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Embrastec, no mercado a 18 anos, produzindo proteção AntiRaio, contra surtos de tensão e descargas atmosféricas, com qualidade de 1° mundo.

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DPS - Dispositivo de Proteo contra Surtos

A grife da proteo!A proteo que faz a diferena!

MANUAL TCNICO DE ESPECIFICAO 2010

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SISTEMA COMPLETO DE PROTEO !!

Instalao de DPSLder em Qualidade.

Apresentao

A Embrastec, uma empresa de 100% capital nacional, fundada em 1993, em Ribeiro Preto, interior do estado de So Paulo, dedicou-se ao desenvolvimento e fabricao de Dispositivos de Proteo Contra Surtos (DPS). Ao longo desse anos participou do desenvolvimento e divulgao desses equipamentos, at que no ano 2004, finalmente o DPS passou a ser um tem obrigatrio nas instalaes eltricas, de acordo com a norma ABNT 5410. Sempre investindo em pesquisas, hoje conta com a Linha mais completa de DPS, proporcionando proteo para redes eltricas, de dados, de sinais, de voz, composta por uma grade de produtos com mais de 100 modelos. Buscando o mximo de qualidade, submeteu seus equipamentos a testes em vrios laboratrios de ensaios, tais como o Laboratrio de Integrao e Testes - LIT do Instituto Nacional de Pes quisas Espaciais - INPE em So Jos dos Campos (SP), Laboratrio de Alta Tenso da UNICAMP em Campinas (SP) e o Laboratrio de Compatibilidade Eletromagntica do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento - LACTEC em Curitiba (PR). Por se tratar de um assunto relativamente novo na norma brasileira, a Embrastec desenvolveu este manual, visando esclarecer e facilitar a especificao dos Dispositivos de Proteo contra Surtos(DPS), contendo inicialmente um breve relato sobre como ocorre o fenmeno e como surgem os raios e os transientes na instalao eltrica. Em seguida informamos a classificao e as caractersticas mnimas desses Dispositivos de acordo com as Normas ABNT 5419, ABNT 5410, NBR IEC 61643-1. Posteriormente apresentamos nossa Linha Completa, com as suas respectivas aplicaes e caractersticas tcnicas e mecnicas. Com a nossa equipe tcnica estamos a disposio dos nossos clientes para buscar solues, seja com o desenvolvimento de projetos ou de novos produtos. J desenvolvemos produtos para atender a necessidades de vrios clientes tais como: Siemens, Autoban, Trixtec, TSE, Telefnica, Infraero, METRO-SP, entre outros. Pois satisfazer nossos clientes a nossa maior vocao! Contamos com uma vasta rede de distribuidores e revendas em todo o territrio nacional. Consulte-nos ! ! Equipe Embrastec.

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Dvidimos em captulos conforme ndice abaixo:

O Fenmeno O que so raios? Como se formam? O que transiente? Surtos? Como surgem na instalao? Como se dividem os transientes? O que aterramento? O que DPS ? Como se classificam os DPS ? O que so Zonas de Proteo contra Raios? Quadro resumo da classificao dos DPS. O DPS e os tipos de aterramento segundo a Norma 5410/2004. DPS AntiRaio Classe I e Classe II DPS AntiRaio Classe I - Linha Plug In DPS AntiRaio Classe I/II - Linha Plug In com Sinalizao Remota DPS AntiRaio Classe II - Linha Pug in DPS AntiRaio Classe I/II - Linha Ecobox (monopolar) DPS AntiRaio Classe I/II - Linha Ecobox (polipolar) Instalao de DPS - modo comum e transverso Linha AntiRaio de Baixa Tenso DPS AntiRaio Classe III Linha Plug and Play Eletro 2000 Telefax Modem Antena 2000 Satlite 2000 Intercomp PoE Intercomp RS Home Plus Linha Profissional Modular Eletricsystem Telesystem Linksystem Modemsystem Camerasystem DC system RS system Alarmsystem Linha Profissional Antenas Antenasystem Satsystem RF- Rdio Freqncia (N/UHF/BNC/TNC) Linha Profissional RACK NewRack Linksystem NewRack Camerasystem Linha Eletro Master e Eletro Master DG DPS AntiRaio Classe I - Central de Proteo com Sinalizao Remota100%

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O que so Raios? Raios so descargas atmosfricas que ocorrem entre nuvens ou entre nuvens e a terra. Essas descargas atmosfricas so ricas em corrente e tenso e tm uma grande capacidade destrutiva, podendo atingir as edificaes e instalaes eltricas, sendo estas ltimas o objeto de nosso estudo. E como ocorrem? As nuvens so eletricamente carregadas, tanto com cargas negativas quanto positivas, as quais se mantm equilibradas. Com o acmulo de partculas de gua, h um desequilbrio eltrico e h um aumento das cargas negativas que se deslocam gradativamente para a parte inferior da nuvem (2) e as positivas (1) conseqentemente para a parte superior. Ao mesmo tempo as cargas positivas da terra se deslocam para a superfcie, sendo atradas pelas cargas ne gativas da nuvem. As cargas negativas da nuvem geram um traador descendente(5) e as cargas positivas(6) da terra geram um traador ascendente, quando eles se encontram quebram a isolao do ar, e as cargas negativas so drena das para a terra, esse encontro chamado de RAIO (7).

1

2

7

+ ++

++

E como se proteger? De acordo com a norma ABNT 5419 item 3.5 o Sistema de Proteo contra Descargas Atmosfricas composto de um sistema externo (SPDA) e um sistema interno (DPS). O SPDA popularmente chamado de Pra-Raios, sendo responsvel pela proteo das edificaes. O DPS (Dispositivo de Proteo contra Surtos) responsvel pela proteo da instalao eltrica e dos equipamentos eletro-eletrnicos. claro que ambos se complementam e juntos proporcionam proteo aos usurios. O que so transientes, surtos ou sobretenses? Transientes, surtos ou sobretenses so variaes bruscas de energia que podem danificar tanto as instalaes eltricas, como os equipamentos eltricos ou eletrnicos. A sua origem pode ser tanto por ocor rncia de descargas atmosfricas (RAIOS), como por manobras das concessionrias. Podem atingir tanto as redes eltricas, telefnicas, de dados ou de sinais. Como surgem os transientes em uma instalao? As trs principais causas do surgimento de transientes nas instalaes eltricas, so: Transiente de origem indiretas ou induzidas ; Transiente de origem diretas ou conduzidas; Transiente de origem por diferena de potencial.

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Transientes indiretos ou induzidos. Podem ter sua origem tanto em manobras na rede eltrica como em descargas atmosfricas. Os transientes oriundos de manobras na rede eltrica podem ocorrer devido ao chaveamento de circuitos eltricos pela prpria concessionria e so muito comuns no reestabelecimento da energia aps uma interrupo, ou ainda podem ser gerados por equipamentos interligados nessa rede, por exemplo o acionamento de motores, inversores, etc. Os transientes com origem em descargas atmosfricas com certeza so os que possuem maior capacidade de destruio. Entenda o fenmeno: Quando descargas atmosfricas atingem as linhas de transmisso ou distribuio de redes eltricas, tefefnicas, ou de dados das concessionrias (1), ou estruturas, ou ainda rvores (2), as ondas eletromagnticas oriundas durante esse fenmeno induzem nos condutores metlicos (3) que estiverem nas proximidades. Descargas atmosfricas que atingem o solo (4) tambm podem induzir no sistema de aterramento (5) das instalaes eltricas. Esses transientes contaminam a instalao eltrica e consequentemente danificam os equipamentos eletro-eletrnicos (6) ali instalados.

(1)

(2)(3) (6) (4)

(5)

Transientes diretos ou conduzidos Quando as descargas atmosfricas atingem diretamente a instalao eltrica, ou o sistema de para-raios, ou a estrutura, todos os elementos que compem essa edificao, inclusive o aterramento ficam energizados de forma diferente, ou seja, ficam em potenciais diferentes, ocorrendo fuga de corrente por todos os pontos envolvidos no fenmeno. Este tipo de transientes por serem injetados diretamente nos elementos da instalao eltrica so muito ricos em corrente, portanto so capazes de produzirem um dano muito grande instalao e aos equipamentos(*).

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Diferena de potencial Com certeza essa maior causa de danos onde se cumpre apenas parte da norma, ou seja, faz-se o aterramento da instalao eltrica, telefnica ou dados, mas por vrios motivos no se interliga os eletrodos dos diversos aterramentos. Quando a descarga atmosfrica atinge o solo, ou direcionada para o solo atravs dos eletrodos de aterramento, o solo fica energizado, mesmo que por fraes de segundo, e essa energia gera indues que percorrem de forma circular atingindo os outros eletrodos de aterramento, e consequentemente contaminando outras partes da instalao eltrica.

E o que aterramento? o elemento ou conjunto de elementos, condutores de eletricidade, enterrados no solo, com capacidade de dispersar correntes eltricas indesejveis que circulem em uma instalao eltrica. Este elemento pode ser tambm embutido na estrutura. Da Norma ABNT 5419 Item 5.1.3.1.1 Do ponto de vista da proteo contra o raio, um subsistema de aterramento nico integrado estrutura prefervel e adequado para todas as finalidades (ou seja, proteo contra raio, sistemas de potncia de baixa tenso e sistemas de sinal). Item 5.1.3.1.2 Para assegurar a disperso da corrente de descarga atmosfrica na terra sem causar sobretenses perigosas, o arranjo e as dimenses do subsistema de aterramento so mais importantes que o prprio valor da resistncia de aterramento. Entretanto, recomenda-se, para o caso de eletrodos no naturais, uma resistncia de aproximadamente 10 W , como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a probabilidade de centelhamento perigoso. No caso de solo rochoso ou de alta resistividade, poder no ser possvel atingir valores prximos dos sugeridos. Nestes casos a soluo adotada dever ser tecnicamente justificada no projeto. Item 5.1.3.1.3 Sistemas de aterramento distintos devem ser interligados atravs de uma ligao eqipotencial de baixa impedncia. Aps anos de estudos, os especialistas concluram que o mais importante num sistema de aterramento, o arranjo, a eqipotencializao, devendo-se interligar todos os eletrodos de aterramento, o SPDA (para-raios), as instalaes metlicas, as massas e os sistemas eltricos de potncia e de sinal. Essa interligao, deixa toda a planta no mesmo potencial, com isto impedindo a fuga de corrente, que ocorre devido a diferena de potencial.Certificados de Qualidade

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O que DPS? DPS, a sigla utilizada para o Dispositivo de Proteo contra Surtos. O DPS o dispositivo preconizado pela norma ABNT 5410 e 5419, para proteger as instalaes eltricas e os equipamentos eletro-eletrnicos contra surtos, sobretenses ou transientes diretos ou indiretos, independentemente da origem, se por descargas atmosfricas ou por manobras da concessionria. Como ele se classifica e a sua correta indicao e instalao veremos logo a frente. E o aterramento em conformidade com a norma, suficiente para proteger a instalao eltrica e os equipamentos contra transientes? Com certeza no, pois o sistema de aterramento apenas um dos componentes, atravs dele que o (DPS) Dispositivo de Proteo contra Surtos, desvia os transientes ou surtos para a terra. Portanto o aterramento no protege contra transientes ou surtos. O sistema perfeito composto de: - eletrodos de aterramento; - ligao eqipotencial; - e DPS, que o principal elemento. Sendo assim qualquer instalao sem um desses componentes estar com a sua segurana comprometida. Vale lembrar que o aterramento tem outras finalidades, tais como drenar a tenses eletrostticas que se formam nos equipamentos eletrnicos e principalmente proteger os seus usurios de choques eltricos. O DPS instalado sem aterramento ir proteger os equipamentos eletrnicos? Primeiramente, vamos esclarecer alguns pontos importantes: A LEI FEDERAL N 11.337, de 26 de JULHO DE 2006, sancionada pelo Presidente Lula, com vigncia a partir de dezembro de 2007, estipulou: o Art. 1 As edificaes cuja construo se inicie a partir da vigncia desta Lei devero obrigatoriamente possuir sistema de aterramento e instalaes eltricas compatveis com a utilizao do condutor-terra de proteo, bem como tomadas com o terceiro contato correspondente. No entanto, no podemos esquecer que o parque instalado, na sua grande maioria, no possui o sistema de aterramento. Porm, no Brasil muito comum o sistema TN-C, onde o neutro aterrado. Nesses casos o condutor de neutro aterrado (PEN) pode ser utilizado pelo DPS como aterramento. Nos demais casos, para que o DPS oferea total proteo ele necessita do sistema de aterramento para desviar os surtos e transientes que atingem uma instalao eltrica. E o para-raios (SPDA) do prdio, protege os equipamentos? No. Os para-raios so indicados para proteger as estruturas das edificaes e os indivduos que se encontram em seu interior, sem oferecer nenhuma proteo aos equipamentos eletro-eletrnicos. De acordo com a Norma ABNT 5419:2001 - Item 3.5, o Sistema de Proteo contra Descargas Atmosfricas composto de um sistema externo (para-raios) e um sistema interno (DPS). A instalao de DPS obrigatria? Sim, obrigatrio. A norma ABNT 5410/2004, em seu item 5.4.2.1 estabelece que todas as edificaes dentro do territrio brasileiro, que forem alimentadas total ou parcialmente por linha area, e se situarem onde h a ocorrncia de trovoadas em mais de 25 dias por ano, devem ser providas de DPS;(Zona de influncias externas AQ2). Quando partes da instalao esto situadas no exterior das edificaes, expostas a descargas diretas, ( Zona de influncias externas AQ3) o DPS tambm obrigatrio. No confundir com os equipamentos abaixo, veja as suas indicaes: Estabilizador de tenso: So indicados para compensar as variaes de tenso da rede eltrica, com uma tolerncia de aproximadamente 15% . No protege contra raios ou curto-circuitos. No-break: So indicados para suprir a alimentao de um determinado equipamento a ele plugado, por um certo perodo, quando houver a interrupo do fornecimento da rede eltrica. Tambm no protege contra raios. Fusvel: Protegem as instalaes contra curto-circuitos. Tambm no protege contra raios. Disjuntor: Protegem contra sobrecargas e curto-circuitos. Assim como os fusveis tambm no protegem contra surtos de origem em descargas atmosfricas ou de manobra. Esse tipo de equipamento no percebe a ao dos surtos. Dispositivo (DR): Protegem contra fuga de corrente para o aterramento, protegendo as pessoas contra choques eltricos tanto por contato acidental como falha do sistema. Filtro de linha: Usados muitas vezes como extenso de tomadas, e quando bem construdos, filtram rudos em uma certa freqncia da rede eltrica.Certificados de Qualidade

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Como se classificam os DPS?A Norma ABNT 5410/2004 utilizou como embasamento a Norma IEC 61643 para classificar os DPS, para cada nvel de proteo, sendo trs tipos: Classe I, Classe II e Classe III. Os Dispositivos devem ser instalados de maneira coordenada, produzindo um efeito cascata, ou seja primeiramente so instalados os DPS com maior capacidade de exposio ao surtos, depois os com capacidade mdia e finalmente os DPS mais sensveis. Veja abaixo: Classe I: DPS destinado proteo contra sobretenses provocadas por descargas atmosfricas diretas sobre a edificao ou em suas proximidades, com alta capacidade de exposio aos surtos, com capacidade mnima de 12,5 kA de corrente de impulso (Iimp) conforme a Norma ABNT 5410, item 6.3.5.2.4 -d ; Classe II: DPS destinado proteo contra sobretenses de origem atmosfricas transmitidas pela linha externa de alimentao, ou seja descargas indiretas, assim tambm contra sobretenses de manobra, com capacidade mnima de exposio aos surtos, de 5 kA de corrente nominal (In) conforme a Norma ABNT 5410, item 6.3.5.2.4 -d ; Classe III: DPS destinado proteo dos equipamentos eletro-eletrnicos, sendo uma proteo fina, de ajuste, proporcionando uma menor tenso residual, com isso uma proteo efetiva para os equipamentos. Indicado para proteo de redes eltricas, de dados e sinais.

Da Norma ABNT NBR 5410:2004Item 6.3.5.2.4-d corrente nominal de descarga (In) e corrente de impulso (Iimp) Na seleo da corrente nominal de descarga e/ou da corrente de impulso do DPS, distinguem-se trs situaes: - quando o DPS for destinado proteo contra sobretenses de origem atmosfrica transmitidas pela linha externa de alimentao e contra sobretenses de manobra, sua corrente nominal de descarga (In) no deve ser inferior a 5 kA (8/20m cada modo de proteo. s) para Todavia, In no deve ser inferior a 20 kA (8/20mredes trifsicas, ou a 10 kA (8/20mredes monofsicas,quando o DPS for usado entre s) em s) em o neutro e PE, no esquema de conexo 3 indicado na figura 13 (pag.131 da Norma ABNT NBR 5410:2004); - quando o DPS for destinado proteo contra sobretenses provocadas por descargas atmosfricas diretas sobre a edificao ou em suas proximidades, sua corrente de impulso Iimp deve ser determinado com base na IEC 61312-1; se o valor da corrente no puder ser determinado, Iimp no deve ser inferior a 12,5 kA para cada modo de proteo. No caso de DPS usado entre neutro e PE, no esquema de conexo 3 ver figura 13 (pag.131 da Norma ABNT NBR 5410:2004), Iimp tambm no deve ser inferior a 50 kA para uma rede trifsica ou 25 kA para uma rede monofsica; - quando o DPS for destinado, simultaneamente, proteo contra todas as sobretenses relacionadas nas duas situaes anteriores, os valores de In e Iimp do DPS devem ser determinados, individualmente, como especificado acima. Nota: O ensaio para a determinao da corrente de impulso ( Iimp ) de um DPS baseado num valor de crista de corrente, dado em kA, e num valor de carga, dado em coulombs (A.s). No fixada uma forma de onda particular para a realizao desse ensaio e, portanto, essa forma de onda pode ser a 10/350m s, 10/700m s, a 10/1000mainda a 8/20m se descartando outras. Tambm no so fixadas restries quanto s ou , s, no ao tipo de DPS que pode ser submetido a tal ensaio - curto-circuitante, no curto-circuitante, ou combinado. Item 5.4.2.2.1- Toda linha externa de sinal, seja de telefonia, de comunicao de dados, de vdeo ou qualquer outro sinal eletrnico, deve ser provida de proteo contra surtos nos pontos de entrada e/ou sada da edificao 6.3.5.3. Nota: A prescrio aplicvel a linhas metlicas e abrange no apenas as linhas que se conectam a uma rede pblica, como, por exemplo, as de telefonia ou de TV por assinatura, mas tambm as linhas associadas a antenas externas e as linhas de interligao com edificaes vizinhas.

Classe III

Classe I

Classe II

Baixa Tenso Fase

DPS CLASSE IIIREDE ELTRICACOMPUTADOR COM FAX-MODEM

F U F S U I S V I E V L E L

TELEFAX-I

IMPRESSORA

NO BREAK ou ESTABILIZADOR

LINHA TELEFNICA

Aterramento

DPS CLASSE I MODELO TRIFSICOEntradaFase Fase Fase NeutroDG

MODELO TRIFSICOEntradaFase Fase Fase NeutroDG

DPS CLASSE II

(*)

(*)

Aterramento

Aterramento

(*) Caso o disjuntor do quadro for maior que 100 A, utilizar fusveis/disjuntor em srie com o DPS

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O objetivo das normas tcnicas mencionadas at agora proporcionar o mximo de proteo para as instalaes eltricas e edificaes. Como j vimos anteriormente, o sistema de proteo contra raios compreende um sistema interno, DPS e um externo SPDA. Atravs da utilizao conjunta, feita a proteo completa da edificao e da instalao eltrica e conseqentemente dos equipamentos eletro-eletrnicos. Para a perfeita utilizao dos dois sistemas, eles devem ser instalados de forma ordenada, atravs de Zonas de Proteo contra Raios. E o que so zonas de proteo contra raios? importante ficar claro que para evitar os efeitos de descargas atmosfricas tem que se utilizar a proteo como CONCEITO. Para utilizar proteo como conceito, tem que se pensar no sistema todo, tanto externo quanto interno, ou seja, o SPDA e DPS respectivamente. Por isso importante fazer a blindagem da edificao e da instalao. A norma IEC 62305 estabeleceu o ndice de blindagem, utilizando zonas de proteo, LPZ (Lightning Protector Zone), ou ZPR (Zona de Proteo contra Raios), como est sendo chamado pelo COBEI, na nova estruturao da Norma ABNT 5419. Veja abaixo. Zonas Externas: ZPR 0 - Zona fora da estrutura e prxima ao volume de proteo imposto pelo SPDA, subdividida em 0A e 0B;. ZPR 0A -Zona em que os objetos esto expostos a descargas de raios diretas, fora do volume de proteo do SPDA. Neste caso o campo magntico no foi atenuado. ZPR 0B - Nesta zona os objetos tambm esto expostos a descargas de raios diretas, porm o campo magntico foi atenuado, pela presena do SPDA; portanto esta dentro do volume de proteo imposto pelo SPDA; portanto exposta a correntes parciais do valor total da descarga atmosfrica; Zonas Internas: ZPR 1 - Zona em que os objetos no esto expostos a descargas de raios diretas. A corrente da descarga j foi atenuada pela zona 0B. Portanto neste caso o campo magntico foi atenuado, pois houve uma distribuio da corrente pelos elementos da edificao, SPDA e DPS Classe I, instalado entre a ZPR 0B e ZPR1. ZPR 2 / ZPR 3- Zonas em que os objetos no esto expostos a descargas de raios diretas, e a corrente da descarga j foi atenuada pelas demais zonas de proteo e divises da corrente nos circuitos e por outros DPSs instalados no sistema. Neste caso o campo magntico esta atenuado. Lembramos que devemos ter DPSs instalados na transio entre as Zonas de Proteo.

ZPR 0A ZPR 0A

ZPR 0B ZPR 1 ZPR 1 ZPR 2 ZPR 3 ZPR 0B

ZPR 0B

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Resumindo: A Norma ABNT 5410/2004 classificou os DPS, em trs classes: Classe I, Classe II e Classe III. Os Dispositivos devem ser instalados de maneira coordenada, produzindo um efeito cascata, ou seja primeiramente so instalados os DPS com maior capacidade de exposio ao surtos, depois os com capacidade mdia e finalmente dos DPS mais sensveis. Veja o quadro abaixo: Classe I: DPS com capacidade mnima de 12,5 kA de corrente de impulso (Iimp), indicado para ser instalado no quadro geral, destinado a proteo contra descargas diretas; Classe II: DPS com capacidade mnima de 5 kA de corrente nominal (In); indicado para ser instalado nos quadros de distribuio; destinado proteo contra descargas indiretas, assim tambm contra sobretenses de manobra, Classe III: DPS com capacidade de proporcionar uma menor tenso residual, devendo ser instalado prximo aos equipamentos eletro-eletrnicos. Indicado para proteo de redes eltricas, de dados e sinais.

Caractersticas mnimas exigidas pela ABNT 5410 CLASSE Imax Iimp In (Corrente mxima) (Corrente impluso) (Corrente nominal)(8/20m s)(Vide abaixo)

Indicao

Onde Instalar

OBS.

(8/20m s)

I (IEC) B (VDE)II (IEC) C (VDE) III (IEC) D (VDE)

60 kA

12,5 kA

25 kA

Descargas diretas

Na transio da ZPR 0B para a ZPR 1 (QGBT)

Em sistema TN-S, TT, utilizar DPS para Neutro Pode ser instalado em conjunto com DPS Classe I Lembrar de todos pontos de entrada, como dados, sinais, etc

13 kA --

--

5 kA --

Na transio da Descargas indiretas ZPR1 para a ZPR 2 ou manobras Por exemplo: QD Descargas indiretas ou manobras ZPR3 Prximo ao equipamento

--

Obs.: Conforme vimos, na nota do item 6.3.5.2.4-d da Norma ABNT 5410:2004,(mencionado na pgina 08 desse compndio), no h uma forma de onda especfica para realizao desse tipo de ensaio, podendo ser 8/20m s, 10/700m s, 10/350m s ou 10/1000m s).

Veja a figura abaixo:Quadro Geral Classe I Quadro Distribuio Classe II Prximo ao Equipamento Classe III

Linha telefnicaAlarmsystemX X X X X X X X X

L3 L2 L1 Neutro

Central de alarme

F U S I V E L

F U S I V E L

Eletro 2000Aterramento Aterramento

COMPUTADOR

Exemplo: AntiRaio Alarmsystem, protegendo uma central de alarmes; AntiRaio Eletro2000, protegendo um computador.

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Veja abaixo como instalar o DPS nos esquemas de aterramento,lembramos que abaixo demonstramos apenas a instalao no modo comum, para o modo transverso, deve-se instalar DPS entre as partes vivas.

Esquema de aterramento TN-C As funes de neutro e de proteo so combinadas em um nico condutor ao longo da instalao. (ABNT NBR 5410:2004 - 4.2.2.2.1-c) QGBT QDL1 L2 L3 PEN L3 L2 L1

(*)

(*)Equipamento eletro-eletrnico

Aterramento da alimentao

Aterramento

Esquema de aterramento TN-S O condutor neutro e o condutor de proteo so separados aps aorigem e seguem separados por toda a instalao. (ABNT NBR 5410:2004 - 4.2.2.2.1-a)QGBTL1 L2 N PE L3 L1 L2 L3 N PE

QD

(*)

(*)Equipamento eletro-eletrnico

Aterramento da alimentao

Esquema de aterramento TN-C-S As funes de neutro e de proteo so combinados em um nico condutor em parte da instalao e seguem separados em outra parte da instalao. (ABNT NBR 5410:2004 - 4.2.2.2.1-b)L1 L2 L3 PEN L3 N

QGBTL2

L1

QD

(*)

PE

(*)Equipamento eletro-eletrnico

Aterramento da alimentao

Aterramento

Esquema de aterramento TT

Possui um ponto da alimentao diretamente aterrado, estando os equipamentos da instalao ligados a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentao. (ABNT NBR 5410:2004 - 4.2.2.2.2)QGBTL1 L2 L3 N L3 L2 L1

QD

(*)

(*) (**)Equipamento eletro-eletrnico

Aterramento da alimentao

Aterramento

LEGENDA: (*) Utilizar fusvel/disjuntor em srie com o DPS, quando o disjuntor geral do quadro for igual ou maior que 100 A. (**) Nesse caso o DPS entre o Neutro e o aterramento dever ser de capacidade maior, haja vista que os DPS das fases esto direcionados para o Neutro, e esse DPS ser responsvel por descarregar toda a corrente para o aterramento.

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Instalao de DPSLder em Qualidade.

Classe I / B

Linha DPS AntiRaio Plug InOs Dispositivos de Proteo Contra Surtos foram desenvolvidos para proteger a instalao eltrica, sendo necessrio um para cada fase e neutro. Dever ser instalado aps os disjuntores do quadro de distribuio, com fixaao em trilho TS 35. Na pgina 17 demonstramos a proteo no modo comum, ou seja proteo das fases e do neutro para o aterramento e no modo transverso ou diferencial com proteo no modo comum, mas tambm com proteo das fases entre si. Em conformidade com a norma ABNT 5410/2004 e atende as caractersticas da Classe I, norma NBR IEC 61643-1/2007, assim tambm como da Classe B, norma DIN VDE 0675. A Linha DPS Plug In composta de MDULO e BASE, disponvel nas verses monopolar, bipolar, tripolar e tetrapolar.

CARACTERSTICAS TCNICAS E MECNICAS

Mdulos:PS Da ECOBOX /20) /350) kA (8 (8/20) 275 Vac kA(10 kA Linh Ucmax 9050206 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV 6 kV