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CENTRO DE DOENÇAS COLORRETAIS DE LEIRIA Hospital D. Manuel Aguiar | Tlf. (+351) 244 100 009 | Fax (+351) 244 106 299 | Rua Conde Ferreira, Apartado 1109 | 2401-801 Leiria, Portugal CENTRO DE DOENÇAS COLORECTAIS DE LEIRIA – CDCL I. INTRODUÇÃO II. DESCRIÇÃO DE ALGUMAS PATOLOGIAS III. ABORDAGEM MÉDICA IV. ABORDAGEM CIRÚRGICA V. ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA VI. ABORDAGEM DIETÉTICA/NUTRICIONAL VII. EXAMES PROCTOLÓGICOS DIFERENCIADOS – INSTITUIÇÕES VIII. AÇÕES DE FORMAÇÃO PARA MEDICINA FAMILIAR SOBRE PROCTOLOGIA IX. SITES DE INTERESSE SOBRE COLOPROCTOLOGIA I. INTRODUÇÃO A patologia colorectal é uma patologia com elevada incidência e prevalência. Relevante quando se fala do cancro colorectal, patologia de extrema importância pela sua dimensão em custos inerentes ao tratamento e aos potenciais anos de vida útil perdidos pelos doentes afetados. Relativamente às patologias não oncológicas, que apesar de não terem prognósticos tão pesado, têm um impacto significativo na qualidade de vida do doente e estão também associados a custos relacionados com o tratamento, mas também com o absentismo associado. A missão e visão para a criação de um Centro de Coloproctologia no Hospital Dom Manuel de Aguiar (HDMA), assenta no facto de ser um conjunto de patologia muito prevalentes e não existir na cidade de Leiria um conjunto de profissionais especializados com uma visão multidisciplinar médico-cirúrgica articulada para dar resposta a estas patologias, com impacto significativo na qualidade de vida dos doentes. Quer-se assim contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde prestados aos doentes com patologia colorectal que procurem assistência em Leiria.

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CENTRO DE DOENÇASCOLORRETAIS DE LEIRIA

Hospital D. Manuel Aguiar | Tlf. (+351) 244 100 009 | Fax (+351) 244 106 299 | Rua Conde Ferreira, Apartado 1109 | 2401-801 Leiria, Portugal

CENTRODEDOENÇASCOLORECTAISDELEIRIA–CDCL

I. INTRODUÇÃO

II. DESCRIÇÃODEALGUMASPATOLOGIAS

III. ABORDAGEMMÉDICA

IV. ABORDAGEMCIRÚRGICA

V. ABORDAGEMFISIOTERAPÊUTICA

VI. ABORDAGEMDIETÉTICA/NUTRICIONAL

VII. EXAMESPROCTOLÓGICOSDIFERENCIADOS–INSTITUIÇÕES

VIII. AÇÕESDEFORMAÇÃOPARAMEDICINAFAMILIARSOBREPROCTOLOGIA

IX. SITESDEINTERESSESOBRECOLOPROCTOLOGIA

I. INTRODUÇÃO

Apatologiacolorectaléumapatologiacomelevadaincidênciaeprevalência.Relevantequando

se fala do cancro colorectal, patologia de extrema importância pela sua dimensão em custos

inerentes ao tratamento e aos potenciais anos de vida útil perdidos pelos doentes afetados.

Relativamenteàspatologiasnãooncológicas,queapesardenãoteremprognósticostãopesado,

têm um impacto significativo na qualidade de vida do doente e estão também associados a

custosrelacionadoscomotratamento,mastambémcomoabsentismoassociado.

AmissãoevisãoparaacriaçãodeumCentrodeColoproctologianoHospitalDomManuelde

Aguiar (HDMA), assenta no facto de ser um conjunto de patologia muito prevalentes e não

existir na cidade de Leiria um conjunto de profissionais especializados com uma visão

multidisciplinarmédico-cirúrgicaarticuladaparadarrespostaaestaspatologias,comimpacto

significativo na qualidade de vida dos doentes. Quer-se assim contribuir para amelhoria dos

cuidadosdesaúdeprestadosaosdoentescompatologiacolorectalqueprocuremassistênciaem

Leiria.

CENTRO DE DOENÇASCOLORRETAIS DE LEIRIA

Hospital D. Manuel Aguiar | Tlf. (+351) 244 100 009 | Fax (+351) 244 106 299 | Rua Conde Ferreira, Apartado 1109 | 2401-801 Leiria, Portugal

II. DESCRIÇÃODEALGUMASPATOLOGIAS

SEMIOLOGIAPROCTOLÓGICA/ANATOMIACANALANAL

MOTIVOSMAISFREQUENTESDECONSULTADEPROCTOLOGIA

Retorragia

Proctalgia

Tumefaçãoanal

Prurido

Escorrência/Soiling

ANATOMIAANORRECTAL

DIAGNÓSTICOSMAISFREQUENTES

Patologiahemorroidária

Fissurasanais

Dermatitesperianais

Sépsisperianal–abcesso/fístula

Outros – Doenças Sexualmente Transmissíveis, Doença Inflamatória Intestinal (Doença de

CrohneColiteUlcerosa),etc

CENTRO DE DOENÇASCOLORRETAIS DE LEIRIA

Hospital D. Manuel Aguiar | Tlf. (+351) 244 100 009 | Fax (+351) 244 106 299 | Rua Conde Ferreira, Apartado 1109 | 2401-801 Leiria, Portugal

HEMORRÓIDAS

CONCEITO

Ashemorróidasconsistememalmofadasvasculares,existindoem30%dapopulação.Dividem-

se em internas e externas, consoante sua localização acima ou abaixo da linha pectínea ou

denteada.

MANIFESTAÇÕES

Embora assintomáticos namaioria dos casos, cerca de 30%dos indivíduos comhemorróidas

vêmasofrerdehemorragia,tromboseouprolapso(intermitente/permanente),nasequênciade

períodosdecongestãopélvica (sedentarismo,obesidade,gravidez),obstipaçãoedeummaior

esforçonadefecação.

Hemorróidasexternastrombosadas

Hemorróidasinternasprolapsadas

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Hospital D. Manuel Aguiar | Tlf. (+351) 244 100 009 | Fax (+351) 244 106 299 | Rua Conde Ferreira, Apartado 1109 | 2401-801 Leiria, Portugal

FISSURAANAL

CONCEITO

Consiste numa pequena laceração na região mais distal do canal – anoderme.

O seu aparecimento resulta de uma combinação de fatores, por um lado trauma local

relacionadocomapassagemdefezesduras(menosfrequentemente,numcontextodediarreia),

uma condicionante anatómica resultante da pobreza vascular nas regiões (comissuras)

anterioreseposterioresdocanalanalque interfere comcicatrizaçãoepor fimum fator local

relacionadocomaumentodapressão(tónus)nocanalanalquevaicondicionaraindamaisa

circulaçãosanguíneanaanoderme.

MANIFESTAÇÕES

Amanifestaçãoclínicamaisimportanteéadorsurgeduranteeapósadefecação,sendosempre

acompanhadaporespasmodoesfíncteranal,oqueporsuavezagravaador.

Outramanifestaçãoéaperdadesanguevivo.

Os doentes podem ainda referir nas situações a presença de umapequena elevação perianal,

denominadamariscasentinela.

SÉPSISPERIANAL–ABCESSOEFÍSTULA

CONCEITO

Ambasassituaçõessãofasesdiferentesdummesmoprocesso-supuraçãoanal.

O Abcesso anal corresponde à fase aguda da supuração anal. É uma coleção de material

purulentonaregiãoanorretal.Acausapordetrásénamaioriadoscasos,resultanteda

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inflamação/infeção das glândulas anais, embora possa estar relacionado com outras doenças

nomeadamente,doençasinflamatóriasintestinais(doençadeCrohn).

AFístula anal corresponde à fase crónica do processo de supuração anal. Tem origem num

abcessocriptoglandular(quecorrespondeaoorifíciointerno)quedrenaparaoexterioratravés

deumorifício(designadopororifícioexternodafístula)geralmentenamargemdoânusouna

mucosaanal,apósumtrajetomaisoumenoscomplexoatravésdoaparelhoesfincteriano.

Ambasassituaçõessãoclassificadospelasualocalizaçãoerelaçãocomoaparelhoesfincteriano,

factodeterminanteparaseutratamentodefinitivo.

MANIFESTAÇÕESCLINICAS

Osabcessosmanifestam-sepornormapor tumefaçãoperianalcomsinais inflamatórios–dor,

calorerubor.

Abcessoperianal

Estespodemdrenarespontaneamenteouapóstratamentocirúrgico,aqueseassociaumalívio

dasqueixas,ficandoposteriormenteumatrajetoentrefocoinfeciosointernoinicialeoexterior

– fístula. Com formação da fístula, os doentes referem eliminação intermitente/constante de

conteúdosero-purulentoepode-secomplicarpornovosepisódiosdeabcessos.

OBSTIPAÇÃO

CONCEITO

É um problema de mau funcionamento do intestino que ocasiona um número de dejeções

poucosfrequentes,presençadefezesmuitoduras,esforçoexcessivoparadefecar,sensaçãode

obstrução/evacuaçãoincompleta.

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CAUSASCOMUNS

Dietaspobresemfibras

Poucaingestãodelíquidos

Faltadeexercíciofísico

Medicações(porexemplo,calmanteseantidepressivos)

Doençasintestinais,neurológicasemetabólicas(diabetes,hipotiroidismo).

TRATAMENTOS

Dietaricaemfibras–verduras,frutasecereais

Bebermaiságua(mais1,5litropordia)

Aumentaroexercíciofísico

Laxantes(existemdiferentestipos/mecanismodeação).

Em caso de persistência dos sintomas deve recorrer ao seumédico de familiar podendo ser

necessárioinvestigaçãodiagnóstica,porexemploatravésdecolonoscopia.

INCONTINÊNCIA

Aincontinênciafecaldefine-secomoqualquertipodefugaouperdainvoluntáriadoconteúdo

intestinal, e repetidaao longodeumperíodoalargadode tempo.Refere-seespecificamenteà

incapacidadedecontrolarosmovimentosintestinais,oquepodelevaraperdaspeloânus.Não

setemdevivercomincontinência.Existemdiversostiposdeincontinênciaeváriostratamentos

quepodemmelhorarouatécorrigiroproblema.Podeafetarhomensemulheresdequalquer

idade,sendomaiscomumnasmulheresporcausadelesõesdomúsculoanaledosnervosque

podemocorrerduranteoparto.Tambémcomoenvelhecimento,osmúsculosdoesfíncteranal

enfraquecemeissopodetambémoriginarincontinência.

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Deve procurar ajuda! As pessoas com incontinência fecal mostram grande relutância em

procurar ajuda, mesmo com grande interferência na qualidade de vida, porque sentem

embaraço ou não sabem que existe tratamento. Frequentemente limitam as suas atividades

sociais, faltam ao trabalho ou fecham-se em si mesmas para lidar com o problema. Existem

tratamentoseficazesparamelhoraroutrataroproblema.

PATOLOGIADERMATOLÓGICAPROCTOLÓGICA

A região perianal e canal anal propriamente dito podem ser foco de diferentes tipos de

patologiasdermatológicas,quermalignasquerbenignas.

Relativamente à patologiamaligna, o carcinoma pavimento-celular do canal anal oumargem

anal é aquelamais frequente. Pode-semanifestar comdiferentesqueixas: prurido, retorragia,

proctalgia,tumefaçãoperianal,dificuldadeemevacuar…

Dependendo da localização e estadio pode ter uma abordagem cirúrgica ou combinação de

radioterapia/quimioterapia.

Relativamenteapatologiabenigna,amaisprevalenteéadermatiteperianalagudavs.Crónica,

comimpactosignificativonaqualidadedevidadodoentedevidoàsqueixasdeardor/prurido

muitodesconfortáveisquepodemprovocar.Asuaabordagemterapêuticaassentanoscuidados

dehigiene,cremeshidratantesecorticoidestópicos.Alémdadermatiteperianal,podemoster

manifestações de DST (Doenças Sexualmente Transmitidas), lesões associadas a patologia

dermatológicasexistentesnoutroslocaiscomopsoríase.

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Dermatiteperianalaguda

Dermatiteperianalcrónica

Condilomasperianais

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III. ABORDAGEMMÉDICAOtratamentomédicoarealizarvaidependeremgrandemedidadapatologia identificada,daí

serbastantediversificada.

Emmuitascircunstânciasénecessáriocorrigirfatorescomoaobstipação,hábitosdehigienee

hábitosalimentares.

Só a título de exemplo vamos só descrever de modo sucinto algumas patologias e sua

abordagem.

No caso particular das hemorroidas internas, pode ser necessário instituição de terapêutica

medicamentosa com venotrópicos e eventual associação de terapêutica instrumental como a

laqueação elástica. No caso das hemorróidas trombosadas uma abordagem cirúrgica precoce

nasprimeiras72horasde evoluçãopermiteumalívio sintomático rápido, após esteperíodo,

deve-semanteroquadroclínicosobvigilância,comadministraçãodevenotrópicos(diosmina),

AINE’s,pomadaheparinóideegelo.

Nocasodafissuraanal,dadoaimportânciadoaumentodapressãonocanalanal(hipertonia)

napersistênciadasqueixas,éhojeemdiarealizadaumaabordagemsequencial,numaprimeira

abordagemcompomadascomagentesmio-relaxantes(nitroglicerinaoudiltiazem), injeçãode

toxinabotulínicanoesfíncteranaleemsituaçõesrefratáriasacirurgiacomaesfinterectomia.

Podemserutlizadasváriostiposdepomadasparaabordagemdapatologiadermatológicaque

porvezesafligeestazona–cremeshidratantes/anti-pruriginososecorticóides.

IV. ABORDAGEMCIRÚRGICAO tratamento cirúrgicodasdiversaspatologiasdo cólon e reto é atualmentemuito focadona

abordagempersonalizadaeadaptadacasoacaso,semprenumavertentemultidisciplinar.Para

cadautenteexisteum tratamentoàmedida.Aopçãomais adequadaé selecionadaedecidida

comaevoluçãoclinica.

Não existem tratamentos milagrosos! Todo o doente é adequadamente estudado e terá uma

estratégia terapêutica à “sua medida”. Um exemplo frequente é o tratamento da doença

hemorroidária.Umaopçãocirúrgicanãoserveatodososdoentes,asmedidashigiénico-

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Hospital D. Manuel Aguiar | Tlf. (+351) 244 100 009 | Fax (+351) 244 106 299 | Rua Conde Ferreira, Apartado 1109 | 2401-801 Leiria, Portugal

dietéticas são fundamentais e o estudo adequado do doente um passo essencial a um

tratamentoadequado.

O centro temumapreocupação constantena atualizaçãode conhecimentos ena aquisiçãode

experiência com as novas técnicas e terapêuticas. Temuma equipa experiente na abordagem

cirúrgicaminimamenteinvasiva.Temparticularinteressenotratamentodadoençaoncológica

do cólon e reto, patologia proctológica (doença hemorroidária, Fissura anal e fístulas) e nas

doençasdopavimentopélvicoquecursamcomobstipação.

V. ABORDAGEMFISIOTERAPÊUTICAAfisioterapiatem-sereveladoumauxíliodeextremaimportânciaparasituaçõesqueerampor

normapatologiasdeextremadificuldadeterapêutica,mesmocomcombinaçãodeterapêuticas

médicasecirúrgicas.

Estamosafalardesituações,comoadaincontinênciaquetemumimpactotãosignificativona

qualidadedevidadosdoentesequecomumacombinaçãodeexercíciospararecuperaçãodo

tónusdopavimentopélvicoépossívelnumnúmerosignificativodestesdoentesproporcionar

uma melhoria da qualidade de vida importante, reservando as terapêuticas cirúrgicas para

situaçõesmaiscomplexasderesolução.

Outrapatologiadopavimentopélvicoprende-seasituaçõesdeobstipaçãoporobstruçãonoato

de defecar, com frequência resultante de uma falta de coordenação da musculatura do

pavimento pélvico e cuja reeducação é possível através exercícios próprios executados por

fisioterapêuticasdiferenciados.

VI. ABORDAGEMDIETÉTICA/NUTRICIONALAdietaéparte integrantenaabordagemmédicaecirúrgicadeváriaspatologiasdoâmbitoda

colo-proctologia.

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A título de exemplo, o papel determinante que a obstipação tem em patologias como

hemorróidasefissuraanal.Asuacorreçãocomaporteadequadodelíquidosesuplementações

comfibrascontribuiparamelhoriadestaspatologiaseprevençãodoseureaparecimento.

Alguns alimentos têm sidos associados a queixas hemorroidárias, como por exemplo os

picantes/condimentoseazeitonas,sendoporissoalimentosarestringirnadieta.

VII. EXAMES PROCTOLÓGICOS DIFERENCIADOS –

INSTITUIÇÕES

Oestudodapatologiaproctológicacareceemcertascircunstânciasparticularesdeexamesmais

especializados, como o são: defecografia por RMN ou convencional, ecografia ano-rectal e a

manometriaano-rectal. Referenciam-sealgumasdas instituiçõesondepoderãoserrealizados

casosejanecessárioasuarealizaçãoparamelhoresclarecimentodapatologiadodoente.

DEFECOGRAFIAPORRMN LEIRIA/LISBOA–IMIVIDEODEFECOGRAFIACONVENCIONAL PORTO-MANOPH.MANOMETRIAANO-RECTAL LISBOA-HOSPITALDACUF-INFANTESANTOS PORTO-MANOPHECOGRAFIAANO-RECTAL LISBOA-HOSPITALDALUZ LISBOA-HOSPITALDACUF-INFANTESANTOS PORTO-MANOPH

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VIII. AÇÕESDEFORMAÇÃOPARAMEDICINAFAMILIARSOBREPROCTOLOGIA

Proporcionaracessoaconhecimentosdaáreadacoloproctologiaétambémumdosobjetivosdo

centro,atravésdarealizaçãodeaçõesdeformaçãosobaformadereuniõestemáticas,sobreas

diferentespatologiasproctológicas.

Cada reunião abordará uma patologia com descrição da fisiopatologia, clínica e por fim

abordagemterapêuticaquermédicacomocirúrgica.

Existirá um período de discussão commédicos presentes com possibilidade de discussão de

casosparticularesdosprofissionaispresentes.

As sessões serão realizadas emdata a determinar, no anfiteatrodaCasa SanchesdoHospital

Dom Manuel de Aguiar, sendo comunicado a cada Unidade de Saúde familiar para a sua

divulgaçãojuntosdosprofissionais.

Temasaabordar:

• Noçõesanatómicas/Semiologiaproctológica/Hemorróidas

• Fissuraanal

• Sépsisperianal–abcessosefístulas

• Obstipação

• Incontinência

• Patologiacutâneaproctológica.

• SITESDEINTERESSESOBRECOLOPROCTOLOGIA

• SociedadePortuguesadeColoproctologia-http://www.spcoloprocto.org/

• SociedadePortuguesadeGastrenterologia-http://www.spg.pt/

• SociedadePortuguesadeCirurgia-http://www.spcir.com/

• SociedadeEuropeiadeColoproctologia-http://www.escp.eu.com/