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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES Este caderno tem um total de 50 (cinquenta) questões, distribuídas da seguinte forma: Questões de 01 a 20: Língua Portuguesa; Questões de 21 a 50: Conhecimentos Específicos. Verifique se este caderno está completo. Para cada questão são apresentadas cinco alternativas de resposta (a, b, c, d, e), sendo que o candidato deverá escolher apenas uma e, utilizando caneta esferográfica azul ou preta, preencher o círculo (bolha) correspondente no cartão-resposta. As respostas das questões deverão, obrigatoriamente, ser transcritas para o cartão- resposta, que será o único documento válido utilizado na correção eletrônica. Verifique se os dados constantes no cartão-resposta estão corretos e, se contiver algum erro, comunique o fato imediatamente ao aplicador/fiscal. O candidato terá o tempo máximo de 04 (quatro) horas para responder a todas as questões deste caderno e preencher o cartão-resposta. NÃO HAVERÁ SUBSTITUIÇÃO, sob qualquer hipótese, deste caderno, nem do cartão- resposta. Não serão dadas explicações durante a aplicação da prova. BOA PROVA! COORDENAÇÃO PERMANENTE DE CONCURSOS PÚBLICOS PROVA ESCRITA DO CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DO CARGO DE PROFESSOR EFETIVO DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA Edital Nº 334/2013, de 05 de novembro de 2013 C C A A D D E E R R N N O O D D E E Q Q U U E E S S T T Õ Õ E E S S » CÓDIGO 28 « CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS - PERFIL 07

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Este caderno tem um total de 50 (cinquenta) questões, distribuídas da seguinte forma:

Questões de 01 a 20: Língua Portuguesa; Questões de 21 a 50: Conhecimentos Específicos.

Verifique se este caderno está completo.

Para cada questão são apresentadas cinco alternativas de resposta (a, b, c, d, e), sendo que o candidato deverá escolher apenas uma e, utilizando caneta esferográfica azul ou preta, preencher o círculo (bolha) correspondente no cartão-resposta.

As respostas das questões deverão, obrigatoriamente, ser transcritas para o cartão-resposta, que será o único documento válido utilizado na correção eletrônica.

Verifique se os dados constantes no cartão-resposta estão corretos e, se contiver algum erro, comunique o fato imediatamente ao aplicador/fiscal.

O candidato terá o tempo máximo de 04 (quatro) horas para responder a todas as questões deste caderno e preencher o cartão-resposta.

NÃO HAVERÁ SUBSTITUIÇÃO, sob qualquer hipótese, deste caderno, nem do cartão-resposta.

Não serão dadas explicações durante a aplicação da prova.

BOA PROVA!

COORDENAÇÃO PERMANENTE DE CONCURSOS PÚBLICOS

PROVA ESCRITA DO CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DO CARGO DE PROFESSOR

EFETIVO DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

Edital Nº 334/2013, de 05 de novembro de 2013

CCAADDEERRNNOO DDEE QQUUEESSTTÕÕEESS

» CÓDIGO 28 « CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS - PERFIL 07

IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013

Língua Portuguesa | 1

LÍNGUA PORTUGUESA

Leia o Texto I e responda às questões de 01 a 15.

TEXTO I

Sobre técnicas de torrar café e outras técnicas Ronaldo Correia de Brito

Já não existe a profissão de torradeira de café. Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, em dias agendados com bastante antecedência. As profissionais famosas pela qualidade do serviço nunca tinham hora livre. Cobravam caro e só atendiam freguesas antigas. Não era qualquer uma que sabia dar o ponto certo da torrefação, reconhecer o instante exato em que os grãos precisavam ser retirados do fogo. Um minuto a mais e o café ficava queimado e amargo. Um minuto a menos e ficava cru, com sabor travoso. “Pra tudo na vida existe um ponto certo”, diziam orgulhosas do ofício, mexendo as sementes no caco de barro escuro, a colher de pau dançando na mão bem treinada, o fogo aceso na temperatura exata.

Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: os que mexiam a cocada no tacho de cobre, os que fabricavam o sabão caseiro de gorduras e vísceras animais, os que escaldavam a coalhada para o queijo prensado, os que assavam as castanhas. Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os orixás e caboclos, os iniciados sentem o instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto de atuação, o transe que faz o santo descer e encarnar no seu cavalo.

Nenhum movimento é mais complexo que o de finalizar. Nele, estão contidos o desapego e a separação, o sentimento de perda e morte. Sherazade contou suas histórias durante mil e uma noites, barganhando com o esposo e algoz Sheriar o direito de continuar vivendo e narrando. Mil noites é um número finito. O acréscimo de uma unidade ao numeral “mil” tornou-o infinito. Mil e uma noites se estendem pela eternidade. Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém sem o ponto final, Sherazade adiou o término e a morte. De maneira análoga, Penélope tecia um manto sem nunca acabá-lo, acrescentando pontos durante o dia e desfazendo-os à noite. Também postergava o momento. [...]

Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça. Conta a história que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura. O xilogravador Gilvan Samico me apresenta os mais de cem estudos e as provas de autor até chegar à gravura definitiva. Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões. Confessa os dias de horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova definitiva, quando o trabalho é considerado concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.

Que valor possui o esposo de Sherazade, comparado à narrativa que a liberta da morte? Talvez apenas o de ser o pretexto para o mar de histórias que a jovem narra ao longo de mil e uma noites. E o que se segue a esse imaginário fim? O que ocupa a milésima segunda noite, supostamente sem narrativas? Eis a pergunta que todos os criadores se fazem. O que se seguirá ao grande vazio? Deus descansou no sétimo dia após sua criação. O artista descansa, ou apenas se angustia pensando se a criatura que pôs no mundo está verdadeiramente pronta, no ponto exato de um grão de café torrado por uma mestra exímia?

Afirmam que a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo. Num estado de absoluta concentração, arqueiro, arco, flecha e alvo se desprendem da energia do movimento e partem em busca do ponto exato. Anos de exercício levam ao disparo perfeito. O escritor trabalha com personagens que o obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os santos do candomblé. Sonha os sonhos do outro, numa entrega do próprio inconsciente à criação. Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se; com a mão esquerda anota frases sobre ruínas. Nunca possui a técnica exata de um arqueiro zen, nem a perícia de uma torradeira de café. Dialoga com a morte como Sherazade, mantém a respiração suspensa, negocia adiamentos e escreve.

Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta, um editor arranca papéis inacabados de sua mão.

Disponível em: http://www.opovo.com.br/app/colunas/ronaldocorreiadebrito/2012/03/03/noticiasronaldocorreiadebrito,2794944/sobre-tecnicas-de-torrar-cafe-e-outras-tecnicas.shtml Acesso em 12 jun. 2013. (Texto adaptado).

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2 | Língua Portuguesa

1. No TEXTO I, o autor

a) apresenta a atual situação dos artesãos no Brasil.

b) contesta a desigual valoração para as obras de arte.

c) argumenta em prol da necessidade de se fomentar o fazer artístico.

d) faz analogia entre o trabalho do artesão e o processo criativo do escritor.

e) defende o processo de construção literária como o único capaz de ser concluído.

2. Ao afirmar que “Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém sem o ponto final, Sherazade adiou o término e a morte.” (parágrafo 3), o autor do texto retrata

a) o poder de sedução dos contos de fada.

b) a capacidade de inventividade narrativa como possibilidade de salvação.

c) a impossibilidade de se concluir uma produção literária em tempos modernos.

d) a indispensável interrelação entre ficção e realidade na concepção da obra literária.

e) a necessidade de se conhecer os clássicos da literatura, a exemplo de Mil e uma noites e a Odisseia.

3. Todas as passagens a seguir se reportam à dificuldade do artista em separar-se de sua obra, EXCETO:

a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça.” (parágrafo 4)

b) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.” (parágrafo 4)

c) “Confessa os dias de horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova definitiva, quando o trabalho é considerado concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.” (parágrafo 4)

d) “Conta a história que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura." (parágrafo 4)

e) “O escritor trabalha com personagens que o obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os santos do candomblé.” (parágrafo 6)

4. A referência à técnica desenvolvida pelas torradeiras de café, apresentada no início do texto,

a) denota a predileção do autor por técnicas artesanais, em detrimento das industriais.

b) é uma forma de registrar o reconhecimento, por parte das novas gerações, à cultura popular.

c) surge como uma homenagem do autor aos trabalhadores que conseguiram manter viva uma tradição popular.

d) representa um exemplo da capacidade de certas técnicas rudimentares se perpetuarem ao longo das gerações.

e) constitui-se ponto de partida para a discussão acerca da difícil arte de finalizar uma tarefa, tema retratado no decorrer do texto.

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5. A finalização do processo de produção artística é retratada no texto como algo

a) impessoal, em função das demandas comerciais.

b) definitivo, já que registra o momento tão desejado pelo artista.

c) angustiante e doloroso, por se tratar de uma separação entre criador e criatura.

d) complexo, pelo fato de ser toda obra de arte o resultado de um trabalho coletivo.

e) libertador, pois a conclusão de uma obra de arte instiga o artista a produzir sempre mais.

6. Considerando o texto, aponte, dentre as alternativas a seguir, aquela em que as expressões apresentam relação sinonímica.

a) "fabricavam" – "escaldavam" (parágrafo 2)

b) "adiou" – "postergava" (parágrafo 3)

c) "estendem" – "bifurcam" (parágrafo 3)

d) "impressões" – "estranheza" (parágrafo 4)

e) "descansa" – "angustia" (parágrafo 5)

7. No final do texto, ao comparar o arqueiro zen ao escritor, o autor observa que

a) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, dificilmente atinge seu objetivo.

b) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, consegue, com exatidão, finalizar seu trabalho.

c) as ações do escritor e do arqueiro zen atingem, simultaneamente, o ponto exato de finalização.

d) o escritor, ao contrário do arqueiro zen, dedica-se com esmero ao processo de produção, antes de finalizar seu trabalho.

e) o escritor e o arqueiro zen não conseguem finalizar seus trabalhos com êxito, por mais que se esforcem.

8. A coesão de um texto se dá através da conexão entre vários enunciados e da relação de sentido existente entre eles. Em relação à coesão presente no texto, o termo destacado encontra-se devidamente justificado em:

a) “Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, *...+” (parágrafo 1). O termo em destaque indica uma referência à expressão “freguesas antigas” (parágrafo 1).

b) “Nele, estão contidos o desapego e a separação *...+” (parágrafo 3). O termo em destaque faz referência a “nenhum movimento” (parágrafo 3).

c) “*...+ quando o trabalho é concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.” (parágrafo 4). O conectivo “e” indica uma progressão semântica que acrescenta um dado novo.

d) “*...+ a jovem narra ao longo de mil e uma noites.” (parágrafo 5). O vocábulo em destaque caracteriza uma referência mais específica em relação ao termo a que se refere: “Sherazade”.

e) “*...+ alguns chegando a cavalgá-lo *...+” (parágrafo 6). O termo destacado substitui a expressão “santos do candomblé”.

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9. Em “Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os orixás e caboclos, os iniciados sentem o instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto *...+” (parágrafo 2), as vírgulas utilizadas

a) evidenciam a expressão vocativa.

b) indicam uma oração de valor comparativo.

c) demarcam uma explicação acerca do espaço.

d) determinam a introdução de expressão da fala do autor.

e) marcam a opinião do autor em relação à informação anterior.

10. Analise as proposições a seguir:

I. As palavras “desapego” e “separação” pertencem ao mesmo campo semântico.

II. O prefixo na palavra “infinito” exprime sentido de negação.

III. O termo sublinhado em “O escritor trabalha com personagens que o obsedam” tem como referente a expressão “escritor”.

É CORRETO o que se afirma apenas em

a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III.

11. O termo destacado em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se *...+” (parágrafo 6), pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:

a) Porque

b) Para que

c) Porquanto

d) Contanto que

e) Ao mesmo tempo que

12. Os conectivos ou partículas linguísticas de ligação, além de exercer funções coesivas, manifestam ainda diferentes relações de sentido entre os enunciados. Aponte, dentre as alternativas a seguir, aquela em que a relação estabelecida pelo conectivo em destaque está CORRETAMENTE indicada entre parênteses.

a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica”. – (Proporção).

b) “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se;” – (Consequência).

c) “Dialoga com a morte como Sherazade, [...]” – (Comparação).

d) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.” – (Finalidade).

e) “Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta [...]” – (Adversidade).

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13. Por vezes, a omissão de palavras ou expressões não acarreta alteração no sentido de orações ou

períodos, já que tal omissão pode ser depreendida do contexto. Há, dentre as alternativas a seguir,

uma ocorrência assim caracterizada. Aponte-a.

a) "Mil e uma noites se estendem pela eternidade". (parágrafo 3)

b) "O que se seguirá ao grande vazio?" (parágrafo 5)

c) "Deus descansou no sétimo dia após sua criação". (parágrafo 5)

d) "Nunca possui a técnica exata de um arqueiro zen, *...+” (parágrafo 6)

e) "[...] a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo". (parágrafo 6)

14. Analise as proposições a seguir, acerca da pontuação, e assinale (V), para o que for verdadeiro, e (F),

para o que for falso.

( ) No trecho “De maneira análoga, Penélope tecia um manto *...+", a vírgula é utilizada para

separar uma expressão adverbial disposta no início do período.

( ) Em “Dialoga com a morte como Sherazade, mantém a respiração suspensa, negocia adiamentos

e escreve.”, as vírgulas são utilizadas para separar orações coordenadas.

( ) Em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-

se; *...+”, não há razão linguístico-gramatical que justifique a presença da vírgula na sentença.

Assim, seu uso é facultativo.

A sequência que completa CORRETAMENTE os parênteses é

a) V V F

b) V F F

c) F V F

d) V V V

e) F F V

15. A regência verbal em destaque na frase “mulheres que trabalhavam nas casas de família” é a

mesma do verbo destacado em

a) “Anos de exercício levam ao disparo perfeito.”

b) “Deus descansou no sétimo dia após sua criação.”

c) “Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: *...+”

d) “O xilogravador Gilvan Samico me apresenta os mais de cem estudos: *...+.”

e) “*...+ o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.”

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As questões de 16 a 18 referem-se ao TEXTO II, a seguir:

TEXTO II

Capítulo I

− Muito trabalho, mestre Zé?

− Está vasqueiro. Tenho umas encomendas de Gurinhém. Um tangerino passou por aqui e

me encomendou esta sela e uns arreios. Estou perdendo o gosto pelo ofício. Já se foi o tempo em

que dava gosto trabalhar numa sela. Hoje estão comprando tudo feito. E que porcarias se vendem

por aí! Não é para me gabar. Não troco uma peça minha por muita preciosidade que vejo. Basta

lhe dizer que seu Augusto do Oiteiro adquiriu na cidade uma sela inglesa, coisa cheia de

arrebiques. Pois bem, aqui esteve ela para conserto. Eu fiquei me rindo quando o portador do

Oiteiro me chegou com a sela. E disse, lá isto disse: “por que seu Augusto não manda consertar

esta bicha na cidade?” E deu pela sela um preção. Se eu fosse pedir o que pagam na cidade, me

chamavam de ladrão. É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, não faz coisa de

carregação. Eles não querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o

que quero.

REGO, José Lins do. Fogo Morto. Record: Rio de Janeiro, 2003.

16. Pelo disposto acima, é CORRETO afirmar sobre o Mestre José Amaro:

a) Mostra-se insatisfeito com os resultados de seus últimos trabalhos.

b) Prefere trabalhar para clientes de fora, pois estes valorizam seu trabalho.

c) Orgulha-se do esmero com que desenvolve seu trabalho e da qualidade que lhe imprime.

d) Embora se envaideça de seu ofício, preocupa-se com o fato de não poder mais executá-lo da

melhor forma.

e) Questiona a qualidade do trabalho de outros seleiros, mas reconhece o valor dos novos

materiais industrializados.

17. “É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, não faz coisa de carregação. Eles não

querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o que quero”. A fala final

de Mestre José Amaro revela

a) certa resignação diante das novas demandas do mercado.

b) revolta por desenvolver seu ofício numa região de parcas condições.

c) a decisão de não mais confeccionar produtos para o senhor Augusto do Oiteiro.

d) a sua disposição em manter-se fiel ao trabalho de qualidade que sempre desenvolveu.

e) a determinação por continuar tentando convencer os vaqueiros da qualidade de suas selas.

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Língua Portuguesa | 7

18. Atente para a seguinte passagem: “Eles não querem mais os trabalhos dele.”

Agora, considere as seguintes afirmações acerca da expressão em destaque:

I. Retoma um termo expresso anteriormente.

II. Refere-se diretamente aos moradores e comerciantes da cidade.

III. Embora não se refira a nenhum elemento textual anterior, o contexto possibilita a recuperação do termo referente.

Está(ão) CORRETA(S):

a) III apenas

b) I e II apenas.

c) I e III apenas.

d) II e III apenas.

e) I, II e III.

19. Leia a seguir:

I. “Declaração fundamentada em ponto de vista a respeito de um fato ou negócio.”

II. “É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.”

III. “Modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.”

As descrições dizem respeito, respectivamente, a

a) Parecer – Portaria – Memorando .

b) Ofício – Relatório – Parecer.

c) Parecer – Ofício – Portaria.

d) Memorando – Ofício – Declaração.

e) Portaria – Requerimento – Relatório.

20. Pela própria natureza, a redação oficial deve apresentar uma linguagem que obedeça a critérios específicos. Todas as características a seguir devem compor a redação oficial, EXCETO:

a) Impessoalidade e clareza.

b) Uso da linguagem padrão.

c) Tratamento linguístico formal.

d) Concisão e transparência de sentido.

e) Presença de conotação e da criatividade do emissor.

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8 | Código 28 « Controle e Processos Industriais - Perfil 07 « Conhecimentos Específicos

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS » CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS - PERFIL 07 | CÓDIGO 28 «

21. Motores síncronos funcionam com velocidade fixa, utilizados somente para grandes potências (devido ao seu alto custo em tamanhos menores) ou quando se necessita de velocidade invariável. Sobre o motor síncrono trifásico, está CORRETO o que se afirma em:

a) Quando perde o sincronismo, acelera e pode atingir velocidades perigosas.

b) Trabalha com velocidade constante dependente da carga no seu eixo, desde que não ultrapasse a capacidade máxima da máquina.

c) Parte como motor de indução e, quando atinge velocidade próxima da velocidade síncrona, a corrente contínua é aplicada ao enrolamento de campo, e o motor entra em sincronismo.

d) Apresenta campo magnético girante produzido por correntes alternadas trifásicas que alimentam o seu rotor.

e) Poderá se comportar com fator de potência adiantado quando o motor estiver subexcitado, podendo ser utilizado, nessa condição, para correção de fator de potência de uma instalação.

22. Em relação ao gerador síncrono trifásico, é CORRETO afirmar:

a) Em comparação à velocidade dos rotores dos geradores utilizados em usinas termelétricas, as usinas hidrelétricas utilizam geradores síncronos cujos rotores são acionados a altas velocidades.

b) A excitação da máquina está localizada no rotor.

c) Os reguladores de velocidade dos geradores síncronos são amplamente utilizados para regular o fluxo de potência ativa.

d) Pode operar com o rotor com alto escorregamento.

e) A corrente elétrica alternada, ao circular pelo estator, provoca indução de corrente alternada no rotor.

23. Os motores de indução trifásicos encontram vasto campo de aplicação industrial, devido a sua construção robusta e simples e ao seu baixo custo. As alternativas a seguir referem-se a um motor de indução trifásico, EXCETO:

a) Os parâmetros de magnetização e as perdas no ferro são determinados a partir do ensaio em vazio da máquina.

b) Os parâmetros de dispersão de fluxo do estator são determinados a partir do ensaio de rotor bloqueado.

c) É uma máquina elétrica que apresenta torque de partida igual ao torque máximo, o que confere robustez a esse tipo de motor.

d) Um motor de indução trifásico de 4 polos, 60 Hz, apresenta uma velocidade do rotor em plena carga de 1710 rpm. Assim, o escorregamento dessa máquina a plena carga é 5%.

e) O circuito elétrico equivalente do motor de indução é semelhante ao do transformador, diferenciando pelo fato de a carga ser função do escorregamento do rotor.

IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013

Conhecimentos Específicos » Controle e Processos Industriais - Perfil 07 » Código 28 | 9

24. Os motores de corrente contínua podem funcionar com velocidade ajustável entre amplos limites e se prestam a controles de grande flexibilidade e precisão. Sobre o motor de corrente contínua (motor CC), é CORRETO afirmar:

a) Motor CC derivação longa é acionado por meio de chave estrela-triângulo.

b) O torque médio é proporcional à tensão média de armadura.

c) O enrolamento de armadura é colocado no estator do motor.

d) Para evitar sobrevelocidade durante a partida, o motor CC série deve partir com carga diretamente acoplada ao seu eixo.

e) Na ligação composta (ou “compound”), a corrente de armadura é igual à corrente de campo.

25. Em um transformador de potência de 300 kVA, a tensão no primário é de 4.600 V e as tensões no secundário são de 2.300/1.328 V. Sabendo que, no ensaio de curto-circuito, a tensão medida no primário foi de 230 V, assinale a alternativa CORRETA que representa a impedância percentual do transformador.

a) 0,17 % b) 2,50 % c) 5,00 % d) 5,77 % e) 10,00 %

26. Para obtenção das características elétricas, os transformadores de potência são submetidos aos ensaios de curto-circuito e à vazio. Considere as seguintes proposições acerca desses ensaios nos transformadores e atribua V para o que for Verdadeiro e F para o que for Falso, nas afirmativas que seguem.

( ) Nos ensaios de curto-circuito, aplica-se uma tensão nos terminais primários; para se obter, nos terminais secundários em curto-circuito, uma corrente de valor igual à corrente nominal do transformador.

( ) A relação de transformação pode ser estimada, a partir de dados obtidos, no ensaio de curto-circuito.

( ) A potência do transformador pode ser estimada a partir de dados obtidos, no ensaio à vazio.

( ) No ensaio à vazio, a corrente que circula no primário do transformador, denominada corrente em vazio, é composta por duas componentes, sendo uma componente responsável pela magnetização do núcleo e outra responsável pelas perdas internas, devido as correntes parasitas ou de Foulcault e as perdas por histerese.

Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

a) V F F V

b) V F V V

c) V V F F

d) V F F F

e) V V V V

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10 | Código 28 « Controle e Processos Industriais - Perfil 07 « Conhecimentos Específicos

27. O esquema unifilar a seguir se refere a um ambiente onde serão instalados duas tomadas monofásicas de 220 V e duas lâmpadas de 220 V comandadas, simultaneamente, por dois interruptores paralelos instalados em locais distintos.

1 2 -1- a

a

a1a 2

60 W 100 W

1a

2

-2-

-1- a

2

-2-

1a

Y

XZ

Vem

do

QD

No entanto, há um erro descrito em:

a) Há um retorno e excesso no eletroduto Y.

b) Falta uma fase no eletroduto X.

c) Falta uma fase no eletroduto Z.

d) Falta um retorno no eletroduto X.

e) Há um retorno em excesso no eletroduto X.

28. Para a instalação de um aquecedor de piscina com carga resistiva de 9.680 W e tensão de 220 V, utilizam-se condutores de cobre embutidos em eletrodutos, a uma distância de 29 m. Se a queda máxima de tensão for 2%, considerando a resistividade do cobre 1/58 (Ω x mm2/m), então, a área da seção transversal mínima dos condutores, calculadas pelo critério de dimensionamento da máxima queda de tensão, é:

a) 16,0 mm2.

b) 10,0 mm2.

c) 6,0 mm2.

d) 4,0 mm2.

e) 2,5 mm2.

IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013

Conhecimentos Específicos » Controle e Processos Industriais - Perfil 07 » Código 28 | 11

29. De acordo com a Norma Brasileira NBR 5410/2004, para instalações elétricas prediais de baixa tensão, é CORRETO afirmar que:

a) Os chuveiros e as torneiras elétricas devem ser ligados a uma tomada de corrente instalada na caixa de passagem na parede, através de um plugue, no cabo do aparelho.

b) Não é obrigatório distribuir o condutor de proteção (Fio Terra) em todos os circuitos, exemplo dos circuitos de iluminação.

c) Todo circuito terminal deve ser protegido contra sobrecorrente por dispositivo que assegura o seccionamento simultâneo de todos os condutores de fase.

d) Para cômodos de cozinha com um perímetro total das paredes de 15 m, devem ter no mínimo 3 tomadas.

e) Para cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 16 m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para iluminação.

30. No que se refere a instalações elétricas prediais de alta tensão, NÃO é correto afirmar:

a) As subestações podem ser instaladas ao ar livre (poste da concessionária ou poste particular) ou abrigadas, conforme as características elétricas da edificação e das exigências da concessionária local.

b) Os para-raios da subestação deverão apresentar as seguintes características: classe de distribuição, resistores não lineares a óxido metálico em série (ZnO), sem centelhador, dispositivo para desligamento automático, sistema neutro aterrado, nível de isolamento de acordo com o sistema a ser protegido, dentre outras características.

c) Em subestações abrigadas no interior das edificações, não existe a obrigatoriedade da instalação de para-raios nos cabos da entrada de energia elétrica em alta tensão.

d) Em uma entrada de energia elétrica de alta tensão, em que a rede de distribuição primária da concessionária é aérea e a entrada de energia elétrica de uma edificação é subterrânea, a conexão do cabo subterrâneo com o cabo aéreo deve ser feita através de muflas de porcelana ou poliméricas.

e) As instalações elétricas prediais deverão seguir os critérios da NBR 5410/2004 e adotar as normas de segurança em serviços com eletricidade como a NR 10.

31. Em uma instalação elétrica, o aterramento deve propiciar segurança e funcionalidade. Os esquemas de aterramento em baixa tensão, normalizados pela NBR 5410, são o TN, TT e IT. A respeito dos aterramentos, é CORRETO afirmar que o esquema

a) TN determina uma corrente de falta com valores baixos.

b) TN determina a necessidade de DR em todos os circuitos da instalação elétrica.

c) TT é caracterizado pelo fato de as cargas estarem aterradas no mesmo ponto da fonte.

d) TT permite maior segurança contra as descargas atmosféricas.

e) IT permite a abertura do dispositivo de proteção somente a partir da segunda falta.

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32. Os equipamentos de uma instalação elétrica, os quais estavam sendo alimentados por circuitos ligados a uma determinada fase, queimaram. Um técnico do IFPB constatou que o fio neutro do alimentador do quadro dos circuitos terminais estava rompido. Nesse contexto, pode-se afirmar que a possível causa do acidente foi o surgimento de

a) uma sobretensão na fase em que o circuito que alimentava esses equipamentos estava ligado, devido ao desequilíbrio da distribuição das cargas nas fases.

b) um impulso de tensão na fase de onde saía o circuito que alimentava esses equipamentos, devido ao desequilíbrio nas fases.

c) um impulso de corrente nos equipamentos danificados.

d) harmônicos, devido à existência de cargas não lineares.

e) harmônicos provocados pelo rompimento do fio neutro.

33. A respeito da NR 10, que trata da Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, considere as afirmativas a seguir:

I. Para uma instalação elétrica ser considerada desenergizada, é necessário apenas o cumprimento dos seguintes procedimentos: o seccionamento; o impedimento da reenergização e a constatação da ausência de tensão.

II. É considerado trabalhador capacitado aquele que executa suas atividades laborais sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.

III. Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais.

Está(ão) CORRETA(S) apenas a(s) afirmativa(s):

a) I.

b) II.

c) III.

d) l e ll.

e) I e III.

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34. Em instalações elétricas, é comum o erro de ligações nos quadros de distribuição, e cabe ao profissional da elétrica identificar as falhas antes de energizar o sistema. Desse modo é apresentado na figura a seguir o esboço de um quadro monofásico que deve ser analisado pelo engenheiro eletricista da obra.

DR

T

DPS DTM DTM DTM

Barramento de Neutro Barramento de Terra

N

FaseNeutro

Saída Saída Saída

Entrada Entrada Entrada

Figura: Esquema de um quadro monofásico.

Considere as afirmativas a respeito do esboço do quadro elétrico apresentado:

I. Os DTM (disjuntores termomagnéticos) estão corretamente ligados.

II. A inversão da entrada e saída dos DTM não interfere na função térmica dos disjuntores em geral.

III. O DPS (dispositivo de proteção de surto) está corretamente ligado no quadro.

IV. O DR (disjuntor diferencial residual) está corretamente ligado no quadro.

Está(ão) CORRETA(S) apenas a(s) afirmativa(s)

a) I.

b) II e III.

c) III e IV.

d) l e lV.

e) I, II e III.

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14 | Código 28 « Controle e Processos Industriais - Perfil 07 « Conhecimentos Específicos

35. Deseja-se energizar um motor trifásico de 7,5 kW - 220/380 V/60 Hz, através de uma chave de partida direta. A tensão de alimentação da rede elétrica é 220 V/60 Hz. As figuras a seguir representam o diagrama de força e curva de tempo x corrente para o dimensionamento do sistema de acionamento do motor, com tempo de partida (Tp) de 4 segundos. Sabe-se que o motor apresenta um fator de potência igual a 0,90, rendimento de 85% e relação de corrente com rotor bloqueado Ip/In igual a 8.

Tp

(s)

Ip (A)

16A 20A 25A 35A 50A 63A

2

4

6

8

10

12

20 40 60 80 100 300

10A

K1

M

3~

Curva tempo x correnteCircuito de força –

Partida Direta

120 140 160 180 200 220 240 260 280

Tomando-se como base a corrente de pico (Ip) e o tempo de partida (Tp), indique a corrente nominal do fusível para proteção desse motor.

a) 16 A

b) 20 A

c) 25 A

d) 35 A

e) 50 A

CÁLCULOS

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36. Deseja-se energizar um motor trifásico de 6 cv - 220/380 V/60 Hz, através de uma chave de partida estrela triângulo. A tensão de alimentação da rede elétrica é 220 V / 60 Hz. As figuras a seguir representam o diagrama de força e curva de tempo x corrente para o dimensionamento do sistema de acionamento do motor, com tempo de partida (Tp) de 8 segundos. Sabe-se que o motor apresenta um fator de potência igual a 0,86, rendimento de 85% e relação de corrente com rotor bloqueado Ip/In igual a 7.

Tp

(s)

Ip (A)

16A 20A 25A 50A 80A 125A

2

4

6

8

10

12

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150

10A

K1 K2 K3

M

3~

Curva tempo x corrente

Circuito de força - Partida Δ-Y

Tomando-se como base a corrente de pico (Ip) e o tempo de partida (Tp), indique a corrente nominal do fusível para proteção desse motor.

a) 10 A

b) 16 A

c) 20 A

d) 25 A

e) 35 A

CÁLCULOS

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16 | Código 28 « Controle e Processos Industriais - Perfil 07 « Conhecimentos Específicos

37. O diagrama a seguir representa um sistema de comando para reversão do sentido de rotação do rotor de um motor monofásico de 6 terminais.

Analisando o diagrama, indique a alternativa que melhor representa o funcionamento do circuito ao pressionar a botoeira S0.

a) Desliga o contator K2.

b) Desliga os contatores K2 e K3.

c) Liga o relé de tempo KT e o contator KA e, em seguida desliga os contatores K2 e K3.

d) Desliga o relé de tempo KT e o contator KA e, em seguida desliga os contatores K2 e K3.

e) Liga o relé de tempo KT e, em seguida, desliga os contatores K2, K3 e KA.

CÁLCULOS

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38. Sobre as características de funcionamento de uma chave eletrônica tipo soft-stater, analise as sentenças abaixo:

I. Aplica-se para o controle da velocidade do rotor.

II. Possibilita o controle das rampas de tensão durante a aceleração e desaceleração do motor.

III. Possibilita o controle da rampa de tensão somente durante a aceleração do motor.

IV. Possibilita o controle da rampa de tensão somente durante a desaceleração do motor.

Está(estão) CORRETA(S) apenas a(s) sentença(s):

a) I e III.

b) II.

c) I e II.

d) III.

e) IV.

39. Sobre as características de funcionamento de uma chave de partida tipo série-paralelo, considere as seguintes sentenças:

I. O pico de corrente é reduzido a 1/4 da corrente em partida direta.

II. Na ligação série, cada bobina é energizada com 1/ 3 da tensão de fase nominal do motor.

III. O motor deve ter duas tensões nominais, sendo a menor delas igual a da rede e a outra, duas vezes maior.

IV. Este tipo de ligação exige que o motor possua pelo menos seis terminais.

Está(estão) CORRETA(S) apenas a(s) sentença(s):

a) I e III.

b) I, III e IV.

c) III e IV.

d) III.

e) I.

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40. Deseja-se energizar um motor em uma indústria cuja tensão de alimentação da rede elétrica é 380 V / 60 Hz. Sabendo-se que as tensões de alimentação do motor, segundo a sua placa de identificação, são 220/380/440 V. Tomando-se como base as tensões do motor, identifique qual dos métodos de partida, listados a seguir, não se aplica ao acionamento desse motor.

a) Chave compensadora com tap em 50%.

b) Chave estrela-triângulo.

c) Chave partida direta.

d) Chave soft-starter.

e) Chave compensadora com tap em 65%.

41. As categorias de emprego dos contatores foram criadas para facilitar a escolha, por parte do projetista, do contator mais adequado para sua instalação, tanto do ponto de vista técnico, quanto econômico. Em relação às categorias de emprego dos contatores, analise os itens a seguir:

I. AC-1: Aplica-se no acionamento de cargas não indutivas ou de fator de potência mínimo de 0,80.

II. AC-3: Aplica-se no acionamento de motores com rotor em curto-circuito (gaiola) para partida com desligamento em regime nominal.

III. AC-6a: Aplica-se no acionamento de transformadores.

IV. AC-6b: Aplica-se no acionamento de banco de capacitores.

Está(estão) CORRETO(S) o(s) item(ns):

a) I, II, III e IV.

b) II apenas.

c) II e IV apenas.

d) II, III e IV apenas.

e) I, II e IV apenas.

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42. Sobre as características de funcionamento de uma chave de partida tipo compensadora, considere as seguintes asserções.

I. Este tipo de ligação exige seis terminais no motor.

II. A tensão na chave compensadora é reduzida através de autotransformador que possui normalmente taps de 50, 65 e 80% da tensão nominal.

III. Para se utilizar o autotransformador com tensão reduzida de 50%, o motor deve possuir duas tensões nominais, sendo a menor delas igual a da rede e a outra duas vezes maior.

IV. Na passagem da tensão reduzida para a tensão da rede, o motor não é desenergizado.

Está(estão) CORRETO(S) o(s) item(ns):

a) II, III e IV apenas.

b) I, II e IV apenas.

c) II e IV apenas.

d) II apenas.

e) I, II, III e IV.

43. A figura a seguir mostra as curvas características de disparo de um relé de sobrecarga que

comanda a abertura de um disjuntor, onde le é a corrente de atuação do relé. Sabe-se

que a corrente de atuação do relé é 500 A, a relação de transformação do TC utilizado é 50 e a classe de partida é igual a 5 s.

Classe de

Partida

Curvas - Carga Tripolar

1.000800600

400

200

1008060

40

20

108

6

4

2

1

30 s

20 s

10 s

5 s

0,6 1 2 4 6 8 10 x Ie

Te

mp

o d

e D

isp

aro

se

gu

nd

os

min

uto

s

O tempo, em segundos, para que o disjuntor desligue o circuito com uma corrente de 4000 A é:

a) 3 b) 4 c) 5 d) 7 e) 9

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44. O diagrama unifilar a seguir apresenta um sistema elétrico de potência composto por uma unidade geradora G, uma linha de transmissão e três subestações abaixadoras. O disjuntor 52 da barra A é para 400 A e o seu TC possui as seguintes relações de transformação - 600/500/300:5. O relé de sobrecorrente possui unidade temporizada com tapes de 4, 5, 6, 8, 10, 16 e 32 A.

G A51

50

52

Subestação 1 – 30 MVA

Subestação 2 – 15 MVA

Subestação 3 – 10 MVA

B

VB = 138 kV

51

52

Sabe-se que o ajuste mínimo do tape da unidade temporizada do relé 51 é dado por:

RTC

itape n5,1

onde: in é a corrente nominal do circuito.

RTC é a relação de transformação do TC.

Usando a menor relação de transformação em que pode ser ajustado o TC do disjuntor 52 da barra A, o valor mínimo do tape da unidade temporizada do relé 51 da barra A é:

a) 4 b) 5 c) 6 d) 8 e) 10

45. Observe o sistema de proteção na figura abaixo:

R

IR

Barramento

Falta

I1S

I2S

I1P

I2P

Figura: Esquema de ligação do relé diferencial R.

O relé diferencial não percentual está ajustado para atuar com IR > 0,2 A. Sabendo-se que o

valor de I1P é 85 A, o valor da corrente I2P, em ampères, que provocará a atuação do relé é:

a) 79 b) 80 c) 81 d) 82 e) 83

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46. Em sistemas de proteção, são comumente realizados projetos de coordenação entre religadores e elos-fusíveis. Deste modo, é apresentado abaixo o esquema unifilar de um sistema de distribuição com um religador, um elo fusível e uma carga.

Falta

B

RSE

Falta

A

A partir do esquema unifilar, foi elaborado o coordenograma a seguir onde as curvas 1 e 2 correspondem respectivamente aos disparos lento e rápido do religador e a curva 3 ao elo-fusível.

Tempo

Corrente

2

3

1

IA IB

Com base nas informações fornecidas acima, analise as seguintes afirmativas:

I. Para a falta ocorrida no Ponto A (IA), o religador irá atuar inicialmente com a curva 2, evitando que o elo-fusível queime prematuramente e para verificar se a falta é temporária ou permanente.

II. Se o sistema de proteção estiver corretamente coordenado, a curva 1 irá atuar mais rápido do que a curva 3 do elo-fusível para uma falta ocorrida no Ponto A.

III. Para a falta no Ponto B (IB), o disparo instantâneo do religador será ativado após o teste rápido da curva 2 do religador.

Está(ão) CORRETA(S) apenas a(s) afirmativa(s):

a) I

b) I e II

c) III

d) I e III

e) II e III

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47. Considere os consumidores faturados em alta tensão e os valores, em um determinado mês, do consumo (kWh) e da demanda mensal (kW) multiplicada pelas horas do mês em questão, na tabela a seguir.

Consumidor Consumo (kWh) Demanda (kW) x horas do mês (h)

I 25000 50000

II 30000 50000

III 70000 100000

IV 30000 100000

V 32000 80000

Analisando apenas o Fator de Carga, indique qual dos consumidores da tabela está utilizando a energia elétrica de forma mais eficiente.

a) I b) II c) III d) IV e) V

48. Nos projetos de redes de distribuição de energia elétrica em média tensão, são utilizadas diferentes tipos de estruturas convencionais. As estruturas convencionais da rede de distribuição primária, em cabo de alumínio nu CAA, possuem diferentes denominações. Para uma rede monofásica monofilar em média tensão primária, indique o tipo de estrutura que corretamente se enquadra para sua instalação, tanto do ponto de vista técnico, quanto econômico.

a) Estrutura tipo N.

b) Estrutura tipo M.

c) Estrutura tipo B.

d) Estrutura tipo B3.

e) Estrutura tipo U.

49. Deseja-se instalar um poste duplo T de 11 metros de comprimento em área urbana. Para esse poste, a profundidade de engastamento mínimo, em metros, é de:

a) 1,50

b) 1,60

c) 1,70

d) 1,80

e) 1,90

50. No projeto de uma rede de distruição trifásica em média tensão 13,8 kV, em determinado trecho da rede elétrica, há um ângulo de deflexão da linha de 90°, conforme figura a seguir. Para esse poste, indique a estrutura convencional da rede de distribuição primária que corretamente se aplica nesse ponto da rede elétrica.

a) Estrutura N1

b) Estrutura N2

c) Estrutura N3

d) Estrutura N4

e) Estrutura N3-N3