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CASOS CLÍNICOS
Caso clínico nº 1
• M.C.P.C., sexo feminino
• 4 anos de idade
• Antecedentes pessoais: Irrelevantes
• Trazida a consulta de Pediatria por
- corrimento vaginal recorrente desde há 3 meses e prurido
Caso clínico nº1
• História clínica - Desde há 3 meses apresenta desconforto
vulvovaginal e prurido; leucorreia escassa; sem melhoria com as medidas de higiene específicas
- Nega queixas urinárias ou alterações do trânsito intestinal
- Nega alterações do estado geral, emagrecimento , polidipsia ou polifagia; sem infeções recentes.
- Nega história de possível corpo estranho, nega possível abuso sexual
Caso clínico nº 1
• Quando questionada, a mãe referia agravamento das queixas à noite, com prurido intenso perianal
Caso clínico nº 1
• Ao exame objetivo:
• Rubor vulvar e vaginal
• Escoriações (aparentes lesões de coceira) perineais
Caso clínico nº 1
• Diagnósticos diferenciais de vulvovaginite na criança pré púbere: – Inespecíficas+++ – Streptococus pyogenes – Haemophilus influenzae tipo b – Stafilococus aureus – Enterobius vermicularis – Outras causas
• Corpo estranho • Alterações pele vulvar • Reação alérgica
– DST • N. gonorrhoeae • Chlamydia trachomatis • HSV
Caso clínico nº 1
Ovos de Enterobius vermicularis
Enterobius vermicularis
Caso clínico nº 1
• Tratamento empírico: erradicar o oxiúros
• Todos os conviventes devem ser tratados
• Terapêutica eficaz com :
• Pamoato de pirantel OU Mebendazol OU Albendazol
• Deve ser repetido tratamento passadas 2 semanas
Caso clínico nº 1
• A vulvovaginite é devida a organismos coliformes transportados pelo oxiúros.
• Devem ser tomadas atitudes gerais para as vulvovaginites inespecíficas.
Caso clínico nº 2
Caso clínico nº 2
• A.R.T., 17 anos de idade
• Sexo feminino
• Antecedentes Pessoais irrelevantes
• Menarca aos 14 anos de idade.
• Inicio da atividade sexual aos 16 anos
• Novo parceiro sexual há 1 mês
Caso clínico nº 2
• Trazida ao SU por corrimento purulento com 1 semana de evolução;
• Desconforto vulvar, disúria
• Exame objetivo: leucorreia esverdeada
Caso clínico nº 2
• Diagnósticos diferenciais vulvovaginite idade púbere
– Candida albicans
– Vaginose bacteriana
– Trichomonas vaginalis
– Outras DST
• Gonococo, Chlamydia
• HSV
Caso clínico nº 2
• Exame ginecológico (avaliação por Ginecologia)
• Recolha do exsudado
• Zaragatoa para PCR Gonococo e Chlamydia trachomatis
• Rastreio de VHB, VIH, Sífilis
Caso clínico nº 2
• Tratamento:
• Peso= 55 Kg
• Ceftriaxone 250 mg IM dose única
• Dado não ser possível excluir infecção por Chlamydia trachomatis, efectua terapêutica empírica com
• Azitromicina 20 mg/Kg (máx 1 g)
• Tratar o parceiro
Caso clínico nº 2
Reavaliação em Consulta de Pediatria DI
• PCR positiva para: Neisseria gonorrhoeae
• VIH, VDRL negativos. Imune HB
• Reavaliação por Ginecologia
• Reforço de medidas de prevenção de DST
Caso clínico nº 3
Caso clínico nº 3
• M. J. F. , 4 anos de idade
• Sexo feminino
• Antecedentes irrelevantes
• Banho diário de imersão, por vezes “de espuma”
Caso clínico nº 3
• Trazida ao SU de Pediatria por leucorreia e disúria intermitente com evolução de 3 semanas
• Referia rubor vulvar
• Há 2 semanas medicada com antifúngico tópico e desinfeção diária (3 x dia) com solução iodada
• Sem noção de melhoria com a terapêutica instituída
Caso clínico nº 3
• Nega alterações do estado geral, nega febre
• Nega possível corpo estranho, traumatismo ou possível história de abuso sexual
• Nega polidipsia, polifagia ou poliúria; sem polaquiúria.
• EO:
• Rubor vulvar e vaginal com leucorreia escassa
Caso clínico nº 1
• Diagnósticos diferenciais de vulvovaginite na criança pré púbere: – Inespecíficas+++ – Streptococus pyogenes – Haemophilus influenzae tipo b – Stafilococus aureus – Enterobius vermicularis – Outras causas
• Corpo estranho • Alterações pele vulvar • Reação alérgica
– DST • N. gonorrhoeae • Chlamydia trachomatis • HSV
Caso clínico nº 3
• Abordagem inicial:
• Suspender terapêutica com antifúngico tópico e suspender solução iodada
• Lavagem local com soro fisiológico . Secar
• Aplicação de creme barreira com óxido de zinco
• Aconselhadas medidas de higiene adequadas
• Aconselhas roupa interior de algodão, não apertada
Caso clinico nº 3
• Reavaliada em consulta de Pediatria em 2 semanas
• A mãe referia melhoria progressiva das queixas. Atualmente sem dor ou escorrência
• EO: sem alterações
• Alta da consulta