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Censo da Educação Superior Laura Bernardes Coordenadora-Geral Diretoria de Estatísticas Educacionais Brasília-DF | Setembro 2017

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Censo da Educação Superior

Laura Bernardes Coordenadora-Geral

Diretoria de Estatísticas Educacionais

Brasília-DF | Setembro 2017

Coordenação-Geral do Censo da Educação

Superior

Laura Bernardes

Coordenação de Coleta, Validação e Análise de

Dados

Kátia Vaz

Coordenação de Articulação e

Monitoramento da Coleta de Dados

Tereza Galvão

Douglas Pereira da Silva Gleidilson Costa Alves Janaina Ferreira Ma Lucas Rocha Soares de Assis Nara Núbia Vieira Viviane Pereira Gangá

Alani Coelho de Souza Pinheiro Daniel Fonseca e Caixeta Luciana Vieira de Almeida Patricia Carolina Santos Borges Rafael Arlon da Luz Thaiane Cristina Lima de Paula Patrick Jones de Barros Sampaio

APRESENTAÇÕES

20/09: • Metodologia de Coleta do Censo da Educação Superior 2016 Janaina Ma; • Treinamento EAD Daniel Caixeta; • Projeto de Revisão da Classificação dos Cursos Patricia Borges; • Proposta de Cronograma do Censo 2017 Laura Bernardes; • Melhorias do Censo 2018:

- Novo cadastro do Pesquisador Institucional Daniel Caixeta; - Biblioteca Nara Vieira; - Mudanças no módulo curso Nara Vieira; - Mudanças no módulo docente Nara Vieira; - Mudanças no módulo aluno Lucas Assis; - Justificativa e exclusão Lucas Assis.

21/09: • Propostas de melhorias do Censo da Educação Superior 2018 Katia Vaz e Laura Bernardes

- Laboratórios; - Infraestrutura.

• Discussões sobre o tema; • Encaminhamentos.

Metodologia de Coleta do Censo da Educação Superior

2016

Janaina Ma Pesquisadora-Tecnologista em

Informações e Avaliações Educacionais

Brasília-DF | Setembro 2017

• Apresentação • Histórico do Censo •Aspectos Metodológicos da Coleta 2016 • Modificações Realizadas • Regras de Negócio adotadas • Verificação da Consistência dos dados coletados • Disseminação do Censo • Glossário

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

Objetivo

Manter uma memória da metodologia utilizada e dos fatos importantes que

marcaram a realização do Censo da Educação Superior 2016, para fins de consulta futura, tanto pelas equipes técnicas do Inep, quanto por pesquisadores e interessados na realização do Censo.

Espera-se oferecer à comunidade acadêmica e demais interessados no Censo, informações importantes relacionadas à coleta realizada em 2016, observando as diretrizes da publicidade como preceito geral e da cultura da transparência na administração pública.

HISTÓRICO DO CENSO

Marcos importantes na história da coleta de dados da educação superior no Brasil

1916 - Publicação do Primeiro Anuário Estatístico do Brasil dedicado ao período de 1908 a 1912. 1938 – Criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a publicação do Decreto-Lei nº 218, de 26/01/1938.

1997 – O Inep passa a ser o órgão responsável por “organizar e manter o sistema de informações e estatísticas educacionais”.

2000 – A coleta dos dados passa a ser realizada por meio de questionário eletrônico disponível no site do Inep, por meio de acesso restrito a cada IES. É criado o Sistema Integrado de Informações Educacionais (SIEd) e seu subsistema o SIEd-Sup.

2005 – A Portaria Ministerial nº 46, de 10/01/2005, estabelece que as Instituições de Educação Superior devem responder, anualmente, conforme calendário estabelecido pelo Inep, ao Censo da Educação Superior no SIEd-Sup.

2007 – Instituição do e-MEC, com a publicação da Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007 (republicada em 29/12/2010).

Os dados do Censo sobre docentes passam a ser utilizados como insumos no cálculo do Conceito Preliminar de Curso (CPC), principal indicador de qualidade da educação superior no Brasil.

2010 – O sistema Censup passa a importar informações de IES e cursos do Cadastro e-MEC. A coleta passa a ser feita exigindo o CPF dos docentes e discentes como campo obrigatório.

2016 – Com a publicação da Portaria Inep nº 576, de 24/11/2016, foi estabelecido, pela primeira vez, o período de atualização do cadastro do Pesquisador Institucional – PI, e a obrigatoriedade da IES de manter a documentação administrativa e/ou outra pertinente que comprove os dados informados ao Censup.

ASPECTOS METODOLÓGICOS DA COLETA 2016

População e Obrigatoriedade

População Investigada

IES que compõem o Cadastro e-MEC, que possuam pelo menos um curso em atividade com pelo menos um aluno vinculado no ano de referência do Censo.

Engloba todos os graus (bacharelado, licenciatura, tecnológico e bacharelados e licenciaturas interdisciplinares), níveis acadêmicos (graduação e sequencial de formação específica) e modalidades de ensino (presencial e a distância).

O Censo 2016 foi preenchido por 2.407 instituições de educação superior, que declararam informações referentes a 34.440 cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

Obrigatoriedade do Censo

O fornecimento das informações solicitadas no Censo da Educação Superior é obrigatório para todas as instituições de educação superior, públicas e privadas. Contudo, as instituições que, no ano de referência do Censo, não possuam alunos vinculados à IES ficam desobrigadas de respondê-lo.

Distribuição das IES que responderam ao Censo 2016 por organização acadêmica

Etapas e Cronograma de Execução

Período Coleta de dados Verificação de

consistências

Conferência,

ajustes e validação

Consolidação e

homologação

IES Federais 01/02/2017 a

07/04/2017

10/04/2017 a

20/04/2017

24/04/2017 a

19/05/2017

22/05/2017 a

31/05/2017

Demais IES 01/02/2017 a

20/04/2017

24/04/2017 a

05/05/2017

08/05/2017 a

02/06/2017

02/06/2017 a

30/06/2017

Responsáveis e Censup

Responsáveis pelo Preenchimento

O representante legal da instituição de educação superior é o responsável pela indicação do Pesquisador Institucional – PI, que deverá ser investido de poderes para prestar informações em nome da instituição, por ato de seu representante legal ao identificá-lo no censo da educação superior. O Pesquisador Institucional poderá indicar Auxiliares Institucionais - AIs para compartilhar tarefas de inserção de dados.

Ferramenta Utilizada

O Censup é composto por oito módulos (IES, Curso, Docente, Aluno, Migração, Usuário, Relatórios e Fechamento.

O Censup importa, anualmente, dados de duas fontes distintas: do cadastro e-MEC e da Receita Federal.

O Censup permite duas formas de declaração dos dados: declaração individualizada e declaração em lote.

Capacitação dos Responsáveis pelo Preenchimento do Censo

VI Encontro Nacional do Censo da Educação Superior

Treinamentos do Censo da Educação Superior 2016

Treinamento EAD do Censo da Educação Superior 2016

Materiais disponibilizados

Coleção de Manuais de Preenchimento do Censo da Educação Superior

Questionários

Leiautes dos arquivos de migração e tabelas auxiliares

Perguntas Frequentes

Apresentações

Tutoriais em Vídeo

Atendimento e Avaliação

Atendimento aos Usuários

[email protected] e [email protected]

(61) 2022-3118//3130/3128/3124.

3.492 contatos | 2.609 ligações recebidas | 883 ligações realizadas.

Demandas não-estruturadas: Sistema Eletrônico de Informações (SEI), Sistema de Informação ao Cidadão – SIC e Sistema Solicito, (solicitação da ouvidoria).

Avaliação do Censo

637 pessoas responderam à pesquisa realizada sobre o Censo 2016.

Navegabilidade e grau de dificuldade dos módulos do Censup - os módulos Aluno e Migração foram considerados o de mais difícil preenchimento na opinião dos respondentes.

Nível de satisfação dos respondentes em relação a cinco itens: atendimento por e-mail, atendimento por telefone, materiais de apoio, vídeos tutoriais e Portal do Inep.

Nível de Satisfação dos PI em relação ao Censo 2016

MODIFICAÇÕES REALIZADAS NO CENSO 2016

Modificações Realizadas no Censo 2016

Identificação das

necessidades de melhorias

Equipe do Censo Inep IES

Órgãos de governo

Inclusão/exclusão de variáveis e melhorias do

Censup

Consultas específicas às

IES

Cursos de BI/LI Cursos a distância (tutores e

infraestrutura dos polos)

Modificações Realizadas no Censo 2016

Ao todo, 23 alterações foram feitas na edição do Censo 2016, envolvendo todos os Módulos do Censup.

Alguns destaques:

Carga inicial dos dados de infraestrutura do Censo de 2015 para o Censo de 2016.

Inclusão dos atributos de ingresso Bacharelado Interdisciplinar e Licenciatura Interdisciplinar para as Universidades Federais e associação entre esses cursos e suas terminalidades.

Atualização da tabela de nomes de docentes e de alunos com a base da Receita Federal de julho de 2016.

Introdução da variável “id do aluno na IES” na coleta online.

A validação das variáveis nome do aluno e nome do docente passou a ser feita utilizando-se o nome completo. Essa validação era feita apenas no primeiro nome.

Inclusão da funcionalidade Verificar Consistências no sistema, permitindo aos próprios usuários gerar e conferir as possíveis inconsistências encontradas em suas respectivas declarações.

REGRAS DE NEGÓCIO ADOTADAS PARA O CENSO 2016

Regras de Negócio adotadas para o Censo 2016

Regras que precisam ser definidas durante o processo de coleta, resultado de questões trazidas pelas instituições, a partir de suas experiências particulares. Em 2016, cinco regras foram definidas nesse contexto.

Exemplo:

Declaração dos docentes que tiveram mais de um

regime de trabalho no ano de referência do Censo

Situação: o docente passou por mais de um regime de trabalho, durante o ano de referência do Censo. No caso apresentado, o docente era professor substituto e, após aprovação em concurso público, foi efetivado como professor adjunto.

Regra de negócio adotada: deve ser declarado o regime de trabalho exercido pelo docente na IES em 31/12 do ano de referência do Censo.

VERIFICAÇÃO DA CONSISTÊNCIA DOS DADOS COLETADOS

Verificação da Consistência dos Dados Coletados

Tem como objetivo verificar a coerência dos dados declarados, por meio de comparações com os dados informados no Censo do ano anterior e do cruzamento de dados declarados em campos correlacionados dentro do sistema.

No Censo 2016, a verificação das consistências foi gerada

dentro do Censup pelas próprias IES.

Verificação da Consistência dos Dados Coletados

No total, o sistema permitiu verificar 52 diferentes tipos de possíveis inconsistências, gerando um relatório específico para cada uma delas.

Das 2.407 instituições ativas, 68,8% (1.656) apresentaram justificativas ao Inep sobre inconsistências apontadas em seus relatórios, enquanto 31,2% (751) não se manifestaram.

Exemplos:

R16 – Quantidade de Vagas Novas menor que a quantidade de Ingressantes para Vagas Novas.

Descrição: Lista de cursos que declararam menos vagas novas do que ingressantes para vagas novas.

Erros Comuns: Erro na declaração dos dados do Censo; contabilizar ingressantes por vagas remanescentes nas vagas novas; não somar vagas destinadas ao Prouni nas vagas autorizadas; informar alunos desistentes, ainda que haja convocação de novos candidatos do mesmo processo seletivo.

Justificativas: Aluno troca de turno durante o ano letivo e é contabilizado como ingressante no turno de destino, resultando num número de ingressantes maior que o das vagas oferecidas naquele turno; convocação de alunos no segundo semestre para ocupar vagas de desistentes do primeiro semestre.

R25 – Docentes associados a mais de 30 cursos presenciais.

Descrição: Lista de docentes que estão vinculados a mais de 30 cursos.

Erros Comuns: Erro na declaração dos dados do Censo.

Justificativas: Docente ministra disciplina na modalidade a distância, em cursos presenciais; docente de disciplina oferecida para diversos cursos da IES.

DISSEMINAÇÃO DO CENSO 2016

Acesse a Metodologia de Coleta do Censo da Educação Superior 2016

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