centro espírita léon denis jesus · scita é o corpo espiritual.” . severino c. da silva.) 24 o...

24º Encontro Espírita sobre Jesus

Tema: "Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo"

Jesus afirma que nascer de novo é uma condição sem a qual não se pode

encontrar o Reino de Deus.

Muitos dirão que o nascer de novo não se refere à reencarnação, e sim à

transformação, mas vejamos bem: o Cristo não afirmou que das ovelhas que o Pai

lhe confiou “nenhuma” se perderia? E quantos deixam o corpo físico, todos os

dias, sem terem se transformado? Esses, então, se perderiam?

Mas se o próprio Mestre afirmou que nenhuma ovelha se perderia, como

pode então haver o resgate dessas que não se transformaram?

Somente a reencarnação para solucionar esse embate; somente a

reencarnação para mostrar que este nascer de novo não é apenas a

transformação numa vida, e sim a oportunidade de novas reencarnações, para

que a alma se depure e encontre o Reino de Deus, que não é um lugar como Jesus

mesmo afirmou: “Se vos disserem que o Reino de Deus está aqui e acolá, não

creiais, o Reino de Deus está no meio de vós”.

É, portanto, pelo processo de aprendizado e transformação, através da lei

de Progresso, nas múltiplas reencarnações, que o espírito conquista, ele próprio,

o Reino de Deus.

Que o Senhor da Vida a todos abençoe.

Paz!

Victor

(Mensagem psicográfica recebida pelo médium Mário Coelho, em 13/5/2017, no CELD, RJ.)

Centro Espírita Léon Denis

o24 Encontro Espírita sobreJesusTema:

“Ninguém pode ver o Reino de Deusse não nascer de novo”

“Nascer, morrer, renascer ainda e progredirsempre,taléalei.”

AllanKardec

24 de setembro de 2017


24o Encontro Espírita sobre

Tema

“ NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS

SE NÃO NASCER DE NOVO

JESUS

Patrono do Encontro


Encontro Espírita sobre Jesus

ema:

NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS

SE NÃO NASCER DE NOVO”

JESUS

Patrono do Encontro

24o Encontro Espírita sobre Jesus “Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo”

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INFORMAÇÕES GERAIS

8h às 8h30min Chegada / Recepção

8h30min às 9h Abertura / Deslocamento

9h às 10h20min Estudo

10h20min às 11h10min Intervalo

11h10min às 12h55min Estudo

13h Encerramento

Coordenação Geral:

Fátima Ventura

Coordenação Imediata:

Colegiado do Encontro Espírita de Jesus

Organização d e Conteúdo: Equipe de Estudo do Encontro

Finalização:

Setor Editorial do CELD


3

CENTROS PARTICIPANTES

NOME

LOCAL

DATA DE REALIZAÇÃO

Centro Espírita Léon Denis Bento Ribeiro

24 setembro 2017

Centro Espírita Antonio de Aquino Magalhães Bastos

24 setembro 2017

Núcleo Espírita Antonio de Aquino Bangu 24 setembro 2017

Centro Espírita Bezerra de Menezes Duque de Caxias

24 setembro 2017

Centro Espírita Casa do Caminho Taquara 24 setembro 2017

Centro Espírita Irmão Clarêncio Vila da Penha

24 setembro 2017

Centro Espírita Daniel Cristóvão Sulacap 24 setembro 2017

Centro Espírita Abigail Santa Cruz 1 outubro 2017

Centro Espírita Abigail de Lima Madureira 1 outubro 2017

Centro Espírita Abel Sebastião de Almeida

Sampaio

1 outubro 2017

Centro Espírita Ismael Magalhães Bastos

1 outubro 2017

Núcleo Espírita Rabi da Galileia Santa Cruz 1 outubro 2017

Grupo Espírita Fraternidade e Amor Bangu 7 outubro 2017

Centro Espírita Léon Denis (Cabo Frio)

Cabo Frio

8 outubro 2017

Centro Espírita Maria de Nazaré Nilópolis 15 outubro 2017

Grupo de Estudos Espíritas Maria Nazaré

Madureira

15 outubro 2017

União Kardecista Nilópolis 22 outubro 2017


4

TEMAS ESTUDADOS

Tema Ano

1o E.E.JESUS – “Jesus e o Espiritismo” 1994

2o E.E.JESUS – “Jesus e a Alegria” 1995

3o E.E.JESUS – “O Cristo Misericordioso” 1996

4o E.E.JESUS – “Amai os vossos Inimigos” 1997

5o E.E.JESUS – “Jesus e o Perdão das Ofensas” 1998

6o E.E.JESUS – “Jesus e a Reencarnação” 1999

7o E.E.JESUS – “Jesus diante dos Mundos Superiores e Inferiores” 2000

8o E.E.JESUS – “Jesus e a Felicidade Futura” 2001

9o E.E.JESUS – “Jesus e as Aflições do Homem” 2002

10o E.E.JESUS – “Muitos os Chamados e poucos os Escolhidos” 2003

11o E.E.JESUS – “Os Trabalhadores da Última Hora” 2004

12o E.E.JESUS – “Estranha Moral” 2005

13o E.E.JESUS – “Ajuda-te que o Céu te Ajudará” 2006

14o E.E.JESUS – “O Cristo Consolador” 2007

15o E.E.JESUS – “O Consolador e nós” 2008

16o E.E.JESUS – “ O Homem de Bem e o Homem Inteligente Segundo Jesus”

2009

17o E.E.JESUS – “O Homem de Bem, a Sociedade de Consumo e Jesus” 2010

18o E.E.JESUS – “O Homem de Bem diante das Horas Críticas” 2011

19o E.E.JESUS – “O Homem de Bem – O Missionário do Cristo” 2012

20o E.E.JESUS – “ O Homem de Bem e a Vida Intuitiva – Jesus o Bom Pastor”

2013

21o E.E.JESUS – “Não Vim Destruir a Lei” 2014

22o E.E.JESUS – “Meu Reino não é deste Mundo” 2015

23o E.E.JESUS – “Há Muitas Moradas na Casa de meu Pai” 2016

24o E.E. JESUS – “Ningu ém Pode Ver o Reino de Deus

se não Nascer de Novo” 2017


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SUMÁRIO

OBJETIVO ......................................... ........................................................... 6

INTRODUÇÃO .............................................................................................. 7

TEMA 1 — Ressurreição e Reencarnação ............. ................................... 8

TEMA 2 — Jesus e a Reencarnação ................... ...................................... 11

TEMA 3 — Laços de Família e a Reencarnação ....... .............................. 18

TEMA 4 — O Aproveitamento da Atual Encarnação ..... .......................... 23

CONCLUSÃO ......................................... ..................................................... 27

ANEXOS ..................................................................................................... 29

24o Encontro Espírita sobre “Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo”

6

I. OBJETIVO GERAL

Compreender a importância da valorização da encarnação na construção do Reino de Deus em nós.

II. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

� Perceber que os judeus não tinham ideias claras lidade da alma e a reencarnação

� Reconhecer a imortalidade da alma.� Identificar nos ensinamentos de Jesus a confirmação da reencar

nação. � Reconhecer a misericórdia de Deus no processo da reencarnação� Entender como se processa a reencarnação.� Entender que a reencarnação fortalece os laços de família.� Perceber a necessidade da renovação � Refletir sobre a atual encarnação.

III. CONCLUSÃO

Concluir que a construção do Reino de Deus, dentro e fora de nós, depende da reencarnação e do seu bom aproveitamento.

Espírita sobre Jesus “Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo”

a importância da valorização da encarnação na eino de Deus em nós.

que os judeus não tinham ideias claras sobre a imorta-lidade da alma e a reencarnação.

conhecer a imortalidade da alma. ensinamentos de Jesus a confirmação da reencar-

Reconhecer a misericórdia de Deus no processo da reencarnação. como se processa a reencarnação.

o fortalece os laços de família. cessidade da renovação interior.

Refletir sobre a atual encarnação.

eino de Deus, dentro e fora de nós, depende da reencarnação e do seu bom aproveitamento.


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INTRODUÇÃO

Objetivo: Perceber que os judeus não tinham ideias claras sobre a imortalidade da alma e a reencarnação.

Começamos nosso Encontro com oO assunto era a reencarnação, ou seja, outras passagens Jesus fala e nos faz pensar sobre a reencarnação, como no episódio em que deixa claro ser João Batista a reencarnação do profeta Elias.

Mas o que os judeus que viviam no tempo de Jesus entendiam sobre imortalidade da alma, sua ligação com o corpo físico, reencarnação?

Kardec nos esclarece dizendo que dogmas judeus sob o nome de ressurreição; só os saduceus, queque com a morte tudo se acabava, não acreditavam nela. As ideias dos judeus sobre esse ponto, assim como sobre muitos outros, não estavam claramente definidas porque eles só possuíam noções vagas e incompletassobre a alma e sua ligação com o corpo. Eles acreditavam queque morreu podia reviver, sem compreenderem, compela qual esse fato podia ocorrer, e designavamque o Espiritismo chama, mais acertadamente, de reencarnação

(O Evangelho Segundo o E spiritismo Um exemplo da confusão de ideias que imperava na época acerca

desses assuntos é o texto a seguir:

Então, nos temas 1 e 2, vamos conversar sobre esses conceitos e a forma como a palavra "ressurreição" é usada na

“Entretanto, Herodes, o Tetrarca, ouviu falar de tudo o que Jesus fazia, e seu espírito ficou em dúvida, porque uns diziam que João havia ressuscitado de entre os mortos; outros, que Elias havia aparecido, e outros, que um dos antigos profetas havia ressusfalou: ‘Eu mandei cortar a cabeça de João, portanto quem é esse de quem ouço dizer tão grandes coisas’? E tinha vontade de vê

(O Evangelho Segundo o Espiritismo


que os judeus não tinham ideias claras sobre a imortalidade

com o diálogo de Jesus com Nicodemos. ção, ou seja, “nascer de novo”. Também em

outras passagens Jesus fala e nos faz pensar sobre a reencarnação, como no episódio em que deixa claro ser João Batista a reencarnação do profeta

o que os judeus que viviam no tempo de Jesus entendiam sobre m o corpo físico, reencarnação?

c nos esclarece dizendo que “a reencarnação fazia parte dos de ressurreição; só os saduceus, que pensavam

tudo se acabava, não acreditavam nela. As ideias dos esse ponto, assim como sobre muitos outros, não estavam

definidas porque eles só possuíam noções vagas e incompletas po. Eles acreditavam que um homem

que morreu podia reviver, sem compreenderem, com precisão, a maneira pela qual esse fato podia ocorrer, e designavam pelo nome de ressurreição o

acertadamente, de reencarnação.” spiritismo , cap. IV, item 4. Allan Kardec. CELD.)

Um exemplo da confusão de ideias que imperava na época acerca

1 e 2, vamos conversar sobre esses conceitos e a forma como a palavra "ressurreição" é usada na Bíblia.

“Entretanto, Herodes, o Tetrarca, ouviu falar de tudo o que Jesus fazia, e seu espírito ficou em dúvida, porque uns diziam que João havia ressuscitado de entre os mortos; outros, que Elias havia aparecido, e outros, que um dos antigos profetas havia ressuscitado. Herodes, então,

Eu mandei cortar a cabeça de João, portanto quem é esse de ? E tinha vontade de vê-lo.”

(Marcos, VI: 14 e 15; Lucas, IX: 7 a 9.) O Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. IV, item2. Allan Kardec. CELD.)


8

TEMA 1 — Ressurreição e Reencarnação

Objetivos:

� Reconhecer a imortalidade da alma� Identificar nos ensinamentos de Jesus

a confirmação da reencarnação.

A palavra ressurreição é encontrada na

Como nos diz Kardec, os judeus “pletas sobre a alma e sua ligação com o corpomuitas vezes, revelam situações em que a dúvida sobre esse assunto fica bem caracterizada. O trecho de Marcos e Lucas, citado na página anterior,um exemplo claro.

As dificuldades de tradução e a exclusão da ideia reencarnacionisCristianismo também contribuem para a confusão de conceitos.

A palavra ressurreição, na Bíblia


Ressurreição e Reencarnação

Reconhecer a imortalidade da alma. nos ensinamentos de Jesus

é encontrada na Bíblia com significados diferentes.

“só possuíam noções vagas e incom-pletas sobre a alma e sua ligação com o corpo”. Desse modo, os textos, muitas vezes, revelam situações em que a dúvida sobre esse assunto fica

de Marcos e Lucas, citado na página anterior, é

As dificuldades de tradução e a exclusão da ideia reencarnacionista do ristianismo também contribuem para a confusão de conceitos.

Bíblia , apresenta três significados:


9

1. Ressurre ição pode significar a retomada

comando do corpo físico pelo espírito Exemplo: A ressurreição da filha de Jairo

2. Ressurreição também pode significar o

despertar do espírito no mundo espiritual Exemplo: Jesus aparece a Maria Madalena

“Há muitas discussões exegéticas a respeito da “ressurreição”, ou seja, de fazer reviver o “cadáver”.

Nada vemos de extraordinário nesse fato, conseguido em certas circunstâncias até por meios mecânicos pela medicina hodierna. Desdeque a alma se não tenha desprendido do corpo (ou seja, desde que não tenha sido rompido o “cordão prateado”) há possibilidade de fazer que o espírito retome o comando do grupo celular que constitui o corpo.”

(Sabedoria do Evangelho

“O que comumente se chama despertar na espiritualidade.”

“O apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos cap.15.), explica bem didática e claramente como esse processo ocorre, falando que possuímos um corpo material e um corpo espiritual.

“(...) Paulo acrescenta que quem ressu

(O Evangelho e o Cristianismo Primitivo


ição pode significar a retomada do do corpo físico pelo espírito

filha de Jairo

Ressurreição também pode significar o do espírito no mundo espiritual

Jesus aparece a Maria Madalena

“Há muitas discussões exegéticas a respeito da “ressurreição”, ou

Nada vemos de extraordinário nesse fato, conseguido em certas circunstâncias até por meios mecânicos pela medicina hodierna. Desde que a alma se não tenha desprendido do corpo (ou seja, desde que não tenha sido rompido o “cordão prateado”) há possibilidade de fazer que o espírito retome o comando do grupo celular que constitui o corpo.”

Sabedoria do Evangelho –Volume 3 . Carlos Torres Pastorino.)

O que comumente se chama “ressurreição” é, na verdade, um

O apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Coríntios (I Cor., ), explica bem didática e claramente como esse processo ocorre,

falando que possuímos um corpo material e um corpo espiritual.” (...) Paulo acrescenta que quem ressuscita é o corpo espiritual.”

O Evangelho e o Cristianismo Primitivo . Severino C. da Silva.)


10

3. Ressurreição também pode significar reencarnação

Exemplo: João Batista e Elias

� Exemplos de reencarnação no Antigo Testamento

Se a ideia da reencarnação faz parte do que ela foi abandonada pelo

“(...) Portanto, se João Batista era Elias, corpo de João não podia ser o de Elias, pois que Joãocriança, e seu pai e sua mãe eram conhecidos. Joãoreencarnado, mas não ressuscitado”.


“Aqueles de vosso povo que morreram, viverão deque foram mortos em meio a mim, ressuscitarão.”


“Mas quando o homem morreu uma vez e seu corpo,separado do seu espírito, foi consumido, em que é que ele seestando morto uma vez, poderia reviverme encontro todos os dias da minha vida, espero quetransformação.”

(Jó,62 XIV: 10 a 14. Tradução de Louis

(O Evangelho Segundo o Espiritismo , c


Ressurreição também pode significar reencarnação

Exemplos de reencarnação no Antigo Testamento :

faz parte do Antigo e Novo Testamento , por que ela foi abandonada pelo Cristianismo?

“(...) Portanto, se João Batista era Elias, conforme se acreditava, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João tinha sido visto criança, e seu pai e sua mãe eram conhecidos. João podia ser Elias

O Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. IV, item 4. Allan Kardec. CELD.)

“Aqueles de vosso povo que morreram, viverão de novo; aqueles os em meio a mim, ressuscitarão.”

(Isaías, XXVI:19.) O Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. IV, item 12. Allan Kardec. CELD.)

“Mas quando o homem morreu uma vez e seu corpo,separado do seu espírito, foi consumido, em que é que ele se transforma? O homem, estando morto uma vez, poderia reviver de novo? Nesta guerra em que

minha vida, espero que chegue a minha

(Jó,62 XIV: 10 a 14. Tradução de Louis-Isaac Lemaistre de Sacy.)

, cap. IV, item 14, 1o§. Allan Kardec. CELD.)


11

“(...) O segundo concílio de Constantinopla, no ano 553 decretou: Todo aquele que defender a doutrina mística da preexistência da alma e a consequente e assombrosa opinião de que ela retorna, seja anátema

“Até esta época, a doutrina do renascimento e do carma era aceita pela Igreja Cristã”.

(Analisando as Tradu

Para saber mais: — Analisando as traduções bíblicas

Silva. — O Evangelho e o Cristianismo Primitivo

da Silva. — Sabedoria do Evangelho — Vídeo: Reencarnação na Bíblia— Vídeo: Reencarnação e a Bíblia

“(...) o ser humano não é um corpo material, apenas tem um corpo material, vive nele por algum tempo e depois o abandona por inservível. O corpo físico (soma) fica por aí, desintegrandoprecisamos dele. O ser humano é, em essência, uma individualidade consciente, racional, inteligente, imortal, criada simples e ignorante, mas dotada de todas as potencialidades da angelitude.

(...) Não basta uma única existência para elevar

das sombras aos cimos da luz, mas lá chegaremos, não há dúvida”.

(Cristian ismo: mensagem esquecida


O segundo concílio de Constantinopla, no ano 553 decretou: Todo aquele que defender a doutrina mística da preexistência da alma e a

que ela retorna, seja anátema”. Até esta época, a doutrina do renascimento e do carma era aceita pela

nalisando as Tradu ções Bíblicas . Severino Celestino da Silva.)

Analisando as traduções bíblicas . Severino Celestino da

O Evangelho e o Cristianismo Primitivo . Severino Celestino

Sabedoria do Evangelho – Vol. 3 . Carlos Torres Pastorino. Reencarnação na Bíblia [Programa Transição 2013]. Reencarnação e a Bíblia, de Divaldo Franco.

corpo material, apenas tem um corpo material, vive nele por algum tempo e depois o abandona por inservível. O corpo físico (soma) fica por aí, desintegrando-se quando não mais precisamos dele. O ser humano é, em essência, uma individualidade

cional, inteligente, imortal, criada simples e ignorante, mas dotada de todas as potencialidades da angelitude.

Não basta uma única existência para elevar-nos das profundezas das sombras aos cimos da luz, mas lá chegaremos, não há dúvida”.

ismo: mensagem esquecida , Hermínio C. Miranda, cap. V: 5.)


12

TEMA 2 — Jesus e a Reencarnação

Objetivos:

� Identificar nos ensinamentos de Jesus a confirmação da � Reconhecer a misericórdia de Deus no processo da reencarnação.� Perceber a necessidade da renovação interior.

Na sensibilização, assistimos ao vídeo sobre o diálogo entre Jesus e Nicodemos. Nessa conversa, Jesus fala sobre

� Ele falava sobre reencarnação?� Sobre renovação interior? � Sobre algum ritual, como o batismo?

Ora, entre os fariseus havia um homem chamado Nicodemos, senador dos judeus, que veio, à noite, encontrar Jesus e lhe disse: “Mestre, sabemos que tu vieste da parte de Deus para nos instruir como um doutor, visto que ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele”.

Jesus lhe falou: “Em verdade, em verdade, te digo que ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”.

Disse-lhe Nicodemos: “Como pode nascer um homem que já é velho? Ele pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer uma segunda vez”?

Jesus lhe respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo que, se um homem não renasce da água e do espírito, ele não pode enDeus. O que nasceu da carne é carne, o que nasceu do espírito é espírito. Não te admires de que eu tenha dito que é preciso que nasças de novo. O espírito sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas tu não sabes de onde ele vem nem para onde vai; o mesmo ocorre com todo o homem que é nascido do espírito”.

Nicodemos lhe perguntou: “Como isso pode acontecer”?Jesus lhe disse: “És mestre em Israel e ignoras essas coisas? Em

verdade, em verdade, eu te digo que só dizemos o que sabemos e só damos testemunho do que vimos; e no entanto, não aceitas o nosso testemunho. Mas se tu não crês, quando te falo das coisas da Terra, como acreditarás quando te falar das coisas do céu”?



Identificar nos ensinamentos de Jesus a confirmação da reencarnação. eus no processo da reencarnação.

Perceber a necessidade da renovação interior.

, assistimos ao vídeo sobre o diálogo entre Jesus e Nicodemos. Nessa conversa, Jesus fala sobre nascer de novo.

Ele falava sobre reencarnação? Sobre renovação interior? Sobre algum ritual, como o batismo?

Ora, entre os fariseus havia um homem chamado Nicodemos, senador dos judeus, que veio, à noite, encontrar Jesus e lhe disse: “Mestre, sabemos

da parte de Deus para nos instruir como um doutor, visto que ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele”.

Jesus lhe falou: “Em verdade, em verdade, te digo que ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”.

lhe Nicodemos: “Como pode nascer um homem que já é velho? Ele pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer uma segunda vez”?

Jesus lhe respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo que, se um homem não renasce da água e do espírito, ele não pode entrar no reino de Deus. O que nasceu da carne é carne, o que nasceu do espírito é espírito. Não te admires de que eu tenha dito que é preciso que nasças de novo. O espírito sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas tu não sabes de onde ele vem nem

ai; o mesmo ocorre com todo o homem que é nascido do espírito”. Nicodemos lhe perguntou: “Como isso pode acontecer”? Jesus lhe disse: “És mestre em Israel e ignoras essas coisas? Em

verdade, em verdade, eu te digo que só dizemos o que sabemos e só damos stemunho do que vimos; e no entanto, não aceitas o nosso testemunho. Mas

se tu não crês, quando te falo das coisas da Terra, como acreditarás quando te

(João, III: 1 a 12.) O Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. IV, item 5. Allan Kardec. CELD.)


13

� Quem era Nicodemos?

� Por que Nicodemos foi procurar

� O que é o Reino de Deus?

� Qual o sentido da palavra

“Nicodemos, fariseu notável pelo coração bem formado e pelos dotes da inteligência.”

(Boa Nova . “A lição a Nicodemos

“Procura Jesus à noite, hora mais propícia para uma conversa particular, acrescendo a circunstância da prudência de não ser visto.”


“(...) “A vinda do Reino de Deus não é observável. Não se poderá dizer: Ei-lo aqui! Ei-lo ali!, pois eis que o Reino de Deus está dentro de vós”. Ou seja, é para ser construído, realizado, implantado no íntimo da criatura (...)”.

“(...) o Reino de Deus é estado de espírito, de pureza, de bondade, de felicidade, de amor, estado de graça que se comunica ao ambiente. Suas matrizes já existem na intimidade do ser humano”.

(Cristianismo: a mensagem esquecida

“Jesus inicia a conversa afirmando que ninguém pode VER no sentido de conhecer, ver com a Mente, identificarReino dos céus”.



Quem era Nicodemos?

Por que Nicodemos foi procurar Jesus à noite?

eino de Deus?

Qual o sentido da palavra ver na afirmação de Jesus?

, fariseu notável pelo coração bem formado e pelos

A lição a Nicodemos”. Pelo Espírito Humberto de Campos.)

Procura Jesus à noite, hora mais propícia para uma conversa particular, acrescendo a circunstância da prudência de não ser visto.”

Sabedoria do Evangelho – Vol. 2 . “A conversa com Nicodemos”. Carlos Torres Pastorino.)

do Reino de Deus não é observável. Não se poderá lo ali!, pois eis que o Reino de Deus está dentro de

vós”. Ou seja, é para ser construído, realizado, implantado no íntimo da

“(...) o Reino de Deus é estado de espírito, de pureza, de bondade, de felicidade, de amor, estado de graça que se comunica ao ambiente. Suas matrizes já existem na intimidade do ser humano”.

Cristianismo: a mensagem esquecida , cap. XII: item 2. Hermínio C. Miranda.)

“Jesus inicia a conversa afirmando que ninguém pode VER no , ver com a Mente, identificar-se, e portanto viver o

Sabedoria do Evangelho – Vol. 2 . “A conversa com Nicodemos”. Carlos Torres Pastorino.)


14

� Como alcançar o Reino de Deus?

� E o que significa “renasce da água e do espírito

� Como se entende a afirmação do Cristo “onde quer, e ouves a sua voz, mas tu não sabes de onde ele

vem nem para onde vai”?

“Jesus lhe respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo queum homem não renasce da água e do espírito, ele não pode entrar no reino de Deus. (...)”


“O espírito sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas tude onde ele vem nem para onde vai”de Deus, que dá vida a quem ele quer, ou comoúltima acepção: “tu não sabes de onde ele vem nem p ara onde vai” significa que não se conhece o que o espírito foi, nem o que ele seráSe o espírito, ou alma, fosse criado ao mesmo tempo que o corpo, se saberia de onde veio, porquanto se conheceria o seu começo. De qualquer forma, esta passagem é a consagração do prinda alma e, por consequência, da pluralidade das existências.


� “Os conhecimentos dos antigos sobre as ciências físicas eram muito imperfeitos; eles acreditavam que a Terra haviaporque consideravam a água como elemento gerador absoluto(...)”.

� “Segundo essa crença, a água havia se tornado o símbolo da natureza material, assim como o espírito era o da natureza inteligente”.

� Estas palavras: “Se o homem não renasce da água e do espírito ou em água e em espírito” significam, portanto: com seu corpo e sua alma” ”.

� Essa interpretação, aliás, é justificada por estas outras palavras: nasceu da carne é carne, e o que nasceu do espírito é espírito”. aqui uma distinção incontestável entre o espírito e o corponascido da carne é carne, indica claramente que só o corpo procede do corpo, e que o espírito é independente do corpo.



eino de Deus?

E o que significa “renasce da água e do espírito”?

Como se entende a afirmação do Cristo “O espírito sopra a sua voz, mas tu não sabes de onde ele

erdade, em verdade, te digo que se da água e do espírito, ele não pode entrar no

O Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. IV, item 5, 4o§. Allan Kardec. CELD.)

sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas tu não sabes de onde ele vem nem para onde vai”, pode-se entender como o Espírito

, que dá vida a quem ele quer, ou como a alma do homem. Nesta última acepção: “tu não sabes de onde ele vem nem p ara onde vai” significa que não se conhece o que o espírito foi, nem o que ele será .

criado ao mesmo tempo que o corpo, se porquanto se conheceria o seu começo. De qual-

passagem é a consagração do princípio da preexistência e, por consequência, da pluralidade das existências.


“Os conhecimentos dos antigos sobre as ciências físicas eram muito imperfeitos; eles acreditavam que a Terra havia saído das águas, isso porque consideravam a água como elemento gerador absoluto(...)”. Segundo essa crença, a água havia se tornado o símbolo da natureza

o era o da natureza inteligente”. “Se o homem não renasce da água e do espírito ou em

significam, portanto: “Se o homem não renasce

Essa interpretação, aliás, é justificada por estas outras palavras: “o que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do espírito é espírito”. Jesus faz aqui uma distinção incontestável entre o espírito e o corpo . O que é nascido da carne é carne, indica claramente que só o corpo procede do

nte do corpo.



15

Jesus falava e dava testemunho daquilo que via e conhecia: o funcionamento perfeito da Lei de cias. No caso, referia-se especificamente aos mecanismos envolvidos no processo reencarnatório.

Ainda que Nicodemos fosse um fariseu, com grandes conhecimentos ligados à religião, Jesus não podia lhe falar clara e profundamenteque conhecia, visto que ainda existia alguma dificuldade de compreensão por parte do respeitado fariseu.

Hoje, a Doutrina Espírita vem nos trazer os conhecimentos que faltavam a Nicodemos. Vejamos algumas questões do Espiritismo e de O Livro dos Espíritos.

“Nicodemos lhe perguntou: “Como isso pode acontecer”?Jesus lhe disse: “És mestre em Israel e ignoras essas coisas? Emverdade, eu te digo que só dizemos o que sabemos e só damos testemunho do que vimos; e no entanto, não aceitas oMas se tu não crês, quando te falo das coisasquando te falar das coisas do céu”?”



Jesus falava e dava testemunho daquilo que via e conhecia: o funcionamento perfeito da Lei de Deus em todas as circunstân-

se especificamente aos mecanismos envolvi-dos no processo reencarnatório.

Ainda que Nicodemos fosse um fariseu, com grandes conhecimentos ligados à religião, Jesus não podia lhe falar clara e profundamente daquilo que conhecia, visto que ainda existia alguma dificuldade de compreensão por

spírita vem nos trazer os conhecimentos que faltavam a Nicodemos. Vejamos algumas questões de O Evangelho Segundo

.

Nicodemos lhe perguntou: “Como isso pode acontecer”?Jesus lhe em Israel e ignoras essas coisas? Em verdade, em

verdade, eu te digo que só dizemos o que sabemos e só damos testemunho do que vimos; e no entanto, não aceitas o nosso testemunho. Mas se tu não crês, quando te falo das coisas da Terra, como acreditarás

(João, III: 1 a 12.) O Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. IV, item 5, 5o§. Allan Kardec. CELD.)


16

Qual é o objetivo da encarnação dos espíritos?

Em que está fundamentado o dogma da reencarnação?

“Deus impõe-lhes a encarnação com o objetivo de fazêperfeição: para uns, é uma expiação; para outros, é uma missãoPorém, para chegar a essa perfeição, tudes da existência corporal: nisto é que está a expiação. tem também um outro objetivo, que é o de colocar o espírito em condições de suportar sua parte na obra da criaçãoque, em cada mundo, ele toma um instrumento em harmonia com a matéria essencial desse mundo para aí executar, daquele ponto de vista, as ordens de Deus; de tal forma que, concorrendo para a obrpróprio se adianta.”

(O Livro dos Espíritos

“Na Justiça de Deus e na revelação, pois vos repetimos incessantemente:Um bom pai deixa sempre aos seus filhos uma portao arrependimento (...).

Todos os espíritos tendem meios,através das provas da vida corporal; porém, na sua de-lhes efetuar,em novas existências, cluir numa primeira prova”.

(O Livro dos Espíritos , questão


Qual é o objetivo da encarnação dos espíritos?

Em que está fundamentado o dogma da reencarnação?

lhes a encarnação com o objetivo de fazê-los chegar à para uns, é uma expiação; para outros, é uma missão .

Porém, para chegar a essa perfeição, devem suportar todas as vicissi-tudes da existência corporal: nisto é que está a expiação. A encarnação tem também um outro objetivo, que é o de colocar o espírito em condições de suportar sua parte na obra da criação ; é para executá-la

ele toma um instrumento em harmonia com a matéria essencial desse mundo para aí executar, daquele ponto de vista, as ordens de Deus; de tal forma que, concorrendo para a obra geral, ele

O Livro dos Espíritos , questão 132. Allan Kardec. CELD.)

ustiça de Deus e na revelação, pois vos repetimos incessan-temente:Um bom pai deixa sempre aos seus filhos uma porta aberta para

Todos os espíritos tendem à perfeição e Deus lhes fornece os meios,através das provas da vida corporal; porém, na sua Justiça, conce-

lhes efetuar,em novas existências, o que não puderam fazer ou con-

uestão 171 e nota. Allan Kardec. CELD.)


17

“A encarnação é uma punição, e só os espíritos culpadossujeitos a ela?”

“Como espírito, o homem não poderá viver certas experiências que somente a vida na matéria favorece, tais como determinadas paixões. Algumas das paixões humanas apenas através da matéria se podem experimentar, como certas realidades morais. Tomemos, por exemplo, a posse do ouro, o domínio das nações; somente na matéria podemalcançar tais objetivos. Por isso Deus, em sua infinita sabedoria, e promovendo o progresso de todos nós, espíritos a caminho da perfeição, nos faz voltar à carne.”

(Inspirações do A“Reencarnação: divino projeto de luz”. Ant

• A passagem dos espíritos pela vida corporal é necessária para que possam realizar, com a ajuda de uma quais Deus lhes confiou a execução; isso é necessário para eles mesmos, porquanto a atividade que são obrigados a desempenhar ajuda-os no desenvolvimento da sua inteligência.

• Deus, sendo soberanamente justo, deve dotar igualseus filhos; é por isso que ele dá a todos um mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de agir; qualquer privilégio seria uma preferência e, qualpreferência, uma injustiça.

• Mas a encarnação é apenas um estado provisório para todos os espíritos, é uma tarefa que Deus lhes impõe no início de suas vidas, como primeira prova do uso que farão do seu livre

• Aqueles que realizam essa tarefa com zelo transpõem, rapidamente e menos penosamente, esses primeiros degraus da iniciação, e desfrutam mais cedo do resultado do s

• Aqueles que, ao contrário, fazem mau uso da liberdade que Deus lhes proporciona, retardam o seu adiantamento; é assim que, por sua obstinação, podem prolongar indefinidamente a necessidade de reencarnarem, é aí que a reencarnação torna

(O Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. IV, item 25. Allan Kardec. CELD.)


A encarnação é uma punição, e só os espíritos culpados estão

poderá viver certas experiências que somente a vida na matéria favorece, tais como determinadas paixões. Algumas das paixões humanas apenas através da matéria se podem experimentar, como certas realidades morais. Tomemos, por exemplo, a

omínio das nações; somente na matéria podem-se alcançar tais objetivos. Por isso Deus, em sua infinita sabedoria, e promovendo o progresso de todos nós, espíritos a caminho da perfeição,

Amor Único de Deus – Vol. 1 , lição 10, “Reencarnação: divino projeto de luz”. Antonio de Aquino. CELD.)

A passagem dos espíritos pela vida corporal é necessária para que possam realizar, com a ajuda de uma ação material, os desígnios dos quais Deus lhes confiou a execução; isso é necessário para eles mesmos, porquanto a atividade que são obrigados a desempenhar

nvolvimento da sua inteligência. Deus, sendo soberanamente justo, deve dotar igualmente a todos os seus filhos; é por isso que ele dá a todos um mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de agir; qualquer privilégio seria uma preferência e, qualquer

encarnação é apenas um estado provisório para todos os espíritos, é uma tarefa que Deus lhes impõe no início de suas vidas,

ue farão do seu livre-arbítrio. Aqueles que realizam essa tarefa com zelo transpõem, rapidamente e

penosamente, esses primeiros degraus da iniciação, e desfrutam mais cedo do resultado do seu trabalho. Aqueles que, ao contrário, fazem mau uso da liberdade que Deus lhes proporciona, retardam o seu adiantamento; é assim que, por sua

longar indefinidamente a necessidade de reencarnarem, é aí que a reencarnação torna-se um castigo.

São Luís. Paris, 1859.

, cap. IV, item 25. Allan Kardec. CELD.)


18

“Quais são os limites da encarnação?

Para saber mais: — Parábolas e Ensinos de Jesus— Cristianismo: a mensagem esquecida— Sabedoria do Evangelho – Vol. 2— Vídeo: Pinga Fogo com Chico Xavier.— Vídeo: Estudo do Evangelho —

se não nascer de novo [FEBTV].

TEMA 3 – Laços de Família e a Reencarnação

Objetivos:

� Entender como se processa a reencarnação.� Entender que a reencarnação fortalece os laços de família.

• A encarnação, propriamente falando, não tem limites nitidamente traçados, se considerarmos apenas o envoltório que espírito, visto que a materialidade desse envoltório diminui à medque o espírito se purifica.


“Se essa crença [reencarnação] tivesse sido um erro, Jesus não deixaria de combatê-la, como combateu a tantas outras; longe disso, ele a confirmou com toda a sua autoridade, colocandoe como uma condição necessária quando disse: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo; e ele insiste quando acrescenta: Não te admires de que eu tenha dito que é preciso que nasças de novo.”



Quais são os limites da encarnação?”

Jesus . Cairbar Schutel. Cristianismo: a mensagem esquecida . Hermínio C. Miranda.

Vol. 2 . Carlos Torres Pastorino. com Chico Xavier.

— Ninguém pode ver o Reino de Deus .

e a Reencarnação

como se processa a reencarnação. que a reencarnação fortalece os laços de família.

A encarnação, propriamente falando, não tem limites nitidamente tra-çados, se considerarmos apenas o envoltório que constitui o corpo do espírito, visto que a materialidade desse envoltório diminui à medida


tivesse sido um erro, Jesus não la, como combateu a tantas outras; longe disso, ele

a confirmou com toda a sua autoridade, colocando-a como um princípio quando disse: Ninguém pode ver o

ão nascer de novo; e ele insiste quando acrescenta: Não te admires de que eu tenha dito que é preciso que nasças de novo.”



19

A reencarnação destrói os laços de família

Laços de família for talecidos pela Reencarnação

A partir dos conceitos dados por Kardec, como podem os questões do relacionamento familiar

Como conhecimento da imortalidade da alma e da reencarna ção influenciam no relacionamento com os nossos familia res?

Relacionamento em família

1. Casal

“Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas. Ao contrário, eles são fortalecidos e apertados: é o princípio oposto que os destrói.”

(O Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. IV, item 18, 1

• “No espaço, os espíritos formam grupos ou famílias unidos pela afeição, simpatia e identidade de inclinações.”

• “Muitas vezes, também, seguem juntos na mesma encarnação, em são reunidos na mesma família, ou no mesmo círculo, trabalhando juntos para o seu mútuo adiantamento.”

• “Se uns estão encarnados e outros não, mesmo assim não deixam de estar unidos pelo pensamento; os que estão livres se interessam pelos que estão cativos, ou seja, encarnados; os mais avançados procuram fazer progredir os atrasados.”

• “Só as afeições espirituais são duráveis; as afeições carnais se acabam com a causa que as fez nascer (...).”

• Deus permite essas encarnações de espíritos antipáticos ou estnas famílias, com o duplo objetivo de servir de prova para uns, e de meio de adiantamento para outros.”

(O Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. IV, itens 18 e19. Allan Kardec. CELD


os laços de família ?

talecidos pela Reencarnação

A partir dos conceitos dados por Kardec, como podem os repensar as questões do relacionamento familiar ?

conhecimento da imortalidade da alma e da reencarna ção influenciam no relacionamento com os nossos familia res?

“Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas. Ao contrário, eles são fortalecidos e apertados: é

, cap. IV, item 18, 1o§. Allan Kardec. CELD.)

“No espaço, os espíritos formam grupos ou famílias unidos pela afei-ção, simpatia e identidade de inclinações.” “Muitas vezes, também, seguem juntos na mesma encarnação, em que são reunidos na mesma família, ou no mesmo círculo, trabalhando juntos para o seu mútuo adiantamento.” “Se uns estão encarnados e outros não, mesmo assim não deixam de estar unidos pelo pensamento; os que estão livres se interessam pelos

vos, ou seja, encarnados; os mais avançados procuram

“Só as afeições espirituais são duráveis; as afeições carnais se acabam com a causa que as fez nascer (...).” Deus permite essas encarnações de espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias, com o duplo objetivo de servir de prova para uns, e de meio de adiantamento para outros.”

, cap. IV, itens 18 e19. Allan Kardec. CELD.)


20

Relacionamento em família

1. Casal

2. Pais com os filhos

3. Filhos com os pais [

“Porém, na união dos sexos, ao lado da Lei Divina material, comum a todos os seres vivos, há uma outra Lei Divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: é a lei do amor. Deus quis que os seres fossem unidos, não somente pelos laços da carne, alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se estenda sobre seus filhos, e que eles fossem dois, em lugar de um, a amáe a fazê-los progredir.”


“Ó espíritas! Compreendei agora o grande papel da humanidade.Compreendei que, quando gerais um corpo, a alma que nelevem do espaço para progredir; tomai conhecimento dose usai todo o vosso amor na tarefa de aproximaressa é a missão que vos foi confiada, e pelarecompensa se ela for cumprida fielmente.”

(O Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. XIV, item 9, 6

“Ao amor é preciso juntar o respeito, os cuidados, a submissão e a condescendência, o que resulta na obrigação de se ter para com eles [pais], de uma forma mais rigorosa ainda, o procedimento determinado pela caridade em relação ao próximo.”

(...) “É verdade que certos pais esquecem dos seus deveres e não são

para os filhos o que deveriam ser; no entanto, é a Deus que compete puni-los, e não a seus filhos; porquanto eles mesmos talvez tenham merecido que seus pais fossem assim.”



na união dos sexos, ao lado da Lei Divina material, comum a todos os seres vivos, há uma outra Lei Divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: é a lei do amor. Deus quis que os seres fossem unidos, não somente pelos laços da carne, mas pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se estenda sobre seus filhos, e que eles fossem dois, em lugar de um, a amá-los, a cuidar deles

O Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. XXII, item 3. Allan Kardec. CELD.)

“Ó espíritas! Compreendei agora o grande papel da humanidade. Compreendei que, quando gerais um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; tomai conhecimento dos vossos deveres,

vosso amor na tarefa de aproximar essa alma de Deus; essa é a missão que vos foi confiada, e pela qual recebereis a

a se ela for cumprida fielmente.”

, cap. XIV, item 9, 6o§. Allan Kardec. CELD.)

“Ao amor é preciso juntar o respeito, os cuidados, a submissão e a condescendência, o que resulta na obrigação de se ter para com eles [pais], de uma forma mais rigorosa ainda, o procedimento determinado

ao próximo.”

É verdade que certos pais esquecem dos seus deveres e não são para os filhos o que deveriam ser; no entanto, é a Deus que compete

los, e não a seus filhos; porquanto eles mesmos talvez tenham merecido que seus pais fossem assim.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. XIV, item 3. Allan Kardec. CELD.)


21

Vamos agora ler e refletir sobre uma mensagem de An tonio de Aquino.

“Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem! Cada vez mais, vamos entendendo que a pessoa que compartilha

conosco a existência não foi escolhida aleatoriamente. Razões profundas fizeram com que essa criatura estivesse ao nosso lado. O filho não é mais aquele ser angélico que olhamos no berço, dizendo: Eis aí uma represen-tação de Deus junto a mim. Nossa reflexão já se faz desta forma: Oh! alma que estais aí representada, que tive eu contigo? Ou: o que é que tu tens comigo?

Ah! meus irmãos, quando olharmos para alguém, quando observar-mos alguém ao nosso lado, não digamos apenas que estamos diante deste ou daquele companheiro; repitamos, intimamente, que temos diante de nós um espírito imortal. E esse espírito imortal, o que é que traz dentro de si? Traz também as lembranças, as sensações, os sentimentos, os desejos que caracterizam a sua alma, o seu ser. Como nós, ele também pensa, ele tam-bém ama, ele também tem projetos, ele também tem sonhos.

Muitas vezes, dizemos apenas que nos desencantamos com os nossos filhos, com a esposa ou com o companheiro, quando poderíamos perguntar: E os filhos, desencantaram-se conosco? E a esposa (ou esposo) como nos vê? Como alguém autoritário? Como alguém com excesso de predomi-nância de sua personalidade? Ou como alguém com quem compartilha a vida e a excelência da vida?

Tenham esperança, tenham perspectivas, tenham fé! Tenham uma profunda fé! Deus, o Pai, trará para nós uma única certeza, nessas horas: a certeza de que aquele que está ao nosso lado não nos é desconhecido.

Alguns poderão indagar: Será que pertenço à mesma categoria de espíritos do ser com quem convivo, a meus olhos tão endurecido?

Se nem sempre pertencemos à categoria daqueles espíritos, certamen-te temos algum débito com eles, a pagar. Assim, seres que sofrem, que sofrem dores escondidas, que ninguém conhece, tenham a certeza: a reen-carnação lhes foi dada para quitar débitos. Com amor, com elevação e pacificação, modificarão essas almas, por piores que elas sejam, desde que em seus corações habite o amor, de modo crescente.

Que Deus muito nos abençoe a todos!” Antonio de Aquino

(Como sempre, acompanhado deste excelente amigo Balthazar.)

(Inspirações do Amor Único de Deus – Vol. 1 , lição 6, “Somos Espíritos Imortais”. Antonio de Aquino. CELD.)


22

Família Universal

Para saber mais:

— Missionários da Luz , cap. XIII— Vídeo: A família e o relacionamento conjugal, de Altivo Pamphiro.

“Este é o meu mandamento: Amaivos amei.”

“(...) Com os estudos espíritas, com a visão cristã da vida, a pouco e

pouco aprendemos a compartilhar ideias, a compartilhar problemas e buscar soluções para todos os que envolvem a difíceis que sejam, eles têm solução. Pais, filhos, irmãos, companheiros de dentro do lar, todos os que passam por graves dificuldades morais, de doença, financeiras, todos eles encontrarão solução para os seus problemas, por si sós, mas ajudados por cada um em particular.

Se a busca é individual, o apoio é coletivo.Se o homem trabalha por si mesmo, nem por isso dispensa o amor

do semelhante para ajudá-lo na solução de seus problemas.(...) Cada dia é dia de transformação.Cada momento é momento do aperto de mão.Cada hora é a hora da solidariedade.(...) Pertencendo a uma grande família espiritual, busquemos cada um

de nós sorver do mais além as forças que já conseguimos alcançar e as distribuamos para nós e para os que estão ao nossopensar assim: Que Deus nos abençoe, mas abençoe o próximo também! Que Deus nos ajude, mas que ajude quem está do nosso lado também! Que Deus nos cure, mas que cure também aquele que sabemos sofrer!

Com os pensamentos envolvidos na paz, sirecordando que Jesus é o Mestre, o Senhor. Deus é o Pai. E cada um de nós é foco de luz, que pode resplandecer e iluminar aquele que está mais próximo.

(...)”

(Pela Graça I nfinita de Deus


Família Universal

ap. XIII. André Luiz. Vídeo: A família e o relacionamento conjugal, de Altivo Pamphiro.

Amai-vos uns aos outros como eu vou

(João, XV: 12.)

Com os estudos espíritas, com a visão cristã da vida, a pouco e pouco aprendemos a compartilhar ideias, a compartilhar problemas e buscar soluções para todos os que envolvem a humanidade. Por mais difíceis que sejam, eles têm solução. Pais, filhos, irmãos, companheiros de dentro do lar, todos os que passam por graves dificuldades morais, de doença, financeiras, todos eles encontrarão solução para os seus pro-

mas ajudados por cada um em particular. Se a busca é individual, o apoio é coletivo. Se o homem trabalha por si mesmo, nem por isso dispensa o amor

lo na solução de seus problemas.

Cada dia é dia de transformação. o é momento do aperto de mão.

Cada hora é a hora da solidariedade.

Pertencendo a uma grande família espiritual, busquemos cada um de nós sorver do mais além as forças que já conseguimos alcançar e as distribuamos para nós e para os que estão ao nosso lado, de forma a pensar assim: Que Deus nos abençoe, mas abençoe o próximo também! Que Deus nos ajude, mas que ajude quem está do nosso lado também! Que Deus nos cure, mas que cure também aquele que sabemos sofrer!

Com os pensamentos envolvidos na paz, sigamos adiante, sempre recordando que Jesus é o Mestre, o Senhor. Deus é o Pai. E cada um de nós é foco de luz, que pode resplandecer e iluminar aquele que está mais

nfinita de Deus – Vol. 3 , lição 8. Balthazar. CELD.)


23

TEMA 4 — O Aproveitamento da A tual

Objetivos:

� Refletir sobre a atual encarnação.� Perceber a necessidade da renovação interior.

Você lerá a seguir, com toda atenção, o texto e Apólogos, do Irmão X.

A proposta aqui é a de uma leitura atenta não só texto, mas também às sensações que você vai

— A FICHA

“João Mateus, distinto pregador do Evangelho na seara espírita, na noite em que atingiu meio século de idade no corpo físicoenternecidamente com os amigos, foi deitarportas da Vida Espiritual, e, deslumbrado com a possuído, intentava alçar-se para melhor desfrutar a excelsitude do Paraísoquando um funcionário da Passagem Celeste se aproximou, a lembrarsolícito:

— João, para evitar qualquer surpresa desagradável no avanço, convém uma visita d’olhos em sua fichaE o visitante recebeu primoroso documento, em cuja face leu,

tadíssimo: — João Mateus. — Renascimento na Terra em 1904.— Berço manso. — Pais carinhosos e amigos. — Inteligência preciosa. — Cérebro claro. — Instrução digna. — Bons livros. — Juventude folgada. — Boa saúde. — Invejável noção de conforto. — Sono calmo. — Excelente apetite. — Seguro abrigo doméstico. — Constante proteção espiritual. — Nunca sofreu acidentes de importância.


tual Encarnação

sobre a atual encarnação. necessidade da renovação interior.

Você lerá a seguir, com toda atenção, o texto “A Ficha”, do livro Contos

A proposta aqui é a de uma leitura atenta não só às informações do texto, mas também às sensações que você vai experimentando.

A FICHA —

João Mateus, distinto pregador do Evangelho na seara espírita, na noite em que atingiu meio século de idade no corpo físico; depois de orar enternecidamente com os amigos, foi deitar-se. Sonhou que avançava às portas da Vida Espiritual, e, deslumbrado com a leveza de que se via

se para melhor desfrutar a excelsitude do Paraíso, quando um funcionário da Passagem Celeste se aproximou, a lembrar-lhe,

r surpresa desagradável no avanço, hos em sua ficha...

E o visitante recebeu primoroso documento, em cuja face leu, espan-

Renascimento na Terra em 1904.

acidentes de importância.


24

— Aos 20 anos de idade, empregou-se no comércio. — Casou-se aos 25, em regime de escravização da mulher. — Católico romano até os 26. — Presenciou, sem maior atenção, 672 missas. — Aos 27 anos de idade, transferiu-se para as fileiras espíritas. — Compareceu a 2.195 sessões de Espiritismo, sob a invocação de Jesus. — Realizou 1.602 palestras e pregações doutrinárias. — Escreve cartas e páginas comoventes. — Notável narrador. — Polemista cauteloso. — Quatro filhos. — Boa mesa em casa. — Não encontra tempo para auxiliar os filhos na procura do Cristo. — Efetuou 106 viagens de repouso e distração. — Grande intolerância para com os vizinhos. — Refratário a qualquer mudança de hábitos para a prestação de serviço aos outros. — Nunca percebe se ofende ao próximo, através da sua conduta, mas revela extrema suscetibilidade ante a conduta alheia. — Relaciona-se tão somente com amigos do mesmo nível. — Sofre horror às complicações da vida social, embora destaque incessantemente o imperativo da fraternidade entre os homens. — Sabe defender-se com esmero em qualquer problema difícil. — Além dos recursos naturais que lhe renderam respeitável posição e expressivo reconforto doméstico, sob o constante amparo de Jesus, através de múltiplos mensageiros, conserva bens imóveis no valor de Cr$600.000,00 e guarda em conta de lucro particular a importância de Cr$302.000,00. — Para Jesus, que o procurou na pessoa de mendigos, de necessitados e doentes, deu durante toda a vida 90 centavos. — Para cooperar no apostolado do Cristo, já ofereceu 12 cruzeiros em obras de assistência social. — Débito:

..........................................................................................................................

Quando ia ler o item referente às próprias dívidas, fortemente impres-sionado, João acordou.

Era manhãzinha... À noite, bem-humorado, reuniu-se aos companheiros relatando-lhes a

ocorrência. Estava transformado, dizia. O sonho modificara-lhe o modo de pensar.

Consagrar-se-ia doravante ao trabalho mais vivo no movimento espírita. Pretendia renovar-se por dentro, reuniria agora palavra e ação.


25

Para isso achava-se disposto a colaborar substancialmente na cons

trução de um lar destinado à recuperação de crianças desabrigadas que, desde muito, desejava socorrer.

A experiência daquela noite inesquecível era, decerto, um aviso precioso. E, sorridente, despediu-se dos irmãos de ideal, solicitandonovo reencontro para o dia seguinte. Esperava assentar as bases da obra que se propunha levar a efeito.

Contudo, na noite imediata, quando os amigos lhe bateram à porta, vitimado por um acidente das coronárias

A partir da experiência de João Matexperiência encarnatória.

Que tal preencher a própria ficha?

MINHA FICHA

Pais: ___________________________________________________________

Nível de instrução: _________________________________________________

Infância e juventude: _______________________________________________

Saúde: __________________________________________________________

Noção de conforto: _________________________________________________

Proteção espiritual: ________________________________________________

Fatos de importância: _______________________________________________

Formatura: _______________________________________________________

Trabalho: ________________________________________________________

Casamento: ______________________________________________________

Formação religiosa: ____________________________________

Encontro com a Doutrina Espírita: _____________________________________

Realizações em prol da D.E. _________________________________________

Filhos. Atuação junto aos filhos, no que diz respeito à formação religiosa:

________________________________________________________________

Lazer: ___________________________________________________________


se disposto a colaborar substancialmente na cons-trução de um lar destinado à recuperação de crianças desabrigadas que,

A experiência daquela noite inesquecível era, decerto, um aviso se dos irmãos de ideal, solicitando-lhes

novo reencontro para o dia seguinte. Esperava assentar as bases da obra

Contudo, na noite imediata, quando os amigos lhe bateram à porta, coronárias, João Mateus estava morto.”

da experiência de João Mateus, vamos refletir sobre a própria

MINHA FICHA

Pais: ___________________________________________________________

Nível de instrução: _________________________________________________

Infância e juventude: _______________________________________________

_____________________________________________

_________________________________________________

Proteção espiritual: ________________________________________________

_______________________________________________

Formatura: _______________________________________________________

Trabalho: ________________________________________________________

Casamento: ______________________________________________________

Formação religiosa: ________________________________________________

Encontro com a Doutrina Espírita: _____________________________________

Realizações em prol da D.E. _________________________________________

Filhos. Atuação junto aos filhos, no que diz respeito à formação religiosa:

_______________________________________

Lazer: ___________________________________________________________


26

(Reencarnação , c

Para saber mais: — Reencarnação . Luzia Mathias.— Caminho, Verdade e Vida , cap. 112.— Vídeo: O segredo da reforma íntima, de Haroldo Dutra.

Autoavaliação

� Como avalia, até aqui, o seu desempenho na atual encarnação?� Como você avalia o que tem dado e recebido da vida?� Em que você acredita que pode melhorar?

“Preciosa é a existência de um homem, porque o Cristo lhe permitiu o desligamento dos laços criminosos com o pretérito, deixandoencaminhar-se, de novo, às fontes da reconstituir e santificar os elos de seu destino espiritual, na dádiva suprema de começar outra vez.”

(Caminho, V erdade e

Tolerância com os companheiros de camin

Disposição para a mudança de hábitos: ________________________________

Disposição para autocrítica: __________________________________________

Vida social: _______________________________________________________

Patrimônio material: __________________________________

Doações desse patrimônio: __________________________________________

Débito...


, cap. 2. Luzia Helena Mathias Arruda. CELD.) [com adaptações]

Luzia Mathias. ap. 112. Emmanuel.

Vídeo: O segredo da reforma íntima, de Haroldo Dutra.

Como avalia, até aqui, o seu desempenho na atual encarnação? Como você avalia o que tem dado e recebido da vida? Em que você acredita que pode melhorar?

“Preciosa é a existência de um homem, porque o Cristo lhe permitiu o desligamento dos laços criminosos com o pretérito, deixando-o

se, de novo, às fontes da vida humana, de maneira a reconstituir e santificar os elos de seu destino espiritual, na dádiva

erdade e Vida , cap. 112. Emmanuel. FEB.)

Tolerância com os companheiros de caminhada: _________________________

_______________________________

__________________________________________

_______________________________________________________

atrimônio material: ________________________________________________

patrimônio: __________________________________________


27

CONCLUSÃO

“A internação na carne é uma providência de Deus para que, como espíritos, passemos determinados níveis de provações.

(...) Ah, meus irmãos, observem que Deus nada faz para os homens que não seja com vistas ao seu progresso . Reencarnado, o espírito alcança mais depressa as suas metas de progresso, à medida que vai adquirindo experiências de vida.

A reencarnação, pode-se dizer, é para o espírito um curso rápido de trabalho, de luta, de aprendizado. É como, na Terra, um curso intensivo na escola, para aqueles que desejam vencer mais rapidamente as etapas curriculares, dedicando-se mais, para fazer em pouco tempo o que normalmente fariam em muitos anos.

É assim, meus irmãos, que todos devemos entender a encar-nação e a desencarnação: como provas; como possibil idades que o espírito tem de caminhar bem mais depressa, em busc a de sua trajetória de luz. ”

(Inspirações do Amor Único de Deus – Vol. 1 , lição 10, “Reencarnação: divino projeto de luz”. Antonio de Aquino. CELD.)

)

“Assim, irmãos, diante da reencarnação, no dizer expressivo dos espíritos comunicantes numa ou noutra sessão, só temos a lhes dizer: valorizem a vida de homem encarnado. Ela é muito im portante .

Para demonstrar a importância desta vida, o próprio Cristo não hesitou em tomar um corpo de carne que lhe possibil itasse viver entre nós, agir, trabalhar, enfim.

Que cada um de nós, quando encontrar, em seu coração, a angústia, a dúvida, a perplexidade, saiba entender que tais sentimentos são instrumentos passageiros na escala de nossa elevação.

Dia virá em que todos os processos de sofrimento desaparecerão. Quando? Exatamente quando encontrarmos a paz de consciência. Lutar pela paz de consciência, evitar os crimes, confiar em Deus e fazer sempre o bem são, portanto, os caminhos que levam o homem, entre outros, ao equilíbrio espiritual.

Todos os que passam por angústias ou problemas refl itam: a vida deve ser valorizada e o homem é o artífice da sua própria vida. Perseverem sempre nas obras do bem .”

(Palavras do Coração – Vol. 1 , lição 17, “Reencarnação: oportunidade abençoada”. Hermann. CELD.)


28

“Deixa- te reviver, cada dia, na corrente cristalina e ince ssante do bem.

Não olvides a assertiva do Mestre: de novo não pode ver o Reino de Deus”.

Renasce agora em teus propósitos, deliberações e atitudes, trabalhando para superar os obstáculos que te cercam e alcançando a antecipação da vitória sobre ti mesmo, no tempo...

(Fonte Viva , lição 56


te reviver, cada dia, na corrente cristalina e ince ssante

Não olvides a assertiva do Mestre: — “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus”.

teus propósitos, deliberações e atitudes, superar os obstáculos que te cercam e alcançando a

mesmo, no tempo...”

ição 56, “Renasce agora”. Emmanuel. FEB.)


29

ANEXOS

TEMA 1

A ressurreição da filha de Jairo

“E de novo, Jesus atravessando de barco para o outro lado, uma numerosa multidão O cercou e Ele se deteve à beira-mar. Aproximou-se um dos chefes da sinagoga, cujo nome era Jairo, e vendo-O, caiu a seus pés. Rogou-lhe insistentemente, dizendo: ‘Minha filhinha está morrendo. Vem e impõe sobre ela as mãos, para que ela seja salva e viva’. Ele o acompanhou e numerosa multidão o seguia, apertando-O de todos os lados. (...) Ainda falava, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, dizendo: ‘Tua filha morreu. Por que perturbas ainda o Mestre?’ Jesus, porém, tendo ouvido a palavra que acabava de ser pronunciada, disse ao chefe da sinagoga: ‘Não temas; crê somente’. E não permitiu que ninguém o acompanhasse, exceto Pedro, Tiago e João, o irmão de Tiago. Chegaram à casa do chefe da sinagoga, e Ele viu um alvoroço. Muita gente chorando e clamando em voz alta. Entrando, disse: ‘Por que este alvoroço e este pranto? A criança não morreu; está dormindo’. E caçoavam d’Ele. Ele, porém, ordenou que saíssem todos, exceto o pai e a mãe da criança e os que o acompanhavam, e com eles entrou onde estava a criança. Tomando a mão da criança, disse-lhe: ‘Talitha Kum’ — o que significa: ‘Menina, eu te digo, levanta-te’. No mesmo instante, a menina se levantou, e andava, pois já tinha doze anos. E ficaram extremamente espantados. Recomendou-lhes então expressamente que ninguém viesse a saber o que tinha visto. E mandou que dessem de comer à menina.”

(Marcos, V: 21 a 24 e 35 a 43.)

Jesus aparece a Maria Madalena “E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, cho-rando, abaixou-se para o sepulcro e viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. E, tendo dito isso, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus. Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se disse-lhe: Raboni (que quer dizer Mestre)! Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e


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vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor e que ele lhe dissera isso.”

(Jo, XX: 11 a 18.)

João Batista e Elias

“Herodes Ântipas era casado com a filha de Areta, um rei beduíno da Transjordânia. Quando conhece Herodíades, esposa de seu irmão Felipe, passa a ter com ela uma relação extraconjugal. Tomando conhecimento da traição, a esposa de Herodes retorna para junto do pai.

Com a partida da princesa, Herodíades e Herodes passam a viver juntos, em evidente situação adulterina. Foi nessa época que o Batista come-çou a sua pregação no Jordão e passou a condenar veementemente a conduta do casal, repetindo sempre para Herodes: Não te é lícito tomar por esposa a mulher de teu irmão. A crítica candente de João era constante e cada vez mais dura. Herodíades desenvolve contra o Pregador do Jordão um ódio mortal. Quando as coisas ficaram insuportáveis, Herodes, em conluio com os fariseus, que também viam João com hostilidade, mandou prender o profeta e levá-lo para o castelo de Masqueros. (...)

Herodíades não estava satisfeita com a prisão do profeta somente; o desejo dela era a morte do Batista. Eliminá-lo, fazer calar aquela voz que a insultava era o verdadeiro sonho da mulher de Herodes, mas o rei hesitava. Tinha medo da reação popular, e mesmo do próprio Batista, pois ele poderia ser um homem de Deus, como anunciava.

Herodíades tinha uma filha chamada Salomé, que fora educada em Roma. (...) Na época da prisão do Batista, Salomé vivia com a mãe na Judeia. No dia do natalício de Herodes, ou de sua ascensão ao trono, houve uma grande festa, com um lauto banquete (...)

Foi nesse banquete que Salomé, a filha de Herodíades, que deveria estar com cerca de 15 anos, apresentou-se para executar uma dança muito

“(Após a transfiguração.) Seus discípulos o interrogaram,dizendo: Por que dizem pois os escribas que é preciso que Elias venha primeiro? Mas Jesus lhes respondeu: ‘É verdade que Elias deve vir e restabelecer todas as coisas, mas eu vos declaro que Elias já veio, e eles não o conheceram, e o trataram como quiseram. É assim que farão sofrer o Filho do Homem’. Então seus discípulos compreenderam que era de João Batista que Jesus lhes havia falado.”

(Mateus, XVII: 10 a 13; Marcos, IX: 10 a 12.)

(O Evangelho Segundo o Espiritismo , cap. IV, item 3. Allan Kardec. CELD.)


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ao gosto dos potentados do Oriente. A performance foi executada com muita sensualidade e deixou os convivas bastante agradados, principalmente Herodes que, inebriado pelos vapores do vinho, disse à bailarina que realizaria qualquer desejo dela — fosse o que fosse arte. A menina então ouve os conselhos da mãe, que lhe sugere que peçaHerodes a cabeça do Batista. (...) A cabeça do Batista foi trazida em uma bandeja para a jovem Salomé que a entregou à mãe Herodíades.

Vale a pena fazer aqui algumas considerações sobre a época em que o Batista, muitos anos antes dos acontecimentos que estamos narrando, na pele do profeta Elias, o Tisbita, enfrentou duramente o rei Acab e a rainha Jezebel. Elias se opôs fortemente a Jezebel, porque a rainha, aproveitse da personalidade frágil de seu marido, tentava introduzir deuses estrangeiros em Israel. É nessa luta que o profeta de Iahweh enfrenta os profetas de Baal e, depois de vencê-losque os degolem. Ao saber que seus sacerElias, Jezebel jura vingança contra o profeta.

(O Jesus dos Espíritas

Significado dos termos “Filho do homem” e “Nascidos de mulher”

“11Em verdade vos digo que, entre os nenhum maior do que João, o Batista, e, no entanto, o menor no ReiCéus é maior do que ele.” — Jesus (Mateus“12Eu vos digo, porém, que Elias já veio, mas não o reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Homem irá sofrer da parte deles". 13Então os discípulos entenderamreferia a João Batista.” — Jesus (Mateus,

Os “filhos de mulher” são os que ainda estão sujeitos à reencarnação cármica, obrigados a renascer através da mulher, sejam eles involuídos ou evoluídos. Neste passo declara Jesus que dentre todos os que estão ainda sujeitos inevitavelmente ao kyklos anÆnkBatista é o maior de todos. Já os “filhos do homem” (dos quais Jesus se cita como exemplo logo acima, versículo 12) são os que não estão mais sujeitos à reencarnação, só reencarnando quando o querem para determinada misschamados como significando aqueles que já superaram o estágio hominal, sendo, o resultado ou "filho" da evolução humana.



ao gosto dos potentados do Oriente. A performance foi executada com muita sensualidade e deixou os convivas bastante agradados, principalmente

iado pelos vapores do vinho, disse à bailarina que fosse o que fosse — como prêmio à sua

arte. A menina então ouve os conselhos da mãe, que lhe sugere que peça a Herodes a cabeça do Batista. (...) A cabeça do Batista foi trazida em uma bandeja para a jovem Salomé que a entregou à mãe Herodíades.

s considerações sobre a época em que o Batista, muitos anos antes dos acontecimentos que estamos narrando, na pele do profeta Elias, o Tisbita, enfrentou duramente o rei Acab e a rainha Jezebel. Elias se opôs fortemente a Jezebel, porque a rainha, aproveitando-se da personalidade frágil de seu marido, tentava introduzir deuses estrangeiros em Israel. É nessa luta que o profeta de Iahweh enfrenta os

los em um concurso de magia, manda que os degolem. Ao saber que seus sacerdotes haviam sido mortos por

profeta.”

O Jesus dos Espíritas , cap. XXII. José Carlos Leal. CELD.)

Significado dos termos “Filho do homem” e “Nascidos de mulher”

“11Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher , não surgiu nenhum maior do que João, o Batista, e, no entanto, o menor no Reino dos

Mateus, XI:11.) “12Eu vos digo, porém, que Elias já veio, mas não o reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do

irá sofrer da parte deles". 13Então os discípulos entenderam que se , 17:12-13.)

Os “filhos de mulher” são os que ainda estão sujeitos à reencarnação cármica, obrigados a renascer através da mulher, sejam eles involuídos ou evoluídos. Neste passo declara Jesus que dentre todos os que estão ainda sujeitos inevitavelmente ao kyklos anÆnke (ciclo fatal) da reencarnação, o

Já os “filhos do homem” (dos quais Jesus se cita como exemplo logo acima, versículo 12) são os que não estão mais sujeitos à reencarnação, só reencarnando quando o querem para determinada missão; e são assim chamados como significando aqueles que já superaram o estágio hominal,

ou "filho" da evolução humana.

Sabedoria do Evangelho – Vol. 3 . Carlos Torres Pastorino.)


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TEMA 2

A lição a Nicodemos

“(...) Extremamente confundido, retirou-se o fariseu, ficando André e Tiago

empenhado sem obter do Messias o necessário esclarecimento, acerca daquela lição nova. Jerusalém quase dormia sob o véu espesso da noite alta. Silêncio profundo se fizera sobre a paisagem. Jesus, no entanto, e aqueles dois discípulos continuavam presos à conversação particular que haviam entabulado. Os dois desejavam ardentemente penetrar o sentido oculto das palavras do Mestre. Como seria possível aquele renascimento?

Não obstante os seus conhecimentos, também partilhavam da perplexidade que levara Nicodemos a se retirar fundamente surpreendido.

— Por que tamanha admiração, em face destas verdades? — per-guntou-lhe Jesus, bondosamente — As árvores não renascem depois de podadas? Com respeito aos homens, o processo é diferente, mas o espírito de renovação é sempre o mesmo. O corpo é uma veste. O homem é seu dono. Toda roupagem material acaba rota, porém, o homem, Que é filho de Deus, encontra sempre em seu amor os elementos necessários à mudança do vestuário. A morte do corpo é essa mudança indispensável, porque a alma caminhará sempre, através de outras experiências, até que consiga a imprescindível provisão de luz para a estrada definitiva no reino de Deus, com toda a perfeição conquistada, ao longo dos rudes caminhos.

André sentiu que uma nova compreensão lhe felicitava o espírito simples e perguntou:

— Mestre, já que o corpo é como a roupa material das almas, por que não somos todos iguais no mundo? Vejo belos jovens, junto de aleijados e paralíticos...

— Acaso não tenho ensinado — disse Jesus — que tem de chorar todo aquele que se transforma em instrumento de escândalo? Cada alma conduz consigo mesma o inferno ou o céu que edificou no âmago da consciência. Seria justo conceder-se uma segunda veste mais perfeita e mais bela ao espírito rebelde que estragou a primeira? Que diríamos da sabedoria de Nosso Pai, se facultasse as possibilidades mais preciosas aos que às utilizaram na véspera para o roubo, o assassínio, a destruição? Os que abusaram da túnica da riqueza vestirão depois as dos fâmulos e escravos mais humildes, como as mãos que feriram podem vir a ser cortadas.

— Senhor, compreendo agora o mecanismo do resgate. – Murmurou Tiago,externando a alegria do seu entendimento. — Mas, observo que, desse modo, o mundo precisará sempre do clima do escândalo e do sofrimento, desde que o devedor, para saldar seu débito, não poderá fazê-lo sem que outro lhe tome o lugar com a mesma dívida.


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O Mestre apreendeu a amplitude da objeção e esclareceu os discípulos,

perguntando: — Dentro da lei de Moisés, como se verifica o processo da

redenção?Tiago meditou um instante e respondeu: — Também na lei está escrito que o homem pagará “olho por olho,

dente por dente”. — Também tu, Tiago, estás procedendo como Nicodemos. — Replicou

Jesus com generoso sorriso. — Como todos os homens, aliás, tens raciocinado, mas não tens

sentido. Ainda não ponderaste, talvez, que o primeiro mandamento da lei é uma determinação de amor. Acima do “não adulterarás”, do “não cobiçarás”, está o “amar a Deus sobre todas as coisas, de todo coração e de todo entendimento”. Como poderá alguém amar ao Pai, aborrecendo-lhe a obra? Contudo, não estranho a exiguidade de visão espiritual com que examinaste o texto dos profetas. Todas as criaturas hão feito o mesmo. Investigando as revelações do céu com o egoísmo que lhes é próprio, organizaram a justiça como o edifício mais alto do idealismo humano. E, entretanto, coloco o amor acima da justiça do mundo e tenho ensinado que só ele cobre a multidão dos pecados. Se nos prendemos à lei de talião, somos obrigados a reconhecer que onde existe um assassino haverá, mais tarde, um homem que necessita ser assassinado; com a lei do amor, porém, compreendemos que o verdugo e a vítima são dois irmãos, filhos de um mesmo Pai. Basta que ambos sigam isso para que a fraternidade divina afaste os fantasmas do escândalo e do sofrimento.

Ante as elucidações do Mestre, os dois discípulos estavam maravilhados. Aquela lição profunda esclarecia-os para sempre.

Tiago, então, aproximou-se e sugeriu a Jesus que proclamasse aquelas verdades novas na pregação do dia seguinte. O Mestre dirigiu-lhe um olhar de admiração e interrogou:

— Será que não compreendeste? Pois, se um doutor da lei saiu daqui sem que eu lhe pudesse explicar toda a verdade, como queres que proceda de modo contrário, para com a compreensão simplista do espírito popular? Alguém constrói uma casa iniciando pelo teto o trabalho? Além disso, mandarei mais tarde o Consolador, a fim de esclarecer e dilatar os meus ensinos.

Eminentemente impressionados, André e Tiago calaram as derradeiras interrogações. Aquela palestra particular, entre o Senhor e os discípulos, permaneceria guardada na sombra leve da noite em Jerusalém; mas, a lição a Nicodemos estava dada. A lei da reencarnação estava proclamada para sempre, no Evangelho do Reino.”

(Boa Nova , lição 14. Humberto de Campos. FEB.)


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ENCARNAÇÃO

Estado em que os espíritos estão quando se revestem de um envoltório corporal. Diz-se: espírito encarnado, em oposição a espírito errante. Os espíritos são errantes nos intervalos de suas diferentes encarnações. A encarnação pode ocorrer na Terra ou em outro mundo. Encarnar significa nascer em um corpo de carne. Quando um espírito vai encarnar, aproxima-se de sua mãe, unindo-se ao novo ser que se forma, desde o instante da concepção. Vai, gradativamente, envolvendo-se com o processo de cresci-mento do embrião, do feto, até que eclode para a vida biológica, corporal, no momento em que nasce pelo parto. Aí se diz que ele está encarnado. Às sucessivas encarnações de um espírito, através de sua jornada evolutiva, dá-se o nome de reencarnação. O termo desencarnação tem sido utilizado para designar a saída definitiva do espírito do corpo, ou morte física.

(Léxico Kardequiano . L. Palhano Jr.)

REENCARNAÇÃO

Dogma de praticamente, todas as religiões antigas, cada qual com sua versão, a reencarnação vem a ser elevada à condição de Lei Universal pelo Espiritismo, como condição sine quan non para a evolução de todos os seres viventes. Trata-se da doutrina da pluralidade das existências corpó-reas, do renascimento, das muitas vidas corpóreas sucessivas de que um espírito necessita para aprender e aperfeiçoar-se, tanto na Terra como em outros planetas habitados do Universo. No tempo de Allan Kardec, a expressão transmigração era usada como sinônimo de reencarnação ou metempsicose . Nos dias de hoje, essa expressão é mais usada, no movi-mento espírita, para referência à emigração espiritual de um mundo para outro; por exemplo, as notícias que se têm das almas que emigram do sistema de Capela para a Terra (Cf. EMMANUEL — A Caminho da Luz, psicografia de Francisco Cândido Xavier. FEB). Reencarnacionista : aquele que professa a doutrina da reencarnação.

(Léxico Kardequiano . L. Palhano Jr.)


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— Instruções dos Espíritos —

Limites da encarnação 24. Quais são os limites da encarnação?

— A encarnação, propriamente falando, não tem limites nitidamente traçados, se considerarmos apenas o envoltório que constitui o corpo do espírito, visto que a materialidade desse envoltório diminui à medida que o espírito se purifica. Em certos mundos mais avançados que a Terra, ele já é menos compacto, menos pesado e menos grosseiro, e, por consequência, menos sujeito a vicissitudes; em um grau mais elevado, é diáfano e quase fluídico; de grau em grau, vai se desmaterializando e acaba por se confundir com o perispírito. De acordo com o mundo em que é levado a viver, o espírito recebe o envoltório apropriado à natureza desse mundo.

O próprio perispírito sofre transformações sucessivas; torna-se cada vez mais etéreo, até a depuração completa, que é a base dos puros espí-ritos. Se mundos especiais são destinados, como estada, aos espíritos mais avançados, tais espíritos não ficam presos a eles como nos mundos infe-riores. O estado de desapego em que se encontram permite que eles se transportem a todos os lugares onde são chamados para as missões que lhes são confiadas.

Se considerarmos a encarnação do ponto de vista material,tal como acontece na Terra, poderemos dizer que ela está limitada aos mundos infe-riores; consequentemente, depende do espírito libertar-se mais ou menos rapidamente da encarnação, trabalhando pela sua depuração.

Devemos também considerar que no estado errante, isto é, no intervalo que separa as existências corporais, a situação do espírito está relacionada à natureza do mundo ao qual está ligado pelo seu grau de adiantamento; assim ele é mais ou menos feliz, livre e esclarecido, na erraticidade, confor-me se encontre mais ou menos desmaterializado.

(São Luís. Paris, 1859.)


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TEMA 3

Segunda Parte

Cap. XIII — As Vidas Sucessivas. A Reencarnação e s uas Leis

“Antes de retomar contato com a matéria e começar uma nova carreira, o espírito, dissemos, deve escolher o meio onde vai renascer para a vida terrestre. Mas esta escolha é limitada, circunscrita, determinada por causas múltiplas. As anterioridades do ser, suas dívidas morais, suas afeições, seus méritos e seus deméritos, a função que está apto a exercer, todos esses elementos intervêm na orientação da vida em preparação. Daí a preferência por tal raça, tal nação, tal família. As almas terrestres que amamos atraem-nos. Os laços do passado renovam-se em filiações, alianças, amizades novas. Até os lugares exercem sobre nós sua atração misteriosa, e é raro que o destino não nos conduza, várias vezes, às regiões em que já vivemos, amamos, sofremos. Também os ódios são forças que nos reaproximam de nossos inimigos de outrora, a fim de apagar, através de melhores relações, velhas inimizades. Assim, encontramos, em nosso caminho, a maioria da-queles que fizeram nossa alegria ou nossos tormentos.

É assim, igualmente, com relação à adoção de uma classe social, às condições de ambiente e de educação, aos privilégios da fortuna ou da saúde, às misérias da pobreza. Todas essas causas tão variadas, tão com-plexas, vão combinar-se para assegurar ao novo encarnado as satisfações, as vantagens ou as provas convenientes a seu grau de evolução, a seus méritos ou suas faltas e às dívidas por ele contraídas.

Compreender-se-á, então, como é difícil a escolha do meio. Por isso, com mais frequência, esta escolha nos é inspirada pelas Inteligências diretoras; ou, então, elas próprias o farão em nosso benefício, se não possuirmos o discernimento necessário para adotar, com toda sabedoria e previdência, os meios mais eficazes para ativar nossa evolução e purificar nosso passado.”

(O Problema do Ser e do Destino . León Denis. CELD.)


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Anotações:

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24º Encontro Espírita sobre Jesus

Tema: "Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo"

Jesus afirma que nascer de novo é uma condição sem a qual não se pode

encontrar o Reino de Deus.

Muitos dirão que o nascer de novo não se refere à reencarnação, e sim à

transformação, mas vejamos bem: o Cristo não afirmou que das ovelhas que o Pai

lhe confiou “nenhuma” se perderia? E quantos deixam o corpo físico, todos os

dias, sem terem se transformado? Esses, então, se perderiam?

Mas se o próprio Mestre afirmou que nenhuma ovelha se perderia, como

pode então haver o resgate dessas que não se transformaram?

Somente a reencarnação para solucionar esse embate; somente a

reencarnação para mostrar que este nascer de novo não é apenas a

transformação numa vida, e sim a oportunidade de novas reencarnações, para

que a alma se depure e encontre o Reino de Deus, que não é um lugar como Jesus

mesmo afirmou: “Se vos disserem que o Reino de Deus está aqui e acolá, não

creiais, o Reino de Deus está no meio de vós”.

É, portanto, pelo processo de aprendizado e transformação, através da lei

de Progresso, nas múltiplas reencarnações, que o espírito conquista, ele próprio,

o Reino de Deus.

Que o Senhor da Vida a todos abençoe.

Paz!

Victor

(Mensagem psicográfica recebida pelo médium Mário Coelho, em 13/5/2017, no CELD, RJ.)


o24 Encontro Espírita sobreJesusTema:

“Ninguém pode ver o Reino de Deusse não nascer de novo”

“Nascer, morrer, renascer ainda e progredirsempre,taléalei.”

AllanKardec

24 de setembro de 2017

centro espírita léon denis jesus · scita é o corpo espiritual.” . severino c. da silva.) 24 o...

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