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ano dezasseis| número 2 | Março 2010 | 1 pinheiro | agrup. de escolas da charneca de caparica Deixem-nos ajudar-vos para poderem sorrir ! o pinheirinho | PETIT COIN DU FRANÇAIS | CIÊNCIA PROJECTOS|ENTREVISTA| DESPORTO| | NOTÍCIAS | ENGLISH CORNER | PRÉ-ESCOLAR| 1º CICLO | CRIAÇÃO LITERÁRIA | | CRÓNICAS TEMÁTICAS |

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Jornal escolar

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ano dezasseis| número 2 | Março 2010 | 1 pinheiro | agrup. de escolas da charneca de caparica

Deixem-nos ajudar-vos para poderem sorrir !

o pinheirinho |

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A evolução dos tempos ...

A História constitui-se de acontecimentos

passados que o tempo transporta, representando

referências para o nosso presente. Ao longo dos

cem anos do regime republicano em Portugal,

muitos foram os acontecimentos que marcaram

as gerações que com eles conviveram. As marcas

deixadas pela ideologia, deram lugar a adaptações

que são comuns ao comportamento humano

e à capacidade de pensar, criar e desenvolver,

sempre na procura de mais conhecimento e

desenvolvimento.

Pensamos que poderemos evidenciar dois

grandes momentos deste período: o Estado Novo

e o 25 de Abril – duas ideologias, duas práticas

distintas e duas visões antagónicas do mundo e

das pessoas – a opressão e a liberdade. O marco

mais significativo desta nossa história recente

(pós 1910) é sem dúvida o “25 de Abril”, que

nos permitiu a abertura para o mundo exterior,

com os efeitos que hoje são conhecidos, sendo

exemplo disso o simples texto aqui produzido –

impensável antes do 25 de Abril de 1974.

Muita coisa mudou, é certo, mas a Escola e a

Educação estão carentes de outra “ideologia”,

aquela que promova mais conhecimento efectivo

e desenvolvimento com uma dimensão mais ética,

no respeito pela valorização das competências e

necessidades sociais. É urgente… que a Escola

se transforme numa “corrente de vontades

que actuem de forma convergente” para que

se possam construir os saberes (de ontem e

de hoje), os quais representam o património

colectivo indispensável para marcar a diferença

e ganhar reconhecimento e prestígio.

Envolver os alunos nesta “ideologia” mais cívica,

mais responsável e mais ética, onde valores

como a tolerância, a solidariedade e o respeito

pelo outro sejam a principal referência da Escola

e da Educação, deveria ser um objectivo central.

Isto só será possível ser adquirido pelos alunos

através da formação e o exemplo que os mesmos

possam ter da instituição escolar. Projectar o

futuro com um posicionamento mais dialogante

e com maior capacidade de produzir um fluxo

criativo destes valores será o maior desafio

e contributo que a escola pode dar aos seus

alunos, pois serão eles o meio de transmissão

da História e das vivências dos nossos dias.

Amanhã será outro dia e… a História é feita de

todos os dias com o contributo de cada um de

nós.

Profª Maria Helena Martins

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Sumário

notícias

arte na escola

tema do concurso dos jornais escolares

visita de estudo ao teatro

r uma visita para aprender mais

feira de natal

campanha save the children

comemorações do centenário da república

o novo super Tler com...

campanha junta-te a nós

ciência projectos

a ciência vem à escola

entrevista

uma pequena entrevista sobre a reciclagem

desporto

os nossos tempos livres

english corner

girl found dead on a beach

haiti’s heartquake

petit coin du français

ma carte d’identité

la francophonie | les pays d’outre mers

mon métier de l’avenir

pré-escolar e 1º ciclo

a lenda do galo de barcelos

estou apaixonado pela poesia

no meu mundo eu é que mando

gosto de ti

os pequenos escritores

brincando rimando

uma viagem ao tempo dos castelos

um conto maravilhoso

crónicas temáticas

notícias da be/creler...

ficha biográfica de Perrault

as novas tecnologias

matemática e música (parte 2) el teide

viagem à guarda

5 de outubro de 1910

como podemos poupar energia

produtos transgénicos

o que fazer depois do 9º ano (2)

criação literária

desabafos de um caderno amigo

leituras

apaixonados pela poesiasem ti

o amor é como uma doença

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notí

cias

supervisão, edição e revisão de texto ceu mantas| helena martins |manuela de fatima| teresa pereira| núcleo jornalístico 4ºA diogo carvalha| filipa pereira, rita cordeiro| 9º A guilherme alferes| colaboradores profs. carla fonseca| cecília almeida | ceu mantas| ceu oliveira| dulce cortes| elizabete gomes| fátima pires| helena martins| joão simões| leopoldina macieira| manuela de fátima nogueira| maria josé monteiro| marisa bento| orlanda pires| teresa pereira| Eb1/ji sala azul educadora laura| Ebi 2º A pedro badji| 2ºB daniel ferra| 3º B evelyn santos| Eb1/ji 3ºD diogo lavradio| Ebi 4ºA diogo carvalha| filipa pereira| rita cordeiro| 4ºB gabriela matos| 5ºA jessica marques| 5ºD alexandra almeida| catarina marchante| henrique soares| margarida nunes| patricia santos| 6ºA andré pimenta| 6ºC adriana| frederico| 6ºD inês cunha| joana cavadas| rafael paulino| 7º A rita carvalha| 7ºB joão cravidão| 7ºC duarte esteves| 8ºA ana vaz| filipa semedo| joana ferreira| 8ºB simão manuel| valeriya zaruba| 9ºA andreia durão| guilherme alferes| rodrigo|tatiana amorim| 9ºB ana andrez| carolina mendonça| filipe almeida| gonçalo| 9ºC /CEF| eugénia| frederico alves| joão costa| milton andrade| elsa fonseca enc. ed. layout josé mendes | paginação ceu mantas | impressão sociedade gráfica de Vale Fetal| propriedade agrupamento de escolas da charneca de caparica | praceta frederico de freitas | 2819-504 charneca de caparica | tel 212 979 660 | fax 212 973 079 | e-mail [email protected] | tiragem 200 exemplares |março de 2010

|ARTE NA ESCOLA

À semelhança de anos anteriores, o Departamento de Expressões irá dinamizar, de vinte seis a trinta de Abril, a actividade “Arte na Escola”, proporcionando aos nossos alunos o contacto com variadas experiências no âmbito artístico. Durante essa semana, pretende-se, mais uma vez, celebrar a cor, dando ao espaço escolar e à própria comunidade educativa um ar alegre e colorido. Desde já, aproveitamos para solicitar a colaboração de todos, vestidos a rigor, como de costume...

Prof. Elisabete Gomes

|TEMA DO CONCURSO DE JORNAIS ESCOLARES

Como sabem, comemora-se a 5 de OUTUBRO DE 2010 o primeiro centenário da implementação da REPÚBLICA em Portugal. Face a esta situação, o concurso de jornais escolares, promovido pelo jornal Público, resolveu adoptar “ O que é uma República?” como tema do concurso deste ano. Pretende-se, assim, que esta efeméride seja objecto de um tratamento especial na imprensa escolar.De que forma se pode isto concretizar?Através de um envolvimento mais activo na elaboração de jornais e revistas escolares, de maneira a proporcionar uma maior energia cívica na vida das escolas e das comunidades em que estão inseridas.Vamos responder a mais este desafio, pois o tema agora proposto merece a nossa reflexão conjunta e sei que já está a ser trabalhado na escola, desde o primeiro período.O Pinheirinho irá, certamente, mais uma vez , reflectir o trabalho que, estou certa, todos irão realizar com os seus alunos nesta área, no âmbito das suas disciplinas.Bom trabalho! Prof. Teresa Pereira

|VISITA DE ESTUDO AO TEATRO

No dia 5 de Janeiro de 2010, terça-feira, realizámos uma visita de estudo ao teatro - Auditório BES, companhia “O Sonho”, em Lisboa, no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa. Saímos da escola por volta das 9 horas. Eram 10 horas quando chegámos ao teatro para ver a peça “Falar Verdade a Mentir”. Às 10.30 h, começou a representação da peça que nos levou àquele local, representada por seis personagens. A personagem de que mais gostámos foi Joaquina, porque era muito divertida e tinha uma pronúncia à moda do Porto. A peça durou sensivelmente 1 hora e 30 minutos. Na nossa opinião, os objectivos da ida ao teatro foram cumpridos, pois um deles era fomentar o gosto pelo teatro.Depois do teatro, ainda fomos ao Mosteiro dos Jerónimos e ao Padrão dos Descobrimentos. A nossa chegada à escola foi por volta das 17 h. 8º A e B

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|Uma visita para aprender mais…

Partimos da escola às 13h30. Apanhámos o autocarro com rumo ao Monte de Caparica.Dirigimo-nos para a Quinta da Torre. Durante o caminho, observámos uma parede de rocha com fósseis e algumas quintas. Quando chegámos à Quinta da Torre, observámos a sua construção e o seu estado. (…) De seguida, fomos visitar a Capela de S. Tomás de Aquino que se encontrava muito escondida atrás de plantas e em ruínas (…) Observámos que realmente era um desperdício aquela capela não ser reconstruída e aproveitada.

Fomos a pé até um moinho e observámos o seu mecanismo, já que o moinho só era metade.Apanhámos o metro de superfície até Almada, saímos deste e fomos a pé até ao Museu da Cidade, em Almada.Foi muito interessante! Pudemos ver os meios de comunicação da altura… e também jogos sobre a matéria.Regressámos de autocarro até à escola.

Adriana e Frederico – 6ºC

|Feira de Natal

Decorreu, nos dias 26 e 27 de Novembro de 2009, mais uma edição da “Feira de Natal” da EBI.Nesta edição, contámos com o apoio do Intermaché, que nos ofereceu umas t-shirts. Todos os alunos do 9º CEF colaboraram na feira e na sua preparação.Vendemos vários artigos de bijutaria, bem como bolos e outros mais.No fim, o balanço foi positivo. Vendemos muita coisa e gostámos do contacto com o público, como vendedores.

Frederico Alves - 9ºC (CEF)

|Le monde est avec vous! EBI est avec vous!Campanha “Save the children”

As imagens a que tivemos acesso, após o terramoto no Haiti, não nos deixaram indiferentes. Assim, as professoras Helena Brito e Céu Oliveira envolveram-nos neste gesto de partilha, dinamizando uma campanha de recolha de bens alimentares e artigos de higiene. Esta campanha foi organizada pela Embaixada de Portugal, na República Dominicana, que se encontra no processo de construção de um orfanato. Cada um de nós deu um pouco e do pouco se fez muito. Foi com alegria que cada um de nós deu algo, a pensar nessas crianças. Para além disso, os alunos do 8ºA elaboraram, nas aulas de Área de Projecto, alguns cartazes (escritos em francês), levando, assim, alguma alegria e palavras de esperança a essas crianças. Destes, três foram enviados com o objectivo de decorar as paredes do referido orfanato. Foi muito bom a escola envolver-se e responder a esta oportunidade de ajudar quem efectivamente precisa, não só de pão, mas também de incentivo e algum conforto.

Prof. Fátima Pires

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|Comemorações do Centenário da República Portuguesa

A secção de História tem vindo a reflectir e a realizar trabalho, juntamente com os alunos da escola, com vista às Comemorações do Centenário da República:As causas do fim da Monarquia, as realizações da I República e a sua relação com a actualidade, nomeadamente nas medidas sociais e culturais, as razões do fim da 1ª República, os problemas políticos e económicos.Aceitámos o desafio da Escola Secundária de Cacilhas e convidámos os alunos a participarem no Concurso de BD.Na nossa Estudoteca, estamos a desenvolver o Concurso das “Gaffes”- sobre o tema.Estamos a dinamizar um Blog. Vamos apresentar à comunidade escolar uma exposição de trabalhos e cartazes, bem como material audiovisual (para os vários ciclos de ensino) que será projectado, em articulação com o CRE, em “Um Olhar sobre a República Portuguesa”.Com consciência cívica da nossa História, vamos, passo a passo, proporcionando aos nossos alunos uma reflexão sobre o contributo pessoal na construção de um país justo e equilibrado.Até breve!

As Professoras: Mª Céu Oliveira, Mª José Monteiro e Dulce Cortes|O novo super T

Provavelmente, já devem ter ouvido falar do Super T Matic, em que temos que realizar uma série de contas de cabeça e, se acertarmos e formos o mais rápido, recebemos um cartão com uma letra. Depois, com esses cartões, temos que formar a palavra SuperT e, assim, somos os vencedores.Então, seguindo as regras fundamentais do jogo, foi criado um novo jogo para Francês. Em vez de realizarmos contas, temos que fazer traduções de Português para Francês.Com este novo Super T, vai ser realizado um torneio inter-turmas, para o 9º ano, e os vencedores participarão no torneio nacional.

Filipe Almeida, 9º B

|“Ler com…” em Estudo Acompanhado

No âmbito da actividade “Ler com…”, promovida pelo BE/CRE, as professoras de Estudo Acompanhado da turma A do 6º ano fizeram um convite aos encarregados de educação e/ou familiares dos alunos da turma, para virem realizar uma leitura ou reconto de uma obra da sua preferência. A resposta ao convite foi imediata…No dia 2 de Fevereiro, os alunos do 6º A assistiram e participaram numa pequena dramatização do conto “Jardim das Cores” da autoria de Rogério Paulo. No dia 9 de Fevereiro, contámos com a presença de Elisa Rodriguez que recontou a Lenda do Galo de Barcelos.Desde já o nosso agradecimento… Profs Leopoldina Macieira e MarisaBento

|Haiti

Dia 12 de Janeiro deste ano, o povo haitiense sofreu um sismo de grande potência no seu território. O mundo não ficou indiferente a esta catástrofe natural ocorrida no Haiti, pelo que, a nossa escola, não pôde ficar de fora. Por isso, um grupo de professoras encarregou-se de procurar uma organização de apoio ao país em questão, e organizou uma recolha de alimentos e produtos de higiene mais necessários. À nossa turma, foi solicitado que fizéssemos cartazes com frases de encorajamento, destinados a um orfanato no Haiti. E foi com o maior dos orgulhos, respeito e contentamento, que realizámos esta tarefa. Ana Vaz, 8º A

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|A ciência vem à escola...

Como já vem sendo hábito na nossa escola, realizou-se no dia 26 de Fevereiro, mais uma vez, a actividade intitulada “A CIÊNCIA vem à ESCOLA”, promovida pelo Departamento de Ciências Exactas e Experimentais e integrada no Plano de Actividades do Agrupamento. Ao longo do dia, os alunos tiveram oportunidade de: • realizar experiências com materiais diversificados, com

a participação da Engenheira Marta Duque da EPED e de antigos alunos da escola;

• participar na actividade experimental “A Ciência no Crime “, dinamizada pelo Gonçalo Costa e pela Raquel Fernandez, do projecto “Ciência na Escola”;

• assistir a filmes relacionados com a sustentabilidade do planeta Terra; ao Workshop “Matemática e Música lado a lado…”, dinamizado pelo professor João Simões, e a momentos musicais, a cargo da professora Ângela Morais;

• visitar várias exposições (trabalhos realizados pelos alunos, Minerais, Fauna e Flora da Praia – Projecto Coastwatch);

• observar moldagem de fosséis, realizada pelos pequenos cientistas do ATL.;

• visitar a Feira dos Minerais e adquirir alguns exemplares;• utilizar o Software “Imagina”;• participar na actividade “A bioquímica na cozinha”, onde ficaram a saber como se faz, num abrir e fechar de olhos, manteiga, mousse de chocolate e suspiros.

Os alunos da EB/JI mostraram-se muito participativos nas experiências relacionadas com a luz, o som, o calor e a sombra, sob a orientação do professor Horácio Neri.A presença dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas foi possível, graças à receptividade do Sr. Fernando Fernandes, Presidente da Junta de Freguesia da Charneca de Caparica. Alguns elementos da comunidade educativa aproveitaram para fazer um rastreio à tensão arterial, ao colesterol e à glicemia. A Ambulância e o Carro dos Bombeiros fizeram sucesso, especialmente junto dos mais pequenos, que os

quiseram observar de perto… Os alunos dos 8.º e 9.º anos e os professores que assistiram ao Workshop “Matemática e Música lado a lado…” constataram que “… a Matemática e a Música estão intimamente ligadas…desde sempre” e que o professor João Simões é um excelente matemático e músico. Durante o dia, a sede foi saciada com limonada e sumos naturais. Não faltaram as guloseimas feitas pela professora Graça Carvalha, que estavam uma delícia!Ao fim do dia, os professores estavam exaustos, mas satisfeitos com a colaboração dos alunos/professores/funcionários, por terem contribuído para despertar o interesse dos mais novos pela Ciência.

(Pl’o Departamento de Ciências Exactas e Experimentais)

Profª Orlanda Pires

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|Uma pequena entrevista sobre a reciclagem

1-Recicla? Sim.2-Acha que a escola está suficientemente limpa? Não.3-Faltam ecopontos na escola? Sim.4-Onde? Ao pé do escorrega.

Pedro 7 anos 2ºA 1? Sim. 2? Não. 3? Sim. 4? Ao pé do campo. Ana Madalena, 7 anos, 2ºA

1? Sim. 1? Não.2? Não. 2? Não.3? Sim. 3? Sim. 4? Na frente da escola. 4? Na rua, no bar e no refeitório.

Ana Margarida, 7ºB

Francisco, 9 anos, 3ºA

1? Sim.2? Não. 3? Sim.4? Na rua e no ginásio. Jessica, 11anos, 5º ano

Entrevistadora: Filipa Pereira, 4º A

|Os nossos tempos livres

Nós praticamos várias actividades fora da escola.Quatro vezes por semana, eu, o Diogo, pratico futebol em Corroios, na escola EAS/Corroios, Academia do Sporting, junto aos comboios. Ando no campeonato distrital (Setúbal) com várias equipas da Margem Sul. A minha equipa chama-se “Leão Altivo” e o seu melhor onze é constituído por “Pipa” na baliza, os dois Diogos na defesa, o “Pastilhas” a médio direito, o Rochinha a médio centro, a médio esquerdo Lizandro e a avançado Henrique. O treinador é Mister David. Estamos em segundo lugar no campeonato distrital, a três pontos do primeiro. Gostava de ser jogador de futebol no futuro.

Eu, a Rita, pratico natação duas vezes por semana, na Piscina municipal de Almada, na Charneca de Caparica. Vou passar para o 3º nível, com a professora Ana. Embora as condições ainda não sejam as ideais a nível dos balneários, a qualidade da água é boa e a piscina tem boas dimensões. Gosto de lá estar.

Eu, a Filipa, pratico patinagem artística quase todos os dias, incluindo fins-de-semana. Algumas vezes, pratico solo/dance e patinagem, mas a patinagem é o meu desporto favorito. Utilizo o pavilhão municipal de Almada, na Charneca de Caparica, situado junto à EBI. Os professores são a Vanessa, a Maria, o Eduardo e a Sylvie. Gostava, no futuro, de ser profissional nesta modalidade. Já participo em provas de competição para passagem de nível. Actualmente, estou no nível 3 entre 7: nível 1, nível 2 e nível 3, iniciação A, iniciação B e Certificado. No solo/dance, estou na iniciação A entre 3: iniciação A, B e Certificado.Todos acham que o desporto, por vezes, é perigoso, mas faz sempre bem à saúde e é divertido.

Rita, Filipa e Diogo 4º Ano( alunos do núcleo jornalistico) de

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Filipa Semedo, 8º A

|Girl found dead on a beach

22 September 2009 Yesterday, a fifteen-years-old teenager from Sydney was found dead on Bondi beach. A week ago, Emma Roberts met a guy in a chat room and set a date with him. They met at a café on Bondi Beach. The guy raped and murdered Emma. Then, he left her at Bondi Beach and ran away. Yesterday Andrew Scott, a fisherman, found Emma’s body at that beach. “At about 7 am, I was walking to my boat when I saw a big bag. I opened it and I saw a body”, said Andrew Scott. The police didn’t catch the murderer yet.“I hope that the guy who did this to my daughter will be caught and punished”, said Claire Roberts, Emma’s mother.

Valerya Zaruba, 8ºB

|Haiti’s Earthquake

On January 12, 2010, a massive earthquake struck Haiti, reducing much of its capital to rubble. It was the worst earthquake in the region in more than 200 years. A study by the Inter-American Development Bank estimates that the cost could be between $7.2 billion to $13.2 billion, based on a death toll from 200,000 to 250,000. The devastation created serious obstacles to those attempting to deliver promised foreign aid.

Huge swaths of the capital, Port-au-Prince, lay in ruins, and thousands of people were trapped in the rubble of government buildings, foreign aid offices and shantytowns. Schools, hospitals and a prison collapsed.

Joana Ferreira, 8ºA

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MA CARTE D’IDENTITÉ

Les pays d’outre - mer

La francophonie

Na sequência de um conteúdo dado e dedicado ao tema da francofonia nas turmas do 7º ano, os alunos realizaram diversos trabalhos em Power Point sobre aspectos geográficos, civlizacionais e culturais de países cuja língua oficial continua a ser o francês. Assim, os alunos não só realizaram um trabalho de pesquisa sobre países do seu interesse, como se aperceberam que a língua francesa não se restringe unicamente a um país, a França, ela está presente nos quatro cantos do mundo e continua a ser uma língua de referência no espaço cultural e económico mundial. Prof. Céu Mantas

A religião da Argélia é o Islamismo. Neste país fala-se Francês e Árabe.

Belgique

Travail réalisé par: Francisco Amaral Nº8Miguel Barral Nº13Tatiana Rodrigues Nº22

Cidade Principais: Bruxelas, Antuérpia, Gent, Charleroi e Liège.

Densidade Demográfica (nº de habitantes por km2) : 342 hab./km2

BruxelasAntuérpia

Gent

CharleroiLiège

Geografia da Bélgica

Le plat le plus typique de la cuisine créole est un puchero avec salsa de chile.Également servir de la viande et la volailleparfumée aux épicesdélicieux du pays.

Quel métier feras-tu plus tard ?Cette année, je suis en troisième et les matières qui m´intéressent le plus sont le Portugais, l´Histoire et la Géographie et les Langues, mais j´aime aussi les maths.Je suis indécise sur la formation que je veux suivre l´année prochaine.Je pense suivre les cours de Langues, parce que j´aime les professions liées à l´éducation.Mais comme j´aime la médecine je veux aussi suivre le cours Scientifique.Les avantages entre les cours de Langues et les cours

scientifiques sont les offres de travail plus nombreuses dans le domaine scientifique.

Tatiana, 9ºA

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| A LENDA DO GALO DE BARCELOS

A lenda do galo de Barcelos já é muito antiga. Diz-se que tudo aconteceu no séc. XVI...

Conta a lenda que todos andavam muito assustados em Barcelos por causa de um crime que lá se tinha passado. É que o criminoso ainda não tinha sido descoberto e isso deixava as pessoas com medo.

Certo dia, apareceu na zona um galego (espanhol da região da Galiza que passou logo a ser o principal suspeito). As autoridades acharam que era ele o culpado pelo crime e prenderam-no.

O galego defendeu-se, dizendo que ia a caminho de Santiago de Compostela para pagar uma promessa, mas ninguém acreditou nele...

Com toda a gente contra o galego e ele sem poder provar que estava inocente, acabou por ser condenado à forca.

Como última vontade, o galego pediu que o levassem até ao juiz que o tinha condenado à forca. Quando o galego chegou a casa do juiz, ele estava a deliciar-se com os amigos com um grande banquete. Voltou a dizer que estava inocente, mas, mais uma vez, ninguém acreditou nele...

Então, o condenado reparou num galo assado que estava numa travessa na mesa, prontinho para ser comido, e disse:

- É tão certo eu estar inocente como certo é esse galo cantar quando me enforcarem.

Todos se riram da afirmação do homem, mas, mesmo assim, resolveram não comer o galo. Quando chegou a hora de enforcarem o galego, na casa do juiz, o galo assado levantou-se e cantou.

Afinal, o homem estava mesmo inocente!

O juiz correu até ao sítio onde ele estava prestes a ser enforcado e mandou soltá-lo imediatamente.

Passados alguns anos, o galego voltou a Barcelos e mandou construir um monumento em louvor à Virgem e a São Tiago para lhes mostrar o seu reconhecimento.

Rita Cordeiro, 4º A

|Estou apaixonado pela poesia

Estou apaixonadoPela poesia,Até saltoDe felicidade e de alegria.Vejo o mundo todo Num versoTodo arrepiadoNem vejo um terço.

Eu sou valenteE tenho coragem.Não tenho medoDe estar sozinho,Tenho essa vantagem!

A poesiaÉ o meu forte, Nas rimasEu tenho sorte.

Diogo Lavradio, 3ºD EB1/JI

|No meu mundo eu é que mando

No meu mundo há cores, FloresE amores.Há malucosE calduços,CoraçõesE emoções,DivertimentosE casamentos.Mas sobretudoHá magiaE fantasia!No meu mundoEu é que mandoPorque tenho emoçãoNo meu coração…

Gabriela Matos, 4º B

Alunos vencedores do Concurso “Apaixonados pela Poesia”no 1º ciclo

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Gosto de ti ...

O Sol passou e disse:Gosto de ti.E a flor cresceurapidamente.

O pássaro voou e disse:Gosto de ti.E o céu ficou mais azul.

A Nuvem encheu-se de água e disse:Gosto de ti.E a chuva caiuA cantar.

O pai chegou e disse:Gosto de ti.E a mãe ficou mais Apaixonada.

O Sol brilhou e disse:Gosto de ti.E a relva ficou mais verde.

Évelyn Santos, 3ºB(Texto redigido a partir do poema “Gosto de ti”, de Leonor Santa-Rita)

OS PEQUENOS ESCRITORES

A turma do 2º D está a trabalhar o livro “Se tu visses o que eu vi”, de António Mota.Foi lançado um desafio à turma pela professora Anabela, para escrever “ à moda de António Mota”.A partir do poema “Indo por aí fora”, os alunos fizeram rimas com o nome das várias localidades onde vivem.Foi muito divertido! Esperamos que gostem!

Indo por aí foraA caminho de AlmadaEncontrei uma formigaA fugir de uma palmada.

Indo por aí foraA caminho da CharnecaEncontrei uma galinhaA fugir de uma caneca.

Indo por aí foraA caminho do PragalEncontrei um elefanteA fugir de um pardal.

Indo por aí foraA caminho da AroeiraEncontrei uma baleiaA fugir de uma cadeira.

Indo por aí foraA caminho da MarisolEncontrei um rissolA fugir de um caracol.

Daniel Ferra, 2º D

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| “Uma viagem ao tempo dos castelos”

Um dia, a Ana e o João conheceram o Orlando. Estiveram a conversar para se conhecerem melhor e depois o Orlando convidou-os para visitarem o castelo. No castelo, viram muitas coisas e, por trás de uma parede, uma máquina do tempo. Eles ficaram espantados! Nunca tinham visto nada assim!

O Orlando explicou-lhes tudo sobre a máquina e eles quiseram ir ao futuro, mas não tinham autorização. Depois, o Orlando contou-lhes que em viagens que já tinha feito tinha visto o antigo dono do castelo. - O antigo dono do castelo chamava-se Argemiro!! – exclamou o Orlando. - A sério? -perguntou o João espantado. - Nós queremos ir ao passado conhecer o Argemiro! – exclamaram os dois irmãos. Uma vez que eles quiseram, o Orlando pediu autorização aos colegas e conseguiu-a. Quando chegaram ao séc. XII, foram ter à adega do conde Argemiro. Visitaram o castelo dele e não estava lá ninguém, até que saíram à rua, viram que se preparavam para uma caçada e foram ver. Pegaram em cavalos e foram atrás dos caçadores. Quando estavam a matar um javali, o João não conseguia ver e gritou. Então, foram descobertos. Foram todos os cavaleiros atrás deles. Estavam assustados porque o Orlando tinha desaparecido. Fugiram nos cavalos e chegaram a uma aldeia. A Ana entrou distraída e o João encontrou o Orlando que lhe perguntou:

- A tua irmã? - Deve ter entrado nesta aldeia aqui à frente. – disse o João. Depois, combinaram um plano e entraram na aldeia à

procura da Ana. Encontraram-na desmaiada no chão. Um pouco mais tarde, a Ana acordou e uma família que achou que eles eram peregrinos deixou-os ficar em casa deles onde havia muitos filhos e um dos quais era deficiente. Tinha o freio da língua preso. Foi o Orlando que descobriu. No dia seguinte, bem de manhãzinha, o Orlando foi à rua e estavam carroças paradas à espera dos servos da gleba. O Orlando foi falar-lhes e perguntou se podia ir com os seus netos arranjar a capela. Todos os servos da gleba ficaram contentes. Depois, Orlando foi acordar a Ana e o João e contou-lhes tudo. Combinaram que antes de partir iam ajudar o rapazinho. Quando estavam prestes a partir, o Orlando pegou na navalha e cortou o freio da língua do rapaz. Depois: -Foge, Ana! Foge, Ana! -exclamou o Orlando em direcção às carroças. Passado algum tempo, chegaram ao pé da capela! Fugiram para o mato, para saírem das terras do Conde Argemiro. Andaram no mato algum tempo à procura de abrigo. Já estavam cansados e o João com sede. De repente, foram surpreendidos por uma fera. A Ana abraçou-se ao João e, cheios de medo, ficaram a olhar para aquilo. Até que chegaram uns caçadores que mataram aquela fera. - Viram, miúdos? – perguntaram os caçadores. - Sim, foi espantoso! respondeu o João. A Ana não respondeu. Ficou emocionada. A noite passada com os caçadores foi alegre e divertida. Em grandes conversas, comeram e beberam.

Filipa Pereira, 4º A

|BRINCANDO......RIMANDO Tenho um amigo chamado TomásBrinco com ele no Parque da Paz.O Manel não tem papelMas encontrou um anelE o amigo Daniel.Como era muito comilãoQuis comer o pão.A mãe foi comprar um balãoMas rebentou no chãoCom um parafuso.Assim, foi limpar o sujo E encontrou um panelão.Depois foi para a camaSonhou com um dragãoE viu um papãoÃo,ão.De manhã acordou e foi para a escolaJogar à bola E trabalhar com cola.Foram ao OceanárioOnde viram o Aquário.

Ao sairem viram um canárioQue afinal era um papagaio.O almoço era lasanhaCom castanhasDepois foram ao Saldanha Buscar lenhaVoltaram de autocarro E os pais foram buscá-los de carro.

Sala azul, Educadora Laura

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|NOTÍCIAS DA BE/CRE

O Projecto aLer+, lançado pelo Plano Nacional de Leitura no passado ano lectivo e em que o nosso Agrupamento participa desde o início, visa conseguir nas escolas uma cultura de leitura, envolvendo toda a comunidade educativa.Das suas linhas orientadoras, salientamos:• Colocar o prazer de ler no centro dos esforços da es-

cola para elevar os níveis de aprendizagem e sucesso dos alunos;

• Envolver na promoção da leitura todos os elementos da comunidade escolar: alunos, professores, funcio-nários e também pais e autarquia;

• Trabalhar em parceria com as famílias para estimular a leitura em casa;

• Estabelecer relações com a comunidade local e com outras escolas, articulando esforços na promoção do prazer de ler;

• Assegurar o máximo de visibilidade à leitura em con-texto escolar;

• Partilhar boas práticas com as escolas e bibliotecas do projecto a Ler+.

Estas linhas orientadoras vêm ao encontro de um dos

eixos prioritários do Projectivo Educativo do nosso Agrupamento, que atribui à leitura um papel central no desenvolvimento das competências dos nossos alunos, e estão em consonância com as conclusões do estudo A Dimensão Económica da Literacia em Portugal: Uma Análise, elaborado pela DataAngel Policy Research Incorporated (*).O estudo baseia-se no pressuposto de que a “literacia – capacidade de compreender e aplicar informações impressas ou a partir de outros media – desempenhará um papel central na determinação do sucesso económico relativo de Portugal nas próximas décadas”.As conclusões do estudo destacam que “Portugal deve preocupar-se com a economia da literacia por, pelo menos, três motivos principais: primeiro, devido à influência que a literacia exerce na capacidade da economia para criar riqueza; segundo, porque o défice de literacia gera níveis indesejáveis de desigualdade com consequências importantes, nomeadamente, na educação e na saúde; e, terceiro, porque uma baixa literacia reduz a eficácia dos investimentos públicos realizados com o objectivo de fornecer bens e serviços a adultos com baixos níveis de competências”.

Em suma, formar para as literacias da leitura e da informação e transformar a Biblioteca Escolar num espaço de aprendizagem e de construção do conhecimento são os grandes objectivos que devem orientar o plano de acção e o desenvolvimento de todas as actividades da Biblioteca no nosso Agrupamento.(*) disponível em http://www.gepe.min-edu.pt Prof.Cecilia Almeida

|Um conto maravilhoso

Era uma vez um soldado que se chamava Daniel e tinha 24 anos. Tinha nascido no dia 8 de Outubro de 1985.Ele era alto, forte, tinha uma bela armadura e uma estupenda arma que se chamava espada e ainda tinha uma outra arma, um afiadíssimo machado. O destino do rapaz era encontrar o elixir da vida para o seu pai de 52 anos que se chamava Alberto, porque a doença do seu pai era tremenda e ele tinha de o ajudar. Um certo dia, o belo rapaz decidiu partir num belo navio de guerreiros com alguns companheiros.Consigo levava, para auxilio, a chave do cofre onde estava esse tal elixir da vida. Na viagem pelos mares encontrou perigo, um monstro gigante chamado polvo. Aquele polvo era tão gigante que acabou por matar alguns homens, mas, com a sua força e a sua espada, Daniel conseguiu derrotá-lo. Restavam apenas 70 homens, quando chegaram à ilha dos monstros. Era a ilha mais assustadora de sempre, por isso alguns homens, com medo, não saíram do barco. Aquilo era mesmo assustador…Já na ilha, procuraram a gruta, para com a chave abrir o cofre e conseguir o elixir da vida para o pai do Daniel. Nessa viagem, encontraram um bicho muito assustador que era incrível! Tinha 3 cabeças e, sempre que se irritava ,mudava de cor. Esse dragão tinha um amo e quando apanhava alguma pessoa dava-a ao seu amo para a manter prisioneira. O bicho matou alguns homens e feriu outros. Ele feriu o Daniel, que, já sem forças para lutar, foi capturado e feito escravo. Passados alguns anos, ele estava a trabalhar quando ouviu uma voz que lhe parecia familiar. Eram uns companheiros dele a dizerem que tinham encontrado a gruta onde estava o cofre do elixir da vida.Eles salvaram-no, chegaram à gruta e, com o seu auxílio e a chave, abriram o cofre, tiraram o elixir e conquistaram toda a ilha. Quando chegou a casa, deu ao seu pai o elixir da vida que o curou e ficaram felizes para sempre.

Diogo Dinis Carvalha, 4º A

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Ler…

Ler é uma actividade fundamental para o desenvolvimento das capacidades do ser humano, permitindo-lhe compreender a realidade que o rodeia e interagir com o meio familiar, profissional, cultural e social.Lemos para estar informados, aprofundar os nossos conhecimentos e trabalhar ou por gosto e lazer, dando asas à imaginação…É a leitura que nos fornece os principais instrumentos para o desenvolvimento do sentido crítico, aumentando o nosso saber e permitindo-nos agir na comunidade com maior conhecimento de causa.Na sociedade da informação em que nos inserimos, ler é cada vez mais importante e necessário.Assim, não basta ao sistema educativo fornecer um modelo básico de alfabetização; é fundamental, desde cedo, criar hábitos de leitura e elevar os níveis de literacia das crianças e jovens em idade escolar.

Aprender a ler é descobrir um dos actos mais importantes da nossa vida social. Pegar num livro e ler é um gesto simples. Não nos devemos sepultar no sofá da televisão. Nós merecemos melhor. E isso está na inteligência, na capacidade crítica, na intervenção solidária e quotidiana, na transformação do que está mal. É isso que se espera das gerações. Que deixem marcas dignas de serem recordadas e lidas na caminhada humana que passa pelos livros.

Elsa Fonseca (mãe do André-5ºA e Diogo-7ºB)

Ficha Biográfica Nome: Charles PerraultNasceu a 12/01/1628, em Paris, França.Morreu a 15/05/1703.Acontecimentos mais importantes da sua vida: Charles Perrault nasceu numa família burguesa muito rica. Começou a frequentar a escola em 1637, no colégio Beauvais. Terminou os seus estudos aos 15 anos. Com 15 anos, ingressa no Curso de Direito e, em 1651, recebe o seu Diploma, tornando-se advogado. Dois anos mais tarde, termina o seu primeiro livro, Les Murs de Troie ou L’Origine du Burlesque (1653).

Em 1654, torna-se funcionário juntamente com o seu irmão mais velho Pierre, cobrador geral do reino, do rei Luís XIV de França. Em 1665, passou a ser super-intendente das obras públicas do reino. Dois anos mais tarde, ordena a construção do observatório Real. Em 1667, é eleito para a Academia Francesa e, dois anos mais tarde, torna-se bibliotecário da mesma Academia.

Em 1673, nasce a sua primeira filha e, em 1678, tem o seu quarto filho e a sua esposa morre.Um dos seus grandes amigos e também escritor foi Jean de la Fontaine, que também escreveu contos.

Ficou na História porque:O conto mais importante que ele escreveu foi a Branca de Neve.Outras histórias que ele escreveu muito conhecidas foram:- A Bela Adormecida, O Gato das Botas, A Gata Borralheira, entre outros.

Jessica Nunes Marques, 5ºA

“Novas tecnologias” Sei que no blogue das nossas turmas do 9º ano, podemos escrever sobre algo que lemos, vimos ou que comemorámos, mas penso que ninguém até agora falou sobre as novas tecnologias. Inicialmente, pensei que este tema não era o mais apropriado, mas depois associei-o a este blogue, pois sem as novas tecnologias não existiria este espaço para partilharmos as nossas opiniões. As novas tecnologias evoluem a cada dia e isso não é novidade nenhuma! Hoje em dia, todos nós sabemos que não podemos passar sem elas; até as pessoas mais velhas. Muitas vezes, os adultos “culpam” os adolescentes por não saberem viver sem o computador, internet, telemóvel, mp3, mas, na realidade, nem eles sabem!

A verdade é que todas estas invenções revolucionaram o nosso dia-a-dia; a forma de comunicarmos; de nos informarmos; divertirmos; aprendermos, enfim, a forma de nos relacionarmos com o Mundo! Uma das tecnologias que penso ser bastante importante é o computador (e a Internet), que nos proporcionou navegar em casa e, claro, criar um blogue como este, onde nos podemos exprimir e informar, o que facilita sem dúvida a vida de um aluno. Adeus e um resto de bom dia!

Carolina Mendonça, 9ºB

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(Na continuação do artigo iniciado no número anterior, pelo professor João Simões, vamos aprofundar as interacções entre a Matemática e a Música)

… Esta escala com intervalos acusticamente perfeitos definida por Pitágoras foi usada durante séculos, até pouco depois da Idade Média. Com o Renascimento, uma série de novas ideias surgiram nas Artes, em geral, e na Música, em particular, e os compositores começaram a tentar ultrapassar os limites musicais impostos até àquela época. Surgiu, então, a necessidade de se transpor as melodias para outras tonalidades. Com a escala musical em vigor, isso era impraticável, pois os intervalos “perfeitos” só podiam ser usados numa única tonalidade. Por exemplo, uma melodia feita para a tonalidade de Dó não podia ser executada na tonalidade de Fá, pois os intervalos entre as notas passariam a soar desafinados.

Entre as várias soluções apresentadas, a que vingou e é usada até aos dias de hoje foi a “escala temperada”, de Andreas Werkmeister, proposta em 1691. Essa escala possui também doze notas (sete “naturais” e cinco “acidentais”), mas em vez de preservar os intervalos “perfeitos” (fracções

de 2/3, 3/4, etc.), as notas foram levemente ajustadas, tendo Werkmeister tomado o comprimento inteiro e dividindo-o exponencialmente em doze partes, baseado na raiz duodécima de 2. Isso fez com que a relação entre qualquer nota e a sua vizinha anterior fosse sempre igual à raiz duodécima de 2 (aproximadamente 1,0594), o que permitiu, então, a execução de qualquer música em qualquer tonalidade, uma vez que as relações entre intervalos iguais são sempre as mesmas, não importa qual a referência (tonalidade) que se use.

A nova escala temperada contou com o apoio do famoso compositor Johann Sebastian Bach (séc. XVIII), que escreveu O Cravo Bem-Temperado, uma obra contendo 24 prelúdios e fugas, que cobrem as 24 tonalidades maiores e menores, e provando que a proposta de Werkmeister não só era viável como não comprometia de forma alguma a qualidade e a beleza da Música... (Conclusão no próximo jornal).

Prof. João Simões

As minhas melhores férias de Verão

EL TEIDEEL TEIDE é um vulcão numa ilha Espanhola, em Tenerife, e eu já o visitei nas minhas férias de Verão. Viajei de avião. Cheguei às três da manhã! Demorámos mais uma hora de autocarro para chegar ao hotel... Mas valeu a pena!Em Tenerife, alugámos um carro e fomos explorar a zona. Lembro-me de que visitámos vários sítios. Não sei escolher qual foi o melhor. Mas posso contar sobre um sítio: o terceiro maior vulcão do mundo, extinto há muitos anos, com 3,7 mil metros de altitude: o El Teide.Subimos até 3 mil metros de altitude e depois acabou a estrada. Havia um teleférico para nos levar ao cimo do vulcão, mas havia também uma fila enorme para o

apanhar. Quando regressámos ao hotel, fomos por um caminho diferente. Durante o caminho, vimos muitas casas destruídas de uma erupção de há muito tempo.Quando regressámos a casa, disse que nunca mais me ia esquecer. Agora, três anos depois, realmente ainda me lembro da história toda.

Henrique Mota Soares, 5º D

Viagem à Guarda

Estas férias de Verão fui à Guarda, que fica no Norte de Portugal. Fiz a viagem de carro e foi um pouco longa...

Visitei o rio Douro. Era fundíssimo! Eu quis molhar a mão no rio, mas a minha mãe não me deixou, pois eu podia cair. Passeei no rio Douro de barco e foi ”super-giro”. Até vi peixes enormes a saltar de um lado para o outro! E tirei fotos muito giras no barco. Os meus pais explicaram-me

que uma parte do rio tem mais água do que a outra.

Havia também uma ponte muito velha para atravessar o rio, mas estava fechada, pois era muito perigosa e podia cair.

O meu irmão adormeceu, por isso não viu uma grande parte da viagem...

Eu adorei o passeio com os meus pais e o meu irmão ao rio Douro, porque achei divertido e interessante! Maria Catarina Marchante, 5ºD

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5 de Outubro de 1910 – uma data importante!

Mudanças Sociais, Culturais e Políticas da 1ª República

Desde o século XII (Formação de Portugal) que Portugal é reinado por um rei e o poder era hereditário – de pais para filhos. Este tipo de política chama-se Monarquia. Mas, devido à crise social (descontentamento das classes médias e do operariado), política (morte do Rei D. Carlos – ver figura - Ultimato Inglês) e económico-financeira (crise de 1890-1892), houve um crescimento do sentimento de revolta por parte dos republicanos, que queriam extinguir a Monarquia em Portugal e instaurar uma República. Isso acabou por acontecer, em 5 de Outubro de 1910, quando ocorreu uma revolução, auxiliada pela acção de militares de baixa patente (alferes e sargentos, por exemplo) e de civis das classes médias. Esta revolução instaurou a 1ª República, não havendo oposição.

Mudanças Políticas após a Revolução.

Após a República ter sido instaurada, os dirigentes do partido republicano tomaram o poder, através dum Governo Provisório, chefiado por Teófilo Braga. Este governo preparou as eleições para a Assembleia Constituinte que elaborou a Constituição de 1911. (O primeiro presidente da República eleito foi Manuel de Arriaga. )No novo sistema político - Democracia Parlamentar - predomina o poder legislativo, a cargo da Câmara dos Deputados e do Senado, sobre o poder executivo. Passa a existir uma legitimidade constitucional e democrática. No entanto, ainda subsistiram limitações aos direitos políticos de toda a população (apenas os homens que sabiam ler e escrever podiam votar, o que era uma minoria na altura). Também é nesta altura que é proclamada a lei da separação do estado da Igreja, passando a ser um estado laico, como é actualmente.Logo após a revolução, os republicanos procederam rapidamente à substituição dos Símbolos da Monarquia. Uma nova bandeira, um novo hino nacional – A Portuguesa – ver figura à esquerda (música por Alfredo Keil) e uma nova moeda, o escudo – ver figura à direita.

Mudanças Culturais após a Revolução

Os Governos da 1ª República centraram as suas prioridades no ensino e na cultura. Uma das suas grandes apostas foi o Combate ao analfabetismo. Aprovaram a lei da obrigatoriedade do ensino primário e a gratuidade do mesmo. Também investiram muito na formação de professores com a fundação das Escolas Normais que procuravam desenvolver métodos de ensino actualizados. Abriram cerca de 1500 escolas primárias e os primeiros jardins-de-infância. Desenvolveu-se o ensino técnico, agrícola, industrial e comercial. Duas novas universidades foram inauguradas (Univ. do Porto e Univ. de Lisboa).No ramo científico e técnico, destaca-se a primeira travessia aérea do Atlântico Sul (Lisboa - Rio de Janeiro) pelos aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral. Na Medicina, destacam-se os nomes de Ricardo Jorge, Abel Salazar e Egas Moniz – foto à direira, que recebeu o prémio Nobel da Medicina em 1949, por ter realizado a primeira angiografia cerebral, em 1927. Na Matemática, Gomes Teixeira e na Astronomia, Campos Rodrigues.

Mudanças Sociais após a Revolução.

Como anteriormente referido, logo após a Revolução, foi criado pelos membros do partido republicano um Governo Provisório, chefiado por Teófilo Braga antes das primeiras eleições para a Assembleia Constituinte. Eis algumas das leis aprovadas pelo Governo Provisório em 1911:

• Leis da Família, tornavam mais igualitários os direitos dos homens e das mulheres no casamento; instituíram o divórcio e o reconhecimento do casamento civil como sendo o único válido;

• Lei da Separação do Estado da Igreja, através da proibição do ensino religioso nas escolas; expulsão das ordens religiosas e nacionalização das propriedades da Igreja

• Lei da Greve, que regulamentava o direito à Greve

Guilherme, 9ºA

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|Como podemos poupar energia?

Poupar energia significa diminuir a quantidade de energia utilizada.

Gastar menos energia tem várias vantagens: - poupa-se dinheiro; - ajuda-se o ambiente. A produção de energia requer recursos naturais preciosos, por exemplo, carvão, petróleo ou gás. Assim, gastar menos energia ajuda a preservar estes recursos e a mantê-los durante mais tempo.

Por que razão é importante poupar energia?

Se as pessoas gastarem menos energia, tornar-se-á menos urgente aumentar o fornecimento desta, pela construção de novas centrais eléctricas ou pela importação de energia de um outro país.

O que se pode fazer para poupar energia?

. Para poupar energia devemos:

- Caminhar ou andar de bicicleta em vez de utilizar o carro ou outro transporte poluente. - Diminuir o aquecimento em casa, manter as janelas fechadas; vestir roupa mais quente. - Escolher produtos com embalagens mais leves. - Desligar as luzes e aparelhos quando não estão a ser utilizados, usar lâmpadas de baixo consumo. - Usar o micro-ondas em vez do fogão, para aquecer a comida. - Utilizar baterias recarregáveis em vez das descartáveis.

Simão Manuel, 8º B

| O que fazer depois do 9º ano?Lembram-se do texto sobre os cursos do ensino secundário apresentado no nº1 d’O Pinheirinho? Como havia prometido, falarei agora sobre um curso em específico, começando por um dos cursos mais requisitado pelos alunos do ensino básico: o curso das Ciências e Tecnologia. Sendo um curso cientifico-humanístico, é mais focado na teoria, dando ênfase às disciplinas científicas. Se escolheres este curso, as disciplinas específicas serão (destas disciplinas, escolhes 2 disciplinas anuais e 2 bienais, sendo Matemática A obrigatório): Física e Química A, Biologia, Geologia, Psicologia B e Geometria Descritiva. Terás exames das

disciplinas específicas escolhidas no 11º ano e exame de Matemática e Português no 12º ano. Este curso dá entrada mais tarde para o curso de Medicina, Ensino, Informática, Economia… Se gostas da Ciência e não achas a Matemática “uma seca”, seria boa ideia seguir este curso!

Guilherme Alferes, 9ºB

|Produtos transgénicos

Eu defendo a ideia de exterminar estes químicos.Na minha opinião, devia-se acabar com os produtos transgénicos pois eles “estragam a comida”. Quando digo “estragam a comida “ não é porque ela fique podre ou estragada; é mais porque, ao ingerir esses alimentos, estamos a ingerir produtos químicos que nos fazem mal. Para além disto, estes produtos são geneticamente alterados, de forma a que, quando deitados nos alimentos, eles tenham um amadurecimento rápido, o que altera o seu sabor, ou seja, para além de “comermos” produtos químicos, esses mesmos alimentos têm um sabor diferente do normal.Então, se temos a opção de comer alimentos livres de químicos, que são mais saborosos … por que é que vamos comer piores? É certo que é mais barato se comprarmos dos que sofreram efeitos químicos, pois quem os faz, fá-lo com o propósito de venda e produz em grande escala. Mas, se tivermos um pequeno quintal e semearmos ou até mesmo comprarmos um produto mais caro, mas que sabemos ser de uma agricultura biológica, ou seja, livre de químicos, estaremos a fazer bem à nossa saúde e ao ambiente.

Não nos tornemos produtos químicos!Comamos alimentos saudáveis!

Gonçalo Afonso, 9ºB

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criação literária

Olá! Eu sou um caderno. A minha dona chama-se Joana. A Joana costuma ser organizada! Bem… de vez em quando escreve os sumários à pressa, mas quando chega a casa passa-os a limpo.Ontem, quando estava arrumado na prateleira estavam mais quatro amigos meus: o caderno de Inglês e Educação Musical, o caderno de História e o caderno de Estudo Acompanhado. Mais tarde, foram para essa prateleira os cadernos de Área de Projecto e Formação Cívica. Falei com todos eles. O caderno de Formação Cívica era o único que estava desorganizado, mas agora já está organizado !!! A minha vida é boa! O único problema é que tenho de andar com o caderno de Ciências porque estamos juntos. É como se fosse o “dois-em-um”.Bem, adeus! (A Joana acabou de me pôr na mochila para amanhã; é que está quase a fechar a mochila). Adeus e até outro dia…

Joana Cavadas, 6ºD, nº 15

Sou um caderno. O meu dono chama-se Rafael. A minha vida é muito boa! Vocês nem calculam! Passo a vida a ser limpo, estou muito bem organizado e não tenho sequer um único risco! Numa tarde de sol, fui à arrecadação e vi todos os outros cadernos, os do 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos. Também estavam limpinhos; nem um único risco. Fiquei orgulhoso do meu dono! Bem, vou ter de me ir embora; o meu dono está a chamar-me, para mais um dia de escola.É um novo dia de escola. O meu dono tira-me da mala e começa logo a trabalhar. A professora deu-lhe uma ficha e, quando a pôs em cima da mesa, repara no lindo caderno que o meu dono tem! A professora disse-lhe: -“Muito bem!”. No intervalo olhei para o lado e vi um outro caderno, que estava uma lástima, todo sujo e cheio de nódoas. Fiquei com muita pena dele!!! - Adeus! Espero que também tenham a mesma sorte que eu, limpinho, nem um risco!

Rafael Paulino, 6º D

Eu sou um caderno. A minha dona chama-se Inês. Ela é engraçada, divertida, mas às vezes é um pouco resmungona… Não faz mal!Um dia, a Inês foi comprar um caderno novo, pois estava a precisar. Eu ainda pensei que ela já não ia precisar mais de mim! Mas não, ela só o foi comprar porque precisava para um trabalho. Ufa!No dia seguinte, ela levou o caderno novo para a escola e deixou-me a mim e aos meus amigos em casa e então, nós achámos aquilo muito esquisito!Mas quando ela chegou a casa foi logo direita a nós, fazer os TPC que lhe faltavam. Eu tenho muitas cócegas e por cada palavra que e a Inês escreve eu desfolho-me a rir.Eu gosto muito da Inês e adoro a letra dela.Ela é a melhor dona do mundo!

Inês Cunha , 6ºD

|Leituras…

Letras, papéis, pincéis…retalhos de vida, experiências trocadas ,espelhos de mim…pinturas num quadroleituras diversasartistas sem fimcaminhos escondidos de mim…em rostos - máscaras!Quando os sonhos voam altoE as águas espelhos claros azuis do céu… nuvens brincam em lagos na montanha …lá longe!...Na memória, livro de mim…Letras dançarinas de palavras coloridas em telas imaginadas por ti, meu pintor!

Prof. Manuela de Fátima

|“Amigo”…

Um amigo está sempre por perto quando mais precisamos dele! Amigo é aquele que nos apoia nos bons e maus momentos; Amigo é aquele que chora connosco quando choramos; Amigo é aquele que dá gargalhadas bem gordas quando contamos uma piada seca; Amigo é aquele que faz tudo por tudo para tentar ajudar-nos; Amigo é aquele que nunca nos vira as costas; Amigo é aquele que nos dá a mão mesmo quando não temos razão.Amigo é um porto de abrigo que todos nós temos para o bem e para o mal e para todo o sempre. Um amigo verdadeiro nunca se esquece, mas, sim, recorda-se. Um amigo verdadeiro é tudo de bom; é um óptimo companheiro.Um Amigo nunca falha connosco!

M i l t o n Andrade, 9ºC

Desabafos de um Caderno...

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O AMOR É …O amor é como uma doençaQue ataca quando menos se espera,Que nos faz sofrer todos os dias,Que nos faz adormecer pensando nesse alguém,

Esse alguém que nos é tão preciosoE que nos faz sentir no céu quando está connosco,Mas que infelizmente não nos querPelo menos não da mesma maneira…

E isso é o que nos entristece:Saber que não podemos ser mais que amigos,Amando alguém assim e sentir-se rejeitadoE pensando e repensando nessa pessoa

Acreditando que é um anjo,Pois tal pessoa parece-nos perfeita…E como não existe ser humano perfeito,Só pode ser um anjo ou um milagre da natureza!

O amor é magiaO amor é dorÉ sofrimento e alegriaÉ beleza e horror

É um sentimentoQue só alcanças uma vezNão se repete nuncaE só existe com essa pessoa!

Por isso, tens medo de errarDe fazer mal as coisas.De estragar as oportunidades.De a perder.

E por isso,Se eu tivesse de explicarO amor numa fraseDiria que:

Amor é o que sinto por ti!É o que me faz sonhar,É aquilo que me dá vontade de viverE de lutar para que possa estar contigo…

Para mim , isso é o amor;Para mim o amor és tu!...

Rodrigo, 9ºA

|Apaixonados pela poesia

Estou apaixonadoMas não é por tiÉ pela poesiaQue me dá muita energia

O livro é a minha inspiraçãoQue às vezes me abre o coraçãoLendo e soletrandoAs palavras vão dançando

Vou vagueando nos pensamentosA imaginação vai surgindo

O coração fugindoE o amor é bem-vindo

Penso sem pararSonho sem acabarSinto-me a sonharPara me apaixonar

Estou apaixonadoSerá que é por ti?Ainda não seiPorque não te conheci.

André Pimenta, 6ºA

|Sem ti...

Tanta vida…Tanta força de viverDesvaneceu-seSem se perceber!Sem ti…Cada minuto que passafica escasso em cada palavra;Aumenta a nossa saudadeSem força e sem vontadeApenas saudade de quem ficou por te ver;Sem tempo para viver Com medo de te esquecerSeguimos algo eternoSem se perceber;Momentos vividosMomentos passadosGargalhadas vibrantes

Sorrisos esboçadosSegredos partilhadosLá no fundo bem guardadosPor quem talvezJamais nos encontraremos.

Por onde te encontres, por onde te encontrasteÉs um vento em contrasteQue me suaviza o rostoE por onde passaste serás relembrada para a eternidadeDeixas saudadeE, se algum dia me vires,Lembra-te que sempre foste a minha força de vontade!

Ana Andrez 9º B

A redacção d’ O Pinheirinho agradece a co-laboração dos patrocinadores que tornaram possível esta edição.

Alunos premiados, no 2º e 3º ciclos, no concurso “Apaixonados pela Poesia”

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