cem anos do profeta

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O O S S 1 1 0 0 0 0 A A N N O O S S D D O O P P R R O O F F E E T T A A D D E E D D E E U U S S W W i i l l l l i i a a m m M M a a r r r r i i o o n n B B r r a a n n h h a a m m 1 1 9 9 0 0 9 9 2 2 0 0 0 0 9 9 Homenageado por Diógenes Dornelles

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um documentário fantástico,sobre o home que Deus escolheu para nos guiar nestes últimos dias, enviando uma mensagem poderosa,de salvação.Vale apena conferir.mais informações no siteHttp://www.palavracriativa.org.br

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Page 1: Cem anos do profeta

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Homenageado por

Diógenes Dornelles

Page 2: Cem anos do profeta

Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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Apresentação

Pouco depois das 5 horas da manhã de uma terça-feira, no dia 6 de abril de 1909, nascia William Marrion Branham, em uma pequena e rústica cabana de tábuas em Burkesville, ao sul das colinas do estado de Kentucky. Apesar da alegria do casal Branham com o nascimento de seu primogênito, aquela manhã não estava destinada a ser um dia comum como qualquer outro, nem para eles e muito menos para a Igreja. Em menos de quinze minutos após o seu nascimento, uma pequena luz de cor âmbar alvoroçou para dentro da cabana através da janela pairando sobre a cama onde se encontrava o recém-nascido nos braços de sua mãe. Ninguém foi capaz de compreender aquele fenômeno, porém o que eles não sabiam era que eles estavam contemplando algo que foi visto pela última vez há quase dois mil anos atrás quando o apóstolo Paulo, a caminho de Damasco, fora surpreendido pela mesma luz comissionando-lhe para conduzir ao povo cristão uma Mensagem que se tornaria o fundamento da Igreja até o seu último dia sobre a terra. Aquele menino cresceu e se tornou um ministro; e aos vinte e quatro anos de idade, enquanto realizava um batismo no Rio Ohio, novamente aquela mesma Coluna de Fogo apareceu perante uma grande audiência que se encontrava às margens do rio, e uma Voz provinda daquela luz lhe disse: “Como João Batista foi enviado para precursar a primeira vinda de Cristo, tu virás com uma mensagem que precursará Sua segunda vinda”.

Desde então sua vida nunca mais foi a mesma, e devemos dizer que a Igreja também. Durante sua permanência conosco ele recebeu a Mensagem e a entregou para nós. Porém mais do que entregar um sermão, ele viveu cada palavra dele. Sua vida foi a própria Mensagem, mas que por ser uma vida simples e humilde foi por muitos ignorada. Ele não foi alguém de nobre nascimento, tão pouco levava consigo um nome que despertasse simpatia pela sociedade. Ele foi amado por uns e odiado por outros. Muitos lhe deram ouvidos, mas poucos o compreenderam. A ninguém perseguiu, porém muitos tentaram desmascará-lo. Todavia todas às vezes que o tentaram, a Coluna de Fogo sempre esteve presente a fim de vindicar a cada palavra que ele dizia. Deus o havia preparado, porém o mundo não estava preparado para recebê-lo.

E pouco antes dele partir deste mundo, um grande e brilhoso cometa cruzava os céus do Arizona e ao contemplá-lo, disse aos que estavam próximos: “Isto foi para mim”. Foi o mais brilhoso cometa até o presente momento em mais de mil anos de observação. Era um evento celestial ímpar que acompanharia a um outro evento que se daria em poucos dias na terra. Quando a sétima estrela na terra se apagou, a do céu também partiu. Toda a sua vida foi marcada por sinais. Sua própria vida era um sinal, porém o que poucos sabiam era de que este foi também o último, pouco antes do Noivo retornar e levar Consigo a Noiva que Lhe fora preparada.

Muito poderia ser dito aqui sobre o que aconteceu durante os 56 anos em que William Branham esteve conosco e muito poderia ser dito também sobre o que aconteceu depois que ele nos deixou, porém o que o leitor irá encontrar nesta pequena e singela homenagem que faço ao seu centenário, é uma compilação de algumas matérias publicadas em jornais, sites e revistas americanas que contaram um pouco sobre a vida e a trajetória ministerial deste grande profeta de Deus e dos sinais que lhe seguiram. Porém antes mesmo de falar sobre o sinal, achei por bem mostrar primeiramente ao leitor a Voz Escriturística que o seguiu, através de um dos primeiros tratados escritos por Owen Jorgensen em 1972. Aqui você também irá encontrar algumas matérias até então inéditas entre os países de fala portuguesa, como o texto dos dois folhetos “Não Fui Desobediente à Visão Celestial” e “Cura Divina nas Campanhas Branham”, que juntamente com “Jesus Cristo é o Mesmo Ontem Hoje e eternamente”, - este já conhecido entre nós - eram distribuídos nas campanhas de fé-cura por Billy Paul por volta dos seus 14 anos. Também encontrará um relato documentado pelo próprio profeta sobre duas de suas principais campanhas no exterior, ocorridas na África e na Índia. E por fim, uma série de testemunhos de irmãos que conviveram com o irmão Branham, contando-nos detalhes de sua vida simples e humilde. Algumas das histórias que nos foram contadas pelo próprio profeta aqui você as terá confirmadas por aqueles que presenciaram e estiveram juntos quando de sua ocorrência, preenchendo assim, uma enorme lacuna sentida por todos aqueles que sempre desejaram saber algo dos irmãos que participaram e estiveram diariamente com o profeta de Deus.

E entre muitas e outras coisas, chamo sua atenção para uma incrível seqüência de fotos tiradas da Coluna de Fogo quando o profeta esteve em campanha na Suíça, para que sirva ao leitor como um lembrete de que este não é um centenário de alguém que morreu, mas sim, de algo que continua vivo e habitando entre nós. Trata-se desta mesma Coluna de Fogo, que está conosco e há de nos guiar triunfalmente em glória até o nosso lar celestial.

Diógenes Dornelles

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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Índice Pg

Aos Pés da Rua Spring............................................................................ 4 Um Verdadeiro Profeta Para Nossa Geração?........................................ 6 Um Cordeiro na Floresta......................................................................... 11 John Ryan, Um Herói de Batalha........................................................... 14 Não Fui Desobediente à Visão Celestial................................................. 18 Cura Divina nas Campanhas Branham................................................... 30 Reportagens dos Jornais Americanos Sobre as Reuniões Branham......... 42 Testemunhos de Cura nas Reuniões Branham........................................ 44 A Noite do Dia 24 de Janeiro de 1950................................................... 49 Como Deus Me Chamou à África........................................................... 54 William Branham na Índia.................................................................... 62 Os Bastidores do Filme “O Profeta do Século XX”................................. 67 O Pilar de Fogo Fotografado na Suíça................................................... 69 William Branham Como Eu o Conheci.................................................... 72

Lembranças & Memórias

Hattie Wright Mosier............................................................................ 76 Roy Roberson.......................................................................................... 81 Vernon Mann......................................................................................... 91 Georgia Mann........................................................................................ 97 George Smith........................................................................................... 99

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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Aos Pés da Rua Spring

Jeffersonville, Indiana, 11 de Junho de 1933

Na conclusão do reavivamento em tenda, houve várias centenas de convertidos que desejaram ser batizados no Nome do Senhor Jesus Cristo pelo jovem pregador, Billy Branham.

Ele era um jovem local, de apenas vinte e quatro anos de idade, e nas duas semanas de campanha em Jeffersonville (a sua primeira) havia atraído bastante atenção. Grandes multidões havia se comprimido no culto a cada noite.

A maioria daqueles que haviam atendido as reuniões agora se reuniram para o batismo ao norte da margem do Rio Ohio, direto onde a Rua Spring se inclinava para se encontrar à beira dágua. Hope Brumback, a moça que algum dia se casaria com o irmão Billy, estava tirando fotos dos seus amigos enquanto eles eram batizados. Uma pequena casa flutuante achatada estava parcialmente encalhada próximo, e um assoalho unia seu convés à terra. Isso estava sendo usado como uma sala de troca por alguns dos candidatos ao batismo.

Às duas horas da tarde, o irmão Billy estava parado com água até a cintura com a 17ª pessoa. Na costa, cabeças estavam inclinadas em oração. Sua voz podia ser ouvida claramente enquanto ele levantou sua mão e começou a orar: “Pai, enquanto eu batizo este rapaz com água, que Tu possas batizá-lo com o Espírito Santo”.

Houve uma pausa. Ela prosseguiu por tempo suficiente para que as pessoas começassem a levantar suas cabeças, curiosas para ver o que estava causando a demora.

Na água, os olhos do jovem pregador estavam focalizados no céu para oeste e para o que parecia ser uma estrela, aproximando-se rapidamente. O céu estava agitado em seu rastro, e enquanto isto aumentava próximo de onde as pessoas estavam paradas, elas puderam ver um tom esverdeado ao girar uma massa de luz. Ela finalmente parou, flutuando sobre os dois na água e agitando a superfície lisa do rio em encrespadas ondas.

Algumas mulheres que observavam da costa desmaiaram. Alguns gritaram. Outros fugiram.

Aqueles mais próximos da margem ouviram uma voz dizendo: “Como João Batista foi enviado para precursar a primeira vinda de Cristo, tua mensagem precursará Sua segunda vinda”.

O fenômeno durou um minuto, e então desapareceu para dentro dos céus da mesma forma que isto veio, deixando as águas calmas outra vez. O irmão Billy continuou a batizar as pessoas.

(Fonte: Revista “Only Believe” Volume 6, nº 2, de Junho de 1993; pg 15).

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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Um

Verdadeiro Profeta

Para Nossa

Geração?

Por Owen Jorgensen

Tradução Diógenes Dornelles

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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Por Owen Jorgensen

Todo cristão sério sabe que a hora é desesperadamente tarde; que brevemente nosso amado Senhor Jesus encontrará Sua Noiva no ar (1 Ts 4:16-17). O que a maioria das pessoas não sabe é que, assim como João Batista precursou a primeira vinda de nosso Senhor, haverá de vir um profeta tendo o espírito de Elias que precursará a segunda vinda de Cristo. Certamente, mesmo agora haverá muitos falsos profetas no mundo, guiando vários para fora do caminho (Mt 24:11, 24). Porém o mesmo Deus que disse que haveria o falso, disse que haveria de vir um profeta VERDADEIRO.

Em Malaquias 4, onde fala do fim do mundo, Deus disse: “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias antes da

vinda do grande e terrível dia do Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição.” Neste verso, tendo um significado composto, está se referindo a duas vindas separadas de Elias. Um anjo disse concernente a João Batista (Lc 1:17): “E ele irá adiante no espírito e poder de Elias, (note: Elias é a palavra grega para Elijah) para converter os corações dos pais aos filhos, (João foi o cumprimento desta porção de Malaquias 4:6, porém aquilo foi tudo, pois o anjo prossegue) e converter o desobediente à prudência dos justos; e habilitar um povo preparado para o Senhor”. O anjo nada disse sobre João converter “o coração dos filhos aos pais”, porque aquela parte de Malaquias 4:6 não pertenceu a ele.

Agora, Jesus disse que João Batista era o Elias, e isto é verdade (Mt 11:7-14). “Porque a lei e os profetas

profetizaram até João. E se vós o quereis reconhecer, este é Elias que estava para vir”. Porém agora abra em João 1:19-21: “E este é o testemunho de João, quando os judeus enviaram sacerdotes e levitas de Jerusalém para lhe perguntarem: Quem és tu? E ele confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. E eles lhe perguntaram: Quem és pois? És tu Elias? E ele respondeu: Não”. Isso é estranho. Jesus disse que João era Elias, e João disse que ele não era. A Bíblia se contradiz? De maneira alguma. Lembre-se que os judeus estavam esperando o Messias para destruir os romanos e pôr Israel acima como os governantes do mundo. Eles estavam esperando um Elias para precursar um Messias que viria em Poder. João disse: “Não, eu não sou aquele Elias”, pois ele não foi enviado “antes da vinda do grande e terrível dia do SENHOR”. Então lhe disseram: “Quem és? Para que possamos dar uma resposta para aqueles que nos enviara;, que dizes a respeito de ti mesmo? Ele disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor’”. (Jo 1:22-23). João, sabendo bem quem ele era, comparou-se a Isaías 40:3.

O próprio Cristo dividiu Mal 4:5-6 como duas vindas de Elias. Embora Jesus tivesse dito aos Seus discípulos

claramente que João Batista era Elias (Mt 11), algum tempo depois (Mt 17) eles ainda estavam confusos (10). “E seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Por que dizem os escribas que Elias deve vir primeiro? (11) E Jesus respondeu e disse-lhes: Elias verdadeiramente virá, e restaurará todas as coisas, (12) Porém eu vos digo que Elias já veio, e eles não o conheceram, mas fizeram com ele tudo quanto quiseram... (13). Então os discípulos entenderam que ele lhes falara a respeito de João Batista”. (Mt 17:10-13). Examine atentamente o verso 11, onde Jesus diz: “Elias verdadeiramente VIRÁ, (note: tempo futuro. Este Elias ainda não tinha vindo) e RESTAURARÁ TODAS AS COISAS”. João Batista restaurou todas as coisas? João preparou um povo para a aparição do nosso precioso Senhor, porém ele não restaurou todas as coisas. Mas Jesus disse que viria um Elias no futuro que restauraria todas as coisas. Agora leia Atos 3:19-21, onde Pedro fala a respeito de Jesus Cristo, “cujos céus devem receber até aos tempos da RESTAURAÇÃO DE TODAS AS COISAS”. Assim o Senhor a quem amamos deve permanecer no céu até que todas as coisas sejam restauradas, e o próprio Jesus disse que Elias restauraria todas as coisas. Faz 1+1= 2? Então o ministério deste Elias é essencial.

Em Mt 24:37-39 Jesus disse: “Porém como foi nos dias de Noé, assim deverá ser na vinda do Filho do

homem”. Tudo bem, como foi nos dias de Noé? Havia uma grossa cegueira no povo concernente a Palavra de Deus, o que lhes motivou agir com maldade. Deus enviou um homem, um profeta, com uma Mensagem: “Entrem na arca e sejam salvos!”. Deus disse que se Ele não enviasse um Elias naqueles últimos dias, a Verdade estaria tão

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enfraquecida e desordenada que Ele teria que “ferir a terra com maldição”. Esta mensagem de Elias será: “Venha para Cristo e seja salvo!”. Lembre-se, Cristo é a PALAVRA (Jo 1:1, 14; 1 Jo 5:7). A Palavra de Deus tem sido deformada e pervertida e se perdido através das eras que até hoje1 existem mais de 900 denominações no mundo, todas alegando ter a correta interpretação da Palavra. Mas Deus prometeu que a Verdade será restaurada. Isto, na verdade, é o que a estranha linguagem de Mal 4:6 diz. O anjo disse que João converteria “os corações dos pais aos filhos”. Ao estudar o que João fez depois, podemos ver que ele converteu os corações dos pais judeus da fé ortodoxa para a nova fé em Cristo, pois os seguidores de Cristo no tempo de João eram somente filhos espirituais. Aqueles filhos cresceram espiritualmente e se tornaram os pais apostólicos, os quais Deus usou para edificar Sua igreja e escrever o Novo Testamento. Porém as igrejas hoje têm se afastado daquela fundação original (Ef 2:19-20) para as suas idéias organizacionais e teologias manufaturadas até que a Verdade encontra-se oculta perante os seus olhos, encoberta por centenas de filosofias e milhões de opiniões. Neste tempo do fim Elias “converterá o coração dos filhos aos pais”, ou seja: converterá os nossos corações, de volta à fé dos nossos pais apostólicos, até que nossa fé viva, e se iguale com sua doutrina perfeitamente.

Brevemente nós descreveremos este Elias através do Livro de Apocalipse. Nos capítulos 2 e 3 Jesus está

ditando 7 cartas para 7 igrejas gentias na Ásia Menor. Se você observar as condições listadas de cada uma daquelas igrejas, e depois estudar a história da igreja, você descobrirá que cada carta era uma profecia, pois as cartas em seqüência correspondem exatamente às 6 eras da igreja gentílica que tem chegado ao fim. Hoje estamos na 7ª, ou na era da igreja de Laodicéia (Ap 3:14-22). Agora note que cada era da igreja tem um anjo (Ap 1:16, 20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 7, 14). A palavra anjo literalmente significa MENSAGEIRO, e nem sempre significa um ser celestial (Gl 4:14; Ap 22:8 e 9). Uma vez que existem igrejas gentias terrenas, existem anjos terrenos. Assim cada era da igreja tinha um anjo, ou mensageiro, e o apóstolo Paulo sendo o mensageiro da primeira ou era de Éfeso (Ap 2:1; Atos 9:15; 13:46-49; Rm 11:13; 15:15-16; Gl 1:11-12; 2:6b-8; Ef 3:1-8; 2 Tm 1:11). Concernente à 7ª era da igreja lemos: “E ao anjo (Mensageiro) da igreja dos laodiceianos escreve...” (Ap 3:14a) Jesus então severamente denuncia a vasta riqueza e os sistemas organizacionais desta era, dizendo que eles são pobres, cegos, nus e NÃO O SABEM! No versículo 20 encontramos que Cristo pôs sua própria igreja para fora fazendo um chamado aos poucos indivíduos que tinham mais fome e sede para sair por todo o caminho com Deus. Visto que esta 7ª era é a última era da igreja e desde que Elias deve restaurar todas as coisas antes que Jesus venha para a Sua Noiva – vemos que o homem que terá o espírito de Elias será também o mensageiro da 7ª era da igreja. Ele será um profeta-mensageiro, o mesmo como João que foi ambos profeta e mensageiro (Lc 7:24-27). Portanto Ap 3:14-22 será parte desta mensagem de Elias.

Agora considere Ap 10:7 – “Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele começar a soar, o mistério de

Deus deverá ser completado, como ele tem declarado aos seus servos, os profetas”. Segundo este versículo, o mensageiro da 7ª era da igreja encerrará todas as pontas soltas de nosso pensamento. Deus revelará a ele todos os mistérios que tem estado oculto nas páginas da Bíblia ao longo dos séculos, e assim concluir o mistério de Deus, pelo menos na medida em que Ele o tem declarado aos profetas. Isso corresponde ao que o homem vestido de linho disse a Daniel: “Mas tu, ó Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim” (Dn 12:4a, 8-9). De modo que a revelação dada a Daniel deve ser revelada em nosso dia, e – “Certamente que o Senhor não fará nada, sem antes revelar os seus segredos aos seus servos, os profetas” (Amós 3:7). Alguns outros mistérios que este Elias revelará são: O mistério – da translação dos santos (1 Co 15:51-54) – da Igreja como a Noiva de Cristo (Ef 5:28-32) – da piedade (1 Tm 3:16) – da iniqüidade (2 Ts 2:6-12) – DO MISTÉRIO, BABILÔNIA A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA (Ap 17).

Você está começando a perceber a necessidade de se receber este Elias dos últimos dias e sua Mensagem? Jesus

disse: “Quem recebe um profeta, no caráter de profeta, receberá um galardão de profeta” (Mt 10:41a) e novamente: “Quem recebe aquele que eu enviei, recebe a MIM “(Jo 13:20). Como você pode dizer que ama Jesus, e depois rejeita um profeta que Ele envia? Você está parado sobre solo instável. Seja cuidadoso, a fim de que você não tenha o mesmo espírito dos religiosos fariseus, que acreditavam no que Deus fez NO PASSADO, mas que não acreditavam no que Deus estava fazendo BEM DIANTE DE SEUS OLHOS! Eles ofenderam o homem cego a quem Jesus havia curado, dizendo: “Tu és discípulo dele, mas nós somos discípulos de Moisés, porém este nem sabemos donde é” (Jo 9:28-29). Jesus disse daqueles hipócritas: “Se de fato crêsseis em Moisés (realmente eles acreditavam) vós creríeis em mim, pois ele escreveu de mim” (Jo 5:46). Da mesma forma, se realmente cremos em Jesus Cristo,

1 1972 – NT.

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creremos no Seu Elias dos últimos dias, pois Jesus falou dele. Cristo também disse aos fariseus: “E vós não tendes sua (do Pai) palavra permanente em vós; pois aquele a quem Ele tem enviado, vós não credes” (Jo 5:38). Oh, cristãos, vamos crer naquele Elias quando o reconhecemos! Lembre-se, cada um que rejeitou a mensagem de Noé pereceu no dilúvio. Rejeitar o profeta de Deus é rejeitar a Deus. (1 Sm 8:4-7; Ex 16:2, 8).

No entanto, a maioria das pessoas rejeitará este profeta-mensageiro. Isso sempre tem sido desta maneira. A maior parte dos profetas nunca foi recebida pela maioria das pessoas em seu dia (Mt 5:11-12; At 7:51-52). Dentre milhões, somente 7 ouviram a Noé. Os filhos de Israel continuamente murmuravam e se rebelavam contra Moisés; o povo rejeitou Samuel; Elias foi tão odiado que ele pensou que ele era a única pessoa que restou que amava Deus; o povo constantemente debochava de Jeremias. Jesus disse: “Oh Jerusalém, Jerusalém, tu que mataste os profetas, e que apedrejas os que te foram enviados...” (Mt 23:34-37). Todas as Escrituras concernentes a este Elias dos últimos dias serão cumpridas, todavia por tanta simplicidade e humildade a maioria o evitará. (Por exemplo: leia a espetacular profecia acerca do ministério de João Batista (Is 40:4), e depois leia em Mt 3:1-12 quão humildemente isso foi cumprido).

Mas como podemos encontrar este profeta-mensageiro, em meio à multidão de falsos profetas que pululam a

terra hoje? Jesus disse: “Pelos seus frutos vós os conhecereis” (Mt 7:15-20). Não somente agora pelos dons e milagres, pois muitos farão sinais e maravilhas no Nome de Jesus Cristo, e todavia serão operadores de iniqüidade (Mt 7:22-23; Mc 13:22; Dt 13:1-3) Os falsos profetas parecerão como ovelha (Mt 7:15). Os falsos profetas serão homens MUNDIALMENTE ACEITOS, ADORADOS, ADMIRADOS, E BEM FALADOS POR TODOS! (Lc 6:26). Os falsos profetas enganarão a muitos porque muito do que eles falam é verdade, todavia eles realmente estarão é atrás do seu dinheiro (2Pe 2:1-3). Os falsos profetas farão o povo crer numa mentira (Jr 28:15) dizendo coisas como: “Fiquem tranqüilos, vocês estarão no Rapto, estejam suas vidas alinhadas com a Palavra ou não”. (Jr 23:16-17; Ez 13:10a). Os falsos profetas “perverterão os retos caminhos do Senhor” e apesar disso eles terão poder, e nada será comparado com o verdadeiro profeta de Deus (Atos 13:6-12; Ex 7:8-12). Todavia seus caminhos são extremamente enganadores (Jr 23:9-32; Ez 13). Os falsos profetas se parecerão e atuarão tão perto do verdadeiro profeta, que somente os eleitos não se enganarão (Mt 24:24; 2 Cr 18; Jr 28).

Porém existe um teste final. Deus disse: “Se disseres no teu coração: ‘Como conhecerei a palavra que o

SENHOR não falou?’. Quando um profeta falar no nome do SENHOR e se a coisa não seguir e nem vier a acontecer, essa é a coisa que o SENHOR não falou, mas o profeta tem falado presunçosamente; não tenhas medo dele” (Dt 18:21-22). Assim é como fala o verdadeiro profeta, quando ele profetiza no Nome do Senhor e a coisa sucede (veja também Jr 28:9). Este Elias dos últimos dias terá o “ASSIM DIZ O SENHOR”. Quando ele diz “ASSIM DIZ O SENHOR” na doutrina, isso estará perfeitamente em linha com as Escrituras. Quando ele diz “ASSIM DIZ O SENHOR, tal e tal coisa acontecerá”, a coisa acontecerá exatamente como dito. Se isso falha em ser perfeito, só uma vez, ele não é um profeta, pois todo o profeta tem “ASSIM DIZ O SENHOR” e a Palavra de Deus não pode falhar. As palavras de um profeta sob a Unção não são suas próprias; elas são as palavras de Deus (2 Pe 1:20-21).

Agora, Jesus disse concernente a João Batista: “Eu porém vos digo, que Elias já veio, e eles NÃO O CONHECERAM, mas tem feito a ele tudo quanto quiseram” (Mt 17:12-13). Cada um nos dias de Cristo estava procurando por um Elias por vir, porém ele veio e partiu e ELES NÃO O PERCEBERAM! Igualmente eles estavam procurando pelo Messias, todavia Ele veio e partiu e ELES NÃO O PERCEBERAM. Seria alguma surpresa se o Elias dos últimos dias viesse e a maioria das pessoas não o percebessem? Isso deveria fazer-nos cair em nossas faces perante Deus em fervente oração, pois sabemos que a hora é tarde – a vinda de nosso Senhor está perto. Com certeza, simplesmente reconhecer este profeta-mensageiro não salvará ninguém, pois a salvação vem somente através do sangue derramado de Jesus Cristo. Todavia, devemos prestar atenção na MENSAGEM deste profeta, pois ele nos converterá para o PURO Jesus Cristo, livre de todos os credos manufaturados, doutrinas, tradições, filosofias, programas e idéias. A Noiva de Cristo deve ser tanto como Ele, ela deverá estar dizendo a mesma coisa que Ele diz (Ap 22:17a) ela deve ter “a mente de Cristo”, exatamente como a Noiva tinha na era da igreja de Éfeso (1 Co 2:16). Paulo disse: “Cristo igualmente amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água PELA PALAVRA. (Este Elias dos últimos dias restaurará a Palavra PURA para a Noiva) para apresentar a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer outra coisa (credos, tradições) porém ela deverá ser santa e sem defeito” (Ef 5:25-27). Através da mensagem deste Elias saberemos exatamente o que agrada e o que não agrada nosso Senhor Jesus. Seremos “restaurados”!

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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Só mais um pensamento. João Batista preparou um povo para o Senhor, exatamente como o anjo disse que ele faria. Mas ele preparou todo mundo? Ainda que vários o ouvissem, houve porém poucos que realmente perceberam sua MENSAGEM, e foram preparados pelo Senhor. Da mesma forma este Elias dos últimos dias “restaurará todas as coisas”, mas não para todos. Serão relativamente poucos os que darão atenção a sua MENSAGEM, para virem para a plenitude de Cristo e serem preparados para o Rapto. Poucos? “Estreita é a porta, e apertado é o caminho que conduz para a vida, e poucos são os que a encontram” (Mt 7:13-14; também Lc 12:23-24; 1 Co 9:24) “Porque muitos são chamados, mas POUCOS são os escolhidos” (Mt 20:16; 22:14). Oito foram salvos nos dias de Noé; três salvos nos dias de Ló. Jesus disse que estes dois foram tipos da Sua segunda vinda (Lc 17:26-30).

E após o “rapto”, certamente, “Haverá um tempo de angústia tal como nunca houve, desde que houve uma

nação” (Dn 12:1). “Pois eis que vem o dia e arde como uma fornalha; e todos os SOBERBOS e todos os que cometem perversidade serão como restolho; e o dia que vem os abrasará, diz o SENHOR” (Ml 4:1).

“Vigiai, portanto, e orai sempre, para que possais escapar de todas estas coisas que tem de suceder e estar de

pé na presença do Filho do homem” (Lc 12:36; 1 Pe 4:7). Pois que tal se aquele profeta viesse e você o evitasse como os fariseus evitaram João Batista? (Mt 17: 12-13; 21: 23-25). Ou que tal se ele já tem vindo e partiu?

“Notai, portanto, para que não vos sobrevenha o que está dito nos profetas: Eis a vós desprezadores,

maravilhai-vos e desvanecei, porque eu realizo uma obra em vossos dias, uma obra que não crereis se alguém vos declarar” (Atos 13: 40-41). Em outras palavras, você deve ser cuidadoso a fim de que você não esteja tão exaltado e endurecido em seus caminhos que não possa receber aquele profeta e sua Mensagem quando ela é declarada a você (Rm 11:20-21).

Esta é uma hora séria, e este não é um assunto insignificante. Querido cristão, que você possa ser como o povo

de Beréia, que “eram mais nobres que os de Tessalônica, pois receberam a Palavra com toda a prontidão de mente, e examinaram as escrituras diariamente, para ver se aquelas coisas eram assim” (Atos 17: 10-11; também 1 Ts 5:17-21).

O. A. Jorgensen, o Autor.

(Fonte: Livro “A True Profet To Our Generation?”; de 1972)

“Como João Batista foi enviado para precursar a primeira vinda de Cristo, tua mensagem precursará Sua segunda vinda”.

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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“Peço para que alguém me mostre uma Escritura onde qualquer pessoa

foi alguma vez batizada de outra forma do que no Nome do Senhor Jesus Cristo. Venha e mostre-me isso, e eu colocarei uma placa em

minhas costas dizendo “Um hipócrita, um falso profeta e um

falso ensinador”, e irei através das ruas. Não há tal coisa! Nunca jamais alguém foi batizado desta maneira. Isso é um credo católico, e não uma

doutrina protestante”.

Hebreus Capítulo 2 (25/08/1957)

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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Um Cordeiro

na Floresta

O som no ar quente do final de tarde do

sino de jantar da Mãe Wright pendurado na fazenda, se embala ao redor dos montes escarpados e assenta-se no interior dos vales estreitos que compõem uma boa parte da propriedade do irmão George. “Redondos e barulhentos” é do que são chamados estes velhos contadores do tempo nesta parte do condado de Harrison – colinas de densas florestas dotadas de afloramentos de granito, rodeado por profundas ravinas que nunca foram mais claras do que a luz do crepúsculo.

O sino persistiu. Na estação do outono, a área era um

paraíso para aqueles caçadores que eram hábeis o bastante para perseguir os vigilantes “artistas da fuga” – os esquilos. Eles eram aqui tão abundantes que alguns que eram bons de tiro conseguiam ter o seu limite legal (cinco) e estar de volta para a

casa da fazenda por volta do meio-dia. O homem das florestas havia feito isto umas

cem vezes ou mais. Porém não foram os esquilos vermelhos ou os esquilos cinza que o trouxeram para a floresta neste agradável verão de 1941.

Foi um cordeiro. Em uma parte de sua consciência, ele podia ouvir o sino tocando, e sabia que estava sendo chamado. Porém isso

não fez diferença. Nenhuma coisa física fez diferença, nem o atraso da hora, o cansaço do seu corpo, ou o desconforto que ele sentia enquanto o vento continuava a soprar arbustos contra ele, não importava de que maneira ele estava. Ajoelhado na base de uma muda de arbusto, em oração, ele havia alcançado o interior de um mundo que excluiu o corporal.

O sol já havia desaparecido por detrás das montanhas, e as florestas estavam ficando escuras enquanto ele se sentia lentamente retornando a uma consciência dos seus arredores. Ele necessitou ficar afastado da casa da fazenda, onde amigos estavam esperando por ele, e seu jantar estaria pronto. Estava quase na hora do culto começar – o final de uma reunião de reavivamento de duas semanas em que ele estava pregando na igreja de Milltown. Ele começou a ficar de pé.

Ele podia ouvir tão bem à medida que sentia que isso se aproximava – o som de um vento apressado ficando mais e mais forte, e ele estava imerso em um profundo sentido que ele podia somente descrever como sendo ambos medo e pavor. Levantando sua cabeça, ele olhou diretamente para uma iridescência verde-amarelada que ele conhecia como o Pilar de Fogo. Raios de luz desceram ao seu redor até os ramos dos arbustos, enquanto a luz originada em forma de halo girava em volta do topo do arbusto. A Voz que falou veio de seus próprios lábios, porém ele a ouviu como se vindo de uma certa distância:

“Vá pelo caminho dos Carters”. Embora isso tenha sido há cinqüenta e sete anos desde que o Senhor enviou Seu profeta à pequena casa de

tábuas em Milltown, onde uma jovem mulher de 28 anos deitava moribunda, a história da cura de Georgie Carter ainda continua a eletrificar a todos que a ouvem. Da visão de um cordeiro que estava preso na floresta, para a realidade da sua forma esquelética erguendo-se da cama após oito anos e nove meses de enfermidade, os detalhes são familiares a centenas de milhares de pessoas ao redor do mundo.

Esta foto acima é do atual sino de jantar da fazenda do irmão George Wright.

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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Diferente das inúmeras multidões que foram curadas através do ministério do irmão Branham mas que depois se voltaram de lado para a Palavra revelada, a irmã Georgie permaneceu forte na fé e testificou de sua cura até o dia em que o Senhor a chamou ao lar na idade de 84 anos. Recomendamos que você se beneficie das seguintes fontes e ouça sua história em sua inteireza, do modo como ela foi relatada pelo irmão Branham.

VIDA DE DEMÔNIOS E VISÕES - 21/07/51 A HORA MAIS ESCURA – 14/11/55 Um Homem Enviado de Deus, por Gordon Lindsay, pg. 195.2

Ao lado direito, foto da casa e do túmulo da irmã Georgie Carter.

A irmã Georgie nunca se casou, e continuou a

morar na mesma casa em que ela residia na época de sua cura. Próximo a ela nesta foto (abaixo) está a cama onde ela passou oito anos e nove meses de sua vida lutando contra a tuberculose, a qual havia se propagado dos seus pulmões para outras partes do seu corpo.

2 Na tradução feita por Goiânia apresenta-se como a “Visão de nº. 5” a partir dos §§ 271-296 – NT.

Nota dos Editores: Dedicamos estas fotos e histórias

desta página em memória da irmã Georgie Carter.

3 de Julho de 1913 – 23 de Março de 1998

Aos 83 anos de idade, a irmã Georgie ainda se regozijava tocando hinos no mesmo piano onde ela sentou e tocou Perto da Cruz imediatamente após ser curada.

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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No Totten’s Ford

Na idade de 32 anos, William Branham estava a pouco emergindo dos cinco anos de agonia física e espiritual. Ele testificou que entre 1936 e 1941 sentiu que a unção o havia deixado porque ele ficou em Jeffersonville e não levou seu dom ao mundo, quando o Anjo lhe havia direcionado. Tragédias pessoais (a morte de seu pai, esposa e filha) o conduziram ao ponto do suicídio. Suas orações pelos enfermos não eram respondidas; a assistência ao Tabernáculo caiu dramaticamente. Em 1941 a unção retornou, e outra vez ele começou a ter visões das pessoas que eram para serem curadas.

As duas semanas do reavivamento de Milltown no verão de 1941 terminaram com um culto batismal na tarde do último dia. As correntes do Blue River estavam fortes naquela época do ano, porém havia um lugar onde o fundo era sólido e a água não muito funda, tornando-o um fácil ponto de travessia. Ele era chamado de Totten’s Ford.

O irmão Branham (acima à direita) e dois diáconos ajudam damas da igreja metodista que vieram para ser batizadas em seus vestidos de seda, depois se ser alertadas pelo seu pastor (o qual era também o pastor de Georgie Carter naquele tempo) a ficar longe de tal ‘fanatismo’. No domingo seguinte, a irmã Georgie foi batizada no mesmo lugar.

Vários membros de sua família o acompanharam a Milltown nos últimos dias do reavivamento, e depois ao Totten’s Ford para o batismo. Aqui na foto estão da esquerda para direita, na fila de trás: Edgar (Doc), irmão de 27 anos; o irmão Branham; Delores, sua irmã de 12 anos, e a mãe Branham aos 54 anos. Na fila da frente: Donnie, irmão de 14 anos, e seu filho Billy Paul de 5 anos.

(Fonte: “Believers News”, Abril de 1998).

Tradução: Diógenes Dornelles

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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John Ryan Um Herói de Batalha

Irmão e Irmã John Ryan em 1947.

le tinha a aparência que geralmente alguém associa com os patriarcas e profetas do Antigo Testamento – magro, ao ponto de ser esquelético, seguido de uma barba branca e olhos afundados. Sua roupa teria sido considerada esfarrapada pelos padrões de alguns, mas de qualquer modo, isso não atrapalharia o distinto ar que era evidente em ambas as suas fisionomia

e conduta. Ele era um homem um tanto misterioso. Os detalhes do começo de sua vida eram conhecidos

somente por alguns grupos de amigos próximos. Indícios que nos tem sido dado insinua a grandes realizações e celebridade, ambas como uma estrela de circo (um acrobata) e como um ator. Mas ele propositalmente distanciava-se daquela parte de sua vida. Sua barba permitiu a ele o anonimato que procurava.

Não sabemos o quão velho ele era quando ele dedicou sua vida ao serviço de Deus, ou quando ele se tornou afiliado com o povo pentecostal. Quando o irmão Branham o encontrou pela primeira vez, em 1935, ele estava com 55 anos de idade e era um pegador itinerante cujo púlpito foram as esquinas das ruas da América. Suas reuniões aconteciam em Louisville, Kentucky, numa convenção patrocinada por uma organização chamada A Escola dos Profetas. O idoso evangelista e o jovem pastor acharam gosto imediato um pelo outro, e o irmão Ryan era convidado para a pequena casa na Mechanic Street em Jeffersonville, onde o irmão Branham e sua esposa, Hope, moravam com seu bebezinho novo, Billy Paul.

Uma noite enquanto eles estavam conversando, o irmão Ryan começou a falar numa língua desconhecida – uma das primeiras ocasiões em que o irmão Branham ouviu este dom em operação. Ele sentiu atração a esta demonstração do Espírito, porém naquele tempo ele possuía muitas dúvidas em seu coração concernente ao movimento pentecostal, e se ele deveria ou não afiliar-se com tal povo. O irmão Ryan o aconselhou: “Irmão Billy, você é apenas um jovem agora; existe uma porção de juventude para você ainda. Mas algum dia isto irá se assentar e o Deus Todo-Poderoso irá usar você para mover as nações”.

E

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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O irmão Branham lembrava-se desta impressionante declaração como sendo realmente o primeiro encorajamento que ele alguma vez recebeu de outro ministro relativo à sua vida única e ministério.

O irmão Ryan e sua esposa se tornaram visitantes regulares em Jeffersonville, e ele frequentemente pregava no Tabernáculo Branham e ficava com o irmão Branham e sua família. Ele estava em Jeffersonville quando da enchente do Rio Ohio em 1937 e ele ajudou nas operações de resgate. Nunca perdia uma oportunidade para falar aos outros a respeito do Senhor, e ele também pregava enquanto ficava de pé atrás de um bote, quando ele subia e descia o rio.

Por salário, os Ryans dependiam somente das almas das pessoas. Ocasionalmente havia uma pequena oferta, se a ele fosse oferecido um púlpito por um culto ou dois, porém sua vida era miserável e sua casa em Dowagiac, Michigan, extremamente humilde. O irmão Branham expressou várias vezes como ele grandemente admirava a irmã Ryan pela maneira como ela fielmente ficava ao lado de seu marido, mesmo em meio a tempos de muita fome e de desesperada necessidade. Ela sempre falava do irmão John (que por causa do seu forte sotaque sueco, ela pronunciava como “Yan”) com o maior respeito. “Irmão Bill”, ela dizia, “Yan é um homem de Deus. Aonde Deus o guia, Deus tomará conta de mim”.

A despeito de sua frágil aparência, o irmão Ryan era muito atlético, sem dúvida um testamento dos seus primeiros treinamentos de circo. Às vezes ele dirigia uma bicicleta por centenas de milhas para atender a uma das reuniões Branham, porém mais frequentemente, ele e sua esposa pegavam carona, algumas vezes de costa a costa. Ele se deleitava em relatar de como que naquelas ocasiões quando simplesmente parecia que eles não conseguiam fazer um passeio, ele então saía a uma curta distância afastado para orar enquanto a irmã Ryan ficava ao lado da rodovia à espera de um carro por parar. Quando parava, ela chamava por ele: “Yan, temos um!”, e ele corria para se juntar a ela. Eles tinham que pular no carro rapidamente, antes que o motorista surpreso pudesse mudar sua opinião!

O irmão John Ryan passava muito tempo em oração e jejum. Frequentemente ele deitava sua face em oração por dias antes de uma reunião das campanhas do irmão Branham, buscando o Senhor em favor do povo que estaria atendendo, para que seus corações pudessem ser preparados, e por Sua Presença no culto. Embora seu modo de transporte frequentemente exigisse alguma esperteza, ele de qualquer modo conseguia atender a maioria das reuniões. Seu canto jubiloso e pregação nas ruas próximas onde os cultos eram organizados era uma visão familiar – e uma que o irmão Branham sempre procurava ir em frente para ver.

Um dia em 1955, quando vários dias de cultos adiantavam-se para o final, os ministros patrocinadores se reuniram com irmão Branham uma vez à extremidade da plataforma e começaram a expressar a ele suas soberbas ao sucesso da reunião. “Vocês gostariam de saber ao que vocês podem atribuir o grande sucesso desta reunião?” ele lhes perguntou. Então parando em um lado, ele puxou para trás uma das cortinas do palco. Lá no chão estava o irmão Ryan, em oração. “Ele tem estado orando sem parar por dias, irmãos, e é por esta razão que estas reuniões foram um sucesso. Isso mostra a vocês o que somente a oração de um homem perante Deus pode fazer”.

O irmão John Ryan e sua esposa foram estar com o Senhor em 1955 dentro de poucos meses um do outro. Quando o irmão Branham ouviu de sua partida, ele expressou este desejo: “Eu quero estar por perto quando eu o ver coroado, imortal”.

(Fonte: “Believers News” – Abril de 2001)

Tradução: Diógenes Dornelles

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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“Eu preferiria adorar em um pequeno cômodo velho em algum lugar no fundo de uma viela, e ter Deus ali, do que em uma catedral sem Deus nela.

Isto é certo”.

A Crueldade do Pecado (3/04/1953)

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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Não Fui

Desobediente à Visão Celestial

Por

William Marrion Branham

Tradução Diógenes Dornelles

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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Não Fui Desobediente à Visão Celestial – O Livro Por William Branham

Toda a Escritura é dada por inspiração; portanto I Coríntios 12:27 ao 31 é

inspirado por Deus e esta é minha honesta fé de que Deus está colocando Sua Igreja em ordem nestes últimos dias e os Dons do Espírito Santo tem sido doados aos gentios para chamar um povo para o Seu Nome. Eu escrevi um pequeno livro intitulado “Jesus Cristo é o Mesmo Ontem, Hoje e Eternamente”. Naquele livro eu expliquei como nosso Senhor Jesus chamou-me quando eu era uma criança e me contou que era para eu trabalhar para Ele quando eu crescesse. Ele me deu um Dom de Cura para ajudar a chamar o Seu povo para Ele. Se você não pode encontrar aquele livro escreva-me. Por mais de três anos Ele realizou poderosos milagres. Então um dia Ele me chamou para tomar o Dom e evangelizar para Ele. Vários de meus queridos amigos me imploravam para não deixá-los e eu fiquei. Por causa disto, o Dom foi tirado de mim por mais de cinco anos. Embora eu clamasse e orasse honestamente pelas pessoas, isto simplesmente parecia não funcionar.

Então há um ano atrás, enquanto eu estava de pé em meu jardim o Espírito veio a mim novamente; me fora dito que Deus havia me perdoado e que uma porção dobrada do poder para curar seria dado a mim. Neste livro estão algumas das coisas que Ele fez em minha primeira viagem para Ele. Vejam vocês, queridos, que se a cura tivesse sido de mim mesmo pessoas teriam sido curadas nos cinco anos quando o dom havia partido. Eu sofri por várias outras coisas durante aqueles cinco anos, de modo que meus amados amigos se agradavam em orar por mim enquanto eu “honestamente combatia pela fé que uma vez fora dada aos santos” – Judas 3.

Sou sinceramente seu no serviço de Cristo. Rev. William Branham.

Querido Leitor: Este livro de testemunho é para a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. É somente para este propósito que eu

escrevo isto. Isto foi no mês de março de 1945, numa manhã aproximadamente às 3:00, que nosso Senhor Jesus Cristo deu-

me uma visão. Isso Ele tem feito várias vezes e eu mais humildemente O louvo por isto. No começo desta visão, aparentemente, eu estava caminhando para o nordeste em uma estrada quando o

Espírito me voltou e me apontou em direção ao oeste. Eu estava diante de uma grande montanha. Ela parecia ser a montanha do Senhor! Ela tinha uma elevação, e uma alta torre de igreja sobre o topo disto. Foi-me então pedido que eu seguisse a oeste em direção à montanha.

Eu entrei na montanha através de uma porta e no interior me encontrara com uma mulher que possuía uma vestimenta que poderia ter sido branca como a neve em uma outra ocasião. Agora a vestimenta estava bastante suja. Ela me perguntou se eu era o irmão Billy Branham e eu respondi: “Eu sou”. Ela então se apresentou como a Senhora Metodista.

Eu perguntei a ela o porquê daquelas manchas sobre aquele amável vestido branco. Ela respondeu: “Tenho estado tão ocupada”. Eu então disse a ela: “Correto, vocês metodistas possuem tantas várias organizações e sociedades em sua igreja, que vocês não tem tido muito tempo para o Senhor”. Então ela disse: “Me foi dito que você estava sendo enviado para mim. Talvez eu devesse acordar meu marido!”. Então ela desapareceu. Olhando para minha esquerda, eu vi uma pequena pilha de pães assados. Ali estavam pássaros brancos parados próximos a isto, porém eles não comiam muito disto. Então o Senhor disse para mim: “Você os conhece?”. “Eu não”.

Então Ele disse: “Este é o seu Tabernáculo e eles não mais comerão do Pão da Vida. Eu estou enviando você por este caminho”. Então eu viajei em direção ao oeste.

Fui então conduzido a um lugar plano onde uma plataforma foi erigida. Aparentemente, ela estava sob uma

larga tenda ou auditório. Haviam cortinas de puxar por detrás da plataforma. O Senhor então me disse para puxar as cortinas para trás e quando eu puxei vi uma grande montanha do Pão da Vida. Ele então disse: “Coma estes”, e girando em volta eu vi pessoas cobertas de branco vindas de toda parte, formando uma enorme audiência.

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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Na noite seguinte, após a visão ter passado, eu expliquei isto à minha igreja exatamente como o Senhor havia dado isto a mim.

Agora, isso tudo pode parecer estranho para você, querido leitor, mas não tem você lido nas Escrituras como Ele disse que nos últimos dias jovens deveriam ver visões? Atos 2:17.

Acerca de três semanas desde a época da visão, eu recebi um telegrama de um ministro de St. Louis, Missouri, pelo nome de Reverendo Robert Daugherty. Ele me pediu uma vez para vir por causa de sua filhinha, Betty, que estava morrendo. Eles haviam procurado auxílio médico para ela e os médicos haviam feito tudo que eles sabiam para ajudá-la. Porém a criança continuava a piorar e agora estava à beira da morte.

Na tarde seguinte o pai do Rev. Daugherty veio até a minha casa e me contou que seu filho havia lhe chamado pelo telefone em Arnold, Kentucky, e pediu-lhe para me trazer a St. Louis de uma vez. Isto foi numa tarde de domingo. Naquela noite após os serviços de minha igreja no Tabernáculo, me encontrei com o pai do Rev. Daugherty na Rua 17 da Estação Railroad em Louisville, Kentucky. Às 11:30 da noite pegamos o trem para St Louis, Missouri.

Chegamos a St. Louis às 10 da manhã do dia seguinte. Havíamos pré-arranjado encontrar o Rev. Daugherty e ele estava esperando por nós. Então fomos guiados à sua casa onde a garotinha doente estava deitada. Aqui eu testemunhei uma das maiores cenas de partir o coração.

Uma pequena menina de aproximadamente sete anos de idade estava ali deitada. Ela tinha cabelos cacheados

loiros e era um coração repleto de amor pelos pais. Ela era simplesmente pele e ossos e agia como um animal, arranhando, rangendo e gritando. Eles não conseguiam acalmá-la de maneira alguma. A mãe e o pai disseram que isto havia ocorrido por cerca de três meses. Eles disseram que os médicos não puderam diagnosticar o caso, porém, querido leitor, esta era a maneira de Deus de enviar a mensagem de cura ao querido povo de St. Louis, como você lerá mais adiante.

Eu havia conhecido a família Daugherty anterior a este tempo mas não conheci a garotinha devido a sua condição.

Havíamos orado pela garotinha mas sem resultados. O Rev. Daugherty disse que lá havia estado vários excelentes ministros e cristãos da cidade para orar por ela. O irmão Daugherty, seu pai e eu então saímos para a igreja para continuar nossa oração. Depois de orar novamente, eu falei ao irmão Daugherty que eu estava indo orar sozinho. (Muitas vezes Deus tem ficado conosco a sós para nos falar). Foi desta vez que nosso Senhor Jesus mostrou-me o que fazer para a cura da criança. Eu rapidamente fui ao irmão Daugherty e sua esposa e disse-lhes para crerem em mim porque eu tinha o “Assim diz o Espírito”. Nunca esquecerei como eles olharam para mim e uma para o outro.

Parecia que eles queriam chorar ou gritar. Então eles voltaram e disseram para mim: “Irmão Branham, se não crêssemos que Deus ouve suas orações e que Deus tem dado a você o dom da Cura Divina, não teríamos enviado você para vir nesta longa viagem”. E que eu possa dizer aqui que a família Daugherty é uma das famílias mais humildes e amantes de Deus que eu já tenho encontrado.

Então eu pedi a irmã Daugherty para pegar uma panela de água limpa e um pequeno pano branco, o qual ela

fez. Depois eu pedi ao irmão Daugherty para se ajoelhar à minha direita e seu pai à minha esquerda, aos pés da cama da criança enferma. Foi desta maneira que isto me havia sido mostrado. E então pedi a irmã Daugherty para umedecer o pano e esfregá-lo através da face da criança, mãos e pés. Os irmãos e eu éramos para estar em oração. Depois que isto havia sido executado, a visão por ela estava completa. Então eu pedi ao nosso querido Senhor para curar a criança e Ele fez. Imediatamente ela parou de chorar e de puxar o seu cabelo por meio de sua mãozinha. Então retornei para casa.

Cerca de três meses mais tarde, numa tarde enquanto sentado na minha varanda da frente, um carro parou em frente de minha casa e uma doce, pequeno cabelo cacheado, menina de peso saltou para fora do carro. Ela correu para cima e lançou seus brancinhos em volta do meu pescoço. Sim, era a pequena Betty Daugherty!

Amigos, isto é o tipo de coisa que significa mais para mim do que as riquezas do mundo. O irmão Daugherty e eu tivemos uma longa conversa e ele me contou que as pessoas queriam que eu voltasse

para St. Louis para um reavivamento de cura. Eu concordei em ir e no domingo seguinte eu anunciei à minha congregação, eu disse-lhes que eu acreditava que este era o Pão da Vida que era para ser comido, de acordo com a visão.

Muitos desejaram ir comigo, mas como a gasolina estava racionada, tomamos somente um carro. Duas irmãs de minha igreja, minha esposa e meu filho de nove anos de idade, Billy Jr., e eu fomos. As irmãs tomaram notas de

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algumas coisas que aconteceram durante o reavivamento. Elas estão colocadas neste livro somente para a glória de Deus e que as pessoas possam crer em Seu Filho, Jesus Cristo.

Pelo Rev. William “Billy” Branham. Se este livro cair nas mãos de um cético ou de um crítico moderno, por favor, leia São Mateus 12:31-32, antes

de você prosseguir na leitura. Esta é uma descrição do cumprimento de uma visão dada ao Rev. William Branham pelo nosso Senhor Jesus

Cristo. 3Saímos de Jeffersonville em um carro, numa bela manhã do dia 14 de Junho de 1945,4 e dirigimos para New

Albany para a irmã Gertrude Gibbs, e depois partimos para St. Louis, Missouri. Durante a jornada cantávamos canções evangélicas e paramos várias vezes ao longo do caminho. Em Illinois, os

belos campos de trigos curvados pelo vento eram uma inspiração para parar e apreciar a beleza do Senhor. Chegamos a St. Louis por volta da 4 horas da tarde onde havíamos pré-arranjado encontrar o Rev. Daugherty no

fim da larga ponte McArthur a qual atravessa o Rio Mississippi. O Rev. Daugherty havia deixado o seu carro estacionado na rua, com cartazes de anúncios do esperado reavivamento. O irmão Bill parou seu carro bem atrás de seu próprio retrato, e o irmão Daugherty acenou para nós do outro lado da rua. Na casa do irmão Daugherty fomos saudados pela sua família. A pequena Betty (sua filha) havia sido anteriormente curada pelo poder de Deus, através das orações do irmão Bill, quando ela estava além do auxílio do homem ou da medicina.

Naquela noite tivemos oração e atendemos cultos numa enorme tenda. O irmão Bill explicou para a congregação o dom da cura Divina dada a ele por Deus. Eles pareciam muito interessados e atenciosos. Dezoito pessoas receberam oração e foram curadas de várias doenças, que provou para muitos o poder de Deus para curar, aliviar a dor e restaurar a saúde daqueles que possuem fé Nele.

Um caso notável foi aquele de uma senhora idosa de aproximadamente setenta anos de idade, que foi conduzida

para frente da tenda próximo ao altar. Ela tinha uma faixa em volta de sua cabeça e no nariz dela estava um grosso caroço, levantado do tamanho de um pequeno ovo. Ela estava bastante atenta enquanto observava, e ocasionalmente um sorriso cruzava sua face quando o irmão Bill trazia a palavra a ela e ao restante da congregação.

Outro caso foi aquele de um homem idoso mais ou menos da mesma idade que havia sido paralítico por anos. Ele tinha que depender de uma bengala para se sustentar. Ele foi ungido no Nome do Senhor Jesus Cristo e ergueu suas mãos aplaudindo e caminhando sem ajuda, sobre as promessas de Deus. O irmão Bill pendurou a bengala do homem idoso sobre as barras da cruz acima na plataforma.

Em seguida veio a pequena velha senhora com a faixa sobre sua cabeça. Ela foi ungida e recebeu oração. Outro homem que estava cego recuperou sua visão e o ouvido surdo. Muitas outras pessoas foram curadas naquela noite. Os cultos foram encerrados pelo irmão Bill, agradecendo a Deus pelo Seu maravilhoso auxílio.

Nós ocupamos quartos no hotel onde todos nós ajoelhávamos em oração, agradecendo a Deus por Sua amável bondade.

15 de Junho, Sexta-feira. O irmão Daugherty veio ao hotel, e ele e o irmão Bill saíram para responder a uma chamada de um doente na

repartição de psicopáticos do hospital da cidade de St. Louis. Aqui uma mulher insana foi restaurada ao normal e obteve sua liberação.

Depois eles foram para Granite City III, onde eles encontraram uma mulher pesando cerca de 88 libras,5 sofrendo de câncer. Deus tocou em seu corpo após ser ungida e receber oração. Ela então foi solicitada a se vestir e ir para casa...

Eles foram chamados para uma casa onde uma senhora foi curada de artrite e vários outros foram curados pelo poder de Deus.

O próximo lar visitado foi um caso de asma. O seguinte foi o lar de uma senhora que havia sido paralisada no lado direito desde o último Agosto. Ela foi capaz de estar numa cadeira. O irmão Bill orou por ela e a ungiu, ordenando-

3 O que se segue é um relato sobre a reunião da tenda em St Louis escrito pela irmã Margie Morgan durante os dias em que esteve presente até o seu retorno à Jeffersonville, na manhã de domingo do dia 24 de Junho – NT. 4 Este foi de fato o ano em que o irmão Branham teve início a sua primeira campanha de fé-cura em St. Louis, Missouri, e não 1946 conforme divulgado em outras biografias – NT. 5 Aproximadamente 40 kg – NT.

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lhe a “levantar-se no Nome de Jesus Cristo”. Ela obedeceu e imediatamente levantou seu braço direito acima de sua cabeça e ficou de pé sozinha, andando através do quarto, batendo palmas. Sua voz retornou e ela falou o nome do irmão Daugherty.

Em sua viagem de volta para casa na chuva, eles passaram pela tenda e perto dela estava um homem idoso que havia sido curado na noite anterior. Em suas mãos estava uma grande placa onde se lia: “Jesus Nunca Falha”. Ele admitiu que havia sido dito a ele para desistir porém ele pensou que sua experiência com Jesus era importante para anunciar para outros.

Tivemos orações e saímos para atender a reunião na tenda, a qual encontramos cheia. Muitos de pé do lado de fora na chuva e outros nos carros estacionados próximos. “A Velha Rude Cruz”6 estava sendo tocado pela banda quando nos aproximamos. O irmão Daugherty pediu por voluntários para “jejuar” para os cultos de Domingo e cerca de quinze se ofereceram. O irmão Bill falou sobre “Cura Divina”, e “Somente Crer” estava sendo tocado, e aproximadamente quarenta pessoas vieram para receber oração. Uma senhora com visão defeituosa leu da Bíblia; um homem idoso, paralítico por anos, foi capaz de caminhar, e outras coisas aconteceram as quais não consigo me lembrar agora.

“O livro simplesmente se torna algo importante para nós e valoriza nosso esforço para preservar estes fatos para que outros possam ser guiados a crer e serem curados pela fé em Jesus Cristo”.

O culto foi encerrado por uma oração, agradecendo a Deus por Sua bondade para nós e por curar o aflito. Retornamos para o hotel e tivemos orações. 16 de Junho, Sábado. Sábado foi um dia escuro e chuvoso. O irmão Bill e o irmão Daugherty fizeram algumas chamadas aos

enfermos em torno da cidade. Naquela noite tivemos orações e atendemos cultos na tenda. Os assentos foram na maioria preenchidos no início da noite e fomos solicitados a se assentar no coral ou na plataforma. Eles cantaram: “Seremos Raptados para Encontrar Com Ele no Ar”, “Onde as Almas dos Homens Jamais Morrerão”, e “A Vitória Adiante”. A irmã Dunlap cantou “O que Ele Tem Feito Por Você?”. O irmão Bill foi apresentado pelo irmão Daugherty e tocou no assunto sobre “Cura Divina”. Mais de cinqüenta vieram para receber oração.

Um caso notável foi aquele de um homem de 93 anos de idade que tinha uma perna de madeira e que era totalmente surdo. Ele havia tido seu olho direito removido e tinha uma longa barba branca. Ele também havia ferido seu quadril numa queda e tinha que ser carregado para sua cama por meses. Ele foi ungido e recebeu oração e louvou o Senhor por abrir seus ouvidos de maneira que ele podia ouvir até mesmo um sussurro, e pela cura de seu corpo.

Outro caso foi aquele de um rapaz que havia estado surdo por um longo tempo. Ele tinha fé e sabia que se ele pudesse somente ficar na tenda, Deus restauraria sua audição. Quando o irmão Bill veio até ele disse-lhe que ele podia ouvir, e como que Deus havia recompensado sua fé.

Retornamos para o hotel por volta da uma da manhã; depois tivemos oração como de costume. 17 de Junho, Sábado. Este foi um dia escuro, frio e chuvoso. Tivemos orações e fomos para a Escola Dominical e na Igreja. A chuva

estava pingando sobre a congregação através de buracos na tenda e os assentos ficaram molhados. As pessoas cobriam-nos com jornais velhos e traziam cobertores velhos e casacos para cobrir os bancos.

Cantamos: “O Caminho da Terra Gloriosa”, “O Lírio do Vale”, etc. O irmão Bill falou sobre “A Fé Vem Pelo Ouvir”, e o Espírito Santo desceu e abençoou! Durante o culto, uma mulher que sofria de artrite e incapacidade, veio até a tenda, esperou pacientemente em um carro até que o culto de cura fosse anunciado. Ela foi conduzida para dentro e o irmão Bill ungiu ela com óleo, invocando no Nome de Jesus. O Espírito Santo veio sobre ela e ela levantou-se, louvando o Senhor. Cada nervo do seu corpo se soltou.

O irmão Bill encerrou os serviços da manhã com uma oração e saímos da tenda, indo para casa do irmão Daugherty para o almoço. A irmã Dunlap também estava lá. Após o almoço o irmão Bill e o irmão Daugherty saíram para atender a uma chamada de um enfermo na casa de um homem que sofria de tuberculose. O Senhor tocou seu corpo.

Retornamos para o hotel, tivemos orações e depois fomos para a tenda. Achamo-la bastante úmida e fria. A água ficou até o altar e os assentos ainda estavam molhados e frios. Em pouco tempo as pessoas ocuparam os assentos e vários ficaram do lado de fora e nos carros estacionados próximo. Eles cantaram: “Quando Eu Vi o Sangue”, e “Quando Todos Chegarmos ao Céu”. O irmão Daugherty anunciou que mais assentos seriam

6 Tradução literal do conhecido hino “A Mensagem da Cruz” – NT.

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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providenciados na noite seguinte, e depois apresentou o irmão Bill. Seu texto foi: “Quando Jesus Vier”. Ele falou por cerca de trinta minutos e fez a chamada pelo enfermo e aflito, que tivesse fé em Jesus, para vir adiante e receber oração.

A banda tocou “O Grande Médico Agora Está Próximo”, e aproximadamente setenta pessoas responderam. Entre estas houve vários casos notáveis de cura. Uma senhora muito doente com um joelho deformado, levantou e caminhou, louvando o Senhor. Uma moça de 17 anos de idade que nascera muda, falou! Um pequeno garoto, tendo uma ruptura, foi instantaneamente curado. Casos de artrite e olhos cruzados foram curados. Um caso fora de série daquela noite foi aquele de um ministro de cor de 65 anos de idade, que estava totalmente cego de ambos os olhos. Ele teve fé e veio a recuperar sua visão. Ele não podia sequer ver o reflexo de uma lanterna. Após ter sido ungido e recebido oração, o irmão Bill ficou mantendo a sua mão perante sua face. Ele gritou: “Reverendo, eu vejo sua mão”. O irmão Bill disse-lhe para seguir sua mão, o qual ele fez por cerca de 15 jardas7, então parou. Olhando para cima, ele disse: “Louvado seja o Senhor, eu posso contar as luzes no lugar e posso ver os braços cruzados em que eles estão pendurados”.

As pessoas glorificaram a Deus por Seu grande e inigualável poder nestes últimos dias, para restaurar a visão de alguém totalmente cego. Muitos conheciam este ministro de cor por aproximadamente vinte anos.

O irmão Bill despediu os serviços agradecendo a Deus pela resposta às orações. Enquanto o povo estava gradualmente saindo, um choro veio da abertura da tenda. Uma mulher havia

desmaiado e necessitada de ajuda enquanto ela estava numa condição séria. O irmão Bill correu para fora e encontrou uma mulher na rua em frente de uma taverna, aparentemente sofrendo de um ataque do coração. Uma mulher providenciou um copo de soda8 para ela, porém o irmão Bill a ungiu com óleo e clamou no Nome de Jesus. Ela se levantou e confessou que ela havia recusado render-se ao Espírito Santo. Ela havia sido atingida antes que ela pudesse pegar o carro na rua para casa. Isto prova que Deus nem sempre se empenhará e estará por perto quando necessitamos Dele, se não obedecermos quando Ele chama.

O irmão Bill levou a mulher para casa e sua família e retornamos ao hotel e tivemos orações. 18 de Junho, Segunda-feira. Esta foi uma bela manhã radiante, e o irmão Daugherty veio para o hotel para nos levar para um turismo pela

cidade. Primeiro visitamos o irmão Bem Pemberton, pastor da “Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo”. Este é um enorme prédio branco cobrindo cerca da metade duma quadra da cidade e com assentos para aproximadamente mil pessoas. No interior, em cima, estava uma massiva pintura de nosso Senhor Jesus Cristo, olhando para baixo sobre todos que entravam. Nas paredes também havia pinturas de personagens da Bíblia e versículos. Em outra sala estava um quadro mui impressionante de Jesus na montanha, o diabo partindo e um anjo se aproximando do lado oposto de uma grande árvore para ministrar a Ele.

O irmão Bem veio e mostrou-nos a parte de cima do edifício, demonstrando o enorme sistema refrigerador elétrico. Ele disse que eles têm reunião de oração a noite inteira uma vez por semana, e de seis a oito cultos por semana.

Nossa próxima visita foi o Turner Hall, o qual havia sido mencionado como um lugar para organizar um

reavivamento se a tenda se tornasse cheia demais. Isto era localizado no andar superior e era uma sala enorme com cadeiras pressionadas para trás em cada lado, deixando o centro vazio. Havia um alto palco e no fundo uma enorme cortina marrom pendurada. O irmão Bill disse que a cortina deveria ter uma abertura no centro, o qual achamos. Atrás da cortina estavam várias janelas, e a tenda, a qual estava a poucas milhas distante, era onde o Pão da Vida estava sendo de alimento para o povo faminto. O irmão Bill ficou de pé no palco e disse: “Algum dia, alguma vez, eu pregarei deste ponto e uma pequena velha senhora, de cabelos brancos, se levantará aqui de sua cadeira diante de mim”.

Retornando para o hotel, encontramos alguns ministros da cidade esperando pelo irmão Bill. Ele entrou no quarto onde estávamos e nos contou que eles haviam vindo para pedir-lhe para continuar as reuniões por um período de tempo maior do que já havia sido planejado. Compreendemos a seriedade desta posição e nos ajoelhamos em oração para pedir por divina direção se igualmente ele deveria continuar e que ele obedeceria e se renderia completamente à vontade Deus. Ele foi para o seu quarto para orar e ler a Bíblia. A irmã Media (a senhora Branham) abriu a Bíblia em Isaías, capítulo 42, onde se lê: “Eis meu servo, a quem eu sustenho; meu eleito em

7 Aproximadamente 13,5 m – NT. 8 Água com gás – NT.

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quem minha alma se deleita”, falando dos olhos cegos sendo abertos, etc. O irmão Bill retornou aos ministros e disse-lhes: “Se o Senhor está desejando, eu ficarei”.

Tivemos orações e fomos para a tenda encontrando-a abarrotada. Canções e louvores foram cantados. “Deus

Segura o Futuro Em Suas Mãos” foi um hino especial cantado por alguém da congregação do irmão Daugherty. “A Velha Rude Cruz” e “Poder no Sangue” foram cantados. O irmão Daugherty anunciou que mais cadeiras seriam obtidas na noite seguinte se possivelmente eles pudessem colocá-las. Após os serviços, o irmão chamou pelos enfermos e aflitos. Cerca de setenta pessoas responderam.

Um caso foi de um pequeno garoto nascido surdo e mudo, o qual recebeu sua audição e fala. Ele provou isto ao povo pela conversa através do ruidoso alto-falante, o melhor que ele podia.

Um homem que havia tido um ataque paralítico havia estado impossibilitado de mover seus braços por mais de vinte anos. Ele foi ungido e recebeu oração. Seus braços ficaram endireitados e ele os moveu acima de sua cabeça.

Um homem havia perdido o uso de suas pernas dos quadris para baixo. O irmão Bill ungiu-lhe e pediu a ele que se levantasse no Nome de Jesus Cristo. Imediatamente ele recebeu resistência e caminhou através da tenda sem ajuda. Outras aflições foram também curadas.

Os serviços encerraram tarde da noite e retornamos ao hotel e tivemos orações, agradecendo a Deus por Sua bondade, poder e amor.

19 de Junho, Terça-feira. O irmão Daugherty e família nos levaram ao zoológico, onde nos maravilhamos pelas muitas diferentes

espécies de animais que Noé colocou para dentro da Arca de modo que eles pudessem ser preservados para novamente habitar a terra e servir à espécie humana.

Chegamos de volta do zoológico e fomos para o hotel para descansar pouco antes de ir para o almoço na casa do irmão e irmã Wallace, que eram membros da igreja do irmão Daugherty. Naquela noite nós atendemos a igreja na velha tenda, a qual estava mais cheia do que antes.

O irmão Bill falou da “Mulher Samaritana”, e aproximadamente quarenta vieram para serem ungidos e receber oração. Um homem idoso, parcialmente surdo, pediu para receber oração. Ele levantou suas mãos e louvou a Deus. Um homem surdo recebeu oração e sua audição foi restaurada. Um garoto de cinco anos de idade, que era mudo, falou seu nome pelos alto falantes após ser tocado pelo poder curador de Deus. Um rapaz cego recebeu sua visão.

Uma senhora idosa por volta de sessenta anos de idade, a qual era surda, pôde ouvir claramente. Várias multidões em volta da tenda se maravilhavam pelos milagres sendo realizados diante deles. A polícia foi vista na multidão. Havia tantas multidões em volta do altar que cada cura não pôde ser determinada.

Após os serviços, o irmão Bill foi chamado da tenda para o leito de morte de uma mulher que uma vez havia conhecido a Deus e tinha voltado para o mundo. Ela estava morrendo de tuberculose e estava quase em uma condição de semi-consciência. O irmão Bill a ungiu com óleo e clamou a Jesus para ajudá-la. Ela foi capaz de clamar a Deus por ajuda e Ele tocou seu corpo. Retornamos ao hotel e tivemos orações.

20 de Junho, Quarta-feira. Fomos para os serviços na tenda. Enquanto aproximávamos, a orquestra estava tocando “A Velha Rude Cruz”.

A multidão estava reunida e ela foi a maior que havíamos tido. A tenda estava abarrotada e as pessoas estavam de pé do lado de fora nas ruas. O irmão Daugherty apresentou o irmão Bill. Ele tomou seu texto de São Mateus 25:14, porém falou por um tempo mui curto.

Uma tormenta estava se aproximando e pelos alto falantes, as pessoas foram solicitadas para ficarem nos corredores ou em algum outro lugar em que elas pudessem encontrar abrigo. Vários voltaram.

O irmão Bill chamou pelo serviço de cura e a banda tocou “Somente Crer”. Cerca de oitenta pessoas responderam, porém devido à multidão, fomos impossibilitados de adquirir o número exato.

Todas as espécies de doenças e aflições foram trazidas. Havia mui pouco espaço deixado para estes. O irmão Bill pediu para o nosso amado Senhor curar seus corpos. Aqui estão umas poucas coisas que aconteceram: olhos cruzados foram endireitados; um homem que havia tido uma paralisia no braço por 29 anos, após ter recebido oração ergueu-o acima de sua cabeça; um homem completamente surdo em um ouvido e parcialmente surdo do outro, depois de receber oração, podia ouvir um murmúrio em cada ouvido, uma mulher paralítica que foi trazida à plataforma, depois de receber oração, levantou-se e caminhou na plataforma sem ajuda; um homem tendo estado paralisado por dezesseis anos levantou-se e andou. Um bebê tendo febre alta estava aparentemente normal após deixar a tenda.

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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Um caso fora de série foi aquele da pequena senhora idosa falada da primeira vez. Ela havia sido ungida por um câncer da face e cabeça da qual ela havia tido por oito anos. O tumor soltou-se de sua cabeça para a atadura, deixando um buraco em sua cabeça durante a reunião. Várias outras coisas foram feitas pelo nosso Senhor durante o culto.

Todos glorificaram a Deus pelo Seu poder e vários começaram a testificar das coisas que aconteceram depois de serem ungidos na tenda. Um homem falou do alto falante de como seu pequeno filho tendo estado fraturado desde um ano de idade, havia removido sua atadura e brincou o dia todo, correndo e andando. Sua fratura havia sido curada.

Uma senhora idosa, que havia recebido oração, mostrou suas mãos e de como elas haviam sido perfeitamente curadas. Ela havia estado paralítica e deformada por dois anos depois de uma operação. Vários outros testificaram de suas curas.

Retornamos ao hotel e tivemos orações. 21 de Junho, Quinta-feira. Nesta noite tivemos um jantar com o irmão e irmã Dunlap. Durante a noite, o irmão Bill e o irmão Daugherty

foram chamados para o Hospital Batista de Missouri para orar por um bebê que sofria de pneumonia. Deus encontrou o bebê que fora tocado.

Quando nos aproximamos da tenda podíamos ouvir “A Velha Rude Cruz” sendo tocada e cantada. A tenda estava cheia antes das oito horas, e vários ficaram do lado de fora. Muitas belas canções sacras foram cantadas e também tivemos um canto especial.

O texto do irmão Bill foi de São Marcos, capítulo 5: “O Homem da Tumba”. Este foi o seu primeiro sermão e a chamada de altar. Dezoito vieram e bateram palmas pelo irmão Bill pedindo por oração. O irmão Bill cantou “O Tempo da Antiga Religião”, e pediu para que os enfermos viessem à frente, enquanto cantávamos “Somente Crer”. Uma enorme audiência veio à frente para ser ungida. Uma mulher sofrendo de mastoidite9 e problema de sinusite louvou o Senhor pela cura.

Uma mulher idosa tendo dor nas suas costas e na cabeça foi curada da dor. Uma moça de quatorze anos de

idade, tendo dores de apendicite foi curada, também um surdo-mudo pôde ouvir e falar instantaneamente. Uma mulher com olhos defeituosos foi ungida e enviada para ler a Bíblia. Um homem sofrendo de reumatismo nas costas do pescoço e pernas andou e louvou o Senhor pela cura. Um homem idoso cego dos olhos fora ungido. A irmã Dunlap, tendo uma doença de pele, foi ungida e tocada. Uma mulher tendo pescoço duro e um homem totalmente mudo louvaram o Senhor. Um garoto surdo-mudo falou e podia ouvir perfeitamente. Um homem totalmente cego de seu olho direito teve sua visão restaurada. Um homem tendo tuberculose do osso da perna direita caminhou e pisou com seu pé uma vez enfermo, sem dor.

Um bebê que nascera inválido foi ungido. O irmão Bill pediu para que todos orassem para que a criança se tornasse sã e boa. Uma menina tendo sido ungida no domingo passado, por várias feridas nas mãos, louvou o Senhor porque suas mãos foram curadas. Um rapaz de cerca de quinze anos de idade, que nascera surdo, foi ungido e pôde ouvir instantaneamente. Seu irmãozinho de cerca de nove anos de idade, também surdo de nascença, foi curado e capaz de ouvir o irmão Bill clamar pelo Nome de Jesus.

Uma mulher, segurando um bebê, contou ao irmão Bill que a criança nunca havia aberto os seus olhos. O irmão Bill orou e eles foram abertos no Nome de Jesus. Uma mulher idosa, usando lentes fortíssimas sobre seus olhos, recebeu oração. Ela tinha uma catarata no olho direito e estava totalmente cega. A visão foi restaurada! Uma moça, muito pálida e magra, impossibilitada de esticar os seus braços, veio para receber oração. Ela havia sido operada diversas vezes e estava sofrendo de câncer. Ela me fez lembrar de mim mesma quando fiz a Deus uma promessa de servir a Ele se me deixasse viver.10 Um garoto, totalmente surdo, foi ungido e a audição restaurada. Ele foi conduzido ao irmão Bill por uma garotinha, Evangeline Getty, de onze anos de idade. Ela testemunhou no alto falante que ela queria que Bobby ouvisse e tinha fé que Deus concederia isto, de modo que ela o trouxe para a tenda. Ela declarou que os pais do garoto eram pecadores e não criam. Deus respondeu sua oração e Bobby ouviu.

Uma mulher, que anteriormente havia recebido oração, mostrou sua mão e seus dedos que foram restaurados ao normal. Mais de setenta pessoas foram ungidas e receberam oração. O irmão Bill encerrou os serviços agradecendo a Deus por Seu poder de cura. Depois que a tenda ficou vazia, a pequena Betty Daugherty, demonstrou às pessoas que ela estava sã e boa.

9 Inflamação da apófise mastóide – NT. 10 A irmã Margie Morgan, desenganada pela medicina, havia sido curada de câncer nos intestinos no Tabernáculo Branham e foi desta forma que o ministério de cura divina do irmão Branham chegou aos ouvidos do Rev. Daugherty – NT.

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22 de Junho, Sexta-feira. O irmão Bill e o irmão Daugherty atenderam algumas chamadas de enfermos nesta tarde. Eles foram à casa de

uma mulher que havia machucado seu pé. O osso metatarso do pé esquerdo havia sido quebrado e estendido para fora abaixo da pele. Os médicos foram impossibilitados de ajudá-la. Depois de ter recebido a oração, ela estava chorando na presença do Senhor. O irmão Bill disse-lhe que em quinze minutos alguma coisa aconteceria, e então ele partiu. Eles atenderam outras chamadas onde o poder de Deus foi demonstrado. No seu retorno para casa, um irmão e irmã que haviam atendido a reunião da tenda, os pararam e lhes disseram que a senhora que eles haviam há pouco orado era de sua amizade pessoal. Ela havia falado com eles pelo telefone, louvando a Deus por sua cura. Em quinze minutos conforme a palavra dado a ela, seu pé começou a sentir frio e o osso estava em sua posição normal e a inchação havia saído. Ela estava vindo para a tenda naquela noite para testificar!

A filha daquelas pessoas que haviam parado o irmão Bill no caminho para casa estava mui feliz. Ela tinha um estômago dilatado o qual havia lhe causado dor por anos. Seu estômago havia reduzido de quatro para seis polegadas11 desde a noite anterior quando ela havia recebido oração.

Atendemos a reunião por volta das 8 horas da noite, e lá encontramos uma imensa multidão. O irmão Bill

tomou seu texto de Apocalipse, capítulo 4: “As Últimas Sete Eras da Igreja”. Seu assunto foi: “Combatendo Honestamente Pela Fé Que Uma Vez Foi Entregue Aos Santos”. O irmão Stoney foi solicitado a cantar “Gotas de Sangue”. O Espírito estava presente em suas canções e realmente regozijávamos nelas. Durante estes serviços cada um estava bastante em silêncio ouvindo atentamente a cada palavra falada. Alguns “Amens” foram ouvidos quando o irmão Bill falou dos “barracos” e das “faces pintadas de Jezabéis” de hoje, ou das canções dos tempos que eram trazidas perante eles. A chamada de altar foi feita para os pecadores e dezoito responderam. Não alcançamos a irmã Gertrude quando ela havia sido solicitada a tocar no piano e ela estava tendo um grande tempo no Senhor tocando e cantando. Cada um estava em um acordo e a música era bonita. Uma criança de cerca de seis anos de idade chorou em alta voz acima da música, suplicando pelo Espírito Santo.

E chamada pelos enfermos e aflitos foi feito e os corredores foram cheios com pessoas de outros estados assim como os de Missouri. As pessoas que haviam atendido as reuniões, viram e creram, e depois enviaram membros de suas famílias que estavam doentes, para virem ao irmão Bill, porque Deus respondia às suas orações.

Todas as espécies de enfermidades estavam presentes. Um homem sofrendo com problema de sinusite; uma mulher sofrendo de pedras na vesícula; um garoto com uma doença glandular; um garoto tendo visão defeituosa; uma garotinha tendo olhos cruzados (sua irmãzinha havia sido tocada pelo poder de Jesus poucas noites antes); uma mulher idosa, tendo pressão alta do sangue e problema de estômago; uma mulher tendo um enorme câncer em seu corpo; um garotinho com uma fratura; um homem tendo astigmatismo dos olhos; uma mulher tendo os braços aleijados. Após ser ungida, ela levantou seus braços acima de sua cabeça e louvou a Deus por sua cura. Uma jovem mulher com seus quatros filhos foram ungidos. Uma mulher grande, pesando mais de 300 libras12, foi ungida e recebeu oração. Ela estava sofrendo de uremia venenosa13 que provocava dor no coração. Um homem sofrendo com artrites se levantou e andou no Nome de Jesus. Ele parecia sofrer de nenhuma dor. Um jovem sofrendo com uma condição na garganta, estava impossibilitado de falar. Ele foi ungido e foi capaz de dizer “Jesus”.

Um caso impressionante foi aquele de uma pequena criança com cerca de três anos de idade. Ela estava sem cor

e fraco enquanto ela se segurava nos joelhos de sua mãe. Ela era incapaz de caminhar ou sentar sozinho. Uma oração especial foi dita para ela, de que Deus curaria a criança. Uma mulher idosa, usando um fone de ouvido, o retirou e louvava a Deus por sua audição. Uma moça, sofrendo de paralisia infantil, foi trazida diretamente do hospital para a tenda. Ela foi ajudada a entrar e removeu as braçadeiras de aço do seu corpo. Ela foi ungida e recebeu oração. Ela ficou com os braços acima de sua cabeça, depois caminhou chorando e louvando o Nome de Jesus, tão agradecida por caminhar novamente. Outros que foram ungidos, sofriam de artrite, tumor, desordens nervosas, reumatismo, e demais doenças não vistas. E o Senhor curou a todos eles. Foi maravilhoso testemunhar de tais milagres.

O pequeno Mike, uma criança que havia sido ungida e curada, presenteou o irmão Bill com seu retrato. Uma mulher trouxe seu garotinho acima para mostrar que a condição de fratura agora estava normal. Um lenço foi trazido para ser ungido pelo irmão Bill, para ser enviado a uma mulher sofrendo de câncer. Eles testificaram da sua cura até após a uma da tarde. Cerca de 95 pessoas foram ungidas e receberam oração. Saímos da tenda, cansados, mas gloriosamente alegres! 11 Com certeza o que se pretendia dizer era exatamente o inverso, ou seja, de 15 para 10 cm respectivamente – NT. 12 Aproximadamente 136 kg – NT. 13 Intoxicação produzida pela presença de compostos da urina no sangue devido a problemas nos rins – NT.

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23 de Junho, Sábado. O irmão Bill atendeu algumas chamadas de doentes. Uma foi na casa de uma mulher tendo um fluxo de sangue,

e ela foi curada. Naquela noite tivemos orações e fomos visitar o irmão Daugherty por causa de nosso último tempo em Missouri. Planejamos sair esta noite após os cultos ou no começo da manhã. Eles não estavam em casa de modo que dirigimos para a tenda e os encontramos. A banda tocou “A Velha Rude Cruz”, e o irmão Daugherty e o irmão Bill saíram para atender a uma chamada de enfermo. A banda tocou vários números na sua ausência e cada um cantava. A irmã Dunlap veio à frente e dirigiu uma oração

O irmão Bill e o irmão Daugherty retornaram e anunciaram esta noite como uma noite de perguntas. Todas as pessoas tendo perguntas sobre a Bíblia escreveram para eles, e o irmão Bill com a ajuda de Deus, tentava respondê-las. O irmão Daugherty depois pediu por uma “oferta de amor” para o irmão Bill, que estava para partir no dia seguinte. O irmão Bill então iniciou nas perguntas, as quais foram um pouco difíceis de responder, porém o satisfez a todos. Ele depois tomou seu texto de São João 14:18. Ele orou por divina direção para que ele fizesse o que o Senhor tinha planejado para ele fazer. Vieram relatos de que pessoas estavam em seu caminho de outros estados para receberem orações. Deus respondeu a oração e o irmão Bill anunciou que ficaria um pouco mais de tempo, enquanto ainda houvesse trabalho para ele fazer. O pequeno Billy (o filho do irmão Branham) começou a chorar porque ele soube que teria que partir para casa sem o seu pai, mas estávamos agradecidos de que o irmão Bill obedeceu a Voz de Deus.

A chamada pelos enfermos foi feita e pareceu que a congregação inteira começou a se mover para frente. Mas somente 104 foram ungidos, porque estava ficando tarde. Na ausência do tocador de piano, a irmã Gibbs foi solicitada para cantar “Somente Crer”. O irmão Bill solicitou que todos inclinassem suas cabeças e orava enquanto ele ungia e pedia que Jesus curasse seus corpos. Ele também pediu que Jesus andasse com ele quando deixasse a plataforma.

No grupo que chegou à frente estava uma criança que era totalmente surda. Sua audição foi restaurada. Uma

mulher que veio não possuía sensibilidade no seu pé esquerdo; uma mulher tendo severas dores nas suas costas; um homem tendo obstrução no esôfago de modo que ele não conseguia acomodar a passagem de alimento; uma mulher cega desde que tinha nove anos de idade; um homem, aleijado, andou sem apoio. Uma mulher sendo capaz de andar sem braçadeiras, louvava o Senhor! Um ministro, que não podia levantar seus braços, recebera oração. E então ele levantou seus braços para o ar e louvou a Deus. Ele estava tão agradecido que jogou seus braços em volta do irmão Bill e chorou. Uma mulher surda ouviu! Um moço, que estava surdo, teve a audição restaurada sem oração. Ele tinha fé que o Senhor lhe ajudaria. Um homem, que havia estado ali desde a tarde daquele dia, recebera oração e louvou a Deus por sua cura. Uma criança, sofrendo de uma desordem no cérebro, foi tocada. Uma mulher, totalmente surda no seu ouvido esquerdo, ouviu o irmão Bill chamar o Nome de “Jesus”. Uma mulher, sofrendo de tétano e artrite, foi instantaneamente curada. Ela foi capaz de abrir e fechar sua boca facilmente. Um homem deformado desde o nascimento, sendo impossibilitado de levantar seu braço, recebeu oração e foi capaz de mover seu braço em todas as direções.

Diabetes, reumatismo, pressão alta do sangue, corpos aleijados, cânceres na face, olhos cruzados, etc. estavam em meio aos aflitos. A multidão era tão densa e pressionava tanto para frente, que o irmão Bill dificilmente podia se mover de um para o outro para orar por eles. O irmão Daugherty solicitou-lhes que se movessem para trás porém eles tiveram que ser forçados para trás do altar.

Estava perto das 2 horas da manhã e o irmão Bill pareceu exausto, devido ao calor e a tensão intensa em seu

corpo. O irmão Daugherty sustentava-o enquanto ele ungia as pessoas que estavam saindo, orando por Jesus para ajudá-los. Depois que todos os doentes e aflitos foram ungidos, lenços foram trazidos para o irmão Bill para serem ungidos e orasse sobre eles, de modo que eles pudessem ser enviados aos doentes pelo correio.

Foi um momento muito triste quando tivemos que dizer “Adeus” aos nossos novos irmãos e irmãs em Cristo. Amamo-os encarecidamente e esperamos encontrá-los no céu, se não outra vez enquanto aqui na terra. Eu pedi à irmã Daugherty para continuar as notas para este relato em nossa ausência. Isto ela prometeu fazer.

24 de Junho, Domingo. Deixamos o hotel às 6:30 da manhã e dirigimos à casa do irmão Daugherty para dizer “Adeus”. Ele nos

conduziu através da ponte até Illinois onde a irmã Gibbs tomou o volante e nos guiou de volta a Jeffersonville,

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Indiana. O irmão Bill ficou em St. Louis para continuar a reunião na tenda, curando o doente e o aflito através do poder de “Nosso Senhor Jesus Cristo”.14

(A continuação de Domingo pela irmã Daugherty). À minha querida irmã em Cristo, Margie Morgan! Em cumprimento à continuação da visão dada ao irmão Bill

pelo nosso Senhor Jesus Cristo. Atendemos a escola dominical e tivemos um público muito bom. Muitos falaram de enviar de fora da cidade

seus doentes e aflitos. Tivemos um movimento tal que nunca testemunhamos aqui antes! Fomos para casa de um amigo para o almoço e mais tarde nos reunimos juntamente na sala para comemorar sobre a Palavra de Deus. Naquela noite havia uma grande multidão na tenda quando chegamos. Meu marido trouxe a mensagem e pregou sobre a “Salvação da Alma”. Vários responderam à chamada de altar, e mais de cem desejaram pelo culto de cura, do qual o irmão Bill anunciou mais tarde. O irmão Bill recusou pregar qualquer doutrina exceto “Cura Divina” de modo que é o seu dom de Deus. Então meu marido revelou-lhe que persuadiu as almas que viessem para cura a darem seus corações para Deus.

Aproximadamente 75 pessoas foram curadas nos serviços de cura. Uma mulher havia estado surda por cerca de

vinte anos e recebeu sua audição, até mesmo para um murmúrio. Outro havia estado cego e podia ver um pequeno braço de lâmpada elétrica nos cultos por cerca de vinte jardas15 distante. Uma coisa notável ao meu coração aconteceu perto do meio dia e meia. Um ministro do norte de Illinois chamou o irmão Branham. “Tenho dirigido quase o dia todo para chegar aqui com minha filhinha, de doze anos de idade, que nasceu surda. Ela nunca tem ouvido um som em sua vida. Foi-me dito como o nosso Senhor Jesus estava respondendo suas orações e de obras poderosas que estavam sendo feitas através de Seu Nome”. Ele apresentou sua garotinha e o irmão Bill ungiu e orou por ela. Ele observou e disse: “Por favor, querido Senhor, restaura a audição a esta criança no Nome de Jesus Cristo”. A criança saltou, lançou suas mãos aos seus ouvidos e correu gritando para o seu pai; ela podia ouvir. Seu pai, com lágrimas caindo em sua face, ergueu suas mãos e agradeceu a Jesus pela cura dela.

Muitas outras curas aconteceram que não tenho mencionado. Esta foi a maior multidão que havemos tido durante a reunião. Disseram-nos que os policiais da cidade tentaram manter uma linha de tráfego aberto na rua. Foi perto da 1:30 da manhã quando o irmão Bill retornou ao hotel.

25 de Junho, Segunda-feira. O irmão Bill foi chamado por alguns ministros da cidade e perguntado se ele voltaria a St. Louis, Missouri, e

organizar outro culto neste inverno. Ele disse-lhes que se o Senhor permitisse, ele viria. O irmão Bill fez uma chamada aos enfermos e aproximadamente 150 pessoas responderam. Você deveria ter

visto este culto pois verdadeiramente o Pão da Vida lhes foi dado, conforme a visão do irmão Bill de quatro meses atrás, antes que nossa Betty fosse curada. Ainda estamos dando a Deus o louvor e sempre daremos. Sentimos que foi como o que Deus havia feito da Sua maneira no princípio pela primeira vez quando o irmão Bill veio a St. Louis. Houve tantos milagres que foram realizados que não consigo lembrar de todos eles, porém aqui estão uns poucos para a glória de Deus. Isso verdadeiramente se parece como um sonho, de modo que haviam ministros e médicos lá para ver estas obras maravilhosas que Jesus realizou.

Um foi de uma jovem de dezoito anos de idade, nascida sura e muda. Ela ouviu e falou. Uma mulher parcialmente cega por cerca de doze anos recebeu sua visão e podia ler perfeitamente sem o auxílio de óculos. Uma mulher de cerca de vinte e quatro anos de idade, vítima de paralisia, usava braçadeiras no seu corpo. Ela os retirou e caminhou perfeitamente perante o povo. Várias coisas desta natureza aconteceram. Outro evento impressionante que eu desejo relatar foi o de duas mulheres. Eu não peguei os seus nomes, mas conseguirei, se você os quer ou qualquer dos outros, se você deseja seus testemunhos.

Estas mulheres, uma de 38 anos de idade, e a outra de 48, nasceram surdas e mudas. Seu ministro veio com elas e disse: “Se estas ouvir e falar, isto somente pode ser pelo poder de Deus”. O irmão Bill orou por elas, clamando sobre elas o Nome do Senhor Jesus. A pessoa de maior idade ouviu e imediatamente começou a sorrir apontando para as sua orelhas. A multidão começou a glorificar a Deus por tantos milagres. Um ministro correu para o alto falante e declarou: “Tenho lido disso no livro, porém agora eu o vejo perante os meus próprios olhos”. A mulher mais jovem não parecia capaz de ouvir. O irmão Bill então deixou a pessoa mais velha, conversando às pessoas sobre os seus dedos, dizendo que ela podia ouvir. Ele clamou à pessoa mais jovem e disse: “Me ouve, irmã?” mas

14 Aqui terminam os registros feitos pela irmã Margie Morgan dos dias em que participou da campanha de St. Louis – NT. 15 Aproximadamente 18 m – NT.

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ela não respondeu à sua voz e apenas sentou-se ali surda e muda. O irmão Bill pôs suas mãos sobre os seus ouvidos, e disse: “Por favor, querido Senhor Jesus, remova este espírito surdo e mudo desta mulher, para que as pessoas possam saber que Tu és ainda o Grande Curador e que os dias de milagres não passaram. Se Teu servo tem encontrado favor aos Teus olhos, ouça minha oração, pois eu peço isto no Nome de Jesus Cristo nosso Senhor”. Imediatamente a mulher pulou e começou a entrelaçar seus dedos em seus ouvidos. O irmão Bill disse: “Agora ela ouve, porém ela nunca tem ouvido som ou falado antes, nem mesmo fazendo um ruído quando chora. As lágrimas simplesmente caem”. A ela foi dado um papel e caneta e nervosamente ela escreveu: “Alguma coisa tem acontecido com minha cabeça”. O irmão Bill escreve de volta: “Este é o som que você ouviu e você pode falar também. Faça o mesmo som com sua boca enquanto você me ouve”. Após ler o papel ela olhou para Bill, e ele disse: “Jesus”. Então ela o imitou e escreveu que ela gostaria que alguém a ensinasse a falar. Então o irmão Bill olhou para a mulher mais velha e disse para ela dizer: “Louvado seja o Senhor”. Isso ela disse o melhor que ela podia a mulher mais jovem puxou o braço do irmão Bill e apontou em direção ao alto falante, fazendo um ruído. Ela escreveu: “Isso é música vindo dali?” a banda estava tocando suavemente: “O Grande Médico”.

Agora lembre-se, estas mulheres nasceram surdas e mudas, de modo que tudo isso era um mundo novo para

elas. Um rapaz com cerca de 28 anos de idade tinha sua perna puxada debaixo dele e seu braço esquerdo deformado atrás dele, sua mão deformada para cima igual a uma forma côncava. Ele nasceu neste mundo deformado. Seu pastor, um ministro batista que o tinha conhecido desde o nascimento, o trouxe para a tenda. O irmão Bill girou e o viu depois que as duas mulheres haviam sido curadas. Ele lhes perguntou: “Você crê no Curador Jesus Cristo?”. O rapaz disse: “Sim, eu creio; sou um cristão”. O irmão Bill ungiu o moço com óleo, o segurou pela mão boa, e disse: “Irmão, no Nome de Jesus Cristo, levante-se seja curado”. A perna do rapaz começou a se endireitar imediatamente, e sua mão e braço deformado foram endireitados perante todos os presentes. O ministro batista apressou-se ao irmão Bill, e disse: “Eu quero me desculpar; eu pensei que isto fosse fanatismo! Mas somente Deus poderia fazer estas coisas que tem sido feito aqui esta noite!”.

Muitas outras curas aconteceram porém estas são para deixar o mundo saber que Jesus ainda é o mesmo Jesus,

ontem, hoje para sempre. Ele sara o doente exatamente como Ele fez nos dias de tempos atrás, se você somente crer.

Cerca de uma hora da manhã. Terça-feira de manhã meu marido e eu levamos o irmão Bill para a estação de ônibus, de onde ele partiu para casa, tendo recebido um telegrama que uma garotinha cerca da idade de Betty estava chamando por ele. Esta garotinha disse que seus pais tementes a Deus acreditavam que Jesus responde as orações do irmão Bill e que ela seria curada se ele orasse por ela. Os médicos não podiam diagnosticar o seu caso. Quando o irmão Bill apareceu na porta do seu quarto de hospital e orou por ela, Jesus tocou seu corpo e ela se vestiu e foi para casa, sã e boa! Por informações da cura da garotinha, escreva para o senhor Roy Slaugther, Jeffersonville, Indiana, R. R. 2. Foi por causa da cura de uma garotinha que enviou o irmão Bill a St. Louis, e foi por causa da cura de uma garotinha que o trouxe de volta. “Você pode ver como Deus trabalha?”.

Aí estão vários que podem e desejam testificar sobre estes fatos. Está escrito em São Mateus 18:16: “Que pela boca de duas ou mais testemunhas toda a palavra seja

estabelecida”. Senhora William Morgan, R. R. Nº. 2, Caixa Postal 502, Jeffersonville, Indiana. Senhora Elmer Gibbs, 307, W. Main St., New Albany, Indiana. Senhora Robert Daugherty, 2009 Avenida Gano, St. Louis, Missouri.

(Fonte: WMB1.com Homepage)

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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Cura Divina

nas

Campanhas Branham

Por Gordon Lindsay

Tradução Diógenes Dornelles

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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Cura Divina nas Campanhas Branham Pelo Rev Gordon Lindsay

Introdução

Este livreto, escrito pelo Rev. Gordon Lindsay, sobre o assunto de “Cura Divina nas Campanhas Branham”, será, sinceramente creio, de grande ajuda para aqueles que buscam por cura em nossas campanhas.

Eu pessoalmente peço para que aqueles que venham por cura leiam e estudem cuidadosamente este livreto juntamente com sua Bíblia. Se houver alguém que não possa arcar com seu pequeno custo, eu pessoalmente solicitarei que uma cópia seja dada àquela pessoa.

Rev. William Branham

Cura Divina nas Campanhas Branham Jesus Cristo é o mesmo ontem hoje e eternamente. Deus nunca tem deixado a Si mesmo sem testemunha para

esta verdade gloriosa, e hoje isso está sendo provado novamente nas grandes campanhas de cura Branham. Deus, que frequentemente escolhe as “coisas fracas do mundo para confundir as fortes, e as coisas que nada são para reduzir as que são”, tem novamente seguido Sua peculiar preferência ao escolher um humilde e modesto homem, William Branham, para ministrar Sua Graça de cura ao doente e aflito. Vários milhares de pessoas têm atendido estas reuniões. Multidões têm sido curadas, e muitas, através da manifestação do poder de cura, tem sido levadas a render suas vidas ao Senhor Jesus Cristo. Por causa do crescente interesse e da difundida publicidade que tem resultado das campanhas Branham, tem sido considerado prudente preparar um artigo dando especial instrução ao grande número daqueles que estão em necessidade de cura para os seus corpos.

A Necessidade Especial Por Instrução Na maioria dos cultos de cura divina dos outros anos, evangelistas têm descoberto ser sábio não orar pelo

enfermo até que a pessoa tenha tido a oportunidade de ter recebido uma semana inteira de instrução da Palavra de Deus concernente à cura. Mas tão grande é a demanda sobre o tempo do irmão Branham e são tantos os chamados de cada setor do país, e também das nações estrangeiras, que isso é impossível para ele conceder senão uns poucos dias para cada cidade. O resultado é que em alguns casos pessoas se precipitam até a fila de oração sem qualquer instrução ou conhecimento sobre o que a Palavra de Deus requer na questão da cura. Em vista deste fato, este artigo tem sido preparado para dar uma breve explicação do ensino da Escritura concernente à cura, assim como também familiarizar o indivíduo com alguma coisa da natureza do dom peculiar e do ministério do irmão Branham, para que ele possa informar-se e captar a simples fé necessária na Promessa Divina para receber a cura para o corpo.

Por causa dos números sem precedentes – às vezes milhares num simples culto – de pessoas que chegam para receber oração nas reuniões Branham, os problemas especiais e exclusivos são apresentados no transcorrer dos cultos, os quais não são sempre de fácil solução. Pessoas que ouvem falar das curas obedecem ao instinto natural para apressarem-se até a fila de cura, esperançosas de que isto é verdade, porém frequentemente suas esperanças não tem, todavia se tornado em fé viva. Eles haviam esperado, sua esperança podia ter se tornado uma forte fé apropriante. Outros têm tentado todas as outras coisas, e agora em desespero eles estão desejando tentar isto. Muitos não têm conhecimento de Cristo como seu Salvador, e O procuram somente como um curador. Alguns possuem uma crença supersticiosa em cura, a qual não é fundamentada na Palavra de Deus. Alguns de fato vêm por libertação física enquanto vivem em pecado confesso, loucamente ignorando o fato de que Ele é capaz de curar o corpo e que é também completamente sabedor de todo segredo maligno do coração. Outros ainda não sabem que sua cura deve ser acompanhada por uma sincera e humilde vida de serviço ao Senhor Jesus Cristo. Estes mesmos problemas foram encarados pelo Senhor Jesus Cristo em Seu ministério de cura, e Ele não dava um pouco do Seu tempo em instruir o povo. Havia, indubitavelmente, muitas ocasiões no ministério terreal de nosso Senhor que Ele evitava multidões, as quais somente pensavam que era para receber os pães e peixes. No tanque de Betesda, Ele

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curou um homem, e depois Se conduziu para longe, embora houvesse uma multidão de pessoas doentes no local que desejavam a cura (João 5:1-13). Cristo indiscriminadamente não curou a todos.

Outros Problemas Impostos Pelas Grandes Multidões Existem também outros problemas que se levantam por causa do tamanho e espaço das reuniões Branham.

Pessoas frequentemente chegam de uma distância para assistir um culto, e às vezes elas são possibilitadas de ficar apenas por uma noite. Frequentemente o número desses são maiores dos que conseguiram receber oração, sem falar daqueles que tem estado atendendo todas as reuniões, e pacientemente estão aguardando para serem orados. Em tais casos, desapontamentos seguidos, embora possam ser vistos, não são falhas do irmão Branham, de quem grande compaixão ao doente é manifestada pelo fato de que ele freqüentemente trabalha ao ponto de completa exaustão. É indispensável alertar as pessoas que atendem as reuniões, que em lealdade a todas elas, não é possível estender privilégios especiais para alguns.

Deve ser lembrado que Cristo ministrou por três anos em uma área limitada, todavia Ele nunca foi capaz de curar senão uma pequena porção das pessoas doentes. Sua compaixão pelo não tocado, O motivou como resultado a enviar primeiro os Doze, e então depois os Setenta. Todavia, com todos aqueles reforços adicionais, havia ainda assim multidões a mais a serem curadas. Algumas semanas após a Ascensão de Nosso Senhor, quando os milagres começaram a acontecer na igreja primitiva, multidões se ajuntaram nas portas da igreja trazendo uma multidão de pessoas enfermas com eles. (Atos 5:15-16). Mesmo depois disso, é evidente que os Apóstolos não possuíam uma maneira adequada de ministrar para aquele grande número de pessoas. No entanto, a fé era elevada, e eles trouxeram os enfermos para as ruas de modo que a sombra de Pedro pudesse sombreá-los enquanto ele passava. Tanta fé não poderia ser negada.

Se, portanto, o irmão Branham não ministrar a você tão rapidamente quanto você desejaria, ou não passou um tempo orando por você, conforme você pensasse achar necessário, não deixe a fé ser negada. Creia que Deus te encontra e te livra. “Apenas um toca enquanto Ele passa. Ele ouvirá ao clamor do fraco”. O Senhor Jesus Cristo é o Curador. O irmão Branham é meramente um vaso através do qual Ele trabalha, e nosso irmão muitas vezes repete o fato de que ele não tem poder em si mesmo para curar – aquele poder encontra-se em Cristo, e no dom que Ele tem dado. Embora você não possa vê-Lo, pelo olho natural, o Senhor Jesus está presente nas reuniões, e até mesmo Sua Sombra, como se fosse, se vista pelo olho da fé, é capaz de te curar.

A Palavra de Deus é a Base Para a Cura Antes de considerarmos o dom peculiar que Deus tem dado ao irmão Branham, e em seguida o método de

oração pelo doente, é bom, antes de tudo, entender perfeitamente que a Cura Divina é uma Promessa Bíblica, e que a fé da pessoa primeiro de tudo deveria ser fundamentada sobre a revelação das Escrituras. Não há espaço em curtas linhas para recordar as várias promessas concernentes à cura. Elas são fundadas totalmente na Bíblia. Damos somente algumas. Porém seria bom para o leitor ler o livro inteiro de Marcos. Ele contém somente 16 capítulos, e provará ser inspirador para a pessoa de fé. O próprio escritor foi curado pela leitura especialmente da passagem de Marcos 11:22-24.

Sob a Lei de Moisés, a Cura Divina era dada como uma promessa para Israel, com determinadas condições vinculadas ao cumprimento. Êxodo 15:26 lê-se:

“E Ele disse: Se diligentemente tu ouvires a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e deres ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma dessas enfermidades porei sobre ti, como tenho trazido sobre os egípcios; pois eu sou o Senhor que te sara”.

Ainda que a fé dos filhos de Israel estivesse debilitada ao longo de muitas regras, certamente ela não estava na

questão da cura. Os salmistas declaram que “não havia um único inválido em meio às tribos” (Salmos 105:37). O Livro de Hebreus nos informa que em todas as coisas o Novo pacto, sob Cristo, era muito superior do que o Velho Pacto, sob Moisés. Se então encontramos a promessa de cura sob a Lei de Moisés, quanto mais esperaremos encontrá-la sob o Pacto superior de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Outra vez, no Livro de Salmos, que é aquele livro de inspirado louvor que sempre trouxe grandes bênçãos ao devotado cristão, declara que o Senhor é o Curador de todas as nossas enfermidades. Salmos 103 2-3 lê-se:

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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“Bendiga ao Senhor, oh minha alma, e não esqueça de todos os seus benefícios, quem perdoa todas as tuas iniqüidades e que sara todas as tuas enfermidades”.

Sabemos que nunca devemos esquecer de louvar o Senhor pelo perdão de nossas iniqüidades, mas somos

também ordenados a não esquecer dos benefícios da cura de todas as nossas enfermidades. No Novo Testamento, somos informados de que a cura é uma parte da Expiação. Dificilmente poderíamos

excluí-la fora disso, pois Cristo veio para salvar os homens, e o corpo é uma parte do homem. O “Corpo de Cristo foi quebrantado” para o nosso corpo, e “pelas Suas Feridas fomos sarados”. Mateus 8:17 cita a profecia da Redenção Messiânica de Isaías em conexão com a cura de Cristo do enfermo:

“E quando o entardecer estava chegando, eles Lhe trouxeram muitos que estavam possuídos de demônios; e Ele expulsou os espíritos com Sua palavra e curou a todos que estavam doentes. Isso é para que se cumprisse o que foi falado pelo profeta Isaías, dizendo que Ele mesmo tomou nossas enfermidades, e despiu nossas doenças”.

A cura tem, portanto, sido trazida para nós pelos Seus Sofrimentos Vicários na Cruz; ela já é nossa e necessita

ser apropriada pela fé. Além do mais, Cristo em Sua grande Comissão expressamente declarou que a cura do doente, entre outras

coisas, era um dos sinais que deveriam seguir os crentes. Marcos 16:15:

“E disse-lhes: Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aqueles que crêem: em meu nome expulsarão demônios; falarão em novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem qualquer coisa mortífera, isso não lhes ferirá; imporão as mãos sobre os enfermos e eles sararão”.

A Grande Comissão, a qual autoriza a pregação do evangelho, assim identifica os verdadeiros crentes pela

declaração de que a cura dos enfermos é um dos sinais que deverão seguir seu ministério. Finalmente, vamos nos lembrar de que o Livro de Tiago faz da Cura Divina praticamente uma ordenança na

igreja. Tiago 5:13-16:

“Há alguém aflito entre vós? Faça oração. Está alguém alegre? Cante salmos. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja e deixe-os orar por ele, ungindo-o com óleo no Nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e orai uns pelos outros, para que possais ser curados. Muito pode, por sua eficácia, a forte oração do justo”.

Em vista dessas várias promessas definidas da Bíblia concernente a cura, não pode haver dúvida na mente do

reverente leitor de que a cura é definitivamente a Vontade de Deus para aqueles que são crentes no Senhor Jesus Cristo.

Cura e a Profissão Médica e o Dom de Cura Seria talvez sábio neste ponto mencionar a atitude do irmão Branham para aqueles de profissão médica. Ele está

no melhor dos termos com eles, e contam-se muitos médicos em meio aos seus bons amigos. Frequentemente médicos sentam-se com ele na plataforma e se maravilham com o dom que o capacita a detectar e diagnosticar doenças, assim como trás a cura àqueles tão aflitos. O irmão Branham declara: “A profissão médica tem sido capaz de alcançar grandes resultados, especialmente em anos recentes. No entanto, a maioria dos médicos concordam que eles não podem curar ninguém, eles somente ajudam a natureza. Somente Deus pode curar”. A Cura divina é a cura completa por meio do poder de Deus conforme a Escritura.

Nas Escrituras acima, aprendemos que é apropriado e bíblico para qualquer crente orar e crer pela cura do outro. Presbíteros são especialmente designados para ungir com óleo e orar pelo doente.

Seu ministério para o doente estava especialmente associado com orar a oração da fé. Para o benefício de muitos que pedem ao irmão Branham concernente ao ministério da unção com óleo e a oração da fé, acrescentamos que o irmão Branham fortemente encoraja estes irmãos a continuar tal ministério por todos os meios, pois este é um ministério que Deus tem dado à igreja local.

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As Escrituras, no entanto, ensinam que existe do mesmo modo uma coisa como “dons de Cura” (Note o uso do plural – I Cor. 12:9). Os dons de cura não são dados para todos os crentes, pois I Cor. 12:28-29 declara que dons de cura são colocados na igreja, porém nem todos tem estes dons. “Tem todos dons de cura?”. Em anos recentes tem havido aqueles que têm sido notavelmente usados no ministério de cura. A ministração desses dons não tem sido sempre o mesmo. Como I Cor. 12:4-6 declara, há diversidades de dons, diferenças de ministrações, há diversidades de operações, porém é o mesmo Deus que opera tudo em todos. No ministério do irmão Branham, encontramos uma exclusiva e extraordinária manifestação dos dons de cura. A fim de que a pessoa doente possa ser capacitada para entender alguma coisa do ministério do nosso irmão, devemos dar uma breve explicação de como ele recebeu o dom e a maneira de sua operação. Isto será breve, como sua explicação disto é citada em suas próprias palavras em um artigo separado.

A Aparição do Anjo Para o Irmão Branham Associado com o recebimento do dom de cura do irmão Branham, estava a aparição de um Anjo a ele. Que um

anjo aparecendo para as pessoas pode evocar surpresa para alguns, isso porém meramente indica o quão longe a igreja tem se desviado do ministério apostólico. Anjos apareceram para Maria, para Jesus, para os pastores, para Pedro, para todos os apóstolos, incluindo Paulo, e outras testemunhas do Novo Testamento. Anjos são espíritos ministradores, enviados para ministrar para aqueles que hão de herdar a salvação – Hebreus 1:14. Que eles devessem aparecer a indivíduos neste dia presente é para ser esperado. Que falsos anjos tem aparecido para alguns tais como Maomé não pode haver dúvida, porém o fruto de tais ocorrências tem sido ou para destruir ou dividir cristãos. O resultado do ministério do irmão Branham tem sido a cura dos corpos de milhares de pessoas aflitas, e trazendo a salvação para vários outros. Mais do que aquela grande paixão do coração do nosso irmão tem sido ver a Igreja de Jesus Cristo unida no amor de Deus. Sabendo que nesta era imperfeita, os homens possam nunca estar inteiramente de acordo em conhecimento, ele acredita que eles podem estar em amor. “Pois o conhecimento ensoberbece mas o amor edifica”.16

Embora Deus tenha previamente dado ao irmão Branham um ministério frutífero, o espaço do seu labor agora se torna por toda nação (com clamores vindos de todas as partes do mundo) após a aparição do anjo. Pois a visitação angelical foi para informá-lo de que ele havia sido escolhido para conduzir um dom de cura para os povos do mundo.

A Detecção das Doenças O anjo também explicou que ele seria capaz de detectar as doenças pela sua mão esquerda. O dom de

discernimento de espíritos é com certeza, inteiramente Escriturístico – I Cor. 12:10; e muitas doenças são causadas por opressão dos corpos humanos devido a possessão de espíritos malignos. No versículo 8 do mesmo capítulo da Bíblia fala da palavra de conhecimento também concedido pelo Espírito de Deus. Que estes dons operam no ministério do irmão Branham em sua habilidade para detectar doenças e espíritos malignos, não pode haver dúvida. A Escritura, certamente, não entra até a descrição da maneira de operação destes dons, mas com o irmão Branham, ele é capaz de detectar o tipo de doença pela sua peculiar pulsação na sua mão esquerda. Porque a palavra “vibrações” tem sido usada, tem sido presumido por algumas pessoas desinformadas que ele cura as pessoas por meio de vibrações. Isto, com certeza, está absolutamente incorreto. Somente Cristo pode curar, e Ele faz isso pela Palavra do Seu poder – não por vibrações. Que as doenças tais como cânceres e outras coisas que Satanás coloca no ser humano deveriam ter algum tipo de vida diabólica, sem dúvida que pode haver – pois isso é uma coisa de vida diabólica que cresce e devora o corpo. Que esta vida demoníaca poderia ser detectada por um dom espiritual está dificilmente sujeita à questão. Em minha experiência pessoal com o ministério do irmão Branham, tenho testemunhado vez após vez diagnósticos exatos do nosso irmão das doenças dos afligidos. Uma vez numa reunião em Ashland, Oregon, onde várias centenas estavam recebendo oração, ele havia colocado à parte um homem que estava surdo, e a quem ele chamaria mais tarde. Quando chegou o tempo para que ele chamasse pelo homem, os obreiros cometeram um erro e trouxeram um que tinha epilepsia. Apesar de que o irmão Branham não estivesse observando, instantaneamente ao tocar na mão do homem, ele disse: “Senhores, vocês cometeram um erro. Vocês trouxeram um homem com epilepsia ao invés do homem surdo”. Um grande número de ministros parados próximos observava a este incidente, o qual por si mesmo era fora do comum, porém isso somente ilustra a natureza do dom.

16 I Coríntios 8:1 – NT.

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A ação da enfermidade sobre a mão do irmão Branham pode ser claramente vista por aqueles que estão parados próximo. Pontos brancos e vergões levantam-se sobre a pele. Geralmente após a oração, este efeito desaparecerá, indicando que o câncer, ou tumor, ou outra doença está morta e que a pessoa ficará sã – ainda que possa estar ali, e frequentemente está, por um lapso de tempo diante do crescimento, desintegrando-se completamente até que o corpo formado morra.

Preparação Para a Cura E agora chegamos a um assunto muito importante – a preparação da pessoa doente para receber a cura. Primeiro

de tudo, lembre-se de que a fé é sempre a condição importante do recebimento da cura. Em quase todos os casos, Jesus dizia para a pessoa que foi curada, palavras com efeito: “Siga o teu caminho, a tua fé te salvou”. Mas para alguém que vinha a Ele com uma fé fraca e que dizia: “Se tu podes fazer alguma coisa...”, Ele reprovava severamente dizendo: “SE tu podes crer, tudo é possível ao que crê”. “Se” não cabe a Deus então, mas a nós; “se” estamos desejando crer. A fé porém, é verdadeira, não vem de dentro, mas de Deus. Como então alguém pode obter fé? A Escritura é a resposta, “De modo que a fé vem pelo ouvir, e ouvir pela Palavra de Deus”. Rom. 10:17.

Vamos enfatizar a importância do fato que aqueles que desejam cura deveriam por todos os meios assistir a vários cultos do dia quanto possível, para que o seu desejo por cura cresça até uma fé viva por cura. Somente Deus pode nos dar fé, todavia somos responsáveis por nossa fé, porque Deus nos dá isso através do ouvir da Palavra. Alguns podem achar absolutamente impossível atender aos cultos do dia, porém outros que desconsideram esta oportunidade para edificar sua fé e se apressam até a fila de oração, podem ficar desapontados.

Se alguém tivesse que ir à clínica Mayo, ele poderia ser solicitado a esperar uma semana sob observação, antes que qualquer ação fosse tomada com relação ao seu caso. Apesar disso, algumas pessoas ficam ressentidas quando elas não são permitidas na fila de oração no primeiro culto que elas assistem. É por esta razão, entre outras, que cartões de oração numerados são geralmente dados nas reuniões Branham, de modo que aqueles que têm estado em cultos anteriores seja dada primeiro a oportunidade para receber oração.

Mais Uma Informação Para Aqueles Que Estão Para Receber Oração Em quase todas as reuniões, existem aqueles que esperam favores especiais do irmão Branham. Alguns chegam

ao seu quarto de hotel para uma oração especial. Outros enviam ligações para ele para vir a sua casa. Ainda outros desejam conversar com ele por algum tempo sobre seus problemas particulares. É verdade agora que o irmão Branham tem uma imensa compaixão pelo doente, e ele ama conversar sobre as coisas de Deus com todos, mas ó um pouco de reflexão deveria mostrar que se ele faz isso, a grande maioria das pessoas que vem por cura não poderia receber oração. Em primeiro lugar, ele deve aguardar uma boa parte do dia em oração e aguardando no Senhor. A energia requerida na expulsão de demônios e espíritos malignos não é rapidamente renovada, e aqueles que trabalham com ele acham necessário defendê-lo de vários que tomariam o seu tempo, para somente proteger sua saúde. De fato, centenas de pessoas estariam à sua porta se nenhuma precaução fosse tomada. A maioria das pessoas, no entanto, quando estas coisas são explicadas, são corteses e desta maneira cooperam, e isto é grandemente apreciado.

Obstáculos Para a Cura Embora a cura seja pela fé, há determinadas coisas que podem ser um claro obstáculo para a fé. Farisaísmo

pode ser um. Alguns têm se aproximado do dom de Deus pensando: “Certamente Deus me curará, pois tenho pregado o Evangelho por muitos anos!”. Verdadeiramente Deus recompensará aqueles que têm sido fiéis a Sua causa; Ele não é injusto para esquecer. No entanto, cura não vem sobre a base de boas obras, mas como a salvação, ela é um dom gratuito da fé. Não temos méritos para assegurar o favor de Deus. “Um espírito humilde e contrito não desprezarei”,17 diz o Senhor. Como ilustração: tem ocorrido que índios de uma determinada reserva, tendo visto um milagre ou mais, vieram em tal fé que eles foram curados em grandes números. Alguns em pobreza e vestes esfarrapadas têm sido curados, enquanto que pessoas bem vestidas falharam em obter sua cura, ainda que estas circunstâncias tenham frequentemente sido reservadas. Ministros às vezes perdem sua cura, enquanto que aqueles no banco a recebem. Crianças geralmente recebem mais rápido do que os adultos. Finalmente há ocasiões

17 Salmo 51:17 – NT.

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quando existe um mistério inexplicável acerca da obra do Espírito Santo. Como disse Jesus, concernente ao Espírito Santo: “o vento sopra onde quer, e tu escutas o som disso, mas tu não podes dizer de onde vem, e para onde vai...”. João 3:8.

A Cura Deve Ser Para a Glória de Deus No ministério de Cristo, havia pecadores que vinham a Ele e eram curados. Assim da mesma forma existem não

salvos que vem às reuniões Branham e que também são curados. Mas nestes casos, a cura sempre deveria ser acompanhada pela conversão a Cristo. É uma coisa temerosa pensar de uma pessoa que vem ao Senhor Jesus Cristo e recebe Dele a cura, mas que O rejeita como Salvador. Para alguém que foi curado, Jesus deu um alerta solene: “Eis que tu estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior”.18 Bem melhor seria permanecer debaixo da maldição da enfermidade do que ser livre dela, e depois, pensar ter testemunhado e provado o poder e o amor de Deus, pois trairíamos aquele amor por permanecer em nossos pecados.

Afortunadamente, Cristo é capaz e desejoso de salvar todo pecador que vem a Ele. Ele tem graciosamente estendido um convite a todos os que crêem Nele. “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz, eu entrarei e cearei com ele e ele comigo”. Ap. 3:20. Todos os homens são nascidos pecadores e condenados sem Cristo (Rom. 3:10-19). Como tais, eles estão perdidos e arruinados e sem um raio de esperança exceto na misericórdia e graça de Deus, que tem aparecido através do Senhor Jesus Cristo. Porém aquele que vêm a Ele com um coração humilde e contrito Ele perdoará abundantemente. Nem deseja Ele que alguém se perca. João 6:37 declara: “Aquele que vem a Mim, não o lançarei fora”. Então como pecadores perdoados e redimidos temos acesso às bênçãos da família do Pai. Jesus tem declarado que a cura divina é o “pão dos Filhos”.19

Discernindo o Corpo de Cristo Existe outra circunstância em conexão com o ministério do irmão Branham que parece ser de maior

importância. Que é o assunto da unidade da Igreja, que é o corpo de Cristo. Tem sido descoberto que se existe a fé em Jesus Cristo, um membro de uma igreja denominacional será curado tão rápido quanto o de outra. Branham firmemente acredita que no sentido mais amplo, seu ministério tem sido dado para ajudar na cura do corpo de Cristo. Não certamente para trazer todos juntamente para uma denominação ou trazer todos os homens juntos para um entendimento doutrinal, o qual nesta era imperfeita seja talvez impossível. Mas de preferência, trazer cristãos juntamente para o amor e companheirismo e o correto relacionamento um com o outro como membros no Corpo de Cristo, que é a Sua Igreja, assim realizando a oração de Cristo ao Pai quando Ele orou “que eles possam ser um, como nós somos um”. João 17:22.

Por que existe tanta enfermidade na igreja? Paulo deu as razões para isto nos capítulos 11 e 12 de I Cor. Vamos considerar I Cor. 11:29 e o contexto:

“Pois aquele que come e bebe indignamente, come e bebe juízo para si, não discernindo o corpo do Senhor. Por esta causa em vosso meio muitos estão fracos e doentes, e muitos dormem (tem morrido). Pois se julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados... portanto meus irmãos, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros”.

Esta passagem, certamente, fala da Santa Comunhão, os elementos dos quais são os símbolos do Corpo de

Cristo (versículo 24 e 25). Primeiramente, ela pode se referir ao fato de que aqueles que participam da Ceia do Senhor deveriam entender que aqueles emblemas são mais do que pão e vinho, mas pela fé, deveriam ver neles o Corpo e o Sangue do Senhor. Todavia, o contexto mostra que a referência é feita a igreja de Jesus Cristo que também, de modo místico, é o Corpo de Cristo. Nos dias de Paulo, como em nosso próprio, os membros da igreja estavam ocupados por um julgar o outro e assim trazendo juízo para si mesmos. Porém o apóstolo declara que se julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Ele falou para os coríntios esperar um pelo outro, para um cuidar do outro, porque eles eram membros de um corpo. Depois ele carrega este pensamento para o capítulo 12. Que por um Espírito somos todos batizados em um corpo (Versículo 13). Que um membro não era para dizer ao outro ‘não tenho necessidade de ti’ (Versículo 14-21). Nem éramos para desprezar o mais fraco ou os membros mais débeis do corpo (Versículo 22). Que não deveria haver divisão no corpo, mas que os membros do corpo

18 João 5:14 – NT. 19 Mateus 15:26 – NT.

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deveriam ter o mesmo cuidado um do outro (Versículo 25). Que se um membro do corpo sofresse, todos os membros sofreriam com ele (Versículo 26).

Em Corinto, a igreja havia sido seriamente dividida. Havia diferenças de doutrina, diferenças na questão da liderança, diferenças na questão do batismo em água (I Cor. 1:10-17). Estas diferenças haviam produzido contendas e divisões no Corpo de Cristo. Porém Paulo demonstrando disse: “Está Cristo dividido?”. Evidentemente que a igreja dos coríntios não discernia o corpo do Senhor; como resultado muitos estavam “fracos e doentes”, e muitos dormiram (em morte). A punição de tanta divisão e falta de discernimento eram a enfermidade e a morte prematura. O que foi verdade na igreja dos coríntios é verdade para uma grande extensão hoje. Devemos discernir o corpo do Senhor que é a Igreja antes que possamos banir a enfermidade de nossas portas.

Paulo após confirmar os dons de cura em I Cor. 12, mostra o Amor Divino que deve acompanhar aqueles dons dando-nos aquele belo capítulo 13 sobre o amor. Ele diz: “Tem todos dons de curas? Falam todos em línguas? Todos interpretam? Mas desejais diligentemente os melhores dons; todavia vos mostrarei um caminho mais excelente”. Que se ele fala em línguas dos anjos e não tem amor, ele é como um bronze que soa e um címbalo que retine. Ainda que ele tivesse dom de profecia, e entendesse todos os mistérios, e todo conhecimento (ser perfeitamente correto doutrinariamente) e tivesse toda a fé de modo que ele pudesse remover montanhas, mas não tivesse amor, ele era nada.

Paulo sabia que os homens desta era nunca poderiam estar perfeitamente de acordo com toda a doutrina. Isto é verdade. Nas grandes verdades evangélicas da salvação por meio de Cristo, havia entendimento na igreja dos coríntios. “Ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor senão pelo Espírito Santo” I Cor. 12:3. Porém sobre detalhes doutrinais havia desacordo e talvez exista até que Jesus venha. “Porque agora sabemos em parte, e em parte profetizamos. Porém quando aquilo que é perfeito vier, então aquilo que é em parte será aniquilado. Pois agora enxergamos por meio de um espelho no escuro; porém depois face a face; agora eu conheço em parte, mas então conhecerei também como sou conhecido. E agora permanece a fé, esperança e amor. Estes três, mas o maior destes é o amor”. O amor atará a igreja juntamente no céu. O amor permanecerá além dos montes eternos. O amor deve atar a igreja juntamente agora.

No encontro conjunto das pessoas de todas as igrejas, é necessário que elas venham juntamente em amor, discernindo o corpo do Senhor, não na procura de alguma vantagem carnal para sua própria denominação. Este dom que Deus tem dado através do irmão Branham foi expressamente dado para todas as pessoas. Se aceitamos isso como tal, também outros dons Deus tem dado a igreja, e deste modo, discernindo o corpo do Senhor, e o corpo inteiro pode ser curado e honrado.

Oração Pelo Doente nas Reuniões Branham Antes de falarmos do método de oração do irmão Branham pelo doente, devemos notar alguma outra coisa que

acreditamos ser importante. Muitas pessoas recebem cura direto em seus assentos sem ficar dentro de uma fila de oração. Tais testemunhos têm vindo até nós repetidas vezes. Isto é como deveria ser, pois a pessoa é curada no momento em que ela toca em Cristo pela fé. A mulher que tinha fluxo de sangue não recebeu oração e nem foi ministrada pelo Senhor, todavia, no momento em que ela tocou em Sua vestimenta, ela foi curada. Aqueles que falham em ficar na fila de oração, deveriam ser encorajados a olhar para Deus por Seu Divino toque. Tantos quantos fazem isto, em fé, se tornarão perfeitamente sãos. (Lucas 8:43-48).

É verdade muitas vezes que numa reunião de uns poucos dias, existem vários milhares de pessoas para receber oração. Se o irmão Branham tivesse que tomar qualquer período de tempo com cada um, ele seria capaz de alcançar apenas a pouquíssimos e o restante estaria desapontado. No entanto, quando as pessoas compreendem completamente a natureza do dom do irmão Branham, é possível efetivamente orar até mesmo por este grande número. Primeiro de tudo, é necessário que a fé da audiência seja elevada e entre no espírito da reunião. Frequentemente, nos primeiros cultos de uma campanha, o irmão Branham tomará algum pouco tempo com cada caso, milagres serão operados para que a congregação tenha a oportunidade de testemunhar. Mais tarde, porém, não é dado tanto tempo para a operação de milagres, pois como o irmão Branham tem repetido várias vezes, que apesar de muitos milagres poderem acontecer, o dom concedido a ele não é o dom de milagres, mas o dom de cura. Os milagres que ocorrem são para edificar a fé do indivíduo de modo que ele possa crer em sua cura. Quando o irmão Branham ora pelo enfermo, ele entra profundamente em Espírito. Enquanto esta unção especial do Espírito está sobre ele, ele entra no interior do reino da fé. Aqueles, então, que passam por uma fé calma, crendo que Cristo, através deste dom, os curará, geralmente são curados, embora somente uma sentença possa ser falado pelo irmão Branham. Frequentemente a cura que resulta é mais permanente do que aquela de um milagre, pois na formação, a cura é trazida para perto pela combinação da fé particular, ao invés de somente pela fé do irmão Branham.

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O Espírito se move em várias direções durante tais cultos de cura. Às vezes pessoas vivendo em profundo pecado vêm para serem curadas. Mas pode ser que o Espírito de Deus revele este pecado inconfessado e não esquecido. Às vezes um hábito virá sob o exame do Espírito. Se uma promessa para abandonar é dada de coração, a pessoa é geralmente curada.

A Expulsão de Espíritos Demoníacos Como nos dias de Cristo, um grande número de pessoas enfermas tem vindo à frente para receber oração por

estarem oprimidas, obsessas, ou possessas por espíritos demoníacos. Num sentido muito real, Satanás é o responsável por todas as enfermidades. Pedro associou as enfermidades com a opressão do diabo.

Atos 10:38. “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual saiu fazendo o bem, e curando todos os oprimidos do diabo; porque Deus era com Ele”.

O próprio Jesus identificou as enfermidades com o poder de Satanás. Não somente Ele expulsou demônios de várias pessoas e assim restaurando-as à sua mente correta, mas Ele falou dos espíritos malignos causando surdez, mudez, e outras aflições. Uma mulher estava curvada juntamente com uma enfermidade e Jesus atribuiu a causa direta desta enfermidade a Satanás.

Lucas 13:16 . “E não devia esta mulher, sendo filha de Abraão a quem Satanás tem escravizado por estes dezoito anos, ser liberta deste laço no dia de sábado?”.

É evidente que a razão de muitas pessoas não serem curadas de aflições mais sérias é por que elas estão amarradas por espíritos demoníacos, e elas não podem ficar sãs até que os demônios sejam expulsos. Jesus, portanto deu instruções aos Seus discípulos de que eles deveriam expulsar demônios.

Por Que as Cabeças São Inclinadas Durante a Oração Pelo Doente? No transcorrer da oração pelo doente nas reuniões Branham, muitos demônios são expulsos. Um demônio é um

espírito desligado do corpo que imediatamente após ser expulso deseja reentrar no corpo (Lucas 11:24-26). Algumas pessoas por meio da incredulidade, ou pecado, ou fraquezas físicas de algum tipo são suscetíveis a demônios. Os olhos são a porta de entrada para alma, e tem sido achado prudente para as pessoas manter suas cabeças inclinadas em oração como uma precaução contra estes espíritos demoníacos que são expulsos. Estes alertas não são dados para inspirar temor nos corações das pessoas uma vez que o medo é a ferramenta do inimigo. Porém isso é para ser lembrado que quando espíritos demoníacos poderosos são desafiados, entramos na extensão do território do diabo. Somente o poder de Deus pode expulsar demônios, e quando aquele poder está em ação devemos estar em grande reverência.

Ai daqueles que tem sido declarado zombadores do trabalho de expulsar demônios. Este é um dos mais sérios pecados que pode ser cometido. Na realidade, isso beira ao pecado imperdoável. (Ler Mateus 12:22-32). Numa ocasião, Jesus expulsou um demônio de alguém que estava cego e mudo. Os fariseus, tendo que explicar a cura de algum modo, fizeram a declaração de que Cristo expulsava os demônios por Belzebu o príncipe dos demônios. Jesus lhes respondeu com uma severa repreensão. Em primeiro lugar, Ele disse que se Ele expulsa demônios por Belzebu, por quem eles os expulsam? Isto silenciou os fariseus, pois eles sabiam que eles não tinham poder para expulsar demônios, o qual era uma prova de que o Reino de Deus havia chegado até eles. Além disto, Ele disse que Satanás não expulsa Satanás, pois se ele o fizesse seu reino não subsistiria. Então finalmente, Cristo deu um alerta solene, de que era uma blasfêmia a atribuição a Satanás do poder que era usado para expulsar demônios e um pecado que nunca seria perdoado neste mundo ou no mundo por vir.

Nas palavras de Cristo o poder para expulsar demônios é uma atestação de genuinidade de um ministério, e céticos e duvidosos deveriam por todos os meios serem alertados contra dizer qualquer coisa desrespeitosa com relação à obra do Espírito na expulsão de demônios. Tal ato pode bem resultar no cometimento do pecado imperdoável. Estamos alegres por notar, no entanto, que temos encontrado somente uns poucos que tem duvidado da obra de Deus. Por outro lado, pessoas por toda parte têm glorificado a Deus porque Ele tem revelado Seu poder em libertar aqueles que te sido amarrados por Satanás.

Frequentemente tem sido perguntado, porque que com a expulsão dos espíritos malignos, os demônios não são amarrados e expulsos até o abismo. Isto não é fácil de se responder. Talvez seja verdadeiro que demônios possam ser amarrados por um período de tempo, porém se eles podem ser indiscriminadamente enviados para o abismo, não pode ser definitivamente confirmado. Jesus falou para um demônio ordenando-lhe a sair da pessoa e não mais entrar nela. É evidente que Jesus tinha perfeito controle dos demônios que eram expulsos e eles nada podiam fazer

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exceto que Ele os tolerassem a fazer assim. De qualquer forma, quando os demônios do endemoniado protestavam contra ser enviado para o fundo (ou o abismo) declarando que o tempo de sua punição ainda não havia chegado, Ele os permitiu a entrar nos porcos. Marcos 5:1-23.

Realmente, aparentaria pelas palavras de Jesus, que os demônios ordinariamente são deixados livres para perambular ao redor até encontrar um corpo em que eles pudessem entrar, ou mesmo reentrar em alguém de onde eles foram expulsos. Vamos observar a passagem de Lucas 11:22-24:

“Quando um espírito imundo sai de um homem, ele anda através de lugares secos procurando descanso; e nada encontrando, ele diz: ‘voltarei para a minha casa de onde eu saí’. E quando ele vem ele a encontra varrida e adornada. Então ele vai e toma com ele mais sete espíritos piores do que ele mesmo, e eles entram e habitam ali e o último estado do homem é pior do que o primeiro”.

Destas Escrituras certos fatos concernentes a demônios e seus hábitos emergem. 1. Que os demônios procuram seres humanos para habitar, e quando expulsos imediatamente procuram outra

residência humana, e tentam reentrar na pessoa de onde eles foram expulsos. 2. Eles não sairão de boa vontade de um corpo humano. Demônios não expulsam um ao outro, mas pelo

contrário, convidam ouros demônios para se unirem a eles em sua habitação. Lucas 11:17,18,26. 3. Somente o poder de Deus pode expulsar demônios, e num ministério em que o poder da expulsão deles é

manifestado é uma atestação de sua genuinidade. Mateus 12:25-28. 4. Na expulsão dos demônios, a fé deveria ser exercitada contra tentativas para reentrar no corpo de onde eles

vieram ou para outros próximos. No caso da criança surda e muda, Cristo não somente expulsou o demônio, mas havia ordenado-lhe a “não entrar mais nele”. Marcos 9:25. Nos cultos de cura, o irmão Branham acha que a audiência pode ajudar grandemente neste assunto se eles mantiverem suas cabeças inclinadas em oração e fé.

5. O poder de Deus pode expulsar um demônio, e também atá-lo e enviá-lo para o abismo, todavia existe um pequeno registro nas Escrituras em que Jesus realmente fez assim. Por outro lado, Ele alertou que um demônio, quando foi expulso, imediatamente procurou por outro corpo. Falhando nisto, ele tomou outros demônios mais perversos do que ele, e fez uma tentativa para retornar ao corpo do qual ele havia sido expulso. Jesus mostrou que esta tentativa dos demônios pode ser bem sucedida se o indivíduo falha em obedecer a Deus, e o Espírito do Senhor não habitar em seu corpo e vida.

A Importante Questão de Manter a Cura da Pessoa Esta última consideração traz para nós o pensamento de se é possível a perda da cura da pessoa. Esta questão é

de enorme importância, pois já temos visto que Jesus plenamente ensinava que é possível para uma pessoa perder sua cura. Quase todos os cristãos testificarão que depois que eles foram salvos, tão gloriosa como a sua experiência possa ter sido, mais cedo ou mais tarde o inimigo foi de volta tentar e até mesmo fazê-los crer que eles não haviam sido salvos. Da mesma forma, como temos visto no caso de possessão demoníaca, o demônio está de volta mais cedo ou mais tarde para recuperar, se possível, o que ele tem perdido. Estar precavido é estar preparado, e se o indivíduo obedecer as Escrituras em resistência ao inimigo, o diabo sairá, mas se ele dá entrada a ele, Satanás o roubará de sua liberdade. Tiago 4:7 declara: “Resisti ao diabo e ele fugirá de vós”. Se quando o inimigo trás sintomas para nós, tentando nos fazer crer que a antiga aflição retornou sobre nós, resistimos-lhe e repreendemos a coisa, descobriremos que nossa libertação é completa.

Devemos deixar Cristo e Seu Reino reinar em nossas vidas. O homem no qual o demônio foi expulso, continuou da sua velha maneira. Ele não serviu a Deus ou viveu por ele. Consequentemente, sua desobediência foi uma solicitação para o retorno do inimigo. Existem aquelas pessoas que somente atendem a igreja durante uma reunião de reavivamento. Elas são infiéis no seu culto a Deus, e continuam afundadas numa vida indigna, participando de coisas questionáveis sobre o território do diabo. Brevemente elas podem estar de volta no laço do inimigo outra vez. Novamente, vamos recordar as palavras de Nosso Senhor quando Ele disse: “Eis que tu estás curado; não mais pequeis, para que não te suceda coisa pior”.

Existem, no entanto, multidões de bons cristãos, pessoas conscientes que evidentemente recebem um toque gracioso do Senhor, mas por alguma razão ou outra não parecem receber a cura completa. Para aqueles que têm tido certos tipos de enfermidades, instruções especiais necessitam serem dadas. No caso de um paciente com câncer, o câncer é geralmente morto após a oração. No entanto, em alguns casos o câncer tem que todavia ser eliminado do corpo. Às vezes dores severas acompanham esta eliminação. Se a pessoa falha em entender isso, ela pode falhar em receber sua cura total. Porém, a pessoa que fica firme na fé pode esperar por uma completa libertação.

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Em uma das reuniões do irmão Branham, uma senhora que tinha um sério câncer estava recebendo oração. No começo do dia seguinte ela foi visitada com dores severas, e se tornou temerosa. Às 5 horas da manhã ela procurou obter ajuda por telefone, mas era incapaz de conseguir conexões apropriadas. Logo depois, no entanto, o câncer do seu corpo saiu e no dia seguinte ela estava testificando de sua cura.

O que é verdadeiro concernente a ação de um câncer morto é igualmente verdadeiro com a aflição de outros tumores. Pessoas que tem tido tumores em seus ouvidos os quais causavam surdez, frequentemente depois de receberem a cura por um pouco de tempo, sofrem temporariamente de surdez outra vez enquanto o tumor se desintegra. As mesmas coisas são verdade das cegueiras com cataratas. As cataratas quem tem sido mortas, durante o período de secagem, podem temporariamente produzir cegueira novamente. A todos estes nós dizemos para que confie em Deus e fique na Sua promessa para o livramento completo. “Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa” (Tiago 1:6-7).20 Mas deixe-nos lembrar as palavras de Jesus em Marcos 10:2421. “Qualquer coisa que desejardes, quando orardes, crê que recebestes e vós as tereis”.

A Escolha de Deus de Um Humilde Instrumento O ministério do irmão Branham é de fato uma comprovação à verdade de que Deus escolhe instrumentos

humildes para cumprir Seus grandes propósitos. Os fariseus, bem instruídos nas tradições de seu dia, não conseguiram entender porque Deus que passou por eles escolheria homens de posições de humildes pescadores. Assim, hoje, existem aqueles que falham em entender por que Deus escolheria um homem tão humilde e modesto como o irmão Branham para cumprir a grande obra que está sendo feita. Mas a resposta é que o irmão Branham é plenamente ciente de que o Dom de Deus não veio para ele de qualquer mérito que ele tivesse, e consequentemente, Deus recebe toda a glória.

Por causa da sinceridade do homem, ele fala com uma franqueza concernente às experiências das quais, em alguns casos, podem produzir mal entendimentos, que a profunda sinceridade e a evidente devoção do homem não foram tão plenamente visíveis. Por exemplo, em sua nota concernente a mulher astróloga, que falou certas coisas concernentes a sua vida, tem sido inferido por alguns que a ele foi dado crédito para a astrologia. No entanto, um exame cuidadoso do que ele diz revela que o irmão Branham explica que a profissão de astrologia é anti-escriturística e do inimigo. Os demônios reconheceram o Dom de Deus no dia de Cristo, mesmo diante dos professos religiosos daquele tempo. Não é de surpreender que isso deveria ser assim novamente hoje.

Concernente Aos Lenços Ungidos Muito, por causa da distância ou aflição, não são possibilitados de atender os cultos de cura divina. Deus não

está limitado a tempo e espaço. Paulo enviou lenços e aventais, que ele havia prensado contra o seu corpo, às pessoas doentes, e elas foram libertas de suas aflições.

Atos 19:11-12, “E Deus fazia milagres especiais pelas mãos de Paulo; de modo que do seu corpo eram conduzidos até os doentes lenços e aventais, e as enfermidades fugiam deles e os espíritos malignos se retiravam”.

Aqueles que desejarem lenços ou fitas ungidas devem escrever para o Rev. Branham, Caixa Postal 325, Jeffersonville, Indiana, incluindo um envelope selado auto-endereçado com uma nota declarando a natureza da aflição.

Concernente Aos Testemunhos de Cura É muito importante para o indivíduo que é curado enviar seu testemunho. Jesus comentou concernente aos dez

leprosos que foram curados, que somente um retornou para dar a Deus a glória. (Lucas 17:11-18). Por favor, escreva seu testemunho e envie-o para os seguintes endereços:

Campanhas Branham, Caixa Postal 3976, Tucson, Arizona Ou Caixa Postal 325, Jeffersonville, Indiana.

20 O versículo 6 citado, porém não presente no texto inglês traduzido diz: “Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento” (Almeida, Revista e Atualizada) – NT. 21 Na verdade o texto citado é de Marcos 11:24 – NT.

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Reportagens dos Jornais Americanos Sobre as Reuniões Branham

Em anos recentes, poucos ministros consagrados do Evangelho têm recebido publicidade bastante favorável da imprensa. O que eles têm recebido, na verdade, geralmente tem sido de um caráter depreciativo. No entanto, muitos jornais têm tomado tempo e espaço para descrever, muitas vezes favorável, as campanhas de cura de William Branham. Seria demais esperar que todo jornal desse reportagens simpáticas.

Muitas vezes repórteres que atendem tais reuniões vêm com suas mentes já feitas, e ficam somente tempo o suficiente para redigir um relato extremamente cético, que eles intercalam com uma visão mundana e com uma sutileza ridiculamente cínica. Todavia, parece que nas campanhas Branham, o interesse tem sido de uma natureza tão intensa que repórteres tem ficado nos cultos tempo suficiente para se tornar ao menos parcialmente convencidos do que eles tem visto e ouvido.

Numa série de casos, uma mui generosa e bela estima das reuniões tem sido dada. Apenas ocasionalmente tem aparecido uma reportagem completamente cética. Neste capítulo daremos registros das reuniões Branham e das considerações que apareceram em vários jornais dos Estados Unidos e Canadá. O primeiro que aparece abaixo foi publicado em Waukegan no NEWS-SUN do dia 14 de Março de 1949:

“Durante os três dias que o Rev. Branham tem pregado, multidões têm declarado terem sido

curadas. Muitos casos de olhos cruzados que foram orados eram endireitados antes da oração terminar, vários deficientes e corpos gravemente deformados eram endireitados e pessoas surdas eram capazes de ouvir.

No culto da última noite, um jovem garoto paralítico dos braços, pernas e costas, de aspecto deformado foi trazido pela sua mãe de Bensenville, Illinois, e recebeu oração. Imediatamente após a oração, ele caminhou ereto e firmemente da plataforma sem ajuda.

Duas mulheres que haviam estado inteiramente cegas com cataratas por dois anos, foram curadas no mesmo culto. Após ser guiada para a plataforma e então recebida a oração, a primeira foi capaz de ver e andar – e conforme disse seu marido: ‘Até mesmo aqueles veias injetadas de sangue em seus olhos foram limpos’”.

O mesmo repórter, Fannie Wilson, escrevendo no The Community News, um jornal representante de várias

cidades ao norte de Chicago, no dia 24 de Março de 1949, disse:

“A principal diferença entre o Rev. William Branham e a maioria de todos os outros é esta: para eles a Bíblia é história antiga; para ele é agora simplesmente uma força tão vital e positiva como nos dias de Jesus de Nazaré. O que torna a história diferente é que o Rev. William Branham continua a provar esta alegação.

Não que ele compete. Longe disso. O Rev. Branham é o mais humilde de todos os homens humildes que você alguma vez viu colocados juntos. (Pode você imaginar um homem branco, nascido em Kentucky, erguendo uma pequena criança de olhos negros cruzados da Market Street, Waukegan, em seus braços e dizendo: ‘Filha, sê curada no Nome de Jesus Cristo’?). E seus olhos haviam se tornados retos, exatamente como muitíssimos outros tiveram, durante este culto de cura e reuniões de reavivamento organizadas na Igreja Missionária da Graça. Entre aqueles que receberam oração segunda-feira à noite estava um proeminente médico de Waukegan.

Somente durante o culto de segunda-feira à noite, nove pessoas foram curadas depois de terem nascidas surdas e mudas. A maioria destes nasceu nesta comunidade ou eram previamente conhecidos aqui para sua cura. Um destes cego-mudos foi curado da cegueira também. Todos se tornaram capazes de falar, ainda que os sons fossem semelhantes à qualidade de tom daquela de uma criança. Eles também pareciam surpresos em ouvir suas próprias vozes.

Um homem que tinha vindo de Iowa tinha um câncer em sua perna do joelho até o tornozelo, o qual desapareceu imediatamente após a oração. Na reunião da noite anterior crianças com paralisia, convulsão e aquelas que sofriam de deficiência mental foram recuperadas depois da oração.

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Várias pessoas importantes e respeitadas de Lake County ouviram e viram o irmão Branham “diagnosticar” inúmeras doenças. Mais do que tudo, o indivíduo por quem ele foi orar viu os efeitos das doenças criados na mão esquerda do ministro, até que a enfermidade foi detida depois da sua oração.

A audiência foi lembrada várias vezes pelo pregador de que ele mesmo não tinha o poder de realizar estas curas, mas que elas eram ‘atos de Deus’ através da fé do indivíduo que recebe a oração.”

THE ALBERTAN

CALGARY, CANADA 21 de Agosto de 1947

“Um panorama de emoções humanas foi desvelado por cerca de 3000 cidadãos que lotaram o Pavilhão Vitória quarta-feira à noite para testemunhar ou receber auxílio de William Branham de Jeffersonville, Indiana, em sua campanha de fé-cura.

A reputação do ministro americano de ter ajudado a curar mais de 35.000 pessoas de cegueira, deficiência, câncer, pólio, tuberculose e outras enfermidades desde que a ele fora dado um ‘dom de cura Divina’ acerca de um ano atrás atraiu homens, mulheres e crianças de todos os estilos de vida.

Um dos primeiros na fila de oração foi o Sr. Andre de Edmonton, que disse que estava sofrendo de ‘uma protuberância do disco na espinha’. Ele afirmou que tem estado com vários médicos no oeste do Canadá, e também nos Irmãos Mayo na Rochester. Eles disseram que era necessária uma operação na espinha, ele declarou.

Então Andre, que contou ao ALBERTAN que ele não podia se lembrar quando que ele foi capaz de tocar em seus dedos do pé sem dobrar os joelhos, foi aproximado pelo ‘curador divino’.

Tomando a mão direita de Andre em sua mão esquerda, Branham descreveu a indisposição do homem, e após a oração, disse-lhe para se curvar e tocar os dedos do pé. Andre fez assim, sem dobrar seus joelhos. Um suspiro profundo saiu da gigante multidão, e com um tumulto de vozes, o público deu passagem à sua combinação de surpresa e admiração.

O homem de Edmonton se moveu com emoção, sussurrando um simples agradecimento ao ministro antes de se apressar ao microfone para dizer a audiência como os médicos haviam dito a ele que seria necessária uma operação para suas costas.

O ministro afirmou ter uma vibração misteriosa em sua mão esquerda pela qual ele era capaz de distinguir câncer, tuberculose e outros germes.”

THE SASKATOON STAR-PHOENIX

CANADA 2 de Agosto de 1947

“A senhorita M. B. que passou dez anos na escola para surdos aqui em Winnepeg, disse “Papai” e “Mamãe” muito claramente depois que ela havia sido orada pelo Rev. William Branham, na Igreja Apostólica quarta-feira à noite onde 800 pessoas haviam se reunido para testemunhar da ‘cura através da fé’.

A senhorita B. entrevistada pelo STAR-PHOENIX sexta-feira, disse que ela podia ouvir muito bem com seu ouvido direito, mas o ouvido esquerdo ainda estava surdo. Ela acreditava que seria capaz de falar normalmente dentro de um curto tempo. Sua senhoria disse que ela havia estado dizendo ‘Bom dia’ e ‘Até logo’, algo que ela não tinha feito lá por meses em que havia ficado com ela.

Enquanto a congregação sentava em silêncio com cabeças inclinadas, centenas de pessoas enfileiradas a serem curadas passavam enquanto o senhor Branham orava por cada uma delas em volta. Foi dito à congregação que fé e completa reverência eram necessárias, e que todos deviam curvar suas cabeças. Aqueles que não fizessem eram solicitados a deixar a igreja.”

NOTA DO EDITOR : o irmão Branham em alguns, porém não em todos os cultos, solicitava que as pessoas

curvassem suas cabeças por causa do mundo das doenças e que ele estava lidando com espíritos malignos. Curvando suas cabeças em fé e reverência estava impedindo do espírito maligno voltar para aqueles de onde foram expulsos e que receberam oração. Havia casos onde espíritos malignos eram expulsos da plataforma, somente para ir até a algum outro na audiência.

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“Anterior ao avivamento do senhor Branham, a congregação ouviu de outros pregadores que contaram das obras maravilhosas que já haviam sido feitas através da fé. Uma mulher testificou que ela havia sido orada e na manhã seguinte seu ouvido surdo estava normal outra vez, e que várias outras enfermidades menores haviam desaparecidos. Um dos pregadores mencionou uma mulher de Regina que tinha sido capaz de se alimentar somente com uma dieta de líquidos por meses, mas na manhã seguinte depois de ter recebido oração, ela se levantou e usufruiu de uma refeição normal.”

THE JEFFERSONVILLE POST

Jeffersonville, Indiana (A CIDADE DE BRANHAM)

3 de Novembro de 1949 “Uma multidão segunda-feira à noite que competiu com o jogo anual entre os Demônios Vermelhos

de Jeffersonville e os Buldogues de New Albany atenderam o Tabernáculo Branham na Rua 8 com a Penn, que inundava e pisava na chuva para ouvir via auto-falantes, as manifestações do mover divino do Rev. William Branham, cujos milagres de cura são conhecidos internacionalmente.

De origens autênticas vem o relato da cura de câncer de dois pacientes, que disseram sofrer de enfermidade mortal e que se recuperaram dentro de noventa dias; foi dito a uma pessoa para caminhar a qual havia estado confinada a uma cadeira de rodas por dezoito anos; de outra transportada à igreja numa maca de ambulância, do surdo ouvir, todos por um homem que cura pelo estender de sua mão direita no nome do seu Criador Divino.

Conforme muitos, os dias de milagres ainda não haviam passado – pelo menos em Jeffersonville. De um jovem lutador, que trabalhava num emprego durante o dia, e que proclamava o Evangelho

aos domingos, sua própria fé era tanta que superou todos os obstáculos. Ele ainda sofre de zombaria em alguns casos em sua cidade, dos escarnecedores, que deveriam honrá-lo como um escolhido pelo Ser Supremo para conduzir Sua obra.

Embora sem instrução, quando a educação é considerada hoje, ele tem a habilidade e o honesto fervor necessário na apresentação do Evangelho. Seu poder de cura divina hoje é conhecido internacionalmente. De Jeffersonville ele viajará para Louisiana, Houston, Texas, possivelmente Jamaica, e depois além-mar.”

Vários outros jornais, incluindo o CHIAGO DAILY TIMES , o CHIAGO DAILY NEWS , o LOUIS STAR-

NEWS, o ST. LOUIS POST-DISPATCH, conduziram interessantes e longas reportagens das reuniões Branham, o último jornal citado dando quase uma página inteira. Nem todas estas reportagens foram escritas como confirmações das campanhas. Todavia a maioria delas pelo menos não eram hostis, e alguns, até o ponto em que os jornais iam, foram impressos favoravelmente. Em muitos casos, onde o repórter tinha a oportunidade para geralmente testemunhar a demonstração dos casos de cura, ele era convencido de que havia um poder sobrenatural sendo manifestado nas reuniões.

THE EVENING SUN Jonesboro, Arkansas

Repórter: Eugene Smith 12 de Junho de 1947

“Embora o Rev. Branham alega ter recebido o dom alguns 11 meses atrás, ele disse na entrevista que isso foi a primeira vez que ele havia alguma vez tido a oportunidade para contar a sua história diretamente aos repórteres. ‘Meus cultos diários tomam tanto do meu tempo que os administradores da igreja tem me solicitado a recusar entrevistas com os jornais. Eles sempre têm dito: “Você tem tantos procurando ajuda por meio de suas orações; publicar sua presença nos jornais somente acrescentaria ainda mais pessoas às aglomeradas filas de oração”, eles explicaram’.

Uma visita ao Tabernáculo da Hora Bíblica no East Matthews, sustentará sua declaração de que suas campanhas não necessitam de publicidade. Na última semana as filas de oração, nas quais ele orava individualmente com os doentes, paralíticos, surdos, mudos e cegos, foram organizadas duas vezes no dia. Esta semana três cultos foram organizados por dia. E ele nunca será capaz de chegar até o fim da longa lista antes que a reunião se encerre na segunda-feira.

As pessoas estão fluindo para a cidade diariamente para pedir ‘só um minuto com o Rev. Branham’. Num dia desta semana um ônibus carregado com 45 pessoas de Fulton, Kentucky, estava presente. No

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mesmo dia um avião fretado trouxe um ex-soldado de 34 anos de idade, horrivelmente inchado com câncer, o qual estava exaurindo sua vida. Quarta-feira o Rev. Branham voou para El Dorado numa viagem relâmpago para orar por uma pessoa que estava supostamente morta.

Residentes de 25 estados do leste e México tem visitado Jonesboro desde que o Rev. Branham abriu a campanha de reunião em 1º de Junho. Eles representam estados da Califórnia à Nova Jersey, Michigan e de Wisconsin a Flórida. De Wyoming a Texas e abaixo no México, soube o repórter do SUN. O enorme número de visitantes tem enchido o local dos pátios de excursionistas e vários lares particulares noturnamente, e também um dormitório especial tem sido colocado próximo da igreja.

O Rev. Branham disse: ‘Sou apenas um homem. Não tenho poder de cura. Jesus Cristo é somente o único que pode curar. Eu rogo a Ele para curar aqueles que crêem. Ninguém pode ser curado se não tiver fé em Jesus Cristo’, ele explicou.

Detectar o tipo de enfermidade daqueles que chegam a ele é outro poder afirmado pelo Rev. Branham. ‘Quando eles colocam sua mão na minha mão esquerda, recebo vibrações provocadas por germes na pessoa. Geralmente posso dizer o que a doença é. Quando a doença sai da pessoa as vibrações param’, ele declarou. Quando o Rev. Branham completa uma oração por uma pessoa, ele habitualmente finaliza dizendo: ‘Eu te adjuro por Jesus Cristo, deixe esta pessoa’.

O Rev. Branham começou um rigoroso programa no último verão em St. Louis. Ele chegou em seguida a Jonesboro, visitou Pine Bluff e Camden, e então foi para Houston em seguida à West Cost. Ele voará para a Califórnia na próxima semana para ministrar a um armeniano.

Desde sua visita em Outubro o Rev. Branham tem mostrado os efeitos da rotina diária. Ele tem perdido 25 libras22 e seus olhos estão muito cavados e afundados. ‘Tenho que manter meu local de residência em segredo a fim de tirar um sono de qualquer modo’, ele disse sorrindo.

O total de presença para os cultos durante o período de duas semanas é provavelmente superior a marca de 20.000 até domingo, declaram os oficiais da igreja. Por dois dias este representante da SUN atendeu os cultos da tarde e passou uma manhã ouvindo a história do Rev. Branham. Andando através das massas, falando a numerosas pessoas de lugares amplamente espalhados, nenhum cético foi encontrado. Muitas histórias foram contadas que dificilmente pareciam ser possíveis.

Por exemplo, M. N. Funk, um sapateiro de Seymour, Missouri, disse que ele não havia andado por cinco anos e cinco meses até ele atender um culto conduzido pelo Rev. Branham em Camden, em 21 de Janeiro. ‘Fiquei no hospital por nove meses após cair e machucar minha espinha, enquanto fazia algum trabalho de carpintaria. Médicos me disseram que eu nunca mais voltaria a andar, e por cinco anos e cinco meses eu não caminhei. Sei que isso é difícil de acreditar, mas o irmão Branham orou por mim e eu me levantei e imediatamente caminhei. E eu posso andar simplesmente tão bem quanto você ou qualquer outro hoje’, ele disse.

C. C. Shepherd, pastor da Igreja Pentecostal de St. Charles perto de De Witt, mostrou para a Assembléia na tarde de segunda-feira, uma pequena bola endurecida de substância semelhante a pele a qual ele disse que era um câncer que o havia atormentado por 14 anos. Ele recebeu oração do irmão Branham na quarta-feira da última semana. Ele disse que o câncer em seu pescoço, que foi o resultado de um corte de navalha, era vermelho quando ele saiu da plataforma, mas imediatamente começou a ficar negro. ‘Isso simplesmente ficou preto, seco e saiu’, ele disse. Ele tinha um profundo buraco em seu pescoço onde o tumor havia estado.

A senhora Hattie Waldrop, conforme dito pelo seu marido, proprietário de uma loja de tubulação na 2851, Norte 16, Phoenix, Arizona, veio por todo o caminho para Jonesboro para testificar que o Rev. Branham havia trazido ela dos mortos. ‘Meu pulso tinha parado completamente. Eu estava sofrendo de câncer de cólon, coração e problema do fígado e com nenhuma esperança de ficar sã, quando o irmão Branham orou por mim no dia 14 de Março. Hoje estou sã e saudável’, ela contou aos repórteres”.

(O irmão Gordon Lindsay havia conversado pessoalmente com esta senhora Waldrop e seu marido e

confirmaram seu testemunho ser a verdade.)

(Fonte: www.bridemessage.org)

Tradução: Diógenes Dornelles

22 Aproximadamente 11,3 kg – NT.

Page 44: Cem anos do profeta

Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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PROEZAS DA FÉ

TESTEMUNHOS DE CURA NAS REUNIÕES BRANHAM

Restauração de Cordas Vocais Removidas

Nossa filha Judith, quando estava com cinco anos de idade, gradualmente se tornou bastante rouca, e logo ela estava incapaz de falar mais alto que um murmúrio. Levamo-la depois para um especialista de garganta para um diagnóstico e à médicos associados. Eles removeram a ‘paploma’ (câncer nas suas cordas vocais), porém eles pensavam que isso poderia voltar. Isso cresceu novamente três vezes em nove meses, e cada vez que era removido ele voltava novamente. Nas primeiras duas vezes ela conseguia falar após a operação, porém na última vez o câncer estava tão grande que foi encontrado dificuldade para removê-lo.

Quando descobrimos que o câncer havia outra vez voltado, meu marido e eu decidimos que se o Senhor desejasse tirá-la de casa, isto seria aprazível para nós, porém queríamos dar-Lhe a chance de curá-la primeiro. Judith, nesta época, estava arfando para respirar e sabíamos que se o Senhor em breve não a curasse ela finalmente se sufocaria.

Eu coloquei o lenço que você enviou para ela no seu pijama como instruído. Gradualmente Judith melhorou, sua respiração cada vez mais se tornana normal, e ela não arfava mais. Mesmo assim ela não conseguia falar mais que um sussurro.

Fomos até a fila de oração em sua reunião em Saskatoon e o Senhor revelou para você que ela necessitava de um novo par de cordas vocais. E foi exatamente o que aconteceu, pois Judith começou a cantar “Somente Crer” bem alto pela primeira vez em um ano e meio. Ela começou a conversar mais e mais e até mesmo cantar no “Coral do Amanhecer” na igreja. Ela acha que é mais fácil sussurrar, porém nós a encorajamos a usar sua voz mais e mais.

Srª. Paul Phillips 901 9ª Avenida Norte Saskatoon, Saskatchewan

10 de Novembro de 1947.

23Nota do Editor: relatos posteriores recebidos da Srª. Phillips declaram que Judith está perfeitamente sã e adquiriu tanto peso que agora ela está seis libras mais pesada para a sua altura. Ela pode patinar, correr, ou fazer qualquer exercício vigoroso o qual ela nunca podia fazer antes. Todos os sintomas do câncer se foram e sua respiração está normal.

Curada de Cataratas

No último inverno inteiro tenho estado no médico regularmente por causa dos meus olhos. Em Abril ele disse que eu teria que ter uma operação (cataratas em ambos os olhos e também um coágulo de sangue). Em Fevereiro o irmão Branham esteve aqui. Eu não consegui vê-lo, porém ele orou todos os dias em que ele veio. Na páscoa ele voltou e no dia seguinte ele orou por mim e disse-me para manter a fé que eu tenho e louvar a Deus. Pois ao longo de seis meses de fé e crendo tenho estado enxergando. Que Deus possa me manter justa e fiel para que eu possa mostrar Seu poder ao mundo.

Deus abençoe a ele e aos seus para sempre. Srª. Lucy r. Jackson, 1006 E. Taylor Street Phoenix, Arizona

Curada de Problema das Amídalas

Sou uma garotinha que foi curada de um problema de amídala. No dia 20 de Fevereiro de 1948, quando você esteve orando por mim senti um sentimento estranho vindo para minha garganta. Certamente era o poder de Deus me curando. Eu estava tocando em Sua vestimenta. Fiquei curada desde então.

Jessie Mae Jennings 2842 NW 40º Street Miami 37, Flórida

23 As Notas de Editor pertencem a Gordon Lindsay para as publicações “A Voz da Cura” – NT.

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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Esposa de Ministro Curada de Câncer

Para que todos nós possamos crer que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre, dou esta palavra de testemunho. O Senhor me libertou do câncer na parte extrema abaixo do cólon, abençoado seja Seu maravilhoso nome. Quando fiquei com febre fui forçada a ficar de cama em 1º de Abril de 1947, embora eu já estivesse doente semanas antes disso.

Haveria um culto de cura na Igreja Indígena San Carlos em 8 de Abril, onde o irmão Branham estaria orando pelos enfermos. Eu ouvi o irmão Branham em Phoenix acerca de um mês antes e vi muitos milagres de cura. San Carlos fica aproximadamente a 50 milhas de Superior, e adoráveis amigos cristãos me levaram até o culto. Eu estava numa maca, sendo incapaz de ficar de pé na fila. Como havia muitas centenas para receber oração, era uma hora da manhã quando o irmão Branham chegou a mim. Depois que ele orou, ele nos falou que o câncer foi morto pelo poder de Deus e que sairia de meu corpo após 72 horas. Na segunda-feira seguinte pela manhã cerca das três horas, o câncer saiu cerca de dois quartos24 ou mais desintegrado e um tecido do câncer morto. Eu estava muito fraca e dolorida, de modo que meu marido, o irmão Mitchell, estava desesperado pela minha vida. Alguns pensavam que eu deveria ir para o hospital, mas sabíamos que o câncer estava sumindo e que o Deus que havia dado livramento era capaz de dar saúde outra vez. Jesus tem feito tudo isso em um tempo muito curto. Agora sou capaz de estar de pé e caminhar pela casa e até mesmo sair até o jardim. Também fui à igreja na última noite. Tudo para honra e glória de nosso Senhor.

Srª. R. W. Mitchell Nota do Editor: um relato posterior desta cura dez meses depois: Caixa Postal 603

Superior, Arizona Dez meses depois, eu ainda estou bem fazendo meu trabalho de casa e lavanderia. 24 de Maio de 1947.

Muleta Deixada Na Igreja

Louvado seja o Senhor por curar minha perna machucada. Eu vim de Winnipeg usando uma muleta e a deixei na igreja.

Wesley A. Hart Fisher River Koostatak, Manitoba 16 de Julho de 1947.

Pé Machucado e Olhos Cruzados Curados em Miami, Flórida

Irmão Branham, você disse para nós para escrever nossos testemunhos. Eu tentarei, mas eu não consigo louvar o Senhor o suficiente por você e irei escrever sobre mim mesmo.

Eu tinha uma terrível câimbra em meu pé e eles me disseram que isto era problema nos nervos. Eu tive que usar um arco artificial. Meu calcanhar e a bola do meu pé cresciam quase juntos; da maneira como isso me doía eu tinha que saltar da cama e pressionar meu pé no chão para ficar dobrado. Uma noite durante sua visita a Miami eu estava sentado no banco da frente; eu queria que você orasse pelo meu pé porque eu sabia que você poderia curá-lo, mas havia tantas pessoas ali em macas, nas cadeiras de rodas, etc. que eu não fiquei na fila. Eu tirei meu sapato direito fora onde estava sentado e deixei os pobres enfermos e o povo sofrido irem à fila; eu acreditei enquanto você orava por eles e meu pé estava curado enquanto um sentimento de frio veio sobre ele. Não posso explicar como isso foi, então eu louvei ao Senhor pela cura do meu pé. Eu alcancei meu sapato, puxei para fora o arco de metal que eu havia estado usando, e agora eu posso andar descalços. Sei que Jesus pode curar.

Na noite anterior eu queira levar Richard Turpin, um garoto vizinho com cerca de 10 anos de idade, que tem olhos cruzados. Eu continuei implorando até que ele disse que poderia ir. Ele foi instantaneamente tocado e seus olhos ficaram direitos. Sem nenhuma dúvida sei que você tem o dom de cura.

Agradeço a Deus por um servo como você. Como pode pessoas duvidar quando elas podem ver o cego começar a enxergar, o surdo ouvir e o mudo falar. Para o benefício daqueles que lerem meu testemunho, posso dizer que tenho visto isso com meus próprios olhos e sei que isto é a verdade.

Rue Hannan Drake Igreja Apostólica 1301 NW 23º Street Miami, Flórida Fevereiro de 1948

24 0,874 litros – NT.

Page 46: Cem anos do profeta

Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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Caminhando Sem Muletas Eu quero agradecer a você e aos seus por suas orações. Eu escrevi a você algum tempo atrás para orar por

minha cura. Fui dada pelos médicos como incurável. Eu estava cansada por causa da aflição e impossibilitada de se endireitar. Eu não conseguia andar sem muletas. Meu corpo estava em dor dia e noite. Meu seio esquerdo estava duro e inchado e em grande dor. Agora estou caminhando sem muletas, a dor tem saído do meu corpo, minhas costas estão retas. Posso lavar, cozinhar, limpar minha casa, comer sem estar em sofrimento, deito de costas, também meu estômago e meu seio estão muito melhor, agradeço a você e a Deus, e estou a caminho para a completa recuperação.

Sua irmã em Cristo, Emma Lewis Simonton, Texas

Garoto Surdo e Mudo Curado em Pensacola Louvado seja o Senhor por curar o meu corpo e pela cura do meu garoto de sis anos de idade, que nunca havia

falado em sua vida, até Jesus enviar o irmão Branham para o nosso resgate com o anjo de Cristo. Eu apenas fui para a fila de oração com meu garotinho e Jesus curou o meu corpo e o seu. P.S. – Meu garotinho está falando e ouvindo. Ruth Strickland

Rua 3, Caixa Postal 368 Pensacola, Fla.

Cura do Osso do Maxilar Eu fui para receber oração no dia 21 de Novembro, em sua reunião em Salem, Oregon, e eu agradeço ao

Senhor por minha face estar curada. Eu nasci com uma deformidade em meu maxilar e na boca e eu era incapaz de mastigar qualquer coisa. Fui ao médico para ver se ele podia me ajudar e ele disse que podia. Depois o médico disse que o osso em meu maxilar esquerdo nunca melhoraria. Tenho tido quatro operações as quais algumas ajudaram, mas ainda não podia abrir minha boca para morder uma maçã. Porém no dia 23 de Novembro, após receber sua oração, eu abri minha boca amplamente e comi uma enorme maçã pela primeira vez na minha vida, e estou com 20 anos de idade. Deste modo estou louvando a Deus e dando a Ele toda a glória pela minha cura, através das suas orações.

Sua irmã em Cristo, Lilá Kneale Caixa Postal 183 Gervais, Oregon

Curada de Sinusite – Problema Feminino

Querido irmão Branham; Esta noite estou louvando a Deus agradecidamente por Seu maravilhoso poder de cura. Tenho sofrido por sete

ou oito anos com um problema feminino, problema de sinusite e pressão baixa, e tenho gasto centenas de dólares tentando ser curada, sem sucesso. Tenho estado orando a Deus para me ajudar, e louvado seja o Seu nome, Ele enviou o nosso querido irmão Branham com o dom de cura divina, e ele orou por mim na noite anterior e fui instantaneamente curada. Louvado seja Deus para sempre. Sou uma filha de Deus e desejo suas orações para que eu sempre possa ser encontrada no centro da Sua vontade.

Srª. Shurman R. Parker Rt 1, C/o Bessie Patterson Robertsdale, Alabama

Hernia Desaparece Fui para receber oração por você em sua reunião de cura em 1º de Fevereiro, em Miami e fui curada de uma

hérnia e também de meus olhos e louvo e agradeço a Deus por minha cura. Sinceramente sua, Srª. J. W. Bush Miami, Flórida

Page 47: Cem anos do profeta

Homenagem de Diógenes Dornelles

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Evangelista Curada Saudações em Cristo! Na segunda noite de sua reunião em Fresno, fui completamente curada e queria que você soubesse disso.

Desde o último mês de Julho havia estado bastante doente, e isso até aproximadamente duas semanas e meia atrás, como o resultado de ter mais zelo do que sabedoria. Este foi o terceiro colapso nervoso que tenho tido e tenho somente 21 anos de idade. Creio que tenho aprendido minha lição agora, mas era tão difícil ver a obra ser feita e ninguém fazer isso.

Temos ido a uma porção de médicos tentando descobrir o problema, e pouco antes de chegarmos às reuniões em Fresno, tínhamos ido ao Hospital da Universidade da Califórnia, sem saber qual era o problema que estava fazendo eu me sentir pior do que antes. Finalmente eles me disseram que meu útero havia se deslocado do lugar e que eu havia feito alguma coisa às minhas costas. Eles tentaram colocar meu útero no lugar, porém eu sabia que ele não ficaria porque ele me incomodava tanto e minhas costas doíam muito. Depois que você orou por mim, eu caminhei pelo corredor e senti que tudo havia se movido de volta para o lugar. Desde então tenho até mesmo levantado meu acordeão e até agora está tudo bem. Quando saí do edifício meus nervos pareciam tão calmos, que eu me senti uma pessoa diferente. Antes disto eu não podia me alimentar direito porque eu estava incomodada com a indigestão nervosa e com ácido estomacal e não conseguia dormir bem. Desde então tenho sido capaz de comer fruta e todos os tipos de coisas quase sem nenhum problema com meu estômago. Eu quase cochilei para dormir dirigindo o carro e isso não era normal para mim e agora eu posso dormir até mesmo com a luz acesa. Está tudo bem com minhas costas, também, e toda a minha sinusite. Sei que Deus os curou embora minha fé seja testada às vezes.

Evangelista Florence Coryell 573 Ninth Street Richmond, Califórnia

Curada de Câncer Querido Irmão Branham, fui curada de um câncer interno e de outras coisas. Agradeço a Deus eternamente.

Que as bênçãos de Deus possam repousar sobre você. Srª. H. M. Cooper, Cx. P. 38 Century, Flórida

Moradora de Phoenix é Curada de Câncer No último mês de Setembro fui ao Dr. Weldon Baker, 713 North, Second Street em Phoenix, Arizona, e ele fez

dois raio-x. Ele descobriu que eu tinha um terrível caso de colite, e que meu coração estava alargado do veneno, e que somente um quinto do meu fígado estava ativo, e de que havia várias pedras tão grandes quanto a unha do polegar no lado direito do meu fígado. Iniciei um tratamento de seis semanas, mas fiquei muito doente. O Dr. Anderson me atendeu e disse que eu tinha câncer, mas que eu havia esperado tempo demais antes de buscar por ajuda. Fiquei muito doente e não pude mais prosseguir com os tratamentos. Meu colon havia sido aberto para permitir a passagem dos dejetos. Tive um tempo bastante difícil. O Dr. Baker veio, e os santos estavam orando quando ele chegou lá. Ele me contou que eu havia estado morta por dois minutos, mas que Jesus havia ouvido o clamor dos santos.

Eu estive na cama por nove semanas e emagreci 40 libras.25 . Às vezes eu ficava tão mau que eu não podia engolir água por cinco dias. Então veio o anúncio de que o irmão Branham estava vindo para Phoenix, a segunda de Março para orar pelos enfermos e aflitos. Meu marido estava cedo na igreja naquela primeira noite de domingo, porém o irmão Branham estava impossibilitado de vir até a mim. E nem foi capaz de vir a mim na noite seguinte, embora eu testemunhasse vários milagres de cura de outros. No dia seguinte fui levada outra vez, mas quando eu cheguei à igreja comecei a passar muito mal. Eles trouxeram uma cama, mas eu não lembro quando eu deitei.

No começo eu sei que o irmão Branham estava falando comigo, dizendo: “Olhe para mim, irmã”. No começo eu ouvia só um sussurro, porém na terceira vez ele repetiu isso e tentei abrir os meus olhos. Após um tempo eu pude vê-lo e ele me perguntou se eu acreditava no que ele me dizia. Eu disse: “Sim, porque eu pude ver o anjo de pé ao seu lado”. O irmão Branham então disse: “Irmã, tua fé tem te salvado. Este câncer está sobre todo o seu estômago, mas Deus tem te curado. Toda raiz está amaldiçoada e você ficará sã se você continuar a crer, embora

25 18 kg – NT.

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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isto leve um mês ou seis semanas para isso apodrecer. Em 72 horas a partir de agora você ficará bastante doente e em grandes dores, mas somente creia até o fim de tudo”. Então o Senhor falou através do irmão Branham, e um óleo quente repentinamente brotou através da minha cabeça por fora e por dentro e foi até os meus pés. Enquanto isto caía, a dor saiu inteiramente e me senti bem mais forte. Levantei-me daquela cama gritando e dançando e fui capaz de acompanhar a cinco outras reuniões que o irmão Branham realizou em Phoenix.

Quando as 72 horas passaram, fiquei muito doente, e a dor do ferimento era tão ruim que eu não conseguia nem mesmo gritar. Fiquei terrivelmente doente por um pouco mais de duas semanas, e então eu comecei a comer qualquer coisa que eu desejasse, onde antes eu havia estado vivendo somente de suco de frutas e sopas.

Sete semanas depois de eu ter recebido oração, eu havia tirado inúmeros raio-x e estes mostravam que eu estava inteiramente curada. O Dr. Baker disse-me que eu poderia contar a todos sobre isso, e que ele alegremente mostraria os raios-x a qualquer um que desejasse vê-los, ou que ele conversaria com eles pessoalmente. Estou louvando a Jesus por isto!

Srª. Hattie Waldrop 2912 E. Adams Street Phoenix, Arizona

Nota do Editor: Este testemunho apareceu impresso algum tempo atrás. Eu pessoalmente visitei e conversei com esta senhora em Phoenix há poucas semanas atrás e pode confirmar os fatos da cura e de que ela continua curada até hoje.

Tumor Some – Sintomas Somem Querido irmão Branham; Desejo acrescentar meu testemunho junto com os de outros. O irmão Branham esteve aqui em Dallas no último

mês de fevereiro há um ano atrás. Eu tinha um enorme caroço em meu seio, o qual comichava, queimava e me doía por vários anos. Quando eu fui para receber oração pelos olhos e problema de rim, eu havia me esquecido por um tempo do tumor. O irmão Branham pegou minha mão e disse: “O que me diz sobre o tumor em seu seio?”. Isso me aterrorizou. Ele orou e eu saí para um lado e me sentei. Mais ou menos naquele tempo Satanás me disse: “Sim, isso é um tumor e tua fé não será suficiente para ajudar”. Por volta daquela hora um surdo e mudo de nascença disse: “Mama” e “Jesus”. O poder veio sobre mim e a fé tomou conta e fui curada. Aleluia! Em poucos dias o tumor sumiu. Porém os sintomas permaneceram por dois meses. O irmão Branham havia enviado para mim um lenço ungido, que quando foi aplicado no nome de Jesus derramou o poder de Deus através de todo o meu corpo. Todos os sintomas agora sumiram. Satanás atrapalhará se puder, mas se prosseguirmos, a cura é nossa. Obrigado Deus!

Srª. H. A. Towles 1103 Elisbeth Dallas 8, Texas 30 de Março de 1948

(Fonte: www.branham.org)

Tradução: Diógenes Dornelles

Page 49: Cem anos do profeta

Homenagem de Diógenes Dornelles

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A Noite do Dia 24 de Janeiro de 1950

Cenas da reunião em Houston onde a surpreendente fotografia da Coluna de Fogo foi tirada. A

fotografia acima era da audiência que atendeu no Auditório Sam Houston Uma das fotografias mais impressionantes da história de todos os tempos foi tirada em Houston, Texas. Ela

aconteceu nas reuniões Branham que estavam sendo realizadas naquela cidade. De noite a noite o poder de Deus era revelado, e no caso de praticamente cada pessoa com quem ele lidava, o irmão Branham era capaz de discernir não somente as aflições, mas qualquer coisa que estivesse interferindo espiritualmente com a pessoa que estava em busca de cura. Pecados não confessados eram prontamente chamados. Esta ação do Espírito Santo revelou a audiência o quão importante era para a pessoa que buscava por cura render suas vidas completamente a Deus.

Durante a campanha um clérigo hostil pelo nome de W. E. Best, ergueu um grande tom um clamor contra às

reuniões, alegando que os dias de milagres haviam passado. Ele disse que aqueles que oravam pelo enfermo eram falsos e desafiou o evangelista para um debate sobre o assunto da cura divina. O irmão Branham recusou a oferta do debate, porém o velho F. F. Bosworth, que estava com o grupo, aceitou o desafio. E foi assim naquela noite do dia 24 de Janeiro, quando 8000 pessoas estiveram no auditório Sam Houston para testemunhar os procedimentos. Não havia qualquer dúvida naquela noite tanto mesmo para aqueles que eram simpatizantes pelo Dr Best, dentre a vasta multidão, de que ele nada tinha a oferecer. Ele disse à audiência que Deus não estava mais interessado em curar o doente.

Mesmo assim, o Dr. Best pensou em capitalizar sobre a

reunião por ter sua foto tirada como um dos pregadores. Nunca antes havia ele tido uma oportunidade para falar perante uma audiência tão grande. Ele contratou o senhor Ayers, um fotógrafo profissional, que trabalhava com os estúdios Ted Kipperman para tirar fotos dele.

Wilber Elias Best (18/06/1919 - 15/06/2007) durante os seus 60 anos de ministério até o seu último dia de vida negou inteiramente a cura divina, como o leitor pode muito bem verificar em alguns de seus sermões expostos no link http://www.webbmt.org

Page 50: Cem anos do profeta

Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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Embora o irmão Branham se recusasse a tomar parte no debate, de qualquer modo ele estava controlando de cima, para no final do culto, dizer umas poucas palavras para a audiência. Embora não tenha sido dito ao senhor Ayers para tirar qualquer foto do Rev. Branham, no entanto, deslizou à frente para tirar uma foto. Poderíamos tê-lo parado, mas decidimos deixá-lo seguir em frente.

De volta aos estúdios àquela noite, o senhor Ayers tentou

revelar as fotografias tiradas do Dr. Best. Por alguma razão misteriosa todos os negativos estavam em branco! Muito surpreso com este resultado uma vez que a câmera estava em perfeitas condições de trabalho, o senhor Ayers agora tentava revelar a foto tirada do irmão Branham, embora ele também esperasse que ela estivesse em branco. Imagine a sua surpresa quando ele descobriu que aquele filme não somente estava bom, como apareceu no negativo sobre a cabeça do irmão Branham, uma chama de fogo na forma de um halo!

De manhã o impressionado fotógrafo desceu até o nosso

hotel onde estávamos ficando para relatar sobre o estranho resultado do negativo que havia sido tirado na noite anterior.

Não poderia haver qualquer dúvida de que aquela fotografia era genuína, porém para prevenir ceticismo tínhamos levado o negativo para o senhor George Lacy, um examinador profissional de documentos duvidosos, o qual fez uma investigação científica do filme.

Após render a ele uma análise cuidadosa por um período de dois dias, o senhor Lacy deu uma declaração

assinada de que em sua opinião a fotografia era absolutamente genuína.

O RELATO DO ESPECIALISTA DO NEGATIVO

Uma parte do relato escrito de Lacy era como se segue: “O Rev. Lindsay requisitou que eu fizesse um exame científico do negativo anteriormente dito. Ele solicitou que eu determinasse, se possível, se em minha opinião o negativo havia sido ou não retocado ou ‘tratado’ de alguma maneira, subseqüente a revelação do filme, para que provocasse o aparecimento de uma lista de luz na forma de um halo sobre a cabeça do Rev. Branham”. Seguiu-se então sua análise científica e na conclusão ele disse: “... Baseado sobre o exame e estudo descrito acima sou da definitiva opinião de que o negativo submetido para examinação não foi retocado, nem foi uma composição ou dupla exposição negativa. Além disto, sou da definitiva opinião de que a lista de luz que aparece sobre a cabeça numa posição de halo foi causada pela luz atingindo o negativo”.

A aparição deste extraordinário fenômeno sobre o negativo, foi certamente, uma impressionante confirmação da

autenticidade do ministério do irmão Branham. O fato daquelas fotos tiradas do Dr Best tornarem-se brancas poderá somente ser interpretado de que Deus estava censurando e desacreditando as presunções deste ministro.

O incidente teve um poderoso efeito sobre todo mundo incluindo os fotógrafos. O Sr. Kipperman, convencido

de que a fotografia indicava a mão de Deus sobre o Rev. Branham, viajou com o grupo por uma estação. Cremos que isto foi o chamado de Deus para o Sr. e Srª. Ayers e seu filho de dez anos de idade Douglas Ashley. No entanto, a família era judia, e como todos nós sabemos, é uma coisa bastante difícil para um judeu repentinamente aceitar a Cristo. Ah, se eles tivessem somente conhecido o que eles conhecem agora, eles teriam sinceramente se entregado a Deus naquele tempo.26

(Fonte: WMB1. Homepage)

26 Os editores não passaram a informação de quem redigiu o texto que, como se vê, esteve presente nos dias em que a foto foi tirada. Contudo aqui, um pequeno equívoco foi cometido pelo redator, uma vez que Ayers e sua família eram na verdade católicos enquanto que a família judia a qual se refere era a do Sr. Ted Kipperman, que como se verá no texto a seguir, creu no ministério do irmão Branham – NT.

Page 51: Cem anos do profeta

Homenagem de Diógenes Dornelles

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COMENTÁRIOS DO IRMÃO GEORGE SMITH SOBRE TED KIPPERMAN

Ele tirou a mais notável foto da história no mundo. Ted Kipperman estava com somente 22 anos de idade

naquela época e estava trabalhando com seu cunhado, Jim Ayers. Juntos, eles eram proprietários do Estúdio Douglas em Houston, Texas.

Após a noite do dia 24 de Janeiro de 1950, quando ele apontou a câmera e tirou a foto que provou a evidência

científica da Coluna de Fogo, o Sr. Kipperman viajou em grande parte das campanhas de cura pelo restante do ano de 1950. Com a permissão do irmão Branham, o Sr. Ayers havia obtido os direitos legais sobre a foto, e ele e o Sr. Kipperman foram permitidos a venderem a foto e manter todos os procedimentos.

O irmão Branham consistentemente recusou aceitar qualquer dinheiro pela venda da foto, pedindo apenas para

que o preço que eles cobrassem ao público fosse razoável. O Sr. Kipperman disse que eles começaram a cobrar 1 dólar por uma foto de 8,5 x 11, mas um ano depois eles aumentaram o preço para $1,25. O irmão Branham considerou aquele preço ser excessivo, e quando eles não o reduziram, eles não mais foram permitidos a vendê-lo nas campanhas. Depois eles passaram os direitos legais para Gordon Lindsay e a revista A Voz da Cura.

O Sr. Kipperman tem morado em Houston a sua vida inteira, e dirige um negócio por lá. Sem ter nenhum

conhecimento do que aconteceu no ministério do irmão Branham após o início dos anos 50, eu lhe perguntei: “Você alguma vez viu um milagre?”.

Ele respondeu: “Vários. O mais memorável para mim foi numa noite quando eu estava parado por perto e uma

mulher que possuía um volumoso bócio pendurado no seu pescoço veio através da fila de oração. Eu observei como o irmão Branham orou e o bócio começou a tremer, então bem diante de meus olhos, ele encolheu e seu pescoço estava perfeitamente normal”. (No dia seguinte, seu cunhado, o Sr. Ayers tentou alegar para um repórter de jornal que para começar a mulher nunca havia tido bócio).

Foi o sobrinho do Sr. Kipperman (enteado do Sr. Ayers) que foi acusado de assassinato e sentenciado a ser

executado em Houston quando o irmão Branham foi até lá para falar em seu favor em Março de 1963.27 Sua sentença foi reduzida para vida em prisão, e após 15 anos, ele foi posto em liberdade condicional.

Tradução: Diógenes Dornelles (Fonte: “Believers News” – Junho de 2000)

27 Para maiores detalhes, procure pelo sermão por mim traduzido “Um Absoluto” pregado pelo irmão Branham em Houston, Texas no dia 4 de março de 1963, onde na introdução o leitor obterá maiores informações sobre quando o profeta de Deus esteve por lá a pedido de Ted Kipperman e do próprio Dr Best – NT.

Irmão George Smith cumprimenta Ted Kipperman, o homem que tirou a foto mais importante da história. Ao lado, capa do jornal “The Houston Press” do dia 24 de Janeiro de 1950 que cobriu o debate daquela noite ocorrido no Auditório Sam Houston. O leitor encontrará a tradução deste jornal na sua íntegra no site: www.doutrinadamensagem.com.br

Page 52: Cem anos do profeta

Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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“Não pensem que sou louco. Não sou. Se sou, simplesmente me deixem em paz. Sou mais feliz

desta maneira do que eu era da outra. Sim senhor. Apenas deixe-

me ficar desta maneira. Oh, claro, “louco”, para o mundo, pois,

estas coisas que o mundo chama de loucas, Deus as chama de

benditas. Você tem que “perder o juízo”, para este mundo, porque

(por quê?) você não é deste mundo”.

Redenção Pelo Poder (29/03/1954)

Page 53: Cem anos do profeta

Homenagem de Diógenes Dornelles

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Como Deus

Me Chamou

à África

Por William Marrion Branham

Tradução Diógenes Dornelles

Page 54: Cem anos do profeta

Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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Por William Branham

Eu comecei a sentir o chamado à África quando eu estava em Houston, Texas. O Rev. Bosworth trouxe-me uma foto da senhorita Florence Nightingale. (Muitos de vocês viram aquela foto recentemente na “Voz da Cura”). Eu recebi um telegrama logo depois disso me pedindo para vir a Durban, na África do Sul. Eu coloquei a foto no chão, e com minha esposa e filhos ajoelhados em volta disso oramos: “Deus, se Tu simplesmente curar esta pobre querida mulher, eu irei à África e testemunhar para Ti lá abaixo”. Encomendei isto ao Senhor, e pouco sabia que isso se concentraria para que eu devesse ir à África.

Mas quando o irmão Moore e o irmão Lindsay e um grupo de nós fomos para Inglaterra, mal havíamos acabado de chegar, quando eles nos localizaram. Era uma chamada de uma das pessoas que haviam trazido Florence Nightingale num avião de Durban, África, e eles me pediram para que eu fosse e orasse por ela. Como ela soube que nós estaríamos ali eu não sei. Fomos para vê-la, e no quarto para onde fomos levados vi uma visão da qual eu nunca tinha antes testemunhado em minha vida.

A mulher era talvez cinco pés e oito polegadas de altura,28 porém seus braços e membros eram tão minúsculos e tinha que estar de costas continuamente. Lágrimas estavam rolando em seu rosto e as enfermeiras tinham que se curvar para ouvir o que ela estava dizendo. Ela disse que queria que eu pedisse a Deus para deixá-la morrer. Ela não queria viver por mais tempo. Bem, depois de sua oração e agarrando-se em Deus por tanto tempo, era difícil para eu pedir a Deus para deixá-la morrer. Então eu orei para que ela ficasse boa. Enquanto eu estava orando uma das coisas mais doces aconteceu. Uma pequena pomba veio alvoroçando através dos arbustos e pousou perto da janela. Ela caminhou para frente e para trás e arrulhava enquanto ela andava. Alguns dos ministros mencionaram a pomba, porém antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, o Anjo do Senhor se aproximou. A benção do Senhor veio sobre a mulher. Foi dito a ela que ela viveria e não morreria. Amigos, aquela mulher pesa cerca de 155 libras29 agora e está em perfeita saúde.

O Chamado à África! Eu havia prometido a Deus que eu iria para África se Ele a curasse. Assim, quando o chamado veio novamente

eu estava pronto para ir. Fomos para Nova York e tivemos uma maravilhosa reunião na Arena St. Nicholas. O lugar estava abarrotado na segunda noite.

Havia-me sido dito que a nenhum sujeito americano seria exigido um visto contanto que ele estivesse indo para o território britânico e de que eu nem necessitaria tomar uma injeção de tifo. No entanto, quando eu estava para embarcar no avião, eles me disseram que eu tinha que ter a ambos.

O avião partiu me deixando parado na pista de decolagem. O irmão Baxter gritou: “Me deixe sair daqui. Estou com medo que esta coisa caia”. Todavia, nós lhe dissemos para ir para África, e que chegaríamos lá tão logo pudéssemos.

Alguns dias mais tarde, fomos autorizados a partir para África e estávamos perto de aterrissar. Havia uma péssima barreira de nevoeiro e tínhamos um instrumento quebrado. Circulamos sobre a cidade por uma hora. Todo mundo sentado quietamente. Eu estava orando. Quando atingimos a pista de decolagem, todo mundo soltou um grande suspiro. Eu disse: “Aleluia!”. Eu estava realmente grato de estar no chão novamente. Fomos saudados em Johannesburg por vários repórteres de jornais e também por cerca de 30.000 pessoas.

A Primeira Noite

Naquela noite fomos ao lugar da reunião. Até o ponto em que pude ver, através das luzes, havia uma sólida massa de seres humanos sofrendo. Eu estava muito cansado, estando sob a tensão da viagem, porém eu havia falado por cerca de cinco minutos quando eu olhei para baixo e vi uma dama deitada numa maca. Então o Anjo do Senhor 28 Aproximadamente 1,70 m – NT. 29 Aproximadamente 70 kg – NT.

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se aproximou. Foi dito que a mulher havia estado em um acidente há dois anos antes e que havia quebrado suas costas sem esperança de alguma vez andar novamente. Sua mãe ali sentada acenava com sua cabeça de que isso estava correto. Então, numa visão, eu vi a jovem dama levantar-se e caminhar. Eu sabia que ela iria ser curada. Eu disse: “Irmã, no Nome do Senhor, você está curada”. Sua mãe disse: “Oh, não, não, não! Ela não pode se levantar, ela morrerá”. Mas a jovem moça levantou-se direto para fora da maca, e então gritou e ergueu suas mãos. A mãe desmaiou e caiu sobre a maca em que sua filha há pouco havia deixado.

Todo mundo começou a olhar, porém logo depois atrás na audiência eu vi uma visão de um garoto, um jovem rapaz com cerca de dezesseis, caminhando, inclinado. Eu disse: “Jovem, você não tem uma perna um pouco mais curta do que a outra?”. Ele disse: “Sim, senhor”. Então eu disse: “Eu há pouco tenho observado você em uma visão. Você tem vindo de longe, não tem?”. Ele disse: “Sim, senhor”. Então eu vi na visão um carro em que eles haviam viajado. Logo depois eu o vi caminhando de volta, e desta vez ele estava tão normal quanto qualquer um poderia estar. Eu disse: “Irmão, no Nome do Senhor, você está normal agora”. Ele tinha vindo de Durban e várias pessoas o conheciam. Tão logo quando eu lhe disse que Deus o havia curado, ele ficou de pé ereto e veio correndo corredor abaixo, com as duas pernas exatamente do mesmo tamanho. Bem, aquilo simplesmente tornou o lugar ardente.

Na noite seguinte eu tentei explicar às pessoas sobre cura divina. Eu lhes disse que os médicos não curam as pessoas, e nem eles alegam curar o povo. Eles apenas são capazes de ajudar a natureza da pessoa que está enferma. Somente Deus é o Curador. Na manhã seguinte um oficial da Associação Médica da África me chamou e queria me levar para almoçar. Eu não poderia ir porque eu tenho que jejuar quando estou sob a unção na reunião de cura. Então eles desceram até a reunião e me deram a mão direita de companheirismo. Que coisa, as pessoas que vieram! Parecia como se eles tivessem sido liberados de todos os hospitais para que assim eles pudessem vir à reunião.

Eu quero lhe falar a respeito de dois ministros da igreja reformada holandesa que vieram à reunião. Um era a favor dos cultos e o outro era contra. E a pessoa que era contra disse-lhes: “Ele é um hipnotizador tão certo quanto o mundo”. O outro disse: “Não, os hipnotizadores não curam as pessoas”. “Bem, então com certeza ele é um espiritualista. Ele deve ser do diabo, pois como ele poderia saber aquelas coisas que ele está dizendo ao doente?”.

A Mão do Anjo O outro ministro que estava a meu favor disse: “Este é o dia da visitação! Se você não crê você irá se lamentar.

Este é o último reavivamento do Senhor antes da Sua vinda. Eu irei orar por sua alma”. Ele saiu para fora no jardim e ajoelhou-se debaixo de um pessegueiro. Enquanto ele estava orando, ali estava o Anjo do Senhor de pé na frente dele, que disse: “Vá e fale a ele novamente”. Quando o Anjo falou aquelas palavras uma mão estava estendida sobre o seu ombro, e ele sentiu como se viesse fogo através dele. Ele voltou ao seu amigo e disse-lhe que tinha visto um anjo e que uma mão havia sido colocada sobre suas costas. De repente o outro ministro agiu como se tivesse tido um ataque do coração. Havia um local queimado na camisa do homem que era exatamente a imagem da mão de um homem! A história chegou às principais notícias dos jornais no dia seguinte. Elas mostravam a foto de um ministro olhando para a impressão da mão do anjo em sua camisa – queimado!

Deus nos concedeu um maravilhoso direito de passagem ali. Grandes sinais e maravilhas aconteceram. O irmão Baxter veio no dia seguinte e disse: “Irmão Branham, saímos daqui de manhã”. Eu disse: “Sair daqui? Estamos tendo uma reunião maravilhosa.” Ele disse: “Sim, eles tem nos arranjado para nos levar a Kimberly”. E ele mencionou algumas outras cidades. Eu disse: “Isso está correto? Parece que deveríamos ficar aqui. Temos tido uma reunião tão grande. Você sabe que estamos para ficar aqui por dez semanas”.

O Senhor então me mostrou em uma visão que não deveríamos fazer a mudança naquele tempo. O Senhor disse: “Não tome aquele itinerário que eles querem tomar. Fique aqui por algumas semanas e depois você pode ir a Durban”. O Comitê havia feito promessas para determinados ministros e era difícil para eles voltarem atrás. “As reuniões estão estabelecidas em ordem, e nós teremos que partir daqui dentro de aproximadamente duas horas”, eles disseram. Eu fui para o carro, mas o Senhor continuou falando para eu não ir. Disse ao motorista para parar o carro, para que não fôssemos, e que estávamos ficando fora da vontade de Deus; que toda vez quando Deus fala comigo dessa maneira, isso nunca falha em guiar em problemas se eu não obedecer a Sua voz.

A Tempestade

Depois eu disse: “Lembre-se do velho Paulo quando ele disse a bordo do navio: ‘Vocês não deveriam ter saído de Creta’. Se formos, sofreremos por isto”. Voltamos para o carro e fomos para Klerksdorp. Havia cerca de 15.000 pessoas fora nas montanhas, muitas que vieram para receber oração. Me senti condenado, pois isso era um perigo para a pequena cidade ter tantos ali. Então, exatamente cerca de meia hora antes da hora de sair para a reunião,

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havia chegado uma tempestade tropical que quase afogou a grande multidão de pessoas ali. Às dez horas eu ainda não podia sair da casa, e o vento estava soprando tanto. Você pensa que você tem tempestades aqui. Você deveria estar numa tempestade tropical uma vez. Por horas os trovões e relâmpagos brilhavam constantemente. Quando os outros chegaram de volta da reunião aquela noite eu disse: “Eu lhes disse assim”. (Aquelas são grandes palavras - “Eu lhes disse assim!”).

A Vontade Permissiva de Deus Um irmão disse para mim: “Oh, está tudo bem. Amanhã teremos um belo dia. Temos aquelas tormentas muito

frequentemente nesta época do ano”. Billy, meu filho, e eu fomos para cama e na manhã seguinte fomos despertados por um belo dia. Naquela noite

cerca de meia hora antes da reunião veio uma nevasca. Não houve reunião. Cerca das duas horas da manhã eles ainda estavam discutindo sobre o que eles deveriam fazer. Eles disseram que centenas de dólares em publicidade haviam sido gastos, e que eles estavam trazendo nativos de centenas de milhas ao redor. Meu filho e eu nos ajoelhamos para orar. Após um tempo Billy foi para cama, porém eu continuei orando. Quase perto de clarear, o Anjo veio e disse: “Você pode ir com eles em seu itinerário, mas por causa do grupo inteiro você sofrerá por isto. Este deverá ser o sinal para você. Eles virão em um carro preto para pegá-lo, e você será levado abaixo por uma determinada estrada. Naquela estrada haverá um nativo vestido de paletó branco com uma vara em sua mão, parado próximo a uma árvore de eucalipto perto de uma ponte. Ele estará batendo em um outro homem e seu filho chamará sua atenção para isso”.

Quando eu saí da visão fui a Billy e o acordei e disse-lhe o que o Anjo havia dito. Quando a manhã chegou eles nos enviaram para um carro preto e fomos por uma estrada parecida com o cenário enquanto estávamos seguindo adiante. De repente Billy se levantou e disse: “Papai, olhe para aquilo”. Lá estava aquele nativo de paletó branco parado perto de uma árvore de eucalipto preparando-se para bater num homem. Eu disse: “Você se recorda do que eu disse a você Billy?”. O pequeno rapaz chorou... por ver isso acontecer exatamente assim. Tivemos uma boa reunião aquele dia.

Na cidade seguinte os problemas começaram. Cerca de doze mil pessoas estavam na cidade e o pregador local queria a reunião em sua igreja na qual somente umas cem poderiam sentar. Eles tiveram que descer e conseguir a pista de corrida para pôr as pessoas dentro.

Porém havia mais problemas. Não havia sido dito para nós que éramos para ferver a água em que iríamos beber. Um por um nosso grupo ficou doente, e estávamos realmente doentes.

Finalmente chegamos a Durban, a cidade onde o Senhor havia-nos dito para ir em primeiro lugar. Creio que havia 30.000 pessoas lá e vários hindus indianos. Agora em Durban eles tinham uma grande pista de corrida e as pessoas estavam sentadas por três quadras da cidade. O povo estava faminto e sedento por Deus.

Então domingo à tarde foi um grande e maravilhoso dia em minha vida. Caminhamos até o culto. Havia uma tormenta se aproximando, porém as pessoas não deram a mínima atenção a isso. Eles simplesmente sentaram lá e deixaram a chuva vir sobre eles, pingando em suas faces, mas eles nem notaram. Eles estavam famintos e sedentos por aquela vida imortal que Deus estava dando a eles. Muitas coisas estranhas aconteceram naquela grande multidão de cerca de 100.000.

Naquela tarde o prefeito da cidade desceu para nos ver. As pessoas haviam visto o poder de Deus e elas estavam crendo. O irmão Bosworth disse: “Irmão Branham, se todos eles puderem ficar aqui dentro, haveria mais de 100.000”. A milícia estava lá, e eles disseram que as pessoas estavam jorrando por sobre todos os montes.

Não conseguimos distribuir cartões de oração; isso era impossível. Dissemos aos missionários para pegarem três de cada tribo e trazê-los para dentro. E quando chegamos à plataforma, as primeiras pessoas que vieram eram maometanos. Alguns deles eram hindus mui firmes. Eles tinham um ponto vermelho entre seus olhos. Eles haviam sido “abençoados no templo”. Eles eram rudes para fazer qualquer coisa. Milhares deles sentados na audiência, e seus chefes, muitos dos quais estavam em volta observando.

Uma das primeiras pessoas que vieram foi um homem com uma mão aleijada. O Anjo do Senhor falou e disse: “Ele adquiriu isso numa queda; ele caiu e bateu numa pedra e feriu sua mão. Ele tem estado aleijado por um longo tempo, mas ele agora está curado!”. Quando o intérprete repetiu isso, o homem saltou no ar e estava perfeitamente são.

A seguinte foi uma mulher hindu. Foi dito a ela tudo acerca de sua vida e o que estava errado com ela. Os hindus começaram a clamar. Eles crêem em reencarnação e pensavam que o espírito de algum deus hindu havia voltado aos mortais. O irmão Baxter havia ido até o microfone para parar com aquilo. Foi um tempo tremendo.

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Um pequeno rapaz de cor, com uma grande gordura no estômago (causado por uma má dieta) veio à plataforma. Ele tinha os olhos cruzados. O Anjo do Senhor contou tudo a respeito de suas vidas e de seus pais. Os pais acenavam de que isso estava certo. Os chefes estavam convencidos de que alguma coisa estava acontecendo a respeito da qual eles nada sabiam. O rapazinho estava parado ali e o missionário o trouxe para bem perto de mim. Então eu vi que Deus o havia tornado são, pois seus pequenos olhos se tornaram simplesmente tão retos quanto poderiam estar.

Um jovem médico britânico que estava sentado na plataforma trouxe o jovem para cima. Eu ouvi o irmão Baxter e o irmão Bosworth tentando manter o homem para trás. O médico falou: “Pregador, posso perguntar algo a você?”. Eu respondi: “Sim, senhor”. Ele perguntou: “Você endireitou os olhos de todos eles?”. Eu respondi: “Eu não os endireitei”. Porém o médico disse: “Seus olhos estão retos agora. Fui eu quem o trouxe aqui. Aquele garoto estava lamentavelmente com seus olhos cruzados, mas agora ele está são. Todo mundo que tem olhos cruzados são curados quando você ora?”. Eu respondi: “Não senhor, isso é segundo a fé do paciente em Deus”. Ele olhou para o pequeno rapaz novamente, e lágrimas rolavam de sua face. Ele caminhou até a plataforma e disse: “Então eu também quero aceitar Jesus Cristo como meu Salvador pessoal”. Alguns dos missionários o levaram até eles. Mais tarde quando eu estava deixando Johannesburg, ele gritou para mim: “Irmão Branham, irmão Branham!”. Eu me virei para ele e ele jogou seus braços em volta de mim e clamou: “Creio que irei ser um pregador!”. Eu respondi: “Creio que Deus irá fazer de você um”.

O próximo a vir à plataforma foi um homem que era guiado por uma corrente. Ele tinha uma coleira e caminhava como um cachorro sobre suas mãos e seus pés. Ninguém podia fazer nada por ele. Deus me mostrou naquele momento que ele havia estado daquela maneira desde criança. Seus quadris estavam bastante elevados. Eu não posso vos dizer o quão pobre o homem parecia. Você pode imaginar sua condição e aparência e sem roupas. Então uma visão apareceu diante de mim de que ele ficaria bom. Eu disse ao missionário: “Levante-o”. Eles olharam para mim. Eu disse: “Levante-o”. Eles começaram a puxá-lo e o homem ficou de pé! Ele começou a cair, então ele se endireitou e olhou em volta. O povo começou a pular e gritar.

Depois que as pessoas haviam visto as obras poderosas de Deus e o irmão Baxter e o irmão Bosworth pregando o evangelho com tanta força, foi impossível para eles ficarem sem receber o sopro de Cristo. Quando a chamada de altar foi feita, foi estimado que 30.000 ficaram de pé e aceitaram Cristo de uma só vez. Eu perguntei: “Quantos de vocês estão prontos para crer que Jesus Cristo é o Deus Imortal? Vocês estão preparados para jogar fora seus ídolos e vocês maometanos estão prontos para renunciar a todas as suas superstições? Qual dos seus sacerdotes no templo poderia dar a este homem perfeita saúde? Qual dos ídolos que alguns de vocês carregam em suas mãos, poderia curar este homem? Não há qualquer poder neles. Mas Jesus Cristo o Filho de Deus, por meio da fé em Seu Nome tem feito este homem ficar totalmente de pé hoje! Agora se vocês são realmente sinceros e vocês realmente querem isto do fundo do seu coração, deixe todos os nativos quebrarem seus ídolos e deixe todos os maometanos lavarem seus pontos vermelhos de seus olhos”.

Aquilo parecia uma tempestade de poeira quando eles quebraram seus ídolos e pegaram seus aventais e lavaram os pontos vermelhos de seus olhos. Eles levantaram suas mãos e lágrimas estavam rolando de seus olhos. Aleluia! Irmão, você pode chamar isso de fanatismo se você desejar.

Havia um grupo de ministros que vieram até a mim cinco ou seis anos atrás e disseram: “Irmão Branham, você está louco. Você nunca conseguirá este projeto por completo”. Eu respondi: “Deus disse que o consegue; isso é tudo que importa para mim. Se Ele disse: ‘Faça-o’, isso será feito”. Parado ali com os clérigos o outro dia, eu disse: “A coisa que vocês chamam de fanatismo tem trazido mais pessoas a Cristo do que milhões de dólares que passam em um projeto sem o poder de Deus”. Isto é correto. Jesus Cristo sabia que isso levaria estas coisas para converter os incrédulos. Vocês e eu lemos e entendemos, e a fé vem pelo ouvir. Porém um incrédulo tem que ver o poder. Ele deseja servir a um Deus de poder. Paulo sabia disso há 1900 anos atrás. Fora nos lugares onde ele ministrava, ele sabia que isso levaria a um Deus de poder a converter o incrédulo. O Senhor é simplesmente o mesmo hoje. Eu creio que a hora está próxima quando Jesus Cristo virá novamente. É por esta razão que o evangelho está se expandindo e milhares e milhares estão sendo salvos de uma só vez. Quando penso nisso eu quero dizer: “SUBLIME GRAÇA!”. Deus tem feito grandes e poderosas obras para nós hoje!

Uma senhora na América uma vez disse a mim: “Irmão Branham, é difícil haver qualquer proveito em vir às suas reuniões. Você distribui apenas alguns cartões, e talvez somente vinte e cinco numa noite recebam oração”. Sempre tem havido uma confusão na mente das pessoas concernente a isto. Por outro lado na África as pessoas compreenderam isto imediatamente. Simplesmente tão logo eles viram alguns milagres, aquilo foi o suficiente para eles. A única coisa que pedimos para eles fazerem, era ficar de pé e repetir a oração que estávamos orando, e fazê-la de seus corações, e aceitar o Senhor como seu Salvador e Curador. Milhares de pessoas testificaram da sua cura como resultado desta oração em massa.

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No caminho de volta da África eu comecei a questionar: “Senhor, o que devo fazer? Devo ficar mais tempo numa cidade para receber todas as pessoas que desejam receber oração?”. Enquanto eu estava pensando sobre isso, uma terrível tempestade veio. Tivemos que viajar toda a noite e agora era de manhã. Vi todo mundo agindo nervoso e eu perguntei qual era o problema. Perguntei para um dos comissários, que estava andando para frente e para trás no avião, qual era o problema. O comissário disse: “Você é um ministro, não é?”. Eu respondi: “Sim senhor”. Ele então disse: “Creio que você não pensa em morrer, pensa?”. Eu respondi: “Espere um minuto!”. Ele então explicou: “Nós ficaremos bem se conseguirmos resistir até podermos chegar a um determinado lugar na Nova Escócia. Estivemos no interior de uma tempestade há pouco tempo atrás, e não possuímos combustível o suficiente para atrasar por mais tempo”. Nós conseguimos embora eu certamente estivesse agradecido por conseguir voltar ao chão. O restante dos passageiros celebrou com a abertura de um champagne, mas nós celebramos adorando a Deus.

Porém após eu conseguir voltar para casa, eu permaneci em oração acerca da vontade de Deus para mim nas reuniões. Vi o irmão Bosworth pouco mais tarde e disse-lhe: “Irmão, Bosworth, foi um tempo maravilhoso”. Ele respondeu: “Irmão Branham, foi o maior da história”. Então ele continuou: “Quero dizer algo. Irmão Branham, você é um Branham novo em folha agora. Você está pronto para começar de novo”. Eu disse: “Sim, mas eu não estou certo do que Deus deseja para mim, e não irei sair outra vez até que eu saiba o que Ele quer que eu faça”.

Eu continuei a orar. Tive uma pequena batalha com aquela ameba na África. Eu pedi por favor a Deus para me ajudar. Por meses desde que eu retornei da África tenho estado orando e jejuando. Porém semana após semana nada acontecia e parecia que Deus havia voltado Sua face de mim. Então uma noite eu fui para cama bem tarde. Algum tempo depois das duas horas o Anjo do Senhor me despertou. O Anjo tinha em sua mão algum papel. Ele me mostrou que o papel havia sido marcado e ele pegou o papel e o jogou, e quando ele se espalhou isso subiu em direção ao céu e ele disse: “Isso está claro!”. Então eu caí em minha face outra vez e clamei: “Senhor, tenho orado, tenho clamado, tenho pedido o Teu perdão por causa da desobediência anterior. Por favor, perdoe-me. Eu nunca permitirei que nenhum outro me induza a Te desobedecer, depois que Tu me tiveres dito o que fazer”.

Enquanto eu estava orando, e o Anjo chegou do meu lado e disse: “Você tem se perguntando acerca de como conduzir suas reuniões”. Eu respondi: “Sim, Senhor, tenho me perguntando o que eu deveria fazer. De modo que muitos me têm dito como. Alguns dizem para fazer isto e outros fazer aquilo”. O Anjo disse: “Isso te será mostrado, enquanto fores guiado pelo Espírito”.

Então o Anjo se moveu para perto de mim. Ele me segurou pelo braço e me assentou em Durban, na África do Sul, simplesmente tão plano quanto se estivéssemos sentados ali olhando para aquela audiência agora. Lá eu pude ver a grande multidão espalhada ao longo daqueles três quarteirões inteiros da cidade.

Então a visão mudou, e eu vi outra audiência. Eu nunca havia visto tanta gente. Eles se pareciam como indianos. Eles tinham pouquíssimas roupas e eles se pareciam como as pessoas da Índia. Suas mãos estavam no ar e eles estavam louvando a Deus. Eu perguntei: “Estas pessoas são amarelas ou negras?”. Exatamente então o Anjo do Senhor falou do céu, e disse: “Lá estão 300.000 deles”.

Creio que não demorará muito antes que o Senhor me guie para outra reunião ou na África do Sul ou na Índia, e ela será três vezes do tamanho da reunião em Durban. Quero juntar minha voz com a do velho São Paulo quando ele estava no navio e disse que todos ficariam bem. Quando a esperança daqueles no navio havia acabado, Paulo chegou e disse ao povo: “Tenham bom ânimo; pois nenhuma vida se perderá de entre vós, senão o barco. Pois ali de pé ao meu lado nesta noite o anjo do Senhor, de quem eu sou, e a quem sirvo, parou dizendo: ‘Não temas, Paulo; tu deves ser trazido perante César, e eis que Deus tem te dado todos aqueles que navegam contigo’. Entretanto devemos ser arremessados sobre uma determinada ilha. Portanto, senhores, estejam de bom ânimo, pois eu confio em Deus que sucederá exatamente como me foi dito”.

Eu uni minha voz com a de Paulo dizendo: “Isto será exatamente como Deus me mostrou”. Irmão, irmã, o tempo da mensagem do evangelho do Espírito Santo tem quase varrido ao redor do mundo. Outro dia estávamos conversando com um missionário que estava voltando da Coréia e ele me disse que lá havia enterrado sua esposa. Ela havia morrido de febre, e ele a havia enterrado perto de um rio. Ele contou de perseguições. Porém ele também contou de um grande avivamento que havia brotado de algum lugar e milhares haviam recebido o Espírito Santo. Eu creio de todo meu coração de que estamos perto do fim. Alguns oficiais da Assembléia de Deus disseram: “Irmão Branham, enviaremos você à Índia... não para representar a Assembléia de Deus, mas somente para ir até lá, pois o povo daquela terra está faminto para ver aquelas coisas e quando eles virem a Cristo isso poderá mudar toda a situação”.

A situação será mudada, creio eu, na Segunda Vinda de Cristo. Estou convencido, como servo de Deus, que existem pessoas bem aqui neste edifício esta noite que nunca morrerão de idade avançada. Elas verão a vinda de Jesus. Creio que as horas estão se apressando. Deus está fazendo Sua chamada final, e oh, se eu pudesse somente

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dizer a você algumas das coisas apontando bem abaixo para aquele lugar agora. Se você está aqui esta noite e não está preparado para receber Cristo, o que você me diz de agora?

Permita-me fazer uma predição, não no Nome do Senhor, mas no meu mesmo. Deixe-me repetir que isto não é do Senhor, mas de mim mesmo. Existem duas coisas que irão acontecer brevemente. Na linha política, todos os lados estão corruptos – cada nação está controlada pelo diabo; a Bíblia diz assim. Ele levou Jesus sobre um monte e disse: “Todas estas coisas são minhas. Se Te prostrares e me adorares, eu as darei a Você”. Jesus sabia que elas seriam Suas no Milênio, porém Ele não mencionou isso. Ele disse: “Está escrito, adorará o Senhor teu Deus”. “Alegrai-vos todos os povos da terra, pois os reinos desta terra têm se tornado os reinos de nosso Senhor Jesus Cristo, e ele regerá e reinará sobre a terra”. Agora note que pode haver uma mudança política dentro do próximo ano ou mais. E quando isso acontecer poderá haver pânico. Se políticos mudam e a situação de guerra se torna diferente, então você poderá ver um pânico como você nunca viu antes, e as pessoas ficarão loucas de medo. Haverá de ser um tempo de confusão tal como nunca o mundo tem conhecido antes.

Creio que Deus está dando este avivamento para fazer o povo se ancorar em Cristo por causa do grande abalo que está vindo. Se as coisas ocorrem em pouco mais de tempo estamos para ser bombardeados com bomba atômica simplesmente tão certo quanto estou aqui. Será uma destas duas coisas. Estamos indo em direção a problemas. Lembre-se disso, se você não tem recebido Cristo e sido batizado com o Espírito Santo, não deixe o sol se erguer até você ter recebido!

Está chegando um tempo quando tais coisas como pragas e germes irão se espalhar sobre a terra. Porém o Anjo do Senhor disse: “Não fira a terra, nem o mar, nem as árvores, até termos selado os servos do nosso Deus em suas frontes” (Apocalipse 7:3). Irmão, irmã, o selo de Deus é o Espírito Santo. Efésios 4:30 diz: “Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção”. Alguém poderia me classificar como um fanático. Deus me proíbe que eu seja um enganador. Irmão, isso para mim é mais do que a vida. Porém eu creio que estamos no final da estrada. Creio que alguma coisa está se preparando para acontecer. Estamos bem no meio do maior avivamento que o mundo já tem visto em todas as eras. Certamente, Wesley teve um avivamento na Inglaterra. O avivamento luterano e o avivamento de Welch foram grandes movimentos de Deus. Mas esta é uma questão universal – isso está em todo mundo. O povo pentecostal é humano e como o resto de nós eles cometem erros. Mas eles têm algo que o restante do mundo necessita – que é o batismo do Espírito Santo.

O Anticristo é o espírito de decepção que estará tão próximo do verdadeiro que enganará cada eleito se possível. Se houve alguma vez uma necessidade de se entrar na porta da misericórdia, é agora. Descubra onde você está parado. A hora está chegando irmão, quando haverá de ser uma confusão tal que você não saberá onde você está. Enquanto você pode deslizar até o Reino de Deus, faça-o agora. Deixe Cristo te salvar e te selar.

Outro dia um homem judeu, um dos maiores homens judeus da nação, parou em minha sala – ele foi um missionário da África.30 Ele disse: “Irmão Branham, eu quero perguntar algo a você. Tenho tido vários graus. Tenho tido vários isto e aquilo. Sou membro de uma determinada igreja denominacional. Tenho olhado em volta e tenho estado me perguntando. Tem sido ensinado a mim assim e assim na escola. Porém tem a escola estado errada? Temos lido o seu livro Um Homem Enviado de Deus. Nossos corações têm queimado por Deus”. Ele caiu sobre uma pequena mesa de café ali na sala e clamou: “Oh Deus tem misericórdia de mim por meio de Seu filho Jesus Cristo. Eu quero o Espírito Santo”.

Sim amigos, Deus está te chamando para este último tempo. Aceite Cristo. Seja selado pelo Espírito Santo de Deus. Nesta hora nossa nação está indiferente. O povo tem fartura para comer e vestir. Porém não se engane. Uma mudança está vindo e ela não está longe. Tome sua decisão para as coisas eternas.

(Fonte: Texto editado por Gordon Lindsay das Publicações “A Voz da Cura”)

30 Refere-se ao Dr Morris Reedhead, que nesta época era o líder das Missões no Sudão e de uma das maiores organizações batistas missionárias do mundo. Neste encontro com o irmão Branham em sua casa ele recebeu o batismo com o Espírito Santo – NT.

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“Nós descobrimos que um escudo eclesiástico não encaixa

em um homem de Deus. Isso mesmo. Toda sua teologia não

encaixa no Poder de Deus. Não se precisa de teologia. Não se precisa de cultura. O que se

precisa é de um coração rendido à Palavra de Deus para ser uma

testemunha genuína”.

Testemunhas (5/04/1953)

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Jornal “O Arauto da Fé”

William Branham

na Índia

Tradução

Diógenes Dornelles

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William Branham na Índia O Desafio de Deus às Hostes de Satanás

Mensagem Resumida por William Branham Nas Escrituras Sagradas, encontrado no Livro de I Reis capítulo 18 e no

versículo 21, lemos para uma base para nossa conversa desta noite. “E Elias chegou a todo povo, e disse: ‘Até quando vós coxeareis entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, siga-O; porém se é Baal, então siga-o’. E o povo não lhe respondeu uma palavra”. Que o Senhor possa acrescentar Sua bênção.

Nosso assunto, naturalmente, é sobre a viagem ao estrangeiro na Índia, e usamos este texto antecipadamente. Isto foi no tempo de Elias, o profeta, e Israel havia juntamente seguido após outros deuses, e ficaram afastados do culto de Jeová. Porém lá estava um profeta apesar disso, e ele pensou que era a única pessoa que amava Deus, porém o Senhor havia conservado 7000 que não haviam dobrado os joelhos.

O rei Acabe havia se casado com uma mulher que não era uma crente. Ela havia chegado de um país que era dado à idolatria. Este é exatamente o local onde o jovem povo cristão comete um erro quando se casam com um incrédulo. Isto não opera. Jezabel havia tirado para fora a adoração do verdadeiro Deus de Israel e havia levantado seu próprio ídolo, Baal, e assassinou os profetas do Senhor. Porém Elias, sendo um profeta de Deus, tinha a Palavra do Senhor, e havia se escondido.

ELIAS DESAFIA AS HOSTES DE SATANÁS

Que coisa extraordinária aconteceu, quando Elias chamou os profetas de Baal, os quatrocentos e cinqüenta, e

todos os filhos de Israel. Elias disse a eles: “Até quando vós coxeareis entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, siga-O; porém se é Baal, siga-o... e o Deus que responder com fogo deixe-o ser Deus”.

Até agora, eu não havia imaginado que existia tanta idolatria na terra como existe. No passado, cerca de 23 anos atrás quando preguei meu primeiro sermão em uma igreja batista em Jeffersonville, eu não percebia a idolatria que há no mundo. Aqui na América isto é diferente, porém existem milhões que nunca tem ouvido o Nome de Cristo. Isso é uma coisa patética. Eu pensei que nunca superaria o que eu vi na minha primeira viagem à África, porém a Índia teve uma grande influência sobre mim. Quando cheguei em casa eu havia me afastado por um tempo. Você tem que tirar isto fora de sua mente, ou você não conseguiria viver.

PARTINDO DA CIDADE DE NOVA YORK

Partimos da cidade Nova York onde tivemos uma maravilhosa reunião com o irmão Brown e outros. Muitos de

vocês conhecem aquelas pessoas finas. As reuniões foram no Arena St. Nicholas, onde vimos nosso Senhor Jesus mover em grande poder. Partimos de avião, e aterrisamos em Lisboa, Portugal. Lá nos encontramos com o Governador, e várias das celebridades, e tivemos um culto. O Senhor Jesus veio a nós com tanto poder, e milagres maravilhosos foram realizados que não houve meio de controlar a situação. Ele abriu os olhos do cego, e o surdo e o mudo foram curados. As pessoas simplesmente vinham de todas as partes do país. A Igreja Filadélfia aqui tem alguma conexão com os missionários de lá.

Muitas das pessoas de lá não vão à igreja, ainda que elas sejam de outra fé, porém quando eles viram a obra do Senhor Jesus em Seu poder de cura, eles foram atraídos. Creio que o Senhor Jesus usa isto para chamar a atenção do povo. Tivemos tempo para somente três reuniões. Não tivemos lugar para todas as pessoas. Todos os lados estavam cheios de pessoas. Elas estavam por toda parte. Porém depois tivemos que partir.

NA ROMA, ITÁLIA

Depois chegamos a Roma, onde tive a oportunidade de estar na igreja de São Pedro. Fomos através da Cidade

do Vaticano, as catacumbas, e abaixo para onde São Paulo foi morto. Eu chorei a maior parte do tempo. Eu pensava

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de onde São Paulo deitou naquela velha cela de prisão, fria e úmida, e das cartas que ele escreveu para as igrejas e irmãos. Isso despedaçaria o coração de qualquer pessoa. Eu pensei dos santos daquela era primitiva.

Nos encontramos com diferentes oficiais, e poderia ter tido uma audiência com a figura central da principal organização religiosa daquele país, porém eu declinei. Eu aprecio qualquer homem que nomeia o nome de Jesus Cristo, que acredita no Senhor Jesus, indiferente por meio de qual religião ele crê. Nas frentes de luta nas batalhas missionárias, não devemos dar tanta atenção para qual igreja ou outra missão pertence, desde que leve as pessoas para longe dos ídolos e para o Deus vivente. Esta é a coisa principal. Havia uma determinada homenagem a qual tinha que ser paga ao principal da sua organização religiosa, e eu não senti que eu deveria pagar aquela homenagem. Eu respeito um bispo, o doutor, ou qual título ele tenha, mas quando isto chega a adorar, eu tenho que traçar um limite.

Tivemos um culto, e vocês estariam surpresos em ver a maior fome por Deus que o povo italiano tem. Tivemos que ter nossa reunião em segredo porque ela teria levantado muito barulho na cidade. A reunião foi em uma espécie de lugar como das catacumbas; um edifício localizado longe atrás e você tinha que entrar em um determinado lugar. Ficamos ali aquela noite, e que vista para ver aquelas pessoas humildes, importunadas por uma estranha ideologia, derrotados na última guerra e desapontados com Mussolini, seu líder, todavia naquela noite quando nosso Pai Celestial começou a mostrar adiante Seu amor e poder, ora, você teria pensado que a igreja apostólica estava ali. Dificilmente tenho ouvido algo parecido com isto em minha vida. Eles estavam chorando de alegria, e desceram as ruas com suas mãos no ar, clamando e louvando a Deus. Após dois dias estávamos em nosso caminho novamente.

NA ÍNDIA

Uma coisa que primeiro me feriu foi a fome por comida. Eu estava no hotel e tinha saído para minha refeição.

Eu olhei para fora da porta, e lá estendidas na rua estavam pessoas famintas. Eu simplesmente peguei aquele dinheiro que havia sobrado da minha passagem de avião, e fui até a rua e comecei a dar a eles o dinheiro, e depois eles quase tiveram que chamar a milícia para me trazerem para dentro novamente. Depois eu fui a uma janela e atirei o dinheiro para eles. Que coisa, havia simplesmente um constante lamento do lado de fora por algo para comer.

Ora, aqui há algum tempo atrás, eu estava descendo a rua com o irmão Rasmussen, e havia um pobre homem com um casaco esfarrapado, e ele estava penetrando dentro de um carro de lixo. Ele estava catando o que ele iria comer e colocando isso à parte. Ele alcançou dentro de seu bolso e pegou uma colher e começou a comer. Eu disse para o irmão Rasmussen: “Isso poderia ser você ou eu se não fosse pela graça de Deus”. Isso é correto.

Eu pensei que aquele homem era um homem pobre, mas eu tenho mudado de opinião. Tenho saído através do Bowery31 em Nova York e tenho visto as condições dali. Tenho estado em Skid Row32 aqui em Chicago e tenho visto as pessoas ali. Homens parados nas entradas e nas ruas, alguns deles dificilmente sabendo onde eles estavam. O irmão Boze me tirou completamente, quando eu estive aqui antes. Eu pensava naquelas pobres pessoas.

Tenho verificado agora que elas não eram pessoas pobres. O único motivo pelo qual eles estão ali é ou porque existe uma condição mental ou isto é sua preferência. Eles não têm que estar ali. Temos uma grande quantidade de auxílio ao bem-estar aqui; o Exército da Salvação, a Cruz Vermelha,33 e muitos outros que ajudariam se eles procurassem ajuda. Na Índia isso é diferente.

NINGUÉM PARA AJUDAR

Por lá você pode ver homens andando longe procurando por alimento, e se ele não encontra qualquer um, não

há caridade para ajudá-lo. Não há nada. Você os vê caminhando ao longe na rua, e depois eles simplesmente se perdem em suas trilhas e deitam-se ali. Eu andei em algumas das ruas e simplesmente quase tive que cobrir meus olhos para deixar de olhar. As pessoas estavam estendidas como madeiras empilhadas nas ruas. O Skid Row aqui é como paraíso comparado com o que eu vi. Isso era o que era em uma das grande cidades. Pergunto-me o que era parecido a isto em outros lugares. Aquelas pessoas são humanas, exatamente como nós somos em Chicago. Jesus Cristo morreu por eles exatamente como Ele morreu por nós.

31 Famosa rua da cidade de Nova York onde após a depressão econômica se tornou um lugar empobrecido e de alta criminalidade entre os anos 40 e 70. A partir de 2005 vários de seus pontos passaram a ser valorizados por meio de benfeitorias – NT. 32 Entre os anos 30 e 60 era um bairro pobre do centro de Chicago com a Avenida Ashland. Atualmente passa por restaurações – NT. 33 O Exército da Salvação foi fundado em 1865 por William e Catherine Booth, em Londres, Inglaterra, de instituição evangélica que tem como objetivo auxiliar carentes e necessitados. A Cruz Vermelha foi fundada por iniciativa de Jean Henri Dunant, em 1863, cujo objetivo é auxiliar prisioneiros e vítimas de guerras ou de catástrofes naturais – NT.

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Eu vi várias coisas diferentes na Índia. Vimos nas ruas homens indo através de seus encantamentos; alguns homens com as unhas dos dedos crescidas bem para dentro de suas mãos. Eles não haviam aberto suas mãos por anos, tentando encontrar paz para sua alma. Alguns deles deitam-se sobre pregos, e outras coisas que eles fazem somente para encontrar paz. E aqui em Chicago e outros lugares as pessoas nem sequer atravessam a rua para encontrar paz.

Vimos algumas pessoas trabalhando duro, e eles trabalham o dia inteiro por 12 centavos. Isto é tudo que eles conseguem. Isto é patético. Agora, tenho vos mostrado o lado escuro e isto é a verdade. Agora eu lhes contarei do outro lado.

DEZESSETE RELIGIÕES DIFERENTES

No segundo dia em que estive lá, fui recepcionado por representantes de dezessete religiões diferentes, nenhum

deles cristãos. Fomos para dentro de um templo. Parecia algo como um monastério. Neste lugar eles não podiam ter qualquer cabelo e eles não podiam cortá-lo, de modo que eles somente puxavam isto fora com seus dedos; suas barbas do mesmo modo, assim suas faces são cobertas com faixas. Eles não matam qualquer coisa, sem consideração.

Eles têm uma espécie de um esfregão do qual eles varrem os pisos diante deles mesmos, porém eles têm medo de matar até mesmo uma formiga, talvez ela seja sua mãe falecida ou algum outro parente, e aquela pessoa seria privada de sua vida.

Depois lá estiveram aqueles que adoram as vacas brancas sagradas. Eu estive com estes homens a tarde toda, e depois eu os convidei a todos para virem à reunião daquela noite e prometi a eles um lugar para se assentar, e eles vieram.

Havia vários milhares de pessoas na reunião. Finalmente chegamos à plataforma e depois tivemos início à fila de oração. Eu orei por vários e depois eles trouxeram um homem que era totalmente cego. Seus missionários confirmarão sua história se você assim desejar. Eu estava falando a uma outra pessoa antes que ela se voltasse a este homem, e então eu vi uma visão. Na visão eu o vi como sendo mais velho do que ele era até então. Eu o vi caminhando abaixo na rua, e tendo visão em seus olhos. Eu sabia que isto seria exatamente como eu tinha visto na visão. Isto pareceu ser para mim a ocasião para uma confrontação.

Agora era o momento. Não tenha medo de colocar o verdadeiro cristianismo em teste em qualquer tempo, porque Deus está sob obrigação com Sua Palavra. Se Ele não mantivesse Sua Palavra, para mim Ele não seria Deus. Ou a Bíblia é a verdade ou ela é falsa, e eu sei que toda a palavra dela é verdadeira. Creio que ela é a inadulterável Palavra do Deus vivo e que Ele vindicará Sua Palavra sob quaisquer condições. De modo que podemos dizer como Elias de antigamente: “Até quando vós coxeareis entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sirva-O”.

A mesma coisa aconteceu novamente como aconteceu na África, e da qual eu tenho relatado. A única diferença foi que eu tive que tomar isto pela fé, crendo de que Deus abriria os olhos daquele homem naquela mesma hora. Eu sabia que isto aconteceria mais tarde, mas eu tinha que crer que isto aconteceria naquela mesma hora. Na campanha da África, eu vi a cura imediatamente na visão. Desta vez eu tinha que crer que isto aconteceria depois, embora na visão eu o visse quando ele estivesse mais velho. Agora, havia cerca de 150.000 ou 200.000 pessoas presentes para ver o que aconteceria.

DESAFIO A TODAS ÀS OUTRAS RELIGIÕES PRESENTES

Eu disse: “Cavalheiros das religiões deste mundo...”. Agora, eu sabia que eles não eram meus irmãos pois eles

eram contra o cristianismo, e não acreditavam nisto. Eles crêem em Deus, mas não que Jesus Cristo era o Filho de Deus. Eu disse: “Vocês haviam me recepcionado esta tarde por várias horas em um de seus notáveis templos, e contando-me de seus deuses, do que eles têm feito, e tem me falado de suas religiões. Agora este homem que está parado aqui e que é cego, nunca o tenho visto antes em minha vida. Nem mesmo posso falar sua língua, mas tenho que falar por um intérprete. Muitos de vocês sabem o que o Novo Testamento diz. Jesus Cristo nunca alegou ser um curador. Jesus Cristo somente alegava fazer o que o Pai Lhe mostrava para fazer. São João 5:19. Quando Ele foi questionado por cerca de todas as pessoas no tanque de Betesda, Ele disse: ‘O Filho nada pode fazer de Si Mesmo, senão o que Ele vê o Pai fazer; por isso seja qual for as coisas que Ele faz, aí também faz o Filho igualmente’”.

“Jesus tinha doze apóstolos para manter o povo afastado. Um dia eles tentaram manter uma pequena criança para trás. Jesus disse: ‘Deixai os pequeninos vir até a Mim’. Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre e como cristãos cremos que Ele ressuscitou dos mortos. Não alegamos ter poder em nós mesmos. Somente alegamos ser pecadores salvos pela graça. Não existe nada de bom em nós, mas cremos que o Único a quem adoramos é o

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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Todo-Poderoso, o Único Imutável, o Único Infalível, o Deus dos céus, o Criador. Ele enviou Seu Filho, e Ele morreu e ressuscitou no terceiro dia e está agora assentado à destra de Deus o Pai e o Espírito Santo está sobre a terra hoje e conduzindo Sua obra e conduzirá até que Jesus volte outra vez”.

“Ele disse que as coisas que Ele fez, nós também faremos. Eu somente sei crer na Palavra como ela está escrita. Ela nunca tem falhado e ela nunca falhará, porque ela não pode”.

O QUE VOCÊS PODEM FAZER POR ESTE HOMEM?

Então eu perguntei aos representantes destas religiões: “O que vocês podem fazer por este homem?”. Contei

para eles e ao homem também, qual era o seu nome, por revelação. Também contei a ele onde ele morava e que ele era um homem casado e tinha dois filhos e também que ele era um adorador do sol. Os adoradores do sol observam o sol quando ele se levanta, e deste modo eles continuam olhando para o sol até ficarem totalmente cegos. Eu contei para o homem que ele havia estado cego por quase vinte anos, porque na visão eu vi que ele era um homem muito mais jovem quando ele começou a adorar o sol.

Eu lhes perguntei outra vez: “O que podem suas religiões fazer por este homem agora?”. Aí está. “Vocês podem dizer-lhe para não matar qualquer besouro ou insetos, ou vocês podem dizer-lhe para parar de adorar o sol e adorar a vaca sagrada. Tudo que vocês podem dar a ele é uma mudança de opinião. Vocês podem somente mudar sua maneira de pensar. Cada um de vocês pensa que sua religião, seus ídolos, e assim por diante foi a criação de todas as coisas”.

O GRANDE DESAFIO

“Certamente é a verdade e que o Deus vivo que deu a ele sua vista na primeira vez pode dá-la de volta a ele

outra vez. Vamos ver quem é Deus. Se qualquer de vocês que representa todas estas religiões deseja desafiar este espírito cego e fazê-lo deixar o homem, vocês são bem-vindos à plataforma; ela é sua. Suba até aqui e deixe-nos ver este homem andar nesta plataforma tendo sua visão. Então eu crerei que existe alguma coisa em sua religião, porque isto é algo que lida com o ser humano”.

Agora, se eu tivesse ficado lá em cima e feito aquele desafio sem conhecer perfeitamente o que Deus havia me mostrado em visão, eu não poderia ter ficado naquela plataforma. Mas eu sabia pela visão que Deus iria fazer isto. Isto é “ASSIM DIZ O SENHOR”, então. Existem três elementos em um ser humano. O primeiro plano é o humanístico, as coisas comuns. Por exemplo, podemos ver uma pessoa doente, e podemos apenas ajudar para que elas possam ficar boas. O segundo plano é a revelação divina, quando fé é produzida em seu coração. Isto é maior do que ajuda. Você simplesmente sabe que isto acontecerá. O terceiro é a visão, que é “ASSIM DIZ O SENHOR”. Nunca tenho visto uma visão falhar, porque quando Ele diz que isto acontecerá, então isto acontecerá.

A PROVA DE QUE JESUS CRISTO É RESSUSCITADO DOS MORTOS

Este homem cego depois admitiu que o que eu havia falado estava correto; que seu nome era o que eu disse que

era; casado, com uma esposa e dois filhos, e que era um adorador do sol e que havia estado cego por vários anos. Então eu disse: “Se existem quaisquer médicos aqui que desejariam examinar os olhos deste homem para ver que ele está cego, apenas suba e examine seus olhos”. Eu sabia que havia médicos lá. Muitos daqueles presentes conheciam o homem e que ele mendigava. Ali ele ficou.

Eu disse novamente: “Se sua forma de religião está correta e seu deus é o verdadeiro Deus, então suba aqui e dê a este homem sua visão de volta outra vez”. Ninguém se moveu. Eu esperei por um tempo. Ninguém se moveu. Eu disse: “O que aconteceu? Vocês estavam me contando hoje quão grande sua religião era, e que algumas delas vem do tempo dos Medas e dos Persas, antes do cristianismo ter alguma vez começado. Se Deus favorece você, deixe-nos ver fazer alguma coisa por este homem”.

“Jesus Cristo pode não somente salvar sua alma, mas pode também dar a ele sua visão de volta”. Eu disse para o homem: “Se Jesus Cristo der sua visão de volta, você prometerá servi-Lo o resto de seus dias?”. Ele respondeu através do intérprete: “Se Jesus Cristo me conceder minha visão, eu adorarei a nenhum outro deus senão a Ele enquanto eu viver”.

O CONFRONTO

Então eu disse a toda a vasta multidão: “Não estou aqui para ser um enganador. Venho aqui para representar o cristianismo, para representar a Jesus Cristo no poder de Sua ressurreição. Não represento qualquer igreja

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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denominacional. Se Jesus Cristo restaurar a visão deste homem cego esta noite, quantos de vocês servirão a Ele?”. Quando o intérprete disse isto, todas as suas mãos se levantaram, milhares de milhares deles.

O tempo estava à mão. “Traga o homem”. Eles o trouxeram para cima. Todo mundo estava observando e todos começaram a se aquietar. Não havia nada em mim mesmo que podia fazer, não mais do que você ou qualquer um poderia fazer, mas quando Deus havia dito que Ele faria isto, eu acreditei Nele. Eu tinha que crer que ele enxergaria na mesma hora, pois na visão ele estava mais velho, porém nunca tenha medo de tomar Deus em Sua Palavra.

Fui até o homem. Primeiro eu orei e pedi a Deus. “Perdoe-me por qualquer pecado, e se eu tenho dito qualquer coisa errada, perdoe-me pois agora eu venho de encontro a Ti baseado na Tua Palavra”.

Eu tinha minhas mãos em seus olhos e quando eu terminei de orar, eu tirei minhas mãos. O homem abriu seus olhos, e então soltou um grito. Eu pensei que as pessoas rasgariam minhas roupas fora quando elas vieram rapidamente acima para a plataforma. Que comoção!

Deus havia vindicado Sua Palavra.

(Fonte: Jornal “O Aralto da Fé”. Volume 20, nº. 2 - Fevereiro de 1955).

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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Os Bastidores do Filme “O Profeta do Século Vinte” Esta matéria é alusiva aos 50 anos da realização do filme “O Profeta do Século XX” (Nota do tradutor) HÁ CINQÜENTA ANOS ATRÁS NESTE MÊS, NUM DIA QUENTE DE VERÃO EM JEFFERSONVILLE, INDIANA, VÁRIOS VEÍCULOS ESTACIONARAM EM FRENTE DA CASA DO IRMÃO BRANHAM, NA EWING LANE. OS

PASSAGEIROS DO PRIMEIRO VEÍCULO ERAM O IRMÃO LEROY KOPP E SEU FILHO PAUL, DE LOS ANGELES CALIFÓRNIA. OS OUTROS VEÍCULOS TRANSPORTAVAM UMA CARACTERIZAÇÃO ARTÍSTICA, UM ROLO DE FILME E UMA IMPRESSIONANTE SOMA DE EQUIPAMENTOS. SEM AVISO PRÉVIO E SEM SEREM CONVIDADOS, ELES ESTAVAM PRÓXIMOS DE EMPREENDER UM PROJETO QUE SERIA LITERALMENTE VISTO POR MILHÕES DE

PESSOAS AO REDOR DO MUNDO. ELES VIERAM PREPARADOS PARA DOCUMENTAR UMA VIDA DO

SSéécc uull oo VVii nntt ee O irmão Leroy Kopp era o pastor do Templo do Calvário em Los Angeles, e um homem de grande visão.

Seguidor do começo do ministério do irmão Branham, ele havia estado em várias reuniões e havia pessoalmente testemunhado numerosos milagres, incluindo a cura do congressista Upshaw. Morando em Los Angeles ele havia também visto de primeira mão os tremendos filmes que haviam impactado a vida das pessoas, e ele desejou usar o poder do filme cinematográfico para a glória de Deus. De longe seu mais ambicioso projeto era levar as campanhas de cura que estavam varrendo a América até Israel.

Para financiar uma campanha na escala que ele visionava e atrair os grandes nomes evangelísticos que ele desejava, o irmão Kopp surgiu com a idéia de fazer um filme sobre as campanhas do profeta das reuniões atuais que estavam acontecendo. O propósito era mostrar o que seria possível fazer em Israel, e isto seria a peça de centro numa viagem de exibição que o irmão Kopp faria pelas igrejas através dos Estados Unidos, para levantar o dinheiro de que era necessário.

O irmão Branham várias vezes expressou interesse em participar de uma campanha em Israel, e no filme ele mesmo declara: “Eu estarei muito feliz de servir ao Senhor em Israel. Creio que meu ministério será bastante efetivo aos judeus”.

Se outros filmes foram planejados acerca de outros evangelistas, ou se as campanhas foram alguma vez organizadas não é conhecido. O que foi deixado deste ambicioso empreendimento é um único vislumbre do interior da casa de nosso amado profeta, e um maravilhoso e conciso discurso do seu começo de vida e ministério.

Até mais maravilhoso do que a série de eventos que guiou ao avivamento de caminhões é o fato de que isso foi permitido ficar! Eles não haviam comunicado antes para deixar alguém saber que eles estavam vindo, e a casa já estava cheia de pessoas para receberem oração. O irmão Branham havia recentemente retornado de uma prolongada série de reuniões em Connersville, Indiana. E nem mesmo havia tido tempo ainda para cortar a grama. Porém a atitude do irmão Kopp foi correta, e antes de pedir qualquer coisa ao irmão Branham, a primeira coisa que eles fizerem foi ir ao Senhor em oração.

O filme também produziu (ou, tentou produzir) ao menos uma cena que pertenceria a uma apreciada família. O roteiro original apresentava uma prolongada troca com ambos o irmão e a irmã Branham, terminando com a irmã Branham dizendo alguma coisa mais ou menos como: “Se vocês me perdoarem agora, tenho que pôr as crianças na

O irmão Branham apresenta a irmã Meda aos Kopps. No sofá estão Rebeca e Sara.

Leroy e Paul Kopps discutem a vida e o ministério do irmão Branham com ele.

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cama”. Era então para ela levar Sara de três anos, e Rebeca de sete anos para fora da sala. Quando ela ensaiou nesta ordem, Sara explodiu em lágrimas. Ela não queria ir para cama! A irmã Meda explicou que elas não estavam realmente indo para cama, mas que isso era apenas parte do roteiro.

A primeira tomada foi boa até a palavra “cama”. Sara exclamou: “Cama! Mas eu não quero ir para cama!”. E então ela começou a chorar. Desta vez o irmão e a irmã Branham juntos explicaram que elas não teriam que ir para cama de verdade, eles estavam somente dizendo para as pessoas do filme.

Tomada dois. Você acredita nisso? “Cama!? Cama?!! Vocês disseram que eu não teria que ir para cama! Eu não quero ir para cama!!”.

Aquela cena inteira foi finalmente cortada, e uma cena mais simples foi substituída com apresentações aqui e ali, depois que as crianças foram prontamente levadas para fora.

Após as apresentações, o irmão Branham relata uma versão condensada da história de sua vida, sua comissão para orar pelo enfermo e conta a respeito do menino na Finlândia que foi levantado dos mortos. Mais tarde eles acrescentaram cenas filmadas numa reunião em Chicago do irmão Branham orando pelo doente.

Tendo o profeta desta era no filme usando o dom sobrenatural de Deus para curar e discernir os corações dos Seus filhos é verdadeiramente inestimável, como é a entrevista dentro da casa que abre o filme.

A filmagem durou vários dias, durante o qual a exibição inteira da entrada foi dedicada a caracterização e equipamento de sala. A irmã Branham pode ter estado acostumada a barrar visitantes sem aviso prévio, mas ter ela a casa imaculadamente conservada atirada de repente até bagunçar foi outra coisa completamente diferente. No ponto mais alto disto eles desejaram que ela atuasse, significando que ela tinha que prolongar a constituição e superar sua natural timidez. Isso deve ter sido quase mais do que ela podia tolerar. Certamente podemos agradecer a temperança da irmã

Meda por sua parte nesta produção. Em verdade, são tantas coisas que poderiam ter saído errado que é um milagre termos este filme de qualquer

modo. Imagine se o irmão Kopp não tivesse demonstrado tanta atitude reverente, ou se o irmão Branham tivesse simplesmente solicitado a eles para partirem (e quem poderia ter lhe culpado?), nós não teríamos o filme que temos hoje. O irmão Branham apreciou a experiência, e estava contente com o resultado. Talvez ele soubesse que seríamos encorajados a crer ao olhar para a vida de um profeta do século vinte.

Existe uma coisa que o irmão Branham tornou certo ter que fazer antes da filmagem começar, e você pode ver isso na abertura da cena. Enquanto o irmão Kopp e seu filho se aproximam da porta da frente, você notará que eles andaram por sobre uma grama recentemente cortada.

Nota dos editores: O filme “O Profeta do Século Vinte” está disponível nas Gravações A Voz de

Deus. Telefone: 812-256-1177 Tradução: Diógenes Dornelles

(Fonte: “Believers News” – Agosto de 2003)

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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Mais uma vez o Eterno rompe até a Dimensão do Tempo

para que Ele possa ser captado pelo olho da câmera. Mais uma vez Deus mostra para o mundo que este não era um ministério ‘normal’ que ele estava testemunhando. Entretanto, muitos não têm captado sobre o que Deus fez (e está) fazendo através deste ministério. Porém, “ainda que alguém se levante dos mortos, a maioria não crerá”. Todavia, aqueles que crêem, glorifica a Deus em Seu servo.

Antes de ir para Suíça, o Senhor guiou o irmão Branham para ir à Alemanha. Ao ouvir sobre isso, a igreja suíça tentou persuadir os líderes da igreja alemã a manter o irmão Branham fora da Alemanha. Mas Deus deu a vitória. O irmão Branham explica os detalhes como segue:

“A igreja estatal na Suíça foi contra mim. Eles foram

contra Billy Graham, como vocês viram na descrição que aquele irmão deu no jornal. E a razão do porque eles foram contra ele foi porque ele acreditava na suprema Deidade de Jesus Cristo.

A igreja suíça não acredita que Jesus o Filho de Deus nasceu de uma virgem. Aquilo vem de Zwingli. Primeiro foi Lutero, depois veio Zwingli e Calvino e assim por diante. E Zwingli estava na Suíça, e eles – a igreja estatal está edificada sobre sua doutrina, onde eles crêem que ele era (em seus próprios livros e em tudo que eles declaram isso), que eles crêem que ‘Ele era o filho de José, chamado de Filho de Deus. Ele era o profeta que Moisés falou que viria, mas de fato José era Seu pai’. Isso choca com toda a base sob o cristianismo. Isso tira cada coisa divina para longe disto. Ele foi absolutamente o Filho de Deus nascido de uma virgem, e José não tinha nada haver com isso mais do que nós tivemos haver com isso. Isso é correto. Ele era o Filho de Deus nascido de uma virgem. E eu creio nisso de todo o meu coração, alma, mente e força.

E então eu cheguei logo depois de Billy Graham, e eu comecei a mesma coisa. Oh, que coisa, eles amargamente se opuseram a isso. E então quando eles se levantaram contra mim, e depois deram aquela descrição contra Billy, então os católicos vieram em volta, e disseram: ‘Veja, nenhum dos dois são bons!’. Oh, se as pessoas pudessem somente manter suas cabeças corretas ou seu coração correto, alguém.

Deste modo então quando eles fizeram, isso foi na Alemanha. E quando estávamos vindo para Karlsruhe, Alemanha, eles escreveram lá para a igreja estatal e lhes disseram para não me receber porque eu era um impostor. Assim a igreja e o estado estavam juntos lá. O que a igreja diz, o estado também faz. Então as autoridades disseram que eles não poderiam ter isto. Mas o Doutor Guengebuhl, um advogado muito esperto, que é um de nossos patrocinadores lá, ele não aceitou um ‘não’ como resposta. Ele foi direto até o major do exército dos Estados Unidos. E ele disse: ‘Diga ao irmão Branham para entrar. O restante deles pode entrar e ele também pode’. Assim eles me deram uma chance para entrar na Alemanha.

Na primeira noite, eles tinham uma roda em volta de mim para impedir os comunistas de disparar em mim. Alguém havia chegado perto de pegar Billy, o meu filho, mas o Senhor estava conosco. E eles simplesmente continuavam caminhando em volta. Assim, no escuro, eles não conseguiram dar um tiro...

E na segunda noite, Deus deu uma visão a uma menina totalmente cega, de oito anos de idade. Então a igreja estatal e seus pastores, e todos, ficaram juntos, e desejaram ter uma reunião comigo, e eles queriam me fazer algumas perguntas.

Fomos para o café da manhã. E, no café da manhã, eles haviam pegado uma grande câmera alemã, e a puseram assim. Alto do dia, havia muita luz, e eles não necessitavam de flash ou nada. Eles estavam tirando as fotos do café da manhã, e assim, quando eles fizeram, eles tiraram várias fotos.

E eles disseram: ‘Agora, irmão Branham, nós cremos que Deus está com você. Mas, as visões, nós não podemos entender isto’.

‘Oh’, eu disse, ‘ eu não poderia explicar isto, porque isto é Deus. E você não pode explicar Deus, você tem que crer em Deus. Deus não é conhecido pela ciência, Deus é conhecido pela fé’. Bem, eles não conseguiam entender isso de modo algum, você sabe.

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E exatamente naquela hora, a soberania de Deus, bem quando a tensão estava acontecendo, eu disse: ‘Só um momento, Ele está aqui agora’. E eu disse: ‘Ele está vindo agora’. Bem, aquela câmera alemã, eles haviam movido-a bem sobre Ele. E aquele alemão pensou em tentar algumas batidas. Então ele tirou a foto. E, quando ele fez, o Espírito Santo desceu, e eu disse: ‘O homem de pé bem aqui à minha esquerda, ele é um estranho em meio a todos nós esta manhã’. Eu disse: ‘Ele não é alemão e nem francês. (Eu estava em Lausanne naquele tempo). Eu disse: ‘Ele é um italiano. E ele tem sido o líder de trinta e dois mil comunistas’. E o rapaz começou a chorar. E eu disse: ‘Agora ele tem escolhido a Bíblia. Seu fundamento é católico. E ele pegou a Bíblia um dia e estava lendo onde Jesus morreu pelos seus pecados, e ele aceitou Cristo. Agora ele é perseguido, e ele está foragido em um pequeno orfanato acima nas montanhas. Ele não pode comer seu café esta manhã, e é por isso que ele empurrou seu prato de volta para sua mesa, porque ele tem uma úlcera em seu estômago’.

E o rapaz ergueu sua mão e disse: ‘Cada palavra disso é a verdade’. Eu olhei para ele, e ele estava de cabelo grisalho e comendo uma boa refeição substancial, e eu disse:

‘Porém ASSIM DIZ O SENHOR, coma sua refeição porque Jesus Cristo tem te tornado são’. Vê? Ele se assentou e começou a comer.

A câmera alemã estava parada ali tirando aquelas fotos. Eles tiraram cerca de uma dúzia antes e uma dúzia depois. E quando eles as revelaram, lá estava o Anjo do Senhor bem na sua foto, descendo. Isso aconteceu lá. Assim mostrou Ele descendo, quando Ele se aproximou em volta de onde eu estava parado. E na seguinte mostrava onde Ele estava saindo, e vocês verão em parte Isso desta maneira enquanto Isso se movia distante. E eu tinha minha mão levantada, e dizendo: ‘Isso é ASSIM DIZ O SENHOR. Isso está acabado’, assim.

E eu as tenho aqui esta noite de modo que eu pudesse mostrá-las a vocês. Eu não sei quão bem vocês serão capazes de vê-las daqui da plataforma. Algum dia nós podíamos revelá-las se nós conseguirmos alguém que as desejasse, e poderíamos talvez fazer negativos delas e colocá-las para imprimir. Porém isso somente vem a mostrar que toda vez... Nunca tenho visto uma vez em que o dom de Deus fosse alguma vez questionado e que Deus não desça e faça alguma coisa considerável. Assim as críticas são perfeitamente bem-vindas. Amem. E amamos vê-las, porque sempre aguardamos ver a glória do nosso Senhor Deus.

Agora as tenho aqui. Vocês podem não ser capazes de ver. Isso é uma foto do café da manhã. Agora, aqui estão todos os ministros. A câmera colocada aqui atrás. Vê onde as luzes estão no edifício, aqui em cima? E eram onze horas do dia, não necessita de qualquer luz de qualquer tipo. Agora, esta é a primeira foto.

E aqui é onde todos ficaram de pé. E ali está o Anjo do Senhor descendo. Vê? E aqui está o homem de pé. E aqui estou eu e minha mão apontada para ele. E este é ele de pé aqui com um colarinho romano. Está explicando a ele sobre tudo isso. Isso é quando Ele está vindo, e há pouco começava a descer. Veja, está bem acima de mim. Este sou eu de pé bem aqui, e Isso está em cima de mim.

Agora, aqui está a próxima foto, quando Isto ficou parado acima de suas cabeças assim. Isso desceu sobre eles, e a visão aconteceu.

E aqui está a próxima quando Isso partiu, e só a metade de mim pode ser visto ali, onde o Anjo do Senhor tem ainda ficado encoberto acima, só a metade disso, indo para longe.

E aqui está a próxima foto seguinte, está perfeitamente claro, normal. Não há nada aqui, veja, depois que Isso havia saído.

Jesus Cristo ainda vive e reina. Amem. Estas pessoas no fundo aqui, eu nunca notei, eles

não conseguiram ver isto. Ora, isso de certo modo mostrará, se você não se opuser só por um momento.

Existe a primeira antes, veja, veja, esta é a foto

que foi tirada antes de qualquer coisa. E aqui está o Anjo do Senhor descendo.

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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E aqui está a foto depois que Isso já estava sobre

mim onde eu estava de pé. Vê? E aqui está a foto – isso está diminuindo para longe ali,

Veja, e só a metade de meu rosto é mostrada,

onde Isso saiu assim.

E, se acontecer de vocês enxergarem, Isso saiu

do meu lado direito. E eu sempre chamo o doente até a mim, em todo lugar, à minha mão direita. O Anjo do Senhor sempre apareceu para mim do lado direito, toda vez. E ali está o... E para provar que isso é verdade, ali vai o Anjo do Senhor pelo lado direito, exatamente.

E aqui está a foto tirada depois, mas nada havia saído no edifício. E temos algo em torno de vinte fotos entre estas duas coisas. E a câmera imóvel, colocada no mesmo lugar, e nada de maneira alguma aparece de qualquer outro modo. Então, isto simplesmente mostra que o nosso querido Senhor Jesus ainda vive e reina. Ele não vive? E Ele é maravilhoso, excessivamente, abundantemente, e nós O amamos de todo nosso coração”.

Mensagem “Fé em Ação”, §§ 16-22, de 3 de Outubro de 1955, Chicago Illinois.

(Fonte: www.bridemessage.org) Tradução: Diógenes Dornelles

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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Por Gordon Lindsay

No dia 18 de Dezembro de 1965, William Branham e sua família foram em direção a Jeffersonville, Indiana, para a época do Natal. Seu filho Billy Paul e o seu garoto mais jovem, José, foram dirigindo em outro carro mais a frente.

De repente Billy Paul viu a aproximação de um automóvel oscilando sobre a auto-estrada. Ele manobrou seu próprio carro e conseguiu escapar de ser batido pelo veículo. Após um momento ele olhou para trás, porém não pôde observar o carro de seu pai seguindo. Retornando ele viu a terrível tragédia que havia acontecido. O carro que oscilava dirigido por um motorista embriagado havia avançado até o carro em que a família Branham estava dirigindo. O velocímetro do carro de Branham estava travado em 65 milhas por hora.34 O carro que havia se aproximado estava vindo tão rápido, de modo que o impacto total foi o equivalente a um total de 130 milhas por hora.35

Raramente alguém escapa a um impacto provocado nesta velocidade. Dois que estavam no carro que se aproximava foram mortos instantaneamente. O irmão Branham, arremessado através do pára-brisa, estava deitado metade para dentro e metade para fora, porém ainda mantinha a consciência e foi capaz de falar com Billy Paul. Ele, a irmã Branham, e sua filha Sara estavam gravemente feridos. Tempo considerável transcorreu antes que eles fossem removidos dos destroços e levados ao Northwest Texas Hospital em Amarillo. Exatamente poucos dias depois – na véspera de Natal – o irmão Branham faleceu.

Atendemos o funeral em Jeffersonville, Indiana, no dia 29 de Dezembro de 1965. O Rev. e senhora T. L. Osborn, Rev. A. C. Valdez, Rev. Mattson-Boze, e eu mesmo fomos solicitados a sentar na plataforma. Ministros locais como Donald Ruddel, Willard Collins e Raymond Jackson trouxeram breves mensagens. A mensagem principal foi dada por Orman Neville, o pastor associado do Tabernáculo Branham.

O Rev. Neville leu algumas linhas tiradas do último culto do irmão Branham na Califórnia. Elas eram: “Você não está agradecido de Cristo ter as chaves para abrir a porta chamada morte? Ele me guiará além do rio. Algum dia eu devo chegar àquela porta. Eu estarei envolto nos mantos de justiça. Ele me chamará da morte. Ele tem prometido isto, e eu o creio”.

O Homem William Branham

Fui associado com William Branham como seu administrador por vários anos durante o tempo em que seu

ministério encabeçou o grande avivamento de libertação que varreu ao redor do mundo. Eu, portanto, estou tomando a liberdade de fazer alguns poucos comentários sobre a vida de um homem que tem provocado tão grande impacto sobre o mundo.

Conhecer o irmão Branham era amá-lo. Sua natureza era terna e bondosa, e suas sensibilidades reagiam profundamente ao sofrimento e a dor dos outros. Tão grande foi sua compaixão pelo enfermo e aflito que ele às vezes permitiu sua própria saúde sofrer enquanto orava por longas horas por intermináveis filas de doentes. Por um momento ele carregou, como se assim fosse, o peso de um mundo sofrido sobre os seus frágeis ombros, até que finalmente Deus tornasse conhecido a ele de que sua responsabilidade deveria ser compartilhada por outros.

Havia uma característica em seu ministério que fez dele intensamente amado pelas multidões que o ouviam – foi a sua simples humildade. No início dos seus dias ele nada havia conhecido senão os sofrimentos da pobreza, necessidades e tristezas esmagadoras, um homem que tinha até mesmo o pouco da vida tirada de sua posse. Como ele frequentemente contava a história, sua família era a mais pobre das pobres. Por um longo tempo ele foi incapaz de bancar o mais simples dos aparelhos domésticos convencionais. Uma vez ele perdeu uma confortável cadeira para uma companhia de finanças, não sendo capaz de manter os pagamentos. Para pagar as despesas ele trabalhava

34 Aproximadamente 104 km por hora – NT. 35 Aproximadamente 210 km por hora – NT.

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como um guarda florestal em Indiana, porém era generoso para impor multas, ainda que fosse sua única fonte de renda.

Quando dirigia as reuniões do irmão Branham, frequentemente incorríamos em problemas com aqueles que desejavam usar de sua grande influência para ajudar a propagar algumas doutrinas particulares. O irmão Branham tomou uma firme posição disto, e publicamos uma declaração de que nosso irmão não estava endossando esta ou aquela visão, mas que Deus o havia chamado para unir a igreja e não para dividi-la.

Aqueles que atenderam estas campanhas se recordarão de como o irmão Branham vinha para a plataforma e outra vez no espírito mais humilde contava para as pessoas que Deus o havia chamado como um profeta para ministrar às pessoas de todas as igrejas e não para discutir sobre doutrina. Seu grande chamado era para trazer a verdade do ministério sobrenatural para os corações das pessoas da nossa geração para que elas pudessem saber que Cristo realmente estava vivo. Eu nunca parava de me admirar com o enorme efeito que ele tinha sobre as pessoas de todos os estilos de vida. Multidões são cristãos hoje porque William Branham viveu.

No entanto, eu ficava surpreso pela persistência de alguns que insistiam em usar o nome de William Branham para promover algumas doutrinas particulares.

Porém aquilo não era o desejo do irmão Branham. Ao escrever uma introdução para o seu livro William Branham, Um Homem Enviado de Deus, publicado em 1951, o qual o irmão Branham cuidadosamente leu antes que ele fosse impresso, dissemos: “Quando chega às considerações de pontos doutrinais, isso é um assunto diferente. Ele não se considera um teólogo ou um árbitro de controvérsias teológicas. A despeito de sua enorme influência com a multidão de pessoas, ele não combina esta influência para pressionar lares para suas próprias visões sobre pontos doutrinários. Alguns sem autorização têm tentado usar o seu nome como um meio de promover suas próprias visões pessoais. Ele tem sido forçado a repudiar tais tentativas bondosa, porém firmemente. Sua missão é unir o povo de Deus, não dividi-los mais distante em controvérsias doutrinárias”.

Mas quando chegava a questão de seu próprio chamado não havia dúvida ou hesitação. Quando debaixo da unção de Deus, ele falava corajosamente, e quando eu testemunhava o dom isso era praticamente infalível. Nas várias centenas de vezes que eu o ouvi falar sob a unção, ele sem errar falava publicamente os segredos dos corações dos homens – coisas que ele não tinha meio possível de conhecer. A vida da pessoa era frequentemente mudada daquele momento em diante.

A Pergunta: Por quê?

É somente humano para as pessoas perguntarem por que Deus tiraria o irmão Branham neste tempo quando sua

vida havia tido tão grande utilidade. Antes de respondermos isto, teríamos primeiro que explicar por que João Batista, “o maior homem nascido de mulher” do seu dia foi decepado com trinta anos de idade. Jesus estava no auge de seu ministério naquele tempo, porém Ele não moveu um dedo Seu para salvar a vida de João. Esta aparente negligência de fato inspirou uma dúvida na mente de João se Jesus era realmente o Cristo (Mateus 11:3).

Estevão era um homem jovem, poderosamente ungido de Deus, a quem o Senhor o abençoara com grandes milagres, sinais e maravilhas. Ele também foi extirpado no princípio de seu ministério.

Tiago, o irmão de João, um dos apóstolos, deu sua vida pela causa quando ele poderia ter sido uma grande bênção na pregação do evangelho do Senhor Jesus Cristo por muitos anos.

Esta impressionante fotografia foi tirada no Coliseu Houston, em 24 de Janeiro de 1950, perante uma audiência de 8000 pessoas. Muitos fenômenos estranhos têm acontecido no ministério de William Branham. O escritor foi sempre cuidadoso para documentar tais eventos que chegavam a sua atenção. Ele portanto utilizou um notado examinador de Documentos Duvidosos, George J. Lacy de Houston, Texas, para fazer uma completa investigação do filme. Após o mais elaborado teste, ele provou que a fotografia era absolutamente genuína e que nenhum retoque ou negativo duplo foi possível. Um clérigo de Houston havia violentamente atacado o ministério do irmão Branham e esta parecia ser a maneira de Deus de atestar a genuinidade do ministério do irmão Branham.

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O próprio Jesus terminou Seu ministério terreno aos 33 anos de idade, ao invés dos 70 que geralmente era dado ao homem.

José, o marido de Maria, a mãe de Jesus, aparentemente morreu quando Jesus estava em casa. Ele não aparece em lugar nenhum na narrativa do evangelho após Jesus iniciar Seu ministério. De fato quando na cruz, Jesus pediu ao seu discípulo João para tomar conta de Sua mãe, o qual dificilmente teria feito se José ainda estivesse vivo.

Não há falta de provas de que Deus por Suas próprias razões tira alguns de Seus santos escolhidos da terra enquanto eles estão no princípio da vida. Tal foi o caso de Elias. O período de seu ministério sobreviveu por cerca de 14 anos. Não existe qualquer indicação de que ele fosse um homem velho. Sua vida foi marcada por uma série de milagres tais como nunca fora conhecido antes em Israel desde os dias de Moisés. Durante a última parte de seu ministério isso brilhou em seu brilho mais intenso. Todavia Elias foi subitamente tirado da terra.

A morte ou julgamento de alguns grandes santos tem frequentemente tido o peculiar resultado de comover aqueles que têm sido deixados para trás. Quando Paulo foi posto na prisão, ao invés dos outros ministros serem desencorajados de seguirem em frente, isso teve o efeito de torná-los mais determinados do que nunca para o labor por Cristo (Fil 1:14).

Depois também, Deus pode ver que o ministério de um homem especial tem alcançado sua realização e de que é tempo para levá-lo para o lar. Moisés queria conduzir Israel até o Jordão, e parecia depois que Israel necessitava dele mais do que em qualquer outro tempo, porém Deus reservou este ministério de conduzir o povo além do Jordão por outro – Josué.

Uma coisa parece estar clara. Deus toma alguns dos Seus excelentes líderes fora do caminho para que outros que Ele tem especialmente ungido sejam incentivados a sair na fé. Os discípulos de João Batista estavam muito irados visto que Jesus estava conseguindo uma audiência maior e mais convertidos do que João (João 3:26; 4:1). Até que Elias fosse tirado, seu grande sucessor Eliseu não era mais do que o “filho de Safate que derramava água nas mãos de Elias” (II Reis 3:11). Tiago, um dos três principais apóstolos teve que morrer uma morte violenta antes que as pessoas começassem realmente a orar pelos apóstolos. Aparentemente as orações sem cessar da igreja salvaram Pedro de um destino similar (Atos 12). Até então eles pensavam de Pedro como o homem a ser chamado quando eles desejassem que uma pessoa morta ressuscitasse ou um homem cuja sombra curasse o doente, ao invés de um homem que necessitasse de oração (Atos 5:19; 9:36-43). Tudo isso era verdade, porém Pedro precisava das orações das pessoas mais do que alguma vez antes. Atos 14:8-18 mostra algumas coisas que homens os quais são grandemente ungidos de Deus tem que seguir do começo ao fim.

Não cremos que a morte das pessoas de Deus está na misericórdia dos elementos, porém se eles colocarem suas almas nas mãos de Deus em fé, Deus os conservará todos os dias de sua vida na terra e quando aquele tempo é chegado os levará para casa para glória.

“Tu me guias com teu conselho, e depois me recebe na glória. Quem tenho eu no céu senão a ti? E não há nada sobre a terra que eu deseje além de ti” (Salmo 73:24-25).

Uma coisa pode ser dita com certeza. Poucos homens no tempo em que aquinhoou para o seu ministério têm realizado tanto quanto nosso irmão Branham. O testemunho do escritor é que seu ministério tem poderosamente afetado sua própria vida. Ele considerou uma grande honra ter sido associado com William Branham durante os anos em que eles trabalharam juntos.

(Fonte: Revista “A Voz da Cura”, Fevereiro de 1966, edição especial em memória

de William Branham). Tradução: Diógenes Dornelles

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Lembranças

&

Memórias

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O TESTEMUNHO DE

HATTTIE WRIGHT MOSIER

Hattie Ela disse a coisa certa

Levamos Edith, minha irmã, acima a uma reunião que um homem chamado ‘irmão Roy’ estava tendo próximo

daqui, mas ela não pareceu ficar nada melhor. Ela estava numa porção de dor, e ela chorava uma porção. Então um dia eu e Shelby estávamos vendendo alguns vegetais, e esta mulher chamada Shutters disse-nos para ir ao Tabernáculo Branham e levar Edith. Ela disse que eles estavam tendo reuniões especiais, e uma determinada noite seria a última reunião. Então fomos naquela última noite.

Levamos a pequena Edith, e que coisa, aquele lugar estava cheio de gente, cantando e batendo palmas. E a música! Havia um pequeno, rapaz magro que tocava tambor baixo, e ele conseguia batê-lo exatamente correto. E então aquele irmão Hornback e as irmãs lá em cima cantavam tão lindo. Lembro-me que havia um piso sujo, e um grande fogão a lenha de um lado. Eu não sei exatamente dizer se isto era alguma coisa para ver ou ouvir, porque você podia simplesmente fazer ambos, veja você. Quando o irmão Bill orou por Edith, ela deu uns poucos passos naquela noite, os únicos passos que ela alguma vez havia dado. Ele disse para nós: “Quero que vocês voltem, pelo menos mais três vezes”.

Bem, nossas 3 vezes mais têm sido há cerca de quarenta e três anos. Certamente que não era a toda hora, porque tivemos que falhar algumas vezes. Houve uma vez ou duas, quando Shelby ficou doente e não pôde nos levar, e que não podíamos ir à igreja, porém sempre tentávamos estar lá. Quando o irmão Bill foi para o campo evangelístico, dificilmente havia alguém que fosse, a menos que o irmão Bill estivesse na cidade. A mama disse-lhe que tentaríamos sempre estarmos lá, para ajudar a organizar, e assim falar.

Isto foi no outono de 1935. Shelby acha que isto foi mais ou menos por volta de outubro, a última noite da reunião. Que coisa, mas havia uma porção de gente lá!

Edith era simplesmente uma coisinha pequenininha, e ela pesava somente 4 libras36 quando ela nasceu. A mama e o papa levaram ela aqui abaixo no Blue River, e você sabe como que é numa carroça, quando os cavalos descem um monte. Isso estava sacudindo e incomodando, e Edith estava deitada atrás sobre uma almofada. A mama sempre sentia que talvez seu pescoço ficasse um pouco de fora da almofada, porque foi depois disso quando ela começou a estremecer. Ela se esticava e gemia, e depois ela pegava icterícia.37

36 Aproximadamente 1,8 kg – NT. 37 Síndrome caracterizada pelo excesso de bilirrubina no sangue provocando amarelamento da pele e nas partes brancas dos olhos – NT.

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Uma vez quando ela estava com 6 meses de idade, e a mama havia ido até o celeiro para pegar leite, me deixou segurando Edith em casa. Quando mama entrou, eu disse: “Mama, você terá que vir e pegá-la”. Ela havia se retirado duas vezes até eu não poder mais segurá-la. Ela estava em uma grande miséria. Isso foi no dia de Ano Novo de 1922. Eu estava com quatorze anos de idade.

Quando Edith ficou um pouco mais de idade, ela batia nas coisas. Simplesmente qualquer coisa que ficasse perto dela, ela batia nisso. Ela simplesmente não podia ajudar-se a si mesma daquela maneira. Veja, ela não podia nem mesmo se alimentar, e alguém tinha que levantar e carregá-la. Eu a carreguei até que simplesmente não podia mais fazer isto.

A aflição dela nunca chegava ao fim, nem para caminhar ou tomar conta de si mesma. Porém depois que o irmão Bill orou por ela, ela estava completamente mudada, e nenhuma vez ela teve aquela terrível dor novamente. E como aquela garota amável adorava ir à igreja! Edith podia se sentir mal ao longo da semana, porém ela dizia: “Eu estarei ótima para ir à igreja no domingo”, e segura o bastante, ela estava. Ela era simplesmente maravilhosa para ir à igreja, e algumas vezes íamos uma semana inteira de uma vez, se havia um reavivamento.

Com seu único membro ela sabia fazer uma porção de coisas. Ela empurrava a si própria em sua cadeira de rodas, em volta da cozinha e varria o chão para a mama. A outra perna estava sempre puxada para cima em direção ao seu peito, e ela não conseguia deixá-la abaixo para usar, de modo nenhum.

Dávamos a ela um botão e um pedaço de fio em sua boca, e usando apenas sua língua enfiava o fio no botão, e depois amarrava as duas pontas do fio juntas até um nó. Ora, dificilmente uma pessoa pode fazer isso uma porção de vezes com seus dedos! Uma vez, ela mostrou ao irmão Bill como ela podia fazer isto, e ele pegou aquele botão e fio e o pendurou sobre o espelho de seu pequeno automóvel por um longo tempo.

Agora, Edith não conseguia pegar um jornal e lê-lo por nada, porém ela podia ler sua Bíblia. O irmão Bill sempre dizia que ela podia perguntar a ele as questões mais difíceis de qualquer um que ele sabia. Uma vez ela lhe fez uma pergunta, alguma coisa sobre porque Jesus nunca batizava as pessoas. O irmão Bill disse: “Bem, seria melhor eu ler sobre isso primeiro”.

E ele voltou mais tarde e disse-lhe a resposta. Isso realmente a excitava se ela pensasse que ela havia feito a ele uma pergunta difícil.

O irmão Bill sempre enviava cartões para Edith quando ele viajava. Ela tinha tantos daqueles tipos dobrados, com uma porção de fotos de lugares distantes do outro lado do oceano. Ela mostrava todos os seus cartões para todo mundo que chegava em casa.

Casei-me em 1940 com Walter Mosier. O irmão Bill estava pregando em Milltown naquele tempo, mas ele nos casou bem aqui na casa da mama e do papa. Porém ele nunca me chamou de outro modo senão de Hattie Wright –

ele nunca me chamou de Mosier. Depois que ele nos casou, eles tiveram uma exibição abaixo perto do Totten’s Ford! Uma espécie de um picnic. Porém o irmão Bill não podia ficar, porque ele teve que ir orar por alguém.

Uma vez, quando o irmão Bill estava patrulhando as linhas para a Power Company, ele parou abaixo daqui no Depaw e chamou o papa. Ele estava completamente encharcado da chuva. Ele tomou algumas roupas emprestadas do papa e foi para Milltown e pregou naquela Murle & George Wright (Mama e Papa)

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noite. O irmão Bill gostava de sair para fora nas florestas e orar antes do

jantar, e ele nos falava: “Agora, quando estiver pronto toquem o sino para mim, e eu virei”.

Numa noite, o sino foi tocado e o irmão Bill não vinha e não vinha. Eu estava fora ordenhando quando o papa veio para me buscar, e Shelby e outro amigo que estava nos visitando, e papa e eu começamos sair e a procurar por ele. Papa havia apenas começado a cruzar a cerca ali nos Bently-Stevens Hill, quando o irmão Bill chegou, e ele estava simplesmente tão branco quanto sua camisa. Ele disse: “Temos que ir em direção aos Carter. Ela será curada”.

Papa disse: “Posso ir com você?”. Aquela era simplesmente a maneira do papa, você sabe.

Então eles levaram junto aquele amigo que estava aqui para o jantar, e eles se dirigiram para a casa dos Carter. Eles disseram algo acerca de algum outro que iria junto, mas acabou sendo somente três deles. Mais tarde descobrimos que a irmã Carter havia visto em uma visão que ali estariam três homens que viriam à sua porta.

A irmã Georgie levantou-se de sua cama, após ter estado ali por todos aqueles anos, e tocou aquele piano. Mais tarde, ela mesma assou um bolo. Ela simplesmente ficava mais forte e mais forte, e hoje você nunca imaginaria nada sobre alguma vez ela ter estado doente.

Isso foi pouco antes ou depois de Walt e eu casarmos, eu não consigo me lembrar. Nós cuidamos do pequeno Billy Paul algumas vezes. Mama fez para ele uma pequena camisa daqueles sacos

brancos de açúcar, você sabe. O par de calças longas azul mais bonito que ele possuía ele usava para ir à igreja. Uma vez eles estavam aqui embaixo e o irmão Bill estava indo pregar em algum lugar aquela noite. Ele queria

sair para as florestas para orar por um tempo, e Billy Paul queria ir com ele, mas o irmão Bill disse-lhe para ficar na casa. Billy Paul disse para a mama: “Eu simplesmente sairei daqui e ficarei todo sujo”, (você sabe, ele não podia realmente falar a sério).

Ele saiu no barro (debaixo de onde os beirados gotejam) e pegou um punhado de lama e esfregou tudo sobre o seu pequeno rosto. Mama havia levado um tempo para deixá-lo limpo, e o irmão Bill conversou com ele um bocado e tanto quando ele chegou.

Algumas vezes Billy Paul me ajudava a ordenhar. Ele sentava o balde embaixo e dizia: “Dá, vaca, dá”. Tínhamos um tempo e tanto.

Meu filho mais velho, Orville Lee, estava no ônibus escolar quando eles apareceram sobre o trator que havia derrubado, e que seu papai foi morto debaixo dele. Coy, o menor, estava no ônibus também, mas ele nunca viu seu papai. Não muito tempo depois disto, Orville Lee, ficou doente, e ele estava realmente num estado lamentável. Ele algumas vezes gritava como um cachorro, e se ele conseguisse te agarrar, você não podia ficar livre. Eu não poderia deixá-lo. Finalmente eles o puseram em um hospital em Corydon, mas eles não puderam ajudá-lo em nada. Ele estava com 11 anos de idade.

Um dia o irmão Bill chegou aqui em casa e conversou conosco e orou. Ele disse: “Tire fora aquela camisa dele e jogue-a no fogo, e não o deixe vê-la”.

Porém Orville a viu, porque ele estava simplesmente na idade quando ele procurava por coisas sumidas. Ele esteve no hospital por um mês depois disto, antes que ele finalmente viesse a si outra vez. Qualquer que fosse a causa disto, nós simplesmente não sabemos exatamente, porém eles sempre pensavam que isso fosse o abalo provocado pela morte de seu pai.

Mama fazia biscoitos realmente grandes, e as visitas os chamavam de ‘biscoitos caubói’. O irmão Bill dizia que 7 deles faziam uma dúzia, tão grande quanto eles eram.

O irmão Doc algumas vezes saía e caçava com o irmão Bill, e eles ‘infernizavam’ um ao outro um monte na mesa. O irmão Doc comia bastante e ficava uma grande pilha de ossos assim próximo de seu prato. O irmão Bill dizia: “Isso aí parece um porco morto do lado do seu prato!”. O irmão Bill não comia muito, porque ele estava sempre ocupado conversando conosco.

Me incomoda saber que as pessoas não querem mais se visitar, mesmo depois da igreja. Ora, há pessoas que querem se levantar e sair antes mesmo que a igreja acabe. Eles costumavam ser mais amigáveis e tal.

Irmão Bill, Shelby Wright e Billy Paul

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Agora, como é que o irmão Bill costumava dizer aquilo acerca do undécimo dia e a undécima hora e assim por diante? Você tem ouvido ele dizer isto? Uma vez ele saiu para caçar e era 11 de novembro – isso foi quando a guerra havia acabado, você sabe.

O irmão Bill saiu cedo àquela manhã para caçar, e ele perguntou a Edith: “Você quer que eu te traga um esquilo ou um coelho hoje?”

Eu e os meninos estávamos limpando as mesas aquele dia, porém os garotos sempre gostavam

de ir ao Pops quando o irmão Bill estava lá. Eu disse aos garotos que contanto que a mama estava na cozinha eu a ajudaria a tirar isto e lavar a louça, considerando Edith que tirava tanto do seu tempo e tudo. Então quando chegou a hora do almoço, Coy nos conduziu ao Pops no trator. Quando estávamos quase lá vimos o irmão Bill e o irmão Wood vindo ao longo da estrada. Estava começando a chover, então os garotos foram e os encontraram no trator.

Enquanto o irmão Bill limpava o coelho que havia pegado, conversávamos. Ele me contou como ele às vezes tinha um tempo difícil para tirar Billy Paul da cama, e eu lhe contei que eu tinha um tempo difícil para fazer os meninos me ajudar de manhã a ordenhar antes que eles fossem para escola.

Todos eles sentados na mesa para comer. Lá estava o irmão Wood e seu menino, David, mama e papa e Edith, e Shelby e os dois meninos, e o irmão Bill. Todos eles estavam na mesa comendo, exceto eu, que estava sentada numa pequena cadeira de junco que tínhamos ali.

O irmão Bill gostou da sua torta de cereja, e mama havia lhe preparado uma. Ele sentou ali desde mais ou menos uma e meia até às cinco horas. Eu não entendo como ele conseguiu comer bastante, conversando como ele conversava. Ele estava suposto a sair e encontrar aqueles homens de negócios, e aqui ele ainda não havia partido. Ao invés disso, ele começou a nos contar como o Senhor havia lhe mostrado acerca daqueles esquilos, e de como eles vieram. Ele nos falou a respeito de um homem colhendo milho no campo, e como eles estavam num sicômoro, sem folhas como agora, e nesta época do ano.

Então ele disse que a única coisa que ele sabia foi que isto era exatamente como aconteceu a Abraão, quando o Senhor deu a ele aquele cordeiro.

E eu disse: “Isso nada mais é senão a Verdade”, porque eu sabia que isto era.

Então ele se voltou para mim e disse que isso era ASSIM DIZ O SENHOR, que eu poderia pedir qualquer coisa que eu desejasse. Eu não sabia exatamente a respeito do que era isto, porém ele disse que eu poderia pedir por dinheiro, ou por mama e papa, ou Edith. Porém eu sabia o que eu queria, assim eu somente disse que eu desejava que meus dois meninos estivessem salvos.

Depois, Shelby queria nos levar para casa de carro, por causa da chuva e tudo, porém eu disse que estaríamos bem. Simplesmente me senti como se eu estivesse andando acima do chão, e senti isso por toda a semana. Simplesmente me sentia tão bem.

Mama disse: “Isso é melhor do que ir à igreja”. Meus meninos foram batizados, e tenho uma foto deles sendo

batizados. Coy tinha tanto frio, e aquela água estava tão fria, que eu pensei que isto poderia deixá-lo doente e mal, mas isso nunca o incomodou nem um pouquinho.

Orville e Coy com sua mãe, Hattie, em frente do altar do Tabernáculo Branham

Irmão Collins, batizando os filhos da irmã Hattie

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Isso foi no Dia do Armistício quando ele veio para caçar aquela vez. Na undécima hora do undécimo dia e assim por diante... Você sabe como o irmão Bill podia falar a respeito de tais coisas.

Bem, isto é mais ou menos tudo que há. Não sou alguém para falar de imaginações e coisas tais, de modo que isto possa soar de certa forma confuso, porém isto é a verdade.

Eu deveria ter varrido e limpado um pouquinho hoje, mas ao invés disso eu fui e colhi um prato de framboesas para o meu almoço. Pessoas sempre estão vindo aqui fora para me ver e conversar comigo. Eu realmente gosto de visitas, mas quando você tem que ordenhar as vacas, às vezes as visitas tem que ser de certo modo encurtadas, você sabe. Certamente, vocês são bem-vindos para vir ao celeiro enquanto eu ordenho. Vocês poderiam até mesmo me dar uma mão, se vocês quiserem.

Nota dos editores: A irmã Hattie Wright Mosier foi estar com o Senhor em 4 de julho de 1980. Ela estava com

72 anos de idade. Orville e Coy atualmente moram em Milltown, Indiana.

(Fonte: Revista “Only Believe”, Volume 2, nº. 2; pg 4)

Tradução: Diógenes Dornelles

(Irmã Hattie, no centro, segurando sua “mama”, a irmã Murle Wright)

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Perfil: Soldado Roy E. Roberson Memórias de uMemórias de uMemórias de uMemórias de um veterano com cicatrizes de batalham veterano com cicatrizes de batalham veterano com cicatrizes de batalham veterano com cicatrizes de batalha

Em 1944, a Segunda Guerra Mundial se enfurecia através dos

campos da França. Os exércitos Aliados que desembarcaram na Normandia no dia 6 de Junho tinham esperanças de que a liberação seria rápida e decisiva, porém isto foi em 25 de Agosto antes que nossas tropas rodassem até Paris. Aquele foi um dia que alguns pensavam como “o dia em que a guerra deveria ter acabado”, porém três meses mais tarde, nós ainda estávamos pressionando em direção à linha Siegfried.

Eu estava com 33 anos de idade, e eu era um 1º Sargento, e havia estado na França desde o começo da liberação. Eu estava com a 4ª Divisão Armada, Companhia A, 704º Batalhão Tanque Destruidor, o qual era uma parte do Terceiro Exército do General Patton. No dia 17 de Novembro, o veículo em que eu estava dirigindo tomou uma colisão direta de um tanque alemão, e meu motorista e eu ficamos gravemente feridos.

Eu nunca perdi completamente a consciência, porém eles não sabiam se eu viveria ou não, porque eu estava sangrando muito. Eles me colocaram numa maca, e eu pude ver que meu braço direito estava muito pouco junto ao meu corpo. Eu também fui ferido em ambas as pernas, mas eu não soube até mais tarde que os nervos de ambas as minhas pernas haviam sido cortadas.

Enquanto eu estava ali deitado, aguardando para ser levado para um hospital, um jipe estacionou e eu pude ver que ele tinha uma bandeira e uma cruz branca. Era um capelão. Ele era um homem pequeno com listras de capitão, e ele se ajoelhou perto de mim e disse: “Soldado, você é um protestante?”. Eu disse: “Sim, senhor”, porém de fato, eu não era nada. O capelão segurou a minha mão e fez a oração do Senhor sobre mim, e depois ele foi até o meu companheiro que estava numa cama próxima a minha e fez uma oração por ele.

Eu não havia sido salvo e não conhecia o Senhor ainda, porém eu estava orando, realmente firme, bem naquela hora. Eu prometi ao Senhor que se Ele poupasse minha vida eu viveria para Ele, e eu nunca esqueci aquela promessa.

Eu estava com vinte e seis anos de idade quando me alistei no Exército no Fort Knox, Kentucky. Eu era apenas

um garoto de fazenda, nascido em English, Indiana, o mais jovem de três meninos. Minha mãe morreu quando eu estava com oito anos de idade, e me mudei por um tempo para New Albany, Indiana, e morei com meu tio e tia. Até me alistar para o serviço em 1937, eu vivi e trabalhei nas cidades de Jeffersonville, Clarksville, e New Albany. Olhando para trás, parece quase impossível que eu nunca tenha ouvido o nome William Branham ser mencionado durante aquele tempo. Não havia meio então para eu saber alguma vez qual o impacto que a vida e ministério deste pequeno homem de Jeffersonville estavam para ter sobre minha vida.

Após ser ferido em Mortagne, França, eu passei os próximos dois anos em hospitais militares na França, Inglaterra, e finalmente em Memphis, Tennessee. Depois eu fui licenciado do serviço, e minha esposa e eu retornamos para New Albany e lá fizemos nosso lar. Havíamos crescidos afastados da doutrina metodista, da qual havíamos sido educados quando crianças, e nunca demos muita consideração para atender a uma igreja. Mas sempre de volta à minha mente estava aquela promessa que eu havia feito ao Senhor quando eu estava deitado naquela maca e que eu pensava que minha vida estava acabada.

Numa noite de domingo eu disse à minha esposa: “Temos que sair e procurar uma igreja para irmos e servir ao Senhor”. Pegamos nosso carro e dirigimos ao redor de várias igrejas, porém não saímos e nem entramos. Isso simplesmente não parecia certo. Estava ficando tarde quando finalmente paramos dentro de um lote de estacionamento do Tabernáculo Branham em Jeffersonville, e saímos do carro, entramos, e sentamos nos vários

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bancos de trás. Nenhum de nós havia estado numa igreja em anos, porém desde aquele tempo em nossas vidas fomos para sempre mudados. Imediatamente aceitamos o Senhor Jesus como nosso Salvador pessoal, e fomos batizados no Nome do nosso Senhor Jesus Cristo no Tabernáculo em Palm Sunday, em 1949.

Mesmo embora atendêssemos no Tabernáculo regularmente depois disso, nós ainda não vimos o irmão Branham por algum bom tempo, porque ele estava tendo cultos por todo os Estados Unidos, Canadá e no estrangeiro. Foi-nos dito que às vezes ele estaria no campo pregando por meses de uma vez.

Nunca esquecerei da primeira vez que conseguimos ouvi-lo falar no Tabernáculo Branham. Isto foi domingo de manhã e ele estava em casa para um descanso. Ele ficou por seis semanas aquela vez, e enquanto ele “descansava” ele teve três semanas de reavivamento lá no Tabernáculo. Ele mesmo conduzia o culto de louvor, e pregava três vezes por semana. Que grande companheirismo tivemos. Nunca havíamos ouvido nada parecido com aquilo antes, e a pregação que o irmão Branham trazia-nos. Ele pregava até às 10:30 ou 11:00 horas da noite às vezes, e depois cantava por cerca de trinta minutos. Havia um pequeno grupo que vinha ao Tabernáculo naqueles dias, possivelmente 75 a 100 pessoas.

Não tínhamos visto o irmão Branham orar pelos enfermos como ele fazia em suas campanhas de cura. A primeira vez que conseguimos ver uma fila de cura foi no dia 10 de Janeiro de 1950 em Houston, Texas. Aquele foi o lugar da grande campanha onde a foto do Anjo do Senhor foi tirada; uma que chamamos de “a foto do halo”.

Minha esposa e eu tivemos que tentar economizar um pouco de dinheiro para a viagem, e chegamos ao nosso quarto de hotel em Houston por volta da tarde daquele 10 de Janeiro e começamos a nos preparar para ir para o auditório onde o culto estava para ser organizado. Minha esposa, a qual estava ansiosa para estar na fila de oração àquela noite, estava parada olhando para a janela, esperando por mim para terminar de me aprontar, e ela disse para mim: “Eu quero que você se apresse. Eu quero chegar lá a tempo de conseguir um cartão de oração”.

Aquele culto da primeira noite foi organizado no Houston Music Hall, um pequeno lugar no qual sentavam-se

cerca de 3000 pessoas, e quando chegamos lá vimos o irmão Howard, o irmão do irmão Branham, que estava dando os cartões de oração. Ambos, minha esposa e eu conseguimos cartões de oração, porém meu número nunca foi chamado. Eu tinha trazido meu aparelho gravador para gravar o culto, então me sentei cerca de 50 pés38 ou algo assim da plataforma.

Naquela noite, minha esposa foi a terceira pessoa a ser chamada na fila de oração, e eu nunca esquecerei quando ela chegou diante do irmão Branham. Ele olhou para ela e ele disse: “Ora, irmã, vejo que você tem vindo de New Albany. Você mora cerca de setenta milhas39 de onde eu moro”.

Ele mesmo lhe contou o que ela havia dito para mim sobre eu me apressar para ficar pronto quando estávamos no quarto do hotel àquela tarde. E ele disse: “Eu posso ver muitas coisas para trás através de sua vida que eu poderia te dizer, mas as pessoas poderiam achar que isso foi porque você vem de perto da minha casa. Porém você tem vindo toda esta distância só para estar nesta reunião, e esta é uma das primeiras vezes que você tem estado em um dos cultos de cura”.

Eu me maravilhei quando eu ouvi isso. Eu olhei para ele e pensei: “Que espécie de homem é este, que conhece os segredos do coração?”. Eu sabia que ele não conhecia minha esposa ou a mim mesmo, pessoalmente. Ele era diferente dos outros evangelistas que estavam auxiliando nas reuniões, como o irmão Bosworth e o irmão Raymond Richey.

A cada noite a multidão crescia, e depois da primeira semana nós tivemos que nos mudar para o Coliseu Sam Houston, o qual havia cerca de 10.000 pessoas. O irmão Branham repetidamente disse que ele sentia como se alguma coisa incrível estava para acontecer durante esta reunião.

Antes de despedir a cada noite, o irmão Branham tinha um grupo de oração para todo mundo, e as pessoas eram completamente curadas no edifício. Lembro-me de uma noite que havia um irmão hispânico de pé perto de nós, e ele tinha uma pequena criança cega cerca de três anos de idade com ele. Durante a oração, eu ouvi uma comoção e quando eu olhei vi que a criança havia sido curada e seus olhos foram abertos. Aquela foi a maior coisa que eu já tinha visto. Os cultos se estenderam até o dia 24 de Janeiro, porém tivemos que retornar para casa antes que as reuniões se encerrassem porque viajamos com pouco dinheiro.

Logo após, eu estava no Tabernáculo numa manhã de domingo, sentado no quarto de oração antes do culto com o irmão Graham Snelling e alguns dos diáconos, e o irmão Branham caminhou até o quarto. Eu realmente nunca havia conversado com o irmão Branham antes, porém ele caminhou até a mim e ele disse: “Irmão Roberson, você esteve em minhas reuniões em Houston”.

Eu disse: “Sim, senhor”. 38 Aproximadamente 15 m – NT. 39 Aproximadamente 112 km – NT.

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Ele disse: “Por que você não me falou que você necessitava de algum dinheiro a fim de ficar nas reuniões? Eu teria te dado algum dinheiro”.

Eu não sabia o que dizer. Eu achava que ninguém soubesse que havíamos viajado com pouco dinheiro e que tivemos que deixar as reuniões mais cedo. Eu sabia que eu não havia dito a ninguém. Isso era algo que eu simplesmente não podia compreender a princípio, de que ele conhecia os segredos do seu coração.

O Tabernáculo ainda era realmente pequeno nesta época, e eu comecei ajudando um pouco em volta da igreja

como um porteiro. Naquele tempo o irmão Branham não tinha um quadro com uma boa quantidade de diáconos e administradores como a que ele veio montar mais tarde. Simplesmente oferecemos nossa ajuda, e eu apreciava muitíssimo trabalhar com o irmão Doc Branham, o irmão Seward e outros.

Minha esposa e eu brevemente nos tornamos bons amigos do irmão e da irmã Branham. Eles vinham a nossa casa para jantar, e ele e eu saíamos caçar veado e alce no Colorado. Estar com ele era uma coisa regozijante, pois em toda às vezes você podia sentir um Espírito maravilhoso, o Espírito Santo envolta dele.

Eu comecei a gravar os sermões do irmão Branham em meu aparelho gravador em Dezembro de 1949. A

primeira mensagem que eu gravei era intitulada A Deidade de Jesus Cristo.40 O irmão Branham não tinha um gravador de fita, porém ele tinha um toca-fitas em sua casa, assim depois que consegui conhecê-lo um pouco melhor e havíamos nos visitado juntos algumas vezes, eu levei uma de minhas gravações a uma companhia de transmissão e eles fizeram uma gravação disso para mim. Uma noite, minha esposa e eu levamos isto à casa do irmão Branham e o entregamos a ele.

Foi a primeira vez que ele havia escutado sua própria voz, e a princípio ele estava envergonhado e disse: “Eu realmente sôo assim?”. Mas ele também estava excitado com relação a isto, e eu lhe disse que várias pessoas haviam me pedido algumas gravações que eu estava fazendo, desejando cópias para si mesmas.

Eu não era a única pessoa que estava fazendo gravações. Como um fato de importância, havia tantas pessoas gravando que às vezes era difícil encontrar um lugar para colocar seu equipamento. Isso não foi até 1953 ou 1954 quando o irmão Branham havia colocado à venda as fita das mensagens sob a direção do quadro da igreja, a fim de ajeitar a confusão que fora causada quando umas poucas pessoas fizeram mal uso dos direitos de gravações que tínhamos.

Construí uma casa um pouco acima da rodovia de Jeffersonville, na auto-estrada 62. Era cerca de cinco milhas41 da cidade, e naquele tempo não havia água fora da cidade naquela distância, então eu tive que ter um poço perfurado. Isso não foi até após o encanador haver engatado o cano aos tubos da casa e transferirmos a água nisto quando descobrimos que tínhamos água salgada. Ela não era boa para nada, e era tão forte de sal que ela danificou os canos de cobre. Eu estava bem preocupado a respeito disso, porque isso havia tomado tudo que tínhamos para construir a casa.

Na próxima vez que o irmão Branham esteve na igreja eu lhe contei a respeito da água, e ele disse: “Irmão Roberson, nós somente teremos que pedir ao Senhor para mudar a água”. Isso foi num domingo de manhã, e ele disse: “Eu estarei no seu local esta tarde para fazer uma visita a você”.

Naquela tarde, ele e a imã Branham vieram à casa e ele foi até a cozinha, abriu a água e disse: “Deixe-me testar esta água”.

Ele encheu a boca disso e disse: “Oh que coisa, isso está salgado”. Ele teve que cuspi-la fora, pois era simplesmente tão forte.

Eles nos visitaram por algum tempo, e ele disse: “Oraremos a respeito disso irmão Roberson”, e depois ele partiu. Isso é tudo o que ele disse, e eu não sabia o que pensar sobre a água.

Cerca de três semanas mais tarde, o irmão Branham teve um culto de cura em Connersville, Indiana. Minha esposa e eu, e a mãe do irmão Branham e o irmão mais jovem, Donny, dirigimos para a reunião juntos. Isso foi em

Maio, tempo quente, e a reunião foi organizada ao ar livre em um grande estádio de beisebol. Estávamos sentados

40 Mensagem pregada em 25/12/1949 – NT. 41 Aproximadamente 8 km – NT.

O irmão Roberson e seu antigo poço

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atrás nas arquibancadas, mais ou menos umas cem jardas42 da plataforma, e durante o culto o irmão Branham apontou sua mão em direção onde estávamos sentados e ele disse: “Irmã Roberson, vejo uma Luz pendendo sobre sua cabeça, e isso é o Anjo do Senhor. Você está preocupada acerca daquela água lá embaixo em Jeffersonville, mas você simplesmente pare de se preocupar. Isso estará tudo bem”.

Como foi previsto, daquele dia até hoje, a água tem estado tão pura quando pode estar. Hoje aquele poço ainda está lá como um testemunho para qualquer um que gostasse de conferir isto.43

Embora agora exista água da cidade na casa, o poço estava ainda em uso até poucos anos trás, e sempre houve água em abundância e água muito boa. Os vizinhos que moravam próximos de nós ainda estão aqui e podem se lembrar de quando a água era ruim.

Perdemos nosso filho mais jovem, Eddie, em 1951, na Guerra da Coréia. Ele tinha apenas vinte e um anos de idade, e havia se casado acerca de um ano, e tinha uma criança de seis semanas de idade. Aquilo foi tão difícil para nós entender. Perguntávamos por que Deus ao invés disso não poderia ter levado um de nós. E eu estava angustiado a respeito se ele foi ou não verdadeiramente salvo.

O funeral militar para Eddie foi organizado em Hopkinsville, Kentucky, e o irmão Branham estava lá, juntamente com vários oficiais militares do Exército. O capelão do Exército teve o serviço, e o irmão Branham orou no funeral em casa e no cemitério. Depois ele próprio ficou íntimo de todos os homens militares, conversou com eles e apertou as mãos deles. Ele tinha um jeito tal de conversar com as pessoas, não importava quem elas fossem, isso não era parecido com ninguém que eu já tenha encontrado antes. Ele era o maior homem, mesmo entre grandes homens.

Poucas semanas depois do funeral, o irmão Branham e eu estávamos em nosso caminho para a fazenda do irmão George Wright, a qual era acerca de 35 milhas44 fora no campo. O irmão Branham realmente amava a família Wright, e íamos para lá muito frequentemente, para ter companheirismo com eles e ir caçar coelhos ou esquilos.

Neste dia em particular, estávamos dirigindo em meu station wagon, e eu estava conduzindo quando de repente comecei a me sentir realmente tonto, e um sentimento estranho veio sobre mim. Eu pensei que eu iria ficar doente, ou mesmo desmaiar, então eu comecei a falar ao irmão Branham que eu estava indo ter que sair fora da estrada e parar. Mas enquanto eu começava a dizer isto, ele falou e disse para mim: “Irmão Roy, tenho algo que eu quero te dizer. O Espírito Santo tem desejado que eu conte isto a você. Você tem estado preocupado acerca de seu filho, Eddie, que foi morto. Você está preocupado se ele está salvo ou não. Você está ocasionando ter em si mesmo uma úlcera, irmão Roy. Apenas pare de se preocupar a respeito dele porque ele está bem e ele estará lá naquele dia”.

E então ele disse: “Vejo você quando você estava deitado sobre uma maca lá na França em 1944, quando você estava ferido. Vejo as feridas em seu braço direito e em ambas as pernas. Os nervos foram cortados em suas pernas e seu braço direito estava muito pouco junto ao seu corpo. Eles colocaram você sobre uma maca lá com outro soldado, e eles pensaram que você estava morrendo. Porém o Senhor tinha algo para você fazer mais tarde”.

Eu nunca havia dito nada sobre isto a ele, porém o irmão Branham viu tudo isso numa visão e me contou cada detalhe.

42 Aproximadamente 91 m – NT. 43 Compare o leitor este milagre com o mesmo ocorrido nos dias de Eliseu com as fontes de Jericó (II Reis 2:19-22) ou as fontes de Mara por Moisés (Êxodo 15:23-25) – NT. 44 Aproximadamente 56 km – NT.

O irmão Branham, irmão Wood e o irmão Roberson organizando suas instalações antes de acomodá-las sobre os cavalos em preparação para duas semanas de caça no deserto da Columbia Britânica

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Em 1953, o irmão Branham chegou até a mim e me perguntou se eu aceitaria uma posição no quadro de administradores do Tabernáculo Branham. Eu aceitei e fui votado pela congregação, e tenho continuado nesta posição até o tempo presente.

Houve uma senhora que descia aqui à igreja o tempo todo. Ela tinha o hábito de fumar, e ela havia tentado parar de fumar cigarros, porém isso realmente foi bem difícil para ela largar. Então ela ficou doente, e quando os médicos do hospital de New Albany examinaram-na descobriram que ela tinha câncer em ambos os pulmões. Isso estava tão avançado que não havia nada que eles pudessem fazer por ela, e então eles a enviaram para casa para morrer.

Ela havia ligado para nossa casa e perguntou se podíamos persuadir o irmão Branham para vir e orar por ela, e mesmo que eu odiasse aborrecê-lo quando ele estava tentando relaxar por um dia ou mais, uma manhã eu perguntei se ele poderia ir e orar por uma irmã que estava doente. O irmão Banks Wood, o irmão Branham e eu estávamos em nosso caminho para o campo de tiro ao alvo, e ele disse: “Eu te digo quando, irmão Roberson, nós apenas pararemos perto dali em nosso caminho para casa”.

Nós havíamos saído bem cedo, de modo que era somente perto das dez horas da manhã quando paramos para vê-la. A irmã estava sentada numa cadeira na sala de estar e seu marido estava sentado com ela e ela disse: “Irmão Branham, eu tive um sonho em que você vinha em minha casa e que você orava por mim”.

Ele disse: “Sim, irmã, eu sei que você teve aquele sonho. É por esta razão que estamos aqui, e iremos orar por você”.

O irmão Branham caminhou até ela e a tomou pela mão. Naquele tempo, quando ele orava pelos enfermos, havia uma mancha que aparecia em sua mão e ele podia através disso dizer qual a doença que a pessoa tinha. Eu nunca tinha visto isso em sua mão, porém desta vez ele disse: “Venha até aqui irmão Roberson e irmão Wood, eu quero mostrar isso a vocês”.

Então observamos a sua mão, e havia em volta, uma área vermelha com manchas nela; mas somente ele podia dizer o significado disso.

Ele disse: “Irmã, você tem câncer nos pulmões e você está sombreada pela morte. Se o Senhor não afastar isso quando eu orar por você, você morrerá”.

Ele orou, e quando terminou ele pegou sua mão novamente e ele disse: “Isso ainda está aí. Irmã, há algo de errado. Você e seu marido estavam conversando a respeito de alguma coisa antes de chegarmos esta manhã. Você sabe o que foi isto e você deve pedir ao Senhor para te perdoar por isso. Arrependa-se e diga que você não irá mais fazer isso, porque isto é sério. Eu irei orar por você outra vez, e se isso não te deixar, você morrerá”.

Ele orou pela irmã novamente, e desta vez a mancha saiu e ele lhe assegurou de que ela estava curada. Ela está vivendo hoje na Flórida.

Algumas pessoas podem não entender isso, mas cada detalhe dever ser de acordo com a visão. Tudo tinha que estar no lugar quando ele orasse por você.

Uma vez o irmão Branham, o irmão Wood e eu estávamos indo em direção ao Wyoming para caçar antílope.

Estávamos dirigindo na camionete Chevrolet do irmão Branham, e de um lado da camionete estavam pintadas as palavras ‘Campanhas William Branham’, e do outro lado estava um retrato de Jesus e as palavras ‘Eu voltarei novamente’.

Naqueles dias os postos de gasolina eram bastante distantes, e estávamos em algum lugar profundo no Kansas quando o irmão Branham disse: “Acho que seria melhor pararmos neste próximo posto de gasolina. O Senhor quer que eu pare”.

Paramos neste pequeno posto que era uma distância e tanto longe da rodovia. Havia duas bombas de gasolina na frente, e as pessoas moravam atrás do posto. Um rapaz veio do posto e começou a encher o tanque, e atrás dele veio

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uma dama. Ela caminhou até o irmão Branham, que estava vestido em sua velha roupa de caça, e perguntou: “Você é o irmão Branham?”.

Ele disse: “Sim, senhora, sou o irmão Branham”. Ela disse: “Eu estava em uma de suas reuniões algum tempo atrás, e eu tive um sonho de que você viria. Temos

uma filhinha aqui atrás que está bastante doente. Você entraria e oraria por ela?”. Ele disse: “Certamente, irmã”. Ele disse para o irmão Wood e eu ficarmos na camionete, o qual era incomum, porque normalmente teríamos

entrado com ele. Ele ficou por cerca de 15 minutos, e então ele saiu de volta. Ele disse: “O Senhor é bom. Ele me mostrou uma visão e a criança foi curada”.

Longe das pressões das reuniões e entrevistas particulares, o irmão Branham era capaz de relaxar quando ele partia para caçadas pelo deserto. Em um local de acampamento em Montana, o irmão Branham mostra ao irmão Roberson como tomar café diretamente do pote, e através dele evitar a necessidade de se lavar um copo!

O irmão Roberson, irmão Sothman e o irmão Branham orgulhosamente exibem seus troféus de caça da Columbia Britânica que há pouco chegaram do taxidermista 45

No monte Pôr-do-Sol, Arizona, o irmão Roberson posa com a javalina (porco selvagem) que era sua após um bem-sucedido dia de caçada

45 Profissional que empalha animais - NT

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O ano de 1955 marcou o início da investigação da Receita Federal que se arrastaria por cinco anos. Essa foi a coisa mais estressante que eu já vi o irmão Branham ter do começo ao fim, e isso o feriu mais do que qualquer outra coisa que eu saiba. Embora ele perdesse o medo de pagar uma porção de dinheiro à Receita Federal, isso foi simplesmente porque ele foi tentado a lutar com eles, e isso havia se arrastado por tanto tempo que isso estava afetando o seu ministério. Eles não conseguiram encontrar delito, e mesmo após todos aqueles anos de investigação, eles não encontraram qualquer acusação na qual pudessem indiciá-lo.

Fui convocado para testificar diante do comitê de investigação várias vezes, e estava presente em outras ocasiões quando o irmão Branham foi questionado. Sou um soldado, e às vezes quando eles o acusavam e tentavam envergonhar e desacreditá-lo, eu queria lutar com o bando inteiro de advogados que sentavam diante de nós do outro lado da mesa. Porém nenhuma vez eu ouvi o irmão Branham levantar sua voz, e mui raramente ele alguma vez falou em seu próprio favor. Porém quando ele falava, isso era com tal sinceridade e simplicidade que isso quase parecia amedrontar seus acusadores. Eles sabiam que eles nunca teriam uma chance se seu caso fosse trazido perante um júri, deste modo eles simplesmente prosseguiam com sua importunação até eles o levarem a exaustão.

Creio que um dos amigos mais próximos que o irmão Branham alguma vez teve foi o irmão Banks Wood. Ele

era também o seu vizinho, e um carpinteiro por profissão. Uma coisa que muitas pessoas não sabiam era que às vezes o irmão Branham saía com o irmão Wood e o ajudava em qualquer trabalho que acontecia dele estar trabalhando.

Lembro-me de uma vez quando fui vender uma casa em que eu estava morando, e eu descobri que um ladrilho de garagem que eu havia construído atrás da casa estava três pés46 além do limite de propriedade. Antes que eu pudesse vender a casa, a garagem ou tinha que ser movida ou demolida.

Entrei em contato com uma companhia que era especializada em mover casas, e quando eles olharam para a garagem eles disseram que por causa da forma como ela foi construída não havia meio de mudá-la sem cair em pedaços. Então eu chamei o irmão Wood para ver o que ele pensava a respeito da situação. Ele disse: “Irmão Roberson, tentarei movê-la. Pedirei ao irmão Billy para me ajudar, e se ela cair, nós simplesmente a construiremos de volta para você”.

O irmão Wood e o irmão Branham levaram três dias para mudar a garagem, por eles mesmos, em cilindros. Nenhum ladrilho foi quebrado. O irmão Branham estava tão contente e excitado que ele pulava por todos os lados no local e gritava: “Fizemos isto, açougueiro Wood!” (que era o nome que ele implicantemente chamava o irmão Wood).

Perto do fim de Fevereiro de 1964, o irmão Wood e eu fomos a Tucson para caçar javalina com o irmão

Branham no Monte Pôr-do-Sol. O irmão Branham simplesmente amava ir para lá, e várias coisas importantes aconteceram naquele lugar.

Frequentemente havia lá dez ou mais homens que saíam juntos numa caçada, o irmão Evans, irmão Sothmann, irmão Borders, irmão McHughes e vários outros. Não íamos somente pela caçada. Eu realmente desfrutava o máximo do companheirismo.

O irmão Branham tinha um amigo chamado McAnally que era um explorador, e ele havia caçado e explorado por toda aquela área com o irmão Branham. Ele também estava conosco nesta caçada, e ele e o irmão Sothman eram os cozinheiros do acampamento. Tínhamos acampamentos e tendas para dormirmos.

Caçávamos frequentemente durante o dia, cada um seguindo o seu próprio caminho. O irmão Branham gostava de caçar sozinho, porém às vezes ele podia dizer para um de nós: “Irmão, eu acho que você pode encontrar alguma boa caça hoje acima de tal e tal área”. Encontrávamos a caça certa, mas nem sempre atirávamos bem o bastante para trazer carne de volta para o acampamento.

Depois, ao redor da fogueira no início das noites, o irmão Branham conversava conosco, e discutíamos diferentes coisas. Aqueles foram realmente grandes tempos, e me arrependo de não termos gravado aquelas conversas maravilhosas que desfrutamos.

Havíamos estado caçando por três dias ou mais, e estávamos começando a carregar nossos equipamentos de caça para dentro dos caminhões numa manhã para partirmos de volta a Tucson. O irmão Branham nos disse para estarmos certos e limpar muito bem ao redor do acampamento, catando todo o lixo. O irmão Wood havia estacionado o seu caminhão próximo a uma grande rocha que era perto de onde havíamos tido a fogueira, e o irmão Branham catou uma pá e estava jogando terra sobre as brasas do fogo. Há pouco ele havia estado conversando com

46 Aproximadamente 90 cm – NT.

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o irmão McHughes alguns minutos antes, e tinha visto uma visão concernente a seus olhos e também a respeito de sua mãe.

Quando ele terminou de falar com o irmão McHughes, ele veio para mim e pôs sua mão em meu ombro e disse: “Irmão Roy, alguma coisa está prestes a acontecer. Não fique excitado ou com medo”.

Simplesmente em poucos minutos depois, enquanto ele empurrava terra sobre as brasas, um vento forte desceu do topo da cordilheira rochosa que estava atrás do nosso local de acampamento. Ele começou a soprar mais forte e mais forte, e pedras começaram a voar para fora do lado da montanha. Por cima de nossas cabeças, os galhos estavam sendo arrancados das árvores e giravam ao redor. Então houve um forte barulho que soava como uma bomba explodindo sobre nossas cabeças. E isso explodiu outra vez, e outra vez.

Embora o irmão Branham tivesse me alertado, isso me deixou bem assustado a princípio. Eu olhei em direção onde ele estava parado, o qual não estava muito longe de mim, e vi que ele tinha sua cabeça inclinada e com seu chapéu em sua mão. Eu sabia que isto era algo do Senhor, porém mesmo assim foi um momento apavorante.

O vento desapareceu tão rapidamente quanto ele havia aparecido, e vários dos irmãos correram até o irmão Branham e lhe perguntaram: “O que foi aquilo?”.

Ele disse: “O Senhor estava falando para mim, mas neste momento eu não posso lhes dizer. Em poucos dias vocês saberão a respeito do que foi tudo isso”.

Exatamente dois dias mais tarde ouvimos que um terremoto havia atingido o Alaska,47 e soubemos que isso era uma parte do que havia sido profetizado no redemoinho de vento no Monte Pôr-do Sol.

Em Maio de 1964, me mudei de Jeffersonville para Tucson, Arizona, a pedido do irmão Branham. Ele queria que eu o ajudasse a estabelecer uma nova associação no Arizona, a qual ele chamou de Associação Evangelística William Branham. Ele queria ser capaz de administrar seus negócios do Arizona, exatamente como ele fez de Jeffersonville, e ele queria ter escritórios em ambos os lugares, porque ele estava vivendo em tempos divididos em cada estado.

Isso foi no começo de Junho, pouco antes do irmão Branham sair para passar os meses de verão em Jeffersonville, que ele pediu para o irmão Billy Paul, irmão Fred Sothman, e a mim mesmo (que era para estar no quadro de membros da nova associação), ir ao escritório do advogado para dar início aos longos papéis de funcionamento que eram requeridos para estabelecer uma nova associação. O irmão Branham disse: “Quero que isso seja feito tão rápido quanto possa ser”.

Junho de 1964 é quando os papéis de funcionamento foram iniciados para a nova associação. Mas embora tentássemos apressar cada passo do processo, ainda assim isso levou aproximadamente dois anos para ser completado, vários meses depois que o irmão Branham foi chamado para estar com o Senhor. Mas sei que a Associação Evangelística William Branham foi importante para ele, tão importante que havia até mesmo me pedido para mudar minha casa para Tucson a fim de devotar o meu tempo para conseguir dar início.

Naquele verão, depois que o irmão Branham partiu para Jeffersonville, fiquei com muitas saudades de casa. E foi durante esta época que eu tive um sonho, ou deveria dizer ‘visão’, porque isso é como o irmão Branham o chamou.

Em minha visão, eu estava parado próximo à casa do irmão Branham em Tucson, para a qual ele não havia se mudado ainda, nas Montanhas Catalina. Exatamente na minha frente estava um profundo cânion na montanha, e eu vi o irmão Branham parado no centro daquele cânion. Parecia que eu estava cerca de trezentas ou quatrocentas jardas48 abaixo da montanha, e havia dois irmãos comigo, o irmão Welch Evans e o irmão Fred Sothman. Havia uma nuvem âmbar subindo e descendo sobre o irmão Branham.

Então eu ouvi uma Voz que soava como se estivesse vindo de um alto-falante na nuvem, e ela disse: “Este é Meu profeta, e como Moisés guiou os filhos de Israel, assim este Meu profeta guiará esta geração”.

E quando a Voz parou, os irmãos que estavam comigo começaram a se regozijar e pular, dizendo: “Eu te disse assim, eu te disse assim”.

Bem, liguei para o irmão Branham e lhe contei o que eu tinha visto, e ele disse que isso foi uma visão enviada do Senhor e que Ele revelaria isso quando o tempo chegasse.

47 O irmão Roy Roberson refere-se ao forte terremoto de magnitude 9 ocorrido no Alaska dia 27 de março de 1964, numa Sexta-feira Santa, onde foi estimada a perda de 115 vítimas nos tsunamis provocados pelos tremores. – NT. 48 Aproximadamente 275 e 365 m respectivamente – NT.

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No Fevereiro seguinte, sete meses mais tarde, o irmão Branham pregou Casamento e Divórcio domingo de manhã, no dia 21. Estávamos escutando aos serviços em Tucson, por meio de um telefone central, e naquela noite, pouco antes que ele pregasse Quem é Este Melquisedeque? ele estava comentando sobre o culto da manhã. Eu o ouvi dizer: “Se acontecer de meu bom amigo, o irmão Roberson estiver me escutando de Tucson, Roy, você se lembra o outro dia da visão que você viu quando estávamos sobre a base da montanha? Você veio até a mim, e aquela nuvem estava sobre o topo? Veio descendo, você sabe o que Ele te falou, eu te falei na casa o outro dia? É isso, Roy. Não se preocupe mais, filho; está acabado. Você não sabe o que isso significa! Isso é graça! Ele te ama! Você O ama! Humildemente O sirva e O adore o resto dos teus dias. Seja feliz, siga em frente e viva como está. Se você está alegre, continue desta maneira. Nunca mais faça qualquer coisa de errado assim outra vez. Apenas siga em frente; isso é a graça de Deus!”.49

No dia 19 de Maio de 1965, era o aniversário dos dez anos de José (o filho do irmão Branham), e o irmão Branham o levou, junto com vários outros irmãos e eu mesmo, até o Monte Pôr-do Sol aquele dia. Eu havia levado junto uma pequena câmera, uma Browning, porém quando chegamos lá e eu vi que alguns dos outros irmãos tinham mais novas, câmeras melhores, eu deixei que eles tirassem as fotos. O irmão Branham começou a relatar algumas das coisas que haviam acontecido naquele lugar, contando para José onde as

diferentes coisas haviam acontecido, e enquanto ele contava assim, os irmãos estavam tirando fotos. Então ele se voltou para mim e disse: “Irmão Roy, você não gostaria de tirar minha foto de pé sobre esta rocha aqui?”.

Eu disse: “Certamente, irmão Branham”, e eu peguei minha pequena câmera e comecei a tirar fotos. Tirei uma dele de pé sozinho sobre a rocha, e depois ele pediu a José para ficar sobre a rocha com ele, e eu tirei

duas deles juntos. No total, eu tirei doze fotos aquele dia, e o irmão Branham disse para mim: “Tão logo você consiga revelá-las, eu quero vê-las”.

Vários dias depois, quando eu consegui o filme de volta dos reveladores, eu os mostrei à minha esposa, e com algum desapontamento disse: “Deve haver alguma coisa de errado com a minha câmera, porque algumas destas fotos estão totalmente marcadas com cor”.

Nosso apartamento ficava logo abaixo da rua de onde o irmão Branham morava, e eu caminhei até a sua casa para lhe mostrar as fotos. Quando disse a ele o que eu tinha em minha mão, ele chamou a irmã Branham e começou a mostrar suas fotos e ele disse: “Veja, aqui está o que eu te falei a respeito. Este é o Anjo do Senhor que você vê sobre a rocha”.

Nos meses que se seguiram eu estava apto para ir caçar com o irmão Branham e alguns dos outros irmãos algumas vezes. Caçamos peru e esquilo, e no outono fomos à caça ao veado na Floresta Kaibad do Norte do Arizona. Tivemos um grande companheirismo naquelas viagens de caça, e o irmão Branham nos falou a respeito de várias coisas que o Senhor havia lhe mostrado. Ele nos contou acerca das experiências no Cânion Sabino, da águia branca e o pequeno esquilo. Ele frequentemente dizia: “Agora, não deixe estas coisas se tornarem comuns para vocês, irmãos, porque estas coisas são mais sérias do que

49 Sermão “Quem é Este Melquisedeque” (21/02/1965) §§ 23 e 24 – Tradução de Goiânia – NT.

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vocês imaginam”. E depois chegou a vez em Dezembro quando o irmão Branham estava partindo para ir de volta a Jeffersonville

para o Natal. Na Sexta-feira à noite, antes que ele partisse na manhã de Sábado, ele me ligou e pediu para eu cancelar alguns encontros que ele tinha para a semana seguinte em Tucson.

A família saiu cedo Sábado de manhã, e todo aquele dia eu não conseguia manter minha mente no que eu estava fazendo. O tempo estava começando a ficar ruim, e o irmão Branham havia estado indeciso quando ele partiu quanto a qual rota ele tomaria. Então, às 7:30 daquela noite, eu recebi uma chamada do irmão Billy Paul e ele me contou que havia ocorrido um acidente, um mau acidente. Ele me pediu para ligar para todos os irmãos para que estivessem em oração, e que ele me chamaria de volta tão logo quanto ele soubesse mais.

Liguei para tantos irmãos quanto eu podia e começamos a orar. Cerca de quarenta e cinco minutos depois, o irmão Billy Paul me ligou de volta e me contou exatamente quão seriamente feridos cada um estava, e que eles haviam levado somente a irmã Branham e Sara para o hospital em Amarillo, e que tão logo eles pudessem levariam o irmão Branham também.

Vários dos irmãos partiram imediatamente para Amarillo, porém eu fiquei em Tucson em caso de haver alguma coisa que necessitasse ser feito dali. Eu simplesmente estava em estado ruim. Senti que não conseguia orar, e me sentei em nosso trailer sozinho mais de vez. Eu não conseguia entender nada do que estava acontecendo.

Uma noite, eu estava deitado em minha cama e de repente o quarto se iluminou e eu vi o irmão Branham caminhar ao lado da minha cama. Ele tinha o seu chapéu e sua Bíblia debaixo do braço. Ele estendeu e segurou a minha mão, e ele disse: “Não se preocupe com isso, irmão Roberson. Eu encontrarei você no Monte Sião”.

Quando voltei a mim mesmo, de alguma forma em meu coração eu pude entender que isto tudo era o propósito do Senhor, e não algo para mim arrazoar a respeito.

Uma vez o irmão Branham me perguntou: “Irmão Roberson, você realmente sabe quem Moisés foi?”. Quando ele colocou isso daquela maneira, eu tive que dizer: “Não, eu não sei”. Ele disse: “Ele era Deus para aqueles filhos de Israel, e ele podia chamar à existência pulgas e todos os tipos de

coisas como esquilos”. E quando ele disse ‘esquilos’, então eu soube que ele era o nosso Moisés. Ele foi Deus para as pessoas desta

geração, o mesmo como Moisés foi para os filhos de Israel. Eu confio que as coisas que temos visto acontecerem, e as coisas que temos ouvido, faladas pelo profeta desta

geração, nunca se tornarão comuns para cada um de nós. Eu verdadeiramente creio que cada palavra e evento é muito mais sério do que podemos alguma vez imaginar.

(Fonte: Revista “Only Believe” Volume 3, Nº. 2, Pg. 8-17)

Tradução: Diógenes Dornelles

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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Um Calouro no Troublesome O Testemunho de Vernon Mann

Isso foi numa Segunda-feira, no dia 14 de Outubro de

1963 – uma ainda, noite fria sobre as margens do Rio Ohio. Enquanto eu descia o beco em direção à casa do meu bom amigo e vizinho, Carl Wheeler, me sentia totalmente imerso em um dos espetáculos mais impressionantes da terra – a estação do outono. As árvores já haviam adotado o amarelo brilhante e as cores vermelhas da estação, porém as gramas sob os pés ainda estavam verdes, acrescentando um toque de frieza à esquentada palheta da natureza. O sul de Indiana é o lugar mais bonito do mundo no Outubro. Mas tendo em vista que eu nasci ali, talvez eu apenas esteja um pouco impressionado.

Os negócios de Carl eram areia e cascalho. Ele operava numa mina de considerável tamanho que era localizada na mesma propriedade em que ambos morávamos. Conhecíamos um ao outro por vários anos, e de fato, nossas esposas eram parentes. Trabalhava uma parte do tempo na mina de cascalho com Carl, e no restante do tempo eu trabalhava para mim mesmo, como um mecânico. Ambos atendíamos no Tabernáculo

Branham em Jeffersonville, e Carl havia sido um diácono lá por uns dois anos. Sinto-me tão grato pelo Senhor me haver permitido ser ensinado pela Palavra sob o ministério do Seu profeta, o irmão Branham.

Eu cheguei à casa de Wheeler exatamente quando Carl estava chegando em casa – uma boa parte mais tarde do que o comum. Ele é o tipo quieto, porém eu pude ver imediatamente que ele estava excitado a respeito de algo. Sentei nos degraus que conduzem da sua garagem acima para a cozinha e ouvi enquanto ele me contava como que o irmão Banks Wood, que morava na casa ao lado do irmão Branham em Jeffersonville, havia aparecido à mina de cascalho no começo da tarde para fazer pontaria em seu rifle. O irmão Banks e seu filho, David, e uma dupla de outros irmãos estavam se preparando para partir para o Colorado onde eles se reuniriam com o irmão Branham por dez dias de caçada a veado e a alce. “Ele me convidou para ir junto”, Carl me disse, “mas não sei se eu deveria ir ou não. Nunca cacei uma grande caça antes”, ele disse, “e não sei como me sentiria com aqueles experientes caçadores”.

Pensei que talvez ele ainda estivesse em estado de choque pela possibilidade de ir. Eu nunca havia caçado muito também, mas eu calculava que saberia exatamente o que eu diria para tal convite. Eu diria “Sim”, rápido como um piscar de olhos – não que alguma vez esperasse me ser oferecida uma oportunidade semelhante. “Carl, seria melhor você se aprontar e ir. Sei que você terá um grande tempo”, eu disse. Então lembrei a ele: “Você há pouco comprou aquele novo par de botas Redwing, e eu os engraxarei bem para você”. Para mostrar o quão excitado eu estava por ele, fui e peguei as botas e comecei a lustrá-las com óleo Neetsfoot bem na mesma hora.

“Bem, creio que você está certo”, ele disse. “Eu irei”. No dia seguinte ele comprou algumas coisas que achava que iria precisar. Eu disse a ele que o conduziria à casa

do irmão Wood na Quarta-feira de manhã, o qual era o lugar de partida pré-arranjado para os cinco caçadores. Chegamos por volta das 9 da manhã, e o irmão Banks estava colocando as roupas no interior atrás da sua quase

nova pick-up Chevy. Ele era um carpinteiro engenhoso, e ele havia construído um trailer no seu caminhão com uma tampa que você poderia girar para cima e para baixo. Lembro-me que ele havia utilizado correntes de bicicleta no aparelho de manivela. Igualmente lá, arrumados e prontos para ir, estavam o irmão Welch Evans e seu filho, Ronnie, de Tifton, Georgia. Saí da minha caminhonete e comecei a ajudar Carl a descarregar suas coisas. O irmão Banks veio para nos ajudar e falou um pouco conosco. Vi que ele estava observando minha camionete, uma Chevy 1950, cor preta. “Irmão Mann”, ele disse, “precisamos de outro caminhão. Por que você não vem e junte-se a nós também?”.

Parceiros de caça no Colorado: Banks Wood, Billy Paul, Ronnie Evans, William Branham, Welch Evans, Carl Wheeler & (ajoelhado) Vernon Mann

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Os 100 Anos do Profeta de Deus – William Marrion Branham

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Minha cabeça estava girando. “Não”, eu disse, “vocês não necessitam de um velho calouro para estar em seu caminho”.

Ele disse: “Sim, venha e vamos”.

Eu disse: “Não, eu não preparei nada para ir. Eu somente atrasarei vocês todos”. Mas eu pensava comigo mesmo: “Se ele me pedir uma vez mais, eu irei!”.

Ele disse: “Não estamos prontos de qualquer modo. Vá para casa e pegue suas coisas e venha conosco”.

Fiz isso. Dirigi-me para casa tão rápido quanto podia ir. Na

rodovia River, passei por minha esposa e seu pai que estavam vindo para a cidade, e eu os contornei abaixo. “Estou indo caçar com o irmão Branham no Colorado!” eu gritei. E eles retornaram e me seguiram até em casa para ajudar a me aprontar.

A única arma que eu tinha era uma pequena 22, então eu decidi pegar minha vara de pescar e caixa de equipamentos no lugar. Eu não era muito de um caçador, porém eu gostava de pescar. Achei meu saco de dormir (ele não estava muito bom, mas ele teria que servir), e acrescentei isto ao meu equipamento de pesca atrás da camionete. Depois encontrei cinco galões de banha de porco vazios de metal e os enchi com duas mudas de roupas neles, e amarrei uma corda de ponta a ponta, e eu estava pronto. Eram mais ou menos 12 milhas50 da minha casa a Jeffersonville, e parte disto era por meio da cidade de New Albany. Isto foi percorrido numa viagem de aproximadamente 20 minutos, em uma só direção. Todavia, eu estava de volta à casa do irmão Banks em menos de uma hora.

Perto das 10:30, os seis de nós estavam a caminho de Kremmling, Colorado, onde estávamos para nos encontrar com o irmão Branham e Billy Paul na Sexta-feira no dia 18 de Outubro.

Tempos atrás em 1936 ou mais ou menos isso, havia uma missão na Rua East Market em New Albany, apenas a umas poucas quadras do posto de gasolina de meu pai. Meu irmão mais velho e alguns dos seus amigos atendiam ali bem regularmente. O pregador era um homem chamado Roy Davis, e posso me lembrar dele e de seu filho muito bem, mesmo que eu não fosse muito interessado no que acontecia por lá em seu local. Em 1947, meu irmão me contou a respeito de sair para ouvir alguém chamado Billy Branham, e das coisas que ele estava fazendo, dizendo às pessoas o que estava errado com elas e orando por elas. Eu disse: “Como Ele faz isso?”.

“Eu não sei”, ele respondeu, e então eu somente deixei isso passar adiante. Eu realmente não me tornei interessado em ir a alguma igreja de maneira alguma até 1950 quando minha

esposa, Georgia, e eu atendemos um reavivamento que foi organizado em Louisville pelo evangelista Jack Schüller. Ele era um pregador muito bem conhecido naqueles dias e milhares de pessoas enchiam o interior do Jefferson County Armory para ouvi-lo. Ambos minha esposa e eu fomos salvos naqueles cultos. Havíamos estado casados por cinco anos.

Também naquele ano, a tia de Georgia, que também era parente de Carl Wheeler, havia de alguma forma encontrado um livro intitulado Um Homem Enviado de Deus, e ela nos passou adiante para ler. Carl e eu conversamos a respeito do que tínhamos lido, bastante, e pouco tempo depois visitamos o Tabernáculo Branham em Jeffersonville pela primeira vez. O irmão Branham não estava sempre lá naqueles dias, porém quando sabíamos que ele estava indo para lá, nós íamos.

Georgia e eu estávamos regularmente atendendo a igreja metodista da Rua Main em New Albany, e o nome do nosso pastor era irmão Lim Johnson (o irmão Branham às vezes o chamava de ‘Irmão Lum’). Por volta de uns poucos anos depois, o irmão Lim convidou o irmão Branham para ter dois cultos na metodista da Rua Main, e cada vez pessoas abarrotavam o edifício às vigas. Uma noite, havia uma multidão tão grande que isso me fez lembrar de

50 Aproximadamente 20 km – NT.

O irmão Vernon Mann ainda dirige a pick-up Chevy 1950 que lhe assegurou um convite ao Colorado em 1963.

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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quando Paulo pregava no Novo Testamento. Havia tantas pessoas que o irmão Branham não conseguia entrar no edifício pela porta e ele teve que se rastejar através de uma janela de porão!

Em Maio de 1954 o irmão Branham estava pregando no Tabernáculo uma noite e ele estendeu um convite para aqueles que desejassem ser batizados. Eu nunca havia sido batizado no Nome do Senhor Jesus Cristo e eu simplesmente não podia sentar naquele banco por mais tempo, então eu me levantei e fui batizado. Naquele tempo, eu ainda estava ensinando na escola dominical na metodista da Rua Main, e houve várias outras pessoas daquela igreja que estavam no Tabernáculo conosco na noite em que fui batizado. E, como foi previsto, logo depois que eu fui batizado, me determinei a estar livre do ensino da escola dominical e de outras atividades da igreja. Tornou-se óbvio de que não éramos mais bem-vindos, e pouco tempo depois, saímos daquela igreja e começamos uma pequena missão na Rua Oak em New Albany.

Chamávamos a nós mesmos de evangelistas metodistas, e batizávamos no Nome do Senhor Jesus Cristo. Havia cerca de 30 pessoas que atendiam, mas toda vez que o irmão Branham estava na cidade, nós despedíamos os cultos e todos nós íamos ouvi-lo.

Obviamente, a metodista não tinha mais controle sobre nós, porém mantivemos a missão aberta por outros sete anos.

Em Dezembro de 1962, estávamos no Tabernáculo quando o irmão Branham pregou “Senhores, é Este o Tempo?”.51 Que mensagem importante foi aquela, e ela marcou um ponto decisivo em nossas vidas. Em pouco tempo fechamos as portas na Rua Oak de modo que pudéssemos atender o Tabernáculo regularmente. Não queríamos passar por cima sobre uma coisa singular que Deus estava fazendo para o Seu povo através da vida e ministério do nosso precioso irmão Branham.

Chegamos a Denver na Quinta-feira à noite, perto do pôr-do-sol. A última perna de viagem foi de Denver a Kremmling – o que significava cruzar a Divisa Continental do Loveland Pass, a 12.000 pés52 acima do nível do mar. O irmão Banks me provocava: “Você terá que fazer uma corrida naquela montanha, ou você nunca subirá com este caminhão velho”. Carl dirigia meu caminhão, seguindo atrás o veículo mais novo, e por todo o caminho ele continuava dizendo: “Qual é o problema com ele? Por que ele não sobe mais rápido?”. Quase corremos por cima dele chegando ao topo!

Começamos a descer o outro lado da montanha e perto da meia noite, o irmão Banks estacionou ao lado da rodovia e disse: “Seria melhor passarmos a noite aqui”. Carl e eu dormimos no chão, ou melhor, sacudíamos e virávamos como rolos pelo resto da noite. Simplesmente não podíamos ficar confortáveis por causa de todas aquelas pedras. Na manhã seguinte descobrimos que estávamos dormindo num leito seco que era uma parte do Rio Colorado.

Chegamos a Kremmling por volta das oito e trinta da manhã e fomos diretamente ao grande armazém geral e compramos alguns mantimentos – na maior parte enlatados e batatas. Quando terminamos nossas compras e estávamos deixando o armazém, vimos o irmão Branham e Billy Paul descendo a rua em direção a nós. Era o momento perfeito. Eles haviam a pouco chegado na cidade, dirigindo a camionete pick-up branca do irmão Fred Sothman. Eles queriam comprar um pouco mais de mantimentos, o qual fizeram, e depois dirigimos para um lugar onde todo mundo podia disparar suas armas. Isso foi no começo da tarde quando começamos a subir até às montanhas.

Você não encontrará o Rio Troublesome na maioria dos mapas. Ele vagueia através dos amplos vales e montes bem moldados ao redor do Kremmling por 30 milhas ou mais, como uma trepadeira de abóbora encurvada, e é abastecida por ramificações de nascentes de vários tamanhos ao longo do caminho. Finalmente, ele se esvazia até o Rio Colorado, porém, em si mesmo, não creio que ele alcance nem mesmo mais do que 20 pés53 de largura em qualquer ponto. Mesmo as poças profundas que são criadas pelos bem construídos diques de castor não ficam muito mais largo daquilo do que chamaríamos de um pequeno lago de fundos de casa. Atravessamos o Troublesome mais do que uma vez para alcançar o nosso local de acampamento, o qual não estava longe de um dos desvios de nascentes que eles chamavam de Squaw Creek. Esse 51 Sermão pregado em 30 de Dezembro de 1962 – NT. 52 Aproximadamente 3,7 km – NT. 53 Aproximadamente 6 m – NT.

Um dique de castor atravessa o Troublesome

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era um bonito lugar numa clareira que oferecia uma vista panorâmica de distantes picos ao oeste, e uma densa floresta de abetos e de pinheiros às nossas costas. Abaixo do monte distante da nossa, cerca de uma milha ou mais, estava o acampamento do irmão Jack Palmer, irmão John e irmão Earl Martin, e irmão Lambert. Havia vários outros grupos de caçadores na área, porém eram somente estes os irmãos que conhecíamos.

Tão logo tivemos nosso acampamento corretamente bem estabelecido, todos nós nos sentamos e o irmão Branham conversou conosco a respeito do senso esportivo e segurança. Lembro-me que ele disse de como os caçadores nunca deveriam manter suas armas carregadas no acampamento. Aquilo soou muito bom para mim!

Bem cedo na manhã de Sábado, todo mundo saiu para caçar, exceto eu. Eu examinei um pouco em volta, procurando por um bom lugar para pescar e tentando ficar fora do caminho de todos os caçadores de veado. Não me recordo de ter muito sucesso naquele primeiro dia em minha tentativa de trazer algum bom alimento para o acampamento, mas alguém em nosso acampamento pegou um veado no seu primeiro dia de caçada, e

isso nos abasteceu de carne por bastante tempo. Nas noites, os irmãos do outro acampamento vinham para

ter companheirismo e algumas vezes comer conosco. Uma noite creio que devemos ter comido aproximadamente 30 libras54 de carne de veado assado! O irmão Branham parecia aproveitar sentado em volta do fogo e conversando sobre a natureza e caçada, e certamente apreciávamos ouvi-lo.

A segunda-feira se tornou mais fria. Eu não havia pegado nenhum peixe para falar a verdade e o irmão Branham sugeriu que eu tentasse um ponto acima perto do campo Wheatley, próximo de uma cabana de madeira onde ele algumas vezes levou sua família para alguns dias de férias na época de verão. “Tudo de que você necessita é de um pequenininho anzol dourado, o menor que você pode conseguir”, ele me disse. “Ponha um ovo de salmão nele e jogue-o lá”.

Foi o que eu fiz, e eu peguei oito trutas de bom tamanho. Eu as trouxe de volta para o acampamento aquela noite, limpei-as, e as deitei sobre uma tábua. Naquela noite, elas congelaram.

A temperatura deve ter caído para perto de zero e eu estava com medo que eu fosse congelar para a morte. Carl não estava melhor do que eu. Estávamos dormindo em uma das tendas, e Billy Paul, irmão Evans, e Ronnie estavam dormindo em outra tenda. O irmão Banks e David dormiam em sua acampamento, e o irmão Branham dormiu na barraca do irmão Sothman. Me acordei de noite e encontrei Carl sentado com seu saco de dormir envolto nele e sobre sua cabeça. Ele se parecia como um grande pedaço de estofado de mobília em nossa pequena tenda. Eu disse: “Você está com frio?”.

Nós dois aprendemos uma boa lição àquela noite. Nunca comprar um saco de dormir barato. Na manhã seguinte eu desci ao riacho para pegar um balde d’água e o encontrei completamente congelado. Tive que perfurar através do gelo, e aquela água estava tão fria que ela começou a congelar o meu balde antes que eu voltasse para o acampamento.

54 Aproximadamente 13,6 kg – NT.

O irmão Branham e logo atrás a pick-up preta de Vernon Mann

Irmão Branham, Billy Paul e o “calouro” do Troublesome, o irmão Vernon Mann

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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O irmão Branham havia sugerido a Carl que ele caçasse acima perto do Corral Peaks, e ele voltou com um belo e lindo veado. Alguns dos outros também voltaram com bons troféus. O irmão Branham acertou um veado que havia estado caçando por vários anos, um que ele havia chamado de Big Jim. Ele estava bem preocupado porque sua arma estava com a coronha dilatada e ele não fez um disparo claro. Ele teve que caçar por vários dias para descobrir onde o veado havia caído.

Terça-feira começou a cuspir chuva e construímos uma cobertura de um pano velho. Ela era de aparência bem grosseira, e qualquer

um que viu nosso acampamento provavelmente pensou que éramos um bando de mendigos. Saí novamente para pescar, mas não pude repetir o meu sucesso do dia anterior, e quando eu cheguei de volta ao acampamento aquela tarde, eu olhei para uma truta pega anteriormente. Eles saíram. Mais tarde descobri que o irmão Evans as havia fritado e ele e o irmão Branham haviam apreciado um almoço de trutas!

Na quarta-feira o guarda florestal passou por meio de nosso acampamento. Os garotos haviam prevenido sua visita. David havia matado de modo correto um pequeno veado, o que lhe mereceu o equivalente a dois dias de diversão do restante dos rapazes. Mesmo depois, sem vontade de deixar o resto do material, eles amarraram um largo grupo de chifres de alces que eles haviam encontrado atrás do caminhão do irmão Sothman (deixados lá de uma caçada recente numa viagem a Columbia Britânica), à cabeça de um pequeno veado e deitado ali com o resto da caça. Eles dificilmente conseguiam esperar para que o policial aparecesse de modo que eles pudessem lhe mostrar a ‘nada típica’ caça que David apanhou.

Depois, no rádio, e novamente do policial, ouvimos que uma tormenta estava vindo. A data era 23 de Outubro, e era o vigésimo segundo ano de aniversário de casamento do irmão e da irmã Branham.

Dos vários anos que ele havia passado como um peão de rebanho de gado dentro e ao redor da área do Kremmling, e das numerosas expedições de caça, o irmão Branham conhecia o território como a palma de sua mão. Ele também sabia como que era ser trapaceado nas montanhas pela rápida mudança de uma tormenta. A uma elevação de 7000 pés,55 o tempo poderia se tornar um sério problema numa pressa; o acúmulo de neve poderia cobrir sua tenda durante a noite. Os irmãos que estavam acampados próximos decidiram partir imediatamente. Eles estavam dirigindo um pequeno Chevrolet e estavam com medo que eles não conseguissem sair, uma vez que nevasse.

O irmão Branham chamou os membros do nosso acampamento juntamente e perguntou o que nós queríamos fazer. Eu mesmo me considerava ser muito de um calouro para decidir um caminho ou outro, mas alguns dos homens ainda tinham limites de caças para completar e eles desejavam ficar. Eles indicaram que aquela cabana no Wheatley sempre conservava um suprimento de alimento e lenha, e era deixado aberto em caso de emergências. O irmão Branham disse que se eles votassem em ficar, ele ficaria com eles, então eles disseram: “Vamos ficar”. Eu não estava o mínimo preocupado, contanto que ele ficasse conosco. Eu sabia que o irmão Branham sabia o que ele estava fazendo, mesmo se o restante de nós não tivesse senso o bastante para

saber o que estava acontecendo. Visto que estávamos encarando a possibilidade de sermos cobertos

pela neve por um tempo, decidimos que seria melhor irmos até à cidade e adquirir mais alguns mantimentos. Além disso, o irmão Branham queria ligar para a irmã Meda e desejar-lhe um feliz aniversário. Fui o escolhido para o trabalho da compra dos mantimentos, então eu coletei 20 dólares de cada um no acampamento e depois dois de nós partiram para o Kremmling, cerca de 20 milhas56 distante. Quando

55 Aproximadamente 2,1 km – NT. 56 Aproximadamente 32 km – NT.

Big Jim

Uma cobertura de condição miserável para abrigar durante o dia

Uma caça verdadeiramente nada típica para mostrar ao policial

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estávamos saindo, Billy Paul falou que desejava que trouxéssemos alguma Pepsi. “Bem, eu posso trazer para cada um de vocês”, o irmão Branham gritou de volta.

Na manhã seguinte, parecia que o dia simplesmente não podia amanhecer. Um fogo nos ajudou a ficar em movimento, porém o céu estava tão pesado que parecia um grande saco de lixo preto cheio de água pendurado por cima. Antes de alguém deixar o acampamento, o irmão Branham nos alertou: “Agora, se vocês companheiros estiverem caçando acima perto daqueles picos, nas selas, e começar a nevar ou chover, voltem rápido para o acampamento!”.

Eles disseram que eles fariam, e cada um tomou uma direção diferente. Perto das oito e trinta a tormenta parecia organizar-se. O vento começou a soprar, carregando com ele uma

cortante chuva de neve. Exatamente como eles haviam prometido, os caçadores começaram a chegar de volta para o acampamento – cada um, isto é, exceto o irmão Branham. Estava perto das onze horas quando ele veio descendo as florestas, e perto daquele tempo a tormenta estava longe e estávamos sentados em volta conversando sobre quão maravilhoso foi que ela havia passado tão rapidamente.

Ele tinha um sorriso em sua face, e ele parecia mais relaxado do que eu alguma vez o havia visto parecer antes. Mesmo assim, havia uma controlada excitação sobre ele. “Algo aconteceu agora a pouco que tenho questionado a minha vida toda”, ele nos contou.

Estas são as verdadeiras palavras que ele disse, e naturalmente, começamos a questioná-lo. Porém ele balançou sua cabeça e disse: “Eu lhes falarei a respeito disso mais tarde, quando chegarmos à cidade”.

Você pode imaginar como especulamos em meio a nós mesmos sobre o que ele estava para nos dizer. “Poderia isso ter alguma coisa haver com a tormenta?”, perguntávamos. De qualquer forma, as coisas haviam estado mais ou menos do jeito que elas estavam no acampamento, com exceção do tempo que havia esquentado consideravelmente. Voltei para pescar, e os outros foram de volta caçar, e a diversão em volta do acampamento continuou.

Nunca havia tido a experiência de estar num acampamento de caça antes, cada acontecimento era novo e excitante para mim. Eu saboreei o entusiasmo e a desinibição do qual os mais jovens de nosso grupo resolviam cada situação. Não havia falta de entretenimento e nenhum momento tedioso! Lembro que o irmão Branham havia descido com os garotos algumas vezes. Uma vez, um deles havia incomodado um esquilo de pinheiro (um pequeno esquilo cerca do tamanho de um esquilo listrado) com uma B.B.57 até finalmente eles o matarem. O irmão Branham disse: “David, você terá que comê-lo agora”. E ele tirou a pele fora para ele, porém não consigo me lembrar se David alguma vez o comeu ou não.

Depois, outra vez, eles desafiaram um ao outro a comer fígado de veado cru. Como foi previsto, mais ou menos naquela hora quando os dois tinham suas bocas cheias de fígado ensangüentado, o irmão Branham disse: “Isso deixará vocês doentes garotos”, e eles largaram aquilo bem rapidamente. De modo geral, eu diria que as coisas foram exatamente com coração iluminado e todo mundo estava muito, muito relaxado. Mas olhando para trás, sei que deveríamos ter nos comportado diferentemente do que nos comportamos. Sei que não foi uma maneira de desrespeito, mas talvez tenhamos exagerado e não estávamos sensíveis o bastante em nossos espíritos para o que estava acontecendo.

Seja o que for que nós fizemos, quando chegamos de volta em Kremmlin três dias mais tarde, no dia 27 numa segunda-feira, e solicitado ao irmão Branham para nos contar o que havia acontecido no dia 24, ele disse: “Bem, eu iria contar a vocês, mas eu não irei exatamente agora. Todos vocês estavam tornando isso muito superficialmente”.

Paramos no posto de gasolina lá no Kremmling e ouvimos o irmão Branham dizer ao atendente: “Parecia claramente que estava vindo uma tormenta o outro dia”. Mas podíamos somente suspeitar de que o que ele estava

57 Espingarda de ar comprimido – NT.

O irmão Branham pouco antes de acalmar uma nevasca no Colorado

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para nos dizer tinha alguma coisa haver com a tormenta. Seja o que fosse a coisa era tremenda, e ela se tornou um mistério para nós até o dia 10 de Novembro, quando o irmão Branham retornou a Jeffersonville e pregou a mensagem “Aquele que Está Em Vós”.58

Carl e eu conversamos sobre nossa experiência no Colorado várias vezes. Depois que ouvimos o irmão Branham contar a respeito das coisas maravilhosas que aconteceram a ele naquele dia, ficamos em estado de choque espiritual por um tempo. Tínhamos ouvido a história do peixe e dos esquilos, e aqui estávamos nós no meio de um evento similar e nem sequer imaginamos isto!

A experiência da qual eu tenho há pouco relatado aconteceu aproximadamente há 28 anos atrás. Hoje eu penso que eu, assim como tantos outros que tiveram o privilégio de estar com o profeta de Deus, era tanto calouro espiritual como eu era um calouro no deserto. Muitas vezes eu tenho dito: “Se somente eu soubesse então o que eu sou agora!”. Mas o Senhor tem sido tão gracioso e misericordioso para conosco, revelando Seu alimento espiritual na estação devida, o qual está preparando uma Noiva que O encontrará no ar.

Pela Sua graça, eu estarei pronto.

O Testemunho de Georgia Mann

Em 1964, o irmão Carl Wheeler prometeu às suas meninas, Jacqueline e Madeline, que ele as levaria numa viagem à Tucson. Porém as coisas não funcionaram da maneira que ele havia planejado, e ele foi impossibilitado de ir. Não querendo que as meninas ficassem desapontadas, ele perguntou a Vernon e a mim se estávamos desejando fazer uma viagem ao oeste com elas, e nós dissemos que faríamos.

Partimos de Jeffersonville no dia 2 de Agosto de 1964, após o culto da noite onde o irmão Branham pregou “O Futuro Lar da Noiva Terreal e da Noiva Celestial”. O irmão Branham estava saindo para retornar a Tucson com sua família na manhã seguinte.

Quando chegamos a Tucson, nos registramos no hotel Wayward Winds, e você pode imaginar nossa felicidade e surpresa quando recebemos uma chamada de telefone do irmão Branham. “Eu gostaria de mostrar a vocês os arredores de Tucson”, ele nos

contou, e no dia seguinte ele chegou ao hotel e nos levou. Ele estava dirigindo o seu Cadilac 1955.

Quando ele nos perguntou o que queríamos ver, eu falei e disse: “Irmão Branham, eu quero ver os lugares onde aquelas coisas aconteceram das quais você tem nos contado a respeito”.

Ele disse: “Isso soa muito bem”, e o primeiro lugar em que ele nos levou foi o Cânion Sabino. Dirigimos para trás do Cânion no final da rodovia, e ele apontou para onde a espada havia aparecido e a direção da Rocha da Águia. Depois ele nos levou até o Monte Lemon, cerca de 45 minutos dirigindo ao topo e daquela posição favorável ele apontou em direção ao Monte Pôr-do Sol.

Apreciamos tanto de sermos capazes de sair àqueles lugares com o irmão Branham, e apesar dele se sentir mal por causa de todo o tempo em que ele esteve nos conduzindo ao redor; ele estava doente em seu próprio corpo. Sabendo que ele estava sofrendo, nós dissemos: “Irmão Branham, por favor, leve-nos de volta e assim você pode ir para casa e

58Neste sermão o leitor poderá ler o resumo que o irmão Branham fez de sua viagem de caça ao Colorado, com os mesmos detalhes narrados pelo irmão Mann acrescidos de sua experiência obtida na montanha quando esteve a sós com Deus (§§ 76-152; na tradução de Goiânia) – NT.

Vernon & Georgia Mann de Tucson, Arizona

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descansar”, porém ele disse: “Eu ficarei bem”. Quando estávamos descendo de volta do Monte Lemon, eu estava sentada no meio do banco de trás, e as

meninas estavam uma em cada lado meu. Eu podia ver os olhos do irmão Branham de trás pelo espelho retrovisor, e eu sabia que ele podia me ver, também. Eu disse: “Você sabia que eu havia retornado a solicitar oração ao seu escritório por causa do meu medo de temporais?”.

Ele estava olhando para mim pelo espelho, e ele disse: “Não, não sabia”. Ele estava quieto por alguns minutos, e então ele disse: “Seu pai esteve em um tornado em 1917, sete anos antes

de você nascer em 1924. Porém isso é exatamente como quando um cavalo recebe a picada de uma cobra. Se ele alguma vez tiver um potro, aquele potro simplesmente ficará feroz quando ele vir uma cobra”.

Cada palavra disso era verdade. Em 1917, meu pai estava na floresta acima em New Albany cortando lenha. Ele tinha uma carroça e um grupo de cavalos. De repente, ele notou que tudo se tornou bem calmo, quase como para ouvir sua respiração. Ele não sabia o que havia acontecido até que ele chegou das árvores aquela noite. Na estrada até a cidade, de repente os cavalos pararam e não seguiam mais adiante. Ele saiu da carroça para ver, e lá na estrada estava o corpo de uma criança que havia sido morta e a destruição foi terrível. Pelo resto de sua vida, papai teve um medo de temporais.

Eu disse: “Irmão Branham, eles tem orado por mim na igreja metodista e eles me disseram: ‘O amor lança fora todo o medo’. Eu dizia: ‘Eu sei disso’, mas cada vez que uma nuvem se aproximava, eu simplesmente liberava o meu amor. Eu pensava que estava possuída por demônio”.

Ele disse: “Não irmã, você herdou isto”. Isto pode parecer estranho, mas eu estava tão aliviada em ouvir aquilo de que eu não estava possuída por

demônio que nem sequer pensei em pedir ao irmão Branham para orar por mim para que eu não sentisse mais medo. Eu ainda tenho aquele medo de temporais, porém agora eu sei por que.

(Fonte: Revista “Only Believe” Vol 4, Nº. 3; Pgs 8-16)

Local onde a espada do Senhor apareceu para o irmão Branham no Cânion Sabino em fevereiro de 1963.

Abaixo, a Rocha da Águia que foi mostrada pelo irmão Branham ao casal Mann

Placas de identificação de entrada ao Cânion Sabino Tradução: Diógenes Dornelles

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Homenagem de Diógenes Dornelles

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Por George Smith

Devo admitir que não foi por motivos espirituais que eu parei na Avenida Park para encontrar o irmão Branham

pela primeira vez em Abril de 1963. A única coisa que eu sabia era que ele tinha uma filha chamada Rebeca. Eu queria pedir a ela para sair um dia, e a fim de fazer isso eu primeiro tive que pedir permissão para o pai dela.

A palavra “profeta” era um termo estritamente do Antigo Testamento para mim, e “cura divina” era um assunto tabu em nossa rígida família batista.

Meus pais foram missionários no México, e eu nasci naquele país, o mais velho de 10 filhos. Meu pai estava associado com os tradutores do Wycliffe Bible, e para assegurar minha fluência em ambos inglês e espanhol das minhas primeiras palavras, ele insistiu que cada palavra fosse falada precisamente. Eu falava espanhol na escola e no recreio, porém somente o inglês era falado em nossa casa.

A meio caminho da escola secundária, meus pais mudaram a família para Tucson, Arizona. Eu continuei a estudar espanhol na escola, e morar tão perto da fronteira com o México presenteou-me com várias oportunidades de manter a língua da qual eu considerava ser a minha língua nativa.

No início de 1963, durante meu penúltimo ano, o coral da escola começou a realizar ensaios para uma produção da ópera ‘Carmen’. Foi assim que vi Rebeca pela primeira vez. Ela era uma garota nova na escola, e um membro do ‘Coral de Garotas’. Eu notei que embora a maioria das garotas mudassem para calças ou shortes antes de se apresentaram nos ensaios à noite, ela sempre usava vestido. Nossa igreja não ensinava contra mulheres usarem calças ou shortes, porém eu pessoalmente nunca gostei da idéia. Um dia eu parei Rebeca no corredor da escola e disse a ela o quanto eu admirava a maneira como ela se vestia, mas eu levei um tempo para conseguir nervos para pedir para sair com ela. Quando eu finalmente pedi, ela disse que primeiro eu teria que pedir para o seu pai.

Morávamos somente cerca de três quarteirões um do outro, e eu havia dirigido perto de sua casa tantas vezes que eu sentia como se já conhecesse sua família inteira. Em duas ocasiões eu havia visto o seu pai na frente do jardim, lavando seu carro, e havia até mesmo buzinado a buzina e acenado para ele. Ele havia acenado de volta

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entusiasticamente, e eu pensei que talvez Rebeca já houvesse mencionado meu nome para ele. Ela não tinha, e ele não tinha idéia de quem era o rapaz amigável na camionete verde.

No dia em que eu finalmente o encontrei, o irmão Branham estava cortando a grama no jardim de trás, e ele tinha sua camisa de fora. Paramos e conversamos por alguns minutos, depois nos sentamos sobre o escorregador e ele começou a me contar acerca de uma de suas recentes viagens de caça. Caçada era um assunto do qual eu não sabia absolutamente nada a respeito, e eu pensava que esta era a pessoa mais interessante que eu já havia encontrado. Quando finalmente parti, cerca de uma hora mais tarde, eu tive sua permissão para levar Rebeca para jantar, porém ele nunca mencionou para mim que ele era um ministro.

Eu nunca havia conhecido qualquer coisa de religião fora da igreja batista, e quando eu comecei a ouvir algumas coisas de Rebeca referentes ao ministério de seu pai, isso tudo soava muito estranho para mim. Antes dela partir para passar o verão em Jeffersonville, ela me deu o livro ‘Um Homem Enviado de Deus’.

Perto da época da família retornar para Tucson para o tempo escolar, eu tinha uma longa lista de perguntas. Mui pacientemente, o irmão Branham sentou-se comigo e respondeu a cada uma. Eu havia compreendido desde o início que este não era um homem comum, mas depois disso, eu sabia que ele era um profeta de Deus.

Não havia nenhuma igreja da Mensagem naquele tempo em Tucson, e eu perguntei ao irmão Branham se eu deveria ou não continuar a assistir na igreja batista com minha família. Ele me falou que eu deveria, e disse que ele realmente apreciaria se eu levasse Rebeca com ele. Ele mesmo foi conosco algumas vezes.

Sendo o filho mais velho, era minha responsabilidade levar meus quatro irmãos mais jovens (idades de 3-13 anos) para a igreja nas manhãs de Domingo. Eu não gostava muito da idéia, e eu fazia os meninos sentarem no banco de trás da pick-up, enquanto Rebeca e eu sentávamos na frente. Uma manhã estávamos esperando na frente do apartamento de Rebeca, e os quatros garotos com seus cabelos recentemente escovados, estavam sentados com suas costas contra a cabine, segurando suas Bíblias. O irmão Branham, que estava na frente do jardim, andou próximo e começou a conversar com eles sobre a escola dominical. Ele lhes fez algumas perguntas da Bíblia e os louvou muito por saberem as respostas corretas.

Quando Rebeca veio e nos preparamos para sair, o irmão Branham veio até a mim, com um sorriso, e disse: “George, que quatro pequenos pregadores de aparência fina que você tem sentados aí atrás!”.

Hoje, cada um daqueles garotos é um ministro ordenado na igreja batista. Três estão servindo em campos de missões na América Latina, e o mais jovem está pastoreando em Phoenix, Arizona.

Em Maio de 1965, fui até o irmão Branham para pedir a mão de Rebeca. Até hoje, creio firmemente que de nós dois, ele era de longe o mais nervoso. Ele conversou sem parar por duas horas, porém eu, por outro lado, estava nervoso demais para lembrar o que ele disse. Finalmente, eu bruscamente falei: “Estou realmente apreciando isto, mas eu preciso saber se eu posso me casar com sua filha!”.

“Certamente George”, ele me disse, “vocês podem se tornar noivos agora, porém nem sequer pense de ficar casado até após você ter recebido o Espírito Santo”.

Dois meses depois disso, fui a Jeffersonville com a família para atender os cultos no Tabernáculo. Uma manhã o irmão Branham me pediu para sair para um passeio com ele. Ele disse que estava nervoso e apenas queria sair um pouco. Rodamos por todos os campos rurais, e ele me mostrou alguns dos lugares onde ele havia vivido enquanto ele conversava sobre como ele havia sido criado. Dirigimos ao Green’s Mill, e ele me contou acerca de uma caverna aonde ele ia para orar. Ele conversou comigo sobre os meus fundamentos, e o que eu planejava fazer com minha vida. Eu não trocaria por nada aqueles poucos momentos, muito privados, horas que tivemos juntos. Quando chegamos de volta para casa, eu lhe perguntei se ele me batizaria.

Da esquerda para direita: George, Rebeca, irmão Branham, Sara, irmã Meda, José e ao seu lado, cortado pela foto, Billy Paul. Esta foto foi tirada no dia 14 de Julho de 1965 em Jeffersonville, Indiana.

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No dia 2 de Agosto, o irmão Branham e eu fomos ao Tabernáculo. Sem meu conhecimento, ele havia convidado quatro casais para se unir a nós como testemunhas. Eu havia estado esperando um tempo para quando o irmão Branham pudesse me batizar, e quando isso aconteceu, aquele foi o último culto batismal que ele havia realizado.

No final de Setembro de 1965, o irmão Pearry Green estava em Tucson e me convidou até sua casa em Beaumont, Texas. Sem ser do meu conhecimento naquele tempo, o irmão Branham havia falado para o irmão Green que eu estava em busca do Espírito Santo, e que ele pensava que seria bom se o irmão Green me levasse até sua casa e orasse comigo por alguns dias.

Eu fiquei em Beaumont aproximadamente por uma semana, e uma noite após a janta, eu fui para o meu quarto ler e orar. O irmão Green e o irmão Richard Balir, que estava visitando de Louisiana, estavam no escritório da igreja

(adjacente a casa) aguardando por um telefonema do irmão Branham. Eles haviam estabelecido a chamada para o começo do dia, e foi dito que o irmão Branham estava fora naquele momento, porém que ele retornaria sua chamada mais tarde à noite.

Enquanto eu orava, comecei a sentir um desejo tão grande e um desespero em meu coração, e fui até o escritório e pedi ao irmão Green e ao irmão Blair se eles se agradariam de orar comigo. Ajoelhamos-nos juntos por alguns momentos, e quando eu orei senti a presença do Senhor de uma maneira que eu nunca havia sentido antes.

Logo após isso, o irmão Branham ligou, e o irmão Blair e o irmão Green foram até o escritório para falar com ele. Eu permaneci na igreja, mas logo em seguida o irmão Green me chamou dizendo que o irmão Branham queria falar comigo pelo telefone.

Quando peguei o telefone, ele disse para mim: “George, quero ser o primeiríssimo a te congratular. Você há pouco tem recebido o Espírito Santo”.

Isso foi somente a um curto tempo atrás que eu descobri que nem o irmão Green e nem o irmão Blair haviam mencionado ao irmão Branham qualquer dos eventos que haviam precedidos seu chamado ao telefone, ou mesmo que eu estava na igreja quando ele ligou.

Bem no dia seguinte, minha mãe me ligou de Tucson para dizer que uma carta havia chegado do correio do Exército dos Estados Unidos. Eu havia sido convocado, e no dia 4 de Outubro, eu estava a caminho da base de treinamento de campo em Fort Polk, Louisiana.

Em Novembro de 1965, eu havia conhecido o irmão Branham por três anos e meio, e eu ainda não sabia exatamente como agir em torno dele. Ele sempre me fez sentir descansado, me chamando de “cuco” conforme um pássaro perna-longa do estado do Arizona, e ele ria dizendo que eu havia gasto a estrada entre minha casa e a deles.

Eu tentava apresentar, empregando exteriormente, a mesma maneira fácil que Rebeca e os outros filhos tinham em volta de seu pai, e eu frequentemente me questionava se qualquer coisa que eu fazia ou falava era para tirar vantagem da amizade do irmão Branham. Eu estava com medo de fazer ou dizer qualquer coisa que pudesse colocar desnecessariamente alguma pressão sobre ele, mas era muito tentador sempre estar fazendo perguntas! “Apenas relaxe”, Rebeca me dizia. “Se você fizer alguma coisa errada, ele deixará você saber”.

Lembro-me de uma ocasião, em 1963, quando eu parei perto de seu apartamento em direção à minha casa com uma máquina de cortar grama. Eu estava usando uma calça jeans azul cortada. Rebeca e eu estávamos planejando sair mais tarde à noite, e depois de conversar com ela por alguns minutos eu saí pela porta dizendo a ela: “Pegarei você em uma hora”.

O irmão Branham estava sentado no outro lado da sala, lendo, e enquanto me aproximava da porta eu o ouvi dizer, como se falando para si mesmo: “Deus! Dê tempo a ele para ir para casa e encontrar algumas calças mais compridas”.

Então ele olhou para mim por cima do topo dos seus óculos e sorriu. Você pode apostar que eu nunca mais usei calças curtas outra vez.

Meu treinamento básico no Fort Polk estava perto de terminar quando o irmão Branham chegou a Shreveport para as reuniões de ações de graças. Eu consegui um passe de modo que eu pudesse atender os cultos, e também eu desejava desesperadamente conversar com ele a respeito do meu futuro. O conflito no Vietnã estava em alta marcha, e eu sabia de minhas chances de ser enviado às linhas de frente que eram extremamente altas.

Uma tarde sentamos juntos em seu quarto de hotel, e eu derramei sobre ele todas as minhas questões e temores. Ele fez mais do que me ouvir. Eu sabia que ele sentia o que eu estava sentindo, porém tudo que ele disse foi: “Os passos do justo são ordenados pelo Senhor. Não tenha medo de ir”.

Depois daquilo, eu não me importava se eles me enviassem para a lua!

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Eu consegui uma autorização para o Natal e fui para casa em Tucson. O irmão Branham, irmã Branham, Sara, José, e a família de Billy Paul estavam todos se preparando para ir a Jeffersonville para as festas de natal. Eu estava tão grato por Rebeca haver ficado em Tucson. Enquanto eles estavam longe, ela estava indo supervisionar a mudança dos pertences da família do apartamento na Avenida Park para a nova casa nas montanhas Catalina, ao norte da cidade. Na noite antes deles partirem, eu parei para dizer adeus ao restante da família.

O irmão Branham estava em seu quarto de dormir e eu entrei e conversei por um minuto. Eu notei um velho par de botas de caça e uma camisa flanela, colocada numa cadeira, e de brincadeira eu perguntei se ele estava levando suas roupas de caçada juntas só no caso dele decidir ficar um pouco. Mas ele me respondeu bem seriamente, dizendo: “Não, eu pensei que eu poderia viajar com elas amanhã. Você nunca sabe quando você pode ter algum problema com o carro”.

Isso não soava correto para mim, sabendo o que eu sabia que o irmão Branham tinha o mais fino carro ajustado do que qualquer um em volta. De qualquer forma, nenhuma outra coisa foi dito a respeito disso naquele tempo, e eu disse adeus e parti. Mais tarde eu descobri que ele não havia usado a camisa flanela e as botas de caça apesar de tudo.

Não há meio possível de descrever como nossas vidas mudaram em relação à partida do irmão Branham. Como várias outras pessoas, nossas esperanças e sonhos para o futuro haviam estado concentrados em volta dele e de seu ministério. Agora, não tivemos o irmão Branham por mais tempo para nos apoiar, e tivemos que confiar em fazer nossas orações e buscando ao Senhor. A graça de Deus provou ser suficiente, e Ele estava mui presente para ajudar, exatamente como as Escrituras prometeram que Ele estaria.

Rebeca e eu nos casamos no dia 30 de Março de 1966, numa cerimônia muito privada na casa das montanhas, para a qual a família não havia se mudado ainda. Duas semanas depois, fui enviado para o Vietnã, enquanto Rebeca ficou em Tucson para tomar conta da irmã Branham e Sara (ambas ainda estavam sofrendo fisicamente do acidente de automóvel), e de José com 10 anos de idade.

Em 1966, o irmão Roy Borders fundou as Publicações A Palavra Falada e começou o trabalho de impressões das Mensagens do irmão Branham em inglês.

Por volta daquele tempo retornei do Vietnã e fui liberado do Exército em Outubro de 1967, e já era evidente que as traduções dos livretos da Palavra Falada eram necessárias para crentes de outras línguas que não falavam o inglês.

Mesmo antes de eu ter saído da escola secundária, eu havia traduzido o tratado do irmão Branham “Ele Ascendeu e Deu Dons Aos Homens”, assim quando o irmão Borders veio até a mim com a sugestão de que eu me dedicasse em tempo integral ao trabalho de tradução, eu senti que este era o trabalho que o Senhor havia preparado para mim desde o princípio.

Sempre tenho me arrependido de não haver tido uma oportunidade para traduzir da plataforma para o irmão Branham quando ele esteve aqui. Sou capaz de me lembrar somente de uma ocasião onde ele me chamou para usar o meu conhecimento do espanhol. A sala da caverna que ele estava construindo aqui em Tucson estava perto de terminar. O irmão Branham havia designado a porta de atalho pela entrada, e para o centro do painel ele havia escolhido uma ampla águia. Debaixo dela, ele planejou colocar as palavras ‘Ninho de Águia’.

Eu fiquei surpreso um dia quando o irmão Branham me perguntou como dizer ‘Ninho de Águia’ em espanhol. “Nido de Áquila”, eu lhe disse.

“Eu gosto disso”, ele disse. “Estas são as palavras que eu quero no painel da porta. Por favor, escreva isso aqui embaixo para mim”.

O irmão Branham uma vez disse: “As

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pessoas mexicanas são humildes, elas sabem como se aproximar de Deus. Se eu pudesse alguma vez descer até lá com este pequeno dom que Deus tem me dado, eles acreditariam”.

Através das fitas e dos livros traduzidos ele tem estado lá por vários anos agora, e as pessoas estão crendo, não somente no México, mas ao redor do mundo.

Eu realmente não sei por que o irmão Branham desejava que as palavras na porta para a sua caverna fossem em espanhol ao invés de inglês, mas para mim isso tem vindo a representar estes milhões de livros traduzidos e fitas que estão sendo enviadas para o mundo inteiro. Para mim, isso é onde tudo começou – do Ninho da Águia.

Sempre tem havido uma necessidade para que a Palavra de Deus seja traduzida. Jesus falou em aramaico, porém Suas palavras foram dadas a nós em grego. Perto do ano 400 d.C. Jerônimo havia traduzido as Escrituras para o latim, a linguagem mais comum do mundo ocidental daquele tempo.

Durante a Renascença, homens corajosos como John Wycliffe e Martinho Lutero traduziram a Bíblia para as línguas de origem da Europa, inglês e alemão. Houve tormentas de críticas, mas quando ele foi solicitado para se arrepender de sua tradução, Lutero exclamou: “Este livro único estará em cada língua, em cada país, perante os olhos e nos corações de todos os homens!”.

Em nossa própria era negra e violenta, somente esta Mensagem trás esperança e Vida, enquanto ela revela a Palavra escrita. Meu objetivo como um tradutor, é continuar e abastecer os crentes de fala espanhola com traduções que ecoam corretamente a Voz de Deus para nossa geração.

(Fonte: Revista “Only Believe”, Pgs. 17-20).

Tradução: Diógenes Dornelles

Irmão George Smith, durante o funeral da irmã Rebeca.

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William Marrion Branham

1909 – 1965

Os textos aqui apresentados nesta homenagem em comemoração ao centenário do profeta de Deus, o irmão William Marrion Branham, foram todos traduzidos na sua íntegra do inglês para o português entre os meses de fevereiro, março e abril de 2009.

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Meus sinceros agradecimentos ao pastor Domingos Rosendo pela sua inestimável colaboração e apoio que em muito contribuiu para divulgação desta homenagem ao centenário de William Branham.

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Caráter é uma

vitória, não um dom