os cem anos da república

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E B 2,3 De Azeitão 7º I Ano Lectivo 2009/2010 Realizado por: Nuno Lérias nº 10 Filipe Cordeiro nº 13 OS 100 ANOS DA REPÚBLICA

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Page 1: Os cem anos da república

E B 2,3 De Azeitão 7º I

Ano Lectivo 2009/2010

Realizado por:

Nuno Lérias nº 10

Filipe Cordeiro nº 13

OS 100 ANOS DA

REPÚBLICA

Page 2: Os cem anos da república

IntroduçãoCRONOLOGIA DA REPÚBLICA

Antecedentes

O 5 de Outubro de 1910

A 1ª RepúblicaPERSONALIDADES DA REPÚBLICA

Vida e ObraAS CONQUISTAS E OS IDEAIS DA REPÚBLICAOS SIMBOLOS DA REPÚBLICA

Bandeira

Hino ( letra e música)Conclusão

ÍNDICE

Page 3: Os cem anos da república

Com este trabalho vamos mostrar aos nossos colegas

a importância dos cem anos da República.

Espero que gostem do nosso trabalho.

INTRODUÇÃO

Page 4: Os cem anos da república

1913

O governo cede a câmara municipal de Lisboa o Paço Patriarcal para serem instaladas repartições

O governo de Duarte Leite demite-se 1915

Renuncia ao mandato de senadores

Organização de uma expedição militar para Angola 1917

Protestos em Lisboa 1921

O azeite e o açúcar amarelo são racionados por edital 1923

Confrontos entre populares e a polícia em Lisboa e no Porto

Protestos contra o militarismo e a guerra 1926

É fechado o jornal "O Dia" de Lisboa

Amâncio de Alpoim critica a administração danosa do Banco de Portugal

CRONOLOGIA DA REPÚBLICA

Page 5: Os cem anos da república

O movimento revolucionário de 5 de Outubro de 1910 deu-se em natural sequência da acção doutrinária e política que, desde a criação do Partido Republicano, em 1876, vinha sendo desenvolvida por este partido, cujo objectivo primário cedo foi o da simples substituição do regime.Ao fazer depender o renascimento nacional do fim da monarquia o Partido Republicano punha a questão do regime acima de qualquer outra. Ao canalizar toda a sua acção política para esse objectivo o partido simplificava grandemente o seu fim último, pois obtinha ao mesmo tempo três resultados: demarcava-se do Partido Socialista, que defendia a colaboração com o regime em troca de regalias para a classe operária; polarizava em torno de si a simpatia de todos os descontentes; e adquiria uma maior coesão interna, esbatendo quaisquer divergências ideológicas entre os seus membros.Por isto, as divergências dentro do partido residiam mais em questões de estratégia política do que de ideologia. O rumo ideológico do republicanismo português já fora traçado muito antes, com as obras de José Félix Henriques Nogueira, e pouco se foi alterando ao longo dos anos, excepto em termos de adaptação posterior às realidades do país. Para isso contribuíram as obras de Teófilo Braga, que tentou concretizar as ideais descentralizadoras e federalistas, abandonando o carácter socialista em prol dos aspectos democráticos. Esta mudança visava também não antagonizar a pequena e média burguesia, que se tornaria uma das principais bases de militância republicana. No entanto, o abandono dos interesses do proletariado acabaria por trazer muitos dissabores e dificuldades á Primeira República Portuguesa.

ANTECEDENTES

Page 6: Os cem anos da república

As movimentações militares da revolução do 5 de Outubro iniciaram-se no dia 3 de Outubro pelas 3 da madrugada. Foi nessa altura que os soldados da Infantaria 16 se instalaram no cimo da Avenida da Liberdade onde se juntaram as baterias do Regimento de Artilharia 1. Nessa zona instalar-se-ia o quartel-general dos revolucionários chefiados pelo comissário naval Machado Santos.A marinha aderiu imediatamente à revolta tendo-se juntado outros militares de baixa patente de ideais republicanos. Os navios Adamastor e São Rafael prepararam-se para o bombardeamento ao Palácio das Necessidades, que se veio a efectuar no dia seguinte. Não obstante a oposição do cruzador D. Carlos, as operações navais rapidamente foram controladas.Entretanto, mal se soube do início das operações, registou-se uma grande agitação entre a população que rapidamente se prestou a ajudar os revoltosos. Há que salientar neste aspecto a acção da Cartonaria que desempenhou um papel importante no sucesso do golpe militar.As tropas terrestres tinham-se instalado na Rotunda onde sofriam um forte bombardeamento das forças monárquicas. Na madrugada do dia 4 a situação dessas tropas podia considerar-se desesperante, chegando ao ponto do capitão Sá Cardoso admitir a hipótese de depor as armas. Todavia Machado Santos não se conformou com a situação dizendo que preferia morrer a entregar as armas. Foi a tenacidade deste homem que possibilitou um autêntico volte-face na situação. No dia seguinte ele escrevia: "Tenho a honra de comunicar que as forças do meu comando, acampadas na Rotunda da Avenida, venceram as tropas monárquicas. Escusado será lembrar o que foram para as forças que tive a honra de comandar essas horas terríveis de luta de um contra dez. " (Relatório do comandante Machado Santos ao Governo Provisório).

O 5 DE OUTUBRO DE 1910

Page 7: Os cem anos da república

A Primeira República Portuguesa (também referida como República parlamentar), foi o sistema político que sucedeu ao Governo Provisório de Teófilo Braga, de 1910 a 1926. Instável devido a divergências internas entre os mesmos republicanos que originaram a revolução de 5 de Outubro de 1910, neste período de 16 anos houve sete Parlamentos, oito Presidentes da República e 45 governos.

1ª REPÚBLICA

Page 8: Os cem anos da república

Teófilo Braga (1910-1911)-(Chefe do Governo Provisório)

Manuel de Arriaga (1911-1915)-(Primeiro Presidente eleito)

Teófilo Braga (1915) Bernardino Machado (1915-1917) Sidónio Pais (1917-1918) João do Canto e Castro (1918-1919) António José de Almeida (1919-1923) Manuel Teixeira Gomes (1923-1925) Bernardino Machado (1925-1926)

PRESIDENTES

Page 9: Os cem anos da república

João Chagas (4 de Setembro de 1911-13 de Novembro de 1911)

Augusto Vasconcelos (13 de Novembro de 1911-16 de Junho de 1912)

Duarte Leite (16 de Junho de 1912-9 de Janeiro de 1913)

Afonso Costa (9 de Janeiro de 1913-9 de Fevereiro de 1914)

Bernardino Machado (9 de Fevereiro de 1914-12 de Dezembro de 1914)

Vítor Hugo de Azevedo Coutinho (12 de Dezembro de 1914-28 de Janeiro de 1915)

Joaquim Pimenta de Castro (28 de Janeiro de 1915-14 de Maio de 1915)

Junta Constitucional (14 de Maio de 1915-17 de Maio de 1915) José Norton de Matos António Maria da Silva José de Freitas Ribeiro Alfredo de Sá Cardoso Álvaro de Castro

José Ribeiro de Castro (17 de Maio de 1915-29 de Novembro de 1915)

Afonso Costa (29 de Novembro de 1915-16 de Março de 1916)

António José de Almeida (16 de Março de 1916-25 de Abril de 1917)

Afonso Costa (25 de Abril de 1917-8 de Dezembro de 1917)

Sidónio Pais (8 de Dezembro de 1917-23 de Dezembro de 1918)

João Tamagnini de Sousa Barbosa (23 de Dezembro de 1918-27 de Janeiro de 1919)

José Relvas (27 de Janeiro de 1919-30 de Março de 1919)

Domingos Leite (30 de Março d e1919-30 de Junho de 1919)

Alfredo de Sá Cardoso (30 de Junho de 1909-21 de Janeiro de 1920)

Domingos Leite (21 de Janeiro de 1920-8 de Março de 1920)

António Maria Baptista (8 de Março de 1920-6 de Junho 1920)

PRIMEIROS-MINISTROS

Page 10: Os cem anos da república

Nome: Abel Acácio de Almeida Botelho, Afonso Augustode Costa, Afonso Pala Alfredo, Ernesto de Sá Cardoso Alfredo Keil, Alfredo Leal Álvaro, Poppe Amaro, Justiniano de Azevedo Gomes, Anselmo Braamcamp Freire António, Amaral Leitão.

PERSONALIDADES DA REPÚBLICA

Page 11: Os cem anos da república

António Amaral Leitão nasceu no dia 7 de Março de 1845 em Farminhão, Viseu. Militar no Regimento de Infantaria 10 no Porto, foi um dos principais impulsionadores da revolta de 31 de Janeiro de 1891. Como a revolução fracassou a maioria dos envolvidos, militares, estudantes, intelectuais, foram presos ou tiveram de fugir. O capitão Leitão tentou escapar disfarçado e fugiu a cavalo para Viseu, mas foi denunciado às autoridades por um padre que o reconheceu. Acabou por ser preso e julgado pelo Conselho de Guerra que o condenou a seis anos de prisão ou em alternativa a 20 anos de degredo em Angola. Esta foi a sua escolha.

Vida e Obra de António Amaral Leitão

Page 12: Os cem anos da república

A situação da mulher portuguesa, condicionada pelos costumes e pelas leis, era idêntica à das mulheres da Europa e, tal comos as suas congéneres, procurou melhorar as suas condições de vida.

Em pleno século XIX, segundo o Direito Português, herdado do Direito Romano, a situação da mulher na família era precária. Só o marido exerce o poder, tendo autoridade para maltratar a mulher, que lhe deve obediência. Só ao chefe de família, ou seja, ao homem, compete exercer autoridade sobre os filhos.

O Código Civil de 1867 melhora um pouco este quadro ao conceder à mãe o poder sobre os filhos quase em equivalência com o pai, mas tudo o resto permanece.

A mulher casada não pode assumir qualquer compromisso ao exercer uma profissão e, no caso de ter uma ocupação fora do lar, não lhe é permitido dispor do seu salário.

Os protestos femininos são numerosos, corroboradas pelas ideias dos movimentos feministas, ideias essas que circularam em grupos de reflexão constituídos por algumas mulheres instruídas.

Neste ambiente propício tem inicio, já no século XX a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, criada em 1909 pela médica Adelaide Cabete, a escritora Ana de Castro Osório e a professora Maria Veleda.

Com a proclamação da primeira Republica em 1910, a acção destas figuras femininas e das sócias da Liga tem como resultado alterações fundamentais no Código Civil, nomeadamente:

- Novas leis sobre o casamento, baseado na igualdade aprovação da lei do divórcio, tendo o marido e a mulher os mesmos direitos

Outras vantagens são conseguidas com a Constituição de 1911: - A mulher pode aceder à função pública - O acesso à escolaridade obrigatória (dos 7 aos 11 anos) abrange os dois sexos.

AS CONQUISTAS E OS IDEIAS DA REPÚBLICA

Page 13: Os cem anos da república

Símbolos Da República

Page 14: Os cem anos da república

BANDEIRAS

Bandeira: o verde

significa a esperança ,

o vermelho o sangue

derramado pelos

portugueses,

Page 15: Os cem anos da república

Hino Heróis do mar, nobre povo,Nação valente, imortal, Levantai hoje de novoO esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória,

Ó Pátria sente-se a vozDos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutarContra os canhões marchar, marchar!

Desfralda a invicta Bandeira,À luz viva do teu céu!Brade a Europa à terra inteira:Portugal não pereceuBeija o solo teu jucundoO Oceano, a rugir d'amor,E teu braço vencedorDeu mundos novos ao Mundo!

Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutarContra os canhões marchar, marchar!

Saudai o Sol que despontaSobre um ridente porvir;Seja o eco de uma afrontaO sinal do ressurgir.Raios dessa aurora forteSão como beijos de mãe,Que nos guardam, nos sustêm,Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutarContra os canhões marchar, marchar!

Música: Alfredo KeilLetra: Henrique Lopes de Mendonça

Page 16: Os cem anos da república

Com base neste trabalho aprendemos mais sobre este trabalho espero que tenham gostado de ver o nosso trabalho.

CONCLUSÃO