cartilha sobre a formalizaÇÃo de · importante deixar claro que o presente esforço não propõe...

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CARTILHA SOBRE A FORMALIZAÇÃO DE

PROCESSOS DE PENSÃO POR MORTE

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Av. General Afonso Albuquerque Lima, 130 – Cambeba – CEP 60.822-325 – Fortaleza-CE www.tcm.ce.gov.br

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ESTADO DO CEARÁ TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS

TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO CEARÁ

COMPOSIÇÃO DO PLENO

Conselheiro Presidente: Francisco de Paula Rocha Aguiar

Conselheiro Vice-Presidente: Ernesto Saboia de Figueiredo Junior

Conselheiro Corregedor: Hélio Parente de Vasconcelos Filho

Conselheiro José Marcelo Feitosa

Conselheiro Pedro Ângelo Sales Figueiredo

Conselheiro Manoel Beserra Veras

Conselheiro Domingos Gomes de Aguiar Filho

AUDITORES

David Santos Matos

Fernando Antonio Costa Lima Uchôa Júnior

Manassés Pedrosa Cavalcante

COMPOSIÇÃO DA PROCURADORIA

Procuradora Geral de Contas: Leilyanne Brandão Feitosa

Procurador de Contas: Júlio César Rola Saraiva

Procuradora de Contas: Cláudia Patrícia Rodrigues Alves Cristino

DIRETOR GERAL

Juraci Muniz Junior

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DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

Telma Maria Escóssio Melo

2ª INSPETORIA DE FISCALIZAÇÃO

Nara de Souza Correia Carvalho

DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E PLANEJAMENTO

Zivaldo Rodrigues Loureiro Júnior

COORDENADORIA DE ASSITÊNCIA TÉCNICA AOS MUNICÍPIOS

Ana Maria Carneiro Figueiredo

Marcos Correia Martins Bezerra

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Elaboração técnica:

Ana Maria Carneiro Figueiredo

Bruno de Oliveira Carneiro

Cleber de Sales Bessa

Edivanir Alves Brito Gondim

Francisco Rafael Peixoto Brandão

Helena Mara Nogueira de Menezes

José Alan de Sousa

Marcos Correia Martins Bezerra

Maria do Livramento Matos Bezerra

Mariana Costa Frota Barbosa

Nyrlano Alcântara de Oliveira

Cavalcante Raimundo Ronaldo Saraiva

Lemos Rebeca Varela Plutarcho

Régia Maria Portela Cavalcante Guimarães

Rosana Cláudia Araújo de Carvalho

Tereza Cristina de Melo

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A Diretoria de Fiscalização do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do

Ceará, por meio da 2ª Inspetoria, e a Diretoria de Assistência Técnica e Planejamento

adotam a iniciativa de construir esta Cartilha, que possui cunho pedagógico, com

objetivo de uniformizar os atos relativos à pensão dos servidores públicos municipais.

Pretende-se com essa inovação, criar possibilidades que possam racionalizar os

processos, diminuir os custos e otimizar recursos, além de prevenir falhas, omissões,

inexatidão de informações e agilizar a tramitação dos processos de pensão.

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SUMÁRIO

1. Apresentação …................................................................................................................................................... 7

2. Conceitos Gerais ............................................................................................................................................. 8

3. Da Documentação dos Processos de Pensão ........................................................................................... 10

4. Do Requerimento ......................................................................................................................................... 14

5. Do Ato, Decreto ou Título de Concessão de Aposentadoria(se aposentado à data do óbito) ......... 16

6. Da Certidão de Tempo de Contribuição (se em atividade à data do óbito) ........................................ 17

7. Da Declaração de Percepção (ou Não) de Outros Benefícios Previdenciários ................................... 19

8. Da Declaração de Não Acumulação de Cargo ......................................................................................... 20

9. Do Parecer Jurídico ...................................................................................................................................... 21

10 0 . Do Ato Concessivo de Pensão ................................................................................................................. 22

11 . Da Legislação Municipal ............................................................................................................................ 24

12 . Das Considerações Finais .............................................................................................................................. 25

13 . Anexos ................................................................................................................................................................. 26

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1. Apresentação

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará – TCM-CE, ciente da sua

função orientadora, lança esta Cartilha a fim de minimizar os retornos processuais, bem como

esclarecer dúvidas que envolvem a formalização de processos de pensão dos servidores públicos

municipais.

Diante desse desafio, a proposta é fornecer subsídios às unidades de recursos humanos dos

Órgãos Municipais, por meio de modelos exemplificativos de documentos e orientações simples,

que contribuirão na elaboração e instrução processuais para o registro da legalidade e da efetividade

dos atos de pensão.

Importante deixar claro que o presente esforço não propõe esgotar todas as demandas

sobre o tema, no entanto, espera-se colaborar, de forma objetiva e direta, na construção de um

entendimento comum para o alcance da efetividade da boa gestão pública.

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2. Conceitos Gerais

Pensão – Direito constitucionalmente assegurado ao conjunto de dependentes do servidor

falecido, segurado do Regime Próprio de Previdência Social, estando ele ativo ou aposentado.

Poderá ser vitalícia ou temporária. Será vitalícia quando a cota do dependente for permanente, só

se extinguindo com a sua morte. Será temporária quando a cota do dependente puder se extinguir

por outras causas como, por exemplo, implemento de idade, cessação de invalidez ou celebração

de matrimônio.

Segurado – Todo trabalhador que contribui mensalmente para a Seguridade Social.

Dependentes – São os legitimados a receber a pensão do segurado, compreendendo as seguintes

classes: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer

condição, menor de 21 anos ou inválido de qualquer idade; II - os pais e; III - o irmão não

emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido de qualquer idade.

Havendo dependentes de uma classe, os integrantes da classe seguinte perdem o direito ao

benefício. Os dependentes de mesma classe rateiam o valor da pensão.

O ex-cônjuge, separado judicialmente ou divorciado, desde que na data do óbito do titular esteja

recebendo pensão alimentícia (devidamente comprovada) também está habilitado a receber pensão.

O enteado, menor tutelado ou sob guarda equiparam-se a filho mediante declaração do ex-

segurado, e desde que comprovada dependência econômica na forma estabelecida no

Regulamento.

Os dependentes civilmente incapazes serão representados por pai, mãe, curador, tutor ou guardião

devidamente identificado.

Vale esclarecer que, quando o servidor falecido manteve, em vida, mais de um vínculo familiar,

como por exemplo, era casado e tinha filhos, e mantinha um relacionamento com outra pessoa,

também com filhos, a pensão poderá ser dividida entre todos os dependentes legalmente habilitados,

mas em processos diversos, de acordo com o vínculo familiar estabelecido.

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Companheira (o) - Considera-se a pessoa que, sem ser casada, mantenha com o segurado união

estável.

Prova de dependência econômica – Os dependentes da classe I possuem dependência

econômica presumida, exceto os enteados, menores tutelados ou sob guarda. Os das demais classes

devem comprovar a dependência por meio de documentos.

Termo inicial da concessão do benefício – Marca o início da percepção do benefício, que

poderá ser da data do requerimento, do óbito ou do dia subsequente, ou ainda, conforme

determinado na legislação municipal.

Cálculo da pensão – Segundo o art. 40, § 7º da Constituição Federal, será igual: I – ao valor da

totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios

do Regime Geral de Previdência Social, acrescido de 70% (setenta por cento) da parcela excedente

a este limite, caso aposentado à data do óbito; II – ao valor da totalidade da remuneração do

servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os

benefícios do Regime Geral de Previdência Social, acrescido de 70% (setenta por cento) da parcela

excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito.

A pensão por morte deverá ser calculada segundo a legislação vigente ao tempo do óbito

(independentemente da data de seu requerimento ou de seu termo inicial), sendo deferida com ou

sem paridade, dependendo do caso, e incidindo reajustes na forma das normas previdenciárias.

É importante ressaltar que a totalidade da remuneração a ser considerada, quando do

estabelecimento da pensão, deverá ser aquela sobre a qual incidia contribuição previdenciária.

Tempo de contribuição – período em que o servidor efetivamente contribuiu para a previdência.

Certidão de tempo de contribuição - é o documento destinado aos servidores públicos que

tenham os seus recolhimentos previdenciários para o Instituto de Previdência Próprio da União,

dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Por sua vez, informa todo o tempo de

contribuição, podendo incluir o tempo de contribuição no Regime Geral de Previdência Social ou

no Regime Próprio de Previdência de outro ente, ao qual o servidor tenha vinculação, desde que

devidamente averbado.

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3. Da Documentação dos Processos de Pensão

Os processos de pensão por morte, sujeitos ao registro, serão instruídos pelo Órgão de

Pessoal, bem como pelo Instituto de Previdência do Município, e remetidos ao Tribunal de Contas

dos Municípios, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação oficial de seu

ato concessório, conforme reza o art. 9º, parágrafo único, da Instrução Normativa nº 03/15, de 13

de Novembro de 2015.

É importante salientar que as condições para a percepção da pensão devem estar presentes

no momento da morte do segurado, de forma que, na hipótese de pagamento de pensão em

decorrência de invalidez do beneficiário, a enfermidade deverá ser anterior ao óbito do servidor

falecido.

Ao reunir os documentos que fazem parte do processo de pensão, sugere-se a elaboração

de um sumário, uma vez que este é o componente que ordena os documentos, permitindo a

localização mais rápida das peças acostadas, quando efetuada a análise dos autos.

Dependendo da situação, cita-se como documentos indispensáveis para a formalização dos

processos de pensão por morte:

1. Em relação ao(s) beneficiário(s):

a) Requerimento do interessado ou representante legal;

b) Cópia autenticada de documento de identificação (previsto em lei);

c) Comprovante de situação cadastral no CPF, se beneficiário maior, ou, no caso de menor

de idade, do seu representante legal;

d) Cópia autenticada do registro de nascimento e/ou da certidão de casamento atualizada;

e) Documentação comprobatória de união estável, quando for o caso;

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f) Cópia autenticada da sentença judicial comprovando que o beneficiário era credor de

alimentos do ex-segurado, se for o caso;

g) Laudo da perícia médica oficial, quando se tratar de beneficiário inválido até a data do

óbito;

h) Cópia do termo de tutela ou documento equivalente, no caso de menor tutelado;

i) Termo de curatela, se for o caso;

j) Declaração passada pelo cônjuge supérstite ou companheiro(a), de que não era separado

(a) judicialmente ou de fato, nem divorciado(a) na data do falecimento do(a) servidor(a), e de

que, desde a data do falecimento do(a) servidor(a) até a data do requerimento da pensão, não

contraiu novas núpcias e não constituiu nova união estável, conforme disciplinado em lei

municipal;

k) Comprovante de dependência econômica, se for o caso; e

l) Declaração de Percepção (ou Não) de Outro(s) Benefício(s)

Previdenciário(s)/Assistencial(is) emitida, tanto pelo Regime Geral, como pelo Regime

Próprio de Previdência Social.

2. Em relação ao servidor falecido:

2.1. Se aposentado à data do óbito:

a) Cópia autenticada de documento de identificação (previsto em lei);

b) Comprovante de situação cadastral no CPF;

c) Cópia autenticada da certidão de óbito ou da sentença judicial declaratória de ausência,

quando se tratar de morte presumida;

d) Cópia do último extrato de pagamento;

e) Cópia autenticada do ato, decreto ou título de concessão de aposentadoria do ex-servidor,

acompanhado de seu respectivo comprovante de publicidade em veículo de publicação

oficial e;

f) Cópia do Acórdão do Tribunal de Contas dos Municípios que registrou o Ato de

Aposentadoria, quando for o caso.

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2.2. Se em atividade à data do óbito:

a) Cópia autenticada do documento de identificação (previsto em lei);

b) Comprovante de situação cadastral no CPF;

c) Cópia autenticada da certidão de óbito ou da sentença judicial declaratória de ausência,

quando se tratar de morte presumida;

d) Documento comprobatório de ingresso no serviço público municipal (ato, contrato,

portaria ou CTPS), em versão autenticada;

e) Cópia do último extrato de pagamento;

f) Fichas financeiras/folhas de pagamentos referentes, pelo menos, aos 05 últimos anos de

serviços prestados junto ao Município;

g) Histórico da vida funcional do ex-servidor, emitido pelo Órgão de Pessoal da Prefeitura

Municipal ou da entidade empregadora, discriminando as vantagens percebidas no

momento do óbito, com demonstrativo do cálculo de fixação do valor do benefício,

acompanhada da tabela de vencimento básico, gratificações e adicionais incorporados,

anexando os dispositivos legais que fundamentam as referidas informações;

h) Ato(s) proferido(s) pela autoridade competente no município, concedendo

gratificações/vantagens ao ex-servidor, se existente(s).

i) Cópia de decisões judiciais que reconheçam vantagens ao ex-servidor;

j) Certidão do tempo de serviço/contribuição, fornecida pela unidade gestora do Regime

Próprio de Previdência Social ou pelo Órgão de origem do ex-servidor, bem como

certidão de outros órgãos ou entidades, da esfera pública ou privada, referente a períodos

averbados, com indicação das alterações ocorridas por faltas, licenças, suspensões ou

outras ocorrências, com a soma do tempo líquido demonstrada em dias, e em anos,

meses e dias e;

k) Declaração de Não Acumulação de Cargo vedada constitucionalmente, emitida pelo

Órgão de Pessoal da Prefeitura Municipal.

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3. Parecer Jurídico;

4. Ato Concessivo de Pensão e;

5. Legislação Municipal acerca do tema.

Destaque-se que os documentos solicitados mediante cópia autenticada deverão ser

reconhecidos em cartório ou por servidor competente, de acordo com o art. 10, §1º do Decreto nº

6.932/09.

Importante salientar que, caso o servidor falecido estivesse no exercício de cargos legalmente

acumuláveis na data do óbito, deverão ser instruídos processos de pensão distintos, cada um com

sua devida matrícula.

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4. Do Requerimento

O pedido de pensão por morte será feito por meio da apresentação de requerimento,

datado e assinado pelo(s) interessado(s) ou representante(s) legal(is), dirigido ao órgão ou entidade

responsável pela pensão e com o respectivo protocolo de recebimento.

A fim de enriquecer o assunto, providenciou-se um modelo de Formulário de

Requerimento de Pensão, conforme Anexo I, em que são apresentadas informações

indispensáveis, como:

4.1 Em relação ao(s) beneficiário(s)

a) Nome completo:

b) RG;

c) CPF, se beneficiário maior, ou, no caso de menor de idade, do seu representante legal;

d) Parentesco com o ex-servidor;

e) Endereço residencial atualizado; e

f) Qualificação completa do representante legal do beneficiário (se for o caso).

4.2. Em relação ao servidor falecido:

a) Nome completo;

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b) RG;

c) CPF;

d) Cargo;

e) Matrícula;

f) Órgão de lotação;

g) Data do óbito;

4.3. Assinatura do requerente ou representante legal;

4.4. Data e local do Requerimento e;

4.5. Protocolo de recebimento.

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5. Do Ato, Decreto ou Título de Concessão de Aposentadoria (se aposentado à data do

óbito)

Estando o segurado aposentado à data do óbito, deverá ser anexado ao processo ato,

decreto ou título concessivo de aposentadoria, acompanhado de seu respectivo comprovante de

publicidade em veículo de publicação oficial do Município, bem como cópia do Acórdão do

Tribunal de Contas dos Municípios que respaldou o respectivo registro, se for o caso.

Considerando que a finalidade constitucional desta Corte de Contas refere-se à

apreciação da legalidade dos atos, faz-se necessário que conste dos autos cópia autenticada do ato,

decreto ou título de concessão de aposentadoria do ex-servidor, acompanhado de seu respectivo

comprovante de publicidade em veículo de publicação oficial, bem como de cópia do Acórdão do

Tribunal de Contas dos Municípios que registrou o ato de aposentadoria, quando for o caso.

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6. Da Certidão de Tempo de Contribuição (se em atividade na data do óbito)

Caso o segurado esteja em atividade na data do óbito, faz-se necessário anexar certidão de

tempo de contribuição, que é o documento expedido pela unidade gestora do Regime Próprio de

Previdência Social ou, excepcionalmente, pelo órgão de origem do servidor, desde que devidamente

homologada pela respectiva unidade gestora do RPPS, com a finalidade de certificar o tempo

serviço/contribuição do segurado no Regime Próprio de Previdência Social do Município.

Além de apurar a contagem de tempo no Regime Próprio de Previdência Social, referido

documento deverá certificar o tempo averbado do Regime Geral e/ou Próprio de outros entes da

Federação, bem como a ocorrência de licenças sem vencimentos, licenças-prêmio, faltas, suspensões,

etc.

São informações indispensáveis:

1. Órgão expedidor da Certidão/CNPJ;

2. Nome completo, RG, CPF, sexo, data de nascimento do servidor;

3. Cargo, matrícula e nome do Órgão de lotação do ex-servidor, à data do óbito;

4. Data de admissão (caso exista mais de um ingresso no município, com interrupções na prestação

do serviço relativas à mesma matrícula, deverá ser considerada a última admissão)

5. Data do óbito;

6. Contagem do tempo de serviço/contribuição prestado ao Município em que se deu a pensão,

sob Regime Próprio ou Geral de Previdência Social (devidamente averbado);

7. Contagem de tempo averbado referente à prestação de serviço à iniciativa privada e/ou a outro

ente federativo, se for o caso;

8. Contagem de tempo de Licença-Prêmio, se for o caso;

9. Discriminação da frequência durante o período abrangido pela certidão, indicando as alterações

existentes, tais como: faltas, licenças, suspensões e outras ocorrências;

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10. Soma do tempo líquido em dias, e em anos, meses e dias;

11. Assinatura e carimbo do servidor responsável pela emissão da certidão;

12. Assinatura do Dirigente do Órgão expedidor;

13. Homologação da Unidade Gestora do RPPS, no caso da certidão ser emitida por outro órgão

da administração do ente federativo e;

14. Indicação da lei que assegure ao servidor aposentadorias voluntárias por idade e por tempo de

contribuição e idade, aposentadorias por invalidez e compulsória e pensão por morte, com

aproveitamento de tempo de contribuição prestado em atividade vinculada ao RGPS ou a outro

RPPS; e

15. Local e data da Certidão.

Ressalte-se, por oportuno, que, quando houver contribuição previdenciária para Regime

Geral ou Próprio de Previdência Social de outro ente federativo, com aproveitamento do tempo no

Município onde se dará a pensão, deverá ser anexada aos autos certidão de averbação em versão

original.

Baseado nisso, elaborou-se um modelo ilustrativo de Certidão de Tempo de Contribuição,

Anexo II, com o objetivo de facilitar o preenchimento das informações relativas à contagem de

tempo serviço/contribuição do servidor falecido.

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7. Da Declaração de Percepção (ou Não) de Outro(s) Benefício(s)

Previdenciário(s)/Assistencial(is)

O presente item objetiva dar ciência sobre a existência ou não de acumulação de

benefício(s) previdenciário(s)/assistencial(is) pelo (s) beneficiário(s), tanto no Regime Geral de

Previdência Social, como no Regime Próprio de Previdência do Município.

Neste sentido, informe-se que não é possível acumular pensão com benefício assistencial

de prestação continuada (LOAS), por força do art. 20, § 4º, Lei 8742/93, que dispõe sobre a

organização da Assistência Social e dá outras providências. Senão vejamos:

Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-

mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e

cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria

manutenção nem de tê-la provida por sua família.

(...)

§ 4o O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo

beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro

regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza

indenizatória. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011).

Dessa forma, é preciso constar nos autos declarações emitidas, tanto pelo Regime Próprio

de Previdência Social do Município, como pelo Regime Geral de Previdência Social (INSS),

comprovando que o (s) beneficiário (s) não percebe outro benefício(s)

previdenciário(s)/assistencial(is), ou, caso perceba, discriminando o tipo de benefício, conforme

Anexo III.

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8. Da Declaração de Não Acumulação de Cargo

Outro assunto que merece atenção trata-se da declaração informando que o ex-segurado,

quando em atividade, não possuía acumulação remunerada com qualquer outro cargo, emprego ou

função pública, vedada constitucionalmente, no âmbito da Administração Pública Federal,

Estadual e Municipal, abrangendo autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de

economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente pelo poder

público, nos termos do art. 37, XVI e XVII, da Constituição Federal de 1988.

Assim, sugere-se um modelo de Declaração, conforme Anexo IV, cuja responsabilidade é

do Órgão de Pessoal da Prefeitura Municipal ou entidade empregadora, salientando-se, ainda, que

em caso de acumulação, faz-se necessária a indicação do cargo exercido em concomitância para

futura análise do Corpo Técnico.

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9. Do Parecer Jurídico

A emissão de Parecer Jurídico, datado e assinado pela Assessoria Jurídica ou Procuradoria do

Município, tem a finalidade de viabilizar a legalidade da concessão de pensão.

O Parecer Jurídico é a peça que respalda a legalidade da emissão do Ato Concessivo de

Pensão, manifestando-se sobre o mérito do pedido e discriminando a fundamentação legal que

ampara o benefício.

São questões importantes que merecem apreciação jurídica:

1. A legitimidade do(s) beneficiário(s);

2. A situação na qual o ex-servidor se encontrava à data do óbito, se em atividade ou

aposentado;

3. O cálculo da pensão (vencimentos e gratificações);

4. A fundamentação legal do benefício, vencimentos e vantagens concedidos;

5. Histórico funcional; e

6. Informação acerca do termo inicial da concessão e perda do benefício, se for o caso.

Além dessas formalidades, o Parecer Jurídico deverá conter, no mínimo, informações

funcionais do ex-servidor, como:

1. Nome completo;

2. Cargo;

3. Matrícula e;

4. Nome do Órgão em que o mesmo era lotado;

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10. Do Ato Concessivo de Pensão

A pensão é um benefício previdenciário devido por ocasião da morte do servidor, cujo valor

corresponderá à totalidade da remuneração/proventos do servidor falecido, no cargo efetivo em que

se deu o falecimento até o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de

Previdência Social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este

limite, de acordo com o art. 40, § 7º da Constituição Federal, sendo devida a partir do óbito ou do dia

subsequente, ou ainda, conforme determinado na legislação municipal.

Ressalte-se, por oportuno que a totalidade da remuneração a ser considerada, quando do

estabelecimento da pensão, deverá ser aquela sobre a qual incidiu contribuição previdenciária.

Preenchidos os requisitos legais, o órgão competente do município concede ao beneficiário o

direito de perceber os valores referentes à sua pensão, por meio de Ato Concessivo de Pensão.

A finalidade constitucional desta Corte de Contas, em relação aos atos de concessão de

pensão, refere-se à apreciação de sua legalidade, verificando se foram praticados em conformidade

com a norma em vigor, se está correta a justificação que os originaram ou se houve algum vício que

os anulem.

Com o intuito de colaborar com a gestão dos municípios cearenses, elaborou-se um modelo

de Ato Concessivo de Pensão, Anexo V, por considerar primordial que contenha os seguintes dados:

1. Número do Ato Concessório;

2. Nome completo do(s) beneficiário(s);

3. Relação de parentesco do(s) beneficiário(s) com o ex-segurado;

4. Nome completo/ RG/ CPF, cargo ou função, órgão de lotação e matrícula do ex-

segurado na data do óbito;

5. Fundamentação legal do benefício, vencimentos e vantagens concedidos.

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6. Valor da pensão, devendo constar dos autos demonstrativo do cálculo, discriminando

vencimentos e vantagens incorporadas na data do óbito (adicionais e/ou gratificações), se for o

caso, com indicação e anexação dos dispositivos legais (federais/municipais) que fundamentam

a concessão do benefício, vencimentos e vantagens concedidos.

7. Termo inicial da concessão do benefício; 8. Previsão de perda de benefício, quando determinado em legislação própria;

9. Forma de rateio, se for o caso, com a indicação dos valores PRO RATA (retroativos, se houver,

mencionando a data inicial);

10. Local e data; 11. Assinatura do Prefeito Municipal ou autoridade competente designada; 12. Assinatura do Responsável pelo Órgão de Previdência Municipal; e

13. Comprovante de publicidade no Órgão oficial de imprensa do Município.

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11. Da Legislação Municipal

Neste tópico da cartilha, evidencia-se a necessidade de que os dispositivos legais municipais

fundamentem o ato concessivo da pensão.

Assim, é imprescindível a indicação e anexação da legislação municipal que respalda:

1. A modalidade de pensão;

2. A concessão e incorporação de benefícios (vencimentos e gratificações) do segurado; 3. O Estatuto dos Servidores Públicos Municipais/ Regime Jurídico Único; 4. A criação e/ou transformação (mudança) do cargo; 5. A criação do Órgão de Previdência Municipal e; 6. Outras que se fizerem necessárias.

Com o propósito de fortalecer o papel de orientação junto aos jurisdicionados e à sociedade

civil, cabe ressaltar que, por meio da página institucional na internet (www.tcm.ce.gov.br), o TCM-

CE disponibiliza um banco de dados de legislação dos Municípios do Estado do Ceará.

Esses dados são atualizados à medida que cada município envia as respectivas informações

para serem nele inseridas.

Trata-se de uma alternativa para reduzir a quantidade de papel nos processos de pensão e

agilizar o exame técnico. Para tanto, é indispensável que os municípios procurem dispor, nesse canal,

de toda a legislação, como forma de contribuir com a celeridade processual e a preservação do meio

ambiente.

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12. Das Considerações Finais

O objetivo deste trabalho foi adotar um mecanismo de padronização dos processos de

pensão, com abordagem em conceitos, métodos de trabalho e modelos de relatórios, com objetivo

único: adotar um entendimento comum, com vistas a simplificar os procedimentos e a agilizar a

análise processual.

Sabemos que não é uma tarefa fácil consolidar uma linguagem única acerca da formalização

dos processos de pensão, por isso muito há o que aprender. Logo, é necessária uma busca

cotidiana na direção da modernização que se tem apresentado como um caminho produtivo para

as boas práticas.

A Diretoria de Fiscalização e a Diretoria de Assistência Técnica e Planejamento, através da

Coordenadoria de Assistência Técnica – DATEP/COTEM do TCM-CE estão a sua disposição

para esclarecimentos de dúvidas, sugestões de aprimoramento e críticas, pelos contatos: (85) 3218-

1286 ou (85) 3218.1293.

Outro canal de fácil acesso é a Ouvidoria do TCM-CE, que tem o dever fundamental de

ouvir, receber e encaminhar as demandas, bem como esclarecer dúvidas, pelos contatos: 162

(Ligação gratuita de telefone fixo) ou (85) 3218.1522.

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(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

13. Anexos

ANEXO I

REQUERIMENTO - PENSÃO

Nome completo do(s) beneficiário(s):

RG: CPF: (do beneficiário maior ou do representante do menor de idade) Parentesco com o ex-servidor: Endereço residencial atualizado:

Qualificação completa do representante legal do beneficiário (se for o caso):

Nome completo do ex-servidor:

RG: CPF:

Cargo: Matrícula:

Órgão de Lotação:

Data do óbito:

Vem, respeitosamente, requerer a pensão, nos termos da legislação assinalada a seguir:

SEGURADO APOSENTADO NA DATA DO ÓBITO

( ) Art. 40, § 7º, I da Constituição Federal de 1988

SEGURADO EM ATIVIDADE NA DATA DO ÓBITO

( ) Art. 40, § 7º, II da Constituição Federal de 1988

( ) Legislação Municipal (especificar).

Local (Cidade/Estado) Data (dia/mês/ano)

Assinatura do requerente ou representante legal

Protocolo de recebimento

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(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

ANEXO II CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (segurado em atividade na data do óbito)

Órgão Expedidor: CNPJ:

Nome do completo Servidor:

RG/Órgão Expedidor: CPF:

Sexo: Data de Nascimento:

Filiação: PIS/PASEP:

Cargo: Matrícula:

Órgão de Lotação:

Admissão: (Último ingresso) Data do óbito:

Período de contribuição compreendido nesta Certidão:

De / / a / / (Todo o período contributivo, segregando as interrupções, caso existam)

I – DESTINAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO NO MUNICÍPIO EM QUE SE DEU A PENSÃO (em ordem cronológica)

PERÍODO

REGIME TEMPO

FALTAS / TEMPO

PRVEIDENCIÁRIO APURADO LÍQUID LICENÇAS O

dd/mm/aaaa a >>> dias

>>> dias

>>> dias

dd/mm/aaaa

dd/mm/aaaa a >>> dias

>>> dias

>>> dias

dd/mm/aaaa

TOTAL >>> dias >>> dias >>> dias

OBS : (1) Quando houver contribuição para o Regime Geral, a Certidão do INSS, versão original, deverá estar juntada aos autos.

(2) O período de contribuição deverá evidenciar as interrupções na contagem de tempo, caso existam.

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(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

II – DESTINAÇÃO DO TEMPO AVERBADO (em ordem cronológica)

PERÍODO REGIME TEMPO FALTAS / TEMPO

PREVIDENCIÁRIO APURADO LICENÇAS LÍQUIDO

dd/mm/aaaa a >>> dias

>>> dias

>>> dias

dd/mm/aaaa

dd/mm/aaaa a >>> dias

>>> dias

>>> dias

dd/mm/aaaa

TOTAL >>> dias >>> dias >>> dias

OBS: (1) A destinação do tempo averbado refere-se ao tempo de serviço prestado à iniciativa privada e/ou ao serviço público, quando de outra esfera de governo.

(2) O tempo de contribuição ao Regime Geral (iniciativa privada) ou Próprio de

Previdência Social de outro ente federativo (União, Estado ou Município), com aproveitamento do tempo para a aposentadoria requerida, deverá estar acompanhado da Certidão original, fornecida pelo setor competente do Órgão, cujo tempo foi averbado.

Lavrei esta certidão, que não contém emendas

Visto do Dirigente do Órgão

nem rasuras

Local e data: . Data: / / .

Assinatura e carimbo do servidor Assinatura e carimbo

UNIDADE GESTORA DO RPPS

HOMOLGO a presente Certidão de Tempo de Contribuição e declar o que as informações nela constantes correspondem c om a verdade.

Local e data: Assinatura e carimbo do Dirigente da UG

CERTIFICO, em face do apurado, que o segurado conta, de Efetivo Exercício Público no Município, >>> dias, correspondentes a >>> anos, >>> meses e >>> dias.

CERTIFICO, em face do apurado, que o segurado conta, de Tempo Averbado, >>> dias, correspondentes a >>> anos, >>> meses e >>> dias. CERTIFICO, ainda, a contagem de >>>, referente à Licença Prêmio não gozada, no período de >>> a >>>. TOTAL GERAL: >>> anos, >>> meses e >>> dias. CERTIFICO que a Lei nº , de / / , assegura aos servidores do Estado/Município de aposentadorias voluntárias, por invalidez e compulsória, e pensão por morte, com aproveitamento de tempo de contribuição para o Regime Geral de Previdência Social ou para outro Regime Próprio de Previdência Social, na forma da contagem recíproca, conforme Lei Federal nº 6.226, de 14/07/75, com alteração dada pela Lei Federal nº 6.864, de 01/12/80.

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(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

ANEXO III

DECLARAÇÃO DE PERCEPÇÃO (OU NÃO) DE OUTROS BENEFÍCIO(S) PREVIDENCIÁRIO(S)/ASSISTENCIAL(IS)

DECLARO, para os devidos fins que após consulta em nosso banco de dados, até a presente

data *não consta benefício ativo em nome de (Nome completo do beneficiário), RG (Número),

CPF (Número).

Por ser expressão de verdade, firmo a presente.

Município, de de 2015.

Assinatura do Responsável pelo Instituto de Previdência* OBS.: (1) Será uma declaração expedida pelo INSS e outra pelo Órgão de Previdência do

Município.

(2) * Caso perceba algum benefício, faz-se necessário que seja especificado.

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(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

ANEXO IV

DECLARAÇÃO DE NÃO ACUMULAÇÃO DE CARGOS

O Departamento de Recursos Humanos do Município de (Cidade), DECLARA, para fins de

prova ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará, que revendo os assentamentos

funcionais do ex-servidor (Nome completo), matrícula (Número), ocupante do cargo de

(Especificar o cargo), lotado (a) em (Especificar o Órgão), verificou que o mesmo *não exercia

cargo, emprego ou função no âmbito do Serviço Público Federal, Estadual ou Municipal, ou ainda em

Autarquias, Fundações, Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista, suas subsidiárias e

sociedades controladas direta ou indiretamente pelo Poder Público, vedados constitucionalmente.

Por ser expressão de verdade, firmo a presente.

Município, de de 2015.

Assinatura do Dirigente da Unidade de Recursos Humanos

OBS: * No caso de haver acumulação, deverá ser evidenciado o cargo exercido para futura análise da Equipe Técnica.

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(TIMBRE DO MUNICÍPIO) (NOME DO MUNICÍPIO)

(ÓRGÃO)

ANEXO V

ATO CONCESSIVO DE PENSÃO Nº / 2015

O Prefeito Municipal (ou autoridade competente designada) de (Cidade), no uso de suas atribuições legais que lhe confere o (Citar dispositivo da Lei Orgânica do Município que atribui à competência do Prefeito para concessão de pensão), RESOLVE CONCEDER pensão a:

Nome completo do (s) beneficiários(s) e relação de parentesco com o segurado:

Qualificação do representante legal do beneficiário (se for o caso):

Nome completo/ RG/ CPF/cargo ou função, lotação e matrícula do ex-segurado na data do óbito:

Termo inicial da concessão do benefício:

Previsão de perda de benefício(se for o caso):

Rateio (se houver)

Valores PRO RATA (retroativos, se houver, mencionando a data inicial)

Fundamentação Legal

(Mencionar as regras constitucionais, conforme requerimento, bem como citar legislação municipal que respalda a pensão, os vencimentos e as vantagens)

Demonstrativo do Valor da Pensão

Prefeitura Municipal de , em / /

Presidente / Diretor (a) do Órgão Prefeito Municipal Previdenciário

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