casos práticos obrigações i

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  • 7/28/2019 Casos prticos Obrigaes I

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    1. Andreia celebrou com Bernardo, no passado dia 1 de Outubro, um contrato-promessa de compra e venda, relativo a um apartamento no edifcio Torre Linda.

    Bernardo, que prometeu comprar o apartamento por 75.000, entregou logo a

    Andreia, que prometeu vender, um cheque nesse montante. Ficou estabelecido que

    no dia 10 de Novembro de 2008 seria celebrado o contrato de compra e venda.

    Pese embora a relutncia de Andreia, Bernardo convenceu-a de que a certificao

    notarial da existncia de licena de utilizao era uma perda de tempo e dinheiro,

    assim como o reconhecimento presencial das assinaturas das partes.

    No dia aprazado 10 de Novembro Andreia no compareceu no notrio, e

    Bernardo deu imediatamente instrues ao seu advogado para interpr uma aco

    judicial, que condenasse Andreia a (1) pagar-lhe 150.000 ou, caso o primeiropedido no fosse procedente, a (2) celebrar o contrato prometido. O advogado

    aproveitou ainda para invocar a (3) nulidade do contrato, por vcio de forma,

    apelando ao disposto no artigo 410./3.

    Pronuncie-se sobre as trs pretenses de Bernardo.

    2. Carlos, Diogo e Emlia, colegas e amigos, decidiram comprar um quadro numagaleria de arte contempornea, para presentear o novo director do departamento

    onde todos trabalham. A galerista aceitou receber apenas em 30 de Dezembro de

    2008, altura em que todos receberiam um bnus chorudo, mas em contrapartida,

    ficou estipulado que poderia exigir o preo do quadro - 30.000 a qualquer um

    dos trs.

    Em 1 de Dezembro de 2008, a galerista encontrou Carlos na rua e, muito nervosa,

    argumentando dificuldades econmicas e problemas pessoais (e porque era muito

    bonita), conseguiu que este lhe pagasse os 30.000. Carlos telefonou no dia seguinte

    a Diogo, pedindo-lhe 20.000, e sugerindo que o acerto de contas final fosse feitoentre este ltimo e Emlia, que por acaso so primos.

    Diogo responde-lhe que no lhe paga absolutamente nada, porque (1) a galerista

    devia esperar at ao fim de Dezembro para recebere porque, alm disso, (2) no

    quer misturar negcios com famlia, e no aceita ser o cobrador de Carlos, perante

    Emlia.

    Pronuncie-se sobre as duas respostas de Diogo pretenso de Carlos.

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