cartilha servidores Águas do pinheirinho digital · 03 04 legenda eixos de transporte rios a céu...
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Acompanhar as previsões do tempo e compartilhar os alertas meteorológicos é importante, mas organizar a comunidade é uma medida que faz toda a diferença! Participe de grupos de apoio e resposta a emergências. Conheça seus vizinhos, valorize o comércio local, participe das iniciativas comunitárias de gestão. Experiências realizadas no Japão, país que sofre com desastres naturais muito graves, demonstram que as cidades que contam com uma rede de apoio comunitário sofrem menos perdas materiais e humanas e se recuperam muito mais rapidamente.
VIVA MELHOR,PROTEGENDOO CAMINHODAS ÁGUAS
PROJETO DE EDUCAÇÃOSOCIOAMBIENTAL
Des
ign:
Sites de monitoramentowww.simepar.brwww.inpe.brwww.cemaden.gov.br
Mantenha-se atualizado:www.curitiba.pr.gov.brPáginas das Secretarias Municipais do Meio Ambiente e de Urbanismo - Legislação142
CORPO DE BOMBEIROS 193SIATE 193SAMU 192DEFESA CIVIL 199POLÍCIA MILITAR 190POLÍCIA CIVIL 197GUARDA MUNICIPAL 153PREFEITURA DE CURITIBA 156COPEL 0800 51 00 116SANEPAR 115COMUNICAÇÃO PARA PESSOASCOM DEFICIÊNCIAS AUDITIVASE DA FALA
Telefones de emergência
EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO URBANA EM CURITIBACuritiba nasceu e cresceu entre rios. As águas abundantes permitiram que os problemas de poluição e sobre-exploração dos cursos d'água, na cidade que se desenvolvia, fossem contornados com a busca de novas fontes que, aliás, nunca estiveram proibitivamente distantes.
Se a exuberância de águas ajudava o abastecimento, impunha limites ao uso do solo da capital que crescia.
Muitos dos campos curitibanos eram, na verdade, várzeas - terrenos próximos aos rios, frequentemente alagados, ricos em vegetação e caça.
O fato de a cidade ter nascido e iniciado seu crescimento na porção norte do município está relacionado a essa presença constante da água. Os terrenos mais altos estavam menos sujeitos a inundações.
Mas a pressão crescente da população que se multiplicava provocou a conquista de territórios que exigiam maior atenção.
BAIRROS01 - CENTRO02 - SÃO FRANCISCO03 - CENTRO CÍVICO04 - ALTO DA GLÓRIA05 - ALTO DA RUA XV06 - CRISTO REI07 - JARDIM BOTÂNICO08 - REBOUÇAS09 - ÁGUA VERDE10 - BATEL11 - BIGORRILHO12 - MERCÊS13 - BOM RETIRO14 - AHÚ15 - JUVEVÊ16 - CABRAL17 - HUGO LANGE18 - JARDIM SOCIAL19 - TARUMÃ20 - CAPÃO DA IMBUIA21 - CAJURU22 - JARDIM DAS AMÉRICAS23 - GUABIROTUBA24 - PRADO VELHO25 - PAROLIN26 - GUAÍRA27 - PORTÃO28 - VILA IZABEL29 - SEMINÁRIO30 - CAMPINA DO SIQUEIRA
31 - VISTA ALEGRE32 - PILARZINHO33 - SÃO LOURENÇO34 - BOA VISTA35 - BACACHERI36 - BAIRRO ALTO37 - UBERABA38 - HAUER39 - FANNY40 - LINDÓIA41 - NOVO MUNDO42 - FAZENDINHA43 - SANTA QUITÉRIA44 - CAMPO COMPRIDO45 - MOSSUNGUÊ46 - SANTO INÁCIO47 - CASCATINHA48 - SÃO JOÃO49 - TABOÃO50 - ABRANCHES51 - CACHOEIRA52 - BARREIRINHA53 - SANTA CÂNDIDA54 - TINGUI 55 - ATUBA56 - BOQUEIRÃO57 - XAXIM58 - CAPÃO RASO59 - ORLEANS60 - SÃO BRAZ61 - BUTIATUVINHA62 - LAMENHA PEQUENA63 - SANTA FELICIDADE64 - ALTO BOQUEIRÃO65 - SÍTIO CERCADO66 - PINHEIRINHO67 - SÃO MIGUEL68 - AUGUSTA69 - RIVIEIRA70 - CAXIMBA71 - CAMPO DE SANTANA72 - GANCHINHO73 - UMBARÁ74 - TATUQUARA75 - CIDADE INDUSTRIAL
01 02
FONTE: IPPUC - 2012
LEGENDA: EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO URBANA
1654 - 1830
1831 - 1857
1858 - 1900
1901 - 1927
1928 - 1938
1939 - 1966
1967 - 1985
1986 - 2000
2001 - 2007
2008 - 2012
DIVISA DE BAIRROS
MUNICÍPIO DE CURITIBA
GUAÍRA
LINDÓIA
FANNYHAUER
XAXIM
NOVO MUNDO
CAPÃO RASO
ÁGUA VERDE
PAROLIN
PORTÃO
GUAÍRA
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CAPÃO RASO
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SUB-BACIADO RIOPINHEIRINHO
MAPA DECURITIBA
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CRESCIMENTO POPULACIONAL DE CURITIBA
1872 12.6511890 24.553
1900 49.7551920 78.986
1940 140.6561950 180.575
1960 356.8301970 642.362
1980 1.025.079
1991 1.290.1422000 1.586.8482010 1.746.896
Censo Pop (%)
(10,10%)(23,00%)(25,90%)
(59,60%)
(80,00%)
(97,60%)
(28,40%)(78,10%)(58,70%)
(102,60%)(94,10%)
CRESCIMENTO EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO ANTERIOR
As chuvas regulares ao longo do ano, que ajudaram a batizar a vegetação nativa como Floresta Ombró�la (amiga das chuvas) Mista, seguem caindo sobre a cidade, hoje quase despida de verde. Neste espaço arti�cial, as consequências das chuvas podem ser desastrosas. Mas chuva e inundações são fenômenos naturais. Os desastres acontecem quando pessoas, ou seu patrimônio, estão no caminho das águas e sofrem perdas. Danos e prejuízos não atingem as pessoas da mesma forma. Mesmo dividindo o espaço de uma bacia, sub-bacia ou microbacia hidrográ�ca, quem está instalado nos terrenos mais altos, em construções de alvenaria, é menos vulnerável aos desastres ambientais que os moradores das baixadas que vivem em construções precárias. Esses são mais suscetíveis aos desastres por estarem mais próximos das áreas de inundação e mais vulneráveis, porque seus abrigos são mais frágeis. São menos resilientes também, porque sua recuperação depende de conhecimento e recursos econômicos nem sempre disponíveis. Ter informações sobre os riscos a que estão submetidos permite aos moradores tomarem consciência e atuarem efetivamente na busca de soluções.
AS CHUVAS E O ESPAÇO URBANOA gestão dos riscos de inundação e alagamento passa pela aplicação de medidas estruturais e não estruturais:As estruturais são as obras. O conhecimento atual prega um novo tipo de relação com os rios urbanos, de renaturalização e preservação. Porém, em muitas áreas de ocupação consolidada, onde não é possível devolver os rios a seus leitos naturais, a solução passa por obras de contenção de cheias, com a construção de reservatórios que retirem água do sistema ou a retenham durante o pico das chuvas. Obras são caras e, mesmo minimizando os efeitos das chuvas, não são uma resposta su�ciente para questões tão complexas. As ações não estruturais vão desde as leis de conservação e de uso e ocupação de solo, que podem estabelecer áreas a serem preservadas por sua fragilidade, pelo risco que oferecem às pessoas e por sua importância ambiental, até a educação socioambiental e a Defesa Civil. Regulamentação, conhecimento dos processos e consciência dos riscos têm maior alcance e são mais e�cientes e mais baratos que as obras. Buscar informações, divulgar as leis que estimulam construções mais amigáveis ao meio ambiente e formar cidadãos conscientes são ações de corresponsabilidade na construção de uma cidade mais sustentável que, efetivamente, podem salvar vidas.
Manchetes de jornais dos anos 70 evidenciam o con�ito entre a dinâmica natural dos rios e a ocupação urbana nos bairros desta sub-bacia. É comum pensar que apenas novas obras podem resolver o problema das cheias e que isso depende exclusivamente de decisão das autoridades, no entanto, uma comunidade informada e consciente pode garantir a sustentabilidade das intervenções já existentes e uma vida em harmonia com os ciclos naturais.
Diário do Paraná -10/04/1975Jornal dos Bairros - 22/12/1979 Diário do Paraná - 05/06/1975
URBANIZAÇÃO E SANEAMENTO
Para minimizar o impacto das águas das cheias sobre as várzeas recém ocupadas por moradores, as primeiras obras de saneamento propunham a reti�cação dos rios. O objetivo era ampliar a capacidade de condução das águas e permitir o rápido esvaziamento do leito. Mandar o problema para longe resolvia por um tempo, mas o crescimento da população e novas ocupações tornavam as soluções obsoletas cada vez mais rapidamente.
Planta da cidade de Curitiba em 1857. O início da ocupação urbana se deu entre os rios Ivo (2) e Belém (3). Em suas margens se formavam grandes charcos, como o tanque do Bittencourt (4), onde será construído o Passeio Público em 1889, como medida de contenção de cheias.
Enchente na Av. Cândido de Abreu em 1911. A proximidade dos rios torna Curitiba uma cidade especialmente vulnerável às enchentes.
O rio Belém tem hoje 21 km, mas seu curso natural tinha mais de 30 km de comprimento.A canalização e reti�cação dos rios permitiram o avanço da urbanização em áreas que antes eram alagadiças (Zulmara Clara Sauner Prosse e Elizabeth Amorin de Castro, 2015).
O Passeio Público e o Parque São Lourenço são exemplos de obras de saneamento feitas no curso do rio Belém. Os parques em Curitiba cumprem várias funções: fazem a contenção das águas, impedem a ocupação das margens, criam áreas de preservação de uso comum e estimulam o lazer e a prática de esportes.
Parque São Lourenço, 1995.
Banhada por muitos rios e situada em uma das áreas mais baixas e planas da cidade, a região da sub-bacia do rio Pinheirinho sempre sofreu com o impacto de inundações periódicas.Acima, um exemplo de reti�cação de curso d’água: dois estágios das obrasrealizadas no córrego do Curtume, no bairro Guaíra, em 1964.
Os grupos escolares foram criados para atender às vilas operárias. Na Rua São Paulo, o Grupo Escolar da Vila Guaíra, inaugurado em 1955, deu origem à atual Escola Municipal Itacelina Bittencourt. De uma casa alugada, passando, em 1958, por um imóvel ao lado da igreja da padroeira do bairro, Nossa Senhora da Conceição, até ocupar um local onde pudesse, �nalmente, ter suas instalações ampliadas, o Grupo Escolar da Vila Fanny mudou de endereço várias vezes. A escola, que começou de maneira tão modesta, deu origem ao atual Colégio Estadual José Busnardo.
Obra de canalização a céu aberto do rio Belém, bairros São Lourenço e Ahú, 1995.
Passeio Público, 1908.Passeio Público, 1908.
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Reti�cação do Belém. Adaptado do jornal Correio do Paraná. Anno II, n.° 270. Curitiba: 8 de abril de 1933.
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03 04
LEGENDAEixos de transporte
Rios a céu aberto
Rios canalizados
Ocupações irregulares
Ruas e avenidas
Praças e jardinetes
Áreas verdes
Esta é uma sub-bacia fortemente impermeabilizada, onde quase todos os rios foram reti�cados e/ou canalizados. As maiores áreas verdes são as praças e jardinetes, com alguma vegetação mais expressiva em terrenos particulares. Pela escala do mapa, não são representados nem as árvores de rua nem os pequenos jardins das casas, cada vez mais importantes para a qualidade de vida nessa região.
Muitos leitos apresentam canalização descontínua, num jogo de esconde-esconde entre natureza e urbanização. O
córrego do Curtume é um bom exemplo: com todas as suas nascentes canalizadas no bairro Portão, ele reaparece
depois da R. Acre, já no bairro Guaíra, alternando trechos expostos e encobertos dentro das quadras até chegar à Rua Espírito Santo, onde reaparece até se unir ao rio Vila Guaíra.
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R. JOSÉ TASCHNER
R. ROSA CARVALHO CHAVES
R. BRASÍLIO RIBAS
R. DOUTOR FRANCISCO SOARES
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R. WILSON DE FRANÇA
SUB-BACIA DO RIO PINHEIRINHO
QUE TAL ESTIMULAR OS MORADORES DA SUB-BACIA DO PINHEIRINHO A REDESCOBRIREM SEUS RIOS “SECRETOS”?
Ocupações irregulares - espaços de alta vulnerabilidade social - são particularmente intensas nas margens dos rios - espaços de grande vulnerabilidade ambiental.
R. Luiz Gáspari
RIO VILA GUAÍRA
Av. PresidenteWenceslau Braz
RIO PINHEIRINHO
RIO HENRY FORD
Sub-bacia do rio PinheirinhoFonte: Geoprocessamento SMMA.
Comércio e serviços são a principal atividade econômica desta região, que compreende os bairros Guaíra, Lindóia e Fanny, além de parte dos bairros Parolin, Hauer, Xaxim, Capão Raso, Novo Mundo, Portão e Água Verde.
Composta pelos rios Vila Guaíra, Curtume, Henry Ford, Santa Bernadethe e Pinheirinho, essa é a maior entre as sub-bacias do rio Belém, com cerca de 14,0 km². As medidas adotadas aqui para melhorar a capacidade de inf iltração, permitir a retenção de chuvas, facilitar a drenagem e preservar a cobertura vegetal podem benef iciar toda a porção centro-sul da bacia Belém.
As margens dos rios são Áreas de Preservação Permanente (APPs). A existência de mata ciliar nesse espaço ajuda a prevenir a erosão dos taludes e a evitar o assoreamento dos rios.
Grande parte dos rios, incluindo a maior parte das nascentes, está escondida, tendo sido canalizada no
processo de urbanização. Muitas das relações que formam o sistema das águas do Pinheirinho
acontecem longe dos olhos dos moradores. O encontro das águas dos rios Vila Guaíra e Henry Ford,
por exemplo, que dá origem ao rio Pinheirinho, acontece embaixo do cruzamento da Rua Luiz Gáspari com a Av. Presidente Wenceslau Braz.
Cada um denós pode:
Os lotes devem:
Planejar e f iscalizar a ocupação urbana. Criar áreas de preservação e proteção. Disponibilizar serviços de água,
esgoto e coleta de resíduos. Investir em medidas estruturais e não-estruturais. Promover a educação ambiental. Def inir
políticas públicas a partir das necessidades da comunidade e amparadas no conhecimento cientí�co.
Observar com calma e com gosto o espaço ao nosso redor. Separar e destinar o lixo corretamente. Participar
de grupos de conscientização e apoio comunitário. Cuidar dos espaços verdes e dos cursos d’água.
Manter pelo menos 25% de área permeável no terreno. Captar águas da
chuva. Ligar corretamente o esgoto à rede coletora. Preservar as árvores do
terreno e calçadas.
Assim... Viveremos em um ambiente mais agradável e mais seguro. Fenômenos climáticos poderão causar menos estragos. A cidade não precisará investir tantos recursos para reparar danos e prejuízos e os habitantes poderão contar com melhores serviços. E o que é mais importante: sofrimentos poderão ser evitados e vidas serão poupadas!
Enquanto isso, a naturezapõe em ação sua imensa capacidade de regeneração! Por exemplo, se um rio deixa de receber poluentes, sua capacidade autodepurativa (processo natural de recuperação) pode reestabelecer o equilíbrio no meio aquático, aumentando a diversidade biológica que pode abrigar e a qualidade de vida de todos os que moram em sua área de in�uência.
Já à administração pública cabe:
05
Os rios ganham dois canais, um menor, para o tempo de estiagem, e um maior, com capacidade para conter os grandes volumes de água das chuvas intensas.
1. Detençãodistribuída
EST 22+0.00
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LOTE 01 - CCSEM ESCALA
SEÇÃO TRANSVERSAL
Pequenas barragens que regulam o nível dos canais, não impedindo o �uxo de água na estiagem e ajudando a aproveitar ao máximo a capacidade de detenção do canal nas chuvas fortes.
2. Estruturasde controle
28
ESTRUTURA DE CONTROLESB10 - EST.: 28+4.80
E-01
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E-02E-01
1.61
3.22
LOTE 03 - SBSEM ESCALA
PERFÍL LONGITUDINAL
LOTE 03 - RPesc 1:100
ESTRUTURA DE CONTROLE
Aceleram a drenagem na parte mais alta da bacia, impedindo o extravasamento dos canais.
3. Condutosforçados
EST 22+0.00
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0 2 4 6 8 100-2-4
Sistema de bombas implantado para evitar que o rio Belém, em caso de cheias, represe o rio Pinheirinho, provocando inundação. As bombas vão garantir que o sistema de detenção do Pinheirinho seja continuamente esvaziado e se mantenha funcional, mesmo em caso de cheia prolongada na calha do rio Belém.
4. Estação debombeamento
EB-1
EB-2
EB-3
EB-4 EB-5 EB-6 EB-7 EB-8 EB-9 EB-10 EB-11 EB-12 EB-13 EB-14 EB-15 EB-16 EB-17 EB-18 EB-19 EB-20 EB-21 EB-22 EB-23
EB-86EB-85EB-84EB-83EB-82EB-81EB-80EB-79EB-78EB-77EB-76EB-75EB-74EB-73EB-72EB-71EB-70EB-69EB-68EB-67EB-66EB-65EB-64
EP-45 EP-46 EP-47 EP-48 EP-49 EP-50 EP-51 EP-52EP-53 EP-54 EP-55 EP-56
EP-57 EP-58
EP-42EP-41EP-40EP-39EP-38EP-37
EP-36EP-35EP-34EP-33EP-32EP-31EP-30
EP-27
EP-28
EP-2
6
EP-43
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PEAD - Ø1200mm
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COMPORTA FLAP1200X1200mm
COMPORTA FLAP1200X1200mm
COMPORTA FLAP
COMPORTA FLAP1200X1200mm
1200X1200mm
COMPORTA FLAP
COMPORTA FLAP1200X1200mm
COMPORTA FLAP1200X1200mm
COMPORTA FLAP1200X1200mm COMPORTA FLAP
1200X1200mmCOMPORTA FLAP
1200X1200mm
TANQUE DE
COM
BUSTÍVEIS
GERADO
R
CONTÊINER
7.18
OTNEMAEBMOB ED OÃÇATSE
ETNETSIXE LACOL AIV
6.20
2.45
3.35
ETNOP
ETNETSIXE LACOL AIV
MURO
A RELOCAR
→ OHNIRIEHNIP OIR
RIO BELEM
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PLANTAESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO
OBRAS DE CONTROLE DAS CHEIAS DA BACIA HIDROGRÁFICADO RIO PINHEIRINHO
Para reduzir a ocorrência e o impacto das cheias nessa região e na porção sul da bacia do rio Belém, está sendo montado um grande sistema de detenção das águas da chuva nos leitos do rio Pinheirinho e de seus a�uentes.
Fonte: Consórcio Pinheirinho - SMOP
RUA FREI HENRIQUE DE COIMBRA nº2401
RIO PINHEIRINHO →
RIO BELÉM →
RIO VILA GUAIRA →
CÓRREGO CURTUME →
CÓRREGO HENRY FORD →
CANTEIRO DE OBRAS
ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO
AV. WENCESLAU BRAZ
AV. HENRY FORD
RUA PERNAMBUCO RUA RIO VILA GUAÍRA
ROD. RÉG
IS B
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5 mRECUO FRONTAL
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ÁGUAS SERVIDASÁguas utilizadas no chuveiro, no tanque ou na máquina de lavar roupas são direcionadas aos vasos sanitários antes de chegar à rede pública de esgotos. taxa de permeabilidade
25%taxa de ocupação
50%até 3 PAVIMENTOS
Rede Coletora de Esgoto
CAIXA DE GORDURA
Caixa de inspeção
Caixa dePassagem Galeria de
Águas Pluviais
DispositivoTubular de Inspeção (DTI):
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Leis municipais 9.800/2000 e 14.771/2015; decretos municipais 176/2007 e 293/2006.
captaçãoda água da chuva
CHUVA
TUBULAÇÃOCISTERNA
CALHA
Engajamento da sociedade nouso de recursos e espaços.
Capacidade de atender àsnecessidades do presente,sem comprometer a capacidadedas gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.
Sustentabilidade:
Capacidade de enfrentaradversidades, absorver experiências negativas ede se recuperar.
Resiliência:
Corresponsabilidade: As bacias hidrográf icas são unidades naturais de gerenciamento de riscos, porque as ações tomadas nesse espaço repercutem em todo ele. Todas as pessoas que moram, trabalham ou apenas circulam por ali, partilham desse território.
As áreas públicas são sua menor porção. A maior parte das bacias hidrográf icas urbanas está nos terrenos particulares. As decisões tomadas dentro do espaço privado têm efeito expressivo sobre a vida na cidade.
Ligações irregulares, construções sem alvará, obras sem licenciamento ambiental... Todas essas situações aumentam a exposição aos riscos, independentemente dos agravamentos gerados pelas mudanças climáticas. A observação das leis e a participação dos cidadãos na tomada de decisões são a melhor combinação para o fortalecimento da comunidade no enfrentamento ao risco de desastres ambientais.Na sub-bacia do rio
Pinheirinho, a maior parte das zonas
residenciais é classi�cada pela Lei 9.800/2000, que dispõe sobre o zoneamento, uso e ocupação do solo, como ZR-3. Além do que determinam as leis, todas as medidas que ajudam a diminuir os impactos sobre o meio ambiente são bem-vindas: telhado verde, reutilização das águas servidas, energia solar...
Decisões tão corriqueiras como cortar uma árvore no quintal ou optar por calçar toda a área, para evitar poças ou barro, podem repercutir ao longo da bacia hidrográf ica. Essas atitudes somadas lote a lote podem signif icar bacias hidrográf icas intensamente impermeabilizadas, com superfícies lisas que favorecem o escoamento superf icial e áreas de inundação maiores que as do espaço original, quando ainda havia presença de vegetação.
A esse aumento expressivo do escoamento superf icial se somam as consequências das mudanças climáticas e o fenômeno ‘ilhas de calor' – as cidades, transformadas em concentrados de cimento, asfalto e vidro, mudam seu próprio clima. O resultado disso tudo são chuvas mais intensas, que acumulam em pouco tempo grandes volumes de água, caindo sobre cidades cada vez mais artif iciais, em áreas com população cada vez mais vulnerável.
Conceitos como sustentabilidade, corresponsabilidade e resiliência são parâmetros para a criação de leis que vão promover a organização social dentro do espaço da cidade.
As leis também ajudam a distribuir responsabilidades. A lei maior do país, a Constituição Federal de 1988, por exemplo, em seu artigo 225, estabelece que o dever de cuidar do meio ambiente é de todos nós:
"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações."
O cuidado com as águas e a ocupação do solo são preocupações primordiais na hora de organizar uma cidade.
ZR-3CASA IDEAL
CÓRREGO SANTA BERNADETHE →
AV. SANTA BERNADETHE