2.ª revisão regulamento cei e cei + (31-01-2014)

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Contrato Emprego-Inserção e Contrato Emprego-Inserção + Também aplicável à Medida: Contrato Emprego-Inserção para pessoas com deficiência e incapacidade 30 de janeiro de 2014 Regulamento Específico

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2ª Revisão

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  • Contrato Emprego-Insero e Contrato Emprego-Insero +

    Tambm aplicvel Medida:

    Contrato Emprego-Insero para pessoas com deficincia e incapacidade

    30 de janeiro de 2014

    Regu

    lam

    ento

    Esp

    ecfi

    co

  • Legislao aplicvel: Medidas Contrato Emprego-Insero e Contrato Emprego-Insero +: Portaria n. 128/2009, alterada pelas Portarias n. 294/2010, de 31 de maio, n. 164/2011, de 18 de abril, n. 378-H/2013, de 31 de dezembro, n. 20-B/2014, de 30 de janeiro e regulamentada pelo Despacho n. 1573-A/2014, de 29 de janeiro (publicado no DR 2 srie de 30 de janeiro) Medida Contrato Emprego-Insero para pessoas com deficincia e incapacidade: Decreto-Lei n. 290/2009, de 12 de outubro, alterado pela Lei n. 24/2011, de 16 de junho e pelo Decreto-Lei n. 131/2013, de 11 de setembro e regulado pelo Despacho Normativo n. 18/2010, de 29 de junho

  • NDICE

    1. OBJETO........................................................................................................................................... 2

    2. CARACTERIZAO DAS MEDIDAS CEI e CEI+ ................................................................................ 2

    3. ENTIDADES PROMOTORAS ........................................................................................................... 3

    4. BENEFICIRIOS .............................................................................................................................. 3

    5. CANDIDATURAS ............................................................................................................................. 5

    6. REGIME DE EXECUO DO CONTRATO ........................................................................................ 8

    7. ENCARGOS COM OS BENEFICIRIOS .......................................................................................... 11

    8. CUSTOS APOIADOS ...................................................................................................................... 12

    9. COMPARTICIPAO DO IEFP....................................................................................................... 12

    10. PROCESSAMENTO DO APOIO...................................................................................................... 15

    11 INCUMPRIMENTO ....................................................................................................................... 17

    12 ACOMPANHAMENTO, AVALIAO, CONTROLO ........................................................................ 19

    13 NORMAS TRANSITRIAS ............................................................................................................. 19

    14 VIGNCIA ..................................................................................................................................... 20

    ANEXOS AO REGULAMENTO.......................................................................................................................21 CEI / CEI + l Regulamento Especfico Pgina 1 de 55

  • 1. OBJETO

    1.1. Medidas Contrato Emprego-Insero e Contrato Emprego-Insero+

    O Instituto do Emprego e Formao Profissional, IP (adiante designado por IEFP), enquanto responsvel pela execuo das Medidas Contrato Emprego-Insero e Contrato Emprego-Insero+ (adiante designadas, respetivamente, por Medidas CEI e CEI+), delineou o presente Regulamento ao abrigo do artigo 17. Portaria n. 128/2009, alterada pelas Portarias n. 294/2010, de 31 de maio, n. 164/2011, de 18 de abril, n. 378-H/2013, de 31 de dezembro, n. 20-B/2014, de 30 de janeiro e regulamentada pelo Despacho n. 1573-A/2014, de 30 de janeiro, que define o regime de acesso aos apoios concedidos pelo IEFP no mbito das Medidas CEI e CEI+ aplicando-se apenas aos projetos desenvolvidos em territrio nacional continental.

    1.2. Contrato Emprego-Insero para pessoas com deficincia e incapacidade

    Este Regulamento define, ainda o regime de acesso aos apoios concedidos pelo IEFP no mbito da modalidade Contrato Emprego-Insero para pessoas com deficincia e incapacidade, integrada na Medida Emprego Apoiado (criada pelo Decreto-Lei n. 290/2009, de 12 de outubro, alterado pela Lei n 24/2011, de 6 de junho e pelo Decreto-Lei n. 131/2013, de 11 de setembro e regulamentado pelo Despacho Normativo n. 18/2010, de 29 de junho). Deste modo:

    a) As atividades socialmente teis desenvolvidas pelas pessoas com deficincia e incapacidaderegem-se de acordo com o previsto no regime da Medida CEI ou da Medida CEI+, nos seguintestermos:

    i. As pessoas com deficincia e incapacidade inscritas como desempregadas ou procura doprimeiro emprego (no beneficirias de prestaes de desemprego nem do rendimentosocial de insero) so abrangidas pelo previsto no regime da Medida CEI+, com as devidasadaptaes.

    Nota: Todas as referncias Medida CEI+ constantes neste regulamento so igualmente referncias Medida CEI para pessoas com deficincia e incapacidade, sem prejuzo do disposto na alnea seguinte.

    ii. As pessoas com deficincia e incapacidade que sejam beneficirias do Rendimento Social deInsero regem-se pelo previsto no regime da Medida CEI+;

    iii. As pessoas com deficincia e incapacidade que sejam beneficirias do subsdio dedesemprego ou do subsdio social de desemprego regem-se pelo previsto no regime daMedida CEI.

    b) Em qualquer dos casos previstos nas subalneas da alnea a) so aplicveis os apoios suplementaresdo IEFP previstos nos e pontos 7.2.1 7.2.2.

    1.3. Regras de financiamento

    O presente regulamento define ainda as disposies especficas nacionais e comunitrias relativas ao regime de acesso aos apoios concedidos pelo Estado Portugus e aos apoios cofinanciados pelo Fundo Social Europeu (FSE), constantes do Anexo 7.

    2. CARACTERIZAO DAS MEDIDAS CEI e CEI+

    2.1 Definio e mbito

    No quadro das medidas CEI e CEI+ desenvolvido trabalho socialmente necessrio que consiste na realizao, por desempregados inscritos no IEFP, de atividades que satisfaam necessidades sociais ou coletivas temporrias.

    CEI / CEI + l Regulamento Especfico Pgina 2 de 55

  • As atividades a desenvolver no mbito dos projetos CEI e CEI+ no podem consistir na ocupao de postos de trabalho.

    2.2 Objetivos

    As medidas CEI e CEI+ tm como objetivos:

    a) Promover a empregabilidade de pessoas em situao de desemprego, preservando e melhorando as suas competncias socioprofissionais, atravs da manuteno do contacto com o mercado de trabalho;

    b) Fomentar o contacto dos desempregados com outros trabalhadores e atividades, evitando o risco do seu isolamento, desmotivao e marginalizao;

    c) A satisfao de necessidades sociais ou coletivas, em particular ao nvel local ou regional.

    2.3 Durao dos projetos

    Os projetos apresentados nas candidaturas no podem ter uma durao superior a 12 meses e a atividade a desenvolver no mbito do projeto deve decorrer a tempo completo.

    3. ENTIDADES PROMOTORAS

    3.1 Entidades elegveis

    a) Podem candidatar-se s presentes medidas as entidades coletivas pblicas ou privadas sem fins lucrativos, nomeadamente:

    I. Servios pblicos que desenvolvam atividades relevantes para a satisfao de necessidades sociais ou coletivas;

    II. Autarquias locais;

    III. Entidades de solidariedade social.

    b) Podem ainda candidatar-se, as entidades coletivas privadas do sector empresarial local que sejam totalmente participadas pelos municpios, pelas associaes de municpios, independentemente da respetiva tipologia, e pelas reas metropolitanas.

    3.2 Requisitos gerais das Entidades Promotoras

    As entidades promotoras devem reunir, cumulativamente, desde a data da apresentao da candidatura, os seguintes requisitos:

    a) Encontrarem-se regularmente constitudas e devidamente registadas;

    b) Terem a situao contributiva regularizada perante a administrao tributria e a segurana social;

    c) Terem a sua situao regularizada no que respeita a apoios comunitrios ou nacionais, independentemente da sua natureza e objetivos, designadamente os concedidos pelo IEFP, IP;

    d) Disporem de contabilidade organizada, desde que legalmente exigvel, de acordo com o previsto na lei.

    4. BENEFICIRIOS

    4.1 Beneficirios das medidas CEI e CEI+

    Os beneficirios devem reunir as condies de acesso previstas no quadro seguinte:

    CEI / CEI + l Regulamento Especfico Pgina 3 de 55

  • 4.2 Restries e Impedimentos

    4.2.1 Recusa do Beneficirio: o beneficirio pode recusar a integrao num projeto caso as atividades a previstas no sejam compatveis com a sua capacidade fsica e com a sua qualificao ou experincia profissional.

    4.2.2 Prestao de trabalho a qualquer ttulo: O beneficirio que tenha prestado trabalho a qualquer ttulo, com exceo do trabalho voluntrio, entidade promotora nos doze meses anteriores apresentao da candidatura no pode ser afeto a projeto de trabalho socialmente necessrio organizado por esta.

    Considera-se prestao de trabalho a qualquer ttulo entidade as atividades desenvolvidas ao abrigo, nomeadamente, de:

    a) Contrato de trabalho ou equiparado; b) Contrato de prestao de servios.

    Beneficirios

    Medida CEI Medida CEI+

    Condies de Acesso

    Inscritos no IEFP como beneficirios:

    Do subsdio de desemprego*,

    ou

    Do subsdio social de desemprego*.

    *Nota: designados desempregados subsidiados

    Inscritos no IEFP como beneficirios do Rendimento Social de Insero;

    Pessoas que no beneficiem das prestaes de desemprego ou de rendimento social de insero, inscritas como desempregadas:

    H pelo menos 12 meses**;

    Que integrem famlia monoparental, independentemente do tempo de inscrio;

    Cujos cnjuges ou pessoas com quem vivam em unio de facto se encontrem igualmente desempregados, independentemente do tempo de inscrio;

    Vtimas de violncia domstica.

    **Nota: O tempo de inscrio no prejudicado:

    Pela frequncia de estgio profissional, formao profissional ou outra medida ativa de emprego, com exceo das medidas de apoio direto contratao ou que visem a criao do prprio emprego;

    Pela existncia de registos de remuneraes na segurana social por perodos no superiores a 15 dias, desde que, no total, no excedam 70 dias.

    Equiparao a desempregados

    So equiparados a desempregados, os trabalhadores com contrato de trabalho suspenso com fundamento no no pagamento pontual da retribuio, desde que inscritos no IEFP.

    Medida CEI para pessoas com deficincia e incapacidade

    Condies de Acesso

    Pessoas com deficincia e incapacidade desempregadas ou procura do primeiro emprego, inscritas no IEFP.

    CEI / CEI + l Regulamento Especfico Pgina 4 de 55

  • 4.2.3 Afetao a projetos sucessivos: O mesmo beneficirio no pode ser afeto a projetos sucessivos promovidos pela mesma entidade no mbito de novos contratos celebrados na sequncia de novas candidaturas.

    4.2.4 Projetos sucessivos: Consideram-se projetos sucessivos, para efeitos do disposto no ponto anterior, aqueles em que o novo contrato com o mesmo beneficirio celebrado no prazo de 90 dias consecutivos contados a partir do termo do contrato anterior.

    4.2.5 Celebrao de novo contrato: A possibilidade de celebrao de novo contrato entre o mesmo beneficirio e a mesma entidade, nos termos dos pontos 4.2.3 e 4.2.4, apenas admitida quando no exista outra alternativa em termos de processo de insero, na perspetiva da entidade e do beneficirio.

    4.2.6 Prioridade sobre a prestao de trabalho socialmente necessrio: A existncia de oferta de emprego conveniente ou de formao profissional adequada tem prioridade sobre o exerccio de trabalho socialmente necessrio.

    5. CANDIDATURAS

    5.1 Apresentao das candidaturas

    a) A apresentao de candidaturas est sujeita a perodos limitados, a definir e publicitar pelo IEFP.

    b) As candidaturas so apresentadas pelas entidades promotoras, atravs do preenchimento doformulrio eletrnico disponvel no Portal do NETemprego (www.netemprego.gov.pt), no servio deCandidaturas Eletrnicas a Medidas de Emprego;

    c) Para tal necessrio o registo prvio da entidade no Portal (caso ainda no o tenha efetuado);

    d) Caso a entidade pretenda, partida, integrar um beneficirio com deficincia e incapacidade deve apresentar uma candidatura autnoma dos restantes beneficirios, indicando na candidatura CEI ou CEI+, a inteno de se candidatar ao abrigo da medida CEI para pessoas com deficincia e incapacidade (quadro 3 do formulrio, ponto 3.5);

    e) As entidades promotoras no podem, para os mesmos custos, incluindo a sua comparticipao nabolsa mensal, apresentar candidaturas a mais de uma entidade financiadora;

    f) As candidaturas devem ser fundamentadas de forma a comprovar, designadamente, que asatividades a desenvolver no mbito dos projetos so relevantes para a satisfao de necessidadessociais e coletivas e no visam a ocupao de postos de trabalho.

    5.2 Gesto da candidatura

    Atravs da sua rea Pessoal no Portal do NETemprego, a entidade poder acompanhar a evoluo do estado da candidatura submetida, consultar notificaes enviadas pelos servios do IEFP, assim como anexar documentos que lhe so solicitados, utilizando as seguintes opes disponveis:

    CONSULTAR NOTIFICAES/MENSAGENS.

    CANDIDATURAS ELECTRNICAS Submeter Candidaturas; Consultar Candidaturas; AnexarDocumentos Entidade, Download Documentos.

    5.3 Situao face administrao fiscal e segurana social

    a) A verificao da situao regularizada perante a administrao fiscal deve ser efetuada mediante autorizao da entidade ao IEFP, no formulrio de candidatura, para consulta on-line da mesma. A entidade deve ainda dar esta autorizao no portal das finanas (ver quadro abaixo)

    *Nota: Prev-se que a verificao da situao regularizada perante a administrao fiscal possa,oportunamente, vir a ser efetuada atravs de comunicao direta entre o IEFP e os servios competentes da finanas, devendo, para o efeito, a entidade declarar que autoriza essa consulta no formulrio de candidatura, nos termos previstos no quadro seguinte.

    CEI / CEI + l Regulamento Especfico Pgina 5 de 55

    http://www.netemprego.gov.pt/http://sc125/IEFP/eForms/entrada.jsphttp://sc125/IEFP/eForms/listaMedidasSubmetidas.do
  • b) Para verificao da situao contributiva regularizada perante a segurana social, a entidade declara noformulrio de candidatura que autoriza a comunicao de informao entre o IEFP e os servioscompetentes da segurana social;

    c) A autorizao ou, na sua ausncia, a disponibilizao de certides que atestem a situao regularizadaso obrigatrias em sede de submisso de candidatura, sob pena de esta no ser considerada. Para tal,deve a entidade efetuar um dos procedimentos definidos no quadro abaixo:

    Procedimentos

    Autorizao para consulta on-line Disponibilizao de certides

    Adm

    inis

    tra

    o fi

    scal

    1. Aps ter entrado no site das finanas www.portaldasfinancas.gov.pt, deve registar-se (caso ainda no o tenha feito)

    2. Se j possui a Senha de Acesso deve introduzir os seus dados (N.Contribuinte e Senha)

    3. Na pgina inicial escolher Outros Servios4. Em Outros Servios/Autorizar, selecionar Consulta Situao Tributria5. Registar o NIPC do IEFP (501442600)

    *Quando for operacionalizada essa possibilidade, a entidade declara queautoriza os servios competentes da administrao fiscal a comunicar aoIEFP a informao relevante para efeitos de concesso do apoio

    1. Na rea Pessoal do NETemprego, escolhaa opo CANDIDATURAS ELETRNICAS Anexar Documentos Entidade

    2. Acionar o boto Novo Documento3. Escolher o Tipo de Documento

    pretendido, acionar o boto Procurarpara selecionar o ficheiro relativo certido em questo

    (que foi previamente digitalizada) 4. Para finalizar, acione o boto Submeter

    Segu

    ran

    a so

    cial

    Autoriza os servios competentes da Segurana Social a comunicar ao IEFP,IP a informao relevante para efeitos de concesso do apoio

    5.4 Critrios de apreciao das candidaturas

    a) So consideradas prioritrias as candidaturas que prevejam uma das seguintes condies:i. A existncia de formao prvia dos beneficirios, designadamente em contexto de trabalho;

    ii. O desenvolvimento de projetos de trabalho socialmente necessrio nos domnios do apoiosocial e do patrimnio natural, cultural e urbanstico.

    b) A apreciao das candidaturas aos apoios previstos no presente Regulamento deve obedecer,nomeadamente, aos seguintes critrios de apreciao:

    i. Tipo de entidade;ii. Evoluo recente dos trabalhadores ao servio da entidade;

    iii. Enquadramento do projeto na entidade;iv. Recorrncia do projeto;v. Prioridade ao nvel da rea do projeto;

    vi. Dimenso do projeto;vii. Desemprego registado no Concelho de realizao;

    viii. Coerncia das atividades de trabalho socialmente necessrio;ix. Prestao de formao prvia aos beneficirios por parte da entidade promotora.

    5.5 Seleo de beneficirios

    5.5.1 Prazo e prioridades: O IEFP, em articulao com as entidades promotoras, seleciona os beneficirios a abranger, de entre os desempregados inscritos no IEFP, no prazo de 5 dias teis aps a receo, pelo IEFP, do documento nico que integra a Deciso de Aprovao e o Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao. So considerados prioritrios os seguintes destinatrios:

    a) Pessoa com deficincia e incapacidade;

    b) Desempregado de longa durao;

    c) Desempregado com idade igual ou superior a 45 anos de idade;

    d) Ex-recluso ou pessoa que cumpra pena em regime aberto voltado para o exterior ou outra medidajudicial no privativa de liberdade;

    e) Vtimas de violncia domstica.

    CEI / CEI + l Regulamento Especfico Pgina 6 de 55

    http://www.portaldasfinancas.gov.pt/
  • 5.5.2 Primazia em termos de prioridade: Em cada uma das prioridades previstas nas alneas a) a e) do ponto dada primazia aos desempregados subsidiados com prestaes iguais ou inferiores anterior

    Remunerao Mnima Mensal Garantida (RMMG).

    5.5.3 Primazia em termos de candidatos no prioritrios: Relativamente aos beneficirios que no se enquadrem em nenhuma das prioridades referidas nas tm igualmente alneas a) a e) do ponto 5.5.1primazia, relativamente aos demais, os desempregados subsidiados com prestaes iguais ou inferiores RMMG.

    5.6 Anlise e deciso

    a) A anlise e deciso das candidaturas so efetuadas no prazo mximo de 15 dias consecutivos, contados apartir da data da sua apresentao;

    b) O prazo de anlise e deciso suspende-se sempre que sejam solicitados, pelo IEFP, elementos adicionais,desde que imprescindveis tomada da deciso, terminando a suspenso com a cessao do facto que lhedeu origem;

    c) A apresentao de elementos ou informaes adicionais solicitados pelo IEFP deve ocorrer no prazo de 10dias teis, contados desde o dia seguinte data do pedido na rea Pessoal da entidade ou data dareceo do ofcio.

    5.7 Notificao da deciso de aprovao

    A deciso das candidaturas e a emisso das respetivas comunicaes s entidades promotoras deve ser efetuada mediante carta registada ou atravs do Via CTT. O IEFP informa a entidade da deciso, ainda, atravs da sua rea pessoal do NETemprego.

    A notificao da deciso de aprovao das candidaturas refere o valor aprovado para o projeto.

    5.8 Aceitao da deciso de aprovao

    5.8.1 Devoluo da Deciso de Aprovao e do Termo de Aceitao: O documento nico referente deciso de aprovao e ao Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao ( ou consoante os casos) Anexo 3 4 relativo candidatura apresentada, deve ser devolvido pela entidade promotora no prazo mximo de 15 dias consecutivos, contados a partir do dia imediatamente a seguir data da receo da notificao, sob pena de a deciso de aprovao caducar, salvo se a entidade promotora apresentar justificao que seja aceite pelo IEFP.

    5.8.2 Assinatura do Termo de Aceitao: O termo de aceitao da deciso de aprovao deve ser assinado por quem tenha poderes para obrigar a entidade promotora, devendo as assinaturas ser reconhecidas, nessa qualidade e com poderes para o ato, e com todas as folhas rubricadas e autenticadas, incluindo anexos, podendo o reconhecimento ser feito por notrios, advogados, solicitadores ou cmara de comrcio ou indstria, ou atravs de selo branco no caso das entidades ou organismos da Administrao Pblica, nos termos da legislao em vigor.

    5.9 Aditamento deciso de aprovao

    Em caso de alterao Deciso de Aprovao que seja proposta pela entidade promotora e aceite pelos servios do IEFP, ser emitida uma alterao Deciso de Aprovao e aditamento ao Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao, conforme modelo previsto no . Anexo 5

    5.10 Caducidade da deciso de aprovao

    A deciso de aprovao caduca nos seguintes casos:

    a) No devoluo do termo de aceitao da deciso de aprovao dentro do prazo estabelecido, salvoapresentao de motivo justificativo que seja aceite pelo IEFP;

    b) Desistncia da realizao das atividades de trabalho socialmente necessrio antes de efetuado oadiantamento do apoio por parte do IEFP;

    CEI / CEI + l Regulamento Especfico Pgina 7 de 55

  • c) Adiamento do incio das atividades por prazo superior a 60 dias contado a partir da data de aceitaoda deciso do termo de aceitao, salvo apresentao de motivo justificativo que seja aceite pelo IEFP.

    5.11 Indeferimento

    So objeto de indeferimento e consequente arquivamento os processos que no renam as condies necessrias para serem financiados, nos termos da legislao e do presente Regulamento, designadamente, por:

    a) Falta de enquadramento, nomeadamente, quanto s entidades promotoras, destinatrios,projetos de Trabalho Socialmente Necessrio e custos envolvidos;

    b) No cumprimento dos requisitos obrigatrios s entidades promotoras e dos requisitos dosprojetos de trabalho socialmente necessrio, previstos, designadamente, no ponto 3 do presenteRegulamento;

    c) Ter atingido o limite de dotao oramental para as medidas.

    5.12 Desistncia da entidade

    a) Caso a entidade pretenda desistir, na totalidade, da candidatura apresentada, antes de proferida adeciso de aprovao, deve efetuar o seguinte procedimento:

    i. Em www.netemprego.gov.pt, selecionar Entidade e indicar nome de utilizador e palavra-chave;ii. Na pgina seguinte selecionar a opo Consultar/Gerir Candidaturas e Processos;

    iii. De seguida, no separador Candidaturas Submetidas selecionar a opo Comunicar DesistnciaTotal na linha que corresponde candidatura em questo.

    b) O procedimento descrito na alnea anterior aplicvel apenas a processos no Estado verificado esobre os quais no recaiu ainda deciso.

    c) Nas restantes situaes de desistncia, a entidade deve comunicar essa inteno, por escrito, ao IEFP.

    5.13 Informao Segurana Social no caso de beneficirios subsidiados ou beneficirios do RSI

    Os servios de emprego das reas de localizao dos projetos devem comunicar o incio da sua execuo aos servios competentes dos respetivos Centros Distritais de Segurana Social, com a indicao dos dados de identificao da entidade promotora e dos beneficirios abrangidos.

    6. REGIME DE EXECUO DO CONTRATO

    6.1 Contrato

    As relaes entre os beneficirios das medidas e as entidades promotoras so reguladas atravs de:

    a) Um contrato emprego-insero, no caso de desempregados subsidiados, conforme modelo constante do;Anexo 1

    b) Um contrato emprego-insero+, no caso de desempregados beneficirios do rendimento social deinsero e dos outros desempregados constantes no , conforme modelo constantequadro do ponto 4.1do ;Anexo 1

    c) O contrato feito em duplicado, sendo um exemplar para a entidade e o outro para o beneficirio;

    d) A entidade promotora deve remeter ao IEFP, atravs da sua rea pessoal do NETemprego, cpia docontrato no prazo de 5 dias aps a sua assinatura;

    e) Aos beneficirios envolvidos nestas medidas so aplicveis a durao e o horrio de trabalho, osdescansos dirio e semanal, os feriados e faltas e as condies de segurana, sade no trabalho, nostermos definidos para a generalidade dos trabalhadores da entidade promotora;

    f) Aos beneficirios no pode ser exigida, pelas entidades promotoras, a prestao de tarefas que no seintegrem no projeto aprovado.

    CEI / CEI + l Regulamento Especfico Pgina 8 de 55

  • 6.2 Controlo da assiduidade

    a) O registo da assiduidade dos beneficirios efetuado mediante o preenchimento do mapa de assiduidade (Anexo 7) disponibilizado pelo IEFP, atravs da rea pessoal da entidade;

    b) O controlo de assiduidade deve constar do processo tcnico, nos termos do disposto no Anexo 6.

    6.3 Durao dos contratos

    Os contratos tm como limites: a) O perodo de durao aprovado para o projeto de trabalho socialmente necessrio;b) O perodo de concesso das prestaes de desemprego ou do rendimento social de insero;c) Sem prejuzo do referido nas alneas anteriores, os contrato emprego-insero e emprego-insero+

    podem ter a durao mxima de 12 meses, haja, ou no, renovao.

    6.4 Renovao dos contratos

    a) admitida a renovao do contrato, no mbito do mesmo projeto, at ao limite mximo de 12 meses,quando:

    i. A durao inicial for inferior ao perodo de durao total do projeto;ii. O beneficirio mantenha os requisitos de elegibilidade aps a durao inicial.

    b) A renovao do contrato dever ser obrigatoriamente solicitada pela entidade promotora ao servio deemprego da rea de realizao do projeto, por escrito e de forma atempada, de modo a que sejamcumpridos os seguintes prazos:

    i. O servio de emprego dispe de 5 dias teis para a deciso sobre o pedido de renovao docontrato;

    ii. Caso a deciso de renovao seja favorvel, a entidade promotora comunica ao beneficirio arenovao do contrato, por escrito e com a antecedncia mnima de 8 dias teis, relativamenteao termo do prazo inicialmente fixado no contrato;

    c) A renovao do contrato implica um aditamento ao inicialmente celebrado, nos termos do modeloconstante do ;Anexo 2

    d) Considera-se como um nico contrato aquele que for objeto de renovao, no mbito do mesmo projeto;

    e) Caso a renovao do contrato no seja efetuada nas condies referidas nas alneas anteriores, h lugar caducidade do contrato.

    6.5 Regime de faltas

    a) As faltas podem ser justificadas ou injustificadas, nos termos gerais aplicveis generalidade dostrabalhadores da entidade promotora;

    b) As faltas injustificadas implicam o desconto correspondente nas bolsas mensais, relativo ao perodo deausncia, sem prejuzo do disposto na subalnea ;ii) da alnea a) do ponto 6.11

    c) As faltas justificadas no retiram aos beneficirios o direito bolsa mensal, correspondente aos diasem falta, sem prejuzo do disposto na subalnea , mas implicam a perdaiii) da alnea a) do ponto 6.11do subsdio de alimentao e transporte nos dias em questo;

    d) As faltas justificadas por motivo de acidente, devidamente comprovadas, quando for acionado oseguro que cubra os riscos que possam ocorrer durante e por causa do exerccio da atividade,implicam o desconto correspondente nas bolsas mensais;

    a) As faltas por motivo de convocatria pelo IEFP tendo em vista a obteno de emprego ou a frequnciade aes de formao profissional so consideradas justificadas;

    b) Os desempregados subsidiados que faltem por motivos de doena tm sempre direito prestao dedesemprego, durante essas ausncias.

    CEI / CEI + l Regulamento Especfico Pgina 9 de 55

  • 6.6 Procura ativa de emprego

    Nos casos aplicveis, a entidade promotora deve conceder ao beneficirio, at ao limite de horas correspondentes a quatro dias por ms, o tempo necessrio para efetuar as diligncias legalmente previstas para a procura ativa de emprego, devendo comprovar a efetivao das mesmas.

    As faltas ocorridas ao abrigo deste direito no so contabilizadas para efeitos do disposto no , ponto 6.5sendo consideradas dias de dispensa.

    6.7 Substituio do beneficirio

    Quando ocorra a cessao do contrato antes do seu termo, ou da sua renovao, o beneficirio pode ser substitudo, desde que:

    a) A causa da cessao no seja imputvel entidade promotora;

    b) A entidade promotora mantenha as condies que levaram aprovao da candidatura;

    c) O perodo de tempo para a concluso do projeto justifique a substituio do beneficirio e acelebrao de um novo contrato.

    6.8 Suspenso do contrato

    a) O beneficirio pode suspender o contrato, nomeadamente por motivo de doena, maternidade oupaternidade durante um perodo no superior a seis meses;

    b) A entidade promotora pode suspender o contrato por facto a ela relativo, nomeadamente, porencerramento temporrio do estabelecimento onde decorre a atividade, por perodo no superior a 1ms;

    c) A suspenso do contrato depende de autorizao do IEFP concedida no prazo de 5 dias teis aps opedido do beneficirio ou da entidade, o qual deve ser formalizado por escrito, indicando ofundamento e a durao previsvel da suspenso, com a antecedncia mnima de 8 dias teis ou,quando tal for manifestamente impossvel, at ao dia seguinte ao facto que deu origem ao pedido desuspenso;

    d) Durante a suspenso do contrato, concedida nos termos do alnea anterior:

    i. devida a respetiva prestao de desemprego ao beneficirio subsidiado, desde queprevisto no respetivo regime jurdico;

    ii. No so devidas a bolsa complementar no mbito da medida CEI e a bolsa de ocupaomensal no mbito da medida CEI+, bem como os outros apoios previstos, salvo a bolsa deocupao mensal do beneficirio do RSI, quando a suspenso seja por motivo imputvel entidade.

    6.9 Perodo de dispensa

    a) O beneficirio subsidiado tem direito a um perodo de dispensa at 30 dias consecutivos, mediantecomunicao prvia ao servio de emprego e entidade promotora com antecedncia mnima de 30dias, caso no tenha ainda usufrudo dessa dispensa no ano em que ocorre a integrao no projeto,nos termos do previsto no regime jurdico de proteo no desemprego;

    b) Quando ocorra a suspenso do contrato, nomeadamente por encerramento temporrio da entidade(alnea b) do ponto 6.8), os dias de suspenso so contabilizados como dias de dispensa para efeitosdo disposto na alnea anterior;

    c) O perodo de dispensa prolonga o perodo de durao do projeto inicialmente aprovado;

    d) O desempregado subsidiado pode renunciar ao direito dispensa, salvo o disposto na alnea b);

    e) No perodo de dispensa aplica-se o disposto na alnea d) do ponto 6.8.

    6.10. Cessao do contrato

    a) O contrato entre a entidade promotora e o beneficirio pode cessar antes do termo previstoquando, nomeadamente, o beneficirio:

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  • i. Obtenha emprego ou inicie, atravs do IEFP, IP ou de qualquer outra entidade, ao de formao profissional;

    ii. Recuse, injustificadamente, emprego conveniente ou ao de formao profissional;

    iii. Perca o direito s prestaes de desemprego;

    iv. Perca o direito s prestaes de rendimento social de insero, salvo o disposto no artigo 22. -A da Lei n. 13/2003, de 21 de maio, alterada e republicada pelo Decreto -Lei n. 133/2012, de 27 de junho, nomeadamente nas situaes de alterao de rendimentos decorrente da atribuio da bolsa mensal prevista no ; ponto 7.1

    v. Passe situao de reforma.

    b) No caso de cessao do contrato por motivos de passagem situao de reforma ou integrao em ao de formao profissional, atravs de outra entidade que no o IEFP, o beneficirio deve efetuar comunicao entidade promotora e ao IEFP, por escrito, com a indicao do fundamento e com a antecedncia mnima de oito dias;

    c) Nos casos em que ocorra a cessao do contrato por integrao em ao de formao profissional atravs do IEFP, ou pelos motivos referidos nas alneas anteriores, esta deve ser comunicada, por escrito, entidade promotora e ao beneficirio, com a indicao do respetivo fundamento, com a antecedncia mnima de oito dias;

    d) No caso de cessao do contrato, o IEFP comunica de imediato este facto ao centro distrital de segurana social competente.

    6.11. Resoluo do contrato

    a) A entidade pode proceder resoluo do contrato se o beneficirio:

    i. Utilizar meios fraudulentos nas suas relaes com o IEFP ou com a entidade promotora;

    ii. Faltar injustificadamente durante 5 dias consecutivos ou interpolados;

    iii. Faltar justificadamente durante 15 dias consecutivos ou interpolados;

    iv. Desobedecer s instrues sobre o exerccio da atividade, provocar conflitos repetidos ou no cumprir as regras e instrues de segurana e sade no trabalho;

    v. No cumprir o regime de faltas das aes de formao prvia quando previstas no projeto.

    b) A resoluo do contrato por qualquer dos motivos referidos na alnea anterior deve ser comunicada por escrito, ao beneficirio e ao IEFP, com indicao do fundamento, com a antecedncia mnima de 8 dias.

    6.12. Regime jurdico de proteo no desemprego

    Durante o perodo de exerccio das atividades integradas num projeto de trabalho socialmente necessrio, os desempregados subsidiados so abrangidos pelo regime jurdico de proteo no desemprego.

    7. ENCARGOS COM OS BENEFICIRIOS

    7.1 Bolsa Mensal

    a) Os beneficirios da medida CEI tm direito a uma bolsa mensal complementar de montante correspondente a 20% do valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), paga pela entidade promotora;

    b) Os beneficirios da medida CEI+ tm direito a uma bolsa de ocupao mensal de montante correspondente ao valor do IAS.

    *Indexante de Apoios Sociais (IAS) um valor base que serve de referencial determinante da fixao, clculo e atualizao das contribuies, das penses e outras prestaes sociais. O Valor do IAS est fixado em 419,22.

    CEI / CEI + l Regulamento Especfico Pgina 11 de 55

  • 7.2 Alimentao, transporte e seguro

    7.2.1 Refeio ou subsdio de alimentao: Os beneficirios tm direito a refeio ou subsdio de alimentao, conforme praticado para a generalidade dos trabalhadores da entidade promotora.

    Na ausncia de atribuio de refeio ou de subsdio de alimentao por parte da entidade promotora aos seus trabalhadores, a entidade deve pagar ao desempregado subsdio de valor idntico ao fixado para a generalidade dos trabalhadores que exercem funes pblicas.

    O subsdio de refeio pode tambm ser pago em forma de tickets ou atravs do carregamento de cartes eletrnicos de refeio, desde que seja essa a prtica na entidade promotora e seja possvel garantir a evidncia do pagamento ao beneficirio e a respetiva contabilizao.

    7.2.2 Despesas de transporte: o beneficirio tem direito ao pagamento de despesas de transporte entre a residncia habitual e o local da atividade, se a entidade no assegurar o transporte at ao local onde se exerce a atividade.

    *Nota: o beneficirio com deficincia e incapacidade tem direito ao pagamento de despesas de transporte no montante equivalente das viagens em transporte coletivo ou, se no for possvel a sua utilizao, a subsdio de transporte mensal no montante mximo de 12,5% do IAS.

    7.2.3 Seguro: O beneficirio tem ainda direito a um seguro que cubra os riscos que possam ocorrer durante e por causa do exerccio da atividade integrada no projeto de trabalho socialmente necessrio.

    7.3. Pagamentos aos beneficirios

    O pagamento das bolsas, subsdio de alimentao e despesas de transporte so da responsabilidade da entidade promotora e devem ser, obrigatoriamente, efetuados por transferncia bancria, no sendo permitido, em caso algum, a existncia de dvidas a beneficirios.

    8. CUSTOS APOIADOS

    a) So apoiados na metodologia de custos unitrios, os custos relativos aos encargos com os beneficirios referidos no pagos pelas entidades promotoras durante a execuo do projeto, nos termos do ponto 7disposto no do presente regulamento; ponto 9

    b) Os custos com o seguro de acidentes podem ser realizados e pagos pelas entidades promotoras aps o ajustamento do beneficirio pelo servio de emprego do IEFP e antes do incio do projeto, desde que o perodo a que reporta a aplice de seguro corresponda efetivamente ao perodo de vigncia do contrato;

    .

    9. COMPARTICIPAO DO IEFP

    9.1 Escala normalizada de custos unitrios

    O IEFP comparticipa os custos relativos aos encargos das entidades com os beneficirios, com base numa metodologia de custos unitrios por ms e por beneficirio, de acordo com o n. 7 do art. 13. da Portaria n. 128/2009, alterada pelas Portarias n. 294/2010, de 31 de maio, n. 164/2011, de 18 de abril, n. 378-H/2013, de 31 de dezembro, n. 20-B/2014, de 30 de janeiro. Os valores a atribuir aos beneficirios encontram-se fixados numa tabela normalizada de custos unitrios, conforme o Despacho n. 1573-A/2014, de 30 de janeiro:

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  • Beneficirios sem deficincia e incapacidade

    APOIOS Entidades pblicas ou entidades privadas do setor empresarial local Entidades privadas sem fins

    lucrativos

    Medida CEI No aplicvel 41,92

    Medida CEI + 335,38 377,30

    Beneficirios com deficincia e incapacidade

    APOIOS Entidades pblicas ou entidades privadas do setor empresarial local

    Entidades privadas sem fins lucrativos

    Medida CEI 225,20 225,20

    Medida CEI + 518,66 560,58

    Nota: Os valores de bolsa tm por referncia o Indexante de apoios sociais (IAS) Os custos dirios so obtidos da seguinte forma: Custo mensal por beneficirio/30.

    A fixao dos custos unitrios teve por base todos os custos que devem ser comparticipados pelo IEFP e que incidem sobre um processo desta natureza, nomeadamente:

    Bolsa Mensal (varivel em funo do tipo de beneficirio); Subsdio de alimentao, despesas ou subsdio de transporte (apenas aplicveis aos beneficirios com

    deficincia e incapacidade);

    9.2 Bolsa Mensal (CEI e CEI+)

    O custo unitrio integra a bolsa mensal fixada de acordo com as percentagens de comparticipao financeira a cargo do IEFP, definidas nos diplomas legais que disciplinam estas medidas e que traduzem no seguinte quadro:

    Financiamento do IEFP na bolsa mensal

    Medida CEI Medida CEI+

    Com

    part

    icip

    ao

    s e

    ntid

    ades

    p

    rom

    otor

    as

    50% nos projetos promovidos por entidades privadas sem fins lucrativos (*);

    (*) No h lugar a comparticipao quando se trate de entidades pblicas

    90% nos projetos promovidos por entidades privadas sem fins lucrativos (**);

    80% nos projetos promovidos por entidades pblicas ou entidades privadas do sector empresarial local que sejam totalmente participadas pelos municpios, pelas associaes de municpios, independentemente da respetiva tipologia, e pelas reas metropolitanas (**)

    (**) Estas comparticipaes so acrescidas de 10% no caso de beneficirios com deficincia e incapacidade

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  • Financiamento do IEFP na Bolsa mensal

    CEI para pessoas com deficincia e incapacidade

    Medida CEI Medida CEI+

    Com

    part

    icip

    ao

    s

    entid

    ades

    pro

    mot

    oras

    100%, independentemente da natureza da entidade promotora

    100% nos projetos promovidos por entidades privadas sem fins lucrativos

    90% nos projetos promovidos por entidades pblicas ou

    entidades privadas do sector empresarial local que sejam totalmente participadas pelos municpios, pelas associaes de municpios, independentemente da respetiva tipologia, e pelas reas metropolitanas.

    IEFP na bolsa mensal

    9.3 Subsdio de alimentao

    O custo unitrio integra o financiamento pblico do IEFP que apenas aplicvel s pessoas com deficincia e incapacidade e foi determinado com base no valor de 4,27/dia, correspondente ao valor mximo estipulado para os trabalhadores que exercem funes pblicas.

    9.4 Subsdio de transporte

    O custo unitrio integra a comparticipao do IEFP aplicvel apenas s pessoas com deficincia e incapacidade, foi determinado em funo do valor mximo de subsdio de transporte mensal, equivalente a 12,5% do IAS.

    9.5 Critrios de clculo

    A comparticipao na bolsa efetuada por ms e por beneficirio, conforme tabela seguinte:

    Medida Bolsa

    CEI - Entidades privadas sem fins lucrativos 20% xIASx50%

    CEI+

    Entidades pblicas ou entidades privadas do sector empresarial local

    1xIASx80%

    Entidades privadas sem fins lucrativos 1xIASx90%

    CEI (Pessoas com deficincia e

    incapacidade) Independentemente do tipo de entidade 20%xIASx100%

    CEI+ (Pessoas com deficincia e

    incapacidade)

    Entidades pblicas ou entidades privadas do sector empresarial local

    1xIASx90%

    Entidades privadas sem fins lucrativos 1xIASx100%

    Para alm do valor bolsa/ms/beneficirio, acrescem ainda os custos com subsdio de alimentao e transporte por ms e por beneficirio, que foram calculados conforme indicado na seguinte tabela e apenas aplicvel s pessoas com deficincia e incapacidade:

    Custos adicionais Beneficirios, sem deficincia e

    incapacidade

    Beneficirios, com deficincia e

    incapacidade

    Alimentao (250 dias/12 meses) x Subsdio de alimentao (4.27) = 88,96

    Transporte No aplicvel IAS x 12,5% = 52,40

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  • 10. PROCESSAMENTO DO APOIO

    10.1 Procedimentos gerais

    a) O pagamento dos apoios reporta-se totalidade do perodo de realizao das atividades,independentemente dos anos civis que abranjam;

    b) As entidades promotoras tm direito, por cada processo aprovado:

    i. A um adiantamento, correspondente a 30% do total do apoio aprovado e a comparticipar peloIEFP, quando o contrato se inicia.

    ii. A reembolsos trimestrais correspondentes ao volume de atividade comprovada at 55% do totaldo apoio aprovado e a comparticipar pelo IEFP.

    iii. Ao encerramento de contas, efetuado aps a anlise do respetivo pedido pela entidade, podendohaver lugar a pagamento (at 15% do aprovado e a comparticipar pelo IEFP) ou a devoluo.

    c) Para efeitos de pagamento dos apoios, e no caso de as entidades no terem concedido autorizao paraconsulta on-line da situao regularizada perante a administrao tributria e a segurana social e caso ascertides apresentadas tenham, entretanto, caducado, devem as entidades apresentar novas certides.

    d) As entidades devem apresentar os mapas de assiduidade que comprovam a realizao da atividade;

    e) Todos os documentos comprovativos do cumprimento das obrigaes contratuais, incluindo recibos dosmontantes pagos aos beneficirios nos termos legais exigidos, ou comprovativo das transfernciasbancrias, devem encontrar-se disponveis para anlise em sede de eventual visita de acompanhamento.

    f) O processo pode ser revisto, nomeadamente com fundamento em auditoria, no prazo de 3 anos aps oencerramento do PO.

    g) O prazo definido na alnea anterior, nos casos em que o fundamento para a reviso constituir umainfrao penal, o fixado para a prescrio do respetivo procedimento criminal.

    10.2 Procedimentos a efetuar para o pagamento do adiantamento

    Para o pagamento do adiantamento, referente ao total do apoio aprovado a comparticipar pelo IEFP, as entidades promotoras devem atravs da rea pessoal do Netemprego:

    a) Comprovar o incio da primeira atividade de trabalho socialmente necessrio, no prazo de 60 diascontados a partir da data de aceitao do Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao,anexando cpia do respetivo contrato;

    b) Enviar o comprovativo do NIB;

    c) Enviar cpia da aplice de seguro, onde deve constar, obrigatoriamente, o nome do(s)beneficirio(s) e o perodo de cobertura.

    10.3 Condies para o pagamento dos reembolsos e encerramento de contas

    10.3.1 Condies para o pagamento dos reembolsos

    a) O pagamento do 1. reembolso ser processado desde que:

    i. O pedido de reembolso e o envio dos mapas de assiduidade dos beneficirios disponveis em formato eletrnico (Anexo 7) sejam efetuados no portal NETemprego nos primeiros 10 dias do ms seguinte aps terem sido atingidos 3 meses de execuo do projeto;

    ii. Os restantes contratos tenham sido iniciados nos 30 dias seguintes ao incio do primeirocontrato, caso contrrio o financiamento aprovado reavaliado e o reembolso efetuado com base no total do apoio aprovado para os efetivamente iniciados;

    iii. As entidades promotoras tenham apresentado atravs do Portal NETemprego cpias detodos os contratos j iniciados e respetivos comprovativos de seguro.

    b) Os reembolsos seguintes sero efetuados com periodicidade trimestral, at os pagamentos perfazerem55% do valor aprovado e mediante submisso dos mapas de assiduidade nos mesmos moldes definidospara o processamento do primeiro reembolso.

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  • Para o efeito, as entidades devem submeter os pedidos de reembolso no prazo mximo de 10 dias, trs meses aps o pedido de reembolso anterior.

    c) Em cada perodo de reembolso, ser efetuado um inqurito on-line ao beneficirio, cujo modelo exemplificativo se encontra disponvel no Anexo 8, no sentido de aferir o cumprimento por parte da entidade promotora, sendo que, se desta inquirio resultar a denncia de incumprimentos, ser desencadeada visita de acompanhamento e/ou adotados os procedimentos previstos.

    10.3.2 Condies para o pagamento em sede de encerramento de contas

    No prazo de 30 dias consecutivos aps a concluso do projeto, a entidade promotora deve solicitar o encerramento de contas do processo, submetendo o mapa de assiduidade dos destinatrios (Anexo 7), disponvel em formato eletrnico, na rea pessoal da entidade, no portal do Netemprego, nos termos do previsto no ponto 10.5 ;

    10.4 Procedimentos para efetuar o pedido de reembolso

    Para efetuar cada pedido de reembolso, a entidade promotora deve:

    a) Na rea pessoal no NetEmprego, submeter o mapa de assiduidade ao processo, quando este seencontre no Estado Contratualizado, seguindo o seguinte percurso:

    i. Acionar a opo 'CANDIDATURAS ELETRNICAS Consultar/gerir candidaturas eprocessos';

    ii. Selecionar no campo Ao a executar a opo Anexar Documentos Candidatura,podendo ainda restringir a sua pesquisa identificando os dados do processo (Medida, IDCandidatura, ID Processo, N. Processo, Estado e/ou Data de candidatura), e acionandode seguida o boto Pesquisar.

    iii. Acionar, na lista de processos apresentados, para o processo para o qual deseja anexardocumentos, a seta que consta da ltima coluna da tabela (Documentos).

    iv. Acionar o boto 'Novo Documento', escolher no 'Tipo de Documento' a opo Mapa deassiduidade, acionar o boto 'Procurar' para selecionar o ficheiro relativo ao documentoem questo, previamente digitalizado em formato *.pdf, *, e, para finalizar, acionar oboto 'Submeter'.

    b) Aps submeter o mapa de assiduidade ao processo a entidade deve na opo 'CANDIDATURASELETRNICAS Consultar/gerir candidaturas e processos, selecionar no campo Ao a Executar, aopo Pedido de reembolso.

    c) De seguida ser apresentada entidade a lista de todas as candidaturas/processos submetidos. Nacoluna Pedido de Reembolso (para os processos que se encontrem no Estado Contratualizado),est disponvel a opo para solicitar reembolso, que deve acionar para cada processo para o qualpretenda efetuar o pedido.

    10.5 Procedimentos a efetuar para o pedido de encerramento de contas e do projeto

    O pedido de encerramento de contas efetuado atravs dos seguintes procedimentos:

    a) Para submeter, atravs da sua rea pessoal, os documentos necessrios ao pedido de encerramentode contas de processos em Estado Executado, a entidade promotora deve realizar osprocedimentos a seguir descritos:

    i. Aps submeter os documentos a entidade deve na opo CANDIDATURAS ELETRNICAS Consultar/gerir candidaturas e processos, selecionar no campo Ao a Executar, aopo Pedido de encerramento de contas.

    ii. De seguida ser-lhe- mostrada a lista de todas as candidaturas/processos apresentados,estando disponvel na coluna Pedido de Encerramentos de Contas, para os processosque se encontrem no Estado Executado, a opo para solicitar o encerramento decontas/dos projetos. Deve acionar esta opo para cada processo para o qual pretendaefetuar o pedido de encerramento.

    b) No encerramento de contas, o IEFP procede verificao da execuo fsica do processo, podendoser efetuado um acerto de contas para o perodo abrangido pelo adiantamento j pago no mbitodesse processo.

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  • c) Em casos excecionais, e apenas quando se verifique deficincia de anlise, o encerramento de contas pode ser reanalisado e, nessa sequncia, haver lugar a um pagamento suplementar.

    10.5.1 Encerramento por entidades pblicas promotoras de projetos no mbito da Medida CEI

    As entidades pblicas, promotoras de projetos no mbito da Medida CEI, cujos apoios financeiros no so comparticipados pelo IEFP, esto dispensadas da apresentao dos mapas de assiduidade. Em alternativa, devem apresentar uma declarao ao IEFP, atravs do NETemprego na qual expressam que procederam ao pagamento dos apoios a que se obrigam e que se comprometem a guardar toda a documentao comprovativa dos pagamentos aos beneficirios dossier tcnico do processo.

    10.5.2 Encerramento por entidades pblicas promotoras de projetos no mbito da Medida CEI para pessoas com deficincia e incapacidade

    A dispensa referida no ponto anterior para as entidades pblicas no constitui objeto de aplicao nesta medida, sendo obrigatrio o mesmo tipo de procedimento institudo para as restantes entidades, uma vez que com base nestes comprovativos que aferida a comprovao da atividade realizada e consequentemente o apoio financeiro por parte do IEFP.

    10.6 Comunicao dos pagamentos

    Os pagamentos dos montantes relativos ao adiantamento, aos reembolsos e ao encerramento de contas (saldo) so comunicados entidade promotora via email.

    A entidade promotora no deve emitir e/ou enviar ao IEFP qualquer fatura/recibo desses montantes.

    10.7 Impostos

    As bolsas concedidas ao abrigo das medidas CEI e CEI+ so passveis de tributao em sede de IRS, nos termos dos respetivos normativos e procedimentos. Quando o servio de emprego detete, em sede de acompanhamento, o incumprimento destas obrigaes, deve comunicar tal facto ao Servio de Finanas competente.

    11 INCUMPRIMENTO

    11.1 Regras Gerais

    a) O incumprimento imputvel entidade promotora das obrigaes relativas aos apoios financeiros concedidos no mbito do presente regulamento, implica a sua revogao e a restituio do montante j recebido;

    b) No caso de o incumprimento ser considerado parcial, h lugar restituio proporcional dos apoios recebidos;

    c) A restituio deve ser feita no prazo de 60 dias consecutivos, contados a partir da notificao do IEFP entidade promotora, aps o decurso do qual so devidos juros de mora taxa legal;

    d) Caso no proceda restituio, a entidade promotora fica impedida durante dois anos, a contar da notificao referida na alnea anterior, de beneficiar de qualquer apoio do Estado com a mesma natureza e finalidade;

    e) Para efeitos do disposto nas alneas anteriores, compete ao IEFP apreciar a causa do incumprimento e revogar os apoios concedidos ou autorizar a restituio proporcional em caso de incumprimento parcial do projeto.

    11.2 Reduo do Financiamento

    A reduo do financiamento aprovado s entidades promotoras pode ter lugar quando verificado:

    a) No justificao da atividade, nos termos em que foi aprovada, ou no cumprimento integral dos seus objetivos;

    b) Verificao posterior de incumprimento dos requisitos dos projetos, definidos por fora da deciso de aprovao da candidatura;

    c) Verificao posterior de inelegibilidade parcial dos projetos, nomeadamente quanto sua durao e destinatrios;

    CEI / CEI + l Regulamento Especfico Pgina 17 de 55

  • d) No cumprimento do definido relativamente a informao e publicidade, nos termos do Anexo 7.

    11.3 Suspenso dos pagamentos

    H lugar suspenso dos pagamentos s entidades promotoras, quando forem detetadas as seguintes situaes:

    a) Deficincia grave do processo tcnico;

    b) No envio dentro do prazo estipulado pelo IEFP de elementos por este solicitados, salvo apresentaode motivo justificativo que pelo IEFP seja aceite;

    c) No cumprimento integral do contrato, nomeadamente, existncia de dvidas a beneficirios;

    d) Supervenincia de situao no regularizada perante a administrao tributria, de restituies nombito dos financiamentos do FSE, do IEFP, ou de outros fundos pblicos e contribuies para aSegurana Social, incorrendo a entidade promotora na obrigao de restituir os montantes recebidosse for negado o acordo de regularizao;

    e) Falta de comprovao da situao contributiva perante as finanas e segurana social;

    f) No comunicar por escrito ao IEFP no prazo fixado as mudanas de domiclio, ou qualquer outro tipode alterao candidatura inicialmente apresentada;

    g) Existncia de indcios graves de ilicitude criminal, envolvendo a utilizao indevida dos apoiosconcedidos ou o desvirtuamento da candidatura;

    h) Ocorrncia, durante a execuo dos projetos, de situaes que determinem a obrigatoriedade da apresentao de garantia bancria, nos termos do ponto 3 do Anexo 6, at sua apresentao.

    11.4 Normalizao de irregularidades

    a) As situaes indicadas no que sejam detetadas devem ser objeto de regularizao e/ou deponto 11.3 envio dos elementos e informaes ao IEFP por parte das entidades promotoras, no prazo que for fixadopelo IEFP, que no pode ser superior a 90 dias contados da data da respetiva notificao ou solicitao,nos casos referidos nas alneas g) e h), e no mximo de 60 dias para os casos referidos nas restantesalneas;

    b) Findo o prazo e persistindo a situao de irregularidade, a deciso de aprovao da candidatura serrevogada, originando a consequente restituio dos apoios recebidos;

    c) Nos casos referidos nas alneas g) e h) do ponto 11.3, a suspenso de pagamentos mantm-se at apresentao da respetiva garantia bancria.

    11.5 Revogao da deciso

    A revogao da deciso de aprovao da candidatura das entidades promotoras tem lugar quando verificados os seguintes fundamentos:

    a) Persistncia das situaes identificadas nas alneas a) a f), do ponto 11.3, findo o prazo fixado peloIEFP para a sua regularizao e para o envio dos elementos e informaes necessrios;

    b) Apresentao de elementos incompletos ou desconformes relativos s candidaturas, salvoapresentao de motivo justificativo que pelo IEFP seja aceite;

    c) No consecuo dos objetivos essenciais previstos na candidatura, nos termos constantes da decisode aprovao e respetivo termo de aceitao;

    d) Falsas declaraes, nomeadamente sobre o incio do projeto para efeitos de perceo efetiva doadiantamento ou sobre a atividade realizada que afetem, de modo substantivo, a justificao dosapoios recebidos ou a receber;

    e) No comunicao ou no aceitao pelo IEFP das alteraes aos elementos determinantes da decisode aprovao, tais como a reduo significativa do nmero de beneficirios, que ponham em causa omrito do projeto ou a sua razoabilidade financeira;

    f) Apresentao do mesmo pedido de financiamento a outra entidade financiadora;

    g) Recusa de submisso ao acompanhamento, controlo ou auditoria a que esto legalmente sujeitos;CEI / CEI + l Regulamento Especfico Pgina 18 de 55

  • h) Falta de apresentao de garantia bancria quando exigida;

    i) Inexistncia do processo tcnico.

    11.6 Restituies

    a) As restituies tm lugar sempre que se verifique que as entidades promotoras receberam indevidamente ou no justificaram os apoios recebidos;

    b) As restituies podem ser promovidas por iniciativa das entidades promotoras ou pelo IEFP e efetuadas atravs de compensao com montantes aprovados em sede de saldo, no mbito dos diferentes apoios concedidos pelo IEFP;

    c) Nas situaes de revogao da deciso de aprovao das candidaturas, ou de desistncia da candidatura, a entidade promotora deve proceder restituio dos montantes recebidos no prazo de 60 dias consecutivos a contar da notificao para o efeito. Findo este prazo, sem que a restituio tenha sido efetuada, so devidos juros de mora taxa legal;

    d) As restituies podem ser faseadas, at ao limite mximo de 60 prestaes mensais sucessivas, mediante prestao de garantia bancria, sem prejuzo do disposto na alnea seguinte, e autorizao de um plano de reembolso pelo IEFP, no sendo aplicados juros, a partir da data dessa autorizao;

    e) O IEFP poder, em determinados casos e mediante pedido justificado apresentado pela entidade, dispensar a apresentao de garantia bancria;

    f) No caso da restituio faseada ou do plano e restituio, o incumprimento relativo a uma prestao importa o vencimento imediato de todas as restantes;

    g) Sempre que as entidades promotoras no cumpram a sua obrigao de restituio no prazo estipulado, a mesma realizada atravs de execuo fiscal, nos termos da legislao aplicvel.

    12 ACOMPANHAMENTO, AVALIAO, CONTROLO

    a) Os projetos CEI e CEI+ podem ser objeto de aes de acompanhamento, avaliao, controlo, auditoria ou inspeo a efetuar pelo IEFP e por entidades nacionais e comunitrias competentes, bem como por outros organismos e entidades por estas credenciadas para o efeito;

    b) Estas aes tm por objetivo garantir o cumprimento das normas aplicveis e compreendem as componentes financeira, contabilstica, factual e tcnica dos projetos, ou seja, a verificao fsica e financeira, quer por via administrativa quer nos locais de realizao dos projetos ou, ainda, junto das entidades que detm os originais dos processos tcnicos, atravs, nomeadamente, da realizao de visitas;

    c) Para tal, as entidades promotoras ficam obrigadas a disponibilizar todos os documentos factuais, tcnicos e contabilsticos necessrios e a facultar o acesso s suas instalaes e/ou aos locais de realizao dos projetos.

    13 NORMAS TRANSITRIAS

    a) As candidaturas apresentadas e aprovadas ao abrigo da Portaria n. 128/2009, de 30 de janeiro, alterada e republicada pela Portaria n. 164/2011, de 18 de abril, so por esta reguladas at ao final da execuo dos projetos aprovados;

    b) As candidaturas apresentadas ao abrigo da Portaria n. 128/2009, de 30 de janeiro, alterada e republicada pela Portaria n. 164/2011, de 18 de abril, e ainda no decididas data de entrada em vigor da Portaria n. 20-B/2014, de 30 de janeiro, so reguladas pela Portaria n. 128/2009, de 30 de janeiro de acordo com a redao decorrente da Portaria n. 20-B/2014, de 30 de janeiro;

    c) O Despacho n. 1573-A/2014, de 30 de janeiro, aplica-se igualmente s candidaturas apresentadas e

    ainda no decididas, data da sua entrada em vigor.

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  • 14 VIGNCIA

    O presente Regulamento entra em vigor data da entrada em vigor da Portaria n. 378-H/2013, de 31 de dezembro, alterada pela Portaria n. 20-B/2014, de 30 de janeiro e regulamentada pelo Despacho n. 1573-A/2014, de 30 de janeiro, e aplica-se a todas as candidaturas, independentemente da data da respetiva apresentao, que venham a ser decididas aps a sua entrada em vigor.

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  • ANEXOS

    Anexo 1 ..........Modelo de Contrato Emprego-Insero e de Contrato Emprego-Insero +

    Anexo 2 .........Modelo de Aditamento ao Contrato Emprego-Insero e ao Contrato Emprego-Insero +

    Anexo 3 ...........Modelo de Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao Projetos para desempregados subsidiados

    Anexo 4 ...........Modelo de Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao Projetos para desempregados beneficirios do rendimento social de insero

    Anexo 5 ...........Modelo de Aditamento Deciso de Aprovao e ao Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao Projetos para desempregados beneficirios das prestaes de desemprego e Projetos para desempregados Beneficirios do Rendimento Social de Insero

    Anexo 6 ...........Regras de Cofinanciamento

    Anexo 7 ...........Mapa de Assiduidade

    Anexo 8 ...........Inqurito on-line ao beneficirio

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  • Anexo 1 Modelo de Contrato Emprego-Insero e de Contrato Emprego-Insero +

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  • CONTRATO EMPREGO-INSERO

    Celebrado no mbito da Medida Contrato Emprego-Insero

    Desempregados Beneficirios das Prestaes de Desemprego

    (Portaria n. 128/2009, de 30 de janeiro, alterada e republicada pelas Portarias n. 164/2011, de 18 de abril, n. 378-H/2013, de 31 de dezembro, n. 20-B/2014, de 30 de janeiro e regulamentada pelo Despacho n. 1573-A/2014, de 30 de janeiro, ou Decreto-Lei n. 290/2009, de 12 de outubro, alterado pela Lei n. 24/2011, de 16 de junho e pelo Decreto-Lei n. 131/2013, de 11 de setembro e regulado pelo Despacho Normativo n. 18/2010, de 29 de junho)

    Entre (Denominao, forma jurdica e atividade da entidade) , com sede em Concelho de e Distrito de , Pessoa Coletiva n , representada por na qualidade de (identificao completa do(s) representante(s) da entidade com poderes para o ato) , como primeiro outorgante, e (nome) , portador do documento de identificao n emitido pelo Arquivo Identificao de , em , residente em Concelho de e Distrito de , Contribuinte n , como segundo outorgante, ajustado o presente contrato, no mbito das Medidas Contrato Emprego-Insero, que sujeitam s clusulas seguintes:

    CLUSULA 1

    (Objeto) 1. O primeiro outorgante obriga-se a proporcionar ao segundo outorgante, que aceita, a execuo de trabalhosocialmente necessrio, na rea de , no mbito do Projeto por si organizado e aprovado em no mbito da (Portaria n. 128/2009, de 30 de janeiro, alterada e republicada pelas Portarias n. 164/2011, de 18 de abril, n. 378-H/2013, de 31 de dezembro, n. 20-B/2014, de 30 de janeiro e regulamentada pelo Despacho n. 1573-A/2014, de 30 de janeiro, ou Decreto-Lei n. 290/2009, de 12 de outubro, alterado pela Lei n. 24/2011, de 16 de junho e pelo Decreto-Lei n. 131/2013, de 11 de setembro e regulado pelo Despacho Normativo n. 18/2010, de 29 de junho), pelo Instituto do Emprego e Formao Profissional, IP, adiante designado por IEFP, IP, nos termos da supra mencionada medida.

    2. O primeiro outorgante no pode exigir ao segundo outorgante o desempenho de tarefas que no se integremno projeto aprovado, e as atividades a desenvolver no podem corresponder ao preenchimento de postos de trabalho.

    CLUSULA 2

    (Local e horrio)

    A prestao de trabalho socialmente necessrio, referida no nmero 1 da clusula primeira, ter lugar no(a) e realizar-se- de acordo com o horrio que legal e convencionalmente est em vigor para o setor de

    atividade onde se insere o projeto da medida contrato emprego-insero (devendo decorrer a tempo completo) e conforme acordado entre as partes no presente contrato, ou seja, das s .

    CLUSULA 3

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  • (Direitos dos beneficirios das prestaes de desemprego)

    1. O segundo outorgante tem direito a receber do primeiro outorgante:

    a) Uma bolsa mensal complementar, de montante correspondente a 20% do Indexante dos Apoios Sociais(IAS fixado em 419,22);

    b) Refeio ou subsdio de alimentao referente a cada dia de atividade, de valor correspondente ao

    atribudo generalidade dos trabalhadores do primeiro outorgante ou, na sua falta, ao atribudo aos

    trabalhadores que exeram funes pblicas;

    c) O pagamento das despesas de transporte, entre a residncia habitual e o local de atividade, se no for

    assegurado o transporte at ao local de execuo do projeto;

    d) (Acrescentar esta alnea apenas no caso de beneficirio com deficincia e incapacidade) Caso o primeiro

    outorgante no assegure o transporte entre a residncia habitual e o local da atividade, deve pagar as

    despesas de transporte no montante equivalente ao custo das viagens realizadas em transporte coletivo

    ou, se no for possvel a sua utilizao, subsdio de transporte mensal no montante mximo de 12,5% do

    IAS, salvo situaes excecionais e devidamente fundamentadas, a apreciar pelo IEFP;

    e) Um seguro que cubra os riscos que possam ocorrer durante e por causa do exerccio das atividades

    integradas no projeto de trabalho socialmente necessrio;

    f) Gozar, se assim o entender, de um perodo de dispensa at 30 dias consecutivos, devendo ser deduzidos

    os dias de dispensa do cumprimento de deveres, j gozados, previstos no regime jurdico de proteo no

    desemprego. Em caso de suspenso do contrato, por motivo relativo ao primeiro outorgante, os dias de

    suspenso so contabilizados como dias de dispensa.

    2. O primeiro outorgante compromete-se a respeitar as condies de segurana e sade no trabalho a queestiver obrigado nos termos legais e convencionais do setor de atividade em que se integra.

    3. O segundo outorgante dispor de um perodo at ao limite de horas correspondentes a 4 dias por ms, paraefetuar diligncias de procura ativa de emprego, devendo comprovar a efetivao das mesmas.

    CLUSULA 4

    (Deveres dos beneficirios das prestaes de desemprego)

    1. So deveres do segundo outorgante:

    a) Aceitar a prestao de trabalho necessrio no mbito do projeto, desde que aquele rena,cumulativamente, as seguintes condies:

    a1) Seja compatvel com a capacidade fsica e com a qualificao ou experincia profissional do segundooutorgante;

    a2) Consista na satisfao de necessidades sociais ou coletivas, ao nvel local ou regional;

    a3) Permita a execuo das tarefas de acordo com as normas legais de segurana e sade no trabalho;

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  • a4) No corresponda ao preenchimento de postos de trabalho nos quadros de pessoal do primeiro outorgante.

    b) Tratar com urbanidade o primeiro outorgante, seus representantes e demais colaboradores, bem comoos outros participantes no projeto;

    c) Guardar lealdade ao primeiro outorgante, designadamente, no transmitindo para o exterior,informaes de que tenha tomado conhecimento durante a execuo do projeto;

    d) Utilizar com cuidado e zelar pela boa conservao de equipamentos e demais bens que lhe sejamconfiados, pelo primeiro outorgante ou seus representantes, no decurso da execuo do projeto;

    e) Responder, pela forma e no prazo solicitado, a todos os inquritos relativos ao projeto formulados peloServio de Emprego, aps a sua concluso;

    f) Comparecer nos servios do IEFP, IP, sempre que for convocado;

    g) Aceitar emprego conveniente e/ou formao profissional considerada relevante para a integrao nomercado de trabalho, caso lhe venha a ser proposto pelo IEFP, IP no decorrer do projeto;

    h) Comunicar ao primeiro outorgante o gozo dos dias de dispensa conforme previsto no regime jurdico deproteo no desemprego, com a antecedncia de 30 dias.

    CLUSULA 5

    (Faltas e seus efeitos)

    1. As faltas podem ser justificadas ou injustificadas, nos termos gerais aplicveis generalidade dostrabalhadores do primeiro outorgante.

    2. As faltas injustificadas determinam sempre o desconto na bolsa mensal complementar atribuda,correspondente ao perodo de ausncia.

    3. Constitui causa de resciso do presente contrato a ocorrncia de:

    a) Mais de cinco faltas injustificadas seguidas ou interpoladas;

    b) Faltas justificadas durante quinze dias consecutivos ou interpolados.

    4. As faltas justificadas no retiram ao segundo outorgante o direito bolsa mensal complementar,correspondente aos dias em falta, sem prejuzo do disposto no nmero anterior.

    5. O segundo outorgante no ter direito ao recebimento da bolsa mensal complementar, quando sejaacionado o seguro, durante o perodo de falta por motivo de acidente.

    6. As faltas por motivo de convocatria pelo IEFP, IP tendo em vista a obteno de emprego ou afrequncia de aes de formao profissional, so consideradas faltas justificadas.

    CLUSULA 6

    (Suspenso do contrato)

    1. O segundo outorgante pode suspender o contrato por motivo de doena, maternidade ou paternidadedurante um perodo no superior a seis meses.

    2. Durante a suspenso do contrato no devida pelo primeiro outorgante ao segundo outorgante, abolsa mensal complementar e os restantes apoios previstos.

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  • 3. O primeiro outorgante pode suspender o contrato por facto a ele relativo, nomeadamente, porencerramento temporrio do estabelecimento onde decorre a atividade, por perodo no superior a 1ms.

    4. A suspenso do contrato depende de autorizao do IEFP, IP, concedida no prazo de 5 dias teis aps opedido do primeiro ou do segundo outorgante, o qual deve ser formalizado por escrito, indicando ofundamento e a durao previsvel da suspenso, com a antecedncia mnima de 8 dias teis ou,quando tal for manifestamente impossvel, at ao dia seguinte ao facto que deu origem ao pedido desuspenso.

    CLUSULA 7

    (Cessao e resoluo do contrato emprego-insero)

    1. O contrato emprego-insero cessa no termo do prazo que foi fixado ou, ainda, quando o segundooutorgante:

    a) Obtenha emprego conveniente ou inicie uma ao de formao profissional;

    b) Recuse emprego conveniente ou uma ao de formao profissional;

    c) Passe situao de reforma;

    d) Perca o direito ao subsdio de desemprego ou ao subsdio social de desemprego.

    2. No caso de cessao do presente contrato, por motivos de passagem situao de reforma ou deintegrao em ao de formao profissional, atravs de outra entidade que no o IEFP, IP, o segundooutorgante obriga-se a comunicar, por escrito, ao primeiro outorgante com a indicao do fundamentoe com a antecedncia mnima de oito dias.

    3. A violao grave ou reiterada dos deveres do segundo outorgante confere ao primeiro outorgante odireito de rescindir o presente contrato, cessando imediatamente todos os direitos dele emergentes.

    4. O primeiro outorgante pode proceder resoluo do presente contrato se o segundo outorgante:

    a) Utilizar meios fraudulentos nas suas relaes com o primeiro outorgante;

    b) Faltar injustificadamente durante cinco dias consecutivos ou interpolados;

    c) Faltar justificadamente durante quinze dias consecutivos ou interpolados;

    d) Desobedecer s instrues sobre o exerccio da atividade, provocar conflitos repetidos ou nocumprir as regras e instrues de segurana e sade no trabalho;

    e) No cumprir o regime de faltas das aes de formao prvia quando previstas no projeto.

    5. A resoluo do contrato por qualquer dos motivos referidos no nmero anterior deve ser comunicada,por escrito ao segundo outorgante, com a indicao do fundamento e com a antecedncia mnima deoito dias.

    CLUSULA 8

    (Renovao)

    1. O primeiro outorgante deve informar o IEFP, IP da inteno de renovao, ou no, do contratoemprego-insero, comunicando a deciso obrigatoriamente por escrito ao segundo outorgante, com a

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  • antecedncia mnima de 8 dias teis em relao ao termo do respetivo prazo, sob pena de caducidade do mesmo.

    2. Caso seja autorizada a renovao do presente contrato, h lugar a um aditamento.

    CLUSULA 9

    (Alteraes supervenientes - efeitos)

    1. Quando o primeiro outorgante no puder cumprir integralmente o projeto, por razes alheias suavontade e a si no imputveis, poder proceder aos necessrios ajustamentos, que passaro, depois deaprovados pelo IEFP, IP, a vincular o segundo outorgante a partir da data em que deles tenha tomadoconhecimento, considerando-se como parte integrante do contrato emprego-insero estabelecidoentre as partes.

    2. As alteraes ao projeto, pelos motivos referidos no nmero anterior, no desobrigam os outorgantesdo cumprimento dos seus deveres recprocos nem prejudicam o exerccio recproco dos seus direitos,nos termos referidos naquele nmero.

    CLUSULA 10

    (Durao)

    O presente contrato vigorar pelo perodo estabelecido para a execuo do projeto, sem prejuzo do disposto das clusulas 6 a 8, tendo incio em e terminando no dia .

    Feito em aos

    Em duplicado, assinado por ambos os outorgantes, ficando um exemplar na posse de cada um dos outorgantes e cpia do contrato a apresentar no respetivo Servio de Emprego.

    O Primeiro Outorgante O Segundo Outorgante

    _______________________ ____________________

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  • CONTRATO EMPREGO-INSERO +

    Celebrado no mbito da Medida Contrato Emprego-Insero +

    Desempregados Beneficirios do Rendimento Social de Insero e outros Desempregados elegveis

    (Portaria n. 128/2009, de 30 de janeiro, alterada e republicada pelas Portarias n. 164/2011, de 18 de abril, n. 378-H/2013, de 31 de dezembro, n. 20-B/2014, de 30 de janeiro e regulamentada pelo Despacho n. 1573-A/2014, de 30 de janeiro, ou Decreto-Lei n. 290/2009, de 12 de outubro, alterado pela Lei n. 24/2011, de 16 de junho e pelo Decreto-Lei n. 131/2013, de 11 de setembro e regulado pelo Despacho Normativo n. 18/2010, de 29 de junho)

    Entre (Denominao, forma jurdica e atividade da entidade) , com sede em Concelho de e Distrito de , Pessoa Coletiva n , representada por na qualidade de (identificao completa do(s) representante(s) da entidade com poderes para o ato) , como primeiro outorgante, e (nome) , portador do documento de identificao n emitido pelo Arquivo Identificao de , em , residente em Concelho de e Distrito de , Contribuinte n , como segundo outorgante, ajustado o presente contrato, no mbito das Medidas Contrato Emprego-Insero+, que sujeitam s clusulas seguintes:

    CLUSULA 1

    (Objeto)

    1. O primeiro outorgante obriga-se a proporcionar ao segundo outorgante, que aceita, a execuo de trabalhosocialmente necessrio, na rea de , no mbito do projeto por si organizado e aprovado em , nombito da (Portaria n. 128/2009, de 30 de janeiro, alterada e republicada pelas Portarias n. 164/2011, de 18 de abril,n. 378-H/2013, de 31 de dezembro, n. 20-B/2014, de 30 de janeiro e regulamentada pelo Despacho n. 1573-A/2014,

    de 30 de janeiro, ou Decreto-Lei n. 290/2009, de 12 de outubro, alterado pela Lei n. 24/2011, de 16 de junho e pelo

    Decreto-Lei n. 131/2013, de 11 de setembro e regulado pelo Despacho Normativo n. 18/2010, de 29 de junho), pelo Instituto do Emprego e Formao Profissional, IP, adiante designado por IEFP, IP, nos termos da supra mencionada medida.

    2. O primeiro outorgante no pode exigir ao segundo outorgante o desempenho de tarefas que no seintegrem no projeto aprovado, e as atividades a desenvolver no podem corresponder ao preenchimento depostos de trabalho.

    CLUSULA 2

    (Local e horrio)

    A prestao de trabalho socialmente necessrio, referida no nmero 1 da clusula primeira, ter lugar no(a) e realizar-se- de acordo com o horrio que legal e convencionalmente est em vigor para o setor de

    atividade onde se insere o projeto da medida contrato emprego-insero + (devendo decorrer a tempo completo) e conforme acordado entre as partes no presente contrato, ou seja, das s .

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  • CLUSULA 3

    (Direitos dos beneficirios do rendimento social de insero e outros desempregados elegveis)

    1. O segundo outorgante tem direito a receber do primeiro outorgante:

    a) Uma bolsa de ocupao mensal de montante igual ao valor do Indexante dos Apoios Sociais(fixado em 419,22);

    b) Refeio ou subsdio de alimentao referente a cada dia de atividade, de valor correspondente ao atribudo generalidade dos trabalhadores do primeiro outorgante ou, na sua falta, ao atribudo aos trabalhadores que exeram funes pblicas;

    c) O pagamento das despesas de transporte, entre a residncia habitual e o local de atividade, seno for assegurado o transporte at ao local de execuo do projeto;

    d) (Acrescentar esta alnea apenas no caso de beneficirio com deficincia e incapacidade) Caso oprimeiro outorgante no assegure o transporte entre a residncia habitual e o local da atividade,deve pagar as despesas de transporte no montante equivalente ao custo das viagens realizadasem transporte coletivo ou, se no for possvel a sua utilizao, subsdio de transporte mensal nomontante mximo de 12,5% do IAS, salvo situaes excecionais e devidamente fundamentadas, aapreciar pelo IEFP;

    e) Um seguro que cubra os riscos que possam ocorrer durante e por causa do exerccio dasatividades integradas no projeto de trabalho socialmente necessrio;

    2. O primeiro outorgante compromete-se a respeitar as condies de segurana e sade no trabalho a queestiver obrigado nos termos legais e convencionais do setor de atividade em que se integra.

    3. O segundo outorgante dispor de um perodo at ao limite de horas correspondentes a 4 dias por ms,para efetuar diligncias de procura ativa de emprego, devendo comprovar a efetivao das mesmas.

    CLUSULA 4

    (Deveres dos beneficirios do rendimento social de insero e outros desempregados elegveis)

    So deveres do segundo outorgante:

    a) Aceitar a prestao de trabalho necessrio no mbito do projeto, desde que aquele rena,cumulativamente, as seguintes condies:

    a1) Seja compatvel com a capacidade fsica e com a qualificao ou experincia profissional do segundooutorgante;

    a2) Consista na satisfao de necessidades sociais ou coletivas ao nvel local ou regional;

    a3) Permita a execuo das tarefas de acordo com as normas legais de segurana e sade no trabalho;

    a4) No corresponda ao preenchimento de postos de trabalho nos quadros de pessoal do primeirooutorgante.

    b) Tratar com urbanidade o primeiro outorgante, seus representantes e demais colaboradores, bem comoos outros participantes no projeto;

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  • c) Guardar lealdade ao primeiro outorgante, designadamente, no transmitindo para o exteriorinformaes de que tenha tomado conhecimento durante a execuo do projeto;

    d) Utilizar com cuidado e zelar pela boa conservao de equipamentos e demais bens que lhe sejamconfiados, pelo primeiro outorgante ou seus representantes, no decurso da execuo do projeto;

    e) Responder, pela forma e no prazo solicitado, a todos os inquritos relativos ao projeto formulados peloServio de Emprego, aps a sua concluso;

    f) Comparecer nos servios do IEFP, IP, sempre que for convocado;

    g) Aceitar emprego conveniente e/ou formao profissional considerada relevante para a integrao nomercado de trabalho, caso lhe venha a ser proposto pelo IEFP, IP no decorrer do projeto.

    CLUSULA 5

    (Faltas e seus efeitos)

    1. As faltas podem ser justificadas ou injustificadas, nos termos gerais aplicveis generalidade dostrabalhadores do primeiro outorgante.

    2. As faltas injustificadas determinam sempre o desconto na bolsa de ocupao mensal atribuda,correspondente ao perodo de ausncia.

    3. Constitui causa de resciso do presente contrato a ocorrncia de:

    a) Mais de cinco faltas injustificadas seguidas ou interpoladas;

    b) Faltas justificadas durante quinze dias consecutivos ou interpolados.

    4. As faltas justificadas no retiram ao segundo outorgante o direito bolsa de ocupao mensal,correspondente aos dias em falta, sem prejuzo do disposto no nmero anterior.

    5. O segundo outorgante no ter direito ao recebimento da bolsa de ocupao mensal, quando sejaacionado o seguro, durante o perodo de falta por motivo de acidente.

    6. As faltas por motivo de convocatria pelo IEFP, IP tendo em vista a obteno de emprego ou afrequncia de aes de formao profissional, so consideradas faltas justificadas.

    CLUSULA 6

    (Suspenso do contrato)

    1. O segundo outorgante pode suspender o contrato por motivo de doena, maternidade ou paternidadedurante um perodo no superior a seis meses.

    2. Durante a suspenso do contrato no devida pelo primeiro outorgante ao segundo outorgante, abolsa de ocupao mensal e os restantes apoios previstos.

    3. O primeiro outorgante pode suspender o contrato por facto a ele relativo, nomeadamente, porencerramento temporrio do estabelecimento onde decorre a atividade, por perodo no superior a 1ms.

    4. A suspenso do contrato depende de autorizao do IEFP, IP, concedida no prazo de 5 dias teis aps opedido do primeiro ou do segundo outorgante, o qual deve ser formalizado por escrito, indicando ofundamento e a durao previsvel da suspenso, com a antecedncia mnima de 8 dias teis ou,

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  • quando tal for manifestamente impossvel, at ao dia seguinte ao facto que deu origem ao pedido de suspenso.

    CLUSULA 7

    (Cessao e resoluo do contrato emprego-insero +)

    1. O contrato emprego-insero + cessa no termo do prazo que foi fixado ou, ainda, quando o segundo outorgante:

    a) Obtenha emprego conveniente ou inicie uma ao de formao profissional;

    b) Recuse emprego conveniente ou uma ao de formao profissional;

    c) Utilize meios fraudulentos nas suas relaes com o IEFP, IP, ou com o primeiro outorgante;

    d) Passe situao de reforma;

    e) Perca o direito ao rendimento social de insero, por fora do disposto no Decreto-Lei n. 70/2010, de 16 de junho, nomeadamente, nas situaes de alterao de rendimentos.

    2. No caso de cessao do presente contrato, por motivos de passagem situao de reforma ou de integrao em ao de formao profissional, atravs de outra entidade que no o IEFP, IP, o segundo outorgante obriga-se a comunicar, por escrito, ao primeiro outorgante com a indicao do fundamento e com a antecedncia mnima de oito dias.

    3. A violao grave ou reiterada dos deveres do segundo outorgante confere ao primeiro outorgante o direito de rescindir o presente contrato, cessando imediatamente todos os direitos dele emergentes.

    4. O primeiro outorgante pode proceder resoluo do presente contrato se o segundo outorgante:

    a) Utilizar meios fraudulentos nas suas relaes com o primeiro outorgante;

    b) Faltar injustificadamente durante cinco dias consecutivos ou dias interpolados;

    c) Faltar justificadamente durante quinze dias consecutivos ou interpolados;

    d) Desobedecer s instrues sobre o exerccio da atividade, provocar conflitos repetidos ou no cumprir as regras e instrues de segurana e sade no trabalho;

    e) No cumprir o regime de faltas das aes de formao prvia quando previstas no projeto.

    5. A resoluo do contrato por qualquer dos motivos referidos no nmero anterior deve ser comunicada, por escrito, ao segundo outorgante, com a indicao do fundamento e com a antecedncia mnima de oito dias.

    CLUSULA 8

    (Renovao)

    1. O primeiro outorgante deve informar o IEFP, IP da inteno de renovao, ou no, do contrato emprego-insero +, comunicando a deciso obrigatoriamente por escrito ao segundo outorgante, com a antecedncia mnima de 8 dias teis em relao ao termo do respetivo prazo, sob pena de caducidade do mesmo.

    2. Caso seja autorizada a renovao do presente contrato, h lugar a um aditamento.

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  • CLUSULA 9

    (Alteraes supervenientes - efeitos)

    1. Quando o primeiro outorgante no puder cumprir integralmente o projeto, por razes alheias suavontade e a si no imputveis, poder proceder aos necessrios ajustamentos, que passaro, depois deaprovados pelo IEFP, IP, a vincular o segundo outorgante a partir da data em que deles tenha tomadoconhecimento, considerando-se como parte integrante do contrato emprego-insero + estabelecidoentre as partes.

    2. As alteraes ao projeto, pelos motivos referidos no nmero anterior, no desobrigam os outorgantesdo cumprimento dos seus deveres recprocos nem prejudicam o exerccio recproco dos seus direitos,nos termos referidos naquele nmero.

    CLUSULA 10

    (Durao)

    O presente contrato vigorar pelo perodo estabelecido para a execuo do projeto, sem prejuzo do disposto das clusulas 6 a 8, tendo incio em e terminando no dia .

    Feito em aos

    Em duplicado, assinado por ambos os outorgantes, ficando um exemplar na posse de cada um dos outorgantes e cpia do contrato a apresentar no respetivo Servio de Emprego.

    O Primeiro Outorgante O Segundo Outorgante

    __________________________ ___________________________

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  • Anexo 2 Modelo de Aditamento aos Contrato Emprego-Insero

    e ao Contrato Emprego-Insero +

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  • ADITAMENTO AO CONTRATO EMPREGO-INSERO

    Celebrado no mbito da Medida Contrato Emprego-Insero

    Desempregados Beneficirios das Prestaes de Desemprego

    (Portaria n. 128/2009, de 30 de janeiro, alterada e republicada pelas Portarias n. 164/2011, de 18 de abril, n. 378-H/2013, de 31 de dezembro, n. 20-B/2014, de 30 de janeiro e regulamentado pelo Despacho n. 1573-A/2014, de 30 de janeiro, ou Decreto-Lei n. 290/2009, de 12 de outubro, alterado pela Lei n. 24/2011, de 16 de junho e pelo Decreto-Lei n. 131/2013, de 11 de setembro e regulado pelo Despacho Normativo n. 18/2010, de 29 de junho)

    Entre (Denominao, forma jurdica e atividade da entidade) , com sede em Concelho de e Distrito de , Pessoa Coletiva n , representada por na qualidade de (identificao completa do(s) representante(s) da entidade com poderes para o ato) , como primeiro outorgante, e (nome) , portador de documento de identificao n emitido pelo Arquivo Identificao de

    , em , residente em Concelho de e Distrito de , Contribuinte n , como segundo outorgante, foi ajustado um contrato emprego-insero, no mbito da Medida Emprego-Insero, regulados pela (Portaria n. 128/2009, de 30 de janeiro, alterada e republicada pelas Portarias n. 164/2011, de 18 de abril, n. 378-H/2013, de 31 de dezembro, n. 20-B/2014, de 30 de janeiro e regulamentado pelo Despacho n. 1573-A/2014, de 30 de janeiro, ou Decreto-Lei n. 290/2009, de 12 de outubro, alterado pela Lei n. 24/2011, de 16 de junho e pelo Decreto-Lei n. 131/2013, de 11 de setembro e regulado pelo Despacho Normativo n. 18/2010, de 29 de junho) em cuja Clusula 8 se prev que o mesmo possa ser renovado.

    Assim, ao abrigo da Clusula 8. do contrato emprego-insero, supramencionado, feita a presente adenda, que dele passar a ser parte integrante:

    1. O presente contrato emprego-insero renovado, com efeitos a partir do dia , e termina no dia .

    2. A respetiva vigncia d