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GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

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GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A adolescência implica um período de mudanças físicas e emocionais que é considerado, por vários autores, um momento de crise. Não podemos descrever a adolescência como uma simples adaptação às transformações corporais, mas sim como um importante período no ciclo de vida que corresponde a diferentes tomadas de posição sentidas ao nível social, familiar e também sexual

A puberdade marca o início da vida reprodutiva de rapazes e raparigas, sendo caracterizada por mudanças fisiológicas e psicológicas. Uma gravidez na adolescência provoca alterações na transformação que já vem ocorrendo de

forma natural, ou seja, implica um duplo esforço de adaptação interna fisiológica e uma dupla movimentação de duas realidades que convergem num único momento: estar grávida e ser adolescente.

PORQUE E QUE E TÃO DIFÍCIL SER MÃE ADOLESCENTE?

Quando se trata de uma adolescente, as mudanças emocionais e físicas são acrescidas, questões de ordem psicossocial e ainda de falta de apoio, as quais podem tornar a gravidez numa experiência traumática, num problema emocional e de saúde e promotor de exclusão social.

QUAIS AS PRINCIPAIS QUEIXAS DE UMA JOVEM GRÁVIDA?

Dificuldade na relação com os pais pelo surgimento da gravidez;

Dificuldade na relação consigo própria pela “necessidade” de integrar a gravidez e a expectativa da maternidade nos seus projectos e interesses de adolescente;

Receio de possíveis alterações no relacionamento com o seu namorado;

Dificuldade em conseguir gerir a relação com o seu grupo de amigos;

Dificuldade em encontrar um espaço onde se sinta confortável para falar sobre os seus medos e dúvidas face à situação vivida.

Violência no namoro

O QUE É?

Existe violência quando, numa relação amorosa, um exerce poder e controlo sobre o outro, com o objectivo de obter o que deseja.

A violência nas relações amorosas surge quando:

os rapazes pensam que:- têm o direito de decidir determinadas coisas pela namorada- o respeito impõe-se- ser masculino é ser agressivo e usar a força

as raparigas acreditam que: - as crises de ciúme e o sentimento de posse do namorado significam que ele a ama- são responsáveis pelos problemas da relação - não podem recusar ter relações sexuais quando ele deseja

A violência não conhece fronteiras de estratos sociais, faixas etárias, religiões, etnias, etc, e ocorre em todos os casais (hetero e homossexuais).

PORQUE É QUE UMA JOVEM MANTÉM UMA RELAÇÃO DE

NAMORO VIOLENTA? Normalmente a violência não é uma constante na

relação, acontece ocasionalmente, e após o episódio de violência existe a chamada fase de “lua-de-mel”. Nesta fase o agressor procura desculpabilizar-se e desobrigar, pedindo desculpa, oferecendo presentes e prometendo que a violência não voltará a acontecer.

As razões pelas quais as jovens mantêm uma relação de namoro violenta são várias, entre as quais:

1. Gostar realmente do namorado, querer que a violência acabe e não o namoro, e acreditar que poderá mudá-lo.

2. A pressão do grupo:

- Aquilo que as nossas amigas e amigos pensam sobre nós tem muita importância e gostamos de sentir que somos aceites.- Os namorados normalmente partilham o mesmo grupo de amigas e amigos, o que é que o grupo vai fazer se terminar o namoro? Vai escolher ficar do lado dela ou dele? E se não acreditarem nela, ao saberem os motivos que a levaram a terminar a relação? E se escolherem ficar do lado dele? Os rapazes que são violentos em privado, podem aparentar serem calmos e carinhosos publicamente.

3. A vergonha (de contar à família e amigas/os o que se está a passar).

4. O medo (das represálias, perseguições, ameaças).

É preciso muita coragem para terminar uma relação que não é violenta, torna-se ainda mais difícil quando se trata de uma relação violenta e abusiva.

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DE UMA RELAÇÃO VIOLENTA?

A violência no namoro tem consequências graves em termos de saúde física e mental para a jovem, tais como:

- Perda de apetite e emagrecimento excessivo- Dores de cabeça- Nódoas negras- Queimaduras (ácido, pontas de cigarro)- Nervosismo- Tristeza- Ansiedade- Sentimentos de culpa- Baixa auto-estima- Confusão- Depressão- Isolamento - Gravidez indesejada - Doenças sexualmente transmissíveis - Baixa dos rendimentos escolares ou abandono escolar - Suicídio

O termo “Bullying” compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adoptadas por um ou mais indivíduos contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Os actos repetidos entre elementos da mesma comunidade(colegas) e o desequilibro de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.

Bullying

Em princípio, pode parecer uma simples brincadeira mas não deve ser visto desta forma. A agressão moral, verbal e até corporal sofrida pelos alunos, provocando sofrimento na vítima da “brincadeira”, esta pode entrar em depressão.

Bullying!! Tem de acabar!!

Os agressores são indivíduos que têm pouca empatia. Frequentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais não há relacionamentos afectivos entre os seus membros. Os pais exercem uma supervisão fraca sobre os seus filhos, toleram e oferecem modelos errados para solucionar conflitos ou comportamentos agressivos.

Admite-se que os que praticam o “Bullying” têm grande

probalidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-

sociais e/ou violentos, podendo mesmo a tornarem-se criminosos.

Os autores do “Bullying” são os alunos que só praticam

“Bullying”, são os agressores.

O bullying tem motivado pesquisadores, educadores de todas as

áreas a estudar as causas que motivam a banalização humana e

a perda colectiva de alguns valores sociais e do significado da

palavra respeito no relacionamento entre colegas. Palavra inglesa

para definir a forma intencional de maltratar uma outra pessoa.

PRINCIPAIS TIPOS DE BULLYING

Físico (bater, pontapear, beliscar, ferir, empurrar, agredir)

Verbal (apelidos, gozar, insultar) Moral (difamar, caluniar, discriminar, tiranizar) Sexual (abusar, assediar, insinuar, violar

sexualmente) Psicológico (intimidar, ameaçar, perseguir,

ignorar, aterrorizar, excluir, humilhar) Material (roubar, destruir pertences materiais e

pessoais) Virtual (insultar, discriminar, difamar, humilhar,

ofender por meio da Internet e telemóveis)

EFEITOS SOBRE OS ALVOS INCLUEM:

Depressão reactiva, uma forma de depressão clínica causada por eventos exógenos;

Stress de desordem pós-traumática; Torna-se também um agressor; Ansiedade; Problemas gástricos; Dores não especificadas; Perda de auto-estima; Medo de expressões e emoções; Problemas de relacionamento; Abuso de drogas e álcool; Auto-mutilação; Suicídio (também conhecido como bullycídio).

EFEITOS NUMA ESCOLA INCLUEM:

Níveis elevados de faltas escolares (absentismo)

Alto nível de faltas indisciplinares por males

menores

Desrespeito pelos professores

COMO AGIR COM UMA VÍTIMA DE BULLYING?

Saiba que ele(a) está a precisar de ajuda; Não tente ignorar a situação; Procure manter a calma; Mostre que a violência deve ser evitada; Não o agrida ,nem o intimide; Mostre que sabe o que está a acontecer converse com ele; Garanta a ele que o quer ajudar; Tente identificar algum problema actual; Com o consentimento dele tente entrar em contacto com a

Escola; Procurar auxiliá-lo a encontrar meios não agressivos; Encoraje-o a pedir desculpa ao colega que agrediu; Tente descobrir alguma coisa positiva em que ele se possa

sair bem para elevar a sua auto-estima.

Anorexia

O QUE É?

Apesar de se manifestarem de uma forma antagónica a bulimia e a anorexia estão muitas vezes relacionadas. Embora existam outros tipos de anorexia.

  É uma doença mais do foro psíquico que afecta actualmente cada vez maior número de jovens, especialmente e quase na totalidade raparigas. Manifesta-se por uma rejeição aos alimentos.

  As anorécticas são frequentemente pessoas dependentes, actuando duma forma independente e extremamente carentes de afecto.

Alguns médicos consideram a anorexia como uma doença física consequência duma disfunção cerebral ao nível do hipo tálamo, que comanda os estímulos da fome, sede e amadurecimento sexual.

  Por vezes as jovens são tratadas a nível psiquiátrico, quando atinge a anorexia mental, devido a fortes perturbações mentais.

CONSEQUÊNCIAS

Raparigas   Em muitos casos acabam por perder a identidade; Há uma tendência para o suicídio; Uma verdadeira desmotivação de vida; São levadas a uma desnutrição grave; A uma paragem cardíaca, devido a uma baixa de potássio no

sangue. A adolescente anoréctica envelhece prematuramente; Os cabelos caiem; A pele seca enruga-se; As unhas ficam quebradiças; O pulso é mais lento (por vezes menos de 60 pulsações), as

extremidades estão geralmente frias; A tensão arterial baixa; Os períodos menstruais tornam-se extremamente irregulares.

Rapazes

Perda de capacidade de erecção; Perda gradual do desejo sexual; Ingestão quase exclusiva de frutas e saladas; Tendência para maior agressividade e

isolamento social; Hiperactividade física;  Perturbações do sono.

Depressão

O QUE É?

A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.

 Este problema, pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio. A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica, e conduz à diminuição substancial da capacidade que o indivíduo tem em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia.

 A depressão é mais comum nas mulheres do que nos homens.

QUAIS OS FACTORES DE RISCO?

Pessoas com episódios de depressão no passado;

Pessoas com história familiar de depressão;

Pessoas que sofrem um qualquer tipo de perda

significativa, (mais habitualmente a perda de

alguém próximo);

Pessoas com doenças crónicas - sofrendo do

coração, com hipertensão, com asma, com diabetes,

com história de tromboses, com artroses e outras

doenças reumáticas, SIDA, cancro e outras doenças;

Pessoas que habitam com um familiar portador de

doença grave e crónica (por exemplo, pessoas que

cuidam de doentes com Alzheimer);

Pessoas com tendência para ansiedade e pânico;

Pessoas com profissões geradoras de stress ou em

circunstâncias de vida que causem stress;

Pessoas com dependência de substâncias químicas

(drogas) e álcool;

Pessoas idosas.

SINTOMAS MAIS COMUNS?

Modificação do apetite (falta ou excesso de apetite); 

Fadiga, cansaço e perda de energia; Sentimentos de inutilidade, de falta de

confiança e de auto-estima, sentimentos de culpa e sentimento de incapacidade; 

Preocupação com o sentido da vida e com a morte; 

Alterações do desejo sexual;  Manifestação de sintomas físicos, como dor

muscular, dor abdominal, enjoo-o.

CAUSAS

Há factores que influenciam o aparecimento e a permanência de episódios depressivos. Por exemplo, condições de vida adversas, o divórcio, a perda de um ente querido, o desemprego, a incapacidade em lidar com determinadas situações ou em ultrapassar obstáculos, etc.

Algumas doenças podem provocar ou facilitar a ocorrência de episódios depressivos ou a evolução para depressão crónica. São exemplo as doenças infecciosas, a doença de Parkinson, o cancro, outras doenças mentais, doenças hormonais, a dependência de substâncias como o álcool, entre outras.

COMO SE PODE TRATAR A DEPRESSÃO?

Pode-se tratar uma depressão através do uso de medicamentos, de intervenções psicoterapêuticas, ou da conjugação de ambas.

As intervenções psicoterapêuticas são particularmente úteis nas situações ligeiras e reactivas às adversidades da vida bem como em

associação com medicamentos nas situações moderadas e graves.

Os medicamentos usados no tratamento das depressões são designados por antidepressivos. Estes medicamentos são a pedra basilar do tratamento das depressões moderadas e graves e das depressões crónicas, podendo ser úteis nas depressões ligeiras e não criam habituação nem alteram a personalidade da pessoa.

Se o médico lhe prescrever medicamentos antidepressivos, siga as suas indicações e nunca pare o tratamento sem lhe comunicar as razões. Estes medicamentos não têm efeito imediato: pode demorar algumas semanas, 4 a 6, até começar a sentir-se melhor. O tratamento dura no mínimo quatro a seis meses.

CATARINA CRUZNº3 9ºB