

redução do número de doentes saídos em todas as especialidades, à excepção do Berçário.

A taxa de ocupação do serviço de Ginecologia e Berçário aumentou, tendo crescido

respectivamente 34,9pp. e 1,5pp.

A taxa de ocupação do Serviço de Ginecologia evidencia a necessidade de ajustamento do n.º

de camas, uma vez que a taxa de ocupação foi 107,4%.

Quadro 41- Evolução do N.º de Doentes Saídos no Serviço de Obstetrícia, Ginecologia e Berçário (2007 e 2008)

N.º Doentes Saídos Demora Média Especialidades 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) Ginecologia 934 870 -6,9% 3,38 3,49 3,3% Obstetrícia 3.901 3.777 -3,2% 3,03 3,05 0,7% Berçário 2.858 2.968 3,8% 2,81 2,52 -10,3%

Total 7.693 7.615 -1,0%

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74

Quadro 42- Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama no Serviço de Obstetrícia, Ginecologia e Berçário (2007 e 2008)

Doentes Saídos por Cama Taxa de Ocupação Especialidades 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 2008/2007

(%) Ginecologia 77,83 108,75 39,7% 72,5% 107,4% 34,9 Obstetrícia 97,53 94,43 -3,2% 80,7% 78,5% -2,2 Berçário 71,45 74,20 3,8% 55,3% 56,8% 1,5

8.2.5.2.2. Consulta Externa

A actividade da consulta externa registou um ligeiro decréscimo de 1,9%, relativamente ao

período homólogo do ano anterior. Para este valor contribuiu a diminuição do n.º de consultas do

Serviço de Ginecologia em 1.235 consultas.

No que respeita ao Serviço de Obstetrícia, verificamos pela leitura do quadro seguinte que se

registou um crescimento no n.º de consultas, correspondente a 7,8% do valor aferido em 2007.

Quadro 43- Actividade da Consulta Externa no Serviço de Obstetrícia e Ginecologia (2007 e 2008)

2008/2007 Consulta Externa unidade de

medida 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 Valor %

Ginecologia 15.468 14.233 -1.235 -8,0% Obstetrícia 9.685 10.436 751 7,8%

Total

nº consultas

25.153 24.669 -484 -1,9%

8.2.5.2.3. Bloco de Partos

Em 2008, o n.º de Partos registou um pequeno crescimento de 30 partos, ou seja, de 0,9% da

actividade apurada no ano de 2007.

A taxa de cesarianas passou de 26,82% em 2007, para 25,88% em 2008.

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75

Quadro 44- Actividade do Bloco de Partos (2007 e 2008)

2008/2007 Partos unidade de

medida 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS) 2008 Valor %

Eutócicos 1.927 1.977 50 2,6% Distócicos: 1.250 1.230 -20 -1,6%

Cesarianas 852 830 -22 -2,6% Outros 398 400 2 0,5%

Total

nº partos

3.177 3.207 30 0,9%

Taxa de Cesarianas % 26,82% 25,88% -0,94

8.2.5.2.4. Bloco Central

No conjunto das duas especialidades: Ginecologia e Obstetrícia, verifica-se um aumento da

Cirurgia Programada, de 22,5%, e uma diminuição da cirurgia Urgente de 18,6%.

Quadro 45- Actividade da Cirurgia Programada Convencional do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia (2007 e 2008)

2008/2007 Cirurgia Convencional Programada

unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Ginecologia 968 1.174 206 21,3% Obstetrícia 327 412 85 26,0%

Total

nº intervenções

1.295 1.586 291 22,5%

Quadro 46- Actividade da Cirurgia Urgente do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia (2007 e 2008)

2008/2007 Cirurgia Urgente unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Ginecologia 50 51 1 2,0% Obstetrícia 955 767 -188 -19,7%

Total

nº intervenções

1.005 818 -187 -18,6%

A acentuada diminuição da taxa de cesarianas, relativamente a 2007 (UHSG), justifica a

diminuição do n.º de intervenção na Obstetrícia, facto positivo face aos objectivos da diminuição

da taxa de cesarianas.

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76

8.2.5.2.5. Cirurgia de Ambulatório Em conformidade com a estratégia do CHTS, EPE, que aposta no regime de ambulatório,

verificou-se um crescimento muito acentuado do número de intervenções realizadas em regime

de ambulatório, tendo o crescimento sido de 34,7% em 2008.

Quadro 47- Actividade da Cirurgia no Ambulatório do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia (2007 e 2008)

2008/2007 Cirurgia no Ambulatório unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Ginecologia nº intervenções 1.109 1.494 385 34,7%

8.2.5.2.6. Hospital de Dia

O n.º de sessões em Hospital de Dia do Serviço de Obstetrícia registou um crescimento de

2.4%, devido ao aumento do n.º de sessões Pré-Parto.

Quadro 48- Actividade do Hospital de Dia do Serviço de Obstetrícia (2007 e 2008)

2008/2007 Hospital de Dia unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor % Pré-Parto 973 1.066 93 9,6% Pós-Parto 201 136 -65 -32,3%

Total

nº sessões

1.174 1.202 28 2,4%

8.2.5.2.7. Serviço Domiciliário

O Serviço Domiciliário de Obstetrícia registou uma diminuição do n.º de visitas, na ordem dos

81,8%.

Este serviço permite controlar situações pós-cirúrgicas e outras de maior vulnerabilidade, e

formar as jovens mães nos cuidados a prestar aos recém-nascidos, após internamento em

Neonatologia.

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77

Quadro 49- Actividade do Hospital de Dia do Serviço de Obstetrícia (2007 e 2008)

2008/2007

Serviço Domiciliário unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS) 2008

Valor %

Obstetrícia nº visitas 796 145 -651 -81,8%

8.2.6. Departamento de Ambulatório e Ligação Funcional A actividade do Departamento de Ambulatório e Ligação Funcional inclui:

� o Serviço de Consulta Externa;

� o Serviço de Hospital de Dia;

� o Serviço de Cirurgia de Ambulatório;

� a Unidade de Apoio Domiciliário;

� o Serviço de Medicina Física e Reabilitação;

� o Serviço de Imagiologia;

� o Serviço de Patologia Clínica; e

� o Serviço de Imunohemoterapia.

A avaliação destes serviços foi já alvo de avaliação no ponto 7. deste Relatório & Contas.

8.2.7. Outros Serviços - Unidade de Estomatologia e Medicina Dentária

A estrutura organizacional do CHTS contempla ainda a existência da Unidade de Estomatologia

e Medicina Dentária.

O Serviço de Medicina Dentária iniciou a sua actividade a 10 de Julho, tendo sido criado ao

abrigo de um protocolo entre o CHTS e a CESPU- Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e

Universitário. Este serviço funciona todos os dias úteis e destina-se ao atendimento dos utentes

do Serviço Nacional de Saúde, que são referenciados pelos Centros de Saúde da área de

influência do hospital, servindo, ainda os doentes internados no hospital.

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78

IX. Produção Realizada versus Plano de Desempenho

Plano de Desempenho (PD) para 2008 foi elaborado pelo CHTS, EPE tendo como base

seguintes factores:

� a sua estratégia e objectivos;

� o Plano Nacional de Saúde e as orientações da tutela para o SNS; e

� a contratualização interna dos objectivos de produção, qualidade e eficiência, a

atingir por cada serviço, para o período em causa.

No quadro que se segue evidenciamos a produção contratualizada no PD_2008, a produção

realizada em igual período, bem como o grau de execução verificado em cada linha de

produção.

Quadro 50- Produção PD 2008 Versus Produção Realizada em 2008

O

Quant. %1.Internamento

GDH Médicos (Doentes Saídos) 16.524 15.758 766 4,9%GDH Cirúrgicos (Doentes Saídos) 8.586 8.384 202 2,4%

Prod. Programada 5.505 5.375 130 2,4%Prod. Urgente 3.081 3.009 72 2,4%

Sub-Total 25.110 24.142 968 4,0%

2.Ambulatório GDH Cirúrgicos 5.017 3.856 1.161 30,1%GDH Médicos (incluiu HDI-Oncologia) 815 1.193 -378 -31,7%

3.Consulta Externa

Nº de Primeiras Consultas Médicas 65.277 60.079 5.198 8,7%Nº de Consultas Médicas Subsequentes 147.700 152.747 -5.047 -3,3%

Sub-Total 212.977 212.826 151 0,1%

3.Urgência

Nº de Atendimentos (saídas) 189.773 213.819 -24.046 -11,2%

4.Hospital de Dia

Nº de Sessões de Imunohemoterapia 4.993 4.701 292 6,2%Nº de Sessões de Psiquiatria 8.889 8.508 381 4,5%Nº de Outras Sessões (s/HDI-onc. C/ GDH 14.383 11.159 3.224 28,9%

Sub-Total 28.265 24.368 3.897 16,0%

5.Serviço Domiciliário 3.374 3.588 -214 -6,0%

6.Dias de Internamento de D.Crónicos de Psiquiatria

9.404 9.125 279 3,1%

Produção Realizada (total)

Execução Produção PD 2008

Linha de Produção

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79

No tocante ao Internamento, verificamos que o CHTS ultrapassou os objectivos fixados no PD

2008, quer ao nível dos GDH’s Médicos (+4,9%), quer ao nível dos GDH’s Cirúrgicos (+2,4%).

Ao nível do Ambulatório, o CHTS ultrapassou largamento o objectivo estipulado nos GDH’s

Cirúrgicos de Ambulatório (+30,1%), e ficou muito aquém do previsto nos GDH´s Médicos de

Ambulatório (-31,7%), sendo que a sua fixação inicial se efectuou sem históricos neste tipo de

GDH’s.

As Primeiras Consultas Médicas também ultrapassaram os valores previstos no PD_2008, em

5.198 consultas, situação que não se verificou nas Consultas Médicas Subsequentes, dado que

ficaram abaixo do previsto em 5.047 consultas. Em termos totais, os valores da consulta externa

excederam o contratualizado em 0,1%.

No PD_2008 foram previstos 213.819 atendimentos no serviço de urgência que não se vieram a

realizar, ficando a produção realizada abaixo, em 11,2%, do esperado.

O Hospital de Dia conseguiu ultrapassar em todas as especialidades os valores estimados no

PD, tendo a produção realizada sido superior em 3.897 sessões.

No Serviço Domiciliário a produção ficou aquém do previsto em 214 visitas domiciliárias.

Por fim, no respeitante ao n.º de aos Doentes Crónicos, o n.º de dias de internamento foi

ligeiramente superior, tendo atingido 9.404 dias de internamento, ou seja, mais 3% dos valores

estimados.

Em conclusão, verificamos que o CHTS conseguiu cumprir quase a generalidade dos objectivos

fixados no PD_2008, em termos de produção contratualizada.

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80

X. Contrato Programa versus Produção SNS

10.1. Contrato Programa para 2008

Contrato Programa para 2008 foi celebrado entre o CHTS, EPE e a ACSS, com base no

Plano de Desempenho_2008, e considerando a contratualização interna dos objectivos de

produção a atingir no período.

No quadro que se segue, apresentamos os objectivos fixados para 2008.

Quadro 51 – Contrato Programa 2008

O

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81

10.2. Actividade do SNS em 2008 Em 2008, seguindo as linhas estratégicas dos anos anteriores, foram implementadas políticas e

procedimentos com vista a garantir que os objectivos assumidos fossem atingidos, para o que

muito contribuiu a Contratualização Interna com os Serviços. A produção realizada durante o

período referido permitiu obter níveis bastante satisfatórios em termos da execução da produção

contratada.

Para ser possível aferir o grau de execução do CP_2008, realizamos o quadro que se segue que

reúne informação sobre:

� a produção SNS realizada no ano de 2008, no CHTS, EPE;

� a produção contratada no CP_2008; e

� o desvio entre a produção realizada versus produção contratada.

Quadro 52 – Produção SNS em 2008 Versus Produção SNS Contratada

Variação %

1.Internamento

GDH Médicos (Doentes Equivalentes) 14.549 13.871 678 105%

GDH Cirúrgicos (Doentes Equivalentes) 7.897 7.632Prod. Programada 5.747 4.904 843 117%

Base 4.878 4.026Adicional 868 878

Prod. Urgente 2.150 2.728 -578 79%

2.Ambulatório GDH Cirúrgicos 4.817 3.664

Prod. Programada 4.817 3.664 1.153 131%Base 4.535 3.361

Adicional 282 303

GDH Médicos (incluiu HDI-Oncologia) 779 1.132 -353 69%

3.Consulta Externa

Nº de Primeiras Consultas Médicas 61.161 56.036 5.125 109%Nº de Consultas Médicas Subsequentes 138.313 142.467 -4.154 97%

3.Urgência

Nº de Atendimentos (saídas) 167.746 182.551 -14.805 92%

4.Hospital de Dia

Nº de Sessões de Imunohemoterapia 4.981 4.696 285 106%Nº de Sessões de Psiquiatria 8.008 7.678 330 104%Nº de Outras Sessões 14.238 11.128 3.110 128%

5.Serviço Domiciliário 3.307 3.480 -173 95%6.Dias de Internamento de Doentes Crónicos

de Psiquiatria 9.404 9.125 279 103%

7.IVG Medicamentosa 168 180 -12 93%

Produção SNS em 2008

Linha de ProduçãoProdução Contratada

SNS

Execução CP

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82

Assim, verificamos que:

� O CP_2008 foi cumprido nas seguintes linhas de produção, tendo excedido a

produção contratualizada:

� GDH’s Médico;

� GDH’s Cirúrgico Programado;

� GDH’s Cirúrgico de Ambulatório;

� Primeiras Consultas;

� Hospital de Dia;

� Dias de Internamento de Doentes Crónicos.

No exercício de 2008 foi efectuada uma colheita de órgãos para transplante, no valor de

€3.990,38; uma colaboração no âmbito do projecto de auditoria da codificação clínica no valor de

€642,00 e ainda, ao abrigo do Programa PACO (Plano de Acesso a Oftalmologia), foram

facturados os seguintes valores: €69.300,00 relativos a consultas e €291.330,00 relativos a

Cirurgias da Catarata. Estas rubricas não estão incluídas no quadro acima apresentado, uma vez

que a sua execução não estava contemplada no Contrato Programa.

Além destes valores o CHTS, EPE registou em proveitos o montante de €797.048,58 referente a

acertos de facturação do ano de 2007.

A execução do Contrato Programa para o ano de 2008 (produção SNS), representou uma

facturação total (inclui a estimada) de € 68.463.541,39, que se reparte da seguinte forma:

10.3. Incentivos Institucionais

Relativamente ao valor contratualizado na rubrica de incentivos, € 1.497.541, é de referir que o

CHTS conseguiu cumprir com cerca de 83,25%, o que corresponde a um encaixe na ordem dos

€1.246.703. O desvio existente resulta do facto de o CHTS não ter conseguido atingir os

seguintes objectivos:

� N.º de doentes referenciados para RNCC/Nº de doentes saídos nas

especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral e Ortopedia (%);

� Consumos;

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� Custos com o Pessoal.

Quadro 53– Facturação Total, incluindo a estimada, do Contrato Programa 2008

Descritivo Valor

Produção Base Facturada 62.632.356Produção Base Estimada 905.462

Produção Marginal Estimada 1.161.643

Produção Adicional Estimada 2.112.934

Incentivos Institucionais Estimados 1.246.703

Internos 288.752

Medicamentos de Cedência Hospitalar em Ambulatório 115.691

TOTAL 68.463.541

De notar que as rubricas “Internos” e “Medicamentos de Cedência Hospitalar em Ambulatório”

foram registadas contabilisticamente numa conta POC 762, “Reembolsos”.

O CHTS, EPE realizou ainda um conjunto de actos no âmbito da prestação de cuidados de

saúde, não abrangidos pelo SNS, com um valor de facturação de € 7.711.097,92.

É de referir que existem actos médicos e actos clínicos complementares, realizados para utentes

do SNS, que não são abrangidos pelo Contrato Programa, não sendo assim objecto de qualquer

facturação. Entre estes actos, podemos destacar os seguintes:

� Intervenções de Ambulatório cujo GDH`s não está previsto na Portaria nº 110-A/2007,

embora clinicamente se recomende a sua realização na Unidade de Cirurgia de

Ambulatório;

� Consultas Externas de Nutrição e de Psicologia;

� Consultas de Grupo efectuadas por peritos médicos, para alguns casos clínicos mais

atípicos;

� Alguns tratamentos de Fisioterapia;

� Doentes com HIV;

� Cirurgia minimamente invasiva de Gastrenterologia;

� Medicamentos para tratamento em ambulatório de Psiquiatria e outras especialidades.

No âmbito do desenvolvimento da sua actividade de prestação de cuidados de saúde, o CHTS,

EPE suporta ainda diversos encargos, não passíveis de facturação, como sejam:

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� Sessões de ensino às famílias e doentes;

� Encargos complementares de funcionamento da VMER;

� Transporte de doentes;

� Ensino prático de Enfermagem;

� Aposentações de funcionários.

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XI. Recursos Humanos

11.1. Recursos Humanos por Grupos Profissionais

itando Peter Drucker sobre os recursos humanos de uma empresa: “Eles não são

empregados, são pessoas”.

Os profissionais que trabalham para as empresas têm de ser vistos cada vez menos como um

número, mas sobretudo como uma pessoa na sua emotividade laboral e no desejo de ver

correspondidos os resultados às suas competências de execução.

Numa instituição hospitalar estamos perante trabalhadores de conhecimento altamente

especializado. Os trabalhadores do conhecimento não são homogéneos.

A eficiência da gestão dos recursos humanos reside, efectivamente, na melhor adequação da

especialização/diversidade de saberes aos objectivos institucionais.

A 31 de Dezembro de 2008, o CHTS, EPE possuía 1.543 profissionais - número próximo do

apurado no fim do ano de 2007, assinalando uma ligeira diminuição de 6 elementos, fruto de um

empenho desenvolvido ao nível da contenção das admissões de pessoal, da eficiente utilização

dos recursos humanos existentes no Centro Hospitalar e da reorganização dos serviços ocorrida

em 2008, inerente à criação do CHTS.

A redução mais evidente regista-se ao nível dos grupos de pessoal Auxiliar de Acção Médica e

de Outro Pessoal Técnico Superior, com menos 15 e 4 profissionais, respectivamente.

Por outro lado, no tocante aos aumentos apurados, é de salientar os ocorridos no grupo de

pessoal Médico, com mais 5 Médicos e os registados no grupo do pessoal de Enfermagem, com

mais 7 Enfermeiros. No entanto, importa referir que o grupo do pessoal de Enfermagem inclui 7

elementos em regime de substituição, cujas cessações de funções irão ocorrer em Abril e Junho

de 2008, com regresso dos trabalhadores substituídos.

Os profissionais com maior peso no quadro global dos recursos humanos do CHTS são, por

ordem decrescente: os Enfermeiros (34,4%), os Auxiliares da Acção Médica (24,3%) e os

Médicos (16,5%).

c

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Quadro 54- Evolução dos Recursos Humanos no Hospital (2007 e 2008)

n.º Peso % n.º Peso % n.º Peso % n.º Peso % Var/2007

Dirigente 5 1,2% 5 0,4% 6 0,4% 5 0,3% -1Médico 41 9,9% 200 17,7% 249 16,1% 254 16,5% 5

Enfermagem 146 35,4% 376 33,2% 524 33,8% 531 34,4% 7Técnicos Superiores de Saúde 5 1,2% 11 1,0% 16 1,0% 16 1,0% 0

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 25 6,1% 55 4,9% 80 5,2% 83 5,4% 3Técnicos Superiores de Serviço Social 4 1,0% 6 0,5% 10 0,6% 10 0,6% 0

Outro Pessoal Técnico Superior 9 2,2% 13 1,1% 25 1,6% 21 1,4% -4Informática 3 0,7% 6 0,5% 9 0,6% 10 0,6% 1Educador de Infância 1 0,2% 2 0,2% 3 0,2% 3 0,2% 0

Técnico 1 0,2% 0,0% 1 0,1% 2 0,1% 1Técnico-Profissional 1 0,2% 7 0,6% 8 0,5% 8 0,5% 0

Administrativo 51 12,3% 138 12,2% 189 12,2% 186 12,1% -3Auxiliar da Acção Médica 108 26,2% 286 25,3% 390 25,2% 375 24,3% -15

Outro Pessoal Auxiliar 5 1,2% 10 0,9% 15 1,0% 16 1,0% 1Operário 8 1,9% 16 1,4% 24 1,5% 23 1,5% -1Outro Pessoal

Total 413 100% 1.131 100% 1.549 100% 1.543 100% -6

Grupos Profissionais2007 (Out-Dez) - CHTS 20082007 (Jan-Set) - HPA2007 (Jan-Set) - HSG

Gráfico 25- Evolução dos Recursos Humanos no CHTS (2007 e 2008)

1.549 1.543

1.131

413

413 1.131 1.549 1.543

2007 (Jan-Set) -HSG

2007 (Jan-Set) -HPA

2007 (Out-Dez) -CHTS

2008

11.2. Recursos Humanos em ETC

O critério utilizado para a transformação em Unidades Equivalentes a Tempo Completo (ETC´s)

dos profissionais do CHTS, foi o correspondente a 37,5 horas/semanais, dado que mais de 50%

dos profissionais possuem relação jurídica em horário de 40 horas, a par de um número

significativo de profissionais em regime de exclusividade de 42 horas, e os restantes em horário

de 35 horas.

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87

A variação negativa ao nível do número de ETC’s, registada entre os valores aferidos a 31 de

Dezembro de 2008 e os apurados no ano de 2007 é explicada, essencialmente, pela

reorganização dos serviços ocorrida em 2008, decorrente da criação do CHTS, EPE a 1 de

Outubro de 2007, sendo consequência da mais eficiente utilização dos recursos humanos

existentes no hospital, em resultado da fusão dos serviços e não duplicação de tarefas.

A redução no número de ETC’s que mais se destaca localiza-se ao nível do grupo de pessoal

Auxiliar de Acção Médica, com menos 29 ETC’s, fruto da reorganização dos serviços

assistenciais ocorrida ao longo do ano de 2008.

Face à bipartição de horários de trabalho, em 35 horas e 40 horas, ocorreu um ligeiro

decréscimo do número de ETC’s, cifrado em 0,51%.

A estrutura dos grupos profissionais é ilustrativa das especializações das equipas, dentro dos

quais, por sua vez, existem sub-grupos com mais sub-especializações de saberes e

competências.

Estamos perante trabalhadores de conhecimento que são os responsáveis pelo sucesso e

sobrevivência da “empresa” hospital.

Uma empresa, em geral, nunca terá muitos “dos melhores” há que aproveitar os melhores ao

máximo, motivando mais e melhores desempenhos.

A gestão de recursos humanos cumprirá o seu papel ao conseguir a boa articulação entre os

diferentes grupos, com diferentes saberes, para o fim último: a satisfação do utente.

Quadro 55-Evolução dos Recursos Humanos em ETC’s (2007 e 2008)

2007 (Jan-Set) - HSG 2007 (Jan-Set) - HPA 2007 (Out-Dez) - CHTSn.º n.º n.º n.º Var/2007

Dirigente 5 5 5 5 0

Médico 53 212 263 268 5Enfermagem 140 372 522 530 8Técnicos Superiores de Saúde 5 11 16 17 1Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 25 54 79 81 2Técnicos Superiores de Serviço Social 4 6 10 10 0

Outro Pessoal Técnico Superior 9 14 23 22 -1Informática 3 6 9 10 1Educador de Infância 1 2 3 3 0Técnico 1 0 1 2 1Técnico-Profissional 1 7 7 8 1

Administrativo 50 137 185 186 1Auxiliar da Acção Médica 102 296 401 372 -29Outro Pessoal Auxiliar 5 9 13 15 2Operário 7 16 21 21 0

Total 411 1.147 1.558 1.550 -8

2008N.º de ETC

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Gráfico 26- Evolução dos Recursos Humanos em ETC’s (2007 e 2008)

411

1.147

1.558 1.550

2007 (Jan-Set)- HSG

2007 (Jan-Set)- HPA

2007 (Out-Dez)- CHTS

2008

11.3. Estrutura Etária dos Recursos Humanos Em 31 de Dezembro de 2008, o CHTS, EPE possuía 1.543 profissionais, sendo que em matéria

da relação jurídica de emprego apresentava a seguinte distribuição:

� 1.412 possuíam Vínculo Definitivo à Instituição (92%);

� 81 disponham de Contrato a Termo (5%);

� 47 possuíam um Contrato Administrativo de Provimento (CAP,3%); e

� os restantes estavam abrangidos por outros vínculos (0,2%).

Quadro 56-Grupos Profissionais por Vínculo (2008)

35 H 40 H 42 H Outro 35 H 40 H 42 H Outro 35 H 40 H 42 H Outro 35 H 40 H 42 H Outro

Pessoal Dirigente 4 1 3 1 1 5

Pessoal Médico 204 61 91 52 46 46 2 2 2 2 254

Pessoal Técnico Superior de Saúde 15 3 11 1 1 1 16

Pessoal de Enfermagem 484 273 198 13 1 1 46 46 531

Pessoal Téc. Diag. Terapêutica 80 52 27 1 3 3 83

Outro Pessoal Técnico Superior 27 10 17 4 4 31

Pessoal Técnico Profissional 6 3 3 2 2 8

Pessoal Administrativo 178 95 83 8 8 186

Pessoal Operário 21 16 5 2 2 23

Auxiliares de acção médica 365 210 155 10 10 375

Outro Pessoal dos Serviços Gerais 15 15 1 1 16

Outro Pessoal 13 6 7 2 2 15

TOTAL 1.412 745 597 70 47 1 46 81 81 3 2 1 1.543

Horário Semanal PraticadoGrupo Profissional

Pessoal com vínculo definitivo à Instituição

N.º

CAPContrato a Termo (Certo e Incerto)

N.º N.ºHorário Semanal Praticado

Outras Situações

N.º

TotalHorário Semanal Praticado Horário Semanal Praticado

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Gráfico 27- Grupos Profissionais por Vínculo (2008)

Pessoal com vínculo

definitivo à Instituição

91,5%

Contrato a Termo (Certo e

Incerto)

5,2%CAP

3,0%

Outras Situações

0,2%

11.4. Estrutura Etária dos Recursos Humanos

Pela análise do quadro que se segue verificamos que 56,8% dos profissionais têm menos de 40

anos de idade. É efectivamente um hospital jovem.

O grupo de maior representatividade do sexo feminino encontra-se no grupo etário entre os 25 e

os 29 anos, enquanto que do sexo masculino está localizado no grupo etário entre os 30 e os 34

anos.

Apenas 1,5% dos profissionais têm mais 59 anos, correspondendo a 24 colaboradores, sendo 16

do sexo feminino e 8 do sexo masculino.

Verificamos, ainda, pela análise do quadro que não existe nenhum colaborar com idade superior

a 65 anos de idade.

Pela análise gráfica seguinte, constata-se que no total dos profissionais existentes a 31 de

Dezembro de 2008, 74% são do sexo feminino e os restantes do sexo masculino. Esta

distribuição dos profissionais por sexo manteve praticamente os valores de 2007, dado que

neste ano o peso do sexo feminino no total dos recursos humanos era de 73%.

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Quadro 57-Estrutura Etária por Sexo (2007 e 2008)

Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total38 7 45 28 4 32273 75 348 243 64 307185 74 259 213 79 292188 51 239 192 53 245143 59 202 142 57 199121 50 171 114 53 167119 50 169 124 54 17857 35 92 65 34 9914 10 24 16 8 24

0 00 0

Total 1.138 411 1.549 1.137 406 1.543

[18-24][25-29][30-34][35-39][40-44][45-49][50-54][55-59]

2008Estrutura Etária por Sexo

2007 (Out-Dez) - CHTS

[60-64][65-69]>=70

Gráfico 28- Estrutura Etária por Sexo (2007 e 2008) (2007 e 2008)

11.5. Absentismo A taxa de absentismo diminui em 2008 para 6,1%, apresentando uma diminuição de 1,4pp face à

taxa registada em 2007.

Os grupos profissionais que apresentam uma maior taxa de absentismo, por ordem decrescente:

Outro Pessoal Auxiliar (21%), Auxiliares de Acção Médica (8,6%) e Técnicos de Diagnóstico e

Terapêutica (6,4%).

1.549 1.543

411 406

1.138 1.137

2007 (Out-Dez) - CHTS 2008

Feminino

Masculino

Total

73%

27%

74%

26%

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91

Quadro 58-Taxa de Absentismo (2007 e 2008)

2007 (Out-Dez) - CHTS 2008Taxa Geral Taxa Geral

Dirigente 0,0% 1,8%

Médico 6,3% 5,0%Enfermagem 4,2% 4,6%

Técnicos Superiores de Saúde 8,0% 6,0%Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 4,1% 6,4%

Técnicos Superiores de Serviço Social 0,0% 4,2%Outro Pessoal Técnico Superior 2,5% 4,7%

Informática 1,3% 2,7%Educador de Infância 1,6% 3,9%

Técnico 0,0% 1,1%Técnico-Profissional 1,5% 2,1%Administrativo 6,1% 5,9%

Auxiliar da Acção Médica 14,4% 8,6%Outro Pessoal Auxiliar 23,9% 21,0%

Operário 8,2% 4,7%

Total 7,50% 6,10%

Taxa de Absentismo por Grupo Profissional

Gráfico 29 - Taxa de Absentismo (2007 e 2008)

7,5%

6,1%

2007 (Out-Dez) - CHTS 2008

11.6.Habilitações Literárias Pela análise da obtenção de novos conhecimentos, confirma-se não só a juventude da

organização hospitalar, como o espírito crescente de qualificação e aprendizagem de novos

saberes.

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Relatório e Contas 2008

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

92

O conhecimento constante na área da saúde deixou de ser uma necessidade relativa para se

tornar um imperativo que tem de acompanhar as novas tecnologias e nos novos modelos do

“fazer”.

Quadro 59-Peso dos principais níveis de habilitações literárias existentes no CHTS (2007 e 2008)

2007 2007 Habilitações Literárias

N.º % Total N.º % Total

4ª ano de escolaridade 175 11,30% 157 10,17%

6º ano de escolaridade 133 8,59% 150 9,72%

Licenciatura 562 36,28% 586 37,98%

11.7.Custos com o Pessoal

Em 2008, a rubrica custos com o pessoal sofreu um ligeiro aumento de 1,8% face ao período

homólogo do ano anterior, crescimento explicado, quase na totalidade, pelas actualizações

salariais (cerca de 2,1%) e pelo aumento de descontos para a Caixa Geral de Aposentações.

Relativamente ao rácio Custos com Pessoal/Nº funcionários verificamos, para o mesmo período,

um crescimento de 2,3%, essencialmente explicado pelo aumento dos custos com o pessoal, já

que o n.º de profissionais diminuiu nesse período, como já mencionado nos pontos anteriores.

Quadro 60-Evolução dos Custos com o Pessoal e outros indicadores

Valor %Custos com Pessoal 46.006.634 46.837.784 831.151 1,8%

Suplementos de Remunerações 9.060.613 9.547.976 487.363 5,4%

Peso dos Suplem. de Remunerações 19,7% 20,4% +0,7

2008 Remunerações Suplementares 2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008/2007

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93

Gráfico 30 – Evolução dos Custos com o Pessoal (2007 e 2008)

46.006.634

46.837.784

2007 2008

Importa referir que os custos com o pessoal incluem os inerentes à produção cirúrgica adicional

(Produção SIGIC), que rondam, aproximadamente, meio milhão de euros.

Gráfico 31 – Evolução do Peso Relativo dos Custos com o Pessoal face aos Proveitos (Contas 71,72 e 74 do POCMS)

62%60%

2007 2008

O peso relativo dos custos com pessoal face aos proveitos operacionais, decresce – 2 pp em

2008 e face ao período homólogo de 2007, apesar do aumento das Despesas com Pessoal. Tal

facto evidencia que esses custos foram compensados pelo aumento da produtividade e por um

controlo rigoroso das horas realizadas em regime de trabalho extraordinário.

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Quadro 61-Evolução das Remunerações Suplementares

A conta “Suplementos de Remunerações” inclui os custos com a realização de cirurgia adicional

SIGIC, o trabalho extraordinário e as noites e suplementos.

O peso relativo dos suplementos de remunerações face ao total de custos com pessoal apresenta,

em 2008, um ligeiro crescimento de 0,7 pp, face ao período homólogo do ano anterior.

Gráfico 32 – Estrutura das Remunerações Base do Pessoal (2008)

37%

32%

5%

26%

Médicos Enfermeiros Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica Outros

Os corpos especiais: médicos e enfermeiros apresentam um peso relativo, em termos de

remunerações base, de 69%, enquanto o seu peso no total de número de colaboradores é de

50,9%, em 2008.

Valor %

Custos com Pessoal 46.006.634 46.837.784 831.151 1,8%

Suplementos de Remunerações 9.060.613 9.547.976 487.363 5,4%

Peso dos Suplem. de Remunerações 19,7% 20,4% +0,7.

2008/2007 2008 Remunerações Suplementares 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS)

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Gráfico 33 – Estrutura dos Custos com Horas Extraordinárias (2008)

85%5%

2%8%

Médicos Enfermeiros Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica Outros

O peso relativo que as horas extraordinárias de pessoal médico assumem face ao total do Hospital,

cerca de 85%, resulta das exigências de funcionamento do Serviço de Urgência, Unidade de

Cuidados Intensivos de Cardiologia, Unidade de Cuidados Intensivos de Neonatologia e Bloco de

Partos. Acrescem ainda os custos com a manutenção do apoio de Pediatria, Cirurgia e

Anestesiologia, 24 horas por dia na Unidade Hospital de São Gonçalo, quer no Internamento quer

no Serviço de Urgência desta unidade hospitalar.

Os montantes despendidos para pagamento de horas realizadas em regime de trabalho

extraordinário, justificam-se, em larga escala, desde logo pelo enquadramento legal que

regulamenta o mesmo, em relação aos funcionários públicos (D.L. 62/79 de 30 de Março). Não

obstante a alteração legislativa, o disposto no DL 92/2001 de 23 de Março, teve reflexos no

pagamento do trabalho extraordinário às equipas de urgência cuja remuneração ainda ocorreu com

base no regime de trabalho de dedicação exclusiva em horário de 42 horas semanais.

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XII. Investimentos

m 2008, os investimentos realizados ascenderam os 2.886.070 euros, representando um

acréscimo de cerca de 2.854.932 euros, relativamente ao primeiro ano de actividade do

CHTS,EPE (Outubro a Dezembro de 2007), conforme representado no quadro que se segue.

Quadro 62– Investimentos Realizados (2007-Out a Dez e 2008)

Valor Peso % Valor Peso %

Imobilizado Corpóreo 31.138,48 100,0% 1.086.714,71 37,7%Edifício e Outras Construções 274,49 0,9% 11.040,00 0,4%Equipamento Básico 0,0%Médico-Cirurgico 328.795,00 11,4%De Imagiologia 15.000,00 0,5%De Laboratório 363,00 0,0%Mobiliário Hospitalar 7.226,32 23,2% 35.323,44 1,2%Desinfecção e Esterilização 799,81 2,6% 3.030,60 0,1%De Hotelaria 2.953,37 9,5% 30.029,69 1,0%Outro 54.121,09 1,9%

Equipamento de Transporte 100.627,44 3,5%Ferramentas e Utensílios de Desgate Rápido 5.332,69 0,2%Equipamento Administrativo 3.102,02 10,0% 37.754,71 1,3%Equipamento Informático 15.260,50 49,0% 461.845,73 16,0%Taras e Vasilhame 0,0%Outras 1.521,97 4,9% 3.451,32 0,1%

Imobilizado em Curso 0,00 0,0% 1.799.355,58 62,3%

Imobilizado Incorpóreo 0,00 0,0% 0,00 0,0%Despesas de Instação 0,00 0,0% 0,00 0,0%Despesas de Investigação e Desenvolvimento 0,00 0,0% 0,00 0,0%

Total do Investimento 31.138,48 100,0% 2.886.070,29 100,0%

2007 (Out-Dez) 2008Investimento

Os investimentos que mais se destacam encontram-se evidenciados no Imobilizado em Curso,

representando cerca de 62% do investimento total realizado. Nesta rubrica estão incluídos os

seguintes investimentos:

� Obras de Remodelação do Serviço de Cardiologia;

� Construção do Novo Hospital de Amarante, com inclusão dos custos inerentes ao

projecto de construção e publicação dos anúncios para realização da obra;

� Obras de Remodelação do Serviço de Informático;

E

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� Projecto de Remodelação do Serviço de Consulta Externa;

� Aplicação do Imobilizado; e

� Projecto RFID.

Os investimentos de recuperação e remodelação das instalações têm subjacente a melhoria das

condições de atendimento, acolhimento e tratamento dos seus doentes e a melhoria das

condições para o exercício da actividade dos seus colaboradores.

No Imobilizado Corpóreo evidenciamos os investimentos de renovação e actualização do

equipamento médico e cirúrgico, que representam cerca de 11,4% do total do investimento

realizado, permitindo uma melhoria das condições de tratamento e atendimento dos utentes.

Na sequência do verificado em 2007, o CHTS continuou a investir fortemente nos Sistemas de

Informação (Hardware e Software), evidenciados nas seguintes rubricas:

� imobilizado em curso, com a inclusão do Projecto RFID, no total de 245.886€,

representando 8,5% do total do investimento;

� imobilizado corpóreo, nomeadamente, no Equipamento Informático, no total de

461.846€, ou seja, cerca de 16% do investimento.

Gráfico 34– Estrutura dos Investimentos Realizados (2007-Out a Dez e 2008)

Imobilizado Corpóreo38%

Imobilizado em Curso62%

Imobilizado Incorpóreo0%

No quadro que se segue é possível aferir a fonte de financiamento dos investimentos realizados

no período Out-Dez/2007 e em 2008. Verificamos que os investimentos realizados em 2007

foram, na sua maioria, derivados de fundos próprios, ou seja, Autofinanciamento.

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Em 2008, em resultado do recebimento do valor do capital social do CHTS, EPE, cerca de 78%

dos investimentos tiveram como fonte de financiamento o Aumento de Capital.

O CHTS, EPE prevê vir a receber a título do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

(FEDER) 558.503,72 €, relativo a parte do investimento realizado na construção do Novo

Hospital de Amarante, motivo pelo qual aparece evidenciado no quadro como fonte de

financiamento do investimento os Subsídios de Investimento. Nesta rubrica aparecem

igualmente evidenciados 18.000€, inerentes a subsídio a receber no âmbito do Programa do

Medicamento Hospitalar, para aquisição de uma máquina de embalamento de formas orais

sólidas.

Quadro 63– Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2007-Out a Dez e 2008)

Valor Peso % Valor Peso %Autofinanciamento 29.806,11 95,7% 0,00 0,0%Subsídios de Investimento 0,00 0,0% 576.503,72 20,0%Aumentos de Capital 0,00 0,0% 2.243.897,94 77,7%Outras Fontes 1.332,37 4,3% 65.668,63 2,3%

Total do Investimento 31.138,48 100,0% 2.886.070,29 100,0%

Financiamento do Investimento2007 (Out-Dez) 2008

Gráfico 35– Estrutura das Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2007-Out a Dez e 2008)

Aumentos de Capital

78%

Outras Fontes

2%Subsídios de

Investimento

20%

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A Projecto de construção do Novo Hospital de Amarante totaliza os 34.285.155€, sendo 67,9%

do investimento para o edifício e outras construções e o remanescente para investimento em

equipamento. Este projecto será co-financiado pelo FEDER, sendo esperado que o seja em

cerca de 52,2% do total do investimento. Em 2008, a realização deste projecto foi de 4,6%,

incluindo as despesas com o projecto de construção e de publicação do anúncio do concurso

para a sua construção.

O futuro hospital de proximidade de Amarante será uma unidade essencialmente virada para o

ambulatório, com uma lotação de 60 camas, 30 das quais em quartos individuais, com

instalações sanitárias privativas e dotados com três salas cirúrgicas, nas quais podem ser

realizadas cerca de 40 cirurgias por dia, tendo já sido lançado o concurso para a construção do

edifício.

Quadro 64– Projectos Co-Financiados pelo FEDER

Valor

Peso face ao total do

Investimento %Valor

Peso face ao total do

Investimento %Valor

Peso face ao total do

Investimento %

Construção do Hospital de Amarante 34.285.155,29 100,0% 17.896.851,06 52,2% 1.069.930,49 3,1%Edifício e Outras Construções 23.277.155,29 67,9% 12.150.675,06 52,2% 1.069.930,49 4,6%Equipamento 11.008.000,00 32,1% 5.746.176,00 52,2% 0,0%

Projectos Co-financiados

Investimento 2008Investimento Total Investimento Financiado FEDER

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100

XIII. Formação e Aperfeiçoamento Profissional

om a plena integração do Hospital São Gonçalo, EPE (Amarante) e do Hospital Padre

Américo, Vale do Sousa, EPE (Penafiel) no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE (CHTS),

uma instituição acreditada e certificada internacionalmente pela JCI, com capacidade de

resposta a uma área com mais de meio milhão de habitantes, suscitaram-se novas necessidades

de formação específicas em conhecimentos e desenvolvimento de capacidades práticas,

atitudes e formas de comportamento.

Em busca da Modernização, da Inovação, da Excelência e da Qualidade na prestação dos

cuidados de saúde aos utentes, pretendeu-se marcar em 2008 um novo paradigma para a

actividade formativa que o CHTS dedica aos seus mais de 1.600 colaboradores, cada um

detentor de um potencial humano e de necessidades formativas gerais e específicas.

Orientados para os objectivos gerais preconizados pelo Plano Nacional de Saúde e Ministério da

Saúde, a formação, os estágios pré e pós-graduados, os ensinos clínicos, a investigação, a

inovação e conhecimento científico e os eventos temáticos, coordenados e suportados por uma

estrutura interna organizada, acreditada pela ACSS, dotada de recursos materiais e de

colaboradores permanentes preparados, foram um contributo para a reorganização e

modernização do Sistema de Saúde.

O Plano de Formação para 2008, incluiu acções de formação que visavam, entre outros, atingir

os seguintes objectivos:

� melhoria da qualidade da prestação de cuidados

� actualização de conhecimentos;

� facilitar o acesso aos cuidados de saúde;

� adaptação aos novos modelos de gestão hospitalar;

� melhoria no atendimento e na gestão dos processos clínicos;

� estreitamento da relação médico - paciente;

� optimização dos recursos com vista à maximização da eficiência e do controlo sobre

despesa.

C

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101

Com a aprovação, em Janeiro, da Política para a Formação em Técnicas de Reanimação, o

CHTS passou a identificar os grupos profissionais que, bienalmente, devem efectuar formação

em Suporte Avançado de Vida (SAV), Suporte Avançado de Vida Neonatal (SAV-N), Suporte

Avançado de Vida Pediátrico (SAV-P) e Suporte Básico de Vida (SBV).

Quadro 65- Número de trabalhadores que participaram em acções de formação profissional, por grupo profissional e género

F MDirigente 0Médico 43 25 68Enfermagem 341 70 411Técnicos Superiores de Saúde 0Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 35 2 37Técnicos Superiores de Serviço Social 0Outro Pessoal Técnico Superior 9 1 10Informática 0Educador de Infância 3 3Técnico 0Técnico-Profissional 0Administrativo 31 9 40Auxiliar da Acção Médica 239 36 275Outro Pessoal Auxiliar 0Operário 17 17Outro Pessoal 0

Total 701 160 861

Grupos ProfissionaisGénero

Total

Quadro 66- Acções de formação profissional desenvolvidas

Total acções executadas 87Total trabalhadores 861Total formandos 1186*

Total horas monitorizadas 495

Indicadores Número

* Contabiliza os trabalhadores que tenham participado em mais do que uma acção

� Ensino Médico e Investigação Clínica

O CHTS é uma instituição afiliada da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, tendo

acolhido em 2008 35 alunos do 5.º Ano da licenciatura em Medicina. Estes alunos foram

acompanhados por médicos assistentes convidados do quadro do CHTS.

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102

� Estágios curriculares de Enfermagem

O CHTS recebeu 783 estágios, equivalentes a 17.807 dias de formação prática. Em parceria

com a Escola Superior de Enfermagem do Porto, realizou um curso destinado a orientadores de

estudantes de enfermagem em ensino clínico.

Quadro 67- Estágios curriculares de Enfermagem

N.º de estagiários 783

Total de dias 17.807

Indicadores Número

� Ensaios Clínicos

No âmbito da investigação clínica, o CHTS acolheu diversos ensaios clínicos.

� Novas Oportunidades

Quarenta e oito trabalhadores frequentaram as sessões do processo de Reconhecimento,

Validação e Certificação de Competências (RVCC), conducentes à certificação de equivalência

ao ensino secundário.

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103

XIV. Inovação

o contexto competitivo em que vivemos, a Inovação é entendida como um factor de

criação de vantagens competitivas no mercado. Neste contexto o CHTS, EPE, tem vindo a

apostar na Inovação, através quer da implementação de processos tecnologicamente novos quer

de aperfeiçoamentos tecnológicos significativos.

Resumimos seguidamente as principais inovações introduzidas pelo CHTS, EPE, no ano de

2008: � Integração do Sistema de Informação CHTS, EPE – Transição para Centro

Hospitalar, nomeadamente:

o Unificação dos Sistemas de Laboratório;

� Aquisição de Nova Infra-Estrutura de Datacenter;

� Início do Projecto Hospital Virtual - Articulação com os cuidados de Saúde

Primários;

� Projecto Traceme;

� Alargamento do Processo Clínico na Área dos MCDTs, designadamente:

o Cardiologia;

o Pneumologia;

o Serviço Social.

N

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104

XV. Comunicação e Informação

m 2008, o CHTS, EPE, através do Serviço de Relações Públicas, Comunicação e Apoio

ao Utente, desenvolveu um conjunto de actividades de apoio não assistencial, mas de onde

resultaram ganhos de produção para o CHTS, EPE, nomeadamente nas seguintes áreas:

� Linha do Utente - Dentro da actividade de apoio ao Utente, ao nível das relações

públicas, e inserido no projecto Linha do Utente, foram tratados 541 casos, 409

relacionados com pedidos informação de âmbito geral e 132 associados a situações

que exigiram uma intervenção mais activa por parte dos técnicos, nomeadamente

questões relacionadas com exames, internamentos e consultas. A intervenção no

âmbito deste contexto, permitiu evitar deslocações desnecessárias ao CHTS,

contribuindo para naturais ganhos económicos por parte dos utentes;

� Campanhas de Saúde - Em 2008 foram realizadas diversas iniciativas dos Serviços

do CHTS, de que resultaram na publicação de 540 notícias, das quais 231 (42%)

relacionadas com Acções de Promoção e Prevenção de Saúde, em diversos órgãos

de comunicação social. Destas campanhas destacam-se temas como: a

Tuberculose, Andrologia, Psiquiatria da Infância e da Adolescência, Diabete, entre

outros, o que contribui para uma das missões do Centro Hospitalar que é a

promoção de hábitos de vida saudáveis e a promoção de campanhas de

sensibilização;

� Atendimento ao público - Neste contexto foram ministradas 13 acções de

formação na área do atendimento ao público e gestão de conflitos, como forma de

proporcionar ao utente um atendimento tendencialmente mais humanizado, correcto

e eficiente. Destas acções resultou a criação de um manual interno de atendimento

ao público;

� Conteúdos de promoção de saúde - O Hospital TV do CHTS, EPE (HTV), primeiro

canal de televisão interno num hospital público em Portugal, produziu em 2008, 279

conteúdos no âmbito da promoção da saúde, com especial incidência para as

doenças que estão em destaque no Plano Nacional de Saúde, nomeadamente: a

E

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105

SIDA, a tuberculose, a hipertensão arterial, a doença isquémica cardíaca, a doença

cerebrovascular, a diabetes mellitus, entre outros. Também foi produzido diverso

material gráfico de informação ao doente, fora do âmbito do Hospital TV,

nomeadamente: folhetos, cartazes e desdobráveis, bem como alguns outdoors.

� Página Institucional do CHTS na Internet - O website do CHTS

(www.chtamegasousa.pt), preparado para actuar em duas frentes, informação geral

sobre a instituição e promoção de estilos de vida saudável, teve em 2008 mais de

95.000 visualizações.

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106

XVI. Desempenho Económico-Financeiro

16.1. Nota Introdutória

análise dos indicadores apresentados traduz os resultados atingidos pelo Centro

Hospitalar do Tâmega e Sousa, E.P.E. (CHTS, EPE) no exercício de 2008. A sua leitura deve ser

complementada com as Demonstrações Financeiras e respectivo Anexo, incluídas no presente

Relatório.

O CHTS, EPE foi criado por força do DL 326/2007 de 28/09 pela fusão dos Hospitais Padre

Américo e São Gonçalo, com efeitos a partir do dia 1 de Outubro.

Apesar do CHTS, EPE, em termos jurídicos se consubstanciar numa nova entidade, a análise do

seu desempenho económico no exercício de 2008 não pode ser dissociada das entidades que

lhe deram origem, pelo que se assumem como dados históricos o somatório dos valores

apurados pelo Hospitais Padre Américo (HPA) e S. Gonçalo (HSG), no período Janeiro a

Setembro de 2007, com os valores registados no CHTS, EPE no período de Outubro a

Dezembro de 2007.

Os mapas financeiros incluem uma coluna com os dados do CHTS, EPE no período de Outubro

a Dezembro de 2007.

A

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107

16.1. Situação Económica

• Resultados

O Resultado Líquido obtido pelo CHTS, EPE foi positivo (1.927,1 m.€), tal como já verificado pelo

CHTS, EPE no período de Outubro a Dezembro de 2007, contribuindo para tal o aumento dos

proveitos operacionais, que cresceram a um ritmo superior (5,5%) face ao custos operacionais

(2,1%)

Quadro 68– Demonstração de Resultados (2008, 2007 CHTS, 2007T)

O cash-flow apurado foi de 6.152,4 m.€, como se pode verificar pela análise da tabela anterior,

representando um crescimento de 35,3% face a 2007.

m€

Valor %

Proveitos Operacionais 78.598,1 19.184,9 74.478,2 4.120,0 5,5%

Custos Operacionais 78.126,0 19.003,1 76.520,3 1.605,7 2,1%

Resultado Operacional 472,1 181,7 -2.042,2 2.514,3 123,1%

Proveitos Financeiros 1.062,0 159,4 611,4 450,6 73,7%

Custos Financeiros 8,3 3,0 14,2 -6,0 -41,8%

Resultado Financeiro 1.053,8 156,4 597,2 456,6 76,5%

Proveitos Extraordinários 607,0 440,5 2.210,9 -1.603,9 -72,5%

Custos Extraordinários 205,7 93,5 910,5 -704,8 -77,4%

Resultado Extraordinário 401,3 347,0 1.300,4 -899,1 -69,1%

Imposto Sobre o Rendimento 0,0 0,0 4,0 -4,0 -100,0%

Resultado Líquido do Exercício 1.927,1 685,0 -148,6 2.075,7 1396,9%

Cash - Flow 6.152,4 1.850,6 4.546,5 1.605,8 35,3%

Demonstração de Resultados 2008 2007 CHTS 2007 T2007/2008

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Gráfico 36– Cash-Flow e suas Componentes (2008, 2007 CHTS, 2007T)

-1.000.000 €

0 €

1.000.000 €

2.000.000 €

3.000.000 €

4.000.000 €

5.000.000 €

6.000.000 €

7.000.000 €

Cash-Flow Resultados Líquidos Amortizações Provisões

2008 2007 CHTS 2007 T

A) Resultado Operacional

O Resultado Operacional obtido pelo CHTS, EPE foi de 472,1 m.€, um valor muito positivo

quando comparado com o Resultado Operacional de 2007 (- 2.042,2 m.€). No entanto, o CHTS,

EPE, conseguiu obter um Resultado Operacional de 181,7 m.€, nos seus primeiros 3 meses de

existência.

O bom resultado alcançado em 2008 é justificado, essencialmente, por via da rubrica de

Prestação de Serviços, nomeadamente, ao nível do Internamento, Urgência e Consulta Externa.

Em 2008, o CHTS tem o seu primeiro exercício de actividade completo, verificando-se o

cumprimento do orçamento inicial, justificando-se essencialmente por via da prestação de

serviços, que, relativamente ao ano de 2007, apresenta ganhos operacionais, quando

comparada com a análise isolada das anteriores unidades hospitalares.

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• Proveitos Operacionais

Quadro 69– Proveitos Operacionais (2008, 2007 CHTS, 2007T)

m€

Valor %

Receitas de Exploração 77.610,4 19.027,5 73.321,7 4.288,7 5,8%

Vendas 677,9 158,7 587,6 90,3 15,4%

Prestações de Serviços 76.932,5 18.868,8 72.734,1 4.198,4 5,8%

Internamento 38.700,3 9.598,3 37.096,5 1.603,8 4,3%

Urgência 12.772,7 3.419,7 12.270,6 502,1 4,1%

Consulta Externa 14.685,0 3.717,3 13.431,5 1.253,5 9,3%

Cirurgia de Ambulatório 4.812,3 1.343,6 4.770,7 41,6 0,9%

Hospital de Dia 2.431,0 405,6 2.048,2 382,8 18,7%

MCDT`s 631,3 131,3 583,2 48,1 8,2%

Taxas Moderadoras 735,3 197,5 829,8 -94,5 -11,4%

Outros Serviços 2.164,7 55,4 1.703,6 461,1 27,1%

Outros Proveitos Operacionais 987,7 157,3 1.156,5 -168,8 -14,6%

Subsídios à Exploração 0,0 35,7 467,5 -467,5 -100,0%

Receitas Suplementares 126,5 31,5 120,1 6,5 5,4%

Outros Proveitos Operacionais 861,2 90,1 568,9 292,3 51,4%

78.598,1 19.184,9 74.478,2 4.120,0 5,5%TOTAL

2007/2008Proveitos Operacionais 2008 2007 CHTS 2007 T

• Prestação de Serviços por Linha de Produção

O gráfico apresentado evidencia a estrutura da Prestação de Serviços no exercício de 2008,

verificando-se que o Internamento, a Urgência e a Consulta Externa, representam no seu

conjunto cerca de 86% da facturação global.

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Relatório e Contas 2008

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

110

Gráfico 37– Prestação de Serviços por Linha de Produção 2008, valor relativo

2,8%

1,0%

0,8%

3,2%

6,3%

19,1%

16,6%

50,3%

Outros Serviços

Taxas Moderadoras

MCDT`s

Hospital de Dia

Cirurgia de Ambulatório

Consulta Externa

Urgência

Internamento

• Prestação de Serviços por Entidade

Gráfico 38– Evolução da Prestação de Serviços por Entidade (2008, 2007 CHTS, 2007T)

69.221.409 €

7.711.098 €

16.918.853 €

1.949.929 €

65.655.919 €

7.078.154 €

2008 2007 CHTS 2007 T

Prest.Serviços SNS Prest. Serviços não SNS

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Relatório e Contas 2008

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111

Quadro 70– Custos Operacionais (2008, 2007 CHTS, 2007T)

m€

Valor %

Custos das Matérias Consumidas 13.321,0 3.030,0 12.462,5 858,5 6,9%

Produtos Farmacêutico 7.535,5 1.790,2 7.614,4 -78,9 -1,0%

Material de Consumo Clínico 5.028,2 1.068,2 4.138,6 889,7 21,5%

Outro Material de Consumo 757,2 171,7 709,5 47,7 6,7%

Fornecimentos e Serviços Externos 13.601,5 3.255,8 13.205,5 396,0 3,0%

Custos com Pessoal 46.837,8 11.517,7 46.006,6 831,2 1,8%

Remunerações 35.210,7 8.795,3 34.646,7 564,0 1,6%

Trabalho Extraordinário 4.575,8 996,0 4.324,4 251,4 5,8%

Encargos Sociais 7.051,3 1.726,4 7.035,5 15,8 0,2%

Outros Custos Operacionais 4.365,7 1.199,5 4.845,7 -480,0 -9,9%

Amortizações 3.974,7 1.165,6 4.612,8 -638,1 -13,8%

Provisões 250,5 0,0 82,3 168,2 204,4%

Outros Custos Operacionais 140,5 34,0 150,6 -10,1 -6,7%

78.126,0 19.003,1 76.520,3 1.605,7 2,1%

Custos Operacionais 2007 CHTS 2007 T

TOTAL

2007/20082008

• Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas

No exercício de 2008, o CHTS, EPE, apurou um aumento no custo das matérias consumidas de

6,9%, para a qual muito contribuiu o aumento de 21,5% nos consumos de material clínico, onde

se destaca o consumo de material para evasão ambulatória e laparoscópica.

Em relação aos produtos farmacêuticos assiste-se a uma redução de 1,0% em relação a 2007.

Tal facto deve-se, essencialmente, à melhor capacidade negocial do CHTS, EPE com protocolos

de descontos.

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Relatório e Contas 2008

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112

• Fornecimentos e Serviços Externos

Os fornecimentos e serviços externos apresentam uma taxa de crescimento de cerca de

3,0%, para a qual muito contribuiu a rubrica de subcontratos, que registou face a 2007

um crescimento e 10,6%. A análise desta taxa de crescimento deve ser cuidadosa, é

disso exemplo a diminuição de MCDT’s ao exterior em 11,4%. O aumento na rubrica de

subcontratos é explicado na sua maioria por duas sub rubricas: Internamentos e

Transporte de Doentes e Assistência no Estrangeiro.

• O acréscimo nos Internamentos de Doentes (Psiquiatria), resultou

apenas de uma alteração de política contabilística. Esta rubrica, de

expressão muito significativa, era contabilizada em 2007 pela unidade

S. Gonçalo numa sub rubrica da conta 6223 (Fornecimentos e Serviços

tipo III), o aumento na 621 é compensado pela diminuição na conta

6223;

• Ao nível do transporte de doentes assiste-se a um aumento na ordem

dos 24,1%. Em grande parte, este aumento justifica-se pela assumpção

do custo do transporte do doente entre as duas unidades hospitalares

(no entanto muitos destes doentes eram anteriormente transferidos para

o Porto);

• Na conta “Assistência no Estrangeiro”, foi contabilizado em 2008 o valor

de €243.652,61, enquanto que em 2007 não se registou qualquer valor.

Esta verba refere-se essencialmente ao tratamento de doentes no

Hospital da Corunha (Transplantes Pulmonares).

Quanto à rubrica 622 (Fornecimentos e Serviços), o crescimento de 0,7% é explicado por um

acréscimo de 12,1% no total dos FSE tipo I e Outros FSE, contrabalançado por um decréscimo

de 1,9% no total dos FSE Tipo II e Tipo III. Quanto ao decréscimo nos FSE tipo III resulta

essencialmente do já explicado anteriormente, ou seja da alteração da política de contabilização

dos Internamentos dos Doentes de Psiquiatria, que no Hospital de S. Gonçalo era efectuada na

conta 6223 (FSE tipo III) e em 2008 foi efectuada numa sub rubrica da conta 621 (Subcontratos).

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113

O maior aumento na rubrica de Fornecimentos e Serviços ocorreu na sub rubrica FSE tipo I, a

destacar o aumento de 33,1% na rubrica de “Combustíveis”, fruto uma vez mais da ligação entre

as duas unidades hospitalares e de 19,3% na rubrica “Água”, consequência da inclusão na

factura da água da taxa de resíduos urbanos.

Quadro 71– Fornecimentos e Serviços Externos (2008, 2007 CHTS, 2007T)

m€

Valor %

Subcontratos 3.339,0 749,3 3.018,8 320,2 10,6%

Fornecimentos e Serviços 10.262,5 2.506,5 10.186,6 75,9 0,7%

Fornecimentos e Serviços I 1.637,6 382,5 1.437,8 199,9 13,9%

Fornecimentos e Serviços II 1.795,6 489,8 1.855,2 -59,5 -3,2%

Fornecimentos e Serviços III 6.286,7 1.483,1 6.386,6 -99,9 -1,6%

Outros Fornecimentos e Serviços 542,5 151,1 507,1 35,4 7,0%

TOTAL 13.601,5 3.255,8 13.205,5 396,0 3,0%

Fornecimentos e Serviços Externos 2008 2007 CHTS 2007 T2007/2008

• Custos com Pessoal

Os Custos com o Pessoal ascenderam a 46.837,8 m.€, representando um aumento de cerca

1,8% face a 2007. Dada a actualização salarial verificada de 2,1%, poderemos realçar um forte

empenho no controlo dos Custos com Pessoal.

B) Resultados Financeiros

O Resultado Financeiro foi bastante positivo em consequência de uma política de gestão

financeira criteriosa, baseada na aplicação sistemática dos excedentes de tesouraria e do capital

social entretanto realizado e na obtenção de descontos de pagamento pela antecipação de

liquidações a fornecedores.

Importa realçar ainda que a obtenção de elevados proveitos financeiros, relacionados com

aplicações financeiras, se deveu em grande parte à evolução ascendente das taxas de juro

ocorrida no primeiro semestre de 2008.

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Relatório e Contas 2008

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

114

O resultado financeiro poderia ter sido substancialmente superior, caso não tivéssemos

desmobilizado 30 milhões de euros de aplicações CEDIC (Certificados Especiais de Dívida de

Curto Prazo), para aplicação em unidades de participação no Fundo de Apoio aos Pagamentos

do SNS, cuja rentabilidade reduziu cerca de 50%.

Dada a actual conjuntura (descida constante da taxa de juro de referência) será de esperar para

2009 uma quebra nos proveitos financeiros decorrentes de aplicações financeiras.

Gráfico 39– Resultado Financeiro (2008, 2007 CHTS, 2007T)

C) Resultados Extraordinários

O resultado extraordinário verificado em 2008 reflecte essencialmente a contabilização em

proveito extraordinário de 75% do valor das amortizações dos bens co-financiados pelo PO

Saúde XXI (€459.701,74)

Gráfico 40– Evolução do Resultado Extraordinário (2008, 2007 CHTS, 2007T)

1.053.765 €

597.175 €

156.356 €

2008 2007 CHTS 2007 T

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115

401.259 € 346.953 €

1.300.404 €

2008 2007 CHTS 2007 T

16.2. Situação Financeira e Patrimonial Quadro 72– Situação Financeira e Patrimonial (2008, 2007 CHTS, 2007T)

m€

Valor %

Activo 63.837,8 52.527,9 11.309,8 21,5%

Imobilizado Líquido 9.061,7 10.150,4 -1.088,6 -10,7%

Activo Circulante 48.237,5 37.793,6 10.443,9 27,6%

Acréscimos e Diferimentos 6.538,5 4.584,0 1.954,6 42,6%

Fundos Próprios e Passivo 63.837,8 52.527,9 11.309,8 21,5%

Capital Próprio 46.608,0 33.538,2 13.069,8 39,0%

Passivo 17.229,8 18.989,8 -1.760,0 -9,3%

Provisões 0,0 29,7 -29,7 -100,0%

Curto Prazo 10.423,8 11.943,9 -1.520,1 -12,7%

Médio e Longo Prazo 12,9 31,9 -19,0 -59,6%

Acréscimos e Diferimentos 6.793,2 6.984,4 -191,2 -2,7%

2007/2008Balanço 2008 2007 T

A diminuição do Imobilizado Líquido deve-se ao efeito das amortizações do exercício, cujo valor

foi superior ao investimento realizado em 2008.

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116

O Activo Circulante apresenta uma variação bastante significativa. Em 2008, assiste-se a um

forte aumento na rubrica de Disponibilidades.

Em 2008, a rubrica de Acréscimos e Diferimentos (Activo), contempla, sobretudo a estimativa da

facturação de parte da produção base, da produção marginal e adicional a facturar em 2009 à

ACSS.

Os Fundos Próprios apresentam uma variação positiva, fruto da realização de Capital Estatutário

no montante de 11.057,0 m.€ e da obtenção de um Resultado Líquido positivo.

O passivo apresenta uma diminuição de 9,3%, que se deve essencialmente à regularização de

grande parte das dívidas da unidade de S. Gonçalo, ocorrida no 1.º semestre de 2008.

• Indicadores de Situação Financeira

Gráfico 41– Indicadores de Situação Financeira (2008, 2007 CHTS, 2007T)

33

65 67

85

120116

3845

41

Tempo Md.Cobranças Prazo Md.Pagamentos

RCM34/2008 de 22/02

Tempo Md.Mat.Primas

2008

2007 CHTS

2007 T

O Centro Hospitalar regista uma evolução muito favorável dos indicadores apresentados, face

aos apurados em 2007, quer no período Outubro a Dezembro (CHTS), quer tendo como

referência todo o ano de 2007.

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117

O indicador do prazo médio de pagamentos (PMP) aqui apresentado foi calculado com base no

estipulado na RCM 34/2008 de 22 de Fevereiro (Programa Pagar a Tempo e Horas), tendo-se

cifrado nos 85 dias em 2008. Tal facto permitiu que o objectivo estipulado para o CHTS, EPE em

termos de PMP fosse superado, já que o objectivo fixado era a obtenção de um PMP entre os 88

e os 99 dias.

Gráfico 42– Indicadores de Financeiros (2008, 2007T)

3,18

2,24

3,72

1,81

2,71

1,77

0,73 0,64

Liquidez Geral Liquidez Imediata Solvabilidade Autonomia Financeira

2008

2007 T

Neste ponto importa também referir que os indicadores financeiros registam uma melhoria

significativa, conseguida, em grande parte, pela entrada de 11.057,0 m.€ em Capital Estatutário

no ano de 2008.

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118

XVII. Proposta de Aplicação de Resultados

O CHTS, EPE no exercício do 2008 apurou um Resultado Liquido positivo de € 1.927.139,14. Assim, propõe o Conselho de Administração que o mesmo resultado seja transferido para o exercício seguinte, da seguinte forma:

• 100% para “Resultados Transitados”: €1.927.139,14

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119

XVIII. Demonstrações Financeiras

Balanço Demonstração de Resultados por Natureza Demonstração de Fluxos de Caixa Mapa dos Fluxos Financeiros Mapas de Controlo Orçamental

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122

18.2. Demonstração de Resultados por Natureza DEMONSTRAÇÃO DOS RESUILTADOS POR NATUREZA em 31 de Dezembro

valores em euros

2008 2007 CHTS 2007 Total CUSTOS E PERDAS

Parcial Total Parcial Total Parcial Total

Custos das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas: - Matérias de consumo 13.321.007,14 13.321.007,14 3.030.027,78 3.030.027,78 12.462.504,42 12.462.504,42 Fornecimentos e Serv. Externos 13.601.511,58 3.255.845,45 13.205.468,15 Custos com Pessoal Remunerações 39.786.462,10 9.791.315,52 38.971.123,78 Encargos sociais: Pensões 536.645,63 137.867,39 465.412,23 Outros 6.514.676,73 46.837.784,46 1.588.544,75 11.517.727,66 6.570.097,60 46.006.633,61 Amortizações do Exercício 3.974.686,09 1.165.575,26 4.612.809,19 Provisões do exercício 250.540,75 4.225.226,84 1.165.575,26 82.314,88 4.695.124,07 Outros custos e perdas operacionais 140.471,55 33.950,65 150.592,03

(A) ...... 78.126.001,57 19.003.126,80 76.520.322,28 Custos e perdas financeiros 8.279,91 3.044,87 14.234,37

(C) ...... 78.134.281,48 19.006.171,67 76.534.556,65 Custos e Perdas Extraordinários 205.736,97 93.504,19 910.487,56

(E) ...... 78.340.018,45 19.099.675,86 77.445.044,21 Imposto sobre o rendimento do exercício 4.006,42

(G) ...... 78.340.018,45 19.099.675,86 77.449.050,63 Resultado Liquido do Exercício 1.927.139,14 685.042,69 -148.598,80 80.267.157,59 19.784.718,55 77.300.451,83

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125

18.4. Mapa dos Fluxos Financeiros

MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - RECEITA

De Janeiro a Dezembro 2008

Código Débito Cobrados a Cobrar Total

- Caixa 2.012,42 2.012,42 - Depósitos 19.344.029,78 19.344.029,78 I - SALDO INICIAL: 19.346.042,20 0,00 19.346.042,20 15 Títulos negociáveis 0,00 18 Outras aplicações financeiras 2.302.000,00 2.302.000,00 Total da conta 15/18 2.302.000,00 0,00 2.302.000,00 219 Adiantamentos de clientes 63.700.324,05 0,00 63.700.324,05 229 Adiantamentos a fornecedores 390.547,29 27.160,59 417.707,88 24 Estado e outros entes públicos 10.742.306,42 341.336,22 11.083.642,64 261 Adiantam. a fornecedores de imobilizado 2.280,00 44.500,00 46.780,00 262 Adiantamentos ao pessoal 30.188,36 986,95 31.175,31 263 Sindicatos 87.586,43 0,00 87.586,43 264 Regularizações de dividas por ordem Tesouro 0,00 0,00 0,00 268 Devedores e credores diversos 186.159,75 5.437,87 191.597,62 Total das receitas de fundos alheios: 75.139.392,30 419.421,63 75.558.813,93 2745 Subsídios de investimento 0,00 0,00 0,00 2748/9 Outros proveitos diferidos 0,00 0,00 0,00 Total da conta proveitos diferidos: 0,00 0,00 0,00 28 Empréstimos concedidos (Amortizações) 51 Fundo patrimonial (capital social) 11.057.000,00 11.057.000,00 575 Subsídios 0,00 0,00 0,00 576 Doações 20.000,00 0,00 20.000,00 Total da conta de reservas: 20.000,00 0,00 20.000,00 711 Vendas 5.028,96 672.869,48 677.898,44 712 Prestações de serviços 67.413.668,36 9.518.012,05 76.931.680,41 72 Impostos e taxas 0,00 0,00 0,00 73 Proveitos suplementares 122.305,15 4.243,01 126.548,16 741 Transferências do Tesouro 0,00 0,00 0,00 742 Transferências correntes obtidas 0,00 0,00 0,00 743 Subsídios correntes obtidos - Outros entes públicos 0,00 0,00 0,00 749 Subsídios correntes obtidos - De outras entidades 0,00 0,00 0,00 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 542.241,52 308.009,56 850.251,08 78 Proveitos e ganhos financeiros 972.215,60 89.829,31 1.062.044,91 792/3/4/5/8 Proveitos e ganhos extraordinários 6.428,06 0,00 6.428,06 Total dos proveitos do exercício: 69.061.887,65 10.592.963,41 79.654.851,06 II - RECEITAS DO EXERCÍCIO: 155.278.279,95 11.012.385,04 166.290.664,99 797 Correcções de exercícios anteriores 15.124.961,54 3.487.605,63 18.612.567,17 III - RECEITAS EXERCÍCIO ANTERIOR: 15.124.961,54 3.487.605,63 18.612.567,17

TOTAL GERAL 192.051.283,69 14.499.990,67 206.551.274,36 POCMS-7.3A

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Relatório e Contas 2008

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

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MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - DESPESA

De Janeiro a Dezembro 2008

Código Crédito Pagas Em divida Total

219 Adiantamentos de clientes 63.683.090,26 56.797,29 63.739.887,55 229 Adiantamentos a fornecedores 416.015,94 0,00 416.015,94 24 Estado e outros entes públicos 10.720.084,34 834.942,23 11.555.026,57 261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 46.780,00 0,00 46.780,00 262 Adiantamentos ao pessoal 29.810,73 0,00 29.810,73 263 Sindicatos 87.768,78 7.070,00 94.838,78 264 Regularizações de dividas por ordem do Tesouro 0,00 0,00 0,00 268 Devedores e credores diversos 164.191,75 29.614,73 193.806,48

Total da despesa fundos alheios: 75.147.741,80 928.424,25 76.076.166,05

272 Custos diferidos 5.408,56 1.865,20 7.273,76

28 Empréstimos concedidos (Concessão) 312 Mercadorias 3161 Produtos farmacêuticos 6.687.497,11 769.844,20 7.457.341,31 3162 Material consumo clínico 4.051.563,21 719.315,16 4.770.878,37 3163 Produtos alimentares 2.762,79 11.065,38 13.828,17 3164 Material consumo hoteleiro 204.930,66 58.904,40 263.835,06 3165 Material consumo administrativo 204.159,22 37.312,94 241.472,16 3166 Material manutenção e conservação 221.305,65 80.957,32 302.262,97 3169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00

Total da conta de compras: 11.372.218,64 1.677.399,40 13.049.618,04 41 Investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00 42 Imobilizações corpóreas 754.564,73 266.481,35 1.021.046,08 43 Imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 44 Imobilizações em curso 1.065.766,10 733.589,48 1.799.355,58 45 Bens de domínio público 0,00 0,00 0,00

Total da conta de imobilizações: 1.820.330,83 1.000.070,83 2.820.401,66 6211 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00 6212 Meios complementares de diagnóstico 0,00 0,00 0,00 6213 Meios complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00 6214 Produtos vendidos por farmácia 0,00 0,00 0,00 6215 Internamentos 0,00 0,00 0,00 6216 Transporte de doentes 0,00 0,00 0,00 6217 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00 6218 Trabalhos executados exterior 1.809.123,18 1.529.879,36 3.339.002,54 6219 Outros subcontratos 0,00

Total da conta subcontratos: 1.809.123,18 1.529.879,36 3.339.002,54

622 Fornecimentos e serviços de terceiros 7.836.361,42 2.426.147,62 10.262.509,04

63 Transferências correntes concedidas e prestações sociais 0,00 0,00 0,00 POCMS-7.3A

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Relatório e Contas 2008

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128

18.5. Mapas de Controlo Orçamental Mapa de Controlo do Orçamento – Compras Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Custos e Perdas Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Proveitos e Ganhos Mapa de Controlo do Orçamento – Investimentos

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18.5.2 Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Custos e Perdas DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2008

RUBRICAS Diferenças

Código Designação Orçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc. Pagas/Cobrad

CUSTOS MERC VEND E MAT CONSUM.

612 Mercadorias

6161 Produtos farmacêuticos 8.076.306,15 7.535.548,10 540.758,05

6162 Material de consumo clínico 4.247.571,80 5.028.245,44 -780.673,64

6163 Produtos alimentares 11.537,37 13.679,64 -2.142,27

6164 Material de consumo hoteleiro 273.524,92 275.298,10 -1.773,18

6165 Material de consumo administrativo 244.354,82 234.263,60 10.091,22

6166 Material de manutenção e conservação 216.407,14 233.972,26 -17.565,12

6169 Outro material de consumo

Total da conta 61 13.069.702,20 13.321.007,14 -251.304,94 0,00 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

SUBCONTRATOS

6211 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

MEIOS COMPLEMENTARES DIAGNÓSTICO

62121 Patologia clínica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62122 Anatomia patológica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62123 Radiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62124 Cardiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62125 Electroencefalografia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62126 Medicina nuclear 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62127 Endoscopia gástrica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62128 Pneumologia/Imunoalergologia

62129 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 6212 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

MEIOS COMPLEMENTARES DE TERAPÊUTICA

62131 Hemodiálise 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62132 Medicina física e de reabilitação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 6213 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2008

RUBRICAS Diferenças

Código Designação Orçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc. Pagas/Cobrad

6214 Prescrição de medicamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6215 Internamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6216 Transporte de Doentes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6217 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TRABALHOS EXECUTADOS EXTERIOR

EM ENTIDADES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

621811 Assistência ambulatória 3.536,00 3.709,30 3.709,30 3.709,30 -173,30 -173,30 -173,30

621812 Meios Complementares de diagnóstico 597.983,46 467.341,14 467.341,14 467.341,14 130.642,32 130.642,32 130.642,32

621813 Meios complementares de terapêutica 161.546,57 62.106,54 62.106,54 62.106,54 99.440,03 99.440,03 99.440,03

621814 Prescrição de medicamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621815 Internamentos e transporte de doentes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621819 Outros trabalhos executados no exterior 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 62181 763.066,03 533.156,98 533.156,98 533.156,98 229.909,05 229.909,05 229.909,05 74.714,53

EM OUTRAS ENTIDADES

621891 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621892 Meios Complementares de Diagnóstico 1.531.299,79 1.233.264,09 1.233.264,09 1.233.264,09 298.035,70 298.035,70 298.035,70

621893 Meios complementares de terapêutica 220.199,14 261.632,28 261.632,28 261.632,28 -41.433,14 -41.433,14 -41.433,14

621894 Prescrição de medicamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621895 Internamentos e transporte de doentes 688.752,40 1.067.296,58 1.067.296,58 1.067.296,58 -378.544,18 -378.544,18 -378.544,18

621896 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621897 Assistência no estrangeiro 0,00 243.652,61 243.652,61 243.652,61 -243.652,61 -243.652,61 -243.652,61

621898 Termalismo social 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621899 Outros trabalhos executados no exterior 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 62189 2.440.251,33 2.805.845,56 2.805.845,56 2.805.845,56 -365.594,23 -365.594,23 -365.594,23 1.734.408,65

6219 Outros subcontratos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2008

RUBRICAS Diferenças

Código Designação Orçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc. Pagas/Cobrad

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS

6221 Fornecimentos e serviços I 1.442.209,78 1.637.636,42 1.637.636,42 1.637.636,42 -195.426,64 -195.426,64 -195.426,64 1.458.590,16

6222 Fornecimentos e serviços II 1.907.906,18 1.795.625,99 1.795.625,99 1.795.625,99 112.280,19 112.280,19 112.280,19 1.625.048,50

6223 Fornecimentos e serviços III 6.697.531,86 6.286.723,59 6.286.723,59 6.286.723,59 410.808,27 410.808,27 410.808,27 4.610.254,71

6229 Outros fornecimentos e serviços 491.283,53 542.523,04 542.523,04 542.523,04 -51.239,51 -51.239,51 -51.239,51 142.468,05

Total da conta 622 10.538.931,35 10.262.509,04 10.262.509,04 10.262.509,04 276.422,31 276.422,31 276.422,31 7.836.361,42

Total da conta 62 13.742.248,71 13.601.511,58 13.601.511,58 13.601.511,58 140.737,13 140.737,13 140.737,13 9.645.484,60

63 Transferências correntes concedidas/Prestações sociais

CUSTOS COM O PESSOAL

REMUNERAÇÕES DOS ORGÃOS DIRECTIVOS

6411 Remunerações base 258.000,00 222.217,37 222.217,37 222.217,37 35.782,63 35.782,63 35.782,63

6412 Subsídio de férias e natal 43.000,00 36.169,75 36.169,75 36.169,75 6.830,25 6.830,25 6.830,25

6413 Suplementos de Remunerações 109.000,00 86.419,70 86.419,70 86.419,70 22.580,30 22.580,30 22.580,30

6414 Prestações Sociais Directas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6419 Outras remunerações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 641 410.000,00 344.806,82 344.806,82 344.806,82 65.193,18 65.193,18 65.193,18 310.022,40

REMUNERAÇÕES BASE DO PESSOAL

64211 Pessoal dos quadros – Regime da função pública 14.790.470,54 14.152.808,42 14.152.808,42 14.152.808,42 637.662,12 637.662,12 637.662,12 12.999.876,56

64212 Pessoal c/ contrato a termo certo 1.767.204,49 1.166.644,78 1.166.644,78 1.166.644,78 600.559,71 600.559,71 600.559,71 1.066.417,20

64213 Pessoal em qualquer outra situação 1.571.262,09 1.565.985,08 1.565.985,08 1.565.985,08 5.277,01 5.277,01 5.277,01 1.439.623,26

64214 Pessoal dos quadros – Regime contrato individual trabalho 7.186.271,59 8.471.852,61 8.471.852,61 8.471.852,61 -1.285.581,02 -1.285.581,02 -1.285.581,02 7.780.823,04

Total da conta 6421 25.315.208,71 25.357.290,89 25.357.290,89 25.357.290,89 -42.082,18 -42.082,18 -42.082,18 23.286.740,06

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133

DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2008

RUBRICAS Diferenças

Código Designação Orçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc. Pagas/Cobrad

SUPLEMENTOS DE REMUNERAÇÕES

642211 Horas extraordinárias 4.357.729,07 4.524.227,63 4.524.227,63 4.524.227,63 -166.498,56 -166.498,56 -166.498,56 4.524.227,63

642212 Prevenções 123.265,79 51.537,15 51.537,15 51.537,15 71.728,64 71.728,64 71.728,64 51.537,15

642221 Noites e suplementos 2.195.365,51 2.233.254,15 2.233.254,15 2.233.254,15 -37.888,64 -37.888,64 -37.888,64 2.233.064,29

642222 Subsídio de turno 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

64223 Abono para falhas 7.418,91 2.818,96 2.818,96 2.818,96 4.599,95 4.599,95 4.599,95 2.818,96

64224 Subsídio de refeição 1.402.763,12 1.385.098,03 1.385.098,03 1.385.098,03 17.665,09 17.665,09 17.665,09 1.385.117,38

64225 Ajudas de custo 33.037,52 11.420,94 11.420,94 11.420,94 21.616,58 21.616,58 21.616,58 11.420,94

64226/7 Vestuário e artigos pessoais/Alimentação e alojamento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

642281 PECLEC/SIGIC 551.233,22 999.379,43 999.379,43 999.379,43 -448.146,21 -448.146,21 -448.146,21

642282 a 9 Outros Suplementos 347.759,39 340.239,70 340.239,70 340.239,70 7.519,69 7.519,69 7.519,69 597.217,37

Total da conta 6422 9.018.572,53 9.547.975,99 9.547.975,99 9.547.975,99 -529.403,46 -529.403,46 -529.403,46 8.805.403,72

6423 Prestações sociais diversas 273.253,13 296.567,03 296.567,03 296.567,03 -23.313,90 -23.313,90 -23.313,90 296.567,03

6424 Subsídio de férias e de natal 4.231.726,66 4.239.821,37 4.239.821,37 4.239.821,37 -8.094,71 -8.094,71 -8.094,71 2.167.957,90

643 Pensões 468.192,59 536.645,63 536.645,63 536.645,63 -68.453,04 -68.453,04 -68.453,04 540.440,57

645 Encargos sobre remunerações 5.872.508,13 5.732.788,94 5.732.788,94 5.732.788,94 139.719,19 139.719,19 139.719,19 4.600.098,56

646 Seguros de acidentes trabalho / doenças profissionais 59.609,97 51.298,21 51.298,21 51.298,21 8.311,76 8.311,76 8.311,76 47.502,93

647 Encargos sociais voluntários 10.030,30 12.699,00 12.699,00 12.699,00 -2.668,70 -2.668,70 -2.668,70 12.699,00

648 Outros custos com pessoal 883.649,44 717.890,58 717.890,58 717.890,58 165.758,86 165.758,86 165.758,86 569.171,93

Total da conta 64 46.542.751,47 46.837.784,46 46.837.784,46 46.837.784,46 -295.032,99 -295.032,99 -295.032,99 40.636.604,10

65 Outros custos operacionais 155.156,40 140.471,55 140.471,55 140.471,55 14.684,85 14.684,85 14.684,85 130.873,91

66 Amortizações do exercício 6.364.258,40 3.974.686,09 2.389.572,31

67 Provisões do exercício 100.000,00 250.540,75 -150.540,75

68 Custos e perdas financeiros 13.446,39 8.279,91 8.279,91 8.279,91 5.166,48 5.166,48 5.166,48 8.262,77

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Relatório e Contas 2008

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136

18.5.4 Mapa de Controlo do Orçamento – Investimentos

DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2008

RUBRICAS Diferenças

Código Designação Orçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc. Pagas/Cobrad

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

421 Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

422 Edifícios e Outras Construções 1.329.459,00 11.040,00 11.040,00 11.040,00 1.318.419,00 1.318.419,00 1.318.419,00

423 EQUIPAMENTO BÁSICO

4231 Médico – Cirúrgico 2.827.500,00 264.020,03 264.020,03 264.020,03 2.563.479,97 2.563.479,97 2.563.479,97

4232 De Imagiologia 2.702.345,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 2.687.345,00 2.687.345,00 2.687.345,00

4233 De Laboratório 20.000,00 363,00 363,00 363,00 19.637,00 19.637,00 19.637,00

4234 Mobiliário Hospitalar 8.000,00 35.153,44 35.153,44 35.153,44 -27.153,44 -27.153,44 -27.153,44

4235 De Desinfecção e Esterilização 56.253,00 3.030,60 3.030,60 3.030,60 53.222,40 53.222,40 53.222,40

4236 De Hotelaria 0,00 29.790,69 29.790,69 29.790,69 -29.790,69 -29.790,69 -29.790,69

4239 Outros 78.125,00 54.121,09 54.121,09 54.121,09 24.003,91 24.003,91 24.003,91

Total da conta 4.2.3 5.692.223,00 401.478,85 401.478,85 401.478,85 5.290.744,15 5.290.744,15 5.290.744,15 0,00

424 De Transporte 0,00 100.627,44 100.627,44 100.627,44 -100.627,44 -100.627,44 -100.627,44

425 Ferramentas e Utensílios 0,00 5.332,69 5.332,69 5.332,69 -5.332,69 -5.332,69 -5.332,69

426 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO

4261 Equipamento Administrativo 109.933,00 37.550,05 37.550,05 37.550,05 72.382,95 72.382,95 72.382,95

4262 Equipamento Informático 2.390.080,00 461.565,73 461.565,73 461.565,73 1.928.514,27 1.928.514,27 1.928.514,27

Total da conta 4.26 2.500.013,00 499.115,78 499.115,78 499.115,78 2.000.897,22 2.000.897,22 2.000.897,22 0,00

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XIX. Anexo ao Balanço e à Demonstração De Resultados

INTRODUÇÃO O CENTRO HOSPITALAR DO TÂMEGA E SOUSA, E.P.E., adiante designado “Centro Hospitalar”,

pessoa colectiva nº 508.318.262, com sede em Tapadinho – Guilhufe, freguesia de Guilhufe,

concelho de Penafiel, constituído pelo Decreto-Lei 326/2007 de 28 de Setembro e resultante da

fusão dos Hospitais Padre Américo – Vale do Sousa, E.P.E. e S. Gonçalo, E.P.E., com efeitos a

partir de 1 de Outubro de 2007, vem apresentar as contas relativas ao exercício de 2008.

A actividade principal do Centro Hospitalar é a prestação de serviços de saúde.

As notas que se seguem estão organizadas em conformidade com o Plano Oficial de Contabilidade

do Ministério da Saúde (POCMS).

Os valores indicados são expressos em Euros.

As notas não mencionadas não são aplicáveis ao Centro Hospitalar ou respeitam a factos ou

situações não materialmente relevantes ou que não ocorreram durante o período em causa.

NOTA 8.2.1 – DERROGAÇÕES AO POCMS

As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os seus aspectos materiais,

em conformidade com as disposições do POCMS.

NOTA 8.2.2 – COMPARABILIDADE

As demonstrações financeiras de 2008 reportam-se ao período de Janeiro a Dezembro, enquanto

as do período anterior reportam a Outubro a Dezembro de 2007. Para que os exercícios sejam

directamente comparáveis, inserimos nas demonstrações financeiras uma coluna com os valores

totais de 2007 (2007T), que corresponde ao somatório dos valores das demonstrações financeiras

dos Hospitais Padre Américo e S. Gonçalo no período de Janeiro a Setembro, com os valores

registados no Centro Hospitalar para o período de Outubro a Dezembro (2007CHTS).

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139

NOTA 8.2.3 – CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos

do Centro Hospitalar, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em

Portugal.

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram

os seguintes:

a) Imobilizações corpóreas

As reintegrações do imobilizado corpóreo são calculadas pelo método das quotas constantes.

A vida útil dos bens do activo imobilizado foi definida de acordo com as taxas constantes na Portaria

671/2000 de 17 de Abril, Cadastro e Inventário dos Bens do Estado (CIBE).

b) Existências

As existências são valorizadas pelo custo de aquisição utilizando-se o custo médio como método de

custeio das saídas.

c) Contratos de Locação Financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as

correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, o custo do activo é

registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é contabilizada no passivo e

os juros registados como custo do exercício. As reintegrações são calculadas de acordo com o

descrito na alínea a).

d) Dívidas de Terceiros

As dívidas de terceiros encontram-se devidamente balanceadas pelo seu valor esperado de

realização.

As provisões para cobrança duvidosa foram calculadas e registadas em 31 de Dezembro de 2008

de acordo com a antiguidade de saldos e aplicando as taxas previstas no POCMS.

e) Acréscimos e diferimentos

De uma forma geral, o Centro Hospitalar regista as suas receitas e despesas de acordo com o

princípio da especialização de exercícios pelo qual os custos e proveitos são reconhecidos à

medida que são gerados.

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140

NOTA 8.2.6 – IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

No ano de 2008 não se verificaram aumentos nas contas 431 e 432 e estas encontram-se

totalmente amortizadas. O valor inscrito na conta 443 – Imobilizado em curso de imobilizações

incorpóreas refere-se ao projecto RFID (Identificação por Rádio Frequência).

NOTA 8.2.7 – MOVIMENTOS NO ACTIVO IMOBILIZADO

RUBRICAS

CÓDIGO CONTAS

DESIGNAÇÃO

SALDO INICIAL

REAVALIAÇÕES AUMENTOS ALIENAÇÕES TRANSF. E ABATES

SALDO FINAL

Imobilizações Incorpóreas:

431 Desp. Instalação 28.535,73 28.535,73

432 Desp. Invest. e Desenvolvimento 179.386,45 179.386,45

443 Imob .em Curso de Imob .Incorp. 245.886,12 245.886,12

207.922,18 245.886,12 453.808,30

Imobilizações. Corpóreas:

422 Edifícios/O. Construções 2.400.723,11 11.040,00 2.411.763,11

423 Equipamento Básico 42.713.583,17 466.662,82 43.180.245,99

424 Equipamento Transporte 264.799,10 100.627,44 29.658,48 335.768,06

425 Ferramentas e Utensílios 139.852,14 5.332,69 145.184,83

426 Equipamento Administrativo 8.629.876,26 499.600,44 9.129.476,70

427 Taras e Vasilhame 255,61 255,61

429 Outras Imobilizações Corpóreas 316.569,54 3.451,32 320.020,86

442 Imob .em Curso de Imob. Corp. 1.553.469,46 1.553.469,46

54.465.658,93 2.640.184,17 29.658,48 57.076.184,62

TOTAL GERAL 54.673.581,11 2.886.070,29 29.658,48 57.529.992,92

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141

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

RUBRICAS

CÓDIGO CONTAS

DESIGNAÇÃO SALDO INICIAL REFORÇO REGULARIZAÇÕES SALDO FINAL

Imobilizações Incorpóreas:

431 Desp. Instalação 28.535,73 28.535,73

432 Desp. Invest. e Desenvolvimento 128.217,42 51.169,03 179.386,45

156.753,15 51.169,03 207.922,18

Imobilizações Corpóreas:

422 Edifícios /outras Construções 664.516,70 121.140,16 785.656,86

423 Equipamento Básico 35.600.835,10 2.983.992,68 38.584.827,78

424 Equipamento de Transporte 205.068,93 22.840,72 29.658,48 198.251,17

425 Ferramentas e Utensílios 119.295,67 9.040,77 128.336,44

426 Equipamento Administrativo 7.523.098,86 769.467,13 8.292.565,99

427 Taras e Vasilhame 109,50 36,50 146,00

429 Outras Imobilizações Corpóreas 253.538,52 16.999,10 270.537,62

44.366.463,28 3.923.517,06 29.658,48 48.260.321,86

TOTAL GERAL 44.523.216,43 3.974.686,09 29.658,48 48.468.244,04

NOTA 8.2.13 – BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

DESCRIÇÃO ANO DE AQUISIÇÃO

VALOR BRUTO

CONTA POCMS

AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS

VALOR LÍQUIDO CONTABILISTICO

CAPITAL EM DÍVIDA

Ecógrafo Portátil 2005 49.276,66 423 49.276,66 0,00 980,96

Ecógrafo 2005 72.352,00 423 72.352,00 0,00 7.788,50

Pré-Fabricados 2006 47.220,25 422 6.125,69 41.094,56 22.832,49

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142

NOTA 8.2.17 – OUTRAS APLICAÇÕES DE TESOURARIA

Os valores constantes no balanço referem-se a obrigações diversas estrangeiras e a unidades de participação no Fundo de Apoio aos Pagamentos do SNS e constam do seguinte quadro:

DESCRIÇÃO QUANTIDADE VALOR COMPRA VALOR BALANÇO

Extra 5,5% - 1.ª Ser. 1000 950.000,00 1.000.000,00

Extra 5,5% - 2.ª Ser. 52 49.400,00 52.000,00

Hedge CAP 2009 200 1.000.000,00 1.000.000,00

Hedge CAP 2009 II 50 250.000,00 250.000,00

Unidades Participação Fundo de Apoio aos pagamentos do SNS

300 30.000.000,00 30.000.000,00

TOTAIS 32.249.400,00 32.302.000,00

NOTA 8.2.23 – DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Em 31 de Dezembro de 2008, as dívidas de cobrança duvidosa de clientes ascendiam a

1.229.014,40 Euros incluídas no Balanço na rubrica de Clientes de Cobrança Duvidosa. A provisão

destinada a cobrir potenciais perdas na cobrança destas dívidas ascendia nesta data a 798.836,02

Euros (nota 8.2.31).

NOTA 8.2.27 – DÍVIDAS A TERCEIROS A MAIS DE CINCO ANOS

Em 31 de Dezembro de 2008, as dívidas a terceiros a mais de cinco anos ascendiam a

1.075.535,78 Euros e estão incluídas no Balanço na rubrica de “Outros Credores”, respeitantes na

sua maioria a Entidades do Ministério da Saúde.

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143

NOTA 8.2.31 – PROVISÕES

CÓDIGO DAS CONTAS

RUBRICAS SALDO INICIAL REFORÇO REDUÇÃO SALDO FINAL

291 Provisões para cobranças duvidosas 548.295,27 250.540,75 798.836,02

292 Provisões para riscos e encargos 29.660,24 29.660,24 0,00

NOTA 8.2.32 – MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS CONTAS DA CLASSE 5 – “FUNDO PATRIMONIAL” O movimento ocorrido nas contas da classe 5 durante o corrente período foi o seguinte:

MOVIMENTO NO EXERCÍCIO CONTAS SALDO INICIAL

DÉBITO CRÉDITO

SALDO FINAL

51 - Capital 38.604.000,00 11.057.000,00 49.661.000,00

57 – Reservas 25.990.872,83 85.668,63 26.076.541,46

59 - Resultados transitados -31.741.758,60 685.042,69 -31.056.715,91

88 - Resultados líquidos 685.042,69 685.042,69 1.927.139,14 1.927.139,14

TOTAL 33.538.156,92 685.042,69 13.754.850,46 46.607.964,69

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NOTA 8.2.33 – CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

No período corrente, o custo das matérias consumidas foi determinado como se segue:

MOVIMENTOS MERCADORIAS MATÉRIAS-PRIMAS SUBSIDIÁRIAS E DE

CONSUMO

Existências iniciais 1.518.651,44

Compras 13.049.618,04

Regularizações de existências 18.209,46

Existências finais 1.265.471,80

Custos no exercício 13.321.007,14

NOTA 8.2.37 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros decompõem-se da seguinte forma:

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS CUSTOS E PERDAS

2008 2007 CHTS

2007 T PROVEITOS E GANHOS

2008 2007 CHTS

2007 T

681 Juros suportados 4.968,12 2.032,11 10.418,18 781 Juros obtidos 802.023,75 98.774,99 328.223,88

683 Amortizações de investimentos em imóveis

783 Rendimentos de imóveis

684 Provisões p/ aplicações financeiras

784 Rendimentos de participações de capital

685 Diferenças de câmbio desfavoráveis

785 Diferenças de câmbio favoráveis

687 Perdas na alienação aplicações de tesouraria

786 Descontos de pronto pagamento obtidos

260.011,07 60.626,12 282.828,92

688 Outros custos e perdas financeiros

3.311,79 1.012,76 3.816,19 787 Ganhos na alienação aplicações de tesouraria

Resultados financeiros 1.053.765,00 156.356,24 597.174,71 788 Outros proveitos e ganhos financeiros

10,09 356,28

TOTAL 1.062.044,91 159.401,11 611.409,08 1.062.044,91 159.401,11 611.409,08

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NOTA 8.2.38 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS CUSTOS E PERDAS

2008 2007 CHTS

2007 T PROVEITOS E GANHOS

2008 2007 CHTS

2007 T

691 Transferências de capital concedidas

791 Restituições de impostos

692 Dividas incobráveis 32.679,29 8.779,07 63.865,39 792 Recuperação dívidas 5.360,36 4.472,31 11.330,15

693 Perdas em existências 89.877,33 61.915,54 217.698,96 793 Ganhos em existências 108.086,79 65.556,39 165.979,48

694 Perdas em imobilizações 754,82 808,99 794 Ganhos em imobilizações

695 Multas e penalidades 100,00 192,00 795 Benefícios penalidades contratuais

1.000,00 12.667,72

696 Aumentos amortizações e provisões

796 Reduções amortizações provisões

29.660,24 248.202,63 389.669,63

697 Correcções relativas a exercícios anteriores

34.358,13 19.081,79 603.998,24 797 Correcções relativas a exercícios anteriores

3.119,35 252,32 1.114.063,67

698 Outros custos perdas extraordinários

48.722,22 2.972,97 23.923,98 798 Outros proveitos ganhos extraordinários

459.769,44 121.973,67 517.180,43

Resultados extraordinários 401.259,21 346.953,13 1.300.403,52

TOTAL 606.996,18 440.457,32 2.210.891,08 606.996,18 440.457,32 2.210.891,08

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XX. Certificação Legal de Contas

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XXI. Relatório e Parecer do Fiscal Único

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