cei conflitos territoriais e de nacionalidades

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Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

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Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Muitos movimentos separatistas que existem hoje na área da antiga União Soviética (URSS, composta pelos países:Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Transcaucásia, Estônia, Lituânia, Letônia, Moldávia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão,Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguistão e Tadjiquistão) ainda remontam da época do final do país, em1991, que deu à região uma nova configuração, com novos países.

Muitos territórios ainda brigam pelo reconhecimento de sua independência.

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A “política do liquidificador”, implementada por Stalin nos anos 1930-1940, que consistia na migração forçada deuma etnia para repúblicas com outras nacionalidades (visando embaralhar as inúmeras etnias no imenso país) hojecobra o seu preço (levando um grupo contra o outro).

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A Rússia, embora povoada por 83% de pessoas de origem étnica russa, também é constituída de mais de 60 gruposétnicos/nacionais distintos, algum deles sendo maioria em áreas nas quais existem grandes riquezas naturais eminerais.

Em contrapartida, existem 25 milhões de russos que vivem sob uma bandeira diferente (espalhados por outrospaíses da CEI).

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O Cáucaso, uma zona geoestratégica, é considerado um verdadeiro barril de pólvora com suas repúblicas separatistas e conflitos de múltiplos componentes étnicos.

Mar Cáspio

MarNegro

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A região do norte do Cáucaso, onde se situam asrepúblicas da Chechênia, da Iguchétia e doDaguestão.

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Na Rússia existe uma organização política um pouco diferente.

Existem cidades federais que são quase estados (Moscou e São Petersburgo antiga Leningrado), províncias (estados) quepossuem uma certa autonomia (mas o presidente pode nomear e tirar os governos-diferente do Brasil) e existem também aschamadas Repúblicas Russas (21)

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As Repúblicas Russas são unidades federativas que têm uma certa autonomia (A Rússia acabou incorporando muitas culturas,inclusive etnicamente e religiosamente)

Com a fragmentação do Império russo(pós-Primeira Guerra Mundial) e mais tarde com o surgimento da URSS, ainda se conseguemanter essas regiões sob controle, a fragmentação da URSS em 1991 deu independência a alguns desses povos.

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Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Quando a URSS se desintegra a formaçãoespacial é:

-Rússia no centro,

-no Mar Báltico: Estônia, Letônia eLituânia (3 ex-repúblicas soviéticas qficaram independentes),

-no leste europeu: Bielorússia, Ucrânia eMoldávia,

-no Cáucaso: Azerbaijão, Geórgia,Armênia e

-na Ásia Central : o Tadjiquistão,Quirguistão, Cazaquistão, Uzbequistão eTurcomenistão

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Quando a URSS se desintegra a formação espacial é:-Rússia no centro,-no Mar Báltico: Estônia, Letônia e Lituânia (3 ex-repúblicas soviéticas q ficaram independentes),-no leste europeu: Bielorússia, Ucrânia e Moldávia,-no Cáucaso: Azerbaijão, Geórgia, Armênia e-na Ásia Central : o Tadjiquistão, Quirguistão, Cazaquistão, Uzbequistão e Turcomenistão

Todos esses países foram URSS ou império russo em algum momento, e todos eles ficaram independentes.

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Já que existem tantas etnias, grupos diferentes, uma forma de evitar o separatismo é dar a eles um grau de autonomia (religiosa,linguística, feriados, um pouco de autonomia política – no sentido desse governo não poder ser destituído).

Não é o suficiente para muitos povos.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Já que existem tantas etnias, grupos diferentes, uma forma de evitar o separatismo é dar a eles um grau de autonomia (religiosa,linguística, feriados, um pouco de autonomia política – no sentido desse governo não poder ser destituído).

Não é o suficiente para muitos povos.

Povo que se enxerga como um povo dominado e não quer ser russo.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Quando se fala “República Russa” não estamos falando necessariamente do país Rússia, mas sim de uma unidade federativa daRússia (como se fosse um pedaço, um estado – é uma comparação que no Brasil não existe é um estado com mais independênciado que os outros.)

De onde vem essa autonomia maior?

Vem do fato de ser um grupo muito diferenciado (étnica, religiosa, etc... e essa diferença poderia gerar conflitos e separatismo)

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A Rússia atualmente é uma potência energética e essas repúblicas são fundamentais para o país pois são pontos de passagem dopetróleo do Mar Cáspio , Ásia Central, para a Europa (monopoliza esse petróleo, nessa região - Europa dependeaproximadamente de 50% até 70% do petróleo russo)

Algumas dessas repúblicas separatistas estão nesse local de passagem, a Rússia perderia esse controle.

A Rússia tem 21 repúblicas nessa mesma situação, e ela teme que se uma conseguir a independência ocasione um efeito emcadeia (dominó).

Oleodutos vindos do Mar Cáspio atravessam a Chechênia

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Em abril/2013, um atentado atribuído a dois irmãos chechenos matam três pessoas durante a maratona de Boston, nos EUA, ecoloca em evidência as lutas separatistas do Cáucaso.

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Foco de conflito entre Armênia e Azerbaidjão, a região deNagorno-Karabakh está encravada em território azeri.

O país tem maioria muçulmana, mas nessa região quase 80%da população é armênia e cristã.

Nagorno-Karabakh

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NAGORNO-KARABAKH Conflito AZERBAIJÃO

Rússia, Armênia Aliados EUA, Turquia

cristãos Principal Problema(RELIGIOSO/TERRITORIAL)

muçulmanos

Restabelecer controle de território perdido durante a

URSSPrincipal Interesse

Estabelecer área de influência no Cáucaso

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Foco de conflito entre Armênia e Azerbaidjão, a região deNagorno-Karabakh está encravada em território azeri.

O país tem maioria muçulmana, mas nessa região quase 80%da população é armênia e cristã.

Nagorno-Karabakh

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Foco de conflito entre Armênia e Azerbaidjão, a região deNagorno-Karabakh está encravada em território azeri.

O país tem maioria muçulmana, mas nessa região quase 80%da população é armênia e cristã.

Nagorno-Karabakh

País Maioria Religiosa

(%) da população

Turquia Muçulmanos (98% Islam.)

Rússia Cristãos (82% ortod.)

Azerbaijão Muçulmanos (94,8% Islam.)

Armênia Cristãos (94% ortod.)

Geórgia Cristãos (82% ortod.)

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Esse território, habitado por armênios, foi entregue pelo governo soviético ao Azerbaijão em 1923, o que não foi contestado naépoca, porque em 1915 a Turquia, num verdadeiro genocídio, havia exterminado 2 milhões de armênios.

"Os turcos alegavam que os armênios precisavam deixar suas casas por causa do avanço das tropas daEntente e organizavam caravanas de morte, formadas por mulheres, crianças e idosos. Muitos levavam achave de casa, achando que iriam voltar", diz o professor de geopolítica James Onnig Tamdjian, de 39anos, neto de armênios que sobreviveram ao genocídio. "No meio do caminho, os armênios sofriamabusos. As mulheres eram violentadas, seus filhos raptados e a maioria morria de fome, sede, doença oufrio. Os poucos que chegavam aos campos de concentração tinham poucas chances de sobreviver."

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Em 1991 depois de autoproclamar-se independente a regiãoé bombardeada pelo governo azeri até 1992, quando a Armêniaconquista o enclave e ocupa uma extensa área ao oeste, criandoum corredor de ligação com seu território (Corredor deLatchine).

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Em 1991 depois de autoproclamar-se independente a regiãoé bombardeada pelo governo azeri até 1992, quando a Armêniaconquista o enclave e ocupa uma extensa área ao oeste, criandoum corredor de ligação com seu território (Corredor deLatchine).

ENCLAVES São regiões (independentes ou não) que ficam dentro de outra nação, não

tendo divisa com outro país, ficando cercado dentro de outro território.

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Em 1993, a Turquia envolve-se no conflito e fecha suas fronteiras com a Armênia.

Neste ano, o Conselho de Segurança da ONU aprova quatro resoluções que exigem o fim das hostilidades entre as partes e aretirada das tropas armênias dos territórios ocupados.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Em 2001, o governo armênio e o azeri não chegam a um acordo sobre a concessão ao enclave do status de república autônoma

do Azerbaidjão. Em 2006, um referendo em Nagorno-Karabakh aprova a Constituição do enclave,que define a região como Estado independente e, em julho de 2012, ocorrem eleições presidenciais no território.

Os EUA tentam mediar uma solução para o conflito em 2012 e 2013, mas a desconfiança ainda permanece: eventuais trocas detiro entre tropas armênias e azeris mantêm a situação tensa.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Em 2001, o governo armênio e o azeri não chegam a um acordo sobre a concessão ao enclave do status de república autônoma

do Azerbaidjão. Em 2006, um referendo em Nagorno-Karabakh aprova a Constituição do enclave,que define a região como Estado independente e, em julho de 2012, ocorrem eleições presidenciais no território.

Os EUA tentam mediar uma solução para o conflito em 2012 e 2013, mas a desconfiança ainda permanece: eventuais trocas detiro entre tropas armênias e azeris mantêm a situação tensa.

Alguns peritos russos consideram que os EUA estimulam intencionalmente esse conflito latente pelo motivo da Armênia se encontrar na fase final de entrada para a União Econômica Eurasiática, uma organização que reúne a Rússia, a Bielorrússia e o

Cazaquistão.

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A União Econômica Eurasiática (UEE) foi concebida a três e ratificada no ano passado em Astana, capital do Cazaquistão. Tendo a Rússia como principal “motor”, este bloco de leste inclui ainda a Bielorrússia, o Cazaquistão, a Arménia e agora também o Quirguistão. São cinco antigas repúblicas soviéticas em busca de um espaço comum económico que rivalize

com a União Europeia no mercado global. http://pt.euronews.com/2015/05/23/uniao-economica-eurasiatica-a-resposta-de-leste-a-uniao-europeia/

http://portugueseindependentnews.com/2014/05/30/vasos-comunicantes/

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Em 2014, as violações ao cessar-fogo tornam-se mais frequentes.

Entre julho e agosto, 13 soldados azeris e cinco armênios morrem nos piores confrontos dos últimos 20 anos.

Devido ao risco de escalada do conflito, o presidente russo Vladimir Putin se reúne com os presidentes daArmênia e do Azerbaidjão para tentar diminuir a tensão. Ambos concordam que as desavenças devem ser

resolvidas de forma pacífica, apesar das dificuldades em encontrar uma solução diplomática que atenda aos dois lados.

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Em 2014, as violações ao cessar-fogo tornam-se mais frequentes.

Entre julho e agosto, 13 soldados azeris e cinco armênios morrem nos piores confrontos dos últimos 20 anos.

Devido ao risco de escalada do conflito, o presidente russo Vladimir Putin se reúne com os presidentes daArmênia e do Azerbaidjão para tentar diminuir a tensão. Ambos concordam que as desavenças devem ser

resolvidas de forma pacífica, apesar das dificuldades em encontrar uma solução diplomática que atenda aos dois lados.

De acordo com diversas fontes, nesse conflito terão morrido de 9 a 16 mil pessoas de ambos os lados

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http://noticias.r7.com/internacional/quatro-soldados-do-azerbaijao-morrem-em-novo-confronto-na-fronteira-com-a-armenia-02082014

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Desde os anos 1990, Abkházia e Ossétia do Suldesafiam o governo da Geórgia reivindicando aindependência.

Apesar de ter Parlamentos e presidentespróprios, os territórios não são reconhecidospela maioria da comunidade internacional.Uma das poucas exceções é a Rússia, país queexerce o controle efetivo das provínciasseparatistas, onde mantém bases militares

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De origem persa, os ossetianos são divididos entre a atual Rússia e a Geórgia por Josef Stálin, quando toda a região fazia parte daUnião Soviética.

Os ossetianos são uma etnia originária das planícies russas ao sul do Rio Don. Eles têm identidade e cultura diferentes da dosgeorgianos e uma língua própria.

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Questão OSSETA Conflito GEÓRGIA

Rússia Aliados EUA, UE

Área que quer ser integrada à Ossétia do Norte (Russia)

Principal Problema(ÉTNICO)

Não se identificam com os georgianos

Restabelecer controle daregião, perdido com o fim

da URSSPrincipal Interesse

Estabelecer influência no Cáucaso, devido as riquezas minerais e posição estratégica

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Os ossetianos do sul querem se juntar à Ossétia do Norte, que éuma república autônoma dentro da Federação Russa.

RSO- República da Ossétia do Sul

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Os georgianos são uma minoria na Ossétia do Sul, representando menos de um terço da população.

A Geórgia rejeita o nome Ossétia do Sul, preferindo chamar a região pelo nome antigo, Samachablo, ou Tskhinvali, a principalcidade da região.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Em 2008, o ataque da Geórgia à Ossétia do Sul gera imediata reação da Rússia. A cooperação entre russos e ossetianosintensifica-se após a guerra. O atual presidente é Leonid Tibilov, eleito em abril de 2012.

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Em 2008, o ataque da Geórgia à Ossétia do Sul gera imediata reação da Rússia. A cooperação entre russos e ossetianosintensifica-se após a guerra. O atual presidente é Leonid Tibilov, eleito em abril de 2012.

Em abril de 2013, a tensão entre Geórgia e Rússia volta a crescer após as forças militares russas construírem cercas em torno daOssétia do Sul, incorporando vilarejos georgianos.

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Em fevereiro de 2012, o bilionário Bidzina Ivanishvili cria a coalizão Sonho Georgiano e unifica a oposição. Em maio, organiza umprotesto contra Saakashvili na capital.

OPOSIÇÃO NO PODERA força do Sonho Georgiano é comprovada com a vitória nas eleições parlamentares de outubro, batendo o governistaMovimento da União Nacional. Ivanishvili assume como primeiro-ministro.

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A confusão de etnias no Oriente Médio é grande aos nossos olhos ocidentais

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A confusão de etnias no Oriente Médio é grande aos nossos olhos ocidentais

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A confusão de etnias no Oriente Médio é grande aos nossos olhos ocidentais

Os árabes vieram da Arábia (a

península arábica) onde hoje estão Iêmen, Omã, Emirados

Árabes Unidos, Catar, Bahrein e Arábia Saudita.

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A confusão de etnias no Oriente Médio é grande aos nossos olhos ocidentais

Os árabes vieram da Arábia (a

península arábica) onde hoje estão Iêmen, Omã, Emirados

Árabes Unidos, Catar, Bahrein e Arábia Saudita.Os persas são descendentes

de povos indo-europeus, que chegaram a região onde hoje é

o Irã mais ou menos no ano 1000 a.C.

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Os árabes são maioria absoluta no Oriente Médio.

Dominam o Egito, o Iraque, o Líbano, a Síria e a Jordânia, além de vários países do norte da África e,

claro, todos da península arábica.

A maioria dos persas vive no Irã mesmo. Mas eles

também estão nos países vizinhos e o persa é língua oficial no Afeganistão e no Tadjiquistão.

http://gabrielquerviajar.com.br/se-voce-pensa-que-iraniano-e-arabe/

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Abcásia Conflito GEÓRGIA

Rússia Aliados EUA, UE

Muçulmanos Principal Problema(RELIGIOSO)

Cristãos

Restabelecer controle daregião de maioria

muçulmanaPrincipal Interesse

Estabelecer influência no Cáucaso

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A Abkházia tinha maioria muçulmana até os anos 1930, quando Stálin envia milhares de georgianos (cristãos ortodoxos) àregião, o que transforma os abecazes em uma minoria de 17% da população.

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A tentativa de criação de uma república independente em 1992 provoca o conflito.

Pelo menos 10 mil pessoas morrem e 270 mil georgianos abandonam a Abkházia.

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Um cessar-fogo é alcançado em 1993, seguido do envio de uma missão de paz da ONU. Em 1994, a Abkházia declaraindependência, mas nenhum país reconhece a decisão.

Em 2004, a região realiza suas primeiras eleições presidenciais, consideradas ilegítimas pela Geórgia.

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O atual presidente é Aleksandr Ankvab, eleito em 2011.

Uma visita do primeiro-ministro russo Vladimir Putin à Abkházia, em agosto de 2013, causa protestos da Geórgia, que acusa opaís vizinho de violação à sua soberania.

RT – 26/08/2013Rússia promete ajuda e suporte para Ossétia do Sul e AbkhaziaO presidente russo, felicitou os líderes das duas repúblicas no quinto aniversário do reconhecimento internacional da independência, e prometeu futura ajuda e suporte do lado da Rússia.Na véspera do feriado, Vladimir Putin fez uma visita de trabalho à cidade turística de Abkhazia de Pitsunda onde ele realizou uma reunião com o presidente do país, Aleksandr Ankvab.Na segunda-feira o presidente russo enviou endereços para Ankvab e ao Presidente da Ossétia do Sul, Leonid Tibilov. Nas mensagens do líder russo escreveu que a decisão de apoiar a luta das duas nações para a independência, feita em 2008, não foi fácil, mas era a única opção correta. Tal movimento foi crucial para os jovens estados, pois permitiu-lhes tomar decisões independentes sobre o seu futuro, Vladimir Putin acrescentou em sua mensagem.A Rússia vai continuar a prestar ajuda e suporte técnico para as repúblicas, Vladimir Putin emphacized.https://isape.wordpress.com/tag/caucaso/

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Transdnístria Conflito MOLDÁVIA

Rússia Aliados EUA, UE

População russa Principal Problema(ÉTNICO)

antirussia

Região que quer ser Rússia (anexar o território)

Principal Interesse --

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A abertura política do dirigente soviético Mikhail Gorbatchov, nos anos 1980, traz àtona a oposição à russificação.

Protestos em 1988 exigem o fim da imigração russa para a Moldávia, a restauraçãodo alfabeto latino (que fora substituído pelo cirílico) e a proclamação do romenocomo língua oficial.

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Em 1990, duas regiões de população não romena, a Gagaúzia e a Transdnístria, proclamam a independência, decisão que é

anulada pelo Parlamento moldávio.

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Moscou, apesar de não reconhecer a independência deu apoio econômico e político. Em um referendo de 2006, a regiãoreiterou sua vontade de se separar e de uma eventual anexação à Rússia - quase metade da população é de etnia russa.

Cartaz do referendo de 2006 em Tiraspol, na Transnístria, defendendo a união com a Rússia.

Mensagem diz "não somos a Moldávia!http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/transnistria-a-proxima-crimeia/

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A Transdnístria tem sua própria moeda, Constituição, Parlamento e bandeira, mas quer ser reconhecida como umEstado independente e a anexação à Rússia.

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INGUCHÉTIA Conflito RÚSSIA

Não se identificam com a Rússia/Muçulmanos

Principal Problema(ÉTNICO/TERRITORIAL/

RELIGIOSO)

Cristãos

Busca a independência Principal Interesse Manter a poder na região do Cáucaso (evitar efeito

dominó)

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Esta vizinha da Chechênia é uma das repúblicas mais pobres da Rússia.

Ligados ao chechenos, os inguchétios foram, como eles, deportados em 1944 por Stalin "por colaboracionismo" com a Alemanha nazista.

FONTE: Jornal de notícias:http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1337388

A esmagadora maioria da população é muçulmana

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Em junho de 2004, um ataque na Inguchétia causou 90 mortos, em sua maioria membros das forças de segurança.

Presidente da Inguchétia desde 2002, Murat Ziazikov comanda uma repressão brutal.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os inguches e chechenos foram acusados decolaborar com os nazistas. Stalin deportou quase metade da população para a ÁsiaCentral e Sibéria, o que ocasionou a morte de muitos deles .

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CHECHÊNIA Conflito RÚSSIA

Muçulmanos Principal Problema(ÉTNICO/TERRITORIAL/

RELIGIOSO)

Cristãos

Por questões culturais e políticas, a República da

Chechênia visa conquistarsua independência

Principal InteresseManter a poder na região do Cáucaso (evitar efeito

dominó)

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A Chechênia causa dores de cabeça aos russos há quase dois séculos.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a invasão nazista representou um vislumbre de liberdade do domínio deMoscou.

Quando a guerra terminou, Stalin acusou os líderes chechenos de colaboracionistas. Sua punição foi a deportação emmassa para a Sibéria e Ásia Central. Eles foram autorizados a retornar somente em 1957, quando Khrushchev estava no poder noKremlin.

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Quando caiu a URSS, várias republicas pediram a independência.

Djokhar Dudaiev deu um golpe e tomou todas as instalações governamentais (Setembro de 1991), Moscou não deu importânciainicialmente. Foi uma independência unilateral.

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Muita gente ficou insatisfeita com Dudaiev, principalmente porque ele se desligou abruptamente do governo russo, muitosservidores públicos deixaram de receber salários, toda assitência que Moscou prestava a região, foi cortada.

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Existia o sentimento ideológico separatista, mas como foi uma separação muito abrupta, violenta, mal pensada, muita genteficou contra.

(A Tartária teve uma separação mais diplomática, conversada).

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Começa a surgir algumas lideranças anti-Dudaiev, uma vez que Moscou havia parado de dar assistência a capital Grosny, virouuma cidade abandonada: sem coleta de lixo, usinas petrolíferas (metade havia parado a produção), pois parte dos dirigentesdessas usinas eram russos étnicos e com a tentativa de independência da Chechênia houve uma perseguição aos russos étnicos.

(A Rússia funciona muito como uma espécie de clãs, ou seja, se você fizer mal para alguma pessoa, tem toda uma clã para tedefender, portanto um russo na Chechênia era considerado um inimigo).

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Essa milícia, anti-Dudaiev fez com que parte da população também os apoiasse.

Em 1994, a Chechênia já estava praticamente vivendo uma guerra civil.

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Com a declaração de independência, todo o arsenal russo que estava nas mãos dos chechenos ficou na Chechenia e o general

monta um exercito informal (granada, tanques, armas, etc..) e para agravar, Dudaiev dá anistia a todos os

prisioneiros para que fizessem parte da sua guarda... (assassinos, etc..), ou seja, era a população civil armada.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Ocorre uma divisão, um racha dentro da própria Chechenia, o próprio Dudaiev sofre vários atentados, ocorre trocas de tirosentre os dois lados.. (A população civil armada e uma parte contra o próprio Dudaiev).

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Boris Ieltisen, presidente russo na época, inicialmente não se importou. A URSS tinha acabado de se desintegrar, era necessário toda uma reestruturação do país- Rússia.

A Chechênia era uma problema muito pequeno pra Rússia naquele momento. (meados de 1991)

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Em 1993, 1994 Dudaiev procura Ieltsen, que não o recebe. Começa a falar mal da Rússia e do presidente russo.

Ieltsen quando vê que a situação está complicada na Chechênia manda em novembro de 1994, um pequeno exército para dar

apoio aos opositores de Dudaiev. Quando a população chechena vê os russos invadindo a região, eles se unem novamente.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Com a entrada do exercito russo (+ ou - 1.500 homens), oposição e não oposição se juntam e ficam contra a Rússia.

Eles queriam independência sem o Dudaiev, mas também não queriam a Rússia.

Nesse momento fica exposto os problemas que a Rússia passava, o sucateamento de seu arsenal. Os caminhões e tanquesquebravam no meio do caminho, tanques tinham que ser desmontados para consertar outros...no percurso do caminho até aChechênia foi ficando partes dos caminhões e tanques....

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Os russos tinham a ordem de apenas cercar o palácio presidencial e deixar isolado quem estava lá.

Nunca imaginavam que teria uma resistência tão forte à eles (primeira tentativa foi um fracasso), os russos não tinham nemmapas, todos foram presos, colocados em ônibus e mandados de volta para a Rússia

Todos os chechenos se voltam contra os russos.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Esse fracasso fere os brios de Ieltisen, que então faz um novo ataque em dezembro de 1994, que culmina com a entrada de umexército muito maior em 31 dezembro de 1994.

Essa entrada também foi um fracasso. Muito mais sangrento. Os chechenos tinham uma tática de atacar os tanques (que

entravam alinhados, um a frente do outro), atacavam o primeiro e o último, deixando o meio preso.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Os chechenos ficavam posicionados nos prédios de Grosny e explodiam os tanques, que ficavam sem ângulo para atirar. Foi uma

verdadeira carnificina. Nas primeiras 48 horas, foram mais de 2000 soldados russos mortos.

A guerra começa a ficar séria.

A Rússia fica abalada (Ieltisen propagandeou que seria uma PEQUENA GUERRA VITORIOSA DE 2H).

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia

Ambos os lados abusam de táticas violentas que desrespeitam os mais básicos direitos humanos.

Ocorre a intensificação dos conflitos. Não houve por parte de nenhum dos governos o cuidado com apopulação civil. Não houve corredor de evacuação. Não havia nenhuma estrutura para a população se esconder

(esconderijos). Inicia-se a saída dos chechenos da região.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografiahttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/4/24/mundo/9.html#_=_

A Rússia envia cada vez mais homens e ataque aéreo.

Mais de um ano e meio de guerra (em abril de 1996) consegue-

se matar o Dudaiev.

Agosto de 1996 ocorre uma reestruturação e conseguem

expulsar os russos. Ieltsen e o novo líder declaram o cessar

fogo.

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Especialistas acreditam que, muito provavelmente alguns rebeldes chechenos tenham relação com a Al-Qaeda.

Há muito se sabe que voluntários muçulmanos viajaram para a Chechênia para lutar junto aos rebeldes. Segundo relatos, osvoluntários teriam recebido treinamento em campos no Afeganistão e no Paquistão

Ocorre uma infiltração de líderes muçulmanos...e surge a ideia

de criar o chamado Emirado Caucasiano Islâmico(invadem o Daguestão).

São estabelecidos centro de treinamentos na Chechênia e

muitos jovens sem perspectivas, pois não tinham onde

trabalhar... começam a fazer alguns ataques em vilarejo0s

vizinhos, no Daguestão, isso começa novamente a incomodar

Moscou...

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No segundo conflito (guerra chechena) os jornalistas foram proibidos de entrar na Chechênia.

O governo russo acreditava que parte da derrota deles na guerra foi pela pressão civil, muitas imagens eram transmitidas sem

censura, e os horrores da guerra chegavam até a população

Na segunda guerra decide-se proibir os jornalistas, as informações que viessem de lá seriam primeiramente editadas e depois

transmitidas para a população.

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Em 2004, um grupo de terroristas chechenos atravessou a fronteira e tomou uma escola com mais de 1000 criançasna cidade de Beslan, Ossétia do Norte.

A Crise de reféns da escola de Beslan durou 3 dias e terminou com os terroristas detonando explosivos na escola ematando 334 e ferindo 700 pessoas

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morreram 330 pessoas, das quais 186 eram crianças

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Em 1 de setembro de 2004, uma reunião tradicional na escola Nº1 de Beslan foi interrompida por uma rajada de metralhadora.Um grupo de terroristas (32 terroristas islâmicos chechenos) chegou perto da escola e empurrou pessoas assustadas para dentrodo prédio onde eles passaram três longos dias: sem comida e num espaço sufocado e quente.

1.128 reféns

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Periodicamente, vários reféns foram fuzilados sendo seus corpos lançados a partir de janelas do segundo andar. Durante todo operíodo de prisão, as autoridades tentavam negociar com terroristas propondo-lhes trocar crianças por adultos e conceder aosextremistas um corredor até a Inguchétia e Chechênia.

Ela é autônoma desde 1936 (nessa época dentro da União Soviética)

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Em meio às negociações para libertar reféns, houve uma explosão no telhado do ginásio, matando cem pessoas. Os terroristas que sobreviveram iniciaram uma execução em massa de reféns, enquanto forças especiais invadiam o colégio sem planejamento

morreram 317 reféns, três socorristas e dez agentes do Serviço Federal de Segurança (antigo KGB), totalizando 330 pessoas.

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A foto acima virou símbolo da tragédia em Beslan: mãe vela corpo da filha morta.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de GeografiaCorpos de vítimas são contabilizados após ataque terrorista tchetcheno a uma escola de Beslan, na Ossétia do Norte.

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Nurpashi Kulayev foi o único terrorista tchetcheno capturado vivo estava escondido embaixo de um caminhão. Por terrorismo e assassinato, foi condenado à prisão perpétua. A promotoria pediu a pena de morte, mas havia uma moratória à pena capital na Rússia na época

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Os irmãos Dzhokha e Tamerlan Tsarnaev, foram os autores do pior ataque terrorista nos Estados Unidos desde a queda das Torres Gêmeas, em Nova York, no dia 11 de setembro de 2001.

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O atentado ocorreu em 15 de abril de 2013, quando os dois colocaram bombas caseiras na linha de chegada da Maratona deBoston.

Uma das vítimas do atentado.

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Os dois suspeitos durante a prova da Maratona de Boston.

Homem ferido na explosão perto da linha de chegada da Maratona de Boston

Feridos recebem atendimento no local de explosão perto da linha de chegada

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Polícia de Massachusetts divulgou imagens de Tsamaev no barco onde foi encontrado.

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Tsamaev, com o ponto vermelho da mira de um rifle de um atirador no topo de sua cabeça, inclina-se sobre uma parte de um barco onde ele estava se escondendo momentos antes de sua captura pelas autoridades policiais em Watertown, Massachusetts.

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http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/amigo-de-autor-de-ataque-em-boston-e-condenado-6-anos-de-prisao.html

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A partir de 1999, Anna Politkovskaya, grande repórter do semanário russo Novaya Gazetta, estevemais de quarenta vezes na Chechénia, onde cobriu as múltiplas incidências da guerra que temdevastado a pequena República do Cáucaso do Norte. Para a grande jornalista, o que estava em jogoera o futuro da própria Rússia e a capacidade deste grande país em aceder, efectivamente, a umaverdadeira democracia.Descrevendo aqui o calvário da população chechena, Anna Politkovskaya prova que a continuaçãodo conflito tornará a situação cada vez mais incontrolável. A violência que grassa no territóriofavorece a minoria chechena apoiante dos extremistas, ao mesmo tempo que prejudica a vida e osinteresses da maioria da população, apoiante das ideias ocidentais, e provoca a desumanização doscombatentes de ambos os lados. Na Chechénia, os militares russos pilham, violam e matam em totalimpunidade, enquanto os combatentes independentistas se afundam em delações e ajustes decontas, impelidos por desejos de vingança ou simples necessidades de sobrevivência, mas deixando-se arrastar muitas vezes para acções de pura delinquência. No seu conjunto, todas estas práticasacabarão por apodrecer definitivamente a sociedade chechena e deixar marcas profundas naprópria Federação da Rússia.Para Anna Politkovskaya, que não poupou o presidente russo cessante, Vladimir Putin, essa espiraldiabólica encontra as suas origens na tradição de um poder que precisa de um inimigo capaz defuncionar como bode expiatório e de fazer esquecer as reais dificuldades da sociedade civil.Anna Politkovskaya, nascida em 1958 e assassinada em Moscovo no dia 7 de Outubro de 2006,descreveu o conflito da Chechénia com total e rara independência. Os seus trabalhos foram muitasvezes premiados na Rússia e também pelo Pen Clube Internacional, neste caso em 2002. EmFevereiro de 2003, recebeu na Dinamarca o prémio Jornalismo e Democracia, atribuído pelaOrganização para a Segurança e Cooperação na Europa. Anna Politkovskaya nunca deixou de estarao lado das vítimas. Em Outubro de 2002, apesar de correr perigo de vida aceitou servir demediadora durante a tomada de reféns num teatro de Moscovo, acontecimento que viria a terminarde forma trágica.

http://www.aletheia.pt/products/chechenia-a-vergonha-russa#

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Anna Politkovskaya foi morta no dia 7 de outubro de 2006, data de aniversário de Vladimir Putin. Três balas no peito e umana cabeça. O corpo de Politkovskaya, 48 anos, caiu morto no chão do elevador do prédio onde vivia, na ruaLesnaya, em Moscovo. Junto ao cadáver, uma pistola – símbolo de um homicídio encomendado.Politkovskaya foi jornalista de investigação no Novaya Gazeta, um pequeno jornal de Moscovo e um dos únicos independentes em toda a Rússia. Escrevia sobre orumo que o país estava a tomar sob a liderança “sangrenta” do presidente Vladimir Putin, que considerava regime brutal e corrupto e por isso denunciou várioscasos de violação dos direitos humanos. Para Politkovskaya, Putin representava os piores demónios do passado soviético, escreveu a revista Economist poucosdias após a morte da jornalista. A Rússia de Putin é um estado adoecido, acreditava.Depois da condenação de Rustam Makhmudov e Ali Gaitukayev a prisão perpétua, amigos de Politkovskaya e ativistas dos direitos humanos continuam semdescansar. Pensam que os verdadeiros responsáveis ainda não foram identificados – e os críticos do Kremlin defendem que isso não acontecerá. Seguir o rastodesse crime poderia deixar os investigadores demasiado próximos do Governo russo, pensam. Até agora, não foram encontradas provas dessa ligação.Muitos desconfiam de Ramzan Kadyrov, o presidente checheno pró-Kremlin que foi alvo de muitos dos artigos de Anna Politkovskaya. Dois dias antes de serassassinada, deu uma entrevista à Rádio Liberdade onde falou da investigação que tinha em curso sobre Kadyrov e expressou o desejo de que este fosse julgadopor atentados aos direitos humanos. O presidente checheno disse na altura do homicídio: “Não mato mulheres”.Quatro dias depois da morte de Politkovskaya, Putin desvalorizou o seu papel: “Ela era conhecida entre os jornalistas, nos círculos dos direitos humanos e noocidente, mas repito que ela não tinha influência na vida política. O seu assassinato tem efeitos mais negativos do que os seus artigos tiveram”.Apesar da sua “influência mínima”, Politkovskaya recebeu várias ameaças de morte. Uma vez foi capturada e mantida em cativeiro pelas tropas especiais russasque prometeram atirar o seu corpo para uma vala. Em 2001, os editores no Novaya Gazeta assustaram-se com uma ameaça particularmente detalhada equiseram que ela saísse do país. Politkovskaya viveu na Áustria por uns tempos. Em 2004, durante o cerco de Beslan (Ossétia do Norte) em que mais de 1000crianças e adultos foram feitos reféns, sentiu-se doente depois de beber uma chávena de chá. Tinha sido envenenada e esteve quase a morrer.Anna Politkovskaya estava consciente de que podia ser morta a qualquer momento, mas recusava falar desse tema nas suas conversas. Os jornalistas têm o deverde contar as histórias que importam tal como os cantores têm de cantar e os médicos têm de curar – dizia Politkovskaya, segundo a Economist.Guerra da Tchetchénia

Em 1999, quando começou a segunda guerra da Tchetchénia, Politkovskaya fez reportagem nas vilas e cidadesdestruídas e falou com as duas partes, sem glorificar os rebeldes chetchenos ou diabolizar as tropas russas.Criticou os extremistas islâmicos que se aproveitaram do conflito e os generais russos e os seus colaboradoreslocais. Assistiu a torturas, a execuções em massa e raptos e escreveu sobre tudo isso.O resultado desses anos de guerra (e de mais de 40 deslocações à região) está espalhado por três livros. Umdeles – Chechénia, A Vergonha Russa – está traduzido em português. O outro livro com tradução portuguesa éA Rússia de Putin

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Era adorada por chechenos e russos e recebia inúmeros telefonemas: alguns davam-lhe pistas, a maior parte pedia-lhe ajuda. Queriam que interviesse junto deraptores ou encontrasse entes queridos desaparecidos.As brechas na investigaçãoO julgamento do homicídio de Anna Politkovskaya foi, desde o início, um caos. Algumas provas desapareceram, outras são de tal forma contraditórias que parecem terconfundido os membros do júri, escreveu o Guardian em 2009. Em agosto de 2007, o procurador-geral da Rússia, Yury Chaika, anunciou a prisão de 10 pessoasrelacionadas com o homicídio. Em junho de 2008, seis dos suspeitos foram discretamente libertados. Um mês depois sabe-se que o suposto homicida, RustamMakhmudov, fugiu do país e se escondeu algures na Europa. Em 2011 foi preso na Chechénia.Em novembro de 2009, quatro homens começam a ser julgados pelo envolvimento na morte de Politkovskaya. O juiz Yevgeny Zuvov anunciou que, de acordo com avontade dos jurados, as sessões seriam à porta fechada e sem a presença de jornalistas. Um dos membros do júri ligou para uma estação de rádio e revelou que issoera falso.No final do julgamento, em fevereiro de 2009, os quatro suspeitos – os dois irmãos do suposto homicida, Dzhabrail e Ibragim Makhmudov, um antigo agente policialde Moscovo, Sergei Khadzhikurbanov e um agente da FSB (serviços secretos russos), Pavel Ryaguzov foram absolvidos. Os acusados têm fortes ligações ao FSB (antesde ser presidente da Rússia, Vladimir Putin dirigia esta agência). Os dois irmãos estavam em contacto com a organização desde 2005 e o seu tio, Ali Gaitukayev, queesta segunda-feira foi, juntamente com Rustam Makhmudov, condenado a prisão perpétua, foi agente do FSB.Algumas das provas mais importantes do processo desapareceram, escrevia o Guardian em 2009. Quando os investigadores chegaram ao escritório de Ryaguzov, ocomputador e os cartões SIM tinham desaparecido. O mesmo aconteceu com os registos telefónicos de Gaitukayev. E há uma história confusa sobre um dos vídeosutilizados pela acusação. No filme da câmara de segurança do prédio de Politkovskaya vê-se um homem de boné – o alegado homicida – a introduzir o código da portade entrada e a entrar no prédio. Quando ele sai, tem um boné diferente. Para além disso, a figura desse homem revela que tem os ombros estreitos. Vídeos feitoscom o telemóvel e mostrados em tribunal pelos advogados de defesa de Makhmudov mostraram que o condenado tinha os ombros largos. Será mesmo ele ohomicida?Os apoiantes da jornalista não têm dúvidas quanto às tentativas de encobrir o crime e pensam que “forças negras” interferiram na investigação. Em 2009, durante osargumentos finais, Karina Moskalenko, advogada da família Politkovskaya, disse que o homicídio tinha sido organizado “ao mais alto nível e não ao nível dosacusados”. O jornal Novaya Gazeta organizou uma investigação do homicídio da sua antiga jornalista, mas manteve-se sempre cauteloso quanto aquilo que foi sendodescoberto e não quis revelar publicamente os nomes dos dois suspeitos.Filha de diplomatas, Anna Politkovskaya nasceu em Nova Iorque num meio privilegiado que lhe deu acesso a livros e a ideias proibidos na União Soviética.

A revista Economist escrevia que apesar de ter uma personalidade difícil, Politkovskaya costumava dizer que, num país onde o presidente era o antigo líder do KGB, o mínimo que se podia fazer era sorrir de vez em

quando. Para que se percebesse a diferença entre ele e os outros.http://observador.pt/2014/06/09/politkovskaya-jornalista-sem-influencia-que-incomodava/

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Almanaque AbrilUNOIDestinos Invisíveis – Países que não existem - http://saiporai.com/category/caucaso/http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/setembro-de-2004-massacre-em-escola-em-beslan-na-russia-deixou-334-mortos-9791550#http://br.sputniknews.com/portuguese.ruvr.ru/news/2014_09_01/Russia-est-recordando-atentado-terrorista-em-Beslan-3726/http://brasildefato.com.brhttp://diplomatiquebrasil.com.brhttp://cartacapital.com.brhttp://cartamaior.com.brhttp://descomplica.com.brhttp://almanaqueabril.com.brhttp://historiaonline.com.brhttp://opiniaoenoticia.com.br/cultura/thomas-de-waal-analisa-historia-de-conflitos-no-caucaso/http://www.diariodocentrodomundo.com.br/um-inferno-chamado-chechenia/http://planotatico.com/tag/guerra-da-chechenia/http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/thomas-de-waal-analisa-historia-de-conflitos-no-caucaso/http://www.dw.com/pt/especial-conflito-no-c%C3%A1ucaso/a-3557884http://noticias.uol.com.br/album/2014/09/01/ha-dez-anos-atentado-terrorista-em-beslan-matava-330-pessoas-relembre.htm#fotoNav=30http://g1.globo.com/mundo/fotos/2013/04/fotos-fbi-divulga-fotos-dos-suspeitos-de-ataques-em-boston.htmlhttp://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2015/06/24/pela-1-vez-checheno-se-desculpa-por-atentado-em-boston.htmhttp://www.diariodocentrodomundo.com.br/um-inferno-chamado-chechenia/http://saiporai.com/category/america/america-do-sul/http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/a-confusa-historia-chechena-por-tras-do-atentado-em-boston/http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI3136609-EI12221,00-Conheca+as+republicas+separatistas+do+Caucaso.htmlhttp://www.orientemidia.org/a-quem-interessa-reativar-a-guerra-de-nagorno-karabakh/http://sempreguerra.blogspot.com.br/2014/08/guerra-azerbaijao-e-armenia-em-novos.htmlhttp://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,nasce-um-novo-pais-sudao-do-sul,742555http://super.abril.com.br/comportamento/quais-serao-os-proximos-paises-a-surgir-no-mapahttp://veja.abril.com.br/noticia/mundo/transnistria-a-proxima-crimeia/http://www1.folha.uol.com.br/serafina/2013/08/1330631-na-republica-russa-inguchetia-voce-nao-precisa-falar-com-a-sogra.shtmlhttp://gazetarussa.com.br/articles/2012/10/10/caminhos_da_historia_da_inguchetia_15921http://geografiaopinativa.blogspot.com.br/2015/05/conflitos-etnico-separatistas-ii-caucaso.html