machado de assis, cem anos de uma cartografia inacabada

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  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

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    M A C H A D O D E AS SIS .

    I O O A N O S D E U M A

    C A R T O G R A F I A I N A C A B A D A

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    M A C H A D O D E A S S I S .

    I O O A N O S D E U M A

    C A R T O G R A F I A I N A C A B A D A

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    R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I L

    P r e s id e n te d a R e p ú b l i c a

    Luiz Inác io Lula da S i lva

    Min i s tr o d a C u l tu r a

    Juca Ferreira

    F U N D A Ç Ã O B I B L I O T E C A N A C I O N A L

    Pres idente

    Mu n iz S o d r é

    D ir e to r a e x e c u t iv a

    Cél ia Porte l la

    D ir e to r a d o C e n tr o d e

    P r o c e s s o s T é c n ic o s

    L i a n a G o m e s A m a d e o

    D ir e to r a d o C e n tr o d e R e fe r ê n c ia

    e D i f u s ã o

    C a r m e n M o r e n o

    C o o r d e n a d o r G e r a l d e P e s q u i s a

    e E d i to r a ç ã o

    O s c a r M. C . G o n ç a lv e s

    C o o r d e n a ç ã o d e E v e n to s e P r o je to s E s p e c ia i s

    S u e ly D ia s

    E X P O S I Ç Ã O

    C u r a d o r ia

    M a r c o L u c c h e s i

    P r o d u ç ã o

    I m a g o E s c r i tó r io d e A r te

    Ma r ia C la r a R o d r ig u e s

    D e s i g n d a e x p o s i ç ã o

    Lei la Scaf Rodr igues

    P r o g r a m a ç ã o v i s u a l

    A f f l a l o + A s s o c i a d o s D e s i g n

    B i t i z A f f la lo , G ló r ia A f f la lo e L u iz A r b e x

    Jornal v ir tua l

    Pat Kilgore

    A s s i s t e n te d e p r o d u ç ã o

    P a b l o M a t o s

    O r g a n i z a ç ã o

    Ma r c o L u c c h e s i e R a q u e l Ma r t in s R ê g o

    A p o i o L o g í s t i c o

    R a q u e l F á b io

    T a r s o T a v a r e s

    P e s q u i s a i c o n o g r á f i c a

    Pr isc i la Sere jo Martins

    A s s i s t e n te s d e P e s q u i s a

    F e r n a n d a C u r y

    M a r l o n M a g n o A b r e u d e C a r v a l h o

    M i c h e l e M a g a l h ã e s

    Renan Pere ira

    F o to g r a f ia

    C lá u d io d e C a r v a lh o X a v ie r

    H é l io G a r c ia

    J a im e A c io l i

    E D I T O R I A L

    C o o r d e n a ç ã o e d i t o r i a l

    R a q u e l Ma r t in s R ê g o e V e r ô n ic a L e s s a

    P r o je to G r á f i c o e d ia g r a m a ç ã o

    A f f l a l o + A s s o c i a d o s D e s i g n

    B i t i z A f f la lo , G lo r ia A f la l lo e L u iz A r b e x

    P a d r o n iz a ç ã o e r e v i s ã o

    B e n ja m in A lb a g l i N e to

    F r a n c i s c o Ma d u r e ir a

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    A C H A D O D E A S SIS .

    I O O A N O S D E U M A

    C A R T O G R A F I A I N A C A B A D A

    C a t á l o g o d a e x p o s i ç ã o r e a l i z a d a n a

    F u n d a ç ã o B i b l i o t e c a N a c i o n a l

    23 de setembro a 8 de novembro de 2008

    Rio de Janeiro , 2008

    M I N I S T É R I O I ) A C U L T U R A

    F u n d a ç ã o B I B L I O T E C A N A C I O N A L

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    B i b l i o t e c a N a c i o n a l ( B r a s il ) .

    M a c h a d o d e A s s i s :

    i o o a n o s d e u m a c a r t o g r a f i a i n a c a b a d a . - R i o d e J a n e i r o :

    F u n d a ç ã o B i b l i o t e c a N a c i o n a l , 2 0 0 8 .

    Ê 4 p . : i l . ( a l g u m a s c o l . ) ; 2 5 c m .

    C u r a d o r i a : M a r c o L u c c h e s i .

    C a t á l o g o d a e x p o s i ç ã o r e a l i z a d a n a F u n d a ç ã o B i b l i o t ec a

    N a c i o n a l , n o R i o d e J a n e i r o , d e 2 3 d e s e t e m b r o a 0 8 d e

    n o v e m b r o d e 2 0 0 8 .

    I S B N 9 7 8 - 8 5 - 3 3 3 - 0 5 0 0 - 7

    1 . A s s i s , M a c h a d o d e , 1 8 3 9 - 1 9 0 8 - E x p o s i ç õ e s . 2 . B i b l i o t e c a

    N a c i o n a l ( B r a s il ) - E x p o s i ç õ e s . I . L u c c h e s i , M a r c o . I I . T í t u l o .

    C D D 0 1 6 . B 8 6 9 3

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    Com esta exposição, que é uma das maiores já real izadas até hoje , homenageamos

    Machado de Assis no centenário de sua morte . Um motivo part icu lar de orgulho

    é que tudo se fez com o r iquíssimo acervo da Bib l ioteca Nacional e com a part i -

    c ipação de todas as suas d iv isões. Aqui se de l ineia um Machado que atravessa em

    cheio a Modernidade, narrando o universal da aventura humana com as nuances

    especialíssimas da paisagem carioca e, no limite, incitando a se repensar alguns dos

    desaf ios que nos movem e enriquecem, a part i r do prisma mult icu ltural e pol iglota

    d e n o ssa c u l t u r a . C o m i s t o , p r e t e n d e m o s r e m e m o r a r M a c h a d o n ã o c o m o u m p o n t o

    perdido no tempo, mas como o escr i tor contemporâneo das muitas e d iversas mo-

    dernidades.

    A Bib l ioteca Nacio nal se pro põ e, através dessa f igura parad igmá tica

    de nossas le tras, a promover um diálogo cu ltural mais amplo, que contemple os

    especialistas e críticos de sua obra, mas sem deixar de lado uma visão de cidadania

    sol idária , inc lusiva, democrát ica . Isto é o que a obra de Machado nos mostra em não

    raros momentos, cr i t icando o sistema pol í t ico do Segundo Reinado, a escrav idão e

    os v íc ios de uma democracia formal e aparente . A própria b iograf ia de Machado

    de Assis coincide contradi tór ia e luminosamente com a possíve l b iograf ia de muitas

    vozes, de muitos rostos e expressões, que se desenvolvem soberbamente na narrat iva

    desse que é um de nossos maiores escritores.

    M u n i z S o d r é

    Presidente da Fundação Bib l ioteca Nacional

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    Marco Lucchesi

    Cu r a d o r

    Cada um de nós t raz uma idéia de Machado.

    Idéia vaga, talvez, difusa, mas eminentemente

    sua, apaixonada e intransfer ível . Como se guardás-

    semos um fino véu que se estendesse sobre a cidade

    do Rio de Janeiro.

    Paisagem pela qual vamos fascinados e diante de

    cuja natureza suspiramos.

    To do um rosár io de ruas e de igrejas - M ata- Ca-

    valos, Santa Luzia , Latoeiros e Candelár ia . Nomes-

    guias e sonoridades perdidas. Morros derrubados.

    Praias ausentes. Tudo o que perdemos move-se ainda

    nas páginas de uma cidade-livro. Cheia de árvores

    e de contradições, por vezes dolorosas. Chácaras e

    quintais comprid os. Aque les mesm os quintais que as-

    sist iram aos amores de Bentinho e Capitu e dentro de

    cuja educação sent imental nos formamos.

    Machado nos vem desde a escola - com "A car-

    tomante" ou a "Missa do galo" - até a revelação

    inesperada de Brás Cubas; quando já consideramos

    nossa aquela terra ficcional, totalmente nossa, e por

    usucapião.

    E assim aprendemos a ver as coisas que nos cercam.

    Herdamos parte essencial de sua l íngua. O corte

    da frase. A espessura do substantivo. A parcimônia

    de atr ibutos. Mas, ac ima de tudo, o modo de sondar

    a extensão de nosso abismo. Sabemos que o Cruzeiro

    do Sul está muito alto "para não discernir os risos e

    as lágr imas dos mortais" . Mas acreditamos que "a l -

    guma coisa escapa ao naufrágio das i lusões" . Esse

    fraseado lapidar salta dos l ivros e cria instrumentos

    de sentir. E não são apenas as frases. As personagens

    também se deslocam do papel e vagam incertas pelas

    ruas do Rio. Tal como as cr iaturas de Dostoievski em

    São Petersburgo.

    Sabemos onde moram e para onde vão.

    Aquelas ruas e praças são como espelhos que re-

    fletem distâncias desde sempre intangíveis.

    Emerge desse mundo, José Dias com seu passo

    estudado. Marcela , tão ávida de esplendores. A seve-

    ra beleza de Guiomar. E o sorriso-lágrima de Helena.

    O piano de Fidél ia em Botafogo. E Quincas Borba

    nas escadarias da igreja de São Francisco.

    Mas há também seres de carne e osso, contem-

    porâneos de Machado, que lhe habitam as páginas,

    adquirindo foros de eternidade ficcional, como o

    "ateniense" Francisco Otaviano. A longa tr isteza

    de Alencar no Passeio Públ ico. As mãos t rêmulas de

    Monte Alverne, apalpando o espaço que não podia

    ver. As meias de seda preta e os calçados de fivela do

    porteiro do Senado.

    Para Machado de Assis a Histór ia podia ser compa-

    rada aos

    fios do tecido q ue a mão do tecelão vai compon-

    do, para servir aos olhos vindouros; com os seus

    vários aspectos morais e políticos. Assim como

    os há sólidos e brilhantes, assim também os há

    frouxos e desmaiados, não contando a multidão

    deles que se perde nas cores de que é feito o fun-

    do do quadro.

    O centro e o fun do. As cores vivas e desm aiadas.

    A trama singular. Machado de Assis terá fixado o

    sent imento exato daqueles dias, que parecem ul tra-

    passar o próprio tempo, como se fossem o patr imô-

    nio da memória coletiva e quase atemporal.

    A exposição da Bibl ioteca Nacional é dedicada

    aos amigos e leitores de Machado. A idéia t inha de

    ser abrangente e republicana. E a escolha não podia

    não ser biográfica neste centenário, quando se rede-

    senha o rosto de Machado.

    Se a crít ica avançou nesse território, ainda resta

    muito que fazer no espaço continental de sua obra.

    Falta uma biografia mais apurada, que retifique as

    anteriores, de Lúcia Miguel Pereira, Magalhães Jú-

    nior, Luis Viana Filho e Jean-Michel Massa - cujo

    livro

      A juventude de Machado de Assis

      constituiu um

    passo decisivo. O labirinto de pseudônimos, decla-

    rados ou não, ainda espera pelo fio de Ariadne. E a

    1 6 - 7

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    M a r c F e r r e z .

    Panorama apresentando os

    bairros da Glória e do Catete.

    [ 1 8 9 - ] .

    Só assim teremos uma grande li teratura .

    aborrece e nos mata, que não ref lete nem discute , que abate por capricho

    ou levanta por vaidade; estabelecei a cr í t ica pensadora, s incera, perseverante ,

    e levada - será esse o meio de reerguer os ân imos , promover os e s t ímulos ,

    guiar os estreantes , corrigir os talentos fe i tos; condenai o ódio , a

    camaradagem e a indiferença — essas três chagas da crít ica de hoje;

    „ ( M a c h a d o d e A s s i s .

    ponde, em lugar deles , a s inceridade, a sol ic i tude e a just iça — e so ass im

    Diário do Rio de Janeiro,

    que teremos uma grande l i t eratura ."

      8

     out.1865)

    I O - I I

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    O N O V O M U N D O .

    c h a d o d e A s s is p u b l i c a d o

      jornal O  Novo Mundo.

    ° v a Y o r k , 1 4 m a r . 1 9 7 3 .

    Ia noticia

    na edade

    icn como

    icral das

    110 do in-

    Hiclor ilo

    s im como

    Primeiros

    magní f i co

    lor ico do

    •união de

    ao prélo.

    OMAJI TÍ 1-

    :,"   " ni . i .-

    geral da

    itricto de

    i lontes .—

    intitulada

    0  Tlieatro

    prélo.

    i t lnista e

    te fizeram

    eatros de

    para nm

    oróm, pe-

    ne muito

    i dvogado

    •"o,  escre-

    ne   se  pu-

    s,   mas de

    mhra im-

    Memorin

    ,  nos m o

    a  m e s m a

    IRAI, ,  e m

    ' R A X C I S C O

    uella Fa-

    is   ontras

    a-se qne

    ?reiro 011

    I I . t l F . R M E

    is   qne se

    1  Dtniz—

    no   a uma

    romance .

    F i da l gos

    am a  não

    ilterario,

    - " A F a -

    le i tor "—

    >

      e s m e r n -

    n q u i s t á r a

    ic   portu-

    > s e  fará

    a s  ob r a s

    um ro-

    ) A V I D D E

    0." Ain-irtnenses

    ' A N -

    0 subido

    minis tros

    prélo  um

    mprehen-u o  regi-

    1 gove r no

    l inio cas-

    u ult imu-

    romance

    )lha  Jor-

    edige. E

    f " »

    K S n , A s n ,

    '

    a , l i l

      l '«blicar  um Com -

    pê nd i o de

      Poét ica

      o

      Estylo.

    T„ L

    B

    .

    1 T

    V

    V r a :

    Í

    , u

      submetteu á approvução da

    Juncta Consultiva d'Instrucção Publica umas

    carti lhas pam a primeira infancia; e o Comuiis-

    sario dos Estudos do Districto (Açoriano) de

    Angra do Heroísmo publicou outro trabalho do

    mesmo gênero.  A U G U S T O J O S É D A C I

      N U A .

      lente

    ua bschola Politeclmica está dando ao prélo l i -

    vrinnos de leitura para criança?, modelados

    pelas obras a l temaus do mesmo genero.

    C A S T I L H O E M E L L O .

    N O T I C I A D A A U T U A I ,

    L I T T E R A T U R A B R A Z I L E I R A

    i k s t i s c t o

      D I ; N A C I ON A LI D A D E.

    Q L E M  examina a actual l i tteratura brazi leira

    reconhece-lhe logo, como primeiro traço, certo

    insti i .c to de nacionalidade. Poesia, romance,

    todas as formas l i tterariaa do pensamento bus-

    cam vestir-se com as cores do pniz, e não l ia

    negar que s imi lhante p reoccup ação é sy mpto.

    ma de vital idade e abono de futuro. A s tra-

    dicções de

      G O N S A L V E S D I A S , P O R T O A L E G R E

      e

    M A G A L H Ã E S

      são ass im cont inuadas pe la geração

    já feita e pela que ainda agora madruga, como

    aquelles continuaram as de   J O S É U A S I I . I O D A

    G A M A B S A N C T A R I T A

      D U R Ã O .  Escusado é dizer a

    vantagem deste universal accordo. Interrogando

    a vida brazi leira e a natureza americana, prosa-

    dores e poe tas achar ão al i farto man ancial de

    inspiração c irão dando physionomla própria ao

    pensa men to nacional . Esta outra independên-

    cia não tem Septe de Septembro nem campo de

    Ypiranga; não se fará 11'nm dia, mas pausada-

    mente. para sabir mais duradoura  ;  não será

    obra de uma geração nem duas; muitas traba-

    lharão para el la até perfazel-a de todo.

    Sente-se aquelle instineto até nas manifesta-

    ções da opinião, al iás mal formada ainda, res-

    iricta em extremo, pouco sol icita, e ainda me-

    nos apaixonada nestas questões dc poes ia c

    l i tteratura. l i a nel la um instineto que leva a

    applaudir principalm ente as obra* que trazem

    os toques nac ionae s. A juventu de li tteraria,

    sobretudo, faz de3te ponto uma qu estão de legi-

    t imo amor-proprio. Nem toda ella terá medita-

    do os poemas de   U R U C U A Y  e  C A R A M U R Ô  com

    aquel la at tenção que taes obras es tão pedindo;

    mas os nomes de   B A S I L I O D A G A M A  e  D U R Ã O  são

    citados e amados, como precursores da poesia

    brazi leira. A razão é que el les buscaram em

    roda de si os elementos de uma poesia nova, e

    deram os primeiros traços de nossa physionomla

    litteraria, emquanto que outros,   G O N Z A G A  por

    exemplo, respirando al iás 03 ares da patria,

    não souberam desl igar-se das faixas da Arcadia

    nem do3 prec eitos do tempo . Adm ira-se-lhes

    o talento, mas nã o se lhes perdoa o ca jado e a

    pastora, e nisto l ia mais erro que acerto.

    Dado que as condições de3te escr ipto o per-

    mittissein, nã o tomaria eu sobre mim a defeza do

    mau gosto dos poetas arcndicos nem o fatal es-

    ti  t . . ( i que  essa eschola produziu nas l l tteraturas

    portugueza e brazi leira. Não

      m o

      parece, todavia,

    justa a censyra aos nossos poetas coloniaes, is-

    cados duquelle mal; nem egualmente justa a de

    não haverem trabalhado para a independencia

    l itteraria, quando a independencia polít ica jazia

    ainda no ventre do futuro, e mais que tudo,

    quan do entro a metróp ole e a colonia creura a

    historia a homogeneidade das tradicçoes, dos

    costumes e da educação . As mesmas obras de

    B A S I L I O D A G A M A

      e

      D U R Ã O

      quiseram antes os-

    soniilidade litteraria . Mas si isto é verdade, j

    não é m enos certo que tudo é m atéria «le poesia, 1

    uma vez que traga as condições i lo bel lo ou os

    el> inento s de qne elle se com põe . Os que, com o''

    o Sr.  V A R N I I A O K N ,  negam tudo aos primeiros

    povos deste paiz , esses podem logicamente ex-

    clui l-os da poesia côntemp orunea. Parece-me,

    entretanto, que, depois das mem órias que a

    este respeito escreveram os Sr3.   M A G A L H Ã E S  e

    G O N S A L V E S   D I A S ,  não é l icito arredar o elemen-

    to indiano da nossa applicação iutel lectual .

    Erro seria consl ltui l-o um exclusivo palrimonio

    da litteratura brazileira; erro egual fóra certa-

    mente a sua absoluta exc lusão . As tribus in-

    dígenas, cujos  U 3 0 3  e costumes  J O Ã O F R A N C I S C O ;

    L I S B O A  cotejava com  0  l ivro de  T Á C I T O  e os  I

    achava tão sini i lhantes aos dos antigos Germa- ,

    nos, desuppareceram , é coito, da região que ,

    por tanto tempo fóra sua ; m as a raça mi-

     

    nadora que as freqüentou, colheu informações

    preciosas e nol-as transmittiu como verdadeiros ;

    elementos poéticos. A piedade, a mingua rem 1

    outros arg ume ntos dc maior val ia, devera ao j

    menos inc l inara imaginação dos poetas para os

    povos que primeiro bobeiam os ares destas re-

    giõe s, con sorc ian do 11a litteratura 03 q ue 11 fa-

    talidade da historia divorciou.

    Esta é hoje a opin ião triumphante. Ou lá

    nos costumes puramente indianos, taes quaes os

    vemos nos

      Tymbiras,

      de   G O N S A L V E S D I A S , 0 11 j á

    na lueta do elemento barbnro com o civi i isado,

    tem a imaginação l i tteraria do nosso tempo ido

    buscar algun s quadros de siugu lar effelto, dos

    quaes citarei , por exemplo, r. Iracema,  do Sr. I

    J. DE ALENCAR, uma das primeiras obras desse |

    fecundo e bri lhante escriptor.

    Comprchcndcndo que não está na vida in-

    diana todo o palrimonio da l i tteratura brazi lei-

    ra, mas apenas um legado, tão brazi leiro como

    universal , não se l imitam os nossos escriptorcs

    a essa só fonte de inspiração. Os costum es ci-

    vi l izados, ou já do tempo colonial , ou já do tem-

    po de hoje, egualmente ol íerecem á imaginação

    bôa e larga matéria de estudo. N ão men os que

    el les, os co nvida a natureza american a, cuja

    magnificência e esplendor, naturalmente desa.

    l iam a poetas e prosadores. O roma nce sobre-

    tudo apoderou -se de todos es ses elemen tos de

    invonção, a que devemos, entre outros, os l ivros

    dos Srs.

      B E R N A R D O G U I M A R Ã E S ,

      que bri lhante e

    ingenuamente nos pinta os costumes da região

    em que nasceu,  J . D E A L E N C A R , M A C E D O , S I L -

    V I O D I N A S T E  (Escraguolle Taunay),  F R A N K L I N

    TAVORA, e alguns inais.

    Devo accresc entar que ne3te ponto m anifes-

    ta-se ás vezes unia opinião, que tenho por errô-

    nea; é a que   só  reconhece espirito nacional nas

    obras que tractou de n ssump to local , doctrina

    que, a ser exac ta, l imitaria muito os cabed aes

    da nossa l i tteratura.  G O N S A L V E S  D I A S ,  por

    exemplo, com poesias próprias seria admittido

    110  pauthcon nacional; se exceptuarmoa os

    Tymbiras,  os outros poem as americanos, e cer-

    to numero de composições , pertencem os seus

    versos pelo assum pto a toda a mais h umanidade,

    cujas aspirações, enthusiasm o, fnique sas e do-

    res geralm ente can tam ; e excluo dahi as bel las

    Scxtilhas   lu   Frei Antãu,  que essas pertencem

    unicamente á l i tteratura portugueza, não

      só

    pelo assumpto quo o poeta extrahlu dos histo-

    riadores lusitanos, mas até pelo estylo que el le

    habilmente fez antiquad o. O mesm o acuiitece

    com os seus dram as, nenhum dos q uae s teeiu

    por tlieatro o Brazll. Iria longo si tives se do

    citar outros exe mp los de casa, e n ão acabaria

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    14/68

    C h a r g e p u b l i c a d a n a

    Semana lllustrada.

    R i o d e J a n e i r o , 1 6 f e v . 1 8 7 8 .

    M a c h a d o d e A s s i s .

    Ideal do crítico.  P u b l i c a d o n o

    j o r n a l  Diário do Rio de Janeiro.

    R i o d e J a n e i r o , 8 o u t . 1 8 6 5 .

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    15/68

    w , a « u m ,u u u u m

     

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    16/68

    R a f a e l C a s t r o y O r d o n e z .

    Rua do Ouvidor.

    R i o d e J a n e i r o , 1 8 6 2 .

    A simpatia é o meu léxico .

    que as d izem; e las própr ias gas tam-se . Quando menos , adoecem. A anemia é

    um dos seus ma les f reqüentes ; o e s fa l fa m ento é outro . Só um long o repo uso , ,

    ( M a c h a d o d e A ss i s.  Gazeta de

    as pode rest i tuir ao que eram, e torná-las prestáveis ."   Notícias, u  m a r .  1893)

    C h a r g e p u b l i c a d a n o

    j o r n a l  A Pacotilha.

    R i o d e J a n e i r o , n . 2 3 , 1 8 6 5 .

    à d i r e i t a : M a c h a d o d e A s s i s .

    T r a d u ç ã o d e O  corvo,  d e

    E d g a r A l l a n P o e , p u b l i c a d a

    n o j o r n a l  A Estação.

    R i o d e J a n e i r o , 2 . 8 f e v . 1 8 8 3 .

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    17/68

    a o b r u m a s , p e n s i u » q u e o s a m o r SIM a p r o v e i t a n d o o i i v j » j

    p a r l e m e m c a v a l g . n l a s V

    NA..

     

    i u I ' t r o p o l i i , F r i l . i ir p r t , T h . r c o p o l i s , s e  Í»{IIC   ,

    p e r f e i t a m e n t e a n i a \ i m a : H óa i - j m a n a f ar . .

    M e s m o l V t r o p o l i s , q u e e o l i u e a io i e t i r » p r - ( e r i d o d a s i

    l l u m i u o u j e a , s ó l ia t l o i t d i v e r t i m e n t o s .

    0 h o t e l D r a g am ; : » o n d e s e f a l i i u m p o u c o i l a v i - la a l h e i a ;

    •: OS b a i l e * d o ( á i í s i u ó P e l r o p o l i t a n o , a o s d " M i i » ; : o « .

    d o i n l u " :> s , s i m p o r q u e . S . M p o s s a h o n r a i - o s

    t o m s u a a u g u ü i p r e s e n ç a .

    M a s f n i r q u é n ã o ã p u l u l a s , a s l e i g a s ' •

    P o r q u e . e s m a r i d o s n ã o   ÍOIUMII S e a . l o a o s s a h h a d o s ,

    q u a n t i a j u s t a m e n t e S . M . d e

     . .ce.

      K j i l á so i \ú » t e m p o c m

    o a i t ' i s d i z i a m a o s s e u s m i n i s t r o s V o u v e r / a i r a , d e p o i s

    v l i v c r t e m p o t r a t a r e m o s d a p o l í t i c a .

    H o j e a s / r r a s (i i s s i m d e p o i s d o s m i n i s t r o s .

    ) . ' n * , a l a n l c r i a q u e s e v a e , l e i t o r a » ; a m p a r a e - n c o m a

    i n l l i i t K i i d >s \ n i s o s e n c a u o u c i l a s e m o r r e c o m p l e t a -

    m e n t e ú m i n g u a .

    l l e p o i s i s s o d e c i d a d e s d o c a m p o . . . A c o n t e c e m u i t a v e z

    q u e u m a j o v e n a d m i r a a s m a n e i r a s d ' u i n b e l l o m a r t ce l u t,

    e l o g i a a s u a d i s ü n c i á o , a n o b r e z a d e s e u c a r a c t e r .

    A ' s v e z e s m e s m o » e i u l l a i n m a , f a l i » d e l l o c o m o a r t i s t a ,

    c o m o a m o r o s a , t a l v e z , — c e n t r e t a n t o s e l li e p e r g u n t a m :

    — Q u e r c a s a r « o : n e l l e ?

    M i a , c o m o d e s p e r t a n I o r e p e n t i n a m e n t e d ' u i n s o n h o ,

    e x c l a m a :  — « < l h n á o , e u p r e l i r o o p r i m o J ú l i o

    •' o q u e e u s i n l o q u a o d o d e i x o 1 c o r t e p e l o c a m p o c q u e  i

    m e d i z e m : « l ' u i s q u e s e n h o r a c h a i s t o d e l i c i o s o , H o p r o -

    p i c i o á s u a s a ú d e , p o r q u e n ã o e s t a b e l e c e a q u i a s u a r e s i -

    d e n c i a i l e v e r S o .

    N â ' i . e u p r e l i r o m e t i p r i m o J n i i . .

    ( i m e u p r i m o J ú l i o é a ( . ' . V l e c o m t o J o i o s s e u s d e i t e i i - s ,

    [ ' : ia a s u a c h i n a , a s s i a s m a l u c e i a d a s r u a s e c a r r o ç a s , e o s 

    r i d i a i l o s e d i s , u n s d e p e r m e i o o s r a p t o s d e m o c a s g o r a d o s ,

    a u n i d a d e , o e s p i r i t o , o i m p r e v i s t o e o s t h e a l r o s - • •

      • •

    V : \o c o m e ç a n d o d e a n i m a r - s e u m p o u c o o s n o s s o s t h e a l r o * .

    H e v o l t a d a s p r o v i l i c i a s e m a i s i n f e l i z e s d o t | ii e M a r i a

    A n g i i t e m o , u m a c o m p a n h i a n a l ' h e i i i \ D i a m a t i r a e o u t r a '

    n o P r í n c i p e i m p e r i a l .

    N a r u a d ' A j u i l a s u b i o : , s e e n . 1 o   Hmpmtnior  A - ;

    iihcim enire nenhures,  d r a m a e m c i n c o a c t o s u o i lO q u a d r o s •

    — o i l o o c i n e : I r e / .e , m a u n u i a e i o , n n i n ç r o f a t í d i c o ,

    l i e » r i l i e i n e n à " li c a v a j a m a i s a n e - s a , q u a n d o e r a m t r e z e a

    j a n t a r c o m i d a s .t c h e g a v a p n . i d o s e .

    K ' de A . I tOi i r j . '

    1

      ti s  e d ' K i u i e r v o d r a m a ; e p e l o s n o m e s

    d o s a u t t r ê s j á l i e i a •. i l o r a s a b e n d o q u e a p e ç a é g r a n d e ,

    l o n g a , m u i t o l o n g a , d o e n t r e c h o c o m p l i c a d i s s i m o , b e m

    t r a m a d o , b e m d e s e n v o l v i d o e b e m d e s a t a d o f i n a l m e n t e ;

    q u e t e m s ; e n a s  c o m r n o i  e n t e s , s c e u h s q u e e s p a n l a m . e s t a -

    t e l a m o e s p e c t a d o r ; s e o n a s e m i i u i p a r a I o d o s o s g o s t o s .

    M o d e s t a m e n t e e i i s ce n a d a e m e d i o c it s m e u t o r e p r e s e n t a d a

    E u c i t a r e i e n t r e t a n t o o h r . s i u u u : • q u e d e o r e l e v o a o

    p a p e l d e p t u t o g o n i s l a , e . . .

    K o c ü o — e n t r a u m r n. » u a p e ç a q u e se p . t r l o u e d m o

    u m p e r f e i t o c a v a l h e i r o . —   l i ' u u n t ' c o i i iò e n s a ç à o .

    0 1 S o n o r o s  Sinai ile Come i iile  t i v e r a m m a i s u m a e d i ç ã o ,  j

    f o r a m l e p r e s e n t a d o » n o f r i n & i p e í r a p e r i â t -

      '/nifcnl

      t / t C

    — f a z e n d o  o  S r . M a e l i a do o p a p e l d o" C a » p i r - - / t "

      M l • •r i'

    J a m a i s o a . : b . r M a c h a d o U n l m a t a t ó t d o t li u p a p e l s e : i o ; :

    n a \ i d i d o pa l co f o r a s e m p r e u m i n i c i f q u l o p r o c u r a t a |

    s e n ã o f a z e r r i r .

    O u a n d o c o r r e u p o r t a n t o a m . v a d e q u e e l le i a f a z e r u p a p e l

    q u e f o i u m d o s s u c c e s s o j t i o a r i t s l i f r a n e e z l t a b e l l y e u m a <

    g l o r i a d o C u i l h e r m e d e A g u i a r , to d o s d u v i d a r a m , e . . .

    K o t l i e a t r o o t i c b e u - s e .

    o i , b u s c a v a

    S a x t r d a q u e l l e s l i v r o s q u e e s t u d a a

    R e p o u s o ( u m v a « j • t d o r e s n i ; ; . : a d o r a

    D e s t a s s a u d a d e s i m m o r t a e s

    P e l a q u e o r a n o s c e u s a n j o s c h a m a m L e n o r a .

    K q u e n i n g u é m c h a m a r á m a i s .

    I • r u m o r t r i s t e , v a g o . b r a n d o

    l ), is c o r t i n a s ia a c c o r d a n d »

    D e n t r o o m m e u c o r a ç ã o u m \ ' - ro r n á o v t b i d o .

    N u n c a p o r e l le p a d e c i d o .

    K m l i m . p o r a n p l a c a l - o a q u i n o p e i t o ,

    L e v a n t e i - m e u c p r o m p t o , e : CI«>m o f l c i t o .

    i D i s > e ) e v i s it a a m i g a ' e r e t a r d a d a

    - O u . - b a t e a - i a s h o r a s t a e s :

    t u , p a l a v r a i m u a e d i l e c r a ,

    I J e n ò r a . t u , c o m o u m s u s p i r o e s c a s s o ,

    U a m i n h a t r i s t e b o c c a s . u - ;

    E o é c h o . q u e t e o u v i u , m u r m u r o u - t e 110 e s p a ç o :

    | *o i i s s u a p e n a s , n a d a m a i s .

    E n t r o c o ' .i a l m a i n c e n d i a i a .

    L 0 4 0 d e p o i s o . í t r . i p a n ç a I a

    S o a u m p o u c o m a i s f o r t e ; e . n v o l t a n d o - m e , d i e o :

    «• S e ü u r a m e n t e , h a n o p o s t i g o

    • A l g u m a c ou >. t q u e s u s s u r r a . A b r a m o s .

    K i a . í V ir a '> t e m ^ r . . i a , v e i a m o s

    . \ e x p l i c a .*. » d « i i s o m v s t e r i o s >

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    18/68

    J . G u t i e r r e z .

    Ministério da Agricultura.

    R i o d e J a n e i r o , 1 8 9 5 .

    Circulares que o vento leva .

    " C i r c u l a r e s q u e o v e n t o l e v a ; a p o l í t i c a e ra b o a , f á c i l e d a v a g a n h o

    a t o d o s , a o s d e f o r a c o m o a o s d e d e n t r o . M a s a s c i r c u l a r e s s ã o

    c o m o a s i lu s õ e s: v e r d e i a m a l g u m t e m p o , a m a r e l e c e m e c a e m l o g o ;

    '

      0 r

      ( M a c h a d o d e A s s i s,

    d e p o i s v ê m o u t r a s ."   Gazeta de Notícias, 17  s e t . 1 8 9 6 )

    6 17

    à d i r e i t a : M a c h a d o d e A s s i s .

    Ofício ao chefe da Diretoria-Geral

    de Contabilidade. 1  fe v . 1 8 9 3 .

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    19/68

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    20/68

    E u g e n e C i c é r i ; P h i l i p p c B e n o i s t .

    A s  praias St. Luzia e a Glória.

    [ 1 8 5 1 ] .

    A his tór ia dos subúrbios .

    " E m v ã o p a s sa v a m a s g e r a ç õ e s , e l e n ã o p a s sa v a . C h a m a v a - se J o ã o . N o i v o s

    casavam, e le repicava às bodas; cr ianças nasc iam, e le repicava ao bat izado;

    pais e mães morr iam, e le dobrava aos funerais . Acompanhou a h is tór ia da

    c i d a d e . V e i o a f e b re a m a r e l a , o c ó l e r a - m o r b o , e J o ã o d o b r a n d o . Os p a r t i d o s

    subiam ou ca íam, João dobrava ou repicava , sem saber de les . Um dia

    começou a Guerra do Paraguai , e durou c inco anos; João repicava e dobrava,

    dobrava e repicava pe los mortos e pe las v i tór ias . Quando se decretou

    o ventre- l ivre das escravas , João é que repicou. Quando se fez a abol ição

    c o m p l e t a , q u e m r e p i c o u f o i J o ã o . U m d i a p r o c l a m o u - se a R e p ú b l i c a , J o ã o

    repicou por ela, e repicaria pelo Império, se o Império tornasse.

    Não lhe atr ibuas incons is tênc ia de opiniões; era o of íc io . João não sabia de

    mortos nem de v ivos; a sua obr igação de 1853 era serv ir à Glór ia , tocando

    os s in os, e toc ar os s in os para servir à Gló ria, alegr em ente ou tristem ente, , , ,

    ( M a c h a d o d e A s s i s .

    c o n f o r m e a o r d e m . "   Gazeta de Notícias,  4 n o v . 1 9 0 0 )

    1 6 - 1 9

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    21/68

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    22/68

    D e s m o n s .

    Panorama da cidade de Rio de

    Janeiro tomado do morro de St.

    Antônio a vôo de pássaro.

    [ 1 8 5 4 ] -

    Tenho par t icu lar amor às borbole tas .

    "É meu velho costume levantar-me cedo e ir ver as belas rosas , frescas

    murtas , e as borboletas que de todas as partes correm a amar no meu

    jardim. Tenho part icular amor às borboletas . Acho nelas algo das minhas

    idé ias , que vão com igua l pres teza , senão com a mesma graça ."

    ( M a c h a d o d e A s s i s .

    Gazeta de Notícias,  1 9 f ev . 1 8 9 3 )

    Z O - 2 I

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    a d o d e A s s is e A r t h u r

      Illustraçãu Brazileira.

    J a n e i r o , i j u l . 1 8 7 7 .

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    24/68

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    25/68

    e s q u e r d a : U m a d a s c u r i o s i d a d e s

    e x p o s i ç ã o f o i r e t i r a d a d o

    a u t ó g r a f o s d e E r n e s t o

    N o v e r s o d o s u g e s t i v o

      Valsando (Ao Senna)

    t a l v e z e s c r i t o e m h o m e n a g e m

    0

      o r g a n i z a d o r d a s a s s i n a t u r a s - ,

    a c h a d o d e A s s i s e s c r e v e :

    Quem foi o inventor dos álbunst

    Não fui eu.

    Machado de Assis

    '1-1-89

    L o g o a b a i x o , a p r ó x i m a p e s s o a

    a a u t o g r a f a r o á l b u m d e S e n n a

    a p r o v e i t a o g r a c e j o e e m e n d a :

    Nem eu.

    Leopoldina M. de Vasconcelos.

    2 0 - 4 - 9 0

    a c i m a : O r g a n i z a d o p o r L e o n o r

    P e r e i r a d e M e l o , L a u r i n d a S a n t o s

    L o b o e F . G u i m a r ã e s , o á l b u m d e

    a u t ó g r a f o s é c o m p o s t o p o r f o l h a s

    s o l t a s c o n t e n d o t e x t o s , d e s e n h o s

    e d e d i c a t ó r i a s d e p e r s o n a l i d a d e s

    c o m o J o ã o d o R i o , E u c l i d e s d a

    C u n h a e A f r â n i o P e i x o t o .

    O s o r g a n i z a d o r e s f o r a m

    c o n t e m p l a d o s c o m o a u t ó g r a f o

    d e M a c h a d o d e A s s i s , s u b s c r e v e n d o

    o s s e g u i n t e s v e r s o s :

    Aqui vae um nome velho, não

    menos velho que escasso, não menos

    escasso que triste.

    Machado de Assis

    3  de setembro 1907

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    26/68

    Die Rua Direita in

    Rio de Janeiro.  I 1 8 5 - ] .

    Eu o mais encolhido dos caramujos .

    a l e i , que a regente sanc ionou , e todos sa ímos à rua . S im, também eu sa í à

    rua , eu o mais enco lh ido dos caramujos , também eu entre i no prés t i to , em

    carruagem aberta , se me fazem favor , hóspede de um gordo amigo ausente ;

    to do s resp iravam fe l i c idade , tud o era de l í r io . Verda de iramen te , fo i o ún ico „ , , ,

    ( M a c h a d o d e A s s i s .

    dia de de l í r io públ ico que me lembra ter v i s to ."   Gazeta de Notícias,  14  m a i o 1 8 9 3 )

    16- 26

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

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      P u b l i c a d o n a

      Semana lllustrada.

    J a n e i r o , 1 8 j a n . 1 8 6 3 .

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    D e s m o n s .

    Panorama da cidade de Rio de

    Janeiro tomado do morro de

    St. Antônio a vôo de pássaro.

    [ 1 8 5 4 ] -

    A vida é uma ópera e uma grande ópera .

    c lube . O sa lão do fundo , tão vas to como o da frente , serv ia aos concer tos

    e ench ia -se de uma porção de homens de vár ia nação , vár ia l íngua , vár io

    emprego , para ouv ir as peças do grande mestre que dava nome ao c lube ,

    ( M a c h a d o d e A s s i s

    e as de tantos outros que formam com e le a ga ler ia da ar te c láss ica ."

      Gazeta de Notícias,

      5 j u l . 1 8 9 6 )

    Bilhete de Machado de Assis

    a Ramos da Paz.

      i o u t . 1 8 8 3 .

    16-28

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    L o u i s B u v e l o t .

    Praça da Constituição.  1 8 4 5 .

    Acompanha r o povo .

    O teatro é para o povo o que o Coro era para o antigo teatro grego; uma

    inic iat iva de moral e c ivi l ização. Ora, não se pode moral izar fatos de pura

    abstração em prove i to das soc iedades ; a ar te não deve desva irar -se no do ido

    inf in i to das concepções idea i s , mas ident i f i car - se com o fundo das massas ;

    cop iar , acom pan har o po vo em seus d iversos m ovim ento s , nos vár ios m od os . . , , ,

    ( M a c h a d o d e A s s i s .

    e trans form açõe s da sua a t iv idade ." o  Espelho,  25  s e t . 1 8 5 9 )

    D o m i n g o s J a c y M o n t e i r o .

    P a r e c e r p a r a a p e ç a O   pomo da

    discórdia,  d e M a c h a d o d e A s s i s .

    R i o d e J a n e i r o , 2 1 m a r . 1 8 6 4 .

    1 6 - 2 9

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    A C H A D O D E A S SIS E O R O S T O D A C I D A D E

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    E u g e n e C i c é r i ; P h i l i p p e B c n o i s t .

    A Prainha (da Saúde).

      [ 1 8 5 2 ] .

    Se eu for a contar as memórias da infância,

    deixo a semana no meio,

    remonto os t empos

    e faço um volume .

    16-33

    Era expor um copo che io d 'água ao sereno , e despejar dentro um ovo

    de gal inha. De manhã ia-se ver a forma do ovo; se era navio, a pessoa

    t inha de embarcar; se era uma casa, v ir ia a ser proprietária , etc . Consulte i

    uma vez o bom do santo; v i c laramente v i s to - v i um nav io ; t inha de

    embarcar . Ainda não embarque i , mas , enquanto houver nav ios no mar ,

    não perco a e sperança ."

    ( M a c h a d o d e A s s i s .

    Gazeta de Notícias,

      1 6 d e z . 1 8 9 4 )

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    (À memória de minha irmã)

    Foste a rosa desfolhada

    Na urna da eternidade,

    Pr'a sorrir mais animada,

    Mais bela, mais perfumada

    Lá na etérea imensidade.

    Rasgaste o manto da v ida,

    E anjo subiste ao céu

    Como a f lor enlanguecida

    Que o vento pô-la caída

    E p ou c o a p ou c o mor r e u

    Tu'alma foi um perfume

    Erguido ao sólio div ino;

    Levada ao celeste cume

    Co' os An j os or aste ao N u me

    N as har mon i as d u m hi n o.

    Parece que no céu bem negra nuvem

    Já marcou meu destino pelo mundo

    Tenho de ti saudades, ó meu anjo.

    No meu peito o pesar é tão profundo

    Se perdi minha mãe sendo tão moço,

    Se padeço de ti tanta saudade,

    Não posso existir no mundo tr iste;

    É melhor eu morrer nesta idade

    A memória de minha mãe)

    Há uma dor que não se apaga d 'alma,

    Lágrima triste que pendente existe

    Da face do infeliz:

    É gemido que mata e não se acalma,

    Que torce o coração, e se persiste,

    A existência maldiz.

    Essa dor eu senti quando vi morta

    Minha terna mãe. . . perdão, meu Deus.

    Se quero já morrer;

    Esta vida de dor perder que importa?

    Quero com minha mãe morar nos céus,

    Com os anjos v iver .

    Eu perdi minha mãe... era uma santa,

    Que t inha a minha v ida neste mundo,

    M i n h' a lma e me u amor

    E foi o meu pesar, minha ânsia tanta,

    Que a v ida quis deixar num ai profundo,

    Morrer também de dor .

    Só lágrimas de sangue eu sinto agora

    Afogaram-me os olhos, e o martír io

    Emurcheceu-me a v ida;

    Eu tenho pouca idade, mas embora,

    Sente apagar-se da existência o círio

    M i n h' a lma amor te c i d a .

    Maldigo minha vida, por seu fi lho

    A minha pobre mãe chama nos céus

    Quando eu rezo por e la;

    Choro vendo que só no mundo tr i lho;

    Quero com minha mãe v iver , meu Deus,

    No céu, bem junto dela

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    G e o r g e L e u z i n g e r .

    Rio de Janeiro e seu porto do

    Livramento. [18-]

    à d i r e i t a : A s s e n t o d e b a t i s m o

    d e M a c h a d o d e A s s i s . C a p e l a d e

    N o s s a S e n h o r a d o L i v r a m e n t o .

    1 3 n o v . 1 8 3 9 .

    1 6 - 3 5

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    h a d o d e A s s i s a o s 2 5 a n o s .

    sra. D. P. J. A.

      P u b l i c a d o

      Periódico dos Pobres.

    d e J a n e i r o , 3 o u t . 1 8 5 4 .

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      Semana lllustrada,

    e n t a n d o su c e s s o d e 1 8 6 4 ,

      M a c h a d o d e A s s i s l e v a d o

    p o r G o n ç a l v e s D i a s .

    s  arlequins:  p o e s i a .

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    M A C H A D O I D E A S S I S

    e algumas personagens do seu aovo romance

      Iiisurrciçüo.

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    E u g e n e C i c é r i ; P h i l i p p e B e n o i s t .

    Rio de Janeiro tomado de

    Boa-Vista da Tijuca.

      [1852 . ] .

    Nenhum escr i tor teve em mais a l to grau

    a alma brasileira .

    houvesse tratado assuntos nossos . Há um modo de ver e de sent ir , que dá a

    nota ínt ima da nac ional idade , independente da face externa das co isas . [ . . . ]

    O nosso Alencar juntava a esse dom a natureza dos assuntos , t i rados da v ida

    ambiente e da h is tór ia loca l . Outros o f izeram também; mas a expressão do

    seu gênio era mais v igorosa e mais ínt ima."

    ( M a c h a d o d e A s s i s . D i s c u r s o

    p r o f e r i d o n o l a n ç a m e n t o d a

    p r i m e i r a p e d r a d a e s t á t u a d e J o s é

    d e A l e n c a r , 1 8 9 7 )

    à d i r e i t a , a c i m a :

    R a f a e l B o r d a l o P i n h e i r o . C h a r g e

    p u b l i c a d a n o j o r n a l O   Mosquito.

    R i o d e J a n e i r o , 9 s e t . 1 8 7 6 .

    à d i r e i t a , a b a i x o :

    M a c h a d o d e A s s i s. T r e c h o e m

    p r o s a q u e a c o m p a n h a p o e m a

    s e m t í t u l o . [ 1 8 7 6 ] .

    1 6 - 4 5

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    D e s m o n s .

    Panorama da cidade de Rio de

    Janeiro tomado do morro de

    St. Antônio a vôo de pássaro.

    [ 1 8 5 4 ] -

    A obra em si mesma é tudo .

    "Mas eu a inda espero angar iar as s impat ias da opinião , e o pr imeiro

    remédio é fugir a um prólogo expl íc i to e longo. O melhor prólogo é o que

    contém menos co isas , ou o que as d iz de um je i to obscuro e truncado.

    C o n se g u i n t e m e n t e , e v i t o c o n t a r o p r o c e s so e x t r a o r d i n á r i o q u e e m p r e g u e i n a

    c o m p o s i ç ã o d e s t a s M e m ó r i a s , t r a b a l h a d a s c á n o o u t r o m u n d o . S e r i a c u r i o so ,

    mas n imiamente extenso , e , a l iás , desnecessár io ao entendimento da obra .

    ( M a c h a d o d e A s s i s .

    A ob ra em si m es m a é tud o: se te agradar, fino leitor, pa go -m e da tarefa ; se ^ , , ,.

      w

    T r e c h o d o l i v r o

      Memórias

    te não agradar , pago- te com um piparote , e adeus .   póstumas de Brás Cubas)

    Brás Cubas ."

    1 6 - 4 7

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    F o l h a d e r o s t o d a p r i m e i r a

    e

    d i ç ã o d e  Memórias póstumas

    de

      Brás Cubas.

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    J o s e p h A l f r e d M a r t i n e t .

    O Passeio Público.  1 8 4 7 .

    Retór ica dos namorados .

    " R e t ó r i c a d o s n a m o r a d o s , d á - m e u m a c o m p a r a ç ã o e x a t a e p o é t i c a p a r a d i z e r

    o que foram aqueles o lhos de Capi tu . Não me açode imagem capaz de d izer ,

    sem quebra da d ignidade do es t i lo , o que e les foram e me f izeram. Olhos de

    ressaca? Vá, de ressaca . É o que me dá idé ia daquela fe ição nova. Traz iam

    não se i que f lu ido mister ioso e enérgico , uma força que arrastava para

    dentro, como a vaga que se ret ira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser

    arrastado, agarre i -me às outras partes v iz inhas , às ore lhas , aos braços , aos

    cabelos espalhados pe los ombros; mas tão depressa buscava as pupi las , a

    ond a que sa ía de las v inha cresc end o, cava e escura , am eaç an do envo lver-m e, , , , , , , , .

    1

      ( M a c h a d o d e A s s i s,

    p u x a r - m e e t r a g a r - m e . "   T r e c h o d o l i v r o  Dom Casmurro)

    1 6 - 4 9

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    J a n e i r o , [ 1 0 a g o . 1 9 0 6 ] .

    M a c h a d o d e A s s i s ,

    i r a P a s s o s , J o a q u i m N a b u c o

    A m é r i c o d o s S a n t o s , A l o í s i o d

    a C o l ô m b i a .

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

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    M a r c F e r r e z .

    [ T e m p l o d a V i t ó r i a ] .

    R i o d e J a n e i r o ,

      [

     1 0 j u l . 1 8 7 0 ] .

    O povo mudaria de governo,

    sem tocar nas pessoas .

    "Santos receava os fuz i lamentos ; por exemplo , se fuz i lassem o imperador ,

    e com e le as pessoas de soc iedade? Recordou que o Terror . . . Aires t i rou- lhe

    o Terror da cabeça . As ocas iões fazem as revo luções , d i s se e le , sem in tenção

    de r imar, mas gostou que r imasse , para dar forma f ixa à idéia .

    De p o i s , l e mb r o u a í n d o l e b r a n d a d o p o v o . O p o v o mu d a r i a d e g o v e r n o ,

    s e m t o c a r n a s p e s s o a s . "

    ( M a c h a d o d e A s s i s .

    T r e c h o d o l i v r o

      Esaú e Jacó)

    COLLECÇAO OOf AUTORES CELEBREI

    L I T T E R A T U R A B R A S I L E I R A

    E S A Ú

    E

    J A C O B

    M C H D O D E S S I S

    (Ja AuxJrmla B,nlk a)

    L I V R A R I A C A R N I E R

    10 —  OIM*R. I« I SM>I

    RIO DE JANEIRO I PAR IS

    F o l h a d e r o s t o d a p r i m e i r a

    e d i ç ã o d e

      Esaú e Jacó.

    1 6 - 5 1

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

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    ° l h a d e r o s t o d a p r i m e i r a

    e (

    % ã o d e  Poesias completas.

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

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    M a c h a d o d e A s s i s .

    C a r i a a  Salvador de Mendoüí'

    R i o d e J a n e i r o , 6 m a r . i ? 0 4 '

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

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    R e p r o d u ç ã o d e f o t o g r a f i a t i r a d a

    P o r o c a s i ã o d e u m a l m o ç o

    o f e r e c i d o a L ú c i o d e M e n d o n ç a .

    R i o d e J a n e i r o , 3 m a r . 1 9 0 1 .

    N a f o t o , s e n t a d o s : J o ã o R i b e i r o ,

    M a c h a d o d e A s s i s , L ú c i o d e M e n d o n ç a ,

    S i lv a R a m o s . E m p é : R o d o l f o A m o e d o ,

    A r t h u r A z e v e d o , I n g l ê s d e S o u z a ,

    O l a v o B i l a c , J o s é V e r í s s i m o ,

    S o u z a B a n d e i r a , F i l i n t o d e A l m e i d a ,

    G u i m a r ã e s P a s s o s , V a l e n t i m M a g a l h ã e s ,

    H e n r i q u e B e r n a r d e l l i , R o d r i g o O t á v i o

    e H e i t o r P e i x o t o .

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

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    E u g e n e C i c é r i .

    Laranjeiras.

      | i 8 - | .

    Foi-se a melhor parte da minha vida .

    "Foi - se a melhor parte da minha v ida , e aqui e s tou só no mundo . [ . . . ] Aqui

    me f i c o , p o r o r a n a me s ma c a s a , n o me s mo a p o s e n t o , c o m o s me s mo s

    a d o r n o s s e u s . Tu d o me l e mb r a a mi n h a me i g a Ca r o l i n a . Co mo e s t o u à   ( M a c h a d o d e A s s is .

    be ira do e terno aposento , não gas tare i mui to tempo em recordá- la .   Trecho de carta a Joaquim

    Nabuco,  1 0 n o v . 1 9 0 4 )

    Irei vê- la , e la me esperará."

    C a s a d e M a c h a d o d e A s s i s

    n o C o s m c V e l h o .

    5 4 - 5 5

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    57/68

    D . C a r o l i n a .

    Renascença.

    R i o d e J a n e i r o , j u n . 1 9 3 9 -

    M a c h a d o d e A s s i s .

    Renascença.

    R i o d e J a n e i r o , s e t . 1 9 0 8 .

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    58/68

    S i l o g e u B r a s i l e i r o .

    R i o d e J a n e i r o , [ 1 9 3 - ] .

    Papel , amigo papel , não recolhas

    tudo o que escrever esta pena vadia .

    Não, pape l . Quando sent ires que ins i s to nessa nota , e squ iva- te da minha

    mesa e foge. A janela aberta te mostrará um pouco de te lhado, entre a rua e

    o céu , e a li ou aco lá acharás descan so . Co m igo , o mais que pod es achar ,

    w

      . , , , . _

    ( M a c h a d o d e A s s i s . T r e c h o

    é e s q u e c i me n t o , q u e é mu i t o , ma s n ã o é t u d o . . . "   d o l i v r o  Memor ial de Aires)

    1 6 - 5 7

    O a p e r i t i v o d o s i n t e l e c t u a i s

    - M a c h a d o , J . V e r í s s i m o ,

    E u c l i d e s d a C u n h a e W a l f r i d o

    R i b e i r o , n a T e r r a s s e d o s

    C a s t e l l õ e s . R e v i s t a  Fon-Fon,

    R i o d e J a n e i r o . 4 m a i o 1 9 0 7 .

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    59/68

    visita de Machado de

      j a n . 1 9 0 7 .

    b a i x o : O E s c r i t ó r i o d e D i r e i t o s

    u t o r a i s ( E D A ) f u n c i o n a d e s d e

    1 8 9 8 n o B r a s i l , c o m o o b j e t i v o

    d e r e g i s t r a r a s o b r a s i n t e l e c t u a i s ,

    g a r a n t i n d o a o a u t o r o d i r e i t o

    s o b r e a s u a c r i a ç ã o . N o p r i m e i r o

    l i v r o t o m b o d o E D A , e x i s t e m s e t e

    r e g i s t r o s d e o b r a s d e M a c h a d o

    a i n d a e m v i d a . O l i v r o

      Dom

    Casmurro,

      u m a d a s o b r a s - p r i m a s

    d e M a c h a d o , f o i r e g i s t r a d o n a

    f o l h a 1 9 , s o b o n ú m e r o 1 8 7 .

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    60/68

    J . G u t i e r r e z .

    C o r r e i o e R u a i ° d e M a r ç o .

    R i o d e J a n e i r o , 1 8 9 5

    Aposentadoria da vida .

    A mo r t e , p o r e x e mp l o , b e m p o d i a s e r t ã o - s o me n t e a a p o s e n t a d o r i a

    da v ida , com prazo cer to . Ninguém ir ia por molés t ia ou desas tre , mas

    por natura l inva l idez ; a ve lh ice , tornando a pessoa incapaz , não

    a por ia a cargo dos seus ou dos outros . Como i s to andar ia ass im desde

    o princípio das coisas , ninguém sentir ia dor nem temor, nem os que

    se fossem, nem os que f icassem. Podia ser uma cerimônia domést ica ou

    públ ica ; entrar ia nos cos tumes uma re fe ição de desped ida , f ruga l , não

    tr i s te , em que os que iam morrer d i s sessem as saudades que l evavam,

    f izessem reco m end açõ es , desse m conse lhos e , se fossem a legres ,

    contassem anedotas a legres . Mui tas f lores , não perpétuas , nem dessas

    outras de cores carregada s , ma s c laras e v ivas , co m o de núpc ias . , , ,

    ( M a c h a d o d e A s s i s .

    E melhor ser ia não haver nada , a lém das desped idas verba is e amigas . . ."

      Gazeta de Notícias,

      6 se t . 1 8 9 6 )

    1 6 - 5 9

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    61/68

    d e M a c h a d o

    A s s i s . R e v i s t a F o n - P o n ,

    d e J a n e i r o , 1 0 o u t . 1 9 0 8 .

    adeus da Academia a Machado

      R i o d e J a n e i r o : C a s a d e

    B a r b o s a , 1 9 5 8

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    62/68

    L A Ç Ã O D E O B R A S D A E X P O S I Ç Ã O

    A S P A R A U M D I C I O N Á R I O

      cegos. Marmota

    , R io de J ane i ro , n . 931 , p . i , 5

      Ideal do crítico. Diário do

      R io de J ane i ro , ano 45 , n . 243 ,

      Novo Mundo:  pe r iód ic o i l lu s t r ado

      Semana Illustrada,

    J ane i ro , 16 fev . 1878 . C harg e .

      Pareceres censórios para

    Conservatório Dramático Brasileiro.  Rio de

    á t i c o B r a s il e i ro . O r i g i n a l e a u t ó g r a f o .

    n u s c r i t o e i m p r e s s o . L o c a l i z a ç ã o n o a c e r v o :

    T O R d as  Chrysalidas  r e p r o d u z

      A Pacotilha,  R io de

    O R D O N E Z , R a fa e l.  La Comision

    Destinada al Pacífico.  1 po r ta - fó l io .

    p a p e l a l b u m i n a d o , p & b . L o c a l i z a ç ã o n o

    v o : I C O N F O T O S - A R M .

    3

    . 9 . 2 (

    5

    o) .

      canto XXV do

      T r a d u ç ã o d e M a c h a d o d e A s si s.

    Instrucção Pública

    , R io de J ane i ro , ano 4 ,

    Instrucção Pública , R io de J ane i ro , ano 2 ,

      Os trabalhadores do mar.

      Diário do Rio

      R io de J ane i ro , ano 46 , n . 64 , p . 1 ,

    0 0 0 0 5 I

    6 8

    l

    P O E , E dgar A l lan . O   corvo.  T r a d u ç ã o d e

    M a c h a d o d e A s s is .  A Estação:  jo rna l i l lu s t r ado

    para a f am í l i a , R io de J ane i ro , ano 11 , n . 4 , p .

    40 , 28 f ev . 1883 . S up lem en to . L oca l i zação no

    acervo P R-S O R 04641 [3 ] .

    C i r cuJ ares que o ven to l eva .

    G U T I E R R E Z , J.  Coleção de fotografias dos

    festejos nacionais no dia 15-11-1894, oferecido

    ao Presidente da República Dr. Prudente José

    de Moraes Barros pela Commissão Militar de

    Festejos.  R io de J ane i ro : J . G u t ie r r ez , 1895 .

    L oca l i zação no acervo : ICO N Res .

    A S S IS , Machado de .  Ofício ao chefe da

    Diretoria-geral de Contabilidade solicitando

    material de escritório.  [S. 1.], 2 fev. 189 3. 1

    doe . ( 1 p . ) . O r ig ina l e au tóg ra fo . Manus cr i to .

    L oca l i zação no acervo : MS S 1 -46 ,12 ,016 .

    A S S IS , Machado de .  Ofício de Machado de

    Assis, observando as leis de aposentadoria para

    E.F.C.B.  [S . 1 .] , 20 abr . 190 3. 1 f . Au tóg raf o.

    Co leção H ei to r L i r a . L oca l i zação no acervo :

    1 -5 ,35 ,8 .

    A S S IS , Machado de .  Carta a destinatário

    ignorado sobre serviços da diretoria e uma

    exposição em Chicago.   [S . 1 .] , 30 maio 189 1.

    1 doe . ( 3 p . ) . Co leção Manus cr i to s A vu ls os .

    O r i g i n a l e a u t ó g r a f o . M a n u s c r i t o . L o c a l i z a ç ã o

    no acervo : MS S 1 -02 ,03 ,012 .

    A h i s tó r i a dos s ubúrb ios .

    B E R T I C H E M , P i e t e r G o t f r e d . C a m a r a d o s

    s e n a d o r e s . C a m p o d ' a c c I a m a ç ã o . I n : .

    O  Brazil pittoresco e monumental.  Rio de

    J ane i ro : L i thograph ia Im per ia l de Rens burg ,

    1856 . L oca l i zação no acervo :

    ICO N C. I . 1 .36 (8 ) .

    D E S M O N S . P r a n c h a 1 . P a n o r a m a d a c i d a d e

    de Rio de Jane iro do Passeio Públi co. In: .

    Panorama da cidade de Rio de Janeiro.  Par is :

    Im p . L em erc ie r , [ 1854] . L oca l i zação no acervo :

    ICO N E :g : I I -D es m ons (pas tas 1 -2 ) .

    CICÉ RI , E ugene ; BE N O IS T , P h i l ippe .

    P rancha 2 : R io de J ane i ro . A s p ra ias S t . L uz ia

    e a Glo r ia. In: . Série de nove vistas do

    Rio de Janeiro.

      P ar i s : Im p . L em erc ie r , l i8 52 ] .

    L oca l i zação no acervo : ICO N V ol 115 C icér i .

    C A S T R O Y O R D O N E Z , R a f a e l . V i st a d o R i o

    de J ane i ro t i r ada de S ta . T ereza : L argo da L apa .

    In: .  La comision Científica Destinada al

    Pacífico.  1 po r ta - fó l io , 186 2 . Co le ção D . T eres a

    C r i s t in a M a r i a . 1 f o t o : p a p e l a l b u m i n a d o , p & b .

    L oca l i zação no acervo :

    I C O N F O T O S - A R M . 3 . 9 . 2 U 7 ) .

    1 6 - 6 1

    K L U MB, Rever t H enr ique . [P laya de S

    a

      Luzia,

    R io de J ane i ro ] , [ ca . 1869] . Co leçã o D . T eres a

    Cr i s t ina Mar ia . 1 fo to . L oca l i zação no acerv o :

    I C O N F O T O S - F I C H . 1 . 2 ( 1 1 7 ) .

    A S S IS , Machado de . O ve lho S enado .  Revista

    Brazileira, Rio de Jan eiro , an o 4, t . 14, p .

    257-271 , 15 jun . 1898 . L oca l i zação no acervo :

    P R - S O R 0 0 0 2 8 [ 1 5 ] .

    A S S IS , Machado de . F o lhe t im .  Gazeta de

    Notícias,  Rio de Jan eir o, p . 1 , 16 jul . 189 2.

    L o c a l i z a ç ã o n o a c e r v o : P R C - S P R 0 0 0 6 1 .

    A S S IS , Machado de . F o lhe t im .  Gazeta de

    Notícias,  R io de J ane i ro , p . 1 , 4 nov . 18 92 ,

    L o c a l i z a ç ã o n o a c e r v o : P R C - S P R 0 0 0 6 1 .

    A S S I S , M a c h a d o d e . C o m e n t á r i o s d a S e m a n a .

    Diário do Rio de Janeiro , R io de J ane i ro : T yp .

    do D iá r io , ano 41 , n . 338 , p 1 -2 , 11 dez . 1861 .

    L oca l i zação no acervo : P R-S P R 00005 .

    A S SI S, M a c h a d o d e . A S e m a n a .  Gazeta de

    Notícias,  R io de J ane i ro , ano 20 , n . 224 , p . 1 ,

    13 ago . 1893 . L oca l i zação no acervo :

    P R C - S P R 0 0 0 6 1 .

    T e n h o p a r t i c u l a r a m o r à s b o r b o l e t a s

    D E S M O N S . P r a n c h a 3 . P a n o r a m a d a c i d a d e

    de R io de J ane i ro tom ad o do m or ro de St

    A n tôn io a vôo de pás s a ro . I n : .  Panorama

    da cidade de Rio de Janeiro.  P ar i s : Im p .

    L em erc ie r , [ 1854] . L oca l i zação no acervo :

    ICO N E :g : I I -D es m ons (pas tas 1 -2 ) .

    Á L B U M d e d i c a d o a E r n e s t o S e n n a . R i o

    de J ane i ro , 18 84-1 910 . 296 doe . ( 68 p . ) .

    C o l e ç ã o E r n e s t o S e n n a . O r i g i n a l e a u t ó g r a f o .

    M a n u s c r i t o . O a u t ó g r a f o d e M a c h a d o d e A s s i s

    da ta de 11 j an . 1889 . L oca l i zação no acervo :

    M S S 1 - 0 5 , 2 3 , 0 0 1 .

    Á L B U M d e a u t ó g r a f o s o r g a n i z a d o p o r L e o n o r

    P ere i r a de Melo , L aur inda S an tos L obo e F .

    G u i m arã es . [S. 1 .] . O au t óg r a fo de M ac ha do

    de Ass is data de 3 set . 1907. 109 p. Original e

    a u t ó g r a f o . M a n u s c r i t o . L o c a l i z a ç ã o n o a c e r v o :

    M S S 2 1 , 4 , 0 1 9 n ° o i 2 .

    P ar t ida de xad rez en t r e Machado de A s s i s e

    A r t h u r N a p o l e ã o .  Illustração Brazileira,

    Rio de Jan eir o, n . 25, p . 15, 1 jul . 1 877 .

    L o c a l i z a ç ã o n o a c e r v o : P R - S P R o o 2 3 9 [ i - 3 5 ] .

    A S SI S, M a c h a d o d e . A S e m a n a .  Gazeta de

    Noticias,  R io de J ane i ro , p . 1 , 17 m ai o 1 896 .

    L o c a l i z a ç ã o n o a c e r v o : P R C - S P R 0 0 0 6 1 .

    A S S IS , Machado de . A S em ana .  Gazeta de

    Noticias,  R io de J ane i ro , p . i , 19 f ev . 1893 .

    L o c a l i z a ç ã o n o a c e r v o : P R C - S P R 0 0 0 6 1 .

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    63/68

    E u o m a i s e n c o l h i d o d o s c a r a m u j o s .

    G U T I E R R E Z , J . C o r r e i o e R u a i ° d e M a r ç o .

    In: .  Coleção de fotografias dos festejos

    nacionais no dia 15-11-1994, oferecido ao

    Presidente da República Dr. Prudente José de

    Moraes Barros pela Comm issão Militar de

    Festejos.  R io d e Jan e i r o : J . Gu t i e r r ez , 1 8 9 5 .

    L o ca l i zação n o ace r v o : I C ON R es .

    A S S I S , M a c h a d o d e .  Carta ao Visconde do

    Rio Branco referindo-se à passagem da data

    comemorativa da promulgação da Lei do

    Ventre Livre.  R io d e Jan e i r o , 3 0 se t . 1 8 7 6 .

    id o c . ( 2 p . ) . C o leção R io B r an co . Or ig in a l e

    a u t ó g r a f o . M a n u s c r i t o . L o c a l i z a ç ã o n o a c e r v o :

    M S S 1 - 3 2 , 3 6 , 0 2 5 .

    A S S IS , M a c h a d o d e . P a e c o n t r a M ã e .

    In : .  Relíquias de casa velha.  R io d e Jan e i r o :

    Garnier , 1906. (Sér ie Bib l io teca Universal) .

    L o ca l i zação n o ace r v o : SOR 7 4 , 1 , 3 0 .

    A S S I S , M a c h a d o d e . H y m n o P a t r i o t i c o .

    Semana lllustrada,  R io d e Jan e i r o , n . 1 1 o ,

    p . 8 7 1 - 8 7 2 , 1 8 j an . 1 8 6 3 . L o ca l i zação n o

    ace r v o : PR - SOR 0 2 3 3 4 [ 1 - 8 ] .

    A S S IS , M a c h a d o d e . A S e m a n a .   Gazeta de

    Notícias, R io de Jan eiro , p . 1 , 11 nov. 18 94.

    L o c a l i z a ç ã o n o a c e r v o : P R C - S P R 0 0 0 6 1 .

    A v id a e u m a ó p e r a

    [ R e t r a t o d e A u g u s t a C a n d i a n i ] .

    1 f o to g r a f i a . L o ca l i zação n o ace r v o : DI MAS.

    C O N C E R T O d a d o p e l o C l u b M o z a r t n a

    n o u t e d e d e z d e D e z e m b r o 1 8 7 0 . A s p e c t o

    d o sa l ão p r in c ip a l n a n o i t e d a i n au g u r ação .

    Vida Fluminense, R io d e Jan e i r o , n . 1 3 6 ,

    2 4 d ez . 1 8 7 0 . L o ca l i zação n o ace r v o :

    PR SOR 0 2 1 5 4 [ 1 - 4 ]

    K L U M B , R e v e r t H e n r i q u e .  Le Morro do

    Castello, Rio de Janeiro  [ca . 1860] :  vue prise

    de la porte de la Forterèsse.  C o le ção D . T e r e sa

    C r i s t i n a Mar i a . L o ca l i zação n o ace r v o :

    I C O N F O T O S - F I C H . 1 .2 ( 1 2 8) .

    D E S M O N S . P r a n c h a 5. P a n o r a m a d a c i d a d e

    d e R i o d e J a n e i r o t o m a d o d o m o r r o d e

    S t An tô n i o a v ô o d e p á ss a r o . I n : .

    Panorama da cidade de Rio de Janeiro.  Par is:

    I m p . L em er c i e r , [ 1 8 5 4 ] . L o ca l i zação n o ace r v o :

    I C O N E : g : I I - D e s m o n s ( p a s t a s 1 - 2 ) .

    A S S IS , M a c h a d o d e .  Bilhete a Francisco Ramos

    Paz a respeito do Cassino Fluminense.  [S. 1.], 1

    o u t . 1 8 8 3 . 1 d o e . (1 p . ) . C o leç ão R am o s P az .

    O r i g i n a l e a u t ó g r a f o . M a n u s c r i t o . L o c a l i z a ç ã o

    n o ace r v o : MSS 1 - 0 4 , 0 2 , 0 4 4 .

    ASSI S , M ac h a d o d e . L u a d a e s t i v a . I n : .

    N A P O L E À O , A r t h u r .  Ecos do passado:

    i ° á l b u m d e r o m a n c e s : p a r a c a n t o c o m

    a c o m p a n h a m e n t o d e p i a n o . R i o d e J a n e i r o :

    N a r c i s o , A r t h u r N a p o l e ã o & M i g u e z , [ 1 8 - ] .

    L o ca l i zação n o ace r v o :

    D I M A S I m p é r i o ; N - V I I - 3 1

    L E O N A R D O , L u i z a . I n o c ê n c i a : r o m a n c e .

    [ Pa r o l e s p o r tu g a i se s d e ) L o u i s Gu im ar ães

    Jú n i o r ; [ p a r o l e s f r an ça i se s d e ] J . M . M ac h a d o

    d e Ass i s . [ R io d e Jan e i r o ] : Na r c i so & Ar th u r

    Na p o l eão , [ 1 9 -] . 1 p a r t i t u r a , 3 p . P i an o .

    ( Sé r i e So u v en i r s e t R eg r e t s ) . N . d e ch ap a :

    1 9 0 4 . L o ca l i zação n o ace r v o :

    D I M A S I m p é r i o ; N - V I - 4 5 .

    P I N H E I R O , R a f a e l B o r d a l o . A o s a m i g o s d a

    h a r m o n i a . . . O  Mosquito,  Rio de Jan eiro , 2 se t .

    1 8 7 6 . C h a r g e . L o ca l i zação n o ace r v o :

    B R - S O R 2 1 4 7 .

    [ Pr o g r am a d as ap r e sen taçõ es m u s i ca i s d o C lu b

    B ee th o v en ] , R io d e Jan e i r o , 2 7 ju n . 1 8 8 6 ; 1 2

    ag o . 1 8 8 7 . L o ca l i zação n o ace r v o : DI MAS.

    [ R e t r a t o d e A r t h u r N a p o l e ã o ] .

    [ S. 1., 1 8 - ]. 1 f o to g r a f i a . L o ca l i zação : DI M AS .

    A c o m p a n h a r o p o v o

    Fr o n t i sp í c io d o n o v o th ea t r o São L u iz

    in au g u r ad o n o d i a 1 d e Jan e i r o d e 1 8 7 0 .   Vida

    Fluminense , R io d e Jan e i r o , n . 1 0 6 , 8 j an . 1 8 7 0 .

    L o ca l i zação n o ace r v o : PR SOR 0 2 1 5 4 ( 1 - 4 ] .

    D U N L O P , C h a r l e s J . T h e a t r o L í r ic o .

    In: .

      Rio Antigo.

      F o t o g r a f i a s d e A u g u s t o

    Mal t a , Mar c Fe r r ez , Geo r g e L eu z in g e r , E .

    A . Mo r t im er e o u t r o s . V in h e t a s d e Ân g e lo

    Ag o s t in i . R io d e Jan e i r o : L aem m er t , [ 1 9 5 5 ] .

    L o ca l i zação n o ace r v o : I C ON 6 . 3 . 4 v o lu m e I

    B U V E L O T , L o u i s .  Praça da Constituição.

    [ S . I .] : L i th . Hea to n e R e n sb u r g , 1 8 4 5 .

    L o ca l i za ção n o ace r v o : I C O N C l , 1 , 2 7 .

    A S S I S , M a c h a d o d e .  As forcas caudinas:

    comédia em dois atos.  [S.I. : 19-J. 67 p.

    O r i g i n a l . M a n u s c r i t o . L o c a l i z a ç ã o n o a c e r v o :

    M S S 5 0 , 4 , 0 0 2 .

    M O N T E I R O , D o m i n g o s J ac y.  Pareceres

    censórios para o Conservatório Dramático

    Brasileiro.  R io d e Jan e i r o , 2 1 m ar . 1 8 6 4 .

    C o l e ç ã o C o n s e r v a t ó r i o D r a m á t i c o B r a s i l e i r o .

    O r i g i n a l e a u t ó g r a f o . M a n u s c r i t o e i m p r e s s o .

    Pa r ece r p a r a a p eça O   pomo da discórdia, de

    Mach ad o d e Ass i s . L o ca l i zação n o ace r v o :

    M S S 4 9 , 7 , 0 1 7

    D U M A N O I R ; C L A I R V I L L E ; C O R D I E R , J .

    Os burgueses de Paris: comédia em três atos

    e seis quadros.  T r a d u z i d a p o r M a c h a d o d e

    Assis . [S. I . : 18- ] . 71 p . Cópia . Manuscr i to .

    L o ca l i zação n o ace r v o : MSS 1 6 , 1 , 0 1 4 .

    A S S I S , M a c h a d o d e .  Os deuses de casaca.

    R io d e Jan e i r o : T y p . d o I m p e r i a l I n s t i t u to

    Ar t í s t i co , 1 8 6 6 . B ib l io th eca d e Fr an c i sco

    R a m o s P a z . C o n t é m d e d i c a t ó r i a e a u t ó g r a f o .

    L o ca l i zação n o ace r v o : SOR 8 0 , 1 , 6 .

    A S S I S , M a c h a d o d e .  Tu só, tu, puro amor.

    R io d e Jan e i r o : L o m b ae r t s ô c C . , 1 8 8 1 .

    L o ca l i zação n o ace r v o : SOR 8 0 . 1 . 1 6 .

    A S S IS , M a c h a d o d e .  Theatro de Machado de

    Assis. Rio de Janeiro:  T y p . d o Diá r io d o R io

    d e Jan e i r o , 1 8 6 3 . L o ca l i zação n o ace r v o : SOR

    8 0 . 1 . 3 .

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    64/68

    Fotos dc Carolina jovem

    A C H A D O D E A SS IS E O R O S T O D A C I D A D E

    S c c u f o r a c on t a r a s me mór i a s da i n f â nc i a ,

    d e i x o a s e m a n a n o m e i o , r e m o n t o o s t e m p o s

    e f a ç o um vo l ume

    LEU ZIN G E R , G e o r g e . R i o d e J a n e i ro e

    seu por to do Livramento . In: .

      Álbum

    de pbotogravuras do Rio de Janeiro.  Rio de

    Janeiro: [ s . n . , i8 - | . i v . Fotogravura co lor ida

    à mão , em três fo lhas. Gravura de G. & C.

    Lo c a l i z a ç ã o n o a c e r v o : IC O N A R M

      28 . 5 . 3 .

    MA R TIN ET, J . A .  Cemeterio Inglez na

    Gamboa.

      [Rio de Janeiro] : Off ic ina Heaton e

    R e n sb u r g ,  [18- ] .  Litograf ia p&b. Loca l ização

    n o a c e r v o : IC O N V o l .

      113

      Mart inet .

    CICÉRI, Eugène; BENOIST, Phi l ippe .

    Prancha n.

      5:

      a Prainha (da Saúde). Litografia.

    In: . Série de nove vistas do Rio de Janeiro.

    Litogravura. Paris: Imp. Lemercier,

      [ 1852) .

    Lo c a l i z a ç ã o n o a c e r v o : IC O N V o l .

      1 1 5

      Cicéri.

    A S S EN TO d e b a t i sm o d e Ma c h a d o d e A ss i s .

    Capela de Nossa Senhora do Livramento , 13

    n o v .  1 8 3 9 .  Fac-símile . 1 f . Assina do pe lo

    v igár io José Francisco da Si lva Cardoso .

    F u n d o / C o l e ç ã o D e c i m a l . Lo c a l i z a ç ã o n o a c e r v o :

    MS S 1 - 46 , 14 , 12 .

    A LMA N A K A d m i n i s t r a t i v o Me r c a n t i l e

    Industr ia l do Rio de Janeiro para o Anno

    Bisssexto de

      1 8 4 4 .

      Rio de Janeiro: Typ.

    Universa l de Laemmert ,  1 8 4 6 .  Lo c a l i z a ç ã o

    n o a c e r v o : S O R P 0 1 A , 0 1 , 1

    - 16 .

    A S S IS , Ma c h a d o d e .

      Chrysalidas.

      Rio de

    Janeiro: Garnier,

      1 8 6 4 .

      Loca l ização no acervo:

    S O R  8 0 . 1 . 4 .

    P o l í t i c os , poe t a s , d r a ma t u r gos

    M A C H A D O d e A s s i s a o s

      25

      a n o s , s e n t a d o ,

    a p o i a n d o - se a u m a m e sa .

      [ 1 8 6 4 ] .

      1 fo tograf ia .

    Loca l ização no acervo:

    I C O N R e t .  2 / F i o -  10  b.

    P A N TEO N d a S e m a n a I l l u s t r a d a :

    representando sucessos de

      1 8 6 4 ;

      entre eles, a

    p u b l i c a ç ã o d a s

      Crisálidas. Semana Illustrada,

    [Rio de Janeiro ,

      186- ] .

      1 fo tograf ia . Loca l ização

    no acervo: ret .

      2/F4.

    ASSIS, Machado de . Ela .  Marmota Fluminense:

    jorna l de modas e var iedades, Rio de Janeiro , n .

    539» P- 3»

      1 2

      Í

    an

    -

      j

    8 5 5 - Lo c a l i z a ç ã o n o a c e r v o :

    PR-SOR   00284 [ 3 ] -

    ASSIS, Mac had o de . Soneto : à l ima . sra . D. P. J .

    A .  Periódico dos Pobres:  fo lha cr í t ica not ic iosa e

    recreat iva , Rio de Janeiro , ano

      5,

      n.

      1 0 3 ,

      p.

      4, 3

    o u t .  1 8 5 4 .  Loca l ização no acervo:

    P R - S O R

      0 2 2 8 0 [ 3 ] .

    1 6 - 6 3

    ASSIS, Machado de . Versos a Corina .

    Correio Mercantil

    , Rio de Janeir o, n.

      80,

    p.   2, 21  mar.  1 8 6 4 .  Loca l ização no acervo:

    PR-SPR

      00001 [ 29 ] .

    ASSIS, Machado de .  Ao proscrito Ch.

    Ribeyrollez.

      [S. 1.],  1 8 5 9 .  Ma n u sc r i t o .

    A u t ó g r a f o .

      2

      p . Loca l ização no acervo:

    MS S 1

    - 07 , 10 , 041 .

    ASSIS, Machado de . Os  arlequins.  [S. 1.],

      1864 .

    Ma n u sc r i t o . A u t ó g r a f o

      4

      p . Loca l ização no

    acervo: MSS 1- 0 7 ,1 0 , 043 .

    ASSIS, Machado de .

      Uma flor? Uma lágrima.

    [S. 1.], out.  1 8 5 8 .  Ma n u sc r i t o . A u t ó g r a f o .  2  p.

    Loca l ização no acervo: MSS 1

    - 07 , 10 , 044 .

    C O N S U LTA P ú b li c a  1 8 5 4 - 5 6 .  Do reg istro de

    le i tores da Bibl io teca Naciona l , contém re lação

    de obras emprestadas a Machado de Assis e

    respect ivas datas. Loca l ização no acervo:

    MS S I - 1 6 ,

      0 4 , 2 0 .

    ASSIS, Machado de .  Desencantos: phantasia

    dramática.  Rio de Janeiro: Paula Brito,

      1861 .

    Local ização no acervo: SOR  80 . 1 . 1 .

    A cr í t ica dec idi rá se a obra

    c or r e sponde a o i n t u i t o

    M A C H A D O d e A s s i s a o s

      3 4

      anos e José de

    Alencar.

      Arcbivo Contemporâneo

    , Rio de

    Janeiro , ano 1 , n .

      10, 30

      jan.

      1 8 7 3 .

      Capa . 1

    fo tograf ia . Loca l ização no acervo:

    IC O N R e t .

      2 ^ 7 - 7 3 .

    [Retrato de Carolina Xavier de Novais) . [S. 1. ,

    18 - ) . Reprod ução . 1 fo tograf ia . Loca l iza ção

    no acervo: MSS Coleção Paulo Tacla .

    (Retrato de Carolina Xavier de Novais] . [S. 1. ,

    [18- ] .

      Reproduçã o . 1 fo tograf ia . Loca l ização no

    acervo: MSS Coleção Paulo Tacla .

    KLUMB, Revert Henrique . [Passe io Públ ico ] ,

    Rio de Janeiro [ca.  1 8 6 0 ] .  Lo c a l i z a ç ã o n o

    a c e r v o : IC O N F O TO S - F IC H . 1 . 2 ( 5 ) .

    KLUMB, Revert Henrique . [Passe io Públ ico ] ,

    Rio de Janeiro [ca .  1 8 6 0 ] .  Lo c a l i z a ç ã o n o

    a c e rv o : IC O N F O TO S - F IC H . 1. 2 ( 24 ) .

    KLUMB, Revert Henrique. L'Eglise da Lapa,

    et le Couvent de S

    a

      Thereza , Rio de Janeiro

    [ca.  1860] .

      vue prise de la terrasse du Jardin

    Public R. H. Klumb.  Loca l izaç ão no acervo:

    IC O N F O TO S - F IC H . 1 . 2 ( 1

    14) .

    D ES MO N S . P r a n c h a

      10:

      panorama da c idade

    de Rio de Janeiro . Vista da Glór ia tomado do

    Passeio Público . In: .

      Panorama da cidade de

    Rio de Janeiro.

      Paris: Imp. Lemercier,  [ 1854] .

    Litogravura . Loca l ização no acervo:

    ICON E:g:II-Desmons (pastas 1-2) .

    Os manuscr i tos da Bibl io teca Naciona l não

    deixam de produzir surpresas. Uma delas

    ve io da Coleção Paulo Tacla , jorna l ista de

    ascendência s ír ia , radicado no Rio de Janeiro ,

    que dedicou vár ias décadas de sua v ida a

    promover a união luso-brasi le ira .

    Em 1 9 6 5 , u m d e se u s c o r r e sp o n d e n t e s

    portugueses , o professor Manuel Corrêa de

    Barros, v is i tou a Universidade do Estado

    da Guanabara , onde lhe o fertaram as obras

    c o m p l e t a s d e Ma c h a d o d c A ss i s . O f a t o

    é mencionado numa carta a Paulo Tacla ,

    acresc ido de uma importante informação:

    em sua juventude , Caro l ina Xavier de Novais ,

    esposa de Machado de Assis , fora muito

    amiga da avó do remetente , Antónia Amél ia

    Mo u t i n h o d e S o u sa .

    Manuel Corrêa de Bastos se refere a essa l igação

    de forma casua l , uma "co inc idência" que ,

    segundo e le , ve io se somar às recordações de sua

    v iagem ao Brasi l . Paulo Tacla , porém, parece ter

    se interessado em saber mais - e o resultado fo i

    uma troca de correspondência que culminou,

    cm janeiro de 1966 , no env io de reproduções

    de fo tograf ias e documentos re la t ivos à amizade

    entre os Mout inho de Sousa e os Xavier de

    N o v a i s .

    Segundo apurou Barros, sua avó era amiga

    d e C a r o l i n a p e l o m e n o s d e sd e 1 8 6 0 , h a v e n d o

    também grande int imidade entre os irmãos

    d e a m b a s , A n t ô n i o Mo u t i n h o d e S o u sa e

    Faust ino Xavier de Nova is . Sousa esteve no

    Brasi l entre 1859 e 1863 , e já em 1860 conhecia

    Ma c h a d o d e A ss i s , q u e l h e d e d i c o u u m p o e m a

    por ocasião de seu casamento . Barros informa

    ainda que há mais retratos dc Caro l ina no

    P o r t o , b e m c o m o l i v r o s e o u t r o s d o c u m e n t o s

    c o m d e d i c a t ó r i a s d e Ma c h a d o d e A ss i s a

    A n t ô n i o Mo u t i n h o d e S o u sa .

    Coincidência ou s incronic idade? O fa to é

    que esse achado inesperado , num dos úl t imos

    pacotes da Coleção Paulo Tacla a serem

    abertos, e justamente no momento em que se

    p r e p a r a o c a t á l o g o d a Ex p o s i ç ã o Ma c h a d o d e

    Assis , nos enche de entusiasmo .

    Ana Lúcia Merege

    D i v i sã o d e Ma n u sc r i t o s d a

    F u n d a ç ã o B i b l io t e ca N a c i o n a l

  • 8/18/2019 Machado de Assis, Cem Anos de Uma Cartografia Inacabada

    65/68

    M A C H A D O d e A s s i s e a l g u n s p e r s o n a g e n s d o

    s e u r o m a n c e  Ressurreição. Semana Illustrada,

    n . 5 9 7 , 1 8 7 2 . 1 f o to g r a f i a . L o ca l i zaç ão n o

    a c e rv o : I C O N R e t . 2 / F 3 .

    R E S S U R R E I Ç Ã O , r o m a n c e d e M a c h a d o d e

    Assis . O  Mosquito, R io de Jan eir o , n . 138 , p . 3 ,

    4 m a io 1 8 7 2 . L o ca l i zação n o ace r v o :

    PR - SOR 2 1 4 7 [ 2 ] .

    ASSI S , Mach ad o d e . A S . E x . o s r . co n se lh e i r o

    Jo sé d e Alen ca r .  Correio Mercantil,  Rio de

    Jan eiro , an o 25 , n . 6o , p . 2 , 1 mar . 186 8.

    L o ca l i zação n o ace r v o : PR - SPR 0 0 0 0 1 [ 5 1 ] .

    A S S IS , M a c h a d o d e .  Carta a Jose Carlos

    Rodrigues.  R io d e Jan e i r o , 2 5 j an . 1 8 7 3 .

    2 f . , 3 p . Au tó g r a f o . Or ig in a l . C o leção Jo sé

    C ar lo s R o d r ig u es . L o ca l i zação n o ace r v o :

    MSS I - 0 3 , 0 1 , 0 4 4 .

    A S S IS , M a c h a d o d e .  Carta a Ramos Paz.

    [S. 1.] , 19 nov. [18-J. 2Í. , 4p. Original.

    A u t ó g r a f o . C o l e ç ã o R a m o s P a z . L o c a l i z a ç ã o

    n o ace r v o : MSS 1 - 4 , 2 , 4 8 .

    A S S I S , M a c h a d o d e .  Contos fluminenses.  R io

    d e Jan e i r o : Ga r n i e r . L o ca l i zação n o ace r v o :

    S O R 8 1 . 3 . 1 3 .

    A S S IS , M a c h a d o d e .   Phalenas.  R io d e Jan e i r o :

    Ga r n i e r , 1 8 7 0 . L o ca l i zação n o ace r v o :

    F B N / S O R 8 0 , 1 , 8 .

    A S S I S , M a c h a d o d e .  Ressurreição.  R io d e

    Jan e i r o : Ga r n i e r , ( 1 8 7 2 ] . L o ca l i zação n o

    a c e r v o : S O R O R - 8 0 , 1 , 3 3 .

    A S S I S , M a c h a d o d e .  Histórias da meia-noite.

    R io d e Jan e i r o : Ga r n i e r , [ 1 8 7 3 ] . ( C o l l ecção

    d o s Au to r e s C e leb r e s d a L i t t e r a tu r a B r a s i l e i r a ) .

    L o ca l i zação n o ace r v o : FB N/SOR 8 1 . 3 . 1 6 .

    A S S IS , M a c h a d o d e .  A mão e a luva.  Rio

    d e Jan e i r o : Go m es d e Ol iv e i r a : T y p . d o

    Glo b o , 1 8 7 4 . ( Sé r i e B ib l io t eca d o Glo b o ) .

    C o leção B ib l io th eca d e Fr an c i sco R am o s Paz .

    L o ca l i zação n o ace r v o : SOR 8 0 . 1 . 1 1 .

    Ne n h u m esc r i t o r t ev e em m a i s

    a l to g r au a a lm a b r a s i l e i r a

    C I C É R I , E u g èn e ; B E NOI ST , Ph i l i p p e .

    Pr an c h a n . 1 : R io d e Jan e i r o t o m ad o d e B o a

    Vista da Ti j uca . In : . Série de nove vistas

    do Rio de Janeiro.  L i to g r av u r a . Pa r i s : I m p .

    L em er c i e r , [ 1 8 5 2 ] . L o ca l i zação n o ace r v o :

    I C ON Vo l 1 1 5 C icé r i .

    L E U Z I N G E R , G e o r g e . ( B o a ] V i s t a , T i j u c a : l a d o

    d i r e i t o . [ 1 8 6 5 - 1 8 7 4 ) . 1 f o to , p ap e l a l b u m in ad o ,

    p ô cb . L o ca l i zação n o ace r v o :

    I C O N F O T O S - A R M . 9 - 2 . 4 ( i 5 ) .

    D E S M O N S . P r a n c h a 1 1 . P a n o r a m a d a

    c id ad e d e R io d e Jan e i r o t o m ad o d a ch áca r a

    d o Sr . B a r ão d e Mau á a v ô o d e p á ssa r o .

    In: .  Panorama da cidade de Rio de

    Janeiro.  L i to g r a v u r a . Pa r i s : I m p . L em er c i e r ,

    [ 1 8 5 4 ] . L o ca l i zação n o ace r v o :

    I C ON E :g : I I - Desm o n s ( p a s t a s 1 - 2 ) .

    ASSI S , Mach ad o d e . [ Po em a sem t í t u lo ] . R io

    d e Jan e i r o , 2 5 ag o . 1 8 7 6 . 2 p . Or ig in a l e

    a u t ó g r a f o . M a n u s c r i t o . P r i m e i r o v e r s o :

    " Ó C r i s t o , e m q u e a l m a p e n e t r o u t e u n o m e " .

    An ex o : t ex to em p r o sa . C o leção L i t e r a tu r a .

    L o ca l i zação n o ace r v o : MSS 1 - 0 7 , 1 0 , 4 2 .

    C O N T R A T O c e l e b r a d o e n t r e M a c h a d o d e

    Ass i s e o ed i to r B ap t i s t e - L o u i s Ga r n i e r p a r a a

    p r im e i r a ed i ção d a o b r a  Helena do Vale.  Rio

    d e Jan e i r o , 2 9 ab r . 1 8 7 6 . 2 d o e . ( 1 p . ) . Or ig in a l

    e au tó g r a f o . I n c lu i o r ec ib o d a im p o r t ân c i a

    p ag a p o r e s t e c