cartilha sindicato final impressao

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FAÇA PARTE ! CAMPANHA Cartilha de Formação nº 02 NOVEMBRO 2013 Por que sindicalizar ? O que o Sintuf-MT oferece? SINTUF-MT Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso gestão: RENOVAÇÃO E LUTA 2013/2015 SINTUF-MT Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso gestão: RENOVAÇÃO E LUTA 2013/2015

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Page 1: Cartilha sindicato   final impressao

FAÇA PARTE !

CAMPANHA

Cartilha de Formação nº 02

NOVEMBRO 2013

Por que sindicalizar ?O que o Sintuf-MT oferece?

SINTUF-MTSindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativosem Educação da Universidade Federal de Mato Grosso

gestão:RENOVAÇÃO E LUTA

2013/2015

SINTUF-MTSindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativosem Educação da Universidade Federal de Mato Grosso

gestão:RENOVAÇÃO E LUTA

2013/2015

Page 2: Cartilha sindicato   final impressao

FAÇA PARTE !

Jornalista Responsável: Daniel Dino TOTAL COMUNICAÇÃO

Trabalhador Técnico-Administrativo da UFMT, nestas treze páginas apresentamos um pouco sobre a importância de ser sindi-calizado, de se envolver nesta luta que é sua, construindo sua própria história. Não se engane, as conquistas só virão com esforço, luta e muita persistência. A direção do Sintuf--MT está entusiasmada com a renovação do quadro de trabalhadores, só possível com os concursos públicos resultante da dedicação e luta de muitos (ativos e aposentados). Esses novos trabalhadores certamente garantirão que os avanços continuem. A renovação e a luta não podem parar.

“Sonha e serás livre de espírito... luta e serás livre na vida”.(Che Guevara)

Filie-se hoje mesmo ao Sintuf-MT!

“" Mas quem é o sindicato?Ele �ca sentado em sua casa com o telefone?

Seus pensamentos são secretos,suas decisões desconhecidas?

Quem é ele?Você,eu, vocês, nós todos.

Ele veste a sua roupa, companheiro,e pensa com a sua cabeça.Onde more é a casa dele,

e quando você é atacado, ele luta.Mostre-nos o caminho que devemos seguir e,

nós seguiremos com você.Mas não siga sem nós o caminho correto.

Ele é sem nós o mais errado.Não se afaste de nós.

Podemos errar e você ter razão,Portanto não se afaste de nós!

Que o caminho curto émelhor do que o longo, ninguém nega.

Mas quando alguém o conhecee não é capaz de mostrá-lo a nós,

de que serve a sua sabedoria?Seja sábio conosco!

Não se afaste de nós!"

(Bertold Brecht)

Cartilha de Formação 02 - Faça Parte

Page 3: Cartilha sindicato   final impressao

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Espaço de Convivência Social, Cultural e de Formação

Já está em pleno funcionamento o nosso Espaço de Convivência Social, Cultural e de Formação “Nivaldo Queiroz”. Trata-se de uma sala climatizada, situada em área arborizada, cujo pátio é mantido limpo e com britas. O local ainda possui uma churrasqueira grande, balcão e pia. Este é o local onde no sindicato o trabalhador pode organizar reuniões, oferecer e participar de cursos, e ainda realizar eventos de confraternização.

Coordenação Geral1. Léia de Souza Oliveira2. Conrado do Espírito Santo3. Vicente Alves de Souza

Coordenação de Administração e Finanças 4. Deive de Oliveira Sousa5. Silvio Jesus da Silva

Coordenação de Assuntos Jurídicos e Relações de Trabalho6. Maria Amélia Benta de Oliveira7. Délcio de Souza Lima

Coordenação de Formação Sindical8. Gizele Marques Lopes9. Luzia Machado de Melo

Coordenação de Políticas Sociais e Anti Racistas10. Elisete Maria Carvalho Silva Hurtado11. Lucio Delfino da Cunha

Coordenação de Imprensa e Divul-gação12. Jean Carlos Dourado de Alcântara13. Humberto Saldanha de Almeida

Coordenação de Cultura14. Benedito Vasco das Neves15. Jubitivan Torres de Lima

Coordenação de Patrimônio16. Miguel Rodolfo Coelho de Sá17. João Neto da Silva

Coordenação de Aposentados18. Eva Antônia Benedita19. Felipa Coelho da Silva

Coordenação de Esporte e Lazer20. Romoaldo Soares de Moraes21. Jorcy Santana do Nascimento

Coordenação da Mulher Trabalha-dora22. Marilene Rosa dos Santos23. Maria Conceição da Silva

Coordenação de Saúde do Traba-lhador24. Carlos José de Figueiredo25. Simone Cristina de Arruda

Coordenação de Articulação e Mobilização do HUJM26. Mario Kenedes Santos Barros27. Jair Silva Cândido28. Maria José Bettker

Coordenação de Articulação e Mobilização dos campi do interior29. Leila Cristina Oliveira Silva30. Romilda Gonçalves Machado31. Cirene dos Reis Amorim32. Ewerton Alves de Souza

SUPLENTES:33. Raimundo da Silva34. André Penha de Souza35. Maria Aparecida S.Morbek Mattos

Gestão Renovação e Luta2013-2015

Page 4: Cartilha sindicato   final impressao

Esta luta também é sua!“Ninguém é tão bom quanto todos nós juntos”. É com esse tema que o Sintuf-MT quer ressaltar a importância da união da categoria por meio da Campanha de Sindi-calização. Há 36 anos defendendo os trabalhadores técnico-administrativos em educação, o Sintuf-MT con-solidou-se como uma das mais respeitada e importante entidade de representação dos trabalhadores no Estado e nacionalmente.

A campanha é voltada para todos os trabalhadores que ainda não são filiados, em sua maioria, os novos cole-gas que ingressaram na UFMT desde 2003. Todos os avanços obtidos pela carreira dos técnico-administrati-vos foram conquistadas com muita luta, sempre por meio da organização sindical. s ganhos salariais foram possíveis devido à ação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas no Brasil (Fasubra), e este é um ponto muito importante a ser debatido. A Fasubra é uma federação, ou seja, um órgão composto pelos sindicatos. Ela somente é forte se os sindicatos estive-rem fortes, sua manutenção e atuação depende direta-mente da organização, mobilização e conscientização do conjunto da categoria, representada diretamente pelos sindicatos.

Porém, o Sintuf não luta apenas por melhorias salariais. O sindicato é fiel defensor de todos os direitos do técni-co-administrativo. Defendemos uma UFMT pública, autônoma e democrática, que respeite o trabalhador,

lhe proporcione condições dignas de trabalho para desen-volver suas atividades. A relação entre a instituição e seu trabalhador deve ser obrigatoriamente uma via de mão dupla, onde o técnico-administrativo possua espaço para crescer, aprimorar seu conhecimento, e assim, devolver aos cidadãos todo o investimento recebido através da sua contribuição junto à universidade.

A atuação do Sintuf-MT tem que continuar, ficar ainda mais forte, e para que isso aconteça, mais trabalhadores devem filiar-se ao sindicato. A filiação é um ato de consciência política do técnico-administrativo.

Ao se filiar, o trabalhador passa a ter representação jurídica e política, além de formação política e profissional , convê-nios diversos, atividades sócio-culturais, esportivas, dentre outras vantagens. Nesta cartilha você ficará sabendo um pouco mais sobre as ações que o Sintuf-MT coloca a sua disposição.

Boa leitura!

Leia de Souza OliveiraConrado do Espírito Santo

Vicente Alves de SouzaCoordenação Geral do Sintuf-MT

O sindicalizado do Sintuf-MT tem a sua disposição o cartão Sintuf, um cartão de convênio diferenciado. Os valores gastos são debitados diretamente na folha de pagamento, com isso, os limites variam conforme a margem de desconto permitida por cada trabalhador. Já são mais de 200 as empresas conveniadas que traba-lham com o cartão Sintuf, incluindo oficinas, postos de gasolina, farmácias, supermercados, lojas de confec-ções e calçados.

OdontologiaO Sintuf-MT conta com um consultório odontológico, na sua própria sede administrativa. O valor cobrado pelos serviços é simbólico, cerca de 50% do praticado nas clínicas particulares, ainda com a possibilidade de parcelamento. É oferecido todo o serviço de clínica geral, inclusive pediátrico para o sindicalizado e seus dependentes.

Convênios

sindicato, a Assumt comandou a primeira greve de 1985. Outras grandes greves aconteceram em 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1992 e de lá para cá é preciso pesquisar qual foi o ano que não houve greve na universidade. Vale ressaltar que cada uma dessas greves tem sua própria história. Vitó-rias, conquistas, decepções, frustrações, derrotas acontece-ram e acontece sempre quando estamos na luta diária e cotidiana. Assim construímos a nossa própria história, o reconhecimento da sociedade e dos movimentos sociais.

O I Congresso dos Técnicos Administrativos da UFMT, reali-zado nos dias 22 e 23 de janeiro de 1993, transformou a Assumt em Sintuf-MT. A entidade tornou-se referência no movimento sindical de Mato Grosso. Vale ressaltar a luta que foi para que técnico-administrativos ocupassem o cargo de pró-reitor Administrativo, sendo hoje uma das poucas institui-ções que valorizam a categoria com este cargo. Outra vitória da categoria foi conseguir que o reitor fosse escolhido de forma democrática, através do voto secreto. E por fim, o voto paritário.

Hoje os técnico-administrativos, estudantes e docentes da UFMT tem o mesmo peso no voto para escolha do Reitor da instituição. O sindicato está em defesa e representação legal e administrativa dos trabalhadores técnico-administrativos, ativos, aposentados e pensionistas da UFMT, das Funda-ções apensas, e trabalhadores terceirizados.

Agora você já sabe um pouco de nossa história. Chegou sua hora de fazer parte dessa história.

Nossa históriaA história do Sintuf-MT começou com a criação da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (Assumt). Fundada em 17 de junho de 1977, a associação surgiu para ser uma entidade apenas ligada ao esporte, festas e encontros sociais. Ainda vivíamos os anos de chumbo da ditadura militar. A UFMT havia sido criada pelos militares há apenas sete anos, sendo um ponto estratégico do país na Região Centro-Oeste, embrenhada na selva amazôni-ca.

Na década 70 e início dos anos 80 a universidade vivia a política dos coronéis e do toma lá da cá. "Mandava quem podia e obedecia quem tinha juízo". Porém, em 14 de agosto de 1985, a categoria aprovou por unanimi-dade a primeira greve dos técnico-administrativos da UFMT, ainda nos resquícios da ditadura militar. A assembleia geral aconteceu no Ginásio de Esportes e teve a participação de mais de dois mil Trabalhadores. Uma greve forte, participativa.

Foram dias e meses difíceis, ameaças de demissões em massa. Os trabalhadores da educação da UFMT iniciaram o movimento sozinhos no Centro-Oeste, já orientados pela Fasubra. Em menos de duas semanas, as 14 universidades fundacionais estavam todas em greve. Na época, foi reivindicado o primeiro Plano de Carreira das Universidades Fundacionais, após dois meses de greve, em 14 de outubro de 1985, a categoria encerrou o movimento vitorioso.

Enfrentamos poderes e não tínhamos direito a ter um

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Esta luta também é sua!“Ninguém é tão bom quanto todos nós juntos”. É com esse tema que o Sintuf-MT quer ressaltar a importância da união da categoria por meio da Campanha de Sindi-calização. Há 36 anos defendendo os trabalhadores técnico-administrativos em educação, o Sintuf-MT con-solidou-se como uma das mais respeitada e importante entidade de representação dos trabalhadores no Estado e nacionalmente.

A campanha é voltada para todos os trabalhadores que ainda não são filiados, em sua maioria, os novos cole-gas que ingressaram na UFMT desde 2003. Todos os avanços obtidos pela carreira dos técnico-administrati-vos foram conquistadas com muita luta, sempre por meio da organização sindical. s ganhos salariais foram possíveis devido à ação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas no Brasil (Fasubra), e este é um ponto muito importante a ser debatido. A Fasubra é uma federação, ou seja, um órgão composto pelos sindicatos. Ela somente é forte se os sindicatos estive-rem fortes, sua manutenção e atuação depende direta-mente da organização, mobilização e conscientização do conjunto da categoria, representada diretamente pelos sindicatos.

Porém, o Sintuf não luta apenas por melhorias salariais. O sindicato é fiel defensor de todos os direitos do técni-co-administrativo. Defendemos uma UFMT pública, autônoma e democrática, que respeite o trabalhador,

lhe proporcione condições dignas de trabalho para desen-volver suas atividades. A relação entre a instituição e seu trabalhador deve ser obrigatoriamente uma via de mão dupla, onde o técnico-administrativo possua espaço para crescer, aprimorar seu conhecimento, e assim, devolver aos cidadãos todo o investimento recebido através da sua contribuição junto à universidade.

A atuação do Sintuf-MT tem que continuar, ficar ainda mais forte, e para que isso aconteça, mais trabalhadores devem filiar-se ao sindicato. A filiação é um ato de consciência política do técnico-administrativo.

Ao se filiar, o trabalhador passa a ter representação jurídica e política, além de formação política e profissional , convê-nios diversos, atividades sócio-culturais, esportivas, dentre outras vantagens. Nesta cartilha você ficará sabendo um pouco mais sobre as ações que o Sintuf-MT coloca a sua disposição.

Boa leitura!

Leia de Souza OliveiraConrado do Espírito Santo

Vicente Alves de SouzaCoordenação Geral do Sintuf-MT

sindicato, a Assumt comandou a primeira greve de 1985. Outras grandes greves aconteceram em 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1992 e de lá para cá é preciso pesquisar qual foi o ano que não houve greve na universidade. Vale ressaltar que cada uma dessas greves tem sua própria história. Vitó-rias, conquistas, decepções, frustrações, derrotas acontece-ram e acontece sempre quando estamos na luta diária e cotidiana. Assim construímos a nossa própria história, o reconhecimento da sociedade e dos movimentos sociais.

O I Congresso dos Técnicos Administrativos da UFMT, reali-zado nos dias 22 e 23 de janeiro de 1993, transformou a Assumt em Sintuf-MT. A entidade tornou-se referência no movimento sindical de Mato Grosso. Vale ressaltar a luta que foi para que técnico-administrativos ocupassem o cargo de pró-reitor Administrativo, sendo hoje uma das poucas institui-ções que valorizam a categoria com este cargo. Outra vitória da categoria foi conseguir que o reitor fosse escolhido de forma democrática, através do voto secreto. E por fim, o voto paritário.

Hoje os técnico-administrativos, estudantes e docentes da UFMT tem o mesmo peso no voto para escolha do Reitor da instituição. O sindicato está em defesa e representação legal e administrativa dos trabalhadores técnico-administrativos, ativos, aposentados e pensionistas da UFMT, das Funda-ções apensas, e trabalhadores terceirizados.

Agora você já sabe um pouco de nossa história. Chegou sua hora de fazer parte dessa história.

Nossa históriaA história do Sintuf-MT começou com a criação da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (Assumt). Fundada em 17 de junho de 1977, a associação surgiu para ser uma entidade apenas ligada ao esporte, festas e encontros sociais. Ainda vivíamos os anos de chumbo da ditadura militar. A UFMT havia sido criada pelos militares há apenas sete anos, sendo um ponto estratégico do país na Região Centro-Oeste, embrenhada na selva amazôni-ca.

Na década 70 e início dos anos 80 a universidade vivia a política dos coronéis e do toma lá da cá. "Mandava quem podia e obedecia quem tinha juízo". Porém, em 14 de agosto de 1985, a categoria aprovou por unanimi-dade a primeira greve dos técnico-administrativos da UFMT, ainda nos resquícios da ditadura militar. A assembleia geral aconteceu no Ginásio de Esportes e teve a participação de mais de dois mil Trabalhadores. Uma greve forte, participativa.

Foram dias e meses difíceis, ameaças de demissões em massa. Os trabalhadores da educação da UFMT iniciaram o movimento sozinhos no Centro-Oeste, já orientados pela Fasubra. Em menos de duas semanas, as 14 universidades fundacionais estavam todas em greve. Na época, foi reivindicado o primeiro Plano de Carreira das Universidades Fundacionais, após dois meses de greve, em 14 de outubro de 1985, a categoria encerrou o movimento vitorioso.

Enfrentamos poderes e não tínhamos direito a ter um

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Águas cristalinas, muitos cajueiros, mangueiras, limoeiros, fruta do conde, acerola, pitanga, goiabeiras, ervas medici-nais, além de um amplo gramado. Este é um pouco da riqueza natural que a Chácara do Sintuf possui, riqueza que os trabalhadores sindicalizados da UFMT já podem desfrutar. Para ampliar o conforto do sindicalizado, a chá-cara está passando por uma ampla reforma, além do cuidado da manutenção constante. O local possui barra-cão de festas com banheiros e cantina, quiosques com churrasqueiras, casa para o caseiro que faz o controle do acesso de visitantes, churrasqueira coletiva capaz de assar até mesmo um boi no rolete. Vamos aproveitar este espaço!

Chácara do SintufEste patrimônio é seu!

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O trabalhador sindicalizado tem a certeza que seus direitos trabalhistas estão sendo defendidos. As ações arbitrárias praticadas pelo Governo Federal que possam retirar algum benefício do sindicalizado são contrapostas juridicamente pelo Sintuf-MT, além de questões internas na UFMT. Trata-se de uma ação preventiva do trabalhador. O Sintuf já acumula uma série de vitórias jurídicas e várias outras ações estão em curso.

Além das ações judiciais, o trabalhador pode recorrer ao sindicato para simples orientação jurídica por exem-plo, orientação para aposentadoria. Quais os cursos eu devo fazer que serão aceitos na evolução da minha carreira? Como proceder para conseguir o afastamento para realizar um mestrado? E um doutorado? Existe incentivo para realizar a graduação? Eu posso ministrar cursos? Como combater o assédio moral no trabalho? Quais os recursos eu possuo para situações de injusti-ças funcionais?

Fora da rotina trabalhista, a assessoria jurídica do sindi-cato pode atuar em questões particulares, como espó-lios, separações, questões civis e criminais. Ressalta-se que nestes casos serão cobrados honorários reduzidos, cerca de 50% do praticado no mercado.

O Plantão Jurídico do Sintuf é realizado semanalmente, todas as quartas-feiras no período matutino. O atendi-mento é realizado por ordem de chegada.

Jurídico

sindicato, a Assumt comandou a primeira greve de 1985. Outras grandes greves aconteceram em 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1992 e de lá para cá é preciso pesquisar qual foi o ano que não houve greve na universidade. Vale ressaltar que cada uma dessas greves tem sua própria história. Vitó-rias, conquistas, decepções, frustrações, derrotas acontece-ram e acontece sempre quando estamos na luta diária e cotidiana. Assim construímos a nossa própria história, o reconhecimento da sociedade e dos movimentos sociais.

O I Congresso dos Técnicos Administrativos da UFMT, reali-zado nos dias 22 e 23 de janeiro de 1993, transformou a Assumt em Sintuf-MT. A entidade tornou-se referência no movimento sindical de Mato Grosso. Vale ressaltar a luta que foi para que técnico-administrativos ocupassem o cargo de pró-reitor Administrativo, sendo hoje uma das poucas institui-ções que valorizam a categoria com este cargo. Outra vitória da categoria foi conseguir que o reitor fosse escolhido de forma democrática, através do voto secreto. E por fim, o voto paritário.

Hoje os técnico-administrativos, estudantes e docentes da UFMT tem o mesmo peso no voto para escolha do Reitor da instituição. O sindicato está em defesa e representação legal e administrativa dos trabalhadores técnico-administrativos, ativos, aposentados e pensionistas da UFMT, das Funda-ções apensas, e trabalhadores terceirizados.

Agora você já sabe um pouco de nossa história. Chegou sua hora de fazer parte dessa história.

Nossa históriaA história do Sintuf-MT começou com a criação da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (Assumt). Fundada em 17 de junho de 1977, a associação surgiu para ser uma entidade apenas ligada ao esporte, festas e encontros sociais. Ainda vivíamos os anos de chumbo da ditadura militar. A UFMT havia sido criada pelos militares há apenas sete anos, sendo um ponto estratégico do país na Região Centro-Oeste, embrenhada na selva amazôni-ca.

Na década 70 e início dos anos 80 a universidade vivia a política dos coronéis e do toma lá da cá. "Mandava quem podia e obedecia quem tinha juízo". Porém, em 14 de agosto de 1985, a categoria aprovou por unanimi-dade a primeira greve dos técnico-administrativos da UFMT, ainda nos resquícios da ditadura militar. A assembleia geral aconteceu no Ginásio de Esportes e teve a participação de mais de dois mil Trabalhadores. Uma greve forte, participativa.

Foram dias e meses difíceis, ameaças de demissões em massa. Os trabalhadores da educação da UFMT iniciaram o movimento sozinhos no Centro-Oeste, já orientados pela Fasubra. Em menos de duas semanas, as 14 universidades fundacionais estavam todas em greve. Na época, foi reivindicado o primeiro Plano de Carreira das Universidades Fundacionais, após dois meses de greve, em 14 de outubro de 1985, a categoria encerrou o movimento vitorioso.

Enfrentamos poderes e não tínhamos direito a ter um

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sindicato, a Assumt comandou a primeira greve de 1985. Outras grandes greves aconteceram em 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1992 e de lá para cá é preciso pesquisar qual foi o ano que não houve greve na universidade. Vale ressaltar que cada uma dessas greves tem sua própria história. Vitó-rias, conquistas, decepções, frustrações, derrotas acontece-ram e acontece sempre quando estamos na luta diária e cotidiana. Assim construímos a nossa própria história, o reconhecimento da sociedade e dos movimentos sociais.

O I Congresso dos Técnicos Administrativos da UFMT, reali-zado nos dias 22 e 23 de janeiro de 1993, transformou a Assumt em Sintuf-MT. A entidade tornou-se referência no movimento sindical de Mato Grosso. Vale ressaltar a luta que foi para que técnico-administrativos ocupassem o cargo de pró-reitor Administrativo, sendo hoje uma das poucas institui-ções que valorizam a categoria com este cargo. Outra vitória da categoria foi conseguir que o reitor fosse escolhido de forma democrática, através do voto secreto. E por fim, o voto paritário.

Hoje os técnico-administrativos, estudantes e docentes da UFMT tem o mesmo peso no voto para escolha do Reitor da instituição. O sindicato está em defesa e representação legal e administrativa dos trabalhadores técnico-administrativos, ativos, aposentados e pensionistas da UFMT, das Funda-ções apensas, e trabalhadores terceirizados.

Agora você já sabe um pouco de nossa história. Chegou sua hora de fazer parte dessa história.

Nossa históriaA história do Sintuf-MT começou com a criação da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (Assumt). Fundada em 17 de junho de 1977, a associação surgiu para ser uma entidade apenas ligada ao esporte, festas e encontros sociais. Ainda vivíamos os anos de chumbo da ditadura militar. A UFMT havia sido criada pelos militares há apenas sete anos, sendo um ponto estratégico do país na Região Centro-Oeste, embrenhada na selva amazôni-ca.

Na década 70 e início dos anos 80 a universidade vivia a política dos coronéis e do toma lá da cá. "Mandava quem podia e obedecia quem tinha juízo". Porém, em 14 de agosto de 1985, a categoria aprovou por unanimi-dade a primeira greve dos técnico-administrativos da UFMT, ainda nos resquícios da ditadura militar. A assembleia geral aconteceu no Ginásio de Esportes e teve a participação de mais de dois mil Trabalhadores. Uma greve forte, participativa.

Foram dias e meses difíceis, ameaças de demissões em massa. Os trabalhadores da educação da UFMT iniciaram o movimento sozinhos no Centro-Oeste, já orientados pela Fasubra. Em menos de duas semanas, as 14 universidades fundacionais estavam todas em greve. Na época, foi reivindicado o primeiro Plano de Carreira das Universidades Fundacionais, após dois meses de greve, em 14 de outubro de 1985, a categoria encerrou o movimento vitorioso.

Enfrentamos poderes e não tínhamos direito a ter um

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Tem no Sintuf-MT

O curso é voltado inicialmente para os apo-sentados e pensionistas, mas futuramente será ampliado para trabalhadores da ativa. Cada turma é formada por 20 alunos e aprende uma técnica específica de artesa-nato. A primeira turma se especializou no reaproveitamento de garrafas pet, na produ-ção de objetos decorativos. Esta é uma iniciativa do Sintuf para manter o convívio social destes téco-administrativos que já se aposentaram, mantê-los dentro campus, colaborando para uma melhor qualidade de vida.

O Sintuf tem ampliado seu contato junto aos trabalhadores da UFMT, indo efetivamente ao seu local de trabalho, trata-se da ação de OLT (Organização por Local de Trabalho), defendida pela CUT. É no setor que o trabalhador efetivamente atua, que pode acontecer conflitos, falta de condições mínimas para o correto desempenho de suas ativi-dades, questões de assédio, entre outros pontos que o sindicato deve e está atento. A gestão Renovação e Luta tem marcado as reuniões setoriais, porém solicita que os trabalhadores procurem o sindicato para agendar a reunião.

Organização por Local de Trabalho

Curso de Habilidades Técnicas Artesanais

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sindicato, a Assumt comandou a primeira greve de 1985. Outras grandes greves aconteceram em 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1992 e de lá para cá é preciso pesquisar qual foi o ano que não houve greve na universidade. Vale ressaltar que cada uma dessas greves tem sua própria história. Vitó-rias, conquistas, decepções, frustrações, derrotas acontece-ram e acontece sempre quando estamos na luta diária e cotidiana. Assim construímos a nossa própria história, o reconhecimento da sociedade e dos movimentos sociais.

O I Congresso dos Técnicos Administrativos da UFMT, reali-zado nos dias 22 e 23 de janeiro de 1993, transformou a Assumt em Sintuf-MT. A entidade tornou-se referência no movimento sindical de Mato Grosso. Vale ressaltar a luta que foi para que técnico-administrativos ocupassem o cargo de pró-reitor Administrativo, sendo hoje uma das poucas institui-ções que valorizam a categoria com este cargo. Outra vitória da categoria foi conseguir que o reitor fosse escolhido de forma democrática, através do voto secreto. E por fim, o voto paritário.

Hoje os técnico-administrativos, estudantes e docentes da UFMT tem o mesmo peso no voto para escolha do Reitor da instituição. O sindicato está em defesa e representação legal e administrativa dos trabalhadores técnico-administrativos, ativos, aposentados e pensionistas da UFMT, das Funda-ções apensas, e trabalhadores terceirizados.

Agora você já sabe um pouco de nossa história. Chegou sua hora de fazer parte dessa história.

Nossa históriaA história do Sintuf-MT começou com a criação da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (Assumt). Fundada em 17 de junho de 1977, a associação surgiu para ser uma entidade apenas ligada ao esporte, festas e encontros sociais. Ainda vivíamos os anos de chumbo da ditadura militar. A UFMT havia sido criada pelos militares há apenas sete anos, sendo um ponto estratégico do país na Região Centro-Oeste, embrenhada na selva amazôni-ca.

Na década 70 e início dos anos 80 a universidade vivia a política dos coronéis e do toma lá da cá. "Mandava quem podia e obedecia quem tinha juízo". Porém, em 14 de agosto de 1985, a categoria aprovou por unanimi-dade a primeira greve dos técnico-administrativos da UFMT, ainda nos resquícios da ditadura militar. A assembleia geral aconteceu no Ginásio de Esportes e teve a participação de mais de dois mil Trabalhadores. Uma greve forte, participativa.

Foram dias e meses difíceis, ameaças de demissões em massa. Os trabalhadores da educação da UFMT iniciaram o movimento sozinhos no Centro-Oeste, já orientados pela Fasubra. Em menos de duas semanas, as 14 universidades fundacionais estavam todas em greve. Na época, foi reivindicado o primeiro Plano de Carreira das Universidades Fundacionais, após dois meses de greve, em 14 de outubro de 1985, a categoria encerrou o movimento vitorioso.

Enfrentamos poderes e não tínhamos direito a ter um

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Por que greve?

A greve deve ser vista como a última ferramenta que os trabalhadores pos-suem para forçar uma negociação e conquistarem avanços. Mas por que ela é necessária? Devido a falta de uma data base para o servidor público. Na iniciativa privada, os trabalhadores possuem um determinado mês (em sua maioria maio) para negociação coletiva, sendo que o reajuste deve ser acordado entre patrão e sindicato. Esta data base não existe no serviço público Federal. Dessa forma, os técnico-admi-nistrativos são reféns do Governo e na hora de negociar dependem exclusiva-mente da vontade do Governo. Assim a greve acaba sendo necessária para garantir conquistas.

A solução para virar a mesa e garantir dignidade ao trabalhador tem que ser priorizada. Os sindicatos atualmente lutam pela regulamentação da Conven-ção nº 151 da Organização Internacio-nal do Trabalho (OIT). O Governo Federal já ratificou no Congresso Nacional o texto por meio do Decreto nº 206/10, mas tem adiado colocar em prática a data base para seus trabalha-dores. O Sintuf-MT está atento e tem feito a cobrança junto aos parlamenta-res de Mato Grosso para que se com-prometam com a regulamentação da negociação coletiva.

Foram 20 anos de muita luta para que os traba-lhadores conquistassem a Lei nº 11.091/06 que reconheceu o papel dos técnico-administrativos nas universidades. Esta lei definiu as atribui-ções de nosso fazer. Os técnico-administrativos podem atuar em todas as áreas que tenham interface com o tripé ensino-pesquisa-exten-são. Para tornar isso uma realidade, os sindica-tos, entre eles o Sintuf-MT, pressionaram os deputados federais e senadores em todos os Estados, explicando a importância e viabilidade do técnico-administrativo nas universidades. A identidade afirma que todos são importantes, independente de sua formação e função na universidade.

Técnico-administrativos conquistam identidade!

De forma direta ou indiretamente, o técnico-administrativo pode fazer parte de bancas de mestrado, ser o orientador de gradua-dos, ministrar cursos de extensão, coordenar projetos de pesqui-sa, ser professor de curso de capacitação, e de cursos latu e stric-tu sensu. Fazer parte deste tripé da educação colocou os técnico--administrativos em uma nova perspectiva na carreira e na institui-ção, contribuindo ainda mais com a sociedade. A ampliação da dimensão do nosso fazer coaduna com a visão de Boaventura Santos na livro ‘Pelas Mãos de Alice’ ao afirmar que “a universi-dade para ser referência para sociedade precisa se democra-tizar internamente, reconhecendo todos como docentes de saberes diferentes”.

O técnico-administrativo no tripé ensino-pesquisa-extensão